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2013


O FETO – Festival Estudantil de Teatro, que em outubro irá reunir espetáculos, atividades formativas, oficinas, reflexões, vivências e encontros com profissionais das artes cênicas, abre inscrições para sua 15ª edição. Estudantes de todo o Brasil – de Ensino Fundamental, Médio e Superior, cursos técnicos e livres – podem se inscrever de 24 de março a 15 de junho para se apresentarem em Belo Horizonte com espetáculos de diferentes linguagens cênicas e performances, seja com textos próprios ou de terceiros, inéditos ou não.

O festival abre espaço para duascategorias distintas – Escola de Teatro e Teatro na Escola – nas modalidades rua, espaço alternativo ou palco, para o público adulto, infanto-juvenil ou infantil.                

- Categoria Escola de Teatro: estudantes matriculados em instituições voltadas essencialmenteao ensino das artes cênicas, podendo ser de formação profissional, técnico e nível superior;

- Categoria Teatro na Escola: estudantes de quaisquer níveis de ensino (Fundamental, Médio, Superior ou técnico) que não estejam matriculados em instituições voltadas essencialmente ao ensino das artes cênicas, e estudantes dos cursos livres.

Após lerem o edital – disponível no sitewww.fetobh.art.br –, os grupos e interessados devem preencher formulário online (também pelo site) e enviar pelos Correios os materiais exigidos por edital, como cópia do texto ou roteiro e imagens da apresentação ou do ensaio do espetáculo. A escolha dos selecionados é feita por uma comissão de profissionais das artes cênicas designada pelo festival. O resultado será divulgado até o dia 12 de julho, no site do FETO e em sua página no Facebook (FETO Teatrohttp://on.fb.me/13y80ZE)

A cada ano, o festival reitera seu caráter nacional. “É uma felicidade receber, anualmente, trabalhos vindos de diferentes regiões do país. Essa pluralidade de olhares, vozes e propostas é fundamental para que as trocas e experiências compartilhadas durante o festival reverberem a produção teatral estudantil feita hoje no país”, afirma Bárbara Bof, uma das idealizadoras e coordenadoras do festival.

Em consonância com o desejo de promover reflexões e trocas sobre questões como ensino de teatro no Brasil, formação de públicos e estímulo às artes cênicas, em 2015 o FETO lança luz sobre processos de formação e vivência teatrais, dando reconhecimento especial à figura dos professores e mestres populares. “Desde que começamos a construir o festival, em 1999, mantemos a proposta de, não só dar espaço para a produção estudantil contemporânea, mas fazer também com que o pensamento sobre esses trabalhos seja parte fundamental desses encontros. E o mestre é uma figura transversal nesses processos de compartilhamentos de saberes”, afirma Bárbara.

A 15ª edição do FETO é apresentada pelo Ministério da Cultura, tem apoio cultural do Instituto Unimed-BH e é realizado com benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

FETO - o futuro do teatro é agora!

Idealizado em 1999 e realizado em Belo Horizonte, o FETO – Festival Estudantil de Teatro tem como objetivo ser um espaço de valorização, visibilidade e fomento do teatro produzido nas escolas, universidades e cursos livres e técnicos. Sendo um festival estudantil por excelência, também abriga em sua programação atividades formativas, intercâmbios culturais e encontros com profissionais das artes cênicas. Soma-se a isso, um trabalho de formação de público direcionado, principalmente, a crianças e jovens.

Nesses 17 anos de existência, o FETO recebeu 827 inscrições de todas as regiões do país e abriu espaço para a apresentação de 245 espetáculos entre produções selecionadas e convidadas. Aproximadamente 3.080 estudantes participaram do festival que contabiliza, ainda, um público de 67.340 espectadores. Desde 2001, o Festival Estudantil de Teatro conta com a gestão e a realização da Associação No Ato Cultural.

Serviço:

FETO 2015 - Festival Estudantil de Teatro          

Período de inscrições: 24 de março a 15 de junho de 2015         

Inscrições e edital pelo sitewww.fetobh.art.br              

Anúncio dos selecionados: até o dia 12 de julho (via site e página no Facebook FETO Teatro)

  


Em comemoração aos seus 30 anos de fundação, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) desenvolveu uma campanha de divulgação na qual destaca 30 das 268 instituições científicas e culturais que figuram no Guia Centro e Museus de Ciências do Brasil. Um dos equipamentos contemplados no material é o Espaço do Conhecimento UFMG, integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

A campanha destaca o caráter dinâmico e interativo da programação do museu. “Sua inserção no catálogo do MCTI oferece uma grande visibilidade para o Espaço do Conhecimento UFMG. É muito significativo que isso aconteça em um momento em que estamos estruturando parcerias com o MCTI para o desenvolvimento de ações e conteúdos de divulgação científica nas áreas do audiovisual e da astronomia”, ressalta o diretor-científico cultural da instituição, René Lommez Gomes.

A campanha comemorativa do MCTI pode ser acessada por meio do Tumbrl da instituição. Além de visualizar as descrições e fotos dos 30 museus escolhidos, o público poderá compartilhar as experiências vividas como visitantes.

Ao relatar as atividades do Espaço do Conhecimento, a campanha menciona sua principal exposição, a Demasiado humano, "inspirada na obra do filósofo Friedrich Nietzsche e que pretende apontar os modos como nossa civilização vê e constrói o mundo através dos tempos, em três temas: origens, vertentes e águas".

Com informações sobre 268 unidades, o guia Centro e Museus de Ciências do Brasil possui uma versão impressa e outra digital, que pode ser visualizadaneste documento.

Além do Espaço do Conhecimento UFMG, o catálogo descreve o trabalho de outras três unidades museológicas da UFMG: o Laboratório de Divulgação Científica, localizado no Icex, o Museu de História Natural e Jardim Botânico e o Museu de Ciências Morfológicas, no ICB.


A representação das compulsões humanas, por meio do desenho, é abordada pela próxima exposição da Galeria de Arte Nello Nuno.

A exposição, que explora as compulsões humanas utilizando a comida como matéria prima, trabalha diversas técnicas em papel para expor as obsessões e compulsões humanas. A artista investiga o que se come, o quanto se come, e, principalmente o porque se come.

Sobretudo, comer não no sentido literal de se alimentar, mas no contexto compulsivo de consumir. Noemi Assumpção é artista visual, mora e trabalha em Belo Horizonte e é integrante do Grupo Indigestão.

A Galeria de Arte Nello Nuno recebe a exposição de 21 de maio a 1 de julho, de segunda a sexta, de 12h às 18h.  

A exposição é patrocinada pela Cemig, por meio do Ministério da Cultura e Lei Federal de Incentivo à Cultura. A entrada é gratuita e aberta a todos.

Melancia nao e maca do amor NOEMI Assumpcao-01


O programa da Rádio Inconfidência, Vozes do Brasil, desta terça-feira, 9 de junho, traz uma entrevista exclusiva com Rita Benneditto, que você também conhece como Rita Ribeiro. Depois de 10 anos desde seu último álbum, Rita traz seu novo trabalho, Encanto, e fala sobre as novas composições, a produção e o que vem por aí.

 O programa conta ainda com Gal Costa cantando Lirinha, Junio Barreto, Bossa Cuca Nova com Emílio Santiago, Katia B e Samba Noir, Arícia Mess, Luiz Melodia, Belchior, Ed Motta e Elis Regina.
 O Vozes do Brasil vai ao ar às 22h, nas ondas da Rádio Inconfidência FM 100,9 - Brasileiríssima, ou pela rádio online.
Crédito: Marcos Morteira


Crédito: Henrique Chendes

Participantes da primeira reunião do Consec

O segundo dia da primeira reunião de 2015 do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec biênio 2014/2016) sinalizou um mandato, embora cheio de desafios, imbuído de empenho e estímulo, por parte de todos os integrantes, para a solução das demandas levantadas.

No encontro, Rubem Reis, membro titular do segmento de Teatro, foi eleito, por unanimidade, o vice-presidente do Conselho para o ano de 2015. Satisfeito pela indicação, Rubem Reis acredita no poder de mobilização do Consec. “Vamos brigar pelo Conselho, de modo a fortalecer sua imagem perante a sociedade e ao poder público. Vamos discutir sempre, ouvir opiniões diversas, mas sem perder a dimensão do entendimento”.

Demonstrando coesão inédita entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o Conselho Estadual de Política Cultural, a Comissão de Cultura da ALMG marcou presença na reunião. Enfatizando estreitamento de laços entre executivo e legislativo e convergência de linhas de trabalho, o Deputado Bosco, presidente da comissão, apresentou o plano de ação para a aprovação do Projeto de Lei do Plano Estadual de Cultura. “Assim que o documento (do Plano) chegar à casa (ALMG), vamos utilizar um dos nossos mecanismos de atuação da Asembleia. O Plano vai estar aos cuidados da nossa Comissão Técnica, que vai se debruçar sobre o documento, além de itinerar com o mesmo em diversas regiões de Minas, catalogando sugestões da sociedade civil”, explicou o Deputado Bosco.

Para encerrar o encontro, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, deu um tom de renovação para este mandato do Consec. “Temos um Conselho que vai agregar a bagagem de conhecimento e experiência nesse tipo de organização trazida por Bernardo (Secretário Adjunto de Estado de Cultura), que conduziu encontros parecidos no MinC (Ministério da Cultura) com muita dignidade e firmeza. O Conselho é um espaço de aprimoramento e formulação de caminhos, com entrosamento entre sociedade civil e poder público”, ressaltou Angelo Oswaldo.

O Secretário de Cultura ainda saldou o novo vice-presidente. “É muito importante termos um vice que seja de uma cidade de Minas que fica fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Rubem realiza um trabalho cidadão e de articulação na cidade de Uberlândia e região, polo irradiador de cultura, chegando a construir uma escola de artes cênicas naquele município”, concluiu.

Crédito: Henrique Chendes

Secretário Angelo Oswaldo presidente do Consec Rubem Reis vice-presidente do Consec e Bernardo Mata Machado Secretário Adjunto

Enxergando diversos pontos positivos, o Secretário de Estado de Cultura, Bernardo Novais da Mata Machado, presidiu a reunião, na condição de substituto do Secretário Angelo Oswaldo e fez um balanço sobre o encontro. “A primeira reunião do Consec nessa nova gestão foi bem recebida pelos conselheiros, que destacaram a objetividade na condução da pauta e a transparência e disponibilidade da Secretaria de Cultura no fornecimento de dados e informações para a tomada de decisões. As diretrizes do governo - regionalização das políticas públicas e ampliação da participação social -, criaram auspiciosa expectativa de que agora o Conselho será mais efetivo na sua atribuição de contribuir na formulação das políticas culturais do estado de Minas Gerais”, observou.  

Plano Estadual de Cultura

O Plano Estadual de Cultura é um documento que estabelece as políticas públicas para a pasta, bem como instaura o Sistema Estadual de Cultura. Teve sua elaboração com forte contribuição do Consec.

O Plano mineiro já tem seu documento finalizado na Secretaria de Estado de Cultura e já foi aprovado por várias instâncias públicas (Fundação Clóvis Salgado, Rádio Inconfidência, Rede Minas, Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Turismo e de Desenvolvimento Econômico).

Para chegar como Projeto de Lei e ser votado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, precisa apenas do aval da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), que analisa os impactos financeiros e orçamentários das propostas.

A inserção do Plano Estadual de Cultura no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) indica uma inclinação positiva do Governo de Minas em estabelecer uma consolidada política pública de Cultura para o Estado.

O PPAG é o instrumento normatizador do planejamento da administração pública de médio prazo. É a referência para a formulação dos programas governamentais do quadriênio e define qual será o escopo de atuação do Estado para um período de quatro anos, entre outras metas.

Com a entrada na ALMG, o Plano ficará sujeito a uma frente de trabalho denominada Fórum Técnico, que consiste em um estudo aprofundado pelo Corpo Técnico da ALMG, junto a encontros realizados em várias regiões de Minas, com intuito de abrir processo de escuta da sociedade civil. Os fóruns técnicos também prevêem consultas públicas online, formalizando um processo democrático para a construção e aprovação do Projeto de Lei. 

Nesta semana, técnicos da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), vão estar nas cidades de Araçuaí, Carbonita e Almenara, no Vale do Jequitinhonha, para dar oficinas gratuitas de capacitação para entidades culturais interessadas em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC).  A ação, que teve início em maio, já esteve em 11 cidades e percorrerá um total de 30 municípios.

 As oficinas de capacitação têm o objetivo de fornecer às entidades culturais informações sobre procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC, para que possam obter recursos para o fomento da cultura em sua cidade e entorno.

 Na terça-feira (09/06), a oficina será em Araçuaí, na quarta-feira (10/06), em Carbonita e (16/06) terça-feira em Almenara. Para a definição do calendário, a SEC analisou as solicitações de municípios e avaliou aqueles que possuem um baixo índice de aprovação de projetos em editais anteriores do FEC.

 O trabalho da SEC favorece o acesso de agentes culturais. Para o produtor Joel José, de São João Del Rei, na região Central de Minas, a oficina vai ajudar na elaboração e formatação do que os agentes culturais querem produzir. “Gostei muito da oficina, que viabilizará meu projeto cultural” afirma.

 O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, destaca a importância da iniciativa: “A oficina de capacitação leva cultura para o interior e comprova a atual política governamental de regionalização”.

Inscrições

 Os interessados em participar das capacitações devem entrar em contato com o Fundo Estadual de Cultura nos telefones (31) 3915-2720 / 3915-2719 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e realizar a sua inscrição. Para participar, será necessário informar nome completo, telefone, e-mail, município de domicílio e em qual cidade deseja estar presente para o curso.

Confira as oficinas de junho

 Fundo Estadual da Cultura

 O FEC é um mecanismo de fomento que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural das diversas regiões do estado por meio de financiamento e apoio a propostas que, tradicionalmente, encontram dificuldades em captar recursos no mercado. O repasse de recursos do FEC é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.


O “Artista das Cores”, Fernando Pacheco, tem conquistado o público e avançado fronteiras com pinceladas características, olhos marcantes e tons vibrantes. Sua passagem por países como Nova Zelândia, Taiwan, China e Japão, até voltar ao seu local criativo original, resultou na exposição “Fernando Pacheco – Atelier em Movimento”, que o Instituto Cultural Fernando Pacheco realiza, de 21 de maio a 10 de junho, na Casa Fiat de Cultura, no Circuito Cultural Praça da Liberdade. A entrada é gratuita.

Três vídeos, uma instalação e 23 pinturas compõem a mostra, que apresenta uma bagagem pictórica, carregada de riqueza da experiência adquirida neste movimento de transculturalidade e de arte, enquanto linguagem universal. As pinturas em exibição contemplam a influência provocada pelas viagens a terras e culturas diferentes, onde Fernando Pacheco realizou grandes exposições. “A cada nova montagem, um novo ateliê era criado sempre em movimento e em mutação, possibilitando uma troca entre o artista e o público local, tendo como resultado novas nuances de pinceladas já consolidadas”, ressalta o artista, que também assina a curadoria da mostra.

Para o artista, a exposição é uma fração de sua trajetória, representando o caminho percorrido por sua arte. “Eu convido o público a entrar em meu atelier, ver o resultado da minha forma de criar. Uma parte de mim, do que eu crio, do meu espaço e da minha essência estão na exposição. Seja por meio de vídeos, pinturas ou instalações, ali está a movimentação da minha arte, da transformação do meu atelier pelo mundo”, acrescenta Fernando Pacheco.

Dentre as obras expostas, cinco da série “Pianista” chamam a atenção: “No Meio de Tudo, um Olhar Diferente”, “No Meio de Tudo, um Azul”, “Sol Japonês”, “Executar de Cor” e “Piano pra tocar Desenho”. Pacheco explica que o início dessa figura, tão recorrente em suas telas, surgiu a partir de uma ida ao show de Ray Charles: “Ele ao piano, numa profusão de cores, o palco vibrava com tons intensos, tanto na cenografia quanto no figurino. Era lindo e me toquei que o próprio artista não estava vendo essas cores, por ser cego. Era uma beleza que ele não podia apreciar e comecei a pensar que se ele era capaz de criar aquilo, o que ele via na imaginação era mais incrível do que qualquer coisa que estivesse no exterior. O que a gente imagina tem um poder e uma paixão maior que a realidade. Então, olhei dentro de mim e o resultado foi o início da série”, conta Fernando Pacheco. A cada tela da série, o pintor realiza uma metáfora sobre o trabalho do artista, tendo o piano como campo de atuação, o pianista sendo o indivíduo e o som a arte.

A exuberância das cores sobre as telas chamam atenção na obra do artista. Sua paleta parece ser composta exatamente do entusiasmo necessário para transformar um quadro em um campo de batalha de emoções. São metamorfoses do âmago que caminham entre o figurativo e o abstrato, carregado em dramaticidade, memória e vigor criados por viva espontaneidade. É nesse imaginário colorido que outras pinturas a óleo e acrílico sobre tela, todas de grande porte, apresentam ao público um pouco do universo criado por Fernando Pacheco.

Além de pinturas e instalações, três vídeos de autoria de Fernando Batista, da Noir Filmes, completam a mostra. Neles, o público conhecerá um pouco do processo criativo de Fernando Pacheco, além de depoimentos e experiências do artista sobre sua turnê pela Nova Zelândia, Taiwan, China e Japão. “Nesses 40 anos de carreira, pude sair de Belo Horizonte e ir para o mundo. Isso me fez perceber que levo comigo meu atelier a todos os lugares, meu próprio mundo artístico, conversando com outras culturas por meio da linguagem universal que é a arte, num intercâmbio de sensibilidade que agora o público pode conhecer”, enfatiza o pintor.

A exposição é uma realização do Instituto Cultural Fernando Pacheco e do Centro de Arte Fernando Pacheco, com apoio cultural da Casa Fiat de Cultura.

Fernando Pacheco

Mineiro de São João Del Rei, Fernando Pacheco vive e trabalha em Belo Horizonte. Expôs individualmente nas principais galerias de arte de Belo Horizonte. Em sua trajetória constam os principais museus de todo o país (MAM, MAC e Pinacoteca – São Paulo; MAM e Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro; MAP – Belo Horizonte; etc.) e salões nacionais da FUNARTE/RJ e do Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP. Em 2005, realizou individual no Palácio das Artes, com lançamento de Livro e Vídeo, contendo textos de Bartolomeu Campos Queirós e Carlos Heitor Cony. Nos anos seguintes, foram lançados mais 3 livros sobre sua obra, com textos de Vera Casa Nova e Jacob Klintowitz. Em 2009, sua Exposição contendo 60 obras na Grande Galeria do Palácio das Artes e no Museu Casa dos Contos em Ouro Preto/MG atraiu um público de 30 mil pessoas. Posteriormente em 2012, lançou o Livro “O Papel do Artista” com grande Exposição de Pinturas, Desenhos, Gravuras e Livro Objeto, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

Fernando Pacheco tem painéis permanentes no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em Confins/MG, no Ministério do Trabalho / BH-MG, na Secretaria de Estado do Turismo/MG, na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, dentre outros. Sua obra está representada em diversos e importantes acervos do Brasil e do exterior, como da Fundación Albéniz – Escuela Superior de Música Reina Sofia / Espanha, e do Ministério da Cultura da China. Internacionalmente, expôs em museus, instituições oficiais ou galerias importantes em Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Miami, Chicago e Nova York (EUA), Wellington e Auckland (Nova Zelândia), Taipei (Taiwan), Atami, Kyoto e Tóquio (Japão), Hangzhou e Pequim (China). O Artista integra a G-Onze (Associação Para o Desenvolvimento da Arte e da Cultura), com sede em São Paulo, composta por expoentes da arte brasileira.

Em Belo Horizonte, foram criados o CAFP – Centro de Arte Fernando Pacheco, e o ICFP – Instituto Cultural Fernando Pacheco (cujo conselho é composto por expoentes da cultura em Minas Gerais), e inaugurado o “ARTPAM”, evento anual das diversas manifestações artísticas realizado no CAFP – Centro de Arte Fernando Pacheco, na Pampulha.

Serviço

Exposição “Fernando Pacheco – Atelier em Movimento”

De 21 de maio a 10 de junho de 2015

 Entrada Gratuita

 


Em junho, a primeira exibição da História Permanente do Cinema dialoga com a mostra Fuller/Peckinpah – Homens de violência. Sam Fuller é um dos roteiristas de Apaixonados, filme que será exibido.

Na sequência, os filmes dos dias 11 e 18 de junho estão relacionados com a mostra Screwball Comedy: As comédias malucas. Foram selecionadas para a programação produções cinematográficas que são releituras do gênero.

A última sessão do mês é especial Literatura no Cinema. Tarde Demais, de William Wyler, baseado no romance de Henry James escrito em 1880, será exibido no dia 25 de junho.

As sessões gratuitas, sempre às 17h, com retirada de ingressos meia hora antes do início da exibição.

11 QUI

17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | ESPECIAL SCREWBALL COMEDY: AS COMÉDIAS MALUCAS | Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder (Some Like It Hot, EUA, 1959) | Exibição digital | Livre | 120’

18 QUI
17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | ESPECIAL SCREWBALL COMEDY: AS COMÉDIAS MALUCAS | Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen (Annie Hall, EUA, 1977) | Exibição digital | 14 anos | 93’

25 QUI
17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | ESPECIAL LITERATURA NO CINEMA | Tarde Demais, de William Wyler (The Heiress, EUA, 1949) | Exibição digital | 14 anos | 115’

SINOPSES

Apaixonados, de Douglas Sirk (Shockproof, EUA, 1949) | Exibição digital | 12 anos | 79’
Uma mulher está em liberdade condicional. Seu agente, interessado em reabilitá-la, confia-lhe o trabalho de cuidar da própria mãe, uma senhora cega. Da intimidade nascerá a paixão. Para ele, abdicar a carreira e a dignidade familiar são riscos a se enfrentar. Já ela, poderá ter que sujar novamente as mãos de sangue. Mas será possível encontrar liberdade para o amor com os ombros assolados pelo peso de um crime?

Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder (Some Like It Hot, EUA, 1959) | Exibição digital | Livre | 120’
Em 1929, Joe e Jerry, dois músicos desempregados, testemunham sem querer o cruel Massacre do Dia de São Valentim. Desesperados para não serem pegos pelos gângsters, eles se disfarçam de mulheres e entram para um grupo feminino musical, que está indo para Miami fazer shows.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen (Annie Hall, EUA, 1977) | Exibição digital | 14 anos | 93’
Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, acaba se apaixonando por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.

SERVIÇO

História Permanente do Cinema

DATA

De 04 de Junho, Quinta a 25 de Junho, Quinta

HORÁRIO

17h

 

LOCAL

Cine Humberto Mauro

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


A sexta edição do Prêmio Ibero-Americano de Educação e Museus tem inscrições abertas até o dia 18 de junho. Neste ano, a iniciativa vai contemplar, com o total de US$ 75 mil, oito projetos que potencializem a capacidade educativa dos museus e do patrimônio museológico na região. As inscrições podem ser realizadas em www.ibermuseus.org/convocatorias.

O Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, é o Presidente do Comitê Intergovernamental do Programa Ibermuseus, uma iniciativa de cooperação e integração dos países ibero-americanos para fomento e articulação de políticas públicas para a área de museus e museologia.

O Programa compreende os museus como instituições dinâmicas, vivas e de encontro intercultural; como espaços que trabalham com o poder da memória; além de ferramentas adequadas para estimular o respeito à diversidade cultural e natural e para valorizar os laços de coesão social das comunidades e sua relação com o meio ambiente.

O Ibermuseus tem o objetivo de consolidar a Rede Ibero-Americana de Museus, formada pelos 22 países da comunidade ibero-americana, alcançando os distintos âmbitos de ação dos museus. O Comitê Intergovernamental é formado por 12 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai).

Vinculado à Secretaria Geral Ibero-americana, o Programa conta com o apoio técnico da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Serviço

6º Prêmio Ibero-Americano de Educação e Museus

Data: Até 18/06/2015

Inscrições: www.ibermuseus.org/convocatorias

 

 

Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

SERVIÇO:

Data: 10 de junho (quarta-feira)

Horário: 13:00 às 15:00

Local: Rua Tupinambás, 1038 – 3º andar – Bloco I – Espaço SENAC


A estudiosa da obra da escultora Mary Vieira e ex-aluna de Guignard em Belo Horizonte, Malou von Muralt, ministrará a palestra “Mary Vieira. Mineira de Vanguarda. Polyvolumes e obras no espaço público: problemáticas de exibição e conservação” no dia 9 de junho, às 9h no Auditório da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.

A artista, autora da escultura Liberdade e equilíbrio , instalada em 1982, no centro da Praça Rio Branco, em frente à rodoviária de Belo Horizonte, realizará uma discussão sobre vida e obra de Mary Vieira (1927-2001), uma das precursoras da arte concreta e cinética no país.

A palestra terá como eixo principal a projeção do filme “Polivolumes: Mary Vieira”, desenvolvido em Minas Gerais e exibido, em 1967, pela televisão suíça.

 Mary Vieira

Conceito

O movimento, seja ele virtual ou real, a participação do espectador e a correlação da obra de arte com a arquitetura (integração das artes) são preocupações constantes na obra de Mary Vieira.

Já na década de 40, ela pensava o espectador como co-autor da obra. No entanto, seus polivolumes, inventados em Minas em 1948, realizados na Suíça na década de 60 e 70, sofrem hoje em dia com restrições no que diz respeito ao seu manuseio pelo público, o que implica, de fato, na negação da essência da obra, como acontece, aliás, com grande parte de obras de vários artistas realizadas com o mesmo propósito.

No caso de Mary Vieira, pretende-se abordar uma discussão em torno dos limites e possibilidades de participação para resgate da intenção original da artista. No espaço público, algumas obras sofrem há anos com intervenções arbitrárias, atos de vandalismo e depredações de todo tipo. Em base a rico material iconográfico, a palestra propõe uma reflexão sobre os desafios que a obra de Mary Vieira representa para gestores e atores culturais. Um exemplo desta problemática é a obra-prima deixada pela artista na capital mineira: a Praça Rio Branco, construída entre 1980 e 1982. Qual o significado desta Praça? Qual recepção teve na época e qual é a aceitação hoje? Será possível conseguir o seu restauro, garantindo a sua posterior manutenção? Estas são algumas das questões levantadas nesta palestra.

Serviço

Palestra “Mary Vieira. Mineira De Vanguarda” por Malou von Muralt

Data: Terça-feira, 09 de junho de 2015, das 9h às 11h

Local: Auditório da Escola de Belas Artes

Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos 6627 31270-901 Pampulha - BH


Crédito: Arquivo Tribuna de Minas

Almir de Oliveira

Ele não era alto, mas sempre foi grande na arte de escrever e contar a história da cidade onde escolheu viver. Almir de Oliveira, o homem que viveu entre o direito, a literatura e a história, se foi na madrugada desta terça (2), mas deixou seu nome na narrativa local, que ajudou a reunir e divulgar. O advogado, escritor e jornalista completaria 99 anos no próximo dia 8 de julho e estava internado na Santa Casa de Misericórdia, onde foi vítima de falência múltipla dos órgãos. Nascido em Espera Feliz, na Zona da Mata, ele mudou-se para Juiz de Fora ainda jovem, formando-se em direito em 1943. Vinte anos mais tarde, tornou-se diretor da faculdade por dois mandatos (de 1964 a 1971) e sub-reitor da universidade, na qual é hoje professor emérito e catedrático.

“Ele foi quase o primeiro professor de direitos humanos nos cursos de direito do Brasil. Era uma pessoa de uma intelectualidade muito privilegiada, com uma cultura geral invejável. Ele teve iniciativas muito importantes para os cursos de direito. Em Juiz de Fora, promoveu o primeiro encontro de dirigentes de cursos de direito no país”, destaca o promotor de justiça Cleverson Raimundo Ysbarzi Guedes. “Tive muita satisfação de conviver com ele, ainda que por breve tempo. Sempre lúcido, tinha conversa boa, convivência amena, além de uma vivência muito importante para meu crescimento pessoal”, completa.

O jornalista da história
Os caminhos profissionais de Almir de Oliveira ganharam novos rumos quando passou a também se valer do jornalismo, atuando como redator dos jornais “Estado de Minas” e “Diário Mercantil”, além de ser diretor da “Folha Mineira”. Nessa área, alcançou bastante visibilidade pelo texto sempre refinado e preenchido com intensas pesquisas. Ao lado de Paulino de Oliveira e Dormevilly Nóbrega, tornou-se o autor do passado da cidade. Autor de mais de duas dezenas de obras, entre elas “Gonzaga e a Inconfidência Mineira”, da Série Brasiliana, editado em 1948, Almir também foi palestrante de renome. Em 1978, proferiu “A imprensa em Juiz de Fora”, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Imortal da Academia Mineira de Letras, ocupava a cadeira 32, cujo patrono era o Marquês de Sapucaí. Ocupava, também, a cadeira 23 da Academia Juiz-forana de Letras, da qual foi um dos fundadores. Ativo na vida cultural da cidade, Almir ocupou durante mais de duas décadas o cargo de presidente do Conselho de Amigos do Museu. Nesse período, seu vice era o jornalista Ismair Zaghetto. “Quando fez 80 anos, disse já estar na hora de deixar o conselho. Fiz um apelo, pela sabedoria dele. Ele acabou ficando. Ganhamos muito com a presença dele. Ele deixa um legado muito rico. O processo cultural de Juiz de Fora se empobrece com a saída dele da cena. É um jornalista, um literato de primeira linha, um pensador e historiador de muito respeito. Era uma figura humana muito rica, que sempre demonstrou um amor imenso pela cidade”, destaca o amigo.

Almir de Oliveira está sendo velado na capela 1 do Cemitério Parque da Saudade e seu corpo será enterrado no Cemitério da Glória às 9h desta quarta (3). O prefeito Bruno Siqueira decretou luto oficial de três dias.

Fonte: Tribuna de Minas

 SEC lamenta falecimento de Almir de Oliveira

 A Secretaria de Estado de Cultura solidariza-se com a Academia Mineira de Letras, ao lamentar o falecimento do acadêmico Almir de Oliveira, decano da instituição. Ele residia em Juiz de Fora, representando na Academia a cidade na qual foi ela criada, em 25 de dezembro de 1909.

Membro da AML, o secretário Angelo Oswaldo enviou mensagem ao presidente Olavo Romano. Segundo o secretário, Almir de Oliveira foi um notável homem de letras e estudioso da história de Minas Gerais, deixando-nos um legado cultural de valor singular.


As inscrições para os editais Natura Musical 2015 estão abertas até 12 de junho. O programa oferece R$ 6,4 milhões para lançamentos de novos talentos, projetos de preservação de legado e projetos inéditos de ícones nacionais. As inscrições devem ser feitas no site https://natura.sponsor.com/. Consulte o regulamento.

A novidade para 2015 é a configuração das categorias de incentivo, visando aumentar o apoio a novos talentos para a gravação de primeiro ou segundo álbum da carreira. Pela primeira vez, os artistas que inscreverem projetos com este perfil no edital nacional passarão por análise técnica e avaliação da comissão de especialistas, e os contemplados serão escolhidos por voto popular.

Conceito

A Natura busca projetos que combinem a diversidade dos ritmos brasileiros com os conceitos sonoros universais, que valorizem uma música que tenha origem na essência da nossa brasilidade, mas que se espelha e se transforma no contato com as diferentes culturas e sons de todo mundo.

Tipos de projetos

Apostas

Destinada a artistas em início de carreira ou que já despertam interesse da crítica e potencial de atração de público e que sejam capazes de ampliar sua relevância no cenário musical brasileiro com o auxílio da Natura.

Formação e Legado

Projetos que contribuem para a preservação, perpetuação e difusão da música brasileira e que enriquecem nosso legado musical. Nesta categoria serão aceitos projetos que prevejam em seu escopo a realização de formação musical, a difusão de manifestações culturais artísticas tradicionais, o registro de artistas, gêneros ou movimentos culturais e a criação ou recuperação de acervos relevantes para a música brasileira.

Consagrados

Categoria destinada para grandes nomes da música brasileira, que tenham reconhecimento da crítica e do público, com grande potencial de visibilidade e mobilização de plateias em todo o país, que já tenham histórico comprovado de sucesso na realização de turnês nacionais.

SERVIÇO

Editais Natura Musical 2015

Data: Até 12 de junho

Inscrições: https://natura.sponsor.com/.


Crédito: Lúcia Sebe/Imprensa MG

Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais

No dia 10 de junho, às 20h, a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar realiza concerto em comemoração aos 240 anos da corporação, na Sala Minas Gerais, localizada no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco.

A apresentação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e do Instituto Cultural Filarmônica.

Serviço: Grande Concerto da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar

Data: 10 de junho

Horário: 20h

Local: Centro de Cultura Presidente Itamar Franco - Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito, 1090, Barro Preto

 


Plataforma web interativa com conteúdo documental e aplicativo de celular com paisagens sonoras georeferenciadas. Esses são alguns dos dispositivos do Som dos Sinos, projeto que busca mudar a forma com que moradores e visitantes se relacionam com o toque dos sinos e o ofício do sineiro, bens culturais registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

O repertório dos sinos é uma forma de comunicação secular. Há mais de 40 tipos de toques de sinos e, de acordo com a quantidade e ritmo das badaladas, os moradores sabem o que acontece na cidade, dos horários de missa e trabalho a procissões e anúncios de mortes. Nos dias atuais, a linguagem dos sinos tem sido substituída pelos meios de comunicação contemporâneos, mas se mantém em diversas cidades do interior, emocionando os moradores e encantando os turistas.

É para difundir essa cultura que as documentaristas Marcia Mansur e Marina Thomé idealizaram o projeto, há quase dois anos. “Acreditamos que a combinação entre memória e novas mídias, a partir de um projeto interativo, possibilita um rico diálogo entre as tradições culturais e as novas gerações”, conta Marina. Para alcançar o objetivo, elas usam diferentes plataformas digitais.

Tecnologia em serviço da cultura

Som dos Sinos é um projeto multiplataforma, pioneiro na utilização de novas tecnologias para divulgação do patrimônio imaterial brasileiro. Desde o início de maio, moradores, viajantes, internautas e curiosos de todos os tipos vêm experimentando diferentes produtos, dentro e fora do mundo virtual. A proposta mais inovadora é o lançamento de um aplicativo para celular que funciona como um áudioguia a céu aberto no qual o usuário pode escutar diversos toques de sinos com GPS de localização para igrejas em 9 cidades históricas de Minas Gerais. O aplicativo já está disponível para download gratuito na APP Store (nesse link) e na Google Play (nesse link).

Outro produto é o site (www.somdossinos.com.br) com recursos de narrativa multimídia. Entre as sessões está “Sons”, uma onda animada que reúne mais de 100 faixas de áudio com toques de sinos, que podem ser baixados sobre licença creative commons, e depoimentos da comunidade.Já a sessão “VideoCartas” funciona de maneira interativa: o usuário escolhe uma sequência de vídeos e uma trilha sonora. As opções serão processadas, junto a uma história que ele mesmo contará em forma de texto. Ao fim, o site gera um vídeo de 30 segundos que pode ser compartilhado pelo internauta. A sessão mais singular da plataforma é a “Micro Histórias”, e será inaugurada no final de maio. “Estamos montando um webdocumentário, uma espécie de documentário não linear. O internauta define a sequência da história a cada clique”, explica Marina, que também é co-diretora do primeiro webdoc realizado na Espanha, em 2012.

 O projeto vai além do online e propõe outras formas de experimentar o conteúdo, deslocando o universo das torres para um cinema a céu aberto itinerante. Som dos Sinos já passou por 9 cidades, realizando projeções nas fachadas de igrejas em Tiradentes, São João Del Rei, Congonhas, Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Diamantina, Serro e Sabará. Cada cidade viveu o momento de uma maneira especial. “Os sineiros nos relataram que escutaram palavras de agradecimento do público, que ainda não conheciam o ofício. Nilson, mestre sineiro de São João Del Rei, foi cumprimentado com ‘obrigada por tudo que você tem feito por nossa cidade’. As projeções proporcionam um reconhecimento da comunidade local pelos seus sineiros”, conta Marcia, antropóloga especialista em patrimônio imaterial.

Além destes produtos, será lançado um documentário de longa-metragem. O filme passeia pelo universo simbólico da fé, do tempo e das cidades onde reverberam o som dos sinos. A ideia é que o filme percorra festivais do gênero e seja exibido em salas de cinema e na televisão.

As idealizadoras do projeto prevêem ainda a realização de novas intervenções. A ideia é passar por outras cidades coloniais brasileiras. Há também a proposta de circular com as projeções itinerantes em Portugal, com o objetivo de estabelecer um diálogo sobre a relação entre os sinos do Brasil e do país europeu.

Segundo a Diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Célia Maria Corsino, o projeto inova ao propor a inclusão de novas mídias que permitam ao visitante ter acesso aos diversos sons dos sinos, mesmo que eles não estejam tocando. “Ou seja, permite a permanência do bem cultural para além de seu tempo de execução”, completa. A expectativa é que o Som dos Sinos se torne uma referência para projetos na área cultural.

O projeto tem o patrocínio de Eletrobrás e Furnas, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet/ Ministério da Cultura).

SERVIÇO

Som dos Sinos

Tecnologia para difusão do patrimônio imaterial

Lançamento da plataforma online | 02 de maio |www.somdossinos.com.br

Redes sociais:www.facebook.com/somdossinos


A Defender, associação civil do Rio Grande do Sul, realiza a II Edição da Oficina Orçamentos para Obras e Serviços de Restauração do Patrimônio Cultural Construído, nos dias 9 e 10 de julho, no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Ministrada por Jorge Eduardo Lucena Tinoco (CECI/PE), a oficina apresenta princípios e métodos de apuração de custos para elaboração de orçamentos; análise de preços nas obras e serviços de manutenção, conservação e restauro do Patrimônio Cultural Construído; além de roteiro básico para elaboração da planilha de composição de preços.

O público-alvo abrange arquitetos, engenheiros, servidores públicos ligados nas áreas de licitações de obras e serviços e gestão de restauro, membros de conselhos municipais de patrimônio cultural, e de entidades da sociedade civil organizada nas áreas de preservação e conservação do patrimônio histórico.

As inscrições estão abertas até o dia 25 de junho pelo site da entidade. É indispensável que os participantes portem notebook ou tablet para acessar o programa de orçamento via internet, durante a realização da oficina.

Professor Jorge Eduardo Lucena Tinoco em aula prática. Foto: Divulgação/Internet

Confira a Programação

09 de julho de 2015 (quinta-feira)
Abertura – 13h30
Modelagem de Custos e Preços do Restauro – das 14 às 18 horas

10 de julho de 2015 (sexta-feira)
Modelagem de Planilhas e Serviços, incluindo cases – das 14 às 18 horas

Serviço

II Edição da Oficina Orçamentos para Obras e Serviços de Restauração do Patrimônio Cultural Construído

Auditório Borges da Costa
Centro de Convenções da AMMG
Avenida João Pinheiro, 165 – Centro – Belo Horizonte (MG)

 

Após oito anos de sucesso em Belo Horizonte, o evento ganha abrangência e passa a promover o intercâmbio de experiências nos principais polos hoteleiros do estado de Minas Gerais. Juiz de Fora foi escolhida para receber a 11ª edição do evento, devido à importância turística, principalmente no segmento de negócios, e alta concentração de pousadas e hotéis na região.

 

Além da tradicional mostra de produtos e serviços para os meios de hospedagem e da programação técnica, com cursos, palestras e oficinas, ocorrerá o Festival Gastronômico Hotel Gourmet, com receitas especialmente elaboradas pelos chefs de alguns dos principais hotéis de Minas Gerais.

 

Estão previstos 900 participantes, dentre empresários de hotéis, profissionais, fornecedores e formadores de opinião que poderão trocar experiências, aprimorar serviços e se qualificar ainda mais.

SERVIÇO:

 

11º Encontro da Hotelaria Mineira

Local: Centro de Convenções do Independência Trade Hotel & Eventos

Data: 21 e 22 de maio

Informações: (31) 3261-1967 / 8492-5752

Site: www.encontrohotel.com.br - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Ver apenas com os olhos é uma ação muito limitada com base no que os sentidos podem oferecer. A experiência sensorial é algo único e passa despercebido por quem se firma em enxergar apenas com os olhos e a arte, assim como a visão, nos oferece uma infinita possibilidade de interpretações e sensações peculiares e pessoais.

Como forma de oferecer essa experiência ímpar e facilitar o acesso a obras de arte, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, abre ao público a exposição ‘Sentidos’ do escultor mineiro Leandro Gabriel, que integra as programações de 50 anos do Setor Braille da Biblioteca.

O evento de abertura acontece no dia 11 de junho e a exposição vai até 11 de julho.

A mostra é gratuita e apresenta aos visitantes a oportunidade de refletir sobre as diversas formas de percepção. A experiência sensorial se dá pelas obras produzidas com ferro e fogo de Leandro Gabriel que, apesar do aspecto rústico, transmite delicadeza em suas criações. Quem não pode ver com os olhos a textura, sentirá por meio do tato.

Serão exibidas oito obras, sendo sete delas inéditas, parte do acervo particular do artista. No evento de abertura haverá um dinâmico bate-papo para a interação do artista com o público.

Exposição ‘Sentidos’, de Leandro Gabriel

Comemoração

A exposição faz parte das comemorações dos 50 anos do Setor Braille da Biblioteca que, neste período, facilitou o atendimento ao deficiente visual na orientação de pesquisas e estudos para o acesso à informação e à literatura através de audiolivros e obras em braille.

A mostra foi idealizada pelo coordenador do Setor Braille, Glicélio Ramos e pelo coordenador das Galerias de Arte da Biblioteca, Ricardo Girundi.

“Devemos mudar a forma de ver a arte no Brasil. Precisamos criar exposições onde se transmitam às pessoas a essência das obras que não podem ser vistas por deficientes visuais”, ressalta Girundi. O coordenador ainda enfatiza o objetivo da mostra de torná-la mais interativa no uso de outros sentidos, seja por meio da fala, do toque ou do cheiro, por exemplo.

Serviço

Exposição ‘Sentidos’ do escultor Leandro Gabriel

Data: De 11 de junho a 11 de julho

Local: Biblioteca Pública Municipal Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21

- Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Entrada gratuita

Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

Angelo Oswaldo

Os integrantes do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de Uberaba elegeram, por unanimidade, como membro honorário do Conselho, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Angelo Oswaldo, que já é cidadão honorário de Uberaba, tem muito a agregar ao órgão.

O presidente da entidade, Marcos Bilharinho, destacou a contribuição do novo conselheiro à valorização e preservação do patrimônio uberabense desde quando Angelo Oswaldo presidiu o Iphan na década de 80.

 

O objetivo é melhorar a qualidade e a oferta dos serviços ligados ao turismo, garantindo as condições adequadas para que o setor se desenvolva de forma coordenada e sustentável “É papel do governo federal ajudar a estruturar seus destinos e criar condições favoráveis para o turismo impulsionar a economia local”, disse o ministro do Turismo, Henrique Alves.

 

A expectativa é que mais de 10 mil projetos sejam inscritos. As propostas serão recebidas até o dia 18 de junho. O valor disponível ainda não foi estabelecido, mas sabe-se que, pela contenção orçamentária, será reduzido em relação ao ano anterior. Já as propostas para uso de recursos de emendas individuais serão recebidas pelo Siconv após a publicação de portaria conjunta do governo, que ainda irá instituir prazos e valores.

 

O apoio à elaboração dos planos e estudos de desenvolvimento turístico (Prodetur) é destinado a municípios com mais de um milhão de habitantes, estados, capitais estaduais e o Distrito Federal, desde que possuam carta consulta apresentada à Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SEAIN/MPOG ou Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS, apresentado ao Ministério do Turismo. O valor mínimo das propostas deverá ser de R$ 100 mil. O detalhamento do Programa 5400020150002 consta na sua descrição.

 

No caso de infraestrutura turística, os recursos podem ser requisitados por entes da administração pública municipal, de consórcio público, da administração pública estadual ou do DF e empresas públicas. O valor mínimo para o apoio a projetos de infraestrutura turística é de R$ 250 mil. O código do programa é 5400020150003. Assim como as demais, a proposta é voluntária, não depende de emenda parlamentar.

 

Para eventos de fortalecimento do setor, podem participar municípios e estados com eventos tradicionais de notório conhecimento popular realizados a partir de agosto com o apoio de artistas e bandas de renomes regionais e nacionais. O valor mínimo de R$ 100 mil por convênio e máximo de R$ 200 mil por artista e banda. Para isso, o artista tem de estar inscrito no site Artistas do Turismo. O código do programa é 5400020150004.

 

PROCEDIMENTOS – No momento da inclusão da proposta no sistema, após o cadastramento da mesma no Siconv, o proponente deve escolher a opção “enviar para análise”. A proposta só será encaminhada e armazenada no sistema após a escolha desta opção. A Portaria 112 orienta os candidatos sobre os tipos de projetos e a forma de apresentá-los. Em caso de dúvidas, ligue para (61) 2023-7850.

 

FONTE: Agência de Notícias do Turismo

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20150603_3.html


No próximo dia 27 do mês de maio, o programa FAOP Literária homenageia Charles Bukowski, trazendo debates sobre sua obra no Auditório Vinicius de Moraes da FAOP.

O programa tem como proposta estimular o hábito da leitura e o interesse pela literatura por meio de debates sobre grandes escritores, apresentando aos presentes a Biblioteca Murilo Rubião, que é um espaço aberto a toda a comunidade para empréstimo de livros, oferecendo um grande acervo que permeia o campo da arte, restauro, patrimônio e literatura.

No encontro acontecem leituras de trechos de sua obra, exibição de partes do filme Barfly, do diretor Barbet Schroeder, e um bate-papo com leitores e admiradores do autor.

A participação no evento é aberta a todos e gratuita. Para participar basta comparecer no dia 27 de maio, às 18h, na Rua Irmãos Kennedy, 601, Cabeças. O programa é patrocinado pela Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Sobre o artista

Bukowski nasceu em 1920, na Alemanha, e é filho de soldado americano e mãe alemã. Poeta, romancista e contista é considerado o último dos escritores "malditos" da literatura norte-americana, com textos que abordam temáticas e personagens marginais.  O estilo obsceno e coloquial e uma aparente forma descuidada com estilo livre e imediatista, tendo um senso de humor ferino e auto-irônico são características do autor.


O Programa Educativo em Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado realiza diversas atividades relacionadas às exposições em cartaz durante o mês de junho. De 26 de junho a 9 de agosto, as galerias são ocupadas pela Exposição 31ª Bienal – Obras Selecionadas.

Além disso, o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, situado na Praça Sete, está ocupado pela exposição fotográfica Paisagem Ambulante 381. A programação do programa Educativo inclui Visitas Mediadas, Percursos Temáticos e Oficinas para grupos pré-agendados e público espontâneo.

O Espaço Educativo está localizado ao lado da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard e o  Ateliê Educativo na Galeria Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, número 1537, Centro. O Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, fica também na Av. Afonso Pena, 737, na Praça Sete.

Crédito: Maíra Duarte

VISITAS MEDIADAS

Esta atividade propõe reflexões pautadas nas temáticas abordadas nas exposições. As visitas são direcionadas tanto ao público espontâneo, quanto ao agendado. Entretanto, o agendamento prévio só é necessário em caso daquelas realizadas em grupo. O percurso tem duração aproximada de 1h30.

31ª Bienal – Obras Selecionadas: visitas de terça a sábado das 9h30 às 21h e aos domingos das 16h às 21h, de 26 de junho a 09 de agosto de 2015. As visitas tem duração aproximada de 1h30, nas Galerias do Palácio das Artes.

PERCURSO TEMÁTICO AOS FINAIS DE SEMANA

A mediação acontece a partir de temas específicos relacionados às exposições, com a realização de atividades práticas. Não é necessário o agendamento prévio, a visita pode ser solicitada aos arte-educadores dentro dos horários pré-estabelecidos. Duração: 1h30, sempre aos sábados e domingos.

31ª Bienal – Obras Selecionadas: de 27 de junho a 09 de agosto de 2015, sábado às 10h30 e 18h30, e domingo às 18h, no Palácio das Artes.

ENCONTRO COM PROFESSORES E EDUCADORES

31ª Bienal – Obras Selecionadas: com carga horária de 3h, o encontro acontece no dia 27 de junho, sábado, de 14h as 17h, no Teatro João Ceschiatti.

Inscrições pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3236 7471.

 

SERVIÇO

Atividades do Educativo em Artes Visuais de Junho

DATA

De 01 de Junho, Segunda a 30 de Junho, Terça

LOCAL

Galerias do Palácio das Artes

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO

(31) 3236-7400


O Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) vai inaugurar a mostra Esculturas de Alfredo Ceschiatti às 20h30 do dia 22 de maio, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I. O belo-horizontino, com predileção pela figura humana, é conhecido por sua plástica modernista e obras de destaque, como a Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. As obras que serão expostas são propriedade dos sobrinhos do artista, Ângela Maria Ceschiatti Barbosa e Christiano Barbosa da Silva Filho.

Poderão ser apreciados protótipos em bronze, em sua maioria, utilizados como estudo para a confecção posterior de obras definitivas. Vários deles originaram suas famosas esculturas em espaços públicos de Brasília, feitas a convite do arquiteto Oscar Niemeyer. Exemplos disso são Banhista do Congresso, de 142 centímetros de altura, que inspirou As banhistas, no espelho d água do Palácio da Alvorada, e Anjo, em bronze dourado, na Câmara dos Deputados. A visitação, gratuita, ocorrerá de terça a domingo, das 10 às 18h. Curadoria de Margareth Monteiro, Janine Ojeda e Aldo Araújo.

O ARTISTA - Alfredo Ceschiatti (1918-1989) segundo Angelo Oswaldo

Alfredo Ceschiatti (1918-1989) nasceu em Belo Horizonte, numa família do Barro Preto, na qual a vocação artística era ‘doce herança’ italiana, como a definiria o verso itabirano de Drummond. O irmão João Ceschiatti dá nome a uma sala do Palácio das Artes, por ter sido protagonista maior da cena mineira. Maria, a irmã serena e sensível, casou-se com o professor Cristiano Barbosa, da Escola de Minas de Ouro Preto, e veio morar na rua do Ouvidor, que guarda a lembrança saudosa de sua figura pequenina e suave, emoldurada por cabelos brancos, a caminho da igreja São Francisco de Assis.

Entre os artistas criadores da Pampulha, marco inaugural do modernismo arquitetônico de Minas Gerais, está Alfredo Ceschiatti. Vamos encontrá-lo nos bronzes do batistério da capela franciscana, ao lado de Niemeyer, Portinari e Burle Marx. No Cassino, hoje Museu da Pampulha, ele esculpiu o abraço de duas mulheres para o remanso do jardim abraçado pela arquitetura de Niemeyer.

Em Brasília, Ceschiatti é o autor dos quatro Evangelistas, na entrada da Catedral, e dos anjos em vôo na grande nave redonda. De suas mãos veio a Justiça, sentada à frente do Supremo Tribunal Federal na Praça dos Três Poderes.  As banhistas que seguram os cabelos prestes a fazerem tranças pousam sobre o espelho d’água do Palácio da Alvorada. No Rio de Janeiro, fez esculturas para o Monumento das Pracinhas, no Parque do Flamengo.

Alferdo Ceschiatti fundiu o traço clássico no gesto do seu tempo. Tinha o gosto da figura humana. Suas mulheres sensuais evocam a tradição escultórica mediterrânea e itálica plasmada em plástica modernista. Ele é artista que sintetiza sua época e ilustra, de modo particular, fase exuberante da trajetória da escultura brasileira.

SERVIÇO

O QUÊ: Abertura da exposição Esculturas de Alfredo Ceschiatti

QUANDO: 22 de maio de 2015, sexta-feira, às 20h30

ONDE: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I, Museu da Inconfidência. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.

VISITAÇÃO: Terça-feira a domingo, das 10 às 18h, de 23 de maio a 26 de julho de 2015. Entrada gratuita.

Crédito: Asscom/SECbib-medalha

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa fará parte da International Network of Emerging Library Innovators (INELI), rede que irá articular bibliotecários de oito países da América Latina (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México e Paraguai), além de Espanha e Portugal.

O primeiro passo para a constituição da rede será um programa de formação à distância, com duração de dois anos, ministrado para 30 profissionais dos dez países. O programa tem como objetivo fortalecer as habilidades de inovação e liderança desses bibliotecários, além de fomentar um intercâmbio regional permanente e a criação de um banco de boas práticas que possam ser replicadas entre as instituições participantes. 

Cleide Fernandes, Diretora de Formação e Processamento Técnico de Acervos da Luiz de Bessa, é uma entre apenas quatro brasileiros selecionados para participar do programa, que começa no próximo dia 7, com um seminário em Madrid (Espanha). “É uma oportunidade de conhecer outras realidades e participar de uma rede internacional de troca de experiências inovadoras em bibliotecas públicas. O objetivo é buscarmos novos caminhos e alternativas para atender as demandas dos leitores da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, modelo de biblioteca pública para Minas Gerais”, definiu Cleide.

Resposta frente às mudanças

Um dos grandes objetivos do programa é a capacitação dos bibliotecários para lidar com as novas tecnologias da informação e comunicação. Apesar do impacto que as mudanças na área vêm gerando para as bibliotecas, o programa aposta em uma reafirmação desse espaço não como mero depósito de livros, mas como lugar de fomento à criatividade e à inovação.

O programa de formação da International Network of Emerging Library Innovators (INELI) é uma iniciativa do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina (CERLALC) e da Fundação Germán Sánchez Ruipérez, e é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates.


Crédito: Gil Leonardi / Imprensa MG

Reunião Consec

Na manhã de hoje (19/05), os membros do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec biênio 2014/2016) estiveram na Cidade Administrativa para a primeira reunião do ano. Os integrantes se apresentaram para o novo mandato demonstrando entusiasmo e ânimos renovados para o enfrentamento das demandas.

Na ocasião, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que preside o conselho, sublinhou aos participantes a singularidade da cultura mineira e o peso do Consec. “Temos um poder artístico marcante que desenha uma identidade cultural ímpar na federação brasileira. Por isso, um Conselho com tamanha relevância será fundamental para superar as dificuldades conjuradas no atual momento”, afirmou o Secretário.

Tomou posse como membro da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), o presidente da Comissão de Cultura daquela instituição, deputado Bosco, que enfatizou a importância dos assuntos que estarão em pauta nesse mandato. “Precisamos empreender esforços para estruturar Sistema Estadual de Cultura, reavaliar o financiamento para a área e conservar o rico patrimônio cultural de Minas”.

Vice-presidente do Consec até amanhã – quando terá nova eleição para o cargo - e membro titular do segmento de Literatura, Livro e Leitura durante os próximos dois anos, Aníbal Macedo explicitou boas expectativas para o Consec. “Acredito muito nos Secretários Angelo Oswaldo e Bernardo da Mata Machado. Seremos fieis à cultura mineira e estou confiante nas propostas de reestruturação do atual governo”.    

Conselheiros

Os onze representantes da sociedade civil são escolhidos entre pessoas que desenvolvam atividades artísticas e culturais nos seguintes segmentos: teatro; museus e artes visuais; dança e circo; música; produção cultural; arte popular, folclore e artesanato; entidades de trabalhadores e empresariais; patrimônio histórico e artístico; literatura, livro e leitura; audiovisual e novas mídias; design e moda.

Os representantes do Poder Público, por sua vez, são indicados pelos dirigentes máximos das seguintes entidades: Secretaria de Estado de Governo, Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Secretaria de Estado de Fazenda, Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria de Estado de Turismo, Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Universidade Federal de Minas Gerais (como membro convidado), Universidade do Estado de Minas Gerais e Associação Mineira de Municípios (como convidado).

Saiba mais sobre o CONSEC

Em atividade desde agosto de 2012, o órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos os mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens artísticos. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria.

Compete ao Consec: acompanhar a elaboração e execução do Plano Estadual de Cultura; contribuir para o aprimoramento das políticas de cultura do Estado; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre planos estaduais e programas regionais de incentivo, normas e diretrizes de programas de incentivo, gestão de acervos culturais, campanhas de divulgação conscientização e defesa do patrimônio cultural, entre outras funções; elaborar seu regimento interno.


Os equipamentos que integram o complexo cultural da Fundação Clóvis Salgado têm horários de funcionamento alterados devido ao feriado de Corpus Christi.

Por determinação do governador Fernando Damata Pimentel, não haverá expediente nas repartições públicas estaduais na quinta-feira e sexta-feira, dias 4 e 5 de junho.

A Bilheteria atende o público das 14h às 20h na quinta-feira e funciona normalmente na sexta. O Balcão de Informações atende o público no horário convencional.

A Sala Juvenal Dias recebe o projeto Dois na Quinta no dia 4 de junho e fica fechada no dia 5.

O Espaço Educativo funciona das 9h30 às 21h nos dois dias e as Galerias Alberto da Veiga Guignard, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, o Espaço Mari’Stella Tristão e o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, funcionam no horário normal.

O Café do Palácio abre das 15h às 23h nos dois dias e a Livraria do Palácio das 15h às 23h na quinta e no horário convencional na sexta-feira.

No Cine Humberto Mauro, as exibições das mostras Fuller/Peckinpah: Homens de ViolênciaHistória Permanente do Cinema e Screwball Comedy: as comédias malucas acontecem normalmente, conforme previsto na programação.

PROGRAMAÇÃO DETALHADA

Balcão de Informações – funcionamento normal
Grande Teatro – sem funcionamento
Sala Juvenal Dias – funcionamento de acordo com a programação no dia 4/6 e no dia 5/6 não haverá funcionamento
Teatro João Ceschiatti – sem funcionamento
Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – funcionamento normal
Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta – funcionamento normal
Espaço Mari’Stella Tristão – funcionamento normal
Espaço Educativo – funcionamento das 9h30 às 21h nos dois dias
Centro de Arte Contemporânea e Fotografia – funcionamento normal
Serraria Souza Pinto – sem funcionamento
Cine Humberto Mauro – funcionamento de acordo com a programação
Cefar Palácio das Artes – sem funcionamento
Cefar Liberdade – sem funcionamento
Café do Palácio – funcionamento das 15h às 23h nos dois dias
Livraria do Palácio – funcionamento das 15h às 23h no dia 4/6 e no dia 5/6 funcionamento normal
Bilheteria – funcionamento das 14h às 20h no dia 4/6 e no dia 5/6 funcionamento normal

 

 

Promovido pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o encontro reuniu representantes de entidades ligadas ao turismo, bem como de prefeituras, de secretarias municipais e estaduais.

“Nenhum destino é igual ao outro. Essa troca de experiências é muito importante, pois precisamos fortalecer o turismo no Brasil, em nível mundial e internamente, entre os próprios brasileiros. Ficamos felizes em poder compartilhar nossas experiências e também aprender”, comentou Juliane Salvadori. A secretária realçou que a visão do turismo responsável praticada em Bonito vai além de receber bem os turistas, ao valorizar também os moradores da cidade. Assuntos de interesse da comunidade local, como saúde, educação, meio ambiente e habitação, são discutidos no âmbito do Conselho Municipal de Turismo.

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, “Minas Gerais tem um forte potencial para o ecoturismo. Dentre os nossos destinos turísticos, temos cidades como Carrancas, Ibitipoca, Serra do Cipó e vários outros, que oferecem cachoeiras, poços, grutas, escorregadores naturais e serras que formam o cenário propício para a realização de atividades de aventura ou mesmo a contemplação da beleza da região. A palestra nos enriqueceu e serviu de exemplo de gestão de turismo”, enfatizou.

O evento foi realizado no auditório da Codemig.


Já estão à venda os ingressos para CARMEN, montagem que inicia a temporada operística da Fundação Clóvis Salgado de 2015. Com traços inovadores, no formato de ópera concerto, a encenação homenageia os 140 anos de estreia da obra de Georges Bizet. Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias do Palácio das Artes ou pelo site ingresso.com e serão vendidos a preços populares: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada).

A direção musical e regência são do Maestro Marcelo Ramos e a concepção, direção cênica e cenografia de Menelick de Carvalho. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais, o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e a Cia de Dança Sesiminas completam o elenco.

Os preparativos para a Carmen já estão a todo o vapor. Na próxima semana, os solistas chegam a Belo Horizonte para dar início aos ensaios. Foram convidados pela Fundação Clóvis Salgado para esta montagem, a mezzosoprano Luciana Bueno, como Carmen; o tenor Fernando Portari, no papel de Don José; a soprano Rosana Lamosa, como Micaela; o baixo-barítono Lício Bruno, no papel de Escamillo, e o ator Luiz Gomide no papel de narrador.

Acompanhando uma tendência crescente no mundo contemporâneo da ópera, a Fundação Clóvis Salgado inova ao selecionar os trechos mais significativos da obra, tanto do enredo quanto da composição musical. Essa forma mais concisa de apresentação de uma ópera vem ao encontro da atual política da FCS de estimular a formação de novas plateias, incluindo nesse processo também a ópera.

Evento: CARMEN

Local: Grande Teatro doPalácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 18, 20,27 de junho às 20h30; 21 e 28 de junho às 19h.

Ingressos: R$50, 00 inteira e R$25,00 meia-entrada

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 2h com intervalo


O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará, nos dias 19 e 20 de maio, de 10h às 17h, na Cidade Administrativa, a sua primeira reunião de 2015. Na ocasião, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que preside o conselho, dará posse aos novos membros do Poder Público. Os conselheiros participarão ainda do processo eleitoral para a escolha do novo Vice-Presidente do órgão colegiado. As reuniões serão abertas ao público. Para participar, é necessário fazer inscrição pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com antecedência mínima de sete dias.

De acordo com o Art. 20 do Decreto 46.406, de 27/12/2013, que regulamenta a Lei Delegada nº 180, de criação do conselho, de 20/01/2011, o processo de eleição do seu Vice-Presidente para o mandato de um ano, com direito a uma recondução, acontece, democraticamente, entre todos os membros na primeira sessão ordinária de cada ano, por meio de votação secreta.

Na pauta da 12ª Reunião Ordinária do CONSEC consta ainda o debate acerca da situação da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a partir do diagnóstico realizado pelo “Balanço de 90 Dias”, apresentado pelo Governador Fernando Pimentel em março. (Confira o diagnóstico)

Além dos conselheiros, representantes de todas as superintendências e unidades vinculadas à SEC estarão presentes para discutir o Sistema Estadual de Cultura, com vistas aos seguintes âmbitos: Financiamento na Cultura – Lei Estadual de Incentivo à Cultura e Fundo Estadual de Cultura; Plano Estadual de Cultura; e Conferência de Cultura.

Os conselheiros definirão ainda o calendário de sessões para o ano e as alterações no Regimento Interno do órgão, propostas na plenária da 11ª Reunião Ordinária.

 

Conselheiros

Os onze representantes da sociedade civil são escolhidos entre pessoas que desenvolvam atividades artísticas e culturais nos seguintes segmentos: teatro; museus e artes visuais; dança e circo; música; produção cultural; arte popular, folclore e artesanato; entidades de trabalhadores e empresariais; patrimônio histórico e artístico; literatura, livro e leitura; audiovisual e novas mídias; design e moda.

Os representantes do Poder Público, por sua vez, são indicados pelos dirigentes máximos das seguintes entidades: Secretaria de Estado de Governo, Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Secretaria de Estado de Fazenda, Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria de Estado de Turismo, Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Universidade Federal de Minas Gerais (como membro convidado), Universidade do Estado de Minas Gerais e Associação Mineira de Municípios (como convidado).

Clique aqui e conheça os novos conselheiros

Saiba mais sobre o CONSEC

Em atividade desde agosto de 2012, o órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria.

Compete ao Consec: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; contribuir para o aprimoramento das políticas de cultura do Estado; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre planos estaduais e programas regionais de incentivo, normas e diretrizes de programas de incentivo, gestão de acervos culturais, campanhas de divulgação conscientização e defesa do patrimônio cultural, entre outras funções; elaborar seu regimento interno.

 

Serviço

12ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais - CONSEC

Data: 19 e 20 de maio de 2015

Horário: 10h às 17h

Local: Plenário 9º andar – Edifício Gerais - Cidade Administrativa Tancredo Neves

Inscrições para participação popular

Inscrição pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com antecedência mínima de sete dias.

Mais informações: (31)3915-2654


  O Circuito Cultural Praça da Liberdade apresenta, a partir desta quinta-feira (4/6), feriado de Corpus Christi, diversas opções para o público que irá curtir o recesso na capital.

Na Casa Fiat de Cultura, dois destaques: a exposição “Fernando Pacheco – Atelier em Movimento”, que poderá ser vista até o dia 10 de junho, e a palestra “Hermenêutica versus Globalização”, do filósofo Gianni Vattimo, no dia 5, sexta-feira, às 19h30. Vattimo é considerado um dos mais conceituados filósofos da atualidade e um dos expoentes do pós-modernismo europeu. Os dois eventos têm entrada gratuita.

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) apresenta, já na véspera do recesso prolongado - quarta-feira, dia 3, às 19h30 - o ciclo de debates “Arte & Ciência”. O primeiro encontro será entre o músico e ensaísta José Miguel Wisnik e o neurocientista Esper Cavalheiro. E o tema da conversa é instigante: “A mente e o poder da música”. Também no CCBB, a imperdível exposição do mestre russo Kandinsky, que fica em cartaz até o próximo dia 22 de junho.

O espaço promove ainda, a partir do dia 3, a 14ª Mostra do Filme Livre, que este ano homenageia o cineasta Maurice Capovilla. Focada na difusão da produção autoral e independente nacional, a mostra é a mais completa do Brasil e conta com mais de 200 filmes de todos os gêneros, formatos e durações.

No Memorial Minas Gerais Vale, Guto Muniz e a figurinista e estilista Silma Domas apresentam o projeto “Cena Vestida”. São fotografias dos espetáculos de artes cênicas fotografados por Guto que continham figurinos de Domas. A exposição poderá ser conferida no sábado, dia 6, e no domingo, 7 de junho.

No Museu Mineiro, o público pode conferir a exposição Cara ou Coroa, do desenhista José Octavio Cavalcanti. A mostra suscita a reflexão sobre questões relacionadas à sustentabilidade, como um dos maiores desafios da vida moderna, e está disponível para visitação até o dia 16 de agosto.

Na quinta-feira, dia 4 de junho, data oficial do feriado de Corpus Christi, estarão abertos o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Centro de Arte Popular Cemig, o Espaço do Conhecimento UFMG, o Memorial Minas Gerais Vale, o Museu das Minas e do Metal, o Museu Mineiro e a Casa Fiat de Cultura. Todos têm entrada gratuita. 
 

Confira a programação completa do Circuito Cultural Praça da Liberdade de 4 a 7 de junho:


Crédito: Divulgação

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Cara ou Coroa, nova exposição do desenhista José Octavio Cavalcanti, será inaugurada no dia 19 de maio, na Galeria de Exposições Temporárias e na Sala Multiuso do Museu Mineiro, integrando a programação da 13ª Semana de Museus.

Natural de Belo Horizonte, José Octavio Cavalcanti usa a técnica de grafite sobre papel ou sobre longos paineis de madeira, para retratar minuciosas paisagens urbanas e rurais. Em contraponto, produz grandes peças com temática irreverente, apresentadas em forma de dípticos e mandalas, em técnica acrílica, colagem, aquarela ou lápis de cor. Tanto os desenhos, quanto os demais trabalhos apresentam forte impacto visual, e mais de 80 foram selecionadas para a exposição.

A obra que dá nome à mostra é um díptico de 2001, que, do lado Cara apresenta o mapa do Brasil, com os estados aparentemente se encaixando, representados em curvas de nível e, do outro, Coroa está figurado o mesmo mapa espelhado com inúmeras gambiarras elétricas, inspirado no apagão de 2001.

Em 2015, trabalhando o tema sustentabilidade, foi criada uma nova versão de Cara ou Coroa, inspirada na Gandarela. Cara: Salve a Serra é uma leitura lúdica/poética do que ainda se mantém de certa forma preservado, enquanto Coroa: Natureza Morta é uma alusão ao que poderá acontecer com o nosso maior manancial, que abastece grande parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Neste caso, o desenho tem como referência uma sutil representação da Cachoeira das Andorinhas, localizada no Vale do Paraíso, em Santana do Pirapama, contrastando com uma coletânea de imagens do que sobrou de áreas mineradoras – Itabirito, do Pará e de Nova Lima. Fecha o desenho, a massa edificada de Belo Horizonte ao fundo da área remanescente da Mina de Águas Claras.

O objetivo da exposição é suscitar a reflexão sobre questões relacionadas à sustentabilidade, como um dos maiores desafios da vida moderna. Com a exploração desse tema, busca-se fomentar a conscientização quanto à ação individual ou coletiva sobre o ambiente em que se vive, enfatizando, ainda, a necessidade de uma ampla participação comunitária, solidária e criativa.

O artista responsável pela mostra expõe as suas motivações para o trabalho. “Esta exposição conta com obras recentes. Outras foram selecionadas do início da mudança de minha trajetória, da arquitetura para o desenho. Muitas delas estão explicitamente ligadas ao tema sustentabilidade. As cidades e as viagens sempre foram objeto de meu desenho, sendo Belo Horizonte o fio condutor de meu trabalho, devido à minha ligação com a minha cidade natal, com a qualidade de vida e com a arquitetura, desde sempre”.

A mostra Cara ou Coroa tem entrada gratuita, e ficará disponível para visitação até o dia 16 de agosto de 2015.

JOSÉ OCTAVIO VIEIRA CAVALCANTI (BH – 1947) é graduado em Arquitetura e em Artes Plásticas pela UFMG e tem título de Especialização em Arte-Educação pela UEMG. Além do seu trabalho como arquiteto, foi Gestor de Cultura da SEC e professor do Curso de Design da FUMEC. Criou a Oficina de Des-Desenho e o projeto BELO – ab hoc et ab hac, como homenagem ao 1º centenário de Belo Horizonte. Participou do Encontro das Américas (1997) e publicou os livros Ponto de Fuga – Desenhos de Belo Horizonte e, junto com outros seis artistas, LIBERDADE. Elaborou desenhos de Bom Jesus de Matosinhos para o Memorial Congonhas/UNESCO. Participou da exposição Olhares Múltiplos sobre 5 Cidades (2014 – Belo Horizonte/CCBB e Brasília/IEPHA), mostra visitada por mais de 50 mil pessoas. Obteve prêmios como Brasil Olímpico 2009 e menções honrosas na V Bienal de Santos e no 1º Salão de Arte e I Salão do Mar, ambos em Vitória/ES.

13ª Semana de Museus

O evento acontece de 18 a 24 de maio em todo o Brasil, e traz como tema, nesta edição, Museus para uma sociedade sustentável.

Exposições, caminhada eco literária, contação de histórias, oficinas, palestras, sarau e teatro são algumas das atividades programadas para os museus vinculados àSuperintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais: Centro de Arte Popular – Cemig, Museu dos Militares Mineiros e Museu Mineiro, todos em Belo Horizonte; Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, e o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo.

SERVIÇO:

Exposição Cara ou Coroa

Período de visitação: 19 de maio a 16 de agosto de 2015

Local: Museu Mineiro – Galeria Exposições Temporárias e Sala Multiuso

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH - MG

Horário: Às terças, quartas e sextas-feiras, das 10h às 19h

              Às quintas-feiras, das 12h às 21h

              Aos sábados e domingos, das 12h às 19h

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves / (31) 3269-1109 / 8876-8987


A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, realiza, no mês de junho, 23 oficinas gratuitas para a capacitação de entidades culturais interessadas em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Os encontros serão abertos ao público e para se inscrever basta entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3915-2720 / 3915-2719.

Até o dia 9 de junho, os seguintes municípios receberão capacitação: Curvelo, Três Marias, Diamantina, Ipatinga, Manhuaçu, Visconde do Rio Branco, João Pinheiro, Unaí, Araxá, Coromandel, Uberlândia, Carneirinho, Itambacuri, Mantena, Gonzaga, Araçuaí, Carbonita, Almenara, Águas Formosas, Teófilo Otoni, Brasília de Minas, Montes Claros, e Belo Horizonte.

A ação, que teve início em maio, contemplará ao todo 30 municípios mineiros. No último mês, agentes culturais de São João Del Rei, na região Central, expressaram voluntária satisfação com relação à equipe técnica da SEC. “Gostei muito da oficina, que poderá ajudar e muito o meu projeto cultural” afirma o produtor cultural Joel José, por meio do Fale Conosco enviado à Secretaria.

As oficinas de capacitação têm o objetivo de fornecer às entidades culturais informações sobre procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC, para que possam obter recursos para o fomento da cultura em sua cidade e entorno.

Para a definição do calendário, a SEC analisou as solicitações de municípios e avaliou aqueles que possuem um baixo índice de aprovação de projetos em editais anteriores do FEC. O Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, destaca o alinhamento da inciativa com a nova diretriz do Governo de Minas Gerais. “A importância das oficinas de capacitação se confirma na medida em que o principal público alvo do FEC - o interior - é atingido. Ao chegar a todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado, os cursos comprovam a atual política governamental de regionalização”.

Fundo Estadual da Cultura

O FEC é um importante mecanismo de fomento que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural das diversas regiões do Estado - com foco nos municípios localizados fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte - por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. Ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o repasse de recursos do FEC é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Inscrições

Os interessados em participar das capacitações, devem entrar em contato com o Fundo Estadual de Cultura nos telefones (31) 3915-2720 / 3915-2719 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e realizar a sua inscrição. Para participar, será necessário informar nome completo, telefone, e-mail, município de domicílio e em qual cidade deseja estar presente para o curso.

Fique atento às oficinas que acontecerão em sua região.

 


O Prêmio MPT na Escola vai distribuir R$ 200 mil para alunos de instituições de ensino participantes do programa “MPT na Escola: de mãos dadas contra o trabalho infantil”. As modalidades disponíveis são: conto, esquete teatral, música e pintura. As escolas públicas interessadas têm até o dia 31 de maio para se inscrever pelo blog do projeto.

Em Minas Gerais, o Ministério Publico do Trabalho já constituiu a comissão julgadora regional, que será integrada pelas procuradoras do Trabalho Silvia Domingues Bernardes e Renata Nunes Stehling, além dos representantes das Secretarias de Educação e Cultura do Estado: Luiz Gonçalves da Silva e Júlio César Palhares Glória.

“O município que assina o Termo de Cooperação Técnica com o MPT para a implementação do Projeto se compromete destinar verbas do orçamento próprio ou do FIA – Fundo da Infância e da Adolescência para capacitar conselheiros tutelares e investir em ações que contribuam para a erradicação do trabalho infantil e do trabalho irregular do adolescente nos seus territórios. As escolas participantes capacitam professores, incluem o tema na grade curricular anual e podem concorrer ao Prêmio MPT na Escola”, orienta a procuradora que coordena o projeto em Minas Gerais, Elaine Nassif.

Saiba mais sobre o MPT na Escola

O programa MPT na Escola é desenvolvido no Brasil inteiro e já mobiliza mais de 2.800 instituições públicas de ensino, em 17 estados do país. O projeto é uma iniciativa do MPT em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação, e com a participação dos demais órgãos e entidades do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. O projeto consiste em ações de conscientização e sensibilização na comunidade escolar e da sociedade em geral sobre os direitos da criança e do adolescente com foco na erradicação do trabalho infantil e na proteção ao trabalhador adolescente.

Em Minas Gerais, as ações foram intensificadas em 2013, quando 89 escolas aderiam ao projeto. “Fizemos uma ação em massa, com audiências públicas, capacitação de agentes multiplicadores e premiação de trabalhos em 2014”, explica a procuradora Elaine Nassif.

Em 2014, cerca de 180 representantes de 42 municípios do interior de Minas participaram da solenidade de premiação do Projeto MPT na Escola, que distribuiu mais de 550 prêmios individuais. Alunos de 89 escolas, que tiveram os trabalhos selecionados, receberam um kit escolar, com mochila, caderno, squeeze e outros materiais personalizados com o tema do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Peteca). Os educadores que orientaram as produções receberam tablets e as escolas foram homenageadas com placas.

Cronograma
Inscrição das escolas no projeto | Até 31.05.2015
Inscrição dos trabalhos no prêmio - etapa municipal | De 01 a 30.06.2015
Avaliação dos trabalhos | Até 15.08.2015
Envio dos trabalhos selecionados para o MPT – etapa estadual |Até 15.08.2015
Avaliação dos trabalhos pelo MPT | Até 30.09.2015
Envio dos trabalhos para comissão nacional | Até 30.09.2015
Avaliação dos trabalhos pela comissão nacional | Até 30.10.2015
Solenidade de premiação | A definir


Crédito: O Tempo

Angelo Oswaldo e Nilso Farias

O produtor cultural Nilso Farias comemora o sucesso da Feira de Arte de Minas, primeira feira de arte moderna e contemporânea de Belo Horizonte.

No evento, compareceram as melhores galerias de arte do país, que levaram para o Minascentro o que havia de mais representativo em seus acervos, iniciativa apreciada pelos visitantes, que destacaram a qualidade como elemento fundamental do evento.

O organizador da feira já planeja a próxima edição. “Tudo isto nos leva a crer que em 2016 teremos uma feira maior, uma vez que todos os expositores presentes confirmaram presença e solicitaram áreas maiores para o próximo evento”, programa.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, apoiou a feira e incentiva a continuidade do evento. “A Feira Arte de Minas é acontecimento vitorioso, tendo demonstrado um potencial esplêndido quanto à valorização da produção artística e do mercado de Minas Gerais, a partir da mobilização de suas principais galerias e de congêneres de outros Estados”.

Por tudo isto, Nilso Farias agradece o imprescindível apoio da Secretaria da Cultura do Estado de Minas Gerais que, com sua visão de futuro, acreditou na ideia e investiu todo seu prestígio na Feira de Arte de Minas. O produtor ainda complementa que ”sem esse apoio, certamente, não teríamos condições de levarmos nosso projeto à frente e alcançar o êxito que conseguimos”.

Cerca de 8.700 pessoas passaram pelo Minascentro, o que é bastante significativo, já se trata de uma feira bem específica, cujo público interessado é composto por colecionadores, formadores de opinião de apreciadores de arte.

  A partir deste final de semana começa o Campeonato Brasileiro da Série C e a Rede Minas, em parceria com a TV Brasil (EBC), entra em rede para exibir jogos do torneio, que conta com a participação de dois clubes mineiros: o Tupi, de Juiz de Fora, e o Tombense, da cidade de Tombos, ambas as equipes da Zona da Mata.

Neste sábado (16/5), às 18h30, a emissora exibe a partida entre Brasil e Juventude, pelo Grupo B, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Já no domingo (17/5), às 18h30, o Icasa recebe o Fortaleza (Grupo A), jogo que acontece em Juazeiro do Norte, no estádio Mauro Sampaio.

As transmissões vão até o fim de novembro. Nesta primeira fase, 18 jogos serão exibidos aos sábados e domingos. O público poderá acompanhar as partidas também pela internet, por meio do site www.redeminas.tv.

Disputa

Diferente das outras séries, o campeão não sai por pontos corridos. A disputa conta com 20 clubes de 13 estados, divididos em dois grupos de dez. Para as quartas-de-final, quando iniciam os “mata-matas”, serão classificados quatro de cada chave. As duas equipes com as piores campanhas de cada grupo são rebaixadas para a Série D. Já as  que seguirem adiante, indo à semifinal, têm vaga garantida à série B de 2015.

A primeira fase do campeonato é regionalizada. Na Chave A estão reunidos os times do Norte, Nordeste e Centro-Oeste: ASA (AL), Águia de Marabá (PA), América (RN), Botafogo (PB), Confiança (SE), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Icasa (CE), Salgueiro (PE) e Vila Nova (GO). Já na Chave B estão concentradas as equipes do Sul e do Sudeste: Brasil de Pelotas (RS), Caxias (RS), Guarani (SP), Guaratinguetá (SP), Juventude (RS), Londrina (PR), Madureira (RJ), Portuguesa (SP), Tombense (MG) e Tupi (MG).


A Rainha Conga de Minas Gerais, Isabel Casimira das Dores Gasparino, conhecida como Dona Isabel, morreu aos 76 anos nesta madrugada (02/06), em Belo Horizonte. À frente de um dos grupos de congado mais conhecidos e antigos da capital - a Guarda Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário - Dona Isabel foi uma das maiores protagonistas da memória do congado mineiro.

O sepultamento será amanhã (03/06), às13h, no Cemitério da Saudade. O velório acontece na casa da guarda de onde Dona Isabel era Rainha, com presença de várias congregações de congado de Minas Gerais e do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que lamenta a perda e a destaca entre as mais importantes representantes da cultura popular do Estado. Ele a havia encontrado, recentemente, na cidade de Serro, em companhia da professora Leda Martins, diretora de cultura da UFMG, quando ambas participaram de programa de valorização da cultura afro-brasileira.

Em dezembro de 2014, Dona Isabel recebeu do presidente da Fundação Municipal de Belo Horizonte, Leônidas Oliveira, o 1º Prêmio Mestres da Cultura Popular, sendo assim considerada como patrimônio vivo da capital mineira, detentora de saberes e fazeres da cultura popular.

Dona Isabel. Crédito: Divulgação


A sustentabilidade é um dos grandes desafios da vida contemporânea. Faz-se urgente o uso cauteloso dos recursos planetários, naturais ou não, respeitando os sistemas biológicos e o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas.

Museus para uma sociedade sustentável é o tema lançado pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) para o Dia Internacional de Museus (18 de maio) de 2015. Nesta data comemorada mundialmente, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, falará no Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (MUQUIFU – Esperança), em Belo Horizonte, sobre o tema da Semana Nacional de Museus “Museus para uma sociedade sustentável”.

O espaço cultural receberá ainda Rosa Maria Corrêa, Coordenadora do Núcleo de Inclusão e Direitos Humanos da PUC – MINAS que abordará um novo olhar sobre os escombros, além do Pároco do Aglomerado Santa Lúcia e Diretor curador do MUQUIFU, Padre Mauro Luiz da Silva. O fortalecimento das tradições locais e a sustentabilidade sociocultural serão destacados pelo padre no evento que integra a programação oficial do Instituto Brasileiro de Museus.

Nos museus, a sustentabilidade oportuniza repensar práticas, rever ações, debater, questionar, mobilizar e, sobretudo, aperfeiçoar a participação social para a construção de um mundo que reverbere essas ações. A Semana Nacional de Museus, ao trazer essa causa para discussão, vem fomentar em toda a sociedade uma maior conscientização da ação do homem sobre nosso planeta e reforçar a necessidade urgente de alinhar nosso modelo econômico e social à perspectiva da continuidade e inovação.

Serviço

13ª Semana Nacional de Museus

Local: MUQUIFU - Esperança (Beco Santa Beira Rio, 110 - Vila Esperança)

Data: 18/05/2015 às 11h


Crédito: Prefeitura de Guaranésia

Eleição do Conselho de Cultura de Guaranésia

No dia 20 de maio, o município de Guaranésia promoveu a eleição do Conselho Municipal de Cultura.  O evento contou com a presença do superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, além de representantes de diversos segmentos da cultura local.

Na ocasião, o superintendente fez uma explanação sobre a importância da organização do setor cultural em cada município, a fim de garantir a concretização de políticas públicas eficientes.

O diretor Municipal de Cultura Alberto Emiliano e o superintendente João Miguel ressaltaram o histórico cultural da cidade que, desde o inicio do século XX, se destaca nas áreas do áudio visual, teatro, dança e culturas de tradição.

Superintendente visita prefeito municipal e Câmara de vereadores de Guaranésia

A Secretaria de Estado de Cultura, através da superintendência de Interiorização e Ação Cultural, apresentou aos legisladores e chefe do executivo guaranesiano, prefeito João Carlos Minchillo, proposta de lei que viabilize e facilite a vida das famílias circenses que itineram naquele município.

A iniciativa é uma demanda da Rede de Apoio ao Circo. Os vereadores e o prefeito municipal se sensibilizaram com a proposta, comprometendo-se a efetuar, nos próximos dias, os trâmites necessários.

Na região

Aproveitando agenda no sul de Minas, João Miguel visitou ainda artistas e grupos culturais da região. O superintendente também se reuniu com a direção do departamento de cultura de Monte Santo de Minas e com os gestores culturais de Arceburgo.

Crédito: Divulgação

Visita a artistas e grupos culturais de capoeira


A cidade histórica de Congonhas, na região Central de Minas Gerais, sedia a partir do dia 17 de maio uma vasta programação cultural, em comemoração aos 30 anos do título de “Patrimônio Mundial”, conferido em 1985, pela UNESCO, ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na solenidade de abertura das comemorações no espaço cultural da Romaria, com o tradicional Festival da Quitanda que, nesta edição, destaca o “Patrimônio dos Sabores”, representado pelo resgate das receitas de quitandas da culinária mineira.

O conjunto histórico de Congonhas, construído na segunda metade do século 18, é singular por reunir, em um só lugar, uma Igreja em estilo rococó, além da obra-prima de Aleijadinho: os 12 profetas e as 64 estátuas com a representação dos Passos da Paixão de Cristo. Organizadas pela Prefeitura Municipal, as atividades acontecem até 6 de dezembro – data oficial do anúncio do título –, com a cooperação  da UNESCO e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Exposições, palestras, debates, festivais, inaugurações de espaços culturais, ações de reconceituação do sítio histórico e programas de educação patrimonial integram a agenda festiva ao longo do ano. Um dos pontos altos da comemoração dos 30 anos do título de Patrimônio Mundial será a inauguração da nova sinalização interpretativa do sítio histórico em frente ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos.

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Crédito: Welerson Athaydes.

Sinalização

Congonhas será a primeira cidade brasileira a implantar o projeto, desenvolvido pela Prefeitura municipal e financiado pelo Ministério do Turismo,  com base no manual “Sinalização do Patrimônio Mundial no Brasil – Orientações Técnicas para Aplicação”, que foi criado pelo Iphan em parceria com a UNESCO com o objetivo de promover a visibilidade e valorizar  os sítios culturais, naturais e mistos existentes no país.

Ainda acontecerá o lançamento de duas exposições: “Patrimônio Mundial”, destacando os 19 sítios culturais e naturais brasileiros e, ainda, a mostra “Imagens nos Passos”, com ensaios fotográficos sobre as tradições e os cartões-postais de Congonhas.

Patrimônio Mundial

Em todo mundo, a UNESCO desenvolve o trabalho de identificação, proteção e preservação do patrimônio cultural e natural, considerado especialmente valioso para a humanidade. O objetivo tem sido destacar quais são os patrimônios de fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos e a riqueza das culturas. No Brasil, foram concedidos 12 títulos de “Patrimônio Cultural Mundial” (lista na qual está inserida o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos de Congonhas), para monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham um excepcional e universal valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico.

Outros sete lugares especiais pelas suas formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais, habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas e áreas que tenham valor científico, de conservação ou estético e universal, foram considerados “Patrimônios Naturais Mundiais”. Em todo mundo foram reconhecidos 1.007 sítios, sendo que 779 culturais, 197 naturais e 31 mistos, em 161 Estados-partes, num trabalho iniciado em 1972, a partir da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, que passou a reconhecer lugares  de "valor universal excepcional" no mundo,e que devem fazer parte do patrimônio comum da humanidade.

Sítios do Patrimônio Cultural Brasileiro:

1980 -A Cidade Histórica de Ouro Preto, Minas Gerais 

1982 -O Centro Histórico de Olinda, Pernambuco  

1983 -As Missões Jesuíticas Guarani, Ruínas de São Miguel das Missões, Rio Grande de Sul e Argentina

1985 -O Centro Histórico de Salvador, Bahia  

1985 -O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo, Minas Gerais  

1987 -O Plano Piloto de Brasília, Distrito Federal  

1991 -O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, Piauí 

1997 -O Centro Histórico de São Luiz do Maranhão 

1999 -Centro Histórico da Cidade de Diamantina, Minas Gerais 

2001 -Centro Histórico da Cidade de Goiás 

2010 -Praça de São Francisco, na cidade de São Cristóvão, Sergipe

2012 -Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre a montanha e o mar

Sítios do Patrimônio Natural Brasileiro:

1986 - Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu, Paraná e Argentina 

1999 -Mata Atlântica - Reservas do Sudeste, São Paulo e Paraná

1999 -Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica, Bahia e Espírito Santo  

2000 -Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central

2000 -Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul 

2001 -Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas, Goiás

2001 -Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas

Serviço:

Congonhas: 30 anos de Patrimônio Mundial

Local: Espaço Cultural da Romaria

Data: 17 de maio, a partir das 9h

Programação gratuita.

Mais informações: www.congonhas.mg.gov.br

A correta valorização da identidade gastronômica mineira e um novo modo de entender suas riquezas podem afetar positivamente toda a economia de Minas Gerais. A AMiGa pretende atuar desde a conscientização dos mineiros quanto ao seu potencial até a promoção de Minas em todo o Brasil e no mundo.

 

Abaixo, a relação dos membros da primeira diretoria da AMiGa:

 

Ivo Faria – Presidente e Conselho Consultivo

Flávio Luiz Trombino – 1º Vice-presidente

Juliana Scucato - 2ª Vice-presidente

Juliano Caldeira – Diretor Secretário

Marcos Proença da Matta Machado – Diretor Tesoureiro

Júlio Jacques Luciano – Diretor tesoureiro adjunto

Flávio Eduardo Matias – Diretor Administrativo

Edson Puiati – Diretor Administrativo adjunto

Túlio Cesar Bragaglia de Montenegro – Presidente do Conselho fiscal

Mara do Nascimento Fassy – Conselho fiscal

Santina Nella Cerino – Conselho fiscal

César Ferraz – Conselho Consultivo

Claudia Porto Leal – Conselho Consultivo

José Lucio Mendes – Conselho Consultivo


convite-ottoni

Uma garça em bronze, em tamanho natural, criada pelo Mestre Valentim, no século XVIII, para um chafariz do Rio de Janeiro, chega neste sábado à cidade de Serro, terra natal do grande artista mineiro que embelezou a capital colonial do Brasil. Uma cópia da escultura foi tirada, na década de 1960, pelo famoso fundidor Zani, tendo sido agora adquirida pelo Instituto Brasileiro de Museus, IBRAM, com o patrocínio da CBMM.

A iniciativa foi do secretário de Cultura do Estado, Angelo Oswaldo, então presidente do IBRAM, e é ele quem estará no Serro para presidir a solenidade de entrega da obra de arte ao Museu Casa dos Ottoni. Instalado na chácara em que Teófilo Ottoni nasceu em 27 de novembro de 1807, o museu do IBRAM acolhe a peça de Mestre Valentim no jardim que envolve o casarão. O diretor Carlos Xavier organiza a cerimônia, na manhã deste sábado, dia 16. Estarão presentes o prefeito Epaminondas Miranda e o vice-prefeito Leonardo de Moura Nunes.

Mestre Valentim da Fonseca e Silva nasceu na antiga Vila do Príncipe do Serro do Frio no meado do século XVIII e morreu no Rio de Janeiro em 1813. Várias obras de sua autoria são vistas em praça e igrejas do Rio. Ele criou e construiu o Chafariz da Praça XV e as ornamentações do Passeio Público, que se tornaram ícones do patrimônio cultural carioca.

O secretário Angelo Oswaldo destacou o apoio da CBMM para a aquisição da peça, dizendo que pela primeira vez o Serro e Minas Gerais ganham uma obra do Mestre Valentim, já que sua notável produção se concentrou no Rio de Janeiro


O Centro Cultural Banco do Brasil, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe, de 3 a 22 de junho, a 14ª edição da Mostra do Filme Livre (MFL). Na programação estão mais de 200 filmes independentes de todos os formatos, gêneros e durações. São obras recebidas de várias partes do país e muitas terão a MFL como sua única exibidora.

Todas as sessões são gratuitas e a programação pode ser conferida na íntegra em www.mostradofilmelivre.com. A abertura da MFL será no dia 01 de junho (segunda-feira), às 19 horas, no CCBB-BH, com a exibição do longa “O Tempo não existe no lugar em que estamos”, do diretor paraibano (e radicado em BH) Dellani Lima.

A chance de ver toda essa produção independente do cinema nacional começou no Rio de Janeiro (11 de março a 5 de abril) e depois seguiu para Brasília (8 a 27 de abril), São Paulo (29 de abril a 25 de maio) e finaliza seu circuito de exibição em BH (3 a 22 de junho).

Homenagem ao Capô

A edição deste ano da MFL homenageia o cineasta paulista Maurice Capovilla, o Capô, que possui uma ampla trajetória na defesa de um cinema de expressão livre, atuando não só na realização para cinema e televisão, mas também como crítico e professor. Como realizador, iniciou no documentário, influenciado pelo argentino Fernando Birri e a Escola de Santa Fé.

A MFL apresenta sete sessões com as mais expressivas obras do diretor, entre elas: “Subterrâneos do Futebol” (1964), que integra o grupo de médias-metragens produzidos por Thomas Farkas, entre 1964 e 1965, e é um dos marcos pioneiros do “cinema verdade” no país; “O Profeta da Fome”, cult-movie de 1970 estrelado por José Mojica Marins, o famoso “Zé do Caixão”, mas que no filme faz papel de um faquir;  “O Jogo da Vida” (1977), com Maurício do Valle, Gianfrancesco Guarnieri e Lima Duarte; e o mais recente “Nervos de Aço”, sobre Lupicínio Rodrigues e estrelado por Arrigo Barnabé, que será lançado comercialmente este ano e também será exibido na MFL, em Belo Horizonte. O diretor fala sobre seus filmes, desafios e trajetória no cinema no dia 20 de junho, às 18h30.

Retrospectiva do mineiro Carlos Magno

Outro destaque da MFL é a retrospectiva de curtas do realizador mineiro Carlos Magno Rodrigues. Formado em Artes Visuais pela UFMG, o diretor chama a atenção pela forma autoral e o tom quase confidencial de seus primeiros vídeos. Nos anos 2000, com a proliferação de festivais e mostras, seu trabalho cavou um espaço importante na cena e hoje, após 20 anos e diversos prêmios e homenagens, é tido como um dos alicerces do cinema de autor no Brasil, especialmente quando se pensa em curta-metragem. Carlos Magno participa de um debate no dia 17 de junho, às 20 horas.

Durante a MFL, o público confere os seguintes curtas dirigidos por Carlos Magno: “Andrômeda – a menina que fumava sabão” (2009, 15 min); “1976 – Lugar sagrado” (2010, 6 min); “Alexandre Illich” (2008, 12 min); “Sebastião, o homem que bebia querosene” (2007, 10 min); “IGRREV – Igreja Revolucionária dos Corações Amargurados” (2007, 15 min); “Antes de tudo” (2004, 5 min); “Imprescindíveis” (2003, 5 min); “Coração Rebelde” (1999, 2 min); “O Corte de cabelo do diabo” (1998, 5 min); “Para quem enxerga e não entende bem as palavras” (1997, 5 min); e “Michelangelo Antonioni” (1995, 3 min).

Filmes mineiros na programação  

Durante a MFL serão exibidos ainda outros 16 filmes (longas, médias e curtas-metragens) produzidos em Minas Gerais: Os longas  “Ela volta na quinta”, de André Novais Oliveira (108 min); “A Mulher que amou o vento”, de Ana Moravi (67 min); “Ruídos Mudos”, de Haendel Melo (23 min) PREMIADO NA MFL 2015 ; “Tigre”, de João Borges (15 min);  “O Bagre africano de Ataléia”, de Aline X e Gustavo Jardim; e os curtas “Os cantos da terra livre”, de Gabriel Bilig (27 min); “Brisa secreta das alturas”, de Fábio Carvalho (14 min); “Vila-Aeroporto”, de Danilo Vilaça (10 min); “Tormenta”, de Fernanda Salgado e Fernando Mendes (14 min); “A Varinha Mágica”, de Ramon Faria (5 min); “Atemporal”, de Sara Não Tem Nome (1 min); “Texto Simples”, de Francisco Franco e Josimar Freira (3 min); “Sandra Espera”, de Leonardo Amaral (20 min); “A mudança”, de Erick Ricco (25 min); e “Guignard Imaginário”, de Isabel Lacerda (26 min).

Confira os debates da MFL em BH

06 de junho – 15 horas – Políticas Audiovisuais – Sobre a atual política audiovisual

17 de junho – 20 horas - Carlos Magno - Após a sessão de curtas do diretor, debate com mediação de Gabriel Sanna, curador da MFL.

20 de junho – 18h30 - Capovilla – Com o cineasta e mediação de Ewerton Belico.

Oficinas e cursos - Todos os anos a MFL realiza ações de formação de novos realizadores. Em 2015, em BH, Christian Caselli ministra a Oficina de Vídeo. Inscrições pelo site da MFL (www.mostradofilmelivre.com), com prazos limitados e sujeito a lotações.

          

SERVIÇO

14ª Mostra do Filme Livre em BH – MFL 2015

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte | Teatro II (100 lugares) e Galeria I (25 lugares)

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – Belo Horizonte – MG

Tel: (31) 3431-9400 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Datas: 03 a 22 de junho de 2015

Horários: consultar programação

Ingressos: entrada franca

INFORMAÇÕES AO PÚBLICO:  www.bb.com.br

Twitter: twitter.com/ccbb_bh

Facebook: www.facebook.com/ccbb.bh

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Nessa terça-feira, 12 de maio, os vencedores das nove categorias e o homenageado especial foram premiados no Prêmio Bom Exemplo 2015. Dedicada à valorização do circo e da arte circense em Minas Gerais, Sula Kyriacos Mavrudis recebeu do Secretário Angelo Oswaldo, a premiação na categoria Cultura.

Além dos destaques de Ciência, Economia e Desenvolvimento de Minas, Educação, Esportes, Inovação, Meio Ambiente, Personalidade do Ano e Homenageado Especial, que foram escolhidos pelo corpo de jurados do prêmio, foi conhecido também o vencedor da categoria Cidadania, Sebastião Gonçalves, de 61 anos. A categoria Cidadania destaca pessoas que desenvolvem ações para a melhoria da qualidade de vida em suas comunidades.

O Prêmio Bom Exemplo é um reconhecimento a iniciativas e pessoas que, direta ou indiretamente, contribuem para a construção de uma sociedade mais solidária e cidadã. Ao destacar as atitudes dessas pessoas, o prêmio visa, ainda, despertar na população a percepção do valor e da importância dessas atitudes para uma convivência mais harmoniosa e respeitosa entre todos.

Os premiados foram definidos pelo júri, integrado pela empresária Ângela Gutierrez, do Instituto Cultural Flávio Gutierrez; Cristiana Parizzi Andrade, da Ação Mineira pela Educação; Fernando Almeida, da Rede Cidadã; arquiteto Gustavo Penna; Luiz Tito, vice-presidente da Sempre Editora; Marcelo Matte, diretor regional da TV Globo Minas; Olavo Machado Jr, presidente da Federação das Indústrias de Minas Geras e o professor Cláudio Boechat, da Fundação Dom Cabral.

Entrega do Prêmio Bom Exemplo na categoria Cultura. Crédito:Ronaldo Guimarães / Divulgação TV Globo Minas

SULA KYRIACOS MAVRUDIS

Dedicada à valorização do circo e da arte circense em Minas Gerais e no Brasil, tem ela realizado notável trabalho, a partir de pesquisas e publicações. É muito importante lembrar e enfatizar o exemplo de Sula Kyriacos Mavrudis, pela dedicação ao circo, tão ameaçado na atualidade brasileira. Sula é autora, diretora, pesquisadora, atriz, mímica, bailarina, coreógrafa e contadora de histórias. Consultora para implantação de projetos de desenvolvimento de políticas para o circo, é integrante do Grupo Circo Irmão Dourado. É fundadora e coordenadora da Rede de Apoio ao Circo em Minas Gerais, criada em 1987.

Saiba mais sobre os premiados de 2015


Curso Conservação e Restauro

A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP torna público o edital 01/2015 para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro para o segundo semestre de 2015.

São oferecidas 40 vagas, sendo 20 para o período da manhã e 20 à noite. As vagas são isentas de mensalidades e preenchidas de acordo com a classificação e matrículas.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos, em nível médio, capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete. O futuro profissional pode atuar em museus, fundações, órgãos de preservação, bibliotecas, arquivos, ateliês, obras de restauração, entre outras atividades relacionadas com a preservação do patrimônio cultural.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso possui estrutura sólida e conta com ateliês equipados e um qualificado corpo docente. O processo de ensino-aprendizagem alia fundamentação teórica e trabalho prático para a formação completa dFoto Restauração FAOPíngua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, que são conhecimentos básicos necessários para ingressar no curso. Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$60,00, acontecem pelo site da FAOP - www.faop.mg.gov.br - de 28 de maio a 23 de junho. As provas serão realizadas no dia 27 de junho, sábado, das 9h às 12h em local a ser informado até o dia 24 de junho.

Crédito: Divulgação/FAOP

 

Sobre o Curso Técnico em Conservação e Restauro

O Curso Técnico em Conservação e Restauro é nacionalmente reconhecido e aprovado pelo MEC, desde 2002.

É destinado àqueles que já concluíram ou estão cursando o ensino médio a partir do 2º ano, e o ingresso é feito através de processo seletivo.

O Curso Técnico de Conservação e Restauro é estruturado de forma a oferecer ao futuro profissional a base teórico-científica e a qualificação técnica necessária para intervenções de restauro, conscientes e adequadas, em acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Tem sua grade curricular distribuída em quatro módulos semestrais, com carga horária total de 1552 horas, incluindo o estágio curricular.

O processo ensino-aprendizagem é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática. Nos dois primeiros módulos, a carga horária teórica é intensa, fornecendo a formação conceitual. O aluno tem sempre diante de si situações - inicialmente simuladas e posteriormente com acervos reais comunitários -; todo o processo é orientado pelos professores de ateliê que contam com a parceria de toda a equipe técnica e pedagógica do Núcleo.

As atividades de restauração dos acervos comunitários integram o estágio curricular que está inserido nas práticas de ateliês: para concluir o curso, o aluno realiza estágio nas três áreas de atuação - papel, escultura policromada e pintura de cavalete – que se encerra mediante relatório final. Esta estratégia de ensino-aprendizagem garante aos alunos uma formação consistente, com segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.


O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu em seu gabinete, na Cidade Administrativa, nessa quarta-feira (13/05), o Assessor Parlamentar Leonardo Pimenta, representando o Deputado Gil Pereira, e Jeferson Figueiredo, Prefeito do município de Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais. Na ocasião, foram discutidas iniciativas e o apoio para o tradicional Festival de Inverno da cidade, que objetiva o desenvolvimento e valorização das peculiaridades culturais do município.

Reunião na Cidade Administrativa. Crédito: ASSCOM/SEC


Na quarta-feira, dia 3 de junho, o público conhecerá os compositores finalistas da 6º Festival Tinta Fresca, uma iniciativa de estímulo à composição sinfônica brasileira, concebido e produzido pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Os ingressos serão distribuídos a partir do dia 1° de junho, segunda-feria, na bilheteria da Sala Minas Gerais.

O Tinta Fresca busca criar um ambiente de interação entre os jovens compositores, jurados e Orquestra, visando o aprimoramento musical de todos. Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

As seis obras finalistas de 2015 são: A Lenda da Vitória Régia, de Gustavo Velasco; Eosos, de Gabriel Penido; Reza, opus 3, de Paulo Arruda; Les Tombeaux Vides, de Felipe Vasconcelos;  Messiânicas Brasileiras nº 3 – Grande Sertão Exótico, de Jônatas Reis; e Alucinações Cadavéricas, de Cadu Verdan. Marcos Arakaki, Regente Associado da Filarmônica e com um extenso trabalho na formação de novas plateias e na estreia mundial de obras sinfônicas, será o responsável pela condução da Orquestra. O concerto é gratuito, na Sala Minas Gerais, às 20h30, e os ingressos serão distribuídos a partir do dia 1° de junho, na bilheteria da própria Sala.

A seleção

A comissão julgadora, formada pelos compositores João Guilherme Ripper, Oiliam Lanna e Ronaldo Miranda, avaliou todas as 30 partituras inscritas no Festival mineiro, provenientes de dez estados do país. Destas, seis obras foram escolhidas e preparadas para apresentação pública. Durante a preparação, seus compositores participaram ativamente dos ensaios, interagindo com orquestra e regente, bem como com o júri, a fim de conhecer, com maior profundidade, diferentes visões sobre seus trabalhos. Dentre as peças finalistas, uma será escolhida pelos músicos, regente e jurados como a melhor proposta em termos de conceito e escrita musical. Seu compositor receberá, como prêmio, a encomenda de outra obra sinfônica inédita, a ser estreada pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Em 2008, 2010, 2011, 2012 e 2013 os vencedores foram, respectivamente, os compositores Rafael Nassif (MG), Sergio Rodrigo (MG), Vicente Alexim (RJ), Carlos dos Santos (SP) e Leonardo Margutti (MG).

Serviço

Festival Tinta Fresca – Concerto de encerramento

Data: 3 de junho - 20h30

Local: Sala Minas Gerais

Entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos a partir do dia 1° de junho, segunda-feria na bilheteria da Sala Minas Gerais. 


Crédito: Asscom/SUBSL

Usuário fazendo leitura no setor Braille

Com o objetivo de promover o acesso das pessoas com deficiência visual ao livro e à leitura, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa oferece curso de leitura e escrita em Braille. As inscrições estão abertas até 30 de maio de 2015, e as aulas acontecem de 13 de junho e 5 de dezembro de 2015, sempre aos sábados, de 8h30 a 11h30.

São dez vagas, reservadas para pessoas com deficiência visual, seus familiares (pais, filhos, irmãos e cônjuges) e voluntários cadastrados no setor Braille da biblioteca até março de 2015.

A carga horária do curso é de 60 horas/aula. O custo é de R$100,00 e já inclui a compra de reglete e punção - instrumentos de escrita indispensáveis para a realização do curso. Para se inscrever, é necessário comparecer ao Setor Braille da Luiz de Bessa, levando documento de identidade e o valor em dinheiro. O horário para realização das inscrições é de segunda a sexta, das 9h às 17h; e aos sábados, das 9h às 11h30.

SERVIÇO

Curso de Leitura e Escrita em Braille na Biblioteca Pública

Aulas:

Período: 13 de junho a 5 de dezembro de 2015.

Horário: Sábados, de 8h30 a 11h30

Local: Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21, 2º Andar – Funcionários, Belo Horizonte – MG.

Inscrições:

Período: até 30 de maio de 2015

Horário: de segunda a sexta-feira, de 9h a 17h; e aos sábados, de 9h a 11h30;

Local: Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21, 2º Andar – Funcionários, Belo Horizonte/MG.

Documentos necessários: Documento de identidade.

Valor: R$100,00 (cem reais). Inclui a reglete e o punção, instrumentos de escrita necessários para o curso.

Vagas: 10, reservadas para pessoas com deficiência visual, seus familiares (pais, filhos, irmãos e cônjuges), e voluntários cadastrados no setor até março de 2015.

Informações: (31) 3269-1218, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A partir de junho, uma vez ao mês, o programa Opinião Minas  da Rede Minas será gravado na Academia Mineira de Letras (AML) para entrevistar os convidados do projeto “O Autor na Academia”. Para marcar o início da parceria, Olavo Romano será entrevistado no dia 9 de junho.

O projeto traz à AML todos os meses grandes escritores de renome nacional para fazer palestras abertas ao público. Nessa ocasião, eles irão conceder entrevista exclusiva ao programa da Rede Minas.

De acordo com Olavo Romano, presidente da AML, “hoje a Academia Mineira de Letras vai ao encontro da renovação e é muito promissora a parceria com a Rede Minas, porque representa esse movimento. Queremos abrir espaço para as pessoas, acolher novas propostas e estilos e compartilhar o conhecimento”, afirma.

Em junho, a convidada do projeto será a autora Marina Colasanti e, em julho,  Marcelo Rubens Paiva participa do programa.

Serviço

Opinião Minas na Academia Mineira de Letras 

Data:09/06/2015


 

Para dar continuidade ao projeto que já levou cerca de 2 mil pessoas ao Grande Teatro do Palácio das Artes, a Fundação Clóvis Salgado apresenta o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) no primeiro concerto da série Lírico ao Meio-dia. Nesta apresentação, a diversidade do repertório se faz presente.

Sob a regência do maestro Lincoln Andrade, o concerto com o CLMG combina canções operísticas, musicais e oratórios. Também o repertório nacional estará presente, com a peça Xavante, deCésar Guerra-Peixe.

Na primeira apresentação da série Lírico ao Meio-Dia, o Coral vai interpretar obras a cappellacanções operísticassacras e seculares, em cinco diferentes idiomas: inglêsalemão, espanhol,hebraico e latim. No programa da apresentação, estão peças de grandes compositores da música coral, como Britten, Mendelssohn e Handel. Essa variedade confirma a tendência de buscar um repertório cada vez mais exclusivo, como destaca o regente titular Lincoln Andrade. “Nesse concerto, mostramos a versatilidade que podemos alcançar, já que são idiomas muito diferentes e que exigem preparação específica”, diz Lincoln Andrade.

Com o mesmo repertório, em versão completa, será realizada a segunda apresentação da série Lírico em Concerto, na quarta-feira, 20, também no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Da ópera ao tupi-guarani – Dessa variedade de idiomas que marca o repertório das duas apresentações do Coral Lírico, o público pode conferir um programa que reúne diferentes estilos da música coral. São composições singulares que formam um mosaico com toda a diversidade que tem sido uma das marcas registradas do Coral Lírico de Minas Gerais.

Oh Love Divine, do oratório Theodora, do alemão G. F. Handel, abre a apresentação. A peça narra a história de amor entre dois santos mártires cristãos que são perseguidos e sacrificados pelos romanos. Em seguida, o Coral Lírico interpreta, a capella, o moteto O vos omnes, do compositor basco Pablo Casals. A peça originalmente fazia parte da liturgia católica da Semana Santa e o texto é uma adaptação do trecho bíblico de Lamentações 1:12. Ainda no repertório sacro, Salmo 43RichtemichGott, do também alemão Felix Mendelssohn, possui um ar solene e foi escrita para coro de oito vozes. O CLMG interpreta este moteto, com acompanhamento de órgão.

Do repertório operístico, vem o trecho final da ópera Gloriana, de composição do britânico Benjamin Britten. A peça é uma homenagem à rainha Elizabeth II, coroada seis dias antes da estreia da peça. De acordo com Lincoln Andrade, a composição é uma narrativa sobre diferentes momentos da vida da rainha e, nesta obra, o Coral Lírico interpreta as Danças Corais, a capella.

Suíte Lorca, de Einojuhani Rautavaara, também está no programa. Composta por quatro peças breves e intensas, a obra é um estudo no uso de escalas simétricas de tom e semitom. Para Lincoln Andrade, a peça é raramente executada por outros corais devido ao alto nível de dificuldade da composição. O Coral Lírico de Minas Gerais vai interpretar, pela terceira vez, essa peça em Belo Horizonte. No mesmo nível de dificuldade, devido ao idioma, está a peça Cinco Canções Hebraicas de Amor, do norte-americano Eric Whitacre, que se inspirou nos poemas escritos por sua esposa israelita para compor a peça.

As mudanças de texturas e os contrastes de dinâmica para transmitir o sentimento de alegria gerado pela promessa de liberdade são o tema de Elijah Rock, um Traditional Spiritual, de JesterHairston. A composição está relacionada ao movimento abolicionista afro-americano e evoca as figuras dos profetas Elias e Moisés.

À brasileira – Apesar de ter composto poucas peças corais ao longo da carreira, o fluminense César Guerra-Peixe teve grande contribuição para o resgate do sentimento nacionalista por meio da música. Para relembrar o trabalho do compositor, o Coral Lírico interpreta a série Xavante, uma das composições mais emblemáticas de Guerra-Peixe.

Baseada em temas cantados por indígenas da tribo Xavantes, a composição de Guerra-Peixe é “um jogo fonético, sem significado literário e semântico, usado por Guerra Peixe para representar os sons guturais dos guerreiros e jovens mulheres Xavantes”, explica Lincoln Andrade. A obra possui quatro movimentos: Ritual de Perfuração da Orelha, que é um ritual que celebra a maioridade das jovens xavantes; Dança das Moças com uma melodia lúdica e ingênua; em contrapartida à Dança dos Rapazes, de ritmo mais marcante. E, por último, a Dança Final (ou Corrida dos Buritis), que celebra a cerimônia de maioridade masculina.

Novas séries dos Corpos Artísticos:

Lírico ao Meio-Dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional. Na última apresentação, realizada no dia 28 de abril, o Grande Teatro recebeu aproximadamente 600 pessoas, número considerado um verdadeiro sucesso para o horário.

Lírico em Concerto – A série Lírico em Concerto levará o CLMG ao Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concertos a preços populares. A apresentação acontecerá pelo menos uma vez ao mês. Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, terão ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Segundo Cláudia Malta, Diretora Artística da FCS, trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Sobre o Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade, além de vivenciar o contato com os artistas.

Maestro Lincoln Andrade – Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela Universityof Kansas (EUA), mestrado em Regência Coral pela University of Wyoming (EUA), onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Premiado nos Estados Unidos e na Europa, foi diretor musical do grupo ‘Invoquei o Vocal’; maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Ainda na capital federal, foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. Também é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Lincoln Andrade é o apresentador e produtor musical do programa Conversa de Músico, veiculado semanalmente pela TV Senado.

Sobre os compositores: 

G.F. Handel – (1685-1759) Célebre compositor germânico. Passou a primeira parte da carreira em Hamburgo, como violinista e maestro da Orquestra da Ópera local, mas foi em Londres que desenvolveu a parte mais importante da sua trajetória, ao consolidar-se como importante autor de óperas, oratórios e música instrumental. Sua produção é vasta e contém mais de 600 obras.

Benjamin Britten – (1913-1976) Foi compositor, maestro, violetista e pianista. Com dez anos de idade, já tinha composto diversos quartetos de cordas. Em 1945, estreou a ópera autoral Peter Grimes, com sucesso estrondoso. Juntamente com Joan Cross, formou um novo projeto operístico, o English Opera Group, em 1947, e se dedicou a realizar digressões e a se especializar em óperas de câmera.

Pablo Casals – (1876-1973) Virtuoso violoncelista e maestro catalão, percorreu a Europa e os Estados Unidos promovendo concertos e recitais. Apesar de ter realizado diversas grandes obras com orquestras e música de câmara, seus trabalhos mais notáveis foram as gravações das Suítes para Violoncelo de Bach.

Felix Mendelssohn – (1809-1847) Compositor, maestro e pianista alemão do período romântico, começou a compor aos nove anos e, entre suas principais obras, está a suíte Sonho de uma Noite de Verão, que inclui a marcha nupcial e os oratórios São Paulo e Elijah.

Jester Hairston – (1901-2000) Compositor, condutor de corais e ator norte-americano, é considerado um dos grandes especialistas em músicas espirituais afro-americanas e corais. Realizou sua formação musical na Juilliard School e realizou trabalhos notáveis com coros na Broadway. Entre suas principais composições estão a canção gospel Amen e a natalina Mary s Boy Child.

Einojuhani Rautavaara – (1928) Compositor finlandês de música clássica contemporânea, é um dos nomes mais notáveis após Jean Sibelius. Estudou na Juilard School em Nova York e lecionou na Sibelius Academy na Finlândia.

Leonard Bernstein – (1918-1990) Maestro, compositor e pianista americano, é vencedor de diversos Emmys e obteve grande reconhecimento ao dirigir a Filarmônica de Nova York entre 1954 e 1989. Foi uma das figuras mais influentes na música clássica americana e inspirou a carreira de uma grande geração de novos músicos. Suas composições são diversificadas e abrangem peças para balé, cinema, teatro e ópera. Entre suas principais obras estão as composições CandideOn the town e West Side Story.

Eric Whitacre – (1970) Maestro e compositor norte americano, é vencedor do prêmio Grammy e conhecido por seu trabalho com orquestras e corais. Diversas de suas obras são homenagens a diferentes poetas como Federico García Lorca e Emily Dickinson. Alguns dos seus trabalhos mais célebres vem do projeto Virtual Chord, que propõe agrupar vozes individuais a um coral online.

César Guerra-Peixe – (1914-1993) Autor de vasta obra, abrangendo praticamente todos os gêneros musicais. Compôs duas sinfonias, uma das quais dodecafônica. Compôs ainda duas suítes sinfônicas, numerosas peças de música de câmara, três peças para violão, além de obras para flauta, violino, fagote, piano, entre outros. 


Crédito: Asscom/SEC

Reunião com Fórum Mineiro do Audiovisual

Os rumos do segmento audiovisual mineiro foram tema de reunião hoje (29/05), na Cidade Administrativa. Para discutir as políticas públicas para o setor, compareceram ao encontro os secretários de Estado de Cultura Angelo Oswaldo e Bernardo Mata Machado, a diretora do Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura, Camila Collier, o presidente da Rede Minas, Israel do Vale e representantes do Fórum do Audiovisual: Breno Nogueira, Júlia Nogueira, César de Piva, Frederico Nogueira e Sílvia Batista.

A reunião foi uma iniciativa do Fórum Mineiro do Audiovisual, grupo formado por profissionais da área que se mobilizaram, desde o ano passado, organizando palestras, seminários, workshops, para colocar as políticas públicas que tangem o audiovisual no centro da discussão da cultura do Estado. Desdobrou-se desse esforço conjunto um Plano de Desenvolvimento do Setor Audiovisual em Minas Gerais.

A atual conjuntura de efervescência desse setor, em todo o Brasil, instiga a fazer do país o quinto produtor de conteúdo mundial, até 2022. Lastreando essa meta, já ocupamos o quinto lugar no mercado consumidor.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, garante o empenho da Secretaria de Cultura com relação ao tema e enfatiza o indispensável apoio da esfera federal para impulsionar as produções audiovisuais mineiras. “O Governo de Minas se coloca em interlocução permanente com o Fórum Mineiro do Audiovisual para a soma de todos os esforços, com intuito de potencializar o desenvolvimento da área. Estabeleceremos, em parceria, as políticas públicas do audiovisual. Acreditamos na nossa vocação para expansão e ocupação de espaços, contando com o importante apoio da Ancine e do Ministério da Cultura”, afirma.

Uberaba receberá mais uma biblioteca, desta vez direcionada para a zona rural da cidade. A nova sede será no bairro Abadia, um dos mais antigos da região. A biblioteca vai abranger mais de 15 bairros distantes do Centro e irá atender cerca de 2,5 mil pessoas. O espaço será uma extensão da biblioteca Bernardo Guimarães, localizada no Centro, e receberá o equivalente a R$ 26 mil em materiais de acervo entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros. A ampliação terá o apoio da prefeitura, que fará a acomodação no local.

A iniciativa de criação de novas bibliotecas foi da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais. Foram avaliadas as propostas de cada localidade para a promoção da leitura na sede de cada município e em seus distritos, para a democratização do acesso ao livro e à leitura, entre outros critérios. Para receber o acervo, cada prefeitura formalizou a criação da biblioteca.

A gestora da Biblioteca Pública de Uberaba, Ivanilda Barbosa, explicou que a nova biblioteca irá funcionar no Centro Municipal de Educação Avançada – CEMEA. Além disso, irá melhorar o atendimento, atingindo uma população de 85 mil habitantes. “Vendo a necessidade desses bairros distantes do Centro,  decidimos formalizar a criação de mais uma biblioteca. A parceria com o CEMEA veio como uma luva, pois, é um espaço aonde vem sendo feito um trabalho de inclusão social dos moradores”, disse.

Ivanilda Barbosa ressalta que na instituição serão desenvolvidos: rodas de leitura de inclusiva, de obras literárias e notícias da cidade, contação de história, clube do desenho, mostras de poemas, fotografia e comemorativas (motivadas por  acontecimentos científicos, literários, de artes plásticas, de música)  e sessão de cinema.   

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas

Além de Uberaba, outros 10 municípios tiveram suas iniciativas aprovadas: Brumadinho, Perdizes, Poços de Caldas, Paula Cândido, Poté, Senhora dos Remédios, Tiros e Araçuaí. Ao todo, o Estado vai investir R$ 260 mil para que os municípios tenham acervos de, no mínimo, mil itens.

Com a gestão da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais é responsável pela regionalização dos serviços bibliotecários em Minas Gerais. O sistema coordena, atualmente, 700 Bibliotecas Públicas Municipais no Estado de Minas Gerais.

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “a participação nessas feiras é muito importante para a promoção do destino Minas Gerais. É quando temos oportunidade de alcançar públicos diferentes, de conversar e trocar experiências. A Mostra Viajar inova nesse sentido, levando o público final a vivenciar o destino, além de dar a oportunidade de comprar pacotes de viagem lá mesmo, através das agências expositoras”, afirma.

Além de Minas Gerais, participarão da Mostra a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), o Ministério do Turismo, Maranhão, CVC, Travel Ace, Foz do Iguaçu, Santa Catarina, Ambiental. Os internacionais são Peru, México, Seychelles, Noruega, Dinamarca, Arizona, Barbados e Mônaco.

Celebridades – o  MTur vai levar à Mostra Viajar um tour 360 graus, com percepção diferenciada dos destinos. Além disso, parceria firmada com a revista Caras levará personalidades para divulgar diversos destinos. Minas Gerais recebeu a atriz Jéssika Alves, que visitou a Serra do Cipó, o Inhotim, em Brumadinho e o Complexo Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Durante o evento, a atriz dará dicas de viagem e contará a sua experiência no estado.

A expectativa é de um público de 20 mil para os três dias. A Mostra Viajar custará entre R$ 15 por pessoa, com desconto para casais e família.

A Mostra Viajar acontece de 29 a 31 de maio, no Pavilhão de Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, das 11h às 19h.


Crédito: Divulgação

Lucas Guimaraens esq. recebe a homenagem do Prefeito Eloísio do Carmo Lourenço

O Festival Literário de Poços de Caldas, realizado entre os dias 25 de abril e 3 de maio, homenageou o estado de Minas Gerais. Realizado simultaneamente à Feira Nacional do Livro, o Flipoços teve como mote homenagens a Minas – “Lugar de Infinitos Encantos”, e também a Portugal, às escritoras Tatiana Belinky e Lygia Braga Westin Romanelli e à Livraria Vida Social.

Lucas Guimaraens, Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, compareceu ao evento e recebeu, das mãos do Prefeito Eloísio do Carmo Lourenço, a insígnia.  

“A feira, já tradicional, demonstra a imprescindibilidade do mercado de livros e de suas vitrines, tão necessárias para o desenvolvimento de novos leitores. Essa homenagem reafirma os mineiros e o estado como repositório cultural, onde expressões contemporâneas coabitam em harmonia com nossa história. Trata-se de uma grande honra”, declarou Lucas.

O Superintendente aproveitou a ocasião para compartilhar com os poços-caldenses a notícia de que a cidade, que já conta com três bibliotecas públicas municipais, em breve terá uma quarta. O projeto Criando novos espaços para leitura em Poços de Caldas: uma biblioteca na Praça dos Macacos foi selecionado em edital da Secretaria de Estado de Cultura e receberá acervo no valor de 26 mil reais para a criação da nova biblioteca.

Acesse aqui o resultado do edital de criação de bibliotecas

Feira e Festival Literário batem recorde de público

Em 2015, cerca de 60 mil visitantes passaram pelo Festival Literário de Poços de Caldas e Feira Nacional do Livro. O número, 20% a mais do que os 50 mil da edição de 2014, representa novo recorde para o evento, que chegou à sua décima edição.

O aumento do público se refletiu também na vendagem de livros, que cresceu em 30% em relação ao ano passado, e no número de livros doados, moeda de troca para acesso a algumas das atrações do Festival. De cerca de 2.800 obras em 2014, o dado pulou para exatos 4.524 livros em 2015. Os exemplares serão entregues a entidades assistenciais da cidade e região.

A Flipoços 2016 será realizada entre os dias 30 de abril e 8 de maio e já tem temática definida: “De Camões a Machado de Assis, uma viagem pela literatura clássica”. 


Crédito: Izabel Chumbinho

Reunião do Comitê Gestor do CCPL

Foi realizada nesta semana, na antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas (prédio verde), na região centro-sul de Belo Horizonte, a reunião do Comitê Gestor do Circuito Cultural Praça da Liberdade. No encontro, foram debatidos os projetos da equipe de coordenação do Circuito, gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais (Iepha/MG). 

Participaram da reunião o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a presidente do Iepha, Michele Arroyo, representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Belotur, e gestores dos doze espaços que integram o Circuito.

Durante o encontro, Angelo Oswaldo e Michele Arroyo ressaltaram a importância do Circuito para o Estado e reafirmaram o objetivo do governo de fortalecer o projeto sobre o lastro da diretriz da política de cultura de Minas Gerais. Dentre as novidades apresentadas, estão a incorporação oficial da Prefeitura de Belo Horizonte no Comitê Gestor, a institucionalização do Circuito dentro da estrutura do governo e a reforma dos edifícios que estão sob a gestão direta do Estado. Outra ação prioritária prevista é a reabertura do Palácio da Liberdade para visitação, com uma infraestrutura mais adequada para acolhimento das pessoas e com roteiros para o público que contemplem diferentes olhares da história de Minas Gerais.

Também foram debatidas as novas alternativas para a ocupação cultural e artística do complexo e apresentado o calendário de eventos de 2015. Para este ano, já estão confirmadas a realização do Festival de Arte Negra (FAN) e do Noturno nos Museus. Como programação autoral, estão previstas uma intervenção artística para o Dia do Patrimônio e uma exposição comemorativa dos 120 anos do Arquivo Público Mineiro.

Angelo Oswaldo sublinhou a importância do trabalho desenvolvido por empresas e governo na criação e manutenção dos espaços culturais que rodeiam a praça. “As instituições que integram o Circuito Cultural Praça da Liberdade, sejam elas públicas ou privadas, possuem equipes competentes e envolvidas no trabalho. Mas ainda há muito trabalho a ser feito e contamos com a participação de todos”, disse. O secretário lembrou o estado precário em que se encontram alguns prédios do complexo, fazendo referência aos que são geridos diretamente pelo Estado. “Vamos abraçar cada edifício e cuidar para que possam desenvolver suas atividades da melhor forma possível”, afirmou.

Segundo Michele Arroyo, o Circuito tem potencialidade para representar diferentes visões da cultura e da arte e isso deve ser levado em consideração pela nova gestão.

A presidente do Iepha também reafirmou a importância da participação da Prefeitura e da sociedade civil para fortalecer a programação cultural do Circuito. “Uma parte grande da cultura de Minas se sentiu excluída do processo de discussão do Circuito. Por isso é preciso trazer a diversidade de grupos para a praça e ampliar as possibilidades de uso e apropriação destes espaços”, concluiu.

De acordo com Michele Arroyo, além dos museus e espaços culturais, a praça, como parte do Circuito, também tem a vocação de ser um espaço da multiplicidade e, por isso, merece novos olhares e roteiros capazes de abarcar toda a sua importância como equipamento de cultura e local de encontro da população.

Foi colocada em discussão também a articulação do Circuito com espaços temáticos do entorno, além de questões ligadas à operação diária do complexo como, por exemplo, área de estacionamento para ônibus escolares e de turismo, travessias estratégicas, iluminação, segurança, banheiros públicos e sinalização interpretativa.

Comitês temáticos

Além do Comitê Gestor, que se reuniu esta semana na Praça da Liberdade, ainda serão realizados, periodicamente, encontros temáticos das equipes do governo e das empresas que integram o Circuito. A gestão do complexo é realizada de forma compartilhada, por meio dos comitês de Patrimônio, Comunicação, Educação e Programação, incorporando nestes fóruns representantes da Prefeitura e da sociedade civil.


Amílcar de Castro, Marco Tulio Resende e Thais Helt expõem, a partir de 22 de maio, no Museu da Vale em Vila Velha (ES), a mostra Códice - do risco ao risco , que reúne cerca de 200 obras dos artistas mineiros.

A exposição pode ser visitada até o dia 30 de agosto e está dividida em três galerias de 300 metros quadrados cada. Nesses espaços está exposto o trabalho inacabado e o processo de criação dos artistas.

Referência

Amílcar foi professor dos outros dois artistas na Escola Guignard, em Belo Horizonte, na década de 1970. A mostra destaca a influência do professor nas obras de Helt e Resende, revelando todo processo de criação e desenvolvimento que envolve a realização e a produção de trabalhos de arte como os desenhos, as anotações, os projetos, as pesquisas, os esboços e as escritas, sempre presentes no trabalho dos três artistas.

Conceito da exposição

O conceito está no título da mostra, que se baseia no significado da palavra CODICE ou códex – livro em latim -, como, por exemplo, nos códices de Leonardo Da Vinci. O subtítulo, “do risco ao risco”, indica o ato de riscar e também a ousadia de arriscar, revelando o desejo de desvendar os processos criativos e de construção dos trabalhos, assim como as buscas, as dúvidas e os questionamentos de cada um dos artistas.

Biografias dos artistas plásticos

Amílcar de Castro (Paraisópolis, MG, 1920-2002)

Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor. Um dos grandes nomes da arte nacional, tornou-se referência para os artistas brasileiros e, em especial, para seus alunos na Escola Guignard UEMG, em Belo Horizonte. Suas esculturas, fundadas em duas ações (corte e dobra), sobre ferro e madeira, impressionam pela economia de meios e pela lição que oferecem sobre a afirmação do gesto e a realização da passagem do plano para o volume.

Marco Tulio Resende (Belo Horizonte, MG, 1950)

Desenhista e pintor. Formado pela Escola Guignard UEMG e mestrado pela School of the Art Institute of Chicago, como bolsista da Fulbright Comission. Professor da Escola Guignard UEMG, ministra palestras e workshops em universidades e festivais de arte. Participou da XII Bienal de São Paulo. Expõe em galerias, nacionais e internacionais. Obras nas coleções: Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, Museu de Arte de Belo Horizonte, MAM-São Paulo, entre outras.

Thaïs Helt (Juiz de Fora, MG, 1949)

Gravadora e pintora. Graduou-se em Artes pela Escola Guignard UEMG, onde depois lecionou litografia. Cursos com Amílcar de Castro, Lotus Lobo e Antônio Grosso. Fundadora da Casa Litográfica e da Oficina Cinco, ateliê de litografia, em Nova Lima, MG. Participação na XIV Bienal de São Paulo (1977); V e VI Bienal Latino-Americana, Porto Rico (1981-83); e II Salão Nacional do Rio de Janeiro, entre outras. Possui obras em museus e coleções particulares no Brasil e no exterior.

Serviço

Exposição Códice - do risco ao risco

Data: de 22 de maio a 30 de agosto

Local: Museu da Vale - Antiga Estação Pedro Nolasco, Argolas - Vila Velha

Visitação: deterça a sexta-feira, das 8h às 17h, e sábados e domingos, das 10h às 18h

Entrada gratuita

O objetivo do Roteiro Integrado é promover seus principais atrativos, que são os Parques Nacional do Caparaó (Circuito Pico da Bandeira), RPPN Feliciano Miguel Abdala (Circuito Rota do Muriqui) e o Parque Estadual do Rio Doce (Circuito Mata Atlântica de Minas).

A próxima reunião da Rede de Cooperação está marcada para o dia 18 de junho, na Cidade de Marliéria, onde serão discutidas ações e a programação do evento de lançamento do Roteiro.


A Associação de Cultura Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (ACIBRA-MG), realiza a 9ª edição da Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte, no dia 31 de maio de 2015 (domingo), das 11h às 21h, na Avenida Getúlio Vargas, entre as ruas Tomé de Souza e Professor Morais, na Savassi. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participa do evento que reúne arte, música, dança e gastronomia tradicionais de tal país.

A festa, que acontece desde 2007, é considerada hoje o maior evento - fora da Itália - em comemoração ao Dia da Proclamação da República Italiana. A entrada é gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. As doações serão encaminhadas para oito instituições de caridade.

“Quando se menciona o nome Itália, a primeira coisa que vem à cabeça é a palavra cultura. A Itália é um mar de cultura: antiga, medieval, contemporânea e também tecnológica. Minas Gerais é o estado brasileiro que melhor acolheu o imigrante italiano e onde o italiano se tornou brasileiro mais rapidamente. Tal simbiose é comemorada e festejada todos os anos na Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte. Nesta edição, temos nosso Secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, como um elo entre as culturas mineira e italiana. Com certeza, a sua presença na festa promoverá, ainda mais, a integração entre Minas e Itália e ajudará no fortalecimento sócio cultural de tal relacionamento”, considera o Vice-Presidente da Acibra MG, Sr. Anísio Ciscotto Filho.

Inspirada pela Expo 2015 Milano, na Festa Tradicional Italiana 80 barracas de expositores serão distribuídas ao longo da avenida, com a presença das associações regionais italianas, ONGs, restaurantes, vinícolas e uma choperia artesanal.

A partir desta edição, os amantes da culinária típica também poderão comprar suas fichas de alimentação antecipadamente pelo site da Sympla, evitando filas. O preço máximo sugerido para os pratos vendidos durante o evento será R$ 24,00.

Como nas edições anteriores, o evento contará com o Espaço Velocità, que traz para o público uma exposição de carros do Alfa Romeo Clube. Shows, apresentação da Banda Oficial da Polícia Militar de Minas Gerais, grupos de danças folclóricas e uma programação exclusiva de oficinas e brincadeiras para o Espaço Infantil também farão parte da comemoração.

9ª Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte

Data: 31 de maio de 2015 (domingo)

Local: Avenida Getúlio Vargas, entre as ruas Tomé de Souza e Professor Morais

Horário: 11h às 21h

Entrada: 1 kg de alimento não perecível

Site: www.acibramg.com.br/ Facebook: FestaItalianaBeloHorizonte/ Twitter: acibramg


O Cine Humberto Mauro abre suas portas para o humor. A mostra Screwball Comedy: As comédias malucas entra em cartaz com vinte filmes que trazem os principais nomes do gênero, incluindo Aconteceu Naquela Noite (1934), de Frank Capa, Levada da Breca (1938), de Howard Hawks e Contrastes Humanos (1941), de Preston Sturges.

Inseridas no contexto da Era de Ouro do cinema, as Screwball Comedies, dominaram as telas nos anos 1930 e 1940 com filmes ágeis e irreverentes. Os temas recorrentes giravam em torno das relações amorosas em meio a uma turbulenta realidade econômica, envolvidas por situações não realistas. Neste sentido, as obras apresentam um panorama do momento de transformação vivido pela sociedade norte-americana e mundial. “Após a grande depressão de 1929, as narrativas cinematográficas adotaram um apelo nacionalista e otimista. O cinema e sua força simbólica foram utilizadas para a superação da crise e as screwball comedies se fortaleceram como um entretenimento inteligente”, explica o curador da mostra e coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário.

Embora leves e despretensiosas, destacando o romance e as relações afetivas, as screwball comedies também traziam críticas sociais. Temas tabus como divórcios – que começavam a ser comum nos Estados Unidos na década de 30 - e relações amorosas entre indivíduos de diferentes classes são alguns dos assuntos trabalhados nessas comédias.

Ainda que os personagens sejam muitas vezes retratados de forma caricata, a inversão de papéis e troca de gêneros são alguns dos motes para a provocação do humor. Há também a representação de mulheres fortes e dominantes, que possuem autonomia sobre seu destino.

Além de apresentar momentos de destaque para a comédia física agitada, ao melhor exemplo do cinema mudo dos anos 20, as screwball comedies possuem como característica fundamental a agilidade dos diálogos, o uso de palavras ambíguas e o timing dos personagens. Com o advento do som, a figura do roteirista ganha destaque. “Essas comédias com apelo popular ajudam a consolidar os diálogos e o som no cinema. São através desses filmes que a indústria do cinema se solidifica”, comenta Bruno.

Como roteirista, Preston Struges revolucionou as screwball comedies nos anos 30, criando diálogos claramente modernos e ágeis. Posteriormente ele conseguiu concessão para dirigir suas próprias narrativas. Estão na programação da mostra as obras As Três Noites de Eva, Contrastes Humanos e Herói de Mentira, dirigidas por ele.

Através das screwball comedies vários atores se fixaram no imaginário dos cinéfilos do século XX. Cary Grant, Katharine Hepburn, Gary Cooper e Claudet Coulbert se imortalizaram em obras como Boêmio encantador, de George Cukor, O Galante Mr. Deeds, de Frank Capra, A Mulher do Dia (1942), de George Stevens e Midnight, de Mitchell Leisen.

 

História Permanente do Cinema – Paralelamente à Mostra Screwball comedy: Comédias Malucas, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mostra História Permanente do Cinema. Estão na programação, Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder e Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen, clássico exemplo da influência das screwball comedies no cinema contemporâneo. As sessões de ambos os filmes serão comentadas.

Cine Humberto Mauro – Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe um público de aproximadamente 43 mil pessoas por ano, que comparecem às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além do FESTCURTASBH.

 

Mostra Screwball Comedy: As comédias malucas

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 5 a 24 de junho

Entrada gratuita


13ª Semana de Museus

Tudo pronto para a 13ª Semana Nacional de Museus, que acontece de 18 a 24 de maio em todo o Brasil, e traz como tema, nesta edição, Museus para uma sociedade sustentável.

Exposições, caminhada eco literária, contação de histórias, oficinas, palestras, sarau e teatro são algumas das atividades programadas para os museus vinculados àSuperintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais: Centro de Arte Popular – Cemig, Museu dos Militares Mineiros e Museu Mineiro, todos em Belo Horizonte; Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana; Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, e o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo.

Segundo Andrea Matos, Superintendente de Museus e Artes Visuais, dos 406 museus mineiros cadastrados no IBRAM, 189se inscreveram para participar do evento, sendo 37 instituições da capital mineira. “Minas Gerais é um forte condutor deste encontro, principalmente pelo envolvimento das instituições e pela qualidade da programação proposta pelos museus estabelecidos no Estado. É significativa a quantidade de unidades museológicas de todo o estado que participam da Semana de Museus, bem como a quantidade de pessoas que tem acesso aos eventos oferecidos”, destaca a Superintendente.        

Ao longo de sete dias, serão realizadas 780 atividades, em 96 municípios do estado. A programação completa da 13ª Semana de Museus está disponível no site www.museus.gov.br.

SEMANA DE MUSEUS – Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, a Semana Nacional de Museus acontece anualmente em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado no dia 18 de maio.

Com o tema Museus para uma sociedade sustentável, a 13ª edição do evento lembra que, como educadores e mediadores culturais, os museus exercem papel fundamental na construção do desenvolvimento sustentável, fomentando novas formas de vida e desenvolvimento dentro dos limites da natureza e servindo como laboratório para melhoria de práticas.

Democrática, a Semana Nacional de Museus permite a participação não só de instituições museológicas, compartilhando seu tema também com outros lugares de memórias como arquivos, bibliotecas, casas de cultura, redes sociais, galerias, entre outros.

Uma pesquisa realizada pelo IBRAM com as instituições participantes da 10ª Semana de Museus, em 2012, mostra a movimentação do setor e o aumento do público durante este período. A pesquisa revelou também o fortalecimento da imagem dos museus e o crescimento da visibilidade das instituições, intensificando o envolvimento da comunidade com as ações propostas e ampliando a integração com outros museus brasileiros.

Segundo a pesquisa, a11ª Semana de Museusmobilizou mais de três mil voluntários e gerou 1.606 empregos com a contratação de curadores, monitores, montadores de exposição, palestrantes e prestadores de serviços.  A edição 2013 do evento nacional contou com uma maior adesão de museus públicos dos municípios e privados, especialmente das tipologias História e Arte. Desde a sua criação, em 2003, a Semana Nacional de Museus possibilitou a participação de mais de 4000 entidades, promovendo aproximadamente 12.300 eventos, realizados em 600 municípios espalhados pelo território nacional.

MUSEUS E SOCIEDADE - O mote da edição 2015 da Semana de Museus segue a proposta do Dia Internacional dos Museus, criado em 1977, pelo Conselho Internacional de Museus (Icom), cujo objetivo é dar visibilidade e valorizar o papel desses espaços culturais no desenvolvimento da sociedade. O Brasil é considerado um dos países que mais celebram a data.

A edição 2014 da Semana de Museus, que teve como tema Museus: coleções criam conexões, contou com a participação de 1.337 instituições que inscreveram 4.268 eventos, em 535 municípios brasileiros.

PROGRAMAÇÃO DOS MUSEUS DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

MUSEU MINEIRO/BELO HORIZONTE-MG

Endereço: Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários.

Informações: (31) 3269-1103

1 – Exposição: Cara ou Coroa

Artista: José Octavio Cavalcanti

Data da abertura: 19 de maio – às 19h

Período: 19/05 a 16/08/15

Horários: terças, quartas e sextas-feiras: das 10 h às 19h / quintas-feiras: das 12h às 21h / sábados e domingos: das 12h às 19h

Local: Sala Multimeios e Sala de Exposições Temporárias

Descrição: O genial desenhista mineiro expõe suas obras, de forte impacto visual, retratando, em grafite, paisagens urbanas e rurais. Em contraponto, a mostra trará grandes peças com temática irreverente, apresentadas em forma de dípticos e mandalas, em técnica acrílica, aquarela ou lápis de cor.

A exposição fará o visitante refletir sobre a questão da sustentabilidade – sob a ótica ambiental, cultural e socioeconômica - como um dos maiores desafios da vida moderna. Com a exploração desse tema, busca-se fomentar a conscientização da ação individual do homem sobre o ambiente em que vive, enfatizando, ainda, uma ampla participação comunitária, solidária e criativa.

Entrada Gratuita

2 - Palestra: Museu e Sustentabilidade

Palestrante: Nisia Maria Duarte Furquim Werneck

Data: 21 de maio

Horário: 18h às 19h

Descrição: Reflexão sobre o papel dos museus no processo de fomento à sustentabilidade, por meio de boas práticas de atuação.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia

3 - Palestra: Espaços públicos: existentes, urgentes, imaginários

Palestrante: Coletivo Editorial Piseagrama

Data: 21 de maio

Horário: 19h às 21h

Descrição: O grupo apresentará suas linhas de pesquisa e possíveis ações na cidade tendo como base a crítica urbana multidisciplinar e o pensamento prospectivo para projetar cidades mais humanas, democráticas e sustentáveis.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia

CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG/BELO HORIZONTE -MG

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608 - Lourdes

Informações: (31) 3222-3231

1 – Evento: Oficina poética corporal

Data: 21 de maio

Horário: 18h às 21h

Descrição: A oficina pretende, de forma lúdica e criativa, trabalhar as potencialidades expressivas do corpo em busca da individualização e do sentimento de pertencimento do individuo social.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / Vagas limitadas: 20 vagas

2 – Ação educativa – Contação de histórias

Data: 20 a 22 de maio

Horários:

Dia 20: 10h às 11h30

Dia 21: 14h30 às 16h

Dia 22: 10h às 11h30

Descrição: Contação de lendas, casos, mitos e histórias populares mineiras. A partir dessa intervenção, os visitantes serão levados à oficina para criarem personagens usando diversos materiais.

Entrada Gratuita – mediante inscrição prévia / Vagas limitadas: 20 vagas por dia

3 – Espetáculo - “No peito bate um coração”

Data: 21 de maio

Horário: 19h às 21h

Descrição: Apresentação de espetáculo adulto “No peito bate um coração”, com Rosana NontAlverne e convidados.

Entrada Gratuita – até lotação do espaço

4 – Espetáculo -  “A jabuticabeira que tudo sabia”

Data: 24 de maio

Horário: 16h às 17h

Descrição: Apresentação de espetáculo infantil “A jabuticabeira que tudo sabia”, com o Grupo Aletria de Contação de Histórias.

Entrada Gratuita – até lotação do espaço

MUSEU DOS MILITARES MINEIROS / BELO HORIZONTE – MG

Endereço: Rua dos Aimorés 698 - Funcionários

Informações: (31) 3273-4489

1 -  Evento  -  Solenidade de abertura da Semana Nacional de Museus

Data: 18 de maio

Horário: 10h às 11h30

Descrição: O evento contará com uma apresentação musical da Banda da Polícia Militar de Minas Gerais.

Entrada Gratuita – até lotação do espaço

2 -  Exposição  - “Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário Estadual”

Período: 18 a 22 de maio

Horário: 10h às 19h

Descrição: Estande da Polícia Rodoviária Estadual com exposição de atividades especializadas da Polícia Militar de Minas Gerais sobre meio ambiente e trânsito rodoviário estadual.

Entrada Gratuita

3 - Exposição  -  “Produtos Perigosos – equipamentos utilizados”

Período: 18 a 22 de maio

Horário: 10h às 19h

Descrição: Estande do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG com equipamentos usados em ocorrências com produtos perigosos.

Entrada Gratuita

4 – Evento: Visitação ao Museu

Período: 18 a 22 de maio

Horário: 14h às 17h30

Descrição: visitação ao museu com alunos de escolas da rede pública.

Entrada Gratuita – com agendamento prévio

MUSEU CASA GUIGNARD/OURO PRETO-MG

Endereço: Rua Conde de Bobadela (antiga Rua Direita), 110

Informações: (31) 3551-5155

1 - Evento: Solenidade e entrega de medalhas do Sistema de Museus de Ouro Preto

Data: 18 de maio

Horário: 19h

Local: Secretaria Municipal de Turismo (Casa Gonzaga)

2 - Evento: Aberturadaexposição de pigmentos minerais e orgânicos na fabricação de tintas para atividades artísticas.

Período: 19 de maio

Horário: 18h

Local: Porão do Museu Casa Guignard

3 - Evento: Mesa redonda com artistas e profissionais sobre a coleta e produção de tintas artísticas e Lançamento de cartilha sobre o, assunto produzida pelo CECOR / UFMG.

Data: 23 de maio

Horário: 11h

Local: Museu Casa Guignard

4 - Evento: Atendimento ao público interessado sobre a manipulação dos pigmentos e preparo de tintas.

Data: 19 a 22 de maio

Horário: 14h às 20h

Local: Museu Casa Guignard

Entrada Gratuita – com inscrição prévia

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS/ MARIANA-MG

Endereço: Rua Direita, 35 – Casa - Centro

Informações: (31) 3557-3258

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1 - Evento: SARAU - Cantando Alphonsus: sarau litero-musical

Data: 21 de maio

Horário: 19h às 22h

Local:Rua Frei Durão - Centro (em frente a Casa de Cultura)

Entrada Gratuita

Descrição - sarau litero-musical realizado em parceria com a Academia Infantojuvenil de Letras Ciências e Artes - PROEX - UFOP, Casa de Cultura e Academia Marianense de Letras.

MUSEU CASA GUIMARÃES ROSA/CORDISBURGO-MG

Endereço: Rua Padre João, 744

Informações: (31) 3715-1425

1 – Exposição: Sufocamento

Artista: Pedro David

Data da abertura: 18 de maio – às 10h

Período de visitação: 18/05 a 05/07/15

Horário: Terça a Domingo, das 9h às 17h

Local: Sala de Exposições Temporárias

Descrição: No 1º trimestre de 2012, o fotógrafo Pedro David fez uma grande viagem pelo sertão mineiro, passando pelas localidades citadas nas obras de Guimarães Rosa. Durante o trajeto, foram realizados registros fotográficos para a exposição de longa duração do Museu Casa Guimarães Rosa, intitulada Rosa dos Ventos, Rosa dos Tempos. Uma seleção desses trabalhos está disponível em diversos suportes, como impressões em papel de algodão, cortinas e backlight. Na ocasião, o artista fez a série que está exposta, retratando as grandes áreas de reflorestamento de eucalipto, em que são mantidos poucos exemplares da flora nativa. Assim, aprisionadas entre barras de pés de eucalipto, encontram-se, muitas vezes agonizando, pequizeiros, ipês, jatobás, jequitibás, entre outras espécies típicas do cerrado mineiro.

Serão expostas 10 fotografias de 70x90cm dessa série - Sufocamento<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; font-family: Tahoma, sans-serif; color: black; border: 1pt none windowtext; pa


Nos dias 28 e 29 de maio,  a Filarmônica de Minas Gerais dá início a  noites latinas com a música nacionalista mexicana de Chávez e sua Sinfonia n° 2, “Índia”. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra passa pela força dramática do tango argentino, com Homenagem ao tango, de Binelli, com a participação do Duo Binelli-Ferman, e pelas cores vívidas da música espanhola, com Ibéria, de Albéniz, orquestrada por Arbós. O concerto culmina com a alegria e o humor presentes na música de Manuel de Falla: a Suíte nº 2 de O Sombreiro de Três Picos.

Apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, os concertos contam com o patrocínio  do Mercantil do Brasil  por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O Duo Binelli-Ferman

Prestigiados em todo o mundo, os músicos Daniel Binelli e Polly Ferman uniram seus talentos para estimular a apreciação do tango, milonga, candombe e outros estilos musicais latino-americanos pela parceria rara do bandoneon com o piano. Desde sua estreia em 2000, em Nova York, esteve em Tóquio, Pequim, Xangai, Roma, Paris, Munique, Berna, São Petersburgo, Chicago, Dallas, São Francisco e Miami para concertos e masterclasses. O Duo gravou o álbum Imágenes de Buenos Aires para os selos Romeo Records e Epsa Music; Orquestango 1 e 2 para a Sondor Records com a Filarmônica de Montevidéu; New Tango Vision com o Trio Binelli-Ferman-Isaac e Tango Reunion, gravado ao vivo na Polônia.

Reconhecido internacionalmente como compositor, arranjador e mestre do bandoneon, o argentino Daniel Binelli fez parte da orquestra de Osvaldo Pugliese durante quatorze anos e integrou o New Tango Sexteto de Astor Piazzolla. Apresentou-se como solista das melhores orquestras sinfônicas e arranjou música para instrumentos solistas, quinteto, orquestras de câmara e sinfônica, dança e trilhas de cinema, em todos os estilos do tango e na linguagem contemporânea. Gravou mais de cem registros com repertórios que denotam sua versatilidade.

A pianista uruguaia Polly Ferman é uma das maiores intérpretes da música latino-americana. Por sua maestria nesse repertório, o jornal The Japan Times a distinguiu como "embaixadora da música das Américas". Suas turnês como solista incluem atuações com importantes orquestras em todo o mundo. Ferman é autora, diretora musical e pianista de GlamourTango, espetáculo multimídia de música e dança. Suas gravações como solista constituem uma das mais vastas coleções de repertório de música latino-americana.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.


Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

Oficina de Preparação para candituras no APM

Neste 12 de maio, o Arquivo Público Mineiro se dedicou à Oficina para preparação de candidaturas para o MoWBrasil 2015. Trata-se de um edital elaborado dentro do Programa Memória do Mundo da Unesco que reconhece patrimônios documentais de significância internacional, regional e nacional. Como chancela, o programa mantém o registro desses patrimônios e lhes confere um certificado e um selo, que os identifica.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, fez a abertura e frisou a necessidade do evento. ”O Arquivo Público Mineiro presta um relevante serviço à sociedade com a salvaguarda de acervos pertinentes à história regional e continental. Portanto, a iniciativa de chancelar documentos que remontam a trajetória oficiosa de Minas é muito importante para o reconhecimento mundial do patrimônio de nosso estado.”

Após a fala do Secretário, Carlos Augusto Silva Didati, especialista do Arquivo Nacional, representante do Brasil no Comitê Regional da América Latina e Caribe do Programa Memória do Mundo e membro do Comitê MowBrasil 2015, relatou o objetivo do encontro. “Essa oficina explica, de forma clara, o Programa Memória do Mundo, além de estimular os interessados da área a elaborar propostas para o edital MowBrasil 2015. Em Minas Gerais, esse evento se faz ainda mais indispensável porque aqui se encontra o maior conjunto patrimonial do Brasil, que ainda carece de titulação como essa”.

Programa Memória do Mundo da Unesco

O Programa facilita também a preservação e o acesso ao patrimônio selecionado no edital, sem discriminação, além de trabalhar para despertar a consciência coletiva do patrimônio documental da Humanidade.

A proposição de candidaturas tem por objeto a inscrição, no Registro Memória do Mundo do Brasil de 2015, de até dez documentos ou conjuntos documentais, de natureza arquivística ou bibliográfica, custodiados em território nacional e de relevância para a memória coletiva da sociedade brasileira.

 


Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Assinatura do Termo de Criação de Bibliotecas

Em cerimônia que simbolizou a envergadura do Governo de Minas em pulverizar as políticas públicas para todos os 17 territórios do estado, a Secretaria de Estado de Cultura entregou hoje (27/05) acervo com mais de mil itens (livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros), no valor de 26 mil reais a representantes de dez municípios mineiros. A ação é referente ao Edital para Criação de Bibliotecas Públicas Municipais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Com comovente emoção, a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Marina Nogueira Ferraz, expressou a sua satisfação pelo trabalho exitoso. “A realização do sonho só é possível quando metas são traçadas. O resultado desse edital representa um passo para fazer de Minas Gerais um estado com cidadãos leitores.”

Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, ressaltou que o apoio às novas bibliotecas não se estanca nos kits. “Vamos continuar juntos na caminhada. O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas ainda prestará as devidas assessorias para a implantação dos novos espaços culturais. Estamos juntos na criação de novas bibliotecas e de novos cidadãos”, explicou.

Para finalizar, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, mencionou o anseio de implantar bibliotecas nos 853 municípios mineiros. “Mais de 700 cidades do estado já possuem suas bibliotecas. O desafio da Secretaria da Cultura é proporcionar uma dinâmica de proliferação das casas de livros em todos os municípios de Minas Gerais. Vamos nos empenhar em incentivar a leitura, que nos abre mundos e nos instiga à consciência cidadã”, destacou.

Foram contempladas no edital, cidades de diversas regiões do Estado: Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata), Perdizes (Alto Paranaíba), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Senhora dos Remédios (Central), Tiros (Alto Paranaíba) e Uberaba (Triângulo). As localidades selecionadas receberão também assessoria técnica e capacitação de pessoal para implantar e gerir as novas bibliotecas.


Crédito: Divulgação

Nilso Farias Orlando Lemos 2 - Andrey Zignnatto - Erosões - Tijolo e bloco de cerâmica -

De 23 a 26 de maio, cerca de 30 das melhores galerias de arte do país estarão movimentando o Minascentro, em Belo Horizonte, apresentando seus acervos para colecionadores brasileiros e para o grande público durante a ArtBh, primeira feira de arte moderna e contemporânea. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na solenidade de lançamento no dia 22 de maio.

O responsável pela ideia é o promotor Nilso Farias, da Stand Marketing Cultural, conhecido por estar à frente de várias iniciativas de sucesso em todo o Brasil. Nos últimos 45 anos, participou de feiras de carro às de moda, como foi o caso da Minas Mostra Mulher, na década de 1980, que, sob sua batuta, mudou a cara do setor em Minas Gerais.

No ano passado, buscando algo novo na área de eventos, encontrou o mercado de arte e se encantou. Foi o entusiasmo que o levou a coaptar, como participantes da ArtBH, galeristas de primeira linha da capital, selecionados a dedo, para que a nova feira nascesse sob a égide da qualidade.

Galeria Murilo de Castro, Dotart Galeria, Lemos de Sá Galeria de Arte, Galeria Celma Albuquerque, Galeria Manoel Macedo, Galeria Quadrum, Galeria Orlando Lemos, Galeria Celma Alvim, AM Galeria, Galeria Beatriz Abi Ackel encabeçam a lista mineira.

“Minha opção em fechar com esse grupo nasceu pelo fato deles serem os melhores, os mais comprometidos com o mercado. São atuantes, têm um acervo de alta qualidade e valor artístico agregado e estão acostumados a fazer lançamentos em eventos de arte do mundo inteiro”, explica Nilso Farias. Junto a essas “feras”, como o promotor os classifica, haverá galerias de Norte a Sul do país, o que leva a crer que mais de 500 artistas estarão sendo apresentados na primeira edição da ArtBh.

Público – Para o empresário, Belo Horizonte já merecia sediar um evento desse gênero há muito tempo. “A capital mineira não perde em nada para outros estados, oferece rede hoteleira equipada, restaurantes requintados, programação cultural densa e de alta qualidade, opções de lazer, além de segurança. “São fatores que contribuem para que não haja receio em trazer colecionadores de arte mais importantes do Brasil e do Cone Sul”, garante.

Nilso Farias sinaliza que, além de colecionadores, o público da ArtBh será formado por gestores de museus e de acervos particulares, diretores de fundações direcionadas à arte, centros culturais, arquitetos, designers de interiores etc. Para começar essa experiência, que promete se expandir nas edições seguintes, optou por fazer um evento menor, com cerca de 30 galerias, que ocuparão o segundo andar no Minascentro.

SERVIÇO

ArtBh - Feira de arte moderna e contemporânea 

Local: Minascentro – Avenida Augusto de Lima, 785/Centro -

Horários
23/05 - Sábado             14 às 22 horas
24/05 - Domingo           13 às 20 horas
25/05 - Segunda-feira   14 às 22 horas
26/05 - Terça-feira        14 às 22 horas

  Será realizado em Paracatu, na Região Noroeste de Minas Gerais, entre os dias 26 e 28 de maio, um curso de capacitação em processos de pesquisa do patrimônio cultural imaterial. O treinamento faz parte do projeto “inventário das Folias de Reis em Minas Gerais”, promovido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), com o objetivo de criar uma plataforma colaborativa, em que poder público, pesquisadores e sociedade civil possam contribuir com informações sobre os grupos de Folia de Reis existentes no estado. Ações como curso de capacitação, mobilização e palestras com ênfase na valorização do bem cultural serão desenvolvidas esse ano em parceria com as prefeituras mineiras.

Para o gerente de patrimônio imaterial do Iepha, Luis Gustavo Molinari Mundim, um dos focos do projeto é construir um banco de informações sobre a Folia de Reis. “Através de um termo de cooperação, todos poderão contribuir no processo de levantamento de dados sobre esse bem cultural tão importante para Minas”, afirma o gerente. Outro objetivo é, com base nos estudos realizados, propor e implementar políticas públicas para salvaguardar o bem.

O município de Paracatu, por meio da Associação dos Municípios do Noroeste de Minas Gerais, é o segundo a receber o curso de capacitação. A expectativa da Secretaria Municipal de Cultura da cidade é que cerca de 50 pessoas, representando os 19 integrantes da associação, participem do treinamento entre terça e quinta-feira desta semana. Em 2014, foi realizado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, um curso piloto para identificar as características das folias. Estima-se que somente no município exista, aproximadamente, cerca de 180 “ternos de reis”, um número significativo e que dá indícios do contingente que poderá ser identificado em todo o estado. O curso de capacitação aborda questões teóricas e práticas relacionadas aos processos de pesquisa do patrimônio cultural imaterial, focando na metodologia desenvolvida e adotada pelo Iepha em trabalho de reconhecimento dos bens de natureza imaterial.

 

Folia de Reis em Minas

As Folias de Reis são festejos de vieram da Europa, comemorados como forma de rememorar a história bíblica da viagem dos três Reis Magos, que saíram de suas regiões em busca do Menino Jesus para presenteá-lo. A tradição é de origem ibérica e posteriormente transmigrada para a América Portuguesa. O rito apresenta essencialmente o canto, a dança e o teatro, e por meio dessas expressões os foliões articulam a fé com o divertimento, a junção entre o sagrado e o profano.

Comandado secretário de Esportes Carlos Henrique,o encontro contou com a presença do secretário de Turismo Mário Henrique Caixa e representantes das secretarias de Governo, Planejamento e Gestão,  Educação, Cultura, Transportes e Obras Públicas, Desenvolvimento Econômico, Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Desenvolvimento Social, da Subsecretaria de Comunicação e da Governadoria, além de um representante do Grupo Interinstitucional de Proteção Pública.
Para Caixa, “é uma honra fazer parte do Núcleo. Como jornalista, já participei de cinco Olimpíadas e espero poder contribuir com a minha experiência”, ressalta.

Ações. As atribuições do Núcleo Minas 2016 são desenvolver um planejamento estratégico integrado, atender às solicitações do Comitê Olímpico Internacional (COI) e cooperar com a Autoridade Pública Olímpica, com o Comitê Organizador Rio 2016, além dos demais comitês e delegações olímpicas. Vai, ainda, acompanhar os projetos nas áreas de segurança, mobilidade, saúde, voluntariado, cultura, turismo e esportes, promovendo a articulação com órgãos e instituições do setor público e privado, identificando e propondo a criação de oportunidades para que a realização dos Jogos Olímpicos tragam investimentos e desenvolvimento para o estado, especialmente nas áreas de esporte e turismo.

Sub-sede. Belo Horizonte está oficialmente confirmada como uma das cidades-sede do futebol durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O torneio será disputado em outras cinco cidades, além da capital: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus e Brasília.
A confirmação das sedes da competição ocorreu em fevereiro, após reunião do Comitê Olímpico da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique, na Suíça.
Único esporte com disputas fora do Rio de Janeiro, o futebol vai espalhar o espírito Olímpico pelo país com a realização de 58 partidas em diferentes regiões. Ao todo, 16 países vão disputar o torneio masculino e 12, o feminino.
O Mineirão receberá um total de dez jogos que serão realizados nos dias 03, 06, 10 - em rodadas duplas -, 12, 13, 16 e 20 de agosto.


Os artistas selecionados pelo Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes se encontram mais uma vez na Fundação Clóvis Salgado para o lançamento do catálogo das exposições. O material, distribuído gratuitamente, possui mais de 60 páginas e reúne fotografias e informações técnicas dos trabalhos dos artistas Adriana Maciel (Com-partimentos), André Griffo (Intervenções Pendentes em Estruturas Mistas) e Nydia Negromonte (Ocidente).

Na ocasião, os artistas, oriundos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, participam também de bate-papo com o público. A conversa será mediada pelo jornalista especializado em artes plásticas, Sérgio Rodrigo Reis.

O Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes é uma iniciativa já consolidada no cenário das artes visuais de Minas e do país e, há oito edições, busca fomentar a produção artística contemporânea. Os trabalhos que ocupam as galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima e o Espaço Mari’Stella Tristão foram selecionados entre mais de 200 propostas de artistas de todo o país. As obras ficam expostas até 7 de junho. A entrada é gratuita. 

Lançamento de Catálogo das exposições do Edital de Ocupação dos Espaços do Palácio das Artes 2015

Local: Sala Juvenal Dias-  Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 3 de junho

Horário: 19h

Entrada Gratuita


A Fundação Municipal de Cultura (FMC) promoveu nesta quarta-feira, 6 de maio, o lançamento oficial da 8ª edição do Festival de Arte Negra – FAN 2015. A solenidade contou com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Marcado para acontecer entre os dias 26 e 30 de novembro, na Praça da Estação e no Circuito Cultural Praça da Liberdade, o evento celebra os 20 anos de criação do festival.

Na ocasião, também foi anunciada a equipe de curadores responsável pelo Festival, que será formada pelo Cônsul Honorário do Senegal em Belo Horizonte e fundador do Centro Cultural Casa Africa, Ibrahima Gaye; pela professora e antropóloga Rosalia Diogo e pelo ator e produtor cultural Denilson Tourinho.

Com o tema “Encontros”, a programação do 8º Festival de Arte Negra se organizará em torno de três eixos principais. O primeiro, das apresentações artísticas, buscará oferecer à cidade uma programação diversificada e distribuída pelas regionais, com artistas locais, nacionais e internacionais. O segundo trata da formação e intercâmbio e oferecerá cursos, oficinas, bate-papos entre artistas locais e convidados, com uma vigorosa tendência pensada para contemplar estudantes, professores, pesquisadores, além dos demais interessados. Ainda dentro desse eixo, acontecerão ações voltadas para a reflexão e registro da memória do festival. Por último, o eixo das Atividades Especiais apresenta o Ojá como a grande ação focada na economia criativa. Estão previstas, também, algumas Rodadas para refletir sobre a realização dos festivais de Arte Negra no Brasil e a produção criativa.

O trabalho da curadoria lança seu olhar sobre aquelas obras que se instalam nos caminhos, nas passagens, nas encruzilhadas. Que interrompem o passo do pedestre, que provoca o acaso, o encontro e o reencontro. Nesse sentido, a nobreza e beleza do Circuito Cultural Praça da Liberdade é o ponto de partida para os diálogos que serão realizados. O Festival pretende acolher, de maneira solidária e em sinergia, as diversas manifestações culturais de matriz africana em curso em todos os cantos da cidade. “O 8º FAN traz o Encontro como tema central do evento e terá a Praça da Liberdade como principal território que acolhe esta edição. Isso simboliza o tom que os curadores e a Fundação Municipal de Cultura pretendem dar à programação. Que os Encontros, na Praça da Liberdade ou em qualquer esquina da cidade, promovam a arte e a cultura afro com muito axé e alegria”, afirma Simone Araújo, Diretora de Ação Cultural Regionalizada da FMC.

Secretário Angelo Oswaldo no lançamento do FAN. Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG

Registro imaterial das comunidades quilombolas

No evento de lançamento do FAN, o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira, anunciou o início do processo de registro imaterial de três quilombos urbanos: Quilombo dos Luizes, no bairro Grajaú; Quilombo de Manguerias, na região do bairro Ribeiro de Abreu e a comunidade Manzo Ngunzo Kaiango, situada no Santa Efigênia.

Nos próximos meses, o perímetro destes quilombos e as manifestações culturais lá existentes serão mapeadas e identificadas por meio de um estudo. A expectativa é que o processo seja finalizado até dezembro. “Os quilombos não são somente os oriundos da escravidão, mas famílias e grupos que tiveram coesão em determinados territórios, muitos deles oriundos de alijamento de processos culturais e econômicos do Brasil. BH gerou três espaços com essas características e a FMC vai apostar nestes espaços com o registro imaterial deles”, afirma Leônidas.

O Festival de Arte Negra

Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, desde 1995, o Festival de Arte Negra – FAN é um dos maiores do gênero no Brasil e reforça a vocação da cidade para sediar eventos que respeitam a diversidade cultural e democratizam o acesso à arte.

O FAN nasceu da necessidade de mostrar a vigorosa produção cultural de africanos e seus descendentes, residentes no país ou no exterior, inclusive com expressiva presença na cena artística de Belo Horizonte. Logo, transformou a capital em pólo de reflexão sobre a arte negra feita hoje, recuperou sua história, apontou rumos e revelou talentos.

Consolidado a cada edição, explora novas possibilidades e conquista cada vez mais as atenções do público. Durante o FAN, a cidade se alegra e se enriquece com a presença de intelectuais e artistas de grande qualidade e ao mesmo tempo assiste ao espetáculo de integração cultural que o Festival propicia.

O curadores do FAN 2015

Rosalia Diogo possui graduação em Jornalismo, mestrado em Psicologia Social. É doutora em Letras/Literatura. É pós-doutora em Antropologia Social pela Universidade de Barcelona. É professora titular da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte- Secretaria Municipal de Educação- SMED. Conselheira do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial. Membro do Conselho Editorial das revistas Literatas e Baía/Moçambique e Crearmundos, de Barcelona. É autora dos livros Mídia e Racismo (2004) e Rasuras no Espelho de Narciso- educadoras negras e a crítica à representação de negros/as na mídia (2008), publicados pela Mazza Edições. Na condição de Conselheira do Conselho Municipal de Educação, entre os anos de 2002 e 2004, foi relatora do Parecer de Inclusão da Pessoa com Deficiência e das Diretrizes Curriculares Municipais para o Ensino da Cultura Africana e Afro-brasileira no Currículo do Sistema Municipal de Educação de Belo Horizonte.

Ibrahima Gaye é senegalês, fundador e diretor da ONG Centro Cultural Casa África, na França, sendo, desde 1999, criador e gestor de projetos sócio-culturais e educativos de promoção e difusão das culturas africanas e suas diásporas no Brasil e no mundo. Pelo reconhecimento do seu trabalho realizado no Brasil, o atual governo da república do Senegal o nomeou, em 2009, Cônsul Honorário do Senegal em Belo Horizonte, o primeiro de nacionalidade senegalesa na historia da diplomacia entre o Brasil e o Senegal.

Denilson Tourinho é ator, pós-graduado em Africanidades pela UNB e produtor cultural. Recebeu o Troféu “Mês da Consciência Negra” pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de Contagem e o “Prêmio Educar para a Igualdade Racial” pelo CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), São Paulo. Foi um dos idealizadores do “Negraria”- Coletivo de Artistas Negros de Belo Horizonte. Atualmente integra vários espetáculos belorizontinos de arte negra que têm participado de vários festivais e mostras em todo Brasil, como a “Trilogia Afrobrasileira” Sesc Campo Limpo SP/SP; “Semana da Cultura Negra” Itabira/MG, duas edições da “Mostra Benjamin de Oliveira” BH/MG; Festival Internacional “A Cena Tá Preta” Salvador/BA; “Projeto Linguagens Brasileiras: Cultura Negra Em Cena” RJ/RJ e três edições do “FAN - Festival de Arte Negra” BH/MG. Participou de várias campanhas publicitárias regionais e nacionais para grandes empresas.  Fez parte dos grupos de estudos GEAB (Grupo de Estudos Afro-brasileiros, PUC Minas) e “Ações Afirmativas”, UFMG. Tem atuação constante em seminários, congressos e eventos similares na área de educação e cultura negra.

 

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “a participação nessas feiras é muito importante para a promoção do destino Minas Gerais. É quando temos oportunidade de alcançar públicos diferentes, de conversar e trocar experiências. A Mostra Viajar inova nesse sentido, levando o público final a vivenciar o destino, além de dar a oportunidade de comprar pacotes de viagem lá mesmo, através das agências expositoras”, afirma.

 

Além de Minas Gerais, participarão da Mostra a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), o Ministério do Turismo, Maranhão, CVC, Travel Ace, Foz do Iguaçu, Santa Catarina, Ambiental. Os internacionais são Peru, México, Seychelles, Noruega, Dinamarca, Arizona, Barbados e Mônaco.

 

Celebridades – o  MTur vai levar à Mostra Viajar um tour 360 graus, com percepção diferenciada dos destinos. Além disso, parceria firmada com a revista Caras levará personalidades para divulgar diversos destinos. Minas Gerais recebeu a atriz Jéssika Alves, que visitou a Serra do Cipó, o Inhotim, em Brumadinho e o Complexo Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Durante o evento, a atriz dará dicas de viagem e contará a sua experiência no estado.

 

A expectativa é de um público de 20 mil para os três dias. A Mostra Viajar custará entre R$ 15 por pessoa, com desconto para casais e família.

A Mostra Viajar acontece de 29 a 31 de maio, no Pavilhão de Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, das 11h às 19h.

A Secretaria de Estado de Cultura expressa seu pesar e solidariedade aos Congadeiros de Minas Gerais pelo falecimento do Sr. Waldemiro Gomes de Almeida. Velado no Cemitério do Bonfim, vai ser sepultado, no final da tarde de hoje (11/05), em Sete Lagoas, onde residia. Ele foi um dos fundadores da Federação dos Congados de N. Sra. do Rosário de Minas Gerais.

O secretário Angelo Oswaldo anunciou, em visita à comunidade dos Arturos, em Contagem, na última quarta-feira (06/05), um edital especial para apoiar os grupos de Congadeiros, entre outras representações da cultura popular mineira. O edital deverá ser lançado ainda neste semestre. 


Com o objetivo de aprofundar os desafios e propostas de cada região do país para o Plano Pluarianual (PPA 2016-2019) e ampliar a participação social nas políticas públicas e ações do governo brasileiro, o Governo Federal e o Governo de Minas convidam para a Audiência Pública da Região Sudeste, dentro do projeto Fóruns Regionais Dialoga Brasil. O encontro acontece no próximo dia 29 (maio), das 8h30 às 13h, no Teatro SESIMINAS, em Belo Horizonte.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do endereço eletrônico: http://www.participa.br/forumdialogabrasilregional/noticias/abertas-as-inscricoes-para-os-foruns-dialoga-brasil-regionais .

 Mais informações no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e/ou no telefone (61) 3411-2523.

Participe dos debates da sua região! Ajude a construir o Brasil dos próximos quatro anos!

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 2016-2019

 O Plano Pluarianual (PPA) está previsto no art. 165, I, da Constituição Federal e estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para o período de quatro anos. Nesse instrumento de planejamento, todas as áreas governamentais explicitam os compromissos que pretendem realizar no quadriênio seguinte. Cada ente federado – União, estados, Distrito Federal e municípios – deve elaborar o seu Plano Plurianual no primeiro ano de mandato, com validade para os quatro anos posteriores. 

Desde 2003, o governo federal realiza consultas à sociedade antes de elaborar seu PPA. Em 2003, ocorreram consultas e audiências regionais. Em 2007, houve diálogo com conselhos nacionais e movimentos sociais. Em 2011, foi criado o Fórum Interconselhos, que se manteve como órgão de monitoramento participativo até 2014, ano em que foi premiado pelas Nações Unidas como melhor experiência de inovação em participação social no mundo.

 Neste ano de 2015 um novo PPA está em elaboração e novamente a sociedade é chamada a tomar parte nesse processo. Em abril foi realizado o Fórum Dialoga Brasil Interconselhos, que reuniu conselheiros nacionais e representantes de entidades e movimentos sociais para discutirem o planejamento nacional. Os diálogos regionalizados complementam essa estratégia, trazendo a visão das diversas regiões brasileiras para a elaboração do Plano.

 Com isso a sociedade brasileira é convidada a tomar parte nos Fóruns Regionais Dialoga Brasil, que acontecem nas cinco macrorregiões brasileiras e pretendem apresentar e discutir as propostas do governo federal para o PPA 2016-2019. Nesses encontros, compostos por representantes de conselhos estaduais e municipais, entidades e movimentos sociais, a realidade específica de cada região pode ser posta em debate.

Data: 29 de maio

Horário: 08h30 às 13h

Endereço: Teatro SESIMINAS- Rua Padre Marinho nº 60 , Bairro Santa Efigênia –Belo Horizonte –MG

PROGRAMAÇÃO

  • Recepção aos participantes e credenciamento
  • Mesa de Abertura
  • Apresentação do PPA 2016-2019
  • Comentários de representantes da sociedade civil
  • Intervenções dos participantes por região do país

         Quais os principais desafios desta região a serem enfrentados pelo PPA 2016-2019?
         Que propostas se apresentam para enfrentar esses desafios?

  • Apresentação da Agenda da Participação Social do Governo Federal
  • Encerramento.

Confira as datas dos outros fóruns.

22 de maio - Salvador - Região Nordeste 2 (Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco) - horário: das 08h às 13h.
Endereço:Hotel Sol Bahia.R. Manoel Antônio Galvão, 1075. Bairro: Patamares, Salvador

28 de maio - Porto Alegre - Região Sul  - horário: das 13h às 18h.

Endereço: Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Praça Marechal Deodoro, 101 - Porto Alegre 

02 de junho - Goiânia - Região Centro-Oeste - horário: das 13h às 18h.
Endereço: a definir

10 de junho - Belém - Região Norte - horário: das 13h às 18h.
HANGAR Convenções e Feiras da Amazônia. Av. Doutor Freitas s/n. Bairro: Marco - Belém/PA

11 de junho - Fortaleza - Região Nordeste 1 (Estados do Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba) - horário: das 13h às 18h.

Endereço: Centro de Eventos do Estado do Ceará. Av. Washington Soares, 999. Bairro: Edson Queiroz - Fortaleza/CE


O Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura – ConECta promove, no Rio Grande do Sul, de 11 a 13 de maio, o 1º Fórum Nacional de Conselhos e Dirigentes de Políticas Culturais.

O Secretário Adjunto de Estado de Cultura de Minas Gerais, Bernardo Novais da Mata Machado  e o ministro de Cultura, Juca Ferreira, estarão presentes no evento que discutirá temas como a participação social na Cultura; os Sistemas Nacional e Estaduais de Cultura; a Agenda 21 da Cultura (Barcelona/2004); a Lei Cultura Viva; a atuação dos movimentos sociais na agenda político-cultural nacional; orçamento público para cultura nos municípios, estados e união; a Cultura na Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação e o projeto de integração cultural de fronteiras.

A programação e a ficha de inscrição encontram-se disponíveis no site do CEC/RS, www.conselhodeculturars.com.br. O Fórum é aberto a conselheiros, gestores, artistas, produtores, agentes culturais, entidades, empresas e interessados. Ao final do encontro, serão disponibilizados certificados de participação de 30 horas.

Confira a programação

Dia 11– serão reunidos os Conselhos Municipais de Políticas Culturais do RS, para realização do 2º Encontro de Conselhos Municipais de Políticas Culturais do RS. Sessão extraordinária pública do Conselho Estadual de Cultura do RS.
Dia 12– serão reunidos os dirigentes culturais, com pauta voltada à discussão do momento em que se encontra a estruturação, institucionalização e implementação dos Sistemas Nacional e Estaduais.

Dia 13– será a vez da Sessão Ordinária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura/ConECta, sendo, para esta, convocados os Presidentes dos Conselhos Estaduais de Cultura do país e convidados os Secretários Estaduais de Cultura, os colegiados setoriais, entidades culturais e interessados em geral.

Serviço:

1º Fórum Nacional de Conselhos e Dirigentes de Políticas Culturais
Data: 11, 12 e 13 de maio de 2015
Local: Expogramado (Gramado/ RS) 
Inscrições gratuitas de forma eletrônica e no local
Mais informações: Conselho Estadual de Cultura do RS 
Telefone: (51) 3225.8490 


Sertão

Com o objetivo de realizar uma imersão no universo de Guimarães Rosa, o evento “O CAMINHO DO SERTÃO – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas – 2ª edição”, que, em sua primeira realização, reuniu cerca de 70 caminhantes de todo o país, acontecerá entre os dias 04 e 12 de julho de 2015, pelo noroeste e norte de Minas Gerais.

Para participar da travessia, que este ano percorrerá 160 km, os interessados têm até o dia 28 de maio para fazer suas inscrições, respeitando os itens do edital, que pode ser acessado no endereço https://ocaminhodosertao.files.wordpress.com/2014/06/edital-caminho-do-sertao-2015.pdf.

Esse mergulho no universo roseano compreende a literatura, a geografia e os saberes e fazeres dos habitantes dos vales dos rios Urucuia e Carinhanha. A jornada começa no distrito de Sagarana, no município de Arinos-MG, e vai até o Parque Nacional do Grande Sertão Veredas, na cidade de Chapada Gaúcha. Em Sagarana, primeiro assentamento de reforma agrária da região, implantado na década de 1970, está situada a Reserva Biológica de Sagarana, onde ocorre anualmente o Festival “Sagarana: Feito Rosa para o Sertão”. Já em Chapada Gaúcha acontece o “Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas”, evento que receberá os caminhantes na etapa final do percurso.

Realizado pelo Instituto Rosa e Sertão, pela Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia (Adsvru) e pelo Centro de Referência em Tecnologias Sociais do Sertão (Cresertão), com o apoio das prefeituras e instituições parceiras, o evento “O CAMINHO DO SERTÃO – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas – 2ª edição” propõe uma jornada que percorrerá parte do caminho realizado por Riobaldo em sua travessia rumo ao Liso do Sussuarão – o deserto do Grande Sertão: Veredas. Os caminhantes passarão pela Estação Ecológica Sagarana; Morrinhos; Vila Bom Jesus; Fazenda Menino; Córrego do Garimpeiro; Ribeirão de Areia; Vão dos Buracos; Chapada Gaúcha e Parque Nacional Grande Sertão Veredas.

Durante a caminhada, os participantes realizarão uma jornada socioambiental pela diversidade do cerrado mineiro, em que se fundem veredas, lagoas, rios, comunidades tradicionais, povoados, assentamentos de reforma agrária e grandes fazendas do agronegócio. Essa experiência possibilitará o despertar do olhar desses caminhantes para o processo de desertificação que ameaça a região, assim como a reflexão acerca das mudanças necessárias para revertê-lo.

Neste ano, caminhantes da primeira edição não só estão contribuindo voluntariamente para a realização geral do evento, como se propuseram a desenvolver uma série de atividades nas comunidades que compõem a travessia. O intuito é aprofundar a interseção e a interação entre o projeto e o sertão mineiro, dentre as propostas estão, por exemplo, oficinas de narração de histórias, perna-de-pau, plantio e compostagem, pedagogia griô, além de intervenções artísticas como exposição de fotografia, apresentações musicais, teatrais e cineclube.

Todos os critérios de seleção e participação dos caminhantes estão no edital que traz o seguinte roteiro base:

04/07 – Sábado: Acolhimento e recepção em Sagarana; encontro na geodésica; diálogos, orientações e reflexões; almoço, jantar, sarau e pouso na comunidade de Sagarana.

05/07 – Domingo: Início da caminhada de Sagarana a Morrinhos (31 km); almoço; jantar e pouso na Comunidade de Morrinhos.

06/07 – Segunda-feira: Percurso de Morrinhos à Vila Bom Jesus (34 km); almoço, jantar e pouso na comunidade Vila Bom Jesus.

07/07 – Terça-feira: Percurso da Vila Bom Jesus à Fazenda Menino (14 km); almoço, jantar e pouso na sede da Fazenda Menino.

08/07 – Quarta-feira: Percurso da sede da Fazenda Menino até Córrego Garimpeiro (25 km); almoço, jantar e pouso na localidade do Córrego Garimpeiro.

09/07 – Quinta-feira: Percurso da localidade do Córrego Garimpeiro à Comunidade Ribeirão de Areia (22 Km) almoço, jantar e pouso na comunidade de Ribeirão de Areia.

10/07 – Sexta-feira: Percurso da Comunidade do Ribeirão de Areia ao município de Chapada Gaúcha (28 Km) fim da caminhada. Almoço no Vão dos Buracos, recepção no XIV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas, jantar, participação no Encontro dos Povos e pouso em Chapada Gaúcha.

11/07 – Sábado: Café da Manhã, seminário: “Caminho do Sertão afora a-dentro”; almoço, caminhada ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas (10 km ida e volta); jantar; noite livre para participar do XIV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas.

12/07 – Domingo: Encerramento das atividades junto com a programação do XIV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas; retorno à Sagarana.

Os critérios para a inscrição encontram-se no edital do evento (https://ocaminhodosertao.files.wordpress.com/2014/06/edital-caminho-do-sertao-2015.pdf) . A programação completa será divulgada, posteriormente, no endereço http://www.ocaminhodosertao.wordpress.com

SERVIÇO

Evento: “O CAMINHO DO SERTÃO – De Sagarana ao Grande Sertão: Veredas”

Data de realização: de 04 a 12 de julho

Inscrições: até dia 28 de maio

Informações:

www.ocaminhodosertao.wordpress.com (site)

www.facebook.com/caminhodosertao (facebook oficial)


Crédito: Asscom/SEC

Integrantes do Ballet Jovem na Cidade Administrativa

Com o intuito de dar continuidade à formação dos integrantes do Ballet Jovem e de aprimorar seus projetos, a Fundação Clóvis Salgado dá início, a partir de junho de 2015, à implementação dos procedimentos que visam reformular o Centro de Formação Artística – Cefar.

Entre as primeiras ações está a retomada da concessão de bolsas de estudo aos bailarinos. O Governo ampliou o número de beneficiados de 16 para 20, perfazendo um investimento de cerca de R$110.000,00 para 2015, contemplando ainda a contratação de Andréa Maia (diretora artística), Patrícia Pinheiro (assistente de direção) e Thiago Oliveira (produtor), no período de junho a dezembro deste ano. Eles serão convidados a contribuir com o Projeto Piloto de Residência em Artes Cênicas do Cefar, juntamente com os demais professores e alunos do Cefar, além de representantes da comunidade artística, por meio de interlocuções realizadas na FCS.

As medidas que virão a ser tomadas viabilizarão a vivência prática e profissional dos bailarinos, além de colaborar para o desenvolvimento do campo da pesquisa e da inovação no ensino e formação nas artes cênicas.

Tais reformulações foram comunicadas aos integrantes do Projeto Ballet Jovem em reunião realizada no dia 8 de maio entre a Secretaria de Estado de Cultura, Fundação Clóvis Salgado e Assessoria Especial do Governo, iniciativa que demonstra que o Governo de Minas está aberto ao diálogo com a classe artística e, em especial, com os líderes do Ballet Jovem, e que se empenha para atender às demandas da sociedade civil, buscando sempre aperfeiçoar as práticas da administração pública. 


A Secretaria de Estado da Cultura e a UEMG vão somar esforços para a consolidação do catálogo “raisonné” da obra de Alberto Guignard (1896-1962), considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do século 20. Trata-se do levantamento exaustivo de sua produção. O desenhista teve presença marcante na arte mineira, ao criar a Escola do Parque, hoje Escola Guignard, além de projetar a paisagem colonial das cidades do ouro e transplantá-la para as suas obras. Tendo como referência o Projeto Portinari, por meio do qual João Cândido Portinari alcançou a catalogação de mais de 5 mil obras de seu pai, o pintor Cândido Portinari, o Projeto Guignard está paralisado há vários anos. Para sua retomada, equipes da Superintendência de Museus e Artes Visuais e do Museu Casa Guignard, da Secretaria de Cultura, e da Escola Guignard, da UEMG, contando com a colaboração da Escola de Belas Artes da UFMG e de diversas entidades, vão reorganizar o programa de catalogação da rica e extensa produção deixada por Guignard, entre pintura, desenho e gravura.

A superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos, será uma das coordenadoras da iniciativa. Para o secretário Angelo Oswaldo, “essa é uma realização muito significativa para a arte de Minas Gerais e do Brasil. O papel de Guignard e a força de seu legado demandam o minucioso e intenso trabalho que visa tanto ao conhecimento quanto à proteção da totalidade de seu legado”.

CineOP

Raquel Hallak e Quintino Vargas, da Universo Produção, apresentaram ao secretário Angelo Oswaldo a programação da 10ª CineOP, a mostra de cinema de Ouro Preto, que se realiza em junho. No ano do centenário de Grande Otelo, mineiro de Uberlândia, a CineOP homenageia os atores negros do cinema brasileiro, tendo Milton Gonçalves como convidado especial.

ArtBH

O secretário Angelo Oswaldo cumprimentou o promotor de eventos Nilson Farias pelo êxito da primeira ARTBH, realizada no Minascentro. “Um pioneiro do setor de feiras em nosso Estado, Nilson Farias foi extremamente corajoso ao lançar a ARTBH, e os resultados comprovam que a sua ousadia foi correspondida pelo apoio positivo dos galeristas e artistas”, disse o secretário. Segundo ele, “é um acontecimento que veio para se fixar no calendário cultural de Minas Gerais, em sintonia com a efervescência da produção artística e do mercado de arte na atualidade”.


Crédito: Carlos Alberto / Imprensa Governo

Encontro dos secretários de cultura das capitais

Cidades de todo o Brasil estão representadas por seus Secretários de Cultura no Encontro dos Secretários de Cultura das Capitais, que acontece de 06 a 08 de maio, em Belo Horizonte.

O evento reúne os gestores para participarem de discussões sobre os rumos da cultura no Brasil. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve presente na abertura, na quinta-feira (07), e enfatizou a importância desse tipo de encontro.

“As capitais são verdadeiros centros convergentes que conseguem ressonância das suas ações nos municípios das regiões de todo o estado. Com ares vanguardistas, esses polos irradiam iniciativas que se desdobram em outras, nas várias cidades. O Governo Pimentel trabalha fortemente ligado à diretriz de regionalização das políticas públicas, para maior efetividade das ações faz-se necessária a articulação harmônica das esferas Federal, Estadual e Municipal; soma de esforços materializados neste evento”, destaca o Secretário.

À frente dos trabalhos do Encontro dos Secretários de Cultura das Capitais estava o Presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira.


Na próxima quarta-feira (27), às 11h, prefeitos de dez cidades mineiras estarão em Belo Horizonte para formalizar, junto ao Secretário de Cultura Angelo Oswaldo, o recebimento de recursos para criar bibliotecas em seus municípios. Vencedores do Edital para Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, lançado pela Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, cada um dos dez municípios receberá acervo com mais de mil itens (livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros), no valor de 26 mil reais.

A iniciativa endossa duas diretrizes primordiais do Governo de Fernando Pimentel: a democratização do acesso à cultura e a regionalização das políticas públicas para todos os cantos de Minas Gerais.

Foram contempladas no edital, cidades de diversas regiões do Estado: Açucena (Rio Doce), Araçuaí (Jequitinhonha), Brumadinho (Central), Paula Cândido (Zona da Mata), Perdizes (Alto Paranaíba), Poços de Caldas (Sul), Poté (Vale do Mucuri), Senhora dos Remédios (Central), Tiros (Alto Paranaíba) e Uberaba (Triângulo). As localidades selecionadas receberão também assessoria técnica e capacitação de pessoal para implantar e gerir as novas bibliotecas.

Além dos prefeitos e de agentes culturais dos municípios, a cerimônia irá reunir representantes da área do livro e leitura.

A solenidade de assinatura do termo de doação de acervos acontece quarta-feira (27), às 11h, no Teatro José Aparecido de Oliveira, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa: Praça da Liberdade, 21, Funcionários.  

SERVIÇO

Solenidade de Assinatura do Termo de Doação de Acervos

Data: 27/05/15 (quarta-feira)

Horário: 11 horas

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira. Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Informações: (31) 3269-1210 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 


  Em sua 15ª edição, o Prêmio BDMG Instrumental já tem definidos os candidatos à premiação deste ano. Selecionados por comissão julgadora composta pelos músicos Christiano Caldas, Flávio Henrique e Sérgio Santos, 12 compositores e instrumentistas concorrerão ao prêmio na segunda fase do programa. As apresentações serão realizadas no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, nos dias 15, 16 e 17 de maio. O acesso será gratuito.

Para o compositor Sérgio Santos, a edição deste ano é marcada pelo número expressivo de candidatos e pela qualidade musical dos participantes de Belo Horizonte e de munícipios do interior de Minas Gerais. “A diversidade de instrumentos apresentados na 15ª edição do prêmio também chama a atenção”, avalia o músico.

No dia 15, a partir das 20h, se apresentam os músicos José Namen (piano), Bernardo Fabris (saxofone), Nilton Moreira (flauta), Gil Costa (saxofone), Expedito Andrade (guitarra) e Breno Mendonça (saxofone). Já no sábado, dia 16, às 19h, participam da semifinal Fred Selva (marimba), Carlos Walter (violão), William Alves (trompete), Guanduo, formado por Eduardo Pinheiro Brandão e Juliano Câmara Santos, (violão de 7 cordas), Alexandre Andrés (flauta) e Léo Pires (bateria).

Grupo Senta a Pua, vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo 2015. Crédito: Pat Alburquerque

Nas apresentações abertas ao público os candidatos serão avaliados por nova comissão julgadora, integrada por músicos, jornalistas e críticos da área musical. Dos 12 semifinalistas, seis participam da final no domingo, dia 17, a partir das 19h, quando quatro músicos serão premiados. Os outros dois finalistas, o melhor arranjador e os dois instrumentistas de destaque também ganharão prêmios.

Os quatro vencedores do XV Prêmio BDMG Instrumental receberão R$ 9 mil cada, além da produção de shows em Belo Horizonte e São Paulo, com participação especial de um músico convidado. Na capital paulista, os músicos se apresentarão no programa Instrumental Sesc Brasil, por meio da parceria entre o BDMG Cultural e o Sesc SP.

No domingo, dia 17, antes do anúncio dos vencedores, o grupo Senta a Pua Gafieira fará apresentação como vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo. No repertório, temas do CD “Baile”, escolhido como o melhor álbum instrumental autoral e de produção independente de 2015 em Minas Gerais. À frente do grupo está o músico Rodrigo Torino, que já passou pelo programa Jovem Instrumentista BDMG e foi vencedor do Prêmio BDMG Instrumental em 2010.

Serviço:

XV Prêmio BDMG Instrumental

Dias 15, às 20h, e 16 e 17 de maio, às 19h.

Teatro Sesiminas, Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia.

Classificação livre

Acesso gratuito mediante retirada de ingresso na bilheteria do teatro

Mais informações: (31) 3241-7181 (Teatro Sesiminas)


Recorte da cultura produzida na atualidade estará em pauta no I Seminário Acervos de Arte Contemporânea: Preservação e exibição, organizado pela Profª Drª Magali Melleu Sehn, do Departamento de Artes Plásticas/CECOR da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), local onde acontecerão os encontros, no período de 09 a 30 de junho de 2015.  

A primeira palestra: ‘Polivolumes e obras no espaço público: problemáticas de exibição e conservação’ será ministrada pela pesquisadora Malou Von Muralt, no dia 09 de junho de 2015, às 11h. Para debater com a palestrante, estará presente na ocasião, Maria Angélica Melendi de Biasizzo, professora associada à UFMG.

Malou Von Muralt é também coordenadora do Núcleo de Pesquisa Mary Vieira/ São Paulo e estudiosa das relações culturais entre Suíça e Brasil, com ênfase na questão da identidade brasileira.

No encontro, o filme Polivolumes: Mary Vieira, exibido em 1967 na televisão da Suíça, servirá como introdução à obra da artista (1927-2001), uma das precursoras da arte concreta e cinética do país. Os polivolumes, criados em 1978, em Minas Gerais, sofrem com restrições que dizem respeito ao manuseio pelo público. Portanto, pretende-se abordar uma discussão em torno dos limites e possibilidades de participação para o resgate da intenção original da artista.  

Programação Seminário Acervos de Arte Contemporânea


Uma oportunidade para valorizar a arte que vem dos estudantes. Estão abertas as inscrições para o Festival Estudantil de Teatro 2015 (FETO). Podem participar alunos de todas as regiões do Brasil que cursam a educação básica, o ensino superior ou cursos livres e técnicos. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de junho e ocorrem em duas etapas. A primeira delas é a inscrição online no site do Feto. A fase seguinte é o envio de documentação exigida no edital, pelos Correios.

As inscrições podem ser feitas em duas categorias: ‘Escola de Teatro’ e ‘Teatro na Escola’, nas seguintes modalidades: rua, espaço alternativo ou palco, para o público adulto, infanto-juvenil ou infantil. A escolha da categoria pelo grupo deverá ser norteada pelo vínculo com as respectivas instituições de ensino.

Na categoria ‘Escola de Teatro’ podem se inscrever estudantes vinculados a instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação, que trabalhem com o ensino das artes cênicas, podendo ser de formação profissional, técnico e nível superior, desde que voltados à formação nas artes cênicas (teatro, dança, circo e performance).

A categoria ‘Teatro na Escola’ recebe inscrição de estudantes do ensino fundamental, médio, superior, cursos livres e demais níveis de ensino, com exceção daqueles vinculados a cursos de habilitação/profissionalização reconhecidos pelo Ministério da Educação nas áreas de artes cênicas (teatro, dança, circo e performance).

Não há restrição de número de espetáculos por grupos/artistas. Os artistas ou grupos que foram selecionados para outras edições do FETO não poderão reapresentar a mesma montagem.

Próximas datas

O resultado dos espetáculos selecionados para a edição de 2015 do FETO será divulgado no dia 12 de julho. O festival será realizado no período de 22 a 30 de outubro de 2015. Os dias e os horários das apresentações de cada grupo/artista selecionado serão definidos pela comissão organizadora, que poderá a seu critério determinar apresentações extras para cada grupo/artista.

Uma vez selecionados, os grupos serão informados sobre os locais e datas das apresentações. O Festival Estudantil de Teatro é idealizado e realizado pela Associação No Ato. Mais informações no edital ou pelo telefone: (31) 2555-8575.

FETO

O Festival Estudantil de Teatro tem foco em ações formativas e encontros, que contam com palestras, debates, e oficinas. O Festival também incentiva a formação de plateias e a democratização do acesso à cultura, oferecendo uma programação de qualidade acessível a todos.

A edição de 2014 do FETO contou com 13 espetáculos selecionados entre 104 inscritos, vindos de Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina - doze deles selecionados nas categorias ‘Escola de Teatro’ e ‘Teatro na Escola’.

O curso foi ministrado por Flávia Ribeiro, diretora de Planejamento de Políticas do Turismo.  O evento foi em parceria com a empresa júnior de Turismo da UFMG, a Território Ej Turismo, e contou com a participação de seus membros, além de alunos e ex-alunos do curso de Turismo da UFMG.


A ação teve como proposta problematizar a aplicação da metodologia dos Inventários da Oferta Turística, trazendo dificuldades e aspectos importantes que devam receber maior atenção em seu preenchimento.

No evento a SETUR-MG terá um stand onde será realizado atendimento aos participantes do Congresso apresentando a Política de Turismo do Estado, bem como o Portal Minas Gerais. Objetiva-se com esta ação sensibilizar e difundir junto aos municípios o turismo como uma importante política para o desenvolvimento socioeconômico municipal e regional.

Mais informações no site: http://www.congressodemunicipios.com


As inscrições para o 7º Laboratório de Regência, realizado pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, estão abertas até o dia 30 de junho. Durante uma semana, os quatro selecionados irão conduzir a orquestra em ensaios e em um concerto aberto ao público, sempre acompanhados de perto pelo maestro Fabio Mechetti. A iniciativa é pioneira no Brasil.

O laboratório, direcionado para jovens regentes brasileiros, acontecerá de 27 a 30 de julho, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, com aulas técnicas e ensaios. São 4 vagas para regentes com participação ativa e 11 para regentes ouvintes. Os candidatos deverão ter comprovada experiência na área.

A rotina será dividida entre ensaios e aulas, em que os regentes analisam o que praticaram no pódio. No fim, o processo é compartilhado com o público em concerto aberto, quando se revezam na condução da Orquestra.

Confira o histórico da ação e faça sua inscrição e faça sua inscrição

 

 


Convite APM

Na próxima terça-feira, 12 de maio, o Arquivo Público Mineiro promove, em sua sede, a Oficina para preparação de candidaturas para o MoWBrasil 2015. Trata-se de um edital elaborado dentro do Programa Memória do Mundo da Unesco que reconhece patrimônios documentais de significância internacional, regional e nacional. Como chancela, o programa mantém o registro desses patrimônios e lhes confere um certificado, que os identifica.

A abertura da oficina terá a participação do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Carlos Augusto Silva Didati, especialista do Arquivo Nacional, representante do Brasil no Comitê Regional da América Latina e Caribe do Programa Memória do Mundo e membro do Comitê MowBrasil 2015, ministrará a palestra.

Programa Memória do Mundo da Unesco

O Programa facilita também a preservação e o acesso ao patrimônio selecionado no edital, sem discriminação, além de trabalhar para despertar a consciência coletiva do patrimônio documental da Humanidade.

A proposição de candidaturas tem por objeto a inscrição, no Registro Memória do Mundo do Brasil de 2015, de até dez documentos ou conjuntos documentais, de natureza arquivística ou bibliográfica, custodiados em território nacional e de relevância para a memória coletiva da sociedade brasileira.

Serviço:

Oficina para preparação de candidaturas – edital MoWBrasil 2015

Data: 12 de maio de 2015

Horário: 9h às 12 – 14 às 17h

Local: Arquivo Público Mineiro

Palestrante: Carlos Augusto Silva Didati


Cadernos do Patrimônio Imaterial e documentário sobre a Comunidade dos Arturos foram lançados nesta quinta-feira (21/5), em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. O conteúdo produzido sobre os Arturos é uma síntese dos estudos desenvolvidos na Comunidade por meio do trabalho de pesquisa do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artistíco de Minas Gerais (Iepha), entre 2012 e 2014. As publicações lançadas serão enviadas às escolas públicas do município de Contagem para serem trabalhadas em sala de aula com os alunos.

"Cadernos do Patrimônio Imaterial – Comunidade dos Arturos" é uma publicação temática que tem o objetivo de contribuir para o reconhecimento dos bens culturais imateriais do Estado. Além da publicação impressa foi produzido, também, um documentário em parceria com a Rede Minas, que reúne depoimentos dos membros da família Arturos, mantenedora de diversas tradições culturais.

O trabalho de registro da Comunidade dos Arturos como patrimônio imaterial de Minas teve início em 2012, após a assinatura do termo de cooperação entre o Iepha e a Fundação Municipal de Cultura de Contagem para que pesquisa fosse realizada em conjunto.

Segundo a presidente do Iepha, Michele Arroyo, a parceria entre o órgão e os Arturos é duradoura. “Quero reafirmar o compromisso do Iepha no processo contínuo de afirmação e reconhecimento da Comunidade dos Arturos como símbolo da história de Contagem, de Minas e do Brasil”, relatou a presidente durante o lançamento. 

Segundo o gerente de Patrimônio Imaterial do Iepha, Luis Gustavo Mundim, na última terça-feira (19/5) foi lançado, na comunidade, o comitê gestor para a salvaguarda dos Arturos. O grupo é composto por pessoas de diversas instituições, além de membros da comunidade e terá a responsabilidade de estruturar a proteção de forma mais ampla. “Dentre os temas a serem trabalhados estão a transmissão das tradições, a valorização da memória, o reconhecimento e a divulgação e, certamente, a qualidade de vida da comunidade”, conta.

Jorge Antonio dos Santos, membro da Comunidade, salientou a importância desse trabalho para os Arturos. “Estamos em momento de renovação, buscando principalmente a igualdade racial e social”, desabafou. Ainda segundo ele, “um país sem cultura é um país sem chão”.

Além do "Cadernos do Patrimônio Imaterial" e do documentário sobre os Arturos, foi lançada também a edição número seis da revista de educação patrimonial "Por Dentro da História", da Fundação Municipal de Contagem. Esta última edição da revista também contou com a participação do Iepha, na abordagem sobre os Museus Virtuais.

Arturos

Os Arturos são uma comunidade familiar, tradicional, de ascendência negra, formada pelos descendentes e agregados de Arthur Camilo Silvério e Carmelinda Maria da Silva. Em sua vivência diária, a comunidade quilombola detém diversas expressões culturais, entre eles, os sons e os ritmos ditados pelas batidas dos tambores são constantes em todos os momentos e estão presentes no Batuque, na Folia de Reis, no Candombe, no Reinado de Nossa Senhora do Rosário e nas Festas da Abolição e do João do Mato. Nos Arturos também estão presentes o ofício e o rito da benzeção, a construção de tambores, as guardas de congo, a culinária e tantas tradições.

Patrimônio Cultural Imaterial

O chamado Patrimônio Cultural Imaterial é entendido como as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – em conjunto com os instrumentos, objetos, artesanatos e lugares culturais que lhe são associados – que as comunidades e os grupos reconhecem como parte de seu patrimônio.

O patrimônio imaterial se manifesta em vários aspetos e em particular nas tradições e expressões orais, incluindo o idioma; nas expressões artísticas, nas práticas sociais, rituais e atos festivos, além dos conhecimentos e práticas relacionados à natureza e ao universo, nas técnicas artesanais, entre tantas outras manifestações culturais. Entre os instrumentos de proteção dos bens imateriais estão o inventário, o registro e a salvaguarda.

O estado de Minas Gerais apresenta diversidade e riqueza referentes ao seu patrimônio imaterial. Entre elas, congados, cantos, culinária, folias, artesanatos, modo de fazer, lugares e outros bens, que constituem o conjunto das expressões culturais dos mineiros. O papel do estado, por meio do Iepha, é apoiar a valorização e a promoção desse rico patrimônio.

Minas Gerais já conta com três registros de patrimônio imaterial: o modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro (2002); a Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2013); e a Comunidade dos Arturos (2014).


A Academia Mineira de Letras recebe, nesta quarta-feira (06/05), o Presidente do Comitê Rio450 e Secretário Municipal de Cultura, Marcelo Calero, para a conferência Os 450 Anos do Rio de Janeiro que terá a participação do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

A partir dessas articulações institucionais o Comitê construiu um calendário com mais de trezentos eventos planejados para acontecer ao longo de 14 meses em diversos espaços da cidade. Entre as ações, uma das iniciativas mais bem sucedidas foi a criação do Passaporte dos Museus Cariocas, que oferece gratuidade em 41 museus da Cidade e incentiva a visitação a instituições federais, estaduais e municipais. O Passaporte foi idealizado pelo Comitê Rio450 e desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

O diplomata Marcelo Calero está à frente do Comitê Rio450, dedicado à organização das atividades e festejos dos 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro. O comitê foi criado com a missão de harmonizar e organizar as iniciativas de comemoração, mobilizar os diversos atores e setores da sociedade e articular a participação das diferentes áreas da Prefeitura e do poder público em geral na construção do projeto comemorativo.

Os 450 anos do Rio de Janeiro foram celebrados no dia 1º de março de 2015, mas o calendário comemorativo vai até março de 2016.

SOBRE MARCELO CALERO

Carioca da Tijuca e bacharel em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o Secretário (32) tem carreira de dez anos no setor público e foi escolhido como presidente do Comitê Rio450.

Em 2005, ingressou, por meio de concurso, no Ministério da Fazenda e, em 2006 foi admitido na Petrobras, onde trabalhou no Departamento Jurídico Internacional. Passou pelo Instituto Rio Branco e iniciou sua trajetória como diplomata de carreira do Serviço Exterior Brasileiro, em 2007. Foi chefe do Setor Comercial, de Energia e Turismo, da Embaixada do Brasil no México. Em março de 2013, foi cedido à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro para o cargo de Coordenador-Adjunto de Relações Internacionais e de Cerimonial. Em agosto do mesmo ano, o Prefeito Eduardo Paes o designou para comandar o Comitê Rio450, dedicado à organização e coordenação da celebração dos 450 anos de fundação da cidade.

Sede da Academia Mineira de Letras. Crédito: Divulgação

SERVIÇO

Os 450 Anos do Rio de Janeiro, conferência com Marcelo Calero

Quarta-feira, 06 de maio de 2015

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Academia Mineira de Letras

Rua da Bahia, 1466 | Centro | BH

www.academiamineiradeletras.org.br

 

O treinamento apresenta de forma geral o que são serviços com qualidade na hotelaria, como eles são implantados e geridos e quais são os benefícios para empresas e clientes. Oferece ainda conhecimentos sobre a formatação de tarifário básico para hotéis e pousadas.

 

A programação do curso está dividida em dois módulos, sendo o primeiro realizado na Pousada Santuário, em Caeté e o segundo módulo no Centro de Convenções do Santuário do Caraça, em Catas Altas.

 

Esta já é a segunda capacitação realizada pelo Circuito do Ouro neste ano. A primeira, no mês de março, foi voltada para os profissionais que trabalham na prestação de informação turística da região do Entre Serras. O evento foi realizado em Catas Altas, um dos municípios que compõem o Circuito.

 

Sobre o Roteiro - o Roteiro Entre Serras: Da Piedade ao Caraça é o primeiro promovido pelo Circuito do Ouro. Atualmente a associação possui um Centro de Serviços e Informações Turísticas em Catas Altas. O Centro é um escritório regional que atua na promoção dos quatro municípios que compõem o roteiro: Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas.


O Ministério da Cultura promove, nos dias 6 e 7 de maio, a quarta edição da Caravana da Cultura em Minas Gerais. O intuito é estreitar laços e ouvir demandas de produtores, artistas e gestores culturais. A iniciativa, que já passou pelo Ceará (Fortaleza e Cariri), Maranhão (São Luís) e Bahia (Salvador), chega agora à Região Metropolitana de Belo Horizonte.

No primeiro dia da programação (6), está prevista a visita do ministro da Cultura, Juca Ferreira, à Comunidade Negra dos Arturos, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Considerada patrimônio cultural e histórico da região, a comunidade quilombola conta hoje com cerca de 80 famílias e oferece um retrato da identidade cultural e das tradições dos negros africanos que chegaram ao Brasil no período escravagista. À tarde, o ministro deverá se reunir com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Na quinta-feira (7) pela manhã, o ministro comparece ao encontro dos secretários de Cultura das capitais. O evento será realizado no Museu de Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Em seguida, Juca Ferreira visita a Casa dos Direitos Humanos, onde será recebido pelo secretário estadual de Direitos Humanos, Cidadania e Participação Social, Nilmário Miranda.

À tarde, após almoço com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, Juca Ferreira participa, às 15h, de  roda de conversa com artistas, gestores e produtores culturais.

As rodas de conversa, realizadas em todas as Caravanas da Cultura, fazem parte de uma estratégia da atual gestão de fortalecer a participação social na discussão de temas culturais relevantes e na produção de políticas públicas do setor.


Crédito: Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG

Bernardo Novais da Mata Machado Secretário Adjunto de Estado de Cultura

  1. Existe alguma referência, estadual, nacional ou internacional para se pensar políticas públicas para a cultura?
As referências internacionais podem ser encontradas nos documentos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Desde a década de 1980, a Unesco propôs ampliar o conceito de cultura, que passou a abranger todos os modos de viver, fazer e criar dos diversos grupos humanos, incluindo seus valores e crenças.  Até então, as políticas culturais limitavam-se ao fomento de atividades artísticas e à proteção do patrimônio cultural de caráter material, principalmente as obras que faziam referência às histórias nacionais, regionais ou locais.
NoBrasil, a Constituição de 1988 acolheu o conceito amplo de cultura, expresso nos artigos 215 e 216, onde se lê que constituem patrimônio cultural brasileiro todos os bens de natureza material e imaterial, portadores de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, seus modos de criar, fazer e viver. Com essa ampliação do conceito, a questão da diversidade cultural passou a ocupar lugar central nas políticas culturais.
Na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, cunhou-se o conceito da tridimensionalidade da cultura, que abrange as dimensões simbólica, cidadã e econômica. Embora tenham sido tratadas de forma equânime, considero a dimensão cidadã como a mais importante para a formulação de políticas culturais. Isso porque a dimensão simbólica da cultura existe independentemente do Estado; nasceu antes dele. Ela existe e evolui desde que o ser humano se entende como tal. Basta citar o exemplo da linguagem, que se expressa por meio de símbolos sonoros e verbais, mas também pela escrita. A dimensão econômica se realiza em grande parte no mercado, mas a dimensão cidadã, que se refere ao exercício dos direitos culturais, a chamada cidadania cultural, para se realizar necessita da ação do Estado. É certo que a conquista de direitos se dá nas lutas sociais e políticas, nas ruas e barricadas, mas a garantia do exercício de direitos só se concretiza com a presença ativa do Estado: do poder executivo, por meio do planejamento e execução de políticas públicas; do poder legislativo, pela criação de normas que dão estabilidade às políticas públicas; e do poder judiciário (aí incluído o Ministério Público) que interpreta e aplica as leis. No Brasil, o papel do poder público nessa esfera está explícito nas palavras que abrem a seção da cultura na Constituição “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais...”
 
2.       Havia no governo Lula e com o Gil no Ministério da Cultura um potencial e uma expectativa muito grande em termos de políticas públicas para a cultura. No entanto, ainda nos vemos amarrados a uma lógica mercadológica com as leis de incentivo. O que houve no cenário político que as políticas públicas não se concretizaram como o planejado, salvo alguns programas de sucesso como o Cultura Viva?
 É bom lembrar que o projeto de revisão da lei federal de incentivo da cultura, conhecido como Procultura, está em tramitação no Congresso Nacional desde 2009. Em síntese, o que se pretende com a nova lei é dar destaque ao Fundo Nacional de Cultura, sem eliminar o mecanismo do incentivo fiscal, que vigora no país desde 1985. Penso que um dos motivos que dificultam a aprovação do projeto seja a resistência de forças econômicas, mas também culturais, que formaram uma poderosa rede de interesses que se sentem ameaçadas pela nova legislação. Basta consultar a lista dos principais patrocinadores, captadores de recursos e também de proponentes de projetos culturais para identificar a existência dessa rede. 
Contudo, mesmo nessa situação o Ministério da Cultura tem lançado, com recursos orçamentários e de fundos públicos, programas que ampliam o direito à cultura. Além do Programa Cultura Viva, pode-se citar o PAC das Cidades Históricas, o Programa do Patrimônio Imaterial, o Mais Cultura nas Escolas, o Brasil de Todas as Telas, a construção dos Centros de Artes e Esportes Unificados (Céus das Artes), o Pronatec da Cultura, além de uma série extensa de editais públicos para o fomento de segmentos específicos das artes (teatro, dança, circo, música, literatura) e das culturas (populares, indígenas, ciganas e afro-brasileiras, entre outras).
 
3.  Como é possível pensar o financiamento da cultura sem as leis de incentivo como a principal ferramenta? Quais são as possibilidades frente à diminuição do orçamento que o próprio MinC tem sofrido?
 Penso que as restrições orçamentárias, no plano federal e também nos estados, são conjunturais e serão superadas. As previsões são de que a economia brasileira, feitos os ajustes, voltará a crescer a partir de 2017, ou até mesmo antes. Até lá teremos de conviver num ambiente de relativa escassez.
A solução para o problema do financiamento tem sido apontada por todas as conferências de cultura: equilíbrio entre os valores dos incentivos fiscais e dos fundos públicos. Penso que já é hora de estabelecer um mecanismo de transferência de recursos incentivados para os fundos públicos, no modelo que hoje está sendo implantado com sucesso no Rio Grande do Sul. As empresas que se beneficiam dos incentivos fiscais, que em primeira e última instância são recursos públicos, devem dar contrapartida - no Rio Grande do Sul é de 25% do valor do projeto – que é depositada na conta dos fundos de cultura. Dessa forma, os fundos funcionariam como mecanismos de compensação das desigualdades que resultam da renúncia fiscal, especialmente as desigualdades regionais, já amplamente constatadas.  
 
4.       De que forma o Sistema Nacional de Cultura contribui para a implementação de uma nova política pública para a cultura que financie a produção cultural e artística? 
 Na modelagem do Sistema Nacional de Cultura - SNC, a principal ferramenta de incentivo são os fundos de cultura (nacional, estaduais e municipais). As dificuldades de consolidação do SNC situam-se justamente aí, no modelo de financiamento vigente, que privilegia o incentivo fiscal. Como exemplo, em Minas Gerais a renúncia de ICMS para financiamento da cultura chega, em média, a 80 milhões de reais por ano. Para o Fundo Estadual de Cultura encontramos 472 mil reais no orçamento de 2015. A concentração de recursos do incentivo fiscal na Região Metropolitana de Belo Horizonte chega a quase 70%. Já foi maior do que isso, mas a correlação ainda é muito desequilibrada e essa situação não é diferente da que ocorre no plano nacional, onde a região sudeste (principalmente São Paulo e Rio de Janeiro) concentra a grande maioria dos recursos. 
Um capítulo da lei do Procultura, que trata do financiamento do Sistema Nacional de Cultura, estabelece que no mínimo 30% do Fundo Nacional de Cultura deverá ser transferido a fundos estaduais e municipais, desde que esses entes federados possuam os principais componentes do SNC: conselho de política cultural, fundo de cultura e plano de cultura. A aprovação da lei pode ser o início de um processo de mudança do modelo de financiamento que vigora na União e em vários estados e municípios. É verdade que 30% de pouco é menos ainda, mas já é um começo. 
 
5.       Em linhas gerais, quais são os benefícios para os estados que implementarem o SNC? E quais os principais desafios do Sistema Nacional, visto que apenas seis estados estão com seus Sistemas de Cultura instituídos por leis próprias?
 O processo de adesão ao Sistema Nacional de Cultura tem crescido constantemente. Todos os Estados, o Distrito Federal e quase 2000 municípios já assinaram o Acordo de Cooperação Federativa com a União. A adesão, é óbvio, não significa implantação, que pressupõe, além da lei específica, a estruturação de todos os componentes (órgão gestor da cultura, conselho, plano, fundo, conferência, sistema de informação e indicadores, programa de formação e comissões de gestores, para pactuar e dividir atribuições). A consolidação de fato só ocorrerá com a implantação do mecanismo de transferência de recursos fundo a fundo (do fundo nacional para o dos estados e desses para os municípios), mas já é possível detectar avanços na estruturação dos componentes do SNC em vários estados e municípios, muitas vezes independentemente da existência de leis próprias.
 
6.       Tornar o Fundo de Cultura (seja estadual ou nacional) como uma ferramenta em primeiro plano ao invés das leis é uma solução para o setor?
 Creio que sim, principalmente para uma distribuição mais justa dos recursos públicos da cultura, buscando combater as desigualdades regionais, sociais, econômicas e culturais que são agravadas pelo mecanismo da renúncia fiscal. Todos os setores da cultura estão cansados de saber que os recursos se concentram onde há maior numero de contribuintes, ou seja, onde o desenvolvimento econômico é maior. O incentivo fiscal atua na contramão do equilíbrio regional.
 
7.       Para Minas Gerais, como a Secretaria tem planejado fortalecer o papel do Estado no financiamento da cultura?
 Para 2015, já conseguimos ampliar os recursos do Fundo de Estadual de Cultura em até 15 vezes, por meio de suplementação orçamentária. E estamos iniciando a discussão para alterar a leis estaduais de fomento (de incentivo fiscal e do fundo estadual). Já fizemos uma primeira discussão com o Conselho Estadual de Política Cultural, que se reuniu nos últimos dias 19 e 20 de maio. Queremos que o debate sobre o tema seja amplo, porque acho necessária uma mudança de mentalidade a respeito do papel do setor público na cultura. No início dos anos 80, quando nós optamos (digo nós, gestores públicos e segmentos culturais) pelo mecanismo do incentivo fiscal havia um consenso em torno da idéia de que o “Estado não faz cultura”. Penso que essa idéia tem de ser revista. O Estado faz cultura quando cria corpos artísticos estáveis (orquestras, corpos de baile e outros), quando protege, restaura e promove o patrimônio cultural (sem dúvida o tombamento é um dos mais poderosos instrumentos de intervenção estatal), quando instala museus públicos, quando implanta escolas de artes nas escolas públicas, quando capacita gestores públicos, entre muitas outras ações. Não se pode confundir política cultural de Estados totalitários (todas de triste memória) com políticas culturais de Estados democráticos. Acho que os segmentos culturais já estão maduros para compreender e reivindicar a concretização do que reza nossa Constituição: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais...”.   

 Acesse a matéria do jornal O Tempo  
 
 
        


A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, abre inscrições para o 17º FESTCURTASBH - Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. A tradicional mostra de curtas-metragens já se firmou como um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial em Minas Gerais. O 17º FESTCURTASBH será realizado entre os dias 18 e 27 de setembro de 2015, no Cine Humberto Mauro e nos demais espaços do Palácio das Artes.

A programação será composta por Mostras Competitivas e Mostras Especiais. O Festival prevê a concessão de prêmios pelo júri oficial e pelo júri popular. As inscrições serão recebidas até o dia 5 de junho de 2015, pelo site shortfilmdepot.com. Clique aqui e confira o edital.

O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte visa difundir a produção de filmes em curtas-metragens, além de contribuir para reflexões sobre temáticas da contemporaneidade que permeiam os trabalhos mostrados. No ano passado, em sua 16ª edição, foram mais de 3.000 curtas inscritos, oriundos de 90 países. Em dez dias de mostras, foram selecionados 112 filmes, exibidos para mais de 4.000 pessoas.

“Historicamente, nós sabemos que os curtas-metragens não têm espaço de distribuição e nem de exibição. Com o festival conseguimos movimentar essa cadeia, com a grande quantidade de filmes inscritos e exibidos, o que só reforça a potência desse evento no calendário da cidade. Outro destaque é o edital, que é dedicado a selecionar filmes com formato menor, mais enxutos e com uma inventividade própria. É importante também mostrar como o curta-metragem é uma manifestação artística completa”, explica o gerente do Cine Humberto Mauro, Philipe Ratton.

Seleção

Serão aceitos filmes com até 40 minutos de duração, de todos os gêneros – exceto filmes publicitários ou institucionais –, finalizados em película 35mm, 16mm, DCP, entre outros formatos digitais. Uma comissão de oito a dez membros titulares e três suplentes, indicados pela Fundação Clóvis Salgado, será responsável por selecionar os curtas-metragens que participarão do festival.

A curadoria será feita em duas etapas. Na primeira, a comissão vai selecionar curtas para compor as Mostras Competitivas e Mostras Especiais. No segundo momento, durante o festival, as produções selecionadas serão submetidas à apreciação de um júri de especialistas e outro formado pelo público, que selecionarão os vencedores.

Mais informações sobre o edital pelo site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.m.gov.br, na aba "Editais".Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, onde será realizado o festival

 

 

 

A Rodada de Negócios é um encontro que facilita o acesso das pequenas empresas a compradores para a realização de negócios. É uma oportunidade para identificar parcerias comerciais e tecnológicas, aumentar as vendas, melhorar a carteira de fornecedores e trocar experiências. Integra a programação do 1º Encontro de Negócios Águas da Mantiqueira de Minas.

 

Nesta edição, já estão confirmadas as participações de 35 empresas compradoras da cadeia produtiva do turismo regional, como hotéis, pousadas, bares e restaurantes. A previsão é de que cerca de 80 empresas de Baependi, Cambuquira, Caxambu, Lambari, Carmo de Minas, São Lourenço e Soledade de Minas participem da Rodada.

 

Durante o evento, o consultor Murilo Gun vai ministrar uma palestra sobre inovação e criatividade para a solução de problemas, e ainda um painel de debates que irá apresentar aspectos do mercado econômico e tendências do turismo, com a participação de empreendedores, acadêmicos e representantes do poder público.

 

Programação:

 

13:30 às 18h - Rodada de Negócios somente para os empresários da região das Águas da Mantiqueira

19h –Debate - Cenários econômicos e Mercado  - aspectos do mercado econômico e tendências do turismo, com a participação de empreendedores, acadêmicos e representantes do poder público. – Mediador: Cristiano Lopes

19h30 – Palestra: Criatividade para solução de problemas – consultor Murilo Gun

 

SERVIÇO:

 

ata: 28 de maio

Horário: 14h às 18h

Local: Hotel Glória

Endereço: Avenida Camilo Soares, 590 – Centro - Caxambu/MG

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3381-1642

Investimento: R$ 50 para associados da Rede de Negócios Águas da Mantiqueira e R$ 100 para não associados


O 2º Prêmio BDMG Cultural / Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento, uma parceria estabelecida entre a Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural, está com inscrições abertas, de29 de abrila31 de maio.

A segunda edição do Edital vem reforçar o comprometimento da Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado e do BDMG Cultural com as políticas de fomento ao cinema produzido no estado de Minas Gerais.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O EDITAL NA ÍNTEGRA

ACESSE A FICHA DE INSCRIÇÃO
 

O prêmio, que busca estimular a produção cinematográfica dos novos realizadores, oferece aos artistas a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira.

Serão contemplados quatro projetos em duas categorias: Amanhecer– para diretores estreantes – cujo prêmio será de R$15.000,00 e Mirada– para diretores que já realizaram pelo menos um curta-metragem com comprovada exibição pública em festivais, mostras ou televisão, cujo prêmio será de R$30.000,00 cada.

O resultado será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado e do BDMG Cultural até o dia 27 de julho de 2015 e os realizadores têm até o dia 4 de dezembro do mesmo ano para a finalização do projeto.

PRÊMIO BDMG CULTURAL / FCS DE ESTÍMULO AO CURTA-METRAGEM DE BAIXO ORÇAMENTO

Lançada em 2013/2014, a primeira edição do prêmio contemplou quatro cineastas nas duas categorias. Boa Morte, de Débora de Oliveira e Rapsódia para o homem negro, de Gabriel Martins Alves, foram selecionados na categoria Amanhecer. Contas, de Mirían Aparecida Rolim, e Quintal, de André de Novais Oliveira foram contemplados na modalidade Mirada.

Os quatro filmes foram exibidos na abertura do 16º FESTCURTASBH e alguns deles já tiveram destaque em importantes festivais de cinema: Boa Morte foi exibido no Festival de Cinema de Tiradentes em 2015, e Quintal foi selecionado para a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes deste ano.

INSCRIÇÕES E COMISSÃO DE SELEÇÃO

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas presencialmente, na Gerência de Cinema, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), até o dia 31 de maio, de 10h às 18h, ou via correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até a data limite disposta no edital. Os interessados poderão inscrever até duas produções, que precisam ter um mínimo de 70% da equipe residente em Minas Gerais e 60% das gravações realizadas no Estado.

A comissão responsável por avaliar os curtas-metragens será composta por três profissionais de reconhecida atuação no setor audiovisual, a serem indicados pela Fundação Clóvis Salgado, e será coordenada pela Gerência de Cinema da FCS e pelo BDMG Cultural. Entre os critérios de seleção, destacam-se: relevância conceitual e temática, inovação, impacto social e cultural e a utilização criativa de meios de produção a baixo custo.

A Secretaria de Estado de Cultura divulga edital para os interessados em participar das Câmaras Setoriais Paritárias (CSP’s). Trata-se de um grupo de trabalho ao qual cabe analisar os projetos inscritos no Fundo Estadual de Cultura (FEC), para, posteriormente, sugerir os contemplados.

Podem participar entidades, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, que tenham no mínimo um ano de existência legal, de âmbito estadual, no setor cultural. Esses inscritos terão que indicar uma lista tríplice para compor as CSP’s.

O Fundo Estadual de Cultura é um mecanismo de fomento de apoio a projetos artísticos e culturais em Minas Gerais, com foco para propostas advindas do interior do Estado.

Acesse os documentos para inscrição

Serviço: Edital das Câmaras Setoriais Paritárias (CSP’s)

Período de Inscrição: 25/05/2015 a 09/06/2015.

Horário: De segunda a sexta feira, das 10h às 16h.

Local das inscrições: Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura / Diretoria do Fundo Estadual de Cultura localizada na Cidade Administrativa de Minas Gerais, Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº, Edifício Gerais, 14º andar, Bairro Serra Verde – BH / MG – CEP: 31630-901

Informações: (31) 3915-2720 e (31) 3915-2719


Araçuaí vai ganhar uma biblioteca na zona rural. A instituição será instalada na antiga estação ferroviária do distrito de Engenheiro Schnoor e benefiará cerca de 2 mil pessoas. O espaço será uma extensão da Biblioteca Pública Cristina Moreira Alves, que já funciona na cidade, e receberá mil itens entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros. A extensão contará com o apoio da prefeitura, que fará a revitalização do local.

O projeto que vai viabilizar esta expansão, denominado “Estação de Leitura: Distrito Schnoor”, ficou em primeiro lugar na seleção realizada pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC/MG), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais. Foram avaliadas propostas de cada localidade para a promoção da leitura na sede do município e em seus distritos, para a democratização do acesso ao livro e estímulo à leitura, entre outros critérios.

A chefe do setor de Patrimônio do Departamento de Cultura da Prefeitura de Araçuaí, Ângela Gomes Freire, que participou da elaboração do projeto, explica como foi o processo: “Identificamos essa demanda no distrito e seu entorno. A implantação da biblioteca vai favorecer toda a população local, em especial, os jovens, que são muitos”. Segundo ela, entre os resultados esperados a partir da implantação da biblioteca pública, estão ainda o incremento de projetos culturais de estímulo à leitura, além da geração de renda no distrito através de contratação de mão de obra local, bem como a preservação do patrimônio cultural.

Além de Araçuaí, outros dez municípios tiveram suas iniciativas aprovadas: Brumadinho, Perdizes, Poços de Caldas, Paula Cândido, Poté, Senhora dos Remédios, Tiros e Uberaba. No total, o Estado vai investir R$ 260 mil. Para receber o acervo, cada prefeitura deverá formalizar a criação da biblioteca e, a partir de então, estará apta a assinar o termo de doação com o Estado.

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas

Sob a gestão da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais é responsável pela regionalização dos serviços bibliotecários em Minas Gerais. O sistema coordena, atualmente, 700 Bibliotecas Públicas Municipais no Estado de Minas Gerais.

Além disso, incentiva a criação, expansão e manutenção dos serviços bibliotecários em todo o Estado, promovendo a articulação inter-regional das bibliotecas públicas por meio de uma rede de bibliotecas-polo. O trabalho consiste, ainda, na elaboração e produção de exposições literárias itinerantes a fim de incrementar projetos culturais de estímulo à leitura.


No dia 02 de junho, em Ipatinga, acontece a abertura da exposição “A Vida é Mais!”, atração que integra a programação do Projeto Xerimbabo Usiminas, iniciativa de educação ambiental que está em sua 31ª edição.

A exposição, que tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, mostrará, de forma criativa, os diversos ciclos de vida das espécies existentes na natureza; do nascimento até a morte.

Escolas podem agendar visitas e contam com monitoria na exposição. A entrada é gratuita. A mostra fica em Ipatinga até o dia 2 de julho. De 24 de agosto a 04 de setembro os cidadãos de Itatiaiuçu podem conferir a atividade.

Serviço: Exposição “A Vida é Mais!”

Data de abertura: 2 de junho, às 8h30

Horário: 8h30

Local: Usipa – Av. João Cláudio Teixeira Sales, 801, Horto, Ipatinga


O 26º Mutirão dos Carros de Bois será realizado no dia 16 de maio. Promovido pelo empresário Américo de Paula Faria Sobrinho, com total apoio da Prefeitura de Formiga, mutirão vem com o objetivo de manter viva a tradição cultural do município, utilizando um meio de transporte usado desde o descobrimento do Brasil.

O evento começará às 8 horas, na Fazenda Maroca, com a concentração, o carregamento do milho, a benção e a saída dos carros de boi, sentido à Fazenda Ameliza. No local, será servido, às 11 horas, um almoço beneficente, preparado pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

A chegada dos carros de bois à Fazenda Ameliza está prevista para 14 horas, quando será feito o descarregamento do milho e terão início as apresentações musicais. Toda a renda arrecadada será destinada à Apae. 

A história

Tema de diversos programas de televisão, revistas e jornais de todo o país, o mutirão surgiu em 1990, quando o empresário Américo de Paula Faria Sobrinho reuniu amigos para transportar a colheita de milho entre duas fazendas, que ficam a cerca de 10 quilômetros de distância. Com o passar do tempo, a ideia cresceu e hoje é uma das grandes festas de Formiga e região.


A Gerência de Coordenação de Política Pedagógica e Formação e o Programa de Bibliotecas, da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Fernando Sabino, lançam o Projeto Encontro Marcado 2015, no dia 25 de maio, às 13h, no Auditório Paulo Freire. As escolas municipais da capital podem participar do evento, que completa 10 anos em 2015.       

No encontro, serão entregues às escolas da RMBH os direitos autorais da obra de Fernando Sabino e vídeos para uso didático pelos alunos. O objetivo é criar trabalhos artísticos a partir da obra literária do poeta, nos diversos segmentos, como artes visuais, dança, teatro, contação de histórias e leituras com os alunos.

Os trabalhos serão expostos e apresentados durante a 5ª Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia, em setembro, na Escola Municipal Polo Educação Integrada – POEINT, no bairro Barreiro. A iniciativa cultural do Parque Municipal das Mangabeiras, “Fantástico Mundo da Criança”, também estará vinculada à ação.

 

Serviço

Lançamento Projeto Encontro Marcado

Data: 5 de maio de 2015 às 13h

Local: Auditório Paulo Freire da Secretaria de Educação de Belo Horizonte

Mais informações: 3246-6526

 

Para o trespontano, segundo deputado estadual mais votado nas eleições 2014, a entrevista foi uma oportunidade de compartilhar com os conterrâneos e demais sul-mineiros sobre a aceitação do convite feito pelo  governador do estado Fernando Pimentel (PT) para assumir a pasta na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. “Penso que será benéfico para toda a região, que não está perdendo um deputado e sim ganhando um secretário. Minha cidade natal, Três Pontas, volta a ter um secretário de governo filho da terra após 49 anos, quando Aureliano Chaves de Mendonça deixou a Secretaria de Viação e Obras Públicas da gestão Magalhães Pinto para tornar-se deputado federal. Por isso a condução e a decisão por aceitar foram tão cautelosas: tenho o compromisso de ajudar minha microrregião”, analisa Mário Henrique.

Caixa mostrou-se muito confiante e explicou também um pouco de seus planos dentro da nova pasta: “Vou intensificar meus trabalhos no sul de Minas. A Secretaria tem grande parte de suas atividades baseadas em melhorias infraestruturais: estradas, praças, centros de lazer, vias urbanas, sinalizações... Muita coisa interessante pode, em projetos a longo prazo, ser tirada do papel. Temos o turismo no Lago de Furnas que está recebendo investimentos e pode vir a ser um grande pólo. O turismo religioso, por exemplo em Três Pontas com o venerável Padre Victor, tem muito potencial e precisa ser melhor explorado. A Expocafé é um sucesso nacional, pode movimentar muito mais que os R$200 milhões do ano passado e além disso gerar muitas divisas pra nossas cidades. E a nossa própria produção cafeeira, que mesmo com a força que tem, praticamente não demanda visitantes às fazendas sendo que o agroturismo é uma realidade”, explicou o secretário, que inclusive é o autor do Projeto de Lei 4703/2013 que tramita na Assembleia e prevê a rotulagem do café arábica visando maior valorização de mercado para o principal produto da região.


 

Obras de Tchaikovsky e Saint-Saëns dão o tom às próximas apresentações das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. Sob regência do maestro Marcelo Ramos, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado recebe a primeira solista convidada para suas séries em 2015. A sul-coreana Jinjoo Cho, violinista aclamada e reconhecida internacionalmente, se junta à OSMG para o seu primeiro concerto no Brasil. Na ocasião, Cho interpreta o Concerto para Violino e Orquestra, de Tchaikovsky. No programa está ainda a Sinfonia 3Órgão”, de Saint-Saëns.

O evento marca o reencontro de Jinjoo Cho com o maestro Marcelo Ramos, que foram colegas no Cleveland Institute of Music (EUA), em 2008.  A violinista se diz animada com a oportunidade de se apresentar para um público completamente novo, ao lado de um dos corpos sinfônicos mais importantes do país. “É sempre muito divertido conhecer um público novo. É um aprendizado poder me comunicar através das músicas com pessoas de diferentes bagagens culturais”, comenta.

Jinjoo tem se apresentado nas Américas do Sul e Norte, Ásia e Europa, como solista em orquestras de prestígio, como a Orquestra de Cleveland, a Orquestra Sinfônica de Montreal, a Sinfônica de Quebec, a Orquestra Filarmônica de Seul, a Orquestra Sinfônica Nacional da Argentina e a Orquestra de Louisville. Teve o privilégio de tocar com artistas renomados como Kent Nagano, Peter Oundjian, Michael Stern, James Gaffigan, Robert McDuffie, Jaime Laredo, Sharon Robinson, Paul Neubauer e Roger Tapping. Ela atuou também em palcos e festivais internacionais, incluindo Carnegie Hall, Severance Hall, Herkulessaal de Munique, Teatro Colón de Buenos Aires, Centro de Artes de Seul, Festival de Música de Aspen, Kentucky Center, Festival de Música de Câmara da Primavera em Seul e Festival Internacional de Música de Tongyeong.

Nestas apresentações, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se atém ao estilo Romântico europeu do século XIX. Para Marcelo Ramos, o repertório escolhido reflete “uma preocupação da Orquestra em explorar toda a sua potencialidade e sempre oferecer ao público um repertório que contempla novidades, como a Sinfonia Órgão, que não é executada há mais de 20 anos”, destaca.

Além da variedade de repertório, a série Sinfônica ao Meio-Dia vai manter o caráter informativo. Para o regente titular, o sucesso que as apresentações têm alcançado vem colaborando para a formação de um público mais heterogêneo. Por isso, elencar fatos e curiosidades sobre as composições, entre uma peça e outra, é a aposta do maestro para a continuidade da série.

Complexidade de repertório – O programa dos concertos deste mês traz dois grandes representantes do estilo Romântico: Camille Saint-Saëns e Tchaikovsky. “O concerto para violino é simplesmente arrebatador”, destaca Ramos. “Acompanhar um solista internacional é sempre um desafio para a orquestra e para o maestro”, explica Marcelo Ramos.

A Sinfonia nº3 (Órgão) abre o programa. Composta em 1886, é considerado o trabalho mais importante de Saint-Saëns. O regente da OSMG explica que a peça foi inovadora para a época, já que o francês decidiu juntar os 4 movimentos da sinfonia em dois, algo incomum naquele período. Outra característica marcante de Sinfonia nº 3 é a presença do órgão, instrumento pouco usual para sinfonias. “Apesar de não ter dado ao órgão um papel solista, a forma como Saint-Saëns escreveu a obra lembra um pouco o barroco, com utilização de fugas. Além disso, o compositor excluiu a harpa e a substituiu por um piano a 4 mãos, escolha incomum para os padrões da época.

Na segunda parte do programa, a Orquestra Sinfônica interpreta o Concerto para Violino e Orquestra, de Tchaikovsky, obra escrita em 1878 que se tornou uma das mais populares para o instrumento, e também uma das mais difíceis, já que os três movimentos do solo denotam o desejo dos compositores do estilo Romântico em ultrapassar os limites da capacidade humana, tanto em termos de dificuldade técnica como expressiva.

O concerto foi escolha de Jinjoo Cho, a solista convidada para as apresentações. “Tchaikovsky foi, na verdade, o primeiro grande concerto que eu aprendi, e essa experiência sempre ficou comigo. Foi apenas incrível ouvir essa composição pela primeira vez. A energia e as emoções envolvidas na peça me mantiveram conectada com a música, mesmo após todos esses anos conhecendo e interpretando esse concerto”, explicou.

Composta durante um momento conturbado da vida do compositor, que se separava da então esposa Antonina Miliukova, a obra contou com ajuda do violinista Iosif Kotek, que analisou as possibilidades técnicas do instrumento. A estreia aconteceu em dezembro de 1881, em Viena, com Adolph Bridsky no violino e regência de Hans Richter. A obra, um dos grandes sucessos da música clássica, foi também tema do filme O Concerto (2009), de Radu Mihaileanu.

Novas séries dos Corpos Artísticos:

Sinfônica ao Meio-dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional. Na última apresentação, realizada no dia 28 de abril, o Grande Teatro recebeu aproximadamente 600 pessoas, número considerado um verdadeiro sucesso para o horário. O Coral Lírico de Minas Gerais também tem sua série Lírico ao Meio-Dia.

Sinfônica em Concerto – A série Sinfônica em Concerto levará a OSMG ao Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concertos a preços populares. A apresentação acontecerá pelo menos uma vez ao mês. Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, terão ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Segundo Cláudia Malta, Diretora Artística da FCS, trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Sobre os Corpos Artísticos:

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. O repertório inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até grandes sucessos da música popular, como a série Sinfônica Pop. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado.

Marcelo Ramos – maestro – Marcelo Ramos está em sua 9ª temporada como regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, cargo que ocupou entre 2002 e 2007, sendo renomeado em 2013 até o presente. Marcelo graduou-se mestre em regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA), onde estudou sob orientação de Carl Topilow, e doutor em regência orquestral pela Ball State University (Indiana/EUA) em 2014. Com bolsa integral da Ball State University e da CAPES, Marcelo dirigiu concertos sinfônicos e óperas como Dido e Eneas (Purcell), CosìfanTutte, O Empresário (Mozart), Suor Angelica (Puccini) e O Elixir do Amor (Donizetti), além de defender um trabalho acadêmico sobre Guerra-Peixe. Formado em violoncelo pela UnB com Guerra Vicente, Ramos integrou a OSESP por nove anos e trabalhou como maestro nas orquestras de Brasília e Manaus.

Durante o período de mestrado, Marcelo foi também maestro assistente da Cleveland Pops Orchestra, além de participar de master classes com Michael Tilson Thomas, Kenneth Kiesler, Kurt Masur, David Loebel, Ronald Zollman (Croácia) e Alexander Polistchuk. No Brasil, estudou regência com Eleazar de Carvalho e Dante Anzolini. Participou de importantes workshops nos EUA – com a Sinfônica de Baltimore, em 2012, tendo Marin Alsop e Gustav Meier como instrutores – e no Aspen Music Festival, em 2010, com Robert Spano, Larry Rachleff, Hans Graf e Hugh Wolff.

Como regente convidado, dirigiu a Orquestra Sinfônica da UFRJ, a Orquestra Experimental de Repertório (SP), Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, OSB Ópera e Repertório, Sinfônica de Salta (Argentina), Filarmônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica Nacional UFF, Orquestra Petrobras Sinfônica (RJ), Orquestra Sinfônica da USP, Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Campinas, Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, Amazonas Filarmônica, Orquestra de Câmara Sesiminas, Camerata São Petesburgo e Camerata Fukuda, além das séries de música de câmara da OSESP e do Município de São Paulo.

Jinjoo Cho – solista convidada – Nascida em Seul, na Coreia, Jinjoo mudou-se para Cleveland, Ohio (USA), aos 14 anos para estudar no Instituto de Música de Cleveland por meio do programa de artistas jovens. Aclamada pela crítica, a violinista Jinjoo Cho estabeleceu-se como uma das mais vibrantes, envolventes e carismáticas violinistas de sua geração. Tendo sido medalhista de ouro na Competição Internacional de Indianápolis em 2014, Jinjoo fez sua primeira apresentação no cenário musical internacional, quando ganhou o Primeiro Grande Prêmio e o Prêmio da Escolha Popular no Concurso Internacional de Música de Montreal (Canadá) aos 17 anos. O periódico Times Argus de Montreal proclamou sua performance do Concerto de Violino de Shostakovich como possuída por “carisma inegável e profundidade com intenso lirismo e ternura que arrepiam a espinha.”

Desde então, ela ganhou inúmeros prêmios internacionais, incluindo o primeiro lugar no Prêmio da Orquestra da Competição Internacional de Violinos em Buenos Aires (Argentina) em 2010, o Segundo Prêmio da Competição de Música Internacional Isang Yun em 2011, o Primeiro Grande Prêmio da Competição Internacional de Cordas de Alice Schoenfeld e o Dorothy DeLay Prêmio do Festival de Música de Aspen, Colorado (USA).

 

Sobre os compositores

Camille Saint-Saëns (1835-1921) – Compositor, organista, pianista e maestro francês da era romântica, Saint-Saëns compôs diversas sinfonias para violoncelo, piano, violino. Entre suas composições mais famosas, estão Sinfonia nº 3 "Órgão", O "Carnaval dos Animais" e "Rondo Capriccioso". Com um talento musical que o acompanhou desde a infância, Saint-Saëns ingressou no Conservatório de Paris aos treze anos e lecionou na École de Musique Classiqueet Religieuse in Paris. Faleceu aos 86 anos, na Argélia.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840 - 1893) – Compositor russo do período romântico, Tchaikovsky compôs inúmeras sinfonias, concertos, óperas e ballets que estão entre as mais famosas do repertório da música erudita. Sendo o primeiro compositor russo a alcançar reconhecimento mundial, Tchaikovsky ficou famoso por interpor o caráter russo de suas peças com elementos mais ocidentalizados e harmonias ricas.  Faleceu aos 53 anos, em São Petersburgo.

Programa

Marcelo Ramos, regente

Jinjoo Cho, violino

Camille Saint-Saëns - Sinfonia No. 3 em dó menor (Órgão), op. 78

Peter I. Tchaikovsky - Concerto para Violino e Orquestra, em Ré maior, op. 35

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 26 de maio

Horário: 12h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

SINFÔNICA EM CONCERTO

Local: Grande Teatro Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro

Data: 27 de maio

Horário: 20h30

Valor: R$ 10,00 inteira/ R$ 5,00 meia

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa: Assessoria de Imprensa FCS – (31) 3236-7378

Gabriela Rosa l (31) 8409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Biblioteca Luiz de Bessa/Biju

Meu bebê ouve histórias

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe, no dia 9 de maio (véspera do Dia das Mães), a palestra Meu bebê ouve histórias, exclusiva para gestantes. No encontro, a educadora Sandra Bittencourt e o músico Babu Xavier conversam com as futuras mamães sobre os aspectos afetivo e pedagógico das histórias e cantigas de ninar.

“O primeiro contato da criança com um texto é oral, através da voz da mãe, do pai, e de outros familiares. Escutar canções e histórias é o inicio da linguagem, da associação de palavras e letras”, explica a coordenadora do setor Infantojuvenil da Luiz de Bessa, Vanessa Mendes.

A educadora Sandra Bittencourt comenta a importância do que chama de “linguagem do afeto”: “além da voz, as percepções táteis, olfativas e visuais são muito importantes para o desenvolvimento dos bebês. Durante o encontro, as futuras mamães vão começar a preparar para seus pequenos uma canção de boas-vindas a esse mundo”, antecipa. 

A palestra Meu bebê ouve histórias acontece no dia 9 de maio de 2015, sábado, às 10h, no setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O evento é exclusivo para gestantes, e participação é gratuita: basta confirmar presença pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223.

Serviço

Palestra para gestantes Meu bebê ouve histórias

Data: 9 de maio de 2015, sábado (véspera do Dia das Mães), 10h.

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, abre inscrições para as oficinas de capacitação voltadas para entidades culturais interessadas em participar do Edital 01/2015 do Fundo Estadual de Cultura (FEC).

O FEC é um importante mecanismo de fomento que visa ao estímulo do desenvolvimento cultural das diversas regiões do Estado - com foco nos municípios localizados fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte - por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado. Ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o repasse de recursos do FEC é direto, sem necessidade de captação junto a empresas. 

As oficinas de capacitação têm como objetivo fornecer às entidades culturais informações sobre procedimentos de elaboração e avaliação de projetos no FEC.

Para a realização das oficinas, a Secretaria de Estado de Cultura analisou as solicitações de municípios e avaliou aqueles que possuem um baixo índice de aprovação de projetos em editais anteriores do FEC. Através desse olhar, foram selecionadas 30 cidades do Estado, atingindo todas as 17 regiões de Minas Gerais, batizadas no Governo de Fernando Pimentel de territórios de desenvolvimento. As oficinas de capacitação acontecerão do dia 25/05 a 19/06/2015. As primeiras cidades a receber a oficina são:

•        Dia 25/05/2015: Dores do Indaiá (Região Central);

•        Dia 26/05/2015: Arcos (Região Oeste) e São João Del Rei (Região Vertentes);

•        Dia 27/05/2015: Passos (Região Sudoeste) e São Thomé das Letras (Região Sul);

•        Dia 28/05/2015: Guaranésia (Região Sudoeste) e São João Nepomuceno (Região Mata).

As oficinas que acontecerão em junho serão posteriormente divulgadas.

As oficinas são abertas ao público, sem nenhum custo para o público. Se você está interessado em participar das capacitações, basta entrar em contato com o Fundo Estadual de Cultura nos telefones (31) 3915-2720 / 3915-2719 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e realizar sua inscrição. Para participar, será necessário informar nome completo, telefone, e-mail, município de domicílio e em qual cidade deseja estar presente para o curso.

Fique atento às oficinas que acontecerão em sua região.


O pé de moleque é patrimônio imaterial de Minas Gerais e reconhecido pelo seu processo artesanal de produção por meio da lei 18.057/2009. A cidade de Piranguinho, no Sul de Minas, é conhecida como a capital nacional do doce, por produzir exemplares gigantes da iguaria mineira.

O prefeito do município, Antônio Carlos Silva, e o vereador da cidade Antônio Vilas Boas, estiveram na Secretaria de Estado de Cultura nesta terça-feira (28/04), para apresentar a proposta de 2015 da tradicional Festa do Pé de Moleque, realizada anualmente.

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural, João Miguel, ao receber as autoridades, destacou a importante aproximação com o Sul de Minas Gerais. “É muito gratificante receber a visita dos representantes do interior e, de modo especial, os incentivadores da cultura local. Piranguinho, pela hospitalidade e pelo nome que tem, merece o reconhecimento da SEC e dos mineiros. É uma cidade que há anos investe no fortalecimento cultural de sua gente”, disse o superintendente.

Na ocasião, o prefeito reafirmou o convite aos Secretários de Estado de Cultura Angelo Oswaldo e Bernardo Novais da Mata Machado para participação no festejo que enaltece a gastronomia mineira.

Crédito: Asscom/SEC

Sobre o pé de moleque gigante

O pé de moleque de Piranguinho foi homologado em 2010 como o maior do Brasil pelo livro dos recordes brasileiro, o Rank Brasil. Com a extensão de 17 metros e pesando 800 quilos, foram utilizados 200 quilos de amendoim e 100 quilos de rapadura para fazer o doce, servido gratuitamente na praça pública.

Pé de Moleque de Piranguinho. Crédito: Reprodução EPTV

 

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