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Atrium da Liberdade Coletiva

“Vanguarda. Essa é a palavra que melhor define o carnaval de BH, do qual o Carnaval da Liberdade se inspirou. Vanguarda, pelo nascimento espontâneo dos blocos, conectados com a arte contemporânea da música, da pintura, da estética da batida. Vanguarda pelo modo misturado que ele proporciona. Misturar e promover o conhecimento e o respeito a todas as formas de vida. Periferia, centro, favelas. Negros, brancos, índios, crianças. Todas as tribos em grupos, mas unidas numa imensa celebração da cultura da paz.   

A arte urbana, da qual o carnaval de Minas se inspira. Da tradição, onde ele se apoia é sinal claro da contemporaneidade e vanguarda dos artistas da capital e de Minas Gerais. O Atrium da Liberdade e as ações do governo, unindo sinfônica de Minas Gerais ao popular, celebrando o erudito do povo. Liberdade e mistura. Paz. Celebração. Marca forte do mais contemporâneo, pelo nascimento, pois é o novo, e pelas expressões que são vanguarda do carnaval da Liberdade, do Atrium da mistura. Viva o carnaval. Celebremos a vida pois estamos vivos”.    

Com essas palavras o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, apresenta uma das principais ações do carnaval: o Atrium da Liberdade. Esse espaço vai funcionar de 18 de fevereiro (sábado) a 21 de fevereiro (terça-feira), das 9h às 18h, e será o ponto central do Circuito da Liberdade.

Uma programação diversa, com aulas, oficinas, dicas de customização, maquiagem, música e dança será oferecida no Atrium da Liberdade, que é uma das ações do Carnaval da Liberdade, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado (FCS). O ambiente vai celebrar a mistura e a convivência entre o tradicional e o contemporâneo, o erudito e o popular, ressaltando as principais características da festa de Momo na capital.

As atividades que serão realizadas nesse espaço foram apresentadas nesta quinta-feira (2), durante coletiva realizada no Palácio da Liberdade, com membros dos blocos Magia Negra e Orisamba, além de passistas da escola de samba Canto da Alvorada e artistas circenses. Os blocos afros preparam uma participação especial no Atrium, com oficinas de turbantes, danças, tambores, além de intervenções performáticas.

Outra contribuição da arte negra será a aula show do Mestre Jackson Nunes, que fará uma demonstração emocionante das origens do Carnavalno Brasil, marcada pela ancestralidade de matriz africana. “Nós teremos os blocos e as culturas negras em evidência no Atrium da Liberdade, o que dialoga com o programa Afromineiridades. Esse programa visa dar visibilidade e reconhecer expressões populares, tradicionais e contemporâneas de matriz afro em nosso estado”, pontuou a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa.

Passistas de escolas de samba de Belo Horizonte darão aulas para os foliões, ensinando passos básicos para os novatos e até mesmo mais complexos, para quem já é do samba. Uma chance de colocar todo mundo para dançar na folia com muito molejo e descontração. “A praça da Liberdade vai ser palco das manifestações culturais que estão na essência do Carnaval, como a afromineiridade, o que, inclusive, vai além da folia. E a ideia é reunir as pessoas, que poderão participar de atividades, como aprender a sambar, a fazer maquiagem, customizar fantasias e, claro, descansar”, acrescentou o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis.

A abertura oficial do Carnaval da Liberdade acontecerá no dia 14, a partir das 12h, com o concerto Esquentando os Tamborins, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Haverá uma apresentação com Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais, Cia de Dança e participação da Escola de Samba Canto da Alvorada.

Já o Atrium da Liberdade vai funcionar de 18 de fevereiro (sábado) a 21 de fevereiro (terça-feira), das 9h às 18h, e será o ponto central do Circuito da Liberdade.  A Praça da Liberdade será um local de acolhida, de convívio, de descanso durante os dias da festa do Momo.

  

Relaxamento  

Será uma grande área de descompressão, inclusiva e representativa, dentro da maior festa popular do país. Para Sérgio Rodrigo Reis, presidente da FCS, a criação desse espaço é fundamental para que a população belo-horizontina se sinta acolhida durante a folia. “Transformar a Praça da Liberdade em um ambiente que abraça ainda mais a diversidade, o respeito e o carinho pela população mineira, especialmente durante o período de maior efervescência e celebração do país, é uma ação mais do que necessária. Esse espaço já tradicional no coração dos mineiros pode e deve ir além, proporcionando aos visitantes uma variedade de atrações inclusivas, com áreas e atividades para recarregar as energias, sempre com muita arte e aprendizado”, celebrou. 

Conforto e segurança  

Para hidratar e dar maior conforto aos foliões, a Copasa instalará pontos de distribuição de água potável por meio do Pipinha – veículo utilizado para distribuição de água. Nos momentos de descanso e pausa, serão instalados no entorno da Praça da Liberdade, em frente aos equipamentos culturais, lounges com redes, pufes e cangas, proporcionando uma área exclusiva para encontros e relaxamento.    

Os locais também serão equipados com mesas e cadeiras, guarda-sóis, grama sintética e ventiladores. Esses locais também vão servir de ponto de informação para orientar sobre os blocos de rua, campanhas de conscientização e Entregas de saco de lixo (pessoas e pet). 

A inciativa integrará a Praça da Liberdade ao Carnaval da cidade, com o cuidado de preservar o patrimônio. “A Praça da Liberdade é a sala de estar de Minas Gerais. É muito difícil não trazê-la para o Carnaval. Estou chamando esse espaço de Atrium da Liberdade, porque o ‘atrium’ historicamente significa lugar de descanso. Na arquitetura moderna e contemporânea nós podemos relacioná-lo aos lounges. Então, a ideia é que as pessoas venham, possam se sentar, ter ali alguns pratos da cozinha mineira e participar de várias outras atividades para todas as idades. Ou seja, será um ambiente para os visitantes e foliões se recuperarem dos excessos do Carnaval com uma programação alternativa também”, detalha o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.    

Atrações culturais e espaços para o bem-estar  

O Atrium da Liberdade será palco dos Desfiles Liberdade atração para todas as idades. Concursos serão promovidos na página do Instagram do Carnaval, com o objetivo de divulgar as fantasias dos foliões, que concorrerão ao título de Melhor Fantasia 2023, em diferentes categorias. Para participar, basta postar foto tirada em frente aos painéis que serão instalados na Praça com a hashtag #CarnavaldaLiberdade. Os vencedores em categorias como criança, adulto, melhor idade e drag queen serão conhecidos e premiados no último dia da folia.

 

Da infância à terceira idade, performances teatrais, circenses e oficinas diversas serão realizadas nas fachadas dos equipamentos culturais. DJ’s estarão sempre presentes, ambientando o espaço com música lounge.  

Bem-estar corporal 

Espaços para cuidar do bem-estar corporal não ficam de fora da programação. Serão ofertadas aulas de alongamento e ginástica para relaxamento e descontração muscular, além de aulas de dança para animar o corpo e proporcionar a aprendizado de diversas coreografias carnavalescas. Para manter o visual sempre em alta, um camarim também será instalado para retoques e criações de maquiagens divertidas para a festa.  

Alimentação 

A alimentação, parte essencial para manter corpo e mente renovados para a folia, também será encontrada no Atrium da Liberdade. Uma área com food trucks ofertará aos presentes uma grande variedade de comidas energéticas. Durante todos os dias de evento serão realizadas aulas show, explorando a diversidade da culinária de Minas Gerais, com um cardápio especial elaborado pelo chef Édson Puiati, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira. No Cozinha Show, uma diversidade de pratos, próprios para momentos em que o corpo está mais agitado com a festa e precisa recarregar as energias, serão preparados. Entre as opções do menu, estão a paella mineira, o feijão tropeiro, a moqueca mineira e o mexido. As aulas show serão ao vivo, realizadas em duas edições por dia, e o público poderá degustar de porções gratuitas, distribuídas entre as 11h e as 15h.   

Inclusão e diversidade  

Em parceria com o LuGar de Brincar - academia especializada em atendimento a crianças autistas, com Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, Hidrocefalia e neurotípicas – o Atrium da Liberdade propõe um espaço de inclusão e acolhimento para que os pequenos possam curtir o carnaval com toda família, amigos e colegas. As atividades serão ofertadas por meio de brinquedos educativos e pedagógicos, “tinta sem sujeira”, instrumentos musicais e massinha de modelar. As crianças e pais trabalharão sua criatividade, raciocínio, socialização, afetividade e empatia, despertando novas formas de aproveitar o Carnaval.  

Carna Pet 

Para os animais de estimação, a Praça da Liberdade será espaço para um desfile mais que especial: os foliões poderão levar seus pets fantasiados para o Concurso CarnaPet, que irá eleger a melhor fantasia canina. Os jurados serão as crianças. Os três primeiros lugares receberão produtos para os pets.   

No Balancê, Balancê: Figurinos e Adereços 

O Palácio da Liberdade também fará parte da programação do Carnaval da Liberdade. O equipamento cultural vai receber a exposição No Balancê, Balancê: Figurinos e Adereços. A mostra reúne trabalhos do artista visual Décio Noviello e a relação que ele manteve com a produção de figurinos operísticos, em especial, para as montagens da Fundação Clóvis Salgado. 

Segurança e atendimento médico   

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros vão atuar de forma estratégica durante o Carnaval da Liberdade. O tenente coronel Frederico, comandante do Batalhão Carnaval do Corpo de Bombeiros informou o planejamento para garantir a segurança da festa. “As operações começarão no dia 4 com continuidade até o dia 26. Uma equipe mais de 350 bombeiros está empenhada para trabalhar no Carnaval, além de outros reforços, totalizando quase mil empenhos de bombeiros só em Belo Horizonte.  Isso reforça o nosso compromisso em fazermos o Carnaval da cidade o mais seguro do país”, ressaltou.  

Outra ação foi anunciada pelo coronel Micael Silva, comandante do policiamento da capital: “Nós vamos fazer um trabalho que ainda não havíamos realizado. A partir deste ano, teremos uma ação direcionada para o controle e prevenção da violência doméstica e familiar. Foi realizado um treinamento de vários militares para aturem na intervenção nesse tipo de violência contra a mulher”, detalhou.

A Praça da Liberdade também será equipada com atendimento médico constante por meio de postos médicos e ambulâncias. Haverá também posto médico e ambulância à disposição de todos.

 

Foto: Leo Bicalho

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O edital “Carnaval da Liberdade – Cemig 70 Anos” selecionou 20 projetos contemplando blocos caricatos, escolas de samba, grupos carnavalescos e festas tradicionais de todas as regiões do Estado. O resultado preliminar foi divulgado nesta terça-feira (31) junto com o anúncio de aumento em R$ 1 milhão dos recursos a serem investidos, em razão do grande volume, da qualidade e da diversidade das propostas inscritas. Serão repassados agora um total de R$ 4 milhões.

O edital foi lançado no dia 12 de janeiro, sendo uma das ações do Carnaval da Liberdade, cujo objetivo é estimular a estruturação e o desenvolvimento do Carnaval em todas as cidades mineiras. “O apoio da Cemig está sendo fundamental para o fomento de diversos blocos, escolas de samba e cortejos. Com mais esse aporte de R$1 milhão será possível ampliar o apoio às expressões carnavalescas na capital e no interior, deixando o nosso Carnaval da Liberdade ainda mais diverso, gerando também mais emprego e renda, por meio do incentivo à economia da criatividade”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Foram disponibilizados cerca de R$1,5 milhão para Belo Horizonte e R$2,5 milhões para a Região Metropolitana da capital e o interior de Minas Gerais. Esses recursos possibilitarão aos artistas e profissionais da cultura dar continuidade às programações de Carnaval após dois anos de pandemia, garantindo a alegria dos foliões e dos turistas. Isso é importante para o fortalecimento do turismo no estado, que abrange uma vasta cadeia, envolvendo as redes hoteleiras, os bares e restaurantes, dentre outros.

Energia da Cultura

“Acreditamos que a parceira com a Secretaria de Estado da Cultura e com as diversas agremiações que participaram do edital será fundamental para reafirmar o papel da Cemig, como parceira da economia e da cultura do nosso Estado nos seus 70 anos de existência. Nosso propósito, enquanto empresa, é focar em Minas Gerais e fazer a diferença para nossos 9 milhões de clientes, criando possibilidades de geração de empregos, de lazer e bem-estar para os mineiros com a nossa energia, agora somada à energia do Carnaval de Minas Gerais”, destacou o diretor de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cláudio Bianchini.

Como a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais, a Cemig patrocina projetos desenvolvidos em diferentes áreas e colabora com a preservação do patrimônio permanente do estado. Atualmente, a companhia patrocina dezenas de equipamentos históricos em todo o estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal de incentivo à cultura. Esse protagonismo reforça e reflete o posicionamento da empresa ao garantir um maior alcance e assertividade nos incentivos, além de apoio às demandas estratégicas, promovendo a democratização do acesso às práticas culturais, fomentando a economia criativa mineira e possibilitando o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.

Confira a lista completa de projetos pré-aprovados aqui

Foto: Chico Ribeiro

Festuris 2 2022
Quem esteve presente nos estandes de Minas Gerais, durante os dias 3 e 6 de novembro, na Festuris, fez questão de registrar a beleza dos espaços montados no estante projetado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo Leônidas Oliveira e a da arquiteta Luisa Lima/Secult-MG. Além de levar o carinho pelo nosso estado, oferecemos aos visitantes cenários de nossa mineiridade, como imagem de fundo as pinturas de Mestre Ataíde na Igreja São Francisco de Assis, de Ouro Preto, ou as montanhas da Serra do Intendente.


A 34ª Festuris já é considerada a maior e melhor de todas. Foi registrado um crescimento de 120% em relação a 2021, com mais de 2.700 marcas em exposição, 12.500 inscritos e mais de 40 destinos internacionais apresentados.


Foram dias intensos de conversas, de trocas e, sobretudo, de oportunidades de novos negócios que podem se converter em mais emprego e renda. Durante o evento, foram realizados 500 atendimentos no nosso estande voltado especialmente para a promoção do Destino Minas Gerais.
Para a Secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Milena Pedrosa, a presença no evento, que é uma das maiores vitrines do setor, contribui tanto para ampliar a projeção de Minas Gerais nacionalmente quanto para destacar o papel da atividade turística na economia. “A Festuris é uma feira consolidada e um das mais importantes da América Latina, reunindo diversos agentes do trade turístico, o que é essencial para que novos projetos possam surgir, destacando ainda mais o protagonismo do turismo como força motriz dentro da nossa economia", pontua a Secretária.


Culinária mineira 


Os sabores e aromas do café, dos queijos, da cachaça, dos licores, e dos doces de diferentes produtores também marcaram a nossa participação, que colocou em evidência toda a diversidade da culinária mineira.

Houve quem aproveitou para saber detalhes do cultivo dos grãos e pegar dicas de preparo de cafés especiais com os especialistas Rogerio Maffort, de Tiradentes e Rebeca Bernardes, de Santa Rita do Sapucaí. Além disso, tivemos no espaço “Cozinha Show” aulas preciosas do legítimo pão de queijo mineiro com as quitandeiras de Paracatu, Vânia e Gláucia, que usaram na receita os premiados queijos da Rota do Queijo Terroir Vertentes, que faz parte do programa de experiências do Brasil Rural do Mtur

 
Reuniões e eventos culturais fizeram parte das agendas pelas cidades de São Lourenço, Soledade de Minas e Caxambu
 
Celebrando a cultura e as tradições mineiras, além de estreitar ainda mais os laços com as cidades do interior de Minas Gerais, a Secult esteve em três cidades (São Lourenço, Soledade de Minas e Caxambu) do Circuito das Águas neste domingo e segunda (29 e 30/01)
 
A comitiva composta pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; o subsecretário de Cultura, Igor Arci; o subsecretário de Turismo, Sérgio de Paula; a Chefe de Gabinete da Secult, Maristela Rangel, e a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG), Marília Palhares, participou no domingo pela manhã da abertura do 4º Canto da Roda, em São Lourenço.  
 
O evento que contou com um desfile de 20 Carros de Boi tem o objetivo de resgatar e valorizar a cultura local, promovendo um encontro diferenciado para os turistas/moradores e recebeu o nome “Canto da Roda” em homenagem ao barulho peculiar produzido pelas rodas dos carros de boi que, juntos, cantam pelas ruas da cidade.
 
Ao longo da manhã, cinco companhias de Folias de Reis e a Associação Bangalô da Capoeira desfilaram pelo Centro para celebrar também a abertura da nova Casa da Cultura da cidade. 
 
A Casa da Cultura recebeu o nome do Tenente Coronel Leonel Junqueira, que dedicou grande parte da sua vida a São Lourenço, cidade que o acolheu na infância e que sempre considerou como sua terra natal. Ao longo dos seus 106 anos, o veterano da 2ª Guerra Mundial recebeu centenas de homenagens pelo Brasil, foi vereador em São Lourenço e exerceu várias atividades de cunho estritamente social. Na cultura, dedicou-se à literatura com oito livros publicados. 
 
A nova casa é uma extensão da Praça da Estação. O imóvel é uma construção da década de 40 e irá abrigar um grande acervo histórico de São Lourenço. Esse acervo é uma doação do Senhor Synésio Fagundes, que se mudou para São Lourenço, na década de 30, e é considerado um dos maiores e mais completos acervos particulares de Minas Gerais. 
 
"Ter um lugar na cidade, como essa Casa da Cultura, em uma cidade como São Lourenço, é muito importante para a preservação e manutenção da economia da criatividade e da cultura e, por essa atitude, parabenizo a prefeitura. A cidade e sua região são muito importantes, não só para o Estado, mas também para o país, pela sua cultura das águas, patrimônio natural da humanidade." 
 
Destaca o secretário Leônidas em sua fala no evento.
 
 
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Foto: Léo Bicalho 

 

Soledade de Minas 
 
Durante a tarde, a visita foi na cidade de Soledade de Minas. A comitiva se reuniu com uma equipe da prefeitura para apresentar e aprofundar mais sobre os projetos e ações que o Governo de Minas realiza para descentralizar os recursos da cultura e do turismo. 
 
A cidade trabalha para o fortalecimento do turismo, já que em todos finais de semana e feriados recebe turistas oriundos do Trem das Águas que sai de São Lourenço. A locomotiva faz uma parada de 40 minutos na cidade e dá a oportunidade dessas pessoas conhecerem os atrativos que ficam ao redor da estação, como uma cachoeira artificial, uma feira de artesanato, um vagão e o Museu Ferroviário. 
 
O subsecretário de Cultura, Igor Arci, destacou as formas que a cidade pode buscar recursos para fomentar a cultura na cidade e lembrou do projeto “Secult no Município” que busca capacitar os gestores municipais para realizarem projetos. 
 
Sérgio de Paula, subsecretário de Turismo, reforçou a importância do turismo estar ao lado da cultura para atração de mais recursos e pessoas e deu ênfase nas ações de marketing turístico, como o Carnaval da Liberdade, que pretende divulgar as festas de várias cidades mineiras. 
 
A presidente do Iepha, Marília Palhares, falou sobre a importância da preservação e do tombamento municipal dos patrimônios da cidade e ofereceu o apoio do Instituto nas questões relacionadas a esse assunto.
 
Caxambu
 
Na segunda (30/01), a comitiva da Secult participou do Encontro com Prefeitos, Secretários de Cultura e Turismo dos Municípios da Microrregião do Circuito das Águas que foi realizado na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Circuito das Águas (AMAG)
 
A fim de se aproximar ainda mais das cidades dessa região do Estado, durante o evento, foram destacadas as políticas públicas que a Secult vem desenvolvendo para o turismo e cultura, além de explicações sobre a captação de recursos nos editais. 
 
O secretário Leônidas também alertou aos prefeitos presentes sobre a importância da aproximação do turismo com a cultura, já que grande parte do turismo realizado em Minas Gerais é o turismo cultural. Os prefeitos também puderam apresentar suas principais demandas, como o apoio às cidades menores e a infraestrutura das estradas que fazem a ligação ao Circuito das Águas.

Festuris 2022

Ação realizada até domingo (6/11) em tradicional evento do setor na América Latina promove atrações do estado

Potencializar o Destino Minas Gerais e promover a comida mineira são os eixos principais da participação do governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), na 34ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado. Entre os dias 3 e 6/11, o público do evento, que é considerado o maior do setor na América Latina, vai poder visitar dois estandes desenhados para divulgar os atrativos turísticos mineiros.

A participação da Secult no Festuris visa fortalecer a atividade turística em Minas, que se mantém como a que mais cresce no país, acima da média nacional. Por meio dos encontros e reuniões em Gramado também será feito o convite para que os participantes e realizadores conheçam as atrações mineiras, como ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. 

“Nosso estado é o que mais cresceu no turismo no Brasil.  Nosso povo hospitaleiro, nossas riquezas naturais, nosso patrimônio, nossa comida, tudo oferece experiência e cultura. O turismo é uma forma de propiciar experiências, fomentar a economia criativa, além de impulsionar investimentos locais. Como resultado, gera emprego, renda e estimula setores importantes da economia”, pontua o secretário.

Um dos estandes da feira tem cerca de 100 metros quadrados e destaca, justamente, a diversidade de opções para o viajante que gosta de liberdade. Do turismo de aventura ao circuito das águas, além do fascínio das cidades barrocas, como Ouro Preto e Diamantina, são muitas as opções que revelam os motivos de Minas Gerais ser um dos estados mais procurado pelos turistas brasileiros.

Dinâmica

Durante a feira, equipe da Secult vai receber os visitantes, muitos deles agentes e operadores de turismo, oferecendo atendimento voltado à divulgação de informações sobre os atrativos locais e também sobre oportunidades de negócios. Uma lista com mais de cem pacotes organizados por 71 empresas habilitadas no programa de fortalecimento do turismo receptivo no estado, o Minas Recebe, vai estar disponível aos participantes da feira por meio de um catálogo digital de produtos turísticos.

Uma mesa com queijos, doces e cafés será montada ali para que o público possa apreciar um pouco dos sabores da cozinha mineira. “Nessa mesa, também vamos oferecer quatro apresentações por dia de cafés especiais dos produtores de duas cidades diferentes de Minas Gerais. Uma é Santa Rita do Sapucaí e a outra é Tiradentes. Os produtores convidados vão explicar o que é um café especial, porque ele é considerado assim, e vão ensinar as pessoas o melhor modo de apreciar esse tipo de café”, detalha o superintendente de Marketing Turístico, Antônio Francisco Monteiro Mourão.

O espaço conta, ainda, com dois ambientes descontraídos para quem quiser curtir, fotografar e compartilhar registros nas redes sociais. O primeiro traz como imagem de fundo o teto da Igreja São Francisco de Assis, pintado por Mestre Ataíde, em Ouro Preto. O segundo ressalta a natureza e a paisagem da Serra do Intendente.

Também projeções especiais que reproduzem no chão os tapetes devocionais feitos com serragem em Ouro Preto, os trilhos das estradas de ferro e os caminhos de pedras, entre outras referências icônicas da cidade mineira fazem parte da cenografia do espaço.

Culinária   

Já o segundo estande é em formato de ilha gourmet, com seis balcões de atendimento para exposição e degustação de alimentos típicos de Minas Gerais. A ideia é apresentar a riqueza da comida mineira, com produtos emblemáticos de várias regiões do estado, no intuito de expressar a hospitalidade e a originalidade do povo mineiro na arte de bem receber também por meio da cozinha.

Entre as atrações haverá Queijo Minas Artesanal, café e doces, entre outras riquezas da culinária e da cultura de Minas Gerais.

As quitandeiras de Paracatu, Vânia e Glaucia, estão confirmadas e vão demonstrar o preparo do autêntico pão de queijo mineiro. Os convidados, em seguida, vão degustar a receita com dois sabores tradicionais: o doce de leite e a linguiça caipira. Além disso, o barista e mestre de torra Rogério Maffort, de Tiradentes, vai preparar um café especial.

A expectativa dos organizadores da 34ª Festuris é superar os números registrados em 2021, quando o evento reuniu mais 1,7 mil marcas, além de profissionais, representantes e investidores de cerca de 20 países, atraindo mais de 8 mil participantes.

afromineiridades

Com o objetivo de dar continuidade às ações de fomento, circulação e visibilidade aos grupos culturais de raízes afro existentes no estado, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) realiza o 2º Encontro Estadual das Afromineiridades. O evento que tem o apoio da Fundação Clóvis Salgado e do Conselho Estadual de Política Cultural, acontecerá respectivamente, nos dias 3 e 4 de fevereiro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e na Praça da Liberdade. Os ingressos gratuitos podem ser retirados no Eventim.

Haverá apresentações de música, dança, exposição, cortejo, oficina e palestra. Estão previstos para a abertura no Grande Teatro: os cantores Ruby, Janamô e Black Dom, O Terno de Congo de Ilicínia, o Terno de Catopê de Bocaiuva, o Terno de Moçambique de Azurita - Mateus Leme, além da Folia de Reis de Coronel Xavier Chaves. O Grupo de dança Afro Pérola Negra de Manhuaçu, a capoeira com Grão Mestre Dunga e a Tenda Pai Joaquim do Congo de Aruanda - Terno do Congo Real de Ituiutaba também estão confirmados.

“Um dos desdobramentos importantes do programa Afromineiridades é este momento de encontro, celebração e apresentação das culturas afro-mineiras para o público de Belo Horizonte. O Encontro Estadual das Afromineiridades reforça o compromisso do Governo de Minas na valorização e no reconhecimento das expressões de matriz afro que são patrimônio cultural do nosso Estado”, pontua o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. “É extremamente enriquecedora a presença dessas expressões no Palácio das Artes, uma vez que exerce a democratização do acesso a esse importante espaço, enquanto também nos instiga a estabelecer um intercâmbio cada vez mais necessário entre as comunidades do interior e os grupos da capital”, completa Oliveira.

A presidente do Iepha/MG, Marília Palhares Machado, destaca também importância da continuidade do projeto para a sociedade mineira. “Além de realizar essa 2° edição do Encontro Estadual das Afromineiridades, nós vamos definir os próximos passos do projeto por meio da análise dos trabalhos desenvolvidos pelos municípios em 2022 dentro do Programa do ICMS critério do patrimônio cultural. Nossa expectativa é a de corrigir a história da sociedade mineira dando visibilidade à contribuição da cultura negra na sua formação, além de poder reconhecer a potencialidade e a força da cultura negra na contemporaneidade”, sublinha.

O evento integra as ações do Plano Descentra Cultura Minas Gerais, da Secult, que tem o objetivo de municipalizar e democratizar o acesso aos bens e serviços da Cultura, com base nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, valorizando artistas, trabalhadores e trabalhadoras da Cultura, estimulando a geração de emprego e renda, com atenção especial à cultura popular e tradicional do estado.

A 2ª edição do encontro firma o compromisso no calendário de Patrimônio Cultural de Minas. Com apresentações de congados, rodas de capoeira, oficinas, exposição, palestra e dança, a programação une a arte com saberes populares e tradicionais. Assim, a sociedade pode acessar e conhecer mais sobre a cultura afro e questionar preconceitos ainda latentes.

Segundo Adriano Maximiano da Silva, titular da cadeira de Culturas Afro-brasileiras do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec/MG) e membro do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep/MG), a primeira edição foi de grande importância para a valorização e a visibilidade desses realizadores, que mantêm viva a Cultura Afro-mineira em todos seus segmentos.

“Em 2021, ano da 1ª edição, o Iepha anunciou a criação do Programa de Patrimônio Cultural das Afromineiridades, e, em 2022, o lançou com os cadastros dos espaços Sagrados dos Terreiros, além de outras ações, como a pontuação diferenciada no ICMS Cultural para os municípios aderirem às políticas públicas voltadas paras as culturas Afro no estado. E isso é de grande importância e reconhecimento para as expressões populares e tradicionais de Minas Gerais”, ressalta.

Adriano também explica que após o Primeiro Encontro das Afromineiridades, vários outros municípios começaram a realizar encontros locais. “Guapé, Três Pontas, Timoteo, Ituiutaba, são algumas das cidades que promoveram o evento. Também percebemos que após o primeiro evento algumas empresas lançaram editais de premiações que contemplavam a afromineiridade”, celebra.

O projeto é viabilizado pela Lei de incentivo à Cultura, com realização da Secult/MG e patrocínio da Cemig. Conta com a produção do Instituto Mundu, e com o apoio do Iepha/MG, Fundação Clóvis Salgado, Circuito Liberdade, Sesc, APPA, Copasa, Ateliê da Memória, Palácio da Liberdade, Gesto Produtora e Cangaral.

Confira a programação:

03/02
19h - Exposição de quadros sobre cultura afro no hall do Palácio das Artes
Artistas: Rodney Nicomedes e José Silva
Mostra: Atlanticidades Diáspora África Brasil.
20h - no Palco do Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes, com apresentações de:
Ruby, Janamô e Black Dom
Terno de Congo da cidade de Ilicínea
Terno de Catupe da cidade de Bocaiuva
Terno de Moçambique de Azurita - Mateus Leme
Folia de Reis da cidade de Coronel Xavier Chaves
Grupo de dança Afro Perola Negra da cidade de Manhuaçu
Capoeira com Grão Mestre Dunga
Tenda Pai Joaquim do Congo de Aruanda, Terno do Congo Real da cidade de Ituiutaba

Dia 04/02
09h - Cortejo com Ternos de Reinado/Congada na Praça da Liberdade
13h - Palestra “Artes Quilombolas do Norte de Minas” com Wendell Marcelino de Lima
15h - Oficina de Tambores com Mestre Biriba

Foto: Paulo Lacerda/Divulgação

Belezas naturais, históricas e culturais se destacam como os principais atrativos das cidades mais procuradas no Estado. 

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Foto: Xará

 

Minas Gerais é o segundo lugar mais procurado por turistas no Brasil. Essa informação foi divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério do Turismo. Segundo o relatório, 11,4% das viagens nacionais foram realizadas para Minas, entre os anos de 2020 e 2021.

Historicamente as cidades mineiras que despertam o maior interesse dos turistas são: Ouro Preto, Capitólio, Belo Horizonte, Tiradentes, Diamantina, São Thomé das Letras, Poços de Caldas, Mariana, Camanducaia e Brumadinho.

Confira abaixo os principais atrativos de cada uma:

Ouro Preto

A aproximadamente 100 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade é referência quando se fala em cidades históricas. Os seus principais atrativos são os casarões, museus e igrejas.

Capitólio

Com diversas cachoeiras e o famoso Lago de Furnas à disposição, a cidade que fica a aproximadamente 280 quilômetros da capital é uma ótima opção para quem gosta de turismo náutico e de aventura.

Belo Horizonte

A capital mineira conta com diversos atrativos, como o Mercado Central, eleito pela revista TAM nas Nuvens o terceiro melhor do mundo; o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, considerado patrimônio cultural da humanidade; além de diversos bares, parques, praças e centros culturais.

Tiradentes

Se destaca como uma das principais cidades turísticas do Estado e está a aproximadamente 190 quilômetros de BH. A cidade conta com belezas naturais, diversos eventos culturais e opções gastronômicas e históricas.

Diamantina

Considerada a cidade da música, a cidade do ex-presidente da república Juscelino Kubitschek está a quase 300 quilômetros da capital e conta com vários atrativos históricos e naturais.

São Thomé das Letras

A aproximadamente 310 quilômetros de BH, a cidade reúne muitas grutas, cachoeiras, casas e ruas de pedra, além do seu principal destaque, o pôr do sol na Casa da Pirâmide.

Poços de Caldas

Com um imponente hotel no meio da cidade, ela conta com atrativos naturais e culturais. Estando a aproximadamente 300 quilômetros de Belo Horizonte. Os seus pontos turísticos foram utilizados como cenários para a novela 'Além da Ilusão', da TV Globo, neste ano.

Mariana

A cidade está bem próxima a Ouro Preto e tem espalhados pela sua paisagem diversos casarões históricos e igrejas que ajudam a contar a história do Estado. Ela está a quase 120 quilômetros de Belo Horizonte. 

Camanducaia

O destino é mais conhecido pelo nome de seu distrito, Monte Verde, que atrai diversos turistas devido a sua baixa temperatura. Sua distância da capital é de aproximadamente 390 quilômetros.

Brumadinho

Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a cidade abriga o Instituto Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo. 

Mostra Carmen Miranda e a Boa Vizinhana 2

 

O Cine Humberto Mauro inaugura a programação 2023 com a mostra inédita “Carmen Miranda e A Boa Vizinhança”, dedicada a filmes estrelados pela cantora, dançarina e atriz luso-brasileira. De 7 de fevereiro a 7 de março, diversos longas protagonizados pela “Pequena Notável” e grandes produções cinematográficas das décadas de 1930 e 1940, realizadas durante a Política da Boa Vizinhança dos Estados Unidos, serão exibidos gratuitamente no Cine. A mostra faz parte do Carnaval da Liberdade, iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS) para a promoção da cultura em celebração a uma das maiores festas populares do mundo.

Os ingressos para os filmes da mostra serão distribuídos na bilheteria do Cine Humberto Mauro hora antes de cada sessão. A entrada é gratuita. A programação inclui, ainda, uma celebração especial no Jardim Interno do Palácio das Artes, que acontecerá no dia 9 de fevereiro de 2023 (17h às 22h), mesma data do aniversário de Carmen Miranda. A festa de Carnaval Mamãe Eu Quero contará com performances artísticas em homenagem à artista, cortejo com a Cia. de Dança Palácio das Artes, DJ’s e barracas com comida mineira.

A mostra conta com longas estrelados por Carmen como “Alô Alô Carnaval” (Adhemar Gonzaga, 1936), “Aconteceu em Havana” (Walter Lang, 1941), “Copacabana” (Alfred E. Green, 1947), “Entre a Loura e a Morena” (Busby Berkeley, 1943) e “O Príncipe Encantado” (Richard Thorpe, 1948). Alguns clássicos que tratam da Política da Boa Vizinhança como “Voando para o Rio” (Thornton Freeland, 1933) e “Interlúdio” (Alfred Hitchcock, 1946) também fazem parte da programação, assim como os documentários “Carmen Miranda” (Jorge Ileli, 1969) e “Carmen Miranda: Bananas Is My Business” (Helena Solberg, 1994), que traçam um panorama sobre a trajetória da cantora. A mostra também traz a sessão especial Cine Samba, dedicada a personagens marcantes da história do Samba, e a sessão especial dublada do longa "Minha Secretária Brasileira" (Irving Cummings, 1942).

A Estrela da Boa Vizinhança

Apresentada pelo governo Roosevelt como uma abordagem política das relações estadunidenses com a América Latina, a Good Neighbor Policy (Política da Boa Vizinhança) foi um marco entre os tratados de relações internacionais. Com o intuito de estabelecer uma relação de trocas e influências políticas, o acordo consistia em um esforço para aproximação cultural entre os EUA e os latino-americanos, cujas relações foram abaladas devido ao forte intervencionismo norte-americano. O plano de inserção do American Way Of Life passou a se tornar, de forma estratégica, muito mais sutil.
Como planejado, a Política da Boa Vizinhança teve grande impacto na percepção internacional dos costumes culturais latino-americanos, propulsionados pelo investimento e divulgação do EUA, influenciando a forma com que os próprios países da América Latina passaram a se enxergar perante o mundo. Dentro dessa estratégia, Carmen Miranda foi peça fundamental, sendo a figura que mais representa esse período, e se tornando uma das personalidades mais influentes do Brasil e do mundo.

Segundo Vitor Miranda, Gerente do Cine Humberto Mauro, é muito importante relembrarmos o período da Política da Boa Vizinhança para provocarmos uma discussão sobre a forma como percebemos a manifestação cultural do Carnaval e de onde ela surgiu. “Também vamos explorar a relação entre a figura da Carmen Miranda, que se apropriou de signos e costumes culturais, principalmente afro-brasileiros e baianos, e o cinema da época, que também se apropriou dessa narrativa. A mostra trata do impacto desses filmes, que no decorrer das décadas fomentou uma visão estrangeira do Brasil que reverberou dentro do próprio país na forma como a população se percebia. Carmen Miranda foi por, muitas vezes, acusada de perpetuar estereótipos, e de voltar para o Brasil de forma ‘americanizada’”, explica Vitor.

A Pequena Notável

Dentro das divisões propostas pela mostra, destacam-se alguns filmes com atuação de Carmem Miranda: “Copacabana” (Alfred E. Green, 1947) e “Entre a Loura e a Morena” (Busby Berkeley, 1943), que captam de forma singular a essência do que foi a personagem imortalizada pela cantora. Apesar de sua singularidade e extravagância, e de certa forma até mesmo por essas características, Carmen se encaixou em um papel que serviu a um momento específico.
“A figura de Carmen Miranda foi descartável para a indústria dos EUA, assim como a própria Política da Boa Vizinhança. A partir do momento em que a Segunda Guerra Mundial torna-se um grande trauma, figuras como Carmen não tem mais espaço em Hollywood”, conta Vitor. Nesse sentido, “O Príncipe Encantado” (Richard Thorpe, 1948) foi uma tentativa de encaixá-la em diferentes papeis, com uma atuação um pouco mais contida, reflexo de uma Política da Boa Vizinhança já decadente. Embora sua carreira cinematográfica estivesse em declínio, a carreira musical de Carmen permaneceu sólida até o seu falecimento em 1955, aos 46 anos.

Dois documentários traçam o panorama da história da artista no universo cinematográfico: “Carmen Miranda” (Jorge Ileli, 1969) e “Carmen Miranda: Bananas Is My Business” (Helena Solberg, 1994). Outro destaque fica com o documentário “Assim Era a Atlântida” (Carlos Manga, 1975), que discorre sobre os longas produzidos em resposta à Política da Boa Vizinhança.

South American Way

A mostra “Carmem Miranda e A Boa Vizinhança” vai além dos filmes estrelados por Carmen. Também serão exibidos longas em que a artista não faz parte do elenco, mas que possuem artistas como a mexicana Dolores del Río e a estadunidense Rita Hayworth, que interpretaram diversas personagens latinas em filmes que se passam em países da América Latina. “Percebemos que a visão dos EUA, apesar da ‘boa intenção’ em retratar latino-americanos como nunca vistos pela indústria cinematográfica, contribuía para a manutenção de estereótipos culturais, criando uma ideia massificada dos países latino-americanos”, reflete Vitor.
Dos filmes que não possuem a atuação de Carmen, destaca-se “Voando para o Rio” (Thornton Freeland, 1933), protagonizado por Dolores del Río, considerada a primeira estrela latino-americana em Hollywood. “Interlúdio” (Alfred Hitchcock, 1946) também é um grande destaque da mostra, com narrativa que se passa no Rio de Janeiro e tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e a Política da Boa Vizinhança.

Segundo Vitor, o impacto dos longas produzidos pelos EUA é indiscutível – reverberou até mesmo em produções realizadas no Brasil. “Os longas brasileiros da época se encaixam no movimento das Chanchadas, que satirizava a visão norte-americana imposta aos personagens latinos. No entanto, a inspiração para a sátira vinha dos próprios filmes americanos, e as narrativas se tornavam por vezes semelhantes. Existia quase uma simbiose do que era estrangeiro e do que era brasileiro”, explica.

Em contraposição aos longas que trabalham com a visão estrangeira do Brasil, a mostra apresenta a sessão especial Cine Samba, dedicada a personagens marcantes da história do Samba, que é explorada de forma ficcional e documental. Além disso, haverá uma sessão exclusiva para a reverberação da Tropicália. “É um braço da mostra que contribui diretamente com a construção da ideia do Carnaval, que partiu de influências como Carmen Miranda”, diz Vitor Miranda.
Para essa curadoria especial, foram selecionados os filmes: “Do dia em que Macunaíma e Gilberto Freyre visitaram o terreiro da tia Ciata mudando o rumo da nossa história” (Sérgio Zeigler, 1997), “Operação Morengueira” (Chico Serra, 2005), ”Com que roupa?” (Ricardo van Steen, 1994), “Polêmica” (André Luiz Sampaio, 1998), “Jorjão” (Paulo Tiefenthaler, 2005), “Batuque na Cozinha” (Anna Azevedo, 2004), “Nelson Sargento” (Estevão Ciavatta, 1997), “Geraldo Filme” (Carlos Cortez, 1998), “Brasil” (Rogério Sganzerla, 1981) e “Os Doces Bárbaros” (Jom Tob Azulay, 1978).

Serviço:

Serviço:
“Carmen Miranda e A Boa Vizinhança”
Data: 7 (terça-feira) a 7 de março (terça-feira) de 2023
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Classificação Indicativa: Variável
Entrada gratuita (os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Cine Humberto Mauro 1 hora antes de cada sessão)

Confira a programação completa da mostra aqui.

Festa de Carnaval Mamãe eu Quero
Data: 9 de fevereiro de 2023
Horário: 17h às 22h
Local: Jardim Interno do Palácio das Artes
(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

 

Papai Noel 2 Crdito Ane Souz

Cidades, circuitos e espaços culturais começam a se preparar para o encerramento do ano da Mineiridade com atividades para o natal

O Ano da Mineiridade está chegando ao fim e, para celebrar os bons resultados nos segmentos da Cultura e Turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) dá início, em novembro, aos eventos de Natal que vão fechar esse ano de avanços e conquistas.

As ruas de Ouro Preto serão tomadas por decorações, luzes e atrações que vão encantar visitantes e moradores já no dia 12 de novembro. O Natal Luz de Ouro Preto promete iniciar as comemorações de fim do Ano da Mineiridade com programação para a família inteira, celebrando a vida pelas ruas e cantos da cidade declarada patrimônio mundial pela Unesco

“Nosso estado cresce acima da média nacional pelo 15º mês consecutivo no segmento de turismo, segundo o IBGE. Ouro Preto é uma das grandes riquezas de Minas, com potencial turístico internacional. O Natal Luz de Ouro Preto é uma iniciativa que irá promover ainda mais a atividade turística na cidade nesta época, celebrando o final do Ano da Mineiridade. Momento de celebrarmos quem somos, nossas cidades, nossas conquistas”, define o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Uma grande árvore de natal com altura superior a seis andares será montada em frente ao Museu da Inconfidência, ícone da Praça Tiradentes, no Centro Histórico de Ouro Preto. O Museu da Inconfidência foi inaugurado em 1944 para preservar, pesquisar e divulgar objetos e documentos relacionados à Inconfidência Mineira, atualmente é um dos mais visitados do país.

O Natal Luz em Ouro Preto tem o apoio da Secult-MG, é uma realização da prefeitura de Ouro Preto e do Grupo Oliveira Costa, com patrocínio da Cedro Mineração, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal via Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura, e produção da Holofote.

Festividades

Tradição não falta mesmo em Minas. E a de montar presépios no natal será reforçada pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), que integra a programação do Natal Luz de Ouro Preto com a realização histórica da 50ª Edição do Concurso Nacional de Presépios. Entre 07/12 a 06/01 os presépios inscritos e selecionados no concurso serão expostos na Galeria de Arte Nello Nuno. Durante a mostra, o público votará no presépio mais bonito e o júri técnico também avaliará os trabalhos. Os vencedores receberão premiação em dinheiro.

A abertura da exposição será no dia 7 de dezembro (quarta-feira), com a presença do Grupo de Pastorinhas do Padre Faria e Orquestra do Rosário.

A Faop realiza também uma exposição de presépios vencedores em edições passadas em Belo Horizonte, no Centro de Arte Popular (CAP). Em Guaxupé a Faop tem apoiado a realização de um concurso regional, aos moldes do que é realizado em Ouro Preto há 50 anos. O apoio tem sido dado na elaboração do edital, na curadoria dos inscritos e, na montagem da exposição.

Campeo Juri Tcnico 2017 Autora Marialda Coury Patos de Minas Creditos Asscom Faop

Presépio vencedor em 2017 - Autora Marialda Coury de Patos de Minas.

Os museus, biblioteca e equipamentos culturais que integram a Secult-MG também se preparam para o encerramento do ano da Mineiridade. O Museu Casa Guignard em Ouro Preto realiza a tradicional Oficina de Cartões Natalinos, direcionada ao público em geral. Em Cordisburgo, o Museu Casa Guimarães Rosa encerra as celebrações do natal com a tradicional visita da Folia de Reis ao Museu para realizar a cerimônia de "Desmonte do Presépio", ocasião em que os membros da Folia - representando os três Reis Magos - prestam suas homenagens ao Menino Jesus.

Na Biblioteca Pública Estadual a exposição BAX - Poesia da Fé estará em cartaz a partir de 19 de novembro. Bax, mais conhecido como pintor, transitou também pela literatura, pela imprensa, pelo teatro e pelos meios acadêmicos. A exposição conta com telas, desenhos, raras edições e documentos da trajetória de Bax ainda pouco contemplada pelos apreciadores das artes e pelo público em geral.

A iluminação da Praça da Liberdade, um dos locais mais emblemáticos da capital mineira, é outro evento ansiosamente aguardado na época do natal. Este ano, a expectativa é que seja a maior e mais abrangente iluminação dos últimos tempos. Afinal, motivos para celebrar não faltam em Minas.

2022 – Ano da Mineiridade

A Mineiridade foi o tema de 2022, instituído pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). Inúmeras iniciativas que celebram a diversidade da produção artística no estado, aproximando municípios e promovendo uma maior transversalidade entre os setores da cultura e do turismo e de todos os profissionais envolvidos nesses segmentos, foram desenvolvidas tendo como norte a Mineiridade.

O secretário Leônidas Oliveira destaca a importância da iniciativa para despertar o sentimento de orgulho do povo mineiro. “Trabalhamos o ano de 2022 para tornar o destino Minas Gerais um dos mais escolhidos pelos turistas. E, para isso, nada melhor do que exaltar as características únicas pelas quais o povo mineiro é reconhecido. O jeito mineiro de ser e de receber. E os resultados alcançados têm mostrado que estamos no caminho certo”, finaliza o secretário.

Minas Gerais apresenta crescimento acima da média nacional, registrado para o setor de Turismo, pelo 15º mês consecutivo, segundo dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fotografias:

Papai Noel - Ane Souz

Presépio - Asscom/Faop

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A Biblioteca Pública Estadual foi reaberta nesta quinta-feira (27) em solenidade realizada no prédio anexo Professor Francisco Iglesias, onde está a maior parte do acevo composto por mais de 500 mil itens. O encontro marcou a retomada completa das atividades, especialmente nos setores de Referência e de Empréstimo no anexo, que estava fechado desde 2019. Revitalizada, com mais estantes de livros, além da criação do recente espaço Geek, voltado à cultura nerd, a biblioteca voltará a funcionar a partir de segunda-feira (30), com horário de visitação de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.

Participaram da cerimônia de reabertura o governador Romeu Zema, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira e o Subsecretário de Obras e Infraestrutura, Breno Longobucco, dentre outras autoridades e convidados. O governador visitou o espaço, recebeu uma carteira de identificação de usuário da biblioteca, que foi entregue pelo Diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Lucas Amorim, e comemorou a realização das obras.

“Fizemos melhorias no que diz respeito à segurança, a partir da instalação de novos equipamentos, além de melhorias na acessibilidade, o que hoje é uma questão de honra para todos nós. E também trabalhamos na ampliação do acervo. Sabemos que a biblioteca pode ser ainda mais melhorada com o tempo, e nós queremos muito que isso aconteça”, afirmou Romeu Zema.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressaltou a importância desta reabertura momento, tendo em vista o quanto a biblioteca representa não só para Belo Horizonte mas para todo o estado. “Essa biblioteca não é só da capital. Ela é uma síntese da cultura mineira, e serve a todas as outras bibliotecas do estado de Minas Gerais. É a partir do corpo técnico de excelência desta casa, juntamente com as outras 700 bibliotecas do sistema estadual de bibliotecas, que são elaboradas as políticas públicas do livro e da leitura no estado”, frisou.

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O Subsecretário de Obras e Infraestrutura, Breno Longobucco, que esteve na cerimônia representando o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, também ressaltou o valor da biblioteca para os mineiros. “Este é um espaço de encontro, que faz parte do complexo da Praça da Liberdade. Todas as intervenções e melhorias de acessibilidade garantem ainda mais o acesso à cultura, agora com mais segurança. Esse é mais um incentivo para que a biblioteca seja frequentada pela população de Belo Horizonte e de Minas Gerais”, completou.

Após interrupções em razão da pandemia, as obras, que tiveram início em 2019, foram retomadas em fevereiro de 2022. Garantir a segurança dos frequentadores e a preservação do acervo, a partir de requalificação da infraestrutura, estiveram entre as prioridades do trabalho de reforma.

Uma das novidades é a criação do espaço Geek, que, de acordo com o Diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Lucas Amorim, vai estabelecer uma conexão entre os dois prédios que compõem a Biblioteca Pública Estadual. “Logo na entrada do edifício sede, temos a Biblioteca InfantoJuvenil, voltada para a primeira infância, e no Anexo é onde está sendo preparado o espaço Geek. Este será voltado para a cultura nerd, pensando no jovem e na continuidade das leituras. É um espaço totalmente dedicado para as histórias em quadrinhos. Então, o público vai ter a oportunidade de conferir o acervo que temos desse segmento na biblioteca, e no futuro pretendemos incluir também os jogos digitais no espaço, trazendo mais tecnologia também para a biblioteca”, afirmou Lucas Amorim.

Outra ação a ser celebrada é a aquisição de cerca de 20 mil títulos por meio da parceria com a Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Sabe), que teve um projeto aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura, garantindo a renovação do acervo da Biblioteca. A catalogação completa está prevista para março deste ano, mas vão estar disponíveis, até o fim de fevereiro, 11 novas estantes no setor de empréstimos. O setor de Braille também foi contemplado com 23 novos livros.

O investimento total na reforma foi de cerca de R$ 2 milhões, provenientes de emenda parlamentar. Os recursos foram anunciados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) em 2021, e o programa de revitalização foi gerido pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).

"A conclusão da reforma da Biblioteca Pública Estadual é motivo de muito orgulho para todos nós, pois estamos devolvendo aos cidadãos mineiros um equipamento de grande importância, completamente modernizado", avaliou o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

Houve intervenções no prédio sede e no anexo, os quais somam mais de nove mil metros quadrados de área construída. No primeiro, que é símbolo da arquitetura modernista de Oscar Niemeyer e está localizado ao lado do Palácio da Liberdade, foi realizada a execução de um novo projeto de segurança para obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), com instalação de guarda-corpo e porta corta-fogo no primeiro pavimento, além de acessibilidade e manutenção de janelas e fachada. Também houve impermeabilização para sanar problemas de infiltração no terceiro andar e subsolo.

No anexo, localizado na rua da Bahia, foram implementadas essas mesmas medidas de segurança, incluindo placas de sinalização e equipamentos para prevenção de incêndios, além de manutenção elétrica no primeiro e segundo pavimentos do prédio e melhorias na fachada.

Acervo

A Biblioteca reúne obras representativas da produção intelectual de escritores brasileiros e estrangeiros, que podem ser encontradas não apenas no setor de empréstimo mas também em coleções específicas localizadas em diferentes setores, como a Mineiriana, especializada em autores mineiros; a Patrimonial, que reúne uma coleção de obras raras e especiais; a Hemeroteca, que guarda um conjunto de periódicos antigos; e a Biju, que contém uma coleção infantojuvenil, além dos títulos em Braille.

Atividades culturais

A Biblioteca promove palestras, cursos, sessão de cinema, contação de histórias, exposições literárias, encontro com escritores, apresentações artísticas, visitas guiadas, Jornada de Direito, dentre outros.

Promove, por meio dos serviços de extensão, a democratização do seu acervo. Um dos programas é Carro-Biblioteca, que está presente de segunda a sexta-feira em bairros da região metropolitana, facilitando o acesso ao livro e, também, realizando eventos culturais, dentre os quais, a “Hora do conto e da leitura” e o “Encontro com o escritor”.

Outro projeto é Caixa-Estante que encaminha acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (hospitais, creches, asilos, centros de detenção, APAE, entre outras) com o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura às pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

Visitas

A Biblioteca Pública Estadual presta atendimento presencial, de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, com exceção de feriados.

As consultas à Hemeroteca Histórica, Coleções Especiais e ao jornal Minas Gerais estão sendo realizadas mediante agendamento pelos e-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

História

Inaugurada em 1954, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi projetada por Oscar Niemeyer e é um dos espaços culturais mais importantes do estado. Administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o local oferece diversas ações destinadas ao fomento artístico e cultural, por meio da leitura e da literatura.

A última revitalização ocorreu em 2000, quando a fachada do prédio sede passou por reformas. Um ano antes, em 1999, o anexo já havia sido reformado, quando a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) cedeu o espaço para a pasta de Cultura e Turismo.

Fotos: Leo Bicalho

 

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41 bares de BH e região metropolitana criaram pratos com ingredientes marcantes da Cozinha Mineira

Realizado pela Abrasel, com apoio regional da Cemig Sim e Rede 98FM, começa nesta quinta (27/10), o Festival Bar em Bar em 830 bares de 18 Estados e Distrito Federal. Em Minas Gerais, o evento conta com o tema Mineiridade em 41 estabelecimentos espalhados por Belo Horizonte e região metropolitana até o dia 13 de novembro.

Para celebrar o início do festival, foi realizado nessa segunda (24/10) o evento oficial de abertura no Boivindo, que é um dos participantes, no bairro Horto, na capital. Autoridades marcaram presença, como o presidente da Abrasel em Minas Gerais, Matheus Daniel; a secretária adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa; o diretor de Políticas de Turismo e Inovação da Belotur, Marcos Boffa; e o representante da Cemig Sim, Roberto Bastianetto.

Durante sua participação no evento, a secretária adjunta parabenizou à Abrasel pela realização do festival e comemorou os números positivos registrados pelo turismo em Minas Gerais. “Analisando os dados do nosso programa Reviva Turismo, construído em conjunto com o Conselho Estadual de Turismo, vemos que dos 100 mil empregos gerados até julho deste ano, quase 23% correspondem a bares e restaurantes.”

Pedrosa ainda lembrou do trabalho realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo para o modo de fazer o queijo artesanal de Minas Gerais ser registrado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. “Recentemente entregamos ao IPHAN o documento que oficializa a solicitação do registro. Será mais uma vitória para nosso Estado, que é o Planeta Queijo.”

Já o presidente da Abrasel ressaltou a importância do evento em Belo Horizonte. “Eventos gastronômicos, como o Bar em Bar, integram uma cadeia de valor complexa: desde os pequenos produtores, os prestadores de serviços, o varejo e até mesmo a indústria de alimentos e bebidas. Todos possibilitam a valorização da cultura local, os sabores, o modo de fazer e receber, configuram-se em um diferencial competitivo para a cidade, os empresários e os profissionais da gastronomia envolvidos”

Mineiridade

Todas as casas participantes criaram pratos especiais com a temática ‘mineiridade’. É possível saborear diversas opções marcantes da cozinha mineira, como bolinhos de tropeiros recheados e polpetine de carne de sol do Norte de Minas, costelinha desossada com creme de ora pro nobis, entre outros.

Todos os participantes estão disponíveis aqui. (https://barembar.com.br/)

Foto: Léo Bicalho

 

Aconteceu em Havana Week End in Havana

 

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) prepara uma série de ações para o mês de fevereiro que vão integrar o pré-carnaval, fazendo um aquecimento para o Carnaval da Liberdade, promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. As atrações vão unir as expressões da maior festa popular do país à multiplicidade artístico-cultural do Palácio das Artes. Um dos destaques é a mostra de cinema Carmen Miranda e a Boa Vizinhança, com sessões gratuitas no Cine Humberto Mauro, e o concerto carnavalesco Esquentando os Tamborins, que contará com a participação do Coral Lírico (CLMG), da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), da Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) e de membros da Escola de Samba belo-horizontina Canto da Alvorada.

“Com o Carnaval da Liberdade, nós queremos celebrar a diversidade, que pode ser compreendida tanto na ideia da comunhão entre as pessoas, uma vez que o Carnaval é a maior e mais democrática festa do país, quanto na variedade de expressões e linguagens culturais. O programa busca uma estruturação desses eventos no estado com um olhar amplo para os foliões mas também para quem quer aproveitar o período para descansar, recarregar as energias, aproveitando também os destinos do interior”, comenta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

O Carnaval da Liberdade que tem o objetivo de fomentar, estruturar e promover o evento em todo o estado, sendo a participação da Fundação Clóvis Salgado peça essencial nesse projeto. Para Sérgio Rodrigo Reis, Presidente da FCS, “a criação de uma programação cultural diversa e abrangente, que une vários tipos de manifestações artísticas, traduz um dos maiores objetivos da FCS: uma oferta ampla de atividades para todos os públicos. Não apenas durante o período de Carnaval, mas durante todo o mês de fevereiro, a instituição celebra, com a cidade, essa rica e potente manifestação cultural do povo brasileiro”, ressalta.

Programação cultural

A programação tem início no dia 7 de fevereiro, com a mostra Carmen Miranda e a Boa Vizinhança, dedicada a filmes estrelados pela cantora, dançarina e atriz luso-brasileira. A mostra ocupa o Cine Humberto Mauro até 7 de março, diversos longas protagonizados pela “Pequena Notável” e grandes marcos produzidos das décadas de 1930 e 1940, durante a Política da Boa Vizinhança, dos Estados Unidos, serão exibidos gratuitamente no Cine.

Os ingressos para os filmes da mostra serão distribuídos na bilheteria do Cine Humberto Mauro, uma hora antes de cada sessão, e a entrada é gratuita. A programação inclui ainda uma celebração especial no Jardim Interno do Palácio das Artes, que acontecerá no dia 9 de fevereiro de 2023 (17h às 22h), mesma data do aniversário de Carmen Miranda. A Festa de Carnaval “Mamãe Eu Quero” contará com performances artísticas em homenagem à artista, cortejo com a Cia. de Dança Palácio das Artes, DJ’s e barracas com comida mineira.

O clima de folia também reunirá os três corpos artísticos da FCS no concerto de carnaval Esquentando os Tamborins. Com a presença dos músicos do Coral Lírico (CLMG) e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), dos bailarinos da Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) e de membros da Escola de Samba belo-horizontina Canto da Alvorada, o repertório traz canções que representam uma viagem pelas cores e sons do carnaval. As apresentações, gratuitas, acontecem nos dias 14 e 15 de fevereiro, a partir das 12h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os concertos serão conduzidos pelo maestro André Brant, regente-assistente da OSMG.

As duas apresentações demonstram toda a versatilidade, criatividade e excelência dos integrantes dos corpos artísticos. O programa traz arranjos repletos de temas carnavalescos, e dois movimentos elaborados no período em que os corpos artísticos paralisaram as atividades em virtude da pandemia de COVID-19: Quando o Carnaval Voltar é uma homenagem das FCS aos diversos blocos de rua que desfilam pela capital nos dias de folia; já Canto da Alvorada foi criada em parceria com a Escola de Samba de mesmo nome, que empresta alguns de seus membros para a apresentação no Grande Teatro. A apresentação também inclui medleys e aberturas criadas para a série Sinfônica Pop, como Abertura Chico César, Abertura Elba Ramalho e Abertura Carlinhos Brown. Todos os arranjos foram compostos pelo pianista do CLMG, Fred Natalino.

Carnaval da Liberdade 

O Carnaval da Liberdade propõe a integração dos eventos de Carnaval da capital com aqueles dos municípios mineiros. O objetivo do Carnaval da Liberdade é incentivar blocos caricatos, escolas de samba e grupos carnavalescos e festas tradicionais, em todos os municípios de Minas Gerais, a realizar as festividades de 2023 de forma alegre e organizada, após dois anos de pandemia. O programa, promovido pelo Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), pretende fomentar essa festa tradicional, reconhecendo a importância do evento para as manifestações culturais do estado e para o desenvolvimento da economia criativa, gerando oportunidades de emprego e renda para os municípios.

A iniciativa conta com a participação de diversas frentes do Governo de Minas e parceiros, a exemplo da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação das Cidades Histórica, Associação Mineira de Municípios (AMM), Abrasel, Centro de Referência do Queijo e Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais. O programa Carnaval da Liberdade também conta com a atuação dos conselhos estaduais de Turismo e Cultura. Com o objetivo de garantir a colaboração entre poder público e sociedade civil, foi criada a comissão de Carnaval no Conselho Estadual de Turismo (Consec), com representacão da área de festas populares do Consec. Além de ser um elo entre gestores e agentes culturais e de turismo, a participação popular irá garantir maior efetividade das ações também nos anos seguintes.

Foto: Reprodução do filme "Aconteceu em Havana"

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lamenta o falecimento de David Cohen, fundador da Belvitur Viagens, a maior agência de viagens de Minas Gerais, nessa sexta-feira (21/10), aos 88 anos. 

Um dos veteranos ainda ativos no turismo, Cohen estava no mercado há quase 60 anos e, recentemente, foi notícia ao comprar uma das três maiores operadoras de turismo do país, a Flytour. Ele também atuava nas áreas de coworking, tecnologia, estacionamentos e consolidadora.

Neste momento difícil, a Secult presta solidariedade à família e amigos do empresário que deixa seu legado como um dos nomes mais importantes da indústria do turismo de Minas Gerais e do Brasil.

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O queijo minas artesanal, a cachaça, o café e o tradicional frango com quiabo servido com angu ganharam destaque na manhã desta segunda-feira (23), durante a abertura da 21ª Madrid Fusión, em Madri, capital da Espanha. A ação, realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), em parceria com o Centro de Referência do Queijo Artesanal (CRQA) e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), marca uma iniciativa histórica para a cozinha mineira.

“Pela primeira vez participamos da Madrid Fusión, que é a maior feira de gastronomia do mundo, juntamente com o Centro de Referência do Queijo Artesanal e a Embratur. Esse é um momento importantíssimo para mostrarmos o que temos de mais essencial no nosso estado, que é a cozinha mineira”, pontuou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. “Foi uma manhã de muitos sabores, alegre, festiva, com degustação de cachaça e também café. É uma alegria imensa para o Governo de Minas e para os nossos parceiros estarmos aqui mostrando o destino Minas Gerais como um destino de gastronomia”, comemorou o secretário.

No estande da Embratur, onde Minas Gerais divide o espaço com São Paulo, quem comandou a cozinha-show desta segunda-feira foi o chef mineiro Gabriel Sodré, que atualmente comanda a cozinha do Chispa Bristró, em Madri. Ele começou como cozinheiro autodidata em um restaurante na cidade de Tauranga, na Nova Zelândia, onde chegou a chefe de cozinha. Depois trabalhou com o renomado chef neozelandês Stephen Barry.

Em 2018 decidiu viajar para a Espanha para estudar culinária na escola de cozinha Bellart. Trabalhou no restaurante Enigma, juntamente com o chef Albert Adrià, onde foi chefe de partida. Na sequência, Gabriel integrou a equipe do El Celler de Can Roca, junto ao chef Joan Roca. Em 2019 venceu o concurso de gastronomia promovido pela BioCultura, como chef jovem promessa de Barcelona. Voltou ao Brasil, onde teve a oportunidade de trabalhar com o chef Leonardo Paixão, no Glouton, em Belo Horizonte.

O Madrid Fusión acontece até o dia 25/1, se consagrando, assim, como uma grande vitrine da cultura gastronômica internacional, o que abre muitas possibilidades de negócios. A participação da Secult no evento busca promover o potencial turístico de Minas Gerais diretamente ao público europeu, a partir do foco na cozinha mineira, que é hoje um dos principais atrativos para os turistas visitarem o estado.

Atrair investimentos para Minas Gerais no turismo, fomentando a ocupação hoteleira, a reativação de todo o trade mineiro para gerar mais atividade econômica, emprego e renda é, portanto, objetivo dessa presença no evento, tendo em vista sua importância. Na Madrid Fusión são apresentadas as propostas e as tendências mais autênticas e interessantes da alta gastronomia do mundo. É um evento ambicioso onde se espera a presença de grandes chefs nacionais e internacionais, acompanhando as tendências em alta para a publicidade no mercado de todo o mundo.

Ouro Preto Foto Leo Bicalho

Edital integra o 4º Eixo Estratégico do Programa Reviva Turismo: Marketing, que tem como objetivo principal o aumento do número de visitantes ao estado

 A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) divulgou o resultado preliminar do edital Minas para Minas: Minas para o Mundo – Organizações da Sociedade Civil (OSC) na última terça-feira (18/10). A iniciativa visa fomentar o destino Minas Gerais no cenário nacional e internacional do turismo e integra o Programa Reviva Turismo, lançado em 2021.

O edital foi elaborado com enfoque em estratégias conectadas a parceiros-chave, as OSCs, para o fortalecimento da competitividade turística de Minas Gerais, por meio de ações de apoio à comercialização, promoção, estruturação e ordenamento de destinos turísticos mineiros. O objetivo é selecionar propostas que busquem divulgar, promover e diversificar o portfólio de produtos que apresentam o potencial turístico de Minas Gerais. Foram disponibilizados R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para o certame.

A seleção foi realizada de forma criteriosa, por uma comissão de 21 pessoas, sendo 16 analistas que avaliaram as propostas levando em consideração os seguintes critérios publicados no edital: Conceito e conteúdo da proposta, Regionalização, Objeto do projeto, Viabilidade de execução da proposta, Capacidade técnica relativa à ação proposta.

Foram classificados inicialmente 35 projetos que devem apresentar documentação necessária até o dia 01/11, As OSCs com projetos desclassificados ou eliminadosda concorrência têm prazo para interposição dos recursos até o dia 24/10. A Secult-MG fará a análise dos recursos e divulgará o resultado final ainda no dia 11 de novembro.

De acordo com o Superintendente de Marketing Turístico, Antônio Francisco Monteiro Mourão, essa primeira etapa da classificação demonstrou que há necessidade de as OSCs terem maior atenção com as exigências do edital. “De maneira geral, as ideias eram boas e compatíveis com as categorias propostas em edital. No entanto, algumas foram inscritas em categorias inadequadas e outras precisam ser escritas com mais clareza e detalhamento. Identificamos uma necessidade de capacitação para elaboração de projetos para editais e inserimos essa demanda em nosso cronograma de 2023”, explica Mourão.

A previsão para o repasse deste recurso é em fevereiro de 2023, quando os projetos deverão ter a execução iniciada. O prazo máximo para término da execução é o mês de janeiro de 2024.

O Resultado preliminar do Edital Minas para Minas: Minas para o Mundo está publicado na área de Editais e Documentos ˃ Outros Editais e Documentos, no site da Secult. Confira aqui, neste link.

Fotografia: Leonardo Bicalho

 

 

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A 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, em seu formato presencial, após dois anos de pandemia, abriu o calendário audiovisual brasileiro no último fim de semana. O evento segue até o próximo sábado, dia 28/1 com debates, apresentação de 134 filmes de 19 estados brasileiros ao longo de sua programação e seminários. A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo Milena Pedrosa participou da abertura oficial e foi uma das homenageadas, juntamente com outras autoridades e profissionais que contribuem com o audiovisual,a cultura e o turismo. Ela também da maior novidade desta edição, que é o Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro

A partir desta segunda-feira (23), estreiam as produções selecionadas para as três mostras competitivas: Mostra Aurora e Mostra Olhos Livres, de longas, e a Mostra Foco, de curtas. Os filmes que integram essas mostras concorrem ao Troféu Barroco, prêmios em produtos e serviços de parceiros do evento. Todos os títulos serão avaliados pelo júri, e o anúncio dos vencedores, seguido da entrega do prêmio será na cerimônia de encerramento, no próximo sábado (28).

“Fundamental a nossa participação nesse importante festival do audiovisual brasileiro e mineiro e que conta com muitas exibições, oficinas, manifestações artísticas. A Mostra de Cinema de Tiradentes contribui para o fortalecimento da nossa cultura e do turismo da região. A iniciativa de abrigar um Fórum também se revela promissora e necessária para a discussão das políticas públicas voltadas a esse setor. O audiovisual é uma arte coletiva cuja potência vai além das telas, sendo muito relevante para o desenvolvimento social, humano e para a economia criativa”, pontua Milena Pedrosa.

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O Fórum de Tiradentes vai acontecer até o dia 25 e tem o objetivo de fomentar discussões que deverão resultar em documento oficial a ser elaborado e apresentado publicamente. Também participou do primeiro encontro a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Ao todo serão 50 profissionais que estarão presentes no Fórum, divididos em cinco grupos de trabalho (GTs): GT Formação, GT Produção, GT Distribuição, GT Exibição/Difusão e GT Preservação.

Além do Fórum, também é promovido o Seminário do Cinema Brasileiro no qual o público tem a oportunidade de se reunir com críticos e realizadores, compartilhando um momento de diálogo e de extensão da programação de curtas, médias e longas-metragens. Mais de 100 profissionais são aguardados em 41 debates, sendo 18 deles integrantes da série “Encontros com os Filmes”, nos quais são abordados os títulos das mostras “Aurora”, “Foco” e “Olhos Livres”, além de bate-papos pós-sessão das mostras “Autorias” e “Foco Minas”.

Abertura

A noite de estreia foi marcada pelo som dos tambores de Maurício Tizumba, de poemas de Ricardo Aleixo e do samba de Manu Dias. Foi prestado tributo aos povos originários do país e à cultura negra, além de ser exaltada a temática do Cinema Mutirão que norteia a programação deste ano. “O cinema é uma arte coletiva que constrói pontes. Em diversos momentos achei que não seria possível estar aqui de novo, mas continuamos na nossa 26ª edição envolvendo 250 empresas mineiras, por quase três décadas”, conta a coordenadora geral do evento, Raquel Hallak.

A dupla de cineastas Ary Rosa e Glenda Nicácio, nascidos em Minas Gerais e atuantes no Recôncavo Baiano, foram os artistas homenageados na abertura. Eles foram aplaudidos pelo público e receberam o Troféu Barroco das mãos de Lila Foster, uma das curadoras do evento, e de Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual do novo governo federal.

Ary e Glenda se graduaram na faculdade de cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, em Cachoeira (BA), e criaram a produtora Rosza Filmes. Eles levaram a Tiradentes o novo longa-metragem, “Mungunzá”.

Cortejo

A arte, a alegria e o colorido transbordaram das telas para as ruas de Tiradentes no tradicional cortejo de abertura da 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Palhaço Alegria, a Turma da Pipoca, Banda Treme Terra e o batuque do Samba do Queixinho ganharam as vias de pedra sabão no sábado (21) à tarde. O cortejo de bonecos foi realizado pelo grupo Dia de Reis Grupo Art Move.

A festividade comemorou também os 305 anos da cidade de Tiradentes. Foi um encontro que uniu grupos de tradição local, o circo, o teatro fazendo uma combinação entre a música, o audiovisual, o teatro e a dança sempre ampliando o alcance da arte. Um momento para agregar na programação as crianças e toda a comunidade, saindo da Igreja do Rosário até ao Cine-Praça, no Largo das Fôrras. “A 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes é uma oportunidade para celebrar e fomentar nosso estado a partir do audiovisual. Um viva a nossa mineiridade, nosso audiovisual nossa arte e nossa cultura!”, comemora, a secretária Adjunta Milena Pedrosa.

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Fotos: Leo Lara/Divulgação

Cidades mineiras registram ocupacao

Até o dia 12/10, cerca de 20 mil pessoas circularam por Ouro Preto 

 

Cinco cidades mineiras figuram no topo da lista dos destinos mais procurados em Minas Gerais na semana do feriado do dia 12 de outubro. A maior parte está situada nas regiões Sul e Sudoeste do estado. São elas: Poços de Caldas, Capitólio, Caxambu e Extrema. A exceção é Ouro Preto que integra a região central, a 98 km de Belo Horizonte. 

Em comum, todas compartilham um aumento considerável de visitantes, como é o caso de Poços de Caldas, onde houve 100% de ocupação nos grupos hoteleiros maiores. Famosa pelas reservas hidrominerais e pela tradição dos cristais de Murano, Poços também vem se consolidando como importante parada para quem aprecia esportes de aventura.

Tal circulação de pessoas em solo mineiro, de acordo com o subsecretário de Estado de Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior, reforça o resultado de uma pesquisa recente divulgada pelo IBGE, a qual revela o crescimento do turismo em Minas em 45,3%. Esse percentual está acima da média nacional que foi de 25,9%. “Isso demonstra como o setor está reagindo neste contexto pós-pandemia e revela como têm sido assertivas as ações promovidas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, como o programa Reviva Turismo”, pontua Júnior.

Essa expansão das atividades turísticas se traduz na geração de novos empregos, cerca de 100 mil até o momento. Tudo isso fomenta e mobiliza diversos ramos da economia criativa de Minas, cuja vocação para a liberdade estimula o público a vivenciar uma ampla gama de experiências que saem da rotina, revigorando o corpo e o espírito.   

Em Capitólio são as piscinas naturais, cachoeiras e cânions que convidam os visitantes a pôr o pé na estrada. De acordo com o coletivo “Capitólio em Movimento”, em parceria com a empresa Booking, a procura por reservas em hotéis e pousadas da região triplicou, alcançando a marca de crescimento médio semanal de ocupação em 11%.  

Em Caxambu e Extrema a taxa média de ocupação variou, respectivamente, entre 50% e 65%. A primeira atrai visitantes, especialmente, pela diversidade de fontes medicinais e faz parte do Circuito das Águas, o qual abarca ainda outros municípios como Cambuquira, São Lourenço e Três Corações. No Parque das Águas, principal atração de Caxambu, existem 12 fontes e um balneário que foi fundado em 1907. O serviço mais disputado do espaço é a piscina de hidroterapia que oferece um banho relaxante com duchas e hidromassagem.  

Em Extrema, a procura maior por passeios tem sido motivada pelo turismo de natureza, com a possibilidade de prática de diferentes esportes ao ar livre, como trekking, mountain bike, rapel, além de trilhas que conduzem a belas cachoeiras. Atualmente, existem cinco principais rotas turísticas na cidade: das águas, das pedras, das rosas, do sol e dos ventos.

 

Via Liberdade 

Outros turistas também aproveitaram a folga para conhecer melhor o patrimônio cultural e histórico de localidades que integram a rota Via Liberdade.

Em Ouro Preto, o fluxo de pessoas chegou a quase 20 mil entre os dias 7 e 12, o que representou uma taxa de ocupação média de 95% dos hotéis e pousadas da cidade.  

Fotografia: Walt Oliveira

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Samba no pé e na tela. O carnaval chega com uma programação especial na plataforma de streaming gratuita EMCplay, a partir de 1 de fevereiro. O serviço público de vídeo sob demanda preparou um catálogo especial dedicado à maior festa popular do país. Durante todo o mês de fevereiro, o público acompanha a Mostra Carnaval da Liberdade. São filmes, programas e conteúdos especiais da Rede Minas que colocam esse grande evento em destaque. A ação se soma às iniciativas da Carnaval da Liberdade, um programa do Governo de Minas, realizado por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

“O Carnaval da Liberdade foi criado para que o Carnaval dos municípios mineiros e da capital possa se estruturar e se desenvolver, considerando a importância turística e cultural dessa festa. Minas Gerais se consolida como um destino de Carnaval no país e, com essa iniciativa, poderá oferecer uma festa cada vez mais atrativa, alegre e organizada. A Liberdade Mora em Minas - e o Carnaval também. No nosso estado, podemos encontrar a diversidade dessa festa tão democrática, com blocos caricatos, ritmos e expressões artísticas”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Um dos destaques da mostra é o longa "O samba é meu dom", do cineasta mineiro Cristiano Abud. Ele acompanhou o baterista, percussionista, cantor e compositor Wilson das Neves, de 2009 a 2012, em todo tipo de situação e local: da Sapucaí à sua casa, com o objetivo de contar a história de vida e obra, traçando a importância da sua influência na música brasileira. Dono de estilo próprio, Wilson das Neves (1936-2017) revelou-se, na carreira solo, como um sambista de classe, talvez o último dos grandes mestres do gênero. No filme, o artista divide as atenções do espectador com colegas ilustres como Aluisio Machado, Chico Buarque, Elza Soares e Paulo César Pinheiro.

O interior de Minas também está presente na Mostra Carnaval da Liberdade, da EMCplay, com o filme "Vai manter a tradição - O samba em Juiz de Fora". Berço de consagrados sambistas, a cidade da Zona da Mata guarda, na história, o nome de grandes talentos da música e possui o samba como um de seus principais bens culturais. Buscando registrar essa influência, o documentário produzido pelo projeto de extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) é um dos destaques da programação.

A seleção de conteúdos ainda conta com programas da Rede Minas que abordam a história do carnaval em Minas, dos blocos caricatos e dos atuais blocos que fazem a alegria dos foliões, em Belo Horizonte. Todo esse conteúdo está disponível durante o mês de fevereiro na plataforma de streaming pública gratuita EMCplay. O serviço gratuito de vídeos sob demanda é da Empresa Mineira de Comunicação, que gerencia a Rede Minas e a Rádio Inconfidência.

Carnaval na TV e no rádio

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) vai intensificar sua atuação de difusão e promoção do Carnaval em Minas Gerais. Além da plataforma de streaming EMCplay, a Rede Minas e a Rádio Inconfidência oferecem uma programação especial dedicada ao carnaval. Durante a festa, haverá cobertura especial, ao vivo, com notícias, programas, entrevistas especiais e boletins diários. As ações incluem, também, a Blitz EMC, da Rede Minas e Rádio Inconfidência, com distribuição de brindes e ensaios de blocos de carnaval, no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, no Barro Preto, e outras atividades junto à Fundação Clóvis Salgado.

O streaming que é a cara de Minas

A EMCplay é a plataforma pública de streaming que mostra a produção audiovisual mineira. Nessa vitrine gratuita, estão disponibilizados filmes, séries, shows e espetáculos. O serviço de vídeo sob demanda também oferece conteúdos especiais da Rede Minas e da Rádio Inconfidência e a programação, ao vivo, dessas emissoras. O acesso é pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e Apple Store.

Serviço:

Mostra Carnaval da Liberdade
De 01/02 a 28/02 (durante todo o mês de fevereiro)
Transmissão pela EMCplay: emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e Apple Store.

Segundo IBGE, o Estado é o segundo maior destino para viagens e obteve o maior crescimento no volume das atividades turísticas com aumento de 38,7% no comparativo com julho de 2021.

Existe um sentimento: a liberdade mora em Minas. Aos amantes de experiências únicas, o Estado oferece inúmeras atrações que vão desde momentos de descanso,  as experiências do turismo cultural pela arquitetura de suas cidades, ou ainda as aventuras em  montanhas e trilhas e os encantos dos sabores da cozinha mineira.

Quando o assunto é viagens, Minas Gerais está no topo do ranking dos estados. Apesquisa do IBGE, em parceria com o Ministério do Turismo, divulgada neste mês, só reforça a inspiração que Minas oferece. Minas é o 2º estado mais procurado para viagens em 2021 e o 5º estado com maior gasto total em rotas nacionais.

Ainda nessa pesquisa, os resultados do Módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Contínua – apontam que, em 2021, as viagens realizadas para Minas Gerais representaram 11,4% das viagens nacionais, ficando atrás apenas de São Paulo (21%). Minas Gerais mantém sua posição e participação na distribuição desde 2020, onde ocupou também o segundo lugar.

Na rota dos turistas, destacam-se as cidades de Monte Verde, Lavras Novas e Serra do Cipó. Nesse cenário, em comparação a 2021, o fluxo de visitas de janeiro a julho cresceu cerca de 70%.

DESTAQUE CONSECUTIVO

Também de acordo com o IBGE, em julho e agosto de 2022, Minas foi o segundo estado que registrou o maior crescimento no Índice de Atividades turísticas, com 45,3%. Nesse mesmo caminho, o setor de turismo cresceu 45,2% no primeiro semestre, registrando alta acima da média nacional, que foi de 25,9%.

Para o secretario Leônidas Oliveira a  alta na procura é fruto de uma gestão estadual eficiente, comprometida com o avanço do turismo, que impacta e movimenta diretamente toda a cadeia produtiva. “  A liberdade mora em Minas, com seu povo hospitaleiro e a sua riqueza cultural. O turismo é uma forma de propiciar experiências e incentiva os pequenos negócios e a economia criativa, além de impulsionar investimentos locais. Como resultado, gera emprego, renda e estimula setores importantes da economia.”, detalha o secretário.

POR DENTRO DOS NÚMEROS

A prova do grande impacto na cadeia produtiva pode ser observado por meio da taxa de empregos formais criados a partir do turismo. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em comparação a julho de 2021, o crescimento foi de 11,4%, com destaque para os setores de alimentação e transporte.

A partir do lançamento do Programa Reviva da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, iniciado em maio de 2021, com o intuito de retomar o potencial econômico das atividades criativas durante a pandemia COVID-19, Minas Gerais criou, até o mês de agosto de 2022, segundo dados do CAGED, aproximadamente 100 mil novos empregos no setor de Turismo e economia criativa.

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Os produtores de queijo artesanal de Minas Gerais, detentores de saberes e conhecimentos tradicionais, têm muito a comemorar hoje, 20 de janeiro,  quando se festeja o Dia Mundial do Queijo. Na última quinta-feira (19), foi realizada a entrega dos primeiros Certificados do Selo Queijo Artesanal emitidos pelos municípios do estado.

O evento foi realizado em parceria pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e a Associação Mineira de Municípios (AMM). A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, também participou do encontro e destacou o esforço coletivo que vem sendo feito para tornar Os Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal patrimônio imaterial da humanidade.

“É muito importante reconhecemos a cultura e a história que existem em torno do queijo. O que temos feito é um trabalho coletivo para potencializar ainda mais a produção queijeira de Minas Gerais, que, como costumo brincar, é o planeta Queijo, tendo em vista a diversidade de tipos desse produto encontrada hoje no estado. Nós já temos o reconhecimento estadual e nacional dos Modos de Fazer o Queijos Minas Artesanais como patrimônio e agora estamos lutando por esse reconhecimento também junto à Unesco”, pontuou a secretária Adjunta.

Os municípios de Entre Rios de Minas e Aiuruoca entregaram as primeiras certificações à queijaria Cana Velha e à queijaria Goa, respectivamente. Outros municípios, como Diamantina e Formiga, estão finalizando os procedimentos e em breve os produtores estarão aptos a receberem os selos emitidos pelos respectivos órgãos municipais.

Descentralização

As certificações entregues pelos municípios são as duas primeiras realizadas após a publicação da portaria federal N° 531 de 16 de dezembro de 2022, com as novas regras para a concessão do Selo Arte e do Selo Queijo Artesanal. A partir da nova legislação, além do Ministério, as instituições de agricultura e pecuária estaduais e municipais poderão conceder os selos de identificação artesanal aos produtos com registro em serviço de inspeção oficial de mesma instância.

Os municípios passam a ter autonomia para conceder os selos que autorizam o trânsito em território nacional de produtos fiscalizados por profissionais municipais, sem necessidade de auditorias do Estado ou do Ministério da Agricultura, simplificando o processo e promovendo a universalização da política de acesso à comercialização desses produtos em todo o país.

Protagonismo Municipal

Para o Superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Marcílio de Souza Magalhães, a medida é a concretização do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), implantado em 1998, que dividiu a responsabilidade de inspeção e defesa agropecuária entre os três níveis de governo (União, Estados e municípios). “O nível municipal estava bem aquém neste processo. E com a nova lei, os municípios assumem novas responsabilidades e é uma grande oportunidade se organizarem, ajustarem seus serviços de inspeção municipal e integrarem de forma definitiva o Suasa, que é tão importante para o país”.

Para o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, essa descentralização vem numa ótima hora, em que o setor precisa aumentar o volume de produção dos queijos formalizados. “O serviço de inspeção municipal agora pode emitir o Selo Queijo Artesanal, permitindo o comércio entre municípios e estados. O próximo passo é conseguirmos a exportação dessas iguarias para o mundo. Aqui em Minas Gerais, mais uma vez, estamos assumindo o protagonismo na cadeia produtiva dos queijos artesanais, muito importante na cultura e economia do estado. O Sistema Estadual da Agricultura vai acompanhar e dar o apoio necessário para que os municípios tenham um serviço de inspeção eficiente e os produtores tenham facilidade no registro dos seus produtos”, afirma o secretário Thales Fernandes.

O Vice-Presidente da Associação Mineira de Municípios, Luiz Fernando Alves, também destacou a importância da medida. “É um grande ganho e nós, do municipalismo mineiro, vemos essa descentralização como um grande avanço, que vai trazer mais notoriedade e ganhos para esse setor produtivo que é muito importante, especialmente, para os pequenos produtores”.

Segundo o Coordenador de Vigilância em Saúde de Aiuruoca, Marcos Paulo Maciel, a municipalização na emissão dos selos é um passo fundamental para o fortalecimento do setor. “A produção de leite e a atividade queijeira são muito fortes no município. A emissão desses selos vai permitir o escoamento da produção para outros mercados, aumentando a geração de emprego e renda para a cidade. Isso vai estimular que mais produtores tenham o interesse de buscar a regularização de suas atividades e isso é muito bom para o município”, avalia.

À frente da Queijaria Cana Velha, um dos empreendimentos certificados, a produtora Helena Silva Melo fala da importância do selo para o seu negócio. “Vai valorizar demais o nosso trabalho e aumentar as vendas. Atualmente, nossa produção é de 15 queijos de meio quilo por dia, comercializados na região. Agora, nossos queijos poderão ser vendidos em todo o país e a intenção é aumentar a produção.”

Regiões Caracterizadas

Minas Gerais conta com 15 regiões caracterizadas como produtoras dos diversos queijos artesanais. O Queijo Minas Artesanal (QMA), produzido com leite de vaca cru, sem pasteurização, seguindo processos tradicionais de confecção, foi o primeiro a ser caracterizado no estado.

Atualmente, 10 regiões no estado são caracterizadas como produtoras de QMA (Araxá, Canastra, Campos das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras da Ibitipoca, Diamantina e Entre Serras da Piedade ao Caraça).

Além disso, o estado conta com mais cinco regiões caracterizadas como produtoras de outros tipos de queijos artesanais (Alagoa, Mantiqueira, Jequitinhonha, Vale do Suaçuí e Serra Geral).

Também participaram da solenidade o deputado federal José Silva, e o estadual Antônio Carlos Arantes, dirigentes das instituições vinculadas ao Sistema Estadual da Agricultura e representantes municipais e de instituições ligadas ao setor.

Texto: com Ascom/Seapa

Documento complementar à legislação vigente com linguagem simples e prática.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT), por meio da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, têm buscado simplificar seus processos e estreitar laços com os empreendedores e beneficiários por meio de uma comunicação eficiente.

Diante disso, após o retorno positivo com a publicação do Guia de Readequações do FEC que pode ser acessado AQUI, elaborou mais um Guia de Readequação para auxiliar Empreendedores do Incentivo Fiscal à Cultura (IFC) na elaboração e envio das readequações necessárias em projetos aprovados no IFC.

O texto, que está disponível na íntegra AQUI, reúne informações pertinentes à readequação aos moldes e às normas vigentes. O objetivo é fornecer aos Empreendedores uma ferramenta com linguagem simples e prática, facilitando, assim, as etapas de pagamento e execução dos projetos.

Outras informações sobre readequação de projetos podem ser obtidas pelos telefones: (31) 3915-2671, (31) 3915-2669, (31) 3915-2647, (31) 3915-2660, (31) 3915-2688 e (31) 3915-2718. Dúvidas também podem ser sanadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Reuniões, propostas de parcerias e planejamentos estratégicos para o turismo do Estado são os destaques do segundo dia de agenda na Fitur.


A agenda da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais segue sendo cheia na 43ª Feira Internacional de Turismo (Fitur), uma das maiores feiras do segmento do mundo. Nosso Estado está participando como co-expositor no estande da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), ao lado de outros 24 outros órgãos e operadores brasileiros.  Nesta quinta (19/01), o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e a Diretora de Promoção de Turismo da Secult, Priscila Izidoro, tiveram um encontro com o embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite Ribeiro, e o chefe de turismo da Embaixada, Flávio Battarello, para o planejamento de missões de atração de investimentos do governo de Minas Gerais junto com a Embaixada. 


De acordo com Leônidas Oliveira, a participação da Fitur, na Espanha, “é muito importante para o destino Minas se promover entre empresas e instituições da indústria do turismo, além de observar como nosso produto atua no mercado europeu, conhecendo novidades e tendências do segmento. 


Outro objetivo é promover o potencial dos destinos turísticos de Minas no mercado europeu, que é um importante emissor de turistas para o Estado, como mostrou a Pesquisa de Demanda Turística realizada no ano passado pelo Observatório de Turismo de Minas Gerais (OTMG), ferramenta da secretaria para análise de mercado. Segundo ela, boa parte dos turistas europeus que vêm para Minas Gerais são de Portugal e Reino Unido. Sendo assim, existe uma necessidade urgente de internacionalizar mais o destino.


A Espanha, além de sediar essa importante feira, também é a sede da Organização Mundial de Turismo, o braço da ONU para o turismo, e tem em seu território uma das maiores redes hoteleiras do mundo, a Meliá Hotels International.


"Essa prospecção de mercado que ora se inicia na Espanha possui um objetivo que se desdobrará nos próximos meses em reuniões temáticas, objetivando, além da internacionalização do destino Minas, a atração de investimentos e parcerias com a OMT" destacou o secretário.


No espaço de Minas Gerais, no estande da Embratur, o secretário Leônidas Oliveira também se reuniu com o Secretário de Estado de Turismo de São Paulo, Roberto de Lucena. O objetivo do encontro foi manter um diálogo de cooperação em possíveis estratégias entre os dois Estados. 


Atualmente, Minas Gerais e São Paulo lideram a atração de turistas no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo e IBGE. Além disso, uma pesquisa realizada pela Secult, no ano passado, mostra que São Paulo segue sendo o maio emissor de turistas para Minas Gerais.

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A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abriu inscrições para o edital do 50ª Concurso Nacional de Presépios. Artistas de qualquer parte do país podem se inscrever enviando a sua obra pronta. Os presépios que estiverem de acordo com as regras previstas no edital serão expostos na Galeria de Arte Nello Nuno entre 07/12 a 06/01. Durante a mostra, o público poderá votar no presépio mais bonito e o júri técnico também avaliará os trabalhos. A inscrição é gratuita e o prazo termina no dia 30/11. O edital está disponível no site www.faop.mg.gov.br.

Os autores das obras irão concorrer a prêmios em dinheiro. A premiação será feita em duas categorias: júri técnico e votação popular. O primeiro lugar do júri técnico receberá R$ 2 mil e o segundo, R$ 1.8 mil. Quem vencer na votação popular receberá R$ 2 mil. Os resultados serão divulgados no dia 07/01/2023. 

A Inscrição

Para a inscrição, é indispensável a leitura completa do Edital, disponível no site da Fundação de Arte de Ouro Preto. Podem se inscrever pessoas de todas as idades e de qualquer lugar do Brasil, de forma coletiva ou individual. Os participantes podem abusar da criatividade para criar presépios utilizando as mais diversas técnicas e materiais, mas existem algumas exceções. Não são aceitas obras:

  • com materiais perecíveis ou adulteráveis;
  • que impliquem em qualquer alteração do espaço destinado à apresentação dos mesmos;
  • que já tenham participado do concurso, e que tenham a mesma técnica com resultado estético semelhante às anteriores.

A entrega das obras pode ser feita pessoalmente ou via correios, ambos para o endereço da Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto, Minas Gerais). Junto com os presépios, devem ser entregues a ficha de inscrição, anexada ao edital, e cópias de documentos para identificação (conforme consta no edital). Quem optar por entregar a obra presencialmente, deverá fazer dentro do horário de funcionamento da sede da FAOP, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, até o dia 02/12. 

Tradição 

A tradição da montagem de presépios remonta o início do século XIII, pelas mãos de São Francisco de Assis. O objetivo era mostrar o acontecimento, o Nascimento de Jesus Cristo, para os camponeses da época. Acredita-se, então, que o primeiro presépio foi feito a partir de pequenos bonecos de barro. De lá, até os dias de hoje, a tradição se espalhou pelo mundo junto ao catolicismo, e cada região e comunidade criou suas próprias tradições. Artistas e artesãos, usam da criatividade e os recursos disponíveis para suas próprias criações.

Serviço - Edital N° 02/2022

Datas: 03/10 até 30/11/2022

Site: www.faop.mg.gov.br 

Link para o edital: http://www.faop.mg.gov.br/images/uploads/cb6700fab4edbab92d48a90e0967b4c1.pdf 

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo  comunica que serão aceitos todos os projetos inscritos na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura para análise na Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic), até 12h do dia 20/01/2023.


Esse prazo foi definido devido a alta demanda de proponentes com propostas de carnaval. O objetivo é proporcionar maior participação de todos os interessados e descentralização das propostas a serem analisadas.

EMCplay 4 divulgao EMC

Aplicativo público gratuito, que oferece produções audiovisuais online, retorna com séries que destacam Minas Gerais

A plataforma de streaming EMCPlay volta a ser disponibilizada. Depois de dois meses suspensa devido ao período eleitoral, o serviço gratuito de vídeos sob demanda da Empresa Mineira de Comunicação retorna com novidades. São séries especiais da Rede Minas que chegam ao público, pela primeira vez, online, às terças-feiras do mês de outubro.



Vão ser lançadas, na internet, as temporadas dos programas +Geraes e Minas da Gente, que passeiam por Minas Gerais e mostram lugares, eventos, festividades e pessoas que fazem do estado um dos mais atrativos do país. Outra novidade é a última temporada do programa Cinematógrafo, que coloca em debate o cinema mineiro. Além dessas atrações, a EMCPlay já oferece filmes, shows e atrações para crianças e o conteúdo das emissoras públicas Rede Minas e rádio Inconfidência.



SOBRE A EMCPLAY
A EMCplay foi criada em junho de 2022 pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que gerencia a Rede Minas e a rádio Inconfidência, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O serviço é uma janela de exibição para a produção audiovisual feita no estado e conteúdos das emissoras públicas mineiras.



A EMCplay pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e Apple Store.



Serviço:
- 05/10 – reabertura online da EMCplay
- 11/10 – lançamento de temporada +Geraes na EMCplay
- 18/10 – lançamento de temporada Minas da Gente na EMCplay
- 25/10 – lançamento de temporada Cinematógrafo na EMCplay


Vídeos na emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e Apple Store.

 COMO SINTONIZAR:

redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Avianca 2023
A partir do dia 26 de março vai estar disponível aos turistas a possibilidade de voo direto de Belo Horizonte a Bogotá, capital da Colômbia. O lançamento da rota inaugurada pela Avianca aconteceu nesta quarta-feira (18). A expectativa é que a partir de agora seja facilitada tanto a viagem de brasileiros ao país vizinho, quanto a vinda de colombianos interessados nos destinos de Minas Gerais. Uma iniciativa que fortalece, ainda mais o turismo em Minas Gerais.

 


A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, ressaltou justamente o interesse do Governo de Minas Gerais em promover interações e oportunidades para realizar ações com o trade turístico e fomentar o aumento de pessoas que visitam o Estado e também movimentam a economia da criatividade.  Um das oportunidades para realizar esse diálogo será durante a feira de turismo Anato, que deverá acontecer entre 22 e 24 de fevereiro. “Esse é um evento que acontece anualmente na Colômbia, e com ele e outras ações integradas ao BH Airport e Avianca temos o objetivo de participar e construir uma ótima relação com a Colômbia e o trade turístico desse país. Nossa meta é cada vez mais aumentar a conectividade e com isso atrair turistas não só brasileiros mas também internacionais", informa a secretária adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa.

 

Estão previstos cinco voos semanais, em três horários, operados por aeronaves A320, com capacidade para 180 passageiros. O diretor de Operações e Infraestrutura da BH Airport, Herlichy Bastos, aposta na retomada do fluxo de passageiros no aeroporto no mesmo patamar registrado antes da pandemia. “Há a possibilidade de que turistas saindo de cidades do interior de Minas Gerais ou até de outros estados alimentem essa rota, que vai conectar ainda mais Belo Horizonte ao exterior”, afirmou Bastos.

 

Ele também projeta a circulação de 11 milhões de passageiros no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte neste ano a partir desses novos voos.

 


Atualmente, além dessa nova rota que sai de BH para a capital colombiana, existem no país mais quatro voos diretos, sendo três com partida de São Paulo e um do Rio de Janeiro. O voo da capital mineira até Bogotá terá duração de cerca de cinco horas e 45 minutos. Os horários serão às terças e sábados, às 9h05 e 12h50; às quartas e domingos, às 17h25 e 21h10; e às sextas-feiras, às 1h25 e 5h10. Já o retorno de Bogotá será às terça-feiras e sábados, às 7h20 e 15h30; às segundas e sextas, às 22h30 e 6h40, e às quintas, às 14h e 22h10.

 

Foto: Leonardo Bicalho

Museu Mineiro Belo Horizonte

Em 2022, o Brasil comemora os duzentos anos de sua independência em relação a Portugal.

Embora muitos pensem que a independência do Brasil se resuma ao “brado retumbante” de D. Pedro I às margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo, tal episódio é apenas um capítulo de um longo processo emancipatório que teve, dentre outras consequências, a capacidade de reforçar um sentimento de unidade para além das diferenças existentes entre os atores e atrizes que participaram daquele movimento.

O bicentenário da independência do Brasil é uma oportunidade para se relembrar a história do país, através de imagens e vestígios, muitos deles preservados em museus, que permitem conhecer e construir novos olhares. Tomando como referência esta efeméride, o Instituto Brasileiro de Museus/ IBRAM propõe para a 16ª edição da Primavera de Museus o tema “Independências e Museus: Outros 200, Outras Histórias”.

O tema sugere que as instituições museológicas de todo o país repensem o relevante papel de mulheres, africanos e afrodescentes, povos originários, sertanejos, ribeirinhos e outros grupos sociais no processo de independência do país. O tema é, ainda, uma oportunidade para se renovar os olhares sobre este fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.

Inspirados pelo tema proposto pelo IBRAM para a 16ª Primavera de Museus, os museus estaduais e o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais promovem uma série de ações que serão realizadas no período de 19 a 25 de setembro de 2022 com vistas a dar oportunidades de escuta a novos personagens, garantindo que tantas outras histórias possam ser contadas, para além daquelas que tradicionalmente são conhecidas.

Programação

CENTRO DE ARTE POPULAR

Bordando Memórias: um encontro

Data de realização: 24 de setembro de 2022

Horário:  14h30 às 16h30

Vagas: 20

Local de realização: Centro de Arte Popular

Inscrições pelo telefone: (31) 9 9874-9567

Ementa:

Conduzida pelo educativo do Centro de Arte Popular, a ação pretende promover um encontro para bordar. O propósito dessa atividade é criar narrativas e gerar a troca de experiências por meio do bordado. Cada participante deverá trazer seu kit de bordado (agulhas e linhas).

Atividade Gratuita

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Minicurso “Vozes e Letras –  Do ‘Quarto de Despejo’ à Sala (de Aula): Práticas Pedagógicas com os Diários de Carolina Maria de Jesus”

Data de realização: 20 a 23 de setembro de 2022

Horário: 19h às 21h

Local de realização: Casa de Cultura – Academia Marianense de Letras

As inscrições serão realizadas a partir de um link do projeto Vozes e Letras.

Haverá emissão de certificados.

Ementa:

Carolina Maria de Jesus (1914-1977) é uma escritora, negra, com apenas dois anos de escolaridade, moradora da favela do Canindé, em São Paulo, mãe solo de três filhos, catadora de papel. Em meio a uma existência marcada pela exclusão social e pela miséria, Carolina de Jesus dedica-se à escrita literária, com destaque para os seus diários, nos quais narra e reflete sobre a realidade que vivencia e testemunha cotidianamente. Sua obra “Quarto de Despejo: diário de uma favelada”, publicada em 1960, coloca questões cruciais para uma educação que se compromete com valores democráticos.

O minicurso “Do ‘Quarto de Despejo’ à Sala (de Aula): Práticas Pedagógicas com os Diários de Carolina Maria de Jesus” objetiva discutir coletivamente sobre o ensino de literatura como formação de leitores literários, bem como sobre aspectos fundamentais da obra de Carolina de Jesus. Trata-se de oportunizar discussões que tenham sempre como horizonte o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, a partir da sugestão de práticas pedagógicas significativas, com os diários de Carolina de Jesus. O minicurso será ministrado pelo Dr. Paulo Ricardo Moura da Silva.

Paulo Ricardo Moura da Silva é professor efetivo de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG, desde 2017, atuando no Ensino Médio Integrado ao Técnico e no Ensino Superior. Tem graduação em Licenciatura em Letras, com habilitação em Português e Espanhol e suas Literaturas, mestrado e doutorado em Letras, na área de Teoria Literária/ Unesp. Atualmente, é pós-doutorando no Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos da Linguagem, e graduando do curso de Bacharelado em Filosofia, pela UFOP. Seus interesses acadêmicos estão relacionados à Teoria da Literatura, Teoria do Realismo, Teoria do Romance, Literatura e Sociedade, Literatura e Memória, Narrativa Brasileira, Narrativa de Introspecção e Letramento Literário.

O evento será realizado em parceria com o Programa de Pós graduação em letras – ICHS – UFOP e Casa de Cultura Academia Marianense de Letras.

Atividade gratuita.

■ MUSEU CASA GUIGNARD

Oficina “A consolação dos objetos: Imaginação e emoção nas experiências museais: Aproximações entre o Museu Casa Guignard (Ouro Preto) e o Museu da Inocência, em Istambul”

Data de realização: 20 a 22 de setembro de 2022

Horário: de 14h às 17h

Local de realização: Museu Casa Guignard

Vagas: 25

Inscrições pelo link: https://forms.gle/ScyETWKR39dHnfHy7

Haverá Emissão de Certificado

Ementa:

Através de uma abordagem dialógica, com discussões e visitas à exposição de longa duração do Museu Casa Guignard, a oficina objetiva desvelar e discutir aproximações possíveis entre o acervo do Museu Casa Guignard, com destaque para a coleção dos Cartões Para Amalita, e o Museu da Inocência, organizado pelo romancista Orhan Pamuk, em Istambul, na Turquia. A apreensão dos objetos do cotidiano, as relações entre tempo, memória, imaginação e emoção serão abordadas como metáforas fundamentais para construir os sentidos de identificação entre os sujeitos e as coleções nas experiências museológicas.

Atividade Gratuita

 

Lançamento do filme “Yara – Uma Aventura Afetivo-Museológica” e Bate-Papo com Bruno Porpora e Yara Mattos

Data de realização: 21 de setembro de 2022

Horário: 19h

Vagas: 25

Local de realização: Museu Casa Guignard

Inscrições pelo link: https://forms.gle/ScyETWKR39dHnfHy7

Haverá Emissão de Certificado

Ementa:

O documentário “Yara - Uma Aventura Afetivo-Museológica” percorre os cinquenta anos de trajetória profissional da museóloga Yara Mattos. Yara atuou em diversos museus do país, como o Museu Nacional de Belas Artes e o Museu da Inconfidência, além de ter integrado o corpo docente do curso de Bacharelado de Museologia da UFOP até 2022. Este registro, composto por depoimentos de profissionais, ex-alunos e amigos, homenageia e expressa os caminhos de afeto trilhados em sua ativa e multifacetada carreira. Dirigido pelo museólogo Bruno Porpora, a exibição do filme será seguida de um bate-papo com o mesmo e a museóloga Yara Mattos.

Yara Mattos é graduada em Museologia pelo Curso de Museus/MHN/UFRJ. Doutora em Ciências Pedagógicas/Instituto Central de Ciências Pedagógicas/La Habana/Cuba. Professora aposentada do Departamento de Museologia/UFOP. Membro do Conselho Internacional de Museus – ICOM/CECA. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários – ABREMC. Coordena os trabalhos do Ecomuseu da Serra de Ouro Preto, junto às comunidades que habitam os bairros circunvizinhos ao Parque Arqueológico Morro da Queimada.

Bruno Porpora é bacharel em Museologia/ UFOP. Mestrando na linha de Teoria e Método da Gestão Patrimonial e dos Processos Museológicos: Salvaguarda e Comunicação no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia (PPG-Mus)/ USP. Desenvolve estudos sobre as relações entre Museologia e Cinema, Museologia e Globalização, Expografia, Comunicação Museológica e Teoria Museológica. Diretor do documentário “Yara – Uma aventura afetivo-museológica”.

Atividade Gratuita

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA

Roda de Conversa com os membros da Guarda União do Rosário de Maria

Mediação: Fábio Barbosa e Ronaldo Alves 

Data de realização: 21 de setembro de 2022

Local de realização: Museu Casa Guimarães Rosa

Horário: 19h

Ementa:

O Museu Casa Guimarães Rosa promove um encontro com os membros da Guarda União do Rosário de Maria de Cordisburgo. O encontro traz como proposta ouvir relatos dos componentes da Congada a fim de identificar a importância e participação desta manifestação cultural na construção e emancipação da história local. A Guarda do Rosário de Maria de Cordisburgo/ MG foi criada no ano de 1905 e há 115 anos é a responsável pela realização da Festa do Rosário e do Divino Espírito Santo na cidade.

Fábio Barbosa é graduado em Serviço Social. É ator, contador de histórias, membro da primeira geração do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim. Trabalha no Museu Casa Guimarães Rosa, na coordenação local das gerações atuais do Grupo Miguilim. Foi coordenador do Grupo de Contadores de Estórias da cidade de Morro da Garça entre os anos de 2018 e 2020. Produtor e diretor cultural do Grupo Caminhos do Sertão. Membro do Grupo teatral " O Banquete".

Atividade Gratuita

MUSEU DO CRÉDITO REAL

Africanidade na Independência do Brasil

Data de realização: 20 de setembro de 2022

Local de realização: Auditório do Museu do Crédito Real (3º andar)

Horário: 19h

Ementa:

Apresentação do grupo musical Afro-Batuque Brasileiro de Nelson Silva, registrado como patrimônio imaterial da cidade de Juiz de Fora/ MG. No evento haverá, ainda, contação de histórias pela professora Vanda Ferreira.

Criado em 1964 pelo compositor Nelson Silva, o Batuque Afro-Brasileiro reúne ritmo, dança, composição, arte, cultura e resistência, mantendo repertório próprio, com mais de 80 composições com batuques, sambas, arranjos e maculelês, sempre presentes nas suas exibições. O grupo busca resgatar a história e valorizar a cultura negra em Juiz de Fora em apresentações em terreiros de umbanda, escolas, praças e igrejas. Levando muita música entoada pelo coral, o grupo está sempre ativo na cena cultural da cidade.

Vanda Ferreira é professora da rede municipal de ensino, formada em psicodrama socioeducativo, especializada em psicopedagogia institucional e em literatura e cultura afro-brasileira.

Atividade Gratuita

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS

Podcast “O Multiculturalismo no Ambiente Militar”

Data de realização: 21 de setembro de 2022

Local de realização: Museu dos Militares Mineiros

Horário: 15h

Ementa:

Registro de conversa entre militares (Policial Militar e Bombeiro Militar) mediada por um sociólogo sobre o multiculturalismo no ambiente militar, subsidiando um novo conceito museal nas comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.

MUSEU MINEIRO

“CHÁ DA DONA JOVEM NO MUSEU MINEIRO: SILENCIAMENTOS, TEIMOSIAS E RESISTÊNCIAS, DO ARRAIAL À CAPITAL”

Data de realização: 22 de setembro de 2022

Local de realização: Museu Mineiro

Horário: das 14h às 18h

Vagas: 50

Ementa:

O Chá da Dona Jovem, tradicional encontro realizado na Vila Estrela, onde está localizado o Muquifu (Museu de Quilombos e Favelas Urbanos), irá adoçar neste mês de setembro o Museu Mineiro, por ocasião da 16ª Primavera de Museus.

Nesta edição especial, o Chá da Dona Jovem será composto por duas rodas de conversa. A primeira, com início às 14h, terá como tema “Largo do Rosário: Arqueologia por Outras Histórias”. A mesa será formada pelo Padre Mauro Luiz da Silva, o arquiteto Thiago Alfenas Fialho, o arqueólogo Fernando Costa e contará com a medição de Álisson Valentim de Freitas, coordenador do Museu Mineiro.

Em seguida, às 15:15h, será realizado o Chá da Dona Jovem e o "Cortejo das outras histórias", que contará com as participações do Capitão Antônio Cassimiro das Dôres Gasparino, da Rainha Isabel Casimira Gasparino e de Maria Rodrigues, do Grupo de Mulheres da Vila Estrela.

A segunda mesa, com início às 16:45h, terá como tema “Má Notícia Para Quem? A Primeira Dama do Arraial”. Esta mesa será formada por Álisson Valentim de Freitas, Nila Rodrigues Barbosa, historiadora e mestre em estudos étnicos e africanos, a Rainha Isabel Casimira e contará com a mediação do Padre Mauro Luiz da Silva.

Antônio Cassimiro das Dôres Gasparino é capitão da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário. Neto da fundadora desta Guarda aprendeu as performances rituais, cantos e instrumentos até vir a se tornar o Capitão deste reino. Tem atuado em projetos culturais relativos ao patrimônio imaterial e ministrado oficinas de formação em sua tradição.

Fernando Costa é Mestre e Doutor em Arqueologia pela USP. Graduado em História pela UFMG. Atua como pesquisador associado do Projeto Amazônia Central da USP.

Maria Rodrigues é diarista, moradora da Vila Estrela e coordenadora da Igreja das Santas Pretas. Atualmente é a encarregada de fazer o Chá da Dona Jovem para aqueles que participam das celebrações e para as atividades do Muquifu.

Nila Rodrigues Barbosa é Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA. Especialista em Organização de Arquivos pela UFJF e em Estudos Africanos e Afro-brasileiros pela PUC Minas. Graduada em História pela UFMG. Fundou a empresa Patrimônio e Etnicidade Ltda., em que atua como palestrante e pesquisadora, além de ministrar cursos e oficinas em patrimônio cultural e políticas públicas.

Padre Mauro Luiz da Silva é Mestre e Doutor em Ciências Sociais pela PUC Minas. Pós-graduado em Psicopedagogia, Teólogo e Filósofo pela PUC Minas. Curador do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (Muquifu) e pároco da paróquia Jesus Missionário no bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte. Coordenador do Projeto de Pesquisa e Centro de Documentação NegriCidade em que busca resgatar os Afro-patrimônios de Belo Horizonte.

Isabel Casimira é Rainha do Congo das Guardas de Moçambique, Congo Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário e Rainha do Congo do Estado Maior de Minas Gerais. Filha da Rainha Isabel Casimira das Dores Gasparino, herdou sua coroa. De uma linhagem de Rainhas do Congado, Isabel nasceu princesa como sua mãe Isabel e sua avó Maria. Com sua família, toma conta da Guarda de Moçambique Treze de Maio, situada em sua casa, no bairro onde nasceu. Junto de seus irmãos perpetua as festividades rituais iniciadas em 1944. É codiretora do filme” A Rainha Nzinga Chegou”.

Thiago Alfenas Fialho é graduado, Mestre e Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Atualmente atua como arquiteto na Prefeitura Municipal de Pará de Minas.

Atividade Gratuita

SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS

Seminário “Que outras independências queremos para os próximos ANOS? ”

Data de realização: 21 a 23 de setembro de 2022

Local de realização: Sympla (Evento Virtual)

1º DIA – 21 de setembro de 2022 – Quarta-feira – 14h

Abertura do Seminário e da 16ª Primavera dos Museus com a participação da Diretora de Museus Pollyanna Lacerda

Link para inscrições:

https://www.sympla.com.br/2109---seminario-do-semmg-que-outras-independencias-queremos-para-os-proximos-anos__1712981

 

Mesa 1 - Questões socialmente vivas nas coleções dos museus

Convidado: Jezulino Lúcio Braga Mendes (UFMG)

Jezulino Lúcio Braga Mendes é Doutor no campo do Patrimônio Cultural e Artes na UFMG e na Universidade Autônoma de Barcelona/ Espanha. É vice-diretor da Escola de Ciência da Informação da UFMG e Coordenador Geral da Rede de Docentes e Cientistas do Campo da Museologia. Atua como docente no Curso de Museologia da UFMG e no Mestrado Profissional em Educação e Docência da Faculdade de Educação da UFMG.

Mesa 2 - Qual o lugar da cultura LGBTQIA+ nos museus?

Convidado: Luiz Morando (Cofundador do Museu Bajubá)

Luiz Morando é licenciado em Letras pela UFMG. Mestre em Literatura Brasileira e Doutor em Literatura Comparada pela UFMG. Entre 1992 e 2014, desempenhou trabalho voluntário no Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS de Minas Gerais (GAPA-MG) A partir de 1989, começou a reunir um acervo de natureza diversificada relacionado à cultura LGBTQIA+ brasileira. Desde 2002, vem desenvolvendo pesquisa sistemática, autônoma e independente de resgate da memória das identidades LGBTQIA+ de Belo Horizonte. É autor dos livros “Paraíso das Maravilhas: Uma História do Crime do Parque” (2008, Fino Traço), “Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte” (2020, O Sexo da Palavra) e de diversos artigos sobre seu tema de pesquisa publicados em periódicos acadêmicos e livros. É cofundador do Museu Bajubá, um museu virtual de preservação da memória dos territórios de resistência e sociabilidade LGBTI+.

 

2º DIA – 22 de setembro de 2022 – Quinta-feira – 14h

Mesa - A função do museu: representação sociocultural das relações afroindígenas e ancestralidade local no Museu Histórico de Peçanha-MG

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/2209---seminario-do-semmg-que-outras-independencias-queremos-para-os-proximos-anos__1712961

Convidado 1: Filipe Maciel (Diretor do Museu Histórico de Peçanha-MG)

Filipe Maciel é Mestre em Estudos Rurais (UFVJM), Agrônomo (UNIFENAS) e Artista Plástico. Possui experiência em estudos de identidade e cultura de povos tradicionais com ênfase quilombola numa perspectiva antropológica. Atualmente é Subsecretário Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio Cultural de Peçanha/ MG

Convidada 2: Lúcia Ferreira Brandão (Coordenadora de Expansão da FAOP)

Lúcia Ferreira Brandão é Mestra em Estudos Avançados em Patrimônio Cultural: História, Arte e Território (UJA-Espanha), Especialista em Gestão e Conservação do Patrimônio Cultural (IFMG) e Museóloga (UFOP). Possui experiência em museologia com ênfase em conservação, restauro, história e arte e atualmente é professora de arte e restauro (FAOP).

3º DIA – 23 de setembro de 2022 – Sexta-feira – 10h

Mesa - Liberdade em Debate: Manifesto sobre a perservação da memória da desocupação dos assentamentos negros na região metropolitana de Belo Horizonte durante a construção da Nova Capital.

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/2309---seminario-do-semmg-que-outras-independencias-queremos-para-os-proximos-anos__1712971

Convidado: Vitú de Souza (Rede de Museologia Kilombola – RMK)

Vitú de Souza é graduando em Museologia pela UFMG, membro da Articulação da Rede de Museologia Kilombola - RMK e compõe o Conselho Internacional de Museologia - ICOM, onde propõe o recorte racial nos debates e pesquisas das Ciências do Patrimônio e da Informação. É integrante do grupo permanente do ‘Inventário Participativo das Expressões AfroBrasileiras do Bairro Concórdia - Belo Horizonte’.  E possui experiências nas áreas correlatas da produção cultural, com foco em gestão, logística, elaboração de projetos culturais e organização cultural. 

SERVIÇO

 

Centro de Arte Popular

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG. CEP: 30140-092

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 19h| Sábados, Domingos e Feriados – das 11h às 17h

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000

Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000

Funcionamento: Terça a sexta – 12h às 18h | Sábados, Domingos e Feriados – 9h às 15h

Museu Casa Guimarães Rosa

Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35.780-000

Funcionamento: Terça a Domingo – das 9:30h às 17h

Museu do Crédito Real

Endereço: Av. Getúlio Vargas, 455 – Centro – Juiz de Fora/ MG. CEP 36010-000

Funcionamento: Segundas, Quartas e Sextas, das 12h às 18h

Museu dos Militares Mineiros

Endereço: Rua Aimorés, 698 – Funcionários – BH/ MG. CEP 30.140-070

Funcionamento: Segunda a Sexta – das 11h às 17h

 

Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

Funcionamento: Terça a Sexta – das 12h às 19h| Sábados, Domingos e Feriados – das 11h às 17h

Casa de Cultura Academia Marianense de Letras

Endereço: Rua Frei Durão, 84 – Centro – Mariana/ MG. CEP 35420-000

 

Sistema Estadual de Museus

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro – BH/MG. CEP: 30130-180

Funcionamento: Segunda a Sexta – das 9h às 18h

Fitur 2023

A mineiridade marca presença entre os dias 18 e 22 de janeiro na 43ª Feira Internacional de Turismo (Fitur), realizada em Madrid, na Espanha. Ao longo desses cinco dias, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), participa do evento, que é o maior desse segmento na Espanha, como co-expositor no estande da Embratur. O espaço possui 240m², com 24 expositores regionais brasileiros, desde órgãos governamentais a agentes e operadores de turismo.

A Fitur é promovida anualmente e tem como objetivo difundir e atrair investimentos para o setor turístico, não somente na Europa, mas para todos os continentes. Ela abre oportunidades para a apresentação de novas estratégias relacionadas ao setor, como a promoção de novos produtos, destinos e ações de comercialização. Para além das possibilidades de networking e de negócios no evento, a feira abrange outras atividades, como fóruns e palestras.

Ao funcionar como um ponto de encontro global para profissionais de turismo, a feira  permite, assim, a ampliação da rede de contatos das entidades participantes e o desenvolvimento de conhecimentos relevantes para a prática da atividade turística.

“Nesse sentido, a participação da Secult na Fitur busca promover o potencial turístico de Minas Gerais diretamente ao público europeu, consolidando internacionalmente a Mineiridade e nossos atrativos, atraindo investimentos para Minas, fomentando a ocupação hoteleira e a ativação do nosso trade para geração de atividade econômica, emprego e renda no estado”, afirma o secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O mercado europeu representa hoje posição de destaque dentre os turistas estrangeiros que buscam Minas Gerais como destino, conforme demonstra a Pesquisa de Demanda Turística de 2022 - Observatório do Turismo de Minas Gerais. Estreitar os laços com esse público é parte das ações de promoção do estado como destino internacional de turismo.

Não só profissionais da indústria turística interessados nas últimas tendências do setor circulam pela Fitur, mas o público em geral também participa para obter informações em primeira mão sobre os destinos representados, especialmente no fim de semana, quando o evento é aberto para todos os visitantes.

Em 2022, a Fitur registrou 82.000 profissionais de turismo participantes; mais de 253 mil visitantes; 8.360 empresas expositoras de mais de 200 países; 9.150 reuniões com compradores internacionais e 700 representantes governamentais, incluindo ministros de 62 países, embaixadores e representantes de todo o mundo, presidentes e diretores de associações e comunidades. Neste ano, são esperados mais de 1.170 veículos de comunicação internacionais, o que pode contribuir para ampliar a divulgação do Destino Minas na mídia europeia.

Rotas da Liberdade divulgao Rede Minas

Maior Trajeto Turístico e Cultural do Brasil é apresentado em novo programa da Rede Minas


“Rotas da Liberdade” estreia nesta quinta (08/09) e mostra os destinos da “Via Liberdade”

 

Você sabe onde estão 70% do patrimônio do Brasil? Nas cidades no entorno da BR 040. Não é só a história que segue o asfalto. Além das edificações, o roteiro é rico em belezas naturais, gastronomia, cultura e arte que tornam os municípios de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal atraentes para os visitantes. Além das edificações, o roteiro é rico em belezas naturais, gastronomia, cultura e arte que tornam os municípios de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal atraentes para os visitantes. No percurso de 1.179 quilômetros da rodovia, ainda há muito a ser descoberto. E quem revela os destinos conhecidos e outros a serem desbravados é a Rede Minas, que estreia o Rotas da Liberdade, nesta quinta-feira (08). O programa segue viagem pelo novo percurso turístico brasileiro, “Via Liberdade”, e mostra na tela da TV lugares surpreendentes.


Na primeira temporada, o destino é Minas Gerais. São 40 cidades e distritos que vão ser apresentados ao público. A data de lançamento do programa e o local foram escolhidos a dedo: Ouro Preto, primeira cidade brasileira a receber o título de patrimônio mundial, pela Unesco. “Iniciamos uma viagem pela 040 contando fatos históricos ligados ao bicentenário da Independência do Brasil e por que Minas Gerais segura esse bordão da liberdade”, diz o apresentador Samuel Guimarães, que lembra que o município mineiro foi sede de um dos principais movimentos separatistas do país: a Inconfidência Mineira. Samuel antecipa: “tem muitas curiosidades. Algumas que não estão nos registros históricos”.

Samuel Guimarães é o guia desta viagem, jornalista por formação e turista por paixão. Para abrir a temporada em Ouro Preto, ele conta com o apoio de Peterson Bruschi, um historiador que pilota um drone sobre o passado mineiro preservado nas ladeiras. É a visão de cima apresentada por quem entende do passado tão rico da velha capital de Minas Gerais. Tem mais curiosidades com o professor de história da arte, iconografia e simbologia, Alex Bohrer, autor de livros que retratam a cidade mineira, como “Ouro Preto: um novo olhar”. Além de lugares já conhecidos, o programa traz novos atrativos, como uma mina que fica no quintal de uma casa, com mais de 500 metros de extensão e que há poucos anos abriu as portas à visitação.

O Rotas da Liberdade estreia nesta quinta-feira (08/09), às 20h, pela Rede Minas, e mostra Ouro Preto. Na semana seguinte (15/09), é a vez de Catas Altas, Santa Bárbara e o distrito de Brumal.


 

Com o objetivo de esclarecer dúvidas dos interessados no processo de seleção do edital “Carnaval da Liberdade - Cemig 70 anos”, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) promoveu, nesta terça-feira (17/1), uma live com a presença do subsecretário de Cultura, Igor Arci, com a Superintendente de Fomento, Economia Criativa e Gastronomia, Janaína Silva, e com a Assessora da Diretoria de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Christie Meira.

A live teve como foco apresentar as informações mais relevantes sobre os prazos e o cadastro na plataforma de fomento, datas para aprovações, preâmbulo do edital e prazos das inscrições, além da importância do cumprimento da legislação.

O objetivo do Carnaval da Liberdade é incentivar blocos caricatos, escolas de samba, grupos carnavalescos e festas tradicionais, em todas as cidades do estado, a realizar as festividades de 2023 de forma alegre e organizada, gerando oportunidades de emprego e renda para os mineiros.

Os projetos culturais inscritos e/ou aprovados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura por meio da Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura, poderão se inscrever no Edital “Carnaval da Liberdade – Cemig 70 Anos”. Serão investidos até R$3 milhões em iniciativas propostas com a temática de cultura carnavalesca, como apresentações musicais, teatrais, dança, artes visuais e audiovisuais, além de festas populares ou outras manifestações culturais. Mais informações e o edital completo da Cemig poderão ser acessados em https://www.cemig.com.br/chamada-publica/001-2023-carnaval-da-liberdade/ .

A live pode ser assistida na íntegra no canal do youtube da Secult https://www.youtube.com/watch?v=Rm-2AE6Ho8A&t=152s. Os arquivos com as informações podem ser acessados AQUI.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, anunciam a abertura de inscrições para seus Cursos de Extensão em Artes e Tecnologias, que podem ser realizadas gratuitamente até o dia 10 de outubro de 2022 através de formulário on-line. Os cursos acontecem nos meses novembro e dezembro de 2022 e são voltados tanto aos próprios alunos dos cursos regulares do Cefart quanto para o público externo interessado.

Ao todo, são ofertadas 324 vagas em 14 diferentes cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena. As aulas têm início a partir de novembro de 2022.

Os Cursos de Extensão do Cefart são gratuitos e disponibilizam vagas para as diversas faixas etárias e áreas de atuação. A seleção é feita pelos próprios professores responsáveis pelos cursos, a partir da apresentação de documentos e informações de acordo com critérios de seleção definidos para cada curso no edital.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam as Inscrições para os Cursos de Extensão do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. As atividades da FCS tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti,  ArcellorMittal e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH. Todos os incentivos são via Lei Federal e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.  

PROCESSO DE INSCRIÇÃO E MATRÍCULA

A inscrição para os Cursos de Extensão do Cefart é isenta de qualquer taxa. Para realizá-la, o candidato deve preencher o formulário e marcar o respectivo curso de interesse, com link disponível no site da FCS (www.fcs.mg.gov.br). Os interessados deverão observar os pré-requisitos como idade mínima, escolaridade e experiência na área. O resultado final será publicado no site da FCS dia 24 de outubro, e o período de matrícula acontece nos dias 26 e 27 de outubro de 2022.

Frei Chico

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento de Francisco Van der Poel, popularmente conhecido como Frei Chico, aos 82 anos, na manhã deste sábado (14). 

Frei Chico tornou-se franciscano na década de 1960, ainda na Holanda, sua terra de nascimento. Veio para o Brasil em 1967, fixando morada em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG). 

A região foi verdadeira fonte de inspiração e encantamento para o trabalho de Frei Chico. Já em 1970, o teólogo, filósofo, professor e pesquisador fundou o coral Trovadores do Vale, que está em atividade até hoje já recebeu prêmio do Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais, vinculado à Secult.

Frei Chico escreveu sete livros sobre cultura e religiosidade popular. O mais importante deles, o Dicionário de Religiosidade Popular, lançado em 2013, é um compêndio de 40 anos de pesquisa do teólogo pelo interior do Brasil.

O mineiro de coração também escreveu diversos artigos sobre a cultura popular, em especial do Vale do Jequitinhonha. Foi membro da Comissão Mineira de Folclore, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e conselheiro do Centro da Memória da Medicina da UFMG, entre outras instituições, e esteve sempre presente em movimentos populares como folias, congados e terreiros afro-brasileiros.

Minas Gerais, Amazonas, Bahia. Esses foram alguns dos estados visitados por Mário de Andrade em sua busca por descobrir as raízes do Brasil. As itinerâncias, realizadas de 1919 a 1929 por um dos principais expoentes do modernismo nacional, ajudaram a construir a identidade do movimento brasileiro. As jornadas ao território mineiro, em 1919 e 1924, são o mote do documentário “Uma Carta para Mário”, dirigido por Armando Mendz, que estreia nesta quarta-feira (28), às 20h, no Cine Humberto Mauro. 

 

O evento, que é gratuito e tem retirada dos ingressos 1 hora antes da sessão na bilheteria do espaço, é parte integrante do programa “O Modernismo em Minas Gerais”, que até o fim deste ano realiza inúmeras ações para celebrar o movimento considerado o mais pungente de nossas artes. A exibição faz parte da mostra Veredas Antropofágicas, que relaciona o cinema de invenção brasileiro e o modernismo. 

 

O filme de Mendz parte de uma carta escrita por Luiz Ruffato para Mário de Andrade, onde faz um relato das consequências da Semana de Arte Moderna de 1922 para a cultura de Minas Gerais e do país. O trabalho ainda conta com a participação do poeta mineiro Ricardo Aleixo, que interpreta trechos do poema “Noturno de Belo Horizonte”, escrito por Mário de Andrade a partir de sua visita à capital mineira em 1924. 

 

Para o diretor da obra “Uma Carta Para Mário" é um registro afetuoso sobre o Modernismo em Minas Gerais e seus desdobramentos. “Ao mesmo tempo em que marca uma efeméride - os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 – o trabalho resgata e reflete sobre o legado do movimento modernista, que pensava o futuro no presente, mas sempre buscando nas nossas raízes a identidade brasileira. Que não negava nossas contradições, mas tentava abraçá-las. Um pensamento que foi, é e sempre será importante, assim como o próprio movimento, fundamental para a cultura brasileira do século XX e que, ainda hoje, ecoa na luta pela diversidade, pela liberdade de criação e no pensar o Brasil como possibilidade, não problema”, explica Armando Mendz. 

 

O documentário conta com entrevista com os professores João Antônio de Paula, Isabelle Anchieta, Vera Casanova, Rodrigo Vivas, Leonardo Castriota e Denise Bahia, bem como do filósofo Daniel Mundukuru. Eles abordam o contexto histórico ao longo das primeiras décadas do século XX e o cenário da literatura, artes plásticas e arquitetura em Minas Gerais e no Brasil ao longo deste  período. Com 85 minutos de duração, “Uma Carta para Mário” tem direção de fotografia de Alexandre Baxter e o roteiro de Pilar Fazito. A produção executiva é de Breno Nogueira e Leonardo Guerra. 

 

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS 

 

O Modernismo como trajetória histórica e cultural é fonte rica e inesgotável: deve ser vivenciado, revisitado, apreciado e preservado. Com essa premissa, o programa O Modernismo em Minas Gerais reconstitui a trajetória do movimento artístico mais marcante do século XX no Brasil. O projeto percorre o núcleo modernista formado em Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, a partir da década de 1920 e evidencia a participação dos mineiros no movimento e suas contribuições em nível nacional.

 

 

O programa pretende fazer com que o público entre em contato com as contribuições dos artistas nas mais diversas expressões e linguagens culturais, bem como as consequências do movimento nos mais variados domínios da arte. Entre os destaques da programação, estão: Ciclo de Debates, Saraus Modernistas, Espetáculos Musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de Dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. A programação acontece até o fim deste ano nos espaços do Palácio das Artes.

Carnaval da Liberdade 2023

Primeiro carnaval do 'pós-pandemia' terá programa que contempla editais de fomento a iniciativas populares, além de programação organizada pela Fundação Clóvis Salgado e parceiros

O programa Carnaval da Liberdade, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura de Turismo de Minas Gerais (Secult/MG) vai destinar R$ 5,6 milhões, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, em projetos ligados à cultura carnavalesca em Belo Horizonte e em outras cidades do interior. A iniciativa foi lançada nesta sexta-feira (13), em encontro no Palácio da Liberdade.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira detalhou o conceito da proposta que traz na marca o slogan: “A Liberdade Mora em Minas e o Carnaval Também”. “Nós queremos com essa marca celebrar a diversidade, toda ela, conjuntamente misturada, nessa grande festa que é o Carnaval, a maior expressão da cultura brasileira”, afirmou o secretário. Ele também destacou o papel do poder público em fomentar as expressões que realizam a festa no interior e em Belo Horizonte, a partir de expressão popular legítima.

“Por isso, lançamos o edital em parceria com a Cemig, que vai patrocinar, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, R$ 3 milhões, e a Ambev, que vai destinar R$ 2,6 milhões também por meio desse mecanismo. Além disso, nós temos disponíveis neste ano R$ 145 milhões na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, na qual os projetos para o Carnaval podem concorrer”, completou o secretário.

Leônidas Oliveira sublinhou a prioridade dada neste momento a propostas desse segmento. “Todas as empresas de Minas Gerais podem aportar recursos no Carnaval, e nós montamos uma comissão especial para analisar em tempo recorde as iniciativas que forem inscritas para que dê tempo de aprovar, captar e termos um Carnaval grande, de retomada após a pandemia e, sobretudo, gerando emprego e renda, ocupando os hotéis, fortalecendo a economia da criatividade e criando oportunidades de trabalho também para os ambulantes”, afirmou o secretário.

O programa Carnaval da Liberdade é uma iniciativa intersetorial desenvolvida em quatro eixos: Estruturação, Fomento, Ações Culturais e Promoção. O objetivo é fazer com que o Carnaval dos municípios mineiros e capital possa se estruturar e se desenvolver, considerando a importância turística e cultural dessa festa. “Minas Gerais se consolida com um destino de Carnaval no país e, com essa iniciativa, poderá oferecer uma festa cada vez mais atrativa, alegre e organizada. A Liberdade Mora em Minas - e o Carnaval também. No nosso estado, podemos encontrar a diversidade dessa festa tão democrática, com blocos caricatos, ritmos e expressões artísticas que terão cada vez mais incentivos para se fortalecerem”, pontuou Leônidas Oliveira.

Outro programa é o Carnaval da Tranquilidade, que vai reunir informações, no site  visiteminasgerais.com.br, sobre a programação de destinos em Minas Gerais, como os hotéis fazenda, para quem prefere recarregar as energias nessa época do ano em vez de colocar a fantasia e seguir os blocos. “A festa de Carnaval é a grande estrela, mas nós entendemos que nem todo mundo quer cair na folia, e alguns preferem aproveitar esse período para descansar. Então, nós vamos fazer uma ação nesse sentido, divulgando lugares e atração que são alternativas para esse público”, comentou Milena Pedrosa, secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo. 

Estruturação

O programa Carnaval da Liberdade, desenvolvido para se consolidar como política pública participativa, conta com a criação da Comissão de Carnaval no Conselho Estadual de Turismo (CET) com participação do Conselho Estadual de Políticas Culturais de Minas Gerais (Consec-MG) para a construção coletiva de políticas públicas para o Carnaval do estado. Além de ser um elo entre gestores e agentes culturais e de turismo, a participação popular irá garantir maior efetividade das ações também nos anos seguintes.

A iniciativa conta com a participação de diversas frentes do Governo de Minas e parceiros, a exemplo da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação das Cidades Histórica, Associação Mineira de Municípios (AMM), Abrasel, Centro de Referência do Queijo e Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Carnaval seguro

Para garantir segurança e alegria aos foliões, as Forças de Segurança - nesta iniciativa, representadas pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros - vão atuar de forma estratégica e incrementar a ação a partir do planejamento realizado no Carnaval da Liberdade. O efetivo dessas corporações será montado conforme expectativa de público para garantir tranquilidade no decorrer dos dias de folia, com segurança para turistas e foliões em todo o estado.

Investimentos

São mais de R$ 5,6 milhões destinados ao Carnaval da Liberdade, com patrocínio da Cemig e da Ambev - via Lei Estadual de Incentivo à Cultura - a serem investidos em projetos ligados à temática de cultura carnavalesca, como apresentações musicais, teatrais, dança, artes visuais e audiovisuais, além de festas populares ou outras manifestações culturais. Tradicionais blocos caricatos, escolas de samba e agremiações também poderão concorrer para que possam custear suas atividades. O objetivo é contemplar iniciativas carnavalescas não só da capital, mas também do interior do estado.

O edital “Carnaval da Liberdade - Cemig 70 Anos” vai investir R$ 3 milhões. As inscrições começaram no dia 12/1 e terminam no dia 21/1. Podem participar da seleção proponentes apenas empreendedores pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, que tenham projetos devidamente inscritos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic), aprovados na Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic) de janeiro e autorizados para captação no exercício de 2023. É necessário informar no formulário de inscrição o código do protocolo do projeto inscrito.

Já por meio do patrocínio da Ambev serão direcionados mais R$ 2,6 milhões também via Leic.

Ações culturais

Além de programação diversificada, o Carnaval Liberdade prepara espaços na capital mineira dedicados a receber os foliões. No Circuito Liberdade, a Praça da Liberdade se transformará no  “Atrium da Liberdade”, um lounge para que os foliões possam recarregar as energias, descansar, para novamente entrar no clima momesco. Serão espaços que vão favorecer o bem-estar, a convivência, o diálogo e momentos de relaxamento, entre a efervescência dos blocos e caixas de som no máximo volume.

A Copasa estará presente no Carnaval da Liberdade por meio do Pipinha. Os carros, utilizados para a distribuição de água, ficarão localizados em pontos estratégicos do evento pela capital.

A Gasmig também entra na parceria com a promoção de eventos nos bairros de BH, que vão oferecer atrações musicais, estrutura física de comodidade e gastronomia. O Gasmig Leva terá investimento de R$ 600 mil via lei de incentivo.

Outro espaço especial será o Queijo Minas Recebe. Está em fase de negociação a montagem da área no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. A ideia é que o local disponibilize informações sobre os destinos turísticos de Minas, sobre as áreas de visitação da capital mineira, além da programação de Carnaval de Minas Gerais (capital e interior). E que os visitantes sejam recebidos para degustação de delícias da cozinha mineira, em uma parceria com o Centro de Referência do Queijo.

Em Belo Horizonte, o Carnaval da Liberdade engloba diversas atrações sob organização da Fundação Clóvis Salgado (FCS). A programação terá início em 3/2, com o 2º Encontro Estadual das Afromineiridades, que prevê apresentações de grupos de Congado, capoeira, terreiros, samba, batuque, hip hop, da capital e do interior do estado, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes.

Já no dia 4/2, será promovida uma série de atividades de formação no Palácio da Liberdade, seguida de um cortejo. A mostra de cinema “Carmen Miranda e a Boa Vizinhança” temática vai integrar a programação, entre os dias 7 e  28/2, no Cine Humberto Mauro. Serão exibidos clássicos como “Alô, Alô, Carnaval” (1936)", de Adhemar Gonzaga (dos filmes brasileiros dos quais Carmem Miranda participou, este é o único que resistiu à ação do tempo); “Copacabana” (1947), comédia romântica em que protagoniza ao lado de Groucho Marx; “Carmen Miranda: Bananas Is My Business”, um documentário biográfico realizado pela cineasta Helena Solberg, entre outros destaques. Estão previstos, ainda, debates e palestras.

Em diálogo com a mostra, um bloco de Carnaval vai se apresentar no Jardim Interno do Palácio das Artes. O festejo contará com performances artísticas caricatas, homenageando Carmen Miranda, além de cortejo com a Cia. de Dança Palácio das Artes, DJs e barracas com pratos da cozinha mineira.

Minas Gerais será tema de samba-enredo da tradicional escola de samba carioca Unidos da Viradouro. Na segunda-feira de Carnaval (20/2), a Marquês de Sapucaí vai receber a Mineiridade, a campanha “A Liberdade Mora em Minas” e outros temas, traduzidos no samba e nas alegorias do desfile.

A personagem principal é Rosa Maria Egipcíaca, que veio da África para o estado de Minas Gerais no período pré-Inconfidência. Ela foi escravizada, sendo a primeira mulher negra a escrever um livro no país. O enredo do carnavalesco Tarcísio Zanon é inspirado no livro “Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil”, do escritor Luiz Mott, e promete resgatar os caminhos de origem de Minas com muito samba no pé.

Promoção

Assim como o Natal da Mineiridade, o Carnaval da Liberdade propõe a integração dos eventos de Carnaval da capital com aqueles dos municípios mineiros. A ideia é ampliar a oferta de atrações para os visitantes que poderão escolher dentre os destinos aquele que considerar mais atraente. Um portfólio com a vasta programação no estado, a partir das informações encaminhadas pelos municípios, estará disponível no site visiteminasgerais.com.br.

A programação do portfólio será divulgada nas redes sociais, nos canais de imprensa, nos mailings dos agentes de culturais e turismo em uma estratégia de promoção desses destinos.

Para fazer parte desse roteiro, os municípios devem cadastrar suas programações de Carnaval até 3/2 no portal Minas Gerais e enviar fotos e vídeo da folia para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) vai intensificar sua atuação para promover o Carnaval da Liberdade. Boletins diários na programação da Rádio Inconfidência e na tela da Rede Minas irão informar foliões de todo estado da agenda dos eventos dos carnavais dos municípios mineiros. Durante a festa haverá cobertura especial, ao vivo, com notícias e atrações, entradas em programas, entrevistas especiais na rádio e na TV, boletins diários e também chamadas de 30 segundos na interprogramação.

As ações incluem ainda Blitz EMC (Rede Minas e Rádio Inconfidência) com distribuição de brindes, ensaios de blocos de Carnaval no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, no Barro Preto, em BH, e outras atividades em conjunto com a Fundação Clóvis Salgado.

Outro destaque é a realização de uma campanha publicitária, com o slogan “A Liberdade Mora em Minas e o Carnaval também”, que inclui divulgação nas redes sociais, anúncios em veículos de grande circulação (da capital e do interior), além de mídia no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

Está prevista, ainda, uma atividade em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, que irá proporcionar medidas de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), prevenção do uso de drogas e do uso consciente do álcool. 

Ao longo de 2022, o Brasil celebra o bicentenário de sua libertação da coroa portuguesa. Uma série de ações tem acontecido com o intuito de comemorar a data, e, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Palácio da Liberdade recebe, de 21 de setembro a 13 de novembro, a mostra “Libertas Quae Sera Tamen: Percursos Históricos & Imaginários”. 

Com curadoria da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivos e Equipamentos Culturais (SBMAE), a exposição é gratuita, e retrata, a partir de objetos históricos e trabalhos artísticos, o papel de Minas Gerais na luta pela Independência. Ao todo, 43 peças fazem da mostra como: moedas, bandeiras, documentos históricos e fardas, a exemplo da usada por Tiradentes durante a Inconfidência Mineira. Além disso, a exposição conta com obras dos artistas contemporâneos Randolpho Lamonier e Ártemis Garrido.

A chegada dessa exposição ao Palácio também marca a passagem de bastão da gestão do local. A partir da assinatura do Termo de Vinculação e Responsabilidade, prevista para a próxima semana, a construção histórica e tombada pelo IEPHA deixará de ser vinculada ao Gabinete Militar do governador de Minas e passará à Secult. 

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforça a importância dessa integração, “trata-se de um museu vivo, espaço cívico-cultural de grande importância na nossa história. Queremos colocar a cultura na centralidade.”, enfatizou.  

EIXOS EXPOGRÁFICOS

No Palácio da Liberdade, essa exibição ocupa o saguão, o hall da escada, o Salão de Honra, o Salão do Couro, as salas da lateral esquerda, o Salão de Banquetes e o Salão do Almoço, e explora três marcos temporais da Independência do Brasil: os anos de 1822, 1922 e 2022. 

O primeiro eixo expográfico remete ao processo que culminou com a proclamação da Independência e as mudanças ocorridas após a ruptura com Portugal. O segundo explora o marco do centenário da data emancipatória. Já o terceiro eixo discute os aspectos inerentes à ruptura com o império português e seus reflexos na contemporaneidade.

Logo no hall de entrada do Palácio da Liberdade, ao pé da escadaria, o público encontra os vestígios da performance “Ninho”, de David Guener, na abertura da exposição. Ao fim da escadaria, a obra “Discurso Nulo”, de Randolpho Lamonier ocupa o ambiente com mais uma visão contemporânea sobre a historicidade. Ambos os trabalhos convidam o público a refletir sobre o significado da independência nos dias atuais.

Com exceção das obras “Discurso Nulo”, de Randolpho Lamonier, e “Chamego e Saudade”, de Ártemis Garrido, as peças e documentos históricos que compõem a exposição fazem parte do acervo Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros, Arquivo Público Mineiro, Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, da Polícia Militar de Minas Gerais e do Museu da Memória do Judiciário Mineiro.

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CERIMÔNIA DE ABERTURA 

A abertura da exposição contou com a performance “Ninho”, do artista mineiro David Guener, com uma intervenção artística na Alameda Travessia até o Palácio da Liberdade. Além disso, a solenidade foi marcada por uma apresentação vinculada ao Festival Internacional de Corais, na qual grupos da região metropolitana de Belo Horizonte apresentaram o Hino Nacional; o Hino da Independência, composto por Dom Predro I e Evaristo da Veiga; a música Pátria Minas, de Marcus Viana; “O Cio da Terra”, de Milton Nascimento e Chico Buarque; “Coração Civil”, de Milton Nascimento e Fernando Brant; e a música tema do FIC, “Liberdade”, de Leonardo Cunha e Murilo Antunes.

Desdobra Museu Mineiro 2023

Com curadoria de Bruno Rios, a mostra apresenta o trabalho de dez artistas em linguagens e formatos variados

Neste sábado, dia 14 de janeiro, a partir das 13h, o Museu Mineiro abre as portas para a exposição “Desdobra”. A mostra é o resultado dos encontros da “Desdobra”, uma plataforma de acompanhamento e desenvolvimento de projetos em artes visuais, coordenada por Bruno Rios, que visa aprimorar a troca coletiva através da partilha de processos, desenvolvimento de trabalhos e leituras críticas e reflexivas sobre o fazer artístico como um todo.

A exposição apresenta 10 obras, em formatos e linguagens variadas, dos 10 artistas que participaram dos 30 encontros ao longo de cinco meses: Arthur Monteiro, Cavi Brandão, Drey Melo, Flora Próspero, Izabella Coelho, Luiz Lemos, Mateus Santos de Oliveira, Murilo Caliari, Sarah Coeli e Thatiane Mendes.

“Os trabalhos aqui apresentados são, assim, uma tentativa de revelar algumas arestas, pontos de contatos e linhas que conformam a pesquisa de cada artista e a malha costurada nesse tempo. Não se fecham em um percurso pré-determinado e aproveitam do espaço circular do Atrium do Museu Mineiro para colocar em órbita tais relações, implicando concentricidades, movimentos centrípetos e centrífugos de forma ativa e dinâmica”, diz Bruno Rios no texto curatorial da exposição.

Bruno Rios

Artista-pesquisador, Mestre em Artes pela UFMG e graduado em Artes Gráficas pela mesma instituição. Trabalha com as mais variadas técnicas, onde conceitualmente se interessa pelas questões relacionadas ao corpo, à paisagem, ao deslocamento, ao jogo, à palavra e ao desenho.

Ao longo dos últimos anos participou de importantes prêmios, residências, exposições e publicações em âmbito nacional e internacional. Dentre elas destacam-se: Faca, palavra e outras coisas para lamber (exposição individual no BDMG Cultural, 2022); Chão de Passagem (exposição individual no espaço Mamacadela, 2019); Corpo Tangente (exposição individual no Palácio das Artes, 2013); VI e IX Bang - Festival Internacional de Video Arte de Barcelona (Arts Santa Monica-Espanha, 2013 e 2016); I Bienal Universitária (espaço 104, 2012); 11º Spa das Artes (Recife, 2013).

Participa ainda da Residência Artística da FAAP (São Paulo, 2020); do Fórum de Fotoperformance (BDMG Cultural, 2019); do Programa de Residências Internacionais do JA.CA (Nova Lima, 2017); da residência Muros: Territórios Compartilhados (Salvador, 2013); do Programa de Residência Jardim do Hermes (São Paulo, 2015) e da Residência da Feira Plana (São Paulo, 2015). Foi indicado ao Prêmio Pipa 2020, premiado na Mostra EBA-UFMG em 2011, na exposição dos finalistas do Prêmio EDP nas Artes no Instituto Tomie Ohtake em 201, possui obras no acervo do Museu de Arte da Pampulha e hoje coordena o Desdobra - Programa de Orientação Artística.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

O Museu Mineiro integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço:

Exposição temporária “Desdobra”, com curadoria de Bruno Rios Local: Museu Mineiro – Átrium Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Centro Belo Horizonte /MG

Abertura da exposição: 14 de janeiro

Horário: 13h às 17h

Período de visitação: 14 de Janeiro à 19 de Fevereiro de 2023

Horário: terça à sexta de 12h às 19h sábado, domingo e feriados: de 11h às 17h

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Contato:

Jameny Sarmiento

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Evento inaugural de exposição marcou a assinatura simbólica do termo de responsabilidade

O Palácio da Liberdade, que é um ícone da vida política de Belo Horizonte, ganhou mais um marco em sua história. Construído para ser a sede do governo - sendo palco de grandes acontecimentos de Minas Gerais -, o espaço será integrado à gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), consolidando-se como um importante equipamento cultural voltado à população. 
 
O Termo de Vinculação e Responsabilidade foi assinado na última terça-feira (20/9), por meio de um ato simbólico, no local, onde também aconteceu a solenidade de abertura da exposição “Libertas Quae Sera Tamen: Percursos Históricos & Imaginários”, que fica em cartaz até 13 de novembro. A assinatura da posse está prevista para a próxima semana e, assim, o Palácio da Liberdade vai deixar de ser vinculado ao Gabinete Militar do governador de Minas Gerais. 
 
Para o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, essa iniciativa amplia a programação cultural do Estado, além de impulsionar o melhor aproveitamento desse bem histórico para ações de cultura e turismo. “O objetivo é valorizar, preservar e promover como destinos turísticos nossas riquezas culturais, históricas e naturais. Queremos colocar a cultura na centralidade”, conta o titular da pasta. 
 
A curadoria cultural ficará por conta da Fundação Clóvis Salgado, que passa a assumir também o Circuito Liberdade. Mesmo com essa cessão, o Palácio continuará recebendo embaixadores e outras autoridades, além de sediar reuniões da Secult. 


Com a nova gestão, já estão previstas uma série de novidades, entre elas a abertura ao público do cinema, que existe no local e terá programação conjunta com a Sala Humberto Mauro/Palácio das Artes; exposições; abertura dos jardins, nos finais de semana, com os Dragões da Inconfidência fazendo a guarda; e edital para ocupação dos jardins, com programação especial.
 
PALÁCIO EM NÚMEROS
 
Desde a sua reabertura, em outubro de 2021, recebeu 13.9 mil visitantes, e de janeiro de 2022 até o momento, as visitas somam 12.2 mil. Atualmente, o Palácio da Liberdade já recebe visitas agendadas aos finais de semana. A construção histórica e todo conjunto da Praça da Liberdade são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA).

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento de José Eustáquio da Silva, carinhosamente conhecido como Mandruvá, aos 67 anos, nesta terça-feira (10/1). 

Cantor, compositor, sambista e percussionista, ele era um dos destaques do Carnaval de Belo Horizonte com sua voz forte e alegria contagiante. A Velha Guarda do Samba Mineiro perdeu um de seus expoentes.

Natural de Timóteo (MG), Mandruvá era músico autodidata e colecionou participações em diversos eventos, como nos Festivais Prato da Casa, em 2016 e 2017; de Inverno da UFMG, em 2016; de Arte Negra 2006 (FAN), da Virada Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte (2013). Teve participação também na websérie "Sambista da Vez", do projeto Almanaque do Samba. Em 2020 recebeu o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte.

 

 

POVOS ORIGINARIOS2

Minas Gerais tem como um grande valor o respeito à história do país. Os povos originários contribuíram para a formação da nossa identidade, por mais que existam influências portuguesas em nossos costumes diários. Para se ter uma ideia, os povos originários, segundo o IBGE, em 2010, somam 897 mil indígenas. 

Com o intuito de ampliar o diálogo e as vozes, a SECULT MG, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio de sua Subsecretaria, vem realizando desde o final de 2021 Encontros Setoriais de arte e cultura com diferentes áreas do estado de Minas Gerais. No dia 23/8, foi realizado o primeiro encontro com os representantes do Povos Originários no estado. 


A partir dos Encontros Setoriais, buscamos estreitar laços, estar mais próximos e conhecer as verdadeiras necessidades desses povos que são tão importantes para a nossa história, cultura e para Minas Gerais”, enfatiza o subsecretário de Estado de Cultura, Igor Arci. 

 

Estiveram presentes Darupü'üna Tikuna, conselheira do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), e outros 3 representantes do movimento em Minas Gerais. No encontro, Arci destacou a importância de se ter um diálogo mais próximo não somente com a SECULT, mas do olhar patrimonial reconhecendo a relevância dos povos, aldeias e manifestações indígenas no estado de Minas Gerais.


Pensar na reparação é algo extremamente importante nesses encontros. Para o subsecretário, somente por meio desta escuta e atuação, podemos trabalhar na reparação dos povos originários “que deve englobar o fortalecimento da identidade cultural, garantia de controle de suas instituições e tradições”, completa. 


PRÓXIMOS PASSOS

Aproveitando este primeiro encontro com os representantes, já foram mapeadas algumas demandas que serão encaminhadas para o desenvolvimento de um plano de ação, como: a organização de um inventário desses povos em Minas Gerais, com a promoção de encontros de capacitação para produtores de cultura do Povos Originários e a articulação do tombamento das línguas indígenas no estado. 

 

Dando sequência aos encontros setoriais, o próximo abordará “Culturas populares, tradicionais e folclóricas”, no dia 30/8, às 10h, no Palácio da Liberdade.

APM2023

O Arquivo Público Mineiro (APM) concluiu uma etapa importante de um processo de revitalização viabilizada por meio do projeto "Arquivo Público Mineiro: patrimônio protegido". As ações foram promovidas pela Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro (ACAPM) com o investimento de R$56.698,24, por meio de captação junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O objetivo foi melhorar a segurança do equipamento, a partir da aquisição e instalação de dispositivos, como câmeras, telas, além da manutenção corretiva de 17 portas corta-fogo que são importantes no combate aos incêndios. Essa revitalização permitiu a ampliação do monitoramento das áreas de guarda, reduzindo também o risco de furtos do acervo.

Esse trabalho integrou o projeto Semente, firmado em parceria com a ACAPM, a partir da Recomendação Conjunta MPMG/CPPC nº 26/2019. De acordo com o diretor do Arquivo Público Mineiro, Bruno Balista, esse empenho coletivo foi fundamental para que a reestruturação do APM pudesse ser colocada em prática.

"O Arquivo Público Mineiro possui grande necessidade de incorporação das tecnologias e de manutenção da infraestrutura. Temos que acompanhar as demandas do Estado, e o projeto é importante para que consigamos fazer isso. Iniciativas como o Semente são fundamentais para que os trabalhos possam fluir dentro do Arquivo, trazendo melhorias importantíssimas para a instituição como um todo, especialmente na questão da segurança. Agradecemos muito a oportunidade porque são ações como essas que tornam possível oferecermos um atendimento de melhor qualidade para todos os mineiros e mineiras”, afirmou Balista.

 

A revitalização aconteceu entre agosto e novembro de 2022. Além da implantação de um novo sistema segurança, foram adquiridos equipamentos para proteger, reparar e digitalizar documentos, otimizando a capacidade de armazenamento, o que poderá facilitar o acesso virtual de parte do acervo do APM pelo público.

 

Lista das aquisições e ações realizadas:

  • 01 webcam e 01 scanner na recepção do Arquivo Público para uma melhor identificação e o cadastro dos usuários;
  • A instalação de molas automáticas para as portas que dão acesso as áreas de guardas (local onde ficam os depósitos dos documentos);
  • Ampliação da cobertura do CFTV (Circuito Fechado de TV) com a instalação de 32 câmeras de segurança, sendo 18 aquisições e 14 delas doações;
  • 01 scanner para o Núcleo de Arquivos Permanentes;
  • 01 scanner para o Núcleo de Conservação de Documentos;
  • Manutenção corretiva de 17 portas corta-fogo;
  • Instalação de 10 telas em janelas restringindo assim o acesso visual externo ao ateliê;
  • Conserto do portão da garagem com manutenção corretiva e aquisição de peças e adaptação do mesmo.

 

Valores referentes as despesas (total):

  1. Despesas indiretas: R$ 2.000,00 (dois mil reais)
  2. Pessoal: R$ 8.000,00 (oito mil reais)
  3. Encargos sociais: R$ 0,00 (zero reais)
  4. Despesas gerais: R$ 41.227,11 (quarenta e um mil, duzentos e vinte e sete reais e onze centavos)
  5. Eventos: R$ 0,00 (zero reais)
  6. Comunicação: R$ 0,00 (zero reais)
  7. Impostos e tarifas: R$ 205,13 (duzentos e cinco reais e treze centavos)
  8. Materiais e equipamentos: R$ 5.266,00 (cinco mil, duzentos e sessenta e seis reais)

 

Sobre o Arquivo Público Mineiro

O Arquivo Público Mineiro – APM é uma Diretoria da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, responsável por planejar e coordenar a gestão de documentos, executar o recolhimento, a organização e a preservação de documentos provenientes do Poder Executivo de Minas Gerais e dos arquivos privados de interesse público e social.

Criado em Ouro Preto em 1895, é a instituição arquivística e cultural mais antiga de Minas Gerais, com milhares de documentos de origem pública e privada dos períodos colonial, imperial e parte do republicano.

O Arquivo Público Mineiro possui também uma Biblioteca especializada em História de Minas Gerais e arquivologia, com um acervo de aproximadamente 10.500 títulos, que conta com um conjunto de 2.500 obras raras e preciosas.

Furtos do acervo

O acervo do APM já sofreu com furtos entre os anos de 2013 e 2016, onde cerca de 4 mil documentos foram levados. A operação ficou conhecida como Páginas Históricas.

 

A união sempre faz a força. Um belo exemplo disto são as ações promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (SECULT) que potencializam a integração entre os municípios de MG. Nos dias 12 e 13/9, aconteceu na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), o 2º Seminário Itinerante da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.


O secretário de Cultura e Turismo de MG, Leônidas Oliveira, marcou presença no evento por meio de vídeo com uma mensagem direcionada aos participantes. “Eu quero enviar a vocês um voto, um sentimento de gratidão pelo trabalho que fazem, cotidianamente, junto às comunidades e ao povo com as manifestações culturais, como congado e o sertanejo, trabalhando ativamente na atração de turistas. Desejo que, cada vez mais, o que nós fazemos ressoe. Gostaria muito de estar presencialmente no Seminário, mas acabamos de voltar de Portugal, fomos mostrar o nosso Estado para o mundo e foi um sucesso imenso”, comemorou. 


Este encontro contou também com a participação de José Oliveira Júnior, diretor de Economia Criativa, e Janaína Amaral Pereira, superintendente de Fomento Cultura e Economia Criativa e Gastronomia da SECULT. Estiveram presentes representantes de mais de 30 localidades mineiras. Logo na abertura, o prefeito Wander Wilson Chaves apresentou a palestra “Cidade criativa, cidade feliz - Um lema, uma necessidade''. 


O Seminário é uma importante forma de capacitação, com trocas de experiências, além de abordar temas como: Sistema Municipal de Cultura e Turismo, Elaboração de Projetos e Ações de Fomento de Cultura e Turismo. Também foram apresentados os Circuitos das Águas, das Malhas, Serra Verde e Caminhos das Gerais, e discutidos pontos relevantes sobre as Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo.


Visita guiada, oficinas, apresentações de dança e musicais fizeram parte da programação montada para descontrair os gestores e exaltar a nossa mineiridade. Os envolvidos conheceram, por exemplo, a rota turística do café. A primeira edição do Seminário ocorreu nos dias 22 e 23 de agosto e movimentou a cidade de Pará de Minas.

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Um artista apaixonado. Tema da exposição em cartaz no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, a partir de 13 de janeiro.

 

A ocupação “De Guignard para Amalita graças a Adelaide” é uma releitura da belíssima história entre Guignard e a pianista Amalita Fontenelle, musa inspiradora a quem o pintor dedicou um álbum com 111 cartões de amor e amizade.

A história só é revelada ao público quando este acervo é repassado ao Museu Casa Guignard, em 1987, por meio de Adelaide, nora do escritor e poeta Oswald de Andrade, que salvaguardou durante décadas o álbum com os cartões, entregue em mãos por Guignard ao amigo Oswald.

Feita em parceria com o Atelier Dois Capelistas, a mostra tem como objetivo homenagear as três principais figuras deste enredo - Guignard, Amalita e Adelaide - com uma grande instalação pelos três andares do museu: no primeiro pavimento, a mostra se volta para a figura de Amalita Fontenelle, a mulher amada pelo mestre Guignard; no térreo, a referência é Adelaide, nora de Oswald de Andrade, pessoa fundamental para a salvaguarda do álbum; no subsolo, a trama se volta para a figura de Guignard, o artista apaixonado.

Atelier Dois Capelistas

O Atelier Dois Capelistas é um coletivo formado pelos artistas Leandro Vilar e Aurélio H. Dos Santos, tendo como ênfase o ofício do bordado. Foi fundado em 2014, em Antonina, litoral do Paraná, com uma produção artística focada na representação de aves brasileiras, com mais de 90 espécies já bordadas até hoje. Em 2020, os artistas se transferem em definitivo para Ouro Preto, e o encontro com a história e o patrimônio é acrescentada ao seu trabalho.

Sobre a ocupação no Museu Casa Guignard, Leandro explica que o projeto começou quando conheceu Adelaide, o fio condutor da narrativa:

“Eu, Leandro, conheci Adelaide em 1996. Havia acabado de chegar em São Paulo. Meu primeiro trabalho foi dar aula de pintura a óleo em um atelier no bairro do Brooklin. Nesse local também se ofereciam aulas de pintura em porcelana. Adelaide era uma das alunas, devia ter umas oito senhoras no grupo. O que me chamou a atenção foi que ela estava pintando um jogo de chá, e se utilizava de uma pintura, um quadro modernista como inspiração para criar as estampas do jogo.

Todas as outras senhoras pintavam flores comuns. Isso me deixou intrigado. Me aproximei, e aos poucos ela foi me contando quem era: a viúva do primogênito de Oswald de Andrade, Nonê, autor daquela pintura. Entre outras coisas, ela me contou sobre o Álbum de Guignard e como aconteceu a venda, assim como o motivo da venda.

Naquela época eu não imaginava que um dia me mudaria para Ouro Preto. Quando o fac-símile dos cartões chegou em minhas mãos através de uma amiga, eu me dei conta que aquele era o álbum que eu tinha ouvido da própria Adelaide. Fiquei emocionado e feliz por ter sido testemunha dessa história tão linda! Desde que chegamos a Ouro Preto sentimos vontade de criar uma homenagem a esses personagens e a essa história. Estamos felizes demais por nosso projeto ter tido o apoio do Museu e da Associação de Amigos do Museu Casa Guignard!”

Museu Casa Guignard

Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962).

A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937.

O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Serviço:

OCUPAÇÃO ARTÍSTICA “DE GUIGNARD PARA AMALITA GRAÇAS A ADELAIDE” POR ATELIER DOIS CAPELISTAS

Abertura: 13 de janeiro de 2023

Horário: 14h

Horário de visitação da exposição:

Ter a sex: 12h às 18h

Sáb, dom e feriado: 9h às 15h

Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto/ MG CEP 35.400-000

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/

Instagram: https://instagram.com/museucasaguignard?igshid=ev12p1yas4dt

Site: https://www.guignard.com.br

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCNcvvh91mSQtgEsq9qQK-Ew

Contato:

Wanalyse Emery

Coordenadora do Museu Casa Guignard

(31) 31 99475-4995

Com regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, a OSMG celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 e leva ao palco composições de LORENZO FERNANDEZ, CAMARGO GUARNIERI, ALBERTO NEPOMUCENO, SIVUCA, e, é claro, VILLA-LOBOS. As apresentações acontecem dia 18 de agosto, às 12h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e 21 de agosto, às 10h, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Os concertos são gratuitos.

Heitor Villa-Lobos entrou calmamente no palco do Theatro Municipal de São Paulo durante a Semana de Arte Moderna de 1922. De chinelos, sentou ao piano e, sob vaias e aplausos, ajudou a construir um novo lugar para a música brasileira no cenário mundial. Para evidenciar a importância do músico na contemporaneidade e celebrar os 100 anos da Semana de 22, a ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS apresenta gratuitamente dois concertos com obras do compositor carioca e outros expoentes modernistas nacionais. A primeira apresentação, que acontece dia 18 de agosto (quinta-feira), às 12h, e integra o programa O MODERNISMO EM MINAS GERAIS e o projeto SINFÔNICA AO MEIO-DIA, acontece no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. O segundo concerto, que ocorre em 21 de agosto (domingo), às 10h, e é parte integrante da aclamada série CONCERTOS NO PARQUE, será realizado no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Os ingressos podem ser retirados na Bilheteria do Palácio das Artes ou no site www.fcs.mg.gov.br.

A programação conta com a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá nos dois concertos. Além de conduzir a orquestra, Roberto conversa com o público sobre a pujança do movimento modernista no país. “A Semana de 22 impactou de forma profunda a música no Brasil. Até aquele momento se tocava muitos compositores europeus. Ao subir ao palco do Theatro Municipal de São Paulo, Villa-Lobos rompeu com isso. O compositor carioca, ao lado de Camargo Guarnieri e tantos outros, mudaram o paradigma da influência europeia em nossa música“, explica Tibiriçá.

Com aproximadamente duas mil peças escritas, Villa-Lobos é considerado o compositor mais prolífico e importante do Brasil. “A música brasileira antes da Semana de 22 não era bem nacional. As referências eram o bolero, o tango, a valsa e principalmente a música europeia. Villa-Lobos mudou isso. As composições passaram a ter elementos da nossa cultura. Por exemplo, o violão foi incorporado em orquestrações. A linguagem se modificou e se tornou ainda mais rica”, aponta Roberto Tibiriçá.

O concerto que integra o programa O MODERNISMO EM MINAS GERAIS e o projeto SINFÔNICA AO MEIO-DIA, e acontece dia 18 de agosto, às 12h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, revisita a obra do que é considerado o mestre do modernismo brasileiro: Heitor Villa-Lobos. O programa traz a execução de “Bachianas Brasileiras: 2 e 4“ e a obra “Floresta do Amazonas: Melodia Sentimental, da Floresta Amazônica“.

Já a apresentação do dia 21 de agosto, às 10h, no Parque Municipal de Belo Horizonte, integra o projeto CONCERTOS NO PARQUE e traz, além de Villa-Lobos, os compositores Lorenzo Fernandez, Camargo Guarnieri, que terá interpretada pela OSMG a “Dança Brasileira”, Sivuca e Alberto Nepomuceno. O concerto contará com a participação dos solistas Robson Saquet (saxofone) e João Pedro Teixeira (acordeon), que executa “Rapsódia Gonzaguiana”, de Sivuca. “É uma grande honra participar pela primeira vez de um concerto junto à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e poder interpretar arranjos do mestre Sivuca para canções do Luiz Gonzaga. Por tocar acordeon desde os sete anos, o Sivuca sempre foi uma influência muito grande em mim. Tive o privilégio de conviver de forma muito próxima com o Hermeto Pascoal, que era amigo do Sivuca e isso me aproximou ainda mais do mestre e multi-instrumentista paraibano”, conta o acordeonista João Pedro Teixeira.

 

PROGRAMA – 18/08 (quinta-feira), 12h

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS/ SINFÔNICA AO MEIO-DIA 

VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 4:

 – Canto do Sertão
 – Cantiga

 

VILLA-LOBOS: Floresta do Amazonas: Melodia Sentimental, da Floresta Amazônica 

VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 2:

– Lembrança do Sertão
– Trenzinho do Caipira

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PROGRAMA – 21/08 (domingo), 10h

CONCERTOS NO PARQUE 

LORENZO FERNANDES: Batuque
CAMARGO GUARNIERI: Dança Brasileira
ALBERTO NEPOMUCENO: Batuque
VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 4:

– Canto do Sertão
– Cantiga

VILLA-LOBOS: Floresta do Amazonas: Melodia Sentimental, da Floresta Amazônica

VILLA-LOBOS: Bachianas Brasileiras 2:

– Lembrança do Sertão
– Trenzinho do Caipira

SIVUCA: Rapsódia Gonzaguiana – solista João Pedro Teixeira

SIVUCA: Concerto Sinfônico para Asa Branca

ROBERTO TIBIRIÇÁ – REGENTE CONVIDADO - Natural de São Paulo, Roberto Tibiriçá já recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e, em 1994, tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai). No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu nesse Estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou do Festival Martha Argerich, em Buenos Aires, por duas vezes, a convite da própria artista, em 2001 e 2004. Já há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar.Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico (por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli). Recebeu, ainda em 2011, a “Ordem do Ipiranga” (a mais alta honraria do Estado de São Paulo), a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (outorgada pelo Governo de Minas Gerais) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música e, em 11 de maio de 2018, tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, RJ.

JOÃO PEDRO TEIXEIRA - Músico, acordeonista e compositor e premiado instrumentista. Bacharel em Acordeon pelo conservatório musical “Som Maior” do professor e Maestro Waldir Teixeira (2003-2007). Licenciado em Música pela Unespar-FAP. Acordeonista em trabalhos solo, duo, quarteto de cordas, solista de orquestra de cordas e orquestra sinfônica. Foi Professor de Acordeon na escola de música “Clave de Sol” com seu método “Acordeon Universal”. Professor de teoria musical no projeto “Cordas do Paraná”; Diretor musical no CTB “Centro de Tradições Brasileiras” Santa Mônica; Compositor e diretor musical no projeto “Pereira Galvão Vinicultura” Brasil/Portugal; Professor particular de Acordeom. Realizou a live “Hermeto Pascoal 85 Anos” no palco do Guairão – Curitiba, Junho/2021 e o Festival Acordeom Brasileiro – Curitiba, Dezembro/2022. João Pedro é afilhado musical de Hermeto Pascoal e é um dos principais músicos da cena brasileira e mundial. O artista possui cinco CDs, dois DVDs e centenas de participações em outros trabalhos. Já atuou em concertos na França, Itália, Alemanha, Áustria, Suíça, Portugal e Estados Unidos. É Bacharel em acordeon e atua solo, com quarteto de cordas e como solista de orquestra sinfônica.

ROBSON SAQUETT - Doutorando e mestre em música pela Universidade Federal de Minas Gerais. Foi aluno do renomado saxofonista brasileiro Dilson Florêncio, sob orientação do qual venceu em 2009 o XV concurso Jovem Solista da Orquestra Sinfônica da UFMG. Vem se apresentando constantemente como convidado junto às principais orquestras de Minas Gerais, com as quais tocou sob regência de maestros reconhecidos internacionalmente, tais como: Roberto Duarte (BRA), Fábio Mechetti (BRA), Silvio Viegas (BRA), Carl St. Clair (USA), Francesco La Vecchia (ITA), Ariel Zuckermann (ISR) e Rodolfo Fischer (CHI). Participou de Workshops e Masterclasses com importantes nomes do saxofone, tais como: Claude Delangle (FRA), Vicent Davi (FRA), Michel Supera (FRA), Marc Sieffert (FRA), Sergey Kolesov (RUS), Eduardo Neves (BRA), Spok (BRA) e Sérgio Galvão (BRA). Como solista, já se apresentou à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG, interpretando obras de H. Villa-Lobos e Jacques Ibert. Atualmente, se apresenta constantemente como membro de formações orquestrais e de câmara, além de exercer cargo de professor na Escola de Música da UFMG, instituição na qual promove atividades voltadas para a divulgação do saxofone erudito.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS - Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas e André Brant ocupa a função de regente assistente.

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS - O Modernismo como trajetória histórica e cultural é fonte rica e inesgotável: deve ser vivenciado, revisitado, apreciado e preservado. Com essa premissa, o programa O Modernismo em Minas Gerais reconstitui a trajetória do movimento artístico mais marcante do século XX no Brasil.

O projeto percorre o núcleo modernista formado em Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, a partir da década de 1920 e evidencia a participação dos mineiros no movimento e suas contribuições em nível nacional. O programa pretende fazer com que o público entre em contato com as contribuições dos artistas nas mais diversas expressões e linguagens culturais, bem como as consequências do movimento nos mais variados domínios da arte.

Entre os destaques da programação, estão: Ciclo de Debates, Saraus Modernistas, Espetáculos Musicais, Mostra de Cinema, lançamento de longa-metragem documental, Espetáculo de Dança, Concertos Sinfônicos, Mostra Fotográfica, Espetáculo Teatral e Publicações. A programação acontece até o fim deste ano nos espaços do Palácio das Artes.

MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS – O Ministério Público de Minas Gerais é uma instituição responsável pela defesa de direitos dos cidadãos e dos interesses da sociedade. A finalidade de sua existência se concentra em três pilares: na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Como defensor da ordem jurídica, o Ministério Público é o fiscal da lei, ou seja, trabalha para que ela seja fielmente cumprida. Para tanto, possui autonomia funcional, administrativa e financeira, não fazendo parte nem estando subordinado aos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Essa emancipação lhe proporciona um trabalho mais independente, para a garantia dos direitos da sociedade, em conformidade com o que está escrito na Constituição da República. O Ministério Público atua também para impedir ameaças ou violações à paz, à liberdade, às garantias e aos direitos descritos na Constituição. Nesses termos, tem a função de exigir que os Poderes Públicos respeitem esses direitos e garantias.

 

 

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Lanamento da 48 Campanha de Popularizao do Teatro Dana divulgao Rede Minas 9

 O teatro mineiro está de mãos dadas com a TV. Foi lançada nesta terça-feira (3/1), no Teatro Feluma, a 48ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança, que neste ano tem o apoio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), responsável por gerenciar a Rede Minas e a rádio Inconfidência. De 5 de janeiro a 12 de fevereiro, serão apresentados 112 espetáculos, que vão do palco para às telas, através da programação da Rede Minas.

No lançamento da campanha estiveram presentes a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, o presidente da EMC, Gustavo Mendicino, junto com o coordenador do evento, Ítalo Laureano, além de diretores, produtores, atores e profissionais do teatro e da dança.

A secretária Adjunta, Milena Pedrosa, ressaltou a importância da cultura no fomento da economia criativa em Minas Gerais, que, em 2022, “gerou mais de 120 mil empregos”. Além disso, ela pontuou a importância da campanha, que fortalece o setor há 48 anos, um motivo de orgulho para o estado: “Este ano, a gente está falando do Ano da Criatividade. Ou seja, nada mais lindo que começar o ano com a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, que, nada mais é, que a criatividade da nossa Minas Gerais”.

Já Gustavo Mendicino detalhou a parceria entre a Campanha de Popularização do Teatro & Dança e a EMC: “A campanha chega firme nesse processo de divulgação do teatro e da cultura mineira. A EMC, que abrange a Rede Minas e a rádio Inconfidência, reconhecendo isso, entra como parceiros oficiais, como mídia. Com uma série de ações, a gente vai trabalhar com programas especiais, que vão falar sobre a campanha, os atores, os organizadores e os próprios locais, os teatros, que são patrimônio de Belo Horizonte”, disse o presidente da EMC.

A 48ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança contempla o teatro adulto, o infantil, a dança, incluindo também 12 apresentações de stand-up. Os espetáculos serão realizados em distintos espaços, nas cidades de Belo Horizonte, Betim, Contagem e Ribeirão das Neves. A programação completa pode ser conferida no site vaaoteatromg.com.br.

As partituras dos Hinos da Independência que nunca haviam deixado a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, chegaram a Belo Horizonte em abril para compor o acervo da exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” no Palácio da Liberdade e serem expostos ao público pela primeira vez e também para serem restaurados no Laboratório de Restauração do Arquivo Público Mineiro.

No mês de julho, três das quatorze partituras chegaram ao Arquivo Público Mineiro (APM) para passarem pelos processos de higienização e restauração. Esta ação faz parte da parceria estabelecida entre a Secretaria de Cultura e Turismo (SECULT) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As partituras do Hino Nacional brasileiro composto por Francisco Manuel da Silva, do Hino da Aclamação de D. João VI e o Hino da Independência do Brasil já estão em processo de restauração e além de serem higienizados, passarão por alguns procedimentos que visam de estabilizar o processo de deterioração dos documentos. O restante das partituras também passará por algum tipo de intervenção até o fim de agosto, quando deixarão Belo Horizonte rumo a Brasília.

 

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A primeira edição da Virada da Liberdade, realizada pelo Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismos de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), fechou o calendário de eventos culturais de Belo Horizonte, em 2022, com um grande espetáculo. Luzes, música, intervenções circenses, blocos de Carnaval, entre outras atrações, além da tradicional queima de fogos de Ano Novo, contagiaram o público, que chegou cedo para curtir a programação iniciada às 20h.

Por volta das 23h55, o ator Marcos Frota se apresentou na sacada do Palácio da Liberdade e, a fachada, ganhou colorido com as projeções de video mapping. O artista brindou ao público que aguardava a contagem regressiva e reforçou o slogan “A Liberdade Mora em Minas”, que inspirou a festa e vai seguir norteando as próximas ações da Secult a partir deste ano.

Uma estrutura composta por três lounges distribuídos em frente aos equipamentos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), do Memorial Minas Gerais Vale e da Funarte Liberdade, além de um palco na Alameda dos Despachos, trouxeram uma variedade de ritmos. O funk, o soul, a música brasileira, o pop, o rap, dentre outros estilos, animaram as pessoas que não se intimidaram com a chuva e celebraram a passagem para 2023.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comemorou a participação do público, que tornou a festa um marco na história da cidade. “Nós organizamos o evento num tempo recorde de 15 dias, e está sendo uma grande alegria vermos pessoas de todas idades curtindo a Virada da Liberdade. Essa é uma festa democrática, gratuita, para todas as famílias, com uma programação diversa e que veio para ficar”, pontuou.

A Virada da Liberdade deu continuidade às ações de fim de ano da Secult, a partir do lançamento do Natal da Mineiridade, que integrou a capital mineira a cerca de 200 municípios do estado.

A intenção da festa de Réveillon é justamente fortalecer Belo Horizonte e Minas Gerais como destino turístico com atrações culturais não só no período natalino.

“Minas Gerais está, a partir de agora, no mapa nacional das festas de fim de ano, atraindo pessoas não só para a capital mas para todas essas 200 cidades que contribuíram para a realização de um projeto inédito, o Natal da Mineiridade, que deve crescer ainda mais, contribuindo para o desenvolvimento do turismo, gerando emprego e renda e fortalecendo a economia da criatividade”, concluiu Leônidas.

 Foto: Leo Bicalho

 

Nesta segunda-feira (15/08), às 18h, entra em cartaz na Fundação de Arte de Ouro Preto|Faop-Unidade Paracatu, a exposição “Maria do Céu: 60 anos de arte”, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paracatu. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de setembro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 18h, na rua Temístocles Rocha, 125, no centro do município.

Paracatuense, Maria do Céu Santiago, que estudou na renomada escola Guignard em Belo Horizonte, tem na figura feminina inspiração para a maior parte de suas obras.

Maria do Céu: 60 anos de arte
Aos 77 anos, a artista ainda enxerga a arte como combustível transformador da realidade. Seu pai era proprietário da Casa Santiago, mercearia tradicional da cidade, e sua mãe, uma doceira muito talentosa. Observadora desde menina, foi levando as referências do cotidiano para as telas. “Fui descobrindo possibilidades maravilhosas de expressar o que me impressionava. Figuras, flores, frutos, anjos, em guaches, aquarelas e bicos de pena. Óleos me encantavam e conduziam à criação”, afirma.

Na busca de se aperfeiçoar, Maria do Céu se mudou para Belo Horizonte. Seu destino foi a tradicional Escola Guignard, que já formou outros expoentes das artes. Ali, fez cursos de desenho, cerâmica, pintura, xilogravura, litografia, modelagem e história da arte, na década de 1960. Algumas de suas maiores referências nas artes, vêm desse período na escola, onde estudou com professoras e professores renomados como Sarah Ávila, Chanina, Yara Tupinambá, Ildeu Moreira, entre outros.

Suas obras, definidas por ela como “Figurativa lírica com tendência ao abstracionismo e ênfase na figura humana feminina” já viajaram o país. Passaram por estados como Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal, além, é claro, por Minas Gerais, mas não deixaram de carregar as referências da cidade natal. “Sou parte dessa história. Cresci indo à igreja e vivendo valores especiais. Talvez anjos, janelas, casarões antigos e a sacralidade dos temas sejam reflexos desse admirável imaginário cultural”, revela a artista, sobre como a história de Paracatu a influencia.

Celebrando os artistas paracatuenses e o primeiro aniversário da unidade da Faop em Paracatu, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paracatu e a Fundação de Arte de Ouro Preto rendem homenagem a trajetória artística de Maria do Céu.

 

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Post Boas Práticas

 

O portfólio Boas Práticas Regionais do Turismo 2022, divulgado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), reúne 39 iniciativas inovadoras implementadas pelas Instâncias de Governança Regionais (IGRs) de Minas Gerais e que visam o desenvolvimento da atividade turística no estado. O conteúdo completo do documento pode ser acessado clicando aqui.

O objetivo desse trabalho, iniciado em 2019 e atualmente em sua segunda edição, é identificar, reconhecer e apresentar ao público boas práticas, que podem também ser realizadas nas outras regiões turísticas de Minas Gerais.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o portfólio é uma demonstração do empenho coletivo que tem sido realizado pela Secult, municípios, entidades e profissionais no sentido de fortalecer e descentralizar o turismo em solo mineiro. “A partir desses esforços, percebemos que emerge um outro olhar, ao mesmo tempo afetuoso e estratégico, calcado na relação com o presente, enquanto se desenha também uma perspectiva de futuro.”

Neste ano, o relatório está dividido em seis categorias: Empreendedorismo e Captação de Investimentos; Pesquisa e Monitoramento; Promoção e Apoio à Comercialização; Qualificação Profissional; Valorização das Culturas e Saberes Locais; e Sustentabilidade e Inclusão Social. Nelas estão detalhadas as práticas de 18 IGRs, além da capital belo-horizontina.

“Cada uma das iniciativas aqui reunidas demonstra a importância de se contemplar a diversidade que constitui Minas Gerais. Todo território tem suas especificidades, as quais nos instigam a visitá-lo, conhecê-lo, e retornar, tecendo, assim, continuamente novas descobertas. A Liberdade Mora em Minas! Somos uma terra livre para ser, viver e empreender”, acrescenta Leônidas Oliveira.

Empreendedorismo e Captação de Investimentos

A categoria “Empreendedorismo e Captação de Investimentos” contempla seis iniciativas. Dentre elas, o Projeto de Desenvolvimento Turístico Integrado e Sustentável da Cordilheira do Espinhaço, concebido pela IGR Lago de Irapé. A intenção dessa proposta é tornar a Cordilheira do Espinhaço referência em turismo sustentável, nacional e internacionalmente.

A estratégia, criada em conjunto pelos municípios de Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Turmalina e Itacambira, conseguiu captar R$ 250 mil junto ao Sebrae Nacional. O recurso é destinado a ações como a criação de marcas e conteúdos promocionais, participação no ABETA Summit, o Congresso Brasileiro de Ecoturismo, entre outras. O turismo ecológico também esteve na mira da IGR Serras de Ibitipoca, que promove o Programa de Apoio a Criação e Gestão de Unidades de Conservação. A partir do projeto, a IGR conseguiu criar dois parques na região: o Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira e o Parque Municipal do Taboão.

Já a IGR Veredas do Paraopeba apresentou três iniciativas nesse segmento. O primeiro é uma estrutura de atendimento a 90 empresas dos setores de hospedagem, agenciamento, alimentação e produção associada ao turismo. Esses negócios recebem consultorias diversas, como em fotografia e design, com objetivo de desenvolver um trade turístico mais capacitado e competitivo. A Veredas do Paraopeba também conta com a Confraria Veredas, criada em 2022 para produzir, preservar e difundir saberes relacionados à gestão de negócios de alimentos e bebidas (A&B) da região, e realiza um projeto de integração entre os empresários locais, auxiliando e estimulando os empreendimentos da região a colaborarem entre si.

Pesquisa e Monitoramento

A Belotur e a Secretaria Municipal da Fazenda de Belo Horizonte estabeleceram uma classificação do ISS que permite saber a arrecadação do imposto oriundo de atividades típicas e parcialmente turísticas na cidade. Dessa forma, a Belotur consegue acompanhar e analisar os dados do ISS turístico mês a mês, o que ajuda a identificar aquecimento ou desaceleração econômica do setor.

A IGR Diamantes, por sua vez, realizou um grande estudo de análise espacial da oferta turística do Circuito dos Diamantes, composto por 11 cidades da Serra do Espinhaço. Com ele, a instância pôde elaborar mapas de densidade dos atrativos e serviços turísticos, levantar características da oferta turística do circuito e diagnosticar problemas, como déficit de oferta no setor hoteleiro, que concentra acomodações em Diamantina.

Promoção e Apoio à Comercialização

Oito instâncias têm ações de promoção e apoio à comercialização – algumas delas com vários projetos. A IGR Trilhas do Rio Doce possui três: um projeto marketing para nortear e integrar estratégias de comunicação para empresas associadas, ajudando a construir e fortalecer a imagem turística da região; a criação da logomarca Nas Trilhas da Mineiridade, inspirando os turistas a experimentarem a cultura, as tradições, os sabores, os saberes e a natureza de Minas Gerais; e a revista “Mais Trilha”, publicação anual que promove o turismo, além de divulgar boas práticas desenvolvidas pelos municípios associados.

As IGRs Circuito das Águas, Serras Verdes do Sul de Minas, Villas e Fazendas de Minas e Caminhos da Mantiqueira contam, cada uma, com duas ações registradas na categoria. Um dos destaques é o plano de divulgação dos atrativos turísticos da região junto às emissoras de TV G1 Sul de Minas e EPTV Sul de Minas. Entre outros efeitos positivos, as publicações serviram para comprovação de projetos de marketing e ações regionais no ICMS Turismo.

Qualificação Profissional

A IGR Serras Verdes do Sul de Minas concebeu duas importantes ações para qualificação dos agentes turísticos. Uma delas foi a capacitação do trade turístico sobre cicloturismo, ministrada de forma online em 19 municípios. Os cursos foram uma contrapartida da proposta apresentada no Edital Reviva Turismo, da Secult. Outro empreendimento foi a elaboração de um manual de políticas de turismo descomplicadas, que oferece os subsídios mínimos necessários aos gestores municipais para que consigam operar as principais ferramentas das políticas do turismo mineiro e brasileiro.

Mostrando estar atenta às demandas atuais, a IGR Guimarães Rosa ofereceu curso de redes sociais para os representantes dos municípios associados. O objetivo principal foi auxiliar na criação, formatação e gestão de perfis, ajudando a promover os destinos turísticos nas plataformas mais populares do momento. Na IGR Diamantes, o trabalho está sendo junto ao Legislativo. A entidade tem se mobilizado para realizar reuniões nas Câmaras Municipais, nas quais são repassados conhecimentos sobre as Políticas Públicas de Turismo aos vereadores.

Valorização das Culturas e Saberes Locais

Na categoria “Valorização das Culturas e Saberes Locais”, um dos destaques é a iniciativa da IGR Serras de Minas, que instituiu o Encontro de Congado das Serras de Minas. A 1º edição, realizada em 2022 no município de Divinésia, contou com a participação de dez grupos de congado e teve público estimado de 400 pessoas, movimentando consideravelmente a economia local.

A IGR Pedras Preciosas promoveu o 4º Festival Gastronômico e Cultural Arte & Sabor. Contando com 21 municípios, o festival é o maior evento de gastronomia, arte e cultura da região nordeste do Estado, que engloba o Circuito Turístico das Pedras Preciosas.

Sustentabilidade e Inclusão Social

A ação “Mulheres Arteiras das Serras de Minas” é o projeto da IGR Serras de Minas de capacitação para geração de renda por mulheres. Através da instância, profissionais da região ministram oficinas de artesanato e gastronomia para as participantes. O curso garante certificado que as habilitam a vender seus produtos nas feiras itinerantes desenvolvidas pela IGR.

Pensando no turismo como vetor de combate ao desemprego e às desigualdades, a IGR Serras e Cachoeiras idealizou o II Seminário Regional de Turismo Sustentável. As palestras versaram sobre quatro temas: o papel da iniciativa privada na qualificação da oferta turística; gestão municipal de turismo: desafios e oportunidades; o turismo de experiência além do conceito; e mapeamento turístico para o desenvolvimento regional.

 

 

 

 

 

 

 

A equipe da Rede Minas soma mais uma vitória. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior divulgou os vencedores da 5º Prêmio ABMES de Jornalismo. A série “Exclusão no ensino superior”, da emissora pública mineira, foi premiada na categoria regional. O julgamento final foi realizado pelos membros da Academia Brasileira de Letras (ABL) Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.

A série foi produzida pelos Renato de Niza e Castro Fernandes Franco, Atalissa Rosa, William Félix, Rodrigues Ribeiro, Lívia Maia, Flávio Guerra, Paulo Santos e Victor Caldas e exibidas no Jornal Minas. Esta edição do prêmio contou 265 trabalhos inscritos e 18 selecionados que concorreram nas categorias nacional e regional e nas modalidades vídeo, áudio e escrito.

O Jornal Minas vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h30 e às 19h30, pela Rede Minas. 

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mini Folia de Reis

As inscrições para os representantes da sociedade civil interessados em compor a Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura - Copefic mandato 2023/2024 foram prorrogadas até as 23h59 do dia 12/02/2023, horário de Brasília. Podem concorrer pessoas físicas com comprovada atuação cultural e entidades, sindicatos, instituições ou associações civis sem fins lucrativos, com objetivo e atuação prioritariamente cultural em âmbito estadual.

Estão disponíveis 27 vagas sendo 2 (dois) pareceristas titulares e 1 (um) parecerista suplente para cada uma das 9 (nove) áreas culturais: Artes cênicas, incluindo teatro, dança, circo, ópera e congêneres; Audiovisual, incluindo cinema, vídeo, novas mídias e congêneres; Artes visuais, incluindo artes plásticas, design artístico, design de moda, fotografia, artes gráficas, filatelia, numismática e congêneres; Música; Literatura, obras informativas, obras de referência, revistas e congêneres; Preservação e restauração do patrimônio material, inclusive o arquitetônico, o paisagístico e o arqueológico; Preservação e valorização do patrimônio imaterial, inclusive culturas tradicionais, populares, artesanato e cultura alimentar; Centros culturais, bibliotecas, museus, arquivos e outros espaços e equipamentos culturais; Áreas culturais integradas.

Informações completas sobre o processo de seleção podem ser conferidas no Edital Copefic 01/2022 que está disponível aqui.

À Copefic cabe a análise dos projetos apresentados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) por meio do Incentivo Fiscal à Cultura - IFC / LEIC e Fundo Estadual de Cultura - FEC.

 

Há mais de 15 anos o programa Harmonia leva a música erudita para a TV, na Rede Minas. O programa agora chega às ondas do rádio em todo o país. Neste sábado (13), às 20h, a atração entra na grade de programação da Rádio MEC, consagrada por difundir a música clássica. Para marcar a estreia, o programa transmite parte do concerto da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais em homenagem aos 247 da corporação com obras de clássicos de Carlos Gomes, Strauss, Ravel, entre outros. 

O programa Harmonia será transmitido pela Rádio MEC neste sábado (13), às 20h, pela frequência 87,1 MHz, em Belo Horizonte. Já na Rede Minas, a atração vai ao ar também no sábado (13), às 19h, com apresentação de concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com o tema “de A à Z”. Com regência de Fabio Mechetti, traz composições de Mozart, Nielsen e Offenbach.

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Reveillon da liberdade abertura Leo Bicalho

No último dia do ano, o Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) vão oferecer ao público, a partir das 20h, uma diversa programação com DJ’s e VJ’s convidados apresentando sets animados nas escadarias e fachadas de vários equipamentos que integram o Circuito Liberdade, com música ambiente e jogos de luzes.  

Ao propor, de forma inédita, o Réveillon da Liberdade, logo após o Natal da Mineiridade, com cerca de 200 municípios participantes, Minas Gerais consolida-se como um grande destino turístico de fim de ano, aliando cultura e turismo num projeto transversal de fomento à criatividade. O slogan “A liberdade mora em Minas", #vempraminas se fortalece no posicionamento de uma terra livre para ser, viver e empreender, de Liberdade, de identidade histórica fincada na contemporaneidade de suas manifestações artísticas. O Natal propôs cantatas, concertos e exposições. O Réveillon será a cena artística contemporânea da música eletrônica e seus efeitos audiovisuais saudando 2023. Celebrando os novos tempos sob as luzes da liberdade.

Durante a apresentação da programação do evento na manhã quarta-feira (28), no Palácio da Liberdade, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, afirmou que a festa da virada pretende reforçar o calendário de eventos culturais da cidade. “Pensamos e elaboramos o Réveillon da Liberdade justamente nesse sentido. Quando passava o Natal, eu vinha à praça e tinha aquela sensação de que a festa tinha acabado, poucas pessoas retornavam apesar da praça continuar linda. O Governo de Minas fez um grande investimento neste Natal, então resolvemos também valorizar essa decoração, criando o Réveillon, um evento público, gratuito, e que vai se unir à experiência do Natal da Mineiridade e das mais de 200 cidades que integram a iniciativa”.

O momento da virada será em frente ao Palácio da Liberdade com contagem regressiva, conduzida pelo ator mineiro Marcos Frota e participação da bateria Arautos do Gueto. Outras atrações serão realizadas nos prédios do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Funarte Liberdade, Memorial Minas Gerais Vale e Espaço do Conhecimento UFMG. Após a virada do ano, o público acompanhará um show de laser e mais apresentações.

O convite a todos é receber 2023 neste Estado tão acolhedor, iniciando um calendário festivo de fomento à criatividade.  “A Praça da Liberdade não é somente o centro do Circuito Cultural e Turístico Liberdade. É o centro da própria mineiridade fundadora da nova capital. Ao propormos, de forma inédita uma grande celebração de fim de ano e saudarmos juntos 2023, o Governo de Minas quer reforçar a ideia de um calendário forte de eventos com seus parceiros. Atrair turistas, promover a diversidade da arte nas ruas e espaços culturais. Ter como meta o fomento a economia da criatividade. Celebrar a liberdade da nossa bandeira e do nosso ideal, gerando uma cultura de união e paz”, define o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.  

Reveillon da liberdade segunda Leo Bicalho

Diversidade cultural, criatividade, Mineiridade e fomento ao turismo

O Réveillon da Liberdade será dividido em duas partes. Das 20h às 23h50, acontece o Lounge Liberdade, quando os DJ’s e VJ’s convidados vão ocupar as fachadas dos equipamentos culturais no entorno da praça, com um setlist especialmente selecionado para ambientar a espera de 2023. No Palácio da Liberdade, por exemplo, o VJ Guilherme Pedreiro comanda, a partir das 20h, a projeção de imagens na fachada do equipamento, seguido do VJ Henrique, que assume o mapping a partir das 22h.

Na Funarte Liberdade, acontece a Lounge Funk/Rap, com o DJ Viana; a escadaria do Memorial Minas Gerais Vale será palco do Lounge Brasilidades, comandado pelos DJ’s Palomita e Corisco. No Iepha-MG, a atração é o Lounge Soul Music, com a participação do Quarteirão do Soul e DJ Joseph, e, no Espaço do Conhecimento UFMG, o público poderá curtir uma série de projeções no telão da fachada do prédio, com frases de otimismo e esperança para o novo ano. Ainda, na programação, a partir das 20h, a Alameda dos Despachos, se transforma no Palco Liberdade e recebe a Festa da Boa Moça, a Corte Devassa, o Duelo de MC’s e o Lá da Favelinha.

Já, a partir das 23h50, o Palácio da Liberdade será a grande atração. A fachada do local receberá um mapping com as principais realizações da Secult em 2022. Em seguida, o ator Marcos Frota e a bateria do Arautos do Gueto se juntam à celebração para dar início à contagem regressiva para a passagem de ano. A partir da 0h, começa a queima silenciosa de fogos para comemorar a virada de ano na cidade. O Réveillon da Liberdade se encerra à 0h10. “Vamos viver juntos o Reveilion da Liberdade, na histórica Praça da Liberdade. Vamos juntos colocar a alegria de Minas no coração do Brasil”, convida o ator Marcos Frota.

A gastronomia mineira também participa da festa, com uma cozinha show no Coreto da Praça da Liberdade comandada pela chef Carol Fádel, que irá preparar um prato inspirado na mineiridade. Serão distribuídas 300 porções ao público presente. Carol é especializada na culinária mineira, apresentará durante o preparo a história sobre primórdios da gastronomia, como alimentar-se bem e contar causos da cozinha mineira e as tendências para o futuro.

De acordo com o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, o evento conecta as múltiplas atrações culturais que refletem a diversidade de Minas Gerais. “Estamos celebrando o Natal da Mineiridade com uma série de atrações em BH e em outras cidades do estado. Esse momento de ocupação da Praça da Liberdade na virada do ano é muito simbólico, pois sintetiza a importância desse local para a cidade e evidencia a rica programação do Circuito Liberdade, gerido pela FCS”, pontua.

Além do show de luzes e som, o Réveillon da Mineiridade vai contar com uma série de atrações culturais que evidenciam a diversidade artística do estado. A partir das 20h, a Alameda Travessia, que corta a Praça da Liberdade, será palco do Cultura em Liberdade, com intervenções de artistas e performers. Na programação estão atrações como Calcinha de Palhaça, Circo da Meia noite, Arautos do Gueto e Palhaço Robleño.

RÉVEILLON DA LIBERDADE – PROGRAMAÇÃO

Palácio da Liberdade

20h – VJ Guilherme Pedreiro
22h – VJ - Henrique
23h50 – Vídeo Retrospectiva Secult
23h55 – Marcos Frota Apresenta Reveillon
23h59 – Mapping contagem regressiva para 2023

Iepha

20h – Lounge Soul Music, com Quarteirão do Soul e DJ Joseph

Funarte

20h – Lounge Funk/Rap, com DJ Viana

Memorial Minas Gerais Vale

20h – Lounge Brasilidades, com DJ Palomita
22h30 – Lounge Brasilidades, com DJ Corisco

Palco Liberdade

20h – Festa da Boa Moça
21h – Corte Devassa
22h – Duelo de MC’s
23h – Lá da Favelinha

Praça da Liberdade

20h – Intervenções artísticas com Calcinha de Palhaça, Circo da Meia noite, Arautos do Gueto e Palhaço Robleño
0h10 – Encerramento

Foto: Leo Bicalho

Minas da Gente mostra a cidade que fez fama com o diamante e agora colhe as belezas produzidas a partir da cana de açúcar e do barro

A equipe da Rede Minas soma mais uma vitória. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior divulgou os vencedores da 5º Prêmio ABMES de Jornalismo. A série “Exclusão no ensino superior”, da emissora pública mineira, foi premiada na categoria regional. O julgamento final foi realizado pelos membros da Academia Brasileira de Letras (ABL) Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.

A série foi produzida pelos Renato de Niza e Castro Fernandes Franco, Atalissa Rosa, William Félix, Rodrigues Ribeiro, Lívia Maia, Flávio Guerra, Paulo Santos e Victor Caldas e exibidas no Jornal Minas. Esta edição do prêmio contou 265 trabalhos inscritos e 18 selecionados que concorreram nas categorias nacional e regional e nas modalidades vídeo, áudio e escrito.

O Jornal Minas vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 12h30 e às 19h30, pela Rede Minas. 

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Natal da Mineiridade Cristiano Machado Imprensa MG

Do Vale do Jequitinhonha à Serra da Mantiqueira; do Triângulo Mineiro às proximidades do Pico da Bandeira. Já em sua 1ª edição, o Natal da Mineiridade 2022 congregou cerca de 200 municípios de todas as regiões de Minas Gerais. A ação, de iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), conseguiu fortalecer não apenas o sentimento de amor à terra e de pertecentimento, mas o turismo nas cidades mineiras.

O conjunto de atrações natalinas por todo o Estado foi enorme. Em Patos de Minas, na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, teve chegada de Papai Noel, cortejo com personagens natalinos e até projeção temática em 3D. Na região Sul, o Natal de Luz de Guaxupé atraiu turistas de toda região, que puderam apreciar iluminação vasta, cantatas de Natal e as obras expostas no concurso regional de presépios.

São Lourenço também participou do Natal da Mineiridade, oferecendo atrações tão variadas quanto interessantes. Passeio ciclístico com Papai Noel, leitura de histórias, orquestra de violeiros e apresentações de dança na Praça Brasil foram alguns dos eventos promovidos durante o período de festejo natalino.

Já em Andrelândia, o destaque foi a decoração natalina de tricô e crochê. As peças enfeitaram árvores e fachadas do Centro, conferindo à cidade uma aura acolhedora. No Vale do Jequitinhonha, Couto de Magalhães promoveu festividade regada a muita música, com vários shows ao longo dos dias. 

Em Ouro Preto, região central do Estado, o Natal da Mineiridade foi aberto com as comemorações dos 200 anos do título de Cidade Imperial, concedido por D. Pedro I em 1823. Cerca de 100 mil pessoas visitaram o município, que contou com estrutura iluminada, vila do Papai Noel, apresentações teatrais, cortejos, bandas e orquestras locais e músicos covers.

A cidade ainda foi palco do 50º Concurso de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), da Secult, que exibe 20 peças enviadas de todo o país. A tradicional disputa tem votação popular e de júri técnico, dando aos artistas vencedores prêmios em dinheiro.

O Natal da Mineiridade em Belo Horizonte

Belo Horizonte promoveu inúmeras atrações durante o Natal da Mineiridade, especialmente no Circuito Liberdade. O Palácio recebeu exposição com 40 presépios de artistas do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas, enquanto o Centro de Arte Popular (CAP) expôs 30 presépios de vencedores de edições passadas do concurso realizado pela Faop.

Os equipamentos culturais do Circuito também serviram de palco para performances musicais e teatrais, oficinas e sessões de cinema. O Palácio da Liberdade exibiu o filme “Natal Branco” (“White Christmas”). A Casa Fiat de Cultura promoveu um ateliê aberto em que o público era convidado a criar seus próprios cartões de Natal.

No Palácio das Artes, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, junto com o Coral Lírico de Minas Gerais e o Coral Infanto Juvenil, realizou o espetáculo “Concertos Natalinos”. O Cine Humberto Mauro, que integra o local, ainda promoveu um especial com clássicos populares do cinema mundial com narrativas natalinas, exibidos em 12 sessões.

O lançamento oficial do Natal da Mineiridade aconteceu dia 2 de dezembro, data de comemoração dos 302 anos de Minas Gerais. No Palácio da Liberdade, coração do complexo cultural Circuito Liberdade, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, descreveu a importância da campanha para o Estado.

“É um momento em que, na Praça da Liberdade, se unem tantas cidades. Celebrar o Natal da Mineiridade com essas cidades tem um significado muito importante, que é o de fomentar o turismo, gerar emprego e renda e tornar Minas Gerais uma referência de Natal para todo o país”, disse o gestor.

Na sequência, foram acendidas as luzes da Praça de Liberdade, revelando uma decoração natalina inspirada nas tradições e costumes do povo mineiro. A praça foi dividida em quadrantes, onde foram instalados elementos típicos de cada região de Minas Gerais. No quadrante Norte estão representações da cana de açúcar, cachaça e pedras preciosas; no Sul e Sudeste, marcam presença o café, o gado e o leite; o Oeste, por sua vez, exibe um milharal e o triângulo da bandeira mineira, além de um tradicional presépio de barro.

“A Praça da Liberdade, e os demais equipamentos do Circuito, se enfeitam para receber os belo-horizontinos em um momento de celebração. A programação deste ano fomenta o turismo cultural em nossa cidade e celebra o que há de melhor em Minas Gerais”, completou Sérgio Rodrigo Reis, presidente da FCS.

 

Foto: Cristiano Machado/ Imprensa MG

 “Philippe Vallois: cartografias do desejo” apresenta um panorama da carreira do prestigiado diretor francês.  Programação, que conta com sete trabalhos do cineasta, masterclass sobre sua trajetória e celebração aos 74 anos de vida do realizador, acontece gratuitamente de 19 a 25 de agosto, no Cine Humberto Mauro, em Belo Horizonte

Com cinco décadas de carreira e aproximadamente trinta trabalhos realizados, o cineasta francês Philippe Vallois ganha pela primeira vez no Brasil uma mostra dedicada à sua extensa e pungente trajetória. “Philippe Vallois: cartografias do desejo”, realização da Fundação Clóvis Salgado e da Embaixada da França no país, apresenta, de 20 a 25 de agosto, no Cine Humberto Mauro, um panorama das obras do prestigiado diretor e leva ao público cinco longas e dois curtas metragens. Além de um passeio pela filmografia do realizador, considerado o pioneiro do cinema LGBT+, o evento vai contar com uma masterclass ministrada por Vallois, que pisa pela primeira vez em território brasileiro, e também com uma noite de celebração para comemorar os 74 anos de vida do artista. A programação é gratuita e também estará disponível com exclusividade, de 26 de agosto a 26 de setembro, na plataforma cinehumbertomauromais.com.

Os longas “Johan” (1976), “Nós Somos um Só Homem” (1979), “Halterofilia: a serpente arco-íris” (1983), “Um perfume chamado Said” (2006), “O círculo dos pervertidos” (2016), e os curtas-metragens “Paris à Noite: Republiqué Bastille” (1976) e “Segredos de Filmagem” (2006) integram a programação, que vai contar com a presença do diretor durante o período da mostra. Com tradução simultânea para o português, Vallois irá ministrar, no dia 23 de agosto, às 19h30, no Cine Humberto Mauro, uma masterclass sobre sua trajetória no cinema. E em 25 de agosto, a partir das 22h, nos jardins internos do Palácio das Artes, o diretor celebra seu aniversário de 74 anos junto ao público do evento.

Pela primeira vez no país, e tendo a primeira mostra dedicada ao seu trabalho em território brasileiro, Philippe Vallois acredita que sua linguagem cinematográfica está mais alinhada à estética do cinema latino que à linguagem de seus conterrâneos. “Esta é a primeira vez que estarei no Brasil e espero, claro, que meus filmes interessem às pessoas. Sinto minha obra mais próxima do cinema espanhol e latino-americano do que dos trabalhos realizados por diretores franceses. Faço filmes sentimentais e sensuais. Os filmes franceses são mais intelectuais ou literários”, conta Philippe Vallois.

Para Bruno Hilário, curador da mostra e gerente do Cine Humberto Mauro, o trabalho de Vallois preenche uma lacuna importante na cinematografia francesa, principalmente no que se refere à população LGBT+. “O cinema de Philippe Valllois nasce com um desejo muito forte de encontrar aquelas imagens que foram negligenciadas, excluídas, faltantes no cinema francês, que é marcadamente heteronormativo. As imagens de seu cinema se ancoram na realidade dos povos em sua dimensão diversa, partem de um real pouco visto e se desloca para o sonho, para a imaginação de um mundo diferente para si e para todos. É uma obra universal, tocante para cinéfilos de qualquer cidade”, pontua Bruno.

Do realismo documental ao surrealismo – as múltiplas linguagens de Vallois
Dentre os destaques da programação está o pioneiro “Johan”. O longa, filmado em 16mm, estreou no Festival de Cannes de 1976. A obra experimenta diversas formas fílmicas (som e imagem), costurando diferentes métodos do fazer cinematográfico. “Ao mesmo tempo em que parte de um senso realista absoluto, característico das práxis documentais, “Johan” culmina em sequências de pura fantasia. Este foi considerado o primeiro longa-metragem realizado por um diretor assumidamente homossexual na história do cinema francês”, explica Bruno Hilário.

 “Johan” sofreu inúmeras censuras e teve várias cenas suprimidas à época do lançamento, dificultando a circulação e apreciação do trabalho. “Fui o primeiro diretor a ousar a abordar a homossexualidade. Existiam diretores que não falavam abertamente que eram gays e que faziam somente personagens heterossexuais. Todos os meus amigos me falaram que eu era louco por abordar uma personagem como Johan, e que ninguém me deixaria trabalhar novamente”, Vallois.

Em meados dos anos 2000, quando uma cópia sem cortes de “Johan” é encontrada, o filme obtém repercussão e tem sua relevância reconhecida. “Os dias atuais mudaram bastante, personagens LGBT+ estão em todos os lugares: no cinema, na televisão, documentários, séries, festivais. Isso prova que os gays são mais aceitos hoje do que nos anos 70”, reflete o diretor.

“Nós Somos um Só Homem”, de 1979, é outro trabalho significativo presente na mostra. Com uma narrativa que se ancora na visibilidade de pequenos gestos de carinho, o longa-metragem propõe um olhar acerca do relacionamento que emerge lentamente entre dois homens entrincheirados em lados opostos da Segunda Guerra Mundial. “O amor e os desejos da carne superam as dificuldades de comunicação. Em termos de estética e linguagem, o trabalho se aproxima dialeticamente do romance e do surrealismo”, avalia Bruno Hilário.

Como representante da produção recente do diretor, “O Círculo dos Pervertidos”, de 2016, se insere dentro da comédia dramática. A obra apresenta dois personagens que se encontram em diferentes situações na vida. O filme reforça a magia do encontro e as transformações que podem surgir a partir da força dos sentimentos entre os indivíduos. “Não realizo apenas cinema gay. Produzo coisas que me instigam, como dança, envelhecimento, adoecimento e cinema. O que me interessa nos meus filmes gays não é reivindicar minha homossexualidade, acima de tudo é falar sobre amor e a sexualidade por meio da minha experiência”, esclarece Vallois.

A mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo” é uma realização da Fundação Clóvis Salgado e da Embaixada da França no Brasil. Para Vincent Nédélec, adido do Serviço de Cooperação e Ação Cultural para o Estado de Minas Gerais da Embaixada da França no Brasil, “ao mapear a sensibilidade presente na obra do artista, a mostra tece um espaço comum para que se possa conhecer suas fontes de inspiração e o ineditismo de sua trajetória cinematográfica”. Nédélec ainda acrescenta que “Vallois tem salutar importância estratégica e histórica ao abordar a homossexualidade em um período ainda hostil à temática, caracterizado pela vivência da sexualidade às escondidas. No esteio da retomada das atividades presenciais, a vinda do cineasta a Belo Horizonte e Juiz de Fora ressalta o nosso compromisso com o livre debate de ideias, bem como a promoção e o respeito à diversidade em suas variadas expressões artísticas”.

“Agosto Multicor”, em Juiz de Fora, rece parte da mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo”
Além do Palácio das Artes, parte da programação da mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo” será realizada em Juiz de Fora (MG). O trabalho do diretor francês será exibido de 16 a 19 de agosto no Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM) e integrará a programação do evento “Agosto Multicor”, que tem como objetivo democratizar o acesso à produção educativa e cultural LGBT+, promovendo o intercâmbio entre artistas locais e internacionais. O “Agosto Multicor” é uma realização da Secretaria de Turismo de Juiz de Fora, parceira da mostra. Philippe Vallois e Bruno Hilário estarão presentes na cidade para uma série de debates com o público local, além de participarem das demais atividades do Agosto Multicor, como o 40º Miss Gay Brasil e Rainbow Fest.

De acordo com Marcelo do Carmo, Secretário de Turismo de Juiz de Fora, “a parceria é de suma importância para a Prefeitura. Ela representa a aproximação entre a Embaixada da França - através da filmografia do cineasta Philippe Vallois, a SECULTMG - através da Fundação Clóvis Salgado, a Aliança Francesa - Juiz de Fora e a Prefeitura de Juiz de Fora. Poder exibir parte da filmografia do cineasta Philippe Vallois, que aborda questões de gênero e de identidades, em meio a um programa que se chama ‘Agosto multicor’ é reiterar o papel da cultura como vetor de desenvolvimento e de inclusão social”.

Philippe Vallois
Nascido em 27 de agosto de 1948, na cidade de Bordeaux, na França. Em 1967, Philippe realiza o média-metragem poético “Oraison Floraison”, premiado em um cineclube amador de Bordeaux. Em maio de 1968, Vallois muda para Paris com o pretexto de entrar para a escola Louis Lumière (antiga rua de Vaugirard). No verão de 1969, Vallois vai para o Marrocos e realiza estágio com Marlon Brando. Em seguida, aceito na escola Louis Lumière, produz o argumento para o curta-metragem “Elisa repeats”. Posteriormente, o diretor tem diversas experiências de filmagens, entre elas com Bernard Lefort, Jacques Scandelari e Nestor Almendros.

 

No início de 1975, Philippe conhece Johan, que o inspira a realizar o segundo trabalho de sua carreira. Mesmo com baixo orçamento, o diretor de fotografia François About concorda em participar da produção de forma gratuita. O longa-metragem é filmado em 16mm e costura diversos métodos do fazer cinematográfico. No ano de 1976, “Johan” é selecionado para o festival de Cannes, e exibido na seção Perspectivas do Cinema Francês. Mesmo tendo boa repercussão devido ao festival, a obra é censurada e consequentemente obliterada. “Johan” é considerado o primeiro longa-metragem realizado por um diretor assumidamente homossexual na história do cinema francês.

“Nós Somos um Só Homem” (1979), filme com repercussão internacional, possui uma narrativa que se ancora na visibilidade de pequenos gestos de carinho que emergem lentamente entre dois homens em lados opostos da Segunda Guerra Mundial. O filme foi selecionado para o festival de Chicago e também distribuído em salas de cinema de Paris.

Sem ganhar dinheiro com seus trabalhos, Philippe recorre a produção de filmes industriais. Dentre os patrocinadores estão Mobil Oil , Rhône-Poulenc , Renault, Citroën, Coca-Cola e Michelin. Mesmo atuando com publicidade é possível reconhecer o estilo próprio do diretor nos comerciais.

Nos anos 2000, o filme “Um Perfume Chamado Said” é dirigido por Philippe. Com uma produção de baixo orçamento, o longa-metragem tem uma narrativa inovadora, onde as linhas entre documentário e ficção se mesclam. Philippe Vallois conta, em primeira pessoa, sobre as experiências de um homem intelectualmente maduro por um jovem pobre de outra cultura.

Em 2008, o filme “Esprit es-tu là?", dirigido por Vallois, integra a mostra paralela no Festival de Cinema de Veneza, concorrendo ao Queer Lion. A seleção do prestigiado festival reflete a maior visibilidade que o cineasta adquire a partir da virada do século.

Bruno Hilário
Graduado em Cinema e Audiovisual pela UNA (Belo Horizonte). É gerente curador do Cine Humberto Mauro, principal cinema público de Minas Gerais, trabalhando na curadoria e produção de mostras de Cinema. Participa desde 2009 da equipe de produção do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FESTCURTASBH), sendo coordenador geral do evento, que chega a sua 24ª edição em 2022. Atuou como produtor executivo do filme Nimuendajú (longa-metragem, 80 minutos, 4k, Salic: 100264), produzido pela ANAYA Produções Culturais e co-produzido pela CineZebra (Alemanha) e Apus (Peru). Foi produtor da série Felicidade, contemplada no edital FSA PRODAV 04/2013. Produtor executivo do longa-metragem de ficção “Fragilidades”, em processo de desenvolvimento de roteiro. Ator e Produtor em diversos espetáculos teatrais produzidos pela Companhia de Teatro de Belo Horizonte, seu mais recente trabalho é a peça “Capitão Fracasso”, indicada a 5 categorias no PRÊMIO COPASA / SINPARC 2019, incluindo melhor espetáculo.

 

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FESTA NOSSA SENHORA SO ROSRIO RAPOSOS Crdito Acervo Setur MG Consuelo de Abreu

Eleito o Ano da Mineiridade, 2022 representou para a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo uma afirmação do pertencimento à terra, o que instigou o olhar para Minas Gerais como um todo e para suas diferentes regiões. O esforço de desenvolver e descentralizar as políticas públicas voltadas aos setores contemplados pela pasta se manteve como prioridade a partir de três programas estruturantes: Reviva Turismo, Descentra Cultura e Secult no Município.

A partir desses eixos, buscou-se ampliar o acesso aos recursos e fomentar a economia da criatividade, por meio do estímulo à geração de mais emprego e renda, posicionando a cultura e o turismo como eixos fundamentais de desenvolvimento social e econômico. A perspectiva para 2023 é de continuidade dessas propostas, fortalecendo a integração com o interior ao garantir que os projetos e os recursos possam alcançar maior abrangência.

Uma das etapas importantes desse processo é o diálogo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais no intuito de buscar a aprovação do Projeto de Lei Descentra Cultura. Este propõe uma revisão nos mecanismos de fomento, a fim de que os recursos possam efetivamente contemplar uma diversidade maior de expressões culturais além do contexto de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

“Precisamos democratizar e modernizar os recursos, e o acesso a alguns deles depende da aprovação dessa lei. No interior do estado, há uma predominância muitas vezes do comércio como atividade econômica, e a partir dessa lei, os comerciantes e grupos de empresas vão conseguir patrocinar a cultura”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Dentre as entregas planejadas para o próximo ano estão a reabertura da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, cujo prédio anexo estava em reforma desde 2019; a transferência da sede da Fundação Clóvis Salgado da avenida Afonso Pena para a Praça da Liberdade, na Casa Amarela, onde hoje funciona o Cefart Liberdade; e uma grande revitalização do Palácio das Artes.

No turismo, as ações deverão acompanhar o objetivo de atrair os públicos de três diferentes esferas: regional, nacional e internacional, tendo a campanha A Liberdade Mora em Minas, como um dos principais instrumentos de promoção. Por meio da articulação com o Sebrae, a ideia é dar novos passos na estruturação do setor, concebendo projetos que valorizem aspectos específicos da cultura e da economia do estado, com roteiros específicos que abrangem a produção do café, da cachaça, e do queijo, entre outros insumos locais.

A intenção também é seguir posicionando Minas Gerais como o principal destino turístico do país, a partir da divulgação do histórico e da vocação do estado para a liberdade tanto na economia, na política, na cultura, quanto no comportamento. Isso estimula a prática do turismo seguro e criativo em razão da grande variedade de experiências calcadas na natureza ou na própria mineiridade refletida na hospitalidade, no patrimônio histórico, na cozinha mineira, na moda, na arquitetura e no design.

A ênfase na interiorização das políticas públicas por meio de iniciativas, que permitam interações numa via de mão dupla, com projetos e ações da capital para o interior e vice-versa, seguirá em pauta. A intenção é consolidar o Descentra Cultura, fazendo com que os recursos possam estar disponíveis onde ainda não chegam, estimulando a produção e a criatividade das manifestações culturais tanto tradicionais quanto de vanguarda.

Dar continuidade às parcerias com os municípios, a partir das iniciativas coordenadas pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), compõe essas metas.

Minas Gerais guarda mais de 60% do patrimônio histórico brasileiro, então torna-se fundamental que as ações de formação e restauração também sejam descentralizadas. Atualmente, apenas 18 cidades mineiras ainda não pontuam no ICMS – Patrimônio Cultural, que registrou o repasse recorde de R$ 119 milhões aos municípios.

Em 2023, todas as cidades do estado poderão estar aptas a receber esses recursos importantes para que as políticas de proteção e preservação dos bens materiais e imateriais sejam colocadas em prática.

Além disso, pretende-se nos próximos anos avançar nas etapas necessárias para o reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio imaterial e na ampliação do mapeamento das comunidades tradicionais e seus terreiros, o que deverá ser coordenado pelo Iepha/MG. Também está prevista a finalização do Digitaliza Minas e do Digitaliza Brasil pela EMC.

Reviva Turismo

Planejada para o fim de 2022, a meta de criação de 100 mil empregos, proposta em 2021 dentro do Reviva Turismo, foi alcançada em tempo recorde em setembro de 2022, superando a expectativa inicial. Foram gerados 108 mil novos postos de trabalho naquele mês, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Outra meta era colocar Minas Gerais no ranking dos três principais destinos turísticos do país, o que se confirmou em outubro com a divulgação da pesquisa realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo. A análise mostrou que o estado é o segundo mais procurado pelos brasileiros. Isso se reflete no aumento de 70% na receita nominal das atividades turísticas, sendo Minas Gerais o estado que mais cresceu no país no comparativo com 2021. O aumento de 38,7% no volume das atividades turísticas mineiras inclusive foi maior que a média nacional, situada em 25,9%.

Entre janeiro e outubro de 2022, houve também ampliação em 48% do número de pousos e decolagens de aeronaves nos aeroportos mineiros e em 48,2% no número de passageiros nos aeroportos do estado, em comparação ao mesmo período de 2021.  Maior circulação via transporte terrestre é outro dado que demonstra o desenvolvimento do setor. Foi registrado 63% de aumento no fluxo de passageiros da rodoviária de BH entre janeiro e setembro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021.

Além disso, Minas Gerais se tornou o Estado com o maior número de municípios cadastrados no Mapa do Turismo Brasileiro, com 567 registros, segundo o Ministério do Turismo (MTur).

Descentra Cultura

A proposta de descentralização sustenta diferentes ações da Secult. Uma delas é a própria democratização do acesso aos recursos públicos, que, historicamente, se concentravam em Belo Horizonte e região metropolitana, sendo responsável por até 95% da captação via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). Desde 2020, esse cenário mudou, passando para 66% a aprovação dos projetos na Região Intermediária (RI) de Belo Horizonte.

Nos três editais do Fundo Estadual de Cultura lançados este ano, Exibe Minas, Calhas e Telhados e Via Liberdade, essa descentralização é ainda mais nítida. No primeiro, por exemplo, 52% dos projetos aprovados são da Região Intermediária de Belo Horizonte; no segundo, esse percentual cai para 25%, enquanto no terceiro o percentual está 57%, demonstrando um cenário distinto do que vinha sendo predominante em anos anteriores.

Ainda em relação à LEIC, nos últimos três anos vem sendo constatado um aumento na captação de recursos via projetos oriundos das 13 Regiões Intermediárias do estado. Em 2020 e 2021, o total captado pelas RIs, respectivamente, foi de R$ 28,4 milhões e R$ 44,6 milhões. Em 2022, esse número saltou para R$ 53,7 milhões.

O programa Afromineiridades, que tem produzido um mapeamento dos territórios de religiões de matriz afro-brasileira, como os terreiros, e atualmente possui 387 inscritos, é outro braço dessa política. O objetivo é facilitar o acesso dessas comunidades tradicionais, assim como as Folias de Reis e os Congados, dos editais públicos. 

Secult nos Municípios

Atualmente, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) está presente, por meio de termos de parceria, em 29 municípios. Dois dos mais recentes são Peçanha e São Gotardo. Essa articulação viabiliza a itinerância de projetos expositivos, além de cursos de capacitação coordenados pela Faop.

Seguindo essa mesma lógica, a Secult esteve presente neste ano em cerca de 300 cidades,  promovendo encontros e oficinas voltadas especialmente para a qualificação da escrita de projetos, com palestras, capacitações e realização de fóruns para aprimorar as solicitações diante das demandas de cada região. Foram percorridos em média 10 mil quilômetros por mês.

A Empresa Mineira de Comunicação (EMC) também garantiu que o sinal digital pudesse chegar a 285 municípios mineiros por meio dos programas Digitaliza Brasil e Digitaliza Minas. Além disso, 385 projetos para retransmissão de sinal de TV junto ao Ministério das Comunicações foram implantados e 33 outorgas foram liberadas.

O Circuito Liberdade atualmente sob gestão da Fundação Clóvis Salgado desenvolve programação cada vez mais voltada para atender a descentralização. Exemplo disso é a exposição de presépios Noite Sagrada, formada por 40 obras de artistas do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas integrando o Natal da Mineiridade.

 

Foto: Acervo Setur-MG/Consuelo de Abreu

Concebido pelo publicitário e designer Denilson Cardoso, livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas apresenta riqueza artística e escultural da cidade mineira sob a ótica de renomados fotógrafos

A história de Congonhas (MG) funde-se às narrativas de criação do conjunto arquitetônico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, que tornou a cidade mundialmente conhecida. Trata-se de uma das mais importantes obras da escultura religiosa de Aleijadinho, à qual foi concedida, em 1985, o título de Patrimônio Cultural Mundial da Unesco. No livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas, a ser lançado em 17 de agosto, Dia Nacional do Patrimônio Histórico, às 18h30, no Museu de Congonhas (Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, 153, Basílica de Congonhas), o município é retratado pela sensibilidade de importantes fotógrafos brasileiros. Concebida e organizada pelo publicitário e designer Denilson Cardoso, a obra conta com imagens inéditas do organizador e, também, dos fotógrafos convidados Alexandre Guzanshe, Guto Muniz, Glenio Campregher, Mauro Barros e Welerson Athaydes. O lançamento em Congonhas será seguido de bate-papo com Denilson e os fotógrafos. O livro também será lançado em Belo Horizonte, no dia 18 de agosto, às 19h, no Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, também com presença do autor e dos fotógrafos. Nas duas cidades, a entrada é gratuita.

A concepção do livro nasce da própria relação do congonhense Denilson Cardoso com a imensurável riqueza arquitetônica e escultural da cidade. “Quando criança, passava horas a rabiscar as fotografias dos profetas, no livro Congonhas do Campo (1973), de Robert Smith e Marcel Gautherot”, lembra o publicitário, que, anos depois, em suas pesquisas acadêmicas, haveria de se deparar com o mesmo livro, mas de outra forma, e sob novo olhar, voltado à valorização da arte única, e de grandeza vasta, abrigada por sua terra natal: “Pude reviver o orgulho e o encantamento que, já na infância, as obras de Aleijadinho me proporcionavam”.

Olhares, Imagens e Devoção – O Patrimônio de Congonhas busca ressaltar a beleza e a teatralidade da obra de Aleijadinho e outros artistas, presentes no Santuário do Senhor do Bom Jesus do Matosinhos, assim como revelar seu entorno e a fé dos devotos. Como resultado de processos práticos e acadêmicos, recorreu-se à arte da fotografia como instrumento de inovação e promoção de novas práticas de valorização e compreensão dos valores históricos, religiosos e artísticos. Daí a ideia de convidar cinco fotógrafos, atuantes nas cenas cultural e jornalística de Belo Horizonte e Congonhas, com experiências e olhares bastante distintos.

“Espero, com o trabalho, colaborar com o conhecimento e a valorização de nossa arte, instrumento de fé, tão importante para nós, para a cidade e a humanidade. Torço para que as emoções que conduziram todo o processo de desenvolvimento desta iniciativa possam ser sentidas em cada página do livro, e que ele seja apreciado por novas e futuras gerações, ao despertar o mesmo sentimento de orgulho e encantamento que me tomaram quando criança”, ressalta Denilson, ao lembrar que o desenvolvimento do livro se deu paralelamente a outros de seus projetos, todos relacionados ao Santuário de Congonhas. Em 2013, ele criou a linha “Patrimônio em Cores”, composta por produtos referenciados no acervo local, com o intuito de valorizar e divulgar as obras e a cidade: “A partir daí, ingressei no mestrado, e me aprofundei na pesquisa sobre o design e sua atuação como ferramenta de comunicação do patrimônio”.

O patrimônio histórico
Toda a obra de Congonhas é fruto da fé e da religiosidade católicas, trazidas de Portugal por Feliciano Mendes, minerador que chegou ao Brasil nos meados do século XVIII, em busca das pedras preciosas de Minas Gerais. Enfermo, prometeu que, caso alcançasse a graça da cura, construiria um templo para adoração a seu santo de devoção, o Senhor Bom Jesus de Matosinhos, no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas. Em 1757, iniciou sua peregrinação para obtenção de recursos destinados à construção da igreja, dedicada ao Senhor do Bom Jesus como pagamento de sua promessa. O Santuário é, desde então, local de adoração e peregrinação de fiéis católicos.

O conjunto do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas é formado pela Basílica, com seu interior em estilo rococó, pelo adro murado, onde se encontram os doze profetas de pedra-sabão – Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Jonas, Joel, Amós, Naum, Abdias e Habacuc – e as Cenas dos Passos da Paixão de Cristo, seis capelas que ilustram a via crucis de Jesus Cristo. Nas capelas, estão localizadas as 64 esculturas policromadas em madeira, criadas em tamanho natural.

Construído entre os anos de 1757 e 1875, o Santuário contou com grande número de artistas e artífices, destacando-se, entre eles, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, classificado como o maior gênio da escultura barroca brasileira. Ele foi um dos maiores artistas do século XVIII, e criou uma arte muito poderosa, por meio de processos que ainda são um mistério. Sua alcunha foi dada a partir de 1777, quando acaba acometido por um terrível mal, que o impossibilitou de realizar seu trabalho da forma convencional. A doença limita o uso das mãos, e se estende, gradativamente, até as pernas do artista, fazendo com que ele fosse carregado por seus escravos, que prendiam as ferramentas em suas mãos mutiladas e paralisadas.

O conjunto de Congonhas foi declarado Patrimônio Cultural Mundial, pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em dezembro de 1985. A inclusão do Santuário de Congonhas na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco foi justificada pela importância da arte universal de Aleijadinho e de todo seu conjunto arquitetônico e escultural.

A obra
O livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas estrutura-se segundo quatro dimensões da representatividade cultural e artística da importante cidade mineira. Dividido nas seções “A Paixão”, “A profecia”, “A oração” e “A devoção”, a obra promove breve discussão de tais sentimentos e ações, devidamente amparada pela força e pela multiplicidade poética das imagens produzidas pelos fotógrafos Alexandre Guzanshe, Guto Muniz, Glenio Campregher e dos congonhenses Mauro Barros e Welerson Athaydes. O fotógrafo Hugo Cordeiro também participa com algumas imagens. A cada página, leitores e leitoras terão a oportunidade de “passear” por Congonhas, de mãos dadas à história, à cultura e à fé.

Há que se destacar, ainda, outra importante efeméride, responsável por tornar o lançamento da obra ainda mais interessante e potente: “Coincidência ou não, é extremamente satisfatório lançar este livro em 2022, quando se comemoram os 100 anos da Semana de Arte Moderna. O Santuário de Congonhas teve o primeiro reconhecimento como obra genuinamente nacional em razão da visita da caravana modernista a Minas Gerais, em 1924. A partir daquele momento, iniciaram-se todas as ações de valorização e preservação do patrimônio brasileiro”, ressalta Denilson Cardoso.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e pela J. Mendes, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Realização: Solo CDC, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo. O projeto foi idealizado por Denilson Cardoso.

O idealizador e organizador

Denilson Cardoso
Mestre em Design pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), pesquisa formas de valorização e divulgação do patrimônio por meio do Design. Congonhense, atua há mais de 25 anos no mercado cultural de Belo Horizonte. Em 2012, fundou a Solo Comunicação Design Cultura, empresa de comunicação e design, além de criar a marca “Patrimônio em Cores”, com a qual desenvolve produtos inspirados e referenciados no patrimônio histórico de Congonhas. Em 2019, lançou o livro Pampulha Olhares Imagens Modernidade, sobre o patrimônio da Pampulha, em Belo Horizonte.

Os fotógrafos

Alexandre Guzanshe
Nascido em Aimorés (MG), vive e trabalha em Belo Horizonte desde 1995. Jornalista e pós-graduado em jornalismo, cursou artes na Escola Guignard (UEMG) e atua como repórter fotográfico multimídia dos Diários Associados. Paralelamente ao fotojornalismo, desenvolve trabalhos nas artes plásticas, tendo participação em diversas exposições individuais e coletivas. Lançou seu primeiro livro de fotografias, Ser Tão Gerais, em 2019.

Guto Muniz
Fotógrafo das artes cênicas, com 35 anos de carreira, iniciada em 1987, já fotografou mais de dois mil diferentes espetáculos. Seu acervo conta a história de diversos artistas e companhias, e de alguns dos mais importantes festivais de teatro, dança e circo realizados em Belo Horizonte e outras cidades. Também é professor e fundador do Núcleo FAC – Núcleo de Estudos Fotografia, Arte e Cultura.

Glenio Campregher
No setor cultural desde 1998, atua, profissionalmente, como fotógrafo dos principais festivais artísticos de Belo Horizonte: Festival Internacional de Teatro, Festival Internacional de Quadrinhos, Verão Arte Contemporânea, Virada Cultural, dentre outros. De 2003 a 2009, foi fotógrafo oficial da Fundação de Cultura de Belo Horizonte. É correspondente da agência Ruptly na capital mineira.

Mauro Barros
Desde 2008, Mauro Barros trabalha com fotojornalismo cultural, social e autoral, o que inclui retratos, casamentos e eventos culturais em Congonhas. Coordenou oficinas de fotografia em eventos na cidade de Congonhas, além de ministrar cursos em programas sociais. Realizou diversas exposições fotográficas.

Welerson Athaydes
Congonhense, atua como fotógrafo desde 1981, explorando temas como festas religiosas, eventos de natureza artístico-cultural e história de Congonhas. Conta com trabalhos relacionados ao patrimônio em exposição permanente no Museu de Congonhas.

 

Serviço:  

Lançamento do livro Olhares, Imagens & Devoção – O Patrimônio de Congonhas
Congonhas (MG)
Museu de Congonhas – Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, 153 – Basílica
Dia 17/08/2022, às 18h30

Lançamento com bate-papo com Denilson Gomes e fotógrafos convidados
Entrada gratuita
Belo Horizonte (MG)
Centro de Arte Popular – Circuito Liberdade – Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes
Dia 18/08, às 19h

Entrada gratuita

O livro será distribuído gratuitamente para escolas, centros culturais e museus, bibliotecas e centros de atendimento ao turista.

 

 

 

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Imagem: Guto Muniz

Cantata de Natal de Timoteo Rede Minas

Papai Noel chega à Rede Minas com um saco cheio de novidades. A emissora mineira presenteia o público com uma programação especial de fim de ano. São dez atrações que vão ser exibidas entre os dias 24 de dezembro e 01 de janeiro. Espetáculos natalinos, óperas, shows e programas garantem momentos especiais para celebrar e comemorar. Entre os destaques, a emissora mostra as cantatas de Natal de Belo Horizonte e Timóteo, na véspera de Natal (24). Domingo (25), são três atrações especiais e a Ópera Aleijadinho, gravada no centro histórico de Ouro Preto, é uma delas. Em contagem regressiva para a virada, na quarta-feira (28) tem a exibição do 2º Prêmio da Música Popular Mineira. 

O show de Saulo Laranjeira festejando 70 anos é o destaque da quinta-feira (29). Hermeto Pascoal, direto da praça do Papa, em Belo Horizonte, está na programação de sexta-feira (30). Para encerrar o ano (31), a Rede Minas leva o público, pela tela, para Diamantina, com a exibição da Vesperata. 2023 começa com duas atrações especiais. Entre elas, a ópera “A Flauta Mágica”. Confira os detalhes da programação especial de fim de ano: Sábado (24/12): Cantatas de Natal A Praça da Liberdade foi palco da 9ª Edição da Cantata de Natal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. No evento, 280 crianças e adolescentes da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG se apresentaram. A Rede Minas esteve lá e exibe o tradicional espetáculo na noite da véspera de Natal (24), às 22h, para tornar a ceia natalina mais especial. A apresentação teve como cenário o histórico prédio do Iepha. Das janelas e do portão do prédio, foram executadas canções como Trem Bala, de Ana Vilela; Maria Maria, de Milton Nascimento; trilhas de filmes e séries e as tradicionais canções natalinas. Em seguida, a Cantata de Natal de Timóteo, no Vale do Aço, entra na tela. O espetáculo, promovido pela Fundação Aperam Acesita, aconteceu na antiga Casa de Hóspedes, ponto turístico da cidade que recebeu iluminação especial para o evento. 45 crianças e adolescentes do Coral Infantojuvenil Aperam apresentaram clássicos natalinos, músicas populares e canções internacionais em um espetáculo que agora chega para todo o estado, pela emissora mineira. Domingo (25/12): Cariúnas – 25 anos de história, Rede Minas Memória – Presépios e Ópera Aleijadinho Coral, orquestra, banda e bailarinos. Um espetáculo reuniu cerca de 200 artistas que brindaram o público com música e movimento. O diferencial é que todos têm entre 7 e 18 anos. Essas estrelas mirins fazem parte do Cariúnas, um projeto social que trabalha as habilidades artísticas em crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O resultado emociona: meninos e meninas dançam, cantam e tocam sucessos nacionais e internacionais. Esse show de talentos, que aconteceu em outubro, ganha espaço na tela da TV. A Rede Minas exibe o espetáculo “Cariúnas – 25 anos de história” com música e depoimentos que resgatam a trajetória de mais de duas décadas. É neste domingo (25), às 17h. O especial “Rede Minas Memória” traz o encanto dos presépios para a programação domingo (25), às 21h. A emissora resgatou entrevistas e reportagens que mostram a magia do nascimento de Cristo representada em peças artesanais. Todo o conteúdo é apresentado em uma só atração, que promete tornar o Natal ainda mais fascinante. História, curiosidades e a manifestação artística dos presépios estão na atração . Nesta seleção especial, o Pipiripau e outras montagens são apresentadas ao público, que também conta com entrevistas de especialistas no assunto. Imagine ver um espetáculo sobre o mestre do barroco Antônio Francisco Lisboa, na histórica Ouro Preto, com um corpo artístico que reúne dezenas de profissionais da Orquestra Sinfônica, Coral Lírico de Minas Gerais, e Cia. de Dança Palácio das Artes? Essa foi a “Ópera Aleijadinho”, que a Rede Minas exibe, pela primeira vez na televisão, no Natal (25), às 22h. O evento grandioso aconteceu ao ar livre, tendo como cenário a fachada da Igreja de São Francisco de Assis, no Largo do Coimbra, em Ouro Preto. A antiga Vila Rica foi recriada pelos jogos de luzes e projeções no telão. A ópera, executada pela primeira vez, foi composta por Ernani Aguiar, com libreto escrito por André Cardoso e contou com a regência do maestro Silvio Viegas. Quarta-feira (28/12): 2º Prêmio da Música Popular Mineira A contagem regressiva para o Ano-Novo começa na quarta-feira (28), na Rede Minas, com artistas mineiros soltando a voz. A emissora exibe o show que anunciou os vencedores do 2º Prêmio da Música Popular Mineira, uma iniciativa da Rádio Inconfidência e promovido pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC). Aline Calixto e Sérgio Pererê são alguns dos cantores que subiram ao palco em uma apresentação que a emissora mostra na íntegra. A atração, que vai ao ar às 22h, também traz entrevistas exclusivas. Quinta-feira (29/12): Saulo Laranjeira 70 anos Festejando 70 anos de vida, Saulo Laranjeira brindou o público com um show em homenagem a Elomar Figueira. Nas sete décadas, o cantor, compositor, ator e humorista construiu uma trajetória artística na televisão e nos palcos. Um dos destaques da carreira é a apresentação do programa Arrumação, sucesso na Rede Minas. Para comemorar seu aniversário, Saulo escolheu Elomar, de quem interpretou músicas e realizou parcerias, como a narração do DVD “O Auto da Catingueira”, do cancioneiro. O espetáculo vai ao ar na quinta-feira (29), às 22h. Sexta-feira (30/12): Hermeto Pascoal – série BH Instrumental O show de Hermeto Pascoal, no palco cravado em um dos cartões-postais de Belo Horizonte, a praça do Papa, é uma das atrações especiais de fim de ano, da Rede Minas. A apresentação fez parte da programação da série BH Instrumental, festival que aconteceu em junho e reuniu sete mil pessoas. O artista se apresentou acompanhado de seu grupo no evento que teve, também, a participação especial de Arismar do Espírito Santo. A emissora mostra o show na sexta-feira (30), às 22h. Sábado (31/12): Vesperata de Diamantina A Rede Minas se despede de 2022 com a exibição de um dos eventos musicais mais conhecidos e admirados do país: a Vesperata, de Diamantina. Das sacadas dos casarões da rua Quitanda, a arte se materializa em música. Bandas tradicionais apresentam um repertório com canções populares e serestas diamantinenses, mostrando a genuína musicalidade que rendeu ao município o título de “Cidade criativa”, pela Unesco. A apresentação vai ao ar no sábado (31), às 22h. Domingo (01/01): ópera A flauta Mágica e Rede Minas Memória - Especial 80 anos Milton Nascimento Para entrar com pé direito em 2023, tem a ópera “A flauta mágica”, de Mozart. Sob direção de Carla Camurati, a apresentação aconteceu no Palácio das Artes e contou com a Orquestra Sinfônica, o Coral Lírico de Minas Gerais, o grupo de dança do Cefart e solistas convidados. No enredo, a trajetória do príncipe Tamino que, com o auxílio do instrumento mágico, enfrenta desafios na tentativa de salvar a princesa Pamina, mantida prisioneira. Na narrativa, os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade - motes da Revolução Francesa – transparecem em diversas passagens. A flauta mágica estreou em 1791 e é uma das últimas obras-primas do compositor, que faleceu no mesmo ano. O público confere o espetáculo no domingo (01), às 22h. Para encerrar a programação especial que marca a virada do ano tem Milton Nascimento. A Rede Minas traz a trajetória do músico contada através das gravações realizadas nos 38 anos em que a emissora está no ar. O especial Rede Minas Memória resgatou os registros históricos de Bituca e reuniu tudo em uma só atração, que celebra os 80 anos do artista. São entrevistas com Milton e amigos, como Fernando Brant, e muitas curiosidades. A atração vai ao ar no domingo (01), às 23h. A programação especial de fim de ano é exibida pela Rede Minas, mas também pode ser acompanhada pelo site redeminas.tv ou na plataforma de streaming EMCplay. Serviço Dia 24/12 (Sábado)

  • Cantatas de Natal, às 22h

Dia 25/12 (Domingo)

  • Cariúnas – 25 anos de história, às 17h
  • Rede Minas Memória – Presépios, às 21h
  • Ópera Aleijadinho, às 22h

Dia 28/12 (Quarta-feira)

  • 2º Prêmio da Música Popular Mineira, às 22h

Dia 29/12 (Quinta-feira)

  • Saulo Laranjeira 70 anos, às 22h

Dia 30/12 (Sexta-feira)

  • Hermeto Pascoal – série BH Instrumental, às 22h

Dia 31/12 (sábado)

  • Vesperata de Diamantina, às 22h

Dia 01/01 (Domingo)

  • Ópera A Flauta Mágica, às 22h
  • Rede Minas Memória - Especial 80 anos Milton Nascimento, às 23h

Solenidade de entrega das imagens foi realizada no domingo e contou com a presença de gestores culturais 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou mais uma importante entrega. No domingo (7/8), o subsecretário de Cultura, Igor Arci, e o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, estiveram em São José das Três Ilhas (distrito de Belmiro Braga), para devolver à população as imagens de São José de Botas, Nossa Senhora do Rosário e São Sebastião. 

As imagens foram restauradas pela Faop e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), em um processo que teve início em 2018. A solenidade de entrega das obras também contou com a participação do Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, do Administrador da Paróquia São José, Padre Wesley Carvalho Neves e de outros gestores.  

De acordo com o subsecretário Igor Arci, a preservação do patrimônio mineiro faz parte das diretrizes da Secult para promover a cultura e o turismo em Minas Gerais. “É gratificante ver um patrimônio voltar a seu local de origem, ser contemplado, deslumbrado e venerado por todos aqueles que estiverem por ali. Para ser original é necessário que voltemos sempre à nossa origem”, disse. 

Os itens voltam ao local de origem, ocupando o altar-mor da Igreja Matriz de São José das Três Ilhas. Para o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca, essa devolução é uma das partes mais satisfatórias do processo de restauração. “Esse é um trabalho delicado, minucioso e que busca sempre a originalidade. É um privilégio acompanhar essa entrega e ter essa recepção calorosa dos moradores da região”, pontuou.  

Segundo Dom Gil Antônio Moreira, a entrega das obras é momento de celebração para a comunidade local. “Imagem sacra não foi feita para museu, mas para ser venerada; é um elemento artístico que nos leva a uma espiritualidade mais profunda. Essas obras agora estão no lugar principal que é devido a elas. Essa restauração foi muito bem feita e nós queremos celebrar esse importante momento”, declarou. 

 

 

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Inspirado na obra do escritor mineiro Fernando Sabino, o espetáculo "Viramundo – Uma Ópera Contemporânea", volta ao cartaz no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com apresentações nos dias 21 e 22 de dezembro (quarta e quinta-feira), às 20h. Realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS) e pela APPA - Arte e Cultura, a montagem surge a partir de uma proposta que busca desenvolver uma tradição operística genuinamente brasileira e conectada com o mundo atual.

Concebida pela FCS em parceria com nomes consagrados da música, da literatura e do teatro, além de pesquisadores e jornalistas, a montagem é resultado da criação de libretos (textos em português) e de composições musicais elaborados por diversos artistas brasileiros durante o Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos da Academia de Ópera, realizado pela Temporada de Ópera On-line em 2021.

 

Trata-se de uma iniciativa inédita no país sobre formação e criação em dramaturgia operística que contou com a curadoria do maestro Gabriel Rhein-Schirato – diretor musical e regente do espetáculo – e da encenadora Livia Sabag, além da orientação do poeta e letrista membro da Academia Brasileira de Letras, Geraldo Carneiro. Já a direção cênica da montagem ficou a cargo da atriz e dramaturga Rita Clemente, que em 2022 conta com a assistência do experiente diretor de ópera Ronaldo Zero.

Durante o processo criativo, como integrantes do Ateliê de Criação, os dramaturgos Ricardo Severo ("As três mortes de Geraldo Viramundo"), Djalma Thürler ("Não gosto de corpo acostumado"), Julliano Mendes ("Viramundo, Viraflor"), Luiz Eduardo Frin ("Circunvagantes") e Bruna Tameirão ("O Julgamento") escreveram libretos que foram musicados pelos compositores André Mehmari, Denise Garcia, Antonio Ribeiro, Maurício de Bonis e Thais Montanari, artistas também participantes do Ateliê.

"Viramundo – Uma Ópera Contemporânea"  é um espetáculo com cinco breves óperas inspiradas no livro "O Grande Mentecapto", de Fernando Sabino (1923-2004), lançado em 1979 e tido como um dos grandes romances da literatura nacional. Com Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados, a montagem reúne cinco histórias independentes, com começo, meio e fim. Cada uma se sustenta dentro de seu universo artístico, com cerca de dez minutos de duração, formando um só programa operístico com narração e sem intervalo – apenas breves respiros entre uma obra e outra para troca de figurinos.

As obras tratam de diferentes temas, seja por meio do circo-teatro, como um acontecimento carnavalesco, ou utilizando-se do humor para chegar ao trágico. A partir da obra de Sabino, são pontuadas metáforas de todas as ordens e o ponto que une todos os libretos é a literatura mineira e a mineiridade. Um espetáculo com sotaques de Minas Gerais, com citações à cultura do estado, mas de forma universal.

O espetáculo contempla tanto as pessoas ávidas por novidades, por propostas contemporâneas e por uma discussão atual sobre o mercado de ópera, quanto o público tradicional, amante de voz. “Nessa montagem, nós mantivemos os princípios tradicionais da ópera, ou seja, Orquestra Sinfônica no fosso, Coral Lírico no palco, as melhores vozes líricas de Minas e do Brasil. Então, o público tradicional que gosta dessa mistura de teatro e música, de vozes líricas, também será contemplado, a partir de uma grande homenagem à mineiridade”, comenta o maestro Gabriel Rhein-Schirato.

O livro que serviu de base para a livre criação dos libretos e das composições, O Grande Mentecapto, do escritor mineiro Fernando Sabino, narra as peripécias de Geraldo Boaventura, vulgo Viramundo, em suas andanças pelas Minas Gerais. A obra de Sabino traz um olhar cômico às aventuras e desventuras desse "Dom Quixote" mineiro que, desde a infância, precisou se virar para sobreviver. Para Bernardo Sabino, filho do escritor, o livro tem aspectos biográficos da vida de Fernando e destaca “meu pai incorporou à obra algumas situações que ele próprio enfrentou e entendo que o personagem criado por ele foi para ironizar certas hipocrisias da sociedade”. E completa: “Viramundo é um ser puro, mas não ingênuo e muito menos burro”.

A encenação  

A diretora Rita Clemente considera todos os elementos do espetáculo como vocabulários (libretos, composições musicais, cenários, figurinos, ações humanas, coreografias...), articulados em busca de um discurso cênico aberto, com a gênese cultural das Minas Gerais expressa pela obra do escritor Fernando Sabino, mas com uma abordagem que transcende os regionalismos.

As óperas estão conectadas umas às outras, partindo de um mesmo ponto, a obra de Sabino, mas com liberdade de criação e inspiração. “Os autores tocam em questões importantes a serem discutidas, como a própria temática central do livro ‘O Grande Mentecapto’, que aborda a história desse sujeito malvisto pela sociedade. Isso está presente em todas as cinco óperas, cada uma à sua maneira. É a partir desta temática que cada obra se revela. O tratamento diferenciado está na narrativa das obras, com estéticas, gêneros e abordagens diferentes. É essa narrativa que traduz a diferença”, afirma Rita Clemente.

A diretora explica que a criação cênica se propõe a deixar que falem todas as vozes: sobre pessoas que se movem incansavelmente em direção à liberdade; sobre outras que trilham caminhos desconhecidos, com a coragem de uma criança; ou aquelas que, mesmo canceladas, ultrajadas, humilhadas, caminham insanas, “como insanos somos nós a buscar a arte, nestes tempos de desamor à estética”.

Para Rita Clemente, muito além de um recorte regionalista, a encenação acolhe as diferentes facetas dos libretos com uma abordagem expandida, onde épocas se misturam, geometrias criam ambientes para que a grandeza de uma obra cênica, fundada na linguagem operística, possa ganhar humanidade e driblar o arremedo, para instaurar interlocuções cheias de organicidade, cheias de vida.

Com concepção não realista, a cenografia utiliza cores mais terrosas e ferrosas que remetem à terra de Minas Gerais e não pretende retratar uma região específica e sim conferir um caráter mais universal em seu conceito. Um praticável circular e painéis que formam um semicírculo são predominantes no cenário e a concepção de Miriam Menezes remete à ideia de movimento constante do personagem principal, sempre em busca de algo nas viagens e interações com pessoas e histórias. Ideia de começo, fim e do renascimento, com movimento contínuo. Em cada ópera, os painéis irão formar uma configuração diferente, desenhando uma narrativa visual única em cada obra. Trata-se de um aspecto distinto para os mesmos elementos, assim como as diferentes leituras sobre a mesma história escrita por Fernando Sabino.

Os figurinos são de Sayonara Lopes e para a ópera "Os Circunvagantes", a artista se inspirou em Benjamin de Oliveira (1870-1954), o primeiro palhaço negro do Brasil, para criar as roupas, em referência aos palhaços tradicionais que percorrem as estradas do país; em "Eu não gosto de corpo acostumado", a atemporalidade se faz presente no figurino do personagem central da história, Viramundo – que se apodera de roupas e objetos por onde passa –, com grande profusão de cores em referência a década de 1970. Para a ópera "As três mortes de Geraldo Viramundo", a figurinista volta mais dez anos no tempo, agora 1960, para criar os modelos. Em "Viramundo Viraflor", destaque para os trajes futuristas de ficção pós-apocalíptica; e fechando o espetáculo, na ópera "O Julgamento", presença de peças contemporâneas em tom cinza-preto.

Repertório musical

A proposta do espetáculo é também dar um panorama de diferentes tendências musicais para a ópera contemporânea. São cinco compositores, de formações musicais diferentes, convidados para trabalhar no Ateliê. "Viramundo – Uma Ópera Contemporânea" é um pequeno painel com diferentes estéticas.

Com proposta livre de criação, cada compositor definiu a formação musical de sua obra e o resultado sonoro do conjunto é o destaque do programa. Presença de oito integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais, entre soprano, mezzo soprano, tenor, contralto, barítono e baixo, na interpretação de mais de um personagem e mesclando os estilos de canto coral. O elenco musical fica completo com os solistas convidados, entre cantores de Minas Gerais e de outros estados, como os tenores Flávio Leite, Giovanni Tristacci e Lucas Damasceno, e o baixo Stephen Bronk, que estão entre os mais atuantes e versáteis cantores líricos atuando no Brasil e das sopranos Annelise Cavalcanti, Daiana Melo e Sylvia Klein, entre outras.

O maestro e diretor musical Gabriel Rhein-Schirato destaca a contribuição deste trabalho da Academia de Ópera para a ópera brasileira. “Os músicos estão sendo provocados a tocar uma ópera nacional contemporânea, os cantores a cantar, o maestro a reger, os compositores e os libretistas a escrever. Tudo isso serve como um estímulo ao repertório de ópera brasileira, cantada em português, nos dias de hoje. Esse trabalho e incentivo da Fundação Clóvis Salgado é uma injeção de ânimo para a produção operística do país”.

O ateliê

O Ateliê de Criação: Dramaturgia e Processos Criativos teve a curadoria de Gabriel Rhein-Schirato e Livia Sabag, e orientação do poeta e escritor Geraldo Carneiro na criação dos libretos. O grupo de trabalho contou com 16 participantes ativos e 26 ouvintes inscritos previamente – o processo seletivo recebeu, ao todo, 105 inscrições. As vagas do Ateliê foram destinadas a profissionais interessados no Teatro de Ópera e em seus processos criativos como escritores, cantores, regentes, diretores de cena, compositores, musicólogos, gestores, produtores, jornalistas, educadores, pianistas e intérpretes em geral.

Entre os participantes ativos, cinco foram selecionados para escreverem os libretos das óperas curtas. Com encontros semanais por videoconferência, foram realizadas uma série de atividades entre aulas teóricas, debates e entrevistas com artistas e pesquisadores, sobre dramaturgia musical. As atividades ocorreram entre agosto e outubro deste ano.

A partir das propostas iniciais dos cinco libretistas, Geraldo Carneiro foi trabalhando uma a uma em conversas coletivas e individuais, acrescentando novas ideias e reflexões até chegar aos cinco libretos finais das óperas.

Carneiro destaca o ineditismo do Ateliê: “O Brasil possui um antecedente extraordinário que é o Carlos Gomes, compositor de ópera. Mas o nosso país - relativamente colonizado - não se tornou produtor de dramaturgia de ópera. O Brasil sempre foi receptor e não criador. Hoje, há uma grande afluência de compositores desejando escrever ópera, além de uma democratização dos espaços operísticos que durante muito tempo era reservada à elite dos países europeus e também, em certo momento, aos americanos. Dessa forma, o Ateliê de Criação, da Academia de Ópera da Fundação Clóvis Salgado é uma iniciativa inaugural e sem precedentes no Brasil. É o novo mundo das Américas sonhando com a construção de uma nova tradição operística livre das amarras do passado e desejando algo para o futuro”.

Centro de Arte Popular realiza programação especial “Minas no Plural” em agosto

O Centro de Arte Popular promove, neste mês de agosto, uma programação especial que inclui a realização de oficinas e o lançamento de livros. Toda a programação faz parte da ação “Minas no Plural” da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Oficina “O livro para escutar nossa mesma outra língua”, com Angelo Abu
A oficina trata do processo de criação do livro “À Sombra da Mangueira”, resultado de oficinas de ilustração que o escritor e ilustrador Angelo Abu realizou com crianças em Maputo, capital de Moçambique. Neste processo, a diversidade da língua portuguesa acabou se tornando o tema central, e o formato livro para escutara melhor mídia para contar aquela história.

Angelo Abu nasceu em Belo Horizonte/ MG, em 1974. Graduou-se em Cinema de Animação na Escola de Belas Artes da UFMG. Desde 1995 vem trabalhando com histórias em quadrinhos, animação, ilustração de livros didáticos e de literatura, revistas e jornais, assim como na coordenação de oficinas diversas. 

Data: 11 de agosto, quinta-feira
Horário de 9h às 12h
Local: Auditório do Centro de Arte Popular
Número de Vagas: 50
Público Alvo: educadores (as), bibliotecários (as), agentes culturais, pesquisadores (as). 

Oficina “Crie sua personagem de pano”, com Cássia Macieira
A oficina propõe a criação de personagens de tecido com simplicidade: dobras, linhas e tesoura. 

Cássia Macieira é artesã, artista visual e pesquisadora em artefatos lúdicos. É doutora em Literatura Comparada: Literatura, Outras Artes e Mídias (UFMG) e professora da UEMG. É membro da Associação Mineira e Brasileira de Teatro de Bonecos. 

Data: 13 de agosto, sábado
Horário:  de 14 às 17h
Local: Espaço de Convivência do Centro de Arte Popular
Número de Vagas: 20
Público Alvo: pessoas interessadas no tema. 

Lançamento do Livro “Olhares, Imagens e Devoção – O Patrimônio de Congonhas”, de Denilson Cardoso
O livro busca ressaltar a beleza e a teatralidade da obra de Aleijadinho e de outros artistas, presente no Santuário do Senhor do Bom Jesus do Matosinhos, assim como revelar seu entorno e a fé dos devotos. Como resultado de um processo prático e acadêmico, a materialização deste projeto apresenta a arte da fotografia como instrumento de inovação e promoção de novas práticas de valorização e compreensão dos aspectos históricos, religiosos e artísticos do Santuário de Congonhas.  Na intenção de trazer um olhar diverso e ampliado sobre o tema, foram convidados fotógrafos com experiências distintas, atuantes nas cenas cultural e jornalística de Belo Horizonte e de Congonhas. São eles Alexandre Guzanshe, Guto Muniz, Glenio Campregher, Mauro Barros e Welerson Athaydes.

Denilson Cardoso é mestre em Design pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Pesquisa formas de valorização e divulgação do patrimônio por meio do design. Congonhense, atua há mais de 25 anos no mercado cultural de Belo Horizonte. Em 2012, fundou a Solo Comunicação Design Cultura, empresa de comunicação e design, além de criar a marca “Patrimônio em Cores”, com a qual desenvolve produtos inspirados e referenciados no patrimônio histórico de Congonhas. Em 2019, lançou o livro “Pampulha Olhares Imagens Modernidade”, sobre o patrimônio da Pampulha, em Belo Horizonte

Data: 18 de agosto, quinta-feira
Horário: 18h às 21h
Local: Espaço de Convivência do Centro de Arte Popular 

Lançamento do Livro “Rosinha a Lagartixa”, de Elizabeth Carvalho, e contação de histórias
Em seu livro, a escritora conta a história de Rosinha, uma lagartixa muito esperta e charmosa que adora sair pelas paredes das casas sempre muito bem arrumada. Porém, em uma de suas andanças ela vive uma aventura de tirar o fôlego. A relação do homem com a natureza entra em questão e a autora, com sabedoria, contribui para tornar o mundo um lugar melhor. 

Elizabete Carvalho é mineira, natural de Belo Horizonte/ MG. Formada em educação artística e música. Foi professora de música e arte durante muitos anos. Em 2008, fundou a escola Constantine Oficina Cultural. É autora do livro “Um circo todo rimado e arrumado” (2003) e do CD “Na Fazenda da Vovó” (2015).

Data: 20 de agosto, sábado
Horário: de 14h às 17 h
Local: Espaço de Convivência

 

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A cena do nascimento de Jesus, na simblicidade da manjedoura, São José, a Virgem Maria, pastores. Toda essa representação revisitada pelas mãos de 40 artistas do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas é contemplada de diferentes formas na exposição “Uma Noite Sagrada – Presépios de Minas Gerais”, que já atraiu até o último domingo (18) mais de 7, 3 mil visitações, marcando recorde de público no Palácio da Liberdade.

Na praça da Liberdade, em meio à iluminação especial do Natal da Mineiridade, há também um presépio em barro que tem atraído os olhares da população. Além desses, há ainda outros espaços com presépios que integram a programação natalina do Circuito Liberdade. A Casa Fiat de Cultura está com seu já tradicional Presépio Colaborativo, construído coletivamente com o público. Ali perto, no Centro de Arte Popular (CAP), moradores e turistas podem apreciar a exposição “Presépios: Tradição Renovada – 50 anos do Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto”, elaborada em parceria com a Faop, que também exibe peças em sua sede, em Ouro Preto.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Natal é celebração e oportunidade de reforçar tanto individualmente os laços entre as pessoas quanto coletivamente com a própria cultura mineira. “Este estado de espírito tem no Natal esse momento de encontro com as nossas famílias, e também de encontro com a nossa cultura, com a nossa forma de ser”, ressalta.

Palácio da Liberdade expõe presépios do Norte de Minas

A mostra “Uma Noite Sagrada – Presépios de Minas Gerais”, no Palácio da Liberdade, reúne 40 presépios artistas do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas. As obras são confeccionadas em materiais como argila, crochê, bordados, fibras, cabaça, ferro e até reciclados.

A exposição segue até 5 de fevereiro de 2023 e está aberta ao público de terça a domingo, com diferentes horários em dias úteis e fins de semana A entrada é gratuita e não requer agendamento.

Quando a exibição terminar, o acervo ficará disponível para a venda no Centro do Artesanato Mineiro, no Palácio das Artes. O local é parceiro de realização da mostra, produzida em conjunto com a Fundação Clóvis Salgado (FCS) e Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede).

8º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

Também na Praça da Liberdade está o Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, em cartaz até 8 de janeiro. Em sua 8ª edição, a instalação deste ano traz como tema “Flores para Guignard”, em homenagem ao pintor Alberto da Veiga Guignard, conhecido pelas pinturas baseadas nas paisagens de Minas Gerais.

O presépio em tamanho real é criado com a participação do público e curadoria do artista plástico Leo Piló. A obra é ambientada em cenário inspirado na Belo Horizonte da década de 1940 e destaca o azul e o verde, predominantes na paleta de Guignard.

A Casa Fiat funciona de terça a domingo, com diferentes horários ao longo da semana. A entrada é gratuita.

Centro de Arte Popular celebra 50 anos do concurso de presépios da Faop

No Centro de Arte Popular (CAP), a exposição “Presépios: Tradição Renovada – 50 anos do Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto” celebra meio século do concurso criado pela Faop em 1972.

O acervo conta com 30 obras premiadas nas edições anteriores da disputa, que elege os vencedores por votação popular e de júri técnico. As criações são feitas dos mais diversos materiais, como pedra sabão, madeira e metais.

Os visitantes podem conferir a mostra até 5 de fevereiro. De terça a sexta, o CAP funciona das 12h às 18h30; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. A entrada é gratuita.

50º Concurso Nacional de Presépios em Ouro Preto

Em Ouro Preto, a Faop exibe, até 6 de janeiro, 20 presépios na 50ª edição do seu concurso. O acervo reúne obras de todo o Brasil, confeccionadas em diversos materiais.

Os dois vencedores do júri técnico já são conhecidos e não concorrem à votação popular, aberta durante todo o período da exposição, presencialmente e online. No dia 7 de janeiro, a fundação divulga os vencedores do gosto do público.

O primeiro lugar do júri técnico receberá R$ 2 mil e o segundo, R$ 1,8 mil. Quem vencer na votação popular ganhará R$ 2 mil.

Natal da Mineiridade

A tradição do presépio é presente em toda Minas Gerais, e não poderia estar de fora do Natal da Mineiridade. Nos cerca de 200 municípios que integram a ação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, esculturas retratando o nascimento de Cristo podem ser vistas em ruas, praças, museus e centros culturais.

Os presépios estão presentes em cidades como Camanducaia, Tiradentes, Couto de Magalhães, Santa Luzia, São Lourenço, Lagoa da Prata, Paracatu, Diamantina e Guaxupé. Esta última, inclusive, realiza concurso regional de presépios.

História dos presépios

Segundo historiadores, a arte do presépio nasceu há quase 800 anos, quando São Francisco de Assis fez uma encenação para mostrar o nascimento de Jesus Cristo para os camponeses.

A partir disso, as pessoas começaram a reproduzir a cena do nascimento de Jesus usando materiais e criatividades próprios. Assim, as obras passaram a extrapolar a função de objeto de devoção e fé, funcionando como manifestação cultural e artística.

 

Serviço:

PALÁCIO DA LIBERDADE | “Uma noite sagrada - Presépios de Minas Gerais”

Data: até 5/2/2023

Local: Praça da Liberdade, s/n, Funcionários

Horário de funcionamento: De terça a sexta-feira, das 14h às 17h; sábados e domingos, das 10h às 17h (fechado nos dias 24, 25, 26 e 31 de dezembro, e 1º e 2 de janeiro de 2023)

Entrada: gratuita

CASA FIAT DE CULTURA | 8º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura 2022

Data: até 8/1/2023

Local: Praça da Liberdade, nº10, Funcionários

Horário de funcionamento: Terça-feira, das 10h às 21h; quarta a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

CENTRO DE ARTE POPULAR | “Presépios: Tradição Renovada – 50 anos do Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto”

Data: até 5/2/2023

Local: Rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes

Horário de funcionamento: De terça a sexta-feira, das 12h às 18h30; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h

Entrada: gratuita

Informações: (31) 99874-9567

FAOP | 50º Concurso Nacional de Presépios

Data: até 6/1/2023

Local: Galeria de Arte Nello Nuno - Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário - Ouro Preto

Horário de funcionamento: De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábado e domingo, das 14h às 18h

 

Foto: Paulo Lacerda

Indo do balé clássico ao hip hop, programação gratuita traz filmes que promovem diálogo entre a sétima arte e performances da Companhia de Dança, além de um debate com membros do corpo artístico

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro e da Cia. de Dança Palácio das Artes, apresenta a mostra “De Corpo e Alma”, que exibe gratuitamente sete filmes cujo elemento principal é a dança. As sessões acontecem na próxima semana, de 10 a 17 de agosto, no Cine Humberto Mauro, e integram a celebração dos 50 anos da companhia, completados em 2022. Além dos longas-metragens, serão exibidos vídeos de performances realizadas pela Cia. Dança Palácio das Artes durante a pandemia. O primeiro dia da mostra traz ainda um debate com Cristiano Reis, diretor do grupo, e os bailarinos Anahí Poty, Maíra Campos e Ivan Sodré. Na conversa, que ocorre às 19h30, serão abordados os processos de criação e o dia-a-dia da Cia.

O recorte de filmes selecionados na curadoria da mostra “De Corpo e Alma” é focado em narrativas nas quais as personagens desejam ser profissionais da dança ou já têm uma trajetória de sucesso na profissão. Do musical ao horror, passeando por produções europeias e estadunidenses, a mostra traz tanto longas-metragens clássicos dos anos 1940 e 50 quanto filmes de dança muito populares da década de 80, passando ainda pela reimaginação recente de uma cultuada obra italiana de terror dos anos 70.

Movimentos dos corpos e das imagens
Dos sete filmes que compõem a curadoria, três deles destacam o universo do balé clássico: De Corpo e Alma (2003), que dá nome à mostra, Billy Elliot (2000) e Sapatinhos Vermelhos (1948). No caso do último, trata-se de um clássico inglês que é aclamado tanto por sua fotografia exuberante em Technicolor quanto pelo longo e complexo número de dança principal, que faz uso de recursos cinematográficos (planos fechados e efeitos especiais, por exemplo) de modo a se destacar da teatralidade do balé e potencializar a sequência de dança. É ainda uma das mais bem-sucedidas parcerias da reconhecida dupla de diretores britânicos Michael Powell e Emeric Pressburger.

Já o marco oitentista Flashdance
Em Ritmo de Embalo (1983) tem elementos de dança moderna e de jazz, além de dança contemporânea. A Roda Fortuna (1953), por sua vez, apresenta aquele que é considerado o rei do sapateado Fred Astaire contracenando com sua igualmente celebrada parceira Cyd Charisse. O astro do pop Michael Jackson era um grande fã do filme dirigido pelo cineasta Vincent Minelli, e o musical da Metro-Goldwyn-Mayer, tido como um dos maiores de todos os tempos, foi inclusive a inspiração confessa do cantor e dançarino em alguns de seus clipes.

Filme mais recente da lista, o remake Suspíria: A Dança do Medo (2018) apresenta a dança contemporânea em um universo do terror. O filme, que aposta no horror corporal, é uma releitura do longa homônimo lançado pelo cineasta italiano Dario Argento em 1977 e, como o original, se passa em uma prestigiada escola alemã de dança que esconde diversos segredos obscuros. Das terras germânicas para um centro urbano americano, a obra Na Onda do Break (1984) é um dos primeiros filmes a apresentar a cultura do hip hop na cidade de Nova Iorque.

Produções audiovisuais da Cia. de Dança Palácio das Artes
Além dos filmes, uma outra chave da programação são os vídeos de performances da Cia. de Dança realizados entre 2020 e 2021, sendo este último ano o marco de cinco décadas de existência do corpo artístico. São, no total, 13 vídeos curtos (entre 2 e 9 minutos) que contêm coreografias concebidas e realizadas pelos bailarinos da Companhia e serão exibidos antes de cada longa-metragem, em uma conversa entre artes. Em comum com os filmes, os registros trazem o olhar sobre a vida e o corpo que são atravessados por questões contemporâneas da existência, explicitando como essa conjunção é transmutada em arte e privilegiando a forma de criação que dialoga com o contemporâneo, própria da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Entre os vídeos está, por exemplo, Abraço, primeiro a ser publicado pela Companhia em meio ao distanciamento – ainda em abril de 2020 – e que abre a mostra “De Corpo e Alma”. A performance levanta questões sobre como definir o significado de um abraço, como viver sem essa interação no período de isolamento social e se é possível sentir, mesmo que à distância, a sensação e o conforto que um abraço forte pode causar, trazendo respostas corporais afirmativas para essas inquietações pandêmicas. Pensado a partir da importância vital que a energia de um abraço transmite, o registro traz 20 bailarinos da Cia. de Dança interpretando os diversos sentimentos que o ato pode causar nas pessoas. Ao lado de Abraço, os vídeos A Saudade e Presente formam a Trilogia do Afeto, lançada nos primeiros meses da pandemia e que traz ausências, sentimentos e posicionamentos próprios do período de confinamento.

Além destes, a programação conta ainda com vídeos feitos para o projeto Palácio em sua Companhia, trabalhos inspirados em espetáculos importantes dentro do repertório do corpo artístico (como lalangue: carta à mãe e PRIMEIRAPESSOADOPLURAL) e performances comemorativas do Dia Internacional da Dança, Dia das Crianças e do próprio cinquentenário da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Cia de Dança Palácio das Artes
A Cia. de Dança Palácio das Artes é reconhecida nacionalmente, sendo referência para a história da dança em Minas Gerais. Foi institucionalizada pela Fundação Clóvis Salgado, por meio da fusão dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite. Atualmente, desenvolve repertórios de dança contemporânea e atua também nas óperas da FCS. Tendo a cocriação e a transdisciplinaridade como pilares, a Cia. de Dança desenvolve pesquisas quanto à diversidade do intérprete na cena artística contemporânea, estabelecendo frutífero diálogo entre tradição e inovação. Seu atual diretor é Cristiano Reis. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades de Minas Gerais, capitais do Brasil e países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

Cristiano Reis
Diretor artístico da Cia. de Dança Palácio das Artes. Mestre em Artes Cênicas pela UFMG. Gestor Cultural pela Fundação Clóvis Salgado. Coreógrafo. Professor de Dança Contemporânea.

Anahí Poty
Atua como bailarina intérprete criadora na Cia de Dança Palácio das Artes (2018 - 2022). É graduada no curso de licenciatura em Artes Plásticas com habilitação em cerâmica, pela Escola Guignard - UEMG (2022). Tem formação em dança contemporânea pela Escola do Teatro Bolshoi (2014). Sua pesquisa artística percorre entre as linguagens híbridas da dança, performance, fotografia, vídeo, cerâmica e música. Participou das exposições Mostra Perplexa (2017, 2019) e XIX Mostra Interna Escola Guignard (2019). Integrou os grupos Residência Artística – CEFART (2016-2017), Ballet Jovem Minas Gerais (2017) e Grupo Hybris (2016).

Ivan Sodré
Integrou a Cia de Balé da Cidade de Niterói (Niterói-Rj) de 1995 a 1998. Em 1999 ingressa na Cia de Dança Palácio das Artes, onde permanece até hoje. Graduado em História pela Universidade Federal Fluminense (Niterói/Rj). Mestrado em Comunicação Social, Semiótica (PUC - Minas). Parecerista da COPEFIC (Colegiado dos Pareceristas da Secretaria Estadual de Cultura de MG).

Maíra Campos
Bailarina e graduada em Cinema e Audiovisual. Integrou algumas companhias brasileiras, entre elas Cia. Sesc de Dança e Cia. Borelli. Atualmente faz parte da Cia. de Dança Palácio das Artes. No cinema atua como diretora, roteirista e uma das criadoras da produtora "Filme com Fome". Possui 4 produções de curta-metragem que tem rodados alguns importantes festivais pelo país. Seu último filme "Fronteira" é um filme-dança em que as duas linguagens artísticas a que se dedica se encontram.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra de cinema De Corpo e Alma, que tem patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

Billy Elliot4

 

apresentadora e diretora Dani Vargas divulgao Rede Minas 2

Nesta terça-feira (20/12), o "Agenda", da Rede Minas, completa 35 anos, e ganha uma edição especial. Sendo o único jornal cultural diário da TV aberta, em Minas Gerais, celebra as bodas de coral junto com o telespectador. 

O programa terá a apresentação de Dani Vargas e resgatará importantes entrevistas com personalidades do Brasil e do mundo que fizeram parte da atração. São os “clássicos agendianos. Um garimpo de matérias importantes de grandes artistas”, como explica a apresentadora. 

Também foram reunidos depoimentos de atrações e personalidades mineiras que tiveram sua trajetória registrada pelo programa, como Pato Fu, Galpão, Giramundo, Roger Deff, Yara Tupinambá, entre tantos outras. O destaque do programa será para Tutti Maravilha, jornalista que foi um dos primeiros apresentadores da atração que tem, como foco, a cultura e a arte.

O Agenda especial 35 anos vai ao ar nesta terça-feira (20), às 19h, pela Rede Minas, no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay.


Serviço:

"Agenda"

Apresentação Dani Vargas

De segunda a sexta-feira, às 19h

Edição especial 35 anos: terça (20), às 19h

A Filarmônica de Minas Gerais, uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país, está em turnê pelo estado e chega a Araxá nos dias 5 e 6 de agosto para duas apresentações: no dia 5, às 15h30, alunos de escolas da região participam de um Concerto Didático no Teatro Municipal Maximiliano Rocha. Já no dia 6 de agosto, o concerto gratuito é aberto a todo o público e será às 20h, também no Teatro Municipal Maximiliano Rocha. Sob a batuta de José Soares, Regente Associado da Filarmônica, a Orquestra apresenta um repertório totalmente brasileiro, destacando a variedade de estilos e as influências das nossas raízes na música orquestral feita no país, com obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes. As apresentações são gratuitas, sendo que a participação no Concerto Didático é para escolas selecionadas pela prefeitura local.

Para o maestro José Soares, “as turnês estaduais da Orquestra reforçam nossa tradição de ampliar o acesso à música de concerto e conquistar novos públicos. É muito importante que um número cada vez maior de pessoas tenha a oportunidade de assistir à Orquestra”. Sobre o repertório, José Soares diz que “os mineiros e mineiras vão ficar encantados por ouvir obras de grande beleza e qualidade criadas por brasileiros”.

Álvaro Rezende, da área de Relacionamento com a Comunidade da CBMM, fala com entusiasmo que “Araxá será presenteada com as apresentações da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nesta semana. Para nós, é uma honra proporcionar esse encontro entre o grupo sinfônico e a comunidade local. É mais uma forma de criar conexões entre as pessoas e os projetos que acontecem em diversas regiões do estado e do país. Sendo assim, convidamos todos para prestigiarem o concerto e se emocionarem com o repertório preparado especialmente para os araxaenses”.

O Diretor Presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, lembra que “investir em Cultura é prova de compromisso com a qualidade de vida nas comunidades e, neste sentido, a CBMM é um exemplo para Minas e para todo o Brasil. Investir na Orquestra Filarmônica é fazer uma escolha por um projeto cultural de excelência, é unir-se ao Instituto Cultural Filarmônica, organização social gestora da orquestra, em seus esforços no sentido de possibilitar o acesso das pessoas à música sinfônica, para que elas se beneficiem de sua força unificadora e emancipadora. É uma alegria podermos, uma vez mais, levar a Filarmônica aos estudantes e à população de Araxá”.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo e CBMM, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.

Este concerto conta com o apoio da Prefeitura de Araxá por meio da Fundação Cultural Calmon Barreto.

José Soares, Regente Associado da Filarmônica

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (Tokyo International Music Competition for Conducting 2021), recebendo também o prêmio do público. Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos Didáticos – Araxá (MG)

5 de agosto – 15h30 – Teatro Municipal Maximiliano Rocha

Concerto gratuito para escolas previamente agendadas.

José Soares, regente

SILVA                           Hino Nacional 

NEPOMUCENO          Batuque

CARVALHO                 Tiradentes: Prelúdio 3º Ato

MIGNONE                  Congada

FERNANDEZ               Batuque 

GUERRA-PEIXE          Mourão 

GOMES                       Fosca

GOMES                     Guarani 

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Turnê Estadual – Araxá (MG)

6 de agosto – 20h – Teatro Municipal Maximiliano Rocha

Concerto gratuito

José Soares, regente

SILVA                                Hino Nacional Brasileiro

NEPOMUCENO               O Garatuja: Prelúdio

NEPOMUCENO               Batuque

CARVALHO                      Tiradentes: Prelúdio do 3º Ato

MIGNONE                        Congada, Dança Afro-brasileira

MENDES                           Ponteio

GUERRA-PEIXE                Mourão

FERNANDEZ                     Batuque

GOMES                             Fosca: Sinfonia

GOMES                             O Guarani: Protofonia

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

FilarmonicaMG

Nos dias 21 e 22 de dezembro, às 20h30, a Sala Minas Gerais será palco de um encontro especial em celebração a um dos principais nomes da música mineira e brasileira. Lô Borges se junta ao grupo DoContra e à Filarmônica de Minas Gerais para comemorar seus 50 anos de carreira em duas noites inesquecíveis. Ao lado de amigos da música, apresentará seus grandes sucessos. A regência é de José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais; a direção musical, arranjos e orquestração são de Neto Bellotto, principal contrabaixista da Filarmônica de Minas Gerais e integrante do grupo DoContra. Os ingressos estão esgotados.

Segundo Lô Borges, "Subir ao palco da Sala Minas Gerais com a Filarmônica de Minas Gerais e com o DoContra é uma grande honra e alegria especial, que se compara com a alegria que tive quando eu tinha 19 anos e o Milton Nascimento me convidou para dividir com ele o álbum ‘Clube da Esquina’. Estou bastante empenhando desde o início do ano, participando dos arranjos junto ao Neto Bellotto, abastecendo-o de informações sobre minha obra. Fico muito feliz por mostrar minha trajetória na música durante esses 50 anos", destaca.

Este projeto é apresentado pelo Governo de Minas Gerais, Líder Aviação e Sicoob Credicom. Promoção: Rádio Alvorada. Realização: Grupo DoContra, Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura Turismo de MG e Governo de Minas Gerais.

Lô Borges

Natural de Belo Horizonte, Lô Borges é membro do movimento Clube da Esquina e compositor de vários hits gravados por Tom Jobim, Milton Nascimento, Elis Regina, Nana Caymmi e outros artistas importantes. Aos dezenove anos, foi convidado por Milton para gravar Clube da Esquina, dividindo as composições do álbum inteiro. No mesmo ano, lançou seu primeiro disco solo, Lô Borges, que ficou mais conhecido como o “Disco do Tênis”. A partir daí, publicou outros dezesseis álbuns, além de três DVDs.

Fora do Brasil, Lô Borges teve seu trabalho reconhecido na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, lugares onde já se apresentou várias vezes. Sua obra possui intérpretes daqueles países, está incluída em coletâneas e alguns álbuns estão em catálogos com tradução das letras. Nos anos recentes, Lô tem realizado parcerias com Samuel Rosa, Tom Zé, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Makely Ka, transitando por gerações e estéticas diferentes.

Grupo DoContra

O DoContra é uma das mais gratas surpresas da nova geração da música instrumental brasileira. Formado pelo contrabaixista Neto Bellotto, o violista Gilberto Paganini e o produtor executivo Rodrigo Brasil, tem como proposta a promoção e difusão da música erudita, transitando pelo universo popular e outras linguagens artísticas. Em 2016, foi vencedor do MIMO instrumental, apresentando-se no Rio de Janeiro.

No ano de 2020, lançou seu primeiro álbum em parceria com o artista Flávio Venturini e Orquestra de contrabaixos. Atualmente, o DoContra lançou seu mais novo espetáculo intitulado Concerto Mineiro à luz de velas, com um sexteto de cordas, violão e voz, em um lindo cenário de 300 velas, contemplando os clássicos populares da música mineira com uma roupagem nunca vista antes.

José Soares, regente associado da Filarmônica de Minas Gerais

Natural de São Paulo, José Soares é regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, tendo sido seu Regente Assistente desde as duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição.

Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop.

Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Neto Belloto, direção musical, arranjos e orquestração

Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Neto Bellotto é instrumentista da Filarmônica desde 2010 e, desde 2016, seu Principal Contrabaixo. Como solista, apresentou-se com a própria Filarmônica e com outras orquestras brasileiras. É fundador, diretor artístico, arranjador e membro do quinteto DoContra, que cria releituras no contrabaixo para obras do repertório clássico e popular brasileiro, como Villa-Lobos, Tom Jobim e Edu Lobo.

Em 2019, o grupo lançou seu primeiro álbum, Paraíso, dedicado ao cantor e compositor Flávio Venturini. Ainda nessa ponte com a música popular, Neto se apresentou com grandes nomes da MPB, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Alceu Valença e Leila Pinheiro. Como arranjador, é parceiro do grupo Skank. Em seus estudos, foi orientado por Pedro Gadelha, Ana Valéria Poles, Sérgio de Oliveira e Fábio Calvazara Júnior. Foi aluno da Academia de Música da Osesp e Primeiro Contrabaixo das sinfônicas de Heliópolis e de Bragança Paulista e da Orquestra Jovem de Atibaia.

Serviço
Shows: 21 e 22 de dezembro
Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: R$ 150, todos os setores (ingressos esgotados)
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Bruna Brandão

A partir desta sexta-feira (05/08), as exposições “NatCultura”, “Amantes”  e “90 anos da Banda do Rosário” vão a ocupar as salas da Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A abertura será às 18h, com entrada gratuita, e as mostras permanecem em cartaz até 11 de setembro.

“NatCultura”, de Francelino Mesquita, tem raízes na relação entre natureza e cultura. “Amantes”, de Carolina Botura, também volta o olhar para a questão da conexão com a natureza, mas, dessa vez, a partir da  equalização de energias opostas e complementares. Além dos trabalhos contemplados pelo edital, a Fundação de Arte de Ouro Preto presta homenagem à Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, mais conhecida como Banda do Rosário, que comemora seu aniversário de 90 anos, em uma mostra que reúne fragmentos de sua história.

Natcultura

"Crescêntia Cujete: Natcultura” é o título da exposição do artista visual paraense Francelino Mesquita. Experimentando a linguagem da pintura e da escultura, Francelino, ao longo dos mais de 20 anos de carreira, teve como ferramentas materiais que poderiam se tornar lixo , como o papelão, o vidro e o metal reciclados, além daqueles extraídos diretamente da natureza, como a cerâmica, as raízes, buchas e muito mais. Com suas obras, o artista que nasceu e cresceu em Belém busca evidenciar a riqueza natural de seu estado e país, e ao mesmo tempo levantar questionamentos entre a arte, design e artesanato através de conceituações sociais, arquitetônicas e históricas.

Em “Natcultura”, Francelino faz uso de cuias, também chamado de cuité ou cuietê, que é fruto da árvore conhecida como cuieira, ou em sua nomeação científica, crescentia cujete. A partir desses frutos, o artista representa elementos, objetos e expressões tradicionais do cotidiano e da cultura de povoados e cidades do Norte, principalmente dos povos originários indígenas. Quem passar pela exposição será convidado a conhecer, se conectar e refletir sobre essas representações. 

Amantes

Carolina Botura nasceu no estado de São Paulo, mas atualmente vive e trabalha em Belo Horizonte.  É artista plástica, performer e poeta, graduada pela Escola Guignard em Pintura e Escultura. Trabalha, principalmente, com o cruzamento de linguagens. Suas pesquisas estão relacionadas à transformação e ao movimento, atravessadas pelo viés do tempo para tratar de temas como animalidade, amor, morte, magia, perda, sexualidade, espiritualidade, energia, política e natureza.

Em “Amantes”, a artista apresenta uma seleção de obras produzidas entre 2013 e 2018. São todas pinturas a óleo que tem como principal temática o alinhamento de opostos. O curador da exposição Wagner Nardy explica ainda que “a equalização das energias complementares femininas e masculinas em um âmbito expandido de compreensão das polaridades”, isto é, o alinhamento entre luz e sombra, vida e morte, sensível e racional, e tantos outros extremos.

No percurso de representação dessas ideias, as obras perpassam por questões relacionadas à origem de tudo, abordadas a partir de temáticas, mitos e arquétipos que vão, por exemplo, desde a Árvore da vida, o fruto proibido e a santíssima trindade, até as figuras do universo pop, da história da arte e memes. Por fim, o nome “Amantes” é escolhido de forma a evidenciar  a energia do amor e do cuidado cultivada na relação entre os opostos-complementares.

90 anos da Banda do Rosário

Agosto foi o mês escolhido pela Faop para celebrar, junto à Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, os 90 anos da banda. O grupo, que tem sua sede no bairro Rosário em Ouro Preto - o mesmo da Galeria de Arte Nello Nuno -  terá sua história contada a partir de uma mostra que reúne fotografias e outros elementos, selecionados a partir de uma curadoria coletiva de membros da fundação e da banda.

A sociedade musical foi fundada em 1932 pelos músicos Flanklin Amâncio dos Santos, Temístocles Correia de Magalhães e Cândido Marçal. Desde então, o grupo tem mantido atividade ininterrupta, mesmo durante a pandemia, quando precisaram adaptar suas ações para o ambiente online. Além de ser conhecida como ''Banda do Rosário'', pela localização de sua sede, ela também é chamada de ''Furiosa'', devido a sua grande potência sonora. Os músicos costumam participar de eventos cívicos, religiosos e culturais em Ouro Preto. 

Serviço:

Exposições: Crescêntia Cujete- Natcultura; Amantes; 90 anos da Banda do Rosário

Artistas: Francelino Mesquita e Carolina Botura

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto (MG)

Abertura: 05/08 às 18h

Visitação: Terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h

Entrada Gratuita

Mais informações: assessoriadecomunicacao@faop.mg.gov.br

natal guaxupe

Guaxupé é um dos quase 200 destinos que integram o Natal da Mineiridade, iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Localizada na região Sudoeste do estado, a cidade apresenta o Natal de Luz de Guaxupé, que traz uma programação especial para os visitantes nesta época de fim de ano.

Um dos destaques é a iluminação que se concentra principalmente na avenida Conde Ribeiro do Valle, onde está situado o Teatro Municipal. Quem chegar a Guaxupé, além de poder apreciar a decoração natalina, vai encontrar mais facilmente a partir de agora informações sobre os patrimônios do município. 

Pela cidade, foram instalados cinco totens de microrregiões, com o histórico dos bens culturais dispostos no local, além de dois que detalham uma rota cultural e contextualizam informações históricas e socioeconômicas de Guaxupé. Os dados podem ser lidos pelo celular, através de QR Codes presentes em cada totem. Outro trabalho comemorado foi a instalação, em 17 prédios tombados, de placas de identificação, para ajudar o visitante a conhecer melhor os atrativos da cidade.

A inauguração desse projeto informativo aconteceu durante solenidade realizada no último sábado (10), com a presença do prefeito Heber Quintela, do secretário de Estado de Cultura, Leônidas Oliveira, da secretária de Estado Adjunta, Milena Pedrosa, e do subsecretário de Turismo, Sérgio de Paula. 

No encontro, o secretário Leônidas Oliveira também recebeu o título de cidadão de Guaxupé das mãos do vereador Paulo Rogério Leite Ribeiro. Em seu depoimento, Oliveira ressaltou a emoção de ser um cidadão de Guaxupé. “E também a emoção de retornar a esse Natal depois de termos passado por uma pandemia, porque celebrar o Natal é celebrar a vida. Celebrar que sobrevivemos, que estamos vivos com nossa família”, afirmou o secretário, que esteve no município em 2021.

Oliveira elogiou o trabalho do prefeito, Heber Hamilton Quintela, que dedica atenção especial à cultura e ao turismo. Em um discurso emocionado, o gestor municipal agradeceu a presença do secretário e salientou a beleza do Natal da Mineiridade.

Música tradicional para todos os gostos

Na sequência, houve a apresentação da Companhia de Reis que chegou em uma procissão vibrante, apresentando vários cânticos tradicionais. Logo após, o coral fez a sua famosa Cantata de Natal, entoando músicas clássicas.

A comitiva do Governo de Minas, acompanhada do secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Guaxupé, Marcos Alexandre Costa Buled, ao lado de representantes da prefeitura, também visitou o centro Estação Cultural. O espaço atualmente abriga, entre outras obras, a segunda exposição de presépios, realizada em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), que também colabora com o Concurso Regional de Presépios de Guaxupé.

Foto: Leo Bicalho

SEDE REDE MINAS

Criação da Rede Minas – 38 anos

Tancredo Neves fechou o mandato como governador de Minas Gerais com chave de ouro. No último dia no cargo, ele criou a Rede Minas. Em 14 de agosto de 1984, foi publicado o decreto 23.807, que instituiu a Fundação TV Minas - Cultural e Educativa. No artigo 6º, a missão era clara: “produzir e difundir programas educativos, culturais e artísticos que objetivem também o processo de integração informativa, cultural, educativa, econômica, social e administrativa do Estado”. Quatro meses depois, o sonho se consolidou e a emissora pública mineira entrou no ar. Esse foi um dos grandes legados de Tancredo, que depois de lutar pelas eleições diretas no país, elegeu-se presidente por voto indireto, mas faleceu antes de assumir o cargo, em 21 de abril de 1985.

Quase quatro décadas depois, agora integrando a EMC, Rede Minas e Rádio Inconfidência têm como missão contribuir para que as pessoas entendam e se envolvam com o mundo ao seu redor, por meio da produção e difusão de conteúdos que eduquem, informem e divirtam. Como visão, ecoar e contextualizar a cultura mineira, com criatividade e excelência, a qualquer momento, em qualquer lugar.

+Geraes mostra as lendas de cidades mineiras

Rotas fascinantes

Mais um atrativo mineiro a ser explorado: as lendas! Não faltam roteiros curiosos de norte a sul e o +Geraes, da Rede Minas, mostra um pouco desses fascinantes locais. Se é para falar de fantasma ou alma penada, o Lendas Sanjoanenses não pode ficar de fora. A proteção contra espíritos que habitam as águas são as carrancas. Em Januária, na região norte, as peças sagradas se transformam em belas esculturas e o programa mostra um dos mestres dessa arte. Na outra ponta do estado, Baependi. O município do sul de Minas, rico em belezas naturais, é terra de Nhá Chica, que foi beatificada pela igreja Católica por um milagre da cura. No local também corre a lenda de um morador que foi abduzido por um extraterrestre.

+Geraes I Terça (09/8) 20h

Minas da Gente em Araxá

Araxá: “Lugar alto onde primeiro se avista o sol” em Tupi Guarani

Cidade de Dona Beja… Araxá! O Minas da Gente, da Rede Minas, foi até o município do Alto Paraíba, famoso pela personagem, e mostra outros protagonistas que tornam o local encantador. Destino de quem busca as águas salobras e medicinais, também é terra dos indígenas Arachás, que ali chegaram há, pelo menos, 800 anos. Quem conta é o cacique Edson Adolfo da Silva, que fala sobre a origem desse povo.  Tem ainda outras novidades, como o grupo de congado Moçambique Mocidade Verde e Branco de Araxá, a tradição da tecelagem e o Grande Hotel de Araxá, que tem arquitetura e atividades que ajudam a relaxar e repor as energias.

Minas da Gente I Sábado (06/8) 20h

Harmonia – Coral de Congonhas

Coristas unidos pela música colonial. A rotina do Coral Cidade dos Profetas, que começou há mais de 30 anos, ganhou filme. “Coral Cidade dos Profetas e a música colonial mineira” apresenta a rotina dos integrantes, que compartilham suas experiências. Tem, ainda, depoimentos de historiadores e especialistas em música colonial, além do fundador e regente, José Herculano Amâncio. A obra é apresentada ao público no Harmonia, da Rede Minas, que também mostra uma apresentação do coral na igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto, em homenagem a Lobo de Mesquita.

Harmonia I Sábado (06) I 19h

Alto Falante e exibição de showa uruguaios nos programas Hypershow e Noturno

Aumenta o Som

Sabe quem foi para o estúdio do Alto-Falante, da Rede Minas? Nobat! O mineiro fala sobre o último disco “Mestiço”, os festivais e as parcerias com nomes como BNegão, Elza Soares e Mariana Cavanellas. O programa também dedica espaço ao Deep Purple. O guitarrista Sandro Ligado, da banda M8, ensina como tocar o riff “Black Night”, dos britânicos. Adriano Falabella também promete levar para o público que gosta do delírio uma resenha de Steve Morse, que já esteve no Deep Purple e no grupo Dixie Dregs.

Os latinos marcam presença no Hypershow e Noturno. Na primeira atração, tem show de El Alemán e Pa’ntrar en Calor com muita murga, que é um ritmo percussivo do carnaval uruguaio. Para quem é fã de jazz, o Noturno traz Tucuta & Nyanzá, que combinam o gênero com o pop, rock e ritmos afro-latinos. As apresentações foram gravadas em Montevidéo e fazem parte do projeto “Autores en vivo”.

Sábado (06) Alto-Falante, às 14h, Hypershow, às 16h, e Noturno, às 22h

Estudantes do Rio Pardo de Minas visitam a EMC

A prática de visitas técnicas na EMC é comum, mas foi diferente na última quarta-feira (03). 30 educadores e estudantes de Rio Pardo de Minas, região norte, embarcaram em uma viagem de 12 horas, percorrendo mais de 730 quilômetros, para conhecer, em dois dias, a EMC, um cinema, um museu e Ouro Preto. “A gente sai das Gerais para vir a Minas”, brinca o organizador dessa empreitada, professor Ancelmo Santos. E não é para menos: “é um patrimônio de todos vocês”, como disse o presidente Ike Yagelovic ao grupo.

A visita começou na Inconfidência e foi especial para o grupo, que deu início à implantação de uma rádio na escola. Nos estúdios da Rede Minas, acompanharam gravação do Brasil das Gerais e do Se Liga na Educação, onde três alunos gravaram perguntas que serão respondidas no quadro “Tira dúvidas”. Também conheceram a Técnica e o Jornalismo da TV.

Projeto de iniciação científica – As escolas estaduais “José Cristiano” e “Marlene Campos” desenvolvem o programa “A palavra falada, a expressão corporal e a prática comunicativa como sustentação da educação básica” que tem, como um dos objetos de pesquisa, as emissoras públicas mineiras. E o resultado foi positivo: “A visita à rádio Inconfidência e a Rede Minas apresenta um novo mundo para eles”, disse o professor, que completa: “nós não temos condições de replicar o que é feito aqui, mas nós temos como nos inspirar”.

Assessora de Imprensa

Assessoria de Comunicação Social - Rede Minas

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Secretaria de Cultura e Turismo criou mais de 108 mil empregos no último ano, superando meta de 2021.Realizações foram apresentadas na ALMG

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) superou a meta de criação de emprego em 2022. A pasta, que no ano passado havia estabelecido como objetivo gerar 100 mil empregos em um ano após o lançamento do Programa Reviva Turismo, conseguiu atingir 108 mil postos de trabalho, em tempo recorde até setembro deste ano.

Este foi um dos dados apresentados no relatório do 2º ciclo do Assembleia Fiscaliza, entregue à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nessa segunda-feira (12). Criado em 2019, o programa estabelece que os dirigentes do Executivo estadual prestem contas sobre sua gestão ao parlamento mineiro.

Outra meta alcançada pela Secult foi a de colocar Minas Gerais no 2º lugar do ranking de cidades mais visitadas no Brasil, de acordo com dados do IBGE, que aponta ainda que o Estado cresce o dobro da média nacional no setor de Turismo. Junto com a criação de 100 mil empregos, a proposta estava no escopo do programa Reviva Turismo, lançado no final da pandemia justamente para retomar o setor.

“As pessoas vêm pela cozinha mineira, pelo queijo, vêm pelo nosso patrimônio histórico, e também pela nossa natureza pujante, com milhares de cachoeiras. Mas em tudo isso está entremeada a mineiridade. O modo de receber de nós mineiros fez com que a gente esteja, de acordo com a plataforma Booking, entre as regiões mais acolhedoras do planeta”, afirma o secretário Leônidas Oliveira.

 

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Foto: Léo Bicalho

 

O Estado atualmente apresenta o maior número de municípios turísticos do Brasil. Com 596 cidades cadastradas, Minas possui o dobro de destinos turísticos de toda a região Sul do país. O cadastro de prestadores de serviços no Cadastrur bateu recorde em 2022, registrando 11.145 inscrições.

Parte importante dos esforços da secretaria estão no Descentra Cultura, projeto que visa descentralizar a Cultura em Minas Gerais, levando investimentos a mais municípios e estimulando, assim, a geração de emprego e renda.

O documento apresentado na Assembleia revela também que, de janeiro a novembro, foram investidos a R$ 212 milhões, sendo R$ 129,4 milhões foram empenhados do próprio cofre, enquanto 82,6 milhões foram captados por meio de leis de fomento.

“Chegamos a números interessantes, porque hoje saímos de 95% da Lei de Incentivo concentrada em Belo Horizonte a 60%. Ou seja, houve uma distribuição melhor de recursos, sobretudo no que tange ao Fundo Estadual de Cultura”, disse o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, no evento Assembleia Fiscaliza.

 

2º destino mais procurado no Brasil

O sucesso não foi conseguido sem investimentos. “Tivemos o edital Reviva Turismo com R$ 10 milhões para promoção, e ainda o edital Mineiridade neste último semestre, disponibilizando R$ 5 milhões no Turismo. São várias ações, mas é importante destacar a parceria com o trade turístico, com a iniciativa privada, e com a Assembleia Legislativa, que nos deu suporte para uma retomada segura”, destacou o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Cozinha Mineira

O excelente desempenho do Estado no Turismo não seria o mesmo sem a cozinha mineira. Segundo os dados da pesquisa de demanda turística, divulgados pela Secretaria em 25 de novembro, a comida daqui é o principal atrativo para 22% dos visitantes que vêm a passeio. Não por acaso, diversos editais em 2022 fomentaram festivais gastronômicos por todo o Estado.

E o queijo mineiro, é claro, é um protagonista da gastronomia local. Por isso, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal é candidato a patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco. Uma comitiva composta pela Secult, Seapa, Iepha, Iphan e produtores de queijo foi até o Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos, para mostrar a iguaria para o mundo.

“A cozinha mineira é um fator de pertencimento, que significa a cozinha como elo de ligação. Além do valor identitário, a cozinha mineira traz o fomento de toda uma indústria, desde a agricultura familiar até os botecos”, lembrou Leônidas Oliveira.

Parceria com a Assembleia

Ao prestar contas de sua gestão à ALMG, Leônidas Oliveira fez questão de lembrar que a Casa Legislativa é fundamental para que os projetos de executivo aconteçam. “Foram várias vezes que as comissões de Gastronomia e Turismo e de Cultura se reuniram para debater. E esses debates não ficam no vazio, porque são os debates que acontecem aqui, as leis criadas aqui, que chegam ao governo e balizam a nossa ação.”

O secretário contou que, para o próximo ano, sua maior expectativa em relação à Casa é a aprovação da comissão de Gastronomia e Turismo como permanente e a aprovação do Projeto de Lei que cria o Descentra Cultura. “Com esses dois projetos aprovados, acho que vamos caminhar muito”, finalizou. 

 

 

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Diversas atrações abertas ao público e gratuitas, durante quatro dias de festejos


São Francisco do Glória mantém viva a tradição e realiza a 22ª Festa do Carro de Boi. Um dos eventos mais importantes da região, atrai visitantes de toda a parte e movimenta a pacata cidade na região da Zona da Mata Mineira. Na ocasião também foram celebradas a 31ª Festa do Franciscano Ausente, a 33ª Exposição e Concurso Leiteiro e a 2ª Mostra de Peixes Ornamentais.


O subsecretário de Cultura de Minas Gerais, Igor Arci, esteve presente no município. Ele destacou a importância do turismo e da cultura para a região. “Nesses dias de evento toda a cadeia do turismo e da cultura de São Francisco do Glória está sendo movimentada. Eventos como este são fundamentais para atrair visitantes e fomentar a economia criativa do município. Sem contar a importância de se valorizar as tradições, como a do carro de boi”, ressaltou Igor.


Dos dias 28 a 31 de julho a programação contou com diversas atividades culturais, abertas ao público e gratuitas. Shows, rodas de conversas, exposições, desfiles, e muita animação para quem esteve presente.


O encerramento foi no domingo, 31/7, com o desfile de Carros de Boi que teve como objetivo, segundo o prefeito Walace Ferreira Pedrosa, resgatar a tradição em Minas Gerais, e ainda manter viva a história do município que tem como símbolo o carro de boi.


O desfile saiu do Parque de Exposições e passou pelas principais ruas da cidade, retornando para o mesmo local. Contou com mais de110 carros de bois com seus candeeiros e carreiros, além de convidados da região. Para muitas cidades da Zona da Mata Mineira o carro de boi ainda serve de transporte, ou para participar de eventos culturais como forma de manter a tradição.

 

 

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O programa “Estação Cidadania”, realizado pela Rádio Inconfidência em parceria com a Fundação João Pinheiro, e o projeto Desenho ERP Secult, desenvolvido por Janaína Silva, Victor Carvalho Lula e Bruno Schitino, conquistaram, respectivamente, o 2º e o 3º lugares no 7º Prêmio Inova Minas Gerais.

O primeiro está no ar desde 2021 e foi contemplado na categoria Iniciativas Contempladas de Sucesso. Já o segundo é uma proposta da Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, sendo reconhecido na categoria Iniciativas Inovadoras Implementáveis.

O resultado foi apresentado na última terça-feira (6/12), durante a cerimônia de premiação realizada no Auditório JK, na Cidade Administrativa. O governador Romeu Zema, em sua participação no encontro, falou sobre a importância da cultura de inovação na gestão pública. “Aquilo que faz com que uma empresa vá adiante e tenha condição de sobreviver é a sua capacidade de modernização, e na esfera pública não é diferente. Quando o Estado não é eficiente, ele onera a sociedade, que acaba não tendo um serviço de qualidade e sofrendo as consequências. Por isso, fico muito satisfeito de estarmos incorporando aqui a cultura da melhoria contínua, pois sempre há possibilidade de avanços”, considerou.

O “Estação Cidadania” visa combater a desinformação, promover a formação crítica cidadã e a participação social por meio do rádio. Com uma linguagem objetiva e priorizando temas socialmente relevantes, o programa é uma atividade de extensão universitária que reúne o conhecimento dos alunos da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro com a técnica e a capilaridade da Inconfidência para levar à população informações sobre políticas públicas e cidadania.

O Desenho ERP Secult tem o objetivo de elaborar um sistema que seja amigável aos seus diversos usuários, especialmente os agentes culturais mineiros, permitindo o envio organizado, intuitivo, objetivo e desburocratizado das informações necessárias à execução dos projetos ligados aos instrumentos de fomento cultural do Estado de Minas Gerais (FEC e LEIC).

A iniciativa visa atender a uma demanda da sociedade referente à simplificação dos procedimentos burocráticos e, assim, fazer com que as políticas de incentivo cultural possam de fato chegar a todos os agentes culturais mineiros e beneficiar toda a população com mais projetos culturais.

O Prêmio Inova é uma iniciativa da Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag-MG), coordenada em conjunto com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), e em parceria com a Ouvidoria-Geral do Estado (OGE-MG), que desenvolveu o selo “O Estado Sabe Ouvir”, destinado aos vencedores na modalidade “Inovação em Políticas Públicas”.

Ao todo, 18 trabalhos participaram da final, sendo que quatro trabalhos de cada categoria foram agraciados na cerimônia. As categorias são Ideias Inovadoras Implementáveis, Iniciativas Implementadas de Sucesso, nas modalidades Inovação em Políticas Públicas e Inovação em Processos Organizacionais. Os três primeiros lugares de cada uma delas foram premiados financeiramente, com prêmios de R$ 10 mil, R$ 7,5 mil e R$ 5 mil, e o quarto lugar recebeu menção honrosa.

Foto: Secult/Divulgação

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Turismo é motor de geração de emprego e renda, fundamental para a retomada da economia no estado

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) celebra o crescimento do setor de Turismo no estado com números e previsões para lá de positivos. No último balanço divulgado pelo Observatório do Turismo (OTMG) o mercado de trabalho segue aquecido, a taxa de ocupação hoteleira e número de pousos de aeronaves e desembarques de passageiros no estado não param de crescer.

Na edição de maio do Panorama Mensal, produzido pelo OTMG, foram registrados 4.636 pousos de aeronaves em Minas Gerais, com aumento de 10,6% em relação ao mês anterior, abril (4.193). Comparado ao mesmo mês do ano anterior (2.343), houve aumento de 97,9%. No mesmo período o número de desembarques de passageiros em Minas Gerais foi de 430.445, o que representa aumento de 4,4%, de acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) houve saldo positivo de 4.691 empregados no setor (que é a diferença entre contratações e demissões). No comparativo com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 3.937 vínculos em valores absolutos. O setor de Alimentação foi o que obteve melhor desempenho, com saldo de 2.581 empregos, seguido pelo setor de Entretenimento com 1.076.

Em maio, Minas Gerais registrou 11.145 empresas certificadas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), havendo aumento de 375 cadastros em relação a abril de 2022 e aumento de 217 empresas com cadastro ativo em relação ao mesmo período do ano anterior.

A taxa de ocupação hoteleira em Belo Horizonte correspondeu a 60,41% em maio, representando um aumento de 4,09 pontos percentuais em relação a abril. Em comparação a maio de 2021 (25,57%), a taxa de ocupação teve aumento de 34,84 pontos percentuais.

 

Retomada do Turismo no Brasil e em Minas Gerais 

Pesquisas realizadas pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) indicam que nos próximos dez anos a indústria de Viagens e Turismo no Brasil vai gerar mais de 1,8 milhão de novos empregos. A previsão é que, para este mesmo período, haverá um crescimento de 2% na contribuição do setor para o PIB do país. Para 2022, a previsão é de um aumento de quase 7% do emprego em relação a 2021.

Segundo estudo divulgado pela empresa de análise e consultoria de dados sediada na Inglaterra, Globaldata, o Turismo do Brasil deve superar a média global na recuperação do setor. Enquanto o resto do mundo deve retomar o volume de viagens internacionais aos níveis pré-pandemia somente em 2025, o Brasil e países da América do Sul e Central devem atingir esse nível ainda em 2024.

Destinos nacionais seguem em alta para os próximos meses e estão com procura 12% acima do período pré-pandemia. Caeté (MG) figura entre os destinos mais buscados na seção “Pé na Estrada” do Guia Travel Hacker 2022, da Kayak. Na categoria “Viagens Baratas” a cidade de Belo Horizonte figura em primeiro lugar, revelando toda a potência do setor do turismo em Minas Gerais.

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O Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec-MG) completa 10 anos. Implementado em 2012, o órgão teve sua trajetória revisitada no balanço apresentado na última terça-feira (6/12), em reunião realizada na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Participaram do encontro a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, o subsecretário de Estado de Cultura, Igor Arci, membros da gestão atual e predecessoras.

Responsável por viabilizar uma articulação entre sociedade civil e poder público, tendo como prioridade as políticas culturais de Estado, o Consec comemora uma fase de intensa atividade. Dentre as 70 reuniões registradas em ata ao longo de uma década de existência, 33 foram realizadas entre 2020 e 2022, superando os registros de anos anteriores. Isso reflete o estímulo à participação social e o princípio democrático que conduz os trabalhos realizados pelo Consec.

“A importância desse conselho se baseia nessa proposta de diálogo, na construção coletiva que nem sempre é fácil, em razão da diversidade de pensamentos. Mas é bom lembrar que é a partir disso que nós crescemos. Se todos pensássemos do mesmo jeito, não sairíamos do lugar. Nós chegamos até aqui e temos uma série de conquistas para comemorar nesses dez anos. Que nós possamos agora continuar nessa mesma direção, reconhecendo a relevância da cultura para a transformação social e para o fortalecimento do nosso estado”, pontuou a secretária Milena.

O subsecretário Igor Arci também ressaltou alguns pontos da trajetória do Consec-MG, como a implementação do Sistema Estadual de Cultura e, mais recentemente, a criação do projeto de lei Descentra Cultura Minas Gerais, chamando atenção, em seguida, para os próximos passos. “Precisamos criar o nosso regimento interno, e discutir cada vez mais a proposta do Descentra Cultura, que visa democratizar os recursos públicos. Nós já alcançamos parte disso neste ano com os projetos aprovados via lei de incentivo, mas o objetivo do Descentra é ampliar ainda mais esses processo e fazer com que esses mecanismos possam estar disponíveis onde ainda não chegam. E o Consec é parte fundamental disso”, afirmou o subsecretário.

O balanço foi apresentado por José Oliveira Júnior, Diretor de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Suplente do Presidente do Consec, Leônidas Oliveira. Foram sintetizadas as principais questões discutidas desde o início das atividades do Consec, sendo alguns destaques a assinatura de adesão ao Sistema Nacional de Cultura, no biênio 2014-2015 e a implantação da lei do Sistema Estadual, no biênio 2018-2019. Também foram antecipadas algumas das pautas para 2023.

“Dentre os trabalhos e desafios para o ano que vem estão: o próximo processo eleitoral no Consec, a realização da quarta Conferência Estadual de Cultura, a revisão do Plano Estadual de Cultura, a publicação da regulamentação e regimento interno do Consec, além da tramitação e aprovação do projeto de lei Descentra”, listou Júnior.

Na abertura da reunião, o músico Makely Ka, que fez parte do primeiro grupo de conselheiros, representando o setor da música, dividiu o palco com Marcela Bertelli, que hoje exerce esse mesmo papel no Consec. Juntos eles cantaram uma música, dando as boas-vindas aos presentes.

Atualmente, existem 17 representações da sociedade civil e 17 do poder público no Consec. Foram registrados mais de 18 mil votos na última eleição, o que representa aumento um aumento de 378,34% no número de votos.

Histórico do Consec:

O Consec foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. É órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secult e tem como competência acompanhar a elaboração da política cultural do Estado e sua implantação.

O Consec é presidido pelo Secretário de Estado de Cultura e Turismo e é composto, de forma paritária, por representantes do poder público e da sociedade civil organizada designados pelo Governador do Estado.

O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil. Os representantes da sociedade civil organizada no Consec serão eleitos dentre pessoas que desenvolvam atividades artísticas e culturais no Estado, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o critério da representação das diferentes áreas e segmentos da cultura e garantida a designação do candidato mais votado em cada uma dessas áreas ou segmentos.

São objetivos do Consec, para o pleno exercício dos direitos culturais assegurado a todo indivíduo pelo Estado, em conformidade com as normas de política cultural estabelecidas na Lei nº 11.726, de 30 de dezembro de 1994: Criar condições para que todos exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais; Incentivar a criação cultural; Proteger os bens que constituem o patrimônio cultural mineiro; Promover a conscientização da sociedade com vistas à preservação do patrimônio cultural mineiro; e Divulgar o patrimônio cultural mineiro.

Fotos: Secult/Divulgação

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Foto: Paulo Lacerda

Concertos contam com participação solo dos músicos internacionais Mark Mulley (Inglaterra) e Sebastian Cifuentes (Colômbia)

A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e em parceria com o XXVIII Festival Brasileiro de Trombonistas, realiza, nos dias 9 (terça-feira) e 10 de agosto (quarta-feira), a série Sinfônica ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto. A regência do concerto fica por conta do maestro assistente da OSMG, André Brant, e conta com participações solo do trombonista inglês Mark Mulley (Trombone Tenor) e do colombiano Sebastian Cifuentes (Trombone Baixo). A programação conta com composições cujo foco são as performances musicais no trombone: Abertura Orfeu no Inferno, de Jacques Offenbach, Concertino para Trombone, de Ferdinand David, Batuque, de Lorenzo Fernandez, Concerto para Trombone Baixo, de Eric Ewazen e Finlândia, de Jean Sibelius.

Com classificação indicativa livre, as apresentações ocorrem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, ao meio-dia do dia 9 de agosto (terça-feira), permitindo, no máximo, um par de ingressos por CPF. Já no dia 10 de agosto (quarta-feira), o repertório completo será apresentado em uma Noite de Gala, às 20h30, com ingressos a R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada). Os ingressos poderão ser adquiridos no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes.

Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Sinfônica ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da  ArcellorMittal, Cemig e AngloGold Ashanti, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Repertório – O concerto tem início com a abertura da opereta Orfeu no Inferno, do compositor alemão Jacques Offenbach. A obra é uma versão satírica da saga mitológica de Orfeu e Eurídice, composta em 1858 com estreia em Paris. Primeiro grande sucesso de Offenbach, é marcada pela paródia da Antiguidade e da ópera barroca. Com melodias populares como o cancan, ressaltado na abertura interpretada no concerto, é uma obra que traduz o espírito humorístico da época.

A apresentação prossegue com a peça Concertino para Trombone, que conta com a participação especial do solista inglês Mark Mulley. A composição é do violinista alemão Ferdinand David, sendo uma peça frequentemente utilizada para audições de trombone para orquestras sinfônicas em todo o mundo. Já a obra Batuque, que dá continuidade ao concerto, faz parte da suíte sinfônica Reisado do Pastoreio, composta em 1930 por Lorenzo Fernandes. Batuque se destaca por uma orquestração rápida e obsessiva, marca das batidas típicas do que então se conhecia vulgarmente como “dança negra”, num estilo marcadamente modernista que já se manifestava na época.

Um dos destaques da apresentação fica com a interpretação da peça escrita pelo norte americano Eric Ewazen para trombone baixo e orquestra. A obra Concerto para Trombone Baixo será interpretada pelo solista colombiano Sebastian Cifuentes, e é considerada uma das composições mais complexas já feitas para o instrumento.

O concerto se encerra com a obra Finlândia, poema sinfônico escrito pelo compositor Jean Sibelius em 1899. A composição tem melodias crescentes e turbulentas, com forte presença do trombone. A peça foi produzida com o intuito de combater a censura do Império Russo, trabalhando a história da Finlândia e evocando a luta nacional daquele povo.

O Festival – Com 25 edições de Festivais presenciais e duas on-line (2020/2021), em 2022 o XXVIII Festival da ABT acontece entre os dias 8 e 12 de agosto de 2022, em Belo Horizonte, no Conservatório de Música da UFMG.  O Festival abarca o XI Simpósio Científico da a Associação Brasileira de Trombonistas (ABT), a VII Conferência Pedagógica e o XI Concurso Radegundis Feitosa, conduzidos por vários professores nacionais e do exterior.

A Associação Brasileira de Trombonistas (ABT) foi criada em 1995, fruto da iniciativa de alguns professores e alunos, dentre os quais se destacam Gilberto Gagliardi (Conservatório de Tatuí), Radegundis Feitosa (UFPB), Paulo Roberto Lacerda (UFMG), Carlos Eduardo Mello (UNB), Isaac Leite (OSTCS), Alciomar Oliveira (UNB) e Paulo Roberto da Silva (EMB). A iniciativa busca a integração dos trombonistas brasileiros, difundindo conhecimento, criando um fórum anual de discussões cujo foco é a performance musical no trombone.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) -  A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em constante aprimoramento, cumpre o papel de difusora da música erudita na diversidade de sua atuação em óperas, concertos e apresentações na capital e interior do Estado. Além dos Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, merece destaque o reconhecido programa Sinfônica Pop, que convida artistas da música popular brasileira para se apresentarem com a OSMG. Seu atual regente titular é o maestro Silvio Viegas, antecedido por Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

André Brant - Natural de Belo Horizonte, André Brant formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe dos professores Charles Roussin e Silvio Viegas. Formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola de Música) de Dresden, na Alemanha, na classe de Christian Kluttig e de Stefen Leißner. Tem se destacado atualmente como regente e pianista acompanhador em produções operísticas, dentre as quais: “Cosi fan Tutte” de Mozart, “Falstaff” de Verdi, “Das Tapfere Schneiderlein” de Mitterer, “Hänsel und Gretel” de Humperdinck; “Livietta e Tracollo” de Pergolesi e “Rita” de Donizetti, “O Segredo de Susanna” de Wolf-Ferrari, “La Cambiale di Matrimonio” de Rossini dentre outras. Em 2014, foi bolsista do 45° festival de inverno de Campos de Jordão. Já realizou masterclasses de regência com renomados maestros dentre os quais: Jorma Panula, John Neschling, Robert Spano, Lanfranco Marceletti, Marin Alsop, Giancarlo Guerrero, Osvaldo Ferreira dentre outros. É o diretor musical da Cia Mineira de Ópera. Desde 2016 é professor e regente na Escola de Música do Cefart, onde atua como regente titular do Coral Infantojuvenil e da Orquestra Jovem, bem como coordena a disciplina Ópera Studio. Desde 2020 é o regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Mark Mulley - Iniciou seus estudos ainda criança, com formação na London College of Music e pós-graduação no Royal College of Music de Londres. Posteriormente, ensinou música no Richmond Adult College e na Brunel University. Trabalhou por oito anos como professor de trombone na The Royal Symphony Orchestra, em Omã. Foi Trombone Principal na Coldstream Guards Band, participando de diversas cerimônias, turnês e concertos. Integrou a Orquestra Sinfônica da BBC, a Philharmonia Orchestra, a Wren Orchestra, a Hanover Orchestre e a London Festival Orchestra em várias apresentações e gravações. Participou da Orquestra das Nações em turnê pela Alemanha, gravando a Sinfonia nº8 de Bruckner. 

Sebastian Cifuentes - Trombonista da Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia, foi premiado com o segundo prêmio no Concurso Internacional de Trombone em Budapeste. Formado pela Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá, Sebastian se apresentou com orquestras como Statkapelle Halle (Alemanha), Orquesta Sinfônica Provincial de Santa Fe (Argentina), Orquestra de la Academia del Teatro del Lago (Chile) e Orquestra de professores do festival FEMUSC (Brasil). Foi eleito para representar a Colômbia na Orquestra Mundial e também na Orquestra Latinoamericana de Vientos. Foi convidado para servir como professor na Semana Nacional del Trombón no México e na Trombonanza na Argentina. É membro do Big Jazz Bogotá, tendo participado de festivais de jazz em toda a Colômbia, além de membro da Asociación Colombiana de Trombonistas.

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 9 de agosto (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes

Data: 10 de agosto (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada)

Local: Grande Teatro Cemig - Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Thamiris Rezende | (31) 3236-7378 l (31) 99154-9103 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

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Evento aconteceu no Palácio da Liberdade, com hasteamento de bandeiras, execução do hino nacional; após o acionamento das luzes, houve apresentação do coral Back do Black

 

O Natal da Mineiridade foi oficialmente inaugurado nesta sexta-feira (2/12), às 19h, em solenidade no Palácio da Liberdade, celebrando 302 anos de Minas Gerais, com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, além de outras autoridades, gestores culturais e convidados.  

O evento teve início com o hasteamento de bandeiras, execução do hino nacional, seguidos dos cumprimentos oficiais até o aguardado momento do acionamento das luzes do Circuito Liberdade. A ação foi ovacionada pelo público que estava presente na Praça da Liberdade.

Neste ano, a decoração natalina e a programação cultural são inspiradas nas tradições e costumes do povo mineiro. O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, ressaltou a oportunidade para se fortalecer os laços por meio da escolha dessa temática. “Nós passamos por um momento de pandemia em que foi quase impossível celebrar a nossa mineiridade. Mas este ano foi um ano de resgate do pertencimento à nossa terra, dos nossos valores que temos e são muito baseados na própria ideia de Minas Gerais desenhadas por Alceu Amoroso Lima, Carlos Drummond de Andrade, e, finalmente, no modernismo, com o nosso grande Guimarães Rosa”, pontuou. 

No Palácio da Liberdade, houve também apresentação do Coral Back to Black e do Trio Amos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).  A chegada do Papai Noel pela escadaria interna do Palácio foi outra atração que marcou esse encontro.

O Natal da Mineiridade é realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS). A programação se estende de 2 de dezembro a 6 de janeiro de 2023, e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, a cerca de 200 cidades do interior.

Nesta sexta-feira (2/12), foram inauguradas as decorações do Palácio da Liberdade e da Praça da Liberdade. Já a partir de segunda-feira (5/12), os demais equipamentos culturais do Circuito Liberdade apresentarão suas decorações de fim de ano. 

A iniciativa tem patrocínio máster da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), e da Copasa. A Fundação Clóvis Salgado, gestora do Circuito Liberdade, tem patrocínio máster da Cemig, ArcellorMittal, AngloGod Ashanti e Usiminas, por meio das leis estadual e federal de incentivo à cultura. A correalização é da Associação Pró Cultura e Promoção das Artes – APPA. 

Travessias culturais 

Neste ano, o Natal da Mineiridade vai conectar as diferentes manifestações culturais do estado por meio da arte digital e de tecnologias imersivas. A proposta é estimular o sentimento de pertencimento, unindo a linguagem contemporânea às tradições de Minas Gerais. Além disso, o evento propõe fomentar o turismo na cidade com uma programação variada. De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a programação cultural está conectada ao sentimento de orgulho que o povo mineiro tem de pertencer a essa terra. 

“Celebramos ao longo de 2022 sobre o que chamamos de ‘mineiridade’. Agora, teremos no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, e nas cidades do interior, uma iniciativa em conjunto para fortalecer não apenas o nosso sentimento de orgulho, mas o turismo em todo o estado, destinos turísticos para comemorar o natal nas cidades mineiras. Minas é o segundo destino do Brasil que mais. E é o estado que mais cresce no país, gerando, nos últimos 18 meses 120 mil empregos”, destaca.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, a iluminação de Natal do Circuito Liberdade é um dos momentos mais esperados pela população de Belo Horizonte. “A Praça da Liberdade, e os demais equipamentos do Circuito, se enfeitam para receber os belo-horizontinos em um momento de celebração. A programação deste ano fomenta o turismo cultural em nossa cidade e celebra o que há de melhor em Minas Gerais”, destaca o presidente. 

O Natal da Mineiridade representará um verdadeiro encontro para as várias culturas de Minas Gerais. Na Praça da Liberdade, cartão postal de Belo Horizonte e início da Via Liberdade, maior rota turística do Brasil, um mapa vai mostrar as tradições natalinas nas diferentes regiões do estado. O local será dividido por quadrantes e, em cada um deles, uma região de Minas será representada. O público poderá conhecer mais do espírito natalino em locais como Vale do Jequitinhonha, Sul de Minas, Zona da Mata e muito mais. 

Guirlandas, estrelas, anjos, entre outros adornos que estarão distribuídos em toda a extensão da Praça da Liberdade, seguindo os padrões culturais de artesanato do estado vão revelar ainda mais sobre os fazeres artísticos de Minas Gerais. Todas as artes do Natal da Mineiridade em Belo Horizonte serão desenvolvidas com iluminação cênica e luzes de LED, integrando os projetos de luz ao contorno do Circuito Liberdade. 

No Palácio da Liberdade também haverá celebrações especiais durante o período natalino. Além da decoração já tradicional do espaço, será inaugurada uma com presépios produzidos por artesãos do Vale do Jequitinhonha. Já o Centro de Arte Popular (CAP) receberá uma mostra, também voltada às tradições de presépios, em que o público poderá conferir os diferentes presépios que já foram contemplados no concurso realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). 

A proposta deste ano é que as múltiplas linguagens artísticas, como a música, o teatro, a literatura, as performances interativas e as artes visuais, a cultura popular tradicional se reúnam na Praça da Liberdade proporcionando grandes encontros em torno dos festejos natalinos. Com essa iniciativa, o Circuito Liberdade se tona uma vitrine para as tradições mineiras, conectando o público, os turistas, a capital e as demais cidades do interior ao grande patrimônio de Minas Gerais: a mineiridade. 

A programação completa está disponível no site do Circuito Liberdade.

No interior

Cerca de 200 municípios integram o Natal da Mineiridade. Dentre esses, alguns destaques são Camanducaia, Guaxupé, Tiradentes, Ouro Preto, Couto de Magalhães, Santa Luzia, São Lourenço, Lagoa da Prata, Paracatu e Belo Horizonte.

Programação do interior:

 

Monte Verde/Camanducaia

Natal nas Montanhas. Monte Verde se transforma nesta época do ano. Neste ano a programação está recheada de atrações.  “O Despertar das Luzes” aos sábados e domingos ao entardecer, desponta na Avenida e a ilumina com o trem com lamparinas mágicas conduzido pelo Maquinista da Luz, acendendo a chama da esperança nos corações de todos.

Espetáculo Contos e Encantos do Natal vai encantar em Camanducaia no dia 22 de dezembro e em Monte Verde no dia 25 de dezembro trazendo poemas e contos nacionais e estrangeiros de autores como Cecília Meireles, Anatole France, Jules Lemaitre, Charles Dickens, Jakob Streit, São Lucas, Fernando Pessoa e Ruth Salles, entrelaçados. Também com a presença de personagens presentes em “A Sagrada Família”, assim como Os Três Reis do Oriente, Anjo Gabriel, Herodes e sua filha Lilite.

Guaxupé

“O Natal de Luz chegou, Guaxupé iluminou!” Para os moradores da cidade, a cantiga de Natal já grudou na cabeça mais uma vez.

O evento ocorre desde 2013 e já se tornou tradição, crescendo a cada ano. Neste ano a programação vai de 26 de novembro a 6 de janeiro. É uma aventura em meio a exposição do concurso regional de presépios e as luzes espalhadas por toda cidade.

A alegria da criançada também é garantida em Guaxupé.! O Natal de Luz conta com a clássica casa do Papai Noel, onde os moradores e turistas podem visitar para fazer seu pedido, além da visita do Papai e da Mamãe Noel nos bairros da cidade.

Para os amantes da arte, a programação conta com a presença de apresentações artísticas e culturais. Ocorrem diariamente no Teatro Municipal e no Palco Luz na Avenida Conde Ribeiro do Valle. A programação também conta com o Parque do Papai Noel, Trenzinho do Papai Noel e praça de alimentação nos dias dos eventos.

Ouro Preto

O Natal Luz de Ouro Preto 2022 abre as comemorações dos 200 anos de elevação de Vila Rica para Imperial Cidade, conferido. Em 1823, D. Pedro I do Brasil tornou oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. 

A expectativa é de que 100 mil pessoas visitem a cidade até o encerramento do evento, em 08 de janeiro de 2023.

A Vila do Papai Noel, outro atrativo do festival, já recebeu a visita de mais de 1 mil pessoas. Neste sábado e domingo, 3 e 4 de dezembro, o Papai Noel recebe visitantes para fotos das 16 às 18 horas. A Vila ocupa espaço na Casa de Gonzaga, prédio centenário onde está instalada também a Vila do Artesanato, com exposição de trabalhos de artesãos do município.

O festival viraliza também nas redes sociais. Foram registrados mais de 1,2 milhão de impressões, 85 mil contas foram alcançadas e 190 mil visualizações de vídeos na página do Natal Luz no Instagram.

O Natal Luz de Ouro Preto é uma realização do Grupo Oliveira Costa e da Prefeitura de Ouro Preto, com produção da Holofote Comunicação e Cultura. O evento tem patrocínio da Cedro Mineração, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal via Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura.

Além do patrocínio da Cedro Mineração, a exibição dos jogos do Brasil na Copa do Natal Luz tem um time de parceiros: Autoescola Sinal Verde, Bazar Faria, Cooperouro, Eva Benefícios, Ks Computadores e Valenet.

Além da estrutura iluminada, o Natal Luz recebeu apresentações teatrais, cortejos, bandas e orquestras locais e músicos covers. A grande diferença do festival de Ouro Preto de outros eventos do gênero é que toda a programação é de graça, desde a entrada na Vila do papai Noel até as apresentações de espetáculos no Teatro Municipal Casa da Ópera.

Couto de Magalhães

Dia 3/12, às 20h, abertura do Natal de luz com show Sonhos de Natal, na Praça Bom Jesus do Matozinhos.

Dia 8/12, às 20h, inauguração da iluminação da Praça Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Dia 11/12, às 20h, apresentações culturais e música ao vivo Praça Bom Jesus do Matozinhos.

Dia 17/12, às 20h, sabores de Quintais - especial de Natal na Praça Bom Jesus do Matozinhos

Dia 18/12, às 16h, tarde Cultural shows e apresentações culturais Praça Bom Jesus do Matozinhos.

Santa Luzia

Dia 9/12, às 13h, Projeto Arte para a vida: “Aramis”, no Palco do Teatro Municipal “ Antonio Roberto de Almeida”.

Dia: 10/12, às 18h30, apresentação musical- instrumental dos alunos da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com o repertório eclético, dando ênfase em musicas erudita e popular, no Palco do Teatro Municipal Antonio Roberto de Almeida.

Dia 13/12, às 7h, Tradicional Festa da Padroeira da Cidade de Santa Luzia, na Rua Direita, s/n, Centro (Santuário de Santa Luzia).

De 13 a 31/12 – Natal Iluminado com três grandes tendas: cultural, solidária e luz de Natal, além de barracas de gastronomia. De Segunda a quinta, das 18 h às 22 h; Sexta, das 18h às 24h; Sábado, das 14h às 24h; Domingo, das 12 às 22h, na Praça da Juventude.

Dia 14/12, às 19h, exibição do documentário “Santa Luzia: Uma visão histórica de Minas Gerais”, no Palco do Teatro Municipal Antônio Roberto de Almeida – Rua Direita, 373 – Centro – Santa Luzia.

Dia 15/12, às 15h30 e às 19h, exibição do documentário “Santa Luzia: Uma visão histórica de Minas Gerais”, no Auditório IFMG.

Dia 16/12, às 20h, exibição do documentário “Santa Luzia: Uma visão histórica de Minas Gerais”, na Tenda Cultural, praça da Juventude.

Dia 18/12, às 17h, Serenata de Natal, realizado pela primeira vez pelo Santuário Arquidiocesano de Santa Luzia, irá percorrer toda Rua Direita do Centro histórico do município. Saída da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim até o Santuário de Santa Luzia.

Dia 23/12, às 19h, Coral da Apac, no Palco do Teatro Municipal Antonio Roberto de Almeida; às 20h30, Coral da Secult, Palco do Teatro Municipal Antonio Roberto de Almeida

Tiradentes

Em Tiradentes, nos dias 2,9, 16 e 23 de dezembro, vai acontecer Show do Papai Noel no Largo das Forras, às 20h. Até o dia 25/12, às sextas, das 19h às 22h; aos sábados das 12h às 15h e das 19h às 22h; e domingo, das 12h às 15h e das 19h às 22h, vão ser realizadas sessões de fotos com o Papai Noel. A Igreja do Bom Jesus da Pobreza, também no Largo das Forras, vai receber às sextas, sábados e domingos projeções natalinas, das 19h às 22h.

São Lourenço

No dia 3/12, às 18h30, cortejo de abertura com apresentação da banda Marcial Irmão Paulo de Campanha, Fanfarra Municipal e Escolas de Dança, saindo da praça de Estação e seguindo para praça Brasil. Às 20h, Inauguração da Casa do Papai Noel na praça Brasil.

4/12, às 9h e às 14h, Caravana Papai Noel.

10/12, às 8h Passeio Ciclístico com Papai Noel pela cidade; às 16h, apresentação: Mamãe Noel Atrapalhada, na Praça Brasil; às 18h30, Chegada do Papai Noel, na Praça Brasil; às 21h, Circo do Bonar, no Estacionamento do Parque das Águas.

11/12, às 9h e às 14h, Caravana Papai Noel nos bairros; às 15h; Dança Circular Especial de Natal (Movimento Dedico), na Praça Brasil; às 16h, Leitura de histórias com Nosso Quintal na Casa do Papai Noel, na Praça Brasil; 17h30 - Orquestra de Violeiros, no Estacionamento do Parque das Águas.

15/12, às 19h30, apresentação Espaço de dança Auyra Ferrer, no Estacionamento do Parque das Águas.

16/12 às 17h, Carlos do Sax, no Estacionamento do Parque das Águas; às 19h30, Companhia de Dança New Star e Denise Fonseca, no Estacionamento do Parque das Águas; às 21h30, Orquestra Caxambu, no Estacionamento do Parque das Águas.

17/12 às 9h30 e às 14h, Folia de Rei, na Praça da Estação/Casa da Cultura; às 13h, Carlos do Sax, no Estacionamento do Parque das Águas; às 16h, apresentação: Mamãe Noel atrapalhada, no Estacionamento do Parque das Águas; às 17h, Cânticos de Natal com o Grupo Toda Voz, no Estacionamento do Parque das Águas;  às 19h30, Apresentação Espaço de dança Auyra Ferrer e Deise Dutra no Estacionamento do Parque das Águas; às 21h30, Orquestra de Sopros Terras Altas, no Estacionamento do Parque das Águas.

Dia 18/12, às 13h, no Estacionamento do Parque das Águas; às 16h, Leitura de história com Nosso Quintal na casa do Papai Noel, na Praça Brasil; às 17h30, Clássicos de Natal com Jesse Pessoa, no Estacionamento do Parque das Águas.

Dia 21/12, às 17h Coral, no Estacionamento do Parque das Águas; às 18h, Banda Antonio de Lorenzo, na Praça da Estação/Casa da Cultura.

Dia 22/12, às 17h Coral, no Estacionamento do Parque das Águas.

Dia 23/12, às 19h, Parada natalina (Pelo centro da cidade); às 21h30, Orquestra Caxambu, no Estacionamento do Parque das Águas.

Lagoa da Prata

Apresentações:

No dia 11/12 , do  Grupo Musical Acadelp em Seresta; 15/12 - Coral Cânticos de Sião;  22/12 – Grupo de Danças Impactus; 27/12 - Especial Aniversário da Cidade (apresentações durante todo o dia na Praça), e a partir das 16h, na Praça da Matriz, Fanfarra Monsenhor Alfredo Dohr e Lira São Carlos. Já na Igreja São Carlos Borromeu, Coral da Alvoar

Paracatu

Apresentações:

No dia 6/12 – A partir das 19h, Academia Corpus; às 19h40, Família Encantada com a chegada do Papai Noel, na av. Olegário Maciel.

Dias 13 e 15/12, “Estrela de Natal”, do Grupo Cênikas, no Céu das Artes, às 19h.

Dia 16/12 – às 19h, Coral Stella Maris; e às 19h40, Cantata de Natal na Igreja do Rosário.

Dia 19/12 – às 19h, Especial de Natal + Mágico de Oz, na Igreja do Rosário.

 

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Programação conta com estreia de documentário, exibição de 7 longas e palestra sobre a carreira e vida do diretor

Em celebração ao centenário de Pier Paolo Pasolini, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra O Cinema Segundo Pasolini, que exibe, entre os dias 5 e 9 de agosto, 7 obras restauradas do realizador de cinema italiano. A mostra conta também com a estreia nacional do documentário O Jovem Corsário, de Emílio Marrese, que aborda a trajetória artística e pessoal de Pasolini. No dia 10 de agosto, a Casa Fiat de Cultura apresenta a palestra online Pier Paolo Pasolini – Vida e Obra, ministrada pelo professor e especialista em cinema Luiz Nazario, com mediação do curador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário. As celebrações são uma realização conjunta do Consulado da Itália em Belo Horizonte, do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, da Fundação Clóvis Salgado e da Casa Fiat de Cultura

Integram a programação presencial e gratuita os longas Passarinhos e Passarões (1969), Accattone - Desajuste Social (1961), Mamma Roma (1962), Comícios de Amor (1964), O Evangelho Segundo São Mateus (1964), Notas Para Uma Oréstia Africana (1970) e Édipo Rei (1967). As tradicionais sessões comentadas do programa História Permanente do Cinema também englobam a programação da mostra e contam com a participação do crítico de cinema Gabriel Araújo e do diretor da Companhia de Teatro, Luiz Paixão.

CONFIRA A SINOPSE DOS FILMES E A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra O Cinema Segundo Pasolini, que conta com patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

O cinema poético de Pasolini - Escritor, poeta e cineasta, Pasolini transformou-se em um artista controverso na sétima arte, sempre tratando de temas sociais, culturais e políticos. A forma com a qual abordava assuntos polêmicos em suas obras, como o erotismo e a violência, fizeram do diretor italiano uma figura simultaneamente aclamada e refutada no cinema.

Trazendo em seus primeiros filmes características do neorrealismo italiano, influenciados pela sua vivência em uma Itália que convivia com cenários decadentes do pós-segunda Guerra Mundial, as narrativas e roteiros de Pasolini traziam também nuances poéticas e literárias que marcaram intensamente a carreira do diretor.

Trabalhando assiduamente com diversos nomes expressivos da sétima arte, como Fellini e Rossellini, Pasolini influenciou uma gama de artistas contemporâneos tanto para o cinema, quanto para a literatura.

Destaques da programação e exibição de documentário inédito - A programação da mostra selecionou 7 filmes restaurados de diversas fases da cinematografia do diretor. Entre os destaques, figuram os longas O Evangelho Segundo São Mateus, que aborda a história de Jesus Cristo, a partir do texto de São Mateus, de seu nascimento à ressurreição, trazendo um personagem revolucionário e humanizado. Outro filme em evidência é o documentário Comícios de Amor em que Pasolini, com um microfone na mão e uma câmera, percorre as ruas para perguntar aos italianos o que pensam em relação ao casamento, fidelidade e a normatividade.

Com estreia nacional no Cine Humberto Mauro, o documentário O Jovem Corsário, de Emilío Marrese, será no dia 08/08 (segunda-feira), às 19h. O filme percorre a carreira e vida de Pasolini, reunindo conteúdos inéditos, com uma ampla seleção de documentos inéditos do diretor, reconstruindo o período de sua juventude centrado na cidade de Bolonha, onde nasceu, em 1922. A história se desenvolve no contexto de uma escolha narrativa significativa: um estudante decide realizar sua tese de licenciatura pautando-se na relação entre Pasolini e a cidade de Bolonha.

As sessões comentadas do programa História Permanente do Cinema, contam com a obra Accattone - Desajuste Social, no dia 05/08 (sexta-feira), às 19h, com comentários do crítico de cinema Gabriel Araújo. Além da exibição e debate do longa Édipo Rei, no dia 09/08 (terça-feira), às 19h, com participação do diretor da Companhia de Teatro, Luiz Paixão.

Palestra online Pier Paolo Pasolini – Vida e Obra - No dia 10 de agosto, das 19h às 20h30, a Casa Fiat de Cultura realiza a palestra virtual, no canal do YouTube da instituição, que será ministrada pelo professor e especialista em cinema Luiz Nazario, com mediação do curador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário.

Nazario apresentará uma visão panorâmica sobre a vida e a obra do mais polêmico e censurado escritor e cineasta italiano, com destaque para sua juventude vivida sob o fascismo, sua paixão pela cultura popular, seus escândalos sexuais, a presença do Sagrado em sua obra, sua visão da mutação antropológica do povo italiano e sua morte violenta.

No centenário de Pasolini, o professor reafirma a importância do cineasta, escritor e poeta. “Ele introduziu a homossexualidade popular na literatura e no cinema italianos. Criou uma fascinante teoria da vida, uma semiologia da realidade fundamental para a compreensão do mundo contemporâneo, e ousou exprimir sua visão de mundo freudo-marxista em um país católico-fascista”, analisa.

Nazario reflete sobre a observação do cineasta alemão Werner Schroeter: “Se hoje Pasolini é visto como santo, quando vivo era visto como um porco”. À época de sua morte, o assassinato foi celebrado, com piadas até mesmo em grandes veículos de comunicação. “Pasolini foi assassinado culturalmente, antes de ser assassinado fisicamente”, afirma, recordando a espantosa crônica dos linchamentos morais e processos judiciários que sofreu, compilada e publicada por sua amiga Laura Betti.

A palestra Pier Paolo Pasolini – Vida e Obra será realizada no dia 10 de agosto, das 19h às 20h30, com transmissão online pela Casa Fiat de Cultura. A inscrição deve ser feita pela Sympla (https://bit.ly/PalestraPasolini), gratuitamente.

A palestra é uma realização da Casa Fiat de Cultura, do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro e do Consulado da Itália em Belo Horizonte, em parceria com Fundação Clóvis Salgado, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Usiminas, e co-patrocínio do Grupo Colorado. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e do Instituto Usiminas.

Luiz Nazario

É Professor Titular de Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG. Doutor em História pela USP, com a tese Imaginários de destruição – O papel do cinema na preparação do Holocausto. Crítico e escritor, com ampla colaboração na imprensa brasileira, publicou diversos livros, dentre os quais Da natureza dos monstros (Arte & Ciência, 1998), As sombras móveis (UFMG, 1999), Autos-de-fé como espetáculos de massa (Humanitas, 2005), Todos os corpos de Pasolini (Perspectiva, 2007) e O cinema errante, Perspectiva, 2013).

Bruno Hilário

Graduado em Cinema e Audiovisual pela UNA (Belo Horizonte). É gerente curador do Cine Humberto Mauro, principal cinema público de Minas Gerais, trabalhando na curadoria e produção de mostras de Cinema. Participa desde 2009 da equipe de produção do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FESTCURTASBH), sendo coordenador geral do evento, que chega a sua 24ª edição em 2022. Atuou como produtor executivo do filme Nimuendajú (longa-metragem, 80 minutos, 4k, Salic: 100264), produzido pela ANAYA Produções Culturais e coproduzido pela CineZebra (Alemanha) e Apus (Peru). Foi produtor da série Felicidade, contemplada no edital FSA PRODAV 04/2013. Produtor executivo do longa-metragem de ficção "Fragilidades", em processo de desenvolvimento de roteiro. Ator e Produtor em diversos espetáculos teatrais produzidos pela Companhia de Teatro de Belo Horizonte, seu mais recente trabalho é a peça "Capitão Fracasso", indicada a 5 categorias no PRÊMIO COPASA / SINPARC 2019, incluindo melhor espetáculo.

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O prazo para solicitação da Declaração de Acervos Culturais para arquivos, bibliotecas e museus foi prorrogado até o dia 10 de dezembro de 2022, conforme Ofício SECULT/SBMAE-ICMS nº. 55/2022. Peticionamentos após essa data serão indeferidos. O documento deverá ser requerido à Secult, conforme especificações contidas no Ofício SECULT/SBMAE-ICMS nº. 6/2022.

A Secult poderá emitir dois tipos de declaração: completa ou parcial. A Declaração de Acervos Culturais será completa se o município cumprir os requisitos mínimos para os 3 (três) equipamentos culturais citados no documento e receberá 0,30 pontos no QIA do ICMS Patrimônio Cultural. A Declaração de Acervos Culturais será parcial se o município tiver apenas um ou dois equipamentos culturais cumprindo os requisitos mínimos estabelecidos para cada tipo, e receberá 0,10 pontos o município que tiver um equipamento cultural e, 0,20, dois equipamentos.  

Essa é declaração de comprovação da existência de acervos organizados e preservados nos municípios para o exercício 2024 do programa ICMS Patrimônio Cultural. Para pontuar nesse programa, de acordo com a normativa em vigência – Portaria IEPHA 35/2022, a declaração deverá ser enviada no conjunto documental do quadro QIA, sujeita à atribuição de até 0,30 pontos. 

Declarações emitidas em 2021 não têm validade para o exercício 2024. É necessário realizar novamente a solicitação, atualizando as fotos e informações.  

Para esclarecer quaisquer dúvidas, será realizada uma videoconferência no dia 5 de dezembro de 2022, às 10h. Não é necessário inscrição prévia, basta acessar aqui.

Foto: Juninho Mota

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Rede Minas exibe no próximo sábado o programa Minas da Gente, gravado com os moradores de Capitólio

Antes era “Arraial dos Cabeças” e, hoje, “Rainha dos Lagos”. Os nomes próprios são muitos, mas o que não faltam são adjetivos para caracterizar a cidade do sul de Minas Gerais. Os exuberantes cânions do Lago de Furnas são alguns dos principais atrativos do local, que também está localizado no Parque Nacional da Serra da Canastra. As belezas naturais atraem visitantes durante todo o ano, mas o município ainda conserva características interioranas mineiras. Com menos de dez mil habitantes, é morada de um povo hospitaleiro que gosta de compartilhar suas tradições com quem chega de fora. E foi isso que eles fizeram: receberam a equipe Rede Minas com causos e música. O programa compartilha com o público essas histórias na próxima atração, neste sábado (30), às 20h.

Curiosidades: * “Capitólio” vem do Latim “Capitolium”, nome de um templo da Roma antiga dedicado a Júpiter, o pai dos deuses entre os romanos. O termo Capitolium, por sua vez, se origina do radical “capitis, caput” que significa cabeça, topo.

* Igreja com torres quadrada e redonda para agradar a todos + relógio centenário que ainda informa a hora junto às badaladas do sino + artesanato + comidas + música + natureza = destino certo!

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lamenta o falecimento de Antônio Benjamim Gonçalves, conhecido como Antônio da Pengá, nesta quinta-feira (1/12), aos 64 anos.

Antônio da Pengá dedicou mais de 50 anos à Guarda de Congado Nossa Senhora do Rosário, de Santana dos Montes, município recentemente tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Ele foi a imagem que tanto representou o Ano da Mineiridade, inaugurado pela Secult, com sua história e tradição.

Neste momento difícil, a Secult presta solidariedade à família, especialmente à viúva Dona Maria Eugênia, e amigos desta importante figura de Minas Gerais e do Brasil.

Foto: Rodrigo Câmara

De 18 a 23 de julho, a Pró-Reitoria de Cultura da UFMG promove  o 54º Festival de Inverno UFMG. Nesta edição, o tema-manifesto “Por uma política de cultura na universidade” faz coro em defesa da universidade pública, da ciência e do papel central da cultura na missão das instituições.

O festival, que terá a duração de seis dias,  acontece de forma gratuita e aberta à população, a partir de apresentações artísticas, rodas de conversa, exposições e muito mais.

A programação ocorre nos seguintes espaços de cultura da Universidade Federal de Minas Gerais: o Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro), o Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro) e o Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários).

Sessões de planetário, observação noturna dos astros, oficina de Libras e concerto do coral Ars Nova farão parte da programação do Espaço do Conhecimento, no dia 23 de julho.

Confira:

Oficina Libras para Crianças - 23 de julho, às 14h
Descrição: Durante a oficina, as crianças serão apresentadas aos sinais básicos da Libras por meio de exercícios e jogos. Não sendo necessário o conhecimento prévio de Libras.
Público: crianças a partir de 06 anos e adolescentes (até 15 participantes, senhas retiradas na recepção).

Concerto Ars Nova no Museu - 23 de julho, às 17h
Descrição: A série de concertos “Ars Nova no Museu” traz consigo um repertório preenchido por diversas canções populares brasileiras e internacionais. A proposta foi pensada com a finalidade de aproximar o coro a um público geral, que vai além dos ouvintes e apreciadores da música erudita. O repertório inclui clássicos da MPB, e um medley de Milton Nascimento, arranjado pelo Maestro Lincoln Andrade. O concerto também apresentará canções que foram gravadas exclusivamente pelo Ars Nova, como “Ponto de Oxum Yemanjá” e “Baião Armorial”.
Local: no hall do 5º andar (sujeito à lotação por ordem de chegada)

Observação Noturna - 23 de julho,  de 19h às 20h45 - Retirada de 70 senhas a partir das 17h30.
O Terraço Astronômico do Espaço conta com dois telescópios e um teto retrátil, que permitem que o público possa contemplar objetos diferentes no céu de BH. A atividade é gratuita, mediante retirada de bilhete individual na recepção no dia do evento
Público: A cada 15 minutos, um grupo de 10 pessoas terão acesso ao Terraço para observar nos telescópios e tirar suas dúvidas com os mediadores que acompanham a atividade.

SESSÕES DE PLANETÁRIO - 23 de julho

11h - O Segredo do Foguete de Papelão
Uma viagem fantástica pelo Sistema Solar imaginada por crianças que constroem um foguete com caixas de papelão. 

13h - Arqueoastronomia Maia
Em uma festa de cores e sons, a sessão faz uma viagem por seis templos maias: San Gervasio, Chichén Itzá, Uxmal, Edzná, Palenque e Bonampak, nos quais o espectador mergulha em um mundo de conhecimento maia.

16h – Inconfidências (sessão gratuita)
O “Inconfidências”, que propõe uma reflexão sobre a atividade mineradora no estado de Minas Gerais e seus impactos ao longo dos anos. 

18h -  Da Terra ao Universo
Nesta sessão, os telespectadores se deleitam com o esplendor dos vários mundos no Sistema Solar e a incrível imensidão de galáxias. 

20h - Dois Pedacinhos de Vidro
A partir de uma noite de observação astronômica, o filme conta a história do telescópio, desde a luneta de Galileu até os modernos instrumentos de observação astronômicos. 

 

Serviço
Espaço do Conhecimento UFMG integra a programação do 54° Festival de Inverno 
Quando: De 18 a 23 de julho
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários
Atividades gratuitas

 

 

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Imagem: Camila Miranda

mini SJ BATISTA DO GLÓRIA Cachoeira Maria Bonita Crédito Acervo Setur MG Hermeson Manoel

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulgou o resultado provisório do ICMS Turismo, com a listagem dos municípios habilitados 2022 - Ano-referência 2021.

A tabela, disponível AQUI, apresenta os valores dos índices provisórios de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2023, ano-referência 2021, conforme os termos da Lei Estadual 18.030/2009.

Os benefícios de fazer parte do ICMS Turismo vão além dos recursos recebidos e dão ao município a estrutura para ter uma gestão consolidada da política pública para o turismo local. Entre eles estão a obrigatoriedade de ter uma política municipal de turismo elaborada e, no mínimo, em processo de implantação; possuir Conselho Municipal de Turismo constituído e em funcionamento regular e também um Fundo Municipal de Turismo (Fumtur) em operação e devidamente regulamentado.

ICMS Turismo

O ICMS Turismo é destinado aos municípios mineiros, nos termos da Lei Estadual n. º 18.030/2009, e visa estimular a implementação de um planejamento sustentável de programas e projetos voltados ao desenvolvimento turístico nos municípios mineiros e suas respectivas regiões.

O ICMS Turismo atua como motivador e catalisador de ações, visando estimular a formatação e implantação, por parte dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico local e regional, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos governos Estadual e Federal.

Para ter direito ao repasse, o município anualmente precisa comprovar o atendimento aos seguintes critérios obrigatórios:

• Participar do Programa de Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;

• Ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo;

• Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;

• Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.

Programação gratuita faz parte da mostra “As Origens de Tim Burton”, que exibe, durante todo o mês de julho, os principais filmes do cineasta junto às obras que o inspiraram

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a “Maratona do Terror”, que exibe gratuitamente e em sequência quinze filmes em diálogo com a mostra “As Origens de Tim Burton”. As sessões acontecem das 14h do dia 22 de julho (sexta-feira) até as 19h30 do dia 23 de julho (sábado), de forma presencial. Entre as 18h do dia 22 e as 05h40 do dia 23 as exibições ocorrem simultaneamente dentro da sala do Cine Humberto Mauro e no Jardim Interno do Palácio das Artes, onde será instalado um telão para as sessões da noite e da madrugada.

Algumas das obras que serão exibidas exclusivamente durante as mais de 30 horas de Maratona são The Rocky Horror Picture Show (1975), Psicose (1960), Despertar dos Mortos (1978), Sombras da Noite (2012) e A Noiva de Frankenstein (1935). Este é o primeiro evento do tipo realizado no Cine Humberto Mauro desde julho de 2018, quando obras e franquias da ficção científica foram apresentadas na maratona “A Vingança Nerd”.

Os vários horrores de Tim Burton – Aproximando a obra de Tim Burton de suas origens, como o Expressionismo Alemão, filmes de monstros do estúdio Universal, cinema gótico e ficções científicas cults dos anos 1950, a mostra “As Origens de Tim Burton” destaca os filmes dirigidos pelo cineasta até o início da década de 2010, explicitando a mescla de gêneros dentro da filmografia do artista e salientando suas inclinações para o terror, a fábula e os contos de fadas. A Maratona mantém este objetivo, e traz filmes dirigidos por Tim Burton e outros realizadores, cobrindo quase 80 anos da história do cinema e a produção de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Brasil.

O evento começa com o filme As Grandes Aventuras de Pee-wee (1985), primeiro longa-metragem dirigido por Tim Burton. Em seguida, o público vai poder acompanhar a animação em stop-motion A Noiva Cadáver (2005), filme indicado ao Oscar em 2006 e no qual o cineasta brinca com as expectativas em relação aos “mundos” dos vivos e dos mortos.

A partir das 18h, as sessões simultâneas começam com o longa animado Frankenweenie (2012), um remake do curta-metragem de mesmo nome também dirigido por Tim Burton em 1984 e com claras inspirações em Frankenstein (1931), filme presente na mostra. Em seguida, a “Maratona do Terror” traz O Estranho Mundo de Jack (1993), primeira obra da programação que não foi dirigida pelo realizador, mas pelo estadunidense Henry Selick, com produção e criação de história e personagens creditadas a Tim Burton. Última exibição da noite do dia 22 de julho, A Noiva de Frankenstein (1935) continua a jornada do monstro formado por parte de cadáveres e do cientista que o trouxe à vida, agora com a introdução de uma companheira para a criatura.

Iniciando exatamente à 0h do dia 23, o longa-metragem À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins, marca a presença do terror nacional na Maratona. Este é o primeiro filme a contar com o mais famoso personagem de Mojica, o coveiro “Zé do Caixão”. A conexão entre o cineasta brasileiro e Tim Burton é longa. O diretor americano é um grande admirador do cineasta José Mojica Marins, já chegou a conhecê-lo durante uma visita à cidade de São Paulo e afirmou ter crescido assistindo aos filmes do “Zé do Caixão”.

Dando seguimento à Maratona, a fábula Edward Mãos de Tesoura (1990) toma novamente inspiração de Frankenstein, trabalhando questões como os limites da ficção científica e da ciência e a resistência ao diferente. A madrugada avança com The Rocky Horror Picture Show (1975), mistura de musical, terror e comédia que marca a última exibição no telão do Jardim Interno do Palácio das Artes. Baseado no musical homônimo escrito para o teatro em 1973, o filme é ao mesmo tempo uma homenagem e uma subversão das obras de horror e ficção científica das décadas anteriores, e se tornou um fenômeno cultural ao longo dos anos.

Logo depois, o público confere A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), baseado em um conto americano do início do século XIX escrito por Washington Irving, inspirado por sua vez na versão americana de uma série de narrativas mitológicas nascidas na Europa medieval envolvendo batalhas e a representação de martírios religiosos.

Após um breve intervalo, a Maratona volta com o clássico filme de zumbis Despertar dos Mortos (1978), de George A. Romero. Segunda parte da primeira trilogia do diretor, iniciada com o celebrado A Noite dos Mortos-Vivos, o filme de zumbi dos anos 70 apresenta similaridades com a retratação da morte feita por Tim Burton em longas como Marte Ataca! (1996) e Os Fantasmas se Divertem (1988), embora seja uma incursão mais autônoma da Maratona em meio ao universo do terror. Também de forma mais livre, a sessão seguinte traz o igualmente clássico Psicose (1960), considerado uma base para inúmeros filmes de terror feitos em todo o mundo (seja na condução da narrativa ou na maneira de filmar a morte) após sua estreia. A história começa com o desfalque de 40 mil dólares dado pela secretária Marion Crane na imobiliária onde trabalha e evolui para sua chegada ao Motel Bates, um lugar decadente e misterioso. 

A tarde de sábado começa com Os Fantasmas se Divertem (1988), uma inversão do filme de casa mal-assombrada onde os espíritos são protagonistas. Logo depois, uma série de filmes com temática de vampiro: a primeira sessão é de O Vampiro da Noite (1958), estrelado por Christopher Lee e Peter Cushing, e o primeiro de uma sequência de “filmes de Drácula” feitos pela cultuada produtora inglesa Hammer. O contemporâneo Sombras da Noite (2012), de Tim Burton, traz um vampiro para a trama da família disfuncional do subúrbio, tendo como base uma série de televisão dos anos 1960. A Maratona finaliza com Drácula de Bram Stoker (1992), versão do premiado diretor Francis Ford Coppola para o romance escrito pelo autor irlandês em 1897.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a Maratona do Terror que patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

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Preservação da história e suas tradições. O município de Santana dos Montes, localizado na Região Central de Minas Gerais, recebeu tombamento estadual, na última terça-feira (29), durante reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), presidida pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. A aprovação do tombamento ocorreu por unanimidade. O tombamento ocorre, pela primeira vez, utilizando uma metodologia participativa e o conceito de patrimônio integrado, contemplando bens materiais presentes no Núcleo Histórico e elementos simbólicos e afetivos relacionados ao patrimônio imaterial, como os trajetos realizados pelos grupos de folia de reis e congado e a igreja de Nossa Senhora do Rosário, uma edificação recente mas de grande relevância para população local.

Uma série de elementos e referências culturais que foram integrados ao processo de tombamento foram identificadas por meio das oficinas de inventários participativos realizada na cidade de Santana dos Montes, com a presença de grupos de Folias, Congados, tocadores de Viola, empresários do setor hoteleiro e outros membros da sociedade civil.

Essa ação é um marco nas atividades do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), uma vez que atualiza suas metodologias para um conceito mais amplo de patrimônio cultural, sem distinção entre elementos materiais ou imateriais. A iniciativa incorpora em seus processos as premissas da sociedade civil, sem hierarquizar o conhecimento técnico produzido pela instituição e o desejo popular daqueles que vivenciam e conservam esse patrimônio cultural vivo no município.

Histórico

O tombamento contempla um pedido da prefeitura realizado há cerca de 14 anos ao governo estadual. Sobretudo nos últimos dois anos se realizou uma parceria entre estado e município que possibilitou a instrução de estudos e processos para o tombamento municipal, que posteriormente serviram de base para o tombamento estadual.

Esse título confere à cidade maior capacidade de buscar recursos para conservação e preservação de seus bens culturais. “A paisagem cultural que a circunda, seu casario, igrejas e fazendas são de uma beleza ímpar. O tombamento estadual conquistado hoje quer eternizar mais um capítulo importante da história originária da mineiridade, fundada no período colonial brasileiro. Ao proteger a arquitetura, estilos e, de forma conjunta, suas tradições, torna-se também o primeiro modelo pautado no conceito de patrimônio cultural integrado, unindo aspectos do patrimônio material e imaterial”, define o secretario Leônidas Oliveira.

De forma pioneira, o Iepha conduziu todo o processo de tombamento, nos últimos dois anos, com participação popular. As ruas e áreas que receberam o tombamento estadual vão preservar também os trajetos e a história do congado e folias vivenciadas na cidade. Todo o estudo foi construído em parceria com o poder público municipal, estadual e junto à comunidade, para que assim pudesse ser escolhido os locais e bens de maior representatividade a serem protegidos.

Para isso, a comunidade de Santana dos Montes foi envolvida na etapa de pesquisa durante a realização do curso de inventário participativo, promovido em setembro de 2022, sendo os bens culturais identificados pela população e incorporados formalmente ao processo.

“O tombamento de Santana dos Montes é uma conquista da população, do Governo de Minas, do Brasil. Com a proteção dos bens dessa cidade, esperamos que a economia criativa promovida pelo turismo possa trazer maior desenvolvimento para o local, tendo a garantia do patrimônio histórico preservado. Uma iniciativa para se comemorar e perpetuar os valores de nossa mineiridade”, destaca Oliveira.

Com o título estadual, o município terá maior pontuação no ICMS Cultural e estará mais apto para captação de recursos estaduais e federais que podem ser investidos no município. “Estamos muito honrados com o tombamento, sendo a primeira cidade cujo processo contempla aspectos do patrimônio material e imaterial. Nossa expectativa é que a partir de agora teremos maior apoio para nossa preservação e desenvolvimento”, afirma o prefeito Avanilson Alves de Oliveira.

Etapas do Tombamento do Núcleo Histórico Urbano do Município de Santana dos Montes

O início da política de proteção e salvaguarda estadual do patrimônio cultural em Santana dos Montes pelo Iepha se deu por meio do tombamento da Fazenda da Posse (1975) e, posteriormente, da Fazenda Fonte Limpa em 1998.

O município de Santana dos Montes também possui como referências culturais imateriais proeminentes dois bens culturais registrados pelo Iepha: Folias de Minas (2016) e Linguagens, Saberes e Expressões Musicais da Viola (2018).

Em 2008, a Prefeitura Municipal de Santana dos Montes juntamente com o Iepha iniciou os estudos em colaboração e parceria interinstitucional no desenvolvimento dos estudos técnicos para o tombamento.

Crédito da foto: Arquivo Iepha-MG/Reprodução

 

No programa, obras de Tchaikovsky, Borodin e Mascagni;  Ingressos gratuitos podem ser retirados na bilheteria ou no site da Eventim

A Fundação Clóvis Salgado apresenta, por meio do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, uma edição especial da série Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia. A regência é de Sílvio Viegas, maestro titular da OSMG, e a apresentação acontece no Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes, ao meio-dia da próxima segunda-feira (25), com entrada gratuita. Os convites poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes, e será permitido, no máximo, um par de ingressos por CPF.

O programa inclui grandes obras do repertório musical para coro e orquestra: a abertura e a valsa do Ballet O Lago dos Cisnes, Piotr Tchaikovsky, as Danças Polovitzianas, de Aleksandr Borodin, o intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e a ária Hino ao Sol, da ópera Iris, também de Mascagni.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Repertório
O concerto tem início com a abertura e a valsa d’O Lago dos Cisnes, um ballet dramático em quatro atos do compositor russo Piotr Tchaikovski. A sua estreia ocorreu em Moscou, em 1877. A obra é mundialmente conhecida pela união virtuosa entre orquestração e dança, e relata a luta do príncipe Sigfried e para libertar a amada Odette (cisne branco) do feiticeiro Rothbart e de sua protegida Odile (cisne negro), que seduz o príncipe.

Em seguida, coro e orquestra interpretam Danças Polovtsianas, peça retirada da ópera Príncipe Igor, do russo Aleksandr Borodin. Composta por um prólogo e quatro atos, a ópera é uma adaptação do libreto baseado na obra épica eslava medieval O conto da campanha de Igor, que narra a passagem do príncipe Igor Svyatoslavich e seu filho Vladimir no cativeiro durante a guerra contra os invasores polovetsianos. A ópera foi deixada inacabada após a morte prematura de Borodin em 1887, e foi concluída posteriormente, estreando em 1890. Escritas para um número de dança durante a ópera, as Danças Polovtsianas iniciam-se com o canto e a dança das mulheres capturadas que realizam uma coreografia em homenagem ao czar, cujo texto evoca a saudade e os tempos da terra natal. Na segunda parte o louvor se torna mais movimentado através de uma música vigorosa, explosiva e rítmica, escrita para os bailarinos da ópera.

Já Cavalleria Rusticana, ópera em um único ato composta pelo italiano Pietro Mascagni, estreou 1890 em Roma. Seu intermezzo, interpretado em seguida pela OSMG e CLMG, possui um tema romântico, muito melódico e delicado. A ópera é considerada a primeira de temática realista, movimento que dentro do gênero operístico assumiu o nome de Verismo, caracterizado por retratar as angústias e dores humanas, principalmente no que cabia às classes sociais mais baixas. A obra narra uma história de amor não correspondido, traição e vingança, com as cores do temperamento forte do povo da Sicília, no sul da Itália.

A apresentação se encerra com Hino ao Sol, coro que abre uma das óperas mais interpretadas de Mascagni, Iris. Dividida em três atos, estreou em Roma no ano de 1898, com libreto de Luigi Illica. A narrativa da ópera é completamente ambientada no Japão, seguindo a moda de uma época lendária de samurais, contando sobre a trajetória de uma jovem oriental.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

Sílvio Viegas
Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salome, La Bohème, La Traviata e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras.

 

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Dois projetos expositivos estão em cartaz no Museu Mineiro: "Paralelas", com curadoria de Fátima Miranda, e “De Tudo Que Há No Mundo”, assinado pelo curador Wagner Nardy. O primeiro abrange a mostra coletiva "Drummond Encontra Guignard" e a individual do escultor Marco Aurélio R. Guimarães. Ambas podem ser vistas até 4/12. 

"Paralelas" busca evidenciar a qualidade e a diversidade das artes plásticas em Minas Gerais. “Drummond Encontra Guignard” homenageia dois expoentes da fase de amadurecimento do modernismo brasileiro. Cada um deles comentou o mundo à sua maneira – como poesia muda (a pintura) ou como pintura falada (a poesia). Em Minas, as trajetórias do poeta e do pintor se tocam.

Guignard teve sua carreira impulsionada pelo convite de Juscelino Kubitschek, então jovem prefeito de Belo Horizonte. O pintor apaixonou-se pelas paisagens mineiras, em especial por Ouro Preto e suas montanhas. Carlos Drummond de Andrade mudou-se de Minas, mas viveu assombrado pela lembrança de suas montanhas.

Emprestadas de acervos particulares, obras de Jarbas Juarez, Santa, Wilde Lacerda e Yara Tupynambá – alunos de Guignard – têm participação especial na mostra que também traz poemas da jornalista e escritora Lena Bonfim, em torno dos dois homenageados. Participam da coletiva os seguintes artistas: Ângela Costa, Cláudia Guerra, C. Cunha Filho, Demogolet, Fernando Eduardo, Fátima Mirandda, Karol Canto, Letícia Pinto, Lélia Parreira Duarte, Liliane Coelho, Lorena Mascarenhas, Luiz Jahnel, Luiz Pêgo, Mara Martins, Mara Ulhoa, Márcia Valadares, Marcília Mourão, Marcos Esteves, Maria Eugênia Simões, Maria Luiza Drumond, Maria Tereza Penna, Mônica Batitucci, Paulo Apgáua, Pedro Pansica, Raquel Lima, Regina Albergaria, Regina Moraes, Rosiana Ciaudretti, Santto, Ssaraa Dinizz, Vera Sidney e Zanne Neiva.

Já a exposição individual do escultor Marco Aurélio R. Guimarães, por meio de temática variada e referências clássicas, apresenta trabalhos que instigam reflexões sobre o eterno. Segundo Fátima Miranda, “as duas mostras são complementares e propõem formas diferentes de fazer a arte”.

"De Tudo Que Há No mundo"

A exposição apresenta pela primeira vez em uma instituição mineira o trabalho da Marcenaria Olinda. De origem pernambucana, a Marcenaria Olinda é o alter-ego de Fernando Ancil, artista plástico mineiro. Nesta mostra, Ancil concebeu, junto da também artista Ana Paixão, modos de ressignificar o espaço expositivo, transformando-o numa zona não apenas de fruição, mas de prazer, ludicidade e interação. Partindo da tradição das feiras de rua, ainda muito presentes no interior do estado de Pernambuco, a Marcenaria cria no Museu Mineiro a experiência de ser e estar ali.

A Marcenaria Olinda foi criada em 2015 por Fernando Ancil, trata-se de uma oficina de criação em madeira situada no quintal de um antigo sobrado no sítio histórico de Olinda. O espaço abriga máquinas, ferramentas manuais e madeiras de todos os tipos, recolhidas nas ruas e casas que passaram por processos de reforma, restauração ou demolição na cidade. Seus trabalhos transitam entre as artes visuais, o artesanato popular, a arquitetura e o design.

Através de instalação, desenho, escultura, som, fotografia e outras ações estarão presentes no Museu Mineiro os três eixos principais e representativos da produção da Marcenaria Olinda: o popular, o artístico e o contemporâneo, além da essência da pesquisa de Ana Paixão, que se dá a partir da relações inter e extra pessoais Além da curadoria assinada por Wagner Nardy, a exposição “De Tudo Que Há No Mundo” conta com o ensaio crítico do mestre e pesquisador Alex Calheiros, diretor do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto.

Fernando Ancil é natural de São João Del Rei/MG, formou-se técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) e graduou-se em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Trabalhou como professor de Desenho, Escultura e Fotografia na FAOP. Em 2012, fundou o coletivo FACA (antigo Casa Paraisópolis) com Ana Paixão, que além de manter uma produção no campo das artes, atua em trabalhos audiovisuais e produção de livros junto a populações indígenas e projetos de formação em fotografia.

 

Serviço: 

"Paralelas"

Período de visitação: Até 4/12
Horário: De 3ª a 6ª, das 12h às 19h; sáb. e dom., das 11h às 18h

"De Tudo Que Há No Mundo"

Período de visitação: Até 18/12
Horário: De 3ª a 6ª, das 12h às 19h; sáb. e dom., das 11h às 18h 

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342, Lourdes) 
Entrada gratuita 

Crédito da foto: Leo Bicalho

 

Na segunda-feira (11/07), o Arquivo Público Mineiro (APM) recebeu o público para comemorar os seus 127 anos. O evento promovido pela Associação Cultural do Arquivo Público Mineiro (ACAPM), contou com a Mesa-Redonda “Vivências no APM” e com homenagens aos ex-diretores da Instituição e ex-colaboradores da Associação.

A Mesa-Redonda foi mediada por Bruno Balista, diretor do APM, e contou com a participação dos professores-colaboradores Caio Boschi (PUC-MG), Márcia Almada (UFMG) e Renato Pinto Venâncio (UFMG), que seguindo a temática do evento, contaram suas histórias e experiências vividas no APM.

Como parte da programação do evento foram inaugurados na galeria dos diretores os quadros de Vilma Moreira, Thiago Veloso Vitral e Luciane Andrade (atual Superintendente da SBMAE) que dirigiram a Instituição entre 2011 e 2022. Também foram homenageados, por meio de suas famílias, os ex-presidentes da ACAPM, Márcio Jardim e Hebert Sardinha e o ex-conselheiro Claus Rodarte.

Ainda como parte das homenagens, foi entregue ao Professor Ivo Porto de Menezes, dirigente do Arquivo entre 1974 e 1975, a medalha do Mérito Cultural.

 

 

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A comitiva composta por representantes dos governos de Minas e federal, juntamente com os produtores do queijo do estado, já chegou a Marrocos para promover os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal. A promoção deste bem cultural integra a programação da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat.

Esse trabalho faz parte do movimento iniciado pelo Governo de Minas e Governo Federal para candidatar os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal à lista Representativa do Patrimônio da Humanidade. A inscrição, que será oficializada pelo Insitituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) a partir da documentação apresentada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), deverá ocorrer ainda em dezembro deste ano.

A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, reforça a importância desse momento.  "É uma honra estarmos aqui no Marrocos, na 17ª Reunião de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco. Viemos aqui para representar os modos de fazer o queijo minas artesanal com o intuito de promover esse nosso importante patrimônio imaterial. É muito necessário que juntos possamos fortalecer nossa cultura, nossa arte e também os nossos saberes tão valiosos para Minas Gerais", afirma.

No primeiro compromisso da semana na capital marroquina, a Comitiva de Minas Gerais realizou uma visita à Embaixada do Brasil em Marrocos. Em seguida, a equipe participou da abertura do evento e apresentou aos visitantes os queijos e as delícias feitas a partir desse ícone da cozinha mineira.

O Centro de Referência do Queijo Artesanal (CRQA), um dos parceiros que participa dessa missão, montou uma exposição imersiva que conta as histórias, o modo de vida e a produção dos queijos artesanais no estado, e ainda trouxe para Marrocos a chef Bruna Martins para preparar degustações de iguarias representativas da culinária de Minas Gerais. “O processo da candidatura a patrimônio é longo e só começa oficialmente em 2023, mas a Unesco abre a possibilidade de, um ano antes, os proponentes realizarem atividades de sensibilização. E trouxemos várias”, conta a diretora Executiva do CRQA, Sarah Rocha.

Para a presidente do Iphan, Larissa Peixoto essa candidatura é muito oportuna, especialmente porque o título acabou de ser revalidado pelo Iphan. "Além disso, vemos um sentimento muito forte de pertencimento seja por parte dos seus detentores quanto da comunidade, que contam com o expressivo incentivo do Governo de Minas Gerais, características condicionantes para a busca pelo reconhecimento mundial. Esse título vai projetar ainda mais o Queijo Minas Artesanal no cenário internacional, promovendo e valorizando a cultura brasileira,” sublinha Larissa.

A programação se estende até o dia 3 com palestras, visitas técnicas e reuniões entre autoridades internacionais e o grupo envolvido na candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal.

Moradores e turistas da histórica Ouro Preto podem visitar duas exposições que foram abertas no último dia 07/08 na Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). “Liames” e “Inconfidências Modernas: 1922" oferecem aos visitantes instalações autorais que revelam um pouco da trajetória dos artistas. As mostras ficam em cartaz até 31/07, com entrada franca, e fazem parte da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade.

Liames
Kyria Oliveira e Cristhina Bastos assinam “Liames”, que tem a curadoria de Clara Sampaio. O título da mostra tem origem na etimologia da palavra “liame”, que remonta ao latim "ligamen", do verbo "ligare". Esse significado remete ao vínculo, à união, ao ato de ligar. Para Kyria, as obras, produzidas entre 2018 e 2022, ligam o passado ao futuro. 

Cristhina abusa de técnicas ao tecer. Seus casulos no interior de outros casulos simbolizam o tempo. Os materiais usados são corda náutica ecológica e cobre. Sua colega Kyria opta pelo aço corten, couro e bronze. 

Clara Sampaio, curadora da exposição, explica que “enquanto se finca em um movimento de resgate, o trabalho de Kyria Oliveira assume as formas do passado gravadas pelo tempo em seu ateliê. É com precisão que examina a paisagem escrita naquelas paredes: as formas observadas se transformam em padrões de uma história que a artista quer contar, garantindo que a fragilidade da memória não corrompa”.

Inconfidências Modernas: 1922
A Exposição “Inconfidências Modernas: 1922” foi criada pelos artistas Aurélio dos Santos e Leandro Vilar, e tem na famosa Semana de Arte Moderna fonte de inspiração.

De acordo com Leandro, a ideia da exposição é unir o evento modernista ao movimento da Inconfidência Mineira, que teve Ouro Preto como berço. Ele destaca que essa relação vem de um texto do poeta modernista Oswald de Andrade, onde defende semelhanças entre os dois movimentos de ruptura.

A partir dessa leitura, os artistas resolveram desenvolver um trabalho sobre essa relação anacrônica em seis painéis, que foram criados com base na personalidade de um modernista em contraponto à personalidade de um inconfidente, unindo as duas figuras em uma só. A intenção do posicionamento e montagem das obras na instalação, é a de que os visitantes vejam primeiro os avessos dos cartazes, que se posicionam no centro da sala em um círculo. Esse posicionamento diz sobre a união das pessoas ali inseridas em um grupo fechado e unido, segundo Leandro Vilar.

A exposição já passou pelo Palácio das Artes em Belo Horizonte. Agora, ele vê com muito carinho a oportunidade de expor no centro de Ouro Preto: “A população da cidade vai entender muito esse trabalho, porque ele tem a aura Modernista, mas também tem a aura Inconfidente, rebelde, de trazer coisas novas e provocar”.

Serviço:
Exposições: “Liames” e “Inconfidências Modernas: 1922”
Artistas: Kyria Oliveira e Cristhina Bastos; Aurélio H. do Santos e Leandro Vilar
Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto (MG)
Visitação: Terça a sexta-feira, de 9h às 12h e de 13h às 17h | Sábado e domingo, de 14h às 18h
Entrada Gratuita

 

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A campanha “A Liberdade Mora em Minas”, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, foi lançada nesta sexta (25), às 18h, no Palácio da Liberdade. No encontro, também foi divulgado o resultado da pesquisa que traça o perfil dos visitantes que circulam no estado, o que não era produzido desde 2017, sendo, portanto, o estudo mais completo de demanda turística disponível hoje.

O novo slogan representa o posicionamento do destino turístico Minas Gerais para o ano de 2023 e tem o objetivo de fomentar o turismo regional, nacional e internacional para Minas Gerais, situando o estado como a primeira escolha de destino dos turistas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, apresentou a nova identidade visual da campanha, que é baseada no conceito da inclusão, celebra a pluralidade e convida todas as pessoas para vivenciarem a liberdade em Minas. “Há uma diversidade de personagens na logomarca justamente para homenagear a própria diversidade da existência humana. Minas quer se colocar nesse lugar humanista, onde podemos construir uma cultura da paz como em nenhum outro momento da nossa história. Trabalhar pela cultura da paz significa ter um respeito profundo a todas as pessoas e a todas as formas de pensamento porque sem isso nós não viveremos nem estaremos numa democracia”, pontuou.

“A Liberdade Mora em Minas. Vem pra minas. Vem pra cá. Esse convite, fundado na nossa história, em nossa vida, no modo de ser da nossa mineiridade, que acolhe e ama a todos, é o lugar onde iremos nos posicionar”, completou o secretário.

 O vídeo da campanha disponível para ser exibido em todos os eventos e redes sociais conta com versões em três línguas, inglês, francês e espanhol, a fim de ampliar o alcance da proposta. A campanha reflete a vocação de Minas Gerais, onde nasceu o primeiro grito de liberdade brasileiro, no contexto dos movimentos da Inconfidência. A liberdade é também um sentimento expresso na bandeira de inspiração iluminista.

A iniciativa demonstra que em Minas Gerais a tradição, o moderno e o contemporâneo convivem com o popular e o erudito. O estado é berço de 60% de todo o patrimônio histórico brasileiro, detém a maior produção de café e cachaça, além de despontar nacionalmente e no exterior como um dos melhores produtores de queijo do mundo. Belo Horizonte foi eleita Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, e além disso, o estado é reconhecido pela sua hospitalidade, acolhendo a todos sem qualquer tipo de distinção. Aqui cada pessoa pode ser protagonista e ter a liberdade para escolher seu próprio caminho.

Em Minas Gerais, a diversidade e a pluralidade se manifestam de variadas formas, como na arte, na cozinha, na religião, na natureza, o que revela o seu imenso potencial turístico, mais uma vez celebrado com a nova campanha.

Perfil do turista que visita Minas Gerais

A pesquisa de demanda turística revela que as mulheres se destacam entre os visitantes, representando 54% dos turistas em Minas Gerais. E, atualmente, a maior parcela do público que vem para Minas Gerais é brasileira: 98,8%. Desse total, 50% são de Minas Gerais, 23% são de São Paulo e 9% do Rio de Janeiro.

Esse levantamento foi realizado em 2022 e se baseou em informações aferidas com turistas, como as principais motivações, nível socioeconômico, expectativas em relação aos produtos e serviços consumidos durante a estadia, e espelho de gastos financeiros nos períodos de estadia em Minas Gerais.

O subsecretário de Estado de Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior, ressaltou que os dados da pesquisa são uma ferramenta importantíssima não apenas para o governo, mas também para a iniciativa privada e todo o trade turístico. “Há cinco anos não tínhamos um trabalho desse tipo, o que demonstra o esforço da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do nosso secretário Leônidas Oliveira para o desenvolvimento do nosso potencial turístico. Esses dados vão ser acessados pela imprensa, que poderá contribuir na divulgação do estudo, e por todos os integrantes do trade turístico, que poderão planejar as suas ações a partir da pesquisa”, comentou.

Diante dos dados apresentados, o subsecretário ressaltou como eles refletem uma melhoria na qualidade do turismo em Minas Gerais. “Houve um aumento no gasto médio das pessoas, o que significa que elas passaram a ficar mais tempo no nosso estado. Isso é algo a ser comemorado porque o turismo é geração de emprego e renda. Essa é a nossa prioridade, e por isso estamos disponibilizando esses dados para que todos possam conhecer mais e utilizá-los”, completou.

A pesquisa completa por ser acessada aqui.

 

 

 

 

 

Com regência do maestro Fabio Mechetti, Orquestra também interpreta Ravel e estreia obra encomendada ao vencedor do Festival Tinta Fresca de 2019, Igor Maia

Um dos maiores pianistas brasileiros de todos os tempos, Arnaldo Cohen retorna a Belo Horizonte para executar, junto à Filarmônica de Minas Gerais, duas obras de absoluta diversidade: o Primeiro Concerto de Mendelssohn e as variações de Rachmaninov escritas sobre o célebre tema de Paganini. Noite também da estreia mundial da obra Selãh, encomenda da Filarmônica ao vencedor do Festival Tinta Fresca de 2019, Igor Maia; e da efervescência ibérica de Ravel, com a Rapsódia Espanhola. As apresentações serão nos dias 14 e 15 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 375/2022, publicada no dia 14 de junho de 2022), o uso de máscara é obrigatório na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica.

Arnaldo Cohen, piano
Graduado em piano e violino pela Escola de Música da UFRJ, Arnaldo Cohen conquistou por unanimidade o 1º Prêmio no Concurso Internacional Busoni, na Itália e, desde então, tem se apresentado como solista das mais importantes orquestras do mundo. Após mais de 20 anos em Londres, onde lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music, transferiu-se para os Estados Unidos em 2004, tornando-se o primeiro brasileiro a assumir uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Além de recitalista e concertista, transita também pelos domínios da música de câmara, tendo integrado durante cinco anos o prestigiado Trio Amadeus. Conhecido por sua técnica clara e exemplar, Cohen também gravou discos premiados e muito bem recebidos pela crítica, de compositores como Liszt, Brahms, Rachmaninov e uma abrangente coletânea de música brasileira para o selo sueco BIS.

Repertório

Igor Maia (Campinas, Brasil, 1988) e a obra Selāh (2022)
Em junho de 2019, o paulista Igor Maia subiu ao palco da Sala Minas Gerais ao lado de três outros compositores para concorrer ao prêmio máximo do Festival Tinta Fresca. Criada no mesmo ano em que foi fundada a nossa Orquestra, a iniciativa proporciona um terreno fértil para compositores brasileiros em busca de sua própria voz. A obra Quatro peças orquestrais foi julgada e escolhida pelos votos dos jurados André Mehmari, Guilherme Nascimento e Liduino Pitombeira, da Orquestra e do maestro Marcos Arakaki, regente do concerto que encerrou o festival. Como prêmio, Maia recebeu a encomenda para escrever uma peça inédita para a nossa Orquestra. Intitulada Selāh, a obra fará sua estreia mundial na Sala Minas Gerais sob regência de Fabio Mechetti. Igor Maia é compositor e regente, PhD em Composição Musical pelo King's College London. Sua pesquisa investigou a cultura indígena brasileira e sua integração com técnicas de composição da música clássica contemporânea. Natural de Campinas, é professor assistente de Composição na Universidade Federal de Minas Gerais.

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Concerto para piano nº 1 em sol menor, op. 25 (1831)
Os críticos do século XIX costumavam ver Mendelssohn como um “romântico”; na época, era o termo utilizado para designar compositores de gosto mais tradicional, com produção musical calcada na grandeza poética do passado. Em certo sentido, eram vistos como continuadores de Beethoven. Em oposição aos “românticos”, havia os “modernos”, aqueles que arriscavam uma nova poética e plantavam as sementes do futuro, como Berlioz, Schumann, Liszt e Wagner. De fato, Mendelssohn nunca foi um “moderno”. Mas, para ser um continuador de Beethoven, era necessário muito mais coragem do que supunham seus opositores. Quando Mendelssohn compôs seu Concerto para piano nº 1 em sol menor, em 1831, Beethoven havia falecido há apenas quatro anos. O condensamento da forma foi, talvez, o ponto de partida encontrado por Mendelssohn para estabelecer uma maneira de compor diferente de Beethoven. Em Mendelssohn, os três movimentos do Concerto para piano nº 1 são condensados em um único movimento. Vistos (ouvidos) à distância, os três movimentos interligados funcionam como uma coleção de momentos ora grandiosos, ora singelos, que se colocam como uma antítese do concerto beethoveniano. Em Mendelssohn, o piano retoma o papel do protagonista que ele possuía em Mozart. Mas, enquanto, em Mozart, a orquestra funcionava como um espelho psicológico, em Mendelssohn, o piano não dá muito espaço para que ela se estabeleça. Sua escrita virtuosística chega a superar a de Beethoven em alguns momentos.

Sergei Rachmaninov (Oneg, Rússia, 1873 – Beverly Hills, Estados Unidos, 1943) e a obra Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43 (1934)
Aos artistas criadores e aos musicólogos, em sua grande maioria, o legado de Rachmaninov não causa entusiasmo ou desprezo. Por outro lado, aos intérpretes e ao público em geral, ele soa atraente, desafiador e comovente. Rachmaninov foi, antes de tudo, um pianista. Essa ligação visceral com o seu instrumento o faz adotar uma estética ultrarromântica, que leva a graus exponenciais o tratamento pianístico. À parte as pequenas peças para piano, nota-se isso sobretudo em seus concertos e na celebrada Rapsódia sobre um tema de Paganini. Escrita em 1934, foi estreada no mesmo ano em Baltimore, Estados Unidos, pela Orquestra da Filadélfia, sob a regência de Leopold Stokowski, tendo como solista o próprio compositor. Trata-se de uma obra concertante, para piano e orquestra, constituída de vinte e quatro variações sobre o tema do vigésimo quarto Capricho de Paganini (composto para violino solo). A figura mítica de Paganini, que ajudou a moldar a mentalidade romântica, transparece em suas criações, de grande dificuldade, cujo exemplo mais célebre são justamente os Caprichos. De alguns deles, Schumann e Liszt fizeram transcrições para piano, e Brahms elaborou, com o tema principal do último, duas séries de variações para piano. É nessa mesma tradição romântica que Rachmaninov compõe sua Rapsódia.

Maurice Ravel (Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937) e a obra Rapsódia Espanhola (1895/1907, revisão 1908)
O francês Maurice Ravel nasceu na fronteira espanhola, em uma pequena cidade dos Pirineus Atlânticos, à beira-mar. Quando ainda não completara um ano, sua família mudou-se para Paris. Mas o compositor (de ascendência basca pelo lado materno) manteve-se sempre ligado à região natal e ao país vizinho. A Espanha sinaliza toda sua trajetória musical, desde a Habanera, composta em 1895, até a última obra, D. Quixote a Dulcineia, de 1932. Para sua primeira obra-prima orquestral, a Rapsódia Espanhola, o compositor escolheu dois pretextos prediletos – a Dança e a Espanha. Pelo cultivo das antigas formas de dança, Ravel se insere em uma tradição francesa que remonta a Lully, Couperin e Rameau, caracterizada pela leveza de expressão, pela nitidez dos contornos melódicos (nesse aspecto, ele nada tem de impressionista), pelo encanto do colorido orquestral. E, por seu fascínio pela Espanha, Ravel retoma e atualiza a tendência de compositores como Lalo e Bizet que, no fim do século XIX, procuraram na ambientação e nos ritmos ibéricos elementos renovadores para a música francesa.

Programa 

Série Allegro
14 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Vivace
15 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Arnaldo Cohen, piano

Ingressos:
R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Imagem: Yupeng Gu

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O evento teve participação de 97% dos profissionais da superintendência da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

O II Fórum Estadual de Gestão de Documentos realizado nesta quarta-feira (23), reuniu representantes de 67 entidades estaduais no Auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa. O evento teve participação de 97% dos profissionais da superintendência da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo responsável pela preservação de registros que preservam a história de Minas Gerais. Em 2021, o fórum ocorreu de forma online.

Na abertura do evento, organizado pelo Arquivo Público Mineiro (APM), o subsecretário de Estado de Cultura, Igor Arci, anunciou o lançamento de editais de pesquisa no acervo do APM previstos para 2023 — iniciativa para se comemorar pela instituição, visto há quase 35 anos não abria seleção para projetos de pesquisa. “Isso vem para mostrar a importância deste equipamento para o Estado de Minas Gerais”, disse Arci.

A iniciativa também foi celebrada pelo diretor do Arquivo Público Mineiro, Bruno Balista, que vê nela o fortalecimento da instituição arquivística através das pesquisas. “A abertura de editais de pesquisa permite que, além de ter nosso acervo como base para pesquisa, podemos construir produtos finais que fomentem ainda mais aquilo que nós guardamos. Histórias, memórias que são importantes para que as pessoas tenham acesso”, reforçou o gestor.

Além desse tema, o encontro abordou, pela manhã, preceitos básicos da gestão de documentos, da conservação e do processamento técnico de acervos permanentes. À tarde foi realizada sessão sobre do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), plataforma desenvolvida pelo Governo do Estado para promover a eficiência administrativa.

Representantes das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) também puderam compartilhar suas experiências. Na análise de Bruno Balista, o II Fórum de Estadual de Gestão de Documentos traz muitos efeitos positivos para o setor. “Com os conhecimentos basilares que foram passados hoje, vamos conseguir deixar todo mundo nivelado para que a gente avance com o trabalho dentro do órgão e dentro da gestão documental no Arquivo Mineiro”, declarou o diretor da superintendência.

Em seu discurso, o gestor aproveitou para reiterar a importância dos arquivos públicos uma vez que a identidade de um povo é construída a partir de suas memórias e registros. Ele também reforçou esses órgãos são imprescindíveis para assegurar o cumprimento dos princípios estabelecidos pelas leis de acesso à informação, transparência e responsabilidade fiscal. “É uma instituição que tem o papel de ser fonte de informações, sendo então crucial para a melhoria da boa governança do estado e o atendimento das demandas relacionadas à cidadania”, concluiu Bruno Balista.

Crédito da foto: Bruno Spizirri  

 

Repertório intertextual une obra romântica da Rússia monárquica, de Modest Mussorgsky, à música erudita contemporânea mineira, composta pelo pelo fagotista da OSMG, Cláudio de Freitas 

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta o concerto “Música sobre Tela”, com as obras Três Quadros de Victor Meirelles (2014), escrita pelo fagotista da OSMG, Cláudio de Freitas, e Quadros de uma exposição (1874), de Modest Mussorgsky. Além das composições, haverá também, durante os concertos, projeções dos quadros retratados nas peças musicais. Com regência de Sílvio Viegas, maestro titular da OSMG, a produção é mais uma edição das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto.

Trechos do repertório serão interpretados no dia 12 de julho (terça-feira), ao meio-dia, com entrada gratuita. Será permitida a retirada de, no máximo, um par de ingressos por CPF. Já no dia seguinte, 13 de julho (quarta-feira), a apresentação completa acontecerá em uma Noite de Gala, às 20h30, com ingressos a R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada). Os convites poderão ser adquiridos no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes. Nas duas ocasiões, os concertos ocorrem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com classificação indicativa livre.

Cláudio de Freitas, fagotista integrante da Orquestra Sinfônica, é natural de Belo Horizonte e compôs Três Quadros de Victor Meirelles em 2014 e retrata três telas do pintor brasileiro Victor Meirelles. Esta obra é inspirada em Quadros de uma exposição, de Modest Mussorgsky, compositor russo do período romântico.   

Mussorgsky, por sua vez, criou Quadros de uma exposição em 1874, tendo se inspirado também nas artes plásticas – mais precisamente, nas pinturas do arquiteto e artista plástico russo Viktor Hartmann. A obra foi escrita originalmente para piano e orquestrada por diversos compositores, sendo a versão mais conhecida a do compositor e pianista francês Maurice Ravel, que será apresentada nos concertos.

Harmonia visual – Três Quadros de Victor Meirelles busca, por meio de três movimentos, representar musicalmente a impressão do compositor e instrumentista Cláudio de Freitas acerca do trabalho visual do artista plástico classicista, cujas obras abordam narrativas históricas brasileiras.

O primeiro movimento vem da obra Passagem de Humaitá (1868), o segundo da pintura Moema (1866) e o terceiro do quadro Batalha dos Guararapes (1875-1879). No início, que se inspira na representação de um episódio da Guerra do Paraguai, a música traz várias imagens, como o rio, o forte e o encouraçado. Há a representação da batalha pelos metais e percussão, e também a evocação do convés do encouraçado à noite, no qual se instala um imenso silêncio com atmosfera fantasmagórica.

Já no segundo movimento, a composição faz alusão à morte da índia Moema após sofrer de amor por um português que deixa o Brasil de navio. A melodia dos trompetes e trombones representa então a embarcação, enquanto as cordas em movimentos ascendentes e descendentes evocam as ondas marítimas. Por fim, o terceiro movimento se inspira no quadro que representa uma cena do confronto bélico que culminou na expulsão dos invasores holandeses das terras brasileiras. Por meio dos metais, o trecho busca representar as espadas, e a vitória brasileira surge em um grandioso acorde final.

Representando um salto para o outro lado do mundo, Quadros de uma exposição, de Modest Mussorgsky, traz uma demonstração do caráter inovador do compositor, que nasceu em meados do século XIX – no então Império Russo – e empenhou-se em desenvolver uma identidade musical totalmente atrelada à sua terra. Muitos de seus trabalhos foram, inclusive, inspirados na história e no folclore da nação.

A obra foi composta em homenagem ao artista plástico Viktor Hartmann, amigo do autor que havia falecido em 1873, aos 39 anos de idade. Em março do ano seguinte, foi feita uma exposição dos quadros de Hartmann em uma galeria de São Petersburgo e, após visitá-la, o compositor resolveu prestar uma homenagem ao amigo. Escolheu dez dentre os quadros expostos e compôs uma música para cada um deles. A peça, escrita como uma suíte para piano, propõe um passeio por uma mostra dos quadros de Hartmann. A série de composições é unida através de um tema comum – Promenade –, que significa justamente “passeio” em francês.

Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Sinfônica ao Meio-Dia/Sinfônica em Concerto – Música sobre Tela, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da  ArcellorMittal, Cemig, Instituto Unimed-BH e AngloGold Ashanti, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

 

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Decoração de fim de ano e programação cultural estarão conectadas às tradições e aos costumes mineiros

A mineiridade é a grande inspiração para o Natal de 2022. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), divulgou na terça-feira (22) o Natal da Mineiridade, que integra Belo Horizonte e mais de 200 cidades mineiras.

Foi apresentado, no Palácio da Liberdade, com a presença de gestores municipais e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o projeto de iluminação e programação do Circuito Liberdade, e também os Destinos da Mineiridade que integram os municípios do interior que vão oferecer decorações e atrações natalinas. Em Belo Horizonte, as luzes e programação começam no dia 2 de dezembro e seguem até dia 6 de janeiro de 2023. Essas atividades vão promover o turismo voltado para o período natalino.

Na capital, os visitantes poderão se encantar com as Luzes de Natal na Praça da Liberdade e nos equipamentos do Circuito Liberdade. No interior também haverá decoração de natal, iluminação de espaços e prédios públicos, cantatas e presépios, dentre outras atrações, que refletem a nossa religiosidade, nossa hospitalidade, nosso jeito mineiro de viver o Natal.

Ao longo dos próximos dias outros municípios, além dos já confirmados, poderão participar dessa iniciativa. A atualização da programação com fotos e informações detalhadas pode ser conferida aqui

De acordo com o secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o Natal da Mineiridade visa estabelecer uma verdadeira integração entre a capital e as cidades do interior, fortalecendo não apenas o sentimento de amor à Minas Gerais, mas o turismo em todo o estado. Ele ressaltou como o retorno dos municípios à proposta tem sido surpreendente.

"Nós fizemos um chamamento e conseguimos chegar a 160 cidades que já estão participando desta primeira edição. Acredito que no próximo ano teremos muito mais municípios conosco", frisou.

O Subsecretário de Estado de Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior, reforçou as principais características que sustentam o Natal da Mineiridade. “A hospitalidade, a comida mineira, as cantatas, os corais, os sinos de Tiradentes e os presépios. Tudo isso faz parte do que chamamos de Natal da Mineiridade, estimulando o convite para que as pessoas visitem diferentes destinos neste final de ano que é também um período de viagens”, comentou.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis sublinhou como a iniciativa vai refletir a beleza e a sensibilidade da cultura mineira. "O Natal da mineiridade é o símbolo máximo da nossa forma de ser e agir com o outro. A Fundação Clóvis Salgado se orgulha de liderar este processo e de marcar um posicionamento de diálogo com diversas regiões do estado, inaugurando uma fase de maior presença nos municípios mineiros", pontuou.

Em Belo Horizonte, com patrocínio máster da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), o Natal da Mineiridade vai conectar as diferentes manifestações culturais do estado por meio da arte digital e de tecnologias imersivas. A proposta é estimular o sentimento de pertencimento, unindo a linguagem contemporânea às tradições de Minas Gerais.

Além disso, o evento propõe fomentar o turismo nas cidades com uma programação variada, que se estende por diversos municípios do estado que aderiram ao Natal da Mineiridade em 2022.

O Natal da Mineiridade representará um verdadeiro encontro para as várias culturas de Minas Gerais. Na Praça da Liberdade, cartão postal de Belo Horizonte e início da Via Liberdade, maior rota turística do Brasil, um mapa vai mostrar as tradições natalinas nas diferentes regiões do estado. O local será dividido por quadrantes e, em cada um deles, uma região de Minas será representada. O público poderá conhecer mais do espírito natalino em locais como Vale do Jequitinhonha, Sul de Minas, Zona da Mata, entre outras.

Guirlandas, estrelas, anjos, entre outros adornos que estarão distribuídos em toda a extensão da Praça da Liberdade, seguindo os padrões culturais de artesanato do estado vão revelar ainda mais sobre os fazeres artísticos de Minas Gerais. Todas as artes do Natal da Mineiridade em Belo Horizonte serão desenvolvidas com iluminação cênica e luzes de LED, integrando os projetos de luz ao contorno do Circuito Liberdade.

No Palácio da Liberdade também haverá celebrações especiais durante o período natalino. Além da decoração já tradicional do espaço, será inaugurada uma com presépios produzidos por artesãos do Vale do Jequitinhonha. Já o Centro de Arte Popular (CAP) receberá uma mostra, também voltada às tradições de presépios, em que o público poderá conferir os diferentes presépios que já foram contemplados no concurso realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop).

A proposta deste ano é que as múltiplas linguagens artísticas, como a música, o teatro, a literatura, as performances interativas e as artes visuais, a cultura popular tradicional se reúnam na Praça da Liberdade proporcionando grandes encontros em torno dos festejos natalinos. Com essa iniciativa, o Circuito Liberdade se torna uma vitrine para as tradições mineiras, conectando o público, os turistas, a capital e as demais cidades do interior em torno do grande patrimônio de Minas Gerais: a mineiridade.

Na Casa Fiat de Cultura, o Presépio Colaborativo é uma das atrações do Natal da Mineiridade. Nesta 8ª edição, a instalação faz uma homenagem ao legado de Alberto da Veiga Guignard, importante pintor que ficou conhecido por retratar as paisagens de Minas Gerais. Com o tema “Flores para Guignard”, o presépio, criado com a partic ipação do público e curadoria do artista plástico Leo Piló, será inaugurado no dia 30 de novembro de 2022, às 19h, com um bate-papo com o curador e apresentação do Coral Árvore da Vida, sob a batuta do regente João di Souza. A programação é gratuita e o presépio ficará aberto à visitação até 8 de janeiro de 2023.

Por Minas Gerais

Com o tema Natal da Mineiridade, o fim de ano vai celebrar Minas Gerais e suas tradições das mais variadas formas. Ao longo do período das festividades, os visitantes poderão conhecer mais dos costumes em diferentes regiões do estado.

Há alguns desde destinos já tradicionais, como Ouro Preto, que vai celebrar o natal com grandes eventos pela cidade às atividades diversas sediadas nos equipamentos culturais da Secult.

O Museu Casa Guignard, também em Ouro Preto, realiza a tradicional Oficina de Cartões Natalinos, direcionada ao público em geral. Em Cordisburgo, o Museu Casa Guimarães Rosa encerra as celebrações do natal com a tradicional visita da Folia de Reis ao Museu para realizar a cerimônia de “Desmonte do Presépio”, ocasião em que os membros da Folia - representando os três Reis Magos - prestam suas homenagens ao Menino Jesus.

Confira a lista de alguns municípios já confirmados para o Natal da Mineiridade:

Estrela Dalva, Santana de Cataguases, Patrocínio, Comercinho, Formiga, Bertópolis, Astolfo Dutra, Perdões, Itaguara, Patos de Minas, Divinópolis, Itamarati de Minas, Araguari, Campos Gerais, Fama, Iguatama, Jordânia, Nepomuceno, Nova Serrana, Pará de Minas, Poté, Santana da Vargem, Wenceslau Braz, Unaí, Bom Despacho, Carangola, Mateus Leme, Padre Paraíso, Pedra Azul, Pouso Alegre, Três Pontas, Lavras, Descoberto, Lagoa da Prata, São Domingos do Prata, Carmo de Minas, Ponte Nova, Visconde do Rio Branco, Congonhas, Arcos, São Lourenço, Desterro do Melo, Antônio Carlos, São Sebastião da Bela Vista, Alto Caparaó, Turmalina, Resende Costa, Ataleia, Senador Amaral, Monsenhor Paulo, Prudente de Morais, Pedro Leopoldo, Águas Formosas, Araçuaí, Ribeirão das Neves, São José da Lapa, Crisólita, Malacacheta, Cruzília, Santa Helena de Minas, Elói Mendes, Dom Viçoso, Francisco Dumont, Caparaó, Couto de Magalhães de Minas, Coronel Xavier Chaves, Guidoval, Chapada do Norte, Novorizonte, Ibitiúra de Minas, Santa Luzia, Guaraciama, Baependi, Coqueiral, José Gonçalves de Minas, Montalvânia, Machado, Jequitinhonha, São Tiago, São Thomé das Letras, Janpovar, Rio Preto, Piumhi, Caxambu.

PROGRAMAÇÃO DO CIRCUITO LIBERDADE

05/12/2022 a 06/01/2023

05/12

SEG

19h | PALÁCIO DA LIBERDADE | Solenidade de Abertura e Inauguração da iluminação da Praça da Liberdade.

06/12

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CAMPANHA DE NATAL SERVAS & CIRCUITO LIBERDADE | Os equipamentos do Circuito Liberdade funcionarão como ponto de recebimento de doações de brinquedos e kits de higiene. | De 06 a 23 de dezembro.

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS | Exposição “BAX - Poesia da Fé”. Visitação até o dia 03/02/2023, durante o horário de funcionamento da Biblioteca.

CASA FIAT DE CULTURA | Ateliê Aberto: Cartões de Natal. De quarta a domingo, das 10:30 às 12h e de 14h às 17h | Programação até o dia 18/12.

CASA FIAT DE CULTURA | 8º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura 2022| Visitação até o dia 08/01/2023

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL | Espetáculo “Nastácia” | A dimensão humana e ética de umas das personagens femininas mais importantes da literatura mundial. | O espetáculo tem entrada gratuita e pode ser assistido gratuitamente até o dia 11/12.

12h | PALÁCIO DAS ARTES | Concertos Natalinos, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais, Coral Infanto Juvenil, regência de André Brant. O evento será realizado no foyer do Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes.

18h | PALÁCIO DA LIBERDADE | Abertura da exposição “Uma noite sagrada - Presépios de Minas Gerais”, com presépios do Vale de Jequitinhonha e norte de Minas Gerais. A exposição fica em cartaz até o dia 06/01/2023.

19h30 | ESCOLA DE DESIGN UEMG | Projeção na empena com frases de Natal | Exibição das frases enviadas pelo público, na lateral do prédio da Escola de Design. Do dia 06 ao dia 22/12.

07/12

QUA

12h | PALÁCIO DAS ARTES | Concertos Natalinos, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais, Coral InfantoJuvenil, regência de André Brant. O evento será realizado no foyer do Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes.

08/12

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19h | CENTRO CULTURAL UNIMED BH - MINAS | Concerto Natalino com Coral, no Teatro do Minas Tênis

09/12
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19h | CENTRO DE ARTE POPULAR | Abertura da exposição Presépios: Tradição Renovada - 50 anos do Concurso Nacional de Presépios da FAOP. Visitação até o dia 06/01/2023.

10/12
SAB

10h30 | MEMORIAL MINAS GERAIS VALE | ”Você já bordou hoje?” | Um convite ao público para bordar junto com o artista Rodrigo Mogiz uma grande toalha de mesa como se estivessem num banquete. A mineiridade ao redor de uma mesa tem seu lugar de afeto não só pela comida, mas também pelo compartilhar de conversas.

10h às 18h | MUSEU MINEIRO | Feira Mostrô: Edição de Natal | A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de Minas Gerais e evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. A proposta é valorizar a economia criativa e dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura. Em dezembro, a edição de Natal da Mostrô será realizada no Museu Mineiro, com entrada gratuita.

16h30 | BIBLIOTECA PÚBLICA | Teatro: O Pequeno Príncipe

19h | MM GERDAU - MUSEU DAS MINAS E DO METAL | Concerto de Natal com Coral e Orquestra.

19h30 | IEPHA | Coral do Tribunal de Justiça, nas janelas do IEPHA.

11/12
DOM

10h às 18h | MUSEU MINEIRO | Feira Mostrô: Edição de Natal | A “Mostrô – Mostra de Arte e Cultura Urbana de Gente que Ama o que Faz” foi idealizada para promover a diversidade cultural de Minas Gerais e evidenciar diferentes linguagens artísticas, como artesanato, gastronomia, design e literatura. A proposta é valorizar a economia criativa e dar visibilidade ao trabalho de artistas, produtores e trabalhadores e trabalhadoras da cultura. Em dezembro, a edição de Natal da Mostrô será realizada no Museu Mineiro, com entrada gratuita.

12/12
SEG
14h às 20h | PALÁCIO DA LIBERDADE | Feira do Doce Mineiro - edição especial de Natal | A feira acontecerá nos Jardins do Palácio, dos dias 12 a 18 de dezembro.

13/12
TER
19h30 | BDMG CULTURAL | Abertura da exposição Bordadeiras do Jequitinhonha.

14/12
19h | PALÁCIO DA LIBERDADE | Sessão de Natal | Exibição do filme Natal Branco (White Christmas, de Michael Curtiz | EUA, 1954 | Livre | Duração: 2h.

Um dos maiores clássicos natalinos, o musical Natal Branco é vivo no imaginário de diversas gerações. Exibição será realizada na tenda.

13h às 21h | ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG | Instalação interativa – Ateliê de cartões | O Ateliê de cartões funciona como um "amigo oculto" dos visitantes do Espaço do Conhecimento UFMG para celebrar o fim de um ciclo e o início do próximo. Visitação de 15/12 a 31/12/2022.

14/12
QUA
20h | CCBB | Orquestrando Brasil | Apresentação da Orquestra Opus com cantores dos Corais Ansef-PF/MG e Luís de Camões, de Belo Horizonte.

15/12
QUI
13h às 21h | ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG | Instalação interativa – Ateliê de cartões | O Ateliê de cartões funciona como um "amigo oculto" dos visitantes do Espaço do Conhecimento UFMG para celebrar o fim de um ciclo e o início do próximo. Visitação de 15/12 a 31/12/2022.

16/12
SEX
18h30 | CINE THEATRO BRASIL VALLOUREC | Coral Black To Black | Apresentação de canções natalinas na fachada do Cine Theatro Brasil Vallourec. Gratuito.

17/12
SAB
10h | PONTO CULTURAL CDL | Oficina de Natal | Oficina de desenho com recebimento de doação de brinquedos usados que serão destinados para doação.

18h | ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG | “Tecendo histórias”: Oficina de tecelagem | A oficina tem como proposta a criação de pequenos tapetes na técnica de tecelagem manual, partindo de uma história pessoal, haverá a tradução e interpretação de histórias dos próprios participantes em elementos dos tapetes, transformando sentimentos, tais como alegria, leveza, drama e tensão em componentes visuais, de cores, formatos e texturas.

18/12
DOM

18h | ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG | “Coleção de estrelas”: Oficina | A diversidade de pessoas e culturas faz com que existam formas diferentes de colecionar estrelas, ou seja, formas diferentes de constelações. Na oficina “Coleções de Estrelas” os participantes receberão mapas estelares para criarem suas próprias constelações. Haverá um espaço no verso de cada mapa para criar mitos, histórias ou lendas a respeito da forma que foi imaginada.

18h | IEPHA | Apresentação de músicas natalinas e populares do cancioneiro mineiro, com Coral Lírico de Minas Gerais e regência de Lara Tanaka

19h | IEPHA | Apresentação do Coral Mãos que Ajudam - 200 vozes

20h | IEPHA | Apresentação Coro do Garoto Cidadão da Fundação CSN

19/12

SEG
20h | BIBLIOTECA PÚBLICA | Orquestra 415 de Música Antiga | Especial de Natal. A Orquestra 415 de Música Antiga é um grupo especializado na pesquisa e execução da música dos séculos XVII e XVIII com instrumentos de época, réplicas fiéis dos instrumentos utilizados no período. Neste concerto a orquestra comemora dez anos de existência e ainda oferece ao público um especial de Natal

19h30 | IEPHA | Apresentação do Coral da Igreja Batista da Lagoinha

21h | CINE THEATRO BRASIL VALLOUREC | Coral Black To Black | Concerto de Natal. Apresentação bilhetada no grande Teatro.

20/12

TER

20h | BIBLIOTECA PÚBLICA | Orquestra 415 de Música Antiga | Especial de Natal. A Orquestra 415 de Música Antiga é um grupo especializado na pesquisa e execução da música dos séculos XVII e XVIII com instrumentos de época, réplicas fiéis dos instrumentos utilizados no período. Neste concerto a orquestra comemora dez anos de existência e ainda oferece ao público um especial de Natal

PALÁCIO DAS ARTES | CINE HUMBERTO MAURO | Mostra de cinema Especial de Natal | Uma reunião de clássicos populares do cinema mundial com narrativas natalinas, reunidos em 12 sessões, até o dia 23/12 em horários variados.

19h30 | IEPHA | Apresentação do Coral Black to Black

21/12
QUA
19h30 | IEPHA | Apresentação do Coral Soul de Deus

20h | BIBLIOTECA PÚBLICA | Coral dos Desafinados| Cantata de Natal | O Coral dos Desafinados apresenta sua Cantata de Natal, com cantos tradicionais natalinos, cantos populares brasileiros e entre eles, poemas que narram a vida e o legado de Jesus.

Um trabalho leve, sensível e com a marca registrada do grupo: A alegria.

22/12
QUI
19h30 | MEMORIAL MINAS GERAIS VALE | Ciclo de Leituras - Galpão no Memorial Minas Gerais Vale | O Grupo Galpão propõe a realização de três leituras dramáticas. Duas que abordam a obra do dramaturgo alemão Bertolt Brecht e uma terceira leitura, a ser realizada em dezembro, que traz uma adaptação do romance "Um Conto de Natal" do autor Charles Dickens.

19h30 | BIBLIOTECA PÚBLICA | Solto a voz nas estradas: uma homenagem a Milton Nascimento | Os alunos da modalidade canto do espaço Sempre Mais Arte e Desenvolvimento se apresentam em um recital de fim de ano que homenageia o grande compositor, cantor e intérprete Milton Nascimento.

19h30 | PALÁCIO DA LIBERDADE | Apresentação do Coral Cidade dos Profetas - de Congonhas

19h30 | IEPHA | Coral da Primeira Igreja Batista

23/12
SEX

20h30| CENTRO CULTURAL SESIMINAS |TEATRO SESIMINAS| Cine Concerto + momento musical com vídeo em homenagem ao Natal, apresentado pela Orquestra SESIMINAS.

27/12
TER

PALÁCIO DAS ARTES | CINE HUMBERTO MAURO | Mostra Especial Fim de Ano: Trilogia Senhor dos Anéis | Será exibida a trilogia baseada na obra de Tolkien. Originalmente lançada no período natalino no começo dos anos 2000, se tornou um grande clássico cinematográfico das festividades de final de ano. Os filmes serão exibidos entre os dias 27 e 29 de Dezembro, em horários variados.

Foto: Reprodução de projeto

Livremente inspirado no livro “Ciranda das mulheres sábias”, da psicanalista e poeta Clarissa Pinkola Estés, a peça “Senhora dos chapéus”, do dramaturgo Orlando Orube, será apresentada no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, no dia 10/7, domingo, às 19h. A atriz Renata Duarte Dutra interpreta em linguagem terna o arquétipo misterioso e irresistível da mulher sábia. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro ou no site eventim. A classificação é 14 anos. É obrigatório o uso de máscara em locais fechados. Os ingressos podem ser adquiridos neste link.

A publicação que inspirou a peça faz uma reverência à maturidade feminina. O texto homenageia as mulheres que souberam e sabem acumular sabedoria ao longo de suas vidas e passá-las adiante. Sozinha no palco, a atriz Renata Duarte Dutra transmite a beleza de ser uma mulher madura, sábia e cheia de conhecimentos de maneira delicada e direta. O espetáculo “Senhora dos Chapéus”, toma para si a ideia do empoderamento feminino e convida o público a viver plenamente: “ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem”.

“Todos temos uma avó ou pelo menos uma representação de uma mulher, que nos inspira sabedoria, serenidade, confiança, cuidado, mas ao mesmo tempo coragem, ousadia, obstinação e intimidação. Essa imagem da grande mulher ou grande mãe, habita no nosso imaginário, mas além disso: habita em todas as mulheres enquanto possibilidade de ser”, comenta Orube, escritor da peça.

O espetáculo, que foi concebido no momento mais fechado da pandemia, conta com figurinos de Ricca Costumes e preparação corporal e coreografias de Fábio Dornas. “O processo de montagem, que aconteceu durante a pandemia, foi extremamente difícil e ao mesmo tempo prazeroso, revigorante, cheio de significados. Sou muito grata à toda minha equipe por confiar neste grande desafio e ao meu diretor Orube, por me conduzir e dignamente poder representar tantas mulheres e histórias.  Estamos rompendo barreiras, impensáveis!” diz a atriz Renata Duarte Dutra.

Serviço:
"Senhora dos chapéus"
Data: 10 de julho, de 2022, domingo
Horário: 19h
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria do Teatro ou no site Eventim.
É obrigatório o uso de máscara em locais fechados. 

 

 

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A cultura mineira vai marcar presença no Marrocos. Ação do governo do estado de Minas Gerais, juntamente com o governo federal, busca consolidar a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal à Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. Esta será a primeira vez que um bem cultural brasileiro descrito no Livro de Registro dos Saberes vai buscar esse reconhecimento internacionalmente.

Unindo forças e mobilização, produtores do estado, por meio da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo), vão integrar uma comitiva que participará da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, a ser realizada em Rabat, no Marrocos.
A iniciativa tem apoio do Governo de Minas por intermédio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG), e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O evento acontecerá a partir deste mês, entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro, sendo voltado para a análise de diversas candidaturas. A intenção dessa campanha é sensibilizar o Secretariado Intergovernamental da Unesco acerca da importância Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal e realizar uma maior divulgação da proposta brasileira para o público participante e para a imprensa internacional.

Uma programação complementar vai contribuir para esse objetivo: a montagem da Exposição do Queijo Minas Artesanal e um Workshop de Experiência Imersiva sobre os Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal, degustação de queijos das distintas regiões produtoras, além de reuniões técnicas no evento.

A candidatura promoverá mundialmente a cozinha mineira e a cultura brasileira, divulgando os Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal, além de potencializar a própria economia. “Este reconhecimento da Unesco pode elevar o nosso queijo a outro patamar. Hoje compramos queijos do mundo todo, mas não podemos exportar os nossos. Estamos trabalhando para que isso mude, a legislação seja atualizada, e o título de patrimônio imaterial da humanidade pode contribuir muito nesse sentido porque tem um nome muito grande. É uma chancela que vai além dos governos”, sublinha o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Outro aspecto é o benefício que isso pode representar na esfera do turismo. “Esse reconhecimento pode favorecer a atração de mais turistas interessados em conhecer de perto os modos de fazer o queijo artesanal de minas. Então, as fazendas vão poder oferecer essa experiência, movimentando a rede hoteleira e a atividade turística, o que reforça a imagem de Minas Gerais como destino mundial de gastronomia”, completa Oliveira.

Para o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, esta é uma oportunidade para demonstrar o quanto os produtores mineiros de queijos artesanais têm evoluído no atendimento das demandas da sociedade, cada vez mais exigente. “Nossos queijos têm mantido a tradição, ao mesmo tempo que seguem inovando com as boas práticas de produção, viabilizando a entrada em mercados cada vez mais diferenciados. Esse reconhecimento vai levar o modo de produção do Queijo Minas Artesanal para uma escala de alcance de todos os países e isso é muito importante para Minas Gerais”, reforça.

Representando a Emater/MG na missão em Rabat, no Marrocos, a chefe de gabinete, Marina Simião antecipa que a comitiva mineira, incluindo os produtores de queijo farão visitas técnicas no intuito de trocar experiências tanto sobre a agricultura familiar, quanto sobre a produção do queijo artesanal e o cooperativismo. Além disso, ela ressalta a forma como a conquista desse título pode fortalecer a parceria entre os produtores e a própria Emater.

“Essa missão é relevante porque na medida em que temos o reconhecimento dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal como patrimônio imaterial da humanidade, a Emater também é valorizada pelo trabalho que é feito no campo. Parte dos dossiês produzidos e encaminhados vem exatamente pela caracterização que a Emater faz das regiões produtoras, detalhando o ‘terroir’ e o histórico em torno dessa produção. A Emater, assim, contribui por meio do trabalho de assistência técnica e extensão rural junto aos produtores de queijo para alcançar chancela", acrescenta Marina Simião.

Após a participação no evento da Unesco no Marrocos, a perspectiva é dar sequência aos trâmites necessários para a formalização da candidatura cujo prazo é até 30 de março de 2023. Uma das etapas é o encaminhamento de um dossiê ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que o entregará em seguida à Unesco. A avaliação final da candidatura é feita até 2024.

Vale lembrar que um passo importante para a busca desse título foi dado em setembro deste ano, durante a 4ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, evento promovido pelo Sistema Faemg Senar e o Sebrae/MG, em Belo Horizonte. No dia 24/9, a Associação Mineira dos Produtores de Queijos Artesanais de Minas Gerais (Amiqueijo) fez a entrega simbólica do pedido de candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Imaterial da Humanidade ao ministro do Turismo, Carlos Brito, e à presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto.

Para o presidente da Comissão Técnica do Queijo Minas Artesanal do Sistema Faemg Senar, Frank Mourão Barroso, a campanha de promoção internacional dessa candidatura demonstra o trabalho de instituições que se uniram para apresentar e solicitar a inclusão do QMA (Queijo Minas Artesanal), como Patrimônio Imaterial da Humanidade, tendo em vista sua importância. “A produção do QMA é feita por agricultores familiares, respeitando o tradicional modo de fazer desde a colonização do Brasil. Com boas práticas de produção, fabricação e segurança alimentar, nessa missão vamos promover uma interação com os participantes para degustação da iguaria e apresentação de vídeos e mídias impressas que mostrarão aos representantes da Unesco a importância cultural, social e econômica do QMA para os brasileiros e mineiros”. E completa, em seguida: “A Faemg representa os produtores estaduais de Queijo Minas Artesanal, e este sendo reconhecido pela Unesco facilitará a abertura dos mercados nacional e internacional”, conclui.

A ação internacional do Governo de Minas no Marrocos conta com a parceria, apoio e patrocínio do Sistema Faemg Senar, Sebrae/MG, Gerdau, Centro de Referência do Queijo Artesanal, Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo) e Instituto Periférico e Faculdade Estácio.

Diversidade

Existem hoje cerca de 30 mil produtores de queijos em Minas Gerais e, desse total, aproximadamente 9 mil são produtores de Queijo Minas Artesanal (QMA) com produção aproximada de 40 mil toneladas anuais. Além disso, 112 queijarias estão registradas no Instituto Mineiro de Agropecuária com o Selo Arte, o que permite a comercialização dos queijos em todo o território nacional.

São dez as principais regiões onde o QMA é produzido, onde o Modo de Fazer, o clima, o território e a biodiversidade de cada região conferem sabores e qualidades singulares incorporando nuances e características locais. O resultado é uma diversidade de cores, texturas e sabores que vêm conquistando o paladar dos brasileiros e até dos mais exigentes especialistas.

Tanto que, em 2022, seis queijos mineiros conquistaram medalhas no World Cheese Awards, importante concurso europeu que aconteceu desta vez no País de Gales. E, em 2021, os produtores mineiros conquistaram 40 medalhas no concurso internacional Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, realizado na França.

Histórico do registro do bem cultural:

Em 2002, o Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal foi reconhecido na região do Serro pelo Iepha/MG, sendo o primeiro bem cultural registrado por Minas Gerais como patrimônio imaterial. Em 2008, o Iphan registrou o Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas, contemplando três regiões: Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre/Alto Paranaíba.

Em 2021, o Iphan alterou o título do bem cultural para Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, ampliando o território de abrangência do registro para as regiões identificadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). As novas regiões identificadas foram: Araxá, Campo das Vertentes, Serras do Ibitipoca, Triângulo de Minas, Diamantina e Entre Serras da Piedade e do Caraça.

Crédito da foto: Leo Bicalho

Programação dialoga com movimentos cinematográficos e subgêneros que influenciaram o cineasta e estreia filme inédito de Zé do Caixão – A Praga.

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra “As Origens de Tim Burton”, que exibe gratuitamente os principais filmes feitos pelo cineasta estadunidense, em conjunto com obras que inspiraram seu estilo. As sessões acontecem entre os dias 8 de julho (sexta-feira) e 4 de agosto de 2022 (quinta-feira), presencialmente, e também em formato on-line, na plataforma CineHumbertoMauroMAIS.

A programação conta com uma Maratona de Terror, com mais de 30 horas de exibição de filmes, ininterruptamente, entre os dias 22 e 23 de julho (sexta-feira e sábado), tanto no Cine Humberto Mauro quanto no Jardim Interno do Palácio das Artes. Algumas das obras que serão exibidas exclusivamente nesse dia incluem The Rocky Horror Picture Show (1975), Psicose (1960), Despertar dos Mortos (1978), Sombras da Noite (2012) e A Noiva de Frankenstein (1935).

Aproximando a obra de Tim Burton de suas origens, como o Expressionismo Alemão, filmes de monstros do estúdio Universal, cinema gótico e ficções científicas cults dos anos 1950, a mostra inclui cinco sessões comentadas da série História Permanente do Cinema, debatendo filmes relacionados com as temáticas e a estética presentes no trabalho do cineasta. 

Dentre os filmes comentados presencialmente, destaca-se a estreia em Belo Horizonte do filme A Praga (1980), de José Mojica Marins, conhecido pelo personagem Zé do Caixão. Considerado perdido por muito tempo, o longa-metragem é o único filme inédito de Mojica conhecido até o momento. As latas de negativo em película super-8 com as filmagens foram encontradas em 2007, e após um longo processo que incluiu digitalização, dublagem, novas filmagens e pós-produção, a obra terá exibição dupla e conjunta com o documentário A Última Praga de Mojica (2021), que relata o processo de resgate e finalização do filme. Além de A Praga, outro longa de Mojica, À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), será exibido duas vezes ao longo da mostra.

Também integrada à programação, a série Cinema e Psicanálise traz o filme francês Os olhos sem rosto (1960), que lida com elementos do horror, da fabulação e da transformação corporal, temas igualmente caros à filmografia de Tim Burton. Complementando as exibições presenciais, oito filmes da mostra “As Origens de Tim Burton” irão também para a plataforma CineHumbertoMauroMAIS, onde também será lançada a subdivisão "Coleção de Terror", com um total de 13 filmes de terror e suspense disponibilizados on-line.

Influências e origens
Com foco nos filmes dirigidos por Tim Burton até o início da década de 2010, a curadoria explicita a mescla de gêneros dentro da filmografia do artista, salientando suas inclinações para o terror, a fábula e os contos de fadas. Iniciando a carreira como animador nos estúdios Disney, Tim Burton saiu da empresa em busca da criação de um universo próprio. Filmes como Batman (1989) trazem a visualidade característica de Metropolis (1927), enquanto Edward Mãos de Tesoura (1990) e outros trabalham bastante com influências de Frankenstein (1931) e com questões como os limites da ficção científica e da ciência.

Já O Mágico de Oz (1939) e a animação experimental Planeta Selvagem (1973) marcam, por um lado, o uso de cores e a atmosfera de fantasia e, por outro, o estilo estético surrealista usado por Tim Burton em seus filmes de animação. Outras obras, como Godzilla (1954) e o filme de blaxploitation Blacula (1972) – além das demais adaptações da história do vampiro de Bram Stoker que estão na curadoria, inclusive Nosferatu (1922), que completa 100 anos em 2022 – expandem, geográfica e culturalmente, o universo de filmes que se comunicam com as temáticas recorrentemente trabalhadas pelo realizador norte-americano. Por sua vez, Planeta dos Macacos (1968) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971) são filmes que transitam na órbita de interesses do diretor, como a descoberta de novos mundos e o contato com o excêntrico, que inspiraram remakes feitos por Tim Burton nos anos 2000.

Na mostra também há filmes de diretores consagrados que de algum modo dialogam com temas mais específicos abordados pelo cineasta. Aí se enquadram longas como O Circo (1928), de Charles Chaplin, cuja atmosfera circense e as atuações caricaturais foram apropriadas por Burton em vários filmes; Veludo Azul (1986), de David Lynch, que traz uma similaridade a partir do olhar dos cineastas para o subúrbio americano, presente em longas de Tim Burton como Os Fantasmas se Divertem (1988); e A Marca da Maldade (1958), de Orson Welles, que além de guardar muita semelhança com Batman (1989) a partir da discussão da corrupção e questões éticas presentes no cinema noir, coloca este que é considerado o melhor diretor de cinema da História em oposição a Edward D. Wood Jr., personagem central da biografia Ed Wood (1994) e diretor de dois filmes presentes na mostra: Plano 9 do Espaço Sideral (1957) e Glen ou Glenda (1953), que serão, inclusive, tema de debate na série História Permanente do Cinema.

Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra "As Origens de Tim Burton”, que patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, Instituto Unimed-BH, AngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Um convênio entre o Governo de Minas e a prefeitura de Capitólio foi firmado nesta quarta-feira (16) para viabilizar obras de revitalização nos cânions. Em encontro no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, realizaram a assinatura do documento.

Também participaram da cerimônia, em Belo Horizonte, o subsecretário de Turismo, Sérgio de Paula, o Deputado Estadual, Antônio Carlos Arantes, Mônica Aydar, gerente executiva da Associação dos Municípios do Lago de Furnas, e a vereadora de Capitólio, Cristiane Amorim.

O acordo tem a intenção de oferecer ainda mais segurança para o turismo local, a partir do trabalho de prevenção, garantindo que os visitantes possam fazer passeios com tranquilidade no lago de Furnas.

O orçamento total previsto é de R$ 2.919.929,24 (dois milhões, novecentos e vinte e nove mil reais e vinte e quatro centavos), sendo R$ 2.000.000,00 (dois milhões) aporte direto do governo e o restante contrapartida do município.

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, detalhou que será construída uma contenção em algumas partes para evitar o risco de queda das rochas futuramente. “Essa revitalização é um esforço de tornar o destino mais seguro. É importante também dizer que há cerca de dez meses os cânions estão sendo monitorados cotidianamente, com relatórios sendo produzidos toda sexta-feira. E nosso trabalho tem sido todo voltado para consolidar esse processo de estabilização dos cânions”, comentou.

O prefeito Cristiano Geraldo da Silva agradeceu a parceria com o Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), recordando como o apoio do estado, além dos empresários de Capitólio, foi essencial para que pudessem retomar o turismo na cidade em cerca de 80 dias após o acidente em janeiro deste ano. “Agora esse convênio vai servir para que possamos realizar mais alguns complementos. Nós já vínhamos trabalhando com responsabilidade, e essa ação vai permitir que possamos aumentar ainda mais os feitos na região dos cânions, trazendo mais segurança para os turistas e para as pessoas que dependem dessa movimentação turística para sua subsistência”, afirmou.

O convênio foi construído, a partir de análises produzidas por uma equipe composta por técnicos da prefeitura de Capitólio e por geólogos da UNESP e da UFG, que deram origem ao Plano de Trabalho.

O objetivo das obras consiste na estabilização de taludes rochosos nas áreas 3 e 4, localizadas próxima à cachoeira do cânion apontadas no Plano de Trabalho como de maior risco para visitação.

A técnica a ser empregada na obra, cujo prazo inicial previsto é de dois anos, já é utilizada em larga escala no território brasileiro. Um exemplo é a estabilização do talude da mina de águas claras em Nova Lima. A operação consiste, resumidamente, em combater o movimento das colunas rochosas locais, por meio do método de rocha grampeada com o faceamento em tela metálica.

Concluído esse trabalho, a visitação poderá ser ampliada no local que é o mais procurado pelos turistas. Ali as lanchas costumam passar numa velocidade mais lenta, proporcionando um momento contemplativo, o que poderá se estabelecer de forma mais completa também a partir dessa obra de revitalização.

O resultado disso será não só a garantia de mais segurança mas uma melhor experiência turística, o que pode favorecer o aumento do fluxo de turistas para o município e região que tem o turismo como principal atividade econômica.

Crédito das fotos: Leo Bicalho

Os 150 anos de nascimento de Scriabin serão comemorados pela Filarmônica de Minas Gerais com uma de suas mais impactantes obras: o Poema do Êxtase, nos dias 7 e 8 de julho, na Sala Minas Gerais, às 20h30. Pela primeira vez, a Orquestra também recebe a violoncelista israelense Danielle Akta, de 19 anos, um dos grandes talentos da nova geração, que interpretará o célebre Concerto para violoncelo de Schumann. Com sua rica paleta orquestral, Escalas de Jacques Ibert dá início ao programa das duas noites. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 375/2022, publicada no dia 14 de junho de 2022), o uso de máscara é obrigatório na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pela Gerdau e Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica.

Danielle Akta, violoncelo
Eleita pelo jornal nova-iorquino Daily Gazette como uma das dez artistas da música clássica de 2016, a violoncelista Danielle Akta atualmente estuda na Academia Barenboim-Said, em Berlim, sob orientação de Frans Helmerson. Nascida em 2002 em Israel, em uma família de músicos, recebeu em 2016 o prêmio Oleg Yankovsky na categoria Jovem Artista. Já se apresentou com a Filarmônica de Israel, da Rússia, da Cidade do Cabo e também com a Sinfônica de Cannes e de Jerusalém. Atuou como solista em palcos como Lincoln Center e Carnegie Hall, ambos em Nova York, Barbican, em Londres, e Tchaikovsky Concert Hall, em Moscou.

Repertório

Jacques Ibert (Paris, França, 1890 – 1962) e a obra Escalas (1922)
Escalas, a mais popular das obras de Jacques Ibert, foi escrita entre 1921 e 1922, como trabalho obrigatório do então pensionista da Villa Médicis. Trata-se de uma suíte orquestral cujos movimentos, por sugestão do editor, receberam títulos alusivos a um cruzeiro do compositor pelo Mediterrâneo — na Costa Italiana, na Tunísia e na Espanha. A música, deliberadamente pitoresca e ilustrativa, explora motivos populares dos locais retratados. Assim, a primeira escala, de Roma a Palermo (Calme), inicia-se com um tema inspirado no folclore italiano, exposto pela flauta, depois pelo oboé, sobre um fundo noturno de cordas e harpas. Um accelerando, ritmado por rufos de pandeiros, sugere um belo amanhecer; e a viagem continua, com o retorno ao andamento anterior. No trecho de Tunis a Nefta (Modéré très rythmé), um oboé apresenta uma melodia árabe, sobre uma escala oriental. Finalmente, em Valência (Animé), a Espanha revela-se banhada de luz, em uma sequência rapsódica de danças populares. Escalas estreou em Paris, em 1924, na sala Gaveau, sob a direção de Paul Paray.

Robert Schumann (Zwickau, Alemanha, 1810 – Bonn, Alemanha, 1856) e a obra Concerto para violoncelo em lá menor, op. 129 (1850)
A música orquestral de Schumann (quatro Aberturas; quatro Sinfonias; sete obras concertantes, entre elas os três Concertos — para piano, para violino e para violoncelo) é bastante original e, em muitos aspectos, inovadora. O compositor trata o característico jogo bitemático da forma sonata com grande liberdade — os contrastes necessários ao discurso musical se estabelecem mais pelo encadeamento melódico do que pela oposição temática. E, para obter maior unidade orgânica entre as diferentes partes de suas grandes obras orquestrais, desfazendo o caráter fechado de cada uma delas, Schumann recorre à reapresentação de um mesmo tema em movimentos diversos e/ou à ligação ininterrupta dos andamentos (como no Beethoven de algumas sonatas). O Concerto para violoncelo em lá menor, op. 129 ilustra, de forma exemplar, esses procedimentos schumannianos: no primeiro movimento – Allegro (Nicht zu achnell) –, sobre três acordes das madeiras, o violoncelo expõe os temas dominantes – o primeiro traz uma inefável melodia e o outro se apresenta ritmicamente sincopado. O encadeamento direto ao movimento lento – Adagio (Langsam) – dispensa a habitual cadência do solista. Uma relembrança do tema principal do primeiro movimento, em novo recitativo, leva ao Finale (Sehr lebhaft), vivaz rondó introduzido por uma rápida escala do solista. A cadência, feita com acompanhamento orquestral, explora com incrível virtuosidade os recursos do instrumento. Mas não se trata de puro malabarismo instrumental ou mero artifício exibicionista – o solista permanece integrado ao quadro orquestral e a conclusão, de efeito irresistível, não desfaz o clima elegíaco de todo o concerto.

Alexander Scriabin (Moscou, Rússia, 1872 – 1915) e a obra Poema do Êxtase, op. 54 (1905/1908)
“Chamo-vos à vida, forças misteriosas,
Afogadas nas profundezas obscuras do espírito criador,
Tímidos esboços da vida.
A vós trago a audácia”.
Escrito por Scriabin, o texto que serviu de base à composição musical era visto por ele como um manifesto de suas crenças filosóficas e estéticas. Na mesa de Scriabin, livros de Helena Blavatsky dividiam o espaço com partituras de Richard Strauss. A escritora russa servia de inspiração para o conteúdo de seus trabalhos, ao passo que as partituras do maestro alemão eram referência para a forma. O poema sinfônico Poema do Êxtase, op. 54 continuava o ciclo de quebra das formas tradicionais adotado por Scriabin em suas três sinfonias; a obra, no entanto, não pretendia ser uma sinfonia. Trabalhado entre 1905 e 1908 (inicialmente nos 369 versos, mais tarde na música), o poema passou por diversas modificações até chegar a sua forma definitiva. “Estou desenvolvendo um novo estilo, e que alegria é vê-lo tomar forma tão bem! (…) Por vezes, o efeito do poema é tão potente que nem é necessário nenhum conteúdo. Estou exprimindo – no poema – o que virá a ser o mesmo como música.” 

Programa 

Série Presto
7 de julho – 20h30
Sala Minas Gerais 

Série Veloce
8 de julho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente
Danielle Akta, violoncelo

Ingressos:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).
Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

 

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Imagem: Assaf Ambram 

 

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O Arquivo Público Mineiro realizará no dia 23 de novembro de 2022 a segunda edição do Fórum Estadual de Gestão de Documentos. O Fórum tem como objetivo reunir as Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) dos órgãos/entidades do Poder Executivo mineiro e demais servidores interessados para debater questões concernentes às atuações desses grupos para a adequada gestão de documentos na Administração Pública, bem como a correta aplicação dos Instrumentos de Gestão estaduais e persecução dos princípios legais envolvidos na gestão documental.

 

Como proposta inicial, o evento ocorrerá em um único dia e será estruturado em dois momentos. Pela manhã, ocorrerão três sessões temáticas que abordarão preceitos básicos da gestão de documentos, da conservação de documentos e do processamento técnico de acervos permanentes.

 

Pela tarde,   e uma mesa redonda em que as CPADs da Secretaria de Fazenda, Secretaria de Educação e da ARSAE-MG (a confirmar) irão relatar como acontece a gestão de documentos dentro de seus respectivos órgãos.

 

O cronograma do evento é apresentado no quadro de programação abaixo, mas ainda poderá sofrer alterações conforme a necessidade da organização:

9h

Boas Vindas

- Leônidas Oliveira - Secretário de Estado de Cultura e Turismo (a confirmar)

- Igor Arci - Subsecretário de Estado de Cultura (a confirmar)

-  Luciane Andrade - Superintendente da SBMAE

- Bruno Balista – Diretor do Arquivo Público Mineiro

-  Demais autoridades

 

9h30min às 12h

Sessão temática

Gestão documental no Executivo estadual: diretrizes básicas

Pedro Mafia – Coordenador do Núcleo de Gestão de Documentos do Arquivo Público Mineiro

Sessão temática

Conservação de documentos: diretrizes básicas

Diane Almeida – Coordenadora do Núcleo de Conservação de Documentos do Arquivo Público Mineiro

Sessão temática

Processamento técnico de acervos permanentes: diretrizes básicas

Ygor Souza – Coordenador do Núcleo de Arquivos Permanentes do Arquivo Público Mineiro

Rodada de perguntas

 


13h30min

Sessão temática

O SEI!MG e Gestão de documentos eletrônicos.

Fabrício de Barros Salum - Superintendente Central de Governança Eletrônica da SEPLAG

 


14h10min às 17h

Mesa redonda

 

CPADs e a gestão de documentos: relatos de experiências.

CPADs convidadas

 

Rodada de perguntas

Tendo em vista a fundamental importância das CPADs na Gestão de Documentos do Executivo mineiro, bem como a proposta do Fórum de ser um espaço de abertura e interlocução entre as CPADs e o Arquivo Público Mineiro, será disponibilizado um formulário de inscrição para os interessados, que será encerrado no dia 01/11 ou até atingir a capacidade máxima do auditório.

 

Vale ressaltar, que aqueles órgãos que não possuem CPAD constituída é valida a participação dos servidores interessados no tema.

 

Faça sua inscrição clicando aqui. 

 




 

Exposição será aberta no próximo dia 6 de julho e ocupará todas as galerias do Palácio das Artes; com obras de 18 artistas, mostra é dividida em três eixos temáticos

A Fundação Clóvis Salgado recebe, a partir do dia 6 de julho de 2022 (quarta-feira), a exposição itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto. A mostra ocupa todas as galerias do Palácio das Artes – Grande Galeria Alberto de Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta, Galeria Arlinda Correa Lima, PQNA Galeria Pedro Moraleida e Espaço Mari’Stella Tristão – até o dia 25 de setembro de 2022 (domingo). A exposição foi viabilizada através de parceria da a Fundação Clóvis Salgado, por meio da APPA – Arte e Cultura, e a Fundação Bienal de São Paulo.

Para 2022, as mostras foram pensadas a partir de enunciados, que são eixos temáticos ou objetos que reúnem obras e artistas, estimulando o público a refletir sobre os assuntos apresentados. O recorte da mostra no Palácio das Artes é organizado a partir de três enunciados: O sino de Ouro Preto; Os retratos de Frederick Douglass; e A ronda da morte de Hélio Oiticica. As exposições contam com trabalhos dos seguintes artistas: Ana Adamovic, Andrea Fraser, Anna-Bella Papp, Arjan Martins, Clara Ianni, Daiara Tukano, Daniel de Paula, Eleonore Koch, Jaider Esbell, Lothar Baumgarten, Lydia Ourahmane, Neo Muyanga, Nina Beier, Noa Eshkol, Paulo Kapela, Regina Silveira, Sebastián Calfuqueo e Tony Cokes.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Sobre o enunciado “O sino de Ouro Preto”
A Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos, mais conhecida como Capela do Padre Faria, é uma pequena igreja localizada em Ouro Preto (Minas Gerais), cujo campanário carrega um sino de bronze, fundido na Alemanha em 1750. Conta-se que, em 21 de abril de 1792, esse sino foi o único da colônia a ecoar, em aberta desobediência à ordem oficial que proibia homenagens ao inimigo da coroa, um toque de lamento pela execução de Tiradentes, único participante da Inconfidência Mineira que não teve revogada sua sentença de morte. Com a independência do Brasil e a proclamação da República, o mártir mineiro foi declarado herói nacional, e o sino que o homenageou passou a ser considerado um símbolo da luta pela soberania do país, a tal ponto que em 1960, noutro 21 de abril, foi levado a Brasília, içado ao lado de uma réplica da cruz usada na primeira missa realizada no Brasil e tocado para a inauguração da nova capital.

Na 34ª Bienal, o enunciado levanta perguntas como: o que quer dizer, hoje, voltar a olhar para esse sino tão fortemente marcado pela história do período colonial, sentir o tempo que continua se sedimentando sobre ele? Que ecos do Brasil e do mundo chegam, hoje, até a antiga Vila Rica e reverberam no bronze desse sino?

Sobre o enunciado “Os retratos de Frederick Douglass”
Frederick Augustus Washington Bailey nasceu em Talbot County, Maryland (EUA), em fevereiro de 1817 (ou de 1818, segundo algumas fontes), filho de uma mãe negra escravizada e de um pai, provavelmente branco, que nunca o reconheceu. Em 1838, após algumas tentativas frustradas, conseguiu fugir para Nova York, onde a prática da escravidão havia sido abolida em 1827, mas a sensação de insegurança causada pela espreita constante de “sequestradores legalizados” de fugitivos fez com que logo se mudasse para New Bedford (Massachusetts), onde adotou o sobrenome Douglass.

Homem público, jornalista, escritor, orador e um dos principais líderes do movimento abolicionista nos EUA, é considerado o estadunidense mais fotografado do século 19. Em 1841, Douglass encomendou seu primeiro retrato fotográfico. Ele tinha plena consciência de que sua imagem de homem negro livre poderia ter grande amplitude na luta contra a escravidão e percebeu, de modo pioneiro, que a circulação massiva que o meio fotográfico permitia seria importante no suporte à luta antirracista e contra as práticas segregacionistas do pós-abolição. Como resultado de sua busca por difundir uma imagem positiva e não estereotipada de pessoas negras, seus retratos entraram no fluxo de circulação dos jornais, assim como em espaços privados de todo o país, e até hoje circulam pelo mundo como símbolo de justiça e resistência.

Sobre o enunciado “A ronda da morte de Hélio Oiticica”
Hélio Oiticica viveu em Nova York durante os anos documentados como os mais violentos do regime militar, aqueles que sucederam o Ato Institucional Nº 5 (AI-5) de dezembro de 1968. De volta ao Brasil em 1978, percebeu que já não poderia encontrar muitos dos amigos que havia feito em meados da década de 1960 no samba e nas favelas do Rio, atribuindo essas ausências ao aniquilamento sistemático de uma parcela da população por parte do Estado. No ano seguinte, abalado pela brutal execução de mais um de seus amigos, escreveu uma carta em que descrevia um “parangolé-área” chamado A ronda da morte. No formato de uma tenda de circo negra, teria luzes estroboscópicas e música tocando em seu interior, um ambiente convidativo para que as pessoas pudessem entrar e dançar. Enquanto a festividade se desenrolasse no seu interior, o perímetro da tenda seria cercado por homens a cavalo, que dariam voltas em torno dessa área emulando uma ronda.

A obra, que nunca foi realizada, seria apresentada pela primeira vez na programação da 34ª Bienal que teria acontecido em 2020 mas foi impossibilitada devido à pandemia. No entanto, A ronda da morte, representada por documentos de arquivo, foi incorporada como um enunciado, dialogando com obras que já haviam sido exibidas em Bienais passadas – pois o presente mobiliza a oportunidade de revisitar o seu sentido original, ou mesmo de reelaborá-lo – bem como ao lado de trabalhos que tematizam situações de violência de Estado e tensionam o limite entre passado e presente e a ideia de repetição na história.

Sobre o Programa de mostras itinerantes da Bienal de São Paulo
O Programa de mostras itinerantes da Bienal de São Paulo é uma iniciativa que chega em 2022 à sua sexta edição. A itinerância da 33ª Bienal, em 2019, percorreu oito cidades, sendo uma no exterior, e recebeu um público de mais de 170 mil visitantes. 

“O programa aposta na arte e no seu impacto positivo no campo da educação e da cidadania. Parcerias com as instituições em cada local permitem a difusão do trabalho para além do circuito artístico da cidade de São Paulo, chegando a outros olhares e novas sensibilidades. Além das exposições, a iniciativa inclui ações educativas e de difusão, estando alinhada à missão da Fundação de integrar cultura e educação à vida cotidiana”, afirma José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal.

Pela iniciativa, além de São Luís (MA), Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP), Campos do Jordão (SP) e Belo Horizonte (BH), outras cidades brasileiras e do exterior estão previstas para receber recortes da 34ª Bienal este ano: Brasília (DF), Belém (PA), Fortaleza (CE) e Santiago (Chile).

A Itinerância da 34ª Bienal de São Paulo é realizada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como apresentadora o Instituto Cultural Vale, e como patrocinadores ArcellorMittal, AngloGold Ashanti, Instituto Unimed-BH e Usiminas, além do patrocínio da Vivo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

 

 

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Imagem: Natt Fejfar

 

 
 
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