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Noticias

2013


Crédito: Divulgação

CCPL

O Dia do Patrimônio Histórico e Cultural será comemorado no dia 17 de agosto, marcando o início de uma temporada de atividades e ações que se estenderão até o final de setembro, em todo o estado.  As comemorações incluem seminário, instalações urbanas, mostras e apresentações teatrais. Em Belo Horizonte, a programação será realizada no Circuito Cultural Praça da Liberdade, que hoje é gerido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - Iepha/MG. Todas as atividades são gratuitas e abertas a toda a população.

Na data oficial, dia 17, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Arroyo, abrem as comemorações dando posse aos novos integrantes do Conselho Estadual de Patrimônio (Conep). A cerimônia acontece na sede do Iepha, às 9h30, na Rua Aimorés, 1697, Funcionários.

Nos dias 24 e 25 de agosto, a Biblioteca Estadual Luiz de Bessa recebe o “Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: Circuitos Culturais e as Cidades”. Com o tema “O Circuito que queremos”, seis mesas redondas vão reunir acadêmicos, coletivos e representantes de movimentos sociais de Belo Horizonte e de outras cidades, para uma ampla discussão em torno das perspectivas de articulação do Circuito Liberdade.

O seminário é aberto a toda a população e irá reunir gestores culturais, representantes dos órgãos de patrimônio, acadêmicos e movimentos sociais e coletivos que vêm atuando na área de cultura, patrimônio, espaços públicos e urbanidade.

Ainda como parte das atividades do Dia do Patrimônio, a partir de setembro, a Praça da Liberdade receberá uma grande instalação urbana. Inspirada nas referências visuais do inventário do Rio São Francisco, produzido pelo Iepha, a mostra apresenta a riqueza cultural das margens do Velho Chico e também o universo dos sertanejos, num rico painel que passa por todo o patrimônio imaterial da região. “Alameda São Francisco: a memória do rio inunda a cidade” retrata os modos de fazer, as lendas, a música, o artesanato, as comidas típicas e as frutas do cerrado, entre muitas outras particularidades que margeiam o São Francisco.

Os espaços que integram o Circuito Liberdadefarão parte das celebrações do Patrimônio e diversos equipamentos irão apresentar pequenas mostras lembrando a importância da defesa da memória das cidades e do país.

As comemorações não irão se restringir à capital, já que a data coincide também com as atividades da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, promovida pela Secretaria de Estado da Cultura e pelo Iepha, em todo o estado.

Neste ano, mais de 500 municípios mineiros se inscreveram e promoverão ações de preservação e promoção do patrimônio cultural, entre os dias 17 de agosto de 30 de setembro. Em sua 5ª edição, a jornada apresentará diversas atividades dentre seminários, oficinas, exposições, feiras, festivais, apresentações musicais e de teatro, visitas guiadas a bens culturais, encontros e ações de educação patrimonial.

Patrimônio

Desde 2012, Minas Gerais reserva o dia 17 de agosto para as celebrações oficiais do Dia do Patrimônio Histórico. A data lembra o aniversário do belo-horizontino Rodrigo Mello Franco de Andrade, nascido na capital do estado em 1898 - quando Belo Horizonte tinha apenas meses de vida - e que foi o primeiro presidente do IPHAN, ou SPHAN, como era chamado o então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

“Rodrigo dirigiu o IPHAN durante cerca de 30 anos, desde a criação até 1968, e nos legou uma obra admirável. O singular devotamento à missão de proteger os acervos culturais do país é uma inspiração permanente e faz do seu aniversário a festa do patrimônio de todos os brasileiros”, ressalta o secretário estadual de Cultura, Angelo Oswaldo.

Segundo o secretário, “neste momento de celebração, o IEPHA inaugura largas perspectivas para a política de patrimônio em Minas Gerais, contando com a efetiva participação da sociedade e dos cidadãos. O patrimônio é de todos, pelo que ninguém se excluirá dos desafios da meta”.

CONEP

O Conselho Estadual de Patrimônio Cultural é composto por 19 representantes de secretarias de Estado, Assembleia Legislativa, universidades, instituições de cultura, associações e organizações não governamentais, além de membros da sociedade civil, que foram designados pelo governador Fernando Pimentel para integrar o Conselho.

Os novos membros do CONEP têm como presidente o secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, e como secretária-executiva a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), Michele Abreu Arroyo.    

CONSELHEIROS - CONEP

COMPOSIÇÃO

MEMBROS NATOS

Presidente – Secretário de Estado de Cultura

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário-Executivo – Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA-MG

Michele Abreu Arroyo

MEMBROS DESIGNADOS PELO EXMO. GOVERNADOR DO ESTADO

(todos indicados por suas instituições)

Um representante da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Titular: Vinícius Barros Rezende

Suplente: Becky Rodrigues Bessa

Um representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Titular: André Luis Ruas

Suplente: Guilherme Passos Friche

Um representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana

Titular: Deodata Ribeiro de Souza Nogueira Beleza

Suplente: Priscila Duarte Nascimento Araújo

Um representante da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

Titular: Lígia Maria Alves Pereira

Suplente: Grécia Mara Borges da Silva

Um representante da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais

Titular: Deputado Bosco

Suplente: Deputada Cristina Corrêa

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN - 13ª Superintendência Regional do IPHAN

Titular: Célia Corsino

Suplente: Fernanda Heitmann Saraiva

Um representante da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Titular: Frederico de Paula Tofani

Suplente: Thais Velloso Cougo Pimentel

Um representante da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Titular: Alonso Lamy de Miranda Filho

Suplente: Adriano Célio Gomide

Um representante do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de Minas Gerais - IAB-MG

Titular: Leonardo Barci Castriota

Suplente: Elizabeth Salles de Carvalho

Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - OAB-MG

Titular: Mário de Lacerda Werneck Neto

Suplente: Walter Soares Oliveira

Um representante da ANPUH - MG

Titular: Marcos Olender

Suplente: Glaura Teixeira Nogueira Lima

Um representante da Associação Mineira de Municípios - AMM

Titular: Rodrigo Franco

Suplente: Vivian do Carmo Bellezzia

Um representante da Organização de Defesa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais - ODEPAC-MG

Titular: Maria José Turri Nicoliello

Suplente: Raquel Eugênia Nasser Santos

Um representante dos servidores Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA-MG (eleitos em Assembleia interna)

Titular: Luis Gustavo Molinari Mundim

Suplente: Fabiano Lopes de Paula

Quatro representantes da sociedade civil, detentores de notório saber e de experiência na área de patrimônio histórico material e/ou imaterial, designados pelo Governador do Estado.

Titular: Angela Gutierrez

Suplente: Denilson Meireles Barbosa

Titular: José Márcio Pinto de Moura Barros

Suplente: João Antônio de Paula

Titular: Priscila Euler Freire de Carvalho

Suplente: Ivana Denise Parrela

Titular: Flávio de Lemos Carsalade

Suplente: Regina Helena Alves da Silva

CONVIDADO (SEM DIREITO A VOTO)

Marcos Paulo de Souza Miranda, do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Maria Andrada e Deolinda dos Santos, do Conselho Estadual de Política Pública.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais está realizando uma pesquisa com o intuito de conhecer os hábitos dos turistas na internet. Cada vez mais, as pessoas utilizam a internet para obter informações que auxiliam durante o processo de planejamento das viagens. O objetivo da pesquisa é identificar as necessidades de viagem desses turistas e seu comportamento no mercado antes da decisão de compra do destino turístico.

Participe, sua opinião é muito importante! O preenchimento do questionário é de apenas cinco minutos. Clique no link abaixo e responda:

 

https://oro.typeform.com/to/IyYpSD

 

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De um total de 41 inscrições, vindas de várias partes do Brasil, Ana Beatriz Zaghi (SP), Anderson Alves (RJ), Eduardo Pereira (SP) e Leonardo David (ES) foram os selecionados para participar ativamente da 7ª edição do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, realizada entre os dias 27 e 30 de julho com ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, Fabio Mechetti. O Laboratório será encerrado com um concerto aberto ao público na Sala Minas Gerais, no dia 30 de julho. No repertório, a Abertura de O Navio Fantasma, de Wagner, e a Sinfonia nº 4 em Si bemol maior, op. 60, de Beethoven.

O formato desta edição segue o modelo das anteriores: pela manhã, os participantes têm aulas práticas, em ensaios com a Orquestra, e, à tarde, recebem orientações teóricas do maestro Fabio Mechetti. Assim como Ana Beatriz Zaghi, Anderson Alves, Eduardo Pereira e Leonardo David, outros nove maestros irão participar como ouvintes das atividades do Laboratório.

O Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais é uma iniciativa pioneira no Brasil e por ele já passaram regentes que hoje se destacam no cenário nacional e internacional, como Marcelo Lehninger, atual regente associado da Orquestra Sinfônica de Boston e regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de New West, em Los Angeles; Tobias Volkmann, que, neste ano, teve a estreia alemã à frente da Orquestra Sinfônica de Brandemburgo e fará ainda sua estreia na célebre sala do Gewandhaus de Leipzig como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra da Rádio MDR; e Alexandra Arrieche, vencedora do Taki Concordia Fellowship (2010), organizado pela maestra Marin Alsop e regente assistente da Baltimore Symphony nas temporadas 2013 e 2014.

Como iniciativa para a profissionalização do setor, o Laboratório de Regência é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e CBMM, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Os ingressos para o concerto podem ser retirados na bilheteria da Sala Minas Gerais, à rua Tenente Brito Melo, 1090, bairro Barro Preto. A bilheteria funciona de segunda a sexta-feira das 12h às 21h e, no sábado, das 12h às 21h.


2ª Festa Literária de Rio Novo

A prefeita da cidade de Rio Novo Virgínia Ferraz esteve com o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, em seu gabinete, para divulgar a 2ª Festa Literária que acontece de 13 a 16 de agosto no município que administra.

A Associação Cavaleiros da Cultura, responsável pela organização do evento, entidade presidida por Carlos Oscar Niemeyer, neto do arquiteto de mesmo sobrenome anuncia que esta edição contará com a presença do patrono do festival, Ziraldo. O escritor fará três apresentações: uma para crianças, outra para jovens, outra para adultos.

O tema central do encontro: ‘Múltiplas Leituras’ faz referência às diversas maneiras de se contar uma história, por meio não só das palavras, mas também através de obras de arte, ilustrações e fotografias. Além disso, também reverencia a multiplicidade das obras de Ziraldo e sua atemporalidade.

O público que comparecer ao evento poderá participar de oficinas, palestras, encontros com autores, espetáculos ao ar livre, shows, exposições e muito mais.

Crédito: Asscom/SEC

Prefeita Virgínia Ferraz e secretário Angelo Oswaldo


Instituto Estadual do Patrimônio Artístico de Minas Gerais (Iepha) abre licitação para a reforma e restauração da capela do Senhor dos Passos, no distrito de Brumal, na cidade de Santa Bárbara. As intervenções são necessárias para preservação do bem cultural que se encontra em processo de deterioração e que compõe a paisagem urbana do centro histórico do distrito.

As obras preveem a restauração da imagem do Senhor dos Passos e de esquadrias, a recuperação da fachada e de revestimentos, a execução de alvenaria, a recomposição de reboco, a consolidação de trincas, entre outras intervenções.

O envelope com a proposta deve ser entregue no dia 17 de agosto deste ano, até as 9h50, na sede do Iepha, em Belo Horizonte. As habilitações e as propostas serão julgadas pela Comissão Permanente de Licitação designada pelo instituto. O valor máximo aceito pelo Iepha para a execução dos serviços é de R$ 659.036,95, com prazo de 330 dias para concluir as obras.

Poderão participar da licitação pessoas jurídicas legalmente autorizadas a atuarem no ramo, com comprovada experiência em serviços na área de restauração arquitetônica e de bens móveis e integrados. A empresa deverá comprovar a existência, em seu quadro permanente, de um arquiteto e urbanista restaurador de bens móveis e integrados e de dois conservadores restauradores.

“Os serviços de conservação e manutenção da Capela do Nosso Senhor dos Passos terão como premissa básica o respeito e a consideração aos valores estéticos e históricos dos bens integrados, assegurando adequação e compatibilidade em relação aos seus elementos construtivos originais, de acordo com os critérios de intervenção em bens culturais internacionalmente aceitos. As intervenções necessárias deverão integrar-se harmoniosamente, do ponto de vista estético, formal e construtivo ao existente”, esclarece trecho do edital.

Não poderão participar da licitação empresas que encontram-se em situação de falência, concordata, recuperação judicial ou extrajudicial, concurso de credores, dissolução e liquidação, bem como instituições estrangeiras que não funcionem no país, entre outros critérios estabelecidos.

Capela do Senhor dos Passos

Situado ao pé da Serra do Caraça, o distrito de Brumal se origina dos primeiros anos do século XVIII, aproximadamente em 1704, quando a bandeira de Antônio Bueno descobriu as minas situadas no local.

A beleza e o valor do conjunto arquitetônico de Brumal encontram-se na singeleza e espontaneidade de suas edificações de pequeno porte, tendo como ponto central o largo da praça do chafariz.

Construída por volta de 1865, a Capela de Nosso Senhor dos Passos possui destaque dentro do complexo arquitetônico. A capela possui pouca ornamentação externa, valorizando, assim, uma linguagem simétrica e sóbria.

Sua planta é muito simples, composta de uma nave e um coro, localizado sobre a porta principal. De partido arquitetônico retangular, ela se estrutura em madeira autoportante de adobe e tijolos.


Um ciclo de conferências que relaciona mutações e utopia, vista como “a expressão imaginativa de um mundo novo”, começa dia 13, às 18h, no BDMG Cultural, estendendo-se até outubro.  A organização é do curador mineiro Adauto Novais, que convidou pensadores e filósofos brasileiros e estrangeiros para o exercício de “crítica do presente” ensejado pelo tema da utopia. O seminário acontece simultaneamente em Belo Horizonte, Brasília, Rio e São Paulo.

O secretário Angelo Oswaldo destacou a relevância da iniciativa, ao afirmar que, ”dirigido por João Paulo Cunha, o BDMG Cultural contempla um dos pontos cruciais da atualidade, que é a necessidade de reflexão e conjugação entre política e pensamento. Para ele, João Paulo Cunha e Adauto Novais viabilizam um momento importante no calendário cultural de Minas Gerais, enfatizando, assim, um caminho imprescindível às novas dimensões da política estadual de cultura”.  

Confira a programação completa em: http://www.bdmgcultural.mg.gov.br/index.php?link=6&id=187


Entre os dias 06 e 09 de agosto, Ouro Preto vai se transformar na capital nacional da fotografia com o festival Fotógrafos em Ouro Preto. Durante quatro dias, a cidade patrimônio cultural da humanidade recebe artistas, fotógrafos profissionais e amadores de todo o país, em um momento de reflexão, prática e troca de experiências. O evento é patrocinado pela Samarco e conta com apoio do Instituto Moreira Sales, IFMG – campus Ouro Preto, Galeria Epson, Solução e Imagem, Studio Anta, Sesi Fiemg e Adop. 

Alcançando sua 4ª edição consecutiva e com uma programação extensa composta por exposições, palestras, oficinas, leituras de portfólio e roteiros fotográficos; o Fotógrafos em Ouro Preto tem como objetivo a sensibilização do olhar para o exercício da cidadania, considerando a fotografia e a imagem - suas possibilidades estéticas e políticas -, como instrumentos de registro e questionamento de nosso tempo.

Neste ano o evento destaca a participação da premiada fotógrafa britânica, naturalizada brasileira, Maureen Bisilliat, do pernambucano Cafi, de Pedro David, dos coletivos Nitro Imagens, Olho de Vidro, Galeria Portfólio, além da presença confirmada do renomado fotógrafo Miguel Rio Branco.

Crédito: Léo Gomes

 300 anos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário – Ouro Preto Cidade Murada

Homenageando os 300 anos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, Maureen Bisilliat traz, pela primeira vez em Minas Gerais, o ensaio Pele Preta, trabalho fotográfico de Maureen realizado há cinco décadas e originalmente exposto em sua primeira grande exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) em 1966. O ensaio será projetado no interior da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, acompanhado de um bate-papo com a artista e fotógrafa, contando também com a presença de Assis Antonio de Oliveira, retratado ainda menino por Maureen neste ensaio inaugural sua obra fotográfica.

No contexto do tricentenário da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, o Fotógrafos apresenta a intervenção acontecimental Ouro Preto – Cidade Murada. Utilizando o muro (elemento de sustentação e paisagístico comum em Ouro Preto) como metáfora para dizer da superação de obstáculos, desbloqueio, elevação e unidade, serão realizadas uma série de projeções em muros da cidade, com a temática Identidade e Cultura Negra. Contando com trabalhos e projeções de fotógrafos como Miguel Rio Branco, Maureen Bissiliat e Cafi, que participa da ação com Matita Perê – projeção feita a partir da canção homônima de Tom Jobim e Paulo César Pinheiro, com fotos realizadas no sertão de Guimarães Rosa – e No Céu da Placa Mãe – filme produzido em cima de trabalho plástico realizado pelo fotógrafo, versando sobre a introdução da era digital na fotografia e na vida, com cenas de uma levada de Yemanjá para o mar.

Ouro Preto - Cidade Murada evidencia ainda fotos do público em geral, selecionadas por meio de uma convocatória realizada pelo evento.

Programação

Abrindo o Fotógrafos em Ouro Preto, Dimas Guedes expõe Bem ao Norte de Goiás, série de registros sobre o Movimento dos Atingidos por Barragens, de Minaçu (GO), a partir de pesquisa realizada pelo antropólogo André Dumans Guedes. A exposição será precedida de um bate-papo com a presença de Dimas e André.

A programação do evento destaca ainda outras cinco exposições. Pedro David expõe “Fase Catarse”, composta por três séries produzidas entre os anos de 2008 e 2010, mostrando sua visão de alguns dos momentos experienciados pelo próprio fotógrafo, sobre sua relação com o ambiente urbano e a questão imobiliária das grandes cidades.  A Galeria Epson apresenta a exposição Anuários AI-AP (American Illustration – American Photography). Com curadoria de Guilherme Hora (Studio Anta) e Carlos Nascimento (Solução e Imagem), a coletiva exibe trabalhos vencedores do concurso Latin American Fotografia, relacionados aos famosos anuários estadunidenses de fotografia, design e ilustração.

Já a Galeria Portfólio, traz ao Fotógrafos em OP a coletiva Frestas. A mostra discute, a partir da lente de 10 fotógrafos, a cidade, a rua, os muros e a galeria, assim como seus distanciamentos e aproximações. A programação destaca ainda as exposições Vidra, do coletivo Olho de Vidro e  Retratos Pintados, série sob curadoria de Gê Fortes, reunindo coleção de fotografias pertencentes a famílias ouro-pretanas, contendo fotos retocadas a lápis e pintadas, moda na primeira metade do séc XX.

Assim como nas edições anteriores, o Fotógrafos em Ouro Preto guarda espaço em sua programação para reflexão sobre o campo da fotografia nas mesas de debate Papo com Foto. Léo Drummond (Nitro Imagens) - em parceria com o Sebrae  e Henrique Ribas argumentam sobre os rumos da fotografia na era digital na mesa Memória Digital – Acervos Futuros.

Em Liberdades Fotográficas, Nilo Biazzetto (Escola/Galeria Portfólio), apresenta o conceito liberdade fotográfica, que diz respeito às suas produções autorais, projetos coletivos, exposições e workshops, defendendo a abertura na fotografia para o envolvimento e influências de outras artes como a música, a poesia, a street art, a gastronomia e a própria vida.

Lucas de Godoy, idealizador do Fotógrafos em OP, comenta que a programação do evento foi pensada procurando abordar o universo da fotografia de maneira ampla, com o objetivo de contemplar não só os profissionais da área, mas também o fotógrafo amador e o público interessado em geral. “Além de exposições e bate-papos, o Fotógrafos oferece atividades práticas como oficinas, roteiros fotográficos guiados e leituras de portfólio, este último, um momento de diálogo e troca superimportante, com orientação de profissionais de carreira consolidada. Outro destaque da programação é o projeto Cidade Murada, intervenção no espaço público que será lançada este ano, comemorando o tricentenário da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos”, comenta.    

Ação Social

Desde de sua criação, em 2011, o Fotógrafos em Ouro Preto vem realizando uma série de ações sociais em bairros periféricos e distritos pertencentes ao município de Ouro Preto. Atualmente, o Fotógrafos, juntamente com parcerias público-privadas, atua no distrito de Antônio Pereira, em uma campanha de conscientização dos direitos e da saúde da mulher.  O projeto dialoga com as lideranças femininas da comunidade, combatendo a violência contra a mulher. O resultado dessa ação será registrada na exposição Mulher em Foco- Antônio Pereira, originando um catálogo de fotos e textos sobre lideranças femininas e manifestações culturais do distrito.

SERVIÇOS

Fotógrafos em Ouro Preto

Data: 05 de Agosto – Abertura Oficial

06 a 09 de Agosto – Fotógrafos em Ouro Preto

Local: Ouro Preto

Informações Gerais: www.fotografosemouropreto.com.br


Crédito: Eugênio Sávio

Metais Marlon Humphreys Érico Fonseca Evgeni Gerassimov Mark John Mulley e Eleilton Cruz embaixo foto-eugênio-sávio-2

Trompetes, trompa, trombone e tuba. Esses instrumentos, que dão um toque vibrante às orquestras, ganharam uma noite só para eles. O Quinteto de Metais da Filarmônica de Minas Gerais dá início aos Concertos de Câmara da Temporada 2015 no dia 13 de agosto no Memorial Minas Gerais Vale, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, às 19h e às 20h30. Os músicos Marlon Humphreys (trompete), Érico Fonseca (trompete), Evgueni Gerassimov (trompa), Mark John Mulley (trombone) e Eleilton Cruz (tuba) apresentam obras em que os metais ganham destaque, algumas compostas originalmente para esses instrumentos, outras adaptadas para eles. No programa: Start!, de Jean-François Michel;  Música para Metais, de Murilo Tertuliano dos Santos; Canzon 1, “La Spiritata”, Canzon 2 e Canzon 4, de Giovanni Gabrieli e arranjo de Ludwig Wicki; O conto do Czar Saltan: O voo do besouro, de Nikolai Rimsky-Korsakov e arranjo de Howard Cable; Le Petit Nègre, de Claude Debussy earranjo de Jean-François Taillard; Humoresque, op. 101, nº 7, de Antonín Dvorák earranjo de Chris Hazell; Liebesleid, de Fritz Kreisler e arranjo de Rudolf Korp e Erik Hainzl; e a Suíte de West Side Story, de Leonard Bernstein e arranjo de Jack Gale.

Aentradapara os concertos é gratuita, sujeita à lotação da sala. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial. As próximas apresentações dos Concertos de Câmara Memorial Minas Gerais Vale serão realizadas no dia 10 de setembro (Quinteto de Sopros),  24 de setembro (Grupo de Percussão) e 29 de outubro (Quarteto de Cordas).

Com os Concertos de Câmara, o público ganha um contato mais próximo com os instrumentos da orquestra e aprofunda sua sensibilidade em relação à diversidade de timbres. Para os músicos, é uma experiência de intenso diálogo musical.

Os concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Secretaria de Estado de Cultura  e  Vale por meio da Lei  Federal de Incentivo à Cultura.

Os músicos

Marlon Humphreys, trompete

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto  Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Érico Fonseca, trompete

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich. Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Foi vencedor no Yamaha Foundation for Europe, segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich.

Evgueni Gerassimov, trompa

Natural da Bielorrússia, estudou piano  e trompa em Minsk e concluiu sua formação na Academia Estadual de Música de seu país. Participou da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé na Minsk Orquestra e também apresentou-se com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, Orquestra Nacional de Rádio e TV, orquestras de Câmara Nacional e Klassik-Avangard. Fez várias turnês pela Europa como músico de orquestra e conjuntos. Participou dos festivais Rugen Opera e Shlezvig-Holstain,  na Alemanha,  e Yehudi Menuhin na Suíça. No Brasil, integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica e participou do Festival Amazonas de Ópera em várias edições.

Mark John Mulley, trombone

Natural da Inglaterra, formou-se no London College of Music e fez pós-graduação no Royal College of Music. Foi professor no Richmond Adult College e na Brunel University e trabalhou como trombone principal na Coldstream Guards Band. Integrou as orquestras BBC Symphony, Philharmonia, Wren, Hanover e London Festival Orchestra. Com a Orchestra of Nations gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, atuou na Andy Ross Big Band, Willie Garnet Big Band e nos festivais Ealing Jazz e Soho Jazz. No Brasil, apresentou-se com o Rio Bossa Jazz tocando blues, jazz e bossa nova. Foi professor na Orquestra Real Sinfônica, em Oman.

Eleilton Cruz, tuba

Sergipano de Aracaju, graduou-se pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde venceu os concursos Jovens Solistas e Jovens Cameristas. Possui pós-graduação pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Entre outros grupos, integrou a Orquestra Sinfônica, a Big Band e o Quinteto de Metais de Sergipe, a Gerais Big Band, sinfônicas de Londrina, Sergipe, Minas Gerais, Filarmônica Nova e Grupo de Metais Itaratã. Produtor artístico e fonográfico, é professor da UEMG e também ministra aulas em outras escolas e em festivais, como os de Londrina, Tatuí, Campos Elísios e Richmond, nos Estados Unidos.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Hoje em sua sede própria, a Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica foi criada em 2008, com o intuito de inserir Minas nos circuitos nacional e internacional da música orquestral. Formada por 94 músicos, vindos do Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, e sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra rapidamente alcançou reconhecimento do público e da crítica especializada. Administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Filarmônica mantém sua estrutura artística e executa sua vigorosa programação por meio de recursos públicos e privados, auditados anualmente para validar sua gestão.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Concertos de Câmara

Quinteto de Metais

13 de agosto – 19h e 20h30

Memorial Minas Gerais Vale

Marlon Humphreys, trompete

Érico Fonseca, trompete

Evgueni Gerassimov, trompa

Mark John Mulley, trombone

Eleilton Cruz, tuba

MICHEL                                              Start! 
SANTOS                                              Música para Metais
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 1, “La Spiritata”
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 2
GABRIELI/Wicki                                 Canzon 4
RIMSKY-KORSAKOV/Cable                 O conto do Czar Saltan: O voo do besouro
DEBUSSY/Taillard                              Le Petit Nègre 
DVORÁK/Hazell                                 Humoresque, op. 101, nº 7
KREISLER/Korp e Hainzl                     Liebesleid
BERNSTEIN/Gale                                West Side Story: Suíte

Entrada gratuita

Retirada prévia de ingressos 1 hora antes de cada apresentação, limitada a um par por pessoa. Lotação sujeita à capacidade do auditório.


A cantora sambista Aline Calixto lançará no Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube o seu disco Meu Ziriguidum, nos dias 14 e 15 agosto. A cantora também estará presente no Café do espaço cultural para um bate-papo com os fãs mineiros sobre sua carreira, sua música, moda e o novo disco, no dia 1º de agosto, às 15h. O encontro é gratuito.

Este é o terceiro álbum da cantora carioca radicada em Minas Gerais. Meu Ziriguidum nasce de forma independente e afirma o talento da cantora. Respeitada pelos ícones de um dos gêneros musicais mais populares do país, Aline mostra, neste trabalho, que também é compositora .

Mais madura e segura tanto do seu canto quanto do caminho que deseja seguir, Aline deu ao disco o nome de uma canção composta por ela, em parceria com Gabriel Moura. Tal canção abre o disco e retrata a mulher moderna que vai pro samba, sem qualquer preconceito ou pudor.

Serviço:
Bate-papo Aline Calixto
Data: 1º de agosto
Horário: 15h
Local: Villa -Café (Rua da Bahia, 2244- CF5- Lourdes – andar abaixo do Teatro Bradesco)
Entrada Gratuita

Os pilares do Romantismo Europeu do século XIX vão ditar o ritmo das apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais nas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto de agosto. Os concertos contam com a participação inédita da pianista convidada, Valéria Zanini, que mora há 40 anos na Dinamarca e volta a se apresentar pelo país após três anos de ausência dos palcos brasileiros. Sob regência do primeiro trompista e regente Sérgio Gomes, a OSMG executa Concerto para Piano 2 em menor, de Frédéric Chopin; e Sinfonia . 9 em Mi menor, de Antonín Leopold Dvořák.  

Radicada na Dinamarca desde 1974, Valéria Zanini é goiana e se formou no Rio de Janeiro e no Chile, entre outros lugares, tendo cursado, também, o Conservatório Real da Dinamarca e sido premiada com a bolsa Rainha Ingrid, que a levou à especialização em técnica pianística em Roma. Atualmente, é reconhecida na Dinamarca pela introdução da música brasileira para as plateias europeias. Por seu trabalho de divulgação da música nacional, foi condecorada com a Ordem do Rio Branco, homenagem concedida pelo Governo do Brasil.

Sobre o programa:

O programa das apresentações tem início com Concerto para Piano Nº 2, do polonês Chopin. Em toda sua carreira, Chopin compôs apenas dois concertos para piano, e o Concerto Nº 2 em Fá menor é datado de 1830, quando ele concluíra sua educação formal, aos 20 anos de idade. Das características mais marcantes da obra, destacam-se a variação dos três movimentos da peça, que começam com notas que enfatizam a Era Romântica da música clássica e, ao longo da evolução da melodia, apresentam sutis toques de danças polonesas.

A peça foi escolhida por Valéria Zanini para sua primeira apresentação ao lado da OSMG. A pianista explica que Chopin é uma das suas principais referências musicais e, por isso, tem enorme satisfação em poder mergulhar no universo do compositor. Quando ainda morava em Anápolis, Goiás, ela ouviu Chopin pela primeira vez. “Eu tinha oito anos e, a partir daquele momento, descobri que aquilo era o que queria fazer da minha vida, ser pianista e tocar Chopin”.

Nesses 40 anos na Dinamarca, Valéria mantém uma relação pessoal com a obra de Chopin. Para ela, a oportunidade de tocar um de seus compositores favoritos ao lado da OSMG é um momento único na carreira. “Eu me sinto honrada em poder retornar ao Brasil e ser solista convidada de uma das maiores orquestras do país. Eu vejo a vida cultural em constante expansão aqui no Brasil e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais tem feito um belo trabalho para divulgar a música clássica e conquistar mais pessoas”, destaca a pianista.

Inspirações americanas – Sinfonia Nº 9 em Mi Menor, de Dvořák, é a mais famosa composição do checo, e foi escrita no fim do século XIX, durante uma viagem que o compositor fez aos Estados Unidos. Encantado com as belezas naturais do país e, principalmente, com a musicalidade da região, Dvořák decidiu traduzir em música tudo o que já tinha visto por lá. Por isso, a composição passou a ser conhecida como Sinfonia do Novo Mundo. Outra característica marcante da obra, é que carrega um pouco da saudade que Dvořák sentia de casa nos quatro movimentos que compõem a sinfonia.

Segundo o maestro Sérgio Gomes, Dvořák buscou referências temáticas em diversos estilos musicais norte-americanos para estruturar a sinfonia. “A efervescência cultural dos Estados Unidos despertou a criatividade de Dvořák, e a mistura de admiração e saudades deu uma beleza ímpar à peça. Quando ele tomou conhecimento dos ritmos, melodias e do ambiente sonoro das canções dos negros americanos das plantações do sul e dos negro spirituals, conseguiu criar a sinfonia mais importante da carreira”, explica o maestro.

Mais uma vez, a escolha da peça é fruto de uma relação pessoal. O maestro Sérgio Gomes optou por finalizar o programa das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto com uma obra que tem um significado particular para ele. Sinfonia Nº. 9 em Mi menor foi a primeira peça que ele executou em uma orquestra profissional, em meados da década de 1970. “Quando fiz audição para a Orquestra Sinfônica de Campinas, essa era a peça que fazia parte da seleção. Depois, já no ensaio, também tocamos Dvořák. Para mim, é uma forma de revisitar o passado quando escuto essa sinfonia”, finaliza Sérgio Gomes.

Novas séries dos Corpos Artísticos:

Sinfônica ao Meio-Dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional.

Sinfônica em Concerto – A série Sinfônica em Concerto levará a OSMG ao Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concerto a preços populares. A apresentação acontecerá pelo menos uma vez ao mês. Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, terão ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Segundo Cláudia Malta, Diretora Artística da FCS, trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Sempre aprimorando a excelência de sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre - tanto na capital quanto no interior de Minas Gerais. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado executa um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, e grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares ao longo de sua história foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Alyton Escobar, Emilio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Koldziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais, pela Lei nº 20628.

Sérgio Gomes – Graduado em trompa pela UFMG em  1997, nasceu no estado do Rio de Janeiro e aos 10 anos iniciou seus estudos musicais  com seu pai o maestro Sebastião Gomes, e de trompa aos 11 anos na Escola de Musica de Brasília com o professor Raimundo Martins. Em 1977 passou a integrar como primeiro trompista a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas atuando também como solista. Em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais como primeiro trompista e solista da referida instituição. Participou como musico convidado da maioria das orquestras sinfônicas brasileiras. No ano de 2000 foi convidado para a primeira turnê internacional da OSESP sob a regência dos maestros John Neschling e Roberto Minczuk. Em 2011 atuou como convidado na Orquestra Sinfônica Del Sodré Montevidéu, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá. Foi professor do Centro de Formação Artística da Fundação Clovis Salgado e professor da Escola de Musica de Universidade do Estado de Minas Gerais. Atuou como regente e assistente dos seguintes regentes titulares da OSMG: HolgerKolodziej 1998, Marcelo Ramos em 2006 e 2014 e Roberto Tibiriçá em 2012.

Esteve a frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na Série Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfonia ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto. Atualmente, Sergio é primeiro trompista solista e regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Valéria Zanini – Goiana, da cidade de Anápolis, iniciou seus estudos no Conservatório de Música da Universidade Federal de Goiás. Em 1971, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde cursou a Escola Nacional de Música. Continuou seus estudos no Chile e, desde 1974, está radicada na Dinamarca, e tendo estudado no Conservatório Real. Foi solista em várias orquestras sinfônicas na Dinamarca e realizou recitais nas mais importantes salas de concerto. Em 1978, foi premiada com a bolsa Rainha Ingrid, que a levou à especialização em ‘Técnica pianística’, em Roma. No Brasil, foi solista com a Orquestra Sinfônica de Campinas e com a Orquestra Jovem de Santo André, além de participar de concertos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Apresentou-se em festivais de música clássica em Minas Gerais e Goiás. Foi solista com a Orquestra Sinfônica de Peru, participou de recitais em Portugal, Montenegro, Karlsbad e Pilsen (República Tcheca), Belgrado (Sérvia), Ohrid (Macedônia), Malmö (Suécia) e mais recentemente em Nova Iorque (Estados Unidos). É conhecida na Dinamarca pela introdução da música brasileira para as plateias daquele país, com inúmeras gravações na rádio dinamarquesa e apresentações em TV. Foi agraciada com a condecoração “Ordem de Rio Branco” pelo trabalho de divulgação da música clássica brasileira no exterior. Possui cinco CDs gravados, sendo um deles só com composições de Villa-Lobos e, o último, com obras de Luís de Freitas Branco e Francisco Mignone.

Sobre os compositores:

Antonín Leopold Dvořák (1841-1904) Compositor checo da Era Romântica, Dvořák destacou-se por incorporar características da música popular a suas composições. Considerado o compositor mais versátil de sua época e expoente que conjugou o idioma nacional com a tradição sinfônica, integrou influências populares nas diversas óperas, músicas de câmara, concertos e outras peças orquestrais que compôs.

Frédéric Chopin (1810-1849) Compositor polonês radicado na França, é conhecido como um dos mais importantes pianistas da história. Com técnica refinada e elaboração harmônica, Chopin inovou com diferentes formas musicais. Suas obras são consideradas um dos principais pilares do romantismo na música erudita do século XIX.

PROGRAMA

Concerto para Piano Nº 2

Frédéric Chopin

Maestoso

Larguetto

Allegro vivace

Solista: Valéria Zanini

Intervalo (15min)

Sinfonia Nº. 9 em Mi menor

Antonín Leopold Dvořák

(Sinfonia do Novo Mundo)

Adagio, Allegro Molto

Largo

Scherzo: Molto vivace

Allegro confuoco


Com o compromisso de motivar o resgate histórico e valorizar a memória cultural mineira, a Secretaria de Estado de Cultura destina R$ 200 mil, entre 2015 e 2016, para a garantia da manutenção e conservação do Memorial Tancredo Neves, instalado em São João del-Rei, região central de Minas Gerais.

Sob gestão da Fundação Presidente Tancredo Neves, o memorial preserva a história do estadista mineiro e personalidade são-joanense. Em nove salas de exposição, a instituição reconstitui a vida do ex-presidente Tancredo de Almeida Neves, desde sua infância em São João del-Rei até sua morte, no ano de 1985.

O convênio publicado no Diário Oficial no dia 22 de julho envolve o pagamento de salários e honorários contábeis e a realização de outras despesas. Os recursos serão também destinados à autenticação de documentos e à aquisição de materiais de limpeza e conservação.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, fala sobre a importância do convênio e o associa a outros atos da mesma natureza. “A valorização da memória de Minas Gerais é uma diretriz da nossa gestão. Nesse sentido, investimos no Memorial Tancredo Neves e nas casas de Alphonsus Guimaraens e de Juscelino Kubitscheck, para que os mineiros possam ter acesso à história de três personalidades da nossa cultura. Também reabrimos ao público o Museu da Cachaça, que perpassa o ciclo produtivo desse produto ícone que faz parte da identidade do Estado”, lembra Angelo Oswaldo.

“Firmar este acordo com a Secretaria de Estado de Cultura é de suma importância para o nosso memorial. O apoio do Governo de Minas Gerais viabiliza nosso trabalho para que possamos manter viva, na sua terra natal, a história de Tancredo Neves, ícone do ideal democrático”, considera o administrador do equipamento cultural, Vicente de Paulo Menezes Machado.

Conheça o Memorial Tancredo Neves

Aberto no dia 08 de dezembro de 1990, em São João Del-Rei, o memorial narra a trajetória pessoal e política do homem que construiu a moderna democracia brasileira, em linguagem contemporânea, além de disponibilizar ao público acervo referente à trajetória do ex-presidente.

Ao lado da Ponte do Rosário, está abrigado no prédio, do século XIX, que foi a primeira casa bancária de Minas Gerais e, posteriormente, o Banco Almeida Magalhães, também o primeiro do Estado. O imóvel também serviu como residência de famílias tradicionais da cidade, depois foi ocupado pela prefeitura. Antes de começar sua restauração, em 1987, várias repartições do município funcionavam no local.

Em nove salas expositivas, o memorial possibilita aos visitantes uma aproximação com a trajetória política de Tancredo, que começou a carreira como vereador, foi deputado federal durante a ditadura militar, tornou-se um símbolo na luta pelas eleições diretas e morreu antes de assumir a Presidência da República, em 1985.

O memorial possui ainda um auditório, com capacidade para 60 pessoas, em que são oferecidas reportagens, cenas de viagens e da campanha das Diretas Já. A Fundação pretende ainda, com o projeto museológico do equipamento, promover e estimular a formação de líderes políticos comprometidos com o ideal republicano e federativo.

 

Serviço

Memorial Tancredo Neves

Rua Padre José Maria Xavier, no.7 São João del-Rei

Fone: (32)3371.7836

Funcionamento: terça a sexta, das 13h00 às 17h00 e sábados e domingos, das 9h00 às 17h00


Crédito: Paulo Lacerda

Silvio Viegas

A Fundação Clóvis Salgado já escolheu o novo regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Trata-se do Maestro Silvio Viegas, que irá assumir o cargo a partir de janeiro do próximo ano, após finalizar suas atividades no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O ótimo curriculum e o antigo relacionamento que mantém com a OSMG foram os principais elementos que contribuíram para a definição de seu nome para o cargo. Além disso, tem convivido com grandes maestros e solistas brasileiros e internacionais, regendo grandes óperas com os principais nomes do cenário lírico mundial e vários dos principais clássicos de ballet ao trabalhar com Ana Botafogo e Cecília Kerche, entre outros. Nos últimos anos, regeu grandes orquestras na Europa e América do Sul.

Segundo Cláudia Malta, diretora de Produção Artística da FCS, Silvio Viegas traz para a Instituição não só a experiência de professor titular de Regência da UFMG, mas a vivência na própria FCS, onde foi regente do Coral Lírico de Minas Gerais e, por diversas vezes, da própria Orquestra Sinfônica, como convidado. A diretora destaca também o trabalho desenvolvido no Theatro Municipal do Rio, além da formação acadêmica exemplar, inclusive no exterior. “Silvio Viegas é mineiro e atende às nossas expectativas de crescimento e evolução artística da Orquestra Sinfônica. E, como sempre fizemos, manteremos a tradição de trabalhar também com regentes convidados”.

A Diretora explica que tradicionalmente todo grupo artístico e, especialmente, as Orquestras Sinfônicas, necessitam de usufruir dos conhecimentos de novos regentes, com novas concepções, visões estéticas e repertórios. Segundo ela, é recomendável que ocorram mudanças na direção das Orquestras, como acontece em todas as instituições artísticas do mundo. “Estas modificações são comuns nos diversos campos artísticos como nas companhias de dança, no canto lírico e nas artes visuais.  Elas são inerentes ao fazer artístico”.

Para Viegas, voltar a trabalhar na Fundação Clóvis Salgado é um retorno à casa. “Aqui comecei minha carreira e devo muito a todos os grandes artistas e administradores com quem tive o privilégio de conviver. Eles foram grandes mestres na minha formação como artista e ser humano. Voltar a essa Casa, como Maestro Titular da OSMG, é motivo de grande alegria e responsabilidade”.

Sobre a Orquestra Sinfônica, Silvio Viegas diz que o mais importante para um Corpo Artístico é se sentir valorizado. No caso de uma Orquestra Sinfônica, isto significa ser reconhecida, ser respeitada e ter um público cativo. “Precisamos completar alguns quadros da OSMG e melhorar o salário de seus músicos, mas isso é algo que a atual administração vem se empenhando ao máximo”.

O regente afirma ainda que seu nome sempre esteve associado a óperas e que deseja, cada vez mais, fazer com que a OSMG seja uma Orquestra que se destaque pela excelência em ópera e música sinfônico-coral. “Temos na Fundação Clóvis Salgado um Coro maravilhoso que certamente fará várias apresentações com a Orquestra. Quero também aproximar cada vez mais a Orquestra do público infanto-juvenil e renovar nossa plateia. Fizemos no Rio um projeto envolvendo a Secretaria de Educação e o resultado foi incrível. Acho que podemos fazer algo semelhante em Belo Horizonte”.

HistóricoNatural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado entre 2003 e 2005 e da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2011 e 2014. Atualmente, é Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Professor da cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, Carmen, Le Nozze di Figaro, O Barbeiro de Sevilha, L Italiana in Algeri, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, La Bohème e Tosca, entre outros. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona (Itália), Sinfônica de Roma (Itália), Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Sinfônica do Teatro Sodre (Montevidéu, Uruguai), além das principais orquestras do Brasil. 


A Academia Mineira de Letras convida a escritora e filósofa Maria Luiza Penna Moreira para participar do projeto Conversas na Academia, que acontece no dia 4 de agosto, terça-feira, às 19h30, com entrada gratuita. Maria Luiza falará sobre seu último livro, Mário de Andrade & Luiz Camillo de Oliveira Netto, finalista da edição de 2014 do Prêmio Jabuti, na categoria Biografia. A obra traz cartas do escritor trocadas entre 1932 e 1944 com seu pai, o historiador Luiz Camillo de Oliveira Netto. Mineiro de Itabira - e primo de Carlos Drummond de Andrade - Luiz Camillo foi atuante na história política de Minas Gerais e do Brasil.


Não tão conhecido quanto seu primo famoso, Luiz Camillo de Oliveira Netto foi um dos principais intelectuais mineiros da primeira metade do século XX. Formado em Química Industrial e historiador por profissão, ele sempre exerceu forte influência política em sua época. Lutou contra o autoritarismo do Estado Novo, foi um dos líderes do Manifesto dos Mineiros - documento assinado por intelectuais de Minas que exigia a restauração da democracia no país - e foi um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN). O amor pela História e pelas letras fez dele diretor da Biblioteca do Itamaraty, cargo que perdeu por causa de sua luta política.


O material, reunido por Maria Luiza no livro Mário de Andrade & Luiz Camillo de Oliveira Netto, demonstra o engajamento de Luiz Camillo com o futuro político do país. No total, foram 35 cartas trocadas entre ele e o autor de Macunaíma, durante o período que vai da Revolução de 1930 ao final da Segunda Guerra Mundial. É possível observar nas correspondências a inquietação dos intelectuais com questões gerais da cultura brasileira e com temas mais específicos como a preservação do patrimônio cultural e o estímulo à pesquisa. É notável também a troca de experiências acerca da atitude diante da administração pública, baseada na experiência de ambos.
Duas notas distintas, e opostas, marcam a escrita e a personalidade dos dois: a paixão e a racionalidade. A correspondência perpassa pelo cruzamento entre o social e o particular, o público e o privado. Maria Luiza destaca a importância das cartas: “Intelectuais de uma época de transição, suas vidas refletem, em muitos pontos, as dificuldades de nossa realidade em mudança – industrialização incipiente, Revolução de 1930, nascimento, vida e morte do Estado Novo, entre vários outros processos de transformação.”


O gosto pelas letras corria no sangue. Além de Drummond, Camillo também era parente de outros dois escritores: João Camillo de Oliveira Torres, seu irmão, e o romancista Cornélio Penna, seu primo. Teve 5 filhos e morreu em 1953, aos 49 anos.


Sobre Maria Luiza Penna Moreira
Maria Luiza Penna Moreira é graduada em filosofia pela UFRJ, mestre em filosofia pela PUC Rio, e doutora em Literatura Brasileira pela mesma instituição. Foi docente no curso de pós-graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, e editora ­chefe das áreas nacional e internacional da José Olympio Editora.


A autora já havia lançado na Academia Mineira de Letras o livro Luiz Camillo: perfil intelectual, que recebeu em 2006 o prêmio Sérgio Buarque de Holanda, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional, na categoria ensaio social.
Mário de Andrade & Luiz Camillo de Oliveira Netto


Edusp (2013)
18 x 25 cm; 288 p.
R$ 60,00
Conversas na Academia com Maria Luiza Penna Moreira
Livro: Mário de Andrade & Luiz Camillo de Oliveira Netto
Terça-feira, 04 de agosto de 2015 | Horário: 19h30 | Entrada gratuita
Capacidade: 100 lugares
Academia Mineira de Letras | Rua da Bahia, 1466, Centro, BH
Informações: (31) 3222-5764
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Bárbara Prado | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 9528.8571
Mônica Boscarino | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (31) 7147.2361

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O evento tem como objetivo a estruturação de uma metodologia de trabalho em rede para uma adequada e competente recepção aos turistas internacionais e nacionais. O foco é organizar e aumentar a eficiência nos processos de atendimento ao turista, conhecendo suas necessidades básicas, um pouco de sua cultura, oferecendo atrativos conforme seu perfil turístico e interesse na visita a Minas Gerais e especialmente Belo Horizonte.

 

As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas e tem como público alvo, os profissionais da hotelaria, guias de turismo, empresários e profissionais de receptivos turísticos, locadoras de veículos, bares e restaurantes, cooperativas e motoristas de táxi.

 

As inscrições devem ser feitas no site: encontrohotel.com.br/concierges


Crédito: Divulgação

Psiu Potico

O poeta Aroldo Pereira convoca chamada geral para financiamento do seu projeto Psiu Poético, que acontece na cidade de Montes Claros, e está com dificuldades para angariar recursos.  A novidade para viabilização do projeto neste ano de 2015 é a plataforma Kickante de arrecadação coletiva.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, afirma que “o modelo de crowdfunding tem tido êxitos consideráveis no Brasil e o Psiu Poético é um dos bons exemplos desta iniciativa em Minas Gerais”.  

Para colaborar com o projeto, acesse: http://goo.gl/sZJHIf.

Sobre o projeto

O Psiu Poético é um evento de cunho cultural e literário que acontece no norte de Minas Gerais, na cidade de Montes Claros, e está na sua 29ª Ediçãoecaminhada rumo aos 30 anos de resistência.

Para mais informações, acesse: http://www.psiupoetico.com.br/


A Fundação Nacional de Artes (Funarte), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), lançou na sexta-feira (24), nove editais de abrangência nacional para as áreas de artes visuais, circo, dança, música e teatro. No total, serão investidos R$ 26,5 milhões no fomento a 354 projetos. A cerimônia contou com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do presidente da Funarte, Francisco Bosco, e do ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

“Estamos em um momento muito especial de plena sintonia entre o Governo do Estado e o Federal, somando esforços e compromissos positivos com o nosso país para uma transformação que nos leve a novos tempos, com segurança e a democracia necessária para o cumprimento das metas no campo da cultura. Estamos muito felizes com a presença do Ministro Juca, agradecemos a Funarte por ter escolhido Minas Gerais para o lançamento desses editais nacionais que contemplam várias expressões da vida artística”, destacou o Secretário Angelo Oswaldo.

Entre os nove editais estão as novas edições das três principais premiações da instituição: Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo, Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. Juntos, os três prêmios selecionarão 235 projetos, com objetivo de possibilitar o desenvolvimento de atividades artísticas, incentivando a criação e a circulação de espetáculos, além de contribuir para a manutenção de coletivos, grupos e companhias.

Durante seu discurso, Juca Ferreira lembrou os esforços dos últimos anos feitos pelo Ministério da Cultura (MinC) para fortalecer os processos culturais do País, especialmente na área sociocultural, e disse que agora, nesta sua segunda gestão, o ministério precisa fortalecer as artes. O ministro explicou, ainda, que outra prioridade do MinC é buscar novas fontes de financiamento para a Cultura. "Um dos caminhos é fazer com que o Estado invista mais a partir do reconhecimento de que a cultura é fundamental para o desenvolvimento do país".

Foram lançados, ainda, os prêmios de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, Marc Ferrez de Fotografia, de Arte Contemporânea e o Programa Rede Nacional de Artes Visuais – 12ª Edição. Na área musical, serão dois editais: Prêmio Funarte de Apoio a Orquestras e Prêmio Funarte de Programação Continuada para a Música Popular.

Inscrições

 Atenção, os editais têm datas diferentes de inscrição:

 Ceacen – de 29 de julho a 11 de setembro (via salicweb)

 PRÊMIO FUNARTE CAREQUINHA DE ESTÍMULO AO CIRCO/2015

Objetivo: contribuir para a renovação ou manutenção da infraestrutura dos circos brasileiros; incentivar a montagem, renovação e circulação de números e espetáculos; promover a formação; e fomentar a pesquisa.

PRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ/2015

Objetivo: fomentar o desenvolvimento de atividades teatrais, incentivando a criação e a circulação de espetáculos; além de contribuir para a manutenção de coletivos, grupos e companhias.

Ceav – de 27 de julho a 9 de setembro (via Correios)

 PRÊMIO DE ARTES PLÁSTICAS MARCANTONIO VILAÇA – 8ª edição

Objetivo: incentivar produções artísticas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, fomentando a difusão e a criação das artes visuais e fortalecendo a memória cultural brasileira.

XV PRÊMIO FUNARTE MARC FERREZ DE FOTOGRAFIA

Objetivo: selecionar projetos no campo da fotografia que visem estimular a reflexão e experiência artística, além do compromisso com a formação de público, com a inclusão social e a sustentabilidade.

PROGRAMA REDE NACIONAL DE ARTES VISUAIS – 12ª EDIÇÃO

Objetivo: selecionar projetos que promovam o intercâmbio entre os estados federativos brasileiros, por meio de oficinas, seminários e residências, ligados às artes visuais.

PRÊMIO FUNARTE DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2015

Objetivo: selecionar projetos de exposição, na área de artes visuais, a serem realizados nas cidades de Brasília, São Paulo e Belo Horizonte (galerias e espaços da Funarte) e Belém e Recife (espaços parceiros da Funarte), a fim de estimular a multiplicidade e a diversidade de linguagens e tendências da arte contemporânea brasileira.

Cemus – de 28 de julho a 10 de setembro (via Correios)

PRÊMIO FUNARTE DE APOIO A ORQUESTRAS

Objetivo: apoiar necessidades específicas dos conjuntos orquestrais para assegurar a seus instrumentistas a realização de apresentações públicas com instrumentos musicais nas melhores condições possíveis, propiciando a melhoria da qualidade técnica e artística das orquestras; e visando a sua sustentabilidade.

PRÊMIO FUNARTE DE PROGRAMAÇÃO CONTINUADA PARA A MÚSICA POPULAR

Objetivo: apoiar palcos musicais (casas de shows, teatros, arenas, galpões, lonas etc.), festivais e mostras de música que venham contribuindo para a difusão da música brasileira contemporânea.

PRÊMIO FUNARTE DE DANÇA KLAUSS VIANNA/2015

Objetivo: fomentar o desenvolvimento de atividades de dança, através da circulação nacional de espetáculos, atividades artísticas de profissionais com trabalho consolidado e de novos talentos.

 

Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura e da FUNARTE

 


Crédito: Divulgação

Murilo Rubião

O grupo de teatro de bonecos Giramundo foi convidado pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, para montar um espetáculo a partir de um conto do escritor Murilo Rubião, cujo centenário de nascimento será celebrado em 2016. “Será um dos pontos altos das comemorações”, explicou o secretário, ao lembrar que Murilo Rubião tinha grande admiração pelo Giramundo, criado por seus amigos, os artistas plásticos Álvaro Apocalipse, Teresa Veloso e Madu Vivacqua Martins. “Vamos ter muitas iniciativas culturais evocando Murilo, mas essa será especial”.

Angelo Oswaldo disse que 2016 assinala também o cinquentenário do Suplemento Literário de Minas Gerais, concebido e implantado pelo escritor Murilo Rubião, em 1966, no início do governo Israel Pinheiro. “Em meio século, o Suplemento projetou a literatura e a cultura do nosso Estado, com repercussão internacional. Foi, desde o lançamento, uma das mais importantes publicações culturais do país”.

A Secretaria de Cultura começa a preparar a programação da dupla comemoração, envolvendo a Imprensa Oficial, Escola Guignard, Fundação de Arte de Ouro Preto, Rádio Inconfidência e Museu Mineiro, “aos quais o autor de “O Ex-Mágico” ofereceu contribuição exemplar”, segundo o secretário. A obra de Murilo Rubião (1916-1991) compreende livros de narrativas curtas, sendo ele considerado um dos mestres do conto brasileiro e precursor do realismo fantástico.


Na próxima sexta-feira (31/07) encerram-se as inscrições para o edital do Fundo Estadual de Cultura. Ampliação de investimento direto em cultura e abrangência das políticas públicas para todo o Estado são os pilares desta edição de 2015.

Serão R$7,5 milhões para investir em mais de 200 projetos de Minas Gerais. O valor marca a nova fase do FEC, que aumenta, em mais de 15 vezes, o repasse de recursos, previstos no orçamento. Atendendo a demandas levantadas pela classe, durante as oficinas de capacitação do Fundo, esse montante será dividido para projetos de pequeno e médio porte. R$5 milhões serão destinados a propostas de até R$30 mil.

Outra novidade é a redução do valor limite para solicitação de recursos. A mudança pretende gerar maior número de micro projetos apoiados e, por conseguinte, aprimorar a distribuição dos investimentos entre entidades culturais em todos os 17 territórios de desenvolvimento do Estado.

O edital deste ano concentra em si duas das linhas de frente do Governo Fernando Pimentel: a regionalização e a equidade. A aprovação dos projetos levará em conta a especificação de cada proposta e, principalmente, a divisão regional onde se localizam esses projetos. Com isso, todos os 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais terão chance de serem contemplados. Tais critérios buscam atender as necessidades das diversas realidades presentes num estado de grandes dimensões. 

Pré Requisitos

Os projetos inscritos no programa devem apresentar objetivo e atuação prioritariamente culturais. As entidades proponentes precisam ter, pelo menos, um ano de existência legal, sede em Minas Gerais, atuação cultural devidamente comprovada e serem diretamente responsáveis pela promoção e execução do projeto inscrito.

Por outro lado, não podem inscrever projetos no FEC: pessoa física; órgão ou entidade da administração pública federal, estadual e do município de Belo Horizonte, bem como suas respectivas associações de amigos; e institutos, fundações e associações vinculadas a organizações privadas, com fins lucrativos, que não tenham na arte e na cultura uma de suas principais atividades.

Para mais informações sobre o Edital FEC 01/2015, os interessados podem entrar em contato através dos telefones (31) 3915-2719/2720 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira abaixo o texto da errata do edital:

“Onde se lê:

6.3. Caso seja constatado pela Secretaria de Estado de Cultura ou pelas Câmaras Setoriais Paritárias que um mesmo proponente, instituição ou núcleo de profissionais inscreveu, por si ou por terceiros, mais de dois projetos na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, serão considerados apenas aqueles inscritos posteriormente, observando-se a ordem de protocolo, sendo desclassificados, automaticamente, os demais.

Leia-se:

6.3. Caso seja constatado pela Secretaria de Estado de Cultura ou pelas Câmaras Setoriais Paritárias que um mesmo proponente, instituição ou núcleo de profissionais inscreveu, por si ou por terceiros, mais de um projeto na modalidade “Liberação de Recursos Não Reembolsáveis”, será considerado apenas aquele inscrito posteriormente, observando-se a ordem de protocolo, sendo desclassificados, automaticamente, os demais.”

Fundo Estadual de Cultura

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) é um mecanismo de fomento da Secretaria de Estado de Cultura que tem como objetivo estimular o desenvolvimento cultural das diversas regiões de Minas Gerais. Visa o estímulo do desenvolvimento cultural, com foco nos municípios. Por meio de financiamento e apoio a propostas que tradicionalmente encontram dificuldade em captar recursos no mercado, o repasse de recursos pelo FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas.

Acesse os documentos do FEC 2015

Acesse a pré-inscrição


Crédito: Izabel Chumbinho

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A restauração da capela-sede da Fazenda Boa Esperança, no município de Belo Vale, a 87 km de Belo Horizonte, está garantida pelo Governo de Minas Gerais. O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) publicou no Diário Oficial do Estado, na última terça-feira (4/8), a liberação de R$ 408 mil para a conclusão das obras de restauração de um dos principais estabelecimentos rurais da região.

A capela integra o conjunto arquitetônico da fazenda que pertenceu ao Barão de Paraopeba, Romualdo José Monteiro de Barros, presidente da Província de Minas Gerais, em 1830. Com tratamento decorativo requintado, o interior da edificação evidencia o poder e o prestígio do antigo proprietário da fazenda, que durante o Império hospedou personalidades ilustres, entre elas o imperador Dom Pedro II.

Dedicada ao Senhor dos Passos, a igreja preserva trabalhos ornamentais e pinturas em estilo rococó, expressão artística do final do século 18. Teto e paredes são revestidos por painéis pintados, com autoria atribuída a João Nepomuceno, conforme estudos recentes. As pinturas representam, entre outras, as cenas da Anunciação, a Adoração dos Pastores e o Sacrifico de Isaac.

A restauração

O plano de trabalho da revitalização prevê o diagnóstico, combate, controle e monitoramento de pragas, além da finalização da restauração da porta e a recuperação e instalação da cruz da capela-sede da Fazenda Boa Esperança. O cronograma prevê início das obras ainda neste mês.

“Com previsão de quatro meses de execução, os serviços desta fase estão concentrados na restauração e instalação de porta e da cruz da capela”, afirma a diretora de Conservação e Preservação do Iepha, Soraia Aparecida Martins Farias.

Entre outros serviços que serão executados nesta fase da restauração, estão a recuperação pontual de alvenaria em pau-a-pique e do muro em pedra, além da revisão da cobertura da sede e da capela, a substituição do forro em esteira e a revisão do guarda-pó em madeira da igreja.

“A restauração do retábulo (estrutura da parte superior) do altar-mor e a pintura do forro, painéis laterais e outros elementos artísticos da capela foram contratados em 2013 e encontram-se em fase de finalização”, enfatiza a diretora.

Patrimônio

Adquirida pelo Estado e transferida em doação ao Iepha em 1974, a Fazenda Boa Esperança possui dois tombamentos que a protegem legalmente. O primeiro tombamento é federal, dedicado apenas ao imóvel da sede e está inscrito no livro do tombo das Belas Artes. Já o decreto estadual de número 17.009, assinado em 27/2/1975, abrange toda a área contida dentro do perímetro da propriedade.


Expoente do Cinema Novo, Joaquim Pedro de Andrade é um dos mais significativos nomes da produção cinematográfica nacional. Propondo uma revisão de sua obra, o Cine Humberto Mauro exibe a mostra Joaquim Pedro de Andrade – Integral, que traz a Belo Horizonte a filmografia completa e restaurada do diretor. Serão apresentados ao público 14 filmes, sendo seis longas e oito curtas-metragens, além do documentário Histórias Cruzadas, de Alice de Andrade, que aborda a obra de Joaquim Pedro de Andrade do ponto vista afetivo familiar. Entre as obras estão filmes como Macunaíma, Os Inconfidentes e O Aleijadinho.

Com um forte apelo à identidade brasileira, os filmes de Joaquim Pedro de Andrade buscam resgatar elementos nacionais utilizando mitos e lendas do imaginário popular nacional para produzir um cinema que discute e retoma a sua própria cultura. Motivado pelo desejo de estabelecer uma relação direta e acessível com o público, Joaquim Pedro de Andrade recorre a elementos como a fotografia, com cores predominantemente fortes e diálogos fundamentados no humor irônico para aproximar-se do espectador.

Inspiração na literatura – Para retratar a identidade brasileira, o diretor recorre a obras ícones da literatura, sendo esta a marca principal de sua trajetória. Filmes como Macunaíma e Os Inconfidentes, além da inspiração literária discutem também questões sociais relativas ao contexto social dos anos em que foram produzidos, como a ditadura militar, por exemplo.

Em Macunaíma, uma de suas obras de maior destaque, que tem o ator Grande Otelo no papel título, na fase infantil, e o ator Paulo José, na fase adulta, Joaquim Pedro não se restringe ao texto de Mário de Andrade, incorporando fundamentos das chanchadas, do circo e do teatro. “Com adaptações bem executadas e marcadas por indicações contemporâneas, Andrade conquista uma grande bilheteria e a empatia do público a partir de um viés cômico, anárquico e popular”, explica Philipe Ratton, gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado.

Além dos filmes cômicos, recurso utilizado com maestria por Joaquim Pedro de Andrade para atingir questões relativas ao cerne da cultura brasileira, o diretor também transita pelo cinema documental, mantendo sempre o seu propósito de discutir as relações sociais, como em Brasília, contradições de uma cidade nova e A linguagem da persuasão. Filmes biográficos também são destaque na carreira do diretor, como O Aleijadinho, Garrincha e O poeta do castelo, que revela a rotina do poeta Manuel Bandeira.

CINEMA NOVO – As obras de Joaquim Pedro de Andrade são representantes de um momento ímpar do Cinema Brasileiro, o chamado Cinema Novo.Absorvendo tendências da nouvelle vague francesa, que buscou romper com uma linguagem clássica cinematográfica e estabelecer um cinema mais autoral, e aproximando-se da cultura e identidade nacional como pretendia o neorrealismo italiano, o Cinema Novo empenha-se em produzir - sem submeter-se a um sistema de produção vinculado aos grandes estúdios e produtoras - obras que discutem questões fundamentais da realidade brasileira. “No Cinema Novo o autor é colocado em evidencia no cinema brasileiro. A vitalidade estética e a apropriação de mecanismos simples de produção, uma das características do movimento, tinham o objetivo imediato de promover uma transformação social do Brasil através do cinema”, explica Bruno Hilário, Coordenador de Cinema do Cine Humberto Mauro e parceiro de Philipe Ratton na curadoria.

O Cinema Novo, que esteve em evidência entre as décadas de 50 e 70, estava ligado à Tropicália, movimento cultural que propunha transformações culturais nas artes visuais, no cinema e na música. A ideia era deglutir todas as referências, tendências e informações sobre o Brasil e o exterior, e depois propagar ou traduzir a realidade brasileira. Três foram as grandes influências deste movimento: a antropofagia, herança do movimento antropofágico de 1922; a Pop Arte, incorporação da cultura pop e o Concretismo, movimento predominantemente literário de 1950 que propunha a junção entre forma e conteúdo.

CURSO DEBATE SOBRE OBRA DE ANDRADE – Complementando a programação da mostra, será oferecidoum curso sobre a obra de Joaquim Pedro de Andrade e a sua importância para a história do cinema brasileiro.

O curso O Poeta da Palavra e da Imagem será ministrado pelo professor Ataídes Braga e acontecerá nos dias 4 e 5 de Agosto, às 14h. O curso terá carga horária de 5h, sendo 2h30 por dia.  As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Maiores detalhes estarão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

O objetivo do curso é apresentar a vida e a obra de Joaquim Pedro de Andrade focando sua relação com a literatura e sua importância no movimento do Cinema Novo Brasileiro e através de comentários críticos dos filmes revisar e reafirmar sua importância para o cultura brasileira.

ATAÍDES BRAGA é historiador, mestre em Cinema, poeta, ator, roteirista, pesquisador, crítico e comentarista de cinema. É autor dos livros O Fim das Coisas - Salas de Cinemas de Belo Horizonte, Fragmentos de Versos e Cachoeira de Filmes - O Cinema Humberto Mauro como Espaço de Exibições e Resistência e Romance em Cinco Linhas. Atualmente, é professor de Cinema do Centro Universitário UNA e Sócio Diretor da Empresa Artesãos Tagarelas.

CINE HUMBERTO MAURO – Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe público fiel, que comparece às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além de produzir o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - o FESTCURTASBH. 


Mais de 70 atrações oferecidas nas mais diversas linguagens artísticas e diversas atividades gratuitas, inéditas em BH, ações formativas e até espetáculo para bebês. Assim será a programação de agosto do Sesc Palladium, mês em que o centro cultural comemora quatro anos. No cardápio cultural, shows de artistas como Lenine, Martinho da Vila, Mart nália, Leonardo, Paula Fernandes, Frejat, Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Mutantes e Erasmo Carlos. E os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm mais um motivo para conferir as atrações, pois terão 60% de desconto no valor da inteira. É necessário apresentar a carteirinha do Sesc, atualizada, no ato da compra e também na entrada dos eventos. 

As relações de influência entre a literatura e o cinema também estarão em pauta no Sesc Palladium. Trata-se de mais um novo projeto chamadoImaginários do Sertão - palavra e imagem que pretende refletir sobre como essas duas artes contribuem para a representação da ideia de nação, em especial através da imagem do Sertão. A iniciativa conta com mostra de filmes, mesa-redonda, curso, apresentação de poemas de cordel e lançamento do livroCinema e Cordel: jogo de espelhos, de Silvie Debs. Participam do encontro Sylvie Debs,  César Guimarães, Klévisson Viana, o cineasta Lírio Ferreira e o professor Roniere Menezes.

Nas artes cênicas, o Sesc Palladium recebe O delírio do verbo, com textos de Manoel de Barros. A interpretação é de Jonas Bloch, que, aos 50 anos de profissão, considera esse como um dos trabalhos mais lindos de sua carreira. A montagem conta histórias de humor e poesia, além de apresentar ao público um novo olhar sobre a vida, numa linguagem surpreendente e inovadora. Considerado por Carlos Drummond de Andrade o maior poeta brasileiro, os textos de Manoel de Barros não são rimados nem se reduzem a métricas. 

E, se você só conferiu Arnaldo Antunes interpretando suas canções nos palcos, vai se surpreender em agosto! O artista será o convidado do Digas! Poesia Falada e apresentará uma performance que explora as possibilidades rítmicas da linguagem poética. Ele utilizará efeitos e processamentos de sua voz ao vivo, além de improvisar sobre algumas bases de vozes pré-gravadas. O resultado são ambientes sonoros variados, onde a palavra protagoniza a cena, em atrito com os sons.

A Cia. Sesc de Dança também marcará presença na programação com a apresentação do novo espetáculo, Terminal A2, de Alex Soares. A coreografia possui uma atmosfera instigante. Em uma grande metrópole, onde ninguém se toca, relações se esbarram em trânsito constante, num embarcar e desembarcar de ilusões e esperanças passageiras.

Também tem novidade nas artes visuais. A Galeria de Arte GTO recebe, a partir do dia 19/08, o trabalho da artista mineira Marilá Dardot. Após 11 anos sem realizar uma exposição individual em Belo Horizonte, ela apresenta uma videoinstalação inédita intitulada Diário, criada durante uma residência artística no México, com as mais impactantes manchetes de jornais locais. A exposição fica em cartaz até o dia 7 de outubro e a visitação é gratuita, das 9h às 21h, de terça a domingo.

E os amantes da sétima arte precisam reservar suas cadeiras no Cine Sesc Palladium. É a intervenção inédita Hoje tem Cine, da artista Laura Belém, que se desdobra em uma mostra de cinema comemorativa. O trabalho de Laura utiliza letreiros em neon de forma a dialogar com o passado e a memória do antigo Cine Palladium. A mostra, por sua vez, reúne alguns dos mais importantes filmes brasileiros projetados durante o Festival do Cinema Brasileiro de Belo Horizonte, realizado em 1968; e três clássicos estrangeiros, que marcaram eventos como a abertura e o encerramento das atividades da tradicional sala. No dia 12 de agosto, às 20h, o público poderá participar de um encontro com Laura Belém, mediado pelo crítico Rafael Vogt Maia Rosa. Confira a programação abaixo. 

Além de tudo isso, a programação dos projetos Off CenaCriações de BolsoEm ResidênciaPauta em Movimento e a exposição Diário de Marilá Dardot contará com uma série de atividades formativas gratuitas. São cursos, bate-papos, encontros, leitura de portfólios e oficinas. 

E o encerramento do mês comemorativo vai extrapolar os muros do Sesc Palladium. No domingo, dia 30/08, o Cortejo Samba no Pé-de-Moleque abre a programação, que contará também com a Rua de Lazer do Sesc, das 12h às 16h; e diversas atrações das 11h às 20h: espetáculo TÓIN: dança para bebês, espetáculo Circo do Só eu e show do icônico grupo Os Mutantes, comandado por um dos seus fundadores, Sérgio Dias.

Confira abaixo programação completa: 

http://www.sescmg.com.br/wps/portal/sescmg/centrais/central_noticias/noticia_aberta/cultura+-+noticias/mes+de+aniversario+do++sesc+palladium


Formandos FAOP

Na noite de 24 de julho, às 19h30, os formandos do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), celebram a conclusão de uma importante etapa. A sessão solene acontece no Auditório Vinícius de Moraes da FAOP. Sábado (25/07), às 10h, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, de Ouro Preto, recebe a Missa em Ação de Graças dos formandos.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o curso de restauro da FAOP, único no Brasil voltado a essa formação profissional, é de grande importância para a preservação do patrimônio cultural de Minas Gerais e do país. “No momento, a FAOP restaura obras de arte procedentes de Ouro Preto, Mariana, Turmalina e Senador Firmino, prestando serviço relevante às comunidades mineiras detentoras de acervos notáveis”.


Durante a instalação do Fórum Regional de Governo – Território Alto Jequitinhonha, em Diamantina, nesta sexta-feira (7/8), o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, destacou a “mudança de atitude” no jeito de administrar o Estado, prezando pelo diálogo, regionalização e participação popular. Segundo ele, mais que uma promessa de campanha, “ouvir as pessoas é uma atitude de carinho com Minas Gerais”.

“Essa grande mudança já começou. Aos poucos, vamos fazer aquilo que tem de ser feito, ouvindo cada região e criando esse novo conceito, essa nova atitude de governo, que é uma atitude de proximidade com as pessoas”, disse.

O Fórum Regional de Governo - Território Alto Jequitinhonha conta com 20 municípios e dois subterritórios. Foi o nono dos 17 fóruns a ser instalado.

Por meio de projetos como o dos Fóruns Regionais de Governo, que abrem espaço para a sociedade civil participar da construção de políticas públicas em Minas Gerais, o governador espera reduzir as desigualdades regionais e levar a administração estadual a todo o interior.

“Eu só estou aqui como governador do Estado porque vocês me colocaram aqui. Então, eu tenho de voltar sempre aos locais onde tem gente que me pôs aqui, para que possamos ouvir as pessoas, conversar com elas. Se tiver críticas, vamos ouvir com humildade. Não é perda de tempo, é ganho de tempo. Para errar menos, vamos ouvir. Essa é a grande lição que nós aprendemos ao longo da história: ter a humildade, a simplicidade, a singeleza, de chegar perto do povo. O povo tem a sabedoria do saber fazer e nós precisamos aprender com ele. Ninguém é tão bom assim que não precise ouvir ninguém. Nós temos de ouvir as pessoas”, acrescentou Pimentel.

O secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, ressaltou que, com os fóruns, a população vai conseguir “identificar a presença do Estado em todos os 17 territórios e trabalhar de maneira integrada com o poder público”. “A primeira determinação do governador Pimentel é materializar o ‘ouvir para governar’, introduzir os cidadãos nos programas de governo. Estamos saindo da área de conforto em que alguém lá de Belo Horizonte decide. Queremos trabalhar compreendendo as regiões de Minas Gerais”, disse.

Representando os prefeitos desse território de desenvolvimento, o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha e prefeito de Carbonita, Marcos Lemos, parabenizou o governador Fernando Pimentel pela iniciativa de percorrer as regiões e “administrar para além dos gabinetes”.

“Agradeço ao senhor, governador, por vir até nós e trazer todos de seus gabinetes para realimentar as nossas esperanças, ouvir a nossa região, tão carente de projetos. Entra governo, sai governo, e algumas demandas continuavam nas planilhas ou engavetadas. Apesar da dificuldade econômica do Estado, é preciso reconhecer seu empenho”, afirmou.

Os deputados Reginaldo Lopes (federal) e Dr. Jean Freire (estadual) discursaram na abertura da cerimônia, ressaltando que, em menos de oito meses de governo, Pimentel já esteve duas vezes no Jequitinhonha e atendeu demandas históricas no Estado, como o acordo para pagar o piso nacional dos professores, além da retomada de obras em Minas. “Ouvir para governar é o recado do século 21 dado pelo povo aos governantes, desde as manifestações de junho de 2013. A sociedade brasileira quer mais Estado, quer políticas públicas com eficiência”, afirmou o deputado Reginaldo Lopes. Para Dr. Jean Freire, “entre tantas coisas a serem feitas, a primeira já está sendo atendida: ir até o povo”.

Representando a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado Iran Barbosa também destacou a importância de se ouvir a população. “As pessoas querem mudanças, não querem os mesmos erros de antes”, disse.

Funcionamento

Nesta sexta-feira, durante o período da tarde, o público presente pôde tirar dúvidas com os coordenadores do programa sobre a metodologia do trabalho e as diretrizes para os fóruns. Foram entregues por representantes do governo formulários de diagnóstico territorial, que será utilizado para levantar as demandas da população. Cerca de 600 pessoas compareceram na solenidade de abertura, pela manhã, entre prefeitos, vereadores, movimentos sociais organizados e cidadãos interessados em contribuir.

O vereador de Itamarandiba, Guim Carneiro, que tem 20 anos de vida pública, disse ter se emocionado com a organização do projeto. “Já participei de tudo neste Estado, tive diversos cargos no Executivo e no Legislativo, e nunca vi falas serem encaminhadas para o povo como foi feito aqui. Nunca vi autoridade se sentar no fundo da Mesa e os movimentos sociais dividirem espaço com o governador. Nós nunca fomos tão ouvidos. A minha emoção é muito forte”, afirmou.

A agenda dos fóruns está sendo disponibilizada no site www.forunsregionais.mg.gov.br.  O usuário deverá informar o nome de sua cidade e assim ter acesso às informações sobre os Fóruns de seu território. Outras informações poderão ser obtidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


A Associação Coral São Vicente de Paulo (ASCOV) e a Banda de Música São Vicente de Paulo promovem no dia 02 de agosto o II Encontro de Bandas em São Vicente-Baldim. A programação, com início às 7h, se prolongará por todo o dia, com desfile das Corporações Musicais participantes e apresentações na Praça Central de São Vicent de Minas, no sul do Estado.

O evento aguarda a presença e participação das Bandas de São Vicente, Santana de Pirapama, Lagoa da Prata, Conceição do Mato Dentro, Inhaúma, Vespasiano e Cordisburgo.

Sobre a Banda de Música São Vicente de Paulo

Fundada em 2011, a corporação musical busca compartilhar com o mundo, por meio da música e de atividades comunitárias e culturais, um estilo de vida saudável e um resgate de nossa historia São Vicentina.

Serviço

II Encontro de Bandas em São Vicente-Baldim

Data: 02 de agosto

Local: Praça Central de São Vicente


Crédito: Omar Freire/Imprensa MG

Editais Bandas de Minas são lançados na Cidade Administrativa

Para o Governo de Minas Gerais investir em cultura de tradição é trazer significado ao patrimônio dos mineiros. O programa Bandas de Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Codemig, está na última semana de inscrições para os editais de 2015. Antes do fim do prazo para apresentações de propostas, o programa já teve mais de um milhão e cem mil visualizações na internet.

O sucesso desta edição repaginada se expressa em números. Cerca de um milhão de usuários tiveram acesso à postagem sobre o programa no Facebook; aproximadamente 15 mil pessoas curtiram o assunto na mesma rede social, sendo que quase 2500 perfis compartilharam o tema em suas próprias páginas.

Editais

A partir desta edição, as corporações musicais receberão instrumentos de qualidade, garantindo a excelência das apresentações mineiras. O desenvolvimento do Estado passa, necessariamente, pela formação cultural e a SEC oferecerá oficinas de formação profissional aos músicos e maestros mineiros.

Os prêmios destinados às bandas contempladas são convertidos em instrumentos de sopro, metal e percussão, como forma de contribuir com a manutenção e o aperfeiçoamento dos conjuntos musicais.

Além disso, o Bandas de Minas vai promover, em novembro, um Encontro de Bandas, integrando programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

Também é novidade do edital de 2015 das Bandas de Minas o critério de ‘Região Territorial’ onde está localizada a corporação musical concorrente. A inserção dessa regra se baliza na diretriz de regionalização do Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento.

Acesse editais e mais informações em programabandasdeminas.mg.gov.br e www.cultura.mg.gov.br.


Crédito: Joaquim Pimenta

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Um espetáculo único, construído sem diálogos, e com brinquedos confeccionados em diferentes materiais: este é Bonecas, trabalho que será apresentado pelo grupo Aldeia, na próxima quarta-feira (29/7), na Biblioteca Pública. Com doses de humor e poesia, Bonecas traz personagens como Papelina, uma bonequinha bem-humorada feita de jornal; Sherazade, charmosa bailarina de dança do ventre; e Zezé, mulher do povo, brasileira que samba e canta de modo irreverente.

"A manipulação dos bonecos é feita de forma direta pelos atores, o que torna os movimentos muito fluidos e realistas. A peça não tem falas, mas tem uma narrativa bem delimitada, com começo, meio e fim, construída em cima da trilha sonora”, explica a atriz e produtora Anita Fernandes. De acordo com a integrante do grupo, a ausência de diálogos aproxima ainda mais o espectador da peça e faz com que o trabalho dialogue com públicos de todos os tipos e idades.

Bonecas será apresentado na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21) na próxima quarta-feira (29/7), às 14h. A entrada é gratuita. Mais informações no (31) 3269-1223.

Serviço:

Espetáculo: Grupo Aldeia apresenta Bonecas

Data: 29 de julho de 2015, quarta-feira

Horário: 14h

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223


Crédito: Luiza Magalhães

Mostra Final Núcleo de Arte

O Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP está com matrículas abertas para os cursos de iniciação e aperfeiçoamento artístico, para o segundo semestre de 2015.

São cursos de linguagens artísticas diferentes, destinados a crianças a partir dos 7 anos, jovens e adultos. Os cursos são divididos em ciclos:

- O CICLO PRIMEIRA IDADE, voltado para crianças e jovens de 7 a 16 anos, compreende o Ciclo Rotativo (que trabalha os conteúdos de Artes Plásticas, Musicalização, Contação de Histórias e Patrimônio e Cidadania, para crianças de 7 a 11 anos) e o Programa de Formação em Arte (que trabalha os conteúdos de Fotografia, Desenho e Pintura, Cerâmica, Encadernação, Arte e Cultura e Xilogravura, para crianças e jovens de 10 a 16 anos);

- O CICLO PERMANENTE, direcionado a jovens e adultos, a partir de 16 anos, oferece cursos de Cerâmica, História da Literatura e da Arte, Violão – Módulos I e II, Xilogravura ,Bordado: criação e arte, Fotografia, Pintura, Introdução ao Curta-Metragem, Mosaico Mural,Traço, Forma e Cor: composição e técnicas de expressão eGravura em Metal.

A grade curricular é construída pelo próprio aluno em cada ciclo.

Nos dias 11, 12 e 13 de agosto, das 14h às 20h30, acontece no Núcleo de Arte o Ateliê Aberto, com aulas experimentais gratuitas de todos os cursos para a comunidade em geral.

Os cursos têm duração de quatro meses e as mensalidades variam de acordo com a carga horária de cada curso. Há desconto em caso de matrícula em dois ou mais cursos e possibilidade de solicitação de bolsas. O programa é patrocinado pela Gerdau, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

As aulas têm início no dia 17 de agosto e as matrículas acontecem de 27 de julho a 14 de agosto de 2015, de segunda a sexta, de 8h às 18h, no Núcleo de Arte, localizado na praça Antônio Dias, 80, bairro Antônio Dias. Mais informações sobre os cursos e a semana de Ateliê Aberto pelo telefone (31) 3551-5052 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Crédito: Luiza Magalhães

Mostra Final Núcleo de Arte 2

Serviço:

Público: a partir de 7 anos

Início das aulas: 17 de agosto

Matrículas: 27 de julho a 14 de agosto, de segunda a sexta, de 8h às 18h

Local: Núcleo de Arte. Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias - Ouro Preto | MG

Informações: (31) 3551-5052


Boa Esperança, que já é o berço do mundialmente reconhecido pianista Nelson Freire, será palco de ummomento especial para a música clássica. Juntos, Nelson e a Filarmônica de Minas Gerais interpretam o Concerto para piano nº 4 em Sol maior, op. 58, de Beethoven, em concerto ao arlivre, no dia 1° de agosto, às 20h, naPraça do Fórumda cidade. No concerto, a Orquestra também executa o Hino Nacional Brasileiro, de Francisco Manuel da Silva; A Abertura de O Navio Fantasma, de Wagner; O Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores, de Tchaikovsky; e a Protofonia de O Guarani, de Carlos Gomes.O último recital de Nelson Freire em sua terra natal foi em 1994, por ocasião do aniversário de 50 anos do artista.

O concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, e conta com o apoio da Prefeitura de Boa Esperança.

Para que o público possa conhecer mais sobre o pianista, no dia30 de julho, às18h, na Sala Minas Gerais, e no dia02 de agosto, às 11h, na Casa da Cultura de Boa Esperança, será lançado o livro Nelson Freire, a pessoa e o artista, escrito pelo professorRicardo Arnaldo Malheiros Fiúza, com apoio da Editora Del Rey. O escritor, amigo de Nelson Freire desde os 12 anos e casado com uma prima do pianista, acompanha a célebre trajetória tanto no Brasil quanto na Europa. “Nelson Freire sempre foi muito reservado, ele acredita que a música que ele faz é mais importante que sua imagem, por isso o livro é a oportunidade de conhecer tanto um pouco sobre o artista quanto da pessoa por trás do nome”, revela Ricardo. Ele conta que há passagens engraçadas e grandes momentos da carreira de Nelson Freire, a trajetória do menino prodígio de Boa Esperança que tornou-se um dos mais admirados pianistas da atualidade, um livro recheado de fotos pessoais. “O resultado é um gesto de amizade que contribui para fortalecer o legado deste grande nome da música clássica”, completa.

Nelson Freire

O primeiro recital de Nelson Freire ao piano foi aos cinco anos, em Boa Esperança, no Cine Teatro Brasil, que hoje não existe mais. Ele nem estudava música, mas aprendeu ao ouvir as lições da irmã Nelma. Seus pais então o levaram para estudar em Varginha, mas o professor Fernandez logo se deu conta do talento do menino e avisou ao farmacêutico José Freire Silva e à professora Augusta Pinto Neves que ele precisaria alçar voos maiores. Assim, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, e o talento de Nelson foi entregue às mestras Nise Obino e Lúcia Branco. Ao vencer o Primeiro Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, aos doze anos, Nelson Freire ganhou bolsa de estudos do governo federal e foi para Viena, onde estudou com Bruno Seidlhofer.De lá pra cá, o menino prodígio do interior tornou-se um dos grandes pianistas do mundo e é hoje um artista universalmente consagrado.Apresentou-se com os regentes de maior prestígio, como Valery Gergiev, Rudolf Kempe, Rafael Kubelik, Yuri Temirkanov, Seiji Ozawa, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Andre Previn, Pierre Boulez, Lorin Maazel, Kurt Masur e Sir Colin Davis. Apresentou-se com as orquestras filarmônicas de Berlim, Londres, Nova York e Israel, a Concertgebouw de Amsterdam, a Gewandhaus de Leipzig, as sinfônicas de Paris, Nacional da França, Munique, Tóquio, São Petersburgo, Boston, Chicago e Viena.Seus discos receberam os prêmios Diapason d’Or, Grand Prix du Disque,Victoire d´Honneur,Edison, Gramophone e o Grammy Latino. Com a Filarmônica de Minas Gerais,  Nelson Freire já se apresentou quatro vezes.

O maestro Fabio Mechetti

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho recebeu o Prêmio Carlos Gomes/2009 como Melhor Regente brasileiro. Recentemente, tornou-se o primeiro brasileiro a ser convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. Foi Regente Residente da Sinfônica de San Diego, Titular das sinfônicas de Syracuse, Spokane e Jacksonville, sendo agora, Regente Emérito destas últimas duas. Na Sinfônica Nacional de Washington foi regente associado de Mstislav Rostropovich. Estreou no Carnegie Hall conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Nos Estados Unidos dirigiu inúmeras orquestras e é convidado frequente de importantes festivais.

Realizou diversos concertos no México, Peru e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Na Europa regeu a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia e a Orquestra da Radio e TV da Espanha. Dirigiu também a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá, e a Filarmônica de Tampere, na Finlândia. No Brasil, regeu a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre, Brasília e Paraná e as municipais de São Paulo e Rio de Janeiro. Mechetti possui mestrados em Composição e Regência pela Juilliard School de Nova York.

O repertório

Francisco Manuel da Silva (Brasil, 1795 – 1865) eHino Nacional Brasileiro

Nascido no Rio de Janeiro em 1795, Francisco Manuel da Silva foi discípulo de dois músicos notáveis da época: o padre José Maurício Nunes Garcia e Segismundo Neukomm. Com sólida formação musical, foi professor, mestre de capela imperial, diretor do Conservatório Imperial de Música do Rio de Janeiro, maestro e compositor da Imperial Câmara. O hino patriótico que viria a tornar-se o nosso Hino Nacional foi composto para celebrar a Abdicação. A letra atual, de Osório Duque Estrada, escrita em 1909, oficializou-se no centenário da Independência, em 1922, já consagrada pelo uso popular. Francisco Manuel da Silva morreu em 1865, no Rio de Janeiro, onde foi sepultado com muitas homenagens.

Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770 – Áustria, 1827) eConcerto para piano nº 4 em Sol maior, op. 58

Beethoven soube trazer, para oConcerto nº 4, todas as possibilidades expressivas do piano e colocá-lo em pé de igualdade com a orquestra. Pela primeira vez, o piano ganhou total independência da orquestra e tornou-se um dos protagonistas principais da cena. O piano começa a tocar antes da orquestra e não para em momento algum, deixando claro seu papel de protagonista. Beethoven começou a compor a obra em 1805 e terminou no início do ano seguinte. A estreia se deu em março de 1807, em Viena, em um concerto privado na casa de seu patrono, o Príncipe Franz Joseph von Lobkowitz, com Beethoven ao piano. A primeiraperformancepública doConcerto nº 4aconteceu na mesma Viena, em 22 de dezembro de 1808, no Theater an der Wien, quando foram também estreadas a Quinta e Sexta Sinfonias e aFantasia Coral. Esta foi a última aparição de Beethoven como solista de concertos.

Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883) eO Navio Fantasma:Abertura

Entre 1837 e 39, Richard Wagner foi o Diretor Musical do teatro de Riga, na Letônia, então parte do Império Russo. As condições de trabalho por lá se mostraram tão precárias que resolveu tentar a sorte na cidade onde tudo acontecia na época, Paris! O problema era sair de Riga, já que o compositor e sua mulher viviam endividados e seus passaportes tinham sido apreendidos. Durante uma noite de julho, Wagner, Minna e Robber, o cão do casal, conseguiram embarcar em um pequeno navio mercante, o Thetis, a caminho de Londres. Anos depois, Wagner descreveu sua experiência aterrorizadora no agitado mar nórdico, com os gritos da tripulação ecoando pelos fiordes, como uma inspiração para escrever sua ópera O Navio Fantasma (ou, na tradução literal do alemão para o português, O Holandês Voador). A Abertura transmite a incrível força de uma tempestade da noite misteriosa no alto mar; ao mesmo tempo em que é uma síntese do conteúdo dramático da ópera, um poema sinfônico independente de grande força.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840-1893) eO Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores

Tchaikovsky foi um verdadeiro Midas ao compor seu balé O Quebra-nozes. As melodias que criou estão entre as mais memoráveis do mundo da música e estão por toda parte na cultura popular, como a Dança Russa, a Marcha, a Dança das fadas açucaradas e, claro, a Valsa das Flores. A Valsa está no segundo ato do balé; nela escutamos a harpa brilhar, seguida pela trompa introduzindo o tema principal, passando depois para as cordas em uma melodia arrebatadora e extremamente cativante.

Carlos Gomes (Brasil, 1836-1896) eO Guarani: Protofonia

Carlos Gomes se inspirou no romance indianista de mesmo nome escrito por José de Alencar para compor O Guarani, ópera em quatro atos com libreto em italiano de Antônio Sclavini e Carlo D’Orneville que trata da história de amor de Ceci e Peri. A montagem estreou com grande sucesso em 19 de março de 1870 no Teatro Scala de Milão – a estreia brasileira só veio em dezembro do mesmo ano, no Rio de Janeiro. A Protofonia, ou Abertura, é sem dúvida o tema mais conhecido dessa criação de Carlos Gomes. Inclusive, é uma versão dela que ouvimos no rádio às 19h em ponto quando começa a Voz do Brasil. 

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

1º de agosto, às 20h

Praça do Fórum | Boa Esperança

Fabio Mechetti, regente

Nelson Freire, piano

SILVA Hino Nacional Brasileiro

BEETHOVEN Concerto para piano nº 4 em Sol maior, op. 58

WAGNER O Navio Fantasma: Abertura

TCHAIKOVSKY O Quebra-nozes, op. 71: Valsa das Flores

GOMES O Guarani: Protofonia

 Concerto gratuito

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais lançou nesta semana a campanha do dia dos pais no Instagram. A ideia é que os filhos façam uma homenagem a seus pais no perfil oficial da Setur.

Poste a sua foto com o seu pai em algum lugar em Minas Gerais e marque com a #DiaDosPaisMG.

As fotos serão publicadas, com os devidos créditos, no @VisiteMinasGerais – www.instagram.com/visiteminasgerais.

 

pais


  Recursos liberados pelo Governo de Minas Gerais vão garantir a revitalização e reabertura à população do Museu da Cachaça, em Salinas. A iniciativa, comemorada no município, favorece a valorização e a difusão da cadeia produtiva da cachaça artesanal, além de divulgar a cultura daquela região do Norte de Minas. Publicado no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (21/7), o convênio de mais de R$ 200 mil com a Prefeitura Municipal de Salinas prevê o custeio das despesas de manutenção do equipamento cultural e a contratação de pessoal.

O Museu da Cachaça estava com as portas fechadas desde o último mês de dezembro por falta de recursos. Convênio com a Unimontes, que garantia funcionamento precário da casa, chegou ao fim e não foi renovado pela administração anterior do Governo do Estado.

Crédito: Divulgação/Prefeitura de Salinas

O espaço conta com proposta museológica distribuída entre nove salas. Agora, com os recursos provenientes do novo convênio, será reaberto para visitação de moradores e turistas, que poderão conhecer detalhes de toda a cadeia deste produto genuinamente brasileiro.

Instalado em um terreno de 13.120m², o equipamento cultural retrata uma visão antropológica do produto, na qual os aspectos de produção, circulação e consumo são mostrados ao público por meio de elementos audiovisuais e exposições permanentes. O objetivo do Museu da Cachaça é revelar também os costumes de toda aquela região norte-mineira, reconhecida nacional e internacionalmente pela produção da bebida.

Interação com a comunidade

Além de promover e difundir a história da produção da bebida no município de Salinas, o Museu da Cachaça busca maior interlocução com a população local. A proposta é garantir, além da oferta de cursos de qualificação para os produtores de cachaça, visitas monitoradas de alunos de escolas e outras instituições.

A assessora-chefe de Planejamento e gerente municipal de Convênios e Contratos da Prefeitura de Salinas, Lidiany Ramos da Silva Carvalho, comemora a liberação dos recursos pelo Governo Fernando Pimentel e reforça a busca pela interação com a comunidade.

“O objetivo é fazer com que os moradores abracem o museu e, para isso, trabalhamos na ampliação das parcerias com os sindicatos dos produtores de cachaça e as instituições locais”, diz Lidiany.

A gestão do Museu da Cachaça ocorrerá por meio da Fundação Cultural de Salinas, em parceria com a Prefeitura Municipal. O convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura e o município terá aplicação total de R$ 220.946,08 neste primeiro ano.

Casa de Juscelino também foi contemplada

O Governo do Estado liberou também recursos para a Casa de Juscelino, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Serão investidos R$ 200 mil em manutenção, conservação e custeio das atividades do equipamento cultural no período de 2015/2016.

Transformado em museu, o imóvel em que o presidente Juscelino Kubitschek viveu dos 5 aos 18 anos é hoje a edificação mais visitada daquela cidade histórica, com média de 1,2 mil visitas/mês. Os visitantes, que chegam de todas as regiões do país, encontram um acervo composto por fotografias, textos, instrumentos de trabalho e até violões pertencentes a JK.


O Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais e o Instituto Humberto Mauro promovem, às sextas-feiras, às 15h, na Imprensa Oficial de Minas Gerais, o projeto Cinema Falado. O encontro, que tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura, consiste numa exibição de filme seguida de bate-papo com o crítico e cineasta Geraldo Veloso sobre temas da cultura em geral. 


Crédito: Filarmômica

Diomar Silveira Secretário de Estado de Cultura de SP Marcelo Araújo Maestro Fabio Mechetti e Angelo Oswaldo  foto Polliane Eliziário

Em passagem por Belo Horizonte, o Secretário de Estado de Cultura de São Paulo, Marcelo Araújo, visitou a Sala Minas Gerais a convite do Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, e foi recebido pelo maestro Fabio Mechetti e por Diomar Silveira, presidente do Instituto Cultural Filarmônica. Na ocasião, Marcelo Araújo pôde acompanhar o ensaio da renomada soprano Eliane Coelho com a Orquestra, que nesta quinta e sexta interpreta Salomé, de Richard Strauss, e Sheherazade, de Ravel.


Crédito: Álvaro Farias

Adriano Espínola - Foto de Álvaro Farias

“Depois de tirar e enrolar no bolso minha gravata colorida; depois do pique, atravessando ruas & portas, bebendo a luz da tarde refletida em caras que nunca mais verei; depois da ginástica bancária, dos trambiques dados, dos chopes na esquina; de ter avistado as chapinhas de cerveja encravadas no asfalto e o poema alucinado e cínico, inscrito no corpo crivado de signos & senhas;” 

(Trecho do poema Táxi, de Adriano Espínola)

Depois de uma breve pausa para as férias, O Autor na Academia chega a mais uma edição. O convidado da vez é o renomado poeta cearense Adriano Espínola, que participa do projeto na quarta-feira, dia 12 de agosto, às 19h, na Academia Mineira de LetrasO escritor lança em Belo Horizonte seu mais novo trabalho, Escritos ao sol (Record, 2015), antologia que reúne 99 poemas, entre clássicos e inéditos. O livro estará à venda no local pelo preço simbólico de R$10,00. Na ocasião, o autor falará também sobre a poesia de Guimarães Rosa, usando como recorte o período que envolve os livros Magma (escrito em 1936, mas publicado em 1997) e Ave, palavra (1970). A entrada é franca.

Escritos ao sol traz os melhores poemas do escritor, desde o grande sucesso Táxi (1986) até Praia Provisória (2006), ganhador do Prêmio da Academia Brasileira de Letras de Poesia, de 2007. A coletânea traz também poemas inéditos, como Fome, Dublê e Mariposas. Na apresentação do livro, o crítico e escritor Eduardo Portella escreveu sobre o autor:  “Adriano Espínola amplia o horizonte, e sem esquecer a cidade, até ‘as esquinas futuras da cidade’, o taxímetro e sua bandeirada patética, a difícil parceria do asfalto e do afeto, ele se embrenha pelos sertões reais e imaginários, presentes ou passados, próximos e distantes, quando o sertanejo já não é ‘antes de tudo um forte’”.

Membro da Academia Carioca de Letras, Adriano também abordará na palestra um lado pouco destacado da obra de Guimarães Rosa, o lado poeta, rejeitado pelo próprio escritor mineiro. Adriano escolheu iniciar o recorte com o livro Magma, escrito por Guimarães em 1936 sob o nome de Viator e primeiro livro do escritor. A obra ganhou o Prêmio da Academia Brasileira de Letras na época, mas só foi publicada em 1997, trinta anos depois da morte de Guimarães, que considerava o livro uma obra de pouco valor. O autor de Grande Sertão Veredas desvalorizava suas produções poéticas e frequentemente fazia uso de pseudônimos, em forma de anagramas do próprio nome, para assinar suas poesias. Os mais conhecidos são: Soares Guiomar, Meuriss Aragão e Sá Araújo Ségrim.

Outro livro póstumo de Guimarães,Ave, palavra, de 1970, marca o fim do período abordado por Adriano na palestra. A obra reúne contos, poesias, notas de viagem, trechos de diários, reportagens poéticas, meditações, e ainda poemas dramáticos e reflexões filosóficas do escritor Guimarães Rosa.

Adriano Espínola

Nascido em Fortaleza (CE), em 1952, Adriano é mestre em Poética e doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ. Professor de literatura da Universidade Federal do Ceará,  lecionou também na Université Stendhal Grenoble III e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autor de seis livros de poesia, além de ensaios importantes sobre Gregório de Matos e Sousândrade. Pertence ao PEN Clube do Brasil e à Academia Carioca de Letras.

Principais prêmios:

• Fundação Biblioteca Nacional para Obra em Curso (Beira-Sol; Poesia), em 1996.

• Finalista Prêmio Jabuti, com Beira-Sol, em 1998.

• Academia Brasileira de Letras, com Praia provisória (Poesia), em 2007.

Escritos ao sol

Poesia

144 páginas / R$ 28,00

Editora Record

(Grupo Editorial Record)


O Autor na Academia com Adriano Espínola | Guimarães Rosa, poeta anagramático + Lançamento Escritos ao Sol
Quarta-feira, 12 de agosto de 2015 | Horário: 19h | Entrada gratuita

Capacidade: 100 lugares com retirada de senha 30 minutos antes

O livro estará à venda ao final do evento| Valor:  R$10,00

Academia Mineira de Letras | Rua da Bahia, 1466, Centro, BH

Informações: (31) 3222-5764

 

 

O aumento se deve principalmente à realização da Copa do Mundo. Somente no mês de junho, quando ocorreu o mundial, entraram pelo aeroporto de Confins 36% do total de estrangeiros que vieram a Minas em 2014. Se comparado ao mesmo período em 2013, houve um acréscimo de 280%, saltando de 4.840 para 18.398 turistas de outros países.

 

Para o secretário de estado de Turismo, Mário Henrique Caixa, o fluxo de turistas estrangeiros tende a crescer mais ainda em 2016 com a realização dos Jogos Olímpicos. “Receberemos atletas do Japão e Canadá em Juiz de Fora, da Irlanda em Uberlândia, e na capital receberemos os da Grã Bretanha. São países em que os torcedores tradicionalmente acompanham as suas equipes. Além disso, tivemos uma experiência muito positiva durante a Copa do Mundo, e esperamos que isso impulsione a vinda de mais turistas a Minas Gerais”, diz Caixa.

 

As maiores taxas de crescimento foram observadas em países que jogaram em Belo Horizonte durante a Copa ou que possuem voos diretos para a capital mineira.  Em primeiro lugar, destaca-se a entrada de visitantes de “outros países da África” impulsionados pelos argelinos que cresceram em 2566%, seguidos dos colombianos (297%), chilenos (192%), panamenhos (162%), belgas (144%), argentinos (109%) e uruguaios (101%).

 

Em relação aos valores absolutos, os dez países que mais emitiram visitantes para o país com entrada por Minas Gerais em 2014 foram os seguintes:

1 - Estados Unidos

16.512

2 - Argentina

7.036

3 - Portugal

4.557

4- Outros países da África (Argélia)

2.826

5 - Itália

2.427

6 - Colômbia

2.064

7 - Alemanha

1.681

8 - Bélgica

1.576

9 - França

1.445

10 - Espanha

1.253

 

Assim, em relação aos continentes, a América do Sul ampliou sua participação de 14% em 2013 para 22% em 2014, seguida da África que aumentou de 1% para 6%, definindo a seguinte composição final:

grafico-mari

 

Para consultar os dados completos, acesse:

http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/?page_id=298


O Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) inaugura a mostra Simetria e permanência: a arte na fotografia de Alfredo Ferreira Lage no dia 14 de agosto, às 20h, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I. Será exposto um conjunto de fotografias feitas pelo colecionador Alfredo Ferreira Lage, fundador do Museu Mariano Procópio de Juiz de Fora, MG. As imagens revelam sua relação com a fotografia, especialmente no registro das paisagens e das personagens que o inspiraram, como composições bucólicas, vistas rurais e aspectos da fauna e flora mineira.

Ferreira Lage criou e presidiu o Photo Club Rio de Janeiro, em 1903, junto com Sylvio Bevilacqua, Barroso Neto e Guerra Duval, o que torna sua obra precursora dos fotoclubes no Brasil. O colecionador teve, também, vários trabalhos premiados com medalha de ouro em exposições realizadas no Rio de Janeiro, em 1908, e na cidade italiana de Turim, em 1911. Um exemplo é a imagem alegórica Nouvelles de l’absent, mostrando uma jovem de costas lendo uma carta, segundo o gosto romântico da época.

VISITAÇÃO – A entrada na exposição será gratuita e ocorrerá de terça-feira a domingo, das 10 às 18h, até o dia 6 de setembro. A curadoria geral é de Pedro Vasquez, e a curadoria pelo Museu da Inconfidência é de Aldo Araújo, Janine Ojeda e Margareth Monteiro. A reprodução e o tratamento digital das imagens são de Thiago Barros. A exposição, coordenada pela Expomus, tem o patrocínio da Petrobras e é promovida pelo Museu da Inconfidência em parceria com a Fundação Museu Mariano Procópio, detentor do acervo que será exposto.

Saiba mais – Alfredo Ferreira Lage

Alfredo Ferreira Lage nasceu em Juiz de Fora, MG, em 1865. É filho do comendador Mariano Procópio Ferreira Lage. Abriu o Museu Mariano Procópio como espaço particular à visitação, fundando-o oficialmente em 1921. No ano seguinte, inaugurou a Galeria de Belas Artes do Museu Mariano Procópio, com apoio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do qual se tornou membro posteriormente. Em 1936, Alfredo fez a doação do Museu Mariano Procópio para o município de Juiz de Fora e criou o Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio. Morreu no Rio de Janeiro, aos 79 anos de idade.

SERVIÇO

O QUÊ: Abertura da exposição Simetria e permanência: a arte na fotografia de Alfredo Ferreira Lage

QUANDO: 14 de agosto, sexta-feira, 20h

ONDE: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I do Museu da Inconfidência. Rua Vereador Antônio Pereira, 33, Centro Histórico.

VISITAÇÃO: Terça a domingo, 10 às 18h, até 06 de setembro de 2015

FICHA TÉCNICA

CURADORIA GERAL: Pedro Afonso Vasquez

CURADORIA/MUSEU DA INCONFIDÊNCIA: Aldo Araújo, Janine Ojeda e Margareth Monteiro.

PRODUÇÃO/ACERVO: Fundação Museu Mariano Procópio - MAPRO

COORDENAÇÃO: Expomus – Exposições, Museus, Projetos Culturais

COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO: Douglas Fasolato

REPRODUÇÃO E TRATAMENTO DIGITAL DE IMAGENS: Thiago Barros.

PATROCÍNIO: Petrobras

Mais informações: www.museudainconfidência.gov.br / www.mapro.pjf.mg.gov.br


Diferentes vertentes da produção fotográfica contemporânea estarão reunidas na mostra Gestos, relatos, escritas e autoficções, que tem curadoria de Mariano Klautau Filho.São trabalhos que buscam evidenciar a fotografia como um processo similar ao de produção escrita, no qual as obras não são necessariamente inacabadas, mas demonstram as estruturas de construção de relatos. A exposição reúne 106 fotos, sete livros/dissertações e seis vídeos distribuídos em 25 obras de 18 artistas de sete estados brasileiros.

Gestos, relatos, escritas e autoficções tem a particularidade de reunir artistas veteranos e iniciantes com faixa etária diversificada. O público poderá ver os trabalhos de veteranos como André Penteado, José Diniz, João Castilho, Luiz Braga, Mateus Sá, Octavio Cardoso e Walda Marques; e de iniciantes como Amanda Amaral, Cyro Almeida, Edu Monteiro, Fernanda Guigolin, Gouveia dos Santos, Ionaldo Rodrigues, Ivan Padovani, Letícia Lampert, Milla Jung, Raquel Diniz e YukieHori.

O curador Mariano Klautau destaca que a mostra é uma oportunidade para que obras com características diferentes possam dialogar. “Não importa se o trabalho é mais tradicional ou contemporâneo, todos mostram a fotografia como um processo”, completa.

Essa é a primeira exposição em que o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia passa a ser identificado como CâmeraSete –Casa da Fotografia de Minas Gerais. Com a mudança, a ideia é transformar o espaço em um referencial para a fotografia em Minas, intensificando ações de debates e reflexões sobre a arte fotográfica.

Diferentes usos da Fotografia - Apesar de se concentrar na linguagem fotográfica, a exposição, que anteriormente foi exibida no Festival de Fotografia de Tiradentes, reúne diferentes possibilidades de uso da linguagem, que extrapola o uso da fotografia em si mesma. Um exemplo é o trabalho da paraense Milla Jung, cujo projeto ultrapassa a fotografia, combinando-a com performance e vídeo. As imagens feitas pela paranaense em PlasAytit são o resultado de um intervenção em neon, no centro de Curitiba, instalando um marco que representa a enorme presença recente da imigração haitiana no Brasil.

É característica da mostra absorver projetos que utilizam elementos das fotografias documental e ficcional para expressar relatos ou processos de escrita. São evidenciados também experiências biográficas, processos de transformações de cidades, formas de recontar a realidade do indivíduo ou ainda retratar o processo de construção literária.

Outro destaque é Metamorfose, de João Castilho. Em sua produção, o mineiro traz várias traduções de um parágrafo do livro homônimo de Kafka com pequenas alterações. Para o curador, esse exercício de escrita e de imaginação, que traça muito claramente a relação entre a fotografia e o processo de construção da escrita, o ajudou a traçar a linha curatorial. 

Entre realidade e ficção – As obras em exposição manifestam fotograficamente relatos íntimos de histórias contadas pelos artistas. O lugar da realidade e da ficção nestes relatos são problematizados. Segundo Mariano, uma das características da fotografia contemporânea é o conflito entre os estatutos da ficção e da documentação. “É preciso se perguntar até que ponto a ficção não pode reescrever a realidade e abrir outras possibilidades”.

Para o curador, o importante não é negar a realidade, mas sim, perceber como a ficção pode ser uma alternativa para representar o real. “Antes de negar a realidade a gente fala muito da feitura na fotografia, deste processo em que o aspecto ficcional está muito presente. O artista está reescrevendo a sua relação com o mundo, a partir da sua imaginação. Não é recusar a ficção, é reconstruir a realidade pela fotografia”, explica o curador.

O título da exposição pode ser explicado também por essa relação. Os gestos, relatos e escritas são formas de contar e traduzir a realidade, assim como as autoficções, novas formas de dizer suas experiências.

De Tiradentes para Belo Horizonte – A exposição foi montada para o Festival de Fotografia de Tiradentes de 2015. Mariano foi convidado para assumir a curadoria por estar em contato constante com a fotografia contemporânea, graças aos seus cinco anos de trabalho como curador do prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Pela segunda vez, uma exposição do festival vem para Belo Horizonte. “O Festival tem se alinhando para ocupar outros espaços da Secretaria de Cultura. E essas exposições são importantes porque dão mais visibilidade, mais expressão, principalmente de público para as mostras”, explica Eugênio Sávio, produtor executivo.

Eugênio comemora também o CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. “O Festival de Tiradentes surgiu dessa necessidade de discutir a fotografia, debater o assunto, levar para a academia. Belo Horizonte, já possuiu uma expressiva geração fotográfica, com projeção nacional e internacional até, mas precisamos também deste espaço”, explica Eugênio, que também é professor universitário e produtor cultural. 


Segmentos econômicos historicamente ignorados pelo poder público, artesãos de rua e catadores de material reciclável foram ouvidos pelo Governo de Minas Gerais na segunda rodada doFórum Regional de Governo Território da Mata, realizado na quarta-feira (5/8) em Juiz de Fora. A participação popular surpreendeu os organizadores: foram 521 cadastrados de 64 municípios da região.

Presidente do Fórum da População de Rua de Juiz de Fora, Márcio Esperidião dos Santos foi ao Fórum Regional com a esperança de ter sua reivindicação atendida. "Precisamos de um ponto fixo de comercialização da economia solidária na cidade para vender o artesanato que produzimos. É uma demanda histórica da nossa entidade, que reúne 40 pessoas e que nunca mereceu atenção dos governos anteriores", disse. Segundo ele, o canal aberto pelo Governo de Minas Gerais para escutar a população se constitui em uma ótima oportunidade para grupos como o seu, que sempre foram marginalizados, de se fazerem ouvir pelos gestores públicos.

Outra pequena cooperativa que marcou presença no Fórum foi a Associação dos Catadores de Material Reciclável de Além Paraíba, cidade localizada a 127 km de Juiz de Fora. O presidente da entidade, Dário Gomes Bruno, pediu mais infraestrutura para as 10 famílias que sobrevivem da coleta seletiva no município. "Necessitamos de equipamentos adequados para desenvolvermos nossa atividade, como veículos próprios para recolher o material, além de cursos de qualificação", afirma. Segundo ele, os fóruns regionais representam uma chance histórica para a categoria melhorar as condições de trabalho.

Principais reivindicações

A preocupação com o emprego foi uma das principais preocupações apresentadas durante a discussão do eixo Desenvolvimento Produtivo e Inovação Tecnológica. A sugestão dos participantes foi implantar Centros de Referência do Trabalho, com geração de oportunidades integradas ao trabalhador da Zona da Mata com serviços de qualificação profissional, captação de vagas, incentivo ao empreendedor urbano e rural e assessoramento aos empreendimentos econômicos solidários.

No eixo Saúde e Proteção Social, uma necessidade premente do Território é a retomada das construções dos hospitais regionais de Juiz de Fora e Além Paraíba, com gestão estadual dos equipamentos. Os participantes desse tema também incluíram a implantação da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência, com garantia de acessibilidade ao espaço, ações e serviços que visem fortalecer essa política pública. A retomada das obras do hospital de Juiz de Fora já foi anunciada pelo governo estadual.

Outro projeto de inclusão social importante aprovado neste eixo temático foi a instalação de projetos esportivos, paradesportivos e surdodesportivos escolares em áreas de vulnerabilidade, tais como morros, favelas, assentamentos, áreas rurais, quilombos, tribos indígenas e beneficiários de programas sociais.

 

Completes

Após a apresentação das prioridades na plenária final, o subsecretário de Gestão Estratégica da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, César Lima, anunciou os nomes dos escolhidos para compor o Comitê de Planejamento Territorial (Complete), que irá acompanhar as demandas identificadas e os projetos e recursos necessários para sua implantação.

O Complete do Território Zona da Mata irá integrar o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) a partir do diagnóstico traçado em Juiz de Fora. Está agendada para o dia 19 de setembro uma reunião em Belo Horizonte com os integrantes dos Completes dos 17 Territórios de Desenvolvimento.


Os aficionados por cinema terão a oportunidade de assistir a filmes que assombraram plateias do todo o mundo na década de 1980 com a Maratona do Terror, que inicia na sexta-feira, 24, as atividades da última semana do I Inverno das Artes da Fundação Clóvis Salgado. Serão exibidos clássicos do gênero, produzidos nos anos 80, como Brinquedo Assassino e Uma Noite Alucinante.

Ao todo, serão exibidas até o sábado, 25, 11 obras que, segundo Philipe Ratton, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, consolidam o terror como um estilo. “Esse conjunto de obras permite analisar o aprofundamento estético do uso da violência, que passa a ser mais gráfica e visualmente expressiva”, destaca. Toda a programação é gratuita, com distribuição de ingressos meia hora antes de cada sessão.

Além do cinema, também as Artes Visuais seguem com programação. As crianças poderão participar da oficina Retratos de Família, uma contação de histórias que propõe a criação narrativa por meio de retratos familiares antigos. Serão disponibilizadas 20 vagas para essa atividade, que terá entrada gratuita.

Expoente da nova safra de artistas brasileiros, o cantor gaúcho Filipe Catto é a última atração musical do I Inverno das Artes e se apresenta para o público mineiro com voz e violão. Na segunda-feira, 27, ele encerra o evento com show em formato intimista, com repertório variado que reúne composições autorais como Saga, Adoração e Flor da Idade, além de interpretações de canções de artistas que ficaram marcadas na sua inconfundível voz de contratenor. Para este show, os ingressos já estão esgotados.

23 horas ininterruptas de muito terror – Na sexta-feira, 24, o clássico O Iluminado abre a Maratona do Terror na sessão das 17h. O encerramento será às 16h do sábado, 25, com a exibição de Brinquedo Assassino. As sequências II, III e IV da franquia Sexta-Feira 13 e Uma Noite Alucinante, partes I e II, também estão entre os títulos exibidos. Aqueles que resistirem acordados durante a madrugada, poderão renovar as energias com um Café da Manhã Maldito, que será servido às 7h20. 

No Cine Humberto Mauro, entre meia noite e 2h, serão exibidos os filmes Sexta-Feira 13, parte I, e Hora do Pesadelo, conforme a programação. No entanto, haverá uma surpresa para quem estiver acompanhando as sessões pelo telão, no Jardim. “Como esses filmes foram exibidos recentemente ao ar livre, durante o evento Terror no Parque, vamos disponibilizar outra programação apenas nesse horário, mas não vamos revelar quais serão os filmes, para preservar o clima de mistério”, conta Bruno Hilário, Assessor do Cine Humberto Mauro.  Ele acredita que essa maratona promete repetir o sucesso do Terror no Parque, realizado dia 17 de julho, que reuniu mais de 500 pessoas no Parque Municipal.

Memórias, afetos e histórias – Última atividade de artes visuais na programação do Inverno das Artes, a oficina Retratos de Família tem o objetivo de estreitar os laços familiares com momentos catalisadores de memórias, afetos e histórias em comum, além de estimular a narrativa das crianças por meio da contação de histórias. Para isso, as famílias deverão trazer fotografias com registros de momentos importantes como casamentos, férias e aniversários.

A partir do resgate dessa memória inicial, os pais vão contextualizar a foto e contar um pouco da história por trás daquela imagem. Ao finalizar a primeira parte da oficina, as famílias serão convidadas a recriar outras histórias utilizando imagens aleatórias de jornais e revistas, tendo como base os retratos originais, para criar um álbum de família.

Segundo a coordenadora do programa Educativo em Artes Visuais do Palácio das Artes, Fabíola Rodrigues, a ideia dessa atividade é permitir que as famílias se conheçam melhor a partir da própria história. “Essa oficina permite uma interação muito mais proveitosa entre as famílias, já que pais podem contar detalhes sobre o casamento ou o período antes do nascimento dos filhos que, na maioria das vezes, as crianças desconhecem”, explica. 


O projeto Curta Degustação deste mês de agosto, que acontece todas as terças-feiras, às 13 horas, na sala multimídia da Imprensa Oficial (avenida Augusto de Lima, 270, no centro), vai apresentar quatro curtas-metragens do cineasta carioca Joel Pizzini, consagrado por prêmios recebidos no Brasil e no exterior. A iniciativa é do Centro de Estudos Cinematográficos e do Instituto Humberto Mauro. A entrada é franca.

O primeiro, no próximo dia 4, é “Caramujo-Flor” (1989, 21min, 35mm, fic), com Ney Matogrosso e Rubens Correa, e participações dos músicos Tetê Espíndola e Almir Sater, da atriz Aracy Balabanian e dos poetas Chacal e Geraldo Carneiro. Filme experimental, ele recria o universo do poeta Manoel de Barros através dos personagens Cabeludinho e Andarilho, que atravessam duas paisagens da sua obra, o pantanal matogrossense e o mar. O filme foi premiado em Huelva, na Espanha, e em Brasília.

No dia 11 será apresentado “Enigma de um Dia” (1996, 17min, 35mm, fic), com Leonardo Villar e participação da violeira Helena Meireles. O vigia de um museu, sugestionado pelo quadro homônimo de Giorgio De Chirico, é introduzido  no universo metafísico do pintor italiano.  Premiado em Gramado e em Figueira da Foz, em Portugal.

Dia 18 será a vez de “Glauces, Estudo de um Rosto” (2001, 30min, 35mm, ensaio). O enigma de um rosto, um rosto-máscara, um rosto-paisagem, um rosto-história. O rosto que dá corpo ao filme é o de Glauce Rocha (1933-1971), atriz de “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, e outros filmes brasileiros. Premiado em Brasília.

A mostra se encerra no dia 25 com a apresentação de “Dormente” (2005, 15min, 35mm, fic). Estações, trilhos, dormentes e cabos elétricos formam quadros noturnos que, sob luzes artificiais, revelam formas sem contorno e forças paralisadas, compondo a memória, os retratos e a escuridão das viagens cotidianas. Premiado em Teerã, no Irã, e como melhor filme experimental no Curta Cinema do Rio de Janeiro. 


Há 15 anos acontece em Conselheiro Lafaiete o FACE - Festival de Artes Cênicas, reunindo grupos de teatro amador de todo o Estado de Minas Gerais para apresentações e fóruns. Neste ano, 38 grupos participarão do evento de 18 a 26 de julho. O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, estará presente na mesa sobre as políticas públicas de cultura para o interior do Estado.

20 cidades de Minas e outros 04 estados brasileiros estarão representados na ocasião de troca de experiências e promoção de um movimento cultural na cidade da região central do Estado.

No fórum serão debatidos ainda temas como o teatro e o seu comércio e estética, além do seu papel sócio político. Estão confirmadas as presenças de Zeca Novaes, gestor do projeto Lona na lua de Rio Bonito – RJ, e Yaska Antunes da Universidade Federal de Uberlândia.

O FACE é promovido voluntariamente por Gerado Lafayette, diretor do Centro Cultural Casa do Teatro e equipe.

 


"Castelar e Nelson Dantas no País do Generais", realizado em 2007 pelo cineasta mineiro Carlos Alberto Prates Correia, é o programa do Cinema Falado, com Geraldo Veloso, da próxima sexta-feira, dia 7, às 15 horas, na sala de multimídia da Imprensa Oficial (avenida Augusto de Lima, 270, no centro), numa promoção do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais e do Instituto Humberto Mauro, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

Nem ficção nem documentário, mais se aproximando de um ensaio cinematográfico, o longa-metragem reúne as memórias afetivas do realizador de "Perdida" e "Cabaré Mineiro" sobre os seus filmes e os de outros cineastas de quem foi colaborador e que filmaram em Minas Gerais, como Joaquim Pedro de Andrade, Schubert Magalhães, Alberto Graça e Andrea Tonacci. Sobre todos eles pairou a figura de Humberto Mauro.

Conduzido por Tavinho Moura, colaborador habitual de Prates Correia como autor das trilhas sonoras de seus filmes, atuando no papel de Schubert Magalhães, o filme é um relato ao mesmo tempo nostálgico e irônico sobre a produção cinemagráfica que foi realizada em Minas Gerais durante os anos da ditadura militar - período em que o cineasta desenvolveu sua carreira e realizou a maior parte de seus filmes.

Além de "Perdida" e "Cabaré Mineiro", são citados no filme "Crioulo Doido" e "Minas Texas", de Prates Correia, "O Padre e a Moça", de Joaquim Pedro, "O Homem do Corpo Fechado", de Schubert Magalhães, "Bang Bang", de Tonacci, e "Memórias do Medo", de Alberto Graça. "Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais" foi premiado em Gramado.

O Cinema Falado prossegue, neste mês, com a apresentação de "O Grande Mentecapto", de Oswaldo Caldeira, no dia 14; "O Homem do Corpo Fechado", no dia 21; e "O Circo das Qualidades Humanas", de Geraldo Veloso, Paulo Augusto Gomes, Jorge Moreno e Milton Alencar Júnior, no dia 28. A entrada é franca.


Crédito: Hugo Cordeiro

Secretário Angelo Oswaldo e organizadores da exposição

o quatorze painéis de grande formato(4m x 2m) com retratos de moradores em P&B; uma instalação multimídia com cerca de 80 depoimentos e um filme com os bastidores da produção do projeto.

Na abertura, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, explicou a essência da exposição. A cidade não se faz apenas com ruas e edifícios, mas com moradores, que são a alma do lugar. O vínculo entre os moradores e a cidade deve provocar um sentimento de pertencimento; uma identidade entre cidadão e cidade; uma relação cultural”.

Buscamos mesclar pessoas que representassem diversos trechos da história e regiões da Belo Horizonte de hoje e do passado. Foi um trabalho incrível, pois os depoimentos são riquíssimos e muitas das histórias contadas são joias raras. Se lutávamos para que as pessoas enxergassem suas próprias histórias como patimônio da cidade, chagamosà exposição com a certeza de que nossa bandeiraéreal, explica o Gustavo Nolasco,um dos criadores do projeto, ao lado dos fotógrafos Marcus Desimoni e Bruno Magalhães e o diretor de audiovisual Alexandre Baxter.

Entre os moradores escolhidos para estampar os retratos e depoimentos da exposição estãanônimos” e populares, como o escritor de HQs Celton e a ex-jogadora de vôlei Marta Miraglia. Outras figuras importantes na cidade também terão suas histórias projetadas em vídeo, como Rodrigo Pederneiras, um dos criadores do Grupo Corpo, o contador de histórias Roberto Carlos, o sambista Mestre Conga, o rapper Ice Band e o locutor esportivo Alberto Rodrigues.

“É importante termos os anônimos ao lado de figuras mais conhecidas como o escritor de quadrinhos Celton, músicos de renome, artistas e atémesmo os jardineiros que cuidam háanos das mesmas praças, destaca Desimoni.

Crédito: Leo Drumond / Nitro

Exposição Moradores

Cartão postal modificado-Assim como feito em outras dez cidades de MG, SP, RJ, BA e PE, por onde o projeto Moradores jápassou, a exposição ocupará um cartão postal de Belo Horizonte, fazendo com que a história e a memória dos moradores tenha lugar de destaque.

Vamos ocupar o mais nobre cartão postal da cidade com o seu maior patrimônio: seus moradores. Literalmente, transformaremos a Praça da Liberdade num memorial do orgulho de pertencer a BH, explica Magalhães.

Durante a noite, no conjunto da exposição, uma projeção traz a emoção das histórias daqueles moradores contadas por eles mesmos.durante o dia, uma tenda ficará livre para que outras pessoas possam gravar seus próprios depoimentos e enviar para as redes sociais do projeto (www.facebook.com/projetomoradores).

No dia 26, de 9hàs 17h, serámontado um varal fotográfico na Praça da Liberdade. Nele, todas as cerca de 500 pessoas fotografas poderão retirar gratuitamente uma cópia da fotografia feita nas tendas do projeto.

Debate e catálogoPara ampliar a discussão sobre a questão da memória pessoal como patrimônio, o projeto promoveráuma Roda de Conversas no sábado (25), no Memorial Minas Gerais Vale, com a participação da presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG), Michele Arroyo e do historiador e um dos maiores estudiosos do patrimônio imaterial, do folclore e da cultura popular de Belo Horizonte, Carlos Felipe Horta.

No mesmo evento, serálançado o catálogo da exposição com a história de 18 moradores.O objetivoédeixar um belo documento que simbolize todo este nosso trabalho em Belo Horizonte, que jáse mostrou grandioso, emocionante e necessário, explica Nolasco.

Esta etapa do Projeto Moradores foi realiza da com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte. Teve o patrocínio da Casa UNA e a parceria do Governo de Minas, do IEPHA/MG, do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, do Memorial Minas Gerais Vale, do Espaço do Conhecimento UFMG e do Centro Fotográfico. Contou com o apoio do restaurante Bem Natural.

O Projeto Moradores é uma criação do coletivo NITRO + Alicate e jápassou por dez cidades de cinco estados brasileiros. Trata-se de uma ação de Educação Patrimonial e manifesto de ocupação urbana pela valorização das identidades culturais e da memória das pessoas como patrimônio imaterial singular de cada uma das cidades brasileiras.

SERVIÇO:

Roda de Conversas e lançamento do catálogo da exposição

Local: Memorial Minas Gerais ValeCircuito Cultural Praça da Liberdade

Data: 25/07, sábado,às 11h


OGoverno do Estado de Minas Geraisinstala o primeiroFórum Regional de Governo– Território Alto Jequitinhonha nesta sexta-feira (7/8) no município de Diamantina. A cerimônia de lançamento acontecerá no espaçoD’Avila Hall.

Esta é a nona instalação de Fórum Regional dentre os 17 territórios em que o estado foi dividido. Já foram instalados os Fóruns do Território Norte (Montes Claros), Território Mucuri (Teófilo Otoni), Território Médio e Baixo Jequitinhonha (Araçuaí), Território Sudoeste (Passos), Território Vertentes (São João del-Rei), Território Vale do Aço (Ipatinga), Território Zona da Mata (Juiz de Fora) e Território Central (Curvelo).

O Território Alto Jequitinhonha reúne 20 municípios, com uma população total de aproximadamente 305 mil habitantes. Diamantina, Capelinha e Itamarandiba são as maiores cidades da região.O PIB do Território Alto Jequitinhonha é de 0,7% (69% no setor de serviços, 19% na agropecuária e 12% na indústria).

A economia da região tem como principais produtos o leite, café arábica (café gourmet) e cana-de-açúcar. Em 2012, a produção econômica da região somou, aproximadamente, R$ 3 bilhões.

 

O que são os Fóruns

Os Fóruns Regionais têm por objetivo marcar oficialmente a participação popular na elaboração, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas regionalizadas.

A população de cada território é convidada, periodicamente, a participar de reuniões, debates, assembleias, grupos de trabalho, câmaras temáticas, dentre outros instrumentos que deverão garantir espaços democráticos, O principal objetivo é subsidiar o planejamento e as ações de Governo para a promoção do desenvolvimento econômico e social.

Neste primeiro ano, os Fóruns vão fazer o levantamento de prioridades de cada território para que os dados possam orientar a elaboração do PPAG (Plano Plurianual de Ações Governamentais), PMDI (Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado) e LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Com esta agenda inicial encerrada, a partir de 2016 os Fóruns seguem como canal de constante diálogo com a sociedade civil.

Os Fóruns serão articulados de forma a envolver representantes do Governo do Estado, de órgãos federais de expressão regional, prefeitos, vereadores, entidades empresariais e sindicais e representações do Poder Legislativo estadual e federal. Representantes da sociedade civil serão maioria nos colegiados executivos.

Abaixo, segue a lista dos municípios que compõem o Território Alto Jequitinhonha:

Alvorada de Minas, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Chapada do Norte, Coluna, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do Prado, Minas Novas, Presidente Kubitschek, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serro, Turmalina e Veredinha.

Serviço: Instalação do Fórum Regional de Governo do Território Alto Jequitinhonha

Data: 7/8

Horário: 9h

Local: D’Avila Hall

Endereço: João Antunes de Oliveira, 869, Cazuza


Após o lançamento do Fórum Regional de Governo pelo governador Fernando Pimentel, o Governo de Minas deu início à segunda rodada das reuniões. No próximo sábado (25/07), o município de Passos irá receber a segunda etapa do Fórum Regional Sudoeste. Durante todo o dia moradores da região, representantes dos movimentos sociais, empresários, religiosos e lideranças políticas irão debater os problemas apontados no Formulário de Diagnóstico Territorial e priorizar aquilo que é mais importante para a região.

O objetivo é definir uma ordem de importância para que o Governo de Minas Gerais possa priorizar as questões levantadas pelos moradores da região Sudoeste em seu planejamento. O que for definido como prioridade será encaminhado aos técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) para ser incluído no plano de ação do Governo de Minas.

O Diagnóstico Territorial também vai ajudar a construir o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). Nesses documentos, o Governo diz quais ações e projetos irá adotar para reduzir as desigualdades regionaise onde pretende investir seu orçamento nos próximos anos. 

SERVIÇO

DATA: 25/07

HORÁRIO: 8h

LOCAL: Escola Estadual Dulce Ferreira de Souza

Rua Antônio Celestino, n° 909, Canjeranus, Passos


Crédito: Marcelo Sant anna

Secretário Angelo Oswaldo entrega Medalha da Inconfidência à Elza de Moura

O Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa foi palco de homenagens sinceras e honrosas à educadora Elza de Moura que completou 100 anos de idade nesta semana. A cerimônia contou com a presença das Secretarias de Estado de Cultura e Educação, da Arcádia de Minas Gerais, da comitiva de Ibirité, entre outros admiradores da professora.

Para marcar a relevância da data, o secretário Angelo Oswaldo entregou Medalha da Inconfidência à musicista, honraria que simboliza a importância da homenageada para a cultura de Minas Gerais e, com poucas palavras, imprimiu a relevância da professora para o Estado. “Elza de Moura é a síntese das virtudes que todos almejamos. Ela é sinônimo de educação, cultura, cidadania e ciência; concentra em sua memória o que desejamos para a longevidade. A cultura e a educação mineiras abraçam a professora”, sublinhou.

Representando a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, o chefe de gabinete Hércules Macedo também prestou sua homenagem. “O exemplo de Elza de Moura nos motiva a olhar com otimismo para frente. Tenho certeza de que seu exemplo permanecerá para sempre na história da educação de Minas Gerais”.  

Atuante no cenário educacional do Estado, Elza Moura ainda ministra palestras sobre a temática. A professora integra o quadro de membros efetivos da Arcádia de Minas Gerais, instituição dedicada à discussão e manutenção dos vários segmentos de artes no Estado.

Emocionada e explicitamente gratificada, a educadora, em poucas e curtas frases, dissipa ensinamentos a toda a plateia. “Deus distribui inteligência indiscriminadamente, e é isso que tento trabalhar em cada um dos meus alunos. A cultura é um volume acumulado; e a única coisa que salva é a educação, portanto, gostaria de oferecer essa medalha a todas as professoras”.

Sobre Elza de Moura

Cientista e musicista, Elza de Moura formou-se na Escola Normal, influenciada pelas orientações de Helena Antipoff. Destacou-se no magistério, ao lecionar no Instituto de Educação, sendo considerada uma das mais importantes expressões da pedagogia de Minas Gerais. Membro da Arcádia de Minas Gerais, publica artigos não só na revista da instituição como também em vários outros veículos culturais, mantendo intensa atividade intelectual. Ela reside no bairro Santa Efigênia, na rua Tenente Anastácio de Moura, que homenageia seu pai.

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Oficinas de Capacitação -FEC e Bandas de Minas

No dia 24 de julho, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP recebe a Oficina de Elaboração de Projetos com foco no edital do Fundo Estadual de Cultura e no edital Bandas de Minas.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio de Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura | SFIC, oferece a oficina que acontece no Auditório Vinicius de Moraes na FAOP, onde  os palestrantes Felipe Rodrigues e Janaína Cardoso orientam e tiram dúvidas a respeito dos editais abertos.

Os editais estão disponíveis no site da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. A edição 2015 do Bandas de Minas está com inscrições abertas até 17 de agosto. Já o edital do Fundo Estadual de Cultura está com inscrições abertas até o dia 31 de julho.

A oficina é aberta ao público e gratuita. Os interessados devem comparecer à Casa Bernardo Guimarães | FAOP no dia 24 de julho, às 8h30, localizada na Rua Irmãos Kennedy, 601, Cabeças - Ouro Preto | MG.

Serviço:

Oficina de Elaboração de Projetos com foco no edital do Fundo Estadual de Cultura e no edital Bandas de Minas

Dia: 24 de julho de 2015 | 8h30 às 11h

Local: Auditório Vinicius de Moraes | FAOP

Rua Irmãos Kennedy, 601, Cabeças, Ouro Preto/MG

Portal Bandas de Minas 2015

www.programabandasdeminas.mg.gov.br

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

                        (31) 3915.2670 / (31) 3915.2671

Resgatar a produção operística ao longo dos anos e reforçar uma das características mais marcantes do Coral Lírico de Minas Gerais, o canto operístico, são os objetivos do novo projeto O Coro e a Ópera – um passeio por óperas maravilhosas e seus coros inesquecíveis. A primeira apresentação do projeto acontecerá nas Séries Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto quando serão interpretados trechos de 11 óperas de importantes compositores como Mozart, Beethoven, Wagner, Bizet e Verdi. A regência é do maestro Lincoln Andrade, com acompanhamento de piano de Hélcio Vaz do Val.

Foi ouvindo o público e os próprios cantores do CLMG que o maestro Lincoln Andrade decidiu criar um projeto para que o corpo artístico interpretasse um programa inteiramente voltado para coros de óperas. “Logo no começo do ano fiz uma pesquisa dentro do Coral e uma boa parte do grupo expôs a vontade de cantar ópera. O mesmo aconteceu em alguns concertos, com pessoas pedindo isso. Desde que entrei para o coral, fizemos um repertório bem diversificado, então, decidimos voltar a atenção para a ópera nesse momento”, explicou o maestro.

Nos primeiros concertos faremos uma retomada cronológica da história da ópera, com obras de Monteverdi, Handel e Mozart.  No segundo momento, o coro passa a interpretar temáticas variadas, como, por exemplo, o casamento e a liberdade. A apresentação é encerrada com 6 obras dedicadas a Verdi.

Sobre o programa - O concerto começa com a interpretação de “Vieni Imeneo deh Vieni”, da ópera L’Orfeo, de Claúdio Monteverdi. Estreada em fevereiro de 1609, essa obra é o registro mais antigo de uma síntese bem sucedida que define o gênero de ópera, por isso costuma ser considerada a primeira. “A composição de Monteverdi combina texto cantado, personificação dramática, cenários, figurinos e música instrumental, ou seja, a síntese da ópera. Vieni Imeneo deh Vieni, é o primeiro coro da ópera, no I ato, e retrata um dos momentos alegres da trama”. O enredo conta a história de Orfeu e sua trajetória entre a alegria de encontrar o amor e o trauma de mergulhar ao inferno.

Dando continuidade ao resgate cronológico, o Coral Lírico de Minas Gerais apresenta de AlcinaQuesto è il Cielo di Contenti, em tradução literal Este é o Paraiso do Prazer. A obra de Handel conta a história da feiticeira Alcina que atrai os homens para uma ilha encantada e os transforma em diversos elementos da natureza – rios, árvores, animais e rochas.

Heil sei euch Geweihten, da ópera Flauta Mágica, de Mozart, é a obra que encerra o resgate cronológico. A peça, exclusivamente cantada pelo coro masculino, também é conhecida como Coro dos Sacerdotes e é o Coro final da ópera. “A obra de Mozart pode ser apreciada como um conto de fadas, com sinos, animais, o palhaço e o casal romântico. Mas traz símbolos da maçonaria que pregam a virtude, o amor e a sabedoria”.

Saindo de uma linha cronológica e abordando diversas temáticas, o CLMG dá continuidade ao concerto cantando duas obras que, de alguma forma, falam da liberdade. A primeira delas é O welche Lust, também conhecido como o Coro dos Prisioneiros, da ópera Fidelio, de Beethoven. A peça é cantada apenas por coro masculino e conta a história de Leonore, uma mulher que se disfarça de guarda para salvar seu marido Florestan, preso político, da morte.  Em seguida, o Coral interpreta O Coro dos Peregrinos, de Richard Wagner.

Casamento e momentos de celebração também são lembrados na próxima parte do Concerto, com a interpretação de Va Pensiero, da ópera Nabucco de Verdi; de Gaetano Donizetti, Lucia de Lammermoor “Per te d’immenso giubilo” e “De immenso giubilo s’innalzi um grido”; da ópera Lohengrin, de Richard Wagner, Bridal Chorus e Intermezzo, da ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni.

Para encerrar o concerto, o compositor escolhido foi Verdi, com os coros Brindisi e Coro de Matadores, da ópera La Traviatta; Coro das Cigarreiras, Coro dos Contrabandistas, Les Voici, de Carmen Cena Triunfal, da ópera Aída.

  

PROGRAMA

Claudio Monteverdi, da ópera L’Orfeo

“Vieni Imeneo deh Vieni”

G. F. Handel, da ópera Alcina

“Questo è il Cielo di Contenti”

W. A. Mozart, da ópera Flauta Mágica

“Heil sei euch Geweihten”

L. van Beethoven, da ópera Fidelio

“O welche Lust”

Richard Wagner, da ópera Tannhäuser

“Coro dos Peregrinos”

Giuseppe Verdi, da ópera Nabucco

“Va Pensiero”

Gaetano Donizetti, da ópera Lucia di Lammermoor

“Per te d’immenso giubilo”

“De immenso giubilo s’innalzi um grido”

Richard Wagner, a ópera Lohengrin


“Bridal Chorus”

Pietro Mascagni, da ópera Cavalleria Rusticana

“Intermezzo”

Georges Bizet, da ópera Carmen

“Coro das Cigarreiras”

“Coro dos Contrabandistas”

“Les Voici”

Giuseppe Verdi, da ópera Aída

“Cena Triunfal”

  

Lincoln Andrade – Possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É o produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas Conversa de Músico e Conversa de Músico Concertos, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente, é professor de regência e coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. É constantemente convidado para ministrar palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil.

Coral Lírico de Minas Gerais  Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta um repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral Lírico desenvolve diversos projetos que incluem Concertos no Parque, Lírico na Cidade, Concertos Didáticos e participação nas temporadas de óperas realizadas pela Fundação Clóvis Salgado, entre outros. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade.

Novas séries dos Corpos Artísticos:

Lírico ao Meio-Dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional.

Lírico em Concerto – A série Lírico em Concerto consta de apresentações do CLMG no Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concertos, a preços populares. A apresentação acontece pelo menos uma vez ao mês.

Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte, terão ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Segundo Cláudia Malta, Diretora Artística da FCS, trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Sobre os compositores:

Claudio Monteverdi (1567-1643): Compositor, maestro e cantor italiano, foi diretor musical da Basílica de São Marcos, destacando-se como compositor de madrigais e óperas. É um dos responsáveis da transição da música clássica para um estilo mais livre e dramático. Considerado o último madrigalista, é o maior compositor de sua geração. 

Gaetano Donizetti (1797 - 1848) – Um dos compositores mais importantes do período do Romantismo. Em 1818, apresenta a sua primeira ópera, mas o seu grande reconhecimento só vem em 1828, com a ópera Esuledi Roma. Apesar de ser famoso por suas óperas, Donizetti também compôs outros estilos musicais, como quartetos de cordas e obras orquestrais.

Georges Bizet (1838-1875) - Compositor francês de óperas, destacou-se como aluno no Conservatório de Paris ao vencer diversas competições. Durante sua carreira, teve suas composições orquestrais e para piano ignoradas e o seu grande reconhecimento só veio após a sua morte prematura.

G.F. Handel (1685-1759) - Célebre compositor germânico, desde jovem possuía grande talento musical. Passou a primeira parte da carreira em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local, mas foi em Londres que desenvolveu a parte mais importante da sua trajetória, ao consolidar-se como importante autor de óperas, oratórios e música instrumental. Sua produção é vasta e contém mais de 600 obras.

Giuseppe Verdi (1813-1901) – Nasceu na atual Itália, em 1813. Teve lições de música com um padre até os quatro anos de idade. Aos sete, recebe um pequeno piano do pai e, aos nove anos, já começa a compor. É autor de óperas como La Traviata, Rigoletto, Il Travatore, Aída, entre outras. É considerado o maior músico italiano do século XIX. A partir de 1861 sua vida artística une-se à política. É eleito deputado ao primeiro Parlamento italiano em 1874 e proclamado senador.Em 1887, já com oitenta anos, compõe Otello, comparando-se com Shakespeare. Faleceu em 1901, em Milão.

Ludwing van Beethoven (1770-1827) - Compositor alemão, nascido, provavelmente, em 1770. Sua música é típica do período de transição entre as épocas Clássica e Romântica. Aos onze anos, tornou-se músico profissional e, com doze anos, substituiu seu mestre na orquestra da ópera. Atormentado pela surdez e por problemas emocionais, Beethoven foi considerado um poeta-músico, o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários. Faleceu na Áustria, em 1827.

Pietro Mascagni (1863 - 1945): Compositor italiano, Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo. Ao longo de sua carreira compôs dezessete óperas. Sua ópera mais conhecida é a Cavalleria Rusticana.

Richard Wagner (1813 - 1883):Maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, ficou conhecido por suas óperas notáveis pelas harmonias ricas e complexas. Pioneiro em avanços da linguagem musical, como a rápida mudança de centros tonais, influenciou o desenvolvimento da música erudita européia. Sua influência também atinge outros campos artísticos, como as artes visuais, a literatura e o teatro.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Nasceu em Salzburgo, na Áustria. Morreu aos 35 anos.  Foi um compositor influente do período clássico, tendo composto mais de 600 obras publicadas, tidas como referências da música sinfônica, concertos, óperas, para piano e de câmara.


Crédito: Varônica Mamevy

Abertura da exposição Bichos do Sertão

O Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, e que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, inaugurou na noite de ontem (quinta-feira-23/07) a exposição Bichos do Sertão, de Maria Lira. No evento a artista entoou cânticos populares, acompanhada por Frei Chico ao violão.

Com nítida emoção, Maria Lira agradeceu a todos que fizeram ser possível a realização da exposição. “Sem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, da equipe do CAP (Centro de Arte Popular - CEMIG) e, principalmente dos meus amigos, essa mostra não aconteceria”.

O acervo apresenta ao público uma seleção de 51 peças da última e atual fase da mineira, pertencentes a colecionadores particulares, selecionadas especialmente para a exposição.

A matéria prima utilizada por Maria Lira para compor suas obras é recolhida da natureza, dos cupinzeiros brutos, do pedregulho duro. O material é socado e peneirado, resultando em pó fino como talco, misturado com água e cola. Assim, através de pigmentos terrosos recolhidos no solo do Jequitinhonha, tendo como suporte papel tela e seixos rolados extraídos dos rios, a artista passa a desenvolver figuras de animais que muito se assemelham a pinturas rupestres e que, segundo ela, são os bichos que brotam do seu imaginário.

Para Tadeu Bandeira, Diretor do Centro de Arte Popular-Cemig, “a exposição tem grande importância, pois Maria Lira é uma das únicas artistas do Vale do Jequitinhonha que trabalham com pintura no momento, além de ser detentora de grande domínio técnico, originalidade e linguagem própria”.

A mostra Bichos do Sertãotem entrada gratuita, e ficará em exposição de 24 de julho até o dia 13 de setembro de 2015, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig.

Crédito: Verônica Mamevy

 

Sobre Maria Lira

Nascida em Araçuaí, no Vale de Jequitinhonha, filha de mãe lavadeira e pai sapateiro, Maria Lira iniciou sua incursão no mundo da arte utilizando cera de abelha como suporte, material que seu pai usava em seu oficio, até chegar ao barro sob a orientação da tradicional ceramista Joana Poteira, que a ensinou todas as técnicas de queima da peça.

Em 1970, surgem as primeiras peças em cerâmicas, retratando a luta e o sofrimento de seu povo, reflexo de sua pesquisa sobre a cultura popular da região, realizada em colaboração com Frei Chico, frade holandês que ali chegou para desenvolver trabalho religioso. Também em barro, modelou elementos representativos de suas ascendências - negra e indígena - no formato de placas e máscaras para parede.

Em 1990, diagnosticada com lesão por esforço repetitivo, a artista viu, num primeiro momento, encerrada sua trajetória na arte. No entanto, aconselhada por Frei Chico, passou a dedicar-se à pintura, principalmente em papel e pedra, com tinta fabricada por ela mesma a partir de diferentes pigmentos de terra, que passou a recolher na região do Jequitinhonha. A temática também sofreu uma mudança, distanciando-se da figura humana. Lira se refere ao seu novo objeto de inspiração como “meus bichos do sertão”, enfatizando a presença do pronome possessivo, pois estes não existem na natureza, mas brotam em sua imaginação e ganham realidade a partir de seus desenhos e pinturas.

 

Sobre Maria Lira

Nascida em Araçuaí, no Vale de Jequitinhonha, filha de mãe lavadeira e pai sapateiro, Maria Lira iniciou sua incursão no mundo da arte utilizando cera de abelha como suporte, material que seu pai usava em seu oficio, até chegar ao barro sob a orientação da tradicional ceramista Joana Poteira, que a ensinou todas as técnicas de queima da peça.

Em 1970, surgem as primeiras peças em cerâmicas, retratando a luta e o sofrimento de seu povo, reflexo de sua pesquisa sobre a cultura popular da região, realizada em colaboração com Frei Chico, frade holandês que ali chegou para desenvolver trabalho religioso. Também em barro, modelou elementos representativos de suas ascendências - negra e indígena - no formato de placas e máscaras para parede.

Em 1990, diagnosticada com lesão por esforço repetitivo, a artista viu, num primeiro momento, encerrada sua trajetória na arte. No entanto, aconselhada por Frei Chico, passou a dedicar-se à pintura, principalmente em papel e pedra, com tinta fabricada por ela mesma a partir de diferentes pigmentos de terra, que passou a recolher na região do Jequitinhonha. A temática também sofreu uma mudança, distanciando-se da figura humana. Lira se refere ao seu novo objeto de inspiração como “meus bichos do sertão”, enfatizando a presença do pronome possessivo, pois estes não existem na natureza, mas brotam em sua imaginação e ganham realidade a partir de seus desenhos e pinturas.

 

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A Chuva de Poesia, projeto do poeta Guilherme Mansur que já soma 22 anos, conta hoje com a parceria da Fundação de Arte de Ouro Preto| FAOP e com o apoio da Trupe Tupã na Torre.

No sábado, às 15 horas do dia 8 de agosto, como parte do evento “Fotógrafos em Ouro Preto”, vai chover a poesia contemporânea do poeta pernambucano Sebastião Uchoa Leite, impressa em 3 mil folhetos coloridos das torres da Igreja do Rosário dos Pretos, cuja irmandade comemora 300 anos.

Sobre Uchoa Leite, morto em 2003, assim escreveu o poeta Haroldo de Campos: “Tentei expressar uma vez minha reação de leitor diante dos poemas sebastiânicos – enigmáticos, dulceamaros ou decididamente acres, amargurosos, quando não perversamente (auto-e-hetero) zombeteiros, lacônicos como aforismos gnômicos, intrigantes como sentenças da sibila: chamei-os sutilemas… Um poeta de leitura indispensável, como o são, na minha geração, o paulista Décio Pignatari, o mineiro Affonso Ávila e o piauiense Mário Faustino, o nosso Elpenor ‘aeromorto’; como também o é, na geração posterior à minha,  (a dele, Sebastião) o fileleno samurai zen-curitibano Paulo Leminski, inesquecível… Poetas, cada um deles tão certeiros no tiro”.

Crédito: Lucas de Godoy


O Grupo Folclórico Aruanda, sediado em Belo Horizonte, desde 1960, estará em turnê na Europa, entre julho e agosto. Os mineiros estarão em Porto, Paranhos, Pedroso e Montemor-o-Novo, Portugal e em Ourense e nas Ilhas Canárias - Tenerife na Espanha.

O Aruanda é o mais antigo grupo nacional de projeção folclórica tendo seu trabalho reconhecido por possuir um “guarda-roupa” considerado dos mais belos, extensos e variados. Possui um representativo acervo de mais de 100 danças pesquisadas, em todas as regiões do Brasil, mais de 5 toneladas de figurinos e adereços, mais de 5.000 espetáculos realizados no Brasil e no exterior, o que qualifica o Grupo a ser referência nacional em manifestações populares não só de Minas, mas de todas as regiões do país.

Os festivais que receberão a participação dos artistas mineiros estão entre os mais importantes certames na área de folclore, apoiados pelo CIOFF- Internacional Council of Organizations of Folklore Festivals and Folk Arts, que mantém relações formais de consulta com a UNESCO e realiza mostras de artes tradicionais em mais de 250 festivais internacionais de folclore em todo o mundo.

Esta é mais uma ação afirmativa para a promoção continuada de circulação de bens e serviços culturais brasileiros no exterior promovida pelo Grupo Aruanda. Através da interação e integração com estes grupos participantes, busca-se fortalecer o processo de internacionalização da cultura brasileira, a troca de experiências e formação de público e mercado”, considera o Presidente do Grupo Aruanda, Sérgio Luís Cosse de Oliveira.

O Grupo estará presente nos seguintes festivais:

- XXXV Festival Internacional de Folclore da cidade do Porto – Portugal.
- XXXIV Festival Internacional de Folclore de Paranhos – Portugal.
- XX Festival de Folclore das Trigueirinhas do Pisão – Pedroso – Portugal.

- IX Mostra Internacional de Folclore em Montemor-O-Novo – Portugal.

- 33º Xornadas de Folclore de Ourense – Galícia - Espanha.

- 22º Festival Pueblos del Mundo de El Médano-Grandadilla de Abona, Tenerife – Ilhas Canárias - Espanha.


Em setembro, o público poderá conferir os 114 trabalhos nacionais e internacionais selecionados para a 17ª edição do Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte, o FESTCURTASBH.  A tradicional mostra de filmes de curtas-metragens já se firmou como um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial em Minas Gerais. O 17º FESTCURTASBH, que acontecerá no Cine Humberto Mauro e em vários espaços do Palácio das Artes, recebeu um total de 2.057 inscrições, de 94 países. A programação será composta pelas Mostras Competitivas InternacionalBrasil e Minas, além de Mostras Paralelas e Especiais. O Festival prevê a concessão de prêmios pelo Júri oficial e pelo Júri popular.

Mostra Competitiva Internacional conta com 15 participantes selecionados de países como Itália, Bélgica, França, Alemanha, Holanda e Estados Unidos, entre outros. Já a c Mostra Competitiva Brasil reúne 20 projetos de cineastas de São Paulo, Rio de Janeiro,Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais, além de uma forte representatividade do nordeste, com filmes de Pernambuco, Ceará, Maranhão e Paraíba. A produção audiovisual de Minas Gerais tem categoria própria. Na Mostra Competitiva Minas, há 8 projetos concorrendo aos prêmios. Ao todo, 43 filmes concorrem nas três Competitivas do Festival.

Durante o FESTCURTASBH também serão realizadas cinco mostras paralelas, com filmes selecionados pela própria curadoria do Festival. Ao todo, serão 53 filmes nas mostras: Animação, Infantil, Juventude, Maldita, Movimentos de Mundo e Visualidades. O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte visa difundir a produção de filmes em curtas-metragens, além de contribuir para reflexões sobre questões da contemporaneidade, presentes nos trabalhos apresentados.

História Natural. Crédito: Pedro Sotero

Confira a lista completa dos projetos selecionados:

  • COMPETITIVA INTERNACIONAL

1 Part 7, de Reynold Reynolds, 6’, Itália

Aissa, de Clément Tréhin-lalanne, 8’, França

Animal on est mal, de Sophie Bruneau, 12’, Bélgica

Beep, de Kyungman Kim, 10’, Coréia do Sul

Jay parmi les hommes, de Zeno Graton, 28’, Bélgica

Kiyumi no Momoko  Sayuru no Ryoka, de Satoru Sugita, 27’, Japão

La bambina, de Ali Asgari, 16’, Itália/Irã

La Douzaine, de Marine Riou, 11’, França

Lucretia, de Benjamin Hassmann, 7’, Alemanha

Scheinkraft, de Philip Widmann, 15’, Alemanha

Shipwreck, de Morgan Knibbe, 15’, Holanda

The Tin Hat, de Giuseppe Boccassini, 15’, Italia

Tim, de Camille Rosset, 19’, França

Unterwegs mit Maxim Gorkiy, de Bernd Lützeler & Kolja Kunt, 11’, Alemanha

Wayward Fronds, de Fern Silva ,13’, EUA

  • COMPETITIVA BRASIL

23 de Agosto, de Johnnas Oliva, 5’, SP

A boneca e o silêncio, de Carol Rodrigues, 19’, SP

A festa e os cães, de Leonardo Mouramateus, 25’, CE

À festa. À guerra, de Humberto Carrão Sinoti, 18’, RJ

A última das minas, de Rafael Urban e Larissa Figueiredo, 25’, PR

Aqueles que ficam, de Arthur Lins, 24’, PB

Atotô, de Bruno Laet, 16’, RJ

Bruno, de Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho, 25’, MG

Como era gostoso meu cafuçu, de Rodrigo Almeida, 15’, PE

Estátua!, de Gabriela Amaral Almeida, 25’, SP

História de Abraim, de Otavio Cury, 12’, RR

História Natural, de Julio Cavani, 13’, PE

Intervenção, de Pedro Maia de Brito, 4’, PE

Macapá, de Marcos Ponts, 8’, MA

Meio fio, de Denise Vieira,  20’, DF     

O Corpo, de Lucas Cassales, 16’, RS

O Rei, de Larissa Figueiredo, 25’, PR

Outubro Acabou, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, 24’, RJ

Tarântula, de Alysson Muritiba e Marja Calafange, 20’, PR

Um dia, de Angelo Defanti, 20’, RJ

  • COMPETITIVA MINAS

2132 km, de Haendel Mello & Stephanie Romualdo, 20’, BH

Como são cruéis os pássaros da alvorada, de João Toledo, 21’, BH

Digitaria ex Machina, de Gabriel Sanna Castello Branco, 23’, BH

Nossa casa – Guarani-Kaiowá, de Mariana Fagundes, 25’, BH

O Grande Vencedor, de Thiago Taves Sobreiro, 23’, BH

Oxalá e a Criação do Mundo, de Denis Leroy, 7’, BH

Resguardo, de Francisco Franco, 22’, JF

Subsolos, de Simone Cortezão, 33’, BH

  • ANIMAÇÃO

Automatic Fitness, de Alejandra Tomei & Alberto Couceiro, 20’, Alemanha

Balcony at the End of the World, de Leo Liesvirta, Marika Laine, Markus Lepistö, Tommi Mustaniemi, 8’, Finlândia

Cairo 52, de Dominique Birrer, 5’, Suiça

Chase Me, de Gilles-alexandre Deschaud, 3’, França

Derniere porte au Sud, de Sacha Feiner, 14’, Bélgica

Druciane oprawki, de Bartosz Kedzierski, 13’, Polônia

Elu Herman, de H. Rott iga, Chintis Lundgren, 11’, Estônia

Funeral, de Alejandro Bonilla, 6’, Costa Rica

Kreatury, de Tessa Moult-Milewska, 10’, Polônia

Lato 2014, de Wojciech Sobczyk, 12’, Polônia

Oh Wal, de Joana Locher, 6’, Suiça

Oma, de Karolien Raeymaekers, 8’, Bélgica

The Voice Over, de Dadomani Studio, 3’, Itália

Viaje a pies, de Khris Cembe, 15’, Espanha

Viaje a pies, de Khris Cembe, 15’, Espanha

  • INFANTIL

A Single Life, de Job Roggeveen, Joris Oprins & Marieke Blaauw, 2’, Holanda

Buoyant (L’envol), de Hajime Kimura, 4’, França

Corpus, de Marc Hericher, 4’, França

Lune et le Loup, de Leroux Toma & Patrick Delage, 6’, França

Minoule, de Nicolas Bianco-Levrin, 4’, França

My Hidden Watcher, de Ka Yin Lee, 5’, China

Nebula, de Camille Andre, Marion Bulot, Clément Doranlo& Myriam Fourati, 3’, França        

O Melhor som do Mundo, de Pedro Paulo de Andrade, 13’, SP/ Brasil

Panapanã, de Iezu Kaeru, 5’, PE/ Brasil

Perfect Houseguest, de Ru Kuwahata & Max Porter, 2’,   EUA

Sansão, de David de Azevedo Miranda, 15’, MG/ Brasil

Um Dia Sem Gravidade, de Julio Secchin, 9’, RJ/ Brasil  

Wand s Wander, de Nadya Mira, 4’, França

  • JUVENTUDE

Ararat, de Camila Freitas, Lucas Parente e Juruna Mallon, 14’, RJ/ Brasil

De terça pra quarta, de Victor Costa Lopes, 14’, CE/ Brasil

El viaje Glauber, de Fermín Sales, 22’, Espanha

Gleichgewicht, de Bernhard Wenger, 5’, Áustria    

If Mama Ain’t Happy, Nobody’s Happy, de Mea de Jong  , 25’, Holanda

Meat Is Murder, de Stéphane Elmadjian & Elodie Desprès, 10’, França

Mine de Rien, de Grzegorz Jaroszuk, 17’, França

On n est pas ici pour être mortvivant, de Régine Boichat, 15’, Suiça

Printemps, de Jérôme von Zilw, 27’, França

Proba de Axilidade, de Jaione Camborda, 4’, Espanha

Ricsi, de Gábor Hörcher, 16’, Hungria

Tosie, de Juan Augusto Hendel, 28’, Argentina

  • MALDITA

Luzcia, a dona do boteco, de Paulo Delfini, 14’, SP/Brasil

Repolho, de Alexander Buck, 8’, ES/Brasil

  • MOVIMENTOS DE MUNDO

A outra margem, de Nathália Tereza, 26’, MS/ Brasil

Den Pobedy, de Sergey Vinokurov, 30’, Rússia

El Damassa, de Simon Serna, 13’, França

Flying phosphorus and shooting stars, de Akiko Okumera, 15’, França

Hide and Seek, de David Muñoz, 23’, Espanha

Pan Zhog, de Hsin-wei Chen, 33’, Taiwan     

The Bicknell, de Genevieve Bicknell, 17’, Escócia

  • VISUALIDADES

Fugue, de Kerstin Schroedinger, 8’, Canadá  

Peau, de Marine Koenig, 12’, Bélgica

Planet ∑, de Momoko Seto, 12’, França

Quimtai, de Camilo Colmenares , 6’, Alemanha       

The Kiss, de Luis Macías  , 9’, Espanha

Woman without Mandolin, de Fabiano Mixo, 5’, Alemanha 


O Presidente da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) do Brasil e da América Latina, Sérgio Cavalieri, convidou o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, para participar do 10º Seminário Internacional de Sustentabilidade e XXV Congresso Mundial da União Internacional de Empresários Cristãos (UNIAPAC), que acontecerá no Palácio das Artes entre 30 de setembro e 2 de outubro.

O evento pretende incentivar o compromisso da indústria mineira com as boas práticas da responsabilidade social e, via de consequência, com a construção de um ambiente mais saudável para os negócios.

A ideia é que os empresários estejam preparados para transformar a ordem mundial em uma nova economia, inclusiva e sustentável, na qual a prosperidade global esteja baseada na dignidade do ser humano e no bem estar de todos os empresários.

A programação, em parceria com o Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, conta com a presença de representantes do Governo, empresariado e sociedade civil, além de autoridades internacionais.

O Evento

Realizado desde 2000, o Seminário de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade ampliou sua abrangência para internacional em 2003, passando a ser realizado nos anos ímpares em Belo Horizonte e nos anos pares no interior do estado, levando aos maiores polos de desenvolvimento de Minas Gerais, a reprodução temática do Seminário, garantindo com essa estratégia a ampla participação empresarial no compromisso pela sustentabilidade.

Em sua nona edição, realizada em novembro de 2013, no hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, com o tema “Indústria do Futuro – Competitividade com Sustentabilidade”, o evento reuniu cerca de 50 palestrantes, que debateram com quase 600 participantes,  advindos dos 27 estados brasileiros.

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa vai sediar, nessa sexta-feira, a primeira reunião da sociedade civil para o projeto Feito na Biblioteca. Desenvolvido pela Caravan Studios, uma organização norte-americana sem fins lucrativos, e patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, o projeto tem como objetivo criar aplicativos de celular gratuitos, que auxiliem na solução de problemas sociais.

A Caravan Studios já criou, nos EUA, apps que identificam locais onde um jovem possa encontrar uma refeição gratuita, que indicam abrigos próximos para vítimas de violência doméstica, e para conectar voluntários e entidades que precisem de serviços. No Brasil, a organização vai desenvolver aplicativos em Belo Horizonte e Porto Alegre.

Nesta primeira reunião, os cidadãos em geral terão a oportunidade de debater e escolher qual deve ser o tema ou serviço do aplicativo a ser criado para BH.

A reunião do projeto Feito na Biblioteca acontece nesta sexta-feira, dia 7, de 9h30 a 15h, na Sala de Cursos da Biblioteca Pública: rua da Bahia, 1889, 2º andar. A participação é gratuita, e é necessário confirmar presença no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço:

Reunião para a sociedade civil do projeto Feito na Biblioteca

Data: 7 de agosto de 2015, sexta-feira

Horário: 9h30 a 15h

Local: Sala de Cursos da Biblioteca Pública: rua da Bahia, 1889, 2º andar. Funcionários. BH-MG

Entrada: Gratuita.

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Casa da Memória do Vale do São Francisco, localizada em Januária, região norte de Minas Gerais, recebe, no dia 01 de agosto, às 20h, o lançamento da 2ª edição da obra Brasil Interior Palestras populares – folk-lore das margens do São Francisco, organizada pelos professores Carlos Ceza de Carvalho, Ramiro Esdras Carneiro Batista e Ros’elles Magalhães Felício.

                  

O evento tem organização da família do professor Manoel Ambrósio Alves de Oliveira.


No mês de agosto, o Memorial Minas Gerais Vale, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe o mundo delineado pelas lentes do repórter fotográfico Renato Weil e descrito pela jornalista Glória Tupinambás. Em viagens por 59 países, dos cinco continentes, o casal captou imagens, flagrantes e instantes nos lugares mais remotos do planeta que remetem ao que há de mais arraigado na cultura de Minas Gerais. O paralelo entre o local e o universal está presente nas mais de 150 fotos que integram o livro O Mundo em Minas, a ser lançado no dia 11, a partir das 18h30, e na exposição homônima, que fica em cartaz no memorial até o dia 27 de setembro.

Ofícios, folclore, transações, retratos e horizontes são alguns dos 11 temas do trabalho, resultado de viagens, expedições e longos mochilões feitos pelo casal ao longo da última década. Repórteres com experiência acumulada no Jornal Estado de Minas e na Revista Veja BH, eles colocaram o pé na estrada, levando na bagagem uma câmera fotográfica e um bloco de anotações. A ideia de transformar as aventuras em um livro e em uma exposição surgiu durante uma conversa com o amigo e produtor cultural Dalton Miranda, que sinalizou a semelhança entre uma rocha visitada por eles na Austrália e um paredão de pedras na Serra da Canastra. A partir daí, Glória e Renato, que nunca haviam tido a pretensão de produzir um livro, se fascinaram com a possibilidade de buscar o elo que liga Minas à cultura de outros países.

Os pontos de semelhança surgiram em visitas a mais de 100 cidades do interior do Estado, onde uma mercearia das antigas, localizada em Itabirito, é comparada a mercados árabes do Marrocos, Tunísia e Turquia. Ruínas de templos antigos na Tailândia, onde uma estátua de Buda foi abraçada pelas raízes das árvores, se assemelham a uma igreja construída pelo bandeirante Fernão Dias no Norte de Minas e que também sofre a ação do tempo. Cavaleiros que cruzam as bucólicas estradas de terra do interior das Gerais remetem aos carroções de bois de Myanmar, no Sudeste Asiático, e às carroças puxadas por camelos na Índia. “Culturas que, à primeira vista parecem completamente distantes de nós, vão, aos poucos, nos aproximando de universos paralelos e com impressionantes afinidades. Assim nasceu o paralelo entre esse mundo de meu Deus e as Minas Gerais de todos nós”, afirma o casal. Com distribuição gratuita, o livro tem cunho informativo, didático, artístico e cultural. A publicação e a exposição fotográfica foram viabilizadas com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Glória e Renato na cidade de Bagan, em Myanmar, no Sudeste Asiático

A CASA NÔMADE

A paixão por viagens fez com que o casal embarcasse agora em um novo projeto: A Casa Nômade. Eles montaram um motorhome e, depois do lançamento do primeiro livro (“O Mundo em Minas”), vão começar uma expedição de cinco anos, com o objetivo de cruzar as três Américas. “As férias começaram a ficar pequenas e decidimos fazer das viagens a nossa profissão”, diz Glória. O motorhome foi montado dentro da carroceria baú de uma Mercedes Benz Sprinter 515 que, depois de vários meses na oficina, ganhou geladeira, fogão, cama, mesa, máquina de lavar roupas e até garagem para uma moto. Um lar sobre rodas que, na fase de testes, já percorreu vários cartões-postais de Minas Gerais e tem as aventuras narradas no site acasanomade.com.br

 

Serviço

Lançamento do Livro O Mundo em Minas

Data: 11 de agosto

Horário: 18h30 às 21h30

Local: Memorial Minas Gerais Vale (Circuito Cultural Praça da Liberdade)

Distribuição: gratuita, no Brasil e no exterior, em bibliotecas públicas, escolas, universidades, centros culturais, embaixadas, consulados e instituições afins.

Exposição fotográfica O Mundo em Minas

Data: 11 de agosto a 27 de setembro

Informações Técnicas

Fotografias: Renato Weil

Textos: Glória Tupinambás

Produção cultural: Dalton Miranda

Curadoria: Tibério França

Design de exposição: Guilherme Horta


Entre os dias 16 a 26 de julho, a Prefeitura de Ponte Nova, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, realiza o 9º Festival de Inverno da cidade. “Entre Faces: cultura e tradição” é o tema da edição deste ano que traz ao público, entre os dias 16 a 26 de julho, diversas atrações culturais espalhadas por diferentes locais da cidade. Shows, exposições, oficinas, peças de teatro e dança e atividades para as crianças integram a programação do evento. Serão 11 dias de efervescência cultural.

Potencializar o diálogo entre as diferentes manifestações culturais pontenovenses e sua relação com outras vozes, seja de Minas Gerais, seja do Brasil. Trazer a tradição como fonte de memória, mas também como traço atual. As múltiplas faces da cidade e a relação com os vários meios que ela se relaciona, ou seja, o fazer cultural da cidade e as relações com o seu entorno é a concepção deste Festival que busca inserir Ponte Nova e seus artistas na cadeia produtiva de eventos culturais de referência.

Diversidade, experimentação, relação, descentralização e identidade são as faces que queremos abordar nas reflexões e práticas artísticas e culturais que nos afetam, nos pertencem e nos transcendem.

Histórico

Em 2005, um grupo de estudantes formado por Ana Elisa Czarnecki, Marcelo José Gonçalves e Celiane Barbosa Gomides, embasados pelo exemplo do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, resolveram criar algo semelhante na comunidade de Vau Açu. Com o surgimento da Secretaria de Cultura em 2007, o evento foi potencializado passando a se remeter a cidade como um todo.


A expressão artística e cultural que representa um povo é tão importante que tem nome: são chamados “bens culturais de natureza imaterial”. São manifestações de saberes, ofícios, modos de fazer e celebrações. Países, estados e cidades escolhem expressões significativas de suas comunidades e podem incluí-las nas respectivas políticas de preservação da cultura.

Nosso estado é grande e cheio de diversidades. Em cada cantinho, um jeito de ser especial. Reconhecidos peloInstituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), são três: a comunidade dos Arturos, incluindo aí as celebrações de reinado/congado, festa de N. Senhora do Rosário e a prática da benzeção na comunidade; a festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte e o modo de fazer o queijo artesanal do Serro. A Banda da Polícia Militar de Passos tem registro municipal e, agora, pleiteia o título estadual no Iepha.

Para Françoise Jean, Diretora de Proteção e Memória do Iepha, o registro de Patrimônio Imaterial significa ter o reconhecimento formal por parte do poder público de que uma determinada manifestação cultural é fundamental para a constituição da memória, dos laços de pertencimento e da identidade de um determinado grupo ou comunidade. “O título (de patrimônio) Imaterial pretende contribuir para a preservação da manifestação, além de gerar o reconhecimento, valorizando e divulgando um determinado bem cultural. Neste sentido, o poder público assume o compromisso de, juntamente com a comunidade detentora dessa expressão, contribuir para a continuidade histórica da manifestação cultural”, afirma.

Conheça um pouco da história destes tesouros de Minas Gerais:

Modo de fazer o queijo artesanal do Serro 

A receita do queijo do Serro teria sido trazida para o Brasil no século XVIII por portugueses que vieram da região da Serra da Estrela. Em Minas, a técnica foi adaptada e a região do Serro preserva até hoje a maneira de fazer da época do Brasil colônia.

A produção artesanal possui caraterísticas únicas. A massa é preparada com leite cru e recebe o “pingo” – adição de fermento láctico natural – a partir do soro drenado do próprio queijo. O resultado é um sabor característico e inconfundível. As condições climáticas e os microrganismos típicos da região determinam o sabor úmido e ácido, bastante valorizado por apreciadores mundo afora.

O médico e produtor José Monteiro cresceu em fazendas de produção artesanal de queijo. A tradição queijeira está na família há mais de 100 anos e começou com o avô de José. Para ele, a característica dos lactobacilos presentes no leite serrense combinado com o processo testado por anos de produção, fazem com que o Serro mereça destaque no mercado.

“O método industrial mata os germes saudáveis ao pasteurizar a massa e, por isso, os queijos deles não tem gosto natural. Aqui no Serro, o processo é bastante higiênico e tem como intenção um produto que conte a história de Minas Gerais e satisfaça o paladar dos consumidores”, afirma.

O modo de fazer o queijo artesanal do Serro passou a integrar o patrimônio imaterial do Estado em 2002. O registro significou uma vitória para moradores da cidade e região, pois serviu para garantir o sustento de milhares de famílias que era ameaçado por imposições sanitárias de órgãos reguladores de fora de Minas Gerais que não conheciam o processo de produção. A defesa dos queijeiros, em parceria com o Iepha, conseguiu provar o que os mineiros já sabiam, além de seguro, o queijo do Serro “é bom demais, uai”.

Festa de Nossa Senhora do Rosário da Comunidade dos Arturos, em Contagem

A comunidade negra dos Arturos descende de escravos vindos de Angola trazidos para trabalhar num vilarejo situado na Mata do Macuco, onde hoje é a cidade de Esmeraldas. Neste povoado, assumiam funções de mineiros ou tropeiros nas lavouras. Depois da Lei do Ventre Livre, os Arturos se mudaram para Contagem, morada das quatro gerações de ex-escravos. São mais de 80 famílias, formadas por 500 pessoas.

A comunidade manteve ao longo de todos esses anos a identidade cultural e as tradições dos negros africanos. Entre as celebrações, destacam-se o Batuque (reconhecido como forma de expressão artística pelo Ministério da Cultura, que nomeou Dona Conceição Natalícia como mestre no batuque), a festa da capina denominada "João do Mato", a folia de Reis, a Festa da Abolição da Escravatura e, principalmente, o Reinado de Nossa Senhora do Rosário.

O Congado de Arthur Camilo, no início do século XX, é considerado o mais importante para a comunidade. Os valores passados por ele, patriarca dos Arturos, são os principais elementos da criação ética e moral dessa pequena sociedade. E, para Arthur Camilo, a fonte espiritual para guiar seu povo sempre veio de Nossa Senhora do Rosário, por isso a importância dos festejos em homenagem à santa. “Ela é a mãe dos negros. Portanto, temos a igrejinha na comunidade em nome dela para expressamos a fé e o amor. Nos momentos de dor e de felicidade é Nossa Senhora que acalenta nossos corações”, afirma o capitão e presidente da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, José Bonifácio da Luz, responsável pela festa.

Em maio de 2014, a Festa de Nossa Senhora do Rosário da Comunidade dos Arturos foi declarada patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. “Para nós foi uma surpresa que valoriza nossas tradições, a nossa cultura. A nossa comunidade nunca imaginou que o poder público daria um título de tamanha importância para um grupo de negros pobres, mesmo sendo a nossa comunidade a guardiã de parte da história dos escravos no Brasil”, finaliza.

Banda de Musica da PM de Passos

A população de Passos decidiu: a banda de música do 12º Batalhão é o mais novo patrimônio cultural imaterial da cidade. A decisão foi tomada em junho deste ano. Formado por 16 militares, o conjunto chega a fazer 20 apresentações por mês no Sudoeste do estado.

A banda foi criada em 1966, dois anos após a inauguração do 12º Batalhão em Passos, responsável pela segurança de 33 municípios no Sudoeste mineiro. Do rock ao samba, do erudito ao arrocha, os 16 integrantes são desafiados pelo maestro a se adaptarem ao gosto do público.

Para o tenente regente, Rodrigo Inácio, a violência não pode ser combatida apenas com armas. “A música é uma das maneiras de humanizar as pessoas, portanto, é fundamental a cultura para a segurança. Esse título é uma grande vitória para a cultura mineira e garante a sobrevida da tradição de Passos. Nossos músicos estão envaidecidos com o reconhecimento” relata.

Dona Celina das Dores conhece a banda desde os primeiros acordes. Com 82 anos de idade, ela já perdeu as contas de quantas apresentações assistiu. Para a aposentada, o título é resultado da dedicação dos policiais. “É muito bonito ver a banda do 12. Muitos coisas começam e param aqui em Passos, mas ela  não”, se orgulha.

Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte

A Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte é celebrada no segundo domingo do mês de outubro na pequena cidade do Médio Jequitinhonha. Pessoas de todo o país se reúnem para vivenciar a fé na Virgem do Rosário.

A celebração ocorre desde o século XVIII, como forma de devoção dos membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, Libertos e Cativos e da Freguesia da Santa Cruz da Chapada.

A Festa tem ascendência na cultura afro-brasileira e na história de resistência dos es cravos. Os valores religiosos, da oralidade, da culinária, da musicalidade são elos das populações negras que foram e são fundamentais na história de Minas Gerais. A celebração passou a integrar o patrimônio imaterial do Estado em julho de 2013.  

“A fé, a cultura e o misticismo. Esses são os principais pilares da nossa festa. São 193 anos de festejo que mantém viva religiosidade do povo da Chapaada (do Norte), dos tropeiros e peregrinos”, descreve a membro da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, Acidália Maria Prachedes.

O folclore por trás da imagem de Nossa Senhora, que adorna a capela local, diz que a representação da santa deixava o altar e aparecia no córrego todo mês de outubro. O paradeiro terminou quando a imagem foi pintada de preto, pois Nossa Senhora queria ter a cor do seu povo, os negros da Chapada.

“É uma emoção renovada a cada ano. É com se fosse sempre a primeira vez. A gente guarda o ano todo para pintar as casas e confeccionar roupas novas em homenagem à santa. O reconhecimento da nossa cultura fez com que pessoas de fora valorizassem o que é feito aqui. Além disso, o registro guardou o lugar dos Homens Pretos da Chapada na história”, acrescenta.

Benefícios do Registro de bens imateriais

Em Minas Gerais, quem faz o registro de patrimônios culturais de todos os mineiros é o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).


Homenagem à literatura peruana

Conhececer as culturas dos povos  de língua espanhola que são nossos vizinhos é uma oportunidade de vivência e aprendizagem sobre a riqueza de suas e nossas histórias. A Luiz de Bessa promove, no dia 28 de julho, às 15h, o projeto Aula na Biblioteca, homenagem a Jorge Puccinelli e à Revista Letras Peruanas.

No encontro, que acontece no Setor de Coleções Especiais, o  Professor Romulo Monte Alto, coordenador  do Centro de Estudos Latino-americanos e do projeto de pesquisa “Literatura andina e cultura peruana: traduzir para entender”, ambos da UFMG, ministrará palestra ao público presente. A participação é gratuita e haverá certificado.

Também sobre a temática, no mês de julho, está em cartaz na Biblioteca Pública a Exposição Literária ‘América Espanhola’.

Serviço

Aula na Biblioteca: homenagem a Jorge Puccinelli e à Revista Letras Peruanas

Data: 28/07/2015

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Setor de Coleções Especiais

Praça da Liberdade, 21

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Entrada Franca

Informações:3269-1209

Haverá certificado de Participação : 02 Horas

Informações para a imprensa:

Assessoria de Comunicação da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário:

Maria Isabel Corrêa

3269 1201

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Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura de Minas Gerais

Renata Matta Machado

3915 2655

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O local servirá não só como ponto de divulgação desse bem imaterial mineiro que é a culinária, como também agregará eventos, demonstrações, intercâmbio de receitas da alta gastronomia com os ingredientes e pratos típicos, de raiz. A casa será também um meio difusor e de troca de experiências da arte e saber dos aromas e dos sabores de Minas. “A Casa vem consolidar a gastronomia enquanto vetor de desenvolvimento sócio econômico para o Estado, bem como sua grande relevância cultural para a formação da identidade do povo mineiro”, revelou Caixa.

 

A Casa da Gastronomia envolverá, em caráter permanente, a atuação da coordenadoria de Gastronomia da Setur e, como parceiros, órgãos ou instituições públicos ou privados, tais como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG), a Associação Mineira de Supermercados (Amis), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o Mercado Central, a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio), o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), dentre outros. O imóvel localiza-se na rua da Bahia, ao lado da Prodemge.


A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em parceria com a Editora Lê, promove no dia 13 de agosto (5ª), das 14h às 17h, a palestra A Formação do Leitor Literário, com o autor e educador Caio Riter.

Baseada em seu livro A Formação do Leitor Literário em Casa e na Escola, a palestra de Riter tem como foco a formação de mediadores de leitura. O encontro propõe um diálogo com esses agentes, assinalando novos caminhos para a formação de leitores.

Autor de livros infantis, literários e paradidáticos, e ainda professor no ensino fundamental, médio, graduação e pós-graduação, Caio Riter vai trazer suas experiências pessoais e profissionais para o bate-papo. 

“É uma oportunidade única de acolher e avaliar as sensíveis orientações do autor, que abrem perspectivas para novas atitudes no trabalho de formação do leitor literário”, garante a coordenadora do Carro-Biblioteca da Luiz de Bessa, Viviane Ferreira.

A palestra gratuita é voltada para bibliotecários, educadores, escritores, ilustradores, mediadores de leitura, pais e outros profissionais ligados ao livro e a leitura.

A palestra A Formação do Leitor Literário, com o autor e educador Caio Riter, acontece dia 13 de agosto, quinta-feira, das 14h às 17h, no Teatro José Aparecido de Oliveira (Teatro da Biblioteca). Praça da Liberdade, 21, Funcionários.

A participação é gratuita e as vagas são limitadas. Inscrições abertas até 7 de agosto, no endereço encontrocomoescritor.wix.com/blog

Para saber mais, entre em contato no (31) 3269 1253 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Serviço

Palestra A Formação do Leitor Literário, com o autor e educador Caio Riter

Data: 13 de agosto de 2015, quinta-feira

Horário: 14 às 17h

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira. Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Inscrições: encontrocomoescritor.wix.com/blog

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1253


A cidade de Juiz de Fora recebe, nesta quarta-feira (5/8), a segunda etapa do Programa Fóruns Regionais para o Território Mata. O objetivo dessa etapa é apontar os problemas e as necessidades da região por meio do Diagnóstico Territorial. A população, juntamente com movimentos sociais, igrejas, sindicatos e empresários vão decidir quais são as prioridades das 93 cidades que compõem a região. A primeira rodada de discussões também foi em Juiz de Fora, no mês passado.

Para facilitar o levantamento das demandas, os participantes devem preencher o Formulário de Diagnóstico Territorial, que está dividido em cinco tópicos: Desenvolvimento Produtivo Científico e Tecnológico, Infraestrutura e Logística, Saúde e Proteção Social, Segurança Pública e Educação e Cultura.

Quem recebeu o documento na primeira etapa poderá entregá-lo nesse novo encontro. Vale lembrar que o prazo para submeter sugestões vence nesta quarta-feira, durante a realização da segunda etapa. AOuvidoria Geral do Estado de Minas Gerais (OGE)também vai participar para recolher críticas, elogios, sugestões e reclamações a respeito dos serviços públicos.

Próximos passos

O próximo passo do programa é finalizar os diagnósticos territoriais e, com eles, construir dois planos essenciais para o futuro de Minas Gerais: o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) - planejamento de médio prazo da atuação do governo para os próximos quatro anos - e o Plano Mineiro de Desenvolvimento integrado (PMDI), que consolida políticas públicas em longo prazo. 

Saiba mais sobre os Fóruns Regionais

Os Fóruns Regionais são um novo modelo de gestão no Estado e foi criado para dar voz à sociedade para que se manifeste em busca de soluções específicas para as diferentes localidades de Minas Gerais. Para isso, o estado foi dividido em 17 Territórios de Desenvolvimento e, cada um deles, vai sediar um fórum. Neste primeiro ano, serão levantadas as prioridades das regiões e, a partir de 2016, os encontros servirão como canal de diálogo permanente entre a administração pública e a sociedade civil. Assecretarias de Estado de Governo (Segov),Planejamento e Gestão (Seplag)e Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) fazem a coordenação do projeto.

Participação ativa

A proposta dos fóruns consiste em convidar, periodicamente, a população a comparecer às reuniões, debates, assembleias, grupos de trabalho, entre outras modalidades de diálogo. Estas participações garantem espaços democráticos para o planejamento das ações do governo a fim de promover desenvolvimento econômico e social. O acompanhamento técnico de todas as etapas fica a cargo do Colegiado Executivo, composto por representantes de órgãos do governo e, em maior número, da sociedade civil. Este colegiado é responsável pelo encaminhamento das demandas levantas nos fóruns.

SERVIÇO

Data: 05/08

Horário: 8h

Local: Faculdade Estácio de Sá – Av. João Goulart, 600, Bairro Cruzeiro do Sul – Juiz de Fora


O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, reconhece como uma das iniciativas importantes, no quadro da produção cultural, a campanha de “crowdfunding” lançada pelo poeta e editor Sebastião Nunes (Tião Nunes).

Uma das maiores expressões da poesia contemporânea brasileira, segundo Angelo Oswaldo, Tião Nunes reside em Sabará, onde mantém as editoras Dubolso e Dubolsinho, esta voltada para literatura infantil.

Em busca de soluções criativas para o financiamento de seu programa editorial, ele recorre, via internet, ao sistema de captação coletiva, comum hoje em vários países. É um sistema que está começando a crescer no Brasil, disse o secretário de Cultura, e é do maior interesse acompanhar sua evolução. Para isso, nada melhor do que apoiar a proposta de Tião Nunes, cujo trabalho no campo editorial é reconhecido dentro e fora do país, finalizou Oswaldo.

O endereço eletrônico é: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

O projeto especial de financiamento pode ser acessado a partir do link: http://www.kickante.com.br/campanhas/ajude-editora-dubolsinho-continuar-na-briga-0 


A cidade de Bonfim, na região metropolitana de Belo Horizonte, realiza a partir do dia 6 de agosto o Jubileu de Nosso Senhor do Bonfim, uma das festas religiosas mais antigas de Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Cultura apoia a manifestação popular, que se repete desde 1735, movimentando a cidade com a procissão luminosa e a participação de bandas civis.

Lúcio Urbano, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, natural de Bonfim, destaca a importância da festa para o patrimônio cultural do município. “No dia 15 de agosto de 1735, o bandeirante fundador da nossa cidade, a mais antiga do médio Vale do Paraopeba, Manuel Sobreiro, chegou com a imagem do Cristo crucificado, o senhor do Bonfim, e desde então se mantém esta celebração, a maior festa religiosa da arquidiocese de Belo Horizonte”, considera Lúcio Urbano, que dirige a Superintendência da Memória do Judiciário Mineiro.

A semana de celebrações começa com uma novena. No dia 15 de agosto, logo pela manhã, a Corporação Musical Padre Trigueiro, segunda banda mais antiga do Estado, percorre a cidade convidando todos para a festa. O bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Luiz Gonzaga Fechio, celebra a missa solene na Igreja Matriz Nosso Senhor do Bonfim. A noite será iluminada pela Procissão Luminosa, que envolvem todos os fiéis em uma caminhada com velas pelas ruas da cidade ao som de clássicos musicais. O Jubileu de Nosso Senhor do Bonfim é organizado pelo Vigário Paroquial Padre Nêmio de Oliveira. 


Na tarde de segunda-feira (20/07), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, em seu gabinete, na Cidade Administrativa, os membros do Instituto  Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG), para uma visita de alinhamento e cortesia.

Wagner Colombarolli, presidente do IHGMG, frisa a importância do encontro. “O secretário Angelo Oswaldo é um associado efetivo do Instituto, por isso, julgamos imprescindível vir até aqui ratificar nossos cumprimentos por ele estar a frente da pasta da Cultura. Temos certeza de que será uma gestão exitosa e, cientes disso, nos colocamos na posição de apoio às diretrizes da Secretaria”.

Estiveram presentes, além do presidente, Jorge Lasmar, presidente emérito;  Fernando Brandão, presidente emérito; Gilberto Madeira Peixoto, 1º vice-presidente; Luiz Carlos Abritta, 2º vice-presidente;  Antônio Carlos de Albuquerque, 1º tesoureiro; Norman de Andrade Giugni, 1º secretário; Roque Camêllo ,coordenador; Adalberto Menezes, e Ildefonso Silveira de Carvalho, do conselho fiscal, e Jairo Carvalhais Câmara, comissão de admissão.            

    

Sobre o IHGMG

Crédito: Osvaldo Afonso/Imprensa MG

Visita do Instituto Histórico e Geográfico

O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais surgiu em Belo Horizonte, em 1907, a exemplo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado no Rio de Janeiro, em 1838. Os próceres responsáveis pela independência do Brasil logo sentiram a necessidade de uma instituição específica, que cuidasse do registro dos fatos históricos e que fosse repositório dos mapas e das descobertas geográficas do vasto território.   


 

O cantor italiano Stefano Silvestri desembarca em Belo Horizonte no próximo dia 4 de Agosto para o lançamento mundial de seu primeiro CD intitulado "No Horizonte de Napoli", gravado em duo com o consagrado cantor, compositor e Guitarrista Toninho Horta. O show será às 20h30, no Teatro do SESC Palladium.

Stefano herdou do pai a paixão pela arte que o apresentou a música clássica e as tradicionais canções napolitanas, além do som de ícones da musica americana como George Benson, Joe Pass, Pat Metheny, entre outros, mas a transformação veio ao ouvir pela primeira vez a composição "Durango Kid", de Toninho Horta, passando a se tornar um grande seguidor e frequentador dos shows do artista mineiro no exterior.

Após participar de um master class de Toninho Horta em uma universidade de música em Mercogliano, sul da Itália, Stefano emocionou seu ídolo ao interpretar as tradicionais melodias napolitanas com seu timbre peculiar e natural, surgindo assim tempos depois, a ideia desta parceria. Gravado em Belo Horizonte, sob a direção artística de Toninho Horta, também responsável pelo lançamento nacional, através do seu selo Minas Records. O repertório do "No horizonte de Napoli" traz pérolas da canção italiana de todos os tempos, como "Anema e Core", "Passione", "O sole mio", "Torna a Surriento", "Resta cu mme" entre outras, que farão parte do roteiro do show no Palladium. 

"Toninho é um talento único, ele toca com o coração. A maneira de compor e tocar é muito particular no universo musical. Poucos artistas gozam de tanto respeito internacional em vários centros do mundo como ele. Me sinto privilegiado com este nosso trabalho que, através deste grande artista, revela as cores de Minas em uma mistura com o universo napolitano, resultando num patamar de sofisticação e harmonia grandioso",  enfatiza o cantor. 

A formação da banda é composta por Ezequiel Lima - Baixo Elétrico, Neném - Bateria, João Bosco - Percussão, Carla Villar e Ana Claudia - back vocal. Participações Especiais:  Salvatori - Violonista (Itália), Hugo Fatoruso - pianista e tecladista (Argentina), Célio Balona - Acordeon e Nivaldo Ornelas - Sax.

SERVIÇOS:

STEFANO SILVESTRI E TONINHO HORTA - SHOW: "NO HORIZONTE DE NAPOLI"

DATA: 04 DE AGOSTO

LOCAL: SESC PALLADIUM - RUA RIO DE JANEIRO 1046 - CENTRO

HORÁRIO DO SHOW: 20:30HS
PREÇOS: PLATÉIA  I    100.00    PLATÉIA II    80.00   PLATÉIA  III    60.00 
INFORMAÇÕES:  3270 8100


Superintendente João Miguel em festejo tradicional de Abaeté

Em encontro marcado pela religiosidade popular, diversidade artística e riqueza cultural, a cidade de Abaeté realizou, nos dias 10, 11 e 12 de julho, o jubileu de ouro da festa de Nossa Senhora do Rosário - a festa do congado-, que em 2015 comemora seu cinquetenário.

O evento reuniu aproximadamente 10 mil pessoas, incluindo 50 grupos de congado e catupé, de diversas cidades da região central do Estado. 17 irmandades eram de Abaeté, anfitriã do festejo.

O prefeito da cidade, Armando Greco Filho, demonstrou grande satisfação em receber o superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura, João Miguel, já que, pela primeira vez o Governo de Minas Gerais marcou presença no evento. O chefe do executivo expressou a grandeza da festa e manifestou imensa alegria em receber tantos turistas no município.

O superintendente de Interiorização e Ação Cultural fez questão de expressar o empenho do secretário de Estado de Cultura na viabilização de recursos para a realização dos rituais do festejo. João Miguel acrescentou que “a recomendação do governador Fernando Pimentel e dos secretários Angelo Oswaldo e Bernardo da Mata Machado é de que toda a equipe da SEC se debruce em um atendimento qualificado a cada artista e agente cultural do estado. É diretriz também da gestão que a Secretaria caminhe junto aos movimentos culturais, vivenciando as experiências particulares de cada grupo e segmento”.

O superintendente ainda caminhou com os grupos pelas ruas das cidades e, num gesto de comunhão com as culturas de tradição, tocou ‘acordeon’ com os grupos de congado e Moçambique o que gerou um clima amistoso e de grande alegria e entrosamento.

O presidente do evento, Omar Pereira, e o festeiro Gaspar José da Cunha, juntamente com toda a diretoria, também manifestaram a alegria em receber, pela primeira vez, um representante da Secretaria de Estado de Cultura. Omar Pereira demonstrou entusiasmo com a visita do superintendente da SEC. “Tenho grande emoção em ver que João Miguel esteve conosco, conhecendo nossa gente e cultura. A presença da Secretaria de Estado de Cultura na comemoração destes 50 anos traz ânimo para que mantenhamos nosso congado cada vez mais vivo”, disse.

Grupo de Congado em Abaeté


A Platô – Plataforma de Internacionalização do teatro – realiza em Belo Horizonte o Intercâmbio teatral internacional Rede Via Dupla, de 4 a 9 de agosto, envolvendo grupos do Brasil, Argentina e Uruguai.

O projeto foi contemplado pelo Iberescena (Fundo de Ajuda para as Artes Cênicas Ibero-americanas), programa cujo objetivo é promover a construção de um espaço cênico por meio dos Estados membros e de ajudas financeiras, e conta com o apoio da Fundação Clóvis Salgado.

A programação coordenada por Marcelo Bones  contempla quatro espetáculos argentinos, um uruguaio e quatro brasileiros (realizados em espanhol), além de dois debates  e duas manhãs de trocas entre os grupos. A versão na língua estrangeira além de fazer parte do intercâmbio já é uma preparação para o Platô, que terá participação inédita no Festival de Manizales, na Colômbia.

Conheça a programação:

04 agosto | terça-feira

20h – Amores Sordos – Espanca! (Brasil)

Local: Teatro Espanca

05 de agosto | quarta-feira

14h30 – Debate: Rotas de Circulação

Convidados: Ivan Solarich (programador uruguaio),

David Fernández (Argentina),

Cássio Pinheiro (Diretor de Artes Cênicas e Música da FMC) Mediador: Marcelo Bones (programador e consultor de festivais)

Local: Teatro João Ceschiatti

20h Afuera! – Los Tocomochos (Argentina)

Local: Teatro João Ceschiatti

06 de agosto | quinta-feira

15h – Pantoclown – El Trasto (Argentina)

Local: Teatro João Ceschiatti

17h – Debate: Caminhos de Dramaturgia

Convidados: Cristian Palácios (ator e dramaturgo argentino – integrante CETA)

Sara Rojo (dramaturga, Prof. Letras UFMG e diretora chilena)

Vinícius Souza (Janela de Dramaturgia – BH)

Local: Teatro João Ceschiatti

20h – Olympia – Grupo Teatro Andante (Brasil)

Local: Teatro Espanca

07 de agosto | sexta-feira

20h Aqueles Dois – Cia. Luna Lunera (Brasil)

Local: Teatro João Ceschiatti

22h – Os Ancestrais – Grupo Teatro Invertido (Brasil)

Local: Esquyna Espaço Coletivo Teatral

08 de agosto | sábado

19h – Damiens – Compañia Nacional de Fósforos (Argentina)

Local: Teatro João Ceschiatti

21h – El Vuelo – de Ivan Solarich (Uruguai)

Local: Esquyna Espaço Coletivo Teatral

09 de agosto | domingo

19h – Alonso y Aguirre Perdidos en el inframundo!

Local: Teatro João Ceschiatti


Expoente da nova safra de artistas brasileiros, o cantor gaúcho Filipe Catto é a última atração musical do I Inverno das Artes e traz para o público mineiro o show Filipe Catto – Voz e Violão. Em formato mais intimista, e com repertório variado, a setlist reúne composições autorais, como SagaAdoração e Flor da Idade, além de interpretações de canções de outros artistas, que ficaram marcadas na voz inconfundível de contratenor.

Nesta apresentação, Filipe Catto coloca em destaque suas principais influências na música. Entre os artistas que o inspiraram, Milton Nascimento e Elis Regina ocupam o topo da lista. Mas também há espaço para releituras de canções do roque, do samba e de outros estilos musicais. “Eu sou intérprete. Absolutamente tudo que eu canto é autoral, porque aquele texto passa a ser meu na minha voz”, diz o cantor.

Crédito: Diego Ciarlariello

Com um timbre de voz que lembra muito Ney Matogrosso, Filipe tem conquistando um número cada vez maior de fãs no Brasil. E após ter emplacado algumas de suas composições em trilhas sonoras de novelas, como “Saga”, (Cordel Encantado – 2011), “Adoração”, (Saramandaia – 2013) e “Flor da Idade” (Jóia Rara – 2013), Filipe aposta em um formato mais intimista para subir, novamente, aos palcos da capital, algo que ele não fazia desde 2011, quando se apresentou pela última vez em Belo Horizonte.

Acostumado com o formato de espetáculo dos seus shows, sempre com muitos efeitos visuais, o cantor encara essa nova apresentação como uma forma de ampliar o contato com os fãs. “Apesar de ser um show íntimo, eu sinto que este formato está cada dia mais forte e mais impactante. Poder fazer as músicas de uma forma crua também me requer uma entrega absoluta o que é uma experiência única para mim e para o público”.

Neste retorno aos palcos mineiros, diz estar empolgado em poder participar da primeira edição de um evento que aproxima o público das mais variadas linguagens artísticas. Para ele, é fundamental que estes projetos vinguem e se proliferem. “Estamos em um momento muito carente de cultura, de boas ideias, e misturar as artes, as linguagens, reforça a qualidade da arte brasileira”, finaliza.

I Inverno das Artes é um evento produzido pela Fundação Clóvis Salgado para movimentar o período de férias em Belo Horizonte, com artes visuais, cinema e música. Grandes nomes da música brasileira integraram a primeira edição do Inverno das Artes. Já passaram pelo palco da Sala Juvenal Dias: Jorge MautnerJards Macalé e Cida Moreira. Além de Paulinho da Viola, com show no Grande Teatro. 


Crédito: Divulgação

Elvis Presley em Feitiço Havaiano

Em agosto de 2015, 38 anos depois da morte de Elvis Presley, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, promove uma mostra que resgata a carreira cinematográfica de uma das figuras mais icônica da música e do cinema: Elvis Presley, o Rei do Rock, que faleceu em 16 de agosto de 1977. A mostra "This is Elvis” traz as principais obras do artista que extrapolou a música e atingiu uma pluralidade artística que o permitiu transitar também em outras áreas, como o cinema. Serão exibidos 17 longas metragens de diferentes estilos, desde musicais e faroestes, até documentários sobre a vida do Rei do Rock. Estão na programação obras como Balada Sangrenta (1958) e Seresteiro de Acapulco (1963) e os documentários Elvis (1979) de John Carpenter, e This is Elvis (1981) de Malcom Leo e Andrew Solt, que representam a dimensão da influência de Elvis Presley como músico e ícone da cultura pop.

Paralelamente à mostra, o Cine Humberto Mauro também fará, na entrada do cinema, uma exposição de objetos relacionados ao cantor, em parceria com o fã-clube mineiro Clube Elvis, que também auxiliou Philipe Ratton, Gerente do Cinema, na curadoria da mostra.

Entre a tela e o palco - Com uma estreia no cinema praticamente simultânea à gravação do seu disco de lançamento – sua primeira aparição como protagonista acontece no longa Ama-me com ternura, de 1956 – Elvis, sendo ator e cantor, descobriu um método extremamente eficiente de promover-se: ao mesmo tempo que levava às salas de cinemas centenas de fãs para assisti-lo, milhares de cópias de álbuns de trilha sonoras dos seus filmes eram comercializadas em todo o mundo. “Sendo precursor dessa ação conjugada de marketing e ao criar a imagem do Rockstar, Elvis desenvolve e enaltece um personagem de muita atitude, cujas performances eram explosivas e consideradas extremamente ousadas para a época”, explica o Gerente de Cinema e curador da mostra Philipe Ratton.

Cultivando a imagem de rebelde, Elvis influencia uma geração que antecede a contracultura e já demonstra o desejo de distanciar-se dos costumes tradicionais que orientavam a sociedade conservadora. “O cinema é um aliado nesse aspecto, pois ajuda a ressignificar a imagem do artista através das narrativas cinematográficas”, complementa Philipe. Buscando inspiração em astros dos anos 50 como James Dean e Marlon Brando, Elvis ostenta jaquetas de couros e motocicletas para arquitetar um personagem selvagem e indomável, criando uma imagem que é corroborada pelos seus papéis no cinema. Uma mudança de figura só viria a ser diluída após o seu regresso da guerra, quando Elvis incorpora o estigma de bom moço e amplia ainda mais o seu público, estrelando filmes como Feitiço havaiano (1961) e Estrela de fogo (1960).

Da música gospel a ‘The Pelvis’ – Situado em um contexto social em que a segregação racial era uma questão eminente e contestada nos Estados Unidos, principalmente em seu estado, o Mississippi, Elvis incorpora muito da cultura afroamericana em sua música e em seu estilo pessoal. Frequentando igrejas da comunidade negra, Elvis aproximou-se da música gospel marcada por grandes timbres vocais para exaltar ainda mais as canções religiosas. Sua música também recebeu influência do blues que germinava no sul dos Estados Unidos, através de músicos como Muddy Waters e B.B. King.

No entanto, influenciado pelo blues e pelo country, uma outra característica singular de Elvis marcou para sempre sua carreira: o requebradoApelidado também como Elvis the Pelvis, seu rebolado foi considerado pornográfico por diversas emissoras de televisão, que só exibiam suas performances da cintura para cima. A tentativa de conter o fascínio pelo movimento pélvico falhou e o rebolado de Elvis é abertamente celebrado em musicais como Prisioneiro do rock and roll (1957) Amor a toda velocidade (1964).

ELVIS PRESLEY - Conhecido como Rei do Rock, Elvis Aaron Presley nasceu em 1935, em East Tupelo nos Estados Unidos, e faleceu aos 42 anos, em 77. Celebrado pelas suas performances – principalmente por suas danças extravagantes e ousadas para a época - Elvis é considerado um dos pioneiros do rock n roll, combinando o grande alcance do seu timbre vocal a uma fusão musical que intercalava elementos do rythm and blues com a música country.Sintetizando diversas influências e criando um estilo musical e estético que afrontava a sociedade conservadora, Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura pop e é considerado o primeiro superstar da música popular, influenciando desde inúmeros cantores e compositores de décadas seguintes até a atualidade.

HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA - Paralelamente, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mostra História Permanente do Cinema. Serão exibidos filmes em diálogo com a mostra This is Elvis, como Juventude Transviada, de Nicholas Ray e o Selvagem, de Laslo Benedek, as sessões serão comentadas.

CINE HUMBERTO MAURO – Localizado no piso inferior do Palácio das Artes, o Cine Humberto Mauro possui 129 lugares e modernos equipamentos de projeção e som. Recebe público fiel, que comparece às suas diversas atividades como festivais, lançamentos de filmes, cursos de cinema, debates e seminários. O espaço conta, ainda, com sessões permanentes de cinema e realiza, a cada ano, grandes mostras sobre cineastas e gêneros relevantes na história do cinema mundial, além de produzir o Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - o FESTCURTASBH.


A memória de Alphonsus Guimaraens poderá ser, literalmente, revisitada. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, retoma as obras do para restauração do Museu que leva o nome do escritor, localizado no município de Mariana, nos próximos 30 dias. O valor liberado para a reforma é de aproximadamente R$ 600 mil, provenientes do tesouro estadual. O Museu Casa Alphonsus Guimaraens está fechado para visitação desde agosto de 2009.

Serão restaurados pisos, paredes e forro, num procedimento que conserva as características arquitetônicas do imóvel. Também será adequada uma nova proposta museológica para o espaço cultural.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, entende o momento como próspero e otimista, uma vez que se trata de uma série de inicialização de intervenções relacionadas à estruturação da cultura mineira.

 “O Museu Casa de Alphonsus, fechado há seis anos, é o primeiro a entrar em obras. A Secretaria de Cultura vai retomar igualmente o Museu Mineiro para logo devolvê-lo à comunidade”, ressaltou Angelo Oswaldo.

Museu Casa Alphonsus Guimaraens

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1986, em Mariana, na casa em que Alphonsus de Guimaraens viveu entre 1913 a 1921. Construída em fins do século XVIII, a edificação de dois pavimentos, residência típica de setores mais abastados da sociedade colonial, situa-se no centro histórico de Mariana, integrando conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / IPHAN.

O acervo do Museu é fruto de doações em sua maioria feitas pela família de Alphonsus Guimaraens, quando da criação da instituição. É composto por sua biblioteca particular na qual se inserem obras raras; por conjunto de fotografias;  objetos referentes à vida privada, à carreira como juiz e à atividade literária, e por acervo de documentos textuais, dentre os quais se destacam artigos publicados e originais manuscritos de textos, poemas e correspondências.

Alphonsus Guimaraens

Afonso Henrique da Costa Guimaraens nasceu em Ouro Preto (MG), em 1870. Estudou Direito na Faculdade de Direito de São Paulo e na Escola Livre de Direito de Minas Gerais. Assumiu, em 1895, o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Conceição do Serro, atual Conceição do Mato Dentro, e, posteriormente, o de Juiz Substituto. Casou-se com Zenaide, filha do capitão João Alves de Oliveira, escrivão da Coletoria Estadual, com quem teve 15 filhos. Em 1906, nomeado Juiz Municipal, mudou-se para Mariana, onde permaneceu até a morte, em 1921.

Considerado um dos grandes representantes do Simbolismo no Brasil, Alphonsus de Guimaraens iniciou sua incursão no jornalismo em São Paulo, em companhia dos colegas padre Severiano de Rezende e Adolfo Araújo, fundador de "A Gazeta". Os versos de Alphonsus eram publicados em jornais da época e muitos deles constam em publicações posteriores, reunidos em livro.

Alphonsus de Guimarães publicou crônicas e poesias em jornais e revistas, entre os quais se destacam: "Diário Mercantil" (São Paulo), "Comércio de São Paulo", "Correio Paulistano", "O Estado de S. Paulo", "A Gazeta" (São Paulo), "O Germinal" (Mariana), "O Conceição do Serro" (Jornal Político), "Revista Fonfon" (Rio de janeiro), "Jornal do Comércio" (Juiz de Fora), "O Alfinete" (Mariana).

Constam na bibliografia de Alphonsus de Guimaraens, "Setenário das dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente" (1899); "Dona Mística" (1899); Kiriale (1902); Mendigos (1920); Pauvre Lyre (1921); "Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte" (1923); "Poesias" (1938); "Poesias" (1955); "Poesias" (1958); "Cantos de amor, salmos e preces" (1972); "Os Melhores Poemas de Alphonsus de Guimaraens" ( 1985); "Alphonsus de Guimaraens - Poesia Completa" (2001).


Crédito: Asscom/SEC

Secretário se reúne com servidores

“Um verdadeiro avanço começa com melhorias nos recursos humanos”. Por meio dessas palavras, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, abriu e deu o tom do encontro com seus servidores, na tarde desta segunda-feira (03/08), no qual apresentou um balanço sobre as ações do primeiro semestre de gestão à frente da pasta.

Lançamento de editais, realização de programações culturais, comemorações de datas importantes, economia e alocação de recursos e consolidação das diretrizes de frente de trabalho da administração do secretário sintetizam a imensa lista de ações dos últimos 180 dias mencionada por Angelo Oswaldo na ocasião.

Para concluir, o secretário, frisando que vislumbra com otimismo a condução da pasta, disse que “obstáculos são superados com criatividade. São as possibilidades de transformação que caracterizam uma evolução”.  

O cantor Tadeu Franco encerrou o encontro com uma apresentação musical.

Crédito: Asscom/SEC

Apresentação musical de Tadeu Franco

 


O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte abre para o público no próximo dia 23 de julho, quinta-feira, a exposição “Leonilson: Truth, Fiction”. Com mais de 150 obras de José Leonilson Bezerra Dias, a mostra sob curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, faz um recorte dos trabalhos mais marcantes do artista plástico que foi um dos grandes nomes da “Geração 80”. Nascido em Fortaleza, em 1957, Leonilson faleceu em 1993, com apenas 36 anos. A exposição fica em cartaz gratuitamente no CCBB BH até 28 de setembro de 2015.

A mostra abrange pinturas, desenhos, bordados. A seleção se concentra na criação “madura” do artista, com obras feitas principalmente a partir de 1989, quando o artista tinha 32 anos. Alguns trabalhos pontuais de 1987 e 1988 foram incluídos neste panorama. Apesar de ter sido um expoente da chamada “Geração 80”, caracterizada, em geral, por pinturas figurativas em grandes formatos e de pinceladas e cores enérgicas, foi o que Leonilson fez a partir de 1989 que o tornou mais conhecido e reconhecido na história da arte contemporânea.

O recorte curatorial volta o foco para estes últimos cinco anos de vida de Leonilson, em que se acentuam as qualidades sintéticas ou “minimalistas” da produção do artista. As obras passam a ser cada vez mais autobiográficas, com maior presença de palavras e frases. Os bordados e desenhos, muitas vezes realizados com poucos traços e formas, passam a explorar o suporte, ampliando o vazio.

A produção desse período é como um diário do artista, testemunho do seu tempo, “cheia de referências íntimas e cotidianas, construindo um vocabulário muito próprio e refinado, com um singular repertório de imagens, narrativas e temas”, como descreve Pedrosa. O título da exposição “Truth, Fiction” [verdade e ficção, palavras escritas no desenho “Favorite game”, de 1990] propõe investigar as maneiras pelas quais a obra do artista se constitui, tanto da apropriação ou de referências do real como dos exercícios de fabulação. Por exemplo: Leonilson justapõe conteúdos autobiográficos e ficcionais e mistura a agenda pública dos noticiários com episódios da vida privada.

O curador Adriano Pedrosa dividiu a mostra em seis núcleos que consideram aspectos formais, temáticos, técnicos ou temporais, ao invés de escolher a linha cronológica de montagem: “Diário”, “As geografias”, “As geometrias e As Matemáticas”, “Os brancos”, “1991” e “As ilustrações”, dedicado às ilustrações que Leonilson publicou no jornal Folha de São Paulo, entre 1991 e 1993.

Apesar da divisão em módulos, Pedrosa afirma: “os temas se contaminam, se conectam e se sobrepõem: há diários cartografados, mapas geométricos (ou mapas que são retratos), geometrias brancas, brancos que são páginas de diário ou autorretratos. Afinal, levar em conta o jogo favorito de Leonilson, entre verdade e ficção, implica ser permeável a diferentes leituras, interpretações, cruzamentos, correspondências e organizações da obra”.

Atividades de formação

Na montagem da exposição, entre 16 e 21 de julho, será realizada uma ação formativa com estudantes de artes de Belo Horizonte. A produção convidará seis alunos por turma, em dois turnos por dia, para acompanhar a montagem junto ao curador, Adriano Pedrosa. Os estudantes acompanharão desde a retirada das obras das caixas, a passagem pelo laudo técnico e a fixação nas paredes, tendo contato pela primeira vez com a obra do artista.

Sobre Leonilson

José Leonilson Bezerra Dias nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1957. Com quatro anos, mudou-se com a família para São Paulo. Estudou Artes Plásticas na Faap, sem concluir o curso. Passou a fazer acompanhamento de trabalho na Aster, escola de Julio Plaza, em 1980, um ano depois de começar a desenvolver uma produção plástica. Tornou-se um dos grandes destaques do grupo “Geração 80”, que revolucionou o meio artístico brasileiro. Mas foi nos seus últimos cinco anos de trabalho que se firmou como expoente da história da arte contemporânea. Leonilson participou das Bienais de São Paulo e de Paris de 1985 e de feiras internacionais de arte. Seu currículo soma dezenas de exposições no Brasil e no exterior.

Pela instalação na Capela do Morumbi e por outra individual no mesmo ano [1993] recebeu homenagem póstuma e prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), em 1994. Cinco anos após seu falecimento, o artista foi homenageado com uma sala especial na Bienal de São Paulo de 1998. Sua obra é tema de diversos trabalhos acadêmicos, entre eles, “Leonilson: a natureza do sentir”, de Carlos Eduardo Bitu Cassundé, para o programa de pós-graduação em Artes 2010, pela UFMG | Escola de Belas Artes.

No ano de sua morte, familiares e amigos fundaram o Projeto Leonilson [projetoleonilson.com.br], com o objetivo de organizar os arquivos do artista e de pesquisar, catalogar e divulgar seu trabalho.

Leonilson tem obras nas seguintes acervos institucionais brasileiros e estrangeiros:

Museu de Arte de Brasília, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Museu de Arte Contemporânea de Niterói | Coleção João Sattamini, Los Angeles County Museum, Museu Nacional de Belas Artes, Museum of Modern Art New York, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna da São Paulo, Museu da Gravura da Cidade de Curitiba, Städtische Galerie [Munique], Centre National d’Art et de Culture Georges Pompidou [Paris], Tate Modern Gallery [Londres], Coleção Deustsche Bank, Instituto Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu Nacional de Belas Artes de Buenos Aires, Museo de Arte Contemporáneo de Castilla y Léon [León, Espanha], Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, Fundação Caixa Geral de Depósitos [Lisboa], Instituto Inhotim, Fundação Cisneros, Museu Serralves | Coleção de desenhos da Madeira Corporate Services [Porto, Portugal] e Museu Victor Meirelles [Florianópolis].

SERVIÇO:

Exposição “Leonilson: Truth, Fiction”

Abertura para convidados: 22 de julho, 19h30

De 23 de julho a 28 de setembro de 2015

Quarta à segunda, de 9h às 21h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)

Classificação etária: Livre

Acesso gratuito


Para celebrar o Dia do Advogado (11 de agosto), a Biblioteca Pública preparou programação especial. Entre os dias 5 e 26 de agosto, o setor de Coleções especiais apresenta a exposição Nas Letras da Lei: livros raros, publicados entre os séculos XVI e XX, contam a história do Direito e das Ciências Jurídicas.

Além disso, no dia 19 de agosto (quarta), o diretor da Faculdade Mineira de Direito da PUC Minas, Guilherme Coelho Colen, apresenta a palestra As múltiplas possibilidades na formação do advogado e a ética nas relações profissionais. Mestre em Direito Processual pela PUC-MG e doutor em Direito Penal pela UFPE, Colen fala sobre os diversos caminhos e desafios da carreira jurídica.  Estudantes e profissionais do Direito, e particularmente os alunos de ensino médio que pensam em seguir na área, são convidados especiais do evento.

A exposição Nas Letras da Lei fica em cartaz entre 5 e 26 de agosto,de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, no setor de Coleções Especiais, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

A palestra As múltiplas possibilidades na formação do advogado e a ética nas relações profissionais acontece no dia 19 de agosto (quarta), às 15h, também nas Coleções Especiais. Ambos os eventos são gratuitos, e haverá emissão de certificado para a palestra.

Serviço

Dia do Advogado na Biblioteca Pública

  • Exposição Nas Letras da Lei

Em cartaz: 5 a 26 de agosto, segunda a sexta-feira, 8h a 18h

  • Palestra As múltiplas possibilidades na formação do advogado e a ética nas relações profissionais

Data e horário: 19 de agosto de 2015, quarta-feira, 15h

Local: Hall das Coleções Especiais. Praça da Liberdade, 21, 2º andar

Entrada: Gratuita. Haverá emissão de certificado para a palestra.

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269 1209


Depois de passar por três praças do traçado original de Belo Horizonte e registrar a história de aproximadamente 500 moradores, entre eles o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o projeto Moradores A Humanidade do Patrimônio Histórico, abre a sua exposição na Praça da Liberdade, nesta terça-feira (21), às 19 horas. A mostra gratuita ocupará a alameda central da praça e a fachada do prédio do Espaço do Conhecimento UFMG até o dia 29 das 9h às 22h.

Serão quatorze painéis de grande formato (4m x 2m) com retratos de moradores em P&B; uma instalação multimídia com cerca de 80 depoimentos e um filme com os bastidores da produção do projeto.

Buscamos mesclar pessoas que representassem diversos trechos da história e regiões da Belo Horizonte de hoje e do passado. Foi um trabalho incrível, pois os depoimentos são riquíssimos e muitas das histórias contadas são joias raras. Se lutávamos para que as pessoas enxergassem suas próprias histórias como patimônio da cidade, chagamos à exposição com a certeza de que nossa bandeira é real, explica o Gustavo Nolasco, um dos criadores do projeto, ao lado dos fotógrafos Marcus Desimoni e Bruno Magalhães e o diretor de audiovisual Alexandre Baxter.

Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, na tenda do projeto Moradores. Crédito: Bruno Magalhães/NITRO

Entre os moradores escolhidos para estampar os retratos e depoimentos da exposição estão anônimos e populares, como o escritor de HQs Celton e a ex-jogadora de vôlei Marta Miraglia. Outras figuras importantes na cidade também terão suas histórias projetadas em vídeo, como Rodrigo Pederneiras, um dos criadores do Grupo Corpo, o contador de histórias Roberto Carlos, o sambista Mestre Conga, o rapper Ice Band e o locutor esportivo Alberto Rodrigues.

“Éimportante termos os anônimos ao lado de figuras mais conhecidas como o escritor de quadrinhos Celton, músicos de renome, artistas e atémesmo os jardineiros que cuidam háanos das mesmas praças, destaca Desimoni.

Cartão postal modificado - Assim como feito em outras dez cidades de MG, SP, RJ, BA e PE, por onde o projeto Moradores já passou, a exposição ocuparáum cartão postal de Belo Horizonte, fazendo com que a história e a memória dos moradores tenha lugar de destaque.

Vamos ocupar o mais nobre cartão postal da cidade com o seu maior patrimônio: seus moradores. Literalmente, transformaremos a Praça da Liberdade num memorial do orgulho de pertencer a BH, explica Magalhães.

Durante a noite, no conjunto da exposição, uma projeção traráa emoção das histórias daqueles moradores contadas por eles mesmos. durante o dia, uma tenda ficarálivre para que outras pessoas possam gravar seus próprios depoimentos e enviar para as redes sociais do projeto (www.facebook.com/projetomoradores).

No dia 26, de 9h às 17h, será montado um varal fotográfico na Praça da Liberdade. Nele, todas as cerca de 500 pessoas fotografas poderão retirar gratuitamente uma cópia da fotografia feita nas tendas do projeto.

Registro do Secretário Angelo Oswaldo pelo projeto Moradores. Crédito: Bruno Magalhães/NITRO

Debate e catálogo Para ampliar a discussão sobre a questão da memória pessoal como patrimônio, o projeto promoverá uma Roda de Conversas no sábado (25), no Memorial Minas Gerais Vale, com a participação da presidente do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG), Michele Arroyo e do historiador e um dos maiores estudiosos do patrimônio imaterial, do folclore e da cultura popular de Belo Horizonte, Carlos Felipe Horta.

No mesmo evento, será lançado o catálogo da exposição com a história de 18 moradores. O objetivo é deixar um belo documento que simbolize todo este nosso trabalho em Belo Horizonte, que já se mostrou grandioso, emocionante e necessário, explica Nolasco.

Esta etapa do Projeto Moradores foirealizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo àCultura da Prefeitura de Belo Horizonte. Teve o patrocínio da Casa UNA e a parceria do Governo de Minas, do IEPHA/MG, do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, do Memorial Minas Gerais Vale, do Espaço do Conhecimento UFMG e do Centro Fotográfico. Contou com o apoio do restaurante Bem Natural.

O Projeto Moradores éuma criação do coletivo NITRO + Alicate e jápassou por dez cidades de cinco estados brasileiros. Trata-se de uma ação de Educação Patrimonial e manifesto de ocupação urbana pela valorização das identidades culturais e da memória das pessoas como patrimônio imaterial singular de cada uma das cidades brasileiras.

SERVIÇO:

Abertura da exposição

Local: Alameda central da Praça da Liberdade

Data: 21/07, terça-feira      Horário: 19h

Roda de Conversas e lançamento do catálogo da exposição

Local: Memorial Minas Gerais Vale Circuito Cultural Praça da Liberdade

Data: 25/07, sábado, às 11h


O artista circense Orlando Orfei morreu na noite de sábado (1/08), aos 95 anos, de pneumonia. Nascido em 1920, na Itália, ele estava no Brasil desde o fim da década de 1960. Aqui, fundou o Circo Nazionale d Itália, que estreou em São Paulo em 1969, e três anos depois criou o Tivoli Park, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A vida no circo teve início ainda na infância, aos 6 anos, quando se apresentava como palhaço. Ao visitar o Brasil, durante o Festival Mundial do Circo, no Maracanãzinho, se apaixonou pelo país e passou a ser inspiração para os artistas brasileiros.

Crédito: Divulgação

A representante do Circo e Dança no Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais, Sula Kiriacos Mavrudis, lamenta a perda e destaca a trajetória de Orfei como uma referência ímpar para o circo mundial. “Esta grande e irreparável perda para o mundo do circo nos choca. Tão significativa é a história de Orlando Orfei para arte, que sentimos que ele se imortaliza. Orlando fez escola para a metodologia do nosso trabalho e foi o grande baluarte do circo do Brasil”, considera a conselheira.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, disse que “a partida do grande artista ocorre no momento de plena valorização do circo e de seu reconhecimento amplo na cena cultural. Procuramos, em Minas Gerais, destacar a importância do circo e sua contribuição ao desenvolvimento da cultura. Manifestamos nossa solidariedade ao mundo circense pelo falecimento de Orlando Orfei, na certeza de que seu exemplo permanece como um grande foco de luz sobre o picadeiro”.

Secretário Angelo Oswaldo e Sula Mavrudis, em recente cerimônia de homenagem à representante do circo mineiro 

Orlando deixa seis filhos, treze netos e seis bisnetos. O corpo do artista será velado nesta segunda-feira (3), a partir das 14h, no Cemitério Jardim da Saudade de Mesquita, no Rio de Janeiro. O enterro será na terça-feira (4), no mesmo cemitério.


A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e o Ministério da Cultura realizam dia 30 de julho, no Teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, em Itabira, o Encontro de Sistemas Municipais de Cultura das Cidades Históricas de Minas.

O evento pretender mobilizar os gestores sobre política e gestão cultural. Representantes de Pontos de Cultura, conselheiros de Políticas Culturais, artistas, produtores, parlamentares e sociedade em geral também podem se inscrever gratuitamente para o encontro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Com ênfase no fortalecimento do Sistema Municipal de Cultura, a programação conta com uma roda de conversa com a participação dos gestores e uma oficina para elaboração de Planos Municipais de Cultura, que será ministrada pelo Coordenador Geral de Institucionalização e Monitoramento do Sistema Nacional de Cultura, Pedro Sérgio Lima Ortale.

Serviço

Encontro de Sistemas Municipais de Cultura das Cidades Históricas de Minas

Local: Avenida Carlos Drummond de Andrade, 666, Centro, Itabira - MG

Data: 30/07/2015

Horário: De 9:00 às 17:00

Mais informações: (31) 3731-6833

Está disponível para consulta o resultado do primeiro Edital para Concessão de Patrocínios a Eventos doGoverno do Estado de Minas Gerais(Edital 01/2015). Foram recebidas 1.130 propostas e, destas, 109 foram selecionadas, beneficiando 65 municípios mineiros.

A seleção dos projetos, feita pelaSecretaria de Estado de Governo (Segov), em parceria com as empresas BDMG, Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig, contempla requisitos tanto no âmbito da Administração Pública Direta quanto na Administração Pública Indireta. Serão investidos R$ 3,5 milhões.

Todos os projetos foram analisados por uma comissão julgadora, de acordo com os seguintes critérios estabelecidos no edital: acessibilidade, viabilidade, abrangência, diversidade e diferencial. Cada quesito recebeu notas que variavam de 0 a 5, totalizando 25 pontos, no máximo.

Neste sentido, o Comitê de Patrocínio deliberou sobre os valores a serem concedidos para cada projeto, com o objetivo de atender o maior número possível de ideias.

Na próxima terça-feira, 4/8 será divulgado um cronograma de recebimento de documentos, bem como o órgão concedente do patrocínio. Caso os projetos classificados não apresentem a documentação conforme estabelecido no edital, serão convocados os projetos suplentes, obedecendo a ordem de pontuação. Foram selecionados 42 projetos suplentes.

Clique aqui para conferir a lista dosprojetos selecionadose osprojetos suplentes.

 

Transparência

O Chamamento Público, iniciativa inédita do Governo de Minas Gerais, teve como objetivo trazer maior transparência para o processo de concessão de patrocínio no estado, permitindo que todos os interessados pudessem participar de forma igual e mais democrática.

O Edital foi aberto para pessoas físicas ou jurídicas, de acordo com os requisitos discriminados no documento, e para entes públicos, dentre eles os municípios, com exceção da administração estadual.

Foram recebidos projetos nas seguintes áreas: cultural, social, ambiental, educacional, assistencial, agricultura, pecuária, saúde, turismo, esporte, ciência, tecnologia, segurança pública, economia, trabalho e emprego. Na área cultural, não foram contemplados projetos abarcados por isenção fiscal.

Para outras informações ou dúvidas, entre em contato pelo telefone 3915-9214 oupelo e-mailpatrocíEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Morreu nesta sexta-feira (17/07), aos 74 anos, Dirceu Pereira. Prefeito de Ribeirão das Neves entre 2001 e 2004 e deputado estadual entre 1989 e 1991, o comunicador alcançou grande visibilidade em Minas, comandando o programa "Dirceu Pereira 20 horas" da Itatiaia. Na década de 80, o belorinzontino foi ainda apresentador do programa "O Povo na TV", na TV Alterosa.

Dirceu deixa como legado a sua contribuição para o esporte mineiro, sendo presidente da Associação Mineira dos Cronistas Esportivos (AMCE) por três mandatos, além de ter dirigido a Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg).

O Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais receberá o velório das 16 às 21 horas. O enterro será sábado (18/07), às 10 horas, no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte.

Crédito: Arquivo EM


Crédito: Paulo Lacerda

Casa de Caboclo - Paulo Lacerda

O processo de criação de Casa de Caboclo, obra do carioca Arthur Scovino, será tema de debate que acontece na última semana da 31ª Bienal de São Paulo na Fundação Clóvis Salgado. Em exposição na Galeria Genesco Murta, o projeto é uma instalação que combina diversos elementos da cultura brasileira para criar o ambiente de uma casa. A ideia é discutir a miscigenação do povo brasileiro e a sua religiosidade, com destaque para o sincretismo religioso. Em seu último encontro com o público mineiro, Arthur Scovino irá falar sobre a trajetória de Casa de Caboclo, exposto pela primeira vez na 3ª Bienal da Bahia, e as transformações pelas quais o projeto passou em São Paulo e em Belo Horizonte.

Nascido na região metropolitana do Rio de Janeiro, RJ, mudou-se para Salvador, BA, em 2008 para estudar na Escola de Belas Artes da UFBA. Desde então, desenvolve suas pesquisas artísticas em torno do ambiente, da cultura e das relações afetivas e sociais na Bahia, sobretudo em Salvador. Trabalha com performance, instalação, fotografia, vídeo e desenho. Investiga estética e pensamento artísticos contemporâneos através de ações performáticas e relacionais. Participou de mostras de performances, exposições individuais e coletivas. Em 2013 recebeu dois prêmios dos Salões de Artes Visuais da Bahia e em 2014 participou da 3ª Bienal da Bahia e da 31ª Bienal de São Paulo. Atualmente investiga símbolos do imaginário religioso e da miscigenação brasileira. 


Não poderia ter sido mais feliz a escolha de um quadro da série “Noturnos”, do pintor Gilberto de Abreu, para ilustrar o material de divulgação da terceira edição do evento que acontece nesta sexta-feira (17/07) e leva exatamente o mesmo nome: “Noturno”, mas desta vez, nos Museus.

A felicidade não vem apenas da similaridade dos nomes, mas do encontro de uma obra democratizante como o trabalho de Gilberto de Abreu e um evento que busca justamente a inclusão de todos, como se pudéssemos reunir a população embaixo do grande toldo cultural que cobre a cidade de Belo Horizonte.    

Para seguir esse caminho, espaços independentes, centros de cultura municipais e equipamentos do Circuito Cultural Praça da Liberdade deram as mãos para construir uma maratona de eventos que tomará conta de 34 instituições públicas e privadas em um único dia.

Apesar do nome, o “Noturno” começa cedo. No Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), por exemplo, “João, o Indeciso”, a saborosa estória contada pelo Teatro de Marionetes Lokvar de Praga já sobe ao palco às 10h da manhã. Mas não é nada que desestimule os notívagos, já que diversos espaços devem atravessar a meia-noite, especialmente os que possuem cinemas como o Sesc Palladium e o Espaço Cultural Cento e Quatro.

De acordo com a Fundação Municipal de Cultura, promotora do evento, o horário de visitação ampliado, que possibilita usufruir desses espaços em horário alternativo, e muitas vezes, de forma inusitada, é o que faz com que o “Noturno” ganhe cada vez mais adeptos. A primeira edição registrou a presença de aproximadamente sete mil pessoas. A última passou de vinte mil visitantes.

“Eu acho que esta oferta de atividades culturais e artísticas acaba despertando as pessoas para esses espaços tão especiais do conhecimento e do lazer. O que queremos é mostrar que os museus e centros de cultura só fazem sentido quando utilizados por todos”, diz Luciana Féres, diretora de museus e centros de referência da Fundação Municipal de Cultura e coordenadora do evento.

Valorizar os museus e espaços culturais como lugares democráticos. Espalhar as luzes da arte por toda a cidade. Como disse Mário de Andrade, em seu “Noturno de Belo Horizonte”: “Maravilhas de milhares de brilhos e vidrilhos”. Ou, como diz agora, Gilberto de Abreu e suas pinceladas de lâmpadas.      

Confira a programação do Circuito Cultural Praça da Liberdade no "Noturno nos Museus":

Centro de Arte Popular Cemig

19h: Minicurso

Os instrumentos percussivos do folclore brasileiro – Patrezi Silva

21h15: Performance

TransBordas – Laia Cia de Danças Urbanas

Espaço do Conhecimento UFMG

19h30 às 20h30: Performance

Som dos sinos

Centro Cultural Banco do Brasil BH

10h: Apresentação teatral

João, o indeciso – Teatro de Marionetes Lokvar de Praga

10h às 11h: Visitas mediadas de Patrimônio

13h às 19h: Laboratório aberto de Patrimônio

13h às 19h: Visitas mediadas de Patrimônio

15h: Apresentação teatral

João, o indeciso – Teatro de Marionetes Lokvar de Praga

17h: Sarau literário

Elixir – Grupo Ora-Pro-Nóbis

18h: Estação Bohemia

19h: Apresentação teatral

A pequena sereia– Teatro de Marionetes Lokvar de Praga

20h: Visita teatralizada

Memorial Minas Gerais Vale

18h às 22h: Filmes no Memorial

Moradores – a humanidade do Patrimônio Histórico

Realização: Nitro Histórias Visuais

19h: Site-Specific

Ave Sinfonia (ao vivo) – Igor Amin

18h às 22h: Experiências no Memorial

Intervenções educativas

19h às 21h30: Site-Specific

Sombras transitórias

Luísa Ganzarolli e Patrícia Cioffi

Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Exposição em cartaz – Xilócopa #2 – Lívia Limp

20h30: Contação de História

Contos de lá nos cantos de cá – Abrapalavra

Casa Fiat de Cultura

Exposição em cartaz

Uma certa Itália – 15 artistas do Piemonte

19h30: Palestra

Arte, tecnologia e sociedade: a experiência do Ars Center – Áustria

Tadeus Mucelli

Arquivo Público Mineiro e Museu Mineiro

9h30 às 17h: Minicurso

Publicações independentes – Revistas e feiras em vídeo

27 Frames/A Zica

17h às 21h45: Feira de Publicações no gramado entre o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro

Editores/escritores/poetas/artistas gráficos de BH

20h às 21h45: Exibição de curtas

Publicações independentes – Revistas e feiras em vídeo

27 Frames/A Zica

     Pintura de Gilberto de Abreu: “Noturno para uma noturna Belo Horizonte”


Debates, exposição, seminários, palestras, homenagens, lançamentos de livros e, é claro, sessões de cinema, movimentaram a cidade barroca mineira no mês de junho, com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas, entre turistas e moradores locais. No total, foram exibidos 104 filmes (15 longas, 6 médias e 83 curtas, 40 deles realizados em contexto escolar) em pré-estreias e retrospectivas divididos em quatro mostras temáticas: Contemporânea, Preservação, Histórica e Educação, distribuídas em 33 sessões de cinema.

O evento, que contou com a presença de 215 convidados em uma programação intensa e plural, se destaca no contexto nacional pelo pioneirismo ao agregar valor de patrimônio à sétima arte. Raquel Hallak, coordenadora geral da CineOP e diretora da Universo Produção, agradeceu o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.  “Nesta edição, que marca os 10 anos de realização da CineOP, estamos ainda mais convictos de nosso papel – ser instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda da produção nacional em diálogo com a educação e em intercâmbio com o mundo” afirma Raquel.

Ao longo da última década, o evento tornou-se palco de encontros, discussões e decisões do setor de preservação, que clama por atenção e políticas públicas em um mundo hiperacelerado e tecnológico, que muitas vezes se esquece ou negligencia sua própria história.

CINEOP NOS BAIRROS

Realizado de 12 a 14 de junho, o CineOP nos Bairros teve como objetivo principal integrar a comunidade local ao evento, levando o cinema para comunidades e distritos mais afastadas, contribuindo assim para a democratização da arte. Foram atendidos três bairros – Morro São Sebastião, Alto das Dores e Bauxita - com a realização de três sessões beneficiando um público estimado em mais de 1000 pessoas.

CINE-ESCOLA

Em 2015, o programa Cine-Expressão – A Escola ao Cinema atendeu 22 escolas da rede pública de ensino de Ouro Preto com a realização de oito sessões de cinema, cinco cine-debates, beneficiando mais de 3000 estudantes. Os filmes exibidos  foram “Amazônia”, de Thierry Ragobert;  “O Menino No Espelho”, de Guilherme Fiúza; “O Segredo Dos Diamantes”, de Helvécio Ratton e “Houve Uma Vez Dois Verões”, de Jorge Furtado.

OFICINAS E SEMINÁRIOS

Na programação do 10º Seminário do Cinema Brasileiro: fatos e memória, foram realizados 15 debates,  reuniões de trabalho e apresentação de trabalhos acadêmicos com foco nas temáticas da 10ª CineOP – Preservação, História e Educação  que contou com a participação de 47 convidados nos centros das discussões. Mais de 200 pessoas foram certificadas no Encontro Nacional de Arquivos Audiovisuais Brasileiros, na área da Preservação, que ganhou repercussão a Experiências de preservação audiovisual na Europa, que tratou, entre outras questões, do case de “Limite”, mítico filme de Mário Peixoto, restaurado pela Cinemateca de Bolonha, cuja cópia foi exibida pela primeira vez durante a CineOP.

No Encontro da Educação: VII Fórum da Rede Kino teve destaque a mesa A Lei 13.006: Reflexões, Perspectivas e Propostas e na temática Histórica, dois debates enfocaram “O negro em movimento” e contou com depoimentos emocionantes dos atores Milton Gonçalves e Antônio Pitanga, além de reflexões provocadas pelos cineastas Joel Zito e Raquel Gerber e pelo pesquisador João Carlos Rodrigues.

Durante o evento, também foram realizadas sete oficinas, com a certificação de 215 alunos, voltadas para a formação e qualificação, reafirmando o compromisso da CineOP em contribuir para o desenvolvimento da atividade audiovisual e permitindo a reciclagem e o despertar de novos ofícios no universo cinematográfico.

HOMENAGENS E TEMÁTICAS

Na 10ª edição, três personalidades estiveram no centro das homenagens - o ator Milton Gonçalves, homenageado da Temática Preservação, que teve como tema “O Negro em Movimento”. O mote “Acesso e acessibilidade” norteou a programação nas temáticas Preservação e Educação, com homenagens à conservadora audiovisual Fernanda Coelho e ao Cineduc, instituição sem fins lucrativos que se dedica a ensinar linguagens visuais, principalmente a cinematográfica, para crianças e adolescentes.

LANÇAMENTO DE LIVROS

A CineOP  também promoveu o lançamento de livros que dialogam com a temática e perfil do evento para Um dos destaques foi o lançamento do livro, intitulado Reflexões sobre preservação audiovisual | 10 anos da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, foi organizado pelas coordenadoras Raquel Hallak e Fernanda Hallak, juntamente com o curador da Temática Preservação, Hernani Heffner.

Além deste, outros cinco títulos foram lançados durante o evento: Carta sem resposta, de Cezar Migliorin (Editora Autêntica), Cinema e Educação: A Lei 13.006 | Reflexões, perspectivas e propostas, organizado por Adriana Fresquet (edição Universo Produção), Dossiês cinematográficos: o cinema através de mim, de Geraldo Veloso (Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais), Terra Distante, de João de Lima Gomes (Editora Universitária UFPB) e Escritos de alfabetização audiovisual, organizado por Maria Carmen Silveira Barbosa e Maria Angélica dos Santos (Editora Libretos).

ESTRUTURA

A expressividade da CineOP também está representada pela infraestrutura montada para a realização do evento, que ocupa, principalmente, três espaços: o Cine Vila Rica (plateia de 450 lugares), Centro de Artes e Convenções (sede do evento, cine-teatro, auditórios, galpão cine bar show, ações de formação e reflexão) e Praça Tiradentes,palco de acontecimentos sociais, culturais e históricos localizada no coração da cidade que recebe a instalação do Cine-Praça (1000 lugares). Ao todo, foram utilizados oito caminhões com cerca de 30 toneladas de equipamentos de iluminação, projeção e estrutura.


Crédito: Divulgação

Biblioteca Pública

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa preparou atrações gratuitas e muito especiais para as férias de julho. Nesta sexta-feira (17/7), a programação do Noturno nos Museus traz o espetáculo Contos de lá nos cantos de cá, com o grupo Abrapalavra. No sábado (18/7), é a vez da Trupe Arte com Alegria comandar a já tradicional Hora do Conto e da Leitura, que terá o tema Ciranda de histórias, brincadeiras e canções. No dia 29/7, quarta-feira, o grupo Aldeia apresenta o espetáculo Bonecas, no teatro de arena da Biblioteca.

Fãs de quadrinhos terão diversão garantida: a quadrinista Rebeca Prado estará na Biblioteca no sábado (18/7) para abrir exposição com as aquarelas originais, sketchbooks, esboços e processo criativo de Navio Dragão, livro que reúne tiras do mesmo nome e que a autora lança no próximo mês. Para encerrar as férias com gostinho de ‘quero-mais’, Rebeca ministra no dia 1º de agosto uma oficina de quadrinhos, onde crianças e jovens vão desenvolver a um só tempo sua expressão artística, habilidades narrativas e de desenho. Confira a programação:

17 JUL | SEXTA | 20h30

Contos de lá nos cantos de cá, com o grupo Abrapalavra, no Noturno nos Museus.

18 JUL | SÁBADO | 10h

Ciranda de histórias, brincadeiras e canções, com a Trupe Arte com Alegria

Abertura da exposição Navio Dragão, com a presença da autora Rebeca Prado.

(Em cartaz até 15 de agosto. Segunda a sexta, de 8h a 18h. Sábado, de 8h a 12h.)

29 JUL | QUARTA | 14h

Bonecas, com o grupo Aldeia

1º AGO | SÁBADO | 10h

Oficina de quadrinhos, com Rebeca Prado.

(Para leitores a partir dos 7 anos. Inscrições prévias no (31) 3269 -1223)

Todas as atrações são gratuitas. Para saber mais, basta entrar em contato pelo (31) 3269-1223 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Serviço

Programação de férias Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Data: 17 de julho a 1º de agosto de 2015

Local: Setor Infantojuvenil. Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223


A Fundação Nacional de Artes – Funarte publicou, no dia 27 de julho de 2015, no Diário Oficial da União o edital do Prêmio Funarte de Apoio a Orquestras. O programa proporciona a seleção de orquestras que se enquadrem na categoria de “projetos sociais” e que se ocupem do ensino e da prática coletiva de instrumentos musicais.

O edital disponibilizará recursos para as seguintes ações:

a) Aquisição de instrumentos musicais; e/ou
b) Aquisição de peças de reposição e/ou materiais de consumo para instrumentos musicais; e/ou
c) Aquisição de estantes para orquestra – de fabricaçao nacional; e/ou
d) Reparação de instrumentos musicais de propriedade da orquestra.

Serão contempladas no mínimo 18 orquestras, com prêmios no valor máximo de R$ 40 mil – sujeitos à tributação legal.

Acesse aqui o edital

Poderão participar do processo seletivo orquestras sob a forma de instituição pública ou privada sem fins lucrativos, cadastradas na Receita Federal (CNPJ – Pessoa Jurídica) há pelo menos um ano, que se encontrem em efetivo funcionamento por igual período. Estão excluídas as orquestras beneficiadas pelo Prêmio Funarte de Apoio a Orquestras nos dois últimos anos. Cada proponente só poderá inscrever um projeto.

As inscrições estarão abertas no período de 45 dias após a publicação da Portaria que institui o edital. O prazo, portanto, termina no dia 10 de setembro de 2015 – quinta-feira. Acesse a Ficha de inscrição  na coluna da direita desta página (Documentos relacionados). Ela deve ser impressa, preenchida e enviada somente por via postal, por Sedex, juntamente com os demais documentos citados no item 6 do edital.

Serão empregados nesse programa R$ 720 mil em premiação e R$ 60 mil em custos administrativos, do total de recursos de R$ 780 mil destinados ao edital, provenientes do Fundo Nacional de Cultura (FNC)/Ministério da Cultura (consulte o item 5 do edital a respeito de premiação).

O PROCESSO DE SELEÇÃO

Os projetos inscritos serão avaliados em três) etapas:

Etapa 1 – Habilitação: triagem de todos os projetos inscritos, de caráter eliminatório, para verificar se o proponente cumpre as exigências para inscrição previstas no edital. Coordenada pela equipe do Centro da Música da Funarte.

Etapa 2 – Avaliação: para todos os projetos habilitados na etapa 1. De caráter classificatório, será realizada por uma Comissão de Seleção – composta por cinco membros, com reconhecida atuação na área da música e coordenada pelo Cemus/Funarte.

c) Etapa 3 – Análise documental – verificação da situação fiscal e documental dos contemplados. de caráter eliminatório, será coordenada pela equipe do Cemus.

Consulte os itens, 7, 8 e 9 e 10 do edital para mais informações sobre o processo de seleção, critérios de avaliação, prazos e outras informações.

Acesse os documentos sobre este edital disponíveis ao lado, na coluna Arquivos relacionados.

Mais informações
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro da Música/ Coordenação de Música Erudita
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo." style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px; outline: rgb(0, 0, 0); vertical-align: baseline; background-color: transparent; color: rgb(47, 84, 108);">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebeu, na quarta-feira (15/07), o último encontro da 13ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC). Em dois dias de intenso diálogo entre sociedade civil e poder público, os conselheiros discutiram novas propostas para o fomento público à cultura, resultando em deliberações sobre os projetos de lei do setor, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O Projeto de Lei nº 1.478/2015, que pretende instituir o Programa Estadual de Fomento à Dança para o Estado de Minas Gerais, recebeu parecer favorável do órgão, com a assessoria técnica da equipe da Secretaria de Estado de Cultura. Já em relação aos demais projetos em discussão, o grupo se posicionou como contrário por aclamação.   

Na ocasião, foi discutido um novo formato para o CONSEC, que possibilite a ampliação de sua representatividade no cenário político cultural mineiro.  “Nesta reunião, assistimos a uma ação inédita do Conselho, oferecendo pareceres junto à assessoria jurídica da SEC. Uma novidade para um colegiado, que baseado em exemplos como o do Conselho Nacional de Política Cultural, pode ampliar o número de representantes e desenvolver, assim, um trabalho ainda mais efetivo”, salientou o Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Bernardo Mata Machado. A proposta de alteração na formação do CONSEC será formalmente apresentada na próxima reunião, a se realizar nos dias 14 e 15 setembro.

Os conselheiros tiveram ainda a oportunidade de conhecer os detalhes da metodologia de escuta e participação utilizada nos Fóruns Regionais, um novo modelo de gestão estadual desenvolvido pelo Governo Fernando Pimentel. O assessor da Secretaria de Estado de Governo, Tamás Gontijo Bodolay, esteve presente para esclarecer dúvidas sobre a organização e atribuições da iniciativa, que contempla os 17 territórios de desenvolvimento de Minas.

Clique aqui e  confira informações completas e regionalizadas sobre os Fóruns Regionais.

Reunião do Consec. Crédito: ASSCOM/SEC


As ruínas de Pompeia atraem a curiosidade de milhões de pessoas, mas poucos percebem que são nos desenhos e inscrições presentes nessas ruínas que é possível conhecer o verdadeiro cotidiano dos habitantes dessa célebre cidade, que renasce a cada nova descoberta. A palestra “Aspectos da vida cotidiana nos graffiti e nas inscrições de Pompeia, Herculano, Stabia e Oplonti”, realizada na Casa Fiat de Cultura no dia 5 de agosto, às 19h30, apresenta esses hábitos, atmosfera e espírito da Roma Antiga. Quem apresenta esse capítulo da história é o historiador italiano Angelo Russi.

A conferência é uma realização da Casa Fiat de Cultura em parceria com a Associação Cultural Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (Acibra) e faz parte das Conversas Ítalo-Brasileiras, programação que integra as atividades da Casa Fiat de Cultura e da Acibra no Ano da Itália na América Latina. A palestra, gratuita, terá tradução simultânea e está sujeita à capacidade do espaço (200 lugares).

No universo das paredes de Pompeia, o historiador Angelo Russi pretende fazer com que o público entre em contato com a verdadeira vida das antigas cidades "napolitanas", com o objetivo de experimentar o sabor característico do estilo e dos sentimentos do povo que desapareceu. “As inscrições parietais de Pompeia e das outras cidades atingidas no ano de 79 d.C. pela erupção do Vesúvio, mais que todas as outras evidências, são epígrafes da época antiga clássica. Elas constituem um instrumento essencial para o conhecimento da vida, dos hábitos e do espírito dos romanos antigos”, esclarece o palestrante.

Os textos dos autores clássicos representam a mais completa fonte dos costumes públicos e particulares de um povo, como o romano, que deixou uma marca profunda na história da humanidade. No entanto, as inscrições antigas da área vesuviana, breves, francas, concisas e peculiares, completam este quadro de conhecimento com pequenas nuances, preciosas por transmitirem o espírito vívido e espontâneo das pessoas que as produziram.  “A sinceridade dos "grafitti" tem um enorme valor. Que importa os erros de ortografia, os desenhos grosseiros, as expressões vulgares, quando precisamente em tudo isso sentimos a humanidade da multidão anônima?”, questiona o historiador.

Russi explica que a partir dos desenhos e inscrições nas paredes, os graffiti, a vida cotidiana em Pompeia (e também em Herculano, Stabiae, Oplonti), de espírito comercial, fofoqueira, brincalhona e sentimental, é descoberta com uma vivacidade inesperada e uma verdade imediata, mostrando a cidade em seu funcionamento normal pouco antes de ser atingida pela erupção do Vesúvio. “O imenso e secular silêncio imposto sobre as ruínas das casas sem telhado e vazias, sob as arcadas desertas, praças despovoadas, parece ganhar vida, aqui e ali,  de vozes de sobreviventes, doces e tristes como as nostalgias, inefáveis ​​como arrependimentos sinceros. Reconhecemos que a vida  alegre e brincalhona dos moradores manteve-se praticamente inalterada depois de vinte séculos.”, acrescenta.

Angelo Russi

Angelo Russi é Professor de História Romana na Universidade de L Aquila (Itália), no Departamento das Ciências Humanas. Sua produção cientifica foca, principalmente, em torno de três temas: A História do "Mezzogiorno d Italia" (área centro-sul da Itália) no período clássico antigo (com particular atenção nos aspectos politicosadministrativos) e seus reflexos nas épocas seguintes (do Medievo a os nossos dias); A História dos Estudos do Mundo Antigo, na Itália, na Europa e nos EUA também, com particular atenção às experiências historiográficas dos últimos três séculos; O Estudo da Produção Humanística - da Renascença de interesse histórico-geográfico a respeito da Itália antiga e marcadamente da época medieval.

Casa Fiat de Cultura

Instalada na Praça da Liberdade, onde integra o conjunto arquitetônico e histórico do Palácio da Liberdade e o Circuito Cultural Praça da Liberdade, a Casa Fiat de Cultura é considerada um dos mais importantes espaços para discussão e exposição das artes no Brasil, destacando-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo de sua programação.

Com nove anos de atuação, 17 exposições e mais de 700 mil visitantes, a Casa Fiat de Cultura é responsável por reunir acervos dos mais importantes museus e coleções do Brasil e do mundo. A instituição realiza programa de palestras, sessões de cinema e atividades educativas, e se destaca por oferecer experiências qualificadas e enriquecedoras para todos os públicos, contribuir para a formação de público, ampliar o acesso à produção artística brasileira e internacional e promover o desenvolvimento humano e social. Toda a programação é gratuita e tem entre seus objetivos valorizar o patrimônio, promover o amplo acesso e a circulação dos bens culturais e a difusão das culturas brasileira e mundial.

Acibra MG

A Associação de Cultura Ítalo-Brasileira do Estado de Minas Gerais foi fundada em 2002 com o intuito de preservar a história da presença italiana em Minas Gerais, e também de compartilhar com os mineiros a imensa cultura da Itália.

Desde sua fundação, a Acibra MG vem apoiando e realizando inúmeras iniciativas culturais que promovem a integração entre Itália e Minas Gerais, incluindo teatro, dança, pesquisas acadêmicas, seminários, música e gastronomia.​

Serviço

Conferência "Aspectos da vida cotidiana nos graffiti e nas inscrições de Pompeia, Herculano, Stabia e Oplonti"

5 de agosto, às 19h30

Angelo Russi

Entrada Gratuita

Palestra com tradução simultânea

Espaço Multiuso da Casa Fiat de Cultura

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

4º andar 

Espaço sujeito à lotação (200 lugares)

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram:@casafiatdecultura

www.circuitoculturalliberdade.com.br


O belo-horizontino Silvio Viegas assume mais uma vez a batuta frente à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Nesta oportunidade, vai conduzir a dobradinha Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. As apresentações têm um atrativo a mais: contam com solo de quatro músicos da OSMG na obra Sinfonia Concertante em mi bemol maior, para oboé, clarineta, fagote e trompa, de Mozart. A Sinfonia Nº 4 em lá maior, de Felix Mendelssohn, completa o programa.

Apesar de já estar familiarizado com a Fundação Clóvis Salgado – já atuou como Diretor Artístico, regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais e convidado em diversas apresentações da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico – Silvio ainda não regeu um concerto da série Sinfônica ao Meio-dia. Para o maestro convidado, a apresentação é única pois reforça o caráter público da Orquestra. “Vivemos um momento em que precisamos pensar o acesso à música erudita em geral. A gente faz arte para o público, esse é o nosso motivo de existir. É importante apresentar-se em projetos como esse porque damos a oportunidade de várias pessoas conhecerem e explorarem a música erudita”, destaca.

O concerto começa com a interpretação da Sinfonia Concertante em mi bemol para oboé, clarineta, fagote e trompa, K297b, de Mozart. Dividida em três movimentos - Allegro, Adagio e Andante con variazoni - a obra conta com quatro solos. Os músicos da OSMG Raquel Carneiro (fagote), Sérgio Gomes (trompa), Tálita Capra (oboé) e Walter Junio (clarineta) foram convidados para se apresentar. “O grupo profissional da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é muito forte. É sempre muito importante e positivo dar essa oportunidade de crescer, de se superar. Ao mesmo tempo, o público tem a oportunidade de conhecer esses ótimos profissionais. No final, quem ganha é a própria orquestra”, afirma Silvio Viegas.

O Maestro lembra uma controvérsia que marca essa obra de Mozart. Segundo ele, é sabido, por meio de cartas e anúncios de concertos que o autor compôs uma sinfonia concertante por volta do ano de 1777, contemplando os quatro instrumentos de sopro, a pedido de um empresário francês. Entretanto, os originais da obra foram perdidos. Apenas no século XIX, o historiador Otto Jahn encontrou a partitura que foi atribuída a Mozart. “Há quem desconfie.  Além da ausência da partitura, questionam a tonalidade escolhida. Mozart tinha escrito outra Sinfonia Concertante, essa para violino e viola, que também é em mi bemol. Tem gente que acredita que ele não iria compor duas sinfonias com a mesma tonalidade”, explica. Em sua defesa, de acordo com o Maestro, a obra tem a beleza e a qualidade da composição, características que a tornaram mundialmente famosa.

A Itália por Mendelssohn – A Sinfonia Nº 4 em lá maior, O.p. 90, conhecida como Italiana, foi uma das obras resultantes da turnê que Mendelssohn fez pela Europa entre 1829 e 1831 e gerou outras composições célebres, como As Hébridas O.p. 26, inspirada em visita feita à Gruta de Fingal, no arquipélago da Escócia.  Após três anos de trabalho, em 1833, Felix Mendelssohn conseguiu terminar a Sinfonia nº 4, composição que buscou retratar a alegria e a animação da Itália, país em que foi muito feliz em sua visita.

A obra é dividida em 4 movimentos – Allegro vivace, Andante con moto, Con moto moderato, Saltarello Presto – e conserva o brilhantismo e a alegria que o compositor alemão enxergou na Itália. Sua imersão foi tamanha que introduziu elementos da própria cultura italiana na obra. “O quarto movimento possui a forma de uma dança napolitana, chamada Saltarello, de efeito rítmico e que exige grande virtuosismo por parte da Orquestra”, completa Silvio Viegas.

Apesar de ser considerada uma das suas peças mais alegres, Felix não ficou completamente satisfeito com a obra, que foi revista em 1834, e o compositor chegou a planejar versões alternativas dos segundo, terceiro e quarto movimentos.

Novas séries dos Corpos Artísticos:

Sinfônica ao Meio-dia – Com o slogan Um cardápio musical para você, o projeto tem o objetivo de contemplar as pessoas que trabalham ou estudam no hipercentro de BH, e até mesmo os transeuntes que passam pela região, oferecendo um programa gratuito ou a preços populares, que inclui grandes nomes da música nacional e internacional. Na última apresentação, realizada no dia 28 de abril, o Grande Teatro recebeu aproximadamente 600 pessoas, número considerado um verdadeiro sucesso para o horário. O Coral Lírico de Minas Gerais também integra o projeto com a série Lírico ao Meio-Dia.

Sinfônica em Concerto – A série Sinfônica em Concerto leva a OSMG ao Grande Teatro do Palácio das Artes interpretando grandes nomes da música em concertos a preços populares. A apresentação acontece pelo menos uma vez ao mês. Professores da rede regular de ensino e também de cursos livres de arte têm ingressos gratuitos disponibilizados pelo projeto Bravo, Professor!.

Segundo Cláudia Malta, Diretora de Produção Artística da Fundação Clóvis Salgado, trata-se de mais uma iniciativa que pretende aproximar o público da programação apresentada pelos Corpos Artísticos da FCS.

Sobre os Corpos Artísticos:

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Sempre aprimorando a excelência de sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre - tanto na capital quanto no interior de Minas Gerais. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado executa um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, e grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Seus regentes titulares ao longo de sua história foram: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Alyton Escobar, Emilio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Koldziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais, pela Lei nº 20628.

Sobre o maestro convidado - Silvio Viegas foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado entre 2003 e 2005 e da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2011 e 2014. Atualmente, é Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Professor da cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, Carmen, Le Nozze di Figaro, O Barbeiro de Sevilha, L Italiana in Algeri, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, La Bohème e Tosca, entre outros.

Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona (Itália), Sinfônica de Roma (Itália), Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Sinfônica do Teatro Sodre (Montevidéu, Uruguai), além das principais orquestras do Brasil.

Natural de Belo Horizonte, estudou regência na Itália e é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

Sobre os solistas:

Raquel Santos Carneiro (fagote) - Iniciou os estudos de fagote no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte-MG), com o professor Francisco Formiga e, posteriormente, com o professor Washington Vitalino. No Conservatório Mineiro de Música, estudou com o professor Benjamim Coelho. Graduou-se bacharel em fagote pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997-2000). Em 2003, obteve o título de especialista em Práticas Interpretativas da Música Brasileira, pela Universidade Estadual de Minas Gerais (2003). De 2002 a 2011, foi professora do curso de bacharelado em fagote da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Nos anos de 2009 a 2013, foi professora de fagote no curso de bacharelado da Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES). Concluiu o mestrado em Música na Escola de Música da UFRJ, sob a orientação do professor Dr. Aloysio Moraes Rego Fagerlande, em 2015. Atualmente, leciona fagote na Escola de Música da UFMG, no Projeto Orquestra Jovem das Gerais e atua como fagotista na OSMG.

Sérgio Gomes (trompa)- Graduado em trompa pela UFMG, nasceu no estado do Rio de Janeiro. Iniciou os estudos musicais com o pai, maestro Sebastião Gomes; e de trompa, aos 11 anos, na Escola de Música de Brasília com o professor Raimundo Martins. Em 1977, passou a integrar, como primeiro trompista, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, também como primeiro trompista e solista. Nesse período, atuou como solista e músico convidado na maioria das orquestras sinfônicas brasileiras. Na área de música de câmara, participou dos mais importantes grupos do gênero em Belo Horizonte. Foi professor do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado e da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais. Atualmente, Sérgio é regente assistente e primeiro trompista solista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Tálita Capra (oboé) - Orientada pela mãe, iniciou seus estudos musicais com piano aos 3 anos de idade. Em 1991, optou por estudar oboé e, desde muito jovem, vem se destacando e atuando como oboísta de renomadas bandas e orquestras brasileiras. Apresentou-se como solista frente a inúmeras orquestras no Brasil e no exterior e integrou diversos grupos camerísticos, além de ter sido premiada em vários concursos brasileiros como solista e camerista, apresentando-se nas mais importantes salas de concerto do país. Foi professora de oboé e música de câmara na UFMG, na X Oficina de Música Instrumental e Vocal de Itajaí e no 24º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora. Atualmente, é oboísta da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, professora de oboé na Escola de Música da Orquestra Jovem de Contagem, membro do “Quinteto Minas Ventos” e do “Duo Capra”, premiado dueto de harpa e oboé cujas apresentações incluem turnês pelo Brasil, México, Argentina, Itália e Austrália, entre outros países.

Walter Junio (clarineta) - Natural de Contagem, iniciou seus estudos musicais na Banda de 12 de Março com o maestro Francisco Guimarães. Formou-se no curso básico no Centro de Formação Artística d Fundação Clóvis Salgado (Cefar), sob orientação do professor Walter Alves, e graduou-se na UEMG na classe do professor Daniel Campos. Foi professor da classe de Clarineta da UEMG e Professor Substituto na Escola de Música da UFRJ. É o primeiro clarinetista solista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. Atua frequentemente como convidado em várias orquestras do país. É professor no Projeto Música de Sarzedo e Orquestra Jovem das Gerais.

Sobre os compositores:

Felix Mendelssohn – (1809-1847) Compositor, maestro e pianista alemão do período romântico, começou a compor aos nove anos e, entre suas principais obras, estão a suíte Sonho de uma Noite de Verão, que inclui a marcha nupcial, e os oratórios São Paulo e Elijah.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Nasceu em Salzburgo, na Áustria. Morreu no dia 5 de dezembro de 1791, com apenas 35 anos.  Foi um compositor influente do período clássico, tendo composto mais de 600 obras publicadas, tidas como referências da música sinfônica, concertos, óperas, para piano e de câmara.

 PROGRAMA

W. A. Mozart – Sinfonia Concertante em mi bemol maior para oboé, clarineta, fagote e trompa, K 297b

I. Allegro

II. Adagio

III. Andante con variazioni

Solistas: Tálita Capra – oboé, Walter Júnio – clarineta, Raquel Carneiro – fagote, Sérgio Gomes - trompa

Intervalo (15 min)

F. Mendelssohn – Sinfonia No. 4 em lá maior, op. 90 “Italiana”

I. Allegro vivace

II. Andante con moto

III. Con moto moderato

IV. Saltarello. Presto


Os leitores do setor Infantojuvenil poderão se despedir das férias em grande estilo. Neste sábado, 1° de agosto, às 10h, a quadrinista Rebeca Prado estará na Biblioteca para ministrar a oficina de quadrinhos a crianças e adolescentes.

Autora da tira Navio Dragão, Rebeca vai apresentar, durante a oficina, referências do próprio trabalho e de obras assinadas por outros artistas. "Vamos abordar como é feita uma tirinha, passo a passo. Também vou mostrar noções de narrativa e como concluir uma história com início, meio e fim", explica Rebeca.

Os visitantes terão ainda a chance de acompanhar, em detalhes, o processo criativo de Rebeca através de suas aquarelas originais, sketchbooks, e esboços que compõem a exposição Navio Dragão, em cartaz na Luiz de Bessa até 15 de agosto.

HQ s para todos os gostos

Não é só com a oficina que o setor Infantojuvenil pretende atrair os fãs de quadrinhos. O variado acervo de HQ s do setor conta com mais de 400 títulos, que incluem de Turma da Mônica a Frankenstein, passando por mangás e graphic novels. "Os quadrinhos aproximam, com muita naturalidade, crianças e jovens do universo da leitura, e são sempre muito procurados", comenta a coordenadora do Infantojuvenil, Vanessa Mendes. 

A oficina de quadrinhos acontece dia 1° de agosto, sábado, às 10h, no setor Infantojuvenil na Biblioteca Pública: Praça da Liberdade, 21, Funcionários.  A participação é gratuita e as vagas limitadas. Inscrições e informações pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223. A exposição Navio Dragão segue em cartaz até 15 de agosto. A visitação é gratuita, de segunda a sexta, de 8h a 18h, e sábado, de 8h a 12h.

 

Serviço

Oficina de quadrinhos

Data: 1º de agosto de 2015, sábado, 10h.

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223

Exposição Navio Dragão

Em cartaz: 18 de julho a 15 de agosto de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; sábado, das 8h às 12h

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa – Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1223


I Inverno das Artes tem continuidade na Fundação Clóvis Salgado com uma dobradinha especial do cinema e mais uma oficina de Artes Visuais.  As atividades começam na sexta-feira, com o Terror no Parque, oportunidade única para cerca de 500 pessoas verem ou reverem, no parque municipal, o início das sagas de Jason e Freddy Krugger. No dia seguinte, uma pausa no terror para resgatar a obra de um dos cineastas contemporâneos mais representativos. Além disso, as oficinas de Artes Visuais Poética da Cidade e Sarauzinho do Palácio, prometem fazer as crianças refletirem sobre a ocupação das cidade e de seus espaços público. Para completar, na segunda-feira, Cida Moreira apresenta o show A Dama Indigna, na Sala Juvenal Dias.

Terror no Parque - Após um hiato de três anos sem projeções noturnas no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, clássicos do terror tomam conta do mais tradicional parque da cidade. A programação começa às 21h com a exibição de A Hora do Pesadelo, obra que narra a saga de Freddy Krueger. Às 23h, as coisas prometem ficar mais assustadoras ainda com a exibição de Sexta-Feira 13, primeiro filme sobre o serial killer Jason. “Acreditamos que a exibição desses filmes no parque, escuro e vazio, deve conter os ingredientes necessários para adicionar mais suspense às tramas. Isso deve render uns arrepios extras no público”, comenta Philipe Ratton, Gerente do Cine Humberto Mauro e um dos curadores da mostra.

O evento é uma atividade paralela à mostra Anatomia do Medo: Terror Anos 80, e os dois filmes em exibição representam a síntese do gênero slasher movies, grande sucesso de público na década de 1980.

Para viver essa experiência assustadora, será necessário retirar o ingresso na quinta-feira, 16 de julho. Serão disponibilizados 500 ingressos gratuitos, a partir das 10h. Cada pessoa terá direito a um convite para assistir às duas sessões. Os ingressos serão acompanhados de uma pulseira que garantirá a entrada e saída do público durante as exibições.

Especial Jorge Bodanzky – Uma pausa no terror para comemorar o cinema brasileiro. O cineasta Jorge Bodanzky vem à capital para o lançamento do filme No Meio do Rio Entre as Árvores, além de um bate-papo com o público sobre os 40 anos da obra mais icônica de sua carreira, Iracema – Uma Transa Amazônica.

Bodanzky se destacou como cineasta pela linguagem intimamente ligada ao real, em que as fronteiras entre a ficção e o documentário normalmente se confundem. Em seu trabalho, a Amazônia emerge como um tema recorrente, evidenciando a importância da preservação da expressão cultural e ritualística dos povos da floresta.

O documentário Terceiro Milênio será exibido às 15h. A obra é um registro da viagem feita pelo senador Evandro Carreira em 1980 pelo estado do Amazonas. A narrativa apresenta a dualidade de uma região marcada pela forte influência da floresta Amazônica, os conflitos políticos e a poluição industrial.

No Meio do Rio Entre as Árvores, que será exibido às 17h, o diretor traz a trajetória de moradores das comunidades locais que participaram de oficinas de vídeo e fotografia. Com o conhecimento, os próprios alunos começam a registrar as suas vidas cotidianas, destacando tanto a beleza natural da região quanto as consequências negativas da exploração econômica dos recursos disponíveis

O último filme, Iracema – Uma Transa Amazônica, em exibição às 19h, narra a história de um caminhoneiro que visita a região norte do país e conhece Iracema, uma índia prostituída. Juntos, percorrem a região amazônica, cenário da expansão da rodovia Transamazônica e conhecem mais detalhes obscuros da rodovia que, com a construção, deveria levar progresso ao norte do país.

Conversando sobre a cidade -  No dia 18, a gerência de Artes Visuais promove as oficinas Poética da Cidade e Sarauzinho do Palácio, que vão receber crianças e adolescentes com idades entre 9 e 14 anos. Dividida em três momentos, as oficinas vão problematizar a relação das crianças com os espaços públicos urbanos. Na primeira parte, os jovens vão ser convidados a refletir sobre Como você ocupa a cidade? Quais os espaços públicos que gosta de frequentar? Quais não gosta? O que poderia ser melhor?. No segundo momento, essas trocas de ideias irão se tornar poesias, textos, frases e outras manifestações artísticas que serão apresentadas na etapa final, o Sarauzinho do Palácio.

Música na segunda-feira – As atividades culturais continuam. A cantora Cida Moreira é a próxima atração musical da Sala Juvenal Dias. Em 20 de julho, ela se apresenta com o show A Dama Indigna, às 20h30. A apresentação reúne um apanhado peculiar de canções emblemáticas como Hotel das estrelas (Jards Macalé e Duda), Palavras (Gonzaguinha), Soul Love (David Bowie), Maior que o meu amor (Renato Barros), Lullaby (Tom Waits), Mãe (Caetano Veloso), Uma canção desnaturada (Chico Buarque), The man i love (Ira Gershwin e George Gershwin), Sou assim (Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri), entre outras. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes no valor de R$50 (inteira) e R$25 (meia entrada).

Sobre o inverno das Artes – O I Inverno das Artes é um evento promovido pela Fundação Clóvis Salgado que pretende movimentar o inverno na capital. Para isso, a FCS combinou shows, debates, oficinas de artes visuais e mostras especiais de cinema. A proposta é fomentar a cultura no mês de julho, em Belo Horizonte, e transformar o Inverno das Artes em uma referência para a cidade. As atividades desta edição ocorrem até 27 de julho.


O município de Ipatinga recebe, neste sábado (1/8), a segunda etapa doFórum Regional de Governopara o Território Vale do Aço. O objetivo desta etapa é apontar os problemas e as necessidades da região por meio do Diagnóstico Territorial.

A população, juntamente com movimentos sociais, igrejas, sindicatos e empresários vão decidir quais são as prioridades das 33 cidades que compõem a região. A primeira rodada de discussões também aconteceu na cidade, no início deste mês (8/7).

Para facilitar o apontamento das demandas, os participantes devem preencher o Formulário de Diagnóstico Territorial, que está dividido em cinco tópicos: Desenvolvimento Produtivo Científico e Tecnológico; Infraestrutura e Logística; Saúde e Proteção Social; Segurança Pública; e Educação e Cultura.

Quem recebeu o documento na primeira etapa do Fórum poderá entregá-lo neste novo encontro. Vale lembrar que o prazo para submeter sugestões vence neste sábado, durante a realização da segunda etapa.

A Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) também vai participar do evento em Ipatinga para recolher críticas, elogios, sugestões e reclamações a respeito dos serviços públicos.

Os territórios Norte (Montes Claros), Mucuri (Teófilo Otoni), Médio e Baixo Jequitinhonha (Araçuaí), Sudoeste (Passos), Zona da Mata (Juiz de Fora) e Vertentes (São João del-Rei) já receberam a primeira etapa dos fóruns.Norte (Montes Claros), Médio e Baixo Jequitinhonha (Almenara) e Mucuri (Teófilo Otoni)  já realizaram a segunda etapa. Agora é a vez do Vale do Aço prosseguir com os trabalhos.

 

Próximos passos

O próximo passo do programa é finalizar os diagnósticos territoriais  e, com eles, construir dois planos essenciais para o futuro de Minas Gerais: o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) - planejamento de atuação do Governo para os próximos quatro anos - e o Plano Mineiro de Desenvolvimento integrado (PMDI), que consolida políticas públicas em longo prazo.

 

Saiba mais

Os Fóruns Regionais de Governo são um novo modelo de gestão no Estado e foi criado para dar voz à sociedade. Assim, cidadãos podem se manifestar em busca de soluções específicas para as diferentes localidades de Minas Gerais. Para isso, o estado foi dividido em 17 Territórios de Desenvolvimento,  com uma sede em cada.

Neste primeiro ano serão levantadas as prioridades das regiões e, a partir de 2016, os encontros servirão como canal de diálogo permanente entre a administração pública e a sociedade civil. As secretarias de Estado de Governo (Segov), de Planejamento e Gestão (Seplag) e de  Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) fazem a coordenação do projeto.

 

Participação ativa

A proposta dos Fóruns Regionais de Governo consiste em convidar, periodicamente, a população a comparecer às reuniões, debates, assembleias, grupos de trabalho, entre outras modalidades de diálogo. Estas participações garantem espaços democráticos para o planejamento das ações, a fim de promover desenvolvimento econômico e social.

O acompanhamento técnico de todas as etapas fica a cargo  do Colegiado Executivo, composto por representantes de órgãos do Governo e, em maior número, da sociedade civil. Este colegiado é responsável pelo encaminhamento das demandas levantadas nos fóruns.

Serviço: Fórum Regional de Governo Território Vale do Aço

Data: 1º de agosto

Horário: 8 horas

Local: FIEMG - Av. Pedro Linhares Gome, 5431


Incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira: as bandas civis de música. Com essa motivação, a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, lança o portal do programa Bandas de Minas 2015. Confira, cadastre sua banda e se inscreva nos editas

Além de disponibilizar fácil acesso aos dois editais do programa: encontro de bandas e doação de instrumentos musicais, a plataforma divulga imagens, a história, os contatos e a agenda de apresentações das corporações do Estado, promovendo um espaço de livre para a difusão e valorização da cultura de tradição.

Para realizar o cadastro é necessário fornecer informações como o ano de fundação, a formação atual e o registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. As instruções para o registro de bandas também estão nos editais. Caso tenha dúvidas, entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (31) 3915.2670 / (31) 3915.2671.

Os editais da edição 2015 do Bandas de Minas estão com inscrições abertas até 17 de agosto. Os recursos são provenientes da Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais - CODEMIG.

Saiba mais sobre os editais

Encontro de bandas

O Edital de Encontro de Bandas tem por objetivo selecionar 06 (seis) bandas de música que se apresentarão no Encontro de Bandas, integrando as ações da edição 2015 do Programa de Apoio às Bandas Civis do Estado de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Cultura. A proposta do Encontro de Bandas é incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais mineiras entre si e o público, proporcionando à sociedade evento artístico relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

Doação de instrumentos musicais

O Edital de Instrumentos tem por objetivo apoiar as Bandas Civis de Música de Minas Gerais com a doação de aproximadamente 500 instrumentos de sopro, metal e percussão, como forma de contribuir para com a manutenção e o aperfeiçoamento das bandas tradicionais de música em todo o Estado. 

Serviço

Portal Bandas de Minas 2015

www.programabandasdeminas.mg.gov.br

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - (31) 3915.2670 / (31) 3915.2671


No dia 12 de agosto, a Fundação Getúlio Vargas (FGV – Projetos), em parceria com a Dutch Culture, realizará o “Encontro Brasil-Holanda sobre Gestão de Museus” no Rio de Janeiro. No evento, serão debatidos modelos e práticas de gestão para museus, além de outros equipamentos culturais de interesse público, a partir de exemplos brasileiros e holandeses, com intuito de trocar experiências sobre as melhores práticas de gestão para o setor.

A ação é fruto da parceria entre a FGV e a Dutch Culture, que vem organizando uma série de ações voltadas ao intercâmbio de conhecimento entre os dois países. Estão confirmadas as presenças da Ministra da Educação, Cultura e Ciência da Holanda, Jet Bussemaker e da Conselheira da DutchCulture, Josine Backus.

Da Holanda participam Stedelijk Museum Amsterdam, NEMO e o Eye Film Institute. Giep Hagoort, professor emérito de arte e economia da Universidade "HKU University of the Arts Utrecht", é um dos palestrantes.

 Clique aqui e confira o programa do evento

Serviço

Encontro Brasil Holanda sobre Gestão de Museus

Data: 12/08/2015

Horário: 09h às 17h30

Local: FGV - Praia de Botafogo, 12º andar - Rio de Janeiro


A partir do dia 23 de julho, o Museu Mineiro oferece a oficina de férias Des-desenho, ministrada pelo desenhista José Octavio Cavalcanti. O artista está com a exposição Cara ou Coroa em exibição nas salas Multiuso e de Exposição Temporárias do museu. Com isso, o participante poderá desfrutar da oficina e conhecer de perto 90 obras do trabalho do talentoso desenhista.

 A observação e a criação se misturam em propostas dinâmicas, em grupo e individuais, explorando técnicas de desenho propostas por Cavalcanti. Durante cinco dias de imersão, o público terá a oportunidade de descobrir e desenvolver suas habilidades artísticas, envolvido pelo universo do Museu. De caráter interativo, a oficina tem por objetivo despertar o interesse e promover a colaboração entre pessoas, através de atividades inusitadas e divertidas, além de desenvolver: linguagens bi e tridimensionais, ritmo e desenho intuitivo.

A atividade também desenvolverá exercícios que promovam maior liberdade no desenho dos alunos, fazendo-os aprender a conviver com o erro, transformando-o; explorar o inusitado e resgatar a espontaneidade no ato de desenhar, normalmente presente na infância. 

As aulas serão nos dias 23,24,27,28 e 29 de julho de 2015, das 14h às 18h. Serão oferecidas 20 vagas para pessoas acima de 12 anos. A taxa de inscrição de R$50,00, incluindo material e lanche, poderá ser paga no primeiro dia de aula.  Alunos da rede pública de ensino fundamental e médio terão isenção deste pagamento. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de julho, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o artista

JOSE OCTAVIO VIEIRA CAVALCANTI (BH – 1947) é graduado em Arquitetura e em Artes Plásticas pela UFMG e tem título de Especialização em Arte-Educação pela UEMG. Além do seu trabalho como arquiteto, foi Gestor de Cultura da SEC e professor do Curso de Design da FUMEC. Criou a Oficina de Des-Desenho e o projeto BELO – ab hoc et ab hac, como homenagem ao 1º centenário de Belo Horizonte. Fez várias viagens pelo Brasil, Europa e Estados Unidos, durante as quais executou desenhos de observação a partir do natural. Participou do Encontro das Américas (1997) e publicou os livros Ponto de Fuga – Desenhos de Belo Horizonte e, junto com outros seis artistas, LIBERDADE. Elaborou desenhos de Bom Jesus de Matosinhos para o Memorial Congonhas/UNESCO e participou da exposição Olhares Múltiplos sobre 5 Cidades (2014 – Belo Horizonte/CCBB e Brasília/IEPHA), mostra visitada por mais de 50 mil pessoas, onde exibiu 21 desenhos. Com seus trabalhos, obteve prêmios como Brasil Olímpico 2009 e menções honrosas na V Bienal de Santos e no 1º Salão de Arte e I Salão do Mar, ambos em Vitória/ES. Profissional de múltiplas atividades, José Octavio Cavalcanti exibe suas obras em exposições coletivas e individuais, em salões de arte e em bienais; produz painéis e desenhos para bancos, edifícios, Casa Cor e escritórios; elabora cenários para peças teatrais e ilustrações para livros e encartes de CD. O traço de José Octavio distingue-se pela precisão, minúcia e poiesis características, frutos de uma observação criativa, que integra a capacidade de apreensão do universo urbano à chama da fantasia e da emoção.

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SERVIÇO

OFICINA Des-desenho com José Cavalcanti

Data: 23,24,27,28 e 29 de julho de 2015

Horário: 14h às 18h

Carga-horária: 20h

Local: Museu Mineiro – Sala Multiuso

Vagas: 20, para pessoas acima de 12 anos

Ministrante: Artista José Octávio Cavalcanti

Inscrições: até 20 de julho

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Taxa de inscrição: R$ 50,00 (incluso material e lanche)

O pagamento pode ser realizado no dia da 1ª aula

*alunos da rede pública de ensino fundamental e médio possuem isenção

**terá certificado


O Museu da Inconfidência recebeu, nesta sexta-feira (31), o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, o Secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Felipe Vecchia, a Consulesa do Paraguai no Brasil, Sra. Estefanía Laterza, e a Ministra das Relações Internacionais do Paraguai, Sra. Celia Cañete. Em reunião com o diretor do Museu, Rui Mourão, e a chefe da Divisão Técnica, Margareth Monteiro, com participação de funcionários e outros representantes da cidade, foi apresentado um projeto de cooperação cultural, propondo parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus, a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, o Consulado do Paraguai e o Centro Cultural de la Republica Cabildo. O objetivo é que o Brasil conheça a cultura paraguaia, e o Paraguai tenha suas riquezas difundidas no país vizinho.

A escolha do Paraguai se deu em função das comemorações dos 150 anos da Guerra do Paraguai, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança ou Guerra Grande, o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, travado no período de 1864-1870, entre o Paraguai e os países: Brasil, Argentina e Uruguai. O intercâmbio cultural propõe a troca de experiências técnicas nas ações museológicas de preservação da memória nacional – patrimônio material e imaterial. Vislumbra a comemoração dos 150 anos da guerra e a aproximação dos povos numa proclamação da paz por meio da difusão cultural.

FUTURO – Em setembro, na 9ª Primavera dos Museus, cujo tema será “Museus e memória indígena”, há pretensão de atividades conjuntas. Já para novembro, o Museu da Inconfidência planeja inaugurar a exposição 150º Aniversário da Guerra do Paraguai: distintas visões, com acervo de museus brasileiros e paraguaios. Além disso, em 2016, o Inconfidência levará aos profissionais parceiros técnicas inovadoras na curadoria de exposições de curta e média durações, bem como a difusão do seu acervo, através de oficinas lúdicas e pedagógicas. A programação conta com o apoio da Associação dos Amigos do Museu da Inconfidência.


Entre os dias 26 de julho e 02 de agosto, a Serra do Cipó se transforma em palco para diversas manifestações culturais. É o Cipó Classic Festival, que une música e gastronomia na forma de concertos, apresentações culturais, workshops, palestras e oficinas, além de uma feira gastronômica e artesanal.

Serão diversas atrações nacionais e internacionais. A programação conta com shows como o de Lu Severino e Banda, músico com 32 anos de carreira, que atuou como vocalista em vários grupos como Samba à Rigor e Flor de Minas. Para quem prefere uma batida mais clássica, a apresentação do cravista belo-horizontino Antônio Carlos Magalhães será uma excelente pedida. Além do cravista, outro clássico a se apresentar é o barítono paraguaio Eládio Peres e a sua dupla, o violonista brasileiro Celso Faria. Haverá ainda banda de choro carioca, do grupo Marcelo Caldi e Trio.

Para a propagação da cultura gastronômica da região, o festival promove também uma série de cursos e oficinas, ministrados por profissionais gabaritados, com o apoio do Senac. No evento haverá ainda uma Feira Gastronômica e Artesanal, em que produtores, artesãos e artistas locais poderão expor e comercializar seus produtos.  


Crédito: Arcádia de Minas Gerais

Elza de Moura

A educadora Elza de Moura será homenageada às 16h do dia 5 de agosto, no Teatro José Aparecido de Oliveira, da Biblioteca Pública Estadual, na Praça da Liberdade. A cerimônia será presidida pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, contando com a participação da Arcádia Mineira e diversas entidades culturais.

A cerimônia celebra os cem anos de Elza de Moura, completados um dia antes, em 04 de agosto. Para marcar a relevância da data, o secretário Angelo Oswaldo entregará Medalha da Inconfidência à musicista. A honraria simboliza a importância da homenageada para a cultura de Minas Gerais.  Por enaltecer a trajetória exitosa de uma personalidade que dedica sua vida à educação e às artes, o evento será encerrado com uma apresentação musical.

Atuante no cenário de formação musical do estado, Elza Moura ainda ministra palestras sobre a temática. A professora integra o quadro de membros efetivos da Arcádia de Minas Gerais, instituição que reúne expressões dos vários segmentos de artes no Estado.

Emocionada e explicitamente gratificada, a musicista fala sobre a solenidade e longevidade. “Acho essa homenagem de uma delicadeza sem tamanho. Muitas pessoas merecem um momento como esse e fico feliz que eu tenha sido escolhida. Chegar aos cem anos não é muito difícil. Consegui esse fato raro levando uma vida tranquila, imersa em livros, música e, principalmente, cercada de grandes amizades”, explica.

 Crédito: Arcádia de Minas Gerais

Elza de Moura -

Sobre Elza de Moura

Cientista e musicista, Elza de Moura formou-se na Escola Normal, influenciada pelas orientações de Helena Antipoff. Destacou-se no magistério, ao lecionar no Instituto de Educação, sendo considerada uma das mais importantes expressões da pedagogia de Minas Gerais. Membro da Arcádia de Minas Gerais, publica artigos não só na revista da instituição como também em vários outros veículos culturais, mantendo intensa atividade intelectual. Ela reside no bairro Santa Efigênia, na rua Tenente Anastácio de Moura, que homenageia seu pai. Seu afilhado, o poeta Afonso Romano de Sant’Ana, veio do Rio de Janeiro a fim de homenagear a madrinha.

 

Durante a solenidade de apresentação da 100ª aeronave adquirida diretamente junto à Boeing, a Gol lançou também sua nova logomarca, produzida pela agência AlmapBBDO. Além disso, levará pelos destinos em que voar a Marca Brasil, criada pela Embratur e estampada em suas aeronaves.

 

Criada há 14 anos, a Gol conta hoje com 16 mil funcionários e opera um total de 140 aviões. Dentre as novidades estão assentos com couro ecológico e serviços de conexão contínua com a internet dentro dos aviões, desenvolvidos em parceria com a Google.

 

 


Crédito: Divulgação

Orquestra Mineira Barroca

A Academia Mineira de Letras abre as portas no próximo domingo, dia 2 de agosto, para receber a Orquestra Minas Barroca, conhecida por interpretar partituras de grandes nomes da música latina- americana e europeia, dos períodos barroco e colonial. A apresentação começa às 17h e comemora o lançamento oficial da Associação dos Amigos da AML, a AMICAD, orgão sem fins lucrativos criado para dar suporte e colaborar na manutenção do espaço e das atividades da Academia. Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode contribuir e ajudar a estimular a leitura e o acesso à cultura no Estado.  

A escolha da atração musical não poderia ser mais adequada para a comemoração. Grande representante da cultura mineira e divulgadora do patrimônio imaterial do Brasil Colônia, a Orquestra Minas Barroca faz um trabalho ímpar de resgate da história da música em Minas Gerais, restaurando e editando partituras do período Barroco, em sua maioria pertencentes ao Acervo Maestro Chico Aniceto, da cidade de Piranga (MG).


A única de Minas Gerais a fazer esse trabalho e a utilizar instrumentos de época idênticos aos do séc.XVIII, a Orquestra Minas Barroca se tornou referência no gênero. O grupo acaba de voltar da Universidade de Rastock, na Alemanha, onde o diretor artístico da Orquestra, o professor de História da Música e pesquisador da UEMG, Domingos Sávio Lins Brandão, ministrou uma palestra sobre Música do tempo de Aleijadinho e um workshop, sobre técnicas de restauração e edição de partituras antigas. A Orquestra realizou ainda três concertos por lá, mostrando na prática a força da música erudita brasileira.

Orquestra Minas Barroca

Criada em 2013, a Orquestra Minas Barroca recebe o apoio da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e da Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Educação, ciência e Tecnologia de Minas Gerais. 


A Orquestra Minas Barroca tem por objetivo principal executar e reproduzir os registros do patrimônio histórico da produção musical do barroco mineiro, através da montagem e circulação de espetáculo musical com as obras do Acervo do maestro Francisco Solano Aniceto (1886-1972), popularmente conhecido como Maestro Chico Aniceto e de outros acervos musicais, além de musicas europeia tocadas em Minas Gerais no século XVIII.

Colocando os mestres mineiros e os mestres de outras partes do mundo para dialogar em um palco, a Orquestra Minas Barroca intenciona a criação e reapropriação de valores e práticas musicais dos séculos XVIII e XIX, contribuindo para um conhecimento das poéticas musicais brasileiras e mineiras.

Contendo no repertório obras de habilidosos compositores mulatos mineiros do período Barroco, como Lobo de Mesquita, Manoel dias de Oliveira, Jerônimo de Sousa Lobo, João de Deus de Castro Lobo, dentre outros, terão suas peças executadas junto com as de compositores consagrados do Barroco europeu como Georg Friedrich Händel, Antonio Vivaldi, Arcangelo Corelli e Johann Sebastian Bach.

Integrantes:

Guilherme Matozinhos - Regência e viola da Gamba

Domingos Sávio - Flautas Doce

Geovane Paiva - Viola Caipira

Rafael Marcenes - Violino

Regiany Carlos - Violino

João Antonio - Violino

Cesar Augusto - Viola

Weverton Santos - Trompa

Laila Farinha - Oboé Barroco

Rebeca Tavares - Contrabaixo

Maria Luisa Cerqueira - Cravo

Felipe Novaes - Guitarra Barroca

Cantores

Rodrigo Firpi - Sopranista

Mariana Redd - Contralto

André Felipe - Tenor

Antonio Marcos - Baixo

Orquestra Minas Barroca
Domingo, 04 de agosto de 2015 | Horário: 17h
Entrada gratuita

Academia Mineira de Letras | Rua da Bahia, 1466, Centro, BH
Informações: (31) 3222-5764


Os Fóruns Regionais de Governo estão sendo instalados em todo o Estado. A iniciativa inédita em Minas Gerais tem o objetivo de incluir a população no processo decisório das ações governamentais, com a elaboração, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas de forma regionalizada. A cidade de Passos, no Território Sudeste, recebe o próximo Fórum nesta sexta-feira, 03/07, às 9h.

A participação de autoridades, sociedade civil organizada, cidadãos, assim como dos órgãos estaduais e federais é fundamental para juntos levantarmos as prioridades e buscarmos soluções específicas para cada território.

Téofilo Otoni- convite


O processo de concepção e as alterações sofridas pelo projeto "Tem uma catraca no meio do caminho", da artista Graziela Kunsch, são o tema de um bate-papo com o público. A obra, que discute a mobilidade – sem cobrança - nos espaços públicos, é um dos 25 projetos do recorte da 31ª Bienal de São Paulo que a Fundação Clóvis Salgado abriga até 9 de agosto.

Durante o encontro, Graziela vai contar detalhes sobre o processo de criação do projeto e as alterações necessárias, após a negativa de Prefeitura de São Paulo diante de sua primeira proposta. Inicialmente, a intervenção artística propunha a cessão de um ônibus para deixar as pessoas em pontos distintos da cidade, durante o período expositivo da Bienal.

Graziela Kunsch é artista. Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP, sob orientação do Prof. Dr. Rubens Machado Jr. Editora da revista Urbânia e colunista do site TarifaZero.org. Co-organizadora do projeto Arte e esfera pública. Entre 2001 e 2003 abriu a casa onde morava como residência pública (Casa da Grazi), abrigando exposições e coletivos de diferentes cidades brasileiras, formando uma rede de trabalho e de amizade. Desde então abre sua biblioteca pessoal para uso público, tanto agendando visitas a sua casa como levando recortes temáticos desta biblioteca para as suas exposições. 

Bate-papo com Graziela Kunsch – 31ª Bienal de São Paulo – Como (...) coisas que não existem

Local: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 4 de agosto (terça-feira)

Horário: 19h

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) assinou a ordem de serviço para  o início das obras complementares do Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora. Para viabilizar a retomada das intervenções, que estavam paralisadas por mais de três décadas, o Governo de Minas Gerais assumiu o financiamento do projeto, com investimentos da ordem de R$ 6 milhões.

O novo equipamento, localizado em área nobre do município — Rua Gilberto de Alencar, perto do Parque Halfeld, na região central —, atenderá à sociedade artística local e transformará em realidade um sonho que se manteve vivo ao longo dos anos. O espaço oferecerá praticidade, eficiência e conforto, além de fomentar a produção cultural na cidade. A previsão é de que as intervenções sejam concluídas em até 18 meses.

Remodelado, o espaço também constituirá um novo ambiente de vivência e interatividade e proporcionará à população acesso à fruição artística, com apresentações, formação cultural e diversificadas manifestações de arte, como teatro, dança, exposições e estudos, por exemplo.  Além do teatro com 400 lugares, o local terá galeria de arte, anfiteatro, café e instalações destinadas a reuniões e ensaios.

História

A construção do Teatro Paschoal Carlos Magno começou em 26 de fevereiro de 1981. A proposta de conceber um teatro municipal surgiu durante uma apresentação teatral, que contava com a presença, na plateia, do autor, diretor e produtor Paschoal Carlos Magno.

Diante do público, Paschoal fez um apelo ao prefeito da época, que presenteasse a cidade com mais um espaço apropriado para manifestações artísticas. No início da década de 1980, a Prefeitura de Juiz de Fora iniciou a construção do teatro. Contudo, problemas estruturais levaram a 30 anos de interrupção da obra, agora retomada com o apoio da Codemig e do Governo do Estado de Minas Gerais.

Projeto do Teatro Paschoal Carlos Magno

 
 
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