
Fonte: Ministério da Cultura
Faleceu nesta quinta-feira, dia 17, no Rio de Janeiro, aos 87 anos, o diretor de cinema e de televisão Carlos Manga.
Fonte: Ministério da Cultura
Faleceu nesta quinta-feira, dia 17, no Rio de Janeiro, aos 87 anos, o diretor de cinema e de televisão Carlos Manga.
Reconhecido internacionalmente como um dos melhores de sua geração, o pianista argentino-venezuelano Sergio Tiempo é o convidado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para a série Sinfônica em Concerto, sob a regência de Roberto Tibiriçá. Pela primeira vez junto à Orquestra Sinfônica de MG, Tiempo interpreta um clássico do Romantismo do século XIX: Concerto para Piano Nº 1, de Chopin, considerada uma das mais belas obras de Chopin e uma das mais complexas do repertório erudito para piano.
Nesta apresentação, Sergio Tiempo escolheu tocar uma obra de Chopin por considerá-lo um compositor que teve papel fundamental na sua formação como músico, e atualmente ainda exerce influência em sua carreira. O pianista explica que a peça exige grande técnica do solista já que os movimentos são contínuos e rápidos. “É uma peça que você não para de tocar um momento sequer. É muito bonita, tem um tom dramático, mas também é muito difícil”, revela.
Pela primeira vez ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Sergio Tiempo destaca a importância de contribuir para que diferentes públicos tenham acesso à música clássica. “É uma honra poder apresentar ao lado de uma Orquestra tão importante como é a Sinfônica de Minas Gerais e, principalmente, muito feliz em poder ajudar a atrair novos apreciadores da música clássica”, finaliza.
Concerto para Piano Nº 1 é uma das mais expressivas obras do período romântico. Chopin escreveu dois concertos para piano, sendo que, cronologicamente, o nº1 foi o segundo a ser composto, mas o primeiro a ser editado, em 1829. Por isso, a numeração foi invertida. Concerto para Piano Nº 1 foi composto em 1830 e é uma das últimas peças apresentadas na Polônia antes de Chopin se mudar definitivamente para a França. A primeira apresentação aconteceu em 11 de outubro de 1830, em Varsóvia, tendo o próprio compositor como solista.
Natural da Venezuela, Sergio Tiempo mudou-se, ainda criança, para a Argentina. O primeiro contato com o piano foi aos três anos de idade, quando iniciou suas aulas no instrumento. Aos quatro anos, começou a se apresentar em recitais de música e em programas de tevê, na Argentina. A primeira aparição internacional foi aos sete anos, no Festival Menton, na França. Além de ter sido influenciado por grandes nomes da música, também foi orientado por Martha Argerich, Nelson Freire e Nikita Magaloff. No currículo, alguns dos mais importantes prêmios, como o Alex De Vries, e concertos em diversas casas dedicadas à música clássica, a Philharmonie de Berlim e Palais de Beaux-Arts Bruxelles,
Ainda no repertório do concerto serão executadas Polonaise Militaire, também de Chopin, com transcrição de Glazunov, e Sinfonia Nº 5, de Tchaikovsky. Serão realizadas duas apresentações desta Série, que integram a programação comemorativa dos 45 anos da Fundação Clóvis Salgado, celebrados em 3 de setembro.
Romantismo puro – O programa da apresentação procura recuperar o repertório Romântico do século XIX. Além de Chopin, o compositor russo Tchaikovsky é outro grande expoente do período. Segundo o Maestro Roberto Tibiriçá, a Sinfonia Nº 5, é uma de suas peças mais conhecidas. “Sinfonia nº 5 é bastante utilizada em casamentos, trilhas sonoras de filmes. Ela tem um forte tom nacionalista e um belo solo de trompa, o que emociona ainda mais o público”, destaca. De acordo com o maestro Roberto Tibiriçá, que se considera um romântico por natureza, é sempre um prazer reger obras que emocionam.
Para ele, “as composições de Chopin e Tchaikovsky elevam o nosso espírito e emocionam profundamente qualquer um que escute essas duas obras maravilhosas”. Ainda segundo o maestro, com a proposta da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais em resgatar o repertório romântico em suas apresentações, o público terá a chance de se emocionar em vários concertos.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.
ROBERTO TIBIRIÇÁ – Nascido em São Paulo (SP), recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu a regência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do Sodre (Uruguai). Dentre os muitos prêmios e honrarias que recebeu, destacam-se o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico; a Ordem do Ipiranga (SP); a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (MG) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente. Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música.
Sergio Tiempo – Considerado por críticos e músicos como um dos grandes talentos de sua geração, o pianista argentino-venezuelano Sergio Tiempo tornou-se destaque internacional desde sua estreia aos 14 anos no Concertgebouw, em Amsterdã. Ainda criança começou os estudos em piano. Tiempo já se apresentou com renomadas orquestras, como as Sinfônicas de Chicago e de Houston, Orquestra de Cleveland com Leonard Slatkin e Sinfônica do Novo Mundo, entre outras. No currículo do pianista, constam também concertos em respeitadas salas de música clássica, entre elas Kennedy Center, Davis Symphony Hall e Embaixador Hall, nos EUA; Philharmonie de Berlim, Palais de Beaux-Arts Bruxelles, Salle Pleyel, Conservatório Verdi, Accademy de Liszt e Hall de Tchaikovsky, na Europa; Suntory Hall, Orchard Hall e Bunka Kaikan, no Japão; Teatro Colón e outras salas da América do Sul. Destacam-se, nas premiações individuais, o Prêmio Alex De Vries 1986 e quatro primeiros prêmios no Festival de Música de Ealing de 1980, no qual foi homenageado, aos oito anos, como o participante mais talentoso. Em 2000, recebeu o Prêmio de Davinoff, na Alemanha.
Sobre os compositores
Frédéric Chopin (1810-1849) – Compositor polonês radicado na França, é conhecido como um dos mais importantes pianistas da história. Com técnica refinada e elaboração harmônica, Chopin inovou com novas formas musicais como a balada, e trouxe novidades como o piano, a sonata e a valsa. Suas obras são consideradas grandes pilares do romantismo na música erudita do século XIX.
Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Compositor russo do período romântico, Tchaikovsky compôs inúmeras sinfonias, concertos, óperas e balés que estão entre os mais famosos do repertório da música erudita. Sendo o primeiro compositor russo a alcançar reconhecimento mundial, Tchaikovsky ficou famoso por interpor o caráter russo de suas peças com elementos mais ocidentalizados e harmonias ricas. Faleceu aos 53 anos, em São Petersburgo.
PROGRAMA:
F. Chopin
Polonaise Militaire em Lá Maior, op. 40 Nº 1 (transcrição de Glazunov)
F. Chopin
Concerto para Piano Nº 1 em mi menor, op. 11
Solista: SÉRGIO TIEMPO
Allegro maestoso
Romanze – Larghetto
Rondo – Vivace
INTERVALO
P. Tchaikovsky
Sinfonia Nº 5 em mi menor, op. 64
Andante providentoso – Scherzo: Allegrocon anima
Andante cantabile, conalcunalicenza – Non Allegro
Valse – Allegro moderato conPatrioso
Finale – Andante maestoso – Molto assai e Moltomaestoso – Allegro vivace (Alla Breve) - Allegrocon anima
O Festival Estadual de Quadrilhas Juninas Mineiras, promovido pela União Junina Mineira, Belotur e Secretaria de Estado de Cultura, movimentou no ultimo sábado, 29 de agosto, o Parque Municipal Estrela Dalva.
A Secretaria de Estado de Cultura destaca a importância da promoção, ao proporcionar o fechamento do ciclo junino, prestigiando as diferentes regiões de Minas Gerais e a atual força dessa manifestação cultural de tradição.
O evento encerrou a temporada oficial de concursos e apresentações de quadrilhas juninas no ano de 2015, contemplando as equipes das diversas regiões do Estado. Um público estimado de 1.200 pessoas se deleitou com belas apresentações dos grupos e muitas barraquinhas de comidas e bebidas típicas.
As premiações para os três primeiros grupos colocados do Festival Estadual de Quadrilhas 2015 foram de R$ 10 mil, R$ 7 mil e R$ 5 mil respectivamente. Este ano, dividiram a primeira colocação: Arraiá do Pequizá, de Montes Claros, e Quadrilha Big Boys de Jequitinhonha, cada qual recebendo R$ 8,5 mil. Já a terceira colocação ficou com a Quadrilha Perecolândia, de Itabira, que receberá R$ 5 mil de premiação.
O concurso, organizado pelo Diretor de Operação e Eventos da Belotur, Luis Felipe Barreto, contou com a participação de dez grupos de quadrilhas procedentes das cidades de Jequitinhonha, Montes Claros, Muriaé, Brumadinho, Sete Lagoas, Itabira, Nova Lima, Sabará, Contagem e Betim.
Confira a programação:
PROGRAMAÇÃO
08:00 hs – Café de Boas Vindas e Credenciamento
08:30 hs – Abertura da Conferência
09:00 hs – Conferência de Abertura: Turismo e Desenvolvimento Econômico
09:30 hs – Painel: Gestão da Política Municipal de Turismo
09:45 hs – Painel: Potencialidades do Turismo em Diamantina
10:00 hs – Painel: Desenvolvimento de Negócios no Turismo
10:15 hs – Painel: Oferta Turística de Diamantina
10:30 hs – Painel: Posicionamento de Mercado do Destino Turístico Diamantina
10:45 hs – Painel: Turismo e Patrimônio
11:00 hs – Abertura para Perguntas
11:45 hs – Apresentação da Proposta de Trabalho
12:00 hs – Almoço
13:00 hs – Grupos de Trabalho
15:00 hs – Café de Integração
15:30 hs – Compartilhamento dos Resultados e Priorização
17:30 hs – Encerramento
CONVIDADOS
Turismo e Desenvolvimento Econômico
Conferencista Carlos Augusto Silveira Alves
Consultor de Empresas do Sebrae RS
Gestão da Política Municipal de Turismo
Painelista Flávia Nogueira Ribeiro
Diretora de Planejamento das Políticas de Turismo - SETUR
Potencialidades do Turismo em Diamantina
Painelista Jussara Maria Rocha
Sócia e Consultora na Empresa Raízes Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento de Negócios no Turismo
Painelista Haroldo Santos Araújo
Analista do Sebrae MG
Posicionamento de Mercado
Painelista Izabelle Maluf Fernandes
Proprietária da Empresa Quantum Design
Turismo e Patrimônio
Painelista Carlos Augusto Silveira Alves
Consultor de Empresas do Sebrae RS
REALIZAÇÃO
COMTUR
SEBRAE-MG
PREFEITURA DE DIAMANTINA
No dia 4 de setembro, Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, recebe a Oficina de Pigmentos Naturais como parte do programa Comunidade+Arte, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. A oficina tem como objetivo apresentar alternativas sustentáveis para a pintura de casas, disponibilizando aos moradores da comunidade ferramentas para ressignificação dos espaços de maneira acessível e sem impactos ambientais.
O Programa Comunidade+Arte tem como tema esse ano: “Miguel Burnier | O Melhor lugar de se viver é aqui”; e vem desde 2014 com o intuito de incentivar a troca de saberes, tradições e cultura por meio do acesso às ações desenvolvidas pela FAOP em parceria com a GERDAU.
Tendo como suporte a cultura local, o programa realiza atividades culturais que promovem o diálogo entre arte e patrimônio, permitindo ao indivíduo reconhecer-se como construtor de sua própria realidade. Dessa forma, o programa realiza atividades ligadas ao patrimônio local para fomentar a apropriação dos bens culturais pelos cidadãos, bem como a transformação social por meio da arte.
A Oficina de Pigmentos Naturais tem início às 9h, na Estação Ferroviária de Miguel Burnier. O Evento é gratuito e aberto a toda a comunidade. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.
COMPROMISSO COM A PRESERVAÇÃO CULTURAL
A FAOP e a GERDAU investem no programa Comunidade +Arte com a realização de cursos e atividades direcionadas à população de Ouro Preto disponibilizando o acesso à arte, à cultura e à conscientização da comunidade local da sua relevância na preservação, divulgação e manutenção do próprio patrimônio. O programa é patrocinado pela Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Serviço
Data da Oficina: 4 de setembro, às 9h
Local: Estação Ferroviária de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto | MG
Informações: (31) 3551-2014
O Circuito Cultural Praça da Liberdade vai integrar a programação da 9ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram, que elegeu, nesta edição, a causa indígena para nortear seu calendário. O Ibram considera que a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em nosso país constitui-se como um dos maiores patrimônios existentes no território nacional e os museus são espaços importantes para guarda e transmissão das histórias destes povos. A partir do próximo dia 21, serão realizados mais de 2.400 eventos em todo o país, em cerca de 800 instituições diferentes, voltados para o tema Museus e Memórias Indígenas.
Em Belo Horizonte, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal e o Museu Mineiro se reuniram para uma programação conjunta. A mostra de cinema indígena será exibida nos dois espaços, com sessões comentadas. Também serão realizadas exposições, debates e oficinas.
No Memorial Minas Gerais Vale, todo o mês de setembro está sendo dedicado à Primavera dos Museus 2015. Além da mostra que reúne quatro vídeos da série "Indíos no Brasil", o público pode visitar a exposição Indianologia que, em parceria com o Arquivo Público Municipal, revela o acervo do professor Nelson Coelho de Senna. Ações educativas e visitas mediadas completam a programação.
A entrada para todas as atividades dos espaços é gratuita.
Confira abaixo a programação completa:
Programação MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
- Mostra Cinema Indígena
Dia 22/09 – 15h
Programa “Noroeste Amazônico”
Curadoria:Pedro Portella,antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários,membro da Associação Filmes de Quintal na qual, além de trabalhar há mais de uma década no festival Forumdoc.bh, atualmente é coordenador de campo das oficinas de audiovisual e produção de vídeo-documentário para o apoio à salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro realizadas em parceria com o IPHAN-AM.
Nora Malcriada (Amazonas/2010/7m16”). Direção de Elisangela Fontes Olimpio. A cineasta Baniwa narra o mito de Basebó em nheengatu (língua geral), ao mesmo tempo em que mostra o trabalho de seus parentes na roça: o passado e o presente se contaminam, sob a sensibilidade do olhar feminino da primeira realizadora do Rio Içana.
Vovô Ralhão (Amazonas/2010/17m30”). Direção: Barnabé Paz Neri e Maria Rosilene Prado Machado. O cotidiano de um casal Tukano em São Gabriel da Cachoeira, a maior cidade indígena brasileira.
Vetidaresé – Benzimento de Proteção (Amazonas/2010/11min22”). Direção: Armindo Pena Seribhí Tukano. Uma remontagem do ritual de benzimento Tukano, no qual o kumu (xamã) nomeia o recém nascido com o nome dos antepassados do mesmo.
Dia 23/09 – 15h
Programa “Filmes Guarani” – Especial Alberto Álvares
Cineasta guarani, Alberto Álvares já atuou na televisão e no cinema, com o trabalho recente Rouge Brésil (Vermelho Brasil), de direção do canadense Sylvain Archambaud, uma produção realizada em parceria com empresas cinematográficas do Brasil, França e Canadá, sobre a história da expedição de Nicolas Durand de Villegaignon ao Brasil por volta de 1550.
A Procura de Aratu (Bahia/2015/10`) – O documentário curta-metragem acompanha a vida de um menino 11 anos (modo de vida Pataxó) na aldeia Bugigão - Terra Indígena Barra Velha (BA). O menino dessa aldeia está sempre em busca do novo conhecimento e inventando e reinventando para manter a sua própria cultura. Nessa curta-metragem, Alberto Álvares acompanha um pouco da vida do menino na sua aldeia, em Porto Seguro (BA) (Leomaicon) para a pesca de Aratu.
Em Busca do Saber (Santa Catarina/2013/30`) – O documentário curta-metragem “Arandu Nhembo’e - Em busca do saber”, acompanha a busca dos jovens pelo nhandereko (modo de vida Guarani) na aldeia Yynn Morotin Werá - Terra Indígena de Biguaçu (SC). Os jovens dessa aldeia estão sempre em busca do conhecimento verdadeiro dos mais velhos, e, nessa curta-metragem, Alberto Álvares acompanha um pouco da preparação do Karai Wilson Moreira (Passo Fundo) para cerimônia da busca da visão.
Encontro de Tradições (24`) – Alberto Álvares conheceu o Xeramoi Alcindo Wera Tupã em 2004, quando ele foi seu professor da oralidade de Guarani na Formação do Curso de Kuaa-Mbo’e (Conhecer e Ensinar). O contato foi retomado em 2008, a partir de atividades desenvolvidas no Observatório da Educação Escolar Indígena - OEEI (CAPES) /UFMG, quando o cineasta passou a se interessar em mostrar a narrativa do Sr. Alcindo, e a oralidade, a sabedoria e a espiritualidade Guarani com a lente do olhar. Sua inspiração como cineasta veio da admiração e respeito pelos saberes orais transmitidos por Wera tupã e sua esposa Poty Dja, Dona Rosa, que são, para ele, exemplos de sabedoria e espiritualidade do Povo Guarani.
Dia 24/09 – 15h
Sessão comentada do documentário "Karai ha egui kunhã karai ete – Os verdadeiros Líderes Espirituais", de Alberto Álvares, seguido de bate-papo com o realizador.
O documentário "Karai ha egui kunhã karai ete – Os verdadeiros Líderes Espirituais" conta a história de vida do Sr. Alcindo Moreira, um importante líder espiritual Guarani, de 106 anos de idade, e de D. Rosa Poty-Dja, sua esposa, que vivem na Aldeia Yynn Moroti Werá, Terra Indígena de Biguaçu, em Santa Catarina. Após a exibição do documentário, haverá um bate-papo com o realizador.
- Ações do Educativo
Dias 22/09 e 25/09, às 12h30 e às 16h30
Visita Mediada “Memória Indígena”
A visita mediada abordará temas e aspectos relacionados à memória indígena presentes no Museu, tais como o uso de minerais para a confecção de adornos e pinturas, a visão da República sobre a herança indígena, os zoólitos, esculturas móveis pré-históricas, representando animais diversos da fauna brasileira, entre outros.
Dias 22/09 e 25/09, às 13h30, 14h30 e 17h30
Dias 23/09, às 12h30, 13h30, 14h30 e 17h15
Dinâmicas “Lendas Indígenas” e “Índios no mapa: a Cidade de Minas”
Intervenções educativas nos espaços do Museu, utilizando diversos recursos lúdicos. “Lendas indígenas” relacionará, por meio de contação de histórias, as lendas indígenas à temática do Museu. Já “Índios no mapa: a Cidade de Minas” se propõe a revisitar a cidade de Belo Horizonte, a partir do mapa do Hipercentro de Belo Horizonte, abordando os simbolismos e as intenções ideológicas, relacionadas aos povos indígenas, impressos pela República na tessitura deste espaço urbano.
- Oficinas
Dia 24/09, às 16h15 e 18h
“Muiraquitã”
Os participantes irão aprender a confeccionar réplicas de adornos líticos, os muiraquitãs, amuletos amazônicos envoltos de história e misticismo.
Dia 24/09, às 19h30
“Arte Rupestre”
Apresentar a arte rupestre, preparar tintas com pigmentos minerais e registrar, a partir de desenhos, cenas do cotidiano. A intenção é potencializar a capacidade criativa de cada participante, mesmo que não tenha experiência com desenho. Demonstrar que é possível desenvolver diferentes formas de registro que expressam a realidade e a identidade de cada um, assim como fez a humanidade há mais de 30 mil anos.
* Entrada gratuita. Inscrições na recepção no museu antes das atividades. Vagas limitadas.
- MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – Praça da Liberdade, s/n, Belo Horizonte – MG (Prédio Rosa)
Mais informações: (31) 3516-7200 ou (31) 3516-7225
Programação do Museu Mineiro
- Mostra Cinema Indígena
Dia 24/09 – das 19h às 21h
Programa: Cinema Indígena Mineiro: Primeiros Fragmentos
Curadoria:Pedro Portella,antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários,membro da Associação Filmes de Quintal na qual, além de trabalhar há mais de uma década no festival Forumdoc.bh, atualmente é coordenador de campo das oficinas de audiovisual e produção de vídeo-documentário para o apoio à salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro realizadas em parceria com o IPHAN-AM.
Casca do Chão (49’23”). O documentário Caxixó "Casca do Chão" foi produzido nas Oficinas de Cinema Documentário do Curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas da UFMG. Jaciara e Glaysson Caxixó, neste, que é o primeiro filme produzido durante o curso, acompanharam alguns dias da vida do cacique Djalma Caxixó, que mostrou lugares e fragmentos de seus ancestrais, chamados por ele de "povo da morada do chão". Nas andanças promovidas pelo ancião, os dois jovens cineastas também aprenderam o verdadeiro significado do "encantamento", que, ao contrário da "filmação", só é captado na escuridão da Lapa, sob o domínio de Jaci, o deus dos Caxixó.
Presente dos Antigos (49’19”). A busca por um traço, um vestígio, um rastro ancestral. Depois de muitos conflitos por posse de terra na região e grandes perdas em relação às suas práticas tradicionais, os Xacriabá revitalizam, pelas imagens, sua cultura e, em especial, sua pintura corporal. Durante uma oficina de cinema documentário, eles registram os desenhos de antepassados nas cavernas e vivenciam o processo de realização de um filme, ao mesmo tempo em que reforçam a construção de sua identidade.
*A exibição irá ocorrer na parede externa no gramado entre o Museu Mineiro e Arquivo Público Mineiro e será comentada por Pedro Portella, curador da Mostra Cinema Indígena.
- Feiras, oficinas e debate
Dia 25/09
14h às 18h – Feira de Artesanato indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó
15h às 18h - Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó
Dia 26/09
14h às 17h – Feira de Artesanato indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó
14h às 16h - Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó
16h – Dança típica com dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó
17h às 19h - Roda de conversa sobre o tema da 9ª Primavera dos Museus: Museus e Memórias Indígenas, com os convidados: Cacique Baiara, Cacique da Aldeia Geru Tucunã Pataxó; Pedro Portella - antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários; Célia Xakriabá - formada em Ciências Sociais e Humanidades pela UFMG, com especialização em formação Intercultural para Educadores Indígenas, membra da COMIL - Comissão das Mulheres Indígenas do leste e Espírito Santo, servidora da Secretaria de Estado da Educação (MG), atuando na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais e na Diretoria de Temáticas Especiais e Coordenação da Educação Escolar Indígena; Ramiro Queiroz - estudante de Antropologia Social, na área de etnologia, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAN-UFMG). Analisa atualmente o Museu Magüta, criado e gerenciado por lideranças da etnia Ticuna; e Mario Geraldo Fonseca - pesquisador da cultura indígena, que, atualmente, desenvolve seu pós-doutorado em literatura comparada, que consiste na construção de uma cartilha para ajudar educadores de escolas públicas no ensino e aprendizagem da cultura indígena.
*A entrada é gratuita
- Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte – MG
Mais informações: (31) 3269-1103
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Programação Memorial Minas Gerais Vale
- Mostra Vídeo nas Aldeias
Período: todo o mês de setembro
Horário: durante funcionamento do museu
Sala: Espetáculo Mineiro
O Grupo de Estudos do Educativo do Memorial Minas Gerais Vale ‘Culturas Indígenas e Memória’ selecionou quatro vídeos da série Índios no Brasil, que integra o projeto Vídeo nas Aldeias, criado em 1986 com o objetivo de apoiar as lutas dos povos indígenas e fortalecer suas identidades por meio de recursos audiovisuais em comunidades indígenas de todo o Brasil. A proposta é desconstruir estereótipos, valorizando e reconhecendo os povos indígenas na sociedade atual.
1. Quem são eles?, 2000 / 18min. / Hunikui Kaxinawá) / Maxacali / Pankararu / Yanomami
2. Nossas línguas, 2000 / 20min. / Hunikui (Kaxinawá) / Kaingang / Pankararu
3. Uma outra história, 2000 / 17min. / Hunikui (Kaxinawá) / Pankararu
4. Nossas terras, 2000 / 20min. / Ashaninka / Baniwa / Kaingang
* Além da mostra, o público pode conferir outros 16 documentários sobre o tema disponíveis no espaço da Midiateca (1º piso).
- Exposição Indianalogia, por Nelson de Senna.
Até 27/09 - durante funcionamento do museu
Sala: Família Mineira
Em parceria com o Arquivo Público Municipal de Belo Horizonte, o Grupo de Estudos “Culturas Indígenas e Memória”, do Educativo do Memorial Minas Gerais Vale, apresenta uma exposição inédita do acervo do professor, jurista e político Nelson Coelho de Senna (1876-1952). Mineiro, nascido no Serro, o pesquisador dedicou parte da vida ao estudo de aspectos urbanos, antropológicos e sociais do Brasil. Em exibição, jornais, manuscritos e fotografias do arquivo pessoal de Senna convidam os visitantes a refletir sobre a identidade e representatividade indígenas ao longo do tempo.
- Ação Educativa - Cartografia da Resistência
Aos sábados - 14h
Sala: Caminhos e Descaminhos / Turismo Ecológico
A ação educativa busca discutir questões que definiram o território de Minas Gerais em meados dos séculos XVI e XVII, por meio de um jogo com mapas antigos do Estado e uma bússola.
- Visitas mediadas
Aos domingos - às 11h e às 14h
A atividade integra edição especial do programa “Experiências no Memorial”, com dois horários dedicados a visitas exclusivas sobre o tema da 9ª Primavera de Museus. São visitas mediadas especiais que provocarão questões relacionadas à cultura indígena de Minas Gerais e do Brasil.
*A entrada é gratuita
Memorial Minas Gerais Vale
Endereço: Praça da Liberdade, 640, esq. Gonçalves Dias
Horário de funcionamento: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.
Uma sociedade sustentável exige o respeito recíproco entre aqueles que a compõem. Sustentada nessa premissa, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, lança a campanha “Que diferença faz?”, que tem como principal objetivo combater a discriminação e promover o respeito às diferenças. Em forma de pergunta, o slogan convida o interlocutor a uma reflexão sobre os efeitos da discriminação em relação à diferença de cada pessoa, estimulando-o a pensar sobre suas formas de enxergar o próximo e a respeitar a diversidade.
O gesto de igualdade feito individualmente com o posicionamento paralelo dos dedos é o principal elemento identificador da campanha. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, reforça seu envolvimento com a causa pelo gesto.
Eixos de atuação
Lançada oficialmente no dia 31 de agosto, a iniciativa promove, até 10 de dezembro, por meio de campanha publicitária, divulgação na imprensa, canais em redes sociais e ações de formação para a prevenção à discriminação em locais de entretenimento, estabelecimentos comerciais, casas noturnas, bares e restaurantes, ginásios, estádios e grandes eventos. Há, ainda, parcerias previstas com setores relacionados à área de segurança pública, comércio, serviços e indústria e ao próprio sistema de justiça, com a finalidade de aprimorar o atendimento e a relação com o público.
A campanha Que diferença faz? tem caráter preventivo, provocador e sensibilizador e pretende promover o direito à diversidade em todas as suas formas, com maior ênfase para aquelas baseadas em raça, etnia, gênero e orientação sexual, situação socioeconômica, crença religiosa e deficiências físicas ou psicológicas.
Parcerias e apoios
Que diferença faz? é uma realização do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com iniciativa do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (CAO-DH), envolvimento do Procon-MG, Coordenadorias, Centros de Apoio, Procuradorias e Promotorias de Justiça, e financiamento do Fundo Especial do Ministério Público (Funemp). Uma parceria com a Rede Minas/Governo de Minas e a Fundação Municipal de Cultura/Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com promoção da TV Globo Minas. A iniciativa conta com o apoio de movimentos sociais, organizações da sociedade civil, universidades e entidades públicas e privadas.
A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulgou nesta quinta-feira (17/09), o resultado das viagens habilitadas de outubro do edital Circula Minas.
Os sete contemplados vão circular pelo Brasil, além de Japão, El Salvador, Argentina, Alemanha e Colômbia.
Sobre o edital
O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.
O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, normatizado pela resolução 026, que destinava em torno R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais do em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.
Inscrições
A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, via internet, disponível neste site.
O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 20 de agosto a 15 de dezembro de 2015.
O projeto, de caráter piloto, irá acontecer nas cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia a partir do dia 01 de setembro. Será aplicado um questionário online nos estabelecimentos hoteleiros dos municípios que visa levantar dados básicos sobre os empreendimentos, além de iniciativas de inovação nos campos de qualificação profissional, sustentabilidade ambiental e ações de apoio à comunidade local.
De acordo com o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “esse levantamento possibilitará identificarmos a competitividade do mercado hoteleiro nesses municípios além de auxiliar na elaboração de políticas que fomentem a inovação, criatividade e sustentabilidade do setor, fortalecendo a imagem turística do estado”.
A
equipe da SETUR entrará em contato com todos os hotéis das três cidades pesquisadas por email e telefone para encaminhar o questionário. O levantamento das informações vai até o dia 30 de setembro.
Mais informações:
Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística
Tel: (31) 3915 – 9452 / 3915-9461
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Para comemorar a chegada da primavera, o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular – Cemig, o Museu dos Militares Mineiros, em Belo Horizonte; o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto; o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana e o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo; todas instituições vinculadas à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura, preparam uma programação especial durante a 9ª Primavera dos Museus, evento organizado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.
Seminários, exposições, oficinas, espetáculos, mesas-redondas, visitas mediadas e exibições de filmes são algumas das ações programadas pelos Museus do Estado, para a 9ª Edição do evento, que acontece de 24 a 30 de setembro, com o tema Museus e Memórias Indígenas.
Segundo o IBRAM, tema nos instiga a uma reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem em nosso país, constituindo-se como um dos maiores patrimônios existentes no território nacional. A proposta é que os museus sejam, como definiram os Ticuna, “um lugar para guardar nosso futuro, para colorir o pensamento, para segurar as coisas do mundo".
Entre os eventos programados, merece destaque a atividade do Museu Mineiro, que receberá indígenas da Aldeia Geru Tucunã Pataxó de Açucena de Minas Gerais, com seu líder Cacique Baiara. Outros convidados como os pesquisadores Célia Xakriabá, Mario Geraldo Fonseca, Pedro Portella e Ramiro Queiroz comporão uma grande roda de conversa, com o objetivo de abordar a temática indígena, processos educativos e a construção da memória.
Sobre a Primavera dos Museus - Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, a Primavera dos Museus acontece anualmente no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade.
Democrática, a Primavera dos Museus, que acontece desde 2007, conta com a adesão dos museus e outros lugares de memórias, como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, galerias, entre outros. As instituições que participam desta ação têm conseguido alcançar importantes resultados, como o aumento da visitação, maior envolvimento da comunidade e fortalecimento de sua imagem.
Em sua 9ª Edição, o evento conta com a participação 809 instituições de diversas cidades de todas as regiões do País, que promoverão 2.400 atividades em torno do tema Museus e Memórias Indígenas.
Confira a programação dos Museus do Estado.
MUSEU MINEIRO
Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários
Informações: (31) 3269-1103
• 24/09/2015 – 19h às 21h
Exibição dos filmes e sessão comentada com Pedro Portela - Coordenador do DOCTV Xacriabá:
- Presente dos Antigos (49’19”): O documentário propõe um olhar mais atento à cultura da tribo Xacriabá, de Minas Gerais. Os nativos já passaram por momentos conturbados envolvendo suas terras e agora querem resgatar suas características, valorizando as pinturas rupestres deixadas por seus antepassados e seus antigos hábitos.
- Casca do Chão (49’23””):Coordenado por Pedro Portela e Rafael Fares. Direção: Glayson e Jaciara Caxixó no Curso de Licenciatura Indígena: Formação Intercultural de Educadores Indígenas UFMG Belo Horizonte/MG 2008.
• 25/09/2015
14h às 18h - Feira de Artesanato Indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.
15h às 18h - AÇÃO EDUCATIVA – Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.
• 26/09/2015
14h às 17h - Feira de Artesanato Indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.
14h às 16h - AÇÃO EDUCATIVA – Oficina de Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.
17h às 19h - Roda de conversa com convidados: Cacique Baiara, Pedro Portela, Célia Xakiabá e Ramiro Queiroz.
MUSEU DOS MILITARES MINEIROS
Rua dos Aimorés, 698 – Funcionários – Belo Horizonte - MG
Informações: (31) 3273-4489
• 22/09/2015
AÇÃO EDUCATIVA - Visita mediada ao Museu e realização de oficina criativa ministrada pela equipe educativa.
Horários: 09h às 11h e 14h às 16h
• 23/09/2015
AÇÃO EDUCATIVA - Visita mediada ao Museu e realização de oficina criativa ministrada pela equipe educativa.
Horários: 09h às 11h e 14h às 16h
MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA
Av. Padre João, 744 – Cordisburgo – MG
Informações: (31) 3715-1425
• 21/09/2015 - 13h às 15h - Exibição do documentário “Presente dos Antigos”. Sinopse: O documentário propõe um olhar mais atento à cultura da tribo Xacriabá, de Minas Gerais. Os nativos já passaram por momentos conturbados envolvendo suas terras e agora querem resgatar suas características, valorizando as pinturas rupestres deixadas por seus antepassados e seus antigos hábitos. Direção: Rafael Otávio Fares Ferreira.
• 21/09/2015 a 31/10/2015 - 09h às 18h
Exposição “Paisagem Ambulante 381” do fotógrafo Daniel Moreira. O fotógrafo Daniel Moreira percorre com regularidade um trecho de 200 km da BR 381. Entre idas e vindas, desvios e mudanças de rota.
MUSEU DO CRÉDITO REAL
Rua Getúlio Vargas, 495 – Centro – Juiz de Fora – MG
Informações: (32) 3212-0973
• 21/09/2015 - 14h às 17h
APRESENTAÇÃO - do sociólogo e etnólogo Jonathan Dorini, acompanhado de um filme documentário mostrando os seus trabalhos em aldeias indígenas na Amazonia.
• 23/09/2015 - 15h às 17h30
PALESTRA - Uma roda de conversa, interferência poética intercalando imagens a um discurso estimulante e criativo no sentido de abrir novas interpretações e visões sobre a nossa diversidade étnica e cultural.
• 25/09/2015 - 14h às 16h
APRESENTAÇÃO - Uma roda de conversa, interferência poética intercalando imagens a um discurso estimulante e criativo no sentido de abrir novas interpretações e visões sobre a nossa diversidade étnica e cultural.
CENTRO DE ARTE POPULAR
Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes – Belo Horizonte – MG
Informações: (31) 3222-3231
• EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA – Bichos do Sertão - Maria Lira
MUSEU CASA GUIGNARD
Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita) 110, Ouro Preto – MG
Informações: (31) 3551-5155
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA “Ao Encontro de Guignard”, com obras de Roberto Lacerda.
MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS
Informações: (31) 3557-3259
• 19 a 23/09/15
Projeto "Alphonsus vai à Escola" - Escolas da Rede Pública e Privada de Mariana
SERVIÇO
Evento - Museus do Estado divulgam programação da 9ª Primavera dos Museus
Data: 24 a 30 de setembro de 2015
Entrada Gratuita
A Secretaria de Estado de Cultura publica as listagens de projetos apresentados ao edital 2015 do Fundo Estadual de Cultura. São três publicações constituídas por: Listagem de projetos – Deferidos, Indeferidos e Desclassificados do Edital FEC 01/2015; Listagem com motivos de indeferimentos de projetos – Edital FEC 01/2015; Listagem com motivos de desclassificações de projetos – Edital FEC 01/2015.
A publicação do material obedece ao previsto no Edital FEC 01/2015, no item 2.1.5 que prevê, após a inscrição, no prazo de até 30 (trinta) dias, a Secretaria de Estado de Cultura publicará em seu site uma lista com a relação dos projetos que forem deferidos na fase de pré-análise.
Caso a entidade proponente tenha sido indeferida por falta de documentação obrigatória, poderá a mesma, no prazo de 5 (cinco) dias úteis após a data de publicação da lista de deferimento, apresentar a documentação pendente junto ao Fundo Estadual de Cultura, não sendo permitido, após esse prazo, anexar novos documentos ou informes ao projeto.
Dúvidas com relação às listagens poderão ser respondidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 31 3915 2719. Sugerimos que o assunto do e-mail enviado com dúvidas contenha os dizeres: “Listagem de projetos apresentados Edital FEC 2015”.
Acesse as listagens de projetos apresentados Edital FEC 2015
A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizaram, na manhã desta quarta-feira (16/09), a primeira reunião preparatória para os Fóruns Técnicos do projeto de lei do Plano Estadual de Cultura. Os encontros acontecerão em dez cidades de Minas e tem o objetivo de ampliar a contribuição da sociedade civil ao plano.
Com a presença dos secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e Bernardo Mata Machado, da deputada Cristina Corrêa (PT), vice-presidente da Comissão de Cultura da ALMG, e do vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC, Rubem Reis, a reunião abre a discussão sobre as etapas do Plano, bem como define o formato dos fóruns.
Crédito: Pollyanna Maliniak
O Plano Estadual de Cultura tem por finalidade o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área cultural para o período de 2015 a 2025. O projeto foi entregue ao legislativo pela Secretaria de Estado de Cultura no fim de agosto deste ano. Após as audiências públicas em diferentes regiões do Estado, o projeto será apreciado na plenária pelos deputados estaduais em Belo Horizonte.
“Se houve algum atraso na integração de Minas Gerais ao Sistema Nacional de Cultura, por meio do plano, ganhamos em termos de exemplaridade. O projeto proposto pela Secretaria, em parceria com o CONSEC, ganha ainda mais participação e representatividade com os Fóruns Técnicos. A justa iniciativa da ALMG nos concede o privilégio de redimensionar o quadro de discussão e garantir a escuta dos cidadãos mineiros, exercendo a principal diretriz desta gestão: o diálogo acerca das políticas públicas de cultura”, avaliou o secretário Angelo Oswaldo.
Crédito: Pollyanna Maliniak
A deputada Cristina Corrêa, junto à assessoria técnica do legislativo, reafirmou a expressiva experiência da instituição em eventos de itinerância, apresentando um panorama geral sobre a ação. “A Assembleia realiza, há 25 anos, grandes consultas populares e fóruns de discussão. Vamos ao interior para ouvir e garantir a democratização nas definições de leis tão importantes como o Plano Estadual de Cultura. A metodologia de difusão da informação e o estudo de novas propostas garantirão o melhor para a cultura de Minas”, considerou a deputada.
O trabalho minucioso feito nos últimos anos pelo CONSEC na construção do plano foi destacado na reunião. “Ao CONSEC, cabe celebrar a realização de um sonho. Essa reunião é o pontapé inicial para que nossas propostas cheguem aos mineiros e possam ser discutidas por todos”, afirmou o vice-presidente Rubem Reis.
Crédito: Pollyanna Maliniak
Plano Estadual de Cultura
O Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais foi elaborado em 2014, com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina, contratada pelo Ministério da Cultura para assessorar todos os Estados brasileiros nessa tarefa. A metodologia empregada foi de cunho participativo e nesse sentido a presença do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC e da Câmara Regional Consultiva (composta pelos delegados de Minas Gerais à 3ª Conferência Nacional de Cultura) foi decisiva.
O projeto de lei do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais, encaminhado à Assembléia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, assim como a lei do Plano Nacional de Cultura, já em vigor (Lei 12.343 de dezembro de 2010) e também os Planos Municipais de Cultura que estão sendo elaborados em todo o país, são componentes do Sistema Nacional de Cultura - SNC, instituído pelo artigo 216-A da Constituição Brasileira. O PL 2.805/15 será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).
O SNC, da mesma forma que outros sistemas de políticas públicas, como o SUS e o SUAS, por exemplo, objetiva garantir direitos (no caso, os direitos culturais), com base na cooperação entre os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Por meio dos sistemas as políticas públicas adquirem estabilidade, porque não ficam sujeitas às periódicas mudanças de governo, permanecendo como políticas de Estado.
A iminência de apreciação e aprovação de um Plano Estadual de Cultura em Minas Gerais é algo inédito na história política do Estado. Ainda que, considerando a notável diversidade cultural e a determinação de sua Constituição – que prevê a instituição, por meio de Lei, de um plano de cultura –, Minas Gerais ainda não dispõe de tal legislação.
Crédito: Danila Milowski/CMBH
Os 50 anos do setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa foram tema de Reunião Especial Alusiva na Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (31/8). A homenagem, iniciativa do vereador Arnaldo Godoy, vem reconhecer a sólida trajetória do setor na inclusão cultural das pessoas com deficiência visual. Demais atividades comemorativas ao cinquentenário do setor Braille terão início em outubro, com seminários, exposições e uma feira de produtos e tecnologias para acessibilidade.
A reunião mobilizou os frequentadores da biblioteca pública, bem como alguns voluntários do setor Braille. O coral do Instituto São Rafael, entidade estadual de educação especial pioneira no atendimento de pessoas com deficiência visual, emocionou todos os presentes, interpretando clássicos da música mineira como “Cio da Terra”, de Milton Nascimento, e o cântico popular “Peixe Vivo”.
O vereador Arnaldo Godoy presidiu a sessão e entregou diplomas às personalidades que contribuem efetivamente no desenvolvimento social dos deficientes visuais. Entre eles, foram agraciados o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a diretora de Extensão e Ação Regionalizada da mesma superintendência, Gildete Veloso, e o coordenador do Setor Braille da Luiz de Bessa, Glicélio Ramos.
“Agradecemos ao vereador Arnaldo Godoy por esta homenagem, que confere ao setor Braille da Luiz de Bessa o devido prestígio. Este momento de fraternidade nos traz entusiasmo, e é juntamente isso que sentimos ao acompanhar, com carinho, as atividades do Setor Braille e dos seus voluntários, pela sua atitude humanitária, que democratiza o acesso à literatura e ao conhecimento”, disse Angelo Oswaldo, que frisou ainda a constante ampliação de atuação do Braille. O secretário mencionou também a parceria da SEC com o coral do Instituto São Rafael na manutenção dos instrumentos musicais da entidade.
Já Arnaldo Godoy ressaltou a ação da atual gestão na valorização das atividades em atendimento às pessoas com deficiência visual. “Nesses primeiros meses do governo Fernando Pimentel já é possível verificar um novo olhar para os deficientes visuais, principalmente no âmbito da educação e da cultura. Esta nova compreensão da vida de uma pessoa sem visão possibilitará, cada vez mais, a ampliação do acesso”, considera Arnaldo Godoy. O vereador ressaltou ainda a importância do Setor Braille, em um cenário de novas tecnologias de acessibilidade.
Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, registrou o alcance das ações de democratização do acesso à literatura. “Desde que cheguei à Luiz de Bessa, me sinto modificado pelo Setor Braille. O envolvimento de todos da equipe e a assídua presença de leitores com deficiência visual nos mostram caminhos para ampliar a dimensão do humano, em que não há segregação pelas suas diferenças”, afirmou o superintendente.
Carlito Homem de Sá, representante dos leitores com deficiência visual e um dos agraciados na solenidade, destacou a importância do setor na sua trajetória e formação. O leitor já completou o ensino superior e hoje é servidor concursado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Também estiveram presentes: a coordenadora geral do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Marcela França; o representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Romerito Costa Nascimento; a coordenadora de bibliotecas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias; e o diretor do Instituto São Rafael, Juarez Martins.
Setor Braille: 50 anos de inclusão
Fundado em 21 de janeiro de 1965, o Setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição e palestras também integram a rotina do setor.
O setor da economia criativa é responsável por empregar 810 mil pessoas, o que representa 1,7% dos brasileiros com carteira assinada no país. Minas Gerais ocupa a terceira posição no ranking dos maiores PIBs do setor criativo no Brasil, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Para discutir o mercado, tendências e oportunidades do setor, o Exchange Sebrae terá uma programação exclusiva de Rodada de Negócios, palestras, oficinas voltada para os segmentos de audiovisual e da música. Inscrições: www.exchangesebrae.com.br .
O Exchange Sebrae será realizado nos dias 30 de setembro a 1º de outubro, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Neste período, das 9h às 17h30, estão previstas palestras, oficinas e workshops com especialistas nacionais e internacionais que irão discutir sobre como planejar a carreira na era digital, oportunidades e desafios para internacionalização da música brasileira, projetos e negócios inovadores para o audiovisual, estrutura e funcionamento das agências de cinema, empreendedorismo transmídia, VOD, APPs e o público do audiovisual.
O Sebrae Minas ainda irá promover durante o evento, a Rodada de Negócios Internacional da Música. Gestores culturais e músicos mineiros irão negociar diretamente com nove produtoras, agentes e gravadoras do Brasil, França, Colômbia e México. Os participantes poderão apresentar toda a musicalidade mineira e prospectar contratos. O objetivo da iniciativa é ampliar a participação da produção musical do estado em outros mercados. Os interessados em participar da Rodada de Negócios Internacional da Música poderão se inscrever pelo www.exchangesebrae.com.br .
Oportunidade
O Exchange Sebrae é realizado pelo primeira em Belo Horizonte e integra a programação do Minas Startup Week, movimento mundial de empreendedores. Durante o Exchange Sebrae serão promovidas palestras internacionais e workshops direcionados para os segmentos de startups, tecnologia e saúde. Também serão realizados pitch - apresentação das startups mineiras a potenciais investidores.
Ainda na programação, os pequenos negócios também poderão participar da Rodada de Negócios Internacional de Belo Horizonte e Região, que vai reunir cerca de 600 micro e pequenas empresas ofertantes de produtos e serviços mineiros com grandes compradores.
Produtoras e gravadoras confirmadas para a Rodada de Negócios Internacional da Música.
Empresa | Cidade | País | Demanda |
ATM | Rennes | França | Bandas de música, grupos de dança hip hop |
Altavoz Fest | Medellin | Colômbia | Apresentações de grupos musicais |
AMALFI | Campeche | México | Grupos e artistas; A empresa promove a contratação de artistas da Europa, África e América do Sul, para festivais culturais, organizados por governos locais e regionais no México. |
Intolerancia Records | México D.F. | México | Edição de discos. Difusão de conteúdo para sincronização, talento, aliança estratégica com empresas afins |
Diversão e Arte | Rio de Janeiro | Brasil | Shows musicais, licenciamentos de CDs e DVDs |
Astronave | Recife | Brasil | Apresentações artísticas |
Associação Cultural do Sol | Natal | Brasil | Música e Cultura |
A Autêntica | BH | Brasil | Fornecedores do mercado musical |
Se Rasgum Produções | Belém | Brasil | Artistas e shows, fornecedores do mercado musical |
Crédito: Divulgação
A cena das letras mineira será incrementada neste mês de setembro. O grupo Quarteto Literário, composto pelos escritores Carla Lima Abreu Cruz, Berg Morazzi, Evandro Aléssio e Fred Furtado, promove lançamento conjunto de livros no próximo dia 19. O evento acontece às 19h, noRestaurante do Hotel Master Plaza, no município de Barbacena. A entrada é gratuita, os livros serão vendidos no local com os autores a disposição para autógrafos.
Crédito: Divulgação
Relembrando 50 anos da produção musical mineira, e encerrando as comemorações de seus 45 anos, a Fundação Clóvis Salgado promove o show Palco de Encontro, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Aline Calixto, Celso Adolfo, Coral Lírico de Minas Gerais, Flávio Renegado, Marina Machado, Toninho Horta e Wilson Sideral foram os artistas convidados para representar diferentes gerações e estilos musicais que floresceram em Minas Gerais.
Partindo do Clube da Esquina, o show vai acompanhar o desenvolvimento da produção musical mineira até os dias atuais. Entre cada apresentação, serão relembrados fatos importantes da carreira dos artistas, dos ritmos musicais contemplados e a sua participação na música brasileira.
Da MPB e o rock ao RAP - Para celebrar o Clube da Esquina, grupo criado no Bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte - do qual fizeram parte Milton Nascimento e Fernando Brant, entre outros - o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta um pout-pourrit com composições imortalizadas pelo grupo. Toninho Horta, músico mineiro, integrante do movimento e que participou das gravações do icônico disco Clube da Esquina se apresenta na sequência com seu talento ao violão que o levou aos Estados Unidos, país onde fez inúmeras apresentações com importantes grupos de Jazz e Blues.
Depois de Toninho Horta é a vez de Celso Adolfo subir ao palco do Grande Teatro. Representante da MPB, Celso Adolfo, original de São Domingos do Prata, teve disco produzido por Milton Nascimento e foi gravado por artistas como Elba Ramalho. O artista também vai cantar três canções, em um repertório que promove o encontro entre composições que marcaram a sua carreira, como Nós Dois, e novidades no repertório como Ralando o coco.
Marina Machado, artista mineira lançada ao estrelato por Milton Nascimento, é a próxima a subir ao palco representando a nova MPB. Sua carreira é marcada por experimentos com musicais de rua, além de participações com bandas de rock, como Jota Quest e Tianastácia, e com importantes nomes da MPB como Milton Nascimento, Lô Borges, Wagner Tiso, Hermeto Pascoal e Seu Jorge.
O PopRock vem representado pelo músico mineiro Wilson Sideral. Vindo de Alfenas, o cantor, compositor, guitarrista e produtor musical mistura pop, rock, soul, MPB e blues. Já tendo sido indicado ao Grammy Latino e ao Prêmio Multishow de Música Brasileira, as composições de Sideral ficaram famosas no Brasil ao serem interpretadas, além do cantor, por nomes como JotaQuest, Tomate e Funk Como Le Gusta.
Nascida no Rio de Janeiro, mas criada em Belo Horizonte desde os seis anos de idade, Aline Calixto representa o samba feito nas Gerais. Cantora e compositora, já fez importantes participações ao lado de músicos consagrados como Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Thiago Delegado e Flávio Renegado. Esse último também se apresenta no Palco de Encontro. O “Rapper do Alto Vera Cruz” sobe ao palco do Grande Teatro pela segunda vez. Com passagens por palcos nacionais e internacionais, Renegado vem ao Palácio das Artes empenhado em levar o seu rap a todos os cantos.
Evento: PALCO DE ENCONTRO – Show em comemoração aos 45 anos da Fundação Clóvis Salgado
Data: 22 de setembro
Horário: 20h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte
Entrada: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)
Informações para o público: (31) 3236-7400
Programa
Pout -Porrit Milton Nascimento (Ponta de Areia / Estrela, Estrela /
Nos Bailes da Vida / Paula e Bebeto) – Coral Lírico de Minas Gerais
Lincoln Andrade / Damiano Cosella
Aqui Oh – Toninho Horta
Toninho Horta e Fernando Brant
Manoel O Audaz – Toninho Horta
Toninho Horta e Fernando Brant
Travessia – Toninho Horta
Milton Nascimento e Fernando Brant
Nós Dois – Celso Adolfo
Celso Adolfo
Coração Brasileiro – Celso Adolfo
Celso Adolfo
Ralando Coco – Celso Adolfo
Celso Adolfo
Vai Chover – Marina Machado
Ney Lisboa
Fazenda – Marina Machado
Nelson Angelo
Panamericana – Marino Machado
Chico Amaral
Flor Morena – Aline Calixto
Zeca Pagodinho/Arlindo Cruz/Junior Dom
Papo de Samba – Aline Calixto
Carlos Caetano/Moisés Santiago/Flavio Gonçalves
Toda Noite – Aline Calixto
Arlindo Cruz/Maurição
Lançado ao Mar – Wilson Sideral
Wilson Sideral/Mauro Sta Cecília – Ed. Universal Publishing
Dias Claros – Wilson Sideral
Wilson Sideral/Mauro Sta Cecília – Ed. Universal Publishing
Fácil – Wilson Sideral
Wilson Sideral/Rogério Flausino – Ed. Sony
Renegado - Renegado
Flávio Renegado
Alto Vera Cruz Havana - Renegado
Flávio Renegado e Gil Amãncio
A Coisa é Séria - Renegado
Flávio Renegado
Currículos
Aline Calixto -Aline Calixto, carioca que se mudou para Minas Gerais ainda criança, lançou seu primeiro disco em 2009 (Warner Music) e, desde então, chama a atenção do público e da mídia especializada. Logo no álbum de estreia, a artista ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria “melhor disco do ano”, além de concorrer ao PMB (Prêmio da Música Brasileira) nas categorias “melhor cantora de samba” e “melhor cantora voto popular”. Em 2011, é novamente indicada ao PMB na categoria “melhor cantora de samba” com seu segundo álbum, Flor Morena (Warner Music), além de ganhar notoriedade nacional quando a música que batiza o disco entra na trilha sonora da novela das 21h (Fina Estampa/TV Globo).
Celso Adolfo - Mineiro de São Domingos do Prata, Celso Adolfo foi lançado por Milton Nascimento em 1983, que produziu "Coração Brasileiro", primeiro LP do novo compositor. Sempre interpretando as suas composições, Celso Adolfo se apresenta acompanhado por seu violão. Todas as suas músicas nascem de ideias melódicas e harmônicas criadas especialmente para cada uma delas a partir desse instrumento. Desde 1990 Celso Adolfo toca para plateias fora do Brasil. Sua mais recente viagem para fazer shows nos Estados Unidos foi em abril de 2015. Mergulhado em novo trabalho, Celso Adolfo já compôs 15 músicas inspiradas em Sagarana, de Guimarães Rosa. O CD a ser gravado terá uma única tiragem de 3 mil unidades, que será doada ao Museu Sagarana (MUSA), com sede em Itaguara, Minas Gerais. Na televisão, Nós dois, música de sua autoria, integra a trilha da mais recente novela da TV Globo, Além do tempo, em gravação interpretada por Layla e Gabriel Satter.
Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, entre outras. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade.
Flávio Renegado – Rapper, compositor, instrumentista, poeta, ator e líder comunitário. Nascido e criado na comunidade do alto vera cruz, em belo horizonte, Renegado partiu dos estreitos becos da favela para tomar o mundo de assalto com seu trabalho, que tira o hip hop do gueto e abraça as mais diversas influências. Seus dois álbuns - “Do Oiapoque a Nova York” e “Minha tribo é o mundo” - lançados em 2008 e 2011, respectivamente, misturam o hip hop com ritmos brasileiros, latinos, jamaicanos, africanos, batidas eletrônicas e samba, o que comprova o diálogo entre múltiplas culturas em suas músicas. Desde então, o artista venceu prêmios como o de revelação (no prêmio hutúz) e o de destaque do ano (no prêmio Contigo MPB FM). Já realizou diversas turnês internacionais e se apresentou em grandes festivais, como o Summer Stage, em Nova York, o Rock in Rio, e o back2black, em Londres e no Rio de Janeiro. Além das apresentações em inúmeros países ao redor do mundo, Flávio Renegado fez parcerias com grandes nomes da música brasileira, como Fernanda Takai, Rogério Flausino, Samuel Rosa e Lenine. Em 2014, lançou seu primeiro DVD, #suaveaovivo, gravado no parque municipal de Belo Horizonte. Neste ano de 2015, ele preparou um EP composto por 7 faixas, intitulado “relatos de um conflito particular”, produzido pelo próprio artista, no qual discorre sobre suas relações com os 7 pecados capitais. Flávio Renegado já se prepara para a gravação de mais um CD em 2016. Ciente de sua capacidade de criação e movimentação por diferentes manifestações artísticas, ele parece ter noção de não pertencer a nenhum gênero específico, nenhuma classe artística definida, nenhuma região. Ao mesmo tempo, absorve todas e as transforma em arte.
Marina Machado - Marina Machado participou do álbum de Milton Nascimento "Pietá”, e, por cerca de três anos, integrou sua turnê mundial (2003 - 2005). Ela também foi a primeira cantora a ser lançada pelo selo de Nascimento com seu aclamado CD Tempo Quente (2008). Antes disso, Marina gravou dois álbuns solo, Baile das Pulgas (1999) e Marina Seis Horas da Tarde (2002). A cantora também assinou três parcerias fonográficas com o compositor Flávio Henrique nos CDs Flávio Henrique e Marina Machado (1997), Aos Olhos de Guignard (2001) e DVD Hotel Maravilhoso (2007). Além disso, ela produziu o álbum experimental Desoriente um País - Hebraico (1998), uma parceria entre ela, a cantora Regina Souza e a fotógrafa Márcia Charnizon. Seu mais recente álbum foi lançado em 2013 com o nome de Quieto um Pouco. Vários experimentos com musicais de rua culminaram na criação da Companhia Burlantins (1994- 2008), uma parceria entre Marina Machado, Regina Souza e Maurício Tizumba. Marina também fez várias participações incomuns em bandas de rock, como Jota Quest e Tianastácia; participou de shows e CDs com orquestras, como a Big Band de Maria Schneider no festival “Tudo é Jazz”; com a Filarmônica de Minas Gerais, regida pelo maestro João Carlos Martins; e outros compositores renomados como Hermeto Pascoal, Wagner Tiso, Tunai, Fernando Brant, Lô Borges, Samuel Rosa, Seu Jorge, Lula Queiroga, Caetano Veloso, João Bosco, Flávio Venturini, Chico Amaral e Tavinho Moura. Esses trabalhos, todos independentes, têm uma repercussão que sobrevive há 20 e poucos anos e fazem de Marina uma cantora múltipla e performática.
Toninho Horta - Descendente de uma família de músicos, as suas influências foram o clássico e o jazz. Aprendeu os primeiros acordes com nove anos de idade e aos 13 compôs a sua primeira canção. Aos 16 anos tornou-se profissional ao acompanhar o seu irmão, o premiado baixista Paulo Horta, em festivais locais. A partir daí se apresentavam em programas de TV, bailes e horas dançantes. No final da década de 1960 teve a primeira oportunidade de se apresentar em nível nacional. Sua maneira pessoal e sofisticada de tocar violão e guitarra, mostrando as suas composições originais, resultou em gravações com Joyce, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Roberto Menescal, Paulo Moura e os grupos MPB-4, TAMBA TRIO e O QUARTETO. Toninho Horta leva na bagagem mais de 26 discos gravados e a participação de forma relevante em centenas de gravações com diversos artistas pelo mundo. Em suas turnês percorreu mais de 30 países, entre eles o Japão (26 vezes), Coréia, Indonésia, Tailândia, Estônia, Finlândia, Rússia, China, EUA, Itália, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, Suíça, Dinamarca e Malásia. Mais de 60 músicasforam compostas em sua homenagem por amigos e compositores de diferentes nacionalidades ao longo de quase quatro décadas. Por meio de suas inspiradas composições, Toninho Horta é considerado o “maior harmonizador de guitarra”, por sua forma única e original de compor e interpretar, acompanhado de seu carisma e simplicidade.
Wilson Sideral -Cantor, compositor, guitarrista e produtor musical, Wilson Sideral, mineiro de Alfenas, atualmente vivendo em Belo Horizonte, mistura elementos de rock, soul, MPB e blues em sua música “Sideral”. Sua primeira “demo” de 1997, Um Caipira na Era Espaciar, foi recebida com entusiasmo pela cena independente de BH e, dois anos depois, lançava seu primeiro álbum de estúdio, “1” (1999), em parceria com a Universal Music. Com indicações aos prêmios Grammy Latino e Multishow de Música Brasileira, Wilson Sideral é reconhecido também por seu trabalho como compositor de “hits” para si próprio e artistas consagrados da música “pop brazuca”. Com cinco álbuns de estúdio lançados e um EP (#Singles), o artista está em turnê com o seu recente trabalho “Canções de Computador” (2014).
A terceira encomenda da Filarmônica de Minas Gerais na Temporada 2015 vem de um importante compositor mineiro, Oiliam Lanna. Minas - Vertentes, Mistério, Celebração, é umaobra inédita e foi inspirada pelos mistérios e segredos desse estado tão característico. A obra será interpretada nos dias 17 e 18 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti. O violinista Augustin Hadelich retorna a Belo Horizonte para apresentar o provocante Concerto para violino nº 1 em lá menor, op. 77, de Shostakovich. A Filarmônica conclui o programa com dois poemas sinfônicos do húngaro Franz Liszt: Procissão Noturna e Valsa Mefisto nº1.
Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.
O violinista Augustin Hadelich
Filho de pais alemães, nascido e criado na Itália, Hadelich tem um Artist Diploma pela Juilliard School, onde foi aluno de Joel Smirnoff. Sempre surpreendendo o público com sua técnica fenomenal, sensibilidade poética e tom deslumbrante, Augustin Hadelich estabeleceu-se como um dos violinistas mais requisitados de sua geração. Sua notável consistência em todo o repertório, de Paganini a Brahms, Bartók ou Adès, é raramente encontrada em um único artista. Sua primeira grande gravação orquestral (AVIE), com os concertos de Sibelius e Adès e Hannu Lintu conduzindo a Filarmônica Real de Liverpool, foi indicada para o Gramophone Award e listada pela NPR em seu Top 10 de CDs clássicos. No mesmo selo ele possui outros três álbuns. Hadelich é Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Violino de Indianápolis, destinatário de um Avery Fisher Career Grant, de um Borletti-Buitoni Trust Fellowship e do Lincoln Center’s Martin E. Segal Award.
O maestroFabioMechetti
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.
Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.
O repertório
Oiliam Lanna (Brasil, 1953) e a obra Minas - Vertentes, Mistério, Celebração (encomenda | estreia mundial) (2015)
Oiliam Lanna é considerado o principal compositor mineiro da atualidade e um dos maiores do Brasil. É também regente, pianista e pedagogo. A obra Minas - Vertentes, Mistério, Celebração, encomendada pela Orquestra ao compositor mineiro, não é sobre música mineira, no sentido de música tradicional que passou a ser associada a Minas Gerais. O título fala das lembranças que o compositor tem de sua terra natal – a cidade de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira: as montanhas, as paisagens, a roça. A obra traz suas evocações pessoais. Para o compositor, os sons de sinos não são mais importantes que a montanha que se contempla da janela. Sinos, montanhas, janela, tudo faz parte de um único quadro.Minasé dedicada ao maestro Fabio Mechetti e à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Esta é a segunda obra encomendada a Oiliam Lanna pela Orquestra; em 2010 foi a vez de Rituais do tempo.
Dmitri Shostakovich (Rússia, 1906-1975) e o Concerto para violino nº 1 em lá menor, op.77 (1947/1948)
Com a morte de Lênin, a implacável censura stalinista sinalizaria tempos difíceis para os artistas soviéticos. Em 1948, por ocasião da chamada “purga de Jdanov” (chefe cultural da burocracia stalinista), Shostakovich foi suspenso temporariamente de sua docência no Conservatório de Moscou, acusado de orientação musical antipopular e formalista. Estava proibido de estrear novas obras orquestrais. Procurou então recuperar o prestígio oficial com o oratório O Canto das Florestase a trilha encomendada para um filme pretensiosamente patriótico. Porém, em contraste com essa voz exterior, Shostakovich escreveu obras cuja estética inviabilizava qualquer possibilidade imediata de execução – dois quartetos de cordas, o ciclo das Canções judaicas op. 79 e o severo Concerto para violino op. 77 (cuja estreia, como op. 99, só aconteceria em 1955). OConcerto para violino nº 1 é a maior das obras concertantes de Shostakovich. Sua estreia aconteceu só em outubro de 1955, quase sete anos depois de sua criação, com a Filarmônica de Leningrado, conduzida por Yevgeny Mravinsky e tendo David Oistrakh como solista.
Franz Liszt (Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886) e as obras Procissão Noturna (1858/1859) e Valsa Mefisto nº1 (1858/1859)
Inspirado pelo poema de Nikolaus Lenau sobre Fausto, Liszt escreveu mais de doze peças tendo a lenda em mente – a Sinfonia Fausto, de 1854, marca o início dessa influência que os versos teriam em suas composições. Em Procissão Noturna, Fausto cavalga à noite pela floresta e percebe um luzir vermelho e um canto longínquo que se aproxima. Trata-se de uma procissão de monges. Fausto se esconde, mas os observa. Sente crescer em si uma angústia, pelo contraste entre a sua felicidade pessoal, superficial e ilegítima, e a felicidade plena dos monges. Ele chora amargamente ao passar da procissão, contemplando seu próprio destino e abraçando seu fiel corcel.
Liszt compôs suas quatroValsas Mefistoentre 1859 e 1885. Na primeira delas, Fausto e Mefistófeles chegam a uma estalagem onde se festeja um casamento. Induzindo Fausto a tomar parte na festa e achando que o violinista tocava sem muito entusiasmo, Mefistófeles arrebata dele o instrumento e dá à dança um ritmo delirante. Sentindo-se remoçado, Fausto toma nos braços uma aldeã com quem dança loucamente horas a fio, afastando-se depois, com ela, em direção à floresta, enquanto se ouve o canto de um rouxinol. Era expectativa de Liszt que a Procissão Noturna e a Valsa Mefisto fossem publicadas juntas, o que não aconteceu. Assim, a primeira peça caiu em relativo esquecimento, e a Valsa passou a ser frequentemente executada como peça isolada. Estreada em 1861 pela Orquestra da Corte de Weimar, sob a batuta do próprio Liszt, a primeira Valsa Mefisto, junto com seu par, constituem um belo exemplo musical desses contrastes tão humanos que o mito do Fausto representa.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.
SERVIÇO
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Presto
17 de setembro - 20h30
Sala Minas Gerais
Série Veloce
18 de setembro - 20h30
Sala Minas Gerais
Crédito:
Os locais que preservam e difundem a memória de dois ícones mineiros – Alberto da Veiga Guignard e João Guimarães Rosa – podem modernizar seus espaços. O Museu Casa Guimarães, localizado em Cordisburgo, e o Museu Casa Guignard, de Ouro Preto, foram contemplados no edital Prêmio Modernização de Museus – Microprojetos, lançado pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM.
O edital Prêmio Modernização de Museus – Microprojetos, que está em sua terceira edição, teve seu resultado lançado nesta quinta-feira (27/08), é voltado ao fomento e desenvolvimento de ações destinadas à preservação e difusão do patrimônio museológico.
Com aporte de R$ 1 milhão do Fundo Nacional de Cultura (FNC), as iniciativas serão premiadas com R$ 50 mil cada.
O Museu Casa de Guimarães Rosa está instalado no imóvel que abrigava a venda e residência do Sr. Florduardo Rosa, pai do autor de “Grande Sertão: Veredas”. O comércio da antiga Cordisburgo foi reconstituído, com as mais autênticas características regionais. Ao mesmo tempo, objetos pessoais de Guimarães Rosa, como uma série de gravatas-borboleta e sua espada de membro da Academia Brasileira de Letras, são apresentados ao público. Em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard conta a vida do artista que nasceu em Nova Friburgo, RJ, e está sepultado no cemitério da igreja de São Francisco de Assis, na antiga capital mineira. Ele é considerado um dos maiores nomes das artes plásticas do Brasil no século 20. As duas instituições acabam de passar por uma revitalização de sua expografia, de acordo com as orientações da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura.
Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG
Nesta sexta-feira (11/09), gestores de escolas estaduais e municipais que participam do Programa Mais Cultura na Escola estiveram reunidos no PlugMinas, em Belo Horizonte, para compartilhar experiências e fazerem uma avaliação das ações que desenvolvem. As discussões foram feitas em uma roda de conversa intersetorial que contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação, por meio da coordenação de Educação Integral, da Secretaria de Estado de Cultura, dos Ministérios da Cultura e da Educação e da Prefeitura de Belo Horizonte.
Durante a abertura da roda de conversa a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo,destacou que “o nosso desafio é criar uma agenda de Educação Integral que incorpore os diferentes saberes dos nossos territórios, que pense a diversidade dos sujeitos e de situações e, principalmente, que construa uma concepção de que devemos reconhecer os saberes populares como tendo um importante papel na formação integral das pessoas”.
Já o secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado, ressaltou que a educação e a cultura devem trabalhar juntas, principalmente nas ações da Educação Integral. “É preciso discutir como transformar os artistas em professores” observou ele.
Segundo a coordenadora geral do Programa Mais Educação na Escola, Vanessa Luize, estão sendo realizadas rodas de conversas em diferentes partes do país e o objetivo é conhecer as potencialidades e fragilidades do Programa. “Estamos fazendo rodas de conversa por todo o Brasil e estamos aprendendo muito. A ideia é conhecer e nos aproximarmos dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos e, assim, avançar mais na política nacional voltada para a Educação Integral. O compromisso é conversar e aprender juntos como esse programa pode frutificar ainda mais”.
Durante todo o dia, gestores de escolas de Belo Horizonte, Viçosa, Ituiutaba, Jaíba, Joaíma, Divinópolis, Carmo do Cajuru, Varginha e Montes Claros tiveram a oportunidade de compartilhar as experiências que desenvolvem em suas escolas. Para a roda, eles foram divididos em grupos que discutiram três eixos: gestão do Programa Mais Cultura nas Escolas; identidade cultural e território; e cultura e arte no currículo da escola.
Hoje, em Minas Gerais, 136 escolas estaduais participam do Mais Cultura nas Escolas e segundo a coordenadora das ações de Educação Integral da SEE, Rogéria Figueiredo, o objetivo é ampliar esse número. “Nessa roda de conversa vamos acertar algumas concepções e auxiliar o Ministério da Cultura a perceber como foi a implantação do programa em Minas Gerais. O que nós esperamos é que esse ano ainda tenhamos uma adesão maior ao programa e que possamos levar essa ação para mais escolas do Estado”, conta.
Mais Cultura na Escola
O Programa é uma iniciativa interministerial, dos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), que tem a finalidade de fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas contempladas com os Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador e experiências culturais em curso nas comunidades locais e nos múltiplos territórios.
O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu, na Reunião Ordinária desta quinta-feira (27/8/15), o Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, que contém o Plano Estadual de Cultura. A matéria foi enviada à ALMG por meio de mensagem do chefe do Poder Executivo, o qual apresenta o plano com o conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado nos próximos dez anos.
Na última terça-feira (25), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, entregou oficialmente o plano à ALMG, em audiência pública da Comissão de Cultura. Na ocasião, o secretário disse que o Plano Estadual de Cultura é uma antiga reivindicação e vem para articular a cultura de forma sistêmica, na associação entre municípios, Estados e União. Segundo o presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), a proposta será debatida nos 17 territórios regionais de desenvolvimento em que foi dividido o Estado, antes da votação em Plenário.
Em sua mensagem, Fernando Pimentel destaca que o plano estadual tem relação direta com a Lei Federal 12.343, de 2010, que instituiu o Plano Nacional de Cultura (PNC). De acordo com essa norma federal, os Estados que aderirem ao PNC deverão elaborar seus planos decenais em até um ano após assinatura do termo de adesão voluntária, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas nacionalmente.
Assim, o Plano Estadual de Cultura tem por finalidade o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área cultural para o período de 2015 a 2025. Segundo a mensagem governamental, trata-se de “um documento transversal e multissetorial baseado no entendimento de cultura como expressão simbólica, cidadã e econômica e contemplando a diversidade cultural e regional do Estado”. O PL 2.805/15 também prevê que o conjunto de ações e metas do plano será avaliado a cada dois anos pelo Conselho Estadual de Política Cultural, coincidindo com a Conferência Estadual de Cultura.
Princípios - Entre os princípios norteadores do planejamento estão: defesa dos direitos culturais; acesso aos bens culturais; valorização, promoção e proteção do patrimônio cultural mineiro; estímulo a criação, preservação, divulgação, produção, pesquisa, experimentação e capacitação artístico-cultural; descentralização e regionalização da política pública; política para as artes que estimule as culturas popular, afro-brasileira, indígena e circense, entre outras.
Estão previstos quatro eixos temáticos para o Plano Estadual de Cultura: cultura e desenvolvimento com participação; política para as artes; patrimônio cultural; e sistemas de financiamento. Nos anexos do projeto são mostradas estratégias, ações e metas para cada eixo temático.
Estratégias - Para o eixo "cultura e desenvolvimento com participação", estão previstas: parcerias para difusão de programas educacionais de qualificação profissional; programa de qualificação e aprimoramento no âmbito da gestão pública; ações de estímulo à profissionalização em todo o Estado; criação e acompanhamento de fóruns setoriais; mecanismos de atualização permanente do sistema de gerenciamento de dados da cultura.
No eixo "política para as artes", as estratégias estabelecidas foram: disseminar o conhecimento e a produção cultural; ampliar políticas que contemplem a valorização do artista e dos técnicos; criar mecanismos e programas específicos para atividades artísticas de natureza itinerante que ocupam espaços públicos; ampliar o conteúdo regional de produção cultural nos veículos públicos de comunicação.
Quanto ao eixo "patrimônio cultural", as estratégias são: promover ações de gestão compartilhada que normatizem as políticas de preservação patrimonial material do Estado; e contribuir para a preservação da diversidade étnica e cultural de Minas Gerais.
Por último, no eixo "sistemas de financiamento", o plano aponta como estratégias: revisar as Leis do Fundo Estadual de Cultura e a Estadual de Incentivo a Cultura, garantindo a ampliação dos recursos e sua melhor distribuição; desenvolver programas e ações para sensibilização de pequenas e médias empresas com potencial para apoiar ações culturais; destinar mais recursos para editais de estímulo e fomento à cadeia produtiva, com estratégias e ações de sustentabilidade; e, ainda, ampliar recursos para o Sistema Estadual de Cultura e criar novas fontes de financiamento.
O PL 2.805/15 será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).
Com informações da Asseessoria da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
A única irmã de Tom Jobim, Helena Isaura Brasileiro de Almeida Jobim ,morreu neste domingo (13/09), em Belo Horizonte, aos 84 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento da escritora carioca, que morava na capital mineira desde 2000. Sua obra e história serão levadas às telas de cinema, em um filme dirigido pelo cineasta mineiro Ernane Alves.
Romances como ‘Verão de Tigres’ e A chave do poço do abismo renderam a Helena o Prêmio Destaque em Prosa, concedido pela União Brasileira de Escritores no ano de 1993. Sua Trilogia do assombro foi adaptada para o cinema pelo diretor Marco Altberg, em 1986, no filme "Fonte da Saudade". Ela assinou ainda a biografia dedicada ao irmão Antônio Carlos Jobim – Um homem iluminado , lançada em 1996 pela Editora Nova Fronteira.
A autora sofria de mal de Alzheimer. O velório acontece na Santa Casa de Misericórdia, no bairro Santa Efigênia, e o enterro será no fim da tarde no Cemitério da Paz.
Crédito: (30/12/2011) Helena Jobim em cena do documentário "A Luz do Tom" Foto Divulgação/Dario Correa - Dario Correa / Agência O Globo
Aliar a valorização da cultura mineira de tradição à dinamização e humanização do local de trabalho, esta é a meta da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) ao se unir à Intendência da Cidade Administrativa (CA) e promover apresentações mensais de bandas civis para os servidores. De setembro até o fim do ano, nas primeiras quartas-feiras dos meses, uma corporação musical de diferentes regiões do Estado interpretará clássicos no hall dos prédios.
Participarão da ação as seguintes bandas: Corporação Musical Santa Cecília, sediada em Sabará; Corporação Musical São Pio X, do município de Andrelândia; a Corporação Musical São Sebastião de Inhaúma; e a Sociedade Musical Santa Cecília de Mariana.
A atividade cultural pretende dar à CA um aspecto mais humano, trabalhando o lúdico em seus espaços, uma antiga reivindicação dos servidores públicos, que se tornou um dos principais compromissos do Governo.
“O bem estar dos servidores e funcionários da CA passa a ser uma prioridade da Intendência. Mas esta é uma tarefa difícil, talvez até impossível, sem parcerias como esta com a SEC e outras, que vêm nos ajudando a transformar a Cidade Administrativa em um ambiente mais humanizado”, considera Grasielle Oliveira Esposito, Intendente da Cidade Administrativa.
O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, João Miguel, ressalta a importância da promoção também para a valorização das raízes da cultura mineira. “Acontecimentos como esse são muito importantes por congregar as diversas manifestações culturais, especificamente as apresentações das bandas. Realização que dá vida a qualquer ambiente e estimula a boa convivência. Somos gratos às bandas que participam de mais essa ação da Secretaria de Estado de Cultura”, destaca João Miguel.
Ainda neste ano, a SEC lançou a edição 2015 do programa Bandas de Minas, em parceria com a Codemig. Por meio de edital, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. Além disso, será realizado, em novembro, um Encontro de Bandas, integrando programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Acesse editais e mais informações em: www.programabandasdeminas.mg.gov.br
Confira o cronograma das apresentações das bandas civis na CA:
02/09 Corporação Musical São Pio X – Andrelândia 12h às 14h
07/10 Corporação Musical Santa Cecília – Sabará 12 às 14h
04/11 Sociedade Musical Santa Cecília – Mariana 12 às 14h
02/12 Corporação Musical São Sebastião – Inhaúma 12 às 14h
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Aconteceu nesse fim de semana a 1ª VIRADA Cultural de Monte Santo de Minas, realizada pelo Departamento de Cultura e Evento com o apoio da Prefeitura Municipal. A proposta de ocupar a Praça Joaquim Bernardes com a oferta de muitos talentos e diferentes expressões artísticas foi alcançada. O evento foi um sucesso com o propósito de espalhar cada vez mais a cultura através de espetáculos de música, Teatro, dança, literatura, performances e muita criatividade.
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A Abertura da festa se deu no sábado, dia 05 de setembro, com a apresentação da Orquestra de Viola Caipira de Tapiratiba, com quase vinte integrantes.
Nos dias 06 e 07 de setembro a VIRADA promoveu apresentações artísticas variadas com artistas locais. O coreto do "Jardim Velho" foi palco para cantores, dançarinos, músicos e atores esbanjarem talento e carisma sempre prestigiado pelo público presente.
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Foram mais de 20 horas de atrações variadas e ritmos ecléticos onde os sons da viola, do sertanejo, MPB, Rock, Pop, Reggae, Rap, Clássico e Gospel soaram em harmonia perfeita.
O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, natural da cidade, salientou que Monte Santo é um grande potencial artístico do sudoeste de Minas, por contar com um leque de artistas dos mais distintos segmentos.
Além dos shows artísticos, a VIRADA também contou com exposições de artes plásticas, artesanato, literatura, troca de livros e barraquinhhas de alimentação.
Quem compareceu pode apreciar valorizar a cultura local e se encantar com a beleza da paisagem do jardim.
A ViRADA Cultural emplacou em 2015 e com certeza fará parte das programações festivas do próximo ano, afinal para o que é bom, sempre pedimos BIS !!!
Fonte: CVT- Centro Vocacional Tecnológico "Dr. Brasiliano Santana"
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O programa desta sexta-feira, 28, às 15 horas, no Cinema Falado, com Geraldo Veloso, é o filme "O Circo das Qualidades Humanas" (Brasil, 2001, cor, 100min, fic), que constitui uma proposta original dentro do panorama do cinema nacional atual: a reunião de quatro argumentos diferentes, propostos por quatro realizadores - Geraldo Veloso, Jorge Moreno, Paulo Augusto Gomes e Milton Alencar Júnior - e que foram trabalhados por um só roteirista, o escritor Cunha de Leiradella, que os compilou num roteiro único. O projeto tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura e da Imprensa Oficial.
A roteirização não trabalhou os argumentos de forma isolada, como é comum, mas propôs a fusão das quatro histórias num processo narrativo único que resultou num longa-metragem sem divisões definidoras da autoria isolada de cada uma delas. Um tempo narrativo/cronológico com cerca de 24 horas, passadas num lugar determinado, a cidade de Congonhas, define o espaço de desenvolvimento das tramas do filme.
Um personagem psicótico que volta para casa depois de um tratamento psiquiátrico e encara os conflitos de convivência familiar, social e afetiva foi o tema proposto pelo autor do argumento, o diretor Jorge Moreno. Esse tema se cruza com o de um professor de história da arte que volta, depois de muitos anos, à sua cidade natal num momento existencial crítico - eis o argumento proposto pelo crítico e cineasta Geraldo Veloso.
Ao mesmo tempo, um engenheiro de São Paulo chega à cidade para atender a uma mineradora no tema proposto pelo também crítico e cineasta Paulo Augusto Gomes. Finalmente, uma dupla de criminosos, vinda do Rio de Janeiro, chega a Congonhas com o propósito de se vingar de um ex-delegado de polícia na narrativa do diretor Milton Alencar Júnior. As histórias se entrelaçam, se chocam, interagem e criam um universo narrativo múltiplo, rico em nuances dramatúrgicas.
O filme reúne um grande elenco nacional: Jonas Bloch, Francisco Milani, Paula Burlamaqui, Eduardo Lago, Cássia Kiss, Rogério Cardoso, Henrique Pires, Stênio Garcia, Romeu Evaristo, Tonico Pereira e Márcia Barros. Revelou também o ator mineiro Daniel de Oliveira em seu primeiro trabalho no cinema. E teve a presença dos atores mineiros Geraldo Carrato, Thais Garayp, Cleo Carmona, Elvécio Guimarães, Eduardo Moreira, Chico Pelúcio, Inês Peixoto, Lorelay Schneider, Carl Schumacher, Maria Olívia, entre outros.
Filme singular na produção cinematográfica nacional, "O Circo das Qualidades Humanas" sinaliza um esforço de produção de origem mineira com um formato de aspiração cosmopolita de realização.
O Cinema Falado, com Geraldo Veloso, acontece todas as sextas-feiras, às 15 horas, na sala multimídia da Imprensa Oficial (avenida Augusto de Lima, 270), que apoia o projeto. A iniciativa é do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG) e do Instituto Humberto Mauro. A entrada é franca.
Crédito: Acessa.com
O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional realiza processo de tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico do Museu Mariano Procópio, no município de Juiz de Fora, Zona da Mata de Minas Gerais.
O secretário Angelo Oswaldo afirmou que “o Estado apóia as iniciativas da Prefeitura de Juiz de Fora no sentido de concluir o restauro arquitetônico e dinamizar as atividades museológicas do Mariano Procópio. Trata-se de um dos mais ricos acervos históricos e artísticos do Brasil, pelo que precisa urgentemente ser reaberto. O tombamento do parque, acrescenta o secretário, evidencia a importância dos jardins históricos, muitas vezes esquecidos ou negligenciados. Nesse caso, é um entorno paisagístico merecedor de atenção especial quanto à proteção e conservação”.
O município de Simão Pereira é o cenário do VI Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo, durante os dias 28 e 29 de agosto. Com o tema “Os registros, passado e futuro do caminho novo”, o evento traz aos cidadãos locais uma intensa programação de atrações formativas e culturais, com participação gratuita.
Confira a programação:
08h - Inscrições gratuitas feitas na hora.
08h30– Abertura – Prof. Luiz Mauro Andrade da Fonseca e Prof. Francisco Rodrigues de Oliveira (Barbacena)
09h– “O Caminho Novo e a Paróquia de Nossa Senhora da Glória” – Professores Rafael Cestaro e Ronei Fabiano Alves (Simão Pereira)
09h30– “Educação Patrimonial em Simão Pereira – Professora Rita de Cássia Nade Farah (Simão Pereira).
10h– Ranchos de tropas nos caminhos da antiga Santa Teresa (Rio das Flores) – Professor Adilson Adriano dos Reis Novais (Valença, RJ).
10h30– Intervalo (café)
11h– “Garcia Rodrigues Pais e o Caminho Novo” – Professor Francisco Eduardo de Andrade (Ouro Preto – UFOP).
11h30– “Simão Pereira na Geografia da Toponímia de Minas Gerais Colonial” – Professora Márcia Maria Duarte dos Santos (Belo Horizonte, UFMG)
12h– Almoço
14h– “Breve história da Estrada de Ferro Leopoldina” – Professor Antônio Pastori (Rio de Janeiro)
14h30– “A preservação do patrimônio cultural documental dos municípios do Caminho Novo” – Professora Helena Guimarães Campos (Belo Horizonte).
15h– “As estradas, o príncipe regente e a siderometalurgia no Brasil Colônia” – Professor José Carlos Vargens Tambasco (Vassouras, RJ).
15h30– “Fazenda Três Poços, do Café à Universidade” – Professor Roberto Guião de Souza Lima (Volta Redonda, RJ)
16h– Intervalo (café)
16h30– “O Registro do Paraibuna nos mapas antigos” – Prof. Antônio Gilberto da Costa (Belo Horizonte, UFMG).
17h– Proposta para a preservação da Fazenda do Registro Velho de Barbacena – Profs. Edson Brandão e Alex Guedes dos Anjos (Barbacena)
17h30– Proposta para a preservação do Registro do Paraibuna – Profs. Rafael Cestaro e Ronei Fabiano Alves (Simão Pereira)
18h– “Registro do Paraibuna” – Promotor Marcos Paulo de Sousa Miranda (Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico de Minas Gerais)
19h– Encontro social de confraternização
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O secretário Angelo Oswaldo visitou Mosteiro Pico dos Raios, no alto da serra de Ouro Preto, cujo abade é Aníbal Jipo (Aníbal Oliveira Freire), afim de participar da comemoração dos 30 anos do monastério Zen. Estava presente o fundador mestre Tokuda San, atualmente abade do mosteiro da cidade francesa de Nice, após longos anos na direção do mosteiro de Paris. O abade Tokuda fez questão de estar em Ouro Preto para celebrar os 30 anos. Angelo Oswaldo ressaltou o significado cultural e espiritual da presença dos abades zen em Minas Gerais e o trabalho exemplar do monastério ouropretano.
O setor de cervejas artesanais cresce a passos largos e se sofistica no Brasil e em Minas Gerais não é diferente. Entre os dias 28 e 30 de agosto, o Estado vai receber, pela primeira vez, o Festival Internacional de Cerveja e Cultura – FICC. O evento será no Alphaville Lagoa dos Ingleses – Espaço Csul Lagoa e deve atrair cerca de 10 mil pessoas entre profissionais e apreciadores de cerveja. O evento conta com o apoio e incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, que será representada, na abertura, pelo superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, João Miguel.
Em cada edição o Festival irá homenagear um país, desta vez será a Inglaterra, estreitando laços de relacionamento com comunidades inglesas presentes na região de Nova Lima. Pubs no estilo inglês serão montados no espaço que também contará com área gastronômica, apresentações circenses, espaço kids, artesanato, foodtrucks, djs e 11 bandas.
Além disso, um Congresso reunirá palestrantes nacionais e internacionais premiados que vão abordar temas como a produção da cerveja, harmonização, critérios para as escolhas na formulação de receitas, mercado de cervejas artesanais entre outros.
Diogo Kfoury, um dos organizadores do FICC, se mostra entusiasmado com o Festival. “Estamos fazendo um evento novo, criativo, diferente que vai chamar a atenção para o setor, valorizar a região e apresentar as diversas marcas produzidas pelo mercado cervejeiro”.
Os ingressos para o Festival podem ser adquiridos na Central dos Eventos (www.centraldoseventos.com.br) e na Sympla (www.sympla.com.br).
Panorama do mercado de cervejas artesanais em Minas Gerais
Uma das características do mercado cervejeiro na Grande BH é a diversidade de estilos de cerveja, sendo por isto reconhecida como a “Bélgica Brasileira”. A qualidade do produto produzido em Minas Gerais pode ser atestada pela quantidade de prêmios que as microcervejarias recentemente receberam em concursos internacionais realizados no Brasil e no exterior.
De acordo com Cristiano Lamêgo, superitendente Executivo do Sindbebidas, as microcervejarias mineiras foram premiadas no World Beer Cup nos Estados Unidos, no Mundial de la Bierre na França, na Superior Taste Award na Bélgica, na South Beer Cup 2013 na Argentina, na 2ª Copa Cervezas de América, realizada no Chile, e em Blumenau, no 1º Concurso Brasileiro de Cerveja.
O Estado tem 30 empresas registradas no Ministério da Agricultura em Minas Gerais, sendo 2º maior estado em volume de produção e número de microcervejarias que juntas produzem 1 milhão de litros mensalmente. A previsão de crescimento médio de faturamento para 2015 é de 14%.
O presidente da Associação Acerva Mineira, Kelvin Azevedo de Figueiredo, informou que atualmente estão cadastrados na associação 300 produtores caseiros e que mais de 2000 pessoas já fizeram os cursos oferecidos pela Acerva Mineira.
A programação do Congresso e dos Shows está disponível no site do FICC.
Atividades para a criançada
Marcado para os dias 28, 29 e 30 de agosto, o Festival Internacional de Cerveja e Cultura – FICC, em Alphaville Lagoa dos Ingleses – Espaço Csul Lagoa deve atrair cerca de 10 mil pessoas entre profissionais e apreciadores da cerveja. Para não deixar ninguém de fora, os organizadores do festival pensaram em um espaço dedicado ao público infantil. Papais e mamães podem ficar despreocupados e curtirem o Festival ao lados dos pequenos.
A Trupe Gaia, presente nos três dias do evento, programou a Oficina de Iniciação em Práticas Circenses onde os participantes vão poder aprender um pouco de malabares com claves, aros, bolinhas, diabolô, devil stick, swing, flag, bambolê. De acordo com Elisa Campos, coordenadora da Trupe Gaia, o objetivo das oficinas é estimular a prática de atividades físicas, a concentração, a agilidade e disseminar essa prática do circo ao público. “As aulas e exercícios de circo têm inúmeras utilidades, com elas é possível trabalhar flexibilidade, alongamento, coordenação motora, equilíbrio, postura, agilidade e a concentração. A onda é se divertir e exercitar”, diz Elisa.
O Coral Infantojuvenil Palácio das Artes encara um novo desafio: se apresentar no Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes cantando em cinco diferentes idiomas. O concerto, com regência da maestria Lara Tanaka, reunirá canções em inglês, francês, espanhol, português e bemba – ou quemba – linguagem Banto da Zâmbia. No repertório, destaque para a música Happy, do cantor norte-americano Pharrell Williams e The Lion Sleeps Tonight, do filme O Rei Leão.
O concerto integra a programação dos 45 anos da Fundação Clóvis Salgado e, além de relembrar sucessos interpretados pelo grupo formado por 46 coristas com idade entre 8 e 16 anos, mescla composições de diferentes momentos e estilos musicais. Um dos exemplos é a canção Happy, de Pharrell Williams. Vencedora de quatro prêmios Grammy, essa versão coral, com acompanhamento de piano, promete encantar o público.
Happy fez parte da trilha sonora de Meu Malvado Favorito 2, dos estúdios Disney, e, desde a estreia do filme, se tornou um sucesso, conquistando crianças e adultos ao redor do mundo. Segundo Lara Tanaka, inserir uma peça tão conhecida no repertório é um estímulo a mais para os jovens cantores. “Nós temos buscado apresentar um repertório variado, misturando peças mais clássicas, trabalhos populares ou contemporâneos”, destaca. The Lion Sleeps Tonight, do filme O Rei Leão, também dos estúdios Disney, integra o repertório de trilhas sonoras fantásticas.
A peça Bonse Aba, canção folclórica da Zâmbia é outro desafio para os pequenos cantores, já que ela foi apresentada poucas vezes em Belo Horizonte. Bem ritmada e com marcações de voz características desse estilo de música, a canção será interpretada no idioma Banto do país, também conhecido como bemba (ou quemba). Para Lara Tanaka, essa obra mais peculiar “é uma forma de desafiá-los quanto aos diferentes concertos que o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes pode fazer ao longo da temporada”, explica a maestrina.
Com repertório sempre diversificado, a preparação durante os ensaios é mais um momento que exige dedicação dos coristas. Para que estejam afinados durante a apresentação, os pequenos utilizam dispositivos móveis ou outras tecnologias para se familiarizarem com os diferentes idiomas, como explica a maestrina Lara Tanaka. “Os smartphones e computadores ajudam muito na preparação. Às vezes eu disponibilizo um link ou o áudio para que os meninos possam ouvir a música até mesmo depois dos ensaios”, aponta Lara Tanaka.
Do repertório nacional, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes interpreta Berimbau, de Vinícius de Moraes e Upa, neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri. Segundo Lara Tanaka, essa breve seleção de compositores brasileiros é uma forma de “homenagear as canções nacionais com uma releitura diferente”. O programa da apresentação também conta com as canções Shine on me, Yo le Canto Todo El Dia, de David L. Brunner; Avec La Garde Montante, de Georges Bizet, entre outras.
Coral Infantojuvenil Palácio das Artes – Criado na década de 80, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes integra a política do Governo de Minas Gerais de fomento e promoção do canto coral, além de exercer importante papel para a descoberta de novos talentos. Vários cantores que iniciaram sua trajetória musical no Coral Infantojuvenil integram, atualmente, grupos profissionais no Brasil e exterior. O grupo se apresenta eventualmente com o Coral Lírico, a Orquestra Sinfônica e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Lara Tanaka - Mineira de Belo Horizonte, é formada em piano pelo Conservatório de Música de Minas Gerais e bacharel em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Participou de aulas e masterclasses com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg. Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi finalista do Prêmio TIM da Música de 2004, na categoria de melhor CD infantil. Atualmente, é regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais e regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes.
A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa inaugura no dia 1º de setembro o ciclo de palestras Encontros com a Leitura, evento anual que chega em 2015 à sua sexta edição. O objetivo é colocar em discussão a leitura, o livro e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Neste ano, o tema do evento – Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais – é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o Estado, e aos escritos por autores que aqui nasceram ou viveram.
Na abertura, o escritor, professor e crítico literário Sérgio Alcides profere a conferência Marcos da Poesia em Minas. O autor irá falar sobre a poesia produzida no estado para além de seus traços locais. “O objetivo é apontar, em mais de três séculos de cultura, alguns marcos desse modo de estar em solo mineiro e ao mesmo tempo habitar uma "república das letras" imaginária, de fronteiras cosmopolitas, muito mais do que alterosas”, explica Sérgio.
A palestra Marcos da Poesia em Minas, com o escritor, professor e crítico Sérgio Alcides, acontece na Biblioteca Pública, nesta terça-feira, 1/9, às 17h, e é gratuita. As vagas são limitadas e é preciso confirmar presença pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209. Haverá emissão de certificados.
Programação:
01/09, terça-feira, 17h
Sérgio Alcides – Marcas da Poesia em Minas
08/09, terça-feira, 17h
Mesa de debates:
Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX
Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades
Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca
15/09, terça-feira, 17h
Mesa de interações:
Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente
22/09, terça-feira, 17h
Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais
SERVIÇO
Abertura Encontros com a Leitura 2015: Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais
Palestra: Marcos da Poesia em Minas, com Sérgio Alcides.
Data: 01/09/2015 (terça-feira)
Horário: 17h
Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa/Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21. Funcionários. Belo Horizonte – MG.
Entrada: Gratuita. Vagas limitadas. Haverá emissão de certificados.
Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209
Em mais uma edição da série Lírico Sacro, o Coral Lírico de Minas Gerais interpreta um repertório totalmente religioso, sob regência do maestro Lincoln Andrade. No concerto, que será realizado na Igreja São Sebastião, no Barro Preto, o público poderá vivenciar um pouco do clima das apresentações que aconteciam nas igrejas da Europa nos séculos XVII e XVIII. O repertório reúne obras de compositores como Bach, Mozart, Duruflé, Bruckner, Brahms e Louis Vierne.
E, para aproveitar a rica sonoridade do órgão de tubos existente na Igreja de São Sebastião, o concerto vai intercalar números escritos para coro e órgão com tocatas de órgão solo, resgatando um diálogo de um tempo em que música na igreja era permitida somente se fosse interpretada pela voz humana ou pelos tubos do órgão. O acompanhamento e os solos de órgão serão do pianista acompanhador do CLMG e organista da Igreja de São Sebastião, Hélcio Vaz do Val.
Eventos exclusivamente dedicados à divulgação e à comercialização da gastronomia em Minas Gerais, com realização prevista até o fim de 2016, serão selecionados e receberão investimento de até R$ 250 mil cada. A distribuição dos recursos irá contemplar pelo menos um festival em cada território gastronômico do Estado: Cerrado, Espinhaço, Rios, Central e Mantiqueira. O concurso também prevê a seleção de projetos para a realização de eventos de Food Truck em cidades da Estrada Real.
Serão avaliados critérios como viabilidade da execução, abrangência, originalidade, envolvimento de profissionais e produtos da região, participação de chefs, público estimado, estrutura física, estratégias de comunicação e comercialização, tradição do evento e acessibilidade. As inscrições poderão ser feitas de 27 de agosto a 19 de outubro de 2015. O investimento do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, é da ordem de R$ 1,5 milhão nesta iniciativa.
A seleção de projetos de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos tem o objetivo de potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e contribuir para a movimentação do fluxo turístico regional e nacional, além de reforçar o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.
Novas ações
Além do Edital de apoio à realização de festivais de gastronomia no Estado, foi lançado esta semana o Edital de fomento à produção audiovisual, disponível no site da Codemig. Cada um deles contará com recursos de R$ 1,5 milhão.
Para o Edital do segmento de Audiovisual, serão selecionadas 11 propostas: três de longa-metragem ficção e duas de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; duas de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil; dois projetos de obra seriada de ficção e um de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil. As inscrições serão realizadas entre 26 de agosto e 9 de outubro deste ano. Podem participar pessoas físicas residentes no Estado ou empresas sediadas em Minas Gerais há, no mínimo, 12 meses. Os critérios de seleção levarão em conta quesitos como potencial criativo, estrutura dramática e relevância do tema, cronograma, orçamento e currículo do proponente.
Outra ação prevista é a realização do Minas Audiovisual Expo 2016 (MAX), de 1º a 5 de junho de 2016, em Belo Horizonte, com o objetivo de fortalecer o segmento mineiro no cenário nacional. O evento de comercialização da produção cinematográfica mineira para os mercados nacional e internacional promoverá seminário, mostras e rodadas de negócios com apresentação de projetos e pilotos para grandes compradores da televisão brasileira.
Em parceria com a TV Rede Minas, será lançado, ainda, Edital com recursos da Codemig da ordem de R$ 1 milhão, para fortalecer esse importante veículo de comunicação no Estado. A iniciativa prevê o investimento na produção independente mineira.
A Codemig também confirmou a continuidade do apoio ao Minas Trend Preview, um dos principais eventos do segmento da moda no Brasil. O Prêmio Empresa Tendência, fruto da parceria entre a Codemig e a Fiemg, terá sua segunda edição em outubro deste ano. Os recursos distribuídos deverão ser utilizados para aquisição de maquinário, equipamentos ou softwares relevantes para o processo produtivo das empresas vencedoras.
As iniciativas desenvolvidas pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, e por seus parceiros englobarão toda a cadeia produtiva da Indústria Criativa, tendo como eixos: criação e produção de negócios e projetos criativos; comercialização e empreendedorismo; infraestrutura e mão de obra; distribuição e exibição; e formação de público e consumo.
A Indústria Criativa
As quatro grandes áreas criativas podem ser classificadas em 13 segmentos: Publicidade, Arquitetura, Design e Moda (na área criativa do Consumo); Expressões Culturais, Música, Artes Cênicas e Patrimônio e Artes (na categoria Cultura); Editorial e Audiovisual (Mídias); e Pesquisa & Desenvolvimento, Tecnologias da Informação e da Comunicação e Biotecnologia (Tecnologia). Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro traz um panorama da Indústria Criativa no Brasil. Em 2013, eram 251 mil empresas, um crescimento de 69,1% em relação a 2004. O setor mostra um avanço também em relação ao PIB: em 2013, a Indústria Criativa representou 2,6% do total de riquezas produzida no Brasil (R$ 126 bilhões).
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Entre os dias 4 de setembro e 17 de outubro, está em cartaz no setor Braille a exposição Sentimento Tátil, da artista plástica Vilma Nöel. São 14 esculturas, em sua maioria em bronze e aço, que o público pode ver e explorar com as mãos, propiciando mais interação, interpretações e sensações singulares.
Mineira de Diamantina, Vilma Nöel se baseia em elementos de sua vida para criar. “Comecei a me relacionar com a arte muito cedo: mitologia, filosofia de vida, espiritualidade, ecologia e acontecimentos do cotidiano são os temas que inspiram minha criatividade”, explica a artista. Conhecida por suas esculturas de grande porte em lugares públicos, Nöel já expôs em diversos países, como Alemanha, África do Sul, Itália e EUA.
A exposição Sentimento Tátil, da artista Vilma Nöel, fica aberta para visitação de segunda a sexta-feira, de 8h a 18h, e sábado de 8h a 12h, no setor Braille da Biblioteca Pública: Praça da Liberdade, 21, 2º andar. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (31) 3269-1218.
Serviço
Exposição acessível: Sentimento Tátil, de Vilma Noel
Em cartaz: 4 de setembro a 17 de outubro de 2015
Horário de visitação: Segunda a sexta-feira, 8h a 18h. Sábado, 8h a 12h.
Local: setor Braille. 2° andar da Biblioteca
Entrada: Gratuita
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1218
Retratando uma geração que está permanentemente buscando atribuir sentido à existência, Sofia Coppola tornou-se um dos grandes nomes do cinema contemporâneo mundial. Com a proposta de desvendar a produção da diretora, o Cine Humberto Mauro apresenta a mostra (des)Encontros com Sofia Coppola, que traz sua filmografia na íntegra. Serão exibidos cinco longas metragens em formato digital, destacando os principais filmes de sua carreira, como Encontros e Desencontros, As Virgens Suicidas e Maria Antonieta.
Inserida no show business desde muito jovem, seja acompanhando o seu pai, o diretor Francis Ford Coppola, nos sets de filmagem ou realizando pequenas participações em diferentes filmes, Sofia Coppola transitou pelos universos da fotografia e da moda antes de dedicar-se ao cinema. As consequências dessas influências são facilmente percebidas em seus trabalhos, repletos de referências à cultura pop e com uma estética muito própria.
Mesmo carregando uma tradição cinematográfica familiar muito forte, as semelhanças com Francis Ford Coppola não ultrapassam o seu sobrenome. “Sofia Coppola vem desenvolvendo uma trajetória independente da carreira do seu pai. Em suas obras, a diretora imprime um estilo muito característico. Influenciada por Michelangelo Antonioni, por exemplo, Coppola mostra a falta de perspectivas de uma juventude burguesa”, explica o curador da mostra e gerente do Cine Humberto Mauro Philipe Ratton.
Ao valorizar uma perspectiva mais introspectiva, Coppola traz personagens deslocados de seus ambientes e que estão procurando encontrar suas identidades, algo comum da geração jovem que a cineasta pretende retratar. O vazio também tem grande destaque em seus filmes: a ausência de significados em ações e a fragilidade das relações humanas é outro aspecto que ressalta a instabilidade de uma geração constantemente perdida, como transparece em filmes como Bling Ring. “Sofia Coppola é geralmente relacionada ao vazio, seus filmes captam muito bem a falta de sentido e a crise existencial de sua geração”, complementa Philipe.
Os filmes de Sofia também procuram dialogar com o silêncio, estabelecendo uma forte relação com a solidão. Retratando o comportamento típico de uma época em que todos estão conectados à tecnologia a todo instante, as obras ressaltam a dificuldade de estabelecer conexões realmente significativas.
Para discutir a dificuldade de se relacionar com o outro e com o espaço que os personagens habitam, Coppola valoriza gestos e detalhes, sempre acompanhados pelas trilhas sonoras contemporâneas - que são um componente essencial de seus filmes - como ocorre em Um Lugar Qualquer e Encontros e Desencontros. Esse diálogo com a contemporaneidade é uma característica tão forte em suas obras que acontece até mesmo na releitura moderna da história da princesa Maria Antonieta, em que mesmo representando a corte francesa no século XVIII, a cineasta explora o universo atemporal da juventude com um humor levemente ácido e elementos da cultura pop atual.
SOFIA COPPOLA - Cineasta e roteirista, Sofia Coppola nasceu em 1971 em Nova York. Filha do diretor Francis Ford Coppola, Sofia cresceu no ambiente do show business e, em 1999, iniciou a sua carreira como diretora. Desde então, realizou cinco filmes e concorreu a importantes prêmios, vencendo o Oscar de Melhor Roteiro Original em 2003 por Encontros e Desencontros e o Leão de Ouro, no Festival de Veneza de 2010, por Um Lugar Qualquer.
CINE HUMBERTO MAURO – Possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe público fiel, que comparece às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além de produzir o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - o FESTCURTASBH.
Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG
A sensibilidade do canto deu o tom do intervalo de almoço dos servidores da Cidade Administrativa nesta sexta-feira (11/09). O evento, que tem realização da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e parceria da Intendência, aconteceu dentro da programação do 13º Festival Internacional de Corais e reuniu 7 grupos de várias regiões de todo o Brasil: Alma de Gato, Sesc + Grupos, Artistas da Paz da Melhor Idade, Cidade em Canto, Vozes da Liberdade, Araras Grandes e Flor da Terra.
Os corais apresentaram clássicos da música popular, canções tradicionais do sertão mineiro e até mesmo músicas pops. A organização do festival é do maestro Lindomar Gomes, que é também servidor da SEC.
13º Festival Internacional de Corais
Entre os dias 4 e 13 de setembro, Belo Horizonte e mais dez cidades recebem O Festival Internacional de Corais (FIC) que já faz parte do calendário cultural mineiro. A expectativa da organização é que mais de 100 mil pessoas assistam aos espetáculos.Todas as apresentações têm entrada franca.
Em sua décima terceira edição, o FIC confirma a participação cerca de 170 bandas e corais, aproximadamente cinco mil coralistas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, que se apresentarão em 70 locais de 10 cidades. Artistas renomados, como Marcus Viana, Trio Amadeus e Tadeu Franco farão participações especiais.
O evento produzido pela Maestria Arte & Cultura, sob a coordenação do maestro Lindomar Gomes. Um dos principais objetivos do FIC é integrar os diversos segmentos culturais - corais e grupos vocais amadores e profissionais de empresas, instituições de ensino e comunidades – em atividades culturais que objetivam a troca de informações e o aprimoramento artístico dos participantes. Desde 2003, ininterruptamente, são realizadas apresentações de corais e shows de renomados artistas.
O canto coral é uma das mais remotas formas de integração social e marca a história da humanidade como prática constante e engendrada de socialização. É capaz de integrar pessoas de diferentes segmentos da sociedade, que se reúnem com um fim comum: a realização cultural. Seja como coralista ou ouvinte, a apreciação da modalidade artística sobrevive ao tempo, sendo sempre consagrada pelo interesse e forte atuação das novas gerações.
A população dos 30 municípios que integram o Território de Desenvolvimento Noroeste tem até 11 de setembro para levantar suas demandas, a serem apresentadas na segunda rodada do Fórum Regional de Governo, programado para acontecer em Paracatu. Os fóruns foram criados neste ano pelo governador Fernando Pimentel para ser a principal instância de aproximação entre a população e a administração estadual.
Na reunião de Paracatu, serão eleitos os integrantes da comissão que irá discutir e selecionar as prioridades do Território Noroeste para integrar o Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG), a ser encaminhado para aprovação à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). As demandas devem se encaixar em cinco eixos: desenvolvimento produtivo, infraestrutura e logística, saúde e proteção social, segurança e educação e cultura.
Serão escolhidos três prefeitos, um de cada um dos três microterritórios (João Pinheiro, Patos de Minas e Unaí), nove representantes da sociedade civil organizada, nove da sociedade civil não-organizada, além de representantes dos Legislativos e Executivos federal e estadual para compor a comissão.
Nesta quarta-feira (26/8), quando foi aberto oficialmente o Fórum Regional de Governo Noroeste, 850 pessoas compareceram ao encontro, que contou com as presenças do governador Fernando Pimentel e do vice-governador Antônio Andrade, além de secretários estaduais. Nos 12 territórios onde já foram lançados os Fóruns, quase 10 mil pessoas acompanharam a abertura desses grupos de trabalho.
Na parte da tarde, momento em que a metodologia dos grupos de trabalho foi apresentada, os moradores aproveitaram a presença de representantes de diversas secretarias de Estado, entre eles o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão, o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider, e o secretário-adjunto de Educação, Carlão Pereira, além do coordenador estadual do programa, Fernando Tadeu David, para expor algumas das questões que precisam ser atendidas rapidamente para melhor a vida dos cidadãos.
Entre os temas já apontados estão a necessidade de reestruturação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Patos de Minas, que atende moradores de toda a região, o asfaltamento de estradas que ligam cidades do entorno e uma melhor infraestrutura das escolas e remuneração dos professores. As questões deverão ser incluídas no formulário recebido por cada um dos presentes no encontro desta quarta-feira. “A ideia é que vocês façam uma leitura dos problemas da região e nos apresente nos formulários”, destacou o secretário-adjunto Wieland Silberschneider.
Em apresentação durante a abertura dos fóruns, o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, defendeu a regionalização do Estado e sua divisão em 17 territórios de desenvolvimento. “Essa é uma determinação do governador: vamos trabalhar com as pessoas”, finalizou.
Legenda: Secretário André Quintão debate prioridades da região durante instalação do Fórum Noroeste, em Patos de Minas
Crédito (foto): Carlos Aberto/Imprensa MG
De 18 de setembro a 3 de novembro, a Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, recebe a exposição fotográfica “Degradação em Cores”, do artista Alexandre Portilho. Uma sequência de imagens que trazem diversas camadas de tempo e sentido.
Natural de Belo Horizonte, o artista Alexandre Portilho nasceu em 1962, é engenheiro e mais tarde se graduou em Artes Plásticas pela Escola Guignard. É das vivências adquiridas na engenharia que ele traz características, possibilitando uma inter-relação entre as duas vertentes, além de criar sua própria identidade artística. Nos últimos anos vem participando de várias exposições, em especial junto com o grupo “Infinito Coletivas”, formado por colegas desde os primeiros anos de Escola. Em maio deste ano, Alexandre já expôs na Galeria de Arte Nello Nuno a série de desenhos “Degraus do Conhecimento”, que explorava as múltiplas possibilidades do fazer artístico relacionado com o processo de construção de conhecimento.
Desta vez, em “Degradação em Cores”, a fotografia está presente como a matéria visível e a pintura aparece no sentido de pensamento submerso. Obtidos no ano de 2014, parte dos resultados de elementos da pintura como linha, cor, composição, claro / escuro são trazidos diante da questão poética do envelhecimento, do desgaste, da destruição do corpo. No caso, o corpo do objeto fotografado carrega uma analogia com o próprio corpo do homem. Sendo assim, a fotografia é tomada geralmente como registro de um instante e traz aqui outra dimensão: são camadas sobrepostas de tempo. Um exemplo é o descascado e a ferrugem como ampulhetas de um processo em permanente mutação que a fotografia teima em interromper.
Para sintetizar no que consiste a espinha dorsal desse trabalho, alguns questionamentos podem ser tomados como exemplos: A corrosão da imagem ou a imagem da corrosão? A destruição da imagem ou a imagem da destruição? A deterioração da imagem ou a imagem da deterioração?
Na sexta-feira, 18 de setembro, acontece um encontro com o artista e em seguida é a abertura da exposição, às 17h30. “Degradação em Cores” pode ser visitada de segunda a sexta, das 12h às 18h, com entrada gratuita. A Galeria de Arte Nello Nuno fica na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças, Ouro Preto – MG. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.
Serviço:
Exposição: Degradação em Cores | Alexandre Portilho
Data: 18 de setembro a 3 de novembro de 2015
Local: Galeria de Arte Nello Nuno
Rua Alvarenga, 794, Cabeças, Ouro Preto | MG
Visitação: Segunda a sexta-feira, de 12h às 18h
Entrada franca
Crédito: Laura Tartaglia
Os 50 anos do setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa são tema de Reunião Especial Alusiva na Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (31/8)às 14 horas, na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A homenagem, iniciativa do vereador Arnaldo Godoy, vem reconhecer a sólida trajetória do setor na promoção pela inclusão social das pessoas com deficiência visual. O evento é aberto ao público.
Durante a cerimônia, serão entregues diplomas ao secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, ao superintendente de Biblioteca Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, à diretora de Extensão e Ação Regionalizada, Gildete Veloso, ao coordenador do Setor Braille, Glicélio Ramos, e ainda a Carlito Homem de Sá (representando todos os leitores), Pedro Pereira Borges e Adriana Castilho (que representam os voluntários), e ao funcionário Alexandro Alves de Lima, que aceita a homenagem em nome de toda a equipe do setor Braille.
Setor Braille: 50 anos de inclusão
Fundado em 21 de janeiro de 1965, o Setor Braille se firmou nessas cinco décadas como um espaço de trabalho e convivência, garantindo às pessoas com deficiência visual o acesso à informação e à literatura por meio de livros em Braille, audiolivros, leitores de tela para uso em computadores, e também a leitura em viva voz, realizada por milhares de voluntários que passaram pelo setor ao longo dos anos. Atividades culturais e de incentivo à leitura, como Hora do Conto e Clube de Leitura, cursos, exposições, exibição de filmes com audiodescrição, e palestras também integram a rotina do setor.
As comemorações do cinquentenário culminam em outubro, em evento que irá incluir seminários, exposição comemorativa e feira de produtos e tecnologias para a pessoa com deficiência visual.
Serviço
Reunião Especial Alusiva aos 50 anos do setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Data: 31 de agosto de 2015, segunda-feira
Horário: 14h
Local: Câmara Municipal de Belo Horizonte: Avenida dos Andradas, 3100.
Participação: Gratuita.
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1218
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recebeu, nesta quinta-feira (10/9), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Celso Romano, e integrantes da entidade. Durante o encontro, foi discutida uma ampliação da parceria entre a Academia e o governo do Estado, com uma possível participação da mesma no Circuito Cultural Praça da Liberdade.
Acompanharam a reunião os secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo, o superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, e a coordenadora cultural da Academia, Marcela França.
A categorização, como é chamada, atende à necessidade do MTur de aprimorar os critérios para definir políticas públicas para o setor e criar um instrumento capaz de subsidiar, de forma objetiva, a tomada de decisões de acordo com o desempenho da economia do turismo de cada localidade.
Veja a matéria completa no site do MTur: http://www.turismo.gov.br/component/content/article.html?id=5405
O Ministério da Cultura (MinC) retoma o processo de renovação dos Colegiados Setoriais e representantes das áreas técnico-artísticas e do Patrimônio Cultural do CNPC, para o biênio de 2015 a 2017.
O CONSEC, em parceria, inclui na pauta de sua 14º reunião Ordinária, o encontro presencial, em que a participação do setor cultural de Minas Gerais garantirá a representatividade do Estado nos Colegiados Setoriais. O encontro aberto ao público será no dia 17 de setembro, a partir das nove horas da manhã, no Edifício Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte.
A importância da presença do setor cultural se deve às definições do edital do MinC, que determina que os delegados que participarão dos Fóruns Nacionais serão selecionados a partir de um quórum mínimo, de cada categoria, registrado nesse encontro presencial. De 3 a 30 inscritos presentes por setor na Etapa Presencial, um delegado será eleito para o nacional. De 31 a 99 inscritos presentes, Minas poderá eleger dois delegados para o Fórum Nacional, e a partir de 100 inscritos o Estado poderá eleger 3 delegados para a esfera nacional.
O encontro que contará ainda com roda de conversa e a palestra “Participação Social na Gestão Cultural” será um momento de diálogo aberto entre a sociedade civil e representantes do poder público.
A 14ª Reunião Ordinária do Consec terá início já no dia 16 de setembro, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em que será discutido o Projeto de Lei que instituí o Sistema Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, entre outros temas, como o Programa Música Minas, o Projeto de Lei 1368, e o documento preliminar produzido pelo MEC referente à Base Nacional Comum Curricular.
O CONSEC é um órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura, que auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao Governo.
ELEIÇÕES 2015 DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CULTURAL (CNPC)
O CNPC, principal órgão colegiado do Ministério da Cultura (MinC) de participação popular para construção de políticas públicas, abriu no dia 17 de agosto, as inscrições para eleitores e candidatos para compor seus Colegiados Setoriais e Plenário. O prazo de inscrições se encerra em 26 de setembro.
Os Colegiados Setoriais são instâncias que compõem o CNPC, formadas por 40 integrantes, dos quais 30 são da sociedade civil (15 titulares e 15 suplentes) e 10 do Poder Público (divididos em cinco titulares e cinco suplentes).
Podem fazer parte do processo eleitoral do CNPC pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras naturalizadas com atuação nas áreas técnico-artísticas. Os interessados poderão se inscrever na condição de eleitores (maiores de 16 anos) e/ou candidatos (maiores de 18), mediante cadastro na plataforma.
As inscrições poderão ser feitas por meio da plataforma digital www.cultura.gov.br/votacultura. Por este canal, os interessados poderão se inscrever para votar ou para se candidatar nos seguintes Colegiados: Arquitetura e Urbanismo; Arquivos; Arte Digital; Artes Visuais; Artesanato; Circo; Culturas Afro-Brasileiras; Culturas Populares; Dança; Design; Literatura, Livro e Leitura; Moda; Música; Patrimônio Imaterial; Patrimônio Material; e Teatro. As inscrições também serão aceitas em encontros presenciais.
Votação
O período de votação será de 8 de setembro a 7 de outubro, quando os inscritos poderão votar à distância pela plataforma digital ou no encontro presencial. A votação se dará em duas etapas: a estadual e a nacional. Os resultados serão disponibilizados com ampla divulgação nos canais de comunicação do MinC e na plataforma digital do CNPC.
A etapa estadual elegerá delegados para os Fóruns Setoriais Nacionais. Será divulgada uma lista com todos os candidatos inscritos, dividido por Setorial e por Unidade da Federação. No avançar dos debates, o eleitor poderá mudar seu voto uma única vez e trocar de candidato a partir do dia 27 de setembro – uma novidade em relação à eleição passada.
Na segunda etapa, a nacional, os candidatos mais votados nos estados e no Distrito Federal e os 15 integrantes da antiga formação dos Colegiados Setoriais habilitados irão escolher entre si os ocupantes das 30 vagas de representação da sociedade civil.
Números de delegados e cotas
Outra novidade do edital de 2015 é a possibilidade de cada setorial eleger, por Unidade da Federação, de um a três delegados para o Fórum Nacional. O total irá variar conforme o número de participantes inscritos presentes nos Encontros Estaduais. De 3 a 30 inscritos presentes, será eleito um delegado para o Fórum Nacional. De 31 a 99 inscritos presentes, serão dois delegados estaduais e, a partir de 100 inscritos presentes, serão eleitos três delegados para o Fórum Nacional.
Com relação às cotas, vai ocorrer variação até o número de três vagas. Em casos de unidades da Federação com apenas uma vaga, será eleito o delegado estadual mais votado. Se houver uma segunda vaga, será destinada a uma mulher ou afro-brasileiro mais votado. Caso haja uma terceira vaga, ela será destinada ao próximo mais votado e não contemplado com a segunda vaga. Os resultados serão divulgados após conclusão do processo eleitoral nos Fóruns Nacionais Setoriais que serão realizados no Rio de Janeiro (RJ), em Brasília (DF) e em Serra Talhada (PE).
SERVIÇO
14ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais - CONSEC
Data e Local: 16/09/2015 na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
(Rua Rodrigues Caldas, 79 – Santo Agostinho)
Etapa Estadual Presencial do Processo Eleitoral 2015 do Conselho Nacional de Política Cultural - CNPC
Período de inscrições: 17/08/2015 a 26/09/2015.
Período de votação: 8/09/2015 a 7/10/2015.
Encontro presencial em Minas Gerais: 17/09/2015, das 9h às 18h, na Sala de cursos do Edifício Anexo da Biblioteca Pública Luiz de Bessa (Rua da Bahia,1889 – Funcionários | Belo Horizonte).
MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado de Cultura: (31) 3915-2654.
Representação Regional do Ministério da Cultura em Minas Gerais: (31) 3055-5903.
O Coral Lírico de Minas Gerais realiza mais uma edição da série Lírico Sacro. Serão interpretadas diversas composições da tradição religiosa judaico-cristã e, pela primeira vez, o público poderá ouvir a peça Ubi Caritas, de Maurice Duruflé. O programa conta também com obras de Bach, Mozart, Pablo Casals e coros de conhecidas óperas. O repertório será dedicado às composições sacras nacionais, com obras de Heitor Villa-Lobos e padre José Maurício Nunes Garcia.
Segundo o maestro Lincoln Andrade, a aposta em canções com temática religiosa para compor o repertório é uma forma de evidenciar a versatilidade que tem marcado os concertos que o Coral Lírico realiza ao longo do ano. “É importante realizar apresentações como esta, porque nós mostramos a enorme versatilidade do Coral Lírico e garantimos que as pessoas conheçam diferentes e belas canções sacras”, disse.
Uma das formas de ampliar e diversificar o repertório do CLMG é apostar em composições inéditas ou poucas vezes interpretadas. Caso de Ubi Caritas, do compositor francês Maurice Duruflé. Composta em 1960, a peça faz parte de uma série que Duruflé criou sobre temas gregorianos. “Neste trabalho, Duruflé mostra o seu talento particular ao reunir elementos espirituais da melodia gregoriana num contexto polifônico”, destaca Lincoln Andrade.
A ópera e a música sacra – Não só tragédias, traições e amores inspiraram os enredos de óperas. Algumas delas possuem árias que revelam um forte tom religioso e, por esse motivo, o maestro Lincoln Andrade também selecionou coros de famosas composições operísticas para integrar o repertório do Lírico Sacro. O programa conta com o Coro dos Prisioneiros, da ópera Fidelio, de Beethoven; o Coro dos Peregrinos, de Tannhäuser, composta por Wagner; e Intermezzo, de Cavalleria Rusticana, da obra de Mascagni.
O regente explica que os coros selecionados possuem um contexto sacro muito marcante e que demonstram a capacidade dos compositores em inserir temas religiosos em suas obras. “Há todo um contexto religioso, mas não obrigatoriamente uma música sacra”, destaca o maestro. Para ele, “o universo do compositor é compor para o maio número de gêneros possíveis”. Assim como eles escrevem sinfonias, também podem escrever concertos, óperas, músicas sacras”, aponta.
Brasilidades sacras – O concerto também abre espaço para composições sacras da música nacional, com destaque para os trabalhos de Heitor Villa-Lobos e padre José Maurício Nunes Garcia. De Villa-Lobos, o CLMG interpreta duas obras sacras, de diferentes períodos do compositor: Ave Maria, de 1918; e Pater Noster, de 1950. Já do padre José Maurício, a obra selecionada foi Judas Mercator. De acordo com o maestro Lincoln Andrade, estas duas obras sintetizam a qualidade das composições sacras brasileiras.
“O Villa-Lobos escreveu muitas músicas sacras, em diferentes graus de dificuldades e os trabalhos são sempre surpreendentes. Já o José Maurício é o nosso grande músico sacro, o nosso patrono. Ele está para a música sacra assim como Carlos Gomes está para a ópera”, finaliza.
Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, entre outras. Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade.
Lincoln Andrade – Possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para dar palestras sobre regência e o canto coral em festivais no Brasil.
Sobre os compositores:
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Foi maestro e compositor brasileiro, considerado o expoente máximo da música do modernismo no Brasil. Natural do Rio de Janeiro, Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e, aos 19 anos de idade, compôs as primeiras obras. Compôs as nove Bachianas brasileiras para demonstrar a semelhança de modulações e contracantos do folclore musical brasileiro com a música de Bach. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo. Em 1923, viajou para a Europa e só voltou ao Brasil em 1929. Foi membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque, e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música.
Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Compositor, cravista, cantor, maestro, e violista e violinista, Bach nasceu no Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha. Tendo uma forte tradição musical em sua família, desde cedo demonstrou talento e iniciou seus estudos na música. Desempenhou diferentes cargos em cortes e igrejas alemãs e praticou quase todos os gêneros musicais de seu tempo, demonstrando maior habilidade no órgão e no cravo. Suas peças mais conhecidas são a Tocata e Fuga em Ré Menor, as Sonatas e Partitas para Violino solo e o Cravo Bem-Temperado.
José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Padre e compositor de música sacra. Viveu no Brasil entre a transição da Colônia para o Império. Virtuoso do órgão e do cravo, foi mestre de capela da Sé. Em sua carreira, compôs cerca de 26 missas, sendo suas principais obras a Sinfonia fúnebre, O Coro para entremêses, a Missa de Réquiem e a Missa de Santa Cecília.
Ludwing van Beethoven (1770-1827) – Compositor alemão, nascido, provavelmente, em 1770. Sua música é típica do período de transição entre as épocas Clássica e Romântica. Aos 11 anos, tornou-se músico profissional e, com 12 anos, substituiu seu mestre na orquestra da ópera. Atormentado pela surdez e por problemas emocionais, Beethoven foi considerado um poeta-músico, o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários. Faleceu na Áustria, em 1827.
Maurice Duruflé (1902-1986) – Compositor e organista francês, Duruflé nasceu em Louviers e tornou-se corista no Coral da Cadetral de Rouen em 1912, onde também estudou piano e órgão. Em 1929, tornou-se organista titular do St. Étienne-du Mont em Paris, cargo que ocupou até o fim de sua vida. Sua peça mais famosa é o Requiem op. 9, para solistas, coral, órgão e orquestra.
Pablo Casals (1876-1973) – Virtuoso violoncelista e maestro catalão, percorreu a Europa e os Estados Unidos promovendo concertos e recitais. Apesar de ter realizado diversas grandes obras com orquestras e música de câmara, seus trabalhos mais notáveis foram as gravações das Suítes para Violoncelo de Bach.
Pietro Mascagni (1863-1945) – Compositor italiano, Mascagni foi um expoente do período musical na ópera, conhecido como verismo. Ao longo de sua carreira compôs dezessete óperas. Sua ópera mais conhecida é a Cavalleria Rusticana.
Richard Wagner (1813-1883) – Maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, ficou conhecido por suas óperas notáveis pelas harmonias ricas e complexas. Pioneiro em avanços da linguagem musical, como a rápida mudança de centros tonais, influenciou o desenvolvimento da música erudita européia. Sua influência também atinge outros campos artísticos, como as artes visuais, a literatura e o teatro.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Nasceu em, Salzburgo na Áustria. Morreu no dia 05 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos. Foi um compositor influente do período clássico, tendo composto mais de 600 obras publicadas, tidas como referências da música sinfônica, concertos, óperas, para piano e de câmara.
Cidades do interior de Minas Gerais têm cada vez mais oportunidades de apreciar a música clássica. Isso porque a Filarmônica de Minas Gerais realiza anualmente suas Turnês Estaduais e, em setembro, passa por Pará de Minas,no Parque do Bariri, no dia 11 de setembro, e Betim, no dia 12 de setembro, na Praça Milton Campos. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, os músicos interpretam a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes; a Valsa do Imperador, de Strauss Jr.; o Prelúdio das Bachianas Brasileiras nº 4, de Villa-Lobos; a Dança Eslava, op. 72, nº 2, de Dvorák; o Ponteio, de Claudio Santoro; a Rapsódia para Orquestra, de Toyama; e Gonzaguiana, de Cyro Pereira. As apresentações são gratuitas e acontecem às 20h.
O concerto de Pará de Minas é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e Algar Telecom por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Em Betim, o concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.
O maestro Marcos Arakaki
Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.
Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.
É bacharel em Música pela Unesp e mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School e de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
Arakaki é professor visitante de Regência Orquestral na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente titular da Sinfônica da mesma instituição.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 94 músicos, provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição.
Em 2015, a Filarmônica passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, e intensificou sua programação. Hoje são 57 concertos por assinatura, com convidados da cena sinfônica mundial. A Orquestra realiza, ainda, 36 concertos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade, por meio de apresentações em cidades do interior do Estado, concertos para formação de público, concertos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor: o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de maestros.
Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica (ICF), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica conta com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência artística. Os recursos destinados a pagamento de músicos e técnicos do ICF provêm de um Termo de Parceria firmado com a Secretaria de Estado de Cultura (SEC). As metas e resultados desse Termo são acompanhados e avaliados trimestralmente e passam por uma comissão formada pela SEC, Secretaria de Estado do Planejamento e membros da sociedade civil.
A programação artística é integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal. Finalmente, um contrato de patrocínio feito entre o ICF e a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), vem sendo totalmente utilizado na instalação, operação e manutenção da Sala Minas Gerais neste ano de 2015.
Reconhecida e elogiada pela crítica especializada, a Filarmônica foi eleita melhor orquestra do Brasil em 2012 (Prêmio Carlos Gomes) e melhor grupo musical erudito de 2010 (Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA). O maestro Fabio Mechetti, por sua vez, recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009.
Entre 2008 e 2014, a Filarmônica realizou 461 concertos para um público de 600 mil pessoas, das quais 48,9% participaram gratuitamente, além de ter proporcionado cerca de 36 mil oportunidades de trabalho indireto. Dentre suas ações de democratização do acesso, a Filarmônica realizou, neste período, 69turnês estaduais para um público de 149.304 pessoas. Os concertos em praças públicas e parques da região metropolitana de Belo Horizonte mobilizaram 82.737 pessoas em 26 apresentações. Mais de 60 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras orquestrais, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos destinados à educação e formação de público.
Com o crescimento de seu renome nacional e com a responsabilidade de dar maior visibilidade ao Estado, a Filarmônica fez sua primeira apresentação internacional em 26 de outubro de 2012, no mítico Teatro Colón, de Buenos Aires. Com outras quatro apresentações em cidades da Argentina e Uruguai, a Orquestra tocou para um total de 6.658 pessoas e despertou a crítica especializada internacional para o trabalho de qualidade realizado em Minas Gerais.
Além da atuação em concertos, a Filarmônica vem abrindo outras frentes de trabalho. Em 2015, o público tem a oportunidade de conhecer a trilha sonora criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti) e gravada pela Orquestra para o novo espetáculo do Grupo Corpo. Com o Giramundo Teatro de Bonecos, mais um grupo mineiro de excelência, realizou, em 2014, o conto musical Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev. A gravação de discos comerciais teve início em 2013, começando pela Nona Sinfonia de Schubert (Sonhos e Sons) e três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.
Serviço
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Turnê Estadual
Pará de Minas
11 de setembro, 20h
Parque do Bariri
Betim
12 de setembro, 20h
Praça Milton Campos
Marcos Arakaki, regente
GOMES O Guarani: Protofonia
J. STRAUSS JR. Valsa do Imperador, op. 437
VILLA-LOBOS Bachianas Brasileiras nº 4: Prelúdio
DVORÁK Dança Eslava, op. 72, nº 2
SANTORO Ponteio
TOYAMA Rapsódia para Orquestra
C. PEREIRA Gonzaguiana
CONCERTOS GRATUITOS
Os jornalistas visitaram alguns pontos turísticos mineiros, como o conjunto arquitetônico da Pampulha, o Mercado Central e o Centro de Arte Contemporânea Inhotim. “Essa é a terceira vez que venho a Minas, mas com certeza foi a melhor, pois visitei lugares que ainda não conhecia, como o Inhotim. Essa troca de cultura é essencial e agradeço muito por essa oportunidade”, destacou Evandro Junior, editor do caderno de cultura do jornal O Estado do Maranhão.
Os participantes também puderam se deliciar com a gastronomia local com direito a muito pão de queijo, doce de leite, goiabada caseira e queijos. “Essa iniciativa da Setur é muito importante. Nós, formadores de opinião, podemos divulgar o turismo de outros estados com mais facilidade. Minas tem muita cultura, muita beleza, e vou ter o prazer de passar isso para Fortaleza”, ressaltou Luciano Rocha colunista e blogueiro da Revista People Exotic de Fortaleza.
A ação, que visa atrair um fluxo cada vez maior de visitantes para o estado é um mecanismo direto de promoção de destinos e proporciona aos convidados a oportunidade de vivenciar, conhecer e experimentar os locais visitados.
Os desafios enfrentados pelos escritores de primeira viagem, as particularidades do mercado editorial e as possibilidades da publicação independente são temas do terceiro evento do Encontros com a Leitura 2015. A mesa de interações Alternativas de Publicação no século XXI: como se tornar um escritor independente terá a presença da Liga de Autores Mineiros, grupo de jovens escritores que se uniu em 2014, a partir de um encontro de jovens autores e blogueiros literários.
Criada para compartilhar experiências e apoiar os trabalhos uns dos outros, a Liga pretende ampliar esta mesma lógica diante do público do Encontros com a Leitura: os autores vão falar sobre os primeiros passos para a publicação de um livro, vantagens e desvantagens de publicar pelas grandes e pelas pequenas editoras, e como realizar uma publicação independente, com muitas dicas e experiências pessoais dos jovens escritores.
A mesa de interações Alternativas de Publicação no século XXI: como se tornar um escritor independente acontece na Biblioteca Pública, nesta terça-feira, 15/9, às 17h, e é gratuita. As vagas são limitadas e é preciso confirmar presença pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209. Haverá emissão de certificados.
Encontros com a Leitura 2015
O evento integra o ciclo anual de palestras Encontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o tema Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o Estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.
Programação:
15/09, terça-feira, 17h
Mesa de interações:
Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente
22/09, terça-feira, 17h
Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais
SERVIÇO
Mesa de interações:
Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente
Data: 15/09/2015 (terça-feira)
Horário: 17h
Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa/Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21. Funcionários. Belo Horizonte – MG.
Entrada: Gratuita. Vagas limitadas. Haverá emissão de certificados.
Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209
Crédito: Marcelo Sant Anna/Imprensa MG
As diretrizes das políticas públicas para cultura nos próximos anos estão nas mãos do legislativo e sob análise e contribuição dos cidadãos mineiros. Os secretários de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e Bernardo Mata Machado, entregaram na tarde hoje (25/08), à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Plano Estadual de Cultura.
O presidente da casa, Adalclever Lopes, abriu a cerimônia ressaltando que “acredita que a cultura do Estado está nas mãos certas, pois conhece e admira a capacidade de gestão e a intelectualidade de Angelo Oswaldo, e afirma que a ALMG está à disposição da cultura mineira”.
Com a entrada do Plano na ALMG, a participação da sociedade será aprofundada. Durante a tramitação do projeto de lei, um Fórum Técnico para a discussão do documento está sendo organizado. Serão feitas audiências públicas em diferentes regiões do Estado, culminando com uma reunião plenária em Belo Horizonte. As propostas aprovadas nesses encontros serão consideradas pelas comissões da ALMG, principalmente pela Comissão de Cultura, e poderão ser incorporadas ao Plano.
O secretário Angelo Oswaldo destaca a importância da contribuição da sociedade civil neste Plano que está circunscrito numa política nacional para a pasta. “O Plano Estadual de Cultura atende a uma demanda antiga da classe. Esse documento está calcado nas diretrizes do planejamento federal para o segmento cultural, vamos compactá-lo dentro desse modelo. Com amplo debate, articularemos municípios, estado e país. As contribuições dos parlamentares e da sociedade civil, através dos fóruns em parceria com a Assembleia, gerarão um documento que aproxima todas as manifestações culturais de Minas Gerais”.
Já o secretário-adjunto Bernardo Mata Machado, que participou com afinco da tramitação do plano no executivo, salientou a coerência entre a minuta e as diretrizes da administração estadual. “O plano toca vários pontos do programa de governo de Fernando Pimentel, como a necessidade de regionalização das políticas públicas, a ampliação da sociedade civil na elaboração das diretrizes das ações, a aderência ao Sistema Nacional de Cultura e o fortalecimento do Fundo Estadual de Cultura”.
A iminência de apreciação e aprovação de um Plano Estadual de Cultura em Minas Gerais é algo inédito na história política do Estado. Ainda que, considerando a notável diversidade cultural e a determinação de sua Constituição – que prevê a instituição, por meio de Lei, de um plano de cultura –, Minas Gerais ainda não dispõe de tal legislação.
Para o presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco, a importância de um Plano de Cultura consiste no entendimento de que governos são transitórios, legados não. “O Plano garantirá a execução dos direitos culturais dos mineiros. É uma proposta muito bem trabalhada, consistente. Quem ocupa cargos do poder público deve aproveitar para deixar boas leis, bons planejamentos”.
Acesse o Projeto de Lei que institui o Plano Estadual de Cultura: http://goo.gl/YEHEeU
Plano Estadual de Cultura
O Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais foi elaborado em 2014, com apoio técnico da Universidade Federal de Santa Catarina, contratada pelo Ministério da Cultura para assessorar todos os Estados brasileiros nessa tarefa. A metodologia empregada foi de cunho participativo e nesse sentido a presença do Conselho Estadual de Política Cultural – CONSEC e da Câmara Regional Consultiva (composta pelos delegados de Minas Gerais à 3ª Conferência Nacional de Cultura) foi decisiva.
O projeto de lei do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais, que será encaminhado à Assembléia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, assim como a lei do Plano Nacional de Cultura, já em vigor (Lei 12.343 de dezembro de 2010) e também os Planos Municipais de Cultura que estão sendo elaborados em todo o país, são componentes do Sistema Nacional de Cultura - SNC, instituído pelo artigo 216-A da Constituição Brasileira.
O SNC, da mesma forma que outros sistemas de políticas públicas, como o SUS e o SUAS, por exemplo, objetiva garantir direitos (no caso, os direitos culturais), com base na cooperação entre os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Por meio dos sistemas as políticas públicas adquirem estabilidade, porque não ficam sujeitas às periódicas mudanças de governo, permanecendo como políticas de Estado.
Tramitação - O documento a ser recebido pelo Legislativo foi elaborado pela Secretaria de Estado de Cultura, com apoio técnico do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). Sob incumbência da ALMG, o plano passa a ser discutido nos Fóruns Técnicos, a serem realizados pela no interior do Estado, quando serão anexadas as proposições coletadas ao texto original, que, finalmente, será submetido à apreciação do Plenário.
Termina hoje (10/09/2015) o prazo de inscrição para a edição 2015 do programa "Portugal no Coração", da Câmara Portuguesa de Minas Gerais. O objetivo é levar para Portugal os cidadãos portugueses com mais de 65 anos de idade, residentes fora da Europa e que, por razões econômicas, não visitem Portugal há mais de 20 anos.
O programa de 2015 irá contemplar 15 idosos e decorrerá preferencialmente em Outubro, de acordo com as disponibilidades da Fundação INATEL, da TAP Portugal e da DGACCP.
Aquele que não for beneficiário ASIC (Apoio Social a Idosos Carenciados) e quiser candidatar-se terá primeiro de passar por triagem idêntica a que foram submetidos os beneficiários ASIC, inclusive com visita domiciliar de nossa Assistente Social, e aguardar o parecer final.
Após o programa, os participantes poderão prolongar a sua estadia em Portugal junto de familiares e / ou amigos que os acolham e suportem eventuais encargos daí decorrentes.
O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, e o coordenador do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Glicélio Ramos, visitaram na manhã desta terça-feira (25/08) o Instituto São Rafael, entidade estadual de educação especial pioneira no atendimento de pessoas com deficiência visual.
Cerca de 260 alunos frequentam a entidade, que atende cegos do ensino fundamental e oferece serviços para a reabilitação de pessoas com deficiência visual, além de capacitar professores para o ensino especializado, produzindo material didático pedagógico. A escola, que completa 89 anos no dia 2 de setembro, está localizada na região Centro Sul de Belo Horizonte, em um prédio do século XIX, tombado pelo Patrimônio Municipal. Referência estadual, o instituto oferece ainda apoio técnico às escolas comuns e outras instituições de ensino para o atendimento especializado.
A equipe do Governo de Minas Gerais foi recebida pelo diretor do Instituto, Juarez Gomes Martins, que destacou a importância das atividades culturais para a formação e reabilitação de cegos. “As atividades culturais são latentes na nossa escola. Desde a fundação, a entidade oferece cursos e oficinas de música. Daqui, já saíram vários artistas renomados, inclusive, formou-se aqui o primeiro cego pianista do Brasil, em 1933. O nosso coral continua forte, e é primordial o apoio da secretaria de Cultura, abrindo caminhos para novos projetos na área”, avalia o diretor.
No que diz respeito às ações de acesso à literatura, a entidade é parceira da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, por meio das atividades do Setor Braille, que comemora, no próximo dia 30 de agosto, 50 anos de atuação. “A Secretaria de Cultura enaltece o trabalho educacional desenvolvido pelo São Rafael. Asseguramos a colaboração na realização das oficinas culturais do instituto, que favorecem tanto à formação, como ao bem estar das pessoas com deficiência. Reforçamos também o intercâmbio de atividades com o cinquentenário Setor Braille da Luiz de Bessa, que cumpre ao longo de todos esses anos, a exímia missão de facilitar o acesso à cultura, em suas diversas manifestações”, destaca o Secretário Angelo Oswaldo.
Também presente na visita, a Diretora de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, Ana Regina de Carvalho, ressalta a parceria com a cultura. “O São Rafael não leva somente o ensino escolar, ele acompanha e oferece novas oportunidades às pessoas que já completaram os estudos, mas enfrentam os desafios de uma vida sem a visão. Para além da educação, o instituto desenvolve atividades intersetoriais, acolhendo e dando suporte ao dia a dia das pessoas com deficiência visual”.
O coral do São Rafael nas comemorações dos 50 anos do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
A homenagem alusiva aos 50 anos do Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa ocorrerá por meio de uma reunião especial, no plenário principal da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Palácio Francisco Bicalho, a se realizar no dia 31 de agosto, às 14h. O evento contará com a apresentação do coral do Instituto São Rafael, formado por jovens com deficiência visual.
Para o vereador Arnaldo Godoy, um dos responsáveis pela promoção da homenagem, a leitura Braille é essencial para que as pessoas cegas possam desenvolver a própria consciência, pensar por si mesmas, e passarem a ter uma vida de cidadãos.
“Destaco o trabalho do setor Braille da Biblioteca Luiz de Bessa, que conta com uma equipe qualificada de funcionários e voluntários para acompanhar e orientar alunos em seus trabalhos, bem como para assegurar a todos os cegos o acesso à literatura e à cultura, não só por meio do sistema Braille, como também pelo audiolivro e pelas tecnologias assistivas (computadores adaptados)”, afirma o vereador.
No evento, serão homenageados os representantes da Luiz de Bessa que contribuem para a garantia do acesso das pessoas com deficiência visual à cultura e ao conhecimento.
Crédito: Paulo Lacerda
Pela primeira vez em sua trajetória, a Cia. de Dança Palácio das Artes terá dois diretores atuando em uma montagem. Ainda em processo de criação, com estreia prevista para dezembro, o novo trabalho terá assinatura do mineiro Tuca Pinheiro e do pernambucano Jorge Garcia e, inicialmente, abordará a força dos ‘coletivos’. Nos próximos três meses, a dupla de diretores vai trabalhar a dança contemporânea sob a perspectiva de diferentes linguagens e estimular os bailarinos a se tornarem coautores da obra.
A direção compartilhada do novo espetáculo foi uma sugestão do diretor artístico da companhia, Cristiano Reis, que assumiu a gestão do grupo em março. Segundo Cristiano, a iniciativa de abrir espaço para dois coreógrafos estimula a relação que os bailarinos têm com a dança. “As diferentes ideias que cada um dos diretores pode apresentar no início dos trabalhos colaboram com o processo de pesquisa da Cia de Dança e instigam o bailarino a ser, também, um criador desse processo. Nós somos uma companhia autoral, quanto mais diverso o nosso repertório, melhor será a criação”, explica.
As pesquisas começaram em maio, quando a Cia de Dança realizou workshops para os bailarinos e Tuca Pinheiro e Jorge Garcia estavam entre os seis profissionais convidados. Cada convidado permaneceu na companhia durante uma semana. Nessa breve residência, os trabalhos compreenderam exercícios de expressão corporal, dinâmicas em grupo, filmes e palestras. E, ao fim das atividades, em junho, Tuca Pinheiro e Jorge Garcia foram convidados a assumir a direção da nova montagem da CDPA.
Durante o período em que realizaram os workshops, Tuca e Jorge trabalharam dinâmicas distintas. Tuca propôs a desconstrução do imediatismo do corpo do bailarino com a oficina A Urgência da Ineficiência. Ao combinar lençóis e movimentos mais suaves e delicados, o coreógrafo diminuiu o ritmo dos bailarinos para, segundo ele, quebrar o estado de prontidão do grupo. “O workshop foi pensando para eliminar essa ansiedade de ter algo definitivo, e eu propus que nós construiríamos, por etapas, uma célula coreográfica de cada vez”, detalha Tuca.
Já as atividades propostas por Jorge tiveram um efeito oposto. Os bailarinos dialogaram diretamente com seus corpos, realizando exercícios físicos e de recreação, com gestos e expressões mais intensos. A oficina teve como base o trabalho Laboratórios de Criação, da J. GAR. CIA Dança Contemporânea, companhia que dirige em São Paulo. Ele explica que a ideia era intensificar as descobertas do grupo. “Foi um momento em que os bailarinos buscaram essa sensação de presença, de fazer parte de algo ou entender como o corpo pode se relacionar com determinado objeto e o que aquele objeto pode oferecer como instrumento de criação”.
Os contrapontos presentes na metodologia de criação dos diretores deram o ultimato para que ambos fossem escolhidos coreógrafos da nova montagem. Segundo Cristiano Reis, Tuca Pinheiro e Jorge Garcia possuem características pertinentes à proposta de criação da Cia de Dança para 2015. “Quando começamos a pensar na nova coreografia, a minha ideia era ter dois profissionais que conseguissem dialogar a dança como um todo, legitimá-la por si só e por outras linguagens. O Tuca e o Jorge possuem esse hibridismo que habita diversas criações contemporâneas, e é exatamente isso o que a Companhia precisa para dar sequência à criação do espetáculo”, destaca. Os dois já atuaram com a Cia de Dança em momentos diferentes. Em 2004, Tuca assinou a direção coreográfica de Coreografia de Cordel e, há cerca de dois anos, Jorge ministrou um workshop para os bailarinos.
Esta será a primeira vez que os dois vão trabalhar juntos. Embora estejam familiarizados com as criações um do outro, diretores destacam este primeiro momento como uma fase de observação mútua e compartilhamento de ideias. “Eu percebo que o Tuca tem uma abordagem mais humana, mais poética, generosa. Às vezes eu me pego em alguns questionamentos sobre o trabalho e ele me ajuda a pensar e refletir sobre esse processo inicial”, aponta Jorge. Já Tuca destaca a sintonia que começa a fluir na dupla, mesmo com propostas diferentes de trabalho. “O Jorge vem com o desejo de compartilhar ideias comigo, com os bailarinos, com a própria dança. E isso, nesse começo de trabalho, é fundamental”.
Sobre os diretores:
Tuca Pinheiro – Mineiro de Patos de Minas, Tuca Pinheiro é bailarino, formado em dança clássica e contemporânea, diretor coreográfico, criador, professor e pesquisador em dança contemporânea desenvolve seus estudos, parcerias, e criações coreográficas junto a profissionais brasileiros e estrangeiros com o foco voltado à pesquisa teórico/prática em dramaturgia de dança; bem como a pesquisa de novos dispositivos que atuem e auxiliem o bailarino interprete/criador nos processos de criação/composição coreográfica em dança contemporânea. Assinou a direção coreográfica de Coreografia de Cordel, da Cia de Dança Palácio das Artes, em 2004.
Jorge Garcia – Natural de Recife, Pernambuco, Jorge Garcia atuou como bailarino e coreógrafo em importantes companhias de dança como Cisne Negro Cia de Dança e Balé da Cidade de São Paulo. Realizou, também, trabalhos independentes, como o Gentlemen de Rua (GRUA), grupo de improviso, vídeo e performance, vivências em óperas, teatro e cinema. Em 2005, fundou a J. Gar. Cia de Dança Contemporânea, em que desenvolve sua pesquisa de linguagem em dança e outras possibilidades artísticas, utilizando elementos da cultura brasileira, como a Capoeira de Angola e a Dança Contemporânea, Contato Improvisação e Composição Instantânea.
Realizada entre os dias 04 e 20 de abril deste ano, nas grutas da Rota Lund, a pesquisa traçou o perfil dos visitantes, além de hábitos, percepções e motivações de viagem. Foi identificado que as três grutas (Lapinha, Rei do Mato e Maquiné) possuem perfis diferentes de visitantes.
A Gruta da Lapinha, localizada em Lagoa Santa, recebe, em sua maioria, visitantes que residem em Minas Gerais. 78% dos entrevistados afirmaram estar muito satisfeitos com os monitores.
Entre os visitantes da gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, 75% reside fora do estado de Minas Gerais e 70% afirmaram estar muito satisfeitos com os monitores.
Em relação à gruta de Maquiné, também foi observado que 74,4% reside no estado de Minas Gerais e 80% das pessoas afirmaram estar muito satisfeitas com os monitores.
Cabe destacar que, no ano de 2014, a gruta da Lapinha, foi a mais visitada com número de visitantes ligeiramente maiores que o da gruta de Maquiné. Para ver a edição completa, acesse:
http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=282
Crédito: Assis Horta
Uma exposição de obras do fotógrafo Assis Horta, feitas em seu estúdio na década de 1940, será apresentada em Diamantina, durante a Semana JK, numa iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio da CBMM. O secretário Angelo Oswaldo explica que Assis Horta, hoje com 97 anos, criou um trabalho excepcional no campo da fotografia, sendo reconhecido pela qualidade das fotos que retratam a gente diamantinense e o próprio povo brasileiro.
Com curadoria de Guilherme Horta e Sérgio Rodrigo Reis, as fotos serão mostradas na cidade em que Assis Horta nasceu e reside. O evento ocorre durante as comemorações de mais um aniversário do presidente Juscelino Kubitschek (12 de setembro de 1902- 22 de agosto de 1976).
Sérgio Rodrigo Reis, curador da mostra, expressa a relevância da obra. “Com a exposição Assis Horta: Retratos de Diamantina, a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, cumpre uma importante política pública de valorização da memória fotográfica do povo mineiro, simbolizada pela emblemática obra do Diamantinense Assis Horta. Após circular por alguns dos principais centros culturais do Brasil, finalmente, a mostra encontra-se com sua gênese inspiradora: a cidade histórica mineira e seu povo. Oportunidade única para o povo de diamantina ver de perto sua historia num momento especial quando se celebra mais uma medalha da Inconfidência”
O Festival, realizado pelo projeto “Fartura” com o apoio da Setur – MG, conta com a participação de grandes chefs de cozinha nacionais e internacionais, apresentações, cursos e jantares, dentre outros eventos. No Largo das Forras, os tira-gostos são preparados por ao ar livre, pelos chefs. Já no Largo dos Chefs, cinco restaurantes montaram seus espaços, e oferecem pratos feitos exclusivamente para o Festival. Segundo os organizadores, cerca de 40 mil pessoas devem visitar Tiradentes até o dia 30 de agosto, quando se encerra o evento.
Criado em 1988, o festival tornou-se referência no setor e considerado um dos principais eventos de gastronomia do país. “É importante que um festival valorize a tradições e as culturas regionais, mostrando a gastronomia como ferramenta de desenvolvimento social”, diz Caixa. E acrescenta: “o Festival de Tiradentes proporciona a integração entre cultura, agricultura e pecuária, e turismo, promovendo o destino com qualidade e de forma inovadora. Trata- se de um avanço. Este é o objetivo da Setur, ao promover a gastronomia”.
Roteiros - Seguindo a tendência do turismo que proporciona experiências, a Setur já oferece roteiros em todos os segmentos do turismo. No que se refere à gastronomia, há sugestões de visitas a fábricas de cerveja artesanal na Zona da Mata, a rotas de café na região de Viçosa e também no Sul de Minas, além de visitas a alambiques e cachaçarias. Nesses roteiros, os turistas podem conhecer de perto a valor cultural da culinária e dos produtos mineiros. Os roteiros estão disponíveis no link http://www.minasgerais.com.br/experimente-minas/ .
Projeto Fartura - Há quatro anos na estrada a Expedição Fartura Gastronomia já viajou 22 estados, percorreu quase 60 mil km e mais de 150 cidades, entrevistando cerca de 380 personagens da culinária brasileira. Todo o conhecimento desta viagem é disseminado em eventos, livros, programas de rádio e conteúdo para redes sociais. Mais informações: http://www.farturagastronomia.com.br/
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove, a partir desta quinta-feira (10/9), até 5 de novembro, a 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural. A iniciativa percorrerá dez cidades nas 17 regiões, demarcadas pelo Governo Estadual como territórios de desenvolvimento.
O primeiro município a receber a equipe do Iepha-MG, nesta quinta-feira, é Guaranésia, no Sul do estado. O evento integra as comemorações dos 114 anos da cidade.
Com a Rodada, o Instituto quer dialogar com os gestores públicos dos municípios participantes do programa ICMS Patrimônio Cultural e coletar sugestões e propostas para encaminhamento ao Conselho Estadual do Patrimônio, órgão regulador do programa. Também serão prestados esclarecimentos sobre os critérios para a transferência de recursos do ICMS aos municípios, prevista em lei estadual.
Ainda em setembro, a Rodada ocorrerá em outras duas cidades: no dia 18, em Formiga, na região Oeste de Minas Gerais; e no dia 24, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Em outubro, encontro acontece em outros cinco municípios: no dia 7, em Diamantina, na região do Alto Jequitinhonha; no dia 8, em Pirapora, na região Noroeste; no dia 20, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte; no dia 22, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce; e no dia 29, em Araxá, na região do Alto Paranaíba.
Finalizando a programação, no dia 5 de novembro, o município de Viçosa, na região do Caparaó, recebe a equipe do Iepha-MG.
A 5ª Rodada Regional do ICMS Cultural integra a programação da 5ª edição da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural. Trata-se de uma oportunidade para que representantes dos municípios possam debater a efetivação de uma política municipal de proteção ao patrimônio cultural e seus impactos na busca constante da preservação dos bens culturais em suas comunidades, garantindo assim os repasses financeiros.
Assessoria aos municípios
A Lei Estadual 18.030/09, que dispõe sobre a distribuição da parcela proveniente da arrecadação do ICMS e destinada aos municípios, atribui ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Conselho Estadual do Patrimônio (Conep), a responsabilidade de estabelecer os parâmetros para que os municípios possam receber recursos financeiros advindos do critério do patrimônio cultural, conhecido como ICMS Patrimônio Cultural.
Para receber os recursos, o município deve construir e colocar em prática, com a participação da comunidade, sua política municipal de proteção ao patrimônio cultural, trabalhando para que ela se efetive como política pública.
Neste sentido, o Iepha-MG presta orientação técnica aos municípios e esclarece as dúvidas com relação às normas estabelecidas na Deliberação Normativa do Conep.
A orientação às prefeituras tem por objetivo a inserção municipal nas políticas de proteção ao patrimônio cultural, além de oferecer informações para que os procedimentos exigidos na Deliberação Normativa sejam cumpridos de forma correta e dentro dos prazos, garantindo a pontuação que calculará os valores de repasse financeiro.
De 15 a 17 de outubro, a Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, sediará a primeira edição da Feira da Longevidade Ativa – o maior encontro de negócios do mercado da terceira idade. Realizada pela Fundação de Educação Geni Nunes (Fundeg) e organizada pela Person Up, a Feira apresentará aos participantes atividades que irão revolucionar o modo de ver e sentir o envelhecimento.
O evento objetiva sensibilizar e informar governantes, empresariados e sociedade sobre o significado do "Envelhecimento Ativo", preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, propõe, entre outros assuntos, oferecer ao público possibilidades que poderão redirecionar a longevidade de forma a agregar mais qualidade de vida, motivar os participantes a se planejarem para o futuro, despertar o interesse da terceira idade para o empreendedorismo/cooperativismo/negócios inclusivos, e estimular a formação de mão de obra especializada para o atendimento às demandas do segmento.
O encontro reserva ainda um espaço em que serão apresentados produtos e serviços de empresas e profissionais de diversas áreas, como hotelaria, turismo, saúde, alimentação, tecnologia/informação, transporte, instituições financeiras e de crédito. Além disso, haverá palestras, oficinas, exposições, atividades artísticas, apresentações culturais e musicais.
Os idosos estão cada vez mais presentes e atuantes em todos os segmentos e ocupações da sociedade. Segundo a OMS, quando a população acima de 60 anos atinge 7%, ela é considerada envelhecida. O Brasil já atingiu 13%, o que corresponde a 26,1 milhões de pessoas. E as projeções da OMS evidenciam que no período de 1950 a 2025, o número de idosos deverá ter aumentado em 15 vezes. Estes dados demonstram a importância de cuidar e de se preocupar com o envelhecimento ativo e saudável.
Serviço
Evento: Feira da Longevidade Ativa
Local: Serraria Souza Pinto
Data: De 15 a 17 de outubro
Horário: Dias 15 e 16 – de 13h as 20h / Dia 17 – de 10h as 20h
O Cine Humberto Mauro realiza mais uma edição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH, de 18 a 27 de setembro próximo. O evento, já consolidado no calendário nacional e internacional, chega à sua 17ª edição e, durante 10 dias, exibirá uma extensa programação que combina seminários, debates, cursos e mostras temáticas.
Nesta edição, além das já tradicionais mostras competitivas e paralelas, o FESTCURTAS-BH realiza três mostras especiais:Cinema 3D - Imaginando profundidades e espaços, que propõe uma investigação sobre o uso do 3D, com curadoria de Björn Speidel, pesquisador alemão responsável por uma mostra sobre Cinema 3D apresentada este ano em um dos mais representativos festivais de curtas-metragens do mundo, o International short film Festival Oberhausen; Teddy Williams – uma trajetória em curtas, que exibe cinco curtas metragens do cineasta argentino, e O universo infernal da Paraísos Artificiais, mostra com curadoria de Francis Wogner que reúne obras, boa parte em película, feitas na década de 90 pela produtora paulista Paraísos Artificiais, considerada uma das mais inventivas e radicais de sua geração.
Na programação, serão exibidos 114 filmes, selecionados entre os mais de 2 mil inscritos nas Mostras Competitivas (Brasil, Minas e Internacional), além das 53 obras exibidas nas Mostras Paralelas e dos curtas exibidos nas Mostras Especiais. Constam, ainda, dois seminários relacionados às mostras especiais de Teddy Williams e sobre a Paraísos Artificiais e curso sobre o cinema 3D, ministrado por Björn Speidel.
Sobre o FESTCURTASBH – O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte visa difundir a produção de filmes em curtas-metragens, além de contribuir para reflexões sobre questões da contemporaneidade, presentes nos trabalhos apresentados. Hoje, figura como um dos mais importantes eventos para a difusão e promoção da produção cinematográfica mundial no segmento.
Propondo uma discussão sobre o curta metragem, sua importância histórica e estética, o FESTCURTASBH é um momento único de troca entre público - que pode conhecer obras de difícil acesso, e realizadores - que poucas vezes têm a oportunidade de ouvir as considerações do público e de outros realizadores em um ambiente de livre debate. Philipe Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro, atribui às mostras competitivas o potencial de promover esse intercambio: “Durante essas mostras, vários cineastas do Brasil vêm à Belo Horizonte e depois da exibição participam de debates sobre os filmes assistidos. O encontro entre os filmes, público, realizadores e crítica é uma oportunidade única e a mais importante característica do FESTCURTASBH”.
Outro viés importante do Festival são as Mostras Paralelas em que a programação busca retratar questões latentes, identificadas nos projetos inscritos no FESTCURTASBH. Neste sentido, é possível destacar as mostras Infantil e Juventudes, que buscam atender diferentes grupos.
O Festival ultrapassa os limites de Belo Horizonte com as itinerâncias que acontecem ao longo do ano no interior de Minas. Em 2015, o público de 40 cidades mineiras já pode assistir aos filmes selecionados para a 16ª edição do Festival.
Mostras competitivas -A Mostra Competitiva Internacional conta com 15 participantes selecionados de países como Itália, Bélgica, França, Alemanha, Holanda e Estados Unidos, entre outros. Já a Mostra Competitiva Brasil reúne 20 projetos de cineastas de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais, além de uma forte representatividade do nordeste, com filmes de Pernambuco, Ceará, Maranhão e Paraíba. A produção audiovisual de Minas Gerais tem categoria própria. Na Mostra Competitiva Minas, há 8 projetos concorrendo aos prêmios. Ao todo, 43 filmes disputam nas três Competitivas do Festival. Todas as sessões de filmes das mostra competitivas Brasileira e Minas são seguidas de debates com os realizadores e o público.
Mostras paralelas – A 17ª edição do FESTCURTASBH terá cinco mostras paralelas, com filmes selecionados pela própria curadoria do Festival. Ao todo, serão 53 filmes nas mostras: Animação, Infantil, Juventude, Maldita, Movimentos de Mundo e Visualidades.
Infantil – Reúne obras voltadas para o público infantil, uma ação que busca divulgar essas produções de difícil distribuição. “Se o curta-metragem muitas vezes fica relegado a nichos específicos, isso ainda é mais evidente no caso de filmes para criança, por isso fazemos uma mostra específica”, complementa Bruno Hilário, coordenador da Gerência de Cinema. Para potencializar ainda mais o alcance dessas sessões, escolas da região metropolitana serão convidadas para trazer alunos para as sessões.
Animação – As diferentes técnicas e possibilidades de fazer cinema de animação são retratadas nessa mostra.
Juventudes –Derivada da mostra juventude, a Juventudes pretende abordar de forma diferente a produção ligada ao público jovem. A curadoria entendeu que a mudança de nome era importante porque não se trata de uma única juventude, ou de um único olhar sobre a juventude. “Nesta mostra estão retratadas diferentes estados das juventudes, diferentes visões sobre um tema que se caracteriza pela multiplicidade”, afirma Bruno.
Maldita – Já tradicional na curadoria do FESTCURTASBH, a mostra maldita reúne filmes que abordam de forma diferenciada diversos temas. Serão exibidos 3 filmes que exploram o horror, o terror, e o humor negro, por exemplo. Dentre os filmes que serão exibidos está Kung Fury, dirigido pelo sueco David Sandberg, exibido em uma mostra paralela do Festival de Cannes.Kung Fury é uma comédia exagerada que satiriza o cinema americano produzido nos anos 80.
Movimentos do Mundo –A mostra Movimentos do Mundo reúne filmes que retratam questões políticas e sociais em sociedades diversas. Nesse sentido, ganham corpo as representações de povos, territórios, discursos e fronteiras que se cruzam e se misturam. Pela primeira vez, a mostra traz também um filme brasileiro. “Estes curtas-metragens dão a dimensão exata da produção do gênero internacionalmente e, ao mesmo tempo, são um registro contundente das condições sociais no planeta”, explica Philipe Ratton.
Visualidades –A experimentação estética ganha espaço na Mostra Visualidade. A curadoria reúne curtas que utilizam a força da imagem como dispositivo para dar visibilidade a algum assunto especifico. A potência estética da imagem é amplamente explorada.
Mostras especiais - Em 2015, o FESTCURTASBH traz três mostras especiais que buscam aprimorar a investigação na produção contemporânea de curta-metragem. Serão abordadas a expressão estética do Cinema 3D, a produção brasileira independente dos anos 90, com a exibição de filmes produzidos pela produtora Paraísos Artificiais, e a trajetória em curta-metragem do argentino Teddy Williams.
Cinema 3D - Imaginando profundidades e espaços - Propondo uma reflexão sobre o Cinema 3D para além das convenções da indústria, que encara a tecnologia como nada mais que um efeito, muitas vezes contrário ao cinema de arte, o FESTCURTASBH traz uma mostra que evidencia as potencialidades artísticas do cinema 3D, com curadoria de BjörnSpeidel, estudioso alemão de cinema. Além dos 19 filmes da mostra, a investigação sobre o Cinema 3D será ampliada em curso de três dias com Björn e a exibição do filme Adeus à Linguagem, de Jean-Luc Godard, premiado na última edição de Cannes.
Em constante evolução desde seu surgimento, o cinema já ganhou sons, cores e tridimensionalidade. Reforçando a ilusão de percepção de profundidade, o cinema 3D permite que cenários e personagens possam ser visualizados além da bidimensionalidade. A tecnologia do 3D é algo que existe na indústria do entretenimento desde 1915 mas, devido às dificuldades do processo de produção e altos custos, só se concretizou como tecnologia popular a partir dos anos 2000, quando muitos filmes foram lançados no formato.
Para Björn Speidel, falar em 3D é falar em estereoscopia, efeito que ocorre quando duas imagens fundem-se no olhar do espectador, originando uma imagem especial virtual – conhecida popularmente como imagem 3D. Dessa maneira a estereoscopia adiciona profundidade à imagem espacial, anteriormente dotada de largura e altura.
Björn percebe as possibilidades da estereoscopia no cinema tão poderosas quanto as do som e da cor, uma vez que representa mais uma importante potencialidade narrativa. Entretanto, o 3D não se faz tão necessário para a experiência cinematográfica quanto som e cor, por isso, para Bjorn, seu potencial artístico é aumentado. Neste sentido, a programação da mostra reúne filmes de diferentes gêneros e temáticas que, de acordo com o curador, usam o 3D de forma promissora, explorando as potencialidades da profundidade e do espaço.
O Cine Humberto Mauro se mostra como o espaço ideal para a exibição dessa mostra, já que possui equipamentos que permitem a exibição de filmes em formato digital DCP 3D (Digital Cinema Package), alto padrão de qualidade com filme em até 4k (quatro mil linhas de resolução) e também em formato 3D.
Programação enriquecida com Godard –Explorando imagens e texturas, Jean-Luc Godard faz uso, pela primeira vez em um longa-metragem, da tecnologia 3D. Em Adeus à linguagem, um dos principais nomes da Nouvelle Vague subverte o uso de elementos tridimensionais para intermediar uma relação entre um casal e a natureza, realizando um filme reflexivo e sensorial, ressaltando o viés experimental e questionador do diretor. Este filme será exibido na abertura e no encerramento do Festival.
O universo infernal de Paraísos Artificiais - Nesta Mostra Especial, estão reunidos filmes da produtora brasileira Paraísos Artificiais, considerada uma das mais radicais e inventivas do cinema brasileiro dos anos 90. Originada em 1992, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, estava intimamente ligada à tradição do Cinema de Invenção, como definido pelo pesquisador Jairo Ferreira, e retomava características do Cinema Marginal, como o experimentalismo e a exasperação, acrescentando outras influências. São características dos filmes de Paulo Sacramento, Debora Waldman, Marcelo Toledo, Christian Saghaard e Paolo Gregori, horror, escapismo, ironia e estranhamento. Durante a mostra, serão exibidos 2 programas de cerca de 60 minutos com os filmes da produtora.
Teddy Williams – uma trajetória em curtas – Argentino de 28 anos, Eduardo Teddy Williams nasceu em Buenos Aires e realizou 5 curtas metragens que exploram o selvagem, fugindo de ambientes institucionais. Em 2013, foi selecionado para participar da Quinzena dos Realizadores em Cannes. Quatro dos cinco filmes do cineasta foram exibidos em edições anteriores do FESTCURTAS e, em 2014, foi o grande vencedor da Mostra Competitiva Internacional com o filme J-ai oublié.
O Ateliê de Psicanálise e a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realizam, a partir de setembro, as oficinas gratuitas que fazem parte do programa "Oficina de Escrita e Leitura: A Memória que o Corpo Guarda".
Em encontros mensais, as oficinas consistem em iniciar conversas com base em citações de autores literários. À medida que os participantes são instigados, inicia-se um trabalho de resgate de memórias por meio de imagens e recortes de vivências subjetivas para a produção de conteúdos escritos e debates que abrangem as temáticas abordadas.
As oficinas seguem a proposta do Ateliê de Psicanálise, onde a partir do conceito de produção e metodologia das conversações psicanalíticas, é proporcionado aos sujeitos liberdade para falar de seus textos, levando-os para um espaço de construção e produção de significantes e saber, fazendo com que o participante conheça um pouco mais da literatura e se descubra por meio da sua própria biografia.
A oficina é organizada pela jornalista Natália Goulart juntamente com a mestranda em Educação pela UFOP, Olga Penna. A coordenação é feita pela psicanalista Claudia Itaborahy e pela bibliotecária da FAOP Bruna Bonifácio.
Os encontros mensais acontecem às 17h dos dias 9 de setembro, 14 de outubro, 11 de novembro e 9 de dezembro na Biblioteca Murilo Rubião da FAOP, localizada na Rua Irmãos Kennedy, 601, bairro Cabeças. As inscrições estão abertas e são feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.
Serviço
Início da oficina: 9 de setembro, às 17h
Inscrições: pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Local: Biblioteca Murilo Rubião. Rua Alvarenga, 794, Cabeças – Ouro Preto | MG
Informações: (31) 3551-2014
A Escola Estadual Brejo São Caetano do Japuré, no munício de Manga, no Norte de Minas, é finalista do 7º Prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero, na categoria Professor. Desenvolvido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), o projeto indicado (Somos Quilombolas e Fazemos Parte da História) busca atender uma expectativa de mapeamento das práticas escolares voltadas para o tratamento da temática racial.
Responsável por coordenar as ações do projeto na escola, o professor Eduardo Rodrigues da Silva é mestre em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). “Quando as inscrições para o prêmio foram anunciadas, a nossa escola já desenvolvia esse trabalho dentro do tema. Então, participar do prêmio foi uma forma de dar visibilidade ao que a escola estava fazendo. Quando participamos de algo, nós temos a intenção de ganhar e eu achei que nós tínhamos potencial para chegar à final como aconteceu”, conta o professor.
O resultado do prêmio será divulgado em outubro, durante uma formação continuada que será oferecida aos finalistas, em São Paulo.
Projeto Somos Quilombolas
Com o projeto finalista, a escola quilombola buscou desenvolver ações voltadas à conscientização dos alunos mobilizando-os a valorizar a história, as danças, as músicas, a culinária, as crenças, as tradições, os hábitos e os costumes do povo quilombola do município de Manga.
A ação pedagógica é constituída por microprojetos, com o intuito de aproximar as disciplinas estudadas em sala de aula da realidade em que vivem os alunos. O trabalho realizado teve ênfase nos alunos do 9º ano do ensino fundamental e uma das atividades desenvolvidas foi a Feira Cultural.
“Essas práticas sociais fazem parte de nossa cultura e ainda fortalece a identidade quilombola e, muitas vezes, esses saberes são passados de geração para geração, ou seja, de pai para filho. Com o nosso trabalho pedagógico, fomos observando que os alunos não queriam e nem se reconheciam como quilombolas, pois a maioria deles não sabia o que era quilombo e quilombola, ou seja, não conheciam as suas origens e histórias”, lembra o professor Eduardo Rodrigues da Silva.
A Escola Estadual Brejo São Caetano do Japuré está situada em uma comunidade de remanescentes de quilombolas e atende alunos de outras comunidades rurais e também quilombolas. A comunidade do Brejo São Caetano, na qual a escola está localizada, foi reconhecida, em 2006, como de origem quilombola pela Fundação Cultural Palmares.
Educar para Igualdade Racial
O Prêmio é uma iniciativa do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade e tem aSecretaria de Estado de Educaçãocomo um dos realizadores. O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade é uma organização não governamental que produz conhecimento, desenvolve e executa projetos voltados para a promoção da igualdade de raça e de gênero.
O prêmio possui duas categorias: Professor e Escola. Puderam participar profissionais que atuam com a Educação Básica regular e nas modalidades: Educação de Jovens e Adultos, Quilombola, Indígena, Profissional e Tecnológica, Especial e a Distância.
De acordo com o edital do concurso, os vencedores da categoria Professor serão premiados com R$ 5.000, um Notebook e um kit de livros sobre a temática da diversidade e igualdade étnico-Racial. Já os ganhadores da categoria Escola serão contemplados com R$ 10.000, um notebook e um kit de livros sobre a mesma temática.
Dar vazão ao forte potencial artístico e econômico do audiovisual é o objetivo do edital de estímulo ao segmento, lançado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig. A iniciativa integra série de ações de estímulo à indústria criativa que a Codemig anunciou no último sábado (22/08), em durante a 18ª edição do tradicional Festival Cultura e Gastronomia do município histórico.
O edital, que tem inscrições abertas entre 26 de agosto e 9 de outubro, é a primeira ação do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM, que está em processo de elaboração por um Grupo de Trabalho composto pela Cemig, BDMG, Codemig, TV Minas e Arquivo Público Mineiro, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Cultura.
O Programa investirá em toda a cadeia produtiva do setor, envolvendo o desenvolvimento de projetos, produção, distribuição, licenciamento de obras para veiculação na TV pública, salas de exibição e guarda conservação e restauração de acervos fílmicos.
O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, fala da importância do edital e posiciona a ação num contexto maior de iniciativas de estímulo para o segmento.
“É o primeiro passo rumo à política mineira de audiovisual, que compreende uma série de iniciativas de diversos setores do governo. Sob a articulação da Secretaria de Cultura, esse programa multifacetado vai contemplar todas as vertentes e etapas da produção audiovisual em Minas Gerais. A Codemig é parceira importante e viabiliza os prêmios do edital, na linha do fomento à indústria criativa”, ressalta Angelo Oswaldo.
Para o secretário adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado, a vocação do audiovisual vai além do âmbito cultural. “No século XXI, o audiovisual emerge como um setor de ponta da chamada economia criativa ou do conhecimento, que promete ser a propulsora de uma nova etapa do desenvolvimento mundial. A cadeia de produção do audiovisual reúne no seu processo de criação e produção diversos segmentos da cultura, como artes cênicas, música, literatura, artes visuais, arquitetura, design, além de uma gama diversificada de pessoal técnico. Por isso, há um forte potencial de geração de emprego, renda e riqueza”, enfatiza.
O incentivo ao desenvolvimento do audiovisual vem também em sincronia com o surgimento das novas mídias, que facilitam a disseminação, por todo o tecido social, de tecnologias de produção e transmissão de imagens, possibilitando que movimentos sociais de identidade (juventude, mulheres, indígenas, quilombolas, entre outros) utilizem o audiovisual como um instrumento de vocalização de demandas, luta por direitos, reconhecimento público e experimentação estética.
Acesse os documentos do edital: http://www.codemig.com.br/
Sobre o edital de fomento ao audiovisual
Serão selecionadas 11 propostas: três de longa-metragem ficção e duas de longa-metragem animação, com prêmio de R$ 150 mil para cada; duas de longa-metragem documentário, com investimento de R$ 75 mil; dois projetos de obra seriada de ficção e um de obra seriada de animação, recebendo R$ 150 mil cada; e uma obra seriada documentário, com benefício de R$ 150 mil.
As inscrições serão realizadas entre 26 de agosto e 9 de outubro de 2015. Podem participar pessoas físicas residentes no Estado ou empresas sediadas em Minas Gerais há, no mínimo, 12 meses. Os critérios de seleção levarão em conta quesitos como potencial criativo, estrutura dramática e relevância do tema, cronograma, orçamento e currículo do proponente.
Programa de fomento à Indústria Criativa
O Programa Codemig de Incentivo à indústria Criativa, uma ação inédita capaz de fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em iniciativas de valorização de variados segmentos, como Gastronomia, Audiovisual, Design, Moda, Música e Novas Mídias.
Juntamente com o edital de estímulo ao audiovisual, será lançado outro de apoio à realização de festivais de gastronomia no Estado, no valor de R$ 1,5 milhão.
Crédito: Asscom/SEC
O incentivo à valorização da cultura afrobrasileira esteve em pauta na Secretaria de Estado de Cultura. Na tarde de hoje (09/09), o secretário Angelo Oswaldo recebeu comitiva em seu gabinete para tratar da realização do 4º Festival Mundial de Arte Negra (FESMAN) em Belo Horizonte, no ano de 2017.
Marcos Cardoso, pesquisador do assunto, escritor e ativista do Movimento Negro solicitou a Angelo Oswaldo a possibilidade de apresentar proposta do Festival Mundial em novembro próximo, durante o Festival de Arte Negra (FAN), que acontece na capital mineira.
“Entendo que o FAN será um momento oportuno para anteciparmos as ideias do FESMAN aos cidadãos de BH. Também é um encontro onde conseguiremos consolidar as parcerias institucionais que podem viabilizar a realização do festival em 2017”, explica.
O cônsul honorário de Senegal, Ibrahima Gaye, também esteve na ocasião. No país em que representa, foi realizado o primeiro FESMAN, no ano de 1956.
Pode colocar o café pra coar, a viola pra tocar, a moça pra cantar e o causo pra rolar! A Academia Mineira de Letras faz na próxima terça-feira, dia 25 de agosto, uma edição especial do Sarau na Academia, às 19h30. Desta vez, o convidado é o presidente da Instituição, o escritor Olavo Romano, que apresenta junto com as irmãs Lú e Celinha, o show Coisas do Interior, misturando “causos” mineiros bem-humorados, com canções tradicionais da música popular. A entrada é gratuita.
Profundo conhecedor da alma mineira e autor de vários livros sobre o tema, Olavo Romano vai contar suas famosas histórias deliciosamente entrelaçadas nas músicas interpretadas pela dupla Lú e Celinha. Os três se conhecem desde 1992 quando apresentaram pela primeira vez o espetáculo Coisas do Interior, no Teatro da Cidade, e acabaram ficando um mês em cartaz. Desde então, sempre que podem repetem a dose.
Há mais de duas décadas o trio encanta e inspira plateias apreciadoras da boa música popular em todo o Estado. Entre casos e canções, eles levam para o público momentos de humor, lirismo e emoção, num clima que evoca saraus mineiros, pipoca com café, barraquinhas e procissão, princípio de namoro em parque de diversão. No repertório, músicas como Trenzinho Caipira, de Villa Lobos; Coisas do Interior, de Marcus Bolivar; Notícias do Brasil, de Milton Nascimento e Fernando Brant, são interpretadas de forma afinada e singela pela dupla de irmãs e se costuram nos "causos" do escritor famoso por suas recriações e histórias.
Sobre Olavo Romano
Ocupante da cadeira de número 37 da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano é também o presidente da instituição desde 2014. Nascido no distrito de Morro do Ferro, município de Oliveira, ele é formado em Direito, com mestrado em Administração, proficiência em Inglês, atuando também como professor. Fez carreira no serviço público, aposentando-se como Procurador do Estado.
Escritor consagrado, Olavo é autor de obras diversificadas. A partir de 1979, publicou seus “causos mineiros” e textos poéticos nos jornais Estado de Minas e Jornal de Casa; nas revistas Globo Rural, Palavra, Cícero, Isto É e Veja. Tem oito livros adotados em escolas de todo o país, nos quais focaliza o jeito, a fala, a vida no interior mineiro. Entre as obras estão "Casos de Minas", "Minas e Seus Casos", "Dedo de Prosa", "Prosa de Mineiro", "Os Mundos Daquele Tempo", "Um Presente para Sempre", "Memórias meio misturadas de um jacaré de bom papo" e "Eta mineiro… jeito de ser".
Olavo também solidificou ricas parcerias com músicos como Pereira da Viola, Chico Lobo, além de Lu e Celinha, apresentando-se em shows, em que a melodia das violas e flautas se harmoniza com seu jeito despojado de contar “causos”.
Sobre Lú e Celinha
Lu Braga é cantora, estudou piano e teoria, técnica vocal e canto, com Babaya de 1985 a 1997, e canto lírico, com Neide Ziviane em 2005. Já Celinha é cantora, compositora, arranjadora e preparadora vocal. As duas irmãs formaram dupla em 1998 se apresentando em bares, eventos, praças e empresas, sempre acompanhadas pelos melhores músicos da época, como Marilton Borges e Célio Balona.
Atualmente, Celinha tem sua própria escola, na região da Pampulha, onde trabalha preparando cantores e grupos vocais para shows, gravações de CDs, musicais, etc. No local há um palco para apresentações de seus alunos e que também já recebeu artistas como Vander Lee, Wilson Sideral, Rubinho do Vale, Regina Souza e recentemente Marina Machado em duas apresentações do seu CD Tempo Quente. Celinha também assina a direção de espetáculos produzidos dentro da sua escola. Criadas no interior de Minas Gerais, as duas tiveram influência marcante da música regional, clássicos da MPB, folclore, serenatas e antigos carnavais. Além disso, se inspiraram também nas canções e formas artísticas ligadas à terra, como congados, cantos de lavadeiras e brincadeiras de roda.
Show Coisas do Interior
Terça-feira, 25 de agosto de 2015 | Horário: 19h30
Entrada gratuita
Academia Mineira de Letras | Rua da Bahia, 1466, Centro, BH
Informações: (31) 3222-5764
188 prefeituras em todo o Estado ainda não enviaram os dados de recadastramento do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais. Iniciado no começo de 2015, o processo recolhe dados das bibliotecas municipais existentes e também mapeia quais cidades ainda não possuem o equipamento.
“Os dados recolhidos nesse recadastramento vão orientar todos os projetos da Secretaria de Estado de Cultura para a área de livro, leitura e biblioteca; portanto, a colaboração de todos os municípios, com ou sem bibliotecas, é essencial”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Marina Nogueira. Além disso, sem o cadastro atualizado as prefeituras não podem participar das ações e programas desenvolvidos pelo Sistema.
Consulte a lista das cidades que ainda não enviaram as informações
Para se recadastrar, as prefeituras devem enviar o formulário preenchido ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais: Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010. Obtenha o documento no link abaixo ou entre em contato pelo telefone (31) 3269-1202 ou pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Baixe aqui o formulário de recadastramento
Serviço
Recadastramento de Bibliotecas Públicas Municipais
Endereço para envio do formulário:
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais
Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários
Belo Horizonte/MG
CEP 30140-010
Informações: (31) 3269-1202 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Crédito: Osvaldo Ferreira Afonso/Imprensa MG
O entendimento de que formas de apropriação dos espaços públicos são balizadas pela participação social marca o Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: Circuitos Culturais e as Cidades, realizado na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) nos dias 24 e 25 de agosto.
Com a temática “O Circuito que queremos”, o encontro configura o primeiro passo para a instauração de um fórum permanente de discussão sobre o Circuito, uma das propostas da gestão do CCPL. A presidente do IEPHA/MG, Michele Arroyo, fala sobre o desdobramento desse objetivo. “Queremos propor vias de interação não somente entre os espaços do complexo, mas também com outras instituições culturais de Belo Horizonte e de todas as regiões do Estado”.
No turno desta manhã (24), houve a abertura oficial do seminário, com presença de autoridades e agentes da temática. O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, fala da importância do pertencimento cidadão aos espaços públicos disponíveis.
“Em Minas Gerais surgiu a primeira civilização urbana do país, resultando em um avanço cultural, econômico e político. Nesse sentido, partimos do Circuito Cultural Praça da Liberdade para discutir o espaço urbano. A ação governamental no circuito começa agora. A Praça da Liberdade precisa ter um poder de irradiação de sua vocação cultural e valorizar as potencialidades urbanísticas para ocupação de novos espaços. Será um aumento do perímetro físico do Circuito”, explica o secretário.
Neste primeiro dia de trabalhos, foram organizadas três mesas de debates. Na primeira constavam representantes dos espaços do circuito que são de gestão pública. Na segunda, estavam os responsáveis pelos espaços de parceria pública e privada. Por último, se sentaram membros dos espaços que tem como administração a tríade: poder estadual, entidade privada e governo federal.
Para Michele Arroyo, o momento de muito trabalho e desafios precede uma série de progressos. “Estamos em diálogo estreito com os gestores dos espaços, é uma troca, um aprendizado, para os dois lados. O objetivo é proliferar a pluralidade de temas dentro do circuito, garantindo os direitos culturais aos cidadãos. Esse seminário vem de encontro à nossa ideia de gestão compartilhada do circuito - que é de todos -, por isso, a conversa não pode se estancar na bilateralidade gestores e poder público, mas deve se expandir para a escuta da sociedade civil. Esse é um marco inicial de um canal de comunicação aberto que engloba todos interessados”, ressalta a presidente.
O seminário é aberto a gestores culturais, representantes dos órgãos de patrimônio, professores, comunicadores, movimentos sociais e coletivos que vêm atuando nas áreas da cultura, patrimônio, espaços públicos e urbanidade.
Crédito: Osvaldo Ferreira Afonso/Imprensa MG
Confira a programação de amanhã (25 de agosto)
25 de agosto
09h - Café de boas vindas
09h30 às 11h30 - Mesa Redonda IV:
Redes e Circuitos
Três experiências diferentes de gestão de espaços culturais interligados a redes e sistemas de museus e centros culturais, abordando, assim, diferentes modelos de gestão.
Mediador:
Bernardo Mata Machado - SEC MG
Componentes:
Paulo José de Souza - Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) - Chefe da Representação Regional Minas Gerais
Luiz Fernando MIzukami - Técnico da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (SEC - SP)
Daniel Rangel - Curador do Instituto de Cultura Contemporânea - SP
14h às 16h30 - Mesa Redonda V
Diversidade e Movimentos na Cidade
Um retrato da diversidade cultural e o diálogo entre os espaços e os movimentos de arte e cultura da cidade. A discussão em torno de experiências recentes de apropriação e ocupação de espaços e edifícios públicos, a partir de coletivos sociais.
Mediadora:
Regina Helena Alves da Silva - Fafich/UFMG
Componentes:
Piseagrama - Roberto Andrés
Ocupe Estelita - Francisco Laudemir Ferreira (PE)
Espaço Comum Luiz Estrela - Sílvia Andrade
Casa do Beco/Vila Estrela - Nil César
17h às 19h - Mesa Redonda VI:
Mídia Alternativa e Circuitos de Cultura
O papel das mídias alternativas na construção de novos circuitos culturais. A formação e o diálogo com os novos públicos.
Mediador:
João Paulo Cunha - BDMG Cultural
Componentes:
Israel do Vale - Presidente da Rede Minas
Vinicius Romanini - ECA - USP (SP)
Lucas Bambozzi - Professor da FAAP - SP
A Secretaria de Estado de Cultura, juntamente com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), notificou em março já terem sido esgotados os recursos liberados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura para captação em 2015.
Cabe lembrar que o Parágrafo único do Art. 4º da Lei 17.615/2008 prevê que os projetos aprovados têm o direito de aguardar o exercício fiscal seguinte para receber o incentivo. Além disso, o § 3º do Art. 12 do Decreto 44.866/2008 estabelece que o projeto cultural aprovado e protocolado dentro da data de validade do CA junto à SEF, e que devido ao esgotamento dos recursos não foi homologado no presente ano, tem o direito de aguardar o próximo exercício fiscal.
Vale ressaltar que os projetos aprovados no Edital LEIC 2014 têm prazo para efetivar a captação de recursos até a data de validade do CA (30/12/2015), limite para que seja protocolada na Secretaria de Estado de Fazenda toda e qualquer DI para incentivo a esses projetos.
Não há prorrogação para captação, ou seja, nenhuma documentação de formalização de patrocínio (DI), referente ao Edital LEIC 2014, poderá ser protocolada na Secretaria de Estado de Fazenda após a data de 30/12/2015.
Ressalta-se que as DI’s protocoladas na SEF até 30 de dezembro de 2015 só serão analisadas a partir de janeiro de 2016, de acordo com a ordem de protocolo, quando poderão ser homologadas respeitado o montante de recursos liberados para captação em 2016. Atingido este limite, as demais DI’s serão canceladas.
Dos recursos previstos para o exercício de 2016 (0,3% da receita líquida do ICMS), até 20 de agosto de 2015, R$ 26,5 milhões já foram potencialmente captados. Quinzenalmente a SEC informará o montante de DI’s protocoladas, com objetivo de dar maior transparência ao processo.
Por conta disso, e tendo em vista o montante superior a 1.300 projetos aprovados no Edital LEIC 2014, informa-se, mais uma vez, que não será lançado Edital para a Lei Estadual de Incentivo à Cultura no ano de 2015. A Secretaria de Estado de Cultura trabalha intensivamente para apresentar proposta de alteração da legislação de incentivo à cultura, na expectativa de sanar os problemas diagnosticados.
Atualizações sobre valores protocolados de DI s
Atualização em 09/09/2015 – Valor protocolado: R$ 27.856.660,96, correspondente a 372 Declarações de Incentivo.
Atualização em 29/09/2015 - Valor protocolado: R$ R$ 33.376.450,92, correspondente a 429 Declarações de Incentivo.
Atualização em 13/10/2015 - Valor protocolado: R$ 36.185.096,92, correspondente a 461 Declarações de Incentivo.
Atualização em 26/10/2015 - Valor protocolado: R$ 36.987.846,92, correspondente a 466 Declarações de Incentivo.
Atualização em 09/11/2015 - Valor protocolado: R$ 38.844.038,10, correspondente a 482 Declarações de Incentivo.
Atualização em 24/11/2015 - Valor protocolado: R$ 41.108.097,10, correspondente a 499 Declarações de Incentivo.
Atualização em 10/12/2015 - Valor protocolado: R$ 48.572.859,25, correspondente a 545 Declarações de Incentivo.
Atualização em 21/12/2015 - Valor protocolado: R$ 49.677.649,25, correspondente a 568 Declarações de Incentivo.
Para esclarecimentos, favor entrar em contato: (31) 3915-2718/3915-2682/3915-2717.
A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulgou neste sábado (22/08), o resultado das viagens habilitadas de setembro do edital Circula Minas.
Sobre o edital
O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.
O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, normatizado pela resolução 026, que destinava em torno R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais do em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.
Inscrições
A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, via internet, disponível no endereço eletrônico www.cultura.mg.gov.br.
O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 20 de agosto a 15 de dezembro de 2015.
O Governo de Minas Gerais reconhece que a música é um dos segmentos artísticos mais efervescentes da produção cultural contemporânea. Para fomentar toda a cadeia, a Secretaria de Estado de Cultura lança o Programa Música Minas 2015, que tem validade de dez meses, contados de sua publicação no Diário Oficial do Estado (05/09) e/ou de acordo com o esgotamento do valor de incentivo.
São R$ 700 mil em recursos financeiros, a título de ajuda de custo, para intercâmbio cultural através de viagens por municípios de todo o Brasil e dos 5 continentes do mundo, por integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais.
O objetivo visa à participação em eventos e/ou atividades prioritariamente culturais, no campo da música, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito. O valor máximo do apoio a requerimento de grupo ou coletivo será de R$ 15 mil para viagens nacionais e de R$ 60 mil para viagens internacionais.
Já os R$ 405 mil, que também integram o orçamento do programa, serão destinados ao chamamento público para seleção de Entidade Sem Fins Lucrativos, prioritariamente atuante no campo da música, para realização de ações em mútua cooperação com a Secretaria de Estado de Cultura. O intuito é a realização de residências artísticas, com registros de seus produtos finais, priorizando dinâmicas que valorizem a obra em progresso, solidificando e fortalecendo os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música de Minas Gerais.
O secretário Angelo Oswaldo afirma que “o Música Minas consagra a cadeia criativa e produtiva do setor musical”. Segundo ele, atende o músico mineiro e todos os que se envolvem na difusão de sua obra. Assim, é um sistema que se articula no campo da música para valorizar os que nele atuam, de algum modo, em diferentes etapas: “É uma obra em progresso, pela qual se expandem a produção e a divulgação da nossa música. O objetivo da Secretaria de Cultura é viabilizar recursos que fomentem a grande vocação dos profissionais mineiros e as expectativas do público. O raio de ação do programa alcança o exterior, porque projeta amplamente a riqueza da música mineira”.
O Edital de Intercâmbio já se encontra em operação. A SEC lançará, ainda neste mês, edital de Chamamento Público para convocar entidades musicais a se candidatarem para execução em mútua cooperação, de parte do escopo do programa.
Faça a pré inscrição online - Pessoa Física
Faça a pré inscrição online - Pessoa Jurídica
Acesse o edital e demais documentos para inscrição
Confira tabela de destinos e valores
DESTINO | VALOR DO APOIO | |
Intermunicipal: entre municípios mineiros. |
R$ 300,00 | |
Interestadual: Partindo de algum município de MG com destino a outros estados brasileiros, nas seguintes regiões: | Região Sudeste | R$ 450,00 |
Região Nordeste | R$ 900,00 | |
Região Sul | R$ 600,00 | |
Região Centro Oeste | R$ 700,00 | |
Região Norte | R$ 900,00 | |
Internacional: Partindo de algum município de MG com destino ao Exterior: |
Países da América do Sul | R$ 2.500,00 |
Países da América Central e do Norte | R$ 4.500,00 | |
Países do Continente Europeu | R$ 4.500,00 | |
Países do Continente Asiático | R$ 6.000,00 | |
Países do Continente Africano | R$ 5.500,00 | |
Países da Oceania | R$ 5.500,00 |
Patrimônio Cultural Mundial, a histórica Congonhas (MG) receberá, pela primeira vez,a Filarmônica de Minas Gerais, que realiza concerto gratuito na conhecida “cidade dos profetas”. Ao integrar a programação da Semana do Aleijadinho,e como parte da Turnê Estadual 2015 da Orquestra, os músicos se apresentam no dia 29 de agosto, sábado, na Praça da Matriz, às 20h30. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, serão interpretadas Eugene Onegin, op. 24: Polonaise, e O Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores, de Tchaikovsky; Dança Eslava, op. 72, n°2, de Dvorák; Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”, de Prokofiev; Fantasia sobre Greensleeves, de Vaughan Williams; a Abertura de o Navio Fantasma, de Wagner; e a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes.
Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Secretaria de Estado de Cultura e Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O maestro Marcos Arakaki
Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.
Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.
É bacharel em Música pela Unesp e mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts. Participou do Aspen Music Festival and School e de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
Arakaki é professor visitante de Regência Orquestral na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente titular da Sinfônica da mesma instituição.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 94 músicos, provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição.
Em 2015, a Filarmônica passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, e intensificou sua programação. Hoje são 57 concertos por assinatura, com convidados da cena sinfônica mundial. A Orquestra realiza, ainda, 36 concertos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade, por meio de apresentações em cidades do interior do Estado, concertos para formação de público, concertos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor: o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de maestros.
Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica (ICF), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica conta com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência artística. Os recursos destinados a pagamento de músicos e técnicos do ICF provêm de um Termo de Parceria firmado com a Secretaria de Estado de Cultura (SEC). As metas e resultados desse Termo são acompanhados e avaliados trimestralmente e passam por uma comissão formada pela SEC, Secretaria de Estado do Planejamento e membros da sociedade civil.
A programação artística é integralmente paga por recursos de bilheteria e os captados junto a empresas, por meio das leis de incentivo Estadual e Federal. Finalmente, um contrato de patrocínio feito entre o ICF e a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), vem sendo totalmente utilizado na instalação, operação e manutenção da Sala Minas Gerais neste ano de 2015.
Reconhecida e elogiada pela crítica especializada, a Filarmônica foi eleita melhor orquestra do Brasil em 2012 (Prêmio Carlos Gomes) e melhor grupo musical erudito de 2010 (Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA). O maestro Fabio Mechetti, por sua vez, recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009.
Entre 2008 e 2014, a Filarmônica realizou 461 concertos para um público de 600 mil pessoas, das quais 48,9% participaram gratuitamente, além de ter proporcionado cerca de 36 mil oportunidades de trabalho indireto. Dentre suas ações de democratização do acesso, a Filarmônica realizou, neste período, 69 turnês estaduais para um público de 149.304 pessoas. Os concertos em praças públicas e parques da região metropolitana de Belo Horizonte mobilizaram 82.737 pessoas em 26 apresentações. Mais de 60 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras orquestrais, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos destinados à educação e formação de público.
Com o crescimento de seu renome nacional e com a responsabilidade de dar maior visibilidade ao Estado, a Filarmônica fez sua primeira apresentação internacional em 26 de outubro de 2012, no mítico Teatro Colón, de Buenos Aires. Com outras quatro apresentações em cidades da Argentina e Uruguai, a Orquestra tocou para um total de 6.658 pessoas e despertou a crítica especializada internacional para o trabalho de qualidade realizado em Minas Gerais.
Além da atuação em concertos, a Filarmônica vem abrindo outras frentes de trabalho. Em 2015, o público tem a oportunidade de conhecer a trilha sonora criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti) e gravada pela Orquestra para o novo espetáculo do Grupo Corpo. Com o Giramundo Teatro de Bonecos, mais um grupo mineiro de excelência, realizou, em 2014, o conto musical Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev. A gravação de discos comerciais teve início em 2013, começando pela Nona Sinfonia de Schubert (Sonhos e Sons) e três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.
SERVIÇO:
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Turnê Estadual
Congonhas
29 de agosto, sábado – 20h30
Praça da Matriz
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e a Fundação Municipal de Cultura apresentam “O INDIE 15”, festival que exibirá gratuitamente 65 filmes de 21 países. Até o dia 09 de setembro, a mostra ocupa três salas de cinema da capital, entre elas o Cine Humberto Mauro, na Fundação Clóvis Salgado.
O Indie Festival é destinado à divulgação do cinema independente, a programação está repleta de nomes de cineastas contemporâneos. O programa se divide entre seis mostras, que reúnem de títulos clássicos a inéditos. O cinema contemporâneo será representado na Mostra Mundial, com produções de novos diretores, cineastas renomados e muitos lançamentos. Serão exibidos 25 filmes de 16 países – 23 deles fazem estreia nacional em BH. Entre os destaques, direto do Festival de Cannes: “Cemitério do esplendor” e “O tesouro de Corneliu Porumboiu”.
O INDIE apresenta ainda dois programas dedicados ao cinema brasileiro. O Indie Brasil exibe seis filmes do cinema contemporâneo nacional: “Asco”, “A loucura entre nós”, “My name is now, Elza Soares”, “O signo das tetas”, “Sermão dos peixes” e “Trago seu amor”. Os diretores estarão presentes durante as sessões de seus filmes e farão um bate-papo com o público após a projeção.
Além disso, o festival realiza uma retrospectiva dedicada ao crítico de cinema e cineasta paulista Jairo Ferreira. Em "As invenções de Jairo Ferreira", serão exibidos nove filmes, entre curtas e longas, realizados entre 1973 e 1980. Duas retrospectivas, inéditas no Brasil, trazem também dois cineastas, com estilos distintos nascidos na União Soviética: Kira Muratova e Sharunas Bartas. A edição mineira do INDIE ainda recebe o pré-lançamento do "Clássica".
O Cine Belas Artes (salas 1 e 2) e Sesc Palladium também sediam a 15º edição do INDIE. Os ingressos serão distribuídos nas respectivas bilheterias meia hora antes de cada sessão. Veja a programação completa no site do evento.
Serviço - Festival INDIE 2015 - Belo Horizonte
Data: 3 a 9 de setembro
Locais: Belas Artes Cinema (Sala 1: 138 lugares e Sala 2: 123 lugares) - Rua Gonçalves Dias, 1581 – Funcionários
Cine Humberto Mauro (136 lugares) - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Cine SESC Palladium - (82 lugares) - Av. Augusto de Lima, 420 - Centro
Entrada franca (ingressos disponíveis nas bilheterias dos espaços 30 minutos antes de cada sessão)
O Ateliê de Psicanálise e a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realizam, a partir de setembro, as oficinas gratuitas que fazem parte do programa "Oficina de Escrita e Leitura: A Memória que o Corpo Guarda".
Em encontros mensais, as oficinas consistem em iniciar conversas com base em citações de autores literários. À medida que os participantes são instigados, inicia-se um trabalho de resgate de memórias por meio de imagens e recortes de vivências subjetivas para a produção de conteúdos escritos e debates que abrangem as temáticas abordadas.
As oficinas seguem a proposta do Ateliê de Psicanálise, onde a partir do conceito de produção e metodologia das conversações psicanalíticas, é proporcionado aos sujeitos liberdade para falar de seus textos, levando-os para um espaço de construção e produção de significantes e saber, fazendo com que o participante conheça um pouco mais da literatura e se descubra por meio da sua própria biografia.
A oficina é organizada pela jornalista Natália Goulart juntamente com a mestranda em Educação pela UFOP, Olga Penna. A coordenação é feita pela psicanalista Claudia Itaborahy e pela bibliotecária da FAOP Bruna Bonifácio.
Os encontros mensais acontecem às 17h dos dias 9 de setembro, 14 de outubro, 11 de novembro e 9 de dezembro na Biblioteca Murilo Rubião da FAOP, localizada na Rua Irmãos Kennedy, 601, bairro Cabeças. As inscrições estão abertas e são feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações pelo telefone (31) 3551-2014.
Serviço
Início da oficina: 9 de setembro, às 17h
Inscrições: pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Local: Biblioteca Murilo Rubião. Rua Alvarenga, 794, Cabeças – Ouro Preto | MG
Informações: (31) 3551-2014
Durante oito dias, o Cine Humberto Mauro exibe a Mostra Bertolucci. Oito filmes foram escolhidos para oferecer ao público um panorama da filmografia do diretor italiano. Ao longo de mais de cinco décadas de produção cinematográfica, Bertolucci consagrou-se como um diretor multifacetado, que demonstra uma grande aptidão ao transitar em diferentes gêneros, mantendo sempre características de seu trabalho autoral e abordando questões como amor, poder e política. Serão exibidos em formato digital importantes títulos do cineasta como O Último Imperador (1987), épico biográfico que rendeu à Bertolucci os prêmios de melhor filme e melhor diretor no Oscar, e também os polêmicos O Último Tango em Paris (1972)e um de seus mais recentes longas, Os Sonhadores (2003).
A partir das nuances da intimidade, o cineasta propõe discussões sobre volúpia e afetividade combinadas a questões de política, amor e poder. De maneira muito delicada, Bertolucci aborda simultaneamente transformações na vida pessoal de seus personagens e importantes mudanças sociais. Para o Gerente do Cine Humberto Mauroe curador da mostra, Philipe Ratton, não é simples definir sua filmografia. “A relação que o cineasta estabelece, por meio de seus personagens, com utopias típicas de suas gerações é muito intensa”. É o caso de Os Sonhadores, que retrataa revolução cultural que incita milhares de jovens à luta, na França de 1968.
Ainda que muitas vezes de forma sutil, a obra de Bertolucci apresenta uma vertente política muito forte e engajada, o diretor imprime habilidosamente questões pertinentes de seu tempo nas relações estabelecidas entre as pessoas. Inserindo determinados valores políticos em seus personagens, Bertolucci ironiza o comportamento político da sociedade ao aderir tendências sem antes desenvolver um pensamento crítico. A estratégia é adotada para evidenciar as relações de poder e apontar a fragilidade das ideologias, como é evidenciado em O Conformista (1970).
Reverência ao Cinema e apuro técnico - Além de expressar grande admiração ao cinema, por meio de inúmeras referências a clássicos, o diretor também explora elementos de diferentes estilos cinematográficos, como a nouvelle vague francesa e o neorrealismo italiano, incorporando a estes estilos marcas de seu cinema autoral. Dessa forma, o cinema de Bertolucci torna-se extremamente rico em detalhes que desvela a sua formação cinéfilica.
Ainda que trabalhe bem com câmeras próximas que se aproximam à linguagem do cinema documental, Bertolucci também realiza de forma substancial takes grandiosos, que contemplam a vastidão de cenários diversos, como em O Último Imperador.
Bruno Hilário, Coordenador do Cine Humberto Mauro, que assina a curadoria da mostra ao lado de Philipe Ratton, ressalta a versatilidade do diretor. “Bertolucci é capaz de desenvolver uma construção estética diversificada, mas que sempre vai ao cerne de cada filme. A consciência de imagem que o diretor possui demonstra seu domínio narrativo, que estabelece relações com a mensagem que ele quer passar”.
O épico 1900 é um dos longas que demonstra a grandeza do cineasta e é destaque na mostra. Com duração de mais de 5 horas, o filme será exibido em uma sessão especial com intervalo, no dia 12 de setembro a partir das 14h30.
BERNARDO BERTOLUCCI - Italiano nascido em Parma, em 1941, Bertolucci estudou na Universidade de Roma e, antes de se iniciar no cinema, ganhou notoriedade como poeta. Começou a carreira de cineasta trabalhando como assistente de direção de Pasolini no filme O Acatone, e sua estreia como diretor começou no ano seguinte, quando dirigiu o longa La Commare Secca. Na década de 70, mudou-se para os Estados Unidos, onde dirigiu importantes filmes de sua carreira, como O conformista, pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor roteirista e O Último Tango em Paris, quando concorreu ao Oscar de melhor diretor. Conhecido por aliar sua marca autoral a uma grande versatilidade narrativa, Bertolucci transita primorosamente entre grandes épicos, como o premiado O último imperador e filmes mais intimistas, como Beleza Roubada e Os Sonhadores.
HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA – Paralelamente à Mostra Bertolucci, o Cine Humberto Mauro retorna as exibições da Mostra História Permanente do Cinema que, dessa vez, estabelece um importante diálogo com a mostra do cineasta italiano. Serão exibidos os longas O Acatone, do italiano Pier Paolo Pasolini, de quem Bertolucci foi assistente de direção durante as filmagens, e Antes da Revolução, o primeiro filme de Bertolucci que atingiu repercussão mundial. As sessões serão comentadas.
CINE HUMBERTO MAURO – Localizado no Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe público fiel, que comparece às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além de produzir o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - o FESTCURTASBH.
Pascal Rogé representa hoje o que há de mais fino na interpretação de piano da música francesa. Nos dias 27 e 28 de agosto, às 20h30, na Sala Minas Gerais, ele volta a se apresentar com a Filarmônica de Minas Gerais e executa duas obras do repertório francês: as Variações Sinfônicas, de Franck, e o Concerto para Piano, de Poulenc.Sob regência do maestro convidado Roberto Minczuk, a Orquestra também apresentaUma noite no Monte Calvo,de Mussorgsky; ea Sinfonia n° 1 em ré menor, op. 13, de Rachmaninoff.
Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.
O maestro Roberto Minczuk
Roberto Minczuk já regeu mais de 80 orquestras no mundo; com a Filarmônica de Minas Gerais, faz a sua terceira apresentação. Antes de se tornar regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira, a primeira apresentação de Roberto Minczuk com a OSB aconteceu aos 14 anos de idade, substituindo o primeiro trompa, Zdenek Svab. Nos últimos anos, sua atuação à frente da orquestra rendeu-lhe vários prêmios, como a Medalha Pedro Ernesto e os prêmios Bravo de Cultura e Carioca do Ano. Minczuk é também o diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Calgary, no Canadá. Estreou nos Estados Unidos com a Filarmônica de Nova York e foi convidado a assumir o posto de regente associado, cargo antes ocupado por Leonard Bernstein. Ocupou os postos de diretor artístico adjunto e regente associado da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regente titular da Sinfônica de Ribeirão Preto e da Sinfônica da Universidade de Brasília. Foi diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão durante seis anos. Roberto Minczuk integra os conselhos artísticos da Lyric Chamber Music Society de Nova York e da Youth Orchestra of Americas, é o Conselheiro Artístico da YOA Canadá.
O pianista Pascal Rogé
Pascal Rogé é um exímio intérprete da música francesa para piano.Sua interpretação de Poulenc, Satie, Fauré, Saint-Saëns e especialmente Ravel é marcada pela elegância, beleza e fraseado estilisticamente perfeito. Nascido em Paris, foi aluno do Conservatório de Paris e pupilo de Julius Katchen e da grande Nadia Boulanger. Vencedor do Concurso de Piano Georges Enesco e Primeiro Lugar no Concurso Marguerite Long, tornou-se músico exclusivo do selo Decca aos dezessete anos. Um dos artistas mais reconhecidos no mundo por suas gravações, Pascal Rogé ganhou várias premiações de prestígio, incluindo dois prêmios Gramophone, um Grand Prix du Disque e um Edison Award. O pianista assumiu recentemente a presidência da Competição de Piano Genève. Ele também se dedica ao ensino e ministra masterclasses regularmente na França, Japão, Estados Unidos e Reino Unido. Em 2011, Pascal Rogé fez sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais em concertos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Neste ano, faz a sua estreia na Sala Minas Gerais.
O repertório
Modest Mussorgsky (Rússia, 1839-1881) e a obra Uma noite no Monte Calvo (1867)
Ao lado de Alexandre Borodin, Balakirev, César Cui e Rimsky-Korsakov, Modest Mussorgsky integrou o Grupo dos Cinco, que surgiu em uma Rússia em ebulição pré-revolucionária. Algumas obras do compositor entraram definitivamente para o patrimônio musical do Ocidente: além das canções e dos Quadros de uma Exposição, a ópera Boris Godunov é decisiva. Sua música orquestral compõe-se de pouco menos de dez títulos. Deles, a Uma noite no Monte Calvo, na versão de Rimsky-Korsakov, é a obra mais conhecida e a mais importante. Trata-se da versão que Rimksy-Korsakov fez e publicou, em 1886, de uma obra original de Mussorgsky intitulada Noite de São João no Monte Calvo, que Balakirev recusara-se a apresentar e nunca foi executada durante a vida do autor. Essa versão original só foi publicada em 1968 e é ela que será ouvida nesta noite. Seu manuscrito foi descoberto na década de 1920, na Biblioteca do Conservatório de Leningrado.
César Franck (Bélgica, 1822 – França, 1890) e a obra Variações Sinfônicas (1885)
Ao lado da Sinfonia em ré menor, Variações Sinfônicasé a obra de César Franck mais frequentemente executada em concertos. Escrita em curto espaço de tempo, entre outubro e dezembro de 1885, a partitura apresenta aspectos bastante inovadores. A relação piano /orquestra define-se como um verdadeiro trabalho de conjunto, distribuído entre partes iguais. O efetivo orquestral é surpreendentemente leve, e o piano dele participa organicamente, embora desempenhando papel privilegiado A primeira audição de Variações Sinfônicas se deu em Paris, na Sociedade Nacional de Música, sob a regência do autor e tendo como solista o pianista Louis Diémer, a quem a composição foi dedicada.
Francis Poulenc (França, 1899-1963) e o Concerto para Piano (1949)
A música de Poulenc é em geral leve, clara, de harmonias requintadas. Ele pode ser decididamente urbano, parisiense em sua inspiração, como outras vezes voltado para reminiscências do campo. Excelente pianista, escreveu muito para seu instrumento. A música sinfônica não foi objeto de seu particular interesse, porém utilizou com frequência as formas concertantes, como em seus cinco concertos: para órgão, para cravo (Concert Champêtre), Concerto para dois pianos, Aubade e Concerto para piano e orquestra, que será executado pela Filarmônica de Minas Gerais. A estreia da obra, com a Sinfônica de Boston, teve o próprio Poulenc como solista, sob a regência de Charles Münch. Com seus três breves movimentos, é um divertissement cheio da espontaneidade característica do autor.
Sergei Rachmaninoff (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943) e a Sinfonia nº 1 em ré menor, op. 13 (1895). Reconstruída por Glazunov em 1945)
Em janeiro de 1895, Rachmaninoff começou a composição de sua Primeira Sinfonia. A criação foi árdua e a estreia, em São Petersburgo, em 28 de março de 1897, sob a regência de Aleksandr Glazunov, foi um desastre completo. Segundo o compositor, Glazunov não compreendeu a linguagem da sinfonia, deu-lhe pouco tempo de ensaio e regeu a orquestra bêbado. Rachmaninoffdesistiu da publicação da Sinfonia e a obra nunca mais foi apresentada enquanto ele viveu. Após sua morte, as partes orquestrais alteradas por Glazunov foram descobertas no Arquivo Belyayev da Biblioteca do Conservatório de Leningrado (agora São Petersburgo) e a partitura pôde ser reconstruída. A segunda execução da peça se deu no Conservatório de Moscou em 17 de outubro de 1945, sob a regência de Aleksandr Gauk.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.
SERVIÇO
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Allegro
27 de agosto - 20h30
Sala Minas Gerais
Série Vivace
28 de agosto - 20h30
Sala Minas Gerais
Estreia na próxima segunda, dia 14 de setembro, no mês em que a Rádio Inconfidência completa 79 anos, o programa Casa Aberta, que terá como apresentador, o locutor e professor Elias Santos.
Elias, que hoje ocupa o cargo de diretor artístico da emissora e há 16 anos comandou o “Feira Moderna”, dessa vez promete renovar não apenas no nome, como também no conteúdo do programa, que vai ao ar, ao vivo, de segunda a sexta-feira, de 10h ao meio dia, na FM 100,9 - Brasileiríssima
“A ideia é continuar a linha de valorização da cultura com um pouco mais de vida, dialogando sempre com a educação e a cidadania. Além disso, contamos com a participação dos ouvintes. Vamos abrir as portas da nossa casa. Até agora pensamos em três quadros em que os ouvintes participarão: livro aberto, uma dica de livro; ao mestre com carinho, um alô para um professor ou um mestre que marcou a sua vida e sequência do ouvinte, em que o público contribui com a programação musical da rádio”, comenta Elias.
Casa Aberta é uma referência direta à música homônima, composta e gentilmente cedida pelos músicos Flávio Henrique e Chico Amaral para a vinheta de abertura. Vários artistas já gravaram a canção e a versão que vai ao ar foi registrada por Maurício Tizumba em 2003 no álbum “Mozambique”.
“É uma música que faz parte do imaginário coletivo dos mineiros e foi no extinto Feira Moderna que ela estreou”, pontua Elias.
O Casa Aberta estreia com diversos parceiros que farão quadros sobre cidadania, sustentabilidade, música, crianças, cultura, educação e artes plásticas. Dentre eles, os jornalistas Luiz Guilherme Gomes e João Paulo Cunha, os músicos Flávio Henrique e Weber Lopes e o artista plástico Gedeon Messias.
“A ideia é que o programa também tenha entrevistas diárias.”, completa Brisa Marques, produtora do programa.
O ouvinte poderá ainda interagir com o programa através das redes sociais e do Whatsapp (31 8421 2306). Para curtir a página do programa é só acessar: www.facebook.com/programacasaaberta
Serviço:
Estreia do Programa Casa Aberta – Cidadania, Cultura e Educação
Dia 14 de setembro de 2015
De segunda a sexta, de 10h às 12h
O município de Curvelo recebe neste sábado (22/8) a segunda etapa doFórum Regional de Governopara o Território Central . O objetivo desta etapa é apontar os problemas e as necessidades da região por meio do Diagnóstico Territorial. A população, juntamente com movimentos sociais, igrejas, sindicatos e empresários, vai decidir quais são as prioridades das 17 cidades que compõem a região.
Para facilitar o apontamento das demandas, os participantes devem preencher o Formulário de Diagnóstico Territorial, que está dividido em cinco tópicos: Desenvolvimento Produtivo Científico e Tecnológico; Infraestrutura e Logística; Saúde e Proteção Social; Segurança Pública; e Educação e Cultura.
Quem recebeu o documento na primeira etapa do Fórum poderá entregá-lo neste novo encontro. Vale lembrar que o prazo para submeter sugestões vence neste sábado, durante a realização da segunda etapa. A Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) também vai participar para recolher críticas, elogios, sugestões e reclamações a respeito dos serviços públicos.
Os territórios Norte (Montes Claros), Médio e Baixo Jequitinhonha (Araçuai), Mucuri (Teófilo Otoni), Sudoeste (Passos), Vale do Aço (Ipatinga), Mata (Juiz de Fora), Vertentes (São João del-Rey), Central (Curvelo), Rio Doce (Governador Valadares) e Caparaó (Manhuaçu) receberam a primeira etapa dos fóruns.
Já as regiões Norte (Montes Claros), Médio e Baixo Jequitinhonha (Araçuai), Mucuri (Teófilo Otoni), Sudoeste (Passos), Vale do Aço (Ipatinga), Mata (Juiz de Fora), Vertentes (Barbacena) já realizaram a segunda etapa. Agora é a vez do Território Central prosseguir com os trabalhos.
Próximos passos
O próximo passo do programa é finalizar os diagnósticos territoriais e, com eles, construir dois planos essenciais para o futuro de Minas Gerais: o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) - planejamento de atuação do Governo para os próximos quatro anos - e o Plano Mineiro de Desenvolvimento integrado (PMDI), que consolida políticas públicas em longo prazo.
Saiba mais sobre os Fóruns Regionais
Os Fóruns Regionais de Governo são um novo modelo de gestão no Estado e foi criado para dar voz à sociedade para que se manifeste em busca de soluções específicas para as diferentes localidades de Minas Gerais. Para isso, o estado foi dividido em 17 Territórios de Desenvolvimento, com uma sede em cada.
Neste primeiro ano serão levantadas as prioridades das regiões e, a partir de 2016, os encontros servirão como canal de diálogo permanente entre a administração pública e a sociedade civil. Assecretarias de Estado de Governo (Segov), dePlanejamento e Gestão (Seplag)e de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) fazem a coordenação do projeto.
Participação ativa
A proposta dos Fóruns Regionais de Governo consiste em convidar, periodicamente, a população a comparecer às reuniões, debates, assembleias, grupos de trabalho, entre outras modalidades de diálogo. Estas participações garantem espaços democráticos para o planejamento das ações, a fim de promover desenvolvimento econômico e social.
O acompanhamento técnico de todas as etapas fica a cargo do Colegiado Executivo, composto por representantes de órgãos do Governo e, em maior número, da sociedade civil. Este colegiado é responsável pelo encaminhamento das demandas levantas nos fóruns.
Serviço: Fórum Regional de Governo Território Central
Data: 22/08 (sábado)
Horário: 8h
Local: Escola Estadual Bolívar de Freitas – Rua Visconde de Ouro Preto, 150 – Centro, Curvelo
Fica em cartaz de 1º a 31 de setembro a exposição Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais. São livros, mapas, filmes e postais que fazem parte do acervo da mais completa coleção sobre o estado de Minas Gerais em todos os seus aspectos, e que estão à disposição do público para pesquisa e estudo na Biblioteca Pública.
As obras que compõem a exposição vão de poesias, como as de Carlos Drummond de Andrade e José Geraldo Moutinho, a livros que retratam a obra e a história de grandes artistas mineiros, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Outro destaque é um belo mapa da década de 1930, expondo a divisão geográfica de Minas Gerais, com dados históricos e estatísticos daquela época, e ainda exemplares sobre a biodiversidade mineira; principais pontos turísticos, como a Serra da Canastra e Serra do Cipó; artesanato e culinária, e muitos outros.
A exposição Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais fica no Hall das Coleções Especiais da Biblioteca Pública: Praça da Liberdade, 21, 2° andar. A entrada é gratuita. Mais informações no (31) 3269 1209.
Encontros com a Leitura 2015
A exposição comemorativa Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais vem coincidir com o ciclo anual de palestras Encontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o tema do evento – Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais – é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o Estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.
Programação:
01/09, terça-feira, 17h
Sérgio Alcides – Marcas da Poesia em Minas
08/09, terça-feira, 17h
Mesa de debates:
Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX
Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades
Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca
15/09, terça-feira, 17h
Mesa de interações:
Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente
22/09, terça-feira, 17h
Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais
SERVIÇO
Exposição Comemorativa
Mineiriana: 46 anos preservando a memória e história de Minas Gerais
Em cartaz: 1º a 31 de setembro
Horário: Segunda a sexta-feira, de 8h a 18h
Local: Hall das Coleções Especiais – Praça da Liberdade, 21, 2º andar. Funcionários. Belo Horizonte – MG.
Entrada: Gratuita.
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209
O Museu Casa Guignard, localizado em Ouro Preto, recebe, de 27 de agosto a 3 de setembro, a V Semana Guignard, evento promovido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais. Abertura de exposições, apresentações artísticas, exibição de filme, palestra e oficinas culturais são algumas das atividades que integram a programação da V Semana Guignard, que possibilitará a toda comunidade de Ouro Preto uma imersão ao mundo do artista Alberto da Veiga Guignard. No dia 27 de agosto, a partir das 19h, o público poderá apreciar a nova expografia em 03 salas do museu, com a incorporação dos retratos a óleo de Roberto e Regina Lacerda, pintados pelo mestre Guignard, disponibilizados em comodato pela família Lacerda. Paralelamente, será aberta a exposição temporária Ao Encontro de Guignard, que traz um emocionante depoimento do arquiteto Roberto Lacerda sobre a trajetória do artista e a amizade que os unia. Alguns desenhos do próprio Roberto ilustram a mostra, que será montada no porão do museu. Às 20h, Chico Amaral (sax) e Celso Moreira (violão) farão uma apresentação musical no jardim espaço cultural. No dia 28 de agosto, às 19h, As paisagens Imaginárias de Guignard é o tema da palestra ministrada pela historiadora Maria do Carmo Andrade Gomes. Às 21h será exibido o filme Guignard Imaginário, de Isabel Lacerda. No dia 29 de agosto, às 11h, será realizada assembleia para aprovação do Plano Museológico do Museu Casa Guignard. A partir de 17h, a comunidade de Ouro Preto terá a oportunidade de participar da atividade do Projeto Passos de Guignard em Ouro Preto, com concentração em frente ao museu e caminhada até a Igreja de São Francisco. Em pontos chaves do percurso, os participantes ouvirão depoimentos sobre a presença de Guignard naquele local específico. Ao término da caminhada, o público assistirá, no pátio da igreja, à apresentação do Coral Quarto Crescente do Museu do Oratório. No dia 30 de agosto, a partir das 10 h, será realizado um café da manhã musical com apresentação do pianista Durval Passos. A oficina Espelho do Artista, direcionada para jovens de 10 a 16 anos, será ministrada por Ilka Harry e realizada nos dias 28 de agosto e 3 de setembro, das 14h às 16h, e nos dias 1 e 2 de setembro, das 8h30 às 10h30. A oficina Cartões de Amor e Amizade, ministrada por Ilka Harry, será realizada no dia 30 de agosto, das 11h às 13h. A professora Nara Rúbia ministrará a Oficina Memórias e Paisagens de Formação, direcionada para educadores e professores, nos dias 31 de agosto, 1º e 2 de setembro, das 14h às 16h. As inscrições para participar das oficinas devem ser feitas no Museu Casa Guignard, pelo telefone (31) 3551-5155 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A V Semana Guignard tem o apoio da Associação dos Amigos do Museu Mineiro, da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e do Museu do Oratório / Instituto Flávio Gutierrez. Alberto da Veiga Guignard Guignard nasceu em Nova Friburgo / RJ em 1892. Aos 11 anos, mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929 fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para Itatiaia / RJ, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, que se chamou a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira. À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava para Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, para Ouro Preto, cidade que lhe inspirou muitas obras e onde residiu nos últimos meses de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962, e está sepultado na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX. Museu Casa Guignard – MCG - vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, foi inaugurado em 1986, decorrente de um processo iniciado em 1960 com a criação, por iniciativa de amigos de Guignard, de uma fundação destinada a apoiar o artista e a difundir sua obra. A casa onde está o museu foi construída para servir de residência particular em inícios do século XIX e integra o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Em seu pátio interno destaca-se um chafariz em pedra-sabão, também tombado pelo IPHAN, cuja autoria é atribuída a Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho). Guignard nunca morou nessa casa que, adquirida pelo Estado em inícios dos anos de 1980, foi restaurada e destinada à instalação do museu. O MCG reúne acervo de desenhos, pinturas, ilustrações, objetos de trabalho e de uso pessoal do artista, fotografias e documentos textuais, que foram adquiridos por meio de doação e compra. Destacam-se a coleção de cartões produzidos pelo artista Amalita Fontenelle, além de retratos, violão e cama, estes dois últimos com superfícies revestidas por pintura decorativa. Centro de pesquisa e memória da vida e obra de Guignard, o museu oferece uma diversificada programação de ações educativas e culturais, oficinas, visitas orientadas e ciclo de palestras. Confira a programação |
27/08 - Quinta-feira
19h - Abertura do evento com apresentação de nova expografia em 03 salas do museu e incorporação dos retratos a óleo de Roberto e Regina Lacerda pintados por Guignard (disponibilizados em comodato pela família Lacerda)
19h30 - Abertura da exposição temporária Ao Encontro de Guignard, com depoimento e obras de Roberto Lacerda
20h - Apresentação musical de Chico Amaral (sax) e Celso Moreira (violão)
28/08 - Sexta-feira
14h - Oficina Espelho do Artista
19h - Palestra As paisagens Imaginárias de Guignard com Maria do Carmo Andrade Gomes
21h - Exibição do filme Guignard Imaginário de Isabel Lacerda
29/08 - Sábado
11h - Aprovação do Plano Museológico do Museu Casa Guignard
17h - Passos de Guignard em Ouro Preto: reunião em frete do museu e caminhada até a Igreja de São Francisco de Assis.
18h - Apresentação no pátio da Igreja de São Francisco de Assis de coral Quarto Crescente do Museu do Oratório
30/08 - Domingo
10h - Café da manhã musical com apresentação do pianista Durval Passos
11h - Oficina Cartões de Amor e Amizade
31/08- Segunda-feira
14h - Oficina Memórias e Paisagens de Formação
01/09 - Terça-feira
08h30 - Oficina Espelho do Artista
14h - Oficina Memórias e Paisagens de Formação
02/09 - Quarta-feira
08h30 - Oficina Espelho do Artista
14h - Oficina Memórias e Paisagens de Forma
03/09 - Quinta-feira
14h - Oficina Espelho do Artista
INFORMAÇÕES SOBRE AS OFICINAS
As inscrições devem ser feitas noMuseu Casa Guignard, pelo telefone (31) 3551 51 55 ou por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Cada oficina terá 2 horas/aula por dia e serão disponibilizadas 20 vagas por dia.
Oficina Espelho do Artista
Ministrada por: Ilka Harry
Público: De 10 a 16 anos
Datas: 28/08 e 03/09 das 14h às 16h / 01 e 02/09 das 8h30 às 10h30.
Oficina Cartões de Amor e Amizade
Ministrada por: Ilka Harry
Público: a partir de 12 anos
Data: 30/08 das 11h às 13h.
Oficina Memórias e Paisagens de Formação
Ministrada por: Nara Rúbia
Público: Educadores e professores
Data: 31/08, 1º e 02/09 das 14h às 16h.
Para o Governo de Minas Gerais, as expressões culturais - em suas mais diversas raízes - têm espaço demarcado na identidade mineira. Nesse sentido, a Secretaria de Estado de Cultura lançou, nesta terça-feira (08/09), o Edital de Premiação das Festas Tradicionais Das Comunidades Indígenas Ou Grupos Tribais. Os servidores da Cidade Administrativa assistiram a uma apresentação que valoriza as manifestações culturais dos primeiros habitantes do Brasil: Awê Pataxó. Uma feira com artesanatos indígenas movimenta também movimentou a Centro de Convivência da CA. Acesse aqui o edital
Serão R$ 195 mil em recursos para premiar festas tradicionais indígenas, num processo desburocratizado e democrático. Neste edital, os benefícios serão distribuídos levando em consideração os povos indígenas aldeados, localizados nas diferentes regiões de Minas. As inscrições estão abertas de 09 de setembro a 09 de outubro de 2015.
Lembrando da dívida histórica do Estado no atendimento aos direitos e valorização das comunidades indígenas, em todas as suas etnias, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou, durante o lançamento, a importância da cultura para os povos indígenas.
“Acreditamos que pela força e energia da cultura, povos indígenas, como os Pataxós, podem resgatar seus valores e ganhar a cada dia mais o devido e legítimo lugar. Este edital é apenas o início do nosso trabalho em prol a esses, que trouxeram independência e identidade ao nosso país”, disse Angelo Oswaldo.
Já o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão, reafirmou o total apoio do Governo Pimentel às comunidades indígenas, em todas as áreas, desde educação e saúde à inclusão produtiva. “Desde o início desta gestão temos reforçado o diálogo com as comunidades indígenas e grupos tribais para enfim encontrar os caminhos corretos para o atendimento tão urgente às suas necessidades. Parabenizo a Secretaria de Cultura por encontrar, em uma forma democrática e sem burocracias, a maneira ideal de enaltecer essas manifestações culturais tão enraizadas na nossa história”, considerou o secretário.
O cacique Mezaque Silva de Jesus da etnia Pataxó enalteceu a mudança na postura e ação do Governo. “Hoje percebemos realmente como o Governo mudou. Há tempos buscamos ajuda, incentivo e apoio do Estado para nossas ações, mas não havia diálogo, principalmente em relação às nossas expressões culturais, que mantêm viva até hoje a tradição dos povos indígenas. Este edital prova como o diálogo propícia a criação de políticas e programas efetivos, como o Prêmio Comunidades Indígenas”, finalizou o cacique.
Mais sobre o edital
O Edital respeita os princípios da legalidade, isonomia e impessoalidade, uma vez que o mesmo estará aberto para todos os povos indígenas aldeados existentes no Estado de Minas Gerais e suas comunidades.
Serão premiadas festas tradicionais das comunidades indígenas, de acordo com os critérios estabelecidos no edital, dando visibilidade às expressões culturais destes povos.
Os povos indígenas aldeados
Xacriabá
O Povo Xakriabá está localizado no Município de São João das Missões, Norte de Minas Gerais, no Vale do Rio São Francisco, entre os rios Itacarambi e Peruaçu, na diocese de Januária. Sua população está estimada em aproximadamente 8.000 indígenas, distribuídos em 31 aldeias. Com uma extensão de aproximadamente 51.900 hectares, o território indígena Xakriabá está dividido em duas áreas distintas. Situados na região do semi-árido, os maiores problemas dos Xakriabá são a convivência com a seca e a carência de alternativas de sobrevivência auto-sustentáveis. Parte da população indígena mora na cidade e reivindicam da Funai/Governo Federal a revisão dos limites do seu território tradicional.
Pataxó
Os Pataxó vivem na região do Vale do Aço, nos municípios de Carmésia, Guanhães, Açucena e em Itapecerica, na região Centro-Oeste. Sua população é de aproximadamente 350 indígenas, distribuídos em 06 aldeias. O maior território indígena Pataxo Carmésia, uma fazenda constituída de 3.270 hectares, com três comunidades. A área indígena chamada de Fazenda Guarani possui clima frio e terra de boa qualidade, porém esgotada pelo plantio sucessivo de café. A área de matas preservada pelos índios foi destruída no final do ano de 2003 por um incêndio florestal. Isto levou a um comprometimento das fontes de água e a oferta de matérias-primas para a produção de artesanato, principal fonte de renda do grupo.
Maxacali
Localizados na região do Vale do Mucuri, os Maxakali vivem nos municípios de Bertópolis, Ladainha, Teófilo Otoni e Santa Helena de Minas, com uma população de aproximadamente 1.700 pessoas. O território tradicional está confinado numa área de 5.293 hectares, totalmente devastada. É dividido em duas aldeias: Água Boa e Pradinho, nos municípios de Bertópolis e Santa Helena. O povo Maxakali, símbolo de resistência, é o que mais sofre com o empobrecimento compulsório. Para os Maxakali de cultura seminômade, a perda da sua base de sustentação e de suas terras é o fator principal do seu empobrecimento, constituindo hoje o maior problema para sua sobrevivência física e cultural.
Krenak
O povo Krenak tem uma trajetória histórica de andanças entre os Estados de Minas e Espírito Santo, perseguidos pelos colonizadores, mas sempre habitando a margem esquerda do Rio Doce. Com uma área de 4.000 hectares, os Krenak vivem no município de Resplendor. Sua população é de aproximadamente 250 pessoas, marcada pela forte presença de jovens e crianças. Os Krenak obtiveram em 1997 o direito a ocuparem parte do seu antigo território e, atualmente, buscam criar condições de sobrevivência nesta área. Atualmente, reivindicam a devolução de parte do seu território, transformado em Parque Estadual dos Sete Salões, criado pelo decreto do Governo de Minas Gerais.
Outro conflito que envolve os Krenak é a construção da hidrelétrica Aimorés, que trouxe sérios prejuízos ao ecossistema local, bem como a reparação de danos causados pela construção da estrada ferroviária Vitória-Minas, que atravessa suas terras.
Kaxixó
Localizados no vale do Rio Pará, Centro Oeste de Minas, este Povo há vinte anos vem lutando pelo reconhecimento de suas terras tradicionais. Com uma população de 480 pessoas, os Kaxixó estão dispersos pelos municípios de Pompéu e Martinho Campos. A principal reivindicação é a demarcação de suas terras e a melhoria das suas condições de vida, marcada pelo sub- emprego em fazendas da região que ocupam suas terras.
Pankararú
Oriundo do Estado de Pernambuco, este povo percorreu os Estados de Goiás, Tocantins, Brasília e finalmente Minas Gerais. O Povo Pankararu em Minas é composto por um grupo familiar que foi retirado de seu território tradicional pela FUNAI para dar lugar a uma hidrelétrica. Nos anos 80 vieram para Minas e foram morar na Fazenda Guarani com o Povo Pataxó. Hoje, localizados no município de Coronel Murta, estão situados em duas áreas distintas. Parte do grupo vive numa área doada pela Diocese de Araçuaí e em uma reserva comprada no ano de 2006. A outra parte criou a aldeia Cinta Vermelha Jundiba, formada com a presença do povo Pataxó, às margens do Rio Jequitinhonha, no município de Araçuaí. A população atual é de 89 pessoas nas duas aldeias.
Xucuru- Kariri
Originários de Pernambuco, os Xukuru-Kariri conquistaram em 2001 uma faixa de terra no município de Caldas, Sul de Minas. A população é de aproximadamente 120 pessoas, sendo a maioria formada por jovens. Esta área era uma fazenda experimental do Ministério da Agricultura que foi doada à FUNAI para usufruto deste povo.
Mukurim
Os Mukurim vivem em pequenas áreas rurais localizadas no município de Itambacuri e Campanário, região do antigo aldeamento missionário dos Capuchinhos. São descendentes de vários povos indígenas da família Botocudo, que foram aldeados no século XVII e XVIII. Calcula-se que cerca de 200 indígenas estão se organizando para ter direito a demarcação desta área como reserva indígena, bem como o reconhecimento por parte do Governo Federal da sua identidade étnica.
Após um mês de imersão a bordo do dispositivo Ervanaria Móvel no interior de Minas Gerais, os artistas Fernanda Rappa, Guilherme Cunha, Márcio Diegues e Pierre Fonseca apresentam os resultados da expedição em instalações, experimentos, processos e obras multimídia na exposição Ervanaria Móvel - Expedição I - Estrada Real, que ocupará o Museu Mineiro e o CCBB-BH simultaneamente.
Serão apresentados o Laboratório Móvel, construído para o desenvolvimento da pesquisa, vídeos, entrevistas com raizeiros, desenhos, fotografias, objetos e aparatos tecnológicos de monitoramento do comportamento vegetal. Os quatro artistas percorreram trechos da Estrada Real em busca da cultura tradicional dos raizeiros do cerrado, produzindo conteúdo sobre o patrimônio cultural, natural e saberes populares ligados à utilização de plantas medicinais, encontrados nas comunidades locais.
O projeto, um dos vencedores do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 11ª edição, foi dividido em três etapas principais: construção da Ervanaria, em abril e maio; viagem de expedição, em junho; e exposição e lançamento de catálogo, em setembro e outubro.
Durante o período de vivência, os artistas entraram em contato com as comunidades locais e promoveram encontros, oficinas e conversas sobre a diminuição do cerrado, do uso de plantas medicinais no cotidiano, sobre costumes e imaginário coletivo regional. “De um lado, existe a pesquisa sobre a origem da utilização das plantas e seus rituais. De outro, os avanços tecnológicos num esforço de constatar a comunicação existente no mundo vegetal”, comenta o grupo.
“A importância deste projeto se dá pelo caráter inovador da proposta, no nosso trabalho em campo, na pesquisa transdisciplinar, investigando as possiblidades de tangenciar o pensamento poético com a pesquisa cientifica”, diz o grupo.
Além de promover a preservação da memória da cultura popular mineira e das práticas tradicionais, o projeto irá proporcionar a ativação de um corredor cultural ligando dois importantes espaços do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, através da realização de duas exposições pelo período de 30 dias, com ações educativas voltadas para divulgação e preservação do patrimônio cultural e natural, oferecidas gratuitamente ao público.
Exposição
Ervanaria Móvel - Expedição I - Estrada Real
Aberturas:
Museu Mineiro: dia 3 de setembro
Visitação: de 4 de setembro a 11 de outubro
Endereço:Avenida João Pinheiro, 342 - Funcionários
Telefone:31.3269-1109 / 31.3269-11 03
Funcionamento:3ª, 4ª e 6ª, das 10h às 19h, 5ª, das 12h às 21h, sáb. e dom. das 12h às 19h.
CCBB-BH: dia 10 de setembro
Visitação: de 11 de setembro a 18 de outubro
Endereço: Praça da Liberdade, 450 - Funcionários, Belo Horizonte
Telefone: 31.3431-9400
Funcionamento: de 4ª a 2ª, das 9h às 21h
Lançamento do Catálogo: dia 10 de outubro - CCBB-BH e Museu Mineiro
Tarde de Vivências Populares: dia 6 de setembro - Museu Mineiro
Entrada gratuita
Acessibilidade:
Todos os espaços que irão receber o evento estão aparelhados e adaptados a visitação de pessoas portadoras de necessidades especiais.
Sobre os integrantes do projeto:
Fernanda Rappa, 1981. Trabalha com fotografia, vídeo e instalação, e explora questões relacionadas à Ecopolítica, Sociobiologia e o Antropoceno, articulando arte e ciência. Participou das residências LABVERDE, Bolsa Pampulha, Residência Internacional JA.CA, Residência FUNDAJ e Prêmio Brasil de Fotografia para desenvolvimento de Projeto. Pós Graduada em Belas Artes, em Londres, e bacharel em Comunicação Social, já apresentou sua produção no Paço das Artes, Museu de Arte da Pampulha, Centro de Fotografia e Arte Contemporânea, Goethe Institut, Museu da Língua Portuguesa, Centro Cultural Banco do Nordeste, entre outros. Em 2014, teve sua sexta individual na Central Galeria de Arte, e foi contemplada nos editais PROAC de Artes Visuais e Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 11ª edição.
Márcio Diegues, 1988. Artista e professor, sua pesquisa desenvolve-se a partir do desenho como fio condutor das relações com o espaço de paisagem, expandindo-se para gravura em metal, livros de artista e instalações. Graduou-se em Artes Visuais. Entre 2009 e 2010 participa do coletivo MANADA, integrando duas exposições coletivas. Realiza duas exposições individuais pelo Edital SESC Londrina de Artes Visuais, em 2011 e 2013. É selecionado Bolsista do Programa de Residência Artística Bolsa Pampulha 2013 - 2014, e participa, em 2014, de exposição no museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte - MG. Em 2014, participa de exposição fotográfica na Galeria do Departamento de Arte Visual - UEL. Forma em 2014 o grupo de artistas 3TRAÇOS, em Londrina. No mesmo ano, realiza exposição com o Grupo 3TRAÇOS, Edital SESC de Artes Visuais 2014, SESC- Londrina. Expõe no Salão Arte Londrina 3, na Divisão de Artes Plásticas - UEL, Londrina, e fica entre os artistas de destaque da Bolsa Iberê Camargo 2014.
Pierre Fonseca, 1981. Artista visual formado pela Escola de Belas Artes (EBA/UFMG). Desenvolve trabalhos e ações transdisciplinares entre os campos expandidos das artes plásticas, intervenções urbanas, música, ciências, tecnologia, educação e política. Desde 2008 relaciona seus trabalhos entre as esferas das artes gráficas, mídias táticas e comunicação de massa. Foi um dos criadores e diretor da residência artística “Encomodo” pela EBA/UFMG (2009-2012). Artista residente do programa Bolsa Pampulha (2013-2014). Criador e gestor do ateliê de pesquisas transdisciplinares “Arte e Engenharia” na Escola de Engenharia/UFMG (2010-2014). Coordena desde 2012 o núcleo experimental de arte e tecnologia criativa do grupo de desenvolvimento de ciência assistiva (Paramec) pela Escola de Engenharia UFMG. Ministra, desde 2010, oficinas tecnológicas e interdisciplinares no campo das artes. Desde 2011, atua na criação e realização de projetos cenográficos para espetáculos teatrais em Belo Horizonte/MG.
Guilherme Cunha (artista), 1981. Natural de Belo Horizonte (MG), graduado em artes plásticas pela Escola Guignard – UEMG (2004), tendo sido bolsista na Pittsburg State University (KS/EUA) em 2002. Sua produção transita por diferentes meios como desenho, vídeo, fotografia, performance, cinema, objetos sonoros, novas tecnologias e instalações, atuando especificamente no campo de interseção entre as artes visuais, as ciências e a filosofia; com ênfase na biologia, neurociência, acústica, processos cognitivos e modelos perceptivos.
Fernanda Lopes, 1979. Crítica de arte e pesquisadora, é doutoranda da Escola de Belas Artes da UFRJ, e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ) e da Arquitetura na PUC-Rio. Ganhadora da Bolsa de Estímulo à Produção Crítica (Minc/Funarte), em 2012, foi membro do Conselho Cultural da Galeria IBEU/RJ (2013-2014), curadora associada do CCSP (2010-2012) e editora dos sites ARTINFO Brasil e Obraprima.net. É integrante do Grupo de Crítica do Paço das Artes. Mestre em História e Crítica de Arte, sua tese de mestrado ganhou o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, da FUNARTE, em 2006, e em 2009 foi publicada pela Alameda Editorial (SP). Em 2010 foi curadora da Sala Especial Grupo Rex na 29ª Bienal de São Paulo. No mesmo ano foi uma das curadoras selecionadas no Programa Novos Curadores – uma parceria entre a Expomus e o Paço das Artes (SP).
Complexo artístico e cultural, localizado no coração da capital mineira, na região Central, ladeado pela biodiversidade do Parque Municipal, o Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai oferecer 276 vagas para os cursos gratuitos nas áreas de música, dança e teatro.
Das vagas disponibilizadas 76 são para dança, 95 para música, incluindo 20 para o Coral Infantojuvenil, e 105 para o teatro. As inscrições estarão abertas entre os dias 14 de setembro a 9 de outubro. O edital 2015, para início do ano letivo em 2016, está disponível aqui. O Centro de Formação é uma escola profissionalizante referência no ensino de artes na América Latina.
O espaço dinâmico, que proporciona fruição de expressões e linguagens artísticas, inaugurado em 1970 e criado oficialmente em 1986, leva a assinatura do projeto arquitetônico original de Oscar Niemeyer, com adaptação final do arquiteto Hélio Ferreira Pinto. Atualmente está vinculado à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, responsável por executar um amplo programa de política pública no âmbito da arte e da cultura.
Diariamente, artistas, curadores, maestros, diretores artísticos, produtores, gestores, pesquisadores, estudantes de arte e público em geral circulam pelo local, criando um ambiente de experimentação, reflexão e debate artístico. Hoje, estão matriculados na instituição 462 alunos, com idade entre 8 e 40 anos, nos cursos profissionalizantes e nos cursos livres.
Imersão e profissionalização
De acordo com o diretor de Ensino e Extensão e do Centro de Extensão do Cefart, Roger Vieira, que assumiu o posto em fevereiro deste ano, o espaço proporciona aos alunos o privilégio de vivenciar as artes de modo integral.
“Tenho certeza que a formação dentro deste complexo artístico é um diferencial para todos os alunos que chegam no Cefart, pois além das aulas específicas, os estudantes podem visitar as exposições nas galerias de arte, as mostras cinematográficas e as demais atividades da programação artística e cultural dos espaços”, explica.
Vieira enfatiza que, além do espaço físico adequado e um corpo docente sólido e renomado, o conjunto de atrativos é articulado com a política do Governo de Minas Gerais para formação artística, dentro do que a sociedade espera. "Por isso, recebemos quase 1.000 inscrições para cerca de 60 vagas anuais”.
O ex-aluno e atual gerente de Ensino do Cefart e maestro do Curso Profissionalizante de Música, Alexandre Guimarães, conta como a experiência de aprendizado na Fundação teve grande impacto em sua vida profissional e, além de projetá-lo o no mercado de trabalho, abriu a oportunidade de gerenciar o próprio Centro de Formação.
“Entrei no Cefart com 12 ou 13 anos, tinha pouco conhecimento na área musical, mas me interessei em estudar no Palácio das Artes por indicação de um amigo que já havia passado por lá. Estudei violão clássico durante quatro anos e fiz mais dois anos de regência no Cefart, o que me possibilitou uma vivência no mundo musical sinfônico de maneira ampla e intensa”, conta Guimarães.
Após esta primeira experiência no Cefart, Alexandre graduou-se em Regência, fez mestrado em Música, e MBA em Gestão de Projetos, e o contato com profissionais estáveis foi o estímulo para iniciar o trabalho na área artística do Centro de Formação.
“A alta qualidade técnica do corpo docente do Cefart e a ampla vivência artística e dialógica entre os três cursos preparam os interessados para o mercado de arte de modo completo, tendo um estudante de música uma boa visão sobre o teatro, e dança e vice-versa, o que pode levá-lo dia a dia ao conhecimento também das outras áreas artísticas”, diz.
A administração do Cefart está a cargo da Diretoria de Ensino e Extensão da Fundação Clóvis Salgado (Direx), à qual estão subordinadas as gerências de Ensino; de Pesquisa e Extensão; e de Produção Pedagógica e Artística; além dos departamentos de Dança; Música; e Teatro; e o Serviço de Orientação Educacional; a Secretaria Escolar; o Centro de Informação e Pesquisa João Etienne Filho (Biblioteca); o Acervo de Documentação; e a Midiateca.
O Cefart já formou vários grupos de artistas que hoje integram companhias e grupos profissionais de teatro e dança, orquestras, bandas, grupos de câmara de música erudita e/ou popular, entre outros.
Dança
O Centro de Formação Artística e Tecnológica oferece formação artística e técnica para crianças e jovens na área de dança no Curso Básico Livre, com duração de cinco anos, e no Curso Profissionalizante de Nível Técnico, com três anos de duração.
Os cursos abrem possibilidades para que o aluno esteja apto a atuar em diversos segmentos da dança.
Música
O Curso Básico de Música forma cantor ou instrumentista com conhecimento específico na área de performance musical para atuar como solista ou camerista, compor grupos profissionais, amadores, orquestras, corais e outras formações musicais. A duração é de três anos.
A capacitação dos alunos se dá por meio dos estudos de instrumento ou canto erudito e alia a prática à teoria musical. O intuito é desenvolver o potencial artístico dos alunos e otimizar suas habilidades para a performance, para a criação e apreciação musical, sempre incentivando a produção musical individual e coletiva.
O aluno inicia o percurso com a aprendizagem de seu instrumento específico, escolhido durante o processo seletivo, em conjunto com disciplinas responsáveis por sua formação musical inicial, tais como: Apreciação Musical I, Percepção Musical I e Rítmica I.
O aluno terá, ainda, a atividade de coral como forma de interação com um grupo maior e como um espaço de aprendizagem musical diferenciado de seu estudo instrumental. Nos anos seguintes, são oferecidas disciplinas com bases teóricas, como História da Música Brasileira, Análise e Harmonia.
Teatro
O Curso Profissionalizante de Teatro, voltado para a formação do ator, é reconhecido pela Secretaria de Estado de Educação juntamente com os cursos de Música e Dança, do Cefart.
Além do Curso Profissionalizante de Teatro, o Cefart oferece os cursos de Iniciação Teatral para crianças, pré-adolescentes e adolescentes na área de artes cênicas em diferentes níveis: Curso de Iniciação Teatral I (Básico), II (Intermediário) e III (Avançado).
A cadeira do teatro possui, ainda, o Curso de Improvisação e Jogos Teatrais e, também, os Laboratórios de Pesquisas, alguns também abertos à comunidade nas áreas de Trilha Sonora, Projetos Culturais, Teatro Físico e Performance, Máscaras, Técnica Vocal e Leitura Dramática, ministrados por seu corpo docente.
Coral Infantojuvenil Palácio das Artes
Criado na década de 80, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes integra-se na Fundação Clóvis Salgado como um projeto de formação ligado à gerência de Coros, vinculada à Diretoria Artística e constitui-se como uma importante ação de estímulo à formação de jovens cantores.
Voltado para a divulgação do canto coral, o grupo apresenta um repertório de obras representativas de diversas fases da história da música vocal, da renascença ao moderno, da música erudita à música folclórica e popular, em vários idiomas e estilos.
Além de realizar apresentações em espaços públicos de Belo Horizonte e cidades do interior do estado, o Coral atua em concertos com Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e em montagens com os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, tanto em concertos quanto nas temporadas de ópera.
Processo seletivo 2015
Para se inscrever no processo seletivo, os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse, entre outros. Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecem nos meses de outubro e novembro, para aferição do conhecimento específico de cada curso.
O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado no dia 18 de dezembro de 2015. As disposições detalhadas sobre as demais informações constam no edital do Processo Seletivo, divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado -www.fcs.mg.gov.br.
No momento da inscrição, os candidatos deverão entregar a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida e assinada; cópia de carteira de identidade ou certidão de nascimento; cópia do CPF do responsável financeiro ou do candidato, se maior de idade; duas fotos 3x4; cópia do comprovante de endereço atualizado e comprovante de pagamento do documento de arrecadação, no valor de R$ 45,00.
Tecnologia
Em 2015, um novo projeto passa a ser traçado para o Centro, que propõe a realização de cursos voltados para a tecnologia do espetáculo, como iluminação, sonorização e iluminação e adereços, por exemplo. Momento em que a nova nomenclatura ganha um “t” ao final, se tornando o Cefart.
Hoje, a noção de tecnologia artística já compõe a grade curricular dos cursos profissionalizantes de música, dança e teatro, mas a partir de 2016 as aulas de iluminação e figurino serão direcionadas especificamente ao público interessado nestas áreas específicas.
Complexo cultural
A Fundação Clóvis Salgado é responsável também por gerir importantes equipamentos culturais da cidade de Belo Horizonte: o Palácio das Artes, o Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), a Serraria Souza Pinto, o Câmera Sete e o Centro Técnico de Produção (CTP).
A FCS é mantenedora, ainda, de três Corpos Artísticos: a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e a Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA).
Crédito: Marco Evangelista/IOMG
O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo visitou, no dia 6 de agosto, na Imprensa Oficial, o Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG), sendo recebido pelo diretor executivo Victor de Almeida e vários associados, entre os quais o jornalista Guy de Almeida e a socióloga Celina Albano, que já foi secretária municipal e estadual de Cultura. O CEC é uma das mais antigas organizações de cultura cinematográfica do país, tendo sido fundado em 1951.
Crédito: Inês Rabelo
Com o intuito de se envolver mais ativamente com a produção artística e cultural da cidade, a Academia Mineira de Letras recebe, em iniciativa inédita, o grupo MADAME TEATRO durante dois meses em imersão artística na sede da Instituição. Abrindo espaço para a investigação e pesquisa do grupo, a AML contribui para o processo de construção e desenvolvimento do espetáculo que terá William Shakespeare como tema. O texto “Shakespeare – Livros para sobreviver”, do dramaturgo português Mickael de Oliveira, servirá de base para o solo de Diego Bagagal.
Para esta criação, o grupo fará um diálogo interdisciplinar entre literatura, teatro e artes visuais. Para isso, contará com uma equipe de colaboradores que inclui a fotógrafa Inês Rabelo, o pintor Martim Dinis, e os video-artistas Débora de Oliveira e Ralph Antunes.
Além da temporada do espetáculo - um site specific que terá como cenário o Palacete Borges da Costa, onde funciona a Academia - outras ações resultarão da residência artística. No decorrer do processo serão realizados diálogos internos e abertos ao público, intermediados por um membro da Academia Mineira de Letras, além de um diário de bordo virtual sobre a ocupação, publicado no site da MADAME TEATRO e nas redes sociais da AML.
Para Diego Bagagal, que criará seu primeiro solo na AML, “estar em residência na Academia Mineira de Letras é a possibilidade de conviver com grandes artistas de Minas Gerais, deixando suas experiências atravessarem a nossa criação. É um desafio, pois muitas vezes ocupamos lugares mais marginais e agora vamos ocupar um palacete. O Palacete Borges da Costa”.
Já para Olavo Romano, Presidente da Academia Mineira de Letras, a iniciativa representa uma oportunidade de democratização do acesso do público aos processos criativos envolvidos nessa interação entre a literatura, o teatro e as artes visuais. “É sempre bom quando acontece essa troca entre a tradição e a ousadia do olhar de atores jovens. Essa experiência envolve, também, o aprofundamento na reflexão e na experimentação, tendo como referência a densidade de um autor como Shakespeare e sua obra”, finaliza.
Com essa parceria a AML busca construir um espaço de convivência entre artistas, pensadores e o público, para compartilhamento e intercâmbio de processos artísticos autorais e, dessa forma, aprofundar a reflexão e a pesquisa sobre literatura numa dimensão ampliada e imersiva.
Sobre o texto de Mickael de Oliveira
Shakespeare – Livros para Sobreviver é a reescrita do texto Cassandra – 4 lições para a sobrevivência, de Mickael de Oliveira. O ponto principal da reescrita, assumida pelo autor de Cassandra, foi a de transformar a figura mitológica grega noutra figura mítica: Shakespeare. Se a primeira versão trata de uma voz feminina que entrega a uma comunidade, enquanto “turista do sofrimento dos outros”, livros, que são lições para a sua própria sobrevivência, com Shakespeare os livros tomam outros contornos universais e teatrais, dando lugar a um discurso meta-teatral. Os livros entregues pelo dramaturgo inglês ao mundo ocidental têm, tal como Cassandra, o poder de determinar o futuro.
MADAME TEATRO
O grupo MADAME TEATRO foi fundado em 2012 em Belo Horizonte, pelos artistas Diego Bagagal e Martim Dinis. O objetivo é ser uma plataforma de criação de trabalhos autorais, experiências artísticas e processos de longa duração que possam desaguar em obras teatrais originais, interdisciplinares e multiculturais. A plataforma recebeu reconhecimentos internacionais como o convite para integrar a mostra oficial do Festival Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras, na Austrália, o Festival Internacional de Teatro de Caracas 2014, e a mostra cultural World Cup Brazil 2014. Desde a sua fundação, a plataforma de diálogos, fruições e criações artísticas recebeu os prêmios Cena Minas e Cena Música.
Sobre os artistas
Diego Bagagal, intérprete e co-diretor do projeto, nasceu em Belo Horizonte. É ator, diretor e dramaturgo. Formado em Comunicação Social, estudou Atuação no Teatro Universitário (UFMG). Cursou também Dança Contemporânea, Ballet Clássico, Jazz e Ballet Moderno, no Primeiro Ato Centro de Dança. Em 2007, a convite de Thomas Prattki, foi para Londres onde cursou como bolsista a pós-graduação em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). É autor e diretor dos espetáculos Em Louvor à Vergonha (2013), BATA-ME! (Popwitch) (2013); POP LOVE (2010), The Witch and The Frog – Pop Version (2009), e Lilimão (2006). Em 2014, integrou a equipe do espetáculo De Tempo Somos, do Grupo Galpão, como consultor e diretor da cena ‘A Carteira’. Em 2011 integrou a equipe do espetáculo Eclipse, do Grupo Galpão, como assistente de direção e coordenador de ensaios do pedagogo russo e diretor do AKT-ZENT Berlim, Jurij Alschitz. É atualmente curador do FIT-BH 2016, realizado pela Fundação Municipal de Cultura.
Martim Dinis, co-fundador do MADAME TEATRO, nasceu no Funchal (Portugal) é ator, artista plástico, pesquisador de movimento e produtor cultural. Como bolsista da GDA especializou-se em Creating Theatre and Performance pela London International School of Performing Arts (LISPA). Foi diretor assistente e preparador corporal da 16ª edição do Oficinão do Centro Cultural Galpão Cine Horto, sob a direção de Chico Pelúcio e Lydia Del Picchia. Foi também preparador corporal do Grupo Real Fantasia. Foi responsável pela dramaturgia corporal de POP LOVE, do Oficinão Galpão Cine Horto; e BATA-ME! (Popwitch), ambos de direção de Diego Bagagal. Produziu e fez a assistência de direção dos espetáculos BATA-ME! (Popwitch) e Em Louvor à Vergonha.
Mickael de Oliveira, dramaturgo do projeto, nasceu na França e vive em Lisboa desde 1999. É licenciado e mestre em Estudos Artísticos – Variante Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Concluiu em 2013 o seu doutoramento na área da dramaturgia contemporânea portuguesa e europeia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escreve para teatro desde 2004, tendo co-fundado o Coletivo 84 em 2008, para o qual desenvolve um trabalho de escrita e encenação. Recebeu em 2007 o Prêmio Nova Dramaturgia Maria Matos (Teatro Municipal Maria Matos, Lisboa) pelo texto O que é teu entrego aos mortais. Em 2009, foi agraciado com a Menção Honrosa do Prémio Luso-Brasileiro António José da Silva (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa / FUNARTE, Brasil) com o texto Clitemnestra. Publicou em 2015 a Obra Completa Tomo I (Edições Húmus), que junta os seus últimos trabalhos de escrita. Seus textos já foram traduzidos para o francês, inglês, castelhano e eslovaco. Leituras dramáticas de seus textos foram feitas na França, Bélgica e Genebra.
Em Minas, percorrerão as cidades de Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Barão de Cocais, São João Del Rey e terminarão a viagem nos trilhos da charmosa Tiradentes. Além de dar suporte para as gravações nos trens, a Setur vai levar os holandeses para conhecer os pontos turísticos dessas cidades, e também apresentar a gastronomia mineira. A ação visa promover o destino Minas Gerais.
O Coral Lírico de Minas Gerais realiza mais uma edição da série Lírico na Cidade, sob regência do maestro Lincoln Andrade. Será apresentado o projeto O Coro e a Ópera: óperas maravilhosas e seus coros inesquecíveis. Constam no repertório, as famosas árias das óperas A Flauta Mágica, de Mozart; Cavaleria Rusticana, de Pietro Mascagni; e Aída, de Giuseppe Verdi entre outras. A apresentação acontece na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), nesta sexta-feira, 21 de agosto, às 13h. A entrada é gratuita.
O Comitê Gestor do Conjunto Moderno da Pampulha Patrimônio Mundial tomou posse nesta quinta-feira (3/9), no Salão Nobre da Prefeitura de Belo Horizonte. Entre os integrantes do fórum estão as presidentes doInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo, que participaram da cerimônia ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e dosecretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.
Durante o evento, foi apresentado um vídeo institucional que mostra toda a riqueza do traço do arquiteto Oscar Niemeyer. A Pampulha, projeto do início dos anos 1940, nasce na prancheta do seu criador de forma surpreendente, num calculado abandono das linhas retas do mestre Corbusier e a eleição das curvas, que dali em diante se tornaria um dos mais importantes ingredientes da arquitetura moderna de Niemeyer.
“A Pampulha foi um acontecimento marcante na história da arquitetura mundial. Foi a primeira vez que se instaurou a linha curva no primado do desenho arquitetônico de um conjunto. Niemeyer abandonou a linha reta para homenagear a forma natural da Pampulha e acabou homenageando também a montanha mineira”, lembrou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.
O Conjunto Moderno da Pampulha, composto pela Igreja de São Francisco de Assis, pela Casa do Baile, pelo Museu de Arte (antigo cassino), pelo Iate Clube e pela Casa Kubitschek está na lista da Unesco como candidato à Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1996, quando o doutor Célio de Castro era prefeito da capital mineira.
Durante a gestão deFernando Pimentel, que foi vice-prefeito e sucessor de Célio de Castro, o empenho para a construção de um dossiê pleiteando o título foi determinante. Na época, a atual presidente do Iepha, Michele Arroyo, participou ativamente deste trabalho como superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Graças a uma série de ações que viabilizassem a candidatura da Pampulha, principalmente na gestão de Pimentel, que requalificou a orla, inaugurou o novo vertedouro, restaurou os jardins do Museu de Arte da Pampulha e da Casa do Baile - além de criar o “espaço do Turista” onde era o antigo bar Redondo - o dossiê que pleiteia o título foi finalmente entregue ao Iphan, no dia 12 de dezembro de 2014, data do aniversário da cidade.
Lagoa da Pampulha
O Governo de Minas Gerais, através daCopasa, contribui também para a efetivação do título trabalhando na despoluição da Lagoa da Pampulha. Estão sendo implantados 100 quilômetros de redes coletoras e interceptoras de esgoto nos bairros situados ao longo da bacia da Pampulha - em Belo Horizonte e Contagem - e construídas nove estações elevatórias para viabilizar o encaminhamento do esgoto coletado à Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Onça. O investimento do governo estadual nestas obras é de R$ 143 milhões e os trabalhos deverão ser concluídos até dezembro deste ano.
“O Patrimônio Cultural da Humanidade reúne exatamente as obras emblemáticas, aquelas construções que mostram a trajetória da criação humana em diversas partes do mundo. É importante que a Pampulha se inscreva entre essas grandes obras. E, para Belo Horizonte, seria a entrada definitiva no roteiro internacional”, enfatizou o secretário Angelo Oswaldo.
Minas já é o estado da federação com o maior número de bens reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Mundial. Possuem o título as cidades de Ouro Preto e Diamantina, além do centro histórico de Congonhas.
No dia 22 de agosto (sábado) é celebrado em todo o mundo o Dia do Folclore. Comemorando a data, o setor Infantojuvenil promove a Hora do conto e da leitura: No meio do caminho tem um mito, em que Beatriz Myrrha traz contos, lendas e canções da tradição das várias regiões do Brasil.
“Para comemorar o Dia, o espetáculo conta a diversidade folclórica brasileira, contendo tradição e mexendo com o imaginário dos participantes. Vai ser uma experiência interessante, divertida e de aprendizado cultural”, promete Vanessa Mendes, coordenadora do setor Infantojuvenil.
O espetáculoHora do conto da leitura: No meio do caminho tem um mito aconteceno dia 22 de agosto, sábado, 10h, no setor Infantojuvenil. Praça da Liberdade, 21. A entrada é gratuita.
Serviço
Hora do Conto e da Leitura: No meio do caminho tem um mito..., com Beatriz Myrrha
Data: 22 de agosto, sábado
Horário: 10h
Local: Setor Infantojuvenil. Praça da Liberdade, 21
Entrada: Gratuita
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223
Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG
Um recorte da indelével história de um dos políticos mais atuantes do Estado está à disposição dos cidadãos de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, recebeu, nesta sexta-feira (04/09) acervos privados de Milton Soares Campos.
A desembargadora Juliana Campos Horta de Andrade entregou ao Arquivo robusto conjunto material contendo: documentos textuais do litígio Minas - São Paulo; Questão limites entre Espírito Santo e Minas Gerais; acervo referente ao período de Milton Campos quando Governador do Estado de Minas Gerais; além de artigos, entrevistas, conferências, cartas, discursos, documentos pessoais, recortes de jornais e publicações além de iconografia.
O reconhecimento da importância social e cultural em disponibilizar esse acervo ao público foi a motivação para a doação. “Meus pais catalogaram todo esse conjunto desde muitos anos. Entendemos ser agora o momento providencial para doarmos o material a uma instituição pública, uma vez que a pasta da cultura mineira está nas mãos do secretário Angelo Oswaldo, cujo avô era amigo do meu avô [Milton Campos]. A partir de agora, os interessados na memória mineira têm acesso a esse pedaço importante da nossa história”, explica a desembargadora Juliana Campos Horta.
O secretário Angelo Oswaldo lembra que Milton Campos, além de jurista e homem público, foi um intelectual ligado ao movimento modernista mineiro. “Ele integrou o chamado grupo da Rua da Bahia, ao lado de Carlos Drummond, Pedro Nava, Abgar Renault, Emílio Moura e Gustavo Capanema”, disse o secretário, ao destacar as referências literárias entre os documentos recebidos. Angelo Oswaldo ainda enfatiza a contribuição expressiva do ex-governador ao campo cultural do Brasil e lembrou um dos aforismos de Milton Campos: "Envelhecer não é triste porque é natural".
O superintendente da instituição, Thiago Veloso, lembrou que receber materiais vem ao encontro da principal missão do APM, que é "recolher conjuntos que registram a história oficiosa de Minas Gerais, para organizá-los tornando-os acessíveis ao público".
Sobre Milton Campos
Milton Soares Campos (1900-1972) é mineiro do município de Ponte Nova e foi um dos grandes políticos da época, tendo também atuado como professor, jornalista e advogado.
Milton Campos bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Minas Gerais - hoje da UFMG. A partir de 1925 passou a dedicar-se profissionalmente também ao jornalismo, assumindo a direção dos Diários Associados no Estado, colaborando no Estado de Minas e no Diário de Minas.
Em 1934 elegeu-se deputado à Constituinte de Minas Gerais pelo Partido Popular (PP). Foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte em 1945, mesmo ano em que participou da fundação da União Democrática Nacional(UDN). Dois anos depois ganhou a eleição para o governo mineiro. Como Governador, desenvolveu uma administração baseada na austeridade e na recuperação das finanças.
Foi também candidato à vice-presidência da República por duas vezes (1955 e 1960). Em 1958 elegeu-se senador por Minas Gerais. Foi nomeado ministro da Justiça e Negócios Interiores pelo presidente Castelo Branco, demitindo-se em 1965, por não concordar com a edição do Ato Institucional Número Dois. Em 1966 foi reeleito senador. Faleceu durante seu último mandato, em Belo Horizonte, em janeiro de 1972.
É também patrono das Faculdades Milton Campos, com sede em Nova Lima.
Músicos provenientes do Chile, Colômbia, México, Uruguai, Argentina e Brasil estão imersos de 17 a 30 de agosto no aglomerado Morro das Pedras, localizado na periferia da regional centro-sul da de Belo Horizonte. A proposta do projeto Residência Imersão Latina é criar um laboratório de latinidades, tendo a convivência como campo de diálogo entre a tradição e o contemporâneo na criação musical.
Ao final de duas semanas será gravado um álbum internacional. Os artistas farão um show na comunidade do Morro das Pedras que os recebe. Além da oportunidade da vivência no ambiente cultural do aglomerado, onde estão hospedados em residências familiares, os artistas participam das atividades do Centro de Educação e Cultura Flor do Cascalho como Capoeira, Dança Afro, Yoga e Percussão. Eles também contribuem ministrando oficinas.
O projeto é fruto de uma parceria ente o Instituto Imersão Latina, a Embaixada Cultural e a Associação Cultural Eu Sou Angolero e conta com aporte do Fundo Ibermúsicas, tendo sido selecionado no edital Ibermúsicas 2014.
Os artistas
Cláudia Elena Ocampo - Colômbia
De Medellín, Cláudia é violonista de orquestra, compositora, regente, professora de música contemporânea, experimental, teatral, e óperas. A artista já recebeu prêmios como o Becas de Creación de Medellin.
Demian Galvez (Mi Chingón) - México
Guitarrista, compositor e cantor mexicano que une a música tradicional e contemporânea de seu país. Participa do projeto Centarvvs, uma combinação provocadora de ritmos mexicanos e música eletrônica de vanguarda.
Grego Quirós - Argentina
De Buenos Aires – Argentina, Grego lançou, em 2013, seu disco solo “Currulao al Sur”, que promove uma fusão entre a música argentina e colombiana. O músico dirige a escola “Loco Tambor” com uma disciplina sobre percussão latino-americana e leciona Etnomusicologia no CSMMF em Buenos Aires.
Martín Turielli - Uruguai
De Montevideo, Martín é um raper e produtor engajado na cena cultural do Uruguai. Sua busca é trazer para o rap e hip hop uma imagem diferente da música produzida nos Estados Unidos.
Tomás Del Real - Chile
De Viña del Mar, Tomás é um jovem guitarrista e cantautor chileno de 21 anos focado em resgatar as raízes latino-americanas com a fusão de outros estilos como rock e jazz. Já participou de festivais como Viljandi Folk (Estônia), Floating Castle (Eslovênia) e outros na Europa.
Rick Silva - Brasil
De Belo Horizonte, Minas Gerais, mora no Morro das Pedras, comunidade que recebe a residência Imersão Latina. Iniciou sua vivência com a música na adolescência aprendendo a tocar violão e cavaquinho com seus primos de forma autodidata.
Wender Santos - Brasil
De Belo Horizonte, Minas Gerais, morador do Morro das Pedras. Teve suas primeiras experiências na música em Belo Horizonte nos grupos Tambor e Lata e Alabê onde trabalhou percussão com instrumentos criados a partir de latas de tinta e baldes, hoje se apresenta com diversos artistas, vivenciando ritmos como black music, xote, samba, baião e outros
O Morro das Pedras
O Morro das Pedras surgiu na década de 1950 a partir da ocupação de moradores removidos de favelas da região e que passou por uma série de desafios habitacionais ao longo de sua história como infra-estrutura, saneamento, assistência social e especulação imobiliária. Hoje o aglomerado tem quase todas as vilas urbanizadas e é uma das comunidades periféricas da capital mineira berço de festas tradicionais e artistas.
Um dos espaços que movimenta a cultura na região é o Centro de Educação e Cultura Flor do Cascalho, localizado na rua Marco Antônio, número 250. Ali a cultura ancestral de matriz africana se mistura com a cultura indiana através de oficinas para crianças, jovens e adultos do aglomerado. Recentemente foi inaugurado um estúdio de gravação profissional no espaço, o Estúdio Escola, que prevê aulas de áudio para jovens do morro e a gravação de mestres da cultura de periferia da cidade.
O Instituto Imersão Latina
O Imel é uma associação de escritores, jornalistas, produtores culturais, pesquisadores e artistas independentes formado por ativistas que trabalham na defesa dos povos da América Latina. A diversidade cultural, a comunicação como um direito universal e a acessibilidade aos bens culturais permeiam os objetivos dos projetos realizados pelo Instituto, sempre de modo coletivo. Com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais e atuação internacional, o Imersão Latina completa dez anos em outubro de 2015. Os canais permanentes de comunicação são: o siteimersaolatina.com, o blog diárioimersaolatina.blogspot.com, ofacebook.com/imersaolatina e os blogs e páginas dos projetos desenvolvidos pelo Instituto e de parceiros, como o Coletivo Contorno, escritório criativo sede do Imel.
A Embaixada Cultural
Grupo de artistas e gestores culturais dedicados ao ativismo e diplomacia cultural integram a Embaixada Cultural. A organização promove o intercâmbio cultural entre países promovendo a circulação de artistas de Minas Gerais em shows, realização de residências artísticas no Brasil e no exterior. Em 2014 e 2015 o foco da Embaixada Cultural tem sido o mapeamento de mercados criativos africanos e suas potencialidades de conexão com o Brasil, no viés contemporâneo ou tradicional. Este ano serão realizadas quatro residências artísticas envolvendo 20 artistas de 8 países, três turnês internacionais, diversos shows pelo mundo e a Feira Internacional Minas Música Mundo. A Embaixada Cultural é idealizadora e parceira na realização da Residência Imersão Latina.
Sobre o Ibermúsicas
O Programa IBERMÚSICAS foi criado para promover a diversidade cultural latino-americana no campo das artes musicais, estimulando a formação de novos públicos na região e ampliando os profissionais do mercado de trabalho a indústria.O Fundo IBERMÚSICAS atualmente consiste de nove países que financiam o programa: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Entre as atividades do IBERMÚSICAS estão o apoio a formação de novos públicos para musicais da América Latina, com especial ênfase nos jovens e populações vulneráveis; promover a distribuição, circulação e promoção de apresentações musicais nos Estados do programa e incentivo às produções e co-produções de musicais entre desenvolvedores públicas e / ou privadas. A Residencia Imersão Latina é realizada com recursos do Fundo Ibermúsicas, já que este foi um dos projetos selecionados pelo edital Ibermúsicas 2014.
Serviço:
Residência Imersão Latina
17 a 30 de agosto no Centro de Arte e Cultura Flor do Cascalho
Rua Marco Antônio, 250, Morro das Pedras
Festa de Abertura
20 de agosto, 19h, quinta-feira
Casa do Jornalista
Festival Flor do Cascalho - show de encerramento
30 de agosto de 9:30 as 20h no Centro de Arte e Cultura Flor do Cascalho
Rua Marco Antônio, 250, Morro das Pedras
O Encontros com a Leitura 2015 promove nesta terça-feira, 8/9, seu segundo evento: mesa de debates com os pesquisadores Walderez Ramalho e Ricardo Giannetti, e mediação de Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca.
Autor do livro Ensaios para uma história da arte de Minas Gerais no século XIX, Ricardo Gianetti vai abordar o tema Aspectos da arte mineira no século XIX, propondo uma discussão sobre a arte de Minas Gerais como lugar de memória em um período decisivo para o estado, os anos 1800.
O historiador Walderez Ramalho, por sua vez, apresenta a palestra Mineiriana e suas mineiridades. De acordo com o palestrante, “o objetivo é fazer uma breve síntese histórica do discurso tradicional da mineiridade, para pensar como esse discurso, ainda presente em nossos dias, pode ser reapropriado desde um ponto de vista crítico”.
O evento acontece terça-feira, 8/9, às 17h, e tem entrada gratuita. As vagas são limitadas e é preciso confirmar presença pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209. Haverá emissão de certificados.
Encontros com a Leitura 2015
A mesa de debates com os pesquisadores Walderez Ramalho e Ricardo Giannetti integra o ciclo anual de palestras Encontros com a Leitura, que tem como objetivo colocar em discussão a leitura, o livro, e a biblioteca pública, sob diversos aspectos. Este ano, o tema do evento – Mineiriana: 46 anos preservando a memória e a história de Minas Gerais – é uma reflexão e homenagem à Coleção Mineiriana da Biblioteca, dedicada a textos sobre o estado, e àqueles escritos por autores que aqui nasceram ou viveram. Todos os eventos são gratuitos.
Programação:
01/09, terça-feira, 17h
Sérgio Alcides – Marcas da Poesia em Minas
08/09, terça-feira, 17h
Mesa de debates:
Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX
Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades
Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca
15/09, terça-feira, 17h
Mesa de interações:
Liga de Autores Mineiros – Alternativas de publicação no século XXI: Como se tornar um escritor independente
22/09, terça-feira, 17h
Ana Virginia Pinheiro – A biblioteca exibida: do livro raro à formação de coleções especiais
SERVIÇO
Mesa de debate:
Ricardo Giannetti – Aspectos da arte mineira no século XIX
Walderez Simões Costa Ramalho – Mineiriana e suas mineiridades
Mediação: Eliani Gladyr da Silva, coordenadora das Coleções Especiais da Biblioteca
Data: 08/09/2015 (terça-feira)
Horário: 17h
Local: Biblioteca Pública Luiz de Bessa/Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21. Funcionários. Belo Horizonte – MG.
Entrada: Gratuita. Vagas limitadas. Haverá emissão de certificados.
Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209
As cortinas do Teatro Kleber Junqueira podem ser cerradas em breve. Belo Horizonte está na iminência de perder mais um espaço cultural, localizado no bairro Calafate. Nessas circunstâncias, solidarizado com a causa, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, em seu gabinete, o proprietário e presidente do teatro, o agente cultural Kleber Junqueira.
Como secretário da pasta de cultura do Estado de Minas Gerais, Angelo Oswaldo lamenta a perda de um local dedicado às artes cênicas na capital mineira. A principal razão pela interrupção de atividades mo teatro, tombado pelo patrimônio municipal, é o indeferimento do projeto enviado à Lei Municipal de Incentivo à Cultura (LMIC) para a manutenção do espaço por seis meses, no valor de R$ 120 mil.
A Abertura de uma das obras mais populares do repertório clássico, O Barbeiro de Sevilha, de Rossini,será interpretada pelo Quinteto de Sopros da OrquestraFilarmônica de Minas Geraisna próxima apresentação dosConcertos de Câmarada Temporada 2015.Os músicos Cássia Lima (flauta), Alexandre Barros (oboé), Marcus Julius Lander (clarinete), Catherine Carignan (fagote) e Alma Maria Liebrecht (trompa) também apresentam o Quinteto de Sopros, op. 43, de Nielsen, e Summer Music, op. 31, de Barber.
As apresentações acontecem no dia 10 de setembro, às 19h e às 20h30, no Memorial Minas Gerais Vale, no Circuito Cultural Praça da Liberdade. A entrada para os concertos é gratuita, sujeita à lotação da sala. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial. Aspróximasapresentaçõesdos Concertos deCâmaraMemorial Minas Gerais Vale serãorealizadasnos dias24 de setembro(Grupo de Percussão)e 29 de outubro (Quarteto de Cordas).
Com os Concertos deCâmara, o público ganha um contato mais próximo com os instrumentos da orquestra e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres. Para os músicos, é uma experiência de intenso diálogo musical.
Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Secretaria de Estado de Cultura e Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Os músicos
Cássia Lima, flauta
Bacharel em Flauta pela Unesp, concluiu Mestrado e Artist Diploma na Mannes College of Music, Nova York. Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Noel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Venceu o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck. Na Minnesota Orchestra foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal.
Alexandre Barros, oboé
Iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto e Osesp. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.
Marcus Julius Lander, clarinete
Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani, foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Foi spalla na Banda Sinfônica Jovem de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Na China, foi artista residente no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning e no Festival Internacional de Clarinetes de Pequim, e professor palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan. Artista Gao Royal e D’addario Woodwinds, juntou-se à Filarmônica em 2009 e hoje é seu Clarinete Principal.
Catherine Carignan, fagote
Natural do Canadá, Catherine estudou violino e piano na infância e apaixonou-se pelo fagote aos doze anos. No Conservatório de Música de Québec, foi aluna de Michel Bettez e Mathieu Harel, concluindo bacharelado em 2007. Estudou também com a solista virtuosa Nadina Mackie-Jackson na Glenn Gould School of the Royal Academy of Music, em Toronto, e aperfeiçoou-se em masterclasses com alguns dos melhores fagotistas do mundo na América do Norte, Alemanha e Brasil. Trabalhou como fagotista convidada em várias orquestras canadenses e foi segunda fagotista da Victoria Symphony Orchestra. Em 2008 tornou-se Fagote Principal na Filarmônica de Minas Gerais.
Alma Maria Liebrecht, trompa
Natural dos Estados Unidos, Alma estudou violino quando criança e aos doze anos escolheu a trompa. Foi aluna de Olivia Gutoff, Jerome Ashby e William Purvis. Formou-se no Instituto Curtis de Música e na Universidade de Yale, onde concluiu mestrado. Estudou com Gunter Högner e Wolfgang Tomböck no Festival de Música do Pacífico e foi bolsista do Ensemble ACJW do Carnegie Hall. É cofundadora dos grupos de câmara Decoda e DZ4. Apresentou-se em seu país com a Orquestra de Câmara Orpheus, sinfônicas de Princeton e Delaware, Talea Ensemble, Argento New Music Project, Jupiter Chamber Players e Sebastian Chamber Players. Foi Trompa Principal convidada na Sinfonietta de Hong Kong e é Trompa Principal na Filarmônica desde 2013.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.
Serviço
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Concertos de Câmara
10 de setembro – 19h e 20h30
Memorial Minas Gerais Vale
ROSSINI O barbeiro de Sevilha: Abertura
NIELSEN Quinteto de Sopros, op. 43
BARBER Summer Music, op. 31
Entrada gratuita
Retirada prévia de ingressos 1 hora antes de cada apresentação, limitada a um par por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do auditório.
Um dos principais objetivos do Festival é promover a cadeia produtiva gastronômica, resgatando o prazer de sentar à mesa e celebrar a gastronomia. Exemplo disso é a participação de produtores mineiros de doces, cachaça artesanal e café, que serão apreciados pelo grande público e apresentados a empresários de hotéis, pousadas, supermercadistas do Brasil e bares e restaurantes de Tiradentes, a fim de gerar novos negócios.
A oferta de roteiros gastronômicos complementa as novas opções para os turistas, que poderão conhecer um pouco mais sobre o cenário da cidade de Tiradentes e seu entorno. Incluindo atividades que envolvem pequenos produtores e empreendedores da região e beneficiando um número maior de pessoas durante a realização do evento.
O Festival oferece três sugestões de roteiros, em que é possível encontrar o circuito das Cachaças Artesanais, Produtos mineiros (Queijos e Cafés Especiais) e Hortaliças e Embutidos. Todos começam às 10h30, sendo que as três ações serão acompanhadas por uma equipe da produção, antes, durante e depois, para a garantia da qualidade dos serviços executados; cada grupo pode ter no máximo 15 pessoas. Uma oportunidade única que mescla gastronomia, cultura e experiência.
Os restaurantes da cidade de Tiradentes também abrem as portas para os participantes do Festival, ao ofertarem cardápios especiais pelo período do evento, por meio da iniciativa do Tour Gastronômico. A cada ano, o número de participantes aumenta, sendo um deles o Restaurante Viradas do Largo, da chef Beth Beltrão, classificado com uma estrela no Guia 4 Rodas.
Os jantares, uma das principais atrações do Festival, serão ampliados. Neste ano serão 16 jantares assinados em quatro restaurantes locais. E também dentro da proposta do Festival, de valorizar o prazer de sentar à mesa e celebrar a gastronomia, o evento apresenta uma rica e variada programação cultural. A 18º edição contará com 83 apresentações artísticas, sendo 21 cênicas e 62 musicais distribuídas em dois palcos.
Este ano dois novos espaços serão apresentados ao público: o Espaço Aulas Senac será duplicado, nomeado “Norte” e “Sul”, oferecendo diversas aulas gratuitas ministradas por chefs e profissionais de todo o País, ligados à gastronomia; no Espaço Experiência, no Restaurante Pacco e Bacco, chefs e sommeliers serão acompanhados por um pequeno grupo de pessoas no preparo de pratos e harmonizações especiais.
Uma das novidades desta edição é o intercâmbio entre as cidades de Tiradentes e Mougins, na França — cidades que compartilham, além do amor pela cultura e pelas artes, a valorização da gastronomia local, incentivando chefs e pequenos produtores. Realizado na cidade francesa desde 2006, o Festival L Etoile de Mougins, evento internacional de gastronomia, será protagonista de uma parceria inédita com o Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes.
Em 2014, o evento contou com a participação de aproximadamente 90 chefs, produtores, expositores e outros membros da cadeia produtiva da gastronomia, que, juntos, foram responsáveis pela realização de mais de 170 atividades gastronômicas, além de 94 atrações artísticas, contabilizando mais de 40 mil visitantes na cidade. Segundo os organizadores do festival, as expectativas para este ano são as mesmas do ano passado com relação ao público.
Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes
O Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes, cuja primeira edição foi em 1998, transformou-se em um marco para a cidade. O evento movimentou a economia e a comunidade local, contribuindo para o crescimento nos serviços de restaurantes, pousadas, bares e lojas em mais de 300% em 10 anos, de acordo com dados do IBGE; em 2009, esses serviços já representavam 50% do PIB da cidade.
Hoje Tiradentes possui 7 restaurantes estrelados no Guia 4 Rodas, mais do que muitas capitais do País, ocupando, junto com Recife, o quinto lugar no ranking de cidades com mais restaurantes estrelados. O festival já recebeu, desde o início, chefs de 18 países, como Espanha, França, Itália, Argentina, e viabilizou mais 160 festins e 77 mil pratos servidos nos jantares, envolvendo mais de 5.500 profissionais. Além disso, recebeu lançamentos de livros sobre o tema, exposições e exibições de vídeos.
O festival integra o portfólio de eventos realizado pelo Projeto Fartura.
No dia 25 de agosto, estiveram reunidos no Auditório Vinícius de Moraes da FAOP para participar do quinto dia da Passantía - troca de experiência entre educadores - alunos e professores de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de São João Del Rei | UFSJ e Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP, Frente de Luta em Defesa de Ouro Preto e Região, Movimento de Ocupantes e Inquilinos | MOI da Argentina, Movimento de Pobladores em Luta | MPL do Chile, representados pela Secretaria Latino-americana de Autogestão na produção do habitat, para trocar experiências sobre temas da autogestão na produção social do habitat, da educação e do direito à cidade.
Após o debate no Auditório, os participantes realizaram visitas à antiga fábrica da Alcan Alumínio do Brasil e ao centro histórico da cidade de Ouro Preto. Juntos discutiram a importância da aproximação das instituições educacionais da cidade e dos seus arquitetos aos movimentos populares e à comunidade em geral, visando a preservação do patrimônio cultural, histórico, ambiental e social da região.
A Frente em Defesa de Ouro Preto e Região apresentou proposta de requalificação urbana da Fábrica Alcan por meio de mudanças na estrutura física e de uso do espaço. A proposta visa a produção de moradia, a recuperação de empregos e serviços públicos na ocupação dos mais de um milhão de metros quadrados construídos, como também dos terrenos urbanos do seu entorno.
Ao final, a Secretaria Latino-americana apresentou a proposta do 3º Ciclo da Passantía, que terá início na Argentina em março de 2016 e mais quatro módulos nos países latino-americanos. O Brasil sediará um dos módulos em março de 2017.
O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), atenderá em menos de um ano as reivindicações de mais de três décadas para a retomada das obras complementares do Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora.
O investimento de R$ 6 milhões atenderá às demandas da sociedade artística local. O espaço oferecerá praticidade, eficiência e conforto, além de fomentar a produção cultural na cidade. A previsão é de que as intervenções sejam concluídas em até 12 meses.
O projeto foi elaborado pelo arquiteto da Secretaria de Obras da Prefeitura de Juiz de Fora, Leonardo de Paula, e o escritório Skylab Arquitetos, com suporte da Fundação Nacional de Artes (Funarte). A empresa Vero Construções Engenharia venceu a licitação para a implantação total do projeto.
O prefeito de Juiz de Fora Bruno Siqueira assinou, em julho, a ordem de serviço para o início das obras. “A conclusão das obras do Teatro Paschoal Carlos Magno, que estavam paralisadas há mais de 30 anos, significa a realização de um sonho de toda a cidade, em especial da classe artística, que terá agora um espaço cultural adequado às suas necessidades em pleno coração da cidade. Essa é uma grande vitória para a cultura de Juiz de Fora e a sensibilidade do Governo do estado foi fundamental para essa conquista", considera o prefeito.
Remodelado, o espaço também constituirá um novo ambiente de vivência e interatividade e proporcionará à população acesso à fruição artística, com apresentações, formação cultural e diversificadas manifestações de arte, como teatro, dança, exposições e estudos, por exemplo. Além do teatro com 400 lugares, o local terá galeria de arte, anfiteatro, café e instalações destinadas a reuniões e ensaios.
História
A construção do Teatro Paschoal Carlos Magno começou em 26 de fevereiro de 1981. A proposta de conceber um teatro municipal surgiu durante uma apresentação teatral, que contava com a presença, na plateia, do autor, diretor e produtor Paschoal Carlos Magno.
Diante do público, Paschoal fez um apelo ao prefeito da época, que presenteasse a cidade com mais um espaço apropriado para manifestações artísticas. No início da década de 1980, a Prefeitura de Juiz de Fora iniciou a construção do teatro. Contudo, problemas estruturais levaram a 30 anos de interrupção da obra, agora retomada com o apoio da Codemig e do Governo do Estado de Minas Gerais.
O 7º Festival Cultural de Miguel Burnier, realizado nos dias 11, 12 e 13 de setembro de 2015, lança sua programação, confira abaixo.
Minas Gerais possui, atualmente, 471 municípios participantes da Política de Regionalização do Turismo.
A regionalização é hoje a diretriz federal para a gestão do turismo, adotada em Minas Gerais com o objetivo de construir um modelo de organização pública que visa à descentralização, com base nos princípios da flexibilidade, articulação e mobilização.
Esta política busca, por meio da integração dos municípios, bem como da articulação da cadeia produtiva do turismo, planejar e desenvolver o turismo de forma regional.
Em Minas Gerais, a Política de Regionalização do Turismo possui como Instâncias de Governança Regionais os Circuitos Turísticos, os quais atualmente totalizam o número de 45, acrescido a Capital Belo Horizonte.
Para a lista dos municípios participantes clique aqui
A Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural premiam, no próximo dia 19 de agosto, os vencedores do 2º Prêmio BDMG Cultural/FCS de Estimulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento de 2015, nas categorias Amanhecer, voltada para diretores estreantes sem comprovada exibição pública em festivais, mostras ou televisão, e Mirada, destinada a diretores experientes, com exibição comprovada em festivais, mostras ou televisão. Os vencedores receberão prêmios de 15 mil e 30 mil reais, respectivamente, para as duas categorias.
Os vencedores da categoria ‘Amanhecer’ foram RETALHO, de Hannah Serrat; e FILÉ, de Natália Reis. Na categoria ‘Mirada’,foram selecionados os projetos RASTROS, da produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins, e CIDADE FANTASMA, de João Borges.
Após a entrega dos prêmios, os vencedores darão início à produção dos filmes, que deve ser finalizada até o dia 4 de dezembro de 2015.
Em sua segunda edição, o número de inscritos no Edital BDMG Cultural/FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento cresceu quase 50%, de 59 projetos em 2014, passando para 104 em 2015. A comissão de seleção ressaltou a qualidade e a diversidade dos projetos, que passaram por três etapas de avaliação entre abril e julho deste ano.
Sobre o Prêmio – O Prêmio de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento busca estimular a produção cinematográfica de novos e experientes realizadores, oferecendo aos artistas a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira.
Além disso, o edital vem reforçar o comprometimento da Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Cinema, e do BDMG Cultural, com as políticas de fomento à produção cinematográfica em Minas Gerais.
Sucesso da primeira edição – Os vencedores do edital anterior tiveram os filmes exibidos em vários festivais. Nessa edição, os vencedores da categoria AMANHECER foram Débora de Oliveira, com o filme Boa Morte, e Gabriel Martins Alves, com Rapsódia para o homem negro. Na categoria MIRADA, venceram Mírian Aparecida Rolim, com Contas, e André de Novais Oliveira, com Quintal.
Os quatro filmes foram exibidos na abertura do 16º FESTCURTASBH e ganharam destaque no cenário mineiro e internacional. Quintal foi selecionado para a ‘Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes’ e para o Festival de Brasília; Rapsódia para o homem negro também foi selecionado para o Festival de Brasília. Boa Morte foi exibido no Festival de Cinema de Tiradentes em 2015 e no Festival de Curtas de São Paulo no mesmo ano.
Sobre os selecionados na categoria Amanhecer:
RETALHO - Hannah Serrat
Sinopse: José Marcos é aposentado e, desde os anos 1990, faz registros de pessoas e lugares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Há algum tempo, ele passou a compartilhar seus vídeos no Youtube. Hannah tem 24 anos e faz seu primeiro filme com imagens de arquivo: os vídeos de José Marcos que ela descobriu na internet. Através destas imagens, ela busca encontrá-lo e redescobrir as pessoas e os lugares onde ele um dia filmou.
Mini-currículo da diretora: Hannah Serrat é mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG e graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio/TV pela mesma instituição. Pesquisadora de Cinema, integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. Em 2014, atuou como membro da comissão de seleção do 16º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
FILÉ - Natália Reis
Sinopse: Lúcia é uma mulher que possui uma relação íntima com a cidade. Após muito tempo trabalhando, ela finalmente consegue se mudar para um apartamento melhor. Localizado na área periférica do centro de Juiz de Fora, entre botecos e lojinhas, o lugar reserva algo mais para ela: Uma jovem refugiada do tédio e das pressões da sua vida familiar. Laura surge como uma parte integrante do novo espaço: deitada no chão do quarto vazio, fumando cigarros e escutando música. A garota é rapidamente acolhida naquele ambiente e na vida de Lúcia, que acaba levando-a para conhecer a vizinhança e os bares que frequenta como uma espécie de iniciação ao seu mundo.
Mini-Currículo da diretora: Natália Reis está no último período do curso de Artes e Design na Universidade Federal de Juiz de Fora. Fez parte do projeto de pesquisa “A Nouvelle Vague sob a ótica dos críticos e/ou cineastas do Cinema Novo”. Atualmente, fez a curadoria da mostra ‘Meninas dos Olhos’, do Cineclube do Instituto de Artes e Design de Juiz de Fora, que ocorrerá no segundo semestre de 2015.
Sobre os selecionados na categoria Mirada:
RASTROS - Maurílio Martins
Sinopse: Um homem dá carona a uma mulher desconhecida. Ela, dinamarquesa, procura pelo pai, brasileiro, que não vê há mais de 25 anos. Ele, recém-divorciado e pai de um garoto que vive com a mãe, segue em direção a sua terra natal, para o enterro do melhor amigo de infância, que foi assassinado. Ele só fala português. Ela, desde os seis anos, não lembra mais nada do idioma do pai. Os dois seguem pela estrada.
Mini-Currículo do diretor: Nascido em Contagem, Maurílio Martins é sócio da produtora Filmes de Plástico. Roteirista e Técnico de Som de diversos filmes, dirigiu os curtas-metragens "Contagem" (co-direção com Gabriel Martins, Melhor Direção no Festival de Brasília) e "Quinze" (Melhor Curta no Janela Internacional do Recife, Prêmio Canal Brasil na Mostra de Tiradentes, entre outros). Prepara-se para dirigir o longa-metragem "No Coração do Mundo", junto com Gabriel Martins, a ser rodado em 2016.
A CIDADE FANTASMA - João Borges
Sinopse: Um vilarejo no sertão mineiro desperta a imaginação. Do alto da serra, avistamos uma capela, um cemitério e cerca de duzentas casinhas. Ao aproximarmos, porém, percebemos que o lugar está completamente vazio.
Mini-currículo do diretor: João Borges realizou os curtas-metragens Cajaíba (2011) e Tigre (2013). Atualmente, trabalha nos documentários Kappa Crucis e A Cidade Fantasma.
Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Intendência da Cidade Administrativa (CA) transformou, nesta tarde (02/09), os halls de entrada da CA em uma das tradicionais praças mineiras, que se enfeitam para ver a banda passar.
A Corporação Musical São Pio X se deslocou do município de Andrelândia, no sul de Minas, para executar clássicos musicais e proporcionar aos servidores da CA uma nova apropriação do local de trabalho. A apresentação é a primeira de uma série que se prolonga até o fim do ano, a cada primeira quarta-feira dos próximos meses. O objetivo é oferecer à CA um aspecto mais humano, trabalhando o lúdico em seus espaços.
O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou como a parceria alia a valorização da cultura mineira de tradição à dinamização e humanização do local de trabalho. “É com grande satisfação que damos início a essa parceria. Como é bom ver a Cidade Administrativa com esse clima envolvente das praças de Minas, que tanto estão enraizadas na memória afetiva dos mineiros. As Bandas Civis são uma das expressões culturais mais genuínas e queridas do nosso Estado e a Secretaria de Cultura tem o dever de apoia-las, com ações efetivas como esta e o programa Bandas de Minas”, afirmou.
O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, João Miguel, frisou a mobilização dos servidores pela ação. “Nesta tarde, com o envolvimento de servidores de diferentes setores do Governo, registramos a relevância desta parceria, como a cidade é nossa e devemos trazer as diversas expressões culturais mineiras. Agradeço a participação da Corporação Musical São Pio X. A todos os jovens, muito bem conduzidos pelo Maestro Wilson Pereira, obrigado por entrar também para a história da nossa cidade”, considerou João Miguel.
Vanessa Pessoa, Subintendente de Gestão do Ambiente Ocupacional da Cidade Administrativa, ressaltou a nova atitude do Governo de Minas Gerais, que prioriza o diálogo e o bem estar dos servidores. “Esse é o nosso foco prioritário. Uma tarefa que seria até impossível sem parcerias como esta com a SEC, além de outras, que vêm nos ajudando a transformar a Cidade Administrativa em um ambiente mais humanizado”, enfatizou a subintendente.
Participarão ainda da ação as seguintes bandas: Corporação Musical Santa Cecília, sediada em Sabará; Corporação Musical São Pio X, do município de Andrelândia; a Corporação Musical São Sebastião de Inhaúma; e a Sociedade Musical Santa Cecília de Mariana.
Valorização do bem-estar dos servidores
O investimento em atividades culturais, que provoca uma nova apropriação da Cidade Administrativa, é uma antiga reivindicação dos servidores públicos, que se tornou um dos principais compromissos do Governo de Minas Gerais.
Maria Cristina, servidora da Secretaria de Estado de Educação, desde 2013, comemora a nova atitude do Governo. “A cidade está mais aberta, livre e democrática, mudou consideravelmente. Ações como esta trazem alegria para nosso dia de trabalho e nos motivam ainda mais”, afirma.
Já Paulo Roberto Campos, servidor da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (PRODEMG), trabalha na Cidade Administrativa desde sua abertura e também constatou a ampliação na oferta de atividades culturais e outras formas de utilização dos espaços. “Quando cheguei não havia nenhuma estrutura para eventos como esse. Adoro bandas e fico feliz em saber que a frequência destes momentos só vai aumentar”.
Fique ligado no cronograma das apresentações das bandas civis na CA:
07/10 Corporação Musical Santa Cecília – Sabará 12 às 14h
04/11 Corporação Musical Santa Cecília – Mariana 12 às 14h
02/12 Corporação Musical São Sebastião – Inhaúma 12 às 14h
Programa Bandas de Minas - investir em cultura de tradição é trazer significado ao patrimônio dos mineiros
Ainda neste ano, a SEC lançou a edição 2015 do programa Bandas de Minas, em parceria com a Codemig. Por meio de edital, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. Além disso, será realizado, em novembro, um Encontro de Bandas, integrando programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Acesse editais e mais informações em: www.programabandasdeminas.mg.gov.br
A partir desta edição, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. O desenvolvimento do Estado passa, necessariamente, pela formação cultural e a SEC oferecerá oficinas de formação profissional aos músicos e maestros mineiros.
Também é novidade do edital de 2015 das Bandas de Minas o critério de ‘Região Territorial’ onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra se baliza na diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.
Crédito: Asscom/SEC
A equipe da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) se reuniu ontem com os membros das Câmaras Setoriais Paritárias (CSP’s), do Fundo Estadual de Cultura (FEC), para um momento de diálogo e repasse de orientações no que se refere ao trabalho desses integrantes.
Nos próximos dias, os pareceristas irão se debruçar sobre os projetos enviados ao edital 2015 do FEC com a tarefa de analisá-los, aprovando-os ou deferindo-os.
Presente no encontro, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sublinhou a imprescindibilidade do Fundo Estadual de Cultura justamente neste ano. “Viabilizamos aos proponentes um Fundo fortalecido, num ano em que a Lei Estadual de Incentivo à Cultura teve o seu esgotamento e está sendo revista”. Ciente da missão dos pareceristas, Angelo Oswaldo ainda agradeceu aos membros das câmaras a disponibilidade de trabalhar voluntariamente na causa do desenvolvimento da cultura em Minas Gerais.
O secretário adjunto Bernardo Mata Machado solicitou que os projetos sejam balizados por dois vieses. “Preciso que as propostas inscritas no edital do Fundo Estadual de Cultura sejam avaliadas sob dois critérios, baseados nas diretrizes governamentais. O primeiro refere-se à meritocracia cultural do conteúdo dos projetos. O segundo se atém à regionalização das políticas públicas, sendo que todos os 17 territórios de desenvolvimento têm que ser contemplados”.
Focado em prazos e objetivos, o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, explica sobre a estrutura de funcionamento das câmaras. “Por meio de uma organização paritária, de forma que metade de seus membros é da sociedade civil, as CSP’s contribuem de forma direta na escolha dos projetos que serão contemplados com recursos públicos para atividade cultural. O início dos trabalhos desta comissão de seleção faz parte de processo previsto no edital. O resultado deve ser publicado ao final do mês de outubro deste ano”, explica Felipe Amado.
Câmaras Setoriais Paritárias
As Câmaras Setoriais Paritárias (CSP’s) têm como objetivo analisar os projetos culturais apresentados ao Fundo Estadual de Cultura (FEC), considerando os termos da Lei nº 15.975/2006, do Decreto nº 44.341/2006, bem como os critérios previstos nos editais para subsidiar a decisão de aprovação a ser proferida pela Secretaria de Estado de Cultura.
As CSP’s são divididas em cinco áreas, sendo cada uma composta por 6 (seis) pareceristas, sendo 3 (três) representantes do poder público e 3 (três) representantes da sociedade civil. Excepcionalmente a Câmara III conta com 10 (dez) pareceristas, ao invés de 6 (seis).
O prazo final para divulgação do resultado do Fundo Estadual de Cultura é o dia 29 de outubro de 2015. Para isso, as Câmaras vão se reunir duas vezes por semana e cada parecerista apresentará, no mínimo, cinco projetos em cada encontro.
Fonte da matéria: Assembleia Legislativa de Minas Gerais
O papel do Estado como facilitador, apoiador e regulamentador da chamada economia criativa foi defendido ontem pelos participantes de audiên-cia pública da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo. O conceito de economia criativa compreendeos processos que envolvem criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.
O designer e empreendedor em novos modelos de educação criativa Paulo Roberto Emediato apresentou um diagnóstico realizado entre 2011 e 2012. Segundo ele, foram levantadas 85 ideias que se transformaram em quatro propostas encaminhadas ao poder público estadual. Emediato cobrou apoio para a implementação desses projetos.
O arquiteto e idealizador do projeto A Alfaiataria, Lucas Durães, relatou que, quando decidiram criar o espaço, enfrentaram diversas restrições de legislação, quase desistindo de dar andamento à ideia. Segundo ele, muitas iniciativas não saem do papel por causa da burocracia.
O presidente do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau, Anderson Rocha, disse que o papel do Estado é garantir segurança jurídica ao segmento da economia criativa.
Autor do requerimento de audiência, o deputado Agostinho Patrus Filho (PV) frisou a importância de se relacionar a economia criativa e a economia tradicional. “Os dois modelos não são excludentes, devemos trabalhar para potencializar as ações em conjunto e o bom resultado de ambos”, defendeu.
O deputado Felipe Attiê (PP) falou da importância de se trabalhar o potencial de cada uma das regiões do Estado. “Precisamos de mais festivais para incentivar o turismo, de nos organizar para potencializar os nossos atrativos, de elaborar em conjunto um calendário turístico com datas que valorizem o que temos de melhor em cada região”, ressaltou.
A diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, citou dois editais importantes da empresa direcionados à economia criativa e que estão recebendo inscrições: um na área do audiovisual, em parceria com a Rede Minas, e outro na área da gastronomia, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo. “Em 2013, a economia criativa movimentou R$ 126 milhões no Estado e gerou 893 mil empregos. Investimos porque sabemos ser um instrumento estratégico no desenvolvimento econômico de Minas”, afirmou.
O secretário-adjunto de Cultura do Estado, Bernardo Mata Machado, destacou a importância da economia criativa, mas chamou a atenção para a necessidade de consenso sobre quais os setores que a representam.
O fazer artístico popular é um dos traços indissociáveis da identidade cultural mineira. Como forma de reconhecimento a essa singularidade, a Secretaria de Estado de Cultura valoriza o patrimônio imaterial ao realizar, em parceria com a Comissão Mineira do Folclore, de 20 a 27 de agosto, em vários espaços da capital mineira, a 49ª Semana Mineira de Folclore.
A abertura do evento acontece no dia 20, às 19h30, no Cine Theatro Brasil, com show de Carlos Farias, artista que traz em seus trabalhos a influência africana e indígena.
Outro destaque da programação é o lançamento do livro ‘O drama de um campesinato negro no Brasil’, de Romeu Sabará Silva, seguido de roda de conversa com o autor, que acontece no dia 25 de agosto, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.
Durante os sete dias os mineiros poderão se inserir no universo do folclore por meio de lançamentos de publicações, bate-papos, conferências, entre outras atividades. Para encerrar a semana de programações, no dia 27, às 19h, será realizada uma edição do programa ‘Rolé Cultural’, uma visita guiada ao Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado.
A 49ª Semana Mineira de Folclore conta com o apoio da Fundação Municipal de Cultura e da Empresa de Turismo de Belo Horizonte – Belotur.
Programação completa da 49ª Semana Mineira de Folclore
Abertura show de Carlos Farias e lançamento do livro O Mandonismo Mágico do Sertão, de Luísa Santiago
Data: 20 de agosto
Horário: 19h30
Local: Cine Theatro Brasil
Lançamento do livro Brasil Interior, Palestras Populares, Folk-lore das Margens do São Francisco, de Manoel Ambrósio
Data: 21 de agosto
Horário: 19h30
Local: Auditório da Fundação Municipal de Cultura
Lançamento do livro O Drama de um Campesinato Negro no Brasil, de Romeu Sabará Silva, seguido de roda de conversa com o autor
Data: 25 de agosto
Horário: 19h
Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Lançamento e distribuição do caderno (A)GOSTO DO FOLCORE e bate-papo com autores da publicação
Data: 26 de agosto
Horário: 14h
Bate-papo sobre a XVII Congresso Brasileiro de Folclore e lançamento do Informativo Carranca
Data: 26 de agosto
Horário: 19h30
Local: Auditório da Fundação Municipal de Cultura
Rolé Cultural
Data: 27 de agosto
Horário: 19h
Local: Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado