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2013

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De 20 a 29 de setembro, serão exibidos 130 títulos brasileiros e internacionais

A Fundação Clóvis Salgado – FCS anunciou nesta segunda, 5 de agosto, a lista dos filmes selecionados para o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte de 2013 (www.festcurtasbh.com.br). Ao todo, foram 2.940 inscrições, sendo 2.457 filmes internacionais e 483 brasileiros. Os filmes inscritos são originários de 100 países, incluindo o Brasil, e de 22 estados, mais o Distrito Federal. Esta é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Fundação Clóvis Salgado.

Para a 15ª edição do FestCurtasBH, foram aceitos curtas-metragens finalizados em 2012 e 2013 com até 40 minutos de duração, de todos os gêneros – exceto filmes publicitários ou institucionais, finalizados em película 35mm, 16mm ou em qualquer formato digital. Pela primeira vez, o edital previu a submissão online de trabalhos, o que impactou diretamente no recorde de inscrições, sobretudo trabalhos oriundos de outros países.

O FestCurtasBH ainda mantém seu propósito dedifundir a produção de curtas-metragens, contribuir para a reflexão sobre os filmes apresentados e incentivar o intercâmbio entre a produção brasileira e internacional. O evento mineiro é considerado um dos mais importantes do calendário audiovisual brasileiro em cinema de curta-metragem.

Segundo a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, “a 15ª edição do FestcurtasBH reforça o compromisso do Governo com o fomento à produção audiovisual e, também, com a permanente inclusão de Minas Gerais na rota da produção internacional”.

Para a Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Solanda Steckelberg, o Festival de Curtas de Belo Horizonte está consolidado no calendário oficial brasileiro e internacional de cinema, por movimentar a cadeia criativa e produtiva do setor. “Assim como o FestCurtasBH está conectado com vários países em todo o mundo, movimentando o mercado internacional, ele também valoriza a produção local, por meio da Mostra Competitiva Minas, revelando os novos talentos do audiovisual mineiro”, ressalta a presidente da FCS.

A comissão de seleção foi formada pelos especialistasJoão Toledo, Marcelo Miranda, Ana Carvalho e Clarisse Alvarenga (Mostra Brasileira) e Úrsula Rosële, Carla Italiano, Luiz Pretti, Ewerton Belico, Vitor Guimarães e Leonardo Amaral (Mostra Internacional), sob a supervisão de Ana Siqueira, coordenadora de programação do FestCurtasBH. Coordenação

Foram selecionadas produções da Paraíba, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso e de Santa Catarina. No caso dos filmes internacionais, o Festival exibirá trabalhos do Líbano, Holanda, França, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Portugal, Suíça, Argentina, Polônia, Alemanha, Grécia, Austrália, Bélgica, Polônia, Bulgária, Sérvia, Suécia, Letônia, Coréia do Sul, Romênia, Etiópia e da Eslováquia.

Diversidade de repertórios – Entre os dias 20 e 29 de setembro, serão exibidas 130 produções – 52 curtas nacionais e 78 internacionais –, no Cine Humberto Mauro e na Sala Juvenal Dias, em sessões gratuitas, além de mostras especiais concebidas por curadores convidados. A diversidade de perfis e de repertórios dos filmes selecionados pode ser percebida pelas grades competitivas: a brasileira contará com 24 curtas, a Internacional com 26 produções, enquanto a Competitiva Minas terá disputa entre 12 títulos. O melhor filme da cada uma destas categorias receberá prêmio em dinheiro, cujo valor será definido pela organização do Festival.

São temáticas globais, que variam desde questões de cultura local à crise econômica mundial. O recorte da produção contemporânea mundial traz países com forte tradição cinematográfica, como França e Estado Unidos, e outros com inserção recente na produção de audiovisual, a exemplo da Letônia e Coréia do Sul. O contraponto se aplica também ao Brasil, com a seleção de filmes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e de produções de estados com menos tradição em cinema, como Mato Grosso e Maranhão. A diversidade de origem e a heterogeneidade de gêneros possibilitaram um recorte significativo do panorama mundial do formato.

Para o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado e coordenador geral do FestCurtasBH, Rafael Ciccarini, manter um festival com personalidade não é fácil, é preciso considerar a coerência, sem rótulos. “A questão é como o filme comunica, impacta e impressiona o espectador. Por isso, o Festival foca na experiência do público”, diz Ciccarini. 

Além das mostras competitivas, o FestCurtasBH contará com as Mostras Juvenil, Infantil, Maldita e de Animação, com filmes brasileiros e internacionais, além da Mostra Movimentos de Mundo, exclusivamente de filmes internacionais. “Houve um desejo geral de criar uma seleção mais enxuta, o que valoriza ainda mais os filmes selecionados”, argumenta Ana Siqueira, coordenadora de programação do FestCurtasBH.

Exibições em 3D e 4K – Pela primeira vez, o FestCurtasBH exibirá filmes em 3D e 4K, graças às melhorias de infraestrutura realizadas no mais antigo cinema de Belo Horizonte.Contrariando a tendência de extinção dos cinemas de repertório, que acontece nas principais metrópoles brasileiras, o Governo de Minas investiu em tecnologia e transformou o Cine Humberto Mauro em referência no circuito exibidor de Belo Horizonte. As reformas tiveram início em 2012, com a atualização do sistema de som analógico para o dolby digital e a substituição do revestimento acústico. Em julho de 2013, a sala fechou suas portas para mudanças complementares e expressivas: remoção e substituição das cadeiras e do piso, ampliação da cabine de projeção e troca de tela.

Respondendo ao processo de digitalização dos cinemas nos principais centros culturais do mundo, foi implantado um sistema de projeção que permite a exibição de filmes em formato digital DCP (Digital Cinema Package). Essa reforma atende a demanda da DCI (Digital Cinema Initiatives) – empresa independente formada por sete grandes estúdios americanos, dentre eles Warner Bros., Sony Pictures e Universal Studios -, para que o resultado final de projeção esteja em alto padrão de qualidade. Após a implantação desse sistema, o Cine Humberto Mauro poderá exibir filmes em 4k (quatro mil linhas de resolução), e em 3D, inscritos no Festival, além de produções recentes de importantes diretores contemporâneos que estão finalizando seus filmes em DCP, além das obras mais importantes da história do cinema, que estão sendo adaptadas para o novo sistema.

Cine Humberto Mauro – Reconhecido em Minas Gerais pelo seu enfoque em cinema de repertório, o Cine Humberto Mauro, desde 1978, é um reduto de críticos, professores, estudantes, diretores e amantes da arte cinematográfica em geral, sendo referência para a formação e reflexão sobre o tema.

O Cine Humberto Mauro possui trajetória significativa destinada à formação de público: desde sua criação, promove permanentemente mostras temáticas, retrospectivas de cineastas, festivais e lançamentos de filmes, bem como cursos, conferências, debates, palestras, além de seminários relacionados à produção cinematográfica mundial.

O espaço conta, também, com projetos que visam à formação de público (História Permanente do Cinema e Estéticas do Contemporâneo) e o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte que, em 2012, chegou a sua 14ª edição.

A programação do Cinema também compreende atividades realizadas em parceria, algumas delas já frequentes, como o projeto Curta Circuito (semanal) e as mostras e festivais IndieForumdoc – Festival do Filme Documentário e EtnográficoMostraCine BHImagem dos Povos, ARTE.Mov, MOVIDA, MUMIA – Mostra Udigrudi Mundial de Animação e Mostra Cinema e Direitos Humanos. O Cine Humberto Mauro funciona todos os dias da semana com três sessões diárias e oferece entrada gratuita na maior parte de sua programação.

Hoje (2/8), em reunião agendada pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e pelo Presidente da Fundação TV Minas, Júlio Miranda, com a comissão de funcionários da Fundação TV Minas, ADTV e representantes da Secretaria de Estado de Cultura, houve pronunciamento oficial por meio de nota.

O compromisso do Governo de Minas com a transparência e diálogo permanecem inalterados.

Nota da reunião de 02 de agosto de 2013

 

Crédito: ASSCOM/SEC
Solenidade de abertura do programa, na UFJF, contou com palestras da SEC e do CAU/MG

A cidade de Juiz de Fora recebeu, na quarta-feira (10) e na quinta-feira (11), uma série de ações do Programa MINAS Território da Cultura. Os eventos ocorreram na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e no Museu do Crédito Real. A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, participou da solenidade de abertura do programa e ministrou palestra sobre a estrutura do Sistema Estadual de Cultura. O dia ainda contou com encontro regional de Museus e seminário sobre investimento cultural.

As ações começaram na quarta-feira, com atividades promovidas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG), um dos parceiros do SEC na realização do programa. A entidade organizou a coleta de dados biométricos de arquitetos e urbanistas da região e palestras sobre arquitetura moderna na Zona da Mata, com o professor da UFJF, Mauro Campello, e sobre o CAU/MG, com a gerente técnica de Fiscalização, Vera Carneiro.

No Museu do Crédito Real, representantes de museus participaram do Encontro Regional de Museus, organizado pela Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), na quinta-feira. A ação é voltada para gestores de patrimônio histórico para difundir as competências e auxiliar os municípios com iniciativas particulares na abertura e manutenção de museus. O encontro também definiu os representantes no comitê gestor do Sistema Estadual de Museus.

Na Faculdade de Engenharia da UFJF, a Secretária ministrou palestra sobre as ações culturais do MINAS Território da Cultura, além de apresentar a estrutura do Sistema Estadual de Cultura aos participantes. Em seguida, o presidente do CAU/MG, Joel Campolina apresentou as características culturais que fazem parte da arquitetura moderna de Juiz de Fora. O saguão da universidade também foi palco da exposição dos trabalhos acadêmicos dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo.

A Metodologia de Atendimento Integrado e Sustentável - M.A.I.S e Projetos Regionais, foi a ação cultural promovida pela Superintendência de Interiorização. A atividade apresentou aos representantes de diversos municípios um método que prevê a escuta das demandas culturais e, posteriormente, realiza o levantamento das vocações e potencialidades das microrregiões para orientação das políticas públicas

Após a apresentação da metodologia, os representantes dos municípios participaram da Reunião do Fórum das Microrregiões da Zona da Mata para levantar as demandas culturais de cada cidade.

O fim do dia foi voltado para discussões sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura. No auditório da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), a Secretária Eliane Parreiras ministrou palestra, voltada para empresários, sobre o principal mecanismo de fomento e incentivo à cultura do Estado. O encontro também foi uma oportunidade para que os empresários conhecessem os aspectos legais da LEIC e novas alternativas de fortalecimento das economias locais, ao empregar recursos em ações que possibilitem o fomento e a fruição da cultura.

Leia Mais: 

SUMAV faz balanço de ações durante Encontro Regional de Museus
Secretária Eliane Parreiras anuncia reforma do Museu Mariano Procópio
Municípios da Zona da Mata discutem demandas culturais da região
Empresários conhecem aspectos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura

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Secretaria de Estado de Cultura apresentou à imprensa o novo presidente da Rede Minas

O comunicador, consultor e professor Júlio Miranda é o novo presidente da Fundação TV Minas. O anúncio foi feito em 1º de agosto, pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, em entrevista coletiva na sede da emissora.

As principais atribuições do novo presidente incluem a realização do concurso público – definido pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela Fundação com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Estadual –; as definições do período transitório do termo de parceria com a Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV); a garantia da manutenção da qualidade e preservação dos valores culturais de Minas na programação da emissora; acompanhamento das obras da nova sede, entre outras.

Com perfil profissional adequado ao cargo diretivo de gestão, Júlio Miranda foi selecionado pelo Governo do Estado para assumir a Presidência da Fundação TV Minas, já a partir da primeira semana de agosto. Tendo passado pela superintendência de instituições de produção e veiculação audiovisual, como o Sistema Salesiano de Vídeocomunicação (1995/1998), Alterosa Cinevídeo e SBT/Alterosa (1993/1995), Júlio Miranda tem bom fluxo e projeção em diferentes setores da economia.

Júlio Miranda já trabalhou e prestou consultoria para instituições e empresas como a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Cenibra, Grupo Bonsucesso, Crediminas, OCEMG, Instituto Euvaldo Lodi Nacional – IEL/NC, Brasília; Publicidad Sarmiento; Banco Credireal; Acesita Aços e Acesita Energética; Seebla Engenharia / Açominas; Acesita Aços, entre outros.

O novo Presidente já definiu o tom da sua gestão. Também, pontuou algumas de suas ações imediatas, como a formação de sua equipe mais direta, e comentou sobre o movimento “Salve a Rede Minas” nas redes sociais. Para ele, “salve” traz em sua essência o som festivo da celebração. E, mais, sugeriu que as manifestações sigam em direção a um novo bordão “’Viva a Rede Minas!’, pela sua qualidade, pelo seu atual momento de fortalecimento e reestruturação, pela vida longa que todos desejam a essa emissora genuinamente regional”, comenta.

Hoje (2/8), o novo Presidente da Fundação TV Minas e a Secretária de Estado de Cultura se reúnem com a comissão de funcionários da emissora para continuar a interlocução sobre este momento transitório e de mudanças. Assim, o Governo de Minas reafirma sua política de transparência e fomento ao diálogo permanente com funcionários da Fundação TV Minas, da Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV) e a sociedade.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publicou no jornal Minas Gerais, Diário Oficial do Estado, do dia 18 de maio a prorrogação do prazo para inscrições no Edital 01/2013 do Fundo Estadual de Cultura (FEC), programa de fomento à atividade cultural do Governo de Minas Gerais, por meio de patrocínio e financiamento de projetos que encontram dificuldade em captar recursos no mercado, com prioridade para o interior de Minas Gerais. A nova data para o fim das inscrições é o dia 27 de maio

Edital FEC 01 2013 - Arquivo PDF 298 KB

Formulário Currículo da Entidade Proponente - Arquivo Word 74 KB

Formulário Currículo da Equipe do Projeto - Arquivo Word 75 KB

Formulário Padrão - Arquivo Word 335 KB

Formulário Planilha Orçamentária - Arquivo Excel 79 KB

Formulário Protocolo - Arquivo Word 110 KB

Formulário de Projeto de Capacitação - Arquivo Word 70 KB

Observação  Complementar do EDITAL FEC01/2013 : Esclarecemos que o item 3.2 DOS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS RELATIVOS AO PROPONENTE,  para Pessoa Jurídica de Direito Público, Pessoa Jurídica de Direito Privado Sem Fins Lucrativos e Pessoa Jurídica de Direito Privado Com Fins Lucrativos o pedido do documento “Formulário de Orientação Básica – FOBI ou documento equivalente, relativo ao processo de licenciamento ambiental da ação cultural ou do projeto objeto do financiamento” deve ser enviado somente no caso  de projetos que envolvam obras de restauração, intervenção ou construção de imóveis em área de  licenciamento ambiental.

Sobre o FEC – Criado em 2006 pela Lei Estadual 19.975, o Fundo Estadual de Cultura já disponibilizou mais de R$ 75 milhões para financiamentos e patrocínios de projetos artístico-culturais, aprovando 575 projetos de 227 cidades mineiras. Seu objetivo é o repasse de recursos para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldade na captação de recursos no mercado.

Na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, o valor é repassado diretamente à entidade proponente do projeto, por meio de patrocínio, não havendo necessidade de devolvê-lo ao Poder Público. Podem inscrever projetos nessa modalidade entidades públicas ou entidades de direito privado sem fins lucrativos.

Já na modalidade “Financiamento Reembolsável”, a entidade receberá os recursos por meio de financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), sendo que o valor recebido deverá ser devolvido ao banco de acordo com as regras e juros estabelecidos pelo mesmo. Nessa modalidade, podem participar entidades de direito privado, com ou sem fins lucrativos.

Mais informações pelos telefones: 3915-2719/2720

"Eu e outras poesias" é o título da próxima exposição do artista Alfredo Nobel na Galeria de Arte Nello Nuno, com a abertura no dia 8 de agosto, quinta-feira, às 16h.

Alfredo expõe suas obras como uma representatividade do afeto. "Um afeto é algo capaz de promover transformações no corpo e na mente. A maneira como as pessoas são afetadas, pode diminuir ou aumentar sua vontade de agir e de transformação".

Formado em artes plásticas e desenho, Alfredo Nobel usa a argila como base da experimentação do toque e das mudanças. Suas obras são representadas não só como a força da imagem, mas também pelo toque que molda e modifica.

Os trabalhos ficam disponíveis até o dia 31 de agosto. A visitação acontece de segunda a sexta, das 12h às 18h, na Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto/MG. A entrada é franca.

Em 08 de abril, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) abre mais duas exposições em seus espaços. No hall do Setor de Coleções Especiais será apresentada a mostra literária ‘Os Ilustradores’. Já na Passarela Cultural, o público poderá conferir a exposição de pinturas ‘Paisagens Construídas’. Em ambas a entrada é gratuita.

‘Os Ilustradores’

A exposição apresenta livros ilustrados e imagens de grandes artistas dos séculos XIX e XX. Entre eles estão Gustave Doré, Ângelo Agostini, Henfil e Ziraldo. São ilustrações que nos remetem ao deslumbramento, ao riso e até mesmo ao choro, pelos aspectos artísticos que lhes são peculiares. É um convite a uma viagem no tempo e a grandes descobertas.

‘Paisagens Construídas’

Elenir Tavares apresenta a série “Paisagens Construídas”, que propõe uma experiência poética acerca da edificação do espaço urbano, ou seja, vai além do ideal

Crédito: Divulgação
Obra que compõe a mostra Paisagens Construídas

coletivo que o conceito de cidade evoca. É um trabalho que se situa no campo do íntimo, já que revela desejos de ocupação e domínio de uma fração do mundo. A artista convida a lançar um outro olhar para a cidade e a descobrir novos recortes nesta paisagem urbana, que na pressa cotidiana não percebemos.

A abertura será às 19 horas.

Exposição Em Destaque – ‘Beleza’

O público já pode conferir a exposição literária Em Destaque, que no mês de abril traz o tema ‘Beleza’. Os livros expostos denotam que a beleza jamais foi algo absoluto e imutável, pois assumiu faces diversas  conforme o tempo histórico, não só no que diz respeito à beleza física (dos seres humanos, da natureza), mas também no que se refere à beleza das idéias.

“Em Destaque” tem a finalidade de incentivar a leitura e a pesquisa através de mostras de livros, recortes de jornais, entre outros materiais que compõem o acervo do Setor, fornecendo informações de forma clara e objetiva, visando instigar o leitor a fazer uma leitura mais aprofundada dos temas abordados.

Confira outras atividades da Biblioteca Pública

- Evento: Os Ilustradores

- Período:08/04 a 30/04
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira, de 8 às 18h

- Local:Hall do Setor de Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade
- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1209

 

- Evento: Exposição ‘Paisagens Construídas’

- Período:08/04 a 30/04

- Abertura:08 de abril, às 19 horas

- Horário: segunda a sexta - de 8h às 20h / sábado - de 8h às 12h 

- Local:Passarela Cultural – Anexo Prof. Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1889 – 2º andar

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1204

 

- Evento: Exposição Em Destaque - ‘Beleza’

- Período:05/04 a 30/04

- Horário:segunda a sexta-feira - 8 às 20 horas / sábado - 8 às 12 horas

- Local:Setor de Referência e Estudos – Anexo Prof. Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1889 – 2º andar

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1232

Cientes das mobilizações realizadas por funcionários da Fundação TV Minas e da Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos dias 22 de Julho e 30 de Julho de 2013, enviamos esta nota para esclarecer os encaminhamentos dados pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, aos processos de transição da emissora.

Reiteramos nosso máximo interesse em manter a transparência e o diálogo em todos os processos e orientações referentes à Rede Minas. Salientamos que a Secretaria de Estado de Cultura foi quem abriu diálogo com funcionários da Fundação TV Minas e da ADTV. No dia 22 de Julho de 2013 foi realizada reunião com representantes dos funcionários. Desde então, a Secretaria de Estado de Cultura tem buscado, diariamente, estreitar relacionamentos e aproximar os interlocutores envolvidos.

Assim sendo, preparamos o documento abaixo, que visa esclarecer os passos dados até o momento. O diálogo permanecerá aberto com a comissão de funcionários da Fundação TV Minas e ADTV.

Entendemos que este momento é transitório e reforçamos nosso compromisso institucional com o fortalecimento da Rede Minas.

Deixamos aberto nosso diálogo pela Assessoria de Comunicação.

Informações de que você precisa saber

Para gestão da Rede Minas, a Fundação TV Minas tem o apoio da Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais(ADTV), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), por meio de um Termo de Parceria. A ADTV possui vínculos com diversas outras instituições públicas e privadas de Minas Gerais e do Brasil.

A ADTV é uma parceira estratégica da Rede Minas, garantindo o funcionamento da emissora e a manutenção da produção local. Contudo, este não é o caminho definido pelo Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual para funcionamento da emissora. Assim, a Fundação TV Minas assinou, no ano de 2004, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho que determinava a realização de Concurso Público para a recomposição de cargos na emissora.

Há pelo menos três anos o Governo de Minas está em negociação com o Ministério Público do Trabalho e com o Ministério Público Estadual para que o TAC possa ser cumprido, preservando ao máximo a programação e qualidade da emissora, o que prevê um processo de transição que inclui a ADTV.

Como empregados de qualquer setor da sociedade civil, os colaboradores da ADTV não são concursados e não possuem estabilidade de servidores. Assim sendo, caberá à ADTV remanejar seu quadro funcional da forma mais adequada possível. Ao Governo de Minas compete garantir a esses funcionários o pleno direito à participação no concurso público.

Ações do Governo de Minas

A primeira ação concreta do Governo, em atendimento ao determinado pelo Ministério Público, foi a sanção da lei nº 20.710 (10/06 2013), que altera o texto da Lei nº 15.467 (13/01/2005) e institui as carreiras do grupo de atividades de cultura no poder executivo. A lei cria 388 novos cargos para a Fundação TV Minas. Com base nesta Lei, que foi proposta após seis meses de estudos, o Governo do Estado está preparando um concurso público para a contratação, em um primeiro momento, de 114 técnicos e 89 analistas. A previsão de publicação do edital é agosto de 2013 e a realização das provas, novembro de 2013.

Defendendo a transparência e a ampliação do diálogo, a Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras, se reuniu na segunda-feira (22/07) com uma comissão integrada por funcionários da Fundação TV Minas e da Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais (ADTV). Durante cerca de duas horas, a Secretária tirou dúvidas dos participantes com relação ao processo de reestruturação da emissora, que está sendo feito em função do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.

Na reunião realizada, a Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eliane Parreiras propôs aos representantes que constituíssem uma comissão de monitoramento para acompanhar o andamento das ações – com número de pessoas a ser definido pelos próprios funcionários –, para início imediato da interlocução direta com o Gabinete da Cultura.

Durante o encontro – que contou também com as presenças do vice-presidente da Fundação TV Minas, Paulo César Marques, e do diretor-executivo da ADTV, Hugo Teixeira – a Secretária Eliane Parreiras reforçou a proposta do Governo em fortalecer institucional e operacionalmente a emissora. Para tanto, destacou ações concretas:

Sobre o Concurso Público

Esclarecemos que as datas previstas para o concurso da Rede Minas são:

Previsão do Edital – Agosto de 2013

Previsão das Provas – Novembro de 2013

Previsão da Primeira Chamada – Março de 2014

A proposta do Governo de Minas é realizar este concurso nos mais adequados padrões de seleção. Todos, sem distinção, serão avaliados com os mesmos critérios. O edital, que já está em construção, levará em consideração conteúdos teóricos e práticos.

Ainda no dia 22 de julho, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, realizou reunião nos Sindicatos dos Jornalistas de Minas Gerais e no Sindicado dos Radialistas de Minas Gerais, para tratar das questões relativas ao concurso e fortalecimento institucional da Rede Minas. A Secretária acertou com as duas instituições o diálogo para colaborações referentes ao edital, de forma a preservar a integridade do concurso, sem desconsiderar as definições legais e de trabalho das categorias.

Sobre a programação

Estamos vivenciando um momento de transição. Sendo assim, infelizmente, e a contragosto, até que a situação seja normalizada – os profissionais concursados assumam suas funções, e a reestruturação da emissora se efetive – a programação poderá sofrer algumas adequações. É compromisso da Secretaria de Estado de Cultura garantir a qualidade da programação e a produção própria da emissora, promovendo a cultura e os valores mineiros.

Este processo é transitório. Entretanto, O Governo está buscando adequações que não prejudiquem a qualidade da emissora. O foco está na construção de uma estrutura mais legítima à emissora. A proposta é garantir transparência ao processo e, certamente, maior credibilidade à Rede Minas.

 

Ações visam aumentar investimento e fomentar a cultura na Zona da Mata
 
Na próxima quinta-feira (11), em Juiz de Fora, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, dá continuidade ao programa MINAS Território da Cultura, lançado em Muriaé, em 7 de março. Trata-se de uma grande ação cultural que vai abranger as 10 macrorregiões do Estado, chamadas aqui de TERRITÓRIOS CULTURAIS. A cerimônia de abertura será realizada na Universidade Federal de Juiz de Fora, a partir das 10h, com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, que ministrará palestra sobre o Programa ‘MINAS Território da Cultura’.
 
Ao longo de todo o dia estão previstas várias ações. No Museu do Crédito Real, a Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, promove o ‘Encontro Regional de Museus’. A atividade é voltada, principalmente, para gestores de museus e tem o objetivo de difundir as competências da SUMAV, auxiliando tecnicamente os municípios e iniciativas particulares na abertura e manutenção de museus, proporcionando compartilhamento de experiências e ideias no campo da museologia. O ‘Encontro Regional de Museus’ servirá também para a definição dos representantes no Comitê Gestor do Sistema Estadual de Museus.
 
A Superintendência de Interiorização promove, à tarde, na Faculdade de Engenharia da UFJF, a palestra ‘Metodologia de Atendimento Integrado e Sustentável - M.A.I.S e Projetos Regionais’, uma metodologia que prevê a escuta das demandas culturais e, posteriormente, realiza o levantamento das vocações e potencialidades das microrregiões para orientação das políticas públicas. A palestra será ministrada pela Superintendente de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura, Manuella Machado. O encontro conta com a participação do Diretor de Assistência Técnica e de Fomento aos Consórcios, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Paulo Mendes. Ele vai falar sobre planejamento e avaliação da gestão cultural de forma regionalizada, com a elaboração de normas e diretrizes comuns para a realização e financiamento de programas e ações que buscam a sustentabilidade da cultura nos municípios.
 
À noite, na Fiemg, acontece o seminário ‘Investimento Cultural’, ministrado pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. Trata-se de um encontro voltado para empresários que tem o objetivo de apresentar aspectos relevantes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), um dos principais mecanismos de incentivo cultural mantido pelo Estado. Durante o seminário, será apresentado, detalhadamente, todo o potencial da cultura para fortalecer as economias locais, além de explicar aos participantes como se dá o processo de renúncia de ICMS, bem como os procedimentos necessários para o investimento em projetos artístico-culturais conforme o perfil de cada empresa.
 
Secretaria de Estado de Cultura e Conselho de Arquitetura e Urbanismo - Com o objetivo de potencializar as características de cada município, o Programa MINAS Território da Cultura conta com a atuação de importantes parceiros. Um deles, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MG), promoverá várias ações culturais em Juiz de Fora. A partir de terça-feira (10), representantes da entidade vão ministrar palestras, promover mostras de trabalhos acadêmicos, além de realizar a coleta de dados biométricos dos arquitetos e urbanistas da região. No dia seguinte, haverá palestra proferida pelo presidente da entidade, Professor Joel Campolina, com o tema ‘Cultura, Arquitetura e Urbanismo: Um novo tempo’.

MN

Nos dias 3 e 4 de outubro a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, visitou os municípios de Minas Novas e Jequitinhonha, no norte de Minas, como previsto na programação do Minas Território da Cultura. A Secretária fez a abertura da Rodada do ICMS Cultural, promovida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG).

Além da presença do Prefeito, Gilberto Gomes, a Secretária foi recebida pelos secretários municipais Jadilson Cordeiro (Obras), Didalmo Ferreira (Administração), Renato Cordeiro (Agricultura), Maria Lina Guedes (Educação) e Alaide Socorro (Assistência Social). Também estiveram presentes: Bruno Camargos, Chefe do Departamento da Secretaria de Cultura, Tursimo e Comunicação; Marília Palhares Machado, Arquiteta e urbanista IEPHA/MG; e  Alcides Guedes, Delegado do Ministério de Desenvolvimento Agrário.

Estiveram presentes na solenidade representantes dos municípios de Setubinha, Novo Cruzeiro, Capelinha, Aricanduva, Carbonita, Chapada do Norte, Belo Horizonte, Ladas, Minas Novas, Itinga, berilo, leme do Prado, Malacacheta, Jequitinhonha, Francisco Badaró, Itamarandiba e Itacambira.

A Secretária visitou monumentos históricos nas duas cidades, como Museu do Sobradão, Capela São José, Casa de Cultura de Jequitinhonha, incluindo os previstos no projeto do Museu dos Percursos. Recebida com muito carinho, a Secretária Eliane apreciou as apresentações artísticas dos grupos folclóricos e regionais: Guarda da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Minas Novas, Congado de São Benedito, Banda da Taquara, Rei Tiago, Banda de Música.

 

Crédito: Douglas Stofela/CAU/MG
Representantes do CAU/MG realizam coleta biométrica de dados dos profissionais de arquitetura e urbanismo de Viçosa.
 
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG), parceiro da SEC nas ações do MINAS Território da Cultura, realizou palestras e um encontro de esclarecimento institucional com os arquitetos e urbanistas. No Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV (DAU/UF) o CAU/MG promoveu a coleta de dados biométricos (foto, assinatura e impressão digital) para emissão da nova carteira profissional, que permitirá maior agilidade e segurança na prestação de serviços. A ação, em Viçosa, evitou que muitos profissionais se deslocassem até Belo Horizonte para solicitar a confecção do documento.
 
Simultaneamente à coleta biométrica de dados, os participantes puderam conferir a palestra “A UFV e o CAU: aliados na cultura e na arquitetura e urbanismo”, ministrada pelo professor Ítalo Stephan, representante do Conselho, e que falou sobre as ações do CAU/MG desenvolvidas em Viçosa, por meio da parceria com a Universidade. Em seguida, as professoras do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFV, Maristela Siolari, Marta Camisassa e Teresa Faria se juntaram à mesa para falar sobre os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do DAU/UFV e que priorizam a readequação urbana da cidade. 

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A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, representou o Governador Anastasia nas celebrações dos 40 anos do acordo de irmandade com Yamanashi, no Japão, na última semana de junho. Esse é o acordo de cooperação internacional mais antigo de Minas Gerais.

Eliane Parreiras se reuniu com o Governador de Yamanashi, Shomei Yokouchi, para discutir o futuro da relação com a província. A Secretária participou, ainda, do evento “Brasil Festa”, que reuniu a comunidade brasileira que reside em Yamanashi para promover o intercâmbio cultural com o povo japonês.

 

Minas Gerais também marcou presença no Festival Nacional de Cultura, maior festividade cultural japonesa, este ano sediada em Yamanashi. A Secretária Eliane Parreiras fez o discurso de abertura do evento “Opening Week”, que contou com a apresentação do grupo de dança mineiro Aruanda. O Grupo Aruanda fez três apresentações em Yamanashi, incluindo uma para a família real japonesa.

 

Crédito: ASSCOM/SEC
1ª Reunião Itinerante do CONSEC chega ao município de Viçosa

 

Ação inédita do MINAS Território da Cultura, a primeira Reunião Itinerante do CONSEC em Viçosa é mais uma alternativa para que as demandas culturais dos municípios sejam ouvidas. O evento, presidido pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, contou com a participação dos conselheiros Adriana Banana, dos segmentos dança e circo; Aníbal Macedo, representante da literatura, livro e leitura; Magdalena Rodrigues, do segmento de entidades de trabalhadores e empresariais; Makely Ka, do segmento música; Maria Ribeiro Figueiredo, representando o patrimônio histórico e artístico e Sula Kyriacos; dos segmentos dança e circo.

Durante a reunião, a Secretária apresentou a estrutura que rege o Sistema Estadual de Cultura, além de falar das ações já realizadas pelo MINAS Território da Cultura, na Zona da Mata. Em seguida, a Diretora Executiva do CONSEC, Daniela Varela, falou, ao público, sobre as diretrizes do Conselho, suas atribuições e quais são as responsabilidades do órgão no que se refere às políticas públicas culturais. Em seguida, os conselheiros deram início às discussões sobre a participação da SEC e dos municípios na promoção da cultura.

Um dos principais pontos debatidos, tanto por conselheiros quanto pelos participantes, foi a participação mais ativa dos municípios, e suas respectivas secretarias, nas ações de promoção das políticas culturais. O secretário Municipal de Cultura de Viçosa, Antônio Luiz Miranda, Tunico, avaliou, como fundamental, a proposta do MINAS Território da Cultura. “A descentralização é, realmente, necessária para que a cultura de cada município possa criar e desenvolver sua própria identidade, e não ficar presa a ações que não nos representam”.

O diálogo e a escuta das demandas proeminentes da classe cultural de Viçosa foram os principais pontos que direcionaram a reunião. Os conselheiros pontuaram as principais questões referentes aos respectivos segmentos que representam, e os participantes ponderaram a respeito das ações culturais desenvolvidas no interior, as parcerias firmadas entre Estado e Município, para o fomento e a fruição da cultura nas regiões mais afastadas da capital.

Aberta à participação do público, a reunião contou com integrantes da sociedade civil, que expuseram questões referentes às políticas públicas culturais. A empresária Patrícia Lima elogiou a iniciativa. “É importante que a SEC se mostre aberta a ouvir e apoiar as iniciativas culturais que fazem parte de Viçosa. Para mim, o que melhor define essa questão da descentralização da cultura é exatamente isso. Trazer um conselho para a cidade que vai nos ajudar a promovera cultura”, disse.

Representantes de outros municípios também participaram da reunião. A Secretária Municipal de Cultura de Rio Doce, Adair Liberato, destacou a importância do envolvimento de todas as esferas políticas. “Não adianta exigir que o município promova políticas de fomento à cultura, que o estado faça o mesmo e que o governo federal apoie com uma verba imensa. Todos precisam pensar juntos para que as políticas deem certo, e de maneira igual. Essa discussão proposta pela 

Crédito: ASSCOM/SEC
Conselheiros Adriana Banana, Makely Ka e Sula Mavrudis

SEC nos mostra que é fundamental indicar, primeiro, as decisões que devem ser tomadas para a cultura”.

Acostumados a discutir e levar até a Secretaria de Cultura as demandas da sociedade civil, os conselheiros do CONSEC aprovaram esta iniciativa de promover


Para Makely Ka, representante da música, a itinerância do CONSEC mostrou alguns caminhos para as próximas reuniões. “As pessoas tiveram uma participação ativa, o que nos mostra a necessidade que o CONSEC tenha uma presença mais marcante nas cidades do interior, pois é um órgão relativamente novo, e muitos ainda não sabem o que esse Conselho faz”, disse. Ainda segundo o conselheiro, as reuniões em outras cidades poderão contribuir nos trabalhos dos próprios membros. “A gente vai para outra cidade, entende a dinâmica do lugar, as demandas culturais, e isso nos ajuda a pensar nas próximas reuniões, como vamos trabalhar”. reuniões itinerantes nos municípios. Sula Mavrudis, representante dos segmentos dança e circo, avaliou como “muito positiva e estimulante. Os comentários, sempre pertinentes, mostram que os outros municípios querem ser ouvidos e que necessitam do nosso apoio para que as ações culturais possam ser executadas”, apontou.

 


A celebração pelos 5 anos da parceria Nord-Pas de Calais (França) com Minas Gerais foi festejada, na última semana de Junho, a bordo do navio Stubnitz, ao som afinadíssimo, e gingado puramente brasileiro, da cantora Aline Calixto. O evento, que contou com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, foi um momento simbólico na viagem oficial.

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Com jeito mineiro, e algum sotaque carioca, Aline Calixto chama atenção entre os nomes da nova geração do samba. Nascida no Rio, a cantora escolheu Minas Gerais para morar quando foi estudar Geografia em Viçosa. Hoje, adotou Belo Horizonte como sua cidade-ninho.

O samba corre nas veias da cantora, que se orgulha de beber na fonte de grandes nomes da música popular brasileira, como Paulinho da Viola, Roberto Carlos, Dorival Caymmi, Cartola, Tim Maia, Gonzaguinha, Clara Nunes e Elis Regina, além de cravar em Maria Bethânia uma admiração especial.

“Aline Calixto cantou e encantou a todos. Foi uma alegria para a Secretaria de Estado de Cultura participar deste evento que reforça laços de amizade e consolida os interesses mútuos de parceria entre Nord-Pas de Calais e Minas Gerais.”, afirmou Eliane Parreiras.

Apesar de jovem no cenário da música, a cantora já recebeu o importante Prêmio Novos Bambas do Velho Samba (2008), da tradicional casa Carioca da Gema, além de duas indicações - Melhor Cantora de Samba e Melhor Cantora - Voto Popular - na 21ª edição do prestigioso Prêmio da Música Brasileira (2010).

 

Crédito: ASSCOM/SEC
Participantes do 1º Encontro de Música Eletrônica da Zona da Mata
 
Outra parceria realizada pela SEC, e que levou um pouco mais da música eletrônica para o Campus Universitário, foi a Mostra Brasilidades, iniciativa do grupo Quarteirão Eletrônico. Organizada pelo DJ Felipe Reis, a mostra fez uma releitura de grandes nomes da MPB, porém, com as batidas eletrônicas. E a participação do Quarteirão Eletrônico também foi voltada para a discussão da música. O 1º Encontro Regional de Música Eletrônica da Zona da Mata, realizado na Sala de Treinamentos do CEE, contou com a presença de DJs, produtores culturais e músicos para um debate sobre a nova vertente do cenário eletrônico. O principal objetivo do Encontro foi discutir a música eletrônica como um novo bem cultural.
 
Este é o primeiro de uma série de encontros regionais que serão realizados pelo Quarteirão Eletrônico em Minas Gerais, entre 2013 e 2014, e pretende reunir DJs, produtores e representantes do segmento a fim de debater questões relevantes e temas relacionados com a legitimidade do movimento em Minas Gerais, explicou o DJ Felipe Reis.
 
Mais um evento sobre música eletrônica, realizado na Estação Cultural da UFV (Estaçãozinha), foi o “Quarteirão Eletrônico apresenta: Mostra Brasilidades”. Com o
Crédito: ASSCOM/SEC
DJ Leandro Rallo durante comanda as pick ups
objetivo de atingir músicos, DJs, produtores, representantes do segmento, alunos da UFV e demais interessados, a Mostra apresentou a música eletrônica para todos os ouvidos e para os mais variados gostos. Sons legitimamente brasileiros, porém, com um viés eletrônico. Na programação do evento, Samba, MPB, e Rock ganharam uma releitura diferente, com as já conhecidas batidas do movimento eletrônico.
 

 

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, esteve em viagem internacional na última semana de junho. No roteiro, um importante evento oficial em Nórd-Pas de Calais (França): a celebração dos 5 anos de parceria com Minas Gerais. Com sua presença, a Secretária de Cultura reafirmou o interesse na internacionalização do Estado.

Acervo

Considerada, tradicionalmente, um território estratégico na Europa, Nórd-Pas de Calais é uma das regiões industriais mais importantes da França. Dunquerque, uma das cidades do pólo, foi a sede da visita oficial.

Minas Gerais possui forte relação com a região francesa de Nórd-Pas de Calais, que em maio recebeu a visita do Governador Antônio Anastasia. Na ocasião, foram assinados dois acordos de cooperação técnica, sendo um com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), e outro entre a Escola Nacional de Administração da França, que é considerada a melhor escola de administração pública do mundo, e a Fundação João Pinheiro, referência nacional no assunto. Foram também realizadas reuniões com empresários que irão investir em Minas Gerais, como o Grupo Oxylane e o Grupo Lafarge.

A cooperação com a Região de Nord-Pas de Calais, vigente desde 2009, é a mais ativa de Minas Gerais dentre as parcerias com entes federados estrangeiros. O principal objetivo da parceria é o desenvolvimento regional de Minas Gerais e de Nord-Pas de Calais, por meio de projetos que promovam a troca de expertise e a disseminação de conhecimento, além de atrair investimentos para o estado.

O Governador Anastasia, em reunião com o Governador de Nórd-Pas de Calais, em Lille, Daniel Percheron, iniciou, também, as tratativas para trazer parte dos acervos do Museu do Louvre, um dos mais importantes do mundo, para Minas Gerais.

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC), em parceria com o Programa MINAS Território da Cultura,  promove capacitações presenciais voltadas para proponentes de projetos artísticos culturais, no Fundo Estadual de Cultura – FEC, em municípios de diferentes regiões do Estado. As oficinas de capacitação têm como objetivo dar às entidades culturais informações sobre os procedimentos de elaboração e avaliação de projetos apresentados ao FEC e acontecem sempre das 13h às 17h. A iniciativa vem alinhada à política pública do Governo de Minas de descentralização das ações culturais.

Hoje, dia 30-04, a oficina de capacitação do FEC acontece no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, das 13h às 17h.

As inscrições estão esgotadas.

O FUNDO ESTADUAL DE CULTURA visa estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões do Estado, com foco no interior. O FEC atua por meio de  financiamentos e patrocínios, apoiando projetos que tradicionalmente encontram dificuldades em captar recursos no mercado.

 

 

 


Mudanças aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo Governo já estão em vigor

A Secretaria de Estado de Cultura lança edital 01/2013 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) para projetos que irão buscar financiamento em 2014. Esses projetos e os que possuem as Declarações de Incentivo - DI s que foram protocolizadas na Secretaria da Fazenda – SEF, a partir do dia 24 de maio de 2013, data de publicação da Lei Nº 20.694  que altera a Lei Nº 17.615, de 4 de julho de 2008, podem usufruir dos novos percentuais de dedução fiscal – 99%, 97% ou 95%, e a contrapartida de 1%, 3% ou 5%, dependendo do porte da empresa incentivadora. As inscrições poderão ser feitas até 22 de julho, por pessoas físicas ou jurídicas com atuação comprovada na área.

Segundo a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, as novas regras de contrapartida significam um incentivo ainda maior à participação das empresas na LEIC, principalmente, entre pequenas e médias. “As alterações também visam aumentar a captação dos projetos culturais que antes encontravam dificuldades em conseguir o patrocínio.Trata-se de um estímulo adicional do Governo ao investimento cultural, que visa melhor contemplar a diversidade cultural do estado”, ressalta.

As mudanças na Lei Estadual de Incentivo à Cultura foram feitas com base em conversas mantidas entre o Governo do Estado e Grupos de Trabalho da LEIC com produtores, agentes culturais e artistas. Na versão original da LEIC, a empresa incentivadora tinha o direito a deduzir 80% do valor investido no projeto cultural, sob a forma de renúncia fiscal do ICMS, sendo que os 20% restantes deveriam ser repassados diretamente ao projeto, a título de contrapartida, sem direito a abatimento.

O Poder Executivo, em articulação com a Assembléia Legislativa, os Municípios e a Sociedade Civil  irá avaliar o resultado das alterações  promovidas pela Lei nº 20.694  ao final do terceiro ano de sua vigência, em 23 de maio de 2016.

Alterações no Edital 01/2013 – Para agilizar e facilitar a participação dos proponentes de projetos à LEIC e, ainda, atender à solicitação de produtores culturais e artistas, alguns processos do edital 01/2013 foram simplificados e desburocratizados. Respeitando a legislação vigente, houve redução no número de documentação exigida, além da ampliação de valores individuais dos projetos que, segundo a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, são mais adequados às realidades do mercado local e irão contemplar melhor as diferentes categorias da produção cultural.

Sendo assim, os projetos relacionados a produtos culturais poderão captar até R$ 400 mil; projetos relacionados a eventos culturais poderão captar até R$ 700 mil; projetos que envolvam manutenção de entidades artístico-cultural sem fins lucrativos, poderão captar até R$ 750 mil e projetos que envolvam reforma e/ou construção de edificações, aquisição de acervo e equipamentos de entidades artístico-culturais sem fins lucrativos, até R$ 950 mil.

Outra importante mudança que visa fortalecer o processo de captação do investimento é em relação aos dados dos projetos aprovados. A partir de agora, serão divulgados no site da Secretaria de Estado de Cultura não só os nomes dos projetos e seus respectivos certificados de aprovação, mas também sinopses e contatos dos proponentes, que irão facilitar o acesso das empresas aos idealizadores dos projetos.

Processos da LEIC– Para concorrer ao benefício, o proponente deverá apresentar o projeto artístico-cultural junto à Secretaria de Estado de Cultura, que o submeterá à Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), formada por 54 profissionais de notório saber em cada área, sendo 27 técnicos da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e 27 representantes de entidades civis com atuação cultural comprovada.

Os projetos poderão ser inscritos em uma das nove áreas disponíveis no edital da LEIC: Artes Cênicas; Audiovisual; Artes Visuais; Música; Literatura; Preservação e Restauração do Patrimônio Material, inclusive o arquitetônico, o Paisagístico, o Arqueológico, e do Patrimônio Imaterial onde se incluem Folclore, Artesanato e Gastronomia; Pesquisa e Documentação; Centros Culturais e Áreas Culturais Integradas.

Entre os critérios considerados pela CTAP para avaliação e seleção de projetos na LEIC, estão: aspectos artístico-culturais; viabilidade técnica do projeto; detalhamento orçamentário e benefício gerado para a comunidade onde o projeto será realizado; facilitação do acesso ao produto gerado; valorização da memória e do patrimônio material e imaterial do Estado; continuidade e regularidade do projeto; fortalecimento e fomento à produção local e incentivo à profissionalização de artistas, gestores e agentes culturais, entre outros.

SERVIÇO:

EDITAL 2013 DA LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Edital 2013

Período de Inscrição: De 6 de junho a 22 de julho de 2013

Informações: 3915-2717/ 2647

www.cultura.mg.gov.br

Arquivos para Pessoa Física

Ficha de Inscrição

Formulário Padrão para Apresentação de Projeto Cultural

Planilha Orçamentária

Formulário do Currículo do Empreendedor Cultural

Formulário Currículo da Equipe

Formulário de Projeto de Capacitação

Arquivos para Pessoa Jurídica

Ficha de Inscrição

Formulário Padrão para Apresentação de Projeto Cultural

Planilha Orçamentária

Formulário Currículo da Instituição ou Empresa

Formulário Currículo da Equipe

Formulário de Projeto de Capacitação

 

Crédito: Foto jornal Folha da Mata - Viçosa - MG
Professor Gumercindo Souza e Secretária Eliane Parreiras assinam Protocolo de Intençoes entre SEC e UFV
 
A Secretaria de Estado de Cultura firmou parceria inédita com a Universidade Federal de Viçosa durante a solenidade de abertura do MINAS Território da Cultura. A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, assinou, junto com o pró-reitor de Extensão e Cultura da UFV, Professor Gumercindo Souza Lima, o Protocolo de Intenções entre a SEC e a UFV para avaliar as ações do MINAS Território da Cultura, em Viçosa e, posteriormente, em todo o Estado.
 
Com esse Protocolo de Intenções, A SEC e a UFV estabelecem a cooperação técnico-científica e o intercâmbio de experiências. Serão desenvolvidas ações de acompanhamento e a avaliação acadêmica relacionados ao MINAS Território da Cultura, durante a realização do programa em todo o Estado. Para isso, a UFV e a SEC irão disponibilizar técnicos e servidores para realizar as atividades de pesquisa, avaliação e elaboração das ações de políticas públicas para a cultura, que estão diretamente relacionadas ao MINAS Território da Cultura.
 
Para realizar as atividades, a SEC trabalhará em conjunto com o Departamento de Administração e Contabilidade da UFV. Eliane Parreiras explica que a assinatura deste protocolo representa um novo passo para a Secretaria de Estado de Cultura. “Todo o esforço que desenvolvemos para empreender a descentralização das ações culturais poderá ser avaliada por uma comissão acadêmica que irá nos indicar as alternativas para que o programa se mostre mais eficaz”, disse.
 
A coordenação do Protocolo, na UFV, ficará a cargo do professor Magnus Emmendoerfer, do Departamento de Administração e Contabilidade. Na avaliação do professor, a parceria será uma oportunidade para que os alunos participantes entendam os aspectos das políticas públicas culturais. “É um momento de colaboração em conjunto. A SEC e a UFV estão trabalhando para que as políticas públicas culturais ganhem evidência, principalmente no âmbito acadêmico. Os alunos que participarem dessa comissão poderão entender todo o processo de pesquisa, elaboração e avaliação que envolve a cultura”, apontou. 


O Grupo Aruanda, considerado um legítimo difusor e representante das manifestações da cultura popular e folclórica de Minas Gerais, se apresentou durante o evento Opening Week, como parte das celebrações do Festival Nacional de Cultura no Japão.

O evento, que foi realizado na Província de Yamanashi, contou com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, representante do Governador Anastasia.

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O Aruanda é precursor nas pesquisas para preservação e a divulgação de danças regionais. O Grupo é uma instituição cultural que contribui para a inclusão social, a construção da cidadania e a preservação da cultura e identidade brasileiras.

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“A presença artística do Grupo Aruanda durante o Festival Nacional de Cultura japonês, na Província de Yamanashi, abrilhantaram ainda mais a celebração pelos 40 anos do acordo de irmandade assinado com Minas Gerais”, disse a Secretária Eliane Parreiras.

O Grupo Aruanda fez três apresentações em Yamanashi, incluindo uma para a família real japonesa.

 

Crédito: ASSCOM/SEC
Universidade Federal de Viçosa recebeu ações do Programa MINAS Território da Cultura
 
Debates, música e oficinas marcaram as atividades do programa
 
A Universidade Federal de Viçosa (UFV) recebeu, na quarta-feira, 3, a solenidade do programa, realizada no Salão Nobre da UFV, e contou com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, do prefeito Celito Francisco Sari, o  Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UFV, Professor Gumercindo Souza Lima e o Vereador Geraldo Luís de Andrade, o Geraldão. Ao longo do dia, uma série de ações, como eventos de música eletrônica e palestras do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG) fizeram parte do roteiro de atividades. 
 
A abertura do evento contou com a participação do Coral da UFV, sob a regência do Maestro Ciro Tabet. O grupo apresentou dois clássicos de Tom Jobim: “Eu sei que vou te amar” e “Luiza”. Em seguida, a Secretária Eliane Parreiras e o pró-reitor da UFV assinaram o protocolo de Intenções entre a SEC e a UFV, que irá criar uma comissão técnico-científica para avaliar o impacto das ações do MINAS Território da Cultura em Viçosa. 
 
  Saiba Mais: 
 
A programação de Viçosa ainda contou com a presença de representantes da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, que promoveu oficina sobre prestação de contas da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), na Câmara Municipal de Viçosa. A assessora do Setor de Prestação de Contas da SFIC, Michelle Calazans apresentou aos participantes os aspectos da LEIC, além de falar dos procedimentos de formalização do incentivo, gerenciamento do projeto pelo empreendedor, execução e prestação de contas do projeto cultural realizado por pessoa física ou jurídica, com recursos captados por meio da LEIC.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As atividades do dia se encerram com ação inédita do Conselho Estadual de Política Cultural. Viçosa recebeu a primeira reunião itinerante do CONSEC, uma ação voltada para o público, com o objetivo de debater a realidade cultural de cada região. Em Viçosa, essa primeira reunião, presidida pela Secretária Eliane Parreiras, também contou com a presença dos conselheiros, que ouviram as demandas apresentadas pela classe cultural de Viçosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

ASSCOM/SEC

Município de Muriaé, na Zona da Mata, foi a primeira cidade a receber ações do MINAS Território da Cultura

Programa terá início em 21 de maio, durante a Festa do Rosário de São Gonçalo do Sapucaí

Entre os dias 21 de maio e 30 de junho, o "Minas Território da Cultura" realiza suas atividades nos municípios que integram o Sul de Minas Gerais, próxima macrorregião do Estado a receber as ações da Secretaria de Estado de Cultura. Trata-se do maior programa de regionalização e descentralização de ações culturais já realizado no âmbito do Estado. Nesta região, serão 41 dias de atividades, totalizando 64 ações que se desdobrarão em 194 programações realizadas em 20 municípios. Com mais esta realização do Minas Território da Cultura, o Sul de Minas passa a ser a terceira região contemplada dentre as dez macrorregiões do Estado, denominadas de TERRITÓRIOS CULTURAIS.

Os eventos irão ocorrer nas cidades de Alagoa, Alfenas, Cambuquira, Gonçalves, Guaranésia, Guaxupé, Itajubá, Jacutinga, Lambari, Lavras, Machado, Monte Verde – Camanducaia, Poços de Caldas, Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí, São Sebastião da Bela Vista, São Sebastião do Paraíso, São Vicente de Minas, Três Corações e Varginha, reunindo as 11 microrregiões locais. Além das cidades que recebem as ações, os municípios do entorno são mobilizados para que todas as microrregiões sejam atendidas. Em junho, a Região Central do Estado será a próxima a receber o MINAS Território da Cultura.

A primeira ação do programa no Sul de Minas será no encerramento da 133ª Festa do Rosário de São Gonçalo do Sapucaí, uma das mais antigas festividades de Minas, e que vai contar com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. No dia seguinte (22/05), na mesma cidade, a Secretária realizará palestra sobre o MINAS Território da Cultura.

A região receberá, também, oficina de confecção de tapetes devocionais para a celebração do Corpus Christi, em São Sebastião da Bela Vista. Em Poços de Caldas, a Orquestra Sinfônica da cidade faz a sua tradicional apresentação da Sinfonia das Águas , uma apresentação ao ar livre, com efeitos especiais e repertório variado para a execução de clássicos eruditos, tangos, trilhas de filmes, temas folclóricos e MPB, entre outros.

O roteiro de ações culturais ainda conta com oficinas de capacitação para músicos e maestros, capacitação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além de cursos de formação e qualificação de gestores culturais e de bibliotecas públicas municipais. Estão previstas, também, palestras e conferências sobre preservação e conservação do patrimônio imaterial, diversidade cultural e o desenvolvimento das cidades, além de exposições, mostras de filmes, festivais de inverno e festas religiosas, entre outras.

Para a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, é importante uma atuação regionalizada que priorize a valorização das identidades locais, considerando um estado de grandes dimensões territoriais e diversidade cultural como Minas Gerais. "Essa atuação exige o reconhecimento e participação da gestão local junto aos atores envolvidos no processo cultural. Foi sob a perspectiva de descentralizar e regionalizar as políticas públicas de cultura que criamos o Programa MINAS Território da Cultura . É o Governo de Minas em uma ação cultural organizada, especialmente, para o interior do Estado."

Balanço das Macrorregiões – O MINAS Território da Cultura já passou pela Zona da Mata e pelo Triângulo Mineiro, onde a programação se estende até dia 31 de maio. Até o momento, foram realizadas 223 ações, que se desdobraram em 351 programações, em 40 municípios, durante 98 dias.

Parcerias – O MINAS Território da Cultura conta com importantes parcerias na promoção das identidades culturais locais em articulação com instituições culturais, artistas e produtores para a realização gratuita de palestras, espetáculos, exposições, mostras de cinema, e leitura de editais.

Integram essa iniciativa parceiros estratégicos como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas); a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerai s/ Serviço Social do Comércio de Minas Gerais / Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Fecomércio Minas/SESC/SENAC); o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG Cultural); e Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais/ Serviço Social da Indústria (Fiemg/SESI).

O programa conta também com o apoio da Associação Mineira de Municípios (AMM), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG), e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), além de diversas Secretarias do Governo de Minas, Prefeituras Municipais, Associações Comerciais, Grupos Teatrais, Instituições e Festivais Culturais locais.

Mais informações sobre as atividades do Sul de Minas estão disponíveis no hotsite do programa: www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura

Crédito: Paulo Lacerda/FCS

Premiações somam 270 mil reais para projetos de Teatro e Dança de artistas e grupos de Minas Gerais

Começam hoje (02-04) as inscrições para o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas 2013, que incentiva a criação teatral e de dança, por meio do apoio à montagem e à circulação de espetáculos. Ao todo serão 270 mil reais em premiações para seis novos espetáculos. Para a elaboração do edital, disponível no site fcs.mg.gov.br, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) contou com a colaboração da classe artística mineira. As inscrições vão até o dia 17 de maio.

Com o objetivo de fomentar as artes cênicas no Estado, o Prêmio contempla duas categorias: Montagem e Circulação. Na categoria Montagem serão premiados dois espetáculos inéditos, um de Teatro e outro de Dança, com temática livre, produzidos por grupos ou artistas residentes em Belo Horizonte e região metropolitana. Os dois espetáculos selecionados receberão, cada um, o valor de 70 mil reais para a estreia e temporada no Teatro João Ceschiatti. A montagem de Teatro terá uma temporada de oito semanas, enquanto a de Dança contará com temporada de quatro semanas.

Ainda na categoria Montagem, por meio do Prêmio “Marcelo Castilho Avellar”, serão contemplados outros dois espetáculos inéditos, um de Teatro e um de Dança, de coletivos criativos reunidos pela primeira vez, também produzidos por grupos ou artistas residentes em Belo Horizonte e região metropolitana. Cada proposta receberá o valor de 35 mil reais para a estreia e temporada de quatro semanas no Teatro João Ceschiatti.

Já na categoria Circulação serão premiadas iniciativas de circulação de espetáculos já apresentados e produzidos por grupos ou artistas residentes no interior de Minas Gerais, de temática livre. Serão selecionadas duas propostas, uma de Dança e uma de Teatro, que receberão o valor de 30 mil reais para a temporada de até quatro semanas em Belo Horizonte, no Teatro João Ceschiatti.

A Fundação Clóvis Salgado oferecerá aos projetos contemplados, além dos recursos financeiros previstos, a possibilidade de utilização de peças do acervo (figurinos e adereços) do Centro Técnico de Produção, bem como a prestação de serviço para pequenos ajustes e consertos necessários durante a temporada. Os espetáculos selecionados também contarão com apoio na divulgação por meio da Assessoria de Comunicação da FCS.

As propostas serão avaliadas por uma Comissão de Seleção composta por seis profissionais reconhecidos na área das artes cênicas, sendo três desses vinculados à Fundação Clóvis Salgado e três representantes da sociedade civil. A previsão é de que o resultado seja publicado no site da Fundação Clóvis Salgado e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais até julho de 2013.

 

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura publica a lista de pré-análise contendo projetos deferidos; indeferidos por falta de documentação ou inadimplência; e desclassificados (item 3.2do edital); obtida a partir da conferência dos documentos de habilitação dos proponentes de projetos no edital Filme em Minas.

No caso dos projetos indeferidos, os proponentes terão o prazo de oito dias corridos, a contar da data de publicação (16-05), para procurar a Secretaria e proceder a correção indicada (item 3.2.1).

Após as inscrições, qualquer modificação só poderá ser feita a partir de orientação dada pela Secretaria de Estado de Cultura para correção de eventuais problemas detectados nesse período. Os projetos que fizerem as correções indicadas, no prazo, serão deferidos (item 3.2.2).

Não serão admitidas quaisquer modificações ou acréscimos de documentação nos Cadernos Técnicos dos projetos após as inscrições (item 3.3).

Foram considerados desclassificados aqueles projetos que estão em desconformidade com a regulamentação do edital, nos itens 2.5, 2.13, 5.1 e do Anexo I – Regulamento Produção de Longas Metragens item 1.3.

Foi, ainda, publicada errata referente ao item 7.1. Onde se lê:

ASecretaria de Estado de Cultura fará publicar no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais a relação dos projetos aprovados e dos projetos suplentes, em cada uma das categorias, no prazo de até noventa dias após o término das inscrições.

Leia-se: que a relação dos projetos aprovados e dos projetos suplentes, em cada uma das categorias, sairá em até cento e cinqüenta (150) dias após o término das inscrições.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefones (31) 3915 2661 ou (31) 3915 2639.

Confira aqui a lista

Ações integram o Programa MINAS Território da Cultura

Dando continuidade ao Programa MINAS Território da Cultura, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, leva a Viçosa mais ações do programa. Nos dias 3 e 4 de abril, gestores, agentes e demais interessados em políticas públicas culturais poderão participar de atividades voltadas para os programas de fomento do Estado para o setor cultural. Além disso, o MINAS Território da Cultura promoverá dois encontros sobre música eletrônica.

A Universidade Federal de Viçosa – Edifício Arthur – receberá, na quarta-feira (3), a Reunião Itinerante do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC). O encontro será presidido pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e contará com a presença de alguns integrantes do Conselho. As reuniões itinerantes do CONSEC são públicas e têm como objetivo debater assuntos relacionados à realidade cultural de cada macrorregião. O Conselho foi criado pela Lei Delegada nº 180, e é um órgão colegiado cuja missão é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a cultura.

Alinhada à política de descentralização e interiorização do Governo de Minas Gerais, a SEC, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC) promoverá também, capacitação presencial voltada para proponentes de projetos artísticos culturais aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC, na Câmara Municipal de Viçosa.

A capacitação tem o objetivo de oferecer a empreendedores, produtores, agentes culturais, contadores e empresas incentivadoras orientações sobre as regras da Instrução Normativa - IN LEIC 03/2012, em vigor, que trata dos procedimentos de formalização do incentivo, gerenciamento do projeto pelo empreendedor, readequação, execução e prestação de contas do projeto cultural realizado por pessoa física ou jurídica com recursos captados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.  Os encontros também servirão para esclarecer dúvidas sobre a legislação que rege este mecanismo de incentivo.  A palestra será ministrada pela assessora do Setor de Prestação de Contas da SFIC, Michelle Calazans. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da SEC (www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura).  

Parceiro da Secretaria de Estado de Cultura na promoção das ações do Programa MINAS Território da Cultura, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MG) também promove, na quarta-feira, apresentação sobre ‘A Universidade Federal de Viçosa e o CAU/MG’. O conselheiro Ítalo Stephan e professores do departamento de Arquitetura e Urbanismo darão detalhes sobre a atuação das duas entidades na promoção e desenvolvimento de ações culturais e que envolvam a Arquitetura e o Urbanismo.

Música no roteiro de ações – Além de promover as políticas públicas culturais e divulgar as ações do Estado para o fomento e a fruição artística, o MINAS Território da Cultura destaca o potencial de cada município abrangido pelo programa. Em Viçosa, a música eletrônica é uma das principais atrações, com a realização do ‘1º Encontro Regional de Música Eletrônica da Zona da Mata’, que faz parte do eixo “Dinâmicas Territoriais”, uma iniciativa do Grupo ‘Quarteirão Eletrônico’, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura.

Organizado pelo DJ Felipe Reis, o evento valoriza a participação popular na escolha dos artistas, ocupação consciente e ações sociais. A organização do evento criou um modelo diferente para o Encontro em que os papéis de público, artista e realizador se alternam o tempo todo. Este é o primeiro de uma série de encontros regionais que serão realizados pelo Quarteirão Eletrônico em Minas Gerais, entre 2013 e 2014, e pretende reunir DJs, produtores e representantes do segmento a fim de debater questões relevantes e temas relacionados com a legitimidade do movimento em Minas Gerais.

Outro evento sobre música eletrônica, e que também será realizado na quarta-feira, na Estação Cultural da UFV (Estaçãozinha), é o ‘Quarteirão Eletrônico apresenta: Mostra Brasilidades’, também organizado pelo DJ Felipe Reis. Com o objetivo de atingir músicos, DJs, produtores, representantes do segmento, alunos da UFV e demais interessados, a Mostra apresentará a música eletrônica para todos os ouvidos e para os mais variados gostos. Sons legitimamente brasileiros, porém, com um viés eletrônico. Na programação do evento, Samba, MPB, e Rock ganham uma releitura diferente, com as já conhecidas batidas do movimento eletrônico.

Sobre o MINAS Território da Cultura – O MINAS Território da Cultura é um programa articulado de descentralização da ação cultural que ocorrerá ao longo de 2013 e 2014. Entre os objetivos do programa estão: promover o desenvolvimento regional por meio da cultura; valorizar e divulgar a diversidade cultural de cada uma das regiões de Minas; conferir visibilidade e aumentar a demanda pelas ações e programas da SEC e de seus parceiros; incentivar parcerias públicas privadas; promover a circulação de bens culturais e a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais visando à sustentabilidade social e cultural.

Durante aproximadamente 45 dias, serão realizadas atividades da SEC, de seus parceiros e da comunidade local de forma capilarizada, para que diversos municípios da região sejam contemplados. O lançamento do programa para cada território se dará em uma cidade polo, com a presença da Secretária de Estado de Cultura, representantes do Sistema, parceiros, gestores, produtores, instituições culturais e artistas. Integram essa parceria o SEBRAE Minas, a FIEMG/Sesi e a Fecomércio MG/Sesc, diversas Secretarias do Governo de Minas, as Prefeituras Municipais, além de entidades como CAU/MG, Associações Comerciais, Grupos Teatrais e Instituições e Festivais Culturais locais.

Na Zona da Mata, o Programa acontece entre 7 e 27 de março de 2013, e, no total, todas as sete microrregiões estão sendo atendidas pelas 54 ações, que se desdobram em 134 programações que serão ofertadas durante 52 dias. Para facilitar o acesso do público às informações, foi criado um hotsite (www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura), com atualização constante. Também por meio desse canal o público será informado sobre os eventos que vão demandar inscrições, retirada antecipada de ingressos para apresentações ou alteração de endereço, horário e data de alguma atividade, quando necessário.

Dinâmicas temáticas– O MINAS Território da Cultura se organiza em três grandes eixos: Dinâmicas Territoriais, Territórios do Saber e Territórios Criativos. Os programas foram criados levando em consideração a cadeia produtiva da cultura: produção, criação, exibição, circulação e formação; e os agentes relacionados à cultura: gestores públicos municipais, artistas, produtores culturais e sociedade.

As ‘Dinâmicas Territoriais’ são ações voltadas para a discussão e difusão das políticas publicas de cultura: planos de cultura, programas territoriais e associativismo, mecanismos de financiamento, cultura e urbanismo, programas de fomento, cultura - identidade e diversidade cultural, participação social, entre outros. O programa prevê, ainda, ações de capacitação e aperfeiçoamento para gestores e entidades públicas, encontros regionais e seminários.

Os ‘Territórios do Saber’ são destinados a Produtores Culturais e Artistas e estão previstas ações de capacitação, formação e orientação, tanto na área artística quanto em gestão da cultura. Contempla também a realização de seminários artísticos, o estímulo à criação de Redes e Encontros Regionais e a difusão dos programas de fomento do Sistema Estadual de Cultura.

Já os ‘Territórios Criativos’ abrem espaço para a fruição cultural, com apresentações artísticas de grupos e programas do Sistema Estadual de Cultura, circulação de acervos do Sistema (artes visuais, cinema, cultura popular, entre outros) e apresentações de grupos e instituições locais.

 

A edição de Março/Abril do Suplemento Literário, um dos veículos especializados mais antigos de Minas Gerais, da Superintendência de Publicações e Suplemento Literário, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, já está disponível virtualmente.

Esta publicação se debruça sobre as obras selecionadas no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, edição de 2013, bem como aborda também um pouco do currículo dos indicados à premiação.

Composições de John Lennon e um passeio sobre a vida do poeta Ricardo Corona também estão contemplados nesta edição. 

Data: 10 a 14 de julho

Inscrições:até 8 de abril

Categoria: Cinema

Local: Município de Cambuquira

Descrição: 8a. edição da Mostra Audiovisual de Cambuquira. O caráter competitivo da MOSCA 8 se dará através do Júri Popular. Os espectadores poderão votar nos curtas ao final de cada sessão e eleger o 1º, 2º e 3º  “Melhor Curta da MOSCA 8 – Júri Popular”.

Os curtas premiados pelo público receberão prêmios em serviços de empresas parceiras da mostra como CiaRio – Centro de Infraestrutura Audiovisual,  Black House FX,  Origami Cultural e AudiovisualContorno Áudio e Vídeob_arco e CTAV – Centro Técnico Audiovisual (Secretaria do Audiovisual / Ministério da Cultura).

Mais Informações: www.mostramosca.com.br

Entrada Gratuita

Na próxima quarta-feira, dia 15 de maio, às 15 horas, a professora Márcia Almada é a convidada da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) para ministrar a palestra ‘Museu memória e criatividade – mudança social’. O evento, que acontece no hall do Setor de Coleções Especiais, integra a programação da 11º Semana de Museus que traz, nesta edição, o tema homônimo à palestra.  

Sobre Márcia Almada

Almada é doutora em história e especialista em restauração de papel e professora do curso de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis da Escola de Belas Artes – UFMG. É autora dos livros ‘Das artes das penas e do pincel: caligrafia e pintura em manuscritos no século XVIII’ (2012) e ‘O coração do lugar: depoimentos para Guimarães Rosa’ (2006), além de coordenadora editorial do livro ‘Cartões de Guignard para Amalita’ (2007).

Confira outras atividades da Biblioteca

Obras dos artistas premiados – André Komatsu, Laura Belém, Jonathas de Andrade, Paulo Nenflidio e Marcone Moreira – revelam novas 

Crédito: Divulgação
Obra de Paulo Nenflidio que compõe a exposição itinerante do Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça para as artes plásticas

vertentes da arte brasileira contemporânea

O Palácio das Artes, recebe a exposição itinerante do Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça para as artes plásticas que chega pela primeira vez a Belo Horizonte. A partir do dia 5 de abril, o público conhecerá os cinco vencedores da 4ª edição, que despontam como as promessas do cenário artístico brasileiro: André Komatsu (SP), Laura Belém (MG), Jonathas de Andrade (AL-PE), Paulo Nenflidio (SP) e Marcone Moreira (MA-PA).

Sediada na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard até 2 de junho, a mostra já passou pelo Rio de Janeiro e por Porto Alegre, Ribeirão Preto, Cuiabá, Macapá e Maceió. Ao todo, são 22 obras entre esculturas, criações sonoras, fotografias, instalações e desenhos. Na capital mineira, o evento conta com realização da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Sesi, com apoio da Fiemg e o apoio cultural da Fundação Clóvis Salgado e Secretaria de Estado de Cultura.

Criado em 2004, pelo Sistema CNI-SESI, o Prêmio Marcantonio Vilaça busca apoiar artistas com trajetórias ainda não consolidadas, promover a difusão da arte e democratizar o acesso à produção contemporânea. A cada dois anos, cinco artistas são premiados e recebem bolsa de R$ 30 mil para desenvolvimento de trabalhos de pesquisa. O Prêmio proporciona, ainda, o acompanhamento de cada um dos artistas por um crítico de arte, a edição de catálogos bilíngues e a realização de mostra coletiva itinerante, que passa por sete cidades de todas as regiões brasileiras.

História do prêmio

Homenagem ao galerista pernambucano Marcantonio Vilaça (1962-2000), o Prêmio constitui-se numa das principais iniciativas de estímulo à arte no país. Além disso, tornou-se referência entre as mais importantes e concorridas premiações nacionais do gênero. Ao longo de sete anos, 2.532 propostas de artistas – das quais 20 já foram premiadas – passaram pela avaliação dos jurados. Cada edição bienal resulta na montagem da mostra coletiva, que percorre sete capitais de todas as regiões brasileiras, e na produção de dois catálogos bilíngues.

Esta quarta edição do Prêmio contou com júri de seleção formado por Fernando Oliva (Faculdades Santa Marcelina e FAAP – São Paulo), Grace Maria Machado de Freitas (Universidade de Brasília) e Josué Mattos (curador independente – Florianópolis). Já o júri de premiação foi composto por Bitu Cassundé (curador independente do Ceará), Laymert Garcia dos Santos (professor universitário da Unicamp – Campinas, SP), e Paulo Herkenhoff (curador independente – Rio de Janeiro).

OS ARTISTAS

André Komatsu, acompanhado por Paulo Herkenhoff: os desenhos, esculturas e instalações deste artista paulista discutem os sistemas de poder na sociedade, seja entre o objeto e sua representação, entre a matéria-prima e seu produto, entre o caos e sua ordem. São trabalhos reveladores que, a partir de pensamentos mínimos, aproximam, questionam e desmistificam a produção artística e sua relação com o espectador. André Komatsu acredita na utopia de que desorganizando pode se organizar.

Laura Belém, acompanhada por Rafael Vogt Maia Rosa: natural de Belo Horizonte, vive e trabalha na capital mineira. Em seus vídeos, instalações, fotografias e esculturas, a artista busca a reaproximação entre o espectador e seu entorno. Suas narrativas tratam da memória, dos gestos delicados, das políticas do dia a dia. Suas obras subvertem e potencializam a percepção dos objetos do cotidiano, das paisagens e dos sentimentos. Laura Belém busca reativar uma poesia que se deslocou, mas que sempre pode voltar, nas marés do coração.

Jonathas de Andrade, acompanhado por Paulo Herkenhoff: nascido em Maceió, mas residente em Pernambuco na atualidade, o artista apresenta fotografias, colagens, filmes e instalações realizados com economia de meios, para tratar dos fracassos das utopias – sejam elas políticas, estéticas, sociais, econômicas ou morais. Suas obras trabalham com as falhas da memória, com a dúvida entre a ficção e a realidade. Jonathas de Andrade lança um olhar crítico sobre o passado, na tentativa de compreender o que vem pela frente.

Marcone Moreira, acompanhado por Laymert Garcia dos Santos: o artista, que nasceu no Maranhão e hoje vive no Pará, concilia, em suas pinturas, fotografias, objetos e instalações, referências populares e eruditas, regionais e universais. Também passeia pelo suprematismo russo, pelo objet trouvé de Duchamp, pelos grafismos indígenas e pela cultura popular amazônica. Sobre as linhas concretas das carrocerias dos caminhões, ou nas curvas neoconcretas das canoas, Marcone Moreira desenhou seu caminho, certo de que vai chegar lá e de que vai voltar.

Paulo Nenflidio, acompanhado por Lisette Lagnado: os desenhos, esculturas e instalações de Nenflidio, nascido em São Bernardo do Campo, discutem questões que estão na ordem do dia. Energias alternativas (solar, eólica, hidráulica) e robótica são usadas na construção de trabalhos que podem ser ativados pela presença do espectador ou pela incidência de fenômenos da natureza, produzindo rara sinergia entre estética, política e ciência.

ENCONTRO DE FORMAÇÃO – PRÊMIO CNI SESI MARCANTONIO VILAÇA

Paralelamente à exposição, será realizado, no dia 5 de abril, de 13h30 às 17h30, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, o Encontro de Formação – Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as artes plásticas. O encontro pretende aproximar o universo das ações artísticas das práticas pedagógicas. As atividades voltam-se a professores, educadores, estudantes, artistas – e interessados em geral – com idade a partir de 18 anos. Além de certificado de participação, é disponibilizado material pedagógico com textos explicativos e propostas práticas.

Confira a programação:

Horário

Atividade

13h30 às 13h50

Jeff Keese, coordenador de produção e montagem da exposição Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas

Apresentação sobre o prêmio

13h50 às 14h20

Celso Fioravante, organizador do prêmio

 Apresentação sobre os artistas vencedores da 4ª edição do prêmio

14h20 às 15h20

Laura Belém e Marcone Moreira,dois dos artistas premiados

Apresentação sobre sua trajetória e obras

15h40 às 17h00

Marcus Lontra, curador,  atuou como diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage RJ e dos museus do Museu de Arte Moderna de Brasília e Arte Moderna do Rio de Janeiro além do Museu de Arte Moderna de Recife, também atuou como assessor especial do ministério da Cultura e como Secretário de Cultura de Nova Iguaçú.

Palestra "A APLICAÇÃO DA ARTE CONTEMPORÂNEA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA”

17h00 às 17h30

Debate

 

MARCANTONIO VILLAÇA, O INCENTIVADOR DE TALENTOS

Marcantonio Vilaça foi uma das figuras mais relevantes das artes plásticas brasileiras nos últimos 20 anos. Com seu espírito empreendedor, contribuiu, de forma marcante, para a cultura nacional, não só por meio de incentivo aos jovens talentos, mas também pela abertura de novos espaços para a divulgação da arte brasileira no mercado internacional.

Nascido no Recife (PE), em 30 de agosto de 1962, e filho de Maria do Carmo e Marcos Vinicios Vilaça, o artista, ainda adolescente, adquiriu sua primeira obra de arte: uma xilogravura de Gilvan Samico. Em 1976, transferiu-se para Brasília, onde concluiu os estudos secundários e iniciou, na Universidade de Brasília, o curso de Direito – que concluiu na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Seu interesse por artes plásticas, contudo, logo se sobrepôs ao gosto pelas leis, levando-o, nos anos 1980, à direção da revista de arte Galeria.

Em 1990, já era o galerista da família, à frente da Pasárgada Arte Contemporânea, no Recife, fundada com a irmã Taciana Cecília Vilaça Bezerra. Em maio de 1992, com a sócia Karla Meneghel, inaugurou, em São Paulo, a galeria Camargo Vilaça, que logo se tornou a mais importante referência para a arte contemporânea brasileira nos anos 1990. Segundo o crítico e curador Paulo Herkenhoff, Marcantonio “era a voz mais autorizada do mercado de arte da América Latina”. O artista morreu, precocemente, no dia 10 de janeiro de 2000, aos 37 anos de idade, no Recife.

Serviço:

4ª Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça

Exposição Itinerante – Belo Horizonte

Entrada gratuita

Período: 5 de abril a 2 de junho de 2013

Abertura: 4 de abril, às 19h30

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – BH).

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h

Informações: (31) 3236-7400 / fcs.mg.gov.br

 

Educativo Permanente

Agendamento de visitas pelo telefone 3236-7471.

 

Encontro de Formação em Arte Contemporânea

Público: professores, educadores, estudantes, artistas e interessados em geral com idade a partir de 18 anos.

Dia: 5 de abril de 2013

Local:Sala Juvenal Dias - Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - BH)

Horário: 13h30 às 17h30

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  31-3263-4830  a partir do dia 20/03/13

Em consonância com a política de descentralização e interiorização do Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura, (SEC), por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, (SFIC), em parceria com o Programa Minas Território da Cultura, promove capacitações presenciais voltadas para proponentes que queiram participar e conhecer o Edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) 2013.

As oficinas de capacitação têm como objetivo fornecer informações aos artistas, produtores e agentes culturais e demais interessados, sobre os procedimentos de elaboração de projetos a serem apresentados no Edital LEIC 2013, assim como, o conhecimento sobre as leis culturais vigentes que regem o mecanismo.

Enfatiza-se que os treinamentos são totalmente gratuitos e ministrados pela Superintendente da SFIC, Nora Vaz de Mello, pela Diretora da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (DLIC), Sônia Valadares e pela equipe técnica da DLIC.

As inscrições são gratuitas. 

Inscrições

 

Crédito: Divulgação
Obra de Wendell que compõe a exposição Transitório e Permanente

Em abril, a programação de atividades na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa continua intensa.

A Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – localizada no hall de entrada da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) recebe, a partir do dia 02 de abril, a Exposição Coletiva ‘Transitório e Permanente’, de Samir Lucas e Wendell Leal.

Wendell mostrará pinturas em acrílica, trabalhadas a partir de imagens fotográficas que o artista capturava enquanto turista estrangeiro ou como um diletante pela própria cidade, retratando a paisagem, a arquitetura e pessoas anônimas. Samir apresentará gravuras digitais em pequenos formatos, realizadas a partir da manipulação digital de histórias em quadrinhos, além de aquarelas – também em pequenos formatos – de paisagens imaginárias nos mesmos traços estilizados. Samir apaga dos quadrinhos os seus personagens e diálogos, fazendo surgir em primeiro plano a paisagem simples, os objetos banais, recriando uma nova atmosfera e uma nova temporalidade.

Em ‘Transitório e Permanente’, os artistas esperam que essas duas palavras sejam tão vazias e completas quanto suas imagens, abertas às interpretações e servindo à imaginação de seus espectadores.

Sobre Samir e Wendell

Os dois artistas se conheceram durante um curso de pintura em 2011, quando Wendell foi aluno de Samir. Wendell, graduado em direito, já havia frequentado cursos com artistas experientes, entre eles Alan Fontes, Laura Belém e Marcelino Peixoto. Formou-se também em Arte e Contemporaneidade pela Escola Guignard. Samir, com uma exposição individual no currículo, é graduado em artes plásticas e desde 2010 ministra cursos de pintura e desenho no Centro de Extensão da Escola de Belas Artes da UFMG.

No ano seguinte, após o fim do curso onde se conheceram, Samir e Wendell passaram a frequentar um atelier no bairro São Francisco, onde a prática da pintura, acompanhada de longos diálogos, pôde resultar nesse projeto.

Pelas Trilhas da Poesia

o Setor Braille convida todos a fazerem um percurso pelas trilhas da poesia . Serão apresentados textos e fragmentos em Braille de poemas de diversos autores e épocas da literatura brasileira. Os leitores terão a oportunidade de mergulhar num mundo onde as palavras se revestem de múltiplas significações, despertando a sensibilidade de cada um para o que Drummond chama de “educação do ser poético”

 

 

Serviço:

- Evento: Exposição ‘Transitório e Permanente’

- Autores:Samir Lucas e Wendell Leal

- Abertura:02 de abril, às 20 horas
- Período de visitação: 03/04 a 30/04
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 20h / sábado - de 8h às 12h

- Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade
- Entrada Franca

- Mais informações: (31)3269-1204 / (31)9858-6659 – Samir / (31)9684-2729 – Wendell

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Serviço:

- Atividade: Exposição Literária

- Tema:‘Pelas Trilhas da Poesia’

- Período:01/04 a 30/04

- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 20h / sábado - de 8h às 12h
- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1218 / 1222

 

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, abriu inscrições para entidades civis do setor cultural interessadas em indicar representantes para integrar a Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), grupo de trabalho responsável pela avaliação e seleção de projetos culturais a serem beneficiados pelo Edital 2012 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). As inscrições podem ser feitas de 13 de maio até 07 de junho de 2013.

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura é um importante mecanismo de fomento cultural do Governo de Minas Gerais, por meio de renúncia fiscal, em benefício de empresas que investem em projetos culturais. Pelo mecanismo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, as empresas que patrocinam projetos contemplados poderão descontar do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido ao Estado até 80% do valor investido.

Somente poderão se inscrever entidades, instituições, sindicatos ou associações civis, sem fins lucrativos, com objetivo e atuação prioritariamente culturais, que tenham, no mínimo, dois anos de existência legal e que não constem como inadimplentes junto aos mecanismos de fomento da SEC. Os representantes indicados deverão ter conhecimento específico e reconhecida competência em sua área de atuação. A seleção será feita de acordo com a experiência comprovada em currículo.

Para se inscrever, os interessados deverão apresentar ou enviar pelo correio à Secretaria de Estado de Cultura os seguintes documentos:

a)    Ficha de inscrição devidamente preenchida. A ficha também pode ser solicitada pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;

b)   Pedido de credenciamento formulado por escrito, em papel timbrado, assinado pelo representante legal da entidade;

c)   Cópia do Estatuto da Entidade registrado em cartório, comprovando, no mínimo, 02 (dois) anos de existência legal;

d)   Cópia do cartão de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

e)    Cópia da ata de eleição e de posse da diretoria em exercício, registrada em cartório;

f)     Comprovante de domicílio da sede da entidade em Minas Gerais;

g)   Relatório das atividades desenvolvidas pela entidade na área cultural e artística, no último ano, comprovando objetivo e atuação prioritariamente culturais;

h)   Indicação dos representantes da entidade, em lista tríplice, sem ordem de prioridade;

i)     Currículo detalhado de cada representante indicado;

j)     Endereço para envio de documentação: 

Secretaria de Estado de Cultura / SEC - Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC) – Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura (DLIC) – Cidade Administrativa / Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº – Prédio Gerais – 14º andar – Serra Verde / CEP.: 31.630-901 – Belo Horizonte – MG

Edital de Convocação para CTAP

Ficha de inscrição – convocação CTAP

Sobre a CTAP- A Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP) é composta por 54 membros, sendo 27 técnicos da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e 27 representantes de entidades civis com atuação cultural comprovada. Enquanto estiverem participando da CTAP, os integrantes não poderão inscrever projetos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A CTAP é organizada em nove câmaras setorias e um colegiado. Cada uma das câmaras é responsável pela análise dos projetos inscritos em uma das nove áreas disponíveis no edital da LEIC (Artes cênicas; Audiovisual; Artes visuais; Música; Lliteratura; Preservação e restauração do patrimônio; Pesquisa e documentação; Centros Culturais e áreas culturais integradas). Já o colegiado é composto por 18 membros da CTAP, sendo responsável por deliberar sobre o percentual de recursos que ficará disponível para cada área, além de definir o percentual que será destinado a projetos beneficiados no interior e na capital.

Entre os critérios considerados pela comissão para seleção de projetos na LEIC, estão: viabilidade técnica do projeto, detalhamento orçamentário e benefício social gerado com a realização do projeto. A previsão é de que o Edital 2012 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura seja publicado na segunda quinzena de junho. 

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, lança o livro ‘Governo de Mineiros mui necessário para os que vivem distantes de professores, seis, oito, dez e mais léguas, padecendo por esta causa os seus domésticos e escravos, queixas que pela dilação dos remédios se fazem incuráveis, e as mais das vezes mortais’, com organização, estudo crítico e notas de Carlos

Capa do livro Governo de Mineiros... organizado por Carlos Filgueiras

Alberto Filgueiras, no dia 03 de abril (quarta-feira), às 17h30, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21. O evento é aberto ao público.

Trata-se de uma obra sobre Medicina publicada em 1770 por um cirurgião português, José Antonio Mendes. Ao longo de 152 páginas e 15 capítulos, o livro resgata um rico manual de automedicação destinado, na época, aos que viviam em lugarejos sem acesso à assistência médica.

A obra aborda quatro vertentes distintas da medicina. A primeira é a tradicional Medicina Galênica, que usava medicamentos fabricados, sobretudo, a partir de ervas. A segunda é a Iatroquímica, ou Química Medicinal, que trabalha com a síntese e o uso de remédios inorgânicos preparados em laboratório, cada qual específico na ação de uma determinada doença. As outras vertentes, diferentemente das já citadas, não dizem respeito a correntes clássicas da medicina. Uma delas faz uso de conhecimentos empíricos de origem africana ou indígena, para o tratamento de doenças tropicais desconhecidas dos profissionais que se formaram na Europa. Já a quarta vertente apresentada no livro situa o autor dentro do espírito experimentador tão típico do iluminismo dos setecentos.

Em suma, ‘Governo de Mineiros...’ propõe uma revisita às práticas médicas em Minas Gerais, durante o século XVIII, e, ao mesmo tempo, reconta a história de um cirurgião preocupado em ajudar a minimizar as agruras da população ensinando-lhe a automedicação de acordo com os melhores preceitos da época, mas em linguagem compreensível aos leitores.

Carlos Alberto Filgueiras

O organizador do livro Carlos Filgueirasformou-se em Engenharia Química pela UFMG e fez doutorado em Química na Universidade de Maryland, EUA. Também fez pós-doutorado na Universidade de Cambridge, Grã-Bretanha, e estágios curtos em várias universidades de diferentes países. Foi pesquisador visitante na Universidade de Coimbra. No Brasil, foi Professor Titular de Química Inorgânica na UFMG e na UFRJ. É Professor Emérito da UFMG. Em sua carreira acadêmica, orientou um grande número de alunos em todos os níveis, desde a iniciação científica ao mestrado, doutorado e pós-doutorado, nas áreas de Química Inorgânica e História da Ciência. Tem quase 200 publicações em vários países e um grande número de comunicações em congressos nacionais e internacionais. Dedica-se à pesquisa em Química e em História da Ciência.

 

 

"Museus (memória + criatividade) = mudança social"

A 11ª Semana de Museus acontece em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio) e tem o objetivo de mobilizar os museus brasileiros com programações em torno de um mesmo tema.

Este ano, a edição acontece entre os dias 13 e 19 de maio com o temaMuseus (Memória + Criatividade) = Mudança Social e terá um total de 1.252 instituições participantes, com 3.911 atividades em 535 municípios de todo o país.

Programação dos museus vinculados à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Superintendência de Museus e Artes Visuais – Belo Horizonte

14 de maio - Seminário Museus e Favelas

Local:Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos, Beco Santa Inês, 30 - Barragem Santa Lúcia  

Tel.:3296 6690

Descrição:A Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio do seu programa de assessorias técnicas, realiza duas mesas redondas durante o I Fórum de Vilas e Favelas, que marcará a primeira participação do Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos - MUQUIFU - na Semana Nacional de Museus. A realização destas mesas visa subsidiar o debate e colocar os idealizadores do MUQUIFU, que está em implantação no Aglomerado Santa Lúcia, em contato com pessoas e experiências que possam colaborar com a sua construção.

Horário - 9h30 às 12h

Tema - Experiências Museológicas em Favelas

Descrição - A mesa propõe discutir, a partir de apontamentos teóricos da sóciomuseologia, experiências de museus de favela. Além disso, pretende-se apresentar a temática dessa tipologia de museu, suas práticas educativas e museológicas.

Convidados:

Antonio Carlos - Museu da Maré – RJ

Antônia Ferreira – Museu da Favela – RJ

Letícia Julião- Escola de Ciência da Informação/UFMG - MG

Coordenação:Padre Mauro – MUQUIFU – MG

                   

14h30 às 17h

Tema - Memória de Comunidades Faveladas:

Descrição - A mesa pretende apresentar experiências, ações e iniciativas de reconhecimento e valorização da memória social em Belo Horizonte em paralelo ao programa Pontos de Memória do IBRAM/MinC.
 

Convidados:

Cinthia Oliveira – IBRAM (Pontos de Memória)– Brasília-DF

Mary - História em Construção - Vila das Antenas/BH - MG

Wellinton - Ponto de Memória Taquaril /BH - MG

Coordenação:Catia Rodrigues Barbosa /Escola de Ciência da Informação/UFMG BH - MG

                   

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Museu MineiroBelo Horizonte

Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Belo Horizonte – Minas Gerais

Telefone: (31) 3269-1103

Esse espaço integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade

Horário de Visitação:

Às terças, quartas e sextas-feiras – das 10h às 19h

Às quintas-feiras – das 12h às 21h

Aos sábados, domingos e feriados - das 12h às 19h    

Acesso Gratuito

14 a 18 de maio - Ações educativas

Horário: 14h

Descrição -Ampliando sua política de acessibilidade, o Museu Mineiro criará estratégias voltadas à inclusão cultural do público cego e com baixa visão por meio da realização de visitas orientadas e oficinas especialmente desenvolvidas para atender às especificidades dos visitantes.

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Centro de Arte Popular – Cemig – Belo Horizonte

Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Funcionários

Belo Horizonte – Minas Gerais

Telefone: (31) 3222- 3231

Esse espaço integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade

Horário de Visitação:

Às terças, quartas e sextas-feiras – das 10h às 19h

Às quintas-feiras – das 12h às 21h

Aos sábados, domingos e feriados  - das 12h às 19h    

Acesso Gratuito

16 de maio - Ação educativa no Hospital da Baleia – Unidade de tratamento Infantil

Horário: 13h

Descrição- Baseando-se nas políticas de acessibilidade, o Centro de Arte Popular - Cemig realizará uma exposição itinerante de parte de seu acervo. A ação tem o objetivo de socializar as crianças do Hospital da Baleia, além de proporcionar o encontro delas com a Arte Popular. Somando-se à exposição, haverá a instalação de uma estação de trabalho para que oficinas de arte sejam ministradas, fazendo com que os participantes possam interagir e criar obras que dialoguem com o acervo apresentado.

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Museu Casa Guignard – Ouro Preto

Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110 – Centro

Ouro Preto - Minas Gerais

Telefone(31) 3551 5155

Horário de visitação

De terça a sexta-feira – das 12h às 18h

Aos sábados, domingos e feriados – das 10h às 15h

Taxa: de terça a sábado–R$ 2,00 (meia entrada para estudantes)

           aos domingos – acesso gratuito                     

       

14 a19 de maio - Encerramento do Projeto Primaveras Compartilhadas

Descrição- A pesquisadora da UNICAMP Nara Rúbia, em parceria com o Museu Casa Guignard e com o Museu Casa dos Contos, realizou durante o ano de 2012 o Projeto Primaveras Compartilhadas, com o intuito de formar professores de Ouro Preto e de explorar possibilidades educativas na temática ‘Cidades, Memórias e Linguagens’.

Durante a 11ª Semana de Museus ocorrerá o encerramento do projeto, por meio das ações:

14 de maio - Exposição “Primaveras Compartilhadas: percursos de formação” na Galeria do Museu Casa dos Contos

Descrição:Exposição interativa composta por parte das produções e elementos do percurso de formação dos professores participantes do projeto.

16 de maio

14h - Palestra com a Profª. Dra. Ivone Luzia Vieira no Museu Casa dos Contos

Tema- A atuação de Guignard como educador na modernidade.

17 de maio

9h30 - Palestra Primaveras Compartilhadas

Tema - (Re)significando a docência na relação com a temática ‘Cidade, Memórias e Linguagens’.

Local: Museu Casa dos Contos

           Rua São José, nº 12 – Centro – Ouro Preto – Minas Gerais

Telefone: (31) 3551-1444

17 de maio Reunião Interinstitucional

Local: Museu Casa Guignard

          Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110 – Centro

          Ouro Preto - Minas Gerais

          Telefone(31) 3551 5155

 Horário - 14h

Descrição - O Museu Casa Guignard receberá o grupo de pesquisas Kairós: educação das sensibilidades, história e memória, do qual participam pesquisadores de diversas instituições de ensino superior no Brasil, entre elas Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade São Francisco (USF- Bragança Paulista), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para reunião extraordinária onde estarão presentes profissionais do Museu Casa Guignard e professores da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

14 a17 de maio - Ações educativas

Local - Museu Casa Guignard e outros espaços em Ouro Preto

Descrição - Utilizando-se da relação cidade e memória, o Museu Casa Guignard realizará ações educativas direcionadas aos estudantes da educação básica, concebidas pelos professores participantes do projeto Primaveras Compartilhadas.

A intervenção educativa será iniciada a partir da Exposição Primaveras Compartilhadas e suas atividades serão desenvolvidas em diversos espaços da cidade.

Agendamentos até 10 de maio.

14 a19 de maio - I Encontro de jardins e quintais de Ouro Preto

Local: Museu Casa Guignard

          Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110 – Centro

          Ouro Preto - Minas Gerais

         Telefone(31) 3551 5155

Descrição -O Museu Casa Guignard recebe exposição do projeto de professores e alunos da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), tendo jardins e quintais localizados dentro do roteiro Passos de Guignard em Ouro Preto como referência ou campo trabalho. A exposição vai propiciar o encontro da comunidade em torno dos jardins ali representados, e, a partir dessa abordagem, agregar ao roteiro do artista na cidade os elementos naturais  que tanto o encantaram e foram inspiração para a sua obra.

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Museu Casa Guimarães Rosa - Cordisburgo

Rua Padre João, 744

Cordisburgo – Minas Gerais

Telefone – (31) 3715-1425

Horário de visitação

De terça a domingo – das 9h às 17h

Taxa:R$ 2,00 (escolas públicas estaduais e municipais são isentas)

Descrição -Durante a 11ª Semana de Museus, o Museu Casa Guimarães Rosa receberá visitas e ministrará oficinas para alunos da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Cordisburgo.

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Museu Casa Alphonsus de Guimaraens - Mariana

16 de maio – 29º Cantando Alphonsus

Local - Concentração em frente à Casa de Cultura

Horário – às 19h

Acesso Gratuito

Descrição – O 29º Sarau lítero-musical Cantando Alphonsus é uma ação realizada pelas ruas do centro histórico de Mariana, que objetiva divulgar a obra do poeta e torná-la acessível a não-leitores.

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Museu do Crédito Real - Juiz de Fora

Rua Getúlio Vargas, 455 – Centro

Juiz de Fora - MG

Telefone:(32) 3211-0770 / 3212-097

Horários de visitação 

De segunda a sexta –feira – das 9h às 18h

Acesso Gratuito 

15 e 16 de maio – Ação Educativa

Descrição -Promoção de visita e oficina cultural para participantes do Projeto "Construindo a Liberdade", integrado por pessoas que cumprem penas alternativas e em regime aberto.

Crédito: Imprensa MG

 

Durante o feriado de Semana Santa, a capital mineira tem um leque repleto de programação para os que ficarem na cidade no feriado.

Como a data é dedicada à religiosidade, a maior parte das atrações tem essa temática. A Arquidiocese de BH promoverá amanhã, às 9h, a Missa da Unidade, no Mineirinho. Mais tarde, às 19h, o arcebispo Dom Walmor preside a celebração eucarística da Santa Ceia, na paróquia Bem Aventurada Dulce dos Pobres.

Já na Sexta-Feira da Paixão, a partir das 15h, o Santuário Nossa Senhora da Conceição vai receber a Ação Litúrgica. No mesmo dia, às 19h, na Praça da Estação há a encenação da Paixão de Cristo, provavelmente, a atração religiosa mais esperada pelo público. Logo após a performance, haverá a tradicional procissão luminosa.

Sábado de aleluia é dia do Momento de Oração, às 9h, no Cemitério do Bonfim. No dia da Páscoa, domingo, às 11h, terá a Celebração no Santuário da Serra da Piedade.

Circuito Cultural Praça da Liberdade

Alguns dos espaços Circuito Cultural Praça da Liberdade estarão abertos durante o feriado. O Espaço TIM UFMG do Conhecimento, o Memorial Minas Gerais Vale, o Centro de Arte Popular – Cemig, o Museu Mineiro, o Museu das Minas e do Metal e o Palácio da Liberdade estarão abertos à visitação.

Já o Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Estadual Luiz de Bessa não funcionarão durante a semana e retornam à programação normal na próxima segunda-feira, 1º de abril.

 

 

 

Crédito: Asscom/SEC

Centro de Arte Popular - Cemig

Nesta edição, o evento traz o tema Museus (memória + criatividade) = mudança social

>De 13 a 19 de maio acontece a 11ª edição da Semana Nacional de Museus, que será realizada em todo o Brasil. Com o tema Museus (Memória + Criatividade) = Mudança Social, o evento conta com um total de 1.252 instituições participantes, com 3.911 atividades distribuídas em 535 municípios de todo o país.

Em Minas Gerais, 168museus e instituições museológicas se inscreveram para participar do evento. Em todo o Estado, ao longo de sete dias, serão realizadas 631atividades em instituições de 90 municípios.

Em Belo Horizonte serão oferecidas 111 atividades, todas gratuitas, distribuídas nos 32 museus e centros culturais inscritos para participar deste evento. A programação completa da 11ª Semana de Museus está disponível no site www.museus.gov.br .

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), ) preparara uma programação especial para o público, com exibições de filmes, oficinas, palestras, shows e visitas guiadas nos seis museus a ela subordinados – Museu Mineiro (BH); Centro de Arte Popular-Cemig (BH); Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana); Museu Casa Guignard (Ouro Preto); Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo) e Museu do Crédito Real (Juiz de Fora).

Programação completa

Semana de Museus – Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, a Semana Nacional de Museus acontece anualmente em comemoração ao ‘Dia Internacional dos Museus’, celebrado no dia 18 de maio. Nesta 11ª edição do evento, o tema escolhido é ‘Museus (memória + criatividade) = Mudança Social’, que pretende promover reflexões sobre o papel dos museus em um mundo de constantes transformações.

Democrática, a Semana Nacional de Museus permite a participação não só de instituições museológicas, mas de outros órgãos culturais, compartilhando seu tema com lugares de memórias como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, redes sociais e galerias, entre outros.

A 1ª Semana de Museus, em 2003, teve a participação de 57 instituições que realizaram 270 eventos. Desde então, o número de participantes só aumentou, o que demonstra o interesse da área em realizar uma programação comum em todo o país.

Uma pesquisa realizada pelo IBRAM com as instituições participantes da 10ª Semana de Museus, em 2012, mostra a movimentação do setor e o aumento do público durante este período. A pesquisa revelou também o fortalecimento da imagem dos museus e o crescimento da visibilidade das instituições, fortalecendo o envolvimento da comunidade com as ações desenvolvidas e ampliando a integração entre os museus brasileiros.

Segundo a pesquisa, a 10ª Semana de Museus gerou 504 novos empregos durante a sua realização, como a contratação de palestrantes, curadores, monitores, músicos, atores, montadores de exposição e outros prestadores de serviços. Além disso, foram mobilizados 2.333 voluntários. 

Desde a sua criação, em 2003, a Semana Nacional de Museus possibilitou a participação de mais de 4.000 entidades promovendo aproximadamente 12.300 eventos, realizados em 600 municípios espalhados pelo território nacional.

 

Crédito: Divulgação

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta a morte do compositor Eduardo Guimarães Álvares e ex-presidente da Fundação Clóvis Salgado (de 1993 a 1996). Nascido em Minas Gerais, foi aluno de Willy Corrêa de Oliveira e Gilberto Mendes na Universidade de São Paulo, onde se formou em composição pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, em 1984.

Realizou inúmeros projetos de grande relevância cultural, entre eles a ousada montagem do espetáculo multimídia “Relâche”, do qual participaram a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Cia. de Dança Palácio das Artes, sincronizados com a exibição do filme Entreacto, de René Clair.

Foi aprovado, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em 07 de maio de 2013, o projeto de lei  que altera a Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC).

A mudança foi proposta pelo Governador Antônio Anastasia, em 2012, e visa modificar as regras para a contrapartida das empresas incentivadoras de projetos culturais.

Na versão original da Lei, a empresa incentivadora tem direito de deduzir 80% do valor investido no projeto cultural, sob a forma de renúncia fiscal do ICMS, sendo que os 20% restantes devem ser repassados diretamente ao projeto, a título de contrapartida, sem direito a abatimento. Agora, após a aprovação do projeto de Lei, que já vale para o ano de 2013, com prazo de dez anos, a contrapartida é de 1%, 3% ou 5%, dependendo do porte da empresa incentivadora.

As mudanças na Lei Estadual de Incentivo à Cultura foram feitas com base em conversas mantidas entre o Governo do Estado e produtores, agentes culturais e artistas. As novas regras de contrapartida significam um estímulo ainda maior à participação das empresas na LEIC, principalmente, entre pequenas e médias. As mudanças também visam aumentar a captação dos projetos culturais que antes encontravam dificuldades em conseguir o patrocínio.

As mudanças na prática:

1 - Empresas com receita bruta anual entre o limite máximo de faturamento da empresa de pequeno porte (R$ 3,6 milhões) e o montante de quatro vezes esse limite (R$ 14,4 milhões).

Percentual de desconto: 99% do valor investido no projeto cultural poderão ser descontados do ICMS devido pela empresa ao Estado, sendo o percentual de (1%) restante, repassado diretamente a título de contrapartida, sem dedução.

Limite do desconto mensal: O valor do incentivo poderá ser descontado na guia de arrecadação do ICMS da empresa, mensalmente, no limite de 10% ao mês.

2-Empresas de médio porte, com receita bruta anual entre R$ 14,4 milhões e R$ 57.6 milhões.

Percentual de desconto: 97% do valor investido, e o percentual de 3% a ser repassado como contrapartida, sem dedução.

Limite do desconto mensal: 7% do valor do ICMS devido ao mês.

3-Empresas de grande porte, com receita bruta anual superior a R$ 57.6 milhões.

Percentual de desconto:  95% do valor investido, e o percentual de 5% como contrapartida, sem dedução.

Limite do desconto mensal: 3% do valor do ICMS devido ao mês.

Desconto em Dívida Ativa

As mudanças na LEIC também beneficiam empresas com crédito tributário inscrito em Dívida Ativa do Estado em até 12 meses, anterior ao repasse a projetos culturais aprovados na LEIC. Segundo o antigo sistema, somente empresas com dívida inscrita até 31 de outubro de 2007 poderiam quitar o valor do débito com desconto de 25%, desde que apoiassem algum projeto cultural.

As alterações ampliam a possibilidade de participação para empresas que se encontram com débitos, de ICMS, inscritos junto ao governo estadual. Pelo texto, poderão participar empresas contribuintes inscritas em Dívida Ativa há mais de 12 meses, contados da data do requerimento do incentivador junto à Advocacia-Geral do Estado, mantendo o percentual de 25% do valor da dívida.       

Desde que foi criada, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura vem comprovando sua importância para a viabilização de projetos culturais em Minas Gerais, seja na capital ou no interior, num total de mais de 4.500 projetos incentivados, permitindo um investimento de cerca de R$ 550 milhões em projetos culturais e a geração de cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos.

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Fundo Estadual de Cultura (FEC), abre edital de convocação das Câmaras Setoriais Paritárias do FEC, de 26 de março a 12 de abril. O edital é direcionado a entidades, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, do setor cultural, interessados em participar da Câmara Setorial Paritária (CSP) à qual cabe analisar e sugerir os projetos inscritos no Fundo Estadual de Cultura.

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um instrumento de apoio, que concede patrocínio ou  financiamento a projetos artístico e culturais em Minas Gerais, a ser somado à Lei Estadual de Incentivo à Cultura e a outros mecanismos de financiamento existentes no Estado. Ele destina-se àqueles projetos que, tradicionalmente, encontram maiores dificuldades de captação de recursos no mercado. O seu objetivo é estimular o desenvolvimento cultural nas diversas regiões do Estado, com foco prioritário para o interior.

Aviso de convocação do edital das Câmaras Setoriais Paritárias do FEC

Edital

Ficha de inscrição das Câmaras Setoriais Paritárias

Serviço: Edital de convocação das Câmaras Setoriais Paritárias do FEC

Inscrição: de 26 de março a 12 de abril de 2013

Horário: das 10 às 16 horas

Local das inscrições: Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura / Diretoria do Fundo Estadual de Cultura, localizados na Cidade Administrativa de Minas Gerais, Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº, Edifício Gerais, 14º andar, Bairro Serra Verde – BH / MG – CEP: 31630-901.

Informações adicionais poderão ser obtidas pelos telefones: (31) 3915-2720 e (31) 3915-2719 ou no email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Na próxima quarta-feira, 08 de maio, às 19 horas, será realizado na Passarela Cultural da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) o coquetel de lançamento da exposição ‘Através do Espelho’, do artista plástico Flávio CRO. A visitação estará aberta ao público entre 09 e 29 de maio, de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h e sábado, de 8h às 12h.

Sobre a exposição  

A exposição batizada de ‘Através do Espelho’consiste numa instalação de papéis laminados prata, colados às janelas da Passarela Cultural da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Os laminados prata atuam como espelhos "cegos", ou seja, ao refletirem a imagem do observador a turvam, tornando sua correspondência com a realidade mais abstrata, às vezes reconhecível só como borrões de cor, numa forma de "pintura abstrata de luz", bastante divergente da forma de reprodução, quase que idêntica, da imagem a qual associamos aos espelhos no seu uso cotidiano. Segundo Flávio CRO, essa forma de inserção do espectador na obra, a partir da abstração de sua imagem, possibilita ao artista um questionamento de sua passividade, tornando-o o próprio foco do trabalho e fazendo-o inserir seus pensamentos na obra ao mesmo tempo em que os volta para si.

Setor Braille recebe exposição literária

Já está aberta ao público a exposição de textos em Braille ‘Desfechossurpreendentes do conto brasileiro’. A mostra apresenta quatros escritores que demonstram, cada qual com seus recursos estilísticos próprios e refletindo as características de sua época, uma capacidade especial de desenvolver enredos que culminem em desfechos inusitados, desestabilizando o leitor e instalando o imprevisível, ao armar a estrutura ficcional como um jogo em que o lance final faz parte da estratégia de surpreender o leitor pelo poder da palavra.

Confira as outras atividades da Biblioteca

- Evento: Exposição ‘Através do Espelho’

- Autor:Flávio CRO

- Abertura:08 de maio, às 19 horas

- Período de visitação:09/05 a 31/05

- Horário: segunda a sexta - de 8h às 20h / sábado - de 8h às 12h 

- Local:Passarela Cultural – Anexo Prof. Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1889 - 2º andar (prédio anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa)

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1204 – Biblioteca / (31)3225-6781 e (31)9264-2745 – Flávio

 

- Atividade: Exposição Literária‘Desfechos surpreendentes do conto brasileiro’

- Período:07/05 a 30/06

- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 18h / sábado - de 8h às 12h

- Local:Setor Braille – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21
- Entrada Franca

- Público-alvo: Usuários do Setor Braille, voluntários e interessados

- Mais informações:(31)3269-1218 / 1222

 

Crédito: Asscom/SEC
A coordenadora do projeto Inhotim Escola, Júlia Rebouças, a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o fundador e idealizador do conselho do Instituto Inhotim, Bernardo Paz e a secretária executiva do Instituto Inhotim, Roseni Senna

Na última sexta-feira (22-03), o Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebeu solenidade de lançamento do projeto Inhotim Escola, que integrará o Circuito Cultural Praça da Liberdade. A iniciativa une duas das mais representativas instituições culturais do país: Instituto Inhotim e Circuito Cultural Praça da Liberdade. O projeto consiste em levar ações educativas das áreas botânicas e de artes visuais ao público.

A cerimônia contou com a presença da secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, do fundador e idealizador do conselho do Instituto Inhotim, Bernardo Paz, da secretária executiva do Inhotim, Roseni Senna e da coordenadora do projeto, Júlia Rebouças, entre outros convidados, artistas e autoridades.

Nos dias 22 e 23 de março, a partir do Seminário ‘Natureza, Poesia e Tempo’, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Inhotim Escola foi oficialmente inaugurado. O evento teve a presença de importantes artistas do acervo do Inhotim, como Tunga, Ernesto Neto, Jorge Macchi e Rivane Neuenschwander, além do músico e produtor Arto Lindsay e a atriz e diretora artística do Teatro Oficina, Camila Mota. O público também participou de sarau com poemas, textos e instrumentos musicais na Praça da Liberdade.

Inhotim Escola

O projeto Inhotim Escola tem o objetivo de promover a difusão, formação e fomento de artes visuais e meio ambiente, a partir de estratégias educativas, de inclusão social e cidadania. Integrando o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o local irá abrigar exposições de arte contemporânea, atividades artísticas e educativas, cursos, oficinas, mostras de cinema, vídeo arte, apresentações de música, teatro e dança.

O Inhotim Escola será construído nos edifícios do Palacete Dantas e Solar Narbona, antiga sede da Secretaria Estadual de Cultura, na Praça da Liberdade. O local também será equipado com espaços de convivência, como o café/bistrô, lojas, pátio/praça e um auditório. Enquanto o espaço físico não é inaugurado, o programa Inhotim Escola vai funcionar em outros museus/espaços culturais do Circuito e também na própria Praça.

Crédito: Divulgação

Na próxima quinta-feira, 09 de maio, às 19 horas, a Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) recebe a escritora Eliane Velozo para o lançamento de seu livro ‘Sonho Branco – Trilogia’.

Sobre o livro

‘Sonho Branco – Trilogia’, que faz parte de um projeto homônimo, tem como mote o ciclo do algodão branco. A partir de um processo criativo que ressalta o plantio, colheita e distribuição do algodão, Eliane Velozo resgata a memória da sua família, dos escravos e seus descendentes, e valoriza aqueles que até hoje cultivam o algodão.

O livro é composto por fotografias (50 no total), poemas e outras narrativas, criadas a partir de vivências da artista no Brasil (Jornada Familiar), Texas – EUA (Jornada Espiritual) e Togo – África (Jornada Ancestral).

Sobre Eliane Velozo

Nascida em Lajedo, Pernambuco, Eliane reside em Belo Horizonte atualmente. É bacharel em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Pernambuco e mestra em Belas Artes – Fotografia, pela University of Illinois at Chicago, nos Estados Unidos. Já expôs individualmente no Brasil e no exterior, faz curadoria e participa, regularmente, de projetos coletivos multiculturais que envolvem artistas de várias partes do Brasil e do mundo.

Eliane também ministra oficinas e realiza palestras sobre arte, fotografia, sinestesia, criatividade e ecologia. Tem publicados os livros ‘Tempos de Tempo’ e ‘Sonho Branco – Trilogia’, além de vários artigos sobre fotografia em catálogos, livros e jornais.

Portadora de degeneração de mácula e retinose pigmentar, a escritora trabalha com aproximadamente 10% da habilidade visual de uma pessoa “normal”. Considera-se privilegiada por ter adquirido, nos últimos anos, habilidades perceptivas bastante inusitadas.

Confira as outras atividades da Biblioteca

- Evento: Lançamento do livro ‘Sonho Branco – Trilogia’

- Autora: Eliane Velozo

- Data: 09 de maio (quinta-feira)

- Horário: 19 horas

- Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

- Entrada Franca

- Mais informações: (31)3269-1204 – Biblioteca / (31)3375-6183 - Eliane

Crédito: Ramon Curty/ Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, Diretor-Presidente do BDMG Cultural, Dr. Washington Thadeu de Mello e superintendente de Bibliotecas Áurea Godinho

Nesta sexta-feira, 22 de março, a Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (Sub) recebeu doação de obras que se encontravam sob os cuidados do BDMG Cultural. Em cerimônia de assinatura dos termos de doação, no hall do 2º andar do prédio da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, onde está localizada o setor de Coleções Especiais. A solenidade contou com a presença da secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o Diretor-Presidente do BDMG Cultural, Dr. Washington Thadeu de Mello, a superintendente de Bibliotecas Áurea Godinho e membros da equipe da SUB.

O acervo doado é composto pela coleção completa das obras de Voltaire, Edição 1817, com 42 volumes; mais 13 exemplares da Coleção História Universal, por Cesar Cantu, “Desde a criação do mundo até 1862”, Editor Fransciso Arthur da Silva (Lisboa, 1875) que foi cedida para a SUB por Carlos Fernando da Silveira Vianna.

Juntamente com a obras de Voltaire, foi doada também uma estante em madeira na qual os livros encontram-se acondicionados.

 

Crédito: Divulgação

Para celebrar os 31 anos de fundação do Museu Mineiro, será lançado no próximo dia 9 de maio, quinta-feira, o curta-metragem A Má notícia, com direção de Elza Cataldo, cujo roteiro foi inspirado em quadro homônimo de Belmiro de Almeida. A pintura original compõe a exposição permanente do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

A obra expressa a emoção de uma jovem mulher após receber uma carta. Curiosamente, a data do quadro, 1897, remete ao ano em que a capital de Minas Gerais mudou de Ouro Preto para Belo Horizonte, fato que deu margem à interpretação popular de que a má notícia era a mudança da capital. Já o curta, no qual Fernanda Viana, do grupo Galpão, interpreta a jovem que recebe a carta, suscita várias interpretações distintas.

O evento que contará com a exibição do curta-metragem A Má Nóticia, seguida de um bate-papo com a diretora do filme Elza Cataldo, será realizado no Museu Mineiro, a partir das 19 horas e tem entrada gratuita. Nos dias 8, 9 e 10 de maio a diretora estará disponível para entrevistas em Belo Horizonte.

Sobre "A Má Notícia" - "Em outubro de 1897, praticamente às vésperas da transferência oficial da capital do Estado para a então Cidade de Minas (atual, Belo Horizonte), Belmiro de Almeida esteve em Ouro Preto. Na oportunidade, o pintor trazia consigo uma tela, feita em Paris, para exibi-la na cidade histórica. A obra, que recebeu o nome de A Má Notícia , tem inspiração semelhante ao realismo que marcou Arrufos, tela de 1887. Ficou exposta por algum tempo no salão do Liceu de Artes e Ofícios de Ouro Preto com ótima repercussão, considerando a alta frequência de visitação do público.

Adquirida pelo Governo, foi levada à nova capital, sendo então colocada no Palácio da Presidência (Palácio da Liberdade). Uma lenda de mau agouro cercou a tela de Belmiro de Almeida, que fora apontada como responsável por percalços com governadores no início do século XX. A tela transitou por várias repartições públicas, sempre rejeitada, até ficar sob a guarda do Arquivo Público Mineiro. Hoje a pintura integra o acervo do Museu Mineiro, sendo objeto de apreciação e pesquisa.

Sobre o artista Belmiro de Almeida - Belmiro nasceu em Serro, Minas Gerais, no ano de 1859 e morreu em Paris, em 1935. Fez seus primeiros estudos de desenho e pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Logo depois, ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, onde teve como professores Agostinho José da Mota, Zeferino da Costa e Souza Lobo.

O artista fixou-se definitivamente em Paris no fim da Primeira Guerra Mundial. No Salão Nacional de Belas Artes, conquistou a medalha de ouro de segunda classe em 1894, e a grande medalha de ouro em 1921. Sua obra integra o acervo de importantes instituições como o Museu Nacional de Belas Artes, onde se encontra uma de suas telas mais famosas, Arrufos, de 1887.

Ficha técnica curta-metragem A Má Notícia:

Direção: Elza Cataldo

Direção de Fotografia: Evandro Rogers

Roteiro: Elza Cataldo e Ricado de Andrade

Montagem: Daniel Rogers e Daniel Ladeira

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Ação Cultural, abriu, para  a sociedade civil, a possibilidade de escolha dos membros que irão compor a Comissão de Seleção do Filme em Minas para o edital da 6ª edição.

O processo ocorreu da seguinte maneira: entre os dias 01 e 28 de fevereiro, o setor audiovisual mineiro poderia indicar nomes para a categoria de “Produção de Longa Metragem” e “Produção de Curta e Media Metragem”, por email ou pelos correios. No dia 12 de março de 2013, foi realizada uma reunião aberta para validação das indicações recebidas durante este período. Na mesma ocasião, foi aberta a oportunidade de voto presencial. No total, foram 56 votos válidos e os nomes mais indicados para a participação da Comissão de Seleção são: Alexandre Veras para Produção de Longa Metragem e Guigo Pádua e Adirley Queiroz na categoria Produção de Curta e Media Metragem.

A Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual da Superintendência de Ação Cultural entrará em contato com os indicados e, na impossibilidade de participação de algum deles, será contatado os outros nomes, por ordem de votação. 

Confira a ata da reunião

 

Sobre o Filme em Minas – Criado em 2004 para estimular a cadeia produtiva do audiovisual em Minas Gerais, o Filme em Minas já beneficiou 136 projetos desenvolvidos no Estado em cinema, vídeo, mídias digitais e outros formatos, totalizando um investimento de R$ 17 milhões nas últimas cinco edições.

Desde que foi criado, o programa se consolidou como um dos principais mecanismos de fomento à indústria do audiovisual do Estado, viabilizando a realização de produções premiadas, como O palhaço, de Selton Mello, que recebeu 12 prêmios e foi o representante brasileiro indicado a concorrer ao Oscar 2013; Girimunho, de Helvécio Marins e Clarissa Campolina, premiado nos festivais de Veneza (prêmio Interfilm Award), Nantes (Prêmio especial de júri e de melhor filme para o júri jovem), Havana (prêmio especial do júri), Mar Del Plata (prêmio do júri oficial latino-americano); O céu sob os ombros, de Sérgio Borges, vencedor de cinco prêmios no Festival de Brasília de 2010, incluindo melhor filme e direção; entre outros.

O Filme em Minas integra a Plataforma de Estímulo ao Audiovisual de Minas Gerais, iniciativa pioneira do Governo de Minas que reúne e articula as ações realizadas no âmbito da Secretaria de Estado de Cultura, voltadas ao estímulo e fortalecimento de todas as etapas da cadeia produtiva do audiovisual no Estado, desde a formação e capacitação de profissionais da área, passando pelo apoio à produção, até o estímulo à circulação e exibição das produções realizadas no Estado, nos mercados regional, nacional e internacional; além do apoio à realização de festivais.

Entre os programas integrados estão o Filme em Minas, o Programa de Estímulo ao Audiovisual, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Fundo Estadual de Cultura, o Programa de Formação e Capacitação Artística da Superintendência de Ação Cultural, ações de estímulo aos Festivais de Cinema, o Programa Passaporte, a Rede Minas de Televisão e o Cine Humberto Mauro da Fundação Clóvis Salgado.

Crédito: Asscom/SEC

Na próxima segunda-feira, 06 de maio, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) abre três exposições em seus espaços. Duas dessas mostras estão inseridas na programação da 11º Semana de Museus, que neste ano traz o tema: Museu (memória + criatividade) = mudança social.

No hall do Setor de Coleções Especiais o tema apresentado é Arquitetura dos Museus . Já no Setor de Referência e Estudos o público pode conferir a exposição Museus do Mundo: uma viagem... . A Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães recebe a mostra Desígnio , do artista plástico Júlio Alves.

Exposição Arquitetura dos Museus

A mostra, organizada pela coordenadoria do Setor de Coleções Especiais, apresenta livros sobre a arquitetura de museus no Brasil e no mundo, além de pranchas (displays de acrílico) com biografias de arquitetos de museus como Oscar Niemeyer, Francisco de Paula Azevedo, Gregori Warchavchike Lina Bo Bardi. Um painel ainda expõe fotografias de outros museus brasileiros e estrangeiros.

Exposição Museus do Mundo: uma viagem...

Esta mostra faz parte do projeto Em Destaque , do Setor de Referência e Estudos. O tema do mês de maio convida o público a embarcar no universo da leitura e das imagens para conhecer esse mundo fantástico das memórias.

Em Destaque tem a finalidade de incentivar a leitura e a pesquisa através de mostras de livros, recortes de jornais, entre outros materiais que compõem o acervo do Setor, fornecendo informações de forma clara e objetiva, visando instigar o leitor a fazer uma leitura mais aprofundada dos temas abordados.

Exposição Desígnio

Aproveite para visitar também a exposição Desígnio , do artista plástico Júlio Alves, que estará aberta ao público entre os dias 06 e 31 de maio, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães.

Todas as exposições têm entrada franca!

Confira as outras atividades da Biblioteca

- Evento: Exposição Arquitetura dos Museus
- Período: 06/05 a 06/06
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira, de 8 às 18h
- Local:Hall do Setor de Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade – 2º andar

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1209

- Evento:Exposição "Em Destaque"

- Tema: Museus do Mundo: uma viagem...

- Período:06/05 a 31/05

- Horário:segunda a sexta-feira - 8 às 20 horas / sábado - 8 às 12 horas

- Local:Setor de Referência e Estudos – Anexo Prof. Francisco Iglesias – Rua da Bahia, 1889 – 3º andar

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1232

- Evento: Exposição Desígnio

- Autor:Júlio Alves
- Período de visitação: 06/05 a 31/05
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 20h / sábado - de 8h às 12h

- Local:Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães  – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade
- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1204

 

 

Crédito: Asscom/SEC

 

Espaço destinado a abrigar as manifestações populares do Estado, o Centro de Artes Popular – Cemig, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, completa um ano no próximo dia 19 de março. Para celebrar a data e também o dia do padroeiro dos Artesãos, São José, e o Dia do Artesão, será inaugurada a mostra MESTRES DA CAPITAL, com a presença do Governador Antonio Anastasia.

A exposição reúne a produção mais recente de treze Mestres Artesãos que vivem em Belo Horizonte: Álvaro Jorge, As Mariquinhas, Cláudio Gerais, Detimar Estáquio Vieira, Hygino Simplício de Almeida, Jacinta Maria Paulo Souza (dona Jacinta das Bonecas), José Damasceno Telles Camilo, José Leôncio de Araújo, Maurino de Araújo, Nelsino Lourenço, Olinto de Araújo, Vanderley Campos de Sena e Willi Carvalho.

São mais de trinta obras expostas, nos mais variados suportes: tecido, cerâmica, madeira e metal, que retratam a diversidade da produção da arte popular produzida em Belo Horizonte e desvendam para o visitante o universo destes artistas: o religioso, o real e, em sua maioria, o fantasioso.

A exposição Mestres da Capital, que será realizada na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular-Cemig, é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, SEBRAE/MG e apoio do BID-FUMIN - Programa de Turismo de Negócios e Eventos de Belo Horizonte e do Centro de Artesanato Mineiro - CEART/MG.

Fortalecimento do Artesanato mineiro – Com o objetivo de apoiar o artesão, incentivar a comercialização da produção artesanal local e marcar as comemorações do ‘Dia do Artesão’, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, por meio da Superintendência de Artesanato, promoveu duas exposições no Palácio das Artes, em 2004 e 2005. A partir de 2006, as atividades foram transferidas para a ‘Galeria de Arte Gustavo Capanema’, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. Desde 2012, esse evento está sendo realizado no Centro de Arte Popular – Cemig, museu gerido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais.

Sobre o Centro de Arte Popular – Cemig - Espaço privilegiado de divulgação e apreciação da arte popular de várias regiões do Estado, o acervo do museu conduz o visitante ao mundo imaginário de renomados artistas como Artur Pereira, Dirléia Neves Peixoto, Dona Isabel, Dona Tonica, GTO, Lorenzatto, Maria Lira Marques, Noemisa e Ulisses Pereira, entre outros.

Desde que foi inaugurado, o Centro de Arte Popular - Cemig recebeu mais de 16 mil visitantes em suas salas de exposições de longa duração e para visitação à exposição temporária ATOS DE FÉ, um recorte da coleção de 3.000 peças da colecionadora Maria Zahle Pena, composta por oratórios, santos e ex-votos dos séculos XVII, XVIII e XIX, que ficou aberta ao público entre março e setembro de 2012, além de ações como lançamento de livros, palestras e oficinas.

O acervo total do museu possui cerca de 800 peças, grande parte delas pertencentes ao Estado, mas também oriundas de empréstimo, através de comodato, de acervo de colecionadores privados e de outras instituições museais.

A exposição de longa duração apresenta ao público cerca de 360 peças, que retratam as diferentes expressões de arte criadas pelo homem, ao longo do tempo, em todo o Estado de Minas Gerais. Isso inclui desde as manifestações dos primeiros habitantes da região, com as pinturas rupestres, até os grafismos urbanos contemporâneos.       

Para demonstrar a diversidade da produção de arte popular do Estado, a mostra traz obras de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Araxá, São João Del Rey, Ouro Preto, Belo Horizonte, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados e Sabará.

Em seus dois primeiros andares, o Centro de Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas, teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

OS MESTRES ARTESÕES


ÁLVARO JORGE - Começou em 1979 com a carpintaria, ajudando seu pai a fazer cenários no Palácio das Artes, onde ficou até 1984, quando saiu para

Crédito: Asscom/SEC
Seis dos treze mestres artesãos que serão homenageados

dedicar-se às esculturas. Sua primeira obra de arte foi uma mulher nua, em pedra sabão. Já participou de diversas exposições coletivas em Belo Horizonte (40 anos do CEART, Barroco Mineiro, Mestres Santeiros, dentre outras). Esculturas em madeira, de anjos e santos inspirados no barroco, povoam o seu universo artístico. Suas peças estão disseminadas pela Jordânia, Itália, Alemanha e outros países, além de já terem aparecido em oito novelas da Rede Globo, como Fera Ferida, Mulheres de Areia e Sol de Verão. “Para esculpir minhas peças, uso somente um formão e um martelo”.

CLÁUDIO GERAIS - Cláudio dos Santos Costa, mais conhecido como Cláudio Gerais, é um escultor autodidata. Trabalha com arte desde 1979, quando começou a comercializar suas esculturas na ‘Feira de Artesanato da Afonso Pena’. Em 1982, foi premiado pelo Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais e fez sua primeira exposição individual. Suas esculturas, em madeira, são bastante peculiares: ricas em policromia e em detalhes, geralmente,  representam São Francisco de Assis, com pássaros e bichos ladeando o santo, retrato fiel da arte popular. Hoje, suas peças estão em locais de destaque dos grandes colecionadores, ultrapassando as fronteiras de Minas e do Brasil. “Não tenho inspiração, vejo um tronco e já sei o que vou esculpir nele. A criação para mim é muito fácil”.

DETIMAR EUSTAQUIO VIEIRA – DET, como é conhecido desde pequeno, trabalhava o barro, a madeira e a pedra-sabão. Atualmente, é reconhecido como o ceramista que ultrapassou as barreiras do país, participando de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Suas peças, na grande maioria, são comercializadas para colecionadores e galerias de arte. “A minha inspiração vem do dia-a-dia. Gosto muito de trabalhar a expressão das pessoas”.

HYGINO SIMPLÍCIO DE ALMEIDA - Vivendo há mais de 30 anos da sua arte, primeiro aluno do grande mestre Maurino de Araujo, Hygino é um dos mais renomados escultores mineiros da atualidade. Começou a talhar a madeira usando como ferramenta apenas um canivete. Eram diversas peças figurativas, variando entre humanos e animais. Dedicou-se aos estudos em bibliotecas e museus das cidades históricas de Minas Gerais. Da pesquisa sobre as obras de Aleijadinho absorveu a influência do barroco mineiro. “Aprendi muito com Maurino, meu Mestre de orientação. Ele não ensinava a copiar. Ele insistia para que a gente fosse buscar um caminho próprio. A inspiração do meu trabalho vem do cotidiano, tem um pouco de humor, retrata um pouco de mim”.

JACINTA MARIA PAULO SOUZA - Dona Jacinta das Bonecas - Nasceu em Sete Lagoas e reside em Belo Horizonte desde 1980. Dona Jacinta é filha de lavradores e, sem dinheiro para comprar brinquedos, desde menina Jacinta criava suas próprias bonecas, feitas com sabugos de milho. Mais tarde, ao se deparar com uma bonequinha de pano, resolveu fazer uma para si. Juntando retalhos aqui e ali, começou a fazer pequenas bonecas com o jeitinho interiorano das Minas Gerais. Suas bonecas são encontradas no Centro de Artesanato Mineiro, onde expõe há mais de trinta anos. “Quem faz as coisas não acha grandeza”, garante a artesã que, com o dinheiro das bonecas de pano ajudou a criar a família.

JOSÉ DAMASCENO TELLES CAMILO - Damasceno é um autodidata que nasceu em Belo Horizonte. Um pintor primitivo que se dedica a retratar a cultura popular. Aos 24 anos, já inaugurava sua primeira mostra, após ser convidado pela organização da ‘Semana do Folclore’. Participou de inúmeras exposições e salões, em Minas Gerais e em outros estados. Em 2008, sagrou-se vencedor do concurso ‘Talentos da Maturidade’, com a obra ‘Unidos do Morro - Alto Desfile de Escola de Samba’, obra primitivista produzida no começo de 2008. “Comecei a visitar o ateliê da minha amiga e depois virei uma espécie de assistente”.

JOSÉ LEÔNCIO DE ARAÚJO - Mais velho de sete irmãos, foi o último da família a descobrir o dom artístico. Nos anos 90, sob influência do seu irmão Maurino de Araújo, começou a esculpir na madeira. Em 1991, foi convidado para expor no Rio de Janeiro, ano que começou a despontar como artista. Tem suas peças espalhadas em diversas regiões do Brasil e no exterior. ”Meu irmão me descobriu. Eu não entendia de arte, nem imaginava o que seria”.

MAURINO DE ARAÚJO - Um dos maiores escultores brasileiros. Nos anos 60, iniciou seu trabalho com madeira, mostrando sua arte na Feira de Artesanato da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Como artista e expositor, representou o Brasil no Festival Internacional das Artes e Cultura Negra de Lagos, na Nigéria, em 1977. Hoje tem suas obras em museus e com colecionadores do Brasil e do exterior. “Nos anos 60 encontrei a madeira, peguei um caibro e um formão de carpinteiro e talhei meu primeiro Cristo, que está em uma Igreja do Bairro 1º de Maio, em Belo Horizonte. Desse Cristo, surgiram muitas outras figuras”.

NELSINO LOURENÇO - O Artesão dos brinquedos, com mais 30 anos de ofício, começou com o artesanato em 1979, quando pensou em fazer um brinquedo para atenuar o sofrimento da sua filha, que estava se recuperando de um acidente. Produziu duas peças: Dang e o Balanço Veneziano. A partir daí ele inventou mais de 32 modelos. Em 1980 começou a fabricar seus brinquedos para comercializar e, desde então, expõe até hoje na Feira de Artesanato, na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte. “Gosto de falar que eu vendo felicidade – isso é muito gratificante”.

OLINTO DE ARAÚJO - Desenvolveu seus estudos na Escola de Design, onde em 1966, formou-se professor. Em 2001, iniciou a sua vida artística na escultura, com uma ascensão muito rápida. Em 2002, foi convidado a participar de uma grande exposição na capital mineira, junto a nomes famosos, quando surgiu definitivamente no cenário da escultura mineira. Olinto é sobrinho do internacional artista Maurino de Araújo e irmão do também escultor Humberto de Araújo, todos oriundos de uma saga especial de trabalhadores da madeira. Seu trabalho apresenta figuras humanas e suas nuances.
“Faço minhas esculturas por puro prazer. Amo o que faço”.

VANDERLEY CAMPOS DE SENA - É um especialista em imagens sacras em madeira. Começou a esculpir em 1982, durante a recuperação de um acidente que o impossibilitou de trabalhar com a marcenaria. Em 1984, estabeleceu maior intimidade com a madeira, dedicando-se somente à arte sacra e se transformou em um dos maiores santeiros do Brasil. Suas peças estão em diversas igrejas, capelas, seminários, residências e Galerias de Artes do Brasil e do exterior. "Cavacando em um toco de madeira esculpi, pela primeira vez, um pequeno tatu”.

AS MARIQUINHAS - Dez mulheres que bordam em uma colcha de retalhos suas histórias de vida, marcadas pela luta pela conquista da casa própria. Em 1991, iniciaram um grande movimento que ganhou a mídia e pressionou o poder público para que resolvesse o problema que enfrentavam. A Igreja São José, localizada no centro da capital mineira, foi um dos palcos para essa reivindicação. Mais de 350 famílias ficaram acampadas por um mês nos jardins da igreja. De lá, foram para a Fazenda Marzagânia, localizada na beira da rodovia que liga Belo Horizonte a Sabará, onde permaneceram por mais dez meses. Posteriormente, ficaram acampadas debaixo da lona por mais cinco anos, na região norte de Belo Horizonte (Bairro Juliana), no lugar em que a Prefeitura construiria a ‘Vila Mariquinhas’, onde moram até hoje. Já instaladas, elas iniciaram uma atividade que hoje alcançou fama nacional: o bordado. Tudo começou quando algumas mulheres resolveram iniciar uma atividade que lhes dariam uma renda extra. Foi então que uma das mulheres pensou: “vamos bordar nossa vida no pano”. E foi assim que o bordado chegou na vida de cada uma delas, e é no bordado que elas colocam cenas de suas histórias de vida.

WILLI CARVALHO - é autodidata. Desde criança já mostrava sua sensibilidade para a arte, quando descobriu o desenho. Nasceu em Montes Claros, mas vive e trabalha em Belo Horizonte. Hoje Willi faz miniaturas com palitos de madeiras e materiais reciclados, retratando a Arte Popular. Participou de várias exposições coletivas no Brasil e em diversos países do mundo. A mais importante aconteceu no México “Grandes Maestros Del Arte Popular de Iberoamérica”, em 2012.  Participou também, de duas exposições do estilista Ronaldo Fraga, no Rio de Janeiro e em Recife, em 2011 e 2013. “A inspiração do meu trabalho vem do Congado Mineiro e das obras de autores como Guimarães Rosa e Ariano Suassuna”.

Espetáculos de circo, dança e teatro serão apresentados na Sala Juvenal Dias, de 4 a 12 de maio

Crédito: Daniel Protzer

Cia. Burlantins – Clara Negra

De 4 a 12 de maio a Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, recebe a Mostra Cena Minas - serão 18 apresentações, todas gratuitas, de 9 diferentes grupos, que foram selecionados por meio de Edital. A Mostra Cena Minas é realizada pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, COPASA e Instituto Cultural Sergio Magnani, e é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura.

A Mostra é realizada com saldo remanescente do Prêmio Cena Minas - 4ª edição, e seu edital esteve aberto somente para os grupos e projetos que haviam sido contemplados pelo Prêmio no edital lançado em 2011. A ideia foi proporcionar aos grupos a oportunidade de apresentarem seus trabalhos e, assim, realizar um panorama do que geralmente é contemplado pelo Cena Minas.

Os grupos selecionados que se apresentam mostram a diversidade que já virou marca do Prêmio. São quatro espetáculos de teatro, três de dança e dois de circo. Além dos grupos de Belo Horizonte, vêm do interior o Circo Nacional do Garrafinha que leva para a Juvenal Dias um espetáculo circense bem tradicional, com direito a contorcionistas, palhaços, mágica e malabares. De Viçosa, o Grupo Êxtase de Dança vem a BH com o espetáculo "Entre Acasos", que aborda a importância que o acaso pode ter nas vidas das pessoas. No teatro, o destaque fica para Clara Negra, da Cia Burlantins, que vem de uma temporada de casa cheia na Funarte MG. No espetáculo, um elenco negro formado por nove artistas entre atores, cantores e músicos faz uma grande homenagem a Clara Nunes.

O CENA MINAS

Criado para incentivar grupos de Teatro, Dança e Circo, o Prêmio Cena Minas tem entre seus principais objetivos estimular a produção; incentivar a pesquisa de linguagens; favorecer a circulação; beneficiar diretamente a população das diversas regiões do Estado, além de contribuir para a formação de público, facilitar o acesso ao conhecimento e a produções de qualidade.

Em 2013 a Mostra Cena Minas está sendo realizada pela primeira vez, levando ao grande público uma mostra das produções e projetos que são viabilizados com os recursos do Prêmio.

SERVIÇO

Mostra Cena Minas :: 4 a 12 de maio de 2013

Sala Juvenal Dias :: Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro - BH/MG)

Entrada gratuita

Classificação livre, exceto no espetáculo Proibido Retornar, do Teatro Invertido (16 anos)

Mais informações: www.mostracenaminas.wordpress.com e www.facebook.com/cenaminas

Circo Nacional do Garrafinha, o Circo dos Palhaços

04/maio, sábado :: 16h e 18h

Espetáculo circense dos mais tradicionais, com números de malabares, palhaços em esquetes, monociclo, carrapeta, contorções, saltos acrobáticos, mágica, música e muita diversão e alegria. Classificação livre.

Cyntilante Produções – Lampiãozinho e Maria Bonitinha

05/maio, domingo :: 17h e 19h

Musical infantil que homenageia a cultura brasileira por meio de históricas figuras do casal que fez fama no nordeste. É a história do cangaço, adaptada para o mundo dos insetos, contada de forma lúdica, fazendo alusões a fatos, costumes e curiosidades da cultura nordestina, sempre de forma descontraída e lúdica. Classificação livre.

Grupo Casa do Beco – O Morro do Pássaro Falante

07/maio, terça-feira :: 15h e 19h

O Morro do Pássaro Falante retrata a iniciativa de uma trupe de crianças que ensaia a apresentação de uma peça teatral, propondo aos adultos questionarem a intolerância na solução de conflitos. Classificação livre.

Grupo Êxtase de Dança – Entre Acasos

08/maio, quarta-feira :: 15h e 19h

Entre Acasos valoriza as múltiplas possibilidades que o acaso traz, os encontros que são promovidos, as obras que são realizadas e as vidas que se unem. O espetáculo expressa o acaso, principalmente, na irreverência em reunir três grandes coreógrafos: Mario Nascimento, Fernando Martins e Paulo Chamone. Classificação livre.

Multiplex – Livro

09/maio, quinta-feira :: 19h e 21h

O diálogo entre a dança e as artes plásticas é a tônica de Livro, segundo duo da dançarina Margô Assis com o artista plástico Eugênio Paccelli Horta. Em Livro, a idéia é desdobrar o entendimento entre os dois artistas e o objeto. Classificação livre.

Cia. Burlantins – Clara Negra

10/maio, sexta-feira :: 19h e 21h

Clara Negra reúne no palco um elenco negro formado por nove artistas entre atores, cantores e músicos em uma homenagem a Clara Nunes. Com direção musical de Maurício Tizumba e direção de Paula Manata a peça apresenta ao público uma Clara Nunes eclética, com várias facetas e fases musicais. Classificação livre.

Yepocá – Sem Fonia Musical

11/maio, sábado :: 15h e 17h

3 palhaços, músicos e paspalhos, arrumam muita confusão até conseguirem executar só uma notinha musical. Porém, quando conseguem, criam uma harmonia e fazem nascer uma trilha sonora divertida e inusitada com a participação do público como 4º músico desta paspalhada. Classificação livre.

Teatro InvertidoProibido Retornar

11/maio, sábado :: 19h30 e 21h30

Proibido Retornar narra a saga de um retirante do interior que abandona sua cidade natal e se transfere para a capital em busca de oportunidades. Através de uma narrativa fragmentada, repleta de simbolismos, o personagem central conduz o espectador por suas memórias afetivas, tendo como contraponto a realidade cruel e competitiva do ambiente urbano. Classificação: 16 anos.

Meia Ponta Cia. de Dança – De Esconder para Lembrar

12/maio, domingo :: 17h e 19h

De esconder para Lembrar é o primeiro trabalho da Meia Ponta que se lança na aventura da dança contemporânea para crianças. Indo além das estruturas tradicionais das histórias infantis, a a montagem desperta a criança para o universo criativo da dança, através de uma poética coreografia dos sonhos e medos da infância. Classificação livre.

 

Espaço destinado a abrigar as manifestações populares do Estado, o Centro de Artes Popular – Cemig, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, completa um ano no próximo dia 19 de março. Para celebrar a data e também o dia do padroeiro dos Artesãos, São José, e o Dia do Artesão, será inaugurada a mostra MESTRES DA CAPITAL, com a presença do Governador Antonio Anastasia.

A exposição reúne a produção mais recente de treze Mestres Artesãos que vivem em Belo Horizonte: Álvaro Jorge, As Mariquinhas, Cláudio Gerais, Detimar Estáquio Vieira, Hygino Simplício de Almeida, Jacinta Maria Paulo Souza (dona Jacinta das Bonecas), José Damasceno Telles Camilo, José Leôncio de Araújo, Maurino de Araújo, Nelsino Lourenço, Olinto de Araújo, Vanderley Campos de Sena e Willi Carvalho.

São mais de trinta obras expostas, nos mais variados suportes: tecido, cerâmica, madeira e metal, que retratam a diversidade da produção da arte popular produzida em Belo Horizonte e desvendam para o visitante o universo destes artistas: o religioso, o real e, em sua maioria, o fantasioso.

A exposição Mestres da Capital, que será realizada na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular-Cemig, é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, SEBRAE/MG e apoio do BID-FUMIN - Programa de Turismo de Negócios e Eventos de Belo Horizonte e do Centro de Artesanato Mineiro - CEART/MG.

Fortalecimento do Artesanato mineiro – Com o objetivo de apoiar o artesão, incentivar a comercialização da produção artesanal local e marcar as comemorações do ‘Dia do Artesão’, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, por meio da Superintendência de Artesanato, promoveu duas exposições no Palácio das Artes, em 2004 e 2005. A partir de 2006, as atividades foram transferidas para a ‘Galeria de Arte Gustavo Capanema’, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. Desde 2012, esse evento está sendo realizado no Centro de Arte Popular – Cemig, museu gerido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais.

Sobre o Centro de Arte Popular – Cemig - Espaço privilegiado de divulgação e apreciação da arte popular de várias regiões do Estado, o acervo do museu conduz o visitante ao mundo imaginário de renomados artistas como Artur Pereira, Dirléia Neves Peixoto, Dona Isabel, Dona Tonica, GTO, Lorenzatto, Maria Lira Marques, Noemisa e Ulisses Pereira, entre outros.

Desde que foi inaugurado, o Centro de Arte Popular - Cemig recebeu mais de 16 mil visitantes em suas salas de exposições de longa duração e para visitação à exposição temporária ATOS DE FÉ, um recorte da coleção de 3.000 peças da colecionadora Maria Zahle Pena, composta por oratórios, santos e ex-votos dos séculos XVII, XVIII e XIX, que ficou aberta ao público entre março e setembro de 2012, além de ações como lançamento de livros, palestras e oficinas.

O acervo total do museu possui cerca de 800 peças, grande parte delas pertencentes ao Estado, mas também oriundas de empréstimo, através de comodato, de acervo de colecionadores privados e de outras instituições museais.

A exposição de longa duração apresenta ao público cerca de 360 peças, que retratam as diferentes expressões de arte criadas pelo homem, ao longo do tempo, em todo o Estado de Minas Gerais. Isso inclui desde as manifestações dos primeiros habitantes da região, com as pinturas rupestres, até os grafismos urbanos contemporâneos.      

Para demonstrar a diversidade da produção de arte popular do Estado, a mostra traz obras de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Araxá, São João Del Rey, Ouro Preto, Belo Horizonte, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados e Sabará.

Em seus dois primeiros andares, o Centrode Arte Popular – Cemig abriga salas que retratam a arte popular mineira. Seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, onde o visitante pode conferir esculturas em madeira e em cerâmica, telas, teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, e ajudam na contextualização dos temas, mostrando ao visitante uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.


OS MESTRES ARTESÕES


ÁLVARO JORGE - Começou em 1979 com a carpintaria, ajudando seu pai a fazer cenários no Palácio das Artes, onde ficou até 1984, quando saiu para dedicar-se às esculturas. Sua primeira obra de arte foi uma mulher nua, em pedra sabão. Já participou de diversas exposições coletivas em Belo Horizonte (40 anos do CEART, Barroco Mineiro, Mestres Santeiros, entre outras). Esculturas em madeira, de anjos e santos inspirados no barroco, povoam o seu universo artístico. Suas peças estão disseminadas pela Jordânia, Itália, Alemanha e outros países, além de já terem aparecido em oito novelas da Rede Globo, como Fera Ferida, Mulheres de Areia e Sol de Verão.“Para esculpir minhas peças, uso somente um formão e um martelo”.

CLÁUDIO GERAIS - Cláudio dos Santos Costa, mais conhecido como Cláudio Gerais, é um escultor autodidata. Trabalha com arte desde 1979, quando começou a comercializar suas esculturas na ‘Feira de Artesanato da Afonso Pena’. Em 1982, foi premiado pelo Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais e fez sua primeira exposição individual. Suas esculturas, em madeira, são bastante peculiares: ricas em policromia e em detalhes, geralmente, representam São Francisco de Assis, com pássaros e bichos ladeando o santo, retrato fiel da arte popular. Hoje, suas peças estão em locais de destaque dos grandes colecionadores, ultrapassando as fronteiras de Minas e do Brasil. “Não tenho inspiração, vejo um tronco e já sei o que vou esculpir nele. A criação para mim é muito fácil”.

DETIMAR EUSTAQUIO VIEIRA – DET, como é conhecido desde pequeno, trabalhava o barro, a madeira e a pedra-sabão. Atualmente, é reconhecido como o ceramista que ultrapassou as barreiras do país, participando de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Suas peças, na grande maioria, são comercializadas para colecionadores e galerias de arte. “A minha inspiração vem do dia-a-dia. Gosto muito de trabalhar a expressão das pessoas”.

HYGINO SIMPLÍCIO DE ALMEIDA - Vivendo há mais de 30 anos da sua arte, primeiro aluno do grande mestre Maurino de Araujo, Hygino é um dos mais renomados escultores mineiros da atualidade. Começou a talhar a madeira usando como ferramenta apenas um canivete. Eram diversas peças figurativas, variando entre humanos e animais. Dedicou-se aos estudos em bibliotecas e museus das cidades históricas de Minas Gerais. Da pesquisa sobre as obras de Aleijadinho absorveu a influência do barroco mineiro. “Aprendi muito com Maurino, meu Mestre de orientação. Ele não ensinava a copiar. Ele insistia para que a gente fosse buscar um caminho próprio. A inspiração do meu trabalho vem do cotidiano, tem um pouco de humor, retrata um pouco de mim”.

JACINTA MARIA PAULO SOUZA - Dona Jacinta das Bonecas - Nasceu em Sete Lagoas e reside em Belo Horizonte desde 1980. Dona Jacinta é filha de lavradores e, sem dinheiro para comprar brinquedos, desde menina, Jacinta criava suas próprias bonecas, feitas com sabugos de milho. Mais tarde, ao se deparar com uma bonequinha de pano, resolveu fazer uma para si. Juntando retalhos aqui e ali, começou a fazer pequenas bonecas com o jeitinho interiorano das Minas Gerais. Suas bonecas são encontradas no Centro de Artesanato Mineiro, onde expõe há mais de trinta anos. “Quem faz as coisas não acha grandeza”, garante a artesã que, com o dinheiro das bonecas de pano ajudou a criar a família.

JOSÉ DAMASCENO TELLES CAMILO - Damasceno é um autodidata que nasceu em Belo Horizonte. Um pintor primitivo que se dedica a retratar a cultura popular. Aos 24 anos, já inaugurava sua primeira mostra, após ser convidado pela organização da ‘Semana do Folclore’. Participou de inúmeras exposições e salões, em Minas Gerais e em outros estados. Em 2008, sagrou-se vencedor do concurso ‘Talentos da Maturidade’, com a obra ‘Unidos do Morro - Alto Desfile de Escola de Samba’, obra primitivista produzida no começo de 2008. “Comecei a visitar o ateliê da minha amiga e depois virei uma espécie de assistente”.

JOSÉ LEÔNCIO DE ARAÚJO - Mais velho de sete irmãos, foi o último da família a descobrir o dom artístico. Nos anos 90, sob influência do seu irmão Maurino de Araújo, começou a esculpir na madeira. Em 1991, foi convidado para expor no Rio de Janeiro, ano que começou a despontar como artista. Tem suas peças espalhadas em diversas regiões do Brasil e no exterior. ”Meu irmão me descobriu. Eu não entendia de arte, nem imaginava o que seria”.

MAURINO DE ARAÚJO - Um dos maiores escultores brasileiros. Nos anos 60, iniciou seu trabalho com madeira, mostrando sua arte na Feira de Artesanato da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Como artista e expositor, representou o Brasil no Festival Internacional das Artes e Cultura Negra de Lagos, na Nigéria, em 1977. Hoje tem suas obras em museus e com colecionadores do Brasil e do exterior. “Nos anos 60 encontrei a madeira, peguei um caibro e um formão de carpinteiro e talhei meu primeiro Cristo, que está em uma Igreja do Bairro 1º de Maio, em Belo Horizonte. Desse Cristo, surgiram muitas outras figuras”.

NELSINO LOURENÇO - O Artesão dos brinquedos, com mais 30 anos de ofício, começou com o artesanato em 1979, quando pensou em fazer um brinquedo para atenuar o sofrimento da sua filha, que estava se recuperando de um acidente. Produziu duas peças: Dang e o Balanço Veneziano. A partir daí ele inventou mais de 32 modelos. Em 1980 começou a fabricar seus brinquedos para comercializar e, desde então, expõe até hoje na Feira de Artesanato, na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte. “Gosto de falar que eu vendo felicidade – isso é muito gratificante”.

OLINTO DE ARAÚJO- Desenvolveu seus estudos na Escola de Design, onde em 1966, formou-se professor. Em 2001, iniciou a sua vida artística na escultura, com uma ascensão muito rápida. Em 2002, foi convidado a participar de uma grande exposição na capital mineira, junto a nomes famosos, quando surgiu definitivamente no cenário da escultura mineira. Olinto é sobrinho do internacional artista Maurino de Araújo e irmão do também escultor Humberto de Araújo, todos oriundos de uma saga especial de trabalhadores da madeira. Seu trabalho apresenta figuras humanas e suas nuances.

“Faço minhas esculturas por puro prazer. Amo o que faço”.

VANDERLEY CAMPOS DE SENA - É um especialista em imagens sacras em madeira.

Começou a esculpir em 1982, durante a recuperação de um acidente que o impossibilitou de trabalhar com a marcenaria. Em 1984, estabeleceu maior intimidade com a madeira, dedicando-se somente à arte sacra e se transformou em um dos maiores santeiros do Brasil. Suas peças estão em diversas igrejas, capelas, seminários, residências e Galerias de Artes do Brasil e do exterior. "Cavacando em um toco de madeira esculpi, pela primeira vez, um pequeno tatu”.

AS MARIQUINHAS - Dez mulheres que bordam em uma colcha de retalhos suas histórias de vida, marcadas pela luta pela conquista da casa própria. Em 1991, iniciaram um grande movimento que ganhou a mídia e pressionou o poder público para que resolvesse o problema que enfrentavam. A Igreja São José, localizada no centro da capital mineira, foi um dos palcos para essa reivindicação. Mais de 350 famílias ficaram acampadas por um mês nos jardins da igreja. De lá, foram para a Fazenda Marzagânia, localizada na beira da rodovia que liga Belo Horizonte a Sabará, onde permaneceram por mais dez meses. Posteriormente, ficaram acampadas debaixo da lona por mais cinco anos, na região norte de Belo Horizonte (Bairro Juliana), no lugar em que a Prefeitura construiria a ‘Vila Mariquinhas’, onde moram até hoje. Já instaladas, elas iniciaram uma atividade que hoje alcançou fama nacional: o bordado. Tudo começou quando algumas mulheres resolveram iniciar uma atividade que lhes dariam uma renda extra. Foi então que uma das mulheres pensou: “vamos bordar nossa vida no pano”. E foi assim que o bordado chegou na vida de cada uma delas, e é no bordado que elas colocam cenas de suas histórias de vida.

WILLI CARVALHO - é autodidata. Desde criança já mostrava sua sensibilidade para a arte, quando descobriu o desenho. Nasceu em Montes Claros, mas vive e trabalha em Belo Horizonte. Hoje Willi faz miniaturas com palitos de madeiras e materiais reciclados, retratando a Arte Popular. Participou de várias exposições coletivas no Brasil e em diversos países do mundo. A mais importante aconteceu no México “Grandes Maestros Del Arte Popular de Iberoamérica”, em 2012.  Participou também, de duas exposições do estilista Ronaldo Fraga, no Rio de Janeiro e em Recife, em 2011 e 2013. “A inspiração do meu trabalho vem do Congado Mineiro e das obras de autores como Guimarães Rosa e Ariano Suassuna”.

Crédito: Paulo Lacerda/FCS

Em exposição no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, espaço da Fundação Clóvis Salgado, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, nos meses de abril e maio, a mostra Diálogos Imaginários reúne cinco trabalhos inéditos da pesquisa mais recente do artista Guilherme Cunha.

As obras apresentadas estão inseridas num campo específico de reflexões sobre a dinâmica e natureza da cognição humana – ação de converter percepções e impulsos sensoriais em conhecimento. A exposição pretende tratar a ação poética como mecanismo propulsor da energia imaginativa.

Na instalação chamada MICC – Módulo de Imersão para Comunicação Cardiónica, o artista propõe uma plataforma de diálogo sonoro, porém não verbal. O público é convidado a atuar como interlocutor da obra, com diálogos que não se dão por meio da voz, mas pelos sons emitidos pelos batimentos cardíacos.

Já com a obra intitulada Atmosfera Artificial, o artista pretende construir uma escultura feita de gás respirável, incolor, inodoro e insípido. O trabalho, que evita os apelos visuais, tácteis ou narrativos, será, ao longo da exposição, consumido pelo pulmão de cada visitante, unindo-se e atuando sobre eles em nível intracelular, passando a fazer parte da constituição molecular de seus corpos.

O vídeo Sinfonia neural #1, filmado na sala Sergio Magnani – espaço utilizado para os ensaios da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – apresenta o maestro Gabriel Rhein-Schirato regendo em silêncio o trecho Un bel dì vedremo da ópera Madame Butterfly, de Puccini. A música, neste caso, se apresenta como força potencial imaginativa conduzida pelo regente diretamente na mente do interlocutor da obra.

O conjunto de obras, especialmente produzidos para esta exposição, foi desenvolvido com o objetivo de se construir um ambiente laboratorial de experimentações poéticas, explorando diferentes aspectos das potências sensíveis e perceptivas do ser humano.

catálogo da exposição que será lançado no dia 09 de maio, às 19h30, com conversa com o artista.

 

O Cine Humberto Mauro, espaço da Fundação Clóvis Salgado, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, revela mais uma faceta interessante da história do cinema, por meio da mostra Origens do Medo: O Terror nos Anos 1930. A retrospectiva aborda a origem do terror como gênero cinematográfico. Realizada de 15 a 21 de março, a mostra apresenta sete longas-metragens produzidos por quatro diferentes cineastas, lançados na primeira metade dos anos 1930. A entrada é gratuita e o ingresso deve ser retirado 30 minutos antes de cada sessão.

Segundo Rafael Ciccarini, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, foi na década de 1930 que o terror se consolidou como gênero cinematográfico. Nesse contexto de fascínio e, ao mesmo tempo, de repulsa pelo terror, Hollywood percebeu o apelo comercial para essas produções. “A partir desse momento, o cinema não abandona mais o terror, sobretudo, o cinema norte-americano”, comenta.

Entre as produções da retrospectiva, pode-se destacar Frankenstein, baseado no bestseller homônimo da escritora Mary Shelley, e A Noiva de Frankenstein, do diretor inglês James Whale. Os dois clássicos contam com a participação dos atores Colin Clive, como o doutor Henry Frankenstein, e Boris Karloff, como o monstro.

Outros nomes de grande relevância do cinema de terror integram a mostra, como os tchecos Edgar G. Ulmer e Karl W. Freund, além do americano Tod Browning, com os clássicos Drácula e Monstros. O projeto História Permanente do Cinema dedicará uma sessão ao terror com o longa Nosferatu, do expressionista alemão F. W. Murnau. O filme será exibido no dia 21, às 17h, e terá comentários do pesquisador Flávio C. von Sperling.

Ao oferecer exibições em boa qualidade, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, proporciona aos amantes da “sétima arte” a oportunidade de assistir longas que, muitas vezes, não são incluídos no circuito comercial. “A mostra representa uma oportunidade de rever esses filmes e perceber o que se mantém interessante e o que mudou com o passar dos anos”, observa Ciccarini.

 

Crédito: Divulgação

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Ação Cultural, divulga em 30 de abril de 2013, no Diário Oficial do Estado, o resultado da Mostra Cena Minas. Com o apoio da Copasa e parceria do Instituto Cultural Sérgio Magnani, o Governo de Minas vai conceder premiação no valor total de R$ 72.000,00 (setenta e dois mil reais) referente a saldo remanescente do projeto Cena Minas - Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais 4ª edição.

A Mostra Cena Minas acontece de 4 a 12 de maio de 2013, e somente os proponentes que foram premiados na 4ª Edição do Cena Minas puderam participar desse Edital. 

Resultado da Mostra Cena Minas

Confira a lista de aprovados na 4ª edição - Anexo I

Rider Sala Juvenal Dias - Anexo II

Edital complementar - Mostra Cena Minas

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais irá, até o fim do mês de março próximo, aderir ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). Para formalizar o ato, em data ainda a ser agendada, acontecerá uma solenidade de assinatura com presença do Governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e da Ministra da Cultura, Marta Suplicy.

A secretária Eliane Parreiras diz que o momento é oportuno porque conseguiu se chegar a um consenso que une a política pública do Sistema Nacional de Cultura com a de ICMS Cultural do Estado. Outro ponto que foi acordado é que os municípios que optarem pela adesão ao Sistema Nacional e ao ICMS Cultural terão um único Conselho Municipal de Patrimônio e Política Cultural. Haverá também o Fundo Municipal de Patrimônio e de Política Cultural, sendo também uma instância única e mista, que vai reunir o poder Municipal com o Estadual.  

O MINAS Território da Cultura, novo programa da SEC, também vai se adequar aos planos do SNC que forem destinados aos municípios. O objetivo é elaborar uma cartilha, por meio de parceria entre a SEC e o MinC, específica para as cidades mineiras. 

ICMS Cultural

Trata-se de repasse de parte da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) a municípios que queiram criar políticas de preservação do patrimônio cultural local.

Para os municípios interessados em esclarecer dúvidas relativas a esse mecanismo de financiamento, o Governo de Minas oferece as “Rodadas do ICMS”, que são reuniões locais dedicadas a esclarecer o tema.

Sistema Nacional de Cultura

O Sistema Nacional de Cultura (SNC) é um dos projetos do Ministério da Cultura (MinC) oferecido tanto aos municípios como aos estados.O SNC tem como objetivo propor uma estrutura que integre, articule e organize a gestão cultural, aproximando as administrações federal, estaduais e municipais e a sociedade civil, no intuito de criar uma política de Estado, ou seja, que não seja afetada nas trocas de governo. O projeto também visa a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, fundos de cultura e outras formas de participação nas políticas públicas de produtores culturais e da comunidade em geral.

Ao fim de 2012, o saldo de adesão de municípios ao SNC foi de mais de 800 cidades e 18 estados. Atualmente, outros municípios e estados se encontram em processo de integração.

O MinC continua trabalhando no processo de conseguir novas adesões por meio da Secretaria de Articulação Institucional (SAI). Os membros dessa Secretaria são presença constante em encontros, palestras, debates, e oficinas sobre o SNC em estados e municípios de todas as regiões do país.

 

Crédito: ASSCOM/SEC

Em Araguari, membros do CONSEC promovem diálogo com gestores e produtores culturais

A segunda Reunião itinerante do CONSEC foi realizada em Araguari, região do Triângulo Mineiro, na quinta-feira, 25, em mais uma ação do Programa MINAS Território da Cultura. Presidido por Eliane Parreiras, o encontro contou com a participação da Presidente da Fundação Araguarina de Educação e Cultura, Carmen Valente, e do Secretário Municipal de Cultura de Uberlândia, Gilberto Neves. Os conselheiros Makely Ka, titular do segmento música; Sula Mavruds, suplente do segmento dança e circo e Rubem Reis, suplente do segmento teatro, também estiveram presentes.

Foram discutidos assuntos relacionados à realidade cultural do Triângulo Mineiro, em especial, do município de Araguari. Após apresentação do Sistema Estadual de Cultura e do Programa MINAS Território da Cultura, por Eliane Parreiras, os conselheiros realizaram breve introdução sobre os segmentos que cada um representa. Ao fim dos apontamentos, os participantes iniciaram um debate sobre as políticas públicas culturais e quais as ferramentas mantidas pelo Estado para o fomento e o incentivo à cultura.

A reunião atraiu gestores e produtores culturais de outras cidades do entorno, como Uberlândia, o que, segundo o Rubem Reis, é uma tendência que deve ser estimulada. “Os produtores de Uberlândia se deslocarem até um município vizinho, como é o caso de Araguari, significa que eles não estão apenas interessados em participar de uma reunião do Conselho. Eles querem trocar informações para estabelecer possíveis parcerias com aqueles que também pensam a cultura”, disse.

A presidente da Fundação Araguarina de Educação e Cultura, Carmen Valente, destaca que a presença da Secretaria de Estado de Cultura, assim como a reunião itinerante do CONSEC, estabelece uma relação de colaboração mútua. “Quando os representantes do Poder Público se reúnem em um município distante da capital, você tem a sensação de que o Estado quer, realmente, mostrar que as políticas são públicas e foram feitas para todos”, apontou.

A próxima reunião ordinária do CONSEC ocorre no dia 10 de maio, em Belo Horizonte. Em junho, o Sul do Estado receberá a terceira reunião itinerante do Conselho, dentro das ações do MINAS Território da Cultura.

Confira a agenda completa de reuniões do CONSEC

Grupos de discussão – Com a proposta de conhecer mais da realidade cultural de seus pares, os conselheiros Makely Ka, Sula Mavrudis e Rubem Reis se reuniram com gestores e produtores dos municípios participantes para debater o cenário cultural das cidades. A formação dos grupos de discussão ocorreu logo após a reunião itinerante do CONSEC. 

“A atuação do Conselho é feita de maneira transversal. Ele nasceu no Governo, mas o objetivo é sempre ouvir muito mais do que falar. Com essas itinerâncias, nosso objetivo é compreender como as ações culturais e as políticas públicas podem ser elaboradas para o interior”, disse Eliane Parreiras.

Para Rubem Reis, a reunião representa "um momento de transição. As pessoas estão saindo de Uberlândia e migrando para Araguari. Elas não só querem conhecer a produção cultural do município, como, também, pensar em estratégias e propostas para a circulação contínua de eventos culturais entre os municípios do Triângulo”. 

Makely Ka aponta que a formação desses grupos, já na segunda reunião do  Conselho, ajudará na dinâmica dos próximos encontros. “Fizemos muitos contatos com os produtores da cidade, ouvimos suas dúvidas e questionamentos. Isso é bom porque contribui para direcionar as pautas das próximas reuniões”.

Projeto “Transetórios” – As dificuldades em captar recursos para projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) vivenciada por alguns produtores da região do Triângulo Mineiro fizeram com que um grupo se reunisse para dar início aos trabalhos do “Transetórios”, um coletivo de artistas e produtores culturais. O projeto foi apresentado durante a segunda reunião itinerante do CONSEC.

A proposta do Transetórios é executar projetos artísticos de forma compartilhada. A ideia principal é difundir o conceito de cidadania cultural entre as possíveis empresas patrocinadoras. O grupo reúne projetos culturais dos segmentos teatro, dança, cinema, literatura e artes plásticas, além de outras linguagens.

“Aproveitamos a presença da Secretária de Cultura e fizemos uma mobilização para que os produtores e gestores culturais viessem até Araguari, para tirar dúvidas sobre incentivo à cultura e apresentar nosso coletivo”, explica Robisson de Albuquerque, um dos idealizadores do projeto.

Em pouco mais de três meses, o Transetórios possui uma lista de 53 projetos do Triângulo aprovados na LEIC. Desse total, cerca de 20 se reuniram ao grupo para dar início à captação coletiva de recursos. O valor total de captação chega aos R$ 5 milhões. “Quanto mais profissionais se juntarem ao Transetórios, mais chances teremos de conseguir patrocínio”, aponta Robisson.

O Transetórios também pretende contribuir com a proposta de descentralizar as políticas públicas culturais. Para isso, busca alternativas para minimizar as diferenças entre capital e interior, promover o diálogo entre centro e periferia e estimular um trânsito contínuo entre produtores e artistas, além de difundir o know-how entre as pessoas que promovem a cultura na região do Triângulo Mineiro. 

 

Iniciativa inédita do Programa Bandas de Minas distribuirá prêmios no valor de R$8.000,00

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e com apoio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), publicou no Diário Oficial do Estado, de 15 de março, o edital Prêmio Aquisição de Uniformes e Indumentárias - Programa Bandas de Minas, que é voltado para a preservação e manutenção das bandas civis de música do Estado de Minas Gerais. O período para inscrições de projetos vai de 16 de março a 6 de maio de 2013.

O edital tem o objetivo de apoiar as Bandas Civis de Música de Minas Gerais, com a doação de um prêmio em dinheiro, que deverá ser utilizado na aquisição de

Crédito: Arquivo/ SEC

uniformes e indumentárias para músicos, como forma de contribuir para a manutenção e aperfeiçoamento dos conjuntos musicais tradicionalmente designados como “banda civil de música”. Serão distribuídos, ao todo, 15 prêmios no valor de R$8.000,00(oito mil reais) cada.

Somente poderão ser inscritas as bandas públicas ou privadas sem fins lucrativos, registradas em Cartório, que possuam Diretoria, estatuto e/ou regimento interno. As corporações musicais deverão estar devidamente cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

O novo edital é um desdobramento do Programa Bandas de Minas, criado em 1992, pelo Governo do Estado, para apoiar as bandas civis, com doação de instrumentos de sopro, metal e percussão, e de kits com partituras. O incentivo inclui, ainda, a promoção de cursos e oficinas de capacitação e aperfeiçoamento artístico e o lançamento de um CD. Com a publicação do edital, a Superintendência de Ação Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura, responsável pelo edital, espera expandir o apoio às bandas do Estado.

Janaína Cunha, Superintendente de Ação Cultural, explica que a iniciativa de lançar este edital surge para atender a uma demanda das próprias bandas. “Com esse edital, estamos aperfeiçoando o Programa Bandas de Minas, agregando inovações ao modelo de gestão e distribuição dos recursos públicos e também ampliando o diálogo com as 710 bandas cadastradas atualmente na SEC.”, aponta.

Edital - Aquisição de uniformes

Folha de protocolo

Formulário padrão

Sobre o Bandas de Minas- Criado em 1992, o Programa Bandas de Minas atua na promoção, valorização e permanência das bandas tradicionais de música. Nesse período, foram doados 6.318 instrumentos a 473 bandas de 455 municípios, nas diversas regiões do Estado. Minas tem mais de 800 bandas, que reúnem cerca de 30 mil músicos de todas as idades. De 2003 a 2012, foram 496 bandas contempladas. O total de recursos investidos neste período é de R$ 5,668 milhões.

 

Crédito: ASSCOM/SEC

Museu do Ferroviário de Araguari reúne rico acervo histórico sobre o município

A equipe da Secretaria de Estado de Cultura visitou o Museu do Ferroviário de Araguari, com o objetivo de conhecer um pouco mais da história desse antigo e rico patrimônio cultural do município. O edifício, que também abriga a sede da Prefeitura, possui um acervo de mais de mil peças que resgatam a história da Estrada de Ferro Goiás e da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.

São fotos de época, vestimentas, ferramentas e mais uma série de objetos que formam uma verdadeira arqueologia ferroviária da região. A criação do Museu materializa parte da história da ferrovia, da família ferroviária e da própria cidade de Araguari.

Inaugurado em 23 de fevereiro de 2006, pela Lei nº 4.228, o Museu do Ferroviário de Araguari estimula entre os estudantes a realização de pesquisas relativas à história da ferrovia na cidade. 

 

Crédito: Biblioteca Pública

Entre os dias 12 de março e 12 de abril, o Setor Infantojuvenil – Biju – da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) recebe a exposição ‘Brincando de rimas com os animais’, da fotógrafa e jornalista Suziane Fonseca. A mostra traz a beleza de alguns animais valorizando suas formas e cores em um jogo que aproxima das crianças a literatura e a fotografia.

Para Suziane, literatura e fotografia são duas expressões genuínas da alma, cada uma com sua beleza e sua linguagem, sendo que a união dessas formas de arte pode potencializar e transformar o modo de perceber o mundo. “Nessa exposição tenho intenção de combinar as cores e as formas dos animais com poemas que podem instigar as crianças a conhecerem mais a natureza”, comenta.

Sobre Suziane Fonseca

Suziane é formada pela PUC Minas em jornalismo (1994), mestre em Teoria da Literatura pela Faculdade de Letras da UFMG (2010) e autora da dissertação: "Nas entrelinhas do espaço: o grotesco e o sagrado em Terra Sonâmbula”. Foi Gerente de Comunicação Social da Secretaria Regional Pampulha entre 2005 e 2008. Desde então atua na Assessoria de Comunicação da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte como jornalista e fotógrafa ambiental.

Saiba sobre as outras exposições da Biblioteca Pública

- Evento: Exposição ‘Brincando de rimas com os animais’

- Data: 12/03 a 12/04

- Horário: segunda a sexta-feira - de 8 às 18h / sábado - de 8h às 12h

- Local: Setor Infantojuvenil – Biju – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade

- Público-alvo: Usuários do Setor Infantojuvenil e interessados

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1220 / 1223

 

Com a proposta de conhecer mais da realidade cultural de seus pares, os conselheiros Makely Ka, Sula Mavrudis e Rubem Reis se reuniram com gestores e produtores dos municípios participantes para debater o cenário cultural das cidades. A formação dos grupos de discussão ocorreu logo após a reunião itinerante do CONSEC.

“É um momento de transição. As pessoas estão saindo de Uberlândia e migrando para Araguari. Elas não só querem conhecer a produção cultural do município, como, também, pensar em estratégias e propostas para a circulação contínua de eventos culturais entre os municípios do Triângulo”, disse Rubem Reis.

Makely Ka aponta que a formação desses grupos, já na segunda reunião do  Conselho, ajudará na dinâmica dos próximos encontros. “Fizemos muitos contatos com os produtores da cidade, ouvimos suas dúvidas e questionamentos. Isso é bom porque contribui para direcionar as pautas das próximas reuniões”.

Crédito: Divulgação

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Copasa, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, vai conceder premiação no valor total de R$ 72.000,00 (setenta e dois mil reais) referente a saldo remanescente do projeto Cena Minas - Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais 4ª edição.

O edital tem o objetivo de realizar a Mostra Cena Minas no período de 4 a 12 de maio de 2013, e somente poderão se inscrever os proponentes que foram premiados na 4ª Edição do Cena Minas.

Confira a lista de aprovados na 4ª edição - Anexo I

Rider Sala Juvenal Dias - Anexo II

Edital complementar - Mostra Cena Minas

Crédito: ASSCOM/SEC

Robisson de Albuquerque, um dos idealizadores do

As dificuldades em captar recursos para projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) vivenciada por alguns produtores da região do Triângulo Mineiro fizeram com que um grupo se reunisse para dar início aos trabalhos do “Transetórios”, um coletivo de artistas e produtores culturais. O projeto foi apresentado durante a segunda reunião itinerante do CONSEC.

A proposta do Transetórios é executar projetos artísticos de forma compartilhada. A ideia principal é difundir o conceito de cidadania cultural entre as possíveis empresas patrocinadoras. O grupo reúne projetos culturais dos segmentos teatro, dança, cinema, literatura e artes plásticas, além de outras linguagens.

“Aproveitamos a presença da Secretária de Cultura e fizemos uma mobilização para que os produtores e gestores culturais viessem até Araguari, para tirar dúvidas sobre incentivo à cultura e apresentar nosso coletivo”, explica Robisson de Albuquerque, um dos idealizadores do projeto.

Em pouco mais de três meses, o Transetórios possui uma lista de 53 projetos do Triângulo aprovados na LEIC. Desse total, cerca de 20 se reuniram ao grupo para dar início à captação coletiva de recursos. O valor total de captação chega aos R$ 5 milhões. “Quanto mais profissionais se juntarem ao Transetórios, mais chances teremos de conseguir patrocínio”, aponta Robisson.

O Transetórios também pretende contribuir com a proposta de descentralizar as políticas públicas culturais. Para isso, busca alternativas para minimizar as diferenças entre capital e interior, promover o diálogo entre centro e periferia e estimular um trânsito contínuo entre produtores e artistas, além de difundir o know-how entre as pessoas que promovem a cultura na região do Triângulo Mineiro. 

Crédito: Omar Freire / Imprensa MG
Kit que foi entregue a cada uma das 81 bandas civis contempladas

O governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, entregaram em 12 de março, no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, 443 instrumentos musicais a 81 bandas de 76 municípios mineiros. As bandas foram selecionadas pelo Programa Bandas de Minas, que tem o objetivo de preservar uma das mais importantes manifestações culturais de Minas.

Durante a solenidade foi lançado o CD “Bandas de Minas”, que reúne um repertório de canções populares executadas por grupos de Ouro Preto, Mariana e Cachoeira do Campo, e que será distribuído em todo o Estado. No final, os presentes assistiram exibição da Sociedade Musical União Social, de Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto.

Minas possui 701 bandas cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura. Desse total, 657 corporações musicais, de 419 municípios, já foram beneficiadas com a entrega de 8.235 instrumentos de 2003 a 2012. Os recursos destinados ao programa, que tem parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), chegam a R$ 6,3 milhões.

Para a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o programa tem a capacidade de atrair novas gerações. “As bandas de Minas são um grande patrimônio cultural do Estado, seja pela recuperação e preservação de um repertório que é super importante, seja pela adesão de novas gerações nesse gênero musical que é tão importante e que é tão ligado às apresentações do interior, religiosas, cívicas”, disse.

Valorização das bandas civis mineiras

Na edição 2012 do ‘Bandas de Minas’, foram inscritos 263 projetos, sendo que 33% das bandas que receberam instrumentos estão sendo contempladas pela primeira vez. Segundo a Superintendência de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura, algumas bandas - às vezes centenárias - têm conseguido aumentar o corpo de músicos e, consequentemente, de apresentações. O programa tem permitido que muitas bandas inativas retomem a atividade com regularidade.

“Este ano, nós tivemos não só a doação de instrumentos, mas também a capacitação e aperfeiçoamento tanto de maestros, quanto de músicos, e também o edital para concessão de vestimentas, as roupas, os uniformes para as bandas civis poderem se apresentar”, explicou a secretária Eliane Parreiras.

A Banda São Vicente de Paulo, de Baldim, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi escolhida para representar as demais corporações beneficiadas. O presidente Eduardo Eustáquio Pereira recebeu medalha, certificado e o CD, e o maestro Milton Henrique de Souza os instrumentos e ainda tocou um trecho de uma música. A corporação foi criada em 2012, sendo formada por jovens de oito a 19 anos de idade.

“O projeto ajuda com a doação de instrumentos, de cursos, o que possibilita o crescimento, fazendo com que os jovens, adultos e crianças da comunidade possam ingressar nas bandas. Até o mês de julho pretendemos realizar nossa primeira apresentação”, disse o músico.

A capacitação dos músicos, feita pelo Banda de Minas, integra o calendário de atividades do Programa Minas Território da Cultura, lançado pelo Governo de Minas no início deste mês, e que visa descentralizar as políticas públicas culturais ao longo de 2013 e 2014, valorizando a história e a identidade dos municípios mineiros, em todas as 10 macrorregiões mineiras, definidas no programa como territórios culturais.

Entre os objetivos do projeto, estão a promoção do desenvolvimento regional por meio da cultura, valorização e divulgação da diversidade cultural das regiões mineiras, visibilidade e aumento da demanda pelas ações e programas da Secretaria de Cultura e seus parceiros, o estímulo a parcerias públicas com a iniciativa privada, a promoção da circulação de bens culturais e a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais.

Também participaram da entrega dos instrumentos, o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o deputado estadual Dilzon Melo, representando o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, o diretor-presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa Filho, além de deputados estaduais e integrantes das bandas de música.

Crédito: ASSCOM/SEC

Segunda reunião do CONSEC levou gestores e produtores culturais de outros municípios a Araguari

Araguari, no Triângulo Mineiro, recebeu a segunda Reunião itinerante do Conselho Estadual de Política Cultural, CONSEC, dia 25 de abril, em mais uma ação do Programa MINAS Território da Cultura. Presidido pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o encontro contou com a presença da Presidente da Fundação Araguarina de Educação e Cultura, Carmen Valente, e do Secretário Municipal de Cultura de Uberlândia, Gilberto Neves. Os conselheiros Makely Ka, titular do segmento música; Sula Mavruds, suplente do segmento dança e circo e Rubem Reis, suplente do segmento teatro, também estiveram presentes.

Foram discutidos assuntos relacionados à realidade cultural do Triângulo Mineiro, em especial, do município de Araguari. Após apresentação do Sistema Estadual de Cultura e do Programa MINAS Território da Cultura, por Eliane Parreiras, os conselheiros realizaram breve introdução sobre os segmentos que cada um representa. Ao fim dos apontamentos, os participantes iniciaram um debate sobre as políticas públicas culturais e quais as ferramentas mantidas pelo Estado para o fomento e o incentivo à cultura.

Para o conselheiro Rubem Reis,Minas Gerais possui um rico e diversificado repertório cultural que necessita ser divulgado e compartilhado por todas as regiões. “São várias ações e projetos que não podem ficar limitados a um único município ou região”, apontou. A reunião atraiu gestores e produtores culturais de outras cidades do entorno, como Uberlândia, o que, segundo o conselheiro, é uma tendência que deve ser estimulada. “Quando você percebe que os produtores de Uberlândia se deslocam até um município vizinho, como é o caso de Araguari, significa que eles não estão apenas interessados em participar de uma reunião do Conselho. Eles querem trocar informações para estabelecer possíveis parcerias com aqueles que também pensam a cultura”, disse.

A presidente da Fundação Araguarina de Educação e Cultura, Carmen Valente, destaca que a presença da Secretaria de Estado de Cultura, assim como a reunião itinerante do CONSEC, estabelece uma relação de colaboração mútua. “A Secretaria de Cultura tem investido na descentralização das políticas públicas culturais. Quando os representantes do Poder Público se reúnem em um município distante da capital, você tem a sensação de que o Estado quer, realmente, mostrar que as políticas são públicas e foram feitas para todos”, apontou.

A próxima reunião ordinária do CONSEC ocorre no dia 10 de maio, em Belo Horizonte. Em junho, o Sul do Estado receberá a terceira reunião itinerante do Conselho, dentro das ações do MINAS Território da Cultura.

Instância de discussão sobre as políticas públicas culturais, o CONSEC foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, e é um órgão formado por membros da sociedade civil e do poder público. “A atuação do Conselho é feita de maneira transversal. Ele nasceu no Governo, mas o objetivo é sempre ouvir muito mais do que falar. Com essas itinerâncias, nosso objetivo é compreender como as ações culturais e as políticas públicas podem ser elaboradas para o interior”, disse Eliane Parreiras. 

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A Superintendência de Bibliotecas Públicas será homenageada, pelo Conselho Regional de Biblioteconomia CRB 6ª Região, com a Medalha Etelvina Lima 2013, na categoria pessoa física ou jurídica, do setor público, com atuação no âmbito do Estado de Minas Gerais.

A entrega da medalha será realizada no dia 15 de março, às 20h, na Academia Mineira de Letras, localizada na Rua da Bahia, 1466, Centro de Belo Horizonte.

Medalha Etelvina Lima

A Medalha Etelvina Lima é a honraria concedida pelo CRB 6ª Região a instituições e pessoas que se destacam pelo trabalho desenvolvido na área de biblioteconomia, que contribuem, significativamente, com ações destinadas às bibliotecas, ao livro e à leitura. Os contemplados com a medalha são selecionados por uma comissão de especialistas e, portanto, essa escolha agrega muito valor à Superintendência de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Estado de Cultura.

 

 

Crédito: Paulo Lacerda

A Fundação Clóvis Salgado apresenta nos dias 1º, 02, 03 e 05 de maio uma adaptação da ópera Madame Butterfly de Giacomo Puccini, sob direção de Livia Sabag, no Jardim Japonês da Fundação Zoo-botânica de Belo Horizonte (Zoológico) - Av. Dr Otacílio Negrão Lima, 8000 - Pampulha.

A entrada é gratuita e a distribuição e os ingressos estão esgotados.

Madame Butterfly será apresentada em três atos com um intervalo e conta a história de um tenente da marinha que se apaixona por uma gueixa. Baseada em fatos reais, a ópera se passa no Japão, em um momento em que o país estava quase totalmente isolado do mundo, até que, por volta de 1870, um presidente americano enviou uma expedição de reconhecimento à Sua Majestade Imperial, cujo intuito era forjar laços de amizade com o Império do Sol Nascente.

Nas décadas que se seguiram, vários oficiais da marinha americana visitaram o Japão e contraíram matrimônios temporários com jovens japonesas. A história de Cio-Cio-San/Butterfly descreve as trágicas consequências de um desses relacionamentos. O papel de Butterfly será revezado entre as sopranos Eiko Senda (récitas de 1 e 3 de maio) e Masami Ganev (récitas de 2 e 5 de maio).

Madame Butterfly , de G. Puccini
libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa

Direção musical e Regência Gabriel Rhein-Schirato
Direção de cena Livia Sabag
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Coral Lírico de Minas Gerais

Conheça os solistas da ópera

Cio-Cio-San ( Butterfly) – Eiko Senda e Masami Ganev
Suzuki (criada de Butterfly) – Luciana Monteiro
Pinkerton (tenente da marinha dos Estados Unidos) - Fernando Portari
Sharpless (Cônsul dos Estados Unidos em Nagasaki) – Douglas Hans
Bonzo (tio de Cio-Cio-San) - Cristiano Rocha
Goro ( Agente imobiliário e matrimonial) – Wagner Moreira
Yamadori ( Príncipe prometido à mão de Cio-Cio-San) – André Fernando
Kate Pinkerton (esposa americana de Pinkerton) – Daiane Melo

                                                          
Capas dos livros de José Flávio Nogueira Guimarães que serão lançados na Biblioteca Pública

 

No próximo dia 12 de março, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) recebe, às 19 horas, no hall do Setor de Coleções Especiais o lançamento duplo de livros do escritor José Flávio Nogueira Guimarães.

‘The Short-Short Story: A New Literary Genre’ e‘Textos num Contexto: Resenhas, Artigos, Ensaios e Pensamentos’. Estes são os títulos dos dois livros que serão lançados pelo escritor José Flávio Nogueira Guimarães. A primeira obra é uma publicação da Strategic Book Publishing and Rights Co., da cidade de Houston, no Texas - EUA. O segundo é da editora Biblioteca 24 Horas, de São Paulo.

Confira as outras atividades disponíveis na Biblioteca Pública

 

Crédito: Marconi Marques

O Museu Mineiro, vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, e que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, será palco de apresentação do Musica Figurata, nesta sexta-feira, 26 abril, às 19h30, em uma homenagem a um dos maiores dramaturgos de todos os tempos, o inglês Willian Shakespeare. O dia não foi escolhido ao acaso: autor de clássicos mundiais como "Romeu e Julieta" e "Sonho de uma noite de verão", Shakespeare nasceu em 26 de abril de 1564 na pequena cidade de Strattford-upon-avon, na Inglaterra.

Menos acaso ainda é que Minas Gerais seja o cenário desta comemoração: o estado foi escolhido para receber, na cidade de Rio Acima, a primeira réplica do Shakespeare Globe Theatre fora de Londres. A inauguração está prevista para 2016, mas atividades, eventos e ações relacionadas ao projeto - sob responsabilidade do Instituto Gandarela de Minas - começam desde já.

Na estreia dessa programação de homenagens ao dramaturgo, o grupo Musica Figurata executará temas relacionados à obra de Shakespeare, já que vários de seus personagens mostravam dotes musicais em canções como “The Willow song” (Otelo, ato IV), “O mistress mine” (Noite de Reis, ato II) e “It was a lover and his lass”(Como Gostais, ato V). O repertório será realizado com cópias de instrumentos de época, como forma de resgatar a sonoridade e beleza da música de Shakespeare e seus contemporâneos.

A apresentação do grupo Música Figurata que será realizada na Sala das Colunas, do Museu Mineiro, tem entrada gratuita e está sujeita a lotação da sala. Os ingressos serão distribuídos com meia hora de antecedência.

Sobre o Musica Figurata

Criado em 2003, o grupo se dedica ao estudo e difusão do patrimônio musical e cultural mineiro, brasileiro e europeu, dos séculos XIV ao XIX. Utilizando réplicas de instrumentos antigos, o grupo ilustra como a música europeia foi realizada no Brasil, principalmente em Minas Gerais, e aos poucos foi ganhando características autóctones, agregando também elementos africanos.

O grupo é formado por Raoni Guerra, baixo-barítono, Sérgio Anders, contra-tenor, Gustavo Bracher, alaúde, Rainer Patriota, viola da gamba e Robson Bessa, ao cravo e direção musical. Além dos integrantes do grupo, essa apresentação também vai contar com os músicos convidados Lúcio Gomes, oboé barroco; Leopoldo Balestrini, charamela; Paulo Thomaz, percussão; Letícia Bertelli, soprano.

Sobre o Instituto Gandarela

O Instituto Gandarela é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que desenvolve ações em arte, cultura, educação e esporte com o objetivo de transformar os territórios e setores onde atua.

A sede do Instituto encontra-se em Rio Acima, município a 40 quilômetros de Belo Horizonte. Ali será construído o Complexo Cultural Gandarela, espaço multiuso que sediará o Shakespeare Globe Theatre, primeira réplica do célebre teatro inglês fora de Londres a ser inaugurado em 2016 - ano em que serão celebrados os 400 anos da morte do dramaturgo.

 

Crédito: Divulgação
Obra que integra a exposição ‘Uma passagem Pré-colombiana’ na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

A partir de amanhã, dia 06 de março, duas exposições serão abertas na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade). Na Passarela Cultural será apresentada a mostra de pinturas ‘Uma passagem Pré-colombiana’. No Setor de Referência e Estudos, o público pode conferir a exposição literária ‘Em Destaque’, com o tema ‘Mulheres: anônimas e invisíveis’.

‘Uma passagem Pré-colombiana’

A exposição tem o objetivo de mostrar, por meio das pinturas, uma visão ampla da arte e cultura presentes nas sociedades Inca, Maia e Asteca, indicando como os pré-colombianos são capazes de oferecer acervos artisticamente ricos.

Segundo a artista plástica Andréa Greco (autora da mostra), o projeto ilustra os vários ramos da arte desses ricos povos, demonstrando que as formas, cores, movimentos, tipos de escritas, e outros tantos itens são atuais e, que mesmo após a aniquilação espanhola, essas civilizações sobreviveram e construíram a história de vários países.  

Para a realização deste projeto, Greco vem trabalhando há muitos anos em pesquisas históricas, iconográficas, colorimétricas - entre outros estudos - para poder fazer surgir obras que contém, de uma maneira surreal, mas contemporânea, a visão da artista sobre tais grandiosos impérios.

Ainda de acordo com a artista plástica, cada obra tem um fundo filosófico das civilizações, fazendo sempre com que o espectador entre na pintura e participe à sua maneira. “As cores utilizadas são fiéis àquelas colorimetrias locais, ou seja, cores vivas com significado, ora de sangue, ora de vida, como também cores que possuem simbologia religiosa. Mesclado a essa palheta, interfiro nas obras com a inserção de cores neutras, como por exemplo, o preto e o branco, com a intenção de demonstrar os contrários sociais e principalmente religiosos de toda uma cultura”. Em algumas obras sobreponho materiais como: grades, correntes, espelhos e máscaras, fazendo uma junção entre objetos com significados locais e até mesmo relacionando-os com a conquista espanhola e a dizimação populacional. Cada objeto, figura e cor contidas nas minhas obras possuem significado histórico e não decorativos”.

Em Destaque - ‘Mulheres: anônimas e visíveis’

O projeto ‘Em Destaque’ de março faz uma homenagem às mulheres. Livros expostos contam a história dessas guerreiras através dos tempos e como elas atravessaram séculos mostrando o seu silêncio, sua obediência, mas, ao mesmo tempo, sua voz.  

O ‘Em Destaque’ é uma ação desenvolvida no Setor de Referência e Estudos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e tem como finalidade incentivar a leitura e a pesquisa. Trata-se de uma mostra de livros, recortes de jornais, entre outros materiais que compõem o acervo do Setor, e visam fornecer informações de forma clara e objetiva, instigando o leitor a fazer uma leitura mais aprofundada dos temas abordados.

O material selecionado é exposto em vitrines abertas que são renovadas a cada 30 dias. São realizadas palestras de alguns temas expostos para complementar as necessidades informacionais dos leitores.

BH Elegante

Entre os dias 12 e 30 de março, o coletivo fotográfico Fora das Bordas realiza a exposição ‘BH Elegante’. A mostra irá reunir, em um só espaço, as 15 obras que, em dezembro de 2012, foram expostas em totens publicitários instalados em pontos de ônibus espalhados pelo centro de Belo Horizonte. Desse modo, o grupo de fotógrafos oferece ao público a oportunidade de realizar a leitura integral de uma obra que até então só pôde ser lida de maneira fragmentada pela cidade.

Com uma proposta de reflexão a respeito da relação cidade, imagem e cidadão, o ‘BH Elegante’reúne retratos e mensagens em uma exposição que utiliza a linguagem publicitária para revelar não mais um produto, mas uma pessoa; não mais um slogan, mas uma mensagem de afeto. Dessa maneira, o Fora das Bordas propõe o início de um debate sobre a lógica das imagens na cidade.

Nos meses de agosto e setembro, o coletivo de fotógrafos realizou sessões de fotografia e entrevista na região central de Belo Horizonte. Ao todo, foram seis intervenções urbanas para coletar o material que compõe a exposição. Ao final desta etapa foram produzidas mais de 300 entrevistas e retratos, resultando, assim, num importante inventário da população da cidade.

 

- Evento: Exposição ‘Uma passagem Pré-colombiana’

- Período:06/03 a 30/03

- Horário: segunda a sexta - de 8h às 20h / sábado - de 8h às 12h 

- Local:Passarela Cultural - Anexo Professor Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1.889 – 2º andar

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1204

     

- Evento: Exposição Em Destaque - ‘Mulheres: anônimas e invisíveis’

- Período:05/03 a 30/03

- Horário:segunda a sexta-feira - 8 às 20 horas / sábado - 8 às 12 horas

- Local:Passarela Cultural - Anexo Professor Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1.889 – 3º andar

- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1232

- Evento: Exposição
- Tema: ‘BH Elegante”

- Realizador:Fora das Bordas
- Período: 12/03 a 30/03
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 20h / sábado - de 8h às 12h

- Local:Hall do Setor de Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade
- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1204

Em consonância com a política de descentralização e interiorização do Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC), e em parceria com o Programa MINAS Território da Cultura, promove capacitações presenciais voltadas para proponentes que queiram participar e conhecer o Edital LEIC 2013.

As oficinas de capacitação têm como objetivo fornecer informações aos artistas, produtores e agentes culturais sobre os procedimentos de elaboração de projetos a serem apresentados no Edital LEIC 2013, bem como explicar sobre as leis culturais vigentes que regem o mecanismo.

A oficina será ministrada pela Superintendente da SFIC, Sra. Nora Vaz de Mello, na cidade de Cambuquira, no dia 26/04/13, de 14h às 18h,  na Câmara Municipal situada- na Av. Virgílio de Melo Franco nº 555, bairro Centro.

Inscrições

Fotos: Rodrigo Lima/Nitro
Durante cinco dias, o festival promove na cidade de Tiradentes ações diferenciadas ligadas à arte da fotografia

Entre os dias 6 e 10 de março, a fotografia entra em cena em Tiradentes. Pelo terceiro ano consecutivo, a cidade histórica mineira recebe o Festival de Fotografia, que promove o intercâmbio de experiências entre amadores e profissionais de todo o mundo. Neste ano, a diversidade da arte estará em foco, com palestras, exposições temáticas e workshops, apresentando ao público os contrastes presentes na geografia e na cultura brasileira, além de percepções variadas de outros países latinoamericanos. Também em ritmo de Copa das Confederações, o Festival irá expor imagens referentes ao futebol selecionadas durante a convocatória online para o “Foto em Pauta na Rua”.

Durante os cinco dias de realização do evento, aqueles que passarem pelo centro histórico de Tiradentes poderão participar de ações diferenciadas ligadas à arte da fotografia. “A programação do Festival transita entre a contemplação e a qualificação. As pessoas poderão participar das atividades, em sua maioria com entrada franca, e terão a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre os rumos da fotografia”, explica o diretor geral do evento e professor da PUC Minas, Eugênio Sávio.

Reunindo um time de profissionais renomados, encabeçado pela inglesa Maureen Bisilliat, o Festival retratará a riqueza e a diversidade da fotografia brasileira. “O objetivo é fomentar a relevância e a beleza desta arte para a sociedade. Por isso, desenvolvemos uma programação 90% gratuita, capaz de agradar a todas as pessoas”, destaca Eugênio que foi eleito, recentemente, presidente da Rede de Produtores Culturais da Fotografia Brasileira e fez da internet um dos meios de seleção de materiais para o Festival.

O profissional conta que se surpreendeu com a qualidade dos trabalhos que recebeu. “Existe muita gente boa por aí que ainda não é conhecida. Durante a convocatória para o ‘Foto em Pauta na Rua’ recebemos mais de 300 imagens de diferentes partes do país e do mundo. Foi difícil chegar aos 40 fotógrafos selecionados”, destaca. O projeto, com conteúdo colaborativo, é um dos carros-chefes do Festival neste ano.

Rodrigo Lima/Nitro
O festival promove palestras, exposições temáticas e workshops

Interatividade

A mobilidade e qualidade de equipamentos fotográficos aliadas à  necessidade das pessoas em compartilhar seus momentos transformaram a fotografia em uma forma de expressão contemporânea. A arte avança em direção à inovação e ao mundo tecnológico e, com isso, conquista novos amantes no país. “O mundo mudou e o papel da fotografia também. Por isso, reunimos projetos variados e interativos, que colocam o cidadão no centro da construção desta arte”, afirma Eugênio Sávio. Dentre as mostras especiais desenvolvidas com o apoio do público está o Foto Escambo, em que o visitante coloca uma imagem de sua autoria em uma espécie de varal e leva outra pra casa.

O Festival de Fotografia de Tiradentes é realizado, por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio da Oi, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e Cemig. O evento é apoiado pela Fecomércio MG e pelo Sesc/Senac.


Foto em Pauta

O Festival de Fotografia de Tiradentes é um dos braços do projeto Foto em Pauta que, desde 2004, realiza debates gratuitos e abertos ao  público. O projeto acontece periodicamente em Belo Horizonte e permite aos convidados conhecer a obra de grandes artistas e conversar com os autores sobre a concepção do trabalho.


Confira a programação:


EXPOSIÇÕES

Fotógrafos de diferentes partes do mundo apresentam trabalhos sobre o cotidiano da sociedade e outras figuras emblemáticas.

Destaques: Exposição individual de Maureen Bisilliat, inglesa naturalizada brasileira; Exposição individual do mineiro GustavO Lacerda, com o ensaio Albinos; exposição coletiva dos ensaios vencedores do Prêmio Conrado Wessel.

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WORKSHOPS

Oficinas de capacitação sobre as novas tendências da fotografia.

Destaques: Gui Mohallem - Desconstruindo a Luz: experimentação e prática; João Castilho - A fotografia como prática artística contemporânea; SctottMacLeay - Quebrando regras: enquadramento e composição; João Marcos Rosa e Cristina Veit - Edição e produção  fotográfica na National Geographic Brasil; Márcio Scavone - Todo retrato é um autorretrato.

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CICLO DE IDEIAS

Encontros com o objetivo de discutir temas comuns a um grupo de profissionais e aprofundar assim perspectivas e reflexões sobre a dinâmica autoral de cada um dos convidados.  Concepção e coordenação:Georgia Quintas e Alexandre Belém.

Destaques: A antropóloga Georgia Quintas mediará a conversa dos  fotógrafos Gui Mohallem e Gilvan Barreto sobre a produção de fotolivros; O curador do Inhotim, Rodrigo Moura, irá apresentar alguns dos seus projetos que envolvem a fotografia numa conversa com o coordenador do Festival de Fotografia de Tiradentes, Eugênio Sávio; a curadora Rosely Nakagawa conversará com um dos nomes mais importantes da fotografia brasileira, a fotógrafa Maurren Bissiliat.

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 PALESTRAS

 Profissionais renomados apresentam curiosidades de projetos de sucesso.

 Destaques:“Os Chicos” com Gustavo Nolasco e Leo Drumond, sobre o projeto de livro vencedor do prêmio Jabuti 2012; “A história completa, a reportagem fotográfica em National Geographic” – com o fotógrafo Luciano Candisani e o editor-sênior da National Geographic Brasil, Ronaldo Ribeiro; “10 Anos de Prêmio Conrado Wessel de Arte” - com Prof. Rubens Fernandes Junior e José M. Caricati (superintendente da FCW)

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LANÇAMENTO DE LIVROS

Pela primeira vez, o Festival contará com uma livraria, que promove três noites de autógrafos para o lançamento de 15 títulos de fotógrafos nacionais.

Destaques: Eliane Veloso (Sonho Branco); Gui Mohallem (Welcome Home); Maureen Bisilliat (livro homônimo); Diógenes Moura (São Paulo de todas as sombras);  Pedro David (O Jardim).

LEITURAS DE PORTFÓLIO

Encontros para apresentação de portfólio a curadores renomados, com o objetivo de avaliar o trabalho e trocar experiências que possampromover seu desenvolvimento.

Curadores: Claudio Carreras; Georgia Quintas; Isabel Amado; João Castilho; Jonne Roriz; Luciano Candisani; Rosely Nakagawa.

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FOTO EM PAUTA NA RUA

 Seleção de fotos para produção de exposição em espaço urbano de Tiradentes. Com inscrições abertas previamente, o projeto recebeu 300 fotografias de diferentes partes do mundo, das quais foram selecionadas 40.

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PROJEÇÕES NOTURNAS

 Por meio de convocatória aberta ao público, o Festival e Fotografia de  Tiradentes selecionou 10 trabalhos a serem exibidos nas noites de projeção noturna do festival (sexta e sábado). Foram mais de 70 ensaios inscritos, que vieram de diferentes regiões do país.

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EVENTOS ESPECIAIS

Foto Escambo – Varal de fotografias em que cada pessoa deverá
 colocar uma imagem de sua autoria e levar outra pra casa;

Postal de Domingo – Os fotógrafos convidados deverão produzir uma  imagem que remeta ao tema “Domingo”. Após a seleção, os trabalhos produzidos serão expostos pela cidade em formato de cartão postal.

Foto 120 – Seleção de imagens, referentes ao futebol, produzidas por 120 fotógrafos brasileiros.

Exposição itinerante - As charretes do centro histórico carregarão, durante todo o festival, imagens que formam uma exposição móvel.

 

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Reunião do Fórum Mineiro de Fotografia Autoral
Centro Cultural Yves Alves
09/03 (sábado) - 14h


Mais informações: www.fotoempauta.com.br/festival2013

 

Programa de descentralização das políticas públicas culturais vai até 31 de maio
 
Crédito: ASSCOM/SEC
Autoridades se reuniram no auditório da FIEMG para o lançamento do programa no Triângulo

 

Polo cultural e industrial do Triângulo Mineiro, a cidade de Uberlândia sediou o lançamento do Programa MINAS Território da Cultura. Na sexta-feira, 19, a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, se reuniu com autoridades locais para a solenidade de abertura das ações culturais do programa, realizado no auditório da Federação das Indústrias de Minas Gerais, FIEMG, Regional Vale do Paranaíba.

O evento contou com a presença do Secretário Municipal de Cultura, Gilberto Neves, representando o prefeito Gilmar Machado; do Presidente da FIEMG Regional Vale do Paranaíba, Pedro José Lacerda do Nascimento; representando o Gerente regional do Sebrae – MG, Marden Magalhães, a analista técnica Fabiana Queiroz; do Superintendente de Cultura do Sesc, Gustavo Guimarães e do Presidente da Associação Cultura Minas, Wagner Ravazi, representando os Secretários Municipais de Cultura da região.

A Secretária Eliane Parreiras ministrou palestra sobre o MINAS Território da Cultura e apresentou as ações que serão realizadas nos municípios que compõem a macrorregião do Triângulo Mineiro. Até 31 de maio, as cidades receberão 47 ações, que se desdobrarão em 83 programações, ao longo de 38 dias. Oficinas, seminários, encontros e apresentações artísticas fazem parte das atividades organizadas para os 20 municípios.

Em seguida, gestores culturais participaram da palestra Metodologia de Atendimento Integrado e Sustentável – M.A.I.S. e Projetos Territoriais, ministrada pela Superintendente de Interiorização, Manuella Machado. A palestra fez uma abordagem sobre a importância dos municípios mineiros atuarem de forma associada e integrada, apontando os benefícios econômico-culturais para as regiões e os tipos de associativismo existentes.

“É uma oportunidade para que as demandas culturais dos municípios sejam levantadas, e as ações que envolvem a cultura possam ser potencializadas. A Metodologia M.A.I.S orienta os administradores sobre as demandas coletivas de municípios para a construção de um plano de orientação para as microrregiões”, explicou Manuella Machado.

Para o presidente da Associação Cultura Minas, Wagner Ravazi, ambas as atividades foram fundamentais para que os municípios entendessem a importância das ações culturais. “Acredito que a descentralização das políticas culturais, que é a chave desse programa, é o que deve ser constantemente trabalhado pelas associações municipais. Com a palestra, foi possível entender o que cada uma das nossas cidades precisa, quando se trata de cultura. E, principalmente, conseguimos entender o papel que cada um tem. Os municípios entram com as demandas. O Estado, com a expertise do Sistema Estadual de Cultura”, disse.

A representante do município de Araguari, Gabriella Gomes Rosa, também destacou a importância desse encontro para os 23 municípios que são associados. “Fazia um bom tempo que a gente estava esperando pela Secretária. Para alguns municípios, isso tem um significado enorme, pois mostra que o Estado quer saber do que a gente precisa. É a Secretária de Estado de Cultura ouvindo nossas necessidades, conhecendo a realidade da região e propondo o diálogo. Todos estão eufóricos com a presença dela”, apontou.

Clique aqui para conferir a programação completa do Triângulo

 

Crédito: Lúcia Sebe / Imprensa MG
Secretária Eliane Parreiras explica sobre o Programa Minas Território da Cultura, na presença dos parceiros Sebrae Minas, Sesi/Fiemg e Fecomércio MG/Sesc



A secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, em entrevista coletiva de imprensa na segunda-feira (04-03), no Centro de Arte Popular - CEMIG, sobre o Minas Território da Cultura, novo programa que será lançado no próximo dia 7 de março. Trata-se de uma grande ação cultural que vai abranger as 10 macrorregiões do estado, chamadas aqui de TERRITÓRIOS CULTURAIS. A macrorregião da Zona da Mata é a primeira a receber o Programa, por meio de cerimônia oficial de abertura que acontecerá no Teatro Zaccaria Marques, a partir das 10h, na cidade de Muriaé. O evento conta com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, do prefeito de Muriaé, Aloysio Navarro de Aquino, além de Prefeitos, Secretários de Cultura, agentes e entidades culturais e artistas da região.

O programa também será estendido, simultaneamente, às cidades de Além Paraíba, Carangola, Cataguases, Espera Feliz, Senador Firmino, Juiz de Fora, Lima Duarte, Manhuaçu, Piranga, Ponte Nova, Santos Dumont, Ubá, Viçosa e Miraí, contemplando todas as sete microrregiões da Zona da Mata. Além desses municípios, cidades do entorno estão mobilizadas e participarão das ações, sendo atingidas indiretamente. A partir de abril, as ações acontecem no Triângulo Mineiro.

O ‘MINAS Território da Cultura’ é um programa articulado de descentralização da ação cultural que acontecerá ao longo de 2013 e 2014. Entre os objetivos do programa estão: promover o desenvolvimento regional por meio da cultura; valorizar e divulgar a diversidade cultural de cada uma das regiões de Minas; conferir visibilidade e aumentar a demanda pelas ações e programas da SEC e de seus parceiros; incentivar parcerias públicas e com a iniciativa privada; promover a circulação de bens culturais e promover a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais visando à sustentabilidade social e cultural.

Serão realizados cursos de capacitação e formação, espetáculos, exposições, mostras de cinema e leituras de editais, entre outras atividades, além das programações locais, disponibilizadas pelo Sistema Estadual de Cultura e seus parceiros, articulados com a comunidade e os atores locais, instituições culturais, artistas e produtores, promovendo grande efervescência cultural na região.

Para facilitar o acesso do público às informações, foi criado um hotsite (www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura), ferramenta de comunicação social utilizada para destacar ações, que terá atualização constante. Também por meio desse canal, o público será informado sobre os eventos que vão demandar inscrições, retirada antecipada de ingressos para as apresentações ou alteração de endereço, horário e data de alguma atividade, quando necessário.

Integram essa iniciativa parceiros estratégicos como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais/ Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio MG/Sesc) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais/Serviço Social da Indústria (Sesi/
Fiemg), diversas Secretarias do Governo de Minas, Prefeituras Municipais,Associações Comerciais, Grupos Teatrais e Instituições e Festivais Culturais locais.

Atuação regionalizada – Para a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, em um estado de grande dimensão territorial e diversidade cultural como Minas Gerais é necessária uma atuação regionalizada, que valorize as identidades locais. “Essa atuação exige o reconhecimento e a valorização da gestão local e dos atores envolvidos no processo cultural. Foi sob a perspectiva de descentralizar e regionalizar as políticas públicas de cultura que criamos o Programa ‘MINAS Território da Cultura’.É o Governo de Minas em uma ação cultural organizada especialmente para o interior do Estado”.

Durante aproximadamente 45 dias, serão realizadas atividades do Sistema Estadual de Cultura, de seus parceiros e da comunidade local de forma capilarizada, de maneira que diversos municípios da região sejam contemplados simultaneamente.

Divisão temática – O MINAS Território da Cultura se organiza em três grandes eixos: ‘Dinâmicas Territoriais’, ‘Territórios do Saber’ e ‘Territórios Criativos’. Os

Crédito: Lúcia Sebe / Imprensa MG

programas foram criados levando em consideração a cadeia produtiva da cultura: produção, criação, exibição, circulação e formação e os agentes relacionados à cultura: gestores públicos municipais, artistas, produtores culturais e sociedade.

As ‘Dinâmicas Territoriais’ são ações voltadas para a discussão e difusão das políticas publicas de cultura: planos de cultura, programas territoriais e associativismo, mecanismos de financiamento, cultura e urbanismo, programas de fomento, cultura - identidade e diversidade cultural, participação social, entre outros. O programa prevê, ainda, ações de capacitação e aperfeiçoamento para gestores e entidades públicas, encontros regionais e seminários.

Os ‘Territórios do Saber’ são destinados a Produtores Culturais e Artistas e estão previstas ações de capacitação, formação e orientação, tanto na área artística quanto em gestão da cultura. Contempla também a realização de seminários artísticos, o estimulo à criação de Redes e Encontros Regionais e a difusão dos programas de fomento do Sistema Estadual de Cultura.

Já os ‘Territórios Criativos’ abrem espaço para a fruição cultural, com apresentações artísticas de grupos e programas do Sistema Estadual de Cultura, circulação de acervos do Sistema (artes visuais, cinema, cultura popular, entre outros) e apresentações de grupos e instituições locais.

Minas Território da Cultura e a Zona da Mata

Na Zona da Mata, o Programa Minas Território da Cultura vai acontecer no período de 7 de março a 27 de abril de 2013. No total, todas as sete microrregiões serão atendidas pelas 54 ações, durante 52 dias, que se desdobram em 134 programações ofertadas.

Dentre as atividades previstas estão: Mostra Filme em Minas, apresentação do Ballet Jovem do Palácio das Artes, Painel Música Minas, apresentação da Banda de Música Lira 21 de Abril, além das Oficinas de Empreendedorismo Cultural, Prestação de Contas da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Produção de Vídeos de Curtíssima Metragem; Encontro Regional de Museus e Rodada de ICMS Cultural. Também haverá curso de Formação e Qualificação de Gestores de Cultura, Seminário de Investimento Cultural e Reunião itinerante do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), entre outras.

Tradição popular - Nesta região, os eventos e manifestações populares marcantes são os ‘Encontros de Folias de Reis’, festejos em homenagem a São Sebastião e os blocos de boi no Carnaval. Na Quaresma ainda fazem ‘Charolas de Nosso Senhor dos Passos’, a ‘Encomendação das Almas’ e, no sábado Santo, as apresentações do ‘Mineiro Pau’ em várias localidades. Ressalta-se a Romaria de Urucânia, com as honrarias a Padre Antônio Pinto e a Nossa Senhora das Graças, no mês de novembro. Também são tradicionais as festas de Peão de Boiadeiro e os Rodeios.

Polo cinematográfico – Com 70 mil habitantes, Cataguases, importante cidade da Zona da Mata, conta atualmente com sete respeitáveis espaços culturais dentre cinema, teatros, teatros de arena, centro de tradições, galerias de exposição e museus. A cidade é palco para o início da trajetória da obra de Humberto Mauro, considerada fundadora da cinematografia brasileira.

Em 2003 teve início um projeto de “polo cinematográfico” resultante de um Programa de Cultura e Desenvolvimento Local, envolvendo inúmeras lideranças culturais, sociais e empresariais, de importantes instituições e empresas.

Desde então, destaca-se na cidade a criação do Centro Cultural e Memorial Humberto Mauro, a Fábrica do Futuro – Residência Criativa do Audiovisual e Novas Tecnologias, o Projeto Tela Viva de cinema itinerante, o Cineport –Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, o Festival Ver e Fazer Filmes, a Cia Ormeo de Dança Contemporânea, a Biblioteca Digital, envolvendo diversas escolas municipais, além de diversos portais eletrônicos especializados.


PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA

‘MINAS TERRITÓRIO DA CULTURA’

 ABERTURA OFICIAL – 7 de março de 2013


Município: Muriaé

Horário: 10h

Local: Teatro Zaccaria Marques - Endereço: Av.Constantino Pinto, 400 – Centro

Informações: Superintendência de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura, fones: (31) 3915-2680/2690

Hotsite: www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura

Palestra Minas Território da Cultura

(DINÂMICAS TERRITORIAIS)


Município: Muriaé

Endereço: Avenida Constantino Pinto, 400 – Centro

Horário: das 10h30 às 12h

Local: Teatro Zaccaria Marques

Palestrante: Eliane Parreiras, Secretária de Estado de Cultura.

Apresentação do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Palestra Minas Território da Cultura

(DINÂMICAS TERRITORIAIS)


Município: Muriaé

Endereço: Avenida Constantino Pinto, 400 – Centro

Horário: das 14h às 15h

Local: Teatro Zaccaria Marques

Palestrante: Janaina Cunha Melo, Superintendente de Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura

Palestra Metodologia de Atendimento Integrado e Sustentável –

M.A.I.S. e Projetos Territoriais / (DINÂMICAS TERRITORIAIS)


Município: Muriaé

Endereço: Avenida Constantino Pinto, 400 – Centro

Horário: das 15h às 17h

Local: Teatro Zaccaria Marques

Palestrantes: Manuella Machado, Superintendente de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura e Paulo Mendes, Diretor de Assistência Técnica e de Fomento aos Consórcios / Superintendência de Assistência Técnica aos Municípios e Associativismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana.

Coral Lírico de Minas Gerais

(TERRITÓRIOS CRIATIVOS)


Município: Muriaé

Horário: 20h

Local: Teatro do Colégio Santa Marcelina - Rua Barão do Monte Alto, 2

Informações: Superintendência de Interiorização, fone: (31) 3915-2680

Histórico: Criado em 1971, o Coral Lírico de Minas Geras (CLMG), um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado que inclui motetos, polifonias, óperas, oratórios e concertos sinfônicos. Dentro da política de difusão do canto lírico, promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico no Museu, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de ópera realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com artistas. Atualmente, o Coral Lírico de Minas Gerais tem como regente titular o maestro Lincoln Andrade.

 

Em consonância com a política de descentralização e interiorização do Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura (SFIC), e em parceria com o Programa MINAS Território da Cultura, promove capacitações presenciais voltadas para proponentes que queiram participar e conhecer o Edital LEIC 2013.

As oficinas de capacitação têm como objetivo fornecer informações aos artistas, produtores e agentes culturais sobre os procedimentos de elaboração de projetos a serem apresentados no Edital LEIC 2013, bem como explicar sobre as leis culturais vigentes que regem o mecanismo.

A oficina será ministrada pela Superintendente da SFIC, Sra. Nora Vaz de Mello, na cidade de Cambuquira, no dia 26/04/13, de 14h às 18h,  na Câmara Municipal situada- na Av. Virgílio de Melo Franco nº 555, bairro Centro.

Inscrições


A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Ação Cultural, convida o setor audiovisual mineiro a participar de Reunião Aberta, no dia 12 de março, às 14h, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro – BH/MG). Na ocasião, os participantes farão a indicação de membros que irão compor a Comissão de Seleção do Edital Filme em Minas – Biênio 2013-2014.

Poderão participar do processo de votação pessoas físicas que comprovem atuação na área audiovisual de Minas Gerais por no mínimo 1 ano, por meio de currículo, clipping e/ou portfólio. Este material comprobatório deverá ser apresentado no momento da entrega do voto, durante a reunião, conforme estabelecido no item 3.5.3 do edital.

O setor audiovisual mineiro (composto por produtores, realizadores, diretores e demais profissionais da área) irá indicar 01 (um) membro para a subcomissão de “Produção de Longas Metragens” e 02 (dois) membros para a subcomissão de “Curtas e Médias Metragens”, conforme item 3.5.1 do edital.

Poderão ser indicados profissionais de notório saber, ligados ao setor audiovisual de várias partes do país, conforme item 3.5 do edital.

A votação será realizada por meio de preenchimento do formulário Anexo XII do edital e entregue à Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual durante a reunião, conforme itens 3.5.3 e 3.5.6 do edital.

Serão aceitos votos por meio de procuração. A procuração deve conter a data, local onde foi passada, informações sobre o outorgante (titular) e do outorgado (aquele que estará presente), o objetivo da outorga com a designação, a extensão dos poderes conferidos e a assinatura do outorgante (Codigo Civil, artigo 654)

Os documentos comprobatórios do titular deverão estar anexos à procuração. A reunião será conduzida pela Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual, sob orientação da Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

No período de 14h às 15h, a Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual irá receber os votos (formulário do Anexo XII) juntamente com o material de comprovação. Este material (formulário e material comprobatório) será arquivado pela Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual para compor o processo, e não haverá devolução.

No momento da apresentação dos documentos, o votante deverá apresentar documento de identificação (RG, Carteira de Trabalho ou CND), conforme o item 3.5.3 do edital.

Impreterivelmente às 15h a Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual encerrará a votação e dará início ao processo de contagem dos votos.

O resultado da votação sairá ao final da reunião.Caso o profissional mais votado não possa participar da Comissão de Seleção, a Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual chamará o suplente, seguindo a ordem de mais votados. O quórum mínimo para eleger os membros da Comissão de Seleção é de 3 pessoas do setor audiovisual mineiro.

Sobre o Filme em Minas – Criado em 2004 para estimular a cadeia produtiva do audiovisual em Minas Gerais, o Filme em Minas já beneficiou 136 projetos desenvolvidos no Estado em cinema, vídeo, mídias digitais e outros formatos, totalizando um investimento de R$ 17 milhões nas últimas cinco edições.

Desde que foi criado, o programa se consolidou como um dos principais mecanismos de fomento à indústria do audiovisual do Estado, viabilizando a realização de produções premiadas, como O palhaço, de Selton Mello, que recebeu 12 prêmios e foi o representante brasileiro indicado a concorrer ao Oscar 2013; Girimunho, de Helvécio Marins e Clarissa Campolina, premiado nos festivais de Veneza (prêmio Interfilm Award), Nantes (Prêmio especial de júri e de melhor filme para o júri jovem), Havana (prêmio especial do júri), Mar Del Plata (prêmio do júri oficial latino-americano); O céu sob os ombros, de Sérgio Borges, vencedor de cinco prêmios no Festival de Brasília de 2010, incluindo melhor filme e direção; entre outros.

O Filme em Minas integra a Plataforma de Estímulo ao Audiovisual de Minas Gerais, iniciativa pioneira do Governo de Minas que reúne e articula as ações realizadas no âmbito da Secretaria de Estado de Cultura, voltadas ao estímulo e fortalecimento de todas as etapas da cadeia produtiva do audiovisual no Estado, desde a formação e capacitação de profissionais da área, passando pelo apoio à produção, até o estímulo à circulação e exibição das produções realizadas no Estado, nos mercados regional, nacional e internacional; além do apoio à realização de festivais.

Entre os programas integrados estão o Filme em Minas, o Programa de Estímulo ao Audiovisual, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Fundo Estadual de Cultura, o Programa de Formação e Capacitação Artística da Superintendência de Ação Cultural, ações de estímulo aos Festivais de Cinema, o Programa Passaporte, a Rede Minas de Televisão e o Cine Humberto Mauro da Fundação Clóvis Salgado.

 

O Museu Mineiro, vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, e que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, realiza no dia 18 de abril, às 19h, a primeira edição do Projeto BATE PAPO COM O ARTISTA.

A convidada desta primeira edição é a artista plástica Solange Pessoa, cuja mostra METAFLOR-METAFLORA está em exposição no Museu Mineiro, até o dia 30 de abril.

Simultaneamente ao evento, serão realizadas projeções de vídeos, performances e ações que contarão com a participação de alunos e ex-alunos do curso de artes-plásticas da Escola Guignard – UEMG.

Sobre a artista

Solange Pessoa nasceu em Ferros (MG). É formada pela Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), onde leciona desde 1993. Foi premiada no 20º e no 22º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte. Ganhou bolsa da Fundação Kresner Pollock, 1996-1997. Realizou diversas exposições individuais e participou de mostras coletivas no Brasil e no exterior.

Sobre a exposição

A mostra Metaflor-Metaflora, apresenta trabalhos inéditos da artista plástica Solange Pessoa, em exposição nas salas de Exposições Temporárias e Multiuso e no jardim do Museu Mineiro.

As obras expostas na Sala de Exposições Temporárias são constituídas de desenhos e cerâmicas de dimensões variadas, adicionadas a materiais naturais como painas, capins, folhas, lãs e couros, entre outros.

Na Sala Multiuso estão expostos quatorze desenhos da série terras/tecido, de 2011-2012 e no jardim esculturas de bronze, dialogando com o entorno do Museu.

 

Crédito: Omar Freire/Imprensa MG
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, o diretor presidente da Copasa, Ricardo Simões e a secretária de Estado Cultura, Eliane Parreiras

Programa é voltado para iniciativas nas áreas de Teatro, Dança e Circo

O Governo de Minas e a Secretaria de Estado de Cultura promoveram em 28 de fevereiro (quinta-feira), no Palácio Tiradentes da Cidade Administrativa de Minas Gerais, a cerimônia de entrega da premiação aos projetos artístico-culturais selecionados na 5ª Edição do Cena Minas – Prêmio Estado de Minas Gerais de Artes Cênicas. O prêmio, que tem patrocínio da Copasa e é realizado em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, distribuiu R$ 1.335.000,00 (um milhão trezentos e trinta e cinco mil reais) a iniciativas nas áreas de Teatro, Dança e Circo.

J D Angelo, representando o segmento de teatro, Ester França, representante de grupos de danças e Luís Junior, representante do Circo di Itália receberam o prêmio das mãos do governador Antonio Anastasia e da secretária de Estado de Cultura.

Também estiveram presentes no evento o diretor presidente da Copasa, Ricardo Simões, a diretora presidente do Instituto Cultural Sérgio Magnani, Cristiana Kumaira, o presidente da Fecomércio, Lázaro Gonzaga, artistas e produtores culturais.

5ª Edição

A 5ª Edição do Cena Minas registrou um aumento de 138% nas inscrições de projetos artístico-culturais. Em 2012, foram inscritos 201 projetos e 84 na edição 

Crédito: Omar Freire/Imprensa MG
Artistas circenses se apresentam na entrega do Prêmio Cena Minas

anterior. Segundo a Superintendência de Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, responsável pela gestão do prêmio, o crescimento deve-se às mudanças no edital solicitadas por representantes de artistas, entidades e grupos de artes cênicas.

Entre as modificações - que tiveram como objetivo desburocratizar e aumentar o acesso ao edital –, estão o aumento de 20% do valor total da premiação; a abertura para inscrição de projetos de pessoas físicas; a inclusão do Circo nas três categorias; a equiparação do valor destinado às três áreas (teatro, dança e circo); a definição de valor fixo por categoria; a negociação da contrapartida exigida dos proponentes; a não-obrigatoriedade de apresentação de notas na prestação de contas; a unificação do formulário de inscrição, entre outras.

Em 2012, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Ação Cultural, promoveu a leitura de editais em várias cidades mineiras, o que também contribuiu diretamente para o aumento do número de inscrições de projetos no Prêmio Cena Minas.

Prêmio Cena Minas

Criado para incentivar grupos de teatro, dança e circo, o Cena Minas tem entre seus principais objetivos estimular a produção; incentivar a pesquisa de linguagens; favorecer a circulação; beneficiar diretamente a população das diversas regiões do Estado, além de contribuir para a formação de público.

São contempladas pelo Cena Minas três categorias: Manutenção de espaços cênicos (cujo objetivo é colaborar para o desenvolvimento artístico de grupos de teatro, dança e circo, bem como para estimular a pesquisa); Circulação de espetáculos cênicos (que incentiva a fruição da produção no Estado e nacionalmente, com reflexos na formação de público); e Aquisição de equipamentos e materiais (a fim de auxiliar nas demandas de infra-estrutura dos grupos).

O valor dos prêmios está distribuído da seguinte forma:

Categoria I- Manutenção de Espaços Cênicos

Total do investimento: R$ 480.000,00, em 12 prêmios de R$ 40.000,00. Serão contemplados 4 espaços de cada área.

Categoria II– Circulação de Espetáculos Cênicos

Total do investimento: R$ 540.000,00 em 18 prêmios de R$ 30.000,00. Serão contemplados 6 espetáculos já estreados de cada área.

Categoria III – Aquisição de equipamentos e materiais

Total do investimento: R$ 315.000,00, em 15 prêmios de R$ 21.000,00. Serão contemplados 5 grupos de cada área.

Histórico

O Cena Minas - Prêmio Estado de Minas Gerais de Artes Cênicas - é realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Copasa. Em quatro edições, contemplou 136 projetos, com investimento de mais de R$ 4,2 milhões. Na 4ª edição, cerca de 100 municípios mineiros foram beneficiados por ações dos 35 projetos contemplados.

 

 

 
Ação inédita do MINAS Território da Cultura, a primeira Reunião Itinerante do CONSEC em Viçosa é mais uma alternativa para que as demandas culturais dos municípios sejam ouvidas. O evento, presidido pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, contou com a participação dos conselheiros Adriana Banana, dos segmentos dança e circo; Aníbal Macedo, representante da literatura, livro e leitura; Magdalena Rodrigues, do segmento de entidades de trabalhadores e empresariais; Makely Ka, do segmento música; Maria Ribeiro Figueiredo, representando o patrimônio histórico e artístico e Sula Kyriacos; dos segmentos dança e circo.
 
Durante a reunião, a Secretária apresentou a estrutura que rege o Sistema Estadual de Cultura, além de falar das ações já realizadas pelo MINAS Território da Cultura, na Zona da Mata. Em seguida, a Diretora Executiva do CONSEC, Daniela Varela, falou, ao público, sobre as diretrizes do Conselho, suas atribuições e quais são as responsabilidades do órgão no que se refere às políticas públicas culturais. Em seguida, os conselheiros deram início às discussões sobre a participação da SEC e dos municípios na promoção da cultura.
 
Um dos principais pontos debatidos, tanto por conselheiros quanto pelos participantes, foi a participação mais ativa dos municípios, e suas respectivas secretarias, nas ações de promoção das políticas culturais. O secretário Municipal de Cultura de Viçosa, Antônio Luiz Miranda, Tunico, avaliou, como fundamental, a proposta do MINAS Território da Cultura. “A descentralização é, realmente, necessária para que a cultura de cada município possa criar e desenvolver sua própria identidade, e não ficar presa a ações que não nos representam”.
 
O diálogo e a escuta das demandas proeminentes da classe cultural de Viçosa foram os principais pontos que direcionaram a reunião. Os conselheiros pontuaram as principais questões referentes aos respectivos segmentos que representam, e os participantes ponderaram a respeito das ações culturais desenvolvidas no interior, as parcerias firmadas entre Estado e Município, para o fomento e a fruição da cultura nas regiões mais afastadas da capital.
 
Aberta à participação do público, a reunião contou com integrantes da sociedade civil, que expuseram questões referentes às políticas públicas culturais. A empresária Patrícia Lima elogiou a iniciativa. “É importante que a SEC se mostre aberta a ouvir e apoiar as iniciativas culturais que fazem parte de Viçosa. Para mim, o que melhor define essa questão da descentralização da cultura é exatamente isso. Trazer um conselho para a cidade que vai nos ajudar a promovera cultura”, disse.
 
Representantes de outros municípios também participaram da reunião. A Secretária Municipal de Cultura de Rio Doce, Adair Liberato, destacou a importância do envolvimento de todas as esferas políticas. “Não adianta exigir que o município promova políticas de fomento à cultura, que o estado faça o mesmo e que o governo federal apoie com uma verba imensa. Todos precisam pensar juntos para que as políticas deem certo, e de maneira igual. Essa discussão proposta pela SEC nos mostra que é fundamental indicar, primeiro, as decisões que devem ser tomadas para a cultura”.
 
Acostumados a discutir e levar até a Secretaria de Cultura as demandas da sociedade civil, os conselheiros do CONSEC aprovaram esta iniciativa de promoverreuniões itinerantes nos municípios. Sula Mavrudis, representante dos segmentos dança e circo, avaliou como “muito positiva e estimulante. Os comentários, sempre pertinentes, mostram que os outros municípios querem ser ouvidos e que necessitam do nosso apoio para que as ações culturais possam ser executadas”, apontou.
 
Para Makely Ka, representante da música, a itinerância do CONSEC mostrou alguns caminhos para as próximas reuniões. “As pessoas tiveram uma participação ativa, o que nos mostra a necessidade que o CONSEC tenha uma presença mais marcante nas cidades do interior, pois é um órgão relativamente novo, e muitos ainda não sabem o que esse Conselho faz”, disse. Ainda segundo o conselheiro, as reuniões em outras cidades poderão contribuir nos trabalhos dos próprios membros. “A gente vai para outra cidade, entende a dinâmica do lugar, as demandas culturais, e isso nos ajuda a pensar nas próximas reuniões, como vamos trabalhar”.

 

Crédito: Asscom/SEC
A secretária de Estado de Cultura e presidente do Consec, Eliane Parreiras, e a Secretária Executiva do Consec, Daniela Varela

Dando continuidade às discussões em torno do Regimento Interno, foi realizada na sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013, a terceira reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC), órgão paritário consultivo e deliberativo que tem como missão contribuir com a Secretaria de Estado de Cultura na elaboração da política cultural do Estado.

O encontro, realizado na Cidade Administrativa, marcou as discussões sobre o instrumento normativo que regulamentará o trabalho dos conselheiros, a periodicidade das reuniões, a formalização de câmaras temáticas e da câmara regional consultiva e o formato da eleição dos conselheiros, entre outros pontos.

Durante os trabalhos, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, presidente do CONSEC, empossou novos membros, substitutos de algumas Secretarias de Estado. São eles, Cláudia Bolognani Pereira, titular da Secretaria de Estado de Turismo; Clodoália Nobre Barbosa, titular da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e o suplente, Felipe Rodrigues Amado Leite. Também houve alteração de titularidade entre os integrantes da Secretaria de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais, passando a titular, Mila Batista Leite Correa da Costa, e a suplente, Caio Barros Cordeiro. Os membros do CONSEC também deliberaram sobre a ata da segunda reunião, realizada dia 27 de novembro de 2012.

Confira o texto da ata da segunda reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (27/11/2012)

Crédito: Asscom/SEC
Na primeira fileira: representantes do grupo de trabalho do Regimento Interno, Caio Barros, da Secretaria de Estado de Casa Civil e Relações Institucionais, Magdalena Rodrigues (SATED-MG) e Clodoália Barbosa, da Seplag



Para dar maior agilidade aos trabalhos, a secretária-executiva do Consec, Daniela Varela, leu as sugestões de mudanças no Regimento ao mesmo tempo em que anotava as alterações propostas, após aprovação dos Conselheiros.

Na avaliação da presidente do Consec, Secretária Eliane Parreiras, a partir das sugestões elaboradas pelo grupo de trabalho criado para propor as alterações, as discussões puderam avançar e, mesmo com as intervenções dos Conselheiros, muitos encaminhamentos foram enriquecedores, mas sem alterar a estrutura das propostas. Segundo ela, o assunto deverá ser finalizado na próxima reunião, marcada para o dia 15 de março próximo, quando seguirá para avaliação do setor jurídico e técnico, para posterior publicação.

Para Aníbal Macedo, titular do segmento Literatura, Livro e Leitura, esse processo é muito válido, pois os participantes estão preocupados que esse instrumento realmente seja representativo, não só do ponto de vista jurídico, mas que também amplie sua atuação para atender novos setores artísticos.

Já Magdalena Rodrigues, suplente do segmento de Entidades de Trabalhadores e Empresariais, representando o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais, respeita as divergências que normalmente surgem, mas deseja que o assunto chegue logo a um consenso para que o Conselho possa efetivamente funcionar e exercer suas prerrogativas.

A titular do setor de Patrimônio Histórico e Artístico, Maria Ribeiro de Andrada, acredita que todos os Conselheiros estão comprometidos e com muitas expectativas de que o Consec dê certo. Para ela, apesar das discussões a cerca dos textos do regimento, não há discordância, pois todos desejam o mesmo resultado, que é a aprovação do Regimento Interno.

 

Ação inédita do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC), a primeira reunião itinerante do órgão foi realizada na quarta-feira, 3, em Viçosa. No auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Viçosa, o encontro, presidido pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, contou com a participação dos conselheiros Adriana Banana, titular dos segmentos dança e circo; Aníbal Macedo, representante da literatura, livro e leitura; Magdalena Rodrigues, do segmento de entidades de trabalhadores e empresariais; Makely Ka, do segmento música; Maria Ribeiro Figueiredo, representando o patrimônio histórico e artístico e Sula Mavrudis; suplente dos segmentos dança e circo.

O diálogo e a escuta das demandas da classe cultural de também estiveram presentes na pauta da reunião. Os conselheiros pontuaram as principais questões referentes aos segmentos que representam, e os participantes ponderaram acerca das ações culturais desenvolvidas no interior, as parcerias firmadas entre Estado e Município, para o fomento e a fruição da cultura nas regiões mais afastadas da capital.

A participação mais ativa dos municípios nas ações para a promoção e descentralização das políticas culturais também foi debatida. O secretário Municipal de Cultura de Viçosa, Antônio Luiz Miranda, o Tunico, avaliou, como fundamental, essa iniciativa. “A descentralização é, realmente, necessária para que a cultura de cada município possa criar e desenvolver sua própria identidade, e não ficar presa a ações que não nos representam”, disse.

A empresária Patrícia Lima elogiou a iniciativa. “É importante que a SEC se mostre aberta a ouvir e apoiar as iniciativas culturais que fazem parte de Viçosa. Para mim, o que melhor define essa questão da descentralização da cultura é exatamente isso. Trazer um conselho para a cidade que vai nos ajudar a promover a cultura”, disse.

Representantes de outros municípios também participaram da reunião. A Secretária Municipal de Cultura de Rio Doce, Adair Liberato, destacou a importância do envolvimento de todas as esferas políticas. “Não adianta exigir que o município promova políticas de fomento à cultura, que o estado faça o mesmo e que o governo federal apoie com uma verba imensa. Todos precisam pensar juntos para que as políticas deem certo, e de maneira igual. Essa discussão proposta pela SEC nos mostra que é fundamental indicar, primeiro, as decisões que devem ser tomadas para a cultura”.

Avaliação positiva– Conhecedores das demandas culturais da sociedade civil, os conselheiros se mostraram favoráveis à continuidade das reuniões itinerantes. Sula Mavrudis, suplente dos segmentos dança e circo, avaliou como “muito positiva e estimulante. Os comentários, sempre pertinentes, mostram que os outros municípios querem ser ouvidos e que necessitam do nosso apoio para que as ações culturais possam ser executadas”, apontou.

Para Makely Ka, representante da música, a itinerância do CONSEC mostrou alguns caminhos para as próximas reuniões. “As pessoas tiveram uma participação ativa, o que nos mostra a necessidade que o CONSEC tenha uma presença mais marcante nas cidades do interior, pois é um órgão relativamente novo, e muitos ainda não sabem o que esse Conselho faz”, disse. Ainda segundo o conselheiro, as reuniões em outras cidades poderão contribuir nos trabalhos dos próprios membros. “A gente vai para outra cidade, entende a dinâmica do lugar, as demandas culturais, e isso nos ajuda a pensar nas próximas reuniões, como vamos trabalhar”.

A primeira reunião itinerante do CONSEC é uma ação inédita do Programa MINAS Território da Cultura, iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, que irá se estender até junho de 2014. O próximo encontro dos conselheiros está agendado para 25 de abril, no município de Araguari, região do Triângulo Mineiro.

 

ASSCOM/SEC
Maria Celina Villela de Lima Magalhães, Vilma Moreira dos Santos, Luís Augusto Carsalade Villela de Lima, Maria das Mercês de Lima Leite Soares e George Augusto Carsalade Villela de Lima durante a solenidade de doação do acervo da família Augusto de Lima

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Arquivo Público Mineiro, promoveu nesta quinta-feira (21 de fevereiro) a cerimônia de recebimento de acervo privado da família Augusto de Lima, do qual fazem parte documentos históricos relativo à vida pública e privada de Antonio Augusto de Lima, ex-presidente do Estado de Minas Gerais, entre os meses de março a junho de 1891.

O acervo, que é composto por correspondências, anotações, fotografias, pinturas, desenhos, entre outros documentos, foi doado pelo bisneto de Augusto de Lima, Luiz Augusto Villela Carsalade de Lima, que mantinha a guarda dos arquivos pessoais da família. Entre os documentos, encontram-se registros da história cotidiana e da vida pública de Minas Gerais, nos séculos 19 e 20, além de arquivos que remontam à trajetória política de Antonio Augusto de Lima.

Na ocasião, foi assinado o termo de doação entre Luiz Augusto Villela Carsalade de Lima, representando a família Augusto de Lima, e a superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Moreira dos Santos, representando a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

Vilma Moreira dos Santos agradeceu a doação aos membros da família presentes à cerimônia, destacando a relevância do gesto para a preservação da memória política e social de Minas Gerais. “Trata-se de uma grande honra, não apenas pela importância desse acervo, mas também pelo exemplo que a família Augusto de Lima dá à sociedade, dispondo de seu patrimônio em favor do interesse público”.

Além de Luiz Augusto Villela Carsalade de Lima, também estiveram presentes os irmãos do doador Maria Celina Villela de Lima Magalhães, Maria das Mercês de Lima Leite Soares e George Augusto Carsalade Villela de Lima

ASSCOM/SEC
Parte do acervo doado pela família Augusto de Lima ao APM

Sobre Augusto de Lima

Nascido em 5 de abril de 1859 em Congonhas de Sabará, cidade que posteriormente recebeu o nome de Nova Lima, Antônio Augusto de Lima destacou-se como exemplo de homem público, contribuindo decisivamente para a história política e para a cultura brasileira.

Foi jornalista, poeta, magistrado, jurista e professor universitário. Como presidente do Estado de Minas Gerais, entre março e junho de 1891, foi um dos responsáveis pela transferência da capital do Estado, de Ouro Preto para Belo Horizonte. No ano de 1903, foi convidado a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, sendo que, 19928, foi eleito presidente da instituição.

Depois de eleito deputado federal, em 1906, Augusto de Lima mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se casou com Vera Monteiro de Barros de Suckow. Viveu na capital fluminense até a data de seu falecimento, em 1934.

 

Órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, formado por 11 membros da sociedade civil e 11 integrantes dos poderes Executivo e Legislativo, o Conselho Estadual de Política Cultural, CONSEC, teve seu regimento interno aprovado durante reunião extraordinária, realizada na sexta-feira, 15, no BDMG. O texto foi encaminhado à Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais, para os trâmites legais e, em seguida, passará pela sanção do Governador Antonio Anastasia.

Devido ao grande volume de assuntos abordados no último encontro dos conselheiros, ocorrido em fevereiro, os membros do CONSEC marcaram a reunião extraordinária para tratar das discussões sobre o regimento. As atribuições e competências da entidade e as funções de cada conselheiro também foram definidas durante o encontro.

Com o regimento aprovado, os conselheiros definiram a vice-presidência do Órgão. Amilcar Vianna Martins Filho, membro suplente do segmento Patrimônio Histórico e Artístico, disputou a cadeira com Aníbal Macedo, membro titular do Segmento Literatura, Livro e Leitura. Amílcar Vianna foi eleito vice-presidente com 16 votos. Aníbal Macedo recebeu 6 votos. O CONSEC sempre é presidido pelo Secretário de Estado de Cultura, de acordo com as definições da Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011.

Câmaras Temáticas- O CONSEC aprovou, ainda, a criação das câmaras temáticas que irão estudar, analisar e apontar ações e demandas para o fomento da cultura nos seguintes macrotemas: Fomento e Mecanismos de Financiamento; Formação, Democratização, Regionalização e Acesso; Difusão e intercâmbio; Patrimônio e Memória. Cada câmara temática será composta por, no mínimo quatro conselheiros, com mandato coincidente com o dos membros do CONSEC e um técnico da Secretaria de Estado de Cultura, conforme área de trabalho. A formação dos grupos deverá ter composição de no mínimo 50% da sociedade civil, garantindo pelo menos a participação de um membro governamental.

Crédito: Asscom/Sub
Traseira do Carro-Biblioteca

 

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, informa que a partir da próxima terça-feira, dia 26 de fevereiro, o serviço de extensão Carro-Biblioteca atenderá ao bairro Nova Pampulha.

O ponto de parada será o estacionamento da Igreja Católica Imaculada Conceição (Avenida A, nº 300) entre 9h30 e 12h30, em terças-feiras alternadas.

Confira a escala de atendimento do Carro-Biblioteca no bairro Nova Pampulha em 2013: 26/02; 12 e 26/03; 9 e 23/04; 7 e 21/05; 4 e 18/06; 2, 16 e 30/07; 13 e 27/08; 10 e 24/09; 8 e 22/10; 5 e 19/11; 3 e 17/12.

O serviço

O Carro Biblioteca é uma biblioteca itinerante, adaptada em um caminhão baú, que tem como objetivos levar informação e cultura aos bairros da Região Metropolitana de Belo Horizonte que não possuem bibliotecas ou equipamentos culturais e valorizar a leitura como direito do cidadão. A biblioteca móvel permite o acondicionamento de um acervo aproximado de 3.500 livros, dos mais variados assuntos, entre auto-ajuda, religião, filosofia, biografias, enciclopédias, dicionários, periódicos (jornais e revistas), entre outros, com ênfase em obras de literatura para adultos, jovens e crianças.

O Carro-Biblioteca oferece as seguintes formas de atendimento: empréstimo domiciliar (3 livros e 2 revistas por um período de 14 dias); auxílio à pesquisa (orientação quanto ao uso de enciclopédias, dicionários, almanaques e obras informativas); consulta local ao acervo (livros, jornais, revistas, enciclopédias).

O serviço é oferecido em Belo Horizonte e Região Metropolitana e ainda não se estende a outros municípios.

Bairros atendidos:

O Carro Biblioteca atende de segunda a sexta-feira a seis bairros da Região Metropolitana de Belo Horizonte:

Segunda-feira: Capitão Eduardo (Praça Rosa Mística, 13 – em frente à Igreja Católica)


- Terça-feira: Diamante (Rua Maria Marcolina de Sousa, 40 – em frente ao Centro de Saúde) nos dias: 8 e 22/01; 5 e 19/02; 5 e 19/03; 2, 16 e 30/04; 14 e 28/05; 11 e 25/06; 9 e 23/07; 6 e 20/08; 3 e 17/09; 1, 15 e 29/10; 12 e 26/11; 10/12.

Nova Pampulha nas seguintes datas: 26/02; 12 e 26/03; 9 e 23/04; 7 e 21/05; 4 e 18/06; 2, 16 e 30/07; 13 e 27/08; 10e 24/09; 8 e 22/10; 5 e 19/11; 3 e 17/12.

 - Quarta-feira: Vale do Jatobá (Av. Perimetral Dois – em frente ao Centro Esportivo) – novo ponto de parada

Quinta-feira: Conjunto Ribeiro de Abreu (R. Serra dos Órgãos, esquina com R. Serra do Cipó – próximo ao Centro de Saúde)

Sexta-feira: Minas Caixa (R. Walfrido Teixeira Simões, 200 – em frente à E.E. Cel. Manoel Soares do Couto).

Este serviço permanece em cada bairro por um período máximo de cinco anos.

Observação: O acervo do Carro-Biblioteca é de uso exclusivo dos leitores cadastrados nos bairros atendidos pelo serviço.

Inscrições no Carro Biblioteca:

Para se tornar um leitor do Carro Biblioteca é necessário apresentar:
- Documento de identidade
- Comprovante de endereço recente
obs.: menores de 16 anos devem se inscrever acompanhados pelos responsáveis ou apresentar autorização destes por escrito.

Para participar do processo, o bairro deve estar situado em Belo Horizonte ou Região Metropolitana.

- Evento: Início das atividades do Carro-Biblioteca no bairro Nova Pampulha.

- Data: 26 de fevereiro

- Horário:9h30 às 12h30 - terças-feiras alternadas (de acordo com escala)

- Ponto de parada:Estacionamento da Igreja Imaculada Conceição - Av. A, 300 - Cj Nova Pampulha

- Escala de atendimento:26/02; 12 e 26/03; 9 e 23/04; 7 e 21/05; 4 e 18/06; 2, 16 e 30/07; 13 e 27/08; 10 e 24/09; 8 e 22/10; 5 e 19/11; 3 e 17/12

- Público alvo:Moradores do bairro Nova Pampulha e arredores

- Mais informações:(31)3269-1204 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Crédito: Arquivo Pessoal
Batismo de Terra, de Fred Martin

O artista francês Fred Martin fica em Ouro Preto de 24 a 26 de abril a convite da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Na oportunidade, ele fará a intervenção Batismo de Terra. A ação consiste no encontro entre pessoas, argila e artista. Fred Martin convida o público a participar de uma experiência original: mergulhar o rosto em uma superfície de argila macia e crua. A partir de moldes em gesso de cada face, o artista conclui sua obra em uma instalação urbana. A iniciativa integra as comemorações dos 45 anos da Faop.

A ação colaborativa é aberta ao público e acontece no Núcleo de Ofícios da Faop na quarta-feira (24), de 8h30 às 11h e de 14h às 18h e na quinta-feira (25), de 14h às 18h. Os interessados no Batismo de Terra podem participar todos os dias ou optar por um momento. Ao final, a instalação, com 96 máscaras dos rostos dos participantes, será montada na sexta-feira (26) no jardim do Restaurante O Passo, em Ouro Preto.

O batismo evoca a passagem, um encontro com outra dimensão. Ao colocar o rosto na terra, o participante aceita as regras e precisa confiar no artista. Batismos continuam a ser uma experiência extraordinária. Fred Martin garante que cada participante guarda boas lembranças desse encontro intenso.

Dentro da programação, a Faop também promove um Encontro com Artista, no qual Fred Martin apresentará seu trabalho e sua trajetória artística e fará um bate-papo com o público presente. O encontro será no auditório do Complexo Cultural Casa Bernardo Guimarães (sede da Faop), no dia 25 de abril, às 18h30. Todos os dias, haverá um tradutor disponível para facilitar a interação do artista com os participantes.

Os interessados em participar do Batismo de Terra devem entrar em contato com a Faop pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 3551-2014 - ramal 232.

Fred Martin

Nascido em 1969, o artista vive e trabalha em Lille, na França. Graduado pela Écoledes Beaux Arts de Tourcoing e bacharel pela Arts da Universidade de Lille, com experiências nas áreas de escultura, fotografia, performance, desenho e gravura. Ele viaja pelo mundo onde produz suas instalações, esculturas e perpetua a sua arte como marca do tempo, tendo trabalhos na Índia, Senegal, Coréia do Sul, Burkina Faso, França e outros países da Europa.

Fred Martin gosta de trabalhar e desenvolver suas obras em lugares públicos. Sua arte atua na linha da Land Art, uma tendência da arte contemporânea que utiliza os materiais da natureza, mas também se foca bastante nos seres humanos, como em Batismo de Terra .

Na verdade, é a natureza humana que é revelada por suas instalações. Não a natureza humana desencarnada, abstração do gosto universal, mas o que faz de cada um de nós o que somos, ou seja, os indivíduos em seus próprios países, com suas singularidades e ainda todos unidos por uma natureza comum.

A vinda de Fred Martin a Ouro Preto dá continuidade a uma interlocução artística, iniciada em maio do ano passado, durante o Mine d Art en Sentier - uma residência artística promovida na região francesa de Nord-Pas de Calais. Os artistas da Faop Gabriela Rangel e César Teixeira também participaram do Mine d Art en Sentier, onde conheceram Fred Martin e se encantaram com o seu trabalho. Agora, nas celebrações dos 45 anos da Fundação de Arte de Ouro Preto, a instituição consolida esse intercâmbio artístico com a realização do Batismo de Terra em Ouro Preto.

Faop

A Fundação de Arte de Ouro Preto nasceu em 1968 da sugestão do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como espaço para produzir e absorver arte. Com vistas a oferecer à cidade de Ouro Preto instrumento capaz de incentivar o papel de polo irradiador de cultura, o então governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro, confiou a Murilo Rubião a tarefa de implantar a entidade. Pensar, fazer e democratizar o acesso à arte são papéis que a Fundação vem protagonizando ao longo de sua existência, através de ações que aproximam a instituição da vida social local, estadual e nacional, já alçando inclusive voos internacionais.

No decorrer desses 45 anos (a serem completados em novembro de 2013), a Faop vem ampliando suas ações no campo da arte, da conservação e restauração do patrimônio, em diferentes territórios, bem como, sistematizando seus métodos e processos utilizados pela EARMFA e demais setores da Fundação, consolidando e legitimando sua capacidade de formação, educação e transformação social.

Para saber mais, visite o site www.faop.mg.gov.br.

Paulo Lacerda/FCS
Galeria Genesco Murta, da Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Artes Visuais, prorrogou até o dia 22 de fevereiro as inscrições para o edital de seleção “Artes Visuais da FCS 2013/2014”, para ocupação das galerias da instituição. As inscrições podem ser feitas presencialmente ou por correio.  

Em sua sétima edição, o projeto visa estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 22 de fevereiro deste ano. A ficha de inscrição e orientações sobre adocumentação exigida estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado.

Os artistas selecionados terão acompanhamento e produção na montagem e divulgação da exposição oferecidos pela Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá o transporte e a embalagem das obras, além do seguro dos trabalhos a serem expostos, caso seja necessário. Serão disponibilizados um pró-labore de R$5,5 mil para auxiliar na viabilização do projeto artístico, para cada exposição coletiva, e um de R$ 4 mil para as individuais. Os contemplados também irão dispor de segurança nas galerias, do registro da mostra, por meio da edição de um catálogo, e uma sessão de bate-papo com o público.

O edital faz parte da política do Governo de Minas voltada para as artes visuais. Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Solanda Steckelberg, a iniciativa reafirma as ações da Instituição voltadas para o fomento à criação, à experimentação, à formação, à produção, ao incentivo a novos talentos e ao intercâmbio entre artistas. “O Palácio das Artes é um complexo cultural que recebe 1 milhão de visitantes por ano. Queremos dar visibilidade para os artistas mostrarem seus trabalhos no Estado e no Brasil”, afirma a presidente.

Em média são selecionadas dez propostas por edital.Já fizeram exposição por meio do projeto artistas como Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Marco Paulo Rolla e Raquel Schembri. 

A composição da Comissão de Seleção do edital conta com a participação de profissionais convidados, com notória especialização na área de Artes Visuais, além de um representante da Gerência de Artes Visuais da FCS. A comissão realizará a avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos, conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido, estabelecidos no edital.

Para se inscrever, é necessário preencher a ficha de inscrição e, juntamente com o portfólio impresso e digital, entregar a documentação à Gerência de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes. As inscrições devem ser feitas pessoalmente ou pelos correios até 22 de fevereiro. O regulamento do edital de seleção Artes visuais da FCS 2013-2014, a ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida podem ser conferidas abaixo.

 

 
 

 

Dando continuidade às discussões em torno do Regimento Interno, foi realizada na sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013, a terceira reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC), órgão paritário consultivo e deliberativo que tem como missão contribuir com a Secretaria de Estado de Cultura na elaboração da política cultural do Estado.

O encontro, realizado na Cidade Administrativa, marcou as discussões sobre o instrumento normativo que regulamentará o trabalho dos conselheiros, a periodicidade das reuniões, a formalização de câmaras temáticas e da câmara regional consultiva e o formato da eleição dos conselheiros, entre outros pontos.

Durante os trabalhos, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, presidente do CONSEC, empossou novos membros, substitutos de algumas Secretarias de Estado. São eles, Cláudia Bolognani Pereira, titular da Secretaria de Estado de Turismo; Clodoália Nobre Barbosa, titular da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e o suplente, Felipe Rodrigues Amado Leite. Também houve alteração de titularidade entre os integrantes da Secretaria de Estado da Casa Civil e Relações Institucionais, passando a titular, Mila Batista Leite Correa da Costa, e a suplente, Caio Barros Cordeiro. Os membros do CONSEC também deliberaram sobre a ata da segunda reunião, realizada dia 27 de novembro de 2012.

Confira o texto da ata da segunda reunião ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (27/11/2012)

Para dar maior agilidade aos trabalhos, a secretária-executiva do Consec, Daniela Varela, leu as sugestões de mudanças no Regimento ao mesmo tempo em que anotava as alterações propostas, após aprovação dos Conselheiros.

Na avaliação da presidente do Consec, Secretária Eliane Parreiras, a partir das sugestões elaboradas pelo grupo de trabalho criado para propor as alterações, as discussões puderam avançar e, mesmo com as intervenções dos Conselheiros, muitos encaminhamentos foram enriquecedores, mas sem alterar a estrutura das propostas. Segundo ela, o assunto deverá ser finalizado na próxima reunião, marcada para o dia 15 de março próximo, quando seguirá para avaliação do setor jurídico e técnico, para posterior publicação.

 

Para Aníbal Macedo, titular do segmento Literatura, Livro e Leitura, esse processo é muito válido, pois os participantes estão preocupados que esse instrumento realmente seja representativo, não só do ponto de vista jurídico, mas que também amplie sua atuação para atender novos setores artísticos.

 

 

 

 

Já Magdalena Rodrigues, suplente do segmento de Entidades de Trabalhadores e Empresariais, representando o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de Minas Gerais, respeita as polêmicas que normalmente surgem, mas deseja que o assunto chegue logo a um consenso para que o Conselho possa efetivamente funcionar e exercer suas prerrogativas.

 

 

 

 

A titular do setor de Patrimônio Histórico e Artístico, Maria Ribeiro de Andrada, acredita que todos os Conselheiros estão comprometidos e com muitas expectativas de que o Consec dê certo. Para ela, apesar das polêmicas, não há discordância, pois todos desejam o mesmo resultado, que é a aprovação do Regimento Interno.

 

Reprodução/internet
Nova página do Circuito Cultural Praça da Liberdade na internet traz informação sobre todos os espaços culturais, além de jogos e promoções para os internautas

O Circuito Cultural Praça da Liberdade, complexo cultural vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, lançou novo portal na internet, com informações dinâmicas e variadas sobre os museus e espaços culturais que compõem o Circuito, bem como sobre o projeto como um todo.

No novo site, os visitantes podem acessar a programação dos equipamentos culturais, participar de jogos e promoções, além de fazer um tour virtual, por meio de fotos tiradas em 360°, para conhecer um pouco mais sobre a Praça da Liberdade e sobre os oito espaços que fazem parte do Circuito atualmente: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço TIM UFMG do Conhecimento, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal – EBX, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade. A iniciativa permite que usuários conheçam previamente o que há em cada museu/espaço, facilitando a escolha de um roteiro para visitas, entre outros benefícios.

“Essas são algumas das novidades que vêm ampliar nossa interação com belo-horizontinos e turistas de todo o mundo. No novo site, por exemplo, é possível saber previamente todos os serviços oferecidos em cada museu/espaço antes da visita in loco, como a oferta de lanchonetes, acesso à internet sem fio, estacionamentos mais próximos, mapas de localização, dias e horários de funcionamento”, lista a gerente executiva do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Cristiana Kumaira. O projeto apresenta o Circuito de forma simples e completa em três línguas: português, inglês e espanhol.

Circuito na rede

Os internautas também já acompanham a programação e novidades do Circuito Cultural Praça da Liberdade pelas redes sociais. São mais de 3.500 curtidores no Facebook e mais de 800 seguidores no Twitter. “Ter acesso a grandes obras e espaços culturais à mão, em qualquer lugar do mundo, já é uma realidade e nosso desafio é melhorar cada vez a prestação desse serviço”, defende Kumaira.

O novo projeto foi desenvolvido pela Izap, agência de web design, e realizado pelo Instituto Cultural Sérgio Magnani, co-gestor do Circuito Cultural Praça da Liberdade em parceria com o Governo de Minas.

Sobre o Circuito Cultural Praça da Liberdade

Um dos mais importantes complexos culturais do país, o Circuito Cultural Praça da Liberdade é o resultado da parceria do Governo de Minas com a iniciativa privada. O objetivo é explorar a diversidade cultural em uma região da cidade com enorme valor histórico, arquitetônico e simbólico. São oito espaços culturais já em funcionamento, além de outros cinco em fase de instalação. Somente em 2012, quase 700 mil pessoas visitaram o complexo. O Circuito é co-gerido pelo Instituto Sérgio Magnani, por meio de parceria com o Governo do Estado.

Espaços em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço TIM UFMG do Conhecimento, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade.

Espaços em fase de instalação: Casa Fiat de Cultura, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Referência da Economia Criativa Sebrae-MG, Inhotim Escola e Museu do Automóvel.

 
 
 
 
No próximo dia 19 de abril, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, lança o programa ‘Minas Território da Cultura’ em Uberlândia. Na macrorregião do Triângulo Mineiro, ações do Programa vão acontecer até o dia 31 de maio de 2013, quando serão ofertadas 47 ações, que se desdobrarão em 83 programações, durante 38 dias. Trata-se de uma grande ação cultural que vai abranger as 10 macrorregiões do estado, chamadas aqui de TERRITÓRIOS CULTURAIS. 
 
Simultaneamente, serão beneficiadas as cidades de Araguari, Arapoã, Cachoeira Dourada, Campina Verde, Campo Florido, Canápolis, Capinápolis, Carneirinho, Comendador Gomes, Conceição das Alagoas, Delta, Frutal, Indianápolis, Ituiutaba, Monte Alegre de Minas, Planura, Prata, Santa Vitória, Tupaciguara, e Uberaba, que compõem as quatro microrregiões locais. Além desses municípios, cidades do entorno estão mobilizadas e participarão das ações, sendo atingidas indiretamente. No mês de maio, o MINAS Território da Cultura chega ao Sul de Minas. 
 
Para a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, em um estado de grande dimensão territorial e diversidade cultural como Minas Gerais é necessária uma atuação regionalizada, que valorize as identidades locais. “Essa atuação exige o reconhecimento e participação da gestão local junto aos atores envolvidos no processo cultural. Foi sob a perspectiva de descentralizar e regionalizar as políticas públicas de cultura que criamos o Programa ‘MINAS Território da Cultura’. É o Governo de Minas em uma ação cultural organizada especialmente para o interior do Estado”. 
 
O lançamento em Uberlândia acontecerá no auditório da Federação das Indústrias de Minas Gerais - FIEMG – Regional Vale do Paranaíba, em reunião solene com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, do Secretário Municipal de Cultura de Uberlândia, Gilberto Neves, além de Prefeitos, Secretários de Cultura, agentes e entidades culturais e artistas da região. 
 
Ações e parceiros – Serão oferecidos, gratuitamente, cursos de capacitação e aperfeiçoamento, palestras, espetáculos, exposições, mostras de cinema e leitura de editais, tudo articulado em conjunto com a comunidade e os atores locais, as instituições culturais, artistas e produtores, promovendo uma grande efervescência cultural na região.
 
Para facilitar o acesso do público às informações, foi criado um hotsite (www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura), ferramenta de comunicação social utilizada para destacar as ações, que terá atualização constante. Também por meio desse canal, o público será informado sobre os eventos que vão demandar inscrições, retirada antecipada de ingressos para as apresentações ou alteração de endereço, horário e data de alguma atividade, quando necessário.
 
Integram essa iniciativa parceiros estratégicos como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais/ Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas/Sesc) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais/Serviço Social da Indústria (Fiemg/Sesi); e como apoiadores a Associação Mineira dos Municípios (AMM) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG), além de diversas Secretarias do Governo de Minas, Prefeituras Municipais, Associações Comerciais, Grupos Teatrais, Instituições e Festivais Culturais locais. 
 
Descentralização da cultura – Criado pelo Governo de Minas em 2013 e coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), o ‘MINAS Território da Cultura’ é um programa articulado de descentralização da ação cultural que acontecerá ao longo de 2013 e 2014. Entre os objetivos do programa, estão: promover o desenvolvimento regional por meio da cultura; valorizar e divulgar a diversidade cultural de cada uma das regiões de Minas; conferir visibilidade e aumentar a demanda pelas ações e programas da SEC e de seus parceiros; incentivar parcerias públicas e com a iniciativa privada; promover a circulação de bens culturais e a capacitação e o aperfeiçoamento dos agentes culturais visando à sustentabilidade social e cultural. 
 
O MINAS Território da Cultura se organiza em três grandes eixos: ‘Dinâmicas Territoriais’, ‘Territórios do Saber’ e ‘Territórios Criativos’. Os programas foram criados para atender aos agentes relacionados à cultura: gestores públicos municipais, artistas, produtores culturais e sociedade, além de aprimorar a cadeia produtiva da cultura: produção, criação, exibição, circulação e formação.
 
As ‘Dinâmicas Territoriais’ são ações voltadas para a discussão e difusão das políticas publicas de cultura: planos de cultura, programas territoriais e associativismo, mecanismos de financiamento, cultura e urbanismo, programas de fomento, cultura - identidade e diversidade cultural, participação social, entre outros. O programa prevê, ainda, ações de capacitação e aperfeiçoamento para gestores e entidades públicas, encontros regionais e seminários.
 
Os ‘Territórios do Saber’ são destinados a Produtores Culturais e Artistas e estão previstas ações de capacitação, formação e orientação, tanto na área artística quanto em gestão da cultura. Contempla também a realização de seminários artísticos, o estimulo à criação de Redes e Encontros Regionais e a difusão dos programas de fomento do Sistema Estadual de Cultura.
 
Já os ‘Territórios Criativos’ abrem espaço para a fruição cultural, com apresentações artísticas de grupos e programas do Sistema Estadual de Cultura, circulação de acervos do Sistema (artes visuais, cinema, cultura popular, entre outros) e apresentações de grupos e instituições locais.
 
Tradição popular e contemporânea – Uberlândia possui uma rica cultura popular, sendo sua principal atração o Congado, tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). A produção cultural contemporânea também está presente na cidade e revela a diversidade existente na região. Trata-se do Festival de Dança do Triângulo, importante evento do setor que acontece desde 1987. A proposta do Festival é incentivar a continuidade de práticas e reflexões em dança, abrir espaço para debates sobre mecanismos de acesso, além de oferecer ao público de outros estados e da região fóruns, oficinas e mesas redondas. A cidade também possui ações no campo social, com projetos como Cultura na Comunidade, Cidade da Música, Ler com Prazer, Ações Afirmativas da Cultura Afro Racial e Fomento à Leitura e à Informação, bem como Preservação Histórica, Museológica, Documental  e Arquitetônica. 
 

Programação Uberlândia 19 de abril

Local: FIEMG Regional do Vale do Paranaíba

Endereço: Av. Rondon Pacheco, nº 2100 – Vigilato Pereira 400 – Centro

Solenidade de abertura

Horário: das 10h às 10h30

Palestra Minas Território da Cultura (DINÂMICAS TERRITORIAIS)

Palestrante: Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras

Horário: das 10h30 às 12h

Palestra Metodologia de Atendimento Integrado e Sustentável – M.A.I.S. e Projetos Territoriais (DINÂMICAS TERRITORIAIS)

Horário: das 14h às 16h

 

Paulo Lacerdo/FCS
Sala João Ceschiatti

Estão abertas, até o dia 11 de março, as inscrições para o processo de seleção para ocupação do Teatro João Ceschiatti. Os projetos selecionados irão compor a programação de artes cênicas do espaço, no primeiro semestre deste ano.

As regras para participação do processo seletivo estão disponíveis no edital. A ficha de inscrição encontra-se anexa ao documento. O  resultado será divulgado no dia 15 de março.

Clique aqui para baixar o Edital e a ficha de inscrição para o processo seletivo (Arquivo PDF - 1,89 MB)

Oficina Ver(a)Cidade será realizada neste fim de semana. No decorrer do ano, a Fundação oferecerá oito cursos de curta duração ligados à preservação do patrimônio 

A Fundação de Arte de Ouro Preto - Faop lança o ciclo 2013 de Oficinas de Ofícios. De abril a novembro, serão realizadas oito cursos de curta duração voltados para estudantes e profissionais das áreas de arquitetura, engenharia, restauração e estudantes de áreas afins com foco na preservação do patrimônio edificado. A primeira oficina do ano é Ver(a)Cidade com o arquiteto Juca Villaschi, que acontecee nos dias 19 e 20 de abril, no Núcleo de Ofícios.

O conteúdo da oficina abrange reflexão interativa sobre políticas públicas, práticas e desafios contemporâneos da preservação do patrimônio cultural; estratégias de leitura e interpretação do patrimônio ambiental; exercícios de acuidade dos sentidos dão ênfase à percepção não visual da “alma” dos lugares ao longo de percursos cotidianos, fazendo aflorar detalhes, particularidades e segredos locais, em seus respectivos tempos.

O objetivo principal das Oficinas de Ofícios é conhecer os sistemas construtivos desenvolvidos no período colonial a fim de que sejam feitas intervenções adequadas em edificações de valor cultural. Além de Ver(a)Cidade, no decorrer do ano, a Faop promoverá as seguintes oficinas: Noções Básicas de Conservação Arquitetônica; Construções em Terra: Pau a pique; Construções em Terra: Adobe e Taipa; Argamassa Pigmentada; Pintura a Terra e a Cal; Patologias em Edificações de Valor Cultural; e Estuque e Tabique.  

As inscrições podem ser feitas no próprio Núcleo de Ofícios (rua Dom Helvécio, 428 - Cabeças - Ouro Preto), onde serão realizados os cursos. O investimento por oficina é de R$100. Para conferir o calendário completo das Oficinas de Ofícios, consulte o site da Faop (www.faop.mg.gov.br). Mais informações: 3551-4013 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Humberto Werneck
João Paulo Gonçalves, Valdimir Diniz e Carlos Roberto Pelegrino, em 1968

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Publicações e Suplemento Literário, lança a versão digital da Edição Janeiro/Fevereiro do Suplemento Literário, periódico voltado para o estímulo e divulgação da produção literária mineira. A edição deste bimestre presta homenagem ao poeta Vladimir Diniz, morto há quase 30 anos em um acidente automobilístico.

Escritor de destaque formado na redação do Jornal Minas Gerais, Diário Oficial do Estado, Vladimir Diniz deixou dois livros de poemas publicados e diversos textos inéditos. A nova edição traz textos inéditos do poeta, considerado uma das revelações literárias de sua época.

O periódico também traz novos contos da escritora Ana Cecília Carvalho, além da estreia da contista Rosângela Maluf, conhecida por seu trabalho em blogs de literaturas, em uma publicação impressa.

O Suplemento Literário traz ainda um discurso de Silviano Santiago sobre Carlos Drummond de Andrade, um curioso apanhado do paulista radicado na Paraíba W. J. Solha sobre a Justiça através dos tempos, um ensaio do oftalmologista Elisabeto Ribeiro Gonçalves sobre Dom Quixote, textos do carioca João Paulo Vaz, uma seleção de frases da argentina Silvina Ocampo, figura básica na grande literatura das Américas do século passado, e um trabalho sobre os 70 anos do compositor Caetano Veloso, por Cláudio Portella.

Reprodução     
Capa da Edição Janeiro/Fevereiro do Suplemento Literário

Sobre o Suplemento Literário

Criado em 1966, durante o governo de Israel Pinheiro, o Suplemento Literário é umas das mais importantes publicações voltadas para o incentivo e a circulação da produção literária brasileira. Idealizado pelo escritor Murilo Rubião, o Suplemento Literário é distribuído à totalidade dos municípios mineiro como encarte do Jornal Minas Gerais, o Diário Oficial do Estado, sendo reconhecido como importante periódico do segmento literário, com reportagens, ensaios, críticas, poesia e reflexões sobre Arte e Cultura.

Crédito: ASSCOM/SEC
Encontro reuniu representantes dos municípios da Zona da Mata

Com a proposta de escutar as demandas culturais provenientes dos municípios da região da Zona da Mata, a Superintendência de Interiorização organizou a palestra “Metodologia de Atendimento Integrado e Sustentável - M.A.I.S e Projetos Regionais”. O encontro reuniu cerca de 40 representantes dos municípios do entorno de Juiz de Fora, na Faculdade de Engenharia da UFJF.

Ação voltada para a descentralização da cultura, a palestra cumpriu a proposta de ouvir quais as principais dificuldades encontradas pelos municípios quando o assunto é o fomento cultural da região. Ao promover o diálogo entre gestores municipais, o encontro contribuiu para a identificação de normas e diretrizes comuns para a realização e financiamento de programas e ações que buscam a sustentabilidade da cultura nos municípios.

Para a Superintendente de Interiorização, Manuella Machado, “tanto a palestra M.A.I.S quanto o Fórum são maneiras de estabelecer um diálogo com os municípios para entender como e quando a Secretaria de Estado de Cultura deve atuar, seja na promoção de ações culturais que destaquem a potencialidade de cada região ou no auxílio da identificação das vocações dos municípios”, disse.

O chefe do departamento de Cultura de Além Paraíba, Roberto Filgueiras, disse que a ação é uma oportunidade para que as necessidades culturais de cada cidade sejam atendidas de forma mais completa. “Quando o poder público se dispõe a primeiro ouvir nossas demandas, significa que ele está disposto a nos ajudar. Isso é muito importante, porque mostra que eles (a SEC) não querem impor uma forma de se trabalhar a cultura, ao contrário, querem entender como a cultura deve ser trabalhada em cada região”. 

Crédito: Sub

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas, inaugura, na próxima terça-feira, 19 de fevereiro, às 9h30, nova Caixa-Estante, um serviço de extensão dessa superintendência, na ONG Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho. O evento tem a participação da contadora de histórias Beatriz Myrrha que  apresenta “SIM! SALABIM! Brincadeiras Miguilim”. A atividade – que tem parceria com a editora Miguilim – brinca com a palavra escrita e falada, com a narração de obras autorais costurada com outras brincadeiras cantadas, faladas, batidas e inventadas.

A ONG localiza-se na Avenida Perimetral, nº 1400 – Distrito Industrial Jatobá – Belo Horizonte.

Caixa-Estante

A Caixa-Estante é um serviço de extensão da Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, criado em 1969. O modelo utilizado é um pequeno móvel de madeira que se desdobra em duas estantes, tendo prateleiras internas para os livros. Seu acervo é composto por cerca de 120 livros, distribuídos entre literatura brasileira, estrangeira, infantil, juvenil e autoajuda, selecionados de acordo com o perfil do público a ser atendido. O serviço está disponível apenas a instituições da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Incentivo à leitura

O objetivo do Caixa-Estante é criar demanda de leitura nas instituições atendidas, incentivando-as e apoiando-as na implantação de biblioteca própria. Durante o período de permanência da caixa no local (máximo 03 anos), a SUB/Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada promove ações de estímulo à leitura e acompanha a utilização do acervo.

Faça contato
Para que sua instituição se beneficie desse serviço é necessário solicitá-lo junto à SUB/DEAR que fará a avaliação da demanda. Envie e-mail para:

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou ligue para o telefone: (31) 3269-1204.

Serviço

- Evento: Inauguração do serviço de Caixa-Estante na ONG Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho

- Data: 19 de fevereiro

- Horário: 9h30

- Local: ONG Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho - Avenida Perimetral, 1400 – Distrito Industrial Jatobá – Belo Horizonte

- Público alvo: crianças e jovens atendidos pela ONG e suas famílias.

- Mais informações: (31)3269-1204 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

O serviço de extensão Caixa-Estante, oferecido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, abre processo seletivo para escolha de duas novas instituições que receberão o projeto. Para esta seleção as prioridades de atendimento são casas de repousos para idosos e hospedagens de pacientes e/ou acompanhantes que estão em tratamento em Belo Horizonte ou Região Metropolitana. As lideranças interessadas devem entrar em contato com a coordenação até o dia 30 de abril, através dos telefones (31)3269-1204 e (31)3269-1221 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Caixa-Estante

O Caixa-Estante é um serviço de extensão da Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, criado em 1969. O modelo utilizado é um pequeno móvel de madeira que se desdobra em duas estantes, tendo prateleiras internas para os livros. Seu acervo é composto por cerca de 120 livros, distribuídos entre literatura brasileira, estrangeira, infantil, juvenil e autoajuda, selecionados de acordo com o perfil do público a ser atendido.

O serviço está disponível para instituições públicas, não governamentais ou privadas de Belo Horizonte ou Região Metropolitana.

Incentivo à leitura

O objetivo do Caixa-Estante é criar demanda de leitura nas instituições atendidas, incentivando-as e apoiando-as na implantação de biblioteca própria. Durante o período de permanência da caixa no local (máximo 03 anos), a SUB/Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada promove ações de estímulo à leitura e acompanha a utilização do acervo.

Atualmente 13instituições são atendidas pelo Caixa-Estante. Entre elas estão dois centros socioeducativos, um centro de internação provisória, um centro de remanejamento do sistema prisional e uma creche.     

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Serviço: Processo seletivo para escolha de instituições a serem atendidas pelo Caixa-Estante

Contato: (31)3269-1204 e (31)3269-1221 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Contatos para imprensa:3915-2692/3269-1201

Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG
O governador do Estado, Antonio Anastasia, o indicado na categoria Ficção (Contos), Rui Mourão e a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras

O Governador de Minas, Antonio Anastasia, e a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, participaram no último dia 6 de fevereiro (quarta-feira), no Centro de Arte Popular CEMIG, de ato simbólico para a entrega da premiação aos vencedores do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura – Edição 2012. 

Os selecionados dessa edição foram o escritor Rui Mourão, na categoria Conjunto da Obra; Francisco Maciel, pela obra “Não adianta morrer”, na categoria Ficção (Contos); Otto Leopoldo Winck, pela obra “Desacordes”, na categoria Poesia; e Alex Sens Fuziy, na categoria Jovem Escritor Mineiro, com o livro “O frágil toque dos mutilados”.

Na Edição 2012, foram distribuídos R$ 212 mil aos vencedores, sendo R$ 120 mil para o Conjunto da Obra, R$ 25 mil para Poesia, R$ 25 mil para Ficção (contos) e R$ 42 mil para a categoria Jovem Escritor Mineiro, um incentivo à pesquisa e elaboração do livro.

Segundo a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura desempenha um importante papel para o fortalecimento da produção literária do Estado e do País, apoiando o trabalho dos escritores em atividade, com destaque para os mais jovens, e reconhecendo a trajetória de escritores brasileiros vivos. 

“Ao longo dos anos, o Prêmio vem consolidando-se como uma das principais iniciativas de promoção e divulgação da literatura nacional, prestando uma justa homenagem a autores reconhecidos e divulgando o trabalho de escritores em atividade ou em início de carreira. Muitos autores que tiveram suas obras reconhecidas pelo Prêmio conseguiram, inclusive, contratos de publicação das mesmas, após a premiação”, ressalta a secretária.

Sobre o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Realizado anualmente desde 2007, o Prêmio Governo Minas Gerais de Literatura tem como objetivo promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o prêmio é aberto a escritores maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Nessas categorias, as obras inscritas não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual. Já a categoria Conjunto da Obra é voltada para o reconhecimento do trabalho de um grande nome da literatura nacional.

Em seis edições, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura recebeu mais de 4 mil inscrições, vindas de todo o Brasil, em especial de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Distrito Federal, tendo repassado mais de R$ 1,18 milhão em premiações.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Renato Cobucci/ Imprensa MG
Rui Mourão, ao lado do Governador Antonio Anastasia: prêmio pelo conjunto da obra

Sobre Rui Mourão (Categoria “Conjunto da Obra”)

Nascido na cidade de Bambuí, localizada na região Centro-Oeste de Minas Gerais, em 18 de abril de 1929, o escritor José Rui Guimarães Mourão dirige há mais de 30 anos um dos mais importantes espaços culturais do país: o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto.

Rui escreve ensaios e romances, imprimindo em suas obras valores de preservação da memória de Minas e do Brasil. Em sua carreira de notável dedicação às letras, pode-se destacar: a fundação da revista “Tendência”, em 1957, junto com Affonso Ávila e Fábio Lucas; a atuação no Suplemento Literário de Minas Gerais como editor; o lançamento da revista “Vocação”; além de diversas premiações e medalhas - como a Medalha Rodrigo Mello Franco de Andrade - que serviram para legitimar a sua contribuição cultural para o país.

Sobre Francisco Maciel (Categoria Ficção – Contos)

Nascido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, em 1950, Francisco Maciel é autor de obras como “Beirute e outros poemas capitais”, com o qual venceu em 1990 o Concurso Carlos Drummond de Andrade, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. Em 1995, voltou a ser contemplado pelo mesmo prêmio, com a novela “Na Beira do Rio”. Também é autor de “O primeiro Dia do Ano da Peste”, publicado pela Editora Estação Liberdade, e do livro de poemas “Cavalos & Santos”, pela Editora Menthor.

Sobre Otto Leopoldo Winck (Categoria Poesia)

Otto Leopoldo Winck nasceu no Rio de Janeiro, capital, em 1967. Depois de uma passagem por Porto Alegre, radicou-se em Curitiba, em 1982. É doutor em Letras pela Universidade Federal do Paraná, com uma pesquisa sobre a construção da identidade na literatura galega. Em 2006, foi vencedor do prêmio da Academia de Letras da Bahia, com o romance “Jaboc”, publicado no ano seguinte pela editora Garamond. Na área de poesia, já havia publicado “Flor de Barro”, pela Edicon, em 1987.

Sobre Alex Sens Fuziy (Categoria Jovem Escritor)

Alex Sens Fuziy nasceu em 1988 em Florianópolis (SC), é escritor e mora em Minas Gerais há 16 anos. Em 2008, publicou “Esdrúxulas”, livro de contos de humor negro e realismo mágico, seguido, em 2009, pelo livro artesanal “Trincada”. Teve contos e poemas publicados em sete coletâneas, sendo duas por menções honrosas no Prêmio Prefeitura de Niterói e no Concurso de Contos Cidade de Araçatuba, e em revistas literárias virtuais como Cronópios, Germina e Releituras.

 

Crédito: ASSCOM/SEC
Seminário, voltado para empresários, apontou os principais aspectos da LEIC

Uma das principais ferramentas para o fomento da cultura, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura foi apresentada a empresários de Juiz de Fora e região durante o Seminário de Investimento Cultural, ministrado pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. O encontro, realizado no auditório da FIEMG, regional Zona da Mata, reuniu importantes nomes do setor empresarial do Estado, como Votorantim Metais e a MRS Logística.

O potencial cultural existente em Minas Gerais, bem como as novas alternativas de fortalecimento das economias locais, ao empregar recursos em ações que possibilitem o fomento e a fruição da cultura, foram apresentadas durante o seminário. Na ocasião, Eliane Parreiras também falou sobre o processo de renúncia de ICMS e as etapas necessárias para o investimento em projetos artístico-culturais, de acordo com o perfil de cada empresa.

“O investimento em cultura pode gerar retorno nas dimensões sociais e culturais e econômico-mercadológicas. Todos esses aspectos contribuem para que a empresa investidora crie uma imagem positiva com todos os seus públicos. Do outro lado, a cultura do nosso Estado também ganha, pois, ao conhecer as vantagens do investimento cultural, o empresário colabora com o fortalecimento e a valorização da identidade de um povo”, disse Eliane Parreiras. 

 

Projeto do Ponto: O Ponto de Cultura “Estação Cultural”, localizado na cidade de Coronel Murta - médio Vale do Jequitinhonha - tem como objetivo dinamizar as diversas representações culturais do município, incentivando, apoiando e fortalecendo as manifestações existentes, bem como criar novas formas de produção cultural, ocupando espaços e equipamentos públicos e privados. A "Estação Cultural" acredita que todo espaço criado pelos grupos humanos é dedicado à cultura, garantindo a participação dos grupos em foco, buscando o empoderamento comunitário. Foram construídas “Casinhas de Cultura” em três comunidades, espaço onde as pessoas se encontram, fortalecem as relações coletivas e valorizam as suas raízes, com Filarmônica, Grupo de Coral, Grupo de Dança, Teatro e o resgate de brinquedos e brincadeiras.

Atividades: Realização de Oficinas Culturais, Grupos de Teatro, Grupo de Coral, Filarmônica, Valorização das Festividades Culturais das Comunidades tanto da Àrea Urbana, como da Área Rural.

Temática: Educação Musical / - Formação Musical Infantil / - Criação de Casinhas de Cultura.

Público: Crianças, adolescentes e adultos.

Endereço e contatos: Eliete Rodrigues de Araujo - Rua Inácio Figueiredo, 360 – Bairro Acari / CEP: 39.635-000 – Coronel Murta - MG                                                                                                         

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Fechado para a visitação desde 2008, o Museu Mariano Procópio é o primeiro museu surgido em Minas Gerais. Fundado em 1915, por Alfredo Ferreira Lage, abriga um dos principais acervos do país, com aproximadamente 50 mil peças de grande valor histórico, como peças que contam a história do descobrimento do Brasil, quadros sobre a Inconfidência Mineira e arquivos e pinturas sobre a Coroa Portuguesa ao país. A chegada do Programa MINAS Território da Cultura trouxe boas notícias para Juiz de Fora.

Até 2014, o Museu Mariano Procópio será reaberto à visitação pública, garante a Secretária Eliane Parreiras, que fez o anúncio durante a solenidade de abertura do MINAS Território da Cultura, na UFJF. Em breve, o governador Antonio Anastasia divulgará o valor a ser repassado para a conclusão das obras de restauração da Villa Ferreira Lage e início de trabalhos prioritários no Prédio Mariano Procópio.

As iniciativas para o levantamento dos recursos envolveram as três esferas públicas: os governos federal, estadual e a administração municipal. "A primeira providência foi montar um grupo para desenhar um plano de ação com a finalidade não só de apoiar, mas principalmente de abrir o Museu no menor tempo possível", explicou Eliane Parreiras.

Crédito: ASSCOM/SEC
Importante centro histório, o Museu Mariano Procópio reabrirá as portas em 2014

Crédito: Biblioteca Pública Luiz de Bessa
Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, da Biblioteca Pública, recebe mostra “Assombros e Espantos na Fantasfera Nacional”

A Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais – unidade da Secretaria de Estado de Cultura – por meio da Diretoria do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, apresenta, a partir do dia 4 de fevereiro, a exposição literária “Assombros e Espantos na Fantasfera Nacional”.

De acordo com o curador Adriano Messias, a mostra busca privilegiar as histórias de assombração, tão caras às tradições brasileiras e, ainda hoje, reinventadas e mesmo criadas em grande escala. “Torna-se, esta iniciativa, também um estímulo para a revalorização de nossos ‘causos’ de arrepiar. Temos, aqui, o sabor dos antigos causos de assombração, as ‘atualizações’ de lendas ou criaturas, além da presença do jocoso e do picaresco que tantas vezes assinalam os percursos da literatura nacional”, pontua Messias. O curador ainda faz questão de destacar que mais do que apenas uma enumeração de nomes ou trechos de livros, a exposição pretende incentivar e formar futuros grandes leitores e escritores.

A mostra - composta por banners que contém a síntese de obras significativas referentes ao tema - acontece na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade), entre os dias 04 e 28 de fevereiro. A entrada é franca e o horário para visitação é de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h e sábado, de 8h às 12h.

Após essa data, a exposição itinerante ficará a disposição para empréstimo. As bibliotecas públicas municipais, cadastradas no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais, interessadas em realizar a exposição em seu município, deverão entrar em contato com o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, através do telefone (31) 3269-1202, para receber orientações e pré-agendar a exposição.

Entre 06 e 28 de fevereiro, o projeto mensal Em Destaque da Biblioteca Pública,  tem como tema nesta edição a Poesia Muda . A mostra apresenta livros com imagens captadas por vários fotógrafos que, por meio do olhar, manifestam um fantástico passeio pelas possibilidades que a fotografia proporciona. Além disso, a exposição tem a finalidade de incentivar a leitura e a pesquisa através de mostras de livros, recortes de jornais, entre outros materias que compõem o acervo do Setor.

Já o hall do Setor de Coleções Especiais recebe, a partir do dia 19 de fevereiro, a exposição ’65 anos da Comissão Mineira de Folclore’. Tanto a abertura quanto o encerramento da mostra contam com atividades especiais. Confira abaixo a programação das duas datas:

Dia 19 de fevereiro (terça-feira)

18 horas: Sessão da Assembleia Geral da Comissão Mineira de Folclore em comemoração aos 65 anos de fundação

20 horas:Lançamento da edição 1-13 do Boletim ‘Carranca’ da Comissão Mineira de Folclore

20horas:Inauguração da Exposição de Obras dos Membros da Comissão Mineira de Folclore.

 

Dia 13 de março

Sessão solene encerrando a exposição, a partir das 19h, constando:   

- Apresentação e entrega do Relatório "Folclore nas Escolas Estaduais de Minas Gerais" à Secretaria de Estado da Educação

- Palestra sobre as obras expostas e as atividades da CMFL

- Número musical de Frei Chico.

 

- Evento: Exposição
- Tema: “65 anos da Comissão Mineira de Folclore ”
- Período: 19/02 a 15/03
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira, de 8 às 18h
- Entrada Franca
- Local:Hall do Setor de Coleções Especiais
- Descrição: Publicações sobre o folclore em Minas Gerais

- Mais informações:(31)3269-1209

- Evento: Exposição
- Tema: “Assombros e Espantos na Fantasfera Nacional”
- Autor: Exposição promovida pela Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais – unidade da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Diretoria do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais

- Curador:Adriano Messias
- Período: 04/02 a 28/02
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 20h / sábado - de 8h às 12h

- Local:Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade
- Entrada Franca

- Mais informações:(31)3269-1202 / 1204

 

- Evento: Exposição
- Tema: Poesia Muda

- Período: 06/02 a 28/02
- Horário de visitação: segunda a sexta-feira - de 8 às 20h / sábado - de 8h às 12h

- Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade
- Entrada Franca

 

 

 

Crédito: ASSCOM/SEC
Secertária Eliane Parreiras e Leonardo Bahia

Voltado, principalmente, para gestores de museus, o encontro, realizado no Museu do Crédito Real, apresentou as principais características da Superintendência de Museus e Artes Visuais. A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, deu início ao evento, e mostrou os aspectos do Sistema Estadual de Museus, e todas as ações já realizadas pela SEC, para a preservação do patrimônio histórico do Estado.

Em seguida, o superintendente de Museus e Artes Visuais, Leonardo Bahia, conversou com os participantes sobre a abertura e a manutenção de museus. O superintendente compartilhou as experiências e as ideias que fazem parte do campo da museologia, para a preservação do patrimônio histórico-cultural de Minas Gerais. “É um encontro para ajudar os gestores a entenderem o processo de criação e manutenção de um museu. O trabalho precisa ser feito em conjunto, para que nossa história seja preservada de forma correta”, disse.

Leonardo Bahia ainda destacou as principais ações realizadas pela SUMAV. Em 2011, a superintendência diagnosticou: o Museu Mineiro, que estava fechado há quatro anos e o Museu Casa Alphonsus de Guimarães, também fechado há quatro anos e com sérios problemas estruturais. A SUMAV definiu, no mesmo ano, as diretrizes do Sistema Estadual de Museus.

Em 2012, as ações de reestruturação e readequação entraram em vigor, com a reabertura do Museu Mineiro. Em outubro daquele ano, a casa já contava com mais de 12.500 visitas. Até março deste ano, o número total de visitantes chegou a 57.637. Um aumento de 30% em relação a 2011.

Em 2013, a SUMAV deu início às obras de reestruturação da Casa Alphonsus de Guimarães. Por meio de recursos próprios do Estado, a primeira fase do projeto de revitalização do espaço já foi concluída, com a contratação de projetos arquitetônicos, estruturais e complementares para a reforma do edifício.

O Sistema Estadual de Museus, órgão implantando pelo decreto 45.236, de 4 de dezembro de 2009, dependia da constituição de um Comitê Gestor para ser efetivado. A reunião foi realizada em 4 de março de 2013 e o órgão entrará em vigor após a assinatura e publicação da Secretária Eliane Parreiras. Em Juiz de Fora, o professor Paulo de Melo Noronha, diretor do Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia da UFJF, é o representante do município no Comitê. 

 

Instituição Proponente: Associação Amarração de Arte Cultura e Educação

Projeto do Ponto: O Ponto de Cultura de Amarração é um espaço em Araguari-MG voltado para a manutenção da cultura popular local proporcionando à comunidade o aprendizado de atividades artísticas diversas e para a formação profissional, preparando os participantes para o mercado de trabalho na área de música e audiovisual. É mantido pela Associação Amarração de Arte, Cultura e Educação que atua em Araguari desde 2006. Aqui, crianças, jovens, adultos e 3ª idade, têm à sua disposição: aulas de viola caipira, violão, guitarra,  contrabaixo, percussão, bateria, pintura em tela e tecido, artesanato, desenho, quadrinhos, teatro, dança, bonsai, cursos de audiovisual, fotografia, entre outros.

Atividades: aulas de música: viola caipira, percussão, audiovisual (vídeo, fotografia e áudio), formação de grupos musicais (cordas e percussão)

Temática: Música, artes visuais,  audiovisual e comunicação

Público: crianças, adolescentes, adultos e terceira idade (100 diretos)

Endereço e contatos: Rua Dom Pedro II – 310, Centro, Araguari/MG – CEP: 38440-074

Fone (34) 3242-3539 | E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Blog: www.pontoamarracao.wordpress.com |Facebook: https://www.facebook.com/pages/Ponto-de-Cultura-Amarra%C3%A7%C3%A3o/213465608748988

Após percorrer as regiões Jequitinhonha/ Mucuri, Central, Triângulo e Zona da Mata, a ação de Interiorização do Música Minas, chega ao Sul do estado, com encontros nos municípios de Poços de Caldas (16/04), Alfenas (17/04), Três Corações (18/04), Pouso Alegre (19/04), Paraisópolis (20/04) e São Sebastião do Paraíso (21/04).

As ações de Interiorização consistem em apresentar, de forma detalhada, as oportunidades e possibilidades geradas pelo Programa Música Minas para profissionais da cadeia produtiva da música, por meio de palestras e painéis demonstrativos, além de um mapeamento das demandas dos cenários da música em cada município.

Desde o início da gestão 2012, foram realizados painéis de Interiorização do Programa Música Minas em 18 cidades: Capelinha, Araçuaí, Almenara, Teófilo Otoni, Patos de Minas, Uberaba, Ituiutaba, Uberlândia, Sabará, Ouro Preto, Viçosa, Barbacena, São João Del Rey, Matias Barbosa, Leopoldina, Muriaé, Ubá e Manhuaçu.

O Música Minas é um programa de fomento à produção e divulgação da música mineira, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e aSociedade Independente da Música – SIM, representante do Fórum da Música de Minas Gerais.

Confira a programação com os horários e locais dos painéis:

  • Poços de Caldas

16/04 - 19h

Biblioteca Municipal Centenário - Espaço Cultural da Urca - Praça Getúlio Vargas, S/N, Centro

  • Alfenas

17/04 - 19h

Casa da Cultura - Praça Amália Engel, S/N.

  • Três Corações

18/04  - 19h

Viraminas - Rua Padre José Bueno, 170, Centro (em frente a Escola Luiza Gomes)

  • Pouso Alegre

19/04  - 19h

Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira - Rua Francisco Sales, 116.

  • Paraisópolis

20/04 – 17h

Centro Cultural “Casarão da Fezinha” -Rua Sete de Setembro S/N

  • São Sebastião do Paraíso

21/04  - 17h

Teatro Municipal – Praça dos Imigrantes 100

O Programa

Desde o seu lançamento, em 2009, o MÚSICA MINAS beneficiou cerca de 1227 artistas, por meio de propostas selecionadas pelos seus editais. A iniciativa levou artistas mineiros para importantes festivais, cursos e eventos em diferentes partes do mundo, além de ter realizado ações de representação em feiras internacionais de música como: WOMEX (Copenhague/Dinamarca), BAFIM (Buenos Aires/Argentina), CMJ Music Marathon (Nova York/EUA), CMW - Canadian Music Week (Toronto/Canadá), Mercado da Música Viva De Vic (Espanha), Culturgal - Feiras das Indústrias Culturais da Galícia (Pontevedra/Espanha), dentre outras.

O programa Música Minas é realizado por meio da parceria firmada entre o poder público, representado pela Secretária de Estado de Cultura e a sociedade civil, na figura do Fórum da Música de Minas Gerais, que une entidades organizadas e representativas da música como a AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), COMUM (Cooperativa da Música de Minas), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música) e VALE MAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha).

www.musicaminas.com e www.cultura.mg.gov.br

“CARNAVAL DE TODOS OS RITMOS”

DIA 08, SEXTA, ÀS 20 HORAS, NA PRAÇA JOÃO PINHEIRO, ABERTURA OFICIAL DO CARNAVAL DE MURIAÉ COM A PRESENÇA DO PREFEITO MUNICIPAL QUE NA OCASIÃO ENTREGA A CHAVE DA CIDADE PARA O REI MOMO.

LOGO APÓS SHOW DE SAMBA COMA BANDA “SAMBLOCO” (SAMBA)

 

DIA 09, SÁBADO ÀS 20 HORASDESFILE DE BLOCOS:

BLOCO DA AMIZADE  (BAIRRO ENCOBERTA) 

CANARINHO DO SAMBA  (BAIRRO PLANALTO)

LOGO APÓS SHOW GRUPO FAZ DE CONTA. (PAGODE)

 

DIA 10, DOMINGO, 16 HORASBAILE DA TERCEIRA IDADE COM A BANDA SOCIEDADE MUSICAL UNIÃO DOS ARTISTAS (MARCHINHAS),

ÀS 20 HORASDESFILE DOS BLOCOS SANTA TEREZINHA, (BAIRRO SANTA TERESINHA) ;  MARAMBLOCO (BAIRRO MARAMBAIIA) E BLOCO PAPAGAIO (BAIRRO AEROPORTO).

LOGO APÓS SHOW GRUPO G5 (AXÉ)

 

DIA 11, SEGUNDA, ÀS 20 HORASSHOW NA PRAÇA COM A BANDA SOCIEDADE MUSICAL UNIÃO DOS ARTISTAS (MARCHINHAS)

LOGO APÓS SHOW COM O GRUPO BRINCANDO SÉRIO (PAGODE)

 

DIA 12, TERÇA-FEIRA -SHOW NA PRAÇA ÀS 20 HORAS COM A BANDA VOX (AXÉ)

 

TODO O EVENTO ACONTECE NA PRAÇA JOÃO PINHEIRO, PRINCIPAL PRAÇA DA CIDADE.

 

BLOCO “TO  DENTRO”

 

ENSAIOS TODAS AS QUINTAS-FEIRAS, A PARTIRA DAS 18 HORAS, NA PRAÇA DO ROSÁRIO, EM FRENTE AO BAR DO MARIANO.

O BLOCO, “TO DENTRO”, NESTE ANO, HOMENAGEIA GUILHERME DORNELAS UM DOS GRANDES PROMOTORES DO CARNAVAL DE RUA DE MURIAÉ EM SUA ÉPOCA ÁUREA.

O DESFILE ACONTECE NO SÁBADO DIA 02 DE FEVEREIRO, COM CONCENTRAÇÃO NA PRAÇA DO ROSÁRIO, DESFILA PELA PRAÇA JOÃO PINHEIRO E FINALIZA NA VILA EUDOXIA CANÊDO.

 
 
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