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Belezas naturais, históricas e culturais se destacam como os principais atrativos das cidades mais procuradas no Estado. 

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Foto: Xará

 

Minas Gerais é o segundo lugar mais procurado por turistas no Brasil. Essa informação foi divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério do Turismo. Segundo o relatório, 11,4% das viagens nacionais foram realizadas para Minas, entre os anos de 2020 e 2021.

Historicamente as cidades mineiras que despertam o maior interesse dos turistas são: Ouro Preto, Capitólio, Belo Horizonte, Tiradentes, Diamantina, São Thomé das Letras, Poços de Caldas, Mariana, Camanducaia e Brumadinho.

Confira abaixo os principais atrativos de cada uma:

Ouro Preto

A aproximadamente 100 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade é referência quando se fala em cidades históricas. Os seus principais atrativos são os casarões, museus e igrejas.

Capitólio

Com diversas cachoeiras e o famoso Lago de Furnas à disposição, a cidade que fica a aproximadamente 280 quilômetros da capital é uma ótima opção para quem gosta de turismo náutico e de aventura.

Belo Horizonte

A capital mineira conta com diversos atrativos, como o Mercado Central, eleito pela revista TAM nas Nuvens o terceiro melhor do mundo; o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, considerado patrimônio cultural da humanidade; além de diversos bares, parques, praças e centros culturais.

Tiradentes

Se destaca como uma das principais cidades turísticas do Estado e está a aproximadamente 190 quilômetros de BH. A cidade conta com belezas naturais, diversos eventos culturais e opções gastronômicas e históricas.

Diamantina

Considerada a cidade da música, a cidade do ex-presidente da república Juscelino Kubitschek está a quase 300 quilômetros da capital e conta com vários atrativos históricos e naturais.

São Thomé das Letras

A aproximadamente 310 quilômetros de BH, a cidade reúne muitas grutas, cachoeiras, casas e ruas de pedra, além do seu principal destaque, o pôr do sol na Casa da Pirâmide.

Poços de Caldas

Com um imponente hotel no meio da cidade, ela conta com atrativos naturais e culturais. Estando a aproximadamente 300 quilômetros de Belo Horizonte. Os seus pontos turísticos foram utilizados como cenários para a novela 'Além da Ilusão', da TV Globo, neste ano.

Mariana

A cidade está bem próxima a Ouro Preto e tem espalhados pela sua paisagem diversos casarões históricos e igrejas que ajudam a contar a história do Estado. Ela está a quase 120 quilômetros de Belo Horizonte. 

Camanducaia

O destino é mais conhecido pelo nome de seu distrito, Monte Verde, que atrai diversos turistas devido a sua baixa temperatura. Sua distância da capital é de aproximadamente 390 quilômetros.

Brumadinho

Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a cidade abriga o Instituto Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo. 

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Cidades, circuitos e espaços culturais começam a se preparar para o encerramento do ano da Mineiridade com atividades para o natal

O Ano da Mineiridade está chegando ao fim e, para celebrar os bons resultados nos segmentos da Cultura e Turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) dá início, em novembro, aos eventos de Natal que vão fechar esse ano de avanços e conquistas.

As ruas de Ouro Preto serão tomadas por decorações, luzes e atrações que vão encantar visitantes e moradores já no dia 12 de novembro. O Natal Luz de Ouro Preto promete iniciar as comemorações de fim do Ano da Mineiridade com programação para a família inteira, celebrando a vida pelas ruas e cantos da cidade declarada patrimônio mundial pela Unesco

“Nosso estado cresce acima da média nacional pelo 15º mês consecutivo no segmento de turismo, segundo o IBGE. Ouro Preto é uma das grandes riquezas de Minas, com potencial turístico internacional. O Natal Luz de Ouro Preto é uma iniciativa que irá promover ainda mais a atividade turística na cidade nesta época, celebrando o final do Ano da Mineiridade. Momento de celebrarmos quem somos, nossas cidades, nossas conquistas”, define o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Uma grande árvore de natal com altura superior a seis andares será montada em frente ao Museu da Inconfidência, ícone da Praça Tiradentes, no Centro Histórico de Ouro Preto. O Museu da Inconfidência foi inaugurado em 1944 para preservar, pesquisar e divulgar objetos e documentos relacionados à Inconfidência Mineira, atualmente é um dos mais visitados do país.

O Natal Luz em Ouro Preto tem o apoio da Secult-MG, é uma realização da prefeitura de Ouro Preto e do Grupo Oliveira Costa, com patrocínio da Cedro Mineração, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal via Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura, e produção da Holofote.

Festividades

Tradição não falta mesmo em Minas. E a de montar presépios no natal será reforçada pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), que integra a programação do Natal Luz de Ouro Preto com a realização histórica da 50ª Edição do Concurso Nacional de Presépios. Entre 07/12 a 06/01 os presépios inscritos e selecionados no concurso serão expostos na Galeria de Arte Nello Nuno. Durante a mostra, o público votará no presépio mais bonito e o júri técnico também avaliará os trabalhos. Os vencedores receberão premiação em dinheiro.

A abertura da exposição será no dia 7 de dezembro (quarta-feira), com a presença do Grupo de Pastorinhas do Padre Faria e Orquestra do Rosário.

A Faop realiza também uma exposição de presépios vencedores em edições passadas em Belo Horizonte, no Centro de Arte Popular (CAP). Em Guaxupé a Faop tem apoiado a realização de um concurso regional, aos moldes do que é realizado em Ouro Preto há 50 anos. O apoio tem sido dado na elaboração do edital, na curadoria dos inscritos e, na montagem da exposição.

Campeo Juri Tcnico 2017 Autora Marialda Coury Patos de Minas Creditos Asscom Faop

Presépio vencedor em 2017 - Autora Marialda Coury de Patos de Minas.

Os museus, biblioteca e equipamentos culturais que integram a Secult-MG também se preparam para o encerramento do ano da Mineiridade. O Museu Casa Guignard em Ouro Preto realiza a tradicional Oficina de Cartões Natalinos, direcionada ao público em geral. Em Cordisburgo, o Museu Casa Guimarães Rosa encerra as celebrações do natal com a tradicional visita da Folia de Reis ao Museu para realizar a cerimônia de "Desmonte do Presépio", ocasião em que os membros da Folia - representando os três Reis Magos - prestam suas homenagens ao Menino Jesus.

Na Biblioteca Pública Estadual a exposição BAX - Poesia da Fé estará em cartaz a partir de 19 de novembro. Bax, mais conhecido como pintor, transitou também pela literatura, pela imprensa, pelo teatro e pelos meios acadêmicos. A exposição conta com telas, desenhos, raras edições e documentos da trajetória de Bax ainda pouco contemplada pelos apreciadores das artes e pelo público em geral.

A iluminação da Praça da Liberdade, um dos locais mais emblemáticos da capital mineira, é outro evento ansiosamente aguardado na época do natal. Este ano, a expectativa é que seja a maior e mais abrangente iluminação dos últimos tempos. Afinal, motivos para celebrar não faltam em Minas.

2022 – Ano da Mineiridade

A Mineiridade foi o tema de 2022, instituído pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). Inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística no estado, aproximando municípios e promovendo uma maior transversalidade entre os setores da cultura e do turismo e de todos os profissionais envolvidos nesses segmentos, foram desenvolvidas tendo como norte a Mineiridade.

O secretário Leônidas Oliveira destaca a importância da iniciativa para despertar o sentimento de orgulho do povo mineiro. “Trabalhamos o ano de 2022 para tornar o destino Minas Gerais um dos mais escolhidos pelos turistas. E, para isso, nada melhor do que exaltar as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido. O jeito mineiro de ser e de receber. E os resultados alcançados têm mostrado que estamos no caminho certo”, finaliza o secretário.

Minas Gerais apresenta crescimento acima da média nacional, registrado para o setor de Turismo, pelo 15º mês consecutivo, segundo dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fotografias:

Papai Noel - Ane Souz

Presépio - Asscom/Faop

No dia 28 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, músicos e musicistas da Orquestra apresentam o terceiro concerto da série “Filarmônica em Câmara”, em 2022. Os músicos Rafael Alberto, Hilvic González, Daniel Lemos, Sérgio Aluotto e Werner Silveira, na percussão, abrem o concerto da noite com duas obras: O canto da serpente, de Eckhard Kopetzki, e Marimba Spiritual, de Minoru Miki. Em seguida, Públio Silva, no oboé; Gideôni Loamir, no violino; Nathan Medina, na viola, e Emília Neves, no violoncelo, interpretam a peça Quarteto para oboé e cordas em Fá maior, K. 370, de Mozart.  O Octeto para cordas em Dó maior, op. 7, de George Enescu, encerra a apresentação com Luis Andrés Moncada, Laura Von Atzingen, Wesley Prates e Wagner Oliveira nos violinos, com Mikhail Bugaev e Valentina Shmyreva, nas violas, e com Camilla Ribeiro e Lucas Barros nos violoncelos.  Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). 

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 375/2022, publicada no dia 14 de junho de 2022), o uso de máscara é obrigatório na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Usiminas, com apoio cultural da Minasmáquinas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

PROGRAMA:

Filarmônica em Câmara
28 de junho – 20h30
Sala Minas Gerais 

ECKHARD KOPETZKI      O canto da serpente

Rafael Alberto, percussão

Hilvic González, percussão

Sérgio Aluotto, percussão

Werner Silveira, percussão

MINORU MIKI             Marimba Spiritual

Rafael Alberto, marimba

Daniel Lemos, percussão

Sérgio Aluotto, percussão

Werner Silveira, percussão

MOZART                Quarteto para oboé e cordas em Fá maior, K. 370

Públio Silva, oboé

Gideôni Loamir, violino

Nathan Medina, viola

Emília Neves, violoncelo

 

GEORGE ENESCU                  Octeto para cordas em Dó maior, op. 7

Luis Andrés Moncada, violino

Laura Von Atzingen, violino

Wesley Prates, violino

Wagner Oliveira, violino

Mikhail Bugaev, viola

Valentina Shmyreva, viola

Camilla Ribeiro, violoncelo

Lucas Barros, violoncelo

 

Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento
Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h 

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo

 

 

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Imagem: Vinícius Correia

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41 bares de BH e região metropolitana criaram pratos com ingredientes marcantes da Cozinha Mineira

Realizado pela Abrasel, com apoio regional da Cemig Sim e Rede 98FM, começa nesta quinta (27/10), o Festival Bar em Bar em 830 bares de 18 Estados e Distrito Federal. Em Minas Gerais, o evento conta com o tema Mineiridade em 41 estabelecimentos espalhados por Belo Horizonte e região metropolitana até o dia 13 de novembro.

Para celebrar o início do festival, foi realizado nessa segunda (24/10) o evento oficial de abertura no Boivindo, que é um dos participantes, no bairro Horto, na capital. Autoridades marcaram presença, como o presidente da Abrasel em Minas Gerais, Matheus Daniel; a secretária adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa; o diretor de Políticas de Turismo e Inovação da Belotur, Marcos Boffa; e o representante da Cemig Sim, Roberto Bastianetto.

Durante sua participação no evento, a secretária adjunta parabenizou à Abrasel pela realização do festival e comemorou os números positivos registrados pelo turismo em Minas Gerais. “Analisando os dados do nosso programa Reviva Turismo, construído em conjunto com o Conselho Estadual de Turismo, vemos que dos 100 mil empregos gerados até julho deste ano, quase 23% correspondem a bares e restaurantes.”

Pedrosa ainda lembrou do trabalho realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo para o modo de fazer o queijo artesanal de Minas Gerais ser registrado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. “Recentemente entregamos ao IPHAN o documento que oficializa a solicitação do registro. Será mais uma vitória para nosso Estado, que é o Planeta Queijo.”

Já o presidente da Abrasel ressaltou a importância do evento em Belo Horizonte. “Eventos gastronômicos, como o Bar em Bar, integram uma cadeia de valor complexa: desde os pequenos produtores, os prestadores de serviços, o varejo e até mesmo a indústria de alimentos e bebidas. Todos possibilitam a valorização da cultura local, os sabores, o modo de fazer e receber, configuram-se em um diferencial competitivo para a cidade, os empresários e os profissionais da gastronomia envolvidos”

Mineiridade

Todas as casas participantes criaram pratos especiais com a temática ‘mineiridade’. É possível saborear diversas opções marcantes da cozinha mineira, como bolinhos de tropeiros recheados e polpetine de carne de sol do Norte de Minas, costelinha desossada com creme de ora pro nobis, entre outros.

Todos os participantes estão disponíveis aqui. (https://barembar.com.br/)

Foto: Léo Bicalho

 

Repertório conta com obras de célebres compositores latino-americanos e estadunidenses do século XX

Quando se fala em música erudita, geralmente a primeira referência que se tem são as composições de artistas europeus. Mas o continente americano também produziu muitas obras inesquecíveis dentro da tradição clássica. É justamente na tentativa de mostrar como a música americana é rica e de altíssima qualidade que a Fundação Clóvis Salgado apresenta, por meio da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o concerto Música das Américas, em mais uma edição das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. A regência é de Sílvio Viegas, maestro titular da OSMG, com participação da soprano Janaína Lemos.

O programa inclui obras dos compositores brasileiros, Lorenzo Fernandes e Camargo Guarnieri; mexicanos, Arturo Marquez e Silvestre Revueltas; e dos norte-americanos George Gershwin e Leonard Bernstein. As obras mostram as raízes de cada um dos países representados, além de suas inspirações e influências, mostrando um pouco do melhor que cada país produziu.

Trechos do repertório serão interpretados no dia 28 de junho (terça-feira), ao meio-dia, com entrada gratuita. Já no dia seguinte, 29 de junho (quarta-feira), o repertório completo será apresentado em uma Noite de Gala, às 20h30, com ingressos a R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada).

Para o concerto “Sinfônica ao Meio-Dia” os convites poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes, e será permitido, no máximo, um par de ingressos por CPF. Nas duas ocasiões, os concertos ocorrem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com classificação indicativa Livre.

Um pouco de cada canto
O maestro Sílvio Viegas considera difícil destacar uma composição dentre todas as que serão interpretadas: “Todas são obras-primas, cada qual com seu colorido e energia. Mas para que fale de cada país, comento o Batuque de Lorenzo Fernandes, inspirando na dança dos escravos brasileiros, Sensemaya de Revueltas, que foi inspirada em uma história mitológica africana e faz parte da cultura cubana – e que narra um ritual para a morte de uma serpente –, e Glitter and Be Gay, de Leonard Bernstein, por ser uma das árias mais lindas, teatrais e desafiadoras do repertório lírico do século XX”.

Ainda segundo Viegas, a intenção do concerto é exatamente mostrar quão diversificada, empolgante e vibrante é a música sinfônica das Américas. Embora o repertório conte com obras muito diferentes entre si, como o já citado poema sinfônico Sensemaya, forte e vigoroso, e a também mencionada ária Glitter and be Gay, mais cômica, o maestro ressalta que a unidade na apresentação se dá pela própria qualidade das obras e pela importância de divulgá-la sempre e cada vez mais.

Performances desafiadoras
Dentre as arias, para a soprano Janaína Lemos, não há dúvidas sobre qual é a mais desafiadora: “Com certeza é Glitter and be Gay, porque é uma ária muito singular. Cunegonde (personagem da ópera Candide, de Leonard Bernstein) vive sentimentos muito contraditórios. Ela se dá conta e sofre com o papel subjugado que assume na sociedade, mas ao mesmo tempo hesita em abandonar essa “jaula” e perder a vida luxuosa que leva. É uma personagem muito complexa e a música exige um malabarismo vocal muito grande, e muita resistência. Mas é uma aria que eu amo e me divirto muito em cantar”.

Sílvio Viegas diz que a escolha das árias foi em função justamente da qualidade da voz que dará vida às passagens escolhidas: “Temos uma jovem e brilhante soprano coloratura, e como é bom saber que temos cada vez mais pessoas que já nessa altura da vida investem no canto lírico. Busco sempre dar oportunidades a jovens músicos, e quando encontramos uma solista com a qualidade que a Janaína Lemos tem, temos de aproveitar, escolhendo o que há de melhor para a voz dela”, explica.

Outras obras bem mais conhecidas, mas não menos complexas, são as que fazem parte do musical West Side Story. A peça teatral já deu origem a dois filmes aclamados, e um deles foi lançado no último ano, concorrendo a vários prêmios no Oscar. Para Viegas, a Abertura do musical foi escolhida por se tratar de uma obra vibrante, colorida e desafiadora para os instrumentistas. Mas o maestro ressalta: “É claro que fazer um trecho dessa obra que é tão linda e que teve uma brilhante refilmagem assinada por Steven Spielberg, faz com que o repertório se torne ainda mais atrativo para o público”.

Muita emoção e teatralidade
Fechando as performances com participação da solista, o programa conta também com a ária Summertime, da ópera Porgy and Bess, de George Gershwin. A história já foi montada na íntegra pela Fundação Clóvis Salgado em 2017, e é considerada a obra-prima da produção operística norte-americana. Janaína Lemos conta que ela guarda uma relação especial tanto com a música quanto com Gershwin. “Summertime é uma ária que eu fiquei muito feliz de saber que estaria no programa. Eu acho a música dele muito interessante pela variedade de influências, como a da música francesa e do jazz. Além disso, politicamente ele assumiu uma postura importantíssima na luta anti-racista. É sem dúvida um artista de primeira grandeza”.

O maestro Silvio Viegas promete uma noite vibrante, com muita emoção e algumas surpresas: “O público ficará encantado com o repertório apresentado. Será um grande desafio para todos nós, pois trata-se de um repertório de grande virtuosismo, e teremos a participação de uma extraordinária solista, que se apresenta pela primeira vez com a Sinfônica, além de outras surpresas que somente quem comparecer descobrirá”, garante.

Programa:

Sensemaya – Silvestre Revueltas
Batuque – Lorenzo Fernandes
Abertura Festiva – Camargo Guarnieri
Abertura Candide – Leonard Bernstein
Glitter and be Gay, da ópera Candide – Leonard Bernstein
Abertura West Side Story – Leonard Bernstein
Danzon N° 2 – Arturo Marquez
Summertime da ópera Porgy and Bess – George Gershwin
I Feel Pretty, do musical West Side Story – Leonard Bernstein

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Sílvio Viegas
Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salome, La Bohème, La Traviata e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras.

Janaína Lemos
Iniciou-se na música aos cinco anos com o violino, tendo sua mãe e avó, Marisa e Ed Lemos, como mentoras. É bacharela em Canto e Arte Lírica pela USP, sob orientação de Yuka de Almeida Prado. Integrou a Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, solou a Missa em Dó Menor de W. A. Mozart e interpretou Amore na ópera Orfeu ed Euridice, de C. W. Gluck. Diante da USP-Filarmônica, estreou a obra que lhe foi dedicada por Rubens Russomano Ricciardi, Agora que Sinto Amor, e junto à Oficina Experimental apresentou obras como Ode for the Birthday of Queen Anne e Dixit Dominus, de Georg Friedrich Händel, Magnificat, de Manoel Dias de Oliveira e Stabat Mater, de Pergolesi. Interpretou, no Theatro São Pedro, Fé-an-nich-ton na ópera Ba-ta-clan de Offenbach. Participou de masterclasses com Lucia Duchoňova (Eslováquia), Bo Lundby-Jaeger (Dinamarca), Gabriela Herrera (México), Dominique Gless (França), Ruth Ziesak (Alemanha), Elizabeth Scholl (Alemanha) e Maestro André dos Santos. Teve como professores Davide Rocca, Carlos Gonzaga e Paulo Mandarino.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam as séries Sinfônica ao Meio-Dia/Sinfônica em Concerto – Música das Américas, que têm patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, AngloGold Ashanti, Instituto Unimed-BH e Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio do Instituto Usiminas e correalização da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lamenta o falecimento de David Cohen, fundador da Belvitur Viagens, a maior agência de viagens de Minas Gerais, nessa sexta-feira (21/10), aos 88 anos. 

Um dos veteranos ainda ativos no turismo, Cohen estava no mercado há quase 60 anos e, recentemente, foi notícia ao comprar uma das três maiores operadoras de turismo do país, a Flytour. Ele também atuava nas áreas de coworking, tecnologia, estacionamentos e consolidadora.

Neste momento difícil, a Secult presta solidariedade à família e amigos do empresário que deixa seu legado como um dos nomes mais importantes da indústria do turismo de Minas Gerais e do Brasil.

Iniciativa, que revisita a obra do nome mais importante da música modernista no Brasil, acontece nos dias 1º e 2 de julho, às 19h, na Sala Juvenal Dia. Evento é gratuito, com retirada de ingressos na bilheteria do Palácio das Artes 30 minutos antes das apresentações

Com aproximadamente duas mil peças escritas, Heitor Villa-Lobos é considerado o compositor mais prolífico e importante do Brasil. Para evidenciar o legado, revisitar a obra e a importância do músico carioca na contemporaneidade, em especial na música mineira, a Fundação Clóvis Salgado realiza nos dias 1º e 2 de julho, às 19h, o evento INSTRUMENTAL VILLA-LOBOS. A programação é presencial e acontece na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes. O evento é gratuito, com retirada de ingresso na bilheteria do espaço 30 minutos antes das apresentações.         

O INSTRUMENTAL VILLA-LOBOS conta com a participação de músicos mineiros que interpretam ao vivo obras do compositor modernista. Fernando Araújo, Renata Xavier, Celso Faria, Patrícia Valadão e a família Barros são alguns dos nomes que participam do evento. “Tivemos a felicidade de fazer convites não só pela técnica e qualidade musical dos artistas. Convidamos músicos que gostam de tocar, que têm prazer em participar desse tipo de inciativa”, pontua Carminha Guerra, curadora do evento e proprietária do selo Karmim.

Os concertos levam ao público interpretações de “O canto do Cisne Negro”, “Bachianas Brasileiras“, os “Prelúdios I, II, III, IV, e V”, além de outros clássicos do compositor carioca. “Trouxemos para as apresentações o violoncelo, que foi primeiro instrumento que Villa-Lobos estudou. Teremos no programa um quarteto musical, com um arranjo primoroso elaborado por Eliseu Barros para a composição “A lenda do caboclo”. Também haverá a execução do “Quinteto Instrumental I, II e III”, uma peça pouco explorada que leva harpa no formato. Contamos ainda com os músicos Renata Xavier, na flauta, e William Neres, no violoncelo, para a execução de “Assobio a jato”, revela Carminha.

A programação ainda traz o flautista Mauro Rodrigues e o contrabaixista Enéias Xavier, que interpretam peças de compositores que influenciaram Villa-Lobos, como Bach. A dupla também realiza releituras de obras de Pixinguinha, Garoto e Tom Jobim, que trazem em suas composições a influência significativa do compositor carioca.

Com traços marcantes da cultura brasileira, Villa-Lobos trouxe novas concepção estéticas para tradicionais peças musicais. Carminha Guerra, acredita que a música pode ser dividida em antes e depois do artista. “Ele foi um expoente do modernismo e se tornou uma referência mundial. Villa-Lobos traz o Brasil para a música, interpreta nossa brasilidade com quartetos, quintetos e obras para o violão”, explica Carminha.

Na vanguarda da experimentação, Villa-Lobos incorporou o violão em suas composições numa época em que o instrumento era tido como algo menor dentro da música, inclusive associado à marginalidade. “Ele leva o violão, como raiz do povo brasileiro, para as grandes orquestras. A obra musical composta em cordas é uma referência no mundo inteiro, principalmente os prelúdios”, aponta Guerra.

Músicos convidados

MAURO RODRIGUES
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de novembro de 1956. Iniciou seus estudos de música na FEA (Fundação de Educação Artística). Graduado em flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais, estudou ainda com os professores Antônio Carlos Carrasqueira (SP), Bettine Clemen (USA) e Odete Ernest Dias (BSB). É Mestre em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música. Atua como instrumentista e arranjador em concertos e gravações com artistas como Toninho Horta, Hermeto Paschoal, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura, Paulo Moura, Nelson Aires, Juarez Moreira, Iuri Popoff, Beto Guedes, Lô Borges, Markú Ribas, Roberto Corrêa, Babaya, Adélia Prado, dentre outros. Atualmente, é professor assistente na EMUFMG.

PATRICIA VALADÃO
Natural de Ipatinga - MG, professora da UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais. Pianista e cravista, bacharel e também mestre em piano pela UFMG. Aluna do professor Miguel Rosseline. Como pianista, solista, apresentou-se em importantes salas de concerto, em alguns estados brasileiros e fora do país. Patrícia ocupa o posto de pianista oficial dos concursos Internacionais de Canto Bidu Sayão e Luisa Todi, em Setubal, Portugal, desde 2001. Tem-se destacado, ao longo de uma década, como co-repetidora de cantores e instrumentistas de naipes diversificados. Participa regularmente em produções de ópera e concertos sinfônicos.

FAMÍLIA BARROS
Nascidos em família de músicos, os irmãos Elias, Eliseu, Alexandre, William, Gláucia Barros iniciaram seus estudos musicais, ainda crianças, com o próprio pai. São todos músicos premiados em diversos concursos de solistas; possuem grande experiência como concertistas, em orquestras, e, ainda, como professores. Atualmente, se juntou ao grupo musical familiar o violocelista Lucas Barros, de apenas 14 anos, e que é filho de Gláucia. Lucas, apesar da tenra idade, foi vencedor do concurso Jovem Solista, promovido pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, por dois anos consecutivos: 2010 e 2011. Já solou, ainda, com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Fábio Costa, em 2009.

RENATA XAVIER
Iniciou seus estudos de música aos sete anos de idade, no Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre, sua cidade natal. Em 1999, ingressou no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista-UNESP, concluindo seu bacharelado em 2002, sob a orientação de Jean Noel Saghaard. Também foi aluna de Rogério Wolf. Atuou como solista junto à Orquestra Jovem de Guarulhos, Orquestra de Câmara da UNESP, Orquestra Ouro Preto e Filarmônica de Minas Gerais.

CELSO FARIA
Nascido em Passos (MG) no ano de 1979, Celso Faria iniciou seus estudos musicais, de maneira autodidata, aos dez anos de idade. Em 1994, ingressou no “Curso de Formação Musical” da Escola de Música da UFMG, estudando na classe do professor José Lucena Vaz. Na UFMG obteve o título de bacharel em violão, sob a orientação do professor Fernando Araújo. É especialista em Música Brasileira – Práticas Interpretativas pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Mestre em Performance Musical pela UFMG. Também estudou violão com Beto Davezac, na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) e música de câmara com Norton Morozowicz, na UERJ CLÁSSICA, parceria UERJ/ Universidade de Música de Karlsruhe - Alemanha (Rio de Janeiro).

É o idealizador, produtor e apresentador do ciclo de entrevistas “O Charme do Violão Mineiro”, que ocorre toda semana no seu canal do YouTube, enfocando a cadeia produtiva ligada ao violão em Minas Gerais. Como produtor cultural, Celso Faria tem realizado diversos espetáculos no estado de Minas Gerais. Sua produção fonográfica/audiovisual incluem os álbuns Romancero Gitano, com o Coro Madrigale (selo independente, Belo Horizonte, 2006); 100 anos de ArthurBosmans (selo “Minas de Som”, Belo Horizonte, 2011); Recital Mineiro - obras de Carlos Alberto Pinto Fonseca e Arthur Bosmans (selo independente, Belo Horizonte, 2019),que teve turnê de lançamento em 23 cidades de Minas, e Manuscritos de Buenos Aires - Obras de Francisco Mignone, com o soprano Mônica Pedrosa e o violonista Fernando Araújo (selo “SESC-SP”, São Paulo, 2021); e o DVD que acompanha o livro Caminhos, encruzilhadas e mistérios, de Turíbio Santos (selo “Artviva”, Rio de Janeiro, 2014).

WILLIAM NERES

Graduação em música pela Universidade Federal de São João Del-Rei (2014) e aperfeiçoamento pela École Normale de Musique de Paris/ Alfred Cortot (2015). Atuou nas Orquestras: Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Pouso Alegre, Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo e Sinfônica de Poços de Caldas. Suas participações em master classes incluem aulas com Helga Hinold, Dmitry Kouzov, Roland Pidoux, Victor Uzur, Matias de Oliveira, Jeffrey Lastrapes, Hugo Pilger, Márcio Carneiro, Fábio Presgrave, Robert Suetholz e outros. Foi premiado nos concursos: Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio (Pró Música/UFJF), Prêmio Eleazar de Carvalho (Festival Campos do Jordão), Série Jovem Músico BDMG (BH), Programa Segunda Musical (BH) e Concurso Música XXI (UFSJ).

CLÉMENCE BOINOT

Nascida em Cergy-Pontoise, na França, a musicista estudou na Haute École de Musique de Genebra sob orietnação de Florence Sitruk, concluindo o bacharelado em 2013. Possui mestrado em Soloist Performance. É Harpista Principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2017. Membro-fundadora do grupo Ensemble Caravelle, premiado na categoria Music and Stage Art  pelas Universidades de Alta Especialização do Oeste da Suíça. Clémence participou de apresentações em espaços como a Sala Santa Cecilia em Roma, Opera di Firenze, Philharmonie de Paris, Sala Minas Gerais, Theatro Municipal do Rio, Victoria Hall de Genebra e Abadia de Romainmôtier.

ENÉIAS XAVIER

Nascido em Belo Horizonte, o baixista, pianista, compositor e arranjador Enéias Xavier venceu o III Prêmio BDMG-Instrumental e, na mesma edição, foi eleito pelo público com a Melhor Apresentação da Noite. O multi-instrumentista gravou com nomes importantes da música nacional e internacional, como Flávio Venturini, Nelson Ângelo, Maria Schneider, Nenê, Chico Amaral, Vinícius Dorin, Paulinho Trompete, Márcio Montarroyos, Hélio Delmiro, Robertinho Silva, Lincoln Cheib, Idriss Boudrioua, Alexandre Carvalho, Wilson Lopes, Beto Lopes, Harvey Wainapel, Eileina Willians, Mark Lambert, Vana Gierig, Rogério Boccato, Proveta, Teco Cardoso, Túlio Mourão, Sandro Haick, Paulo Russo, Celso Adolfo, Juarez Moreira e Fredera. O músico é um dos mestres da Bituca – Universidade de Música Popular em Barbacena-MG. Cujo padrinho é Milton Nascimento. Enéias Xavier tem no currículo os albuns “JAMBA” e “O peregrino”.

O Modernismo em Minas Gerais
O Modernismo como trajetória histórica e cultural é fonte rica e inesgotável: deve ser vivenciado, revisitado, apreciado e preservado. Com essa premissa, o programa O Modernismo em Minas Gerais reconstitui a trajetória do movimento artístico considerado o mais marcante do século XX no Brasil.

O projeto percorre o núcleo modernista formado em Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, a partir da década de 1920 e evidencia a participação dos mineiros no movimento e suas contribuições em nível nacional. O programa pretende fazer com que o público entre em contato com as contribuições dos artistas nas mais diversas expressões e linguagens culturais, bem como as consequências do movimento nos mais variados domínios da arte.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é uma parceria entre o Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, a Fundação Clóvis Salgado, A APPA Arte e Cultura e o Ministério Público de Minas Gerais. O projeto é financiado com recursos do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP) e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA Arte e Cultura.

 

 

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Imagem: Gui Machala

 

Ouro Preto Foto Leo Bicalho

Edital integra o 4º Eixo Estratégico do Programa Reviva Turismo: Marketing, que tem como objetivo principal o aumento do número de visitantes ao estado

 A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) divulgou o resultado preliminar do edital Minas para Minas: Minas para o Mundo – Organizações da Sociedade Civil (OSC) na última terça-feira (18/10). A iniciativa visa fomentar o destino Minas Gerais no cenário nacional e internacional do turismo e integra o Programa Reviva Turismo, lançado em 2021.

O edital foi elaborado com enfoque em estratégias conectadas a parceiros-chave, as OSCs, para o fortalecimento da competitividade turística de Minas Gerais, por meio de ações de apoio à comercialização, promoção, estruturação e ordenamento de destinos turísticos mineiros. O objetivo é selecionar propostas que busquem divulgar, promover e diversificar o portfólio de produtos que apresentam o potencial turístico de Minas Gerais. Foram disponibilizados R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para o certame.

A seleção foi realizada de forma criteriosa, por uma comissão de 21 pessoas, sendo 16 analistas que avaliaram as propostas levando em consideração os seguintes critérios publicados no edital: Conceito e conteúdo da proposta, Regionalização, Objeto do projeto, Viabilidade de execução da proposta, Capacidade técnica relativa à ação proposta.

Foram classificados inicialmente 35 projetos que devem apresentar documentação necessária até o dia 01/11, As OSCs com projetos desclassificados ou eliminadosda concorrência têm prazo para interposição dos recursos até o dia 24/10. A Secult-MG fará a análise dos recursos e divulgará o resultado final ainda no dia 11 de novembro.

De acordo com o Superintendente de Marketing Turístico, Antônio Francisco Monteiro Mourão, essa primeira etapa da classificação demonstrou que há necessidade de as OSCs terem maior atenção com as exigências do edital. “De maneira geral, as ideias eram boas e compatíveis com as categorias propostas em edital. No entanto, algumas foram inscritas em categorias inadequadas e outras precisam ser escritas com mais clareza e detalhamento. Identificamos uma necessidade de capacitação para elaboração de projetos para editais e inserimos essa demanda em nosso cronograma de 2023”, explica Mourão.

A previsão para o repasse deste recurso é em fevereiro de 2023, quando os projetos deverão ter a execução iniciada. O prazo máximo para término da execução é o mês de janeiro de 2024.

O Resultado preliminar do Edital Minas para Minas: Minas para o Mundo está publicado na área de Editais e Documentos ˃ Outros Editais e Documentos, no site da Secult. Confira aqui, neste link.

Fotografia: Leonardo Bicalho

 

 

Iniciativa, que revisita a obra do nome mais importante da música modernista no Brasil, acontece nos dias 1º e 2 de julho, às 19h, na Sala Juvenal Dia. Evento é gratuito, com retirada de ingressos na bilheteria do Palácio das Artes 30 minutos antes das apresentações

Com aproximadamente duas mil peças escritas, Heitor Villa-Lobos é considerado o compositor mais prolífico e importante do Brasil. Para evidenciar o legado, revisitar a obra e a importância do músico carioca na contemporaneidade, em especial na música mineira, a Fundação Clóvis Salgado realiza nos dias 1º e 2 de julho, às 19h, o evento INSTRUMENTAL VILLA-LOBOS. A programação é presencial e acontece na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes. O evento é gratuito, com retirada de ingresso na bilheteria do espaço 30 minutos antes das apresentações.         

O INSTRUMENTAL VILLA-LOBOS conta com a participação de músicos mineiros que interpretam ao vivo obras do compositor modernista. Fernando Araújo, Renata Xavier, Celso Faria, Patrícia Valadão e a família Barros são alguns dos nomes que participam do evento. “Tivemos a felicidade de fazer convites não só pela técnica e qualidade musical dos artistas. Convidamos músicos que gostam de tocar, que têm prazer em participar desse tipo de inciativa”, pontua Carminha Guerra, curadora do evento e proprietária do selo Karmim.

Os concertos levam ao público interpretações de “O canto do Cisne Negro”, “Bachianas Brasileiras“, os “Prelúdios I, II, III, IV, e V”, além de outros clássicos do compositor carioca. “Trouxemos para as apresentações o violoncelo, que foi primeiro instrumento que Villa-Lobos estudou. Teremos no programa um quarteto musical, com um arranjo primoroso elaborado por Eliseu Barros para a composição “A lenda do caboclo”. Também haverá a execução do “Quinteto Instrumental I, II e III”, uma peça pouco explorada que leva harpa no formato. Contamos ainda com os músicos Renata Xavier, na flauta, e William Neres, no violoncelo, para a execução de “Assobio a jato”, revela Carminha.

A programação ainda traz o flautista Mauro Rodrigues e o contrabaixista Enéias Xavier, que interpretam peças de compositores que influenciaram Villa-Lobos, como Bach. A dupla também realiza releituras de obras de Pixinguinha, Garoto e Tom Jobim, que trazem em suas composições a influência significativa do compositor carioca.

Com traços marcantes da cultura brasileira, Villa-Lobos trouxe novas concepção estéticas para tradicionais peças musicais. Carminha Guerra, acredita que a música pode ser dividida em antes e depois do artista. “Ele foi um expoente do modernismo e se tornou uma referência mundial. Villa-Lobos traz o Brasil para a música, interpreta nossa brasilidade com quartetos, quintetos e obras para o violão”, explica Carminha.

Na vanguarda da experimentação, Villa-Lobos incorporou o violão em suas composições numa época em que o instrumento era tido como algo menor dentro da música, inclusive associado à marginalidade. “Ele leva o violão, como raiz do povo brasileiro, para as grandes orquestras. A obra musical composta em cordas é uma referência no mundo inteiro, principalmente os prelúdios”, aponta Guerra.

Músicos convidados

MAURO RODRIGUES
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de novembro de 1956. Iniciou seus estudos de música na FEA (Fundação de Educação Artística). Graduado em flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais, estudou ainda com os professores Antônio Carlos Carrasqueira (SP), Bettine Clemen (USA) e Odete Ernest Dias (BSB). É Mestre em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música. Atua como instrumentista e arranjador em concertos e gravações com artistas como Toninho Horta, Hermeto Paschoal, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura, Paulo Moura, Nelson Aires, Juarez Moreira, Iuri Popoff, Beto Guedes, Lô Borges, Markú Ribas, Roberto Corrêa, Babaya, Adélia Prado, dentre outros. Atualmente, é professor assistente na EMUFMG.

PATRICIA VALADÃO
Natural de Ipatinga - MG, professora da UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais. Pianista e cravista, bacharel e também mestre em piano pela UFMG. Aluna do professor Miguel Rosseline. Como pianista, solista, apresentou-se em importantes salas de concerto, em alguns estados brasileiros e fora do país. Patrícia ocupa o posto de pianista oficial dos concursos Internacionais de Canto Bidu Sayão e Luisa Todi, em Setubal, Portugal, desde 2001. Tem-se destacado, ao longo de uma década, como co-repetidora de cantores e instrumentistas de naipes diversificados. Participa regularmente em produções de ópera e concertos sinfônicos.

FAMÍLIA BARROS
Nascidos em família de músicos, os irmãos Elias, Eliseu, Alexandre, William, Gláucia Barros iniciaram seus estudos musicais, ainda crianças, com o próprio pai. São todos músicos premiados em diversos concursos de solistas; possuem grande experiência como concertistas, em orquestras, e, ainda, como professores. Atualmente, se juntou ao grupo musical familiar o violocelista Lucas Barros, de apenas 14 anos, e que é filho de Gláucia. Lucas, apesar da tenra idade, foi vencedor do concurso Jovem Solista, promovido pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, por dois anos consecutivos: 2010 e 2011. Já solou, ainda, com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Fábio Costa, em 2009.

RENATA XAVIER
Iniciou seus estudos de música aos sete anos de idade, no Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre, sua cidade natal. Em 1999, ingressou no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista-UNESP, concluindo seu bacharelado em 2002, sob a orientação de Jean Noel Saghaard. Também foi aluna de Rogério Wolf. Atuou como solista junto à Orquestra Jovem de Guarulhos, Orquestra de Câmara da UNESP, Orquestra Ouro Preto e Filarmônica de Minas Gerais.

CELSO FARIA
Nascido em Passos (MG) no ano de 1979, Celso Faria iniciou seus estudos musicais, de maneira autodidata, aos dez anos de idade. Em 1994, ingressou no “Curso de Formação Musical” da Escola de Música da UFMG, estudando na classe do professor José Lucena Vaz. Na UFMG obteve o título de bacharel em violão, sob a orientação do professor Fernando Araújo. É especialista em Música Brasileira – Práticas Interpretativas pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Mestre em Performance Musical pela UFMG. Também estudou violão com Beto Davezac, na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) e música de câmara com Norton Morozowicz, na UERJ CLÁSSICA, parceria UERJ/ Universidade de Música de Karlsruhe - Alemanha (Rio de Janeiro).

É o idealizador, produtor e apresentador do ciclo de entrevistas “O Charme do Violão Mineiro”, que ocorre toda semana no seu canal do YouTube, enfocando a cadeia produtiva ligada ao violão em Minas Gerais. Como produtor cultural, Celso Faria tem realizado diversos espetáculos no estado de Minas Gerais. Sua produção fonográfica/audiovisual incluem os álbuns Romancero Gitano, com o Coro Madrigale (selo independente, Belo Horizonte, 2006); 100 anos de ArthurBosmans (selo “Minas de Som”, Belo Horizonte, 2011); Recital Mineiro - obras de Carlos Alberto Pinto Fonseca e Arthur Bosmans (selo independente, Belo Horizonte, 2019),que teve turnê de lançamento em 23 cidades de Minas, e Manuscritos de Buenos Aires - Obras de Francisco Mignone, com o soprano Mônica Pedrosa e o violonista Fernando Araújo (selo “SESC-SP”, São Paulo, 2021); e o DVD que acompanha o livro Caminhos, encruzilhadas e mistérios, de Turíbio Santos (selo “Artviva”, Rio de Janeiro, 2014).

WILLIAM NERES

Graduação em música pela Universidade Federal de São João Del-Rei (2014) e aperfeiçoamento pela École Normale de Musique de Paris/ Alfred Cortot (2015). Atuou nas Orquestras: Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Pouso Alegre, Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo e Sinfônica de Poços de Caldas. Suas participações em master classes incluem aulas com Helga Hinold, Dmitry Kouzov, Roland Pidoux, Victor Uzur, Matias de Oliveira, Jeffrey Lastrapes, Hugo Pilger, Márcio Carneiro, Fábio Presgrave, Robert Suetholz e outros. Foi premiado nos concursos: Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio (Pró Música/UFJF), Prêmio Eleazar de Carvalho (Festival Campos do Jordão), Série Jovem Músico BDMG (BH), Programa Segunda Musical (BH) e Concurso Música XXI (UFSJ).

CLÉMENCE BOINOT

Nascida em Cergy-Pontoise, na França, a musicista estudou na Haute École de Musique de Genebra sob orietnação de Florence Sitruk, concluindo o bacharelado em 2013. Possui mestrado em Soloist Performance. É Harpista Principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2017. Membro-fundadora do grupo Ensemble Caravelle, premiado na categoria Music and Stage Art  pelas Universidades de Alta Especialização do Oeste da Suíça. Clémence participou de apresentações em espaços como a Sala Santa Cecilia em Roma, Opera di Firenze, Philharmonie de Paris, Sala Minas Gerais, Theatro Municipal do Rio, Victoria Hall de Genebra e Abadia de Romainmôtier.

ENÉIAS XAVIER

Nascido em Belo Horizonte, o baixista, pianista, compositor e arranjador Enéias Xavier venceu o III Prêmio BDMG-Instrumental e, na mesma edição, foi eleito pelo público com a Melhor Apresentação da Noite. O multi-instrumentista gravou com nomes importantes da música nacional e internacional, como Flávio Venturini, Nelson Ângelo, Maria Schneider, Nenê, Chico Amaral, Vinícius Dorin, Paulinho Trompete, Márcio Montarroyos, Hélio Delmiro, Robertinho Silva, Lincoln Cheib, Idriss Boudrioua, Alexandre Carvalho, Wilson Lopes, Beto Lopes, Harvey Wainapel, Eileina Willians, Mark Lambert, Vana Gierig, Rogério Boccato, Proveta, Teco Cardoso, Túlio Mourão, Sandro Haick, Paulo Russo, Celso Adolfo, Juarez Moreira e Fredera. O músico é um dos mestres da Bituca – Universidade de Música Popular em Barbacena-MG. Cujo padrinho é Milton Nascimento. Enéias Xavier tem no currículo os albuns “JAMBA” e “O peregrino”.

O Modernismo em Minas Gerais
O Modernismo como trajetória histórica e cultural é fonte rica e inesgotável: deve ser vivenciado, revisitado, apreciado e preservado. Com essa premissa, o programa O Modernismo em Minas Gerais reconstitui a trajetória do movimento artístico considerado o mais marcante do século XX no Brasil.

O projeto percorre o núcleo modernista formado em Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, a partir da década de 1920 e evidencia a participação dos mineiros no movimento e suas contribuições em nível nacional. O programa pretende fazer com que o público entre em contato com as contribuições dos artistas nas mais diversas expressões e linguagens culturais, bem como as consequências do movimento nos mais variados domínios da arte.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é uma parceria entre o Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, a Fundação Clóvis Salgado, A APPA Arte e Cultura e o Ministério Público de Minas Gerais. O projeto é financiado com recursos do Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (FUNEMP) e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA Arte e Cultura.

 

 

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Imagem: Gui Machala

 

Cidades mineiras registram ocupacao

Até o dia 12/10, cerca de 20 mil pessoas circularam por Ouro Preto 

 

Cinco cidades mineiras figuram no topo da lista dos destinos mais procurados em Minas Gerais na semana do feriado do dia 12 de outubro. A maior parte está situada nas regiões Sul e Sudoeste do estado. São elas: Poços de Caldas, Capitólio, Caxambu e Extrema. A exceção é Ouro Preto que integra a região central, a 98 km de Belo Horizonte. 

Em comum, todas compartilham um aumento considerável de visitantes, como é o caso de Poços de Caldas, onde houve 100% de ocupação nos grupos hoteleiros maiores. Famosa pelas reservas hidrominerais e pela tradição dos cristais de Murano, Poços também vem se consolidando como importante parada para quem aprecia esportes de aventura.

Tal circulação de pessoas em solo mineiro, de acordo com o subsecretário de Estado de Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior, reforça o resultado de uma pesquisa recente divulgada pelo IBGE, a qual revela o crescimento do turismo em Minas em 45,3%. Esse percentual está acima da média nacional que foi de 25,9%. “Isso demonstra como o setor está reagindo neste contexto pós-pandemia e revela como têm sido assertivas as ações promovidas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, como o programa Reviva Turismo”, pontua Júnior.

Essa expansão das atividades turísticas se traduz na geração de novos empregos, cerca de 100 mil até o momento. Tudo isso fomenta e mobiliza diversos ramos da economia criativa de Minas, cuja vocação para a liberdade estimula o público a vivenciar uma ampla gama de experiências que saem da rotina, revigorando o corpo e o espírito.   

Em Capitólio são as piscinas naturais, cachoeiras e cânions que convidam os visitantes a pôr o pé na estrada. De acordo com o coletivo “Capitólio em Movimento”, em parceria com a empresa Booking, a procura por reservas em hotéis e pousadas da região triplicou, alcançando a marca de crescimento médio semanal de ocupação em 11%.  

Em Caxambu e Extrema a taxa média de ocupação variou, respectivamente, entre 50% e 65%. A primeira atrai visitantes, especialmente, pela diversidade de fontes medicinais e faz parte do Circuito das Águas, o qual abarca ainda outros municípios como Cambuquira, São Lourenço e Três Corações. No Parque das Águas, principal atração de Caxambu, existem 12 fontes e um balneário que foi fundado em 1907. O serviço mais disputado do espaço é a piscina de hidroterapia que oferece um banho relaxante com duchas e hidromassagem.  

Em Extrema, a procura maior por passeios tem sido motivada pelo turismo de natureza, com a possibilidade de prática de diferentes esportes ao ar livre, como trekking, mountain bike, rapel, além de trilhas que conduzem a belas cachoeiras. Atualmente, existem cinco principais rotas turísticas na cidade: das águas, das pedras, das rosas, do sol e dos ventos.

 

Via Liberdade 

Outros turistas também aproveitaram a folga para conhecer melhor o patrimônio cultural e histórico de localidades que integram a rota Via Liberdade.

Em Ouro Preto, o fluxo de pessoas chegou a quase 20 mil entre os dias 7 e 12, o que representou uma taxa de ocupação média de 95% dos hotéis e pousadas da cidade.  

Fotografia: Walt Oliveira

Anúncio do projeto de implantação dos espaços aconteceu durante o encerramento do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos

Novos equipamentos culturais vão ser integrados ao Circuito Liberdade em breve. O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o IEPHA/MG, a Cemig e em parceria com a APPA - Arte e Cultura, anunciou nesta quarta-feira (22/6), o lançamento do projeto da Pinacoteca Cemig Minas Gerais e do Centro do Patrimônio Cultural Cemig. Os dois espaços funcionarão no Prédio Verde da Praça da Liberdade e vão abrigar parte do acervo artístico de obras de arte do estado e demais conteúdos voltados à salvaguarda do patrimônio material e imaterial de Minas Gerais. 

O anúncio do projeto foi realizado durante o encerramento do 3º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos, realizado pela Secult entre 20 e 22 de junho, em diferentes espaços do Circuito Liberdade. A solenidade realizada no Prédio Verde do Conjunto Arquitetônico Cultural Cemig contou com a presença do vice-governador Paulo Brant, do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, da secretária adjunta de estado de cultura e turismo, Milena Pedrosa, da presidente do Iepha, Marília Palhares e do presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, e do presidente da APPA, Xavier Vieira.

Para o secretário de Estado de Cultuar e Turismo, Leônidas Oliveira, o lançamento do projeto da Pinacoteca Cemig Minas Gerais e do Centro do Patrimônio Cultural Cemig representa um ganho para todos os mineiros. A oportunidade de ter dois espaços dedicados à memória e à arte de Minas em um dos complexos culturais mais importantes do país simboliza toda a transversalidade entre a cultura e o turismo no estado. 

É um sonho acalentado por décadas que começa a se tornar realidade. Ainda estamos em processo de inventariação, mas são mais de mil obras que vão compor o acervo da pinacoteca do estado. Temos um conjunto de obras que contam a história não somente da arte mineira, mas de todo o país. Com essa Pinacoteca, Minas se iguala aos grandes centros urbanos. Salvaguardar nossas manifestações será importante para essa contínua transversalidade entre a cultura e o turismo, que é uma marca registrada de nosso estado, disse. 

O vice-governador Paulo Brant destacou que a consolidação do projeto representará um novo momento para a cultura em Minas Gerais. “A gente deve saudar com muita alegria a vinda da Pinacoteca e do Centro do Patrimônio. A cultura consegue harmonizar a diversidade através da beleza, e a fruição da cultura demanda estudo. A Pinacoteca é uma grande oportunidade de celebrar a história de Minas e incentivar o público a desfrutar dessa maravilha. Que essa Pinacoteca seja de fato um marco na história das artes plásticas em Minas”, pontuou.

Segundo o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, investir nesses projetos é motivo de orgulho para a empresa, que completa 70 anos. “A gente quer ser indutor de cultura e indutor de desenvolvimento como a Cemig sempre foi. Nossa função como empresa é patrocinar a emoção. Esse projeto é super importante porque a Cemig, que é a maior patrocinadora cultural de Minas, não estava até agora no Circuito Liberdade. Trazer um acervo imenso que é pouco conhecido, para um dos circuitos mais visitados no estado, será uma tarefa que vamos realizar com muito orgulho”, destacou. 

Durante o evento, a artista plástica Yara Tupinambá recebeu homenagens e fez a doação de dois quadros.  A Pinacoteca Cemig e o Centro do Patrimônio Cultural Cemig serão equipamentos culturais articuladores dos conteúdos de cultura e patrimônio do Circuito Liberdade, em diálogo permanente com os municípios de todo o Estado de Minas Gerais. Juntos, a Pinacoteca e o Centro do Patrimônio Cultural vão promover, preservar, contribuir para a salvaguarda e proteção do patrimônio material e imaterial do Estado, bem como dos acervos de valor cultural, por meio da sistematização de informações, educação patrimonial, ações educativo-culturais e a promoção da visitação pública presencial e virtual.

Instalado no Prédio Verde da Praça da Liberdade, antiga sede da Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas, a  Pinacoteca Cemig e o Centro de Patrimônio Cultural Cemig abrigarão em seus nove mil metros quadrados distribuídos em quatro pavimentos, a sede administrativa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e parte de seu acervo; lojas com espaço para degustação das iguarias mineiras; receptivo do Circuito Liberdade e até um restaurante voltado exclusivamente para a cozinha mineira. Espaço para exposições e pequenas apresentações artísticas estão na lista dos muitos atrativos da Pinacoteca e Centro do Patrimônio Cultural da Praça da Liberdade.

O Centro do Patrimônio Cultural Cemig, além de referência estadual como articulador da cultura e história de Minas Gerais, trabalhará com ações e projetos de forma permanentes, além de divulgar a valorização do patrimônio imaterial de Minas Gerais, com espaços dedicados à cozinha mineira, ao artesanato, congado, capoeira, folclore, a cultura de matriz africana, entre tantas outras manifestações artísticas e culturais existentes no Estado.

A história da Pinacoteca de Minas Gerais
Constituída por obras recolhidas a partir de 1928, quando foi criada pelo então Presidente do Estado, Antônio Carlos de Andrada, a Pinacoteca Oficial de Minas Gerais surgiu como uma seção complementar ao Arquivo Público Mineiro.  A aquisição do quadro “Solar Tradicional”, de Aníbal Mattos, marcou solenemente o início da coleção. Posteriormente, mais dez telas de Aníbal Mattos, duas obras de Honório Esteves e uma de Alberto Delpino foram incorporadas. 

No início da década de 1970, por iniciativa de Dona Coracy Uchoa Pinheiro, esposa do governador Israel Pinheiro, a Pinacoteca do Estado ganhou novo impulso. Inicialmente, foi aberta uma exposição ao público em 1971, em uma das salas do Palácio da Liberdade. A coleção exposta foi organizada sob a coordenação do escritor Murilo Rubião e do artista e crítico de arte Márcio Sampaio, que recolheram obras do acervo do Arquivo Público Mineiro e o do próprio Palácio da Liberdade, além de reunirem trabalhos de artistas contemporâneos que atuavam na época. Esses artistas eram convidados a fazerem a doação de uma obra representativa de sua carreira e, muitos deles, generosamente, doaram significativos exemplares para essa finalidade. 

O objetivo principal da iniciativa era ampliar a coleção com vistas à implantação futura de um museu estadual. E isso de fato ocorreu com a instalação, na década seguinte, do Museu Mineiro, dedicado à cultura mineira. Parte significativa dessas obras estão em reserva técnica ou em exibição na exposição de longa duração Minas das Artes, Histórias Gerais, inaugurada em 2018. 

Em maio de 2022, o acervo da Pinacoteca recebeu mais 24 obras que estavam sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Agora,  passam a integrar o acervo da Pinacoteca obras de Lotus Lobo, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Sara Ávila, Nello Nuno entre outros grandes nomes das artes visuais  A exemplo de outras instituições artísticas nacionais, que também criaram sedes definitivas para suas coleções pictóricas, a realização desta ação, demandada tanto por parte do público quanto pela classe artística, tem em vista o cumprimento de uma proposição importante do Governo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo: a salvaguarda e a difusão da cultura artística mineira.

 

23 6 2022 minipinacoteca

Segundo IBGE, o Estado é o segundo maior destino para viagens e obteve o maior crescimento no volume das atividades turísticas com aumento de 38,7% no comparativo com julho de 2021.

Existe um sentimento: a liberdade mora em Minas. Aos amantes de experiências únicas, o Estado oferece inúmeras atrações que vão desde momentos de descanso,  as experiências do turismo cultural pela arquitetura de suas cidades, ou ainda as aventuras em  montanhas e trilhas e os encantos dos sabores da cozinha mineira.

Quando o assunto é viagens, Minas Gerais está no topo do ranking dos estados. Apesquisa do IBGE, em parceria com o Ministério do Turismo, divulgada neste mês, só reforça a inspiração que Minas oferece. Minas é o 2º estado mais procurado para viagens em 2021 e o 5º estado com maior gasto total em rotas nacionais.

Ainda nessa pesquisa, os resultados do Módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Contínua – apontam que, em 2021, as viagens realizadas para Minas Gerais representaram 11,4% das viagens nacionais, ficando atrás apenas de São Paulo (21%). Minas Gerais mantém sua posição e participação na distribuição desde 2020, onde ocupou também o segundo lugar.

Na rota dos turistas, destacam-se as cidades de Monte Verde, Lavras Novas e Serra do Cipó. Nesse cenário, em comparação a 2021, o fluxo de visitas de janeiro a julho cresceu cerca de 70%.

DESTAQUE CONSECUTIVO

Também de acordo com o IBGE, em julho e agosto de 2022, Minas foi o segundo estado que registrou o maior crescimento no Índice de Atividades turísticas, com 45,3%. Nesse mesmo caminho, o setor de turismo cresceu 45,2% no primeiro semestre, registrando alta acima da média nacional, que foi de 25,9%.

Para o secretario Leônidas Oliveira a  alta na procura é fruto de uma gestão estadual eficiente, comprometida com o avanço do turismo, que impacta e movimenta diretamente toda a cadeia produtiva. “  A liberdade mora em Minas, com seu povo hospitaleiro e a sua riqueza cultural. O turismo é uma forma de propiciar experiências e incentiva os pequenos negócios e a economia criativa, além de impulsionar investimentos locais. Como resultado, gera emprego, renda e estimula setores importantes da economia.”, detalha o secretário.

POR DENTRO DOS NÚMEROS

A prova do grande impacto na cadeia produtiva pode ser observado por meio da taxa de empregos formais criados a partir do turismo. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em comparação a julho de 2021, o crescimento foi de 11,4%, com destaque para os setores de alimentação e transporte.

A partir do lançamento do Programa Reviva da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, iniciado em maio de 2021, com o intuito de retomar o potencial econômico das atividades criativas durante a pandemia COVID-19, Minas Gerais criou, até o mês de agosto de 2022, segundo dados do CAGED, aproximadamente 100 mil novos empregos no setor de Turismo e economia criativa.

Ministrada pelo subsecretário de Cultura, atividade integra a programação do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos

As diferentes formas de financiamento cultural em Minas Gerais foram tema de mais uma atividade na programação do 3º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos. Na terça-feira (21/6), o subsecretário de Cultura, Igor Arci, ministrou a palestra “Captação de recursos para a execução de projetos culturais “, no Auditório da CDL, em Belo Horizonte.

Durante o encontro com o público, o subsecretário fez um panorama das várias formas de se captar recursos em Minas Gerais para o financiamento das propostas dos produtores. Para o gestor, os profissionais devem, antes de tudo, conhecer mais da empresa que está financiando os projetos e como um pedido de patrocínio junto àquela organização será coerente com as propostas apresentadas.

“Vocês têm que olhar o histórico de financiamento cultural das empresas. Pleitear um patrocínio para um projeto de dança, sendo que a empresa nunca patrocinou nenhuma atividade ligada a essa linguagem, pode ser complicado. Então, estudem as empresas, conheçam o histórico em patrocínio, façam um mapa do mercado. Assim, o trabalho de vocês será mais preciso”, disse.

O subsecretário também destacou o Plano Descentra Cultura, lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) em agosto de 2021. A proposta altera a Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva e atualiza os valores de contrapartida em projetos financiados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) e no Fundo Estadual de Cultura (FEC).

“O projeto está tramitando na Comissão de Cultura da ALMG e será fundamental para descentralizarmos o financiamento cultural em Minas. Tanto a redução da alíquota de ICMS quanto a contrapartida são atrativos para que as empresas financiem mais projetos culturais, principalmente em cidades do interior. Esse projeto vai criar uma capilaridade no financiamento cultural e celebrar a nossa diversidade”, finalizou.

 

22 6 2022 minipalestra

Documento complementar à legislação vigente com linguagem simples e prática.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, têm buscado simplificar seus processos e estreitar laços com os empreendedores e beneficiários por meio de uma comunicação eficiente.

Diante disso, após o retorno positivo com a publicação do Guia de Readequações do FEC que pode ser acessado AQUI, elaborou mais um Guia de Readequação para auxiliar Empreendedores do Incentivo Fiscal à Cultura (IFC) na elaboração e envio das readequações necessárias em projetos aprovados no IFC.

O texto, que está disponível na íntegra AQUI, reúne informações pertinentes à readequação aos moldes e às normas vigentes. O objetivo é fornecer aos Empreendedores uma ferramenta com linguagem simples e prática, facilitando, assim, as etapas de pagamento e execução dos projetos.

Outras informações sobre readequação de projetos podem ser obtidas pelos telefones: (31) 3915-2671, (31) 3915-2669, (31) 3915-2647, (31) 3915-2660, (31) 3915-2688 e (31) 3915-2718. Dúvidas também podem ser sanadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Durante o evento foi lançado o edital Mineiridade, que prevê um repasse total de R$ 5 milhões para pessoas físicas

A abertura do 3º Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuito Turísticos foi realizada na noite de ontem (20/06), na Sala Minas Gerais, uma oportunidade para reunir gestores de diversas cidades de Minas Gerais em um momento em que nosso Estado registrou alta de 132,7% de movimentação econômica no mês de abril e consta como o segundo colocado entre as 12 unidades de federação, conforme pesquisa do IBGE. Para estimular ainda mais a produção cultural em Minas Gerais assinado, durante o evento, o edital Mineiridade. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e terá muitas atividades hoje e amanhã em diferentes espaços culturais de Belo Horizonte. O objetivo do evento é ampliar o acesso às políticas públicas em Minas. 

O Edital “Mineiridade” é voltado para pessoas físicas, no valor de R$5 milhões e vai contemplar até 200 propostas, visando à promoção, valorização e/ou fortalecimento da identidade, da imagem, da história, da tradição e/ou das expressões das diversas manifestações culturais da cultura popular, tradicional, urbana, afro-mineira, indígena e/ou plural, a projetos inscritos nas áreas de artes cênicas, audiovisual, artes visuais, música, literatura, preservação e valorização do patrimônio imaterial e áreas culturais integradas. 

Um dos destaques da noite foi a Palestra Magna: “Inovação e Sustentabilidade para patrimônios”, com o professor Lorenzo Cantoni. A programação diversificada e gratuita reúne ações que propõem maior transversalidade entre cultura e turismo, bem como uma maior aproximação entre Estado e municípios. A exemplo das outras duas edições, realizadas em dezembro de 2021 e março de 2022, o Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos propõe uma série de atividades baseadas nas diretrizes da Secult para as políticas públicas turísticas e culturais. 

“Que desse encontro possam sair outras ótimas ideias para o crescimento do Turismo que é fundamental para a economia mineira”, destacou o governador Romeu Zema em vídeo de abertura enviado para o evento.  

Hoje (21/6), a partir das 9h, o Auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) é palco de uma série de reflexões sobre a gestão nos setores da Cultura e do Turismo. Na programação, os participantes poderão conferir as palestras “Cultura como fator de desenvolvimento - Os mecanismos de Fomento e incentivo à Cultura”, com a superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Janaína Silva; e “Sistema Municipal de Cultura”, com o diretor de Economia Criativa, José Oliveira Júnior. 

O auditório da CDL recebe, ainda, as palestras “Como medir o sucesso de sua estratégia de marketing digital”, com Tássia Corina; e Captação de Recursos para execução de projetos culturais, que será conduzida pelo subsecretário de Cultura, Igor Arci. Além dessa programação, o Espaço Lounge da CDL receberá representantes dos Conselhos Estaduais de Cultura e Turismo para atendimento a gestores, produtores e demais profissionais dos dois setores em Minas Gerais. 

“Estamos em um revivamento da nossa cultura, que passou por momentos difíceis durante a pandemia, por isso, quero agradecer a presença de todos que estão aqui e, tenho certeza, serão três dias muito produtivos de onde sairão bons projetos para nossos municípios”, confirmou o presidente da rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Sergio de Paula Silva

O secretário Leônidas Oliveira também destacou a participação dos envolvidos nesse encontro. “Tivemos mais de 2.600 inscritos. Isso mostra o compromisso de vocês com o crescimento dos municípios, mas sobretudo com o crescimento pessoal de quem quer aprender e fazer melhor. Muito obrigado pela presença de todos”, comemorou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

O secretário também aproveitou para destacar alguns números positivos da cultura e turismo no Estado. “Desejar que seja uma semana de cultura da paz, de aprendizado e de muita felicidade porque vocês fizeram com que Minas Gerais tenha hoje o maior número de municípios no mapa do turismo brasileiro. Isso mostra a qualidade com que a gestão do turismo tem sido feito por vocês dos municípios. Dados do IBGE, mostram que nós estamos crescendo em toda a região Sul, Centro-Oeste e Sudeste,incluindo Rio de Janeiro e São Paulo,  Minas cresce na frente com desenvolvimento e geração e renda no turismo. Nós só perdemos para o Ceará”, destacou. 

Hoje também outros espaços que compõem o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, receberão programação do Encontro de Gestores. No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), a partir das 9h, será apresentado ao público o Edital Minas para Minas: Minas para o Mundo, iniciativa para potencializar o Destino Minas Gerais no cenário internacional do turismo. Os participantes também poderão conferir a palestra “Monitoramento de dados para estruturação do turismo local”, com Milena Soares (Fecomércio) e Adilson (Observatório de Extrema) e “A importância da roteirização turística para seu destino”, com Nathália Heringer (SEBRAE) e IGR Circuito das Grutas.

E, ainda no CCBB-BH, a Cozinha Mineira será tema de diversos encontros entre gestores e convidados. A partir das 15h40, será ministrada a palestra “Cozinha Mineira: cultura e turismo na mesa e na prateleira. A programação contará, também, com outras ideias a respeito do jeito mineiro de cozinhar, como Roteiros da Cozinha Mineira, Cozinha Mineira Contemporânea e Patrimonialização da Cozinha Mineira e Selo Cozinha Mineira. As atividades serão conduzidas por profissionais convidados da Secult, da Frente da Gastronomia Mineira e do Instituto Periférico. 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais também recebe a programação do Encontro de Gestores. No espaço administrado pela Secult, serão realizadas ações pensadas para a proteção patrimonial de instituições culturais, ações de capacitação para elaboração de projetos, além de lançamento do programa Minas Plural e apresentação de ações de acessibilidade em espaços voltados à arte e à cultura. 

O último dia do Encontro de Gestores, quarta-feira (22/6), vai abordar diferentes iniciativas ligadas à gestão cultural e turística no estado. Uma das primeiras atividades é a palestra “Redes sociais: como tirar fotos profissionais usando seu celular”, com Wander Faria, que acontece na CDL, a partir das 9h. No CCBB-BH, será realizada a Reunião da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo. 

E a Biblioteca Estadual será palco do “Encontro com os Sistemas - Bibliotecas, Museus e Arquivos”, com participação do Diretor do Arquivo Público Mineiro, Bruno Balista, do diretor da Biblioteca, Lucas Amorim, e da coordenadora do Sistema Estadual de Museus, Pollyanna Machado. A mediação é da superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, Luciane Andrade. 

O último dia do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos será marcado, também, pela apresentação do Centro de Patrimônio Cultural Cemig e Pinacoteca Cemig Minas Gerais. Os espaços serão lançados a partir das 14h30, na Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, que integra o Circuito Liberdade. Ambas as instituições vão ampliar o acesso à cultura e fomentar o turismo na cidade. 

Programação Complementar 
Diferentes ações fazem parte da programação complementar do Encontro de Gestores. As atividades, que serão realizadas na quarta-feira (22/6), contemplam visitas guiadas aos equipamentos do Circuito Liberdade, visitas técnicas ao acervo do Arquivo Público Mineiro e do setor de Obras Raras da Biblioteca Estadual, além de um roteiro cultural pelas exposições do CCBB e do P7 Criativo. 

A programação completa do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos pode ser acessada AQUI.

 

 

 

21 6 2022 miniencontro

Presepio Faop 2022 10 07

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abriu inscrições para o edital do 50ª Concurso Nacional de Presépios. Artistas de qualquer parte do país podem se inscrever enviando a sua obra pronta. Os presépios que estiverem de acordo com as regras previstas no edital serão expostos na Galeria de Arte Nello Nuno entre 07/12 a 06/01. Durante a mostra, o público poderá votar no presépio mais bonito e o júri técnico também avaliará os trabalhos. A inscrição é gratuita e o prazo termina no dia 30/11. O edital está disponível no site www.faop.mg.gov.br.

Os autores das obras irão concorrer a prêmios em dinheiro. A premiação será feita em duas categorias: júri técnico e votação popular. O primeiro lugar do júri técnico receberá R$ 2 mil e o segundo, R$ 1.8 mil. Quem vencer na votação popular receberá R$ 2 mil. Os resultados serão divulgados no dia 07/01/2023. 

A Inscrição

Para a inscrição, é indispensável a leitura completa do Edital, disponível no site da Fundação de Arte de Ouro Preto. Podem se inscrever pessoas de todas as idades e de qualquer lugar do Brasil, de forma coletiva ou individual. Os participantes podem abusar da criatividade para criar presépios utilizando as mais diversas técnicas e materiais, mas existem algumas exceções. Não são aceitas obras:

  • com materiais perecíveis ou adulteráveis;
  • que impliquem em qualquer alteração do espaço destinado à apresentação dos mesmos;
  • que já tenham participado do concurso, e que tenham a mesma técnica com resultado estético semelhante às anteriores.

A entrega das obras pode ser feita pessoalmente ou via correios, ambos para o endereço da Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto, Minas Gerais). Junto com os presépios, devem ser entregues a ficha de inscrição, anexada ao edital, e cópias de documentos para identificação (conforme consta no edital). Quem optar por entregar a obra presencialmente, deverá fazer dentro do horário de funcionamento da sede da FAOP, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, até o dia 02/12. 

Tradição 

A tradição da montagem de presépios remonta o início do século XIII, pelas mãos de São Francisco de Assis. O objetivo era mostrar o acontecimento, o Nascimento de Jesus Cristo, para os camponeses da época. Acredita-se, então, que o primeiro presépio foi feito a partir de pequenos bonecos de barro. De lá, até os dias de hoje, a tradição se espalhou pelo mundo junto ao catolicismo, e cada região e comunidade criou suas próprias tradições. Artistas e artesãos, usam da criatividade e os recursos disponíveis para suas próprias criações.

Serviço - Edital N° 02/2022

Datas: 03/10 até 30/11/2022

Site: www.faop.mg.gov.br 

Link para o edital: http://www.faop.mg.gov.br/images/uploads/cb6700fab4edbab92d48a90e0967b4c1.pdf 

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O maior edifício do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade, o Prédio Verde, será sede da Pinacoteca Cemig Minas Gerais e do Centro do Patrimônio Cultural Cemig 

No próximo dia 22 de junho - quarta-feira, às 16h30, o governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo; o IEPHA/MG; a Cemig e a APPA - Arte e Cultura, que faz a gestão das obras de restauração do espaço, farão o lançamento oficial do Projeto Pinacoteca Cemig Minas Gerais e Centro do Patrimônio Cultural Cemig. Serão apresentados detalhes desses novos equipamentos culturais, o cronograma das obras e dos projetos, sua conclusão e a abertura para visitação dos novos espaços do Circuito Liberdade. 

A Pinacoteca Cemig e o Centro do Patrimônio Cultural Cemig serão equipamentos culturais articuladores dos conteúdos de cultura e patrimônio do Circuito Liberdade, em diálogo permanente com os municípios de todo o Estado de Minas Gerais. Juntos, a Pinacoteca e o Centro do Patrimônio Cultural vão promover, preservar, contribuir para a salvaguarda e proteção do patrimônio material e imaterial do Estado, bem como dos acervos de valor cultural, por meio da sistematização de informações, educação patrimonial, ações educativo-culturais e a promoção da visitação pública presencial e virtual.

Instalado no Prédio Verde da Praça da Liberdade, antiga sede da Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas, a  Pinacoteca Cemig e o Centro de Patrimônio Cultural Cemig abrigarão em seus nove mil metros quadrados distribuídos em quatro pavimentos, a sede administrativa do IEPHA-MG - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e parte de seu acervo; lojas com espaço para degustação das iguarias mineiras; receptivo do Circuito Liberdade e até um restaurante voltado exclusivamente para a cozinha mineira. Espaço para exposições e pequenas apresentações artísticas estão na lista dos muitos atrativos da Pinacoteca e Centro do Patrimônio Cultural da Praça da Liberdade. 

O IEPHA ocupará o andar térreo com seu arquivo e biblioteca, para atendimento ao público e o quarto andar será destinado para suas atividades administrativas e institucionais. A ideia é que parte de seu acervo fique exposto para visitação. 

O Centro do Patrimônio Cultural Cemig, além de referência estadual como articulador da cultura e história de Minas Gerais, trabalhará com ações e projetos de forma permanentes, além de divulgar a valorização do patrimônio imaterial de Minas Gerais, com espaços dedicados à cozinha mineira, ao artesanato, congado, capoeira, folclore, a cultura de matriz africana, entre tantas outras manifestações artísticas e culturais existentes no Estado. 

Devido à sua distância dos grandes centros do Brasil Colônia e pela riqueza de suas reservas minerais, que atraíram diferentes povos para o seu território, Minas Gerais desenvolveu características próprias e manifestações autóctones, que fundiram tradições culturais das pessoas que viviam e que aportaram aqui para a exploração do ouro.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destaca “que esse é o maior edifício do entorno da Praça da Liberdade. O Governo de Minas continua investindo na Cultura, através de parceiros. O Circuito Liberdade ganhará um espaço diverso, dedicado às artes visuais e ao Patrimônio Histórico. O prédio está localizado na capital, mas ele representará todo o Estado, como um atrativo turístico, mas também de acolhimento da nossa gente que vem a BH, um lugar de identidade, onde Minas Gerais estará essencialmente presente em síntese. No primeiro andar, serão construídos espaços de convivência, onde a cozinha mineira, o artesanato e diversas manifestações culturais, de todos os cantos do Estado, estarão presentes, gerando renda a quem vive de cultura e turismo em Minas”.

O diretor de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cláudio Bianchini, salienta a importância  do novo equipamento cultural. “É um espaço único, valorizando traços fundamentais da cultura mineira e reforçando sua diversidade. É um orgulho para a Cemig, que é a maior incentivadora da cultura em Minas, tornar isso possível. Um presente da companhia, na comemoração de seus 70 anos, para Minas e o Brasil”. 

Para o presidente da APPA - Arte e Cultura, Xavier Vieira, “esse vai ser um espaço dedicado às artes visuais e ao nosso patrimônio material e imaterial. É uma junção grandiosa, de duas áreas que carecem de locais que as valorizem e promovam. O local terá potencial para ser um importante atrativo turístico nacional e até internacional, sendo indutor inclusive para que o visitante conheça outras regiões de Minas Gerais. Além disso, o espaço vai funcionar em prol da autoestima do mineiro, já que o Estado tem uma história riquíssima nas artes visuais e no seu patrimônio histórico e artístico. A Pinacoteca Cemig e o Centro de Patrimônio vão o tempo todo convidar as pessoas a entrarem no prédio, haverão espaços de convivência, de formação, de fomento. Todas as regiões de Minas estarão representadas. Queremos que esse prédio esteja sempre cheio de vida e gere renda para o nosso turismo e nossa cultura”.

O Centro do Patrimônio Cultural de Minas Gerais
Entre as suas muitas e múltiplas ocupações, o Centro do Patrimônio abrigará, inspirado no formato dos grandes museus internacionais, boutique dos museus e dos equipamentos culturais do Circuito Liberdade, trazendo produtos especiais de nossa cultura mineira. Isso tudo tendo espaço de convivência e de desenvolvimento promocional e mercadológico da mineiridade, unindo a cultura, o turismo e a economia criativa. 

Lojas apresentarão iguarias mineiras, como queijos de diferentes regiões e tipos produzidos no Estado, com degustação, consumo e venda. O espaço contará com lojas no mesmo formato para doces, cachaças, cafés, cervejas artesanais, águas minerais, além de outros produtos que traduzem bem a cultura mineira. Haverá também loja dedicada ao artesanato regional mineiro, uma loja com curadoria de design mineiro, mobiliário, objetos e uma loja com curadoria de marcas mineiras, roupas e acessórios de design. 

O projeto prevê também um restaurante dedicado especificamente à cozinha mineira, com chefs convidados por temporadas.

A história da Pinacoteca de Minas Gerais
Constituída por obras recolhidas a partir de 1928, quando foi criada pelo então Presidente do Estado, Antônio Carlos de Andrada, a Pinacoteca Oficial de Minas Gerais surgiu como uma seção complementar ao Arquivo Público Mineiro.  A aquisição do quadro “Solar Tradicional”, de Aníbal Mattos, marcou solenemente o início da coleção. Posteriormente, mais dez telas de Aníbal Mattos, duas obras de Honório Esteves e uma de Alberto Delpino foram incorporadas. 

No início da década de 1970, por iniciativa de Dona Coracy Uchoa Pinheiro, esposa do governador Israel Pinheiro, a Pinacoteca do Estado ganhou novo impulso. Inicialmente, foi aberta uma exposição ao público em 1971, em uma das salas do Palácio da Liberdade. A coleção exposta foi organizada sob a coordenação do escritor Murilo Rubião e do artista e crítico de arte Márcio Sampaio, que recolheram obras do acervo do Arquivo Público Mineiro e o do próprio Palácio da Liberdade, além de reunirem trabalhos de artistas contemporâneos que atuavam na época. Esses artistas eram convidados a fazerem a doação de uma obra representativa de sua carreira e, muitos deles, generosamente, doaram significativos exemplares para essa finalidade. 

O objetivo principal da iniciativa era ampliar a coleção com vistas à implantação futura de um museu estadual. E isso de fato ocorreu com a instalação, na década seguinte, do Museu Mineiro, dedicado à cultura mineira. Parte significativa dessas obras estão em reserva técnica ou em exibição na exposição de longa duração Minas das Artes, Histórias Gerais, inaugurada em 2018. 

Em maio de 2022, o acervo da Pinacoteca recebeu mais 24 obras que estavam sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Agora,  passam a integrar o acervo da Pinacoteca obras de Lotus Lobo, Carlos Bracher, Inimá de Paula, Sara Ávila, Nello Nuno entre outros grandes nomes das artes visuais  A exemplo de outras instituições artísticas nacionais, que também criaram sedes definitivas para suas coleções pictóricas, a realização desta ação, demandada tanto por parte do público quanto pela classe artística, tem em vista o cumprimento de uma proposição importante do Governo e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo: a salvaguarda e a difusão da cultura artística mineira.

O edifício sede da Pinacoteca
O edifício sede da Pinacoteca fica em uma das extremidades da Praça da Liberdade. De arquitetura eclética, o edifício faz parte do projeto original da Nova Capital do Estado de Minas Gerais, o edifício foi uma das primeiras construções da nova capital, inaugurada em 1897. Ele é um equipamento cultural do Circuito Liberdade, que é composto por equipamentos entre museus, centros culturais e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

A edificação projetada pelo arquiteto pernambucano José de Magalhães, que integrava a comissão construtora de Belo Horizonte, o mesmo arquiteto que projetou o Palácio da Liberdade, tem estilo eclético com influência do neoclássico. Entre o segundo e terceiro andares existe uma porta e um vitral que dão para uma varanda que se debruça sobre o pátio interno. Nas paredes do grande hall, estão pinturas parietais do artista plástico Frederico Antônio Steckel, o mesmo que decorou internamente o Palácio da Liberdade.

O restante do prédio histórico é composto por amplas salas, com enormes pés direito. Na fachada posterior, possui uma entrada secundária, de menor suntuosidade que a principal e que fica um nível abaixo desta.

O edifício, por suas características históricas, é um bem do povo mineiro, e integra o conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade, cujo tombamento, pelo Iepha, compreende a Praça da Liberdade, seus jardins, alamedas, lagos, hermas, fontes e monumentos, bem como os prédios das Secretarias de Estado da Fazenda, Obras Públicas, Educação, Segurança Pública, e Interior e Justiça, pelo seu aspecto externo, incluindo as fachadas de frente, laterais e posteriores, e seu interior com decorações, escadarias monumentais, pinturas de tetos, painéis, vitrais e os prédios dos Palácios da Liberdade e dos Despachos.

O “prédio verde”, como é popularmente conhecido, possui um hall que é acessado por uma escada de granito. Do hall, sai uma escadaria de ferro fundido pela, obra da companhia belga Societé Des Acieries de Bruges. É um trabalho artístico que foi montado em um sistema inovador para a época, o joly, que permite a sustentação do próprio peso a partir de um eixo central.

Sobre o tombamento do edifício
O prédio da antiga Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas fez parte do centro cívico da administração estatal e da fundação da nova capital e integra o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, coração do corredor cultural e turístico denominado Circuito Liberdade. Foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, Iepha-MG, em 1977, como parte do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade e pelo município de Belo Horizonte em 1994. O tombamento foi aprovado pelo Decreto 1.851, de 02/06/1977 (art. 1o, XI).

 

 

21 6 2022 minipinacoteca

Imagem: Poly Acerby

EMCplay 4 divulgao EMC

Aplicativo público gratuito, que oferece produções audiovisuais online, retorna com séries que destacam Minas Gerais

A plataforma de streaming EMCPlay volta a ser disponibilizada. Depois de dois meses suspensa devido ao período eleitoral, o serviço gratuito de vídeos sob demanda da Empresa Mineira de Comunicação retorna com novidades. São séries especiais da Rede Minas que chegam ao público, pela primeira vez, online, às terças-feiras do mês de outubro.



Vão ser lançadas, na internet, as temporadas dos programas +Geraes e Minas da Gente, que passeiam por Minas Gerais e mostram lugares, eventos, festividades e pessoas que fazem do estado um dos mais atrativos do país. Outra novidade é a última temporada do programa Cinematógrafo, que coloca em debate o cinema mineiro. Além dessas atrações, a EMCPlay já oferece filmes, shows e atrações para crianças e o conteúdo das emissoras públicas Rede Minas e rádio Inconfidência.



SOBRE A EMCPLAY
A EMCplay foi criada em junho de 2022 pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que gerencia a Rede Minas e a rádio Inconfidência, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O serviço é uma janela de exibição para a produção audiovisual feita no estado e conteúdos das emissoras públicas mineiras.



A EMCplay pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e Apple Store.



Serviço:
- 05/10 – reabertura online da EMCplay
- 11/10 – lançamento de temporada +Geraes na EMCplay
- 18/10 – lançamento de temporada Minas da Gente na EMCplay
- 25/10 – lançamento de temporada Cinematógrafo na EMCplay


Vídeos na emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e Apple Store.

 COMO SINTONIZAR:

redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Grande movimentação de veículos e volume intenso de pesquisas na internet foram registrados entre 15 e 19 de junho; Estado também ocupa posição de destaque em índice do IBGE

O feriado de Corpus Christi, celebrado em 16 de junho, representou um aumento significativo das atividades turísticas em Minas Gerais. Segundo dados das plataformas Google Trends e Google Analytics, o estado ampliou o leque de destinos mais procurados de 13 para 18. A pesquisa foi baseada nos insights do portal Segue Viagem e considerou, como data de corte, o período de 12 a 19 de junho.

Na semana anterior (5/6 a 11/6), as buscas estavam concentradas nos municípios de Monte Verde e Poços de Caldas, no Sul de Minas. Dessa vez, houve maior capilaridade nas pesquisas, registrando grande volume em diferentes regiões do estado. Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, Lavras Novas, Jacutinga, Uberlândia e Belo Horizonte foram alguns dos destinos mais procurados pelos internautas.

O monitoramento das plataformas, realizado pela equipe técnica da Superintendência de Marketing Turístico (SMT), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), indica que as buscas por Jacutinga, por exemplo, tiveram um aumento de 300%. Mariana teve um crescimento de 500% e Belo Horizonte, 400%. As pesquisas relacionadas apontam que os turistas têm buscado por roteiros culturais e dicas de lazer nas cidades mineiras.

O portal Minas Gerais, site promocional da Secult dedicado à divulgação do Destino Minas Gerais também apresentou altos índices de acesso no período que antecedeu o Corpus Christi. A sessão “Eventos” do site teve 56.256 visitas, ultrapassando a visualização da página inicial, que é, comumente mais visualizada pelos internautas. Em relação ao tipo de atração mais buscada, destacam-se shows e opções de entretenimento nos municípios.

Entre as cidades mais acessadas no portal Minas Gerais, Jacutinga ocupa o primeiro lugar, com 280 acessos. Em segundo, aparece Serro (242), seguida de Belo Horizonte (228), Delfinópolis (156) e Montezuma (121). Já em relação aos atrativos, a Gruta do Maquiné, em Cordisburgo, lidera a lista, com 327 visualizações. A Fazenda Santa Clara (67), em Santa Rita de Jacutinga, e a Estância Mineral do Barreiro (55), em Araxá, completam o ranking de atrações mais visitadas.

O balanço do feriado prolongado também indica alto volume no fluxo de tráfego na BR-381 (Fernão Dias), rodovia que liga a capital mineira à cidade de São Paulo (SP). De acordo com relatório divulgado pela Arteris Fernão Dias, concessionária que administra 562 quilômetros da estrada, 910.212 mil veículos passaram pela região, entre a quarta-feira (15/6) e o domingo (19/6).

Crescimento nacional
Para além de feriados e datas comemorativas, Minas Gerais tem apresentado um constante crescimento na procura de destinos no país. Segundo Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve alta de 132,7% na movimentação econômica no setor de turismo no mês de abril. O índice é o segundo maior entre as 12 unidades da federação em que o indicador é aplicado.

Minas está à frente do Espírito Santo (123,3%), do Distrito Federal (108,0%), da Bahia (105,7%) e do Rio Grande do Sul (104,5%). O estado do Ceará, na Região Nordeste do País, ocupa o primeiro lugar da pesquisa, com 135,8% de atividade turística apurada em abril.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os dados consolidados representam um esforço contínuo da pasta para a retomada do setor turístico. As ações, projetos e programas implantados têm gerado bons resultados, colocando Minas à frente de alguns dos principais destinos do país. "O índice mostra Minas Gerais crescendo mais do que Estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país, à frente de Estados que antes lideravam, como Rio de Janeiro e São Paulo", destaca.

 

 

 

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Imagem: Pedro Vilela

Museu Mineiro Belo Horizonte

Em 2022, o Brasil comemora os duzentos anos de sua independência em relação a Portugal.

Embora muitos pensem que a independência do Brasil se resuma ao “brado retumbante” de D. Pedro I às margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo, tal episódio é apenas um capítulo de um longo processo emancipatório que teve, dentre outras consequências, a capacidade de reforçar um sentimento de unidade para além das diferenças existentes entre os atores e atrizes que participaram daquele movimento.

O bicentenário da independência do Brasil é uma oportunidade para se relembrar a história do país, através de imagens e vestígios, muitos deles preservados em museus, que permitem conhecer e construir novos olhares. Tomando como referência esta efeméride, o Instituto Brasileiro de Museus/ IBRAM propõe para a 16ª edição da Primavera de Museus o tema “Independências e Museus: Outros 200, Outras Histórias”.

O tema sugere que as instituições museológicas de todo o país repensem o relevante papel de mulheres, africanos e afrodescentes, povos originários, sertanejos, ribeirinhos e outros grupos sociais no processo de independência do país. O tema é, ainda, uma oportunidade para se renovar os olhares sobre este fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.

Inspirados pelo tema proposto pelo IBRAM para a 16ª Primavera de Museus, os museus estaduais e o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais promovem uma série de ações que serão realizadas no período de 19 a 25 de setembro de 2022 com vistas a dar oportunidades de escuta a novos personagens, garantindo que tantas outras histórias possam ser contadas, para além daquelas que tradicionalmente são conhecidas.

Programação

CENTRO DE ARTE POPULAR

Bordando Memórias: um encontro

Data de realização: 24 de setembro de 2022

Horário:  14h30 às 16h30

Vagas: 20

Local de realização: Centro de Arte Popular

Inscrições pelo telefone: (31) 9 9874-9567

Ementa:

Conduzida pelo educativo do Centro de Arte Popular, a ação pretende promover um encontro para bordar. O propósito dessa atividade é criar narrativas e gerar a troca de experiências por meio do bordado. Cada participante deverá trazer seu kit de bordado (agulhas e linhas).

Atividade Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Minicurso “Vozes e Letras –  Do ‘Quarto de Despejo’ à Sala (de Aula): Práticas Pedagógicas com os Diários de Carolina Maria de Jesus”

Data de realização: 20 a 23 de setembro de 2022

Horário: 19h às 21h

Local de realização: Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras

As inscrições serão realizadas a partir de um link do projeto Vozes e Letras.

Haverá emissão de certificados.

Ementa:

Carolina Maria de Jesus (1914-1977) é uma escritora, negra, com apenas dois anos de escolaridade, moradora da favela do Canindé, em São Paulo, mãe solo de três filhos, catadora de papel. Em meio a uma existência marcada pela exclusão social e pela miséria, Carolina de Jesus dedica-se à escrita literária, com destaque para os seus diários, nos quais narra e reflete sobre a realidade que vivencia e testemunha cotidianamente. Sua obra “Quarto de Despejo: diário de uma favelada”, publicada em 1960, coloca questões cruciais para uma educação que se compromete com valores democráticos.

O minicurso “Do ‘Quarto de Despejo’ à Sala (de Aula): Práticas Pedagógicas com os Diários de Carolina Maria de Jesus” objetiva discutir coletivamente sobre o ensino de literatura como formação de leitores literários, bem como sobre aspectos fundamentais da obra de Carolina de Jesus. Trata-se de oportunizar discussões que tenham sempre como horizonte o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, a partir da sugestão de práticas pedagógicas significativas, com os diários de Carolina de Jesus. O minicurso será ministrado pelo Dr. Paulo Ricardo Moura da Silva.

Paulo Ricardo Moura da Silva é professor efetivo de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG, desde 2017, atuando no Ensino Médio Integrado ao Técnico e no Ensino Superior. Tem graduação em Licenciatura em Letras, com habilitação em Português e Espanhol e suas Literaturas, mestrado e doutorado em Letras, na área de Teoria Literária/ Unesp. Atualmente, é pós-doutorando no Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos da Linguagem, e graduando do curso de Bacharelado em Filosofia, pela UFOP. Seus interesses acadêmicos estão relacionados à Teoria da Literatura, Teoria do Realismo, Teoria do Romance, Literatura e Sociedade, Literatura e Memória, Narrativa Brasileira, Narrativa de Introspecção e Letramento Literário.

O evento será realizado em parceria com o Programa de Pós graduação em letras – ICHS – UFOP e Casa de Cultura Academia Marianense de Letras.

Atividade gratuita.

■ MUSEU CASA GUIGNARD

Oficina “A consolação dos objetos: Imaginação e emoção nas experiências museais: Aproximações entre o Museu Casa Guignard (Ouro Preto) e o Museu da Inocência, em Istambul”

Data de realização: 20 a 22 de setembro de 2022

Horário: de 14h às 17h

Local de realização: Museu Casa Guignard

Vagas: 25

Inscrições pelo link: https://forms.gle/ScyETWKR39dHnfHy7

Haverá Emissão de Certificado

Ementa:

Através de uma abordagem dialógica, com discussões e visitas à exposição de longa duração do Museu Casa Guignard, a oficina objetiva desvelar e discutir aproximações possíveis entre o acervo do Museu Casa Guignard, com destaque para a coleção dos Cartões Para Amalita, e o Museu da Inocência, organizado pelo romancista Orhan Pamuk, em Istambul, na Turquia. A apreensão dos objetos do cotidiano, as relações entre tempo, memória, imaginação e emoção serão abordadas como metáforas fundamentais para construir os sentidos de identificação entre os sujeitos e as coleções nas experiências museológicas.

Atividade Gratuita

 

Lançamento do filme “Yara – Uma Aventura Afetivo-Museológica” e Bate-Papo com Bruno Porpora e Yara Mattos

Data de realização: 21 de setembro de 2022

Horário: 19h

Vagas: 25

Local de realização: Museu Casa Guignard

Inscrições pelo link: https://forms.gle/ScyETWKR39dHnfHy7

Haverá Emissão de Certificado

Ementa:

O documentário “Yara - Uma Aventura Afetivo-Museológica” percorre os cinquenta anos de trajetória profissional da museóloga Yara Mattos. Yara atuou em diversos museus do país, como o Museu Nacional de Belas Artes e o Museu da Inconfidência, além de ter integrado o corpo docente do curso de Bacharelado de Museologia da UFOP até 2022. Este registro, composto por depoimentos de profissionais, ex-alunos e amigos, homenageia e expressa os caminhos de afeto trilhados em sua ativa e multifacetada carreira. Dirigido pelo museólogo Bruno Porpora, a exibição do filme será seguida de um bate-papo com o mesmo e a museóloga Yara Mattos.

Yara Mattos é graduada em Museologia pelo Curso de Museus/MHN/UFRJ. Doutora em Ciências Pedagógicas/Instituto Central de Ciências Pedagógicas/La Habana/Cuba. Professora aposentada do Departamento de Museologia/UFOP. Membro do Conselho Internacional de Museus – ICOM/CECA. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários – ABREMC. Coordena os trabalhos do Ecomuseu da Serra de Ouro Preto, junto às comunidades que habitam os bairros circunvizinhos ao Parque Arqueológico Morro da Queimada.

Bruno Porpora é bacharel em Museologia/ UFOP. Mestrando na linha de Teoria e Método da Gestão Patrimonial e dos Processos Museológicos: Salvaguarda e Comunicação no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia (PPG-Mus)/ USP. Desenvolve estudos sobre as relações entre Museologia e Cinema, Museologia e Globalização, Expografia, Comunicação Museológica e Teoria Museológica. Diretor do documentário “Yara – Uma aventura afetivo-museológica”.

Atividade Gratuita

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Roda de Conversa com os membros da Guarda União do Rosário de Maria

Mediação: Fábio Barbosa e Ronaldo Alves 

Data de realização: 21 de setembro de 2022

Local de realização: Museu Casa Guimarães Rosa

Horário: 19h

Ementa:

O Museu Casa Guimarães Rosa promove um encontro com os membros da Guarda União do Rosário de Maria de Cordisburgo. O encontro traz como proposta ouvir relatos dos componentes da Congada a fim de identificar a importância e participação desta manifestação cultural na construção e emancipação da história local. A Guarda do Rosário de Maria de Cordisburgo/ MG foi criada no ano de 1905 e há 115 anos é a responsável pela realização da Festa do Rosário e do Divino Espírito Santo na cidade.

Fábio Barbosa é graduado em Serviço Social. É ator, contador de histórias, membro da primeira geração do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim. Trabalha no Museu Casa Guimarães Rosa, na coordenação local das gerações atuais do Grupo Miguilim. Foi coordenador do Grupo de Contadores de Estórias da cidade de Morro da Garça entre os anos de 2018 e 2020. Produtor e diretor cultural do Grupo Caminhos do Sertão. Membro do Grupo teatral " O Banquete".

Atividade Gratuita

MUSEU DO CRÉDITO REAL

Africanidade na Independência do Brasil

Data de realização: 20 de setembro de 2022

Local de realização: Auditório do Museu do Crédito Real (3º andar)

Horário: 19h

Ementa:

Apresentação do grupo musical Afro-Batuque Brasileiro de Nelson Silva, registrado como patrimônio imaterial da cidade de Juiz de Fora/ MG. No evento haverá, ainda, contação de histórias pela professora Vanda Ferreira.

Criado em 1964 pelo compositor Nelson Silva, o Batuque Afro-Brasileiro reúne ritmo, dança, composição, arte, cultura e resistência, mantendo repertório próprio, com mais de 80 composições com batuques, sambas, arranjos e maculelês, sempre presentes nas suas exibições. O grupo busca resgatar a história e valorizar a cultura negra em Juiz de Fora em apresentações em terreiros de umbanda, escolas, praças e igrejas. Levando muita música entoada pelo coral, o grupo está sempre ativo na cena cultural da cidade.

Vanda Ferreira é professora da rede municipal de ensino, formada em psicodrama socioeducativo, especializada em psicopedagogia institucional e em literatura e cultura afro-brasileira.

Atividade Gratuita

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS

Podcast “O Multiculturalismo no Ambiente Militar”

Data de realização: 21 de setembro de 2022

Local de realização: Museu dos Militares Mineiros

Horário: 15h

Ementa:

Registro de conversa entre militares (Policial Militar e Bombeiro Militar) mediada por um sociólogo sobre o multiculturalismo no ambiente militar, subsidiando um novo conceito museal nas comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.

MUSEU MINEIRO

“CHÁ DA DONA JOVEM NO MUSEU MINEIRO: SILENCIAMENTOS, TEIMOSIAS E RESISTÊNCIAS, DO ARRAIAL À CAPITAL”

Data de realização: 22 de setembro de 2022

Local de realização: Museu Mineiro

Horário: das 14h às 18h

Vagas: 50

Ementa:

O Chá da Dona Jovem, tradicional encontro realizado na Vila Estrela, onde está localizado o Muquifu (Museu de Quilombos e Favelas Urbanos), irá adoçar neste mês de setembro o Museu Mineiro, por ocasião da 16ª Primavera de Museus.

Nesta edição especial, o Chá da Dona Jovem será composto por duas rodas de conversa. A primeira, com início às 14h, terá como tema “Largo do Rosário: Arqueologia por Outras Histórias”. A mesa será formada pelo Padre Mauro Luiz da Silva, o arquiteto Thiago Alfenas Fialho, o arqueólogo Fernando Costa e contará com a medição de Álisson Valentim de Freitas, coordenador do Museu Mineiro.

Em seguida, às 15:15h, será realizado o Chá da Dona Jovem e o "Cortejo das outras histórias", que contará com as participações do Capitão Antônio Cassimiro das Dôres Gasparino, da Rainha Isabel Casimira Gasparino e de Maria Rodrigues, do Grupo de Mulheres da Vila Estrela.

A segunda mesa, com início às 16:45h, terá como tema “Má Notícia Para Quem? A Primeira Dama do Arraial”. Esta mesa será formada por Álisson Valentim de Freitas, Nila Rodrigues Barbosa, historiadora e mestre em estudos étnicos e africanos, a Rainha Isabel Casimira e contará com a mediação do Padre Mauro Luiz da Silva.

Antônio Cassimiro das Dôres Gasparino é capitão da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário. Neto da fundadora desta Guarda aprendeu as performances rituais, cantos e instrumentos até vir a se tornar o Capitão deste reino. Tem atuado em projetos culturais relativos ao patrimônio imaterial e ministrado oficinas de formação em sua tradição.

Fernando Costa é Mestre e Doutor em Arqueologia pela USP. Graduado em História pela UFMG. Atua como pesquisador associado do Projeto Amazônia Central da USP.

Maria Rodrigues é diarista, moradora da Vila Estrela e coordenadora da Igreja das Santas Pretas. Atualmente é a encarregada de fazer o Chá da Dona Jovem para aqueles que participam das celebrações e para as atividades do Muquifu.

Nila Rodrigues Barbosa é Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA. Especialista em Organização de Arquivos pela UFJF e em Estudos Africanos e Afro-brasileiros pela PUC Minas. Graduada em História pela UFMG. Fundou a empresa Patrimônio e Etnicidade Ltda., em que atua como palestrante e pesquisadora, além de ministrar cursos e oficinas em patrimônio cultural e políticas públicas.

Padre Mauro Luiz da Silva é Mestre e Doutor em Ciências Sociais pela PUC Minas. Pós-graduado em Psicopedagogia, Teólogo e Filósofo pela PUC Minas. Curador do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (Muquifu) e pároco da paróquia Jesus Missionário no bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte. Coordenador do Projeto de Pesquisa e Centro de Documentação NegriCidade em que busca resgatar os Afro-patrimônios de Belo Horizonte.

Isabel Casimira é Rainha do Congo das Guardas de Moçambique, Congo Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário e Rainha do Congo do Estado Maior de Minas Gerais. Filha da Rainha Isabel Casimira das Dores Gasparino, herdou sua coroa. De uma linhagem de Rainhas do Congado, Isabel nasceu princesa como sua mãe Isabel e sua avó Maria. Com sua família, toma conta da Guarda de Moçambique Treze de Maio, situada em sua casa, no bairro onde nasceu. Junto de seus irmãos perpetua as festividades rituais iniciadas em 1944. É codiretora do filme” A Rainha Nzinga Chegou”.

Thiago Alfenas Fialho é graduado, Mestre e Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Atualmente atua como arquiteto na Prefeitura Municipal de Pará de Minas.

Atividade Gratuita

SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS

Seminário “Que outras independências queremos para os próximos ANOS? ”

Data de realização: 21 a 23 de setembro de 2022

Local de realização: Sympla (Evento Virtual)

1º DIA – 21 de setembro de 2022 – Quarta-feira – 14h

Abertura do Seminário e da 16ª Primavera dos Museus com a participação da Diretora de Museus Pollyanna Lacerda

Link para inscrições:

https://www.sympla.com.br/2109---seminario-do-semmg-que-outras-independencias-queremos-para-os-proximos-anos__1712981

 

Mesa 1 - Questões socialmente vivas nas coleções dos museus

Convidado: Jezulino Lúcio Braga Mendes (UFMG)

Jezulino Lúcio Braga Mendes é Doutor no campo do Patrimônio Cultural e Artes na UFMG e na Universidade Autônoma de Barcelona/ Espanha. É vice-diretor da Escola de Ciência da Informação da UFMG e Coordenador Geral da Rede de Docentes e Cientistas do Campo da Museologia. Atua como docente no Curso de Museologia da UFMG e no Mestrado Profissional em Educação e Docência da Faculdade de Educação da UFMG.

Mesa 2 - Qual o lugar da cultura LGBTQIA+ nos museus?

Convidado: Luiz Morando (Cofundador do Museu Bajubá)

Luiz Morando é licenciado em Letras pela UFMG. Mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Literatura Comparada pela UFMG. Entre 1992 e 2014, desempenhou trabalho voluntário no Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS de Minas Gerais (GAPA-MG) A partir de 1989, começou a reunir um acervo de natureza diversificada relacionado à cultura LGBTQIA+ brasileira. Desde 2002, vem desenvolvendo pesquisa sistemática, autônoma e independente de resgate da memória das identidades LGBTQIA+ de Belo Horizonte. É autor dos livros “Paraíso das Maravilhas: Uma História do Crime do Parque” (2008, Fino Traço), “Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte” (2020, O Sexo da Palavra) e de diversos artigos sobre seu tema de pesquisa publicados em periódicos acadêmicos e livros. É cofundador do Museu Bajubá, um museu virtual de preservação da memória dos territórios de resistência e sociabilidade LGBTI+.

 

2º DIA – 22 de setembro de 2022 – Quinta-feira – 14h

Mesa - A função do museu: representação sociocultural das relações afroindígenas e ancestralidade local no Museu Histórico de Peçanha-MG

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/2209---seminario-do-semmg-que-outras-independencias-queremos-para-os-proximos-anos__1712961

Convidado 1: Filipe Maciel (Diretor do Museu Histórico de Peçanha-MG)

Filipe Maciel é Mestre em Estudos Rurais (UFVJM), Agrônomo (UNIFENAS) e Artista Plástico. Possui experiência em estudos de identidade e cultura de povos tradicionais com ênfase quilombola numa perspectiva antropológica. Atualmente é Subsecretário Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio Cultural de Peçanha/ MG

Convidada 2: Lúcia Ferreira Brandão (Coordenadora de Expansão da FAOP)

Lúcia Ferreira Brandão é Mestra em Estudos Avançados em Patrimônio Cultural: História, Arte e Território (UJA-Espanha), Especialista em Gestão e Conservação do Patrimônio Cultural (IFMG) e Museóloga (UFOP). Possui experiência em museologia com ênfase em conservação, restauro, história e arte e atualmente é professora de arte e restauro (FAOP).

3º DIA – 23 de setembro de 2022 – Sexta-feira – 10h

Mesa - Liberdade em Debate: Manifesto sobre a perservação da memória da desocupação dos assentamentos negros na região metropolitana de Belo Horizonte durante a construção da Nova Capital.

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/2309---seminario-do-semmg-que-outras-independencias-queremos-para-os-proximos-anos__1712971

Convidado: Vitú de Souza (Rede de Museologia Kilombola – RMK)

Vitú de Souza é graduando em Museologia pela UFMG, membro da Articulação da Rede de Museologia Kilombola - RMK e compõe o Conselho Internacional de Museologia - ICOM, onde propõe o recorte racial nos debates e pesquisas das Ciências do Patrimônio e da Informação. É integrante do grupo permanente do ‘Inventário Participativo das Expressões AfroBrasileiras do Bairro Concórdia - Belo Horizonte’.  E possui experiências nas áreas correlatas da produção cultural, com foco em gestão, logística, elaboração de projetos culturais e organização cultural. 

SERVIÇO

 

Centro de Arte Popular

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG. CEP: 30140-092

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 19h| Sábados, Domingos e Feriados – das 11h às 17h

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000

Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000

Funcionamento: Terça a sexta – 12h às 18h | Sábados, Domingos e Feriados – 9h às 15h

Museu Casa Guimarães Rosa

Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35.780-000

Funcionamento: Terça a Domingo – das 9:30h às 17h

Museu do Crédito Real

Endereço: Av. Getúlio Vargas, 455 – Centro – Juiz de Fora/ MG. CEP 36010-000

Funcionamento: Segundas, Quartas e Sextas, das 12h às 18h

Museu dos Militares Mineiros

Endereço: Rua Aimorés, 698 – Funcionários – BH/ MG. CEP 30.140-070

Funcionamento: Segunda a Sexta – das 11h às 17h

 

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 19h| Sábados, Domingos e Feriados – das 11h às 17h

Casa de Cultura Academia Marianense de Letras

Endereço: Rua Frei Durão, 84 – Centro – Mariana/ MG. CEP 35420-000

 

Sistema Estadual de Museus

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

Funcionamento: Segunda a Sexta – das 9h às 18h

Evento começou nesta quinta (16/6) em sua 14ª edição, após dois anos interrompido por causa da pandemia

O governador Romeu Zema e o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveria, participaram da abertura do XIV Festival de Gastronomia Rural de Itapecerica, que começou nesta quinta-feira (16/6) e vai até domingo (19/6), nas ruas e praças do Centro Cultural da cidade, na região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Mais de 40 barracas oferecem comidas típicas da roça, e o festival também conta com tendas, espaços gourmet, praças de alimentação e os famosos fornos à lenha, montados a céu aberto. Outro destaque da programação é a realização de oficinas gastronômicas, a cargo de chefs e cozinheiros de Itapecerica e convidados.

As atrações incluem ainda uma feira com artesanato local, shows musicais e apresentações de folias de reis e de academias de dança do município.

Ao participar da cerimônia de abertura do festival, Romeu Zema salientou o peso da gastronomia para o potencial de Minas Gerais e de eventos desse porte para impulsionar o turismo. ”Fico muito satisfeito de fazer essa visita em um momento tão bom, festivo, com eventos sendo retomados e em que se geram empregos e, principalmente durante um evento que está valorizando aquilo que nós, mineiros, sabemos fazer de melhor, nossa gastronomia diferenciada, nosso carro-chefe de um setor em franca retomada, do turismo, e nesse caso específico, a comida de roça”, pontuou o governador.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, também enalteceu esse traço cultural do estado. “A cozinha mineira é comum para nós, mas não para o turista, é uma cozinha muito especializada, com produtos muito saborosos e típicos de cada região”, disse o secretário. Ele também trouxe uma perspectiva econômica do que a culinária representa para o desenvolvimento econômico e cultural de Minas. “A cozinha mineira é candidata a patrimônio histórico do Brasil este ano, é responsável por 30% do nosso turismo, que hoje cresce o dobro da média nacional. No ano passado, injetou R$ 4,5 bilhões no mercado de Minas Gerais, e este ano foram R$ 6,3 bilhões somente nesses primeiros seis meses”, afirmou.

Retomada

Não realizado nos anos de 2020 e 2021 em função da pandemia de covid-19, o Festival de Gastronomia Rural de Itapecerica volta com cerca de 140 expositores. Realizado pela Prefeitura de Itapecerica, que pretende, assim, voltar os holofotes para a culinária dos produtores locais e demais profissionais do setor.

Itapecerica é uma das cidades contempladas com o edital BDMG Municípios 2021, na linha de crédito Cidades Sustentáveis, que já garantiu R$ 2 milhões para financiamento de projetos como o do Mercado Municipal “Mineirinho”, já aprovado e com licitação realizada.

Durante a abertura do festival, o Complexo Cultural de Itapecerica teve sua ordem de serviço assinada pelo prefeito Wirley Reis, popularmente conhecido como Têko, com recursos oriundos da parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). “Parte do complexo será composta pelo Centro Gastronômico, que vai congregar todas as comidas aqui do festival,vai alavancar a cultura e o turismo de Itapecerica, fortalecer a gastronomia mineira, tendo Itapecerica como referência“, comemorou Têko.

Nos últimos dois anos, Itapecerica recebeu mais de R$ 700 mil do ICMS Patrimônio Cultural, programa de repasse de recursos para os municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais por meio de políticas públicas relevantes. Em 2022, foram repassados R$ 108,8 mil.

Expectativa de expositores e público

Produtora local, Maria Aparecida Menezes montou seu forno, junto com as irmãs, para oferecer diversos tipos de delícias, como linguiça defumada caipira, pastel, biscoito de sal, pão de queijo e cafezinho, como ela não deixa de mencionar. Além disso, ela mesmo produz a manteiga e a banha utilizadas. “Nossa atração principal é a alegria, fazer ao vivo, receber bem o pessoal. Assim como tem a rainha do Carnaval, eu vou ser a rainha do festival de gastronomia”, prometeu.

Para os moradores que vão curtir o festival, o momento representa um marco. “Ficamos dois anos dentro de casa, com a cidade morta, e agora estamos com a expectativa de um movimento grande de gente de fora. Os hotéis estão lotados, muitas casas alugadas, vai ser muito bom”, contou Sílvio Souza, que esperava pelo início das festividades ao lado da esposa, Maria das Mercedes Palhares de Souza, apelidada Cesinha, com quem é casado há 43 anos. Para ela, a expectativa é pelos pratos que poderá experimentar. “Espero comer arroz no suan, porco no bafo, costelão. Comida a gente experimenta de tudo, que tudo aqui é bom demais. O povo que vem aqui uma vez não fica sem vir de novo”.

Participando pela primeira vez do festival, a Associação Circuito Turístico do Campo das Vertentes montou um estande para trazer alguns elementos dos nove municípios que compõem o consórcio (Carmo da Mata, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Divinópolis, Itapecerica, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Amparo, Santo Antônio do Monte e Candeias), criado em consonância com a iniciativa privada para potencializar o turismo sustentável da região. “Trouxemos um pouco da história, da gastronomia, do artesanato e da arte de cada município, cada qual com sua peculiaridade, a convite da Prefeitura de Itapecerica, é uma hábito nosso participar de festivais que promovam a cultura da região”, conta o secretário executivo da associação, João Paulo Martins.

Também estiveram na abertura do festival o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Marcelo Bomfim, prefeitos de cidades próximas e deputados da região.

 

 

16 6 2022 minifestival

Imagem: Dirceu Aurélio / Imprensa MG

Rotas da Liberdade divulgao Rede Minas

Maior Trajeto Turístico e Cultural do Brasil é apresentado em novo programa da Rede Minas


“Rotas da Liberdade” estreia nesta quinta (08/09) e mostra os destinos da “Via Liberdade”

 

Você sabe onde estão 70% do patrimônio do Brasil? Nas cidades no entorno da BR 040. Não é só a história que segue o asfalto. Além das edificações, o roteiro é rico em belezas naturais, gastronomia, cultura e arte que tornam os municípios de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal atraentes para os visitantes. Além das edificações, o roteiro é rico em belezas naturais, gastronomia, cultura e arte que tornam os municípios de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal atraentes para os visitantes. No percurso de 1.179 quilômetros da rodovia, ainda há muito a ser descoberto. E quem revela os destinos conhecidos e outros a serem desbravados é a Rede Minas, que estreia o Rotas da Liberdade, nesta quinta-feira (08). O programa segue viagem pelo novo percurso turístico brasileiro, “Via Liberdade”, e mostra na tela da TV lugares surpreendentes.


Na primeira temporada, o destino é Minas Gerais. São 40 cidades e distritos que vão ser apresentados ao público. A data de lançamento do programa e o local foram escolhidos a dedo: Ouro Preto, primeira cidade brasileira a receber o título de patrimônio mundial, pela Unesco. “Iniciamos uma viagem pela 040 contando fatos históricos ligados ao bicentenário da Independência do Brasil e por que Minas Gerais segura esse bordão da liberdade”, diz o apresentador Samuel Guimarães, que lembra que o município mineiro foi sede de um dos principais movimentos separatistas do país: a Inconfidência Mineira. Samuel antecipa: “tem muitas curiosidades. Algumas que não estão nos registros históricos”.

Samuel Guimarães é o guia desta viagem, jornalista por formação e turista por paixão. Para abrir a temporada em Ouro Preto, ele conta com o apoio de Peterson Bruschi, um historiador que pilota um drone sobre o passado mineiro preservado nas ladeiras. É a visão de cima apresentada por quem entende do passado tão rico da velha capital de Minas Gerais. Tem mais curiosidades com o professor de história da arte, iconografia e simbologia, Alex Bohrer, autor de livros que retratam a cidade mineira, como “Ouro Preto: um novo olhar”. Além de lugares já conhecidos, o programa traz novos atrativos, como uma mina que fica no quintal de uma casa, com mais de 500 metros de extensão e que há poucos anos abriu as portas à visitação.

O Rotas da Liberdade estreia nesta quinta-feira (08/09), às 20h, pela Rede Minas, e mostra Ouro Preto. Na semana seguinte (15/09), é a vez de Catas Altas, Santa Bárbara e o distrito de Brumal.


 

O evento contou coma participação de representantes de 20 cidades que discutiram ações para tornar a rota um grande atrativo cultural e turístico

Mais de 250 pessoas representando 20 cidades se reuniram, na última semana, no auditório Paulo Freire na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), durante o I Seminário da Via Liberdade. O objetivo foi discutir propostas e ações para tornar o rota um grande atrativo de cultura e turismo no Brasil. A Via Liberdade é um projeto que abrange os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal – pelos 1.179 quilômetros da rodovia BR-040 – e engloba mais de 300 cidades em seu entorno. Neste circuito estão mais de 70% dos patrimônios culturais e turísticos do Brasil.

Em uma participação on-line o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, lembrou que o percurso conta a história do Brasil e citou que a estrada União e Indústria – que liga Petrópolis a Juiz de Fora – foi a primeira estrada pavimentada da América Latina e grande parte de seu trajeto é hoje a BR-040.

De acordo com o secretário, no entorno da rodovia existem vários patrimônios da humanidade reconhecidos pela Unesco. “Nesta rota temos toda a diversidade cultural do Brasil, desde sua culinária, costumes, modo de vida, parques, cachoeiras, matas e tudo que nos identifica como nação”, disse o secretário. Ele anunciou ainda que foram feitos dois acordos – com a Fecomércio e Sebrae – que proporcionarão recursos da ordem de R$ 10 milhões para diversas ações que incluem a Via Liberdade. Entre elas a divulgação nacional e internacional da rota turística. “Vamos promover e mostrar a cultura e o turismo brasileiro para o Brasil e para o exterior” afirmou.

Ele acrescentou que haverá um edital de R$ 6 milhões para treinamento e formatação de produtos e lembrou que o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) dispõe de uma linha de R$ 300 milhões para financiar os municípios mineiros para infraestrutura turística, restauração e conservação do patrimônio cultural. O secretário anunciou ainda que em setembro começará o marketing para divulgar Minas Gerais no Brasil e no exterior, acompanhado de eventos como a Orquestra Filarmônica de Minas que fará apresentações em Portugal, França e Alemanha.

Representando a prefeita Margarida Salomão, o secretário de Turismo de Juiz de Fora, Marcelo do Carmo, ressaltou que o projeto é ousado e tem tudo para ser reconhecido internacionalmente como uma grande rota cultural e turística.

A subsecretária de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Ane Souza e o superintendente de Marketing Turístico, Antônio Francisco Monteiro Mourão também estiveram presente no evento. 

Palestra Magna
O professor Leonardo Castriota, do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), fez uma análise sobre os patrimônios culturais no mundo e no Brasil. Citando destruições feitas em nome de religiões ou guerras, o professor ressaltou que hoje a causa do patrimônio não é apenas dos “experts” no assunto, mas também da opinião pública mundial que tem se manifestado sobre o tema. Citou o exemplo da Serra do Curral em Minas Gerais, ameaçada pelas mineradoras. “Uma comissão de especialistas nacionais e internacionais está trabalhando para conter a ameaça. Se não houver uma resposta governamental, será feito um alerta patrimonial global”, disse Castriota.

Segundo o coordenador do curso de Turismo da UFJF, Edwaldo Sérgio dos Anjos Júnior, é importante o apoio da UFJF neste tipo de iniciativa, ainda mais se for considerado o período desafiador em que a Universidade tem sido alvo de questionamentos, cortes orçamentários e da transição entre as atividades remotas e presenciais de cunho técnico-científico.

“Entendemos que o evento fortalece, enriquece e permite a visualização do papel da UFJF na construção e na difusão do conhecimento. Ao mesmo tempo, é relevante, pois os estudantes podem ter uma oportunidade, não só de ter contato com outros atores institucionais da dinâmica e da cadeia turística, como também podem fazer posição dos elementos teóricos conceituais ao longo do curso com as preposições realizadas no evento de hoje”, explicou o professor.

Painéis
Gastronomia e Turismo foram os temas do primeiro painel do seminário. Mediado pelo secretário de Turismo de Juiz de Fora, Marcelo do Carmo, falaram Alexandre Vaz, da UniCerva, Maria Lúcia Braga e Edson Puiati. Representado o polo das cervejas artesanais, Alexandre Vaz destacou a tradição do produto em Juiz de Fora, que hoje conta com 29 marcas. Ele acredita que o polo, que gera mais de 350 empregos diretos, já faz parte das ações turísticas, até porque onze delas já podem receber visitas para degustação e para se ver a forma de produção, assim como ocorre nas grandes vinícolas mundo afora.

O segundo painel teve como tema Sustentabilidade e Inovação. Mediado por José Tarcísio Fagundes de Paula, do Sebrae, contou com a participação de Angelo Trotta, diretor da Ticino Turismo, na Suíça, Márcio Antônio Lucinda Lima da IGR Serras de Ibitipoca e do gestor cultural César Piva.

Angelo Trotta mostrou a experiência de Lugano, no sul da Suíça, cuja região, com cerca de 350 mil habitantes, recebe mais de 8 milhões de turistas ao ano. Tudo isso por causa de uma forte aposta na modernização, da tecnologia, do marketing e da formação em hotelaria. O programa de digitalização surgiu em 2017 e conta com 600 hoteleiros e mais de cem elementos de atração, além de um programa de fidelidade que permite que o turista possa utilizar trens e ônibus de forma gratuita.

Márcio Lucinda abordou o tema Volta das Tradições e explicou que a IGR Serras de Ibitipoca fez um trabalho intenso para conseguir montar um roteiro que é inclusivo e atende as dez cidades que fazem parte da IGR. São 360 quilômetros de trilhas que podem ser exploradas por bicicletas, motos, veículos 4x4 e 4x2, além de cavalgadas. A grande distância entre os pontos de apoio desaconselha, no momento, que o circuito seja feito a pé. Ao longo do percurso existem muitos locais com culinária típica, vendas que mostram a nossa cultura, além da vegetação e relevo variados.

César Piva falou do Polo Audiovisual da Zona da Mata, sediado em Cataguases – terra do cineasta Humberto Mauro – e lembrou que o trabalho ocorre há mais de 20 anos. “A grande parte de nossas filmagens não utiliza imagem em estúdios. Preferimos usar as nossas belezas naturais e também as nossas mazelas. Usamos a região como cenário, mesmo que a temática seja de outro local. Fizemos cenas em Muriaé para uma história que se dá no Complexo do Alemão, no Rio”, explicou.

O polo já fez 24 filmes, outras 46 produções e 16 empreendimentos a serem concluídos entre 2024 e 2025. Tudo isso, disse Piva, é fruto de parceria com a iniciativa privada e com órgãos públicos. Segundo Piva, “hoje temos uma universidade pública que nos permite ter um horizonte maior. Com as parcerias, os recursos financeiros ficam na nossa região e, assim, conseguimos gerar emprego e renda para muitas pessoas”. Os filmes produzidos pelo polo estão até mesmo em plataformas como a Netflix e isso os levou a criar uma plataforma própria de streaming para abrigar toda a produção.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, anunciam a abertura de inscrições para seus Cursos de Extensão em Artes e Tecnologias, que podem ser realizadas gratuitamente até o dia 10 de outubro de 2022 através de formulário on-line. Os cursos acontecem nos meses novembro e dezembro de 2022 e são voltados tanto aos próprios alunos dos cursos regulares do Cefart quanto para o público externo interessado.

Ao todo, são ofertadas 324 vagas em 14 diferentes cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena. As aulas têm início a partir de novembro de 2022.

Os Cursos de Extensão do Cefart são gratuitos e disponibilizam vagas para as diversas faixas etárias e áreas de atuação. A seleção é feita pelos próprios professores responsáveis pelos cursos, a partir da apresentação de documentos e informações de acordo com critérios de seleção definidos para cada curso no edital.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam as Inscrições para os Cursos de Extensão do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. As atividades da FCS tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti,  ArcellorMittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH. Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.  

PROCESSO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA

A inscrição para os Cursos de Extensão do Cefart é isenta de qualquer taxa. Para realizá-la, o candidato deve preencher o formulário e marcar o respectivo curso de interesse, com link disponível no site da FCS (www.fcs.mg.gov.br). Os interessados deverão observar os pré-requisitos como idade mínima, escolaridade e experiência na área. O resultado final será publicado no site da FCS dia 24 de outubro, e o período de matrícula acontece nos dias 26 e 27 de outubro de 2022.

Gestores municipais receberão aulas com 3 módulos de conteúdos e localidades podem receber Selo Cidade Amiga do Audiovisual  

Gestores de 255 cidades de todas as 12 mesorregiões de Minas Gerais iniciam na próxima segunda-feira, 20/06, uma capacitação que os qualificará para compreender e trabalhar com as políticas públicas voltadas para o setor audiovisual em âmbito estadual, nacional e internacional, bem como entender como funcionam as produções audiovisuais no mercado nacional e internacional e, de forma aprofundada, aprender sobre todos os detalhes relativos à implementação, funcionamento, manutenção e fortalecimento de uma Film Commission. O curso proporcionará aos participantes amplo conhecimento sobre os benefícios que as filmagens em locação podem trazer a seus territórios e como o poder público local pode colaborar para atrair essas produções, facilitar a realização das mesmas e colher os melhores resultados em termos de impactos econômicos, visibilidade e promoção local com o fortalecimento do turismo cinematográfico

O programa “Cidade de Cinema” teve início com o cadastro realizado por representantes das cidades interessadas em se qualificar e integrar a Minas Film Commission (MFC). A primeira fase se encerrou no dia 28 de fevereiro com intensa adesão dos municípios, superando em 33% a meta, que era de 192 municípios, em apenas dois meses de inscrição. Essa inciativa de incentivo e promoção do audiovisual é fruto de uma reestruturação da Minas Film Commission realizada pelo governo do Estado, por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), para apoiar as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidar o estado como um importante destino de filmagem.

O diagnóstico realizado sobre o perfil dos 255 municípios cadastrados nesta primeira fase revelou que a maior parte encontra-se na Região Sul e Sudoeste de Minas, com 27% das inscrições, seguido da região da Zona da Mata, com 11,6% e região Central, com 8,8%. Sendo Minas Gerais o estado guardião de 70% do patrimônio cultural brasileiro, constatou-se o esperado: a maior parte das cidades citaram como atrativos e cenários os bens tombados, 83% dos municípios apontaram igrejas como destaques locais, além das paisagens (90%), da cultura popular (80,4%), cachoeiras (69%) e veredas (20,5%). Do total, 23% são cidades históricas ou fazem divisa com uma.

Outro destaque do balanço é a eficácia das políticas de regionalização como as IGRs - Instâncias de Governança Regional, com o propósito de descentralizar e democratizar a atividade turística, de forma participativa, com geração de emprego e renda e desenvolvimento sociocultural. Grande parte dos municípios registrados integra alguma IGR - Instância de Governança Regional, (88.3%), sendo a Associação do Circuito Turísticos Trilha dos Inconfidentes a IGR com maior participação (8,9%), seguido da Associação do Circuito Turísticos Pedras Preciosas, com 7.2%. Os 48 circuitos turísticos existentes foram citados. Outro ponto facilitador na estruturação e fortalecimento das políticas públicas locais para o audiovisual são os fundos municipais de Incentivo à Cultura e ao Turismo. Dos 255 cadastros, 219 gestores responderam que seus municípios possuem um desses fundos, o que equivale a mais de 86% dos inscritos.

Próxima etapa
Desde o início de março deste ano a Diretoria de Desenvolvimento e Promoção do Audiovisual da EMC está em contato com todos os 255 gestores municipais cadastrados para criação de uma rede de articulação da Minas Film Commission (MFC) com dados disponibilizados no site (www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br) e para realizar a capacitação em Audiovisual. Uma das missões do programa é preparar cada município para desenvolver práticas e estratégias que atraiam e profissionalizem o setor audiovisual local. Por isso, a prioridade é focar na formação, capacitação e atualização dos gestores municipais para que eles organizem a administração municipal de forma a facilitar a realização de produções audiovisuais em seus territórios, desenvolvam políticas públicas na área e criem suas próprias film commissions locais ou regionais, gerando assim alternativas de emprego e renda, para trabalhadores e profissionais direta ou indiretamente envolvidos na atividade audiovisual, ampliando o turismo e impactando positivamente a economia.

“A forte adesão dos municípios ao cadastro comprova como o interior deseja se capacitar e atrair novos investimentos. Essa ação, que envolve inúmeros parceiros como a Fecitur e Associação Mineira dos Municípios, integra o Plano Descentra Cultura, que inclui outras iniciativas de descentralização e estímulo ao acesso como os editais do Fundo Estadual de Cultura, frutos da diretriz do Plano Estadual de Cultura, que tiveram número recorde de inscrições no último ano, com mais de 1500 projetos”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Após as capacitações regionais, as cidades que se comprometerem a dar continuidade às ações de incentivo ao audiovisual serão convidadas a formalizar esse compromisso para receberem o Selo Cidade Amiga do Audiovisual, uma certificação importante que sinaliza que o município reconhece a potência do setor para o desenvolvimento local e irá acolher e receber bem as produções audiovisuais. “Hoje, todo mundo tem o audiovisual na palma da mão. Isso virou um mecanismo importantíssimo de promoção dos destinos. Só que poucos locais têm sido palco dessas produções cinematográficas, audiovisuais e televisivas, porque eles não se preparam para receber, para dar as condições para que os realizadores filmem e realizem suas produções. Nossa meta é fazer com que essas cidades se preparem e se tornem atrativas para essas produções”, destaca Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC.

Cadastro contínuo
Os municípios que ainda não se cadastraram para integrar a Minas Film Commission ainda têm a oportunidade de se inscrever. Basta preencher o formulário de inscrição disponível neste link. O cadastro é gratuito e segue aberto de forma contínua. Logo após a capacitação da primeira turma de gestores, com a listagem das cidades consolidada em 28 de fevereiro, novos grupos serão reunidos de 3 em 3 meses para novas capacitações.

Mais informações em www.minasfilmcommission.emc.mg.gov.br

 

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Minas Gerais, Amazonas, Bahia. Esses foram alguns dos estados visitados por Mário de Andrade em sua busca por descobrir as raízes do Brasil. As itinerâncias, realizadas de 1919 a 1929 por um dos principais expoentes do modernismo nacional, ajudaram a construir a identidade do movimento brasileiro. As jornadas ao território mineiro, em 1919 e 1924, são o mote do documentário “Uma Carta para Mário”, dirigido por Armando Mendz, que estreia nesta quarta-feira (28), às 20h, no Cine Humberto Mauro. 

 

O evento, que é gratuito e tem retirada dos ingressos 1 hora antes da sessão na bilheteria do espaço, é parte integrante do programa “O Modernismo em Minas Gerais”, que até o fim deste ano realiza inúmeras ações para celebrar o movimento considerado o mais pungente de nossas artes. A exibição faz parte da mostra Veredas Antropofágicas, que relaciona o cinema de invenção brasileiro e o modernismo. 

 

O filme de Mendz parte de uma carta escrita por Luiz Ruffato para Mário de Andrade, onde faz um relato das consequências da Semana de Arte Moderna de 1922 para a cultura de Minas Gerais e do país. O trabalho ainda conta com a participação do poeta mineiro Ricardo Aleixo, que interpreta trechos do poema “Noturno de Belo Horizonte”, escrito por Mário de Andrade a partir de sua visita à capital mineira em 1924. 

 

Para o diretor da obra “Uma Carta Para Mário" é um registro afetuoso sobre o Modernismo em Minas Gerais e seus desdobramentos. “Ao mesmo tempo em que marca uma efeméride - os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 – o trabalho resgata e reflete sobre o legado do movimento modernista, que pensava o futuro no presente, mas sempre buscando nas nossas raízes a identidade brasileira. Que não negava nossas contradições, mas tentava abraçá-las. Um pensamento que foi, é e sempre será importante, assim como o próprio movimento, fundamental para a cultura brasileira do século XX e que, ainda hoje, ecoa na luta pela diversidade, pela liberdade de criação e no pensar o Brasil como possibilidade, não problema”, explica Armando Mendz. 

 

O documentário conta com entrevista com os professores João Antônio de Paula, Isabelle Anchieta, Vera Casanova, Rodrigo Vivas, Leonardo Castriota e Denise Bahia, bem como do filósofo Daniel Mundukuru. Eles abordam o contexto histórico ao longo das primeiras décadas do século XX e o cenário da literatura, artes plásticas e arquitetura em Minas Gerais e no Brasil ao longo deste  período. Com 85 minutos de duração, “Uma Carta para Mário” tem direção de fotografia de Alexandre Baxter e o roteiro de Pilar Fazito. A produção executiva é de Breno Nogueira e Leonardo Guerra. 

 

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS 

 

O Modernismo como trajetória histórica e cultural é fonte rica e inesgotável: deve ser vivenciado, revisitado, apreciado e preservado. Com essa premissa, o programa O Modernismo em Minas Gerais reconstitui a trajetória do movimento artístico mais marcante do século XX no Brasil. O projeto percorre o núcleo modernista formado em Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, a partir da década de 1920 e evidencia a participação dos mineiros no movimento e suas contribuições em nível nacional.

 

 

O programa pretende fazer com que o público entre em contato com as contribuições dos artistas nas mais diversas expressões e linguagens culturais, bem como as consequências do movimento nos mais variados domínios da arte. Entre os destaques da programação, estão: Ciclo de Debates, Saraus Modernistas, Espetáculos Musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de Dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. A programação acontece até o fim deste ano nos espaços do Palácio das Artes.

Evento gratuito será realizado de 20 a 22 de junho em Belo Horizonte; Programação reúne ações diversificadas e formativas

Para ampliar o acesso às políticas públicas em Minas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promove mais uma edição do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos. Dessa vez, o evento será realizado de 20 a 22 de junho em diferentes espaços de Belo Horizonte. A programação diversificada e gratuita reúne ações que propõem maior transversalidade entre cultura e turismo, bem como uma maior aproximação entre estado e municípios. 

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, essa terceira edição do Encontro de Gestores celebra a diversidade de ideias, atrações turísticas e produção cultural que fazem a identidade do povo mineiro. O encontro contará com temas que vão ajudar a promover as políticas públicas dessas áreas e terá também o lançamento do Edital Minas para Minas, Minas para o Mundo. 

“A oportunidade desse encontro entre gestores da Cultura e do Turismo é singular e nos possibilita um diálogo mais sólido com os profissionais envolvidos nas cadeias produtivas das duas áreas. Os gestores reunidos em Belo Horizonte durante o evento terão a possibilidade de pensarem juntos sobre as políticas públicas mais efetivas, a diversidade de nosso Estado e mais uma série de ações que visam à geração de emprego, renda, qualificação e profissionalização”, define o secretário Leônidas Oliveira.

Dessa vez, dois 2.500 ingressos disponibilizados, cerca de 2.200 já foram retirados pelos participantes, como explica o presidente da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior. Para ele, o terceiro Encontro de Gestores evidencia a importância da aproximação entre o poder público e a sociedade civil, que podem, neste momento, propor soluções para a constante melhoria das políticas públicas em Minas Gerais.

“Esse terceiro encontro é um momento único na história da cultura e do turismo do nosso estado. Teremos essa grande oportunidade de trocar informações com outros gestores, debater as políticas públicas e oferecer uma série de capacitações aos participantes, já que ofereceremos diversas atividades formativas tanto para a cultura quanto para o turismo, que serão fundamentais para fortalecermos dessa grande rede formadas pelos gestores municipais”, pontua.

A exemplo das outras duas edições, realizadas em dezembro de 2021 e março de 2022, o Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos propõe uma série de atividades baseadas nas diretrizes da Secult para as políticas públicas turísticas e culturais. Um dos destaques é a Palestra Magna: “Inovação e Sustentabilidade para patrimônios”, com o professor Lorenzo Cantoni, na segunda-feira (20/6), às 19h, na Sala Minas Gerais, durante a abertura do evento.

No dia seguinte, terça-feira (21/6), a partir das 9h, o Auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) será palco de uma série de reflexões sobre a gestão nos setores da Cultura e do Turismo. Na programação, os participantes poderão conferir as palestras “Cultura como fator de desenvolvimento - Os mecanismos de Fomento e incentivo à Cultura”, com a superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult, Janaína Silva; e “Sistema Municipal de Cultura”, com o diretor de Economia Criativa, José Oliveira Júnior. 

O auditório da CDL recebe, ainda, as palestras “Como medir o sucesso de sua estratégia de marketing digital”, com Tássia Corina; e Captação de Recursos para execução de projetos culturais, que será conduzida pelo subsecretário de Cultura, Igor Arci. Além dessa programação, o Espaço Lounge da CDL receberá representantes dos Conselhos Estaduais de Cultura e Turismo para atendimento a gestores, produtores e demais profissionais dos dois setores em Minas Gerais. 

Ações integradas 
Também na terça-feira (21/), outros espaços que compõem o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, receberão programação do Encontro de Gestores. No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), a partir das 9h, será apresentado ao público o Edital Minas para Minas: Minas para o Mundo, iniciativa para potencializar o Destino Minas Gerais no cenário internacional do turismo. Os participantes também poderão conferir a palestra “Monitoramento de dados para estruturação do turismo local”, com Milena Soares (Fecomércio) e Adilson de Souza Nogueira (Observatório de Extrema) e “A importância da roteirização turística para seu destino”, com Nathália Heringer (SEBRAE) e IGR Circuito das Grutas.

E, ainda no CCBB-BH, a Cozinha Mineira será tema de diversos encontros entre gestores e convidados. A partir das 15h40, será ministrada a palestra “Cozinha Mineira: cultura e turismo na mesa e na prateleira. A programação contará, também, com outras ideias a respeito do jeito mineiro de cozinhar, como Roteiros da Cozinha Mineira, Cozinha Mineira Contemporânea e Patrimonialização da Cozinha Mineira e Selo Cozinha Mineira. As atividades serão conduzidas por profissionais convidados da Secult, da Frente da Gastronomia Mineira e do Instituto Periférico. 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais também recebe a programação do Encontro de Gestores. No espaço administrado pela Secult, serão realizadas ações pensadas para a proteção patrimonial de instituições culturais, ações de capacitação para elaboração de projetos, além de lançamento do programa Minas Plural e apresentação de ações de acessibilidade em espaços voltados à arte e à cultura. 

O último dia do Encontro de Gestores, quarta-feira (22/6), vai abordar diferentes iniciativas ligadas à gestão cultural e turística no estado. Uma das primeiras atividades é a palestra “Redes sociais: como tirar fotos profissionais usando seu celular”, com Wander Faria, que acontece na CDL, a partir das 9h. No CCBB-BH, será realizada a Reunião da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo. 

E a Biblioteca Estadual será palco do “Encontro com os Sistemas - Bibliotecas, Museus e Arquivos”, com participação do Diretor do Arquivo Público Mineiro, Bruno Balista, do diretor da Biblioteca, Lucas Amorim, e da coordenadora do Sistema Estadual de Museus, Pollyanna Machado. A mediação é da superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, Luciane Andrade. 

O último dia do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos será marcado, também, pela apresentação do Centro de Patrimônio Cultural Cemig e Pinacoteca Cemig Minas Gerais. Os espaços serão lançados a partir das 14h30, na Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, que integra o Circuito Liberdade. Ambas as instituições vão ampliar o acesso à cultura e fomentar o turismo na cidade. 

Programação Complementar
Diferentes ações fazem parte da programação complementar do Encontro de Gestores. As atividades, que serão realizadas na quarta-feira (22/6), contemplam visitas guiadas aos equipamentos do Circuito Liberdade, visitas técnicas ao acervo do Arquivo Público Mineiro e do setor de Obras Raras da Biblioteca Estadual, além de um roteiro cultural pelas exposições do CCBB e do P7 Criativo. 

A programação completa do Encontro Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo e Circuitos Turísticos pode ser acessada AQUI.

 

 

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Ao longo de 2022, o Brasil celebra o bicentenário de sua libertação da coroa portuguesa. Uma série de ações tem acontecido com o intuito de comemorar a data, e, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Palácio da Liberdade recebe, de 21 de setembro a 13 de novembro, a mostra “Libertas Quae Sera Tamen: Percursos Históricos & Imaginários”. 

Com curadoria da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivos e Equipamentos Culturais (SBMAE), a exposição é gratuita, e retrata, a partir de objetos históricos e trabalhos artísticos, o papel de Minas Gerais na luta pela Independência. Ao todo, 43 peças fazem da mostra como: moedas, bandeiras, documentos históricos e fardas, a exemplo da usada por Tiradentes durante a Inconfidência Mineira. Além disso, a exposição conta com obras dos artistas contemporâneos Randolpho Lamonier e Ártemis Garrido.

A chegada dessa exposição ao Palácio também marca a passagem de bastão da gestão do local. A partir da assinatura do Termo de Vinculação e Responsabilidade, prevista para a próxima semana, a construção histórica e tombada pelo IEPHA deixará de ser vinculada ao Gabinete Militar do governador de Minas e passará à Secult. 

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforça a importância dessa integração, “trata-se de um museu vivo, espaço cívico-cultural de grande importância na nossa história. Queremos colocar a cultura na centralidade.”, enfatizou.  

EIXOS EXPOGRÁFICOS

No Palácio da Liberdade, essa exibição ocupa o saguão, o hall da escada, o Salão de Honra, o Salão do Couro, as salas da lateral esquerda, o Salão de Banquetes e o Salão do Almoço, e explora três marcos temporais da Independência do Brasil: os anos de 1822, 1922 e 2022. 

O primeiro eixo expográfico remete ao processo que culminou com a proclamação da Independência e as mudanças ocorridas após a ruptura com Portugal. O segundo explora o marco do centenário da data emancipatória. Já o terceiro eixo discute os aspectos inerentes à ruptura com o império português e seus reflexos na contemporaneidade.

Logo no hall de entrada do Palácio da Liberdade, ao pé da escadaria, o público encontra os vestígios da performance “Ninho”, de David Guener, na abertura da exposição. Ao fim da escadaria, a obra “Discurso Nulo”, de Randolpho Lamonier ocupa o ambiente com mais uma visão contemporânea sobre a historicidade. Ambos os trabalhos convidam o público a refletir sobre o significado da independência nos dias atuais.

Com exceção das obras “Discurso Nulo”, de Randolpho Lamonier, e “Chamego e Saudade”, de Ártemis Garrido, as peças e documentos históricos que compõem a exposição fazem parte do acervo Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros, Arquivo Público Mineiro, Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, da Polícia Militar de Minas Gerais e do Museu da Memória do Judiciário Mineiro.

MOSTRA LIBERTAS4



CERIMÔNIA DE ABERTURA 

A abertura da exposição contou com a performance “Ninho”, do artista mineiro David Guener, com uma intervenção artística na Alameda Travessia até o Palácio da Liberdade. Além disso, a solenidade foi marcada por uma apresentação vinculada ao Festival Internacional de Corais, na qual grupos da região metropolitana de Belo Horizonte apresentaram o Hino Nacional; o Hino da Independência, composto por Dom Predro I e Evaristo da Veiga; a música Pátria Minas, de Marcus Viana; “O Cio da Terra”, de Milton Nascimento e Chico Buarque; “Coração Civil”, de Milton Nascimento e Fernando Brant; e a música tema do FIC, “Liberdade”, de Leonardo Cunha e Murilo Antunes.

Resultado das ações do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult MG), para a recuperação do turismo no Estado gera expectativa de movimentação no feriado de Corpus Christi.

De acordo com dados da rodoviária de Belo Horizonte, a expectativa para os dias 15/6 a 20/6, é de que aproximadamente 135 mil pessoas passem pelo terminal, entre embarques e desembarques. Esse volume representa 82% de crescimento na quantidade de passageiros verificada no mesmo feriado em 2021 (cerca de 74,6 mil pessoas). O número é superior ao registrado no feriado de Tiradentes, quando houve a expectativa de que 127 mil pessoas passassem pelo local.  "Minas possui características que são as tendências mais buscadas pelos turistas atualmente. Natureza, aventura, bem estar, ruralidade, gastronomia, história e cultura são alguns exemplos de que somos um estado com muita experiência para oferecer aos turistas", afirma a subsecretária de Estado de Turismo Ane Souza.

No Aeroporto Internacional de Confins, a projeção é de que cerca de 150 mil pessoas são esperadas de 15 a 20 de junho e 1.095 voos, entre chegadas e partidas, enquanto no ano passado a movimentação chegou a 90 mil passageiros. 

Durante este mesmo período, os números já consolidados mostram que Minas Gerais se consolida como um destino frequente nas buscas por internautas. Belo Horizonte, São João del-Rei, Tiradentes, Ouro Preto, Poços de Caldas, Monte Verde e Monte Sião dividiram a atenção das pessoas em pesquisas sobre “lugares para viajar em Minas Gerais”, de acordo com dados da agência de viagens CVC. Esses dados se reforçam com levantamento feito pela AMIHLA (Associação Mineira de Hoteis de Lazer), em que há uma previsão de ocupação de 93% dos hotéis no feriado de Corpus Christi.  Além disso, a expectativa de aumento de fluxo turístico para Tiradentes e Ouro Preto é superior a 90%, de acordo com as próprias prefeituras, após sondagem realizada pelo Observatório do Turismo MG.

O movimento nas estradas também será grande. A expectativa é que mais de um milhão de veículos passem pela Rodovia Fernão Dias durante os dias de recesso incentivando ainda mais a economia e o turismo no estado.

 

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Evento inaugural de exposição marcou a assinatura simbólica do termo de responsabilidade

O Palácio da Liberdade, que é um ícone da vida política de Belo Horizonte, ganhou mais um marco em sua história. Construído para ser a sede do governo - sendo palco de grandes acontecimentos de Minas Gerais -, o espaço será integrado à gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), consolidando-se como um importante equipamento cultural voltado à população. 
 
O Termo de Vinculação e Responsabilidade foi assinado na última terça-feira (20/9), por meio de um ato simbólico, no local, onde também aconteceu a solenidade de abertura da exposição “Libertas Quae Sera Tamen: Percursos Históricos & Imaginários”, que fica em cartaz até 13 de novembro. A assinatura da posse está prevista para a próxima semana e, assim, o Palácio da Liberdade vai deixar de ser vinculado ao Gabinete Militar do governador de Minas Gerais. 
 
Para o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, essa iniciativa amplia a programação cultural do Estado, além de impulsionar o melhor aproveitamento desse bem histórico para ações de cultura e turismo. “O objetivo é valorizar, preservar e promover como destinos turísticos nossas riquezas culturais, históricas e naturais. Queremos colocar a cultura na centralidade”, conta o titular da pasta. 
 
A curadoria cultural ficará por conta da Fundação Clóvis Salgado, que passa a assumir também o Circuito Liberdade. Mesmo com essa cessão, o Palácio continuará recebendo embaixadores e outras autoridades, além de sediar reuniões da Secult. 


Com a nova gestão, já estão previstas uma série de novidades, entre elas a abertura ao público do cinema, que existe no local e terá programação conjunta com a Sala Humberto Mauro/Palácio das Artes; exposições; abertura dos jardins, nos finais de semana, com os Dragões da Inconfidência fazendo a guarda; e edital para ocupação dos jardins, com programação especial.
 
PALÁCIO EM NÚMEROS
 
Desde a sua reabertura, em outubro de 2021, recebeu 13.9 mil visitantes, e de janeiro de 2022 até o momento, as visitas somam 12.2 mil. Atualmente, o Palácio da Liberdade já recebe visitas agendadas aos finais de semana. A construção histórica e todo conjunto da Praça da Liberdade são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA).

Produções audiovisuais e o melhor da Rede Minas e da Rádio Inconfidência já estão disponíveis, gratuitamente

Na noite de terça-feira  (14/6), o Cine Humberto Mauro foi palco do lançamento da plataforma de streaming da Empresa Mineira de Comunicação, a EMCplay. A plataforma também inclui cinema mineiro e conteúdos audiovisuais que valorizam a identidade, o patrimônio, a cultura, os atrativos e as singularidades de Minas Gerais, tudo de graça, na palma da mão, em qualquer lugar e a qualquer momento. A EMCplay concentra o rico material das emissoras públicas, a Rádio Inconfidência, com 85 anos de história, e a Rede Minas, com 37. O público poderá rever os conteúdos marcantes e especiais, como shows e espetáculos que só a Rede Minas registrou e também reportagens e programas carregados de memória afetiva, como Leila Entrevista, Arrumação, especiais do Agenda, Alto Falante, Brasil das Gerais e outros programas que também estarão disponíveis. 

Catálogo
Os conteúdos disponíveis na EMCplay estão divididos nas categorias:
+Minas Gerais (conteúdos informativos e cativantes sobre os atrativos do Estado, como paisagens naturais, aspectos da cozinha mineira, patrimônio material e imaterial);
Cinema em Minas (filmes, séries, documentários e animações produzidos em Minas Gerais ou que retratam o estado. Produções contempladas por editais da LAB - Lei Aldir Blanc, Fundo Estadual de Cultura e outras ferramentas de incentivo e fomento ao audiovisual);
Ao Vivo (toda a programação que vai ao ar, diariamente, nas três emissoras públicas do estado - Rede Minas e Rádio Inconfidência AM e FM - em tempo real), Música nas Gerais (programas e shows exclusivos);
+Rede Minas e +Inconfidência (o rico acervo das emissoras);
Para Crianças (programas infantis marcantes como Dango Balango e outros conteúdos audiovisuais como, longas, curtas, séries e especiais feitos para entreter e também educar).
Produções contempladas por editais da LAB - Lei Aldir Blanc, Fundo Estadual de Cultura e outras ferramentas de incentivo e fomento ao audiovisual, estarão na EMCplay. Os interessados em incluir seus filmes na plataforma poderão participar de um edital de credenciamento. Todo conteúdo será analisado pelo Grupo de Trabalho Curador da EMCplay, formado por servidores da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e representantes da sociedade civil.

Festivais e mostras
Para tornar a plataforma ainda mais atrativa e diferenciada, a EMCplay abre a oportunidade para que festivais e mostras de cinema de Minas Gerais possam apresentar seus conteúdos e realizarem seus eventos online ou de forma híbrida, tendência antecipada pela pandemia que ampliou bastante o público desses festivais. Haverá chamamento público para exibição online de festivais e mostras.

A EMCplay já está disponível e pode ser acessada pelo site emcplay.com ou através do aplicativo no Google Play e Apple Store.

 

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POVOS ORIGINARIOS2

Minas Gerais tem como um grande valor o respeito à história do país. Os povos originários contribuíram para a formação da nossa identidade, por mais que existam influências portuguesas em nossos costumes diários. Para se ter uma ideia, os povos originários, segundo o IBGE, em 2010, somam 897 mil indígenas. 

Com o intuito de ampliar o diálogo e as vozes, a SECULT MG, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio de sua Subsecretaria, vem realizando desde o final de 2021 Encontros Setoriais de arte e cultura com diferentes áreas do estado de Minas Gerais. No dia 23/8, foi realizado o primeiro encontro com os representantes do Povos Originários no estado. 


A partir dos Encontros Setoriais, buscamos estreitar laços, estar mais próximos e conhecer as verdadeiras necessidades desses povos que são tão importantes para a nossa história, cultura e para Minas Gerais”, enfatiza o subsecretário de Estado de Cultura, Igor Arci. 

 

Estiveram presentes Darupü'üna Tikuna, conselheira do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), e outros 3 representantes do movimento em Minas Gerais. No encontro, Arci destacou a importância de se ter um diálogo mais próximo não somente com a SECULT, mas do olhar patrimonial reconhecendo a relevância dos povos, aldeias e manifestações indígenas no estado de Minas Gerais.


Pensar na reparação é algo extremamente importante nesses encontros. Para o subsecretário, somente por meio desta escuta e atuação, podemos trabalhar na reparação dos povos originários “que deve englobar o fortalecimento da identidade cultural, garantia de controle de suas instituições e tradições”, completa. 


PRÓXIMOS PASSOS

Aproveitando este primeiro encontro com os representantes, já foram mapeadas algumas demandas que serão encaminhadas para o desenvolvimento de um plano de ação, como: a organização de um inventário desses povos em Minas Gerais, com a promoção de encontros de capacitação para produtores de cultura do Povos Originários e a articulação do tombamento das línguas indígenas no estado. 

 

Dando sequência aos encontros setoriais, o próximo abordará “Culturas populares, tradicionais e folclóricas”, no dia 30/8, às 10h, no Palácio da Liberdade.

Entre os dias 10 e 16 de julho de 2022 será realizada a 34ª Semana Rosiana, em Cordisburgo/ MG. A edição deste ano tem duplo tema: os “70 anos da viagem de 1952 – a Boiada” e os “60 anos do livro Primeiras Estórias”. A Semana Rosiana acontece há 34 anos em data próxima ao aniversário de nascimento do escritor João Guimarães Rosa, atraindo para Cordisburgo um turismo cultural significativo proveniente de várias regiões do Estado e do país, além de reunir pesquisadores, estudiosos provenientes de vários centros acadêmicos e admiradores da obra rosiana. O evento abrange diferentes atividades artísticas, como narrações de estórias, caminhadas literárias urbana e eco-literária, roda de leitura, palestras, mesas redondas, oficinas de arte, apresentações teatrais, lançamento de livros, entrega de medalhas pela Câmara Municipal de Cordisburgo, posse de novos acadêmicos na Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa e feira gastronômica.

A Semana Rosiana é uma realização da Academia Cordisburguense de Letras e conta com apoio do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim; CEMIG; Prefeitura Municipal de Cordisburgo; Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa; Grupo Caminhos do Sertão; Roda de Leitura do IEB/USP; Cordis Notícias; Câmara Municipal de Cordisburgo; Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Cordisburgo e Secretaria Municipal de Turismo de Cordisburgo.

70 ANOS DA VIAGEM DE 1952 – A BOIADA
Em maio de 1952, Guimarães Rosa realizou uma viagem ao sertão de Minas Gerais para acompanhar a travessia de uma boiada da fazenda da Sirga (Andrequicé, Três Marias-MG), de propriedade do seu primo Chico Moreira, até a fazenda São Francisco (Araçaí-MG). Nesse percurso de 240 km, o escritor registrou centenas de anotações numa cadernetinha de bolso. Anotou em detalhes suas observações, as cenas, inclusive a data, a hora em minutos e as léguas percorridas. O conjunto dessas notas de viagem denominou de “Boiada”. A viagem ganhou, na época, as páginas da revista “O Cruzeiro”, com reportagem do jornalista Álvares da Silva e fotografias de Eugênio Silva, que cobriram os últimos dias da travessia da “Boiada”.

A “Boiada” representa um inventário informal da fauna e da flora, uma cartografia do sertão mineiro na década de 1950 e uma descrição que enaltece a vida sociocultural sertaneja. A leitura das anotações de Guimarães Rosa transporta o leitor para o sertão de Minas e o leva a apreciar as descrições minuciosas e poéticas. O leitor se delicia e se encanta com os sons, os cheiros, as cores, o vento.

Guimarães Rosa buscava exatamente a natureza menos manipulada, menos transformada pelo modelo capitalista. Para tanto, viajou para o sertão de Minas, para a região de sua terra natal, Cordisburgo, a cidade do coração, outrora Vista Alegre. Ao invés do carro, uma mula; ao invés do urbano, o rural; em vez de diplomatas, vaqueiros e bois; ao invés de documentos oficiais, anotações.

Ao retornar ao Rio de Janeiro, onde residia, o escritor datilografou e organizou todas as anotações de “Boiada”. À medida que ia aproveitando essa “bela pilha de papel sortida de vitaminas” na criação de seus livros, anotava e cobria o texto com hachuras, tornando os datiloscritos coloridos e graciosos.

60 ANOS DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS
Publicado em 1962, seis anos depois do romance Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias é considerado na escola literária como obra pertencente à terceira fase do Modernismo brasileiro. Seus vinte e um contos retratam os questionamentos de suas personagens sobre os conflitos da existência humana, o que corrobora o argumento de que Guimarães Rosa seja um escritor universalista.

Apesar de despertar curiosidade, pode-se justificar o título do livro a partir do resgate que o autor faz das narrativas em seus primórdios, em suas gênesis. Outro argumento que defende o título é a mudança na forma como o escritor escreve seus contos. Rosa apresenta contos mais compactos. Depois de lançar três grandes livros, com seiscentas páginas em média cada um, Primeiras Estórias é apresentado com contos mais curtos, reflexivos e herméticos, sem perder as características das escritas peculiares de Rosa. Já a palavra Estória sugere algo advindo da imaginação, apesar do escritor utilizar cenários e personagens reais em alguns contos.

Dentro da genialidade que se espera de Guimarães Rosa, é possível perceber que os contos dialogam entre si. Se espelham, se correspondem. Não é à toa que o escritor decide colocar bem no meio do livro, um conto chamado “O espelho”, entre os dez primeiros e dez últimos contos. Pode-se acreditar que esse conto seja um divisor de águas entre as demais estórias do livro.

 

Confira a programação completa no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa
@museuguimaraesrosa

 

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A união sempre faz a força. Um belo exemplo disto são as ações promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT) que potencializam a integração entre os municípios de MG. Nos dias 12 e 13/9, aconteceu na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), o 2º Seminário Itinerante da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.


O secretário de Cultura e Turismo de MG, Leônidas Oliveira, marcou presença no evento por meio de vídeo com uma mensagem direcionada aos participantes. “Eu quero enviar a vocês um voto, um sentimento de gratidão pelo trabalho que fazem, cotidianamente, junto às comunidades e ao povo com as manifestações culturais, como congado e o sertanejo, trabalhando ativamente na atração de turistas. Desejo que, cada vez mais, o que nós fazemos ressoe. Gostaria muito de estar presencialmente no Seminário, mas acabamos de voltar de Portugal, fomos mostrar o nosso Estado para o mundo e foi um sucesso imenso”, comemorou. 


Este encontro contou também com a participação de José Oliveira Júnior, diretor de Economia Criativa, e Janaína Amaral Pereira, superintendente de Fomento Cultura e Economia Criativa e Gastronomia da SECULT. Estiveram presentes representantes de mais de 30 localidades mineiras. Logo na abertura, o prefeito Wander Wilson Chaves apresentou a palestra “Cidade criativa, cidade feliz - Um lema, uma necessidade''. 


O Seminário é uma importante forma de capacitação, com trocas de experiências, além de abordar temas como: Sistema Municipal de Cultura e Turismo, Elaboração de Projetos e Ações de Fomento de Cultura e Turismo. Também foram apresentados os Circuitos das Águas, das Malhas, Serra Verde e Caminhos das Gerais, e discutidos pontos relevantes sobre as Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo.


Visita guiada, oficinas, apresentações de dança e musicais fizeram parte da programação montada para descontrair os gestores e exaltar a nossa mineiridade. Os envolvidos conheceram, por exemplo, a rota turística do café. A primeira edição do Seminário ocorreu nos dias 22 e 23 de agosto e movimentou a cidade de Pará de Minas.

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No coração da capital mineira, Cine Theatro Brasil Vallourec comemora nove décadas de abertura

Uma parceria memorável celebra os 90 anos de inauguração do Cine Theatro Brasil – o espaço, que é marco da arquitetura e produção cultural belo-horizontina, convida a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), corpo artístico do cinquentenário Palácio das Artes (Fundação Clóvis Salgado), para interpretar um de seus concertos de maior sucesso: Música de Cinema. A OSMG se apresenta sob regência de Sérgio Gomes, no próximo dia 15 (quarta-feira,) às 20h30, no Grande Teatro Unimed BH do Cine Theatro Brasil Vallourec

O repertório é dedicado à obra do compositor John Williams, com obras intimamente ligadas à história do Cine Brasil: trilhas sonoras das sagas Harry Potter e STAR WARS, além dos longas Indiana Jones, Superman, Jurassic Park e A Lista de Schindler. Os concertos contam, também, com a exibição simultânea de imagens de alguns filmes, e participação especial de integrantes de vários fã-clubes, ao melhor estilo cosplay. Os ingressos já estão à venda no site e na bilheteria do teatro (Av. Amazonas, 315 – Centro).

Ainda como parte das celebrações de nove décadas do Cine Brasil, reforçando a parceria da instituição com a Fundação Clovis Salgado, no dia 20 de julho, o Coral Lírico de Minas Gerais se apresenta gratuitamente na Praça Sete, em frente do Cine. Já no dia 29 de julho, a OSMG apresenta novamente o concerto Música ao Teatro. “Queremos convidar as pessoas a celebrar conosco a história desse importante centro cultural que até hoje é um importante centro cultural que movimenta a cultura e a arte da capital mineira. A cidade se apresenta no Cine Brasil, e queremos dividir isso com o público”, reforça Sandra Campos, gerente do espaço. Ela lembra que, além das apresentações, o público pode desfrutar de um novo Café, com novo horário de funcionamento e cardápio reformulado.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, é uma grande alegria celebrar os 90 anos de um espaço cultural tão importante para a cidade, como o Cine Theatro Brasil Vallourec. “Nos orgulhamos muito por estarmos juntos nessa comemoração. São espaços parceiros, instalados no eixo da Avenida Afonso Pena, e que têm importante atuação cultural no Centro de Belo Horizonte, com programação de qualidade e a preços populares. Desejamos vida longa ao Cine Theatro Brasil Vallourec”, comemora.

O concerto Música de Cinema é realizado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas, Cine Brasil Vallourec, Instituto Cidades Criativas, APPA – Arte e Cultura e pela Fundação Clóvis Salgado. O concerto tem apresentação da Cemig e como patrocinadores o Instituto Unimed BH (pelo incentivo de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores), ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio da Lei Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

Um pouco de história
Na Belo Horizonte dos anos 30, o crescimento econômico provocou uma mudança na ocupação do centro da cidade: a área até então destinada a residências passou a receber prédios comerciais. Com o aumento da densidade populacional, a jovem capital projetada por Aarão Reis se viu também diante do fenômeno da verticalização, e cada vez mais, os grandes edifícios passaram a fazer parte da paisagem. É nesse cenário de efervescência urbana e cultural – com a vida noturna agitada dos cassinos, teatro de revista, bailes e salas de cinema – que surge o Cine Theatro Brasil, em 14 de julho de 1932.

Pioneirismo sempre foi um dos sobrenomes do Cine Theatro Brasil. O primeiro prédio da cidade sob a influência do estilo Art Déco, projetado por Alberto Murgel, é ainda uma referência para a arquitetura urbana moderna e um marco para BH. Inspirado na tradição francesa que apostava em volumes geométricos bem definidos, pouca ornamentação e vitrais de ferro e vidro martelado, a construção também rompeu barreiras ao utilizar concreto armado, importado da Inglaterra. Seu estilo arquitetônico abriu caminho para novas construções das décadas seguintes, incluindo as sedes da Prefeitura Municipal e dos Correios. Ao lançar essa tendência, o Cine desempenhou ainda papel fundamental e tornou Belo Horizonte uma das cidades brasileiras de referência no estilo Art Déco.

Inaugurado como o maior cinema do país, as telas do Cine Brasil receberam os principais filmes que marcaram a fase áurea da produção cinematográfica. Após as sessões de estreia do filme Deliciosa (romance musical estrelado por Janet Gaynor e Raul Roulien), que reuniram 5 mil pessoas, a programação variada do Cine exibiu ainda produções como E o Vento Levou (exibido em novembro de 1940, por dez dias consecutivos), o desenho Branca de Neve, e Aviso aos Navegantes, filme carnavalesco da Atlântida com Oscarito e Grande Otelo.

Durante alguns anos, o Cine Theatro Brasil foi também o prédio mais alto da capital. Com seus oito andares, atraiu turistas e moradores que pagavam ingresso para visitar o terraço e avistar toda a Serra do Curral. O Cine Theatro Brasil tornou-se também ponto de encontro da sociedade belo-horizontina e recebia os tradicionais bailes de carnaval que aconteciam nos foyers. Além do antigo teatro com 1.827 lugares, por muitas décadas o prédio abrigou salas comerciais e espaços tradicionais como o Bar Brasil e o primeiro Restaurante Popular de Minas Gerais, inaugurado por Juscelino Kubitschek em 1952.

Com o surgimento dos shoppings centers e dos novos hábitos de lazer e consumo, as salas de rua começaram a entrar em declínio em todo o Brasil e, em 1999, o Cine Brasil encerrou suas atividades com a exibição de “O Especialista”, de Sylvester Stalone.

Em 2006, a Fundação Sidertube adquire o prédio e inicia o processo de restauração, com o intuito de transformá-lo em um novo centro de cultura para a população de Belo Horizonte. Após sete anos de trabalho, em 2013 o Cine Theatro Brasil Vallourec é reinaugurado e reaberto com uma das exposições de maior sucesso na capital mineira: Guerra e Paz, de Cândido Portinari.

OSMG e Sérgio Gomes
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013 e participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, em diversos projetos na capital e interior.

O maestro Sérgio Gomes é graduado pela UFMG em 1997. Nascido no estado do Rio de Janeiro, ele iniciou seus estudos musicais com o pai – o maestro Sebastião Gomes – e em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais como primeiro trompista e solista. Esteve à frente da OSMG na Série Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop. Sérgio é o primeiro trompista solista da OSMG.

 

Programa
Harry Potter – e a Pedra Filosofal
Tema de Hedwig
A pedra filosofal
Nimbus 2000
As Maravilhas de Harry

Indiana Jones
Superman
Jurassic Park
A lista de Schindler
Star Wars – Suíte para Orquestra
Título principal
Tema da Princesa Leia
Marcha Imperrial (tema Darth Vader)
Tema Yoda
Sala do Trono & Título Final

 

Serviço
90 anos - Cine Theatro Brasil Vallourec
Concerto especial Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - Música de Cinema
Regência - Sérgio Gomes
15 de junho (quarta-feira) | 20h30 | Grande Teatro Unimed BH
Ingressos: R$:40,00 (inteira) / R$20,00 (meia) | Vendas no site e bilheteria do teatro (Av. Amazonas, 315 – Centro)
Informações: (31) 3201.5211

 

 

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Com regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, a OSMG celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e leva ao palco composições de LORENZO FERNANDEZ, CAMARGO GUARNIERI, ALBERTO NEPOMUCENO, SIVUCA, e, é claro, VILLA-LOBOS. As apresentações acontecem dia 18 de agosto, às 12h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e 21 de agosto, às 10h, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Os concertos são gratuitos.

Heitor Villa-Lobos entrou calmamente no palco do Theatro Municipal de São Paulo durante a Semana de Arte Moderna de 1922. De chinelos, sentou ao piano e, sob vaias e aplausos, ajudou a construir um novo lugar para a música brasileira no cenário mundial. Para evidenciar a importância do músico na contemporaneidade e celebrar os 100 anos da Semana de 22, a ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS apresenta gratuitamente dois concertos com obras do compositor carioca e outros expoentes modernistas nacionais. A primeira apresentação, que acontece dia 18 de agosto (quinta-feira), às 12h, e integra o programa O MODERNISMO EM MINAS GERAIS e o projeto SINFÔNICA AO MEIO-DIA, acontece no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. O segundo concerto, que ocorre em 21 de agosto (domingo), às 10h, e é parte integrante da aclamada série CONCERTOS NO PARQUE, será realizado no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Os ingressos podem ser retirados na Bilheteria do Palácio das Artes ou no site www.fcs.mg.gov.br.

A programação conta com a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá nos dois concertos. Além de conduzir a orquestra, Roberto conversa com o público sobre a pujança do movimento modernista no país. “A Semana de 22 impactou de forma profunda a música no Brasil. Até aquele momento se tocava muitos compositores europeus. Ao subir ao palco do Theatro Municipal de São Paulo, Villa-Lobos rompeu com isso. O compositor carioca, ao lado de Camargo Guarnieri e tantos outros, mudaram o paradigma da influência europeia em nossa música“, explica Tibiriçá.

Com aproximadamente duas mil peças escritas, Villa-Lobos é considerado o compositor mais prolífico e importante do Brasil. “A música brasileira antes da Semana de 22 não era bem nacional. As referências eram o bolero, o tango, a valsa e principalmente a música europeia. Villa-Lobos mudou isso. As composições passaram a ter elementos da nossa cultura. Por exemplo, o violão foi incorporado em orquestrações. A linguagem se modificou e se tornou ainda mais rica”, aponta Roberto Tibiriçá.

O concerto que integra o programa O MODERNISMO EM MINAS GERAIS e o projeto SINFÔNICA AO MEIO-DIA, e acontece dia 18 de agosto, às 12h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, revisita a obra do que é considerado o mestre do modernismo brasileiro: Heitor Villa-Lobos. O programa traz a execução de “Bachianas Brasileiras: 2 e 4“ e a obra “Floresta do Amazonas: Melodia Sentimental, da Floresta Amazônica“.

Já a apresentação do dia 21 de agosto, às 10h, no Parque Municipal de Belo Horizonte, integra o projeto CONCERTOS NO PARQUE e traz, além de Villa-Lobos, os compositores Lorenzo Fernandez, Camargo Guarnieri, que terá interpretada pela OSMG a “Dança Brasileira”, Sivuca e Alberto Nepomuceno. O concerto contará com a participação dos solistas Robson Saquet (saxofone) e João Pedro Teixeira (acordeon), que executa “Rapsódia Gonzaguiana”, de Sivuca. “É uma grande honra participar pela primeira vez de um concerto junto à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e poder interpretar arranjos do mestre Sivuca para canções do Luiz Gonzaga. Por tocar acordeon desde os sete anos, o Sivuca sempre foi uma influência muito grande em mim. Tive o privilégio de conviver de forma muito próxima com o Hermeto Pascoal, que era amigo do Sivuca e isso me aproximou ainda mais do mestre e multi-instrumentista paraibano”, conta o acordeonista João Pedro Teixeira.

 

PROGRAMA – 18/08 (quinta-feira), 12h

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS/ SINFÔNICA AO MEIO-DIA 

VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 4:

 – Canto do Sertão
 – Cantiga

 

VILLA-LOBOS: Floresta do Amazonas: Melodia Sentimental, da Floresta Amazônica 

VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 2:

– Lembrança do Sertão
– Trenzinho do Caipira

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PROGRAMA – 21/08 (domingo), 10h

CONCERTOS NO PARQUE 

LORENZO FERNANDES: Batuque
CAMARGO GUARNIERI: Dança Brasileira
ALBERTO NEPOMUCENO: Batuque
VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 4:

– Canto do Sertão
– Cantiga

VILLA-LOBOS: Floresta do Amazonas: Melodia Sentimental, da Floresta Amazônica

VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 2:

– Lembrança do Sertão
– Trenzinho do Caipira

SIVUCA: Rapsódia Gonzaguiana – solista João Pedro Teixeira

SIVUCA: Concerto Sinfônico para Asa Branca

ROBERTO TIBIRIÇÁ – REGENTE CONVIDADO - Natural de São Paulo, Roberto Tibiriçá já recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e, em 1994, tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai). No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu nesse Estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou do Festival Martha Argerich, em Buenos Aires, por duas vezes, a convite da própria artista, em 2001 e 2004. Já há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar.Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico (por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli). Recebeu, ainda em 2011, a “Ordem do Ipiranga” (a mais alta honraria do Estado de São Paulo), a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (outorgada pelo Governo de Minas Gerais) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música e, em 11 de maio de 2018, tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, RJ.

JOÃO PEDRO TEIXEIRA - Músico, acordeonista e compositor e premiado instrumentista. Bacharel em Acordeon pelo conservatório musical “Som Maior” do professor e Maestro Waldir Teixeira (2003-2007). Licenciado em Música pela Unespar-FAP. Acordeonista em trabalhos solo, duo, quarteto de cordas, solista de orquestra de cordas e orquestra sinfônica. Foi Professor de Acordeon na escola de música “Clave de Sol” com seu método “Acordeon Universal”. Professor de teoria musical no projeto “Cordas do Paraná”; Diretor musical no CTB “Centro de Tradições Brasileiras” Santa Mônica; Compositor e diretor musical no projeto “Pereira Galvão Vinicultura” Brasil/Portugal; Professor particular de Acordeom. Realizou a live “Hermeto Pascoal 85 Anos” no palco do Guairão – Curitiba, Junho/2021 e o Festival Acordeom Brasileiro – Curitiba, Dezembro/2022. João Pedro é afilhado musical de Hermeto Pascoal e é um dos principais músicos da cena brasileira e mundial. O artista possui cinco CDs, dois DVDs e centenas de participações em outros trabalhos. Já atuou em concertos na França, Itália, Alemanha, Áustria, Suíça, Portugal e Estados Unidos. É Bacharel em acordeon e atua solo, com quarteto de cordas e como solista de orquestra sinfônica.

ROBSON SAQUETT - Doutorando e mestre em música pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi aluno do renomado saxofonista brasileiro Dilson Florêncio, sob orientação do qual venceu em 2009 o XV concurso Jovem Solista da Orquestra Sinfônica da UFMG. Vem se apresentando constantemente como convidado junto às principais orquestras de Minas Gerais, com as quais tocou sob regência de maestros reconhecidos internacionalmente, tais como: Roberto Duarte (BRA), Fábio Mechetti (BRA), Silvio Viegas (BRA), Carl St. Clair (USA), Francesco La Vecchia (ITA), Ariel Zuckermann (ISR) e Rodolfo Fischer (CHI). Participou de Workshops e Masterclasses com importantes nomes do saxofone, tais como: Claude Delangle (FRA), Vicent Davi (FRA), Michel Supera (FRA), Marc Sieffert (FRA), Sergey Kolesov (RUS), Eduardo Neves (BRA), Spok (BRA) e Sérgio Galvão (BRA). Como solista, já se apresentou à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG, interpretando obras de H. Villa-Lobos e Jacques Ibert. Atualmente, se apresenta constantemente como membro de formações orquestrais e de câmara, além de exercer cargo de professor na Escola de Música da UFMG, instituição na qual promove atividades voltadas para a divulgação do saxofone erudito.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS - Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas e André Brant ocupa a função de regente assistente.

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS - O Modernismo como trajetória histórica e cultural é fonte rica e inesgotável: deve ser vivenciado, revisitado, apreciado e preservado. Com essa premissa, o programa O Modernismo em Minas Gerais reconstitui a trajetória do movimento artístico mais marcante do século XX no Brasil.

O projeto percorre o núcleo modernista formado em Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, a partir da década de 1920 e evidencia a participação dos mineiros no movimento e suas contribuições em nível nacional. O programa pretende fazer com que o público entre em contato com as contribuições dos artistas nas mais diversas expressões e linguagens culturais, bem como as consequências do movimento nos mais variados domínios da arte.

Entre os destaques da programação, estão: Ciclo de Debates, Saraus Modernistas, Espetáculos Musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de Dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. A programação acontece até o fim deste ano nos espaços do Palácio das Artes.

MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS – O Ministério Público de Minas Gerais é uma instituição responsável pela defesa de direitos dos cidadãos e dos interesses da sociedade. A finalidade de sua existência se concentra em três pilares: na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Como defensor da ordem jurídica, o Ministério Público é o fiscal da lei, ou seja, trabalha para que ela seja fielmente cumprida. Para tanto, possui autonomia funcional, administrativa e financeira, não fazendo parte nem estando subordinado aos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Essa emancipação lhe proporciona um trabalho mais independente, para a garantia dos direitos da sociedade, em conformidade com o que está escrito na Constituição da República. O Ministério Público atua também para impedir ameaças ou violações à paz, à liberdade, às garantias e aos direitos descritos na Constituição. Nesses termos, tem a função de exigir que os Poderes Públicos respeitem esses direitos e garantias.

 

 

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Intitulada “Mar de Morro”, a mostra apresenta uma série de fotografias do artista visual mineiro. A abertura ocorre na próxima quarta-feira, 15 de junho, na Galeria de Arte e em plataforma exclusiva

De 15 de junho a 24 de julho, o BDMG Cultural sedia a exposição “Mar de Morro", uma série de fotografias do artista visual Pedro David. A mostra estreia nesta quarta, 15 de junho, a partir das 19h, na Galeria de Arte BDMG Cultural e também na plataforma mostrasbdmgcultural.org. (Assista ao teaser da mostra aqui).

Serra do Abreu, Pico do Itabirito, Pedra da Mina e tantas outras ambiências são retratadas em marcas deixadas por inúmeros montes de areia, brita, terra às paredes em transformação. Associada a isso, em outra etapa, a mutação urbana provocada pelos moradores também reflete as constantes ocupações, que ajudam a compor os cenários.

"Com fotografias sem profundidade, volume ou fato direto, lanço meu grito pelas serras e morros de Minas Gerais, crio imagens pictóricas que me parecem mais palatáveis que as imagens que poderia criar a partir das paredes das minas, que nada mais são que restos da geografia mineira desmontada. São registros fictícios, nas paredes em construção, daqueles morros, que desapareceram na paisagem, “logo ali atrás”. As fotografias recebem títulos de serras e morros existentes, ameaçados pela ganância humana, que mira seu rico teor mineral", destaca o artista Pedro David.

Além das fotografias da série, a exposição conta também com uma grande imagem de satélite, em alta resolução, composta por cerca de 300 impressões de tela do Google Maps, de uma região de cerca de 1000km2, sobre o campo de trabalho visitado para sua realização. 

Selecionada em edital de concorrência pública de artes visuais, realizado entre outubro e dezembro de 2021, a mostra "Mar de Morro" reflete sobre a produção de minério no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais em múltiplas dimensões de percepção. Pedro David é o segundo artista a se apresentar no Ciclo de Mostras 2022 que, durante todo o ano, vai receber mais duas exposições: da dupla Bárbara Lissa e Maria Vaz e da Massuelen Cristina. A temporada começou com a mostra “Faca , palavra e outras coisas para lamber”, do artista Bruno Rios. Todas as exposições serão realizadas de maneira híbrida, na Galeria de Arte BDMG Cultural, sediada em Belo Horizonte, e em plataforma virtual exclusiva.

Sobre o artista
Natural de Santos Dumont, Pedro David é jornalista, formado pela PUC-Minas em 2001. Cursou pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade na Escola Guignard – UEMG, em 2002. Dedica-se a interpretar relações entre o homem e seu ambiente, seja natural, rural ou urbano. Busca, através de figuras de linguagem, como a metáfora e a metonímia, aliar estética, e política para criar diversos formatos de fotografias, vídeos, livros e esculturas. Sua atuação parte de ambientes pessoais e traslada-se física e conceitualmente por diversas esferas da vida contemporânea. Publicou os livros Homem Pedra (Origem, 2020), 360 Square Meters (Blue Sky Books, 2015), Fase Catarse (Autor - 2008), O Jardim (Funceb, 2012), Rota Raiz (Tempo D’Imagem, 2013) e Paisagem Submersa (Cosac Naify, 2008). Participa de coleções e museus, como: Art Museum of the Americas – OAS – EUA; Bibliotèque Nacionale de France – França; Museu de Arte do Rio – MAR – RJ ; Coleção Joaquim Paiva – MAM-Rio; Musée du Quai Branly – França; MAM – SP; Museu Nacional da República – DF.

Funcionamento da Galeria de Arte 
A Galeria de Arte BDMG Cultural funcionará diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, exclusivamente, o espaço terá o funcionamento das 10h às 21h. O uso de máscara é recomendado em toda a visitação.

Serviço
Mostra "Mar de Morro", de Pedro David
Período: 15 de junho a 24 de julho
Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600 - Lourdes) e na plataforma mostrasbdmgcultural.org
Horário: diariamente das 10h às 18h. Quintas-feiras: das 10h às 21h. Na abertura, excepcionalmente, das 19h às 22h.
Entrada gratuita

 

 

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Imagem: Luiza Palhares 

 

As partituras dos Hinos da Independência que nunca haviam deixado a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, chegaram a Belo Horizonte em abril para compor o acervo da exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” no Palácio da Liberdade e serem expostos ao público pela primeira vez e também para serem restaurados no Laboratório de Restauração do Arquivo Público Mineiro.

No mês de julho, três das quatorze partituras chegaram ao Arquivo Público Mineiro (APM) para passarem pelos processos de higienização e restauração. Esta ação faz parte da parceria estabelecida entre a Secretaria de Cultura e Turismo (SECULT) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As partituras do Hino Nacional brasileiro composto por Francisco Manuel da Silva, do Hino da Aclamação de D. João VI e o Hino da Independência do Brasil já estão em processo de restauração e além de serem higienizados, passarão por alguns procedimentos que visam de estabilizar o processo de deterioração dos documentos. O restante das partituras também passará por algum tipo de intervenção até o fim de agosto, quando deixarão Belo Horizonte rumo a Brasília.

 

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A exposição “Dupla Identidade, Há controvérsias” está em cartaz, na Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A mostra oferece ao público obras dos artistas mineiros Breno Barbosa e Leonard Brizola, além disso, o convida a apreciar e compreender certa simbiose entre as artes dos dois artistas.

Para o professor Anderson Antônio Araújo, coordenador de Promoção e Extensão Cultural da Faop, “os artistas bebem da mesma fonte que são as referências clássicas da história da arte do ocidente”. Ana Célia Teixeira, professora da Fundação, reforça que a complexidade humana está presente nos trabalhos. “Algumas obras podem causar incômodo, mas, ao mesmo tempo, exercem um fascínio”, diz. 

Os Artistas
Breno Barbosa nasceu em Paraopeba, em 1963. Formou-se em artes plásticas e se tornou especialista em desenho e pintura pela Escola Guignard, em 1987. Já exibiu sua arte em vários países, e foi premiado diversas vezes ao longo de sua carreira. Sua obra oferece ao público um humor ácido, que busca tensionar as noções e tabus sobre o corpo, e como ele é visto socialmente. O artista oferece grande domínio das técnicas e sem muitos retoques.

O belo-horizontino Leonard Brizola, nascido no mesmo ano, cursou artes plásticas na Guignard e também na UFMG, na década de 1980. É um artista com obras reconhecidas no país inteiro, que trabalha com desenho, bordado e fotografia, mas seu maior domínio e apreço se encontram na pintura. Em suas obras, pode-se perceber o uso de técnicas da pintura tradicional, visto que Leo preza pelo equilíbrio de volumes, cor e sombra, formas e utilização completa de sua paleta. Suas obras, para além da técnica, buscam explorar grandes temas para a sociedade, com conteúdos políticos, sociais e existencialistas, abordados em um mundo atemporal e anacrônico. 

“A arte de Breno e Léo é a consumação visual do indizível. Nasce num sistema de tensões, de um sortilégio e possuem a precisão de um joalheiro. A dupla possui o dom de manejar as imagens de modo a fazê-las render o máximo de sugestões, de insinuações, de expressões, de relevo.” 

É como resume Miguel Gontijo, artista plástico convidado a escrever o texto introdutório da exposição. As obras dos dois artistas se complementam, apesar de suas grandes diferenças, e trazem uma exposição capaz de atingir muito por meio dos contrapontos. 

Gontijo especula ainda se o fato dos dois artistas serem regidos pelo signo de gêmeos, além da amizade iniciada na escola, são os motivos para que ambos tenham artes distintas, mas que se completam. Conhecendo as obras de perto, o público também poderá tirar suas conclusões.  

 

Serviço:

Exposição “Dupla Identidade”

Artistas: Breno Barbosa, Leo Brizola.

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto (MG)

Visitação: Terça à sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h

Entrada Gratuita

 

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Nesta segunda-feira (15/08), às 18h, entra em cartaz na Fundação de Arte de Ouro Preto|Faop-Unidade Paracatu, a exposição “Maria do Céu: 60 anos de arte”, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paracatu. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de setembro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 18h, na rua Temístocles Rocha, 125, no centro do município.

Paracatuense, Maria do Céu Santiago, que estudou na renomada escola Guignard em Belo Horizonte, tem na figura feminina inspiração para a maior parte de suas obras.

Maria do Céu: 60 anos de arte
Aos 77 anos, a artista ainda enxerga a arte como combustível transformador da realidade. Seu pai era proprietário da Casa Santiago, mercearia tradicional da cidade, e sua mãe, uma doceira muito talentosa. Observadora desde menina, foi levando as referências do cotidiano para as telas. “Fui descobrindo possibilidades maravilhosas de expressar o que me impressionava. Figuras, flores, frutos, anjos, em guaches, aquarelas e bicos de pena. Óleos me encantavam e conduziam à criação”, afirma.

Na busca de se aperfeiçoar, Maria do Céu se mudou para Belo Horizonte. Seu destino foi a tradicional Escola Guignard, que já formou outros expoentes das artes. Ali, fez cursos de desenho, cerâmica, pintura, xilogravura, litografia, modelagem e história da arte, na década de 1960. Algumas de suas maiores referências nas artes, vêm desse período na escola, onde estudou com professoras e professores renomados como Sarah Ávila, Chanina, Yara Tupinambá, Ildeu Moreira, entre outros.

Suas obras, definidas por ela como “Figurativa lírica com tendência ao abstracionismo e ênfase na figura humana feminina” já viajaram o país. Passaram por estados como Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal, além, é claro, por Minas Gerais, mas não deixaram de carregar as referências da cidade natal. “Sou parte dessa história. Cresci indo à igreja e vivendo valores especiais. Talvez anjos, janelas, casarões antigos e a sacralidade dos temas sejam reflexos desse admirável imaginário cultural”, revela a artista, sobre como a história de Paracatu a influencia.

Celebrando os artistas paracatuenses e o primeiro aniversário da unidade da Faop em Paracatu, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paracatu e a Fundação de Arte de Ouro Preto rendem homenagem a trajetória artística de Maria do Céu.

 

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Concerto de encerramento do Festival é gratuito, com presença de público e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube

No dia 15 de junho, o público poderá conhecer as obras finalistas da 11ª edição do Festival Tinta Fresca, promovido pela Filarmônica de Minas Gerais, em concerto gratuito realizado na Sala Minas Gerais, às 20h30, com regência do maestro associado José Soares. São elas: Bartokianas Brasileiras nº 1, de Jônatas Reis (MG); Sublimações Antárticas, de Rubens Fonseca (MG); Iniciação nas cores, de Martim Butcher (SP); Cores Dissolutas, de Willian Lentz (PR) e Isocronia, de Marcelo Bellini Dino (SP). Oportunidade rara no cenário nacional, o concurso para compositores tem oferecido um importante espaço aos talentos brasileiros. Entre os autores escolhidos, um vencedor receberá encomenda de obra sinfônica inédita a ser estreada na Temporada 2023 da Filarmônica de Minas Gerais. O Festival conta com uma comissão julgadora composta por profissionais de renome nacional, que, em 2022, é formada pelos compositores André Mehmari, Leonardo Martinelli e Paulo Zuben. O concerto é gratuito, com presença de público e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

A distribuição de ingressos é feita pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 350/2022, publicada no dia 3 de junho de 2022), o uso de máscara é recomendado, porém, opcional, na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.A programação educacional é apoiada pelo programa Amigos da Filarmônica.

José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Obras finalistas e compositores

A obra Bartokianas Brasileiras nº 1 e o compositor Jônatas Reis (Belo Horizonte, Brasil, 1976)
A obra Bartokianas Brasileiras nº 1 é uma homenagem ao compositor húngaro Béla Bartók. Ela é estruturada meticulosamente com base nos números da Série de Fibonacci e da proporção áurea, cujos padrões são encontrados na natureza, nas artes, em diversas áreas do conhecimento e usados por Bartók em suas composições. Elementos rítmicos e melódicos do folclore brasileiro são utilizados de forma estilizada numa dinâmica interação com processos e recursos próprios da obra de Bartók e da música contemporânea. Seu compositor, Jônatas Reis (Brasil, MG, 1976), estudou na Escuela Superior de Música José Ángel Lamas, na Venezuela, e é Bacharel em Composição pela Universidade Federal de Minas Gerais. No seu repertório destacam-se obras de caráter sinfônico, com as quais venceu vários concursos e festivais nacionais. Seu estilo explora principalmente a combinação entre a música de concerto, o jazz e o folclore brasileiro e latino-americano. Jônatas Reis venceu o Festival Tinta Fresca 2015 e, em 2016, a Filarmônica estreou a sua peça Evocações Sagradas.

A obra Sublimações Antárticas e o compositor Rubens Fonseca (Contagem, Brasil, 1985)
Construída em um único movimento, Sublimações Antárticas é caracterizada pela alternância entre partes de tutti e partes com formação quase camerística, nas quais ocorrem dois solos, de flauta e de clarone. A estrutura se assemelha a um concerto grosso, forma instituída no período Barroco e recuperada por compositores modernos. Há na peça um amplo uso de técnicas expandidas e recursos que visam à produção de timbres e texturas, como multifônicos, glissandos e harmônicos, dentre outros. Seu autor, Rubens Fonseca (Brasil, MG, 1985), estudou violão e contrabaixo no Cefar da Fundação Clóvis Salgado e graduou-se em Composição na UFMG, onde foi aluno de professores como Rogério Vasconcelos e OIliam Lanna. Foi finalista no concurso Bruno Maderna Competition 2016, na Ucrânia, com seu quarteto de cordas Monadas. 

A obra Iniciação nas cores e o compositor Martim Butcher (São Paulo, Brasil, 1987)
Vários gestos da obra Iniciação nas cores, entre os quais o inicial, remetem às cores como timbres, usados em sucessão para criar efeitos de melodias tímbricas. Porém, quanto à forma, aqui as cores são climas, regiões, postos num curso de contrastes aparentemente sem retorno: uma aposta no prazer de se iniciar numa sequência de paletas. Martim Butcher (Brasil, SP, 1987), autor da obra, realizou seus primeiros estudos musicais em São Paulo, com Chico Saraiva. A partir de 2009, viveu na Argentina, onde formou-se em Composição pela Universidad Nacional de la Plata (UNLP) e atuou como violonista e compositor, transitando entre a música popular e a erudita. De volta a São Paulo em 2016, dedicou-se, nos últimos anos, à composição orquestral. Conquistou o 1º prêmio no Festival Tinta Fresca 2018, com a obra Stretching before and after, e, em consequência, recebeu a encomenda de outra obra, estreada em 2019 pela Filarmônica.

A obra Cores Dissolutas e o compositor Willian Lentz (Curitiba, Brasil, 1986)
O jogo entre estaticidade e movimento dá forma à obra Cores Dissolutas. Blocos harmônicos condizem com os momentos de imobilidade. Em seguida, se dissolvem através da sucessão de uma figura motívica, que dá movimento à dinâmica musical. A obra, em sua essência, carrega uma qualidade afetiva em estado de resignação. O desejo latente de tornar preponderante o movimento sonoro não resiste, cedendo à posição de complacência perante a contemplação das estruturas verticais. Seu autor é Willian Lentz (Brasil, PR, 1986), doutorando em Composição na Unesp, Mestre em Música pela UFPR e Bacharel em Composição e Regência pela Unespar. Participa do Ateliê de Composição Lírica do Theatro São Pedro e foi premiado no 5º KLK New Music-Musica per Archi. Recebeu encomenda da obra A máquina entreaberta para o 23º Festival Amazonas de Ópera. Frequentou o Valence International Performance Academy & Festival, na Espanha, e foi selecionado para o Jack Studio. Trabalha como coordenador e  maestro da Orquestra de Cordas da Fundação Solidariedade.

A obra Isocronia e compositor Marcelo Bellini Dino (São Paulo, Brasil, 1972)
A obra Isocronia foi concebida no primeiro trimestre de 2020, com dois temas contrastantes. O primeiro, de caráter mais melódico, aflora na seção das cordas acompanhado por um ostinato persistente com uma divisão rítmica bastante constante. Assim, marimba, vibrafone e piano trabalham como um “motor”, conduzindo a música de forma pulsante e contínua. O segundo tema é cromático e tem caráter motívico, proporcionando momentos mais instáveis harmonicamente. O termo isocronia, definido como a divisão rítmica postulada do tempo em porções iguais, em uma linguagem, foi então emprestado para representar a ideia de pulso constante e homogêneo sobre a qual a obra foi construída. Seu autor é Marcelo Bellini Dino (Brasil, SP, 1972), graduado em Composição e Regência pela Unesp, Mestre e doutorando pela USP. Desde 1996 compõe ativamente música para televisão. Foi vencedor do Festival Tinta Fresca 2017 e 2º lugar na edição 2019. Em 2018, a Filarmônica estreou sua obra Aurora Borealis. Venceu também o Concurso de Composição do Instituto Villa-Lobos 2010 e a Piano Composition Competition Fidelio de Madrid 2019. É professor na Universidade Anhembi-Morumbi.

A comissão Julgadora

André Mehmari (Niterói, Brasil, 1977)
Pianista, arranjador e compositor, Mehmari é considerado pela crítica “um artista singular de imaginação vibrante e generosa”, apontado como um dos mais originais e completos músicos brasileiros de sua geração. Iniciou-se na música com sua mãe e estudou piano na ECA-USP. Compositor prolífico e requisitado, premiado na área erudita e na popular, teve seus trabalhos tocados por muitos grupos, entre eles Osesp, OSB, Filarmônica de Minas Gerais, Miami Symphony, Orchestre de Normandie, Quarteto da Cidade de São Paulo e Quinteto Villa-Lobos. Possui uma vasta discografia e uma ativa carreira internacional. 

Leonardo Martinelli (São Paulo, Brasil, 1978)
Leonardo Martinelli é compositor, professor, conferencista e pesquisador, com doutorado pela Unesp. Atuou junto à imprensa musical como crítico e articulista da revista Concerto e, nos últimos anos, trabalhou em projetos educacionais da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, Festival de Inverno de Campos do Jordão e Festival Sesc de Música de Câmara. Autor de obras para orquestra, câmara e outras formações, teve também títulos operísticos estreados pelo Theatro Municipal de São Paulo, Festival Amazonas de Ópera e Theatro São Pedro da capital paulista. Atualmente, leciona na Faculdade Santa Marcelina e na Academia da Osesp.

Paulo Zuben (São Paulo, Brasil, 1969)
Paulo Zuben é compositor e gestor cultural. Doutor em Artes pela USP e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, graduou-se em Composição e em Administração. Trabalhou no IRCAM de Paris e especializou-se em gestão cultural nas universidades de  Harvard, Michigan e Texas. Atualmente, é diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização responsável pela gestão do Theatro São Pedro, da Emesp-Tom Jobim e do Projeto Guri. Atua como compositor em obras instrumentais e eletroacústicas premiadas. Criou a Camerata Aberta, um dos principais grupos de música contemporânea do Brasil, e faz parte do seu conselho artístico.

Serviço
11º Festival Tinta Fresca – Concerto de Encerramento
15 de junho – 20h30
Sala Minas Gerais
Concerto gratuito e com transmissão ao vivo

Programa 

José Soares, regente

J. REIS                Bartokianas Brasileiras nº 1

R. FONSECA      Sublimações Antárticas

M. BUTCHER     Iniciação nas cores

W. LENTZ          Cores Dissolutas

M. DINO            Isocronia

 

CONCERTO GRATUITO, COM PRESENÇA DE PÚBLICO E TRANSMISSÃO AO VIVO PELO CANAL DA FILARMÔNICA NO YOUTUBE.

A distribuição de ingressos começa na sexta-feira, dia 10 de junho, a partir do meio-dia, pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa. Não haverá distribuição de ingressos no momento do concerto.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Imagem: Luciano Viana

A equipe da Rede Minas soma mais uma vitória. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior divulgou os vencedores da 5º Prêmio ABMES de Jornalismo. A série “Exclusão no ensino superior”, da emissora pública mineira, foi premiada na categoria regional. O julgamento final foi realizado pelos membros da Academia Brasileira de Letras (ABL) Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.

A série foi produzida pelos Renato de Niza e Castro Fernandes Franco, Atalissa Rosa, William Félix, Rodrigues Ribeiro, Lívia Maia, Flávio Guerra, Paulo Santos e Victor Caldas e exibidas no Jornal Minas. Esta edição do prêmio contou 265 trabalhos inscritos e 18 selecionados que concorreram nas categorias nacional e regional e nas modalidades vídeo, áudio e escrito.

O Jornal Minas vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h30 e às 19h30, pela Rede Minas. 

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas
 
ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
Tel: (31) 3254-3000
Whatsapp: (31) 98272-6543

 

2 6 2022 miniredeminas

Aplicativo e site da EMCplay oferecem conteúdos especiais da Rede Minas e da rádio Inconfidência e muito cinema mineiro, tudo de graça

Pais e avós trazem na memória a chegada da TV. Essa mesma geração, que acompanhou as imagens nascendo no caixote de tubo, agora assiste conteúdos por um clique. O consumo de vídeos online se tornou uma realidade e a pandemia turbinou ainda mais o streaming, que disparou em popularidade nos últimos meses. Em 2022, pela primeira vez as assinaturas de serviços de streaming ultrapassam a marca do bilhão, ao atingir 1,1 bilhão de assinaturas no mundo, segundo relatório da Motion Pictures Association. Acompanhando essa evolução, a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que une a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, cria mais uma janela de exibição para os conteúdos das emissoras, é a EMCplay - plataforma de streaming, que também inclui cinema mineiro e conteúdos audiovisuais que valorizam a identidade, o patrimônio, a cultura, os atrativos e as singularidades de Minas Gerais, tudo de graça, na palma da mão, em qualquer lugar e a qualquer momento. A première da EMCplay será dia 14 de junho, terça-feira, às 19h30, em um espaço simbólico para o audiovisual mineiro, o Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, que faz homenagem ao cineasta mineiro, um dos pioneiros do cinema nacional.

A EMCplay já nasce contando com o rico conteúdo das emissoras públicas consideradas patrimônio dos mineiros, a rádio Inconfidência, com 85 anos de história, e a Rede Minas, com 37, guardam parte da memória artística e cultural de Minas Gerais. Esse acervo poderá ser revisitado na nova plataforma de streaming que irá apresentar conteúdos marcantes e especiais, como shows e espetáculos que só a Rede Minas registrou. Entrevistas, reportagens e programas carregados de memória afetiva, como Leila Entrevista, Arrumação, especiais do Agenda, Alto Falante, Brasil das Gerais, estarão disponíveis. “Convidamos alguns apresentadores que fizeram parte da história da Rede Minas para selecionarem os melhores programas, vamos revisitar esse passado, com essa curadoria atualizada, projetando para o futuro” ressalta Sérgio Rodrigo Reis, presidente da EMC. 

A produção audiovisual mineira também tem a EMCplay como vitrine, que disponibilizará obras que são apresentadas em mostras e festivais. São curtas e longas metragens realizados por mineiros ou que retratam o estado sob diferentes olhares. Alguns títulos que participaram dos editais de audiovisual da LAB - Lei Aldir Blanc - estarão disponíveis na plataforma, além de obras obtidas por meio de parcerias. Todo conteúdo será selecionado pelo Grupo de Trabalho Curador da EMCplay, formado por servidores da empresa e representantes da sociedade civil.

Outro destaque é a possibilidade de conferir ao vivo as programações da Rede Minas e da rádio Inconfidência AM e FM, tudo reunido na EMCplay que pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo no Google Play e Apple Store.

Streaming – a nova realidade
Em fevereiro de 2021, a Kantar Ibope Media divulgou a pesquisa “Inside Video – A (re)descoberta”. O levantamento mostra que a TV reina nos lares. Em 2020, 204 milhões de brasileiros acompanharam a tela grande por 7h09 diariamente – 37 minutos a mais do que o ano anterior. O aparelho se tornou um aliado das novas tecnologias, utilizado para o acesso a vídeos online. De acordo com a pesquisa, 58% das pessoas responderam que viram mais vídeos e TV online por streaming gratuito durante a pandemia. Esse número salta para 68% das pessoas por streaming gratuito. Em se tratando das produções audiovisuais gratuitas, o mercado no Brasil por esse tipo de conteúdo é maior: 80% dos brasileiros assistem a vídeos onlines gratuitos, enquanto no mundo esse número é de apenas 65%. A Empresa Mineira de Comunicação cumpre sua missão oferecendo conteúdos informativos e cativantes sobre os atrativos do estado, a produção cinematográfica mineira e os conteúdos culturais e educativos produzidos pelas emissoras públicas mineiras.

Serviço:
Première da EMCplay, plataforma de streaming com cinema mineiro e conteúdos especiais da Rede Minas e rádio Inconfidência
Data: 14 de junho, terça-feira
Horário: 19h30
Local: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes – BH/MG 
Entrada gratuita

 

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Há mais de 15 anos o programa Harmonia leva a música erudita para a TV, na Rede Minas. O programa agora chega às ondas do rádio em todo o país. Neste sábado (13), às 20h, a atração entra na grade de programação da Rádio MEC, consagrada por difundir a música clássica. Para marcar a estreia, o programa transmite parte do concerto da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais em homenagem aos 247 da corporação com obras de clássicos de Carlos Gomes, Strauss, Ravel, entre outros. 

O programa Harmonia será transmitido pela Rádio MEC neste sábado (13), às 20h, pela frequência 87,1 MHz, em Belo Horizonte. Já na Rede Minas, a atração vai ao ar também no sábado (13), às 19h, com apresentação de concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com o tema “de A à Z”. Com regência de Fabio Mechetti, traz composições de Mozart, Nielsen e Offenbach.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Nos dias 9 e 10 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais recebe o regente convidado Conrad van Alphen e o violinista Philippe Quint. No repertório, o rigor clássico da música de Schubert serve de contraste à fluidez criativa de Korngold em seu Concerto para violino, a ser interpretado por Quint. Completa o programa a romântica Primeira Sinfonia do compositor finlandês Jean Sibelius. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 350/2022, publicada no dia 3 de junho de 2022), o uso de máscara é recomendado, porém, opcional, na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Gerdau e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Conrad van Alphen, regente convidado
O maestro Conrad van Alphen é conhecido pela combinação de excepcional sensibilidade, visão e frescor. Como artista membro da Sociedade Filarmônica de Moscou, colaborou estreitamente com a Orquestra Nacional Russa, bem como outras orquestras do país. Na virada do milênio, van Alphen fundou a Sinfonia Rotterdam, da qual continua exercendo o papel de Regente Titular e Diretor Artístico. Sob a batuta do maestro, a orquestra atingiu reconhecimento internacional, sendo aclamada em palcos na Rússia, Chile, México, Brasil, Colômbia e China. Já colaborou com as sinfônicas de Montreal, Berlim, Bochum, Budapeste, Jerusalém, do Gran Teatro del Liceu, de Barcelona e as filarmônicas de Stuttgart, Bruxelas e Bogotá. Nasceu em 1963, em Pretoria, capital da África do Sul, e concentrou os estudos em sua cidade natal. Aos 26, se mudou para os Países Baixos, onde se uniu ao naipe de contrabaixos da Orquestra Filarmônica da Rádio de Hilversum e da Beethoven Academie, na Antuérpia. Conrad van Alphen estudou regência com Eri Klas e Roberto Benzi.

Philippe Quint, violino
O violinista Philippe Quint traça um caminho raro, ao reinventar trabalhos tradicionais, redescobrir repertórios esquecidos e comissionar obras de compositores contemporâneos. Quint recebeu várias indicações ao Grammy por seus dois álbuns com os concertos de Korngold e William Schuman. Requisitado em todo o mundo, ele toca regularmente com orquestras como a Filarmônica de Londres e a Sinfônica de Chicago, e se apresenta nas principais salas, do Gewandhaus de Leipzig ao Carnegie Hall de Nova York. Quint é convidado frequente de prestigiados festivais, como o Verbier, de Aspen, Colmar, Hollywood Bowl e Dresden Festspiele. Sua premiada discografia inclui 17 lançamentos aclamados pela crítica em gravadoras como Warner Classics, Naxos e Avanti Classics. Já se apresentou com as sinfônicas de Seattle, Detroit, Indianapolis, New Jersey, Bournemouth, da China, as filarmônicas de Los Angeles, Royal Liverpool, Minas Gerais, e a Weimar Staatskapelle.

Repertório 

Franz Schubert (Viena, Áustria, 1797 – 1828) e a obra Abertura em mi menor, D. 648 (1819)
Schubert escreveu a Abertura em mi menor, D. 648 em fevereiro de 1819 e a obra teve sua primeira apresentação em novembro de 1821, em Viena. Orquestrada para quatro trompas, dois trompetes, três trombones, tímpanos e cordas, é um importante marco na escrita de Schubert para orquestra, em relação ao tratamento dramático dado aos instrumentos. Imponente e sem uma lenta introdução — contrariando as Aberturas anteriores —, logo desapareceu, até a publicação das obras compiladas de Schubert em 1886. Alguns estudiosos a consideram uma obra de poder incomum, quebrando a sequência observada em suas duas últimas sinfonias. A tensão crescente e o clímax explosivo mostram a influência de Beethoven sobre o jovem Schubert.

Erich Korngold (Brno, República Tcheca, 1897 – Hollywood, Estados Unidos, 1957) e a obra Concerto para violino em Ré maior, op. 35 (1937/1939, revisão 1945)
Quando Max Reinhardt – o grande diretor e produtor teatral que revolucionou a cenografia e exerceu forte influência na cinematografia europeia – necessita adaptar Mendelssohn para o filme Sonho de uma noite de verão, chama Erich Korngold para Hollywood. O convite muda a direção da vida do compositor. Ele passa a desenvolver um gênero próprio – a composição sinfônica cinematográfica – que o tornaria reconhecido como um dos fundadores da música para cinema. Concebe cada filme como uma “ópera sem canto”, desejando que a música possa ser executada em salas de concerto, sem o filme. Após a anexação da Áustria pela Alemanha, Korngold exila-se nos Estados Unidos, tornando-se cidadão norte-americano em 1943. Retorna à Áustria ao fim da guerra com a intenção de retomar a música de concerto e afastar-se do cinema. A criação do Concerto para violino marca esse retorno, mas toma de empréstimo música composta para Hollywood. Iniciado em 1937 por incentivo do amigo Bronislaw Huberman (ilustre violinista também emigrado) e dedicado a Alma Mahler, o Concerto para violino em Ré maior foi revisado em 1945. Jascha Heifetz estreou-o com a Saint Louis Symphony Orchestra, sob a batuta de Vladimir Golschmann, em 1947. Composto "mais para um Caruso que para um Paganini" e impregnado de melodias de cinema, o Concerto para violino em Ré maior tipifica a ópera sem canto de Erich Korngold.

Jean Sibelius (Hämeenlinna, Finlândia, 1865 – Järvenpää, Finlândia, 1957) e a obra Sinfonia nº 1 em mi menor, op. 39 (1899, revisão 1900)
A Primeira Sinfonia de Jean Sibelius começou a ser composta em abril de 1898. Em janeiro do ano seguinte, Sibelius mudou-se de Helsinque, capital da Finlândia, para a pequena cidade de Kerava, a fim de ter mais tempo para compor. Enquanto trabalhava na sua Sinfonia, o czar Nicolau II expediu o “Manifesto de fevereiro de 1899”, restringindo a autonomia de todas as nações do Império Russo, incluindo a Finlândia. Indignado com a nova situação de seu país, Sibelius compôs uma canção de protesto, intitulada Canção dos Atenienses. A Sinfonia nº 1 e a Canção dos Atenienses foram estreadas no mesmo concerto, em Helsinque, no dia 26 de abril de 1899, pela Sociedade Filarmônica de Helsinque, sob a regência do compositor. O concerto teve grande sucesso e Sibelius foi alçado à condição de uma das principais figuras da resistência finlandesa. Nascia um herói nacional. Sibelius revisou a Sinfonia no ano seguinte. A versão que hoje conhecemos é de 1900 e foi estreada em Estocolmo no dia 4 de julho do mesmo ano, também pela Sociedade Filarmônica de Helsinque, sob a regência de Robert Kajanus, amigo do compositor. Em turnê pelas principais capitais europeias, Kajanus foi responsável pelo sucesso da Sinfonia fora da Finlândia e pelo consequente reconhecimento internacional do compositor. Na Sinfonia nº 1 já podemos vislumbrar aquelas que se tornariam as marcas registradas de Sibelius: as atmosferas misteriosas que nos remetem às terras geladas da Finlândia, os contrastes súbitos, onde seções calmas são inesperadamente seguidas por momentos de extremo vigor, e uma paleta orquestral extremamente pessoal.

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais 

Série Presto
9 de junho– 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
10 de junho – 20h30
Sala Minas Gerais

Conrad van Alphen, regente convidado
Philippe Quint, violino

SCHUBERT                  Abertura em mi menor, D. 648

KORNGOLD                Concerto para violino em Ré maior, op. 35

SIBELIUS                     Sinfonia nº 1 em mi menor, op. 39

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais
Horário de funcionamento

Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h  

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana 
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado 
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

 

Cartões e vale aceitos:
Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.
Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

 

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Minas da Gente mostra a cidade que fez fama com o diamante e agora colhe as belezas produzidas a partir da cana de açúcar e do barro

A equipe da Rede Minas soma mais uma vitória. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior divulgou os vencedores da 5º Prêmio ABMES de Jornalismo. A série “Exclusão no ensino superior”, da emissora pública mineira, foi premiada na categoria regional. O julgamento final foi realizado pelos membros da Academia Brasileira de Letras (ABL) Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.

A série foi produzida pelos Renato de Niza e Castro Fernandes Franco, Atalissa Rosa, William Félix, Rodrigues Ribeiro, Lívia Maia, Flávio Guerra, Paulo Santos e Victor Caldas e exibidas no Jornal Minas. Esta edição do prêmio contou 265 trabalhos inscritos e 18 selecionados que concorreram nas categorias nacional e regional e nas modalidades vídeo, áudio e escrito.

O Jornal Minas vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h30 e às 19h30, pela Rede Minas. 

COMO SINTONIZAR:
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A Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Estudantes e professores homenageiam o icônico artista Jarbas Juarez e o acervo da Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart, apresenta a mostra CHAMA! - Tramas. Alcançando a sua oitava edição, o espetáculo tem como objetivo possibilitar a aplicação prática pelos estudantes dos conteúdos aprendidos em sala de aula.

Pela terceira vez consecutiva, a mostra entra em contato com o acervo da Fundação Clóvis Salgado, nesta edição homenageando o artista visual Jarbas Juarez e duas de suas obras que compõem o acervo. Abordando as tramas como temática central, a mostra apresenta conteúdos veiculados no site da FCS, dentro da aba Cefart, a partir do dia 10 de junho, contendo produção textual crítica, propostas educativas, conteúdo audiovisual e uma proposta de apresentação virtual de obras do acervo e de obras digitais produzidas por estudantes da Escola de Artes Visuais.

Tramas como ponto de partida
O enfoque desta edição partiu do pressuposto da temática da trama. Trazendo uma perspectiva de pensamentos e reflexões a respeito do objeto, os estudantes e professores da Escola de Artes Visuais do Cefart buscaram elaborar os trabalhos artísticos por meio da concepção da trama como arte coletiva, encontrando relações e vínculos, além de explicitar a importância das conexões culturais e afetivas. “Trama remete a linhas, pontos, tear, fiar e conexões em rede. Dentro dessa temática, estudantes dos quatros cursos foram convidados a enviar seus trabalhos artísticos que passaram também pela curadoria de estudantes e professores do Curso Básico de Curadoria”, explica Mariana Rodrigues, coordenadora da Escola de Artes Visuais do Cefart.

Em um trabalho minucioso e estritamente elaborado, os estudantes e professores do Cefart tomaram como referência as obras do artista visual Jarbas Juarez para construir as obras que compõem a mostra, correlacionando com o sentido da trama. “Começamos trazendo elementos que remetem a nossa arte, quem somos como artistas e o que temos a dizer. Tivemos como referência o grande artista Jarbas Juarez. Aos poucos, em cada aula, fomos trazendo ideias, recortando temas, até chegar na palavra ‘tramas’, que conseguiu abarcar a essência do nosso grupo que é um pouco de tudo que perpassa cada artista. Trama, no sentido de emaranhado da vida, de tecer, dar e desfazer nós, costurar, amarrar e unir, nesse imenso fazer e refazer que é a vida”, relata Mariana Guieiro, estudante da Escola de Artes Visuais do Cefart. 

Processo criativo e afetuoso
O processo de desenvolvimento e execução da mostra decorreu da criação efetiva dos estudantes em conjunto com os professores das quatro escolas do Cefart. Em um movimento colaborativo, cada parte concedeu ideias e conceitos específicos para a produção do espetáculo. “Existe todo um trabalho tanto acadêmico quanto técnico para a chegada da mostra. Nós estudamos toda a obra de Jarbas Juarez, todas as suas características e onde ele se localiza no cenário artístico. O que eu achei extremamente interessante é que existe um momento em que cada disciplina se converge para o trabalho específico do homenageado, nesse caso, do Jarbas Juarez. Foi uma pesquisa extremamente profunda assessorada pelos professores. Houve uma reunião em que estudantes e professores das quatro escolas se conectaram para discutir a mostra. Foi um momento singular e profundamente importante. E ali, diante de todo um cenário preparatório e técnico, foi o momento em que tivemos para pensar quais os formatos cada artista iria trabalhar”, explica Rita Matiusso, estudante da Escola de Artes Visuais do Cefart.

Para Rita, além da oportunidade do aprendizado e da execução prática de uma obra, a mostra possibilitou, também, um caminho de conexão afetiva com as origens de sua família. “No meu caso, como sou atriz, trabalhei como uma fotoperformance, pensando na questão do café e como ele é presente na obra de Jarbas Juarez. E isso, particularmente, dialoga muito com a história da minha família, que eram imigrantes que vieram para o Brasil para a colheita e plantação de café. Portanto, produzir para essa mostra teve um gosto imensamente especial. Me fez pesquisar, além da obra de Juarez, a minha ancestralidade e a memória de minha família. Foi uma experiência extremamente rica para mim”, relata.

Jarbas Juarez
O mineiro de 86 anos é o grande homenageado da oitava edição da mostra CHAMA!. Juarez transita pelas mais variadas formas artísticas, seja como pintor, muralista, escultor, desenhista, gravador, designer gráfico, ilustrador, professor e jornalista. Natural de Coqueiral-MG e morador de Belo Horizonte desde a sua juventude, a obra do artista remonta às suas relações de afetos e construções dentro do território mineiro. Em duas delas, Colhendo Café (1977) e Café (1978), presentes no acervo da Fundação Clóvis Salgado, a trama se faz presente em seu modo mais concreto, aproximando o público de suas memórias. “Em 2020, professores da Escola de Artes Visuais do Cefart criaram o conceito de trabalhar com as obras do acervo da Fundação Clóvis Salgado. Trabalhar com esse acervo institucional traz conversas sobre conservação, armazenamento, memória, além do acesso ao acervo público que enriquece os debates que acontecem durante as aulas. Para esta edição, foi escolhido o artista Jarbas Juarez, pela relevância de seus trabalhos no contexto das artes visuais e por toda a sua história como multiartista e professor”, relata Mariana Rodrigues.

CHAMA – Mostra da Escola de Artes Visuais – Cefart/FCS
CHAMA é a mostra artística da Escola de Artes Visuais do Cefart, um projeto pedagógico caracterizado por incluir em sua programação atividades como exposições, rodas de conversa, oficinas, ações de mediação cultural, propostas artísticas diversas como apresentações, saraus, performances e feiras de arte. O evento ocorre ao final de cada semestre, seguindo o calendário da Escola de Artes Visuais, integrando a programação de mostras artísticas do Cefart. O principal objetivo da CHAMA é possibilitar a aplicação prática pelos estudantes dos conteúdos aprendidos em sala de aula, durante os cursos disponibilizados: Formação Continuada em Assistente de Produção Cultural, Curso Básico de Arte Educação, Curso Básico de Curadoria e Curso Básico de Expografia. A primeira mostra da Escola de Artes Visuais, ‘Sarau das Incertezas’, aconteceu em 2017, na sala Juvenal Dias. O nome CHAMA só passou a ser utilizado a partir da terceira versão do evento. Em 2022, a mostra completa a sua oitava edição.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra CHAMA! - Tramas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

10 6 2022 minichama

 “Philippe Vallois: cartografias do desejo” apresenta um panorama da carreira do prestigiado diretor francês.  Programação, que conta com sete trabalhos do cineasta, masterclass sobre sua trajetória e celebração aos 74 anos de vida do realizador, acontece gratuitamente de 19 a 25 de agosto, no Cine Humberto Mauro, em Belo Horizonte

Com cinco décadas de carreira e aproximadamente trinta trabalhos realizados, o cineasta francês Philippe Vallois ganha pela primeira vez no Brasil uma mostra dedicada à sua extensa e pungente trajetória. “Philippe Vallois: cartografias do desejo”, realização da Fundação Clóvis Salgado e da Embaixada da França no país, apresenta, de 20 a 25 de agosto, no Cine Humberto Mauro, um panorama das obras do prestigiado diretor e leva ao público cinco longas e dois curtas metragens. Além de um passeio pela filmografia do realizador, considerado o pioneiro do cinema LGBT+, o evento vai contar com uma masterclass ministrada por Vallois, que pisa pela primeira vez em território brasileiro, e também com uma noite de celebração para comemorar os 74 anos de vida do artista. A programação é gratuita e também estará disponível com exclusividade, de 26 de agosto a 26 de setembro, na plataforma cinehumbertomauromais.com.

Os longas “Johan” (1976), “Nós Somos um Só Homem” (1979), “Halterofilia: a serpente arco-íris” (1983), “Um perfume chamado Said” (2006), “O círculo dos pervertidos” (2016), e os curtas-metragens “Paris à Noite: Republiqué Bastille” (1976) e “Segredos de Filmagem” (2006) integram a programação, que vai contar com a presença do diretor durante o período da mostra. Com tradução simultânea para o português, Vallois irá ministrar, no dia 23 de agosto, às 19h30, no Cine Humberto Mauro, uma masterclass sobre sua trajetória no cinema. E em 25 de agosto, a partir das 22h, nos jardins internos do Palácio das Artes, o diretor celebra seu aniversário de 74 anos junto ao público do evento.

Pela primeira vez no país, e tendo a primeira mostra dedicada ao seu trabalho em território brasileiro, Philippe Vallois acredita que sua linguagem cinematográfica está mais alinhada à estética do cinema latino que à linguagem de seus conterrâneos. “Esta é a primeira vez que estarei no Brasil e espero, claro, que meus filmes interessem às pessoas. Sinto minha obra mais próxima do cinema espanhol e latino-americano do que dos trabalhos realizados por diretores franceses. Faço filmes sentimentais e sensuais. Os filmes franceses são mais intelectuais ou literários”, conta Philippe Vallois.

Para Bruno Hilário, curador da mostra e gerente do Cine Humberto Mauro, o trabalho de Vallois preenche uma lacuna importante na cinematografia francesa, principalmente no que se refere à população LGBT+. “O cinema de Philippe Valllois nasce com um desejo muito forte de encontrar aquelas imagens que foram negligenciadas, excluídas, faltantes no cinema francês, que é marcadamente heteronormativo. As imagens de seu cinema se ancoram na realidade dos povos em sua dimensão diversa, partem de um real pouco visto e se desloca para o sonho, para a imaginação de um mundo diferente para si e para todos. É uma obra universal, tocante para cinéfilos de qualquer cidade”, pontua Bruno.

Do realismo documental ao surrealismo – as múltiplas linguagens de Vallois
Dentre os destaques da programação está o pioneiro “Johan”. O longa, filmado em 16mm, estreou no Festival de Cannes de 1976. A obra experimenta diversas formas fílmicas (som e imagem), costurando diferentes métodos do fazer cinematográfico. “Ao mesmo tempo em que parte de um senso realista absoluto, característico das práxis documentais, “Johan” culmina em sequências de pura fantasia. Este foi considerado o primeiro longa-metragem realizado por um diretor assumidamente homossexual na história do cinema francês”, explica Bruno Hilário.

 “Johan” sofreu inúmeras censuras e teve várias cenas suprimidas à época do lançamento, dificultando a circulação e apreciação do trabalho. “Fui o primeiro diretor a ousar a abordar a homossexualidade. Existiam diretores que não falavam abertamente que eram gays e que faziam somente personagens heterossexuais. Todos os meus amigos me falaram que eu era louco por abordar uma personagem como Johan, e que ninguém me deixaria trabalhar novamente”, Vallois.

Em meados dos anos 2000, quando uma cópia sem cortes de “Johan” é encontrada, o filme obtém repercussão e tem sua relevância reconhecida. “Os dias atuais mudaram bastante, personagens LGBT+ estão em todos os lugares: no cinema, na televisão, documentários, séries, festivais. Isso prova que os gays são mais aceitos hoje do que nos anos 70”, reflete o diretor.

“Nós Somos um Só Homem”, de 1979, é outro trabalho significativo presente na mostra. Com uma narrativa que se ancora na visibilidade de pequenos gestos de carinho, o longa-metragem propõe um olhar acerca do relacionamento que emerge lentamente entre dois homens entrincheirados em lados opostos da Segunda Guerra Mundial. “O amor e os desejos da carne superam as dificuldades de comunicação. Em termos de estética e linguagem, o trabalho se aproxima dialeticamente do romance e do surrealismo”, avalia Bruno Hilário.

Como representante da produção recente do diretor, “O Círculo dos Pervertidos”, de 2016, se insere dentro da comédia dramática. A obra apresenta dois personagens que se encontram em diferentes situações na vida. O filme reforça a magia do encontro e as transformações que podem surgir a partir da força dos sentimentos entre os indivíduos. “Não realizo apenas cinema gay. Produzo coisas que me instigam, como dança, envelhecimento, adoecimento e cinema. O que me interessa nos meus filmes gays não é reivindicar minha homossexualidade, acima de tudo é falar sobre amor e a sexualidade por meio da minha experiência”, esclarece Vallois.

A mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo” é uma realização da Fundação Clóvis Salgado e da Embaixada da França no Brasil. Para Vincent Nédélec, adido do Serviço de Cooperação e Ação Cultural para o Estado de Minas Gerais da Embaixada da França no Brasil, “ao mapear a sensibilidade presente na obra do artista, a mostra tece um espaço comum para que se possa conhecer suas fontes de inspiração e o ineditismo de sua trajetória cinematográfica”. Nédélec ainda acrescenta que “Vallois tem salutar importância estratégica e histórica ao abordar a homossexualidade em um período ainda hostil à temática, caracterizado pela vivência da sexualidade às escondidas. No esteio da retomada das atividades presenciais, a vinda do cineasta a Belo Horizonte e Juiz de Fora ressalta o nosso compromisso com o livre debate de ideias, bem como a promoção e o respeito à diversidade em suas variadas expressões artísticas”.

“Agosto Multicor”, em Juiz de Fora, rece parte da mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo”
Além do Palácio das Artes, parte da programação da mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo” será realizada em Juiz de Fora (MG). O trabalho do diretor francês será exibido de 16 a 19 de agosto no Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM) e integrará a programação do evento “Agosto Multicor”, que tem como objetivo democratizar o acesso à produção educativa e cultural LGBT+, promovendo o intercâmbio entre artistas locais e internacionais. O “Agosto Multicor” é uma realização da Secretaria de Turismo de Juiz de Fora, parceira da mostra. Philippe Vallois e Bruno Hilário estarão presentes na cidade para uma série de debates com o público local, além de participarem das demais atividades do Agosto Multicor, como o 40º Miss Gay Brasil e Rainbow Fest.

De acordo com Marcelo do Carmo, Secretário de Turismo de Juiz de Fora, “a parceria é de suma importância para a Prefeitura. Ela representa a aproximação entre a Embaixada da França - através da filmografia do cineasta Philippe Vallois, a SECULTMG - através da Fundação Clóvis Salgado, a Aliança Francesa - Juiz de Fora e a Prefeitura de Juiz de Fora. Poder exibir parte da filmografia do cineasta Philippe Vallois, que aborda questões de gênero e de identidades, em meio a um programa que se chama ‘Agosto multicor’ é reiterar o papel da cultura como vetor de desenvolvimento e de inclusão social”.

Philippe Vallois
Nascido em 27 de agosto de 1948, na cidade de Bordeaux, na França. Em 1967, Philippe realiza o média-metragem poético “Oraison Floraison”, premiado em um cineclube amador de Bordeaux. Em maio de 1968, Vallois muda para Paris com o pretexto de entrar para a escola Louis Lumière (antiga rua de Vaugirard). No verão de 1969, Vallois vai para o Marrocos e realiza estágio com Marlon Brando. Em seguida, aceito na escola Louis Lumière, produz o argumento para o curta-metragem “Elisa repeats”. Posteriormente, o diretor tem diversas experiências de filmagens, entre elas com Bernard Lefort, Jacques Scandelari e Nestor Almendros.

 

No início de 1975, Philippe conhece Johan, que o inspira a realizar o segundo trabalho de sua carreira. Mesmo com baixo orçamento, o diretor de fotografia François About concorda em participar da produção de forma gratuita. O longa-metragem é filmado em 16mm e costura diversos métodos do fazer cinematográfico. No ano de 1976, “Johan” é selecionado para o festival de Cannes, e exibido na seção Perspectivas do Cinema Francês. Mesmo tendo boa repercussão devido ao festival, a obra é censurada e consequentemente obliterada. “Johan” é considerado o primeiro longa-metragem realizado por um diretor assumidamente homossexual na história do cinema francês.

“Nós Somos um Só Homem” (1979), filme com repercussão internacional, possui uma narrativa que se ancora na visibilidade de pequenos gestos de carinho que emergem lentamente entre dois homens em lados opostos da Segunda Guerra Mundial. O filme foi selecionado para o festival de Chicago e também distribuído em salas de cinema de Paris.

Sem ganhar dinheiro com seus trabalhos, Philippe recorre a produção de filmes industriais. Dentre os patrocinadores estão Mobil Oil , Rhône-Poulenc , Renault, Citroën, Coca-Cola e Michelin. Mesmo atuando com publicidade é possível reconhecer o estilo próprio do diretor nos comerciais.

Nos anos 2000, o filme “Um Perfume Chamado Said” é dirigido por Philippe. Com uma produção de baixo orçamento, o longa-metragem tem uma narrativa inovadora, onde as linhas entre documentário e ficção se mesclam. Philippe Vallois conta, em primeira pessoa, sobre as experiências de um homem intelectualmente maduro por um jovem pobre de outra cultura.

Em 2008, o filme “Esprit es-tu là?", dirigido por Vallois, integra a mostra paralela no Festival de Cinema de Veneza, concorrendo ao Queer Lion. A seleção do prestigiado festival reflete a maior visibilidade que o cineasta adquire a partir da virada do século.

Bruno Hilário
Graduado em Cinema e Audiovisual pela UNA (Belo Horizonte). É gerente curador do Cine Humberto Mauro, principal cinema público de Minas Gerais, trabalhando na curadoria e produção de mostras de Cinema. Participa desde 2009 da equipe de produção do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FESTCURTASBH), sendo coordenador geral do evento, que chega a sua 24ª edição em 2022. Atuou como produtor executivo do filme Nimuendajú (longa-metragem, 80 minutos, 4k, Salic: 100264), produzido pela ANAYA Produções Culturais e co-produzido pela CineZebra (Alemanha) e Apus (Peru). Foi produtor da série Felicidade, contemplada no edital FSA PRODAV 04/2013. Produtor executivo do longa-metragem de ficção “Fragilidades”, em processo de desenvolvimento de roteiro. Ator e Produtor em diversos espetáculos teatrais produzidos pela Companhia de Teatro de Belo Horizonte, seu mais recente trabalho é a peça “Capitão Fracasso”, indicada a 5 categorias no PRÊMIO COPASA / SINPARC 2019, incluindo melhor espetáculo.

 

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9ª Edição da Feira Mostrô será realizada ao ar livre, no Museu Mineiro, na quarta-feira, 15 de junho, véspera de feriado

As festas juninas são uma tradição da cultura mineira. Inicialmente organizadas em quermesses pelas igrejas, as tradicionais festas juninas contavam com barraquinhas de comidas típicas, brincadeiras e danças. A Mostrô 9ª Edição – Especial Arraiá do Museu Mineiro irá realizar o resgate histórico desta festa numa noite recheada de gostosuras. Serão 20 barracas de comidas e bebidas típicas juninas.

Além de um convite ao público para conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, a Mostrô 9ª Edição – Especial Arraiá do Museu Mineiro será uma oportunidade para as pessoas aproveitarem a noite com muita música e gastronomia.

Nesta edição, que acontece no dia 15 de junho, o evento contará com uma programação cultural. Das 18h às 21h, a festa ficará por conta da DJ Miss Cooller. De 20h30 às 21h, o Teatro Escola RC2 promoverá a intervenção artística “Casamento na Roça”. A RC2 Produções, no mercado há 10 anos, tem em seu currículo a montagem de inúmeras peças, sendo várias delas com alunos formados na RC2 Teatro Escola. Em 2022, destacam-se os espetáculos: ‘Cálice’ (apresentado no Teatro da Biblioteca Pública Estadual) e ‘Um Qualquer Como Qualquer Um’ (apresentada na FUNART). Sediada no Bairro Nova Suíça, a escola já inseriu mais de 100 de seus alunos no mercado profissional das artes, com espetáculos, comerciais, filmes e séries. Para a o Arraiá do Museu Mineiro, a RC2 trará para cena o universo caipira, apresentando o tradicional “Casamento na Roça”.

O elenco é formado por Caio Yanni, Geraldo Iannotta, Giovana Fiuza, Paulo Marcos e Tatiane Evellyn. Direção de Rony Camargo; texto: Magna; figurinos: Jane Darc (Loja Camarim); fotos: Gustavo Camargos.

Entre as 21h e as 22h haverá a apresentação do Baque Mar de Morro. O Baque Mar de Morro é um coletivo de artistas e brincantes da Cultura Popular Afro-brasileira que tem como objetivo ocupar a cidade com música e arte acessíveis a todos. Suas principais referências são o Maracatu de Baque Virado, o Coco de Roda, o Boi e o Tambor de Crioula maranhense.

Às 22h15 ocorrerá o lançamento do perfume MinéreSe, da Alento, feito à base de cachaça em homenagem ao ano da Mineiridade. A Alento ajuda pessoas em busca do seu bem-estar a se sentirem mais confiantes e autônomas em suas escolhas através de consultorias de tarô, perfumaria natural terapêutica e rituais feitos com escuta afetiva, leveza e intimidade.

Minas Gerais é terra de encantos, mistérios e segredos ancestrais. Suas montanhas protegem e oferecem sabores únicos e aromas especiais extraídos por um povo que aprendeu a usar com reverência e sabedoria as preciosidades que sua natureza matuta oferece. Na caatinga mineira, único bioma exclusivamente brasileiro, nasceu a cachaça ‘Dama da Noite’, produzida à base de Umburana, que invoca no paladar, com delicadeza, a densidade de um terreno ao mesmo tempo árido e extremamente fértil. MinéreSe é uma mistura de cheiros que criam uma bruma inebriante para quem deseja “mineiriar”, sentir e respirar a essência de Minas.

Das 22h às 23h30, a DJ Miss Cooller retoma os trabalhos, sendo responsável pela música do Arraiá do Museu Mineiro.

Nesta edição, a Mostrô trará a loja colaborativa formada por mais de 50 expositores responsáveis pelas vendas de produtos e brindes para as brincadeiras típicas juninas. Uma outra novidade será a parceria com a Área Verde Eventos, empresa de recreação que irá produzir o espaço kids da Mostrô. As famílias poderão curtir o evento tranquilas e deixar seus filhos num espaço que irá resgatar brincadeiras antigas como pular corda, elástico, amarelinha etc. O espaço kids contará, ainda, com pula-pula, piscina de bolinhas, o famoso touro mecânico e muito mais.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

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Concebido pelo publicitário e designer Denilson Cardoso, livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas apresenta riqueza artística e escultural da cidade mineira sob a ótica de renomados fotógrafos

A história de Congonhas (MG) funde-se às narrativas de criação do conjunto arquitetônico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, que tornou a cidade mundialmente conhecida. Trata-se de uma das mais importantes obras da escultura religiosa de Aleijadinho, à qual foi concedida, em 1985, o título de Patrimônio Cultural Mundial da Unesco. No livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas, a ser lançado em 17 de agosto, Dia Nacional do Patrimônio Histórico, às 18h30, no Museu de Congonhas (Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, 153, Basílica de Congonhas), o município é retratado pela sensibilidade de importantes fotógrafos brasileiros. Concebida e organizada pelo publicitário e designer Denilson Cardoso, a obra conta com imagens inéditas do organizador e, também, dos fotógrafos convidados Alexandre Guzanshe, Guto Muniz, Glenio Campregher, Mauro Barros e Welerson Athaydes. O lançamento em Congonhas será seguido de bate-papo com Denilson e os fotógrafos. O livro também será lançado em Belo Horizonte, no dia 18 de agosto, às 19h, no Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, também com presença do autor e dos fotógrafos. Nas duas cidades, a entrada é gratuita.

A concepção do livro nasce da própria relação do congonhense Denilson Cardoso com a imensurável riqueza arquitetônica e escultural da cidade. “Quando criança, passava horas a rabiscar as fotografias dos profetas, no livro Congonhas do Campo (1973), de Robert Smith e Marcel Gautherot”, lembra o publicitário, que, anos depois, em suas pesquisas acadêmicas, haveria de se deparar com o mesmo livro, mas de outra forma, e sob novo olhar, voltado à valorização da arte única, e de grandeza vasta, abrigada por sua terra natal: “Pude reviver o orgulho e o encantamento que, já na infância, as obras de Aleijadinho me proporcionavam”.

Olhares, Imagens e Devoção – O Patrimônio de Congonhas busca ressaltar a beleza e a teatralidade da obra de Aleijadinho e outros artistas, presentes no Santuário do Senhor do Bom Jesus do Matosinhos, assim como revelar seu entorno e a fé dos devotos. Como resultado de processos práticos e acadêmicos, recorreu-se à arte da fotografia como instrumento de inovação e promoção de novas práticas de valorização e compreensão dos valores históricos, religiosos e artísticos. Daí a ideia de convidar cinco fotógrafos, atuantes nas cenas cultural e jornalística de Belo Horizonte e Congonhas, com experiências e olhares bastante distintos.

“Espero, com o trabalho, colaborar com o conhecimento e a valorização de nossa arte, instrumento de fé, tão importante para nós, para a cidade e a humanidade. Torço para que as emoções que conduziram todo o processo de desenvolvimento desta iniciativa possam ser sentidas em cada página do livro, e que ele seja apreciado por novas e futuras gerações, ao despertar o mesmo sentimento de orgulho e encantamento que me tomaram quando criança”, ressalta Denilson, ao lembrar que o desenvolvimento do livro se deu paralelamente a outros de seus projetos, todos relacionados ao Santuário de Congonhas. Em 2013, ele criou a linha “Patrimônio em Cores”, composta por produtos referenciados no acervo local, com o intuito de valorizar e divulgar as obras e a cidade: “A partir daí, ingressei no mestrado, e me aprofundei na pesquisa sobre o design e sua atuação como ferramenta de comunicação do patrimônio”.

O patrimônio histórico
Toda a obra de Congonhas é fruto da fé e da religiosidade católicas, trazidas de Portugal por Feliciano Mendes, minerador que chegou ao Brasil nos meados do século XVIII, em busca das pedras preciosas de Minas Gerais. Enfermo, prometeu que, caso alcançasse a graça da cura, construiria um templo para adoração a seu santo de devoção, o Senhor Bom Jesus de Matosinhos, no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas. Em 1757, iniciou sua peregrinação para obtenção de recursos destinados à construção da igreja, dedicada ao Senhor do Bom Jesus como pagamento de sua promessa. O Santuário é, desde então, local de adoração e peregrinação de fiéis católicos.

O conjunto do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas é formado pela Basílica, com seu interior em estilo rococó, pelo adro murado, onde se encontram os doze profetas de pedra-sabão – Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Jonas, Joel, Amós, Naum, Abdias e Habacuc – e as Cenas dos Passos da Paixão de Cristo, seis capelas que ilustram a via crucis de Jesus Cristo. Nas capelas, estão localizadas as 64 esculturas policromadas em madeira, criadas em tamanho natural.

Construído entre os anos de 1757 e 1875, o Santuário contou com grande número de artistas e artífices, destacando-se, entre eles, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, classificado como o maior gênio da escultura barroca brasileira. Ele foi um dos maiores artistas do século XVIII, e criou uma arte muito poderosa, por meio de processos que ainda são um mistério. Sua alcunha foi dada a partir de 1777, quando acaba acometido por um terrível mal, que o impossibilitou de realizar seu trabalho da forma convencional. A doença limita o uso das mãos, e se estende, gradativamente, até as pernas do artista, fazendo com que ele fosse carregado por seus escravos, que prendiam as ferramentas em suas mãos mutiladas e paralisadas.

O conjunto de Congonhas foi declarado Patrimônio Cultural Mundial, pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em dezembro de 1985. A inclusão do Santuário de Congonhas na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco foi justificada pela importância da arte universal de Aleijadinho e de todo seu conjunto arquitetônico e escultural.

A obra
O livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas estrutura-se segundo quatro dimensões da representatividade cultural e artística da importante cidade mineira. Dividido nas seções “A Paixão”, “A profecia”, “A oração” e “A devoção”, a obra promove breve discussão de tais sentimentos e ações, devidamente amparada pela força e pela multiplicidade poética das imagens produzidas pelos fotógrafos Alexandre Guzanshe, Guto Muniz, Glenio Campregher e dos congonhenses Mauro Barros e Welerson Athaydes. O fotógrafo Hugo Cordeiro também participa com algumas imagens. A cada página, leitores e leitoras terão a oportunidade de “passear” por Congonhas, de mãos dadas à história, à cultura e à fé.

Há que se destacar, ainda, outra importante efeméride, responsável por tornar o lançamento da obra ainda mais interessante e potente: “Coincidência ou não, é extremamente satisfatório lançar este livro em 2022, quando se comemoram os 100 anos da Semana de Arte Moderna. O Santuário de Congonhas teve o primeiro reconhecimento como obra genuinamente nacional em razão da visita da caravana modernista a Minas Gerais, em 1924. A partir daquele momento, iniciaram-se todas as ações de valorização e preservação do patrimônio brasileiro”, ressalta Denilson Cardoso.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e pela J. Mendes, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Realização: Solo CDC, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. O projeto foi idealizado por Denilson Cardoso.

O idealizador e organizador

Denilson Cardoso
Mestre em Design pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), pesquisa formas de valorização e divulgação do patrimônio por meio do Design. Congonhense, atua há mais de 25 anos no mercado cultural de Belo Horizonte. Em 2012, fundou a Solo Comunicação Design Cultura, empresa de comunicação e design, além de criar a marca “Patrimônio em Cores”, com a qual desenvolve produtos inspirados e referenciados no patrimônio histórico de Congonhas. Em 2019, lançou o livro Pampulha Olhares Imagens Modernidade, sobre o patrimônio da Pampulha, em Belo Horizonte.

Os fotógrafos

Alexandre Guzanshe
Nascido em Aimorés (MG), vive e trabalha em Belo Horizonte desde 1995. Jornalista e pós-graduado em jornalismo, cursou artes na Escola Guignard (UEMG) e atua como repórter fotográfico multimídia dos Diários Associados. Paralelamente ao fotojornalismo, desenvolve trabalhos nas artes plásticas, tendo participação em diversas exposições individuais e coletivas. Lançou seu primeiro livro de fotografias, Ser Tão Gerais, em 2019.

Guto Muniz
Fotógrafo das artes cênicas, com 35 anos de carreira, iniciada em 1987, já fotografou mais de dois mil diferentes espetáculos. Seu acervo conta a história de diversos artistas e companhias, e de alguns dos mais importantes festivais de teatro, dança e circo realizados em Belo Horizonte e outras cidades. Também é professor e fundador do Núcleo FAC – Núcleo de Estudos Fotografia, Arte e Cultura.

Glenio Campregher
No setor cultural desde 1998, atua, profissionalmente, como fotógrafo dos principais festivais artísticos de Belo Horizonte: Festival Internacional de Teatro, Festival Internacional de Quadrinhos, Verão Arte Contemporânea, Virada Cultural, dentre outros. De 2003 a 2009, foi fotógrafo oficial da Fundação de Cultura de Belo Horizonte. É correspondente da agência Ruptly na capital mineira.

Mauro Barros
Desde 2008, Mauro Barros trabalha com fotojornalismo cultural, social e autoral, o que inclui retratos, casamentos e eventos culturais em Congonhas. Coordenou oficinas de fotografia em eventos na cidade de Congonhas, além de ministrar cursos em programas sociais. Realizou diversas exposições fotográficas.

Welerson Athaydes
Congonhense, atua como fotógrafo desde 1981, explorando temas como festas religiosas, eventos de natureza artístico-cultural e história de Congonhas. Conta com trabalhos relacionados ao patrimônio em exposição permanente no Museu de Congonhas.

 

Serviço:  

Lançamento do livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas
Congonhas (MG)
Museu de Congonhas – Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, 153 – Basílica
Dia 17/08/2022, às 18h30

Lançamento com bate-papo com Denilson Gomes e fotógrafos convidados
Entrada gratuita
Belo Horizonte (MG)
Centro de Arte Popular – Circuito Liberdade – Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes
Dia 18/08, às 19h

Entrada gratuita

O livro será distribuído gratuitamente para escolas, centros culturais e museus, bibliotecas e centros de atendimento ao turista.

 

 

 

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Imagem: Guto Muniz

Atração mostra o espetáculo “A voz da mulher na obra de Taiguara” com artistas como Fafá de Belém

Nove cantoras, de diferentes gerações, se reuniram no palco por um interesse comum: Taiguara. Elas celebraram o talento do artista no Memorial da América Latina, em São Paulo, em um show que se tornou DVD. Agora o espetáculo chega ao público no programa Hypershow, da Rede Minas, neste sábado (11). É o projeto “A voz da mulher na obra de Taiguara” que reúne talentos femininos acompanhados do piano e quarteto de corda. Fafá de Belém, Verônica Ferriani, Silvia Maria, Aretha, Cida Moreira, Vânia Bastos, Cláudia, Fernanda Porto e Claudette Soares assumiram a missão de interpretar clássicos como “Hoje”, “Universo no teu corpo” e “Teu sonho não acabou”.

Taiguara nasceu no Uruguai, mas chegou no Brasil ainda criança. Na década de 1960, ele se destaca nos festivais de música popular brasileira. Seu repertório é conhecido pelas músicas românticas e de protesto. Por isso, foi perseguido pela ditadura e teve que se exilar. Taiguara faleceu em 1994, vítima de câncer.

Apresentado pelo jornalista Luiz Flávio Lima, o programa Hypershow mostra o show “A voz da mulher na obra de Taiguara” neste sábado (11), às 16h, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasATENDIMENTO AO PÚBLICO:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

10 6 2022 miniredeminas

Imagem: Claudete Soares © Denny Naka

Solenidade de entrega das imagens foi realizada no domingo e contou com a presença de gestores culturais 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou mais uma importante entrega. No domingo (7/8), o subsecretário de Cultura, Igor Arci, e o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, estiveram em São José das Três Ilhas (distrito de Belmiro Braga), para devolver à população as imagens de São José de Botas, Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião. 

As imagens foram restauradas pela Faop e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), em um processo que teve início em 2018. A solenidade de entrega das obras também contou com a participação do Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, do Administrador da Paróquia São José, Padre Wesley Carvalho Neves e de outros gestores.  

De acordo com o subsecretário Igor Arci, a preservação do patrimônio mineiro faz parte das diretrizes da Secult para promover a cultura e o turismo em Minas Gerais. “É gratificante ver um patrimônio voltar a seu local de origem, ser contemplado, deslumbrado e venerado por todos aqueles que estiverem por ali. Para ser original é necessário que voltemos sempre à nossa origem”, disse. 

Os itens voltam ao local de origem, ocupando o altar-mor da Igreja Matriz de São José das Três Ilhas. Para o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca, essa devolução é uma das partes mais satisfatórias do processo de restauração. “Esse é um trabalho delicado, minucioso e que busca sempre a originalidade. É um privilégio acompanhar essa entrega e ter essa recepção calorosa dos moradores da região”, pontuou.  

Segundo Dom Gil Antônio Moreira, a entrega das obras é momento de celebração para a comunidade local. “Imagem sacra não foi feita para museu, mas para ser venerada; é um elemento artístico que nos leva a uma espiritualidade mais profunda. Essas obras agora estão no lugar principal que é devido a elas. Essa restauração foi muito bem feita e nós queremos celebrar esse importante momento”, declarou. 

 

 

10 8 2022 restauro

Na obra de João Guimarães Rosa, são sete as artes do brincar: de pensar,  de criar, de olhar, de segredo, de sensações, de colecionar e, por fim, brincar de geografia. Inspirada na vida e na obra do escritor, a arte-educadora Selma Maria resgata brinquedos e brincadeiras do sertão mineiro na instalação "Brincar de Geografia", presente na exposição virtual Sertão Mundo, do Espaço do Conhecimento UFMG. Visite a  Exposição Sertão Mundo: exposicaosertaomundo.com.br

Ao longo desta semana, até 10 de junho, todos os 5 vídeos que compõem a instalação da Sertão Mundo estarão acessíveis em Libras e com legendas. Os vídeos serão postados  diariamente. 

A pesquisa de Selma Maria Kuasne sobre a cultura da infância longe dos centros urbanos chegou até o sertão de Minas Gerais, onde cresceu o escritor Guimarães Rosa (1908 - 1967), nas cidades de Codisburgo, Morro da Garça e Três Marias. Em suas pesquisas pelo sertão brasileiro e de Portugal, ela coletou muitos brinquedos, de diferentes materiais, em sua maior parte artesanais. Os cinco vídeos da série "Brincar de Geografia' apresentam estes brinquedos, feitos com imaginação, que trazem elementos da natureza e vestígios do cotidiano.

Até 10 de junho os 5 vídeos que compõem a instalação "Brincar de Geografia", serão disponibilizados  no canal no YouTube do Espaço do Conhecimento UFMG

1 - Brincar de Geografia - https://youtu.be/ER9p-rugI042 - Brincar de Colecionar - https://youtu.be/NPiJA4MDhx03- Brincar de Segredo - 08 de junho4 - Brincar de Olhar - 09 de junho5 - O Começo  - 10  de junho

 

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Centro de Arte Popular realiza programação especial “Minas no Plural” em agosto

O Centro de Arte Popular promove, neste mês de agosto, uma programação especial que inclui a realização de oficinas e o lançamento de livros. Toda a programação faz parte da ação “Minas no Plural” da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Oficina “O livro para escutar nossa mesma outra língua”, com Angelo Abu
A oficina trata do processo de criação do livro “À Sombra da Mangueira”, resultado de oficinas de ilustração que o escritor e ilustrador Angelo Abu realizou com crianças em Maputo, capital de Moçambique. Neste processo, a diversidade da língua portuguesa acabou se tornando o tema central, e o formato livro para escutara melhor mídia para contar aquela história.

Angelo Abu nasceu em Belo Horizonte/ MG, em 1974. Graduou-se em Cinema de Animação na Escola de Belas Artes da UFMG. Desde 1995 vem trabalhando com histórias em quadrinhos, animação, ilustração de livros didáticos e de literatura, revistas e jornais, assim como na coordenação de oficinas diversas. 

Data: 11 de agosto, quinta-feira
Horário de 9h às 12h
Local: Auditório do Centro de Arte Popular
Número de Vagas: 50
Público Alvo: educadores (as), bibliotecários (as), agentes culturais, pesquisadores (as). 

Oficina “Crie sua personagem de pano”, com Cássia Macieira
A oficina propõe a criação de personagens de tecido com simplicidade: dobras, linhas e tesoura. 

Cássia Macieira é artesã, artista visual e pesquisadora em artefatos lúdicos. É doutora em Literatura Comparada: Literatura, Outras Artes e Mídias (UFMG) e professora da UEMG. É membro da Associação Mineira e Brasileira de Teatro de Bonecos. 

Data: 13 de agosto, sábado
Horário:  de 14 às 17h
Local: Espaço de Convivência do Centro de Arte Popular
Número de Vagas: 20
Público Alvo: pessoas interessadas no tema. 

Lançamento do Livro “Olhares, Imagens e Devoção – O Patrimônio de Congonhas”, de Denilson Cardoso
O livro busca ressaltar a beleza e a teatralidade da obra de Aleijadinho e de outros artistas, presente no Santuário do Senhor do Bom Jesus do Matosinhos, assim como revelar seu entorno e a fé dos devotos. Como resultado de um processo prático e acadêmico, a materialização deste projeto apresenta a arte da fotografia como instrumento de inovação e promoção de novas práticas de valorização e compreensão dos aspectos históricos, religiosos e artísticos do Santuário de Congonhas.  Na intenção de trazer um olhar diverso e ampliado sobre o tema, foram convidados fotógrafos com experiências distintas, atuantes nas cenas cultural e jornalística de Belo Horizonte e de Congonhas. São eles Alexandre Guzanshe, Guto Muniz, Glenio Campregher, Mauro Barros e Welerson Athaydes.

Denilson Cardoso é mestre em Design pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Pesquisa formas de valorização e divulgação do patrimônio por meio do design. Congonhense, atua há mais de 25 anos no mercado cultural de Belo Horizonte. Em 2012, fundou a Solo Comunicação Design Cultura, empresa de comunicação e design, além de criar a marca “Patrimônio em Cores”, com a qual desenvolve produtos inspirados e referenciados no patrimônio histórico de Congonhas. Em 2019, lançou o livro “Pampulha Olhares Imagens Modernidade”, sobre o patrimônio da Pampulha, em Belo Horizonte

Data: 18 de agosto, quinta-feira
Horário: 18h às 21h
Local: Espaço de Convivência do Centro de Arte Popular 

Lançamento do Livro “Rosinha a Lagartixa”, de Elizabeth Carvalho, e contação de histórias
Em seu livro, a escritora conta a história de Rosinha, uma lagartixa muito esperta e charmosa que adora sair pelas paredes das casas sempre muito bem arrumada. Porém, em uma de suas andanças ela vive uma aventura de tirar o fôlego. A relação do homem com a natureza entra em questão e a autora, com sabedoria, contribui para tornar o mundo um lugar melhor. 

Elizabete Carvalho é mineira, natural de Belo Horizonte/ MG. Formada em educação artística e música. Foi professora de música e arte durante muitos anos. Em 2008, fundou a escola Constantine Oficina Cultural. É autora do livro “Um circo todo rimado e arrumado” (2003) e do CD “Na Fazenda da Vovó” (2015).

Data: 20 de agosto, sábado
Horário: de 14h às 17 h
Local: Espaço de Convivência

 

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Projeto que garante cobertura digital de TV chega, oficialmente, ao sul de Minas Gerais

Santa Rita do Sapucaí, cidade com cerca de 44 mil habitantes no sul de Minas Gerais, é considerada o berço do Vale da Eletrônica no país. É um polo que atrai a atenção das mentes mais criativas e inovadoras do mundo e referência em startups e empresas de tecnologia de ponta em telecomunicações. Essa e outras cidades da região vão ser atendidas pelo programa Digitaliza Minas, do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e da Secretaria de Estado da Educação. Para celebrar o projeto que permite maior cobertura de qualidade do sinal da TV dos mineiros, a cidade foi a escolhida para representar a região sul neste lançamento regional. A cerimônia vai ser no município, nesta quinta (09), às 10h, no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). O evento vai contar com a participação de Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que responde pelas emissoras públicas mineiras Rede Minas e Rádio Inconfidência, além de outras autoridades.

O “Digitaliza Minas” já teve início com a instalação de transmissores em diversos municípios. No total, serão 332 cidades que vão receber antenas garantindo o acesso gratuito ao sistema digital, com qualidade de áudio e vídeo, em um investimento do Governo Estadual de R$ 74 milhões. O projeto vai garantir, também, a continuidade do acesso à televisão. O Ministério das Comunicações estabeleceu o prazo para que as transmissões analógicas sejam encerradas no país em 2023. A ação ainda traz inovações e reafirma o conceito de televisão pública e educativa, permitindo à Rede Minas uma multiprogramação, agregando novos canais dedicados à educação e ao conhecimento. Com isso, a programação da emissora pública mineira vai chegar em todos os 853 municípios de Minas Gerais apresentando novidades.

Canais de Educação
A ampliação de sinal local virá acompanhada de um processo de modernização da infraestrutura tecnológica da Rede Minas com o objetivo de melhorar a qualidade de suas produções. A emissora pública se prepara, ainda, para a implantação de uma multiprogramação. Além da programação atual, vão ser mais três canais, dois deles, dedicados, exclusivamente, à educação para atender aos estudantes do ensino fundamental e médio, além de professores e demais profissionais da área, como um importante apoio pedagógico para incrementar seu trabalho educativo. Também já está no radar um quarto canal, cujo planejamento está a pleno vapor.

Digitaliza Minas
A instalação de transmissores já teve início em diversas cidades. Atualmente, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação e Secretaria de Estado da Educação, realiza lançamentos regionais para celebrar a cobertura digital no estado. As cerimônias já aconteceram em Leopoldina, na Zona da Mata; Salinas, norte de Minas; e Congonhas do Norte, região central. O evento em Santa Rita do Sapucaí celebra a cobertura digital na região sul de Minas Gerais.

A Rede Minas pertence à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

 

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Imagem: James Ribeiro

Indo do balé clássico ao hip hop, programação gratuita traz filmes que promovem diálogo entre a sétima arte e performances da Companhia de Dança, além de um debate com membros do corpo artístico

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro e da Cia. de Dança Palácio das Artes, apresenta a mostra “De Corpo e Alma”, que exibe gratuitamente sete filmes cujo elemento principal é a dança. As sessões acontecem na próxima semana, de 10 a 17 de agosto, no Cine Humberto Mauro, e integram a celebração dos 50 anos da companhia, completados em 2022. Além dos longas-metragens, serão exibidos vídeos de performances realizadas pela Cia. Dança Palácio das Artes durante a pandemia. O primeiro dia da mostra traz ainda um debate com Cristiano Reis, diretor do grupo, e os bailarinos Anahí Poty, Maíra Campos e Ivan Sodré. Na conversa, que ocorre às 19h30, serão abordados os processos de criação e o dia-a-dia da Cia.

O recorte de filmes selecionados na curadoria da mostra “De Corpo e Alma” é focado em narrativas nas quais as personagens desejam ser profissionais da dança ou já têm uma trajetória de sucesso na profissão. Do musical ao horror, passeando por produções europeias e estadunidenses, a mostra traz tanto longas-metragens clássicos dos anos 1940 e 50 quanto filmes de dança muito populares da década de 80, passando ainda pela reimaginação recente de uma cultuada obra italiana de terror dos anos 70.

Movimentos dos corpos e das imagens
Dos sete filmes que compõem a curadoria, três deles destacam o universo do balé clássico: De Corpo e Alma (2003), que dá nome à mostra, Billy Elliot (2000) e Sapatinhos Vermelhos (1948). No caso do último, trata-se de um clássico inglês que é aclamado tanto por sua fotografia exuberante em Technicolor quanto pelo longo e complexo número de dança principal, que faz uso de recursos cinematográficos (planos fechados e efeitos especiais, por exemplo) de modo a se destacar da teatralidade do balé e potencializar a sequência de dança. É ainda uma das mais bem-sucedidas parcerias da reconhecida dupla de diretores britânicos Michael Powell e Emeric Pressburger.

Já o marco oitentista Flashdance
Em Ritmo de Embalo (1983) tem elementos de dança moderna e de jazz, além de dança contemporânea. A Roda Fortuna (1953), por sua vez, apresenta aquele que é considerado o rei do sapateado Fred Astaire contracenando com sua igualmente celebrada parceira Cyd Charisse. O astro do pop Michael Jackson era um grande fã do filme dirigido pelo cineasta Vincent Minelli, e o musical da Metro-Goldwyn-Mayer, tido como um dos maiores de todos os tempos, foi inclusive a inspiração confessa do cantor e dançarino em alguns de seus clipes.

Filme mais recente da lista, o remake Suspíria: A Dança do Medo (2018) apresenta a dança contemporânea em um universo do terror. O filme, que aposta no horror corporal, é uma releitura do longa homônimo lançado pelo cineasta italiano Dario Argento em 1977 e, como o original, se passa em uma prestigiada escola alemã de dança que esconde diversos segredos obscuros. Das terras germânicas para um centro urbano americano, a obra Na Onda do Break (1984) é um dos primeiros filmes a apresentar a cultura do hip hop na cidade de Nova Iorque.

Produções audiovisuais da Cia. de Dança Palácio das Artes
Além dos filmes, uma outra chave da programação são os vídeos de performances da Cia. de Dança realizados entre 2020 e 2021, sendo este último ano o marco de cinco décadas de existência do corpo artístico. São, no total, 13 vídeos curtos (entre 2 e 9 minutos) que contêm coreografias concebidas e realizadas pelos bailarinos da Companhia e serão exibidos antes de cada longa-metragem, em uma conversa entre artes. Em comum com os filmes, os registros trazem o olhar sobre a vida e o corpo que são atravessados por questões contemporâneas da existência, explicitando como essa conjunção é transmutada em arte e privilegiando a forma de criação que dialoga com o contemporâneo, própria da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Entre os vídeos está, por exemplo, Abraço, primeiro a ser publicado pela Companhia em meio ao distanciamento – ainda em abril de 2020 – e que abre a mostra “De Corpo e Alma”. A performance levanta questões sobre como definir o significado de um abraço, como viver sem essa interação no período de isolamento social e se é possível sentir, mesmo que à distância, a sensação e o conforto que um abraço forte pode causar, trazendo respostas corporais afirmativas para essas inquietações pandêmicas. Pensado a partir da importância vital que a energia de um abraço transmite, o registro traz 20 bailarinos da Cia. de Dança interpretando os diversos sentimentos que o ato pode causar nas pessoas. Ao lado de Abraço, os vídeos A Saudade e Presente formam a Trilogia do Afeto, lançada nos primeiros meses da pandemia e que traz ausências, sentimentos e posicionamentos próprios do período de confinamento.

Além destes, a programação conta ainda com vídeos feitos para o projeto Palácio em sua Companhia, trabalhos inspirados em espetáculos importantes dentro do repertório do corpo artístico (como lalangue: carta à mãe e PRIMEIRAPESSOADOPLURAL) e performances comemorativas do Dia Internacional da Dança, Dia das Crianças e do próprio cinquentenário da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Cia de Dança Palácio das Artes
A Cia. de Dança Palácio das Artes é reconhecida nacionalmente, sendo referência para a história da dança em Minas Gerais. Foi institucionalizada pela Fundação Clóvis Salgado, por meio da fusão dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite. Atualmente, desenvolve repertórios de dança contemporânea e atua também nas óperas da FCS. Tendo a cocriação e a transdisciplinaridade como pilares, a Cia. de Dança desenvolve pesquisas quanto à diversidade do intérprete na cena artística contemporânea, estabelecendo frutífero diálogo entre tradição e inovação. Seu atual diretor é Cristiano Reis. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades de Minas Gerais, capitais do Brasil e países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

Cristiano Reis
Diretor artístico da Cia. de Dança Palácio das Artes. Mestre em Artes Cênicas pela UFMG. Gestor Cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Coreógrafo. Professor de Dança Contemporânea.

Anahí Poty
Atua como bailarina intérprete criadora na Cia de Dança Palácio das Artes (2018 - 2022). É graduada no curso de licenciatura em Artes Plásticas com habilitação em cerâmica, pela Escola Guignard - UEMG (2022). Tem formação em dança contemporânea pela Escola do Teatro Bolshoi (2014). Sua pesquisa artística percorre entre as linguagens híbridas da dança, performance, fotografia, vídeo, cerâmica e música. Participou das exposições Mostra Perplexa (2017, 2019) e XIX Mostra Interna Escola Guignard (2019). Integrou os grupos Residência Artística – CEFART (2016-2017), Ballet Jovem Minas Gerais (2017) e Grupo Hybris (2016).

Ivan Sodré
Integrou a Cia de Balé da Cidade de Niterói (Niterói-Rj) de 1995 a 1998. Em 1999 ingressa na Cia de Dança Palácio das Artes, onde permanece até hoje. Graduado em História pela Universidade Federal Fluminense (Niterói/Rj). Mestrado em Comunicação Social, Semiótica (PUC - Minas). Parecerista da COPEFIC (Colegiado dos Pareceristas da Secretaria Estadual de Cultura de MG).

Maíra Campos
Bailarina e graduada em Cinema e Audiovisual. Integrou algumas companhias brasileiras, entre elas Cia. Sesc de Dança e Cia. Borelli. Atualmente faz parte da Cia. de Dança Palácio das Artes. No cinema atua como diretora, roteirista e uma das criadoras da produtora "Filme com Fome". Possui 4 produções de curta-metragem que tem rodados alguns importantes festivais pelo país. Seu último filme "Fronteira" é um filme-dança em que as duas linguagens artísticas a que se dedica se encontram.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra de cinema De Corpo e Alma, que tem patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo vai contar com mais de 60 atividades em 41 municípios do estado

Uma programação variada vai propor experiências ampliadas nas bibliotecas públicas e comunitárias e museus públicos e privados do estado. Trata-se da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas, evento inédito da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), e que vai reunir, na quinta-feira (9/6), mais de 64 eventos de 57 instituições, entre museus e bibliotecas, organizados por 41 municípios de todo o estado.

Por meio dessa iniciativa, a Secult propõe aos equipamentos culturais, públicos e privados, ampliarem o funcionamento no horário noturno, uma vez ao mês, oferecendo ao público no período noturno a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros entre outras atrações.

Em Belo Horizonte, por exemplo, um dos destaques da programação da primeira Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é a diversidade de atrações no Circuito Liberdade. O Museu Mineiro oferece uma visita guiada temática a respeito dos 40 anos do espaço, evidenciando a beleza arquitetônica e o vasto acervo da instituição. A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove lançamento de livro, oficina de escrita criativa e performance artística.

A programação completa do evento em Belo Horizonte pode ser consultada AQUI.

No interior do estado, diversos museus estão programando diferentes atrações para o público. Em Juiz de Fora, o Museu Ferroviário convida o público a conhecer outras linguagens artísticas por meio de um aulão aberto de dança. Os professores do projeto D’AMOR (Departamento de Ambiência Organizacional) vão conduzir os participantes em uma oficina de forró, em celebração ao mês das festas juninas. O espaço também vai promover visita guiada e seresta para o público. No Museu Mariano Procópio, também no município, o público vai poder conhecer mais sobre a história da personalidade que dá nome ao local.

Em Morada Nova de Minas o público pode participar da Visitação Museu ao Luar, uma exposição em homenagem a moradores marcantes da comunidade tendo suas imagens e biografias apresentadas. No município de Três Marias, o destaque é a visita narrada ao Museu Manuelzação, cujo objetivo é mostrar aos participantes a nova expografia das Unidades que integram o Museu. E o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, promove a palestra “Conhecendo o Livro Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa”. Uma visita mediada integra a programação do espaço.

Já as bibliotecas que integram a programação da Noite Mineira propõem reflexões a respeito do universo da Literatura com diferentes ações. Em Nova Serrana, na Biblioteca Pública Municipal Aurélio Camilo acontece o “Sarau Romântico: Literatura, Amor e Poesia”, um encontro com música, leitura de poemas, textos e falas espontâneas sobre o amor. Em São José do Alegre, a Biblioteca Pública Municipal Maurício Lacerda de Carvalho vai levar os alunos do período noturno da Escola Estadual Maria Lima de Jesus para uma visita à Casa da Cultura, que abriga, além da Biblioteca, o Museu Municipal Histórico Cultural.

A Biblioteca Pública Municipal Geraldo Alves de Oliveira, de Mateus Leme vai promover uma visita guiada à exposição literária itinerante “Bartolomeu, uma inquietude encantadora”, além de oficina de correspondência e hora do conto. E a Biblioteca Pública Municipal Professor Maurício Marcondes Coelho, de Águas Formosas, vai realizar duas atividades com jogos: oficina de xadrez, ministrada pelos alunos da Escola Estadual José Quaresma da Costa que competiram na edição 2022 dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), e um torneio de Adedonha, com premiação para os três primeiros colocados.

A programação completa da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas nas demais cidades de Minas pode ser acessada AQUI.

As demais edições acontecerão sempre na segunda quinta-feira de cada mês e reunirão uma série de atrações culturais diversificadas para bibliotecas públicas e comunitárias, bem como para museus públicos e privados de todo o Estado.

 

 

 

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Imagem: Izabel Chumbinho

A Filarmônica de Minas Gerais, uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país, está em turnê pelo estado e chega a Araxá nos dias 5 e 6 de agosto para duas apresentações: no dia 5, às 15h30, alunos de escolas da região participam de um Concerto Didático no Teatro Municipal Maximiliano Rocha. Já no dia 6 de agosto, o concerto gratuito é aberto a todo o público e será às 20h, também no Teatro Municipal Maximiliano Rocha. Sob a batuta de José Soares, Regente Associado da Filarmônica, a Orquestra apresenta um repertório totalmente brasileiro, destacando a variedade de estilos e as influências das nossas raízes na música orquestral feita no país, com obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes. As apresentações são gratuitas, sendo que a participação no Concerto Didático é para escolas selecionadas pela prefeitura local.

Para o maestro José Soares, “as turnês estaduais da Orquestra reforçam nossa tradição de ampliar o acesso à música de concerto e conquistar novos públicos. É muito importante que um número cada vez maior de pessoas tenha a oportunidade de assistir à Orquestra”. Sobre o repertório, José Soares diz que “os mineiros e mineiras vão ficar encantados por ouvir obras de grande beleza e qualidade criadas por brasileiros”.

Álvaro Rezende, da área de Relacionamento com a Comunidade da CBMM, fala com entusiasmo que “Araxá será presenteada com as apresentações da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nesta semana. Para nós, é uma honra proporcionar esse encontro entre o grupo sinfônico e a comunidade local. É mais uma forma de criar conexões entre as pessoas e os projetos que acontecem em diversas regiões do estado e do país. Sendo assim, convidamos todos para prestigiarem o concerto e se emocionarem com o repertório preparado especialmente para os araxaenses”.

O Diretor Presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, lembra que “investir em Cultura é prova de compromisso com a qualidade de vida nas comunidades e, neste sentido, a CBMM é um exemplo para Minas e para todo o Brasil. Investir na Orquestra Filarmônica é fazer uma escolha por um projeto cultural de excelência, é unir-se ao Instituto Cultural Filarmônica, organização social gestora da orquestra, em seus esforços no sentido de possibilitar o acesso das pessoas à música sinfônica, para que elas se beneficiem de sua força unificadora e emancipadora. É uma alegria podermos, uma vez mais, levar a Filarmônica aos estudantes e à população de Araxá”.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e CBMM, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.

Este concerto conta com o apoio da Prefeitura de Araxá por meio da Fundação Cultural Calmon Barreto.

José Soares, Regente Associado da Filarmônica

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (Tokyo International Music Competition for Conducting 2021), recebendo também o prêmio do público. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos Didáticos – Araxá (MG)

5 de agosto – 15h30 – Teatro Municipal Maximiliano Rocha

Concerto gratuito para escolas previamente agendadas.

José Soares, regente

SILVA                           Hino Nacional 

NEPOMUCENO          Batuque

CARVALHO                 Tiradentes: Prelúdio 3º Ato

MIGNONE                  Congada

FERNANDEZ               Batuque 

GUERRA-PEIXE          Mourão 

GOMES                       Fosca

GOMES                     Guarani 

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Turnê Estadual – Araxá (MG)

6 de agosto – 20h – Teatro Municipal Maximiliano Rocha

Concerto gratuito

José Soares, regente

SILVA                                Hino Nacional Brasileiro

NEPOMUCENO               O Garatuja: Prelúdio

NEPOMUCENO               Batuque

CARVALHO                      Tiradentes: Prelúdio do 3º Ato

MIGNONE                        Congada, Dança Afro-brasileira

MENDES                           Ponteio

GUERRA-PEIXE                Mourão

FERNANDEZ                     Batuque

GOMES                             Fosca: Sinfonia

GOMES                             O Guarani: Protofonia

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Evento integra a Quinzena dos Geraes e vai apresentar detalhes da biografia do escritor e seu estilo narrativo, além de peças do acervo do Museu Casa Guimarães

A vida de João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores do século 20, é o tema do Encontros com o Patrimônio online “Os Geraes de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa”, que será realizado pela Casa Fiat de Cultura, no dia 12 de junho, às 11h. O convidado desta edição é o coordenador do Museu Casa Guimarães, localizado em Cordisburgo, Ronaldo Alves, que participará de um bate-papo ao vivo com a historiadora e educadora do Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. Eles vão destacar a relação entre literatura, identidade e imaginário, com foco no sertão de Minas Gerais, cenário de uma de suas obras mais conhecidas, “Grande Sertão: Veredas”. O evento, com transmissão online, integra a programação da Quinzena do Geraes, uma iniciativa do Circuito Liberdade dedicada às expressões artísticas e culturais que representam a força de Minas Gerais. A participação é gratuita, com inscrição pela Sympla.

Guimarães Rosa disse que “o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando”. Com uma vida de grandes transformações (e inovações), o autor deixou sua marca na literatura brasileira, ao propor novas linguagens, misturando a fala popular, a vivência no sertão e a erudição em obras ímpares. A historiadora e educadora Ana Carolina Ministério apresentará uma breve biografia do escritor, que nasceu em Cordisburgo e ganhou o mundo. Formado em Medicina, também exerceu o cargo de diplomata, chegando a viver na Alemanha, onde conheceu sua segunda esposa, Aracy de Carvalho. Serão apresentados, ainda, detalhes do estilo narrativo e literário de suas obras. Carolina Ministério destaca que, desde cedo, Guimarães Rosa desenvolveu o gosto por ouvir histórias. Seu pai, Florduano Rosa, o seu Fulô, era comerciante e contador de histórias. “A casa em que ele morava era em frente a uma linha de trem. Ali, ouvia relatos de viajantes e já despertava a escuta atenta para o mundo ao redor”, analisa.

No início dos anos 1930, exerce a profissão de médico. Depois, tornou-se diplomata. Entre as mudanças de profissão (e de país), começa a sua jornada literária, com a publicação de contos na revista “O Cruzeiro”, em 1929. O primeiro livro, “Sagarana”, já apresenta o universo no sertão. Mas foi em maio de 1952 que ele começou a traçar o caminho que o consagraria como um dos principais escritores brasileiros. Acompanhado de vaqueiros e 300 cabeças de gado, cruzou 240 quilômetros na região central de Minas Gerais, anotando tudo o que via e ouvia. A experiência resultou em livros, incluindo sua obra-prima, “Grande Sertão: Veredas”, de 1956. “Guimarães Rosa ficou deslumbrado com as paisagens, que foram transfiguradas, de forma poética, em seus livros”, ressalta Carolina Ministério. “O autor traz a linguagem sertaneja para a literatura culta, cria palavras, renova a linguagem regionalista e retrata a vida do povo do sertão, que, há 60 anos era ainda mais marginalizado”, complementa.

A casa onde o escritor passou seus primeiros nove anos de vida (1908-1917) é, hoje, o Museu Casa Guimarães, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e administrado pela Diretoria de Museus (Dimus/Secult). Além do próprio imóvel, o acervo reúne mais de 700 documentos sobre a vida e a obra do escritor, objetos pessoais, máquina de escrever, móveis, obras de arte e fotografias. Durante o Encontros com o Patrimônio, o coordenador Ronaldo Alves vai apresentar peças desse acervo e as principais atividades promovidas pela instituição, como o Grupo de Contadores de Estórias Miguilim, que reúne jovens para narrar textos rosianos; as ações de educação patrimonial, sempre relacionadas à obra do autor; e o Grupo Caminhos do Sertão, que promove caminhadas ecoliterárias em trajetos do sertão descritos nos livros de Guimarães.

Para Ronaldo Alves, a forma como o escritor escreve e descreve as paisagens é a sua principal marca. “Ele transformou histórias locais em obras universais. Ao abordar a vida humana e o lugar em que as pessoas vivem, criou livros atemporais.” Em relação à formação de uma nova geração de leitores bem como em dicas para quem deseja se debruçar nos textos de Guimarães, Ronaldo frisa que, embora alguns termos utilizados possam causar estranhamento, as histórias são facilmente compreendidas. “O próprio escritor aconselha a leitura em voz alta. De todo modo, é uma obra cheia de possibilidades e que pode ser interpretada em diferentes linguagens”, conclui.

O Encontros com o Patrimônio “Os Geraes de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.  

Ronaldo Alves
Ronaldo Alves de Oliveira é licenciado em Pedagogia (1988) e História (1991), pelo Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm), em Sete Lagoas (MG). Tem pós-graduação em Pedagogia pelo UNI-BH (1989). Fez o curso “Como Gerir um Museu” pela UNESCO Brasil e ICOM (2009). É artista plástico e fotógrafo. Atualmente é Coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo (MG).  

 

Serviço:
Encontros com Patrimônio online | Os Geraes de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa
Convidado: Ronaldo Alves, coordenador do  Museu Casa Guimarães Rosa
12 de junho, das 11h às 12h30 – Bate-papo virtual
Evento gratuito, com inscrição pela Sympla: https://bit.ly/OsGeraesDeMinas

 

 

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Imagem: Acervo Museu Casa Guimarães Rosa

A partir desta sexta-feira (05/08), as exposições “NatCultura”, “Amantes”  e “90 anos da Banda do Rosário” vão a ocupar as salas da Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A abertura será às 18h, com entrada gratuita, e as mostras permanecem em cartaz até 11 de setembro.

“NatCultura”, de Francelino Mesquita, tem raízes na relação entre natureza e cultura. “Amantes”, de Carolina Botura, também volta o olhar para a questão da conexão com a natureza, mas, dessa vez, a partir da  equalização de energias opostas e complementares. Além dos trabalhos contemplados pelo edital, a Fundação de Arte de Ouro Preto presta homenagem à Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, mais conhecida como Banda do Rosário, que comemora seu aniversário de 90 anos, em uma mostra que reúne fragmentos de sua história.

Natcultura

"Crescêntia Cujete: Natcultura” é o título da exposição do artista visual paraense Francelino Mesquita. Experimentando a linguagem da pintura e da escultura, Francelino, ao longo dos mais de 20 anos de carreira, teve como ferramentas materiais que poderiam se tornar lixo , como o papelão, o vidro e o metal reciclados, além daqueles extraídos diretamente da natureza, como a cerâmica, as raízes, buchas e muito mais. Com suas obras, o artista que nasceu e cresceu em Belém busca evidenciar a riqueza natural de seu estado e país, e ao mesmo tempo levantar questionamentos entre a arte, design e artesanato através de conceituações sociais, arquitetônicas e históricas.

Em “Natcultura”, Francelino faz uso de cuias, também chamado de cuité ou cuietê, que é fruto da árvore conhecida como cuieira, ou em sua nomeação científica, crescentia cujete. A partir desses frutos, o artista representa elementos, objetos e expressões tradicionais do cotidiano e da cultura de povoados e cidades do Norte, principalmente dos povos originários indígenas. Quem passar pela exposição será convidado a conhecer, se conectar e refletir sobre essas representações. 

Amantes

Carolina Botura nasceu no estado de São Paulo, mas atualmente vive e trabalha em Belo Horizonte.  É artista plástica, performer e poeta, graduada pela Escola Guignard em Pintura e Escultura. Trabalha, principalmente, com o cruzamento de linguagens. Suas pesquisas estão relacionadas à transformação e ao movimento, atravessadas pelo viés do tempo para tratar de temas como animalidade, amor, morte, magia, perda, sexualidade, espiritualidade, energia, política e natureza.

Em “Amantes”, a artista apresenta uma seleção de obras produzidas entre 2013 e 2018. São todas pinturas a óleo que tem como principal temática o alinhamento de opostos. O curador da exposição Wagner Nardy explica ainda que “a equalização das energias complementares femininas e masculinas em um âmbito expandido de compreensão das polaridades”, isto é, o alinhamento entre luz e sombra, vida e morte, sensível e racional, e tantos outros extremos.

No percurso de representação dessas ideias, as obras perpassam por questões relacionadas à origem de tudo, abordadas a partir de temáticas, mitos e arquétipos que vão, por exemplo, desde a Árvore da vida, o fruto proibido e a santíssima trindade, até as figuras do universo pop, da história da arte e memes. Por fim, o nome “Amantes” é escolhido de forma a evidenciar  a energia do amor e do cuidado cultivada na relação entre os opostos-complementares.

90 anos da Banda do Rosário

Agosto foi o mês escolhido pela Faop para celebrar, junto à Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, os 90 anos da banda. O grupo, que tem sua sede no bairro Rosário em Ouro Preto - o mesmo da Galeria de Arte Nello Nuno -  terá sua história contada a partir de uma mostra que reúne fotografias e outros elementos, selecionados a partir de uma curadoria coletiva de membros da fundação e da banda.

A sociedade musical foi fundada em 1932 pelos músicos Flanklin Amâncio dos Santos, Temístocles Correia de Magalhães e Cândido Marçal. Desde então, o grupo tem mantido atividade ininterrupta, mesmo durante a pandemia, quando precisaram adaptar suas ações para o ambiente online. Além de ser conhecida como ''Banda do Rosário'', pela localização de sua sede, ela também é chamada de ''Furiosa'', devido a sua grande potência sonora. Os músicos costumam participar de eventos cívicos, religiosos e culturais em Ouro Preto. 

Serviço:

Exposições: Crescêntia Cujete- Natcultura; Amantes; 90 anos da Banda do Rosário

Artistas: Francelino Mesquita e Carolina Botura

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto (MG)

Abertura: 05/08 às 18h

Visitação: Terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h

Entrada Gratuita

Mais informações: assessoriadecomunicacao@faop.mg.gov.br

A feira, realizada na Alemanha, apresentou diversas oportunidades para o turismo e contou com mais de 3 mil expositores

O Estado de Minas Gerais marcou presença na IMEX Frankfurt 2022, uma das principais feiras de turismo do mundo, que começou na terça (31/5) e foi até quinta (2/6), na região Central da Alemanha.  

A feira, que comemora 20 anos, voltou ao seu formato presencial neste ano e é realizada para organizadores de eventos, empresas, órgãos públicos e profissionais do setor de turismo. Ao todo foram 3.439 expositores de 172 países e 3.817 hosted buyers de 83 países, somando uma quantidade 69.500 reuniões, palestras e seminários.  

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, participou acompanhado por 16 gestores de turismo a convite de Patrícia Moreira, que é a coordenadora do grupo de brasileiro.  

A comitiva contou com a participação da deputada federal Greyce Elias (Avante), da secretária-adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, do vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Conde, da representante da Investminas Bárbara Bodega e do Sérgio de Paula, presidente da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, dentre outros. 

O objetivo da participação foi promover e posicionar Minas Gerais como um novo destino internacional e também conhecer e aprender com os cases de sucesso no turismo nesse momento de pós-pandemia. Segundo Bárbara Bodega, representante da Investminas, foi possível apresentar Minas Gerais também como um destino para boas oportunidades de negócios.  

“Mostramos o que temos de melhor, a mineiridade, mas, sobretudo, andamos em vários stands de companhias aéreas, países, lugares… Conhecemos outras realidades, modos de gestão do turismo e fizemos negócios. Temos várias novidades…”, destaca o secretário Leônidas. 

Ao todo, foram realizadas cerca de 30 reuniões com diversos operadores internacionais, companhias aéreas, agências de viagem e países de interesse do destino Minas. Por meio delas, diversas oportunidades para o Estado foram garantidas, como o lançamento de novos voos para a América Latina e Europa e a participação de Minas Gerais em festivais internacionais, como o Coffee & Tea Expo, em Dubai, em 2023. 

Além disso, será possível conferir, em breve, uma grande promoção da arte mineira no continente Europeu como parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. 

“O mercado europeu tem muita afinidade com as ações da cultura mineira, com as questões ligadas ao produto cultural e gastronômico, então a participação na feira incentiva e muito a ampliação de fluxo internacional para Minas Gerais", avalia o vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Felipe Conde.

 

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SEDE REDE MINAS

Criação da Rede Minas – 38 anos

Tancredo Neves fechou o mandato como governador de Minas Gerais com chave de ouro. No último dia no cargo, ele criou a Rede Minas. Em 14 de agosto de 1984, foi publicado o decreto 23.807, que instituiu a Fundação TV Minas - Cultural e Educativa. No artigo 6º, a missão era clara: “produzir e difundir programas educativos, culturais e artísticos que objetivem também o processo de integração informativa, cultural, educativa, econômica, social e administrativa do Estado”. Quatro meses depois, o sonho se consolidou e a emissora pública mineira entrou no ar. Esse foi um dos grandes legados de Tancredo, que depois de lutar pelas eleições diretas no país, elegeu-se presidente por voto indireto, mas faleceu antes de assumir o cargo, em 21 de abril de 1985.

Quase quatro décadas depois, agora integrando a EMC, Rede Minas e Rádio Inconfidência têm como missão contribuir para que as pessoas entendam e se envolvam com o mundo ao seu redor, por meio da produção e difusão de conteúdos que eduquem, informem e divirtam. Como visão, ecoar e contextualizar a cultura mineira, com criatividade e excelência, a qualquer momento, em qualquer lugar.

+Geraes mostra as lendas de cidades mineiras

Rotas fascinantes

Mais um atrativo mineiro a ser explorado: as lendas! Não faltam roteiros curiosos de norte a sul e o +Geraes, da Rede Minas, mostra um pouco desses fascinantes locais. Se é para falar de fantasma ou alma penada, o Lendas Sanjoanenses não pode ficar de fora. A proteção contra espíritos que habitam as águas são as carrancas. Em Januária, na região norte, as peças sagradas se transformam em belas esculturas e o programa mostra um dos mestres dessa arte. Na outra ponta do estado, Baependi. O município do sul de Minas, rico em belezas naturais, é terra de Nhá Chica, que foi beatificada pela igreja Católica por um milagre da cura. No local também corre a lenda de um morador que foi abduzido por um extraterrestre.

+Geraes I Terça (09/8) 20h

Minas da Gente em Araxá

Araxá: “Lugar alto onde primeiro se avista o sol” em Tupi Guarani

Cidade de Dona Beja… Araxá! O Minas da Gente, da Rede Minas, foi até o município do Alto Paraíba, famoso pela personagem, e mostra outros protagonistas que tornam o local encantador. Destino de quem busca as águas salobras e medicinais, também é terra dos indígenas Arachás, que ali chegaram há, pelo menos, 800 anos. Quem conta é o cacique Edson Adolfo da Silva, que fala sobre a origem desse povo.  Tem ainda outras novidades, como o grupo de congado Moçambique Mocidade Verde e Branco de Araxá, a tradição da tecelagem e o Grande Hotel de Araxá, que tem arquitetura e atividades que ajudam a relaxar e repor as energias.

Minas da Gente I Sábado (06/8) 20h

Harmonia – Coral de Congonhas

Coristas unidos pela música colonial. A rotina do Coral Cidade dos Profetas, que começou há mais de 30 anos, ganhou filme. “Coral Cidade dos Profetas e a música colonial mineira” apresenta a rotina dos integrantes, que compartilham suas experiências. Tem, ainda, depoimentos de historiadores e especialistas em música colonial, além do fundador e regente, José Herculano Amâncio. A obra é apresentada ao público no Harmonia, da Rede Minas, que também mostra uma apresentação do coral na igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto, em homenagem a Lobo de Mesquita.

Harmonia I Sábado (06) I 19h

Alto Falante e exibição de showa uruguaios nos programas Hypershow e Noturno

Aumenta o Som

Sabe quem foi para o estúdio do Alto-Falante, da Rede Minas? Nobat! O mineiro fala sobre o último disco “Mestiço”, os festivais e as parcerias com nomes como BNegão, Elza Soares e Mariana Cavanellas. O programa também dedica espaço ao Deep Purple. O guitarrista Sandro Ligado, da banda M8, ensina como tocar o riff “Black Night”, dos britânicos. Adriano Falabella também promete levar para o público que gosta do delírio uma resenha de Steve Morse, que já esteve no Deep Purple e no grupo Dixie Dregs.

Os latinos marcam presença no Hypershow e Noturno. Na primeira atração, tem show de El Alemán e Pa’ntrar en Calor com muita murga, que é um ritmo percussivo do carnaval uruguaio. Para quem é fã de jazz, o Noturno traz Tucuta & Nyanzá, que combinam o gênero com o pop, rock e ritmos afro-latinos. As apresentações foram gravadas em Montevidéo e fazem parte do projeto “Autores en vivo”.

Sábado (06) Alto-Falante, às 14h, Hypershow, às 16h, e Noturno, às 22h

Estudantes do Rio Pardo de Minas visitam a EMC

A prática de visitas técnicas na EMC é comum, mas foi diferente na última quarta-feira (03). 30 educadores e estudantes de Rio Pardo de Minas, região norte, embarcaram em uma viagem de 12 horas, percorrendo mais de 730 quilômetros, para conhecer, em dois dias, a EMC, um cinema, um museu e Ouro Preto. “A gente sai das Gerais para vir a Minas”, brinca o organizador dessa empreitada, professor Ancelmo Santos. E não é para menos: “é um patrimônio de todos vocês”, como disse o presidente Ike Yagelovic ao grupo.

A visita começou na Inconfidência e foi especial para o grupo, que deu início à implantação de uma rádio na escola. Nos estúdios da Rede Minas, acompanharam gravação do Brasil das Gerais e do Se Liga na Educação, onde três alunos gravaram perguntas que serão respondidas no quadro “Tira dúvidas”. Também conheceram a Técnica e o Jornalismo da TV.

Projeto de iniciação científica – As escolas estaduais “José Cristiano” e “Marlene Campos” desenvolvem o programa “A palavra falada, a expressão corporal e a prática comunicativa como sustentação da educação básica” que tem, como um dos objetos de pesquisa, as emissoras públicas mineiras. E o resultado foi positivo: “A visita à rádio Inconfidência e a Rede Minas apresenta um novo mundo para eles”, disse o professor, que completa: “nós não temos condições de replicar o que é feito aqui, mas nós temos como nos inspirar”.

Assessora de Imprensa

Assessoria de Comunicação Social - Rede Minas

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Monólogo Riobaldo, em cartaz na Biblioteca Estadual, e Feira Mostrô, no Museu Mineiro, acontecem neste fim de semana

Os equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), no Circuito Liberdade em Belo Horizonte, ofertam atrações diversificadas para o público neste fim de semana.

Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais o destaque fica por conta do espetáculo “Riobaldo”. O monólogo de Gilson Barros, com direção de Amir Haddad, será apresentado no Teatro José Aparecido de Oliveira, de 3 a 5 de junho (sexta-feira a domingo), às 19h30. Os ingressos podem ser adquiridos neste link e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

“Riobaldo” é um recorte sobre os amores do ex-jagunço, que dá nome à peça, com três pessoas que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e que estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano.

A montagem estreou em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro (RJ). Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia. Manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais.

Já o Museu Mineiro recebe, no sábado (4/6) e no domingo (5/6), a edição especial “Dia dos Namorados” da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz. O evento, que tem entrada gratuita e será realizado das 10h às 17h, vai reunir mais de 160 expositores divididos entre os dois dias.

Além de um convite ao público para conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, a Mostrô será uma oportunidade para as pessoas aproveitarem o dia com muita música e gastronomia. Nesta edição, o evento contará com uma programação cultural. No sábado (4/6), de 12h30 às 16h30, a música ficará por conta do DJ Pedro Pizelli, que traz o seu repertório “Brasilidades”. Às 14h30 acontecerá a palestra “Dia dos Namorados – de Autoestima a Massagens Sensuais”, com a blogueira e sexcoach Luana de Casto.

Ainda no sábado, das 10h às 14h, a Mostrô receberá a Feirinha de Adoção de Cães do Grupo de Proteção aos Animais da Cidade Administrativa de Minas Gerais (GPA-CAMG), que foi criado em fevereiro de 2016 por servidores públicos estaduais sensibilizados com a causa animal. A Feirinha será um convite para todos adotarem um “cãopanheiro”.

Já no domingo (5/6), de 12h às 16h30, a Mostrô receberá Dejota Rodrigo. Com mais de duas décadas de profissão, Dejota é um dos DJ’s mais requisitados da noite de BH e tem como marca do seu estilo o Open Format.

Uma outra novidade desta edição será a parceria com a Área Verde Eventos, empresa de recreação que irá assumir o espaço kids da Mostrô. Agora as famílias podem curtir o dia tranquilas e deixar seus filhos em um espaço que irá resgatar brincadeiras antigas como pular corda, elástico, amarelinha etc. O espaço kids contará, ainda, com pula-pula e piscina de bolinhas.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura.

A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

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So Fco Glria
Diversas atrações abertas ao público e gratuitas, durante quatro dias de festejos


São Francisco do Glória mantém viva a tradição e realiza a 22ª Festa do Carro de Boi. Um dos eventos mais importantes da região, atrai visitantes de toda a parte e movimenta a pacata cidade na região da Zona da Mata Mineira. Na ocasião também foram celebradas a 31ª Festa do Franciscano Ausente, a 33ª Exposição e Concurso Leiteiro e a 2ª Mostra de Peixes Ornamentais.


O subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Igor Arci, esteve presente no município. Ele destacou a importância do turismo e da cultura para a região. “Nesses dias de evento toda a cadeia do turismo e da cultura de São Francisco do Glória está sendo movimentada. Eventos como este são fundamentais para atrair visitantes e fomentar a economia criativa do município. Sem contar a importância de se valorizar as tradições, como a do carro de boi”, ressaltou Igor.


Dos dias 28 a 31 de julho a programação contou com diversas atividades culturais, abertas ao público e gratuitas. Shows, rodas de conversas, exposições, desfiles, e muita animação para quem esteve presente.


O encerramento foi no domingo, 31/7, com o desfile de Carros de Boi que teve como objetivo, segundo o prefeito Walace Ferreira Pedrosa, resgatar a tradição em Minas Gerais, e ainda manter viva a história do município que tem como símbolo o carro de boi.


O desfile saiu do Parque de Exposições e passou pelas principais ruas da cidade, retornando para o mesmo local. Contou com mais de110 carros de bois com seus candeeiros e carreiros, além de convidados da região. Para muitas cidades da Zona da Mata Mineira o carro de boi ainda serve de transporte, ou para participar de eventos culturais como forma de manter a tradição.

Cem agentes de viagens de quatro estados participaram das atividades que destacou diversos produtos turísticos de Minas Gerais 

Técnicos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) realizaram, nesta quinta-feira, (2/6), uma capacitação para 100 agentes de viagens dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo (capital e interior), Goiás e do Distrito Federal.  O evento aconteceu de forma virtual em dois horários – 10h e 16h.

Com o tema "Conheça Minas: Descubra novos roteiros", os técnicos apresentaram para os agentes de viagens o potencial turístico de Minas Gerais. Eles falaram sobre os diversos produtos turísticos que o estado oferece, trazendo além do clássico já amplamente comercializado pelos maiores players, novidades em roteiros, experiências e destinos que atendem as necessidades de mercados emissores de turistas à Minas Gerais. O jeito hospitaleiro do povo mineiro e toda a sua mineiridade, que atrai turistas de todo o mundo, também foi destaque durante a capacitação, além do novo eixo turístico e cultural Rota Via Liberdade, novidade bastante apreciada pelos agentes que tiveram contato com a proposta. 

Durante as capacitações o público de agentes de viagem se interessou por conhecer mais sobre roteiros que trabalhem o turismo pedagógico, espiritualidade, cozinha mineira, com grande curiosidade por roteiros em regiões produtoras de queijos, o universo rosiano e também pelos destinos para grupos da terceira idade.

A ação é um desdobramento da participação do destino Minas Gerais na WTM Latin America 2022, que aconteceu em São Paulo, em abril deste ano. Durante o evento, a Secult apresentou uma série de ações formativas e promocionais, entre capacitações, apresentações culturais, além de um estande com produtos mineiros, que fez bastante sucesso entre o público visitante do evento.

 

 

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CAPITOLIO Gastronomia Foto Acervo Setur MG Assessoria de Comunicao 8

Turismo é motor de geração de emprego e renda, fundamental para a retomada da economia no estado

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) celebra o crescimento do setor de Turismo no estado com números e previsões para lá de positivos. No último balanço divulgado pelo Observatório do Turismo (OTMG) o mercado de trabalho segue aquecido, a taxa de ocupação hoteleira e número de pousos de aeronaves e desembarques de passageiros no estado não param de crescer.

Na edição de maio do Panorama Mensal, produzido pelo OTMG, foram registrados 4.636 pousos de aeronaves em Minas Gerais, com aumento de 10,6% em relação ao mês anterior, abril (4.193). Comparado ao mesmo mês do ano anterior (2.343), houve aumento de 97,9%. No mesmo período o número de desembarques de passageiros em Minas Gerais foi de 430.445, o que representa aumento de 4,4%, de acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) houve saldo positivo de 4.691 empregados no setor (que é a diferença entre contratações e demissões). No comparativo com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 3.937 vínculos em valores absolutos. O setor de Alimentação foi o que obteve melhor desempenho, com saldo de 2.581 empregos, seguido pelo setor de Entretenimento com 1.076.

Em maio, Minas Gerais registrou 11.145 empresas certificadas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), havendo aumento de 375 cadastros em relação a abril de 2022 e aumento de 217 empresas com cadastro ativo em relação ao mesmo período do ano anterior.

A taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte correspondeu a 60,41% em maio, representando um aumento de 4,09 pontos percentuais em relação a abril. Em comparação a maio de 2021 (25,57%), a taxa de ocupação teve aumento de 34,84 pontos percentuais.

 

Retomada do Turismo no Brasil e em Minas Gerais 

Pesquisas realizadas pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) indicam que nos próximos dez anos a indústria de Viagens e Turismo no Brasil vai gerar mais de 1,8 milhão de novos empregos. A previsão é que, para este mesmo período, haverá um crescimento de 2% na contribuição do setor para o PIB do país. Para 2022, a previsão é de um aumento de quase 7% do emprego em relação a 2021.

Segundo estudo divulgado pela empresa de análise e consultoria de dados sediada na Inglaterra, Globaldata, o Turismo do Brasil deve superar a média global na recuperação do setor. Enquanto o resto do mundo deve retomar o volume de viagens internacionais aos níveis pré-pandemia somente em 2025, o Brasil e países da América do Sul e Central devem atingir esse nível ainda em 2024.

Destinos nacionais seguem em alta para os próximos meses e estão com procura 12% acima do período pré-pandemia. Caeté (MG) figura entre os destinos mais buscados na seção “Pé na Estrada” do Guia Travel Hacker 2022, da Kayak. Na categoria “Viagens Baratas” a cidade de Belo Horizonte figura em primeiro lugar, revelando toda a potência do setor do turismo em Minas Gerais.

Centro Socioeducativo São Jerônimo (CSSJ), no Horto, única unidade de Minas Gerais a acolher adolescentes do sexo feminino e transgêneros

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, amplia o acesso ao livro e à literatura e inaugura, na quarta-feira (8/6), às 9h30, mais uma unidade da Caixa-Estante. Dessa vez, o espaço contemplado é o Centro Socioeducativo São Jerônimo (CSSJ), no Horto, em Belo Horizonte, única unidade no estado a acolher adolescentes do sexo feminino e pessoas transgênero.

Nessa nova entrega, serão disponibilizadas cerca de 120 obras literárias de diferentes gêneros aos 43 adolescentes em regime provisório do CSSJ. O serviço de Caixa-Estante encaminha acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas, como hospitais, creches, asilos entre outras e tem o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura às pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

Durante a inauguração da Caixa-Estante, haverá apresentação especial de Aline Cântia e Chicó do Céu. A dupla vai interpretar Ode à Esperança, um espetáculo que traz contos e canções que propõe várias reflexões sobre o ser humano, além de convidar o público à escuta e à celebração da vida e da palavra pulsante.

 

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Foto: Paulo Lacerda

Concertos contam com participação solo dos músicos internacionais Mark Mulley (Inglaterra) e Sebastian Cifuentes (Colômbia)

A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e em parceria com o XXVIII Festival Brasileiro de Trombonistas, realiza, nos dias 9 (terça-feira) e 10 de agosto (quarta-feira), a série Sinfônica ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto. A regência do concerto fica por conta do maestro assistente da OSMG, André Brant, e conta com participações solo do trombonista inglês Mark Mulley (Trombone Tenor) e do colombiano Sebastian Cifuentes (Trombone Baixo). A programação conta com composições cujo foco são as performances musicais no trombone: Abertura Orfeu no Inferno, de Jacques Offenbach, Concertino para Trombone, de Ferdinand David, Batuque, de Lorenzo Fernandez, Concerto para Trombone Baixo, de Eric Ewazen e Finlândia, de Jean Sibelius.

Com classificação indicativa livre, as apresentações ocorrem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, ao meio-dia do dia 9 de agosto (terça-feira), permitindo, no máximo, um par de ingressos por CPF. Já no dia 10 de agosto (quarta-feira), o repertório completo será apresentado em uma Noite de Gala, às 20h30, com ingressos a R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada). Os ingressos poderão ser adquiridos no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes.

Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Sinfônica ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da  ArcellorMittal, Cemig e AngloGold Ashanti, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Repertório – O concerto tem início com a abertura da opereta Orfeu no Inferno, do compositor alemão Jacques Offenbach. A obra é uma versão satírica da saga mitológica de Orfeu e Eurídice, composta em 1858 com estreia em Paris. Primeiro grande sucesso de Offenbach, é marcada pela paródia da Antiguidade e da ópera barroca. Com melodias populares como o cancan, ressaltado na abertura interpretada no concerto, é uma obra que traduz o espírito humorístico da época.

A apresentação prossegue com a peça Concertino para Trombone, que conta com a participação especial do solista inglês Mark Mulley. A composição é do violinista alemão Ferdinand David, sendo uma peça frequentemente utilizada para audições de trombone para orquestras sinfônicas em todo o mundo. Já a obra Batuque, que dá continuidade ao concerto, faz parte da suíte sinfônica Reisado do Pastoreio, composta em 1930 por Lorenzo Fernandes. Batuque se destaca por uma orquestração rápida e obsessiva, marca das batidas típicas do que então se conhecia vulgarmente como “dança negra”, num estilo marcadamente modernista que já se manifestava na época.

Um dos destaques da apresentação fica com a interpretação da peça escrita pelo norte americano Eric Ewazen para trombone baixo e orquestra. A obra Concerto para Trombone Baixo será interpretada pelo solista colombiano Sebastian Cifuentes, e é considerada uma das composições mais complexas já feitas para o instrumento.

O concerto se encerra com a obra Finlândia, poema sinfônico escrito pelo compositor Jean Sibelius em 1899. A composição tem melodias crescentes e turbulentas, com forte presença do trombone. A peça foi produzida com o intuito de combater a censura do Império Russo, trabalhando a história da Finlândia e evocando a luta nacional daquele povo.

O Festival – Com 25 edições de Festivais presenciais e duas on-line (2020/2021), em 2022 o XXVIII Festival da ABT acontece entre os dias 8 e 12 de agosto de 2022, em Belo Horizonte, no Conservatório de Música da UFMG.  O Festival abarca o XI Simpósio Científico da a Associação Brasileira de Trombonistas (ABT), a VII Conferência Pedagógica e o XI Concurso Radegundis Feitosa, conduzidos por vários professores nacionais e do exterior.

A Associação Brasileira de Trombonistas (ABT) foi criada em 1995, fruto da iniciativa de alguns professores e alunos, dentre os quais se destacam Gilberto Gagliardi (Conservatório de Tatuí), Radegundis Feitosa (UFPB), Paulo Roberto Lacerda (UFMG), Carlos Eduardo Mello (UNB), Isaac Leite (OSTCS), Alciomar Oliveira (UNB) e Paulo Roberto da Silva (EMB). A iniciativa busca a integração dos trombonistas brasileiros, difundindo conhecimento, criando um fórum anual de discussões cujo foco é a performance musical no trombone.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) -  A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita na diversidade de sua atuação em óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a OSMG. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, antecedido por Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

André Brant - Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck; “Livietta e Tracollo” de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° festival de inverno de Campos de Jordão. Já realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. É o diretor musical da Cia Mineira de Ópera. Desde 2016 é professor e regente na Escola de Música do Cefart, onde atua como regente titular do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem, bem como coordena a disciplina Ópera Studio. Desde 2020 é o regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Mark Mulley - Iniciou seus estudos ainda criança, com formação na London College of Music e pós-graduação no Royal College of Music de Londres. Posteriormente, ensinou música no Richmond Adult College e na Brunel University. Trabalhou por oito anos como professor de trombone na The Royal Symphony Orchestra, em Omã. Foi Trombone Principal na Coldstream Guards Band, participando de diversas cerimônias, turnês e concertos. Integrou a Orquestra Sinfônica da BBC, a Philharmonia Orchestra, a Wren Orchestra, a Hanover Orchestre e a London Festival Orchestra em várias apresentações e gravações. Participou da Orquestra das Nações em turnê pela Alemanha, gravando a Sinfonia nº8 de Bruckner. 

Sebastian Cifuentes - Trombonista da Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia, foi premiado com o segundo prêmio no Concurso Internacional de Trombone em Budapeste. Formado pela Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá, Sebastian se apresentou com orquestras como Statkapelle Halle (Alemanha), Orquesta Sinfônica Provincial de Santa Fe (Argentina), Orquestra de la Academia del Teatro del Lago (Chile) e Orquestra de professores do festival FEMUSC (Brasil). Foi eleito para representar a Colômbia na Orquestra Mundial e também na Orquestra Latinoamericana de Vientos. Foi convidado para servir como professor na Semana Nacional del Trombón no México e na Trombonanza na Argentina. É membro do Big Jazz Bogotá, tendo participado de festivais de jazz em toda a Colômbia, além de membro da Asociación Colombiana de Trombonistas.

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 9 de agosto (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 10 de agosto (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada)

Local: Grande Teatro Cemig - Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Thamiris Rezende | (31) 3236-7378 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

Apresentação vai reunir obras primas da música erudita; Acesso para o Concerto é gratuito, mas é necessário realizar cadastro pelo Sympla e apresentar cartão de vacina contra Febre Amarela e Covid-19

A Fundação Clóvis Salgado realiza mais uma edição especial de uma de suas atividades mais aclamadas, a série Concertos no Parque. Dessa vez, o repertório é em homenagem ao Dia dos Namorados, e promete um concerto emocionante no dia 12 de junho (domingo), às 10h, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Com regência do maestro assistente André Brant, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta a Abertura da ópera La Gazza Ladra, de Gioachino Rossini, Dança do Sabre, de Aram Khachaturian, o adagio do balé A Bela Adormecida, de Piotr Tchaikovsky, Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos, Morte de Amor de Isolda, de Richard Wagner, e a abertura da opereta O Morcego, de Johann Strauss II. O acesso para o concerto é gratuito, mas é necessário realizar cadastro pelo Sympla e apresentar cartão de vacina contra Febre Amarela e Covid-19.

Segundo André Brant, o concerto foi planejado buscando variedade no repertório e identificação do público. “Teremos algumas peças muito divertidas, que o público de certa forma já escutou a melodia e irá reconhecer. Vamos homenagear o Dia do Namorados com obras que falam essencialmente sobre o amor, como as belas Morte do Amor de Isolda e A Bela Adormecida. Traremos uma grande variedade de obras mais curtas e leves”, explica Brant.

Além de celebrar uma data especial, a edição marca a primeira vez que o regente assistente assume a batuta da OSMG em um concerto no Parque Municipal. “Embora já tenha assistido à inúmeras apresentações da orquestra ao ar livre, é a primeira vez que rejo um Concerto no Parque. A relação do público com as apresentações é muito diferente, mais participativa. É possível falar sobre as obras e gerar proximidade”, relata Brant. “Temos a possibilidade de apresentar a OSMG para um grande número de pessoas em um novo ambiente. Com certeza será uma bela apresentação que se traduz em outra forma de acesso do público à música erudita”, celebra o maestro.

Movimento introdutório
O programa se inicia com a abertura da ópera La Gazza Ladra, do compositor italiano Gioachino Rossini. A obra é conhecida pelo seu dinamismo, marcada pelo ritmo da percussão. “Escolhemos essa obra pois Rossini tem a característica de escrever obras divertidas e muito leves, e essa é uma daquelas que certamente o público já ouviu”, explica Brant.

O maestro também destaca que a segunda obra, Dança do Sabre, tem um grande potencial melódico que o público já reconhecerá nos primeiros compassos. A obra foi composta pelo armênio Aram Khachaturian, em 1942, baseada em uma canção folclórica. É considerada uma das peças mais influentes da música popular do século XX, e foi regravada por vários artistas mundialmente.

Ode ao amor romântico
O grande destaque fica com o trecho do balé A Bela Adormecida, composto pelo russo Piotr Tchaikovsky com base no conto de fadas do escritor francês Charles Perrault. Obra prima clássica, o balé é considerado um dos mais grandiosos já compostos, tendo alcançado a popularidade com ainda mais intensidade ao fazer parte da trilha sonora do filme homônimo estreado pelos estúdios Disney.

O programa prossegue com a brasileira Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos. A música é parte integrante da cantata A Floresta do Amazonas, composta inicialmente para o filme de romance Green Mansions (1959), de Mel Ferrer. “Ambas as peças tratam sobre o romance de uma forma muito característica e bonita de se ouvir”, destaca Brant.

O concerto segue com a peça final da ópera Tristão e Isolda, grande alegoria para a morte por amor, eternizada pela lenda medieval do celta. Composta pelo alemão Richard Wagner, Tristão e Isolda é considerada uma das óperas mais famosas ao se tratar de amor romântico: nitidamente dramática, sua melodia cria um clima de tensão que traduz tema central, o amor impossível, e o encontro que culmina na morte trágica do casal.

Para finalizar o repertório, a abertura da ópera O Morcego, de Johann Strauss II, traz um clima mais animado à apresentação. “A ideia é fechar o concerto com uma obra mais divertida. A abertura de O Morcego é uma peça muito diversificada, possuindo valsas vienenses em sua composição. Possivelmente o público já a escutou em algum filme ou desenho animado”, conclui Brant.

André Brant
Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck; “Livietta e Tracollo” de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° Festival de Inverno de Campos de Jordão. Já realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. É o diretor musical da Cia Mineira de Ópera. De 2016 a 2020 atuou como professor e regente na Escola de Música do Cefart, além de ter sido regente titular do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem. Coordenou também a matéria Ópera Studio, tendo realizado montagens de ópera com alunos desta disciplina. Desde 2020, é o Regente Assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

A série Concertos no Parque é realizada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e pela Fundação Clóvis Salgado, e é orrealizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como apresentadora do Programa a Cemig, e como patrocinadores ArcellorMittal, AngloGold Ashanti, Instituto Unimed-BH e Usiminas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o apoio do Instituto Usiminas.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda

 

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Programação conta com estreia de documentário, exibição de 7 longas e palestra sobre a carreira e vida do diretor

Em celebração ao centenário de Pier Paolo Pasolini, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra O Cinema Segundo Pasolini, que exibe, entre os dias 5 e 9 de agosto, 7 obras restauradas do realizador de cinema italiano. A mostra conta também com a estreia nacional do documentário O Jovem Corsário, de Emílio Marrese, que aborda a trajetória artística e pessoal de Pasolini. No dia 10 de agosto, a Casa Fiat de Cultura apresenta a palestra online Pier Paolo Pasolini – Vida e Obra, ministrada pelo professor e especialista em cinema Luiz Nazario, com mediação do curador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário. As celebrações são uma realização conjunta do Consulado da Itália em Belo Horizonte, do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, da Fundação Clóvis Salgado e da Casa Fiat de Cultura

Integram a programação presencial e gratuita os longas Passarinhos e Passarões (1969), Accattone - Desajuste Social (1961), Mamma Roma (1962), Comícios de Amor (1964), O Evangelho Segundo São Mateus (1964), Notas Para Uma Oréstia Africana (1970) e Édipo Rei (1967). As tradicionais sessões comentadas do programa História Permanente do Cinema também englobam a programação da mostra e contam com a participação do crítico de cinema Gabriel Araújo e do diretor da Companhia de Teatro, Luiz Paixão.

CONFIRA A SINOPSE DOS FILMES E A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra O Cinema Segundo Pasolini, que conta com patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

O cinema poético de Pasolini - Escritor, poeta e cineasta, Pasolini transformou-se em um artista controverso na sétima arte, sempre tratando de temas sociais, culturais e políticos. A forma com a qual abordava assuntos polêmicos em suas obras, como o erotismo e a violência, fizeram do diretor italiano uma figura simultaneamente aclamada e refutada no cinema.

Trazendo em seus primeiros filmes características do neorrealismo italiano, influenciados pela sua vivência em uma Itália que convivia com cenários decadentes do pós-segunda Guerra Mundial, as narrativas e roteiros de Pasolini traziam também nuances poéticas e literárias que marcaram intensamente a carreira do diretor.

Trabalhando assiduamente com diversos nomes expressivos da sétima arte, como Fellini e Rossellini, Pasolini influenciou uma gama de artistas contemporâneos tanto para o cinema, quanto para a literatura.

Destaques da programação e exibição de documentário inédito - A programação da mostra selecionou 7 filmes restaurados de diversas fases da cinematografia do diretor. Entre os destaques, figuram os longas O Evangelho Segundo São Mateus, que aborda a história de Jesus Cristo, a partir do texto de São Mateus, de seu nascimento à ressurreição, trazendo um personagem revolucionário e humanizado. Outro filme em evidência é o documentário Comícios de Amor em que Pasolini, com um microfone na mão e uma câmera, percorre as ruas para perguntar aos italianos o que pensam em relação ao casamento, fidelidade e a normatividade.

Com estreia nacional no Cine Humberto Mauro, o documentário O Jovem Corsário, de Emilío Marrese, será no dia 08/08 (segunda-feira), às 19h. O filme percorre a carreira e vida de Pasolini, reunindo conteúdos inéditos, com uma ampla seleção de documentos inéditos do diretor, reconstruindo o período de sua juventude centrado na cidade de Bolonha, onde nasceu, em 1922. A história se desenvolve no contexto de uma escolha narrativa significativa: um estudante decide realizar sua tese de licenciatura pautando-se na relação entre Pasolini e a cidade de Bolonha.

As sessões comentadas do programa História Permanente do Cinema, contam com a obra Accattone - Desajuste Social, no dia 05/08 (sexta-feira), às 19h, com comentários do crítico de cinema Gabriel Araújo. Além da exibição e debate do longa Édipo Rei, no dia 09/08 (terça-feira), às 19h, com participação do diretor da Companhia de Teatro, Luiz Paixão.

Palestra online Pier Paolo Pasolini – Vida e Obra - No dia 10 de agosto, das 19h às 20h30, a Casa Fiat de Cultura realiza a palestra virtual, no canal do YouTube da instituição, que será ministrada pelo professor e especialista em cinema Luiz Nazario, com mediação do curador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário.

Nazario apresentará uma visão panorâmica sobre a vida e a obra do mais polêmico e censurado escritor e cineasta italiano, com destaque para sua juventude vivida sob o fascismo, sua paixão pela cultura popular, seus escândalos sexuais, a presença do Sagrado em sua obra, sua visão da mutação antropológica do povo italiano e sua morte violenta.

No centenário de Pasolini, o professor reafirma a importância do cineasta, escritor e poeta. “Ele introduziu a homossexualidade popular na literatura e no cinema italianos. Criou uma fascinante teoria da vida, uma semiologia da realidade fundamental para a compreensão do mundo contemporâneo, e ousou exprimir sua visão de mundo freudo-marxista em um país católico-fascista”, analisa.

Nazario reflete sobre a observação do cineasta alemão Werner Schroeter: “Se hoje Pasolini é visto como santo, quando vivo era visto como um porco”. À época de sua morte, o assassinato foi celebrado, com piadas até mesmo em grandes veículos de comunicação. “Pasolini foi assassinado culturalmente, antes de ser assassinado fisicamente”, afirma, recordando a espantosa crônica dos linchamentos morais e processos judiciários que sofreu, compilada e publicada por sua amiga Laura Betti.

A palestra Pier Paolo Pasolini – Vida e Obra será realizada no dia 10 de agosto, das 19h às 20h30, com transmissão online pela Casa Fiat de Cultura. A inscrição deve ser feita pela Sympla (https://bit.ly/PalestraPasolini), gratuitamente.

A palestra é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro e do Consulado da Itália em Belo Horizonte, em parceria com Fundação Clóvis Salgado, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Luiz Nazario

É Professor Titular de Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG. Doutor em História pela USP, com a tese Imaginários de destruição – O papel do cinema na preparação do Holocausto. Crítico e escritor, com ampla colaboração na imprensa brasileira, publicou diversos livros, dentre os quais Da natureza dos monstros (Arte & Ciência, 1998), As sombras móveis (UFMG, 1999), Autos-de-fé como espetáculos de massa (Humanitas, 2005), Todos os corpos de Pasolini (Perspectiva, 2007) e O cinema errante, Perspectiva, 2013).

Bruno Hilário

Graduado em Cinema e Audiovisual pela UNA (Belo Horizonte). É gerente curador do Cine Humberto Mauro, principal cinema público de Minas Gerais, trabalhando na curadoria e produção de mostras de Cinema. Participa desde 2009 da equipe de produção do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FESTCURTASBH), sendo coordenador geral do evento, que chega a sua 24ª edição em 2022. Atuou como produtor executivo do filme Nimuendajú (longa-metragem, 80 minutos, 4k, Salic: 100264), produzido pela ANAYA Produções Culturais e coproduzido pela CineZebra (Alemanha) e Apus (Peru). Foi produtor da série Felicidade, contemplada no edital FSA PRODAV 04/2013. Produtor executivo do longa-metragem de ficção "Fragilidades", em processo de desenvolvimento de roteiro. Ator e Produtor em diversos espetáculos teatrais produzidos pela Companhia de Teatro de Belo Horizonte, seu mais recente trabalho é a peça "Capitão Fracasso", indicada a 5 categorias no PRÊMIO COPASA / SINPARC 2019, incluindo melhor espetáculo.

Assessoria de Imprensa

Júnia Alvarenga | Thamiris Rezende | Daniel Helvécio

(31) 3236-7378 | (31) 3236-7381

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Reportagem mostra quem são os jovens que participaram da produção e como a obra foi construída 

O Jornal Minas exibe uma matéria especial sobre o documentário "Granja, o País do Funk", nesta sexta (03). O filme conta a história dos moradores da comunidade Granja de Freitas, na região leste de Belo Horizonte, e sobre sua relação com o ritmo do funk. O projeto foi produzido pelos adolescentes integrantes da oficina Funk Consciente, do programa Fica Vivo.

A reportagem mostra os bastidores, o que os adolescentes aprenderam durante a produção, a emoção de ver o documentário sendo exibido e a reação das pessoas. A matéria também ressalta a importância de se mostrar à comunidade pelo olhar de quem mora lá.

No total, 20 adolescentes participaram da produção do documentário, desde a escolha do tema, até sua edição. Para a produção da obra, os jovens tiveram aulas teóricas sobre patrimônio, ambiente e técnicas de audiovisual.

A matéria sobre o documentário "Granja, o País do Funk" vai ao ar no Jornal Minas 2ª edição, nesta sexta (03), às 19h30, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

Como sintonizar:
redeminas.tv/comosintonizar

A Rede Minas está no ar no canal 9; Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais:
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Atendimento ao público: 
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Rede Minas exibe no próximo sábado o programa Minas da Gente, gravado com os moradores de Capitólio

Antes era “Arraial dos Cabeças” e, hoje, “Rainha dos Lagos”. Os nomes próprios são muitos, mas o que não faltam são adjetivos para caracterizar a cidade do sul de Minas Gerais. Os exuberantes cânions do Lago de Furnas são alguns dos principais atrativos do local, que também está localizado no Parque Nacional da Serra da Canastra. As belezas naturais atraem visitantes durante todo o ano, mas o município ainda conserva características interioranas mineiras. Com menos de dez mil habitantes, é morada de um povo hospitaleiro que gosta de compartilhar suas tradições com quem chega de fora. E foi isso que eles fizeram: receberam a equipe Rede Minas com causos e música. O programa compartilha com o público essas histórias na próxima atração, neste sábado (30), às 20h.

Curiosidades: * “Capitólio” vem do Latim “Capitolium”, nome de um templo da Roma antiga dedicado a Júpiter, o pai dos deuses entre os romanos. O termo Capitolium, por sua vez, se origina do radical “capitis, caput” que significa cabeça, topo.

* Igreja com torres quadrada e redonda para agradar a todos + relógio centenário que ainda informa a hora junto às badaladas do sino + artesanato + comidas + música + natureza = destino certo!

COMO SINTONIZAR: redeminas.tv/comosintonizar A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina. ACESSE AS REDES SOCIAIS: www.redeminas.tv facebook.com/redeminastv instagram.com/redeminastv twitter.com/redeminas youtube.com/redeminas

Após mais de 2 anos , o Terraço Astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG retomará suas atividades a partir deste sábado,  04 de junho, com o objetivo de  permitir que o público reconheça  as constelações no céu. A atividade é conduzida pela equipe do Núcleo de Astronomia do museu.  

A observação noturna dos astros é uma das mais tradicionais atividades que o Espaço do Conhecimento UFMG oferece. De acordo com Nathália Fonseca, doutora em Física e assessora do Núcleo de Astronomia do museu, “estamos retomando a atividade de observação do céu noturno de forma muito especial, observando o aglomerado Estelar Caixinha de Jóias, que possui relação direta com a exposição virtual Sertão Mundo. As principais constelações e astros da noite poderão ser observados a olho nu e através de telescópios, com o acompanhamento e explicações por membros da equipe do Núcleo de Astronomia”, explicou.

O  Terraço Astronômico do Espaço conta com dois telescópios e um teto retrátil, “assim, o público poderá novamente contemplar dois objetos diferentes na mesma noite. É possível, por exemplo, ver a Lua e um planeta em uma única visita ao museu”. 

A atividade é  gratuita, mediante retirada de bilhete individual na recepção no dia do evento. A cada 15 minutos, um grupo de 10 pessoas terá acesso ao Terraço para observar nos telescópios e tirar dúvidas com os mediadores que acompanham a atividade. Serão distribuídas 70 senhas individuais a partir de 17h30 na recepção do museu, por ordem de chegada. Nathália recomenda chegar mais cedo: "Por  se tratar de  uma atividade muito disputada, as pessoas formam fila antes do horário para pegar o bilhete”. 

Atualmente, o Espaço do Conhecimento possui três telescópios, sendo o maior deles do tipo refletor, ou seja, o elemento principal que capta a luz do objeto é um espelho, e o menor do tipo refrator, cujo elemento principal é uma lente. Além deles, um terceiro telescópio é colocado no terraço durante a observação aos domingos, exclusivamente para observação do Sol. Ele possui um filtro especial que permite observar detalhes da superfície solar sem causar danos à visão.

Observações SolaresNos dias 12, 19 e 26 de junho, a partir das 11h, também será retomada a atividade gratuita de observação do Sol. A atividade é gratuita e também será ofertada a grupos reduzidos de 10 pessoas a cada 15 minutos. Para participar, é preciso retirar uma senha na recepção - serão distribuídas 70 -  a partir das 10h.

Serviço: 
Espaço do Conhecimento UFMG retoma observações no Terraço Astronômico 
Quando: 04 de junho, sábado
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG. Praça da Liberdade, 700 - Funcionários, Belo Horizonte/MG
Classificação indicativa: a partir de 07  anosVagas : 70 senhas (distribuídas antes na recepção do Museu)
Aberto ao público

 

 

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Imagem: Vitor Amaro

 

De 18 a 23 de julho, a Pró-Reitoria de Cultura da UFMG promove  o 54º Festival de Inverno UFMG. Nesta edição, o tema-manifesto “Por uma política de cultura na universidade” faz coro em defesa da universidade pública, da ciência e do papel central da cultura na missão das instituições.

O festival, que terá a duração de seis dias,  acontece de forma gratuita e aberta à população, a partir de apresentações artísticas, rodas de conversa, exposições e muito mais.

A programação ocorre nos seguintes espaços de cultura da Universidade Federal de Minas Gerais: o Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro), o Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro) e o Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários).

Sessões de planetário, observação noturna dos astros, oficina de Libras e concerto do coral Ars Nova farão parte da programação do Espaço do Conhecimento, no dia 23 de julho.

Confira:

Oficina Libras para Crianças - 23 de julho, às 14h
Descrição: Durante a oficina, as crianças serão apresentadas aos sinais básicos da Libras por meio de exercícios e jogos. Não sendo necessário o conhecimento prévio de Libras.
Público: crianças a partir de 06 anos e adolescentes (até 15 participantes, senhas retiradas na recepção).

Concerto Ars Nova no Museu - 23 de julho, às 17h
Descrição: A série de concertos “Ars Nova no Museu” traz consigo um repertório preenchido por diversas canções populares brasileiras e internacionais. A proposta foi pensada com a finalidade de aproximar o coro a um público geral, que vai além dos ouvintes e apreciadores da música erudita. O repertório inclui clássicos da MPB, e um medley de Milton Nascimento, arranjado pelo Maestro Lincoln Andrade. O concerto também apresentará canções que foram gravadas exclusivamente pelo Ars Nova, como “Ponto de Oxum Yemanjá” e “Baião Armorial”.
Local: no hall do 5º andar (sujeito à lotação por ordem de chegada)

Observação Noturna - 23 de julho,  de 19h às 20h45 - Retirada de 70 senhas a partir das 17h30.
O Terraço Astronômico do Espaço conta com dois telescópios e um teto retrátil, que permitem que o público possa contemplar objetos diferentes no céu de BH. A atividade é gratuita, mediante retirada de bilhete individual na recepção no dia do evento
Público: A cada 15 minutos, um grupo de 10 pessoas terão acesso ao Terraço para observar nos telescópios e tirar suas dúvidas com os mediadores que acompanham a atividade.

SESSÕES DE PLANETÁRIO - 23 de julho

11h - O Segredo do Foguete de Papelão
Uma viagem fantástica pelo Sistema Solar imaginada por crianças que constroem um foguete com caixas de papelão. 

13h - Arqueoastronomia Maia
Em uma festa de cores e sons, a sessão faz uma viagem por seis templos maias: San Gervasio, Chichén Itzá, Uxmal, Edzná, Palenque e Bonampak, nos quais o espectador mergulha em um mundo de conhecimento maia.

16h – Inconfidências (sessão gratuita)
O “Inconfidências”, que propõe uma reflexão sobre a atividade mineradora no estado de Minas Gerais e seus impactos ao longo dos anos. 

18h -  Da Terra ao Universo
Nesta sessão, os telespectadores se deleitam com o esplendor dos vários mundos no Sistema Solar e a incrível imensidão de galáxias. 

20h - Dois Pedacinhos de Vidro
A partir de uma noite de observação astronômica, o filme conta a história do telescópio, desde a luneta de Galileu até os modernos instrumentos de observação astronômicos. 

 

Serviço
Espaço do Conhecimento UFMG integra a programação do 54° Festival de Inverno 
Quando: De 18 a 23 de julho
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários
Atividades gratuitas

 

 

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Imagem: Camila Miranda

“Emocionado, profundamente emocionado”, descreve Gerson Flores, de 49 anos, ao ver pela primeira vez seus quadros nas paredes de uma galeria de arte. Assim como ele, suas obras viviam no chão das calçadas belo-horizontinas até pouco tempo atrás, mas agora, reunidas na exposição intitulada Principium, ocupam a Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A exposição foi prorrogada e fica em cartaz até 03/07. 

A história dessa exposição começou em 2019, quando o professor e arquiteto ouro-pretano, Alexandre Mascarenhas, conheceu Gerson nas ruas da Avenida do Contorno, na capital mineira. Tocado pela originalidade e talento do artista, decidiu inscrevê-lo no edital de ocupação da galeria da Faop, localizada no centro histórico de Ouro Preto.

Entre os mais de 60 artistas inscritos no processo, Gerson foi um dos 14 aprovados selecionados. Ricardo Macêdo, professor de artes visuais da Fundação e um dos membros da comissão do edital que escolheu Gerson, afirma que as obras se destacaram pela autenticidade e pela potência de sentidos alcançada nas pinturas. O resultado animou o artista, que revelou até mesmo ter ido à Ouro Preto na época, mas com a chegada da pandemia, em 2020, as exposições precisaram ser adiadas. 

Foi em março deste ano que Alexandre recebeu a notícia de que a data da estreia de “Principium” na galeria havia sido definida. Contudo, Alexandre havia perdido contato com Gerson. A abertura da mostra aconteceu, então, no dia 29/05, enquanto o curador buscava informações sobre o paradeiro do artista. Após alguns veículos de comunicação publicarem a notícia da abertura da exposição, Gerson foi encontrado no dia 11 de maio, morando em uma casa cedida pela Pastoral de Rua de Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia.

No último dia 27/05, Gerson se mudou para Ouro Preto, desejo que alimentava há muitos anos, e viu, pela primeira vez, ao vivo e a cores, seus quadros expostos em uma galeria de arte. O artista não conseguiu conter as lágrimas e a emoção na voz ao contar sobre tantas situações enfrentadas na rua, como a fome, a solidão e o medo. “Isso aqui é um sonho”, diz. Ele atribui à arte as transformações que vêm acontecendo em sua vida, a Deus, e também ao seu fiel amigo, Pitoco, cachorro que o acompanha há pelo menos quatro anos, desde seus primeiros meses de vida.

Para ele, essa exposição representa uma verdadeira virada em sua trajetória e é sinônimo de esperança em viver dias melhores daqui para frente. Com quadros encomendados e outros já vendidos, ele enxerga em Ouro Preto a possibilidade de viver daquilo que o destino providenciou: a arte.  

Um pouco mais sobre Gerson Flores
Gerson Flores conta que vive nas ruas há mais de 20 anos. Ele perdeu seus pais ainda jovem e afirma ter passado por momentos conturbados com os irmãos no processo de divisão do imóvel que a família possuía. Ao longo de sua vida, além da arte, já trabalhou como lanterneiro,  padeiro e até já fez parte de um time de futebol.

Seu primeiro contato com a arte foi produzindo esculturas de latinhas. “Uma  dessas esculturas está em Miami, comprada por um homem que me viu em um vídeo postado nas redes sociais do Gabriel Pensador, aquele cantor”, comenta orgulhoso. Gerson contou que um dos incentivos para pintar veio de seu fiel escudeiro, Pitoco. O cachorro costumava mastigar canetinhas coloridas encontradas pelo caminho, então, pensou, “é melhor usá-las para desenhar”. 

Suas obras são repletas de referências de suas memórias, de sua imaginação ou do seu cotidiano, e retratam desde paisagens urbanas a figuras folclóricas e mitológicas. Um dos personagens que mais aparecem em suas obras é o ser que ele denomina como onbeck/ongbeck, que corresponde a um ser vitorioso e valente que viveu no passado, representado por uma cabeça ornamentada de diamantes, sendo, por vezes, estrangulada pela serpente. 

As figuras representam, segundo ele, momentos pelos quais já enfrentou, como traições, e situações em que teve de se manter forte diante das críticas que recebia sobre os seus desenhos. “Riam de mim, debochavam das minhas pinturas'', lembra. Seus quadros já chegaram a ser destruídos, até por ele mesmo, quando se magoou e cogitou desistir quando  foi "expulso" da calçada onde costumava viver por proprietários de imóveis vizinhos. 

Para conseguir dar vida a seu trabalho, o artista contava muitas vezes com ferramentas que encontrava pelo caminho, no lixo ou quando recebia doações: pincéis, trinchas, escovas de dimensões e diâmetros variados, restos de tintas PVA e esmalte. Já como suporte, usava pedaços de grandes dimensões de compensado, aglomerado, eucatex ou de madeira.

Por muitas vezes, sua arte era a moeda para conseguir comer. “Meus joelhos chegavam a doer de tanto que eu pedia para Deus me tirar daquela vida. Me afastei das drogas, consegui uma casa e agora me mudei para Ouro Preto. É outra vida né?”.

Principium prorrogada na Galeria de Arte Nello Nuno
Para Alexandre Mascarenhas, curador da mostra, a arte de Gerson Flores precisa ser vista. “Sua obra não segue tendências, preceitos ou normativas academicistas. Não segue padrões técnicos ou tecnológicos. Não possui caráter oficial aos princípios estilísticos de um determinado período da história da arte. É atemporal à sua história de vida e contemporâneo em seus suportes, dimensões e traços”, afirma em texto que resume a exposição. 

Como forma de apoio a Gerson e ao início da sua trajetória em terras ouro-pretanas, a equipe da FAOP decidiu prorrogar a exposição “Principium”, que se encerraria no mês de maio. Agora, ela ficará em cartaz até 3 de julho. 

A Galeria de Arte Nello Nuno está localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Centro, em Ouro Preto (MG). O espaço fica aberto ao público de terça-feira à sexta-feira, de 9h às 12h, e de 13h às 17h, e aos sábados e domingos, de 14h às 18h, com entrada gratuita. 

 

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Programação gratuita faz parte da mostra “As Origens de Tim Burton”, que exibe, durante todo o mês de julho, os principais filmes do cineasta junto às obras que o inspiraram

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a “Maratona do Terror”, que exibe gratuitamente e em sequência quinze filmes em diálogo com a mostra “As Origens de Tim Burton”. As sessões acontecem das 14h do dia 22 de julho (sexta-feira) até as 19h30 do dia 23 de julho (sábado), de forma presencial. Entre as 18h do dia 22 e as 05h40 do dia 23 as exibições ocorrem simultaneamente dentro da sala do Cine Humberto Mauro e no Jardim Interno do Palácio das Artes, onde será instalado um telão para as sessões da noite e da madrugada.

Algumas das obras que serão exibidas exclusivamente durante as mais de 30 horas de Maratona são The Rocky Horror Picture Show (1975), Psicose (1960), Despertar dos Mortos (1978), Sombras da Noite (2012) e A Noiva de Frankenstein (1935). Este é o primeiro evento do tipo realizado no Cine Humberto Mauro desde julho de 2018, quando obras e franquias da ficção científica foram apresentadas na maratona “A Vingança Nerd”.

Os vários horrores de Tim Burton – Aproximando a obra de Tim Burton de suas origens, como o Expressionismo Alemão, filmes de monstros do estúdio Universal, cinema gótico e ficções científicas cults dos anos 1950, a mostra “As Origens de Tim Burton” destaca os filmes dirigidos pelo cineasta até o início da década de 2010, explicitando a mescla de gêneros dentro da filmografia do artista e salientando suas inclinações para o terror, a fábula e os contos de fadas. A Maratona mantém este objetivo, e traz filmes dirigidos por Tim Burton e outros realizadores, cobrindo quase 80 anos da história do cinema e a produção de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Brasil.

O evento começa com o filme As Grandes Aventuras de Pee-wee (1985), primeiro longa-metragem dirigido por Tim Burton. Em seguida, o público vai poder acompanhar a animação em stop-motion A Noiva Cadáver (2005), filme indicado ao Oscar em 2006 e no qual o cineasta brinca com as expectativas em relação aos “mundos” dos vivos e dos mortos.

A partir das 18h, as sessões simultâneas começam com o longa animado Frankenweenie (2012), um remake do curta-metragem de mesmo nome também dirigido por Tim Burton em 1984 e com claras inspirações em Frankenstein (1931), filme presente na mostra. Em seguida, a “Maratona do Terror” traz O Estranho Mundo de Jack (1993), primeira obra da programação que não foi dirigida pelo realizador, mas pelo estadunidense Henry Selick, com produção e criação de história e personagens creditadas a Tim Burton. Última exibição da noite do dia 22 de julho, A Noiva de Frankenstein (1935) continua a jornada do monstro formado por parte de cadáveres e do cientista que o trouxe à vida, agora com a introdução de uma companheira para a criatura.

Iniciando exatamente à 0h do dia 23, o longa-metragem À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins, marca a presença do terror nacional na Maratona. Este é o primeiro filme a contar com o mais famoso personagem de Mojica, o coveiro “Zé do Caixão”. A conexão entre o cineasta brasileiro e Tim Burton é longa. O diretor americano é um grande admirador do cineasta José Mojica Marins, já chegou a conhecê-lo durante uma visita à cidade de São Paulo e afirmou ter crescido assistindo aos filmes do “Zé do Caixão”.

Dando seguimento à Maratona, a fábula Edward Mãos de Tesoura (1990) toma novamente inspiração de Frankenstein, trabalhando questões como os limites da ficção científica e da ciência e a resistência ao diferente. A madrugada avança com The Rocky Horror Picture Show (1975), mistura de musical, terror e comédia que marca a última exibição no telão do Jardim Interno do Palácio das Artes. Baseado no musical homônimo escrito para o teatro em 1973, o filme é ao mesmo tempo uma homenagem e uma subversão das obras de horror e ficção científica das décadas anteriores, e se tornou um fenômeno cultural ao longo dos anos.

Logo depois, o público confere A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), baseado em um conto americano do início do século XIX escrito por Washington Irving, inspirado por sua vez na versão americana de uma série de narrativas mitológicas nascidas na Europa medieval envolvendo batalhas e a representação de martírios religiosos.

Após um breve intervalo, a Maratona volta com o clássico filme de zumbis Despertar dos Mortos (1978), de George A. Romero. Segunda parte da primeira trilogia do diretor, iniciada com o celebrado A Noite dos Mortos-Vivos, o filme de zumbi dos anos 70 apresenta similaridades com a retratação da morte feita por Tim Burton em longas como Marte Ataca! (1996) e Os Fantasmas se Divertem (1988), embora seja uma incursão mais autônoma da Maratona em meio ao universo do terror. Também de forma mais livre, a sessão seguinte traz o igualmente clássico Psicose (1960), considerado uma base para inúmeros filmes de terror feitos em todo o mundo (seja na condução da narrativa ou na maneira de filmar a morte) após sua estreia. A história começa com o desfalque de 40 mil dólares dado pela secretária Marion Crane na imobiliária onde trabalha e evolui para sua chegada ao Motel Bates, um lugar decadente e misterioso. 

A tarde de sábado começa com Os Fantasmas se Divertem (1988), uma inversão do filme de casa mal-assombrada onde os espíritos são protagonistas. Logo depois, uma série de filmes com temática de vampiro: a primeira sessão é de O Vampiro da Noite (1958), estrelado por Christopher Lee e Peter Cushing, e o primeiro de uma sequência de “filmes de Drácula” feitos pela cultuada produtora inglesa Hammer. O contemporâneo Sombras da Noite (2012), de Tim Burton, traz um vampiro para a trama da família disfuncional do subúrbio, tendo como base uma série de televisão dos anos 1960. A Maratona finaliza com Drácula de Bram Stoker (1992), versão do premiado diretor Francis Ford Coppola para o romance escrito pelo autor irlandês em 1897.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Maratona do Terror que patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

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Teatro Sesiminas recebeu neste final de semana a grande final do 21º Prêmio BDMG Instrumental. Promovido pelo BDMG Cultural, o prêmio é uma das ações mais importantes para a valorização e fomento da música instrumental no estado, impulsionando nomes para o cenário brasileiro. 

A comissão julgadora do 21º Prêmio BDMG Instrumental escolheu neste domingo os músicos selecionados para receber a premiação deste ano. Nesta última etapa, os finalistas foram avaliados por uma comissão julgadora formada por Badi Assad, violonista, compositora e arranjadora; Daniel Barbosa, jornalista do Estado de Minas; Deborah Levy, pianista, compositora e arranjadora; Fabiano Fonseca, jornalista do O Tempo; Paulo Henrique Silva, jornalista do Hoje em Dia; Gê Côrtes, baixista, compositora e arranjadora; Joatan Nascimento, trompetista, compositor e arranjador; Laura Lopes, Programadora de música do SESC Vila Mariana e Renata Celano, Programadora de música do SESC Consolação. “Foi um trabalho dificílimo eleger os quatro premiados desta edição. Tivemos um nível altíssimo em todas as categorias. Foram instrumentistas fenomenais, compositores e arranjadores geniais e foi uma tarefa realmente muito difícil para a gente do júri”, reconhece a coordenadora do Júri, a musicista Badi Assad. 

Ao final dos dois dias de apresentações, os jurados escolheram os quatro grandes premiados desta edição, que são: 

  • Duo Flávio Danza e Rodrigo Mendonça | Flauta Transversal e Violão 7 Cordas 

  • Sillas Prado | Saxofone e Flauta 

  • Ulisses Luciano | Trompete 

  • Nara Pinheiro | Flauta Transversal

Cada um destes vencedores acima receberá uma premiação no valor de R$ 12 mil cada, além de um show, que será realizado posteriormente no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil, o CCBB-BH e uma apresentação no programa Instrumental Sesc Brasil, promovido em parceria com o Sesc São Paulo. Wellington Gama(Bandolim) e  Samy Erick(Violão e Guitarra) conquistaram os 5º e 6º lugar respectivamente, recebendo uma premiação no valor de R$6 mil cada. 

A musicista Nara Pinheiro, de Juiz de Fora, foi a única mulher entre os premiados e celebra a oportunidade de representar outras que, assim como ela, se dedicam ao ofício. “Eu acho que é um incentivo e tanto. É uma grata surpresa porque o calor do momento interfere muito na nossa performance. Fico muito feliz de sair como premiada desta edição. A gente sabe que a maioria dos participantes já é muito experiente. Alguns inclusive já tiveram a oportunidade de participar de outras edições. Sair como uma das vitoriosas desta edição é um grande incentivo para continuar seguindo com meu propósito na música”, aponta. 

De Poços de Caldas, na região do Sul de Minas, o músico Flávio Danza, que se apresentou juntamente com o seu parceiro, Rodrigo Mendonça, destaca: “O Prêmio BDMG Instrumental é um sonho para qualquer músico instrumentista. Poder participar desta iniciativa que já lançou tantos nomes importantes da nossa música é um grande privilégio e uma motivação muito gramde para estarmos aqui apresentando nosso trabalho, além de ser uma oportunidade para criarmos obras inéditas especialmente para a ocasião”. 

O prêmio é também uma oportunidade que os participantes enxergam para prestar homenagens a músicos que foram referências ou exerceram a função de mestres nas suas trajetórias. O saxofonista e flaustista Sillas Prado fez questão de homenagear o fundador da Orquestra Rumpilezz.  “Faço parte da cena afro-mineira instrumental e decidi me inscrever para apresentar uma nova faceta do meu trabalho e também para prestar uma homenagem aos meus mestres, principalmente para o Letieres Leite, que foi uma forte referência para mim. Foi a minha estreia como compositor/arranjador e a gente já fica com a expectativa lá em cima porque sabe que o Prêmio BDMG Instrumental possui uma relevância nacional em função da sua importância na cena musical brasileira”, destaca Sillas Prado.  

Natural de Recife(PE), o experiente trompetista Ulisses Luciano viu no Prêmio BDMG Instrumental a oportunidade que precisava para investir no seu trabalho autoral. “Vivo em Belo Horizonte desde 2010 e desde que cheguei na cidade que acompanho o Prêmio BDMG Instrumental. Ao longo desses anos, vi passar por esta premiação diversos nomes que são grandes referências para mim. E esse prêmio tem uma celebração especial, pois estou completando 25 anos dedicados ao estudo da música. Além disso, esta é foi a primeira vez que estou apresentando um trabalho 100% meu, completamente autoral. Então esse reconhecimento é um grande incentivo para eu continuar investindo e apresentando o meu trabalho”, conclui o trompetista. 

Como nas edições anteriores da premiação, também foram escolhidos os dois melhores instrumentistas e melhor arranjo, que são: 

Melhor arranjador: 

  • Wallace Gomes | Violão 

Pelo arranjo da canção “A Paz”, de Gilberto Gil 

 

Melhores Instrumentistas:  

  • Wellington Gama| Bandolim de 8 e 10 cordas 

  • Antônio Loureiro | Bateria 

Os selecionados nas categorias Melhor Arranjador e Melhores Instrumentistas recebem um prêmio no valor de R$3 mil cada.  

A cerimônia contou ainda com a entrega dos Prêmios Marco Antônio Araújo e Flávio Henrique. O primeiro foi concedido ao álbum “Jamba Trio”. Lançado em março de 2021, reúne composições originais que representam o diálogo entre a música instrumental mineira, o jazz e a música erudita. Na estrada há 22 anos, o Jamba Trio é formado originalmente por Írio Junior, Enéias Xavier e Esdra Neném Ferreira. Atualmente, o grupo conta com o baterista Lincoln Cheib. O trabalho é uma homenagem ao baterista Esdra Neném Ferreira. Já o Prêmio Flávio Henrique reconheceu o álbum “Retumbante”, de Pablo Bertola. “A excelência da música em Minas sempre me surpreende. Autores, intérpretes, instrumentistas inacreditáveis. Nessa seleção tivemos lindas surpresas e descobertas, além da afirmação de talentos já conhecidos. Nossa escolha foi unânime, ainda que difícil pela exigência de um nome só. Pablo Bertola apresentou um trabalho maduro de lindas canções, belos arranjos e está cantando muito bem, fiquei feliz com esse resultado”, destaca a jornalista e radialista Patricia Palumbo, integrante da Comissão de Seleção do Prêmio Flávio Henrique ao lado do músico Alfredo Del-Penho e da curadora de projetos musicais Michelly Mury.

O 21º Prêmio BDMG Instrumental e o Prêmio Marco Antônio Araújo são realizados pelo BDMG Cultural, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais.

Sobre o Prêmio BDMG Instrumental
O Prêmio BDMG Instrumental completa, neste ano, 21 anos de atividades. Desde a sua primeira edição, vem se consolidando a cada ano, sendo reconhecido como um dos principais e mais importantes prêmios e incentivos à música instrumental brasileira. Voltado para artistas que moram em Minas Gerais, revelou, ao longo desses anos de existência, instrumentistas, conjuntos, compositores e compositoras de destaque nacional e internacional, destacando as inovações em termos de arranjo e composição, que renovam a linguagem da música instrumental brasileira. O júri formado por Cláudia Garcia, Thiago Delegado e Marco Scarassatti, assumiu o desafio de escolher os 12 finalistas dentro de um vasto universo de sonoridades advindas de experiências, práticas e formações distintas, mas igualmente ricas que apontam para a potência e a complexidade da música instrumental brasileira. 

Nesta edição, 36 compositores tiveram suas inscrições habilitadas, tornando o trabalho dos curadores muito complexo. Entre os trabalhos analisados estão desde choros e experimentações eletrônicas, passando pelo canto da viola caipira e também pela complexidade das harmonias mineiras. A função do prêmio BDMG Instrumental é destacar justamente todo o pluralismo da produção musical produzida em Minas Gerais. Por este motivo, reúne desde jovens a experientes instrumentistas em performances de alto nível e técnicas apuradas de execução. 

HISTÓRICO VENCEDORES PRÊMIO BDMG INSTRUMENTAL2001 - Celso Moreira, Flávio Henrique, Geraldo Vianna, Wilson Lopes2002 - Edu Negrão, Ezequiel Lima, Márcio Hallack, Warley Henrique2003 - Beto Lopes, Cléber Alves, Enéias Xavier, Ladston do Nascimento2004 - Antônio Carlos Bigonha, Duo Cordas e Janelas, Rafael Martini, Weber Lopes2005 - Estêvão Teixeira, Luiz Henrique, Magno Alexandre, Renato Kefi2006 - Celso Moreira, Esdra ‘Neném’ Ferreira e Mauro Rodrigues, Marcelo Morais, Rafael Macedo2007 - André ‘Limão’ Queiroz, Antonio Loureiro, Gustavo Figueiredo, Márcio Hallack2008 - Bernardo Rodrigues, Felipe José, Jorge Bonfá, Maurício Ribeiro2009 - Alexandre Andrés, Daniela Rennó, Frederico Heliodoro, Vagner Faria2010 - Matheus Barbosa, Humberto Junqueira, Rodrigo Lemos, Rodrigo Torino2011 - Luís Leite, Marcos Frederico, Thiago Delegado, Wagner Souza2012 - Gilson Brito, Pablo Dias, Rafael Martini,Thiago Nunnes2013 - Leo Eymard, Lucas Telles, Pablo Passini,Rafael Macedo2014 - Fabrício Conde, Marcus Abjaud, Samy Erick, Sérgio Danilo2015 - Alexandre Andrés, Fred Selva, Gil Costa, Guanduo 2016 - Bernardo Rodrigues, Felipe Vilas Boas, Marcos Ruffato, Rafael Pansica2017 - Deangelo Silva, Eduardo Sueitt, Renato Saldanha, William Alves2018 - Davi Fonseca, João Machala, Luísa Mitre,Matheus Barbosa2019 - Marcela Nunes, Rafael Martini, Lucas Telles, Marcos Abjaud2021 - Duo Foz, Felipe Continentino, Felipe José e Pedro Gomes
2022 - Duo Flávio Danza e Rodrigo Mendonça, Sillas Prado, Ulisses Luciano, Nara Pinheiro 

 

 

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Imagem: Élcio Paraíso 

No programa, obras de Tchaikovsky, Borodin e Mascagni;  Ingressos gratuitos podem ser retirados na bilheteria ou no site da Eventim

A Fundação Clóvis Salgado apresenta, por meio do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, uma edição especial da série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia. A regência é de Sílvio Viegas, maestro titular da OSMG, e a apresentação acontece no Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes, ao meio-dia da próxima segunda-feira (25), com entrada gratuita. Os convites poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes, e será permitido, no máximo, um par de ingressos por CPF.

O programa inclui grandes obras do repertório musical para coro e orquestra: a abertura e a valsa do Ballet O Lago dos Cisnes, Piotr Tchaikovsky, as Danças Polovitzianas, de Aleksandr Borodin, o intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e a ária Hino ao Sol, da ópera Iris, também de Mascagni.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Repertório
O concerto tem início com a abertura e a valsa d’O Lago dos Cisnes, um ballet dramático em quatro atos do compositor russo Piotr Tchaikovski. A sua estreia ocorreu em Moscou, em 1877. A obra é mundialmente conhecida pela união virtuosa entre orquestração e dança, e relata a luta do príncipe Sigfried e para libertar a amada Odette (cisne branco) do feiticeiro Rothbart e de sua protegida Odile (cisne negro), que seduz o príncipe.

Em seguida, coro e orquestra interpretam Danças Polovtsianas, peça retirada da ópera Príncipe Igor, do russo Aleksandr Borodin. Composta por um prólogo e quatro atos, a ópera é uma adaptação do libreto baseado na obra épica eslava medieval O conto da campanha de Igor, que narra a passagem do príncipe Igor Svyatoslavich e seu filho Vladimir no cativeiro durante a guerra contra os invasores polovetsianos. A ópera foi deixada inacabada após a morte prematura de Borodin em 1887, e foi concluída posteriormente, estreando em 1890. Escritas para um número de dança durante a ópera, as Danças Polovtsianas iniciam-se com o canto e a dança das mulheres capturadas que realizam uma coreografia em homenagem ao czar, cujo texto evoca a saudade e os tempos da terra natal. Na segunda parte o louvor se torna mais movimentado através de uma música vigorosa, explosiva e rítmica, escrita para os bailarinos da ópera.

Já Cavalleria Rusticana, ópera em um único ato composta pelo italiano Pietro Mascagni, estreou 1890 em Roma. Seu intermezzo, interpretado em seguida pela OSMG e CLMG, possui um tema romântico, muito melódico e delicado. A ópera é considerada a primeira de temática realista, movimento que dentro do gênero operístico assumiu o nome de Verismo, caracterizado por retratar as angústias e dores humanas, principalmente no que cabia às classes sociais mais baixas. A obra narra uma história de amor não correspondido, traição e vingança, com as cores do temperamento forte do povo da Sicília, no sul da Itália.

A apresentação se encerra com Hino ao Sol, coro que abre uma das óperas mais interpretadas de Mascagni, Iris. Dividida em três atos, estreou em Roma no ano de 1898, com libreto de Luigi Illica. A narrativa da ópera é completamente ambientada no Japão, seguindo a moda de uma época lendária de samurais, contando sobre a trajetória de uma jovem oriental.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

Sílvio Viegas
Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salome, La Bohème, La Traviata e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras.

 

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No Ano da Mineiridade, o Circuito Liberdade promove na primeira quinzena de junho uma programação especial dedicada ao GERAES. Toda a riqueza e expressão artístico e cultural deste território mineiro, que é marcado pelos desafios históricos, geográficos, climáticos e que tão fortemente representam a força do nosso estado.

Confira a programação:  

Biblioteca Pública de Minas Gerais:

Maria Mumeta e Outros Causos

A Biblioteca Pública Estadual , em parceria com a Casa Fiat de Cultura, convida para a edição especial do "Hora do Conto e da Literatura", em uma ação especial desenvolvida para pessoas com deficiência visual. Nesta edição, que integra a programação "Sobre o Geraes" do Circuito Liberdade, receberemos o ator Gilson de Barros, um estudioso de Rosa, que propõe a leitura dramatizada de um recorte do romance: “Maria Mutema e Outros Causos”, onde o personagem Riobaldo fundamenta seus pensamentos sobre a questão do bem e do mal que está em todos nós. 

Serviço:

Maria Mumeta e Outros Causos

Local: Hall de entrada da Casa Fiat de Cultura - 02 de junho às 10h

Riobaldo

Obra fundamental da nossa literatura, Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal. O espetáculo Riobaldo traz um recorte sobre os amores do ex-jagunço, que dá nome à peça, com três pessoas que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e que estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano.A obra é um mergulho profundo na alma humana.

Serviço: Riobaldo

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira - Biblioteca Pública Estadual de MG 

Data: 03, 04 e 05/06/2022 - sexta a domingo

Horário: 19h30

Ingressos: R$ 40 inteira , R$ 20 meia 

Vendas: https://www.sympla.com.br/produtor/riobaldoteatro

Noite Mineira de Museus e Bibliotecas

Nesta primeira edição foram inscritos 64 eventos, que serão realizados em 57 instituições (entre Museus e Bibliotecas) situados em 41 municípios de todas as regiões do Estado de Minas Gerais.

Entre os eventos cadastrados estão oficinas, torneio de adedonha, lançamento de livros, performance, exposições, apresentação teatral, exibições de filmes, shows, visitas guiadas, encontro literário, saraus, clube de leitura, palestras, narrações de estórias, bate-papos, rodas de conversa, apresentação de dança, seresta etc.

A "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas" será realizada no dia 9 de junho e será promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS). Acesse o Guia de programação: https://drive.google.com/file/d/1YXrSPRd5WwxLVQ42mhc1X1yzzIBCocPf/view?usp=sharing

MODERNA 

Para além de reafirmar a contribuição do movimento modernista na formação da identidade cultural do país, a exposição destaca a transversalidade entre a Literatura e as demais linguagens artísticas, como foco na expressiva produção mineira. A exposição conta com obras raras do acervo que dialogam com as reflexões do Movimento Modernista e redefiniram o olhar da literatura a partir de um contexto nacional e o público é convidado a conhecer as edições originais das edições modernistas mineiras como A Revista, Verde e Leite Criolo, além dos principais artistas do movimento.

Serviço: MODERNA

Local: Galeria Paulo Campos Guimarães e Hall de entrada das Coleções Especiais - Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Data: 01 a 15/06/2022 

Horário: 08h às 18h

Espaço do Conhecimento

04/06 às 15h: Oficina Bordando o Sertão, inspirada na imagética do Sertão Mineiro

04/06 às 19h: Reabertura do terraço astronômico para observar o Aglomerado Estelar Caixinha de Jóias

01 a 15/06 das 19 às 22h: exibição de vídeos da exposição Sertão Mundo na fachada do museu 

05/06, às 10h30 - Lançamento do Documentário Inconfidências

BDMG Cultural

02/06 das 19h às 21h e 04/06 das 10h às 14h -  Oficina Um poema precisa ser salvo.

Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1600)

06/06: Republicação de um texto, com o selo do Geraes, que foi comissionado do livro Minas 300 anos

Casa Fiat de Cultura

02/06, 10h: Sarau Acessível Tempo para Ler: Maria Mumeta e outros causos de Guimarães Rosa - Presencial 

12/06, 11h às 12:30h: Encontros com o Patrimônio Online | Os Gerais de Minas: identidade e memória em Guimarães Rosa - Virtual (transmissão ao vivo)

Minas e Metal GERDAU

Live: Impactos na paisagem e no patrimônio cultural da Área de Proteção Ambiental Cartse de Lagoa Santa  09/06, às 19h30, no YouTube do MM Gerdau, com tradução em Libras 

Sinopse: Na live que abre a programação de junho, na Semana do Meio Ambiente, também proposta pelo Circuito Liberdade, a convidada Cláudia Barbosa vai comentar sobre temas relacionados com a sua pesquisa de doutorado, por meio da qual ela analisou as principais características e impactos na paisagem e no patrimônio cultural da Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa, especialmente advindos da expansão da metrópole de Belo Horizonte. Cláudia Barbosa é Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Possui graduação e mestrado em Geografia pela mesma universidade. Trabalha como analista ambiental no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade numa unidade de conservação denominada APA Carste de Lagoa Santa.

A tradição do Tacho de Cobre e outros utensílios na Cozinha Mineira

Dia: 30/06, presencial, com transmissão ao vivo no canal do YouTube

Horário: 19 às 20h30

Sinopse: Graças ao esforço coletivo de amantes da culinária e tradições mineiras, foi possível a liberação de um dos mais preciosos “ingredientes” de nossa Mineiridade – os Tachos de Cobre, tão icônicos na nossa cozinha. No entanto, a grande maioria das doceiras e do público não sabem dessa novidade! A ideia deste encontro é contar e divulgar esta importante notícia que fala direto com a nossa Cultura Alimentar e com a sobrevivência da comunidade doceira e gastronômica de Minas Gerais, que já foi muito penalizada por não poderem usar estes utensílios para fazer suas produções e que, muitas vezes, são o sustento da família!

Memorial Minas Gerais Vale

Intervenções no espaço expográfico que remetem ao Geraes. 

1: Intervenção no Mapa da sala de leitura ressaltando os quilombos de Minas Gerais

2: Intervenção na alegoria da República com a imagem da Maria Papuda

 Horários: dentro do horário de funcionamento do Memorial.

Museu Mineiro

08/06 (quarta-feira), horário: 15h: Gosto do Cerrado. Oficina interativa com o JACAVERDE PANC

Objetivo: apresentar aos participantes um pouco dos sabores do Cerrado.

Resgatar memórias afetivas dos participantes acerca das plantas do Cerrado e suas receitas

15/06, horário: a partir das 18h - Festa Junina

Escola de Design

09/06, horário: 19:30h: Tour Visual pela Praça da Liberdade a partir do terraço, no 6º andar. (Programação que também faz parte da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas) 

04 e 11/06, horário: 10h às 12h: Experiência Guiada: Diálogo com as Esculturas na Praça da Liberdade

MADE IN MINAS - FEIRA SAVASSI

12/06 de 11h às 19h - Praça da Savassi

 O evento será realizado na Praça da Savassi, em Belo Horizonte, no cruzamento entre as avenidas Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas, das 11h às 19h. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso na Sympla. O público também pode contribuir com 1 kg de alimento não perecível. As doações serão destinadas ao programa Sesc Mesa Brasil.

 Feirinha da Economia Solidária

11 e 12/06, das 9h às 16h: Estacionamento prédio Iepha

 

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Na segunda-feira (11/07), o Arquivo Público Mineiro (APM) recebeu o público para comemorar os seus 127 anos. O evento promovido pela Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro (ACAPM), contou com a Mesa-Redonda “Vivências no APM” e com homenagens aos ex-diretores da Instituição e ex-colaboradores da Associação.

A Mesa-Redonda foi mediada por Bruno Balista, diretor do APM, e contou com a participação dos professores-colaboradores Caio Boschi (PUC-MG), Márcia Almada (UFMG) e Renato Pinto Venâncio (UFMG), que seguindo a temática do evento, contaram suas histórias e experiências vividas no APM.

Como parte da programação do evento foram inaugurados na galeria dos diretores os quadros de Vilma Moreira, Thiago Veloso Vitral e Luciane Andrade (atual Superintendente da SBMAE) que dirigiram a Instituição entre 2011 e 2022. Também foram homenageados, por meio de suas famílias, os ex-presidentes da ACAPM, Márcio Jardim e Hebert Sardinha e o ex-conselheiro Claus Rodarte.

Ainda como parte das homenagens, foi entregue ao Professor Ivo Porto de Menezes, dirigente do Arquivo entre 1974 e 1975, a medalha do Mérito Cultural.

 

 

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No dia 4 de junho, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico de Janácek a Liszt, na série “Fora de Série”, que, neste ano, é inspirada nas letras do alfabeto, trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z no universo dos compositores. Com regência do maestro convidado Claudio Cruz, dois poemas sinfônicos compõem a essência deste programa. O “ideal” romântico é explorado por Liszt em “Os Ideais, Poema Sinfônico” e, na obra de Janácek, Tarás Bulba, a memória de um passado glorioso se revela. Em oposição a essas peças, o violoncelista brasileiro Matias de Oliveira Pinto traz a leveza e a graciosidade do Concerto para violoncelo de Kabalevsky. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

De acordo com o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara é opcional na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocinadores: Supermix e ArcelorMittal. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Claudio Cruz, regente convidado
Claudio Cruz é Regente Titular e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. No Brasil, tem atuado como regente convidado em muitas orquestras, entre elas a Osesp, a OSB e as sinfônicas do Paraná, Porto Alegre e dos teatros Municipal de São Paulo e Nacional Cláudio Santoro. Em outros países, regeu a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo PAC Orchestra, Sinfônica de Hiroshima, entre outras. Também no exterior, apresentou-se no Festival de Verão da Caríntia (Áustria) e no Festival Internacional de Música de Cartagena (Colômbia). Em sua discografia estão três álbuns com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, um deles consagrado a obras de Edino Krieger. Com a Sinfônica de Ribeirão Preto, gravou Beethoven e Mozart, aberturas de óperas e obras de Tom Jobim com arranjos de Mario Adnet. O álbum gravado com a Northern Sinfonia e com o renomado violoncelista brasileiro Antonio Meneses, com obras de Elgar e Gál, foi indicado ao Grammy. Gravou Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Shostakovich em 2015 e Berlioz e Tchaikovsky em 2016 com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Violinista consagrado, foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

Matias de Oliveira Pinto, violoncelo
Matias é natural de São Paulo, onde iniciou seus estudos musicais e foi aluno de Zigmunt Kubala. Antes de ingressar como bolsista na Fundação Herbert von Karajan, na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim, foi professor na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Violoncelista premiado na Europa, realizou turnês pelos Estados Unidos, Europa, América do Sul, Israel, Japão, Coreia, Nova Zelândia e Austrália, apresentando-se com orquestras e as mais variadas formações de música de câmara. Solista e camerista requisitado, tem se apresentado com grande sucesso em importantes salas de concerto, como Philharmonie e Konzerthaus de Berlim, e em festivais na capital alemã, em Rheingau, Mecklenburg, Munique e outros países. Professor de violoncelo na Faculdade de Música da Universidade de Münster, Matias é um pedagogo muito solicitado, regularmente convidado a ministrar masterclasses em vários países. É diretor artístico dos festivais de Verden, Alemanha, Patagônia, Chile, e Ouro Branco, Brasil. Recentemente, gravou o Choro para violoncelo e orquestra de Camargo Guarnieri para o selo Naxos Brasil. Possui CDs pelos selos Cello Colors, Academy, Kreuzberg Records, Bella Musica e Hungaroton Classics.

Repertório

Leos Janácek (Hukvaldy, República Tcheca, 1854 – Moravska Ostrava, República Tcheca, 1928) e a obra Tarás Bulba (1915/1918)
Nascido na porção norte da Morávia — território da República Tcheca que, então, pertencia ao Império Austríaco —, próximo à fronteira com a Polônia, Janácek pertencia a uma região com identidades linguística e musical muito particulares. A partir de 1886, interessado pelo folclore de seu país e fazendo-se notar por suas posições políticas exacerbadas pelo controle da região pelo Império Austro-Húngaro (de 1867 a 1918), busca na literatura russa paralelos simbólicos em relação à sua própria realidade. O poema sinfônico épico Tarás Bulba é um importante reflexo de seu temperamento firme e instigante, bem como do frescor de sua modernidade aliado às tradições nacional e romântica. Inspirado no romance homônimo de Nikolai Gogol, o trabalho ganhou sua versão definitiva em 1918 e se concentra nos três momentos mais dramáticos da obra literária: a Morte de Andriy, filho de Tarás, morto pelo próprio pai depois de trair seu povo; a Morte de Ostap, o outro filho, preso e torturado pelos poloneses; e a Profecia e morte de Tarás, capturado e morto por seus inimigos.

Dmitri Kabalevsky (São Petersburgo, Rússia, 1904 – Moscou, Rússia, 1987) e a obra Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49 (1948/1949)
Escrito entre 1948 e 1949, o Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49 pertence a uma série de concertos destinada ao uso por jovens musicistas soviéticos. A trilogia para piano (nº 3), para violino (nº 1) e para violoncelo (nº 1) tem como ponto em comum a concisão e a simplicidade temática, o que a tornou acessível a qualquer tipo de público. O Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49 foi estreado em 1949 por Sviatoslav Knushevitsky.

Franz Liszt (Raiding, Hungria, atual Áustria, 1811 – Bayreuth, Alemanha, 1886) e a obra Os Ideais, Poema Sinfônico nº 12 (1856/1857)
O poema sinfônico foi fixado por Liszt como gênero musical em uma série de treze peças orquestrais, compostas em Weimar, entre 1848 e 1861. A maior inovação da obra de Liszt procede de sua recusa sistemática ao uso da forma sonata. Para ele, tal forma atingira os limites da perfeição nas sinfonias clássicas. Seria, portanto, impossível ir musicalmente à frente sem procurar outros caminhos. Liszt cultivou então a ideia do poematismo: a ordenação do discurso sonoro pela lógica motriz de ideias extramusicais. Cada obra exigia assim uma nova forma, específica, conforme seu conteúdo. A transformação constante do material temático cria a sensação de improvisação ao sabor do momento, alheia à tensão tonal e simetria clássicas. A unidade do poema se estabelece pela utilização, através de toda a obra, de núcleos temáticos. No caso de Os Ideais, por exemplo, o núcleo temático é o intervalo de terça. Em 1857, Liszt apresentou em Weimar duas obras homenageando Goethe e Schiller, respectivamente a Sinfonia Fausto e Os Ideais, o décimo segundo de seus poemas sinfônicos. Os versos de Schiller foram copiados por Liszt na partitura e contemplam os ideais de amor, verdade, amizade; as aspirações, lutas e realizações da vida de um homem comum.

Programa
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais 

Fora de Série – de Janácek a Liszt
4 de junho – 18h
Sala Minas Gerais 

Claudio Cruz, regente convidado
Matias de Oliveira Pinto, violoncelo 

 

JANÁCEK                                          Tarás Bulba

KABALEVSKY                                    Concerto para violoncelo nº 1 em sol menor, op. 49

LISZT                                                Os Ideais: Poema Sinfônico nº 12

 

INGRESSOS:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

4 2 2022 minifilarmonica

Moradores e turistas da histórica Ouro Preto podem visitar duas exposições que foram abertas no último dia 07/08 na Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). “Liames” e “Inconfidências Modernas: 1922" oferecem aos visitantes instalações autorais que revelam um pouco da trajetória dos artistas. As mostras ficam em cartaz até 31/07, com entrada franca, e fazem parte da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade.

Liames
Kyria Oliveira e Cristhina Bastos assinam “Liames”, que tem a curadoria de Clara Sampaio. O título da mostra tem origem na etimologia da palavra “liame”, que remonta ao latim "ligamen", do verbo "ligare". Esse significado remete ao vínculo, à união, ao ato de ligar. Para Kyria, as obras, produzidas entre 2018 e 2022, ligam o passado ao futuro. 

Cristhina abusa de técnicas ao tecer. Seus casulos no interior de outros casulos simbolizam o tempo. Os materiais usados são corda náutica ecológica e cobre. Sua colega Kyria opta pelo aço corten, couro e bronze. 

Clara Sampaio, curadora da exposição, explica que “enquanto se finca em um movimento de resgate, o trabalho de Kyria Oliveira assume as formas do passado gravadas pelo tempo em seu ateliê. É com precisão que examina a paisagem escrita naquelas paredes: as formas observadas se transformam em padrões de uma história que a artista quer contar, garantindo que a fragilidade da memória não corrompa”.

Inconfidências Modernas: 1922
A Exposição “Inconfidências Modernas: 1922” foi criada pelos artistas Aurélio dos Santos e Leandro Vilar, e tem na famosa Semana de Arte Moderna fonte de inspiração.

De acordo com Leandro, a ideia da exposição é unir o evento modernista ao movimento da Inconfidência Mineira, que teve Ouro Preto como berço. Ele destaca que essa relação vem de um texto do poeta modernista Oswald de Andrade, onde defende semelhanças entre os dois movimentos de ruptura.

A partir dessa leitura, os artistas resolveram desenvolver um trabalho sobre essa relação anacrônica em seis painéis, que foram criados com base na personalidade de um modernista em contraponto à personalidade de um inconfidente, unindo as duas figuras em uma só. A intenção do posicionamento e montagem das obras na instalação, é a de que os visitantes vejam primeiro os avessos dos cartazes, que se posicionam no centro da sala em um círculo. Esse posicionamento diz sobre a união das pessoas ali inseridas em um grupo fechado e unido, segundo Leandro Vilar.

A exposição já passou pelo Palácio das Artes em Belo Horizonte. Agora, ele vê com muito carinho a oportunidade de expor no centro de Ouro Preto: “A população da cidade vai entender muito esse trabalho, porque ele tem a aura Modernista, mas também tem a aura Inconfidente, rebelde, de trazer coisas novas e provocar”.

Serviço:
Exposições: “Liames” e “Inconfidências Modernas: 1922”
Artistas: Kyria Oliveira e Cristhina Bastos; Aurélio H. do Santos e Leandro Vilar
Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto (MG)
Visitação: Terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h
Entrada Gratuita

 

22 7 2022 minifaop

Documento complementar à legislação vigente contém linguagem prática e simples

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, criou um Manual de Readequações para auxiliar beneficiários do Fundo Estadual de Cultura (FEC) quanto ao envio das readequações necessárias em projetos contemplados no FEC.

O texto, que está disponível na íntegra AQUI, reúne informações pertinentes à adequação aos moldes e às normas vigentes de projetos premiados em editais do Fundo. O objetivo é fornecer aos beneficiários uma ferramenta complementar à legislação vigente, com linguagem simples e prática, facilitando, assim, as etapas de pagamento e execução dos projetos.

Outras informações sobre readequação podem ser obtidas pelos telefones: (31) 3915-2671, (31) 3915-2669, (31) 3915-2647, (31) 3915-2660, (31) 3915-2688 e (31) 3915-2718. Dúvidas também podem ser sanadas pelo e-mail  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

2 6 2022 minimanual

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra também interpreta Ravel e estreia obra encomendada ao vencedor do Festival Tinta Fresca de 2019, Igor Maia

Um dos maiores pianistas brasileiros de todos os tempos, Arnaldo Cohen retorna a Belo Horizonte para executar, junto à Filarmônica de Minas Gerais, duas obras de absoluta diversidade: o Primeiro Concerto de Mendelssohn e as variações de Rachmaninov escritas sobre o célebre tema de Paganini. Noite também da estreia mundial da obra Selãh, encomenda da Filarmônica ao vencedor do Festival Tinta Fresca de 2019, Igor Maia; e da efervescência ibérica de Ravel, com a Rapsódia Espanhola. As apresentações serão nos dias 14 e 15 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 375/2022, publicada no dia 14 de junho de 2022), o uso de máscara é obrigatório na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica.

Arnaldo Cohen, piano
Graduado em piano e violino pela Escola de Música da UFRJ, Arnaldo Cohen conquistou por unanimidade o 1º Prêmio no Concurso Internacional Busoni, na Itália e, desde então, tem se apresentado como solista das mais importantes orquestras do mundo. Após mais de 20 anos em Londres, onde lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music, transferiu-se para os Estados Unidos em 2004, tornando-se o primeiro brasileiro a assumir uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Além de recitalista e concertista, transita também pelos domínios da música de câmara, tendo integrado durante cinco anos o prestigiado Trio Amadeus. Conhecido por sua técnica clara e exemplar, Cohen também gravou discos premiados e muito bem recebidos pela crítica, de compositores como Liszt, Brahms, Rachmaninov e uma abrangente coletânea de música brasileira para o selo sueco BIS.

Repertório

Igor Maia (Campinas, Brasil, 1988) e a obra Selāh (2022)
Em junho de 2019, o paulista Igor Maia subiu ao palco da Sala Minas Gerais ao lado de três outros compositores para concorrer ao prêmio máximo do Festival Tinta Fresca. Criada no mesmo ano em que foi fundada a nossa Orquestra, a iniciativa proporciona um terreno fértil para compositores brasileiros em busca de sua própria voz. A obra Quatro peças orquestrais foi julgada e escolhida pelos votos dos jurados André Mehmari, Guilherme Nascimento e Liduino Pitombeira, da Orquestra e do maestro Marcos Arakaki, regente do concerto que encerrou o festival. Como prêmio, Maia recebeu a encomenda para escrever uma peça inédita para a nossa Orquestra. Intitulada Selāh, a obra fará sua estreia mundial na Sala Minas Gerais sob regência de Fabio Mechetti. Igor Maia é compositor e regente, PhD em Composição Musical pelo King's College London. Sua pesquisa investigou a cultura indígena brasileira e sua integração com técnicas de composição da música clássica contemporânea. Natural de Campinas, é professor assistente de Composição na Universidade Federal de Minas Gerais.

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Concerto para piano nº 1 em sol menor, op. 25 (1831)
Os críticos do século XIX costumavam ver Mendelssohn como um “romântico”; na época, era o termo utilizado para designar compositores de gosto mais tradicional, com produção musical calcada na grandeza poética do passado. Em certo sentido, eram vistos como continuadores de Beethoven. Em oposição aos “românticos”, havia os “modernos”, aqueles que arriscavam uma nova poética e plantavam as sementes do futuro, como Berlioz, Schumann, Liszt e Wagner. De fato, Mendelssohn nunca foi um “moderno”. Mas, para ser um continuador de Beethoven, era necessário muito mais coragem do que supunham seus opositores. Quando Mendelssohn compôs seu Concerto para piano nº 1 em sol menor, em 1831, Beethoven havia falecido há apenas quatro anos. O condensamento da forma foi, talvez, o ponto de partida encontrado por Mendelssohn para estabelecer uma maneira de compor diferente de Beethoven. Em Mendelssohn, os três movimentos do Concerto para piano nº 1 são condensados em um único movimento. Vistos (ouvidos) à distância, os três movimentos interligados funcionam como uma coleção de momentos ora grandiosos, ora singelos, que se colocam como uma antítese do concerto beethoveniano. Em Mendelssohn, o piano retoma o papel do protagonista que ele possuía em Mozart. Mas, enquanto, em Mozart, a orquestra funcionava como um espelho psicológico, em Mendelssohn, o piano não dá muito espaço para que ela se estabeleça. Sua escrita virtuosística chega a superar a de Beethoven em alguns momentos.

Sergei Rachmaninov (Oneg, Rússia, 1873 – Beverly Hills, Estados Unidos, 1943) e a obra Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43 (1934)
Aos artistas criadores e aos musicólogos, em sua grande maioria, o legado de Rachmaninov não causa entusiasmo ou desprezo. Por outro lado, aos intérpretes e ao público em geral, ele soa atraente, desafiador e comovente. Rachmaninov foi, antes de tudo, um pianista. Essa ligação visceral com o seu instrumento o faz adotar uma estética ultrarromântica, que leva a graus exponenciais o tratamento pianístico. À parte as pequenas peças para piano, nota-se isso sobretudo em seus concertos e na celebrada Rapsódia sobre um tema de Paganini. Escrita em 1934, foi estreada no mesmo ano em Baltimore, Estados Unidos, pela Orquestra da Filadélfia, sob a regência de Leopold Stokowski, tendo como solista o próprio compositor. Trata-se de uma obra concertante, para piano e orquestra, constituída de vinte e quatro variações sobre o tema do vigésimo quarto Capricho de Paganini (composto para violino solo). A figura mítica de Paganini, que ajudou a moldar a mentalidade romântica, transparece em suas criações, de grande dificuldade, cujo exemplo mais célebre são justamente os Caprichos. De alguns deles, Schumann e Liszt fizeram transcrições para piano, e Brahms elaborou, com o tema principal do último, duas séries de variações para piano. É nessa mesma tradição romântica que Rachmaninov compõe sua Rapsódia.

Maurice Ravel (Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937) e a obra Rapsódia Espanhola (1895/1907, revisão 1908)
O francês Maurice Ravel nasceu na fronteira espanhola, em uma pequena cidade dos Pirineus Atlânticos, à beira-mar. Quando ainda não completara um ano, sua família mudou-se para Paris. Mas o compositor (de ascendência basca pelo lado materno) manteve-se sempre ligado à região natal e ao país vizinho. A Espanha sinaliza toda sua trajetória musical, desde a Habanera, composta em 1895, até a última obra, D. Quixote a Dulcineia, de 1932. Para sua primeira obra-prima orquestral, a Rapsódia Espanhola, o compositor escolheu dois pretextos prediletos – a Dança e a Espanha. Pelo cultivo das antigas formas de dança, Ravel se insere em uma tradição francesa que remonta a Lully, Couperin e Rameau, caracterizada pela leveza de expressão, pela nitidez dos contornos melódicos (nesse aspecto, ele nada tem de impressionista), pelo encanto do colorido orquestral. E, por seu fascínio pela Espanha, Ravel retoma e atualiza a tendência de compositores como Lalo e Bizet que, no fim do século XIX, procuraram na ambientação e nos ritmos ibéricos elementos renovadores para a música francesa.

Programa 

Série Allegro
14 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Vivace
15 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Arnaldo Cohen, piano

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Imagem: Yupeng Gu

Equipamento cultural promove atividades híbridas e convida o público a conhecer mais sobre a atuação da instituição

O Arquivo Público Mineiro (APM), equipamento cultural no Circuito Liberdade em Belo Horizonte, integra a programação da 6ª Semana Nacional de Arquivos, que tem início na segunda-feira (6/6). Com atividades híbridas, em formato presencial e virtual, a instituição administrada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), convida o público a conhecer mais das ações realizadas para a preservação da memória documental de Minas Gerais.

Toda a programação é gratuita e se estende até sexta-feira (10/6). Os eventos virtuais serão transmitidos ao vivo pelo canal de YouTube da Secult. Já os eventos presenciais serão realizados na sede do APM. Para o diretor do Arquivo, Bruno Balista, o evento é, também, uma grande oportunidade de diálogo e entendimento das demandas da sociedade a respeito da atuação do APM.

“O Arquivo Público Mineiro tem papel importantíssimo na preservação da memória documental de Minas Gerais. Realizar esse movimento de troca de ideias e promoção e divulgação do Arquivo Público Mineiro é extremamente importante para garantir e efetivar as políticas públicas referentes aos acervos e fomentar o diálogo e a formação continuada”, destaca o diretor.

Programação diversa
A programação da Semana Nacional de Arquivos terá início na segunda-feira (6/6), às 19h, com a live “Arquivos Estaduais: desafios de gestão”. O evento contará com a presença do diretor do APM, do coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Thiago Lima Nicodemo, e do diretor geral do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, Cilmar Cesconetto Francischetto, com o objetivo de debater as ações, desafios e soluções enfrentados por instituições arquivísticas estaduais.

Na terça-feira (7/6), a partir das 9h, acontecerá a “Oficina Técnica de Conservação de Documentos”, ofertada pelo Núcleo de Conservação de Documentos do Arquivo Público Mineiro. A atividade será realizada no Laboratório de Conservação e Restauração da instituição e contará com formação teórico-prática para o correto tratamento e acondicionamento de documentos.

Em parceria com a Oficina de Paleografia da Universidade Federal de Minas Gerais, também compõe a programação da 6ª Semana Nacional de Arquivos uma “Oficina de Paleografia”, na qual os inscritos serão apresentados, de forma teórica e prática, às noções básicas para leitura e análise de manuscritos. A atividade acontecerá nos dias 08, 09 e 10/06, a partir das 9h, na sede do APM.

Como última atividade presencial do evento, o Arquivo Público Mineiro realizará visita guiada às dependências da casa-sede, inaugurada em 1897 com o conjunto arquitetônico projetado para a Nova Capital. Nessa visita, o público poderá conhecer melhor a história do APM, instituição cultural mais antiga do estado, e também explorar momentos da história de Minas Gerais por meio da documentação exposta. Para essa e todas as demais atividades presenciais, as vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas neste link.

O encerramento do evento acontecerá na sexta-feira, 10/06, com a live “Records continuum e os caminhos para gestão de documentos”, que será transmitida no canal do YouTube da Secult, a partir das 19h. A mesa contará com a participação do analista do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Cássio Murilo Alves Costa, e de Julianne Teixeira e Silva, professora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba.

Semana Nacional de Arquivos
A Semana Nacional de Arquivos é uma iniciativa do Arquivo Nacional e da Fundação Casa de Rui Barbosa que ocorre anualmente na semana do dia 9 de junho, data na qual se comemora o Dia Internacional dos Arquivos. Durante a Semana, arquivos e centros de memória e documentação de todo país serão abertos para a cultura e divulgação dos trabalhos desenvolvidos, com o objetivo de ampliar a visibilidade destas instituições e sua inserção na sociedade.

 

1 6 2022 miniapm

Repertório intertextual une obra romântica da Rússia monárquica, de Modest Mussorgsky, à música erudita contemporânea mineira, composta pelo pelo fagotista da OSMG, Cláudio de Freitas 

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta o concerto “Música sobre Tela”, com as obras Três Quadros de Victor Meirelles (2014), escrita pelo fagotista da OSMG, Cláudio de Freitas, e Quadros de uma exposição (1874), de Modest Mussorgsky. Além das composições, haverá também, durante os concertos, projeções dos quadros retratados nas peças musicais. Com regência de Sílvio Viegas, maestro titular da OSMG, a produção é mais uma edição das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto.

Trechos do repertório serão interpretados no dia 12 de julho (terça-feira), ao meio-dia, com entrada gratuita. Será permitida a retirada de, no máximo, um par de ingressos por CPF. Já no dia seguinte, 13 de julho (quarta-feira), a apresentação completa acontecerá em uma Noite de Gala, às 20h30, com ingressos a R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada). Os convites poderão ser adquiridos no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes. Nas duas ocasiões, os concertos ocorrem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com classificação indicativa livre.

Cláudio de Freitas, fagotista integrante da Orquestra Sinfônica, é natural de Belo Horizonte e compôs Três Quadros de Victor Meirelles em 2014 e retrata três telas do pintor brasileiro Victor Meirelles. Esta obra é inspirada em Quadros de uma exposição, de Modest Mussorgsky, compositor russo do período romântico.   

Mussorgsky, por sua vez, criou Quadros de uma exposição em 1874, tendo se inspirado também nas artes plásticas – mais precisamente, nas pinturas do arquiteto e artista plástico russo Viktor Hartmann. A obra foi escrita originalmente para piano e orquestrada por diversos compositores, sendo a versão mais conhecida a do compositor e pianista francês Maurice Ravel, que será apresentada nos concertos.

Harmonia visual – Três Quadros de Victor Meirelles busca, por meio de três movimentos, representar musicalmente a impressão do compositor e instrumentista Cláudio de Freitas acerca do trabalho visual do artista plástico classicista, cujas obras abordam narrativas históricas brasileiras.

O primeiro movimento vem da obra Passagem de Humaitá (1868), o segundo da pintura Moema (1866) e o terceiro do quadro Batalha dos Guararapes (1875-1879). No início, que se inspira na representação de um episódio da Guerra do Paraguai, a música traz várias imagens, como o rio, o forte e o encouraçado. Há a representação da batalha pelos metais e percussão, e também a evocação do convés do encouraçado à noite, no qual se instala um imenso silêncio com atmosfera fantasmagórica.

Já no segundo movimento, a composição faz alusão à morte da índia Moema após sofrer de amor por um português que deixa o Brasil de navio. A melodia dos trompetes e trombones representa então a embarcação, enquanto as cordas em movimentos ascendentes e descendentes evocam as ondas marítimas. Por fim, o terceiro movimento se inspira no quadro que representa uma cena do confronto bélico que culminou na expulsão dos invasores holandeses das terras brasileiras. Por meio dos metais, o trecho busca representar as espadas, e a vitória brasileira surge em um grandioso acorde final.

Representando um salto para o outro lado do mundo, Quadros de uma exposição, de Modest Mussorgsky, traz uma demonstração do caráter inovador do compositor, que nasceu em meados do século XIX – no então Império Russo – e empenhou-se em desenvolver uma identidade musical totalmente atrelada à sua terra. Muitos de seus trabalhos foram, inclusive, inspirados na história e no folclore da nação.

A obra foi composta em homenagem ao artista plástico Viktor Hartmann, amigo do autor que havia falecido em 1873, aos 39 anos de idade. Em março do ano seguinte, foi feita uma exposição dos quadros de Hartmann em uma galeria de São Petersburgo e, após visitá-la, o compositor resolveu prestar uma homenagem ao amigo. Escolheu dez dentre os quadros expostos e compôs uma música para cada um deles. A peça, escrita como uma suíte para piano, propõe um passeio por uma mostra dos quadros de Hartmann. A série de composições é unida através de um tema comum – Promenade –, que significa justamente “passeio” em francês.

Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Sinfônica ao Meio-Dia/Sinfônica em Concerto – Música sobre Tela, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da  ArcellorMittal, Cemig, Instituto Unimed-BH e AngloGold Ashanti, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 

Já está disponível o Guia de Programação da “Noite Mineira de Museus e Bibliotecas”. Nesta primeira edição foram inscritos 64 eventos, que serão realizados em 57 instituições (entre Museus e Bibliotecas) situados em 41 municípios de todas as regiões do Estado de Minas Gerais. A programação completa do evento pode ser acessada AQUI

Entre os eventos cadastrados estão oficinas, torneio de “adedonha”, lançamento de livros, performance, exposições, apresentação teatral, exibições de filmes, shows, visitas guiadas, encontro literário, saraus, clube de leitura, palestras, narrações de estórias, bate-papos, rodas de conversa, apresentação de dança, seresta etc.

A "Noite Mineira de Museus e Bibliotecas" será realizada no dia 9 de junho e será promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

A ação é um convite para que bibliotecas públicas e comunitárias e museus públicos e privados do Estado de Minas Gerais ampliem o horário de funcionamento uma vez ao mês, oferecendo ao público no período noturno a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações.

A realização dos eventos inscritos é de inteira responsabilidade das próprias instituições inscritas. Acesse AQUI o Kit Digital com os templates de divulgação do evento. 

 

 

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Livremente inspirado no livro “Ciranda das mulheres sábias”, da psicanalista e poeta Clarissa Pinkola Estés, a peça “Senhora dos chapéus”, do dramaturgo Orlando Orube, será apresentada no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, no dia 10/7, domingo, às 19h. A atriz Renata Duarte Dutra interpreta em linguagem terna o arquétipo misterioso e irresistível da mulher sábia. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro ou no site eventim. A classificação é 14 anos. É obrigatório o uso de máscara em locais fechados. Os ingressos podem ser adquiridos neste link.

A publicação que inspirou a peça faz uma reverência à maturidade feminina. O texto homenageia as mulheres que souberam e sabem acumular sabedoria ao longo de suas vidas e passá-las adiante. Sozinha no palco, a atriz Renata Duarte Dutra transmite a beleza de ser uma mulher madura, sábia e cheia de conhecimentos de maneira delicada e direta. O espetáculo “Senhora dos Chapéus”, toma para si a ideia do empoderamento feminino e convida o público a viver plenamente: “ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem”.

“Todos temos uma avó ou pelo menos uma representação de uma mulher, que nos inspira sabedoria, serenidade, confiança, cuidado, mas ao mesmo tempo coragem, ousadia, obstinação e intimidação. Essa imagem da grande mulher ou grande mãe, habita no nosso imaginário, mas além disso: habita em todas as mulheres enquanto possibilidade de ser”, comenta Orube, escritor da peça.

O espetáculo, que foi concebido no momento mais fechado da pandemia, conta com figurinos de Ricca Costumes e preparação corporal e coreografias de Fábio Dornas. “O processo de montagem, que aconteceu durante a pandemia, foi extremamente difícil e ao mesmo tempo prazeroso, revigorante, cheio de significados. Sou muito grata à toda minha equipe por confiar neste grande desafio e ao meu diretor Orube, por me conduzir e dignamente poder representar tantas mulheres e histórias.  Estamos rompendo barreiras, impensáveis!” diz a atriz Renata Duarte Dutra.

Serviço:
"Senhora dos chapéus"
Data: 10 de julho, de 2022, domingo
Horário: 19h
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria do Teatro ou no site Eventim.
É obrigatório o uso de máscara em locais fechados. 

 

 

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Mostra reúne imagens que integraram a programação do Foto em Pauta - 11º Festival de Fotografia de Tiradentes 

A Fundação Clóvis Salgado recebe, a partir do dia 1º de junho de 2022 (quarta-feira), imagens que compuseram o Festival de Fotografia de Tiradentes, um dos mais importantes eventos de difusão da arte fotográfica no país. A mostra Foto em Pauta – Cosmopolíticas, que fez parte da 11ª edição do Festival, ocupará a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais até 13 de agosto de 2022 (sábado). A exposição, assinada pelos curadores Pedro David e João Castilho, juntos de Eugênio Sávio, curador geral do Festival, reúne obras de 12 artistas brasileiros que trabalham com a fotografia em torno de uma política da natureza que ocorre através dos corpos, das ausências e dos territórios.

A mostra apresenta obras dos fotógrafos Araquém Alcântara, Bárbara Lissa e Maria Vaz (Duo Paisagens Móveis), Breno Rotatori, Denilson Baniwa, Eustáquio Neves, Francilins, Gilvan Barreto, Julia Baumfeld, Luisa Dörr, Paulo Nazareth e Tuane Eggers. O eixo temático Cosmopolíticas, que une as imagens como um fio condutor, foi cunhado pela filósofa e historiadora belga Isabelle Stengers.

A ideia de Cosmopolítica se dá como uma tentativa de politizar o fazer científico, dando espaço a teorias que por vezes foram desconsideradas pelos estudos tradicionais. A desqualificação de diferentes formas de abranger a natureza – como a magia, por exemplo – é confrontada. No pensamento cosmopolítico, deve-se levar a sério, discutir e, acima de tudo, problematizar a própria ciência moderna, reconhecendo a existência de diferentes formas de se enxergar o mundo.

A mostra reafirma a importância da itinerância do Festival de Fotografia de Tiradentes, que ocupa a CâmeraSete – espaço de referência na capital mineira, tanto para a difusão do próprio trabalho dos fotógrafos selecionados, quanto para a manutenção desse espaço tão necessário, dedicado exclusivamente à fotografia.

Novos caminhos
A mostra Cosmopolíticas surge a partir de um processo curatorial que encerra a trilogia de caravanas realizadas pelos curadores nos últimos anos, seguindo um novo rumo de pesquisa e escolha das obras. O projeto Foto em Pauta na Estrada, motivado pela vontade e necessidade de explorar outras regiões brasileiras fora do eixo Rio-São Paulo, apresentou mostras com obras de artistas das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil. As exposições Luz Do Norte (10ª Edição), Vento Sul (9ª Edição), e Transoeste (8ª Edição), ocuparam a CâmeraSete com imagens potentes e reveladoras, difundindo a arte de diversos fotógrafos do país.

Segundo João Castilho, a metodologia curatorial foi repensada após o encerramento da trilogia. “O projeto Foto em Pauta na Estrada se encerrou, e a partir daí, discutimos o que fazer. Propus a ideia de ‘Cosmopolítica’, a partir dos estudos de Isabelle Stengers, que desenvolveu essa ideia no final dos anos 1990. A lógica é compreender uma política da terra, que leve em consideração menos a política tradicional dos homens, colocando outros elementos em foco, sejam eles humanos ou não humanos”, explica Castilho.

Cosmopolíticas traz para discussão – e para dentro da fotografia – formas de ouvir através do tempo do outro. Com uma curadoria abrangente, a mostra busca elucidar uma política efetiva, não importada de cima para baixo, decolonial. “A partir dessa proposição, buscamos obras que trabalham dentro de uma perspectiva da paisagem, da composição de um território. Observamos também as cosmopolíticas dos ‘fantasmas’, aqueles que não possuem voz política, como desaparecidos que retornam – as obras buscam trazer esses entes, a essas sombras. A temática das obras também envolve a presença dos corpos, com imagens em retrato. Todas as fotografias passam pela lógica de um respiro, de lugares que precisam ser escutados. Elas se dissolvem nesse conceito, que as permeia”, diz Castilho.

Diferentes formas de reivindicar o mundo
Para Pedro David, a inédita Cosmopolíticas surge com uma lógica de curadoria “tradicional”, realizada a partir de uma busca por trabalhos que dialogaram com a temática proposta. “Nós, que nos consideramos mais artistas que curadores, temos muito carinho pelo Festival. Uma vez que nos propomos realizar uma curadoria sem a provocação que os artistas nos oferecem, o primeiro passo foi discutir a tese central”.

"A Cosmopolítica é uma questão muito contemporânea, e que tem muita relação com a própria proposição artística. Lendo sobre, encontrei o que acredito ser o papel do artista, que tem uma maneira particular, própria de lidar com o mundo: de fazer política, de se expressar, de se colocar, de sobreviver, de tentar mudar o mundo e de trabalhar. O artista traz a forma de reivindicar a realidade de uma maneira diferente, com outras linguagens, outros assuntos”. Para David, uma exposição coletiva é como uma escrita textual: é preciso encadear os parágrafos em uma ordem que faça sentido e que corrobore com o fio condutor.

A mostra traz um recorte do que os curadores identificaram, entre obras de artistas de todos o país, como possível para a ideia da Cosmopolítica. “No próprio Festival observamos muitos trabalhos. Isso é muito importante nas nossas curadorias, pois é um festival inclusivo e com muita adesão de fotógrafos com material para expor. Há oportunidade de leitura de portfólio, de forma muito aberta, com muita conversa e encontro. Isso vai para dentro da nossa curadoria também”, conta David.

O curador destaca que a mostra não é apenas uma reunião de bons trabalhos, mas de obras diversas que formam uma unidade contundente. “Reunimos obras de amigos, colegas de trabalho, e pessoas que vimos dentro do Festival. Até mesmo artistas que não conhecíamos, mas nos propusemos a convidar. Dentro desses doze artistas, temos referências desde quando começamos a fotografar, até pessoas que partiram de um portfólio recente. Essa diversidade é muito importante: convidamos ídolos e colegas, pessoas que vieram a nós em diversos momentos. O curador tem uma importância grande para que os artistas tenham esse acesso. Por isso essa mistura: trabalhos de quem está começando e trabalhos já antigos e estabelecidos”.

Sobre a própria criação artística e seus desdobramentos, Pedro David destaca que o objetivo se difere das produções comuns que servem a uma lógica do capital. “O produto que criamos é inútil: não é um produto comum, não é para um cliente específico, não possui uma utilidade específica. A utilidade é discutir, clarear, trazer questionamentos. Produzimos diferente e vivemos diferente, por causa dessa ideia. A própria arte é uma cosmopolítica”, conclui David.

Foto em Pauta
Com o objetivo de trazer para Belo Horizonte as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira, o Foto em Pauta é uma iniciativa que acontece na capital mineira desde 2004 e fomenta o diálogo entre público e autores. Nos encontros, o público tem a chance não só de conhecer as obras de grandes fotógrafos, mas também conversar com os artistas, em debates abertos ao público. Depois de oito anos de sucesso do projeto Foto em Pauta, foi criado o Festival de Fotografia na cidade de Tiradentes, que acontece no primeiro semestre do ano, entre o Carnaval e a Semana Santa, e conta com atividades ministradas por grandes nomes da fotografia no Brasil e no mundo.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a exposição Foto em Pauta – Cosmopolíticas, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura e do Foto em Pauta – Festival de Fotografia de Tiradentes, patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas, e patrocínio prata da Vivo, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem apoio cultural da CBMM e do Itaú.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

 

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Imagem: Breno Rotatori 

 

Programação dialoga com movimentos cinematográficos e subgêneros que influenciaram o cineasta e estreia filme inédito de Zé do Caixão – A Praga.

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra “As Origens de Tim Burton”, que exibe gratuitamente os principais filmes feitos pelo cineasta estadunidense, em conjunto com obras que inspiraram seu estilo. As sessões acontecem entre os dias 8 de julho (sexta-feira) e 4 de agosto de 2022 (quinta-feira), presencialmente, e também em formato on-line, na plataforma CineHumbertoMauroMAIS.

A programação conta com uma Maratona de Terror, com mais de 30 horas de exibição de filmes, ininterruptamente, entre os dias 22 e 23 de julho (sexta-feira e sábado), tanto no Cine Humberto Mauro quanto no Jardim Interno do Palácio das Artes. Algumas das obras que serão exibidas exclusivamente nesse dia incluem The Rocky Horror Picture Show (1975), Psicose (1960), Despertar dos Mortos (1978), Sombras da Noite (2012) e A Noiva de Frankenstein (1935).

Aproximando a obra de Tim Burton de suas origens, como o Expressionismo Alemão, filmes de monstros do estúdio Universal, cinema gótico e ficções científicas cults dos anos 1950, a mostra inclui cinco sessões comentadas da série História Permanente do Cinema, debatendo filmes relacionados com as temáticas e a estética presentes no trabalho do cineasta. 

Dentre os filmes comentados presencialmente, destaca-se a estreia em Belo Horizonte do filme A Praga (1980), de José Mojica Marins, conhecido pelo personagem Zé do Caixão. Considerado perdido por muito tempo, o longa-metragem é o único filme inédito de Mojica conhecido até o momento. As latas de negativo em película super-8 com as filmagens foram encontradas em 2007, e após um longo processo que incluiu digitalização, dublagem, novas filmagens e pós-produção, a obra terá exibição dupla e conjunta com o documentário A Última Praga de Mojica (2021), que relata o processo de resgate e finalização do filme. Além de A Praga, outro longa de Mojica, À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), será exibido duas vezes ao longo da mostra.

Também integrada à programação, a série Cinema e Psicanálise traz o filme francês Os olhos sem rosto (1960), que lida com elementos do horror, da fabulação e da transformação corporal, temas igualmente caros à filmografia de Tim Burton. Complementando as exibições presenciais, oito filmes da mostra “As Origens de Tim Burton” irão também para a plataforma CineHumbertoMauroMAIS, onde também será lançada a subdivisão "Coleção de Terror", com um total de 13 filmes de terror e suspense disponibilizados on-line.

Influências e origens
Com foco nos filmes dirigidos por Tim Burton até o início da década de 2010, a curadoria explicita a mescla de gêneros dentro da filmografia do artista, salientando suas inclinações para o terror, a fábula e os contos de fadas. Iniciando a carreira como animador nos estúdios Disney, Tim Burton saiu da empresa em busca da criação de um universo próprio. Filmes como Batman (1989) trazem a visualidade característica de Metropolis (1927), enquanto Edward Mãos de Tesoura (1990) e outros trabalham bastante com influências de Frankenstein (1931) e com questões como os limites da ficção científica e da ciência.

Já O Mágico de Oz (1939) e a animação experimental Planeta Selvagem (1973) marcam, por um lado, o uso de cores e a atmosfera de fantasia e, por outro, o estilo estético surrealista usado por Tim Burton em seus filmes de animação. Outras obras, como Godzilla (1954) e o filme de blaxploitation Blacula (1972) – além das demais adaptações da história do vampiro de Bram Stoker que estão na curadoria, inclusive Nosferatu (1922), que completa 100 anos em 2022 – expandem, geográfica e culturalmente, o universo de filmes que se comunicam com as temáticas recorrentemente trabalhadas pelo realizador norte-americano. Por sua vez, Planeta dos Macacos (1968) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971) são filmes que transitam na órbita de interesses do diretor, como a descoberta de novos mundos e o contato com o excêntrico, que inspiraram remakes feitos por Tim Burton nos anos 2000.

Na mostra também há filmes de diretores consagrados que de algum modo dialogam com temas mais específicos abordados pelo cineasta. Aí se enquadram longas como O Circo (1928), de Charles Chaplin, cuja atmosfera circense e as atuações caricaturais foram apropriadas por Burton em vários filmes; Veludo Azul (1986), de David Lynch, que traz uma similaridade a partir do olhar dos cineastas para o subúrbio americano, presente em longas de Tim Burton como Os Fantasmas se Divertem (1988); e A Marca da Maldade (1958), de Orson Welles, que além de guardar muita semelhança com Batman (1989) a partir da discussão da corrupção e questões éticas presentes no cinema noir, coloca este que é considerado o melhor diretor de cinema da História em oposição a Edward D. Wood Jr., personagem central da biografia Ed Wood (1994) e diretor de dois filmes presentes na mostra: Plano 9 do Espaço Sideral (1957) e Glen ou Glenda (1953), que serão, inclusive, tema de debate na série História Permanente do Cinema.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra "As Origens de Tim Burton”, que patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Feira será realizada ao ar livre, no gramado e espaço interno do Museu Mineiro, no sábado e domingo, 4 e 5 de junho

No mês de junho será realizada a edição especial “Dia dos Namorados” da Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz. Nesta edição, que será a oitava do evento, a Mostrô chega com seu formato macro, com mais de 160 expositores divididos entre os dois dias do projeto. Será a oportunidade ideal para quem quer adiantar a compra do presente de dia dos namorados!

Além de um convite ao público para conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro, a Mostrô será uma oportunidade para as pessoas aproveitarem o dia com muita música e gastronomia. Nesta edição, o evento contará com uma programação cultural. No sábado (4/6), de 12h30 às 16h30, a música ficará por conta do DJ Pedro Pizelli, que traz o seu repertório “Brasilidades”. Às 14h30 acontecerá a palestra “Dia dos Namorados – de Autoestima a Massagens Sensuais”, com a blogueira e sexcoach Luana de Casto.

Ainda no sábado, das 10h às 14h, a Mostrô receberá a Feirinha de Adoção de Cães do Grupo de Proteção aos Animais da Cidade Administrativa, GPA-CAMG, que foi criado em fevereiro de 2016 por servidores públicos estaduais sensibilizados com a causa animal. A Feirinha será um convite para todos adotarem um “cãopanheiro”.

Já no domingo (5/6), de 12h às 16h30, a Mostrô receberá Dejota Rodrigo. Com mais de duas décadas de profissão, Dejota é um dos DJ’s mais requisitados da noite de BH e tem como marca do seu estilo o Open Format.

Uma outra novidade desta edição será a parceria com a Área Verde Eventos, empresa de recreação que irá assumir o espaço kids da Mostrô. Agora as famílias podem curtir o dia tranquilas e deixar seus filhos num espaço que irá resgatar brincadeiras antigas como pular corda, elástico, amarelinha etc. O espaço kids contará, ainda, com pula-pula e piscina de bolinhas.

A Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz é realizada pela “Da Terra Gestão Cultural” e tem o apoio institucional do Museu Mineiro, do Arquivo Público Mineiro e do Museu das Minas e do Metal| Gerdau. A iniciativa evidencia diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura.

A proposta da Mostrô é valorizar a economia criativa de Minas Gerais ao dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura no estado.

 

 

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Os 150 anos de nascimento de Scriabin serão comemorados pela Filarmônica de Minas Gerais com uma de suas mais impactantes obras: o Poema do Êxtase, nos dias 7 e 8 de julho, na Sala Minas Gerais, às 20h30. Pela primeira vez, a Orquestra também recebe a violoncelista israelense Danielle Akta, de 19 anos, um dos grandes talentos da nova geração, que interpretará o célebre Concerto para violoncelo de Schumann. Com sua rica paleta orquestral, Escalas de Jacques Ibert dá início ao programa das duas noites. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 375/2022, publicada no dia 14 de junho de 2022), o uso de máscara é obrigatório na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pela Gerdau e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica.

Danielle Akta, violoncelo
Eleita pelo jornal nova-iorquino Daily Gazette como uma das dez artistas da música clássica de 2016, a violoncelista Danielle Akta atualmente estuda na Academia Barenboim-Said, em Berlim, sob orientação de Frans Helmerson. Nascida em 2002 em Israel, em uma família de músicos, recebeu em 2016 o prêmio Oleg Yankovsky na categoria Jovem Artista. Já se apresentou com a Filarmônica de Israel, da Rússia, da Cidade do Cabo e também com a Sinfônica de Cannes e de Jerusalém. Atuou como solista em palcos como Lincoln Center e Carnegie Hall, ambos em Nova York, Barbican, em Londres, e Tchaikovsky Concert Hall, em Moscou.

Repertório

Jacques Ibert (Paris, França, 1890 – 1962) e a obra Escalas (1922)
Escalas, a mais popular das obras de Jacques Ibert, foi escrita entre 1921 e 1922, como trabalho obrigatório do então pensionista da Villa Médicis. Trata-se de uma suíte orquestral cujos movimentos, por sugestão do editor, receberam títulos alusivos a um cruzeiro do compositor pelo Mediterrâneo — na Costa Italiana, na Tunísia e na Espanha. A música, deliberadamente pitoresca e ilustrativa, explora motivos populares dos locais retratados. Assim, a primeira escala, de Roma a Palermo (Calme), inicia-se com um tema inspirado no folclore italiano, exposto pela flauta, depois pelo oboé, sobre um fundo noturno de cordas e harpas. Um accelerando, ritmado por rufos de pandeiros, sugere um belo amanhecer; e a viagem continua, com o retorno ao andamento anterior. No trecho de Tunis a Nefta (Modéré très rythmé), um oboé apresenta uma melodia árabe, sobre uma escala oriental. Finalmente, em Valência (Animé), a Espanha revela-se banhada de luz, em uma sequência rapsódica de danças populares. Escalas estreou em Paris, em 1924, na sala Gaveau, sob a direção de Paul Paray.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Bonn, Alemanha, 1856) e a obra Concerto para violoncelo em lá menor, op. 129 (1850)
A música orquestral de Schumann (quatro Aberturas; quatro Sinfonias; sete obras concertantes, entre elas os três Concertos — para piano, para violino e para violoncelo) é bastante original e, em muitos aspectos, inovadora. O compositor trata o característico jogo bitemático da forma sonata com grande liberdade — os contrastes necessários ao discurso musical se estabelecem mais pelo encadeamento melódico do que pela oposição temática. E, para obter maior unidade orgânica entre as diferentes partes de suas grandes obras orquestrais, desfazendo o caráter fechado de cada uma delas, Schumann recorre à reapresentação de um mesmo tema em movimentos diversos e/ou à ligação ininterrupta dos andamentos (como no Beethoven de algumas sonatas). O Concerto para violoncelo em lá menor, op. 129 ilustra, de forma exemplar, esses procedimentos schumannianos: no primeiro movimento – Allegro (Nicht zu achnell) –, sobre três acordes das madeiras, o violoncelo expõe os temas dominantes – o primeiro traz uma inefável melodia e o outro se apresenta ritmicamente sincopado. O encadeamento direto ao movimento lento – Adagio (Langsam) – dispensa a habitual cadência do solista. Uma relembrança do tema principal do primeiro movimento, em novo recitativo, leva ao Finale (Sehr lebhaft), vivaz rondó introduzido por uma rápida escala do solista. A cadência, feita com acompanhamento orquestral, explora com incrível virtuosidade os recursos do instrumento. Mas não se trata de puro malabarismo instrumental ou mero artifício exibicionista – o solista permanece integrado ao quadro orquestral e a conclusão, de efeito irresistível, não desfaz o clima elegíaco de todo o concerto.

Alexander Scriabin (Moscou, Rússia, 1872 – 1915) e a obra Poema do Êxtase, op. 54 (1905/1908)
“Chamo-vos à vida, forças misteriosas,
Afogadas nas profundezas obscuras do espírito criador,
Tímidos esboços da vida.
A vós trago a audácia”.
Escrito por Scriabin, o texto que serviu de base à composição musical era visto por ele como um manifesto de suas crenças filosóficas e estéticas. Na mesa de Scriabin, livros de Helena Blavatsky dividiam o espaço com partituras de Richard Strauss. A escritora russa servia de inspiração para o conteúdo de seus trabalhos, ao passo que as partituras do maestro alemão eram referência para a forma. O poema sinfônico Poema do Êxtase, op. 54 continuava o ciclo de quebra das formas tradicionais adotado por Scriabin em suas três sinfonias; a obra, no entanto, não pretendia ser uma sinfonia. Trabalhado entre 1905 e 1908 (inicialmente nos 369 versos, mais tarde na música), o poema passou por diversas modificações até chegar a sua forma definitiva. “Estou desenvolvendo um novo estilo, e que alegria é vê-lo tomar forma tão bem! (…) Por vezes, o efeito do poema é tão potente que nem é necessário nenhum conteúdo. Estou exprimindo – no poema – o que virá a ser o mesmo como música.” 

Programa 

Série Presto
7 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
8 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Danielle Akta, violoncelo

Ingressos:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Imagem: Assaf Ambram 

 

Prazo para adequação às exigências se encerra em 1º de julho

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, publicou nota técnica a respeito do período de vedações eleitorais em 2022. O texto, que está disponível na íntegra AQUI, trata da suspensão de publicidade institucional de projetos aprovados em editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic).

Em atendimento ao disposto nos artigos. 73, 75 e 77 da Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e na RESOLUÇÃO CONJUNTA SEGOV/SEC-GERAL/AGE Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2022, ficam vedadas as publicidades institucionais, e outras ações de divulgação com aplicação da marca do Governo de Minas Gerais, no período de 1º de julho a 2 de outubro, caso a eleição ocorra em 1º turno. No caso de segundo turno, o período de vedação se estende até 30 de outubro. A íntegra do documento pode ser acessada AQUI.

Durante o período da vedação eleitoral, os proponentes deverão aplicar no material de divulgação e nos produtos resultantes de seus projetos em execução, apenas a frase de identificação do mecanismo de fomento e o número de protocolo do projeto, posicionada na barra de assinaturas. Para projetos aprovados na Leic, deve ser aplicada a frase “Projeto executado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura”, seguida do número do protocolo, sem chancela, texto em negrito, formatado em três linhas e centralizado, fonte Montserrat Bold.

Já a identificação dos projetos contemplados no FEC deve ser ocorrer da seguinte forma: aplicação da frase “Projeto realizado com recursos do FUNDO ESTADUAL DE CULTURA” em caixa alta; número de protocolo do projeto; posicionados no final da barra de marcas; sem chancela; texto formatado em três linhas e centralizado; fonte Montserrat Bold; exceto os dizeres Fundo Estadual de Cultura cuja fonte deve ser Monstserrat Extra Bold, em caixa alta, conforme modelo.

A nota técnica também orienta que todas as placas relacionadas a projetos de obras, realizadas por entidades Poder Executivo Estadual, entes públicos ou privados, decorrentes de convênios, contratos e quaisquer outros ajustes deverão estar com as marcas institucionais do Governo de Minas cobertas ou retiradas, até 24 de junho, obrigatoriamente. As placas de obras já concluídas devem ser retiradas ou cobertas antes do início do período de vedação da publicidade institucional.

Divulgações realizadas em ambientes virtuais e outras mídias, como sites, vídeos em plataformas, áudios em streaming, redes sociais e outros também devem cumprir as exigências de vedações eleitorais. As marcas institucionais do Governo de Minas Gerais, do Fundo Estadual de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultural devem ser retiradas ou ocultadas a partir de 1º de julho de 2022. Também está vedada a divulgação dos projetos contendo as marcas institucionais em outros dispositivos, como outdoors, backbus, releases, jornais, anúncios, convites.

Exposição será aberta no próximo dia 6 de julho e ocupará todas as galerias do Palácio das Artes; com obras de 18 artistas, mostra é dividida em três eixos temáticos

A Fundação Clóvis Salgado recebe, a partir do dia 6 de julho de 2022 (quarta-feira), a exposição itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto. A mostra ocupa todas as galerias do Palácio das Artes – Grande Galeria Alberto de Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta, Galeria Arlinda Correa Lima, PQNA Galeria Pedro Moraleida e Espaço Mari’Stella Tristão – até o dia 25 de setembro de 2022 (domingo). A exposição foi viabilizada através de parceria da a Fundação Clóvis Salgado, por meio da APPA – Arte e Cultura, e a Fundação Bienal de São Paulo.

Para 2022, as mostras foram pensadas a partir de enunciados, que são eixos temáticos ou objetos que reúnem obras e artistas, estimulando o público a refletir sobre os assuntos apresentados. O recorte da mostra no Palácio das Artes é organizado a partir de três enunciados: O sino de Ouro Preto; Os retratos de Frederick Douglass; e A ronda da morte de Hélio Oiticica. As exposições contam com trabalhos dos seguintes artistas: Ana Adamovic, Andrea Fraser, Anna-Bella Papp, Arjan Martins, Clara Ianni, Daiara Tukano, Daniel de Paula, Eleonore Koch, Jaider Esbell, Lothar Baumgarten, Lydia Ourahmane, Neo Muyanga, Nina Beier, Noa Eshkol, Paulo Kapela, Regina Silveira, Sebastián Calfuqueo e Tony Cokes.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Sobre o enunciado “O sino de Ouro Preto”
A Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos, mais conhecida como Capela do Padre Faria, é uma pequena igreja localizada em Ouro Preto (Minas Gerais), cujo campanário carrega um sino de bronze, fundido na Alemanha em 1750. Conta-se que, em 21 de abril de 1792, esse sino foi o único da colônia a ecoar, em aberta desobediência à ordem oficial que proibia homenagens ao inimigo da coroa, um toque de lamento pela execução de Tiradentes, único participante da Inconfidência Mineira que não teve revogada sua sentença de morte. Com a independência do Brasil e a proclamação da República, o mártir mineiro foi declarado herói nacional, e o sino que o homenageou passou a ser considerado um símbolo da luta pela soberania do país, a tal ponto que em 1960, noutro 21 de abril, foi levado a Brasília, içado ao lado de uma réplica da cruz usada na primeira missa realizada no Brasil e tocado para a inauguração da nova capital.

Na 34ª Bienal, o enunciado levanta perguntas como: o que quer dizer, hoje, voltar a olhar para esse sino tão fortemente marcado pela história do período colonial, sentir o tempo que continua se sedimentando sobre ele? Que ecos do Brasil e do mundo chegam, hoje, até a antiga Vila Rica e reverberam no bronze desse sino?

Sobre o enunciado “Os retratos de Frederick Douglass”
Frederick Augustus Washington Bailey nasceu em Talbot County, Maryland (EUA), em fevereiro de 1817 (ou de 1818, segundo algumas fontes), filho de uma mãe negra escravizada e de um pai, provavelmente branco, que nunca o reconheceu. Em 1838, após algumas tentativas frustradas, conseguiu fugir para Nova York, onde a prática da escravidão havia sido abolida em 1827, mas a sensação de insegurança causada pela espreita constante de “sequestradores legalizados” de fugitivos fez com que logo se mudasse para New Bedford (Massachusetts), onde adotou o sobrenome Douglass.

Homem público, jornalista, escritor, orador e um dos principais líderes do movimento abolicionista nos EUA, é considerado o estadunidense mais fotografado do século 19. Em 1841, Douglass encomendou seu primeiro retrato fotográfico. Ele tinha plena consciência de que sua imagem de homem negro livre poderia ter grande amplitude na luta contra a escravidão e percebeu, de modo pioneiro, que a circulação massiva que o meio fotográfico permitia seria importante no suporte à luta antirracista e contra as práticas segregacionistas do pós-abolição. Como resultado de sua busca por difundir uma imagem positiva e não estereotipada de pessoas negras, seus retratos entraram no fluxo de circulação dos jornais, assim como em espaços privados de todo o país, e até hoje circulam pelo mundo como símbolo de justiça e resistência.

Sobre o enunciado “A ronda da morte de Hélio Oiticica”
Hélio Oiticica viveu em Nova York durante os anos documentados como os mais violentos do regime militar, aqueles que sucederam o Ato Institucional Nº 5 (AI-5) de dezembro de 1968. De volta ao Brasil em 1978, percebeu que já não poderia encontrar muitos dos amigos que havia feito em meados da década de 1960 no samba e nas favelas do Rio, atribuindo essas ausências ao aniquilamento sistemático de uma parcela da população por parte do Estado. No ano seguinte, abalado pela brutal execução de mais um de seus amigos, escreveu uma carta em que descrevia um “parangolé-área” chamado A ronda da morte. No formato de uma tenda de circo negra, teria luzes estroboscópicas e música tocando em seu interior, um ambiente convidativo para que as pessoas pudessem entrar e dançar. Enquanto a festividade se desenrolasse no seu interior, o perímetro da tenda seria cercado por homens a cavalo, que dariam voltas em torno dessa área emulando uma ronda.

A obra, que nunca foi realizada, seria apresentada pela primeira vez na programação da 34ª Bienal que teria acontecido em 2020 mas foi impossibilitada devido à pandemia. No entanto, A ronda da morte, representada por documentos de arquivo, foi incorporada como um enunciado, dialogando com obras que já haviam sido exibidas em Bienais passadas – pois o presente mobiliza a oportunidade de revisitar o seu sentido original, ou mesmo de reelaborá-lo – bem como ao lado de trabalhos que tematizam situações de violência de Estado e tensionam o limite entre passado e presente e a ideia de repetição na história.

Sobre o Programa de mostras itinerantes da Bienal de São Paulo
O Programa de mostras itinerantes da Bienal de São Paulo é uma iniciativa que chega em 2022 à sua sexta edição. A itinerância da 33ª Bienal, em 2019, percorreu oito cidades, sendo uma no exterior, e recebeu um público de mais de 170 mil visitantes. 

“O programa aposta na arte e no seu impacto positivo no campo da educação e da cidadania. Parcerias com as instituições em cada local permitem a difusão do trabalho para além do circuito artístico da cidade de São Paulo, chegando a outros olhares e novas sensibilidades. Além das exposições, a iniciativa inclui ações educativas e de difusão, estando alinhada à missão da Fundação de integrar cultura e educação à vida cotidiana”, afirma José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal.

Pela iniciativa, além de São Luís (MA), Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP), Campos do Jordão (SP) e Belo Horizonte (BH), outras cidades brasileiras e do exterior estão previstas para receber recortes da 34ª Bienal este ano: Brasília (DF), Belém (PA), Fortaleza (CE) e Santiago (Chile).

A Itinerância da 34ª Bienal de São Paulo é realizada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como apresentadora o Instituto Cultural Vale, e como patrocinadores ArcellorMittal, AngloGold Ashanti, Instituto Unimed-BH e Usiminas, além do patrocínio da Vivo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

22 7 2022 minibienal

Imagem: Natt Fejfar

 

Adaptação da obra “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa para o teatro, será apresentado nos dias 3, 4 e 5 de junho; Ingressos custam R$ 40 (inteira)

O espetáculo Riobaldo, interpretado e adaptado pelo ator e pesquisador da obra de Guimarães Rosa, Gilson de Barros, com direção de Amir Haddad, faz apresentações no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais nos dias 3, 4 e 5 de junho.

Uma adaptação do livro “Grande Sertão: Veredas”, romance considerado a obra-prima do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908- 1967) e um dos melhores da nossa literatura, o monólogo estará em cartaz na sexta-feira (3/6), no sábado (4/6) e no domingo (5/6), às 19h30. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) e podem ser adquiridos neste link.

Com direção de Amir Haddad “Riobaldo” é um recorte sobre os amores do ex-jagunço, que dá nome à peça, com três pessoas que determinaram sua travessia: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. Ao rememorar sua trajetória, Riobaldo reflete sobre questões que extrapolam o sertão e que estão contidas nos conflitos das travessias do homem humano.
“Riobaldo” estreou em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro (RJ). Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia. Manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais.

Voltou ao cartaz em 2021, fazendo temporadas na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca e no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana. Em 2022 inicia turnê pelo país. A primeira parada foi São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso. Agora, Belo Horizonte.

Sinopse
Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor homossexual por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.
 
Serviço:
Riobaldo
Temporada:Dias 3, 4 e 5 de junho, sexta-feira, sábado e domingo, às 19.30h.
Local:Teatro José Aparecido de Oliveira - Biblioteca Pública Estadual (Praça da Liberdade, 21 - Savassi)
Ingressos:R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada)
Compras pelo site www.sympla.com.br/riobaldoteatro
Duração:65 min
Classificação indicativa:16 anos
Capacidade:180 lugares

 

 

 

31 5 2022

Renato Mangolin

Numa realização do Instituto Cultural Filarmônica, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, jovens músicos estão tendo a oportunidade de se profissionalizarem com uma grande orquestra

No dia 5 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, os alunos da Academia Filarmônica fazem o primeiro recital de 2022, gratuito e com a presença de público na Sala Minas Gerais. No repertório, obras de Haydn, Beethoven, Dvorák, Villa-Lobos, Roberto Victório e Etienne Crausaz, esta última com a participação do Principal Trompetista da Filarmônica e um dos mentores da Academia, Marlon Humphreys-Lima. Participam do recital os músicos e musicistas da Academia: Laila Rodrigues (oboé), Marcos Fernandes (flauta), Luís Umbelino (clarinete), Juliana Santos (fagote), Weverton Santos (trompa), Josafá Ferreira (viola), Déverson Correia (violoncelo), Henrique Rocha (violino), Thiago Barros (violino), André Inácio (viola), Andre Freire (violoncelo), Filipe Costa (contrabaixo), Ana Luíza Cicarini (harpa), Marcos Alves (vibrafone), José Vitor Assis (trompete), Wesley Procópio (trombone) e Daniel Miranda (tuba). Em 2021, os instrumentistas, com idades entre 15 e 30 anos, tiveram a chance de ingressar na primeira turma da Academia, que tem como mentores os músicos da própria Filarmônica de Minas Gerais.

O Concerto é gratuito e com presença de público na Sala Minas Gerais. A distribuição de ingressos começa a ser feita na sexta-feira, dia 1º de julho, a partir do meio-dia, pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 4 ingressos por pessoa.

Este projeto é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica.

A Academia Filarmônica integra o Programa Vale Música, em parceria com o Instituto Cultural Vale, com o objetivo de dar formação qualificada a jovens músicos, para que estejam preparados para ingressar em grandes orquestras.

Nossa programação educacional é apoiada pelo programa Amigos da Filarmônica.

A Academia Filarmônica
Lançada em 2021, a Academia Filarmônica integra a plataforma educacional do Instituto Cultural Filarmônica e possibilita o aprimoramento técnico-musical de músicos de elevado potencial artístico, residentes em Minas Gerais, por meio do ensino de excelência, com vistas à prática sinfônica. Assim, a Filarmônica de Minas Gerais criou, no estado, um curso de referência para a formação de músicos qualificados, que terão mais oportunidades de ingresso no mercado de trabalho das orquestras profissionais do país. Com a Academia, a Orquestra acolhe jovens talentos, habilitados e que estão pensando seriamente na carreira, viabilizando os meios necessários para que possam desenvolver sua aptidão.

Recital Academia Filarmônica

5 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais
Concerto gratuito

 

 

22 7 2022 academiafilarminica

Imagem: Vinícius Correia 

Emissora pública mineira foi selecionada para exibir filmes produzidos em Minas Gerais e outros quatro estados por meio do projeto Conexão Juventudes, do Instituto Unibanco

Como vivem os jovens no Brasil e quais os desafios que enfrentam além dos muros das escolas? Questões importantes que ficam de fora da grade escolar são apresentadas em documentários. Os filmes, inéditos na TV, expõem a dura realidade que permeia o universo juvenil. Seis obras de diferentes estados brasileiros são exibidas na Rede Minas, por meio do “Conexão Juventudes”, a partir de sábado (04/06), às 11h30. A iniciativa é do Instituto Unibanco em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais (IPR) e a Brasil Audiovisual Independente (Bravi).

Questões como preconceito, violência, evasão escolar, acesso à tecnologia, imigração e culturas afro-brasileiras e indígenas são abordados nos enredos. Foram 54 produtoras que se inscreveram no edital. Seis obras de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Piauí e Rio Grande do Norte foram selecionadas e ganharam um aporte de R$ 130 mil. Os documentários foram selecionados por uma comissão composta pelos cineastas João Jardim, João Moreira Salles e Val Gomes, além de Tiago Borba, gerente de Planejamento e Articulação Institucional do Instituto Unibanco; Mauro Garcia, presidente da Brasil Audiovisual Independente (Bravi); e Eliane Costa, coordenadora do MBA Bens Culturais: cultura, economia e gestão, da Fundação Getúlio Vargas.

A produção começou em março de 2021 e contou com a mentoria de João Jardim, que assinou filmes e minisséries de sucesso, e a diretora e editora Márcia Medeiros, que atuou em programas e séries de televisão, além de documentários e videoclipes. Como parte do prêmio, os realizadores vão ter seus filmes exibidos na Rede Minas e em outras cinco emissoras educativas. A TV mineira mostra os títulos na grade de programação durante seis sábados, a partir de junho, antes das obras passarem por festivais ou salas de cinema.

Quem abre a cortina da sessão especial “Conexão Juventudes” é “Onde aprendo a falar com o vento”, de André Anastácio Gomes e Victor Dias dos Santos, neste sábado (04), às 11h30. Nas semanas seguintes são exibidos o goiano “Contraturno”, de Larissa Fernanda Santos e Deivid Rodrigues; “DesConectados”, do piauiense Márcio Bigly; “Antes do livro didático, o cocar”, de Rodrigo César Cortez de Sena, do Rio Grande do Norte; e o capixaba “Adolescer”, de Gustavo Pimenta Moraes. Para encerrar o especial, Minas Gerais volta com “Terremoto”, de Gabriel Martins Alves, da Filmes de Plástico.

Estreia com "Onde aprendo a falar com o vento"
A manifestação religiosa afro-brasileira “Reinado” ainda sobrevive no Brasil. Em Oliveira, na região centro-oeste de Minas Gerais, os jovens assumem a responsabilidade de manter a tradição com o “Reinadinho”. Uma cultura forte que nasceu do povo que veio escravizado para o Brasil e que passa, muitas vezes, despercebida pelas escolas. Os cineastas André Anastácio de Oliveira Gomes e Victor Dias dos Santos fizeram um convite para os estudantes pensarem tanto a escola, como o Reinado, como espaços de educação. O resultado rendeu o documentário “Onde aprendo a falar com o vento”. A obra mostra a cultura afro-brasileira que ficou de fora da sala de aula e lançou questionamentos sobre o que a história registrou. Tudo isso embalado pelo entusiasmo juvenil que almeja a inclusão de um passado ignorado pelos livros e a manutenção de saberes e tradições em extinção. O filme mostra o racismo a que estão expostos e coloca em discussão a herança dos colonizadores europeus na educação, que excluiu saberes e conhecimentos dos povos que viveram também história.

A produção do documentário envolveu os jovens do Reinadinho , de Oliveira, e a mestra dos saberes Capitã Pedrina de Lourdes. Além das gravações, foram realizados encontros e oficinas para amplificar as vozes e apresentar, da maneira mais genuína o pensamento, sentimentos e relação dos protagonistas com os saberes, filosofia, ciência e história de seus antepassados. A proposta foi traçar paralelos entre a relevância de saberes ancestrais e a ausência desses conhecimentos em espaços formais de educação, expondo a falta de representatividade negra nas escolas. A direção é de Victor Dias, que já tem no currículo outros quatro títulos, e o artista plástico André Anastácio. O documentário é realizado pela Apiário Estúdio Criativo, de Belo Horizonte (MG). A produtora já lançou filmes premiados exibidos em mais de 40 festivais nacionais e internacionais .

O documentário “Onde aprendo a falar com o vento” vai ao ar neste sábado (04), às 11h30, pela Rede Minas e no site da emissora: redeminas.tv.

Serviço:
Conexão Juventudes – aos sábados, às 11h30 (entre os dias 04/06 e 09/07)Estreia: Onde aprendo a falar com o vento (MG), de André Anastácio e Victor DiasDia: sábado (04/06)Rede Minas e site redeminas.tvPróximos filmes – aos sábados, às 11h30, pela Rede Minas:11/06 - "Contraturno" (GO), de Larissa Fernandes e Deivid Rodrigues18/06 - "desConectados" (PI), de Márcio Bigly25/06 - "Antes do livro didático, o cocar” (RN), de Rodrigo Sena02/07 "Adolescer" (ES), de Gustavo Moraes09/07 - "Terremoto" (MG), de Gabriel Martins

COMO SINTONIZAR:redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.ACESSE AS REDES SOCIAIS:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasATENDIMENTO AO PÚBLICO:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

30 5 2022 miniredeminas

Turnê internacional da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e rodadas de negócios prometem projetar o destino Minas na Europa

Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), anunciou, nesta quarta-feira (29/6), um conjunto de ações para fomentar o turismo no estado e fortalecer globalmente o destino Minas Gerais. Como parte do programa Minas para Minas, Minas para o Mundo 2022 – 2023, será publicado edital para disponibilização de R$ 5 milhões a projetos de apoio à comercialização, promoção, estruturação e ordenamento turístico o que irá fortalecer a internacionalização promoção do turismo em Minas Gerais. Além disso, para apresentar parte da cultura mineira, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fará turnê em Portugal em comemoração ao Bicentenário da Independência.

“O edital permite que o trade possa embalar o produto e vender Minas Gerais como um destino forte e competitivo. Vamos levar a Filarmônica para tocar os hinos oficiais do Brasil (Nacional, Bandeira e Independência) e canções que fazem parte da música sinfônica brasileira e de Minas Gerais. Será um momento simbólico e muito especial para os mineiros, além de evidenciar a força do nosso turismo cultural”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Lêonidas Oliveira. “O Minas para Minas começou ainda na pandemia, mas é um projeto que vamos sempre manter. E, agora, vamos destinar esses recursos para promover Minas nas redes sociais, na imprensa, em uma série de ações que fortalecem o estado como destino”, complementa.

A Orquestra realizará quatro apresentações, sendo três nas principais salas de concerto das cidades do Porto (Casa da Música, 6/9), Lisboa, no bairro histórico de Belém (Centro Cultural de Belém, 8/9) e Coimbra (Convento São Francisco, 9/9). Em 7/9, a apresentação será ao ar livre, no Jardim da Torre de Belém, dentro da programação do festival “Lisboa na Rua”, organizado pela Prefeitura de Lisboa.

Além dos concertos, a programação inclui um roadshow de apresentação do destino Minas Gerais para operadores e agentes de viagem internacionais emissivos para o Brasil. Várias rodadas de negócios com o trade turístico e formadores de opinião apresentando possibilidades de turismo no nosso estado. Experiências com a comida mineira; exposição e degustação de produtos típicos. Degustação de produtos mineiros como cachaça, queijo, quintadas, além de exposição de produtos, como camisetas e outros itens com a marca de mineiridade. O objetivo é apresentar valores de Minas Gerais para incentivar viagens e promover o conhecimento de nossas riquezas.

Os trabalhos de internacionalização do turismo mineiro também preveem cumprir um calendário de feiras internacionais em outros países efetivando Minas Gerais como um destino a ser visitado pelos turistas de todo mundo.

O Programa Minas para o Mundo foi iniciado, em novembro de 2021, com a participação em uma feira de negócios, encontro com investidores, troca de experiências e assinatura de protocolos de cooperação importantes.

Edital
Voltado exclusivamente ao repasse a municípios, o edital Minas para Minas: Minas para o Mundo – anunciado em 23/6 pelo governador e publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (29/6) - amplia o projeto iniciado no ano passado. O objetivo é fazer investimentos de marketing para divulgar e promover o potencial turístico de Minas, o aumento do número de visitantes ao estado e gerar, assim, mais empregos, renda e desenvolvimento socioeconômico.  A iniciativa representa, ainda, fortalecimento das parcerias do governo estadual com o setor privado na estruturação e promoção conjunta da marca Minas como destino.

As inscrições estarão abertas de 4 a 29/7. A previsão é de investimento em 42 projetos, divididos em quatro territórios: Gerais + Minas, 16 projetos compreendidos por todo o estado mineiro; Via liberdade, 13 projetos ao longo do corredor cultural e turístico dos municípios mineiros que conectam o noroeste mineiro ao sudeste; o Mar de Minas, com seis projetos na região composta por municípios banhados pelos Lagos de Furnas e Peixoto, além da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com sete projetos.

Ao todo está previsto o repasse de recursos para 16 projetos de apoio à comercialização (variando de R$ 100 a 150 mil para cada), 15 projetos de promoção (de R$ 100 mil para cada) e 11 projetos de apoio à estruturação e ordenamento turístico (de R$ 100 a 150 mil para cada), sendo esta última categoria novidade em relação ao edital de 2021.

Os proponentes deverão ser organizações sociais com sede em Minas Gerais que trabalham com turismo e que tenham uma oferta turística minimamente estruturada para receberem ações de apoio à comercialização, promoção e de apoio à estruturação e ordenamento turístico. Todos os projetos devem se vincular a destinos turísticos mineiros, valorizando a mineiridade presente em todo o estado, o turismo cultural, turismo de natureza, turismo de aventura, a cozinha mineira, turismo rural, turismo de negócios e eventos e o cicloturismo.

Dentre as ações de apoio à comercialização, a expectativa é que sejam criadas viagens de reconhecimento, famtours (forma de promoção com o objetivo de familiarizar o fornecedor do produto turístico), encontros de negócios, treinamentos e elaboração de roteiros turísticos em conjunto para operadores e agentes de viagens, e criação, produção e divulgação de catálogo online, seguindo a tendência de compra do turista e a participação em feiras e eventos comerciais nacionais.

Nas ações de promoção está prevista contemplar projetos que tenham como objeto a criação e divulgação de materiais promocionais digitais de promoção turística, tráfego pago, ações com influenciadores digitais e demais veículos de comunicação, publicidade ou propaganda do destino, produções audiovisuais de valorização de destinos turísticos, merchandising, produção e aquisição de fotos e vídeos de alta qualidade de promoção do destino, desenvolvimento de aplicativos, website e implantação de melhorias, tradução de materiais promocionais, participação em feiras e eventos.

Já nas ações de apoio à estruturação e ordenamento turístico, categoria que trouxe novas possibilidades neste edital, serão contempladas ações que tenham como objeto elaboração de roteiros, rotas e produtos turísticos autoguiados, capacitação e/ou qualificação de setores do turismo regional, elaboração de plano de marketing turístico, elaboração de marcas e identidade visual do destino, elaboração ou implementação de plano de gestão da segurança para atividades relativas a turismo de natureza, aventura ou turismo náutico, aquisição de equipamentos, como tablets, câmeras fotográficas e drones, ou ainda ferramentas, softwares que subsidiem a operacionalização de ações de marketing, como editores de fotos e criação de peças gráficas.

Turnê da Filarmônica
Todas as apresentações da Orquestra Filarmônica serão dirigidas pelo maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular. Nos espaços culturais, o repertório dos concertos contará com obras do compositor português Braga Santos (Abertura Sinfônica nº 3, op. 21), de Villa-Lobos (Choros nº 6 e Bachianas Brasileiras nº 3, sendo esta última com solo do pianista brasileiro Jean-Louis Steuerman) e de Carlos Gomes (O Escravo: Abertura e Alvorada). O mesmo repertório será apresentado em Belo Horizonte, na Sala Minas Gerais, nos dias 1 e 2/9.

O repertório do concerto ao ar livre levará para o festival “Lisboa na Rua” os ritmos da cultura brasileira, destacando a variedade de estilos e as influências das nossas raízes na música orquestral feita no país. Serão obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes.

Também nas comemorações dos 200 anos da Independência, a Filarmônica lançará um CD com obras escritas pelo imperador Dom Pedro I e gravadas em parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos, como parte da série "A música do Brasil".

O diretor presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, destaca que a turnê em Portugal apresentará o que há de melhor na música sinfônica produzida em Minas. "A Filarmônica de Minas Gerais leva a Portugal um belo programa de concertos, proporcionando a apreciação da qualidade artística da orquestra e a grandeza da produção musical brasileira no campo da música sinfônica. Assim fazendo, apresentará em solo europeu uma das expressões do rico patrimônio cultural de Minas Gerais e a imagem de um Brasil comprometido com a Cultura, tecida pela história destes dois povos", diz.

O maestro Fabio Mechetti ressalta o orgulho da orquestra em fazer sua primeira turnê europeia, incluída nas celebrações dos 200 anos da Independência do Brasil. “Levaremos ao nosso país irmão um repertório luso-brasileiro, com obras significativas do melhor da música sinfônica dos dois países e a participação de Jean-Louis Steuerman, um dos nomes mais importantes dentre os pianistas brasileiros. Os concertos, que serão realizados na semana da Independência, em três cidades portuguesas, não só levarão o nome do Brasil e de Minas Gerais à Europa, mas consolidarão o trabalho que a Filarmônica vem fazendo há quase quinze anos, como algo que representa o melhor da cultura brasileira".

A Turnê da Filarmônica de Minas Gerais a Portugal é apresentada pelo Governo de Minas Gerais e Cemig, com o apoio cultural do Banco Master, sendo uma realização do Instituto Cultural Filarmônica, da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo e do Governo de Minas Gerais.

 

22 7 2022 miniminasmundo

Congonhas do Norte, na zona central de Minas Gerais, tem pouco mais de cinco mil habitantes. Embora pequeno, o município não fica de fora da cobertura digital de televisão. Essa e outras cidades da região vão ser atendidas pelo programa Digitaliza Minas, do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo / Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e da Secretaria de Estado da Educação. Para celebrar o projeto que permite as instalações das antenas, a cidade é uma das escolhidas para o lançamento regional. A cerimônia vai ser nesta terça (31), às 11h, na Escola Estadual Capitão Miguel Jorge Safe, no centro de Congonhas do Norte. O evento vai contar com a participação do presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigo Reis, e outras autoridades. A EMC é a responsável pelas emissoras públicas mineiras Rede Minas e Rádio Inconfidência.

A Rede Minas se prepara, também, para a implantação de uma multiprogramação. Além da programação atual, vão ser mais três canais, dois deles, dedicados, exclusivamente, à educação para atender aos estudantes do ensino fundamental e médio, além de professores e demais profissionais da área, como um importante apoio pedagógico para incrementar seu trabalho educativo. Também já está no radar um quarto canal, cujo planejamento está a pleno vapor. As opções vão permitir a aplicação de um novo conceito que leva a escola à casa do aluno, combinando o ensino presencial com o ensino a distância. A medida não visa substituir o ensino presencial, mas será uma importante ferramenta para garantir o acesso ao conteúdo da grade escolar e opções diversas que reforçam a democratização do acesso à educação. A cerimônia de lançamento em uma escola de Congonhas do Norte reforça o compromisso com a educação, no evento que conta, também, com a participação de alunos e professores.

Digitaliza Minas
A transmissão analógica tem data para ser encerrada no país. Em 2023, o serviço deve ser substituído pelo digital, prazo estipulado pelo Ministério das Comunicações. O Governo de Minas Gerais, atento às mudanças, se mobilizou para garantir o sinal digital para todos os mineiros com o Digitaliza Minas. O projeto já teve início com a instalação de transmissores em 33 municípios. No total, serão 332 cidades, sobretudo as acima de 50 mil habitantes, que vão receber antenas garantindo o acesso gratuito ao sistema digital, em um investimento de R$ 74 milhões do Governo Estadual. Somado ao projeto do governo federal, o Digitaliza Brasil, a cobertura digital vai atender os 853 municípios de Minas Gerais.

A Rede Minas pertence à Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

Serviço:Cerimônia de lançamento “Digitaliza Minas”Cidade: Congonhas do NorteData e local: terça-feira (31), às 11h. Escola Estadual Capitão Miguel Jorge Safe - r. Monte Negro, 186 - Centro, Congonhas do NorteComo sintonizar
redeminas.tv/comosintonizarA Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.Acesse as redes sociais:www.redeminas.tvfacebook.com/redeminastvinstagram.com/redeminastvtwitter.com/redeminasyoutube.com/redeminasAtendimento ao público:Tel: (31) 3254-3000Whatsapp: (31) 98272-6543

 

 

30 5 2022 minidigitaliza

O Centro Cultural Unimed-BH Minas convoca cantores intérpretes da música brasileira para participar do Sarau Minas Tênis Clube, edital de ocupação do Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas. Serão selecionados quatro novos talentos da música brasileira, premiando cada um com um show no Teatro, em outubro. As inscrições gratuitas poderão ser feitas, somente on-line, até 26/7, no site do Minas Tênis Clube, e o resultado será divulgado em 12 de agosto. Confira o edital. O Sarau Minas Tênis Clube tem apoio promocional da Alvorada FM.

Cada intérprete selecionado para se apresentar na 6ª edição Sarau Minas Tênis Clube escolherá para o repertório do seu show a obra de um artista brasileiro, com total liberdade para fazer novos arranjos. É importante que o candidato não repita as propostas de shows que já foram realizadas nos Saraus anteriores (confira aqui). No repertório das músicas da apresentação, poderão ser incluídas até três canções autorais. Os selecionados terão à disposição o rider técnico do Teatro, assessoria de comunicação, produção de material de divulgação, gravação bruta em multipista do áudio do show e ajuda de custo no valor de R$ 2.620 (líquido). Os shows serão apresentados pela jornalista e atriz Christiane Antuña.

Participante da última edição do Sarau Minas Tênis Clube, em 2021, a cantora Flaviane Orlando fez show com a obra de Elza Soares. “O tributo a Elza Soares era algo que já tinha executado e que gostaria de ter o registro e maior visibilidade, e sabia que conseguiria com o Sarau, consegui o que esperava e muito mais”, revela a artista que é natural de Sete Lagoas e veio para a capital mineira para estudar canto popular na UFMG. “O Sarau me abriu portas na cena, conhecimento de trabalho, consegui mostrar aos espectadores quem é a Flaviane cantora! E isso foi maravilhoso”, conta a cantora.

Quanto a produção do edital de ocupação, Flaviane Orlando observa que o Sarau é uma experiência relevante para o artista. “A produção do Sarau é impecável, está realmente ali para que o artista consiga expressar com totalidade seu trabalho, tive a alegria de participar de uma edição ao lado de grandes amigos da música de Belo Horizonte, foi no mínimo enriquecedora”, afirma.

Um dos objetivos do Sarau Minas Tênis Clube é mostrar ao público a obra de grandes nomes da música brasileira na voz de novos artistas da música mineira. Flaviane confirma essa característica. “Além da sua arte ser valorizada da forma certa, ter um material gravado em alta qualidade, poder mostrar seu trabalho a futuros ouvintes, você não precisa se preocupar de já estar inserido na cena de BH, basta você ter um trabalho de qualidade e relevância que você terá grandes chances de pisar no palco do Sarau Minas Tênis Clube”, diz a artista.

EDITAL DO SARAU MTC 2022
TERMO DE AUTORIZAÇÂO SARAU 2022
FICHA DE INSCRIÇÃO

 

22 7 2022 minimtc

 

Com o tema central de Afromineiridades, o Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais contará com uma nova sessão, nos dias 30 de maio - segunda-feira - e três de junho - sexta-feira. Dessa vez, o formato do evento será híbrido.

O foco da iniciativa será o seminário “Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais” e o lançamento do Cadastro de Identificação dos “Espaços Sagrados, Territórios de Axé e Fé”.

Na segunda-feira (30/5), das 9h30 às 11h30, de forma virtual, acontecerá a mesa temática “Políticas públicas de patrimônio cultural para povos de terreiro em Minas Gerais”. A mesa contará com participação dos convidados: Erisvaldo Pereira dos Santos (Babalorixá e professor da Universidade Federal de Ouro Preto); Célia Gonçalves Souza - Makota Celinha (Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira - Cenarab); Hermano Fabrício Oliveira Guanais e Queiroz (especialista em Patrimônio Cultural) e Alan Pires (Coordenador da Política de Patrimônio Imaterial da Fundação Municipal de Cultura - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte). A mediação ficará a cargo de Ana Paula Lessa Belone (Iepha-MG).

A mesa acontecerá pelo canal do YouTube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Já na parte da tarde, das 14h às 16h30, ocorrerá o Fórum de Escuta para Salvaguarda. Trata-se de uma reunião ampliada com representantes e lideranças dos povos de terreiro em Minas Gerais e técnicos do Iepha-MG, para debater o mapeamento do segmento.

Na sexta-feira (3/6), a programação será presencial e acontecerá no Palácio da Liberdade, por meio do Programa Receptivo Educativo do Palácio da Liberdade, gerenciado pela APPA - Arte e Cultura. A programação contará com visitas mediadas ao edifício histórico, com o tema “Leituras Negras”. Para participar será necessário retirar o ingresso AQUI. As vagas são limitadas.

Afromineiridades
O Programa Afromineiridades é uma importante iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - Iepha-MG, para compreender e reconhecer a complexidade das contribuições dos grupos de matriz africana que formam as culturas mineiras.

A partir do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, o Iepha-MG propõe uma série de eventos, debates e interações com lideranças políticas, intelectuais negros, comunidades quilombolas e povos de terreiro. O objetivo é possibilitar caminhos para melhor entendimento dos conhecimentos afromineiros que trazem especificidades em relação aos saberes, manifestações culturais, cosmovisões e modos de vida específicos.

Trata-se de um momento ímpar para escuta e diálogo com mestres e mestras das culturas provenientes da ancestralidade africana de modo a balizar e criar novas estratégias para as ações de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural de Minas Gerais.

O Programa está dividido em quatro ações que ocorrerão até junho de 2022, sendo elas: março - lançamento do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais – Afromineiridades;

abril - Seminário: Registro das Comunidades Quilombolas Urbanas de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial; maio - Seminário: Mapeamento dos Povos e Comunidades de Terreiro de Minas Gerais; junho - Seminário: Registro dos Congados e Reinados de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial;

Desde 2018, a APPA - Arte e Cultura, em parceria com o Iepha-MG, é responsável por ações de requalificação, promoção e educação para o patrimônio cultural em Minas Gerais.

Programação

30 de maio - segunda-feira
9h30 às 11h30 - Mesa temática: Políticas públicas de patrimônio cultural para povos de terreiro em Minas Gerais
Local: atividade virtual aberta ao público - canal da Secult no YouTube da Secult
14h às 16h30 - Fórum de Escuta para Salvaguarda
Local: plataforma virtual. Ingressos pela Sympla

3 de junho - sexta-feira

Ação do Programa Receptivo Educativo do Palácio da Liberdade
A partir de 14h 
Visitas mediadas ao Palácio da Liberdade – “Leituras Negras”
Ingressos pela Sympla

 

 

27 5 2022 miniafromineiridade
Vagas limitadas.

 
 
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