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2013


 

Sob regência do maestro Lincoln Andrade, o Coral Lírico de Minas Gerais homenageia o compositor mineiro Fernando Brant e o Clube da Esquina, com um medley das canções Ponta de Areia; Estrela, Estrela; Bailes da Vida e Para Paula e Bebeto, durante a série Lírico no Museu. Acompanhado por piano, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado relembra a trajetória de um dos maiores nomes da música mineira. O arranjo musical é assinado por Fred Natalino e Lincoln Andrade.

Falecido em 12 de junho deste ano, Brant deixou um rico legado para a música nacional, com importante participação no Clube da Esquina, além de outros trabalhos que marcaram gerações nas vozes de artistas como Milton Nascimento. Lincoln Andrade destaca este momento do concerto como uma forma de recordar a vida e a obra de Brant. “Ele deixou uma lacuna aberta na música brasileira, na esperança por dias melhores, na utopia por justiça e na fé da amizade”, destaca.

Além dessa homenagem, o Coral Lírico apresenta obras que marcaram o primeiro semestre de apresentações da sua temporada de 2015. O destaque fica por conta da variação de idiomas presentes no repertório: o coral canta em francês, italiano, espanhol, hebraico, inglês e português.

Pela segunda vez, o CLMG interpreta a suíte Três Canções Latino-americanas, que reúne as composições Jacinto Chiclana, uma milonga campeira de Jorge Luis Borges e Astor Piazzolla, En los Surcos del Amor, canção popular argentina arranjada por Carlos Gustavino e o tango Verano Porteño, de Astor Piazzola. As peças remetem às tradições folclóricas da Argentina, como explica o maestro Lincoln Andrade. “As canções têm ritmos fortes e são muito melódicas. Um estilo que muitos ainda não conhecem e que têm uma sonoridade muito bonita para a música coral”, explica Lincoln.

O programa do concerto também traz uma sequência com trechos de duas famosas óperas: Carmen, de Georges Bizet; e Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizzetti. Da composição de Bizet, foram selecionados os coros das Cigarreiras, dos Contrabandistas, e Les Voici, da Marcha dos Toureiros. Per te d’immenso giubilo e De immenso giubilo s’innalzi un grido, trechos corais de Lucia di Lammermoor fecham essa parte do repertório dedicada aos coros de ópera.

Ainda no repertório, Cinco Canções Hebraicas de Amor, do norte-americano Eric Whitacre. As peças foram inspiradas nos poemas da soprano israelense Hila Plitmann, esposa de Whitacre. A composição reúne as canções Temuná (Uma Pintura), para vozes femininas, Kalákallá (Noiva Iluminada), para vozes masculinas; Lárov, uma metáfora para a distância entre dois amores; Éyzeshéleg (Que Neve!), onomatopeia dos sons dos sinos de uma catedral e Rakút (Cheio de Ternura), uma suave canção de amor.

Medley contemporâneo – Baseado na história de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, o musical West Side Story, composto por Leonard Bernstein e libreto de Stephen Sondheim, traz mais contemporaneidade ao concerto. Desta peça, o Coral Lírico interpreta as composições Tonight, I Feel Pretty, One Hand, One Heart, Maria e America, acompanhados por piano. O musical explora a rivalidade entre os Jets e os Sharks, duas gangues de rua de diferentes etnias, no bairro de West Side, em Nova York.

Crédito: Paulo Lacerda

Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Lírico Educativo e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Maestro Lincoln Andrade

Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É constantemente convidado para palestras sobre regência e o canto coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores

Astor Piazzolla (1912-1992) – Nascido na cidade de Mar del Plata, Piazzolla foi um grande bandoneonista e compositor argentino. Estudou harmonia e música erudita, sendo o responsável por trazer diversas inovações ao tango, principalmente uma influência do jazz vindo de Nova York. Em sua discografia, Piazzolla possui parcerias com importantes músicos, como Gary Burton e Tom Jobim.

Carlos Guastavino (1912-2000) – Compositor argentino, Guastavino é considerado um dos mais importantes musicistas do século XX. Em sua carreira, produziu mais de 500 obras, entre elas canções para piano e voz. Seu estilo é conservador e romântico, influenciado pela música folclórica argentina.

Eric Whitacre (1970) Maestro e compositor norte americano, é vencedor do prêmio Grammy e conhecido por seu trabalho com orquestras e corais. Diversas de suas obras são homenagens a diferentes poetas como Federico García Lorca e Emily Dickinson. Alguns dos seus trabalhos mais célebres vem do projeto Virtual Chord, que propõe agrupar vozes individuais a um coral online.

Francis Poulenc (1899-1963) – Francis Jean Marcel Poulenc foi um compositor e pianista francês, membro do grupo Les Six, autor de obras que abarcam a maior parte dos gêneros musicais, incluindo canção, música de câmara, oratório, ópera, música orquestral e música coral.

Fernando Brant (1946-2015)Compositor mineiro, Fernando Brant foi parceiro de músicos como Wagner Tiso, Lô Borges e Toninho Horta, sendo um importante integrante do Clube da Esquina. Em sua parceria com Milton Nascimento, teve mais de 200 canções gravadas, incluindo Travessia, que ganhou o segundo lugar no II Festival Internacional da Canção, do Rio de Janeiro.

Gaetano Donizetti (1797-1848) – Donizetti é dos compositores mais importantes do período do Romantismo. Em 1818, apresenta a sua primeira ópera, mas o seu grande reconhecimento só vem em 1828, com a ópera Esule di Roma. Apesar de ser famoso por suas óperas, Donizetti também compôs outros estilos musicais, como quartetos de cordas e obras orquestrais.

Georges Bizet (1838-1875)Compositor francês de óperas, destacou-se como aluno no Conservatório de Paris ao vencer diversas competições. Durante sua carreira, teve suas composições orquestrais e para piano ignoradas e o seu grande reconhecimento só veio após a sua prematura morte, quando já no século XX, seus trabalhos passaram a ser interpretados com mais frequência.

Leonard Bernstein (1918-1990)Maestro, compositor e pianista americano, é vencedor de diversos Emmys e obteve grande reconhecimento ao dirigir a Filarmônica de Nova York entre 1954 e 1989. Foi uma das figuras mais influentes na música clássica americana e inspirou a carreira de uma grande geração de novos músicos. Suas composições são diversificadas e abrangem peças para balé, cinema, teatro e ópera. Entre suas principais obras estão as composições Candide, On the town e West Side Story.


Crédito: Divulgação

Bibliominas

No fim de junho, o projeto Bibliominas criou espaços infantojuvenis nas Bibliotecas Públicas Municipais de Cambuquira e São José do Alegre, ambas no sul do Estado.

Para a viabilização dos espaços, foram entregues às bibliotecas mais de trezentos livros, além de computadores e mobiliário específico. O projeto é realizado pela Câmara Mineira do Livro, com recursos do Fundo Estadual de Cultura e apoio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais (SEBPM).

 “A criação destes espaços é um modo de fortalecer o acesso ao livro e à leitura na infância, o momento mais propício para cultivar este hábito”, comemora Marina Nogueira, diretora do SEBPM.

“O público infantojuvenil é responsável pela maior parte dos atendimentos nas bibliotecas públicas do interior, porém há escassez de acervo e mobiliário adequado para acolher bem crianças e adolescentes”, explica a idealizadora do projeto, Fabíola Ribeiro Farias, que também é chefe do Departamento de Coordenação de Bibliotecas e Promoção da Leitura da Fundação Municipal de Cultural de Belo Horizonte.

Os espaços criados na Biblioteca Pública Municipal Martha Antiéro, em Cambuquira, e na Biblioteca Pública Municipal Maurício Lacerda de Carvalho, em São José do Alegre, já estão abertos ao público.


Crédito: Prefeitura de Heilodora

Prefeito secretária Municipal de Cultura de Heliodora com superintendente João Miguel

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel Batista, visitou, no último dia 19, o município de Heliodora, onde foi recebido pelo prefeito Hercílio Confort.

Na reunião, que contou com a presença da secretária municipal de Cultura, Simone Pereira, o prefeito apresentou suas expectativas diante da atual administração do governo de Minas Gerais e mostrou-se muito satisfeito com a presença da Secretaria de Estado de Cultura no município. “Heliodora sente-se muito lisonjeada em receber o superintendente de cultura, que representa toda a Secretaria. É a primeira vez que nossa cidade recebe a visita de um membro da Cultura estadual. Isto demonstra a preocupação do secretário Angelo Oswaldo com a valorização da cultura no interior”, disse.

O prefeito promoveu ainda a apresentação da Fanfarra ‘Presente do Sol”, regida pelo maestro João Carlos.  Em conversa com os integrantes da fanfarra, o superintendente João Miguel parabenizou a todos pelo empenho e enfatizou que essa manifestação cultural orgulha e identifica o povo heliodorense.

Crédito: Prefeitura de Heilodora

Grupo de Fanfarra de Heliodora


Crédito: Wellington Pedro

Apresentação - Seu Geraldo - Pigmaleão Escultura que mexe

Repaginar os mecanismos de fomento já existentes em busca do aprimoramento da produção cultural em Minas Gerais é uma das diretrizes da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). Nesse sentido, a Superintendência de Interiorização e Ação Cultural lança, nesta quarta-feira (15/07), às 10h, o edital inédito Circula Minas. A solenidade, que acontece na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, conta com participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e performance "Seu Geraldo", do grupo Pigmaleão Escultura que mexe.

O edital dispõe de R$ 300 mil destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, domiciliados em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, normatizado pela resolução 026, revogada em 2015, que destinava em torno R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais do em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, o aumento do valor do recurso, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação são algumas das novidades da edição que reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Crédito: Wellington Pedro

Superintendente João Miguel secretário Bernardo Mata Machado secretário Angelo Oswaldo diretora Tatiana Nonato

Para o momento de pujança cultural em que vive o Estado, Angelo Oswaldo ressalta que o edital veio a calhar. “Conseguimos, a partir de economias, R$ 300 mil reais para circulação dos bens culturais mineiros, num movimento de expansão do nosso fazer e criar. Além de sua dimensão transcendental, precisamos tratar a cultura como um instrumento de transformação social e ativação das realidades econômicas”. 

Também enfatizando o caráter catártico das artes, o secretário adjunto Bernardo Mata Machado salientou a importância de fazer os produtos culturais circularem internacionalmente. “A emoção provocada por um espetáculo é universal, podemos assisti-lo em outra língua, mas mesmo assim nos comovemos. Por isso, a relevância de um edital como esse”, completou.

Se atendo aos benefícios do edital, o superintendente João Miguel sublinhou as novidades. “Potencializamos um mecanismo de concessão de benefícios, tornando-o mais transparente, num processo que oferece condições de participação a todos os mineiros. É uma verdadeira democratização de acesso à cultura”, disse.

Acesse a pré inscrição para pessoa física

Acesse a pré inscrição para pessoa jurídica

Acesse os documentos para inscrição (edital e formulários)

Tabela - destinos e valores

Inscrições

A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, via internet, disponíveis nos endereços eletrônicos: Acesse a pré inscrição para pessoa física

Acesse a pré inscrição para pessoa jurídica

O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 20 de agosto a 15 de dezembro de 2015.

 

Novidades

PROGRAMA DE APOIO A VIAGENS
Como era até 2014 Como ficou

Base Legal:

  • Resolução.

 

 

 

Modo de proposição:

  • Candidaturas de propostas de difusão da cultura mineira.

 

Base Legal:

  • Por meio de edital – instrumento que garante uma forma de participação mais democrática dos agentes culturais.
  • Adoção de pontuação para critérios de seleção estabelecidos em edital, para maior transparência e credibilidade do programa.

Modo de proposição:

  • Candidaturas de propostas em dois eixos: Difusão e Capacitação (Formação e Pesquisa).
  • Proposta de intercâmbio (10% do valor previsto em edital).
Orçamento:
  • Disponibilidade orçamentária em torno de 115 mil reais para a ação/ano.

Orçamento:

  • Disponibilidade de 300 mil reais para ação/ano.
Forma de repasse:
  • Concessão de passagens.
  • Processo com custo alto para aquisição das passagens, limitando a quantidade de beneficiados.
Forma de repasse:
  • Concessão de ajuda de custo para transporte, hospedagem, alimentação e etc.
  • Processo priorizando o princípio da economicidade.
  • Valores pré-estabelecidos para viagens intermunicipal, interestadual e internacional.
  • De acordo com a legislação vigente, haverá retenção de Imposto de Renda na fonte. 
Inscrições:
  • Prazo de inscrição de no máximo trinta dias.
  • Inscrição por meio de ofício.
Inscrições:
  • Prazo de inscrição pré-estabelecido e com pré-inscrição on-line.
  • Formulários próprios.
Contrapartida:
  • A contrapartida era solicitada pela SEC, de acordo com as demandas recebidas.
Contrapartida:
  • Contrapartida será proposta pelo próprio beneficiário.
Prestação de contas:
  • Prestação de contas por meio do relatório qualitativo e comprovantes de embarque.
Prestação de contas:
  • Prestação de contas por meio de formulário próprio e apresentação de comprovantes das despesas.


Guignard - São João

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Museu Casa Guignard, celebra as festas tradicionais juninas. No dia 24 de junho, o espaço cultural promove uma série de atividades para comemorar a VIII Noite de São João.

O evento começa às 20h, com uma aula aberta na rua, sobre a obra do artista que dá nome ao museu, com o professor Adriano Gomide, da Escola Guignard – Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG); em seguida, os presentes poderão participar de uma quadrilha, que tem a Escola Estadual Dom Pedro II como convidada; para finalizar a festa, às 21h, a orquestra Gafieira de Ouro  realiza um baile animado.

 

Passando pelos municípios de Alto Caparaó, Caratinga e Timóteo, a equipe visitou diversos pontos turísticos, que integram o roteiro proposto, desde as estruturas e atrativos dos parques visitados (cachoeiras, mirantes e trilhas), até os produtos complementares ao projeto como a “Fazenda Ninho da Águia”.

 

Segundo o técnico Márcio Ribeiro, “a participação da Setur neste momento foi fundamental para compreendermos ainda mais o importante papel desenvolvido pelos Circuitos Turísticos no estado. Verificamos in loco as ações, buscando alinhar e compreender melhor o trabalho desenvolvido. O grande ganho deste projeto é a comprovação do amadurecimento das regiões turísticas mineiras, que tem buscado trabalhar não mais como concorrentes, mas sim integradas, em constante busca de parcerias, fortalecendo assim a atividade turística no estado”, diz.

 

A técnica Thalita Brito se diz surpreendida com a oferta turística da região que além dos atrativos conhecidos, conta também com equipamentos turísticos em ótima qualidade e parques que possuem infraestrutura em excelente estado. “Considerando o potencial encontrado na região, a mesma tem grande possibilidade de ser um roteiro que irá agradar aos turistas mais exigentes”, conclui Thalita.

 

O lançamento e a comercialização do roteiro estão previstos para os próximos meses.

 

Pontos turísticos:

 

Parque Nacional do Caparaó: localizado na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o Parque abrange quatro municípios mineiros (Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá e Espera Feliz) e cinco capixabas (Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço, Ibitirama, Iúna, Irupi). É um dos ícones do montanhismo no Brasil e abriga o terceiro ponto mais alto do país, o Pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude.

 

Parque Estadual do Rio Doce: situada na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, a unidade de conservação abriga a maior floresta tropical de Minas, em seus 35.970 hectares. O Parque possui quarenta lagoas naturais, dentre as quais se destaca a Lagoa Dom Helvécio, com 6,7 Km2 e profundidade de até 32,5 metros. As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de importante instrumento para estudos e pesquisas da fauna aquática nativa, com espécies tais como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, traíra, tucunaré, dentre outras.

 

RPPN – Feliciano Miguel Adbala: a Reserva Particular do Património Natural Feliciano Miguel Abdala é um importante remanescente florestal, localizada no município de Caratinga, à margem esquerda do Rio Manhuaçu, na Bacia do Rio Doce, em Minas Gerais.  A reserva possui um elevado número de plantas endêmicas e rica fauna de aves e mamíferos ameaçados de extinção. Dentre os primatas que habitam a área, destaca-se o macaco “Muriqui”, considerado o maior primata das Américas. Em razão de tal singularidade a RPPN é considerada uma das áreas prioritárias para conservação da biodiversidade na Mata Atlântica.

 

Fazenda Ninho da Águia: localizada a pouco mais de dois quilômetros do centro da cidade de Alto Caparaó, fazendo divisa com o Parque Nacional do Caparaó, a propriedade é certificada com o selo Certifica Minas Café (Programa de Certificação do Governo do Estado de Minas). Com um clima considerado o melhor do mundo, a fazenda é um local aprazível, cercado de montanhas cheias de encantos naturais. Lá é produzido o café que ganhou o 1° lugar em 2014 no Concurso de Qualidade Estado de Minas Gerais.


O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, parabeniza a iniciativa do município de Guaranésia por ter entrado para a história mineira sendo a primeira, entre 852 cidades – excetuada Belo Horizonte, que já dispunha de tal norma –, a criar Lei destinada a regulamentar a instalação e o funcionamento dos Circos itinerantes e escolas de Circo ativas em lona circense.

O secretário enaltece o fato histórico. “A iniciativa da Câmara e da Prefeitura de Guaranésia serve de exemplo admirável para os municípios do Estado. A arte circense, a tradicional lona, a escola profissionalizante e a família do Circo são referências fundamentais da arte e da cultura da humanidade. No Brasil e em Minas Gerais, o Circo, muitas vezes, é a única manifestação cultural que consegue chegar às mais distantes e inacessíveis localidades. Representa um mensageiro cultural a ser valorizado e protegido”, destaca.


Crédito: Asscom/SEC

13ª Reunião do Consec Câmaras

A 13ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural teve início nesta manhã (14/07), no Edifício Professor Francisco Iglésias, anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que preside o colegiado, e do Secretário Adjunto Bernardo Mata Machado foram eleitos os coordenadores das câmaras temáticas dos diversos segmentos de abrangência da política cultural.

A Câmara Temática de Fomento e Mecanismos de Financiamento terá como coordenador Bruno Bento, conselheiro do segmento de Arte Popular, Folclore e Artesanato. A conselheira Madalena Rodrigues foi eleita para a coordenação da Câmara de Formação, Democratização, Regionalização e Acesso, e o representante da música, Frederico Furtado, estará à frente dos trabalhos da Câmara de Difusão e Intercâmbio. Já para a condução da Câmara de Patrimônio e Memória, foi eleita Márcia Betânia também do segmento de Arte Popular, Folclore e Artesanato. 

O secretário Angelo Oswaldo aproveitou o encontro para destacar as ações do primeiro semestre da gestão. “Chegamos à metade do ano com resultados extremamente positivos. O lançamento de importantes editais como o Bandas de Minas e o Fundo Estadual de Cultura foi a maneira que encontramos para vencer o restante do ano garantindo apoio financeiro aos artistas mineiros, em um momento econômico tão crítico. A partir desta retomada de projetos para a cultura mineira, contamos com a participação do CONSEC para a consolidação de uma política pública para Minas Gerais que seja referência, com vistas à promoção e valorização das manifestações culturais dos 17 territórios de desenvolvimento do Estado”, afirmou o secretário.

Já o secretário adjunto ressaltou a importância das câmaras temáticas pela sua permanência e representatividade, podendo ser convocadas para discutir as especificidades e ações de cada segmento. Bernardo Mata Machado sublinhou ainda o esforço feito pela Secretaria de Estado de Cultura para agilizar a tramitação dentro do poder executivo do projeto de lei que cria o Plano Estadual de Cultura. O projeto seguirá para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e receberá contribuições da sociedade civil, por meio de discussão regionalizada nos Fóruns Técnicos de Cultura.

Crédito: Asscom/SEC

13ª Reunião Consec Secretários

Saiba mais sobre as Câmaras Temáticas do CONSEC

Câmara Temática de Fomento e Mecanismos de Financiamento

Esta câmara trata de assuntos relacionados ao financiamento da cultura, seja através de recursos públicos provenientes de fundos, incentivos fiscais ou da iniciativa direta através de mecenato ou quaisquer outras formas de repasse, doação ou patrocínio. O grupo também discutirá a criação do fundo de financiamento de projetos culturais que receberá recursos diretamente pelo Sistema Nacional de Cultura e as proposições acerca de mudanças na lei estadual de fomento à cultura. A composição da Câmara Temática de Fomento e Mecanismos de Financiamento é a seguinte:

  • Aníbal Macedo
  • Antônio Carlos Ferreira
  • Bruno Bento
  • Frederico Furtado
  • Lígia Maria Alves Pereira
  • Mário Bruno
  • Sílvia Godinho
  • Silvia Cunha

Câmara Temática de Formação, Democratização, Regionalização e Acesso

Esta câmara aborda assuntos relacionados com a ampliação da vivência cultural em todo o território do Estado. Serão discutidas propostas e ações voltadas para o crescimento da participação sob os aspectos quantitativos e qualitativos. Inclui-se nessa câmara, a discussão de políticas voltadas para a formação do segmento cultural, com foco na especialização das áreas técnicas e artísticas.

Também serão tratados assuntos relacionados à formação de público; políticas e ações voltadas para democratização, fortalecimento e ampliação do acesso aos bens e manifestações culturais; fortalecimento regional e territorial da prática cultural, além de política para criação, ampliação e modernização de espaços e equipamentos culturais. A composição da Câmara Temática de  Formação, Democratização, Regionalização e Acesso é a seguinte:

  • Antônio Carlos Ferreira
  • Bruno Dias Bento
  • Deolinda dos Santos
  • Fernando Antônio Mencarelli
  • Magdalena Rodrigues
  • Márcia Betânia
  • Neuza Maria Santos Macedo
  • Paulo de Morais
  • Renata Toffoli Guedes

Câmara Temática de Difusão e Intercâmbio

Esta câmara envolve a distribuição dos produtos culturais produzidos em Minas Gerais, seja dentro do território mineiro ou para além das fronteiras do Estado e do país. Também tratará de políticas voltadas para o intercâmbio das manifestações culturais mineiras, entre municípios e para o mundo. A composição da Câmara Temática de Difusão e Intercâmbio é a seguinte: 

  • Frederico Furtado
  • Henrique Torres 92322900
  • Magdalena Rodrigues
  • Maria Andrada
  • Paulo de Morais
  • Tarcísio Pinto
  • Silvia Cunha

Câmara Temática de Patrimônio e Memória

O tema principal é a proteção, promoção e divulgação do patrimônio e da memória da cultura mineiras. A câmara tratará de ações e políticas voltadas para a identificação, cadastramento, mapeamento e preservação do patrimônio material (móvel ou imóvel, edificado ou não, tombado ou não), patrimônio imaterial, manifestações populares, indígenas e folclóricas, por todo o território do Estado. A composição da Câmara Temática de Patrimônio e Memória é a seguinte:

  • Deolinda dos Santos
  • Magdalena Rodrigues
  • Márcia Betânia
  • Maria Andrada
  • Renata Guedes
  • Sula Mavrudis
  • Eduardo Silveira 


Entre os dias 29 de agosto e 12 de setembro, acontecerá o FICA - Festival Integrado de Cultura e Arte, que tem como curador e diretor artístico Jaya Batista. Trata-se de um evento de artes integradas que ocorre anualmente no Sul de Minas Gerais e que terá em 2015 sua 5a Edição. Pelo menos nove municípios mineiros receberão atividades: Itajubá, Piranguinho, Pedralva, Delfim Moreira, Piranguçu, Cristina, Maria da Fé, Brazópolis e Gonçalves.

 A programação conta com oficinas de formação, espetáculos (música instrumental, teatro e dança) e mostras de artes visuais (fotografia, escultura, pintura e cinema). Além de companhias e artistas convidados, o festival coloca em cena o trabalho de grupos e profissionais do Sul de Minas e de várias partes do país distribuídos em 45 eventos, aproximadamente. 

Consta em nossa uma lista de ações chamadas de "Mediação Cultural" ao longo de todo o ano em escolas públicas, lares de idosos, bairros em vulnerabilidade social e zona rural.

Sobre o FICA

O Fim do Mundo vem despertando inúmeras especulações acerca do curso da vida na Terra. A acelerada transformação da paisagem terrestre – o aquecimento global, a poluição dos rios, a acidificação dos oceanos e a perda da biodiversidade – adverte que ultrapassamos o limite seguro para a continuidade da vida no planeta.

A indagaçãomundo por vir?de  Débora Danowski e Eduardo Viveiros de Castro e outros diversos debates contemporâneos somam forças para fazer proliferar a reflexão do apocalíptico fim dos tempos e questionar: o que restará –o mundo sem nós ou nós sem o mundo?

Diante da (in)certeza do fim e da possibilidade de uma catástrofe ambiental, a quinta edição do Festival Integrado de Cultura e Arte (FICA 2015) quer propor uma experimentação sobre o nosso modo de habitar e perceber o mundo. Ao buscarmos na estética relacional uma possibilidade do público participar do processo criativo, queremos reinventar trajetórias a partir de novos sentidos inseridos nesta experiência.

Este ano, serão convidados artistas residentes que atuarão em dez cidades na Serra da Mantiqueira (Sul de Minas Gerais) com projetos de imersão na natureza, mostras de filmes etnográficos indígenas, residências fotográficas e instalações em espaços públicos e alternativos.

Além disso, a organização do festival selecionará propostas ework in processde artistas e coletivos que trabalhem com o improviso, com a temática da ficção, da fantasmagoria e dos delírios do fim.

Mais informações: http://www.ficaoficial.com.br/2015/


Neste sábado, dia 11 de julho, o Arquivo Público Mineiro, espaço integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, comemora oficialmente os seus 120 anos de existência. Foi neste dia, em 1895, que o historiador e deputado monarquista José Pedro Xavier da Veiga fundou, em Ouro Preto, a primeira sede que abrigaria um acervo inédito, constituído de documentos sobre a história da Capitania, da Província e do Estado de Minas Gerais.

O casarão onde vivia Xavier da Veiga, e o chalé anexo, serviu como primeiro endereço do Arquivo, que hoje é a mais antiga instituição cultural mineira. A história conta que seu fundador era avesso à ideia de mudança da capital para a Cidade de Minas, que era construída no arraial de Belo Horizonte, como já era chamado o velho Curral del Rei. Como previsto, em 1897 - dois anos depois da fundação do Arquivo - Minas ganharia sua nova capital. Mas a resistência de Xavier da Veiga acabou deixando o Arquivo Público Mineiro em Ouro Preto até 1901, quando Belo Horizonte já entrava no seu quarto ano como principal cidade do Estado.

Doze décadas depois, podemos perceber que a posição do criador do APM foi fundamental para a manutenção de importantes documentos. Essa é a leitura feita do fundador no lançamento da edição de número cinquenta e um da Revista do Arquivo Público Mineiro, que aconteceu nessa quinta-feira (09/07), na sede da instituição. “Graças a José Pedro Xavier da Veiga não desapareceram, nas convulsões da retirada em massa dos ouro-pretanos, papéis e objetos sem os quais se teria perdido a memória de Minas Gerais” escreve o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, no editorial da histórica publicação.

Passado e presente 

Na cerimônia de lançamento da Revista, cuja primeira edição foi coordenada pelo próprio Xavier da Veiga em 1896, o secretário de Cultura lembrou “a importância do acervo do APM na documentação dos últimos 300 anos de Minas”, mas apontou também os desafios que a instituição deverá enfrentar a partir deste ano. “Tanto a casa sede quanto o anexo necessitam de reformas urgentes. E é importante o empenho na construção de um acervo audiovisual. O Arquivo já possui um bom número de filmes importantes que precisam ser disponibilizados aos pesquisadores”, ressaltou Angelo Oswaldo.

O coordenador da publicação, professor Renato Venâncio, afirmou que a nova edição traz os múltiplos significados dos arquivos públicos na sociedade contemporânea, bem como propõe um momento de reflexão a respeito dos desafios enfrentados e a forma de superá-los.  “A Revista procura recuperar a história do Arquivo Público Mineiro e apresenta as tarefas que temos pela frente, como a introdução de recursos tecnológicos, de infraestrutura, para que aja um aprimoramento da documentação digital. Devemos pensar como guardaremos a memória de Minas por mais 300 anos”, disse o professor.

A Orquestra Sinfônica da Policia Militar de Minas Gerais se apresentou no evento, que contou com a presença da ex-superintendente, professora Vilma Santos, do atual diretor, Thiago Veloso, e do secretário-adjunto da Cultura, Bernardo Mata Machado. A Revista do Arquivo Público tem o apoio do Programa Cultural da Cemig.  


Três exemplos da diversidade da música francesa serão apresentados nos concertos dos dias 25 e 26 de junho, pelas séries Presto e Veloce, às 20h30, na Sala Minas Gerais, localizada no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, da Secretaria de Estado de Cultura. Sob a batuta do maestro convidado Yoav Talmi, Liza Ferschtman, uma das mais relevantes violinistas da atualidade, faz sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais interpretando o Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61, de Saint-Saëns. Também no repertório, a Abertura O Rei Lear, op. 4, de Berlioz, e a Sinfonia em ré menor, de César Franck.Os ingressos vão de R$ 30 (inteira) a R$ 90 (inteira).

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, através das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro convidado Yoav Talmi

Pela segunda vez conduzindo a Filarmônica de Minas Gerais, a primeira foi em 2010,  o israelense Yoav Talmi é maestro principal convidado da Orquestra de Câmara de Israel e maestro emérito da Quebec Symphony, no Canadá. Conhecido e celebrado em ambos os lados do oceano Atlântico, Talmi também atua como chefe do departamento de regência na Buchmann-Mehta School of Music da Universidade de Tel Aviv. Foi maestro principal da Hamburg Symphony, maestro principal convidado da Filarmônica de Munique, diretor musical da San Diego Symphony, da Orquestra de Câmara de Israel e da Filarmônica de Arnhem (Holanda), bem como membro fundador e primeiro diretor musical da New Israeli Opera. Artista experiente, Yoav Talmi gravou com os selos Chandos, Decca, EMI, Naxos, Teldec, CBC Records, Atma e Analekta.

A violinista Liza Ferschtman

A violinista holandesa Liza Ferschtman, conhecida por performances entusiásticas, programas interessantes e qualidades comunicativas no palco, recebeu, em 2006, o maior prêmio atribuído a um músico na Holanda, o Dutch Music Prize. Nos últimos anos, apresentou-se com as mais notáveis orquestras holandesas, incluindo a Real Concertgebouw e a Rotterdam Philhamonic. Frequente colaboradora na música de câmara, Liza também atua, desde 2007, como diretora artística do Delft Chamber Music Festival, um dos maiores festivais na Europa. Foi nesse período que o festival tornou-se amplamente conhecido por sua programação ousada, com performances dinâmicas de artistas de todo o mundo.

Compositores e repertório

Hector Berlioz (França, 1803 – 1869) e a Abertura O Rei Lear, op. 4 (1831).

Em setembro de 1827, Hector Berlioz assiste à montagem de Hamlet no teatro Odéon. Embora não dominasse a língua inglesa à época, viu-se envolvido pelo esquema dramático de Shakespeare. O artista compõe, então, três peças menores, inspiradas em Hamlet: uma fantasia sobre A Tempestade, a sinfonia dramática Romeu e Julieta e as aberturas orquestrais Beatriz e Benedito e O Rei Lear. Em 1831, ano de composição da obra, Berlioz já era um respeitado compositor em Paris. Por acreditar que a música instrumental tivesse maior capacidade expressiva e maior poder de articulação do que a música vocal ou o texto, opta por suprimir a noção de discurso que caracteriza o poema sinfônico e retrabalha os eventos e as personagens de O Rei Lear.  Dramática e enérgica, a Abertura repercute o sinfonismo de Beethoven, que, como declara Berlioz, “abriu diante de mim um novo mundo da música, como Shakespeare me revelara um novo universo poético”.

Camille Saint-Saëns (França, 1835 – Argélia, 1921) e o Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61 (1880)

Último dos três concertos para violino de Saint-Saëns, o Concerto op. 61 é exemplo claro da vinculação visceral do compositor à linguagem romântica. Concluída em 1880, a peça foi dedicada ao grande virtuoso Pablo de Sarasate. Outras obras de Saint-Saëns destinadas a Sarasate revelam o foco bem direcionado na exibição virtuosística do intérprete, bem como o conhecimento e o domínio do compositor na linguagem e no estilo violinísticos. Já o Concerto nº 3 é bem mais focado na inventividade melódica que em efeitos virtuosísticos e, trazendo inclusive reminiscências de outras obras do próprio compositor, desvela outro lado da mentalidade musical romântica, não menos apaixonada, mas cujos arroubos se dirigem mais a uma espécie de contemplação da intimidade individual do compositor que a bravuras do intérprete virtuoso.Mais que obra representativa da literatura violinística, esse concerto é a expressão autêntica de um espírito que encontrou na linguagem romântica perfeitamente consolidada seu caminho de expressão.

César Franck (Bélgica, 1822 – França, 1890)e a Sinfonia em ré menor (1888)

Como organista de igreja, César Franck levava uma vida metódica. Profundamente religioso, exercia seu trabalho como missão. Aos 50 anos, foi nomeado professor de órgão pelo Conservatório de Paris, onde suas aulas acabaram por se transformar em verdadeiras classes de composição para uma geração de alunos que o adoravam. Era o começo do reconhecimento público tardio, que só se consolidou após sua morte. Por longo tempo condenado à obscuridade, Franck tornou-se meditativo, meticuloso e exigente compositor. Em seus últimos anos, dedicava-se a cada gênero por vez, de modo a, nele, lapidar apenas uma e definitiva obra-prima. Assim surgiram várias obras decisivas, como a Sinfonia em ré menor, que marca um ponto culminante na renovação da música orquestral francesa do final do século XIX. A peça foi elaborada segundo princípios cíclicos – a semelhança entre os elementos básicos (motivos intervalares e rítmicos) dos temas de todos os movimentos cria sintonia entre as seções e dá maior unidade à composição.

 

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Séries Presto 4 e Veloce 4

25 e 26 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Yoav Talmi, regente convidado     
Liza Ferschtman, piano

 

BERLIOZ                Abertura O Rei Lear, op. 4
SAINT-SAËNS       Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61
FRANCK                 Sinfonia em ré menor

Ingressos:  de R$ 30,00 a R$90,00

Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Hoje é dia de rock! Desde 1985, 13 de julho foi escolhido para celebrar o estilo musical venerado por multidões. A data foi escolhida em homenagem ao Live Aid – grande movimento que consistiu na realização de shows simultâneos naInglaterra e nosEstados Unidos. O objetivo do megaevento era o de promover o fim da fome na Etiópia.

A ocasião contou com nomes como Paul McCartney,Mick Jagger,Keith Richards,Ronnie Wood,Elton John,Queen,David Bowie,U2, The Who,Status Quo,Led Zeppelin,Dire Straits,Madonna,Queen,Joan Baez,David Bowie,BB King,Mick Jagger,Sting,Scorpions,U2,Paul McCartney,Phil Collins,Eric ClaptoneBlack Sabbath


Um festival de música independente que reúne vários convidados sem divulgar as bandas e o local do evento, esse é o SOFAR+SECRET FESTIVAL. O festival do projeto inglês SOFAR SOUNDS, volta ao Brasil depois do sucesso das suas primeiras edições no país em 2014, com evento em

Belo Horizonte no dia 05 de julho e São Paulo no dia 12 de julho.

SOFAR SOUNDS é um movimento que surgiu em Londres em 2009 com a ideia de realizar shows secretos de artistas independentes em locais inusitados e apenas para um número limitado de convidados. As GIGs, como são chamados os eventos, tem local e bandas secretas e os convidados só são avisados do endereço 48h antes de cada edição.

Artistas internacionais como Bastille, Karen O (Yeah Yeah Yeahs), The Staves e brasileiros Tiê, Chay Suede, O Terno, entre tantos outros, já passaram pelas GIGs do Sofar Sounds com apresentações intimistas para um pequeno grupo de privilegiados.

O festival SOFAR+ Secret Festival tem o objetivo de traduzir o mesmo ambiente intimista e autêntico das GIGs do SOFAR, para uma experiência maior, um festival boutique com mais atrações e aberto para um maior número de convidados.

Diferente das GIGs do SOFAR SOUNDS que acontecem apenas para convidados inscritos, o Festival é aberto para o público e os ingressos antecipados já estão à venda no link: http://www.bit.ly/SofarPlus_BH.

SOFAR SOUNDS

Sofar (Songs from a room) Sounds é um projeto inglês que realiza shows intimistas de artistas independentes em locais secretos. As “GIGs” acontecem em 120 cidades ao redor do mundo como Londres, NY, Paris, Berlin e São Paulo, sempre com artistas locais de todos os gêneros musicais.

O objetivo de trazer o conceito de “secret”, não divulgando previamente as atrações ao vivo, visa instigar as pessoas a conhecer novos sons, incentivar a cena independente e mudar a forma como as pessoas consomem música ao vivo.

No Brasil o Sofar Sounds está presente desde 2012 em 12 capitais brasileiras e realiza de 8 a 10 GIGs por mês. Só em 2015 serão 65 eventos com apresentações de mais de 260 bandas e artistas, além de duas edições do Sofar+ Secret Festival que passam dessa vez por BH e SP.


 

 

Canções inéditas e obras que marcaram o repertório erudito do Coral Lírico de Minas Gerais no primeiro semestre deste ano dão o tom da série Lírico em Concerto, que receberá no Grande Teatro do Palácio das artes o público do V Fórum Empresarial do Mercosul, encontro que reúne representantes dos Estados-Membros do bloco econômico sulamericano em Belo Horizonte, e o público em geral.

O programa da apresentação conta com a suíte inédita no repertório do Coral Lírico Três Canções Latino-americanas, com as peças En los Surcos del Amor, de Carlos Gustavino; Jacinto Chiclana, de Jorge Luis Borges; e o tango Verano Porteño, de Astor Piazzola. Também fazem parte do repertório trechos dos coros da ópera Carmen, de Georges Bizet, e um medley que reúne canções do musical West Side Story e composições de Fernando Brant.

Segundo Lincoln Andrade, as peças remetem às tradições folclóricas da Argentina e contrastam com outras obras já interpretadas pelo CLMG. “Essas peças têm ritmos fortes e são muito melódicas. Um estilo que muitos ainda não conhecem e que têm uma sonoridade muito bonita para a música coral”, explica Lincoln.

Ainda no programa, os coros Contrabandistas, Cigarreiras e Les Voici, da Marcha dos Toureiros, da ópera Carmen, de Georges Bizet.

O CLMG fará uma sequência das árias Suivons l’amant e Elle a quite ces lieux, da ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizzetti. De acordo com Lincoln Andrade, com essas composições, o Coral Lírico “coloca um passo na memória e o outro no futuro”.

Coral Lírico de Minas Gerais. Crédito: Paulo Lacerda

Medley contemporâneo – Baseado na história de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, o musical West Side Story, composto por Leonard Bernstein e libreto de Stephen Sondheim, traz mais contemporaneidade às apresentações. Desta peça, o Coral Lírico interpreta as composições Tonight, I Feel Pretty, One Hand, One Heart, Maria e America, acompanhados por piano. O musical explora a rivalidade entre os Jets e os Sharks, duas gangues de rua de diferentes etnias, no bairro de West Side, em Nova York.

O encerramento será marcado por uma homenagem a um dos maiores nomes da música mineira e nacional: o cantor e compositor Fernando Brant, falecido em 12 de junho deste ano. Os coristas interpretam Ponta de Areia; Estrela, Estrela; Bailes da Vida e Para Paula e Bebeto. O arranjo musical é assinado por Fred Natalino e pelo maestro Lincoln Andrade, que destaca este momento final do concerto como uma lembrança à vida e à obra de Brant. “Ele deixou uma lacuna aberta na música brasileira, na esperança por dias melhores, na utopia por justiça e na fé da amizade”, finaliza.

Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui uma programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais.

Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade.

O Grupo se apresenta em cidades do interior de Minas e em capitais brasileiras com o intuito de contribuir para a democratização do acesso de diversos públicos ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. O Coral já atuou com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Dentro da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Maestro Lincoln Andrade

Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É o produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas “Conversa de Músico” e “Conversa de Músico Concertos”, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente é professor de regência e o coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para dar palestras sobre regência e o canto coral em festivais no Brasil.

Sobre os compositores

Georges Bizet (1838-1875)Compositor francês de óperas, destacou-se como aluno no Conservatório de Paris ao vencer diversas competições. Durante sua carreira, teve suas composições orquestrais e para piano ignoradas e o seu grande reconhecimento só veio após a sua prematura morte, quando já no século XX, seus trabalhos passaram a ser interpretados com mais frequência.

Leonard Bernstein (1918-1990)Maestro, compositor e pianista americano, é vencedor de diversos Emmys e obteve grande reconhecimento ao dirigir a Filarmônica de Nova York entre 1954 e 1989. Foi uma das figuras mais influentes na música clássica americana e inspirou a carreira de uma grande geração de novos músicos. Suas composições são diversificadas e abrangem peças para balé, cinema, teatro e ópera. Entre suas principais obras estão as composições Candide, Onthetown e West Side Story.

Milton Nascimento (1942)Cantor e compositor brasileiro, Milton Nascimento é um dos artistas mais reconhecidos e influentes fora do país. Ao lado de compositores como Fernando Brant, Beto Guedes e Toninho Horta, Milton é integrante do Clube da Esquina. Também conhecido como Bituca,  é um importante nome para a Música Popular Brasileira e possui uma discografia com mais de 30 álbuns.

Gaetano Donizetti (1797-1848) – Donizetti é dos compositores mais importantes do período do Romantismo. Em 1818, apresenta a sua primeira ópera, mas o seu grande reconhecimento só vem em 1828, com a ópera Esule di Roma. Apesar de ser famoso por suas óperas, Donizetti também compôs outros estilos musicais, como quartetos de cordas e obras orquestrais.

Carlos Guastavino (1912-2000) – Compositor argentino, Gusatavino é considerado um dos mais importantes musicistas do século XX. Em sua carreira, produziu mais de 500 obras, entre elas canções para piano e voz. Seu estilo é conservador e romântico, influenciado pela música folclórica argentina.

Astor Piazzolla (1912-1992) – Nascido na cidade de Mar del Plata na Argentina, Piazzolla foi um grande bandoneonista e compositor argentino. Estudou harmonia e música erudita, sendo o responsável por trazer diversas inovações ao tango, principalmente uma influência do jazz vindo de Nova York. Em sua discografia, Piazzolla possui parcerias com importantes músicos, como Gary Burton e Tom Jobim.

Programa

Seleção de Coros de Carmen, de George Bizet

Coro das Cigarreiras

Coro dos Contrabandistas

Les Voici – Marcha dos Toureiros

Seleção de Coros da ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Suivons l’amant

Elle a quite ceslieux

Três Canções Latino Americanas

Em los Surcos del Amor, de Carlos Gustavino

Jacinto Chiclana, de Jorge Luis Borges e Astor Piazzola

Verano Porteño, de Astor Piazzola

Seleção Coral de West Side Story, de Leonard Bernstein

Tonight

I Feel Pretty

One Hand, One Heart

Maria

America

Medley Milton Nascimento, arranjo de Lincoln Andrade e Frederico Natalino

Ponta de Areia

Estrela, Estrela

Bailes da Vida

Para Paula e Bebeto


Crédito: Divulgação

Abertura do 10º CineOP

De punho cerrado, braço direito para o alto e gritos de “Lutar! Vamos lutar!”, Milton Gonçalves celebrou a homenagem recebida na noite desta quinta-feira no Cine Vila Rica, na abertura da 10ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. O ator se emocionou ao dedicar à companheira, falecida, o Troféu Vila Rica por sua trajetória. Ele a agradeceu por “tudo de melhor” que lhe aconteceu na vida. “O que fiz de bom até hoje eu devo a ela e eu gostaria muito que ela estivesse fisicamente aqui conosco”, disse.

Ao receber o tributo das mãos dos amigos Antônio Pitanga e Antônio Carlos da Fontoura, Milton Gonçalves exaltou a força do negro na batalha diária contra o preconceito, a intolerância e a violência. “Durante toda a vida eu precisei aprender a me defender. O negro passa por situações de muita dor. Eu entrei na arte por acaso, mas hoje há milhares de jovens tentando não sofrer nem serem humilhados o tempo todo”. O tema da CineOP este ano é “O Negro em Movimento”.

A cerimônia contou ainda com homenagem à restauradora Fernanda Coelho, uma das principais forças no trabalho de preservação audiovisual no Brasil. “Acho que esta é uma homenagem a toda uma geração que sempre acreditou na importância de se preservar a memória. É um privilégio enorme ser reconhecida por um trabalho que faço com tanta paixão”, agradeceu ela.

Em seguida, o programa Cineduc – Cinema e Educação, que em 2015 completa 45 anos, também recebeu tributo. Subiram ao palco a fundadora do Cineduc, Marialva Monteiro, e uma de suas mais antigas integrantes, Bete Bullara. Elas receberam o troféu das mãos de Adriana Fresquet, curadora da Temática Educação na CineOP. “Vamos continuar lutando para o Cineduc seguir dando sua colaboração e recebendo a colaboração de todos que aqui estão”, disse Bete.

Numa abertura ainda dedicada a celebrar a primeira década da Mostra de Cinema de Ouro Preto, o secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, relembrou ter sido prefeito da cidade histórica em várias ocasiões de realização da CineOP e que foi um dos que batalhou para a restauração e manutenção do Cine Vila Rica. O secretário também frisou que 2015 marca o centenário de nascimento do ator Grande Otelo (1915-1993), mineiro de Uberlândia. Durante a mostra, será exibida a comédia “Também Somos Irmãos” (1949), de José Carlos Burle e protagonizada por Otelo.

Crédito: Divulgação

Secretário Angelo Oswaldo no CineOP

Encerrando a noite de quinta-feira, foi exibido, em película 35mm, o longa-metragem “A Rainha Diaba” (1974), de Antônio Carlos da Fontoura. No filme, Milton Gonçalves faz um chefe do crime inspirado na figura real de Madame Satã.

O encontro tem como proposta trabalhar o turismo como atividade econômica diferencial para o bloco econômico. Serão apresentadas oportunidades de investimentos na Estrada Real, maior rota turística da América Latina. O workshop também pretende discutir o crescimento do turismo de negócios e a realização de mais eventos específicos para o setor, que funcionem como fator de integração do bloco.

 

 

A ideia é que no encontro, os países que integram o Mercosul possam prospectar inciativas que fomentem o setor, além de divulgar o seu potencial turístico. Os temas, também apresentados no último Festival de Turismo das Cataratas, realizado neste ano em Foz do Iguaçu (Paraná), dão luz às ações trabalhadas pelas entidades ligadas ao turismo no estado, com foco na internacionalização dos produtos e serviços mineiros.  Referência pelas belezas naturais e pelo turismo de qualidade, Minas Gerais colabora com o Instituto Internacional de Turismo de Mercocidades, rede que integra as cidades que compõe o bloco econômico. Por meio da iniciativa, a Rede Mercocidades vem desenvolvendo uma agenda política das cidades voltada para a integração regional, o desenvolvimento sustentável, bem como a divulgação do potencial turístico. A ideia é desenvolver projetos regionais por meio da gestão integrada dos produtos turísticos entre cidades da Rede, envolvendo os diferentes setores econômicos que têm interface com o turismo.

 

O workshop coordenado pela Setur conta com o apoio do Grupo Técnico de Captação de eventos de Belo Horizonte, liderado pelo Belo Horizonte Convention & Visitors, pela Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), Companhia Mineira de Promoções (PROMINAS), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e o Instituto Estrada Real. As inscrições são feitas pelo site http://forummercosul.dpr.gov.br.


Na reunião da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desta quinta-feira (18/6/15), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, garantiu que o Palácio da Liberdade será reaberto para visitação. Segundo o titular da pasta, a recuperação desse prédio histórico, antiga sede do Governo do Estado, e a adequada utilização dos prédios do Circuito Cultural Praça da Liberdade são diretrizes já em curso da administração estadual.

Segundo o secretário, a visitação ao Palácio da Liberdade precisou ser temporariamente suspensa para que o prédio fosse reorganizado, uma vez que se encontrava em situação precária. Ele explicou que o espaço não conta com local adequado para abrigar os visitantes que aguardam na fila de entrada e que ficavam expostos às variações climáticas. Além disso, o palácio não teria número suficiente de sanitários, bebedouros e escaninhos para os visitantes.

A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Michele Arroyo, acresentou que outro motivo do fechamento temporário do Palácio da Liberdade para visitação foram problemas no sistema de combate a incêndio. Segundo ela, a intenção do governo nunca foi acabar com as visitas. Além disso, ela explicou que o prédio voltará a ser utilizado como espaço cívico, com a presença mais constante do governador.

Prédios públicos em mau estado de conservação

Angelo Oswaldo ainda alegou que o atual governo encontrou os prédios do circuito cultural sob administração do Estado em mau estado de conservação. “O que encontramos foram prédios vazios e em situação precária, edificações em risco, patrimônio público submetido à incúria, porque foi isso o que aconteceu ao longo de 12 anos", disse. De acordo com ele, somente os prédios entregues à gestão empresarial alcançaram êxito.

Segundo Michele Arroyo, do Iepha, o Palácio da Liberdade, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro precisam de investimentos emergenciais, e já estão garantidos recursos de R$ 9 milhões para a reforma desses espaços. No entanto, de acordo com ela, inicialmente seriam necessários R$ 14 milhões para a retomada dos trabalhos de recuperação desses prédios.

No caso do Arquivo Público Mineiro, a representante do Iepha mencionou que o espaço apresenta problemas de infiltração e também na parte elétrica e de combate a incêndios. Ela também explicou que a estrutura de alguns prédios apresenta riscos, já que com o passar dos anos surgem problemas de recalque (rebaixamento) dos terrenos, o que exige um cuidado maior ao se fazer intervenções.

Oi Futuro - Sobre a desistência da instalação do centro cultural Oi Futuro no Palacete Dantas e no Solar Narbona, Angelo Oswaldo informou que a Oi ainda tem interesse em participar do Circuito Cultural Praça da Liberdade e, nesse sentido, o Iepha já está estudando um novo local compatível com o projeto da empresa. Segundo a presidente do Iepha, Michele Arroyo, a Oi desistiu desses dois prédios porque constatou que o orçamento final do projeto ficaria mais alto que o previsto, devido à necessidade de um reforço na estrutura das duas construções.

Fim de contrato permitiu economia de recursos

Ainda segundo o secretário Angelo Oswaldo, o fim do contrato com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, que era responsável pela gestão do circuito cultural, gerou uma economia de R$ 5 milhões, que serão investidos na área cultural. De acordo com ele, com essa economia e com a realocação de recursos, o montante do Fundo Estadual de Cultura passou de R$ 472 mil para R$ 7,5 milhões.

Angelo Oswaldo salientou que os prédios do circuito estavam em mau estado de conservação - Foto: Pollyanna Maliniak

Política pública -

A presidente do Iepha ainda defendeu que o Circuito Cultural Praça da Liberdade precisa ser visto como um processo permanente e em constante mudança, e não como algo já concluído. “O circuito precisa se consolidar como uma politica pública de cultura. Antes era um projeto, mas ele deve ser tratado dentro da estrutura de governo, para que seja uma política pública permanente”, defendeu.

Angelo Oswaldo ainda salientou a importância de valorizar as ações culturais do interior do Estado. “Estamos empreendendo uma politica pública de cultura, formando parcerias com empresas que possam contribuir com o financiamento das iniciativas. Não estamos desconstruindo nada. Estamos construindo o que encontramos pela metade”, afirmou.

Presidente do IEPHA, Michele Arroyo, na ALMG. Crédito: Pollyanna Maliniak

Oposição questiona mudanças no circuito cultural

O deputado Lafayette de Andrada (PSDB), que juntamente com o deputado João Alberto (PMDB) solicitou a reunião, questionou inicialmente os motivos que teriam levado à suspensão das visitações no Palácio da Liberdade, bem como a suposta desistência da Oi de fazer parte do circuito cultural. Ele rebateu as explicações do secretário Angelo Oswaldo e disse que o governo passado investiu R$ 2,5 milhões na recuperação do Palácio da Liberdade. Nessa mesma linha, o deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB) disse esperar que o atual governo “olhe para a frente”.

A deputada Cristina Corrêa (PT) reafirmou o compromisso do governo Pimentel em descentralizar a cultura no Estado. Ela também comemorou a ampliação dos recursos do Fundo Estadual de Cultura, de forma que vários atores culturais possam ser beneficiados.

Já a deputada Celise Laviola (PMDB) manifestou sua preocupação com a recuperação do circuito cultural e defendeu que as intervenções comecem pelos prédios mais críticos. A deputada Ione Pinheiro (DEM) parabenizou o secretário de Cultura pelo seu diálogo constante em defesa da área cultural.

O presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (PTdoB), lembrou que o circuito cultural foi inaugurado em 2010, após a transferência de instituições públicas para a Cidade Administrativa do Estado. Entre os espaços que compõem o circuito, estão o Espaço do Conhecimento, o Memorial Minas Gerais, o Museu das Minas e do Metal, o Museu Mineiro, o Palácio da Liberdade, o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública Estadual, a Casa Fiat de Cultura, o Centro de Arte Popular e o Centro Cultural Banco do Brasil.

Consulte o resultado da reunião.

FONTE:ALMG


O inverno em Minas Gerais promete aquecer as férias. O estado conta com uma programação cultural completa para quem procura unir arte, música e gastronomia. Para ficar por dentro dos principais eventos do estado, a Secretária de Estado de Turismo (SETUR) selecionou alguns dos principais festivais de inverno. Confira:

- Festival de Inverno de Monte Verde

Em sua 3ª edição, o Festival de Inverno de Monte Verde acontece entre os dias 4 e 25 de julho. A proposta é aproximar o artista do público, através de diversas apresentações espalhadas pelo município. Todas as atividades do festival são gratuitas e, além das apresentações, serão realizadas oficinas culturais de dança e de artes plásticas.

Mais informações: www.camanducaia.mg.gov.br/

- Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana

O evento acontece de 11 a 26 de julho e busca em sua edição de 2015 a interlocução dos saberes e fazeres nas produções artísticas, com foco especial nas discussões das pesquisas artísticas desenvolvidas no meio acadêmico. As ações envolvem apresentações, exposições, oficinas e debates nas áreas de Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Infanto-juvenil, Literatura, Música e Patrimônio.

Mais informações: http://www.festivaldeinverno.ufop.br/2015/index.html

- Inverno Cultural UFSJ

Durante as duas semanas de evento, serão promovidos dezenas de shows e atividades artísticas e culturais em São João del-Rei e outras cidades de Minas Gerais. Em sua 28ª edição, o evento tem como inspiração a expressão “Cultura da água”.

Este ano, o encontro acontece em sete cidades onde a universidade atua ou tem algum tipo de ligação.

Agenda:
Sete Lagoas - 17 e 21 de julho.
São João del-Rei - 18 a 26 de julho
São Tiago - 23 a 26 de julho
Santa Cruz de Minas - 23 a 25 de julho
Divinópolis 24 de julho a 1º de agosto
Conselheiro Lafaiete - 30 de julho a 1º de agosto
Ouro Branco - 30 de julho a 2 de agosto.

Mais informações: http://www.invernocultural.ufsj.edu.br/

- Festival de Inverno de Ponte Nova

O Festival de Inverno de Ponte Nova chega à sua nona edição. Com o tema “Entre Faces: cultura e tradição”, o encontro acontece entre os dias 16 a 26 de julho. Shows, exposições, oficinas, peças de teatro e dança e atividades para as crianças integram a programação do evento.

Mais informações: http://pontenova.mg.gov.br/blog/2015/07/07/daniela-mercury-sera-a-atracao-principal-do-9o-festival-de-inverno-de-ponte-nova/

- Festival de Inverno de Caxambu

Em sua terceira edição, oevento acontece entre os dias 3 e 26 de julho e traz diversas atrações, tais como o “Arraiá" de Caxambu, a Gunner Convention (Encontro de fãs da banda Guns n Roses), Festival de Música do Centro Educacional Genny Gomes, Exposição Nacional de Orquídeas.

Mais informações: www.caxambu.mg.gov.br

- Festival de Inverno de São Gonçalo do Bação

Entre os dias 18 e 26 de julho, São Gonçalo do Bação se transforma em palco para o Festival de Inverno. O Festival conta com oficinas nas áreas de música, artes cênicas, artesanato, artes plásticas, literatura, vídeo e culinária, além de apresentações culturais e artísticas.

Mais informações:https://www.facebook.com/festival.sao.goncalo.do.bacao

- Festival de Inverno de Grão Mogol Circuito Lago de Irapé

Realizado pela Unimontes e pela Prefeitura de Grão Mogol, o Festival de Inverno Circuito de Irapé acontece de 14 a 29 de julho. A programação conta com muita música, dança, teatro, exposições, dentre outras atividades culturais.

Mais informações: www.unimontes.br

- Festival de Inverno de Santos Dumont

O município de Santos Dumont realiza este ano seu primeiro Festival de Inverno. O evento, que acontece entre os dias 28 de julho e 2 de agosto, conta com peças teatrais, exposições de artes visuais, oficinas, mostra de dança, cinema e literatura, workshops, feira gastronômica e shows musicais.

Veja a programação completa em: http://www.festivaldeinvernosd.com/

- Festival de Inverno de Extrema

Em Extrema, o Festival acontece entre os dias 26 de junho e 16 de agosto. O encontro esquenta a estação mais fria do ano com exposição de artes plásticas, gravuras e fotografias, shows, festival gastronômico, teatro e muito mais. Ainda durante o festival, ocorrerá o 5º Festival de Dança, com apresentação de companhias do Sul de Minas.

Confira a programação completa em: http://extrema.mg.gov.br/destaques-capa/6o-festival-de-inverno-de-extrema/

- Festival de Inverno e Gastronomia de Itaguara

A Prefeitura de Itaguara realizará, no período de 15 a 26 de julho, a edição comemorativa desses 15 anos do evento, que é considerado uma das manifestações culturais mais relevantes da cidade.

Apresentando como tema central a conexão entre culturas, a programação contará com oficinas, teatro, serestas, atividades especiais no Museu Sagarana – MUSA, feira gastronômica e apresentações musicais, com destaque para a atração principal, Zeca Baleiro, ícone da MPB e do Pop Rock nacional.

Mais informações: www.itaguara.mg.gov.b

- Festival de Inverno de Cambuí
O evento acontece entre os dias 22 e 27 de julho e contará com apresentações musicais de vários estilos (pop, rock, samba, MPB, grunge, rap). Além disso, o evento terá atrações musicais regionais e culturais.

Mais informações: www.prefeituradecambui.mg.gov.br


Imagine utilizar a televisão, em sua casa, para buscar oportunidades de emprego, acessar dados da conta corrente de bancos estatais, obter informações sobre programas sociais e, ainda, por exemplo, ter acesso a serviços e políticas públicas. Pois saiba que este já é um cenário possível, por meio do projeto Brasil 4D, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O projeto Brasil 4D propõe interatividade e orientação sobre serviços públicos a partir da televisão. Em uma caixinha (set-top box) no mesmo molde dos conversores digitais e de TV por assinatura, é instalado o programa Ginga, software livre capaz de se adaptar a televisores, plataformas digitais e dispositivos portáteis. O Ginga, por sua vez, permite a incorporação de aplicativos capazes de garantir a interatividade do sistema digital.

Nacionalmente, o Governo Federal pretende, até o fim de 2018, distribuir os conversores a 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família. Em Minas, somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), serão 65 mil a receber o conversor. Além disso, no próximo ano, a expectativa é a de que o equipamento também já esteja disponível para compra, por outros usuários, com preço na ordem de R$ 100.

Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

A possibilidade de uma nova dimensão para a TV pública também está mexendo com as perspectivas mineiras. Em entrevista exclusiva ao portal Agência Minas Gerais, o presidente da Rede Minas, Israel do Vale, fala sobre o projeto 4D, suas possibilidades para o público e a possibilidade de o cidadão mineiro chegar a uma outra e nova percepção da política pública e da atuação dos governos. Confira:

Agência Minas Gerais:O projeto Brasil 4D surge para explorar novos níveis de interatividade?

Israel do Vale: O projeto Brasil 4D, da EBC, nasceu para explorar as possibilidades que o sistema operacional brasileiro – Ginga – oferece nesse horizonte que temos, de novas formas de utilização, a partir da TV digital. Já vem sendo experimentado, em fase de testes, em duas cidades satélites do Distrito Federal: Ceilândia e Samambaia. Além disso, também teve uma versão piloto aplicada por período determinado na Paraíba, experiência esta monitorada inclusive pelo Banco Mundial, o que já mostra o potencial, os indicadores que o Brasil 4D teve – e pode ter – na residência das pessoas que passaram a utilizar os recursos na televisão.

Agência Minas Gerais: O que muda com a nova tecnologia? Que exemplos podem ser utilizados para ilustrar o seu funcionamento?

Israel do Vale: A tecnologia só é viável para quem tiver a caixinha (set-top box), semelhante às de TV a cabo. É nela que estão abarcados os aplicativos para as funcionalidades interativas. No Brasil, já há uma decisão do Governo Federal de expandir o alcance desse serviço para os beneficiários do programa Bolsa Família, e uma oportunidade de mercado para a produção e comercialização destes equipamentos a quem puder e quiser adquirir. Quanto ao funcionamento, várias formas de uso já estão sendo testadas, desde a facilidade de acesso à conta corrente (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) até a possibilidade de agendamento de consultas no SUS, de procura por emprego via televisão, tudo sem precisar sair de casa. Com o banco de dados atualizado permanentemente, integrado com os órgãos públicos, o equipamento permite ao cidadão, de casa mesmo, encontrar oportunidades que possam ser do seu interesse, de acordo com o seu perfil e região.

Agência Minas Gerais: Seriam esses recursos interativos os principais ganhos para o telespectador e cidadão com essa nova plataforma?

Israel do Vale: Esses seriam os ganhos mais evidentes, a porta de entrada. No entanto, o principal ganho que vejo, num médio prazo, é a mudança de percepção, potencialmente, por exemplo, de como a população enxerga o governo. A partir dessa sinergia entre as possibilidades que a TV oferece, de embarque de soluções de políticas públicas e a entrega disso via televisão na casa das pessoas, a tendência é a de que o cidadão olhe o governo de outra maneira, que possa ver resultados efetivos do que é o trabalho realizado pelo governo e como isso pode gerar benefícios diretos no seu dia e dia.

Agência Minas Gerais:A Rede Minas pretende aderir ao Brasil 4D?

Israel do Vale: O que a gente vem fazendo, no diálogo que vem sendo mantido com a TV Brasil, é, de um lado, demonstrar o nosso interesse em nos integrarmos nessa dinâmica, nesse processo ainda em construção de possibilidades, para ajudar no desenvolvimento, para ter soluções adequadas à realidade de Minas Gerais. De outro lado, a Rede Minas, para incorporar este serviço de oferta de políticas públicas nesta plataforma, depende de um alinhamento com o governo como um todo, para que a atuação não seja isolada e possa ter o efeito desejado. Na Cidade Administrativa, numa conversa de apresentação da ideia, reunimos gestores de instâncias variadas do Estado para apresentar as oportunidades desse serviço e, também, sensibilizar as secretarias quanto à importância de nos posicionarmos nesse cenário.

Agência Minas Gerais:De que forma se daria este processo no Estado?

Israel do Vale: O Brasil 4D traz possibilidades de respostas mais rápidas, não há restrições de uso. Então, pode-se pensar, por exemplo, em um aplicativo voltado para a juventude mineira, partindo de questionamentos como: ‘De que forma o governo espera se relacionar com os jovens?’; ‘Os meios de comunicação são eficientes nessa comunicação com a juventude?’. Pensando alto, seria um caminho pensar na tecnologia para constituir um relacionamento mais continuado, entregar soluções que possam fortalecer a juventude, abrir oportunidades para realização cursos no exterior. Enfim, são inúmeras possibilidades. Basta adequar as diretrizes de cada órgão às facilidades que a televisão pode oferecer. Não podemos perder de vista que o brasileiro é um ser televisivo. Praticamente toda casa no Brasil tem uma TV. Assim, estamos falando de uma capacidade de alcance das políticas públicas que nenhum outro mecanismo teria com tanta rapidez, alcance e capacidade de gerar relacionamento direto com os cidadãos.

Agência Minas Gerais: Quais são as próximas etapas para uma perspectiva de avanço em Minas Gerais?

Israel do Vale: Estamos na fase de apresentação e atraindo parceiros estratégicos do Governo do Estado para esta ideia, para este cenário. Estamos defendendo, na Rede Minas, uma proposta de trazer para Minas Gerais um projeto piloto, que entendemos ser o melhor atalho para envolver de maneira mais ampla as diversas esferas de governo. Assim como a TV Brasil faz nas cidades satélites do Distrito Federal, estamos propondo a implantação do projeto experimental em duas localidades (ainda a ser definidas) e mostrar na prática que, com a novidade do Brasil 4D, de fato, vai se avançar no grande benefício da TV digital, que é a interatividade, a efetiva relação bidirecional, de mão dupla.

Agência Minas Gerais: Como avalia a importância para a Rede Minas e para as TVs públicas dessa conversão de possibilidades do programa Brasil 4D?

Israel do Vale: Hoje, o grande desafio da Rede Minas, assim como de todas as TVs, é resgatar relevância. A chegada da internet (nova ordem digital) implodiu a lógica que se tinha, trouxe a multiplicação de janelas e levou a produção audiovisual para tablets, celulares, etc.. Isso tudo desafia a televisão a se reinventar. Enxergamos a Rede Minas, atualmente, como uma TV que não só desenvolve programas e entrega na casa do telespectador, mas que também atua como plataforma de governança digital. Por isso, o caminho que vejo, do ponto de vista de uma TV pública, cujo maior interesse é prestar serviços aos cidadãos, é este em que cada vez mais atuamos em favor de uma democracia mais participativa, na qual o cidadão assume níveis cada vez mais amplos de protagonismo. Se, hoje, temos recursos para entregar soluções diretamente na casa das pessoas via televisão, temos uma oportunidade gigantesca de dar um salto, e isso justamente num momento em que não há muito para onde correr. Portanto, temos um cenário de desafio e oportunidade. Os movimentos em defesa da democratização das comunicações sempre afirmaram: ‘a TV é um bem da nação’. Temos que buscar permanentemente formas de desenvolver projetos e atuar de maneira que se atenda sempre o interesse público. Este é um caso muito claro de como a televisão pública pode se reposicionar. Não tenho dúvidas do impacto que isso vai ter, inclusive do ponto de vista de audiência. A percepção do cidadão do que seja TV pública – da própria Rede Minas –, com certeza, não será a mesma.


A Academia Mineira de Letras recebe nos dias 18 e 19 de agosto a oficina  Sistema Municipal de Cultura – Implementação e Estruturação, que está com as inscrições abertas de 1º a 30 de julho. O encontro é destinado a gestores, pessoas vinculadas à produção cultural local (como artistas, produtores e estudiosos), servidores da administração municipal e conselheiros de políticas culturais. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais e é uma realização da Historiarte e da Dharma - consultoras especializadas em gestão cultural -  em parceria com a Fundação Israel Pinheiro e a Academia Mineira de Letras.

A oficina tem por finalidade, aprofundar e debater estratégias para a consolidação dos Sistemas Municipais de Cultura, a partir da adesão e implementação dos elementos constituintes de sua estrutura, segundo a política nacional. Durante os dois dias serão analisadas as ações mais importantes, aliando teoria e prática, para a inserção do município no Sistema Nacional de Cultura (SNC), que organiza em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, todo o processo político que envolve a produção cultural, nas esferas de governo e na sociedade, com o objetivo de promover o desenvolvimento humano, social e econômico.

Será avaliado na oficina o impacto dessas políticas para o setor cultural cujos reflexos e consequências se fazem diretos no campo das políticas municipais de cultura, já que estimula a inauguração de elementos estruturantes que afetarão diretamente o desenho institucional das administrações locais.

Minas Gerais tem 853 municípios, destes aproximadamente 210 já aderiram e iniciaram o processo de estruturação dos seus respectivos Sistemas Municipais de Cultura. A oficina é uma oportunidade para estimular novas adesões e colaborar com a estruturação do setor cultural no Estado.

Organizada em quatro módulos, dois por dia, a oficina permite que facilitadores e participantes façam uma análise conjunta da situação de cada município e definam os próximos passos a serem seguidos dentro do processo de implementação dos Sistemas Municipais de Cultura. A metodologia desenvolvida contempla palestras expositivas, apostila inédita, trabalhos e debates em grupos e atendimento específico, conforme os seguintes temas:

Modulo I – Cultura e Desenvolvimento: o papel da gestão cultural

Modulo II – Dinâmicas das políticas culturais rumo à consolidação do SNC

Modulo III – O Sistema Municipal de Cultura: elementos fundamentais

Módulo IV – Para uma práxis: estudos de casos supervisionados

Sobre os Facilitadores

Alysson Amaral

Mestre em Sociologia da cultura e analise cultural pelo Instituto de Altos Estudios Sociales/USAM (Argentina). É pesquisador especialista em políticas culturais comparadas pela Red CLACSO de Políticas Culturales. Entre 2013 e 2014 foi consultor da UNESCO e do MINC para o Sistema Nacional de Cultura e a III CNC. Atua com consultoria e planejamento estratégico para a área da cultura através da DHARMA- Cultura e Desenvolvimento.  

Clotildes Avellar

Historiadora Doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais na linha Informação, Cultura e Sociedade. Gestora Cultural e pesquisadora de políticas públicas, atua como consultora especialista da Historiarte Projetos Culturais para assessoramento de municípios no desenvolvimento de projetos culturais, estruturação e implementação do Sistema Municipal de Cultura desde 2013.

Péricles Mattar

Administrador, gestor cultural pela Fundação Clovis Salgado, com Especialização em gestão do Patrimônio Cultural pela PUC MINAS. Consultor em elaboração, gestão e identificação de fontes de financiamento de projetos culturais, atuou nas comissões técnicas de análise de projetos das leis Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura

Serviço

Oficina Sistema Municipal de Cultura: Implementação e Estruturação
Terça e quarta-feira, 18 e 19 de agosto| Horário: 9h às 18h

Inscrições| 01 a 30 de julho

Preço:  R$ 890,00 | R$750,00 (inscrições feitas até 10/07)

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fones: (31) 3282-8101 – 9795-0497


O Governo do Estado vai investir R$9 milhões em obras emergenciais e projetos de recuperação dos edifícios públicos do Circuito Cultural Praça da Liberdade. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e pela presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), Michele Arroyo, nesta quinta-feira (18), em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. As intervenções serão realizadas no Palácio da Liberdade, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no edifício da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas - que irá abrigar a Casa do Patrimônio de Minas Gerais – e no prédio Rainha da Sucata. A previsão é que o trabalho seja iniciado nos próximos dois meses.

Segundo Michele Arroyo, as obras são consideradas emergenciais e essenciais para o funcionamento dos edifícios, que estão em situação precária e com diversos problemas estruturais. O secretário de Estado de Cultura enfatizou que o governo está empenhado em recuperar os prédios públicos para fortalecer o Circuito Cultural e ampliar seu diálogo com outras instituições do Estado. “Queremos recuperar o Circuito e também implementar uma política de cultura mais ampla em todo o Estado”, afirmou.

Além do início das obras, o secretário anunciou a reabertura da visitação do Palácio da Liberdade no segundo semestre deste ano. “O Palácio será reaberto com as condições museológicas corretas, que não existiam antes, porque não havia um conceito do projeto”, afirmou.  As intervenções no local incluem a melhoria da infraestrutura para acolhimento do público e o desenvolvimento de novos roteiros de visitação, que contemplem diferentes olhares da história de Minas Gerais.

Michele Arroyo ressaltou também a preocupação do governo em escutar a sociedade civil para ampliar o Circuito Cultural. “A preocupação não é acabar com o Circuito - isso não existe - mas sim ampliar. Queremos abraçar a praça e escutar a sociedade”, enfatizou. Segundo a presidente do Iepha, a participação da sociedade civil na discussão sobre os temas do Circuito será uma prioridade desta gestão. “Essa é nossa principal mudança de foco. Agora irá existir uma política pública sólida de participação, para que as comunidades de todas as regiões possam se integrar ao Circuito”, disse. Michele anunciou que a primeira grande ação que marcará o início deste diálogo será o Seminário “Que Circuito queremos?”, que será realizado, em agosto, aberto ao público, para debater os projetos do complexo.

A presidente do Iepha ressaltou a inclusão de grupos ligados à cultura popular de diversas regiões do Estado no Circuito Cultural Praça da Liberdade, com a implementação da Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, no prédio da Secretaria de Viação e Obras Públicas.  O espaço irá abrigar a sede do Iepha, que funcionou na Praça da Liberdade por quase 20 anos, a biblioteca, o Ateliê de Restauro Aberto, espaço expositivo e os conselhos de Cultura e de Patrimônio. Será um local para receber as manifestações da cultura popular, para implementação das políticas de salvaguarda junto às comunidades tradicionais (comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas, congadeiros, folia de reis, benzedeiras, queijeiros, etc) e também para atendimento às prefeituras, nos projetos ligados à cultura e ao patrimônio.

Nova gestão

Solicitada pela Comissão de Cultura da Almg, a audiência pública teve por finalidade debater a suspensão temporária das visitas ao Palácio da Liberdade e as condições de conservação, gestão e funcionamento dos prédios públicos que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Durante o encontro, os representantes do Iepha, atual gestor do Circuito Cultural, e da Secretaria de Estado da Cultura, esclareceram dúvidas e apresentaram as propostas da nova gestão para o projeto.  Michele Arroyo defendeu que o Circuito seja consolidado como um programa de governo e não apenas um projeto, como era anteriormente.

Antes de ser incorporado ao Iepha, o complexo era gerido por uma Oscip, por meio de um Termo de Parceria no valor aproximado de R$ 5 milhões. Este termo não incluía obras de restauro e manutenção dos edifícios e estava restrito a ações de comunicação e promoção do projeto. De acordo com o secretário Angelo Oswaldo, a retomada do Circuito para a gestão direta do Estado representou uma enorme economia para o governo, o que tornará possível um investimento maior em obras de infraestrutura e manutenção dos equipamentos públicos e no reforço da programação cultural do complexo.

Outra mudança de gestão anunciada foi a incorporação da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, da Belotur e da Regional Centro-sul, no Comitê Gestor do Circuito, entendendo que o projeto, nesta nova fase, deverá englobar também a Praça da Liberdade como um equipamento cultural.


O fazer artístico vai ser desvendado pelas crianças na primeira oficina oferecida no Inverno das Artes. Com o título, Como criar coisas que não existem, o encontro pretende despertar os pequenos para as diferentes linguagens artísticas e variadas técnicas e processos de criação. Os artistas Arthur Scovino, criador do projeto Casa de Caboclo, em exposição na itinerância da 31ª Bienal de São Paulo, e Efe Godoy mediam o encontro que ainda vai convidar os pequenos a criar coisas que não existem. Os interessados podem se inscrever no site da FCS.

A oficina faz parte da programação do evento promovido pela Fundação Clóvis Salgado e que pretende movimentar o inverno na capital. Para isso, a FCS combinou shows, debates, oficinas de artes visuais e mostras especiais de cinema. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade, garantindo, anualmente, programação variada para o público. As atividades desta edição acontecem até 27 de julho.

Aprendendo arte – Voltada para crianças entre 6 e 8 anos, a oficina tem diálogo direto com a itinerância da 31ª Bienal de São Paulo – Como (...) coisas que não existem. O nome deste, que é um dos eventos mais importantes de arte no país, propõe a troca das reticências por diferentes verbos de ação, como, por exemplo, falar e escrever.  Pensando nisso, o programa educativo em artes visuais da Fundação Clóvis Salgado propôs a oficina Como criar coisas que não existem.

A oficina é dividida em duas etapas: em um primeiro momento, as crianças vão participar de um bate-papo com Arthur Scovino e Efe Godoy, quando vão conhecer o processo de criação dos artistas. As crianças terão a oportunidade de entender como as obras de arte são pensadas e quais são as etapas necessárias para que essas ideias tomem forma. A discussão vai partir principalmente da experiência pessoal dos artistas que têm trabalhos que transitam entre a fotografia, a pintura, a performance e outras linguagens. Em seguida, a partir da observação de diferentes objetos, os pequenos serão convidados a pensar coisas que não existem, estimulando, assim, a imaginação e a criatividade.

Segundo a coordenadora do programa Educativo em Artes Visuais da FCS, Fabíola Rodrigues, a atividade tem, por objetivo, ampliar a visão das crianças sobre o fazer artístico. “Nessa oficina, optamos por oferecer às crianças uma visão menos rigorosa e organizada do trabalho do artista. Elas não vão visualizar o produto final, mas as etapas que levaram o artista a criar determinado trabalho”, aponta Fabíola.

O fim de semana só termina na segunda – A programação do I Inverno das Artes tem continuidade na segunda-feira, dia 13, com show do cantor e compositor Jards Macalé na Sala Juvenal Dias. Em apresentação intimista, com formato voz e violão, o carioca vai apresentar sucessos da carreira, que embalaram gerações e se tornaram grandes clássicos da música brasileira. Na setlist, sucessos como Vapor Barato, Mal Secreto, Revendo Amigos e Movimento dos Barcos. O show acontece às 20h30 e os ingressos custam R$50 (inteira) e R$25 (meia).

Vem aí – A programação do Inverno das Artes continua intensa nos próximos finais de semana. No dia 17, sexta-feira, o Cine Humberto Mauro leva o terror ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti, serão duas sessões a partir das 21h. O dia 18 inicia com a oficina de Artes Visuais Poética da Cidade e Sarauzinho do Palácio, que acontece nos jardins internos do Palácio das Artes. No cinema, uma pausa na programação do terror, para as exibições do especial Jorge Bodanzky. Um debate com a presença do próprio cineasta fecha a programação. Também no dia 18 é a vez do público assistir ao show de comemoração dos 50 anos de carreira de Paulinho da Viola. Na segunda feira, dia 20, é dia do show de Cida Moreira, a Dama indigna, na Sala Juvenal Dias.

No final de semana seguinte, o terror volta à programação do Cine Humberto Mauro com a realização da primeira maratona do Cine Humberto Mauro em 2015. Em mais de 20 horas de programação ininterrupta, o público poderá conferir filmes que terão exibição única como It: Uma obra prima do medo, de Tommy Lee Wallace, e os três últimos filmes que contam a saga de Jason, Sexta-Feira 13 II, III E IV. Quem conseguir vencer a maratona, que terá exibição simultânea no Cine Humberto Mauro e nos Jardins Internos, terá direito a café da manhã. 

 


Para esse encontro, a Codemig está viabilizando a participação de cinco empreendimentos mineiros: Cachaça Dona Beja (Araxá), Café das Amoras (Nepomuceno), Doces da Christy (Ponte Nova), Doces Joaninha (Araxá) e Unique Cafés (Carmo de Minas).  Segundo a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado, o evento também será uma oportunidade para ampliação da rede de contatos, prospecção de novos clientes e geração de negócios com redes de supermercados locais, bares, restaurantes e até mesmo o setor hoteleiro do Estado do Ceará.

Para além dos restaurantes e das mesas dos grandes chefs, a cadeia produtiva da gastronomia envolve também matérias-primas, pequenos produtores, indústrias, redes de distribuição e comércio. Somando-se todos esses setores, tem-se a expressiva participação de 18% no PIB brasileiro. Alinhada com a Setur, a Codemig passa a contribuir, então, para a promoção da gastronomia como vetor de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, além de consolidar a identidade do povo mineiro a partir de suas tradições e aspectos histórico-culturais.

Produtos mineiros em Fortaleza

A Cachaça Dona Beja é um produto oriundo de receita e alambique centenários, com diferencial na tradição, no processo de produção e no segredo de envelhecimento. É considerada hoje a cachaça mais envelhecida do Brasil. Desde 1992, são guardados 5 mil litros de cada produção para um envelhecimento prolongado, a fim de gerar um produto de qualidade.

Por sua vez, o Café das Amoras é cultivado no sul de Minas Gerais, nas montanhas da Serra da Mantiqueira. A Fazenda das Amoras, berço produtivo dos grãos, possui Indicação Geográfica (IG), licenciamento ambiental, reserva legal e áreas de preservação permanente. Pelas boas práticas socioambientais, conquistou as certificações Fair Trade, Certifica Minas e BSCA.

A Doces da Christy produz a goiabada cremosa e em tablete para corte, em diferentes tamanhos, além da mangada (doce de manga ubá) e da bananada, também cremosa e vendida em lata. O diferencial é que o produto é 100% natural, feito apenas com a fruta e o açúcar, num processo todo artesanal.

A produção da Doces Joaninha, pioneira no País, também valoriza a produção artesanal dos doces em compotas de frutas, desde 1970. Ainda hoje, utilizam-se, no mesmo processo, os tachos de cobre estanhados, sem conservantes ou corantes. A variedade de doces em compotas é enorme, além do doce de leite, da ambrosia, das cocadas e a famosa ameixinha de queijo minas artesanal com ovos.

Já a Unique Cafés Especiais oferece aos apreciadores de café um tesouro em produção há mais de um século, cultivado nas montanhas de Carmo de Minas, na Serra da Mantiqueira. Características únicas e raras são encontradas e reconhecidas nos cafés produzidos pela Unique, considerada produtora de um dos mais complexos e melhores cafés do mundo.

Minas Gerais e a gastronomia

Desde 2014, a gastronomia adquire status de Coordenadoria, dentro da estrutura da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur). O segmento é tratado como política pública, abrangendo ações articuladas nas áreas econômica, social, turística e cultural. Com isso, sua gestão ganha maior autonomia, agilidade e intensidade, como vetor de desenvolvimento.

Entre as ações da Coordenadoria, inclui-se a proposta de criação da Casa da Gastronomia. O local servirá muito mais do que ponto de divulgação desse bem imaterial mineiro, que é a culinária. Agregará conhecimentos, eventos, demonstrações, receitas da alta gastronomia com os ingredientes e pratos típicos, de raiz, além de difundir a difusão e a troca de experiências da arte e do saber referentes a aromas e sabores.

Além disso, Minas Gerais conta com o site www.gastronomiamg.com.br, que abriga informações sobre gastronomia mineira, receitas, notícias e eventos. Nele há um espaço para cadastro dos empreendimentos de gastronomia, bem como apoio à tradução de cardápios. A Setur-MG também é membro da Frente em Defesa da Gastronomia Mineira, criada em maio do ano passado e composta por instituições públicas e privadas, especialistas, empresários e integrantes da sociedade civil, constituindo uma instância para propor, discutir, incentivar e implementar ações em defesa da gastronomia do Estado.

Outra associação que recebe apoio da Setur é a Associação Mineira de Gastronomia (AMiGa), criada no segundo semestre de 2014. Trata-se de uma entidade multidisciplinar, formada por profissionais, amantes e admiradores da culinária mineira, com a finalidade de fomentar o turismo por meio da gastronomia, além de gerar renda e valorizar a agricultura e o produto local.


O mês de julho terá diversão garantida para toda a família no Circuito Cultural Praça da Liberdade.  Os espaços que integram o complexo oferecerão, durante as férias escolares, uma programação especial e gratuita. As atrações incluem oficinas, peças de teatro, filmes e contação de histórias para a garotada, além de atividades dirigidas aos adultos.

O Museu Mineiro oferecerá atividades de cunho artístico e cultural para todas as idades. Até o dia 16 de agosto, o artista e desenhista José Octávio Cavalcanti estará expondo cerca de 90 obras na galeria de exposições temporárias do Museu. E os interessados em sua obra poderão aprender um pouco com o próprio artista. José Octávio irá ministrar um curso de desenho, entre os dias 23 e 29 de julho, destinado a crianças e adultos. Será uma oficina com caráter interativo e acontecerá nos ambientes do Museu Mineiro. As inscrições poderão ser feitas até o dia 20 deste mês.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa apresentará para o período de férias o laboratório “A Musicalidade na Palavra do Narrador de Histórias”, conduzido pela contadora de histórias Beatriz Myrrha. O laboratório pretende incentivar a pesquisa e a experimentação da voz e suas nuances.  A atividade está aberta a jovens e adultos com ou sem experiência em narração de histórias. E, naturalmente, serão benvindos artistas, educadores, terapeutas e leitores. A Biblioteca oferecerá também, nos meses de julho e agosto, o projeto Caixa-Estante com o espetáculo “Baú de Histórias”, apresentado pela contadora Sandra Lane e pelo músico Vilmar de Oliveira, além de lançamentos de livros, exposições e a oficina de quadrinhos para crianças.

O Espaço do Conhecimento UFMG também oferecerá ao público, entre os dias 14 de julho e 02 de agosto, uma programação muito especial. As atividades incluem oficina ministrada pelo Núcleo de Astronomia da Casa,  sessões especiais gratuitas do Planetário, a exposição temporária “O Assombro do Conhecer” e duas exposições na Fachada Digital do prédio. Além disso, o museu contará com as tradicionais observações no Terraço Astronômico, Jogos do Conhecimento e a exposição “Demasiado Humano”. As atividades são voltadas para crianças e adultos.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal preparou para o período de férias escolares uma programação voltada ao público infanto-juvenil e adulto. As Oficinas de Férias serão realizadas entre os dias 18 de julho e 02 de agosto, com os temas: Pigmentos, Mundo Mineral, Fotografia Digital, Origami, Cristais, Caleidoscópio, Ginástica do Afeto e Pequenos Futuristas,  com as participações do Festival SACI e da TV Co-Criativa. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. A oficina de Caleidoscópio apresenta a diversidade dos minerais, cada qual com suas propriedades e características, permitindo uma viagem pelo mundo das cores e das formas. E os jovens poderão conhecer um pouco da utilização dos minerais no dia a dia, como na confecção de vidros e espelhos, por exemplo. Na oficina, os participantes serão estimulados a explorar todos os temas usando os recursos ópticos do Museu. Uma oportunidade para conhecer, por exemplo, a relação do espelho com a luz e as múltiplas combinações de recursos produzidas no equipamento.

O Memorial Minas Gerais Vale criou o programa “Férias Divertidas no Memorial” que abrange sete oficinas para divertir crianças e adultos no período das férias. Em sua 7ª edição, serão trabalhados temas como fotografia, animação, pinturas rupestres e o exercício da cidadania. As exposições do Memorial também acontecerão durante todo o mês de julho. O programa “Férias Divertidas” será entre os dias 21 e 31 de julho. A participação é gratuita, mas sujeita à lotação.

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) receberá direto de Praga o grupo Lokvar, referência mundial na arte e na tradição do teatro de marionetes, especializado na interação com o público infantil. Pela primeira vez no país, o Lokvar apresentará duas peças: “João, o Indeciso” e a adaptação sobre texto de Hans Christian Andersen, “A Pequena Sereia”. Além do teatro de marionete, durante todo mês de julho, o programa CCBB Educativo realizará visitas mediadas e várias atividades relacionadas às exposições e à história do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil. Toda a programação de julho será voltada para o público infantil.

A Casa Fiat de Cultura apresentará a exposição “Uma Certa Itália – 15 artistas do Piemonte na Casa Fiat de Cultura”. Um conjunto de obras italianas que revela a pintura contemporânea da região do Piemonte. Foram reunidas 45 obras de 15 jovens artistas italianos, numa seleção que mostra a multiplicidade e a qualidade artística da Itália contemporânea. O público poderá conferir a mostra até o dia 7 de setembro de 2015, com entrada gratuita.

A programação completa do Circuito Cultural Praça da Liberdade está disponível no site: www.circuitoculturalliberdade.com.br.


Crédito: Guilardo Veloso

Festejo de Congado em Belo Horizonte

O Congado é um dos mais importantes símbolos da cultura afrobrasileira. Celebração religiosa que mescla elementos da cultura africana ao catolicismo, ela representa parte da grande contribuição histórica dos negros no Brasil. Tradição em diversas comunidades espalhadas por Minas Gerais, a festa é uma das manifestações populares mais importantes do estado. Dada a força do seu simbolismo, o Congado passa atualmente pelo processo de reconhecimento como patrimônio cultural imaterial, a chamada “salvaguarda”. O projeto encontra-se em fase de análise no IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional) e no IEPHA (Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) o que configura um passo significativo das lutas pelo respeito às manifestações culturais de matriz africana.

Para falar sobre o assunto o Café Controverso contará com as presenças do representante da Comunidade Quilombola dos Arturos, Jorge Antônio dos Santos, da professora da Escola de Música da UFMG, Glaura Lucas e da coordenadora do processo de Registro das Congadas de Minas (IPHAN), Corina Moreira. O debate será realizado no sábado, 20 de julho, na cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG, a partir das 11h. A entrada é gratuita.

De acordo com a definição da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) é considerado patrimônio cultural imaterial o conjunto de práticas, representações, conhecimentos e expressões, que grupos ou indivíduos adotam como parte do seu patrimônio cultural. Diante disso, o reconhecimento de culturas populares já arraigadas em comunidades espalhadas pelo país, a exemplo dos festejos do Congado, tem forte impacto simbólico, demarcando uma vitória importante para grupos sociais cujas manifestações são, ainda hoje, marginalizadas e perseguidas.

Para Jorge Antônio dos Santos, da comunidade quilombola dos Arturos, localizada no município de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, o registro do Congado como patrimônio imaterial é um passo que traduz anos de luta pela preservação e continuidade das tradições de matriz africana no Brasil. “De uma forma geral, parte considerável da cultura brasileira é de origem africana, herança dos nossos ancestrais trazidos para este país, e não foi nada fácil manter tudo isso diante das desigualdades, do preconceito e da intolerância religiosa que enfrentamos”, reflete.

Embora celebre a ocasião, Jorge Antônio dos Santos pondera que, diante das dificuldades existentes, ainda há muito o quê conquistar. “Ainda estamos muito aquém do que gostaríamos. Acho importante que sejam desenvolvidas ações afirmativas que beneficiem diretamente as comunidades detentoras dos saberes tradicionais. Os mecanismos existentes hoje, como os editais de incentivo à cultura, são insuficientes e não chegam até essas pessoas”, problematiza.

É preciso ouvir e observar”

Glaura Lucas, professora da Escola de Música da UFMG, reflete sobre o processo de salvaguarda e pontua o quanto é importante atentar para o que as próprias comunidades têm feito para preservar suas tradições. “É preciso saber ouvir para desenvolver os mecanismos de preservação. 

Tanto o IEPHA quanto o IPHAN vêm desenvolvendo registros e inventários nesse sentido, mas é um desafio pensar essas ações diante da diversidade existente em todo o estado, já que até mesmo em cada grupo há uma variação de experiências e visões”, observa.

A professora avalia que a lógica de “preservação” pode apresentar especificidades em relação às comunidades. “Até que ponto um conhecimento precisa ser tão difundido através de procedimentos de divulgação? Como isso será articulado dentro das próprias comunidades e entre elas? Se nos lembrarmos que uma interpretação recorrente do termo ‘preservar’ equivale a ‘manter a qualquer custo’, é interessante analisarmos  como cada grupo pensa essas questões. Muitas vezes, dentro dos grupos que trazem os saberes, preservar pode significar extinguir um determinado conhecimento, e, portanto, protegê-lo, se eles percebem que ele pode vir a ser utilizado de forma inadequada”, contextualiza.

De acordo com a técnica em Ciências Sociais da Superintendência do IPHAN e coordenadora do processo de Registro das Congadas de Minas.  Corina Moreira, o registro do Congado, o seu reconhecimento enquanto bem cultural imaterial, traz resultados positivos, como a visibilidade decorrente e contribui ainda para a construção de diagnósticos mais precisos sobre as necessidades específicas da manifestação.

“É importante frisar que a ação é construída em parceria com as comunidades, e é a partir desse diálogo que podemos apontar algo sobre as políticas públicas de fomento adequadas às limitações encontradas”, conta.

Um dos grandes desafios do processo de salvaguarda é lidar com a quantidade de expressões e comunidades que compõem o universo do Congado. “Não é apenas um bem cultural, porque envolve muitos grupos e uma enormidade de formas expressão. Além disso, existem os saberes associados, todas as tradições que integram essa cultura e é um trabalho realizado com uma estrutura institucional modesta”, observa.

Livro sobre o Congado

Antes do debate às 10h, o Espaço do Conhecimento UFMG realizará o lançamento do livro O Reinado de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá (EditoraAssociação Cultural Cacheura!, 2015).A obra é de autoria coletiva e foi concebida pelos integrantes da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá, junto com os pesquisadores da Associação Cultural Cachuera!. O livro/CD/DVD é voltado prioritariamente para as salas de aula, contribuindo para a implementação das leis que tornam obrigatório o ensino da história e das culturas afro-brasileira, africana e indígena na educação básica. O evento contará com as presenças da Rainha Conga da Irmandade do Rosário e Diretora de Ação Cultural da UFMG, professora Leda Martins e outros de representantes da comunidade do Jatobá.


Em parceria com a TV Brasil (EBC), a Rede Minas começa a exibir, nesta quinta-feira (9/7), a Copa do Mundo FIFA de Futebol de Areia. A competição internacional, com realização na cidade de Espinho, em Portugal, terá todas as partidas transmitidas ao vivo.

A partida de abertura, às 10h30 (horário de Brasília), reúne entre os donos da casa e o Japão. Na sexta-feira (10/7), às 13h30, o Brasil estreia jogando contra o México. A seleção brasileira está no Grupo B, que também tem Espanha e Irã.

No sábado (11/7), às 10h30, Senegal enfrenta a seleção portuguesa. No domingo (12/7), o Brasil volta a jogar, desta vez contra o Irã, às 13h30. O jogo contra a Espanha, a terceira partida do grupo, ocorre na terça-feira (14/7), às 17h30.


Crédito: Asscom/SEC

Reunião com Fundação Palmares

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu em seu gabinete, na Secretaria de Estado de Cultura, na tarde de hoje (18/06), Cida Abreu, Presidente da Fundação Cultural Palmares; Anderson Quack, Diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afrobrasileira da Fundação Palmares; Arcanjo Pimenta, Presidente Estadual do PMDB Afrobrasileiro; Carolina Petitinga do Centro Nacional de Informação e Referência da Comunidade Negra da Fundação Palmares; João Pio, Superintendente de Comunidades Tradicionais da Secretaria de Direitos Humanos; Cleide Ilda, Subsecretária de Igualdade Racial da Secretaria de Direitos Humanos e Vanderlei Lourenço, Diretor do Centro Nacional de Informação e Referência da Comunidade Negra da Fundação Palmares.

No encontro, foram discutidas políticas públicas de cultura direcionadas à cultura afrobrasileira. A Presidente Cida Abreu e o Secretário Angelo Oswaldo seguiram para Ouro Preto para abertura oficial da 10ª CineOP, mostra de cinema que ali se realiza e este ano homenageia o ator negro na cinematografia brasileira. 

Crédito: Asscom/SEC

 

Secretário Angelo Oswaldo e Presidente da Fundação Palmares Cida Abreu


O espaço cultural mais antigo de Minas Gerais comemora seus 120 anos sem ter perdido seu vigor. Pelo contrário, o Arquivo Público Mineiro continua cumprindo sua missão com dinamismo e modernização de suas práticas. Quinta-feira, às 19h, a instituição lança, em sua sede, a Revista do Arquivo Público Mineiro, Janeiro-Junho 2015, centenária publicação do APM.

O evento terá apresentação da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais e conta com participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do superintendente do Arquivo Público Mineiro, Thiago Veloso, e do coordenador da publicação, Renato Venâncio.

A edição traz os múltiplos significados dos arquivos públicos na sociedade contemporânea, bem como propõe um momento de reflexão a respeito dos desafios enfrentados e a forma de superá-los. São temas trabalhados sob perspectiva não apenas acadêmica, mas também construtiva. A revista abre esse acervo à comunidade, propondo discussões e intercâmbios de ideias a respeito.

 

Revista do Arquivo Público Mineiro

Idealizada pelo fundador e primeiro diretor do Arquivo Público Mineiro, José Pedro Xavier da Veiga, a Revista do Arquivo Público Mineiro teve seu primeiro número lançado em 1896. Naquela época, ao apresentar a publicação, Xavier da Veiga afirmava a necessidade de se organizar “séria e sistematicamente” os arquivos administrativos, históricos e políticos dispersos em Minas Gerais.

Desde 2005, graças ao esforço da Secretaria de Estado de Cultura, com apoio do Programa Cultural da Cemig, a Revista do Arquivo Público está sendo publicada em uma nova versão, com projeto gráfico moderno que busca honrar a tradição da mais antiga revista de História de Minas Gerais.

Arquivo Público Mineiro

Criado em Ouro Preto, em 1895, o Arquivo Público Mineiro é a instituição cultural mais antiga de Minas Gerais. Ele é responsável pela gestão do patrimônio arquivístico produzido pelo Poder Executivo do Estado e dos documentos privados de interesse público e social.

O acervo que hoje está sob tutela do Arquivo Público Mineiro reúne milhares de manuscritos, impressos, mapas, fotografias, filmes, livros, periódicos, entre outros documentos, abrangendo desde o século XVIII até o século XXI. Localizada na Avenida João Pinheiro, 372, a casa que hoje abriga o Arquivo Público Mineiro integra o patrimônio arquitetônico de Belo Horizonte e faz parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade.


A Rádio Inconfidência, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, promove neste sábado, 20 de junho, o programa Cinefonia, que fala sobre os 40 anos de "Tubarão", um dos principais sucessos de Steven Spielberg.
 
A programação  conta ainda com a resenha de "Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros" e o perfil do seu protagonista, o ator Chris Pratt. No quadro "Mulheres no Cinema" o destaque é a atriz Helena Ramos, musa da Boca do Lixo. Fique por dentro ainda das estreias da semana nos cinemas e das últimas notícias do mundo cinematográfico, tudo isso ao som de trilhas sonoras inesquecíveis. 
 
Sobre a Rádio Inconfidência

Vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, a Rádio opera nos canais AM 880, FM 100,9 e Ondas Curtas 6010 e está disponível na Internet. A emissora é o ponto de encontro de quem se interessa pelo que acontece em Minas e com os mineiros. Associada às emissoras da ARPUB, rede de rádios públicas brasileiras, e parceira de importantes veículos internacionais, como a Rádio França Internacional, a Rádio Inconfidência é também fonte de notícias de outros estados brasileiros e de todo o mundo. Com uma programação variada e atraente, baseada na interação constante com ouvintes, artistas, formadores de opinião e entidades civis organizadas, esta é uma rádio múltipla, que se comunica, cada vez mais e com mais qualidade, com você. De um jeito simples, claro, gostoso, universal. Um jeito mineiro de ser.

Serviço
Cinefonia vai ao ar a partir das 14h, na Rádio Inconfidência AM 880 ou na rádio online.
www.inconfidencia.com.br/

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará reuniões abertas ao público, nos dias 14 e 15 de julho, das 10h às 17h, no Edifício Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Professor Francisco Iglésias. Em pauta estão o novo site do Conselho e a eleição dos coordenadores de cada Câmara Temática. Para participar das reuniões, é necessária inscrição prévia pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Os conselheiros terão ainda a oportunidade de discutir propostas para o fomento da cultura mineira e a situação de alguns Projetos de Lei do setor, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Fernando Tadeu David, Assessor Especial da Secretaria de Estado de Governo, participará da reunião para esclarecer sobre a organização e as atribuições dos Fóruns Regionais do Governo de Minas Gerais.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na sessão conduzida pelo Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado.

Saiba mais sobre o CONSEC

Em atividade desde agosto de 2012, o órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria.

Compete ao Consec: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; contribuir para o aprimoramento das políticas de cultura do Estado; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre planos estaduais e programas regionais de incentivo, normas e diretrizes de programas de incentivo, gestão de acervos culturais, campanhas de divulgação conscientização e defesa do patrimônio cultural, entre outras funções; elaborar seu regimento interno.

SERVIÇO

13ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Local: Sala de cursos do Edifício Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Endereço: Rua da Bahia,1889.

Horário: 10h às 17h

Datas: 14 e 15 de julho


Com a proposta de fomentar a cultura no mês de julho em Belo Horizonte, a Fundação Clóvis Salgado realiza o I Inverno das Artes, no período de 6 a 27. Na programação, atividades cuidadosamente selecionadas para o público da capital mineira e para quem passa por BH durante as férias.

A ideia é fazer do Inverno das Artes uma referência para a cidade por garantir, anualmente, uma programação com artistas da novíssima geração e os nomes mais consagrados da MPB, além de atividades nas áreas de literatura, artes visuais e cinema.

Para a abertura, no dia 6, será exibido o filme Mautner em Cuba, no Cine Humberto Mauro, com comentários do próprio Jorge Mautner que, na sequência, participa de uma palestra e apresenta show na Sala Juvenal Dias. A música continua com Jards Macalé, no dia 13, também na Sala Juvenal Dias.

O dia 17 vai aterrorizar o público no Parque Municipal com a exibição gratuita de A Hora do Pesadelo, às 21h e Sexta-feira 13, à meia-noite. A escolha dos filmes faz parte da programação da mostra Terror nos anos 80, em cartaz no Cine Humberto Mauro.

No dia 18, o músico Paulinho da Viola comemora 50 anos de carreira junto ao público mineiro como parte das atrações do projeto.

Para ocupar os Jardins Internos, a Gerência de Artes Visuais propõe para o público infantil as oficinas Como criar coisas que não existem, Poética da Cidade, Sarauzinho no Palácio e Retratos de Família, além de contação de histórias. Estas atividades são gratuitas.

Encerrando as atividades, no dia 27 de julho, o porto alegrense Filipe Catto, integrante da novíssima geração da MPB, faz o aguardado show Entre Cabelos, Olhos e Furacão, na Sala Juvenal Dias.

Em breve, mais informações e a programação completa.

SERVIÇO

I Inverno das Artes

Data

De 06 de Julho, Segunda a 27 de Julho, Segunda

Local

Palácio das Artes

Informações para o público

(31) 3236-7400


O Ministério da Cultura está com três editais abertos. Confira abaixo informações a respeito.

Cultura de Redes - Fortalecimento de Redes Culturais do Brasil

O terceiro edital é destinado a entidades culturais e a coletivos culturais, certificados ou não como Pontos de Cultura, e irá fomentar redes culturais brasileiras locais. Serão escolhidas 40 iniciativas, divididas em duas categorias, e cada iniciativa receberá R$ 50 mil. 

A primeira categoria, destinada a entidades culturais, com CNPJ, selecionará iniciativas com pelo menos um ano de existência, que se articulem em âmbito local ou territorial, de caráter temático, identitário ou de colaboração artística e cultural. A entidade deverá ter atuação comprovada na área cultural de pelo menos dois anos.

A segunda categoria é destinada a coletivos culturais. Mesmo não se exigindo CNPJ dos coletivos, eles deverão comprovar atuação de pelo menos dois anos na área cultural e as iniciativas fomentadas deverão existir há pelo menos um ano. 

Nas duas categorias, serão 20 prêmios de R$ 50 mil cada. As inscrições podem ser feitas até 18 de agosto.

Serão apoiadas atividades relacionadas às ações estruturantes da Política Nacional de Cultura Viva: cultura, comunicação e mídia livre; intercâmbio e residências artísticoculturais; cultura e educação;  cultura e saúde;  conhecimentos tradicionais; cultura digital;  cultura e direitos humanos; economia criativa e solidária;  livro, leitura e literatura;  memória e patrimônio cultural;  cultura e meio ambiente;  cultura e juventude; cultura, infância e adolescência;  cultura LGBT; agente cultura viva; cultura circense; outras ações que vierem a ser definidas em regulamentação pelo Ministério da Cultura.

Categoria Nacional/Regional

O quarto edital fomentará 20 projetos destinados ao fomento, desenvolvimento e criação de redes relacionadas ao setor cultural em todo o Brasil, divididas em duas categorias: 

a) Categoria Rede Nacional, que premiará 10 projetos, no valor de R$ 200.000 cada, que contemplem redes de caráter temático, identitário ou de colaboração artística e cultural, que articulem iniciativas em no mínimo cinco estados da federação e que comprovem uma articulação regular e contínua entre essas iniciativas pelo período mínimo de um ano antes da publicação do edital.

b) Categoria Rede Regional, que premiará 10 projetos, no valor de R$ 100.000 cada, que articulem iniciativas de caráter temático, identitário ou de colaboração artística e cultural, em âmbito regional, e que comprovem uma articulação regular e contínua entre essas iniciativas pelo período mínimo de um ano anterior à publicação do edital.

Como se inscrever

As inscrições para os dois editais poderão ser feitas até o dia 1º de setembro pelo Salic Web, de forma on-line. Caso prefira realizar a inscrição por via postal, a mesma deverá ser enviada com aviso de recebimento obrigatório (AR) simples ou entrega rápida, fazendo constar no endereço:

Para a categoria Local:

Prêmio Cultura de Rede - Fomento a Redes Culturais do Brasil - categoria Local

Edital de Divulgação n.º 03 de 03/07/2015

Ministério da Cultura/MinC

Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/SCDC

Coordenação de Seleção e Normatização

Edifício Parque Cidade Corporate

SCS Quadra 9, Lote C, Torre B, 9º Andar

Brasília/DF - CEP 70.308-200

Para a categoria Nacional/Regional

Prêmio Cultura de Rede - Fomento a Redes Culturais do Brasil - categoria Regional/Nacional

Edital de Divulgação n.º 04 de 03/07/2015

Ministério da Cultura/MinC

Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/SCDC

Coordenação de Seleção e Normatização

Edifício Parque Cidade Corporate

SCS Quadra 9, Lote C, Torre B, 9º Andar

Brasília/DF - CEP 70.308-200

Para as inscrições por via postal, o envio da documentação obrigatória deve ser feito até o último dia de inscrição, valendo, para tanto, o carimbo de postagem. Não serão aceitas inscrições feitas fora do prazo. Por isso, não deixe para o último momento.

Edital Pontos de Cultura Indígena

Com gestão da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC e parceria da Secretaria do Audiovisual, também do MinC, e da Funai (Fundação Nacional do Índio), o Edital de Seleção Pública do Prêmio Pontos de Cultura Indígenas destina-se à valorização e estímulo a iniciativas culturais de povos indígenas e suas comunidades, certificando-as como Pontos de Cultura, caso desejem. Somente os povos indígenas e suas comunidades poderão concorrer, mas eles poderão ser representados por organizações indígenas juridicamente constituídas (com CNPJ) ou por pessoa física, mediante autorização expressa das comunidades representadas.

O concurso visa reconhecer e apoiar atividades culturais já realizadas ou em realização por povos indígenas, dando visibilidade às expressões culturais destes povos. Serão premiadas com R$ 40 mil, 70  iniciativas, realizadas ou em andamento, distribuídas em duas categorias: 50 prêmios para Iniciativa Cultural Indígena, destinados a organizações e comunidades indígenas que vivem em aldeias ou áreas urbanas, para as diferentes áreas.

As áreas contempladas são: Religiões, rituais e festas tradicionais;  Músicas, cantos e danças; Línguas indígenas; Narrativas simbólicas, histórias e outras narrativas orais; Educação e processos próprios de transmissão de conhecimentos; Meio ambiente, territorialidade e sustentabilidade das culturas indígenas; Medicina indígena; Alimentação indígena; Manejo, plantio e coleta de recursos naturais; Culinária indígena; Jogos e brincadeiras; Arte, produção material e artesanato; Pinturas corporais, desenhos, grafismos e outras formas de expressão simbólica; Arquitetura indígena; Memória e patrimônio; Documentação; Museus; Pesquisas aplicadas; Textos escritos; Teatro e histórias encenadas; Outras formas de expressão próprias das culturas indígenas.

A segunda categoria contemplada com o edital irá conceder 20 prêmios, exclusivamente para ações desenvolvidas no campo do audiovisual. Nessa categoria, serão contempladas iniciativas de formação e produção audiovisual: ações realizadas de produção e formação audiovisual, que visem o fortalecimento, a promoção, a visibilidade e a reflexão sobre diferentes aspectos das culturas indígenas. 

Como se inscrever

As inscrições poderão ser feitas até o dia 1º de setembro pelo Salic Web, de forma on-line. Caso prefira realizar a inscrição por via postal, a mesma deverá ser enviada com aviso de recebimento obrigatório (AR) simples ou entrega rápida, fazendo constar no endereço:

Prêmio Pontos de Cultura Indígena 2015

Edital de Divulgação n.º 02 de 03/07/2015

Ministério da Cultura/MinC

Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/SCDC

Coordenação de Seleção e Normatização

Edifício Parque Cidade Corporate

SCS Quadra 9, Lote C, Torre B, 9º Andar

Brasília/DF - CEP 70.308-200

Para as inscrições por via postal, o envio da documentação obrigatória deve ser feito até o último dia de inscrição, valendo, para tanto, o carimbo de postagem. Não serão aceitas inscrições feitas fora do prazo. Por isso, não deixe para o último momento.

Edital Pontos de Mídia Livre

O primeiro edital apoiará iniciativas de comunicação compartilhada e participativa que busquem interatividade com o público, realizadas ou promovidas por coletivos culturais ou por entidades culturais. Trata-se da Terceira Edição do Prêmio Pontos de Mídia Livre, destinado a entidades e coletivos culturais que diretamente produzem e/ou apoiam iniciativas de mídia livre (Veja aqui os critérios de definição de Iniciativa de Mídia Livre).

Esse edital concederá um montante de R$ 5 milhões a 80 iniciativas, divididas em três categorias. Serão selecionadas dez iniciativas de abrangência nacional, realizadas por entidades, e cada uma delas receberá R$ 100 mil. Quanto às iniciativas de abrangência estadual, realizadas por coletivos culturais, serão um total de 25 e cada uma receberá o total de R$ 40 mil. O mesmo valor será destinado a iniciativas de abrangência local ou municipal, realizada por coletivos e, nessa categoria, serão apoiadas 45 iniciativas. As entidades ou coletivos culturais selecionados poderão ser certificados pelo MinC como Pontos ou Pontões de Cultura, caso desejem. 

Como se inscrever

As inscrições poderão ser feitas até o dia 18 de agosto pelo Salic Web, de forma on-line. Caso prefira realizar a inscrição por via postal, a mesma deverá ser enviada com aviso de recebimento obrigatório (AR) simples ou entrega rápida, fazendo constar no endereço:

Prêmio Pontos de Mídia Livre - III Edição

Edital de Divulgação n.º 01 de 03/07/2015

Ministério da Cultura/MinC

Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/SCDC

Coordenação de Seleção e Normatização

Edifício Parque Cidade Corporate

SCS Quadra 9, Lote C, Torre B, 9º Andar

Brasília/DF - CEP 70.308-200

Para as inscrições por via postal, o envio da documentação obrigatória deve ser feito até o último dia de inscrição, valendo, para tanto, o carimbo de postagem. Não serão aceitas inscrições feitas fora do prazo. Por isso, não deixe para o último momento.

 

Essa importância se reflete na criação do Dia da Gastronomia Mineira, instituído pela Lei Estadual nº 20.577, de 21/12/2012. A escolha da data, 05 de julho, aniversário do escritor Eduardo Frieiro, foi mais do que justa. Em seu livro Feijão, Angu e Couve, lançado há mais de 50 anos, o autor descreve minuciosamente não só as origens da nossa culinária, como também os costumes mineiros à mesa, nos deixando um vasto material de pesquisa.

 

Mas nem só de tradição vive a gastronomia mineira. O setor vem se inovando, seja pelo despontar de chefs mineiros em nível nacional e internacional, seja através da valorização e novos usos de produtos e ingredientes tornando-se um importante diferencial para o Estado.

 

É por isso e para fortalecer ainda mais o setor que a Secretaria retomou a discussão interna no governo para a constituição da Casa da Gastronomia. O local servirá muito mais do que ponto de divulgação desse bem imaterial mineiro que é a culinária. Agregará eventos, demonstrações, intercâmbio de receitas da alta gastronomia com os ingredientes e pratos típicos, de raiz. Também agregará conhecimentos e pretende ser meio difusor e de troca de experiências da arte e saber dos aromas e dos sabores. A Casa integrará o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, localizando-se na rua da Bahia, ao lado da Prodemge.

 

Quero parabenizar a Frente da Gastronomia Mineira, coordenada pelo deputado Agostinho Patrus Filho, pelo trabalho voluntário que vem realizando para tornar cada vez mais Minas em o estado da Gastronomia e dizer que podem contar comigo para unirmos forças em prol desse setor tão importante para o turismo, cultura, economia e desenvolvimento do nosso estado."

 

Mário Henrique Caixa

Secretário de Estado de Turismo


Entre os dias 3 e 18 de julho, Paracatu, no Noroeste mineiro, promove sua tradição artística e culinária, com a proposta de oferecer “arte e sabor regados a boa música”. No 2º Festival Cultural e Gastronômico, realizado pela Prefeitura Municipal e Agência de Desenvolvimento Sustentável (Adesp), com o apoio do Sebrae Minas, a expectativa é reunir um público de 1.000 pessoas. No mesmo período acontece o 10º Festival Nacional de Música Brasileira de Paracatu, com shows e apresentações de artistas locais e nacionais.

O Festival, entretanto, já começou. Desde o dia 19 de maio, a única cidade histórica do Noroeste mineiro está dedicada ao evento. A mobilização envolve empreendedores, estudantes e a comunidade em geral, com palestras, oficinas, exposições e exibições de filmes. 

Até o dia 30 de junho, 11 bares e restaurantes oferecem pratos diferenciados, desenvolvidos especialmente para o festival com a consultoria do chef Eduardo Avelar.  A ação foi organizada pelo Sebrae Minas, que apoia o fortalecimento da economia criativa no município. Os investimentos da instituição no setor, nos últimos três anos, somam cerca de R$ 250 mil, em iniciativas como a capacitação de músicos e de empreendedores da cadeia do turismo, entre bares, restaurantes e hotéis.

Para o 2º Festival Cultural e Gastronômico, cada estabelecimento criou seu próprio menu, incluindo entrada, prato principal e sobremesa,  baseado em quatro ingredientes básicos: milho, derivados do leite, café e cachaça. Uma votação popular escolherá as melhores receitas, que serão servidas na Estação Cores e Sabores, em julho.

A dinâmica do evento é assim: entre os dias 9 e 11 de julho, os estabelecimentos classificados vão servir os pratos vencedores na estação gourmet. Em paralelo será realizado o festival de música, que apresentará clássicos da música popular brasileira, e receberá artistas regionais e de renome nacional, como a banda Pato Fu. A programação também inclui oficinas, palestra, mostras de dança e teatro, além do III Festival de Música Religiosa, nos dias 17 e 18 de julho.

Cultura revisitada

Paracatu, do tupi “rio bom”, é bicentenária. A cidade tem casarios antigos, igrejas da época da colonização, com altares no estilo barroco, e seu centro histórico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

Para preservar a história e os costumes de Paracatu, a população, empresas e instituições se uniram em um movimento de valorização da cultura local. O engajamento ganhou força a partir de 2011, quando a comunidade participou do Plano Paracatu 2030, propondo alternativas para a economia local depois que a atividade mineradora for encerrada no município.

A atividade cultural foi uma das elencadas como de grande potencial de crescimento. Para apoiar o desenvolvimento do setor, o Sebrae Minas reuniu as instituições que se dedicavam à cultura, para organizar as ações e melhorar os resultados. Foi elaborado um plano de ação, que inclui iniciativas para fortalecer segmentos da economia criativa local, como as artes cênicas, o turismo, o artesanato e a música.

A culinária tradicional de Paracatu é um dos grandes trunfos do plano de desenvolvimento cultural. Por isso foi escolhida para ser, junto com a música, carro-chefe do festival cultural do município, que completa sua segunda edição. “O festival é o resultado mais concreto da convergência de esforços pelo desenvolvimento da economia criativa local”, explica Patricia Rezende, analista do Sebrae Minas em Paracatu.

A culinária típica de Paracatu é marcada por ingredientes e modos de fazer diferenciados, enraizados no cotidiano das comunidades. É o caso do bolo de domingo, feito com farelo de arroz, herança dos quilombos. O município, inclusive, abriga uma comunidade remanescente dos quilombolas, que preserva, entre outras tradições, a Caretada, uma festa de confraternização realizada na última semana de junho, em homenagem a São João.

No cardápio das tradições da boa mesa paracatuense estão ainda a empada de capa fina, a batida de rapadura com coco do indaiá, a queijadinha e o pão de queijo, que leva ingredientes da região e, segundo contam, é feito de um jeito que só as quitandeiras de Paracatu sabem. II Festival Cultural e Gastronômico de Paracatu Até 19 de julho Paracatu – MG Informações: (38)3671-6888


No início deste ano, Vladmir Carvalho completou 80 anos. Como forma de homenagear o cineasta, o cineclube Curta Degustação – com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Imprensa Oficial  - programou para o mês de julho um sobrevôo sobre o trabalho de curtas metragens deste que é considerado o maior documentarista brasileiro (hoje, o mais importante, com a morte de Eduardo Coutinho, de quem foi parceiro em projetos).

Vladimir, um paraibano de Itabaiana, criou uma trajetória no cinema brasileiro fiel ao espírito de observação do seu país, sua cultura, seus personagens, além de um grande amor pelo seu atavismo (o “original” – a Paraíba - ou ao “adquirido” – Brasília).

Jornalista de origem, Vladimir participou do grupo dos documentaristas paraibanos que tiveram em Linduarte Noronha o seu mentor (sua obra, “Aruanda”, de 1960, é referência do documentário etnográfico, que tão bem se desenvolveu pelo trabalho de figuras como Jean Rouch). Linduarte liderou um grupo de cineastas que construíram um espaço sólido no moderno cinema brasileiro: Rucker Vieira, João Ramiro Melo, Ipojuca Pontes, Manfredo Caldas, Vladimir Carvalho, entre muitos outros.

A filmografia de Vladimir tem trabalhos destacados (“O País de São Saruê”, de 1971, que teve problemas com a censura da ditadura, só sendo liberado, anos depois, no período da abertura política) e retrata figuras de importância da política brasileira (Teotônio Vilella, em seu “O Evangelho Segundo Teotônio”, de 1984), da cultura (“O Engenho de Zé Lins”, de 2007) ou de ambos os contextos – a política e a literatura (“O Homem de Areia”, de 1981, sobre José Américo de Almeida), e sempre se posicionou diante de momentos decisivos da luta contra a impostura ditatorial e do cotidiano dos “conterrâneos”, construtores de Brasília.

Os curtas metragens se tornaram peças clássicas deste espaço expressivo.

A programação do Curta Degustação se pautou pela presença de títulos bem significativos do seu trabalho.

Vladimir está em pleno processo criativo e na presença constante entre novos realizadores que buscam em seu trabalho, formatos de observação do mundo pelo viés do documentário.

Geraldo Veloso

Curador da Mostra Vladimir Carvalho

SERVIÇO

CURTA DEGUSTAÇÃO

SESSÕES SEMANAIS GRATUITAS TODAS AS TERÇAS FEIRAS,

DE 13:00  ÀS 13:30 HORAS

LOCAL: SALA MULTIMÍDIA DA IMPRENSA OFICIAL

ENDEREÇO: AV. AUGUSTO DE LIMA, 270 / CENTRO – BELO HORIZONTE

SITE: curtadegustacao.blogspot.com

MAIS INFORMAÇÕES: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

AGENDAMENTO DE ENTREVISTAS: 31 9909-6753 (LOURENÇO VELOSO) Skype: velosolourenco e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sessões gratuitas, com entrega de ingressos 30min. antes das funções.

As sessões

Sessão 01 – 07/07/2015

A Bolandeira

Direção Vladimir Carvalho, 35 mm / PB / 1968 / Doc. / P&B / 15 min.

Retrato dos pequenos engenhos pioneiros, processadores de cana de açucar, hoje em processo de extinção.

Sessão 02 – 14/07/2015

Vila Boa de Goyaz

Direção de Vladimir Carvalho, 35 mm/ Brasília / Doc. / 1974 / Cor / 19 min.

História da antiga capital de Goiás, narrada pela poeta, Cora Coralina.

Sessão 03 –21/07/2015

Quilombo

Direção Vladimir Carvalho, 16 mm / Brasília / 1975 / Doc. / Cor / 24 min.

Remanescente de um quilombo, distante a menos de cem quilômetros de Brasília a comunidade se dedica a uma agricultura de subsistência e à produção de cachaça. No momento da filmagem, ameaçaada de extinção.

Sessão 04 –28/07/2015

A Pedra da Riqueza

Direção Vladimir Carvalho, 35 mm / Brasília e RJ / 1975 / Doc. / P&B / 15 min.

Mineração primitiva de metal raro e caro na cotação internacional da indústria de alta tecnologia.

EQUIPE DO CURTA DEGUSTAÇÃO

Coordenação

Victor de Almeida

                                                                                            

Curadoria e produção

Lourenço Veloso

Assistência de produção

Joicely Agenor

Projeto gráfico

Quézia Gonçalves

Vinheta

Lourenço Veloso

Locução e mixagem da vinheta

Túlio Finelli

Autoração DVD

Cultact – Produção de conteúdos

Saiba mais sobre o Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais

O CEC foi fundado em 1951 por um grupo de intelectuais reunidos em torno de um projeto de aprofundamento da exegese do cinema, naquele momento em processo de afirmação como fenômeno cultural, no mundo inteiro. Cyro Siqueira, Guy de Almeida, Jacques do Prado Brandão, entre outros, buscavam tornar o cinema objeto de uma análise que envolvia outros discursos sobre a arte e a cultura. As sucessivas gerações que frequentaram o CEC nesses mais de sessenta anos se tornaram jornalistas, escritores, músicos, teatrólogos, atores, críticos de cinema e de artes e criaram um movimento no cinema que deu a possibilidade de realização de produtos cinematográficos, a partir dos anos 60 do século passado. Um dos principais resultados do processo de intervenção do CEC no universo do cinema foi a criação, em 1954, da Revista de Cinema, que naquele momento foi um dos únicos instrumentos de reflexão profunda sobre o cinema, no país. Grandes realizadores do cinema brasileiro contemporâneo creditam à leitura da Revista de Cinema, uma parte significativa do seu trabalho como realizadores.

Saiba mais sobre o Instituto Humberto Mauro

O Instituto Humberto Mauro foi criado em 1982 por um grupo de cineastas mineiros e brasileiros, tendo como patrono o pai do cinema brasileiro. Foram seus fundadores David Neves, Guido Araújo, Fernando Monteiro, Ronaldo de Noronha, Regis Gonçalves, Jacques do Prado Brandão, Ricardo Gomes Leite, Maurício Gomes Leite, Victor de Almeida, Mário Alves Coutinho e Geraldo Veloso. Posteriormente, foram incorporados ao grupo Paulo Augusto Gomes e Eugênio Magno de Oliveira. São seus objetivos gerais atuar especificamente nas áreas especificamente cinematográfica e dos meios de comunicação, o e audiovisual, aglutinando múltiplas atividades, como a pesquisa da estética e da história, a edição de publicações especializadas, a exibição regular e especial de filmes, a formação e especialização profissional e o arquivamento da memória audiovisual. 


 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais recebe de hoje até sexta-feira (17 a 19/6) bibliotecários e gestores de todo o estado, para a oficina Elaboração de Projetos Culturais para Bibliotecas. O objetivo é capacitá-los a conceber projetos que atendam às demandas das bibliotecas públicas municipais.

“A cada ano, centenas de milhares de reais são disponibilizados através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, além de fundos culturais privados e editais diversos. São recursos que podem viabilizar muitas ideias e programas importantes para as bibliotecas públicas municipais, e o primeiro passo para consegui-los é inscrever um projeto claro, atraente, e com foco bem definido”, explica a diretora do SEBPM, Marina Nogueira.

Durante o encontro, serão abordados tópicos como leitura e interpretação das exigências e nuances dos editais, redação de objetivos e propostas, e construção de planilhas orçamentárias e cronogramas. Após a apresentação de cada item, os participantes terão a oportunidade de fazer exercícios práticos e tirar dúvidas.

Gestores de 34 municípios estão participando gratuitamente da oficina, que segue até sexta-feira na Sala de Cursos da Biblioteca Pública: Anexo Professor Francisco Iglésias, Rua da Bahia, 1.889, 2º andar, Funcionários.


A fim de debater o uso e a ocupação dos espaços públicos no Estado, a Rede Minas lança a partir da próxima segunda-feira (6/7), a campanha “É público. É comum.” É uma série produzida com mais de 15 vídeos os quais vão ser veiculados nos intervalos da programação. O programa Agenda, às 19h, vai apresentar ao público os objetivos do trabalho.

Com diferentes temáticas e conceito documental, a campanha procura refletir a utilização dos espaços públicos de uma cidade pelo cidadão, começando um apontamento para a discussão sobre os papeis a serem desempenhados pela emissora na sociedade.  

As gravações das peças se deram a partir de cenas ocorridas em Belo Horizonte e em algumas cidades do interior. São fragmentos do cotidiano sobre trabalho, esporte, lazer, música, dança, poesia, a arte em geral e os meios de transporte, por exemplo. 

As produções mostram, portanto, diferentes territórios: ruas, praças, parques, avenidas, viadutos, com depoimentos das pessoas que falam de seu entendimento sobre o que vem a ser esse “espaço público”.

 As gravações das peças se deram a partir de cenas ocorridas em Belo Horizonte

 

 


Colocar a casa em ordem, dialogar, planejar e trabalhar. Estas têm sido as palavras mais usadas pelo governador Fernando Pimentel, cuja gestão avança, agora, em seu sexto mês. É pouco tempo para quem encontrou um Estado com graves problemas de administração, finanças e planejamento, mas algumas mudanças já são visíveis na nova gestão. A principal delas é a vocação do governo de Minas Gerais para o diálogo.

Frentes de negociações foram abertas em todas as direções, fóruns regionais foram lançados - e o resultado mais simbólico até agora foi o histórico acordo fechado com os professores do Estado para o recebimento do piso salarial nacional da categoria, um feito inédito na área educacional de Minas.

“Governar é criar consensos”, diz o governador Fernando Pimentel, que reforça sua confiança no futuro do Estado e do país nesta entrevista à Agência Minas Gerais.

Agência Minas Gerais - Estamos caminhando para seis meses de governo. Qual o balanço o sr. faz de sua gestão?

Fernando Pimentel – Um balanço positivo, com a certeza de estarmos no caminho certo. Utilizamos os três primeiros meses para realizar um amplo diagnóstico da situação do Estado, já concluído e divulgado. O diagnóstico apresentou um retrato grave. Encontramos um déficit orçamentário de R$ 7 bilhões, cerca de 500 obras paradas por falta de pagamento da gestão passada, a segurança e a saúde estavam sucateadas, os professores desmotivados e prontos para entrar em greve, e uma crise de falta de água que poderia ter sido evitada um ano antes. Em nome da transparência, apresentamos este diagnóstico à população, para que todos os mineiros e mineiras soubessem a real situação que herdamos. Feito isso, estamos partindo para a segunda etapa, que é colocar ordem na casa e planejar o futuro de Minas Gerais.

O que o sr. destacaria nesta segunda etapa?

O diálogo com a sociedade, com os servidores, com empresários, com trabalhadores. Durante a campanha, nosso lema foi “ouvir para governar”. É exatamente o que estamos fazendo. Fizemos uma reforma administrativa que criou a Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, que tem, como principal missão, dialogar com setores que sempre foram marginalizados em governos anteriores. Criamos também a Secretaria de Desenvolvimento Agrário para fortalecer o micro e pequeno produtor rural, já que é ele quem responde pela maior parte de empregos e renda no campo. Dialogamos exaustivamente com as lideranças da Educação, até chegarmos ao histórico acordo que inclui o Piso Salarial Nacional para os professores mineiros e outras conquistas. A própria Secretaria de Educação tem aberto espaço para ouvir comunidades que jamais haviam sido ouvidas, como as indígenas e quilombolas. Dialogamos com os servidores do Meio Ambiente, que estavam em greve há mais de um ano, e da Saúde. Fizemos acordos nos dois casos e continuamos com os canais abertos. Governar é criar consensos.

Esta seria uma das principais características do governo?

Sim. Não somos um governo de gabinetes forrados de carpetes e ar condicionado. Somos um governo das ruas, que gosta de ouvir os que as pessoas têm a dizer. Acontece que dialogar exige tempo e disposição. Dialogar é uma via de mão dupla, na qual você fala e apresenta seu ponto de vista, e ouve os pontos de vista das outras partes. É um processo profundo, que demanda tempo, mas que sempre traz resultados positivos. Alguns setores da sociedade mineira, mais conservadores, talvez preferissem um governo de menos diálogo e de mais imposição, mais autoritário, como foi no passado. Mas não é assim que governamos. O diálogo é a voz da democracia e não abriremos mão dele.

A situação financeira encontrada no Estado mostrou um déficit orçamentário de R$ 7,2 bilhões, deixado pela gestão passada. Como trabalhar com um déficit dessa magnitude?

Com planejamento, inteligência, persistência e muito trabalho. Cortamos despesas e estamos priorizando gastos. Temos uma equipe experiente e acostumada com situações extremas. Estamos colocando ordem na casa. Vamos tentar melhorar a arrecadação, aperfeiçoar sistemas de cobrança de dívidas, atrair investimentos e capitais, negociar financiamentos. E temos a parceria com o governo federal. Vamos buscar todas as sinergias possíveis em programas para a saúde, educação, habitação e mobilidade urbana. O governo federal já mostrou que pretende construir, com Minas Gerais, uma parceria próspera e duradoura. Teremos em 2016 um déficit menor. E acreditamos que a casa estará em ordem até 2017. E estamos falando de números reais, e não de maquiagem ou ficção, como foi feito no passado.

A comissão permanente para analisar a legislação tributária de Minas se encaixa neste esforço?

Sim, mas a comissão vai além disso. A função dessa comissão, presidida por nossa competentíssima Misabel Derzi, é bem mais ambiciosa. Queremos criar um sistema tributário mais simples e justo em Minas Gerais, que atraia investimentos para o Estado. Para isso, a comissão também vai ouvir a sociedade civil e propor soluções. Fizemos isso com sucesso na Prefeitura de Belo Horizonte e agora faremos no Estado.

O sr. também tem falado que sua gestão pretende incluir Minas Gerais na “economia do século 21”. O que seria exatamente isto?

Minas Gerais tem hoje uma economia fortemente dependente de commodities com preços ditados pelo mercado externo, como minério de ferro, café e grãos. Os preços do minério estão nos patamares mais baixos da história, o que afeta diretamente toda a economia do estado, as empresas de mineração, a siderurgia e toda cadeia produtiva do setor. O que queremos é diversificar a economia, reduzindo a dependência de poucos setores e aumentando a competitividade de produtos de maior valor agregado. Vamos fazer com que as empresas dialoguem com as universidades para disseminar conhecimento e inovação. Estamos aumentando os recursos destinados à pesquisa, por meio da Fapemig. Queremos fortalecer nossos polos de tecnologia, como Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Belo Horizonte. Vamos estimular a inteligência, o conhecimento, a inovação, mas sem esquecer da economia tradicional, como o próprio minério de ferro e café, que ainda são e serão, por um bom tempo - ao lado do agronegócio - os carros-chefes do Estado.

Recentemente, o governo anunciou um projeto para que a iniciativa privada assuma as estradas estaduais mineiras. Qual o objetivo do projeto?

Oferecer aos mineiros e mineiras, dentro do menor prazo possível, estradas de qualidade. Estradas bem cuidadas, com asfalto de boa qualidade, sem buracos e mais seguras. A iniciativa privada é capaz de fazer isso com uma relação de custo-benefício interessante para o Estado. Enfim, o que queremos é ter boas estradas em Minas Gerais.

A área de segurança é uma das que mais demandam esforços do governo. O que está sendo feito no setor?

Um trabalho incansável para melhorá-la. A segurança mineira estava sucateada, com viaturas e equipamentos quebrados, policiais desmotivados, presídios superlotados. Estamos trabalhando duro para reverter esse quadro. Criamos uma força-tarefa para buscar soluções imediatas para a falta de vagas nos presídios mineiros. Sabemos da gravidade do quadro, que também herdamos do governo anterior. Nossa meta é abrir novas vagas, reequipar as polícias militar e civil, valorizar a carreira dos agentes de segurança. Vamos fortalecer os serviços de inteligência das polícias e incentivar iniciativas como a Polícia Comunitária e patrulhas rurais, que podem ser muito eficientes. Temos muito trabalho pela frente, mas estou certo de que teremos bons resultados para apresentar.

Quais são as principais metas para a área de saúde?

Concluir os hospitais regionais e construir 77 centros de especialidades médicas, de forma que nenhum mineiro ou mineira tenha que se deslocar mais de 80 quilômetros para ter atendimento médico. Outra iniciativa, em parceria com o governo federal, é implantar o Samu nas principais regiões do Estado. Vamos também fortalecer a parceria no programa Mais Médicos, que já se mostrou uma iniciativa vitoriosa. Queremos uma saúde de qualidade que garanta o bem-estar de toda a população.

Qual será a função dos fóruns regionais, lançados recentemente pelo sr.?

Este foi outro ponto da nossa campanha que estamos implementando agora. Na campanha, dizemos que faríamos um governo regionalizado. Minas Gerais é praticamente um país, com várias regiões cujas realidades são complemente diferentes. Os fóruns regionais terão como missão dar voz a todas essas regiões. Os representantes e lideranças das várias regiões mineiras terão um diálogo permanente com o governo do Estado, para que conheçamos suas reivindicações e busquemos, juntos, as soluções mais adequadas em todas as áreas. Como disse, não somos um governo de gabinete. Fernando Brant, que infelizmente no deixou recentemente, disse que o artista deve ir onde o povo está. Assim é o governo. Um governo, os governantes, devem colocar o pé na estrada e ir onde o povo está. O tempo de administrar o estado em gabinetes acabou. Cada região de Minas Gerais sabe quais são seus problemas e as melhores soluções para eles. Vamos ouvi-las e governar em conjunto.

Que mensagem o sr. gostaria de deixar para os mineiros?

De esperança e confiança no futuro. Minas Gerais é um estado fantástico. Temos um povo maravilhoso e trabalhador. Temos riquezas naturais e um parque industrial sofisticado. Temos, enfim, tudo que precisamos para construir um estado mais justo, próspero e integrado. Isso se faz com trabalho, planejamento, gestão, foco e parcerias. É o que estamos fazendo. Temos certeza de que as sementes que estamos plantando agora darão árvores frondosas e bons frutos em breve. Deus ajuda quem trabalha. E disposição para o trabalho é que não nos falta. Eu confio no nosso futuro e no futuro do Brasil.

O Governador de Minas gerais, Fernando Pimentel. Crédito: Omar Freire


Crédito: Divulgação

Contação de Histórias - Caixa-Estante

De 9 de julho a 13 de agosto, quatro instituições atendidas pelo projeto Caixa-Estante, daSuperintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário – Secretaria de Estado de Cultura, irão receber o espetáculo “Baú de Histórias”, apresentado pela contadora Sandra Lane e pelo músico Vilmar de Oliveira.

Combinando lendas da tradição oral e contos literários, o espetáculo faz uso de músicas, brincadeiras, instrumento de percussão e bonecos construídos a partir de materiais reciclados para envolver o público nas narrativas. Momentos de humor e suspense, além da constante interação com a plateia, conquistam espectadores de todas as idades.

Confira o calendário de apresentações:

09/7 | 10h | Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho

16/7 | 10h | Centro Socioeducativo Justinópolis

06/8 | 14h30 | APAE Capim Branco

13/8 | 10h | Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade – Vespasiano

Acesso à leitura

O projeto Caixa-Estante leva livros e periódicos a instituições diversas, como hospitais, creches, asilos e centros de detenção, garantindo o acesso ao livro e à leitura a um público que não pode se deslocar até uma biblioteca. Criado em 1966, o projeto atende hoje 17 instituições na região metropolitana de Belo Horizonte. Para receber uma Caixa-Estante, entre em contato no (31) 3269 1229.

Serviço: Espetáculo Baú de Histórias – Caixa-Estante

 

Data | Horário | Local:

09/7 | 10h | Comissão Fé e Esperança da Vila Pinho

16/7 | 10h | Centro Socioeducativo Justinópolis

06/8 | 14h30 | APAE Capim Branco

13/8 | 10h | Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade – Vespasiano

Informações: (31) 3269-1229 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 


  Já estão abertas as inscrições para a 5ª edição da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, que neste ano tem como tema “Cidades, Regiões e Patrimônio”. Os municípios deverão inscrever suas atividades de preservação e promoção do patrimônio cultural no site jornada.mg.gov.br até o dia 3 de julho. A proposta desta edição traz o diálogo das cidades com suas regiões e a preservação do patrimônio como expressão cultural.  Promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), a Jornada é realizada bienalmente.

O evento acontece desde 2009, sempre com o objetivo de incentivar os municípios mineiros para o desenvolvimento, em parceria com a comunidade, de atividades e ações relacionadas à preservação e divulgação do patrimônio cultural. Entre os dias 17 de agosto e 30 de setembro - e dentro do tema proposto – cada município ou entidade que confirmar sua adesão ao projeto terá a oportunidade de integrar a Jornada Mineira em seu calendário cultural, por meio das atividades promovidas. 

Várias atividades como seminários, oficinas, exposições, feiras, festivais, apresentações musicais e de teatro, visitas guiadas a bens culturais, encontros e atividades de educação patrimonial podem fazer parte da programação, assim como encontros com mestres e grupos da cultura popular mineira.

Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, repleta de obras de Aleijadinho. Crédito: Carlos Alberto ImprensaMG

Inspiração francesa

A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural teve sua inspiração inicial na experiência francesa das Journées du Patrimoine. Criado na França em 1984, o evento se consolidou por marcar, de forma nacional e anualmente um final de semana de mobilização popular em torno da valorização e preservação do patrimônio galês. O sucesso na França foi tanto que hoje a Jornada Francesa expandiu-se para todo o Velho Continente.

Nas últimas quatro edições realizadas em Minas, 1.500 proponentes promoveram cerca de 3.500 ações abordando diferentes temas sobre o patrimônio cultural. Com a participação de mais de 500 municípios, a iniciativa foi agraciada com o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade/2010, na categoria Divulgação do Patrimônio Cultural.

O prêmio é um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional (Iphan), que valoriza as ações que se destacam na preservação do patrimônio cultural do país.      

Inscrições

O proponente deverá preencher o formulário de adesão (disponível em jornada.mg.gov.br) e indicar as atividades a serem realizadas com informações como data, endereço, horário, descrição detalhada da ação etc. No regulamento da Jornada é possível encontrar um modelo de formulário preenchido.

É importante o proponente indicar o nome do coordenador das ações, que será o responsável pelos contatos com a equipe organizadora. O site ficará disponível para as inscrições até às 23h59 do dia 3/7/2015. Após preencher o formulário, o proponente deverá imprimi-lo e encaminhar pelos Correios até o dia 4/7/2015. Em julho, a equipe de coordenação disponibilizará no site da Jornada as atividades inscritas, que deverão ser conferidas pelos proponentes.

“Cidades, Regiões e Patrimônio”

Por meio do tema, “Cidades, Regiões e Patrimônio”,  a 5º edição da Jornada Mineira do Patrimônio pretende conhecer e reconhecer a diversidade de experiências sociais vivenciadas pelos grupos que compõem as muitas regiões culturais de Minas Gerais.

A Jornada pretende também refletir sobre o papel que a cultura, a memória e a identidade possuem na definição de fronteiras materiais e imateriais, na percepção de novas espacialidades e no redimensionamento dos territórios constitutivos das cidades, regiões e do próprio estado de Minas Gerais.

Toda essa temática aponta para os desafios que são colocados às políticas de proteção ao patrimônio na atualidade: a incorporação da diversidade de sujeitos, espaços e vivências culturais presentes nos diferentes territórios das cidades e nas várias regiões de Minas Gerais; e a necessidade de equacionar tradição e inovação, o local e o global, o específico e o transversal no planejamento e gestão dos espaços e territórios.

Já está no ar o Calendário de Eventos Turísticos de 2015, 2º semestre. Para acessá-lo, basta entrar no Portal Minas Gerais, http://goo.gl/ZEpnB5.

Dos 1500 eventos enviados pelos municípios mineiros e pelos Circuitos Turísticos, foram selecionados 476, pelo seu caráter turístico. O critério para fazer parte do Calendário é que o evento seja motivador de viagens turísticas.

Acesse e programe-se!

 

viola-cheia


No percurso da história do cinema, a literatura e a narrativa cinematográfica sempre dialogaram de maneira prolífica, consagrando obras de ambas as mídias. É o encontro entre essas duas linguagens que a Mostra Interseções: Cinema e Literatura pretende discutir. A programação é fruto de uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e integra o I Festival Literário Internacional de Belo Horizonte. A Mostra Interseções: Cinema e Literatura chega ao Cine Humberto Mauro de 25 de junho a 2 de julho de 2015 com a proposta de resgatar filmes clássicos adaptados de importantes livros de autores do século 20.

Entre os oito filmes que integram a mostra - todos exibidos em formato digital – estão obras de autores Ernest Hemingway, Charles Dickens, Gustave Flaubert e Tennessee Williams, adaptados para o cinema por diretores como John Ford, Elia Kazan e Sam Wood. Ainda que as versões cinematográficas de alguns filmes não sejam totalmente fiéis aos originais, Bruno Hilário, Coordenador do Cine Humberto Mauro e curador da mostra, acredita que é importante reconhecer a literatura como uma importante inspiração para o cinema. “Os filmes que serão exibidos na mostra tem um mote inspirador na literatura, mas não estão restritos ao que foi escrito. Os cineastas se alimentam do essencial, do que move a trama, para transcrever grandes clássicos literários para a linguagem cinematográfica”.

É o que acontece com obras como Oliver! (1968), de Carol Reed, que apresenta o clássico de Charles Dickens em formato musical, e Uma aventura na Martinica (1944), de Howard Hawks que, diferente da obra original de Hemingway “Ter e não ter”, ocorre durante a Segunda Guerra Mundial.

Contemplado pela mostra, o escritor norte-americano Ernest Hemingway, é um forte exemplo de autor cujas obras foram transpostas para o cinema com maestria narrativa, contribuindo com o sucesso comercial dos seus livros, por meio de adaptações como Por Quem os Sinos Dobram (1943), de Sam Wood, e O Velho e o Mar (1958), de John Sturges, Henry King e Fred Zinnemann. Outro autor em destaque, John Steinbeck também é evidenciado na mostra com os filmes Vinhas da Ira (1940), de John Ford e Vidas Amargas, de Elia Kazan (1955).

Cinema e Literatura - As adaptações literárias foram fundamentais para a consolidação do cinema como arte. “Enquanto aparato tecnológico, o cinema buscou encontrar na literatura, a partir de suas possibilidades narrativas, uma forma de legitimar-se enquanto linguagem artística”, explica o curador.

Mesmo se tratando de linguagens substancialmente diferentes, existem elementos comuns que intermediam a transposição da literatura para o cinema, como a questão pontual da passagem de tempo e a construção narrativa. O recorte de Interseções: Cinema e Literatura exibe uma fase em que o cinema, ao buscar uma paternidade narrativa na literatura, também absorve o potencial de grandes obras, alçando certa projeção para os clássicos que inspiraram adaptações cinematográficas.

História Permanente do Cinema – Paralelamente à Mostra Interseções: Cinema e Literatura, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mostra História Permanente do Cinema. Estão na programação Tarde demais, dirigido por William Wyler e baseado no romance Washigton Square de Henry James e O Corvo, de Roger Corman, baseado na obra homônima de Edgar Allan Poe e que já dialoga com a próxima mostra do Cine Humberto Mauro, que trará filmes de terror dos anos 80. As sessões de ambos os filmes serão comentadas.

Cine Humberto Mauro – Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além do FESTCURTASBH.

SERVIÇO

Mostra Interseções: Cinema e Literatura

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 25 de junho a 2 de julho de 2015

Entrada gratuita


A cultura mineira após seis meses de embate 

“O Museu da Educação que foi levado para a Gameleira voltará, assim, ao Palacete Dantas.”

A intimidade com a história local é nítida na fala de Angelo Oswaldo, atual secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais. Raro é ele emitir uma opinião sobre a situação de um espaço cultural, como a Casa da Ópera de Ouro Preto, sem sacar informações precisas que incluem nomes e datas que revelam o seu gosto pessoal por um repertório de dimensão enciclopédica.

Não à toa, um dos livros que ele revela ler no momento, durante entrevista concedida na última terça-feira, à equipe doMagazine , é a obra “O Rio de Janeiro Setecentista”, de Nireu Cavalcanti. A leitura não é guiada apenas por puro deleite. Oswaldo esmiúça como Minas Gerais contribuiu para o desenvolvimento da segunda capital do país.

“O Rio de Janeiro era um grande porto de Minas Gerais, ele cresceu por causa disso. Além de ter vocação para tal, por ser um lugar muito bonito, foi o ouro daqui que o impulsionou. Então, o Rio do século XVIII tem muitas coisas interessantes, como a presença de mestre Valentim e de outros mineiros. Eu me interesso por esse intercâmbio com Minas Gerais”, afirma o gestor.

Ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus e ex-diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, além de ter sido prefeito de Ouro Preto, por três mandatos (1993-1996/ 2005- 2008/2009-2012) e também secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, no governo de Itamar Franco (1999/2002), Oswaldo voltar a ocupar esse último cargo tendo como uma de suas principais metas a consolidação de uma política pública de cultura para os mineiros.

Para isso ele reconhece que há muito para fazer, tendo em vista já os seis primeiros meses em que ficaram claras as diversas demandas da classe artística. Na entrevista a seguir, ele comenta sobre questões da ordem do dia no panorama da cultura, além de outras que miram o futuro.  Com exclusividade ao Magazine, ele também frisou algumas novidades, como a volta do Museu da Educação à Praça da Liberdade, ocupando o Palacete Dantas e o Sobrado Narbona; a conclusão de uma reformulação da legislação de incentivo à cultura a ser entregue no dia 15 de julho e o estudo de um projeto cultural para a fazenda Boa Esperança, localizada em Belo Vale, em parceria com o Centro de Arte Contemporânea Inhotim.

De todos os acontecimentos deste ano, chamou bastante atenção o anúncio do fim do Ballet Jovem do Palácio das Artes, porque pareceu para muita gente que você foi pego de surpresa. Foi isso mesmo que aconteceu ou o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, já o havia informado antes dessa decisão? Para mim, a surpresa foi o desdobramento do episódio porque, na verdade, o presidente da Fundação me havia dito que o financiamento dos projetos estava esgotado desde o ano passado. Então, ele estava pensando em suspender algumas atividades e até ver o que poderia ser feito porque ele queria priorizar algumas ações diretamente ligadas à Fundação Clovis Salgado e à necessidade do Palácio das Artes. Então, ele comunicou ao Ballet Jovem que o projeto estava encerrado, e aí o grupo teve uma reação forte. Nós, então, dissemos que teríamos que buscar uma solução, pois não havia recursos no momento e nem havia como incorporar o grupo ao corpo estável do Palácio das Artes. Houve uma movimentação muito grande, politizaram o acontecimento, recorreram à Assembleia Legislativa, foram à comissão de assuntos municipais e de direitos humanos até chegarem à comissão de cultura também. E a Secretaria de Cultura, junto à Fundação, conseguiu construir uma solução com apoio da Fapemig, o que foi um fato extraordinário. A Fapemig reconheceu, pela primeira vez, a dança como atividade acadêmica, e liberou recursos, bolsas, que vieram a viabilizar a continuidade.

Você acha que, se eles não tivessem reagido politicamente à questão, teria havido uma solução? 
Eu acho que haveria uma solução a médio prazo. Mas, eles criaram quase uma comoção, dizendo que o governo tinha acabado com o Ballet Jovem, o que não foi verdade. Isso motivou a busca por um resultado mais rápido. Nós conseguimos os recursos, por uma via inédita, a Fapemig, porque via lei de incentivo demoraria mais.

Em relação à situação da Big Band e do Grupo de Choro, o cenário é o mesmo do Ballet Jovem?

A Big Band, formada por músicos da Orquestra Sinfônica, e o Grupo de Choro funcionavam também a partir de leis de incentivo, que se esgotaram. Então, não é que ninguém acabou com a Big Band ou o com Grupo de Choro. Eles têm toda a condição de se reorganizar, de se apresentar, ter o apoio da Fundação Clóvis Salgado, mas é bom lembrar que ela só tem três corpos estáveis: a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais e a Companhia de Dança do Palácio das Artes. Então, nós não temos condição de incorporar todos esses grupos ao quadro da Fundação, até porque, ela só aceita servidores e funcionários contratados por concurso público. Apadrinhar também seria inviável porque se você faz isso com um daqui a pouco terá que fazer com outros que surgirem. No entanto, eu acredito que eles têm condição de viver perfeitamente e de contar com o nosso apoio porque foram concebidos por membros da casa, da Fundação Clóvis Salgado.

Por que a dificuldade de manutenção desses grupos se deu agora justamente quando começa o novo governo? Se deve há algo que não foi feito na administração anterior?

Já no final de 2014 estava esgotada a capacidade de captação de recursos, via lei de incentivo, para os projetos, como o Ballet Jovem.

Mas há também a informação de que o projeto da lei federal que estava aberto para se captar todos aqueles projetos da Fundação, incluindo o Ballet Jovem, permitia a captação até setembro deste ano. Acho que essa é uma decisão interna da Fundação e que não é a política de cultura do Estado de Minas Gerais. A informação que eu tive é que a fundação possuía, com relação ao Ballet Jovem, um projeto de captação que estava esgotado desde o final de 2014. Nós cogitamos, num primeiro momento, em tentar captar. Mas afirmaram que o projeto está esgotado. Caso contrário, eu poderia talvez ter resolvido isso, emergencialmente, buscando o apoio de alguma companhia estatal mineira. Mas não havia um projeto válido.

O que estamos tentando entender é a interrupção de iniciativas que não surgiram no ano passado e tem uma história. Mas eles não são projetos permanentes, e a discussão não pode passar pela solução do apadrinhamento. Nós não temos que apadrinhar nem a Big Band nem o Grupo de Choro, por exemplo, e que são grupos criados no interior da nossa Orquestra Sinfônica. Agora, eu estou bastante preocupado é com a situação da Orquestra Sinfônica e sei que os músicos querem que eu resolva o problema dessa formação.

Qual é o problema da Orquestra Sinfônica?

Ela ficou com salários muito defasados, tem lacunas muitos grandes e precisa de um novo concurso. Mas para ter um concurso que retenha depois os aprovados é preciso haver um novo quadro salarial. Porque o que os músicos, coralistas e bailarinos estão ganhando nos três corpos estáveis da Fundação não estimula ninguém a ficar. No caso dos músicos, por exemplo, eles vão para São Paulo, Rio de Janeiro, vão tentar a nossa Filarmônica, mas não vão ficar na Sinfônica. Então, eu tenho me reunido sempre com eles, e o presidente da Fundação também. Nós estamos estudando, no contexto do governo, qual é a possibilidade de nós termos uma revalorização desses três corpos, que ficaram sem nenhuma melhoria nesses anos, tendo em vista a opção que privilegiou a criação da Orquestra Filarmônica.



Na semana passada o senhor anunciou o resultado do Prêmio Estímulo de artes cênicas, mas houve críticas dos artistas porque o espetáculo que ganhou a maior premiação, no valor de R$ 120 mil, e o direito de usar o Grande Teatro do Palácio das Artes por três dias é de um grupo que detém a maior renda de bilheteria do Estado. Como vocês veem isso?
Essa foi uma decisão do concurso passado. Eu não escolhi os jurados nem promovi o certame, apenas herdei a dívida que consegui liquidar, como eu consegui pagar os R$ 4 milhões de reais também para o Filme em Minas. Todos os realizadores estavam pedindo isso porque se o Estado não pagasse os R$ 4 milhões eles não teriam acesso aos R$ 3 milhões e 100 mil da Ancine. Então, a perda seria, na verdade de mais de R$ 7 milhões.

A partir de agora o que se pode pensar, então, para o prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas, como aprimorá-lo?

Nós estamos aprimorando todos os editais. Um exemplo, nós assinamos nesta quarta-feira (1/7), um edital para a compra de instrumentos para bandas de música. Vários presidentes de bandas têm pedido um cuidado com o processo licitatório, especialmente para que sejam feitas as compras de instrumentos de qualidade. Já aconteceu de serem comprados alguns que não duram nem um mês. Outra coisa que eles pedem é algo além dos pratos, porque é algo que a maioria das bandas já têm, eles querem outras coisas, como clarinetas. Estivemos também com o pessoal do projeto Música Minas. Nós já conseguimos recursos para fazer o edital deste ano,  mas eu mostrei que tem uma série de questões para se resolver, como a prestação de contas do último edital deles. Enquanto isso não terminar, eu não assino nenhum papel. Não há nenhuma irregularidade, mas, como se usa em linguagem administrativa, são algumas inconsistências. O sujeito viajou com uma passagem e não pôs o canhoto da passagem de avião. Nós não estamos criando nenhum obstáculo para o evento. Ao contrário, temos interesse em apoiar considerando que ele é da maior importância para a área da música e que conquistou essa relevância. Mas é necessário entregar a prestação completa da última edição para poder abrir a deste ano.



As pendências que vieram do ano passado, e parecem ter explodido nesses primeiros seis meses, são algo normal? 
A análise que eu faço é que o governo passado já se encontrava em gravíssima dificuldade financeira e orçamentária, então, ele suspendeu programas. Ele recolheu recursos que estavam sendo aplicados em iniciativas e interrompeu obras. Suspendeu aquelas no prédio da biblioteca pública Luiz de Bessa, que sofreu um incêndio há dois anos. Quando chegamos aqui encontramos vazamentos por toda parte, ameaça aos acervos, tivemos que sair correndo atrás de lona plástica. O Rainha da Sucata estava fechado e com pagamento a ser feito à empreiteira que estava lá, mas parou de trabalhar em agosto de 2014. No Museu Mineiro, desceram um forro, um desses que se usavam na época da inauguração de Belo Horizonte, feito numa espécie de lona toda policromada. Ele foi arriado e está no chão desde o segundo semestre de 2014 porque a firma responsável pela restauração começou a trabalhar, mas eles não a pagaram. Agora eu tenho ainda que pagar a empresa para retomar o processo. Porem, há uma coisa complicada de licitação, pois a mesma empresa está alegando que não pode retomar o serviço pelo mesmo preço. Então, tem que ver se tem que abrir uma nova licitação.

Há uma previsão de quando devem recomeçar a reforma desses espaços e de outros do Circuito Cultural Praça da Liberdade? 

Eu espero que até o começo do ano que vem. No próprio Palácio da Liberdade há algumas obras que se fazem necessárias, alem da organização da visitação que está em pleno andamento. Algumas coisas já foram feitas. A sala de cinema do Palácio da Liberdade foi recuperada recentemente. Depois que aquele prédio foi reformado, ela virou uma espécie de depósito de entulho e nem era reserva técnica. Então, nós conseguimos recuperar essa sala que tinha umas máquinas antigas imensas. Foram encontrados lá uns 12 filmes de rolos muito calcinados, deteriorados. Eles foram levados ao Arquivo Público Mineiro e foi pedido que pelo menos se consiga identificar que filmes são esses.



Há a reforma de algum dos espaços que já esteja mais adiantada?
O que eu acho que vai estar adiantado é o Prédio Verde, a Secretaria de Viação e Obras Públicas, porque o Iepha vai voltar a se instalar lá de novo. Parte do órgão permaneceu lá, o  laboratório de restauração e a biblioteca. Vamos fazer lá a grande casa do patrimônio, com as sedes do Iepha, do Conselho do Patrimônio do Estado, do Conselho Estadual de Cultura e da Comissão Mineira de Folclore. Vamos chamar também as federações de grupos afro-brasileiros que tiveram uma sede mas perderam. Queremos uma casa do patrimônio que seja uma referência. Se você quiser ver um filme sobre patrimônio, vai ter lá um auditório para isso. Quer ler um livro, vai ter uma biblioteca. Quer saber sobre restauração, você vai poder assistir o processo de restauração, de fixação de uma policromia, de recuperação de uma peça que está contaminada por cupins, tudo isso vai acontecer lá. 

Vai haver um seminário em agosto chamado “Que Circuito Queremos?”, pensando na maior aproximação do Circuito Cultural Praça da Liberdade com a comunidade. Que ideias vem sendo desenhadas para se alcançar esse objetivo? 

Nós vamos discutir a praça da Liberdade dentro dessas novas perspectivas já que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais passa a ser o gestor do circuito, antes administrado pelo Instituto Cultural Sérgio Magnani. Nós criamos também os comitês de gestão, temos feito várias reuniões, temos ouvido os dirigentes dos espaços para afinarmos isso. Algumas mudanças vão acontecer. Nós vamos trazer o Museu da Educação para o Palacete Dantas e para o Sobrado Narbona, que para receberem o projeto da Oi Futuro, são inviáveis porque eles não suportam muito peso. Estamos em diálogo com a Oi e ela mesma já tinha acesso a documentos que mostravam a impossibilidade de se construir ali. O Museu da Educação, que foi levado para a Gameleira, voltará, assim, ao Palácio Dantas que já foi sede do Colégio Santa Dorotéia, do Colégio Sion e marcou o nascimento da Pontifícia Universidade Católica. Nós também estamos construindo uma solução para a fazenda Boa Esperança, que fica em Belo Vale. É um lugar magnífico, com uma capela pintada por João Nepomuceno Correia e Castro, o mesmo pintor da basílica de Congonhas. Como ela está num município vizinho a Brumadinho, onde fica Inhotim, estamos estudando com  eles o que poderiam fazer naquela fazenda. A casa que existe ali é maravilhosa e por si só uma instalação. De repente, o Inhotim pode fazer alguma coisa o educativo ali, ou desenvolver la um programa de residências.

Em abril, houve um encontro do Fórum Permanente de Cultura e uma das questões levantadas foi a necessidade de ampliação do Fundo Estadual Cultura, a partir do aporte de recursos orçamentários. De lá para cá, já tem algum plano para essa melhoria?

O fundo teve um salto enorme porque ele saiu de R$ 400 mil reais para R$ 7 milhões e 900 mil reais com recursos do Estado. São recursos que estão vindo de outras fontes e para isso foi necessário se anular algumas rubricas. Agora, eu marquei para o dia 15 de julho a entrega da conclusão do grupo de trabalho que estuda a reformulação da legislação de incentivo à cultura do Estado. Nós vamos propor ao governo que encaminhe à Assembleia Legislativa um novo projeto para se tornar lei e, assim, poderemos ter uma outra realidade de fomento para o ano que vem.

Até hoje inexiste uma política audiovisual no Estado. Qual a proposta vocês têm para esse setor? 

Eu penso que é chegado o momento de nós termos uma política do audiovisual mais clara e estruturada. Não contando apenas com algumas iniciativas, mas ela precisa ganhar mais robustez, como um programa de governo articulado pela Secretaria. Nesse sentido nós temos conversado com a Codemig, com a Cemig, com a Ancine, e já tivemos várias reuniões para podermos chegar a alguma definição. Com um ano difícil, de poucos recursos, nós não queremos fazer nada apressadamente, mas temos tempo para estudar e ouvir propostas.



O que o governo projeta para a Rádio Inconfidência e para a Rede Minas? A aproximação física desses dois órgãos, na nova sede, representará uma aproximação em outros níveis também?
Eu espero que sim, nós temos já desde o início do governo procurado dialogar com a Rede Minas e com a Rádio Inconfidência. Ambas necessitam de grandes investimentos, pois estão em situação aquém daquilo que se pensava. A rádio se encontra muito esvaziada, temos que assegurar os recursos humanos, além dos financeiros. Recentemente, foi criado um departamento comercial que não havia antes e com ele é possível buscar captação via leis de incentivo ou anunciantes. A Rede Minas também enfrenta a dificuldade de manter os funcionários. Foi feito um concurso, por exigência do Ministério Público, mas todo mundo vai embora em razão dos baixos salários.

Desde o ano passado o Suplemento Literário não tem saído, ele voltou para a Imprensa Oficial? 

Haverá alguma celebração do cinquentenário do Suplemento, criado por Murilo Rubião que também terá o centenário de seu nascimento comemorado em 2016? O Suplemento Literário não voltou para a Imprensa Oficial. Nós fizemos um acordo operacional entre ela e a secretaria da cultura porque se ele for impresso lá vai cair o custo de produção e devemos ter mais facilidade de lançarmos as edições. Houve esse atraso de saída da publicação porque existem dívidas e não havia dinheiro, inclusive, para distribuir os exemplares. Mas nosso propósito é superar isso rapidamente. Quanto a Murilo Rubião, ele deverá ter homenagens. Ele criou o Suplemento Literário, reformou a Rádio Inconfidência e fez a Fundação Escola Guignard. Sua contribuição foi imensa e será bem lembrado. Estamos conversando com Sílvia Rubião, para fazermos uma exposição, à princípio, no Palácio das Artes.

Como está a situação do Estado com o Sistema Nacional de Cultura. Minas Gerais aderiu, mas ainda não implantou. Tramita na Secretaria de Planejamento e na Secretaria da Fazenda, que nos propuseram algumas sugestões, o texto que devemos mandar agora, no segundo semestre, para ser avaliado pela Assembleia Legislativa. O projeto vai prever a criação de um Plano Estadual de Cultura que nos matriculará no Sistema Nacional de Cultura. É o que falta.

Como tem sido o diálogo com o Espaço Comum Luiz Estrela?

No dia 7 (terça-feira), eu vou lá visitar. Eles me pediram uma audiência, mas eu disse que queria ir lá.  Aquele prédio é muito interessante, tem uma fachada art déco, umas janelas e portas retangulares, retilínias alongadas, e lá funcionava um pequeno hospital da polícia militar, onde Guimarães Rosa e Juscelino Kubistchek trabalharam como médicos. Dentro não tem muitas coisas, os prédios antigos têm sobretudo a fachada, por isso eram chamados de “frentistas”. Eram muito ornamentados na fachada, mas por dentro é tudo a mesma coisa. Durante o meu primeiro mandato como secretário, já havia uma movimentação, mas na área da sáude pública, para que aquele espaço fosse recuperado para um museu, algo relacionado a Raul Soares. Haviam criado o Museu da Loucura em Barbacena e pensaram em fazer alguma coisa semelhante aqui. Outras pessoas acharam que deveria ser um museu da históriada medicina em Belo Horizonte porque lá atuaram dois ícones, Guimarães Rosa e Juscelino Kubistchek, mas eles foram dois médicos que abandonaram a profissão. São maiores referências em outros campos. 

Em 2016, acontecerão as eleições municipais, você pretende ser candidatar à prefeitura de Ouro Preto? 

Não. Já fui prefeito de lá por três vezes, para mim já esta de bom tamanho.

Como você pretende ser lembrado após estes quatro anos de governo? Qual legado pretende deixar?

Eu quero ser conhecido por um governo que consolidou uma política pública de cultura, não setorial, apartidária, e que não privilegiou nem se concentrou em apenas uma área. Uma política pública é aquela que envolve a participação do Estado, da sociedade e do cidadão. Nós queremos ser conhecidos por construir uma política que teve de fato a participação não só do Estado, mas a presença dinâmica e influente da sociedade pelas suas organizações e também pelo acompanhamento dos cidadãos.

Assista ao vídeo da entrevista


Ampliação de investimento direto em cultura e abrangência das políticas públicas para todo o Estado são os pilares do edital do Fundo Estadual de Cultura (FEC) - 2015, lançado hoje (16/06) pela Secretaria de Estado de Cultura, no Palácio das Artes. As inscrições podem ser feitas de 17 de junho a 31 de julho.

Serão R$7,5 milhões para investir em mais de 200 projetos de Minas Gerais. O valor marca a nova fase do FEC, que aumenta, em mais de 15 vezes, o repasse de recursos, previstos no orçamento. Atendendo a demandas levantadas pela classe, durante as oficinas de capacitação do Fundo, esse montante será dividido para projetos de pequeno e médio porte. R$5 milhões serão destinados a propostas de até R$30 mil; R$2,5 milhões são para projetos avaliados entre R$30.001,00 a R$100 mil.   

Outra novidade é a redução do valor limite para solicitação de recursos. A mudança pretende gerar maior número de micro projetos apoiados e, por conseguinte, aprimorar a distribuição dos investimentos entre entidades culturais em todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado.

O edital deste ano concentra em si duas das linhas de frente do Governo Fernando Pimentel: a regionalização e a equidade. A aprovação dos projetos levará em conta a especificação de cada proposta e, principalmente, a divisão regional onde se localizam esses projetos. Com isso, todos os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais terão chance de serem contemplados. Tais critérios buscam atender as necessidades das diversas realidades presentes num estado de grandes dimensões. 

Pré Requisitos

Os projetos inscritos no programa devem apresentar objetivo e atuação prioritariamente culturais. As entidades proponentes precisam ter, pelo menos, um ano de existência legal, sede em Minas Gerais, atuação cultural devidamente comprovada e serem diretamente responsáveis pela promoção e execução do projeto inscrito.

Por outro lado, não podem inscrever projetos no FEC: pessoa física; órgão ou entidade da administração pública federal, estadual e do município de Belo Horizonte, bem como suas respectivas associações de amigos; e institutos, fundações e associações vinculadas a organizações privadas, com fins lucrativos, que não tenham na arte e na cultura uma de suas principais atividades.

Para mais informações sobre o Edital FEC 01/2015, os interessados podem entrar em contato através dos telefones (31) 3915-2719/2720 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fundo Estadual de Cultura

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura que tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais. Visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Confira abaixo o texto da errata do edital:

“Onde se lê:

6.3. Caso seja constatado pela Secretaria de Estado de Cultura ou pelas Câmaras Setoriais Paritárias que um mesmo proponente, instituição ou núcleo de profissionais inscreveu, por si ou por terceiros, mais de dois projetos na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, serão considerados apenas aqueles inscritos posteriormente, observando-se a ordem de protocolo, sendo desclassificados, automaticamente, os demais.

Leia-se:

6.3. Caso seja constatado pela Secretaria de Estado de Cultura ou pelas Câmaras Setoriais Paritárias que um mesmo proponente, instituição ou núcleo de profissionais inscreveu, por si ou por terceiros, mais de um projeto na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, será considerado apenas aquele inscrito posteriormente, observando-se a ordem de protocolo, sendo desclassificados, automaticamente, os demais.”

Acesse os documentos do FEC 2015

 

Dentre os homenageados estão Leonardo Paixão, premiado pela Revista Quatro Rodas como Chef Revelação do Brasil 2014; Ivo Faria, fundador do Vecchio Sogno Ristorante, eleito Melhor Restaurante de BH 2014, também pela Quatro Rodas; Rodrigo Ferraz e Rusty Marcelini, contemplados com o prêmio Gourmand 2015, além de produtores e empresários que se dedicaram na criação das melhores cervejas artesanais, cachaças e cafés, todos certificados, no último ano, por premiações nacionais e internacionais.

 

Recentemente, o queijo canastra “Estância Capim Canastra” recebeu a medalha de prata do prêmio francês “Mondial de Fromage de Tours” e o produtor Guilherme Ferreira receberá o certificado de reconhecimento da Frente pela dedicação à produção dessa iguaria. Patrícia Souto Mayor e Clésio Barbosa, também premiados pelo Gourmand 2015 devido à publicação do livro “Minas Gerais – Fazendas Sabores do Leite” também estão entre os homenageados.

 

Para o coordenador da Frente, deputado Agostinho Patrus Filho, a gastronomia de Minas merece ser reverenciada e, para isso, nada melhor do que homenagear os principais responsáveis por elevar o nome da culinária mineira.

“A gastronomia de Minas deve ser cada dia mais reconhecida além das nossas fronteiras e temos pessoas e instituições que lutam e trabalham com este objetivo. Por isso, a Frente da Gastronomia Mineira saúda, agradece e enaltece esses profissionais que, com criatividade e determinação, lutam pela valorização do setor. Obrigado a todos que contribuem para fazer de Minas Gerais o Estado da gastronomia”, ressalta Agostinho Patrus.

 

O secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, destaca o papel dos profissionais da gastronomia e da Frente no processo de consolidação de um dos mais importantes setores de desenvolvimento socioeconômico do Estado. “A gastronomia mineira vem se inovando, seja pelo despontar de chefs mineiros em nível nacional e internacional, seja através da valorização e novos usos de produtos e ingredientes, tornando-se um importante diferencial para o Estado. Por isso, movimentos como a Frente da Gastronomia Mineira são tão importantes, pois contribuem para a promoção do segmento enquanto vetor de desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que consolidam a identidade do povo mineiro a partir de seus aspectos histórico-culturais”, diz o secretário.

 

União e defesa

Há exatamente um ano, foi criada a Frente da Gastronomia Mineira, uma aliança entre profissionais e instituições ligados aos diversos setores da gastronomia, para desenvolver, em conjunto e voluntariamente, ideias e atividades que promovam nossa gastronomia.

 

A Frente nasceu a partir da constatação de que existiam no Estado diversas iniciativas sendo realizadas – todas de grande relevância – sem, contudo, haver a necessária conexão entre elas. Observou-se que, ao articulá-las em um trabalho em rede, não só melhores resultados seriam colhidos, como acarretaria significativa economia de recursos financeiros e humanos.

 

Trata-se de um grupo formado por entidades como o Sebrae, CDL-BH, Sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac, secretarias de Estado de Turismo, de Cultura e de Desenvolvimento Econômico (Exportaminas), Associação Mineira da Gastronomia (AMiGa), Prefeitura de BH (Belotur), Abrasel-MG, além de instituições acadêmicas, pesquisadores, produtores, chefs de cozinha e tantos outros de igual importância.

 

Como instância de articulação, a Frente apoia, defende, estimula as causas da gastronomia e luta para incluir o tema na agenda das políticas públicas formuladas e executadas em Minas Gerais. É neste fórum participativo que são identificadas oportunidades de desenvolvimento e meios de valorização e difusão de toda a cadeia produtiva da cozinha mineira. Cada participante da Frente tem a responsabilidade de ser um facilitador na solução dos problemas junto aos poderes constituídos e trabalham permanentemente para fazer de Minas Gerais o melhor destino gastronômico brasileiro.

 

Serviço

Evento: Cerimônia em comemoração do Dia da Gastronomia Mineira e do aniversário da Frente da Gastronomia Mineira

Data: 6/7/2015 (segunda-feira)

Horário: 15h30

Local: Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) – Avenida João Pinheiro, nº 495, Funcionários – Belo Horizonte.

Outras informações: Flávia Barros (31) 9296-9310 – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto chega a sua 10ª edição, de 17 a 22 de junho de 2015, maior e mais convicta do seu papel - ser instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do patrimônio audiovisual brasileiro em diálogo com a educação. O patrimônio cultural das imagens é um dos eixos mais importantes da memória e identidade sociocultural de um País – ação estratégica e fundamental para o desenvolvimento da nação, portanto, deve integrar a vida social e política do Brasil, que reúne expressivo patrimônio audiovisual, representativo de sua cultura, história, arte e manifestações da sociedade.

Estrutura sua programação em três temáticas de atuação: preservação, história e educação. Apresenta-se como importante foco irradiador da cultura com a oferta de uma programação abrangente e gratuita que inclui homenagens a personalidades do audiovisual, exibições de mais de 50 filmes brasileiros em pré-estreias e retrospectivas, oficinas, debates, Seminário, exposições, lançamento de livros, atrações artísticas que ocupam três espaços Ouro Preto: Cine Vila Rica (plateia de 700 lugares), Centro de Convenções (sede do evento, cine-teatro, auditórios, galpão cine bar show, ações de formação e reflexão) e Praça Tiradentes que é a praça principal da cidade recebe a instalação do Cine-Praça( 1000 lugares).

A preservação do cinema e do audiovisual, a iminência de perda de obras do cinema brasileiro, a evolução das técnicas de restauração, o impacto da era digital, o intercâmbio, as estratégias de ação, o conhecimento e troca de experiências dão a tônica às discussões da CineOP, que promove e sedia, em suas edições anuais o ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS E ACERVOS AUDIOVISUAIS BRASILEIROS que reúne mais de 100 profissionais de vários Estados do País, para juntos, construírem o Plano Nacional de Preservação Audiovisual - ação estratégica no desenvolvimento de uma nação. E há seis edições sedia e promove o ENCONTRO DA EDUCAÇÃO: Fórum da Rede Kino (Rede Latina Americana de Cinema e Educação) onde é colocado em pauta o cinema como instrumento para a educação.

Une o cinema e a educação através da realização do programa Cine-Expressão – A Escola vai ao Cinema que oferece sessões Cine-Escola, debates, lançamento de livros para estudantes e educadores da rede pública de ensino de Ouro Preto e distritos e com a participação de profissionais da educação e do audiovisual.

Em sua 3ª edição (2008), a CineOP foi eleita fórum privilegiado de discussões e reflexão do patrimônio cinematográfico brasileiro ocupando lugar de destaque no cenário nacional de festivais e mostras de cinema e referência em outros países pela sua proposta inédita e emergente - tratar o cinema como patrimônio em diálogo com a educação. Em 2011, recebeu o Prêmio de Preservação da Academia Brasileira de Cinema.

Em 2015, a CineOP comemora uma década de realizações – uma trajetória rica e abrangente e em favor do fortalecimento da nossa identidade.  Promove reflexões e mudanças de paradigmas. Tornou-se necessária ao fazer cinematográfico. É um espaço de encontro e convergência de profissionais e instituições de vários segmentos que trabalham com a imagem em movimento, cinema e educação, visando à cooperação, troca de informações e experiências nos diferentes campos de atuação.

Para comemorar uma década da CineOP, a Universo Produção está preparando diversas ações interativas, publicação de dois livros e quatro apresentações do programa Cine-Concerto Sons & Imagens. A maratona cinematográfica vai estar quente este inverno e você é nosso convidado especial. 

Programação e mais informações 


Caminhão de combate a incêndio entregue para o município de Tiradentes pela SEC. Crédito: Claudio Geraldo

 

O Governo de Minas Gerais agrega mais valor à vocação turística e patrimonial da histórica cidade de Tiradentes. No sábado (4 de julho), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira, visitaram o município mineiro para oficializar a entrega do caminhão de combate a incêndio e o início das obras de restauração do calçamento e calçadas do centro histórico da cidade.

Os investimentos, provenientes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), somam mais de R$ 5 milhões. Deste total, R$ 4.876.739,63 são destinados à revitalização das calçadas e calçamento do centro histórico.

Ato de assinatura que oficializa a entrega do caminhão de combate a incêndio e o início das obras de restauração do calçamento e calçadas do centro histórico da cidade. Crédito: Divulgação

 

 Já R$ 557.040,00, foram investidos na aquisição do caminhão autobomba tanque (ABT), de combate a incêndio, desenvolvido para atuar em sítios históricos na defesa do patrimônio cultural, ambiental e humano, tanto da cidade, quanto da região.  Durante essa semana, para melhor utilização do novo caminhão, os motoristas receberam treinamento oferecido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Todas essas ações aconteceram na semana em que se comemora o Dia Nacional do Bombeiro (02 de julho).

Atencioso à preservação do patrimônio cultural mineiro, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, cidadão honorário de Tiradentes destacou a relevância das ações para o município histórico.

“Está é uma realização de máxima importância. Desde o início da gestão do Governo Fernando Pimentel, acionamos todas as possibilidades de apoio, por meio da sintonia entre as esferas municipais, estaduais e federais, para solucionar os problemas pendentes de nossa querida cidade. A pátria de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, está entre as instâncias turísticas e patrimoniais mais representativas da cultura mineira. Celebramos a chegada do caminhão bomba, equipamento mais moderno do país, e também o início da restauração do calçamento, com o agradecimento ao BNDES e ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que tem apoiado sempre as demandas do patrimônio cultural mineiro”.

 

O Secretário de Estado de Cultura, ​Angelo Oswaldo, o Prefeito De Tiradentes, Ralph Justino, e o Tenente Coronel Sérgio Santos De Oliveira, comandante do 4º Batalhão De Bombeiros Militar De Minas Gerais- Juiz De Fora. Crédito: Divulgação

 

O comandante-geral do CBMMG, Coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira, destacou a importância das parcerias entre a corporação e municípios. “A doação deste caminhão de combate a incêndio reforça o nosso compromisso com as ações de preservação do patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais. É uma honra estar presente para compartilhar tecnologia com Tiradentes, entregando um veículo moderno, e também capacitando os agentes locais”, avaliou.

O presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Tiradentes, Raimundo Noronha Filho, agradeceu a iniciativa. “É uma satisfação realizar nosso desejo de ter um caminhão adequado às necessidades da cidade. Gostaria de agradecer o empenho de toda equipe dos bombeiros voluntários. No dia 15 de agosto, comemoramos 23 anos de muita luta e trabalho, os bombeiros voluntários existem até hoje como grande patrimônio de Tiradentes. A aquisição do caminhão é o prêmio que recebemos”.

O prefeito de Tiradentes, Ralph Justino, reconheceu a importância do apoio da SEC. “Nossa cidade está recebendo um investimento na ordem de R$5 milhões, proporcionado pelo governo de Minas Gerais, através de sua Secretaria de Cultura e do BNDES, que trará mais segurança e tranquilidade para nosso patrimônio. Tiradentes deve muito ao nosso Secretário de Estado, que tem demonstrado grande carinho ao nosso patrimônio e cultura, com ações concretas”.

Durante a cerimônia, o Prefeito anunciou que Tiradentes será um dos municípios mineiros que irá receber a Tocha Olímpica em 2016.

Medidas de conservação

Também na linha de preservação do patrimônio, o prefeito do município oficializou, em abril, o fechamento para o trânsito de automóveis todas as sextas, sábados, domingos e feriados no centro histórico do município. Tiradentes é a segunda cidade do país a adotar a medida, que tem como objetivo a proteção do patrimônio histórico do município. A outra é Paraty, no Rio de Janeiro.

Revitalização de vias públicas e monumentos históricos do município de Tiradentes. Crédito: Divulgação

 


A Comau – multinacional italiana do Grupo FCA e a ACIB – Arte Contemporânea Ítalo Brasileira - promovem a mostra “Transformando Engenharia em arte”, no próximo dia 18 de junho, às 18h, na Comau do Brasil, em Betim. O evento integra as comemorações do Ano da Itália na América Latina, que, na capital mineira, são balizadas por Aurora Russi, Cônsul da Itália em Belo Horizonte.

A exposição ainda faz parte das iniciativas do lançamento do SmartRob no Brasil, uma revolução na produção de motores, agora produzidos no país, o que reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento de tecnologias locais e integração de competências.


Crédito: Divulgação

fotografosemouropreto-

Um encontro dedicado às artes visuais, que desde 2012 reúne gerações de fotógrafos, linguagens e culturas, te convida a abordar as possibilidades estéticas da imagem como instrumento de registro do nosso tempo, estimulando a técnica, a imaginação e os sentidos.

Tendo como sede a importante cidade histórica, Fotógrafos em Ouro Preto contribui com as iniciativas de preservação de seu patrimônio, valorizando a memória individual não só de profissionais, mas também de novos fotógrafos e de pessoas da comunidade.

Para a edição de 2015, que acontecerá entre os dias 6 e 9 de agosto, convidamos você a participar, colaborando através desse financiamento coletivo com viabilização da produção do evento. A ideia principal é levar a arte para além das galerias, fazendo de Ouro Preto o nosso cenário.

ORÇAMENTO

O projeto tem a finalidade de fazer o encontro de fotógrafos, amantes das artes visuais, além de curiosos e interessados em geral nesta cidade-cenário que é Ouro Preto. Através de workshops, pequenas palestras, bate-papos e intervenções que acontecem nas ruas, o "Fotógrafos em Ouro Preto" quer, antes de tudo, valorizar nossa cultura, levar a fotografia para discussão de uma cidade melhor e de cidadãos que valorizem nosso patrimônio. Por isso sua contribuição é tão importante. Usaremos o valor arrecadado para viabilizar a logística e a produção executiva de nosso evento.

E esperamos arrecadar mais! Pois você pode continuar contribuindo (mesmo se o valor pedido for alcançado) para esse encontro!

R$ 2.400,00 Logística de oficinas e eventos

R$ 1.000,00 Alimentação e transporte de convidados

R$ 3.000,00 Produção executiva geral

R$ 1.500,00 Produção das recompensas

R$ 300,00 Despesas com envio

R$ 1.800,00 Porcentagem Kickante e Moip

R$ 10.000,00 TOTAL

UM POUCO MAIS DA NOSSA HISTÓRIA

Trabalhamos juntos desde 2012, quando aconteceu a primeira edição do "Fotógrafos em Ouro Preto".

Somos ouro-pretanos, amantes da fotografia e dessa cidade tão linda e Patrimônio Histórico da Humanidade.

Já tivemos ao longo desses anos convidados ilustres no meio da fotografia como Walter Firmo, Frans Krajcberg, Miguel Rio Branco, Pedro David, Orlando Azevedo, Vilma Slomp, entre outros.

Escolhemos o mês de Agosto por ser o mês da fotografia e também para explorar melhor a luz maravilhosa dessa época do ano.

Por isso, pedimos sua colaboração e esperamos você aqui no "Fotógrafos em Ouro Preto 2015"!


A cozinha mineira é hoje internacionalmente reconhecida e por toda essa trajetória, em 2012 o Governo do Estado instituiu o Dia da Gastronomia Mineira, celebrado em 05 de julho. Para comemorar a data, acontecerá em Belo Horizonte a Semana da Gastronomia Mineira, que contará com uma extensa e saborosa programação, envolvendo os mercados distritais, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, as faculdades de gastronomia, chefs e profissionais do setor de 29 de junho a 5 de julho, em Belo Horizonte.

Segundo o realizador e curador do evento, Chef Edson Puiati, “o objetivo é envolver Minas, mostrar esta diversidade cultural esculpida na gastronomia”. Segundo Puiati, as pessoas se reúnem em volta da mesa e fazem questão de se deliciar com os pratos, reunir família e amigos. O mineiro é conhecido por sua hospitalidade que traduz em sua gastronomia, tornando a culinária um atrativo tradicional.

O dia 05 foi escolhido em homenagem ao escritor mineiro Eduardo Frieiro, que lançou, na década de 60, o primeiro livro de gastronomia, chamado “Feijão, Angu e Couve”, que trata, entre outros temas, sobre a forma de comer do mineiro. Frieiro também foi membro da Academia Mineira de Letras e fundador da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

A programação conta com oficinas e fóruns, demonstrações culinárias, intervenções culturais e a entrega do Prêmio Eduardo Frieiro. 

A SEMANA DA GASTRONOMIA MINEIRA

A cozinha mineira é feita de pratos ricos em sabor e cheios de histórias próprias, que remontam à época dos escravos do ciclo do ouro, das pedras preciosas e que nos falam de cidades de todo o Estado. A importância do tema culminou na Lei Estadual nº 20.577, de 21/12/2012, que instituiu o Dia da Gastronomia Mineira como 05 de julho, data de nascimento do homenageado Eduardo Frieiro.

Assim, para celebrar a Semana da Gastronomia Mineira serão realizadas várias atividades: Gastronomia Temática em restaurantes participantes; Cozinha-show e fóruns de capacitação gratuitos; Demonstrações culinárias e intervenções culturais nos Mercados de Belo Horizonte; Evento comemorativo na Praça da Liberdade; e Entrega do Prêmio Eduardo Frieiro.

GASTRONOMIA TEMÁTICA

De 25 de junho a 19 de julho

Cinco restaurantes de Belo Horizonte elaboraram pratos exclusivos, fundamentados na história, geografia, tradições e na diversidade da gastronomia mineira. Aproveite a comemoração da Gastronomia Mineira para saborear a deliciosa culinária dos terroirs do Estado.

Restaurante Xapuri

Prato da Cozinha do Cerrado

De terça à sabado, das 12h às 23h / Domingos e feriados, das 12h às 18h

Rua Mandacaru, 260 – Pampulha, Belo Horizonte / (31) 3496-6198

Borracharia Gastropub

Prato da Cozinha do Espinhaço

Segunda e terça, 12h às 15h, quarta a sexta, 12h às 0h e sábado 12h às 20h.

Endereço: Av. Afonso Pena, 4.321, Serra, Belo Horizonte / (31) 2127-4321

Casa Gastronômica Expresso 500

Prato da Cozinha dos Rios

Quinta e Sexta, das 19h às 00h, apenas sob reserva

Rua Frei Orlando, 500 - Alto Caiçaras, Belo Horizonte / (31) 8847-0804

Bar Patorroco

Prato da Cozinha Central

De segunda a sexta, das 16h30 às 23h30 / Sábado, das 12h00 às 23h30

Rua Turquesa, 865 – Prado, Belo Horizonte / 031 3372-6293

Café Cine Brasil Restaurante

Prato da Cozinha da Mantiqueira

De segunda a quarta, das 8h às 20h / Quinta e sexta, das 8h às 21h / Sábado, das 9h às 21h

Rua dos Carijós, 258 – Centro, Belo Horizonte / (31) 3243-4706

Obs.: Reservas e consultas diretamente nos estabelcimentos

COZINHAS-SHOW E FÓRUNS

Dia 30 de junho (terça), das 14h às 15h30

Cozinha-show Minas de Cabo a Rabo, com Flávio Trombino (Restaurante Xapuri)

Dia 30 de junho (terça), das 16h30 às 17h30

Fórum Territórios Gastronômicos, com Eduardo Avelar

Dia 01 de julho (quarta), das 14h às 15h30

Cozinha-show Valorizando Ingredientes Mineiros, com Leonardo Paixão

Dia 01 de julho (quarta), das 16h30 às 17h30

Fórum Organização de Festivais Gastronômicos, com Alexandre Minardi

Dia 02 de julho (quinta), das 14h às 15h30

Cozinha-show Cozinha Mineira Contemporânea, com Bruno Albergaria

Dia 02 de julho (quinta), das 16h30 às 17h30

Fórum Ingredientes do Cerrado e a Evolução da Cozinha Mineira, com Danilo Simões e Jackson Cabral. Mediação do chef Edson Puiati.

Dia 02 de julho (quinta), das 19h30 às 21h

Fórum Da Fazenda à Mesa, com Eduardo Maya

Dia 03 de julho (sexta), das 14h às 15h30

Cozinha-show A Nova Cozinha Mineira, com Jaime Solares (Borracharia Gastropub)

Dia 03 de julho (sexta), das 16h30 às 17h30

Fórum O Ouro Negro das Minas Gerais, com Bruno Souza

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Vagas limitadas - Inscrições gratuitas no local, a partir de uma hora de antecedência da atividade, por ordem de chegada.

PRÊMIO EDUARDO FRIEIRO

O Prêmio objetiva agraciar pessoas e instituições de todo o Estado que mantém a memória da culinária mineira através do seu modo de fazer e da memória de suas receitas centenárias.

Conheça os homenageados no site www.institutoeduardofrieiro.com.br , no dia 01 de julho, após a solenidade.

DEMONSTRAÇÕES CULINÁRIAS E INTERVENÇÕES CULTURAIS

Dia 04 de julho (sábado), das 9h às 11h

Mercado do Cruzeiro

Demonstrações dos cursos de Gastronomia das Faculdades Promove e do Centro Universitário UNA

Intervenção Circense da Trupe Gaia

Dia 04 de julho (sábado), das 14h30 às 17h

Feira dos Produtores

14h30 -  MiniTeatro de Sombras, com o Grupo Girino

15h - Demonstrações dos cursos de Gastronomia das Faculdades Estácio de Sá e Centro Universiário UNA

Dia 05 de julho (domingo), das 9h às 11h

Mercado Central – Demonstrações dos cursos de Gastronomia do das Faculdades Promove, Estácio de Sá e do Centro Universiário UNA

Intervenção Circense da Trupe Gaia

Dia 05 de julho (domingo), a partir das 11h

Caminhada Gastronômica em favor da aprovação do Projeto de Lei 6562/2013, permitindo que o país reconheça sua gastronomia como cultura.

Saída do Mercado Central à Praça da Liberdade – Participação de profissionais e alunos da gastronomia, artistas e intervenções cênicas

SERVIÇO

COMEMORAÇÃO DO DIA DA GASTRONOMIA MINEIRA

Dia 05 de julho (domingo), das 10h às 17h

Praça da Liberdade, Belo Horizonte

Um dia intenso para vivenciar a culinária mineira, repleto de atividades gastronômicas e culturais.

Feirinha Aproxima – uma mistura de cheiros, temperos e sabores

Intervenção Circense da Trupe Gaia

Apresentação do Grupo Atrás do Pano

 

Segundo ele, “são quatro milhões de empregos diretos e indiretos gerados no estado pela agricultura do café. O café tem importância econômica em 520 municípios de Minas Gerais”. Participaram da solenidade o secretário adjunto de Agricultura, Kleber Vilela, o presidente da Epamig, Rui Verneque, o deputado federal, Silas Brasileiro e o prefeito de Três Pontas, Paulo Luís Rabelo, dentre outras autoridades.

 

Para o turismo especificamente, o café é um dos itens mais lembrados pelo turista que visita Minas Gerais, de acordo com pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Turismo. Essa importância reflete-se também no turismo de experiência, com as Rotas do Café, pelas quais o turista pode vivenciar a produção da bebida. Atualmente, são operadas duas rotas: uma na região de Viçosa e outra no sul de Minas, abrangendo os municípios de Maria da Fé e Cristina. Além disso, o café movimenta o turismo de negócios, gerando exposições e grandes eventos.

 

A Expocafé é considerada a maior feira do agronegócio do café no Brasil. A feira termina até sexta-feira (3/7), e os visitantes terão a oportunidade de conhecer as principais novidades e tecnologias para o setor. São esperadas 22 mil pessoas no evento.

 

A programação inclui exposição de produtos e serviços para o manejo do café. São 150 estandes instalados na fazenda experimental da Epamig, localizada na MG 167. Técnicos da empresa de pesquisa vão demonstrar o funcionamento de máquinas e implementos.O objetivo é melhorar a renda e a qualidade de vida do produtor rural, dando impulso à geração de empregos no setor. Na edição 2014 foram fechados cerca de R$ 220 milhões em negócios.

 

A feira é uma realização entre o Governo do Estado, Cocatrel e Epamig. 


Entre os dias 18 e 19 de agosto de 2015 (das 9h às 18h) será realizada, na Academia Mineira de Letras, a Oficina “Sistema Municipal de Cultura – Implementação e Estruturação”, destinada aos municípios mineiros, seus servidores e gestores, conselheiros de políticas culturais e sociedade civil.

A oficina tem por finalidade aprofundar e debater estratégias para a consolidação dos Sistemas Municipais de Cultura, a partir da adesão e implementação dos elementos constituintes de sua estrutura e segundo a política nacional para a área. Alia conhecimento teórico e prático para a capacitação dos gestores locais, rumo à inclusão das políticas culturais locais e regionais, ao universo e lógica do Sistema Nacional de Cultura-SNC.

Em maio de 2012 a Câmara Federal, depois de longa tramitação no Congresso, aprovou a PEC 416, Proposta de Emenda à Constituição, conhecida como PEC da Cultura, que instituiu o Sistema Nacional de Cultura – SNC por meio da inclusão do artigo 216-A ao texto constituinte: “o Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento - humano, social e econômico - com pleno exercício dos direitos culturais”. (CF, Art. 216A)

A oficina, portanto, foca-se na incipiência e no impacto dessas políticas para o setor cultural e cujos reflexos e consequências se fazem diretos no campo das políticas municipais de cultura, já que estimula a inauguração de elementos estruturantes que afetarão diretamente o desenho institucional das administrações locais.

Minas Gerais é o estado brasileiro com maior número de municípios, contando com 853 cidades, das quais aproximadamente 210 já aderiram e iniciaram o processo de estruturação dos seus respectivos Sistemas Municipais de Cultura. Esta oficina é uma oportunidade para estimular novas adesões e colaborar com as tomadas de decisão para a estruturação do setor cultural no Estado.

Organizada em quatro módulos, permite que facilitadores e participantes façam uma análise conjunta da situação de cada município e definam os próximos passos a serem seguidos dentro do processo de implementação dos Sistemas Municipais de Cultura e sua estruturação. A metodologia desenvolvida contempla palestras expositivas, apostila inédita, trabalhos e debates em grupos e atendimento específico, conforme os seguintes temas:

Modulo I – Cultura e Desenvolvimento: o papel da gestão cultural.

Modulo II – Dinâmicas das políticas culturais rumo à consolidação do SNC.

Modulo III – O Sistema Municipal de Cultura: elementos fundamentais.

Módulo IV – Para uma práxis: estudos de casos supervisionados.

A inciativa é uma realização da Historiarte e da Dharma, especializadas em gestão cultural, em parceria com a Fundação Israel Pinheiro – FIP e a Academia Mineira de Letras, e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.

Público alvo: gestores, servidores ou funcionários da administração municipal, sociedade civil organizada e pessoas vinculadas à produção cultural local: artistas, produtores, estudiosos do campo e outros. Serão disponibilizadas duas vagas para cada município

As inscrições estarão abertas entre 01 a 30 de julho de 2015. Para informações, inscrições e contatos:

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fones: (31) 3282-8101 – 9795-0497

Sobre os Facilitadores:

Alysson Amaral

Mestre em Sociologia da cultura e análise cultural pelo Instituto de Altos Estudios Sociales/USAM (Argentina). É pesquisador especialista em políticas culturais comparadas pela Red CLACSO de Políticas Culturales. Entre 2013 e 2014 foi consultor da UNESCO e do MINC para o Sistema Nacional de Cultura e a III CNC. Atua com consultoria e planejamento estratégico para a área da cultura através da DHARMA- Cultura e Desenvolvimento.  

 Clotildes Avellar

Historiadora doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais na linha Informação, Cultura e Sociedade. Gestora Cultural e pesquisadora de políticas públicas, atua como consultora especialista da Historiarte Projetos Culturais para assessoramento de municípios no desenvolvimento de projetos culturais, estruturação e implementação do Sistema Municipal de Cultura desde 2013.

 Péricles Mattar

Administrador, gestor cultural pela Fundação Clovis Salgado, com especialização em gestão do Patrimônio Cultural pela PUCMINAS. Consultor em elaboração, gestão e identificação de fontes de financiamento de projetos culturais, atuou nas comissões técnicas de análise de projetos das leis Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura.


Durante o mês de julho, o Centro de Estudos Cinematográficos e o Instituto Humberto Mauro exibirão, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Imprensa Oficial, mostra "Um Homem e o Cinema", sobre Alberto Cavalcanti. A iniciativa acontece, pela primeira vez em Belo Horizonte, dentro do projeto Cinema Falado, de Geraldo Veloso.

"Um Homem e o Cinema", os depoimentos de Jom Tob Azulay e Geraldo Veloso, respectivamente produtor e montador do filme, um curta-metragem de Alfredo Sternheim e "O Senhor Puntila e seu Criado Matti" (1955, Alemanha Oriental, 35mm, p&b, 90min, fic) serão apresentados nas sextas-feiras de julho, às 15 horas, na sala multimídia da Imprensa Oficial (avenida Augusto de Lima, 270). O crítico e cineasta Geraldo Veloso vai conversar com o público após as sessões, encerrando as atividades com uma mesa-redonda sobre Cavalcanti.  

Os depoimentos do produtor Jom Tob Azulay e do montador Geraldo Veloso exploram as várias facetas de Cavalcanti como cineasta . O curta-metragem, "Alberto Cavalcanti" (1970, RJ, 35mm, p&b, 18min, doc), foi dirigido pelo cineasta e crítico paulista Alfredo Sternheim.

Programação

Dia 03/7, 15h - "Alberto Cavalcanti", de Alfredo Sternheim, e depoimentos de Jom Tob Azulay e Geraldo Veloso

Dia 10/7, 15h - primeira parte de "Um Homem e o Cinema", de Alberto Cavalcanti

Dia 17/7, 15h - segunda parte de "Um Homem e o Cinema", de Alberto Cavalcanti

Dia 24/7, 15h - "O Senhor Puntila e seu Criado Matti", de Alberto Cavalcanti

Dia 31/7, 15h - Mesa-redonda sobre Alberto Cavalcanti

Um Homem e o Cinema

"Um Homem e o Cinema" (1976, RJ, 35mm, p&b/cor, 151min, doc) é composto de duas partes. Em retrospectiva, o filme procura fixar a contribuição de Cavalcanti para o cinema mundial, sem ordem cronológica, mas buscando uma unidade a partir de temas, técnicas e enfoques sobre personagens e situações presentes em sua vasta filmografia, constituída por mais de 120 filmes de várias nacionalidades.

Sobre Alberto Cavalcanti

De 1922 a 1975, o cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti fez filmes em todos os continentes, como cenógrafo, roteirista, diretor e produtor, tornando-se, por isso, mais conhecido no exterior do que no Brasil. Cavalcanti começou na avant-garde francesa, foi um dos mentores da escola do documentário inglês, adaptou Dickens e Brecht, filmou na Alemanha Oriental e em Israel, e passou um tempo no Brasil para implementar a produção da nascente Companhia Cinematográfica Vera Cruz.

Geraldo Veloso foi escolhido por ele para produzir o que seria seu último filme, "O Doutor Judeu", sobre a vida do dramaturgo luso-brasileiro Antônio José da Silva, queimado na fogueira, aos 34 anos, pela inquisição portuguesa. O filme não chegou a ser realizado, frustrando profundamente Cavalcanti, que abandonou o Brasil pela última vez e morreu em Paris, no ano de 1982. Essa história está contada em detalhes no livro recém-lançado de Geraldo Veloso, "O Cinema Através de Mim".

Em 1995, Azulay retomou o tema, realizando o filme "O Judeu", também atacado pela maldição que sempre perseguiu a presença de Cavalcanti no Brasil. Durante a sua realização, morreram a atriz Dina Sfat e o ator que fazia o papel de Antônio José da Silva.



O Centro de Estudos Cinematográficos exibe o filme Permanências nesta terça-feira, 16 de junho, às 13 horas. A atividade faz parte do Curta Degustação, que neste mês tem mostra dedicada ao cineasta mineiro Ricardo Alves Júnior, e acontece na sala multimídia da Imprensa Oficial, na avenida Augusto de Lima, 270, no centro. 


O Cinema Falado, com Geraldo Veloso, que acontece todas as sextas-feiras, às 15 horas, no mesmo espaço, foi cancelado neste mês. Retornará no próximo mês de julho com uma mostra dedicada a Alberto Cavalcanti, o mais internacional dos cineastas brasileiros, e seu "O Homem e o Cinema".

A promoção é do CEC e do Instituto Humberto Mauro, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Imprensa Oficial.


Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado ao presente dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura e a Codemig lançaram em cerimônia, nesta quarta-feira (01/07), na Cidade Administrativa, os editais das Bandas de Minas, que, neste ano, tem R$ 1 milhão de recursos destinados às corporações musicais do Estado.

Durante a solenidade, centenas de pessoas puderam assistir a uma amostra da rica cultura mineira. As bandas Corporação Musical Nossa Senhora de Lourdes (Vespasiano), Banda Nossa Senhora do Carmo (Betim) e Banda de Música Vitalina Correa (Cordisburgo), em perfeita sintonia, executaram clássicos da música mineira. 

Movido pela alegria sonora que saía dos instrumentos das bandas que se apresentavam, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisou a importância dessa tradição para Minas Gerais. “As bandas civis de música são a alma dos nossos cidadãos; traduzem o espírito mineiro. Por isso, a Secretaria de Cultura se empenhou em aprimorar, ampliar, revigorar e, principalmente, qualificar o edital das Bandas de Minas”, afirmou.

Representando a Codemig, patrocinadora do programa, a Diretora da Indústria Criativa, Fernanda Machado, destacou o caráter desenvolvimentista das bandas. “São mais de 20 mil músicos em Minas Gerais, que são também empreendedores, utilizando da música a forma de trabalho que fomenta a economia”.

Visivelmente emocionado, o maestro André Geraldo Martins, da Banda Vitalina Correa, enfatizou a missão humanista da música. “Um instrumento a mais significa mais uma criança tocando, e, por consequência, um jovem a mais se tornando verdadeiro cidadão”.

Responsável pela gestão do Bandas de Minas, o superintendente João Miguel disse que pretende “aprimorar e estreitar a relação com os músicos mineiros, para poder abraçar as centenas de bandas espalhadas pelo nosso Estado”, finalizou.

Acesse os documentos para participar dos editais

Editais

A partir desta edição, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. O desenvolvimento do Estado passa, necessariamente, pela formação cultural e a SEC oferecerá oficinas de formação profissional aos músicos e maestros mineiros.

Os prêmios destinados às bandas contempladas são convertidos em instrumentos de sopro, metal e percussão, como forma de contribuir com a manutenção e o aperfeiçoamento dos conjuntos musicais.

Também é novidade do edital de 2015 das Bandas de Minas o critério de ‘Região Territorial’ onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra se baliza na diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

Em novembro, o Bandas de Minas vai promover um Encontro de Bandas, integrando programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

Os dois editais estão com inscrições abertas de 01 de julho a 17 de agosto. Os recursos são provenientes da Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - CODEMIG.

Acesse editais e mais informações


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Pré Requisitos para participação dos editais

O edital destina-se às Bandas de Música Civis do Estado de Minas Gerais, assim definidas como aquelas legalmente constituídas há pelo menos 6 (seis) meses da data de publicação deste edital, comprovado pelo cadastro na Receita Federal (CNPJ), sob a forma de instituição pública ou privada sem fins lucrativos, que possuam Diretoria, Estatuto e/ou Regimento Interno, registrados em Cartório e devidamente cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

As bandas que desejarem se cadastrar junto à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, para fins de inscrição no presente edital, poderão fazê-lo até o dia 01 de agosto de 2015. Consulte editais para mais informações.

Encontro de Bandas

O Encontro de Bandas será realizado na Praça da Liberdade no dia 22 de novembro de 2015, das 10h às 12h. Serão selecionadas seis bandas de música de Minas Gerais, de forma a incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais do estado e entre o público, proporcionando à sociedade evento artístico relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas – realizado com recursos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) - tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira: as bandas civis de música. 

Minas Gerais possui 681 bandas cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura, distribuídas por mais de 500 municípios, sendo o estado brasileiro que abriga o maior número dessas corporações. A primeira banda de música do Brasil surgiu em Mariana (MG), em 1774, e teve Pedro Novalasco da Costa como regente. As bandas se tornaram mais populares quando a Corte Real Portuguesa chegou ao Brasil, em 1808, e trouxe uma banda que passou a tocar nas cerimônias oficiais.


A Casa da Cultura - Fundação Cultural de Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, receberá no dia 19 de junho, às 19h30, o lançamento do livro "Cantinho Mineiro II- Por onde passam histórias, gente e toques da vida..." assinado pelo poeta mineiro Cairbar Alves de Souza.

Os Corais Jovem e Master da Casa da Cultura realizarão apresentação durante o lançamento da obra que explora, por meio de crônicas, o patrimônio cultural de Guaxupé.

Sobre a obra

Cairbar Alvez de Souza, com muita propriedade e sutileza, desfila suas crônicas sempre lembrando pessoas que se destacam ou destacaram das mais diferentes formas e maneiras do viver, mas sempre conquistaram o seu carinho pessoal e, por seus carismas, a atenção de todos. Ao mesmo tempo, as crônicas de Cairbar contribuem fortemente como registros para a história material e imaterial de Guaxupé e, até mesmo, da região.

Serviço

Lançamento do livro “Cantinho Mineiro II- Por onde passam histórias, gente e toques da vida..."

Data: 19 de junho de 2015

Horário: 19h30

Local: Casa da Cultura de Guaxupé


Os Fóruns Regionais de Governo estão sendo instalados em todo o Estado. A iniciativa inédita em Minas Gerais tem o objetivo de incluir a população no processo decisório das ações governamentais, com a elaboração, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas de forma regionalizada. A cidade de Passos, no Território Sudeste, recebe o próximo Fórum nesta sexta-feira, 03/07, às 9h.

A participação de autoridades, sociedade civil organizada, cidadãos, assim como dos órgãos estaduais e federais é fundamental para juntos levantarmos as prioridades e buscarmos soluções específicas para cada território.

Serviço

Fóruns Regionais de Governo

Local: Passos

Data: 03/07 

Horário: 9h


Identificar, valorar, classificar e conservar objetos gráficos desconhecidos do grande público é função de um Museu de tipografia. Cidades de diversas partes do mundo que possuíram intensa prática jornalística, durante alguns séculos, hoje abrigam experiências museológicas dedicadas à memória tipográfica, como o Musée de l`imprimérie de Lyon (Lyon - França), ligado aoInstitut d’histoire du livre, Museum Platin-Moretus(Antuérpia), oMuseu Nacional da Imprensa(Porto - Portugal) e oImprenta Municipal de Madrid – Artes del libro(Madri - Espanha).No dia 13 de junho (sábado), a cidade histórica diamantinense também entra para essa lista e vai receber o primeiro museu tipográfico do gênero no Brasil.

Único do gênero no Brasil

No Brasil, algumas iniciativas tentam preservar os rastros de um patrimônio, em grande parte perdido: oMuseu da Imprensa, criado há 30 anos na Imprensa Nacional, em Brasília; as atividades pedagógicas e editoriais desenvolvidas peloMuseu Vivo Memória Gráfica, na Universidade Federal de Minas Gerais; e o recém-criadoAteliê Tipográfico, espaço de produção e visitação vinculado aoCentro Editorial e Gráficoda Universidade Federal de Goiás.

“O Museu Tipografia Pão de Santo Antônio é único do gênero no Brasil pelo fato de unir os meios de produção próprios da tipografia (máquinas, ferramentas e práticas da cultura do impresso) e os jornais impressos saídos dos prelos de sua oficina tipográfica, ao longo do século XIX”, ressalta a professora do Curso de Conservação e Restauro da Escola de Belas Artes da UFMG, Ana Utsch.

Segundo a pesquisadora, grande parte dos objetos que constituem a história da cultura impressa é cotidianamente negligenciada. Máquinas impressoras, prelos, matrizes, clichês, mobiliário diversificado, ferramentas específicas, cavaletes, gavetas, etc., não tendo seu estatuto patrimonial definido, são tratados como lixo e sucata. “Portanto, são espaços como esses que colaboram para a afirmação de uma dimensão patrimonial dos equipamentos e das técnicas, expandindo assim, a noção de Patrimônio Gráfico”, explica Ana Utsch.

Acervo Museu Tipografia Pão de Santo Antônio

O novo espaço é composto pormáquinas impressoras, cavaletes tipográficos, mobiliário, clichês e outras ferramentas, que assumem o estatuto, hoje patrimonial, ao lado de quase quatro mil exemplares dos jornais ali redigidos e impressos por mais de 80 anos. “Ele testemunha a longa prática jornalística, editorial e tipográfica desenvolvida, entre 1906 e 1990, pelos jornais diamantinenses Pão de Santo Antônio e Voz de Diamantina”, conta Ana Utsch.

O museu traz, ainda, na sua concepção, uma proposta museológica pautada também no presente. Depois de terem passado por uma minuciosa restauração, os equipamentos remanescentes da antiga tipografia foram reativados e, através de diferentes ações educativas e editoriais, o visitante tem a oportunidade de vivenciar o patrimônio gráfico em movimento: máquinas e técnicas do passado sendo manuseadas por homens e mulheres do presente. Além dessas características, o museu traz uma dimensão viva e ativa do patrimônio gráfico, ampliando suas ações de diálogo com a comunidade, a partir do desenvolvimento de publicações, oficinas abertas ao público e uma hemeroteca física e digital disponível no site do museu:www.museutipografia.com.br 

Projeto Memória do Pão de Santo Antônio

Contemplado pelo Programa Petrobras Cultural e com o apoio da Universidade Federal de Minas Gerais, o projeto Memória do Pão de Santo Antônionasceu com o objetivo de resgatar mais de 80 anos de memória da tipografia e da atividade jornalística mineira e brasileira através da preservação dos acervos museológico e documental da Associação do Pão de Santo Antônio.

No edifício que abriga, desde 1901, a Associação do Pão de Santo Antônio funcionou uma oficina de tipografia onde foram impressos os jornaisPão de Santo AntônioeA Voz de Diamantina, entre1906 e 1990. Esse registro quase se perdeu com o passar dos anos. Até dois anos atrás, jornais e equipamentos da antiga técnica de composição e impressão, como cavaletes tipográficos de madeira, tipos, ornamentos de chumbo, clichês, matrizes de xilogravura, que testemunham um período histórico relevante da produção jornalística local e nacional, encontravam-se ameaçados pelas precárias condições de conservação e guarda.

Em 2001, a pedido da Associação do Pão de Santo Antônio, a então diretora de Ação Cultural da UFMG, Sônia Queiroz, solicita um diagnóstico sobre o estado de conservação dos acervos ao Museu Vivo Memória Gráfica-UFMG, coordenado pela professora e pesquisadora Ana Utsch. Realizado pela restauradora Janes Mendes Pinto (ex-aluna do curso de Conservação-Restauração da UFMG), o diagnóstico identificou todas as potencialidades do acervo.

Fonte: Revista Museu


            A Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras realizará, dia 4 de julho, às 20h, em sua sede (Rua Frei Durão, 84, Centro Histórico), dois importantes eventos.

            Receberá a historiadora e professora SONIA MARIA DE MAGALHÃES que falará sobre suas pesquisas dos hábitos alimentares de Mariana registrados no livro de sua autoria  “A mesa de Mariana: produção e consumo de alimentos em Minas Gerais (1750-1850)”,  tema de sua tese de mestrado.

            Será prestada também homenagem à memória do Inconfidente CLÁUDIO MANOEL DA COSTA, marianense nascido no distrito da Vargem, em 6 de junho de 1729, e morto, em 4 de julho de 1789, na Casa dos Contos em Ouro Preto. Neste ano, se comemora o 226° aniversário de seu falecimento. Na Academia, ele é o patrono da Cadeira nº 14 ocupada, hoje, pelo Desembargador Caetano Levi Lopes.

 Considerações sobre o livro a ser lançado, de autoria da palestrante Sônia Magalhães

            Na obra “A mesa de Mariana: produção e consumo de alimentos em Minas Gerais (1750-1850)”, profa. Sônia investiga o que os mineiros comiam, atentando para as mudanças e permanências nos seus hábitos alimentares ao longo do tempo. O período proposto, 1750 a 1850, apreende as características econômicas, sociais e culturais de Mariana em época considerada pela historiografia tradicional como de “decadência” e “estagnação” para a  economia mineira.

            Ela verifica se, nesses cem anos, houve ou não uma mudança nos padrões alimentares da sociedade marianense. Esses hábitos eram somente conhecidos por intermédio da literatura dos viajantes estrangeiros que percorriam o território mineiro no século XIX. Richard Burton, Auguste de Saint-Hilaire, John Mawe e outros fomentaram a criação de um modelo personificado no mineiro: apreço pela mesa farta, doces, gosto pela carne de porco, a acolhida generosa entre outros elementos notáveis da hospitalidade. Tal literatura não foi descartada, mas, analisada e cruzada de maneira crítica com outros documentos como inventários post-mortem, guardados na Casa Setecentista de Mariana, e os Livros de Contas do Seminário de Nossa Senhora da Boa Morte de Mariana pertencentes ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese. Os livros de açougues da cidade e do Termo de Mariana preservados no Arquivo Histórico da Câmara foram também consultados.

A Mesa de Mariana evidencia que a projeção da imagem do mineiro a partir da sua cozinha e das práticas alimentares, faz parte da “invenção das tradições”. A confraternização e a hospitalidade – esta caracterizada pela abundância de alimentos tantas vezes registrada pelos viajantes – aconteciam regularmente com um determinado segmento e em contextos sociais específicos. Até mesmo no cumprimento das normas religiosas impostas pela Igreja, a realidade econômica e as variações sazonais mostraram-se contundentes. Em épocas de abundância, o calendário litúrgico – jejuns e abstinência de carne – poderia ser seguido. Em períodos de escassez, a norma religiosa não era cumprida. No meio rural com as grandes fazendas produtivas, tornavam-se viáveis as acolhidas generosas. Nessas ocasiões, a função simbólica e social dos alimentos era considerada superior à nutritiva. Construía a imagem de prestígio, externando riqueza que, verdadeira ou falsa, muitas vezes, se exibia no aparato da chamada “mesa mineira”.

                  Trajetória acadêmica e profissional da profa. Sônia

            Sônia é graduada pelo ICHS/UFOP, mestre pela UNESP e doutora em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Realizou estágio pós-doutoral como bolsista PRODOC na Universidade Federal de Goiás, de 2006 a 2007. Iniciou pós-doutorado no Programa de História das Ciências e da Saúde da Casa Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro em 2014. É autora dos livros Males do sertão: alimentação, saúde e doenças em Goiás no século XIX (2014); A Mesa de Mariana: produção e consumo de alimentos em Minas Gerais (1750-1850) (2004). Participou da organização dos livros Casa de Vereança de Mariana: 300 anos de História da Câmara Municipal; Histórias de Goiás: memória e poder; Cristianismos em Goiás; O ensino de história: aprendizagens, políticas públicas e materiais didáticos (2012); Cordenou o projeto PIBID Interculturalidades e Ensino de História da Faculdade de História da UFG. Coordena o Laboratório de Ensino (LEIHS) e o GT História da Saúde e das Doenças ANPUH - seção regional Goiás e participa da Rede Internacional Saúde e Doenças. É docente Adjunto na Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás.

Cláudio Manoel da Costa

            A homenagem ao poeta marianense, Inconfidente Cláudio Manuel da Costa, será realizada pelos jovens do Departamento de Teatro Infantojuvenil da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras declamando poemas de sua autoria. Será também apresentado um texto sobre sua vida antes e depois de seu retorno da Universidade de Coimbra.

            Para o presidente da Casa de Cultura-Academia Marianense de Letras, prof. Roque Camêllo, que vem pesquisando a vida deste ícone da literatura brasileira, “o Inconfidente Cláudio Manoeul da Costa foi o primeiro advogado assassinado em Minas.”


O maestro Roberto Tibiriçá é o convidado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais para reger o próximo concerto da série Fora de Série no sábado, 20 de junho, às 18h, na Sala Minas Gerais.  A apresentação promovida pela Secretaria de Estado de cultura convida a pianista brasileira Cristina Ortiz, que interpreta o Concerto para piano nº 4  em Sol maior, op. 58, de Ludwig van Beethoven, compositor homenageado da série na Temporada 2015. Também no repertório, a Abertura de As Criaturas de Prometeu, op. 43,  e a Sinfonia nº 4 em Si bemol maior, op. 60.

A pianista Cristina Ortiz

A musicalidade natural de Cristina Ortiz, sua arte magistral e seu compromisso com uma performance sempre refinada garantiram-lhe um lugar entre os pianistas mais respeitados do mundo. Ao longo de sua extensa carreira, ela se apresentou com as filarmônicas de Berlim e Viena, com a Sinfônica de Chicago e com as orquestras Filarmônica e Real do Concertgebouw, entre muitas outras. Ortiz colaborou também com maestros como Neeme Järvi, Mariss Jansons, Kurt Masur, André Previn e David Zinman.

Gravou cerca de trinta álbuns com uma ampla gama de repertório pelos selos EMI Classics, Decca, Collins Classics, Intrada, Naxos e BIS. Sua mais recente gravação para o selo Naxos, em parceria com o Fine Arts Quartet, é de música de câmara de Saint-Saëns. Seu álbum anterior, de música de câmara por Franck, foi nomeado Escolha do Editor da revista Gramophone. Sua gravação da música de câmara de Fauré foi descrita pela mesma revista como "simplesmente a melhor: uma versão sem rival, o ponto forte do catálogo". Pela Naxos, Ortiz lançou a gravação de peças solo para piano compostas por York Bowen. Cristina Ortiz é também professora e dá aulas por todo o mundo.

Beethoven

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) ganha os holofotes da Orquestra na Temporada 2015 ao protagonizar a série Fora de Série. O compositor foi exemplo de autossuperação e cumpridor daquela que acreditava ser sua missão: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. Filho de pai alcoólatra, que por muitas vezes agia com brutalidade, teve de assumir, ainda jovem, responsabilidades após a perda da mãe e a decadência do pai. Sua música procurou refletir os anseios do homem como indivíduo e ser social político.

Nascido em Bonn, na Alemanha, estabeleceu-se, em 1792, em Viena, maior centro cultural da época, onde iria estudar brevemente com Haydn e posteriormente com Salieri. Beethoven se firma como talentoso compositor e instrumentista, com fama notória e ascensão ininterrupta. No entanto, sua surdez progressiva aparece como grande tragédia para o compositor, o que não o impediu de continuar compondo, fazendo do músico uma lenda viva, mesmo na época. Beethoven foi o grande surdo que a civilização ocidental fez entrar em sua mitologia. Paradoxalmente o último dos clássicos e o primeiro dos românticos, foi testemunha da fronteira entre duas eras e ampliou de tal maneira as formas tradicionais, que elas pareceriam eternas às gerações que o sucederam.

O maestro convidado Roberto Tibiriçá

Nascido em São Paulo, Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Peter Feuchwanger. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho. Atuou como maestro convidado da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo por dezoito anos, foi regente assistente no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira. Também foi diretor artístico e regente titular da Orquestra Petrobras Pró Música e diretor artístico da Sinfônica Heliópolis/Instituto Baccarelli, cujo patrono é o maestro Zubin Mehta. Ocupou ainda os cargos de regente titular e diretor artístico da Sinfônica de Campinas e da Filarmônica de São Bernardo do Campo, regente titular da Sinfônica de Minas Gerais e da Ossodre, de Montevidéu, Uruguai.

Na Orquestra Petrobras Pró Música (hoje Petrobras Sinfônica) teve elogiadas iniciativas para divulgação e estímulo à música brasileira, como concertos com repertório de compositores nacionais contemporâneos e concursos para jovens solistas, jovens regentes e jovens compositores. 


O Museu Mineiro - instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura - recebe no dia 8 de julho de 2015, às 20h30, em única apresentação, o cravista Felipe Nabuco Silvestre, acompanhado de Maurício Freire (flauta), Rodrigo Bustamante (violino), Elisa Freixo (cravo) e Elisete Gomes (soprano).

O evento, com entrada gratuita, marca os 60 anos de atividades musicais e 80 de vida do artista, que apresentará em seu repertório composições de RAMEAU, BACH, HAENDEL e SCARLATTI.

Erroneamente tido como precursor do piano, o cravo se difere, entre outras coisas, porque suas cordas são tangidas e não percutidas, como no piano. O cravo atingiu seu apogeu na primeira metade do século XVIII, mas foi praticamente abandonado durante o século seguinte. No início do século XX, a redescoberta dos antigos mestres e a divulgação de um imenso e valioso repertório, produzido durante cerca de 300 anos, da Renascença ao barroco, reabilitou o cravo. Como Felipe Silvestre define, “desviando-se da estética do ‘barroco’, o cravo continua, no nosso século, servindo à música”.

Sobre o artista

Felipe Silvestre nasceu no Brasil e estudou na Alemanha. Na temporada na Europa participou também dos “Cursos Internacionais de Música Contemporânea”. Dirigiu os “Encontros Internacionais de Música Barroca”, festival realizado anualmente na cidade do Porto em Portugal, e os “Cursos Internacionais de Música Barroca”. No âmbito desses cursos, produziu as séries “Barroco ao fim da Tarde” e “Música Antiga-Jovens Intérpretes”.

Sob o patrocínio da União Européia, criou e dirigiu durante três anos o “Ensemble Barroco Europeu”, orquestra de câmera composta por jovens músicos oriundos de Portugal, Alemanha, Itália, França, Áustria e Inglaterra. Recentemente apresentou-se em dois recitais em Buenos Aires, nas comemorações dos 25 anos da Academia Bach. Em 2007, apresentou em Portugal, em primeira audição, o concerto para cravo e cordas de Lindemberg Cardoso “O Vôo do Colibri”, dedicado ao próprio artista.

Em 2009, no Dia Mundial da Música, 1º de Outubro, apresentou-se com a Filarmônica de Budapeste, e posteriormente no Festival de Opole na Polônia, tocando em primeira audição nessas cidades o “Vôo do Colibri”. Em Santiago, no Chile, apresentou-se com a Tallinn Sinfonietta, tocando um concerto de Bach e o “Voo do Colibri”. Apresentou ainda essa obra com a Russian Virtuosi of Europe, Orquestra de Câmera de Budapeste, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e Orquestra Bachiana Brasileira do Rio de Janeiro.

Realizou, em 2008, o evento “O Cravo no Brasil, três gerações de cravistas brasileiros”, na Casa Fiat de Cultura em Belo Horizonte, e, em 2013, a Primeira Semana do Cravo da UFMG. Foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais pelo trabalho de divulgação da música barroca no Brasil e no exterior.

Desde 2006 é “Artistc Adviser” da FAS Arts Management – NY, e Diretor Executivo da NGS Eventos Culturais-Brasil

REPERTORIO:

J.PH.RAMEAU (1683/1764) – Prelude / Le Rapell des Oiseaux / Le Tambourin J.S.BACH (1685/1750) – Sonata em sol menor para flauta e cravo -  Allegro / Adagio / Allegro

G.F.HAENDEL (1685/1782) – Sonata para violino e cravo em fá menor – Adagio man

Mon tanto – Allegro / Largo / Allegro assai

J.C.BACH (1735/1782) – Sonata em dó maior para cravo a 4 mãos - Allegro / Rondo allegretto

ALESSANDRO SCARLATTI (1660/1725) – Da cantata “Correa nel seno amato”, Recitativo “Piante insensate e fide”, Ária “Idolo amato”, Recitativo “Ma voi, occhi dolente”; Ária  “Onde belle”

SERVIÇO

Evento: Museu Mineiro recebe o cravista Felipe Nabuco - Silvestre

Data: 8 de julho de 2015     Horário: 20h30

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas

Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – Belo Horizonte - Minas Gerais

Informações para a imprensa:

Angelina Gonçalves: (31) 3269-1109/ (31) 8876-8987

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Para o produtor do queijo medalhista, Guilherme Ferreira, o sucesso no concurso se deve à qualidade do gado Caracu, ao solo rico em minerais e à água pura da região. Durante a competição, os queijos são organizados de forma que a sua origem não seja identificada. O produto premiado foi levado por um produtor mineiro que foi ao país para fazer um curso de afinação de queijos. Foram oito queijos nacionais escolhidos a dedo, entre eles, o da Serra da Canastra.

A Região da Serra da Canastra conta hoje com cerca de 800 produtores de queijo, mas apenas 40 deles são certificados.


Selo - Em dezembro de 2014 o queijo produzido na Serra da Canastra ganhou um selo de identificação geográfica, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O objetivo é dificultar a venda desregrada de outros tipos de queijo com as mesmas especificidades, como se fossem produzidos na Canastra. O produto da região é comercializado com três identificações: o selo da vigilância sanitária, o de identificação geográfica e a logomarca criada pelos produtores. O primeiro atesta as condições produtivas; o segundo garante que o queijo foi feito seguindo as regras certificadas pelo Inpi e o último confirma a origem.

secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, se reuniu, nesta semana, com dirigentes do Sistema Estadual de Cultura, para uma apresentação dos trabalhos do Núcleo de Articulação Minas 2016, grupo encarregado por promover as ações necessárias ao cumprimento das normas para a realização das competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Minas, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp).

O encontro aconteceu, na quarta-feira (24/6), no Centro de Arte Popular Cemig, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, e contou com a participação de Lucas Guimaraens, suplente do secretário no Núcleo Minas 2016, de Marcela França, do Grupo de Trabalho Minas 2016, de gestores dos órgãos e entidades ligados ao governo e também de representantes dos equipamentos culturais do Circuito e de toda a cidade.

Angelo Oswaldo afirmou que o empenho, neste momento, será construir um calendário de atrações que possa conectar Belo Horizonte aos outros municípios que receberão as Olímpiadas e Paralimpíadas “num programa de interesse do campo da cultura e que funcione como uma extensão importante do roteiro dos jogos”. O secretário lembrou, ainda, que Minas possui “um elenco rico e variável de manifestações culturais para apresentar aos visitantes”, concluiu.

Jogos

Belo Horizonte sediará, no Mineirão, dez partidas do torneio de futebol masculino e feminino, entre jogos Olímpicos e Paralímpicos. Minas Gerais receberá quatro comitês, sendo dois britânicos e dos irlandeses e três delegações estrangeiras - duas do Canadá e uma da China – além de uma brasileira.

Durante o evento, o Estado terá 16 centros de treinamento, sendo quatro na capital, quatro em Uberlândia, dois em Juiz de Fora, um em Barbacena, um em Governador Valadares, um em Poços de Caldas, um em São Sebastião do Paraíso, um em Varginha e outro em Viçosa.

Cada órgão do Sistema Estadual de Cultura deverá sugerir o equipamento que poderá dispor para as Olimpíadas e Paralimpíadas ou que atividade da programação será possível realizar sem onerar a Secretaria. A secretária executiva do núcleo de articulação do Minas 2016, Luciana Las Casas, mostrou aos dirigentes que integram o Sistema de Cultura como será construída os dois eventos internacionais no Brasil e, mais precisamente, em Minas.  

“É fundamental termos espaços não-onerosos ao Estado e entender que são dois grandes acontecimentos internacionais que terão Minas Gerais como uma das sedes. Os Jogos Olímpicos e Paralimpicos têm suas próprias especificidades e cada um deles se configura como um momento para o estado”, afirmou a secretária executiva.


Composto por uma série de quatro palestras gratuitas, a se realizarem em junho e julho, o segundo Ciclo de Conferências sobre a História da Mídia em Minas Gerais é fruto de uma parceria entre a Academia Mineira de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Os conferencistas convidados são jornalistas de larga e importante trajetória na mídia do estado. Eles darão depoimentos preciosos sobre sua experiência: Manoel Hygino dos Santos, J.D. Vital e Dídimo Paiva.

A conferência de encerramento do Segundo Ciclo será no dia 11 de julho, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, às 10 horas da manhã. A conferencista será a professora Nair Prata, que falará sobre ‘A História do Rádio em Minas’. A professora, da Universidade Federal de Ouro Preto, é uma das principais pesquisadoras da história da mídia no Brasil.

Com a realização do segundo ciclo, a AML e o IHGMG contribuem para estimular um debate saudável e necessário sobre as práticas adotadas pela mídia no estado ao longo do tempo.

Idealizador da série de três ciclos de conferências, o jornalista Rogério Faria Tavares, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, convida o público ‘a participar dos debates e a ouvir os depoimentos dos convidados, ocasião rara e privilegiada de escutar o que os colegas mais experientes tem a partilhar com as novas gerações’.

Programação:

Segunda, 15 de junho | Horário: 19h30 | Jormalista Manoel Hygino dos Santos

Terça, 16 de junho | Horário: 19h30 | Jornalista Dídimo Paiva
Quarta, 17/06 | Horário: 19h30 | Jornalista J. D. Vital


Secretaria de Estado de Cultura e o Ministério da Fazenda assinaram, nesta terça-feira (23/6), um acordo de comodato em que a secretaria assume os 141 rolos originais de microfilmes da “Coleção Casa dos Contos”.

O termo, publicado no Diário Oficial do Estado, tem como objeto a guarda e o uso dos 141 rolos de microfilmes da “Coleção Casa dos Contos”, referentes exclusivamente ao acervo documental do Arquivo Público Mineiro, de propriedade do Ministério da Fazenda. A Secretaria de Cultura e o Arquivo Público Mineiro (APM) irão digitalizar a coleção e disponibilizar os microfilmes em HD (arquivo digital) ao Ministério da Fazenda e ainda fornecer uma cópia digital para a Superintendência de Admistração do Ministério.

“Casa dos Contos” é o nome atribuído ao acervo documental produzido ou recolhido pela Provedoria e Junta da Real Fazenda da Capitania de Minas Gerais, e hoje distribuído por três instituições: Arquivo Público Mineiro, Arquivo Nacional e Biblioteca Nacional.

O acervo contém documentos fazendários dos séculos XVIII e XIX, tais como: folha de pagamento de funcionários da capitania, cartas, instruções e ordens régias, decisões, arrematação de contratos e registros de rendimentos de diversos impostos como dízimos, direitos de entrada e de passagem, quinto do ouro e capitação de escravos, subsídios voluntário e literário, receita e despesa, dentre outros. Apresenta também documentação pessoal de contratadores e livros da Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda e documentos de terras e águas minerais do Estado.

Em 1973, o Ministério da Fazenda implantou no prédio da Casa dos Contos, em Ouro Preto, o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro (CECO) com o objetivo de reunir em microfilmes a documentação da “Coleção Casa dos Contos”. Nesse período foram microfilmados os documentos sob a guarda do Arquivo Público Mineiro cujos microfilmes originais estão depositados na Escola de Administração Fazendária em Belo Horizonte.

Sistema Integrado de Acesso do Arquivo Público Mineiro

As políticas públicas de democratização da informação reafirmam o compromisso do Arquivo Público Mineiro de disponibilizar de forma ampla o seu acervo documental à população através do Sistema Integrado de Acesso do Arquivo Público Mineiro: www.siaapm.cultura.mg.gov.br.

Trata-se de uma base informatizada que contém informações básicas sobre o acervo e parte dos documentos do APM que estão em meio eletrônico. Este sistema tem por finalidade facilitar a pesquisa, na sede da Instituição ou na Internet.

A disponibilização da “Coleção Casa dos Contos” no SIAAPM permitirá aos estudiosos da História Administrativa e Econômica do período colonial, bem como do início do século XIX, um acesso rápido e eficiente aos documentos.


O lançamento simbólico do “VI Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza”, que tem como proposta mostrar e reconhecer os melhores exemplos de gestão, recuperação e preservação ambiental em todos os estados brasileiros, foi realizado no dia 10/06 no Auditório do BDMG, durante o encerramento oficial da “Semana Mundial do Meio Ambiente”.

O secretário Sávio Souza Cruz conduziu a solenidade junto ao presidente da ALMG, Adalclever Lopes, acompanhados de Brice Roquefeuil, cônsul-geral da França, país mundialmente reconhecido pela sua excelente gestão de recursos hídricos, além de outras autoridades.

As inscrições e indicações para o prêmio foram abertas oficialmente no “Dia Mundial do Meio Ambiente” (05 de junho). O tema deste ano, na versão contrária da crise hídrica, é “Pelas Águas do Planeta – da Caixa D´Água do Brasil à Terra das Cataratas”, onde os rios Paraná, Iguaçu e Uruguay se juntam para formar o estuário do Prata, o maior desemboque de água doce no mar do planeta.

O grande homenageado e a inspiração artística da maior premiação ambiental do Brasil em 2015 será a obra poética de Carlos Drummond de Andrade. Nascido em Itabira, no coração férreo de Minas, ele não poupou versos de denúncia ambiental nem de exaltação à natureza que todos deveríamos amar e preservar.

INSCRIÇÃO

As inscrições e indicações terminarão às 23h59 de 05 de setembro e podem ser feitas pela internet, por meio do site www.premiohugowerneck.com.br, onde o regulamento também está disponível.

 Os participantes não precisam, necessariamente, indicar as categorias no ato de inscrição ou indicação. Caberá à Comissão Julgadora direcionar os projetos, ações e indicações para as categorias específicas da premiação.

 As categorias do PHW 2015 assim se dividem: por inscrição ou indicação (Melhores Exemplos em “Água, Ar, Flora e Fauna”, “Comércio de Bens e Serviços”, “Terceiro Setor”, “TI”, “Educação Ambiental”, “Mobilização Social”, “Melhor Anúncio ou Campanha Publicitária”, “Melhor Empresa”, “Melhor Empresário”, “Melhor Político”, “Destaque Municipal, “Destaque Estadual”, “Destaque Nacional” e “Personalidade do Ano”); e específicas para patrocinadores (“Melhor Parceiro Sustentável” e “Melhor Projeto de Parceiro Sustentável”).

O PRÊMIO

Criado em 2010, o "Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza" é uma iniciativa da Revista Ecológico. Tem apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)/Feam-IEF-IGAM; da Fiemg/Sesi; Fecomércio-MG/Sesc-Senac; Prefeitura de Belo Horizonte; Fundação Dom Cabral; Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e da Fundação SOS Mata Atlântica.

HUGO WERNECK

Foi fundador, há mais de 30 anos, do Centro para a Conservação da Natureza, uma das primeiras ONGs na América Latina a empunhar a bandeira do que hoje chamamos de sustentabilidade.

O ambiente da estação ferroviária leva o turista a uma viagem no tempo. O apito avisa a aproximação da 1ª Maria Fumaça em funcionamento na grande BH. Datada de 1924, a locomotiva fabricada em Berlim trabalhou nas lavouras alemãs por 16 anos. Em 1940, veio para o Brasil, cidade de Timbó, na Paraíba, onde transportou cana-de-açúcar. Depois de alguns anos parada, a máquina foi arrematada em um leilão por Flávio Iglésias, coordenador do Centro de Referência Ambiental e Turística – CRAT. "A intenção era trazer mais uma atração para o município, que tem como âncora o ecoturismo, com dezenas de cachoeiras. O trem puxa o movimento turístico da região", afirma.

 

Durante o percurso, os passageiros podem conhecer um pouco da história de Rio Acima, seus principais pontos turísticos e cachoeiras, através de um vídeo que é transmitido a bordo do trem. Além disso, músicos e artistas locais se apresentam pelos vagões voluntariamente, e depois, passam o chapéu. Há ainda a opção de incluir no passeio um café colonial, que é pago separadamente. Antes de entrar no trem, o bilheteiro marca a entrada do passageiro, como se fazia antigamente. Os funcionários, maquinista, chefe da estação e comissários, usam roupas de época. Os vagões são bem estruturados, limpos e confortáveis e oferecem uma ótima visibilidade.

 

Mas Flávio quer incrementar o negócio, trazendo mais atrações para o passeio. “Temos o projeto de um trem cervejeiro, onde faremos degustação de cervejas artesanais mineiras durante o trajeto. Outra ideia é a de promover passeios noturnos, incluindo jantares a bordo do trem e bailes na estação, à moda antiga”, afirma.

 

O projeto - Apaixonado por trens, neto e bisneto de maquinistas, Flávio transformou a locomotiva, carinhosamente apelidada de Elizabeth, em um trem turístico, batizado, por votação popular, de Trem das Cachoeiras. Parte de uma composição com mais três vagões, a Maria Fumaça faz um trajeto de 7 km em 55 minutos, de Rio Acima a Honório Bicalho, margeando o Rio das Velhas. Em funcionamento há três anos, já foram contabilizados 31 mil passageiros. “Esse número é muito significativo, visto que a cidade tem apenas cerca de nove mil habitantes. Fico emocionado, porque é muito esforço. Aos poucos temos conseguido atingir os nossos objetivos”, diz Flávio. Foram investidos cerca de R$ 3 milhões no projeto, com reformas da linha férrea e da estação, contratação dos estudos de viabilidade e implantação, compra dos carros de passageiros e a construção da garagem que abriga o trem.

 

História – o trem era usado como meio de transporte da população de Rio Acima e da região. De acordo com a secretária municipal de Cultura e Turismo, Dayse Fernandes, o trem era um meio de transporte barato e transportava muitas pessoas. “Utilizávamos o trem para tudo. Para ir ao médico, para passear. Tinha também as lavadeiras de Rio Acima e da região, que prestavam serviço para as famílias de Belo Horizonte. Então, o trem vinha da capital com os vagões cheios de trouxas de roupa suja e voltava limpa e passada”, conta Dayse.

 

A secretária relembra os tempos de juventude, quando utilizava o trem para ir a Belo Horizonte, passear no Parque Municipal. “A gente ia e voltava no mesmo dia. Quando esse trem parou, foi sem aviso prévio, foi uma surpresa e uma tristeza geral. A gente saía daqui de Rio Acima para ir para o Parque Municipal, de trem. Passávamos o dia todo e voltávamos no fim da tarde. Era muito gostoso. Outra lembrança que tenho da juventude é que a estação era ponto de namoro. Era o footing, em torno da estação e vinham muitos jovens da capital. O pessoal vinha para os bailes em Rio Acima, de trem, chegava à noite, curtia o baile e ia embora de madrugada”, relembra.

 

Outros trens turísticos de Minas:

 

Ouro Preto – Mariana

• Funcionamento: de sexta a domingo

• Saídas (Mariana): 13h e 16h (sexta e sábado) e 11:30h e 15h (domingo)

• Saídas (Ouro Preto): 10h e 14h30 (sexta e sábado) e 10h, 13:30h e 16:30h (domingo)

• Preço: R$ 25 (ida) e R$ 40 (ida e volta). Crianças de 6 a 10 anos e maiores de 60 anos pagam meia.

• O passeio dura cerca de uma hora.

 

São João del-Rei – Tiradentes

• Funcionamento: sextas e sábados

• Saídas (São João del-Rei): 10h, 12h (em dias especiais) e 15h

• Saídas (Tiradentes): 11h (em dias especiais), 13h e 17h

• Preço: R$ 40 (ida) e R$ 56 (ida e volta). Estudantes, crianças de 6 a 10 anos e maiores de 60 anos pagam meia.

• O passeio dura cerca de 40 minutos.

 

Trem da Serra (Passa Quatro – Coronel Fulgêncio)

• Funcionamento: sábado e domingo

• Saídas (Passa Quatro): Sábados às 10h e 14h30 e domingos às 10h.

• Preço: R$ 45.

• O passeio dura cerca de duas horas. O trem para por 15 minutos na estação Manacá, onde os passageiros podem visitar uma feira de artesanato. Depois de 12 quilômetros percorridos, chega à estação Coronel Fulgêncio e retorna.

 

Trem das Águas (São Lourenço – Soledade de Minas)

• Funcionamento: sábado e domingo

• Saídas (São Lourenço): Sábados às 10h e 14h30 e domingos às 10h

• Preço: R$ 50 (vagão tradicional) e R$ 65 (vagão especial, com banco estofado e degustação de queijos, doces e vinhos).

• O passeio dura cerca de duas horas. O trem para em Soledade de Minas e os passageiros podem visitar o museu ferroviário e uma feira de artesanato.


Dando sequência às ações continuadas do Teatro Terceira Margem pelo centro-oeste mineiro por meio do Programa BioFlorestas em Cena, o projeto Artesania Nômade estará durante o mês de junho em Dores do Indaiá com atividades culturais gratuitas.

Com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas, por meio da  Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, a programação do projeto em Dores do Indaiá contará com oficinas de sensibilização de teatro e circo, exposições fotográficas itinerantes, apresentações e intervenções artísticas, encontros teóricos, acompanhamentos e encontros dos grupos de estudos de teatros existentes na cidade e região sobre gestão cultural e rede comunitária de cultura.

Segundo o coordenador do projeto Cristiano Pena, a iniciativa ainda pretende buscar outras ações para fortalecimento dos laços e aprofundar as experiências com os grupos presentes na cidade.

Projeto cultural em Dores do Indaiá. Crédito: Sueli Santos

Confira a agenda do Artesania Nômade em Junho:

Dias 15, 17 e 19 de Junho

Oficina de Sensibilização Teatro e Circo com Teatro Terceira Margem

às 15h na Casa da Congada

Dia 16 de Junho  

Apresentação Artística Giramundi com Tal Cia de Teatro

às 10h na Escola Municipal Mestre Tonico

às 15h na Escola Municipal Irmã Luiza de Marilac

Dia 18 de Junho 

Apresentação Artística com Circo Olímpico 

às 15h na Escola Municipal Benjamim Guimarães

Dia 18 de Junho

Apresentação Artística com Circo Olímpico

às 20h na Feirinha na Praça da Matriz

Dia 20 de Junho

Encontro de Rede com Sula Mavrudis e cortejo com a Fanfalhaça

às 14h no Balaio das Artes, bairro São José (antiga Creche Menino Jesus)

Dia 21 de Junho

Intervenção Artística

às 10h na Praça da Matriz

De 24 a 30 de Junho

Oficina de Montagem Teatral com Teatro Terceira Margem

De 18h às 21h na Casa da Congada


A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o compromisso com o aporte financeiro e autorizou a Câmara de Orçamento e Finanças da Seplag a liberar o valor total de R$ 350 mil para cobrir as despesas do Prêmio. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados no ano passado, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel no sentido de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

Para o presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho, a notícia foi recebida com entusiasmo pela instituição. “Em breve, entraremos em contato com os vencedores para os devidos encaminhamentos e a definição da solenidade de entrega da premiação”. Com prêmios que variam entre R$ 120 mil, R$ 75 mil e R$ 40 mil o edital contemplou três projetos de Belo Horizonte e dois do interior do estado, sendo um de Ouro Preto e outro de Viçosa.

Na categoria Prêmio Marcello Castilho Avellar, o vencedor foi CANGARAL PRODUÇÕES ARTÍSTICAS, com o espetáculo LA NONNA. Pela primeira vez, um dos vencedores do Prêmio Estímulo terá como palco para suas apresentações o Grande Teatro do Palácio das Artes.

Na categoria Montagem – Teatro e Dança, venceram: ASSOCIAÇÃO CULTURAL PIGMALIÃO ESCULTURA QUE MEXE, com o espetáculo ALGUÉM, e COMPANHIA SUSPENSA, com o espetáculo CONTAMINAÇÃO.

Na categoria Circulação do Interior – Teatro e Dança, venceram TEATRO DIADOKAI (Ouro Preto), com o espetáculo FIM DE PARTIDA, e GRUPO IMPACTO (Viçosa), com o espetáculo de dança urbana IN SANIDADE. Os vencedores dessas duas categorias cumprirão temporadas no Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes.

O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas integra a política de estado de fomento ao teatro e à dança. Entre seus objetivos está incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as belezas do mundo, da Companhia Clara; Amores surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o Presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho. Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

Apoio estrutural – A premiação contempla valores em dinheiro, além do direito a utilizar os acervos de figurinos, adereços e serviços da Fundação Clóvis Salgado, disponibilizados em seu Centro Técnico de Produção, bem como apoio em Assessoria de Imprensa, mídias digitais, impressão de programas, cartazes e placa externa a ser afixada na Avenida Afonso Pena. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

Confira abaixo os vencedores e os respectivos espetáculos:

  • PRÊMIO MARCELO CASTILHO AVELLAR

LA NONNA

Proponente: Cangaral Produções Artísticas

Gênero: Fantástico

Sinopse: A peça, do dramaturgo argentino Roberto Cossa, inspira-se no realismo fantástico da literatura hispano-americana. Nonna, a avó com 100 anos, tem um apetite insaciável, o que faz com que a família passe o tempo inteiro dando-lhe comida. A fome da mulher cresce cada vez mais até que começa a desequilibrar o orçamento da casa. Enquanto isso, a crise aumenta e as medidas tomadas vão sendo cada vez mais drásticas. O espetáculo possui linguagem direta e popular, baseada no humor negro, fazendo o público rir de nossas próprias dores e mazelas. A proposta é colocar em evidência a face engraçada do grotesco para contar a história dessa família.

Concepção: A Cangaral Produções Artísticas tornou-se uma das produtoras mais atuantes no mercado mineiro. Além de produzir espetáculos teatrais de qualidade, seus trabalhos possuem grande sucesso de público e crítica. É o caso de Acredite, um espírito baixou em mim, que tornou-se a peça teatral com maior número de espectadores em Minas Gerais.

Participantes: Ílvio Amaral (ator), Maurício Canguçu (ator), Jefferson da Fonseca (ator), José Machado Bueno (ator), Nestor Monastério (diretor), Ana Cândida Aguiar Cardoso (atriz), Paula de Oliveira Sá (assistente); Alexandre Dário dos Santos (figurinos), Marcos Flaksman (cenografia).

Prêmio: R$ 120 Mil

  • PRÊMIO MONTAGEM DE TEATRO

ALGUÉM

Proponente: Grupo Pigmalião Escultura que Mexe

Gênero: Teatro de Formas Animadas

Sinopse: Um trabalhador comum, obcecado pela ordem e a obediência, cumpridor de todos os seus deveres. A montagem mostra a relação deste homem com uma série de situações no mundo de mentiras em que vivemos. Ao final, corrompido pelo sistema, ele se transforma em uma pessoa que se esconde atrás de máscaras e comportamentos socialmente aceitos, merecendo até uma promoção no trabalho e perdendo sua identidade.

Concepção: O Grupo Pigmalião Escultura que Mexe realiza pesquisa contínua no campo do teatro de formas animadas, destinada ao público adulto, com abordagens de temas filosóficos e polêmicos. Sabendo disso, a pesquisadora e bonequeira Conceição Rosière apresenta ao Grupo um texto político e surrealista, que oferece uma infinidade de imagens que possibilitam uma encenação potente e questionadora.

Participantes: Conceição Rosière (dramaturga), Eduardo Félix (diretor), Igor Godinho (diretor e ator manipulador), Mariliz Schrickte (atriz manipuladora), Aurora Majnoni (atriz manipuladora), Mauro Carvalho (ator manipulador), Felipe Cosse (iluminação)

Prêmio: R$ 75 mil

  • PRÊMIO MONTAGEM DANÇA

CONTAMINAÇÃO

Proponente: Companhia Suspensa

Gênero: Investigação do espaço aéreo

Sinopse: Contaminação é um espetáculo de dança que trabalha a partir da ideia de deriva, confinamento, mimetismo e desaparecimento para desenvolver a movimentação e nortear as relações entre luz, som e espaço cênico. O espetáculo será construído por meio de estrutura transdisciplinar, com artistas de diferentes áreas que trabalharão coletivamente realizando as funções de direção, sonorização e iluminação. Pretende-se criar um espetáculo a partir das percepções dos criadores envolvidos e da contaminação e atravessamento dos olhares e dos trabalhos de cada um, incluindo os bailarinos da Cia Suspensa.

Concepção: A Companhia Suspensa iniciou suas ações em 1999, investigando as relações entre circo e dança. Hoje, com 16 anos de existência e uma linguagem artística reconhecida dentro e fora do país, vem desenvolvendo seu trabalho de investigação do espaço aéreo, criando uma tensão entre o entendimento do corpo e suas possibilidades no chão, e o que acontece quando esse corpo é deslocado para esse espaço, a partir do seu acoplamento a cordas e objetos suspenso.

Participantes: Patrícia Manata (bailarina e pesquisadora), Pablo Lobato (direção colaborativa e desenho de luz), Roberta Manata (bailarina e pesquisadora), Lourenço Martins Marques (bailarino e pesquisador), Gabriela Christófaro (direção colaborativa), Pedro Aspahan (direção colaborativa e desenho de som)

Prêmio: R$ 75 mil

  • PRÊMIO CIRCULAÇÃO DO INTERIOR – TEATRO

FIM DE PARTIDA

Proponente: Thiago Carvalho Meira –Teatro Diadokai (Ouro Preto)

Gênero: Drama

Sinopse: No espaço cênico, que as personagens chamam de ‘abrigo’, o ambiente é de confinamento e deterioração. Os quatro personagens vivem como se fossem os últimos sobreviventes da humanidade e como se a natureza mesma estivesse prestes a se extinguir. Elas apegam-se a uma rotina vazia, em que a tônica é a crueldade e a dependência recíproca: tentativas, inúteis, de conferir sentido a um mundo desprovido de significado. Diante dessa situação de desolação, o público ri, pois como afirma Nell, uma das personagens, “nada é mais engraçado que a infelicidade”. Esse riso, porém, deixa um gosto amargo, quando percebemos que risível é a própria condição humana.

Concepção: O Teatro Diadokai é um grupo cujo principal interesse é a pesquisa sobre o trabalho do ator. Desde 1996 cria e produz espetáculos, projetos culturais e sociais para festivais nacionais e internacionais, mas também atua em comunidades de periferia. Na fase atual do trabalho, os jovens artistas que compõem o elenco de Fim de Partida passam a integrar o grupo, após concluírem o curso de graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, onde desenvolveram, durante três anos, com Ricardo Gomes e Priscilla Duarte – professores da UFOP e diretores artísticos do Teatro Diadokai, um intenso trabalho no Núcleo de Pesquisa sobre A Arte do Ator entre Oriente e Ocidente.

Participantes: Thiago Meira (ator e produtor), Ricardo Gomes (diretor e iluminador), Priscilla Duarte (atriz, preparadora corporal e figurinista), Rufo Herrera (compositor trilha original), Daniel Ducato (cenógrafo e visagista), Adriana Maciel (atriz), Ana Lídia Miranda (atriz),

Prêmio: 40 mil

  • PRÊMIO CIRCULAÇÃO DO INTERIOR – DANÇA

IN SANIDADE

Proponente: Instituto Asas – Grupo Impacto (Viçosa)

Gênero: Dança urbana

Sinopse: De perto, ninguém é normal, e o espetáculo In Sanidade, do Grupo Impacto, também não é. Com a proposta de refletir sobre o conceito de loucura na vida e nas relações humanas, o espetáculo é irreverente, com surpresas para o público. Após inúmeras pesquisas, Grupo e coreógrafo decidiram falar, por meio da dança, sobre o comportamento humano na atualidade e o universo das relações na contemporaneidade. O espetáculo tem como base histórias de vida de personagens da história mundial, filmes, livros e matérias jornalísticas que abordam questões relacionadas à loucura.

Concepção: O Grupo Impacto de Dança nasceu há 20 anos, composto por bailarinos formados no Núcleo de Arte e Dança, onde iniciaram seus estudos como bolsistas do Centro Experimental de Artes, ligado à Prefeitura de Viçosa e destinado a jovens das periferias e sem acesso a bens culturais e em vulnerabilidade social. Durante todos esses anos, movidos pela paixão pelo hip-hop, se mantiveram unidos com o objetivo de pesquisar, desenvolver e aperfeiçoar a arte vinda das ruas.

Participantes: Patrícia Machado Coelho Lima (direção geral e artística – bailarina e coreógrafa), Lidiane da Silva Jacinto (assistente de direção e ensaiadora), Wellington Julio Ferreira (bailarino), Rodrigo Abranches Faria (bailarino), Alex Luis Ramos (bailarino), Adriano Luiz de Ramos (bailarino), Luis Felipe Claudino Gomes (bailarino, Rafael Gregório de Ramos (bailarino), Rafael Escolástico da Silva (bailarino), Rariel Escolástico da Silva (bailarino), Jean Carlo Nascimento (bailarino), Cleison Lana (bailarino).

Prêmio: R$ 40 mil


Uma seleção de mais de 20 projetos da 31ª Bienal de São Paulo - Como (…) coisas que não existem chega ao Palácio das Artes, de 26 de junho a 9 de agosto.

A mostra, que tem curadoria de Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv, reúne na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, nas galerias Arlinda Correa Lima e Genesco Murta e no Cine Humberto Mauro, trabalhos de artistas de 16 países. No recorte que chega à Fundação Clóvis Salgado, em uma parceria com a Fundação Bienal de São Paulo, o público confere projetos que se destacam pela contemporaneidade.

Revelando o mundo a nossa volta, a 31ª edição da Bienal procurou abordar a condição contemporânea por meio de obras concebidas dentro do conceito de “projeto”, muitos deles realizados em colaboração entre artistas, coletivos de artistas e profissionais de outras áreas. A relação de obras traz fotografias, vídeos, instalações, desenhos e também performances.

Ao se adequarem às características da FCS, as obras adquirem novas potencialidades. Para o curador Pablo Lafuente, os projetos de Graziela Kunsch, Arthur Scovino, Ana Lira e da mineira Marta Neves, são alguns dos projetos que ganham outra dimensão.

Intitulado Não Ideia, o projeto de Marta Neves expõe momentos da vida em que o ser humano é obrigado a pensar e agir de modo automático. A belo-horizontina vai encher, literalmente, os espaços da Fundação Clóvis Salgado com faixas que trazem frases sobre situações não resolvidas e de fracasso.

Casa de Caboclo, de Arthur Scovino, será instalada na galeria Genesco Murta e reúne fotografias do próprio artista, símbolos religiosos e elementos naturais, como samambaiais e espadas-de-são-jorge. A proposta de Scovino é estabelecer uma relação entre os objetos que ocupam a casa com a imagem do caboclo, figura conhecida pela miscigenação étnica.

CINE HUMBERTO MAURO

Pela primeira vez em três edições da itinerância da Bienal de São Paulo no Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro integra o circuito de exposições. A tradicional sala de cinema da capital recebe o filme Inferno, de Yael Bartana.

O vídeo, que dura cerca de 20 minutos, será exibido em projeção digital e explora símbolos sagrados e pagãos, além de simular a destruição de um iminente templo religioso na capital paulista.

SOBRE A 31ª BIENAL DE SÃO PAULO – OBRAS SELECIONADAS

O programa de exposições itinerantes da 31ª Bienal contempla mostras em seis cidades do Brasil e uma no exterior. Diferentes recortes de obras da mostra Como (…) coisas que não existem, que em 2014 apresentou 87 projetos artísticos na capital paulista, viajam para São José dos Campos/SP (FAAP), Campinas/SP (SESC), Juiz de Fora/MG (Museu de Arte Murilo Mendes), Ribeirão Preto/SP (FAAP), São José do Rio Preto/SP (SESC), Belo Horizonte/MG (Palácio das Artes) e Porto, em Portugal. É a primeira vez que o programa de itinerâncias da Bienal de São Paulo viaja para fora do país desde a sua criação, em 2011.

Para Luís Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, as itinerâncias buscam expandir os intercâmbios possíveis entre a vida cultural de São Paulo e os espaços expositivos no interior e exterior, projetando as questões da 31a Bienal rumo a novos públicos e novas direções.

EVENTO

31ª Bienal de São Paulo – Obras Selecionadas

DATA

De 26 de Junho, Sexta a 09 de Agosto, Domingo

LOCAL

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta, Galeria Arlinda Corrêa Lima

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA

Livre com exceção da obra “Sergio e Simone” de Virginia Medeiros, com classificação indicada de 18 anos

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


 

Durante o evento foram apresentadas as principais metodologias de pesquisa realizadas pelo MTUR e indicadas possibilidades de adequações por parte dos estados e municípios. Dentre os temas abordados, destacaram-se a implementação do Sistema Nacional de informações Turísticas, Conta Satélite Nacional, Pesquisa de Turismo internacional e Doméstico, além da construção do diretório de Meios de hospedagem e ocupação Hoteleira.

 

O próximo encontro será nos dias 02 e 03 de setembro.


Crédito: Reprodução/Internet
fernando brant 
Nessa sexta-feira (12 de junho), morre, devido a complicações decorrentes de um transplante de fígado, Fernando Brant, um dos integrantes do Clube da Esquina.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, lamenta o falecimento do compositor. "Fernando Brant foi um poeta como aquelas vozes da antiguidade que fizeram poesia para ser cantada. Foi uma grande personalidade do nosso tempo pelo brilho da inteligência e o calor da amizade. Minas Gerais perde um dos maiores tradutores do sentimento da montanha. Ele permanecerá como um ícone da nossa cultura. O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura o homenageiam com essa despedida no Palácio das Artes".

O velório acontece no Palácio das Artes, a partir das 9h. Fernando Brant será velado no Cemitério do Bonfim, às 16h30


Crédito: Eliane Fissicaro

Solenidade de doação de acervos privaos ao APM

Nesta sexta-feira (26/06), o Arquivo Público Mineiro (APM) incorpora ao seu rico patrimônio documental dois robustos acervos privados: de José Bento Teixeira de Salles e de Francisco de Assis Gonçalves, Sô Cotta. Na ocasião, as donatárias Maria Amélia Amaral Teixeira de Salles e Joana d’Arc Torres de Assis, respectivamente, cederam o conjunto material ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, em cerimônia na sede do APM.

No acervo de Teixeira Salles contém documentos textuais – correspondências, discursos, documentos pessoais, recortes de jornais, além de registros fotográficos e livros de autoria de José Bento Teixeira de Salles. Já no material de Sô Cotta, há documentos textuais escritos, impressos e fotografias, recortes de jornais. Tendo por datas-limite 1822/1933, perfaz 19 caixas com 12.460 documentos correspondentes a 2,98 metros lineares e fotografias com registros da economia, cultura e costumes mineiros.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, sublinha a importância das doações. “São dois belos acervos que revelam o carinho destes intelectuais por Santa Luzia, no caso de José Bento, e por Itabira, cidade natal de Sô Cotta. Esperamos vê-los disponibilizados aos pesquisadores o mais breve possível”, afirma o secretário.

José Bento Teixeira de Salles

Jornalista e escritor, integrante da Academia Mineira de Letras, foi oficial de gabinete do governador Milton Campos, atuou na Imprensa Oficial de Minas Gerais e nos jornais Estado de Minas, O Globo, Diário do Comércio e Correio do Dia. Publicou livros: Milton Campos – Uma vocação liberal, Velho mundo novo, Rua da Bahia e A estrela verde.

Francisco de Assis Gonçalves, Sô Cotta

Fazendeiro, comerciante, político e rábula - advogado sem diploma -, de muita serventia aos conterrâneos de Santa Maria de Itabira. Colecionador e arquivista de documentos pessoais e não pessoais que percorrem a história dos séculos 19 e 20 de Minas Gerais.


Crédito: Naty Torres

Orquestra de Ouro Preto vence prêmio pelo disco Valencianas

A Orquestra Ouro Preto é vencedora do Prêmio da Música Brasileira, com o disco Valencianas – Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto, na categoria melhor álbum de MPB. Considerado o Oscar da Música Brasileira, o prêmio foi criado em 1998, consolidando-se como prêmio de maior prestígio de musicado país. O Prêmio exalta ainda o esforço e o talento dos cantores, músicos, arranjadores e produtores do Brasil reunindo, no mesmo dia e no mesmo palco, as mais variadas manifestações musicais brasileiras.

Valencianas concorreu com dezenas de trabalhos de artistas consagrados como o elogiado “Abraçaço” de Caetano Veloso, “Edú 70 Anos” de Edú Lobo e “Verdade Uma Ilusão” de Marisa Monte e “Coração a Batucar” de Maria Rita. Na final, Orquestra Ouro Preto e Alceu Valença disputaram o Título de Melhor Disco de 2014 – Categoria MPB - com outros dois nomes de peso da música popular brasileira: Gilberto Gil, com o disco Gilberto Samba, e Mônica Salmaso, com o disco Corpo de Baile. “Foi com muita alegria e êxtase que recebemos esta notícia. Concorrer com quase uma centena de artistas, que ajudaram a criar a ideia de mpb que temos hoje, e ir para a final ao lado de Gil e da Mônica Salmaso já era uma grande vitória. Gostaria de agradecer, em nome de toda a Orquestra Ouro Preto, ao público que sempre nos acompanhou e incentivou e às empresas parcerias, por acreditarem neste projeto que leva o nome de Ouro Preto para o Brasil e para o mundo. Ganhar o prêmio foi um grande presente de 15 anos”, comemora o Maestro Rodrigo Toffolo, lembrando que em 2015 a OOP celebra 15 anos de sua fundação.

Valencianas

Gravado ao vivo no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, VALENCIANAS recria o cancioneiro de Alceu Valença, celebrando seus 40 anos de carreira, com arranjos inéditos de parte significativa de sua obra para música de concerto.

Sucesso público e de vendas, o CD e DVD Valencianas alcança números expressivos. Pouco depois de seu lançamento, ficou em 6º lugar em download no ITunes mundial (a frente do mais recente álbum do ColdPlay) e primeiro lugar na categoria MPB, aparecendo também, entre os singles, nos 20 primeiros com La Belle de Jour/Girassol (2º lugar), Anunciação (3º), Tropicana (6º) e Coração Bobo (16º). No Youtube, os 14 vídeos oficiais que compõem o DVD ultrapassaram juntos o número de um milhão e meio de visualizações. Nas lojas brasileiras, a venda física continua, com milhares de exemplares vendidos.

Em Janeiro deste ano, Valencianas foi lançada no mercado europeu, em uma turnê por Portugal.


O alunos do programa ARO | Programa de Formação em Arte, Restauro e Ofícios apresentam no dia 30 de junho, no Centro de Artes e Convenções da UFOP, o espetáculo ARO em Lendas | Uma Viagem em Nossa História, que narra as particularidades da história de Ouro Preto.

O espetáculo é uma mostra das atividades vivenciadas pelos alunos durante o 1º semestre de 2015.  Em uma viagem no tempo, por meio de lendas contadas por moradores da cidade, a mostra explora as riquezas culturais da cidade de Ouro Preto apresentando a dança, a arte circense, as manifestações do congado e reisado e a capoeira com seus gingados, tendo como cenário as artes plásticas desenvolvidas pelos alunos e professores durante o ciclo.

Despertando seu lado sensível e ampliando o entendimento da preservação do patrimônio cultural, o ARO fortalece o exercício da cidadania usando como suporte a arte, a cultura e o patrimônio. O programa, que teve início no ano de 2007, trabalha com jovens de 13 a 18 anos numa proposta de desenvolvimento humano com foco no potencial do educando

ARO em Lendas | Uma Viagem em Nossa História acontece no dia 30 de junho, às 19h, no Centro de Artes e Convenções da UFOP, localizado na Rua Diogo Vasconcelos, 328, Pilar. O espetáculo conta com o apoio do Parque Metalúrgico Augusto Barbosa | Centro de Artes e Convenções da UFOP. O programa é patrocinado pelo Ministério da Justiça, Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.


 

Na última quarta-feira (10/06), o superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), João Miguel, representou a SEC na Roda de Conversa, atividade que marca a abertura da quinta edição da Gastronomia na Serra.

O superintendente parabenizou a organização do evento ressaltando que ações deste gênero vêm ao encontro das diretrizes do Governo de Minas Gerais, que em seu viés de regionalização, pretende valorizar e incentivar as manifestações culturais de todo o Estado.

O evento acontece de quinta (11) a domingo (14), no distrito de Parapanema, município de Muriaé, e apresenta as peculiaridades da gastronomia local, bem como oferece intensa programação cultural ao público.

Segundo a diretora da Fundarte, Gilca Napier, organizadora do evento, o Gastronomia na Serra recebe cerca de 20 mil pessoas por dia, incluindo moradores locais e turistas dos mais distintos lugares.

Programação da Gastronomia na Serra

Dia 11 de junho - quinta-feira

18h30 apresentação da quadrilha do Grupo Folclórico Santa Terezinha

18h  às 21h – Oficina SENAC de Culinária Japonesa.

19h – Abertura oficial

Show com Dudu Lima Trio – palco gourmet

Degustação de Queijos & Vinhos Salto

Exposição Fotográfica e Memorial de Pirapanema no Receptivo.

Exposição de Orquídeas no pavilhão Café com Arte.

Exposição e Vendas de Livros “Veredas”

Todos os restaurantes abertos ao público.

Dia 12 de junho - sexta feira

18h às 21h – Oficina SENAC de Drinks com Cachaça.

19h – Show com Trio  O’Clock no PALCO GOURMET. Bebidas e Comidinhas no RECEPTIVO.

22h – Show com Jefferson Gonçalves no grande palco.

Todos os restaurantes e exposições abertos.

Dia 13 de junho - sábado

08h – Abertura das Inscrições para o Open de Parapente na RAMPA DE VOO LIVRE

10h – Início da Competição do Open de Parapente.

12h – Show de Samba com o Grupo “Aí vem Eles” no palco gourmet.

14h às 17h – Oficina SENAC de Culinária Italiana.

18h30 – Show de Samba com o grupo “Kbeça” no PALCO GOURMET

20h30 – Show com o Grupo Ouro de Minas no GRANDE PALCO

22h30 – Show com Blues Etílicos no GRANDE PALCO.

Dia 14 de junho - domingo

08h – Largada Pedalada na Serra  em frente ao RESTAURANTE ALTO DA SERRA.

08h – Open de Parapente – concentração – RAMPA DE VOO LIVRE

09h30 – Feirinha de Produtos agroecológicos – “Circuito Cultura Verde”  em frente ao pavilhão Café com Arte.

09h30 às 11h – Contação de Histórias  e  Ação da Biblioteca Municipal Vivaldi Venceslaw Moreira, no Receptivo.

09h30 às 11h – Oficina de Pintura “LuzColor” para crianças, no Receptivo.

09h30 às 11h – Oficina Veredas de livros para colorir para adultos, no Receptivo.

11h30 às 13h – Oficina de Pintura “LuzColor” para crianças, no Receptivo.

11h30 às 13h - Oficina Veredas de livros para colorir para adultos, no Receptivo.

09h30 às 11h – Oficina SENAC de Culinária Infantil na Cozinha Lourenço.

11h30 às 13h – Oficina SENAC de Culinária Infantil na Cozinha Lourenço.

14h – Show com Banda Zem no grande palco.

16h30 – Premiação do Open de Parapente no grande palco.

18h – Encerramento das atividades no palco Gourmet.

 - Todos os dias bebidas e comidinhas no palco gourmet.

- Todos os dias exposição de artesanato “Mãos que criam” pavilhão Café com Arte.

 As inscrições da Pedalada na Serra serão feitas antecipadamente na Secretaria Municipal de Turismo pelo telefone: 3696-3354

As inscrições de Culinária Infantil serão feitas no Teatro Municipal Belmira Vilas Boas, situado na Rua Coronel Domiciano, no Centro, pelo telefone: 3721-0111.


Após dar início às novas Séries Sinfônica em Concerto, Sinfônica ao Meio Dia, Lírico em Concerto, Lírico ao Meio Dia, e ao projeto Bravo, Professor!, a Fundação Clóvis Salgado lança mais um programa que veio para ficar. Trata-se do Inverno das Artes, evento que combina shows, debates, oficinas de artes visuais e mostras especiais de cinema. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade garantindo, anualmente, programação variada para o público.

Os artistas que irão participar dessa primeira temporada foram escolhidos pelo seu trabalho autoral e independente. Cida Moreira, Felipe Catto, Jards Macalé, Jorge Mautner e Paulinho da Viola, comemorando seus 50 anos de carreira, compõem a primeira seleção que inicia este projeto.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado Augusto Nunes-Filho, a realização de mais este programa reafirma a vocação da Instituição. “O Inverno das Artes propõe uma outra relação entre tempo e espaço na Fundação Clóvis Salgado. A temperatura do inverno, a diferença da faixa etária do público, o horário das atividades aliados à potencialização do uso do cinema, do teatro, das galerias e da área verde do Palácio das Artes disponibilizarão uma variada gama de atrações para um público de todas as idades”.

A Diretora de Programação Artística da Fundação Clóvis Salgado, Ray Ribeiro, destaca que Minas Gerais é reconhecida pelos grandes Festivais de Inverno, realizados principalmente nas cidades históricas, que já estão consolidados no calendário cultural. “Com o Inverno das Artes, a Fundação Clóvis Salgado pretende somar a esses festivais, oferecendo uma programação diferenciada, além de ser um ponto de partida para os demais eventos, pois começará sempre no início do mês, potencializando cultural e turisticamente a capital mineira”.

Além de música, serão oferecidas atividades para todas as idades. Nas Artes Visuais, por exemplo, serão oferecidas oficinas para crianças e adolescentes e um sarau para toda a família. Também haverá uma maratona de cinema e exibição de filmes no Parque Municipal. O evento vai acontecer no Cine Humberto Mauro, na Sala Juvenal Dias, nos Jardins Internos e no Grande Teatro do Palácio das Artes. 

Confira programação completa

 


Uma rede compartilhada no WhatsApp, envolvendo representantes da Polícia Militar, da Guarda Municipal e dos equipamentos do Circuito Cultural Praça da Liberdade, deverá melhorar a segurança preventiva na Praça da Liberdade e no seu entorno.

Inaugurada esta semana, a partir da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Prefeitura de Belo Horizonte, a “Rede Circuito Cultural” irá permitir a constante troca de informações a respeito de atividades suspeitas e ocorrências na região, trazendo mais tranquilidade e segurança aos usuários dos espaços e também aos cidadãos que frequentam a Praça.

Sob a coordenação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), a rede integra o Plano de Ações Integradas e Permanentes, que vem sendo construído, desde maio, em reuniões com representantes da Prefeitura, da Polícia Militar, da Guarda Municipal, do Ministério Público e do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

O plano prevê também ações de promoção e acolhimento dos cidadãos em situação de rua, que serão implementadas pelos órgãos municipais no intuito de oferecer a eles possibilidades de inserção social, evitar o afastamento da população do local e coibir atitudes que vandalizem o Patrimônio. 


A Filarmônica de Minas Gerais, orquestra vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, realiza Turnê Estadual em Mariana no dia 12 de julho, na Praça Minas Gerais. O concerto acontece na mesma semana em que o município histórico comemora aniversário de 319 anos, em 16 de junho, data em que a capital de Minas Gerais é transferida para Mariana.

Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, serão interpretados Eugene Onegin, op. 24, Ato III: Polonaise e O Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores, de Tchaikovsky; Dança Eslava, op. 72, n° 2, de Dvorák; Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”, de ProkofievFantasia sobre Greensleeves, de Vaughan Williams;  a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes; e a Abertura de o Navio Fantasma, de Wagner. A apresentação é       gratuita e às 20h.

 Concertos em Belo Horizonte

A Filarmônica de Minas Gerais encomendou obras inéditas a quatro dos mais importantes compositores da atua­lidade. Nos dias 2 e 3 de julho, às 20h30, a Filamrônica apresenta, na Sala Minas Gerais, a primeira delas, escrita pelo carioca João Guilherme Ripper: Jogos Sinfônicos. Nesse mesmo concerto, a orquestra recebe o pianista Arnaldo Cohen, que executará o Concerto para piano nº 2 em dó menor, op. 18, de Rachmaninoff. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, serão interpretados também Capricho Espanhol, op. 34, de Rimsky-Korsakov, e Sinfonia de Câmara nº 1, op. 9b,  de Schoenberg.

Nos dias 9 e 10 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, Arnaldo Cohen volta a se apresentar com a Filarmônica e interpreta mais um concerto de Sergei Rachmaninoff, o Concerto para piano nº 3 em ré menor, op. 30. Sob batuta do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra une a leveza de Scherzo Capriccioso, op. 66, de Dvorák, à provocante Sinfonia nº 2, “Dupla,de Henri Dutilleux.

 

 

Uma das celebrações mais importantes da música clássica em 2015é os 150 anos de nascimento do compositor Dukas. Nos dias 16 e 17 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica apresenta a Sinfonia em Dó maiordo compositor. Sob regência do maestro Fabio Mechetti, o virtuoso violinista Sergej Krylov estreia em Belo Horizonte executando o Concerto nº 5 em lá menor de Paganini. O programa se completa com Pacífico 231, de Honegger.

Outra obra encomendada pela Filarmônica para celebrar a abertura da Sala Minas Gerais será apre­sentada nos dias 23 e 24 de julho, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Trata-se de Grande Trio Concertante, op. 15, peça do mineiro Cláudio de Freitas. A grande dama lírica brasileira, Eliane Coelho, interpreta Sheherazade de Ravel e a visceral Cena Final da ópera Salomé de Richard Strauss. Ainda no repertório, As alegres travessuras de Till Eulenpiegel, op. 28, também de Strauss.

Entre os dias 27 e 30 de julho, a Filarmônica de Minas Gerais realiza a 7ª edição de seu  Laboratório de Regência, ministrado pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti. A iniciativa, pioneira no cenário orquestral brasileiro, possibilita que jovens regentes tenham sob sua batuta uma orquestra profissional e aprendam, na prática, os desafios da regência. Dedicado exclusivamente a jovens regentes brasileiros, o Laboratório será encerrado com um concerto aberto ao público realizado na Sala Minas Gerais, no dia 30 de julho, às 20h30. No repertório, a Abertura do Navio Fantasma, de Wagner; e a Sinfonia nº 4 em Si bemol maior, op. 58, de Beethoven.


A Secretaria de Estado de Cultura lamenta a morte do professor e artista mineiro Ricardo Maia Xavier, também conhecido como Ricardinho. Destaque na cena teatral da região do Vale do Aço, levava para crianças e adolescentes a história e técnicas das artes cênicas desde 1978.

O produtor cultural morreu nesta sexta-feira (12/06) aos 56 anos. O velório será no cemitério Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano, e o sepultamento, às 17h.

Nos últimos seis anos, Ricardinho dedicava-se ao projeto Interferências Cênicas, em que realizou diversas oficinas e atividades. Idealizador e fundador do Teatro Unileste e da Casa de Cultura de Coronel Fabriciano, o empreendedor cultural deixa legado exemplar para o Teatro de Minas Gerais.

 


Metade dos adolescentes que experimentam álcool podem se tornar alcoólatras no futuro, na opinião do psiquiatra Sérgio de Paulo Ramos. Membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e Outras Drogas (Abead), Ramos é o expositor convidado da palestra de abertura do Ciclo de Debates sobre Drogas e Juventude: Prevenção o “X” da questão, que será realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta e sexta-feiras (25 e 26/6/15). 

Para o médico, o Brasil tem cuidado mal de seus jovens, pois tem uma cultura permissiva em relação ao consumo de bebidas alcoólicas por menores de 21 anos – idade que marca o amadurecimento completo do cérebro humano. "O consumo de álcool é o principal problema relacionado às drogas na juventude. Esse uso prematuro causa alterações na química cerebral, tornando a pessoa mais propícia a experimentar outras substâncias", explica o médico. Segundo ele, todas as pessoas que consomem crack ou cocaína passaram pelo álcool em algum momento. "Cuidar bem dos adolescentes começa por não facultar o acesso a bebidas alcoólicas”, defende.

Por que a sociedade é tão liberal em relação ao consumo de bebidas alcoólicas? Para o psiquiatra, a resposta passa por interesses econômicos. “A indústria de bebidas pode fazer o que bem entende e está ganhando com isso. Quem sai perdendo é a população jovem. E essa visão mercadológica está se expandido para outras drogas, como a maconha. O negócio proveniente da liberação da maconha vai gerar 300 bilhões de dólares por ano. Grupos econômicos estão despejando dinheiro para fazer a cabeça da sociedade em prol da legalização”, denuncia.

O ciclo de debates contará ainda com exposições sobre políticas de tratamento de dependentes químicos e experiências de sucesso de prevenção do uso de drogas. Entre os expositores, está Guilherme Corrêa, autor do projeto Tô Ligado!, que trabalha com foco na autoestima do jovem, de modo a evitar o envolvimento com drogas.

Apesar de reconhecer o papel do álcool como principal porta de entrada para o uso de outras drogas, Corrêa também chama a atenção para outras substâncias que podem servir de chamariz, como o cigarro e o loló (entorpecente caseiro feito com clorofórmio e éter). “Muitas vezes, o adolescente experimenta cigarro e loló e já busca outras drogas. Mas o consumo de álcool ainda é maior que o que todas as outras drogas”, aponta. 

De acordo com Corrêa, o quadro é crítico porque cada vez mais crianças estão se envolvendo com entorpecentes. “No início, trabalhávamos com adolescentes a partir dos 12 anos, mas percebemos que os meninos estão consumindo cada vez mais cedo. A droga já chegou até as crianças de nove anos”, afirma.

Família tem papel fundamental no diagnóstico e no tratamento 

Apesar do papel fundamental de pais e mães no diagnóstico precoce e no tratamento de dependentes químicos, Ramos e Corrêa concordam que as famílias tendem a negar o problema. “A grande maioria dos pais não identifica se o filho está mais depressivo ou eufórico. Quando chega ao ponto de roubar em casa ou ser agressivo, já é um caso avançado de dependência”, lamenta Corrêa.

Já o psiquiatra destaca que os primeiros sinais de abuso de drogas por adolescentes são queda do rendimento escolar, troca de amigos e pouca atenção às tarefas escolares. "A partir daí, é preciso procurar um profissional que vai tratar, além do dependente químico, a própria família", diz. 

Consulte a programação do ciclo de debates


Crédito: Roberta Monteiro

 Apresentação da Mostra Artística em Viçosa

Hoje tem marmelada? Tem sim, senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim, senhor! Senhoras e senhores, o circo chegou!” É com esse enredo e com a magia circense que a Mostra Artística do TIM ArtEducAção será realizada no dia 12 de junho, às 19h, no Espaço Cultural Fernando Sabino, em Viçosa.

Com o tema “Respeitável Público”, cerca de 480 alunos as oficinas de circo, dança de rua, dança contemporânea, ballet, jazz, percussão e arte digital estarão em perfeita harmonia para a apresentação da Mostra Artística, que promete proporcionar uma noite magnífica, preparada especialmente para o público. O evento é gratuito.

Para Marcelo Soares de Andrade, diretor de teatro e idealizador do TIM ArtEducAção, as Mostras Artísticas completam o ciclo criado pelas oficinas do programa. “A realização das Mostras transcendem o melhor momento, pois é o coroamento do resultado de todo o trabalho desenvolvido com os alunos. Além de se tornar um momento de confraternização entre os alunos, arteducadores, familiares e o público que sempre estão presentes durante as apresentações. Trabalhamos com profissionais talentosos e comprometidos e é sempre bom ver o resultado de novos desafios”, conta.

O texto trabalhado com as crianças e adolescentes que participarão da Mostra, cujo espetáculo foi montado, é o “Respeitável Público”, adaptado pela diretora artística Thaís C. Carvalho. “Estamos produzindo para a Mostra um espetáculo tradicional de circo, algo bem dinâmico que envolva a plateia e permita que ela participe dos números também. Vamos fazer um convite para que todos embarquem no mundo do circo em  uma viagem no tempo, para reviver as tradicionais atrações circenses”, conclui Thaís. 

Para Virgínia Bittencourt Moura, coordenadora Executiva do Programa TIM ArtEducAção e articuladora do programa em Viçosa, a Mostra Artística é um momento ímpar e essencial para os envolvidos, pois a cada ano eleva a qualidade das apresentações em cada cidade. “Todos esperam com grande expectativa o início do circuito das Mostras, pois elas proporcionam momentos que misturam todos os sentimentos e emoções em prol das apresentações artísticas. A evolução dos trabalhos da cenografia digital nas cidades está abrindo um novo leque de possibilidades até então desconhecidas. Os resultados serão belíssimos e prometem emocionar o público”, afirma.

Para a coordenadora da oficina de circo e diretora financeira da ONG Humanizarte, Dona Miriam, como gosta de ser chamada, a expectativa é grande para a apresentação do espetáculo que está sendo desenvolvido pelos alunos. “Estamos com um número muito bom de jovens inscritos nas oficinas de circo na cidade. Os alunos estão com muita energia, entusiasmo e ansiosos para a apresentação da Mostra Artística. A animação é contagiante e a alegria toma conta de todos que estão envolvidos na oficina. Tenho certeza que faremos um espetáculo grandioso que abrilhantará a cidade”.

Para o Secretário de Cultura, Patrimônio Histórico e Esporte de Viçosa, Geraldo Luis Andrade, aos alunos do programa receberão o reconhecimento do público por meio das Mostras Artísticas. “As apresentações são emocionantes e revelam o poder transformador que o TIM ArtEducAção proporciona na vida das crianças e adolescentes. Todo o aprendizado obtido durante as oficinas artísticas são levadas ao palco por alunos compenetrados e felizes por estarem ali. Além de ser o grande encontro com público, formado principalmente pelas famílias que ficam em êxtase com o sucesso e a evolução dos jovens durante o programa”.

Parceiros do TIM ArtEducAção há 10 anos, a professora Sylvia do Carmo Castro Franceschini da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Viçosa (UFV), destaca a importância social do programa na cidade. “O TIM ArtEducAção é um programa social de extrema relevância social e cultural para as crianças e adolescentes de Viçosa, pois possui o poder motivador e transformador de vidas e das famílias dos alunos envolvidos. A Mostra Artística vem para reafirmar todo o trabalho desenvolvido durante o programa e que resulta em belas e emocionantes apresentações, por isso a nossa expectativa não poderia ser melhor, pois nessa noite, as nossas crianças mostraram todo o seu talento”.

Para Rodrigo Nunes Neves, Diretor Comercial da TIM MG, “as transformações sociais alcançadas pelo TIM ArtEducAção demonstram, com satisfação, os resultados de um dos pilares de nossa empresa: o cuidado com o outro. Saber que estamos investindo na formação de cidadãos a partir de um projeto que espalha cultura e educação de maneira tão eficiente nos enche de orgulho. Há 14 anos, o programa reflete uma boa conexão entre as iniciativas privada e pública e o terceiro setor”.

Em Viçosa, o programa atende sete escolas diretamente e indiretamente abrange a maior parte das escolas públicas do município. A realização é da ONG Humanizarte, em parceria com a Prefeitura Municipal de Viçosa, por meio das Secretarias Municipais de Cultura e de Educação e do Centro Experimental de Artes da Prefeitura, que disponibiliza 1200 vagas para oficinas de circo, dança de rua, dança contemporânea, ballet, jazz, percussão e arte digital.

Mostras Artísticas

As mostras são realizadas nas cidades atendidas pelo Programa, ao final de cada semestre. Os espetáculos reúnem os resultados do trabalho desenvolvido pelos alunos e professores de todas as oficinas e incentivam a formação de público ao final de cada ciclo do projeto. Os temas são variados e muitas vezes valorizam a literatura brasileira, as manifestações culturais e folclóricas de todo o país e histórias das cidades. Além de premiar e reconhecer o esforço dos alunos e arteducadores, incentiva o ingresso de novos alunos no TIM ArtEducAção e mostra aos familiares e à cidade o trabalho desenvolvido pelas oficinas artísticas.

O evento já faz parte do calendário cultural dos municípios. No palco, os jovens vivenciam a experiência singular de fazer parte de um espetáculo. E, na plateia, os familiares, amigos e comunidade ficam empolgados com os resultados obtidos.

TIM ArtEducAção

Realizado desde 2001, o Programa TIM ArtEducAção já atendeu mais de 65 mil crianças e adolescentes, da rede pública de ensino, em oficinas artísticas, ministradas em 13 cidades mineiras. O Programa é coordenado pela ONG Humanizarte e patrocinado pela empresa TIM por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

SERVIÇO

Mostra Artística TIM ArtEducAção - “Respeitável Público”

Data: 12/06/2015

Local: Espaço Cultural Fernando Sabino - Campus UFV (Avenida Peter Henry Rolfs, s/n.)

Horário: 19h

Entrada franca, sujeita à lotação.


Crédito: Paulo Lacerda

Secretário Angelo Oswaldo na Capacitação do FEC

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, levou sua equipe especializada a 30 municípios mineiros, a fim de capacitar os interessados em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Nesta tarde (25/06), o itinerário de capacitação gratuita teve fim em Belo Horizonte, com expressiva adesão popular, reunindo cerca de 160 pessoas na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

Com o intuito de democratizar o acesso ao edital, as oficinas ofereceram para os agentes culturais informações sobre os procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC. Desta forma, todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado possuem subsídios para elaborar propostas para o edital e concorrer a recursos públicos, fomentando a cultura local. Foram cerca de 12.500 km rodados pela equipe, capacitando mais de 1000 agentes culturais.

O secretário Angelo Oswaldo, também presente na ocasião, enxerga com boas perspectivas o momento do edital. “Ao encontrar, nesta oficina, uma ótima adesão da classe artística, dos produtores culturais, esperamos, com entusiasmo, que o edital do Fundo Estadual de Cultura venha cumprir de fato ao que ele se propõe, irrigar a ação cultural pelo critério regional. Acredito que temos um bom aporte financeiro para provar, com a ampliação de projetos beneficiados no interior, que a cultura também move as engrenagens da economia mineira. Seguindo a diretriz de diálogo do Governo Fernando Pimentel, estamos empenhados em manter esta proximidade com a classe e levantar cada vez mais recursos para a cultura mineira”

Hudson Resende, o palhaço Abobrinha de Abaeté, participou da oficina e pretende inscrever sua proposta de artes cênicas no Edital FEC 01 2015. “Já tive projetos beneficiados pelo Estado e acredito nesta forma de financiamento direto do FEC. A oficina mostra como a Secretaria tem dado espaço aos artistas para dialogar. Isso é primordial e nos encoraja”, afirmou.

O Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, ministrou a oficina em Belo Horizonte e ressaltou: "os encontros de preparação para o FEC funcionam como uma espécie de estimulante da atividade cultural no Estado, uma vez que ativam o desenvolvimento de projetos nas suas mais diversas regiões”. Ainda segundo o Superintendente, com as capacitações, muitos municípios passam a conhecer o FEC e, por meio dele, fortalecem suas atividades tradicionais e inovadoras, o que contribui para consolidar a diversidade cultural que é marca de Minas Gerais.

Sobre o FEC

O FEC visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado.

As inscrições podem ser feitas de 17 de junho a 31 de julho, pelo site www.cultura.mg.gov.br .

Para mais informações sobre o Edital FEC 01/2015, os interessados podem entrar em contato através dos telefones (31) 3915-2719/2720 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


A Fundação Clóvis Salgado, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, recebe o projeto de democratização da música "Piano para Todos". Na sua primeira edição traz para a Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes a consagrada pianista brasileira Clara Sverner, no dia 19 de junho, às 20h30.

Com ingressos a preços populares, o repertório do espetáculo foi minuciosamente escolhido e inclui compositores como Chiquinha Gonzaga, Heitor Villa-Lobos, Glauco Velasquez, Mozart, Debussy, Ravel e Chopin.

Sobre Clara Sverner

Uma das concertistas mais importantes do cenário internacional, com mais de 50 anos de carreira e duas indicações ao Grammy Latino, Clara Sverner é famosa por sua inquietude e ousadia ao piano. Iniciou seus estudos em São Paulo com o professor José Kliass e aperfeiçoou-se nos centros musicais mais avançados como o conservatório de Genebra, onde recebeu uma medalha de ouro e o Mannes College of Music de Nova York.

EVENTO

Piano para Todos | Clara Sverner

DATA

19 de Junho, Sexta

HORÁRIO

20h30

LOCAL

Sala Juvenal Dias

PREÇO

Preço único de R$ 20,00 com desconto de 50% para funcionários dos Correios

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400 


Com direção do ator e membro fundador da Cia Luna Lunera, Cláudio Dias, os 11 alunos formandos do curso profissionalizante de Teatro do Cefart, nova designação do Centro de Formação Artística, que ganhou a palavra Tecnológica, da Fundação Clóvis Salgado –, encenam a máquina de fazer espanhóis. A montagem é uma livre adaptação do livro homônimo do escritor angolano Valter Hugo Mãe que vive em Portugal desde sua infância. O espetáculo narra a história de António Jorge da Silva, um barbeiro de 84 anos que, após perder a esposa, passa a viver em um asilo e compartilhar com seus novos companheiros suas memórias e reflexões sobre a vida.

Ambientada em Portugal dos dias atuais, a trama se desenvolve na casa de repouso Feliz Idade. O enredo apresenta personagens que têm de lidar com o afastamento de seus entes amados, com as recordações do passado,a eminência da mortee com os reflexos econômicos e culturais da integração do país à União Europeia. Neste cenário, os moradores do asilo nutrem o profundo desejo por outra nacionalidade: a espanhola, já que consideram a nação vizinha mais alegre, mais viva e com melhores salários. Por esse motivo, Portugal é uma “máquina” de fazer espanhóis.

Nesse clima melancólico e saudosista, o resgate da memória das personagens é um conflito constante entre a difícil tarefa de se manter ativo e bem, mesmo aguardando a inevitável visita da morte. As lembranças que moldaram cada um dos residentes afloram neste espaço. Entre amores que partiram e chances perdidas, o peso dos 50 anos da ditadura de António de Oliveira Salazar recai sobre os ombros do protagonista da peça, que aceitou, de maneira passiva, aquele período conturbado na história do país.

Experimentações artísticas – O contato da turma com Cláudio Dias começou no segundo semestre de 2014, quando o ator ministrou a disciplina de Interpretação. A proposta das aulas era trabalhar, de forma mais intensa, diferentes atividades de improvisação, tanto para a preparação do ator quanto para a criação de personagens e cenas. “Após essas atividades, surgiu o interesse da turma em dar continuidade à pesquisa, me convidando para dirigir o espetáculo de conclusão doprimeiro semestre”, conta Cláudio.

Um dos pilares do curso profissionalizante em teatro é a construção coletiva das montagens. Durante esse período, os alunos são estimulados a participar de todas as etapas do processo de criação dos espetáculos. Para o diretor de Ensino e Extensão do Cefart, Roger Vieira, promover a autonomia do estudante e instigar a capacidade criativa dos alunos permite que as turmas discutam, ao lado de seus professores, os mais diversos conteúdos artísticos. “Esse diálogo mais horizontal, com o corpo docente, artistas e outros estudantes do Cefart, permite uma troca muito mais efetiva para a formação dos alunos”, ressalta.

A escolha do texto de Valter Hugo Mãe surgiu durante a atividade “ensaios afetivos”, uma forma de encarar as narrativas a partir de um olhar mais voltado para o afeto. A turma foi, então, convidada a responder o que desejava para a montagem. “Chegamos, assim, ao livro a máquina de fazer espanhóis, encontrando ali um texto tão bonito e forte, consonante com o que queríamos falar. Partimos então para a criação das personagens, que, na maioria, estão na terceira idade”, aponta Cláudio.

Laboratório para composição das personagens – No livro de Valter Hugo Mãe, boa parte das personagens tem mais de sessenta anos e divaga sobre histórias do passado. A média de idade da turma dirigida por Cláudio é pouco superior a 30. Para o diretor, esse tem sido um desafio durante a dramatização do elenco. “Temos trabalhado uma sensibilidade maior da turma para captar a essência de pessoas idosas. É uma difícil tarefa fazê-los se enxergarem no lugar do outro, mesmo que as experiências de vida sejam mais breves”.

Para investigar esse universo, os alunos atores visitaram asilos e casas de repouso em Belo Horizonte, para colher depoimentos e entender melhor a situação daqueles que vivem nesse ambiente. Aos 31 anos, o aluno Éder Reis interpreta dois papéis na montagem, João Esteves e Anísio Franco. Segundo Éder, as pesquisas colaboram para a criação de personagens menos caricatas e mais realistas. “Essas visitas contribuíram para entender a relação que os idosos têm com o passado e com a própria solidão. Com essa bagagem, a caracterização ganha um peso diferente, já que o enredo da peça aborda esses temas”, detalha Éder.

Encontros literários e didáticos – A obra a máquina de fazer espanhóis traz um resgate que o próprio Valter Hugo Mãe fez de um dos personagens mais marcantes do poeta português Fernando Pessoa: Esteves sem Metafísica, do poema “A Tabacaria”. Assim como no livro, Esteves é um dos residentes do Feliz Idade e, prestes a completar 100 anos, discute o sentido da vida com os outros idosos, a designação da realidade e a existência de Deus, como explica o diretor da montagem, que também ressalta que a visão de Esteves sobre esses assuntos tem um caráter mais simples e bem humorado, contrastando com a densidade de algumas personagens da história.

Fora da ficção, a montagem de a máquina de fazer espanhóis marca um novo encontro de Cláudio Dias com o Cefart. O ator se formou no curso profissionalizante em 2000, e, desde então, fundou, com alguns colegas de turma, a Cia Luna Lunera e assinou a direção de montagens de sucesso na capital e em outras cidades. Ao voltar à escola, Cláudio destaca que “o retorno é muito gratificante e ao mesmo tempo de uma responsabilidade enorme. Estive aqui há 15 anos como aluno e sei a vontade e expectativa dos alunos com relação ao espetáculo. Meu trabalho é oferecer minha experiência acumulada nestes 20 anos de profissão contribuindo para a melhor formação desses atores”.

Cenário e figurino – Criação de Cláudio Dias e da professora de caracterização cênica Thálita Motta, o cenário e o figurino da peça dialogam diretamente com a essência dramática da criação de Valter Hugo Mãe. O cenário, por exemplo, é predominantemente branco, com estruturas que se movimentam e refletem a dinâmica do asilo Feliz Idade. Já o figurino foi elaborado para dar a ideia de permanência das personagens na casa. No desenvolver da peça, os atores trocam as vestimentas para roupas com tom mais claros. “Esse figurino é um recorte temporal. As peças são feitas em linho e vão ficando mais claras à medida que a história se desenrola para mostrar que, com o passar do tempo, as personagens ficam cada vez mais presas ao asilo, se confundindo com o lugar”, diz Thálita.

Inspirações musicais de Portugal e Espanha – Criação do estudante Gabriel Cesário, do curso de música do Cefart, a trilha sonora de a máquina de fazer espanhóis reúne, de forma sutil, alguns elementos característicos das canções típicas de Portugal e Espanha, por exemplo, a guitarra portuguesa e as castanholas. Segundo Gabriel, que pela primeira vez compõe para uma montagem teatral, o trabalho de criação musical consistiu em absorver o máximo de intenções dramatúrgicas dadas pelo diretor, o que possibilitou que ele montasse a estrutura musical necessária para cada cena de forma mais eficaz. A trilha sonora ainda conta com canções da cantora portuguesa Amália Rodrigues, do grupo de fado Madredeus e de Caetano Veloso.

Cláudio Dias – Com 20 anos de teatro, Cláudio Dias é ator, diretor e membro-fundador da Cia. de teatro Luna Lunera. Iniciou sua carreira no Grupo Intervalo, dirigido Ítalo Mudado. Em 2000, formou-se no antigo Cefar, com os espetáculos “Fuleirices em Fuleiró” e “Perdoa-me por me traíres” (2000). Já na Luna Lunera, integrou o elenco dos espetáculos “Nesta Data Querida” (2003), “Não Desperdice Sua Única Vida, Ou” (2005) e “Cortiços” (2008); em “Aqueles Dois” (2007) e “Prazer” (2012) atuou como ator e codiretor. Desde 2006, pesquisa a preparação do ator, tendo a dança contemporânea, o contato improvisação e o viewpoints (pontos de vista) como base. Dirigiu o espetáculo “Nosso Estranho Amor” - contemplado com o prêmio Funarte Myriam Muniz 2009 e indicado ao prêmio Sesc/Sated 2010 de melhor direção.  Em 2014, dirigiu o espetáculo "Ao Meu Redor".

Valter Hugo Mãe – O escritor angolano nasceu em 1971 e vive em Portugal desde sua infância. É pós-graduado em literatura portuguesa moderna e contemporânea, na faculdade de letras do Porto. Foi contemplado com o importante prêmio literário José Saramago, em 2007, além de ser conhecido como um dos autores mais prestigiados da sua geração. É conhecido como o “autor das minúsculas”. Ele chama a atenção para os seus primeiros romances publicados, dentre eles, “a máquina de fazer espanhóis”; uma das tetralogias escritas com letras minúsculas. O intuito do escritor é oferecer ao leitor a escolha da importância por meio da liberdade do pensamento e natureza oral dos textos.

Sobre o Cefart - O Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart) integra a política do Governo de Minas de fomento à formação em arte, nas áreas de teatro, dança e música. Oferece cursos livres, técnicos profissionalizantes e de extensão destinados à capacitação, qualificação, aperfeiçoamento e atualização de crianças, jovens e adultos. Com o objetivo de formar profissionais cada vez mais diversificados, o Cefart propõe a realização de cursos em tecnologia do espetáculo, com disciplinas voltadas para iluminação, sonorização, figurino e cenografia.


A Secretaria de Estado de Cultura e a Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOF) celebraram hoje (11/6) acordo inédito, em cerimônia na sede da IOF, no centro de Belo Horizonte.

De um lado, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, irá garantir a digitalização e preservação de milhares de edições do Jornal Minas Gerais, Diário Oficial do Estado, publicadas entre 1892 e 2005. Do outro, a Imprensa Oficial amplia seu apoio à distribuição do Suplemento Literário de Minas Gerais, além de disponibilizar em sua página na Internet edições passadas da publicação. A IOF também irá colaborar na produção de peças gráficas para a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, comemorou o que considera uma “volta para casa” do Suplemento Literário, já que a publicação, criada em 1966 por Murilo Rubião, originou-se no órgão, mas acabou por dissociar-se dele devido a pressões durante a ditadura militar. “O Suplemento Literário projetou a literatura mineira em um momento de crise na liberdade de expressão no país. O acordo de hoje tem relevância histórica, ética, política e intelectual, e reflete bem os valores do governo Fernando Pimentel, e seu comprometimento com a nossa cultura”, destacou Angelo.

Para o Diretor-Geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, o “acordo inédito tem, sobretudo, um viés de cidadania, pois assim garantimos aos mineiros o acesso às edições do Suplemento Literário daqui para frente e às passadas, assim que forem digitalizadas. Vale lembrar que o Suplemento Literário é um marco na literatura nacional, sendo reverenciado até os dias de hoje como uma das mais importantes publicações do país”.

Nas palavras do Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a parceria expressa “um entendimento de administração pública que não se contenta em seguir fazendo tudo como sempre foi feito, mas que usa da criatividade e da visão estratégica para identificar oportunidades de fazer mais pelos cidadãos”. 

Termo vai garantir aos mineiros acesso a edições do Suplemento e preservação do jornal Minas Gerais. Crédito: Marco Evangelista/IOF


Festivale

O Valemais – Instituto Sociocultural do Jequitinhonha e a FECAJE – Federação das Entidades Culturais do Vale do Jequitinhonha promovem, na próxima sexta-feira (26/06), a festa de lançamento do 32º Festivale – Festival de Cultura Popular do Jequitinhonha, no restaurante Boi Vindo Steakhouse, em Belo Horizonte. O evento tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

O Festivale pretende confraternizar as mais de 300 mil pessoas do Jequitinhonha, residentes na região metropolitana de Belo Horizonte, em uma congregação de admiradores da cultura do Vale, além de dar visibilidade estadual para a iniciativa e mobilizar parceiros e patrocinadores.

O evento artístico do Jequitinhonha é, sobretudo, o local de encontro do artesanato, da literatura, do teatro, das danças tradicionais, da viola e da música regional. O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel, destaca o Festivale como muito mais que uma reunião de grandes artistas, mas sim como a expressão literal da rica cultura de um povo aguerrido e empenhado no desenvolvimento humano e cultural.

Em 2015, o lançamento contará com a presença de autoridades, entusiastas, diretores das entidades realizadoras e artistas - quando será divulgada a programação oficial do evento deste ano, ao som e talento do músico Lucinho Cruz.

O Festivale

Resgatar e preservar a cultura local, colaborar para as ações de desenvolvimento socioeconômico da região, proporcionar o encontro de agentes culturais, ONGs, movimentos sociais e admiradores da cultura popular de todo o estado. O maior evento artístico do Jequitinhonha é, sobretudo, o local de encontro do artesanato, da literatura, do teatro, das danças tradicionais, da viola e da música regional.

O Festivale é a oportunidade para a troca de experiências, para o debate que contribui para o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha e de sua gente. Em 2015, dando sequência ao caráter itinerante do evento, será realizado na cidade de Salto da Divisa, em parceria com a Prefeitura Municipal, de 26 de julho a 01 de agosto.

Origem

O Festival teve sua origem no I Encontro de Compositores do Vale do Jequitinhonha, que mostrou a seus organizadores a necessidade de expandir a cultura do Vale. Desde então, procurou-se realizar o evento anualmente, e a cada edição uma das cidades da região é escolhida como Capital Cultural do Vale do Jequitinhonha. O evento já revelou grandes talentos da música popular, entre eles, Paulinho Pedra Azul e Rubinho do Vale, sem perder de vista sua proposta principal: atuar política e culturalmente para transformar a realidade das cidades e do povo do Jequitinhonha.

Serviço

Evento: Lançamento do 32º Festivale

Local:Boi Vindo Steak House

Endereço:Avenida Petrolina, 875, bairro Sagrada Família, Belo Horizonte

Data:Sexta-feira,26 de junho
Horário: A partir das 19h

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) oficializa pagamento do prêmio Filme em Minas, em cerimônia a realizar-se no dia 11 de junho, às 15h, no Teatro João Ceschiatti do Palácio das Artes.

34 projetos vencedores do edital receberão recursos da ordem de R$7,15 milhões. O valor de R$4.000.000,00 é advindo de recursos do Governo de Minas Gerais, e os R$3.150.000 restantes provêm do programa ‘Brasil de Todas as Telas’ do Ministério da Cultura. 

Em consonância com a meta do Governo Fernando Pimentel no sentido de apoiar firmemente a produção cultural mineira, o secretário Angelo Oswaldo justifica o esforço do Estado em pagar o prêmio devido há quase um ano. “Saldamos um dívida que vem fomentar a produção audiovisual, já essa liberação simboliza a contrapartida federal”, avaliou o secretário.


Pela primeira vez será exibido em Varginha, no Sul de Minas, o documentário “A Morte Diária”, dirigido pelo varginhense, Daniel Lentini. As cenas foram filmadas em Varginha e na zona rural de Elói Mendes, Três Pontas, Córrego do Ouro e Campanha. 

O cineasta conta que a ideia de fazer o documentário começou quando ele percebeu que Varginha tinha passado por muitas transformações ao longo do tempo. 

“Eu nasci e vivi em Varginha até os 17 anos, depois me mudei para o Rio de Janeiro para estudar e trabalhar com cinema. Toda vez que retornava à cidade percebia muitas mudanças. Estava se transformando em um ligar que eu não mais conhecia. A partir disso surgiu a ideia de fazer um documentário sobre mudanças”, explicou Daniel.

A Câmara Municipal de Varginha tomou conhecimento do assunto a partir de uma matéria no Blog do Madeira, onde Daniel citou que tinha muita vontade de exibir o filme em Varginha e, a partir de então, entrou em contato com o cineasta para oferecer o Plenário da Casa para uma sessão.

A exibição do documentário, que tem 78 minutos de duração e que já foi inscrito em festivais nacionais e internacionais para concorrer a prêmios, será no próximo sábado (20), às 17h. A sessão será gratuita e aberta ao público.

O documentário “A Morte Diária” foi feito com recursos do próprio cineasta e foram utilizadas imagens de arquivo em apenas uma sequência do filme.

O diretor

Daniel Lentini é varginhense e já trabalhou em quase 20 filmes ao longo de 10 anos. Dirigiu três curtas e alguns videoclipes. 

Trabalhou nos dois filmes Tropas de Elite, no Mutum, no Quincas Berro D’água, Alemão, Mato sem Cachorro, E aí, comeu?, entre outros. Atualmente está em Salvador trabalhando também como assistente de direção pra uma série da HBO.


A Prefeitura de Lagoa Santa, na região central de Minas Gerais, realizou no dia 14 de junho solenidade em comemoração aos 214 anos de nascimento de Peter Wilhelm Lund, cientista dinamarquês que realizou excelentíssimos trabalhos paleontológicos no município. Na ocasião, foi entregue a Medalha Lund aos cidadãos que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, entre eles está o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo e o servidor da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, o maestro Lindomar Gomes.

A cerimônia ocorre anualmente, e, este ano, homenageia outras 15 personalidades da cultura, turismo, política, ciência, educação, além de idealizadores de projetos de responsabilidade social.

Com a presença do Cônsul-Geral da Dinamarca, Jens Olesen, a Big Band da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), regida pelo maestro Ivan Júnior, realizou apresentação gratuita na Festa.

Participaram ainda do evento o grupamento de honra da Polícia Militar de Minas Gerais e os Dragões da Inconfidência

Confira a Lista de Agraciados

Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Cultura

Miguel Corrêa - Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior

George Hilton dos Santos Cecílio - Ministro do Esporte

Magda Becker Soares - Professora Emérita da UFMG

Ana Paula Almeida Marchesotti - Historiadora

Sueli Abreu de Souza Coutinho - Diretora Escolar de Lagoa Santa

Zilda Machado - Presidente do Clube Social 3ª Idade

Conceição Augusta de Matos - Personalidade centenária da cidade

Dr. Ajax Pinto Ferreira – Médico

Dr. Djalma de Oliveira Macedo – Médico

Dr. Carlos Alexandre Romano de Carvalho - Juiz da Comarca de Lagoa Santa

Gercino Alves – Artista

Victor Dzenk – Estilista

Lindomar Gomes – Maestro

Rafael Bonifácio - Diretor do Museu e Ciências Naturais da PUC

Roberty Lauar - Diretor do Grupo Diferente de Comunicação

Márcio Doti – Jornalista

 

Sobre Peter Wilhelm Lund

 O cientista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801à1880) é considerado o pai da paleontologia brasileira, o ramo da ciência que estuda as formas de vida existentes em períodos geológicos passados, a partir dos seus fósseis. De acordo com a revista Ciência Hoje, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em artigo de Raquel Aguiar, o pesquisador descobriu mais de 12 mil peças fósseis em cavernas da região de Lagoa Santa (MG), que permitiram escrever a história do período pleistocênico brasileiro, o mais recente na escala geológica.

Entre as descobertas de Lund, figura o denominado Homem de Lagoa Santa, que revelou a presença humana no local há mais de 10 mil anos. Contam-se também exemplares do tigre-dente-de-sabre, da preguiça gigante e do tatu gigante, entre outras espécies. Lund também é reconhecido como o pai da espeleogia no Brasil, o estudo da formação de grutas e cavernas. Explorou mais de 800 delas, algumas das quais foi o primeiro a localizar e a entrar. No campo da arqueologia, relatou a descoberta de importantes pinturas rupestres (feitas na rocha) e instrumentos de pedra.

Serviço

Entrega da Medalha Lund 2015

Local: Memorial Dr. Lund e Praça Dr. Lund em Lagoa Santa

Data: 14/06/2015


convite Willi de Carvalho

Em sua 27 ª edição, a Semana Roseana movimenta o público e atrai turistas à cidade de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa. O evento, que acontece no período de 12 a 18 de julho de 2015, conta com uma intensa programação de atividades culturais e educativas gratuitas. Com o tema Sagarana, a Semana Roseana tem por objetivo promover a divulgação da obra de Guimarães Rosa, favorecendo o conhecimento da literatura por meio de diferentes linguagens artísticas.

Neste ano estão previstas apresentações artísticas, abertura de exposições, feira gastronômica, oficinas, debates e palestras, caminhada eco-literária, lançamento de livros e narração de estórias pelo Grupo de Contadores de Estórias Miguilins.

Semana Roseana

A Semana Roseana é um evento de repercussão nacional que favorece o estreitamento dos laços entre a comunidade e o Museu. Além de seu valor cultural, o evento projeta Cordisburgo como um atraente destino para turistas nacionais e internacionais, e reafirma a vocação da cidade como referência para intelectuais, artistas, estudantes e professores.

Criada em 1989, pela Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa, a Semana Roseana é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, da Academia Cordisburguense de Letras, da Prefeitura Municipal de Cordisburgo e da Associação de Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa. Conta, ainda, com a cooperação da Associação dos Amigos do Museu Mineiro e da Câmara Municipal de Cordisburgo.

XXVII SEMANA ROSEANA 2015

CORDISBURGO - MG

TEMA: SAGARANA

DATA: 12 A 18 DE JULHO

12  de julho – Domingo

19h –Missa em homenagem ao escritor Guimarães Rosa e acadêmicos falecidos, com participação do Coral Vox Hominae

Local: Santuário do Sagrado Coração de Jesus

13 de julho – Segunda-feira

19h – Abertura da XXVII Semana Roseana no Museu Casa Guimarães Rosa

19h30 – Apresentação da Banda de Música Vitalina Corrêa

20h – Abertura das Exposições:

- Filigrana – Arte Popular – Artista: Willi de Carvalho

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa

- Ferro e Fogo no Sertão – Esculturas – Artista: Deivid Henrique

Local: Jardim do Museu Casa Guimarães Rosa

14 de julho – Terça-feira

7h30 – Caminhada Literária Urbana

Tema: O Burrinho Pedrês

Coordenação: Grupo Caminhos do Sertão

Local: Capela de São José

10h – Abertura da Exposição: Bordando Sagarana – Grupo Estrelas do Sertão - AAMCGR

Local: CAT – Centro de Atendimento ao Turista

19h – Sarau Poético

          Coordenação: Academia Cordisburguense de Letras

20h – Apresentação do Teatro Sarapalha com o Grupo Caminhos do Sertão

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

15de julho – Quarta-feira

9h30 – Narração de Estória pelo Grupo Miguilim

10h – Apresentação do ‘Projeto Cartografia Roseana: Guimarães Rosa sob a perspectiva da preservação e salvaguarda cultural e inclusão produtiva’, pela Dra. Diomira Maria C. Pinto Faria - Professora adjunta do Curso de Turismo – UFMG.

Local: CAT

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 – Narração Grupo Miguilim

Texto: Entremeio Mariano e Rosa

Reportagem poética do conto Entremeio: com o Vaqueiro Mariano, do livro Estas Estórias

Direção e recorte/montagem de texto:Elisa Almeida

Local: CAT

21h – Apresentação do Espetáculo O Casamento do Arlequim, com o Grupo Estrelas do Sertão - AAMCGR

Concepção e Direção: Carlos Mendes

Local: CAT

16 de julho – Quinta-feira

9h30 – Abertura de Palestras com narração de Estória pelo Grupo Miguilim

10h – Palestras com o Tema Sagarana

Palestrantes:

- Dr. João Antônio de Paula – CEDEPLAR / UFMG

- Leonardo José Magalhães Gomes – Curador da Exposição Permanente Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos do Museu Casa Guimarães Rosa

Local: CAT

11h – Chegada dos participantes da Caminhada Pelos Caminhos de Rosa

Coordenação: André Ferreira

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

16h – Bate-papo com os participantes da Caminhada Pelos Caminhos de Rosa

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h30 – Narração Grupo Miguilim

Texto: O Burrinho Pedrês, do livro Sagarana

Direção e recorte/montagem de texto:Dôra Guimarães

Local: CAT

21h30 – Apresentações Artísticas

- Apresentação Grupo da Terceira Idade Estrelas do Sertão

- Apresentação de Danças da Escola de Balé

- Apresentação do Grupo Musical MPB CORDIS

Local: Em frente ao Museu

23h – Apresentação de teatro O Espelho

Autor: Carlos Mendes Direção: Ronaldo Alves

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

17 de julho – Sexta-feira

16h - Lançamento de Livro: As astúcias das mulheres de Rosa

Autora:Dra. Ana Lúcia Magela

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

19h – Sessão Solene da Câmara Municipal de Cordisburgo para entrega de Medalhas Guimarães Rosa; Vovô Felício e Mestre Candinho

Local: CAT

19h30 – Narração Grupo Miguilim

Texto: Sagarana e Rosa – trechos, escritos, boas vindas e despedida

Fortuna Crítica, Sagarana e Relembramentos, de Vilma G. Rosa

Direção e recorte/montagem de texto:Elisa Almeida

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

21h – Apresentações Artísticas

- Apresentação da Congada União do Rosário de Maria

- Levantamento de Mastros

- Show do Grupo Fita Amarela (Samba)

Local: Em frente ao Museu

18 de julho – Sábado

07h – Café Sertanejo

08h – Caminhada Eco-literária

Tema: Corpo Fechado – Livro Sagarana

Coordenação: Grupo Caminhos do Sertão

Valor da Inscrição: R$60,00

Informações: Brasinha (31) 9266-3360 / Fábio (31) 9288-3202 / José Maria (31) 9267-4807

E-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Local: Escola Estadual Mestre Candinho

18h – Sessão Solene da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa com a posse Advogada e Escritora Vitória Amélia Moreira e Silva e entrega de diplomas a sócios beneméritos.

Local: Academia Cordisburguense de Letras

18h30 – Feira gastronômica sertaneja ao lado do CAT

 

19h30 – Apresentação Teatral: O menino sem lugar

Dramaturgia, Direção, Figurino e Cenário: Rafael Back

Direção de Produção e Fotografia: Cris Anovazzi

Direção Musical e Preparação Vocal: Sula Ocon

Elenco: Carol Oliveira, Jéssica Souza, Julio Valentin, Lívia Gregório, Lucas Alves, Rafael Jorda, Rafael Back, Thaynná Carvalho, Yara Santos

Realização: Associação Dell’arte – Catanduva/SP

Local: CAT

21h – Show com Os Godoys (MPB)

Local: Em frente ao Museu

OFICINAS

Inscrições: Museu Casa Guimarães Rosa – TEL: (31) 3715-1425

14 a 17 de julho

Curso de Introdução à Obra de Guimarães Rosa

Horário:14h às 17h

Ministrado por: Prof. Dr. Luiz Cláudio de Oliveira

Público: A partir de 16 anos

Vagas: 30

Local: CAT

Oficina Livro Bordado

Horário: 14 às 17h

Ministrado por: Elizabeth Ziani

Público: interessados na arte do bordado

Local: Museu Casa Guimarães Rosa

Oficina de Desenho

Horário: 14h às 17h

Ministrado por: Pompea Tavares

Público: alunos dos 4º e 5º anos

Local: CAT

Realização:

Secretaria de Estado de Cultura / MG

Superintendência de Museus e Artes Visuais - SUMAV

Museu Casa Guimarães Rosa

Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa

Prefeitura Municipal de Cordisburgo

Associação dos Amigos do Museu Casa Guimarães Rosa

Secretaria Municipal de Turismo de Cordisburgo

Apoio:

Associação dos Amigos do Museu Mineiro

Câmara Municipal de Cordisburgo


Bacalhau, vinhos, fado, artesanato e doces de Portugal poderão ser apreciados no próximo sábado, dia 13 de junho, na capital mineira. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa da abertura oficial da quinta edição da Festa Portuguesa. Promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil – Minas Gerais, o evento contará com a apresentação de grupos de folclores, artesanatos, danças, músicas típicas, apreciação de vinhos e pratos portugueses.

O entorno da Praça Marília de Dirceu, no bairro Lourdes – que ganhou esse nome em homenagem à obra máxima do aclamado poeta português, Tomás Antônio Gonzaga – será tomado por sete restaurantes que serão responsáveis pelos quitutes lusitanos. São eles: a Taberna Baltazar, o Doces de Portugal, o Armazém Medeiros, o Benvindo, Delícias de Portugal, Chefs Thiago Lima e Renato Lobato e Restaurante do Porto.A festa já caiu no gosto do belo-horizontino, que uma vez por ano troca o tradicional pão de queijo pelos deliciosos pasteis de Belém. 

A festa também conta com a parceria do Consulado de Portugal em Belo Horizonte, do Centro da Comunidade Luso Brasileira, do Elos Clube e da Associação dos Moradores de Lourdes (Amalou).

Curiosidades da culinária

Para os amantes de um bom vinho, durante toda a festa, o tradicional Vinho Verde Português será servido nas barracas. O Vinho Verde é um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal. Com baixo teor alcoólico, e, portanto menos calórico, o Vinho Verde é uma bebida frutada, fácil de degustar e ótima como aperitivo ou para harmonizar com refeições leves e equilibradas, como saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi e outros pratos internacionais.

O público poderá ainda degustar o tradicional Pastel de Nata, também chamado de Pastel de Belém. O veterano doce Português é um pastel assado no forno, em fôrmas de empada, tendo massa folhada no fundo e lados. O recheio é feito de gemas e nata (creme de leite), um pouco de farinha de trigo e casca ralada de limão.

Não poderia faltar o tradicional bacalhau. O famoso ingrediente da culinária lusitana será servido de diversas formas e por vários restaurantes durante a festa. O bacalhau possui um estatuto único na cozinha portuguesa, pois é ao mesmo tempo um alimento muito frequente no seu receituário e um símbolo da própria identidade nacional.

Grupo Folclórico Gil Vicente. Crédito: Clarissa Lanari

Serviço

Dia: 13 de junho

Horário: das 10h às 20h

Local: Praça Marília de Dirceu (Lourdes)

Entrada: gratuita (haverá coleta de roupas de frio para doação)

Informações: (31) 3213-1557

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Programação:

10h – Abertura ao público

12h – Apresentação do Coral Luis de Camões

12h30 – Abertura oficial do evento com execução dos hinos nacionais de Portugal e do Brasil pela Banda de Música da Polícia Militar, seguida de discursos das autoridades presentes e homenagem a Luis de Camões;

14h – Apresentação da cantora Regina Araújo (MPB);

16h – Apresentação do Grupo Folclórico Gil Vicente;

18h – Apresentação da banda de Blues e Jazz Flaming Boys;

20h – Encerramento.


A organização do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2015 promoveu nesta terça-feira (23/06), no Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, coletiva de imprensa para o anúncio da programação do evento, que acontece de 8 a 19 de julho.

Segundo coordenação da Universidade Federal de Ouro Preto, uma extensa programação cultural gratuita será composta por espetáculos de teatro e dança, shows e concertos, palestras e mesas de debate, exposições, oficinas.

“A Secretaria de Estado de Cultura  apoia com entusiasmo a realização do Festival de Inverno de Ouro Preto. Empresas vinculadas ao Governo de Minas, como a Codemig e Cemig, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura da SEC, viabilizam recursos para a realização do festival”, explicou o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo. Ele afirmou ainda que outros festivais realizados no Estado também podem contar com o apoio da Secretaria.

Além do incentivo na realização dos festivais, Angelo Oswaldo ressaltou o papel fundamental da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) durante o evento. “A FAOP está plenamente integrada ao festival na coordenação das oficinas e eventos relacionados às artes plásticas”, disse o secretário, destacando ainda a apresentação da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – vinculada à Secretaria de Estado de Cultura - em Mariana, no dia 12 de julho, mesma semana em que se comemora o aniversário do município (16/07), data em que a capital de Minas Gerais é transferida para a cidade histórica. 

Crédito: Carol Vieira

O reitor da UFOP Marcone Jamilson Freitas Souza destacou que, mesmo diante situação econômica não favorável, o evento continuará atraindo turistas de todas as partes do Brasil e do exterior, devido ao apoio de instituições como a Secretaria de Estado de Cultura, a Codemig, Cemig, Ministério da Educação, Samarco e Gerdau.

A pró-reitora de Extensão da UFOP, Ida Berenice Heuser do Prado, ressalta que o Festival continua compromissado com a função extensionista de valorização da arte e da cultura em seus vários aspectos, abrindo espaço para o debate e a mostra das diversas manifestações artísticas. "Além da formação realizada por meio das oficinas, das apresentações, da troca de experiências culturais e dos diálogos acadêmicos do Fórum das Artes, o evento atua na ampliação do acesso a arte para população que está fora dos grandes centros", assinala.

Para o coordenador executivo Ricardo Gomes, é o momento de fazer um Festival que seja importante tanto para a comunidade acadêmica quanto para os moradores da região. "Estamos propondo uma programação sintética, concentrando o que vem sendo feito nos últimos anos, sem perder a qualidade característica do evento".

Serviço

Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2015

Data: 8 a 19 de julho

Programação: www.festivaldeinverno.ufop.br


A Secretaria de Estado de Cultura leva a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais para a primeira Turnê Estadual da Temporada 2015. Divinópolis recebe a Orquestra no dia 11 de junho, na Praça da Catedral; seguida por Araxá, no dia 12, no Teatro Municipal de Araxá;e Uberlândia, no dia 13, no Teatro Municipal de Uberlândia. Sob a batuta do maestro Marcos Arakaki, serão interpretados Eugene Onegin: Polonaise e O Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores, de Tchaikovsky; Dança Eslava, op. 72, n° 2, de Dvorák; Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”, de Prokofiev; Fantasia sobre Greensleeves, de Vaughan-Williams; a Abertura de O Navio Fantasma, de Wagner; e a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes.Todas as apresentações são gratuitas e às 20h.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura,  Governo de Minas Gerais e Algar Telecom por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. 

Crédito: Eugênio Sávio

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, com destacada relevância na formação de plateias e estreias de obras sinfônicas. Dirige regularmente as principais orquestras brasileiras, além de grupos no exterior.

Com a carreira marcada por prêmios, destacam-se o 1º Concurso Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes e o 1º Prêmio Camargo Guarnieri. Foi regente titular da Sinfônica da Paraíba e da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, recebendo, nesta última, grande reconhecimento de crítica e público pela sua reestruturação. Com a OSB gravou a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

 

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Turnê Estadual

Divinópolis

11 de junho - 20h

Praça da Catedral

 

Araxá

12 de junho - 20h

Teatro Municipal de Araxá

 

Uberlândia

13 de junho - 20h

Teatro Municipal de Uberlândia

 


Quem não mora no Sul de Minas, dificilmente ouviu falar de Piranguinho. Mas motoristas que cruzam a região, com certeza, notam as barracas coloridas e o cheiro de amendoim torrado às margens da BR-459. Com menos de 10 mil habitantes, cidade é considerada a capital pé de moleque, um dos doces mais tradicionais de Minas Gerais.

No último fim de semana, produtores da cidade confirmaram mais uma vez esse título durante a 10ª Festa do Pé de Moleque de Piranguinho. Eles baterem o próprio recorde com um doce de 20 metros de comprimento, 336 kg, 60 centímetros de largura e dois centímetros de altura.

O título já foi homologado pela empresa Rank Brasil. “Piranguinho merece o reconhecimento dos mineiros e de todo o Brasil. É uma cidade que há anos investe no fortalecimento cultural de sua gente”, comenta o superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel.

 Crédito: Jarbas Carneiro Costa

Tradição

O pé de moleque foi considerado patrimônio imaterial de Minas Gerais pela representação cultural do doce e o processo artesanal de produção, por meio de lei estadual de 2009. Em Piranguinho, a história do pé de moleque começou em 1909, com dona Maria Paulina. A comerciante mantinha um bar próximo à estação ferroviária e vendia o doce para pessoas que embarcavam e desembarcavam no município. Teria sido uma criação da família dela a mistura da rapadura com amendoim, receita que difere da combinação do caramelo com o grão. Em 1936 que a cidade passou a ser reconhecida como terra do pé de moleque.

 

Profissionalização

As linhas de passageiro que paravam em Piranguinho foram desativadas no fim da década de 1970 e deram lugar à BR-459. Os vendedores de pé de moleque seguiram o mesmo caminho e se instalaram às margens da rodovia. As barracas são vistas de longe e enfeitam a entrada da cidade. As vendas são identificadas pela cor e oferecem doces dos 13 produtores da região. A estimativa é de que o pé de moleque gere 200 empregos diretos e 800 indiretos. Hoje, o produto é vendido em diversas cidades mineiras além de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

 

Festa

A Festa do Pé de Moleque acontece há dez anos no mês de junho, mas foi em 2006 que surgiu a ideia do doce gigante. De lá para cá, visitantes são presenteados com pedaços do pé de moleque, que é preparado na praça central de Piranguinho. Segundo a prefeitura, cerca de 24 mil pessoas participaram dos três dias de festividades este ano. 


Durante o encontro, a secretária adjunta de Turismo, Silvana Nascimento, informou aos conselheiros sobre as ações da Setur, dentre as quais citou a participação da secretaria nas feiras de turismo WTM Latin America e Mostra Viajar, em São Paulo, o lançamento da revista Roteiros, a campanha do dia dos namorados no Instagram, além do lançamento dos Fóruns Regionais pelo governador.


No segundo momento da reunião, a vice-presidente do Conselho, Danielle Feyo, apresentou as propostas de ações para a gestão 2015-2016. Entre elas, estabelecer maior intercâmbio com as representações regionais ampliando o diálogo com o interior do estado, dar continuidade a revisão da Política Estadual do Turismo,  a revisão da alíquota do ICMS Turístico, a elaboração do Plano Estadual de Turismo e incentivar o consumo do destino Minas Gerais através da divulgação, da participação em eventos e na definição de um novo formato do Salão Mineiro do Turismo.


Ao final, o secretário Mário Henrique Caixa ressaltou que vai intervir para que o Turismo tenha participação efetiva nos Fóruns Regionais, programa lançado ontem pelo governo do estado, que visa reunir a sociedade civil e representantes dos governos estadual e municipal para apontar e debater, em conjunto, as ações prioritárias para cada território do estado de Minas Gerais. Serão 17 Territórios de Desenvolvimento.


Crédito: Marco Vieira

Festim

Em sua quarta edição, o FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura, primeiro Festival do país dedicado às caixas de Teatro Lambe Lambe e à pesquisa e experimentação do Teatro em Miniatura, traz à Luiz de Bessa e ao Museu Mineiro, além de outros espaços na capital, espetáculos, caixas de teatro lambe-lambe, experiências cênicas, oficinas e debate, além do lançamento da quarta edição da Revista Anima, a primeira do país voltada para pesquisa do teatro em miniatura. A programação gratuita inclui mais de 15 atrações, para todas as idades.

Teatro em Miniatura

O Teatro em Miniatura é composto por espetáculos curtos, que utilizam bonecos e elementos cênicos em escala reduzida e propõe uma relação mais intimista com o público. É um convite à experimentação do que há de poético e lúdico nos pequenos objetos. A partir desses microuniversos, o público se aproxima e se torna cúmplice de um espaço mágico e encantador criado pelas narrativas.

Formação e troca de experiências

Organizado pelo Grupo Girino, o FESTIM tem por objetivo fomentar as trocas artísticas entre os profissionais e grupos que trabalham com essa linguagem no país, e incentivar a capacitação técnica por meio de oficinas de formação.

O FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura acontece de 23 de junho a 5 de julho, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Museu Mineiro e outros espaços da capital. A programação completa está disponível em www.festim.art.br.

Serviço:

FESTIM – Festival de Teatro em Miniatura

Período: 23 de junho a 5 de julho de 2015

Indicação: Livre

Atividades gratuitas

Programação completa:www.festim.art.br

Locais:

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

Museu Mineiro: Av. João Pinheiro, 342, Centro.

Parque Municipal Américo Renné Giannetti: Av. Afonso Pena, 1377, Centro.

Grupo Girino: Av. Elísio de Brito, 463, sala 201, Boa Vista.

Parque das Mangabeiras: Av. José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais lançou nesta semana a campanha do dia dos namorados no Instagram. A ideia é que os casais que viajam por Minas postem suas fotos com a #NamoradosMG. Desde que foi lançada, já foram postadas mais de cem fotos que revelam destinos encantadores onde os enamorados mais românticos podem curtir a data.

Para participar, basta marcar a foto com a #NamoradosMG. As fotos serão publicadas, com os devidos créditos, na página oficial da SETUR: www.instagram.com/visiteminasgerais.

leilabicalho
Foto: Fábio Penna - Leila Bicalho (via Instagram)




A Academia Mineira de Letras recebe na última quinta-feira de junho a jornalista Rosa Freire d’Aguiar, que apresentará o trabalho singular e referencial que realiza sobre a obra monumental de Celso Furtado, um painel sobre a história e a cultura do Brasil.

Celso Furtado foi eleito em 1997 o oitavo ocupante da Cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, e com sua morte, em novembro de 2004, Rosa Freire propôs-se a levar a herança cultural do economista aos mais jovens. A transmissão tem passado, em primeiro lugar, por novas edições de suas obras. Recentemente, a jornalista editou 3 obras sobre Celso: “Essencial Celso Furtado”, Companhia das Letras/Penguin, 2013; “Obra autobiográfica de Celso Furtado”, Companhia das Letras, 2014; “Anos de formação 1938-1948, o jornalismo, o serviço público, a guerra, o doutorado” (baseada em arquivos pessoais de Celso), Contraponto/Centro Celso Furtado, 2014. É sobre estas três publicações que a fala de Rosa se concentrará.

Quinta-feira, 25 de junho de 2015
Horário: 19h30
Entrada gratuita sujeita à lotação da sala

SOBRE ROSA FREIRE

Rosa Freire d’Aguiar é jornalista. Nos anos 70 e 80 foi correspondente em Paris das revistas Manchete e IstoÉ. Desde 1986 trabalha no mercado editorial, como tradutora e editora. Recebeu o prêmio Jabuti de tradução e o União Latina de Tradução Científica; criou e edita a coleção Arquivos Celso Furtado. É presidente do conselho deliberativo do Centro Celso Furtado.


Em decisão que configura inequívoca vitória da cultura, e simboliza a união dos três poderes para melhor êxito das políticas públicas em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura, o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa anunciam hoje (10/06) que o Teatro Klauss Vianna não será fechado, mantendo seu funcionamento para apresentações artísticas em suas diversas expressões. O anúncio ocorre às 10h, na Sala de Imprensa da Assembleia.

O presidente do TJ, desembargador Pedro Bittencourt, decidiu suspender a demolição do Teatro Klauss Vianna e encomendou estudo sobre a manutenção da sala, com acesso autônomo, e a construção de espaço próprio para as sessões plenas do Judiciário.

Após muitas reuniões e duas audiências públicas, que contaram com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e representantes da sociedade civil, a classe artística recebe a notícia com entusiasmo, participando da coletiva hoje.

O Teatro Klauss Vianna integra o centro cultural Oi Futuro, em Belo Horizonte. Sua manutenção tinha sido acordada desde a privatização da Telemig, antiga empresa estatal de telefonia, na década de 1990. Há dois anos, porém, por um acordo entre o Governo do Estado e o TJMG, o imóvel foi declarado de utilidade pública e desapropriado em favor do Tribunal.

O TJMG pagou ao Governo do Estado o valor de R$ 210 milhões pelo prédio da Avenida Afonso Pena, nº 4001, onde está localizado o Teatro Klauss Vianna. A negociação foi completada com a transferência, ao Executivo, de terreno do Judiciário no bairro Barro Preto, onde o governo implantou o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco.

Coletiva de Imprensa na ALMG. Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

Com a decisão do Judiciário de transformar o Klauss Vianna em auditório de sessões, a Secretaria de Estado de Cultura, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, a classe artística organizada, por meio do Movimento Viva Klauss, e demais interessados da sociedade civil manifestaram-se contra o fechamento do teatro. O TJMG esteve aberto ao diálogo com todos os envolvidos, tendo inclusive criado uma comissão de desembargadores para buscar uma solução.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, colocou-se ao lado da classe artística mineira e em favor do Teatro Klauss Vianna e recebeu do presidente Pedro Bittencourt “a grata missão de anunciar a decisão histórica e o início de novas negociações para a consolidação do Klauss Vianna e as adaptações necessárias às demandas do TJ”. Segundo Angelo Oswaldo, o presidente sustou o processo de demolição, previsto para começar em agosto, e deve ainda submeter sua decisão ao colegiado dos 120 desembargadores.

O secretário finaliza afirmando que “o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, contando com o apoio da Oi Futuro e da participação da sociedade civil, asseguram o êxito completo da meta”.

Jornalistas registram o anúncio da continuidade do Teatro Klauss Vianna. Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

 

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