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2013

Lançado no dia 6 de janeiro deste ano, data que marca o Dia de Reis, o Cadastro dos Grupos de Folias de Minas, uma iniciativa inédita do Iepha, já contabilizava 251 grupos registrados no último dia 30 de março. Isso representa 62 municípios mineiros que, através do endereço www.iepha.mg.gov.br , apresentaram suas tradições que, posteriormente, serão registrados como patrimônio imaterial do Estado.

As cidades que aderirem de maneira colaborativa aos inventários e outras ações de proteção promovidas pelo Instituto receberão uma pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural. Todo município que desejar participar da pesquisa pode cadastrar suas folias, ternos e charolas na plataforma https://docs.google.com/forms/d/1VYxzN5zttWkfW8-NfkjEJP_6m5CmE39IV9KggK4WXlY/viewform?c=0&w=1  que está disponível no site do Iepha-MG até o dia 30 de abril de 2016.

As informações sobre os grupos cadastrados serão sempre atualizadas pelo Instituto que procurará manter um diálogo cada vez mais próximo com todos os municípios de Minas e seus acervos culturais.

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Com a obra “A Queda”, o economista mineiro Antônio Nahas é um dos finalistas do Prêmio Rio de Literatura na categoria ensaio. Ele disputa junto a outros 20 escritores com nomes de peso, como Ferreira Gullar e Daniel Aarão Reis Filho. Na segunda etapa, uma comissão única de cinco jurados vai analisar as obras indicadas e elegerá a melhor entre cada categoria. O resultado do prêmio será anunciado em maio.

A Queda: Foi em Belo Horizonte, em 1966, que o movimento estudantil brasileiro começou a se recuperar, após o golpe de 1964. Tudo começou com uma inocente calourada, uma espécie de brincadeira para recepcionar os calouros, que terminou em pancadaria e na invasão e depredamento pela polícia da Igreja de São José, no centro de Belo Horizonte.

A brutalidade policial na profanação do templo católico indignou até mesmo o clero conservador, que tinha desfilado dois anos antes pelas ruas de Belo Horizonte em apoio aos militares.

O acontecimento despertou o movimento estudantil em todo o Brasil, apressando sua renovação e o surgimento de novas lideranças.

No seio desses acontecimentos, um grupo político se agitava e se transformava - era a Polop - Política Operária, com forte influência em Minas Gerais, devido à presença de intelectuais como Teotônio dos Santos, Vânia Bambirra e Guido Rocha, todos estudantes da Face-UFMG.

A Polop era dirigida por um austríaco, Erich Sachs, que se abrigara no Brasil logo após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, fugindo dos nazistas - pois era judeu - e de Stalin, já que divergia dos seus propósitos e métodos.

É do interior desse grupo que nasce o Colina, cuja história é contada no livro A queda.

Influenciados pela revolução cubana, seus militantes partem para a briga e tentam articular, a partir de Minas, uma forte organização nacional.

A visão que o grupo construiu sobre o Brasil e sobre a revolução socialista é cuidadosamente analisada. Seus militantes eram animados pelo otimismo com o futuro e com a construção do socialismo. Isso, apesar de terem herdado da Polop uma forte crítica à União Soviética e ao Partido Comunista Brasileiro.

A prática do grupo é narrada juntamente com a explosão de 1968 no Brasil e no mundo. Em Minas, com a particularidade da entrada em cena dos operários urbanos, que realizam duas greves formidáveis, parecendo confirmar as previsões revolucionárias mais sonhadoras.

Sendo um livro de História, A queda baseia-se em pesquisas de documentos, jornais, arquivos públicos e algumas entrevistas. Resgata também livros de memórias de alguns militantes, como Herbert Daniel e Maurício de Paiva. Dissertações acadêmicas importantes também são abundantemente citadas, dando consistência e solidez ao livro.

Ao final, a recuperação do destino e da História dos Inconfidentes insere a narrativa num rico veio da História de Minas, que é cada vez mais valorizado pela ampla divulgação de documentos e livros sobre o período colonial.

É um livro envolvente e emocionante, que recria a BH nos anos 60. Não há heróis, mas seres humanos que viveram com intensidade a sua época. A amizade e o afeto é que prevalecem, apesar da violência que encontraram na sua trajetória de vida.

Sobre o autor: Antonio Nahas é economista e vivenciou intensamente o período narrado no livro. Estudante do Colégio Estadual,  filiou-se ao  grupo COLINA ,  mas teve que deixar Belo Horizonte, indo para Salvador, onde passou a militar em outro agrupamento político denominado VAR-PALMARES.

Cumpriu dois anos de prisão naquela cidade e voltou a BH, onde participou ativamente dos movimentos sociais que marcaram a década de 70.

É autor de vários livros e artigos sobre a História de Minas. Hoje trabalha como consultor em projetos sociais.


Programação atualizada

A Rede Minas define novas diretrizes na sua programação, abre espaços para diferentes formatos e leva à tela da TV pública realidades e transformações sociais que emergem das ruas. O lançamento da nova grade acontece hoje, 15 de março, às 18h30, no BDMG Cultura (Rua Bernardo Guimarães, 1600).  

São três novos programas e uma reestreia. No dia 17, quinta-feira, às 20h, estreia o “Mulhere-se”, um programa que chega junto com a visibilidade das questões da mulher, suas histórias, percepções e emoções. Com o conteúdo gerado por uma rede colaborativa, o programa trata de temas como arte, política, diversidade cultural entre outros assuntos.

No dia 18, sexta-feira, às 11h30, o Jornal Minas primeira edição exibe o “Jornal das Crianças”, com vídeos gravados pela garotada no formato de reportagem; no dia 20, domingo, às 9h30, estreia o Sou 60, com Roberta Zampetti. Direcionado ao público da terceira idade, o programa aborda o envelhecimento com otimismo e discute temas como cidadania, saúde, mercado de trabalho e sexualidade; no dia 21, terça-feira, às 20h, o Brasil das Gerais reestreia com nova apresentadora, novos cenário e formato.

Mulhere-se”– dia 17, às 20h - Semanal, 30 minutos.

Aborda a pluralidade do ser mulher, dá visibilidade às suas questões e discute a construção de imagens e de papéis sociais. O programa pretende contribuir para a perspectiva da TV pública como lugar das mulheres. O tema de estreia é a relação mulher e mídia.  Uma das novidades do Mulhere-se é o conselho aberto que cria uma articulação em rede para a concepção, produção e seleção de pautas e temas. Entre estes conteúdos estão debates, minidocumentários e apresentação artísticas.

Sou 60” – dia 20, às 9h30 - Semanal, 30 minutos.

O programa “Sou 60” será comandado pela jornalista Roberta Zampetti. Em formato de documentário, cada episódio discutirá um tema ligado ao universo da terceira idade, com entrevistas com personagens e especialistas. O tema de estreia é a longevidade e quais os benefícios trazidos em função de as pessoas estarem vivendo mais. Falam sobre o assunto os médicos Alexandre Kalache e Karla Giacomin, além da demógrafa do Ipea Ana Amélia Camarano.

Brasil das Gerais” – dia 21, às 20h, às segundas e quartas-feiras, 60 minutos

O “Brasil das Gerais” reestreia em novo formato e conta com nova apresentadora, Patrícia Pinho. A atração vai ao ar duas vezes por semana, abordando assuntos como saúde, patrimônio cultural e tecnologia social. Para o primeiro programa, o tema é a reconstrução de Bento Rodrigues e o resgate da identidade dos moradores, depois da tragédia causada pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco.

Jornal das Crianças” – dia 18, às 11h30, semanal, 2 minutos

O Jornal das Crianças é o novo quadro do Jornal Minas 1ª edição, construído de forma colaborativa a partir do envio de vídeos produzidos pelas próprias crianças, que filmam e mostram na TV um pouquinho da sua visão do mundo. Os vídeos têm três temas principais: pessoas, lugares e histórias. A atração vai ao ar semanalmente, sempre às sextas-feiras.

Outras informações podem ser obtidas no www.redeminas.tv.

Acesse as redes sociais dos programas:

SOU 60

redeminas.tv/sou-60

www.facebook.com/programaSou60

YouTube: goo.gl/Qvlz0f

MULHERE-SE

redeminas.tv/mulhere-se

www.facebook.com/programamulherese

Grupo no Facebook: goo.gl/UzWA0s

twitter.com/mulhere_se

www.instagram.com/mulhere_se

BRASIL DAS GERAIS

redeminas.tv/brasil-das-gerais

www.facebook.com/brasildasgerais

www.youtube.com/brasildasgerais

twitter.com/brgerais

JORNAL DAS CRIANÇAS

redeminas.tv/jornaldascriancas

 

A expertise lírica de Elba Ramalho registrada no início da carreira da cantora poderá ser conferida nas apresentações da série Sinfônica Pop, um verdadeiro resgate feito pela Fundação Clóvis Salgado para a abertura da temporada do projeto em 2016. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a cantora, dona de voz inconfundível e considerada uma das grandes intérpretes da música popular brasileira, farão um verdadeiro percurso musical no repertório de Elba, com foco no potencial lírico de sua voz, fortalecida pelo canto coral e em apresentações musicais no teatro, antes de se dedicar exclusivamente à MPB.

Sob regência do maestro assistente da OSMG, Sérgio Gomes, esta apresentação alia o talento de Elba Ramalho à versatilidade da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Para o presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho, o potencial vocal de Elba Ramalho foi determinante para que a paraibana fosse a convidada para abrir o Sinfônica Pop desse ano. “Com esse encontro entre Elba e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, buscamos evidenciar a versatilidade tanto dos músicos, quanto da cantora. Assim, resgatamos a Elba que poucas pessoas tiveram a oportunidade de conhecer, com uma voz tão especial que se encaixa perfeitamente à música sinfônica”.

Os arranjos, especialmente criados para a ocasião, são assinados pelo regente Marcelo Ramos e pelo músico Fred Natalino, e contemplam diferentes naipes da OSMG, como as cordas e os metais. O repertório, definido após criteriosa seleção, traz composições que se tornaram inesquecíveis na voz de Elba Ramalho, como Chão de Giz, De Volta Pro Aconchego, Asa Branca, O Meu Amor, Gostoso Demais e Avohai, entre outras.

Além dessas músicas, o público poderá conferir sucessos de artistas como Alceu Valença, Belchior, Chico Buarque, Ednardo, Geraldo Azevedo e, ainda, canções de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e Nando do Cordel entre outros grandes parceiros da cantora.

Ansiosa para se reencontrar com o público Belo-horizontino, Elba adianta que, ao lado da OSMG, a experiência musical será marcante. “Cantar com a imponência da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é um privilégio. Procuro sempre oferecer o melhor de mim para o público, para que este seja um concerto memorável”, adianta. 

Lírica, popular... versátil – Nesta apresentação, inédita com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Elba Ramalho retorna a uma das fases mais significativas de sua carreira. Composições como O Meu Amor, Dia Branco, Táxi Lunar, Paralelas e A Palo Seco são algumas representantes desse período.

Para Elba, revisitar essa fase é uma oportunidade de experimentar todas as possibilidades artísticas nesse concerto com a OSMG. “A atriz sempre está presente em todos os meus espetáculos. Em algumas situações, a atriz encontra espaço para se expressar mais, como neste momento, com a Sinfônica Pop, por exemplo”.

A ousadia do projeto Sinfônica Pop em trazer artistas populares para o universo sinfônico, sempre proporcionando ao público grandes e singulares espetáculos musicais, é uma das características que mais agrada à cantora. “Nossa música é muito rica, e reunir o popular e o erudito é um verdadeiro luxo. Sou suspeita, mas eu adoro”, diz Elba, que já está familiarizada com essa mistura entre estilos. Seu mais recente trabalho Cordas, Gonzaga e Afins (2014) é uma homenagem ao Rei do Baião, e conta com a participação do Grupo SáGrama e do Quarteto Encore.

Marca registrada do trabalho da cantora, a versatilidade musical também tem espaço garantido no concerto e reúne canções de artistas que sempre inspiraram a trajetória de Elba Ramalho. “Acrescentei composições do Mestre Gonzagão porque acho fundamental ter Luiz Gonzaga e Dominguinhos como presenças constantes no meu trabalho. A importância deles para a nossa música é imensa”, explica Elba, que também vai levar um pouco do forró, do maracatu, e de tantos outros estilos que definem o seu universo musical, para o Grande Teatro do Palácio das Artes.

Do teatro para a música – Ainda na Paraíba, a força lírica de Elba Ramalho se fazia notável. Ela iniciou a carreira cantando em corais. Em 1968, começou a tocar bateria na banda As Brasas, composta somente por mulheres. O conjunto musical se transformou em um grupo de teatro, mas Elba não deixou a música de lado. Nesse período, também participava de diversos musicais no Nordeste.

Foi em meados da década de 1970 que Elba abandonou os cursos de Economia e Sociologia para se dedicar exclusivamente aos palcos. Na capital fluminense, Rio de Janeiro, conheceu o sucesso após interpretar a canção O Meu Amor, ao lado de Marieta Severo, na Ópera do Malandro, de Chico Buarque. O dueto foi tão bem recebido pela crítica e pelo público que o compositor inseriu a música no álbum Chico Buarque, de 1978.

Depois do sucesso como intérprete, Elba lançou seu primeiro álbum, Ave de Prata, em 1979. O disco contava com composições de grandes nomes da música brasileira, entre eles, Zé Ramalho, um dos parceiros musicais mais antigos. Com o álbum de estreia, as fortes raízes nordestinas de Elba se espalharam por todo o país, mas sem perder a essência teatral que a acompanha desde o início da carreira.

“Talvez o grande público não tenha a noção da extensão do meu trabalho, mas a minha trajetória é marcada por esta grande diversidade. Definitivamente, gosto de cantar”, define Elba Ramalho, que aproveita para fazer um convite. “O repertório do concerto está muito bonito, tem uma certa sobriedade e me valoriza enquanto intérprete. Costumo dizer que eu, como cantora, posso escolher a canção mais bonita para cantar. Venham, pois vai ser lindo”, finaliza.

Sobre o Sinfônica Pop – A série Sinfônica Pop é uma iniciativa da Fundação Clóvis Salgado em que a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida artistas para apresentar o rico repertório de nossa música popular. Nessa parceria artística, a OSMG mostra toda a sua versatilidade, proporcionando ao público uma forma singular de fruição da MPB. Grandes nomes da música brasileira já se apresentaram ao lado da OSMG como Zizi Possi, Wagner Tiso, Nana Caymmi, João Bosco, Gal Costa, Rosa Passos, Milton Nascimento, Lenine, Ivan Lins, Mônica Salmaso, Filipe Catto e Luiz Melodia.

Programa

ABERTURA OSMG

Gostoso Demais

(Dominguinhos e Nando Cordel)

A Palo Seco

(Belchior)

Chão de Giz

(Zé Ramalho)

Avohai

(Zé Ramalho)

Relampiano

(Lenine e Paulinho Moska)

Asa Branca

(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)

Assum Preto

(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)

Dia Branco

(Geraldo Azevedo)

Táxi Lunar

(Geraldo Azevedo, Alceu Valença e Zé Ramalho)

O Ciúme

(Caetano Veloso)

Paralelas

(Belchior)

O Meu Amor

(Chico Buarque)

Vida de Viajante

(Luiz Gonzaga e Hervé Cordovil)

Sabiá

(Luiz Gonzaga e Zé Dantas)

de volta pro Aconchego

(Dominguinhos e Nando Cordel)

Elba Ramalho – Nascida em Conceição, no alto sertão da Paraíba, filha de um músico, teve a sorte de despertar bem cedo para a música. Como cartilha, os mais diversos ritmos dessa ensolarada região: baião, maracatu, xote, frevo, pastoril, caboclinhos e forrós. Ainda que cantasse desde criança, Elba iniciou a carreira tocando bateria no conjunto "As Brasas", formado somente por mulheres. Isso foi em 1968, ano em que também cursava as faculdades de Economia e Sociologia. Foram cinco anos de estudos, mas o diploma não veio. O conjunto musical se transformou em grupo teatral. Mesmo tendo optado pelo teatro, Elba continuava a cantar participando de diversos festivais pelo Nordeste. Em 1974, trocou a Paraíba pelo sul do país, chegando ao Rio de Janeiro com o grupo Quinteto Violado. Elba se estabeleceu no Rio como atriz de teatro, mas sempre em musicais em que pudesse explorar sua musicalidade. Em 78, participou da montagem da peça A Ópera do Malandro, de Chico Buarque. Sua interpretação na peça lhe valeu prêmios e seu primeiro contrato como cantora. Rapidamente desponta no meio musical e passa a integrar o primeiro time da música popular brasileira. Os discos se seguiram a cada ano, juntamente com shows que cada vez mais marcavam a sua presença única no palco. Seus espetáculos abrangem todos os públicos. São shows que vão de feiras a convenções, de festivais de jazz a rock, de festas juninas a carnavais e todo o tipo de eventos. Jovens e adultos são tocados pela diversidade de seu repertório e suas extraordinárias interpretações. Elba justifica assim a imensa abrangência do seu público porque não existe nada de "standard" em sua obra. Para ela, esse Brasil está repleto de outros “Brasis”. E no seu querer de captar um pouco de cada lugar, reside a maior característica de sua popularidade. Ela incorpora e redimensiona o país, seja aqui ou em qualquer outra parte do mundo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, o belo-horizontino Silvio Viegas assumiu como regente titular do Corpo Artístico. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Sérgio Gomes – regente – Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no Rio de Janeiro onde começou seus estudos musicais com seu pai, maestro Sebastião Gomes, aos 10 anos, e de trompa na Escola de Música de Brasília, aos 11 anos. Em 1977 passou a integrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas como primeiro trompista. Em 1981, foi convidado para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, como primeiro trompista e solista. Em 2000, participou da primeira turnê internacional da OSESP, sob a regência de John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011, atuou na Orquestra Sinfônica Del Sodre, em Montevidéu. Foi professor do Cefart da FCS e professor da Escola de Música da UEMG. Atuou como assistente dos maestros Holger Kolodziej, Marcelo Ramos e Roberto Tibiriçá. Esteve à frente da OSMG nas séries Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, é primeiro trompista solista e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

SERVIÇO

Evento: Sinfônica Pop com Elba Ramalho

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 8 e 9 de abril

Horário: 20h30

Preço:  R$ 50,00 (inteira) e R$25,00 (meia)

Classificação indicativa: 10 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Iniciando as exibições do ano, a Mostra de Cinema Permanente Curta Circuito apresenta, durante o primeiro bimestre da programação de 2016, filmes brasileiros que estabeleceram pontos de conexão entre cinema e teatro. A primeira sessão acontece no dia 21 de março (segunda‐feira), como de costume, no Cine Humberto Mauro, agora em novo horário às 20h, trazendo o longa “Toda Nudez será castigada” (1973), ganhador do Urso de Prata, em Berlim. O filme é uma adaptação da peça de Nelson Rodrigues, levada com sucesso para o cinema pelo diretor Arnaldo Jabor. Após a exibição, haverá um bate‐papo com a musa do cinema nacional dos anos 1960 e 1970, Darlene Glória ‐ que interpreta a personagem Genie com a pesquisadora e crítica cinematográfica, Andrea Ormond, autora do blog Estranho Encontro.

Completando 15 anos de atividade, o Curta Circuito tem muito o que comemorar. Durante sua trajetória, a Mostra de Cinema Permanente, que exibe exclusivamente filmes nacionais, sempre com entrada franca, conseguiu reunir um público de mais de 70 mil pessoas, que estiveram presentes em quase cinco mil sessões. Em 2016, a mostra traz novidades, começando pela direção, que sai das mãos de Cláudio Constantino e vai para a batuta de Daniela Fernandes, antiga coordenadora de programação do projeto e idealizadora da Le Petit Comunicação Visual e Editorial. A equipe também mudou e passa a ser predominantemente feminina, o que dialoga bem com o tema proposto para este ano: Cinema de Afeto.

Toda a programação será permeada pela relação emocional provocada pelo cinema, seja pela construção de memória ou associação afetiva, tendo como guia o olhar feminino. A temática tomou conta de todos os aspectos da mostra, que conta com novos parceiros, como a ilustradora Anna Cunha ‐ que desenhou os personagens presentes no material gráfico ‐ e a produtora de vídeo Par Filmes, responsável pela nova vinheta. Também como parte das novidades das comemorações dos 15 anos, o Curta Circuito irá reexibir filmes que marcaram a história da mostra, com sessões pontuais que acontecerão pela primeira vez na Benfeitoria. Ainda dentro das ações comemorativas, o projeto irá confeccionar produtos inspirados no cinema brasileiro que estarão à venda, em breve, na loja colaborativa da Mooca.

Sobre o Curta Circuito

O Curta Circuito é uma das referências em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão, debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. Tendo já atuado em 18 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará, a mostra hoje foca no público belo‐horizontino e tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, entre outros.

A mostra atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando no restauro de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM RJ. A iniciativa recebeu Mention do D Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.

SERVIÇO:

Evento: Curta Circuito no Cine Humberto Mauro

Entrada: Gratuita

Próximas sessões | 1º Bimestre | Cinema + Teatro

28.03

Alma no Olho l Zózimo Bulbul, RJ, 1974, 11’

Compasso de Espera l Antunes Filho, SP, 1969‐1973, 98’

11.04

Navalha na Carne l Braz Chediak, RJ, 1969, 90’

25.04

Moscou | Eduardo Coutinho, RJ, 2009, 78’

Toda Nudez será castigada | Arnaldo Jabor, RJ, 1972, 107’

Fonte da Cópia: Cinemateca Brasileira. Classificação: 18 anos

Exibição em 35mm

Enquanto sua esposa agoniza, pai de família promete ao filho que nunca mais terá outra mulher. Seu irmão, no entanto, que vive às suas custas, o apresenta a uma bela prostituta e os dois apaixonam‐se. Uma das mais brilhantes adaptações da obra de Nelson Rodrigues.

No período de 04 a 07 de abril, lojistas, compradores profissionais e formadores de opinião do varejo de moda têm um encontro marcado no Minas Trend, um dos principais eventos de negócios de moda do país, que promove os lançamentos para o Verão/2017 em vestuário, calçados, bolsas, acessórios, bijuterias e joias de 220 fabricantes de vários estados brasileiros.

Em sua 18ª edição, a semana de moda mineira conquistou um expressivo número de compradores fiéis, que prioriza o evento devido as suas características únicas que possibilitam a composição de estoques com um mix de produtos completo, diferenciado e que proporciona maior margem de lucro e rotatividade no ponto-de-venda.

Segundo Henrique Câmara, superintendente da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, promotora do evento, o formato adotado pelo Minas Trend, com foco na efetiva realização de negócios, é o principal responsável pela fidelização dos compradores. “Atualmente, devido à retração econômica, os lojistas privilegiam eventos que oferecem todos os segmentos de moda, desde o vestuário até a bijuteria, além de produtos com alto valor agregado em termos de design e tendências de moda”. Para o executivo, “o Minas Trend consegue reunir, em um único local, as principais grifes brasileiras de moda e acessórios, proporcionando ao comprador, além da composição de todas as suas necessidades de estoque e agilidade nos contatos, a aquisição de artigos que possam atender as demandas de um consumidor globalizado que busca, mais do que moda, itens que possam refletir atitude e estilo de vida”. 

Compradores marcam presença

Todas essas características tem atraído à Belo Horizonte compradores de todo o território brasileiro, que chegam em busca de um ambiente de negócios com foco nos lançamentos e em artigos de moda mais competitivos.

A lojista Marta Paiva, que mantém lojas em Vitória e Salvador, já confirmou sua presença em Belo Horizonte com foco, principalmente, na aquisição de roupas de festa. A empresária afirma que 70% das peças que compõem seu estoque são de expositores do Minas Trend. “O grupo mineiro é muito forte, sempre gostei do evento que oferece um ótimo atendimento ao comprador”, declara Marta.

Aureliana Bandeira, da loja especializada em calçados Josefina, de Recife, afirma que o Minas Trend é o evento onde mais compra, pois possibilita receber os lançamentos antes de seus concorrentes. “No setor de calçados o salão mineiro é o melhor do Brasil”, destaca a empresária que adquire 70% do seu estoque entre os expositores do Minas Trend.

Proprietária da RT Acessórios, de Natal, onde comercializa calçados, bolsas e bijuterias, Renata Teles considera que o Minas Trend reúne “a maior concentração de boas marcas do segmento entre todos os eventos do país. Fazem uma seleção muito boa de expositores e, praticamente, todas as marcas que trabalho estão lá”, destaca a lojista que estima em 90% a participação dos produtos expostos em Minas na composição total das suas compras.

Larissa Rizzolli, responsável pelas compras de sapatos, bolsas, bijoux e acessórios do e-commerce QVestir, de São Paulo, ressalta a qualificação dos expositores do salão de negócios, afirmando que é “uma seleção muito boa, marcas em que acredito muito”. Segundo Larissa, as compras efetuadas no Minas Trend podem alcançar até 25% do total adquirido pelo grupo no segmento.

Da tradicional maison paulistana Helena Mottin, Maria Antonieta Botelho Bueno participa desde a 1ª edição e diz gostar muito da infraestrutura oferecida pelo evento, além da “qualidade e acabamento da roupa de festa mineira” que representa 80% das suas coleções.

Roberta Damasceno, da boutique carioca Dona Coisa, que substituiu as compras realizadas em outras capitais pela semana de moda mineira, considera que a “boa infraestrutura oferecida aos compradores torna a estadia o mais confortável possível”. Segundo ela, uma das características marcantes do evento é o comprador não se sentir “invadido ou perturbado no momento da compra”.

Expositores apostam no Minas Trend

Por outro lado, os fabricantes também apostam nesse lojista, com alto poder de decisão e compra, para incrementar as vendas para a próxima temporada.A grife Miss Mano, de Fortaleza, renovou sua participação no Minas Trend após uma estreia de sucesso onde conquistou novos clientes no Nordeste e Sudeste do país. A Unity 7, também em sua 2ª participação, trocou o estande coletivo de marcas Ready to Go, da qual fez parte na edição passada, por uma área exclusiva de significativo tamanho. “O evento está entre os principais do Brasil e é importante marcar presença”, avalia Rafael Mendes, executivo da grife. “O comprador qualificado e a participação no Projeto Comprador torna nossa participação essencial”, acrescenta.

Laurita Mondini, gerente da Adriane Caramoni, fabricante de bolsas e acessórios de couro, se diz satisfeita com os resultados obtidos no Minas Trend da qual participa desde 2008. “É um dos eventos que mais dá retorno em termos de negócios, pois investem na presença do comprador qualificado”, resume Laurita que comercializa 30% de sua produção através da participação nas duas edições anuais do salão de negócios.

A grife de sapatos Paula Bahia é outro fabricante que expõe seus produtos desde a 1ª edição do Minas Trend, obtendo resultados de vendas bastante expressivos. Rodrigo Bahia Amorim, sócio-diretor da marca, considera a parceria estabelecida com a Fiemg “excepcional” e estima em 50% a participação das vendas realizadas durante o evento no seu faturamento anual. “Para nós, o Minas Trend é o melhor evento de negócios do Brasil. A credibilidade, o período ideal de realização e o potencial dos compradores são suas principais características”, opina o executivo.

Tradicional expositora do Salão de Negócios, a estilista Fabiana Milazzo considera que a participação foi fundamental para a consolidação de sua grife. “Para minha marca foi muito especial, pois fez toda a diferença passar para o mercado nacional através do Minas Trend. O formato do evento é perfeito ao conciliar a visibilidade ao valor comercial que proporciona”. Segundo Fabiana, os negócios realizados no evento mineiro representam 80% do faturamento anual da confecção.

A designer de bijuterias e acessórios de alto padrão Claudia Arbex também avalia o Minas Trend como “a melhor feira de negócios do Brasil”, creditando ao evento 50% do seu faturamento anual. Para ela, “o relacionamento que a equipe da Fiemg estabeleceu com os compradores criou uma fidelidade por parte deste público”.

Para Elizabeth Farias, da Vivaz, a excelente organização e o atendimento vip oferecido aos compradores potenciais são as principais características do salão de negócios que tem contribuído para o sucesso da marca, que participa desde a 1ª edição da semana de moda mineira. “O Minas Trend, para nós, representa o evento de negócios mais importante do país contribuindo com 60% no volume de vendas”, revela a empresária. Nesta edição, a confecção promove desfile da sua segunda marca, a Viva por Vivaz, para reforçar sua presença perante lojistas qualificados. 

Codemig: Governo do Estado apoia a indústria de moda mineira

O desenvolvimento ganha destaque nas passarelas do Minas Trend, o principal evento de moda do Estado e um dos mais importantes do País, com o novo apoio do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), realizadora do Minas Trend, a Codemig fomentará o Salão de Negócios da edição Verão/2017. O alvo da Codemig nessa ação é promover a integração regional do Estado, bem como o acesso e a participação dos 17 Territórios de Desenvolvimento definidos pelo Governo de Minas Gerais. O apoio ao Minas Trend integra as ações do Minas de Todas as Artes - Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. Segundo a entidade, ao fomentar o turismo de negócios e promover a integração de profissionais, o encontro movimenta a economia do Estado, com valores superiores a R$30 milhões por edição, e projeta Minas Gerais nos circuitos nacional e internacional do mercado da moda.

Essência

Em tempos de “enxergar o presente e organizar o futuro”, esta edição do Minas Trend elegeu o tema “Essência” como referência da temporada Verão/2017.

O tema sintetiza a busca pelo essencial dentro da indústria de moda, de forma a reforçar a importância da identidade das marcas como diferencial e fator competitivo junto aos consumidores. Na temporada, a “essência”, ou seja, o DNA criativo das grifes, chega como valor intrínseco das coleções que procuram atender a atual demanda por uma moda autoral, diferenciada e, ao mesmo tempo, com forte apelo comercial.  

Para exprimir este conceito, a edição Verão/2017 do Minas Trend traz referências da obra de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”, e a incessante busca da personagem por seguir caminhos e descobrir novos horizontes. Nesta abordagem, Alice, sinônimo de coragem e poesia, simboliza as características do “essencialista” típico, aberto às novas experiências, positivista mesmo mediante as adversidades e disposto a compartilhar esta vitalidade para o bem comum.

Para Henrique Câmara Azevedo, Superintendente da Fiemg, esta busca pelo essencial, dentro do conceito desta edição, revela-se como “como uma forma de adequação ao cenário desafiador em que estamos inseridos no momento. Nosso objetivo é provocar uma reflexão em relação à busca por soluções mais práticas, objetivas e realistas para superar as dificuldades e incrementar os negócios”.

Exposições

Para reforçar o tema condutor desta edição – Essência -, o Minas Trend apresenta ao público três exposições que resumem a inspiração da temporada, resgatando o “essencial” como o DNA criativo que torna cada marca única e desejada.

A exposição “Minas Trend em Essência”, que reúne as marcas mineiras de moda e acessórios participantes do evento, conta com curadoria do stylist Davi Leite e lança mão do icônico tabuleiro de xadrez do clássico literário, e de elementos como as famosas xícaras da incansável Alice, para criar um diálogo entre o tema e as peças que mais representam a identidade e perfil criativo de cada marca.

Já a exposição “Saias para Alice” reúne moda, cultura e sustentabilidade ao apresentar 12 modelos da maior referência fashion da menina Alice, ou seja, suas saias, desenvolvidos por Bárbara Vanusa, estilista reconhecida pelo seu trabalho pioneiro de reaproveitamento de rejeitos da indústria têxtil. Neste espaço lírico, e ao mesmo tempo lúdico, Bárbara apresenta peças criadas a partir de retalhos de jeans, brim e tule, com estampas feitas à mão e bordados artesanais exclusivos, estes desenvolvidos pela comunidade mineira de Bom Jardim, além do tingimento natural em todas as peças. Ambientada sobre um jardim de margaridas, a exposição traz peças com elementos da narrativa “Alice no País das Maravilhas”, como o relógio e as cartas de baralho, propondo um rompimento com as convenções dos modismos vigentes e a materialização das emoções e sonhos das personagens.

A exposição fotográfica “Essência da Moda” revela a visão do conceituado fotógrafo Weber de Pádua sobre o que é essencial na moda mineira, através de uma seleção de seus trabalhos ao longo da carreira que procura refletir a força das criações desenvolvidas no Estado. Com imagens emblemáticas que serão expostas em monitores de alta definição, muitas vezes sem relação direta com a moda, mas que trazem conceitos e atitudes que inspiram o universo fashion, a exposição também traça um paralelo entre a urbanidade e a tecnologia.

Line up

Uma das atividades mais aguardadas durante o Minas Trend, a programação de desfiles ganha a adesão de três novas marcas que irão apresentar suas propostas para a próxima temporada Verão/2017.

Nesta edição, as grifes Sonia Pinto, Confraria e Viva por Vivaz, juntam-se a Fabiana Milazzo, Plural, Lucas Magalhães, Faven e Lino Villaventura para compor os desfiles da estação, que nesta edição acontecem em novos horários - 11h00, 15h00 e 17h00 -, entre os dias 05 e 06 de abril, de forma a promover uma maior integração da atividade com os compradores e visitantes do Salão de Negócios.

05/04/16 - 3ª feira

11h00: Fabiana Milazzo

15h00: Faven / Plural

17h00: Sonia Pinto

06/04/16 - 4ª feira

11h00: Lino Villaventura

15h00: Lucas Magalhães / Confraria

17h00: Viva

Palestras

Startup Fashion

07/04/2016 – 5ª feira – 11h00

Palestrantes: Raoni Pereira e Julia Abrahão 

Local: Auditório ExpoMinas

Fórum de Inspirações Inverno/2017

07/04/2016 – 5ª feira – 15h00

Palestrantes: Marnei Carminatti

Local: Auditório ExpoMinas

 

Minas Trend em números (18ª edição)

Área total: 25.278 m²

Número de estandes: 260

Número de expositores: 220 (Vestuário: 106 / Calçados e Bolsas: 45 / Joias e bijuterias: 69)

Número de Sindicatos participantes: 17

Número de compradores convidados: 500

Número de jornalistas nacionais convidados: 75

Número de jornalistas internacionais convidados: 06

Público previsto: 15.000 pessoas

Número de compradores espontâneos: 5.000

Compradores nacionais convidados: 500

Compradores internacionais convidados: 16

Realização: FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

Patrocínio: SENAI/DN – CNI – SESI DRMG - SENAI DRMG

Fomento: CODEMIG / GOVERNO DE MINAS GERAIS

Apoio: SEBRAE MG – ABIT / APEX / TEXBRASIL

 

Grupos de Ipatinga, Valadares, Belo Horizonte e Rio de Janeiro se reúnem para mais uma edição do Ipatinga Live Jazz. De 14 a 19 de março de 2016 a virtuose do instrumentista, que consagra o gênero musical há décadas, marca presença em espaços alternativos e no palco do Centro Cultural Usiminas. Desta vez, o Ipatinga Live Jazz reúne oito grupos musicais em performances que prometem encantar o público do Vale do  Aço.

As apresentações do festival tem início na segunda-feira, 14 de março, com o CIRCUITO JAZZ BAR.  A abertura do circuito será realizada na Speteira, localizada no Bairro Cidade Nobre, que recebe o grupo Bricoleur apresentando releitura de jazz, bossa nova, rock, samba, MPB e criações inéditas.  Na terça-feira (15), quatro espaços do Centro Comercial do Bairro Cariru, Barteco, Opções da Praça, Gente Nossa e 88Pub Parrilla, se reúnem para receber o Choro do Vale, que tem como músico convidado o trombonista Marcos Flávio, de Belo Horizonte. O swing e descontração do instrumentista e compositor Macau, mestre do funk brasileiro, autor do sucesso “Olhos Coloridos”,  chega ao Garajão,  no Novo Centro, na quarta-feira (16).  E a irreverência de Rick Mob Bier encerra o circuito, com apresentação na quinta (17), no Santropero, localizado no Bairro Bom Retiro.

CENTRO CULTURAL USIMINAS

O festival chega ao palco do Centro Cultural Usiminas na sexta (18) e recebe o Vitória Café Sexteto que, liderado pelo Maestro Everson Salazar, reúne instrumentistas de Ipatinga e Belo Horizonte, numa formação feita especialmente para o Live Jazz: Diogo Gonçalves (sax), Ulisses Luciano (trompete), Gilson Brito (guitarra), Matt Alves (piano), Everson Salazar (contrabaixo) e Guilherme Stephan (bateria). O grupo traz no seu repertório um trabalho autoral desenvolvido com base nos ritmos brasileiros, clássicos da música brasileira e standard do jazz.

A última atração da noite é Daniel Jobim, que apresenta concerto dedicado ao repertório musical de seu avô, o maestro Antônio Carlos Jobim, de quem herdou a sensibilidade musical e a paixão pela Bossa Nova. O show combina a complexidade de arranjos e execuções primorosas, reproduzindo características originais do estilo musical, que foi inaugurado com a suavidade de Tom Jobim e João Gilberto.

No sábado (19) o saxofonista, arranjador e compositor Gil Costa, ganhador da XV edição do Prêmio BDMG de Música Instrumental, acompanhado por Cleber Alves (sax), André Limão Queiroz (bateria), Felipe Vilas Boas (guitarra) e Bruno Velozo (baixo acústico) abre as apresentações da noite. 

A cantora Sandra de Sá,  considerada um dos principais nomes do soul brasileiro, encerra as apresentações do Ipatinga Live Jazz. A cantora apresenta seu mais novo projeto, intitulado “Lado B”. Dona de uma personalidade marcante e um timbre de voz singular, Sandra interpretou canções que se tornaram verdadeiros hits tais como “Olhos coloridos (Sarará Crioulo)”, Sozinha , e “Bye Bye Tristeza que nãos só fazem parte da sua identidade como também contam um pouco da realidade vivida com uma visão alegre e otimista. No Ipatinga Live Jazz recebe como convidado Macau, compositor de “Olhos Coloridos”.

O Ipatinga Live Jazz é uma realização de Valéria Altoé. Conta com patrocínio da Usiminas e incentivo do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. 

SERVIÇO:

Evento: Ipatinga Live Jazz

Programação:

Circuito Jazz Bar – 14 a 17 de Março – 20h

Dia 14 de março - Speteria – Cidade Nobre
Bricoleur (Ipatinga)

Dia 15 de março - 88 Pub Parrila, Gente Nossa, Barteco e Opções da Praça -  Centro Comercial do Bairro Cariru
Choro do Vale ( Ipatinga) músico convidado Marcos Flávio (BH)

Dia 16 de março - Garajão ( Centro)
Macau ( RJ)

Dia 17 de março - Santropero – Bom Retiro
Rick Mob Bier ( Ipatinga)

 

Centro Cultural Usiminas – 18 e 19 de março

Dia 18 de março
20h30 – Vitória Café Sexteto (Ipatinga/BH)
22h – Daniel Jobim ( RJ)

Dia 19 de março
20h30 – Gil Costa Grupo ( BH
22h – Sandra de Sá ( RJ) / Participação Macau (RJ)

Ingresso: R$20,00

Informações: http://bit.ly/1LlZA22

Você sabia que o número de visitas a Parques Estaduais de Minas Gerais aumentou 19,9% entre os anos de 2014 e 2015? Veja esta e outras informações no Boletim do Turismo de Fevereiro/2016.

fevereiro-2016

 

Você pode acessá-lo neste link: http://goo.gl/UXVVei

A Brasiliana Fotográfica homenageia Diamantina com uma seleção de imagens produzidas no século XIX e nas primeiras décadas do século XX. As fotografias do século XIX são de autoria de Augusto Riedel e foram produzidas durante uma expedição pelo interior do Brasil acompanhando a comitiva de D. Luis Augusto Maria Eudes de Saxe Coburgo Gotha e por seu irmão D. Luis Philippe, em 1868.

Os registros da década de 30 são do mineiro Chichico Alkmin (1886 – 1978), pioneiro da fotografia em Diamantina. A gestão do acervo do fotógrafo, de 5.549 negativos de vidro, foi transferida para o Instituto Moreira Salles, em 2015. A obra de Chichico, que compreende imagens da arquitetura diamantinense, sua religiosidade, costumes, ritos e retratos de seus habitantes, é uma das principais referências da memória visual de Minas Gerais.

Confira algumas das imagens 

Além disso, a Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores a crônica “Encanto de Diamantina”, do poeta e escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade, publicada no Jornal do Brasil, de 19 de outubro de 1972.

“Encanto de Diamantina”

Carlos Drummond de Andrade

De Diamantina se pode dizer o que em Diamantina se diz musicalmente no famoso tim-tim:

Quem não gosta dela,

de quem gostará?

Quem, conhecendo Diamantina, será capaz de não gostar de Diamantina? Mesmo não conhecendo: ouvindo falar. Pois, entre outras excelências, povo de Diamantina é povo que canta, e isto significa riqueza de coração. Canta, sem necessidade de festival de canção, essa psicose do grito que já começa a invadir cidades mineiras.

À noite, depois do batente – é Aires da Mata Machado Filho que informa – há sempre um barzinho aberto a pessoas de temperamento melódico. Finda a libação mais ou menos discreta – o que depende antes do frio do que da vontade – os cidadãos saem para a rua, providos de violão, clarineta, saxofone, flauta. Saem “cantando à toa”. Pelo prazer de cantar. Depois é que se lembram, aniversário de Fulano? Então vamos lá? Vamos. Em frente à janela fechada de Fulano – fechada, parece, deliberadamente, para o gosto de abrir-se às lufadas de música – a turma bate um castelo. Pode ser noite alta, olha lá a janela se abrindo feliz. Havendo modinha, Diamantina ignora o sono. Acabada a cantoria, pensam que os seresteiros vão dormir? Aí começa a segunda parte, mais íntima, de ternura ou dor-de-cotovelo: eles se dispersam, mas em direção a outras janelas, atrás das quais dormem (ou esperam) suas respectivas amadas. Nesse deambular já de madrugada, os seresteiros voltam a encontrar-se, cruzando os caminhos do sentimento. Assim é a noite em Diamantina: música por todos os lados, abrindo janela e alma, entre o chão e os sobrados. E, em boa parte, música de tradição local, obra de compositores e poetas diamantinenses, conhecidos ou anônimos, que desafiam o tempo.

O peixe-vivo, marca de Diamantina, que cobre vasta região mineira, conta-nos o mesmo Aires, foi enriquecido de trovas feitas no Rio de Janeiro, por volta de 1939. Manuel Bandeira fez quatro, a primeira delas aproveitada, com variante, na Lira dos Cinquent´anos:

Vi uma estrela tão alta,

Vi uma estrela tão fria.

Estrela, por que me deixas

sem a tua companhia?

Vinícius de Morais fez duas por conta própria, e uma de parceria com Pedro Nava. Este, por sua vez, compôs duas e mais uma quintilha. Ouçamos Nava:

Dom Diniz, o rei poeta,

derrotou a mouraria

para merecer um pouco

dessa tua companhia.

E Carlos Sá, cearense-mineiro:

Vivo alegre na tristeza

vivo triste na alegria,

no desejo e na saudade

dessa tua companhia.

Mas Diamantina não é apenas serenata e coreto. Como nas boas cidades antigas de Minas, tem tesouro escondido, como por exemplo “duas garrafas de ouro e três chifres de diamante”, e quem cavar junto ao córrego Pururuca, atrás do quartel do III BP, é capaz de encontrá-los: segredos de padre, à espera de decifrador. Lendas, festas religiosas e populares que teimam em resistir na medida do possível à descaracterização universal da sociedade mercantil. Igrejas antigas de fino acabamento artístico, sobrados que a gente desejaria ver em pé para sempre, não vá o progresso arrasá-los. Diamantina enfrenta o problema da industrialização. Precisa criar riquezas outras além das que derivam do temperamento amável de seus filhos. Lá se fala agora em incentivos fiscais, energia elétrica, e até já se exporta a flor da sempre-viva para outros países.

Que Deus conserve Diamantina gostosa, musical e hospitaleira depois que subir nas asas do chamado desenvolvimento. É o voto que faço depois de ler Dias e Noites em Diamantina, livro que o bom Aires acaba de publicar corajosamente em edição de autor, e tão chamativo, tão cheio de graça e apelo sensorial, que dá vontade de sair correndo, e:

_ Rápido, uma passagem para Diamantina, mas de ida só, porque eu fico por lá!


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (8/4/16), para o 7º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Araçuaí. O evento, no próximo dia 11 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams).

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

7º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Araçuaí

Data: 11/04/2016

Local: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Araçuaí
          Fazenda do Meio Pé da Serra, s/n° - Rodovia BR-367 - Km 278


Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento


Dez dias em Paris

O trabalho de Jorge Vasconcelos estará exposto na galeria Diarte, na cidade histórica mineira de Diamantina. De 17 de março a 14 de abril a sala do espaço cultural, que fica no centro do município, terá em suas paredes as imagens reunidas em coleção intitulada “Dix Jours à Paris – Dez dias em Paris”, do renomado fotógrafo.

 

Com um programa diversificado, o Coral Lírico de Minas Gerais participa da Série Lírico no Museu, apresentando trechos do repertório que será interpretado ao longo do ano de 2016. É o caso, por exemplo, de um trecho do Requiem, composto por Giuseppe Verdi, apresentado na abertura da temporada de concertos da FCS e fragmentos das óperas que serão montadas pela Fundação Clóvis Salgado em 2016: Romeu e Julieta, de Charles Gounod; e o Guarani, de Carlos Gomes. A regência é do Maestro Titular do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade.

O concerto tem início com a apresentação de Sanctus, trecho do Requiem. Para Lincoln Andrade, trata-se de um trabalho notável do compositor italiano, considerado um exemplo claro do progresso e desenvolvimento da escrita musical do compositor italiano. “A força dramática da obra lhe confere uma interpretação quase que operística, com composições marcadas por uma poderosa construção instrumental”.

A composição foi composta em homenagem à Alessandro Manzoni, escritor e humanista, do qual Verdi era grande admirador. O Sanctus et Benedictus juntos, foram escritos para dois coros e quatro vozes cada um e representa um momento de grande contrição.

Na sequência, estão três obras seculares, com trechos de óperas. Primeiro as composições Vérome vit já dis deux families rivales e L’heure s’envole, da ópera Romeu e Julieta, respectivamente Prólogo e Coro de abertura do primeiro ato. No Prólogo são apresentadas as famílias e preparado o ambiente da história de amor que envolve os integrantes dos clãs Capuleto e Montecchio; Aspra, crudel, terrible, Coro di Aimorè, da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, encerra o concerto. 

Programa

ü  Sanctus, do Requiem

Giuseppe Verdi

ü  Vérome vit já dis deux families rivales, da ópera Romeu e Julieta

Charles Gounod

ü  L’heure s’envole, da ópera Romeu e Julieta

Charles Gounod

ü  Aspra crudel, terrible, Coro di Aimorè, da ópera O Guarani

Carlos Gomes

SERVIÇO:

Evento: Série Lírico no Museu

Local: Museu Inimá de Paula - Rua da Bahia, 1201 - Centro

Dia: 5 de abril (terça-feira)

Horário: 19h

Entrada gratuita

Mais duas instituições receberam as caixas-estantes da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, com cerca de 200 livros cada. Nesta fase, a iniciativa irá atender mais de mil pessoas, entre presos e internos. As mais novas instalações funcionam na penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, e no Centro Socioeducativo Santa Clara, no bairro Capitão Eduardo, em Belo Horizonte. Ambas começaram a funcionar em fevereiro deste ano. Ao todo, as caixas-estantes já chegaram a vinte locais.

A penitenciária José Maria Alkimin realiza, junto aos detentos, medidas socioeducativas, oferecendo formação de ensino fundamental, médio e superior, ações esportivas, e acompanhamento pedagógico. Ao todo, estima-se que mil presos terão acesso ao acervo da caixa-estante.

O Centro Socioeducativo Santa Clara, voltado para menores entre 14 e 17 anos, oferece aos internos ensino fundamental, além de acompanhamento e outras medidas de ressocialização. Cerca de 100 internos do local serão beneficiados pela iniciativa.

Música e contação de histórias animaram as inaugurações

A inauguração da caixa-estante na penitenciária José Maria Alkimin contou com apresentação do espetáculo Contos de lá nos cantos de cá. Aline Cântia e Chicó do Céu trouxeram um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos. No Centro Socioeducativo Santa Clara, Beatriz Myrrha comandou o evento, levando históriasque abordaram de forma lúdica temas como valores sociais, ética, honra e responsabilidade.

Cláudia Ferrari, coordenadora do setor Caixa-Estante, celebra as novas parcerias. “É uma experiência muito feliz porque a literatura é libertadora, e a leitura amplia horizontes. Os resultados são perceptíveis na interação com os presos e internos”.

Democratizando o acesso à leitura

Completando 47 anos em 2016, o serviço de Caixa-Estante envia acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (hospitais, creches, asilos, centros de detenção, entre outras), com o objetivo de garantir o acesso ao livro e à leitura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca.

A Caixa-Estante comporta por volta de 200 livros, selecionados pela equipe de acordo com o público da instituição a ser atendida, e trocados periodicamente. Além de fornecer os acervos, o setor capacita um profissional da instituição atendida a realizar a mediação de leitura, auxiliando os leitores na escolha de livros e oferecendo sugestões, e também promove atividades culturais, como contação de histórias e encontros com autores.

Para pleitear uma Caixa-Estante, a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo (31) 3269 1229.               

 

Ao completar 50 anos de fundação, o Grupo Aruanda, detentor de um rico acervo composto de mais de 100 danças e cantos folclóricos brasileiros, pesquisados em todas as regiões do país, aprovou, por meio da Lei Rouanet, o projeto intitulado “GRUPO ARUANDA – 50 ANOS DE HISTÓRIA”. Trata-se da produção e do lançamento de um livro bilíngue que retrata sua trajetória histórica e contribui para a divulgação da cultura tradicional brasileira no país e no exterior.

Os leitores do livro terão em mãos um documento robusto, bem fundamentado com relatos que marcaram a trajetória do Grupo Aruanda, além de um capítulo dedicado à apresentação de algumas das mais representativas danças folclóricas brasileiras, agrupadas por região. A obra também descreve como e porque o Aruanda se transformou em um dos primeiros grupos brasileiros a representar o país em festivais internacionais de folclore, conquistando prêmios importantes e sendo reconhecido como legítimo embaixador da cultura brasileira.

O lançamento do livro acontecerá no próximo dia 05 de abril, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, onde haverá também uma exposição de figurinos e a apresentação de um rico espetáculo de danças folclóricas brasileiras.

Na exposição serão mostrados ao grande público a história do Grupo e sua inserção no panorama cultural, através de seu rico acervo de figurinos, adereços, bandeiras e estandartes das diversas manifestações que acontecem nos quatro cantos do Brasil com explicações escritas ao lado de cada figurino sobre suas características, origens, influências, especificidades. Com mais de cinco toneladas de figurinos e adereços, o Grupo Aruanda é reconhecido no Brasil e no exterior pelo seu trabalho e por possuir um “guarda-roupa” considerado dos mais belos, extensos e variado.

No espetáculo, o Aruanda fará um passeio pelas influências e características de cada região começando pelo Maracatu, passando pelo Frevo, Bailado Gaúcho, Carimbó, e terminando com uma das mais importantes manifestações da cultura mineira: a Festa de Nossa Senhora do Rosário. Como cada dança tem figurinos e adereços específicos, o espetáculo promete deixar a plateia surpresa e admirada pela profusão de cores, ritmos e desenhos coreográficos que fazem do folclore brasileiro um dos mais ricos e exuberantes do planeta.

A programação do evento inclui ainda uma sessão de autógrafos do livro pelo autor, Wagner Cosse, no Foyer do teatro, após a apresentação.

SERVIÇO

Grupo Folclórico Aruanda

  • Exposição de trajes típicos das 05 regiões do Brasil – Foyer do Teatro.

Horário: 19h

  • Espetáculo de dança folclórica

Horário: 20h – ENTRADA GRATUITA

  • Lançamento e noite de autógrafos do livro: Grupo Aruanda – 50 Anos de História

Horário: Após o espetáculo.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Data: 05 de abril de 2016 – Terça-feira


Crédito: Marcelo Sant Anna

Exposição Música sem Mistério na CAMG

Com o objetivo de humanizar e dinamizar o ambiente de trabalho, a Secretaria de Estado de Cultura e a Intendência, em parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, abriram, nesta sexta-feira (11 de março), a exposição Música sem mistério, na Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG). A mostra fica até 11 de maio disponível ao público.

Para Diomar da Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica, a exposição está seguindo um caminho itinerante certo. “Essa mostra começou no aeroporto de Confins, nada mais coerente do que vir passar uma temporada aqui na Cidade Administrativa, ponto certo do trajeto”, explicou o presidente que também contou que a iniciativa foi balizada pela necessidade de aproximar o cidadão à música clássica, de maneira educativa.

O secretário de Estado de Cultura destacou o patamar de excelência a que chegou a Filarmônica. “Recebemos aqui um dos emblemas culturais de Minas Gerais e do Brasil. Em âmbito nacional, não há uma formação orquestral tão importante como a Filarmônica de Minas Gerais e temos o grande empenho do Governo Fernando Pimentel de consolidar e garantir desse trabalho excepcional”.   

Crédito: Marcelo Sant Anna

Angelo Oswaldo na abertura da exposição Música sem Mistério

O trio de madeira, composto pelos músicos integrantes da orquestra: Marcus Lander, na clarinete, Israel Muniz, com o Oboé, e Victor Morais, no Fagote, foi o grande chamariz para o público da Cidade Administrativa assistir à abertura do evento, como conta a servidora da Intendência Marcela Pires. “A apresentação da Filarmônica é a oportunidade de trazer até o servidor um pouco de cultura, com a música clássica. É um presente para nossos ouvidos”.

Também estiveram presentes na abertura o diretor artístico e maestro da orquestra, Fabio Mechetti, e o subsecretário de Gestão de Estratégia Governamental, César Lima.

Crédito: Marcelo Sant Anna

Marcus Lander Israel Muniz Victor Morais

Quebrando tabus

Buscando colaborar para o fim da falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados, que é preciso entender para gostar, a exposição Música sem mistério é composta por dez painéis expositivos. Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna.

E, assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a exposição é, na verdade, um convite para que todos conheçam a Sala Minas Gerais e a extraordinária qualidade alcançada pela nossa Filarmônica.

De certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização: Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apoio institucional: Intendência da Cidade Administrativa

Local: Térreo do Edifício Gerais, Cidade Administrativa

Período: De 11 de março a 11 de maio de 2016

Entrada Gratuita

Imagem de Rei Baltasar de autoria de Benozzo Gozzoli instalada na Capela dos Magos em Florença - Itália

Imagem de Rei Baltasar de autoria de Benozzo Gozzoli instalada na Capela dos Magos em Florença - Itália

O professor Affonso Furtado, da Federação de Reisado do Rio de Janeiro e da Casa Santos Reis, foi recebido pelo secretário Angelo Oswaldo, quando falaram sobre iniciativas de apoio às tradições do ciclo natalino em Minas Gerais.

A principal meta dos amigos das folias é a instalação de um Centro de Memória em Uberaba, que o professor Affonso Furtado considera como a capital brasileira das Folias de Reis. No município há 103 grupos cadastrados. A iniciativa tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

O secretário agradeceu a permanente atenção da Federação para com os grupos mineiros e destacou o empenho do atual Governo em salvaguardar essas manifestações populares.

Em sua visita ao Estado, o grande estudioso dos reisados brasileiros condecorou o Mestre Jésus Florentino, da Folia de Reis do Padre Faria, em Ouro Preto, com a faixa de Mestre e a Estrela Guia do Oriente, que simbolizam o reconhecimento da dedicação de Jésus Florentino a essa expressão da cultura mineira. A folclorista ouro-pretana Maria Agripina Neves participou do ato.

Crédito: Divulgação

Mestre Jesus Florentino

Mestre Jésus Florentino

Em Sabará, Affonso Furtado condecorou a Mestra Maria das Graças Ribeiro (Mestra Pretinha) com as mesmas insígnias, em cerimônia que teve a participação de representantes da prefeitura.   

Crédito: Divulgação

Mestra Pretinha

Mestra Pretinha

Promover o bem-estar, a autoestima, o convívio social e a qualidade de vida de cidadãos mineiros. Essa é a proposta do projeto “Venha, Vamos Dançar”, que tem o apoio do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A iniciativa visa realizar bailes de dança de salão voltados prioritariamente para o público da terceira idade. Nesta sexta-feira, 11/03, a próxima edição do evento será realizada em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), beneficiando 90 pessoas da melhor idade atendidas pela instituição.

Os participantes são moradores dos bairros Barreiro de Baixo e Vista Alegre, em Belo Horizonte, e poderão participar gratuitamente da ação cultural, conduzidos em ônibus fretado pela Codemig especialmente para a ocasião. Às 17h de sexta-feira, antecedendo o baile, haverá uma visitação guiada ao MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, que abriga importante acervo sobre mineração e metalurgia e integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Na visita, os participantes poderão perceber o papel do metal na vida humana, conhecendo sua diversidade, suas características, seus processos produtivos e sua inserção no imaginário coletivo.

Em seguida, às 18h, o público participará do “Venha, Vamos Dançar”, no próprio MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. O evento terá música ao vivo e dançarinos contratados. Com atividades recreativas, a ação busca prevenir o isolamento e a imobilização, que podem ocorrer no processo de envelhecimento. Além disso, pretende melhorar a memória e a concentração, bem como proporcionar momentos de lazer, alegria e descontração.

O projeto realizou outras cinco edições do baile entre os meses de setembro de 2015 e fevereiro deste ano. Além de Belo Horizonte, também receberam o evento as cidades de Araxá e Poços de Caldas. O evento desta semana conclui o ciclo de ações apoiado pela Codemig no “Venha, Vamos Dançar”. Para a Empresa, trata-se de uma oportunidade para estimular a atividade física, recreativa e cultural da terceira idade.

O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida fazem parte da realidade brasileira. Segundo o IBGE, nos próximos 20 anos, a população acima de 60 anos de idade tende a ultrapassar o triplo atual, passando de 11,34% para 39,2% da população.

Codemig e responsabilidade social

Empresa pública controlada pelo Estado, a Codemig investe em múltiplos segmentos, como mineração, pesquisa de óleo e gás natural, hotelaria, parques e balneários, distritos industriais e centros de feiras e exposições, os Expominas. Essa diversidade de atuação reforça a missão da Empresa e a projeta como referência em desenvolvimento regional. Em consonância com as diretrizes do Governo estadual, a empresa pauta suas ações de maneira arrojada e moderna, pautada em três grandes eixos estratégicos: Indústria de Mineração, Energia e Infraestrutura; Indústria de Alta Tecnologia; e Indústria Criativa.

O aumento da eficiência empresarial confere à Codemig competência para atuar em programas voltados a proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população mineira, por meio de ações indutoras de desenvolvimento e do bem-estar social. A Empresa se integra de forma consciente e madura à política de valorização do cidadão praticada pelo Governo de Minas Gerais. As variadas frentes de ação da Codemig evidenciam seu compromisso com o desenvolvimento econômico de Minas Gerais e o bem-estar dos mineiros.


Como um pontapé inicial de efeito ressonante, a categoria Jovem Escritor do Prêmio Governo Minas Gerais de Literatura tem impulsionado carreiras incipientes de brasileiros dedicados à arte das letras. O valor da bolsa de 45 mil reais, destinado ao selecionado, permite que o autor viabilize sua obra em progresso no mercado editorial. O edital 2016 do prêmio está com inscrições abertas até o dia 29 de abril. Acesse aqui  o edital

Crédito: Divulgação

Carlos de Brito e Mello

Carlos de Brito e Mello, vencedor como Jovem Escritor da primeira edição do prêmio, em 2007, ressalta a amplitude alçada pela seleção na categoria. “O certame impacta em dois caminhos: o da obra e o do escritor. O livro publicado mediante incentivo certamente rompe as limitações que este segmento tem no Brasil e circula com maior abrangência. Já eu, como escritor, pude transitar com maior consistência na cena literária”.

O autor, que tem pouco mais de 30 anos, publicou o romance A passagem tensa dos corpos (2009), obra que participou do edital, e A cidade o inquisidor e os ordinários (2013) pela editora Companhia das Letras. Brito e Mello ainda pontua que as benesses não se estancam no incentivo da premiação.

“O júri que avalizou a minha obra: Affonso Romano de Sant’Anna, Maria Esther Maciel e Bartolomeu Campos de Queirós ajudou que eu visse meu trabalho com outros olhos. A avaliação distanciada de cada um deles, que eu não podia ter, me abriu para outras interpretações sobre meu livro. Depois desse contato, eles se tornaram consultores e conselheiros”.

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Alex Sens

Alex Sens, vencedor da categoria em 2012, com O Frágil Toque dos Mutilados, publicado pela editora Autêntica, diz que os holofotes dos veículos de comunicação vieram a calhar. “A partir do prêmio consegui uma agente literária que viabilizou a publicação do meu livro. A visibilidade midiática em meios de comunicação de voz nacional permitiu não só a divulgação da obra em si, como também jogou luz sobre a minha carreira, trazendo à tona trabalhos passados e prospectando os futuros”, comemora Sens.  

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Estevão Bertoni

O último Jovem Escritor contemplado pelo Prêmio Governo Minas Gerais de Literatura, Estevão Luis Bertoni Araújo e Silva, com a obra Ylus, O Dragão de Papel, confessa que a seleção foi como uma chancela de que tinha escolhido a carreira ideal. “O prêmio é, ao mesmo tempo, facilitador e incentivador, o reconhecimento veio como uma confirmação de que estou no caminho certo e de que o empenho e dedicação à arte das letras é e será recompensado”.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

A categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

Serviço

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Inscrições abertas: de 1º de março a 29 de abril de 2016

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342, Centro

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1140 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura de Minas Gerais

3915 2655 / (31)99619-7901


Dando prosseguimento à programação em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, o Museu Mineiro (Circuito Liberdade) promove, no dia 15 de março (terça-feira), às 19 horas, a palestra “Shakespeare e Cultura Popular na América Latina: o ‘Bardo’ Apropriado por Nova Mídia em Novos Tempos, em Nosso Continente”, ministrada pela Professora Aimara Resende, fundadora do Centro de Estudos Shakespeareanos.

O encontro será realizado na Sala das Colunas do museu e abordará algumas apropriações culturais de peças de Shakespeare realizadas no cinema, na televisão e nos quadrinhos, na Argentina, no México e no Brasil. Serão discutidos  o processo de aculturação e quais os recursos característicos de cada meio utilizados para as adaptações das obras do escritor inglês.

Através de leituras de cenas do texto fonte e de apresentações das mesmas cenas nos produtos apropriadores, serão analisados os meandros seguidos para as trocas culturais e identidades nacionais, com ênfase no “Shakespeare brasileiro”.

A Professora Aimara explica o fenômeno Shakespeare. “A princípio, o escritor produzia para os palcos da Inglaterra e dos países de língua inglesa, para depois se tornar o maior dramaturgo do mundo ocidental, um ícone da cultura mundial, atingindo, na era do capital, o status de “commodity”, com enorme valor de mercado. Tal status faz com que Shakespeare ultrapasse barreiras temporais, geográficas e políticas, estabelecendo-se como ícone de valor em áreas além do teatro. Assim, em plenos séculos XX e XXI, Shakespeare torna-se elemento de valor cultural em áreas como publicidade, quadrinhos, música pop, mangá, televisão e cinema”.

Usando ilustrações, a palestra vai abordar também as formas de inserção das peças Romeu e Julieta e Otelo na América Latina (Argentina, México e Brasil), em seu trânsito pelas culturas nacionais nas quais se dão as apropriações, discutindo as transformações pelas quais passam o texto fonte até chegar, apropriado, a participar da expressão cultural dos países onde se deram as adaptações.

Serão discutidas as peças: Romeu e Julieta, em uma produção teatral reconstruída através do tango, na Argentina; Otelo, em duas produções: uma em filme, no México, voltada para a dança “Huapango”; e uma em “Série Especial” da TV Globo, no Brasil, alavancada em elementos característicos da cultura brasileira, como carnaval e macumba.

O evento faz parte das atividades em homenagem aos 400 anos de morte de William Shakespeare, promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC), Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV) e Centro de Estudos Shakespeareanos (CESh), e que serão realizadas  durante o 1º semestre de 2016.

A participação na palestra é gratuita e está sujeita à lotação do espaço. Informações pelo telefone (31) 3269-1103.

Acompanhe a programação do evento William Shakespeare, 400 Anos depois em:  www.cultura.mg.gov.br .

SOBRE A PALESTRANTE

Aimara da Cunha Resende é fundadora do Centro de Estudos Shakespeareanos. Professora aposentada da PUC Minas e UFMG. Doutora em Literatura Comparada pela USP em 1988, com a tese "DO OUTRO LADO DO MURO: um estudo da desrazão em O REI LEAR, de Shakespeare e O IDIOTA, de Dostoiévski”. Mestre em Inglês pela UFMG em 1983, com a dissertação "JOURNEY THROUGH LIGHT AND DARKNESS: a study of duplication in Shakespeare"

Autora de vários artigos sobre Shakespeare no Brasil e no exterior, e “associate Editor” do Cambridge Guide to the Worlds of Shakespeare” a ser lançado pelo Cambridge University Press em marco de 2016 pela Editora Geral do elo CESh / Tessitura.

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SERVIÇO

Evento: “William Shakespeare, 400 Anos depois”.

Palestra: Shakespeare e Cultura Popular na América Latina: o ‘Bardo’ Apropriado por Nova Mídia em Novos Tempos, em Nosso Continente” Palestrante: Aimara Resende, fundadora do Centro de Estudos Shakespereanos

Data: 15 de março de 2016

Horário: 19 horas

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas

            Av. João Pinheiro – 342 – Funcionários – Belo Horizonte

Entrada Gratuita

Informações: (31) 3261-1103

A gastronomia mineira vem ganhando um ingrediente a mais: o desenvolvimento.  Com o incentivo do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), eventos dedicados à valorização, à divulgação e à comercialização da gastronomia têm sido fomentados. Entre os projetos contemplados pelo edital lançado pela Codemig em 2015, está o Aproxima, que a cada mês busca trazer os melhores produtores de Minas Gerais para apresentar seus produtos diretamente para o cliente, além de reunir chefs, cafeterias, cervejarias e quitandas do estado. A próxima iniciativa do projeto é a Feirinha Aproxima que será realizada neste sábado, 2/4, de 10h às 17h, no estacionamento G4 do Diamond Mall, em Belo Horizonte.

O projeto foi idealizado pelo chef Eduardo Maya para difundir e projetar a gastronomia mineira no cenário regional, nacional e internacional. Com a Feirinha Aproxima, a proposta é reunir produtores, consumidores e estabelecimentos em encontros para celebrar a qualidade e a diversidade dos produtos de Minas Gerais. O projeto prima pela itinerância e pela democratização do acesso, aliando a tradição e o novo, o prazer e o negócio, os mineiros e suas raízes.

Todo 1º sábado do mês, de 10h às 17h, cerca de 40 expositores mineiros apresentam seus produtos e serviços com livre acesso para todos os tipos de público. Entre as iguarias, estão queijos, cafés, doces artesanais, verduras, frutas, legumes, carnes, quitandas, geleias, molhos, temperos, licores, linguiças, carne de lata, rapaduras, cachaças, torresmos, cervejas artesanais, por exemplo, em barracas montadas lado a lado. A produção do evento busca diversificar sua execução em distintos locais de Belo Horizonte.

Com o êxito da ação, foi criada também a Feira Gastronômica do Mercado Central – Aproxima, realizada na terceira sexta-feira de cada mês. Para essa iniciativa, o estacionamento superior do Mercado recebe 20 expositores. Os ingressos são trocados por alimentos não perecíveis, doados a instituições de caridade. A Feira Gastronômica funciona de 19h à 1h.

O projeto contemplado pela Codemig prevê a realização de oito eventos ao longo de 2016, sendo quatro edições da Feirinha Aproxima e quatro Feiras Gastronômicas. O público estimado para cada edição é de 3 mil pessoas. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.projetoaproxima.com.br.

Edital de gastronomia

O resultado do edital de fomento à gastronomia foi divulgado pela Codemig em fevereiro de 2016. O período de inscrições esteve aberto entre os dias 27 de agosto e 19 de outubro do último ano, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur). O concurso também incluiu a seleção de projetos para a realização de eventos de Food Truck em cidades da Estrada Real. Ao todo, mais de 10 projetos foram contemplados, beneficiando todos os territórios gastronômicos do Estado: Cerrado, Espinhaço, Rios, Central e Mantiqueira. O investimento da Codemig nessa iniciativa pioneira totaliza R$1,5 milhão.

Foram avaliados critérios como viabilidade da execução, abrangência, inovação, envolvimento de profissionais e produtos da região, participação de chefs, público estimado, estrutura física, estratégias de comunicação e comercialização, tradição do evento e acessibilidade. A seleção de projetos de fortalecimento e fomento dos festivais gastronômicos tem o objetivo de potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e contribuir para a movimentação do fluxo turístico regional e nacional, além de reforçar o posicionamento do Estado como um destino turístico gastronômico de referência no País.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig à gastronomia integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 20 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

A Indústria Criativa constitui a cadeia produtiva composta pelos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários. Estima-se que haja mais de 250 mil empresas no Brasil na área da Indústria Criativa. Outras informações estão disponíveis no site www.codemig.com.br.

 

Além disso, a seleção pública buscou identificar e valorizar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social, notadamente com ênfase nos negócios, e estabelecer parcerias que aperfeiçoem esforços e potencializem os resultados de ações em benefício dos segmentos econômicos.

 

 

O investimento total estimado pela Codemig na iniciativa é de até R$1 milhão, sendo que o valor máximo a ser concedido para cada patrocínio, independentemente do valor total da proposta apresentada, será de R$19 mil.

 

Os projetos contemplados foram:

1.            Associação do Circuito Turístico Caminho do Indaiá – Sinalização Turística nos Caminhos do Indaiá;

2.            Associação do Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras de Minas –- 1º Festival Gastronômico do Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras de Minas;

3.            Associação do Circuito Turístico Lago de Furnas - Guia ACILAGO 1º Sem/2016 - Roteiro das Cidades do Lago de Furnas.

 

Para o secretário de Turismo, Mário Henrique Caixa, “esta é a entrega mais importante do meu mandato. A última lei publicada (lei nº 12.398, de 12 de dezembro de 1996) dispõe somente sobre o Plano Mineiro de Turismo”. De acordo com ele, a nova legislação vai possibilitar a descentralização e interiorização da política do turismo, envolvendo o poder público, a iniciativa privada e a comunidade em prol do desenvolvimento regional. “Sua implementação vai propiciar um ambiente mais qualificado e mais competitivo para o destino Minas Gerais, permitindo assim a ampliação dos benefícios socioeconômicos da atividade à população”, ressalta Caixa.

 

A lei, que institui a Política Estadual de Turismo, esclarece conceitos, e estabelece macro objetivos e mecanismos destinados ao planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico. Convida e estimula a integração dos diversos segmentos do setor e sua atuação em regime de cooperação com os órgãos públicos, entidades de classe e associações representativas voltadas à atividade turística.

 

Além disso, a proposta tem também como objetivo formar uma rede de pesquisadores denominada de Observatório do Turismo de Minas Gerais. De acordo com Caixa, “essa rede vai facilitar a troca de informações entre universidades, órgãos públicos e a cadeia produtiva do turismo, aumentando a qualidade e eficiência das pesquisas realizadas sobre a atividade no Estado, podendo contribuir com uma melhor atuação do nosso mercado”.

 

“Esperamos alcançar bons resultados, tais como estímulo ao crescimento ordenado nas regiões turísticas, papel prioritário dos Circuitos Turísticos, que hoje somam 46, atendendo 473 municípios, por meio do desenvolvimento territorial, envolvendo todo o setor e gerando o desenvolvimento econômico e social do Estado”, enfatiza o secretário.

 

A elaboração do Projeto de Lei teve como base a Lei Federal 11771/08, outras leis estaduais, além do Manual de Elaboração de Atos Normativos do Estado de Minas Gerais. Se aprovada pela Casa Civil, a proposta segue para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e, aprovada, volta para que o governador a sancione.

 

Desligamento - Com esta entrega, o secretário de Turismo Mário Henrique Caixa oficializa o seu desligamento da pasta. De acordo com ele, “desincompatibilizo agora do governo estadual para estar apto a assumir novos desafios. Foi um ano em que adquiri muita experiência e pude conhecer mais de perto o executivo”.

 

Sob o seu comando, em um ano de gestão, outras ações importantes foram realizadas, dentre as quais:

 

- Promoção nacional e internacional do destino Minas Gerais, por meio da participação em importantes feiras de turismo, como WTM Latin America, Mostra Viajar, ABAV Nacional, Festival de Turismo de Ouro Preto, ExpoMilão, Festival do Japão em Minas, dentre outras;

- Habilitação de 240 municípios mineiros para o recebimento do ICMS Turístico;

- Realização do 15° Encontro de Presidentes e Gestores de Circuitos Turísticos e Receptivos do Programa Minas Recebe, com participação de mais de 100 pessoas, que puderam discutir, alinhar e trocar experiências, fortalecendo o setor;

- Parceria com a companhia aérea Flyways, que opera os voos regionais de Uberaba, Ipatinga, Araxá e Patos de Minas;

- Pesquisas e estudos sobre o segmento turístico, tais como diagnóstico do setor hoteleiro em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, cidades estas que receberão delegações olímpicas durante os jogos, e o perfil do turista no carnaval em Belo Horizonte, estudo cujos resultados permitem conhecer melhor o visitante e melhorar cada vez mais a forma de recebê-los;

- Repasse de recursos para municípios atingidos pelo rompimento da Barragem do Fundão. O repasse foi de R$250 mil, e o objeto do convênio foi a promoção dos destinos.

Será realizado entre os dias 20 e 22 de março de 2016, no Minascentro (Rua Curitiba, 1.264 – Centro), Belo Horizonte, onde são aguardados mais de 200 participantes, com uma rica programação, inovadora e de tendências mundiais. A companhia TAM é a patrocinadora aérea oficial.
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A programação conta com a palestra magna de abertura da Autoridade Pública Olímpica, onde Marcelo Pedroso abordará o tema “O impacto econômico dos jogos olímpicos nos destinos brasileiros”. Durante o evento serão tratados ainda os seguintes temas: Momento empresarial pós-industrial e as tecnologias; Fontes de recursos para a promoção e desenvolvimento de destinos; Um novo olhar sobre as funções de um C&VB frente às cadeias produtivas locais; Mercado Internacional e seus paradigmas; Destino Competitivo MICE; Como estar na vitrine de operadoras nacionais e internacionais.

As inscrições podem ser feitas no site www.cbcvb.org.br.       

Informações pelo telefone 31 3261.3652 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

CONVENTION & VISITORS BUREAU

C&VBx são instituições não-governamentais sem fins lucrativos, que atuam, através de articulações e parcerias, no sentido de atrair mais negócios para a cadeia produtiva do turismo – meios de hospedagem (hotéis, pousadas, flats, albergues, hostels), meios de transporte (aéreos, rodoviários, ferroviários, taxis, vans), organizadores de eventos, produtores culturais, operadoras e agências de viagens, centros de convenções, shoppings centers, alimentação fora do lar (bares, restaurantes, buffets), comércio em geral e fornecedores - favorecendo o desenvolvimento econômico e social dos moradores do destino.

Os maiores e melhores destinos turísticos mundiais possuem esta instituição – Convention & Visitors Bureau. São mais de mil e quinhentos em todo o mundo, mais de 200 na América Latina e Caribe, e no Brasil,  115 C&VBx, em todas as regiões. Todos eles responsáveis pelo MARKETING do DESTINO onde atuam.

O Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau funciona há 18 anos, tendo apoiado e captado mais de mil eventos neste período, estimulando sempre os setores produtivos locais a trazerem mais e mais eventos nacionais e internacionais.


 

A lista de livros que fizeram parte da nossa infância é bastante extensa. Em uma mistura de reinos, florestas, príncipes encantados, amigos inesperados, magia, amor eterno, juízos de moral e valores sociais, aguardávamos ansiosamente pelo “e viveram felizes para sempre”. No dia 2 de abril, comemoramos o Dia Internacional do Livro Infantil, uma forma de destacar a importância dessas obras para a criatividade, novas descobertas e incentivo ao gosto pela leitura.

A escolha da data é em homenagem ao nascimento de Hans Christian Andersen, escritor dinamarquês considerado o primeiro a romancear fábulas direcionadas para crianças. Entre as obras dele se destacam O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia e A Polegarzinha. No Brasil, comemoramos nacionalmente no dia 18 de abril, homenageando autores renomados, como Monteiro Lobato, Ziraldo e Ana Maria Machado.

 “A literatura infantil será uma primeira forma de incentivo ao gosto pela leitura, que deve principalmente vir de casa. Os pais precisam estar atentos para essa questão, tornando-se um habito para toda a família. Através dela, a criança será mais entendida do mundo, além de escrever, falar e criar com mais facilidade”, explica Andresa Aredes Ferreira, bibliotecária.

A Biblioteca Pública Luiz de Bessa, localizada em Belo Horizonte, possui em seu acervo diversas obras infantis disponíveis para empréstimos. Conheça agora os cinco títulos mais solicitados do gênero:

 

TURMA DA MÔNICA JOVEM – MAURÍCIO DE SOUZA

A Turma da Mônica Jovem é uma nova versão dos personagens de Maurício de Souza, porém, no estilo mangá com mais ação e aventuras. Os integrantes agora são adolescentes e vivem todas as complexidades da fase. Além disso, algumas características marcantes deles também mudaram, como por exemplo o Cascão, que passa a tomar banho mais vezes, e o Cebolinha, que troca menos o “r” pelo “l”.

 

SÉRIE DESVENTURAS EM SÉRIES - LEMONY SNICKET

Violet, Klaus e Sunny são encantadores e inteligentes, mas ocupam o primeiro lugar na classificação das pessoas mais infelizes do mundo. De fato, a infelicidade segue os seus passos desde a primeira página, quando eles estão na praia e recebem uma trágica notícia. Esses ímãs que atraem desgraças terão de enfrentar, por exemplo, roupas que pinicam o corpo, um gosmento vilão dominado pela cobiça, um incêndio calamitoso e mingau frio no café da manhã. É por isso que, logo na quarta capa, Snicket avisa ao leitor: Não há nada que o impeça de fechar o livro imediatamente e sair para uma outra leitura sobre coisas felizes, se é isso que você prefere .

 

O PEQUENO PRÍNCIPE - ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY

Le Petit Prince, The Little Prince, El Principito, Der Kleine Prinz - em qualquer uma das mais de 150 línguas em que é publicado, causa encanto a história do piloto cujo avião cai no deserto do Saara, onde ele encontra um príncipe, "um pedacinho de gente inteiramente extraordinário" que o leva a uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana em personagens como o vaidoso, capaz de ouvir apenas elogios; o acendedor de lampiões, fiel ao regulamento; o bêbado, que bebia por ter vergonha de beber; o homem de negócios que possuía as estrelas contando-as e encontrando-as em ambição inútil e desenfreada; a serpente enigmática; a flor a qual amava acima de todos os planetas.

 

REINAÇÕES DE NARIZINHO – MONTEIRO LOBATO

“Reinações de Narizinho”, um clássico da literatura infantil brasileira que continua atual como nunca, reúne histórias escritas por Monteiro Lobato em 1920. O livro narra as primeiras aventuras que acontecem no Sítio do Picapau Amarelo e apresenta Emília, a boneca de pano tagarela e sabida, Tia Nastácia, famosa por seus deliciosos bolinhos, Dona Benta, uma avó muito especial, e sua neta Lúcia, a menina do nariz arrebitado. Lúcia, mais conhecida como Narizinho, é quem transporta os leitores a incríveis viagens pelo mundo da fantasia. Tudo começa com uma inesperada visita da neta de Dona Benta ao Reino das Águas Claras e com a chegada de seu primo, Pedrinho, ao Sítio do Picapau Amarelo para mais uma temporada de férias. Depois do passeio pelo Reino das Águas Claras, as reinações de Narizinho ficam ainda melhores. As crianças se divertem fazendo o Visconde com um sabugo de milho e planejando o casamento de Emília com o leitão Rabicó.

 

RICK E A GIRAFA – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Rick acalenta o sonho de viajar o mundo montado numa girafa; Paulinho diz que todas as borboletas da Terra formaram um tapete voador para levá-lo ao Sétimo Céu. Já no mundo dos adultos, Fernão Soropita perde o sorriso depois que manda fazer uma dentadura de ouro; a medrosa dona Irene tem a maior surpresa ao se ver de frente com um ladrão muito mais medroso que ela.

Nas 29 histórias reunidas neste livro, Carlos Drummond de Andrade nos convida a ver o mundo como ele vê: com olhos de criança, de poeta e de observador atento aos acontecimentos do dia a dia.

Crédito: Lucas Prates

Mostra Minas

O BDMG Cultural reabre as portas de sua galeria de forma marcante com a inauguração da "Mostra Minas-panorama da produção visual contemporânea".

Trabalhos de Sonia Gomes, Bax, José Assunção, Mônica Sartori, entre outros artistas, ficam à exposição no espaço que faz parte do Circuito Liberdade. A exposição reinaugura a Galeria de Arte da instituição após reforma para ampliação e modernização. A visitação é gratuita, de 11 de março a 6 de abril, diariamente, de 10h às 18h.

Mostras Minas – Panorama da Produção Visual Contemporânea” - na Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). Em cartaz de 11 de março a 6 de abril, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h. O acesso é gratuito.

Crédito: Divulgação

Ars Nova Coral

A excelência da música erudita mineira chega à Espanha. O Ars Nova-Coral da Universidade Federal de Minas Gerais foi um dos aprovados para participar do Festival Internacional de Cantonigrós.  Evento de irretocável reputação mundial, que chega a sua 34ª edição, será realizados nas cidades catalãs de Cantonigrós e Vic e o grupo mineiro se apresenta entre os dias 14 e 17 de julho de 2016, no Teatre L’Átlàndida, na cidade de Vic. O coro, que representará nosso Estado no festival, tem como regente a maestrina Iara Fricke Matte.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, em encontro com a maestrina, ressaltou a importância do Ars Nova-Coral e sua contribuição à cultura. Ele estimulou o coro a buscar apoio para a destacada participação na Espanha.

Ars Nova-Coral da UFMG


 

O escritor Rui Mourão vai lançar o livro Mergulho na região do espanto, da Editora UFMG, às 19h30 do dia 11 de março, sexta-feira, no interior do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), onde é diretor desde 1974. A entrada é gratuita. A obra completa uma trilogia sobre Ouro Preto, que veio se desenvolvendo com Boca de Chafariz e Quando os demônios descem o morro. O enfoque é o ouro, elemento formador de Vila Rica e Minas Gerais.

O leitor tomará conhecimento da epopeia que foi a conquista do território e a resultante política da Inconfidência Mineira, a fracassada conspiração que se transformou em tragédia, mas não deixou de constituir o cimento da libertação do país, quando a independência aconteceu. Com esse pano de fundo, o que se passa é o drama interior de um homem que busca desesperadamente encontrar seu destino.

Sobre o autor:

Rui Mourão nasceu em Bambuí-MG. Romancista e ensaísta, lecionou Literatura Brasileira na Universidade de Brasília e nas Universidades de Tulane, Houston e Stanford, nos Estados Unidos. Participou dos movimentos das revistas literárias Vocação e Tendência, tendo sido diretor desta última. É membro da Academia Mineira de Letras. Foi editor do Suplemento Literário do Minas Gerais, chefe do Departamento Cultural da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, diretor-executivo da Fundação de Arte de Ouro Preto, coordenador do Grupo de Museus e Casas Históricas da Fundação Pró-Memória em Minas Gerais e coordenador do Programa Nacional de Museus, as duas últimas funções acumuladas com a de diretor do Museu da Inconfidência, cargo que ocupa desde 1974.

Romances publicados - As raízes, Curral dos crucificados, Cidade Calabouço, Jardim Pagão, Monólogo do Escorpião, Servidão em família, Boca de chafariz (Editora UFMG, 2010), Invasões no Carrossel, Quando os demônios descem o morro.

Livros de ensaio - Estruturas: ensaio sobre o romance de Graciliano, Museu da Inconfidência (com contribuição de Francisco Iglésias), Museu da Inconfidência, O alemão que descobriu a América, A nova realidade do museu.

Prêmios recebidos - Prêmio Cidade de Belo Horizonte em 1956 e 1971; Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro; Reconhecimento Especial do Pégaso, na Colômbia (concorrendo com 427 livros publicados no continente), em 1994; Ficção 2002, da Academia Brasileira de Letras; Centenário de Maria Helena Cardoso, da Academia Mineira de Letras, em 2002; Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, pelo conjunto de obras, em 2013.

Serviço

Evento: Lançamento do livro Mergulho na Região do Espanto, de Rui Mourão

Data: 11 de março de 2016, sexta-feira, 19h30

Local: Museu da Inconfidência – Praça Tiradentes, 139, Centro Histórico, Ouro Preto.

INFORMAÇÕES: (31) 3409-4650

ENTRADA GRATUITA


 

Homenageando os 400 anos de morte do escritor espanhol Miguel de Cervantes, completados em 22 de abril de 2016, a Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário e o Instituto Cervantes apresentam, de 8 a 30 de abril, a exposição Quixote. Seis obras do artista plástico espanhol Carlos Carretero, além de cerca de 140 livros ricamente ilustrados das Coleções Especiais da Biblioteca Pública e do acervo do Instituto, retratam as aventuras de Dom Quixote, personagem-título da obra-prima de Cervantes e uma das maiores figuras da literatura ocidental.

No dia 19/4 (terça), o dramaturgo e diretor teatral Júlio Vianna profere a palestra Obra teatral e adaptação da obra literária: transpondo o universo Quixotesco de Cervantes.  Com a cia. teatral 4comPalito, da qual é co-fundador, Júlio Vianna levou o texto de Cervantes para o palco no bem-sucedido espetáculo Quixote, culminando em um processo de dois anos. Na palestra, Vianna conversa com o público sobre as principais questões enfrentadas por atores, diretores e dramaturgos nesse tipo de trabalho.

A abertura da exposição Quixote acontece em 8 de abril, sexta, às 19h, no Hall das Coleções Especiais da Biblioteca (Praça da Liberdade, 21, 2º andar). A mostra pode ser visitada até 30/4, de segunda a sexta, das 8h às 18h.

A palestra Obra teatral e adaptação da obra literária: transpondo o universo Quixotesco de Cervantes acontece no dia 19 de abril, terça, às 15h, no Teatro José Aparecido de Oliveira (Praça da Liberdade, 21). Todas as atividades são gratuitas. Para a abertura e palestra, é preciso confirmar presença no 3269 1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço:

Exposição:

Quixote

Abertura: 8 de abril de 2016, sexta-feira, 19h

Visitação: 8 a 30 de abril de 2016, de segunda a sexta-feira, 8h a 18h

Local: Biblioteca Pública – Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar, Funcionários. BH/MG

Palestra:

Obra teatral e adaptação da obra literária: transpondo o universo Quixotesco de Cervantes

Data e horário: 19 de abril de 2016, terça-feira, 15h (gentileza confirmar presença)

Local: Biblioteca Pública – Teatro José Aparecido de Oliveira. Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Entrada gratuita. É necessário confirmar presença na abertura da exposição e na palestra. Haverá emissão de certificados de participação na palestra.

Informações e confirmação de presença: (31) 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito: Mariana Garcia

Exposição Musica Sem Mistério  Filarmônica MG  foto Mariana Garcia 2

A Secretaria de Estado de Cultura, o Instituto Cultural Filarmônica e a Intendência promovem a exposição Música sem mistério, na Cidade Administrativa, andar térreo do Edifício Gerais, de 11 de março a 11 de maio, segunda a sexta, das 8h às 18h, com um claro convite: deixe a música fazer parte da sua vida. A abertura oficial da exposição acontece no dia 11 de março, sexta-feira, às 12h.

Quebrando tabus

Buscando colaborar para o fim da falsa ideia de que a música orquestral é uma arte para iniciados, que é preciso entender para gostar, a exposição Música sem mistério é composta por dez painéis expositivos. Se, por um lado, a música não exige nenhum conhecimento prévio para tocar as pessoas, por outro é inegável que, quanto mais oportunidades existem para conhecê-la, mais interessante ela se torna.

E, assim, nos dez painéis expositivos, o público poderá conhecer um pouco sobre Beethoven, exemplo de autossuperação e de entrega determinada ao cumprimento da missão da qual acreditava estar investido: a de ser, pela música, testemunha da humanidade. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica e construída especificamente para a música sinfônica, é apresentada por pessoas do público que compareceu ao concerto de abertura, realizado em 28 de fevereiro de 2015, quando foi interpretada a Sinfonia nº 2 em dó menor, "Ressurreição", de Gustav Mahler.

Para revelar os instrumentos que compõem uma orquestra, uma narrativa enlaça cinco obras musicais: Guia Orquestral para Jovens, de Benjamin Britten; Serenata para cordas em Dó maior, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; Pequena Sinfonia, de Charles Gounod; Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A música de câmara é mostrada em vídeos com o Quarteto de Cordas, o Quinteto de Metais, o Grupo de Percussão e o Quinteto de Sopros. Para introduzir uma noção da arquitetura da música, dois vídeos exploram as formas musicais poema sinfônico e choro.

Orquestra e sociedade

Minas Gerais tem entendido Cultura como processo contínuo de educação e aprimoramento do ser humano para a transformação da sociedade em algo melhor. Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, a exposição é, na verdade, um convite para que todos conheçam a Sala Minas Gerais e a extraordinária qualidade alcançada pela nossa Filarmônica.

De certo modo, uma orquestra é uma metáfora da sociedade, como um microcosmo da sua dinâmica. Para o diretor artístico e regente titular da Filarmônica, Fabio Mechetti, a mesma pluralidade de pessoas que compõe uma sociedade também compõe uma orquestra. “Em ambos os universos, papéis individuais são desempenhados em benefício do todo. Na Filarmônica, entendemos que uma orquestra de excelência pode contribuir muito para esse processo. Em uma orquestra de excelência, aprendemos e vivenciamos arte como prática reveladora de nós mesmos, músicos, técnicos e público. Reconhecemos nossa interdependência como pessoas que vivem e fazem a história”, conclui.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008 pelo Governo de Minas Gerais, por meio de sua Secretaria de Cultura (SEC), a Orquestra Filarmônica é administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Os recursos para a sua manutenção vêm de um Termo de Parceria firmado com o Estado, do apoio da iniciativa privada através das leis de incentivo à cultura e da venda de assinaturas e ingressos.

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

SERVIÇO

Exposição Música sem mistério

Realização: Instituto Cultural Filarmônica e Governo de Minas Gerais

Apoio institucional: Intendência da Cidade Administrativa

Local: Térreo do Edifício Gerais, Cidade Administrativa

Período: De 11 de março a 11 de maio de 2016

Entrada Gratuita


 

Em mostra na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, a Fundação Clóvis Salgado busca resgatar obra do artista mineiro Farnese de Andrade, considerado um dos mais expressivos artistas de sua geração. Reconhecido pelo uso inventivo de objetos e assemblagens – colagem ou composição artística feita com materiais ou objetos diversos –, o artista retrata questões como religião, sexualidade, razão e loucura. Inédita em Belo Horizonte, a mostra tem curadoria de Marcus Lontra e já passou por São Paulo e Brasília, em formato reduzido.

Na Fundação Clóvis Salgado, a exposição conta com 95 objetos, produzidos entre as décadas de 70 e 90. “Optamos por trazer objetos porque neles estão mais claras as instâncias da razão e da loucura, religião, sexualidade e arte”, explica Lontra.

Responsável por misturar conceitos de vanguardas artísticas do século XX, como o dadaísmo e o surrealismo a referências do barroco colonial, Farnese de Andrade aprofundou-se nos conceitos modernistas para estabelecer uma obra única na arte contemporânea brasileira. Praticamente esquecido nas últimas décadas, Farnese foi regularmente premiado entre 1962 e 1970.

Original de Araguari, cidade do Triangulo Mineiro, Farnese destacou-se por problematizar questões comuns à natureza humana. Para o curador, a arte funciona como um processo de catarse e de libertação para Farnese. “A religião e o sexo são instrumentos de libertação do homem, mas quando pensados sem a razão, se tornam inócuos. A religião, com todos os dogmas; o sexo, com todas as proibições, se tornam repressivos e uma tortura para o homem”, completa.

Utilizando cores fortes e formas irregulares, as criações do artista são abstratas e feitas a partir de objetos envelhecidos e rudimentares, como restos de madeira e pedaços de santos, feitos de gesso e plástico. Em suas criações, Farnese faz uso também de cabeças e corpos de bonecas, corroídas pelo mar, coletados em praias e/ou aterros, além de velhos retratos de família e postais. Recorreu também a depósitos de demolições e lojas de antiguidades para comprar materiais como redomas de vidro, armários, oratórios e imagens religiosas.  É ainda considerado pioneiro no uso de resina e poliéster em obras artísticas.

Obra subjetiva e acessível - Conhecido como artista de personalidade difícil, a trajetória de Farnese, vindo de uma família católica do interior de Minas, é refletida em sua arte. Fortemente autobiográfico, o trabalho de Farnese remonta à relação com a família mineira, a infância, o oceano e com o Rio de Janeiro, lugar onde a transgressão artística floresceu. Por meio da arte, expressou seus medos, conflitos, realizações, desejos, tristezas e alegrias.

Tendo estudado em Belo Horizonte, sob orientação de Alberto da Veiga Guignard, Farnese desenvolveu uma trajetória única no campo das artes. Recluso, era um artista andarilho e perambulava para encontrar os objetos necessários para sua criação.

Apesar de altamente subjetiva, a produção do artista é extremamente acessível, graças ao uso que faz dos objetos para tratar de temas comuns à sociedade. Além disso, as obras são visualmente impactantes, despertando forte atração sensorial. “Todo mundo vai se identificar com a produção de Farnese. Não é necessário texto para compreender do que se trata a exposição. É claro que existem inúmeras referências teóricas, mas o desconhecimento delas não impede a fruição”, conclui.  

De acordo com Lontra, em sua corajosa empreitada, Farnese foi responsável por abrir caminho para as obras viscerais e/ou românticas de uma geração de artistas que inclui Tunga, Leonilson, Ângelo Venosa e Adriana Varejão, todos eles nomes que trazem para a arte brasileira um apelo figurativo, simbólico e um grande vigor orgânico, elementos que sempre se mostraram fundamentais no pensamento e ação do artista. Farnese foi premiado em diversas ocasiões, como no Salão Nacional de Arte Moderna de 1970 – Prêmio de viagem ao exterior, Prêmio Roquette Pinto Melhores de 1992.  

Farnese de Andrade - 1926 (Araguary/MG) - 1996 (Rio de Janeiro/RJ) Estudou na Escola do Parque Municipal de Belo Horizonte entre 1945 e 1948, quando foi aluno de Guignard e conviveu com artistas como Amilcar de Castro, Mary Vieira e Mário Siléso. Em 1948, transferiu-se para o Rio de Janeiro e trabalhou como ilustrador para os suplementos literários de diversos jornais e revistas como O Diário de Notícias, Correio da Manhã, O Cruzeiro e Manchete. Começou a frequentar o ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1959, quando especializou-se em gravura em metal com Johnny Friedlaender e Rossini Perez, com quem produziu gravuras abstratas, trabalhando com formas regulares e cores fortes.

Em 1965, realizou um conjunto de desenhos eróticos e iniciou a série Os Obsessivos. Posteriormente, utiliza fotografias, armários, oratórios, gamelas, ex-votos, adquiridos em antiquários e depósitos de materiais usados. Desde 1967, utiliza resina de poliéster envolvendo materiais perecíveis. Contemplado em 1970 com o prêmio Viagem ao Estrangeiro, do XIX Salão Nacional de Arte Brasileira, viajou para a Europa, morou em Roma e em Barcelona, onde manteve um ateliê. Em 1975, voltou para o Brasil e passou a morar definitivamente no Rio de Janeiro.

SERVIÇO

Evento: Exposição Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 8 de abril a 3 de julho de 2016, terça a sábado de 9h30 às 21h

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (11/3/16), para o 4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Divinópolis. O evento, no próximo dia 14 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Teatro Municipal Usina Gravatá.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Data: 14/3/16
Local: Teatro Municipal Usina Gravatá (Alameda Waldemar Rausch, 213 - Bairro Santa Clara)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento

    Inscrições on-line: 4 a 11/3/16 (até 15 horas)

 

O MM Gerdau - Museu de Minas e do Metal recebe, de 8 de abril a 8 de maio, a Exposição Multimídia O Que Queremos para o Mundo?, que oferece uma experiência artística e sensorial às crianças e suas famílias. Em cubos mágicos gigantes, as crianças poderão experimentar, brincar e criar universos próprios com muita arte e tecnologia.  Um convite especial à inspiração e às invenções infantis.

Por meio de sonoridades, visualidades e experimentações, a Exposição é um espaço onde as crianças são protagonistas do mundo que habitam dentro e fora de si. A intenção é potencializar a sensibilidade e a imaginação das crianças, e proporcionar uma experiência artística para expressão individual e colaborativa.

Atividades extras integram a programação da exposição como as oficinas que envolvem audiovisual e fotografia. Segundo Igor Amin, coordenador geral da Exposição e sócio-diretor da Cocriativa, empresa criadora do projeto, o objetivo é que as crianças que visitarem a exposição possam também produzir. “Criamos um espaço interativo, de diálogo e escuta infantil, uma oportunidade única de entrar em um mundo que não estamos mais acostumados a ter contato. As crianças habitam um universo imaginário, lúdico e fantástico”, afirma. O material produzido nas oficinas será compartilhado no portal do projeto.

A produtora e pesquisadora Vanessa Fort, consultora curatorial da Exposição, destaca que “esse projeto pesquisa e trabalha há anos com conceitos que têm intenção de potencializar as interlocuções infantis que, sensíveis e criativas, oferecem símbolos e recursos para o mundo. Trabalhamos esses conceitos para criar uma experiência artística e divertida para as crianças e suas famílias.”

A Exposição contará com mediadores que acompanharão os pequenos visitantes nessa jornada artística, proporcionando atividades de troca e diálogo criativo. A mostra é gratuita e está aberta de terça a domingo, das 12h às 18h, e às quintas, das 12h às 22h.

 

A Exposição Multimídia O Que Queremos para o Mundo? é patrocinada pela Gerdau via Lei de Incentivo a Cultura do Estado.

Sobre o Projeto O Que Queremos para o Mundo?

O Que Queremos para o Mundo? é um projeto de transmídia com conteúdos audiovisuais infantis para um mundo melhor, que inclui Cinema, Educativo, TV e Web. As primeiras ações do projeto foram realizadas em plataformas multimídia como a internet e dispositivos móveis, onde pessoas enviavam suas ideias para uma chamada criativa na rede (Itsnoon) e para um Blog, que eram compartilhadas pelas redes sociais. Além das ações, o projeto possui uma parte educativa por meio de oficinas em escolas e festivais ambientais e culturais. Em um segundo momento, surgiu o programa televisivo realizado para o canal infantil Gloob, da Globosat, que estreou em setembro de 2012 como inter-programação ao longo dos intervalos, exibindo em pílulas de 1 minuto e 30 segundos a história de crianças de 5 a 12 anos de todo o Brasil, que deram seus depoimentos sobre o que queriam para o mundo. A partir desta experiência, se desenvolveu a produção do longa-metragem O Que Queremos para o Mundo - Filme, que conta a história de quatro amigas que após um trabalho de escola - com título homônimo, precisam pensar uma solução para problemas do mundo. Uma relação intrínseca está presente nesta obra: o audiovisual como instrumento para conscientização e reflexão social, que pode ser visto como um meio importante para deslocar preocupações contemporâneas, como a reinvenção da relação do humano com o meio ambiente e consigo mesmo. Esta exposição é parte do processo criativo, que segue toda a linha do projeto como um convite.

Sobre a Gerdau

A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. As ações das empresas Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Com 18 salas e 44 atrações, o MM Gerdau abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia. Usa recursos tecnológicos para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Além disso, marca a relação entre a história e as expressões culturais de Minas Gerais com a riqueza de seus recursos naturais. O Museu foi aberto ao público em 22 de junho de 2010 e desde 1º de dezembro de 2013 está sob a gestão da Gerdau. O MM Gerdau integra o Circuito Liberdade e ocupa o antigo edifício da Secretaria de Estado da Educação, inaugurado em 1897 e tombado pelo Iepha/MG. O projeto de ampliação e adequação do prédio é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A museografia é assinada por Marcello Dantas. O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal tem o certificado de excelência do TripAdvisor e foi a primeira instituição museológica do Brasil a receber a certificação do Instituto Herity em gestão da qualidade do patrimônio cultural.

Serviço:

Exposição Multimídia O Que Queremos para o Mundo?

Abertura: 07 de abril, às 19h30, com apresentação musical da Banda da Casa da Árvore.

Visitação: 8 de abril a 8 de maio de 2016

De 3ª a domingo, das 12h às 18h || Quintas-feiras: das 12h às 22h.

Entrada franca - Classificação Livre

Local: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

Prédio Rosa da Praça da Liberdade - Belo Horizonte/MG

Acesso para pessoas com necessidades especiais

Informações: (31) 3516-7200

www.oquequeremosparaomundo.com.br

facebook.com/oquequeremosparaomundo

Instagram/oquequeremosparaomundo

www.mmgerdau.org.br

 

Amor, destino, sorte, luxúria e os prazeres da vida mundana são temas de uma das cantatas mais famosas do mundo: Carmina Burana, que integra as comemorações de 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes. Obra do alemão Carl Orff, é uma louvação à Deusa Fortuna, divindade greco-romana que governa a sorte (boa ou má) e o destino das pessoas. Interpretada pelo Coral Lírico de Minas Gerais, com acompanhamento musical do Grupo de Percussão da UFMG e dos pianistas Islei Correa e Wagner Sander, a apresentação terá ainda a participação especial dos solistas Maíra Lautert (soprano), Jean Nardoto (Tenor) e Eduardo Sant’Anna (Baixo-Barítono). A regência é do Maestro Lincoln Andrade.

Carmina Burana é uma cantata, peça formada de recitativo e ária. O público terá a oportunidade de ouvir, pela primeira vez, a versão preparada pelo aluno de Carl, Wilhelm Killmayer, que preserva essencialmente intactas as partes vocais. “Carmina Burana é uma peça que valoriza muito o Coro, ele é a grande estrela. Essa versão foi escrita preservando essa característica e possibilitando que a cantata possa ser apresentada com um grupo menor do que uma Orquestra”, explica Lincoln Andrade.

A obra, cantada em Latim, Francês e Alemão da Alta Idade Média, foi escolhida pela celebração dos 45 anos por ser uma composição alegre e convidativa. “Essa obra possui uma recepção muito boa por parte do público, já tendo sido encenada diversas vezes na Fundação Clóvis Salgado, deixando sempre vontade de quero mais”, diz o maestro Lincoln Andrade. A última vez que o Coro apresentou o título foi em 2013. Carmina Burana destaca-se pela originalidade e pela combinação de diferentes andamentos em uma obra de melodia diversa, pulsante e atraente.

Ainda atual – A primeira de uma trilogia de cantatas de Carl Orff, Carmina Burana é uma seleção de 25 canções retiradas de obra homônima, datada do século XII, que reunia aproximadamente 400 poemas escritos em Latim, Francês Meridional e Alemão da Alta Idade Média. As canções foram compostas e compiladas por bávaros conhecidos como Goliardos, eruditos e clérigos afastados da Igreja Católica dedicados à composição de poemas satíricos e cínicos que muitas vezes relatavam problemas sociais, erotismo e os prazeres da vida. O nome vem do Latim e quer dizer Canções de Beuren, referindo-se ao Monastério Beneditino, em Bendiktbeuren, na região da Bavária, Alemanha.

A obra é dividida em três partes: Fortuna, Na taverna e Corte do Amor. O primeiro momento, Fortuna, também conhecido como Primavera, relata o momento em que a sorte e o destino voltam a sorrir na Europa. “A primavera é quando tudo acontece, tudo revive. Para os Europeus é a hora de sair de casa depois do rigoroso inverno”, explica Lincoln Andrade. No trecho, os Goliardos falam de como o destino é imprevisível e a sorte é mutável. Nessa parte, as vozes femininas e masculinas se misturam para dar boas-vindas à deusa da mitologia greco-romana, que simbolizava a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens. Mas, até essas boas-vindas são satíricas.

Na segunda parte apenas as vozes masculinas do coro interpretam Na Taverna, que mostra a reunião dos personagens em um ambiente dominado por homens que não aceitava o público feminino. Lá entoam canções sobre as relações humanas e o cotidiano. Dessa forma abordam temas como: a fortíssima instituição da Igreja Católica e suas perversões, sexo e bebidas.

O Concerto termina com a Corte do Amor em que a montagem aborda amor, erotismo e relacionamentos. “Acredito que a temática da obra é bastante atual, muitas das questões ainda podem ser abordadas nos dias de hoje. Muito das relações humanas permanecem as mesmas”, conclui o maestro.

Obra controversa – Carmina Burana estreou em junho de 1937 em Frankfurt, na Alemanha, auge do governo Nazista de Adolf Hitler. O Furher assistiu à primeira apresentação e se encantou com a obra de Orff, que fez grande turnê pela Europa. Para Lincoln Andrade, o fato de ter feito sucesso durante a ditadura nazista fez com que muitos acreditassem que o compositor era integrante do regime. “Não há nada que indique que a obra, ou Carl, compactuassem com o nazismo. A composição é alegre, convidativa e fala de valores que não eram, necessariamente, os mesmos do regime. Mas ter feito sucesso naquela época trouxe muitos questionamentos sobre o compositor”, revela.

Sobre os convidados:

Maíra Lautert – soprano – Gaúcha, de Porto Alegre (RS), Maíra Lautert tem percorrido uma trajetória ascendente na cena lírica brasileira. Conquistou o 1º lugar no VII Concurso Nacional Villa-Lobos, 3º lugar no VII Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão e 3º lugar no I Concurso de Canto Lírico/Ópera da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2013 estreou no papel título em A Raposinha Esperta, de Janacek, e Primeira Donzela em Parsifal, no Festival Amazonas de Ópera. Em 2012 cantou Adele (Il Pirata, Bellini), sob regência de Tiziano Severini, e Anjo Negro (Ripper), sob regência de A. Rocha, no Parque Lage. Estreou no Theatro Municipal de São Paulo, como Ortlinde em A Valquíria, sob regência de L. F. Malheiro. Outras performances incluem a Segunda Criada em O Anão de Zemlinky, com a Petrobras Sinfônica, sob regência de I. Karabtchevsky.

Eduardo Sant’Anna – barítono – Natural do Rio de Janeiro, Eduardo Sant’Anna é ex-integrante do Coral Lírico de Minas Gerais e iniciou sua formação musical aos 14 anos, na Escola de Música Villa-Lobos (RJ). Licenciado em Canto Lírico pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), cursou Aperfeiçoamento em Ópera com o maestro Silvio Viegas, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), abordando as óperas Cosi Fan Tutte e As Bodas de Fígaro (Wolfgang A. Mozart), em 1999 e 2000. Estreou como solista de ópera em 1999, quando interpretou Zuniga, em Carmen, de Bizet, sob direção de Bibi Ferreira. Desde então, tem atuado como barítono nas óperas La Serva Padrona, A Flauta Mágica, O Barbeiro de Sevilha e Rigoletto. É membro vitalício da Internacional Writers and Artists Association, desde 2005, onde foi condecorado com o “The Best Performing Artist of Brazil–2013”, além de Comendador Humanitário da Paz e Honra ao Mérito pela Academia Nacional e Internacional de Ciências, Artes e Letras – ANICAL.

Jean Nardoto – tenor – Graduado em Canto pela Universidade Federal de Brasília e mestre em performance vocal pela University of Wyoming, nos Estados Unidos, Jean Nardoto é natural de Brasília (DF). Conquistou o 1º lugar no programa Young Artist Award, do Metropolitan National Council (2005), em música sacra. Foi solista na Missa Longa em Ré Menor (Marconi Araújo) em Lisboa, Florença, Roma e Vaticano. Interpretou papéis principais em óperas como La Bohème (Giacomo Puccini), La Traviata (Giuseppe Verdi), Carmen (Georges Bizet), entre outros títulos de renome internacional. Recentemente, atuou como Tamino, em Die Zauberflöte, na cidade de Weimar, Alemanha, e no papel de Duca, na ópera Rigoletto, montagem da Fundação Clóvis Salgado (2014).

Grupo de Percussão da UFMG – Criado em 1998, o Grupo de Percussão da UFMG explora instrumentos como vibrafone, xilofone, tímpanos, marimba, pandeiros e objetos não convencionais em suas apresentações. O Grupo também prioriza a música contemporânea e arranjos originalmente brasileiros no repertório. Com 16 anos de história, o Grupo de Percussão da UFMG tem marcado presença nos principais eventos culturais de Minas Gerais, entre eles: Verão Arte Contemporânea, FID, FIT, Ciclo de Música Contemporânea de Inhotim, Festival de Inverno de Ouro Preto, Semana da Música de Itabira e Festival de Música de Juiz de Fora. Além disso, participou de eventos internacionais como PASIC (EUA), maior encontro mundial de percussão, e o VII Encontro Latino-Americano de Percussão. Em 2004, além de organizar a primeira edição do Festival Internacional de Música de Belo Horizonte (FIM), lançaram o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda.

SERVIÇO 

Evento: Carmina Burana com Coral Lírico de Minas Gerais, Grupo de Percussão da UFMG, músicos e solistas convidados.

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Palácio das Artes - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 15 de março

Horário: 20h30

Preço: R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia-entrada)

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 1h

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

A Fundação Clóvis Salgado realiza mais uma importante ação voltada para o aprimoramento dos espaços do Palácio das Artes. Após a realização de obras para a criação de novos banheiros para atender aos usuários do Grande Teatro, será inaugurada a Galeria Mari’Stella Tristão, que teve o espaço expositivo ampliado, conferindo maior possibilidade curatorial em uma parede ao fundo de aproximadamente 20m, e outras duas laterais com aproximadamente 10 m cada.

Parte especial do acervo de Artes Visuais da FCS ficará em exposição. Foram selecionadas mais de 30 obras entre pinturas, gravuras e uma escultura. Este Recorte contempla obras modernistas e contemporâneas, resgatando trabalhos desde Genesco Murta e Arlinda Correa Lima a Amílcar de Castro, entre outros. 

 

Para Augusto Nunes-Filho, presidente da FCS, a Instituição é sempre muito demandada pelos artistas por sua localização, visibilidade e excelência nas artes, mas, no entanto, o antigo Espaço Mari’Stella Tristão atendia de forma precária às demandas com seguidas reclamações de que não haviam paredes suficientes para a exposição das obras. “Agora, com esta requalificação, os artistas terão espaço de maior qualidade, sendo que uma das três paredes criadas possui 20 m”, ressalta.

O presidente da FCS destaca também outra importante intervenção no local, ficando a entrada da Galeria de frente para o Parque Municipal, onde seria o antigo acesso ao Palácio das Artes, segundo projeto inicial de Niemeyer. “Com isso, estamos dando mais um passo no sentido de ampliar a integração entre o Parque Municipal e o Palácio das Artes”.

Mari’Stella Tristão (1919 – 1997). Artista plástica, produtora cultural e crítica de arte. Formou-se em belas artes pela UFMG, especializando-se em gravura. Fez curso intensivo de Museologia na Faculdade de Filosofia da UFMG. Foi assessora de arte da Secretaria do Trabalho e Cultura Popular do Estado de Minas Gerais, quando realizou a 1ª Semana do Folclore e exposições de Artesanato e arte primitiva em Minas, Brasília e Rio de Janeiro. Foi coordenadora das Galerias do Palácio das Artes, tendo organizado as seguintes mostras: Processo Evolutivo da Arte em Minas (1970); Semana Nacional de Vanguarda (1970) e Pré-Bienal (1971). Recebeu inúmeros prêmios e participou de exposições individuais e coletivas.  

SERVIÇO:

Evento: Exposição Recorte – Acervo Fundação Clóvis Salgado

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Av. Afonso Pena, 1.537 – Palácio das Artes

Data: De 29 de março a 2 de abril de 2016

Horário: 10h às 21h

Acesso gratuito

 

 

No dia 4 de março, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP deu início ao programa Ação Educativa “Cidadania Poética”. O projeto busca descentralizar as atividades oferecidas dentro da Instituição, realizando intervenções artísticas e culturais nas escolas públicas de Ouro Preto. Além de contribuir no processo de aprendizado dos alunos, a iniciativa fortalece os laços entre a Fundação e a comunidade.

As ações educativas são direcionadas às crianças e adolescentes, com o objetivo de proporcionar um maior contato com a arte. O Programa também promove o debate acerca da relevância social de práticas artísticas e educacionais, assim como o papel das atividades culturais no exercício da cidadania.

As tarefas pedagógicas são divididas em 5 propostas à escolha da escola, entre elas: “Estímulo à leitura”, “Iniciação Teatral”, “Ser Humano é Ser Artista”, “Cinema e Cidadania” e “Visitas à Galeria de Arte Nello Nuno”. Nelas, são oferecidos jogos literários, encontros com autores, feiras de livros, oficinas teatrais, brincadeiras e análises de obras cinematográficas.

Todas as atividades são gratuitas, abertas para inscrições de escolas e grupos organizados da cidade e região e não há restrição de idade. O projeto é desenvolvido por estagiárias do Departamento de Promoção e Extensão da FAOP, graduandas em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP.

 

SERVIÇO

Público:crianças e adolescentes

Contato para agendamento:(31) 3551-2014 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Responsáveis: Isabela Gomes, Dira Monty e Gisele Martin – Departamento de Promoção e Extensão da FAOP.

Horário de atendimento: segunda à sexta-feira, de 14h às 17h

Local:Fundação de Arte de Ouro Preto, Rua Alvarenga, 794, Cabeças - Ouro Preto | MG

Crédito: Flávia Tropia

Conselho Curador da FAOP

No dia 23 de março aconteceu a primeira Reunião Ordinária do Conselho Curador da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP deste ano na Casa Bernardo Guimarães.

A reunião teve como pauta a avaliação do Relatório de Atividades e a Prestação de Contas, ambas referentes à 2015. O Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, presidiu a reunião e reforçou a influência da FAOP na preservação da cultura e do patrimônio histórico e artístico nacional.

A presidente da Fundação, Júlia Amélia Mitraud Vieira, expôs os avanços e os números de projetos e seus participantes, as principais ações desenvolvidas no ano de 2015 e os planos para 2016. O Relatório Anual e a Prestação de Contas foram aprovados por unanimidade pelos membros do Conselho.

Participaram da reunião, o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo; a Presidente da FAOP e Secretária Executiva do Conselho Curador, Júlia Amélia Mitraud Vieira; a Diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, Gabriela Lopes de Moura Rangel; a Diretora de Planejamento, Gestão e Finanças, Fátima da Conceição Francisco de Souza Guido e a Diretora de Promoção e Extensão Cultural, Sandra Fosque Sanches. Os conselheiros designados e representantes dos servidores da FAOP, Sílvio Luiz Rocha Vianna de Oliveira e Filomena Geraldo Neta. Os conselheiros convidados, representantes da comunidade de Ouro Preto, Eduardo Augusto Magalhães Tropia e Ney Ribeiro Nolasco. O representante da Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores | ABRACOR, Luiz Antônio Cruz Souza; representantes de Universidade Federal de Ouro Preto | UFOP, Ida Berenice Heuser do Prado e Rondon Marques Rosa; representantes dos ex-alunos da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, Haroldo de Paiva Pereira e Gélcio Fortes; representantes das áreas de arte de patrimônio cultural, Anna Amélia Lopes de Oliveira, José Efigênio Pinto Coelho, Rui Mourão e Simone Monteiro Silvestre Fernandes. Ausente justificadamente, a Conselheira representante da ABRACOR, Maria Luiza Ramos de Oliveira.

Principais atividades em 2015

Na Galeria de Arte Nello Nuno, aconteceram 7 exposições com público total de 964 visitantes. Foram desenvolvidas 34 ações educativas com a participação de 749 pessoas. Outras atividades são 43º Concurso Nacional de Presépios e o Workshop ArteHoje, que fez parte do Festival de Inverno Ouro Preto e Mariana 2015. Além desses, ocorreram o Fórum das Letrinhas, com 21 mesas temáticas, 3 apresentações artísticas e 1 exposição e duas Chuvas de Poesia.

A Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA conta com 7 turmas e 53 peças entregues por elas, sendo 4 esculturas, 3 pinturas e 46 livros. No total, passaram pela Escola 419 alunos em 57 cursos de formação. O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios teve 6 turmas com 132 alunos e obteve a parceria com duas escolas públicas no projeto Mais Educação.

Foi informada a mudança do Curso Técnico em Conservação e Restauro para a Casa Bernardo Guimarães e a ampliação de ações formativas para aproximação com a comunidade, com patrocínio da GERDAU por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Projetos para 2016

Entres os principais planos para o ano, estão a entrega do novo site da FAOP, a dinamização da Galeria de Arte Nello Nuno e a implantação do Laboratório de Prestação de Serviços em Conservação e Restauro de bens móveis e imóveis, com equipe própria para a realização dessas atividades.

Outros projetos são a expansão do programa Comunidade + Arte, a realização do 9º Seminário Patrimônio Cultural e de ações em homenagem ao centenário de Murilo Rubião. O Curso Técnico em Conservação e Restauro foi renovado por mais 5 anos e sua duração passará a ser de 2 anos e 6 meses.

73 peças de material didático serão restauradas e os cursos e minicursos oferecidos serão reestruturados e ampliados. Houve a sugestão de mudança do Curso Técnico para Curso de Tecnólogo em médio prazo, com o fechamento de parcerias que ajudem na concretização do plano.

 

O Circuito Liberdade participa das atividades comemorativas do Mês da Mulher, que acontecem em diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado. A programação inclui uma mostra de filmes, palestras e exposições ligados à temática feminina. Os eventos serão realizados nos diversos espaços que integram o Circuito e têm entrada gratuita.

No Memorial Minas Gerais Vale, cinco filmes serão exibidos: “ Vinho de Rosas”, de Elza Cataldo, “Olhos de Mulher”, de Maria de Fátima Augusto, “Rio de Mulheres”, de Cristina Maure e Joana Oliveira, “ Dona Olímpia de Ouro Preto”, de Luis Alberto Sartori e “ A Arte de Ser”.   

O MMGerdau – Museu das Minas e do Metal apresenta o longa “As filhas do Vento”, de Joel Zito Araújo. O filme também será mostrado em outros dois espaços do Circuito Liberdade: no Cine Parede - entre o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro - e no BDMG Cultural, que também colocou o longa “Dona Olímpia de Ouro Preto” em seu cardápio. Aliás, dona Olímpia é a que mais passeia: o Centro de Arte Popular (CAP), outro espaço integrante do Circuito, mostra também a obra de Sartori.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa também preparou uma programação especial no mês de março. “A proposta é fazer uma reflexão sobre o papel da mulher nos diferentes âmbitos da sociedade. Os visitantes poderão analisar o painel ilustrativo com notícias de atos violentos sofridos por mulheres, além de poderem participar de sessões que tratam de cuidados com a pele, exposições informativas e palestras com especialistas em questões relativas à mulher”, explica Eliane Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca.

Já o Espaço do Conhecimento aproveita a data para homenagear as professoras eméritas da UFMG em exposição na Fachada Digital.  Entre os dias 8 e 31 de março, a mostra “Mulheres e suas muitas trajetórias” traz imagens de 28 professoras da Universidade, sempre entre 18h e 22h. O título de professor emérito é concedido aos docentes aposentados que se destacaram nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e na administração universitária.  

Política para mulheres

Condições de trabalho desfavoráveis, violência doméstica, falta de acesso à educação, proibição ao voto, desrespeito e injustiça. Mulheres do mundo todo sofrem diariamente os mais diversos abusos, cometidos às vezes dentro de seus próprios lares e, em muitos países, respaldados por leis que perpetuam uma cruel discriminação. 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado neste 8 de março, se tornou ao longo dos anos uma data cada vez mais importante, até porque ainda hoje são inúmeros os casos de direitos usurpados ou nunca efetivamente incorporados à vida social e política delas.       

Em Minas, por exemplo, a violência sexual é um dos dados mais preocupantes e tem motivado uma série de ações do Governo do Estado. Neste sentido, 87 hospitais da rede estadual foram habilitados como referências do Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual. Esses estabelecimentos oferecem atendimento emergencial, integral e multidisciplinar às vítimas de violência sexual e, se necessário, encaminham aos serviços de assistência social.

O governo estadual também retomou o funcionamento do Conselho Estadual da Mulher (CEM) e criou o Comitê de Política Estadual de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional do Estado de Minas Gerais (Copeampe – MG). Iniciativas que buscam melhorar a condição de milhares de mulheres mineiras a curto, médio e longo prazo.   

História de luta

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (EUA) fizeram uma grande greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho. A manifestação foi reprimida de maneira brutal: a fábrica foi trancada e incendiada e cerca de 130 mulheres morreram. Em 1975, a data foi escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para marcar oficialmente a celebração do Dia Internacional da Mulher.

SERVIÇO:

Programação do mês da mulher no Circuito Liberdade

       Mostra de filmes
Data Horário Filme Espaço
08/mar 16h Vinho de Rosas Memorial Minas Gerais Vale
09/mar 16h Olhos de Mulher e Rio de Mulheres Memorial Minas Gerais Vale
10/mar 19h30 Vinho de Rosas Memorial Minas Gerais Vale
11/mar 16h Olhos de Mulher e Rio de Mulheres Memorial Minas Gerais Vale
12/mar 15h D. Olímpia de Ouro Preto e A Arte de Ser Memorial Minas Gerais Vale
09/mar 14h As filhas do Vento MMGerdau - Museu das Minas e do Metal
16/mar 14h As filhas do Vento MMGerdau - Museu das Minas e do Metal
17/mar 19h As filhas do Vento Museu Mineiro / APM (Cine Parede)
24/mar 19h D. Olímpia de Ouro Preto CAP - Centro de Arte Popular
30/mar 13h Dona Olímpia e Olhos de Mulher BDMG Cultural
30/mar 18h As filhas do Vento BDMG Cultural

 

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa  

 

8 de março, terça-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele (20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h). Local: Hall das Coleções Especiais.

15h | Aula na Biblioteca: Moda e Cidade -Palestra com os professores Antônio Fernando Santos, Carla Mendonça e Vanessa Salles Madrona. Local: Teatro da Biblioteca.

10 de março, quinta-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h). Local: Hall das Coleções Especiais.

15h | Em Destaque A Segunda Vida: um guia para a mulher madura -Palestra com Marisa Sanabria, psicóloga, mestre e membro da Comissão Mulheres e Questões de Gênero do Conselho Regional de Psicologia. Local: Hall das Coleções Especiais.

3 a 31 de março

Painel: A mulher e a violência. Exposições: As Passarelas do Mundo e Ateliê de Costura. Local: Hall das Coleções Especiais.

Exposição EM DESTAQUE: Os Direitos da Mulher. Local: setor de Referência e Estudos. Rua da Bahia, 1.889, 3º andar. Os interessados podem se informar e confirmar presença pelo 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Espaço do Conhecimento UFMG

 

8 a 31 de março: exposição “Mulheres e suas muitas trajetórias”

Local: Fachada Digital

Horário: das 18h às 22h

Acontece nesta quarta (30), às 19 horas, a missa de sétimo dia por Melânia Silva de Aguiar, professora aposentada da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A missa será realizada na igreja Nossa Senhora do Carmo, situada à Rua Grão Mogol, 502, Carmo, na capital mineira. A professora faleceu na noite da última quarta-feira, em razão de acidente vascular cerebral.

Segundo a UFMG, a docente entrou para a Faculdade de Letras em maio de 1970 e lá lecionou até março de 1995. Dirigiu a Unidade de 1986 a 1990. Aposentada pela universidade, tornou-se – a convite de Ângela Vaz Leão – professora da PUC Minas, instituição da qual se aposentou no ano passado.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que Minas Gerais perde uma das mais eruditas estudiosas de nossa poesia e de nossa literatura. "Dos poetas inconfidentes à insurgência do barroquismo na obra de Affonso Ávila, Melânia enriqueceu os estudos mineirianos no campo literário", destacou o secretário, ao manifestar o sentimento de pesar dos meios culturais.

Melânia era especialista do barroco e estudiosa da obra de Cláudio Manuel da Costa. Sua tese, defendida em 1973 na UFMG, já tratava do jogo de oposições presente na obra do poeta.

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura, publica hoje (09/03), no Diário Oficial, os editais que convocam a sociedade civil para compor as comissões de análise dos projetos culturais a serem beneficiados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC 2016 e pelo Fundo Estadual de Cultura – FEC 2016.

As inscrições estão abertas até o dia 08/04 para entidades representativas, sindicatos, instituições e associações civis, sem fins lucrativos, de âmbito estadual, interessadas em participar da Comissão Técnica de Análise de Projetos - CTAP, à qual caberá avaliar e aprovar os projetos a serem inscritos no Edital LEIC 2016.

Já para as entidades civis do setor cultural interessadas em indicar representantes para integrar as Câmaras Setoriais Paritárias – CSPs, que participam dos processos de análise e seleção dos projetos proponentes do FEC 2016, as inscrições estarão abertas entre os dias 08/04 e 18/04.

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação das Câmaras Setoriais Paritárias - Fundo Estadual de Cultura 2016

Acesse aqui os documentos para inscrição no Edital de Convocação da Comissão Técnica De Análise de Projetos - Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2016


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima sexta-feira (01/4/16), para o 6º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Montes Claros. O evento, no próximo dia 04 (segunda-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será no Auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams).

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

6º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura – Montes Claros

Data: 04/03/2016

Local: Auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) - Avenida Major Alexandre Rodrigues, 416 - Bairro Ibituruna

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento



 

O Grande Teatro do Palácio das Artes completa 45 anos no próximo dia 14 de março. Para comemorar a data, foi preparada uma programação especial, a preços populares, que reúne apresentações de alguns dos principais artistas com trajetórias marcantes pelo palco mais importante de Minas Gerais.

A programação da ‘Semana Comemorativa’ será aberta no dia 14 de março, com o Grupo Corpo, apresentando dois espetáculos criados por Rodrigo Pederneiras: Onqotô e Parabelo.

No dia 15, o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de seu maestro Titular, Lincoln Andrade, apresenta Carmina Burana, com participação dos solistas Maíra Lautert (soprano), Jean Nardoto (tenor) e Eduardo Sant’Anna (baixo-barítono). O acompanhamento musical será feito pelo Grupo de Percussão da UFMG e pelos pianistas Islei Correa e Wagner Sander. Carmina Burana é uma obra coral baseada em poemas profanos e musicados pelo compositor Carl Orff, sendo esta sua obra mais popular e conhecida em todo o mundo.

No dia 16, é a vez da literatura, quando o Projeto Sempre Um Papo, que comemora 30 anos, participa da festa com uma edição especial com a escritora e poeta mineira Adélia Prado, que conversará com o público e lançará sua Poesia Reunida.

Com teatro e show e participação especial do Pato Fu, no dia 17, o Grupo Giramundo –, faz a estreia nacional de Alice Live, baseado na obra de Lewis Carrol Aventuras de Alice no País das Maravilhas, com performance de bonecos e trilha sonora ao vivo.

Para encerrar a semana, no dia 18, a Fundação Clóvis Salgado preparou uma exposição sobre os 45 anos do Grande Teatro, que acontecerá na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. Composta por fotografias desde a construção do teatro até as atuais, além de imagens em vídeo e gravações raras, a exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros vai lembrar também os principais artistas nacionais e internacionais que passaram por este palco como Tom Jobim, Elis Regina, Nara Leão, Dona Ivone Lara, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Maria Bethania, Caetano Veloso, entre tantos outros. Entre os internacionais, destacam-se o Ballet Bolshoi, Ballet Kirov, Filarmônica de Nova York, Ópera de Pequim, Orquestra de Câmara de Moscou, Orquestra de Câmara de Budapeste e Johnny Mathies e Orquestra, entre outros.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a programação foi elaborada de forma a dar destaque aos artistas mineiros com projeção internacional que por aqui se apresentaram e têm o Grande Teatro como marco significativo em suas carreiras. Também foi definida uma programação com espetáculos a preços populares, além do encontro com Adélia Prado, que será gratuito. “Foi com grande alegria que elaboramos esta comemoração com belos espetáculos e uma exposição contando a história desse espaço tão estimado pelo público”.

Novos banheiros para o Grande Teatro – A Fundação Clóvis Salgado investiu no ano de 2015 em obras de infraestrutura para melhorias do seu complexo cultural. Uma delas, a mais aguardada, por se tratar da materialização de uma das mais antigas reinvindicações dos frequentadores do Palácio das Artes, é a disponibilização de 16 novos banheiros destinados aos usuários masculinos e femininos do Grande Teatro, dobrando com esta obra a oferta de toaletes aos seus frequentadores.  

O local escolhido é o antigo depósito do Espaço Mari’Stella Tristão, viabilizado por meio da reativação da escada de acesso ao pavimento inferior. O local foi totalmente reformado e ganhou uma grande parede dividindo os ambientes. De um lado ficarão os banheiros e do outro as obras de arte do Espaço Mari’Stella Tristão. “A entrega dos novos banheiros aos frequentadores do Grande Teatro é uma realização que consideramos da maior importância, dada à histórica reivindicação do público por essa melhoria. Esperamos que a minimização dos transtornos nos intervalos dos espetáculos agrade a todos”, diz Nunes-Filho.

Grande Teatro

O Grande Teatro do Palácio das Artes, nesses 45 anos de existência, tem sido um templo onde artistas do Brasil e do mundo relatam, com emoção e refinado domínio técnico, histórias e narrativas verbais, visuais e sonoras a um público fiel, exigente e ávido por novidades. Considerado um dos maiores do Brasil, por suas excepcionais dimensões, o palco possui 20m de profundidade e uma boca de cena com 18m de largura por 7m de altura.

O Grande Teatro consolidou-se como o principal espaço para shows e espetáculos em Belo Horizonte a partir de suas características únicas – palco italiano, fosso para orquestra com capacidade para até 80 músicos e elevadores – que lhe conferem grande versatilidade para espetáculos de dança, teatro, música e importantes eventos de literatura. Por essas características, realizar uma apresentação no Grande Teatro do Palácio das Artes com lotação esgotada é considerada por muitos artistas, ainda hoje, uma das maiores expressões de sucesso.

Nas décadas de 80/90, o Grande Teatro era o palco das aguardadas temporadas internacionais de Belo Horizonte. Uma verdadeira constelação de astros e estrelas aqui se apresentaram, como B.B. King, Charles Aznavour, Earth, Wind & Fire, Harry James & Big Band, Jean-Luc Ponty, Julio Iglesias, Madredeus, Mercedes Sosa, Miles Davis, Montserrat Caballé, Orquestra de Berlim, Orquestra de Moscou, Orquestra de Paris e Orquestra Filarmônica de Nova York, Os Meninos Cantores de Viena, Ray Conniff, Stanley Jordan, Toni Bennet entre outros.  

Na área da dança, por aqui passaram Ballet Bolshoi, Ballet Kirov, Ballet de Antonio Gades, Balé de Maurice Bejard, Ballet de Stutgart, Companhia de Dança Pilobolus, Royal Ballet de Londres, além de bailarinos do porte de Mikhail Baryshnikov, Fernando Bujones e Ana Botafogo. Respeitados grupos do Brasil também marcaram presença, como Cia de Dança Deborah Colker, Cia. de Dança Palácio das Artes, Cisne Negro Cia de Dança, Grupo Corpo, Balé Teatro Guaíra, Balé da Cidade de São Paulo, assim como companhias da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Índia, do Japão, de Israel, da Bolívia e da Nigéria, entre outros países.    

 

Também marcaram presença nesse palco grandes nomes do cenário nacional, como Caetano Veloso, Cartola, Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Egberto Gismonti, Elis Regina, Elza Soares, Filipe Catto, Gal Costa, Gilberto Gil, Ivan Lins, João Bosco, João Gilberto, Lenine, Luiz Melodia, Maria Bethânia, Marisa Monte, Milton Nascimento, Mônica Salmaso, Nana Caymmi, Nara Leão, Roberto Carlos, Rosa Passos, Sivuca, Vinícius de Morais, Tom Jobim, Zélia Duncan, Zizi Possi e Wagner Tiso. E não poderiam faltar também os mineiros do 14 Bis e Flávio Venturini, Beto Guedes, Celso Adolfo, Família Borges, Flávio Henrique, Jota Quest, Ladston Nascimento, Marina Machado, Patrícia Ahmaral, Pedro Moraes, Sérgio Santos, Skank, Tianastácia, Tino Gomes, Titane, Toninho Horta, Pato Fu, Tadeu Franco, Vander Lee, entre tantos outros. 

Na área do teatro, Antônio Fagundes, Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Fúlvio Stefanini, Grupo Galpão, Irene Ravache, Ítalo Rossi, Marieta Severo, Marília Pêra, Ney Latorraca, Paulo Autran, Regina Duarte, Tarcísio Meira, Tônia Carrero, Zezé Polessa e várias outras estrelas conquistaram a exigente plateia mineira. Também tiveram destaque os artistas Carlos Nunes, Bete Coelho, Edilson Botelho, Elisa Santana, Fernando Ângelo, Ílvio Amaral, Elvécio Guimarães, Javert Monteiro, João Etienne Filho, Juçara Costa, Gustavo Werneck, Laura Arantes, Lúcia Schettino, Magdalena Rodrigues, Maurício Canguçu, Renato Tameirão, Ronaldor, Socorro Vieira, Sumaya Costa, Waldir Cândido e Wilma Henriques, além de montagens dirigidas por Carlos Rocha, Grace Passô, Ione Medeiros, Eid Ribeiro, Jota Dângelo, Paulo Cesar Bicalho, Pedro Paulo Cava, Ronaldo Boschi, Walmir José, entre outros.

O Grande Teatro também foi palco da literatura, com a presença de escritores como Adélia Prado, José Saramago, Lya Luft, Raduan Nassar, Rubem Alves, Vicente Britto Pereira, além do fotógrafo Sebastião Salgado.

Seis meses após a inauguração, a então Fundação Palácio das Artes estreava sua primeira ópera no Grande Teatro, La Traviata, de Giuseppe Verdi. De lá para cá, foram mais de 70 montagens de títulos famosos em todo o mundo, dos mais renomados compositores, com a participação de solistas nacionais e internacionais. Entre as obras já encenadas estão Aida, A Flauta Mágica, A Viúva Alegre, As Bodas de Fígaro, Carmen, La Bohème, La Traviata, Lucia di Lammermoor, Madame Butterfly, Menina das Nuvens, O Baile de Máscaras, O Barbeiro de Sevilha, O Guarani, O Mágico de Oz, Tosca e Turandot.   

Em todo esse período, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais tiveram importante participação nas produções operísticas. Pela OSMG, atuaram os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. O atual regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é o maestro Silvio Viegas.

À frente do Coral Lírico, estiveram os regentes Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda e Márcio Miranda Pontes. O CLMG é regido atualmente pelo maestro titular Lincoln Andrade.

Onde há fumaça... – Mas nem só a beleza e a emoção dos espetáculosmarcam a biografia do Grande Teatro do Palácio das Artes. Na manhã de 7 de abril de 1997, nuvens escuras se espalharam pelo centro da cidade, uma trágica cena que não fazia parte do enredo e que chocou e entristeceu a classe artística e a população de Belo Horizonte. Um incêndio destruiu cadeiras, cortinas, teto, equipamentos de luz e som instalados na plateia do Grande Teatro. Mas, o rápido acionamento da cortina corta-fogo pelos técnicos da Casa impediu que as chamas atingissem o palco, que não sofreu danos.

Naquela época, a Fundação Clóvis Salgado preparava-se para receber, no Palácio das Artes, o 3º Fórum Empresarial das Américas, que iria reunir chefes de 34 países. Estavam sendo realizadas várias obras para melhor atender aos visitantes. Dentre as melhorias, estavam previstas para o Grande Teatro a revisão das cadeiras e do forro de gesso. Além disso, todo o prédio teria sua pintura renovada e a fachada iria ganhar um novo espelho d’água, com fontes luminosas. Em meio a essas ações, uma fagulha se propagou pela rede de ar refrigerado, culminando com a destruição parcial desse importante espaço cultural da cidade.

Mesmo com o Grande Teatro fechado, artistas, população, empresas e a própria FCS não deixaram que o desânimo se abatesse sobre a Instituição. Foram feitos vários shows e atividades para arrecadar fundos para a sua reconstrução. Também foram mantidas as programações dos outros espaços da Casa, e o Foyer do Grande Teatro foi equipado para receber concertos e shows.

Em pouco mais de um ano, em 27 de julho de 1998, o Grande Teatro do Palácio das Artes foi reaberto ao público. Para celebrar a data, foi preparada uma programação especial, com ingressos gratuitos, que reuniu mais de 20 mil pessoas. Entre as atrações, estavam espetáculos produzidos pela própria FCS, como a ópera La Traviata, além de apresentações de Milton Nascimento, Grupo Corpo, Grupo Galpão e Giramundo e a mostra Klauss Vianna. Totalmente reconstruído e modernizado, o espaço passou a contar com uma das melhores estruturas cênicas do país, ampliando a capacidade da plateia, que ganhou mais 257 lugares.

Com dimensões privilegiadas e muita versatilidade, o Grande Teatro do Palácio das Artes renasceu ainda mais potente, com sistema acústico podendo ser adaptado para diferentes tipos de encenações e um novo projeto de luz, assinado por Raul Belém Machado, que comporta 322 refletores, sendo 286 no centro do palco, e outros 36 direcionados para a boca de cena. Com capacidade para 1.705 espectadores, a plateia possui 2 níveis e dois camarotes e está equipada com um potente ar refrigerado. Para o conforto dos artistas, estão disponíveis sete camarins recentemente reformados.

Grande e ousada obra – Após 30 anos, desde que foram iniciadas as obras na década de 1940, a população de Minas Gerais finalmente foi presenteada com a inauguração do Grande Teatro do Palácio das Artes, idealizado para atender à demanda de um estado carente de espaços culturais para grandes espetáculos.

Parte integrante de um recém inaugurado Palácio das Artes, o Grande Teatro foi o segundo espaço entregue ao público, um ano após a Grande Galeria, e se tornou um dos equipamentos mais notáveis, por abrigar toda a diversidade da cultura mineira.

A história do Grande Teatro começa quando Juscelino Kubitschek, além do complexo arquitetônico da Pampulha, propõe mais uma grande e ousada obra para Belo Horizonte. O projeto de um novo teatro, concebido por Oscar Niemeyer, iria substituir o antigo teatro da rua Goiás – restaurado e transformado em cinema – e previa um edifício com acesso pelo Parque Municipalligado à avenida Afonso Pena por uma passarela de concreto.

Por motivos diversos, as obras foram paralisadas em 1945. Com poucas tentativas de conclusão e nove prefeitos após JK, o projeto elaborado por Niemeyer foi reformulado e redimensionado pelo arquiteto Hélio Ferreira Pinto, em 1955. Esse novo projeto deslocou o acesso para a avenida Afonso Pena por meio das galerias que foram incorporadas ao programa inicial.

Uma das principais preocupações de Peri Rocha França, indicado pelo governador Israel Pinheiro para presidir a Comissão Especial do Palácio das Artes, criada para acompanhar as obras do complexo cultural, era dar condições de acústica perfeita ao Grande Teatro, isolando-o de todo som externo. Assim, os projetos acústicos ficaram sob responsabilidade do técnico russo Igor Sresnewsyk e os cenotécnicos a cargo do especialista Aldo Calvo, italiano radicado no Brasil.

Para os serviços de iluminação e efeitos especiais, foi convocado o grupo japonês Toshiba – o mesmo que projetou o Teatro Imperial Japonês – que esteve em Belo Horizonte em janeiro de 1969 e realizou os projetos que fizeram do Grande Teatro do Palácio das Artes um dos mais modernos do mundo e o primeiro da América Latina a possuir o aparelhamento mais avançado da época.

O tão sonhado Grande Teatro foi entregue à população, no dia 14 de março de 1971. Para marcar essa festiva celebração, foi executado O Messias, de Haendel, sob regência de Isaac Karabtchevsky, com participação da Orquestra Sinfônica Nacional e do Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro.

E foi esse primeiro concerto que inundou de emoção e magia o Grande Teatro do Palácio das Artes, misteriosa alquimia que une artistas e público assim que se abrem as cortinas e que mantém, ainda hoje, o charme e o diferencial de ser o palco mais representativo de Minas Gerais.

 

Na festa de 45 anos do Grande Teatro,

GRUPO CORPO apresenta PARABELO e ONQOTÔ

Evento: Grupo Corpo apresenta Parabelo e Onqotô

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 14 de março

Horário: 20h30

Preço: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 84 minutos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Entre os muitos feitos de Mozart, compositor homenageado do Fora de Série desta Temporada, está a criação de concertos para instrumentos solistas. Incluídos entre as mais perfeitas realizações sinfônicas do século XVIII, seus concertos constituem, tanto quanto as óperas, a expressão mais natural e característica de sua personalidade artística. Alguns deles poderão ser apreciados em apresentação da Filarmônica de Minas Gerais no dia 2 de abril, às 18h, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Marcos Arakaki ea participação de solistas da própria Orquestra. O solo do Concerto para trompa nº 2 em Mi bemol maior, K. 417, estará a cargo da trompista Alma Maria Liebrecht. Concerto para fagote em Si bemol maior, K. 191será interpretado pela fagotista Catherine Carignan. flautista Cássia Lima e a harpista Giselle Boeters comandam o Concerto para flauta e harpa em Dó maior, K. 299.

O repertório

Concerto para trompa nº 2 em Mi bemol maior, K. 417(Viena, 1783)

Mozart tinha a capacidade singular de adaptar-se às particularidades específicas de seus intérpretes, cantores ou instrumentistas. Assim, as obras para trompa compostas entre 1782 e 1791 e dedicadas a Joseph Leutgeb, grande amigo de sua família, respeitam as limitações graduais que a idade impôs ao trompista – nas últimas, as notas muito agudas são evitadas. A catalogação dos quatro concertos para trompa não corresponde cronologicamente à sua criação. O Concerto para trompa nº 2, na verdade, foi o primeiro composto para o instrumento e traz no autógrafo da partitura uma divertida dedicatória ao velho amigo: “W. A. Mozart teve pena de Leutgeb, asno, besta e néscio, em Viena, 27 de maio de 1783”.

Concerto para fagote em Si bemol maior, K. 191(Salzburgo, 1774)

Mozart manteve, como regra geral, a tradicional estrutura tripartida em seus concertos: o primeiro movimento em forma sonata; um segundo movimento lento, expressivo, sonhador ou trágico; e o finalna tradição do Rondó com estrofes e refrão, alegre e virtuosístico. Entretanto, a partir dos dezessete anos, quando compõe seus primeiros concertos realmente originais, ele criará, dentro dessa estrutura tripartida, uma solução formal particular a cada concerto, distinguindo-o de todas as outras obras de seu tipo. Entre essas primeiras peças notáveis, inclui-se o Concerto para fagote K. 191, composto em Salzburgo. A complexidade de sua escritura recorre ao contraponto e a uma orquestração bastante elaborada, atípicos para uma peça do estilo galante. Trata-se da primeira obra concertante de Mozart para instrumento de sopro, e o virtuosismo do solista valoriza os recursos contemporâneos do fagote – muito desenvolvidos ao longo do século XVIII, embora sem atingir ainda a forma do instrumento atual.

Concerto para flauta e harpa em Dó maior, K. 299(Paris, 1778)

Em 23 de setembro de 1777 Mozart deixava Salzburgo para uma viagem a Paris, em mais uma tentativa de se livrar dos estreitos limites musicais de sua cidade natal. O pai protetor permanecera em Salzburgo e a mãe, que o acompanha nessa viagem, morre em Paris, onde o filho ganha a vida precariamente, compondo muito, realizando concertos e dando aulas para aristocratas. Entre suas alunas, a filha do Duque de Guines tornara-se uma excelente harpista. Como o duque tocava flauta muito bem, encomendou ao compositor um Concerto para flauta e harpa. Encarregado de escrever um simples entretenimento social, Mozart (que abriu mão dos honorários) criou uma joia de grande encanto. O primeiro movimento,Allegro, caracteriza-se pelo diálogo dos solistas com a orquestra. Há evidente apelo virtuosístico nos trechos de grande velocidade. O segundo movimento, Andantino, é um idílio sonhador e terno. No Rondó final, o tema principal possui caráter de dança, como alegre gavota, ao gosto amável da aristocracia francesa.

Os artistas

Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Bacharel em música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts (EUA). Participou do Aspen Music Festival and School (2005), recebendo orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pelaOrquestra Petrobras Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007. 

Além da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires,Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas do cenário erudito, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva na formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como na difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais e em instituições como Casa do Saber do Rio de Janeiro, programa Jovens Talentos de Furnas, Música na Estrada, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Roraima e em vários conservatórios brasileiros.

Alma Maria Liebrecht

Crédito: Christian Perona

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O envolvimento de Alma com a música começou em seu estado natal, Maryland, nos Estados Unidos. Primeiro com o violino, quando tinha seis anos de idade, e depois com a trompa, aos doze, sob orientação de Olivia Gutoff. De 2002 a 2006, estudou com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music. De 2006 a 2008, estudou com William Purvis na Escola de Música da Universidade de Yale, completando em 2008 o mestrado em Música. Participou do Festival de Música do Pacífico, no Japão, onde estudou com Gunter Högner e Wolfgang Tomböck, ambos da Filarmônica de Viena. Realizou concertos de música de câmara no Festival Wien Modern em Viena, Áustria, no Centro Niemeyer em Avilés, Espanha, no Contempuls Festival em Praga, República Tcheca, e, junto com músicos da Filarmônica de Viena, em Sapporo e Tokyo, no Japão.  Apresentou-se em seu país com a Orquestra de Câmara Orpheus, sinfônicas de Princeton e Delaware, Talea Ensemble, Argento New Music Project, Jupiter Chamber Players e Sebastian Chamber Players. É cofundadora dos grupos de câmara Decoda e DZ4. Foi Trompa Principal convidada na Sinfonietta de Hong Kong e é Trompa Principal na Filarmônica de Minas Gerais desde 2013.

Catherine Carignan

Crédito: Eugênio Sávio

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Natural do Québec, Canadá, Catherine iniciou seus estudos de fagote aos doze anos. Entre 1998 e 2008, foi aluna de Michel Bettez, Mathieu Lussier, Mathieu Harel, Stéphane Lévesque, Nadina Mackie Jackson e Fraser Jackson. Entre 2006 e 2008, Catherine foi fagotista convidada da Winnipeg Symphony Orchestra, da Canadian Broadcasting Company Radio Orchestra (conhecida como National Broadcast Orchestra desde 2009) e participou do Aventa Ensemble, formação dedicada à música contemporânea. Com Aventa, em fevereiro de 2008, estreou a obra Dulcian Patterns, do compositor canadense Peter Hatch, que descreve a peça como “não exatamente um concerto para fagote em si, mas que frequentemente destaca seus timbres e registros”. Como solista independente, encomendou a obra para fagote e piano Three Conjoined Trifles, do compositor e dramaturgo canadense Alex Eddington, estreando-a em abril de 2008 com a pianista Allie Cortens. Meses depois, foi aprovada em audição na Filarmônica de Minas Gerais, tornando-se Fagote Principal da Orquestra. No Brasil, Catherine vem desenvolvendo atividades de performance, ensino e pesquisa paralelas à sua atuação na Filarmônica. Esta é a quarta vez que Catherine se apresenta como solista da Filarmônica.

Cássia Lima

Crédito: Eugênio Sávio

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Mineira de Extrema, Cássia iniciou seus estudos com João Dias Carrasqueira e Grace Busch. Concluiu bacharelado em Flauta pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) como aluna de Jean-Noel Saghaard. Em São Paulo, também foi aluna de Marcos Kiehl. Participou dos principais festivais de música do país, como Oficina de Música de Curitiba, festivais de inverno de Campos do Jordão e Juiz de Fora. Foi bolsista da Fundação Vitae durante os anos de estudo na Mannes College of Music em Nova York, onde foi aluna de Keith Underwood e concluiu os cursos de mestrado e Artist Diploma. Cássia venceu as principais competições no Brasil, tais como o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, onde atuou como solista, e ganhou primeiro lugar nos concursos Jovens Talentos em Piracicaba e II Concurso Nacional Jovens Flautistas, promovido pela Associação Brasileira de Flautistas. Em Nova York venceu o Mannes Concerto Competition, onde novamente atuou como solista, e o Gregory Award, por Excelência em Performance. De volta ao Brasil, Cássia Lima foi primeira flauta da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), onde também atuou como solista. Participou da I Oferenda Musical de São Paulo e foi professora da Oficina de Música de Curitiba. Atualmente, atua como camerista do Quinteto de Sopros da Filarmônica de Minas Gerais e participa de diversos grupos camerísticos. Cássia é Primeira Flauta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009.

Giselle Boeters

Crédito: Rafael Motta

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Natural da Holanda, Giselle Boeters é harpista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2012. Com esta orquestra Giselle estreou, em maio de 2013, um novo concerto para harpa e orquestra escrito pelo compositor Daniel Binelli. Além de suas atividades na Filarmônica, participa regularmente de projetos nacionais e internacionais de música de câmara. Foi convidada para as duas últimas edições do Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas, RS, como professora de harpa e solista. A musicista recebeu prêmios em várias competições de música na Holanda, incluindo o Prinses Christina Concours, Nederlands Harp Concours e competições internacionais em Lausanne, Suíça, Bruxelas e Vresse-sur-Semois, Bélgica. Giselle também ganhou prêmios no Nederlands Harp Concours por melhor interpretação das novas obras Quasi una Fantasia, de Daan Manneke, e Secret Garden, de Peter van Onna. Giselle Boeters formou-se no Conservatório de Amsterdam com a professora Erika Waardenburg e na Academia de Música Hanns Eislerde Berlimcom a professora Maria Graf, graduando-se com as mais altas distinções. Foi bolsista na orquestra acadêmica da Staatskapelle de Berlim e com o grupo apresentou-se em Berlim e em turnês nacionais e internacionais sob a regência de renomados maestros, como Michael Gielen, Andris Nelsons, Simon Rattle e Daniel Barenboim.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 92 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Criada em 2008 pelo Governo do Estado, por meio de sua Secretaria da Cultura (SEC), o estabelecimento de um Termo de Parceria possibilita que a Orquestra seja administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Essa forma de organização permite que a Filarmônica conte com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos, como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, a 32 apresentações em turnês pelas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica vem abrindo também outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo dos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “A Grande” de Schubert (distribuído pela Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica. Neste ano, 2016, a Filarmônica e o maestro Mechetti recebem o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento de Minas Gerais, uma iniciativa da publicação Mercado Comum.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

 

 

 

 

 

Fora de Série

2 de abril – 18h

Sala Minas Gerais


 

Com 30 anos de carreira, comemorados com o lançamento do CD “Estrada” em 2012, Rubinho do Vale apresenta, dia 9 de março, às 21h, no Grande Teatro do SescPalladium, “Viva o Povo Brasileiro”. O show irá fazer uma viagem pela obra do compositor, que faz das suas músicas um retrato da cultura e da beleza de suas raízes, o Vale do Jequitinhonha.

Acompanhado pelos músicos Waldir Cunha (baixo), Fernando Rodrigues (violão e guitarra), Pedrinho Moreira (bateria), Zeca Magrão (percussão), Fabiano Zan (sax e flauta), Mônica Horta (vocal) e Reginha Mori (vocal), Rubinho do Vale passeia pela diversidade da música brasileira. Batuques, folias, baiões e frevos ditam o ritmo de uma cantoria alegre e festeira, que apresenta ao público o lado dançante da música mineira do Vale do Jequitinhonha. “Sou um cantador do Jequitinhonha a viajar no Trem da História, levando violas e tambores e dando vivas ao povo brasileiro”, explica o compositor e violonista.

O cantador, referência na música regional brasileira, gravou mais de 20 discos independentes, entre eles, oito dedicados às crianças. Seu trabalho voltado para o público infantil se transformou em material pedagógico, levando-o ao reconhecimento como “educador informal”.

Conheça Rubinho do Vale

O cantor e compositor mineiro, natural do Vale do Jequitinhonha, teve como primeiro instrumento ainda na infância, um acordeão que era do seu pai. Ao concluir a oitava série, ganhou da mãe um violão e se apaixonou de vez pela música. Para se formar em engenharia, Rubinho se mudou para Belo Horizonte e, em seguida, foi para Ouro Preto, devido a sua aprovação no vestibular da Escola de Minas da cidade, no curso de Engenharia Geológica. Pelas ladeiras deste município histórico, o músico participou de festivais universitários e conheceu grandes artistas brasileiros. O contato com a música do Grupo Raízes foi fundamental para o cantor perceber a sua origem e cultura, levando-o a se dedicar ainda mais a música, mesmo que de forma autodidata e com muito esforço.

Ao retornar para a capital mineira, o compositor deu início a uma de suas características, a defesa da sua terra, do seu povo e de seus valores, por meio da sua música e de sua voz. Nesta caminhada, o cantor fez muitos amigos, entre eles Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira, Gonzaga Medeiros, Titane e Dércio e Doroty Marques. Junto com o parceiro Tadeu Martins, Rubinho fundou o grupo musical Terrasol e iniciou as suas viagens pelo interior mineiro. O cantor também se apresentou em universidades, sindicatos, associações de bairros, feiras e teatros. Com sua música para crianças e adultos, alcançou oreconhecimento e partiu em cantoria para outros lugares do Brasil e do exterior.

Seu trabalho na área da educação, com a inserção de suas composições em materiais pedagógicos, foi reconhecido por meio da Medalha do Mérito da Educação, em 2002, pelo governo mineiro. Em 2003, Rubinho recebeu das mãos do então Ministro Gilberto Gil e do Presidente Lula, a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, a maior condecoração do governo brasileiro aos artistas e intelectuais do país pelo reconhecimento de sua obra. 

Seu trabalho mais recente, “Estrada”, é completamente autoral ecomemorou os 30 anos de carreira do compositor, além de contar com as participações do violeiro Ivan Vilela; do cantor, compositor e bailarino, Antônio Nóbrega, e da cantora Fernanda Takai.

Serviço

Rubinho do Vale apresenta “Viva o Povo Brasileiro” (Gravação de DVD)

Local: Grande Teatro do SescPalladium (Rua Rio de Janeiro, 1046- Centro)

Data: 09 de março – quarta-feira

Horário: 21 horas

Ingressos: : R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia) - Ingressos à venda na bilheteria do teatro  e  no site da ingresso.com

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

 

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, a feira é uma excelente oportunidade para o fomento do turismo mineiro. “Vamos trabalhar nosso estado com os operadores do mundo inteiro, visando incrementar o fluxo de turistas para os destinos mineiros”, afirma.

 

Durante os três dias do evento, técnicos da Setur vão se reunir com operadores nacionais e internacionais para promover o destino Minas Gerais. Além disso, apresentarão as sugestões de novos roteiros, divulgando as opções que Minas Gerais oferece ao turista. Cultura, Natureza/Aventura, Bem Estar e Gastronomia são destaques.

 

SERVIÇO:

WTM Latin America

 

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme – São Paulo, SP

 

Datas e Horários

29/03, Terça- feira: 12h às 20h

30/03, Quarta- feira: 12h às 20h

31/03, Quinta- feira: 12h às 18h

 

Programação completa: http://www.wtmlatinamerica.com/pt-br/


Crédito: Asscom/SEC

Companhia de Dança Afro NGonda na abertura do Fórum Técnico em Paracatu

Companhia de Dança Afro N’Gonda na abertura do Fórum Técnico  sobre Plano Estadual de Cultura em Paracatu

3º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Paracatu, território Noroeste, atraiu interessados e envolvidos no vasto universo da Cultura, da cidade e da região, para um dia de trabalho no auditório da Câmara do município. Trata-se de uma iniciativa singular que envolve os cidadãos mineiros na elaboração das políticas públicas no âmbito da Cultura para os próximos dez anos.

O fórum foi iniciado com um momento de arte singular que marca Paracatu como um local de ancestralidade, misturado à cultura contemporânea, com a Companhia de Dança Afro N’Gonda. Após a abertura, pela manhã, que teve também uma palestra de contextualização quanto aos processos de construção do Plano Estadual de Cultura, os participantes se dividiram em três grupos de trabalho, com os seguintes temas: Garantia de Direitos Culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo,ao contextualizar os participantes quanto à relevância da cultura para a edificação do indivíduo como protagonista do seu tempo, deixou em evidência a imprescindibilidade do Plano Estadual de Cultura para a manutenção de uma sociedade desenvolvida.

O plano promove uma mobilização dinâmica entre os entes do poder público e da sociedade civil que gera um compartilhamento de informação e contribuições. Estamos trabalhando determinadamente para a implantação do plano, para sistematização das ações, com equivalências das iniciativas e intenções entre agentes das três esferas: municipal, estadual e federal. É com a cultura que nos definimos como cidadão, melhoramos a nossa consciência crítica e condição de vida. É a partir da cultura que a sociedade reage”.  

O deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, traçou a dimensão da importância da realização dos fóruns. “É um momento histórico para Minas Gerais, uma vez que o Estado ainda não tem plano. Coube à ALMG e à SEC interiorizarem as linhas desse documento que está sendo elaborado com muita participação popular”.

Os Encontros Regionais do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura.

As inscrições para o próximo encontro, que acontece no dia 14 de março, em Divinópolis, podem ser feitas aqui: http://www.almg.gov.br/acompanhe/eventos/hotsites/2015/forum_tecnico_plano_cultura/inscricoes_divinopolis.html

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Crédito: Asscom/SEC

Posse do Conselho Curador da Rede Minas

Nesta segunda-feira (28/03), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, deu posse ao novo Conselho Curador da Rede Minas, do qual é presidente e que conta com mais 12 membros, entre sociedade civil e poder público, titulares e suplentes.

Angelo Oswaldo destaca a importância de um Conselho, além da relevância dos integrantes do novo órgão. “Estamos muito contentes por conseguirmos implantar o Conselho Curador da Rede Minas, uma antiga aspiração e necessidade da emissora. A Secretaria de Estado de Cultura teve o cuidado de ouvir todas as instituições concernidas, para, democraticamente, receber sugestões e montar esse grupo que tem uma representação à altura das instituições convocadas para tanto”.

O secretário ainda reafirma o compromisso de uma emissora pública. “Tenho certeza que com essa riqueza de contribuições nós estaremos consolidando os novos rumos da TV Minas como uma televisão pública capaz de atender a todas as demandas da educação e do público de Minas Gerais.”

Conselho Curador da Rede Minas

Cabe ao Conselho Curador da Rede Minas: deliberar sobre a proposta de política geral da TV MINAS, conforme seus objetivos e áreas de atividades; deliberar sobre o plano de ação e o orçamento para o exercício subsequente e sobre suas eventuais modificações; aprovar a prestação de contas anual da TV MINAS; autorizar a alienação, a oneração, o arrendamento e a cessão de uso de bem imóvel da TV MINAS, nos termos da legislação aplicável; representar ao Governador em caso de irregularidade verificada na TV MINAS, indicando, se for o caso, as medidas corretivas cabíveis; e elaborar e aprovar o seu regimento interno.

O conselho é composto por: Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura presidente; Marcus Gimenez, subsecretário de Comunicação Social da Secretaria, Vice-Presidente; Israel do Vale, presidente da Rede Minas, Secretário Executivo; Carla Lúcia Batista Kreefft (titular) e Neusa Maria Santos Macedo (suplente), representando a Secretaria de Estado de Educação; Ana Paula Damasceno Torres (Titular) e Ércio do Carmo Sena Cardoso (suplente), representantes das instituições de ensino superior com sede em Minas Gerais, com curso regular de Jornalismo; Anderson Souza Rocha (titular) e Jorge Carlos Borges de Souza (suplente), como membros das entidades da classe empresarial do Estado; Simone Pio Viana (titular) e Dalton Rabelo (suplente), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado de Minas Gerais; Aloisio Soares Lopes (titular) e Adyr Assis D’Assumpção Júnior (suplente), como Cidadãos de ilibada reputação e de destacada atuação na área cultural.



 

Na próxima quarta-feira, 9 de março, às 15h, a Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário lança, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o novo site do órgão. O evento conta com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. 

Desenvolvido ao longo de seis meses pela equipe da Secretaria de Cultura, a página traz informações sobre os recursos e serviços disponibilizados pela Luiz de Bessa, além de permitir fácil consulta ao catálogo online da entidade. Informações sobre o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, que articula as bibliotecas municipais de Minas, sobre o Suplemento Literário e o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, e as demais instâncias da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, também estão disponíveis no novo site.

Acessibilidade em primeiro lugar

De acordo com o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Lucas Guimaraens, a principal preocupação durante o processo de desenvolvimento foi a acessibilidade da página às pessoas com deficiência. “O site foi inteiramente pensado para facilitar a navegação com programas de leitura de tela, uma das ferramentas mais usadas pelas pessoas com deficiência visual para trabalhar no computador. Os menus, a quantidade e posicionamento das imagens e links, e outros elementos foram minuciosamente estudados de modo a incluir todos os cidadãos”, acrescentou o superintendente.

A página também está preparada para receber ferramentas de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva, mas os recursos ainda não foram instalados. “Ademais, é importante salientar que, em pleno século XXI e em um estado do tamanho da França, a democratização do acesso ao conhecimento não pode se esquivar do mundo virtual. O objetivo da Secretaria de Estado de Cultura e do Governo de Minas Gerais é o de descentralizar suas ações em todo território, o que pode ser feito parcialmente através destes suportes tecnológicos”, frisa Lucas Guimaraens. 

Durante a construção do site, os desenvolvedores contaram com a avaliação constante dos funcionários da Biblioteca Pública que têm deficiência visual e após o lançamento esperam contar também com o retorno do público em geral. “Queremos que todos os usuários nos encaminhem suas sugestões, para que este canal aproxime ainda mais a Biblioteca de toda a população”, convida Lucas. 

A cerimônia de lançamento da página da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa acontece nessa quarta-feira, 9/3, às 15h, no Teatro da Biblioteca: Praça da Liberdade, 21, Funcionários, BH/MG.

O novo site estará disponível em www.bibliotecapublica.mg.gov.br.

Serviço: Lançamento do site www.bibliotecapublica.mg.gov.br

Data e horário: 9 de março de 2016, quarta-feira, 15h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21, Funcionários. BH/MG

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura de Minas Gerais

Rafael Rocha

(31) 3915 2655

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Assessoria de Comunicação da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Maria Isabel Corrêa

(31) 3269 1201

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Para abrir a Temporada de Concertos de 2016, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Geraisinterpretam o belo e grandioso Requiem, de Giuseppe Verdi. O público pode conferir a obra no Grande Teatro do Palácio das Artes em duas oportunidades, nos dias 29 e 30 de março.

O título, que celebra o potencial dos Corpos Artísticos da Fundação Clóvis Salgado, é apresentado após 17 anos, dessa vez ao lado dos solistas Eliane CoelhoAna Lúcia BenedettiPaulo MandarinoSávio Sperandio.

A apresentação marca também a estreia de Silvio Viegas como maestro titular da OSMG. Anunciado como o maestro titular em 2015, Silvio assumiu o cargo em janeiro e tem como principal projeto aproximar ainda mais os corpos artísticos da FCS.

SOBRE O PROGRAMA

Requiem composto por Giuseppe Verdi figura entre os mais importantes da música erudita. A obra conserva características únicas, graças a duas singularidades do compositor: Verdi era ateu e tinha predileção pela composição de óperas. Em seu Requiem, Verdi se afasta do texto litúrgico, expressando um homem diferente, não temeroso a Deus, mas consciente de sua situação.

A composição é uma homenagem ao escritor e poeta Alessandro Manzoni. Muito abalado com a morte de Manzoni, Verdi não comparece ao velório e, para expressar seu pesar, solicita à prefeitura de Milão que arque com os gastos para a realização de um concerto em homenagem ao amigo morto, no qual iria interpretar obra composta especialmente para a ocasião. Em 1874, no aniversário de morte de Manzoni, aconteceu a estreia do Requiem, de Giuseppe Verdi.

Mas, a história da composição começou cinco anos antes da morte de Manzoni, em 1873. A primeira tentativa de Verdi de compor uma missa fúnebre foi para homenagear Giachino Rossini, falecido em 1868. Para completar a tarefa convidou outros 12 compositores e escreveu o Libera me. Diferenças criativas fizeram com que Verdi abandonasse o projeto e mais tarde utilizasse o mesmo Libera me na composição do Requiem em homenagem a Manzoni.

REQUIEM, DE GIUSEPPE VERDI

Requiem
Dies Irae
Offertorio
 Sanctus
Agnus Dei
Lux Aeterna
 Libera me

 

 

Minas Gerais é grande no tamanho e também na diversidade e no talento cultural encontrado em pequenas comunidades, municípios e zonas rurais. Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado à vida dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura (Sec) e a Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) contemplam anualmente corporações civis pelo edital de doação de instrumentos musicais, do programa Bandas de Minas. 

A difusão da cultura local passa pela regionalização implementada pelo Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

Instrumentos de sopro, metal e percussão de qualidade, que contribuem para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos musicais, são doados aos grupos para a prática e apresentações musicais. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas na seleção ganham duas apresentações gratuitas das bandas civis, em formato de concerto didático.

“No último edital recebemos mais de 300 inscrições. Além da consistência e da qualidade do trabalho, a Comissão Técnica de Avaliação procurou contemplar bandas das mais diferentes regiões do estado, além de atentar para que corporações que nunca tinham sido beneficiadas pudessem, enfim, receber o incentivo”, informa a diretora de Programas e Articulação Institucional da Sec, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Cultivando música

A Associação Musical do Arame (Amar) foi uma das 85 contempladas no programa Bandas de Minas e irá receber instrumentos musicais de sopro, metal e percussão. A banda pertence a uma comunidade rural do município de Lagoa Dourada, na região Central, tem como renda principal a agropecuária.

O grupo iniciou suas atividades em 2000 quando alguns moradores sentiram necessidade de conseguir uma banda para tocar na Semana Santa do povoado. Logo, um maestro da cidade foi à comunidade e iniciou a formação dos músicos.

Atualmente, o grupo que carrega o nome do povoado – Arame – conta com 18 músicos com idades variadas, desde 11 anos o mais novo aos 78 o mais velho.

De acordo com o maestro Ricardo José Pinto, que trabalha na Amar desde 2005, o grupo é de extrema relevância na religiosidade da comunidade. “A banda é de fundamental importância para região e moradores, pois existe uma tradição muito forte nas festas religiosas, principalmente na Semana Santa”, avalia.

Além de tocar em grandes festivais de bandas de cidades vizinhas, a maior parte dos compromissos da associação está relacionada a eventos religiosos como procissões, Semana Santa, entre outros. O estilo do repertório é variado e vai de marchas fúnebres e dobrados a peças mais atuais e modernas.

A banda foi contemplada no edital da SEC em 2004, 2011 e 2014 e, segundo o maestro, os instrumentos adquiridos por meio do programa neste ano poderão ajudar a Amar a aumentar o número de músicos.

“A nossa banda não é uma muito grande, pois não temos muitos instrumentos para ampliá-la. Estes materiais recebidos são a única forma que temos para integrar novos membros à associação, uma vez que não conseguimos outros tipos de recursos”, explica i maestro. 

Em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, a Associação Música e Arte (AMA), que surgiu em 2012,, também foi uma das contempladas do programa. A associação tem o objetivo de desenvolver e ampliar horizontes da cultura musical da zona rural do município. Cerca de 200 ruralistas, entre crianças, jovens e adultos, estão sendo alfabetizados musicalmente. Atualmente, os trabalhos acontecem também em Porto Plácido, Boa Vista, Nova Soberbo, Gongo e Chacrinha.

“O nosso próximo projeto é construir uma sede própria. Queremos conseguir um terreno para poder ampliar as opções de cursos, como aula de violão e bordado. Esses tipos de projetos ocupam as crianças e adolescentes e os afastam das más influências”, diz Carlos Roberto, presidente da banda há três anos.

Qualidade atestada

A escolha dos instrumentos adquiridos pela SEC, com recursos provenientes da Codemig, conta com aval rigoroso e técnico de músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, garantindo a excelência das apresentações mineiras.

“Procuramos avançar na especificação técnica dos instrumentos que integra o Termo de Referência do processo licitatório. Somos muito agradecidos aos chefes de naipe da sinfônica mineira”, conta a diretora de Programas e Articulação Institucional da SEC, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Flauta transversal, clarinete, requinta, sax alto, sax tenor, sax barítono, sax soprano, sax horn, trompete, trompa, trombone de vara, trombone de pisto, bombardino, bombardão, sousafone, par de pratos, caixa de guerra, bumbo e surdo estão entre o total de cerca de 500 instrumentos doados pelo Governo de Minas Gerais.

Programa Bandas de Minas

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. Em 2015, por meio de dois editais, foram disponibilizados R$ 1 milhão de recursos para as corporações musicais do estado.

Além do edital de doação de instrumentos, o programa promoveu, em novembro do ano passado, um Encontro de Bandas na Praça da Assembleia.

Seis corporações foram selecionadas via edital para a apresentação, como uma forma de incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais do estado e seu público, proporcionando à sociedade evento artístico gratuito relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

De 28 de março a 3 de abril o Espaço do Conhecimento UFMG participa do #Museumweek2016, iniciativa que reúne museus ao redor do mundo para celebrar a cultura, incentivando seus visitantes a interagir com a programação e estrutura das instituições através do Twitter.

Promovida por gestores comunitários de museus e instituições culturais francesas em colaboração com a equipe do Twitter, em 2016 o evento chega a sua terceira edição. Durante os sete dias da ação, sete temas serão compartilhados pelos participantes, promovendo o intercâmbio online entre as instituições e seus públicos. A identificação dos temas será feita através de hashtags e as ações de cada museu poderão ser conferidas também através do site http://museumweek2016.org. O público poderá acompanhar e interagir diretamente com os tweets do Espaço do Conhecimento UFMG através do perfil @espacoufmg.

Saiba mais sobre os temas da campanha deste ano:

Segunda-feira  #secretsMW

Descoberta dos segredos e bastidores do cotidiano do museu.

Terça-feira #peopleMW

Homenagem às pessoas que ajudaram a construir a história da instituição.

Quarta-feira, #architectureMW

Detalhes sobre a história arquitetônica do museu.

Quinta-feira, #heritageMW

Patrimônio cultural material e imaterial. Vamos ajudar o público a  descobrir a variedade de conteúdos que temos em exibição, em nossas instalações e na internet.

Sexta-feira  #futureMW

Partilharemos um pouco de nossas suas futuras iniciativas e desenvolvimentos!

Sábado #zoomMW

No sábado, todas as atenções estão os detalhes das instalações e rotinas do museu.

Domingo#loveMW

O domingo servirá para falarmos sobre o que mais amamos!

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG e está subordinado à DAC – Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Serviço:

#Museumweek2016

Data: 28 de março a 3 de abril

Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br/ (31) 3409-8350

Informações para a imprensa: (31) 3409-8366


As cantoras mineiras de Ubá Célia & Celma se juntam à Companhia Ballet Stagium de São Paulo para apresentação do espetáculo “O Canto da Minha Terra”, no Sesc Palladium, em 12 de março. O espetáculo se lança na tarefa de desbravar, através da dança, toda a poesia que ecoa na música. O universo sonoro de Ary Barroso (1903-1964) é o fio condutor, e a voz de Célia & Celma conduzem a apresentação.

O espetáculo “O Canto da Minha Terra” se lança na tarefa de desbravar, através da dança, toda a poesia que ecoa no universo sonoro de Ary Barroso, mineiro de Ubá - cidade também de Décio Otero e das cantoras Celia e Celma. Ele transita entre o particular e o universal, trazendo essa união de artistas do município, propondo um mergulho na constituição da nossa identidade.

O “Canto da Minha Terra” foi criado para adentrar nas comemorações dos 45 anos da companhia Stagium, que tem em seu currículo apresentações em todo o Brasil e no exterior.

A dupla

Célia & Celma (Ubá,2 de novembro de 1952), são uma dupla de irmãs gêmeas, cantoras de música sertaneja do Brasil. Elas são filhas do fotógrafo e ex-músico Celidonio Mazzei.

Em 1987, gravaram o primeiro disco solo. Em novembro de 1990, Celia & Celma interpretaram personagens também cantoras, Luminada e Luminosa, na novela Ana Raio e Zé Trovão. Em 2004, contracenaram com Ronald Golias no humorístico “Meu Cunhado”, do SBT, poucos meses antes do seu falecimento. Já produziram, apresentaram e dirigiram seu próprio programa de TV, transmitido pelo Canal R.

As irmãs Celia e Celma têm as credenciais para dar um testemunho único sobre a personalidade e a vida do compositor Ary Barroso e de falar sobre sua obra. Nasceram e cresceram na Praça da Independência, o mesmo cenário onde antes Ary havia passado sua infância e juventude. O pai delas, Celidonio Mazzei, fotógrafo, foi íntimo do compositor. Elas guardam um acervo precioso de fotos do artista, clicado não só pelo pai, mas pelo irmão, o também fotógrafo Geraldo Mazzei. Várias dessas imagens permanecem inéditas em publicações. As irmãs conhecem casos saborosos do artista, alguns agora divulgados nesse espetáculo.

Durante 15 anos, elas assinaram a coluna “Cantinho Ary Barroso” em jornais de sua terra. Oitenta dessas crônicas foram publicadas no livro “Por Todos os Cantos”, de sua autoria (Ed. Ibrasa -2004).

Em 1997, após uma pesquisa minuciosa, Celia e Celma lançaram o projeto Ary Mineiro, revelando a alma mineira do compositor, patrocinado pela Telemig. Receberam prêmios e homenagens por esse trabalho, como a comenda Ary Barroso, da Câmara Municipal de sua cidade, em 1997, o Troféu Ary Barroso, em São Paulo, no ano seguinte, e o título Embaixador do Centenário, quando dos 100 anos de Belo Horizonte.

SERVIÇO 

Evento: Espetáculo Ballet Stagium: O Canto da Minha Terra

Data: 12 de março de 2016

Horário: 21h

Local: Teatro do Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro

Traga seu Filme, iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, estreia com o filme O Imortal do Gelo, documentário que revisita a série de amistosos feitos pelo Clube Atlético Mineiro na Europa na década de 50 e rendeu ao time o título de Campeão do Gelo, campeonato que, ironicamente, nunca existiu. O filme tem direção de Marcelo Reis e Emmerson Maurílio e será exibida em sessão única com entrada gratuita.

Essa é a primeira sessão do projeto por meio do qual a Fundação Clóvis Salgado, através do Cine Humberto Mauro, abre sua sala de cinema para a exibição de obras nacionais, ampliando o circuito exibidor em Minas. Os filmes serão exibidos nas últimas quartas-feiras do mês, em sessões gratuitas e abertas ao público.

 “Eu queria muito ver esse filme da telona, e vi no projeto Traga Seu Filme uma possibilidade única para isso. O documentário é muito importante para a história do futebol em Minas, e sempre recebi pedidos para exibi-lo. A seleção foi um presente”, comemora o diretor Marcelo Reis, dono de 10 curtas e 2 longas e que sempre realizou a estreia e seus filmes no Cine Humberto Mauro. Antes da exibição marcada para o dia 30, a obra foi vista por convidados em sessão especial no auditório da sede do Atlético.

Um campeonato que nunca existiu - Através das recordações do único remanescente vivo da comitiva, Walter José Pereira, conhecido como Vavá, o documentário revisita a história do futebol mundial e recupera a série de amistosos que o Clube Atlético Mineiro fez na Europa na década de 50. Jogos que renderam ao Galo o título de Campeão do Gelo, campeonato que, curiosamente, nunca existiu. O nome, inspirado nas baixas temperaturas do inverno europeu, foi presente de um jornalista, que na manchete do jornal se referiu ao Atlético como Campeão do Gelo.

Convidado por uma comissão alemã, o clube mineiro partiu para excursão inédita à Europa. Jogaria contra times da Alemanha, Áustria, Luxemburgo, França e Bélgica. O Galo saiu do Brasil desacreditado pela imprensa e por críticos de futebol, certos de que o time fracassaria diante dos fortes clubes europeus, mas o que se provou foi o contrário. Em 10 amistosos, o time ganhou seis jogos, perdeu dois e empatou dois. Isso enfrentando as baixas temperaturas e tendo o frio como um dos maiores adversários. “O Vavá conta que foi muito difícil, que eles jogavam usando aquecedores de orelhas e tudo o mais, mas para quem não estava acostumado com o frio é muito complicado. Teve jogador que foi parar no hospital”, conta Marcelo.

De volta ao Brasil, o Atlético foi recebido com todas as honrarias possíveis. “Naquela época não havia tanta rivalidade entre os times como existe hoje, o América ainda era o segundo time com mais torcedores em Minas, por isso, quando o Galo retornou foi muito parabenizado por outros times. Afinal era um feito inédito no futebol nacional”, lembra o diretor. Os torcedores também receberam o atlético com muito carinho, recebendo o time com carreatas e cortejos.

Fruto de uma pesquisa de longa data feita pelo Centro Atleticano de Memória, organização autônoma ao Clube Atlético Mineiro, o documentário o Imortal do Gelo é composto por fotos, vídeos e depoimentos sobre o campeonato que nunca aconteceu, mas que mesmo assim foi imortalizado no hino do time. A produção só foi possível graças ao financiamento coletivo, aqueles que participaram ganharam um DVD da obra. “Por causa de diretos de imagem, a obra não pode ser comercializada, ou exibida em cinemas do circuito comercial, por isso, essa oportunidade de exibição no Cine Humberto Mauro é única. O público vai poder conhecer essa parte da história do futebol que é muito importante, sendo atleticano ou não”, conclui Marcelo.

Inscrições - As inscrições para o projeto continuam abertas, os interessados, detentores do direito de exibição da obra, devem enviar o link do filme publicado no Vimeo ou no Youtube, juntamente com a ficha técnica, sinopse, formato de exibição e classificação, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Serão aceitos filmes nos formatos 35mm, 16mm, DCP, Blu-Ray, MOV, H264, MP4 e DVD. O Cine Humberto Mauro ficará isento do pagamento de qualquer montante relativo ao direito de exibição.

Evento: Traga seu filme –O Imortal do Gelo

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 30 de março

Horário: 19h30

Entrada Gratuita

Classificação indicativa: 10 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Os 150 anos de nascimento do compositor russo Vasily Kalinnikov (1866-1901) serão celebrados em concertos das séries Presto e Veloce, realizados nos dias 10 e 11 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Sob a batuta do maestro Fabio Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais apresentará a peça Sinfonia nº 1 em sol menor, composta por Kalinnikov entre 1894 e 1895. Nas duas noites especiais, a Orquestra também receberá o pianista irlandês Barry Douglas, para interpretação do Concerto para piano nº 2 em Sol maior, op. 44, de Tchaikovsky. O repertório contará, ainda, com Meditação de Medeia e Dança da Vingança, op. 23a, de Barber. Os ingressos vão de R$ 34 (inteira) a R$ 98 (inteira). Meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos, mediante comprovação.

Outra novidade desta temporada são os Concertos Comentados. Antes de cada apresentação das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce, o público tem a oportunidade de saber um pouco mais sobre aspectos do programa da noite. Além de músicos, há palestrantes de outras áreas do conhecimento. Nos dias 10 e 11 de março, o percussionista da Filarmônica e curador do projeto, Werner Silveira, irá discorrer sobre o compositor Samuel Barber. Os concertos Comentados são realizados na Sala de Recepções da Sala Minas Gerais, das 19h30 às 20h. A lotação da sala é limitada às primeiras 65 pessoas que chegarem. É preciso apresentar o ingresso da apresentação do dia.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 fará sua estreia com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O Barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

O pianista Barry Douglas

A consolidação da carreira internacional de Barry Douglas remonta à Medalha de Ouro na Competição Internacional de Piano Tchaikovsky, realizada em Moscou, em 1986. Como diretor artístico da Camerata Ireland e do Clandeboye Festival, o músico celebra sua herança irlandesa e mantém intensa agenda de turnês. Na temporada 2015/2016, apresentou-se no BBC Proms in the Park, com a Ulster Orchestra, e no Festival de Yerevan, na Armênia. Além disso, realizou turnê com a Filarmônica de Bruxelas e apresentou concertos com as orquestras Sinfônica de Praga, Filarmônica de Belgrado, Filarmônica de Szczecin, Orquestra Nacional Russa, e as sinfônicas da Galícia, da BBC da Escócia, de Londres, Cincinnati, Singapura, da Rádio de Berlim, de Seattle e Melbourne. Recentemente, o músico esteve no Reino Unido, na Holanda, na Armênia, no México, nos Estados Unidos. Com a Filarmônica de Minas Gerais, apresentou-se pela primeira vez em 2012.

Artista exclusivo do selo Chandos, Barry Douglas grava como solista, atualmente, a obra completa para piano de Brahms. Seus primeiros cinco álbuns receberam muitos elogios da crítica. Em setembro de 2014, o pianista lançou o álbum Celtic Reflections, um mergulho na música folclórica irlandesa, em 18 arranjos do próprio artista, de melodias antigas a peças de compositores contemporâneos. Em 1999, fundou a orquestra de câmara Camerata Ireland para celebrar e cultivar o talento dos jovens músicos da Irlanda do Norte e da República da Irlanda. Além da busca por excelência musical, um dos objetivos da orquestra é contribuir com o processo de paz na Irlanda, por meio da promoção do diálogo e da colaboração entre seus programas de educação musical. O artista realiza turnês com a Camerata Ireland por todo o mundo. Barry Douglas foi agraciado com a Ordem do Império Britânico, na Lista Honorária do Ano Novo de 2002.

O repertório

Samuel Barber (Estados Unidos, 1910 – 1981) e a Meditação de Medeia e Dança da Vingança, op. 23a (1953)

Um dos mais bem-sucedidos compositores norte-americanos, Samuel Barber compôs muitas peças por encomenda de importantes artistas, grupos instrumentais, associações e fundações. Sua produção caracteriza-se pela manutenção da linguagem tonal e de formas canônicas do Romantismo tardio. A partir dos anos 1940, sua linguagem torna-se mais ousada, dissonante e cromática. O artista buscava oferecer música acessível ao ouvinte e raramente recorre a elementos populares ou folclóricos. Na verdade, busca inspiração nas mais diversas tradições literárias. Por encomenda do Ditson Fund, da Columbia University, escreveu o balé Medea para a coreógrafa e bailarina Martha Graham. Na obra, Barber e Graham não usam o mito como narrativa. Interessa-lhes, antes, a capacidade das personagens de incorporar e suscitar estados psicológicos, como o ciúme e o desejo de vingança. Em 1948, o balé é adaptado a uma suíte em sete movimentos, estreada pela Philadelphia Orchestra e regida por Eugene Ormandy. Em 1953, a suíte é adaptada a uma obra de movimento único, Meditação de Medeia e Dança da Vingança, na qual lirismo e violência oscilam numa tragédia musical.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840 – 1893) e o Concerto para piano nº 2 em Sol maior, op. 44 (1879/1880)

Em 1879, Tchaikovsky chega à casa da irmã, em Kamenka, para descansar, após ter composto a ópera A dama de Orleans. Logo, porém, uma nova ideia musical começa a persegui-lo. Em novembro daquele ano, chega a Paris com o primeiro movimento já pronto. Passa a trabalhar no terceiro, e, em seguida, compõe o segundo. O que mais surpreende, em obra tão original, são os longos solos de piano e as belas passagens camerísticas. Com inflexões de dança e estrutura que se aproxima de um rondó, contém quatro temas apresentados ao piano, ora em diálogo com a orquestra, ora acompanhados por ela. O caráter de dança russa remete mais à música nacionalista do Grupo dos Cinco do que ao que se convencionou associar à música de Tchaikovsky. O Segundo Concerto para piano nunca atingiu a popularidade do Primeiro, embora fosse, nas palavras do compositor, uma de suas melhores obras. A peça estreou em 1881, em Nova York, com Madeline Schiller ao piano e Theodore Thomas a reger a Filarmônica de Nova York. A primeira execução russa se deu em Moscou, na sala de concertos da Exibição das Artes e das Indústrias, em maio de 1882. O solista foi Sergei Taneyev, enquanto o regente, Anton Rubinstein.

Vasily Kalinnikov e a Sinfonia nº 1 em sol menor (1894/1895)

Negligenciada no Ocidente, a obra de Vasily Sergeyevich Kalinnikov transparece a vida musical russa do final do século XIX. Seu talento foi reconhecido por Tchaikovsky e Rachmaninov, mas a saúde debilitada por uma infância e juventude de extrema miséria o levaram à morte aos 35 anos, antes que sua música pudesse ser amplamente conhecida. A Sinfonia nº 1 de Kalinnikov parece produzir a fusão perfeita entre as duas principais correntes musicais russas da sua época: de Moscou, lança mão do lirismo e de um certo refinamento orquestral inspirados em Tchaikovsky; de São Petersburgo, resgata a estruturação musical e o uso de material folclórico à moda dos compositores do Grupo dos Cinco, especialmente de Alexander Borodin (1833-1887). A obra estreou em Kiev, em 1897, pela Sociedade de Música Russa, sob a regência de Alexander Vinogradsky (1854-1912).

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com apenas oito anos de existência, a Orquestra Filarmônica recebeu três prêmios de melhor grupo musical brasileiro, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 89 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 554 concertos, com a execução de 915 obras de 77 compositores brasileiros e 150 estrangeiros, para mais de 709 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir à Orquestra gratuitamente. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 59 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Criada em 2008 pelo Governo do Estado, por meio de sua Secretaria da Cultura (SEC), o estabelecimento de um Termo de Parceria possibilita que a Orquestra seja administrada por uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), o Instituto Cultural Filarmônica (ICF). Essa forma de organização permite que a Filarmônica conte com recursos públicos e privados na realização de sua vigorosa programação, sempre pautada pela excelência.

Programação

A partir de 2015, quando a Orquestra passou a se apresentar em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, sua programação foi intensificada. De 24, saltou para 57 concertos por assinatura, sempre com convidados da cena sinfônica mundial. Em 2016, estreiam com a Orquestra os regentes convidados Justin Brown e Dorian Wilson, além dos solistas Luis Ascot, Gabriela Montero, Javier Perianes, Clélia Iruzun, Antti Siirala, Lara St. John e Ji Young Lim. O público também terá a oportunidade de rever grandes músicos como os regentes Rodolfo Fischer, Carl St. Clair, Marcelo Lehninger, Carlos Miguel Prieto e Cláudio Cruz, e os solistas Celina Szrvinsk, Miguel Rosselini, Barry Douglas, Angela Cheng, Arnaldo Cohen, Conrad Tao, Natasha Paremski, Cristina Ortiz, Luíz Filíp, Vadim Gluzman, Asier Polo, Leonard Elschenbroich, Fábio Zanon, Denise de Freitas e Fernando Portari.

A Filarmônica também desenvolve projetos dedicados à democratização do acesso à música clássica de qualidade. São turnês em cidades do interior do Estado, concertos para formação de público, apresentações de grupos de câmara, bem como iniciativas de estímulo à profissionalização do setor no Brasil – o Festival Tinta Fresca, dedicado a compositores, e o Laboratório de Regência, destinado ao aprimoramento de jovens regentes. Já foram realizadas 82 apresentações em cidades mineiras e 29 concertos em praças públicas e parques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mobilizando um público de 274 mil pessoas. Mais de 70 mil estudantes e trabalhadores tiveram a oportunidade de aprender um pouco sobre obras sinfônicas, contexto histórico musical e os instrumentos de uma orquestra, participando de concertos didáticos.

O nome e o compromisso de Minas Gerais com a arte e a qualidade foram levados também a 15 festivais nacionais, 32 apresentações nas cinco regiões brasileiras, bem como a cinco apresentações internacionais, em cidades da Argentina e do Uruguai.

A Filarmônica vem abrindo também outras frentes de trabalho, como a gravação da trilha sonora do espetáculo comemorativo aos 40 anos do Grupo Corpo, Dança Sinfônica (2015), criada pelo músico Marco Antônio Guimarães (Uakti). Com o Giramundo Teatro de Bonecos, realizou o conto musical Pedro e o Lobo (2014), de Sergei Prokofiev. Comercialmente, a Orquestra já lançou um álbum com a Sinfonia nº 9, “ Grande” de Schubert (Sonhos e Sons) e outros três discos com obras de Villa-Lobos para o selo internacional Naxos.

Prêmios

Reconhecida e elogiada pelo público e pela crítica especializada, a Filarmônica, em conjunto com a Sala Minas Gerais, recebeu o Grande Prêmio Concerto 2015. Em 2012, ganhou o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor grupo musical erudito. O maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Minas Gerais de Desenvolvimento Econômico de 2015 e o Carlos Gomes de melhor regente brasileiro em 2009 por seu trabalho à frente da Filarmônica.

O Instituto Cultural Filarmônica recebeu dois prêmios dentro do segmento de gestão de excelência. Em 2013, concedido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Qualidade Minas (IQM), e em 2010, conferido pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP). Na área de Comunicação, foi reconhecido com o prêmio Minas de Comunicação (2012), na 10ª Bienal Brasileira de Design Gráfico (2013) e na 14ª Bienal Interamericana de Design, ocorrida em Madri, Espanha (2014).

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Evento: Séries Presto e Veloce

Data: 10 e 11 de março, às 20h30

Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

Crédito: Divulgação

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Com quase cinco décadas completadas em 2016, o serviço de Caixa-Estante, daBiblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, comporta cerca de 150 livros e envia acervos cuidadosamente selecionados às instituições. O objetivo é garantir o acesso ao livro e à leitura a pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca convencional.

Por meio desta ação, há 47 anos a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa leva o estímulo à leitura e a conscientização sobre sua importância aos mais diversos destinos, como hospitais, creches, asilos, entre outros.

O serviço, inclusive, acaba de fixar presença em vinte locais, com as recentes inaugurações em um centro prisional e um centro socioeducativo: a Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, e o Centro Socioeducativo Santa Clara, no bairro Capitão Eduardo, em Belo Horizonte.Clique aquie confira as instituições atendidas.

A Penitenciária José Maria Alkimin, por exemplo, realiza, junto aos detentos, medidas, oferecendo formação de ensino fundamental, médio e superior, ações esportivas, e acompanhamento pedagógico. Nesses processos, a Caixa-Estante é utilizada como medida socioeducativa. Na unidade, a iniciativa vai atender mais de mil presos.

De acordo com a coordenadora do setor Caixa-Estante, Cláudia Ferrari, o incentivo à leitura tem impacto na ressocialização dos presos e internos. “A importância da leitura é a inclusão social. Muitos nunca tiveram acesso a livros e a Caixa-Estante é sempre recebida com muito interesse, o que demonstra que a maioria gosta de ler, o que falta é a oportunidade”, ressalta. A coordenadora também celebra o momento de novas parcerias e os benefícios aos novos e futuros leitores.

“A leitura desperta a possibilidades de adquirir uma visão crítica e uma visão de mundo mais ampliada. A pessoa bem informada passa a se informar e, consequentemente, passa a questionar, exercer e cobrar seus direitos ativamente. Os resultados são perceptíveis na interação com os presos e internos”, diz.

No Centro Socioeducativo Santa Clara, por sua vez, os internos, com idade entre 14 e 17 anos, têm acesso a ensinos fundamentais, além de acompanhamento e outras medidas de ressocialização. Cerca de 100 internos do local serão beneficiados pela iniciativa.

Inauguração

Música e contação de histórias animaram as inaugurações da Caixa-Estante nas instituições em fevereiro. A inauguração na Penitenciária José Maria Alkimin contou com apresentação do espetáculo ‘Contos de lá nos cantos de cá’. Na ocasião, a contadora de histórias Aline Cântia e o violonista Chicó do Céu apresentaram um repertório de músicas e histórias tradicionais, literatura e cultura popular de diversos povos.

Já no Centro Socioeducativo Santa Clara, o evento foi comandado por Beatriz Myrrha, que levou histórias para abordagem, de forma lúdica, de temas como valores sociais, ética, honra e responsabilidade.

Como funciona

Os livros que comportam cada Caixa-Estante são selecionados e trocados periodicamente pela equipe, considerando-se o público da instituição a ser atendida. O setor fornece os acervos e também capacita um profissional da instituição para realizar a mediação de leitura. Esta pessoa auxilia os leitores na escolha de livros, oferece sugestões e promove atividades culturais, como contação de histórias e encontros com autores.

Pedidos

Para pleitear uma Caixa-Estante a instituição deverá entrar em contato com a Coordenação do Setor de Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, no e-mail//Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./" target="_blank">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ou pelo número de contato (31) 3269-1229. 

 

Mais que contemplar, o público pode colocar em prática as técnicas de Iberê Camargo para elaboração de gravuras. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) – no Circuito Liberdade, está com inscrições abertas para oficina de gravura, que será ministrada no dia 12 de março (sábado) pelo artista plástico Eduardo Haesbaert. A participação é gratuita. Interessados devem se inscrever pelo telefone (31) 3431-9447. O CCBB BH fica na Praça da Liberdade, 450 – Funcionários.

A oficina será uma aula prática de gravura em metal, utilizando técnicas de monotipia e ponta seca a partir das obras em exposição na mostra “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”. Fatos sobre a convivência e experiência direta de Eduardo Haesbaert com o artista Iberê Camargo darão um tom especial ao encontro, que vai reunir os participantes das 15h às 18h, com visita mediada pela exposição das 18h às 19h. O material será fornecido pela Fundação Iberê Camargo e, ao final, serão entregues certificados com assinatura dos artistas-professores.

Do ministrante – Eduardo Haesbaert é artista plástico, gravador, coordenador do acervo e do Ateliê de Gravura da Fundação Iberê Camargo. Foi gravador de Iberê Camargo entre 1990 a 1994.

IBERÊ CAMARGO: UM TRÁGICO NOS TRÓPICOS –Traz 134 obras, sendo 49 pinturas, 40 desenhos, 32 gravuras e 10 matrizes especialmente selecionados pelo curador, professor e crítico de arte Luiz Camillo Osorio. A mostra fica em exibição no CCBB BH – no Circuito Liberdade, até 28 de março, com entrada gratuita. 

Em “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos” os trabalhos do artista se dividem em dois eixos: o primeiro, entre as décadas de 1950 e 1970, destaca o período em que a poética de Iberê ganha maturidade e apreende característica própria após seu período de formação. O segundo, já no final da década de 1980 e início dos anos 1990, é marcada por sua dimensão trágica. “É a fase crepuscular de Iberê Camargo”, explica Camillo Osorio. De acordo com o curador, nesse contexto, o público tem a oportunidade de ver o processo inteiro de uma obra acontecer. “Iberê é um dos maiores artistas da segunda metade do século XX; um pintor que brigou pela qualidade das tintas e, consequentemente, pela valorização das obras. Foi uma vida inteira dedicada à arte”. 

A diversidade artística do pintor, que passa por pinturas, desenhos, guaches e gravuras, não revela nenhuma preferência em especial, mas um processo natural de sua carreira. “Iberê era pintor, que se estendia pelo desenho, onde ia se soltando e ganhando ritmo. O desenho era a usina de suas ideias pictóricas. Já o trabalho com a gravura era quase um sacerdócio. Nas telas, o público confere o trabalho sempre trágico de Iberê que é mais atípico no Brasil. A exposição retrata seu olhar sombrio, noturno e solitário”, revela o curador. 

SOBRE O ARTISTA

Artista de rigor e sensibilidade únicos, Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX. Autor de uma obra extensa, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, Iberê Camargo nasceu em Restinga Seca, interior do Rio Grande do Sul, Brasil, em 1914.

Em 1927, iniciou seu aprendizado em pintura na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria. Em 1936, mudou- se para Porto Alegre, onde conheceu Maria Coussirat Camargo. E foi com tela e tintas dela, então estudante do Instituto de Belas Artes, que Iberê pintou seu primeiro quadro, às margens do Riacho, na Cidade Baixa – assim começou o namoro do casal e assim “começou o pintor”. Em 1939, Iberê e Maria se casaram. Em 1942, ano de sua primeira exposição, o artista e sua esposa mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde viveram por 40 anos.

Admirador e amigo de artistas brasileiros como Goeldi e Guignard, em 1948 viajou para a Europa (através de um Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, conquistado com sua obra Lapa, de 1947) em busca de aprimoramento técnico. Durante sua estada, visitou museus, realizou cópias dos grandes mestres da pintura e estudou gravura e pintura com Giorgio De Chirico, Carlo Alberto Petrucci, Leoni Augusto Rosa, Antonio Achille e André Lhote.

De volta ao Brasil, em 1950, Iberê conquistou inúmeros prêmios e participou de diversas exposições internacionais, tais como Bienal de São Paulo, Bienal de Arte Hispano-Americana em Madri, Bienal de Veneza, Bienal de Gravuras em Tóquio, entre outras exposições importantes. Foi no final dos anos 1950 que, devido a uma hérnia de disco que o obrigou a pintar no interior de seu ateliê, o artista desenvolveu um dos temas mais recorrentes em sua pintura: os Carretéis. São estes brinquedos de sua infância que o levaram, mais tarde, à abstração, e que estiveram presentes em sua obra até a fase final.

Na década de 1980, retomou a figuração. Mas, ao longo de toda sua produção, nunca se filiou a correntes ou movimentos. Em 1982, retornou a Porto Alegre, onde produziu duas de suas séries mais conhecidas: as Idiotas e os Ciclistas.

Iberê Camargo faleceu em agosto de 1994, aos 79 anos, deixando um grande acervo de mais de 7 mil obras, entre desenhos, gravuras e pinturas. Grande parte desta produção foi deixada a Maria, sua esposa e companheira inseparável, cuja coleção compõe hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.

SERVIÇO

Evento: Oficina de gravura baseada na exposição “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”

Inscrições: Pelo telefone (31) 3431-9447 e 3431-9446

Data: 12 de março (sábado)

Horário: 15h às 18h, com visita mediada pela exposição das 18h às 19h

Local: CCBB BH – Praça da Liberdade, 450, Funcionários

Oficina gratuita

Evento: exposição “Iberê Camargo: um trágico nos trópicos”Horários de visitação:

Horário: de quarta a segunda, das 9h às 21h

Entrada: gratuita

Informações: www.iberecamargo.org.br

Crédito: Izabel Chumbinho

Casa Arthur Bernardes em Viçosa

O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep) aprovou, por unanimidade, anova Deliberação Normativa que regula o programa ICMS Patrimônio Cultural. As medidas, validadas em reunião na sede doInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), já passam a valer para os municípios que terão de enviar a documentação no final de 2016.

A deliberação foi construída a partir da voz ativa dos municípios participantes do programa, por meio de seminários realizados, em todo o estado, durante o ano de 2015. O Iepha-MG visitou dez cidades mineiras nos territórios de desenvolvimento demarcados peloGoverno do Estado. Nesta ação, mais de 600 representantes de cerca de 400 municípios deram sugestões de mudanças para compor o documento, que entra em vigor no exercício 2018.

No processo, as demandas mais recorrentes e - por esta razão - incorporadas ao documento foram:

- simplificação dos documentos a serem entregues e desburocratização do processo;

- maior liberdade para projetos educativos;

- realização de rodadas, cursos e capacitações;

- revisão dos critérios para a pontuação dos processos de tombamento e registro;

- consideração de outros investimentos que não os advindos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural para pontuação;

- e a criação de um sistema de informatização do programa que o tornará mais acessível a todos.

Guaranésia, no sul de Minas, Formiga, oeste do Estado, Juiz de Fora, na Zona da Mata, Nova Lima e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Diamantina, no Alto Jequitinhonha, Pirapora, no Noroeste, Governador Valadares, no Sudeste, Araxá no Alto Paranaíba, Viçosa e Timóteo, na região do Vale do Aço mineiro, Timóteo, e Bocaiúva, na região norte, foram os municípios visitados pelo Iepha-MG.

De acordo com o diretor de Promoção do Iepha-MG, Fernando Pimenta Marques, a nova deliberação é importante no processo contínuo de aperfeiçoamento do programa. “Esperamos que novas deliberações venham a contribuir para um programa sólido e eficiente na implantação de políticas de proteção ao Patrimônio Cultural do Estado”, destaca. “Um próximo e importante passo será dado a partir da implantação de um sistema informatizado para atender ao programa do ICMS Patrimônio Cultural e que trará, não só maior agilidade, como também maior acessibilidade às informações do programa”, completa.

Maior facilidade

Um dos objetivos da nova Deliberação é justamente simplificar o trabalho dos municípios. Desse modo, os participantes passarão a enviar os conjuntos documentais agrupados em três quadros: “Gestão”, “Proteção” e “Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural”.

Segundo o conselheiro do Conep, Flávio Carsalade, que também foi o relator do parecer sobre a proposta de alterações de critérios da Deliberação Normativa para o programa ICMS Patrimônio Cultural, a nova sistematização facilita o entendimento das ações que efetivamente compõem o elenco de exame e facilita a síntese de ações que, nas normas anteriores, estavam simultaneamente em vários quadros. “Os novos procedimentos consolidam o salutar clima de debate que se instaura na Casa e no Conep, com relação a um dos mais exitosos e notáveis instrumentos de política pública na área do patrimônio cultural no Brasil”, afirma.

Gestão

O novo ‘Quadro I – Gestão’ simplifica e agrupa os Quadros I e IV da deliberação anterior (DN 02/2015). Dessa forma, introduz o Incentivo à adesão aos programas e políticas na esfera estadual, agrupa atributos em declarações mais abrangentes, mantém o incentivo ao repasse de 50% ao FUMPAC e contempla recursos advindos de outras fontes. Em linhas gerais, o Quadro I passa a ser composto pelos conjuntos documentais: Política Municipal de Patrimônio e Investimentos. Eles serão pontuados mediante gastos realizados com recursos advindos do Fundo Municipal e de outras fontes de financiamentos.

Proteção

O ‘Quadro II – Proteção’, por sua vez, simplifica e agrupa o Quadro II, parte do Quadro III e parte do Quadro VI da deliberação anterior. Com isso, promove a aproximação da ação de Inventário das ações de proteção por Tombamento e Registro, incentiva a ação por critérios temáticos e não exclusivamente geográficos, além de consolidar uma listagem mais objetiva da documentação técnica.

Os conjuntos documentais a que se referem aos processos de tombamento e aos processos de registro compõem o Quadro II, assim como o conjunto documental Inventário.

Salvaguarda e promoção

Já o novo ‘Quadro III - Salvaguarda e Promoção do Patrimônio Cultural’ surge para agrupar parte do Quadro III, o Quadro V e parte do Quadro VI existentes na DN 02/2015. Dessa maneira, o ajuste aproxima as ações de monitoramento por meio de ações de conservação, educação e promoção, introduz as ações integradas de Educação para o Patrimônio mais abrangentes e para além dos muros das escolas, amplia as ações de educação, através de bens culturais inseridos e associados à vida cotidiana da comunidade, além de passar a contemplar ações de Difusão do Patrimônio Cultural.

Laudos de estado de conservação, programas de Educação para o Patrimônio e Difusão do Patrimônio Cultural e os relatórios de implementação das ações e execução do plano de salvaguarda fazem parte da documentação do Quadro III.

Pontuação extra no ICMS

Em 2016, o Iepha-MG iniciou os trabalhos de inventário das Folias de Minas. Neste caso, os municípios que aderirem de maneira colaborativa aos inventários e outras ações de proteção promovidas pelo Instituto vão receber uma pontuação extra no programa ICMS Patrimônio Cultural. Os municípios interessados em participar da pesquisa podem cadastrar suas folias na plataforma disponível no site do Iepha-MG até o dia 30 de abril de 2016.

Histórico do ICMS Patrimônio Cultural

Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural, único programa de indução à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio no Brasil, já produziu alguns resultados importantes para o Estado de Minas Gerais.

Desde 1996, foram instalados 727 Conselhos Municipais do Patrimônio Cultural no estado. Até 2015, 665 municípios aprovaram legislação e criaram o Fundo de Preservação do Patrimônio Cultural. O número de bens protegidos na esfera municipal também é destaque. Em 2015, o estado já contava com cerca de quatro mil bens protegidos pelos municípios. Já as ações de Educação foram implementadas em 596 cidades mineiras. 

A ambrosia, por exemplo, é um dos doces mais antigos de Minas Gerais. Chegou ao Brasil no século XVII, com a vinda das famílias portuguesas, principalmente das mulheres que eram habituadas a essa receita. O nome do doce é também cheio de simbolismo. Por causa do sabor, tido como divinal, a ambrosia é chamada, em grego, de manjar dos deuses do olimpo.

 

 

Receita de família

 

A ambrosia de Araxá, no Alto Paranaíba, é famosa. A referência é a receita da dona Joana D’Arc, de 83 anos, mais conhecida como dona Joaninha. O jeito de fazer ela aprendeu no passado, com uma amiga, e passou para o filho Luiz Augusto de Almeida e a nora. Os dois comandam uma doceria, em Araxá, negócio iniciado por dona Joaninha.

Luiz Augusto conta que o segredo está na paciência. O leite não é talhado e sim cozido durante 8 ou 9 horas. “O tempo é fundamental para refinar o gosto e suavizar a presença dos ovos. A maioria das pessoas come e não sabe se eles são ingredientes”, afirma o herdeiro de dona Joaninha, acrescentando que a receita artesanal já recebeu vários prêmios.

Também está na lista das receitas de dona joaninha a “ameixinha de queijo”, uma massa feita com ovos e queijo. Famosos na região ainda são os doces de leite, de goiaba, de figo, abóbora com coco e de jabuticaba.

“O processo de produção continua o mesmo, há mais de 40 anos, quando dona Joaninha começou a fazer os doces”, afirma Luiz Augusto. Ele acrescenta que as adaptações sanitárias e das instalações físicas buscaram preservar o jeito artesanal de fazer os doces.

Do pomar para as compotas

Em Itaguara, no Centro-Oeste de Minas, dona Ana Maria Martins, 61 anos, utiliza as receitas que aprendeu com a mãe para fabricar doces artesanais de frutas. Goiaba, laranja da terra, figo, limão tahite, jabuticaba em caldas, manga, abacaxi. São mais de 20 variedades de compotas. A produção mensal chega a 1,4 mil potes e já conta com uma clientela certa: mercados em Belo Horizonte, aeroportos, restaurantes e chefes de cozinha.

A agroindústria familiar fica na zona rural e é comandada por Ana Maria e pelo marido. Lá eles também cultivam as frutas utilizadas na produção dos doces. “São doces diferenciados pelo jeito artesanal de fazer, sem conservantes e com o doce da própria fruta tirada do pomar. Só compramos o abacaxi”, conta Ana Maria..

O cultivo das frutas e a fabricação dos doces têm reforçado a renda familiar de dona Ana e do marido, que são aposentados. Além disso, a atividade gerou quatro empregos para pessoas do povoado onde está localizada a agroindústria. “É uma renda a mais que a gente tem”, afirma dona Ana, que possui uma clientela consolidada e pretende expandir ainda mais mercado.

 

Culinária é identidade mineira

 

Segundo a superintendente de Gastronomia da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Nathália Farah, a gastronomia representa o resgate da história do estado e tem impactado o turismo em Minas Gerais. Ela cita pesquisas realizadas pela Setur: em 2013, a gastronomia era a imagem de Minas Gerais para 24% dos turistas, em 2014, o índice subiu para 33%.

A valorização dos saberes e sabores regionais inclui a agroindústria artesanal de alimentos. O segmento é estimado em 1.153 estabelecimentos em Minas Gerais, a maioria formada de agricultores familiares. Destes, 37,2% processam leite, 24,6% cana de açúcar e outros 24% frutas e vegetais.

 

Qualidade e tradição

 

O estÍmulo à produção de doces está vinculado ao trabalho da Emater-MG e do IMA com as agroindústrias familiares. As ações são voltadas para orientações técnicas sobre o plantio da fruticultura, processo de produção dos alimentos, boas práticas, etapas para a certificação, informações que devem conter o rótulo e participação em feiras.

Para a coordenadora técnica regional de Bem Estar Social da Emater-MG, Eugênia Mara Gonçalves, o mercado exige novas posturas do produtor. “Hoje o público quer ter segurança alimentar, quer saber a origem do produto, se é certificado. As informações precisam estar claras no rótulo. Então a gente trabalha com o produtor no sentido de mostrar as exigências do mercado e da legislação sanitária”.

Ainda segundo Eugênia Mara, o papel do técnico é ajudar o produtor fazer as adequações do processo de fabricação, preservando uma receita que é tradição. “Defendemos uma cozinha mineira mais profissional, valorizando as tradições e a qualidade do produto”, conclui a técnica da Emater-MG.

Os fabricantes de quitandas e doces também recebem informações sobre as formas de colocar os produtos no mercado seja por iniciativa individual ou por meio de cooperativa.

 

Para se profissionalizar

 

A assistência aos agricultores familiares interessados em orientação técnica para fabricação e comercialização dos doces é oferecida gratuitamente pela Emater-MG.

Basta o interessado procurar o escritório local mais próximo da sua casa. Endereços e telefones estão no site: www.emater.mg.gov.br.

Obra Ibere Camargo

Neste feriado prolongado de Semana Santa, quem for ficar em Belo Horizonte poderá contar com alguns programas interessantes nos espaços do Circuito Liberdade. Além das exposições de longa duração e das mostras temporárias, várias outras atividades serão oferecidas para toda a família, de quinta-feira (24) a domingo (27).

Com exceção do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e do BDMG Cultural, que estarão abertos todos os dias, de quinta a domingo, a maioria dos espaços do Circuito Liberdade fechará apenas na sexta-feira e funcionará normalmente na quinta, sábado e domingo.

A programação inclui a mostra de Iberê Camargo, no CCBB, que estará em cartaz apenas até a próxima segunda-feira (28). A exposição apresenta 134 trabalhos do artista gaúcho, entre pinturas, desenhos e gravuras. Na Casa Fiat de Cultura, o público poderá conferir a exposição “Formas do Moderno– Coleção Edson Queiroz”, que reúne cerca de 60 obras de importantes artistas do Modernismo Brasileiro, como Portinari, Di Cavalcanti, Volpi, Guignard e Oiticica.

O Centro de Arte Popular, o CAP, estará com uma exposição inédita sobre o artesanato do médio São Francisco, mais precisamente da região da cidade de Januária. No Museu Mineiro, os visitantes conhecerão a mostra “Décio Noviello: Acontecimentos”, que apresenta recortes dos vários momentos da ampla produção do artista, carnavalesco, cenógrafo e figurinista. 

No BDMG Cultural, espaço recém-integrado ao Circuito Liberdade, estará aberta a mostra “Minas – Panorama de produção visual contemporânea”, que apresenta a produção de artistas conhecidos no Brasil e no exterior como Paulo Nazareth, Jorge dos Anjos e Sonia Gomes em meio a outros jovens talentos, muitos vindos por intermédio do Edital Mostras BDMG.

Diversas ações culturais acontecerão também no Espaço do Conhecimento UFMG, que comemorou seis anos de atividades este mês e reabriu seu Terraço Astronômico ao público. No MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal e no Memorial Minas Gerais Vale, além das exposições de longa duração, serão realizados shows e ações educativas.

Confira os horários de funcionamento do Circuito Liberdade.

 

Museu Mineiro:

Quinta: 12h às 21h.

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 12h às 19h

 

Memorial Minas Gerais Vale:

Quinta: 10h às 22h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 10h às 16h

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal:

Quinta: 12h às 22h

Sexta: não abre

Sábado e domingo: 12h às 18h

Espaço do Conhecimento UFMG:

Quinta: 10h às 17h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 10h às 17h

Casa Fiat de Cultura:

Quinta-feira: 10h às 18h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 10h às 18h

Centro de Arte Popular - Cemig:

Quinta-feira: 12h às 21h

Sexta-feira: não abre

Sábado e domingo: 12h às 19h

BDMG Cultural Galeria de Arte:

Quinta a domingo: 10h às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil/CCBB

Quinta-feira a domingo: 10h às 21h

Biblioteca Pública Estatual Luiz de Bessa:

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

Arquivo Público Mineiro:

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

Cefart Liberdade:

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa

Quinta-feira (24) a domingo (27): não haverá funcionamento

   

  

 

O universo do boxe será explorado na nova mostra do Cine Humberto Mauro, A Nobre Arte. Durante 17 dias serão exibidas 22 obras que tem como temática o esporte que mais rendeu filmes para o cinema norte-americano. A programação aborda a relação próxima e intensa entre esse esporte e a indústria de cinema, especialmente nos Estados Unidos. Com curadoria de Philipe Ratton e Dayanne Naêssa, será exibido um resumo histórico de títulos que vão do drama à comédia propondo um forte estudo de personagens.

Na programação da mostra estão filmes da época da comédia muda, como Campeão de Boxe (1915) e Luzes da Cidade (1931), de Charles Chaplin e Boxe Por Amor de Buster Keaton (1926). Diretores consagrados abordaram o tema em seus filmes, entre eles Robert Wise, John Houston, Stanley Kubrick, Raoul Walsh, King Vidor, e Martin Scorsese com Touro Indomável, um filme sobre a vida do polêmico lutador Jake La Motta, interpretado por Robert De Niro. Outros filmes de destaque que compõem a mostra são Rocky (1976), O Campeão (1979), Marcado pela Sarjeta (1956), Menina de Ouro (2004) e o documentário Quando Éramos Reis (1996).

De acordo com o curador, as narrativas são baseadas em personagens complexos e elaborados, marcadas por ideias de superação e pelo embate de diferentes extratos da sociedade. “O boxe atrai o cinema desde sempre, justamente por possuir esse forte teor dramático. Muitas vezes, as lutas servem de alegoria para ilustrar conflitos bem maiores”, explica Ratton, gerente do Cine Humberto Mauro. “A força dramática que o boxe tem está dentro da lógica do cinema, que sempre faz uso desse dispositivo, marcado pelo mérito e pela redenção”, completa.

Da Antiguidade aos dias de hoje – O nome da mostra é uma homenagem ao termo pelo qual o boxe ficou conhecido. Sendo um esporte praticado há milhares do anos, desde as olimpíadas da Grécia Antiga, só ganhou normas e regras a partir do século XVII, pelas mãos do nobre inglês Marquês de Queensbury. A partir daí, o esporte - até então muito violento - foi aperfeiçoado e passou a ser conhecido como “a nobre arte”.

História Permanente do Cinema - Paralelamente à mostra, o Cine Humberto Mauro dá continuidade ao programa História Permanente do Cinema, que dialoga com A Nobre Arte. Estão na programação o filme inglês O Ringue (1927), de Alfred Hitchcock, e o francês Eu, Um Negro (1958), de Jean Rouch.

 

 

Mostra A Nobre Arte

Período: 14 a 31 de março

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 |(31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Espaço do Conhecimento UFMG completou, neste 21 de março, seis anos de existência. Para celebrar a data, uma cerimônia oficial reuniu o Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais Ângelo Oswaldo, a Vice-reitora da UFMG Sandra Regina Goulart Almeida, a Diretora de Ações Culturais da UFMG Leda Maria Martins e a Diretora do Espaço do Conhecimento, Ana Flávia Machado. Compareceram à cerimônia a Diretora Adjunta de Ação Cultural Denise Pedron, o Presidente da Fundep Alfredo Gontijo de Oliveira, o Superintendente da Fundep Antônio Farat, a Gerente de Projetos da Fundep Luciana Papatella, a Coordenadora da Rede de Museus Rita Marques, membros do Conselho Cientifico Cultural e do Conselho Curatorial do Planetário e Fachada Digital do museu, gestores do Circuito Liberdade e membros da equipe interna.

A cerimônia foi aberta com a fala da Vice-reitora Sandra Regina, que agradeceu a presença de todos os convidados e falou sobre a importância do museu para o Circuito Liberdade, para a UFMG e a cidade de Belo Horizonte. A vice-reitora agradeceu ao Secretário de cultura todo o empenho e apoio do governo de Minas na construção e manutenção do museu, e a todas as pessoas que contribuíram e contribuem para construir esses seis anos de história. “Este museu tem um grande potencial como espaço difusor do conhecimento para nossa sociedade, servindo à UFMG, à comunidade, ao nosso estado”. 

O Secretário Ângelo Oswaldo sublinhou a importância do museu dentro do contexto do Circuito Liberdade, que possui um dos melhores índices de aprovação por parte do público, e agradeceu à UFMG pela parceria e excelência na gestão do Espaço. “Esta casa só poderia ser da UFMG: é um espaço da cultura, da ciência e do conhecimento. Esse triângulo também poderia estar na bandeira de Minas Gerais, é essa tríade que faz a educação. Educação sem cultura é instrução, sem ciência não há avanço, e o conhecimento é a forma democrática de termos acesso a tudo isso. Nesse sentido, o papel de uma universidade como a nossa é exemplar.”

A Diretora de Ações Culturais da UFMG, Leda Martins, destacou o papel da cultura na formação dos cidadãos e falou sobre a política estabelecida pela Diretoria de Ações Culturais da UFMG, que busca trabalhar de forma integrada com as ações de ensino, pesquisa e extensão. “Todos os espaços que compõem

a diretoria de ação cultural da UFMG, assim como o Espaço do Conhecimento, se propõem a enfrentar o desafio que é estabelecer a cultura como lugar de produção de conhecimento, e não apenas da divulgação. A cultura se faz, portanto, parte integrante e necessária na formação de nossos alunos, de todos os cursos, porque ela é imprescindível na formação do cidadão. É com muito orgulho que estou aqui, dando os parabéns para o Espaço do Conhecimento e celebrando a existência de todos esses espaços.”

Ana Flávia Machado, Diretora Cientifico Cultural do museu, agradeceu a todos que ajudaram a construir a história do museu e deixaram sua marca na instituição. “Nesses oito meses em que aqui estou trabalhando reiterei minha convicção de que o Espaço do Conhecimento é um dos mais importantes instrumentos da UFMG para divulgação de sua pesquisa e de seu trabalho de extensão. A transversalidade que está presente, tanto nas ciências quanto na cultura, é aqui expressa em uma variedade enorme de atividades. Essas atividades que vão desde as sessões comentadas no Planetário, às observações astronômicas e varias oficinas e palestras que ocorrem no museu, são atividades que permitem traduzir de uma forma didática e lúdica o conhecimento que muitas vezes não é acessível ao público em geral. O compromisso do Espaço vem sendo aprimorado pelas equipes que aqui passaram e eu só posso dizer muito obrigada a todos que se envolveram e aceitaram essa empreitada”, finalizou a professora. A cerimônia foi encerrada com a partilha de bolo para os convidados.

Para além da cerimônia oficial, nesta segunda-feira o museu abriu suas portas com uma programação diferenciada para o público. Dentre as atividades oferecidas, destacaram-se a abertura para visitação com horário estendido, as oficinas “O 21 de março” e “Coleção de estrelas”, uma sessão especial comentada de Planetário e a antecipação da abertura do Terraço e acesso ao telescópio para observação astronômica. 

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes por meio da utilização de recursos museais. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, da Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da 

 

A Biblioteca Pública preparou programação especial o mês de março, em comemoração ao Dia internacional da Mulher (8 de março). A série de eventos, todos gratuitos, engloba de palestras sobre estética, passa pela temática da moda e a cidade e chega à discussão sobre maturidade feminina. Segundo Eliani Gladyr, coordenadora do setor de Coleções Especiais da Biblioteca, a proposta é fazer uma reflexão sobre o papel da mulher nos diferentes âmbitos da sociedade. “Os visitantes poderão analisar o painel ilustrativo com notícias de atos violentos sofridos por mulheres, além de poderem participar de sessões sobre cuidados com a pele, exposições informativas e palestras com especialistas em questões relativas à mulher”.

Confira abaixo a programação completa:

8 de março, terça-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele

(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h)

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

15h | Aula na Biblioteca: Moda e Cidade

Palestra com os professores Antônio Fernando Santos, Carla Mendonça e Vanessa Salles Madrona

Local: Teatro da Biblioteca. Praça da Liberdade, 21, 1º andar.

10 de março, quinta-feira

12h a 14h50 | Sessão Mary Kay de cuidados com a pele

(20 vagas – distribuição de senhas a partir de 11h)

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar


15h | Em Destaque: A Segunda Vida: um guia para a mulher madura

Palestra com Marisa Sanabria, psicóloga, Mestre e membro da Comissão Mulheres e Questões de Gênero, do Conselho Regional de Psicologia.  

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

3 a 31 de março

Painel: A mulher e a violência

Exposições: As Passarelas do Mundo e Ateliê de Costura

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

Exposição EM DESTAQUE: Os Direitos da Mulher

Local: setor de Referência e Estudos. Rua da Bahia, 1.889, 3º andar

Os interessados podem se informar e confirmar presença pelo 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todos os eventos são gratuitos.

História de luta

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque (EUA), fizeram uma grande greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho. A manifestação foi reprimida de maneira brutal: a fábrica foi trancada e incendiada, e cerca de 130 mulheres morreram. Em 1975, a data foi escolhida pelaONU(Organização das Nações Unidas) para marcar oficialmente a celebração do Dia Internacional da Mulher.

SERVIÇO: Mês da Mulher na Biblioteca Pública

Data: De 3 a 31 de março de 2016

Local: Prédio-sede da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21) e Anexo Professor Francisco Iglésias (Rua da Bahia, 1.889). Funcionários – BH/MG.

Entrada: Gratuita

Informações: 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Amanhã, terça-feira, 22 de Março, às 20h30, a Orquestra Ouro Preto abre sua Temporada de Concertos 2016, com apresentação na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto.

No repertório, o conjunto de música erudita executará As 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz, de J. Haydn, com participação do ator Eduardo Moreira, do Grupo Galpão.

A apresentação faz parte da programação oficial da Semana Santa de Ouro Preto.


 

 

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação pelo Brasil e pelos cinco continentes. A Secretaria de Estado de Cultura lança o edital Música Minas – Intercâmbio 2016, com estímulos que totalizam R$ 700 mil. As inscrições são correntes e valem para viagens programadas para até o dia 31 de dezembro deste ano.

A superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC, Manuella Machado, destaca o caráter amplificador e agregador do programa. “Com resultados expressivos, o Música Minas é um programa que promove, principalmente, a difusão da diversidade musical mineira nacional e internacionalmente. Na última edição, foi uma enorme satisfação receber um grande número de artistas internacionais em Minas, o que gera troca de experiências, fundamental para a cena independente da música”.

A iniciativa vem colecionando ações de sucesso. Entre elas, destaque para uma masterclass que o trompetista norte-americano Jack Schantz ministrou na capital mineira em novembro de 2015, além da residência artística da banda Zimun em Lisboa, no mesmo mês.

Para a diretora de Programas e Articulação Institucional, Janaína Maquiaveli, o programa consolida a classe independente de Minas Gerais como importante elo da produção cultural contemporânea do Estado.  “Os projetos contemplados pelo Edital de Intercâmbio do Música Minas demonstraram a consistência da cena musical autoral de Minas Gerais. Esperamos que, em 2016, o fortalecimento das relações institucionais entre a Secretaria de Cultura e as instituições e órgãos governamentais envolvidos na execução de diversas propostas atendidas  sejam ainda mais ampliadas, de modo que outros artistas possam delas se beneficiar.”

Podem participar deste edital integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música.

Banda Zimum,  grupo de street jazz que teve uma viagem para Lisboa custeada pelo programa Música Minas 2015.

Música Minas em constante aperfeiçoamento

Devido a contribuições da classe artística, mediante diálogo contínuo com a SEC, o edital Música Minas 2016 apresenta adequações de aprimoramento. A principal novidade é em relação ao prazo: para este ano, o contemplado conta com maior tempo hábil para se preparar para a viagem a partir da data em que recebe o resultado da seleção.

Edital de 2015

O Música Minas conquistou êxitos em 2015. A totalidade de recursos disponíveis para o programa no ano passado foi repassada aos proponentes dos projetos que foram selecionados. Desta maneira, o edital de 2016 cumpre o papel de oferecer um suporte contínuo à classe, preocupando-se com a não interrupção do projeto.

No ano passado, a SEC ajudou a exportar o talento mineiro. Mais de 80% das propostas tinham destino internacional. Na mesma toada, além de deslocar os músicos do Estado, o Música Minas trouxe para as terras mineiras artistas de várias nacionalidades, o que configura o caráter de intercâmbio da iniciativa. Ao todo, 198 artistas foram beneficiados, em 58 propostas aprovadas.

Essa troca refletiu em um estreitamento de laços entre Minas e o mundo. Com isso, a SEC intensificou relações institucionais com órgãos oficiais e de ensino de vários países, como consulados, embaixadas e universidades.

Faça a pré-inscrição: http://goo.gl/evgd0A

Acesse os documentos do edital:  http://goo.gl/8Dzgyb


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima quarta-feira (23/3/16), para o 5º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Governador Valadares. O evento, no próximo dia 29 (terça-feira), promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será na Faculdade Pitágoras.

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

5º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura

Data:29/3/16
Local: Faculdade Pitágoras (Avenida Doutor Raimundo Monteiro de Rezende, 330 - Centro)

Programação:

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura
    (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas no 
    PL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final

18 horas: Encerramento

Após um encontro realizado em Belo Horizonte no mês de setembro, agora foi a vez de Florianópolis, capital de Santa Catarina, receber a reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Na ocasião estiveram presentes representantes de 17 estados, entre eles o Secretário de Estado Adjunto de Cultura de Minas Gerais, João Miguel, representando o secretário Angelo Oswaldo. O evento aconteceu nos dias 3 e 4 deste mês.

Reunião entre os secretários de cultura contou com 17 representantes. Crédito: Fernanda Peres

Os desafios financeiros enfrentandos pelo setor cultural foram abordados logo na abertura do evento, que também elencou possíveis caminhos para superar tais barreiras. A apresentação artística ficou a cargo de integrantes da Academia Brasileira de Contadores de Histórias, que interpretou alguns “causos” peculiares de Florianópolis baseados em lendas de bruxas da crença popular.

O diretor do Sistema Nacional de Cultura e Programas Integrados da Secretaria de Articulação Institucional do Minc, Eduardo Mattedi, ministrou uma palestra sobre participação social e agenda do Sistema Nacional de Cultura para o ano de 2016. O diretor do MinC, Gustavo Pacheco, falou sobre o tema “Diálogos na Fronteira”.

 O Fórum

O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura é um espaço de debate acerca das políticas culturais no Brasil, suas oportunidades e desafios. Fundado em 12 de novembro de 1983, tem função consultiva e opinativa sobre as políticas nacional e regionais da cultura brasileira, com sede na cidade de Brasília. A organização tem a finalidade de possibilitar a participação e atuação dos estados na formulação de diretrizes básicas de uma política cultural comum, respeitando as características no contexto da diversidade cultural brasileira.

Crédito: Divulgação 

Corporação Musical Euterpe Homero Maciel

A Corporação Musical Euterpe Homero Maciel, localizada em Turmalina, tem jovens da cidade como maioria dos integrantes. A orquestra foi uma das 85 contempladas para receber doações de instrumentos musicais através do Bandas de Minas, programa que visa incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira: as bandas civis de música.

Com registro de memória a partir de 1840, a corporação possui atualmente cerca de 30 membros, sendo, em grande parte, crianças e jovens a partir de 10 anos. O repertório é eclético, composto por músicas populares brasileiras e internacionais. Os integrantes se reúnem cerca de três vezes por semana na sede, localizada no centro da cidade, para ensaios. Suas apresentações geralmente são de acordo com os eventos do calendário da Prefeitura e da igreja.

Clarissa Magalhães, de 19 anos, é integrante da orquestra desde que tinha 10. “Meu interesse pela música começou quando assisti a uma apresentação da banda aqui na cidade. Queria muito aprender a tocar algum instrumento, foi então que decidi entrar para a corporação”. Conciliar a vida pessoal com a orquestra se tornou mais fácil a partir da comunicação entre a banda e a família da integrante. “É um lugar muito sério, tenho primos e irmãos que também participam da banda. Por exemplo, quando precisamos viajar para fazer apresentações, os responsáveis pela orquestra conversam com nossos familiares antes e até veem a possibilidade deles nos acompanharem”.

Para Valdir Alves, maestro da corporação musical há 12 anos, a banda serve como incentivo para os participantes tirarem boas notas na escola e se comportarem melhor em casa. “Quando o aluno entra, deixamos claro que o estudo é prioridade. Além disso, há sempre reunião com os pais para saber como o filho se comporta em casa. Tentamos usar a orquestra como incentivo à disciplina. Também abordamos muito sobre questões de bebida e droga, já que estão na fase da descoberta”.

Helen Eliziário Lopes, 16, toca há 6 anos na banda civil. Apesar de pensar em cursar psicologia, não quer se distanciar da música, pois a arte melhorou diversos campos de sua vida. “Eu tenho muito prazer em tocar. Quando tem alguma apresentação ou ensaio que eu não possa ir, eu converso com o maestro, já que a prioridade é o estudo. A música ajudou em diversas áreas da minha vida. Antes de entrar, tinha problema com minha timidez, que foi sumindo. Além disso, a minha coordenação motora melhorou, aprendi a ter disciplina e raciocínio rápido”.

Para ela, ganhar os instrumentos contribuirá muito para as apresentações. “A banda necessita de novos integrantes, então ganhar novas ferramentas ajuda no interesse das pessoas em participar”.

Entre os materiais recebidos estão: instrumentos de sopro, metal e percussão, que estimularão os interessados que querem participar do grupo. “Para os alunos que estão entrando agora na parte teórica, saber que poderão utilizar novos instrumentos na próxima etapa é um incentivo muito grande”, explica o presidente da Corporação, Vólber Maciel.

O protagonismo juvenil dos integrantes da corporação é também o tom da Banda Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz, de Diamantina. A seleção dos dois grupos jovens reafirma o entendimento da Secretaria de Estado de Cultura no potencial da música para a formação cidadã. 


 

Durante a noite do Sábado de Aleluia, dia 26 de março, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP confecciona os tradicionais tapetes devocionais, criando o cenário para receber a Procissão da Ressurreição na cidade de Ouro Preto, em conjunto com seus alunos, funcionários, com a comunidade e os turistas que vêm à cidade para os festejos da Semana Santa.

A tradição dos tapetes se transformou numa atração a mais no calendário religioso da cidade,  onde a FAOP promove o resgate com oficinas e palestras e mobilização dos alunos da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade e da comunidade. Além do propósito religioso, a Fundação realiza essas atividade com o intuito de trabalhar pelo patrimônio e prezar pela cultura da cidade de Ouro Preto .

A tradição de adornar as ruas para passagem de cortejos ultrapassa séculos e é relacionada à entrada de Cristo em Jerusalém, quando a população cobre as ruas com ramos para a sua passagem. Em Ouro Preto, a confecção de tapetes devocionais remete à reinauguração da matriz do Pilar, no ano de 1733. A festividade, que ficou conhecida como Triunfo Eucarístico, foi incorporada e aplicada durante as liturgias das Semanas Santas e de outros eventos religiosos com o passar dos anos.

A Procissão da Ressurreição, que acontece na manhã do domingo de Páscoa, tem o seguinte trajeto: Igreja Nossa Senhora do Rosário, Largo do Rosário, Rua Getúlio Vargas, Praça Silviano Brandão, Rua São José, Praça Reinaldo Alves de Brito, Rua Conde de Bobadela (Direita), Praça Tiradentes, Rua Cláudio Manoel, Largo Coimbra e Igreja Nossa Senhora das Mercês e Bom Jesus dos Perdões.

Aos interessados em participar da confecção dos tapetes, basta comparecer ao trajeto da Procissão a partir das 20h do sábado, após o fechamento do trânsito pela Guarda Municipal.

Sobre os Tapetes Devocionais

A arte de fazer tapetes é uma expressão coletiva onde as serragens dão formas aos desenhos que simbolizam a fé dos homens. A FAOP é uma incentivadora da tradição de ornamentação das ruas com os tapetes devocionais, promovendo ações para a preservação da tradição. Para isso, a Fundação oferece palestras, cursos e oficinas abertas a toda a comunidade ouro-pretana e demais interessados, também incentivando a difusão e valorização da tradição nos mais diversos espaços com o programa Tapete+Arte, que leva os tapetes devocionais para outros espaços como galerias, museus, espaços urbanos e outras cidades do país e do mundo, como aconteceu na França em 2012.


 

Às vésperas dos festejos e encenações que ocuparão as ladeiras mineiras durante a Semana Santa, Minas Gerais oferece uma lista de variadas mostras visuais, além do que há de melhor no circuito nacional das artes cênicas e da música. A agenda cultural, deste final de semana, tem destaque, no interior, para o festival de jazz de Ipatinga, e, na capital, para a volta de Tarcísio Meira aos palcos, após 20 anos.

A cidade histórica do Alto Jequitinhonha, Diamantina, expõe a “Dix Jours à Paris – Dez dias em Paris”, do renomado fotógrafo, Jorge Vasconcelos. A mostra ocupa a galeria Diarte até 14 de abril. Em Juiz de Fora, a Casa D’Italia abre para visitação gratuita, a exposição Identidades, da fotógrafa Isa Arcuri. O projeto apresenta o encontro de artistas que se dedicam a pensar a inter-relação entre as artes da fotografia e da dança.

A sensibilidade musical e a paixão pela bossa herdada pelo neto do maestro Antônio Carlos Jobim Nova, Daniel Jobim, é um dos pontos altos do Ipatinga Live Jazz. A cantora Sandra de Sá, considerada um dos principais nomes do soul brasileiro, encerra as apresentações do palco do Centro Cultural Usiminas, no domingo. O festival já uma tradição cultural do Vale do Aço, um programa imperdível.

O interior de Minas oferece ainda opção para os que estão ansiosos pelo início da Semana Santa. Em Congonhas, a exposição Santa “Artechão – Mostra de Tapetes Ornamentais” estará aberta até o dia 27 para visitação no mais novo museu mineiro, o Museu de Congonhas. A curadoria é assinada por Quim Cordeiro.

Belo Horizonte sediará, nos próximos três dias, concorridas atrações culturais diante o cenário nacional. Começamos pelo teatro. O espetáculo “O Camareiro” chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes para celebrar os 15 anos do Teatro em Movimento. Com seis indicações ao Prêmio Shell, o espetáculo idealizado por Kiko Mascarenhas marca o retorno do ator Tarcísio Meira aos palcos após 20 anos, comemorando seus 80 anos de vida e 60 de carreira.

O Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB/BH recebe a peça “Princípios Transgredíveis para Amores Precários” dirigida por Cida Falabella, uma das fundadoras e coordenadoras da ZAP18 – Zona de Arte da Periferia. A história, vencedora da 7° Edição da Seleção Brasil Em Cena, tem como ponto de partida uma visita de uma filha com um pai com a qual nunca conviveu.

Nas artes visuais, o grande astro da semana é um dos símbolos das artes cênicas, o Grande Teatro do Palácio das Artes. Estamos falando da exposição ANO 45 que estará na Câmera Sete – A Casa da Fotografia de Minas Gerais. Uma seleção de cartazes, fotografias, vídeos e registros raros vão transportar você para diferentes momentos deste palco. Algumas fotografias remontam à construção do Grande Teatro, ainda na década de 40, à sua  inauguração, nos anos 70, passando pela grande tragédia do incêndio ocorrido em 1997 e sua reinauguração em 1998

Fernando Pacheco apresenta a mostra “Voar”, que inclui 17 pinturas inéditas deste artista de São João del-Rei. O Automóvel Clube de Minas Gerais recebe este trabalho, que aborda a  viagem através de fantasias, sonhos e desejos. Já no Museu Inimá de Paula, você poderá conhecer uma outra imagem do futebol, por meio da perspectiva de Olivier Mourão.

Na faixa musical do final de semana temos Djavan, que retorna ao Chevrolet Hall, para estrear o vigésimo terceiro álbum de sua carreira, chamado Vidas pra Contar. Os que não estão querendo o som tranquilo da MPB, podem escolher partir para a Esplanada do Mineirão, que será dominada pelos londrinos do Iron Maiden. O novo álbum duplo de estúdio dos lendários roqueiros, "The Book of Souls", começa a sua turnê mundial pelo Brasil.

SERVIÇO

Ipatinga Live Jazz

Datas: 18/03, 19/03 e 20/03

Horários: conferir na programação http://bit.ly/1LlZA22

Local: Centro Cultural Usiminas – 18 e 19 de março

Mostra “Dix Jours à Paris – Dez dias em Paris”

Data: até 14/04

Local: Galeria Diarte - Diamantina

Mostra “Artechão – Mostra de Tapetes Ornamentais”

Data: até o dia 27/03

Local: Museu de Congonhas

Mostra fotográfica de Isa Arcuri.

Data: até 30/03

Local: Casa D´ Itália (Av. Barão do Rio Branco, 2585, Centro)      

                               

Exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros

Datas: 19 de março a 16 de abril

Horário: Segunda a Sábado, das 9h às 21h.

Local: Câmera Sete – Casa da Fotografia de Minas Gerais - av. Afonso Pena, 737 – Centro

Entrada Gratuita

Exposição Voar

Datas: 15/03 a 30/03

Horários: Segundas, Terças, Quartas, Quintas, Sextas e Sábados das 09:00 às 18:00

Local: Automóvel Clube de Minas Gerais - Avenida Afonso Pena, 1394

http://www.automovelclubemg.com.br/

Exposição Moving Figures

Datas: de 17/03 a 10/04

Horários: Quartas, Sextas e Sábados das 10:00 às 18:00 . Quintas das 12:00 às 20:30. Domingos das 12:00 às 18:30

Local: Museu Inimá de Paula Rua da Bahia, 1201 Centro Belo Horizonte

http://www.museuinimadepaula.org.br/

Peça Princípios Transgredíveis para Amores Precários

Datas: 10/03 a 25/04

Horários: Quartas, Quintas, Sextas, Sábados e Domingos às 19:00

Local: CCBB BH - Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte Praça da Liberdade, 450 Funcionários – Centro Belo Horizonte

Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)

http://culturabancodobrasil.com.br/portal/belo-horizonte/

Djavan

Data: 19.03.2016

Horário: 22h

Local: Chevrolet Hall

Peça O Camareiro

Data: De 19 de Março, Sábado a 20 de Março, Domingo

Horário: Sábado às 20h e Domingo às 19h

Local : Grande Teatro do Palácio das Artes

Iron Maiden

Data: 19/03

Horário: 19h

Local: Esplanada do Mineirão - Avenida Abrahão Caram, 1001, São Luís

 

Conhecido como o “Príncipe dos Poetas Mineiros”, Honório Armond é tema da palestra do escritor Antônio Carlos Albuquerque, na Academia Mineira de Letras, na próxima quinta-feira (10), às 17h. Parte da programação da Universidade Livre, a conferência aborda a obra do poeta barbacenense sob a seguinte perspectiva: a razão; o homem; a obra - resquícios do simbolismo na poesia de Honório Armond e a procura da permanência.

“Convivi com o poeta e professor Honório Armond em Barbacena em 1957. Em todas as manhãs ele subia a Rua Monsenhor João Gonçalves para alcançar a colina da Escola Agrotécnica para iniciar as aulas. Eu descia. Meu destino era a Praça Conde de Prados para receber a luz benfazeja no Colégio Estadual. Ele não era dessas criaturas vulgares. Possuía um talento raríssimo, de um coração como o infinito, de uma simpatia cativante. Na sua incomparável bondade buscou resposta para as indagações a respeito da Verdade da vida e o Mistério da morte”, conta Antônio Carlos Albuquerque.

Nascido em 1891, Honório Armond publicou três livros “Ignotae deae”; “Perante o além” e “Les voix et les bonheurs”. Divulgou seus poemas em diversos periódicos e foi professor. Conta sua biografia que, em 1927, os jovens modernistas mineiros, liderados por Carlos Drummond de Andrade, organizaram um concurso no jornal Diário de Minas, de Belo Horizonte, para eleger o “Príncipe dos Poetas Mineiros”. Muitos foram votados, mas quem recebeu o título foi Honório Armond. No ano seguinte, passou a ocupar a cadeira 38 da Academia Mineira de Letras.

“De Honório procuro resgatar a palavra, não para revelar apenas o passado como ele o era, mas o que está no fundo e vem transformado, mostrando ao mundo dos vivos algo imperecível.”, explica o palestrante. Antônio Carlos Albuquerque é economista (UFMG), escritor, autor, membro honorário da Academia Barbacenense de Letras, membro efetivo da diretoria do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

SERVIÇO

Evento: palestra "Honório Armond - Príncipe dos Poetas Mineiros"

Palestrante: Antônio Carlos Albuquerque

Data: 10 de março de 2016

Local: Auditório da Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 – Belo Horizonte/MG.

Entrada gratuita.

Informações: (31) 3222-5764

www.academiamineiradeletras.org.br

Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento, que visa fomentar a produção audiovisual em Minas, chega a sua terceira edição com novidades no processo de seleção. Na categoria ESTREANTE, anteriormente denominada Amanhecer, serão aceitas inscrições de diretores que já produziram até dois filmes exibidos publicamente em mostras, televisão ou festivais. Serão escolhidos dois trabalhos, contemplados com prêmios no valor de R$ 15 mil, cada. Já a NÃO ESTREANTE, denominada Mirada no edital anterior, é destinada a cineastas que já produziram até três filmes e com comprovada exibição em mostras, televisão ou festivais. Serão escolhidos dois trabalhos, contemplados com prêmios no valor de R$ 30mil cada.

Ao todo, serão distribuídos R$ 90 mil. O resultado será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, em 19 de julho, e os realizadores têm até 4 de dezembro para entregar os filmes.

Segundo o gerente de cinema da Fundação Clóvis Salgado, Philipe Ratton, essas mudanças nas regras de seleção vão colaborar para a inscrição de trabalhos mais diversificados, mostrando um panorama melhor da produção mineira. “Ao abrirmos espaço para diretores com mais obras no currículo, consequentemente, ampliamos o número de propostas que serão enviadas, o que nos permite conhecer mais do trabalho de cada diretor, seja ele estreante ou não”, explica.

Inscrições e comissão de seleção – As inscrições para o 3º Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento são gratuitas e podem ser feitas presencialmente, na Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte – MG), de 17 de março de 2016 a 2 de maio de 2016, de 10h às 18h ou via correios, com Aviso de Recebimento (AR) e postagem até a data limite disposta no edital. Os interessados poderão inscrever até duas produções, que precisam ter um mínimo de 70% da equipe residente em Minas Gerais e 60% das gravações realizadas no Estado. Mais informações, no site: fcs.mg.gov.br.

A comissão responsável por avaliar os curtas-metragens será composta por três profissionais de reconhecida atuação no setor audiovisual, a serem indicados pela Fundação Clóvis Salgado e será coordenada pela Gerência de Cinema. Entre os critérios de seleção, destacam-se: relevância conceitual e temática, inovação, impacto social e cultural e utilização criativa de meios de produção a baixo custo.

Estímulo ao audiovisual – A terceira Prêmio BDMG Cultural / FCS de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento vem reforçar o comprometimento da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, através da Gerência de Cinema, e do BDMG Cultural, com as políticas de fomento à produção cinematográfica em Minas Gerais. O Prêmio, que busca estimular a produção cinematográfica de realizadores mineiros, oferece aos artistas a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira. 

Filmes premiados – O Prêmio BDMG/FCS de Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento já contemplou diversos cineastas do Estado. Na primeira edição do prêmio, em 2014, os vencedores foram Débora de Oliveira, com o filme Boa Morte; Gabriel Martins Alves, com Rapsódia para o homem negro; Mírian Aparecida Rolim, com Contas; e André de Novais Oliveira, com Quintal. Em 2015, foram contemplados: Hannah Serrat, com Retalho; Natália Reis, com Filé; a produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins com Rastros, e João Borges, com Cidade Fantasma. 

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Conjunto Isto é Nosso, Di Souza, Minimalista (Thales Silva) e Toca de Tatu, são os quatro classificados em votação popular para a edição 2016 do Circuito de Música Acústica, promovido pela Gerdau e Governo do Estado de Minas Gerais, e já estão afinando os instrumentos para as apresentações que serão realizadas no MM Gerdau – Museu das Minas, nos dias 10 e 17 de março, sempre às 20h.  A iniciativa busca valorizar os talentos mineiros e encontrar uma nova sonoridade acústica no estado.

Os primeiros a se apresentarem são "Grupo Toca de Tatu" e "Minimalista", no dia 10 de março, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. O “Toca de Tatu” nasceu em Belo Horizonte da união de jovens instrumentistas que buscam construir um trabalho de redescoberta e valorização da música brasileira de todos os tempos, elaborando arranjos e composições próprias. Tendo o Choro como referência primária, o grupo explora também outros gêneros e linguagens musicais. Possuem como características marcantes o refinamento de timbre, o cuidado com os arranjos, a influência da música de câmara de concerto e a brasilidade da música popular, o que resulta em uma sonoridade original e criativa.

"Minimalista" é o projeto solo do cantor e compositor Thales Silva, já conhecido na cena de Belo Horizonte por suas canções na banda A Fase Rosa. Em formato mínimo, cantando e tocando seu violão acompanhado por Rodrigo Magalhães no baixo acústico, o artista dá mais ênfase à leveza de suas canções abrindo vaga para as letras e as sutilezas das melodias e harmonias. No repertório são rearranjadas as principais composições do cantor presentes nos discos lançados pelos seus projetos, composições inéditas nunca gravadas e também a interpretação dos clássicos “Eu só quero um xodó” de Dominguinhos, e “Cajuína” de Caetano Veloso.

“Estes artistas escolhidos pelo público, a partir de uma lista prévia de nomes que os curadores selecionaram no edital da edição 2015, representam uma sonoridade acústica de grande qualidade na cena atual. Todos têm muito talento e diversidade”, conta Débora Campos, curadora do projeto. Os classificados recebem três mil reais como prêmio.

“O Circuito de Música Acústica tem muitos lados positivos. O primeiro é trazer uma programação para dentro do Museu, atraindo um público que talvez não frequentasse este espaço. Além disso, o projeto dá oportunidade a novos artistas e a novos ouvidos, pois oferece uma programação gratuita com sofisticação musical”, afirma Patrícia Tavares, curadora do projeto.

EDIÇÃO 2015

A edição 2015 do Circuito de Música Acústica aconteceu de agosto a outubro de do ano passado, recebeu 79 inscrições em sua fase de edital e selecionou oito grupos. Foram realizados 12 shows, com público estimado em mais de quatro mil pessoas, em 14 horas de música com sonoridade acústica, além de participações especiais de Tom Zé e Hamilton de Holanda nos shows de encerramento.

O evento é realizado pela Do Brasil Projetos e Eventos e pela Agência de Produção, com gestão cultural da AltiPlano Projetos Culturais e patrocínio da Gerdau e do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO

Evento: Show edição 2016 do Circuito de Música Acústica

10 de março: 20h, "Grupo Toca de Tatu"; 21h, " Minimalista (Thales Silva)" - MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade - Funcionários, Belo Horizonte.

Entrada: ingressos gratuitos, restritos a dois por pessoa, com retirada no local do show – sujeito a lotação.

17 de março: 20h, "Conjunto Isto é Nosso"; 21h, "Di Souza" - MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade - Funcionários, Belo Horizonte.

Entrada: ingressos gratuitos, restritos a dois por pessoa, com retirada no local do show – sujeito a lotação.

 

 

O casal de escritores Ruy Castro e Heloisa Seixas são os convidados do Sempre Um Papo para debate e lançamento de seus livros “A Noite do Meu Bem: A História e as Histórias do Samba-Canção” (Cia das Letras) e “O Oitavo Selo” (Cosac Naify), respectivamente.  O encontro tem o patrocínio da Gerdau e ocorre no dia 29 de março, terça-feira, às 19h30, no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, que fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, com entrada gratuita.

“A Noite do Meu Bem: A História e as Histórias do Samba-Canção” – Em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra proíbe os jogos de azar no Brasil. A decisão gerou uma legião de desempregados - e um grande contingente de boêmios carentes. Os cassinos fecharam, mas os profissionais da noite logo encontraram um novo ambiente: as boates de Copacabana. Em vez das apresentações grandiosas, as boates favoreciam a penumbra, a intimidade, o romance. Assim como a ambience, a música baixou de tom. Os músicos voltaram aos palcos, mas em formações menores, tocando quase como um sussurro ao ouvido. Essa nova música, as boates e o contexto que fez tudo isso possível são o tema do novo livro de Ruy Castro, que mais uma vez nos delicia com sua prosa arrebatadora.

“O Oitavo Selo” é definido por Heloisa Seixas como sendo "um quase romance".  A obra tem por protagonista um personagem da vida real, seu marido, o escritor Ruy Castro. Intercalando ficção e realidade, em uma narrativa hipnótica que inclui beleza e horror, o livro mostra os diversos momentos de um homem diante da morte. Os “selos” a que se refere o título são os diferentes trâmites enfrentados, uma saga que inclui drogas, alcoolismo e doenças gravíssimas. Com muitas referências literárias, musicais e cinematográficas o livro é resultado da parceria de vida desses dois escritores brasileiros, começada há mais de vinte anos.

RUY CASTRO nasceu em 27 de fevereiro de 1948, em Caratinga, Minas Gerais. Jornalista, conhecido principalmente como biógrafo, reconstituiu histórias de personagens e ídolos brasileiros como Garrincha, Carmen Miranda e o escritor Nelson Rodrigues. Como biógrafo também contou em livros a história da Bossa Nova e do Bairro de Ipanema, do Rio de Janeiro. Como tradutor, transpôs clássicos da literatura estrangeira como Frankstein, de Mary Shelley e Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Como jornalista, Ruy Castro teve passagens pelos principais veículos de comunicação do país: O Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Veja São Paulo, Isto É, Playboy, Status e Manchete. Entre as suas principais obras estão: Estrela Solitária – Um Brasileiro Chamado Garrincha – 1995 (prêmio Jabuti em 1996), Saudades do Século XX – 1994, O Anjo Pornográfico: A Vida de Nelson Rodrigues – 1992, entre outros.

HELOISA SEIXAS nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Casada com o escritor Ruy Castro, é autora de mais de 10 livros, dentre os quais “Pente de Vênus: Histórias do Amor Assombrado”, “A Porta” e “Pérolas Absolutas”, finalistas do Prêmio Jabuti. Seu livro “O Lugar Escuro” foi adaptado e tornou-se uma peça de teatro exibida no Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza.

Serviço: 

Sempre Um Papo com Ruy Castro e Heloisa Seixas

Data: 29 de março, terça-feira, às 19h30

Entrada gratuita

Local: MM Gerdau - Museu de Minas e do Metal – Prédio Rosa - Praça da Liberdade s/n.

Informações: (31) 3261.1501 – www.sempreumpapo.com.br


Em 2015, quase 115 mil pessoas participaram das atrações interativas, musicais, culturais e educativas promovidas pelo MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. No mês de dezembro, o MM Gerdau recebeu mais de 15 mil visitantes, o que corresponde a um crescimento de 89% em relação ao mesmo período de 2014. O museu promoveu diversas atividades culturais no final de 2015 e, por isso, estendeu seu horário de funcionamento para atender o público com mais comodidade e conforto. O ano de 2015 marcou ainda a inauguração do novo espaço do Café do MM Gerdau, que reúne gastronomia e artesanato em um empório, com sabores e produtos que ressaltam a tradição mineira. Além de oferecer deliciosas opções para o almoço e happy hour, o espaço também é um ponto de encontro para os amigos, com opções de cervejas artesanais, cafés especiais e quitutes.

Desde a abertura ao público, em 2010, mais de 455 mil pessoas visitaram o museu, que destaca as duas principais atividades econômicas de Minas Gerais: mineração e metalurgia.

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal

Com 18 salas e 44 atrações, o MM Gerdau abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia. Usa recursos tecnológicos para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Além disso, marca a relação entre a história e as expressões culturais de Minas Gerais com a riqueza de seus recursos naturais. O Museu foi aberto ao público em 22 de junho de 2010 e desde 1º de dezembro de 2013 está sob a gestão da Gerdau, líder no segmento de aços longos das Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais no mundo. O MM Gerdau integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade e ocupa o antigo edifício da Secretaria de Estado da Educação, inaugurado em 1897 e tombado pelo Iepha/MG. O projeto de ampliação e adequação do prédio é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A museografia é assinada por Marcello Dantas. O MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal tem o certificado de excelência do TripAdvisor e foi a primeira instituição museológica do Brasil a receber a certificação do Instituto Herity em gestão da qualidade do patrimônio cultural.

Sobre a Gerdau

A Gerdau segue os princípios do desenvolvimento sustentável e acredita que o crescimento de uma empresa está diretamente ligado ao relacionamento ético e socialmente responsável com todos os públicos com os quais se relaciona. Com mais de 114 anos de história e presente em 14 países, por meio de operações que atuam nas várias etapas da indústria do aço, a Empresa tem trabalhado em iniciativas voltadas à educação, mobilização voluntária e qualidade em gestão. Em Minas Gerais, que possui riquezas históricas e culturais, a Gerdau também apoia projetos voltados à preservação do patrimônio.

A Companhia é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que estão ampliando o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. A Gerdau possui plantas industriais nas Américas, na Europa e na Ásia.

O Museu Mineiro promove, no próximo dia 23 de março, às 19h, o projeto Encontro com o Artista, com a participação do carnavalesco, cenógrafo, figurinista e artista Décio Noviello que tem exposição de suas obras aberta à visitação no espaço da Secretaria de Estado de Cultura até o dia 3 de abril.

O Encontro com o Artista é um projeto que possibilita aproximação e interação entre o público participante e o artista convidado. O debate aberto permite percorrer períodos e fases distintas do repertório do artista e suscitar questões pertinentes à contemporaneidade, entendendo-o no contexto atual. 

Nesta edição do projeto, que tem entrada gratuita, os seis participantes, que serão selecionados previamente, terão seus trabalhos avaliados por Décio, que irá comentar, tecer observações e dicas sobre a produção dos trabalhos dos artistas. O evento acontecerá na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro (Circuito Liberdade), onde os trabalhos de Décio Noviello estão em exposiçãona mostra Décio Noviello: Acontecimentos.

Para participar, os interessados devem fazer sua inscrição pelo link:  http://bit.ly/1nx2zcs e encaminhar seu portfólio para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 21 de março de 2016.

Os nomes dos seis artistas selecionados e que terão seus trabalhos avaliados por Décio Noviello serão divulgados no site do Museu Mineiro www.museumineiro.mg.gov.br, no dia 22 de março.

Mais informações pelo telefone (31) 3269-1103 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

SOBRE O ARTISTA

Natural de São Gonçalo do Sapucaí, cidade do sul de Minas Gerais, Décio se interessou pelas artes logo na infância, quando desenvolveu uma habilidade natural pelo desenho e pela pintura. Nessa época, já criava presépios e decorava eventos que aconteciam na sua terra natal. Depois da mudança para Belo Horizonte, na década de 1950, Noviello aprendeu serigrafia, uma técnica de impressão em camadas para se chegar ao produto final. O artista ganhou destaque na área ao começar a apresentar, nos anos de 1960, trabalhos nos Salões de Arte realizados em todo o país. A década seguinte marca o início de Noviello no teatro, com a criação de cenários e figurinos. Nos anos de 1980, ele ficou famoso pela carreira como carnavalesco, criando decorações de rua, figurinos e toda a concepção de escolas de samba da capital mineira.

As obras de Décio Noviello estão inseridas em coleções privadas e institucionais como no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, de Curitiba, Museu Inhotim, localizado em Brumadinho, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, também na capital mineira, Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa, entre outras.

SERVIÇO

Evento: Encontro com o Artista recebe Décio Noviello

Data: 23 de março de 2016

Horário: 19 horas

Local: Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias

           Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários – BH - MG 

Inscrições: pelo link  http://bit.ly/1nx2zcs até 21 de março

Encaminhar portfólio para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 21 de março

Os hotéis premiados de Minas Gerais são Tauá Resort Caeté, na 13ª colocação, Hotel Cabeça de Boi, na 15ª posição, Monreale Hotel Resort e Vila Chico Hotel Fazenda, ocupando a 23ª e 25ª posições, respectivamente.

Os ganhadores do prêmio foram determinados a partir de um algoritmo que leva em conta a quantidade e a qualidade das avaliações feitas por viajantes no TripAdvisor reunidas ao longo de um período de 12 meses, com ênfase nos comentários sinalizados como estadias familiares.

O primeiro colocado na lista do Brasil é o Salinas do Maragogi. A hospedagem aparece também na primeira colocação na lista da América do Sul e na segunda posição na relação global com os melhores hotéis para família do mundo

Para visualizar a lista completa de vencedores acesse:

 

www.tripadvisor.com.br/TravelersChoice-Hotels-cFamily

 

 

Belo Horizonte e entorno

Na capital, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte. Os fiéis se unem em uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, data que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da ressurreição.

A dica para quem quer curtir o feriado em Belo Horizonte é visitar o Circuito Liberdade. Todos os espaços estão com programação intensa durante o período. O Inhotim, em Brumadinho, também estará de portas abertas para visitação.

Para quem prefere passear ao ar livre, os Parques Municipais de Belo Horizonte oferecem diferentes opções para desfrutar de bons momentos de lazer, descanso e descontração. Todos eles estarão abertos durante o feriado.

 

Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade

O Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, a 48 quilômetros de Belo Horizonte, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações. Em dias claros, é possível, também admirar belas paisagens, tendo como pano de fundo as montanhas de Minas Gerais. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – o Santuário é ponto de encontro dos devotos da padroeira de Minas Gerais, Nossa Senhora da Piedade.

A partir do início da Quaresma – que começou na Quarta de Cinzas –, o local recebe, a cada domingo, aproximadamente quatro mil visitantes que percorrem uma ladeira de cinco quilômetros em Via Sacra que lembra os últimos momentos de Cristo. Desde o início da quaresma, a igreja se veste de luto, todas as imagens dos altares são cobertas de roxo. As procissões percorrem as principais ruas do centro histórico, contado com a participação de alguns moradores que vestem personagens bíblicos. Na sexta-feira da Paixão é montada a representação do calvário na Praça João Pinheiro, ao final do dia, ocorre o decida da Cruz e a procissão de enterro que acompanhada por sociedades musicais do município.

 

Cidades Históricas

A Semana Santa em Ouro Preto é considerada uma das mais tradicionais do Brasil. Além do cenário propício e que relembra a paixão de Cristo, diversos são os atos religiosos, pontos de referências para as celebrações. Junto aos ritos religiosos, há uma produção na cidade para receber milhares de turistas. A cidade oferece diversas atrações durante a semana como encenações litúrgicas nas escadarias e adros das igrejas, via Sacras com quadros vivos, filmes e folheteria, com o histórico e a descrição das cerimônias, indicando rituais e locais, exposições de artes em diversas salas e galerias da cidade, além da confecção do tradicional tapete com cerca de 22 quilômetros, feito com serragem, borra de café, raspa de couro e afins.

 

Em Mariana, as festividades do mês santo tem início hoje (11/03) com celebrações penitenciais, sempre às 19h, em diferentes regiões da cidade. Na sexta-feira da Paixão, fiéis cobertos por túnicas brancas percorrem as ruas do centro histórico, no fim da noite, para reviver a "Procissão das Almas", uma antiga lenda marianense. As celebrações se estendem até o dia 27/03, quando acontece o Domingo da Ressurreição, que encerra a programação da Semana Santa com celebração Eucarística na Praça dos Ferroviários e procissão da Ressurreição na Catedral Metropolitana.

Sabará conta com diversas atividades católicas entre sermões, ofícios quaresmais e missas. As ruas da cidade se transformam em cenário de procissões quando os casarões centenários emprestam suas belezas para a celebração da data. O centenário das Dores, de 10 a 16 de abril, propõe que o cristão lembre os difíceis momentos vividos pela mãe de Jesus. No domingo de páscoa haverá missa solene na Praça Melo Viana, em seguida haverá procissão até a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

A tradição é destaque nas celebrações em São João del-Rei. A Semana Santa é uma demonstração da fé que se mantém por aproximadamente 300 anos através de suas cerimonias religiosas. A celebração é a única no Brasil que preservou antigas tradições, hoje abolidas, como a utilização do latim, considerado língua morta que é utilizada nos Motetos, nas Matinas e Laudes, tocadas e cantadas.  

 

Em Diamantina, a Semana Santa tem como destaque a encenação da Sexta-Feira da Paixão, com guardiões romanos e cerca de 300 participantes reproduzindo a Via Sacra. Na manhã do Domingo de Páscoa, as ruas são enfeitadas com flores e nas janelas dos sobrados surgem colchas e toalhas coloridas.

 

A charmosa Tiradentes preserva tradições centenárias nos ritos da Semana Santa. O destaque vai para os passos, pequenos altares construídos no século 18, que ficam fechados durante a maior parte do ano, mas abrem suas portas durante as procissões de Ramos e das Dores. A cerimônia do lava-pés, que ocorre na quinta-feira santa na igreja matriz é um dos eventos mais movimentados. No Domingo de Páscoa, os moradores decoram suas janelas com toalhas bordadas e mudam a paisagem da cidade.

 

Para uma páscoa especial

Araxá preparou uma celebração especial: a Páscoa Iluminada. A programação, que começa no dia 25 de março e se estende até 24 de abril, conta com espetáculos de padrão mundial com muita música, luzes, tecnologia de ponta e arte. O evento acontece no maior atrativo turístico da região, o famoso Grande Hotel de Araxá.

 

Além das celebrações cristãs, época de páscoa é também época de saborear deliciosos chocolates.  Monte Verde oferece aos visitantes os mais variados tipos da iguaria: chocolate ao leite, amargo, meio amargo, com recheio de licor, trufas recheadas e fondues. Já se tornou tradição a confecção de um bolo gigante, com tantos metros quantos os anos de fundação do distrito (este ano terá 65 metros) que é distribuído aos moradores e turistas no dia da Páscoa. Para as crianças, ovos de páscoa são escondidos e a sua caça vira uma grande diversão. Além disso, o destino é uma ótima escolha para aqueles que já querem ir desfrutando um pouquinho do clima frio e das paisagens que a cidade oferece. 

Pereira da Viola - por Marco Aurelio Prates 01

Pereira da Viola faz show de lançamento de seu primeiro dvd solo “Incelente Maravia – 20 Anos” no sábado 05/março às 21H no Grande Teatro do Sesc Palladium em Belo Horizonte.

Uma viagem musical em composições, parcerias e andanças de Pereira pelo país, em um repertório que inclui, aglomera e extrapola a diversidade da música de raiz, aumentando a visibilidade da criação artística de Minas Gerais e contribui para o enriquecimento e divulgação das artes, lendas e crenças dos povos mineiro e brasileiro.

Para a gravação do dvd e show de lançamento Pereira reuniu 20 anos de trabalho emcomposições próprias em parceria com poetas, músicos e escritores, todos eles autores fortemente influenciados pela cultura popular mineira. Dentre elas: “Incelente Maravia” (Pereira da Viola e Gildes Bezerra), “O meu Fraco é a Viola” (Pereira da Viola e João Evangelista Rodrigues), “Menina Flor” (Pereira da Viola e Josino Medina) e Mulheres de Argila (Pereira da Viola, Wilson Dias e João Evangelista Rodrigues).

O dvd foi gravado ao vivo em 2014, no Minascentro, no Projeto “Quando o Jequitinhonha canta e dança” com o patrocínio do Governo do Estado de Minas Gerais e Petrobras. Contou com as participações especiais de Titane, Wilson Dias, Celio Sene, Josino Medina e Bartira Sene. A banda é composta por Dito Rodrigues (violão e voz), Carlinhos Ferreira (percussão), Gladson Braga (percuteria) e Pedro Gomes (baixo). A coordenação geral é de Guilardo Veloso, direção musical de Titane, direção de iluminação de João das Neves, direção de imagens de Israel do Vale e direção de sonorização de Washington Santos (Chitão).

O show de lançamento conta com participações especiais de Titane, Wilson Dias, Josino Medina e Bartira Sene e a banda é composta por Dito Rodrigues (violão e voz), Carlinhos Ferreira (percussão), Gladson Braga (percuteria) e Pedro Gomes (baixo)

A mescla de composições próprias e músicas da tradição oral gera um show extremamente alegre e divertido, bem ao estilo do sempre sorridente Pereira da Viola. Um show interativo, vibrante e que valoriza, além da preciosa viola, a potente voz e a simpatia deste que é um dos maiores violeiros do Brasil.

Pereira da Viola

Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola é um destes raros exemplares de músicos ligados à sua origem, que conservam ao longo de sua carreira as características marcantes de sua história pessoal, da terra onde cresceu, de sua gente e de seu aprendizado musical.

Nascido na Comunidade Quilombola de São Julião – município de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, Pereira é filho de foliões: João Preto (sanfoneiro) e Mãe Augusta (cantadeira de Folia de Reis e de todo tipo de cantigas de roda, batuques e brincadeiras). Ainda criança, Pereira da Viola acordava à noite ao som das folias que visitavam sua casa trazendo violas, sanfonas, caixas de folia e muita cantoria. Neste ambiente sonoro, fez-se a base de sua musicalidade – permeada pela ampla leitura da riqueza poética, melódica e da diversidade rítmica da música de raiz e da cultura popular.

Ainda jovem, após rica experiência como presidente de um sindicato dos trabalhadores rurais, aproximou-se de movimentos sociais e pôde ampliar seus horizontes culturais, o que acabou por culminar no desenvolvimento de sua habilidade ao violão e, mais tarde, no instrumento que veio lhe consagrar como grande representante das artes do Brasil e de Minas Gerais – a viola. Nessa época, desenvolveu também sua veia poética e a capacidade de retratar, como compositor, o universo rural do qual fazia parte, com a visão entremeada pela influência de suas origens caipira, negra e indígena. Por isso, tornou-se, em pouco tempo, a partir do final da década de 90, um dos mais aclamados representantes do universo rural brasileiro, reconhecido por grandes gênios da música brasileira, agraciado pelo público e pela crítica.

Com 5 CDs autorais - “Terra Boa”, “Tawaraná”, “Viola Cósmica”, “Viola Ética” e “Akpalô” - Pereira da Viola também participou de relevantes trabalhos coletivos, festejados pelos amantes da música de viola brasileira, dentre eles “Violeiros do Brasil”, “Viva Viola”, “Viola Brasileira em Concerto”, “Carnaviola” e “Pote” – alguns deles renderam livro, CDs e DVDs. Atualmente, após dar início à carreira internacional com shows na Venezuela, Espanha, Portugal, Alemanha e Inglaterra, Pereira da Viola trabalha no lançamento de seu primeiro DVD solo “Incelente Maravia – 20 Anos”.

Crédito: Divulgação

Museu de Congonhas

A Prefeitura de Congonhas e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT) anunciam a agenda cultural do Museu de Congonhas 2016, instituição que tem a Secretaria de Estado de Cultura como parceira. Ao longo do último ano, foram realizadas inúmeras parcerias com entidades, empresas, fundações, a UNESCO, o Governo Federal por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Governo do Estado de Minas Gerais, para concretização de um dos maiores programas de ação cultural do interior mineiro. Serão promovidos até dezembro, shows, bate-papos, seminários, lançamentos de livros, inauguração da Biblioteca do Museu, além de oficinas, workshops e exposições.

Os projetos do Museu de Congonhas foram elaborados para potencializar as ações desde importante equipamento cultural na comunidade e vice-versa. Vários artistas locais participarão das atividades, assim como artesãos e produtores que foram envolvidos em ações contidas no projeto “Ofícios da Fé”. Trata-se de um programa desenvolvido pelo Museu que busca preservar e divulgar o patrimônio imaterial desta cidade histórica, simbolizado pelos antigos fazeres ligados à tentativa de representação do universo sagrado. A exposição “Artechão”, do artista Quim Cordeiro, durante a Semana Santa, é uma das atrações, assim como a mostra dos estandartes religiosos feitos pela população nas janelas históricas.

Ao longo do ano, a música terá papel de destaque na programação. A agenda será inaugurada dia 16 de março, pelo projeto “Caixa Acústica”. Trata-se de uma iniciativa de valorização da música mineira de qualidade realizada há vários anos em Belo Horizonte. Nesta versão para o Museu serão apresentados 10 espetáculos mensais, sempre às quartas-feiras, de 16 de março a 14 de dezembro, às 20h, no teatro de arena deste centro cultural.

Alguns dos principais grupos artísticos do município apresentarão novidades no Museu de Congonhas. O Dez Prás Oito prepara para agosto a peça inédita “O Sítio”, com dramaturgia e texto de José Félix Junqueira. Levará o público a vivenciar, de forma interativa, uma montagem lúdica e pedagógica resgatando histórias e lendas brasileiras. 

A outra peça prevista é o clássico “A Panela”, obra de domínio público de Plauto (180 a.c), com livre adaptação feita pelos integrantes do grupo Boca de Cena. Será encenada no anfiteatro ao ar livre do Museu. Os 10 atores em cena contarão a saga do pobre Euclião que, após encontrar uma panela cheia de ouro, esconde-a e aferra-se a ela passando a desconfiar de tudo e de todos. Entretanto, não se percebe que Fedra, a sua filha, está grávida de Licônidas. Megadoro, vizinho rico, apaixonado, pede a mão de Fedra em casamento, e prontifica-se a pagar a boda, já que a moça não tem dote. Euclião aceita e prepara-se o casamento na história capaz de prender o espectador do início ao fim.

Modernismo

Durante parte do século 19 e início do século 20, viajantes estrangeiros, assim como escritores e intelectuais brasileiros, registraram impressões de desapreço em relação ao Conjunto do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, identificando as obras de Aleijadinho como de gosto duvidoso.

A percepção do Conjunto do Santuário como expressão legítima da cultura e da arte foi resultado de mudanças de sensibilidade, a partir dos anos 1910 e 1920, com o movimento Antropofágico, a partir da viagem de artistas modernistas pelas cidades históricas mineiras.

O projeto “Roteiro das Minas no Museu de Congonhas”, com curadoria da pesquisadora carioca Beatriz Azevedo, propõe aprofundar essa reflexão com o suporte conceitual da Antropofagia, em atividades diversas, incluindo oficinas, workshops, lançamento de livro, debates, e apresentações artísticas no espaço do Museu.

Programa Educativo

Um dos principais programas do Museu de Congonhas é seu projeto de educação patrimonial voltado para as escolas e estudantes do município. Para dar protagonismo aos alunos foram pensadas atrações artísticas que terão como palco o Museu. O projeto Arte na Escola, uma atividade da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Congonhas, é um deles. Anualmente, atende milhares de crianças com ensino de música, artes plásticas e teatro. Os desdobramentos dos trabalhos poderão ser conhecidos pelo público em espetáculos ao longo do ano.

Outro projeto que dará protagonismo aos jovens é o Garoto Cidadão, da Fundação CSN. Nos próximos meses será lançada uma revista em quadrinhos, a “Gibitur Museus”, que tem por finalidade contextualizar a história dos museus de Congonhas, por meio de desenhos a mão livre e textos lúdicos criados pelos alunos e orientados pelos professores do Projeto. A intenção é enaltecer a importância dos Museus e as suas localizações.

O projeto se desdobrará ainda em um teatro educativo que tem por finalidade contextualizar o Gibitur norteando o expectador para a localização dos Museus bem como, o significado de cada um deles. O Projeto Garoto Cidadão também realizará apresentações culturais com destaque para os concertos da Orquestra Garoto Cidadão. 


 

O Sempre Um Papo comemora 30 anos, em 2016. O Grande Teatro do Palácio das Artes, 45. O espaço viu o projeto nascer e também tornou-se sua casa, durante estas três décadas. Para celebrar datas tão significativas, o Sempre Um Papo realiza uma edição especial em homenagem ao Grande Teatro, recebendo a escritora e poeta Adélia Prado. No encontro, ela conversa com o público e lança o livro “Poesia Reunida” (Record),  no dia 16 de março, quarta-feira, às 19h30, com entrada gratuita. 

Adélia Prado é uma das mais renomadas autoras brasileiras e sabe como ninguém retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances. Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único –, a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado para recriar a vida do interior mineiro, por meio de uma linguagem inovadoramente feminina. 

“Poesia Reunida” traz, em um único volume, o imaginário acolhedor de todos os poemas de Adélia Prado contidos nos livros “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “A Duração do Dia” e “Miserere”. A obra conta, ainda, com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna e posfácio de Augusto Massi.

Adélia Prado nasceu em Divinópolis (MG), em 1935. Formada em magistério e filosofia, lecionou por 24 anos. Mãe de cinco filhos, escreveu seus primeiros versos em 1950 e durante anos viveu a pacata vida do interior de Minas. Enviou seus escritos para concursos literários, foi descoberta por Affonso Romano de Sant’Anna e Carlos Drummond de Andrade e logo se tornou admirada como uma das melhores poetas brasileiras. Escreveu, entre outros livros, “Bagagem”, “O Coração Disparado”, “Terra de Santa Cruz”, “O Pelicano”, “A Faca no Peito”, “Oráculos de Maio”, “Louvação para uma Cor” e “A Duração do Dia” e sua mais recente obra, “Miserere”, foi publicada no final de 2013, depois de três anos de silêncio literário.

SERVIÇO

Evento: Sempre Um Papo com Adélia Prado

Data: 16 de março, quarta-feira, às 19h30

Ingresso: entrada gratuita. 

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537

Informações: (31) 3261.1501– www.sempreumpapo.com.br


 

O artesanato da região do Médio São Francisco é destaque na exposição Artistas Populares do Médio São Francisco, que será inaugurada no dia 19 de março, sábado, às 10 horas, no Centro de Arte Popular – Cemig. A exposição marca as comemorações do Dia do Artesão e o 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O Museu fica localizado à Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, fazendo parte do Circuito Liberdade. A entrada é gratuita.

A data será enriquecida com a realização da Feira de Artesanato Tradicional do Norte de Minas Gerais (dias 19 e 20), com produtos e participantes dos municípios de Cônego Marinho; Januária; Maria da Cruz; Janaúba e Pirapora.

Será promovido, ainda, o relançamento do Dicionário da Religiosidade Popular (19), de autoria de Frei Chico. A obra é um compilado de rezas, saberes populares e experiências religiosas. “O livro éresultado de 40 anos de pesquisas que se iniciaram no Vale do Jequitinhonha”, diz o autor.

A EXPOSIÇÃO

Com curadoria de Heloisa Trindade, a mostra Artistas Populares do Médio São Francisco apresenta ao público um acervo de 55 esculturas de quatro artistas populares do Médio São Francisco – José Francisco, do município de Cônego Marinho: Liko de Oliveira, de Januária: Lucindo Barbosa e Valdir Rodrigues (falecido).

As esculturas de madeira dos artistas José Francisco, Liko e Lucindo, bem como a técnica de mistura de papel, barro e cola, de Valdir, produzem uma documentação da região do Norte de Minas.

Os artistas populares desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando através do imaginário de suas obras as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais que marcam a maneira de viver das populações locais.

O velho Chico é componente primordial do processo de criação desses artistas, servindo-lhes de subsídio para o imaginário, de fonte inspiradora para a constituição de seus sonhos e de suas obras.

A mostra Artistas Populares do Médio São Francisco  tem entrada gratuita e ficará exposição até 19 de abril de 2016, no Centro de Arte Popular - Cemig

DIA DO ARTESÃO

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, tendo como apoio o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - IDENE, o SEBRAE/MG, o Centro de Artesanato Mineiro – CEART, Fecomércio MG, Sesc e Senac.

A comemoração anual do Dia do Artesão no dia 19 de março teve início em 2004, no Palácio das Artes, sendo transferida a partir de 2006 para a Galeria de Arte Gustavo Capanema, da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. A partir de 2012, tornou-se uma realização do Centro de Arte Popular – Cemig. 

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, tendo um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, brasileiro.

Segundo Andréa de Magalhães Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, “a arte popular é uma das mais significativas e criativas expressões culturais mineiras. Por isso, devemos sempre comemorar iniciativas como a mostra Artistas Populares do Médio São Francisco, que oferece oportunidade de exibição ao público de um belo e importante acervo e de dar visibilidade ao trabalho de diversos segmentos da arte popular mineira em um espaço único como o Centro de Arte Popular – Cemig”. 

 

SERVIÇO

Evento: Dia do Artesão e 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

Data: Sábado, 19 de março de 2016

ü  Abertura da Exposição: Artistas Populares do Médio São Francisco

ü  Lançamento do Dicionário da Religiosidade Popular

ü  Feira de Artesanato Tradicional do Médio São Francisco e Norte de Minas Gerais: 19/03 (Sábado) – 10h às 19h

                      20/03 (Domingo) - 10h às 14

Entrada Gratuita


 

Baseando-se nas relações humanas e nas questões que delas surgem, o Grupo Êxtase de Dança traz ao público o seu novo trabalho: “E se?”. Para criação deste espetáculo, o Êxtase partiu da premissa que somos imperfeitos e nos deparamos diariamente com momentos de dúvidas que nos levam a tomar decisões. Dúvida existente antes e depois da escolha, pois qualquer das opções traz o receio, logo traz também o questionamento sobre ‘“E se?” eu tivesse escolhido a outra opção’.

 “E se?” é um desafio para o Êxtase, pois os bailarinos são também intérpretes- criadores e atuaram efetivamente em todas as etapas do processo, desde a coreografia e o figurino até questões práticas de produção, como compra de materiais, seleção dos espaços das apresentações, entre outros.

O grupo já apresentou o espetáculo em diversas cidades e chega à Mariana e a Ouro Preto. Dia 05 de março, sábado, às 16h, no Adro da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, e às 20h30, na Praça Gomes Freire, em Mariana. No dia 06, domingo, o grupo volta a se apresentar em Ouro Preto, na Praça Tiradentes, às 20h. No dia 8 de março, terça-feira o Êxtase se apresenta em Belo Horizonte, na Praça Sete, às 11h e às 15h30.

A relação interpessoal está presente na coreografia de várias maneiras e é ligada às experiências pessoais dos próprios bailarinos, que desenvolveram movimentações a partir das questões sugeridas pelo tema e suas vivências. Esta analogia também está nos figurinos, que foram detalhadamente criados e desenhados pelos próprios bailarinos.

Durante o processo de montagem, o Grupo participou de diversos laboratórios em que os integrantes puderam aprimorar seu potencial criativo. Fernando Martins, que assinou os dois últimos trabalhos do Grupo Êxtase, “Entre Acasos”, ao lado de Mário Nascimento e Paulo Chamone, e “For Sale”, solidificou sua relação com o grupo, e neste novo trabalho atua como diretor coreográfico.

Fernando conta que os bailarinos tinham muitas dúvidas na construção do espetáculo, tanto em termos de dramaturgia, quanto no processo de criação de movimentos relacionados ao tema.  Para ele “o desafio maior foi fazê-los enxergar a complexidade da criação de um espetáculo de dança contemporânea por completo”. Com relação ao tema escolhido, Fernando destaca: “este tema é muito importante, pois questiona formas e conceitos pré definidos. É uma discussão sobre a sociedade que vive em um modo cartografado e mecanizado”.

Para a criação dos figurinos, o Êxtase recebeu a figurinista Carolina Sudati, que desenvolveu laboratórios com diversos exercícios para estimular a percepção dos intérpretes-criadores. O figurino de “E se?” promove uma ambientação que remete a um universo e caracterização próprios. Para isso, optou-se por usar texturas e prolongamentos que transformam os corpos em cena em seres fantasiosos, desproporcionais e fora do comum. 

Para Carolina Sudati, o resultado correspondeu as suas expectativas. Ela conta: “os nossos encontros foram produtivos porque eles abraçaram muito a forma de criar. Eles se saíram bem, criaram coisas interessantes porque realmente colocaram ali muitas ideias, se entregaram e desenvolveram uma potência criativa”.   

 A trilha sonora é resultado de pesquisa musical feita pelo Grupo Êxtase e Fernando Martins, que também fez a produção musical a partir das músicas de Ramiro Musotto, Loihditttu, Etwas e Urban Abstract.

Atualmente o Grupo Êxtase é formado pelos bailarinos Lidiane Jacinto, Cleison Lana, Wellington Júlio, Rafael Tiko, Paloma Atanes, João Paulo Petronílio, Rayane Oliveira, Beatriz Lima e Jussara Braga.

O Grupo Êxtase de Dança conta com o incentivo da Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Governo de Minas Gerais e o patrocínio da Metalsider e Dimfer. Promoção em Mariana: Prefeitura Municipal – Secretaria de Cultura e Turismo. Em Ouro Preto: Prefeitura Municipal – Secretaria de Cultura e Patrimônio. Em Belo Horizonte: Jornal O Tempo. Realização do Instituto ASAS e Núcleo de Arte e Dança.

SERVIÇO

Evento: Grupo Êxtase de Dança apresenta “E se?”

Agenda: Dia 05 de março, sábado, às 16h, no Adro da Igreja de São Francisco, em Ouro Preto, e às 20h30, na Praça Gomes Freire, em Mariana.

No dia 06, domingo, o grupo volta a se apresentar em Ouro Preto, na Praça Tiradentes, às 20h.

No dia 8 de março, terça-feira o Êxtase se apresenta em Belo Horizonte, na Praça Sete, às 11h e às 15h30.

 

Regida pelo maestro Rodrigo Tofollo, a Orquestra Ouro Preto abre a temporada de concertos 2016 com apresentações em Belo Horizonte e Ouro Preto. Acompanhada pela atriz Inês Peixoto, do Grupo Galpão, a Orquestra interpreta As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, de Joseph Haydn (1732 – 1809). Em Ouro Preto, o concerto será no dia 22 de março, às 20h30, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, integrando a programação da tradicional Semana Santa da cidade. Na capital, o grupo realiza apresentação única no dia 23, às 20h30, na Fundação de Educação Artística. Os concertos têm entrada gratuita.

Em As 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz, a genialidade do compositor austríaco encontra-se no fato de mesclar tragédia e melancolia à uma atmosfera sublime e misericordiosa, ao retratar a natureza divina de Jesus Cristo - Homem e Deus em um só corpo – e sua transfiguração, enfatizando o martírio do Homem Jesus e a Paixão do Cristo Deus.

Dotada de um forte apelo imagético, a obra de Haydn reconstrói musicalmente as últimas palavras de Jesus Cristo através de sete Adágios, acrescidos de uma Introdução e um Presto. Este último remete ao terremoto que, segundo o evangelho de Mateus, procedeu a morte de Cristo. 

A Orquestra Ouro Preto inova apresentando uma versão cênica para a música de Haydn, com a participação da premiada atriz Inês Peixoto. Inês interpreta o papel de evangelista na leitura das palavras que precedem os Adágios, tendo como referência a figura de Maria Madalena, em cenas montadas especialmente para os concertos. “Dado ao forte apelo cênico da obra, optamos por inovar e potencializar esta característica ímpar, com a presença da Inês Peixoto. Tenho grande admiração por ela, não só por seu trabalho no Galpão, mas por toda sua trajetória. Faremos uma releitura bem mineira das Sete Últimas Palavras de Cristo, tendo como inspiração a Semana Santa ouro-pretana”, avisa o maestro Rodrigo Tofollo.   

TEMPORADA 2016

Com apresentações agendadas em todo o Brasil, além de presença garantida na capital e no interior do estado, a Orquestra Ouro Preto inicia sua temporada artísica prometendo muitas novidades para o ano. Com uma nova identidade visual após alcançar sua maioridade artística, e a conquista do Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor disco de MPB de 2015, o grupo vem se destacando por sua excelência e versatilidade, como uma das mais importantes formações de câmara da atualidade.

No campo da música instrumental, lança seu quinto disco. Intitulado Latinidade: Música para as Américas, reverencia a eferverscência cultural da América Latina, com obras de Capiba, Clóvis Pereira, Rufo Herrera, Astor Piazzolla e dobrados e marchas das tradicionais bandas de música de Minas Gerais. O registro audiovisual deste trabalho já pode ser visto no canal da Orquestra Ouro Preto no youtube.

Tendo trabalho marcado polo experimentalismo, a Orquestra confirma novas parcerias e o lançamento de projetos ao lado com Maria Rita e Edú Lobo. Ao lado da cantora, realiza montagem de espetáculo homenageando a diva do jazz Ella Fitzgerald. Já com Edú Lobo, estreia trabalho na linha de Valencianas, promovendo releitura da obra do grande artista da música popular brasileira.

Rodrigo Toffolo garante que haverá ainda mais novidades. “A estreia mundial de obra de Radamés Gnatalli, lançamento do DVD The Beatles e espetáculo com o Grupo Giramundo, são alguns dos trabalhos que faremos ao longo do ano. O público que nos acompanha vai gostar muito do que vamos anunciar para a temporada que se inicia”, celebra o maestro.

REPERTÓRIO

. Introdução: Maestoso ed adagio

. Sonata I - Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem

. Sonata II - Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso

. Sonata III - Mulher, eis aqui seu filho

. Sonata IV - Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste

. Sonata V - Tenho Sede

. Sonata VI - Está consumado 

. Sonata VII - Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito

. Il Terremoto - Presto e con tutta la forza

 

SERVIÇOS

ORQUESTRA OURO PRETO – AS 7 ÚLTIMAS PALAVRAS DE CRISTO NA CRUZ – JOSEPH HAYDN

Ouro Preto

Dia: 22 de março

Horário: 20h30

Local: Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Entrada Franca - Sem distribuição de senhas

Belo Horizonte

Dia 23 de março

Horário: 20h30

Local: Fundação de Educação Artística

Entrada Franca (Haverá distribuição de senhas, uma hora antes do concerto)

Informações: (31) – 3224 1744


Crédito: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press

Ronaldo Brandão

Ronaldo Brandão, ator, diretor, crítico de cinema, professor e intelectual, morreu aos 76 anos, vítima de complicações cardíacas e AVC. O velório será realizado nesta quinta-feira, das 9h às 16h, no Cemitério Parque da Colina, onde o corpo será cremado.

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta a perda de um dos grandes pensadores e agentes da cultura do mineira, conforme as palavras do secretário Angelo Oswaldo. "Ronaldo Brandão viveu como o grande intérprete da personalidade multifacetada que ele criou para si próprio. Foi autor e ator em todos os momentos da sua vida, tendo sido um dos mais profundos conhecedores do cinema e do teatro".

De Ponte Nova, o intelectual veio morar em Belo Horizonte aos 12 anos. Filho de farmacêutico e professora, fez jornalismo, trabalhando em vários veículos. Em 1963, ainda na faculdade, se tornou crítico de cinema da sucursal do carioca da Última Hora. Depois, assinou coluna no Estado de Minas.

Diretor do 1º Festival de Cinema Brasileiro de Belo Horizonte, nos anos 1960, foi também um dos editores de Claquete, jornal de cinema, e um dos atuantes membros do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC). Também colaborou com seu talento e capacidade de observação na Folha de MinasDiário de MinasO SolEstado de MinasJornal da Tarde, Veja e TV Itacolomi. 


Ronaldo foi retratado no cinema em mais de uma dezena de filmes como ator, encarnando as mais variadas figuras, ou como ele próprio, em documentário de Patrícia Moran. Sua última performance está no documentário Ronaldo, por favor, dirigido por Vera Fajardo (mulher de José Mayer). "Um filme afetivo", segundo Luiz Otávio Brandão, irmão do artista.

 

 

 

A Câmera Sete – A Casa da Fotografia de Minas Gerais abrigará a exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros; sobre o Grande Teatro do Palácio das Artes, desde sua construção aos shows, concertos, óperas, espetáculos de teatro e dança. Uma seleção de cartazes, fotografias, vídeos e registros raros vão transportar o público para diferentes momentos desse que é um dos palcos mais representativos do estado. A curadoria é assinada pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, o Diretor de Relações Institucionais, Gilvan Rodrigues, e o coordenador de publicidade e design, Vitor Garcia. 

Algumas fotografias remontam à construção do Grande Teatro, ainda na década de 40, à sua inauguração, nos anos 70, passando pela grande tragédia do incêndio ocorrido em 1997 e sua reinauguração em 1998. Entre as preciosidades exibidas estão fotos e cartazes de espetáculos. A exposição também conta com a exibição de vídeos com trechos de óperas, de concertos do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, espetáculos da Cia de Dança e muitos outros. 

Grande Teatro  em espetáculo no ano de 1971. Crédito: Acervo FCS

 

Evento: Exposição ANO 45: construção, histórico, origens, registros

Local: Câmera Sete – Casa da Fotografia de Minas Gerais - av. Afonso Pena, 737 – Centro

Período: 19 de março a 16 de abril

Horário: Segunda a Sábado, das 9h às 21h.

Entrada Gratuita

Classificação indicativa: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais em 2015 supera 2014

O fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais bateu recorde no ano de 2015. Os dados divulgados pela Infraero e pela BH Airport mostram que o fluxo de passageiros nos aeroportos do Estado foi de 13,7 milhões. Em Minas Gerais, foi analisado o fluxo de passageiros dos seguintes aeroportos: BH Airport, Pampulha, Carlos Prates, Uberlândia, Uberaba e Montes Claros.

O aeroporto de Montes Claros alcançou a maior taxa de crescimento no Estado, aumentando seu fluxo em 5,6% (subindo de 355 mil em 2014 para 375 mil passageiros em 2015).

O aeroporto de Uberlândia ficou em segundo lugar em número de passageiros se comparado aos outros do Estado, atingindo mais de 1,16 milhão de passageiros em 2015, crescendo 3,4% em relação a 2014 (1,3 milhão).

O aeroporto de Carlos Prates teve uma queda de 35,9% em relação ao mesmo período, e passou de 39 mil passageiros no ano de 2014, para 25 mil em 2015.

Em todo o Brasil, houve um crescimento de 5,8% no fluxo total de passageiros, enquanto que em Minas Gerais houve um aumento de 2,0%.

BH Airport

O fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em 2015 foi de 11,3 milhões de passageiros contra 10,8 milhões em 2014, um aumento de 4,4%. Os números também mostram aumento nos desembarques nacionais no BH Airport. Em 2015, foram 5,2 milhões de desembarques nacionais e demonstram um aumento de 1,2% em relação ao ano de 2014. Já o número de desembarques internacionais chegou a 192 mil. Mesmo assim, não superaram os 211 mil em 2014, demonstrando uma queda de 9,3%. Para ver a planilha completa com os dados dos aeroportos, acesse:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=189

 

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A nova exposição fotográfica do Agosto Butiquim “2 Pinhole” será inaugurada nesta quinta-feira (17/03), às 17h. O trabalho baseado no lema “o mundo visto através de um buraco de agulha” é assinado pelos fotógrafos e professores Ricardo Bastos e Alexandre Lopes.  

A mostra traz imagens feitas por meio da Pinhole, técnica totalmente manual e fascinante, em que as imagens analógicas são captadas por uma caixa escura.

Sobre os fotógrafos

Alexandre Lopes trabalha com produção de imagens desde 1985 e leciona há mais de 10 anos para as graduações de Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Biologia, História, Design Gráfico, Design de Moda, passando pela fotografia, vídeo e cinema. É formado pela Escola de Design da UEMG e pós-graduado em Artes Plásticas pela Escola Guignard. Atualmente participa de projetos acadêmicos fornecendo material visual para pesquisas. Desenvolve projetos fotográficos autorais com a utilização exclusiva de fotografia analógica em diferentes formatos, processos e suportes. Já expos em diversas mostras coletivas destacando a “Segue-se ver o que quisesse” em 2012 no Palácio das Artes.

Ricardo Bastos é fotojornalista e fotógrafo profissional há muito tempo. Graduado em Jornalismo pela Universidade FUMEC, teve sua formação de Mestrado sobre Imagens na instituição UNIPEL, cursou pós graduação na School of Photography - School of Visual Arts USA e no ICP - International Center of Photography – Nova York USA. É professor de fotojornalismo em diversas universidades de Belo Horizonte. Já apresentou três exposições no Agosto Butiquim, a primeira intitulada “Eu índio, tu pataxó”, depois “Carcará de Aracati” e por fim “Twenty Years Ago”

 


Estão abertas as inscrições, até as 15 horas da próxima segunda-feira (07/3/16), para o 3º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura, em Paracatu. O evento, no próximo dia 8, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura. O Encontro Regional, das 8 às 18 horas, será na Câmara Municipal, Praça JK, 449, Centro.

Acesse o documento de propostas para os Fóruns Técnicos

programação dos encontros regionais, cuja duração é de um dia em cada cidade, inclui uma palestra de abertura, que apresentará a contextualização e os processos de construção do Plano Estadual de Cultura. Em seguida, os participantes se dividirão em três grupos de trabalho, com os temas garantia de direitos culturais, Sistema Estadual de Cultura e Sistema de financiamento à cultura. Após a discussão do documento com as 233 propostas que fazem parte do anexo do PL 2.805/15, cada grupo de trabalho poderá apresentar o máximo de 35 novas sugestões. Ao final de cada encontro regional, serão eleitas 12 pessoas que atuarão como representantes daquela região na plenária final do fórum, a ser realizada em junho de 2016.

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Programação

  • 8 horas: Credenciamento
  • 9 horas: Abertura
  • 9h45: Palestra Contextualização e Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura (O contexto do Sistema Nacional de Cultura e o Plano Estadual no contexto da Política Estadual de Cultura)
    - Representante do Ministério da Cultura – Representação Regional de Minas Gerais
    - Representante da Secretaria de Estado de Cultura
    - Representante do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais
  • 10h15: Apresentação da metodologia dos Grupos de Trabalho
  • 10h30: Formação dos Grupos de Trabalho
    - Exposição inicial: apresentação da temática do Grupo de Trabalho e dinâmica das discussões
    - Discussão do documento com as propostas contidas noPL 2.805/15
  • 12 horas: Intervalo
  • 13h30: Grupos de Trabalho
    - Continuação da discussão do documento e priorização das novas propostas
    - Eleição dos representantes regionais à Etapa Final
  • 18 horas: Encerramento

Na sede da Granbel, recebido pelo presidente Carlos Murta, prefeito de Vespasiano, o secretário Angelo Oswaldo esteve reunido, ontem (15/03), durante duas horas com os titulares dos órgãos municipais de Cultura da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O encontro foi coordenado pela secretária Kátia Salomão, de Vespasiano, e contou com a participação de representantes de 15 Prefeituras.

Angelo Oswaldo falou sobre a política estadual de cultura do governo Fernando Pimentel, analisando detalhes do Plano Estadual, em exame na Assembleia Legislativa, e o projeto de uma nova lei de incentivo e fomento. Abordou ainda projetos de interesse dos municípios e destacou a importância dos editais da SEC para a descentralização dos recursos públicos para a cultura.


Crédito: Divulgação

Vander Lee

A fase pop e radiofônica de Vander Lee chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes, com o lançamento do CD no dia 12 de março, às 21h. as canções do novo álbum transitam entre o pop, rock, jazz e o clássico.

O trabalho conta com diversas participações especiais, incluindo dois grandes nomes do jazz contemporâneo: o norte-americano John Patitucci e o brasileiro Rogério Boccato, além de um quarteto de cordas.

No show de lançamento, o repertório traz para os fãs uma seleção especial que inclui canções inéditas e também reúne novas versões de grandes sucessos, como Esperando aviões, Onde Deus possa me ouvir, Pensei que fosse o céu e Alma nua.

Serviço

Lançamento do CD 9 de Vander Lee

Data: 12 de março (sábado)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537, Belo Horizonte MG

Horário: 21h


Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

Cia Baobá se apresenta em lançamento do Circula Minas

Agregar peculiaridades de todo o mundo e disseminar as tradições mineiras em cada canto é a proposta da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural com o lançamento, nesta quarta-feira (10/03), do edital Circula Minas 2016.

A solenidade que marca a abertura de inscrições de projetos, que vão até 23 de setembro, acontece no Teatro José Aparecido da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa e conta com a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e apresentação da Cia Baobá, contemplada no edital Circula Minas 2015, com viagem para Berlim.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, frisa a importância da manutenção da iniciativa, que foi ampliada e democratizada, desde o edital de 2015. “O deslocamento de artistas mineiros para territórios nacionais e destinos estrangeiros é muito importante para a itinerância da cultura mineira. Por isso robustecemos o programa Circula Minas, no ano passado e que tem sua continuidade em 2016”. 

Crédito: Omar Freire / Imprensa MG

Secretário Angelo Oswaldo no lançamento do Circula Minas

O edital dispõe de R$ 300 mil para serem destinados a artistas, estudiosos da cultura, técnicos, agentes culturais, mestres e mestras dos saberes e fazeres populares, com residência permanente em Minas Gerais, para participarem de atividades prioritariamente culturais, promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras de reconhecido mérito.

O Circula Minas é oriundo do programa de apoio a viagens, utilizado até 2014, que destinava em torno de R$115 mil por meio da concessão de passagens que viabilizavam a participação de artistas mineiros em eventos culturais em âmbito nacional e internacional. A implementação de edital, a pré inscrição online e a transparência nos critérios de participação e avaliação, adotados no ano passado, reafirmam o compromisso da SEC com a democratização e ampliação dos mineiros ao acesso à cultura.

Em 2015, primeiro ano de vigência do programa por meio de edital, 104 artistas foram para 15 países e 6 estados brasileiros, além de Minas, números que configuram aumento de 300% com relação a 2014.   

A superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado, destaca a abrangência alcançada pelo incentivo. “O Circula Minas é um importante mecanismo de valorização e difusão das manifestações culturais dos cidadãos mineiros, além de contribuir para a preservação da nossa diversidade cultural. Nossa riqueza é claramente percebida nos resultados do projeto, que atende desde grupos das culturas populares a artistas contemporâneos, por exemplo”.  

Inscrições

O edital refere-se à seleção de requerimentos cujas viagens estejam previstas entre 16 de maio a 31 de dezembro de 2016.

A inscrição da proposta será realizada mediante pré-inscrição, disponível aqui.

Serviço

Edital Circula Minas 2016

Inscrições: 16 de março a 23 de setembro

Edital e documentos para inscrição

 

Crédito: Asscom/FAOP

Aluno do curso ARO da FAOP

De 2 a 4 de março estão abertas as inscrições para o programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios, da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP, direcionado a alunos do ensino médio com idade entre 14 e 18 anos que tenham interesse em desenvolver habilidades com foco em áreas da arte, restauração e ofícios.

O programa traz cursos gratuitos que proporcionam noções de cidadania, pertencimento e patrimônio, cercando todo o campo da cultura existente em Ouro Preto. As aulas, que acontecem de segunda a sexta, das 14h às 17h15, são divididas em ARO I e ARO II, sendo o ARO I voltado para novos alunos e o ARO II para os que já participaram do programa.

O ARO I, que tem duração de oito meses, possui dois módulos, subdivididos em 4 meses cada um:

Módulo I – focado no eixo da Diversidade Cultural, com os conteúdos:

- História de Minas

- Ética e Direitos Humanos

- Pensamento e Linguagem

- Hortas e Jardins

- Patrimônio

Módulo II – focado nos eixos da Arte, Restauro e Ofícios, com os conteúdos:

- Cerâmica

- Mosaico

- Conservação de Bens Culturais

- Encadernação

- Pintura

- Cartonagem

- Fotografia

- História da Arte

Já os alunos que já frequentaram o programa anteriormente, são direcionados ao ARO II, com duração de quatro meses e os seguintes cursos:

- Teatro

- Dança

- Música

- Hortas e Jardins

- Cerâmica

- Mosaico

- Encadernação

- Cartonagem

-Conservação de Bens Culturais

Para se inscrever, é necessária a apresentação de cópia do comprovante de endereço, além da carteira de identidade / certidão de nascimento do aluno e do responsável. As aulas têm início no dia 7 de março.

As matrículas acontecem de 2 a 4 de março, das 8h às 17h, no Núcleo de Ofícios, localizado na Rua Dom Helvécio, 428, bairro Cabeças. Mais informações pelos telefones (31) 3551-4013 / (31) 99177-3256 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios é patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional do Consumidor e Governo Federal.

O programa ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios

O ARO tem foco no desenvolvimento de saberes e práticas em artes plásticas e visuais, conservação e restauração, patrimônio, ofícios e manifestações artísticas, trabalhando técnicas elaboradas de arte, valorizando o conhecimento prévio do aluno.

A nova formatação do programa cria possibilidade de leitura do mundo, trabalhando habilidades críticas, criativas e o entendimento dos processos dinâmicos que permeiam as relações sociais, onde os conteúdos estejam integrados em um processo de vivências e práticas cotidianas. Os alunos matriculados e com frequência no ARO, recebem vale transporte, alimentação e uniforme.

Serviço

Público: jovens de 14 a 18 anos

Matrículas: 2 a 4 de março, de 8h às 17h

Início das aulas: 7 de março

Local: Núcleo de Ofícios. Rua Dom Helvécio, 428, Cabeças – Ouro Preto | MG

Informações: (31) 3551-4013 / (31) 99177-3256

 


Mineiro radicado em Londres, onde tem uma residência, e Ibiza, local em que mantém o seu atelier, Olivier Mourão é um bon vivant. Ele transforma toda a agitação de sua vida em inspiração para o seu trabalho. Sua última série, “Moving Figures”, que aborda a temática futebol, entra em cartaz no Museu Inimá de Paula entre os dias 17 de março e 10 de abril com entrada gratuita. Os visitantes poderão conferir cerca de 30 obras de óleo sobre tela.

A exposição, que já rodou a Europa, chega em boa hora ao Brasil, levando em consideração a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016. Olivier acredita que o futebol seja uma espécie de ópio do povo. “Se não existisse o futebol teríamos mais crime e guerras. Ele é a salvação do mundo”, explica.

Em sua perspectiva, os jogadores podem ser comparados a gladiadores modernos. Seres escolhidos pelo povo para saciar sua necessidade de entretenimento com seus malabarismos. Entre os esportistas homenageados pelo artista plástico estão Cristiano Ronaldo e Neymar, o último pintado durante um verão em Ibiza.

O Museu Inimá de Paula funciona terça-feira, quarta-feira, sexta-feira e sábado de 10h às 18h30. Na quinta-feira ele abre de 12h às 20h30 e domingo de 12h às 18h30. Mais informações pelo telefone (31) 3213-4320 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Trajetória

Olivier Mourão já fazia retratos elogiados pela crítica aos sete anos. O colunista Wilson Frade o apelidou de “O Menino Pintor”. Já adulto, estudou na Escola Guignard. Seus quadros passaram a ocupar as paredes de personalidades como da primeira-dama Maria Thereza Goulart, mulher do ex-presidente João Goulart, e do banqueiro Aluízio Faria, ex-dono do Banco Real e atual dono do Banco Alfa. Olivier também se dedicou a decoração de mansões e criação de cenários. Extravagante, ele era famoso pelas muitas festas excêntricas que organizou nos anos 60 e 70.

Devido à repressão da Ditadura Militar, o artista se exilou em Londres. Sua primeira exposição, organizada pelo embaixador brasileiro Celso Souza e Silva, foi repleta de celebridades, com quadros comprados pelo cantor Jimmy Page, vocalista do Led Zeppelin, e pelo consagrado marchand Martin Summers, que notou em Olivier fortes influências de Picasso e Matisse. Sua casa, uma espécie de museu subterrâneo no aristocrático bairro de Holland Park, tem sido frequentada, através dos anos, por um leque que vai do fotógrafo David Bailey a Mario Testino; do cantor Mick Jagger à modelo Kate Moss, esta sua vizinha.

Olivier também é peça chave da vida cultural da ilha de Ibiza, na Espanha. Com os DJs Danny Rampling e Nicky Holloway, ele implantou a “balearic music”, transformando o lugar numa colônia dance britânica. Ainda hoje ele organiza festas badaladas na região com a presença de personalidades como Paris Hilton, o empresário Robert Carilli e o jogador Neymar.

Serviço:

Moving Figures – Olivier Mourão

Data: 17 de março a 10 de abril

terça - quarta - sexta - sábado:

10:00 às 18:30 horas

quinta: 12:00 às 20:30 horas

domingos: 12:00 às 18:30 horas

Entrada gratuita

De acordo com a pesquisa, 16,6% do público presente eram visitantes. Destes, a maioria (61%) veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos estados de São Paulo (14,6%), Espírito Santo (6,1%) e Rio de Janeiro (4,9%). Já 3,7% dos visitantes vieram do exterior.

Parte do público era do sexo feminino, faixa etária entre 25 e 30 anos, com ensino superior, assalariados e solteiros. Já 12,7% dos entrevistados afirmaram fazer parte da comunidade LGBT e 78,4% não fazem parte da comunidade, mas apoiam a mesma, o restante de 8,8% não fazem parte e não apoiam. O evento se destacou também por ter conseguido atrair visitantes de diferentes faixas de renda. Grande parte dos moradores passou o carnaval com amigos (63,3%) ou cônjuge/namorado (23,5%), enquanto 24% dos visitantes foram acompanhados por familiares e 61,7% curtiram a folia acompanhados além dos amigos.

Em relação à hospedagem, 73,9% dos visitantes ficaram em casa de amigos ou parentes. Os moradores participaram, em média, 3,4 dias no evento enquanto que os visitantes participaram de 3,6 dias.

O gasto médio dos visitantes foi de R$ 569,83 durante todos os dias de evento, gerando uma receita turística direta para Belo Horizonte de aproximadamente R$ 54,7 milhões, 233,5% acima do valor de 2015. Estima-se que a capital tenha recebido aproximadamente 96 mil turistas, 124% acima do ano passado. Grande parte desses visitantes escolheu Belo Horizonte como destino no carnaval por ser motivada pelos amigos e familiares (45,7%). Já o número absoluto de moradores que participaram do carnaval cresceu 43% em relação a 2015, totalizando em 2016 um valor aproximado de 482 mil pessoas.

Parte considerável do público participou do carnaval de Belo Horizonte pela primeira vez (26,7% dos moradores e 68,3% dos visitantes), sendo que para a maioria do público já havia participado do carnaval na capital, a edição de 2016 foi superior às edições anteriores (68,4% para moradores e 60% para os visitantes).

Em uma escala de 01 a 10, os moradores e visitantes avaliaram os principais quesitos do carnaval em Belo Horizonte com uma nota média de 6,7 pontos, com destaque para os blocos de rua, locais do evento e horários. Em média, cada folião participou de 03 blocos de rua durante o evento. Para os visitantes, o maior destaque foi a qualidade dos hotéis e pousadas (8,6).

Para 96,8% dos moradores e 93,6% dos visitantes pretendem participar de uma próxima edição do evento em Belo Horizonte. Além disso, para 98,6% do público geral o carnaval da cidade possui potencial para atrair turistas.

Em uma avaliação dos moradores, os principais impactos do evento para a sociedade de Belo Horizonte são positivos: 43,9% disseram que o principal impacto está relacionado divulgação da cidade e 41,3% na valorização da cultura local. E em uma escala de 01 a 10, os moradores avaliaram os benefícios gerais do carnaval para a comunidade em 08 pontos.

Carnavais em outros municípios também foram analisados, 15,2% dos moradores participaram, enquanto esse valor foi de 21% para os visitantes. Os municípios mais citados foram Ouro Preto, Diamantina, Itabirito e Sabará. Outros atrativos turísticos de BH, fora da programação do carnaval, também foram visitados, totalizando 40% dos visitantes, e 8,6% dos mesmos afirmaram terem contratado algum serviço de agências de viagens antes ou durante o evento.

A pesquisa foi realizada entre os dias 06 e 09 de fevereiro de 2016. Foram aplicados 493 questionários em oito blocos de rua e o estudo possui uma margem de erro de 4,4%.

A pesquisa está disponível para consulta no site:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg

 

 

 

 

No dia 16 de março, às 19h30 a Academia Mineira de Letras sedia a abertura da Festa da Francofonia com a palestra do sociólogo francês Philippe Urfalino, que terá como debatedora a professora Maria Helena Cunha. Organizado em parceria com a Embaixada da França e com o Instituto Francês do Brasil, o evento aborda questões da política cultural francesa, levantadas no livro “A Invenção da Política Cultural”, de autoria do palestrante. Na ocasião, acontece também o lançamento da versão brasileira da publicação, que estará à venda com desconto especial.

Philippe Urfalino apresenta um estudo sobre a formação ideológica e administrativa da política cultural francesa, dando ênfase ao método de ação que criou as casas da cultura na França. Mostra, ainda, que ela vai além de mera reunião de políticas públicas de cultura, constituindo-se como investimento em um projeto estético, social e reformador. É um modelo de relevância mundial, que influenciou a gestão da cultura em países diversos, inclusive o Brasil.

“Com todas as críticas e elogios que se possa ter à rica experiência francesa de políticas culturais, ela não pode ser desconhecida e desconsiderada. Não só foi pioneira, como também influenciou e continua tendo considerável impacto em muitas formulações e práticas culturais, atuais ou não, desenvolvidas em todo o mundo. O livro se constitui, por conseguinte, em leitura imprescindível para os estudos de políticas culturais e da cultura contemporânea”, afirma o pesquisador Antonio Albino Canelas Rubim, na orelha da edição brasileira do livro.

O evento está inserido na programação da Festa da Francofonia em Belo Horizonte, que acontece de 16 a 22 de março, uma realização da Embaixada da França e da Aliança Francesa Belo Horizonte.,

SERVIÇOS

FESTA DA FRANCOFONIA - PALESTRA DE PHILIPPE URFALINO

Data: 16 de março de 2016

Horário: 19h30

Local: Auditório da Academia Mineira de Letras - Rua da Bahia, 1466 – Belo Horizonte/MG.

Entrada gratuita.

Informações: (31) 3222-5764

www.academiamineiradeletras.org.br

Sobre Philippe Urfalino:

Diretor de pesquisa no Centro Nacional da Pesquisa Científica (CNRS) e Diretor de estudos na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), Philippe Urfalino é membro do Centro de Sociologia das Organizações (CSO), unidade de pesquisa ligada ao CNRS e à Fundação Nacional de Ciências Políticas (FNSP), e pesquisador associado ao Centro de Sociologia do Trabalho e das Artes (Cesta), grupo de pesquisa vinculado ao EHESS e ao CNRS. Seus trabalhos sobre as políticas da cultura são referência em diversos países.

Sobre Maria Helena Cunha:

Gestora Cultural, mestre em Educação pela FAE/UFMG, especialista em Planejamento e Gestão Cultural pelo IEC - PUC/MG. Diretora da Inspire Gestão Cultural e da DUO Editorial. Foi coordenadora acadêmica do curso de pós-graduação em Gestão Cultural - UNA (2004/2011). Foi consultora do Programa de Fortalecimento Institucional e Gestão Cultural/SNC/Secretaria de Articulação Institucional – MinC (2009/2010). É membro do Corpo Editorial da revista online Política Cultural em Revista. Publicou o livro Gestão Cultural: Profissão em Formação, DUO Editorial (2007). É consultora do Sebrae/MG. É coordenadora pedagógica do Programa de Formação Competências Criativas, 2014/2015. 

 

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) realizará reuniões abertas ao público, nos dias 09 e 10 de março, das 10h às 17h, no Centro de Arte Popular – CEMIG. Estará em pauta a situação do Projeto de Lei que institui o Programa de Fomento em Minas Gerais, além da eleição do conselheiro da sociedade civil que assumirá o posto de Vice–Presidente do colegiado neste ano. Para participar das reuniões, é necessária inscrição prévia pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Os representantes das instituições de comunicação pública do Governo de Minas Gerais, a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, participarão do encontro para falar sobre suas respectivas ações no Sistema Estadual de Cultura.

O Vice-Presidente de 2016 será eleito, por meio de votação secreta, para mandato de um ano, permitida uma reeleição do atual vice, o titular do segmento de teatro Rubem Reis. O regimento interno do CONSEC assegura que o posto será assumido por um dos membros da Sociedade Civil.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na sessão conduzida pelo Secretário Adjunto de Estado de Cultura, João Miguel.

Saiba mais sobre o CONSEC

O órgão colegiado de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura auxilia na criação de condições para que todos mineiros exerçam seus direitos culturais e tenham acesso aos bens culturais. Devido à sua composição paritária, o CONSEC atua como uma instância da sociedade civil junto ao poder público.

Compete ao conselho: acompanhar a elaboração e a execução do Plano Estadual de Cultura; manter instâncias de discussão com as associações representativas de artistas e produtores culturais; contribuir para a integração entre os órgãos públicos e entidades do setor cultural; manifestar-se sobre programas regionais de incentivo, gestão de acervos culturais entre outros.

SERVIÇO

16ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural

Datas: 09 e 10 de março

Horário: 10h às 17h

Local: Centro de Arte Popular – CEMIG. – Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes. 

 

No Sábado de Aleluia, dia 26 de março, às 16h, acontece a Chuva de Poesia. Versos poéticos escritos em papéis coloridos serão arremessados do alto das torres da Igreja do Pilar, em Ouro Preto.

Nesta edição, os poemas escolhidos fazem parte do Sermão do Mandato, escritos em 1643, pelo padre Antônio Vieira. Suas obras literárias são referências no barroco português e brasileiro. Padre Vieira era defensor de povos indígenas, dos judeus perseguidos pela inquisição e, principalmente, da abolição da escravatura.

O texto “Os Remédios do Amor” é divido em quatro títulos e terá seus versos lançados nos papéis da Chuva de Poesia: O tempo, A ausência, A ingratidão e O melhorar de objeto.

O primeiro remédio é o tempo: “Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba”. O segundo remédio é a ausência: “Muitas enfermidades se curam só com a mudança do ar; o amor com a da terra. E o amor como a lua que, em havendo terra em meio, dai-o por eclipsado”. O terceiro remédio é a ingratidão: “Assim como os remédios mais eficazes são ordinariamente os mais violentos, assim a ingratidão é o remédio mais sensitivo do amor, e juntamente o mais efetivo”. O quarto remédio é o melhorar de objeto: “Dizem que um amor com outro se paga, e mais certo é que um amor com outro se apaga”.

O evento é organizado pelo poeta Guilherme Mansur há mais de duas décadas e atualmente tem o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP. A Chuva de Poesia é gratuita e aberta ao público de todas as idades.

SERVIÇO

Evento: Chuva de Poesia

Público: comunidade e turistas

Data: 26 de março

Horário: 16h

Local: Igreja do Pilar, Ouro Preto | MG

Mais informações:(31) 3551-2014 

 


 

Mário Alves Coutinho, crítico e ensaísta de cinema, lança no dia 12 de março o seu primeiro romance "A Explosão e o Suspiro - Um Corpo que Cai". A envolvente história traz como trama principal a vida de três personagens, segredos e as reviravoltas em uma história que reflete a ação de narrar.

Se você quer conhecer um pouco mais do trabalho do autor, confira hoje, às 22h30, um bate-papo, no programa Imagem da Palavra, da Rede Minas, onde aborda a relação de  Mário Alves Coutinho com o cinema e a literatura, contando sobre o seu principal objeto de estudo dentro da sétima arte.

SERVIÇO

Evento: Lançamento "A Explosão e o Suspiro - Um Corpo que Cai” de Mário Alves Coutinho

Data: 12 de março, a partir das 11h

Endereço: Quixote Livraria e Café - R. Fernandes Tourinho, 274 - Savassi, Belo Horizonte - MG


Crédito: Asscom/SEC

Fórum Técnico do Plano Estadual de Cultura em Divinópolis

Importantes representações da sociedade civil e alguns vinculados ao poder público de Divinópolis e demais localidades do Centro Oeste mineiro se reuniram nesta segunda-feira (14), na cidade, em prol de uma ampla e aprofundada discussão acerca da cultura.

O 4º Encontro Regional do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura discute as políticas públicas para o segmento para os próximos dez anos e está na fase de colher contribuições populares para a consolidação do documento.

Na ocasião, grupos de trabalho se debruçaram sobre os três macro temas:

Garantia de Direitos Culturais; Sistema Estadual de Cultura; e Sistema de Financiamento à Cultura para ouvir sugestões dos participantes.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, ao destacar os três eixos pelos quais o plano se organiza, também evidencia a completude da iniciativa.

 “Consolidar um sistema que norteia os vários campos de atuação, estudando os mecanismos de gestão e financiamento, vai garantir aos mineiros o devido acesso à cultura. Com esse modelo interativo, balizado pelo plano nacional, já estabelecido pelo governo federal, o Plano Estadual de Cultura vai viabilizar esse direito”. 

Angelo Oswaldo ainda ressaltou que dos encontros sairão representantes para o último fórum, a ser realizado em Belo Horizonte, no mês de junho. Por fim, entusiasmou a todos a pensar o tema, caro ao exercício da cidadania. “Precisamos focalizar a cultura como um assunto urgente no centro das prioridades. A cultura é mais do que o conjunto de criadores artísticos. Está no cerne de nossa formação cidadã. O processo cultural é também de identidade, de pertencimento. Dimensionanosso patrimônio, além de impulsionar forteimpacto econômico;transforma a realidade e dinamizaa vida humana”.

Quarta cidade de Minas Gerais contemplada pelo fórum, Divinópolis fomenta relevante debate sobre a cultura, como afirma o deputado Bosco, presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Com o objetivo de nivelar os valores culturais, este encontro, como os outros três anteriores, também será um momento muito propositivo para a construção do Plano”.

OsEncontros Regionais do Fórum Técnico Plano Estadual de Cultura tem previsão de percorrer, até 10 de maio, outras cidades no interior do Estado, com a finalidade de aumentar a participação popular na discussão do Projeto de Lei (PL) 2.805/15, de autoria do Executivo, que contém o Plano Estadual de Cultura.

As inscrições para o próximo encontro, que acontece no dia 28 de março, em Governador Valadares, podem ser feitas aqui.

Plano Estadual de Cultura

O Projeto de Lei (PL) 2.805/15, do governador, foi recebido em Plenário em agosto de 2015. As propostas do Plano Estadual de Cultura poderão ser aperfeiçoadas durante a tramitação do projeto, que será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), de Cultura e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), antes de ser votado em dois turnos no Plenário. O plano traz um conjunto de metas e estratégias para a cultura no Estado, e tem por objetivo o planejamento e a implementação de políticas culturais pelo prazo de dez anos, visando ao desenvolvimento de ações na área para o período de 2015 a 2025.

Leda Gontijo

A escultora Leda Gontijo inaugura exposição na galeria do Minas Tênis Clube, às 20h de 8 de março. É um belo acontecimento para celebrar o Dia Internacional da Mulher, disse o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Segundo ele, “a artista completa cento e um anos e tem uma vitalidade admirável, trabalhando diariamente no ateliê em Lagoa Santa”. O secretário fala mais sobre Leda Gontijo no texto abaixo.

A escultura de Lêda Gontijo

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Lêda Gontijo esculpe, entalha, pinta e ornamenta suas obras. Tendo à frente a paisagem que suspende a Serra da Piedade por sobre a Lagoa Santa, ela se dedica intensamente ao trabalho. A Torre de Guinigi é uma fotografia na parede da casa mineira para evocar a Lucca ancestral. As esculturas ali se multiplicam, à espera da exposição que marca o centenário da artista.

 “Não sei se sou artesã escultora ou escultora artesã”, indaga Lêda Gontijo a si mesma, enquanto caminha por entre as obras espalhadas no recinto do ateliê. Ela própria reconhece as dimensões do artesanato, na lida direta com as formas orgânicas, tanto quanto percebe a essência da escultura, nas lições da mão que faz, ágil e firme, instruída pelo desejo de criar e guiada pela vontade de retirar da matéria as pulsações da vida.

Lembra um ensaio do filósofo Hans Ulrich Gumbrecht que a intensidade da experiência estética leva à “presença energética” dos objetos, alcançando estes, na profusão do acontecimento, os efeitos diversos que o sentido pode produzir. A aura da arte está cifrada na escultura, e a luz do fazer criativo impregna o artesanato. São signos estéticos dotados de grande vigor. Arte e artesanato se encontram no limite do fazer técnico, numa fronteira que inexistia à época do Renascimento, quando artista e artesão eram um só. Como Lêda Gontijo.

Nos bichos, sobretudo, o corte artesanal plasma plenamente a transformação da madeira. Nas figuras populares, insurge, igualmente, o gênio da artesã, com a espontaneidade e a originalidade plásticas de um Véio, escultor do Nordeste, ou de um Virgínio Rios, de Cataguases, no tratamento, melhor dizendo, no diálogo com os troncos de árvore.

Lêda Gontijo conversa, bem humorada, com as formas naturais. Lêda de arte leda, disse Ziraldo. Uma revoada de anjos barrocos enrodilha-se num galho de árvore, enquanto mulheres hieráticas brotam da pedra, em sereno colóquio. Imagens da fauna e da flora, por entre curiosas figuras humanas, revelam a alegria da autora ao lançar seu gesto criador a fim de repovoar o espaço com a magia da arte e celebrar a vida. Grande tenista, a destreza e agilidade na prática do esporte associam-se ao simultâneo domínio da mão criadora.

Mineira de Juiz de Fora, descende de italianos pelo lado paterno – Selmi Dei –, mas a família de sua mãe se enraíza no mesmo chão mineiro de que brotou a inteligência prodigiosa do primo Pedro Nava, ambos pertencentes ao clã histórico dos Pinto Coelho das velhas cidades do ouro, nas quais reinou o legendário barão de Catas Altas.

Aluna de Guignard, que pintou o teto da sala de jantar de sua casa da rua Caraça, em Belo Horizonte – felizmente preservado pelo edifício que tomou o lugar da residência –,  ela desde sempre dedicou-se à escultura figurativa. Francisco, o santo de Assis, está presente em momentos marcantes de sua produção.

A exposição, organizada pelo curador Paulo Rossi, comunica ao expectador a criatividade da artista e o dinamismo com que, aos cem anos, funde vida e arte tal como confere transcendência à realidade. Não é uma retrospectiva, mas a reunião de obras da atualidade. Lêda Gontijo celebra o fazer, certa de que a arte não tem fim.      

 

O artesanato da região do Médio São Francisco é destaque na exposição Arte Popular do Médio São Francisco, que será inaugurada no dia 19 de março, sábado, às 10 horas, no Centro de Arte Popular – Cemig. A exposição marca as comemorações do Governo de Minas Gerais pelo Dia do Artesão e pelo 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig. O Museu fica localizado à Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários, fazendo parte do Circuito Liberdade. A entrada é gratuita.

A data será enriquecida com a realização da Feira de Artesanato Tradicional do Norte de Minas Gerais (dias 19 e 20), com produtos e participantes dos municípios de Cônego Marinho; Januária; Maria da Cruz; Janaúba e Pirapora.

Será promovido, ainda, o relançamento do Dicionário da Religiosidade Popular (19), de autoria de Frei Chico. A obra é um compilado de rezas, saberes populares e experiências religiosas. “O livro éresultado de 40 anos de pesquisas que se iniciaram no Vale do Jequitinhonha”, diz o autor.

A EXPOSIÇÃO

Com curadoria de Heloisa Trindade, a mostra Arte Popular do Médio São Francisco apresenta ao público um acervo de 55 esculturas de quatro artistas populares do Médio São Francisco – José Francisco, do município de Cônego Marinho: Liko de Oliveira, de Januária: Lucindo Barbosa e Valdir Rodrigues (falecido).

As esculturas de madeira dos artistas José Francisco, Liko e Lucindo, bem como a técnica de mistura de papel, barro e cola, de Valdir, produzem uma documentação da região do Norte de Minas.

Os artistas populares desses municípios retratam em seus trabalhos aspectos de uma realidade que se transforma permanentemente, documentando através do imaginário de suas obras as paisagens físicas e culturais, os tipos humanos e costumes sociais que marcam a maneira de viver das populações locais.

O velho Chico é componente primordial do processo de criação desses artistas, servindo-lhes de subsídio para o imaginário, de fonte inspiradora para a constituição de seus sonhos e de suas obras.

A mostra Arte Popular do Médio São Francisco tem entrada gratuita e ficará exposição até 19 de abril de 2016, no Centro de Arte Popular - Cemig

DIA DO ARTESÃO

O Dia Artesão é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, tendo como apoio o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - IDENE, o SEBRAE/MG, o Centro de Artesanato Mineiro – CEART, Fecomércio MG, Sesc e Senac.

A comemoração anual do Dia do Artesão no dia 19 de março teve início em 2004, no Palácio das Artes, sendo transferida a partir de 2006 para a Galeria de Arte Gustavo Capanema, da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde permaneceu até 2011. A partir de 2012, tornou-se uma realização do Centro de Arte Popular – Cemig. 

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR - CEMIG

Trata-se de um espaço privilegiado de divulgação da riqueza e diversidade da cultura popular mineira, tendo um acervo que conduz o visitante ao mundo do imaginário de diferentes artistas. Por meio das obras, o público é conectado às origens, histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio, brasileiro.

Segundo Andréa de Magalhães Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais, “a arte popular é uma das mais significativas e criativas expressões culturais mineiras. Por isso, devemos sempre comemorar iniciativas como a mostra Arte Popular do Médio São Francisco, que oferece oportunidade de exibição ao público de um belo e importante acervo e de dar visibilidade ao trabalho de diversos segmentos da arte popular mineira em um espaço único como o Centro de Arte Popular – Cemig”. 

SERVIÇO

Evento: Dia do Artesão e 4º Aniversário do Centro de Arte Popular – Cemig

Data: Sábado, 19 de março de 2016

ü  Abertura da Exposição: Arte Popular do Médio São Francisco

ü  Lançamento do Dicionário da Religiosidade Popular

ü  Feira de Artesanato Tradicional do Médio São Francisco e Norte de Minas Gerais: 19/03 (Sábado) – 10h às 19h

                      20/03 (Domingo) - 10h às 14

Entrada Gratuita

Centro de Arte Popular – Cemig: Rua Gonçalves Dias, 1608, Funcionários.

Horário de Funcionamento

3ª, 4ª e 6ª – de 10h às 19h

5ª – de 12h às 21h

Sábado e domingo - de 12h às 19h

Informações: (31) 3222-3231


 

O mundo dos humanos se vê ameaçado por uma enorme infestação de estranhos ratos. O que os humanos não sabem é que, por trás da aparente fragilidade e submissão dessas criaturas, se esconde uma estrutura organizada, inteligente e obstinada. O que os ratos não sabem é que, por trás de suas máscaras sociais, os humanos também têm seus segredos. Esse é o enredo de Alguém, espetáculo vencedor do Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas, na categoria Montagem de Teatro.

Escrito por Conceição Rosière e Eduardo Felix, o espetáculo busca criar uma alegoria das estruturas sociais e as hierarquias de poder. Uma fábula contemporânea sem palavras, contada com máscaras, marionetes de fios e atores. A equipe, que participa da construção dos bonecos e também atua e manipula os personagens no espetáculo, é composta por Aurora Majnoni, Igor Godinho, Mariliz Schirickte, Mauro de Carvalho, Cora Rufino e Mariana Teixeira.

O Grupo Pigmalião Escultura Que Mexe investiga a dramaturgia visual para criar espetáculos para o público adulto, abordando questões filosóficas e existenciais. O grupo vem circulando por diversos países se apresentando e ministrando oficinas. Nos meses de maio e junho fará turnê pela Europa, onde participará de importantes festivais internacionais.

Premiação ameaçada – Em 2015, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, a Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado conseguiram reverter a delicada situação em que se encontrava o Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes Cênicas. Sensibilizado com o problema, o Governo priorizou o pagamento de R$ 350 mil para cobrir as despesas previstas para as montagens. O secretário Angelo Oswaldo disse que esses recursos, que deveriam ter sido pagos ou liberados ainda em 2014, traduzem o esforço do Governo Fernando Pimentel no sentido de reconhecer e enfatizar a importância da produção cultural na vida de Minas Gerais.

Nesta edição, o edital previu a distribuição de R$350 mil em prêmios para os projetos inscritos nas categorias Montagem (categorias Dança e Teatro), Circulação do Interior (categorias Dança e Teatro) e Montagem Marcello Castilho Avellar (espetáculo de Dança ou Teatro). A premiação também garante apoio em Assessoria de Imprensa, Mídias Digitais, impressão de programas e cartazes. Os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por profissionais das artes cênicas da Fundação Clóvis Salgado e da sociedade civil.

O Prêmio Fundação Clóvis Salgado de Estímulo às Artes tem como objetivo o fomento ao teatro e à dança, buscando incentivar a criação, a montagem e a circulação de espetáculos. Importantes textos premiados obtiveram sucesso de público e crítica como Bolsa Amarela, da Zero Cia de Bonecos; Todas as Belezas do Mundo, da Companhia Clara; Amores Surdos, do grupo Espanca! e Isso é Para Dor, da Primeira Campainha, entre outros.

SERVIÇO

Evento: ALGUÉM – Espetáculo da Pigmalião Escultura Que Mexe

Local: Teatro João Ceschiatti - av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Período: 11 de março a 10 de abril, sem apresentação durante a Semana Santa

Horário: Sextas e sábados às 20h30, domingo às 19h

Preço:  R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação indicativa: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

 
 
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