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Noticias

2013

Coletiva

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, apresenta nesta segunda-feira (16), no Museu Mineiro, o plano de investimentos para 2014 e o balanço das atividades de 2013. O forte investimento em cultura por parte do Governo está mantido para o próximo ano, com a entrega à população de todo o estado de novos espaços artísticos e espaços revitalizados,programas de fomento e incentivo às artes – como a Lei Estadual de Cultura e o Fundo Estadual de Cultura –, projetos de formação e capacitação, prêmios, editais, ações de descentralização e regionalização, dentre outras atividades desenvolvidas pela Secretaria.

Todas as iniciativas mantêm a premissa de garantir, cada vez mais, a democratização do acesso à cultura e aos recursos públicos, bem como fortalecer a identidade cultural do estado, em toda a sua diversidade e complexidade. Para tanto, a Secretaria de Cultura mantém o compromisso de investir em efetivos programas de descentralização e regionalização, como a continuidade do Programa MINAS Território da Cultura, o fortalecimento do Fórum Permanente das Microrregiões e o Sistema de Informações Culturais. Será elaborado ainda o Plano Integrado de Descentralização Cultural. A Secretaria de Estado de Cultura também dará continuidade, na capital e interior, à moderna e inovadora rede integrada de produção, exibição e disseminação cultural e artística já em atividade.

Para 2014, em Belo Horizonte,somente no Circuito Cultural Praça da Liberdade, estão previstas ações como a implantação do Centro de Informação ao visitante, no prédio Rainha da Sucata; a abertura da Casa Fiat de Cultura, no antigo Palácio dos Despachos; início das obras no Prédio Verde – futuras instalações do CENA – Centro de Ensaios Abertose da Escola de Design e Moda da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), antigo Ipsemg; a reforma do anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa;reforma do Museu Mineiro, incluindo a instalação do Ateliê Coletivo e Galeria de Arte e finalização do agenciamento externo (restauração e conserto das calçadas).

Em outros pontos da Capital estão previstas, ainda, a instalação da IncubadoraMG Criativo (antigo Criativa Birô), nas dependências do Palácio das Artes, que será dedicada ao suporte aos profissionais que atuam nos setores criativos; inauguração da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, futura sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, no Barro Preto; reforma das instalações e modernização do Complexo do Palácio das Artes e Serraria Souza Pinto; abertura do Museu Militar – dedicado à memória da Polícia Militar e Bombeiros de Minas Gerais,no bairro Funcionários, dentre outras ações.

No interior, pelo programa Minas Patrimônio Vivo – que tem por objetivos recuperar, valorizar e democratizar o acesso ao patrimônio cultural – estãoprogramadas obras em vários municípios, como a recuperação da Capela do Senhor dos Passos, Fazenda Belo Vale; identificação de remanescentes na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Piranga; restauração dos elementos artísticos nas igrejas Matriz de Nossa Senhora da Assunção da Lapa, em Sabará, Igreja Nossa Senhora da Ajuda, em Congonhas; Matriz de Santana, em Congonhas do Norte; projeto de requalificação de entorno e restauração de elementos artísticos na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso; projeto de restauração civil e elementos artísticos da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Januária; Matriz de Santana, em Congonhas do Norte; obra de restauração civil no Sobrado do Inconfidente Domingo de Abreu Vieira, em Berilo.

Ainda no interior, em Lambari está confirmada a implantação do Museu das Águas, um museu de territórios que vai interligar culturalmente diversas cidades do sul de Minas. O Museu Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, passará por obras de restauração arquitetônica e de execução dos projetos complementares. E, na Zona da Mata, o Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, receberá o a edificação Villa Ferreira Laje requalificadacomo espaço museológico. Continua, ainda, a proposta de fortalecimento da Rota Lund, com a inauguração do Museu da Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas.Em Tiradentes, além da iluminação de monumentos e becos históricos entregue em novembrode 2013, está programada para 2014 a restauração das calçadas e calçamentos da cidade e a entrega de um caminhão do Corpo de Bombeiros.

Haverá, também, manutenção e ampliação dos editais já ofertados pela Secretaria, conforme demandas acolhidas durante as consultas públicas promovidas junto à sociedade civil, que também participa das comissões de seleção e avaliação dos editais e prêmios. Alguns exemplos são uma nova edição do Programa Filme Minas, com valor de R$ 4 milhões e a 2ª edição do Edital Indígena e do Anima Minas.

Em continuidade à política de permanente diálogo e ouvidoria das demandas públicas, a Secretaria de Estado de Cultura está comprometida em ampliar e consolidar a legitimidade dos conselhos estaduais de Política Cultural (Consec), de Patrimônio Cultural (Conep) e de Arquivos, garantindo, assim, maior participação dos cidadãos nas decisões do poder público.Em 2014 o CONSEC se dedicará ainda a apoiar a Secretaria para a elaboração do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais.

O próximo ano também será de festividades. A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa completa 60 anos e a Rede Minas de Televisão comemora seus 30 anos de veiculação e valorização da produção audiovisual local. E, acrescentando às celebrações, o calendário de programações em homenagem pelos 200 anos da morte de Aleijadinho que irá movimentar diferentes espaços culturais em Minas Gerais e divulgar o Barroco Mineiro.

Balanço 2013

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC) encerra o ano de 2013 cumprindo o planejamento de ações previstas para o setor econfirmandoseu compromisso público com a democratização e ampliação do acesso aos bens culturais. A SEC intensificou o diálogo com a sociedade civil, fortalecendo os órgãos legítimos de representatividade junto ao poder público. Somente no Consec (Conselho Estadual de Política Cultural) foram realizadas 17 reuniões, sendo 4 Ordinárias, 3 Extraordinárias, 8 Itinerantes e 2 Câmaras Temáticas - Patrimônio e Memória e Fomento e Financiamento.

Também em 2013 foi realizada a III Conferência Estadual de Cultura com objetivo de estimular o planejamento de políticas, projetos e ações estaduais para a cultura com a participação e o controle da sociedade civil. Participaram 489 pessoas na etapa estadual, sendo 369 delegados das conferências municipais ou intermunicipais de cultura realizadas em 376 municípios mineiros. Ao final dos trabalhos, foi eleita a delegação mineira composta por 39 representantes, incluindo delegados eleitos da sociedade civil e representantes do poder público, para representação de Minas Gerais na III Conferência Nacional de Cultura, realizada em Brasília.

Como parte de sua política de descentralização, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização, em conjunto com os Núcleos Regionais de Cultura, realizou 308 atendimentos à sociedade civil, instituições culturais e poder público municipal em 148 localidades. Constituiu o Fórum de Festivais Artísticos Culturais de Minas Gerais com objetivo de fomentar ações de articulação, qualificação e gestão dos festivais.

Em parceria com o Ministério da Cultura, o Governo de Minas investiu em 100 Pontos de Cultura e promoveu 5 Encontros Regionais e o 5º Fórum de Festivais, que fomenta as ações de articulação, qualificação e gestão dos festivais realizados em todo o estado de Minas.

Circuito Cultural Praça da Liberdade

O maior complexo cultural do país, o Circuito Cultural Praça da Liberdade (CCPL), fecha o ano com dez espaços e museus em funcionamento, após a reabertura do Palácio da Liberdade com a exposição permanente de Marcello Dantas; a inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB); a inauguração do Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa e aparceria com a Gerdau para a gestão do Museu das Minas e do Metal. O CCPL recebeu, ainda, investimentos para a criação de sua identidade visual unificada, portal na web, aplicativo para tablets e smartphones e totens interativos para consulta dos visitantes, tudo com o objetivo de atender melhor ao visitante e formar novos públicos. De janeiro a novembro deste ano, mais de 730 mil pessoas já visitaram o CCPL. Desde 2010, data de sua implantação, o circuito recebeu a visita de mais de 2,2 milhões de pessoas. Espaços do Circuito abertos ao público: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro de Arte Popular – Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale e Museu Mineiro, além dos já citados.

Plug Minas

O PLUG MINAS – Centro de Formação e Experimentação Digital firmou parceria com o SENAC/MG que resultará na implementação, em 2014, do Núcleo de Criação e Design com capacidade para atender até 2.200 jovens. O Núcleo Oi Kabum! foi reconhecido em 2013 como escola técnica.

Na formação de jovens, em 2013, foram disponibilizadas 1.719 vagas em atividades de longa duração. Foram realizadas diversas atividades formativas e culturais como workshops, palestras, rodadas de negócios, feiras, mostras de trabalhos, apresentações artísticas, festas, festivais, entre outras, totalizando quase 20 mil participantes, número que deverá ser ampliado até o fim do ano em função de novas atividades e do espetáculo dos alunos do núcleo Valores de Minas.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Fundo Estadual de Cultura

Um dos maiores mecanismos de fomento e incentivo do Governo de Minas para a produção cultural no estado, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC),viabilizou a captação por parte de 413 projetos, totalizando R$71,03 milhões em renúncia fiscal.

Para o edital  2013, que possibilitará a captação em 2014, 1.658 projetos foram aprovados, sendo 45% de proponentes do interior.

Outra importante iniciativa de fomento, o Fundo Estadual de Cultura (FEC), destinou R$6,5 milhões para projetos em todo estado. Em 2013, foram aprovados 153 projetos, sendo 136 para o interior e 17 para a capital.Todas as macrorregiões foram contempladas com projetos aprovados.

MINAS Território da Cultura

Este programa está percorrendo as 10 macrorregiões do Estado, ao longo de 2013 e 2014, apresentando as ações e programas culturais, por meio das superintendências e entidades vinculadas à SEC, em cada região, em articulação com a comunidade e atores locais, instituições culturais, artistas e produtores.

O sucesso dessa iniciativa se reflete em números. O MINAS Território da Cultura, em 2013, percorreu 7 das 10 macrorregiões do estado, beneficiou diretamente 327 municípios, 55 microrregiões, mobilizou mais de 13,4 mil pessoas, em 346 dias de intensa programação, com mais de 1358 ações ofertadas. Por meio do programa foramcapacitados 879 agentes culturais e feita a implantação do Fórum Permanente das Microrregiões.

Ações Culturais

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Público: 86.000 pessoas

65 concertos

Turnê em 12 cidades do interior de Minas Gerais e também no exterior

Programa Música Minas

Contemplou 112 artistas e produtores nos editais de circulação internacional

Com oPainel Música Minaslevou informações sobre o programa para as cidades do interior do Estado, contemplando 396 pessoas de 27 cidades até novembro de 2013.Programa realizado em parceria com a sociedade civil.

Prêmio Cena Minas

Lançado este ano com o aporte de recursos de 27% a mais em relação ao ano anterior, possibilitou o crescimento de 20% de premiados, contemplando54 projetos nas áreas de teatro, dança e circo.

Filme em Minas

Dos 260 projetos inscritos, foram selecionados 31 projetos, totalizando um aporte de R$4,5 milhões.

Programa Bandas de Minas

Vai contemplar mais de 80 bandas com cerca de 400 instrumentos musicais.

Criou novo edital de vestimentas contemplando 25 bandas.

Ofereceu ações de formação para as bandas premiadas no programa em 04 cidades do interior, contemplando 68 maestros e músicos das bandas civis.

Programa Passaporte

Contemplou cerca de 100 artistas e agentes culturais mineiros em ações no Brasil e exterior, viabilizando passagens áreas ou terrestres.

Prêmio Indígena

1ª edição.Destinou prêmios para 11 aldeias indígenas para aquisição de cabanas de ritos.

Programa de Formação e Capacitação Artística

Ofereceu oficinas, palestras e leituras de editais por 34 cidades do interior do estado, atendendo cerca de 700 agentes culturais até novembro de 2013, 40% a mais que em relação a 2012.

Livro, Leitura e Literatura

A Superintendência de Bibliotecas Públicas deu continuidade ao trabalho de interiorização das atividades bibliotecárias no estado, prestando 431 assessorias técnicas a 215 municípios mineiros, doando 34.342 livros a 95 municípios, realizando 111 empréstimos de exposições literárias itinerantes a 63 municípios, diversas visitas técnicas de orientação e fiscalização em 17 municípios das regiões do Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha, Norte, Sul e Triângulo e 06 cursos de capacitação para 274 gestores de bibliotecas públicas municipais provenientes de 104 municípios.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa adquiriu 63.032 livros, disponibilizou 74 assinaturas de periódicos nacionais e internacionais e incorporou à base de dados bibliográficos 13.766 documentos processados. Atendeu 274.519 leitores presenciais e 414.781 usuários virtuais e efetuou 126.140 empréstimos domiciliares de livros. Contou com 1.369 agendamentos de voluntários que prestaram 9.201 atendimentos através de leitura viva voz, transcrição de textos para o Braille e gravações.

Também promoveu 411 eventos e ações de incentivo e mediação à leitura, monitorou 123 visitas de escolas da rede pública e privada, totalizando 4.587 alunos, e realizou 30 exposições temáticas do acervo nos setores de Coleções Especiais, Referência e Estudos e Infantojuvenil, além de 11 palestras com o objetivo de formação de leitores. Com os seus serviços de extensão, atendeu, semanalmente, por meio do Carro-Biblioteca, 06 bairros carentes de equipamentos culturais da região metropolitana de Belo Horizonte. Através do serviço de Caixa-Estante atendeu 15 instituições - APAE, centros do Sistema Prisional, socioeducativos, pastorais, hospitais e creches.

A Superintendência de Publicações e do Suplemento Literário publicou, em 2013, 05 edições do Suplemento Literário e 02 edições especiais. Com tiragem de 83.000 jornais para um número aproximado de 12.000 assinantes do Suplemento Literário no Estado de Minas Gerais, no Brasil e no Exterior e do Diário Oficial “Minas Gerais”, além da distribuição em diversos pontos de cultura da capital mineira.

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura recebeu 497 obras concorrentes. Na categoria Conjunto da Obra, o homenageado do ano é o escritor maranhense Ferreira Gullar, que receberá prêmio no valor de R$ 120 mil (cento e vinte mil reais). Essa categoria tem por objetivo reconhecer o trabalho de um escritor vivo que tenha contribuído de forma significativa para a produção e divulgação da literatura brasileira, no país e no exterior, inclusive através do desenvolvimento de novas pesquisas.

Nas categorias Ficção (romance) e Poesia, que estimulam a produção de obras inéditas nestes estilos literários, e oferecem prêmios de R$25 mil cada, os respectivos ganhadores são Nilton Cezar Tridapalli, de Curitiba-PR, e o carioca Rogério Luz.Na categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural, que tem por objetivo descobrir novos talentos mineiros ou residentes no estado, a bolsa mensal, durante seis meses, para pesquisa e edição de textos literários, no valor de R$7.000,00, totalizando 42.000,00, é de Gustavo Fechus Monteiro, de Pouso Alegre-MG.

Museus e Artes Visuais

A Superintendência de Museus e Artes Visuais contabilizou, nos museus sob sua responsabilidade - Museu Mineiro, Centro de Arte Popular, Museu do Crédito Real, Museu Casa Guignard, Museu Casa Guimarães Rosa, Museu Casa Alphonsus de Guimaraens e Museu da Cachaça –, 62.088 visitantes até outubro, com aumento de 10% em relação ao ano anterior. Realizou o 6° Encontro Estadual de Museus com o tema - Programa de Exposições, parte integrante do Plano Museológico, obrigatório aos Museus a partir de 2014.

Em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente implantou, em Cordisburgo, o segundo Museu da Rota das Grutas Peter Lund: O Museu da Gruta do Maquiné.

Arquivo Público Mineiro

O Arquivo Público Mineiro contabilizou cerca de 280 mil acessos virtuais ao Sistema Integrado de Acesso do Arquivo Público Mineiro – SIA-APM, 4 mil atendimentos presenciais, 368 consultorias técnicas e 972 participantes em oficinas, palestras, seminários e visitas técnicas.

Realizou 09 encontros, com 274 inscrições, do Grupo de Estudo sobre Gerenciamento Eletrônico de Documentos Arquivísticos, sob a coordenação do APM; 6 mini-cursos, Criação e Implementação de Arquivos Públicos Municipais, no âmbito do Programa Minas Território da Cultura; projeto “Hemeroteca Digital de Uberaba” mediante parceria com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, com objetivo de identificar, organizar, conservar e executar a digitalização do acervo de jornais históricos de Uberaba, região do Triângulo e Alto Paranaíba, com a disponibilização de 400.000 imagens na web por meio do SIA-APM.

Digitalização de mais de 500 mil imagens, disponibilizadas na web, incluindo imagens do “conselho estadual de defesa dos direitos humanos”.

FAOP

A Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade promoveu cursos para crianças, jovens e adultos com formação inicial e continuada em arte e ofícios e ensino profissionalizante. O núcleo de conservação e restauração diplomou 52 técnicos e teve 89 alunos em processo de qualificação no curso técnico em conservação e restauro, único no Brasil reconhecido pelo MEC.

Por meio do convênio com o projeto estruturador da Secretaria de Educação/MG: Programa de Educação Profissional – PEP, a Fundação ofereceu 60 novas vagas gratuitas. Restaurou 178 peças no ateliê de prestação de serviços como material didático, acervos em papel, pintura de cavalete e escultura policromada, pertencentes a 15 comunidades mineiras.

O núcleo de arte atendeu 525 pessoas de diferentes faixas etárias - a partir de sete anos - em 58 cursos semestrais. O núcleo realizou 56 atividades incluindo exposições, intervenções artísticas, ações educativas, aulas de campo, espetáculos musicais e performáticos e mostras finais de processos educativos beneficiando mais de 1.500 pessoas.

O núcleo de ofícios deu continuidade ao programa de formação em arte, restauro e ofícios - ARO - para jovens entre 14 e 18 anos. Atendeu 155 jovens e certificou 120 alunos nos 1º, 2º e 3º ciclos. Promoveu as oficinas de ofícios abordando 07 diferentes temas da área de preservação de bens imóveis, oferecendo qualificação para 79 participantes entre estudantes e profissionais da área.

A FAOP atuou em rede com o Sistema Estadual de Cultura, por meio de ações culturais do Programa de Interiorização Minas Território da Cultura, em 03 macrorregiões do estado. Comemorou o Dia do Patrimônio em parceira com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais|IEPHA, na Praça da Liberdade em Belo Horizonte, que teve um público total de 10.000 pessoas. Propiciou o intercâmbio entre os jovens do Programa Estruturador PLUG-MINAS e os jovens do Programa de Formação em Arte, Restauro e Ofícios|ARO da FAOP através de oficinas e exposição na capital mineira.

Fundação Clóvis Salgado

Até o final de 2013, a Fundação Clóvis Salgado receberá um público de aproximadamente 1.150.000 pessoas, em mais de 3.600 atividades artísticas. Dentre as grandes produções realizadas estão a Temporada de Óperas, com os títulos Madame Butterfly, Fedra e Hipólito e Um Baile de Máscaras, que reuniram 22.701 espectadores; programas educativos sobre ópera ofertados gratuitamente para a população, aproximando o público dos bastidores da produção operística; a Série Sinfônica Pop, programa em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta grandes obras ao lado de cantores da MPB, com duas apresentações para o espetáculo com Gal Costa, que reuniu 3.096 pessoas; a Série Concertos no Parque, com 11 apresentações gratuitas da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais, reuniu mais de 26.000 pessoas no Parque Municipal da capital mineira, aos sábados e domingos; a Sinfônica no Museu, com 05 apresentações da OSMG no Museu Inimá de Paula, contou com 1.120 pessoas; a série Lírico na Cidade, com o Coral Lírico, que percorreu diversos museus da cidade recebendo mais de 2.500 espectadores; a Cia. de Dança Palácio das Artes, com os espetáculos “Tudo que se torna um” e “Se eu pudesse entrar na sua vida”, além de oferecer as Aulas Abertas e Quintas da Dança, apresentada para 3.976 pessoas.

Foram realizadas 21 exposições, com entrada gratuita e público de 263 mil pessoas. Os destaques são as mostras 30a Bienal de São Paulo que reuniu mais de 60.000 visitantes, As Origens do Fotojornalismo no Brasil: Um Olhar Sobre ‘O Cruzeiro – 1940/1960’ - com 7.452 pessoas e A Magia de Escher que teve 203.668 visitantes, recorde absoluto de público das exposições já realizadas no Palácio das Artes, evidenciando a democratização de acesso a esse espaço cultural.

No Cine Humberto Mauro destacamos as Mostras Howard Hawks Integral e Hitchcock é o Cinema, quando foram exibidos todos os filmes realizados pelos dois cineastas, incluindo cópias raras. O 15º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH – exibiu gratuitamente 166 filmes de 100 países para um público de 3.500 espectadores. O número de frequentadores no Cine chegou a 63.112 pessoas, marca na história do cinema do Palacio das Artes. Como extensão das ações do FestCurtasBH, em parceria como o BDMG Cultural, lançou o edital do Prêmio de Incentivo à Produção de Curtas-Metragens de Baixo Orçamento, que premiará quatro produções com valores de até R$30.000,00, cujos filmes deverão ser exibidos em agosto de 2014.

Retomou o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas, com total de R$ 270 mil em prêmios entre R$30.000,00 e R$70.000,00 contemplando 04 projetos inéditos de Belo Horizonte nas categorias Montagem Teatro e Montagem Dança, e um do interior de Minas, na categoria Circulação.

A Fundação investiu em diversos projetos para a melhoria da infraestrutura dos seus espaços. O Cine Humberto Mauro foi requalificado e recebeu completa reforma do sistema de som e projeção; o telhado da Grande Galeria e do Centro de Artesanato foi completamente reformado; instalação de guarda corpo no mezanino do foyer; implantação de um moderno sistema de segurança. Tiveram início as obras de requalificação e pintura externa de todos os prédios que compõem o complexo do Palácio das Artes e a reforma dos camarins do Grande Teatro. Foram autorizados recursos para a modernização do sistema de iluminação do Grande Teatro, revitalização da Serraria Souza Pinto e reforma completa do sistema elétrico do Palácio das Artes.

IEPHA

O Instituto Estadual de Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais continuou avançando em suas relações interinstitucionais, aproximando-se cada vez mais de outros órgãos e entidades responsáveis pela preservação patrimonial. A principal atividade nesse aspecto foi a continuação de assinatura de TACs com o Ministério Público Estadual, que resultou em 01 termo com captação total de R$ 950.000,00 para restauração de imóveis e ações de educação patrimonial em Santa Bárbara - Distrito de Brumal. Além deles, destacou-se a celebração de 14 novas parceiras institucionais tendo por objetivo o estabelecimento de cooperação técnica, desenvolvimento de material de divulgação e o financiamento do Dia do Patrimônio.

Na área de Conservação e Restauração foram concluídas dentro do ProgramaMinas Patrimônio Vivo 03 obras nos Municípios de Sabará - Distrito deRavena -, Itacambira e Minas Novas, 02 projetos de restauração nos Municípios de Santa Bárbara - Distrito de Brumal - e Carandaí, o georeferenciamento da Fazenda Boa Esperança, no Município de Belo Vale, além da finalização da restauração da imagem de Santana Mestra, pertencente ao acervo da Igreja São José das Três Ilhas - Município de Belmiro Braga. Atividades de encerramento dos serviços de conservação e manutenção preventiva do Palácio da Liberdade incluindo a entrega do manual de procedimentos para seu uso e conservação.

Na gestão do ICMS Patrimônio Cultural foram analisadas 2.571 pastas de documentos e pontuados 439 municípios. Realização de 08 rodadas do ICMS nos Municípios de Manhuaçu, Canápolis, Poços de Caldas, Pará de Minas, Montes Claros, Belo Horizonte, Minas Novas e Ipatinga, contando com a participação de mais de 311 municípios interessados em esclarecer dúvidas relativas à Deliberação Normativa CONEP Nº 02/2012 e à forma de apresentação e entrega do material para o exercício de 2015. Foram ainda realizados 02 cursos sobre Gestão de Documentos Arquivísticos e Administração Pública Gerencial, além de 09 videoconferências.

Graças ao ICMS do Patrimônio Cultural estima-se um repasse de R$ 70 milhões aos municípios que tem política de preservação e difusão do patrimônio cultural local, em 2013. Em Minas, hoje, mais de 800 municípios tem Conselho de Patrimônio Cultural e 593 municípios tem Fundo de Patrimônio Cultural.

Rede Minas

O jornalismo da TV produziu mais de 5.000 reportagens, um crescimento aproximado de 100% em relação ao ano anterior. Mais de 1.000 reportagens produzidas pelas emissoras parceiras do interior foram exibidas na Rede Minas, possibilitando a cobertura dos principais fatos ocorridos no Estado. Essas parcerias ainda permitiram a cobertura dos Jogos do Interior de Minas - JIMI - e Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG).

Em virtude da parceria existente com a TV Brasil, as reportagens da Rede Minas foram exibidas em todo o País, com 542 inserções, um crescimento de 44% da exposição nacional do jornalismo da emissora.

O projeto Anima Minas, realizado em conjunto com a SEC, lançou edital de fomento à produção independente de animação audiovisual para a seleção de quatro produtores mineiros que ganharão, cada um, prêmio pela criação de animações voltadas para o público infanto-juvenil, a serem exibidas na Rede Minas, totalizando R$ 100 mil.

Em 2013 deu-se início o processo de digitalização do acervo da Rede Minas, com um investimento de R$ 1,8 milhão, em parceria com a FAPEMIG.

As licitações para inicio das obras da sede da Rede Minas e Rádio Inconfidência, no complexo Estação da Cultura, foram concluídas.

Por fim, deve ser destacado que, em cumprimento às regras e princípios estabelecidos na Constituição da República de 1988 e em concordância com recomendações do Ministério Público Estadual, foi dada à Fundação TV Minas uma nova estrutura de cargos efetivos, a serem preenchidos por meio de concurso público de provas e títulos cujo Edital foi lançado em agosto de 2013, e de cargos em comissão, para direção, chefia e assessoramento.

Rádio Inconfidência

A Rádio Inconfidência permanece com sua forte atuação na divulgação da cultura mineira, com destaque para o apoio à música instrumental e para as artes cênicas de Minas Gerais.

A ampliação da potência do FM 100,9 - a ‘Brasileiríssima’, metropolitana - em 150% passando de 10 kw para 25 kw favoreceu a ampliação da área de cobertura da emissora com expansão geográfica estimada entre 5% e 10%.

 

Caixa-Estante

A Superintendência de Bibliotcas da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do seu serviço de extensão, vai inaugurar, nesta terça-feira (17), a primeira CAIXA-ESTANTE voltada para pessoas da Terceira Idade.

São 200 livros, além de quadrinhos e revistas. Essas últimas, por exemplo, podem ser usadas em oficinas. O acervo tem letras graúdas e muitas gravuras para atender os moradores do Lar dos Idosos São José, que faz parte do Sistema Divina Providência.

Rosilda Figueiredo, às 13h30, vai narrar Contos de Natal para avivar o encanto pela leitura. Familiares e interessados podem acompanhar as poesias. O Lar fica na Rua São José, 200 – Olhos D´Água. Para mais detalhes sobre a instituição clique aqui.

Já para conhecer mais sobre nosso serviço de livros itinerantes, você pode visitar a nossa página ou entrar em contato pelo telefone (31) 3269-1204. Será uma alegria atender!

Os produtores culturais e artistas interessados em se inscrever no Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2013/2014 têm, a partir de hoje, mais um canal de comunicação para buscar informações e esclarecer dúvidas: o número de telefone 0800-0300805. O serviço vai funcionar de segunda a sábado, das 09h às 21h, e as ligações são gratuitas. As inscrições para o edital estão abertas até 2 de dezembro por meio do site do Oi Futuro (www.oifuturo.org.br).

O programa destina recursos para o financiamento total ou parcial de projetos aprovados em leis estaduais de incentivo à cultura seguindo duas linhas distintas de seleção: uma nacional, contemplando iniciativas de todo o país, e outra voltada para a programação dos centros culturais do Oi Futuro, em Belo Horizonte e no de Janeiro.  

O destaque desta edição é o foco em projetos que utilizem a tecnologia de forma inovadora, com a criação da categoria Mobile Art (arte feita para dispositivos móveis como celulares e tablets) e também a valorização de projetos que prevejam a produção de conteúdos digitais integrados, favorecendo a circulação da produção cultural brasileira e a democratização do acesso à cultura.


A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, apresenta nesta segunda-feira (16), no Museu Mineiro, o plano de investimentos para 2014 e o balanço das atividades de 2013. O forte investimento em cultura por parte do Governo está mantido para o próximo ano, com a entrega à população de todo o estado de novos espaços artísticos e espaços revitalizados, programas de fomento e incentivo às artes – como a Lei Estadual de Cultura e o Fundo Estadual de Cultura –, projetos de formação e capacitação, prêmios, editais, ações de descentralização e regionalização, dentre outras atividades desenvolvidas.


Crédito: Arquivo UFMG

rodrigo minelli

Morreu na madrugada de domingo (17) o videomaker, artista eletrônico, produtor de eventos artísticos e culturais, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Minelli Figueira. A morte foi decorrente de complicações coronarianas advindas de um infarto sofrido no sábado (16). O corpo está sendo velado no Cemitério do Bonfim (Rua Bonfim, 1120 - Bonfim) e o enterro será hoje (18), às 16h30, no mesmo local.

Rodrigo era o Superintendente Cultural da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade e desde 2010 trabalhava na instalação do campus avançado de cultura da UFMG, na cidade de Tiradentes.

Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988) e mestre em Sociologia da Cultura pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994), Rodrigo era reconhecido por sua expressiva experiência com videoarte, mídias móveis, arte eletrônica e novas tecnologias.

 

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A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e o Secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado, assinam, na segunda-feira (16), às 14h, na sala João Ceschiatti, do Palácio das Artes, o “Título de  Acordo de Cooperação Federativa entre a União e o Estado de Minas Gerais”. Esse título consolida a adesão do estado ao Sistema Nacional de Cultura.

Essa assinatura representa a atuação articulada da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) junto ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), com vistas à construção de programas, projetos e ações que irão atender as demandas do setor levantadas, principalmente, pela sociedade civil, que também se encontra envolvida nos procedimentos de elaboração das políticas públicas. A adesão expressa, também, o compromisso da SEC com a continuidade das políticas públicas nas três esferas do governo e a participação e responsabilização dos entes federados no desenvolvimento das atividades e da diversidade cultural brasileira.

O Sistema Nacional de Cultura (SNC) se constitui em um instrumento de articulação, gestão, informação, formação, fomento e promoção de políticas públicas de cultura com participação e controle da sociedade civil, envolvendo as representações federativas. Tem como objetivo formular e implantar políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, promovendo o desenvolvimento humano, social e econômico, com pleno exercício dos direitos culturais e amplo acesso aos bens e serviços culturais.

A implementação do SNC faz parte das metas e ações do Plano Nacional de Cultura (PNC), que estabelece diretrizes e ações de incentivo à cultura. Seu objetivo é organizar as políticas culturais de forma descentralizada, dando continuidade a elas independentemente de mudanças de governantes. Também tem o propósito de viabilizar mecanismos de gestão e de investimento na cultura mais transparentes, por meio do controle social dos recursos e das políticas implementadas e promover a universalização do acesso a bens e serviços culturais e o fomento à produção.

Estruturalmente, o SNC é constituído por órgãos gestores de cultura, conselhos de política cultural, conferências de cultura, sistemas de financiamento à cultura, planos de cultura, sistemas setoriais de cultura, sistemas de informações e indicadores culturais e programas de formação.

Crédito: Arquivo pessoal

sara

Morreu na última quarta-feira (13-08), aos 80 anos, a professora Sara Ávila, que dirigiu a da Escola Guignard entre 1996 e 1999. O velório foi realizado no Funeral House, na Avenida Afonso Pena, e o enterro aconteceu quinta-feira (14) no Cemitério do Bonfim.

Sara Ávila nasceu em Nova Lima, na Grande BH, em 1932. Ela foi aluna de Guignard e Franz Weissmann entre os anos de 1953 e 1955. Em 1964 passou a lecionar na escola que a formou e foi reconhecida com diversas premiações como o Grande Prêmio Nacional no Salão Inconfidência por Mérito Artístico do Governo do Estado de Minas Gerais.

Na década de 60, Sara Ávila se tornou integrante do Movimento Internacional Phases, com sede em Paris. A artista foi ainda presidente do Conselho Estadual de Cultura do Estado de Minas Gerais e da Sociedade Amigas da Cultura em Belo Horizonte.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e o Secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado, assinam, na segunda-feira (16), às 14h, na sala João Ceschiatti, do Palácio das Artes, o “Título de  Acordo de Cooperação Federativa entre a União e o Estado de Minas Gerais”. Esse título consolida a adesão do estado ao Sistema Nacional de Cultura.

Essa assinatura representa a atuação articulada da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) junto ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), com vistas à construção de programas, projetos e ações que irão atender as demandas do setor levantadas, principalmente, pela sociedade civil, que também se encontra envolvida nos procedimentos de elaboração das políticas públicas. A adesão expressa, também, o compromisso da SEC com a continuidade das políticas públicas nas três esferas do governo e a participação e responsabilização dos entes federados no desenvolvimento das atividades e da diversidade cultural brasileira.

O Sistema Nacional de Cultura (SNC) se constitui em um instrumento de articulação, gestão, informação, formação, fomento e promoção de políticas públicas de cultura com participação e controle da sociedade civil, envolvendo as representações federativas. Tem como objetivo formular e implantar políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil, promovendo o desenvolvimento humano, social e econômico, com pleno exercício dos direitos culturais e amplo acesso aos bens e serviços culturais.

A implementação do SNC faz parte das metas e ações do Plano Nacional de Cultura (PNC), que estabelece diretrizes e ações de incentivo à cultura. Seu objetivo é organizar as políticas culturais de forma descentralizada, dando continuidade a elas independentemente de mudanças de governantes. Também tem o propósito de viabilizar mecanismos de gestão e de investimento na cultura mais transparentes, por meio do controle social dos recursos e das políticas implementadas e promover a universalização do acesso a bens e serviços culturais e o fomento à produção.

Estruturalmente, o SNC é constituído por órgãos gestores de cultura, conselhos de política cultural, conferências de cultura, sistemas de financiamento à cultura, planos de cultura, sistemas setoriais de cultura, sistemas de informações e indicadores culturais e programas de formação.

Cia  Baobá  Minas foto  de  Patrick  Arley

A Companhia Baobá de Dança - Minas promove, no próximo dia 18 de novembro (segunda-feira), na Palácio das Artes e no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (equipamento do Circuito Cultural Praça da Liberdade), a quarta edição do Prêmio Zumbi de Cultura e a V Comemoração da Consciência Negra, com intensa agenda de atividades artístico-culturais que serão realizadas durante todo o dia.

O Prêmio Zumbi e a Comemoração da Consciência Negra são projetos idealizados pela Junia Bertolino da Cia. Baobá e tem por objetivos conscientizar, promover, ampliar e reforçar na sociedade um maior entendimento sobre os valores da cultura negra em Minas Gerais. A entrega do Prêmio Zumbi de Cultura – que marca os 318 anos de luta e morte de Zumbi de Palmares – reconhece 10 artistas/personalidades que se destacaram no desenvolvimento e promoção das artes negras no estado. O Prêmio contempla os segmentos da Música, Dança, Teatro, Personalidade Negra, Atuação Política, Literatura, Educação, Manifestação Cultural e Religiosidade. Há, também, destaque para uma Menção Honrosa. O prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos, um dos nomes mais expressivos da arte mineira contemporânea.

As atividades acontecerão nos períodos da manhã e tarde na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes com rodas de conversas abordando as seguintes temáticas:  Juventude Negra, Cor e Cidadania (9h às 12h) e Empreendedorismo, Arte e  Protagonismo Juvenil (13h30 às 16h). À noite acontece a solenidade de entrega do IV Prêmio Zumbi de Cultura no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (19h às 22h).

Também estão programadas apresentações de música, dança, literatura, artes plásticas e teatro. Artistas mineiros farão homenagens ao Simãozinho (Candomblé de Angola) e a Mãe Rita (Mametu Oyassimbelecy).  Já estão confirmados os shows com  Lúcia Santos (Velha Guarda do Samba), Zaika dos Santos, Cia. Baobá Minas, Titane, Grupo Bombos do Iroko e Roda de Djembê (Casinha).

Prêmio Zumbi de Cultura

A escolha dos candidatos para representar os segmentos que contemplam o Prêmio Zumbi é feita pela comunidade. A comissão que delibera sobre os vencedores é formada por artistas, educadores e representantes de grupos  culturais.

Em 2012 foram premiadas as seguintes personalidades: Dona Fininha (Menção Honrosa), Dona Eliza (Música), Evandro Passos (Dança), Maurício  Tizumba (Teatro), Betina Borges (Personalidade Negra), Cleide Hilda (Atuação  Política), Jussara Santos (Literatura), Patrícia Santana (Educação), Dona Mercedes – Candombe da Serra do Cipó  (Manifestação Cultural). E Dona Carlota e Nelson Mateus (Religiosidade).

Companhia Baobá

A Companhia Baobá de Dança – Minas foi criada em 1999, por Júnia Bertolino e tem por missão abordar o cotidiano do negro, sua cultura, valores e artes. Tem por objetivo trazer a público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional ressaltando valores e  temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, a memória, a ancestralidade, a identidade, sobretudo o notório saber dos mestres populares, bem como a valorização da cultura de matriz africana.

Em 2010, a Cia Baobá Minas comemorou 10 anos de atuação e convidou vários artistas mineiros para comemoração do Dia da Consciência Negra e lançou o Prêmio Zumbi de Cultura. O projeto do Prêmio Zumbi de Cultura e Comemoração da Consciência Negra é realizado pela Cia Baobá Minas em parceria com grupos culturais e instituições que acreditam na importância da ocupação da arte negra em todos os espaços da cidade, possibilitando a circulação e visibilidade da cultura.

A Cia Baobá também promove atividades educativo-pedagógicas em escolas, centros culturais e teatros com um expressivo trabalho de arte-educação, bem como a promoção de debates e seminários sobre a relevância da cultura negra brasileira.

SERVIÇO

Evento: Comemoração da  Consciência Negra

Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes

Atividade: Rodas de conversas

Juventude Negra, Cor e Cidadania (9h às 12h)

Empreendedorismo, Arte e  Protagonismo Juvenil (13h30 às 16h).

Evento: Entrega do IV Prêmio Zumbi de  Cultura

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Horário: 19h às 22h

Também estão programadas apresentações de música, dança, literatura, artes plásticas e teatro. Artistas mineiros farão homenagens ao Simãozinho (Candomblé de Angola) e a Mãe Rita (Mametu Oyassimbelecy).  Já estão confirmados os shows com  Lúcia Santos (Velha Guarda do Samba), Zaika dos Santos, Cia. Baobá Minas, Titane, Grupo Bombos do Iroko e Roda de Djembê (Casinha).

O público já começa a prestigiar a tradicional iluminação de Natal da Praça da Liberdade, inaugurada no dia 3/12, e os museus do Circuito Cultural Praça da Liberdade são opções de lazer para quem quer completar a visita. Nove espaços estão em funcionamento em dias e horários variados, sendo que às quintas-feiras o atendimento é estendido, chegando até às 22h. O acesso a todos eles é gratuito e atende ao público de todas as idades.

Além das exposições fixas de cada museu, os interessados encontram programação variada de exposições temporárias, contação de histórias, visitas temáticas, apresentações musicais, entre outras atrações. Durante todo o mês de dezembro o público ainda conta com programação intensa de shows que integram o programa de ocupação artística do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Circuito Aberto.

“Essa é uma ótima oportunidade para fazer um passeio diferente com a família. A visita aos espaços pode ser feita antes do anoitecer, para finalizar o dia contemplando a iluminação da Praça da Liberdade, ou aproveitar o horário estendido de visitação às quintas-feiras, quando os museus funcionam até à noite. A população terá acesso a informações históricas em salas interativas, com recursos audiovisuais que possibilitam o aprendizado de forma lúdica”, destaca a gerente executiva do Circuito, Cristiana Kumaira.

Os detalhes da programação de cada museu/espaço podem ser consultados pelo site www.circuitoculturalliberdade.com.br ou pelo telefone (31) 3239-2000.

DIAS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS ESPAÇOS

Arquivo Público Mineiro

De segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h.

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

- Coleções especiais e Hemeroteca: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

- Braille e Infanto-Juvenil: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h.

- Empréstimo, Referência e estudos e Periódicos: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 13h.

Centro Cultural Banco do Brasil

De quarta a segunda, das 9h às 21h (fechamento às terças-feiras)

Centro de Arte Popular – Cemig 

Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h. Quinta-feira, das 12h às 21h e, aos sábados e domingos, das 12h às 19h.

Espaço do Conhecimento UFMG

De terça a domingo, das 10h às 17h. Quinta-feira, das 10h às 21h.

Ingressos apenas para o Planetário: R$ 6,00 inteira e R$ 3,00 a meia-entrada.

Memorial Minas Gerais Vale

De terça-feira a sábado, das 10h às 17h30, com permanência até às 18h. Às quintas-feiras, das 10h às 21h30, com permanência até às 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até às 16h.

Museu das Minas e do Metal 
De terça-feira a domingo, das 12h às 18h e, às quintas-feiras, das 12h às 22h.

Museu Mineiro
Terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h. Quinta-feira, das 12h às 21h e, aos sábados e domingos, das 12h às 19h.

Palácio da Liberdade

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 15h (com permanência até 16h).

grafite

O Centro de Arte Popular-Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, e que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebem artistas para a 2ª edição do Projeto Arte Grafitti, que acontece no período de 20 a 22 de novembro de 2013.

O projeto Arte Grafitti acontece em quatro etapas e prevê a criação de murais no Centro de Arte Popular – Cemig. Duas ocorrem em 2013 – a primeira realizada em maio - e duas 2014.

Nesta edição, os artistas Wagner Braccini (VMD), Efe Godoy, Giulia Puntel e Clara Valente são convidados a criar murais utilizando-se das diferentes técnicas do Grafite e dos estilos próprios da estética urbana.

A atividade será aberta à visitação, possibilitando que o público interessado acompanhe o processo de criação e montagem. A proposta inclui também a promoção de reflexões e debate com os artistas, sobre os procedimentos dessa que é uma das principais expressões da Arte Urbana Contemporânea e também um dos mais importantes instrumentos de manifestações sociocultural do nosso tempo.

A partir do dia 23 de novembro o público poderá conferir o resultado dos trabalhos destes artistas, que ficará em exposição no Museu.

Os artistas

Wagner Braccini é nascido em BH e já em 1987 arrisca seus primeiros tags, quando a arte ainda era tímida no Brasil. Fundou, em 1991, o grupo “Mil Corez”, realizando o primeiro Graffiti estilo Hip Hop no centro de BH, na escadaria do Ed. Sulacap. Com o decorrer do tempo desenvolveu um estilo próprio, fugindo das referências norte-americanas comuns nesta época. Em 1994, realiza a primeira exposição de Graffiti em BH, no Centro Cultural da UFMG, marco que veio a influenciar toda a nova geração de grafiteiros da cidade. Explorando vários suportes e técnicas, seu estilo é bem conhecido. Atualmente cursa Artes Plásticas na Escola Guignard.

Efe Godoy - Natural de Sete Lagoas (MG), entra para academia de Artes Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) em 2010 no qual é graduando. Em 2012 realizou a performance “Corpo/Carta/Presente” na TATE MODERN (Londres), nesse mesmo ano foi premiado nas mostras Interna e Externa da Escola Guignard. Seus trabalhos relacionam o corpo, a natureza, a memória e a identidade do rosto em uma constante busca à poética com as palavras. Desde 2009, Godoy lidera os vocais do projeto musical Absinto Muito.

Trabalhos em : flckr.com/photos/godoydocampo

Giulia Puntel - também conhecida como Ulia, é estudante do curso de artes plásticas da Guignard . Busca encontrar possibilidades em um simples desenho que se transforma a partir do lugar onde ele vai ocupar. Sua maior inspiração são as ruas da cidade e os personagens que nela habitam; ora os bichos, ora as pessoas e o momento em que eles se confundem tornando uma coisa só.

Clara Valente - vive e trabalha em Belo Horizonte. Formada em Artes Plásticas pela Escola Guignard UEMG. No desenho retrata personagens que, na maioria das vezes, são mulheres ou crianças belas, com tez cremosa e olhares cativantes ou lábios que parecem dizer alguma coisa, que refletem algo interior suspenso que fica a critério do observador. Na pintura, suas paisagens libertam vibrações de memórias sobre suas incursões na natureza. Os elementos sol, lua, água sempre estão presentes involuntariamente. Apresenta seu trabalho em telas, paredes e outros suportes. O que a inspira são os sentimentos atemporais criados pela moda, música, cultura, natureza, atitudes.

Atualmente participa de projetos e exposições da Galeria Quartoamado. (www.quartoamado.com). Trabalhos em: www.flickr.com/claravalente2

SERVIÇO

Evento: Projeto Arte Graffitti

Criação do mural aberto ao publico

Data: 20, 21 e 22 de novembro

Horário: 10h às 19h

Local: Centro de Arte Popular – Cemig

Rua Gonçalves Dias 1.608 - Funcionários

Belo Horizonte - MG / CEP 30455-610

Informações: (31) 3222.3231

Visitação ao mural

A partir do dia 23 de novembro de 2013

Horários: 3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábados, domingos e feriados – de 12h às 19h

De 11 de dezembro a 2 de fevereiro, o Palácio das Artes, o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti e a Av. Afonso Pena recebem a exposição “Escavar o Futuro”, uma realização da Fundação Clóvis Salgado, por meio da Diretoria de Programação e Gerência de Artes Visuais, com curadoria de Renata Marquez e Felipe Scovino. O nome da exposição foi inspirado em uma obra do crítico Frederico Morais que contém a frase “Arqueologia do Urbano – escavar o futuro”, que integra a série “Quinze Lições sobre Arte e História da Arte – Apropriações: Homenagens e Equações”, datada de 1970, que fez parte da lendária manifestação “Do Corpo à Terra”, realizada no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A manifestação estava integrada e foi feita simultaneamente à exposição “Objeto e Participação”, realizada para a inauguração da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes. A curadoria dos dois eventos foi do próprio Frederico Morais, a convite de Mari’Stella Tristão, então diretora do setor de exposições do recém-criado Palácio das Artes. O título da obra dialogou com a proposta da exposição, porque remete a escavar o passado, numa arqueologia que também quer vislumbrar o futuro.

A equipe curatorial promoverá, também, uma conversa no dia 11 de dezembro, às 19h, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, que contará com a presença do renomado crítico Frederico Morais, ao lado dos curadores Renata Marquez e Felipe Scovino e da arquiteta Rita Velloso. Na conversa, Felipe Scovino e Renata Marquez apresentarão o projeto curatorial de Escavar o Futuro, assim como o contexto em que a exposição se insere, além das distintas estratégias e discursividades sobre conceitos como cidade, memória, arquitetura, política e modernidade. Frederico Morais, curador da histórica exposição “Do Corpo à Terra”, apresentará o contexto político em que a referida exposição se encontrava e as possibilidades de diálogo entre esse período marcado pela ditadura no país e o momento presente. Rita Velloso apresentará as perspectivas sobre uma ideia de cidade e por conseguinte de arquitetura que é construída por manifestações sociais e que encontraram um eco perfeito nas recentes insurgências populares que ocorreram no Brasil.

A proposta dos curadores parte da produção artística das décadas de1960 e 70, momento em que há um significativo interesse dos artistas pela construção social do espaço e pela prática cotidiana de apropriação do espaço social. Escavar o futuro propõe, então, uma atualização da investigação sobre continuidades e rupturas das relações postas entre cidade, arquitetura, arte e ocupação urbana, trazendo a reflexão sobre a produção de espaços de dissenso e de como esses territórios são pensados e ocupados social e esteticamente abarcando, inclusive, as manifestações urbanas recentes como uma das formas de apropriação do espaço público. Dentre outros aspectos interessantes, a exposição busca o encontro entre arte e arquitetura e a prática espacial que as permeia, dos campos compartilhados entre essas disciplinas.

Dentre as mais de 20 obras que integram a exposição, algumas são marcantes na história da arte, como a série de fotografias da década de 60 do francês Marcel Gautherot intitulada “Sacolândia”. As fotos são inspiradas nos candangos – trabalhadores responsáveis pela construção de Brasília – que moravam nas chamadas cidades satélites, localizadas na periferia de Brasília e, portanto, excluídas do plano piloto. O artista trata de espaços e ocupações sociais até então invisíveis nos campos da arte e da política. Os homens que ergueram a capital moderna construíam suas moradias com sacos de cimento das obras da cidade planejada, evidenciando que a Modernidade, uma construção social, já possuía em seu cerne as marcas das desigualdades territoriais e sociais. O público poderá ver, ainda, as fotografias de Wilson Baptista no momento de construção da Av. Amazonas de Belo Horizonte (Da série Abertura da Av. Amazonas, 1941); e também obras de Cláudia Andujar, uma das mais importantes fotógrafas brasileiras que inaugura uma “arqueologia das ruas” no âmbito da criação fotográfica (Série Rua Direita, 1960/70); e os famosos conjuntos de heliogravuras do argentino Leon Ferrari, que residiu no Brasil entre 1976 e 1991, (Heliografias) similares a plantas de arquitetura e que representam situações fictícias de explosão demográfica e de caos urbano.

A exposição contará com obras inéditas dos seguintes artistas: Sara Lambranho, ganhadora do Edital de Artes Visuais 2013, com a obra “O Peso de uma Casa”; Marco Scarassatti e Fernando Ancil com “(_)rio elétrico”, instalação que prevê a veiculação dos sons dos rios de Belo Horizonte na Rádio-Feira da Avenida Afonso Pena; Vítor César, com “Recepção” entre as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta; e o vídeo “CosmopistaTikmu’ um Maxakalí-Pataxó”, integrante do projeto coordenado por Rosângela de Tugny.

A exposição irá discutir a produção de espaços de dissenso na modernidade e terá as obras expostas no Palácio das Artes (Galerias Alberto da Veiga Guignard, Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima), no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, além de duas obras em espaços públicos da cidade (no Parque Municipal e na Av. Afonso Pena). A proposta é refletir sobre a noção de “intervenção urbana”, radicalmente tensionada pelas recentes manifestações no Brasil. Renata Marquez, curadora da exposição, indaga se “com a experiência recente das manifestações populares em várias cidades do Brasil, a arte e seu projeto de novas percepções da cidade, novos imaginários políticos e novas ações coletivas em ensaios relacionais teria se visto concretizada igualmente por artistas e cidadãos?”

Para os curadores, a exposição “assume o desafio de investigar atualizações expositivas para objeto e para participação no contexto da ação atual no ambiente, tentando trilhar caminhos para possíveis respostas culturais às perguntas: como podemos entender criticamente as dinâmicas espaciais atuais frente ao paradigma moderno, suas territorializações perversas e poderes fabuladores? Em contexto distinto daquele da ditadura militar, podemos ainda falar de “guerrilha artística”, como dizia Frederico Morais?”

O curador Felipe Scovino aponta um dos questionamentos propostos pela exposição: “o que foi o modelo de modernidade que atravessou o Brasil nos anos 1950 e 60 e que foi freado pela ditadura, e o modelo excludente de agora envolto em especulação imobiliária, gentrificação, deslocamento social, Belo Monte, demarcação de terras indígenas?”

Para Fabíola Mendonça, diretora de Programação da Fundação Clóvis Salgado, a exposição é mais um ação da Instituição no intuito de refletir sobre a contemporaneidade e criar canais de discussão pública para procurar entender as recentes manifestações artísticas e seu modos de usar os espaços, dialogar com a cidade e com a história. “É sobre as estreitas relações entre arte/arquitetura/sociedade que a exposição Escavar o Futuro se construiu”, diz.

A curadoria apresenta, também, obras de artistas já reconhecidos pela crítica de artes visuais como Cinthia Marcele (Automóvel, 2012); Pedro Motta (Da série Fachada cega, 2003-2004); João Castilho (Erupção, 2013); AngelaDetanico e Rafael Lain, Paulo Nazareth, Carmela Gross e André Komatsu.

A exposição produzirá também um livro de debates com projeto editorial desenvolvido pela Pise a grama a partir das obras expostas e suas questões.

CURRÍCULO CURADORES

Renata Marquez é pesquisadora da interface arte-arquitetura-geografia, doutora em geografia e professora de Análise Crítica da Arte na UFMG. Foi curadora do Museu de Arte da Pampulha entre 2011 e 2012. Coorganizou os livros Espaços Colaterais (2008) e Atlas Ambulante (2011) e publicou o livro Domesticidades: guia de bolso (2010), além de organizar a coleção de livros do Museu de Arte da Pampulha (2011-2012) e publicar ensaios em vários catálogos, livros e revistas. É coeditora da revista PISEAGRAMA: Espaço Público Periódico. Recebeu a Bolsa FUNARTE de Produção Crítica sobre a interface de conteúdos artísticos e culturas populares em 2010. 

Felipe Scovino é professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e curador. Dentre as suas curadorias, destacam-se Décio Vieira: investigações geométricas (Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, 2010), O lugar da linha (Paço das Artes, São Paulo; MAC, Niterói, 2010) e Estes Nortes (Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2012). Foi co-curador de Lygia Clark: uma retrospectiva (Itaú Cultural, São Paulo, 2012), que recebeu o prêmio de Melhor Retrospectiva 2012 pela APCA. Foi um dos curadores do Rumos Artes Visuais 2011-13. É organizador dos livros Arquivo Contemporâneo (7Letras, 2009), Cildo Meireles (Azougue Editorial, 2009) e Carlos Zilio (Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 2010). Em 2008, recebeu a Bolsa de Estímulo à Produção Crítica (Minc/Funarte).

“DO CORPO À TERRA” E “OBJETO E PARTICIPAÇÃO”

A manifestação de “Corpo à Terra” e a exposição “Objeto e Participação” foram eventos simultâneos e integrados, idealizados por Mari’Stella Tristão, diretora do setor de exposições do recém-criado Palácio das Artes e também idealizadora do Salão de Ouro Preto. “Objeto e Participação” foi inaugurada em 17 de abril de 1970, no Palácio das Artes, e “De Corpo à Terra” se desenvolveu no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, entre 17 e 21 de abril do mesmo ano. Mari’Stella convidou para a curadoria da exposição o crítico Frederico Morais. Dentre os artistas, Artur Barrio, Cildo Meireles, Hélio Oiticica, Lee Jafe e Décio Noviello, dentre outros.

Os eventos referidos possuíam aspectos inovadores no âmbito da história da arte brasileira. Segundo Frederico Morais, em seu texto sobre a exposição publicado em “Neovanguardas”, pela primeira vez no Brasil artistas eram convidados não para expor obras já concluídas, mas para criar seus trabalhos diretamente no local; no Parque Municipal os trabalhos se desenvolveram em datas e horários diferentes, ou seja, nem curador ou artista presenciou a totalidade das manifestações; os trabalhos realizados no Parque, de caráter efêmero, ficaram lá até sua completa destruição, dentre outros aspectos. E, também, pela primeira vez, um crítico de arte atuava como curador e artista, entendendo a curadoria como extensão da atividade crítica, o que lhe dá uma dimensão criadora.

 

 

Em virtude do feriado de 15 de Novembro, o Fórum da Música de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais decidiram prorrogar a data final de inscrições para a etapa de Novembro do Edital de Intercâmbio do Programa Música Minas.

Com a mudança, o envio de propostas por Correios de interessados em obter os benefícios do Música Minas para viagens em janeiro fica estendido até a próxima segunda-feira, dia 18 de Novembro.

ANDERSEN VIANA por  DANIEL IGLESIAS  compc

Uma das mais prestigiosas associações musicais francesas, a “AssociationVocales”, sediada na cidade de Billère, premiou o compositor ANDERSEN VIANA no âmbito do “I Concurso de Composição – Festin Choral 2013’’, festival de música vocalque conta com o patrocínio da Prefeitura de Billère-França.

A obra para coro a capela “AT SUNRISE” (Ao Amanhecer,) de Andersen Viana com poesia de Bliss Carmam (1861-1929), recebeu o “Prix de Composition” como melhor obra para côro, no concurso que aconteceu em 29 de Setembro último. O envio das obras por compositores de todo o mundo foi feito anonimamente.

Segundo Elisabeh Soulas “Não erramos em escolher a obra de Andersen Viana porque todos os outros trabalhos eram muito difíceis, com muitas divisões de vozes. Pensamos que a maioria dos compositores não acha mesmo que ninguém irá cantar as obras deles. Eles não estão cientes das dificuldades. A obra de Andersen Viana “AT SUNRISE” (Ao Amanhecer)  é interessante. Apresenta dificuldades que exigem um coro sólido, mas é possível com coros de nível intermediário.”

 “AT SUNRISE” (Ao Amanhecer) reúne elementos musicais de tradição ocidental aliada à poesia transcendente de Bliss Carmam, procurando ao mesmo tempo, uma afirmação de uma multiculturalidade artística que pudesse ser compreendida universalmente.

 

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Na quarta-feira, dia 13 de novembro, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, participou do projeto “O autor na Academia”, realizado pela Academia Mineira de Letras, que recebeu o diplomata, filósofo,e ensaísta Sérgio Paulo Rouanet para falar sobre "As correspondências de Machado de Assis" - tema do projeto editorial a que se dedica atualmente. Estiveram também presentes na mesa de autoridades o Presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano e o representante da Fiat Automóveis, patrocinadora do projeto, Rogério Tavares.

Sérgio Paulo Rouanet descreveu as várias etapas desse trabalho, realizado essencialmente, pelas pesquisadoras Irene Moutinho e Silvia Eleuterio. A pesquisa se desdobrou em três atividades principais: a coleta dos documentos, com base essencialmente no rico acervo da ABL,  sua transcrição e anotação.  Durante esse percurso, apareceram várias cartas inéditas, e foram corrigidos erros de transcrição  em muitas das epístolas já publicadas.  

Na ocasião, a Secretária Eliane pontuou a respeito da importância da leitura na construção do cidadão: “A Literatura e a Leitura ocupam papel estratégico nas diretrizes que o Governo de Minas traçou para o setor cultural. Todos conhecemos o poder transformador que a literatura exerce sobre os homens – tanto para aqueles que escrevem, quanto para aqueles que lêem – abrindo mentes e corações a novas perspectivas e possibilidades.”

“O autor na Academia”

O projeto visa aproximar o público leitor da realidade dos autores, através da Academia Mineira de Letras que abre suas portas para compartilhar cultura e arte. Outros participantes do projeto “O Autor na Academia” foram: Jose Murilo de Carvalho (agosto) , Antonio Carlos Secchin (setembro)  e Evanildo Bechara (outubro).

O governador Antonio Anastasia, acompanhado do presidente da Fiat Chrysler para a América Latina, do presidente da Casa Fiat de Cultura, e da secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, visitou, no antigo Palácio dos Despachos, em Belo Horizonte, as obras das futuras instalações da Casa Fiat de Cultura. Desde outubro, o edifício está em obras de revitalização e adaptação, e as áreas tombadas estão sendo restauradas, para abrigar o novo espaço que será incorporado ao Circuito Cultural Praça da Liberdade, maior conjunto integrado de cultura do país, a partir de junho de 2014.

Fonte: Agência Minas Multimídia.

Fernando Sabino

No próximo dia 19 de novembro, às 15h, o Setor de Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, promove o projeto Aula na Biblioteca com o tema ‘Fernando Sabino, uma paixão’. A ação integra as comemorações de 90 anos do escritor. A entrada é gratuita, mas é necessária inscrição antecipada pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Serviço:

Evento/Atividade: Aula na Biblioteca

Tema/título: “Fernando Sabino, uma paixão”

Data: 19/11/2013

Horário: 15h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa / Setor de Coleções Especiais

Entrada: Gratuita

Contato: Eliani Gladyr

                  Telefones: 3269.1209

                  e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Horário de funcionamento do Setor: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

OBS.: É necessário fazer inscrição antecipada, por meio do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Prédio Rosa - Divulgação MMM 2

Para desenvolver soluções móveis que interajam com seus diversos públicos – seguindo a tendência das principais instituições museológicas do mundo em disponibilizar recursos em aplicativos digitais –, o Museu das Minas e do Metal (MMM), no Circuito Cultural Praça da Liberdade, lançou o “Media Guide MMM”. Trata-se do primeiro museu do Brasil a disponibilizar um tour virtual completo por suas salas e acervo, extrapolando seus limites físicos e promovendo entre os usuários maior acesso aos conteúdos do Museu. Desde o dia 1º de dezembro, o Museu está sob a gestão da Gerdau.

O aplicativo é gratuito e permite um passeio pelas instalações do MMM, localizando salas e atrações específicas. Há um mapa 3D, com a representação dos três andares do Prédio Rosa. Dessa forma, o usuário que pretende ir ou nunca esteve no Museu das Minas e do Metal poderá navegar e entrar em contato com a museografia e espaços do edifício. Caso ele esteja visitando o Museu, o aplicativo facilita a consulta de informações sobre o acervo. O Media Guide MMM já está disponível em iOS e Android para tablets e smartphones na App Store e Google Play.

Um dos destaques da ferramenta são os recursos de realidade aumentada disparados por meio de imagens especiais espalhadas pelo Museu, o que permite que o visitante entenda um pouco mais sobre a arquitetura e restauração do edifício. Quando a câmera do dispositivo móvel é direcionada a um determinado objeto, ele é substituído por gráficos 2D e 3D.

O acervo do MMM foi separado em diferentes categorias, com descrição das obras por meio de textos, imagens e vídeos, além de um glossário com temas específicos de arte e geociências. Em parceria com a Gaz Games, empresa mineira que atua na produção de jogos digitais, softwares e aplicativos, o projeto foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, composta por programadores, modeladores 3D, artistas, designers, historiadores e educadores.

Pessoas com deficiência e estrangeiros

O visitante também tem acesso à transcrição dos áudios das atrações, o que possibilita a independência e autonomia de pessoas com alguma deficiência auditiva. Para os estrangeiros, o aplicativo tem versões em inglês e espanhol. São também oferecidas informações gerais sobre o MMM, como endereço, horário de funcionamento e como chegar.

Além disso, são sugeridos roteiros virtualmente guiados, cujo tema e caminho encontram-se previamente definidos. Foram selecionados quatro roteiros: Mama África, Viajeiros, Horizonte Secreto e Miragens, sendo que este último foi feito exclusivamente para usuários do aplicativo. Cada um deles se divide em outros três sub-roteiros que, além de elaborados com temáticas específicas, foram divididos por tempo estimado de visitação, para que o visitante possa se programar de acordo com os assuntos de seu interesse ou pelo tempo que dispõe para permanecer no Museu.

O projeto “Media Guide MMM” foi patrocinado pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).

Museu das Minas e do Metal

Com 18 salas e 44 atrações, o MMM abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia. Usa recursos tecnológicos para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Marca também a relação entre a história e as expressões culturais de Minas Gerais com a riqueza de seus recursos naturais. Desde o dia 1º de dezembro de 2013, o Museu está sob a gestão da Gerdau, líder no segmento de aços longos das Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais no mundo. O MMM integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade e ocupa o antigo edifício da Secretaria de Estado da Educação, inaugurado em 1897 e tombado pelo Iepha/MG. O projeto de ampliação e adequação do prédio é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A museografia é assinada por Marcelo Dantas.

  • Endereço: Praça da Liberdade S/N - Prédio Rosa
  • Telefone: (31) 3516-7200
  • Funcionamento: Terça a domingo, de 12h às 18h (quinta, de 12h às 22h)
  • Entrada franca
  • www.mmm.org.br

O Circuito Cultural Praça da Liberdade abre suas portas no feriado de Proclamação da República – 15 de novembro, para receber belo-horizontinos e turistas que estiverem em Belo Horizonte.  Sete dos nove museus e espaços culturais que integram o complexo estarão em funcionamento de 15 a 17/11 com horários variados: o Centro de Arte Popular – Cemig, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Espaço do Conhecimento UFMG, o Memorial Minas Gerais Vale, o Museu das Minas e do Metal, o Museu Mineiro e o Palácio da Liberdade.

A programação inclui, além do acervo permanente de cada museu, exposições temporárias, música, performance, contação de história e espetáculos. Confira os detalhes abaixo:

Centro de Arte Popular – Cemig (Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes)

- “Exposição Mestres do Futuro – Estrada Real”

- “Exposição GTO 100 anos”

Horários: Sexta-feira, das 10h às 19h, sábado e domingo, das 12h às 19h

Entrada gratuita

Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Lourdes)

- Exposição “Amilcar de Castro – Repetição e Síntese”

Horário: das 9h às 21h

Entrada gratuita

- Espetáculo “Prazer”

Horário: Sexta, às 20h; sábado e domingo, às 19h

R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada)

Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, s/n, Lourdes)

- Exposição “Seu Lixandre – narrativas de catação”

Horário: das 10h às 17h

Entrada gratuita

Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, s/n, esquina com Rua Gonçalves Dias)

- “Performance no Memorial: Memórias quase esquecidas, com Wagner Rossi”

Data: 16 de novembro

Horário: 11h

Entrada gratuita

- Concerto “Eu também faço samba/afro-sambinhas”, com Déa Trancoso e Thiago Delegado

Data: 16 de novembro

Horário: 16h

Entrada gratuita

- “Roteiros temáticos”

Data: 16 de novembro
Horários:
11h – Africanidades e Memória – Palmares
13h – O Discurso da Imagem
15h – Arte: Limites Imprecisos
17h – Africanidades e Memória – Visões da África

Entrada gratuita

Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade S/N - Prédio Rosa)

Além de colocar a mineração e a metalurgia em perspectiva histórica, o Museu desvenda o papel do metal na vida humana, ilustrando sua diversidade, características, processos produtivos e sua inserção no imaginário coletivo.

Horário: das 12h às 18h

R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia entrada)

Museu Mineiro

- “Projeto Conta outra vez: Trupe Maria Farinha”

- Apresentação do espetáculo “Sabino e outras histórias de um homem Fernando”

Data: 16 de novembro

Horário: 10h

Entrada gratuita

Palácio da Liberdade

- Exposição “Palácio da Liberdade – Memórias e Histórias”

- Exposição “Musas”, de Leopoldo Martins

Horário: das 10h às 15h (com permanência até 16h)

Crédito: Renato Cobucci

RSC

Um dia antes de completar 116 anos, Belo Horizonte ganhou de presente a renovação da presença do Museu Inimá de Paula em tradicional prédio na rua da Bahia, no Centro da capital mineira. O governador Antonio Anastasia, e a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, assinaram, na noite de quarta-feira (11/12), a renovação, por mais 20 anos, do termo de permissão de uso do imóvel onde funciona o espaço cultural. Com a cessão do imóvel, pertencente ao Estado, a Fundação Inimá de Paula fica responsável pela manutenção e conservação do prédio e por desenvolver atividades de interesse público, sem fins lucrativos. O museu foi inaugurado em abril de 2008.

“Quero reiterar a confiança plena do Governo do Estado nessa bela gestão do Museu Inimá de Paula, por isso, essa prorrogação por 20 anos. Vivemos um momento extremamente feliz em relação à cultura em nosso Estado. Temos investido muito e chegamos, agora, a um momento especial na área cultural”, disse o governador, lembrando os investimentos feitos em espaços culturais como o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Sesc Palladium, o Cine Theatro Brasil Vallourec, o Teatro Clara Nunes, em diversos museus e instâncias hidrominerais no interior de Minas.

O termo, também assinado pela secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e pelo presidente da Fundação Inimá de Paula, Paulo Lasmar, estabelece, além de algumas regras, que qualquer obra para recuperação, restauração e adaptação do imóvel deve ser submetida à aprovação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM/BH). No prédio, construído em 1932, já funcionaram o Clube Belo Horizonte e o Cine Guarani.

O presidente da Fundação Inimá de Paula, Paulo Lasmar, agradeceu a continuidade da parceria e reafirmou a dedicação no trabalho em prol da cultura.

“Agradeço a generosidade e a sensibilidade do governador Antonio Anastasia para a boa causa da cultura. Muito obrigado pelo apoio e incentivo perenes. Temos plena consciência da grande responsabilidade que nos é atribuída. Podem ter certeza que não decepcionaremos. Com muito trabalho e dedicação, a cultura continuará a ser propagada, com qualidade e de forma gratuita para toda a população”, ressaltou.

De propriedade do Governo do Estado, o imóvel foi cedido à Fundação Inimá de Paula, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, em 2006, e passou por ampla restauração. Para as obras, foram investidos cerca de R$ 4,5 milhões, recursos doados por Mauro Tunes Júnior, então presidente da fundação criada em 1998, com o objetivo de preservar e organizar as obras e os objetos pessoais do artista.

Projetado pelo arquiteto Saul Vilela, numa área de 3.100 metros quadrados, mais de 100 profissionais trabalharam na reforma e instalação dos seis pavimentos do Museu, numa obra realizada com a preocupação de garantir a segurança e a qualidade de vida no seu entorno. Dos 680 metros quadrados de telhado aos 1.300 metros quadrados de piso original de taco restaurado, passando pelas 120 portas e janelas totalmente recuperadas, foram feitos serviços de demolição, construção, instalação de equipamentos, pinturas, instalação elétrica e hidráulica.

O projeto estrutural do museu teve a preocupação de manter íntegras todas as características originais do edifício Art Déco, que abriga o museu. O antigo Cine Guarani, com capacidade para 150 pessoas, foi remodelado e modernizado com equipamentos de última geração. O espaço, uma conjugação de auditório, cinema e teatro, é usado para apresentação de peças, eventos musicais e encontros corporativos.

 

Salas modernas e tecnológicas

O salão central do espaço Inimá de Paula abriga uma exposição permanente de mais de 100 obras do mestre mineiro das cores, uma remontagem de seu ateliê e uma apresentação dramática de seus autorretratos.

A galeria virtual mostra todas as 1.860 obras catalogadas ao longo de 10 anos, onde o visitante opera de forma simples e moderna o sistema que traz uma experiência visual inédita. Além de expor obras de artistas consagrados, o Museu oferece oportunidade para os jovens talentos exibirem seus trabalhos em um espaço de primeira grandeza.

O Museu tem ainda um teatro-cinema com 140 lugares, um cybercafé e uma programação especial, voltada para a arte e educação, atendendo escolas, que encontram ferramentas audiovisuais interativas para ampliar sua experiência de contato com a arte. Apoiado pela Lei Rouanet e com patrocínio do Banco Itaú, o Projeto “Arte e Educação” recebe visitas orientadas desde 2010, já tendo beneficiado 22 mil alunos de escolas públicas, municipais e federais.

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A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Ação Cultural, publica hoje (13-11) no Diário Oficial do Estado, ‘Minas Gerais’, o edital de Prêmio para aquisição de Cabanas de Ritos para Comunidades Indígenas Aldeadas, que está inserido no Programa de Apoio à Cultura Popular.

O prazo para a inscrição de propostas é de 14 a 22 de novembro.

É considerada Comunidade Indígena Aldeada aquela que tenha ascendência pré-colombiana que se auto-reconhece como indígena e também reconhecida pelo coletivo, e que vive em suas respectivas áreas tradicionais ou reservas.

O apoio dado a essas comunidades será através de premiação em dinheiro que deverá ser utilizado na aquisição de Cabana de Ritos e/ou equipamentos para sua estruturação, como forma de contribuir para a preservação dos Ritos das Comunidades Indígenas Aldeadas. Serão distribuídos, ao todo, 11 prêmios no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais) cada.

Arquivos para download:

Edital indígena 2013
Folha de Protocolo
Formulário Padrão

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Com lotação máxima desde a estreia, continua em cartaz até o dia 15 de dezembro o espetáculo Antepenúltima Estação. Encenado pelos formandos do Curso Profissionalizante de Teatro do Cefar – Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado – a peça se inspira em recortes dos contos do escritor mineiro Murilo Rubião, sob direção de Ângela Mourão e assistência de Marcelo Bones.

Após voltarem de uma residência artística na Europa, Ângela Mourão e Marcelo Bones já tinham uma ideia para propor aos formandos do Cefar. Os dois desenvolveram, como resultado do intercâmbio, um espetáculo itinerante que ocupou a cidade de Fafe, na região do Porto, Portugal. O público percorreu aproximadamente 800 metros, atravessando mata, rio, caminhando ao lado de um canal, em frente a uma fábrica, entre outros lugares. “Foi uma experiência muito interessante e chegamos aqui muito embalados por essa experiência. Voltei com a intenção de realizar o espetáculo do Cefar inspirado em Murilo Rubião, com um caráter itinerante para o público ir para a cena”, comenta Ângela.

A escolha do local que iria acolher essa aventura teatral foi imprescindível para o sucesso da peça. “Depois que voltei de viagem, eu e Marcelo fomos rever a cidade. Passando pela Praça da Liberdade, vimos a porta do Prédio Verde aberta e decidimos entrar. Saímos de lá com a certeza de que havíamos encontrado o palco para o espetáculo”, conta.

De acordo com a diretora, o prédio foi sede de instituições públicas, tema corrente na literatura de Rubião. “Encontramos o ambiente necessário para sediar o realismo fantástico do autor, com pé direito alto, salas amplas, janelas grandes e belos vitrais e afrescos. Como resultado, temos uma ocupação muito interessante no casarão, com as cenas distribuídas em vários espaços”.

Narrativa entrecortada – Muito bem recebida pelo público, a narrativa do espetáculo é entrecortada, propondo uma reflexão sobre o espaço urbano, as relações humanas e o cotidiano. Tudo isso com um toque de realismo fantástico, característica marcante da obra de Murilo Rubião. Durante a encenação, para conhecer os personagens icônicos do autor, o público passeia pelos corredores e salões do casarão, onde se desenrolam as ações, com um banquinho portátil em mãos. 

Quem rege toda a trama é o personagem José Alferes, representando o escritor Murilo Rubião. Trata-se de um funcionário público que conduz o espectador pelos 14 ambientes em que foi dividido o segundo andar do Casarão, com destaque para um hotel, um consultório psiquiátrico, uma casa com girassóis vermelhos e uma delegacia.

A adaptação do espetáculo foi coordenada por Ângela Mourão, responsável também pelo texto final, que contou com a participação ativa dos 14 atores. A trilha sonora e musical é do professor de Música do Cefar, Pedro Amorim. A iluminação é de Felipe Cosse e Juliano Coelho.

 

1A Secretária de Estado de Cultura Eliane Parreiras e a Superintendente do Arquivo Público Mineiro Vilma dos Santos foram agraciadas nesta segunda-feira (11), em Belo Horizonte, com a medalha comemorativa pelos 25 anos da Memória do Judiciário Mineiro (Mejud). Durante o evento a secretária Eliane Parreiras assinou o Termo de Cooperação Técnica para parceria de pesquisa e digitalização de documentos históricos entre o TJMG e o Arquivo Público Mineiro (APM).

Na solenidade, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas, Joaquim Herculano, lançou a página eletrônica do museu virtual da Mejud, para disponibilização na internet do acervo expositivo e dos ambientes externos e internos do Palácio da Justiça. Também foi inaugurada a Coleção Especial com 334 obras jurídicas e literárias de magistrados e servidores. A estante ficará aberta ao público, em definitivo, no Gabinete da Superintendência, no Palácio da Justiça Rodrigues Campos.

A homenagem, organizada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), contemplou, também, o Governador Antonio 2Anastasia e o Vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, a secretária de Estado da Casa Civil, Maria Coeli Simões Pires, e o procurador-geral do Ministério Público, Carlos André Mariani. 

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Com lotação máxima desde a estreia, continua em cartaz até o dia 15 de dezembro o espetáculo Antepenúltima Estação. Encenado pelos formandos do Curso Profissionalizante de Teatro do Cefar – Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado – a peça se inspira em recortes dos contos do escritor mineiro Murilo Rubião, sob direção de Ângela Mourão e assistência de Marcelo Bones.

Após voltarem de uma residência artística na Europa, Ângela Mourão e Marcelo Bones já tinham uma ideia para propor aos formandos do Cefar. Os dois desenvolveram, como resultado do intercâmbio, um espetáculo itinerante que ocupou a cidade de Fafe, na região do Porto, Portugal. O público percorreu aproximadamente 800 metros, atravessando mata, rio, caminhando ao lado de um canal, em frente a uma fábrica, entre outros lugares. “Foi uma experiência muito interessante e chegamos aqui muito embalados por essa experiência. Voltei com a intenção de realizar o espetáculo do Cefar inspirado em Murilo Rubião, com um caráter itinerante para o público ir para a cena”, comenta Ângela.

A escolha do local que iria acolher essa aventura teatral foi imprescindível para o sucesso da peça. “Depois que voltei de viagem, eu e Marcelo fomos rever a cidade. Passando pela Praça da Liberdade, vimos a porta do Prédio Verde aberta e decidimos entrar. Saímos de lá com a certeza de que havíamos encontrado o palco para o espetáculo”, conta.

De acordo com a diretora, o prédio foi sede de instituições públicas, tema corrente na literatura de Rubião. “Encontramos o ambiente necessário para sediar o realismo fantástico do autor, com pé direito alto, salas amplas, janelas grandes e belos vitrais e afrescos. Como resultado, temos uma ocupação muito interessante no casarão, com as cenas distribuídas em vários espaços”.

Narrativa entrecortada – Muito bem recebida pelo público, a narrativa do espetáculo é entrecortada, propondo uma reflexão sobre o espaço urbano, as relações humanas e o cotidiano. Tudo isso com um toque de realismo fantástico, característica marcante da obra de Murilo Rubião. Durante a encenação, para conhecer os personagens icônicos do autor, o público passeia pelos corredores e salões do casarão, onde se desenrolam as ações, com um banquinho portátil em mãos. 

Quem rege toda a trama é o personagem José Alferes, representando o escritor Murilo Rubião. Trata-se de um funcionário público que conduz o espectador pelos 14 ambientes em que foi dividido o segundo andar do Casarão, com destaque para um hotel, um consultório psiquiátrico, uma casa com girassóis vermelhos e uma delegacia.

A adaptação do espetáculo foi coordenada por Ângela Mourão, responsável também pelo texto final, que contou com a participação ativa dos 14 atores. A trilha sonora e musical é do professor de Música do Cefar, Pedro Amorim. A iluminação é de Felipe Cosse e Juliano Coelho.

 

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Desde ontem (11) a Secretária de Estado de Cultura Eliane Parreiras está participando do ‘3º Fórum de Cooperação entre o Estado de Minas e a Região Francesa de Nord Pas de Calais’, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), equipamento do Circuito Cultural Praça da Liberdade. O Fórum do Atores é um evento estratégico promovido pelo Governo de Minas, em parceria com o Governo francês, e conta com a presença de autoridades do poder público, alguns representantes da sociedade civil e 38 representantes da delegação francesa.

O Fórum, que termina amanhã (13), aborda temáticas multidisciplinares como economia, meio ambiente, sociedade, cultura e tecnologia e tem por objetivo aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico.

Em Junho deste ano, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, esteve em Nórd-Pas para a celebração dos 5 anos de parceria com Minas Gerais.

Fotografia

O livro O ofício da fotografia em Minas Gerais no século XIX, 1845-1900 é o resultado de um projeto contemplado pelo XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, 2012. Dos 45 premiados, somente quatro são de Minas, entre eles Rogério Arruda, professor universitário e pesquisador da história da fotografia nos séculos XIX e XX.

O livro, que será lançado no Museu Mineiro, no dia 12 de dezembro, a partir das 19 horas, apresenta um panorama sobre a chegada e a expansão da fotografia nas cidades mineiras. Ele traz uma síntese sobre a atuação de cada fotógrafo, a partir das notícias e anúncios publicados na imprensa mineira do século XIX.

“A maioria dos fotógrafos transitava entre as cidades, era ambulante e praticava a denominada itinerância. Muitos eram estrangeiros ou provinham de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Com o passar do tempo, os fotógrafos tenderam a se estabelecer definitivamente em algumas cidades. Assim, os mineiros aprenderam o ofício, mas continuaram a exercer a itinerância também no decorrer do século XX.”, explica o autor.

Trata-se de obra pioneira em Minas Gerais, inspirada em trabalhos semelhantes feitos por historiadores da fotografia no Brasil, como Boris Kossoy, autor do Dicionário histórico-fotográfico brasileiro, e Ricardo Mendes e Paulo Goulart, autores do Noticiário Geral da Photographia Paulistana.

O ofício da fotografia em Minas Gerais no século XIX, 1845-1900 expõe uma consolidação de dados que podem colaborar para a compreensão da história da fotografia em Minas e promover futuros desdobramentos.

O evento tem entrada gratuita e contará com a presença do escritor Rogério Arruda, que fará uma palestra sobre o livro e distribuirá um exemplar de seu trabalho para todos os presentes.

SERVIÇO:

Evento: Lançamento livro

O ofício da fotografia em Minas Gerais no século XIX, 1845-1900

Horário: 19h

Local: Museu Mineiro – Sala Multiuso

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Lourdes,  Belo Horizonte/MG

Dia: 12 de dezembro de 2013

ENTRADA GRATUITA

Distribuição de livros para os presentes

Sujeita a lotação da sala

Informações – Angelina Gonçalves – 3269-1109 / 8876-8987

Cartaz

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura, realiza, entre 26 de novembro e 22 de dezembro, a oitava edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.

EM BELO HORIZONTE A MOSTRA ACONTECE DE 03 A 08 DE DEZEMBRO DE 2013, NO Cine Humberto Mauro - Av. Afonso Pena, 1537 (Palácio das Artes) – Centro.

A mostra reúne 38 filmes sul-americanos, entre curtas, médias e longas, dando uma importante visão do modo como o tema dos direitos humanos é abordado no cinema.  

A mostra é uma produção da Universidade Federal Fluminense, através do Departamento de Cinema e Vídeo, que tem o apoio da OEI, UNIC-RIO, CTAv, EBC e conta com o patrocínio da Petrobras e do BNDES. Conta ainda com o apoio governamental na organização local com as Secretarias Estadual e Municipal de Direitos Humanos, Educação e Cultura. A produção em Belo Horizonte é da produtora Pimenta Filmes – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os filmes, que serão exibidos em formato digital, dividem-se nas seguintes categorias:

- Mostra Competitiva de longas, médias e curtas

Para compor a Mostra Competitiva foram escolhidos 24 filmes de diferentes países da América do Sul, sendo 13 longas, 07 médias e 04 curtas. Os filmes selecionados dizem respeito a diversos temas relacionados aos Direitos Humanos, como inclusão das pessoas com deficiência, diversidade sexual, direito à memória e à verdade, população de rua, preconceito racial, direito ao trabalho digno, entre outros, sem deixar de lado a qualidade cinematográfica. O objetivo principal é fortalecer a educação e a cultura em Direitos Humanos a fim de construir na sociedade uma consciência cidadã por meio da promoção do respeito às diversidades, do exercício da solidariedade e consequentemente, da concretização da dignidade da pessoa humana. A originalidade estética e linguística é um caminho para estimular esse debate, fazendo jus à transversalidade que esse universo temático exige. Dessa forma, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, possuindo uma diversidade de linguagem e um cuidadoso apuro técnico, assume o desafio de incitar a reflexão sobre temas políticos e sociais.

- Homenagem a Vladimir Carvalho

Nascido em Itabaiana, na Paraíba, e radicado em Brasília, Vladimir Carvalho fez do cinema uma forma de pensar e intervir no mundo. Nos últimos 50 anos dirigiu filmes sobre diversos assuntos, mas sempre esteve engajado com os destinos do país e de seu povo. Como poucos, Vladimir fez do documentário um ato político e frequentemente poético.

- Mostra Cinema Indígena

Nos últimos anos a produção de cinema realizada por cineastas indígenas cresceu no país, permeada tanto por questões estéticas como por questões políticas. O cinema desses realizadores contribui para o fortalecimento das lutas pelos Direitos Humanos dos indígenas. Os quatros filmes escolhidos pela curadoria, a serem exibidos na Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul, são exemplares que demonstram uma renovação de sua luta política a partir da apropriação da tecnologia por diversas etnias que constituem os povos indígenas no Brasil.

Além dos filmes presentes nessas categorias, serão exibidos também filmes convidados, como é o caso do documentário produzido pela SDH - Paredes invisíveis: Hanseníase Região Norte - e dos filmes produzidos pela ONU: Os Descendentes do Jaguar, Transformer: AK, Colombia: Wayuu “Gold” e Argentina: Dreaming of a Clean River.

A mostra ocupará centros culturais nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Pela primeira vez, será levada também a diversos locais de exibição que se encontram fora dos grandes centros do Brasil, assumindo um caráter descentralizador e uma abrangência inédita no mundo.

Todos os filmes da mostra serão exibidos com closed caption para pessoas com deficiência auditiva. Haverá também sessões com audiodescrição para pessoas com deficiência visual.  

A entrada é franca e todo o material gráfico da mostra é distribuído gratuitamente.

Clique aqui e confira a programação

SERVIÇO:

8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Local: Cine Humberto Mauro – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte -

Outros locais: 26 capitais, Distrito Federal e 1.000 espaços fora dos grandes centros.

Mais informações para Belo Horizonte:

Produtora Pimenta Filmes: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Há mais de quarenta anos a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove o Concurso Nacional de Presépios, estimulando criações contemporâneas de presépios como meio de reafirmar elementos que compõem nossa identidade cultural e assim, mantendo viva esta importante tradição artística religiosa.

A partir dessa iniciativa, a FAOP promove a manutenção do saber-fazer para preservar as praticas populares e valorizar a genuinidade da cultura brasileira.

A fim de levar a todos essa arte popular, a FAOP promove na Galeria do Centro Cultural Fiemg, a exposição do 41° Concurso Nacional de Presépios.  Os presépios, feitos a partir dos mais diversos materiais, concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), a partir de duas categorias: júri artístico e júri popular.

Durante o período de visitação as obras ficam expostas para apreciação e votação do público para escolha do vencedor na categoria Júri Popular. A mostra acontece de 11 de dezembro a 6 de janeiro de 2014.

A Galeria do Centro Cultural Fiemg situa-se na Praça Tiradentes, n°4 – Centro. Entrada gratuita.

Há mais de quarenta anos a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove o Concurso Nacional de Presépios, estimulando criações contemporâneas de presépios como meio de reafirmar elementos que compõem nossa identidade cultural e assim, mantendo viva esta importante tradição artística religiosa.

A partir dessa iniciativa, a FAOP promove a manutenção do saber-fazer para preservar as praticas populares e valorizar a genuinidade da cultura brasileira.

A fim de levar a todos essa arte popular, a FAOP promove na Galeria do Centro Cultural Fiemg, a exposição do 41° Concurso Nacional de Presépios.  Os presépios, feitos a partir dos mais diversos materiais, concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), a partir de duas categorias: júri artístico e júri popular.

Durante o período de visitação as obras ficam expostas para apreciação e votação do público para escolha do vencedor na categoria Júri Popular. A mostra acontece de 11 de dezembro a 6 de janeiro de 2014.

A Galeria do Centro Cultural Fiemg situa-se na Praça Tiradentes, n°4 – Centro. Entrada gratuita.

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Mais de mil pessoas estiveram na Praça Carlos Chagas, conhecida popularmente como Praça da Assembleia, para prestigiar a apresentação da maquete do projeto de revitalização e restauração da praça, no último domingo (10). O evento, organizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), contou com apresentação de 17 bandas civis da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Enquanto os grupos tocavam clássicos musicais como Sweet Caroline, de Neil Diamond, Carinhoso, de Pixinguinha, entre outras canções, houve distribuição de sorvetes, maçãs do amor, pipoca e algodão doce. Em um espaço dedicado às crianças, foram montados pula-pula e piscina de bolinhas; e atores circenses faziam brincadeiras com todos.

Para o descerramento da maquete, foram convidados a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro, o Prefeito Municipal de Belo Horizonte, Marcio Lacerda entre outras autoridades. O público presente também foi convidado para o ato.

A Prefeitura de Belo Horizonte será a responsável pela realização das obras na Praça, como recursos disponibilizados pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os projetos arquitetônico e paisagístico são assinados pelos escritórios de Burle Marx e Mariza Hardy.

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Fauze Mesquita (61), que levou sua filha e neta para passearem, ficou com excelentes lembranças dessa comemoração. “Estou emocionando com as bandas porque elas executam canções da minha época.”, comentou, ao elogiar a primeira rodada de músicas. Diego Abreu (28) estava feliz por compartilhar mais um lindo domingo de sol com seu pai, Olavo Nascimento (63), saxofonista da Sociedade Musical Carlos Gomes.

Um momento de destaque foi a regência conjunta das 17 bandas pelo Maestro Lindomar Gomes, assistente técnico da Superintendência de Ação Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura. O Maestro posicionou-se no centro da praça e coordenou, simultaneamente, todas as corporações musicais na apresentação da canção “Pátria de Minas”, de Marcus Viana. O arranjo musical foi de André Durval.

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A Secretaria de Estado de Cultura publica errata referente ao Edital 2013 do Cena Minas, que tem inscrições abertas até 09 de dezembro. Em sua 6ª edição, o programa abre espaço para artistas, grupos e companhias de teatro, dança e circo de todo o estado de Minas Gerais participarem do projeto de seleção.

O programa irá contemplar projetos em três categorias: Manutenção de Espaços Cênicos, Circulação de Espetáculos Cênicos e Aquisição de Equipamentos e Materiais. 

Confira a errata

 

Consec-Ipa

Dando continuidade ao Programa MINAS Território da Cultura, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, visitou a cidade de Ipatinga, no dia 07 de novembro, para levar ao município a Reunião Itinerante do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC). O encontro aconteceu no auditório da Prefeitura Municipal e, apesar do atraso, devido ao mau tempo, as atividades aconteceram da melhor maneira possível.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, presidiu a reunião, que contará também com a presença dos integrantes do Conselho: Sula Mavrudis; Makely Ka; Magdalena Rodrigues; Enrique Natalino; Aníbal Macedo e Maria Andrada. Durante encontro, a Secretária Eliane ressaltou a importância das reuniões fora de Belo Horizonte: “a realização das reuniões itinerantes do Consec são oportunidades ímpares para aproximar os diferentes agentes da cadeia produtiva da cultura e auxiliam no processo de escuta, partilha e colaboração”, disse.

Antes da reunião, a Secretária Eliane Parreiras foi até o município de Coronel Fabriciano e, em reunião com a Prefeita Rosângela Mendes, apresentou aos presentes a dinâmica do MINAS Território da Cultura, reforçando o caráter vanguardista do programa. Já a Prefeita Rosângela Mendes explicou à Secretária sobre o recém criado Fundo Municipal do Patrimônio e antecipou que a cidade já se prepara para implementar o Fundo Municipal de Cultura. A reunião foi marcada pelo estreitamento de laços entre o Governo de Minas e o município.

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Em clima de Natal, nos dias 10 e 11 de dezembro, o Grande Teatro do Palácio das Artes será palco de uma importante celebração. Trata-se do espetáculo anual do curso de Dança do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (CEFAR), que este ano encenará o clássico “O Quebra Nozes”, que possui trilha sonora composta por Tchaicovsky. Com direção de Joana Wanner, a montagem conta com a participação de todos os 115 alunos do curso de dança, desde o nível básico (crianças a partir de 8 anos) aos bailarinos do curso profissionalizante.

A montagem foi feita em parceria com a Cia Brasileira de Balé, do Rio de Janeiro, de onde provém grande parte de cenários e figurinos. “O Quebra Nozes é uma peça complexa, que envolve muitos bailarinos em cena, muitas trocas de figurinos e de cenários. Quando propus que a encenássemos, não sabia se os professores comprariam a ideia. Para minha felicidade, muitos deles já tinham dançado este balé em suas trajetórias profissionais e aceitaram na hora pela conexão da peça com a temática natalina”, revela Joana Wanner, diretora do espetáculo e Coordenadora do Departamento de Dança do CEFAR.

Além da escolha da peça, a coordenação do Curso de Dança inovou também na escalação dos papéis principais da grandiosa apresentação. “Pela primeira vez decidimos indicar nossos alunos para os papéis principais no lugar de convidar bailarinos profissionais. É uma aposta ousada, mas o fizemos porque sabemos que nossos alunos estão bem preparados e acreditamos na capacidade técnica e artística de nosso corpo de dançarinos”, explica Joana.

 

FESTA NATALINA – “O Quebra-Nozes” estreou em 17 de dezembro de 1892, no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, a então capital da Rússia Imperial. É um conto que se passa na Europa Oriental, durante o século XIX. Retrata uma festa natalina oferecida pelo casal Stahlbaum. Seus três filhos – Clara, Fritz e Louise esperam ansiosos pelos convidados. A neve traz uma atmosfera festiva enquanto os convidados chegam. Atrasado como sempre e em grande alegria, o padrinho de Clara, Herr Drosselmeyer, chega divertindo a todos com sua magia e seus bonecos dançantes. Todas as crianças recebem presentes, mas o de Clara é especial – um lindo quebra-nozes em formato de soldado. A festa chega ao fim e Clara adormece, encantada com o presente.

Esta primeira parte do espetáculo, em que são apresentas a Casa, a família de Clara e a Festa de Natal, é encenada por meio de pantomimas, gestos de fácil leitura que não utilizam de linguagem verbal. No fim do primeiro ato, a coreografia ‘Flocos de Neve’ retrata o adormecimento da menina. Em seu sonho, ratos gigantes invadem o salão e o seu boneco Quebra-Nozes, agora com vida, vence os ratos comandando um exército de soldadinhos de chumbo. Clara sente a presença de seu padrinho que, num passe de mágica, transforma o boneco num belo príncipe.

Eles são conduzidos ao Reino das Neves, onde encontram os dançantes flocos de neve, e ao Reino dos Doces, onde vive a Fada Açucarada que homenageia a menina com uma grande festa. Os doces de diversas regiões e as flores dançam e participam de uma grande festa.

Cada turma de alunos do CEFAR compõe um núcleo desse sonho de natal. As coreografias dos países, por exemplo, são executadas pelos alunos do curso básico. Com coreografia de Fernanda Vieira, os alunos do Básico I (de 9 a 12 anos) apresentam a dança Chinesa; os alunos do Básico II (de 12 a 14 anos), sob coordenação de Cristiana Menezes, apresentam a dança Russa; e os alunos do Básico III (14 a 16 anos), orientados por Eliatrice Gischewski, apresentam a dança Espanhola. A dança Árabe fica por conta de uma solista e dois bailarinos, do curso profissionalizante (de 15 a 25 anos).

Esse ato se encerra com a coreografia ‘Madame Bombom’, encenada por alunos do Preliminar (8 a 11 anos), primeiro nível do Básico. Tal personagem, que normalmente é interpretada nos balés por homens grandiosos, nessa adaptação é representada por um carro alegórico com uma longa saia, de onde as crianças, os pequenos doces de Madame Bombom, saem.

O terceiro ato traz ‘A Valsa das Flores’, uma coreografia de padedês em que encenam dez casais e uma solista, todos bailarinos do curso profissionalizante. Em seguida, há o Grande Adágio, o momento mais importante do balé, em que a Fada Açucarada dança com o príncipe. Este é o momento em que Clara acorda e percebe que tudo não passou de um sonho.

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Na última sexta-feira (8), o Plug Minas e o Instituto Oi Futuro realizaram solenidade de reconhecimento do núcleo Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia como escola técnica. A cerimônia foi marcada por muita emoção e gratidão, tanto da parte de alunos e educadores, quanto de investidores e representantes da sociedade civil e poder público.

Em seu pronunciamento, a Secretária de Estado de Cultura Eliane Parreiras destacou a visão pedagógica inovadora do projeto que alia, arte, educação, cultura e novas tecnologias na formação de jovens. Ela assinalou, ainda, a importância deste reconhecimento recebido pela Oi Kabum! “A qualificação como escola técnica, amplia, ainda mais, as possibilidades e oportunidades de inserção dos jovens no mercado de trabalho”, afirmou.

O presidente da Oi, Zeinal Bava, reafirmou o posicionamento da empresa em manter a parceria com o Estado e ressaltou a necessidade de buscar na educação uma formação humana mais ampla. “Precisamos despertar as habilidades do lado direito do cérebro para descobrir novas possibilidades”, ressaltou.

A cerimônia contou, também, com a presença do Vice-Presidente do Oi Futuro, Roberto Terziani; da Sub-Secretária de Estado de Educação, Sônia Andère; da Diretora Institucional da Associação Imagem Comunitária, Rafaela Lima; da Gerente Executiva do Plug Minas, Adriana Barbosa; da Presidente do Instituto Cultural Sérgio Magnani, Cristiana Kumaira; do Presidente do Conselho do Instituto Cultural Sérgio Magnani, Marco Antônio Pepino; do Diretor do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, Paulo de Tarso Barbosa Passos, entre outros.

Após a solenidade, que foi presidida pelos alunos Lucas e Thaís, autoridades e demais convidados visitaram a exposição composta por trabalhos multidisciplinares feitos pelos jovens formados no núcleo Oi Kabum! ao longo de seus quatro anos de funcionamento.

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O programa

O Oi Kabum! iniciou suas atividades em Belo Horizonte no segundo semestre de 2009, oferecendo vagas para formações em Artes Visuais, Multimídia e Produção de Áudio e Vídeo.Os cursos têm duração de 18 meses e são voltados a estudantes ou jovens formados na rede pública de ensino e que tenham entre 16 e 22 anos. Até hoje, o Núcleo já formou 165 jovens. Em 2013, ganhou mais legitimidade ao receber a certificação de curso técnico.

O programa é uma iniciativa do Instituto Oi Futuro e teve o seu início em 2003, com a abertura de uma unidade piloto na cidade do Rio de Janeiro. O sucesso do programa viabilizou a abertura de mais três unidades: Salvador, em 2004, Recife, em 2006, e a de Belo Horizonte, em 2009, como parte integrante do PlugMinas.

O programa Oi Kabum! conta com iniciativas de peso em seu histórico, como um intercâmbio realizado dentro do Momento Itália-Brasil, que levou três estudantes da unidade de Salvador para visitar a Cinecittá, em Roma, e a produzir documentários com três estudantes da Accademia di Cinema e Televisione Griffith, de Roma; a mostra de fotografias “Festas Populares de Salvador”, que esteve em três espaços da capital baiana, em 2010, e chegou ao Centre Civic Pati Llimona, em Barcelona, em 2012; a mostra realizada no Oi Futuro em Ipanema, no Rio de Janeiro, “Geração 10 – Foto”, que reuniu trabalhos de estudantes de todas as unidades pela primeira vez em uma galeria de arte, com curadoria de Alberto Saraiva, curador de Artes Visuais do Oi Futuro e a produção de 60book trailerscriados especialmente para a edição do ano passado do Prêmio Portugal Telecom de Literaturaem Língua Portuguesa.

Além da formação específica nas áreas citadas, os jovens participam também de uma série deatividades paralelas e complementaresque estimulam o desenvolvimento do pensamento crítico, o trabalho coletivo e a autonomia.

Ao final do curso, cada jovem tem a opção de integrar, por um período de seis a dezoito meses, um segundo módulo de formação, em que são realizados trabalhos e projetos relacionados às linguagens da escola. A proposta desse módulo mais avançado é estimular a produção artística e cultural dos jovens, preparando-os para o mundo do trabalho, a partir de parcerias e trabalhos que são feitos com diversas instituições e/ou empresas.

O Núcleo Oi Kabum foi idealizado e é mantido pelo Instituto Oi Futuro e sua gestão está sob a responsabilidade da Associação Imagem Comunitária (AIC), uma ONG também sediada em Belo Horizonte, cujo objetivo é o de promover a cidadania por meio da democratização da comunicação e da promoção do acesso público à mídia, que possui mais de 20 anos de experiência em projetos para a juventude.

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A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade), promove, de 03 a 31 de dezembro, no Setor Braille, na Galeria Paulo Campos Guimarães, a Exposição Literária Itinerante ‘Bartolomeu Campos de Queirós – Uma Inquietude Encantadora’.

A mostra foi organizada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, no 15º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, em 2012. 

Além de artista da palavra, Bartolomeu pautou a sua vida na defesa da democracia, da liberdade e do direito a uma vida digna, onde a infância e a adolescência ocuparam sua atenção de maneira especial. Destacando a arte como a principal interlocutora para interpretar e entender a complexidade da vida, fez da literatura a sua principal bandeira.

A Superintendência de Bibliotecas Públicas/Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, em uma parceria com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e a Editora Miguilim, reproduziu a exposição com objetivo de homenagear o escritor e divulgar a sua obra, que lapidou palavras fazendo-as brotar em sua prosa poética.

Após o fim da exposição, todo o material estará disponível para empréstimo para as bibliotecas públicas municipais cadastradas no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas.

Serviço

Evento:  Exposição Literária Itinerante Bartolomeu Campos de Queirós – Uma Inquietude Encantadora

Data: 03 a 31 de dezembro

Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; sábado das 8h às 12h

Local: Galeria Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Entrada: Gratuita

O estado de Minas Gerais possui um relevante acervo cultural, que se torna alvo de proteção legal juntamente com primeiras ações preservacionistas do país. Tais ações contribuíram para visibilidade dos seus múltiplos e ricos acervos presentes no estado. A religiosidade, os artífices e as práticas que aqui se estabeleceram, na primeira metade do século XVIII, ainda possuem permanências e testemunhos, evidenciados nas igrejas, capelas, festas religiosas e manifestações materiais e imateriais da cultura popular e erudita.

A visibilidade dos acervos presentes no estado de Minas Gerais sedimentaram o desejo e a cobiça de muitos colecionadores, antiquários e comerciantes. Nesse caso, a situação dos bens móveis e integrados de cunho religioso é especialmente delicada, uma vez que no decorrer de sua história, o estado perdeu importantes referências culturais ocasionados por furtos, roubos ou vendas indevidas. Segundo Maria Cecília Londres Fonseca (2005), no caso dos bens móveis o reconhecimento de seu valor cultural certamente valoriza toda essa gama de bens no mercado de artes e antiguidades, que atualmente se encontra em ascensão.

Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), cerca de 600 obras de arte sacra estão desaparecidas, e outras tantas já foram recuperadas e retornaram a seus locais de origem. No entanto, cerca de 151 peças foram apreendidas pelo Ministério Público e Polícia Federal, mas seus locais de origem ainda não foram identificados.

Para ampliar a divulgação desses objetos e obter informações que levem à localização dos itens que estão desaparecidos e à identificação dos locais das peças já recuperadas, o Guiatel, em parceria com o IEPHA, vai lançar a 13ª edição das listas telefônicas – ciclo 2013/2014, cujas capas são ilustradas com imagens de objetos do patrimônio artístico-religioso de diversas cidades mineiras, que sumiram por furto, roubo, comércio ou apropriação indevida. A primeira capa irá circular a partir de agosto. Essa é mais uma ação do Programa de Apoio à Identificação e Restituição de Bens Culturais Desaparecidos, lançado pelo IEPHA há cinco anos, que realiza ações diversas com o intuito de localizar e restituir aos seus locais de origem ou procedência os bens culturais desaparecidos por apropriação indevida, roubo, furto, tráfico ilícito ou de exportação, causando danos à coletividade, assim como para reduzir, inibir e impedir a subtração de bens culturais do estado de Minas Gerais.

Segundo o IEPHA, em campanhas anteriores, a parceria entre os institutos de preservação do patrimônio em Minas Gerais e a disponibilização de informações nos diversos veículos de comunicação acarretou ganhos diretos e indiretos no acautelamento de bens culturais de origem sacra no estado. Como consequências diretas dessas ações, foram reconhecidas e recuperadas parte do acervo de igrejas e capelas. Como ganhos indiretos, podem ser mencionados a finalidade educativa da veiculação dessas informações, chamando a atenção para a vulnerabilidade dos templos e capelas mineiras, e suscitando práticas de acautelamento compartilhado mais assertivas e associativas por parte dos órgãos de preservação, proprietários dos bens e a comunidade onde estão inseridos.

        De acordo com Wilson Melo Lima, Diretor do Guiatel, ao todo serão distribuídas pelo estado 29 listas contendo essas imagens na capa, totalizando 85 imagens. “É preciso que a população tenha a consciência de que, independentemente de religiosidade, as imagens dos altares são fortes elementos materiais que preservam aspectos da vida cultural de um povo. Elas são referenciais materiais para uma série de práticas imateriais, além de contarem nossa história e ancestralidade e possibilitar o resgate da memória coletiva".

        Marcone Reis Fagundes, Diretor Presidente da empresa, destaca a relevância dessa parceria para a propagação das imagens desaparecidas. “Ao final de cada ciclo de edições, cerca de três milhões de exemplares são distribuídos em todo o Estado, levando informação para mais de 10 milhões de usuários. Diante desses números, acreditamos que essa iniciativa de espalhar em larga escala essas imagens desaparecidas pode trazer resultados satisfatórios. Quem ganha com isso é a cultura mineira. Esperamos que ela recupere um grande pedaço de sua história e acervo”, afirma.

        

        

Contato para denúncias

         As denúncias de desaparecimentos de bens materiais, objetos e peças sacras de igrejas e museus podem ser feitas através do telefone (31) 3235-2800 ou pelo fale conosco do site www.iepha.mg.gov.br.

 

Confira algumas imagens que circularão nas listas telefônicas do Guiatel – ciclo 2013/2014, nas diversas regiões de Minas Gerais:

 

Região do Alto Paraopeba

A capa desta lista mostra a imagem de São Joaquim, Santa Efigênia e São Benedito. Essas peças datam do século XVIII e estão desaparecidas da Igreja Nossa Senhora da Soledade desde 1996.

 

Região da Bacia Rio Piracicaba

Veiculação de 3 imagens de Santana, além do Lampadário do Santíssimo. Essas peças pertencem à Igreja Matriz de Santa Cruz, em Chapada do Norte, de onde foram retiradas por saqueadores em 1994.

 

Circuito das Grutas

A capa desta lista mostra duas âmbulas e um cálice, objetos em prata, do século XIX, que foram saqueados em 1990 da Igreja Matriz de São Gonçalo, no distrito de São Gonçalo do Rio das Pedras, no município de Serro.

 

Região do Médio Rio Grande

Veiculação mostra três imagens distintas de Nossa Senhora do Rosário. Essas peças foram furtadas do Museu Regional do Sul de Minas, em Campanha, no dia 6 de março de 1994.

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Morreu nesta quinta-feira(5), aos 95 anos, em Pretória, o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. Internado desde junho, em decorrência de uma infecção pulmonar, Mandela deixou o hospital e faleceu em casa, na companhia de familiares.

Conhecido como “Madiba” em seu país, Mandela foi considerado um dos maiores ícones na luta pela direito à igualdade racial. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”, afirmava.

Mandela foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime do apartheid, que estimulava a luta racial entre negros e brancos, vigente na África do Sul no período de 1948 a 1993. Mandela ficou preso por 27 anos. Ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e, em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país.

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) recebeu da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) manifestação de aplauso pela primorosa gestão do programa MINAS Território da Cultura.

O requerimento para o ato foi aprovado no dia 09 de outubro e artiu do deputado Elismar Prado, presidente da Comissão de Cultura da ALMG. A menção honrosa é destinada à Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, à Superintendente de Interiorização, Manuella Machado, e à produtora do programa, Flávia Camisasca.

O MINAS Território da Cultura se destaca por promover a descentralização das políticas públicas de cultura, além de divulgar e prestigiar culturas locais, fomentar a circulação de bens culturais e capacitar gestores de cultura no Estado de Minas Gerais.


Crédito: Marco Gonçalves

Aline e Chicó Marco Gonçalves

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade), promove, no dia 16 de dezembro, às 14h30, no Setor Braille, a Hora do Conto e da Leitura Especial, com o tema Contos de lá nos cantos de cá, apresentada por Aline Cântia e Chicó do Céu.

A proposta é passear do Vale do Jequitinhonha à África, passando pela França, Dinamarca e Marrocos. Com um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos, a dupla, Aline Cântia e Chicó do Céu, faz um passeio lúdico por contos, cantigas populares e canções, em uma celebração da imaginação literária de várias partes do mundo.

Literatura e música, fala e canto estão misturados em uma interação próxima que resulta em momentos de imersão junto ao público. Voltado para pessoas de todas as idades, o trabalho convida o ouvinte a silenciar os muitos ruídos que invadem a vida diária para se entregar à ancestral arte de ouvir e contar histórias. O evento, com entrada gratuita, tem o apoio da Belotur via Edital de Eventos.

Evento: Hora do Conto e da Leitura Especial

Tema: Contos de lá nos cantos de cá, com Aline Cântia e Chicó do Céu

Data: 16 de dezembro

Horário: 14h30min

Local: Setor Braille

Entrada: Gratuita

 

No dia 8 de novembro a Secretária de Estado de Cultura Eliane Parreiras visitou a nova sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA-MG), na companhia do Presidente da instituição, Fernando Cabral. Desde junho, o Iepha está ocupando as instalações do antigo prédio sede da Codemig, localizado no bairro Funcionários, em Belo Horizonte (Rua Aimorés, 1697).

O novo prédio do Iepha oferece mais comodidade, conforto e segurança para servidores e cidadãos. Durante sua visita a Secretária Eliane Parreiras observou o funcionamento do Instituto, fez sugestões de ocupação, interagiu com os servidores locais, considerou as proposições previstas para cada ambiente e destacou a qualidade do novo ambiente de trabalho, “É uma dádiva estar neste prédio, localizado no coração da cidade, e usufruir de espaço tão confortável e silencioso. Um privilégio!”, exclamou.

Segundo o Gerente de Logística e Manutenção, Edwilson Martins, agora, além de terem local mais apropriado ao criterioso trabalho desenvolvido pelo Instituto, a nova sede garante a devida relevância ao trabalho do Iepha e valoriza a todos os servidores. “Temos recursos essenciais ao exercício de nossas funções como o mapeamento de redes lógica, elétrica e hidráulica.”

Para o Presidente do Iepha, Fernando Cabral, o atual prédio possui estrutura muito mais moderna e adequada e, o mais importante, “saímos de uma situação provisória para uma oportunidade definitiva. Este é um grande momento para o Iepha”, conclui.

Alguns setores do Iepha, como o ateliê e a biblioteca, aguardam as obras da nova sede para participarem da mudança. O antigo prédio do Iepha (prédio verde do Circuito Cultural Praça da Liberdade) será restaurado e totalmente dedicado ao Projeto Cena, um ambiente de pesquisa e experimentação nas artes cênicas.

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A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade), promove, de 09 de dezembro a 31 de janeiro, das 08 às 18 horas, no Setor de Coleções Especiais, a exposição ‘Contos de Natal’. Serão apresentadas histórias que são contadas no mundo todo com esta data como tema. A entrada é gratuita.

Serviço

Evento: Exposição ‘Contos de Natal’

Data: de 09 de dezembro a 31 de janeiro

Horário: das 08 às 18 horas

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21)

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Temas como economia, meio ambiente, cultura, ensino e tecnologia estarão em destaque no ‘3º Fórum de Cooperação entre o Estado de Minas e a Região Francesa de Nord Pas de Calais’, o Fórum dos Atores, que acontece de 11 a 13 de novembro deste ano.

Os setores de atividade propostos foram escolhidos a partir de temas, que constam do Plano de Ação para a realização da parceria estratégica entre França e Brasil, assinado pelos presidentes dos dois países. O documento abrange temas como desenvolvimento sustentável, tecnologias espaciais, eletrônica, aeronáutica e energia nuclear.

O Fórum dos tem como objetivo aprofundar as relações bilaterais no âmbito cultural, acadêmico e econômico. Os resultados, desde o primeiro Fórum, foram a promoção do intercâmbio cultural e as trocas comerciais entre as nações.

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Primeira província francesa a se industrializar, Nord Pas de Calais é uma área de agricultura acentuada e população jovem, além de reunir muitas instituições de ensino superior. Embora invista na inovação, “a região reivindica e se orgulha de sua memória industrial.

A província dispõe, ainda, de políticas de apoio à formação e fortalecimento dos polos de competitividade e excelência, focados em áreas como saúde, indústrias do comércio, logística e setor automobilístico.

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A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Publicações e do Suplemento Literário (SPSL), divulga resultado do Edital 2013 do ‘Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura’. Em sua 6ª Edição, o Prêmio, que tem o objetivo de estimular a produção literária mineira e brasileira, distribui R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais).

Na edição 2013, na categoria Conjunto da Obra, o homenageado do ano é o escritor Ferreira Gullar, que receberá prêmio no valor de R$ 120 mil (cento e vinte mil reais). Essa categoria tem por objetivo reconhecer o trabalho de um escritor vivo que tenha contribuído de forma significativa para a produção e divulgação da literatura brasileira, no país e no exterior, inclusive através do desenvolvimento de novas pesquisas.

Nas categorias Ficção (romance) e Poesia, que estimulam a produção de obras inéditas nestes estilos literários, e oferecem prêmios de R$25 mil cada, os respectivos ganhadores são Nilton Cezar Tridapalli e Rogério Luz.

Na categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural, que tem por objetivo descobrir novos talentos mineiros ou residentes no estado, a bolsa mensal, durante seis meses, para pesquisa e edição de textos literários, no valor de R$7.000,00, totalizando 42.000,00, é de Gustavo Fechus Monteiro.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca a relevância deste Prêmio para o Estado e para a formação de cidadãos leitores. “A literatura e a leitura são práticas indispensáveis à formação educativa e humanística das pessoas. Este Prêmio acrescenta o desafio da excelência na prática literária e reconhece verdadeiros talentos.”, esclarece.

O Superintendente de Publicações e do Suplemento Literário, Jaime Prado Gouvêa, endossa a afirmativa da Secretária e acrescenta: “o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura é, além de uma maneira bem sucedida de valorizar a atividade da leitura e escrita dos brasileiros, uma oportunidade de projetar talentos que, talvez, sem este prêmio, não teriam os devidos impulsos para suas carreiras, como ocorreu a alguns premiados que, com a vitória no concurso, conseguiram assinar contratos com grandes editoras e iniciar brilhantes trajetórias como escritores”.

CONJUNTO DA OBRA

Ferreira Gullar

José Ribamar Ferreira, mais conhecido como Ferreira Gullar, nasceu em São Luís, no dia 10 de setembro de 1930. Poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro, Gullar é também um dos fundadores da corrente do neoconcretismo e da revista maranhense A Ilha, responsável por difundir o pós modernismo naquele estado. Seu primeiro soneto tinha o título de “O trabalho", publicado no jornal "O Combate", de São Luís.

No ano de 1951 muda-se para o Rio de Janeiro (RJ). Participa, em 1956, da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em janeiro do ano seguinte, o MAM carioca recebe a citada exposição.

Após o Ato Institucional nº 5 é preso, em companhia de Paulo Francis, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Parte então para exílio, morando primeiro em Moscou (Rússia), depois em Santiago (Chile), Lima (Peru) e Buenos Aires (Argentina). Durante esse período, colabora com o semanário "O Pasquim", sob o pseudônimo de Frederico Marques. Seu pai falece em São Luís (MA).

Em 1974, por unanimidade, é absolvido no Supremo Tribunal Federal, da acusação. Retorna, aos poucos, às atividades de crítico, poeta e jornalista.

A Rede Globo exibe o seu especial "Insensato coração", em 1983. Em 1992, foi nomeado diretor do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (IBAC), onde permaneceu até 1995. Novamente, a Rede Globo exibe a minissérie "As noivas de Copacabana", escrita em parceria com Dias Gomes e Marcílio Moraes.

Ganhou como homenagem uma exposição aberta, "Ferreira Gullar 70 anos", em setembro de 2000, no Museu de Arte Moderna do Rio, para marcar seu aniversário.

Em 2002, Gullar foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura por nove professores titulares de universidades de Brasil, Portugal e Estados Unidos.

E no ano de 2010, a edição do Prêmio Luís de Camões, o mais importante prêmio literário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, criado em conjunto pelos governos do Brasil e de Portugal, prestigiou o poeta. O Prêmio rendeu ao escritor 100 mil euros.

FICÇÃO (ROMANCE)

Nilton Cezar Tridapalli

 

Contemplado na categoria Ficção (romance), com ‘O beijo de Schiller’, Tridapalli nasceu em Curitiba, no ano de 1974. Graduou-se em Letras na Universidade Federal do Paraná, especializou-se em Leitura de Múltiplas Linguagens (PUC-PR) e fez o mestrado em Estudos Literários (UFPR). Cursou, durante um ano, Cinema e Vídeo da Faculdade de Artes do Paraná (FAP).

Trabalhou como professor de Literatura por mais de 10 anos. Foi coordenador do Departamento de Arte no Colégio Medianeira, instituição de ensino jesuíta, em Curitiba. Dentre as várias atividades, dirige o Projeto Sujeitos Leitores – série de entrevistas em vídeo com grandes leitores de Curitiba e de fora dela –, edita a revista de Educação Mediação, e é curador da Festa Literária do Medianeira (FLIM). Escreve para o blog Educação e Mídia, do Jornal Gazeta do Povo, e participa de eventos literários pelo Paraná, como o Sesi Zoom Cultural, Autores & Ideias e Semana Literária do SESC. Já trabalhou como tradutor do Italiano para o Português e tem escrito, eventualmente, resenhas e contos em alguns periódicos.

Em 2011, lançou seu primeiro romance, ‘Pequena biografia de desejos’.

POESIA

Rogério Luz

O premiado da categoria Poesia, com a obra ‘Os nomes’, nasceu no Rio de Janeiro, em 1936. Rogério é professor universitário aposentado (ECO-UFRJ, 1998), formado em filosofia pela UFRJ e doutor em comunicação pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica, lecionou no Curso de Filosofia da UFRJ (1961-63), na Universidade Federal da Paraíba (1969-1971), na ECO-UFRJ (1972-1998), na Faculdade de Comunicação Social (2003-2004) da UERJ e no Instituto de Artes (2006-2008) da mesma universidade. É poeta, ensaísta e artista plástico. Co-fundador e coordenador do Espaço Winnicott – estudos em psicanálise e cultura (1999 -2008). 

Como artista plástico, participou de inúmeras coletivas no Brasil e no exterior e realizou mostras individuais no Museu de Arte Moderna do Rio, no Museu Nacional de Belas Artes e no Paço Imperial, Rio de Janeiro.

Publicou artigos e livros na área de estética, psicanálise e crítica de arte. Obteve menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos do Paraná da Secretaria de Estado da Cultura do Estado, com coletânea de contos, em 1994. Menção honrosa também no Prêmio Fundação Casa de Rui Barbosa, com ensaio sobre o romancista Cornélio Penna, em 2005. Recebeu Bolsa de Complementação de Obra (romance, 1997, e poesia, 2008) da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura. Venceu também o primeiro prêmio no Concurso de Poesia da Universidade Federal de Goiás, 2010.

Publicou as seguintes coletâneas de poemas: ‘Diverso entre contrários’, ‘Correio Sentimental’, ‘Escritas, As Palavras’.

JOVEM ESCRITOR MINEIRO – BDMG CULTURAL

Gustavo Fechus Monteiro

O vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural, com a obra ‘O narrador’, tem 24 anos e é natural de Pouso Alegre (MG). Graduado em Letras na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), é professor de Literatura e Língua Portuguesa em curso pré-vestibular e no Instituto Federal de Minas Gerais, campus Ouro Preto. Especialista em Revisão de Textos, atualmente desenvolve pesquisa em Linguística. Em 2009, venceu o Prêmio Luiz Vilela, com o conto ‘Meu nome é qualquer um’. Em 2010, em parceria com sua mãe, a escritora Gislaine Buosi, publicou ‘Primeira Pessoa’. Formado em violino no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira, conquistou o prêmio BDMG Jovem Músico, edição 2013.

COMISSÃO JULGADORA

Doze nomes do universo das letras formaram a comissão julgadora do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Cada categoria foi avaliada por três especialistas.

Conjunto da obra: Wilson Figueiredo, Francisco Alvim e Maria Antonieta Cunha

Categoria Ficção (Romance): Paulo Werneck, Marcelo Miranda, Jeter Neves

Categoria Poesia: Mário Alex Rosa, Carlos Machado e Iacyr Anderson

Categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural: Fabíola Farias, Letícia Malardi e Márcio Sampaio.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro. Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Os vencedores anteriores

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão, no ano passado.

Na poesia, Érico Nogueira e Rodrigo Guimarães Silva ganharam em 2008; Eduardo Jorge de Oliveira venceu em 2009; Bruno Brum em 2010; Antonio de Pádua Fernandes Bueno, em 2011; e Otto Leopoldo Winck faturou a última edição.

Já a premiação da categoria ficção, que se alterna a cada ano entre conto e romance, teve os seguintes vencedores: Carlos Felipe (2008); Tércia Montenegro (2010) e Francisco Maciel (2012) no gênero conto; Reni Adriano Batista (2009) e Jeter Jaci Neves (2011) no gênero Romance.

Por fim, os contemplados na categoria Jovens Escritores Mineiros foram: Carlos Brito e Mello (2008); Maria Zilda Santos Freitas (2009); Rafael Guimarães Abras Oliveira (2010); André Oliveira Zambaldi (2011); Alex Sens Fuziy, na última edição.

Já estão abertas, até o dia 22 de novembro, as inscrições para os interessados em participar da Comissão de Análise da 6º edição do Prêmio Cena Minas. A comissão é responsável por analisar e dar o parecer final para os projetos inscritos no programa de acordo com critérios estabelecidos pelo edital.

Podem participar entidades, sindicatos, instituições e associações civis sem fins lucrativos, de âmbito estadual, do setor cultural. As inscrições serão realizadas na Superintendência de Ação Cultural – SAC (Cidade Administrativa), no horário das 10 às 16h. A Comissão de Análise será constituída pelo menos por sete membros, sendo dois representantes do Sistema Estadual de Cultura, um representante da COPASA, um representante do Instituto Cultural Sérgio Magnani e três profissionais da sociedade civil, representando cada uma das áreas (Teatro, Dança e Circo). Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: (31) 3915-2673, 3915-2660, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A 6º edição do Programa Cena Minas - O programa irá contemplar projetos em três categorias: Manutenção de Espaços Cênicos, Circulação de Espetáculos Cênicos e Aquisição de Equipamentos e Materiais. As inscrições estão abertas até 09 de dezembro de 2013.

A premiação será distribuída por categorias, sendo:

Categoria I - Manutenção de Espaços Cênicos

Total da premiação: R$ 600.000,00, distribuídos em 15 prêmios de R$ 40.000,00. Serão contemplados 5 espaços de cada área(Teatro, Dança e Circo).

Categoria II – Circulação de Espetáculos Cênicos

Total da premiação: R$ 630.000,00, distribuídos em 21 prêmios de R$ 30.000,00. Serão contemplados 7 espetáculos já estreados em cada área(Teatro, Dança e Circo).

Categoria III – Aquisição de Equipamentos e Materiais

Total do investimento: R$ 468.000,00, distribuídos em 18 prêmios de R$ 26.000,00. Serão contemplados 6 grupos de cada área(Teatro, Dança e Circo).

Sobre o Cena Minas

Criado para incentivar grupos de Teatro, Dança e Circo, o Prêmio Cena Minas tem entre seus principais objetivos estimular a produção; incentivar a pesquisa de linguagens; favorecer a circulação; beneficiar diretamente a população e agentes culturais das diversas regiões do Estado, além de contribuir para a formação de público, facilitar o acesso ao conhecimento e a produções de qualidade.

Em 5 edições, contemplou 181 projetos, com investimento de mais de R$ 5,5 milhões. Grande parte dos projetos apresentados tem sua execução preferencialmente realizada pelo interior do Estado, com uma média de 116 cidades contempladas, por edição, com ações do prêmio.

A 6ª edição do Cena Minas – Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais é realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).

Sobre o Instituto Cultural Sérgio Magnani

O Instituto Cultural Sergio Magnani (ICSM) é uma associação sem fins lucrativos voltada à gestão financeira, administrativa e operacional de ações e projetos essencialmente culturais. Fundada em 2004 e, posteriormente, qualificada como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), atua como um dos elos entre a execução das políticas públicas do estado para a cultura, parceiros da iniciativa privada e a sociedade civil, exercendo papel fundamental de facilitador dos processos e otimizador de recursos.

 Serviço:

Secretaria de Estado de Cultura publica convocatória para comissão de análise do Programa Cena Minas

Inscrições: de 07 a 22 de novembro de 2013.

Local: Superintendência de Ação Cultural – SAC

 Endereço: Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n° Prédio Gerais– 5º andar – Serra Verde / Cidade Administrativa – Belo Horizonte/MG - CEP: 31.630-901

 Horário: das 10 às 16h (de segunda a sexta-feira)

Formulário para indicação de candidatos

Edital de convocatória para membros da Comissão de Análise

Pelo segundo ano consecutivo as cidades de Jeceaba e São Brás do Suaçuí – localizadas a 120 quilômetros e a 104 quilômetros da capital, respectivamente -   se unem para realizar um dos festivais culturais da região do Campo das Vertentes. De 11 a 14 de dezembro de 2013, o festival trará para essas cidades oficinas, shows e teatro; uma programação para todas as idades e gostos. O tema do festival, “Nossas Raízes se encontram. 60 anos de história”, é uma homenagem aos 60 anos de emancipação política de Jeceaba e São Brás do Suaçuí, a completar neste ano, bem como ilustra o objetivo de promover o encontro cultural dessas cidades na  troca de valores, artes e diversão.

Programação:

Espetáculos: Concessa com Pendura e Cai, Júlio Margaridacom Confissões de um Estressado, Cia de Inventos com Construtor Imaginário, Grupo Baúbento com Brazuca Cobra na Bacia.

Shows: Chico Lobo, Banda RG7, Nova York e Recital do Grupo BrásCorda e Vitor Maia.

Oficinas: Biodança, Brinquedos e Brincadeiras Populares, Circo, Cerâmica, Desenho para iniciantes e Teatro de Sombras.

Laura-Lopes-Abapuru

Nos dias 20 e 21 de novembro, acontece em Las Vegas (EUA), a premiação do 14º Grammy Latino. Na ocasião, dois mineiros, Filipe Costa e Mateus Sá, estarão representando Minas Gerais concorrendo na categoria projeto gráfico pelo trabalho no CD ‘Abaporu’, da cantora belo-horizontina Laura Lopes.

Filipe Costa e Mateus Sá são formados no curso de Design e Tecnologia Gráfica do SENAI-CECOTEG da capital mineira e contaram com a parceria da artista plástica Ana Rocha para a produção gráfica do ‘Abaporu’. Essa é a primeira vez que designers mineiros concorrem à categoria que nunca foi vencida por nenhum brasileiro.

Outros brasileiros que também concorrem ao prêmio são Caetano Veloso, Roberto Carlos e Clarice Falcão são os outros brasileiros que também concorrem ao Grammy. "Um abraçaço", de Caetano Veloso, concorre aos prêmios de gravação e canção do ano, enquanto o disco "Abraçaço" disputa ao de melhor álbum de compositor. Roberto Carlos também concorre com "Esse cara sou eu" na categoria canção do ano. A cantora e atriz, revelação do Porta dos Fundos, Clarice Falcão, disputa ao prêmio de artista revelação.

Grammy Latino

O Grammy Latino é uma premiação de música latina, criada em 2000 pela Academia Latina de Artes e Ciências Discográficas (ALACD) dos Estados Unidos para as melhores produções da indústria fonográfica latino-americana. Trata-se de uma versão latino-americana dos prêmios Grammy.

A maioria dos prêmios são dirigidos aos artistas de língua espanhola. A academia organizadora do Grammy Latino, National Academy of Recording Arts and Sciences, também é a academia organizadora dos prêmios Grammy, nos Estados Unidos, e Juno no Canadá.

Atualmente a premiação é transmitida nos Estados Unidos pela rede de TV Univision.

O CD Abaporu

O quadro Abaporu (1928), de Tarsila do Amaral é sem dúvida um dos símbolos mais potentes não só da produção artística, quanto da própria sociedade brasileira. Olhar para o estrangeiro, misturá-lo às particularidades da nossa cultura tradicional e transformá-lo em algo marcado pela força das cores, ritmos e apuro das poesias e melodias, é a tônica do primeiro álbum de Laura Lopes, assim como foi do quadro e do movimento artístico do qual ele foi marco fundador.

A gravação do disco Abaporu, da cantora e compositora Laura Lopes, é fruto de uma trajetória artística que vem se desenvolvendo. Primeiro disco com cara de novidade! As parcerias do álbum mostram a nova geração desses vinte e poucos (ou tantos) anos que se manifesta na capital mineira.

O lançamento do disco será no dia 24 de novembro desse ano.

Aro

O Núcleo de Ofícios da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA apresenta, no dia 5 de dezembro, a mostra final dos trabalhos realizados no 2º semestre de 2013 pelo ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios.

O ARO oferece, gratuitamente, capacitação em arte, cultura e patrimônio com foco no desenvolvimento humano, fortalecendo a identidade cultural e social de adolescentes, e no último semestre realizou com os jovens diversas atividades voltadas para a arte e os ofícios.

A mostra conta com intervenções artísticas de dança, circo e capoeira e com a exposição de trabalhos manuais como artesanato aplicado à madeira, pintura, desenho, encadernação, fotografia e introdução à marcenaria.

A formação, realizada pelo Núcleo de Ofícios, vem se consolidado graças ao empenho e à dedicação de todos os envolvidos no projeto ARO, que desenvolvem um papel fundamental de ensino-aprendizagem junto aos alunos, com um processo de autoconhecimento e estimulando a imaginação e o potencial criativo que existe em cada indivíduo.

A mostra acontece às 18h na Tenda Cultural do Trem da Vale e é aberta a toda a comunidade ouro-pretana. A Tenda localiza-se na Estação Ferroviária, Praça Cesário Alvim, s/n. – Barra.

Crédito: ALMG

PPAG

Os programas e as ações da rede Identidade Mineira para 2014, contidos no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), foram apresentados por seus gestores, nesta quarta-feira (6/11/13), durante audiência pública das comissões de Cultura, de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo e de Esporte Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A revisão do PPAG é objeto do Projeto de Lei (PL) 4.550/13, que tramita no Parlamento mineiro.

Na área de esporte, dois projetos foram abordados durante a audiência pública: o Geração Saúde e o Avança Minas. O primeiro foi apresentado pelo superintendente de Esporte Educacional da Secretaria de Esporte, Juan Carlos Pérez Morales. Segundo ele, o objetivo do Geração Saúde é atender jovens entre 15 e 19 anos que estão com sobrepeso, oferecendo, assim, uma atividade física orientada, nas academias contratadas pela secretaria. Neste sentido, o projeto já passou por mudanças, ampliando o atendimento dos jovens, com a inclusão da idade mínima de 12 anos. “Entendemos que quanto mais cedo a prática da atividade física é incorporada na vida da criança, a possibilidade de tornar-se um adulto com sobrepeso é menor”, justificou Juan Carlos.

Ele apresentou as metas do programa de 2014 a 2017. A intenção é atender 4.500 jovens em 2014 chegando a 8 mil em 2017. De acordo com Juan Carlos, a meta proposta é um desafio para mudar o comportamento alimentar e promover a atividade física entre os adolescentes, principalmente para aqueles sedentários. Por isso, ele disse que tiveram o cuidado de não propor uma meta muito arrojada, mas real. Além disso, o programa determina que os jovens devem ter frequência de 75% na academia, o que representa 3 vezes na semana durante um mês.

Já o Programa Avança Minas foi apresentado pelo seu gestor, Ângelo Minardi, que também é especialista em políticas públicas e gestão governamental da Secretaria de Esporte e Juventude. Segundo ele, o objetivo do projeto é implantar e ativar o Centro de Treinamento Esportivo, que está localizado próximo à UFMG. Ângelo explicou que o centro será composto por quatro módulos, sendo que o primeiro já está com atletas treinando, que é a pista de atletismo. Informou ainda que o parque aquático está em fase de finalização. O pavilhão esportivo e o alojamento para atletas são os outros dois módulos previstos e, de acordo com Ângelo, a entrega do Centro de Treinamento Esportivo está prevista para março de 2014.

Projetos culturais envolvem centros e preservação do patrimônio

A gerente do programa Circuitos Culturais Minas Gerais da Secretaria de Estado de Cultura, Catiara Oliveira Mello Afonso, explicou que o projeto tem três programas em execução que são o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Minas Patrimônio Vivo e a Estação de Cultura Presidente Itamar Franco. E os gestores de cada programa apresentaram suas ações.

Sobre o Circuito Cultura Praça da Liberdade, a gestora Cristiana Kumaira, explicou que, de 2014 a 2017, estão previstas nove metas, com investimento total de R$ 55 milhões. Até o final de 2013 ela disse que serão entregues, no total, dez espaços, entres eles o Arquivo Público Mineiro, o Espaço UFMG do Conhecimento e o Centro Cultural do Banco do Brasil.

Para o ano de 2014, Cristiana disse que serão entregues a Casa Fiat de Cultura e o Centro de Informação ao Visitante (onde era o prédio Rainha da Sucata). Para o ano que vem também estão previstas a restauração da calçada do entorno da Praça da Liberdade, a reforma do anexo da Biblioteca Pública, e o início do Centro de Ensaios Abertos, que é o prédio verde da praça. O objetivo, em 2014, é atender 40 escolas públicas de nove cidades da RMBH, contemplando 7.500 alunos.

Para 2015, as ações previstas para o Circuito Cultural Praça da Liberdade são o Inhotim Escola, a Escola de Moda e Design da Uemg, o Museu Clube da Esquina, além do Centro de Ensaios Abertos.

Segundo Cristiana Kumaira, o Circuito foi instalado em 2010, quando recebeu 422 mil visitantes. Em 2011 esse número subiu para 496 mil visitantes, saltando para 713 mil pessoas em 2012. Até agora, em 2012, foram 518 mil visitantes e a meta é chegar a 720 mil visitantes. A previsão para o ano que vem é trabalhar com 864 mil visitantes no circuito.

Já o gerente do projeto Minas Patrimônio Vivo, Diogo Borges, apresentou as ações para 2014. As entregas previstas, além da adequação do ateliê de restauração do Iepha, são as restaurações arquitetônicas nas cidades de Belo Vale, Congonhas, Berilo, Sabará, Minas Novas, Couto de Magalhães de Minas, Jequitibá, Piranga, Sacramento, Serro, Conceição do Mato Dentro, Matias Cardoso, Caxambu e Januária.

Também estão previstas restaurações na Capela do Senhor dos Passos, em Santa Bárbara, e na Capela de Nossa Senhora da Glória, em Carandaí. Além disso, Diogo Borges disse que 54 alarmes contra furtos foram instalados nas igrejas e existem ações para capacitação educacional patrimonial para professores da rede estadual.

Sobre o Projeto Estação da Cultura Presidente Itamar Franco,  a gestora Raquel Franco explicou que o espaço será um complexo com implantação concluída até 2015. No ano que vem, a sala de concertos, que está em obras, deverá ser entregue e terá capacidade para 1.400 lugares. A estação vai abrigar ainda a sede da Orquestra Filarmônica, da Rede Minas e da Rádio Inconfidência e terá estacionamento com 600 vagas e praça de alimentação pública. O investimento total é de R$ 215 milhões.

Programas turísticos – Já a superintendente de Estruturas de Turismo da Secretaria de Estado de Turismo, Graziele Júnia Pereira Vilela, apresentou o programa Destino Minas, da qual é gerente. Entre as ações do programa estão o Minas Criativa, que propõe o papel de Minas Gerais como Estado da gastronomia, e a Estruturação dos Atrativos e Destinos Turísticos, por meio de cerca de 100 convênios firmados em municípios mineiros. Outra ação são os Festivais Culturais, sendo que a primeira edição ocorreu este ano, em Caxambu e, em 2014, a previsão orçamentária é de R$ 750 mil. Graziele também apresentou o roteiro de grutas Rota das Grutas de Lund, nas cidades de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo.

Parlamentares destacam continuidade dos programas

Um dos autores do requerimento para o debate, deputado Elismar Prado (PT), destacou que a interface da cultura, turismo e esporte é muito forte e, por isso, o planejamento conjunto é importante. Após questionamentos do público, ponderou que alguns programas não têm continuidade e que é necessário pensar na política de Estado e “essa é a intenção do PPAG”.

O deputado Luiz Henrique (PSDB) também destacou a importância da continuidade dos projetos. Ponderou, no entanto, que atualmente os projetos e eventos de cultura estão descentralizados, o que é bom para o desenvolvimento do Estado.

Já o deputado Tiago Ulisses (PV) ressaltou que os orçamentos e investimentos no setor são pequenos e que isto ocorre devido à concentração de recursos na União. Por isso lembrou que a criatividade é importante para propor ações e políticas públicas no setor.

Na próxima segunda-feira (09), será realizada a 6ª reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC), na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em Belo Horizonte. Na pauta estão previstos temas de expressiva relevância para o fechamento de 2013 e início de 2014, como a digitalização de documentos e processos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura; apresentação do orçamento do Sistema Estadual de Cultura; negociações com o Espaço Comum Luiz Estrela; proposta de fomento ao teatro; calendário 2014, dentre outros. Também estão previstas manifestações específicas de alguns conselheiros.

Data: 09 de dezembro de 2013

Horário: das 09:30h às 12:30h

               das 14:00h às 17:00h

Local: BDMG – Sala Guimarães Rosa – Rua da Bahia, 1.600 Lourdes Belo Horizonte

No dia 3 de dezembro, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, a Filarmônica de Minas Gerais celebra os 100 anos de estreia da paradigmática e revolucionária A Sagração da Primaverade Igor Stravinsky. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, o italiano Benedetto Lupo executa o único concerto para piano escrito pelo prolífico compositor Antonín Dvorák e a Orquestra apresenta aSuíte Brasileirado romântico Alexandre Levy.

Para encerrar a Temporada 2013, a Filarmônica de Minas Gerais interpreta, no dia 19 de dezembro, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, a mais longa sinfonia da história da música: a Terceira de Mahler. Em seus seis magníficos movimentos, a obra carrega uma mensagem e uma visão estética e filosófica que tornaram Gustav Mahler um dos nomes que mais contribuíram para a evolução da forma sinfônica e também um dos mais influentes gênios artísticos de todos os tempos. Devido ao escopo desta obra e à necessidade de forças monumentais para realizá-la, esta sinfonia é raramente executada, o que torna este concerto uma oportunidade rara. Na ocasião, sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra divide o palco com Denise de Freitas, as vozes femininas do Coral Lírico de Minas Gerais e o Coral Infantojuvenil do Palácio das Artes.

Em dezembro continuam à venda as novas assinaturas da Filarmônica de Minas Gerais; elas podem ser adquiridas até 31 de janeiro de 2014. A Temporada 2014 contará com 24 concertos, nos quais, além de solistas e regentes nacionais e internacionais, o público terá a oportunidade de participar das celebrações dos 100 anos de Guerra-Peixe e dos 150 anos de Richard Strauss e de Alberto Nepomuceno. Dentre os aclamados solistas a desembarcar na capital mineira, destaque para Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Augustin Hadelich, Vadim Gluzman, Adriane Queiroz e Stephen Hough, assim como para os regentes convidados Kazuyoshi Akiyama e Jo Ann Falletta.

PROGRAMA – MÊS DE DEZEMBRO
Série Vivace
3 de dezembro - 20h30
Grande Teatro do Palácio das Artes

Fabio Mechetti, regente
Benedetto Lupo, piano

  1.  Suíte Brasileira
    DVORÁK    Concerto para piano em sol menor, op. 33
    STRAVINSKY           A Sagração da Primavera

Ingressos: R$ 60,00 (Plateia I), R$ 46,00 (Plateia II) e R$ 30,00 (Plateia superior).
Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3236-7400


Série Allegro
19 de dezembro - 20h30
Grande Teatro do Palácio das Artes

Fabio Mechetti, regente
Denise de Freitas, alto
Coral Lírico de Minas Gerais - Coro Feminino
Coral Infantojuvenil do Palácio das Artes

  1. Sinfonia nº 3 em ré menor

Ingressos: R$ 60,00 (Plateia I), R$ 46,00 (Plateia II) e R$ 30,00 (Plateia superior).
Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3236-7400

Temporada 2014
Novas assinaturas
Até 31 de janeiro
Pelo site www.filarmonica.art.br ou no estande da Filarmônica no Palácio das Artes.
Valores: De R$ 172,80 a R$ 1.344,00
Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação e de acordo com a legislação vigente.
Informações: (31) 3219-9009


A Secretaria de Estado de Cultura e a Rede Minas publicam, no dia 30 de dezembro de 2013, errata do edital Anima Minas. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a produção audiovisual mineira de animação e tem inscrições abertas no período de 03 de dezembro de 2013 a 03 de fevereiro de 2014. A Rede Minas é uma emissora pública vinculada à Secretaria de Estado de Cultura.

Com vistas à abertura do mercado do segmento de audiovisual para receber produtos de conteúdo animado, esse edital vai selecionar projetos inéditos e originais de séries de animação para compor a interprogramação da Rede Minas. A iniciativa do edital vem ao encontro da latente demanda do mercado por este tipo de produto cultural.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca o excelente momento para a abertura deste edital e aponta o alinhamento da Rede Minas com as novas linguagens na mídia televisiva. “A Rede Minas passa por grande mudança de gestão e os passos diários em busca do constante aprimoramento são percebidos. O lançamento deste edital confirma o interesse da emissora por uma programação excelente, atual e que incentiva a produção em Minas.”.

O Presidente da Rede Minas, Júlio Miranda, confirma o interesse da tevê em favorecer a diversificação de públicos e ampliar o acesso às produções locais. “A qualidade das produções audiovisuais em animação, acompanhada de um crescente conteúdo dos roteiros, está redefinindo o mercado. Hoje, adultos e crianças se identificam com as animações. Vemos isso, inclusive, no crescente número de festivais nacionais e internacionais dedicados a filmes animados.”.

Podem participar produtores independentes, estudantes de áreas afins à animação e interessados em geral que queiram realizar vídeos direcionados ao público entre 6 e 9 anos ou 10 e 13 anos. Serão selecionados quatro projetos para receberem premiação no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reis) destinados a produzir cinco vídeos de um minuto cada. O resultado final dos trabalhos selecionados será exibido em TV aberta, no canal da Rede Minas, a partir do segundo semestre de 2014. As animações poderão ser vistas, ainda, pela internet.

O Anima Minas integra a programação especial de comemorações dos 30 anos da Rede Minas, durante o ano de 2014, e é um projeto aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio das empresas ST. Jude Medical, Neuman & Esser e Nova Safra. Outras informações sobre o edital podem ser encontradas no site www.redeminas.tv .

Democratização do acesso

A Secretaria de Estado de Cultura e a Rede Minas têm como objetivo pensar formas de tornar a televisão mais próxima do público, fortalecendo sua programação e dando espaço para o trabalho de profissionais mineiros. A emissora já conta com cerca de 25 programas que enfocam variados temas, com o intuito de contemplar os interesses diversos de seus telespectadores e internautas, beneficiando número cada vez maior de pessoas.

Edital Anima Minas

Anexo I - Protocolo

Anexo II - Currículo equipe

Anexo III - Declaração de Ineditismo

Anexo IV - Projeto Técnico

Anexo V - Minuta da Empresa Produtora

Anexo VI - Termos utilizados no edital

Errata do edital Anima Minas

Crédito: AeM Arquitetura e Urbanismo

maquete

A Praça Carlos Chagas, popularmente conhecida como Praça da Assembleia, será requalificada e revitalizada. Para celebrar esta iniciativa, a Secretaria de Estado de Cultura e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais irão realizar o lançamento da maquete das obras, no próximo domingo (10/11/13), com uma intensa programação artístico-cultural durante toda a manhã. De 8 horas ao meio dia, haverá cortejo de bandas, números circenses, brincadeiras infantis e distribuição de guloseimas, entre outras atrações.

Além das atividades lúdicas, a programação inclui ainda a solenidade oficial, com a presença de autoridades, e missa na Igreja Nossa Senhora de Fátima. O evento é aberto a toda a comunidade da Capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte, em particular moradores e comerciantes do entorno, além dos frequentadores da praça. A estimativa é de que cerca de 1,2 mil pessoas estejam presentes, incluindo os 680 componentes das bandas de municípios da Grande BH e do interior do Estado.

“A revitalização e requalificação da Praça Carlos Chagas, confirma a proposta do Governo de Minas em aproximar as políticas públicas das demandas populares. E, ao realizar o lançamento da maquete das obras com a apresentação de bandas e artistas, este evento torna-se ainda mais significativo”, afirmou a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, ao fazer referência à ampla pesquisa feita com moradores e frequentadores da Praça, realizada em 2011, que resultou em um relatório com mais de 6 mil sugestões.

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Deputado Dinis Pinheiro, reforça o valor do espaço, “Com a revitalização e a requalificação da Praça Carlos Chagas, a Assembleia resgata mais um compromisso com a população de Belo Horizonte, que passará a contar com um espaço de lazer e convivência, que já é tradicional, ainda mais agradável e confortável”, afirma o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), que vai participar do evento.

A inauguração das obras está prevista para dezembro de 2014.

Programação

No evento deste domingo, vão se apresentar as seguintes bandas, que ficarão posicionadas em círculo, na praça, e serão regidas pelo maestro Lindomar Gomes: Sociedade Musical Carlos Gomes, de Belo Horizonte; Filarmônica Primeiro de Maio, de Belo Horizonte; Banda de Música Nossa Senhora das Dores, de Itaguara; Corporação Musical São Sebastião de Vera Cruz, de Pedro Leopoldo; Sociedade Musical de Sabará; Sociedade Musical de Vespasiano; Escola de Arte Musical de Raposos; Banda Musical Lira Santo Antônio, de Rio Acima; Banda Municipal de Mateus Leme; Corporação Musical São José, de São José da Lapa; Banda São Vicente de Paulo, de Baldim; Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição, de Capim Branco; Corporação Musical Euterpe Lagoana, de Nova Era; Corporação Musical Banda São Sebastião, de Brumadinho; Corporação Musical Heitor Villa-Lobos, de Ribeirão das Neves; Banda de Música Nossa Senhora do Rosário, de Jaboticatubas; e Banda de Música Benício Moreira, de Santa Luzia.

HORÁRIO

ATIVIDADE

8 horas

Início das atrações: atividades circenses, brincadeiras e distribuição de guloseimas.

8h30

Chegada das bandas e posicionamento para apresentação.

9 horas

Início das apresentações. Cada banda executará uma música com tempo aproximado de três minutos.

9h50

Formação de cortejo das bandas que conduzirão o público ao local da solenidade.

10 horas

Início da solenidade com apresentação da maquete e pronunciamento das autoridades.

10h30

Missa na Igreja Nossa Senhora de Fátima.

12 horas

Encerramento

Proposto à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pela Assembleia Legislativa, que se responsabilizará pelo financiamento, o projeto de requalificação da Praça Carlos Chagas começou no início da gestão do atual presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro, em meados de 2011. O cronograma prevê que as obras sejam iniciadas em março de 2014 e concluídas até dezembro do mesmo ano.

A princípio, a proposta era realizar a reforma com interdição parcial da praça, por setores, mas a ideia se mostrou inviável, porque tornaria a obra mais cara e mais demorada. Então, optou-se pela interdição total da praça, mantendo-se apenas o acesso à igreja.

A apresentação da maquete marca o fim da primeira fase do projeto de requalificação da praça, que será reformada graças à iniciativa da Assembleia Legislativa em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), principal órgão responsável pelas obras de infraestrutura urbana e dos imóveis públicos de Belo Horizonte, que se encarregará da licitação e execução das obras.

A reforma da Praça da Assembleia envolve os projetos arquitetônico e paisagístico e os complementares, que levam a assinatura dos escritórios de Burle Marx e de Mariza Hardy. As características dos projetos paisagístico e arquitetônico originais serão preservadas, por serem tombados como patrimônio histórico. Já os projetos complementares, que integram o projeto executivo, referem-se a iluminação, sinalização, drenagem e parte hidráulica e elétrica, entre outros aspectos.

Mudanças - Entre as mudanças previstas para a praça constam a criação de um novo playground para as crianças e de um espaço para lazer e sociabilidade de idosos, a ser construído onde hoje funciona o estacionamento. A elaboração do projeto foi precedida por uma pesquisa entre moradores e frequentadores, realizada em junho de 2011, para colher a opinião da população sobre a reforma. O projeto de requalificação da praça busca retratar o resultado da pesquisa, que inclui perto de 6 mil sugestões. Também foram ouvidos integrantes da Associação de Moradores do Bairro Santo Agostinho e membros da Cúria Metropolitana, à qual a Igreja Nossa Senhora de Fátima está vinculada.

Há 20 anos, reforma garantiu à Assembleia Prêmio Gentileza Urbana

Esta não é a primeira reforma da Praça Carlos Chagas. Entre julho de 1993 e junho de 1994, o espaço passou também por reforma, quando era presidente da Assembleia o deputado José Ferraz, e prefeito de Belo Horizonte Patrus Ananias. Na época, as obras foram viabilizadas por meio de um convênio entre a Assembleia, a Prefeitura de Belo Horizonte e o Banco do Brasil, com o apoio da TV Alterosa, da Rede Globo e do jornal Estado de Minas. Na ocasião, coube à Assembleia conduzir pesquisa de opinião pública, que orientou as ações, e custear os projetos arquitetônico e de reurbanização e paisagístico.

A participação da Assembleia na reforma da praça lhe garantiu o II Prêmio IAB de Gentileza Urbana, em dezembro de 1994. O prêmio foi criado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e pela Pró-Eventos Assessoria de Promoções para identificar conjuntos de arquitetura, urbanismo e paisagismo que promovam o bem-estar da comunidade, aumentem a qualidade de vida dos cidadãos e humanizem a cidade.

A Praça Carlos Chagas tem 33.700 m² e ocupa ampla área do bairro Santo Agostinho, entre a Avenida Olegário Maciel e as Ruas Rodrigues Caldas e Martim de Carvalho, onde se situa o Palácio da Inconfidência, sede do Poder Legislativo mineiro. É cercada por jardins projetados por Burle Marx e, no centro dela, está a Igreja Nossa Senhora de Fátima.

 


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Nesta terça-feira (3), a Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura (SEC), divulga a lista dos projetos aprovados no Edital 01/2013 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), aptos à captação de recursos em 2014.

Os projetos aprovados abrangem as áreas de: Artes cênicas, incluindo teatro, dança, circo, ópera e congêneres; Audiovisual, incluindo cinema, vídeo, novas mídias e congêneres; Artes visuais, incluindo artes plásticas, design artístico, design de moda, fotografia, artes gráficas, filatelia e congêneres; Música; Literatura, obras informativas, obras de referência, revistas; Preservação e restauração do patrimônio material inclusive o arquitetônico, o paisagístico e o arqueológico e do patrimônio imaterial, inclusive folclore, artesanato e gastronomia; Pesquisa e documentação; Centros culturais, bibliotecas, museus, arquivos e congêneres; Áreas culturais integradas.

Os 1.900 projetos inscritos foram analisados pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), de representação paritária, constituída por técnicos da SEC e de suas instituições vinculadas e por representantes de entidades do setor cultural de Minas Gerais.

O resultado da Lei Estadual de Incentivo à Cultura contemplou a aprovação de 1.658 projetos, abrangendo todas as 10 regiões de planejamento do Estado de Minas Gerais. Deste volume de projetos aprovados, 45% do montante de recursos correspondem a empreendedores domiciliados no interior do Estado, conforme previsto na legislação vigente. Trata-se de um esforço significativo com intuito de fomentar as ações culturais no interior de Minas Gerais.

Para a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, a constante atenção do Governo de Minas com a descentralização e regionalização das políticas públicas se consolida no dia a dia da execução das leis e projetos de Cultura. “Certamente, essa é mais uma importante iniciativa que tem por objetivo promover e fomentar a cultura em todas as regiões de Minas”, afirmou.


Dentre os projetos aprovados, destaca-se que 69,42% são de empreendedores culturais inscritos como pessoa física. Dos empreendedores inscritos como pessoa jurídica, 17,55% são de instituições sem fins lucrativos. O percentual de participação de entidade da administração pública indireta estadual, respeitando o limite previsto (até 25%) no art. 12 da Lei nº 17.615/2008 é de apenas 0,61% e irão corresponder a menos de 5% do valor disponível para captação.

Tradicionalmente as principais áreas artísticas culturais, em quantidade de projetos apresentados e aprovados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura são: Música, Áreas culturais integradas, Artes cênicas e Audiovisual. No resultado do Edital 2013 é possível perceber um maior volume de projetos nestas áreas, entretanto é fundamental destacar a importância e o tamanho da diversidade cultural de Minas que favoreceram a ampliação de outros segmentos.

Cod.

Área

Projetos aprovados

% sobre o total de projetos aprovados

Valor aprovado

% sobre o valor total aprovado

1

Artes cênicas

295

17,79%

R$ 94.628.234,18

18,61%

2

Audiovisual

150

9,05%

R$ 36.070.697,92

7,09%

3

Artes visuais

51

3,08%

R$ 12.281.138,62

2,42%

4

Música

695

41,92%

R$ 214.528.764,00

42,19%

5

Literatura

95

5,73%

R$ 17.450.209,54

3,43%

6

Preservação e restauração do patrimônio material e imaterial

26

1,57%

R$ 7.066.893,93

1,39%

7

Pesquisa e documentação

30

1,81%

R$ 5.081.113,48

1,00%

8

Centros culturais

47

2,83%

R$ 23.709.578,70

4,66%

9

Áreas culturais integradas

269

16,22%

R$ 97.614.253,09

19,20%

Total:

 

1658

 

R$ 508.430.883,46

 

Novidades que ampliam o acesso

A partir deste ano, serão disponibilizados os Certificados de Aprovação para download neste site. A partir do dia 16 de dezembro de 2013, com o certificado em mãos, as captações, que viabilizam a efetiva execução dos projetos, podem ter início. Segundo o Superintendente da SFIC, Felipe Amado, o objetivo dessa iniciativa é facilitar os trâmites e acessos aos recursos públicos. “Esperamos, assim, favorecer o processo de captação e produção dos bens culturais.”.

Os projetos para os quais a CTAP indicar alguma restrição receberão estas informações encaminhadas aos e-mails cadastrados no ato da inscrição. É extremamente importante confirmar com a Diretoria da Lei Estadual de Incentivo à Cultura a existência de restrições ao projeto, antes de serem apresentadas readequações, ou mesmo antes do início de sua execução.

Outra boa novidade que favorece, ainda mais, a democratização da LEIC é a publicação da listagem dos projetos aprovados, com breve descritivo e, também, contatos dos proponentes. Essa iniciativa favorece o processo de captção e também é mais uma oportunidade de divulgação por parte da SEC.

Sobre a Lei de Incentivo

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura, criada em dezembro de 1997, tem como base o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Todo contribuinte que apoiar financeiramente projeto cultural poderá deduzir do imposto devido até 99% do valor destinado ao projeto, conforme determina a Lei 20.694/2013. A dedução será efetuada a cada mês, não podendo exceder a 3%, 7% e 10% do valor do ICMS a ser pago no período, até atingir o montante total dos recursos dedutíveis.

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura investiu de 2003 a 2013 o montante de R$ 445 milhões de recursos oriundos da renúncia fiscal do ICMS, viabilizando 3.180 projetos culturais em todas as regiões. No ano exercício de 2013 foram captados 413 projetos, patrocinados por meio de incentivos fiscais, totalizando o valor investido previsto para o ano no montante de R$ 71,03 milhões.

O valor da renúncia em 2013 (correspondente a 0,3% da receita liquida do exercício anterior) foi alcançado na primeira quinzena de novembro de 2013. Estima-se que o valor foi alcançado precocemente devido a alterações na legislação ocorridas em maio de 2013, quando se reduziu os percentuais de contrapartida desembolsados para cada um dos projetos.
O alcance do valor da renúncia fiscal foi obtido por meio do patrocínio de 255 empresas, sendo que no ano de 2013 os novos patrocinadores totalizaram o número de 48 empresas. O número de novos patrocinadores deve-se também as reduções de contrapartida.

Atenção – Edital 2012

Os projetos do Edital de 2012 têm até o próximo dia 30 de dezembro de 2013 para protocolar na Fazenda Estadual as Declarações de Incentivo, que serão analisadas quando da abertura do exercício fiscal de 2014, momento em que poderão ser protocolados também os incentivos dos projetos aprovados no Edital 2013.

Clique aqui e consulte o resultado final do Edital 2013 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

As folias de reis de Guaxupé, as congadas de Itamogi, o centro Cultural Belas Artes de São Gonçalo do Sapucaí e as bibliotecas municipais de Poços de Caldas, Conceição do Rio Verde e Aiuroca. Estes são alguns dos bens culturais que tiveram os projetos aprovados pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC) em 2013.

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), destinou R$548 mil para 16 projetos culturais em 14 cidades do Sul de Minas: Itamogi, Arceburgo, Aiuroca, Conceição dos Ouros, São Gonçalo do Sapucaí, Guaxupé, Varginha, Bueno Brandão, Conceição do Rio Verde, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí, Caldas, Três Corações e Monsenhor Paulo.

 

Vale da eletrônica

Um dos beneficiados em 2013 foi o Núcleo de Incubação de Projetos Criativos do Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí. Criado em 2011, a entidade conquistou o prêmio Modelo de Gestão em Empreendimentos Criativos do Ministério da Cultura em 2012.

O Núcleo funciona como suporte para o desenvolvimento de espetáculos teatrais direcionados para o setor empresarial, oferece oficinas para crianças e dá apoio a associações e pessoas que trabalham com arte como atores, músicos e artesãos.   De acordo com o   diretor , o ator Janilton Prado, o Núcleo também investe em projetos sociais como a apresentação de filmes para o detentos da Unidade Prisional de Santa Rita do Sapucaí. “É uma ação conjunta com o Poder judiciário e os filmes são produzidos pelos próprios alunos”, explicou.

Para Janilton, os recursos do Fundo Estadual de Cultura serão de extrema importância para concretização das as atividades previstas para 2014. Entre elas estão oficinas de iniciação teatral e artística, criação do espaço ler e do cine arte, além da implantação de um sistema de incubação para novas empresas do setor de economia criativa. Atualmente existem duas em plena atividade, disse o diretor do Núcleo. “São 50 alunos, entre crianças, jovens e adultos de Santa Rita do Sapucaí e cidades vizinhas, que frequentam o espaço e participam das atividades”, completou.

O Fundo e os investimentos     

Em Minas o total de investimentos no Fundo Estadual de Cultura foi R$6,5 milhões em 153 projetos, sendo 136 para o interior e 17 para Belo Horizonte. O FEC foi instituído em 2006 e já recebeu cerca de 50 milhões nestes sete anos, beneficiando centenas de entidades em todo o Estado. O objetivo é dar apoio financeiro a ações projetos voltados para a criação, produção, preservação e divulgação de bens e manifestações culturais em Minas.

O FEC tem duas modalidades, uma delas prevê a liberação de recursos não reembolsáveis, na qual podem se inscrever entidades de direito público municipal ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Nesta modalidade, a entidade interessada deve apresentar o projeto cultural para análise durante o período estabelecido no Edital publicado.

A segunda modalidade é o financiamento reembolsável, voltado para pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos. Nesta modalidade poderão ser apresentados projetos culturais durante o período de inscrição estabelecido no Edital e, findo esse período, do 1º ao 10º dia de cada mês até a publicação de um novo Edital. A Secretaria de Estado de Cultura avalia o o conteúdo cultural do projeto e, se aprovado, encaminha para que o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) analise os aspectos econômicos, jurídicos e financeiros. Antes da apresentação do projeto à SEC, o interessado deve consultar o BDMG sobre os procedimentos adotados para o financiamento e viabilidade. O telefone para obter informações junto ao BDMG é (31) 3219-8474.

             

O Arquivo Público Mineiro (APM), equipamento da Secretaria de Estado de Cultura, lança no dia 03 de dezembro, às 18h, na Academia Mineira de Letras, a Revista do Arquivo Público edição janeiro-dezembro 2013. Trata-se de umapublicação dedicada aos estudos históricos sobre Minas Gerais, que chega à sua 49ª edição em 2013.

Esta nova edição, que conta com a coordenação do Professor Renato Pinto Venâncio, apresenta dossiê intitulado Memória da Administração de Minas Gerais, que consiste em um conjunto de textos que demonstram o potencial de pesquisa existente nos documentos de caráter arquivístico, produzidos e acumulados pelas secretarias de governo. Os registros datam de período posterior ao estabelecimento da República, em 1889, e que ficam sob a guarda do APM.

O novo projeto gráfico da revista, inaugurado em 2005, inovou em termos estéticos e de conteúdo, passando a veicular trabalhos resultantes de pesquisas universitárias nacionais e internacionais nas áreas de história e arquivística, além de introduzir as seções de entrevista e de resenhas bibliográficas referentes à produção historiográfica sobre Minas e Brasil.

 

 

 

Revista do Arquivo Público Mineiro

 

Idealizada pelo fundador e primeiro diretor do Arquivo Público Mineiro, José Pedro Xavier da Veiga, a Revista do Arquivo Público Mineiro teve o seu primeiro número lançado em 1896. Naquela época, ao apresentar a publicação, Xavier da Veiga afirmava a necessidade de se organizar “séria e sistematicamente” os arquivos administrativos, históricos e políticos dispersos em Minas Gerais.

 

Desde 2005, graças ao esforço da Secretaria de Estado de Cultura, com apoio do Programa Cultural da Cemig, a Revista do Arquivo Público Mineiro está sendo publicada em uma nova versão, com projeto gráfico moderno que busca honrar a tradição da mais antiga revista de História de Minas Gerais.

 

Arquivo Público Mineiro

 

Criado em Ouro Preto, em 1895, o Arquivo Público Mineiro é a instituição cultural mais antiga de Minas Gerais. Ele é responsável pela gestão do patrimônio arquivístico produzido pelo Poder Executivo do Estado e dos documentos privados de interesse público e social.

 

O acervo que hoje está sob tutela do Arquivo Público Mineiro reúne milhares de manuscritos, impressos, mapas, fotografias, filmes, livres, periódicos, entre outros documentos, abrangendo desde o século XVIII até o século XXI. Localizada na Avenida João Pinheiro, 372, a casa que hoje abriga o Arquivo Público Mineiro integra o patrimônio arquitetônico de Belo Horizonte e faz parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O Governo do Estado promove reunião nesta terça-feira (04/11) para dar prosseguimento ao diálogo em busca de solução para a ocupação do imóvel da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) localizado na rua Manaus, número 348, no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte.

Na reunião, que será realizada na Fundação Clóvis Salgado, às 10h. O chefe da Assessoria de Articulação, Parceria e Participação Social da Governadoria, Ronaldo Pedron, e a superintendente de Ação Cultural, Janaína Cunha Melo, pretendem ouvir as propostas dos representantes dos movimentos culturais que ocuparam o imóvel.

Histórico

O imóvel da rua Manaus 349 foi construído em 1913 e abrigou durante muitos anos a antiga sede do Hospital da Polícia Militar. Desde que o prédio ficou vazio, a Fhemig buscava alternativas para uma ocupação adequada do espaço, que é tombado pelo Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

No próximo domingo, 10 de novembro, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, participa da apresentação da maquete da nova Praça Carlos Chagas a autoridades e à comunidade local. A programação é de 8h ao meio dia, e conta com atividades circenses, bandas de música, organizadas em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, e missa na Igreja Nossa Senhora de Fátima.

A apresentação marca o fim da primeira fase do projeto de requalificação da praça, que faz parte das ações do projeto Assembleia de Todos, que compôs a carteira do biênio 2011-2012 do Direcionamento Estratégico.

A praça terá melhorias na segurança, na iluminação, na circulação e nas condições de acessibilidade, em conformidade com a maioria das propostas obtidas na pesquisa.


Eliane

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras participou, na noite dessa quinta-feira (28), em Belo Horizonte, da inauguração do Memorial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, criado para preservar a memória do Parlamento mineiro e, paralelamente, estabelecer uma conexão entre o passado e o presente para o fortalecimento da democracia.

O memorial reúne acervo para consulta de todos os interessados na história da instituição, com quase 200 anos de atividade, que deverá auxiliar compreender como determinadas ações e agentes, no contexto do desenvolvimento político do Estado, levaram ao amadurecimento do organismo, essencial para a democracia.

Na solenidade, que contou com a presença do Governador Antônio Anastasia, 70 personalidades que contribuíram para construir a história do Legislativo estadual foram homenageadas, entre elas, o vice-governador de Minas,Alberto Pinto Coelho, que exerceu quatro mandatos parlamentares. O vice-governador foi também presidente da Assembleia Legislativa de Minas.

A solenidade reuniu parlamentares da atual legislatura, ex-deputados estaduais, servidores da ativa e aposentados, autoridades e especialistas. Com as presenças do presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, e do orador oficial da cerimônia, José Santana de Vasconcellos, vice-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o evento contou ainda com a apresentação da cantora Fafá de Belém e da Orquestra Jovem das Gerais.

Os investimentos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) direcionados para a região do Rio Doce este ano irão contemplar nove projetos, beneficiando seis municípios: Cantagalo, Caratinga, Dores de Guanhães, Governador Valadares (2, sendo um reembolsável), Ipatinga (2) e Peçanha (2).

Os recursos somam R$ 400 mil. Em Governador Valadares, o FEC vai propiciar, por meio do projeto Tecendo Saberes, da União Operária de Governador Valadares, a realização de oficinas de artesanato para cerca de 420 pessoas. A coordenadora geral da União Operária, Maria da Glória Fernandes do Nascimento, conta que, hoje, já é realizada qualificação para cerca de 70 artesãos e o objetivo é que eles possam repassar o aprendizado à comunidade. “O projeto prevê que os próprios artesãos sejam os professores, com foco nas pessoas de baixa renda, mulheres, adolescentes a partir de 14 anos e grupos da terceira idade. Também prevê melhoria técnica, novos conceitos e organização para venda”, pontua. Deverão ser realizadas oficinas de biscuit, bordado, pintura, decoupage, entre outras. O recurso para o projeto Tecendo Saberes é de R$ 65 mil.    

Valadares também teve um projeto reembolsável selecionado pelo Fundo e recomendado ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Proposto pela Plié Artigos para Dança, prevê a realização da Semana da Dança na cidade. O valor é de R$ 35 mil e a aprovação no Banco está em avaliação.

Revitalização em Peçanha

Já em Peçanha, será feita a revitalização do antigo paço municipal. No local funciona, atualmente, a biblioteca, que também será beneficiada com recursos para modernização. Os dois projetos foram propostos pela Prefeitura e somam R$ 91 mil. Segundo a chefe do setor de Cultura e Turismo, Marina Leão, R$ 80 mil serão aplicados na recuperação do telhado e madeiras comprometidas. “A construção é de 1.870 e nunca passou por restauração. Temos madeiras comprometidas por pragas e pela ação do tempo que precisam ser trocadas, além de reparos no telhado e pintura interna”, afirma. O restante será direcionado para a modernização da biblioteca. “Temos um acervo de áudio visual, mas não temos como disponibilizar o uso. Vamos adquirir o equipamento necessário para isso. Também pretendemos criar um espaço infantil, com mobiliário apropriado para as crianças. O objetivo é tornar o ambiente atrativo para esse público, incentivando a leitura”, explica. Hoje, passam pela biblioteca de Peçanha cerca de 5 mil pessoas no ano, que podem ter acesso a mais de 12 mil livros.

Os outros projetos aprovados na região do Rio Doce são: Biblioteca Agenor Leal: Uso Sustentável (Cantagalo); Cineclubismo e Educação (Caratinga); Reconstrução da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores - Etapa 2 (Dores de Guanhães); e Solos Hibridus e Música para Todos (Ipatinga). 

FEC 2013

O Fundo Estadual de Cultura aprovou, este ano, 153 projetos não reembolsáveis, sendo 136 para o interior e 17 para a capital, além de 1 reembolsável. No total, o Governo de Minas destinará R$ 6,5 milhões em investimentos para o FEC em todo o Estado. O resultado foi publicado pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura no Diário Oficial dos Poderes do Estado – Minas Gerais.

O FEC tem como objetivo dar apoio financeiro a ações e projetos que visem à criação, produção, preservação e divulgação de bens e manifestações culturais no Estado e estimular o desenvolvimento cultural do Estado em suas regiões, com foco prioritário para o interior.


Divulgação - Pouso Alegre

Hoje, sexta-feira (29), a cidade de Pouso Alegre recebe, no Auditório da Fiemg, a leitura de edital do Programa Cena Minas, que conta com o patrocínio da Copasa. A proposta é apresentar o Programa para a população em geral e classe artística das cidades, além de tirar possíveis dúvidas em relação a pontos importantes do edital desta 6ª edição, publicado no dia 24 de outubro. As inscrições de projetos para o Programa Cena Minas serão aceitas até o dia 09 de dezembro.

As leituras são abertas a todos os interessados. A próxima cidade a receber a atividade será Belo Horizonte. A imprensa de Pouso Alegre e região antecipou a programação para o público, confira nos links: Portal Pouso Alegre e Copasa. A cobertura aconteceu também nos veículos: Jornal Diário P.A, Jornal do Estado, Rádio Difusora AM, Rádio Itatiaia Sul de Minas e TV Liberta.

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O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, entregou no fim de outubro duas obras que estavam sendo restauradas dentro do programa Minas Patrimônio Vivo. Trata-se da primeira etapa das obras de restauração arquitetônica do Sobrado Dário Magalhães, em Minas Novas, e a restauração da Igreja Matriz de Santo Antônio, em Itacambira.

A intervenção no Sobrado Dário Magalhães começou em fevereiro deste ano, tendo sido concluída a primeira etapa no último dia 22 de outubro. A obra, que custou até agora mais de R$820 mil reais, consistiu em restauro da cobertura, pisos, portas, janelas, estrutura predial e pintura.

A restauração da Igreja Matriz de Santo Antônio, que começou e terminou nas mesmas datas do Sobrado Dário Magalhães, custou aproximadamente R$600 mil reais e lá também foram realizadas reforma na cobertura, pisos, portas, janelas, estrutura predial e pintura.

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O Programa

O Minas Patrimônio Vivo criado pelo governador, Antônio Anastasia, em 2011, trabalha a proteção do patrimônio cultural de Minas Gerais, sendo executado pela Secretaria de Cultura do Estado através do IEPHA/MG. O programa prevê uma série de ações simultâneas que tem como objetivo restaurar e conservar a estrutura física dos bens tombados e também garantir a segurança de obras artísticas a partir da instalação de sistemas contra furtos, de prevenção e combate a incêndios.

Na primeira etapa estão sendo investidos R$5.686.405,49 para a recuperação de 16 bens. O prazo de conclusão dos contratos é de 3 a 5 meses, para projetos, e de 6 a 18 meses, para obras.

Outras obras

Em março foram finalizadas as obras de restauração arquitetônica do Sobrado do Inconfidente Domingos de Abreu Vieira, em Berilo, no valor de R$ 365 mil reais. Já no mês de abril, o IEPHA recebeu as obras da 2ª etapa de restauração da Igreja de são Francisco de Assis, em Pitangui, custando R$ 237 mil reais.


Quatro dos cinco projetos submetidos ao Edital de Intercâmbio para o mês de Janeiro foram aprovados pela curadoria do Música Minas.

Todos os pedidos de passagens aéreas são de agentes culturais da capital, para viagens internacionais. Treze agentes culturais serão beneficiados diretamente.

As propostas contempladas viabilizarão ações em seis países: Suíça, Malásia, Austrália, Argentina, Espanha e Alemanha.

A quinta proposta apresentada foi inabilitada por exceder o teto definido pelo edital, de R$ 21.500,00.

O Música Minas é uma ação de política pública firmada entre o Governo de Minas (por meio da Secretaria de Estado de Cultura) e o Fórum da Música de Minas Gerais, grupo de entidades organizadas e representativas do setor musical que reúne a AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música) e VALEMAIS  - Instituto Sociocultural do Jequitinhonha, AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas) e Mucury Cultural.

Em seu quinto ano de existência, o Programa tem uma nova gestão a partir deste segundo semestre, quando o convênio foi assumido pelo VALEMAIS. O atual Núcleo Gestor é formado por Guilardo Veloso, Francisco Cereno, Gabriel Murilo e Israel do Vale – todos eles, pela primeira vez à frente da condução do Música Minas.

Conheça abaixo a lista de propostas submetidas a esta fase do edital:

CONTEMPLADOS

Cléber José Alves | Cleber Alves Quarteto

Origem: BH

Destino: Basel, Liestal e Olten (Suíça)

Número de passagens: 2

Gibran Muller | Grupo Alvorada Pé Vermei

Origem: BH

Destino: Penang (Malásia) e Perth (Austrália)

Número de passagens: 4

Napele Produções Artísticas | Sergio Pererê

Origem: BH

Destino: Buenos Aires (Argentina)

Número de passagens: 3

Oderval Junior | Coletivo Beat Selector

Origem: BH

Destino: Barcelona (Espanha) e Colônia (Alemanha)

Número de passagens: 4

INABILITADA

DJ Leandro Rallo

Origem: BH

Destino: Sidney (Austrália)

Número de passagens: 4

Motivo da inabilitação: proposta excede o teto de R$ 21.500,00

Histórico do Programa

Desde 2009, o Música Minas já beneficiou cerca de 1.350 artistas com passagens aéreas para shows no Brasil e exterior, assim como para a participação em feiras, congressos, workshops, masterclasses e oficinas, além da produção e distribuição de material promocional (coletâneas e catálogos) voltado para a difusão da música mineira.

Por meio de seus editais, viabilizou a circulação pelo interior do Estado, o Brasil e o mundo de nomes expressivos da cena musical mineira como Marcus Vianna e o Sagrado Coração da Terra, Vander Lee, Fernanda Takai, Flávio Renegado, Marku Ribas, Graveola e o Lixo Polifônico e Transmissor, dentre outros.

O programa também realizou ações de representação, promoção e difusão da música mineira em alguns dos principais eventos do setor no mundo, casos da Womex (Copenhague/Dinamarca e Wales/Inglaterra), BAFIM (Buenos Aires/Argentina), CMJ Music Marathon (Nova York/EUA), CMW - Canadian Music Week (Toronto/Canadá), Mercado da Música Viva de Vic (Espanha) e Culturgal - Feira das Indústrias Culturais da Galícia (Pontevedra/  Espanha).

 

PARA SABER MAIS

www.musicaminas.com

facebook.com/musicaminas

Os investimentos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) direcionados para a região do Rio Doce este ano irão contemplar nove projetos, beneficiando seis municípios: Cantagalo, Caratinga, Dores de Guanhães, Governador Valadares (2, sendo um reembolsável), Ipatinga (2) e Peçanha (2).

Os recursos somam R$ 400 mil. Em Governador Valadares, o FEC vai propiciar, por meio do projeto Tecendo Saberes, da União Operária de Governador Valadares, a realização de oficinas de artesanato para cerca de 420 pessoas. A coordenadora geral da União Operária, Maria da Glória Fernandes do Nascimento, conta que, hoje, já é realizada qualificação para cerca de 70 artesãos e o objetivo é que eles possam repassar o aprendizado à comunidade. “O projeto prevê que os próprios artesãos sejam os professores, com foco nas pessoas de baixa renda, mulheres, adolescentes a partir de 14 anos e grupos da terceira idade. Também prevê melhoria técnica, novos conceitos e organização para venda”, pontua. Deverão ser realizadas oficinas de biscuit, bordado, pintura, decoupage, entre outras. O recurso para o projeto Tecendo Saberes é de R$ 65 mil.    

Valadares também teve um projeto reembolsável selecionado pelo Fundo e indicado para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Proposto pela Plié Artigos para Dança, prevê a realização da Semana da Dança na cidade. O valor é de R$ 35 mil e a aprovação no Banco está em avaliação.

Revitalização em Peçanha

Já em Peçanha, será feita a revitalização do antigo paço municipal. No local funciona, atualmente, a biblioteca, que também será beneficiada com recursos para modernização. Os dois projetos foram propostos pela Prefeitura e somam R$ 91 mil. Segundo a chefe do setor de Cultura e Turismo, Marina Leão, R$ 80 mil serão aplicados na recuperação do telhado e madeiras comprometidas. “A construção é de 1.870 e nunca passou por restauração. Temos madeiras comprometidas por pragas e pela ação do tempo que precisam ser trocadas, além de reparos no telhado e pintura interna”, afirma. O restante será direcionado para a modernização da biblioteca. “Temos um acervo de áudio visual, mas não temos como disponibilizar o uso. Vamos adquirir o equipamento necessário para isso. Também pretendemos criar um espaço infantil, com mobiliário apropriado para as crianças. O objetivo é tornar o ambiente atrativo para esse público, incentivando a leitura”, explica. Hoje, passam pela biblioteca de Peçanha cerca de 5 mil pessoas no ano, que podem ter acesso a mais de 12 mil livros.

Os outros projetos aprovados na região do Rio Doce são: Biblioteca Agenor Leal: Uso Sustentável (Cantagalo); Cineclubismo e Educação (Caratinga); Reconstrução da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores - Etapa 2 (Dores de Guanhães); e Solos Hibridus e Música para Todos (Ipatinga). 

FEC 2013

O Fundo Estadual de Cultura aprovou, este ano, 153 projetos não reembolsáveis, sendo 136 para o interior e 17 para a capital. No total, o Governo de Minas destinará R$ 6,5 milhões em investimentos para o FEC em todo o Estado. Um projeto com financiamento reembolsável também foi encaminhando ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), para avaliação financeira e jurídica.

O resultado foi publicado pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura no Diário Oficial dos Poderes do Estado – Minas Gerais. A Zona da Mata foi a segunda região que teve maior número de projetos aprovados em 2013, atrás apenas da região Central.

O FEC tem como objetivo dar apoio financeiro a ações e projetos que visem à criação, produção, preservação e divulgação de bens e manifestações culturais no Estado e estimular o desenvolvimento cultural do Estado em suas regiões, com foco prioritário para o interior.

 


Na última quarta-feira (28), foram assinados convênios de benefícios na Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por motivo de emenda parlamentar do Deputado Estadual Fábio Cherem. Além da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, estiveram presentes na ocasião o Deputado citado e o Chefe de Gabinete da SEC Leonardo Bahia.

Para assinar o convênio referente à aquisição de instrumentos musicais, compareceram representantes da Lira Musical Ulisses Tomaz, do município de Santo Antônio do Amparo, e da Associação dos Moradores do bairro do Rosário. O representante da Prefeitura de Lavras assinou convênio para implantação de projeto do auto de Natal na cidade.

 

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O Arquivo Público Mineiro oferece, no dia 07 de novembro, às 9h 30, encontro sobre a criação e implantação de Arquivos Públicos Municipais. No encontro, serão abordados desde os aspectos conceituais e legais que envolvem o tema, tais como a organização de arquivos correntes, intermediários e permanentes, à conservação e preservação de documentos. Na ocasião, ocorrerá visita às instalações do APM e reunião com os responsáveis por suas áreas de competência (gestão de documentos, organização e guarda, conservação e restauração e acesso).

Serviço

Evento: Criação e Implementação de Arquivos Públicos Municipais

Data: 07 de novembro de 2013

Horário: a partir de 9h30

Local: Arquivo Público Mineiro

Endereço: Avenida João Pinheiro

Público-alvo: servidores e representantes da administração municipal.

Informações: Arquivo Público Mineiro – (31) 3269-1167

Os interessados deverão confirmar participação pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

cocar

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Ação Cultural, publica hoje (28-11) no Diário Oficial do Estado, ‘Minas Gerais’, o resultado do edital de Prêmio para aquisição de Cabanas de Ritos para Comunidades Indígenas Aldeadas, que está inserido no Programa de Apoio à Cultura Popular.

As comunidades contempladas vão receber premiação em dinheiro que deverá ser utilizado para aquisição de Cabana de Ritos e/ou equipamentos para sua estruturação, como forma de contribuir para a preservação dos Ritos das Comunidades Indígenas Aldeadas. Serão distribuídos, ao todo, 11 prêmios no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais) cada.

Resultado do edital

Os investimentos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) direcionados para a Zona da Mata este ano irão contemplar 22 projetos, beneficiando 16 municípios: Além Paraíba, Alto Jequitibá, Cataguases, Juiz de Fora (3), Leopoldina, Manhuaçu, Matias Barbosa, Miraí, Muriaé (2), Palma, Ponte Nova, Rio Novo (2), Santos Dumont, Ubá (2), Viçosa (2) e Visconde do Rio Branco.

Os recursos somam R$ 871 mil. Em Juiz de Fora, o FEC vai propiciar, por meio de dois projetos da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), a reforma, modernização e atualização de acervo da Biblioteca Municipal Murilo Mendes, com investimentos de R$ 70 mil. O superintendente da Funalfa, Antônio Dutra, relata que os projetos resultaram das necessidades indicadas pelos funcionários da biblioteca e das solicitações dos usuários por mais títulos. “A partir daí elaboramos os projetos, visando ao enriquecimento do acervo, a adequações físicas preventivas, contra danos naturais do tempo, e adequações na rede tecnológica”, comenta.

A biblioteca conta hoje com cerca de 70 mil exemplares e, com o valor disponibilizado pelo Fundo Estadual de Cultura especificamente para o acervo, Antônio Dutra revela que deverá investir principalmente em literatura. “Temos um setor de memória que é bastante procurado pela ala acadêmica, mas no geral nossa procura maior é livre ou para pesquisas escolares, então devemos investir mais nas literaturas adulta e infantil”, conta.

Com relação às adequações, o superintendente diz que ainda serão definidas, já que o projeto não foi aprovado em sua totalidade. A Biblioteca Municipal Murilo Mendes é considerada a instituição cultural mais antiga em funcionamento na cidade e atende a uma média mensal de 7.200 pessoas. Para Juiz de Fora também foi aprovado projeto da Associação de Produtores de Artes Cênicas de Juiz de Fora (APAC), para Ações Culturais em 2014.

Já em Matias Barbosa, o valor, R$ 62 mil, será investido na restauração da Capela do Rosário, construída no século XVIII. De acordo com o diretor do Departamento Municipal de Cultura, Turismo, Desporto e Lazer, Geraldo Francisco do Nascimento, a reforma vai atender a um anseio da população e à própria preservação da história. “A capela é um bem tombado, patrimônio nacional, e uma referência histórica não só de Matias, mas do Brasil inteiro”, destaca, referindo-se à tela "A Jornada dos Mártires", pintada por Antônio Parreiras e que retrata os Inconfidentes diante da Capela de Nossa Senhora da Conceição, antigo nome da Capela do Rosário. Segundo Geraldo Nascimento, com o recurso do Fundo Estadual de Cultura, será feita a recuperação do telhado e do piso da capela.

Os outros projetos aprovados na Zona da Mata são: Estação Digital (Além Paraíba); V Festival do Carro de Bois de Alto Jequitibá; Agência de Gestão do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais (Cataguases); Restauração do Antigo Cinema Miraí; Centro Cultural João Bracks (Manhuaçu); Estruturação do Teatro Municipal Belmira Vilas Boas (Muriaé); Projeto de implantação Tecnológica da Biblioteca Pública de Muriaé – “Biblioteca Municipal Vivaldi Wenceslau Moreira”; Modernização e Revitalização das Bibliotecas Municipais (Leopoldina); Palma MPB Festival - Festival de Música Popular Brasileira de Palma; Publicação de Livros da Academia de Letras, Ciência e Artes de Ponte Nova; Restauração do Prédio do Paço da Prefeitura Municipal (Rio Novo); Literatura no Rio Novo das Gerais (Rio Novo); Restauração do Centro Cultural "Paulo de Paula" (Santos Dumont); Sentido das canções na tradição do Congado (Ubá); Economia Criativa e gestão de oficinas para desenvolvimento do artesanato com utilização de resíduos industriais do Polo Moveleiro de Ubá; Caravana Artería (Viçosa); Asas da Liberdade (Viçosa); e Arte Musical Osvaldo Vichi de Oliveira (Visconde do Rio Branco).

Economia criativa

Ensinar jovens a criar peças com resíduos das indústrias moveleiras. Com este objetivo, o Movimento Cultural São José (MCSJ), de Ubá, desenvolveu um dos projetos que também foi aprovado para receber recursos do Fundo Estadual de Cultura. A produtora cultural e gestora do MCSJ, Moema de Souza Carneiro, conta que trabalho parecido já foi desenvolvido com idosos, mas que agora o projeto vai acontecer com os jovens. “Percebemos a necessidade de envolver os jovens. Vamos ensinar a criar a peça, a executar a produção e direcionar para colocar essa peça no mercado, através de possíveis parcerias com as próprias fábricas de móveis e a realizações de feiras, por exemplo”, comenta.

O projeto vai receber R$ 45 mil. Denominado “Economia criativa e gestão de oficinas para desenvolvimento do artesanato com utilização de resíduos industriais do Polo Moveleiro de Ubá”, deverá atender a 30 jovens.

FEC 2013

O Fundo Estadual de Cultura aprovou, este ano, 153 projetos não reembolsáveis, sendo 136 para o interior e 17 para a capital. No total, o Governo de Minas destinará R$ 6,5 milhões em investimentos para o FEC em todo o Estado. Um projeto com financiamento reembolsável também foi encaminhando ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), para avaliação financeira e jurídica.

O resultado foi publicado pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura no Diário Oficial dos Poderes do Estado – Minas Gerais. A Zona da Mata foi a segunda região que teve maior número de projetos aprovados em 2013, atrás apenas da região Central.

O FEC tem como objetivo dar apoio financeiro a ações e projetos que visem à criação, produção, preservação e divulgação de bens e manifestações culturais no Estado e estimular o desenvolvimento cultural do Estado em suas regiões, com foco prioritário para o interior.

O Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais – CONEP, vinculado ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), aprovou, nesta terça-feira (26), por unanimidade, a revalidação do Registro do Modo de Fazer Queijo Artesanal da Região do Serro, mais conhecido como queijo canastra.


O presidente do Iepha, Fernando Cabral, destaca a importância desse registro para o Brasil. “Minas Gerais é o único estado brasileiro a registrar como bem cultural imaterial o modo artesanal de fazer o queijo, esperamos que outros estados também possam realizar registros desta natureza com o objetivo de salvaguardar os preciosos patrimônios do nosso país”, disse o presidente.


Para a Secretária de Estado de Cultura, trata-se de uma importante ação que reforça o reconhecimento do governo de Minas aos componentes do patrimônio cultural do Estado. “O modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro é, definitivamente, um elemento construtor da rica identidade de Minas. Esse fazer carrega em sua essência a tradição, as histórias, as experiências de dezenas de gerações que aperfeiçoaram essa iguaria, ao ponto de fundir o queijo a minas, e aos mineiros”.


O Processo de Revalidação se deu através de visitas de campo promovidas ao longo do ano de 2012, e tiveram por objetivo estabelecer contatos e diagnosticar as demandas atuais do processo produtivo e de comercialização, bem como as ações relacionadas ao patrimônio cultural. Foram realizadas entrevistas com produtores e agentes locais, fotos e vídeos para registrar e construir argumentos favoráveis à revalidação. Além disso, foi realizado o levantamento completo, bem como a organização da documentação pertinente ao processo do Modo de Fazer o Queijo Artesanal do Serro no IEPHA/MG.


Concomitante foi estabelecida articulações com outras instituições relacionadas com este modo de produção, como a EMATER/MG, IMA, Prefeituras Municipais, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – SEAPA, Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento – MAPA.


Para o Gerente de Patrimônio Imaterial, Luis Molinari Mundim, o Registro é antes de tudo um reconhecimento por parte do Estado e da sociedade da importância de determinado bem cultural. “A produção de conhecimento, o reconhecimento, a promoção e a gestão compartilhada são partes fundamentais nos processos de Registro de qualquer bem cultural de natureza imaterial”, ressalta Luis.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - IEPHA/MG, ao propor o Registro no Livro dos Saberes, em 2002, do Modo de Fazer do Queijo Artesanal do Serro, como Bem Imaterial do Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais, teve como objetivo a preservação das características no que se refere à receita original e ao processo de fabricação artesanal do Queijo do Serro, reconhecendo, protegendo e estimulando sua produção, garantindo a sustentabilidade de seus produtores e da economia local.

Plug

A partir do dia 21 de outubro, segunda-feira, jovens com idade entre 14 e 24 anos, que estudam em escolas públicas de Belo Horizonte ou Região Metropolitana, já podem se inscrever para participar de cursos nas áreas de empreendedorismo, arte, idiomas e design do PlugMinas - Centro de Formação e Experimentação Digital. As atividades são gratuitas e o estudante ainda recebe alimentação, uniforme, material didático e, se necessário, vale-transporte. As inscrições são para os núcleos Empreendedorismo Juvenil, Laboratório de Culturas do Mundo, Valores de Minas e também para o Núcleo de Criação e Design que será inaugurado em maio de 2014. São 700 vagas para os diferentes núcleos, conheça o edital e faça sua inscrição pelo site plugminas.mg.gov.br.

Juventude para transformar é o mote da campanha do processo seletivo, para a gerente executiva do PlugMinas, Adriana Barbosa, o processo seletivo é sempre um momento de reflexão para o PlugMinas já que a cada ano a Instituição busca desenvolver um conceito que faça sentido para os jovens naquele momento. “Estamos trabalhando com a expressão “Juventude para transformar”, conceito que se relaciona tanto com as escolhas individuais quanto coletivas feitas pelos jovens, sobretudo no atual momento político e social. A cada ano os jovens que passam por aqui se transformam e o PlugMinas também se transforma no contato com eles”, reforça. Adriana conta ainda que institucionalmente o Centro de Formação vem trabalhando uma identidade visual mais consolidada, “o trabalho do PlugMinas como um todo tem sido cada vez mais reconhecido, o que inclui todos os parceiros que contribuem para a realização do projeto, e entramos também uma nova fase em 2014, com a inauguração do Núcleo de Criação e Design e com o início de mais uma etapa de obras que permitirá a implantação de novos núcleo nos anos seguintes. São muitas as transformações, por isso esse conceito é tão apropriado”.


Entre as novidades do processo seletivo do PlugMinas 2014 o novo Núcleo de Criação e Design do Senac visa despertar nos jovens habilidades e competências necessárias para o exercício de profissões ligadas ao eixo temático da produção cultural e do design. No primeiro semestre de 2014, o Núcleo vai oferecer os cursos de capacitação de “Desenhista de Moda”, “Vitrinista”, “Figurinista”, “Maquiador”, “Desenhista de Produtos Gráficos Web”, “Programador Web” e “Agente Cultural”.  A partir de agosto de 2014, também será oferecido o curso técnico de “Produção em Moda”, além dos cursos de capacitação de “Modelista” e “Costureiro”.


CURSOS E VAGAS DISPONÍVEIS_________________________________________________

Núcleo Empreendedorismo Juvenil

O Núcleo Empreendedorismo Juvenil atende a jovens que querem aprender sobre gestão de negócios. O estudante tem acesso a diversas ferramentas com o objetivo de potencializar suas ideias sobre abertura ou aperfeiçoamento de um empreendimento. Além disso, os jovens do NEJ são preparados para trabalhar em empresas que já estão no mercado.  O curso oferece o certificado de Técnico em Administração e os estudantes participam de diversos projetos ao longo do ano para colocar em prática aquilo que aprenderam em sala de aula.

Parceiros: Sebrae-MG e Escola Técnica de Formação Gerencial
Pré-requisitos: Cursar o 3º ano do ensino médio em 2014 ou tê-lo concluído até 2013.
Nº de vagas: 210 (60 para a manhã, das 7h30 às 12h | 150 para a tarde, das 13h20 às 17h50)
Duração: 1 ano
Carga Horária: 800h
Inscrições: 21/10 a 24/11/2013
2ª Etapa – Prova de Conhecimentos (conteúdo do ensino fundamental e médio): 30/11/2013
3ª Etapa – Dinâmica: 4 a 6/12/2013
Início das aulas: 3/2/2014

Núcleo Laboratório de Culturas do Mundo
Saber se comunicar numa língua estrangeira é muito importante na hora de conquistar espaço no mercado de trabalho, no entanto, dominar um idioma é, também, saber reconhecer, dialogar e respeitar uma cultura diferente da sua. No Núcleo Laboratório de Culturas do Mundo, a aprendizagem do inglês e do espanhol acontece de forma natural e contextualizada, por meio de aulas presenciais e ambientes virtuais. Noções de língua portuguesa, de atendimento ao público e atividades externas complementam o curso.  
Parceiros: Secopa e Sebrae-MG
Pré-requisitos: Idade entre 18 e 24 anos, noções de informática e acesso à internet.
Nº de vagas: 20 para espanhol e 5 para inglês
Duração: 1 semestre
Carga Horária: 30h/aula presenciais e 60h/aula online
Inscrições: 21/10 a 30/11/2013
2ª Etapa – Entrevista pela internet: 3, 4 e 5/12/2013
3ª Etapa – Dinâmica presencial: 9 e 10/12/2013
Início das aulas: 6/1/2014

Núcleo Valores de Minas
O Núcleo Valores de Minas oferece ao jovem uma experiência artística nas áreas de teatro, dança, circo, música e artes visuais. O estudante escolhe a área de seu interesse e experimenta cada uma das linguagens oferecidas pelo Núcleo. Aulas teóricas sobre arte, laboratório de figurino, leitura e dramaturgia são atividades que complementam o curso. Ao final, os jovens estudantes participam de um grande espetáculo multidisciplinar que envolve todas as linguagens artísticas.
Mantenedor: Servas
Patrocinador: Drogaria Araújo, Hospital Mater Dei, BDMG, Vale, Shell, Fiat, Copasa, Sintram, Cemig e Governo de Minas
Pré-requisitos: Cursar o ensino fundamental/médio em 2014 na rede pública de ensino. Atenção: egressos da educação formal – ano letivo de 2013 – poderão se candidatar para o turno da manhã mas não poderão ter ingressado no ensino superior até a data da matrícula.
Nº de vagas: 500 (250 para a manhã, das 8h30 às 11h30 | 250 para a tarde, das 14h às 17h)
Duração: 9 meses (de terça a sexta, incluindo sábados e feriados no 2º semestre)
Carga Horária: 450h/aula
Inscrições: 25/11/2013 a 16/2/2014
2ª Etapa – Entrevista individual: 24 a 27/2/2014
3ª Etapa – Aulas Experimentais: 1ª Data - 11 a 14/3/2014 (terça a sexta) e 2ª Data - 17 a 20/3/2014 (segunda a quinta)
Início das aulas: 27/03/2014

Núcleo de Criação e Design
O Núcleo de Criação e Design do Senac visa preparar jovens que irão atuar em um mercado cada vez mais dinâmico, criativo e inovador. Os cursos ofertados buscam despertar habilidades e competências necessárias para o exercício de profissões ligadas ao eixo temático da produção cultural e do design. Para isso, os alunos podem construir um itinerário formativo por meio de diversos cursos relacionados. No primeiro semestre de 2014, o Núcleo de Criação e Design oferece os cursos de capacitação de “Desenhista de Moda”, “Vitrinista”, “Figurinista”, “Maquiador”, “Desenhista de Produtos Gráficos Web”, “Programador Web” e “Agente Cultural”.  A partir de agosto de 2014, também será oferecido o curso técnico de “Produção em Moda”, além dos cursos de capacitação de “Modelista” e “Costureiro”.
Parceiro: Senac
Pré-requisitos: Idade entre 16 e 24 anos e escolaridade a partir do ensino fundamental II, dependendo do curso escolhido.
Nº de Vagas: 20 para cada turno (manhã/ tarde / noite)

Inscrições: 1ª/3/2014 até 30/4/2014

SERVIÇO_________________________________________________________________________
PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital
Endereço: Rua Santo Agostinho, número 1441 – Bairro Horto
Contato: (31) 3484 1015 – Dep. Comunicação Plug Minas
www.plugminas.mg.gov.br

Uma das mais prestigiosas associações musicais francesas, a “AssociationVocales”, sediada na cidade de Billère, premiou o compositor mineiro  Andersen Viana no âmbito do “IConcurso de Composição – Festin Choral 2013’’, festival de música vocalque conta com o patrocínio da Prefeitura de Billère-França.


A obra para coro a capela “AT SUNRISE” (Ao Amanhecer) de Andersen Viana com poesia de Bliss Carmam (1861-1929) recebeu o “Prix de Composition” como melhor obra para côro, no concurso que aconteceu em 29 de Setembro último. O envio das obras por compositores de todo o mundo foi feito anonimamente.


Segundo Elisabeh Soulas “Não erramos em escolher a obra de Andersen Viana porque todos os outros trabalhos eram muito difíceis, com muitas divisões de vozes. Pensamos que a maioria dos compositores não acha mesmo que ninguém irá cantar as obras deles. Eles não estão cientes das dificuldades. A obra de Andersen Viana “AT SUNRISE” (Ao Amanhecer)  é interessante. Apresenta dificuldades que exigem um coro sólido, mas é possível com coros de nível intermediário.”


“AT SUNRISE” (Ao Amanhecer)reúne elementos musicais de tradição ocidental aliada à poesia transcendente de Bliss Carmam, procurando ao mesmo tempo, uma afirmação de uma multiculturalidade artística que pudesse ser compreendida universalmente.

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O Centro Cultural Milton Nascimento, no município de Três Pontas, foi transformado em cinema, no último dia 24, com a exibição gratuita do filme animado “O Casamento da Ararinha Azul”, de Marcelo Branco, adaptado do livro de Angelo Machado. Essa iniciativa é resultado de uma parceria entre a Prefeitura da Cidade e a Secretaria de Estado de Cultura (SEC). A SEC dispõe de um acervo de filmes mineiros, com mais de 70 títulos, que ficam disponíveis para todos os municípios que queiram promover exibições, em caráter não comercial. Esse projeto é desenvolvido pela Diretoria de Fomento ao Audiovisual, órgão ligado à Superintendência de Ação Cultural da SEC.

A iniciativa mobilizou a Prefeitura de Três Pontas que, atenta à repercussão desta ação, investiu na construção de cenários criativos, inspirados na obra, para decorar o ambiente. Araras gigantes, coloridas e brilhantes enfeitaram as paredes e encantaram as crianças, ainda mais, com o roteiro do filme. “A calorosa acolhida de Três Pontas, e o carinho na construção do ambiente lúdico e decorado, reforçam nossa certeza sobre o poder transformador advindo da cultura e da arte”, comentou Laura Guimarães, Diretora de Fomento ao Audiovisual.

O acervo que circula nas cidades mineiras é formado por filmes produzidos em edições anteriores do Programa Filme em Minas, trabalhos realizados com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além de doações de cineastas e produtores mineiros. Estes títulos circulam pelo interior do estado, atendendo a solicitações de prefeituras, ONG’s, associações e diversas instituições que querem promover a exibição de filmes. Em 2013, até outubro, 351 cópias já circularam por 38 cidades do estado, 245% a mais que nos anos anteriores (151 cópias circuladas ao longo de 2011 e 2012). Essa iniciativa, além de valorizar a produção audiovisual mineira, permite que pessoas de cidades pequenas, que não possuem salas de cinema, tenham acesso gratuito à sétima arte.

 

Contato

Prefeituras e instituições culturais interessadas em exibir filmes do acervo devem entrar em contato com a Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual pelo telefone (31) 3915-2639 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Narradores de Javé

O Museu Mineiro, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura e que integra o Circuito da Praça da Liberdade, exibe, no dia 28 de novembro, em seu programa Cine Museu, o filme “Narradores de Javé”, de Eliane Caffé.

A atividade acontece, devido à afinidade de temas, em paralelo e interação com a mostra de fotografias do projeto ‘Paisagem Submersa’ que documenta a transformação de um território do Vale Jequitinhonha após a implantação de uma usina hidrelétrica.

A sessão, que tem entrada gratuita, será comentada por Josiley Francisco de Souza, professor da Faculdade de Educação da UFMG.

Sinopse ‘Narradores de Javé’ - Nada mudaria a rotina do vilarejo de Javé se não fosse o fato de recair sobre ele a ameaça repentina de sua extinção: Javé desaparecerá porque será inundado pelas águas de uma grande hidrelétrica. Diante da infausta notícia, a comunidade decide defender sua permanência no local, através da escrita de um dossiê que registre o que consideram ser os "grandes" e "nobres" acontecimentos da história do povoado, justificando, assim, a preservação do lugarejo. Como a maioria dos moradores de Javé são bons contadores de histórias, mas mal sabem escrever o próprio nome, é necessário conseguir um escrivão à altura de tal empreendimento. É designado o nome de Antônio Biá, personagem anárquico, de caráter duvidoso, porém o único no povoado que sabe escrever fluentemente. Apesar de polêmico, ele terá a permissão de todos para ouvir e registrar os relatos mais importantes que formarão a trama histórica do vilarejo. Uma tarefa difícil porque nem sempre os habitantes concordam sobre qual, entre todas as versões, deverá prevalecer documentado como memória do povoado. Na construção deste dossiê, inicia-se um duelo poético entre os contadores que disputam com suas histórias - muitas vezes fantásticas e lendárias - o direito de constituírem o patrimônio de Javé.

Josiley Francisco de Souza - Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (DMTE) da Faculdade de Educação (FAE). Doutor em Literatura Comparada (2012), pela UFMG. Em sua tese, intitulada Do canto da voz ao batuque da letra: a presença africana em narrativas orais inscritas no Brasil, analisou ressonâncias africanas em contos de tradição oral registrados no Brasil e publicados em livro. Mestre em Literatura Brasileira, pela UFMG (2006), com a dissertação intitulada Pedro Braga: uma voz no Vau, na qual discutiu as relações entre oralidade e escrita, literatura e memória, a partir dos manuscritos e narrativas orais do contador de histórias do povoado do Vau, no município de Diamantina. Graduado em Letras pela UFMG (2000).

SERVIÇO:

Evento: Cine Museu exibe Narradores de Javé

Data: 28 de novembro de 2013

Horário: 18h30

Local: Museu Mineiro

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários - Belo Horizonte/MG

ENTRADA GRATUITA

Informações: (31) 3269-1103

Caiado

O maestro Carlos Eduardo Prates, de 79 anos, mais conhecido como Caiado, faleceu na noite de domingo, em Belo Horizonte. Caiado, que andava com a saúde debilitada há algum tempo, foi enterrado nesta terça-feira, no Cemitério do Bonfim.

A presença maciça de amigos, parentes e músicos no velório de Caiado denotam como era querido pelos que o conheciam. O maestro começou a estudar música em BH e em 1963, ao conquistar o primeiro lugar no concurso para Jovens Regentes de São Paulo, partiu para a Alemanha com uma bolsa de estudos. Sua carreira teve reconhecimento internacional, chegando a ser regente titular do Theatre des Westens, em Berlim, e aclamado em apresentações nos Estados Unidos, onde a crítica o chamou de “o jovem Bernstein da América do Sul” .

No Brasil, Carlos Eduardo Prates exerceu diversos cargos, como regente titular da Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC e do Coral da Rádio MEC, além de ter sido membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, foi regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e regente titular do Centro de Produção Lírica do Palácio das Artes. Irmão da poeta Yeda Prates Bernis, era casado com Haydée Ulhôa Cintra, com quem teve uma filha, a cantora lírica e atriz Tânia Prates, que atualmente vive na Holanda.

A Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte é contada por meio de uma publicação lançada nesta sexta-feira, 22, pelo IEPHA. Cadernos do Patrimônio Imaterial traz em sua primeira edição tudo sobre a festa que foi registrada, por unanimidade pelo Conselho Estadual do Patrimônio, como Bem Cultural Imaterial do Estado de Minas Gerais em maio de 2013.

Para a realização deste projeto o IEPHA contou com o apoio do Shopping Xavantes, que patrocinou a impressão de quatro mil exemplares do caderno, se tornando assim um grande aliado na divulgação dos projetos culturais desenvolvidos pelo instituto.

O presidente do IEPHA, Fernando Cabral, ressaltou a relevância de cada etapa no processo, até chegar ao produto final. “Foram necessárias muitas horas de pesquisa, entrevistas, gravações, participações nas mais variadas demonstrações de fé durante a festa”, lembra Fernando.

O Ministério da Cultura abriu processo para seleção de pessoas e entidades interessadas em participar da 3ª Conferência Nacional de Cultura na condição de OBSERVADORES. Os interessados podem fazer sua solicitação pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. indicando:

NOME COMPLETO

INSTITUIÇÃO OU ÁREA DE ATUAÇÃO

CIDADE/UF

TELEFONE

MOTIVO DO PEDIDO

 A data limite para o cadastramento é 05 DE NOVEMBRO.

Conforme o artigo 17 inciso III do Regimento Interno Nacional OBSERVADORES são participantes com acesso a toda programação dos dias 28, 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, porém, sem direito a voz e voto.

As despesas decorrentes de transporte aéreo e terrestre, hospedagem e alimentação deverão ser custeadas pelo próprio participante.

Este cadastro não garante a participação, tendo em vista o limite de vagas disponíveis para esta categoria.

 A seleção será feita segundo critérios definidos pela Comissão Organizadora Nacional.

Acompanhe através do hot site as atualizações sobre a 3ª Conferência Nacional de Cultura: www.cultura.gov.br/3cnc

Saiba sobre a 3ª Conferência Estadual de Minas Gerais

Sinalizacao CCPL Memorial Minas Gerais Vale  Erich Pereira

Nome do espaço, dias e horários de funcionamento, formas de acesso e detalhes sobre as atrações. Todas essas informações passam a integrar a nova sinalização do Circuito Cultural Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O projeto idealizado pelo Instituto Cultural Sérgio Magnani – co-gestor do Circuito Cultural Praça da Liberdade em parceria com o Governo de MG – e desenvolvido pela Greco Design já começa a ser instalado nos museus.

“A instalação da nova sinalização do Circuito Cultural Praça da Liberdade vem consolidar o trabalho que já está sendo desenvolvido de facilitar o acesso e a informação à população, além de tornar perceptível que o Circuito é um projeto integrado de cultura. Era um projeto bastante aguardado, mas precisávamos atender às exigências do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG), uma vez que os próprios prédios são verdadeiras obras de arte a céu aberto”, destaca a gerente executiva do complexo, Cristiana Kumaira.

Sobre os desafios da criação, o diretor de criação da Greco, Gustavo Greco, detalha: “Foram vários os desafios do projeto. O primeiro deles foi o de criar um sistema de sinalização compatível com a diversidade de estilos arquitetônicos que caracterizam os prédios, com suas diferentes escalas e finalidades. Além disso, era condição do projeto desenvolver um sistema que fosse flexível no que se refere à rotatividade das informações para o público e que não exigisse grandes esforços e recursos para tal. E o mais importante: que resultasse numa sinalização que fizesse com que todos os edifícios fossem percebidos como parte de um Circuito e que este, em sua totalidade, se tornasse visível para a população. Afinal, só existe aquilo que é sabido”.

A proposta atendeu às necessidades estabelecidas pelo IEPHA/MG, pelo Conselho Municipal do Patrimônio e pela Secretaria Municipal de Regulação Urbana. “O Circuito Cultural Praça da Liberdade é um projeto singular, que exige uma avaliação mais cuidadosa por parte do IEPHA/MG, não se tratando de uma comunicação simples, mas que envolve um complexo que procura sua identidade espacial e sua identidade funcional (a cultura). Como complexo, o Circuito admite diversidade de instalações e de vocações abrigadas em edificações vizinhas, mas com fortes traços de individualidade e história. A missão de uni-las em um conjunto requer, antes de tudo, que se busque uma comunicação eficaz, que permita sua identificação e associe cada unidade a um conjunto maior”, detalha o diretor de Conservação e Restauração do IEPHA/MG, Renato César José de Souza.

Renato completa: “Nesse contexto, o projeto de sinalização externa dos espaços nos pareceu coeso e lógico, a partir de engenhos simples que não descaracterizam nem as edificações nem seu conjunto e que propiciam ao visitante entender que se encontra diante de um complexo cultural de vulto, com variadas opções para sua fruição. A sinalização proposta torna o Circuito Cultural Praça da Liberdade mais legível. Além disso, o projeto define características funcionais importantes, como a facilidade de identificação e de leitura, proporcionando à sinalização um destaque no ambiente que não o agride, mas complementa (sinalizações feitas com mesmo material, de uma mesma maneira, com alturas, consistência e coerência compatíveis com as edificações)”.

O número de placas de sinalização deve variar conforme a característica de cada museu e espaço, com tamanhos variando de 2 a 6 metros de altura. O projeto é uma realização do Instituto Cultural Sérgio Magnani, que é co-gestor do Circuito Cultural Praça da Liberdade em parceria com o Governo de Minas.

SOBRE O CIRCUITO CULTURAL PRAÇA DA LIBERDADE

Um dos mais importantes complexos culturais do país, o Circuito Cultural Praça da Liberdade é o resultado da parceria do Governo de Minas com a iniciativa privada. O objetivo é explorar a diversidade cultural em uma região da cidade com enorme valor histórico, arquitetônico e simbólico. São nove espaços culturais já em funcionamento, além de outros seis em fase de instalação. Somente em 2012, mais de 700 mil pessoas visitaram o complexo. Só o programa educativo atendeu mais de 75 mil alunos da rede pública de ensino, além de associações e entidades filantrópicas. O Circuito é co-gerido pelo Instituto Sérgio Magnani, por meio de parceria com o Governo do Estado.

Espaços em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade.

Espaços em fase de instalação: Casa Fiat de Cultura, Centro de Ensaios Abertos, Centro de Referência da Economia Criativa – Sebrae Minas, Escola de Moda e Design da UEMG, Inhotim Escola e Museu do Automóvel, além de um centro de referência da música.

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), realiza nos dias 04 e 05 de novembro, o 6° Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais. Com o tema “Programa de Exposições: planejamento, gestão, pesquisa e comunicação”, a edição do encontro de 2013, que acontece na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, pretende apresentar diretrizes para um trabalho eficiente de organização de projetos de exposições.

A escolha deste tema pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais vem ao encontro da Lei 11.904 de janeiro de 2009, que instituiu o Estatuto de Museus e que estabelece a obrigatoriedade da elaboração do “Plano Museológico”, em todos os museus brasileiros, tema que foi abordado no 5º Encontro Estadual de Museus, realizado em 2012.

Entre os programas que compõem o plano museológico de um museu destaca-se o de exposições. Segundo a Superintendente de Museus e Artes Visuais da SEC, Márcia Renó, “as exposições são instrumentos-chave para permitir o acesso público aos acervos dos museus, à cultura e ao conhecimento. Representam mais do que o simples processo de mostrar obras e objetos. É a partir das exposições, que os museus se comunicam com seu público, sendo assim, suas etapas de concepção, tais como curadoria, expografia e programa educativo, necessitam de um cuidadoso planejamento”. A ficha de inscrição está disponível  e deve encaminhada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 31 de outubro.

Sobre o Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Minas Gerais conta hoje com mais de 320 museus e, a exemplo de outros estados brasileiros, vem trabalhando sistematicamente pela consolidação do seu Sistema Estadual de Museus. A principal iniciativa nesse intuito é a realização dos Encontros de Museus de Minas Gerais.

 O 1º Encontro, realizado em 2005, teve como principal proposta a criação do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais. No 2° e 3º Encontros, realizado em 2008 e 2009 respectivamente, as discussões foram orientadas pela análise da minuta do Projeto de Lei de criação do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais e a criação de uma comissão responsável pela redação final do projeto de lei e seus encaminhamentos oficiais.

No 4º Encontro, realizado em 2011, que teve como tema “Museus: desafios contemporâneos” foram discutidos os desafios contemporâneos dos museus e sua função na atualidade, com foco nos desafios do atendimento ao público, das exposições e pesquisas.

Nos últimos anos, especialmente a partir de 2004, com a criação do Sistema Brasileiro de Museus (SMB), nota-se uma crescente articulação pela organização, desenvolvimento e valorização das instituições museológicas brasileiras. Duas ações políticas do governo federal no campo museológico vieram confirmar e fortalecer a importância cultural da grande e diversificada rede de museus espalhada por todo o território nacional: a criação do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e a instituição da lei que define o Estatuto de Museus.

Ficha de inscrição

Convite

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP torna público o edital para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro 2014 do Núcleo de Conservação e Restauração da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA, onde 20 vagas são oferecidas.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso, com 90% de seus alunos formados inseridos no mercado de trabalho, possui estrutura sólida e conta com um qualificado corpo docente composto por 19 professores e ateliês equipados que trabalham com acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis, o curso possui grade curricular total de 1552 horas e seu processo de ensino aprendizagem alia fundamentação teórica e o trabalho prático para a formação completa dos discentes.

No primeiro momento do curso, o aluno entra em contato com as teorias de História da Arte, disciplina essencial para a formação crítica-analítica dos alunos, pois estuda a arte e suas manifestações através tempo, estabelecendo a sua periodização e salienta as suas características artísticas, fornecendo, assim, a capacidade de reflexão dos alunos sobre a obra a ser trabalhada, permitindo a análise de sua estética, seu estilo e sua importância histórico-social.

Outra disciplina essencial estudada neste primeiro momento do curso é o Barroco, principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesas no século XVII, sobressaindo como arte genuína das cidades históricas mineiras, pois essa corrente estética prevalece no acervo trabalhado nos ateliês do Núcleo de Conservação e Restauração.

No segundo momento do curso o aluno adquire conhecimentos práticosde intervenções físicas e químicas, como remoção de camadas de pintura, reintelamento, reforço de borda, ilusionismo de douramento com pontilhismo entre outrose inicia os trabalhos em simulados, aplicando os conhecimentos assimilados.

Após o processo de aprendizagem técnica, o aluno vai para a etapa final do curso, realizando intervenções em obras por meio de análise, estudo de caso e intervenção física e química. Com a realização desses processos na aprendizagem, o curso garante uma formação de técnicos restauradores de excelência.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$50,00, acontecem pelo site da FAOP de 26 de novembro de 2013 a 12 de janeiro de 2014. As provas serão realizadas no dia 18 de janeiro, sábado, das 9h às 12h, em local a ser informado até o dia 16 de janeiro.

Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando o 2° ano do ensino médio.


O exame de seleção se realizará por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, conhecimentos básicos necessários para realizar o curso,

As aulas serão ministradas no período matutino e aos sábados, com possibilidade de aulas extras à tarde, e têm início previsto para 10 de fevereiro de 2014. O curso terá mensalidade de R$300,00

Para consultar o edital e ter acesso ao formulário de inscrição, acesse o site da Fundação de Arte de Ouro Preto: www.faop.mg.gov.br

Obs: Pessoas que utilizam e-mail Yahoo, favor utilizar outro e-mail para o recebimento da DAE de pagamento da inscrição.

Jazz-Faop

No mês de novembro, a artista Fê Motta leva a música retratada à Galeria de Arte Nello Nuno com a exposição Jazz em Branco e Preto.

As obras que compõe a mostra foram realizadas em público durante shows de jazz, onde a artista retratou os jazzistas que se apresentavam. As pinturas, tecidas em preto e branco, são expressivas releituras das performances dos músicos no palco.
Fê Motta é artista plástica formada pela Escola Panamericana de Arte e Design e tem seu trabalho voltado para a pintura contemporânea, realizando obras nessa área há 16 anos.

Jazz em Branco e Preto tem abertura às 16h, no dia 31 de outubro e estende suas visitações até o dia 25 de novembro. A Galeria de Arte Nello Nuno localiza-se na Rua Alvarenga, 794 – Cabeças e funciona de segunda a sexta feira, de 12h às 18h. A entrada é franca.

Moral das horas

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade), recebe, no dia 30 de novembro, às 10 horas, o lançamento do livro “Moral das Horas”, do escritor, poeta e jornalista Antônio Siúves. A entrada é gratuita, o livro pode ser adquirido pelo valor de R$ 30 e será autografado pelo autor na ocasião.

“Moral das Horas” se coloca no espaço literário entre o lirismo e a busca por retratar nossa condição espiritual. Siúves explora o amor, o ódio, a vaidade, o desespero e a loucura em ruas de Belo Horizonte ou de Paris, na TV, na internet e na clivagem da memória, transformando-se em escritor de poemas conquistam até mesmo leitores menos próximos do estilo. Nada escapa à sensibilidade e ao interesse do autor: os laços frios das redes sociais, os descaminhos da imprensa, a matemática da vaidade, o cientificismo e o estatuto da arte ameaçada de morte, quando não a própria ideia (escamoteada) do absurdo da vida.

O autor

Antônio Siúves, 52 anos, jornalista há 27, atuou como repórter, cronista, crítico cultural, editor e chefe de redação de Belo Horizonte. Trabalhou nos jornais Diário de Minas (1986-1988), DM (1989), Hoje em Dia (1991-1996) e O Tempo (1996-2006), onde ajudou a planejar editorias e definir coberturas inovadoras. Em 2007, trocou as redações por empresa própria, dedicando-se à comunicação institucional, enquanto mantém um blog de poesia.

Serviço

Evento: Lançamento do livro “Moral das Horas”

Data: 30 de novembro

Horário: 10h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21)

O Música Minas intensifica a partir desta semana as ações de circulação pelo interior, com painéis no Sul do Estado e no Alto Paranaíba. O objetivo é divulgar os editais do Programa, além de capacitar e estimular agentes culturais a se beneficiarem das oportunidades oferecidas por eles.

Nos próximos dias, o Gestor Estadual, Gabriel Murilo, e o Gestor de Comunicação, Israel do Vale, reúnem-se com músicos, produtores, técnicos, gestores públicos ou privados e demais agentes da cadeia criativa e produtiva em Alfenas e Patos de Minas.

O encontro em Alfenas está marcado para a próxima quarta, 30 de Outubro, às 20h, durante o Festival Rock Rural. Em Patos, a apresentação do painel será feita na sexta, 1º de Novembro, dentro da programação do Festival Marreco.

Até abril, cerca de 20 cidades distribuídas pelas dez macrorregiões mineiras serão visitadas pelo Núcleo Gestor do Música Minas –ao menos dez delas, até Dezembro. 

Ainda este ano, estão programadas ações em Conselheiro Lafaiete, Três Corações, Poços de Caldas, Itajubá, Juiz de Fora, Teófilo Otoni, Almenara e Águas Formosas. Além delas, João Monlevade, Montes Claros e Itabira também podem receber o Música Minas em 2013.

O giro pelo interior teve início na segunda quinzena de setembro, em Araçuaí, durante o Festivale. A nova etapa acontece num momento bastante especial, de apresentação do Edital de Descentralização Estadual, com lançamento previsto para o início de Dezembro.

De Fevereiro a Julho de 2014, será disponibilizado um total de R$ 140 mil para turnês rodoviárias pelo Estado –o que equivale a três vezes e meia o montante total investido em circulação entre os municípios mineiros na temporada anterior do Programa, no período 2012/2013.

O objetivo é fomentar a criação de microrrotas pelo interior, por meio de parcerias com prefeituras, universidades, festivais, eventos, bares, restaurantes, centros culturais e equipamentos públicos e privados com vocação para a música.

Ações de Interiorização

Reconhecido por potencializar a divulgação e circulação da música produzida no estado, o Programa Música Minas tem atuado também no sentido de compreender cada vez mais as necessidades, demandas e anseios dos diversos agentes da música em todo o território mineiro.

Além de colher informações valiosas para o planejamento do Música Minas, as Ações de Interiorização apresentam de forma detalhada as oportunidades e possibilidades geradas pelo Programa aos profissionais da cadeia criativa e produtiva da música, por meio de palestras e painéis demonstrativos.

Clique aqui e acesse o site do Música Minas

 

 

 

 

Na última terça-feira (19/11), foi realizada, na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em Belo Horizonte, a 3ª reunião extraordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). No encontro foram apresentados os resultados da 3ª Conferência Estadual de Cultura de Minas Gerais; os Programas Cena Minas e Filme Minas e a Solicitação da Adesão do Consec à Carta de Princípios finalizada e aprovada pelo Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura.

Na ocasião, os conselheiros se comprometeram a mobilizar os municípios a providenciarem as Conferências Municipais de Cultura, dada a importância dessas reuniões na construção das políticas públicas. O Grupo de Coordenadores designado para criar o cronograma, planejar e elaborar o Plano Estadual de Cultura começará os trabalhos dentro dos próximos dias, para que, na próxima reunião do Consec (09/12) o planejamento das ações já esteja pronto.

Gustavo III, rei da Suécia, é apaixonado por Amélia, esposa de seu grande amigo e secretário Renato. Em audiência com seus súditos, ele é alertado sobre o perigo de uma conspiração e sobre o caso de uma estranha vidente que vem sendo consultada pelo povo: Ulrica. Gustavo III decide então visitá-la, disfarçado, a fim de compreender melhor o que se passa. Amélia, preocupada com a situação e também dona de uma paixão inconfessa por Gustavo III, vai orientar-se com a feiticeira Ulrica. Gustavo, ali escondido e disfarçado, escuta a conversa e, após a saída de Amélia, consulta a feiticeira e é alertado sobre o perigo de morte iminente. É neste cenário de amor proibido, ódio, traição e morte que se passa a história da ópera “Um Baile de Máscaras”, do compositor italiano Giuseppe Verdi, que tem direção musical e regência de Marcelo Ramos, e direção cênica de Fernando Bicudo. Esta é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Fundação Clóvis Salgado, em homenagem aos 200 anos de nascimento de Verdi. Na abertura, além da Secretária Eliane Parreiras, estará também presente o Governador Anastasia. 

“É com orgulho que apresentamos ao público mais uma produção operística qualificada técnica e artisticamente, o que comprova a expertise da Fundação Clóvis Salgado de ser um dos mais importantes centros de produção de espetáculos do Brasil”, afirma Fernanda Machado, presidente da Fundação Clóvis Salgado.

As récitas acontecem nos dias 31 de outubro, 2, 3, 6, 8 e 9 de novembro, no Grande Teatro do Palácio das Artes, com as participações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e dos bailarinos convidados da Cia. Sesc de Dança. A montagem tem como intérpretes dos personagens principais, Ricardo III e Amélia, respectivamente, os tenores Marc Heller (EUA) e Paulo Mandarino (Brasil), e as sopranos Eiko Senda (Japão) e Elaine Morais (Brasil).

Reconstituição da obra original de Verdi

Reconhecido como um dos mais renomados e inovadores diretores brasileiros, Fernando Bicudo foi convidado pela Fundação Clóvis Salgado para a direção cênica da ópera. Bicudo ressalta que irá levar para o palco do Grande Teatro uma reconstituição próxima da obra de Giuseppe Verdi, censurada à época em que foi escrita (1859). Durante a composição, Verdi foi convidado a fazer muitas mudanças na ópera, devido ao tema politicamente sensível.

“É com muita alegria que retorno ao Palácio das Artes para conceber e dirigir mais uma produção de ópera. Desta vez, ‘Um Baile de Máscaras’, de Giuseppe Verdi, que relata o assassinato, em 1792, do monarca absolutista da Suécia Gustavo III. A censura da época impôs dramáticos cortes e adições à obra, devido às conturbadas relações amorosas, com ambos os sexos, e políticas que se tornaram grandes escândalos. Das 884 linhas do libreto, 297 tiveram que ser alteradas, adicionadas ou removidas. Para salvar a sua composição, Verdi aceitou mudar o nome do protagonista para Ricardo e a ação foi transferida para a América”, explica Bicudo.

O diretor conta que ao aceitar o convite, sugeriu à direção artística da Fundação Clóvis Salgado uma reconstituição da intenção original da obra de Verdi. “Propus resgatarmos, ao máximo, a rica corte de Gustavo III, que, em minha avaliação, foi dentre todos os governante do mundo, talvez o que mais contribuiu para a Cultura de seu país, protegendo intelectuais, patrocinando incontáveis artistas em todos os ramos e criando uma sofisticada rede de instituições culturais”, ressalta Fernando Bicudo.

A história do Rei Gustavo III será contada em três atos. O conceito é adotado por Fernando Bicudo, que irá resgatar todo o gestual de corte da época, fazendo referência ao período do monarca que defendia o absolutismo. “Desde o cenário, ao figurino e a coreografia, tudo foi minuciosamente estudado para transpor para o palco o máximo do ambiente da época”, conta Bicudo, que está ao lado de grandes nomes das artes cênicas nessa produção. O espetáculo conta com cenário de Renato Theobaldo, figurino de Elena Toscano, coreografia de Renato Augusto e iluminação de Pedro Pederneiras.

A trama será encenada em cinco cenários, criados a partir de centenas de lâminas verticais de imagens, formando um jogo de representações de espaços arquitetônicos. “As lâminas são as que efetivamente criam o espaço, mas a ilusão do espaço é dada pela imagem existente na composição das lâminas. Um empurra para o outro a responsabilidade de criar a espacialidade”, adianta Renato Theobaldo.As cinco cenas serão criadas com mais de mil quadrados de plotagem. “O desejo é de criar um ritmo na composição dos elementos da cenografia e um jogo harmônico com a música. As imagens, desta maneira, se relacionam com o conteúdo narrativo do libreto”, completa Theobaldo.

A cenografia de Renato Theobaldo inspira-se na elegância do Barroco e dos Palácios de Paris do século XVII. Para a construção dos elementos, Theobaldo revela que estudou a música e o libreto. “Observar o que acontece entre a música e o libreto, sempre é uma boa forma de começar o caminho para desenvolver o conceito da cenografia de uma ópera.Algumas vezes esta relação é de contraste, quase de oposição, mas em geral sabemos que quanto mais o conteúdo dramático do libreto é engendrado pela música, mais acontece o conceito de unidade desejada na ópera. A cenografia de Um Baile de Máscaras tenta, de certa maneira, espelhar, ou pelo menos, deseja se aproximar desta relação entre música e libreto.”

De acordo com Renato Theobaldo, a descrição de ambientes e espaços decorativos do libreto são figuras de uma roupagem dramática que a música conduz. “Esses elementos de arquitetura e de uma retórica espacial, de uma forma abstrata, são projetados no espaço do palco para, com certa intenção de ritmo, se aproximar da grande estrela: a música”, conclui.

A coreografia também foi minuciosamente estudada por Renato Augusto. “Fernando Bicudo me pediu que pensasse no gestual em que se passava a história de Um Baile de Máscaras , que é composto por uma movimentação com começo, meio e fim. Então, estudei os tratados da época e também o balé clássico, que tem um pouco desse trabalho de corpo daquela época”, conta Renato Augusto.

Pequenos detalhes foram trabalhados por Renato Augusto para que a movimentação dos atores no palco se assemelhasse com o período. “Atualmente, a nossa movimentação é cortada. Naquela época, século XVII, a movimentação era pensada, havia uma linguagem de corpo. Movimentos simples, como parar apoiando em apenas uma perna, coluna ereta, rosto alongado, braços postos, sempre com muita elegância, eram pré-requisitos naturais de etiqueta", explica Renato. “Em alguns momentos, a coreografia também traz ainda um pouco da comédia dell’arte”, completa.

Um dos pontos altos da coreografia de Renato Augusto é a cena do baile. “Fernando Bicudo queria um baile elegante, que remetesse à época, mas diferente e inovador, que fizesse uma crítica social, com irreverência. Foi então que optei por ‘amineirar’ o baile. Mantive a estrutura da época, do minueto – estilo alegre e dançante, popular na corte de Luís XIV, que se difundiu para os séculos XVI e XVII -, mas mesclei com um pouco da nossa quadrilha.”

O figurino de Elena Toscano traz cerca de 250 peças com a prevalência das cores branco, azul e amarelo (bandeira da Suécia), contrastando com outros tons como cinza, preto, verde, vermelho e rosa. Vestidos, casacas, saias longas, perucas, chapéus entre outros adereços compõem o guarda-roupa da ópera. Diversos tecidos foram utilizados por Elena, como veludo, algodão, xantungue e outros, de acordo com a trama de cada cena. “Fernando Bicudo escolheu um figurino baseado na época em que o Gustavo III morreu. E Um Baile de Máscaras é construída de uma variante de cenas que vão da rica corte do Rei e ao povo. Em alguns momentos, utilizo tecidos ricos, com cores fortes, como nas roupas do baile, por exemplo, enquanto em outras cenas trabalho com o algodão, os tons de cinza, para remeter as vestes do povo, como nos encontros com a feiticeira Ulrica”, exemplifica Elena.

Elena Toscano se preocupou com detalhes para deixar as roupas confortáveis. “São pessoas reais, que cantam, dança, se movimentam a todo o momento no palco. São artistas. Então, é preciso que seja um figurino de época, mas com mobilidade e conforto”, explica. As máscaras utilizadas no baile também foram desenhadas por Elena, que manteve o princípio do conforto. “Desenhar máscaras para cantores é um pouco difícil. É preciso ter o cuidado para que a máscara não prejudique o artista na hora de cantar. Então, optei pelas máscaras curtas, acima do nariz, e pelas que podem ser seguradas com as mãos”, explica.

Para Fernando Bicudo, “essa versão para Um Baile de Máscaras não pode, totalmente, apresentar os fatos verdadeiros dos últimos dias que antecederam o assassinato de Gustavo III. Mas, certamente, procurou resgatar, até onde possível, a intenção dessa obra-prima que é a composição original de Giuseppe Verdi, nesta celebração de seus 200 anos”, finaliza.

Orquestra também é personagem

Um Baile de Máscaras contará com duas orquestras: a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, regida pelo maestro Marcelo Ramos e localizada no fosso, como é habitual, e uma orquestra de cordas, com dois primeiros violinos, dois segundos violinos, duas violas, um violoncelo e um contrabaixo, instalada no palco, como parte de elenco, com figurino e maquiagem. A orquestra será liderada pelo maestro e violinista Mateus Araújo, que executará um minueto, de autoria de G. Verdi, durante o baile de máscaras.

Outro diferencial dessa ópera é uma banda interna que irá tocar durante o baile. A banda vai estar localizada fora do palco, para proporcionar ao público a sensação de um som distante. Os músicos iniciam a música e em seguida entra a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A banda será composta por membros da Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística, sob regência do maestro Alexandre Guimarães.

Compositor popular – Em 2013, em todo o mundo, estão acontecendo eventos comemorativos ao bicentenário de nascimento do compositor Giuseppe Verdi, que nasceu em Roncole, na Itália. Verdi foi o compositor de ópera mais popular do século XIX e um dos mais importantes da História da Música. Escreveu um total de 26 óperas, além de outras obras importantes como o Requiem. Desde cedo, tornou-se um símbolo nacional, tanto pelas características tipicamente italianas de sua música, quanto pelas posições políticas que abraçava. Verdi privilegia em suas obras a beleza melódica e a força expressiva da voz humana. Ele foi um dos maiores gênios da História na criação de melodias marcantes, que rapidamente eram assimiladas não só pelos músicos, mas pelo público e pelo povo italiano em geral. Seus enredos favoritos tratam tragicamente da paixão, do ciúme e da vingança; assim como apaixonadamente das relações familiares e de amizade. Suas obras possuem, também, grandiosas cenas corais de poderoso efeito dramático, que têm, em muitos casos, forte apelo patriótico.

Enredo – Um Baile de Máscaras

Gustavo III, rei da Suécia, está apaixonado por Amélia, esposa de seu grande amigo e secretário Renato. Em audiência com seus súditos, é alertado sobre o perigo de uma conspiração sobre o caso de uma estranha vidente que vem sendo consultada pelo povo: Ulrica. Gustavo III decide visitá-la sob disfarce a fim de compreender melhor o que se passa.

Amélia, preocupada com a situação e também sentindo uma paixão inconfessa por Gustavo III, vai orientar-se com a feiticeira Ulrica que a aconselha a ir até um cadafalso no campo e colher algumas plantas que a livrarão de tal sentimento, devolvendo-lhe a paz e a tranquilidade. Gustavo, ali escondido e disfarçado, escuta a conversa. Após a saída de Amélia, consulta-se em seguida com a feiticeira e é alertado sobre o perigo de morte iminente.

Gustavo, tendo tomado conhecimento do que vem acontecendo com sua amada, vigia e segue Amélia na escuridão da noite até o local indicado por Ulrica, disfarçado de um homem comum, sem que ela perceba. Ele a encontra e ambos se declaram apaixonados.

Renato, por sua vez, preocupado com as invejas e ódios de certos membros da corte, vai ao encontro de Gustavo III a fim de preveni-lo de um atentado planejado para aquele momento. Os três (Gustavo III, Amélia e Renato) se encontram no mesmo local. Amélia, assustada com a chegada de seu marido, oculta o rosto com um véu; Gustavo, partindo primeiro, pede a Renato que conduza aquela mulher até a cidade e que não permita que ela descubra o rosto, pois a moral dele estaria em jogo. Renato presta juramento de levá-la sem indagar sua identidade. Quando estão para partir do local, são alcançados pelos conspiradores inimigos do rei: Samuel, Tom e seus comparsas. Gustavo já escapara. Inadvertida, Amélia deixa cair o véu que lhe cobre o rosto.

A identidade de Amélia é revelada como um choque para seu marido e como uma comédia para os conspiradores: marido e mulher surpreendidos num cemitério, na calada da noite, em colóquio amoroso. Renato, irado, volta para casa com sua esposa. Permite que ela reveja o filho antes de receber punição pelo adultério. Jurando vingança a Gustavo, recebe em sua casa os líderes da conspiração Tom e Samuel. Agora aliados, planejam assassinar o rei durante o baile de máscaras daquela noite.

Gustavo, em seus aposentos, arrepende-se. Assina então um novo cargo para Renato no exterior de modo a afastar-se do casal definitivamente e o mais rápido possível. A última cena é a do baile de máscaras, onde a alegria cede lugar à tragédia como no acontecimento real e histórico. Renato ataca Gustavo III que, ferido mortalmente, agoniza, perdoando o assassino, seu amigo Renato, mostrando o documento que ordena sua partida para o dia seguinte. Renato se arrepende de seu ato. Num último adeus, Gustavo morre ao lado de seu fiel pajem Oscar e de todos os presentes consternados.

Um Baile de Máscaras em números

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - 80 músicos; Coral Lírico de Minas Gerais – 72 cantores; Cia. Sesc de Dança – 20 bailarinos; Orquestra de cordas – 8 músicos; Banda da Orquestra de Sopros da Fundação de Educação Artística - 25; e 13 solistas.

Currículos

TENORES (Gustavo III)

Marc Heller (EUA/Alemanha)

Tem aparecido nas principais casas de ópera nos Estados Unidos e na Europa, incluindo o Metropolitan Opera, Ópera de Los Angeles, na Deutsche Oper de Berlim, o Festival Internacional de Música de Macau, Croatian National Opera, Zagreb, e muitos outros em papéis como Rodolfo, Pinkerton, Cavaradossi, Duca di Mantova, Alfredo, Riccardo, Don José, Romeo (Gounod), Faust (Gounod), Des Grieux (Massenet) e outros. Ele se originou o papel central de GaoJian-li na oficina de Shanghai da ópera de Tan Dun O Primeiro Imperador. Heller passou a fazer seu début Metropolitan Opera, no papel ao lado de Placido Domingo.Ele apareceu como o príncipe na première americana do chá de Tan Dun do Norte, com o compositor condutor. Em 2008, ele viajou para a China para cantar o papel dos Lukas em Die Jahreszeiten de Haydn em cerimônias pré-olímpicos. Outras gravações incluem Modinhas e Canções (músicas de Heitor Villa-Lobos), Take Me To The World (canções de Stephen Sondheim), bem como os grandes poetas da canção e Roma by Night (composições de o falecido Steve Allen).

Paulo Mandarino (Brasília/São Paulo)

Natural de Brasília, Paulo Mandarino estreou como Edgardo, na ópera Lucia diLammermoor, de Donizetti. Em 2001, foi contemplado com a Bolsa Virtuose, do Ministério da Cultura, destinada a profissionais consagrados em suas áreas. Esta Bolsa o levou a aprofundar seus estudos na AccademiaLirica Italiana, em Milão, com o tenor Pier-Miranda Ferraro. Neste período, apresentou-se em Milão, Roma, Paris, Viena e Budapeste.

A delicadeza e a densidade que, à primeira vista, se contrapõem, têm seu ponto de encontro no timbre cristalino desse intérprete que, ao longo dos anos, vem incluindo em seu repertório grandes obras do universo lírico, permitindo que ouçamos, com o mesmo virtuosismo, desde as coloraturas de Mozart até o realismo de Puccini, passando sempre por Donizetti e Verdi.

Foi Otello, em Otello, de Rossini; Hoffmann, em LesComtes d’ Hoffmann, de Offenbach; Riccardo, em UnBallo in Maschera, de Verdi; Idomeneo, em Idomeneo; Tamino, em Die Zauberflote; Don Ottavio, em Don Giovanni, de Mozart; Rodolfo, em La Bohème; Pinkerton, em Madame Butterfly, de Puccini; Edgardo, em Lucia diLammermoor, de Donizetti.

Trabalhou sob a batuta deDavid Machado, Luiz Fernando Malheiro, Isaac Karabtchevsky, Alessandro Sangiorgi, Shinik Hahm, Francesco La Vechia, Roberto Tibiriçá, Guilherme Mannis, Elena Herrera, Emílio de César, Flávio Florence, , Giuseppe Marotta, Giuseppe Onnis, Helder Trefger, Henrique Morelenbaum, Jamil Maluf, José Maria Florêncio, Julio Medaglia, Osvaldo Colarusso, Abel Rocha, entre outros.

Em 2013, Mandarino vem participando ativamente das comemorações do bicentenário de nascimento de Giuseppe Verdi atuando no XVII Festival Amazonas de Ópera como Riccardo, na ópera Um Ballo in Maschera, com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, no Requiem, com a Orquestra Sinfônica de Sergipe, com o Hinno delle Nazione, além de concertos e recitais por todo o país.

SOPRANOS (Amélia)

Eiko Senda (Japão)

Internacionalmente reconhecida, a soprano Eiko Senda, nascida no Japão, conquistou os primeiros lugares no Wakayama Intl. Music Competition e no Takarasuka Intl. Chamber Music Competition, em 1988. Em 2001 venceu o Concurso Maria Callas. Desde 1995, quando mudou-se para o Brasil, Eiko já foi a personagem protagonista na Maria Tudor, ópera de Carlos Gomes e participou como protagonista da ópera Madama Butterfly, de puccini em mais de cem montagens, em teatros como Alfa, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Teatro da Universidade de Caxias do Sul,Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis e Teatro da Paz em Belém. Na Fundação Clóvis Salgado Eiko Senda tem desempenhado os principais papeis desde 2011, quando superou as expectativas interpretando o dificílimo papel de Abigaille em Nabucco, de Verdi. Em 2012 fez Floria, em Tosca e ainda em 2012 e 2013 teve participações excepcionais como Cio Cio San, nas produções de Madame Butterfly no Jardim Japonês.

Elaine Morais (São Paulo)

Formada em piano pelo Conservatório Dramático e Musical de Guarulhos, passou a se dedicar ao canto lírico a partir de 1995. Participou de Máster Classes como renomados cantores como Lenice Priolli, Carlos Vial, Kalud Kaludov, Eliane Coelho, Elena Obraztsova, Cesar Tello e Carlo Colombara. Desde 2008 é orientada pela professora Isabel Maresca. De 1998 até 2002 foi integrante do Coral OSESP. Como solista, atuou sob a regência de Naomi Munakata, Mara Campos, Ricardo Bernardes, Grahan Griffiths, Jaime Guimarães, Mário Zaccaro, José Maria Florêncio, Júlio Medaglia e John Neschling. Desde 2003 atua no Theatro Municipal de São Paulo, junto ao Coral Lírico e como solista da OSM.

 

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Na última quarta-feira (20), começaram as leituras de edital do Programa Cena Minas, que conta com o patrocínio da Copasa. A primeira cidade do interior contemplada pela ação foi Itinga. No dia 21 (quinta-feira), Montes Claros foi o município que recebeu a atividade. A proposta é apresentar o Programa para a população em geral e classe artística das cidades, além de tirar possíveis dúvidas em relação a pontos importantes do edital desta 6ª edição, publicado no dia 24 de outubro. As inscrições de projetos para o Programa Cena Minas serão aceitas até o dia 09 de dezembro.

A leitura em Itinga aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Já na cidade de Montes Claros, a ação aconteceu na Secretaria Municipal de Cultura. As leituras são abertas a todos os interessados. As próximas cidades serão Patos de Minas, Pouso Alegre e Belo Horizonte. A imprensa de Patos de Minas já antecipou à programação para os leitores, confira nos links: Portal Patos Hoje e Patos Notícias.

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A 6º edição do Programa Cena Minas - O programa irá contemplar projetos em três categorias: Manutenção de Espaços Cênicos, Circulação de Espetáculos Cênicos e Aquisição de Equipamentos e Materiais. As inscrições estão abertas até 09 de dezembro de 2013.

A premiação será distribuída por categorias, sendo:

Categoria I - Manutenção de Espaços Cênicos

Total da premiação: R$ 600.000,00, distribuídos em 15 prêmios de R$ 40.000,00. Serão contemplados 5 espaços de cada área(Teatro, Dança e Circo).

Categoria II – Circulação de Espetáculos Cênicos

Total da premiação: R$ 630.000,00, distribuídos em 21 prêmios de R$ 30.000,00. Serão contemplados 7 espetáculos já estreados em cada área(Teatro, Dança e Circo).

Categoria III – Aquisição de Equipamentos e Materiais

Total do investimento: R$ 468.000,00, distribuídos em 18 prêmios de R$ 26.000,00. Serão contemplados 6 grupos de cada área(Teatro, Dança e Circo).

 

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Publicações e do Suplemento Literário (SPSL), divulga a lista dos participantes no Edital 2013 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura . Em sua 6ª Edição, o Prêmio distribuirá R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais) para as categorias Conjunto da Obra; Poesia; Ficção (romance) e Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural.

Clique aqui e acesse a lista de Ficção

Clique aqui e acesse a lista de Poesia

Clique aqui e acesse a lista de Jovem Escritor

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual, convida todos os interessados a participarem da Consulta Pública sobre o próximo edital do Filme em Minas, a ser lançado no primeiro semestre de 2014.

Esta consulta pública tem como objetivo fortalecer o canal de diálogo entre a SEC e sociedade civil acerca das normativas estabelecidas no edital.

A participação dos profissionais que integram a cadeia de produção audiovisual mineira é importante para aprimorar o programa a cada edição .

 

Evento: Consulta Pública do Edital Filme em Minas 2014

Data: 4 de dezembro de 2013

Horário: de 15h às 18h

Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Afonso Pena, nº 1537, Centro, Belo Horizonte)

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A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, foi condecorada com a Medalha do Mérito Municipal Dona Joaquina do Pompéu, em cerimônia realizada na cidade de Pompéu, no último sábado, dia 26.

Criada em 2003, a honraria é concedida pelo prefeito municipal, por indicação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, Artístico e Histórico de Pompéu, a pessoas físicas e jurídicas que tenham se destacado em trabalhos de engrandecimento da cidade em diversos setores e em prol da memória e do legado histórico da matriarca Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco.

Além da Secretária, receberam também a honraria o Governador Anastasia, o Secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge Sousa Marques, e os juristas José Afonso da Silva e Edimur Ferreira de Faria.

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A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, apóia a 1ª Campanha de Respeito à Diversidade, organizada pela Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual e que visa combater o preconceito, discriminação e todas as formas de violência em desfavor à pessoa humana, com atenção especial à necessidade de respeito ao segmento LGBT.

A iniciativa veio como resposta ao aumento dos índices de violência contra mulheres, homens, idosos, crianças e adolescentes, lésbicas, bissexuais, pessoas com deficiência, pessoas com transtornos mentais, negros, ciganos, gays, quilombolas, travestis, transexuais, indígenas, população de rua e profissionais do sexo.

A campanha acontece em todo o estado mineiro e conta com parceria das Regionais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. O lançamento será em dezembro deste ano, na Cidade Administrativa de Minas Gerais, e terá em sua programação workshop, capacitações, apresentações diversas de popularização da cultura, entre outras ações. Haverá também reprodução de slide shows com autoridades que aderiram à campanha.

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Já diz o ditado que “se Maomé não vai até a montanha, então a montanha vai até Maomé”. No caso do Circuito Cultural Praça da Liberdade – projeto vinculado à Secretaria de Estado da Cultura do Governo de MG, a informação vai até o visitante. Com o objetivo de ampliar o conhecimento da população e o acesso aos museus e espaços do Circuito Cultural Praça da Liberdade, atendentes do complexo devem circular ao longo do dia pela praça abordando belo-horizontinos e turistas que passarem pelo local. Carrinhos segway serão utilizados como apoio no atendimento.

“Desde o início deste ano temos investido em ações que viabilizem o acesso do público à programação e detalhes sobre cada museu e espaço cultural. Exemplo disso é a reformulação do portal – disponível em Inglês, Espanhol e Francês; o lançamento de aplicativo gratuito para tablets e smartphones; a contratação de atendentes bilíngues, inclusive habilitados em Libras e em Braille; além das redes sociais. Desta vez vamos pessoalmente àqueles que transitam pela Praça da Liberdade, sejam moradores ou turistas”, contextualiza a gerente executiva do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Cristiana Kumaira.

E ela explica: “A proposta é abordar as pessoas e informá-las sobre a gratuidade do acesso aos museus, a programação da semana, os principais temas abordados em cada espaço. Enfim, é dizer pessoalmente ‘pode entrar, que a casa é sua’”.

MOBILIDADE

Para garantir versatilidade, mobilidade e visibilidade ao serviço, dois segways – meio de transporte pessoal semelhante a um patinete mecânico – servirão de suporte aos atendentes. O segway, modelo i2 Mult, funciona à base de bateria, é conduzido com o autoequilíbrio do condutor e pode chegar a 20Km. O novo recurso não polui o meio ambiente, sendo ecologicamente correto.

Além do novo serviço, interessados encontram detalhes sobre o Circuito Cultural Praça da Liberdade no Centro de Informação ao Visitante, localizado no Prédio Verde – esquina com Rua Gonçalves Dias. O local funciona todos os dias, das 9h às 19h. Na quinta, o serviço se estende até às 21h30. Informações pelo telefone (31) 3239-2000 ou pelo site www.circuitoculturalliberdade.com.br .

Curso de Restauro

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP lança em novembro o edital para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA, onde 20 vagas são oferecidas.

Criado na década de 1970 pelo restaurador Jair Afonso Inácio, o Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP é considerado a primeira experiência regular brasileira na formação de profissionais. Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, possui estrutura sólida, composta por profissionais qualificados e ateliês equipados, trabalhando nos acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete, promovendo  formação de excelência na área de conservação e restauração.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em bens culturais móveis, o curso possui grade curricular total de 1552 horas e seu processo de ensino-aprendizagem alia tanto a fundamentação teórico-científico-conceitual quanto a vivência prática.

O exame de seleção contém questões de Língua Portuguesa e Química, que são os conhecimentos básicos necessários para ingressar no curso.

O trabalho realizado pelo técnico em conservação e restauração situa-se em um contexto marcado por uma crescente consciência da importância dos patrimônios histórico-culturais para a vida social de um povo e a necessidade de preservá-los. O profissional desta área é responsável por manter a integridade física desses bens, conservando suas características originais e sua memória. O conservador-restaurador pode trabalhar em instituições públicas ou privadas, como museus, igrejas, galerias de arte, arquivos e bibliotecas ou, ainda, atuar como consultor autônomo.

As aulas tem início em fevereiro de 2014 e o curso terá mensalidade de R$300,00. Em breve a FAOP divulgará mais informações sobre o processo seletivo.

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A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, participou na manhã desta sexta-feira (25/10), do lançamento da edição fac-símile da obra histórica Manifesto dos Mineiros, documento publicado em 24 de outubro de 1943 a favor da democratização do país e que teve apoio do Arquivo Público Mineiro. A solenidade, presidida pelo governador Antônio Anastasia e realizada na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, marcou parte das comemorações dos 70 anos da divulgação do Manifesto, que, na época, foi assinado por 92 personalidades e políticos mineiros. O documento se tornou a primeira manifestação pela democracia e contra o Estado Novo, regime liderado pelo presidente Getúlio Vargas, entre 1937 e 1945.

A produção desta edição comemorativa do Manifesto dos Mineiros foi coordenada pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, em parceria com várias entidades. Também participaram do lançamento do livro familiares dos signatários do Manifesto dos Mineiros o vice-governador Alberto Pinto Coelho; o presidente emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas, Jorge Lasmar; o presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais, Luiz Ricardo Gomes Aranha; além dos secretários de Estado Maria Coeli (Casa Civil e Relações Institucionais), Bilac Pinto (Desenvolvimento Regional e Política Urbana), deputados e outras autoridades.

Encantos que vão e vêm

No próximo dia 23 de novembro, às 10h, o Setor Infantojuvenil – Biju - da Superintendência de Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura, promove, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a Hora do Conto e da Leitura Especial ‘Encantos que vão e que vêm’. A atividade consiste em contação de histórias por Ângela Sampaio e Beth Rust sobre aventuras e brincadeiras que povoam o imaginário das crianças utilizando bonecos e bonecas.

Todos estão convidados e a participação é gratuita.

Serviço:

Evento/Atividade: Hora do Conto e da Leitura Especial

Tema/título: ‘Encantos que vão e que vêm’

Data: 23/11/2013

Horário: 10h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa / Setor Infantojuvenil - Biju

Entrada: Gratuita

Contato: 3269.1220/1223/ Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

291013 icone revista minas marca2Na edição de outubro no Jornal Minas Marca foi publicada uma entrevista feita com a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, sobre as potencialidades da economia criativa. A conversa aconteceu no gabinete da Secretária, localizado na Cidade Administrativa de Minas Gerais.

A Secretária Eliane Parreiras ressaltou a vocação da sociedade mineira em realizar atividades que tenham como lastro a criatividade. Diagnosticado esse perfil do Estado, é que o Governo de Minas entende a importância de se incentivar o que hoje se chama de economia criativa.

Segundo a Secretária, elaborar políticas públicas para a economia criativa é um desafio, haja vista a múltiplas pastas em que esse assunto transita: Cultura, Turismo, Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Ciência e Tecnologia. Para ela, há quatro focos para se trabalhar a economia criativa no Estado, que são: arquitetura, design, gastronomia e moda.

Confira aqui entrevista na íntegra

Confira aqui o vídeo da entrevista

O Museu Mineiro, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura e que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe no próximo dia 21 de novembro, músicos cantores do Coral Lírico de Minas Gerais, para a apresentação do espetáculo Tenores in Concert .

O espetáculo surgiu do desejo dos músicos cantores do Coral Lírico de Minas Gerais em colocar uma performance interpretativa e elaborada no repertório diversificado e composto por vários estilos musicais, proporcionando ao ouvinte um passeio pelas obras de renomados compositores, tais como: Franz Schubert,  Antônio Caldara,  Edvard Grieg,  Ennio Morricone, Carlos Gardel,entre outros.

Durante a apresentação, participam os Tenores: Eduardo Cunha Melo, Flávio Bastos, Gabriel Freitas, Hélcio Rodrigues Pereira, Petrônio Duarte, Rogério Miúra e Wellington Vilaça.

O espetáculo conta também com o talento da pianista Islei Correa, do percurcionista Felipe Kneipp e ainda com a participação especial da Professora Marilene Gangana na abertura do espetáculo.

As senhas para o espetáculo, que tem entrada gratuita, serão distribuídas com meia hora de antecedência e está sujeita a lotação da sala.

SERVIÇO:

Evento: Tenores In Concert

Horário: 19h30

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Lourdes,  Belo Horizonte/MG

Dia: 21 de novembro de 2013

ENTRADA GRATUITA

Retirada de senhas meia hora antes do evento.

Sujeita a lotação da sala

Informações: (31) 3269-1103

291013 icone circuito abertoJá está disponível o resultado do 1º edital de ocupação artística do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Circuito Aberto. Dos mais de 400 inscritos foram selecionadas 25 iniciativas distribuídas nas categorias ‘Espetáculos e apresentações’ e ‘Formação e experimentação’. A lista dos aprovados pode ser consultada no site www.circuitoculturalliberdade.com.br/circuitoaberto e nas redes sociais do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O Circuito Aberto foi direcionado a artistas, produtores e agentes culturais de todo o estado de Minas Gerais e as iniciativas aprovadas serão incluídas na programação oficial de atividades no período entre novembro de 2013 e janeiro de 2014.

O resultado, segundo a Secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreiras, deve ser comemorado: “Esse é o momento em que o complexo cultural se abre efetivamente para a classe artística, que abraçou a proposta. Prova disso foi o sucesso no número de inscritos, com projetos que certamente vão enriquecer e garantir qualidade à programação cultural mineira. O Circuito Cultural Praça da Liberdade continua de portas abertas e agradecemos a todos que contribuíram para o sucesso desta iniciativa”. 

Nesta edição foram ofertadas duas categorias: ‘Espetáculos e apresentações’ – com 15 iniciativas selecionadas entre shows de música e manifestações de cultura popular – e ‘Formação e experimentação’, com dez propostas aprovadas entre oficinas, workshops, momentos de experimentação e criação, cursos, palestras e debates “que alcancem os elos da cadeia produtiva e criativa das artes”.

A gerente executiva do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Cristiana Kumaira, destaca que esta é a primeira de uma série de iniciativas de ocupação artística do Circuito a serem construídas em colaboração com o setor cultural. “O Circuito já conseguiu vencer etapas importantes de sua implantação e caminha firme para se consolidar estadual e nacionalmente, e o momento agora é de se abrir cada vez mais para participação do setor cultural e da sociedade como um todo”, enfatiza.

No complexo estão em funcionamento, atualmente, nove museus e espaços culturais que devem receber as intervenções artísticas: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular – Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade. As atividades selecionadas também poderão ocupar a Praça da Liberdade e outros espaços públicos no entorno do Circuito.

CURADORIA

O conselho curatorial foi composto pelo músico instrumentista de sopros e professor da Escola de Música da UFMG Carlos Ernest Dias; pela jornalista especializada em cultura do Jornal Estado de Minas Carolina Braga; e pelo atual superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em Itabira, Marconi Drummond. “As propostas refletiram a grande diversidade existente hoje no cenário musical de Minas Gerais, e também os diferentes níveis de experiência dos proponentes, desde universitários até figuras expressivas e com trajetórias consolidadas na cultura mineira”, opinou Carlos Ernest Dias.

Abaixo, o minicurrículo dos curadores:

Carlos Ernest Dias – Músico instrumentista de sopros e professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutorando em Música e Cultura, possui formação erudita e popular e é membro de uma família de músicos, filho da renomada flautista Odete Ernest Dias. Foi regente da Banda Sinfônica da UFMG. Integrou a comissão de análise de projetos da Fundação Municipal de Cultura por dois anos e já atuou como curador de vários projetos. Além dos compromissos acadêmicos, atua como empreendedor cultural em Belo Horizonte e Ibitipoca, onde realiza projetos culturais com a comunidade local. Também tem um disco lançado: Imagem – 1999.

Carolina Braga – Repórter de cultura do Jornal Estado de Minas, com passagens pela Rádio Guarani, TV Alterosa e TV Rede Minas. Jornalista especializada em cultura desde 2000. Doutora em comunicação e sociabilidade contemporânera pela Universidad Autónoma de Barcelona (UAB), em convênio com a UFMG, tem mestrado em Comunicação e Novas Linguagens (UAB) e pós-graduação em Crítica de música pop e cinema pela Universitat Ramon Lull de Barcelona. Formou-se em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte – UniBH. Foi correspondente internacional na Europa pela Rádio Guarani entre 2006 e 2008. Neste período, produziu e apresentou o programa Conexão Europa, veiculado diariamente.

Marconi Drummond – É o atual superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em Itabira. Artista gráfico e artista plástico formado pela UFMG. Foi curador do Museu de Arte da Pampulha. Assinou inúmeros projetos curatoriais e expografias, entre elas Ptyx: o Poeta Fala ao Menino que Conversa com o Poeta, em comemoração ao centenário do escritor Carlos Drummond de Andrade. Foi diretor da escola de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto. Recebeu o prêmio Jabuti 2009 com a obra Fazendas Mineiras, categoria Melhor Projeto Gráfico. Ilustrou O Livro de Ana, de Bartolomeu Campos de Queirós.

 

 Crédito: Omar Freire

Gerdau

O Governo de Minas anuncia, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, a Gerdau como nova parceira do projeto Circuito Cultural Praça da Liberdade. Através de convênio firmado nesta terça-feira, 19, a Companhia passa a ser mantenedora do Museu das Minas e do Metal (MMM). Inaugurado em março de 2010, o MMM foi um dos primeiros espaços entregues fruto de parceria com a iniciativa privada.

A Gerdau já vinha estudando possibilidades de participar do Circuito Cultural Praça da Liberdade desde o início deste ano. Com o término do convênio de parceria firmado com o Grupo EBX, a empresa manifestou o interesse ao Governo de Minas em assumir a manutenção do MMM. “Esta foi, certamente, uma grata surpresa para todos nós, mineiros. Tivemos um ótimo trabalho desempenhado pelo Grupo EBX e, agora, garantimos a continuidade do espaço por meio da parceria com a Gerdau. A nova parceria só tende a reforçar a maturidade e o fortalecimento do Circuito Cultural Praça da Liberdade”, destaca o governador Antonio Anastasia.

A secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreiras, ressalta a importância da Gerdau para a consolidação do projeto Circuito Cultural Praça da Liberdade. “Buscamos parcerias com empresas que mantêm políticas de investimento cultural que possibilitem a construção e a manutenção de espaços inovadores, preservando nosso patrimônio e apresentando ao público o que temos de melhor – da arquitetura centenária dos prédios à hospitalidade mineira no atendimento aos visitantes”.

Para o vice-presidente executivo da Gerdau, Manoel Vitor de Mendonça Filho, a opção pelo MMM vem ao encontro tanto da política de negócios como de Responsabilidade Social da empresa. “Minas Gerais possui relevância expressiva para a Gerdau devido à forte presença da Companhia no Estado. Dessa forma, a decisão de assumir o Museu das Minas e do Metal parte da intenção de ampliar a atuação social que a Empresa já possui no Estado. É uma forma de potencializar nossa contribuição para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais, bem como para a preservação e valorização dos seus patrimônios históricos e culturais”, afirma.

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Funcionamento

O Museu das Minas e do Metal continua funcionando normalmente para a visitação do público, bem como para as ações educativas. “Promover a educação é o foco dos investimentos da Gerdau. Nesse sentido, só temos a potencializar e somar o que já vem sendo feito”, garante Manoel Vitor. Uma das novidades é a entrada que, a partir de 1o de dezembro, passa a ser gratuita. Para 2014, estão previstas melhorias na estrutura física do prédio histórico e novidades na museografia.

O Museu das Minas e do Metal

O Museu das Minas e do Metal ocupa o Prédio Rosa da Praça da Liberdade e já registrou mais de 210 mil visitantes desde sua inauguração, com média de 5 mil frequentadores mensais. Projetado em 1895 por José de Magalhães e inaugurado em 1897 para abrigar a Secretaria do Interior do Estado, o edifício também foi sede da Secretaria de Estado da Educação e é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG). O projeto de ampliação e adequação do edifício para receber o acervo do MMM – com área de 6 mil metros quadrados – é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, e a museografia é assinada por Marcelo Dantas.

Com 18 salas e 44 atrações, o Museu das Minas e do Metal abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia e marca a relação entre a história e a cultura de Minas Gerais com suas riquezas naturais. Recursos tecnológicos são usados para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Ao longo da visita, o frequentador se surpreende com a descoberta de novos conteúdos. Além disso, o MMM é espaço para uma intensa programação cultural, com palestras, seminários, sessões de cinema, saraus de poesia e atividades infantis.

A gestão do Grupo EBX termina em 30 de novembro. Com a parceria com a Gerdau, a partir do dia 1º de dezembro, a Associação Mantenedora do Museu das Minas e do Metal permanece apoiando na gestão do espaço cultural.

SOBRE O CIRCUITO CULTURAL PRAÇA DA LIBERDADE

O Circuito Cultural Praça da Liberdade é o resultado da parceria do Governo de Minas com a iniciativa privada. O objetivo é explorar a diversidade cultural em uma região de Belo Horizonte com enorme valor histórico, arquitetônico e simbólico. São nove espaços culturais já em funcionamento, além de outros seis em fase de instalação. Somente em 2012, mais de 700 mil pessoas visitaram o complexo. Só o programa educativo atendeu mais de 75 mil alunos da rede pública de ensino, além de associações e entidades filantrópicas. O Circuito é co-gerido pelo Instituto Sérgio Magnani, por meio de parceria com o Governo do Estado.

Espaços em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade, além de atividades do Inhotim Escola.

Espaços em fase de instalação: Casa Fiat de Cultura, Centro de Referência da Economia Criativa Sebrae Minas, Centro de Ensaios Abertos, Escola de Moda e Design da UEMG, Museu do Automóvel, bem como a sede do Inhotim Escola.

SOBRE A GERDAU

A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Com mais de 45 mil colaboradores, possui operações industriais em 14 países – nas Américas, na Europa e na Ásia –, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas por ano. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Com mais de 130 mil acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades em que atua, a Gerdau realiza diversas iniciativas de responsabilidade social nos municípios do seu entorno. A forte presença da Empresa em Minas Gerais reflete nos seus investimentos no estado, buscando reforçar os ganhos mútuos por meio dos seus valores de integridade com todos os públicos e de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Para tanto, hoje a Empresa apoia, só em Minas Gerais, mais de 100 projetos voltados para o crescimento e fortalecimento da sociedade. Em todos eles, a educação é o foco principal.

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Está aberta a 41º edição do Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto | Faop, que acontece de 16 de outubro a 2 de dezembro.

Os presépios são lembrados sempre nos fins de ano, um costume religioso de diversas culturas que há mais de meio século é representado de diversas formas por todos os cantos do mundo. O Concurso Nacional de Presépios incentiva a produção de presépios artísticos e a preservação da tradição religiosa natalina.

As inscrições são gratuitas e aberta a todos os interessados, podendo se inscrever um projeto individual ou em grupo desenvolvido usando quaisquer técnicas e materiais.

O concorrente deve entregar o presépio na sede da Faop, no bairro cabeças em Ouro Preto, ou enviado via Correio juntamente com o formulário padrão disponível no site e nas casas da Faop.

As obras inscritas serão expostas na Galeria do Centro Cultural Fiemg, localizado na praça Tiradentes, no período de 11 de dezembro a 6 de janeiro. O juri técnico escolherá um ganhador no dia 11, durante a abertura da exposição, sendo que o ganhador não poderá ser votado pelo juri popular, que terá os votos apurados no dia 7 de janeiro. Os prêmios totalizam R$3.200,00.

Confira o edital e a ficha de inscrição no site da Faop: www.faop.mg.gov.br

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Quem ainda não conferiu de perto a exposição “Musas”, do artista plástico belo-horizontino Leopoldo Martins, deve se programar para vê-la de perto até este domingo, 24/11. São 55 esculturas de bronze patinado, com tamanhos que variam de 50 cm a 3 metros de altura. Sedutoras, ousadas, elegantes e esguias, as obras podem ser contempladas nos jardins do Palácio da Liberdade e do Memorial Minas Gerais Vale, bem como no hall de entrada do Museu das Minas e do Metal. A entrada é gratuita.

“Musas” é a primeira exposição a ocupar os jardins do Palácio da Liberdade, onde estão grande parte das esculturas. “A exposição se adequa perfeitamente à proposta do Circuito Cultural Praça da Liberdade, que é a democratização da cultura. Receber as obras de um artista tão renomado quanto o Leopoldo, e em vários espaços simultaneamente, é mais um presente para Belo Horizonte”, registra a gerente executiva do Complexo, Cristiana Kumaira.

Esta é a primeira vez que Leopoldo Martins – de simpatia tipicamente mineira – expõe em BH após três anos apresentando trabalhos no exterior. A última mostra realizada na Capital foi a “Memória Animal”, em 2009, no Museu Inimá de Paula. Desde então promoveu exposições fora do país como China, Estados Unidos, França e Inglaterra.

Leopoldo Martins é conhecido pelas belas esculturas de animais, principalmente dos felinos, e dessa vez fez investimento certo nas silhuetas femininas: “Neste novo trabalho, congelo os movimentos e posições explorando uma simplicidade proposital, sintetizando naturalmente as formas tridimensionais da mulher. Estou muito feliz em poder mostrar esta nova série de esculturas no Circuito Cultural Praça da Liberdade, palco de grandes momentos da história de Minas Gerais e, hoje, um dos mais importantes circuitos culturais do país”.

SERVIÇO

Exposição “Musas”, do artista plástico Leopoldo Martins

Data: Até 24 de novembro (domingo)

Funcionamento no Circuito Cultural Praça da Liberdade:

- Palácio da Liberdade: visitação neste sábado e domingos, das 10h às 15h (com permanência até às 16h). Entrada gratuita;

- Memorial Minas Gerais Vale: De terça a sábado, das 10h às 17h30, com permanência até às 18h. Quinta-feira, das 10h às 21h30, com permanência até às 22h. Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até às 16h. Entrada gratuita;

- Museu das Minas e do Metal: De terça a domingo, das 12h às 18h e, quinta-feira, das 12h às 22h.
Entrada: R$ 6,00 inteira / R$ 3,00 a meia entrada. Na quinta-feira e neste domingo a entrada é gratuita.


Acaba de ser lançado, nesta quinta-feira (24/10), o edital Cena Minas (Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais). Em sua 6ª edição, o programa abre espaço para artistas, grupos e companhias de teatro, dança e circo de todo o estado de Minas Gerais participarem do projeto de seleção.

O programa irá contemplar projetos em três categorias: Manutenção de Espaços Cênicos, Circulação de Espetáculos Cênicos e Aquisição de Equipamentos e Materiais. As inscrições ficarão abertas no período de 24 de outubro a 09 de dezembro de 2013.

Novidades

Atendendo a uma demanda apresentada pela classe artística, a premiação desta edição teve um aumento de 27% em relação à edição anterior. Com isso, o Cena Minas recebeu um incremento de R$363.000,00 no valor total repassado aos projetos. O número de projetos beneficiados nesta edição também irá aumentar de 45 para 54 propostas.

A reivindicação de aumento no valor do prêmio chegou à Secretaria de Estado de Cultura por meio do Fórum Permanente de Avaliação do Prêmio Cena Minas, constituído por representantes de instituições, artistas independentes e gestores públicos de cultura. Com isso, será concedido cerca de R$ 1,7 milhão em prêmios, contemplando projetos de várias regiões de Minas Gerais.

“O Governo de Minas tem buscado o permanente diálogo, escuta e integração dos diferentes segmentos da cultura para a construção colaborativa de políticas públicas que, efetivamente, atendam às demandas. O esforço para garantir o aumento da premiação do Cena Minas confirma nosso interesse em atender às diferentes regiões de nosso Estado, garantindo, assim, maior fruição das diversas e significativas manifestações culturais das artes cênicas no Estado”, afirma a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

Além disso, houve aumento no percentual de projetos do interior que deverão ser aprovados. O índice, que era de 45% na última edição, passou para 65%. Isso significa que, pelo menos 65% do montante de propostas enviadas por grupos e artistas do interior do estado serão aprovadas nesta edição, garantindo a descentralização dos recursos públicos, atingindo as diversas regiões do estado.

Sobre o Edital

O edital completo está disponível logo abaixo deste texto. Podem participar pessoas físicas e pessoas jurídicas (de natureza prioritariamente artístico-cultural) com ou sem fins lucrativos, coletivos, grupos e companhias artísticas permanentes de teatro, dança ou circo. Todos devem contar com, no mínimo, um ano de efetiva atuação devidamente comprovada na área de artes cênicas. Toda a documentação exigida no edital e o projeto poderão ser entregues, pessoalmente, na Secretaria de Estado de Cultura ou enviados pelos Correios, via sedex com AR.

A premiação será distribuída por categorias, sendo:

Categoria I - Manutenção de Espaços Cênicos

Total da premiação: R$ 600.000,00, distribuídos em 15 prêmios de R$ 40.000,00. Serão contemplados 5 espaços de cada área(Teatro, Dança e Circo).

Categoria II – Circulação de Espetáculos Cênicos

Total da premiação: R$ 630.000,00, distribuídos em 21 prêmios de R$ 30.000,00. Serão contemplados 7 espetáculos já estreados em cada área(Teatro, Dança e Circo).

Categoria III – Aquisição de Equipamentos e Materiais

Total do investimento: R$ 468.000,00, distribuídos em 18 prêmios de R$ 26.000,00. Serão contemplados 6 grupos de cada área(Teatro, Dança e Circo).

Em caso de dúvidas, os proponentes poderão entrar em contato através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (31) 3915-2660/3915-2673.

Sobre o Cena Minas

Criado para incentivar grupos de Teatro, Dança e Circo, o Prêmio Cena Minas tem entre seus principais objetivos estimular a produção; incentivar a pesquisa de linguagens; favorecer a circulação; beneficiar diretamente a população e agentes culturais das diversas regiões do Estado, além de contribuir para a formação de público, facilitar o acesso ao conhecimento e a produções de qualidade.

Em 5 edições, contemplou 181 projetos, com investimento de mais de R$ 5,5 milhões. Grande parte dos projetos apresentados tem sua execução preferencialmente realizada pelo interior do Estado, com uma média de 116 cidades contempladas, por edição, com ações do prêmio.

A 6ª edição do Cena Minas – Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais é realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).

Sobre o Instituto Cultural Sérgio Magnani

O Instituto Cultural Sergio Magnani (ICSM) é uma associação sem fins lucrativos voltada à gestão financeira, administrativa e operacional de ações e projetos essencialmente culturais. Fundada em 2004 e, posteriormente, qualificada como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), atua como um dos elos entre a execução das políticas públicas do estado para a cultura, parceiros da iniciativa privada e a sociedade civil, exercendo papel fundamental de facilitador dos processos e otimizador de recursos.

Redes Cena Minas:

Facebook - www.facebook.com/CenaMinas

Twitter - @CenaMinas

Instagram - @CenaMinas

Serviço:

Secretaria de Estado de Cultura lança edital Cena Minas - Prêmio de Artes Cênicas de Minas Gerais

Inscrições: de 24 de outubro a 09 de dezembro de 2013.

Local: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - Superintendência de Ação Cultural - Prêmio Cena Minas – 6ª edição

Endereço: Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n° Prédio Gerais– 5º andar – Serra Verde / Cidade Administrativa – Belo Horizonte/MG - CEP: 31.630-901

Horário: das 10 às 16h (de segunda a sexta-feira)

Arquivos para download:

Edital

Anexo I Formulário padrão único

Anexo II Currículo detalhado da instituição

Anexo III Currículo pessoa física

Anexo IV Declaração de destinação dos bens culturais a serem adquiridos

Anexo V Modelo de plano pedagógico

Anexo VI Modelo de descrição de espetáculo

Instruções de preenchimento

 

 

 

O Arquivo Público Mineiro promove, no dia 21 de novembro, às 14h, o II Encontro de Gestão Eletrônica de Documentos Arquivísticos. O evento conta com duas palestras, a primeira é ‘O documento arquivístico em ambiente digital’, ministrada por Rosely Curi Rondinelli e, em seguida desta, acontece a outra: ‘A digitalização de acervos de caráter permanente: a experiência do Arquivo Público Mineiro’, oferecida por Pedro Brito Soares.

Serviço

Evento: II Encontro de Gestão Eletrônica de Documentos Arquivísticos

Data: 21 de novembro de 2013

Horário: a partir de 14h

Informações: Arquivo Público Mineiro – (31) 3269-1167

Caixa-Estante

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendêcia de Bibliotecas, passará a oferecer o serviço da Caixa-Estante, na APAE do município de Capim Branco, a partir do dia 24 de outubro (quinta-feira), às 10, na Rua José Dias da Silva, 350, bairro Represa.

A inauguração do dispositivo será acompanhada da apresentação de Neusa Sorrenti, com um trabalho” que consiste na combinação de canto, poesia, textos e leituras.

A Caixa-Estante tem o objetivo de difundir o hábito da leitura junto à população, por meio da promoção das ações de extensão da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O serviço consiste em levar a instituições públicas, não governamentais ou privadas da Região Metropolitana de Belo Horizonte um volume de livros acondicionados em uma caixa de madeira.

Atualmente são 15 caixas – pequenos móveis que se desdobram em duas estantes, com prateleiras internas para disposição dos livros – espalhadas por creches, hospitais, centros comunitários, complexos penitenciários, centros sócio-educativos, entre outras instituições.

 
 
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