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Noticias

2013


Os dançarinos de Ipatinga do grupo Hibridus Dança realizarão apresentação gratuita no próximo sábado, (2/05), na Semana da Dança, em Governador Valadares, no Teatro Atiaia às 20h. O projeto foi contemplado pelo edital do  Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais.

O espetáculo “Solos Hibridus” foi criado em 2013 e indicado ao 2º Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas em 2015. São quatro solos que compõem o espetáculo: “Prumo”, de Wenderson Godoi que teve orientação de Marcelo Evelin de Teresina/PI; “V de Tela”, de Rosangela Sulidade que teve direção de Dudude Hermann de BH; “Re-forma”, de Luciano Botelho com a colaboração de Marco Paulo Rolla/BH; e “Submersa”, de Maria Cloenes, com direção de Marcos Nauer, de Governador Valadares.

A entrada é gratuita e os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro, uma hora antes da apresentação de censura livre. 


SERVIÇO
Espetáculo: Solos Hibridus
Data: 02 de maio
Hora: 20h
Local: Teatro Atiaia (Avenida Brasil, 2920 – Centro/Gov. Valadares)
Classificação: Livre

Mais informações : www.hibridus.com.br 

Crédito: DivulgaçãoAbujamra

 

A Secretaria de Estado de Cultura solidariza-se às manifestações de pesar pela morte de Antônio Abujamra, personalidade inesquecível do teatro brasileiro.

O ator, diretor de teatro e apresentador Antonio Abujamra morreu nesta terça-feira, aos 82 anos. A morte foi confirmada pela TV Cultura, canal trabalhava desde 2000. Abujamra morreu dormindo e o corpo foi encontrado na sua casa, em São Paulo.

Abujamra, de Ourinhos, interior de SP, era um multiartista, sendo atuante como autor, iluminador, tradutor, ator, diretor teatral e apresentador. Era reconhecido por ser pioneiro a introduzir no Brasil os métodos teatrais de mestres como Bertolt Brecht e Roger Planchon, com quem estudou.

Formado em filosofia e jornalismo, começou a carreira na plateia, como crítico teatral. Depois, tornou-se no início dos anos 1960, já integrante da cena teatral paulistan. Sua estreia como diretor profissional foi com "Raízes", de Arnold Wesker, no Teatro Cacilda Becker.

Também no Rio, dirigiu a famosa montagem de "Antígona", com Glauce Rocha, que provocou um dos incontáveis conflitos com a censura nos anos da ditadura. Também sofreu com a proibição de, entre outras peças, "O berço do herói" (base da novela "Roque Santeiro"), de Dias Gomes, em 1965, e "Abajur lilás", de Plínio Marcos, em 1975.

 


Fruto de uma pesquisa realizada durante quatro anos pelo fotógrafo Daniel Moreira, a exposição Paisagem Ambulante 381 reúne imagens de pessoas e paisagens encontradas ao longo de 200 km da BR 381, especificamente no trecho entre Belo Horizonte e Ipatinga. A exposição é um registro étnico-cultural de 34 imagens, que evidencia as transformações da rodovia e a forma como indivíduos que ali habitam, se relacionam com ela.

A ideia do projeto surgiu em meio à necessidade do artista desenvolver uma relação com a estrada. Daniel mora em Belo Horizonte e frequentemente vai a Ipatinga, onde a esposa e os filhos residem. Ao percorrer esses 200 km da rodovia, passou a observar as pessoas e as paisagens que encontrava por ali. “Nós não percebemos, mas a estrada tem vida própria. Ela é como um fluxo sanguíneo, que perpassa e molda pessoas e objetos que transitam por ela”, explica Daniel Moreira.

As 34 imagens desse estudo servem como um indicativo sobre as manifestações singulares que se estabelecem na rodovia. Para Daniel, estes viajantes, muitas vezes, se confundem com o espaço, incorporando também a paisagem, junto com caçambas, outdoors e vários outros objetos que ficam pela estrada e que se modificam com o passar do tempo, seja pela ação humana ou da natureza.

Apesar do percurso ser relativamente curto, o tempo de viagem é muito incerto, em função das inúmeras interrupções do trânsito causadas por acidentes ou obras. Para ele, a viagem se tornou mais prazerosa, a partir do momento que começou a dar um novo significado para a estrada, mas, no entanto, uma das grandes dificuldades encontradas no processo foi fotografar. “A 381 é muito perigosa e, os acostamentos são praticamente inexistentes próximo aos locais onde me interessava registrar. A solução era estacionar onde fosse possível e, depois, fazer o percurso andando. E foram muitos quilômetros assim”, conta.

Em breve, o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, equipamento cultural que integra o complexo da Fundação Clóvis Salgado, terá seu nome alterado para Câmera Sete – A Casa da Fotografia de Minas Gerais.  A iniciativa, da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, é tornar o espaço mais conhecido.

Sobre o fotógrafo

Daniel Moreira é natural de Belo Horizonte e graduou-se em Comunicação Social. Vem participando de exposições e dedicando o seu trabalho à exploração dos sentimentos e condições humanas. Esta é a primeira exposição solo de grande porte que realiza em Belo Horizonte. Em 2012, parte de sua criação foi vista na exposição Segue-se ver o que quisesse, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, do Palácio das Artes. Em 2014, foi contemplado com o XIV Prêmio Funarte Marc Ferrraz de Fotografia, pelo projeto Paisagem Ambulante 381.

Os trabalhos de Daniel representam sua necessidade de tentar compreender e explorar os sentimentos e condições humanas. Em um de seus primeiros projetos, A Cara da Saudade, o artista fez um ensaio que buscou capturar e refletir sobre a saudade. A partir dessa reflexão, Daniel voltou seu olhar para a nossa dificuldade de desapego. Em Área De Risco, o artista fotografou uma série de objetos sem utilidade, que eram guardados por sua família. 

Paisagens ambulantes

 

Evento: Exposição fotográficaPaisagem Ambulante 381

Local: Centro de Arte Contemporânea e Fotografia – Av. Afonso Pena, 737 – Centro – Belo Horizonte/MG

Data: 1º de abril a 7 de junho de 2015

Horário: Terça a sábado, 9h30 às 21h – Domingo, 16h às 21h

Entrada Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


Crédito: Imprensa/ Secom

Fernando Pacheco Angelo Oswaldo e Lucas Guimaraens

Uma pintura sobre tela. Um poema numa folha de papel. Um viveria sem o outro tranquilamente, não fosse a força do acaso para se encontrarem, ou se atraírem, e formarem um terceiro trabalho, totalmente novo e passível de outras interpretações. É isso o que acontece no livro ‘33,333 – Conexões Bilaterais’, de Fernando Pacheco, artista plástico, e Lucas Guimaraens, poeta e filósofo, lançado no último dia 16 de abril, no Café com Letras do Centro Cultural Banco do Brasil.

O lançamento contou com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,  e de personalidades do meio cultural, como Olavo Romano, presidente da Academia Mineira de Letras, o músico Flávio Venturini, a artista plástica Yara Tupinambá, além de José Saad Dualib, diretor geral da Band Minas, e Carlos Nagib Nunes Monteiro, gerente geral do Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte.

Além dos tradicionais autógrafos e agradecimentos, o evento incluiu exposição dos originais de Fernando Pacheco e leituras dos poemas de Lucas Guimaraens, nas vozes de expoentes da cena artística mineira, como o poeta Tonico Mercador, a escritora, musicista e dramaturga Patrícia Maês e Márcio Borges, letrista e fundador do Clube Esquina. “O objetivo foi realizar um evento transcultural, que agregasse diversas formas de expressão artística e públicos distintos. Criamos um formato atípico, híbrido de sarau, lançamento e vernissage”, explicou Lucas Guimaraens. 

 

33,333 - Conexões Bilaterais

Os artistas criaram os trabalhos que constam no livro em separado e em momentos diferentes de suas vidas.  Então, o ineditismo - e diferencial - da obra é que, apesar de ser um trabalho feito a quatro mãos, ele não é formado por poemas ilustrados nem de arte poetizada. O que une os dois trabalhos é o caráter de abstração e existencialismo em que as duas produções se inserem. Com prefácio do músico Milton Nascimento e apresentação do ensaísta Claudio Willer, o livro traz 33 desenhos e pinturas e 33 poemas.

O nome do livro, ’33,333’, que é uma dízima periódica, sugere também a infinidade de interpretações da obra, segundo Fernando Pacheco. “O 33 refere-se à quantidade de poemas de Lucas e aos meus desenhos e pinturas, o que vem depois da vírgula é a participação do leitor, que vê a obra e dá a ela outro significado, infinito, além do que ela já tinha antes”, explica o artista. O único poema de Lucas que é baseado na pintura de Fernando é o ‘Conexões Bilaterais’, que também é subtítulo da publicação e nome da pintura de Pacheco, situado na página 22 do livro.

Além do humano presente na obra, há mais elementos que unem os dois artistas. Para Lucas Guimaraens, os trabalhos, que já existiam individualmente, estavam fadados ao encontro. “Pela vontade, amizade e sintonia artística, esses universos distintos se encontrariam em algum momento”, explica o poeta.

O três que ronda o livro

O ’33,333 – Conexões Bilaterais’ também está cercado de coincidências. Após dar nome ao livro, Fernando e Lucas começam a se deparar com o número 3 em diversas ocasiões, como num hotel de número 333, frases nos postes com o mesmo número e a diferença de idade entre eles, que é de 30 anos. Para Fernando, isso indica a sinergia que gira em torno das obras. “Olha como estamos no caminho certo! Por onde a gente anda vai descobrindo que o mundo está em 33 rotações”, brinca Pacheco.

Na apresentação do livro, Fernando e Lucas citam algumas peculiaridades do número, como a idade de morte de Alexandre, o Grande, e Jesus Cristo, além das voltas completas do DNA e a quantidade de vértebras do corpo humano, todas 33.

Crédito: Imprensa/ Secom

Lançamento do livro de Lucas Guimaraens e Fernando Pacheco

 

 

O secretário de Estado de Turismo, Geraldo Pimenta, lembra que o turismo religioso é um dos principais atrativos turísticos de Minas. “As celebrações da Semana Santa são um resgate da tradição tricentenária do povo mineiro, que enfeita suas casas e suas ruas para celebrar a paixão de Jesus Cristo. Em Minas Gerais destaca-se a religiosidade popular, vivida  intensamente por nossas comunidades. De Norte a Sul do nosso estado, as cidades transformam-se em um palco vivo da religião”, destaca Pimenta.

Belo Horizonte e entorno

Na capital, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da ressurreição.

O Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, a 48 quilômetros de Belo Horizonte, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações.

A dica para quem quer curtir o feriado em Belo Horizonte é visitar o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Todos os espaços estão com programação intensa durante o período. O Inhotim, em Brumadinho, também estará de portas abertas para visitação. Para saber mais sobre a programação, acesse: www.inhotim.org.br

Para quem prefere passear ao ar livre, os Parques Municipais de Belo Horizonte oferecem diferentes opções para desfrutar de bons momentos de lazer, descanso e descontração. Todos eles estarão abertos durante o feriado.

Cidades Históricas

Nas cidades históricas mineiras, a população sai às ruas para participar dos  atos e rituais da liturgia católica. As celebrações são verdadeiros espetáculos repletos de simbolismos, figurinos e estandartes.

Em Ouro Preto, a Semana Santa mobiliza toda a população e enche os olhos de quem passa por seus tapetes de flores e serragem estendidos pelas ruas da cidade, ligando as matrizes de Antônio Dias e do Pilar. Nas janelas, são estendidos s panos brancos. A expectativa, segundo a prefeitura, é de que 15 mil pessoas visitem a cidade para conferir de perto os cortejos e procissões. O feriado é também uma oportunidade para conhecer a beleza da arquitetura barroca da cidade tricentenária, que atrai turistas nacionais e internacionais.  

Em São João del Rei, o destaque vai para os tapetes de serragem, confeccionados pelos fiéis para a passagem das procissões. A cidade onde os sinos falam é tomada pelo clima de religiosidade e conta, em sua programação, com diversas procissões, missas e encenações. O Descendimento da Cruz, que acontece na sexta-feira santa, é um dos momentos cênicos mais ricos e tradicionais, no qual é retratada a descida de Jesus da cruz, além do Canto da Verônica e o canto dos passinhos na procissão do enterro, todos em latim. A expectativa, segundo a prefeitura, é que a cidade receba, durante o feriadão, pelo menos 30 mil pessoas.

Diamantina mantêm ritos tradicionais nas celebrações da Semana Santa, que se inicia no Domingo de Ramos, prossegue com a Procissão do Encontro, a cerimônia do Lava-Pés, a Sexta-Feira da Paixão, com a crucificação e morte de Jesus Cristo, o Descendimento da Cruz e termina com a Ressurreição, no Domingo de Páscoa. Uma das tradições mais antigas preservada na cidade é a “Guarda Romana”, onde mais de 50 homens caracterizados participam da Via Sacra.

Em Sabará, a programação também se inicia no Domingo de Ramos e segue até o Domingo de Páscoa, com a Missa da Ressurreição. Somente para a encenação da Paixão de Cristo, na sexta-feira santa, são esperadas cerca de 6 mil pessoas e, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura da cidade.

As comemorações da Semana Santa em Mariana atraem um grande número de turistas. Na Procissão das Almas, uma das mais tradicionais, os fiéis se cobrem de lençóis brancos e, com velas nas mãos, saem pelas ruas do Centro Histórico. As festividades incluem ainda bailes, shows, Malhação do Judas e decoração de ruas com tapetes de flores e serragens coloridas.

Em Congonhas, as procissões, ao som das matracas e o toque fúnebre das bandas de música, relembram o cortejo de Jesus aprisionado. Mais de 200 atores representam as figuras bíblicas do Velho e Novo Testamento. Na quinta-feira, na Praça da Igreja Matriz, há encenação da Santa Ceia. Na sexta à noite, um dos pontos altos: a encenação paralitúrgica da Crucificação de Cristo no Adro dos Profetas. Acontece também na Semana Santa em Congonhas o Sermão da Montanha e Exposição de Tapetes Ornamentais “Artechão”.


A palestra do dia 29 de abril das “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” traz ares literários do romantismo histórico italiano, por meio do romance responsável pela construção da língua italiana como é conhecida hoje: I Promessi Sposi (Os noivos), de Alessandro Manzoni. O especialista em literatura italiana e professor da Fundação Torino, Umberto Casarotti, traz ao público detalhes históricos desse que foi o primeiro romance moderno da língua e proporcionou uma revolução linguística. A palestra será realizada às 19h30, sujeita à lotação (200 lugares), e conta com tradução simultânea. “Quartas Italianas” é um projeto da Casa Fiat de Cultura, da Fundação Torino e do Consulado Italiano em Belo Horizonte que busca apresentar marcos da cultura e da história italiana que influenciaram o pensamento e o contexto artístico mundiais.  

Movido pelo desejo patriótico de escrever em uma linguagem que fosse acessível ao grande público, em vez de uma pequena elite, Manzoni decidiu compor seu romance em um idioma tão próximo quanto possível ao discurso fiorentino. Para isso, trabalhou arduamente em uma limpeza na língua em três versões do romance I promessi sposi. A edição final (1840-1842), realizada em prosa clara e expressiva, elimina vocabulário e retóricas antiquados. O resultado foi a capacidade de atingir um público amplo, como idealizado pelo escritor. Sua escrita consolidou-se e tornou-se modelo para os escritores que viriam na sequência.

O palestrante Umberto Casarotti explica que a língua italiana, no sentido como é conhecida na atualidade, só foi possível após a contribuição de Manzoni em I promessi sposi. “O escritor foi capaz de realizar uma intensa análise linguística e “limpar” a língua de forma a não ter tantas referências elitizadas e de outras línguas, utilizando uma linguagem mais coloquial”, ressalta. A palestra fará uma breve introdução ao romantismo europeu e italiano, passará brevemente pela vida do autor e se concentrará na análise linguística da obra, que possibilitou uma transformação literária na época. Embora Dante Alighieri tenha sido o primeiro a escrever em um língua vulgar, Manzoni foi o responsável por unificar a língua italiana.

Considerado um legítimo exemplar do Romantismo Histórico Italiano, I pormessi sposi conta a história de dois amantes que enfrentam vários desafios para tentar se casar na Lombardia, entre 1628 e 1632. Renzo e Lúcia eram camponeses analfabetos, impedidos de se unirem por um fidalgo apaixonado por Lúcia. Embora seja um romance, o livro não é uma simples representação amorosa. Manzoni traz para seu texto episódios sociais e históricos. Questões como a influência da Igreja sobre a Europa e o domínio da nobreza sobre a plebe também são retratadas.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, “o tema da palestra de Umberto Casarotti interessa a todos que queiram se aproximar da cultura italiana, pois o romance de Manzoni, além de sua importância linguística, foi também muito importante para o próprio processo de unificação política da Itália”. Isso porque a unicidade da língua contribui diretamente para o sentimento de nação. Até então, a Itália era composta por diversos reinos e desejava-se que eles se tornassem um só Estado, visando a melhoria e facilidade nas transações comerciais.  

Após a Unificação da Itália no século XIX, apenas 2,5% da população falava o italiano, o que destacava as disparidades regionais. Embora muitos ainda fossem analfabetos, a unificação italiana, no decorrer dos anos, proporcionou alfabetização e educação para classes além da burguesia, o que contribuiu para que mais pessoas tivessem acesso a obras como I Promessi Sposi, que após a publicação contou com outros livros que seguissem sua unidade linguística. Além disso, por se tratar de uma obra histórica e nacionalista, o sentimento de que todos faziam parte de uma mesma pátria fazia-se consolidado e reforçado. “A palestra é uma oportunidade única de se aprofundar sobre uma das obras mais fantásticas da literatura italiana que teve uma relevância tão grande no sentido linguístico e político italianos”, acrescenta a diretora geral da Fundação Torino, Márcia Naves.

Outras duas palestras integram a primeira edição do evento. As inovações teatrais de Pirandello, como o teatro do grotesco, o teatro do absurdo e a teoria do humor, serão abordadas por Ricardo Cassoli no dia 13 de maio. Para encerrar, Luciano Sepulveda retorna no dia 27 de maio para que o público possa compreender a grande revolução artística realizada pelo gênio do Barroco Italiano: Caravaggio.   

As “Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura” vão estimular o público a se aprofundar em temáticas relevantes da cultura italiana. Todas as palestras contam com renomados profissionais da Fundação Torino, instituição que contribui na difusão da cultura italiana no Brasil, e apoio do Consulado Italiano em Belo Horizonte.

 

Casa Fiat de Cultura

Instalada na Praça da Liberdade, onde integra o conjunto arquitetônico e histórico do Palácio da Liberdade e o Circuito Cultural Praça da Liberdade, a Casa Fiat de Cultura é considerada um dos mais importantes espaços para discussão e exposição das artes no Brasil, destacando-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo de sua programação.

Com nove anos de atuação, 17 exposições e mais de 700 mil visitantes, a Casa Fiat de Cultura é responsável por reunir acervos dos mais importantes museus e coleções do Brasil e do mundo. A instituição realiza programa de palestras, sessões de cinema e atividades educativas, e se destaca por oferecer experiências qualificadas e enriquecedoras para todos os públicos, contribuir para a formação de público, ampliar o acesso à produção artística brasileira e internacional e promover o desenvolvimento humano e social. Sempre com programação gratuita, entre seus objetivos estão a valorização do patrimônio, a promoção da circulação e acesso aos bens culturais e a difusão das culturas brasileira e mundial.

Fundação Torino

A Fundação Torino se desdobra em dois segmentos: Escola Internacional da educação infantil ao ensino médio/técnico, regulamentada pelos governos brasileiro e italiano, com alfabetização bilíngue e ensino de outros três idiomas ao longo do percurso escolar. Recebeu 132 novos alunos no ano de 2015, totalizando 1254 alunos. E o Centro de Língua e Cultura Italiana, que, além de se ocupar do ensino do idioma italiano e também do português para estrangeiros, promove diversas atividades culturais (projeções cinematográficas, cursos de gastronômicos, etc) referentes à Itália. Hoje está presente em três pontos da cidade: Belvedere, Prado e Savassi, com 330 alunos distribuídos entre os cursos regulares, de férias e in company. A Fundação Torino recebeu, em 2014, o 3º lugar no Prêmio Cultura Empreendedora do SEBRAE-MG, por seu projeto de Novas Tecnologias e também o Prêmio Construindo a Nação por meio do projeto pedagógico Generocídio – um mapa virtual da violência contra a mulher.

A Fundação Torino atua como Escola Internacional, do ensino materno ao médio, regulamentada pelos governos brasileiro e italiano, oferecendo dupla diplomação aos seus alunos. Há 40 anos reconhecida pela consolidada tradição científica e humanística, possibilita o ingresso dos alunos nas mais conceituadas universidades  do Brasil e da União Europeia, além de prepará-los para os exames de seleção das melhores universidades americanas. Atuando também como Centro de Língua e Cultura Italiana, oferece o ensino do idioma italiano e do português para estrangeiros e promove diversas atividades culturais (projeções cinematográficas, cursos gastronômicos, etc) referentes à Itália. As ações educacionais da Fundação Torino ultrapassam seus muros, a exemplo do Atentado Poético, iniciativa inspirada no site www.bookcrossing.com, voltado para a troca de livros e experiências de leitura, que hoje evoluiu trazendo as várias conexões da poesia com outros temas, como música, arte e fotografia.

Serviço

Quartas italianas na Casa Fiat de Cultura

“I Promessi Sposi” di Alessandro Manzoni, 29 de abril, às 19h30

Prof. Umberto Casarotti, Formado em Literatura Italiana. Ensina Literatura Italiana na Fundação Torino, é palestrante e autor de várias publicações, em particular sobre Giacomo Leopardi.

(Palestra ministrada em italiano, com tradução simultânea)

“Pirandello e il Teatro moderno”, 13 de maio, às 19h30

Prof. Riccardo Cassoli, Formado em Literatura italiana, palestrante, pesquisador. Ensina Literatura Italiana na Fundação Torino e é Diretor Didático da Escola Internacional “Fundação Torino”.

(Palestra ministrada em italiano, com tradução simultânea)

“Caravaggio”, 27 de maio, às 19h30

Prof. Luciano Sepulveda de Souza, Formado em Licenciatura Plena em Educação Artística pela UnB (Universidade de Brasília), Pós-Graduação em Técnicas antigas e modernas de decoração pictórica e História da Arte pelo “Istituto Statale d’Arte di Firenze (Itália). Leciona na Fundação Torino.

 

Entrada Gratuita

Auditório da Casa Fiat de Cultura

Praça da Liberdade, 10, 4º andar – Funcionários – BH/MG 

Espaço sujeito à lotação (200 lugares)


Serragem, farinha de trigo, pó de café, palha de arroz, couro e cal são materiais usados para a confecção dos tapetes que dão forma à fé e à devoção que escreve a história dos tapetes devocionais da Semana Santa na cidade de Ouro Preto.

Os tapetes devocionais encantam e mobilizam toda a comunidade na produção que acontece no Sábado de Aleluia, onde a devoção e a arte se misturam para criar o cenário que recebe a Procissão de Ressurreição.

A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos se perde no tempo e pode ser relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobre as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, foi  incorporada e aplicada durante as liturgias das Semanas Santas e de outros eventos religiosos com o passar dos anos.

A arte de fazer tapetes é uma expressão coletiva onde as serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens. A FAOP é uma incentivadora da tradição de ornamentação das ruas com os tapetes devocionais, promovendo ações para a preservação da tradição. Para isso, a Fundação oferece palestras, cursos e oficinas abertas a toda a comunidade ouro-pretana e demais interessados, também incentivando a difusão e valorização da tradição nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para outros espaços como galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo, como aconteceu na França em 2012.

 

Para a montagem dos tapetes a prefeitura distribuirTapete devocional. Crédito: Luiza Magalhaesá serragem colorida em pontos estratégicos do trajeto da procissão e a FAOP mobiliza seus alunos, professores e funcionários para a confecção.

Atuando em conjunto com a Prefeitura de Ouro Preto, com  a  comunidade e com os turistas que vêm à cidade para os festejos cristãos da Semana Santa, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP é incentivadora da permanência dessa importante tradição e convida todos a participarem da confecção dos tapetes, que será realizada na madrugada de Sábado de Aleluia, dia 4 de abril, para o Domingo de Páscoa. Aos interessados, basta comparecer ao trajeto da Procissão a partir das 20h, após o fechamento do trânsito pela Guarda Municipal.

Tapete devocional. Crédito: Luiza Magalhaes

No primeiro semestre de 2015, a Fundação Clóvis Salgado irá oferecer três cursos de extensão, voltados principalmente para educadores e pesquisadores. A grande novidade desta edição é a oficina de Origami com os recuperandos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional de Betim/MG - CERESP. Trata-se de um intercâmbio que, certamente, irá beneficiar tantos os professores quanto os reclusos. 

As inscrições estão abertas até o dia 5 de maio, para as oficinas Quadrinhos, Linguagem e História e Ícones da Música Ocidental ou enquanto durarem as vagas para a oficina de Origami.

Ícones da Música Ocidental – Análises de grandes obras da história da música dos Séculos XIX e XX

Em sua terceira edição, o curso é ministrado pelo professor e maestro Andersen Viana e tem como objetivo proporcionar análises múltiplas de grandes obras musicais e ícones da música dos séculos XIX e XX. A atividade é voltada para jovens e adultos, e oferece 40 vagas, com carga horária total de 40 horas.

Profissionais das artes cênicas, escritores, bailarinos, músicos, estudantes do audiovisual e professores são os públicos principais do curso, segundo o produtor cultural e músico Andersen Viana. Para ele, todos estão aptos a participar das aulas, desde o leigo em música ao PhD em Humanas. “Podem participar todos que tenham interesse pela arte em geral e que possam pesquisar o assunto durante o período do curso”, aponta.

As aulas serão teóricas e práticas, com estudo de textos acadêmicos analíticos já existentes sobre as obras a serem pesquisadas, acesso a técnicas de criação de ensaios críticos, análise audiovisual através das obras musicais em filmes, produção de ensaios pelos alunos, apresentação de fábulas musicais e discussões coletivas a fim de oferecer a base para o estudo sobre os ícones da música dos séculos XIX e XX e suscitar o debate e a crítica.

Quadrinhos, Linguagem e História

Ministrado pelo professor Márcio dos Santos Rodrigues, o curso aborda a linguagem das histórias em quadrinhos e o contexto histórico das publicações. A atividade é voltada, principalmente, para profissionais de educação das redes pública e privada e oferece 40 vagas, com carga horária total de 32 horas.

O curso é recomendado para professores e educadores que buscam novas formas de trabalhar a didática dentro das salas de aula, com a utilização de diferentes linguagens. Por meio da narrativa dos Quadrinhos, o professor Márcio dos Santos Rodrigues vai contextualizar as produções ao longo dos anos, bem como os vários estilos e tradições em diferentes países. 

Um dos principais temas abordados pelo professor será o desenvolvimento da linguagem didática nas HQ’s e seus usos no contexto educacional. Para isso, o planejamento do curso abrange trabalhos norte-americanos, como Snoopy, Krazy Kat e Little Nemo, produções mineiras, com destaque para o cartunista Lor, e o estilo japonês, conhecido como mangá, além de produções europeias, latino-americanas (Mafalda e trabalhos de Oestherheld) e africanas.

Oficina de Origami para professores - Durante seis encontros, nos jardins do Palácio das Artes, 25 professores de escolas públicas e privadas do estado vão ter a oportunidade de conhecer diferentes formas de fazer origami – arte milenar japonesa que consiste em produzir diversos objetos e seres a partir de dobraduras de papel.

Com assessoria dos recuperandos integrantes do projeto Mãos pela Paz, do CERESP de Betim/MG, a coordenadora do projeto Rosemary Campos irá introduzir os professores nos processos de produção de origami, uma arte que pode ser utilizada na sala de aula para o ensino de diversas disciplinas como ciências naturais e geometria.

O encontro promete ser um intercâmbio que vai beneficiar tantos os professores quanto os reclusos. De um lado, permite aos profissionais da educação a desenvolver mais possibilidades de ensino dentro da sala de aula e aprimorar suas técnicas. Por outro, é uma oportunidade para os recuperandos de atuarem junto à sociedade. A participação no evento contribui para a regressão na pena daqueles que já estão condenados.

Promovendo a reintegração - Essa é a segunda vez que o Projeto Mãos Pela Paz sai do CERESP. No ano passado, os recuperandos ofereceram uma oficina durante a Virada Cultural, no Parque Municipal. “Foi uma experiência maravilhosa. Foram várias crianças e pais esperando por uma oportunidade de participar”, conta Rosemary Campos.

Rosemary, idealizadora do projeto, completa que esse momento é muito importante também para os detentos que têm a oportunidade de serem agentes positivos e multiplicadores. “Eles estabelecem uma nova relação com as pessoas. Assumem o papel de poder ajudar, dividir o que sabem e são ouvidos enquanto fazem isso. Toda essa relação é muito importante para mostrar que os centros prisionais podem sim ser centros de recuperação”, completa.

O CERESP

O Ceresp é um centro de internação provisória, onde os reclusos aguardam julgamento. Após esse período, de acordo com o veredito, são encaminhados para as unidades prisionais ou liberados. Entretanto, algumas vezes, mesmo após condenados, alguns recuperandos continuam no Ceresp, pelo seu envolvimento em projetos, como o Mãos Pela Paz


 

 

No Sábado de Aleluia a previsão é que chovam trechos do Eclesiastes do céu de Ouro Preto. Trata-se de mais uma edição do projeto Chuva de Poesia, que o poeta Guilherme Mansur realiza em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

A partir das 15h do dia 4 de abril, três mil folhetos coloridos voarão das torres da basílica de Nossa Senhora do Pilar. Os papéis levam impressa tradução do poeta Haroldo de Campos para 18 versículos do primeiro capítulo do Eclesiastes, livro do Antigo Testamento da Bíblia. A versão de Haroldo de Campos [Qohélet (O-que-sabe) – Eclesiastes, editora Perspectiva, 1990] procura manter/transpor o ritmo poético, a sonoridade e a rede metafórica do original.

“No ano passado, fizemos a chuva com as traduções do Gênesis, também transcriado pelo Haroldo de Campos, no livro Beres’shith – A cena da origem. Essa chuva no próximo Sábado de Aleluia é, de certa forma, uma continuação dA cena da origem”, explica Guilherme Mansur. O poeta ouro-pretano, que mantém a Tipografia do Fundo de Ouro Preto, editou três livros de Haroldo de Campos. Segundo Mansur, aChuva Eclesiastes inaugura uma importante parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto.

Júlia Mitraud, presidente da FAOP diz que "A Fundação se sente honrada em fazer parte deste lindo projeto, onde a disseminação da cultura  se dá de forma livre e democrática, o que vem de encontro à missão da FAOP de valorizar a arte em todas suas dimensões, além de ser o início de uma relação de maior proximidade com os artistas de Ouro Preto."

A iniciativa é patrocinada pela Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Eclesiastes: Qohélet (O-que-sabe).

O Eclesiastes faz parte dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento das Bíblias cristã e judaica, vem depois do Livro dos Provérbios e antes doCântico dos Cânticos. Embora seu significado seja incerto, a palavra tem sido traduzida para o português como pregador ou preletor.

O principal tema do Eclesiastes é a vaidade das coisas humanas, com certa lição de desapego dos bens terrestres.  Seguindo esse preceito, Haroldo de Campos encontra soluções novas para traduzir termos como “tudo é vaidade”, parte do versículo mais famoso do Eclesiastes. Na Vulgata de São Jerônimo, consta como "vanitasvanitatum, et omniavanitas", quer dizer, "vaidade das vaidades, tudo é vaidade".

Sobre a Chuva de Poesia

Há exatos 22 anos a Chuva de Poesia é feita com sucesso em Ouro Preto e outras cidades, como Olinda, Paraty e Belo Horizonte. Tudo começou no carnaval de 1993 e mais de 300 poetas já fizeram parte do projeto, como Gregório de Matos, Joan Brossa, Affonso Ávila, Manuel Maria du Bocage, Haroldo de Campos, entre outros.

O happening funciona assim: o poeta Guilherme Mansur edita e diagrama poemas dos mais diversos autores em folhetos coloridos. A Trupe Tupã na Torre, um grupo de ouro-pretanos, sobe até as torres das igrejas da cidade e lá do alto atira as folhas ao vento.

Sobre Guilherme Mansur

Guilherme Mansur é poeta, editor e tipógrafo, nascido em Ouro Preto.   Mantém a Tipografia do Fundo de Ouro Preto, onde faz edições de poesia desde 1977, como a revista-saco  “Poesia Livre” (anos 1970), ação literária que consta no catálogo “Poesia Marginal”, coordenação de Eucanaã Ferraz, edição do Instituto Moreira Salles.

Além da própria obra, Guilherme tem publicado plaquetes de importantes autores brasileiros, como Paulo Leminski, Alice Ruiz, Régis Bonvicino, Haroldo de Campos, entre outros. Montou o poema-instalação Sísifo. Nos anos 1990 editou a série de poemas-cartazes Não/Nada com vários colaboradores, como Augusto de Campos e Arnaldo Antunes, entre outros.

Chuva de poesia em Ouro Preto. Crédito: Lucas Godoy


O superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel, recebeu, nesta segunda-feira (27/04), na Cidade Administrativa, a vereadora Neura Pereira do município de Lajinha, região da Zona da Mata de Minas Gerais.

Neura demonstrou confiança nos novos rumos do Governo de Minas e agradeceu a recepção da equipe da SEC. “Fui muito bem acolhida na Secretaria de Cultura e faço votos de que este novo jeito de atendimento seja constante. Fiquei contente em saber que a proposta da Cultura do Estado é chegar diretamente na vida dos mineiros. Como vereadora e como cidadã, fico feliz por ver a SEC abrindo as portas aos grupos invisíveis de nossa cultura. É digno de louvor o empenho dos Secretários Angelo Oswaldo e Bernardo Novais da Mata Machado e de toda a equipe, que buscam atender ao apelo do governador Fernando Pimentel: Ouvir as bases” considerou a vereadora.

Na ocasião, a vereadora ressaltou a aprovação, por unanimidade, na Câmara Municipal de Lajinha, uma moção de aplauso ao Secretário Angelo Oswaldo, pela indicação do novo Superintendente, João Miguel.

Reunião com a vereadora de Lajinha. Crédito: ASSCOM/SEC


O Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, tem funcionamento diferenciado durante o feriado da Semana Santa. O Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa fecham nos dias 2, 3, 4 e 5; já o Horizonte Sebrae - Casa da Economia Criativa não abrirá nos dias 3, 4 e 5.

Na Sexta-feira da Paixão (3/04), estreia, no Centro Cultural Banco do Brasil, o espetáculo Hora Amarela. Na história, Ellen, interpretada pela atriz Deborah Evelyn, está escondida há três meses no porão de seu prédio e faz de tudo para sobreviver e rever seu marido desaparecido. O espetáculo fica em cartaz até 04 de maio, sempre de sexta a segunda, às 20h, com ingressos a R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada).

Outra opção para quem estiver na capital mineira na sexta-feira é o Espaço do Conhecimento UFMG com sua vasta programação que inclui exposições, oficinas, visitas guiadas e debates sobre temas atuais do pensamento, das ciências e das artes.

Os demais espaços voltam a funcionar normalmente sábado e domingo (4 e 5).

Centro Cultural Banco do Brasil, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Crédito: Divulgação

Confira abaixo os horários de funcionamento de cada espaço no feriado da Semana Santa:

MUSEU DAS MINAS DO METAL: Não abrirá ao público no dia 3 de abril, sexta-feira da paixão. Sábado e domingo (4 e 5) terá horário normal de funcionamento - das 12h às 18h

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASILDe 3 a 5 de abril (sexta a domingo) - o CCBB BH funcionará normalmente, de 9 às 21h, com entrada gratuita.

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG: De 3 a 5 de abril (sexta a domingo), das 10h às 17h com entrada gratuita. Ingressos apenas para o Planetário: R$ 6,00 inteira e R$ 3,00 a meia-entrada

MEMORIAL MINAS GERAIS VALE: Não abrirá ao público no dia 3 de abril, sexta-feira da paixão. Sábado funcionará das 10h às 17h30 com permanência até às 18h e domingo das 10h às 15h30 com permanência até às 16h. Entrada gratuita

CASA FIAT DE CULTURA: Não abrirá ao público no dia 3 de abril, sexta-feira da paixão.  Sábado e domingo (4 e 5), o espaço funciona normalmente, das 10h às 18h

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG: Não abrirá ao público no dia 3 de abril, sexta-feira da paixão.  Sábado e domingo (4 e 5), o espaço funciona normalmente, das 12h às 19h

MUSEU MINEIRO: Não abrirá ao público no dia 3 de abril, sexta-feira da paixão.  Sábado e domingo (4 e 5), o espaço funciona normalmente, das 12h às 19h

PALÁCIO DA LIBERDADE: Fechado para visitação desde janeiro deste ano

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL LUIZ DE BESSA: Não abrirá ao público nos dias 2, 3, 4 e 5 (quinta, sexta, sábado e domingo)

ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO: Não abrirá ao público nos dias 2, 3, 4 e 5 (quinta, sexta, sábado e domingo)

HORIZONTE SEBRAE – CASA DA ECONOMIA CRIATIVA: Não abrirá ao público nos dias 3, 4 e 5 (sexta, sábado e domingo)


O 1º Fórum Intermunicipal de Cultura reunirá, entre 28 de abril e 1º de maio, em Ponte Nova, representantes dos 26 municípios da área de abrangência da Associação de Municípios do Vale do Piranga (AMAPI). O objetivo é ampliar a articulação e troca de experiências entre as cidades e fortalecer as culturas locais, tão marcadas pela gastronomia, artes, dança, pintura, congados, grupos étnicos, folclore, entre outros movimentos. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ministrará a palestra magna do evento. 

“A Cultura não é somente um legado que se herda de nossas famílias, mas é também uma herança que vem da sociedade, por isso deve ser mais bem trabalhada e valorizada, também pelo retorno financeiro que esta traz aos municípios”, destaca carta aberta da AMAPI enviada aos prefeitos.

A comissão organizadora do fórum, em parceria com o Circuito Turístico Montanhas e Fé, é composta pelos representantes das prefeituras de Ponte Nova, Mariana e Santo Antônio do Grama.

O Fórum acontecerá na sede do Pontenovense Futebol Clube e espera receber gestores das áreas de cultura, gastronomia, turismo, patrimônio, esporte, educação, lazer, planejamento, além de funcionários das câmaras municipais e conselheiros de política cultural, turismo, esporte e patrimônio.

Centro de Ponte Nova. Crédito: Divulgação

PROGRAMAÇÃO

Dia 28/04 - Terça-feira

 15h - Credenciamento.

 16h - Abertura.

 17h - Palestra Magna com Angelo Oswaldo - Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais.

 18:30h - Jantar de Confraternização (convite individual e por conta do participante).

Dia 29/04 - Quarta-feira

 8h - Credenciamento.

 9h - Palestra: Planos Municipais de Cultura - Cesária Macedo (Ministério da Cultura).

 10:30h - Palestra: Cultura, Arte, Lazer e Entretenimento - Marcelo Andrade (Viçosa).

 12h - Almoço de Confraternização (convite individual e por conta do participante).

 13:30h às 16h - Grupos de Discussão:

           1 - Adesão ao Sistema Nacional de Cultura: passo a passo.

           2 – Cultura e Turismo: Interrelações e Oportunidades.

           3 – Memória e Identidade Cultural.

           4 – Elaboração de Projetos Culturais e Leis de Incentivo.

 16h - Coffee-break.

 16:20h às 17:30h - Apresentação dos trabalhos desenvolvidos nos Grupos de Discussão.

 17:30h - Encerramento.

Sobre a Amapi

A Amapi é uma associação que congrega municípios da mesma região, e tem por objetivo primordial a solução de problemas comuns nas áreas administrativa, econômica, social e físico-territorial dos municípios associados. Visa à integração administrativa, econômica e social dos municípios que a compõem.

Criado em setembro de 2014, com o apoio da diretoria da Amapi, o Fórum Regional de Cultura de Ponte Nova tem realizado reuniões mensais com a participação de grande parte de representantes dos 26 municípios da área de abrangência da Associação.

Os seguintes municípios fazem parte da Amapi: Abre Campo, Acaiaca, Alvinópolis, Amparo Do Serra, Barra Longa, Caputira, Diogo De Vasconcelos, Dom Silvério, Guaraciaba, Jequeri, Mariana, Matipó, Oratórios, Pedra Bonita, Piedade De Ponte Nova, Ponte Nova, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Margarida, São Pedro Dos Ferros, Sem Peixe, Sericita, Santa Cruz Do Escalvado, Santo Antônio Do Grama, Teixeiras, Urucânia E Vermelho Novo.

Serviço

1º Fórum Intermunicipal de Cultura

Local: Ponte Nova

Data: 28 de abril a 1º de Maio.


A Secretaria de Estado de Cultura vai propor, ao Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo, da UNESCO, a inscrição dos acervos coloniais e imperiais do Arquivo Público Mineiro (APM), de modo a também comemorar os 120 anos da instituição.

O Edital MOWBrasil 2015 recebe candidaturas de entidades públicas ou privadas, bem como de pessoas físicas, detentoras de documentos ou conjuntos documentais de valor inquestionável e excepcional para a memória brasileira. As candidaturas aprovadas serão divulgadas até 5 de outubro de 2015.

O Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO foi criado em setembro de 2004, pelo Ministério da Cultura – MinC. Desde a instalação oficial em 2007, o Comitê lançou oito editais, resultando em 73 acervos nominados.

120 anos do APM

O Arquivo Público Mineiro (APM) lançou, na tarde de ontem (30/03), o início das comemorações oficiais dos 120 anos da instituição cultural mais antiga de Minas Gerais. 

Com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a Superintendente do APM, Vilma Moreira Santos, e sua equipe se reuniram com os amigos Arquivo Público Mineiro com o intuito de convidar esses parceiros a se engajarem no projeto de celebração da data.

Consciente da importância do APM, o Secretário enalteceu a trajetória da instituição. “O Circuito Cultural Praça da Liberdade começou assim que o Arquivo Público Mineiro se instalou nesse prédio, que já foi sede da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Vejo com muito êxito o trabalho dos pesquisadores e historiadores que aqui atuam. Nesse sentido, agradeço a contribuição dos Amigos do APM no incremento do trabalho deste órgão”, ressaltou.

Lançamento das comemorações dos 120 anos do Arquivo Público Mineiro. Crédito: APM


Crédito: Divulgação

Carrossel da esperança

Fruto de uma parceria com a Cinemateca da embaixada da França e o Instituto Francês, a mostra Clássicos Franceses Restaurados reúne obras de diferentes movimentos da cinematografia francesa, desde os primórdios do século XX aos anos 90. Na programação, estão clássicos como Viagem à Lua, A Grande Ilusão, Carrossel da Esperança, O batedor de Carteira, O demônio das Onze Horas, entre outros.

Serão reunidos, em 14 dias de mostra, 15 filmes que representam a diversidade e inventividade do cinema francês através do seus principais movimentos. “Os filmes dessa mostra são um pequeno recorte da produção francesa através de diferentes anos do século passado, com a seleção de clássicos de importância mundial, que influenciaram o cinema não só daquele país, mas do mundo inteiro”, explica Bruno Hilário, Coordenador de Cinema e responsável pela curadoria da mostra.

Movimentos chave do cinema francês serão contemplados pela Mostra, entre eles o Realismo Poético, o Cinema de Autor e a Nouvelle Vague. A mostra vai exibir cópias que foram restauradas e digitalizadas em formato DCP, em altíssima resolução. O público poderá assistir, em primeira mão, o resultado dessa restauração, já que a maioria dos filmes que compõe a programação ainda não foram exibidos nesse formato em Belo Horizonte. “É uma oportunidade única de assistir a esses filmes, cuja restauração e digitalização possibilitou uma perfeita fruição das intenções estéticas visuais e sonoras de cada obra. É muito significativo termos um espaço público de exibição cinematográfica, que possui plenas condições técnicas de exibir esse conteúdo em consonância com outros cinemas de repertório espelhados pelo mundo.” complementa Bruno.

O recorte curatorial da mostra Clássicos Franceses Restaurados buscou abranger a diversidade da produção francesa: “A curadoria se preocupou em trazer obras já consagradas e amplamente conhecidas pelo grande público em diálogo com outras realizações que são menos difundidas, mas extremamente importantes para se compreender determinados movimentos do cinema Francês.” ressalta o curador.

Uma das obras que o público poderá assistir é Viagem à Lua (1902), de Georges Mèlié. Considerado um dos pioneiros do cinema ficcional, o diretor inovou ao dar um caráter narrativo com viés fantástico às suas produções. “Até então, as pessoas enxergavam o cinema próximo ao registro documental em detrimento da sua potência ficcional. Em Viagem à Lua, por exemplo, há diversos cenários que recriam o que seria, na visão de Méliès, a projeção de uma cidade futurista e o desconhecido universo mítico da lua, utilizando complexos e inventivos efeitos especiais para criar a narrativa do filme”, explica Bruno Hilário.

Jean Vigo, cineasta de destaque na cinematografia francesa, está representado com o filme Zero em Comportamento (1933), obra que contribuiu para a introdução do realismo poético nos anos 1930, ao combinar elementos realistas, alegóricos e surrealistas em sua narrativa.

O Realismo Poético no Cinema não foi uma escola cinematográfica no sentido estrito, o que se percebe é o interesse por certos temas por parte de alguns cineastas e roteiristas. “Nos filmes do realismo poético, há a denúncia da ordem social a partir de uma percepção satírica, desenganada e lírica da relação do homem com a sociedade”. A Grande Ilusão (1937) de Jean Renoir é um expoente dessa estética. Nesta obra, o diretor faz um tratado humanista sobre a condição humana em tempos de guerra, utilizando recursos estéticos considerados avançados para o seu tempo. Para muitos críticos, Jean Renoir é considerado o pai do cinema moderno mundial.

O Batedor de Carteiras (1959), de Robert Bresson, também está na programação de Clássicos Franceses Restaurados. O filme é uma celebração da poética do diretor, que engloba um complexo sistema de direção de atores, a intensa concentração de signos sonoros e visuais em cada plano ou movimento de câmera, de modo a evidenciar a relação do personagem com o meio social e suas contradições internas, seu universo interior.

Destaca-se ainda o filme Os olhos sem rosto (1960), de Georges Franju. Nesta obra, considerada um dos grandes clássicos do gênero de horror, vemos a influência do surrealismo de Luís Buñuel, cineasta por quem Franju tinha grande admiração. Os olhos sem rosto não teve uma boa repercussão por parte da crítica especializada à época do seu lançamento, mas ganhou um reconhecimento tardio que motivou uma citação direta no filme A pele que habito (2011), de Pedro Almodóvar.

Nouvelle Vague em cartaz – O Demônio das Onze Horas (1965) e O Desprezo (1963), de Jean Luc Godard, refletem uma das fases mais inventivas da carreira do cineasta, um dos expoentes máximos do nouvelle vague. “Esse foi um movimento contestatório do próprio cinema francês, que trouxe uma renovação da linguagem e estética cinematográfica. As obras de Godard selecionadas para a mostra refletem esse espírito moderno, ousado e poético”, finaliza Bruno Hilário.  

História permanente do Cinema – A História Permanente do Cinema traz uma programação especial em diálogo com a mostra Clássicos Franceses Restaurados. Serão exibidas duas obras representativas para o cinema francês em sessões comentadas. No dia 07/04, às 17h, o público poderá assistir ao filme O último Metrô (1980) de François Truffaut e, dia 14/04, às 17h, será exibido A besta humana (1938), de Jean Renoir. 

Clássicos Franceses Restaurados

Período: 1º a 14 de maio

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Entrada gratuita

Informações para o público:

(31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Gabriela Rosa l (31) 3236-7378 l (31) 8409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 3236-7378 l (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Celebrações religiosas tomam conta de Minas Gerais na Semana Santa, que acontecem ao longo desta semana até o próximo domingo de Páscoa (5/3). Os municípios mineiros prepararam programação especial para comemorar a data e os turistas podem aproveitar o feriado para conhecer as belezas do estado.

O secretário de Estado de Turismo, Geraldo Pimenta, lembra que o turismo religioso é um dos principais atrativos turísticos de Minas. “As celebrações da Semana Santa são um resgate da tradição tricentenária do povo mineiro, que enfeita suas casas e suas ruas para celebrar a paixão de Jesus Cristo. Em Minas Gerais destaca-se a religiosidade popular, vivida  intensamente por nossas comunidades. De Norte a Sul do nosso Esado, as cidades transformam-se em um palco vivo da religião”, destaca Pimenta.

Procissão da Ressureição em Ouro Preto. Crédito: Prefeitura de Ouro Preto

Capital e entorno

Na capital, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da ressurreição.

O Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, a 48 quilômetros de Belo Horizonte, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações.

A dica para quem quer curtir o feriado em Belo Horizonte é visitar o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Todos os espaços estão com programação intensa durante o período. O Inhotim, em Brumadinho, também estará de portas abertas para visitação. Para saber mais sobre a programação, acesse www.inhotim.org.br

Para quem prefere passear ao ar livre, os Parques Municipais de Belo Horizonte oferecem diferentes opções para desfrutar de bons momentos de lazer, descanso e descontração. Todos eles estarão abertos durante o feriado.

Cidades Históricas

Nas cidades históricas mineiras, a população sai às ruas para participar dos  atos e rituais da liturgia católica. As celebrações são verdadeiros espetáculos repletos de simbolismos, figurinos e estandartes.

Em Ouro Preto, a Semana Santa mobiliza toda a população e enche os olhos de quem passa por seus tapetes de flores e serragem estendidos pelas ruas da cidade, ligando as matrizes de Antônio Dias e do Pilar. Nas janelas, são estendidos panos brancos.

A expectativa, segundo a prefeitura, é a de que 15 mil pessoas visitem a cidade para conferir de perto os cortejos e procissões. O feriado é também uma oportunidade para conhecer a beleza da arquitetura barroca da cidade tricentenária, que atrai turistas nacionais e internacionais. 

Em São João del-Rei, o destaque vai para os tapetes de serragem, confeccionados pelos fiéis para a passagem das procissões. A cidade onde os sinos falam é tomada pelo clima de religiosidade e conta, em sua programação, com diversas procissões, missas e encenações.

O Descendimento da Cruz, que acontece na Sexta-feira Santa, é um dos momentos cênicos mais ricos e tradicionais, no qual é retratada a descida de Jesus da cruz, além do Canto da Verônica e o canto dos passinhos na procissão do enterro, todos em latim. A expectativa, segundo a prefeitura, é a de que São João del-Rei receba, durante o feriadão, pelo menos 30 mil pessoas.

Diamantina mantêm ritos tradicionais nas celebrações da Semana Santa, que se inicia no Domingo de Ramos, prossegue com a Procissão do Encontro, a cerimônia do Lava-Pés, a Sexta-Feira da Paixão, com a crucificação e morte de Jesus Cristo, o Descendimento da Cruz e termina com a Ressurreição, no Domingo de Páscoa. Uma das tradições mais antigas preservada na cidade é a “Guarda Romana”, onde mais de 50 homens caracterizados participam da Via Sacra.

Em Sabará, a programação também se inicia no Domingo de Ramos e segue até o Domingo de Páscoa, com a Missa da Ressurreição. Somente para a encenação da Paixão de Cristo, na Sexta-feira Santa, são esperadas cerca de 6 mil pessoas, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura.

As comemorações da Semana Santa em Mariana atraem grande número de turistas. Na Procissão das Almas, uma das mais tradicionais, os fiéis se cobrem de lençóis brancos e, com velas nas mãos, saem pelas ruas do Centro Histórico. As festividades incluem bailes, shows, Malhação do Judas e decoração de ruas com tapetes de flores e serragens coloridas.

Em Congonhas, as procissões, ao som das matracas e o toque fúnebre das bandas de música relembram o cortejo de Jesus aprisionado. Mais de 200 atores representam as figuras bíblicas do Velho e Novo Testamento. Na quinta-feira, na Praça da Igreja Matriz, há encenação da Santa Ceia.

Na sexta à noite, um dos pontos altos em Congonhas: a encenação paralitúrgica da Crucificação de Cristo no Adro dos Profetas. Acontecem também na Semana Santa, na cidade, o Sermão da Montanha e Exposição de Tapetes Ornamentais “Artechão”.

A Fundação Clóvis Salgado realiza, no dia 26 de abril (domingo), a segunda etapa do Concurso Público para Professor de Arte e Analista de Gestão Artística. Serão disponibilizadas quatro vagas para Analista de Gestão Artística e 77 vagas para Professores.


O edital foi lançado em 2014 e teve a primeira etapa realizada no mês de fevereiro de 2015. Nesse período, professores efetivos e designados do Centro de Formação Artística – Cefar questionaram, junto à nova direção da FCS, a exigência, contida no edital, de formação superior nas áreas relativas ao concurso.


Após reuniões com os professores e consulta à Procuradoria da FCS, confirmou-se que o edital é procedente e atende a todos os dispositivos legais. Não existe amparo legal para o atendimento das solicitações de professores com vistas à anulação do edital.


A continuidade do concurso tem o objetivo de cumprir o dever constitucional do Estado, ao promover a democratização do acesso às funções, de acordo com a habilitação legal, e a igualdade de condições para todos que concorrem à seleção, como acontece em todas as instâncias do ensino público, evitando, por conseguinte, privilégios e direcionamentos.


As provas serão realizadas nas dependências do Palácio das Artes, nos períodos da manhã e da tarde de 26 de abril de 2015.

 

 

 

A Secretaria de Estado de Turismo participou do evento com um estande onde foram divulgados roteiros turísticos de Minas Gerais para os agentes e operadores. Na ocasião, o secretário Geraldo Pimenta participou da abertura do Salão e esteve com todos os expositores, inclusive com os agentes receptivos capacitados pelo programa Minas Recebe, da Setur. Para ele, “o Salão promovido pela ABAV é uma importante estratégia para profissionalizar ainda mais o setor e gerar novas oportunidades de negócios para o mercado turístico mineiro”.

O evento, realizado no Dayrell Hotel& Centro de Convenções, contou com a participação de 60 empresas e um público de 700 pessoas.

Parte do programa TIM ArtEducAção, TIM Grandes Escritores percorre cidades mineiras.

O projeto promove debates acerca com nomes de peso sobre a temática e já acontece há 12 anos, em todo o país. 

Confira abaxo a programação:

Data Dia Cidade Escritor/Ator Horário

28/04/2015

TER

Barbacena

Marina Colasanti/Cássia kiss

20:00h

29/04/2015

QUA

Lavras

Marina Colasanti/Cássia kiss

20:00h

12/05/2015

TER

Ponte Nova

Marina Colasanti

20:00h

13/05/2015

QUA

Viçosa

Marina Colasanti

20:00h

14/05/2015

QUI

Ubá

Marina Colasanti

20:00h

18/05/2015

SEG

Varginha

Marina Colasanti/Vera Holtz

20:00h

19/05/2015

TER

Poços de Caldas

Marina Colasanti/Vera Holtz

20:00h


Nesta quinta-feira, 26 de março, foi inaugurada a exposição “Coleção Sesc Mestres de Minas – Dia do Artesão”. A mostra reúne, no Centro de Arte Popular – (CAP-Cemig), obras de grandes mestres artesãos mineiros, todas do acervo permanente do Serviço Social do Comércio (Sesc-MG). Realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico e de Cultura, e pelo Sesc-MG, ela fica aberta para visitação do público, gratuitamente, até o dia 10 de maio.

A abertura contou com a presença dos secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rôso, de Cultura, Angelo Oswaldo, e de Turismo, Geraldo Pimenta. Além deles, participaram do evento o diretor do CAP-Cemig, Tadeu Bandeira, e do gerente de cultura do Sesc-MG, Jorge Cabrera.

Na seleção de trabalhos da exposição figuram obras expressivas, realizadas por expoentes como Dona Izabel, Noemisa Batista, Geralda Batista, Joana Batista, Elia, Amaury, Rosana, Margarida, Clemência, Dida, Ulisses Pereira Chaves, Zefa, Geraldo Teles de Oliveira, Ana do Baú e Jacinta Francisca. Ao todo, são 77 obras divididas por cidade dos artesãos. A montagem da mostra reforça elementos visuais e textuais que evidenciam os valores, a diversidade e a qualidade da cultura de Minas Gerais.

A exposição tem apoio do Sebrae, Idene, Codemig, do Circuito Cultural Praça da Liberdade e do Centro de Artesanato Mineiro (Ceart-MG).

Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG

 Autoridades na exposição Mestres de Minas

 

 

SERVIÇO

Exposição Coleção Sesc Mestres de Minas – Dia do Artesão

Local: Centro de Arte Popular – Cemig / Sala de Exposições Temporárias (rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, Belo Horizonte)

Visitação: 27/03/2015 a 10/5/2015

Horários: Terça, quarta e sexta-feira, das 10h às 19h

Quinta-feira, das 12h às 21h

Sábado e domingo, das 12h às 19h


Crédito: Guto Muniz

Entre o Céu e as Serras

A remontagem de Entre o Céu e as Serras rendeu à Cia de Dança Palácio das Artes quarto troféus do 2º Prêmio Copasa Sinparc de Artes Cênicas. Além de receber o prêmio de maior público da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança em 2014, na categoria Dança, a Companhia levou para casa os prêmios de Melhor Bailarina, Concepção Coreográfica e Concepção de Luz. A cerimônia de premiação aconteceu na noite de quarta-feira, 22, no Teatro Bradesco, e contemplou as montagens que integraram a 41ª edição da Campanha.  

Sucesso de público e crítica quando estreou, nos anos 2000, Entre o Céu e as Serras reúne diversas referências culturais ao período barroco e à formação da identidade cultural do povo mineiro. A remontagem do espetáculo, apresentada em 2014, conserva muitos aspectos da apresentação original, mas inseriu um novo olhar sobre a dramaturgia gestual e também sobre a mineiridade. A concepção da nova montagem envolveu um intenso trabalho de pesquisa de campo, e os bailarinos visitaram as cidades histórias de Ouro Preto e Mariana para compreender a formação do povo de Minas Gerais.

Durante o período em que esteve em cartaz na 41ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, – de 27 de fevereiro a 1º de março deste ano–, no Grande Teatro do Palácio das Artes, cerca de 4 mil pessoas conferiram o espetáculo.

Ao receber o prêmio de Maior Público, o diretor da Cia de Dança Palácio das Artes, Cristiano Reis, que atuou como bailarino na montagem, destacou a trajetória de Entre o Céu e as Serras, desde 2000 até 2015. Para ele, as apresentações realizadas durante a Campanha possibilitaram a aproximação do público com a linguagem da dança. “Esse prêmio é de todos nós. E ele só foi possível graças a um movimento que reúne cada vez mais pessoas nos teatros da cidade”.

Dos prêmios técnicos em que foi indicado, o espetáculo venceu nas categorias: Concepção Coreográfica – na primeira montagem do espetáculo, em 2000, o projeto foi assinado por Luiz Mendonça, Suzana Mafra, Lydia Del Picchia, Márcio Alves e bailarinos da Cia de Dança –. Em 2014 Rodrigo Giese e Suzana Mafra foram responsáveis pela remontagem; e Concepção de Luz, criação de Ney Matogrosso e Juarez Farinon. O prêmio de Melhor Bailarina foi para a paulista Ariane de Freitas, integrante da Cia de Dança há 11 anos.

Prêmio Sinparc – A 2ª edição do “Prêmio Copasa / Sinparc de Artes Cênicas” contemplou 32 profissionais que mais se destacaram no teatro e na dança ao longo de 2014 em diversas categorias. A atual edição envolve 40 peças adultas, 11 grupos no infantil e 6 na dança, sendo que a premiação é feita por categorias, como cenário, ator, diretor, texto original, trilha sonora, figurino entre outras.  A seleção dos artistas ocorre por meio de comissões, formadas para cada segmento, sendo que os grupos são compostos por profissionais atuantes em cada área, jornalistas e diretoria do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais, o Sinparc. Os representantes assistem a todos os espetáculos em cartaz no ano anterior.

Prêmios Entre o Céu e as Serras – No ano 2000, quando estreou, o espetáculo foi vencedor do 6º Prêmio SESC/SATED nas categorias: Melhor Bailarina (Mariângela Camarati); Melhor Figurino (Marco Paulo Rolla); Melhor Iluminação (Ney Matogrosso e Juarez Farinon); Melhor Cenário (Wanda Sgarbi). Ainda em 2000, a montagem ganhou o prêmio AMPARC/BONSUCESSO de Melhor Figurino (Marco Paulo Rolla).


Crédito: Osvaldo Afonso

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O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, é o palestrante convidado da VB Comunicação para mais um edição do Em Casa, no dia 1º de abril. O evento marca o lançamento da primeira edição da Viver Casa de 2015 – publicação que traz temas inéditos do segmento de arquitetura, decoração e construção civil. O brunch reunirá profissionais do setor. O Secretário irá falar sobre “Minas: Estado da Cultura e da Arte”, apresentando as perspectivas de financiamento da produção, fomento e estímulo, difusão e projeção nacional e internacional do que se faz na cultura mineira.

O Em Casa foi criado com o objetivo de ser fonte de conteúdo e relacionamento para empresários e personalidades do segmento de design, arquitetura, decoração, além do mercado imobiliário.  Nomes como Carlos Ferreirinha - um dos principais especialistas em mercado de luxo da América Latina, e Gustavo Penna - referência da arquitetura moderna e contemporânea nacional, participaram de suas edições anteriores. O evento acontece na sede da VB Comunicação, das 9h30 às 12h30.

 

SERVIÇO_________

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA EM MINAS GERAIS É CONVIDADO PARA O LANÇAMENTO DA VIVER CASA

Realização: VB Comunicação

Data: 1º de abril, das 9h30 às 12h30

Local: Espaço V – Sede da VB Comunicação - Rodovia MG 030, n 8625, torre 2 Nível 4, Vale do Sereno (Shopping Serena Mall) – Nova Lima/MG


A comunidade do Antônio Dias, a Sra. Maria Lídia, mordoma do mastro de Santa Cruz, e a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP convidam para a Festa de Santa Cruz, que acontece nos dias 1, 2 e 3 de maio no bairro Antônio Dias, em Ouro Preto | MG.

A celebração da Festa de Santa Cruz, uma das mais antigas tradições de Ouro Preto, acontece desde o ano de 1735. A festa, também conhecida como “Festa do Amendoim”, simboliza a devoção da comunidade à Santa Cruz, representada pela ornamentação realizada com papeis coloridos e flores em algumas pontes e cruzeiros da cidade.

Celebração da Festa de Santa Cruz. Crédito: Divulgação

Com o intuito de atender a todos os públicos e fomentar o resgate das peculiaridades dessa festividade, a Fundação promove oficinas de ornamentação de cruzes nos dias 28 e 29 de abril no Núcleo de Arte da FAOP, também localizado no bairro Antônio Dias.

Celebração da Festa de Santa Cruz. Crédito: Divulgação

Confira os horários das oficinas de ornamentação de cruzes e chame toda a família para participar:

28 de abril | terça-feira
horário: 18h30 às 21h30

29 de abril | terça-feira
horário: 9h às 12h ou de 14h às 17h


 

As culturas e musicalidades mineira e alemã estarão combinadas, em Vespasiano, no “Brasil e Alemanha in Concert”, neste domingo, às 20h, na Praça da Igreja Matriz Nossa Sra. de Lourdes. A Corporação Musical Nossa Senhora de Lourdes se apresentará junto à banda alemã Kreisjugenorchester SUW. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, prestigiará o evento, representando o governador Fernando Pimentel.

O repertório foi especialmente escolhido pelo Maestro alemão Dietmar Wiedemann, e será doado à banda mineira junto a instrumentos musicais. “Ficamos muito satisfeitos, pois quanto mais ampliarmos o nosso arquivo musical melhor. O ato é significativo uma vez que esses arranjos são onerosos. Esses instrumentos são caros e essa ação demonstra o respeito que o Dietmar tem pelo trabalho que realizamos, uma forma de incentivar e valorizar a nossa cultura” explica o regente da Corporação Nossa Senhora de Lourdes, Roberto Junior.

Este é o segundo encontro entre as bandas, os músicos vespasianenses foram recebidos para apresentações na Europa, no ano passado. Roberto Junior conta que as bandas firmaram uma parceria e que irão realizar juntas outras apresentações. “É gratificante tocar ao lado desses músicos, pois é uma troca de experiências fantástica que supera, inclusive, as dificuldades com o idioma”.

A apresentação musical é uma realização da Prefeitura de Vespasiano, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer.

Confira os clássicos que compõem o Programa do Concerto:

Music for a solemnity Jan de Haan;

La Storia Jacob de Haan;

Music for a festival Philipp Sparke;

Persis James L. Hosay;

Suite on Celtic Folk Songs Tomohiro Tatebe;

Lord Tullamore Carl Wittrock;

The Witch and the Saint Steven Reinecke;

Charles Chaplin Chaplin / Delange / Wilson;

Jungle Fantasy Naohiro Iwai; Shirim Piet Swerts.

Serviço

Brasil e Alemanha in Concert

DATA: 29/03/2015 às 20h

LOCAL: Praça da Igreja Matriz Nossa Sra. de Lourdes, Vespasiano MG.


O Museu de Artes e Ofícios e a Fundação Municipal de Cultura apresentam o 1º Colóquio Internacional O Gesto Profissional, um projeto da Cátedra UNESCO Formação e Práticas Profissionais, sob a direção do Conservatoire National des Arts et Métiers CNAM – Paris. O evento, primeira ação internacional da Cátedra, é apresentado no Brasil pelo projeto Ampliando Horizontes, desenvolvido pelo museu desde 2008. O colóquio, com entrada gratuita, será nos dias 27 e 28 de abril no Museu de Artes e Ofícios.

O Gesto Profissional, temática trabalhada na atualidade pela academia, é um dos mais importantes elementos que contribuíram para o conceito gerador do Museu de Artes e Ofícios, cujo acervo expressa com muita riqueza o gesto do trabalhador, escondido por trás de ferramentas, aventais e outros apetrechos, além de também estar presente no produto do seu trabalho. Neste sentido, o MAO foi identificado pelos organizadores dessa Cátedra como o lugar mais indicado ou a referência mais importante para o desenvolvimento deste Colóquio.

A ação reflexa do Gesto Profissional, antes de tudo, carregada de sentido e de subjetividade à espera de ser interpretada pelo expectador sensível e a ela atenta. Ele não pode ser confundido com o movimento, que por ventura o acompanha, mas deve-se buscar nele o desejo de agir, a reflexão e os saberes contidos na ação, bem como esses saberes são mobilizados no contexto profissional.

Museu de Artes e Ofícios  na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Crédito: Divulgação

Conservatoire National des Arts et Métiers

O CNAM de Paris, França, é uma dessas Instituições parceiras do 1º Colóquio Internacional.  Criado pela revolução francesa e com ampla experiência na formação de adultos, o CNAM contou com o apoio de instituições de 43 países, ligadas ao ensino superior, à pesquisa e à cultura e aprovou em 22 de abril de 2014 o projeto de uma Cátedra UNESCO denominada “Formation et Pratiques Professionnelles”, com duração prevista de quatro anos prorrogáveis e tendo à sua frente o professor Jean-Marie BARBIER.

 Para as atividades do dia 28 de abril, as inscrições estão encerradas.

Programação

27 de abril, segunda-feira

19h - Palestra de abertura com Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo.

 

28 de abril, terça-feira

9h00 à 9h30: Apresentação da Cátedra UNESCO do CNAM “Formação e práticas profissionais” por Jean-Marie BARBIER, Professor e Diretor da Cátedra UNESCO do CNAM/Paris (filme de 15’) com Claude COHEN, encarregada da condução operacional da Cátedra UNESCO e Antônio TOMASI professor do CEFET-MG “Porque criar uma Cátedra  UNESCO no CNAM? As questões relativas à formação profissional no ensino superior.”

9h30-10h00: Apresentação por Yves WINKIN, Diretor do Museu Nacional das Artes e Ofícios de Paris e Diretor da cultura  científica e técnica no CNAM (em tele conferência à partir do CNAM em Paris, sala 17.1.20) “O Museu das Artes e Ofícios - 220 anos após a sua criação: entre tradição e conservação dos objetos e modernidade: as abordagens da gestualidade e do gesto profissional.”

10h15 às 11h:30- Conferência: “Os Gestos Profissionais” com Mme. Anne JORRO, diretora do Centre de Recherche et Formation – CRF (Conservatoire National des Arts et Métiers – CNAM/Paris)

11h:30 às 12h- Debate

14h às 15h30- Painel: “O Gesto Profissional no contexto de Formação e Práticas Profissionais” com os seguintes convidados: Dudude Hermann - Bailarina e coreógrafa, Profª. Ana Maria Macedo, José Alberto Nemer- artista plástico e Fernando Carvalho - Dentista.

15h:30  às 16h - Reflexões com Mme. Anne JORRO

Transmissão pelo link http://www.sinaldevideo.com.br/treicom.html

 

 

Serviço

Ampliando Horizontes - “1º Colóquio Internacional-O Gesto Profissional”- Cátedra Unesco - Formação e Práticas Profissionais

Dias: 27 e 28 de abril segunda e terça-feira -

Local: Museu de Artes e Ofícios - Praça da Estação, 600 - Entrada Gratuita

Informações: 31 32488614


 

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado, concedeu entrevista ao jornal Hoje em Dia, esclarecendo a atual situação da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Confira na integra:

Boa parte do montante de renúncia fiscal reservada para 2015 (os R$ 84 milhões) se refere a projetos de 2014. Como ficam os projetos de 2015? Há garantias para produtores e empresas? 

Bernardo Mata Machado - Na verdade, até o momento, dos 353 projetos contemplados com os recursos de 2015, que somam 84 milhões de reais (0,3% da arrecadação do ICMS), 231 são ainda do ano de 2013 e apenas 122 do ano de 2014. Foram aprovados em 2014, 1447 projetos que atingem aproximadamente 360 milhões de reais, restando o montante de 1325 projetos que ainda não conseguiram captação. Os proponentes, pela lei, podem continuar captando recursos (na verdade promessa de patrocínio) até 31 de dezembro de 2015, mas com esses números é fácil perceber que os recursos de 2016 estarão comprometidos provavelmente no próximo mês de janeiro, e isso sem lançar edital em 2015. Em suma, a lei estadual de incentivo entrou num círculo vicioso que estamos chamando de “efeito bola de neve”. Em 2012 o teto foi atingido em novembro, no ano de 2013 o esgotamento ocorreu em outubro, em 2014 em junho e em 2015 em março, ou seja, a lei está se tornando inviável.


O Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado. Crédito: ImprensaMG
Na segunda-feira (23), houve uma garantia de que a lei seria revista. Quando? De que forma? Por meio de decreto ou com debate na Assembleia? Vai haver consulta pública?

A revisão da lei é indispensável. Há várias propostas, muitas já discutidas no âmbito do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). Estamos estudando todas e devemos apresentar uma minuta que inicialmente tramita dentro do próprio governo (secretarias de finanças, planejamento e educação, no mínimo) para depois chegar à Casa Civil e à mesa do governador, para então ser encaminhada à Assembléia Legislativa. Antes de encaminhar para a Assembleia é possível fazer uma consulta pública. As alterações podem ser feitas no âmbito de uma lei mais ampla, que cria o Sistema Estadual de Cultura, conforme nos exige o §4º do artigo 216-A da Constituição. Esse caminho, embora mais complexo, nos parece o melhor, porque torna o Estado de Minas Gerais apto a receber recursos da União por meio dos Editais do Sistema Nacional de Cultura, que em 2014 estabeleceram como critério básico a obrigatoriedade dos Estados terem sua leis próprias, fato que impediu que Minas pudesse concorrer aos recursos.

Existe alguma possibilidade de ampliar o valor do Fundo Estadual?

Um das principais propostas do programa de governo na área da cultura é fortalecer o Fundo Estadual de Cultura (FEC), que é regido por uma lei própria. Entendemos que por meio desse instrumento é possível fazer política cultural de fato, ao contrário do incentivo fiscal, que em última instância é capturado pelo mercado de patrocínios. Em 2015, os recursos para o FEC, inscritos pela gestão anterior no orçamento do Estado, é de apenas 472 mil, e isso para atender as demandas da sociedade, mas também das secretarias municipais de cultura, como permitido pela lei do Fundo. Nos últimos anos, os recursos do FEC chegaram a 7,6 milhões de reais, em média. É possível ampliar o atual montante por meio de suplementação orçamentária e nesse momento estamos em negociação com as secretarias do planejamento e da fazenda para obter algum aporte, mesmo diante da difícil situação financeira do Estado de Minas Gerais encontrada pela nova gestão.

O secretário Angelo Oswaldo já demonstrou, desde a virada do ano, que acredita num maior investimento direto por parte do Estado, especialmente em relação a equipamentos públicos, como a Fundação Clóvis Salgado. De que forma o secretário pretende mudar a realidade das formas de investimento?

Em primeiro lugar é preciso dizer que não iremos abandonar a lei de incentivo, ao contrário, há até mesmo uma proposta do Consec de ampliar de 3% para 5% o teto da renúncia fiscal de ICMS. O que pretendemos é potencializar o Fundo Estadual de Cultura, que acreditamos ser o instrumento por meio do qual se pode distribuir melhor os recursos, considerando a diversidade regional e os setores ou segmentos da cultura, que também são diversos.

A Secretaria de Estado de Cultura tem noção de quantas pessoas serão afetadas diretamente pelo estrangulamento de recursos via LEIC? 

Para chegar a esse número seria preciso considerar não apenas a quantidade de pessoas envolvidas nos projetos já aprovados e que ainda têm chance de captar, mas também as pessoas que fazem parte dos projetos não aprovados. Isso exigiria uma leitura de cada um deles. Uma coisa é possível afirmar: em 2014 foram apresentados à lei estadual 2426 projetos, no valor total de 972 milhões de reais; foram aprovados 1447 projetos, no valor total de 360 milhões de reais, sendo que a disponibilidade anual de recursos é de aproximadamente 84 milhões, dependendo da arrecadação de ICMS. Ou seja, a demanda, como sempre, foi muito maior do que a capacidade de o Estado de atender. O mesmo ocorre com a lei nacional de incentivo e também com as municipais. Sinal da vitalidade da produção cultural brasileira.


Ontem (23/04), o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu em seu gabinete, na Cidade Administrativa,  Rodrigo Perpetuo, Assessor Chefe da Área Internacional do Governo Federal;  Christine Masson, Adida da França em Minas, e Manoel Bernardes, Cônsul Honorário da França, para fortelecer e estreitar a cooperação cultural entre Minas e França.

Crédito: Asscom/SEC

Reunião para estreitar laços entre Minas e França


 

Cultura, história, esporte e ecologia estarão contemplados na tradicional Caminhada da Inconfidência, que levará neste ano o público de diversas idades a percorrer 38 km da Estrada Real, no trecho entre Ouro Preto e Ouro Branco.  A Secretaria de Estado de Cultura apoia a 34º edição do evento, que traz o lema “Onde história, natureza e saúde se encontram”. Acaminhadaserá no dia 25 de abril, encerrando as comemorações oficiais da Semana da Inconfidência.

A largada acontecerá às 8h, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto. Uma estrutura equipada com veículos de apoio, paradas para lanche, relaxamento e acompanhamento de profissionais da saúde seguirá até o Clube Siderurgia da Associação Esportiva do Alto Paraopeba (AEA), em Ouro Branco, onde uma confraternização espera pelos atletas, premiados com medalhas de participação.

A caminhada não competitiva pretende reunir mais de mil participantes de vários estados na Estrada Real. Ao final do evento, a organização viabilizará o transporte dos interessados para Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Belo Horizonte.

Confira a programação:

8h - Encontro na Praça Tiradentes, em Ouro Preto

8h10 - Cerimônia de Abertura / 8h20 - Alongamento / 8h30 - Largada

10h - 1ª Parada de Lanche / 12h - 2ª Parada de Lanche / 14h30 - 3ª Parada de Lanche /

16h às 18h - Previsão de Chegada, entrega de medalhas e Alongamento

18h - Início da Confraternização: Jantar e Show

20h - Encerramento - Saída dos ônibus para Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Belo Horizonte

 

 

 

Serviço

34ª Caminhada da Inconfidência

Data: 25/04/2015

Local: Praça Tiradentes, Ouro Preto

Informações: (31) 3742-1342 / 3741-1343


O município de Pitangui receberá durante todo o ano uma programação religiosa, em homenagem ao seu tricentenário.  As atividades de “Pitangui – 300 anos pelos Caminhos de Deus, do Ouro e da Cultura – 1715/2015” serão promovidas pela Comissão de Religiosidade para os 300 anos de Pitangui.

Confira abaixo a programação:

ABRIL

25/04/2015 - Missa pelas intenções dos pitanguenses e pela acolhida na Casa do Pai de todos os primeiros habitantes da Vila de Pitangui e de todos os que participaram dos Motins de Pitangui

Local: Capela de Nossa Senhora da Piedade (hoje Jardim Público)

Horário: 19 horas

Procissão com velas, fieis usando véus, saindo da improvisada capela de Nossa Senhora da Piedade (no Jardim Público) para a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Entronização da imagem de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Vila de Pitangui, entre 1715 e 1724, doada pela Sra. Marta Malard da Sociedade dos Amigos de Pitangui – SAP.

Coroação de Nossa Senhora da Piedade pela Sra. Marta Malard, na chegada da procissão.

Pitangui passa a ter, aos 300 anos, a proteção de Nossa Senhora, sob duas invocações. Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora de Piedade.

Descendentes dos antigos moradores identificam suas famílias com estandartes, destacando motivos previamente estudados.

28/04/2015 a 01/05/2015 – Tríduo de São José pelas intenções de todas as famílias de Pitangui.

Local: Capela de São José

Horário: 19 horas

MAIO

1 a 31/05/2015 – Ladainhas de Nossa Senhora. Devotos de Nossa Senhora são convidados para homenagear a Virgem Maria e buscar proteção.

Local: Ruas do entorno da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Horário: 06 horas

Coroação de Nossa Senhora

Dias: sábado e domingos

Horários após a missa das 19h

09/05/2015 – Missa na localidade denominada Motas por intenção do contingente da Guarda Militar do Governador da Capitania das Minas e daqueles habitantes de Pitangui, que se confrontaram, em 1720, e para sua acolhida na Paz e no Perdão de Deus.

Local: Motas

Horário: 8 horas

Obs.: A Capela dos Motas será improvisada numa grande barraca e coberta de palha.

23/05/2015 – Missa pela acolhida, na Casa do Pai, de todos os padres e freiras que trabalharam na paróquia e participação dos que ainda nela vivem.

Inauguração da Galeria de Párocos, Vigários e Freiras de Pitangui.

Local: Capela de São Francisco

Horário: 19 horas

JUNHO

04/06/2015 – Procissão de Corpus Christi em homenagem a Cristo Ressuscitado e por intenção de uma vida mais digna para todos os pitanguienses.

Te Deum em ação de graças pelos trezentos anos de Pitangui.

09/06/2015 – Missa solene pelas intenções de todos os pitanguienses, incluindo-se os atuais governantes, e pelas almas de todos os padres que aqui exerceram o sacerdócio. A solenidade é presidida pelo pároco e concelebrada por todos os padres de Pitangui. Canto em latim pelo Coral São Francisco, acompanhado de pequena orquestra.

Local: Capela de São Francisco

Horário: 10 horas

Concerto com participação da Orquestra da Polícia Militar de Minas Gerais (que depois se dirigirá para o adro da capela onde tocará músicas populares).

Local: Capela de São Francisco

Horário: 20 horas

11 a 13/06 – Tríduo de Santo Antônio (a cargo dos festeiros) pela recuperação das perdas de Pitangui em termos de valores, de oportunidades, de bens materiais e espirituais.

13/06/2015- Missa solene, celebrada pelo Senhor Bispo Dom José Carlos, pelas intenções de todos os pitanguienses, comemorando os trezentos anos da cidade.

Local: Capela da Penha

Horário: 19 horas

15/06/2015 a 19/06/2015 – Exposição sobre as primeiras igrejas e capelas da Vila de Pitangui.

Coquetel

Local: Capela de São Francisco

Horário: 20 horas

JULHO

16 A 18/07/2015 – Tríduo a Nossa Senhora do Carmo, por intenção dos jovens pitanguienses e pela intercessão de Maria Santíssima para a escola do caminho que os conduza ao bem e à virtude.

Local: Capela de São José

Horário: 19 horas

19/07/2015 – Missa do imigrante em ação de graças pelavida e pelo trabalho de todos os imigrantes e seus descendentes que escolheram Pitangui para viver, trabalhar e criar sua família. Também pela intenção daqueles que os antecederam e construíram, com a força de seu braço e exemplo de disciplina e honestidade, uma página da história de Pitangui. Sejam concedidas a estes a Luz e as promessas da Ressurreição.

Local: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Horário: 9 horas

AGOSTO

6  a  15/08/2015 – Festa de Nossa Senhora do Pilar, padroeira imposta  pelos primeiros habitantes de Pitangui, em desobediência à Coroa Portuguesa.

22/08/2015 – Missa Sertaneja, em memória dos tropeiros que passavam por Pitangui e descansavam junto à Capela do Bom Jesus, para que sejam todos recebidos pelo Senhor em Sua Misericórdia e nela descansem em paz.

Local: Capela do Bom Jesus

Horário: 19 horas

SETEMBRO

09/09/2015 – Festa de Nossa Senhora da Penha, agradecendo e suplicando sua permanente proteção para Pitangui e seus filhos.

11 a 14/09/2015 – Tríduo da Santa Cruz em memória dos antigos fazendeiros que construíram a Capela da Cruz do Monte e por sua acolhida na Paz de Deus; pelas intenções atuais de todos aqueles que se dedicam ao cultivo da terra e à criação de gado; pela intenção de todos os pitanguienses que padecem de alguma forma; pela remissão dos pecados.

Local: Capela da Cruz do Monte

Horário: 19 horas

26/09/2015 – Lançamento do livro História de Pitangui (Adelan Maria Brandão)

Local: CDL

Horário: 20 horas

OUTUBRO

1 A 31/10/2015 – Rosário rezado, diariamente, pelas intenções especiais de cada família presente, com velas acesas.

Local: Ruas do entorno da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Horário: 20 horas

3/10/2015 – Missa em louvor a São Francisco, pedindo proteção ao meio ambiente de Pitangui e por intenção daqueles que lutam pela preservação da natureza e da própria vida.

Local: Capela de São Francisco

Horário: 17 horas

16/10/2015 – Missa na capela improvisada da Escola Estadual Francisca Botelho (local da antiga Capela do Rosário), pelo descanso com todos os escravos e trabalhadores das minas de ouro dos séculos XVII e XVIII. Segue-se a procissão para a Capela de São Francisco.

Local: Capela de São Francisco

Horário: 19horas

Apresentação de Congado

16 a 24/10/2015 – Novena da Nossa Senhora do Rosário

DEZEMBRO

05/12/2015 – Missa no Santuário de Conceição do Pará em memória de Domingos Rodrigues do Prado e de sua tropa, para que sejam recebidos por Deus em sua inefável justiça e bondade; pela vida e saúde de todos os habitantes do município de Conceição do Pará, irmãos amados dos pitanguienses.

Horário: 10 horas

25/12/2015 – Missa de Natal em ação de graça pela história, pela independência e progresso de Pitangui e por intenção de todas as crianças, para que recebam uma educação edificada no bem, na liberdade e na responsabilidade.

Local: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Horário: 9 horas

Folia de Reis

Horário: 20 horas


O setor cultural é hiperdiverso, compreendendo várias linguagens, manifestações e agentes, como artistas, produtores e gestores. Por isso, enfrenta uma série de desafios específicos, como acesso, fomento, sustentabilidade e distribuição de recursos, além da preservação dos patrimônios materiais e imateriais. Essas são algumas das pautas que serão discutidas no Café Controverso intitulado “Desafios para a cultura em Minas Gerais”. O encontro será realizado no próximo sábado, 28 de março, e contará com as presenças do Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, Bernardo Novais da Mata Machado, e da presidente do IEPHA (Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), Michele Abreu Arroyo. O debate é aberto ao público e será realizado a partir das 11h, na cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG.

Minas Gerais possui 853 municípios, com expressões artísticas e culturais das mais diversas e, consequentemente, com demandas muito específicas também. Distribuir de maneira satisfatória e democrática os recursos para o fomento da cultura no estado e possibilitar o acesso da população à produção local é um desafio, tanto para o poder público, quanto para os envolvidos diretamente no setor.  O Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado explica que é possível dividir os desafios em dois tipos: conjunturais e estruturais.

“No momento, a questão que mais nos preocupa é relativa ao financiamento da cultura, como o esgotamento dos recursos da lei de incentivo já no final do mês de março e a pequena dotação deixada no orçamento de 2014, para o Fundo Estadual de Cultura. O primeiro problema só poderá ser resolvido com mudanças na lei, ou seja, é de solução mais lenta. Sobre o Fundo Estadual, estamos discutindo com as Secretarias da Fazenda e do Planejamento uma suplementação que nos abra a possibilidade de lançar um edital ainda este ano. Paralelamente, estamos organizando um comitê de patrocínio em que as empresas estatais mineiras, junto com a Secretaria de Cultura e outros órgãos do governo, irão discutir diretrizes para aplicação de recursos por meio da lei federal de incentivo à cultura”, contextualiza Mata Machado.

Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG 

Bernardo Novais da Mata Machado

O Secretário acentua que, do ponto de vista estrutural, o principal desafio é cumprir a determinação do governador de regionalizar as políticas públicas, incluindo a política cultural. “O secretário Ângelo Oswaldo sempre nos lembra que Minas Gerais é do tamanho da França. Não será fácil alcançar todo o território mineiro, ainda mais com uma dotação de 0,5% (meio por cento) do orçamento total do Estado, como tem sido nos últimos anos. Acrescente-se o fato de que há vários segmentos culturais e artísticos que nos demandam apoio, incluindo novos setores, como a moda e a gastronomia.

Teremos de ser criativos. Há uma boa sugestão no Plano Estadual de Cultura, elaborado ano passado de forma participativa e com a consultoria do Ministério da Cultura, de lançar editais específicos para regiões e segmentos. Talvez assim seja possível, mesmo com poucos recursos, apoiar projetos de territórios e segmentos, pelo menos dos mais carentes”, conclui.

Preservação da memória e participação popular

Outro “braço” importante para a cultura é a preservação do patrimônio histórico, material e imaterial. A presidente do IEPHA, Michele Abreu Arroyo, que também assume a gestão do Circuito Cultural Praça da Liberdade a partir de abril, fala dos desafios deste trabalho que passa pela interlocução com as comunidades e agentes culturais. Ela chama a atenção para a necessidade de ampliação do diálogo e a consequente construção de caminhos junto aos municípios e públicos.

“Queremos retomar o lugar do IEPHA como um órgão de referência, em Minas Gerais e no Brasil e, quando eu falo em ‘referência’, não digo apenas do ponto de vista dos nossos parceiros diretos, os intelectuais e gestores, mas principalmente da comunidade. Acho que esse talvez seja o nosso maior desafio, como fazer essa troca e essa construção conjunta com as comunidades e temos alguns instrumentos muito importantes que são diretamente vinculados às ações de patrimônio cultural, como o inventário, o tombamento e o registro do patrimônio material e imaterial, que são os nossos canais mais diretos de interlocução.”

Circuito Cultural - Novas perspectivas

Outra perspectiva apontada por Michele Arroyo diz respeito ao Circuito Cultural Praça da Liberdade, projeto que completou cinco anos de existência no mês de março.

“Um dos nossos objetivos é que o Circuito Cultural seja apropriado também, e principalmente, por um público que está fora da Avenida do Contorno, ampliando a sua dimensão cívica. Além disso, queremos fazer do Circuito um grande canal de diálogo com as outras regiões do estado”, conta, referindo-se a uma das metas colocadas pelo governo do estado dentre as quais está a regionalização das ações.

Crédito: Asscom/Iepha

Michele Abreu Arroyo

Café Controverso

O conhecimento raramente passa pelo consenso e sua construção se faz, sempre, pelo diálogo. Nos Cafés Controversos, os temas são amplos e diversificados, e não se detêm

aos tratados no interior do Espaço do Conhecimento: abordam diferentes setores da cultura, das artes e da ciência. Um espaço de debate e troca de ideias e perspectivas.

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes através da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a operadora TIM, a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e da DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

 Serviço:

Café Controverso - “Desafios para a cultura em Minas Gerais”

Data: 28 de março, às 11h

Local: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700

Entrada franca

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366

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A Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e o Festival Literário (Flipoços) completam 10 anos em 2015. A edição especial de conhecimento, literatura e entretenimento terá como tema “A Literatura como resgate da Velha Infância”. De 25 de abril a 03 de maio de 2015, no Espaço Cultural da Urca, em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, estarão presentes mais de 50 expositores, com cerca de 80 mil títulos de livros.

Os Ciclos Literários reunirão 10 palestrantes convidados, entre eles Ziraldo, o patrono da edição, Ana Beatriz Barbosa Silva e Clóvis de Barro. O Flipoços oferece ainda outras atividades gratuitas, como a Mostra de Cinema Infantil, Encontro de Educação, Encontro de Escritores Lusitanos, Encontro da Arte da Periferia e a apresentação da Orquestra Ouro Preto, que traz para o Festival o espetáculo inédito “Cantigas de Bem Querer”, uma apresentação cênica-musical que busca resgatar o caráter lúdico das cantigas de roda, sob a regência do Maestro Rodrigo Toffolo.

O escritor português José Luis Peixoto e o cineasta José Miguel Ribeiro também participarão do festival literário, que firmou uma parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil, e com o Camões Instituto da Cooperação e da Língua, com o objetivo de fomentar o intercâmbio entre as duas culturas. O objetivo principal é oferecer ao diversificado público a oportunidade de conhecer mais e melhor a cultura portuguesa.

Os ingressos para o evento serão trocados por livros em bom estado. As obras arrecadadas serão doadas para entidades assistenciais da cidade e região. A ação faz parte da Campanha Doe um Livro.

Sobre o Flipoços

O Flipoços 2015 e a 10ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas são realizadas simultaneamente, com a parceria da Prefeitura de Poços de Caldas, patrocínio do Grupo DME, Petrobras e BNDES. Apoio cultural SESC Minas, Circullare Poços de Caldas, EPTV Sul Minas, Totvs Unidade Sul de Minas, Gring’s, Togni S.A, Unifeob, Árvore de Livros, SENAC Minas, Embaixada de Portugal no Brasil, Camões Instituto da Cooperação da Língua, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Renovias e Acia.

Serviço

Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas e Festival Literário

Data: De 25 de abril a 03 de maio de 2015

Programação Completa: http://www.flipocos.com/


O filme “A Lira do Delírio” será exibido gratuitamente na sessão de abertura do Curta Circuito 2015, dia 27 de março, às 19h, no Cine Humberto Mauro. A Mostra de Cinema Permanente, que mantêm desde 2001 uma programação regular em parceria com a Fundação Clovis Salgado, promoverá ainda um bate-papo com o diretor Walter Lima Jr e o ator Tonico Pereira. Serão 129 ingressos, que poderão ser retirados 30 minutos antes da sessão.

A mostra gratuita tem como característica particular não só a exibição em dias corridos, mas sim durante 10 meses ao longo de cada ano, além de uma curadoria atemporal.  “O importante resultado que o Curta Circuito obteve nesses 14 anos ininterruptos de atuação foi possível pelas parcerias, por meio das leis de incentivo. Especificamente a mostra conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura”, afirma o organizador executivo do projeto, Claúdio Constantino.

Sobre a Sessão de Abertura

Em “Lira do Delírio” (Walter Lima Junior, RJ, 1978, 105 ) os participantes do bloco de carnaval se cruzam num cabaré da Lapa carioca, onde o filho de uma dançarina é sequestrado. Para descobrir o autor e as razões do crime, ela conta com a ajuda de um repórter policial, que ao mesmo tempo também investiga um homicídio contra um homossexual. O filme tornou-se uma homenagem póstuma à atriz Anecy Rocha (irmã de Glauber Rocha e esposa do diretor Walter Lima Jr), que faleceu antes da montagem.

Walter Lima Jr

A porta de entrada de Walter Lima Jr. para o cinema foi pelo cineclubismo. Virou crítico e por fim diretor. Antes foi assistente de Glauber Rocha em "Deus e o Diabo na Terra do Sol". Seu primeiro longa foi "Menino do Engenho", baseado no clássico de José Lins do Rego. Dentre sua filmografia estão as obras: "Brasil ano 2000", "A Lira do Delírio", "Ele, o Boto", "A Ostra e o Vento" e "Desafinados".

 

 

 

 

 

 

SERVIÇO

CURTA CIRCUITO - MOSTRA DE CINEMA PERMANENTE 2015

Data: 27 de março sexta-feira (excepcionalmente)

Local: Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes

Horário: 19h

Classificação Indicativa: 16 anos

Capacidade da Sala: 129 lugares (ingressos poderão ser retirados meia hora antes da sessão)


Crédito: Arquivo

Leitura na Calçada

Nobres são as pessoas que dedicam as suas vidas na disseminação e promoção da cultura. Assim é Edmeia da Conceição de Faria Oliveira, mais conhecida no meio como Edmeia Faria, organizadora e realizadora do 8º Seminário ‘O direito de ler e brincar’, que acontece nos dias 24 e 25 de abril, em Pompéu.

O evento traz aos participantes palestras, exibição de vídeos, espetáculos de música e dança, contação de história, leitura de poemas, brincadeiras e oficinas; tudo para estimular o lado lúdico e espontâneo do público, que pode participar das atividades inscrevendo-se  com o pagamento de uma taxa simbólica.

Desdobramento do projeto também de Edmeia Faria ‘Leitura na Calçada’, o seminário vem despertando a atenção do público e de especialistas e já atraiu em suas edições milhares de participantes, que acabam se tornando assíduos ao encontro.

Leitura na Calçada

Edmeia Faria conta que foi a partir da espontaneidade das crianças do município de Pompéu – conceito inerente ao seu projeto – que ela descobriu em si o dom para a oratória e contação de histórias, principalmente infantis.

A escritora lembra com ternura de quando começou a atividade que mudou o rumo da sua carreira. “Eu caminhava todos os dias, perto da minha casa. As crianças do entorno começaram a me esperar na volta, simplesmente para ter um pouco de carinho e bate papo. Com o tempo, eles passaram a me dar ‘presentes’: balas, flores de jardins e frutas; tínhamos uma afeição mútua. Foi no dia em que um bebê de colo, vendo as outras crianças me dar esses agrados, me ofereceu a chupeta que estava na sua boca que eu pensei: eu tenho que oferecer algo em troca a esses pequenos”.

O presente ideal que está ao nosso alcance é o compartilhamento do melhor que temos em nós. Foi assim que Edmeia Faria, escritora e apaixonada por livros desde a infância, decidiu fazer leituras para as crianças, ali mesmo nas calçadas de Pompéu. 

Desde então, a escritora direcionou sua trajetória profissional à educação infantil, tendo feito cursos de pós graduação na área, bem como ministrado palestras sobre o assunto no Brasil e exterior. 

Crédito: Arquivo

Leitura-na-Calçada

Sobre Edméia Faria

Edmeia Faria é escritora, educadora, folclorista e promotora de leitura, premiada nacionalmente. Licenciada em Letras, especialista em Educação Infantil; palestrante e professora em cursos de capacitação de professores e formação de mediadores da leitura.

Com 11 livros publicados, tem obras selecionadas para os programas oficiais de leitura no Brasil e no catálogo internacional, representando a literatura infantil brasileira.

Prêmios

O projeto, pela sua inovação e êxito, virou referência no tocante ao incentivo à leitura. Venceu o Concurso “Os Melhores Programas de Incentivo à Leitura Junto a Crianças e Jovens de todo o Brasil”/ Biblioteca Nacional e FNLIJ; foi destaque no Itaú Unicef (1999), no 2º Congresso de Educação Infantil do MERCOSUL (1997), no Congresso Mundial de Educação Infantil (Chile, 2001) e na Revista  Magistério Internacional (2006) entre outros. 


A presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG), Michele Arroyo, se reuniu com os representantes dos espaços que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade (CCPL), na última sexta-feira (13).

O principal objetivo do encontro foi a aproximação da Presidente com os gestores dos equipamentos do complexo, uma vez que o CCPL passará a ser gerido pelo IEPHA.

Durante a reunião, Michele Arroyo enfatizou que as possíveis mudanças propostas para o Circuito terão como objetivo alcançar melhorias que contemplem a todos os envolvidos: cidadãos e servidores.

“O Circuito Cultural Praça da Liberdade é muito importante para nós mineiros. O Governo de Minas, a Secretaria de Estado da Cultura e o IEPHA firmam com o cidadão o compromisso de despender todos os esforços necessários para consolidar o CCPL como diretriz efetiva da política pública cultural do Estado”, disse a presidente.

Ainda na ocasião, a Presidente do IEPHA salientou a sua postura aberta para estabelecer diálogo com todos os gestores dos espaços do Circuito.

Em busca do resultado

Foi realizada na manhã desta quarta-feira no IEPHA, uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Sérgio Magnani e a empresa que, desde 2012, presta serviços na área de tecnologia da informação ao Circuito Cultural Praça da Liberdade. O encontro serviu para que a nova gestão do CCPL pudesse conhecer quais são os serviços oferecidos pela empresa, atualmente responsável pela manutenção e hospedagem do portal, totens e aplicativos móveis.

O acesso às informações sobre o Circuito Cultural Praça da Liberdade e sua extensa programação cultural, continuam disponíveis no portal  www.circuitoculturalliberdade.com.br.

Equipe de comunicação do Circuito Cultural Praça da Liberdade em ação

As assessorias de comunicação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, da Secretaria de Estado da Cultura e dos doze equipamentos que fazem parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade, também se reuniram nesta terça-feira (24/03) para uma integração entre as equipes.

O encontro contou com a participação da Presidente do IEPHA, Michele Arroyo, que destacou a importância das ações de comunicação do CCPL, sobretudo neste momento em que a gestão do complexo cultural retorna ao poder público. “Cada equipamento continuará com sua rotina e os canais de comunicação do Circuito também continuam com suas atividades de divulgação através das redes sociais, imprensa, portal e demais veículos”, ressaltou Michele.

O IEPHA conduzirá o Circuito Cultural Praça da Liberdade de forma manter as diversas programações propostas e o relacionamento com os diferentes públicos-alvo. A divulgação das ações do CCPL junto à imprensa e nas mídias sociais também serão de responsabilidade do IEPHA.

Crédito: Asscom/Iepha

Encontro com Assessores do CCPL


Até o próximo dia 15 de maio, estão abertas as inscrições para a 28ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concurso de carater nacional promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em reconhecimento às ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que mereçam registro, divulgação e reconhecimento público em razão da sua originalidade, vulto ou caráter exemplar.

Serão selecionados oito trabalhos representativos, divididos em duas grandes categorias: Categoria I - Iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação e salvaguarda, envolvendo identificação, reconhecimento e salvaguarda; pesquisas; projetos, obras e medidas de conservação e restauro. Categoria II - Iniciativas de excelência em promoção e gestão compartilhada do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para com a preservação do patrimônio cultural brasileiro, envolvendo todos os campos da preservação e oriundas do setor público, do setor privado e das comunidades.

O edital divulgado no Diário Oficial da União tem premiação no valor de R$ 30 mil como estímulo e forma de reconhecimento aos projetos selecionados.

Para outras informações entrar em contato com Departamento de Articulação e Fomento (DAF/Iphan) pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefones (61) 2024-5462 / 2024-5465.

Acesse abaixo edital e anexos da 28ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade.

Edital PRMFA 2015

Anexo 1 – Ficha de inscrição

Anexo 2 – Resumo da ação

Anexo 3 – Mudança de categoria


Até o próximo domingo (29/3), o Espaço do Conhecimento UFMG e o Museu das Minas e do Metal, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, participam do Museum Week 2015. Ao redor do mundo, mais de duas mil instituições, em 45 países, aderiram à iniciativa, que incentiva os visitantes a interagir com a programação e a estrutura das instituições por meio do Twitter.

Durante uma semana, os espaços culturais participantes compartilham imagens de obras e exposições, de acordo com um tema diário específico, para promover o intercâmbio online entre as instituições e seus visitantes. A identificação dos temas é feita através de hashtags e as ações de cada museu também poderão ser conferidas no museumweek2015.org.

Nesta quarta-feira (25/3), por exemplo, o tema do Museum Week é #architectureMW. O Espaço do Conhecimento UFMG e Museu das Minas e do Metal aproveitaram para contar um pouco sobre a história dos prédios dos museus, suas mudanças e curiosidades arquitetônicas. Nesta sexta (27/3), com o tema #familyMW, os espaços culturais vão apresentar ao público roteiros para uma visita familiar, capaz de agradar a todas as idades.

Para acompanhar e interagir diretamente com os tweets do Espaço do Conhecimento UFMG e do Museu das Minas Metal o usuário deve acessar os perfis @espacoufmg e @mmgerdau, respectivamente. Em Minas Gerais, o Museu de Arte Contemporânea Inhotim também aderiu iniciativa. As postagens podem ser conferidas em @inhotim.

Obras do Espaço do Conhecimento UFMG

Confira, abaixo, os temas propostos para cada dia da ação:

- Segunda-feira (23/3): secretsMW

- Terça-feira (24/3): #souvenirsMW

- Quarta-feira (25/3): #architectureMW

- Quinta-feira (26/3): #inspirationMW

- Sexta-feira (27/3): #familyMW

- Sábado (28/3): #favMW

- Domingo (29/3): #poseMW

Museum Week

Promovida por gestores comunitários de museus e instituições culturais francesas, em colaboração com a equipe do Twitter, a Museum Week 2014 agregou 630 museus em toda a Europa. Em 2015, o objetivo é maior: dar uma dimensão global a este evento dedicado à celebração dos museus e unir um público ainda mais amplo, de uma forma divertida e participativa.

Espaço do Conhecimento UFMG

O espaço tem cinco andares de salas com telescópios, planetário, exposições e instalações interativas. No primeiro andar, os visitantes encontram o Espaço TIM, onde os frequentadores poderão se divertir com a história e os recursos tecnológicos da telefonia celular. Uma inovação é a transformação da fachada frontal do espaço em um grande painel de projeção, que transporta para o exterior do prédio os conteúdos científicos e culturais expostos em seu interior, sob a forma de imagens, vídeos e atividades interativas.

Museu das Minas e do Metal

Com 18 salas e 44 atrações, o Museu das Minas e do Metal abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia e marca a relação entre a história e a cultura de Minas com suas riquezas naturais. Recursos tecnológicos são usados para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Além disso, o Museu das Minas e do Metal é espaço para uma intensa programação cultural, com palestras, seminários, sessões de cinema, saraus de poesia e atividades infantis.


O site Portal da Inconfidência, versão digitalizada do manuscrito do século XVIII, baseada na edição impressa dos 11 volumes dos Autos da Devassa, publicada na década de 70 e 80 pela Imprensa Oficial de Minas Gerais, já recebeu mais de 120 mil acessos, originados em âmbito nacional e internacional, em menos de uma semana no ar. O processo, originalmente um manuscrito que julgou o movimento libertário da Inconfidência Mineira, pode ser lido e consultado detalhadamente em qualquer parte do mundo. Houve consultas de países como Estados Unidos e Inglaterra, entre outros.

O endereço eletrônicoportaldainconfidencia.iof.mg.gov.br, lançado na sexta-feira (17/4), em Tiradentes, abriga um dos mais importantes momentos da história do Brasil e disponibiliza ao público a íntegra dos Autos da Devassa, as fases do processo judicial movido pela Coroa Portuguesa contra os inconfidentes. As acusações de crime de traição e as sentenças dos réus da Conjuração Mineira são descritos em detalhes, incluindo áudios, nos documentos históricos.

De acordo com o idealizador e coordenador do site e diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, o alto número de acessos reflete tanto os passos da gestão do governador Fernando Pimentel, de seu compromisso com a transparência das informações, quanto no avanço da democratização do acesso aos documentos, que totalizam cerca de 5.500 páginas.

“Conforme determinação do governador, Minas Gerais é de todos, principalmente sua história, e isso foi feito pela Imprensa Oficial ao democratizar as informações dos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira. A iniciativa trouxe, para nossa satisfação, um retorno enorme de visualizações e pesquisas no site, mostrando que a sociedade tem grande interesse em conhecer e reconhecer suas raízes nesta Minas que é o estado da liberdade”, enaltece Ferraz.

Para o governador Fernando Pimentel, a Inconfidência Mineira é um retrato fiel do espírito que move Minas Gerais e os mineiros. "O ideal de liberdade e a crença de que um povo pode determinar seu próprio destino estão na raiz de nossa história. É, portanto, nosso dever cuidar para que essa memória jamais se perca no tempo", enfatiza o governador. 

Versão digital dos Autos da Devassa também pode ser acessada por meio de smartphones e tablets. Crédito: Henrique Chendes/Imprensa MG

Referência para estudiosos

O site passa a ser uma referência para estudiosos, pesquisadores e para a comunidade acadêmica do mundo inteiro. A plataforma permite visualizar e comparar a versão digitalizada, com correções e ajustes, e a original dos volumes publicados pela Imprensa Oficial. O Portal da Inconfidência ainda reúne um vasto acervo de trabalhos científicos, teses de doutorados e dissertações de mestrado, relativos ao tema, além de iconografias de cidades históricas mineiras, bibliografias referentes a livros, revistas e jornais que contenham materiais relacionados.

“A comunidade acadêmica só tem a comemorar a iniciativa de lançamento do site. O conteúdo que ele oferece ficava restrito somente aos pesquisadores e agora vai permitir uma exploração ampla da história mineira, que tem grande importância para o país”, comemora o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (Abphe), Angelo Carrara.

“O pensamento de Tiradentes, a reflexão que ele faz acerca da conjuntura na qual viveu e a qualidade das imagens são algo a ser festejado. É possível escutar o Tiradentes falando, isso está lá disponível, o que torna a memória mais viva, facilitando pesquisas e os aprendizados sobre este período histórico”, conclui Angelo Carrara. Na UFJF, os departamentos de História de Minas e História do Brasil Colônia também comemoraram o lançamento dos Autos da Devassa e o material será incluso nas fontes de consultas da universidade.

Na Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (Abphe), um dos objetivos é a compilação de material arquivístico sobre a história do Brasil, Neste sentido, os Autos da Devassa serão incluídos em um boletim eletrônico para ampliação da divulgação e acesso aos documentos da Inconfidência Mineira.

Os 11 volumes impressos dos Autos da Devassa, em edições comentadas, estão esgotados, com poucos exemplares distribuídos pelas bibliotecas do país, o que dificultava a consulta. Além disso, os manuscritos originais se encontram na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, tornando a iniciativa do portal ainda mais relevante.

Cerimônia de lançamento

A cerimônia de lançamento ocorreu no Largo do Ó, centro histórico de Tiradentes, e foi conduzida pelo secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, que representou o governador do Estado Fernando Pimentel. O secretário lembrou que a Devassa da Inconfidência está repleta de história ainda não de todo decifrada e revelada. "É por isso que a digitalização dos Autos constitui uma realização de máxima importância. Viabiliza-se o moderno acesso ao tremendo processo que envolveu os inconfidentes, incentivando-se a investigação historiográfica e o conhecimento da história como matéria viva da nossa consciência cidadã, afirma.


O Museu Mineiro, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais, receberá o workshop “Intervenção Letras Escritas e Manchas: Improvisação urbana”, ministrado pelo o  artista Paulo Nazareth, no dia 30 de março.

A atividade que acontece na Sala Multiuso, de 14hs às 18hs, é totalmente prática e direcionada para professores, educadores, mediadores e artistas. As inscrições são gratuitas e estão sujeitas a lotação da sala.

A partir das 18hs haverá exibição do vídeo “Agudah - Cadernos de África“ na área externa do Museu Mineiro.

 

Sobre o Artista

Os trabalhos de Paulo Nazareth utilizam-se de gestos simples, mas fortes, para evocar a memória histórica, bem como para destacar as tensões sociais e econômicas e a luta de classes, especialmente aparentes para ele no Brasil e, mais amplamente, na América do Sul.  O artista combina noções de justiça social e de resistência com uma dose de absurdo – ressaltando as armadilhas que aguardam aqueles que acreditam no progresso como um processo mecânico versus um processo holístico. Seu trabalho integra a coleção permanente da Pinacoteca do Estado de São Paulo; do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Coleção Gilberto Chateaubriand; Astrup Fearnley Museum of Modern Art, Oslo e do Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena. O artista é representado pela Galeria Mendes Wood DM (São Paulo).

Serviço

Workshop “Intervenção Letras Escritas e Manchas: Improvisação urbana”, com o artista Paulo Nazareth.

Horário: 14h às 18h

Local: Museu Mineiro – Sala Multiuso

           Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

           Entrada Gratuita – sujeita a lotação da sala

Exibição do vídeo “Agudah - Cadernos de África“

Horário: 18 horas

Local: Área externa do Museu Mineiro.


Na abertura do evento, o Ministro do Turismo, Henrique Alves, ressaltou a importância da feira para movimentar o turismo de negócios e eventos no Brasil. “Assumi o ministério com a missão de alçar o turismo a novos patamares e investindo em feiras como essa fomentamos o turismo de negócios gerando emprego, capacitação e renda”, afirmou Alves. Segundo o ministro, somente em 2013 foram realizados 600 mil eventos no país, o que movimentou a economia em 200 bilhões de reais, gerando 7,5 milhões de empregos diretos e indiretos. Ainda de acordo com ele, o turismo de negócios é o 2º maior motivo de atração de turistas estrangeiros. “Este segmento tem a capacidade de agregar valor aos destinos, pois dissemina conhecimentos, cultura e experiências, através de palestras, conferências, congressos e outros eventos. Estamos na rota certa para o crescimento e melhoria da qualidade do setor”, ressalta.

A programação de hoje conta ainda com o Meet the Media onde jornalistas especializados em turismo, de várias partes do mundo, receberão assessores de imprensa para conversar e receber material de divulgação.

Uma novidade nessa edição da feira é a Ação Passaporte Brasil por meio da qual os agentes de viagens, ao serem recepcionados no estande institucional do Mtur, ganham um passaporte para visitarem o estande dos Estados brasileiros. No final, cada passaporte completo dará direito ao sorteio de brindes.

FORNATUR – Amanhã o Secretário de Estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, participa da reunião do Fornatur – Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo do Brasil, que acontece às 14h, no mezanino do Expo Center Norte, onde está sendo realizada a feira.

Revista Roteiros – Na programação de amanhã o destaque vai para o lançamento da Revista Roteiros, com sugestões de 32 rotas de viagens e passeios para se fazer em Minas. A publicação é da Setur-MG e visa apoiar a comercialização de roteiros de Minas através dessas sugestões e da divulgação, no material, do contato das empresas que operam cada um deles.

Durante os três dias do evento, técnicos da Setur vão se reunir com operadores nacionais e internacionais para promover o destino Minas Gerais. Além disso, será realizado um treinamento para os EBTs – Escritórios Brasileiros de Turismo, no qual serão apresentados novos roteiros turísticos do estado. Os EBTs são unidades avançadas de promoção, marketing e divulgação de produtos e destinos turísticos brasileiros em diversos países.

SERVIÇO:
WTM Latin America
Local: Expo Center Norte
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo, SP
Datas e Horários
22/04 – Quarta-feira: 12h às 20h
23/04 – Quinta-feira: 12h às 20h
24/04 – Sexta-feira: 12h às 18h
Programação completa: http://www.wtmlatinamerica.com/pt-br/
Mais informações: Assessoria de Comunicação Setur – (31)3915-9495


O público mineiro terá uma oportunidade inédita de conhecer um dos mais representativos acervos da arte popular mineira. A exposição Coleção Sesc Mestres de Minas – Dia do Artesão poderá ser visitada, gratuitamente, no Centro de Arte Popular – Cemig, na capital, de 27 de março a 10 de maio. A mostra reúne as principais obras dos grandes mestres da arte popular que fazem parte do acervo permanente do Sesc. A exposição, realizada pelo Sesc e pelo Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico e de Cultura, é comemorativa ao Dia do Artesão (19/3).

Na seleção de trabalhos figuram obras expressivas, realizadas por expoentes como Dona Izabel, Noemisa Batista, Geralda Batista, Joana Batista, Elia, Amaury, Rosana, Margarida, Clemência, Dida, Ulisses Pereira Chaves, Zefa, Geraldo Teles de Oliveira, Ana do Baú e Jacinta Francisca.  Ao todo, serão 77 obras do acervo permanente do Sesc. O espaço expositivo mostrará os artistas divididos por cidade, dispostos de forma a reforçar elementos visuais e textuais que evidenciam os valores, a diversidade e a qualidade da cultura de Minas Gerais.

Os artistas

Ao longo de 40 anos, o Sesc reuniu um significativo acervo de obras do artesanato mineiro. São trabalhos de pessoas como Dona Izabel, falecida em outubro de 2014. Artista de Santana do Araçuaí, distrito de Ponto dos Volantes, no Vale do Jequitinhonha, ela ganhou projeção internacional com suas peças, em especial bonecas, feitas com barro e seus pigmentos naturais.

Nascido na zonal rural de Caraí, também no Vale do Jequitinhonha, o ceramista Ulisses Pereira Chaves, falecido em 2006, é outro grande nome do artesanato presente na Coleção Sesc Mestres de Minas. O imaginário único e original do artista o colocou entre os escultores brasileiros de destaque no século XX. Com um senso estético elaborado, ele influenciou o desenvolvimento do artesanato estadual, transformando suas regiões de origem em importantes polos de escolas dedicadas a essa expressão tão reveladora da identidade mineira.

A exposição tem apoio do Sebrae, Idene, Codemig, do Circuito Cultural Praça da Liberdade e do Centro de Artesanato Mineiro (Ceart-MG).

Obras como esta escultura de Elia estarão expostas no Centro de Arte Popular - Cemig a partir desta sexta-feira, 27/3

Serviço:

Exposição Coleção Sesc Mestres de Minas – Dia do Artesão

Local: Centro de Arte Popular – Cemig / Sala de Exposições Temporárias (rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, Belo Horizonte)

Visitação: 27/3/2015 a 10/5/2015

Entrada gratuita

Horários: Terça, quarta e sexta-feira, das 10h às 19h

               Quinta-feira, das 12h às 21h

               Sábado e domingo, das 12h às 19h


A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, selecionou dez cidades mineiras para receber recursos para a criação de bibliotecas públicas.

Foram avaliadas as propostas de cada localidade para a promoção da leitura na sede do município e em seus distritos, para a democratização do acesso ao livro e à leitura, e para o estímulo à acessibilidade, entre outros critérios.

As cidades contempladas receberão um acervo de, no mínimo, mil itens entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros, no valor aproximado de 26 mil reais cada. Confira aqui o resultado. 

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas

Com a gestão da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais é responsável pela interiorização dos serviços bibliotecários em Minas Gerais. O sistema coordena, atualmente, 700 Bibliotecas Públicas Municipais no Estado de Minas Gerais. Incentiva a criação, expansão e manutenção dos serviços bibliotecários em todas as regiões do Estado, promovendo a articulação inter-regional das bibliotecas públicas através de uma rede de bibliotecas-pólo. Além de elaborar e produzir exposições literárias itinerantes a fim de incrementar projetos culturais de estímulo à leitura no âmbito das bibliotecas públicas.

Fachada da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, entidade modelo para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas. Crédito: Arquivo SUBSL 


Patrimônio histórico da humanidade, a musicalidade típica da cultura popular mineira envolveu, ao longo de mais de 300 anos, compositores, instrumentistas e cantores de diversos espaços, como igrejas, coretos das praças, teatros, festas, bailes, saraus e serenatas em sua construção. A sonoridade versátil de Minas Gerais inspirou o ex-governador de Minas Gerais (1951 e 1955) e ex-presidente do Brasil (1956 e 1961), Juscelino Kubitschek, a propor – na década de 50 – a criação de Conservatórios Estaduais de Música (CEM’s).

Hoje, Minas Gerais é o único estado do Brasil que integra o aprendizado em música na rede pública de ensino e conta com 12 Conservatórios Estaduais de Música, geridos pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, localizados no interior do Estado, voltados para crianças, jovens e adultos. Atualmente, os CEM s têm 31.281 alunos regularmente matriculados. 

Conservatório Lia Salgado, em Leopoldina, região da Zona da Mata

Os primeiros seis Conservatórios foram criados por Kubitschek na década de 50 nas cidades de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, Juiz de Fora e Visconde do Rio Branco, ambos na Zona da Mata, Pouso Alegre, no Sul de Minas, São João del-Rei, no Campo das Vertentes, e Uberaba, na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. No entanto, a institucionalização dos Conservatórios foi realizada somente em 1961, com a entrada do governador José Magalhães Pinto, quando o Estado reiniciou os procedimentos de autorização para o funcionamento das escolas. A institucionalização nos moldes atuais ocorreu em 2011; no primeiro ano de existência já tinha 29.048 alunos em curso.

O objetivo central do visionário Kubitschek para os Conservatórios Estaduais de Música era a ampliação da formação de profissionais e apreciadores de música envolvendo compositores, cantores e instrumentistas, buscando ampliar a cultura do povo mineiro. Agora, 65 anos depois do pontapé inicial, as escolas são uma realidade e uma opção de formação profissional - a nível médio.

Os espaços trabalham por meio de audições, exercícios práticos e concertos, possibilitam que os estudantes participem de cursos como: 1) educação e sensibilização musical, abrangendo a formação inicial na área da música; 2) formação profissional a nível médio, com canto, técnica em instrumento; 3) cursos livres, com duração máxima de um ano letivo para atender as demandas específicas de capacitação de professores e requalificação de profissionais da música; 4) oficinas de curta duração, onde são trabalhados temas e assuntos relacionados à música ou à educação musical; 5) além de atividades em conjunto, visando o incremento da produção artística e cultural local dos Conservatórios, principalmente por meio da organização de grupos musicais para apresentações regionais.

As vagas disponíveis nos CEM s são destinadas, em sua maioria, aos alunos  matriculados ou egressos das escolas públicas de educação básica, com faixa etária entre 6 e 15 anos. Os jovens e adultos que apresentam nível de conhecimento e formação superior – em cursos técnicos ou superiores – na área da Música podem ser beneficiados em cursos livres de curta duração ou oficinas previstas nas programações de cada escola.

Conservatório Lobo Mesquita, em Leopoldina, na Zona da Mata

Os Conservatórios fundados desde a década de 50 estão localizados nas cidades de São João del-Rei (1953) – o primeiro conservatório do Estado -, Visconde do Rio Banco (1953), Juiz de Fora (1955), Pouso Alegre (1954), Leopoldina (1956), Montes Claros (1962), Ituiutaba (1967), Uberaba (1967), Uberlândia (1967), Diamantina (1970), mais um espaço em Uberlândia (1985), e Varginha (1985), contudo, é possível dizer que a música de Minas ecoa para muito além dos limites de nossa serras e montanhas, capaz de encantar e de inspirar novos talentos.

Veja a evolução das matrículas nos Conservatórios nos últimos quatro anos:

Os primeiros Conservatórios 

Entre as primeiras escolas fundadas em Minas Gerais, na década de 50, está o Conservatório Padre José Maria Xavier, localizado na cidade de São João del-Rei, no Campo Das Vertentes. O espaço foi o primeiro a ser oficialmente institucionalizado, e em 1º de março de 1953 deu-se a instalação dos cursos e a aula inaugural. Em 1960, passou a funcionar no atual edifício, situado na Rua Padre José Maria Xavier, 164, no Centro da cidade.

Criado inicialmente para dar suporte às orquestras bicentenárias da cidade, a  “Lira Sanjoanense” (1776) e a “Ribeiro Bastos” (1790), atualmente, além dar continuidade a este propósito, ampliou sua área de atuação, e agora abrange a formação de músicos para grupos diversos, como bandas, grupos de câmara, grupos de música popular e de música sacra, afirma a supervisora Cristina Moraes.

Segundo a aposentada Mariluse Ferreira de Andrade e Silva, 71 anos, o aprendizado em música é um complemento em sua formação tradicional como professora de filosofia. Ela estuda flauta transversal e teoria musical na escola. "Hoje vejo a música como um estudo que completa a formação humanista de qualquer pessoa. Como professora de filosofia ao longo da vida, percebo que a sensibilização que a música proporciona agrega na formação individual e, consequentemente, na social", observa a aluna.

Para a pianista profissional, ex-aluna e atualmente professora de piano do Conservatório de São João del-Rei, Ananda Carolina Nicolau de Almeida, 34 anos, o estudo de música na rede pública do Estado definiu sua trajetória de vida. "Entrei no Conservatório aos sete anos de idade, fui alfabetizada em música ao mesmo tempo que na escola tradicional. Sou muito grata por ter estudado no Padre José Maria Xavier, onde descobri minha vocação. Hoje leciono na escola e posso enriquecer a vida de outros estudantes e futuros profissionais", comemora Ananda.

O Conservatório participa ativamente dos eventos locais e regionais de São João del-Rei (UFSJ). Os grupos musicais participam de comemorações cívicas e religiosas em escolas e entidades públicas e privadas. Mantém parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei, em diversos eventos. O Conservatório, com as diversas ações realizadas, pode ser considerado como uma das molas propulsoras da área cultural, educacional e do lazer da região.

Outro Conservatório Estadual de Música fundado - entre os seis primeiros - e uma das primeiras escolas oficialmente instituídas na década de 50 e 70, respectivamente, está o Conservatórios Lobo de Mesquita, localizado na cidade de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Em funcionamento desde 1951 e oficialmente instituído em 1971, possui vários grupos musicais, como o “Ad Libitum”, o “Lukerê”, o coral “Eny Assumpção Baracho”, o coral infantil “Chochofrê”, a “Orquestra de Cordas Dedilhadas”, a "Orquestra Experimental", e o “Grupo e Quarteto de Sax”.

Ao longo de toda sua história o Lobo de Mesquita esteve presente nos eventos culturais, religiosos, sociais e políticos de Diamantina e região, realizando projetos e ações como a “Cantata de Páscoa”, a “Apresentação da Família”, o “Concerto Lobo de Mesquita”, o concurso “Pequenos Cantores, Grandes Talentos”, o “LoboFest”, o “Concurso de Guitarra”, a “Semana Lobo de Mesquita”, o “Circuito de Corais”, o show “Missa dos Quilombos” e o “Recital de Natal”.

Sob direção de Vanessa Carballo Baracho Mota e dos vice-diretores Advânia Cardoso e Felipe Almeida, hoje, a escola atende a 1.630 alunos e conta com 48 professores, uma supervisora e 12 funcionários. Os cursos de bateria, cavaquinho, contrabaixo elétrico, flauta doce, flauta transversal, guitarra, percussão, piano, saxofone, teclado, trombone, trompete, violão, violino e violoncelo são oferecidos ao público. 

De acordo com a diretora da escola, a importância dos Conservatórios está alinhada com o nascimento da proposta, elaborada pelo seu mentor, Kubistchek. “Os Conservatório são importantes para levar cultura à sociedade e impulsionar o desenvolvimento dos estudantes através de uma atividade lúdica”, afirma Vanessa.

Avanço 

No início de 2015, a Secretaria de Estado de Educação se reuniu com diretores e representantes de grupos de apoio aos Conservatórios. No encontro foram apresentadas demandas específicas de cada unidade de ensino no interior do Estado. A nova gestão da secretaria, realizada pela secretária de Educação, Macaé Evaristo, deliberou a criação de um grupo de trabalho com participação representativa dos Conservatórios para tratar de suas especificidades.

De acordo com a diretora de Projetos Especiais dos Conservatórios Estaduais de Música, Ivonice Maria da Rocha, o grupo de trabalho ainda está em fase definições. O grupo tomará, ainda neste semestre, decisões sobre quem serão os representantes e quais políticas educacionais serão implantadas nas escolas.

A diretora aponta boas perspectivas na atuação do grupo. “Temos uma expectativa muito positiva, os Conservatórios atuam no desenvolvimento cultural de Minas e do Brasil, mas não têm sua dimensão de atuação reconhecida. Com o conhecimento das necessidades de cada escola, o grupo de trabalho poderá avaliar os quesitos individuais para o avanço da formação e da produção artística e cultural das escolas”, afirma Ivonice.

“A arte é diferenciada no sentido do avanço social, e isso gera uma disposição integral de todos os agentes do governo de Minas Gerais para solucionar as possíveis lacunas no direcionamento das escolas para o avanço", completa a diretora.

Mecanismos de fomento à música em Minas

O Governo de Minas Gerais também possui outros mecanismos para dar visibilidade à música mineira. O mais novo mecanismo de fomento à música se destina a compositores, intérpretes e instrumentistas, de diversos gêneros e tendências musicais, o “Música Minas - Programa de Estímulo à Música” - lançado em agosto de 2008 e difundido por meio de editais - tem como objetivo criar ações sustentáveis para que a música produzida em Minas Gerais encontre um lugar expressivo no mercado estadual, nacional e internacional.

O Fundo Estadual de Cultura e a Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais também disponibilizam recursos para projetos na área musical, anualmente, também por meio de editais.

O Estado investe, ainda, no projeto "Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro - PAMM", - uma pesquisa que resgata e disponibiliza, por meio de cerca de 15 acervos mineiros, destinados a Conservatórios e escolas de música, o ritmo Barroco de Minas tocado nas igrejas e saraus.

O Governo de Minas Gerais fomenta, ainda, duas orquestras: a Sinfônica e a Filarmônica de Minas Gerais.


Crédito: SIAC

Foto de Formação em Tarumirim

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, esteve, na manhã do dia 11,  reunido com lideranças culturais, religiosas e políticas na cidade de Tarumirim, região do Leste do estado, onde ministrou palestra para 150 pessoas.

Na ocasião, o superintendente levou o abraço do Governador Fernando Pimentel e dos secretários de Estado Angelo Osvaldo e Bernardo da Mata Machado e destacou a importância do evento que reúne desde integrantes da cultura popular até autoridades políticas e religiosas, com o objetivo de pensarem juntos novos mecanismos que pontencializem as atividades culturais da região.

Segundo o vereador Braythner Wiler dos Reis Pascual, a presença da Secretaria de Estado de Cultura neste evento é um sinal positivo e demonstra a preocupação do Governo de Minas que vai ao encontro da sociedade.

Ainda na região, João Miguel participou da abertura da Feirarte da cidade de Tarumirim, onde foi recebido pelo secretário municipal de Cultura, Turismo e Meio Ambiente, Rômulo Amorim, e pela Coordenadora Cultural, Eliane Cristina Alves Silva. Dali seguiu para o município de Dom Cavati onde se encontrou com o Prefeito Pedro Euzebio, em vista à feira de culinária e artesanato da cidade.

Crédito: SIAC

Foto com secretário de Cultura e Turismo de Tarumirim Romulo Amorim


A Casa de Música de Ouro Branco realiza em 2015 a segunda edição do Festival de Violoncelos.  Entre 29 de março e 4 de abril, o evento reúne na cidade mineira estudantes, professores e músicos de diversas partes do Brasil e até mesmo de outros países. “Este ano teremos alunos de Minas, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além dos que vêm do Chile, Alemanha e França”, afirma Kênia Libânio, coordenadora da Casa de Música.

O Festival de Violoncelos tem direção artística do violoncelista Matias de Oliveira Pinto, idealizador do projeto. Pedagogo muito solicitado, Matias é professor de violoncelo na Universidade das Artes de Berlim e na Faculdade de Música de Münster. Realiza extensas tournées pelos EUA, vários países da América do Sul, toda a Europa, Ásia, Nova Zelândia e Austrália, apresentando-se também em importantes festivais. “A primeira edição do Festival de Violoncelos, no ano passado, foi maravilhosa. Este ano teremos um festival com participações muito especiais, o que certamente refletirá na qualidade dos concertos e das master classes”, afirma Matias.

O evento conta com a presença de Arthur Hornig, violoncelista da Ópera de Berlim. Além dele, participam do festival Marcio Carneiro (violoncelista e professor); Kayami Satomi (violoncelista e professor da UFU); Fábio Presgrave (violoncelista e professor da UFRN); Abel Moraes (violoncelista e professor da UFSJ); Eduardo Swerts (violoncelista); Hyu-Kyung-Jung (violinista); Robson Fonseca(violoncelista); Katarzyna Druzd (violista) e Risa Adachi (pianista convidada).

O festival tem como grupo convidado o UDI Cello Ensamble de Uberlândia. A orquestra de violoncelos é dirigida por Kayami Satomi. Criado em 2009, o Ensemble inclui em seu repertório obras nacionais e contemporâneas e conta com 30 estreias mundiais, que, em sua maioria, são obras dedicadas ao grupo.

Sua trajetória é marcada por parcerias com diversos músicos, estilos musicais e artistas, tais como: Marcos Arakaki, Júlio Medaglia, Roberto Tibiriçá, Dimitri Cervo, Antonio Pinto, Martha Herr, Michael Vollhardt, Matias de Oliveira Pinto e Corpo de Baile de Niterói.

Sobre a programação do Festival de Violoncelos

A abertura do Festival de Violoncelos de Ouro Branco será dia 29 de março, domingo, às 20h30, quando se apresenta o UDI Cello Ensamble, no auditório do Hotel Verdes Mares. Nos últimos três anos, o UDI Cello Ensemble somou mais de 100 concertos em sete estados brasileiros. Além disso, por sua distinta formação e seu repertório exclusivo, o grupo tem sido convidado a participar de importantes festivais e movimentos artísticos no Brasil. Em Ouro Branco, o programa será bastante diversificado, com composições de Heitor Villa-Lobos, Astor Piazzolla, Dimitri Cervo, entre outros.

Na segunda-feira, 30 de março, também no auditório do Hotel Verdes Mares, às 20h30, o festival recebe o Clara Klaviertrio, formado porHyu-Kyung Jung (violino), Eduardo Swerts (violoncello) e Risa Adachi (piano). No repertório,  Klaviertrio in G-Dur KV 564, de Wolfgang Amadeus Mozart e Premier Trio en sol majeur, de Claude Debussy. Na segunda parte do programa, Matias de Oliveira Pinto e Arthur Hornig apresentam Sonata para 2 cellos em Sol maior, do violoncelista e compositor francês Jean-Baptiste Barrière. Encerrando a noite, Hornig, Julia Wasmund, Marie Langlamet  e Adachi  apresentam Requiem, de David Popper, para três violoncelos e piano.

Na terça-feira, 31 de março, sobem ao palco os violoncelistas Matias de Oliveira Pinto, Arthur Hornig e Kayami Satomi, acompanhados pelo piano de Risa Adachi, no mesmo horário e local dos concertos anteriores. O repertório escolhido tem obras de Claude Debussy, Camargo Guarnieri e Luciano Gallet. Destaque para Sonata para Violoncelo, op.65, de Frédéric Chopin, peça da fase madura do compositor; e para Sonata para Violoncelo nº2, op.99, de Johannes Brahms, obra do Romantismo tardio, quase moderna. O encerramento será com Tico-tico no Fubá, choro composto por Zequinha de Abreu, imortalizado na voz de Carmen Miranda, uma das canções brasileiras mais conhecidas do mundo, aqui com arranjo de Matias de Oliveira Pinto.                    

Na quarta-feira, 1 de abril, no auditório do Hotel Verdes Mares, às 20h30, o concerto será em homenagem a Johann Sebastian Bach.  Arthur Hornig (violoncelo) apresenta a Suite para Violoncelo nº 4 em Mib maior – BWV1010 e Márcio Carneiro (violoncelo) a Suite para Violoncelo nº 5 em Dó menor - BWV1011.

Já a quinta-feira, 2 de abril , será dedicada aos jovens talentos. Às 15:00 e 20h30, no auditório do Hotel Verdes Mares, alunos selecionados pelos professores durante o festival se apresentam. O repertório será escolhido durante os ensaios.

Na sexta-feira, 3 de abril, às 20h30, a Capela de Santana no Hotel Fazenda Pé do Morro recebe o Ensamble de Violoncelos do Festival. Os músicos iniciam o concerto com a Sonata Pian e Forte, Ch. 175, do italiano Giovanni Gabrieli. A música de Gabrieli pertence ao período de transição entre o Renascimento e o Barroco. O público também poderá apreciar o Concerto Le Phénix, de Michel Corrette, compositor e organista francês. Também é autor de vários livros sobre metodologia musical. Apesar de injustamente pouco conhecido, tem um papel único na música do século XVIII francês.

O encerramento será com Bachiana Brasileira nº1, de Heitor Villa-Lobos. A peça faz parte das Bachianas Brasileiras, série de nove composições escritas por Villa-Lobos entre 1930 e 1945. Nesse conjunto, ele fundiu material folclórico brasileiro às formas pré-clássicas no estilo de Bach.

O público da capital mineira também terá a oportunidade de acompanhar o Festival de Violoncelos. É que no sábado, 4 de abril,   o Ensamble de Violoncelos do Festival, se apresenta no MM GERDAU-Museu das Minas e do Metal de Belo Horizonte, às 17h. O repertório será o mesmo do dia 3 de abril. Mas além das peças de Gabrieli, Correte e Villa-Lobos, o programa de Belo Horizonte inclui Bucolics para viola e cello, do polonês Witold Lutosławski. A apresentação terá a participação especial dos músicos Robson Fonseca Ferreira (violoncelo) e   Katarzyna Marta Druzd (viola).

Todos os concertos têm entrada gratuita.

As oficinas, master classes, palestras e ensaios serão realizados de 30 de março a 3 de abril, das 9h às 12 e das 14h às 19h, no Hotel Verdes Mares e na 1ª Igreja Batista de Ouro Branco.

O Festival de Violoncelos de Ouro Branco tem o patrocínio do Fundo Municipal de Cultura de Ouro Branco- FUMCOB, Gerdau, Milplan Engenharia e White Martins pelas Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

Casa de Música de Ouro Branco

A Casa de Música é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações na área de ensino e divulgação da música erudita. Criada em 2001 por um grupo de professores e pais de alunos, a entidade tem como principais objetivos promover a difusão e a divulgação do acesso à música, criar alternativas de inserção e incentivar o intercâmbio cultural e a carreira de jovens músicos.

 


O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, receberam na quarta-feira (22/04), na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, representantes do Ministério Público de Minas Gerais, da Subsecretaria de Assistência Social da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha MG), da Prefeitura de Belo Horizonte e das polícias Civil e Militar. A reunião teve o objetivo de expor os problemas causados pelos moradores em situação de rua em torno da entidade, na Praça da Liberdade.

A representante da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico do Estado de Minas Gerais, Dr. Lilian Marotta Moreira, esteve presente no encontro em que foram discutidas possíveis parcerias para solução do problema, com a possibilidade de criação de uma ação conjunta de monitoramento constante.

Ainda estiveram presentes, Luciana Cajado do Iepha; o Promotor de Justiça Dr. Paulo Cesar de Freitas; o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas José de Oliveira; a Secretária Municipal de Políticas Sociais, Luzia Ferreira; Marcelo de Souza da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul; entre outras autoridades municipais e estaduais.

Crédito: Sub

 

Sobre a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, é um espaço democrático que propicia o livre acesso à leitura informativa e literária. Seu objetivo principal é reunir, preservar e disponibilizar o patrimônio bibliotecário de Minas Gerais.

Localizada na Praça da Liberdade e na Rua da Bahia, a Biblioteca foi criada em 1954. Seu prédio sede é um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, no governo JK. No ano 2000, a Biblioteca foi ampliada, com a incorporação do edifício Anexo Professor Francisco Iglésias, abrigando o setor de Referência e Estudos e de Empréstimo Domiciliar. Conta ainda com teatro com capacidade para 220 pessoas, sala de cursos e galerias de arte.


Crédito: Asscom/SEC

Secretário Angelo Oswaldo no Fórum Permanente de Cultura

Na noite de ontem (23/03), o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o Secretário Adjunto, Bernardo da Mata Machado, participaram, no Museu Inimá de Paula, de reunião do Fórum Permanente de Cultura - espaço que se firma como importante interlocutor entre cidadãos e poder público -, com presença de cerca de 400 pessoas da classe artística e cultural. O processo de escuta do poder público em relação aos anseios da sociedade civil é um dos pontos fundamentais da nova gestão.

Durante o Fórum, os Secretários apresentaram o panorama atual da pasta e de seus programas, bem como responderam perguntas e receberam sugestões e propostas dos participantes. O debate foi organizado em quatro eixos: Sistema Estadual de Cultura e Plano Estadual de Cultura; Regionalização; Fomento; Novas formas participação sociedade civil.

O Secretário Angelo Oswaldo iniciou sua fala elogiando a iniciativa. “O Fórum nasceu a partir de discussões sobre os caminhos da cultura mineira e é ótimo que se tenha tornado permanente. Há plena sintonia com uma das principais diretrizes do Governo Fernando Pimentel, que consiste na abertura do poder público ao diálogo com o povo mineiro”.

Para o Secretário, esse processo de escuta influencia positivamente na regionalização das políticas públicas de cultura. “O diálogo com todas as 17 regiões de Minas Gerais propicia o entendimento com a produção cultural em todos o Estado, e assim podemos nos desdobrar para traçar diretrizes legítimas que abarquem todos os segmentos de cultura”, garantiu.

Em relação às mudanças que sinalizam uma nova gestão para a cultura, Angelo Oswaldo citou a rescisão do Termo de Parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani como uma guinada positiva. Segundo o Secretário, cerca de R$5 milhões que iriam para a OSCIP, valores previstos no orçamento deste ano, vão ser realocados para necessidades reais de espaços do Circuito Cultural, como por exemplo, obras de infraestrutura na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e no Museu Mineiro. Para finalizar, sintetizou: “das vanguardas à arte popular há carências, as primeiras iluminam caminhos e abrem portas, como no outro extremo, as manifestações genuínas preservam nossa memória. Todas essas nuances culturais merecem a legítima atenção do poder público”. 

O Secretário Adjunto Bernardo da Mata Machado anunciou que o teto para renúncia fiscal (0,3% da arrecadação total do ICMS do Estado) destinado a incentivos para projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC - edital 2014) já se esgotou no mês de março de 2015, por conta do efeito “bola de neve”, que se acumula ano a ano. Bernardo da Mata Machado enfatizou que esse é o maior ponto crítico que a Secretaria de Estado de Cultura terá que equacionar.

Alinhado à diretriz do diálogo, bandeira do atual Governo de Minas, Mata Machado destacou a importância da sociedade civil se organizar. O Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) será valorizado. Referiu o Fórum das Microrregiões e os Fóruns Participativos Regionais, sublinhando a importância de todas essas instâncias de diálogo trabalharem juntas, balizadas pelo Plano Estadual de Cultura, que terá o seu Projeto de Lei ainda no primeiro semestre de 2015.

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, a feira é uma excelente oportunidade para o fomento do turismo mineiro. “Vamos trabalhar nosso estado com os operadores do mundo inteiro, visando incrementar o fluxo de turistas para os destinos mineiros”, afirma. Caixa estará presente na cerimônia de abertura do evento, no dia 22, às 10:30h, e participará de reunião do Fornatur – Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo do Brasil, no dia 23.

 

Durante os três dias do evento, técnicos da Setur vão se reunir com operadores nacionais e internacionais para promover o destino Minas Gerais. Além disso, será realizado um treinamento para os EBTs – Escritórios Brasileiros de Turismo, no qual serão apresentados novos roteiros turísticos do estado. Os EBTs são unidades avançadas de promoção, marketing e divulgação de produtos e destinos turísticos brasileiros em diversos países.

 

Revista Roteiros – Na ocasião, será lançada a Revista Roteiros, com sugestões de 32 rotas de viagens e passeios para se fazer em Minas. A publicação é da Setur-MG e visa apoiar a comercialização de roteiros de Minas através dessas sugestões e da divulgação, no material, do contato das empresas que operam cada um deles.

 

SERVIÇO:

WTM Latin America

 

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo, SP

 

Datas e Horários

22/04 - Quarta-feira: 12h às 20h

23/04 - Quinta-feira: 12h às 20h

24/04 - Sexta-feira: 12h às 18h

 

Programação completa: http://www.wtmlatinamerica.com/pt-br/

 

Mais informações: Assessoria de Comunicação Setur – (31)3915-9495

O secretário de Cultura de Sabará e artista Saulo Laranjeira abriu o evento recitando o poema de Guimarães Rosa, “Uma História de Amor”.

Os Circuitos Turísticos são formados por cidades que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística da região, de forma sustentável. Isso é feito através da integração contínua dos municípios, consolidando uma identidade local e atendendo às diretrizes do Ministério do Turismo de fortalecimento da Política de Regionalização do Turismo.

Descentralização – Para o Secretário de Turismo, Geraldo Pimenta, “a Política de Regionalização é um grande vetor para consolidarmos e desenvolvermos a economia regional, tendo em vista que 67% dos visitantes em Minas Gerais são oriundos do próprio estado. Os Circuitos Turísticos configuram-se como os principais interlocutores entre municípios e governos em nível federal e estadual que, em parcerias com atores envolvidos e os Conselhos Estadual e Municipais, contribuem para orientação, coordenação e execução da política do turismo juntamente com a cadeia produtiva local”, diz.

 

Sobre o compromisso do governo com o setor, o secretário de estado de Governo, Odair Cunha, destacou a criação da Secretaria de Turismo. “O primeiro ato de Fernando Pimentel em prol do turismo, do desenvolvimento econômico sustentável e estratégico para o estado se deu com a criação da pasta específica, a Secretaria de Estado de Turismo, antes vinculada à Secretaria de Turismo e Esportes”.

 

Para o secretário de Cultura, Angelo Osvaldo, cultura e turismo andam de braços dados.  “A cultura dinamiza o turismo, por isso temos que manter um diálogo permanente. Vamos somar esforços para construir um caminho luminoso, que percorra todos os Circuitos Turísticos”, afirma.

 

O ministério do Turismo, representado pelo diretor de Produtos e Destinos, Wilken Souto, enfatizou a importância dos Circuitos Turísticos para a realização da Política de Regionalização do Turismo. “Aprendemos muito com Minas, que saiu na frente e colocou em prática uma gestão descentralizada e participativa que valoriza e fortalece os Circuitos Turísticos. Reafirmamos o nosso compromisso com Minas e reconhecemos o compromisso do Estado com o Turismo”, diz.

 

A deputada federal Jô Morais ressaltou a importância do turismo para a economia e cumprimentou o secretário Geraldo Pimenta por iniciar a sua gestão investindo e trabalhando por aqueles que estão na ponta. “Só assim faremos de Minas o melhor estado para se receber turistas. O governo tem que acreditar que o turismo é atividade de extrema importância para a economia”, afirma.

 

Estiveram presentes no evento 520 pessoas, dentre as quais 100 prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores, secretários de estado e municipais, o trade, os presidentes e gestores dos 46 Circuitos Turísticos e ainda profissionais do setor.

 

Política de Regionalização do Turismo – De acordo com as diretrizes do MTur, o objetivo dessa política é, principalmente, promover a integração e o fortalecimento das instâncias de governança, nos estados, regiões e municípios, fortalecendo a Rede Nacional de Regionalização. “Neste quesito, Minas Gerais saiu na frente com os Circuitos Turísticos. Temos hoje 46 circuitos certificados, envolvendo 470 municípios. Queremos fortalecer estas instâncias, estreitar laços e estar cada vez mais presentes nos municípios, apoiando e incentivando o turismo local e regional. Para isso, contamos com a valiosa parceria da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais - Fecitur”, ressalta Pimenta.

 

Circuitos

São eles: Águas, Capital Belo Horizonte, Caminho Novo, Caminhos do Cerrado, Caminhos do Indaiá, Sul de Minas, Caminhos Gerais, Caminhos Verdes de Minas, Canastra, Diamantes, Grutas, Grutas e Mar de Minas, Guimarães Rosa, Lago de Furnas, Lago de Irapé, Lago de Três Marias, Lagos, Malhas do Sul de Minas, Mata Atlântica de Minas, Montanhas Cafeeiras de Minas, Montanhas e Fé, Nascente do Rio Doce, Nascentes das Gerais, Noroeste das Gerais, do Ouro, Pedras Preciosas, Pico da Bandeira, Rota do Muriqui, Serra do Brigadeiro, Serra do Cabral, Serra do Cipó, Serra do Ibitipoca, Serra Geral do Norte de Minas, Serras de Minas, Serras e Cachoeiras, Serras Verdes do Sul de Minas, Sertão Gerais, Terras Altas da Mantiqueira, Trilha dos Inconfidentes, Trilhas do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Vale Verde - Quedas D Água, Velho Chico, Verde - Trilha dos Bandeirantes, Veredas do Paraopeba, Villas e Fazendas de Minas.

 

Certificação - A certificação de um Circuito Turístico é o momento em que a instituição é reconhecida oficialmente, pela Setur/MG, como Instância de Governança Regional do Turismo apta para a execução da Política de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais. Para ser certificado, o Circuito deve atender a uma série de pré-requisitos, estabelecidos no Decreto Estadual 43.321/2003 e na Resolução SETES nº 45/2014, dentre os quais possuir, no mínimo, um ano de existência formal, ser constituído por cinco ou mais municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas, e ser uma entidade sem fins lucrativos, com a finalidade de promoção e desenvolvimento sustentável do turismo.

Caixa vem agregar à Secretaria sua experiência política e no mercado de megaeventos esportivos. Como jornalista e radialista, já passou por cinco continentes e mais de 39 países, colecionando cinco coberturas de Olimpíadas (Atlanta em 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012), três Jogos Pan- Americanos (Canadá 1999, Santo Domingo 2003 e Rio de Janeiro 2007), três Copas das Confederações (Arábia Saudita 1997, África do Sul 2009 e Brasil 2013) e quatro Copas do Mundo (França 1998, Coreia/Japão 2002, Alemanha 2006 e Brasil 2014), além do Mundial de Clubes 2013, em Marrocos.

 

De acordo com o secretário, será um grande desafio atuar na área do turismo. Em 2016, o estado sedia as Olimpíadas e recebe as delegações Reino Unido, China, Canadá e Irlanda, o que vai contribuir positivamente com o fomento econômico do setor. “Minas recebeu aproximadamente 7 milhões de visitantes internacionais em 2014, e isso gerou um movimento de R$ 17bi da economia mineira, além de emprego, renda e atrair ainda mais os olhares para a realização de grandes eventos. Destes visitantes, 393 mil estiveram em Belo Horizonte e Região Metropolitana durante a Copa do Mundo. A expectativa é de que em 2016, com as Olimpíadas e as modalidades esportivas e competições, esse número aumente significativamente. E trabalharemos para que isso aconteça”, enfatiza Caixa.

 

Para ele, é motivo de muita alegria estar à frente de uma Secretaria tão representativa para todo o país. Caixa afirma que dedicará todos os seus esforços para dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado, desde o início da nova gestão do governo. “Minas possui muitas riquezas. Nossas cidades, gastronomia, produtos e hospitalidade são singulares. Precisamos valorizar o que temos e colocar Minas na agenda do turismo mundial”, analisa.

 

WTM Latin America- O primeiro compromisso de Caixa é a Feira WTM – World Travel Market, que acontece entre os dias 22 e 24 de abril em São Paulo. O Secretário participa da abertura do evento no dia 22 e de uma reunião do Fornatur - Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo do Brasil, que será realizada na feira, no dia 23. Em sua 3ª edição, a feira mais internacional da indústria do turismo nas Américas oferecerá uma extensa programação de conferências, seminários e workshops para mais de oito mil visitantes durante seus três dias. O evento será realizado no Expo Center Norte, em São Paulo, simultaneamente ao 43º Encontro Comercial Braztoa.


O Seminário da Tradição Histórica, Judiciária e Cultural, primeiro evento em comemoração aos 300 anos da criação da Vila Real de Nossa Senhora da Piedade de Pitangui (6 de fevereiro de 1715) e aos 159 anos da morte do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira reuniu expoentes das artes cênicas de Minas na última sexta-feira (20).

Magdalena Rodrigues (Presidente do Sindicato dos Artistas de Minas Gerais), Wendel Mesquita (vereador de Belo Horizonte, professor e ator) e Carl Schumacher (ator, dramaturgo e diretor de teatro) encenaram uma peça teatral, em homenagem à Joaquina do Pompéu, seu filho Capitão Joaquim Antônio de Oliveira Campos e o Padre Belchior, no episódio da Independência do Brasil.

Além do espetáculo, o evento contou com a palestra “Importância da Vila de Nossa Sra. da Piedade do Pitangui na Província, Colônia e no Ciclo do Ouro e o valor de seus documentos do século XVIII e após” ministrada pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Confira os registros da apresentação:

 


Será realizada na próxima terça-feira (21/4), em Ouro Preto, a 64ª solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência a personalidades e entidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil, com a presença do Governador Fernando Pimentel. Este ano, o orador da cerimônia será o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A Medalha da Inconfidência foi criada em 1952 pelo governador Juscelino Kubitscheck para homenagear pessoas que prestaram relevantes serviços para a promoção e desenvolvimento do estado. É a maior comenda concedida pelo Estado de Minas Gerais e possui quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. A entrega é anual.

Cerimônia

Cumprindo a tradição do dia 21 de abril, o primeiro ato do governador é assinar o ato de transferência simbólica da capital do Estado para Ouro Preto. Será realizada homenagem a Tiradentes, com a colocação de uma coroa de flores junto ao monumento do mártir da Inconfidência.

A tocha da liberdade é trazida de São Lourenço pelos Cavaleiros da Inconfidência. A cavalgada foi iniciada em 23 de março, após a entrega da Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lourenço. Antes de chegar a Ouro Preto, os cavaleiros passaram por Caxambu, Baependi, Cruzília, Carrancas, Madre de Deus de Minas, São João del-Rei, Tiradentes, Prados, Carandaí, Cristiano Otoni, Queluzito, Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco.

O Hino Nacional Brasileiro é cantado por um coral formado por cerca de 1.500 vozes de diversas partes de Minas Gerais. A pira da liberdade fica acesa por 24 horas.

Nos últimos 10 anos, a cerimônia já rendeu homenagens a diversas personalidades brasileiras e estrangeiras, como a presidente Dilma Rousseff (2011), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003), o arquiteto Oscar Niemeyer (2007), Maria Estela Kubitschek (2006) e o ex-presidente de Portugal Mário Soares (2005).

Praça Tiradentes, em Ouro Preto. Crédito: Carlos Alberto/ Imprensa MG

 

“A Setur conta com o empenho de cada membro do Conselho na empreitada de fazer do turismo um fator de desenvolvimento de Minas Gerais”, afirmou Pimenta. Em seguida, o secretário ressaltou a importância de convidar para acompanhar as ações do CET de maneira permanente, entidades importantes para o turismo, tais como as empresas aéreas e de transporte terrestre. Segundo ele, “tais entidades tem muito a contribuir e enriquecerão a discussão a respeito do setor”.

 

 

 

O ex-vice-presidente do Conselho, Anderson Rocha, destacou a importância de cuidar do legado turístico que a Copa do Mundo gerou. “O belo-horizontino acolheu o turista que veio para a Copa. Hoje, temos um público-alvo estrangeiro bastante diversificado, principalmente na América do Sul. Chilenos, argentinos e colombianos adoraram a cidade-sede. Temos que fortalecer as relações e investir nesse público enquanto turistas em potencial, através de um plano de marketing”, ressaltou Rocha.

 

 

 

Foi apresentado ainda um balanço das Câmaras Temáticas do CET. A partir de um resgate e análise do trabalho dos últimos anos, foram definidas as prioridades das Câmaras para a nova gestão. São elas o fortalecimento das políticas do Turismo, a criação da Lei Estadual de Incentivo ao Turismo e do Fundo Estadual para o Turismo, além de uma maior participação do setor nos debates públicos da ALMG, dentre outras.

 

 

 

Em seguida, foi eleita a nova vice-presidente do CET, Danielle Feyo, que ocupa também o cargo de vice-presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais – FECITUR.

“O nosso objetivo é organizar a cadeia produtiva do turismo e que este Conselho seja o local para debatermos essas ideias. É fundamental pensar no turismo integrado também no interior, e pretendo facilitar o trabalho dos conselheiros nesse sentido”, diz Feyo.

 

 

A Secretaria de Estado de Turismo apresentou um balanço das ações do primeiro trimestre, e propôs a realização de uma reunião extraordinária, em forma de seminário, no dia 14 de abril, para debater junto com os conselheiros o Plano de Ação Setur 2015.

 

 

 

A próxima reunião ordinária do Conselho Estadual do Turismo está prevista para o mês de julho.

 


Há cinquenta anos, tornou-se lei federal a proposta do deputado mineiro Último de Carvalho (1889-1980), pela qual Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi declarado Patrono Cívico da Nação Brasileira. Uma das lideranças mais reconhecidas do antigo Partido Social Democrático (PDS) mineiro, Último de Carvalho apresentou o projeto em 1963, mas a aprovação pela Câmara só ocorreu em 1965. Em 9 de dezembro do mesmo ano, o marechal Humberto Castelo Branco, presidente da República, sancionou a lei nº 4.897.

Em encontro na Secretaria de Estado da Cultura, o Secretário Angelo Oswaldo congratulou-se com Sílvio de Carvalho Grossi, neto do parlamentar, destacando a importância histórica da iniciativa, sobretudo pelo fato de o regime de exceção ter sido levado a proclamar o herói da liberdade como patrono da nação brasileira. Ambos recordaram a inteligência política de Último de Carvalho e casos pelos quais ele é uma das figuras mais citadas da crônica política de Minas Gerais.

“A ação de vanguarda do meu avô, o deputado Último de Carvalho, em homenagem a esse que foi um dos grandes patriotas mineiros, em um período revolucionário como a década de 60, foi de suma importância e merece reverência. Esta data jamais poderá ser esquecida por um Estado que valoriza a liberdade, pela qual Tiradentes lutou”, considerou Sílvio Grossi.

O título de Patrono Cívico da Nação reconhece em Tiradentes o líder do primeiro movimento pela liberdade e independência do Brasil, consagrando o sentimento popular que desde sempre cercou de respeito à legenda do herói mineiro.   

Óleo sobre tela de José Wasth Rodrigues mostra o alferes Joaquim José da Silva Xavier. Na obra de 1940, Tiradentes é representado claramente como um patriota, o austero oficial da tropa e patrono da Polícia Militar de Minas Gerais.


O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e o Secretário Adjunto Bernardo Mata Machado têm agenda marcada, na próxima segunda-feira (23), com representantes da sociedade civil que integram o Fórum Permanente de Cultura de Minas Gerais (FPC-MG). A reunião aberta ao público será no Museu Inimá de Paula, das 19 às 22 horas.

Entre os eixos temáticos a serem discutidos estão as políticas públicas de fomento e incentivo à cultura, a construção do Plano Estadual de Cultura, a regionalização das ações governamentais, as mudanças em programas e projetos e a proximidade dos agentes culturais com a gestão pública.

O FPC-MG foi criado no início de 2015, a partir de encontros realizados durante o período eleitoral de 2014, com o propósito de ser um espaço de articulação do setor. De acordo com a organização do Fórum, o intuito é abrir canais de diálogo com o poder público e com outros movimentos, e se consolidar como um lugar para reflexão de novas formulações políticas.

 

SERVIÇO

Reunião do Fórum Permanente de Cultura de Minas Gerais

LOCAL: Museu Inimá de Paula
ENDEREÇO: Rua da Bahia, 1.201, Centro, Belo Horizonte.
DATA: 23 de março de 2015.
HORÁRIO: 19 às 22 horas


Educação e cultura são campos de conhecimentos bastante próximos e importantes para a formação. Pensando nisso, a secretária de Estado Educação, Macaé Evaristo, e o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, reuniram-se na tarde desta quarta-feira (15-04) para discutir formas de parceria entre as duas pastas. Entre os principais temas de discussão estiveram a valorização dos conservatórios estaduais de música, utilização de espaços culturais pelas escolas, além de formas de interação entre as duas secretarias.

Um dos principais tópicos foi o projeto ‘Bravo Professor’, da Fundação Clóvis Salgado, que possibilita entrada gratuita a professores em apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e também do Coral Lírico de Minas Gerais. Segundo o secretário Angelo Oswaldo, as apresentações ocorrem a cada 15 dias, sempre às terças e quartas-feiras. Às terças as apresentações são gratuitas, pela manhã, e às quartas as apresentações acontecem à noite e a preços populares. Os professores, sejam das redes públicas ou privadas, terão lugares reservados sem qualquer custo, basta apresentar um documento que comprove que atuam na docência.

A secretária Macaé Evaristo destacou a importância da iniciativa. “Propiciar que o professor tenha prioridade nessa agenda é reconhecer que o professor é muito importante para a formação dos estudantes, das futuras gerações. É uma oportunidade muito boa e eu espero que nossos professores possam aproveitar bastante”, afirmou. Para o secretário Angelo Oswaldo, “essa gratuidade é uma homenagem e um convite aos professores para que participem mais e venham se integrar a esse movimento artístico para valorização da música de concerto no nosso estado”.

Outras informações sobre o projeto podem ser pesquisadas no site da Fundação Clóvis Salgado: http://fcs.mg.gov.br/

Educação integral e conservatórios

Os dois secretários também discutiram a importância da parceria entre Educação e Cultura no desenvolvimento da Educação Integral. O projeto de Educação Integral da Secretaria de Estado de Educação visa utilizar espaços culturais dos municípios mineiros no intuito de complementar a formação dos alunos e a secretária Macaé Evaristo quer a participação da Secretaria de Cultura no mapeamento desses espaços.

“É importante pensar em como produzir um diálogo para a formação dos jovens, também dialogando escola com outros equipamentos, que são equipamentos educadores, mas de outra natureza. Esse é o objetivo dessa aproximação e da articulação entre as secretarias de Educação e Cultura”, afirmou a secretária.

Um melhor aproveitamento dos Conservatórios Estaduais de Música do Estado também está na pauta da parceria. Minas Gerais é o único Estado do Brasil que conta com escolas de música na rede pública de ensino. São 12 Conservatórios de Música mantidos pela Secretaria de Estado de Educação (SEE). Com o objetivo de atender a diversas regiões, o Estado conta com escolas nas cidades de Araguari, Ituiutaba, Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, em São João del Rei, Juiz de Fora, Leopoldina e Visconde do Rio Banco, cidades da Zona da Mata, em Montes Claros no Norte de Minas, Diamantina no Vale do Jequitinhonha, e em Pouso Alegre e Varginha, cidades do Sul do Estado. Para o Secretário Angelo Oswaldo é importante valorizar esses espaços. “A valorização dos conservatórios de música, que são da rede estadual, é muito importante. Nós os consideramos como núcleos fundamentais da vida artística e cultural do estado pelo papel que a música exerce nesse território”, afirmou.

A Secretaria de Cultura também colocou o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) à disposição da Secretaria de Educação para consultoria em caso de reforma de prédios escolares, que tenham importância história. Outra questão abordada foi a possibilidade da criação de um museu sobre a história da educação em algum prédio da Praça da Liberdade. As conversas estão apenas em fase inicial, mas ambos os Secretários manifestaram interesse em ter sucesso nesse propósito. Atualmente, existe o Museu Ana Maria Casasanta, na Gameleira, no espaço da Magistra.

Além dos Secretários, a reunião contou também com a presença do Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Novais Mata Machado, e da assessora de Apoio ao Gabinete, Neuza Macedo.

Reunião do Secretário Angelo Oswaldo com a Secretário de Estado de Educação Macaé Evaristo.


Com o objetivo de estabelecer uma cultura de valorização do professor na sociedade, a Fundação Clóvis Salgado lança o projeto ‘Bravo, Professor!’. A proposta é ampliar o acesso dos professores à produção cultural promovida pela casa.

De março a dezembro de 2015, serão garantidos pelo menos 20% dos ingressos de cada espetáculo para o público da campanha. Cada professor, munido de um documento que o identifique como profissional da área, terá o direito a um par de ingressos para as séries Sinfônica em Concerto e Lírico em Concerto, além das apresentações da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Serão contemplados os professores do ensino regular de escolas públicas e particulares, incluindo as universidades e de cursos livres de arte da capital e do interior do estado de Minas Gerais.

A identificação do profissional deverá ser feita no ato da retirada dos ingressos e na entrada do evento, mediante apresentação de um dos seguintes documentos: contracheque, crachá de identificação funcional, declaração da entidade empregadora.

O projeto complementa o já existente Concertos Educativos, que contempla os estudantes em apresentações especiais em meio à programação regular dos Corpos Artísticos da FCS.


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, representando o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, abre a Semana da Inconfidência Mineira, nesta sexta-feira (17/4), às 17h30, no Largo do Ó, em Tiradentes, Região Central de Minas. Na solenidade será lançado, pela Imprensa Oficial de Minas Gerais, o Portal da Inconfidência, site que disponibiliza a digitalização de 11 volumes dos “Autos da Devassa da Inconfidência Mineira”, com sistema de buscas.

Também será anunciado pela Prefeitura de Tiradentes o fechamento para o trânsito de automóveis todas as sextas, sábados, domingos e feriados no centro histórico do município. Tiradentes é a segunda cidade do país a adotar a medida, que tem como objetivo a proteção do patrimônio histórico. A primeira cidade foi Paraty, no Rio de Janeiro.

Angelo Oswaldo coloca ainda à disposição ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Tiradentes um caminhão autobomba tanque (ABT), de combate a incêndio, desenvolvido para atuar em sítios históricos na defesa do patrimônio cultural, ambiental e humano, tanto da cidade quanto da região. O veículo custou R$ 557.040,00 e foi adquirido com recursos do BNDES.

Centro Histórico de Tiradentes, em Minas Gerais. Crédito:Divulgação


Na manhã de hoje (19), o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado e o Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Cultura, Evandro Xavier se reuniram com todos os assessores de comunicação que trabalham no Sistema Estadual de Cultura (administrações diretas e indiretas).

O encontro teve o objetivo de promover interação entre os servidores responsáveis pela comunicação da pasta da cultura, bem como foram explanadas as diretrizes de trabalho para o alinhamento entre as assessorias, que estão circunscritas na mesma política pública de um único sistema.

Crédito: Asscom/SEC


Detalhes de um marco da história mineira agora podem ser lidos e consultados por pessoas de qualquer parte do mundo. O site Portal da Inconfidência disponibiliza ao público em geral a íntegra dos Autos da Devassa, as fases do processo judicial movido pela Coroa Portuguesa contra os inconfidentes. Pontos relevantes como as acusações de crime de traição e as sentenças dos réus da Conjuração Mineira são descritos com riqueza de detalhes nos documentos históricos.

A versão digitalizada do manuscrito do século XVIII, baseada na edição impressa dos 11 volumes dos Autos da Devassa, editada pelaImprensa Oficial de Minas Geraisnas décadas de 70 e 80, vai ser lançada nesta sexta-feira (17/4), no Largo do Ó, às 17h30, na cidade de Tiradentes. O endereço eletrônicoportaldainconfidencia.iof.mg.gov.brestará disponível já na noite de sexta-feira, após a cerimônia de lançamento.

Versão digital dos Autos da Devassa democratiza o acesso a importantes fatos históricos de Minas. Crédito: Henrique Chendes/Imprensa MG

A transposição da plataforma impressa para a digital representa um grande avanço no sentido de democratizar o acesso às informações contidas nos documentos, que totalizam cerca de 5.500 páginas. “O pioneiro trabalho desenvolvido pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais mais uma vez pereniza e democratiza o acesso à rica história de Minas, levando a toda sociedade os documentos do magnífico movimento da história mineira e brasileira”, enaltece o diretor-geral da Imprensa Oficial, Eugênio Ferraz, idealizador e coordenador do site.

A ACUSAÇÃO

Um dos destaques da plataforma virtual é o seu avançado sistema de pesquisa. As buscas podem ser feitas por qualquer palavra e é possível ver todas as páginas em que o termo pesquisado é citado. Por exemplo, ao digitar o nome Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), surge a indicação de quantas vezes e em quais páginas de cada volume o termo aparece, o que até então era impossível sem a verificação de página por página.

A iniciativa se torna ainda mais relevante ao considerar que os 11 volumes dos Autos da Devassa, em edições comentadas, estão esgotados, com poucos exemplares distribuídos pelas bibliotecas do país, o que dificultava a consulta. Além disso, os manuscritos originais se encontram na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

“Democratizando informações históricas, a Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais tem plena convicção de estar cumprindo sua missão institucional de fomento e apoio à cultura”, enfatiza Eugênio Ferraz.

A CAPTURA

 

Referência para estudiosos

O site também permite visualizar e comparar, lado a lado, a versão digitalizada, com correções e ajustes, e a original dos volumes publicados pela Imprensa Oficial. Essa nova maneira de percorrer parte da história da Inconfidência Mineira vem ao encontro do anseio de historiadores e da comunidade acadêmica do mundo inteiro.

“A Devassa da Inconfidência está repleta de história ainda não de todo decifrada e revelada. Novos estudos e pesquisas sempre o demonstram. É por isso que a digitalização dos Autos, ao democratizar e facilitar a leitura dos documentos preciosos da conjuração de 1789, constitui uma realização de máxima importância”, declara o secretário de Estado deCultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos.

OS BENS APREENDIDOS

O Portal da Inconfidência ainda reúne um vasto acervo de trabalhos científicos, teses de doutorados e dissertações de mestrado, relativos ao tema, além de iconografias de cidades históricas mineiras, bibliografias referentes a livros, revistas e jornais que contenham materiais relacionados. A expectativa é que a iniciativa permita atualizadas interpretações dos aspectos sociais, econômicos, literários e o conhecimento aprofundado do ambiente político que gerou a Conjuração Mineira.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Minas Gerais, destaca a importância histórica da obra o estudo do Direito no país. “A iniciativa ressalta a importância de revisitarmos períodos históricos em que os princípios da ampla defesa e do contraditório não eram observados, o que nos permite valorizar os direitos à memória, à liberdade, e de acesso à informação que o Estado Democrático de Direito consagra”, frisa.

A SENTENÇA

Curiosidades dos Autos

A riqueza de detalhes presente nos Autos da Devassa impressiona. Durante o processo judicial, Tiradentes chegou a ter sua estatura contestada. Em algumas passagens dos 11 volumes impressos, é citado que Tiradentes defendeu a democracia eletiva com um século de precedência em pleno monarquismo e pregou a abolição da escravatura, precedendo assim a todo o restante da América.

Tiradentes, que foi capturado com um bacamarte em mãos, por duas vezes solicitou viajar para Portugal com a intenção de tratar de negócios. Em sua sentença, chama a atenção o fato de o juiz ordenar que sua casa fosse salgada para que sua memória infame fosse apagada. Aliás, as penas dos inconfidentes foram variadas, indo desde o açoite à morte natural na forca, como no caso do mártir.

Além de apresentar com pormenores os fatos relacionados ao julgamento dos inconfidentes, os Autos da Devassa também revelam os costumes da época. Ao descrever os bens apreendidos dos réus, a obra evidencia, por exemplo, quais eram as vestimentas e os utensílios de cozinha usados naquela época.

Entre essas, muitas outras curiosidades estão presentes e a espera de serem descobertos nos documentos. Muitas delas, sem dúvida, com potencial valor histórico. E a quem possa interessar, os custos dos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira foram de 555$288, quinhentos e cinquenta e cinco mil, duzentos e oitenta e oito réis.

O MÁRTIR

 

 

 

 

Pilares da Política de Regionalização do Turismo em Minas, os Circuitos induzem o desenvolvimento econômico local. De acordo com o ministro Vinicius Lages, “estamos num momento especialmente desafiador para a economia e o turismo pode contribuir para uma agenda positiva para o país e para Minas, com a geração de empregos, renda e divisas, além do potencial de desenvolvimento regional”.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Geraldo Pimenta, “a participação do ministro engrandece o evento e demonstra a prioridade que o governo federal está dando ao fortalecimento Política de Regionalização do Turismo. Isso é muito importante, principalmente porque contaremos com a presença de vários prefeitos e presidentes e gestores dos Circuitos”, ressalta.

 

Mais de 600 instituições já confirmaram presença na solenidade.

 

 


O secretário Angelo Oswaldo reverenciou a memória da atriz Judith Malina, que faleceu no retiro dos atores Lillian Booth, em Nova Jérsei (EUA). Para o secretário, ela deixa inesquecível lembrança de sua passagem pelo Brasil. Judith Malina e o marido, o ator e diretor Julian Beck, foram presos em Ouro Preto, no Festival de Inverno de 1971, e recolhidos ao DOPS de Belo Horizonte. Diante dos intensos protestos de intelectuais de vários países, o general Garrastazu Medici, presidente da República, assinou ato expulsando o Living Theater. Em 1993, o Festival de Inverno da UFMG/UFOP e a Prefeitura de Ouro Preto convidaram Judith Malina a voltar à histórica cidade, evocando a temporada que o Living Theater ali passou. “Foi um momento muito significativo”, disse Angelo Oswaldo, “porque pudemos expressar a Judith Malina a nossa admiração pelo seu trabalho, pela obra inovadora de Julian Beck e pela contribuição do Living Theater às artes cênicas contemporâneas”.   


O poeta, crítico de arte, professor da EBA-UFMG e artista plástico, Márcio Sampaio, toma posse na Academia Mineira de Letras, hoje (19/03), sucedendo ao acadêmico José Bento Teixeira de Salles.

Na solenidade, Márcio Sampaio será saudado pelo acadêmico e Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Márcio Sampaio participou da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda (1963), e da criação do Suplemento Literário do Minas Gerais (1966), no qual foi responsável pela crítica de arte desse periódico até 1972. Como crítico de arte atuou também no Diário de Minas (1965), Revista Minas Gerais (1969), e no Semanário Ars Média (1975). Participou do Movimento de Poesia Concreta e Poema Processo, durante a década de 1960, e teve uma atuação importante na liderança da vanguarda artística de Minas Gerais.


O Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel, ministrou ação formativa a convite da Cáritas Diocesana de Almenara, que envolveu 26 lideranças políticas e religiosas da região de Jequitinhonha.  O evento ocorreu no assentamento Campo Grande, localizado no  município de Jequitinhonha.

O curso teve como tema a relação da fé com as ações culturais e políticas, considerando as Igrejas, de todas as confissões, como motivadoras e importantes agentes do fomento da cultura local. O Superintendente destacou a importância da iniciativa enfatizando que “o evento é um modelo de como podemos potencializar a cultura a partir de cada região e, neste caso específico, a união da fé e da política na transformação sociocultural,  serve como uma das muitas formas de repensar o modo de valorização da cultura.”

A educadora Maria Afonso, representante da Cáritas de Jequitinhonha,  destacou a presença da Secretaria de Estado de Cultura no município.  “É importante que um representante da SEC pise no chão da nossa terra e conheça os nossos anseios. Esta presença nos traz muita esperança”, disse Maria Afonso.

Artesanato de Jequitinhonha

O superintendente aproveitou a ida ao município para visitar  a Casa de Cultura de Jequitinhonha (Instituto Cultural Dona Mercedes). Também esteve com  dona Selma Quaresma, artista da cidade, conhecida internacionalmente pelo seu artesanato. “Dona Selma é ativista cultural da região e realiza trabalhos a partir do barro, argila, bambu, além de criações de crochê. Ela é um orgulho para o Jequitinhonha e para Minas”, comentou João Miguel.

População de Jequitinhonha recebe o Superintendente João Miguel.


Depois de ter comunicado a volta do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha MG) à Praça da Liberdade, funcionando na edificação onde era a antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas, chamado prédio verde, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, convidou a Comissão Mineira de Folclore a também instalar-se no prédio, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Angelo Oswaldo, que desde o início de seu atual mandato mostrou que a arte popular seria uma de suas diretrizes para a política pública, tendo já se reunido, em fevereiro, com a Comissão, afirma que a antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas será transformada num grande centro de memória do nosso Estado.

“Entendemos que o prédio deve conter a presença do nosso patrimônio material, representado pela atuação do Iepha, e imaterial, ao se tornar sede da Comissão Mineira de Folclore”, explica.

A antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas abrigará a Comissão Mineira de Folclore, que em 2015 completa 67 anos de existência. Há doze anos, a Comissão perdeu a sua sede, doada ao grupo no primeiro mandato de Angelo Oswaldo como Secretário da pasta de Cultura, entre 1999 e 2002.

Angelo Oswaldo acrescenta que o Governo de Minas oferecerá total apoio ao 17º Congresso Brasileiro de Folclore, que acontece em outubro na capital mineira. O Secretário disse ainda que parte do acervo de arte popular, pertencente ao Sesc-MG, estará exposto no Centro de Arte Popular (CAP) na mostra que será aberta no próximo 26, em comemoração ao Dia do Artesão.

Comissão Mineira do Folclore comemora 67 anos

O anúncio da nova sede da Comissão Mineira de Folclore feito pelo Secretário Angelo Oswaldo na noite terça-feira (17), durante cerimônia de comemoração dos 67 anos da Comissão, ocorrida na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

A Prefeitura de Belo Horizonte demonstrou que está afinada com a Secretaria de Estado de Cultura com relação à valorização, difusão e preservação da cultura popular mineira. Na solenidade, a Diretora de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura, Françoise Jean de Oliveira Souza, destacou que a PBH tem feito um mapeamento desse tipo de arte na cidade de Belo Horizonte, para traçar as políticas públicas para o segmento. Além disso, Françoise ainda mencionou a existência do Centro de Referência de Cultura Popular, coordenado pela Fundação Municipal de Cultura, que funciona como um espaço de comunicação entre os agentes culturais da arte popular.

Gratificado e entusiasmado pelas novas possibilidades, José Moreira, Presidente da Comissão Mineira de Folclore, disse que o ato de cessão da sede pelo Secretário Angelo prenuncia a continuidade da Comissão ainda por muitos anos.

Prédio que abrigará o IEPHA e a Comissão Mineira de Folclore na Praça da Liberdade. Crédito: Osvaldo Afonso


Foi aberta na última sexta-feira (10), no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, a exposição Pitanguy: 300 anos de história. As equipes do Arquivo Público Mineiro e da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa trabalharam com muita dedicação para encontrar em seus acervos, material sobre o tricentenário do município que foi a sétima vila criada no Estado. São 300 anos de muita história para contar através publicações, livros, revistas, jornais e documentos sobre Pitangui. 

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse, durante o evento, que a história de Pitangui foi e será importante para Minas Gerais.

 “Esta exposição é uma homenagem ao passado, o presente e futuro de Pitangui, cidade viva e dinâmica”, falou o secretário, destacando ainda, a participação histórica do município no cenário nacional. “A cidade de Pitangui tem muitas curiosidades para contar. Ela é a terra de Joaquina do Pompeu, que apoiou com recursos financeiros e materiais Dom Pedro I, no período em que ele enfrentou a resistência dos portugueses na Bahia e proclamou efetivamente a independência do Brasil”, lembrou Angelo Oswaldo.  

Quem também marcou presença na abertura da exposição, foi o deputado federa, Newton Júnior (PMDB), que destacou Pitangui como referência histórica do país. “A cidade de Pitangui sempre será fundamental para a história do nosso Estado e do Brasil”, salientou.

Segundo padre João Emílio Souza, a exposição serve como incentivo à cultura para o estado de Minas Gerais e também para o Brasil. Para ele, a contribuição de Pitangui foi fundamental para que o país desse o grito de liberdade. “O padre Belchior Pinheiro de Oliveira, vigário do município de Pitangui, estava de ao lado de Dom Pedro I às margens do rio Ipiranga e o ajudou a proclamar a independência do Brasil”, relatou padre João.

Representantes do Instituto Histórico de Pitangui também estiveram em Belo Horizonte e participaram da abertura da exposição.

O público poderá conferir a mostra Pitanguy: 300 anos de história até o dia 10 de maio na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro.

A exposição

Em consonância com a diretriz de democratização do acesso à cultura, os textos explicativos que integram a exposição estão disponíveis em braille. Também tem destaque na mostra os exemplares do menor jornal do mundo, “Vossa Senhoria”, que foi publicado em Pitangui entre 1952 e 1956.

Publicações, livros, documentos e jornais constituem o acervo que remonta a história oficial e as peculiaridades desse município de Minas. Incrementando esse conteúdo, está disponível para o público um totem para consulta do material que compõe a exposição.

 Fotos:Renato Cobucci/ Imprensa-MG

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Sobre Pitangui

Pitangui é a sétima vila do ouro do Estado de Minas Gerais, assim instituída em 1715. O vilarejo foi passagem de bandeirantes paulistas, chefiados por Bartolomeu Bueno da Siqueira, durante o ciclo do ouro. Em 1855, Pitangui adquire status de cidade. Atualmente, pertence à Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e ao Circuito Verde – Trilha dos Bandeirantes.

Serviço:

Exposição Pitanguy: 300 anos de história      

Local: Museu Mineiro

Abertura para convidados: 10 de abril, 19h

Período de visitação: 11 de abril a 10 de maio

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

Às quintas-feiras, das 12h às 21h

Aos sábados e domingos, das 12h às 19h


Entre os dias 20 a 22 de março, Pitangui, região Central de Minas Gerais, promoverá o Seminário da Tradição Histórica, Judiciária e Cultural, primeiro evento em comemoração aos 300 anos da criação da Vila Real de Nossa Senhora da Piedade de Pitangui (6 de fevereiro de 1715) e aos 159 anos da morte do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira. A realização é da Prefeitura Municipal, com apoio da Comissão das Tradições e do Instituto Histórico de Pitangui.

Também em virtude do tricentenário, o Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa realizarão a exposição “Pitanguy: três séculos de história”, do dia 11 de abril a 08 de maio, no Museu Mineiro.

O Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, que possui amplo conhecimento histórico sobre o município, falará na abertura do evento, sobre a “importância da Vila de Nossa Sra. da Piedade do Pitangui na Província, Colônia e no Ciclo do Ouro e o valor de seus documentos do século XVIII e após”.

“Pitangui, a sétima vila criada em Minas Gerais, foi baluarte no avanço para o oeste do território minerador. Sinalizou a expansão e o fortalecimento do distrito do ouro, provocando a separação da capitania de Minas Gerais da capitania de São Paulo, em 1720. E em 1822, o vigário de Pitangui, padre Belchior Moreira, foi o principal conselheiro de Dom Pedro I na Proclamação da Independência do Brasil. Desde os primórdios, a cidade teve um papel de destaque na vida mineira e esta data merece ser celebrada.” salienta o secretário.  

A solenidade está marcada para 20h de sexta-feira (20), no salão do CDL de Pitangui.  Também no dia 20, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IBGE), Wagner Colombaroli, ministrará palestra sobre a "Importância da fonte de pesquisas documentais do Instituto histórico de Pitangui para pesquisadores e escritores".

A presidente da Comissão das Tradições para as comemorações dos 300 anos de Pitangui, Judith Aurora Gonçalves Viegas, destaca a relevância da iniciativa: “Este evento abre o aniversário da Cidade com Conhecimento, Cultura e Arte para que, sobretudo jovens e crianças das periferias urbanas e rurais, não percam o contato com as origens históricas do nosso município. A presença do Secretário Angelo Oswaldo, uma autoridade de imenso conhecimento sobre a história e cultura de Pitangui, é uma honra, e primordial para resgatar a nossa riqueza histórica, desde o povoamento, o ciclo do ouro, os movimentos em luta pela liberdade do século XVII e XIX, até os dias de hoje”.

Demais pesquisadores e historiadores de renome na literatura histórica do Estado falarão sobre a importância do Instituto Histórico de Pitangui, do Arquivo Judiciário e também do seu patrimônio material e imaterial. São eles, Deusdedit Pinto Ribeiro de Campos, Raimundo da Silva Rabello e Tarcisio José Martins.

Apresentação Teatral

O evento será encerrado com a apresentação de uma peça teatral, em homenagem à Joaquina do Pompéu, seu filho Capitão Joaquim Antônio de Oliveira Campos e o Padre Belchior, no episódio da Independência do Brasil. O espetáculo realizado pelo Sindicato dos Artistas de Minas Gerais contará com a atuação de artistas como Magdalena Rodrigues (Presidente do Sindicato dos Artistas de Minas Gerais), Wendel Mesquita (vereador de Belo Horizonte, professor e ator) e Carl Schumacher (ator, dramaturgo e diretor de teatro), que contribuirão voluntariamente para a festa.

Além das autoridades municipais, estarão presentes representantes do Observatório de Diversidade Cultural, da Ordem dos Advogados do Brasil seção MG, da 84ª subseção da OAB/MG, o Deputado Federal Newton Cardoso Junior (PMDB) e Aníbal Macedo, integrante  do Conselho Estadual de Cultura (CONSEC).


Bárbara Heliodora tinha o nome da mulher que vivenciou o drama da Inconfidência Mineira e raízes que se aprofundavam em Paracatu, Cataguases e Itabirito. Sua legenda no teatro permanece como um legado de sensibilidade e inteligência, bases que sustentam o respeito e a admiração que cercaram sua presença na cultura do Brasil.

Eduardo Galeano deixa um rastro luminoso por entre as inquietações e esperanças da nossa América Latina. A Secretaria de Estado da Cultura expressa os sentimentos de Minas Gerais diante da perda do grande escritor uruguaio.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Secretário de Estado da Cultura.

Duas perdas: Bárbara Heliodora e Eduardo Galeano.


O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, expõe entre 15 de abril e 22 de junho a trajetória do precursor do abstracionismo, Wassily Kandinsky. A exposição reúne 153 obras e objetos de Kandinsky, seus contemporâneos e suas influências. Esse acervo diverso tem como base a coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, enriquecido com obras de mais sete museus da Rússia e coleções procedentes da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França.

“Kandinsky: tudo começa num ponto” foi inaugurada em Brasília em 12 de novembro de 2014. Neste momento a mostra acontece no CCBB da capital fluminense, onde se estende até o dia 28 de fevereiro. Após passar pelo Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, seguirá para São Paulo, de 9 de julho e 28 de setembro.

Única sob vários aspectos, a exposição conta também com o apoio do Banco Votorantim e apresenta uma sequência de quadros do pintor, pensador e escritor Kandinsky, e permite um mergulho nas profundezas do seu universo criativo, nas referências iniciais do artista, colocando lado a lado suas obras e as dos seus contemporâneos, além de peças que são joias da arte popular do norte da Sibéria e objetos de rituais xamânicos. Emerge daí um Kandinsky que poucos, no Ocidente, conhecem.

Improvisação No 11 | 1910 | Óleo sobre tela | Museu Estatal Russo | © Kandinsky, Wassily, / AUTVIS, Brasil, 2014.

A TRAJETÓRIA

A proposta curatorial, de Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky, organiza a exposição em cinco blocos, que vão ajudar os visitantes a conhecer não só as principais obras de Kandinsky, mas também suas influências e o relacionamento com outros artistas. Trata-se de um mergulho no mundo que cercou e influenciou o artista. Os blocos são:

     Kandinsky e as raízes de sua obra em relação à cultura popular e o folclore russo

      Kandinsky e o universo espiritual do xamanismo no Norte da Rússia

      Kandinsky na Alemanha e as experiências no grupo Der Blaue Reiter, vida em Murnau

      Diálogo entre música e pintura: a amizade entre Kandinsky e Schonberg

      Caminhos abertos pela abstração: Kandinsky e seus contemporâneos

“A maior parte da exposição, apresentada ao público brasileiro, é dedicada justamente aos pormenores que explicam e completam o nosso conhecimento sobre Kandinsky”, afirma Evgenia Petrova. No detalhado catálogo da exposição, ela diz:

“Ao selecionarmos obras para essa exposição, seguimos a biografia do artista até sua partida definitiva da Rússia, em 1922, e recorremos a suas memórias (“Degraus”), artigos e catálogos das exposições organizadas durante a vida do pintor, especialmente “O Cavaleiro Azul” e o “Salão de Izdebsky”. Como isso nos ajuda a entender Kandinsky? A nosso ver, o contexto em meio ao qual Kandinsky se formava como artista plástico é um fator muito importante.”

O diretor geral da exposição, responsável pela concepção do projeto, Rodolfo de Athayde, acredita que “entender esse gênio criativo implica também entender a sensibilidade que marca a arte desde o início do século XX. Esta exposição apresenta o prólogo dessa história enriquecida que é a arte moderna e contemporânea: o modo em que se forjou a passagem para a abstração, os recursos a partir dos quais a figuração deixou de ser a única via possível para representar os estados mais vitais do ser humano e, finalmente, o novo caminho desbravado a partir dessa ruptura”.

O Kandinsky que os brasileiros podem ver no Centro Cultural Banco do Brasil durante vários meses foge, em muitos aspectos, da visão ocidental que se tem sobre o artista.  O diretor geral e a coordenadora Ania Rodriguez explicam:

“Encontraremos também um Kandinsky poético e lírico, no momento de seu auge criativo, no exato instante das suas descobertas. Este é o grande valor deste projeto e da curadoria de Petrova e Kiblitsky: uma exposição forte e desafiadora, que teve de ser defendida com muito tesão e paixão pela arte e pelo conhecimento, fruto de um enorme esforço de todas as partes envolvidas, e é dedicada a um público ávido e cada vez mais exigente como o brasileiro e aberta democraticamente a todos.”

“Kandinsky: tudo começa num ponto” é também resultado da construção de um relacionamento de confiança entre o Museu Estatal Russo de São Petersburgo, o Centro Cultural Banco do Brasil e a Arte A Produções, que realizou a bem sucedida exposição “Virada Russa” (realizada em 2009, no circuito do CCBB).

"Foi a profunda relação de parceria e os valores humanos e artísticos compartilhados com Evgenia Petrova e Joseph Kiblitsky que tornaram possível o sonho de um empreendimento dessa magnitude”, diz Rodolfo de Athayde. Evgenia Petrova, diretora científica do Museu Russo, afirma Athayde “é uma figura lendária que se apresenta aos meus olhos como a “guardiã” dos 400 mil tesouros que sobreviveram a uma revolução social, duas guerras mundiais e a sanha de uma visão autoritária imposta à cultura nos períodos mais controversos da Ex-União Soviética, e sob sua custódia e de muitos outros anônimos foi possível salvar estas obras para o patrimônio cultural da humanidade”.

RESUMO BIOGRÁFICO

Kandinsky nasceu em Moscou, em 1866. Aos 20 anos entrou na universidade, para estudar Direito. Casou, formou-se e começou a lecionar, mas a experiência que teve, em 1895, ao visitar a exposição dos impressionistas franceses e assistir à ópera Lohengrin, de Richard Wagner, no Teatro Bolshoi, provocaria uma mudança radical na sua vida.

No ano seguinte mudou-se para Munique, na Alemanha, para estudar pintura. Em 1900 Kandinsky entra na Academia de Artes de Munique, para estudar com o já renomado Franz Stuck. Nesse período conheceu uma jovem artista, Gabriele Münter, e em 1903, já divorciado, passou a viver com ela. Viajaram pela Europa, pintando e participando de exposições.

As habilidades de mobilização e criatividade de Kandinsky sempre atraíram outros artistas, irrequietos como ele e Gabriele. Eles criaram e participaram de vários grupos e em 1911, com Franz Marc, criaram um grupo chamado Der Blaue Reiter (Cavaleiro Azul). O período que viveu em Munique foi o mais prolífico e de maior desenvolvimento do abstracionismo. Em 1912 publica “Do Espiritual na Arte”, que se torna a primeira fundamentação teórica da arte abstrata. No ano seguinte publica um livro de memórias e uma coletânea de poesias com 55 litografias em preto e branco e cores.

Quando a primeira Guerra iniciou, Kandinsky teve de sair da Alemanha e foi para Moscou, sem Grabriele. Envolveu-se com os eventos culturais e políticos pós-revolucionários. Em 1917 casou-se com a filha de um general russo (Nina Andreevskaya) e de 1918 a 1921 cooperou com o comitê popular de Educação, no ensino da arte e na reforma de museus. Fundou 22 museus provinciais.

 A pressão da ideologia socialista sobre a arte fez com que Kandinsky voltasse à Alemanha. Naturalmente, com o surgimento do realismo socialista, após 1922, as obras de Kandinsky foram banidas dos museus soviéticos por muitos anos. Na Alemanha, a convite de Walter Gropiuos, participou da Bauhaus. Em 1931 os nacional- socialistas começaram uma grande campanha contra a Bauhaus, que foi fechada em 1932.

A maioria dos 159 óleos e 300 aquarelas pintadas entre 1926 e 1933 se perdeu depois dos nazistas terem declarado Kandinsky e outros artistas (como Marc Chagall), “degenerados”.

Kandinsky, então com 67 anos, e a esposa foram para a França e passaram a residir em Neuilly-sur-Seine, próximo a Paris. Menos agitado, mas não menos controverso, Kandinsky viveu ali até sua morte, em 1944.


A mistura de idiomas e a variação entre composições sacras e seculares dão o tom da primeira, e diversa, apresentação solo do Coral Lírico de Minas Gerais na temporada de concertos em 2015. Sob regência do seu Maestro Titular, Lincoln Andrade, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta peças em seis diferentes línguas. A Série Lírico em Concerto, que dá início às apresentações deste ano, traz composição inédita em Belo Horizonte, Suíte Lorca, de Einojuhani Raitavaara, e novidades no repertório, com obras de Handel, Pablo Casals e Erick Whitacre. O Coral Infanto-juvenil do Palácio das Artes é o convidado especial da apresentação.

O Coral Lírico de Minas Gerais interpreta repertório cada vez mais diverso, combinando canções operísticas, musicais e oratórios. Com vários anos dedicados ao estudo da música-coral, Lincoln Andrade tem estimulado a versatilidade do Coro. Ao criar um mosaico com diversas possibilidades do canto coral, o maestro pretende mostrar todo o colorido da música-coral. “Dispomos de condições únicas graças à formação dos nossos cantores, à dedicação aos ensaios e à estrutura que encontramos na Fundação. Por isso, é nossa obrigação apresentar um repertório único, diferenciado, que outros grupos não têm condições de fazer e que faça jus a um Coro Profissional”, diz.

Pela primeira vez, o Coral vai combinar seis diferentes idiomas em um só concerto. Os coralistas vão cantar em inglês, latim, alemão, espanhol, hebraico e francês, idiomas muito diferentes entre si e que exigem preparação específica. “Nossos cantores dominam diversos idiomas e já estão acostumados a cantar em mais de um em uma mesma apresentação. Mas, para esse concerto eu quis mostrar a versatilidade que podemos alcançar”, explicou Lincoln Andrade.

A abertura concerto terá um clássico operístico: Carmen, de Georges Bizet. O Coral Infantojuvenil Palácio das Artes se une ao CLMG para interpretar a famosa Marcha dos Toureiros. “Carmen é a síntese da expressão musical de Bizet, com um estilo melódico característico e um significado musical e expressivo únicos”, aponta Lincoln Andrade. A apresentação desse trecho marca o início de uma série de homenagens que o Coral Lírico fará a Bizet ao longo do ano, já que neste mês a famosa obra do compositor francês completa 140 anos desde a estreia, em 1875.

Entre o sacro e o secular – As composições sacras e seculares se encontram neste concerto. O Coral Lírico interpreta o trecho final da obra da peça inédita Oh Love Divine, do oratório Theodora, de Handel, com acompanhamento do pianista Hélcio Vaz do Val. Segundo Lincoln Andrade, o trabalho de Handel traz traços leves da composição barroca. “A composição conta a história do amor entre dois santos mártires cristãos, perseguidos e sacrificados pelos romanos. Há um profundo sentido emocional nesta obra. Ela exalta a esperança de amor divino e eterno”, explica Lincoln Andrade.

Também inédito no repertório do Coral Lírico, o moteto O Vos Omnes, de Pablo Casals, originalmente cantado como parte da liturgia católica da Semana Santa. O texto de Casals é uma adaptação de trechos bíblicos. Esta composição será interpretada a cappella. Outra obra de tema religioso é Richte mich, Gott, de Felix Mendelssohn. Escrita em linguagem conservadora, a obra traz densas nuanças do estilo lutherano. Segundo Lincoln Andrade, “a composição de Mendelssohn possui um ar solene, sem muitas ousadias na relação texto e música, mas com muita elegância e a força de uma escrita para oito vozes”. Este salmo será cantado a cappella. Além disso, os naipes de vozes que compõem o coro estarão separados, ocupando o palco e as laterais do Grande Teatro, o que vai possibilitar ao público uma sensação musical ainda mais ampla. “Eu gosto de poder brincar com as possibilidades que essas 60 vozes do Coral me oferecem”, destaca Lincoln Andrade.

E as mudanças de texturas e os contrastes de dinâmica para transmitir o sentimento de alegria gerado pela promessa de liberdade são o tema de Traditional Spiritual, de Jester Hairston, peça que encerra a primeira parte do concerto. A composição está relacionada ao movimento abolicionista afro-americano e explora as figuras dos profetas Elias e Moisés.

Outra dinâmica para a música coral – Na segunda parte do Lírico em Concerto, as canções seculares ganham espaço. Os coristas interpretam peças de Einojuhani Rautavaara, Eric Whitacre, Leonard Bernstein e Georges Bizet. Além de apostar na formação diversificada do público, o maestro Lincoln Andrade vai inovar na dinâmica dos concertos. A novidade nesta edição é a disposição dos coristas no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes.

Inédita no repertório do CLMG, a composição Cinco Canções Hebraicas de Amor, de Eric Whitacre, é uma obra raramente executada por outros coros devido à complexidade do idioma. Estas cinco canções são também inéditas no repertório do Coral e são particularmente emotivas. O Coral Lírico apresentará a obra de Eric Whitacre acompanhado pelo piano de Hélcio Vaz do Val e o violino de Vítor Dutra.

Suíte Lorca, de Einojuhani Rautavaara, também será apresentada pela primeira vez. Composta por quatro peças breves, a obra é um estudo no uso de escalas simétricas de tom e semitom, como explica o maestro. Canción de jinete, ou canção de montaria, é baseada em um ritmo de galope, enquanto El grito, baseia-se, literalmente, em um grito. La luna assoma, ou a lua nasce, possui melodia emergente, enquanto em Malagueña as vozes imitam o dedilhado de um violão.

O gênero musical também faz parte do programa. A composição West Side Story, de Leonard Bernstein e libreto de Stephen Sondheim, é inspirada na peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Ambientada na Upper West Side, bairro de Nova York, a peça explora a rivalidade entre os Jets e os Sharks, duas gangues de rua de diferentes etnias. Essa peça será interpretada com o acompanhamento do piano.

Entrada gratuita para professores – BRAVO, PROFESSOR!’ é um programa da Fundação Clóvis Salgado voltada para a valorização da Educação. A proposta é incentivar o acesso de professores de cursos do ensino regular, das Escolas públicas e particulares, incluindo Universidades, e de Cursos Livres de Arte em geral, ao universo da cultura. O projeto garante pelo menos 20% dos ingressos, por espetáculo, aos professores.

Cada professor, munido de sua carteira funcional, crachá ou outro documento que o identifique como profissional da área, terá direito a um par de ingressos para as séries Sinfônica em Concerto e Lírico em Concerto, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais, além das apresentações da Cia. de Dança Palácio das Artes.   

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, trata-se de uma ação que visa valorizar a categoria dos Professores em benefício também dos alunos. “Entendemos que, assim, estamos contribuindo para um setor tão importante em nossa sociedade, uma vez que irá refletir em sala de aula o acesso dos professores a um repertório de alta qualidade musical”.

Sobre os corpos artísticos

Coral Lírico de Minas Gerais

 Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Lincoln Andrade

Possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas (EUA), mestrado em Regência Coral pela University of Wyoming (EUA), onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Premiado nos Estados Unidos e na Europa, foi diretor musical do grupo ‘Invoquei o Vocal’; maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Ainda na capital federal, foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. Também é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Lincoln Andrade é o apresentador e produtor musical do programa Conversa de Músico, veiculado semanalmente pela TV Senado.

Coral Infantojuvenil Palácio das Artes

Criado na década de 1980, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado, foi estruturado com a proposta de propiciar condições para a profissionalização dos jovens artistas, investindo no apuro técnico, na experimentação e na sua valorização e divulgação junto ao público. O Coral Infantojuvenil desenvolve um trabalho de divulgação da arte do canto coral, apresentando obras de diversas fases da história da música vocal, em vários idiomas e estilos. Formado por 49 jovens cantores, com faixa etária entre 8 e 16 anos, o grupo exerce um importante papel para a descoberta de novos talentos. Vários cantores que iniciaram sua trajetória musical no Coral Infantojuvenil integram, atualmente, o Coral Lírico de Minas Gerais e outros grupos profissionais do Brasil e do exterior. O grupo participa de montagens com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais nas temporadas de ópera da Fundação Clóvis Salgado e outras apresentações eruditas.

Lara Tanaka

 Natural de Belo Horizonte, Lara Tanaka é Regente Titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e Regente Assistente do Coral Lírico de Minas Gerais. Concluiu, em 1993, os estudos de piano pelo Conservatório de Música de Minas Gerais. Em 2001 graduou-se bacharel em Regência pela Escola de Música da UFMG. Participou de aulas e masterclasses com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig (Estados Unidos), Mogens Dahl (Dinamarca) e Nelson Niremberg (Estados Unidos). Em 2000, regeu a ópera Le Nozze de Fígaro, de W. A. Mozart, com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 2001 ministrou aulas de Regência no 33º Festival de Inverno da UFMG e dirigiu a oficina de Coral Infantil no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba. Em 2003 gravou com o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG o CD Villa-Lobos e os brinquedos de roda, classificado como finalista no Prêmio TIM de Música – 2004 na categoria CD Infantil. Lara Tanaka também tem atuado como cravista continuísta em festivais de música antiga, como a Oficina de Música Antiga de Curitiba e a Semana de Música Antiga da UFMG, bem como as orquestras da Musicoop e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Evento: Abertura da Temporada de Concertos 2015 – CLMG

Local: Grande Teatro Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 26 de março

Horário: 20h30

Entrada: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400


O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, reuniu-se nesta quinta-feira (09/04), na Cidade Administrativa, com a presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-MG), Rose Guedes, e com a presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Vera Araújo (CAU-MG). Também estiveram na reunião o gerente geral da CAU, Pedro Schutz, e a gerente de projetos especiais da entidade, Rita Lopes Veiga, que propuseram uma agenda de construção efetiva na defesa do patrimônio cultural mineiro.

Os representantes manifestaram apoio ao Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e ao Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), visando seu fortalecimento. Apresentaram  sugestões sobre o Circuito Cultural Praça da Liberdade (CCPL), concursos públicos e regionalização dos programas culturais. Defenderam o reposicionamento do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA) no quadro institucional do Estado e da cultura de modo a torná-lo um organismo consistente e dinâmico para a defesa do patrimônio de Minas Gerais. Falaram também sobre um sistema de governança transversal e territorial com o objetivo de defender os direitos culturais da sociedade civil.

O Secretário Angelo Oswaldo agradeceu o apoio às medidas já anunciadas em  relação ao Circuito Cultural Praça da Liberdade, com vistas ao aprimoramento das iniciativas. Disse que o IEPHA assume um novo papel e adota programas alinhados com as diretrizes propostas pela IAB e CAU.  

 


O Museu Mineiro, vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, disponibiliza gratuitamente para os seus visitantes a publicação “Encontros Desdobráveis”, que tem objetivo de estreitar os laços entre a instituição museológica e os educadores, por meio de atividades que possam auxiliar professores e estudantes a adentrar no universo do museu, antes mesmo da visita.

A publicação pretende trazer à superfície algumas referências, com o intuito de tornar ainda mais produtivos os encontros do programa educativo do museu, já que os professores são os principais parceiros dessas ações.

Na presente publicação são formuladas pranchas desdobráveis, que fazem combinações entre as imagens do acervo e os projetos do Museu. O material foi desenvolvido a partir de reflexões, e pelas práticas realizadas no Laboratório de Criação do Programa Educativo do Museu Mineiro em 2014. O laboratório é produto de encontros semanais, que envolveram toda a equipe do Educativo, com a proposta de desenvolver a prática das visitas mediadas.

Serviço

A publicação “Encontros Desdobráveis” está disponível gratuitamente no Museu Mineiro. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (31) 3269-1103 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Rodrigo Alves de Oliveira, vice-prefeito de Camanducaia, e Tiago Mentor, diretor do Festival de Inverno de Monte Verde, convidaram o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, para a abertura do 6º Festival de Gastronomia, de Monte Verde - Sabores de Nossa Terra. O evento movimenta a famosa estância Sul mineira de 11 a 26 deste mês.

Durante o encontro, nesta quinta-feira (09/04) na Cidade Administrativa, foram anunciados o Festival de Inverno de Monte Verde, que acontecerá de 4 a 25 de julho no distrito da cidade; e também a inauguração da Biblioteca Pública de Monte Verde, que se encontra em fase de conclusão. Também estavam presentes na reunião o Secretário Municipal de Turismo de Camanducaia, Rubens Osis, e o Chefe de Gabinete da Prefeitura, Vinícius Nascimento. 


 

Retomando a proposta de refletir sobre o importante diálogo entre a música e o cinema, o Cine Humberto Mauro exibe a terceira parte da mostra Cinema e Rock n Roll. Ao longo de 14 dias, a partir de 27 de março, o público poderá conferir 12 filmes em formato digital. Serão exibidos filmes como La Bamba e Os irmãos cara de pau, obras que representam temáticas e gêneros ainda não contemplados nas edições anteriores da mostra. Completam a programação filmes como Tommy, O lixo e fúria e Ziggy Stardust and the Spiders from Mars.

São documentários e ficções que possuem características estéticas singulares, e em sua temática evidenciam a potência de reflexão e questionamento cultural do rock’n’roll. Os filmes retratam gêneros como glam rock, punk, blues e relembram artistas como Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Who e David Bowie.

“Achamos interessante dar continuidade à mostra Cinema e Rock’n’Roll porque vários títulos que representam muito bem essa relação ainda não foram exibidos. Outros aspectos dessa seleção precisavam ser evidenciados”, aponta Philipe Ratton, novo gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, responsável pelo Cine Humberto Mauro, que assinou a curadoria da mostra junto a Bruno Hilário, coordenador de cinema.

Outro aspecto evidenciado pelos curadores nesta nova edição é a influência da imagem, a partir dos movimentos musicais e seus ídolos, na produção cinematográfica. “Muitos desses personagens, como David Bowie, e movimentos, como o punk rock, têm uma potência visual muito forte, que os filmes absorvem e ressignificam”, explica Bruno Hilário. “E essa apropriação nem sempre é óbvia, na imagem, elas afetam também outros elementos cinematográficos”, completa Philipe. 

Exemplares dessa relação são filmes como Tommy, ópera rock que se apropria de canções do disco homônimo da banda britânica The Who; e o documentário O lixo e a fúria, que utiliza a história explosiva dos Sex Pistols para contextualizar um momento de transição significativo na história cultural do Reino Unido.

Ordem social em debate

Por ser um período muito profícuo para o Rock’n’Roll, com uma efervescência cultural que influenciou toda a cena pop, a década de 70 ganha grande destaque na programação. “Muitos dos filmes dessa mostra falam dos anos 70 ou são sobre essa década, representando o momento de contestação que o mundo vivia naquela época de incertezas”, explica Bruno Hilário. Enquanto movimentos questionadores surgiam e se consolidavam, como o hippie e posteriormente o punk, impulsionaram uma intensa mudança comportamental. Nesse período, foram produzidos filmes que elaboraram uma leitura do momento pelo qual passava a sociedade, como Quadrophenia, de Franc Roddam, e o clássico musical Hair, de Milos Forman.

História Permanente do Cinema dialoga com CINEMA E ROCK’N’ROLL – PARTE III

Paralelamente, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mostra História Permanente do Cinema. Serão exibidos filmes em diálogo com a mostra CINEMA E ROCK’N’ROLL – PARTE III como Blow Up – Depois daquele beijo, de Michelangelo Antonioni, e O Selvagem da Motocicleta, de Francis Ford Coppola, que serão comentados por Bruno Hilário e Philipe Ratton.

Cine Humberto Mauro

Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além do FESTCURTASBH. 


A mostra Sem Destino: Filmes na Estrada entra em cartaz entre os dias 10 e 30 de abril, no Cine Humberto Mauro, com uma seleção de vinte e um clássicos do gênero Road Movie.

Com uma vasta produção realizada a partir dos anos 60, o Road Movie tem como característica retratar histórias que se desenvolvem a partir do deslocamento do protagonista de um ponto a outro, com ou sem destino, os eventos que acontecem neste trajeto e como eles alteram sua perspectiva e visão de vida e mundo. A estrada, os personagens e as paisagens de diferentes locais são elementos de destaque nessas produções.

Integram a programação, ícones de expressão da contracultura no cinema, como Easy Rider, de Dennis Hopper, além de Encurralado, primeiro filme da carreira de Steven Spielberg e uma viagem pela América do Sul em Diários de Motocicleta, do brasileiro Walter Salles. Essas obras evidenciam a universalidade da jornada épica do herói em distintas concepções. Todas as sessões são gratuitas e os ingressos são distribuídos meia hora antes do início das exibições.

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EVENTO

Mostra Sem Destino – Filmes na estrada

DATA

De 10 de Abril, Sexta a 30 de Abril, Quinta

LOCAL

Cine Humberto Mauro

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


O Museu Mineiro receberá nos dias 19 e 26 de março o Workshop “Para Perder Referências”, ministrado pelo artista Marco Antônio Mota. O objetivo é colocar em prática um ateliê coletivo para a criação de ideias. As inscrições são gratuitas, sujeitas à lotação da Sala Multiuso do museu.

A partir da apropriação de textos, livros, objetos, imagens, serão criados novos textos, livros, objetos, imagens e propostos jogos, vivências, colagens, cortes, edições, numa exploração da poética do acaso e do acidente. O workshop é direcionado para escritores, artistas, estudantes e interessados em desenho, arte conceitual e literatura, com mais de 18 anos.

As atividades incluem a confecção de pequenas encadernações artesanais e orientação de projetos precedentes de seus participantes, quando houver. É desejável que os participantes levem seus livros e referências, material para recorte, objetos diversos.

Marco Antônio Mota

O artista visual é graduado e mestre pela Escola de Belas Artes da UFMG. Tendo como prática artística principal o desenho, em seu trabalho há objetos, fotografias, vídeos, aquarelas, palavras. Adentra o universo do livro e se desdobra de maneira natural em página e escrita. Entremeia cenários que envolvem a manipulação da palavra enquanto elemento estético, conceitual, afetivo. Percebe a potência dos processos de comunicação textual como lugar fértil para desentendimentos que favorecem a poética do fragmento, da narrativa enquanto acidente, uma espécie de deslocamento dermatológico (investigação e mapeamento por superfícies). É um dos fundadores da nunc - edições de artista, parceria com Júlio Martins de experimentações editoriais.

DATA: 19 e 26 de março

HORÁRIO: 18h às 21h

LOCAL: Museu Mineiro – Sala Multiuso

                 Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários.

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  (31) 3269-1103


Os servidores da Secretaria de Estado de Cultura, na Cidade Administrativa, puderam desfrutar da música de raiz mineira na tarde de ontem (08/04). O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu em seu gabinete, representantes mineiros da Associação Nacional de Violeiros do Brasil (ANVB). Em sua chegada, os artistas apresentaram a música “Calix Bento” de Milton Nascimento. Na reunião foram apresentados os planos e projetos que os violeiros pretendem executar em Minas Gerais. 

Violeiros na Secretaria de Estado de Cultura. Crédito:Julio Palhares

Sobre a ANVB

Fundada em 13 de março de 2004, durante o II Encontro Nacional de Violeiros de Ribeirão Preto, a Associação Nacional de Violeiros do Brasil é uma entidade jurídica de direito privado, de caráter sociocultural, apartidária e sem fins lucrativos. A ANVB tem por finalidade principal defender, preservar, fomentar e promover a cultura popular brasileira e os interesses dos violeiros e dos profissionais relacionados ao universo da viola, assim entendidas: viola caipira, viola sertaneja, viola brasileira, viola de 10 cordas, viola nordestina e viola de arame.

 

 

“O trabalho dos Circuitos Turísticos se dá por meio da interação contínua dos municípios, da integração entre gestão pública, iniciativa privada e sociedade civil consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias para o desenvolvimento econômico e sustentável da região. Por isso a presença dos prefeitos, presidentes, gestores, membros do Conselho Estadual do Turismo, membros do trade turístico, estudantes, agentes e operadores, é de extrema importância para o sucesso do evento e o fortalecimento da Política de Regionalização do Turismo”, afirma o Secretário de Turismo, Geraldo Pimenta.



Aos 97 anos, o fotógrafo Assis Horta expõe 200 retratos feitos nas décadas de 1930 e 1950 na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes entre os dias 8 de abril e 7 de junho. A exposição Assis Horta: Retratos traz o resultado do trabalho realizado por ele no estúdio fotográfico que mantinha em Diamantina. Com curadoria de Guilherme Horta, o trabalho foi congratulado com o XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE 2012.

Confira os registros da abertura da exposição:

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Conselho Estadual de Turismo (CET) - O Conselho Estadual de Turismo foi criado por Lei Estadual, aprovado pela Assembleia Legislativa e empossado pelo governador do Estado em 03 de abril de 2009. A entidade tem 43 integrantes, sendo 28 da sociedade civil, representada pelos diversos segmentos e entidades do turismo de Minas, e mais 15 representantes do setor público, incluindo Secretarias de Estado e órgãos do Governo Estadual com atividades interligadas à promoção do setor.
É um colegiado de caráter consultivo, propositivo e deliberativo e órgão superior de assessoramento e integração da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes, que tem por finalidade propor ações e oferecer subsídios para a formulação da Política Estadual de Turismo e apoiar sua execução, com vistas a sua consolidação e continuidade.


Os amantes da sétima arte contam agora com um novo programa: o Cinefonia. A atração, que entra na grade da Rádio Inconfidência, será uma plataforma para os ouvintes ficarem por dentro de tudo que envolve o mundo do cinema, sempre no embalo de trilhas sonoras inesquecíveis. O Cinefonia trará informações sobre os principais lançamentos da semana, os destaques dos filmes na programação da TV, as notícias mais quentes da indústria cinematográfica, curiosidades dos bastidores, entrevistas e perfis de artistas e diretores, além de resenhas de filmes clássicos ou que estejam em cartaz.  

A ideia do programa partiu de dois jornalistas que já trabalham na emissora. Pedro Vieira, coordenador de produção da Rádio Inconfidência, e Renato Silveira, redator do departamento de Jornalismo, sempre conversavam pelos corredores sobre os filmes que assistiam. “Acompanhava as críticas que o Renato fazia para o Viamundo (que saiu da grade da Inconfidência ano passado) e para o site Cinematório e ficava admirado com o conhecimento dele. Precisávamos aproveitar este talento em algum programa específico na rádio, daí surgiu o plano de criarmos o Cinefonia”, conta Pedro Vieira.

Renato revela que fazer um programa de uma hora, só sobre cinema, é um grande desafio. “Trabalhar com o que se gosta é sempre uma imensa responsabilidade. A Inconfidência sempre abriu espaço para que eu pudesse falar de cinema em diversos programas de sua grade. E foi justamente de uma dessas participações, com o Pedro no Em Boa Companhia (AM 880), que cresceram a inspiração e a vontade de falar sobre cinema na emissora, em um espaço criado só para isso. Nós queremos fazer algo novo e dinâmico, e está sendo ao mesmo tempo uma grande honra e um prazer enorme realizar o Cinefonia, para levar aos nossos ouvintes cinéfilos informação, opinião, dicas de filmes e música de qualidade”, afirma Renato Silveira.

O rádio tem suas características próprias, e falar de algo que é muito imagético, como o cinema, requer cuidado e dedicação. Por isso Pedro Vieira garante: “O programa tem muitas vozes, vinhetas, sobe-sons, trechos de diálogos e trilhas de filmes. O ouvinte não vai querer desgrudar o ouvido do rádio um minuto sequer”, diz.

Então não perca! O Cinefonia estreia sábado, dia 11 de abril, às 14h, na Inconfidência AM 880 ou pela rádio online: www.inconfidencia.com.br

Logo depois ele estará disponível para download, no mesmo site, para ser ouvido quando quiser!

Quadros do Cinefonia

  • Resenha – análise crítica de filmes clássicos ou que estejam em cartaz
  • Perfil – Raio X da carreira de profissionais ligados ao cinema (atores, atrizes, diretores, etc.)
  • Estreias da Semana – os filmes que entram em exibição no circuito
  • Pra Ver na TV – dicas de filmes das TVs a cabo e aberta
  • Luz, Câmera, Ação – curiosidades sobre o mundo da sétima arte
  • Mulheres no Cinema – quadro com o jornalista e pesquisador Adilson Marcelino, do site www.mulheresdocinemabrasileiro.com.br sobre as divas que ajudaram a construir o cinema nacional
  • Plano Sequência – entrevistas com atores, diretores, críticos e professores sobre o universo do cinema
  • O filme da minha vida – o público conta quais são seus longas-metragens prediletos
  • Giro Cinematográfico – as notícias mais quentes do cinema. O que está por vir, bastidores e muito mais.
  • Trilhas Inesquecíveis – as músicas que marcaram a história do cinema

Mini-currículo dos apresentadores

Renato Silveira é jornalista formado pela PUC Minas e crítico de cinema. Membro da diretoria da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) é também editor do Cinematório (www.cinematorio.com.br), blog criado em 2003, e apresentador e produtor do Podcast Cinema em Cena (www.cinemaemcena.com.br), tendo atuado como editor-chefe do portal de 2011 a 2014 e como redator-chefe de 2003 a 2008. No rádio, integra a equipe de Jornalismo da Inconfidência desde 2007. Atuou como crítico de cinema do Viamundo, revista cultural que foi ao ar entre 2008 e 2014 na Inconfidência Brasileiríssima FM 100,9. E desde 2008 também apresenta e produz o quadro Áudio Visual, veiculado na programação da Inconfidência AM 880.

Pedro Vieira é ator e jornalista. Formado em Comunicação Social pelo Uni-BH, é especialista em Produção e Crítica Cultural pela PUC Minas. Trabalha como Coordenador de produção da Rádio Inconfidência desde 2005. Como ator, integra o elenco dos espetáculos “Adultérios e outras pequenas traições” e “Senhora dos Afogados”, da Cia da Farsa. Na Inconfidência AM, apresenta os programas “Em Boa Companhia” e “Disco da Semana”, e na FM comanda o programa “Esquinas de Minas”.

 

O portal oferece mais de cinco mil pontos turísticos e as melhores dicas de cachoeiras, parques, cidades históricas, estâncias hidrominerais, museus e muita gastronomia. 

Minas Gerais reúne o mais importante acervo arquitetônico e artístico do período colonial brasileiro. É o estado com o maior número de bens culturais reconhecidos pela Unesco, como Ouro Preto, Diamantina, Congonhas, Belo Horizonte, que podem ser visitados através do “Minas 360°”, um passeio virtual pelos principais atrativos e destinos turísticos do estado.

Encontre no Blog “Daqui de Minas” as melhores dicas de roteiros pelos destinos mineiros e muitas receitas da cozinha mineira. Surpreenda-se com as curiosidades da cultura do estado e se encante com nossa culinária – toda semana uma receita nova para você ter um pouquinho do gostinho de Minas em sua casa.

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A partir desta quinta-feira (09/04) a Rede Minas volta a exibir o Repórter Brasil, telejornal diário produzido pela TV Brasil, emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O noticiário vai ao ar de segunda-feira a sábado, às 21h.

De acordo com o presidente da Rede Minas, Israel do Vale, a retomada de uma parceria mais estreita com a TV Brasil significa importante passo para a consolidação de um projeto de comunicação pública para Minas Gerais: “Historicamente, a TV Brasil sempre deu destaque e visibilidade para os nossos conteúdos, inclusive por meio de coproduções, que chegaram a trazer para a Rede Minas o aporte financeiro de R$ 1,5 milhões. Infelizmente, isso foi perdido nos últimos anos.A volta da exibição do telejornal diário Repórter Brasil reflete a visão de que é preciso dar voz a Minas Gerais e posicionar ativamente o nosso estado no debate nacional”, ressalta Israel do Vale.

A TV Brasil é uma emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a qual é responsável também pela Agência Brasil, TV Brasil Internacional e outras entidades de comunicação pública distribuídas pelo país, e mantém parceria com a Rede Minas para compartilhamento de produções, como, por exemplo, o programa infantil Dango Balango.   

 

O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).


A Orquestra Sinfônica volta ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para mais uma apresentação das séries Sinfônica ao meio-dia e Sinfônica em Concerto, ambas com a participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais. Sob regência do maestro convidado Roberto Duarte, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado interpretam Canção do Destino e Sinfonia nº 4, do compositor alemão Johannes Brahms. A dobradinha no repertório traz ao público o romantismo e o apuro técnico presentes nas obras do alemão. Dando prosseguimento ao projeto Bravo, Professor!, a FCS garante ingressos gratuitos para professores no Sinfônica em Concerto.

A primeira parte da apresentação é dedicada à música sinfônico-coral. A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico interpretam Canção do Destino, considerada uma das melhores composições de Brahms para coro. Em estilo romântico e de curta duração, apenas 16 minutos, a peça é baseada no poema homônimo de F. Hölderlin. Brahms encontrou o texto na casa de um amigo e, impressionado, começou a compor a obra em 1868, concluindo três anos depois, optando por um final instrumental.

Para o maestro Roberto Duarte, Canção do Destino é uma obra tecnicamente muito bem elaborada e que expressa toda a grandeza e o talento do compositor. Além disso, o maestro aponta que a parte inicial da peça é um pequeno prelúdio que cria um ambiente de divindade celeste preparando assim a entrada do Coro, quando os contraltos em uníssono cantam: Vós que vagueais na luz, lá em cima, sob chão macio.... À medida que a obra avança, “cria-se um diferente tema subitamente novo, forte e rápido. Deixa-se o céu e chega-se à terra, onde o sofrimento faz parte da vida humana e a incerteza é uma constante”, explica o maestro Roberto Duarte.

Romantismo em destaque – Sinfonia nº 4 encerra o concerto. Considerada a melhor obra de Brahms e a mais significativa do estilo romântico, que imortalizou o compositor, a composição traz quatro movimentos que criam diferentes cenários musicais. O primeiro movimento, Allegro ma non troppo, é o ápice da dramaticidade e do romantismo de Brahms, aponta o maestro. “Os violinos anunciam o primeiro tema, que é uma melodia relativamente fragmentada. Uma transição com motivos rítmicos nas madeiras conduz ao segundo tema nos violoncelos e trompas, repetido pelos violinos. Seguem-se o desenvolvimento e a reexposição na forma sonata”.

O último movimento da peça, Allegro energico e passionato, é um claro exemplo de passacaglia, estilo de origem espanhola que é baseado na variação musical sobre um baixo a partir de um mesmo tema. O maestro Roberto Duarte ressalta que Brahms se inspirou no motivo principal da Chaconne da Cantata BWV 150 (Nach dir, Herr, verlanget mich) de J. S. Bach para produzir o seu tema de oito compassos. A peça foi composta entre os anos 1884 e 1885 e obteve grande sucesso desde a sua primeira apresentação em outubro de 1885.

Novas séries dos Corpos Artísticos:

Sinfônica ao Meio-dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional. Na última apresentação,realizada no dia 1º de abril, o Grande Teatro recebeu aproximadamente 600 pessoas, número considerado um verdadeiro sucesso para o horário. Também o Coral Lírico de Minas Gerais terá a sua Série Lírico ao Meio-dia.

Sinfônica em Concerto - A série Sinfônica em Concerto levará a OSMG ao Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concertos a preços populares. A apresentação acontecerá pelo menos uma vez ao mês. Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, terão ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Segundo Cláudia Malta, Diretora Artística da FCS, trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Sobre os Corpos Artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. O repertório inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até grandes sucessos da música popular, como a série Sinfônica Pop. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado.

Coral Lírico de Minas Gerais – Completando 36 anos no próximo dia 17 de abril, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade.

Sobre o regente Maestro Roberto Duarte - Um dos mais requisitados regentes brasileiros, com larga experiência também na Europa, fez seus estudos no Rio de Janeiro, aperfeiçoando-se mais tarde na Itália e na Alemanha. Sua carreira Internacional começou após ter sido laureado com o Prêmio Serge Koussevitzky , no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, em 1975. Dirigiu diversas orquestras internacionais e nacionais.  Por todos os seus méritos, recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA o prêmio de Melhor Regente dos Anos de 1994 e 1997. Em novembro de 1996, recebeu do Governo Brasileiro o mais alto prêmio da Música no Brasil: o Prêmio Nacional da Música, como regente. Em suas atividades acadêmicas destacam-se: professor de Regência e Prática de Orquestra durante 27 anos na UFRJ; masterclasses em vários estados brasileiros e fora do Brasil como Chile, Grécia e Suíça. Na Itália, durante 14 anos, foi professor de regência no Corso Internazionale di Polifonia Latino-Mediterranea. Escreveu os livros: Revisão das Obras Orquestrais de Villa-Lobos, em dois volumes (Editora UFF-RJ) e Villa-Lobos errou? (Subsídios para uma revisão musicológica em Villa-Lobos) em português, inglês e francês (Algol Editora-SP). Aos 34 anos Duarte fez parte do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, é membro da Academia Brasileira de Música, tendo sido várias vezes secretário e vice-presidente e é também membro honorário da Academia Nacional de Música e membro efetivo da Academia Brasileira de Música e Letras.

Programa

  • Johannes Brahms

Canção do Destino (Schicksalslied)

Sinfonia No. 4 em Mi menor

 Allegro ma non tropo

 Allegro giocoso

Andante moderato

 Allegro energico e passionato


A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebeu doações de livros, CDs e DVDs para o acervo da Biblioteca Murilo Rubião. Foram doados pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, dezoito livros sobre comunicação, restauração,  história, entre outros temas.

Livros doados pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

O Banco Central do Brasil doou um exemplar da Coleção de Arte do Museu de Valores, que é um catálogo que  registra fatos históricos que marcaram a evolução do movimento artístico nacional nos últimos anos.

Dentre as doações, estão também 27 CDs e DVDs Oito Estações, da Orquestra Ouro Preto que foi doado pelos mesmos.

Todos os livros, CDs e DVDs estão disponíveis para consulta e empréstimo na Biblioteca Murilo Rubião, localizada na sede administrativa da FAOP no endereço Rua Irmãos Kennedy, 601, Cabeças, Ouro Preto/MG.


Uma pintura sobre tela. Um poema numa folha de papel. Um viveria sem o outro tranquilamente, não fosse a força do acaso para se encontrar, ou se atrair, e formar um terceiro trabalho, totalmente novo e passível de outras interpretações. É isso o que acontece no livro ‘33,333 – Conexões Bilaterais’, de Fernando Pacheco, artista plástico, e Lucas Guimaraens, poeta e filósofo, que será lançado no próximo dia 16 de abril, no Café com Letras do Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade, às 19h.

Os artistas criaram os trabalhos que constam no livro em separado e em momentos diferentes de suas vidas.  Então, o ineditismo - e diferencial - da obra é que, apesar de ser um trabalho feito a quatro mãos, ele não é formado por poemas ilustrados nem de arte poetizada. O que une os dois trabalhos é o caráter de abstração e existencialismo em que as duas produções se inserem. Com prefácio do músico Milton Nascimento e apresentação do ensaísta Claudio Willer, o livro traz 33 desenhos e pinturas e 33 poemas.

O nome do livro, ’33,333’, que é uma dízima periódica, sugere também a infinidade de interpretações da obra, segundo Fernando Pacheco. “O 33 refere-se à quantidade de poemas de Lucas e aos meus desenhos e pinturas, o que vem depois da vírgula é a participação do leitor, que vê a obra e dá a ela outro significado, infinito, além do que ela já tinha antes”, explica o artista. O único poema de Lucas que é baseado na pintura de Fernando é o ‘Conexões Bilaterais’, que também é subtítulo da publicação e nome da pintura de Pacheco, situado na página 22 do livro.

Além do humano presente na obra, há mais elementos que unem os dois artistas. Para Lucas Guimaraens, os trabalhos, que já existiam individualmente, estavam fadados ao encontro. “Pela vontade, amizade e sintonia artística, esses universos distintos se encontrariam em algum momento”, explica o poeta.

O três que ronda o livro

O ’33,333 – Conexões Bilaterais’ também está cercado de coincidências. Após dar nome ao livro, Fernando e Lucas começam a se deparar com o número 3 em diversas ocasiões, como num hotel de número 333, frases nos postes com o mesmo número e a diferença de idade entre eles, que é de 30 anos. Para Fernando, isso indica a sinergia que gira em torno das obras. “Olha como estamos no caminho certo! Por onde a gente anda vai descobrindo que o mundo está em 33 rotações”, brinca Pacheco.

Na apresentação do livro, Fernando e Lucas citam algumas peculiaridades do número, como a idade de morte de Alexandre, o Grande, e Jesus Cristo, além das voltas completas do DNA e a quantidade de vértebras do corpo humano, todas 33.

Serviço:

Lançamento do livro ‘33,333 – Conexões Bilaterais’, de Fernando Pacheco e Lucas Guimaraens

Local: Café com Letras do CCBB – Praça da Liberdade

Data: 16 de abril (quinta-feira)

Horário: às 19h

Ficha técnica:

33,333 – Conexões Bilaterais

Azougue Editorial

84 páginas

Artes plásticas e poesias


O Sesc e o Itaú Cultural lançam, no próximo 24 de março, às 22h, no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, o livro ‘Amor ao Teatro: Sábato Magaldi’, organizado por Edla Van Steen.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, cumprimenta Sábato Magaldi, membro da Academia Mineira de Letras, pelo seu hercúleo trabalho como pesquisador e escritor, tornando-se profundo colaborador da cultura do país. Magaldi teve destacada na sua carreira a sua dedicação em esmiuçar a obra do teatrólogo Nelson Rodrigues. Como consequência, o Secretário congratula Edla Van Steen por tornar essa compilação de conteúdo sobre o trabalho de Magaldi, uma obra acessível a todos os brasileiros.

“Edla realiza um trabalho notável, ao reunir e publicar os esplêndidos textos que Sábato dedicou ao teatro, com a acuidade e o brilho de um crítico singular da nossa cena. O título sintetiza da melhor maneira a vida e a obra do autor. Tenho certeza de que a edição alcançará o êxito merecido”, ressalta Angelo Oswaldo. 

SabatoMagaldi


Em comemoração ao tricentenário de Pitangui, a Secretaria de Estado de Cultura, através da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e do Arquivo Público Mineiro, promove, no Museu Mineiro, a exposição Pitanguy: 300 anos de história.

A abertura da mostra será no dia 10 de abril, às 19h, na Sala de Exposições Temporárias do Museu. O acervo ficará disponível para visitação até o dia 10 de maio.

Em consonância com a diretriz de democratização do acesso à cultura, os textos explicativos que integram a exposição estarão disponíveis em braille. Também tem destaque na mostra os exemplares do menor jornal do mundo, “Vossa Senhoria”, que foi publicado em Pitangui entre 1952 e 1956.

Publicações, livros, documentos e jornais constituem o acervo que remonta a história oficial e as peculiaridades desse município de Minas. Incrementando esse conteúdo, estará disponível para o público um totem para consulta do material que compõe a exposição.

O Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, destaca a “importância da Vila de Nossa Sra. da Piedade de Pitangui, na Capitania, Província e Estado”. Disse que “Pitangui, a sétima vila criada em Minas Gerais, foi baluarte no avanço para o oeste do território minerador. Sinalizou a expansão e o fortalecimento do distrito do ouro, provocando a separação da capitania de Minas da capitania de São Paulo, em 1720. E em 1822, o vigário de Pitangui, padre Belchior Pinheiro de Oliveira, foi o principal conselheiro de Dom Pedro I na proclamação da independência do Brasil, que contou com o suporte decisivo de Joaquina do Pompeu, grande matriarca da região. Desde os primórdios, a cidade teve papel fundamental nos rumos da vida mineira, pelo que o seu tricentenário merece ser amplamente celebrado”.

O Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, explica como foi organizada a mostra. “Os profissionais do Arquivo Público Mineiro e da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário se debruçaram sobre os seus acervos e fizeram uma minuciosa seleção de documentos oficiais, livros sobre Pitangui, e de autores pitanguenses, além de fotografias e mapas”, disse.

A Superintendência de Museus e Artes Visuais, por sua vez, elaborou a museografia e preparou o espaço para receber a exposição. O Superintendente salienta a união de esforços para a realização da mostra. “Foi muito satisfatório ver os três equipamentos contribuírem, cada um na sua especialidade, para celebrar estes 300 anos de história e cultura de Pitangui”, destaca.

Sobre Pitangui

Pitangui é a sétima vila do ouro do Estado de Minas Gerais, assim instituída em 1715. O vilarejo foi passagem de bandeirantes paulistas, chefiados por Bartolomeu Bueno da Siqueira, durante o ciclo do ouro. Em 1855, Pitangui adquire status de cidade. Atualmente, pertence à Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e ao Circuito Verde – Trilha dos Bandeirantes.

Centro Histórico de Pitangui. Foto: Divulgação

Serviço:

Exposição Pitanguy: 300 anos de história 

Local: Museu Mineiro

Abertura para convidados: 10 de abril, 19h

Período de visitação: 11 de abril a 10 de maio

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

Às quintas-feiras, das 12h às 21h

Aos sábados e domingos, das 12h às 19h


A publicação “Mediação - Diálogos expandidos em Educação” foi desenvolvida pelo Museu Mineiro, com a participação de profissionais de diversas áreas da arte e da educação, convidados para discutir o tema Mediação em meio à experiências e perspectivas distintas. O material está disponível gratuitamente para os visitantes do museu.

A obra voltada para o flexionamento de discussões em torno da educação em Museus, considera a mediação sob diferentes perspectivas dos elementos culturais. Em cada um dos textos, existe uma motivação e um viés específicos que dão sentido à palavra.

Entre os seminaristas convidados estão Cayo Honorato (Mediação, Museu e Educação), Christina Fornaciari (Mediação, escola e o corpo), Renata de Almeida (Mediação corpo e inclusão) e Rodrigo Vivas (Mediação, arte e história).

Serviço

A publicação “Mediação - Diálogos expandidos em Educação” está disponível gratuitamente no Museu Mineiro. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (31) 3269-1103 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


O Secretário, Angelo Oswaldo, concedeu entrevista ao jornal Tribuna de Minas, em que aponta os desafios para a atual gestão da Secretaria de Estado de Cultura.

Confira na integra:

Escritor, curador e crítico de arte reconhecido, além de advogado por formação, Angelo Oswaldo se compromete a não defender apenas a erudição, da qual é bastante íntimo, mas a cultura popular e periférica. Recém-saído da presidência do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão que deixou para assumir o novo cargo, o ex-prefeito de Ouro Preto por três mandatos (1993-1996; 2005-2008 e 2009-2012) chega para a nova empreitada conhecendo números superlativos. “Tive uma experiência muito positiva no Ibram, com um contato muito direto com o país e um diálogo internacional muito rico”, diz ele sobre a instituição com cerca de 3.500 museus subordinados.

Realista, Angelo Oswaldo não nega o presente tortuoso, mas não se mostra temeroso. “Num momento de crise, de dificuldades, com uma herança pesada que recebemos, vejo com otimismo o desenvolvimento de uma política pública de cultura”, aponta. Sem anúncios e projetos materializados, ele diz que é tempo de conversa. Já recebeu o prefeito Bruno Siqueira e, em outra ocasião, o superintendente da Funalfa, Toninho Dutra, com o deputado Isauro Calais. “Temos debatido a vida cultural de Juiz de Fora”, conta ele, presença frequente em discussões com a classe. Questionado sobre a força de Juiz de Fora dentro da política estadual de cultura, é subjetivo, quase vago. Novamente, diz que é tempo de conversa. E, calmamente, conversa com a Tribuna, por telefone, num tom quase enigmático de que tudo pode mudar.

Tribuna – É possível pensar em promessas num ano que já tem se mostrado tão difícil?

Angelo Oswaldo – O que nós temos que fazer é compromisso e não promessa. Promessa pressupõe, até, previsão. Fizemos uma avaliação, e o Governo apurou um déficit orçamentário, este ano, na ordem de R$ 6 bilhões, além de uma série de problemas gerenciais com graves consequências para a administração. Na área da cultura, a situação é gravíssima. A Lei Estadual de Incentivo à Cultura teve seu teto estourado em março e, no ano passado, em agosto. Houve um excesso de aprovação de projetos, para além da previsão anual, o que gerou um acúmulo e afeta a prática da lei até 2017. Nossa meta é obter recursos para o Fundo Estadual de Cultura e, assim, podermos executar um programa de estímulo às atividades culturais. Temos problemas tão graves que a solução não surge de uma hora para outra. Muitas pessoas, até, açodadamente, cobram soluções para problemas que foram criados e se acumularam nos últimos 12 anos. A lei de incentivo pede uma revisão, mas estamos ouvindo as pessoas. Nada se faz improvisadamente. O primeiro momento é de escuta, análise.

- Um dos temas mais debatidos na campanha foi a regionalização da cultura. Isso é um norte?

- Todas as linhas do Governo preveem a regionalização. Não falamos em interiorização, o que pressupõe centro e periferia, nem em descentralização. Respeitamos as realidades regionais nesse estado que é um dos de maior extensão territorial do Brasil, do tamanho da França. Identificamos 17 regiões em Minas, que apresentam características similares, e trabalharemos assim.

- Qual a importância de Juiz de Fora dentro da política da secretaria?

- Queremos que a secretaria de cultura esteja sintonizada com as aspirações da cidade. E um dos pontos que definimos é o apoio para a conclusão do Teatro Paschoal Carlos Magno. E o teatro daí é importante, com José Luiz Ribeiro e muitos outros que aguardam essa sala. Outro ponto é o apoio ao Museu Mariano Procópio. A Casa Fiat de Cultura deseja apresentar um recorte significativo desse acervo, o que considero fundamental, porque, pela primeira vez, Belo Horizonte poderá ver e reconhecer esse museu como um dos mais notáveis no país. Estaremos empenhados para que essa obra seja levada a bom termo. Ela não pode terminar de uma hora para outra, porque é uma obra sofisticada. Juiz de Fora participará de todos os programas de revitalização da vida cultural do estado que vamos empreender.

- Existe uma relação estreita entre governos estadual e municipal?

- Temos uma boa relação, inclusive o prefeito e eu somos do mesmo partido, o PMDB. E o mais importante é que somos do partido de Juiz de Fora.

- Dois impasses locais chegaram até você, quando ainda estava no Ibram: as obras de Murilo Mendes que não chegaram ao Brasil e o futuro do Castelinho dos Bracher. Como secretário, prevê alguma ação?

- É necessário que a universidade resolva imediatamente essas questões. Tanto como presidente do Ibram, quanto como secretário de estado da cultura, mantenho a mesma posição de demanda de uma atitude consequente da UFJF quanto à coleção Murilo Mendes e quanto ao Castelinho dos Bracher. Sou muito amigo do Carlos Bracher e conversei muito com ele. O Paulo Delgado apresentou um projeto ao Ministério da Educação, mas isso dependia da universidade. Já fiz contato, mas não consegui falar nem com o ex-reitor nem com o atual.

- E o Governo estadual poderia assumir o Castelinho (atualmente o Governo tem a posse do Grupo Central e do prédio da Secretaria de Estado da Educação, no Mariano Procópio, ambos deteriorados)?

- No momento não vejo a possibilidade de fazermos isso. Estamos em um quadro de dificuldades, sem nenhum recurso, e comprar essa casa seria complicado. E não é simplesmente musealizar, mas ter um ateliê em sintonia com os outros espaços, o que envolveria a universidade. Não que eu queira omitir uma posição do Governo do estado, mas vejo como mais adequado. Fora que isso demandaria um recurso extra do Ministério da Educação, o que não afetaria o orçamento da universidade.

- Existe algum imperativo nessa gestão?

- Um dos pontos que verificamos é a omissão total das políticas de cultura do Estado com relação à nossa herança afro-brasileira. Queremos investir mais no resgate dessa cultura. Juiz de Fora tem uma contribuição muito grande nisso, através do trabalho do Edimilson de Almeida Pereira, que é um intelectual que precisa ser ouvido.

- Nesse momento, já estão previstos cortes?

- Nosso orçamento já é bastante reduzido. A lei estadual já representa um corte brutal. Havia uma previsão de R$ 80 milhões via lei de incentivo, o que já se esgotou. Os projetos de editais de anos anteriores absorveram isso. Mas acredito que temos, junto aos produtores culturais, possibilidades de vencer obstáculos. Muitos querem enfatizar um tom negativo e pessimista, mas eu, ao contrário, trabalho com entusiasmo e otimismo. Acredito que vamos rapidamente ultrapassar esse momento.

 

A Comissão de Turismo é presidida pelo Deputado Federal Alex Manente (PPS/SP) e é composta por 22 parlamentares, além dos suplentes. Criada em 2003, a Comissão tem a missão de contribuir com um trabalho legislativo voltado para o progresso do turismo,

 

Na mesma data, foi instalada em Brasília a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo. Composta por mais de 200 parlamentares, a Frente terá como objetivo incentivar o turismo, a geração de empregos e renda, além de fazer um acompanhamento sistemático dos assuntos de interesse do setor que tramitam no Congresso. “O setor contará, a partir de agora, com mais um espaço de discussão e fortalecimento no Congresso Nacional”, afirma Pimenta.


Com a intenção de tornar acessíveis aos servidores e cidadãos os principais dados sobre a real situação do Estado, o governo estadual lança, nesta segunda-feira (6/3), o hotsite Diagnóstico MG. A plataforma virtual apresenta, de uma maneira simples e interativa, os pontos mais relevantes levantados durante a ampla análise da administração estadual.

Para facilitar a navegação, o conteúdo foi dividido em 10 grandes tópicos: Agricultura, Água, Cultura, Desenvolvimento Social, Educação, Gestão e Obras, Inovação, Saúde, Meio Ambiente e Segurança. Dentro de cada seção, há um texto explicativo que descreve a verdadeira situação encontrada pela atual gestão em cada grande área. Tabelas e infográficos ajudam na leitura e no entendimento das informações.

O conteúdo do hotsite apresenta a situação básica, os principais problemas e algumas propostas de ação, sendo um resumo do balanço de 90 dias apresentado pelo Governo de Minas Gerais. Além dos relatórios de cada secretaria, também foram realizadas reuniões e entrevistas com os secretários de Estado para definir o conteúdo final. Com isso, Minas disponibiliza para toda a sociedade os principais indicadores do Estado de uma forma objetiva e confiável.

Em breve, a plataforma vai permitir que o cidadão possa interagir com o governo estadual. A ideia é ouvir a população para ampliar o diagnóstico, que será atualizado periodicamente.

Clique aqui para conferir o diagnóstico da Secretaria de Estado de Cultura

 

 

Para a presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais – Fecitur e do Circuito Turístico Lago de Três Marias , Daly Coelho, a certificação é um reconhecimento e o atestado do trabalho desenvolvido pelos circuitos turísticos. “Nós da Federação dos Circuitos Turísticos estamos muito felizes pela Secretaria de Estado de Turismo realizar um evento assim, dando uma maior visibilidade às nossas ações”, afirmou.

 

Certificados – A certificação de um Circuito Turístico é o momento em que a instituição é reconhecida oficialmente pela Setur como Instância de Governança Regional do Turismo apta para a execução da Política de Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais. “Para ser certificado, o Circuito deve atender a uma série de pré-requisitos, estabelecidos no Decreto Estadual 43.321/2003 e na Resolução SETES nº 45/2014, dentre os quais possuir, no mínimo, um ano de existência formal, ser constituído por cinco ou mais municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas, e ser uma entidade sem fins lucrativos, com a finalidade de promoção e desenvolvimento sustentável do turismo”, explica o secretário de Turismo, Geraldo Pimenta.

 

Circuitos – Programa pioneiro no turismo brasileiro, os circuitos turísticos são formados por municípios de uma região que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável, através da integração contínua dos municípios, consolidando uma identidade regional. Hoje, de acordo com a Resolução 045/2014, Minas Gerais conta com 47 Circuitos Turísticos certificados, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e aproximadamente 480 municípios regionalizados.


Entre os dias 13 de maio e 8 de julho, sempre às quartas-feiras, a Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Pesquisa e Extensão e em parceria com o Grupo de Estudos e Trabalho em História e Linguagem da UFMG oferecem o curso Quadrinhos, Linguagem e História.

A quinta edição do curso, que acontece na Sala de Vídeo do Palácio das Artes, disponibiliza 40 vagas com inscrições gratuitas realizadas no período de 6 de abril a 5 de maio.

Os interessados devem enviar e-mail constando nome do curso, nome completo, C.I, número de telefone, e-mail, área de atuação, breve texto justificando o interesse pelo curso e currículo de no máximo 400 caracteres para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SOBRE O CURSO

Com enfoque nos professores do Ensino Fundamental e Médio da rede pública e particular de ensino, as 27 horas do curso ministrado por Márcio dos Santos Rodrigues buscam compreender a linguagem das histórias em quadrinhos como resultado de práticas elaboradas em determinados contextos históricos e não apenas como suporte de ideias e valores.

Além de enfatizar diferentes tradições quadrinísticas, propõe discussões acerca dos pressupostos teórico-metodológicos para a utilização dos quadrinhos como fonte, no sentido de ampliar o universo da pesquisa e da construção do conhecimento histórico no contexto escolar.

Quadrinhos, Linguagem e História | 5ª edição

DATA

De 13 de Maio, Quarta a 08 de Julho, Quarta

HORÁRIO

19h às 21h40

 

LOCAL

Sala de Vídeo

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7322 ou (31) 3236-7389

“O FORNATUR é uma das principais instâncias para se debater o turismo. A união de todos os estados é de extrema importância para que possamos colocar o Turismo na agenda econômica do Brasil, de forma definitiva. Vamos levar os interesses de Minas e da região Sudeste para as reuniões do Fórum e garantir o andamento de pautas comuns aos estados junto ao Ministério do Turismo e à EMBRATUR”, afirma Geraldo Pimenta.

 

A nova composição do FORNATUR conta com Jaime Recena, secretário de Turismo do Distrito Federal, na presidência, Nilo Sérgio Félix, do Rio de Janeiro, na vice-presidência, Felipe Melo, de Santa Catarina, como 2º vice-presidente e Nelson Pelegrino, da Bahia, vice-presidente parlamentar.

 

Vices-presidentes Regionais – Além do secretário Geraldo Pimenta, que foi eleito vice-presidente da região Sudeste, representam as outras regiões:

· Vice-presidente da região Nordeste – Delma Andrade (Maranhão)

· Vice-presidente da região Norte – Rachel Moreira (Acre)

· Vice-presidente da região Centro Oeste – Leandro Garcia (Presidência da Agência Goiana de Turismo)

· Vice-presidente da região Sul – Juvir Costella (Rio Grande do Sul)

 

FORNATUR - Trata-se de um colegiado formado pelos Secretários de Estado de Turismo ou Presidentes de Órgão Estaduais de Turismo que se reúnem para deliberar sobre os temas relevantes do turismo nacional, incorporando as demandas estaduais, regionais e nacionais, expressando o pensamento e a ação do executivo estadual na gestão do turismo, constituindo-se um bloco de expressão técnica e política. Atua, junto com o Conselho Nacional do Turismo, como órgão de assessoramento ao Ministério do Turismo, na elaboração e implantação do Plano Nacional do Turismo e na discussão dos principais programas e projetos do turismo brasileiro, formando o Núcleo Estratégico do Turismo, coordenado pelo Ministério do Turismo.


Aos 97 anos, o fotógrafo Assis Horta expõe 200 retratos feitos nas décadas de 1930 e 1950 na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes entre os dias 8 de abril e 7 de junho. A exposição Assis Horta: Retratos traz o resultado do trabalho realizado por ele no estúdio fotográfico que mantinha em Diamantina.

Os registros em 3×4 de Horta remontam um período decisivo da história da fotografia brasileira. Cidadãos que até então nunca haviam tirado uma foto – privilégio dos ricos, na época – tiveram de ser fotografados para obter a Carteira de Trabalho. Todos esses retratos montam um mosaico social da classe trabalhadora da cidade de Diamantina, conferindo à exposição uma historicidade singular.

Assis foi também um exímio fotógrafo de paisagens históricas mineiras. Como funcionário do antigo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), viajou por Minas registrando aspectos curiosos dos principais cartões-postais do estado. Um exemplo é a foto em 360 graus de Diamantina. Ela foi feita em 1954 com uma Rolleiflex, a partir de 10 fotos tomadas lado a lado. Na exposição, será apresentada no formato de 1 x 10 metros.

Com curadoria de Guilherme Horta, o trabalho foi congratulado com o XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE 2012.

ESTÚDIO

Além das fotografias, será apresentada uma instalação na qual será reproduzido o estúdio fotográfico do Assis Horta. Como na época, haverá uma cadeira de palhinha, um tapete e o fundo pintado a mão reproduzido tal como era usado por Horta, medindo 230cm x 320cm.

Ali o público poderá realizar novas imagens inserindo os visitantes no contexto da exposição. A mostra terá, ainda, uma vitrine onde estarão caixas de filmes antigos, envelopes de pedido de fotos de Assis Horta, entre outras relíquias.

Evento

Assis Horta: Retratos

Data

De 08 de Abril, Quarta a 07 de Junho, Domingo

Local

Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

Informações para o público

(31) 3236-7400


Na próxima terça-feira (17), a Comissão Mineira de Folclore (CMFL) celebra seus 67 anos em evento no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública. Na ocasião, será lançado o programa do XVII Congresso Brasileiro de Folclore, que acontece em Belo Horizonte, de 26 a 31 de outubro deste ano. Um sarau musical encerra a noite, que contará com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e com representantes das prefeituras de BH e de outros municípios mineiros.

A Comissão Mineira de Folclore

Em 19 de fevereiro de 1948, intelectuais mineiros fundaram a Comissão Mineira de Folclore. Além de pesquisar e preservar as incontáveis manifestações do folclore mineiro, a CMFL tem por objetivo também envolver a comunidade, através de projetos sociais ligados à cultura popular.

Serviço: Sessão comemorativa dos 67 anos da Comissão Mineira de Folclore

Data: 17/03/15 (terça-feira);

Horário: 20 horas;

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira – Praça da Liberdade, 21;

Informações: (31) 3269-1210 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 


O Secretário Angelo Oswaldo ministrou a palestra "Minas: Estado da Cultura da Arte", na manhã desta quarta-feira (01/04), em mais uma edição do Em Casa, da VB Comunicação. Na ocasião foi lançada a primeira revista Viver Casa, de 2015.
Durante o encontro, que contou com a presença de designers, arquitetos, decoradores, construtores e profissionais de áreas afins, Angelo Oswaldo revisitou a história mineira a partir de sua perspectiva urbanística e arquitetônica. "Com o ciclo do ouro, Minas Gerais adquiriu uma organização voltada para o urbanismo, diferentemente dos outros estados habitados brasileiros que tiveram desenvolvimento um desenvolvimento com características agrárias. Portanto, o estado passa a requerer serviços dos profissionais de ofícios pertinentes à construção civil e ornamentação das casas. Assim, as artes da pintura, arquitetura e design foram muito importantes para a construção das cidades mineiras", contextualizou.
Por fim, o Secretário traçou um futuro promissor para esse segmento em Minas. "Vejo com otimismo as potencialidades do Estado para investir em economia criativa, possibilizando um desenvolvimento compatível, em sintonia com a realidade de nossa riqueza cultural", concluiu Angelo Oswaldo.

 Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

Secretário Angelo no Viver Casa


Na noite de ontem (12/3), a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa foi palco de homenagens prestadas em comemoração ao Dia do Bibliotecário. Neste ano de 2015, completam-se 50 anos de regulamentação da profissão que cumpre nobre papel de formação cidadã.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou a importância das Bibliotecas na construção da história de Minas Gerais e firmou o compromisso de ampliar o número de Bibliotecas pelo estado.

Na minha primeira experiência, atuando como Secretário da pasta de Cultura, entre os anos de 1999 e 2002, pude conhecer a força que emana dessa instituição. Minas Gerais nasceu sob o símbolo da biblioteca, os maiores protagonistas da Inconfidência Mineira tinham em suas casas bibliotecas inspiradoras. Agora, em meu segundo mandato como gestor da cultura do estado, tenho o desafio de instalar bibliotecas nos mais de 200 municípios mineiros que ainda não têm essa instituição, verdadeiro farol irradiador de educação, cultura e formação cidadã”, disse o Secretário.

Responsável por implantar as políticas públicas para as bibliotecas, o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, ressaltou a sua satisfação em estar inserido na área. “Antes de tudo, sou um eterno apaixonado pela cultura e agora tenho a honra de abrir as portas do conhecimento de maneira irrestrita, para todos os cidadãos. O início de toda transformação vem da informação e da distribuição do conhecimento,” afirmou o Superintendente.

Gestora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, que abarca mais de 800 instituições, Marina Nogueira Ferraz, enfatizou a relevância de celebrar a data. “Comemorar o Dia do Bibliotecário na Luiz de Bessa é especial, pois essa casa deve o seu êxito a esses profissionais homenageados aqui hoje. O bibliotecário estabelece um forte elo entre a comunidade e o compromisso com a informação e a leitura, proporcionando assim a emancipação da sociedade”, frisou Marina.

A Presidente da 17ª Gestão do Conselho Regional de Biblioteconomia de Minas Gerais e do Espírito Santo, Mariza Martins Coelho, anunciou ações de estímulo à leitura. “Estamos em um ano de comemorações no Conselho, temos programadas atividades de incentivo à leitura em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo”, mencionou a Presidente.

Logo após a cerimônia, o público assistiu à palestra “O bibliotecário como agente de transformação social” de Cláudio Paixão, professor da Escola de Ciência da Informação da UFMG e doutor em Psicologia Social. Para fechar a noite, a pianista Edméa Aguiar se apresentou na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, no saguão principal da Biblioteca.

Crédito: Victor Alves​

Dia do Bibliotecário


 

O encontro protagonizado pela Corporação Musical Nossa Senhora de Lourdes e pela banda alemã Kreisjugenorchester SUW, no último domingo dia 29, na Praça da Igreja Matriz, em Vespasiano, revelou os talentos locais para a música. O evento faz parte do intercâmbio feito pela banda vespasianense com os alemães. Em 2014, os músicos mineiros foram recebidos para diversas apresentações pela Europa.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, prestigiou a apresentação e parabenizou a inciativa: "O que estou vendo aqui hoje é Vespasiano como a capital da cultura mineira. Apresentação belíssima e uma iniciativa audaciosa e inovadora. Parabéns a todos", afirmou o Secretário.

O prefeito Carlos Murta disse que a Cultura em Vespasiano está presente em cada um dos cidadãos: "Vespasiano é um acervo de artistas, de boa música e talentos locais. Esse intercâmbio com os alemão só veio reforçar nosso viés artístico e premiar esses músicos por seu talento e nos encantar com essa apresentação", concluiu Murta. 

O público pode ouvir clássicos da música internacional como: Music for a solemnity Jan de Haan; La Storia Jacob de Haan; Music for a festival Philipp Sparke; Persis James L. Hosay; Suite on Celtic Folk Songs Tomohiro Tatebe; Lord Tullamore Carl Wittrock; The Witch and the Saint Steven Reinecke; Charles Chaplin Chaplin / Delange / Wilson; Jungle Fantasy Naohiro Iwai; Shirim Piet Swerts.

Confira os registros do Brasil e Alemanha in Concert: 

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O Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, está com matrículas abertas para os cursos  do Ciclo Primeira Idade, Ciclo Permanente, Ciclo Rotativo e Programa Formação em Arte para o primeiro semestre de 2015.

O Núcleo oferece cursos de iniciação e aperfeiçoamento em diversos campos da arte voltados a todos os interessados, com formação para crianças a partir de 7 anos, jovens e adultos, onde cada um constrói sua grade curricular dentre os diversos cursos oferecidos em cada módulo.

Os cursos têm duração de quatro meses e as mensalidades são a partir de R$44,00 por curso. Para o pagamento integral à vista, é dado um desconto de 5%. Entre os cursos estão os de Xilogravura, Violão, Desenho e Pintura, Fotografia, Mosaico, Cerâmica, Bordado, entre outros.

A FAOP também oferece bolsas para a comunidade. Para obter o benefício, o interessado deve apresentar os seguintes documentos na secretaria do Núcleo: comprovante de renda, comprovante de residência e preenchimento de questionário socioeconômico. A fim de solicitar a renovação da bolsa, além desses documentos, o aluno precisa comprovar a frequência mínima de 75%.

As aulas tem início no dia 2 de fevereiro e as matrículas acontecem de 28 de janeiro a 13 de março de 2015 e devem ser realizadas de segunda a sexta, de 8h às 18h, no Núcleo de Arte, localizado à praça Antônio Dias, 80, bairro Antônio Dias. Mais informações pelo telefone (31) 3551-5052.

Cursos

Ciclo Primeira Idade | 7 a 14 anos
Violão; Teatro; Musicalização; Arte e Artesanato; Patrimônio e Cidadania; Artes Visuais; Fotografia; Áudio e Vídeo; Traço, Forma e Cor.Ciclo Rotativo | 7 a 12 anos
Artes Plásticas; Música; Patrimônio e Cidadania; Teatro.Programa de Formação em Arte | a partir de 12 anos
Vídeo e Fotografia; Monotipia e Xilogravura; Arte: Diálogo e Reflexões; Desenho e Pintura; Cerâmica. Ciclo Permanente | a partir de 14 anos
Bordado: Criação e Arte; Cerâmica; Introdução à Pintura; Pintura: Têmpera e Acrílica; Pintura: Óleo e Aquarela; Modelo Vivo; Estética e História da Arte; Violão; Gravura em Metal; Traço, Forma e Cor; Fotografia; Mosaico; Desenho de Observação; Arte: Diálogo e Reflexões; Xilogravura; Pátina/Arte em Madeira.

 

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