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A Fundação Clóvis Salgado lança, por meio dos integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, uma gravação inédita da obra Sanctus, quarto movimento da Missa de Santa Cecília (1855), composta pelo francês Charles-François Gounod.

A produção homenageia e celebra a atuação dos profissionais de saúde, cujo trabalho se tornou ainda mais essencial durante a pandemia da Covid-19. O vídeo vai ao ar no dia 30 de abril (sexta-feira), às 10h, pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook. A produção possui direção musical do Maestro Titular da OMSG, Silvio Viegas, e da Maestrina Associada ao CLMG, Lara Tanaka.

O vídeo Sanctus de Gounod - Uma Homenagem aos Profissionais de Saúde integra o projeto #PalácioEmSuaCompanhia e é realizado pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado e tem a APPA Arte e Cultura como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio master da Cemig e do Insitutto Unimed-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores).   

Mensagem de acolhimento
Sanctus de Gounod - Uma Homenagem aos Profissionais de Saúde reúne os músicos de forma remota, cada um em sua casa, com gravação feita de forma individual. Segundo Silvio Viegas, a obra foi escolhida por um motivo muito sensível, com o objetivo de passar uma mensagem de fé e acolhimento. “Estamos vivendo um momento de explosão da pandemia, um momento onde há muito estresse em nosso cotidiano. Reconhecemos os profissionais de saúde como heróis desse momento, e o trabalho daqueles que assumem essa linha de frente está mais do que exaustivo. Nesse mês da Páscoa, representada pelo renascimento de Cristo, criamos essa homenagem para tocar o coração do público com uma música introspectiva, que nos faz refletir”, destaca o maestro. “Pensando nessa reflexão e nessa oração, tornamos o vídeo um agradecimento a esses profissionais capazes de fazer um milagre de cura através de sua competência”, conclui.

O contexto do vídeo, para a maestrina Lara Tanaka, se expande para além da homenagem, e serve também como um alerta para a situação calamitosa causada pela pandemia. “No momento, estamos em uma situação avassaladora, e sendo a FCS uma comunidade enorme, com muitos funcionários, tivemos perdas. A nova produção é uma forma de homenagearmos os profissionais de saúde e também nos solidarizarmos aos familiares que perderam seus entes queridos. Queremos, mas acima de tudo, alertar a população para a gravidade de uma pandemia”, declara a maestrina, sensibilizada. “Buscamos deixar claro que é preciso que façamos a nossa parte e respeitemos o isolamento, para que a classe médica não seja ainda mais sobrecarregada”.

A produção Sanctus de Gounod - Uma Homenagem aos Profissionais de Saúde é uma forma de presentear carinhosamente aqueles que tanto lutam pela nossa sobrevivência. A Fundação Clóvis Salgado presta sua solidariedade a todas as famílias que perderam entes próximos e queridos, e permanece com o compromisso de resguardar a segurança de toda a sua equipe, reverberando uma mensagem de fé e esperança para os dias que virão.

Homenagem sacra
A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais lançam um vídeo conjunto mensalmente, desde o início do período de distanciamento social. Segundo Tanaka, os músicos têm procurado intercalar, de mês em mês, a linguagem popular e a linguagem erudita. “Em abril optamos por fazer algo um pouco mais sacro após o sucesso de nossa produção com Mônica Salmaso, lançada em março de 2021. As peças eruditas sempre demandam um pouco mais de atenção, pois possuem mais nuances. Conseguir o som uniforme é mais difícil durante o isolamento, mas tentamos ao máximo – principalmente por meio da edição de vídeo e equalização das vozes”, explica a maestrina.

A Missa de Santa Cecília foi composta em 1855 para três solistas, coro misto, orquestra e órgão, como uma homenagem para Santa Cecília, padroeira da música. Os movimentos Sanctus e Benedictus foram apresentados em 1851, antes do lançamento completo da obra, que foi interpretada integralmente no dia de Santa Cecília (22 de novembro), em Saint-Eustache, Paris, sob regência do maestro Théophile Tilmant.

A Fundação Clóvis Salgado é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

 

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Imagem: Divulgação /FCS

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Festival completa 15 anos em 2021 e celebra a produção literária do país, além de promover diálogo com Portugal

Realizado em ambiente virtual, o Salão Nacional de Poesia está oferecendo uma ampla programação para o público. Até 29 de maio, artistas, intelectuais e ativistas culturais de Minas Gerais e dos estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina cumprem uma agenda de intercâmbio cultural e artístico. O festival também se estende para outras terras, com um forte diálogo com Portugal.

No domingo (25/4), o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, participa de uma programação especial. Trata-se do Arcádia Brasil-Portugal, conexão digital intercontinental que vai receber artistas luso-brasileiros para celebrar, com intervenções culturais, o aniversário da Revolução dos Cravos, símbolo da libertação portuguesa ocorrida em 1974. Este evento dialoga com a comemoração do 21 de abril, quando a poesia mineira é enaltecida em torno do movimento da Inconfidência Mineira, movimento ocorrido no século XVIII, na Capitania de Minas Gerais. O homenageado deste ano é o poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa, precursor do Arcadismo brasileiro.

O Abril Poético estreou em 2006 para, agora, no simbólico ano de 2021, completar seu 15º ano de atuação ininterrupta em prol da cultura e educação mineira e nacional. Com o tema “Poesia (e máscara) todo dia” e homenageando o poeta-inconfidente Cláudio Manoel da Costa (1729-1789), o Salão de Poesia de 2021 está acontecendo virtualmente por meio da plataforma StreamYard e gravado no canal LESMATV, no YouTube. A abertura, que ocorreu em 3 de abril, foi realizada em parceria com o Sarau Live, coordenado pelo poeta e jornalista José Edward Lima. O evento também conta com a parceira da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) na realização das atividades.

A programação vai até o dia 29 de maio e, além do conteúdo artístico, debates temáticos, recitais e colóquios integram as ações do festival, que traça uma linha significativa de debates que discutem temas atuais e essenciais neste momento de aguda crise pandêmica e reflexão existencial. Entre os temas, destacam-se: “O trabalho na pandemia” (1º de maio), “O negro no mercado cultural” (16 de maio) e “O futuro da poesia” dia (29 de maio). Ao cabo de sua jornada será apresentado o “Manifesto 22”. O Abril Poético sinaliza ainda com abertura de espaço para novos autores, poesia infantil, teatro, cinema e signatários da cultura popular. Todo este propósito e determinação fortalece integralmente a proposta histórica de intercambiar as artes propondo trocas de experiências, valorando as expressões regionais e construindo a cidadania plena através do conhecimento e da vivência comunitária.

Poesia Minas

A tradição da Poesia Mineira foi assinalada em três eventos especiais para iluminar as vertentes mineiras de nossa produção poética. Entre os dias 17 e 21 de abril foram programados intercâmbios e recitações e das mais variadas regiões de Minas. No dia 15, o Abril Poético celebrou mais uma vez sua parceria fértil com a FLAVIR (Feira Literária das Águas Virtuosas) que acontecerá no Sul de Minas, com sede no município de Lambari. No dia da Inconfidência Mineira (21/4), o subsecretário de Cultura da Secult, Maurício Canguçu, participou de uma atividade on-line, com a leitura de uma poesia em homenagem a Minas Gerais.

Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC)

Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo comunica o calendário de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2020.Nos termos do Art. 57 e 58 da Resolução SEC nº 136/2018, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo comunica o calendário de análise dos projetos inscritos para o Incentivo Fiscal à Cultura, ano 2021.

Observamos que o calendário das reuniões do Colegiado da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (COPEFIC) está sujeito a alterações.

Projetos protocolados até 30/10/2020 serão encaminhados para a Vigésima Oitava Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 28/01/2021 (quinta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 15/12/2020 serão encaminhados para a Vigésima Nona Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 24/02/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h00 às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 28/02/2021 serão encaminhados para a Trigésima Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 05/04/2021 (segunda-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 31/03/2021 serão encaminhados para a Trigésima Primeira Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 28/04/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 30/04/2021 serão encaminhados para a Trigésima Segunda Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 26/05/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 31/05/2021 serão encaminhados para a Trigésima Terceira Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 28/07/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 30/06/2021 serão encaminhados para a Trigésima Quarta Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 28/07/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 31/07/2021 serão encaminhados para a Trigésima Quinta Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 27/08/2021 (sexta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 31/08/2021 serão encaminhados para a Trigésima Sexta Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 29/09/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 30/09/2021 serão encaminhados para a Trigésima Sétima Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 27/10/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: Tendo em vista as medidas de enfrentamento ao COVID-19, a reunião ocorrerá por meio de vídeo conferência.

 

Projetos protocolados até 31/10/2021 serão encaminhados para a Trigésima Oitava Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 24/11/2021 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: a definir.

 

Projetos protocolados até 30/11/2021 serão encaminhados para a Trigésima Nona Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 17/12/2022 (sexta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: a definir

 

Projetos protocolados até 15/12/2021 serão encaminhados para a Quadragésima Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 26/01/2022 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: a definir

 

Projetos protocolados até 31/01/2022 serão encaminhados para a Quadragésima Primeira Reunião do Colegiado COPEFIC

Data: 23/02/2022 (quarta-feira)

Horário: 10h às 18h

Local: a definir

 

Conforme art. 59 da Resolução SEC nº 136/2018, o resultado da análise dos projetos será publicado em até cinco dias úteis após cada reunião do Colegiado da COPEFIC, com emissão da Autorização de Captação, ou a informação de não aprovação. A relação dos projetos autorizados a captar será publicada no sítio eletrônico da Secretaria (art. 60).

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No dia 26 de abril, segunda-feira, às 20h, o Museu Mineiro promove a segunda edição do “Museu Mineiro Convida”, programa de lives que traz sempre discussões sobre arte, história e sobre a produção artística mineira. O evento será transmitido através do Instagram do Museu Mineiro (@museumineiro).

Nesta edição, Rafael Perpétuo, coordenador do Museu, mediará a conversa com o pesquisador João Perdigão, que lançou, em 2020, o livro Balões, Vida e Tempo de Guignard: Novos Caminhos para as Artes em Minas e no Brasil. O livro, lançado pela Editora Autêntica, é uma biografia do aclamado pintor modernista Alberto da Veiga Guignard.

João Perdigão é jornalista, pesquisador, escritor e editor independente, além de especialista em Arte e Contemporaneidade pela Escola Guignard (UEMG). Seu primeiro livro, Tropecassino: um jogo em fantasia (2009), em coautoria com Euler Corradi, relata o processo de escrita de O rei da roleta: a incrível vida de Joaquim Rolla (Casa da Palavra, 2012), biografia do empresário mineiro que levantou o Cassino da Urca. Logo depois, escreveu Viaduto Santa Tereza (Conceito, 2016), livro sobre o berço do hip hop de Belo Horizonte e um dos principais cartões postais da capital mineira. Desde 2010, coedita a revista colaborativa A Zica, que a cada edição pauta temas provocativos e divulga artistas gráficos contemporâneos. Entre os principais temas de sua pesquisa atual destacam-se a história das artes gráficas, da fotografia e da arte urbana.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, pertencente ao Governo do Estado.

Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

 

O Museu Mineiro possui gestão da Secult-MG e integra o Circuito Liberdade.

Com o objetivo de contribuir para a criação de roteiros turísticos mais atraentes, que se encaixem melhor às necessidades dos viajantes e que valorizem o Circuito Liberdade e tudo o que ele oferece, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) firmou nova parceria com o Sebrae. Juntos, irão promover, em abril, capacitação que vai integrar os espaços do Circuito Liberdade e empresas de turismo receptivo que fazem parte do “Minas Recebe”, programa da Secretaria que busca apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos por agências e operadoras do estado.

O pontapé inicial para esta iniciativa conjunta foi dado nos dias 22 e 23 de março, por meio de uma oficina preparatória on-line, com a presença de consultores do Sebrae e empresários do setor, que abriram diálogo sobre o mercado turístico e o formato de apresentação a ser preparado para a etapa seguinte do processo. Cerca de 60 representantes dos equipamentos culturais do Circuito participaram do treinamento.

A ideia é que esse primeiro passo auxilie os equipamentos culturais do Circuito Liberdade a estarem prontos para a próxima etapa, em abril, quando irão se apresentar às empresas de receptivo participantes do Minas Recebe, em um evento denominado Pitch. O objetivo do projeto é promover a aproximação entre poder público e iniciativa privada, com o propósito de gerar negócios para a cadeia produtiva e ampliar o número de turistas que visitam o complexo cultural.

A expectativa é que a parceria resulte na construção de experiências inéditas para os turistas, consolidando os destinos Belo Horizonte e Minas Gerais no cenário nacional, promovendo o desenvolvimento socioeconômico, com geração de emprego e renda para os mineiros. Ao conhecer melhor o Circuito como um todo e os espaços culturais individualmente, os receptivos poderão trabalhar com maior entendimento sobre o produto turístico que têm em mãos, podendo criar roteiros turísticos mais interessantes e consistentes, agregando mais valor ao que é oferecido ao turista.

Para Flávia Botelho, superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult e gestora do Circuito Liberdade, o encontro desta semana foi muito produtivo. “Com o auxílio dos profissionais do Sebrae e de empresários do turismo, os representantes de cada espaço cultural puderam entender melhor como funciona esse mercado, para que, a partir daí, preparem suas apresentações e também criem novas experiências para os visitantes que possam ser agregadas pelas agências e operadoras de turismo”.

Thiago Bicalho, gestor da empresa Sensações Turismo, integrante do programa Minas Recebe, participou do encontro para falar um pouco sobre sua experiência no mercado e as necessidades das empresas de receptivo em Minas. “Demos o primeiro passo para trabalhar conjuntamente com o poder público de forma planejada e efetiva. A união dos equipamentos culturais que compõem o Circuito Liberdade é vantajosa para a cultura e o turismo, pois a cultura se beneficia pela partilha dos cases e pela proximidade com os gestores de outros espaços, enquanto o turismo ganha pelo olhar atento para o atendimento especializado ao turista e a necessidade do trabalho em conjunto com a cadeia produtiva”.

Quem também destaca essa importância da união entre os envolvidos na cultura e no turismo é o analista do Sebrae Renato Lana. “Essa integração dos equipamentos e o entendimento que eles adquirem de como o mercado das agências e operadoras funciona possibilita o desenvolvimento de serviços e experiências culturais que podem ser comercializados como produtivos turísticos muito significantes. Iniciativas como essa do Pitch que vamos promover juntos são fundamentais para enriquecer a atividade turística de Minas Gerais”.

 

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Amazônia e Mata Atlântica, em São Paulo, são destaques de documentários

O desmatamento no Brasil se tornou, novamente, foco das atenções no mundo devido ao encontro da “Cúpula de Líderes sobre o Clima”.  Em meio às discussões, a Faixa de Cinema, da Rede, exibe os filmes “Sob a pata do boi” e “Onde a natureza faz história”, de Marcio Isensee e Sá, que tratam sobre meio ambiente. Os filmes são exibidos nesta sexta (23), às 23h.

O documentário “Sob a pata do boi” fala sobre a transformação da Amazônia em um grande pasto. O documentário mostra como a pecuária tornou-se a bandeira econômica e cultural da região desde a década de 70, quando a floresta começou a perder espaço para os rebanhos.  Também nesta sexta a obra “Onde a natureza faz história”, que retrata como os produtores rurais de Mogi das Cruzes (SP) contribuem com a proteção da mata atlântica com estratégias de desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental.

“Sob a pata do boi” e “Onde a natureza faz história” são exibidos nesta sexta (23), às 23h, na Faixa de Cinema, da Rede Minas. Os filmes podem ser acompanhados, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
A Rede Minas está no ar no canal 17 UHF ou 9.1 (HD) e 9.2 (SD); Net 20 e Net HD 520; Oi 09; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; além do site da emissora redeminas.tv e o aplicativo (redeminas.tv/aplicativoRedeMinas).

ACESSE AS REDES SOCIAIS:

www.redeminas.tv
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Crédito da imagem: Marcio Isensee e Sá

Proteger e difundir os acervos documentais relacionados às atividades de arquitetura e urbanismo em Minas. Esse é o principal objetivo do Plano de Diretrizes para a Salvaguarda do Patrimônio Documental Arquitetônico e Urbanístico de Minas Gerais, que será lançado na próxima terça-feira (30/3), às 15h, pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Arquivo Público Mineiro (APM).

O evento, que será transmitido ao vivo pelo canal da Secult no Youtube, terá a presença do vice-governador, Paulo Brant, do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e de representantes das instituições parceiras nesta iniciativa conjunta: Conselho Estadual de Arquivos (CEA); Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural de Minas Gerais (Iepha-MG); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Conselho de Arquitetura e Urbanismo de MG (CAU/MG); Instituto de Arquitetura do Brasil (IAB-MG).

O plano consiste em 15 ações direcionadas tanto para os acervos privados quanto públicos e a atuação se concentra em três eixos principais: diagnóstico e governança; preservação de arquivos; e democratização do acervo.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca a importância do Plano e o papel do Arquivo Público Mineiro (APM) nesse processo. “O Arquivo Público Mineiro consolida a sua vocação de salvaguarda, para além de documentos administrativos, incluindo o acervo arquitetônico de Minas Gerais. E essa tradição se inicia com o reconhecimento do conjunto de documentos da Comissão Construtora de Belo Horizonte como patrimônio documental do mundo, e que está sob a guarda do APM. Resgatar essa tradição e dar continuidade a ela de forma organizada, dentro da legalidade, para salvaguardar os documentos, seja para pesquisa ou restauração e para a posteridade, é uma função nobre”, diz.

A iniciativa se junta aos esforços de promover ações de preservação e difusão de arquivos da arquitetura e urbanismo. Em Minas Gerais, o Laboratório de Fotodocumentação Sylvio de Vasconcellos, da Escola de Arquitetura e Design da UFMG, atua desde 1954 com a documentação da arquitetura mineira. Além disso, em 2006, o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) instituiu a Câmara Setorial de Arquivos de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, com objetivo de propor diretrizes e normas para os arquivos de arquitetura, engenharia e urbanismo, dadas as suas especificidades.

Com o Plano, a Secult também pretende estimular a difusão dos acervos de arquitetura e urbanismo, franqueando acesso aos arquivos públicos de arquitetura e urbanismo custodiados pelo Arquivo Público Mineiro e promovendo o cadastramento dos arquivos privados de interesse público e social.

Programação

Além de lançar o Plano de Salvaguarda, o evento on-line contará com a apresentação do decreto e da resolução que irão orientar sua execução, e vai também discutir cenários e estratégias de ação a partir das experiências das instituições parceiras e seus corpos técnicos.

Após a abertura e primeira parte da cerimônia, acontece o seminário temático sobre preservação, acesso e difusão de acervos de arquitetura. O seminário será mediado pela presidente do  Iepha-MG, Michele Arroyo, e terá como palestrantes Leonardo Castriota, professor da Escola de Arquitetura da UFMG; Ana Lúcia Duarte Lanna, professora da Faculdade de Arquitetura da USP; além de apresentações da Diretoria do Arquivo Público de Belo Horizonte e do Arquivo Público Mineiro.

Planta do Museu da Inconfidência /Acervo Arquivo Público Mineiro

 

POÇOS DE CALDAS Foto Gabriel Vallim

 Encontro aconteceu por videoconferência e discutiu a criação de roteiros de trilhas em Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) marcou presença na reunião da Rede Brasileira de Trilhas, realizada nesta terça-feira (20/4) e promovida pela Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur). O encontro aconteceu por meio de videoconferência e foi direcionado a gestores das Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

Com cerca de 50 participantes, a reunião teve como principais temas a elaboração de roteiros de trilhas de longo curso em Minas Gerais e a proposta da Rede Brasileira de Trilhas, que é  a criação do sistema nacional de trilhas. A mediação foi feita pelo presidente da IGR “Circuito das Águas”, Felipe Condé, e participaram como debatedores a superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro; o diretor de Capacitação e Qualificação da Secult, Márcio Ribeiro; o presidente da Fecitur, Marcus Januário; o diretor da Rede Brasileira de Trilhas, Pedro Menezes; e a diretora de Rotas Peregrinas da Rede Brasileira de Trilhas, Camila Teixeira.

O diretor de Capacitação e Qualificação da Secult, Márcio Ribeiro, explicou que pasta irá iniciar, em breve, uma pesquisa para os gestores regionais com o objetivo de entender como a questão das trilhas é vista nos territórios. “Compreender melhor como os gestores municipais e regionais enxergam esse tema vai nos dar a base para o desenvolvimento de ações pela Secult para orientar melhor os municípios sobre a efetividade turística das trilhas e sobre as possibilidades de ganhos que elas representam. Será aplicada uma pesquisa pela Associação Trilha Transmantiqueira, com o apoio da Secult, para ampliarmos o conhecimento do projeto, estabelecendo ações eficazes, não ter perdas de experiência e executar projetos da forma mais viável possível”, explicou Ribeiro.

Também participaram com propostas e compartilhamento de experiências gestores das diversas IGRs participantes da reunião. Como desfecho da reunião, ficou estabelecida a aproximação e a elaboração de ações integradas entre Secult, Fecitur e a Rede Brasileira de Trilhas com o objetivo de fortalecimento da atividade turística nas regiões envolvidas.

 

Foto: Poços de Caldas (Gabriel Vallim)

Na noite de quinta-feira (25/3), foi dada a largada para a III Mostra Internacional de Violas D’Arame do Brasil, dedicada à exaltação das violas e da música, em uma versão on-line com participação de violeiros de Minas Gerais e de Portugal. Tendo como anfitrião o músico mineiro, cantor e compositor Chico Lobo, a Mostra conta com recursos da Lei Federal 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, em edital aprovado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e com realização da Viola Brasil Produções.

O evento, que acontece até sábado (27/3), conta com oficinas, palestras e shows. Além das apresentações, estão sendo debatidos temas importantes relacionados à viola, sua história e tradições nos dois países. Em Minas Gerais, os saberes, linguagens e expressões musicais da viola foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas no dia 14 de junho de 2018.

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, participou da abertura do evento, ressaltando a importância das violas para a cultura mineira. “A Secult está aberta a toda arte, a todas as dimensões do pensamento cultural, mas de uma forma muito especial ao patrimônio histórico reconhecido por Minas Gerais, como é o caso das nossas violas. O patrimônio histórico é aquilo que nos dá sentido à vida, nos dá pertencimento, porque fala das nossas histórias e tradições. Eventos como esse são muito importantes para todos nós, que mesmo isolados podemos nos unir por meio da arte”.

Durante o evento, Chico Lobo ressaltou a necessidade de se preservar a cultura das violas pelas suas tradições. “É muito importante que a viola seja dinâmica, que ela chegue aos novos tempos, mas também precisamos valorizar e divulgar os instrumentos em sua produção tradicional, os instrumentos antigos que tanto nos representam. Temos em Minas violas que formaram toda uma geração de músicos”.

Nesta sexta-feira (26/3), a Mostra conta com shows de sete violeiros do Brasil e de Portugal, a partir das 18h, e amanhã, sábado, no encerramento, haverá palestras e oficinas a partir das 17h, com transmissão no canal do Youtube “Violeiro Chico Lobo Oficial”. Além do anfitrião, participam artistas como Roberto Moniz, Rodrigo Delage, Rafael Carvalho, Wilson Dias, Pedro Mestre e Fernando Sodré.

 

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Cadastur

A partir deste mês de abril, o acesso aos sitemas do Ministério do Turismo (MTur), como Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), ADS China (cadastramento de agências para atuar no receptivo de turistas chineses), Turismo Acessível (avaliação e consulta de empreendimentos com acessibilidade) e Código de Conduta (registro de empresas e prestadores de serviços turísticos que se comprometam a adotar ações de prevenção e enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes) será única e exclusivamente pela conta no portal www.gov.br.

Desta forma, os sistemas do MTur se juntam a diversos outros serviços digitais do governo federal que já podem ser acessados pelo cidadão por meio de uma conta única. “Com a integração destes quatro sistemas, o Ministério do Turismo conclui mais um dos itens pactuados no primeiro Plano de Transformação Digital e inicia agora a pactuação do segundo ciclo, que contemplará a Secretaria Especial da Cultura”, explica Fernando Dilly, subsecretário de Tecnologia da Informação e Inovação do Ministério do Turismo.

Para criar o login único é preciso acessar o site www.gov.br e realizar o cadastro. Clique AQUI para tirar dúvidas sobre o login. 

Cadastur

O Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) conta hoje com mais de 120 mil empresas e profissionais que atuam no setor - em Minas Gerais são mais de 11 mil registros ativos. Ao realizar o cadastro, além de cumprir uma exigência legal, o prestador de serviços turísticos ganha maior visibilidade, tendo em vista se tornar uma opção mais segura para o turista na hora de escolher prestadores de serviços turísticos que vão apoiá-lo durante uma viagem.

Se o prestador já possui registro no Cadastur e criou uma conta no www.gov.br, o sistema reconhecerá os dados e os vinculará ao cadastro. Desta forma, será possível acessar o Cadastur e realizar a ação desejada como alterar, renovar ou cadastrar atividades, ​bem como incluir outra empresa a qual pertença. Mas caso ainda não tenha login no Cadastur, após a criação da conta no gov.br o prestador de serviços turísticos estará apto a criá-la. O registro é gratuito, rápido e feito totalmente de forma virtual. Para saber mais, acesse AQUI.

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O estado do Tocantins, que aderiu ao sistema em 2020, também vai participar da cerimônia

As ações inovadoras da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) no gerenciamento de dados turísticos se consolidam como referência nacional: a Plataforma Integrada do Turismo (PIT), ferramenta de gestão de políticas públicas e compartilhamento de informações que a pasta desenvolve, com o apoio das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e municípios mineiros, será cedida para mais duas localidades, a cidade de Palmas (TO) e o estado de Goiás. Outros oito estados brasileiros já aderiram à PIT e implantaram seu sistema de disponibilização de informações turísticas e planejamento territorial, enquanto outros quatro estados iniciaram as tratativas para cessão e uso. A PIT é cedida gratuitamente pela Secult-MG a secretarias e órgãos públicos de turismo.

A cessão da PIT para Palmas e Goiás acontecerá em uma solenidade on-line na próxima segunda-feira (29/3), a partir das 10h, que será transmitida ao vido pelo canal da Secult no Youtube. O estado do Tocantins, para o qual a Secult cedeu a Plataforma em dezembro do ano passado, também integrará a cerimônia. Irão participar o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e os presidentes da Agência Estadual de Turismo de Goiás, Fabrício Borges Amaral, da Agência Municipal de Turismo de Palmas, Marciongley Neres da Silva, e da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa de Tocantins, Jairo Soares Mariano.

A PIT é uma ferramenta planejamento e gestão desenvolvida pela Secult-MG com objetivo de permitir o gerenciamento eletrônico das informações turísticas dos municípios mineiros por meio da adaptação da metodologia do Inventário da Oferta Turística.

O secretário Leônidas Oliveira destaca a relevância da PIT na disponibilização de dados confiáveis sobre turismo para gestores e viajantes, além de fornecer subsídios para o planejamento de políticas públicas. “A Plataforma Integrada do Turismo é um importante instrumento no processo de descentralização das informações relacionadas ao Turismo no estado, por isso contamos com a parceria fundamental dos Circuitos Turísticos e dos municípios mineiros. É um processo de retroalimentação, com as localidades informando dados, que por sua vez constituem a base para que nosso portal promocional Minas Gerais seja fonte de informações oficiais e atualizadas, apoiando e fortalecendo toda a cadeia produtiva do turismo. Compartilhar esse trabalho bem sucedido e que gera resultados para Minas Gerais e outros estados brasileiros é uma função que nos agrada muito”, diz.

“Receber do governo de Minas Gerais a concessão da base de uma plataforma já chancelada pelo Ministério do Turismo é um grande ganho para nossa capital, pois ela nos permitirá gerar dados estatísticos importantes para auxiliar nas tomadas de decisões assertivas para o setor, além de ser, também, um meio de promoção turística de Palmas, ou seja, uma vitrine on-line dos nossos atrativos turísticos”, ressalta a prefeita da cidade de Palmas, Cinthia Ribeiro.

O presidente da Agência Goiana de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, enfatiza o pioneirismo das ações de Minas Gerais. “Queremos agradecer ao Estado de Minas Gerais que hoje tem feito um trabalho pioneiro de valorização do Turismo, por meio das páginas oficiais. Após uma conversa de quase dois anos, Goiás se se espelha no sucesso da plataforma de Minas Gerais que vai ceder os direitos para criarmos o nosso site. Isso possibilita mais transparência, conectividade, clareza nas informações e segurança aos turistas que vêm para Goiás conhecer nossos destinos.” “Queremos agradecer ao Estado de Minas Gerais que hoje tem feito um trabalho pioneiro de valorização do Turismo, por meio das páginas oficiais. Após uma conversa de quase dois anos, Goiás se se espelha no sucesso da plataforma de Minas Gerais que vai ceder os direitos para criarmos o nosso site. Isso possibilita mais transparência, conectividade, clareza nas informações e segurança aos turistas que vêm para Goiás conhecer nossos destinos”, pontua. 

Vantagens da PIT
A plataforma despertou a atenção de gestores de Turismo de outros estados por apresentar benefícios como reduzir a tramitação de papel, fornecer uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística aplicados à realidade de cada região, além de possibilitar e facilitar a criação de websites promocionais de órgãos, empreendedores e demais agentes que utilizarem a ferramenta.

A Plataforma Integrada do Turismo (PIT) da Secult-MG apresenta funcionalidades como sistema simples, intuitivo, fácil navegabilidade e acesso facilitado para diversos tipos de dispositivo; segurança da informação com preservação do conteúdo para Estado, IGRs e municípios; base ilimitada de conteúdos para criação ágil de websites promocionais e geração de conteúdo para planejamento de atividades, além do controle de pendências por meio de um painel geral para facilitar a concentração de esforços.

Para Marcus Vinicius Januário, presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e gestor da IGR Trilha dos Inconfidentes, a PIT é o principal dispositivo de planejamento estratégico das IGRs e também dos municípios. “É importante que o município entenda que este é um instrumento de trabalho, planejamento e de profissionalização do turismo, porque passamos a ter informações de forma integrada, que podem ser ‘linkadas’ a plataformas de comercialização e até para captar novos recursos. Com informação correta e confiável é possível gerar relatórios mais precisos e planejar ações de forma mais organizada”, argumenta.

Na prática, a PIT é visualizada no Portal Minas Gerais e no perfil do Instagram @visiteminasgerais, que promovem o estado como destino e interligam toda a rede do turismo mineiro, com a vantagem de estreitar a relação entre turistas e equipamentos turísticos. Só em janeiro e fevereiro de 2021, foram 244 mil acessos orgânicos.

O portal tem como alicerce o Inventário da Oferta Turística, que é alimentado na PIT pelos municípios e IGRs mineiros e se configura como o principal instrumento de levantamento, identificação e registro da oferta turística municipal.

A inserção dos dados do Inventário, além de ser condição obrigatória para a participação de municípios na Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, conforme Resolução Secult 16/2020, permite que a plataforma mantenha informações atualizadas sobre infraestrutura de apoio ao turismo, serviços e equipamentos turísticos e atrativos de todo o estado. Isso se reflete não só em uma base de dados úteis para o turista, como também norteia as políticas públicas da Secult para a promoção do turismo e para combate a possíveis ameaças ao setor.

Atualmente, com a contribuição dos 517 municípios regionalizados e das 44 Instâncias de Governança Regionais (IGRs), o Portal Minas Gerais concentra mais de 47 mil itens cadastrados: mais de 16 mil serviços turísticos; cerca de oito mil atrativos turísticos; aproximadamente 15 mil informações sobre a infraestrutura de municípios e mais de seis mil registros entre blogs, eventos, roteiros, destinos, pacotes e circuitos turísticos. Os dados são de fevereiro de 2021.

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O Museu Casa Guimarães Rosa realiza, na terça-feira (27/4), a terceira edição do “Museu Convida”, programa de palestras que traz sempre discussões acerca da vida e do universo literário do escritor João Guimarães Rosa. Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, irá mediar a conversa com a professora Beth Ziani. A conversa terá como tema o Projeto Memória Viva do Sertão. O bate-papo acontece às 20h e será transmitido pelo Instagram do Museu (@museuguimaraesrosa).

Beth Ziani é idealizadora do projeto Memória Viva do Sertão. É Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa USP/SP, com pesquisa sobre literatura e outras artes.  Desde 1997, desenvolve projetos no sertão de Minas Gerais nas cidades de Cordisburgo, Morro da Garça, Andrequicé/Três Marias. É curadora e coordenadora de projetos e exposições: “Memória Viva do Sertão”; “Memória da Estação”; “Literatura Viva”; “Brasil Fio a Fio – uma viagem pelo bordado Brasileiro”; “Manto do Vaqueiro – bordado itinerante”. Participa do grupo de bordado Teia de Aranha, desde 2001.  Dirigiu o documentário “Conto o que vi, o que não vi, não conto”.

“Memória Viva do Sertão é um projeto que nasceu da comunhão entre a literatura de Guimarães Rosa e viagens por cidades do sertão de Minas Gerais (Cordisburgo, Morro da Garça, Andrequicé/ Três Marias). Entre realidade, ficção e o interesse por histórias de vida, surgiu a ideia de documentar a cultura local vivenciada pela população e retratada pelo escritor.

Cantigas de roda, brincadeiras, músicas, danças, casos e a luta pela sobrevivência despontaram nas narrativas dos entrevistados. Além das entrevistas, os retratos das pessoas, suas casas e as referências locais tornaram-se não apenas complemento das narrativas, mas adquiriram significados próprios, representando valiosos relatos das memórias recontadas.

A pesquisa, iniciada em 1997, ampliou-se e a relação da literatura com a cultura, a memória e a oralidade tornaram-se fonte para a criação do documentário “Conto o que vi, o que não vi, não conto” e para o projeto “Manto do Vaqueiro – bordado itinerante”, realizados em 2012 para a exposição de longa duração do Museu Guimarães Rosa “Rosa dos tempos, Rosa dos ventos”.

Museu Casa Guimarães Rosa
Inaugurado em 1974, o Museu Casa Guimarães Rosa está localizado na cidade de Cordisburgo/ MG, sendo uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

Serviço
Live “Museu Guimarães Rosa Convida” Beth Ziani
Tema: Memória Viva do Sertão
Data: 27 de abril de 2021
Horário: 20h
Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG
Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br

Encerrando as celebrações do Mês da Mulher, os integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais fazem uma bela interpretação da valsa “Rosa”, canção clássica da MPB composta em 1917 por Pixinguinha, com letra atribuída a Otávio de Souza e arranjo de Mário Leite. O vídeo vai ao ar no dia 26 de março (sexta-feira), às 10h, pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook. A produção possui direção musical do Maestro Assistente do CLMG, Augusto Pimenta, da Maestrina Associada ao CLMG, Lara Tanaka, e participação do pianista do CLMG, Fred Natalino.

Segundo Augusto Pimenta, o vídeo foi pensado como uma homenagem que tivesse um alcance e reconhecimento amplo dos espectadores. “O desafio foi buscar algo que, apesar de singelo, causasse uma identificação do público com a canção”, conta o maestro. “Longe das idealizações e posições sociais estáticas e rígidas, essa produção representa a diversidade de possibilidades do que é ser mulher no mundo hoje, ressaltando a ampla importância e presença da atuação feminina em diversos setores”.

Pimenta destaca ainda a resiliência das coralistas, que continuam se esforçando nas gravações de forma remota, para entregar os trabalhos com a melhor qualidade possível. “É sempre um desafio buscar a harmonia entre músicos, que devem gravar suas partes da canção separadamente. Do ponto de vista técnico, o trabalho audiovisual tem sido um campo ainda novo para os profissionais do CLMG, que até então eram especializados em se apresentar ao vivo no palco”, destaca o maestro, parabenizando o desempenho dos profissionais envolvidos na produção inédita.

O vídeo Rosa é realizado pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado e tem a APPA Arte e Cultura como correalizadora. Conta, ainda, com patrocínio Master da Cemig e Instituto Unimed-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores), Usiminas e Instituto Usiminas como patrocinadores. 

Divina majestosa
A valsa “Rosa” foi composta em 1917 pelo maestro, compositor, arranjador e músico Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, e gravada no mesmo dia que outro grande sucesso, “Carinhoso”. Instrumental, a canção recebe sua letra icônica alguns anos depois. Segundo Pimenta, ainda surgem dúvidas sobre essa história: “Pixinguinha afirmou que a autoria da letra seria de um mecânico do Méier, de nome Octávio de Souza, falecido muito jovem. Ele teria escrito a letra em homenagem à irmã de um certo Moacir dos Telégrafos, cantor do bairro”, conta o maestro.

Para diversos pesquisadores, entretanto, existe a suspeita de que a letra – por seu estilo rebuscado e parnasiano – seria de Cândido das Neves, parceiro de Pixinguinha em “Página de dor” e outras canções. A música se tornou um sucesso nacional a partir da gravação de Orlando Silva, 1937. “Essa valsa é um exemplo especial da capacidade composicional de Pixinguinha. De excepcional beleza e plasticidade, a melodia encanta gerações, conservando um frescor e uma incomparável expressividade”, conclui o maestro.

 

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Imagem: Reprodução /FCS

Novo programa é dedicado ao fomento de projetos que discutam questões relativas às cidades e à emergência climática. Ailton Krenak, Alexandre Araujo Costa, Alyne Costa, Ana Luiza Nobre, Carolina Levis, Denilsow Baniwa, Ester Carro, Frederico Duarte, Gabriela Leandro (Gaia), Jerá Guarani, Paulo Tavares e Zoy Anastassakis participarão de imersões quinzenais com os bolsistas selecionados e farão lives públicas no Youtube

O BDMG Cultural recebe inscrições para o programa Urbe Urge, iniciativa que visa expandir as pesquisas e o desenvolvimento de projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo e design em resposta aos desafios impostos pela emergência climática. O programa é voltado para arquitetos, urbanistas e designers em confluência com outros campos do conhecimento e saberes tradicionais e populares. As inscrições do edital ocorrem até 05 de maio de 2021, gratuitamente, por meio do site do BDMG Cultural - www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Idealizado pelo BDMG Cultural com o apoio do Cosmópolis, grupo de pesquisa da Escola de Arquitetura e Design da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, o programa Urbe Urge fomentará a formação de 6 (seis) coletivos com 3 (três) integrantes cada, sendo pelo menos um deles arquiteto, urbanista ou designer, e os demais de qualquer área do conhecimento e/ou saberes, inclusive tradicionais ou populares. 

Os coletivos selecionados terão a oportunidade de desenvolver seus projetos em interlocução com 12 (doze) pensadores e artistas indígenas, lideranças comunitárias, cientistas do clima, pesquisadores do Antropoceno, críticos e curadores, além de arquitetos, urbanistas e designers engajados no enfrentamento da emergência climática: Ailton Krenak, Alexandre Araujo Costa, Alyne Costa, Ana Luiza Nobre, Carolina Levis, Denilsow Baniwa, Ester Carro, Frederico Duarte, Gabriela Leandro (Gaia), Jerá Guarani, Paulo Tavares e Zoy Anastassakis, participarão de imersões quinzenais com os bolsistas selecionados e farão lives públicas abertas a todas e todos no Youtube do BDMG Cultural.

“A proposta do BDMG Cultural, com este programa, é ampliar as possibilidades de criação de projetos no âmbito das cidades, entendendo arquitetura, urbanismo e design em uma perspectiva cultural e fomentando respostas aos desafios impostos pela emergência climática. Entendemos que não é possível este enfrentamento sem que saberes diversos estejam na experimentação de soluções e sem que olhemos para aquilo que é mais urgente hoje nas urbes. Por isso, estamos propondo que coletivos se organizem para a inscrição sempre considerando uma formação transdisciplinar e incluindo diferentes perspectivas”, diz Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.

A diretora do Instituto ressalta ainda a importância do programa em sua conexão com a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, especialmente os objetivos 11, que trata de cidades e comunidades sustentáveis; e o 13 que trata de ação contra a mudança global do clima.

“Neste momento em que a urbanização se faz planetária e que a humanidade se tornou uma força geológica capaz de alterar profundamente os ciclos termodinâmicos da Terra, é urgente reinventar o modo de vida urbano e ensaiar outras formas de coexistência entre humanos e animais e plantas, entre as cidades, as florestas, os rios, as montanhas. Mas também urge projetar, com os pés no chão e com os povos e as ciências da terra, as condições de habitabilidade para o futuro.
O programa Urbe Urge é uma iniciativa única nesse sentido de fomentar confluências e por apostar que a arquitetura, o urbanismo e o design, apesar de suas profundas implicações e responsabilidades com a emergência climática, podem ser práticas cruciais no processo inadiável de regeneração ambiental, reparação sensível na cura da terra e no cuidado com a Terra”, complementa Wellington Cançado, professor da UFMG e pesquisador do Cosmópolis. 

Bolsa de pesquisa
Cada integrante do programa receberá uma bolsa mensal de R$ 1.500 durante seis meses e terá seu projeto acompanhado pelos interlocutores e pelos integrantes do Cosmópolis. A seleção contará com três etapas e o resultado final será divulgado no dia 20 de maio de 2021 no site e nas redes sociais do BDMG Cultural. O programa Urbe Urge também ganhará uma plataforma digital exclusiva para abrigar os processos de pesquisa e criação – textos, vídeos, áudios, fotos, mapas, desenhos, relatos, anotações, dentre outros meios –, para apresentação dos projetos e disponibilização do conhecimento gerado pelo programa com a toda a sociedade. 

Conheça os interlocutores (as)

Ailton Krenak - ambientalista, filósofo, escritor, curador e ativista do movimento em defesa dos direitos indígenas. Participou da Assembleia Nacional Constituinte (1987), organizou a Aliança dos Povos da Floresta e é um dos fundadores da União dos Povos Indígenas. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. Vencedor do Prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano (2020), é autor de "Ideias para adiar o fim do mundo" (2019), “O amanhã não está à venda” (2020) “A vida não é útil” (2020) e “A vida é selvagem” (2021).

Alexandre Araújo Costa - físico, ativista climático, ambientalista e Professor Titular da Universidade Federal do Ceará. É doutor em Ciências Atmosféricas pela Universidade do Estado do Colorado e pós-doutor pela Universidade Yale. Suas pesquisas abordam: modelagem atmosférica, climatologia física, mudanças climáticas e meteorologia aplicada. Foi gerente do Departamento de Meteorologia e Oceanografia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (2005-8). É membro do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e um dos coordenadores do fórum de articulação Ceará no Clima. Edita “O que você faria se soubesse o que eu sei?” blog e canal no YouTube. 

Alyne Costa - doutora em filosofia pela PUC-Rio, professora do quadro complementar do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e pós-doutoranda do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Sua pesquisa trata da importância de pensar o Antropoceno e o colapso ecológico, considerando também cosmovisões e modos de vida outros que ocidentais. Sua tese “Cosmopolíticas da Terra: modos de existência e resistência no Antropoceno” foi a vencedora do Prêmio Capes de Tese 2020 na área de filosofia. É autora de “Guerra e paz no Antropoceno: uma análise da crise ecológica segundo a obra de Bruno Latour” (2017). 

Ana Luiza Nobre - arquiteta, historiadora e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde pesquisa atualmente as relações críticas entre a arquitetura e o chão como ser vivente, feito da contínua interação entre múltiplas espécies, tempos, organismos, agentes, forças geopolíticas e lógicas de territorialização. Foi curadora adjunta da X Bienal de Arquitetura de São Paulo.

Carolina Levis - doutora em Ecologia INPA/Brasil e em Ecologia da Produção e Conservação de Recursos na Wageningen University & Research (WUR/Holanda, 2018). Atualmente é pesquisadora de pós-doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pesquisa as dimensões culturais das florestas tropicais e o seu reenquadramento no Antropoceno, articulando estratégias de uso, manejo e conservação da vegetação nativa com base em conhecimentos ecológicos ancestrais e científicos. Foi premiada com o Prêmio Jovem Cientista do CNPq (2018) e o Grande Prêmio CAPES de Tese (2019).

Denilson Baniwa - artista, curador, designer, ilustrador, comunicador e ativista dos direitos indígenas. Vencedor online do Prêmio Pipa de 2019 e um dos fundadores da Rádio Indígena Yandê. Participou das exposições “Dja Guata Porã: Rio de Janeiro indígena” (2017), “Vaivém” (2019) e da Bienal de Sydney (2020). Realizou a mostra “Terra Brasilis: o agro não é pop!” (2018) e foi co-curador de “Manjar, Re-Conhecimento” (2019). Participou do “Arctic Amazon Symposium” (2019), do workshop na Universidade de Princeton “Amazonian Poetics: The Poetics of a Amazonian World” e do “Climax Festival/Global Warning” em Bourdeaux.

Ester Carro - arquiteta, ativista urbana, professora e pesquisadora no Núcleo de Mulheres e Território do Laboratório de Cidades (Arq. Futuro e Insper) e fellowship na Avenues São Paulo. Desde 2017, é Presidente do Fazendinhando, movimento de transformação física, cultural e social que visa impactar territórios vulneráveis para conscientização da população frente aos efeitos das mudanças climáticas. Em 2019, foi uma das selecionadas para participar da XII Bienal Internacional de Arquitetura, com o projeto intitulado: “Contribuições para outra narrativa” exposto no Centro Cultural de São Paulo.

Frederico Duarte - crítico e curador, graduado em design de comunicação em Lisboa, com mestrado em crítica de design na School of Visual Arts em Nova Iorque. Atualmente desenvolve sua tese de doutorado sobre design brasileiro contemporâneo na Birkbeck College, University of London e no Victoria & Albert Museum intitulada “The contemporary challenge of curating Brazilian design” e é co-curador da candidatura de Alcobaça a cidade criativa da UNESCO pela gastronomia. Foi curador da exposição “Brasil hoje: como se pronuncia design em português” no MUDE em Lisboa em 2017.

Gabriela Leandro (Gaia) - arquiteta, pesquisadora e professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA. Desenvolve investigações sobre narrativas, histórias, memórias e epistemologias produzidas sobre a cidade, urbanismo, arquitetura e seus apagamentos, interseccionados pelo debate das racialidades e de gênero. É autora do livro "Corpo, discurso e território: Cidade em disputa nas dobras da narrativa de Carolina Maria de Jesus" (2019) e foi curadora da Revista Arquitetas Negras, Vol 1 (2019). Compôs o júri do concurso de curadoria da 12ª Bienal de Arquitetura de São Paulo de 2019. É cofundadora da Coletiva Terra Preta e Conselheira da Casa Sueli Carneiro.

Jerá Guarani - pedagoga pela Universidade de São Paulo (USP), foi professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó. É agricultora e liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza projetos culturais, documentários e luta pela aprovação do Projeto de Lei 181/2016 do Cinturão Verde Guarani, que visa reconhecer e apoiar o papel desempenhado pelas Terras Indígenas Guarani na proteção e recuperação do pouco que restou da Mata Atlântica na cidade de São Paulo.

Paulo Tavares - arquiteto, doutor pela Goldmisth - University of London, pesquisador e professor da UnB. Colaborador do Forensic Architecture e fundador da agência autonoma. Desenvolve pesquisas cartográficas e análises visuais forenses para subsidiar a reparação de danos materiais e morais sofridos pelos povos indígenas devido à remoção forçada de seus territórios e investiga as possibilidades da arquitetura como uma forma de advocacia e as relações do design com a crise climática. É autor dos livros “Forest Law” (2014), “Des-Habitat” (2019) e “Memória da Terra” (2020). Foi cocurador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019. 

Zoy Anastassakis - designer com mestrado e doutorado em Antropologia Social pelo PPGAS/Museu Nacional/UFRJ. Foi diretora e é professora adjunta da Escola Superior de Desenho Industrial/ESDI-UERJ, onde coordena o Laboratório de Design e Antropologia (LaDA). É autora de “Triunfos e Impasses: Lina Bo Bardi, Aloísio Magalhães e o design no Brasil” (2014), “Refazendo tudo: confabulações em meio aos cupins na universidade” (2020) e escreve atualmente, com Marcos Martins, para a coleção “Design in Dark Times/ Radical Thinkers in Design”, o livro “Under Attack! Design Lessons from the Global South”. Coordena o Programa de Estudos em Humanidades.

Serviço
Interlocutores do programa Urbe Urge, do BDMG Cultural
Inscrições: até 05 de maio de 2021 pelo site: www.bdmgcultural.mg.gov.br

 

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Iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais terá transmissão na sexta-feira (26/3)

Inspirações do mundo e da vida marcam o trabalho de estreia da escritora Júlia Elisa. Em "Terra sob as unhas" a autora conta parte de sua experiência em um compilado de páginas sobre o processo de autoconhecimento pelo qual tem passado. Um pouco desse momento será compartilhado com o público em mais uma edição do projeto “Novos Talentos”, iniciativa da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais para dar mais espaço e divulgação a diferentes produções da literatura e das artes em geral. O bate-papo acontece na sexta-feira (26/3), a partir das 15h, com transmissão ao vivo pelo Instagram @bibliotecaestadualmg. A mediação é de Adriana Márcia de Deus.

“Terra sob as unhas é uma expressão utilizada quando a gente quer dizer que fulano tem "mão boa pra plantar", ou seja, tem axé nas mãos, fertilidade. Gosto de mexer com terra, tenho muita terra no mapa astral também. Um dia estava lavando as mãos, tentando tirar a terra que estava cravada nas minhas unhas e me veio o nome. O livro traz um bocado disso, essa conexão com o que é íntimo, terroso, fundo, demorado, e espero que transmita sensações de força e cura”, explica Júlia Elisa acerca da escolha do título da obra, que tem previsão de lançamento ainda em 2021.

Em sua obra de estreia, Júlia Elisa reúne narrativas sobre linguagem, cura, amor e liberdade, que vêm sob a inscrição de um corpo negro e feminino que acredita na coragem da investigação do sentir e em sua partilha. E com esse juntar de versos que a escritora busca expressar sua verdade. “No livro, há escritas realizadas ao longo dos últimos três ou quatro anos. Não havia a pretensão de transformar em livro, são poesias que vieram quase como uma urgência de algo que precisa ser registrado, metabolizado. Tanto que, para organizá-lo, tem sido desafiador. O primeiro livro de alguém é um gesto quase confessional”, destaca.

Novos encontros
A relação de Júlia Elisa com a Biblioteca Estadual é anterior ao convite para o projeto Novos Talentos. Em 2018, ela levou para o espaço a iniciativa “Preta Poeta”, promovendo rodas de leitura, escrita e declamação. De acordo com a escritora, aqueles encontros geraram laços importantes para ela e para as outras participantes. “O preta poeta foi, e ainda reverbera, como uma semente que, de maneiras diversas, pôde ir criando lastros, em mim e, principalmente, em outras. Passei também por dificuldades que só engrandecem o sentido dos grandes encontros que o projeto me proporcionou, me colocando lado a lado com pessoas que admiro muito, ocupando espaços que ainda não haviam me sonhado”.

Abordando também em seus textos as experiências como mulher e negra, Júlia Elisa acredita que a Literatura é instrumento importante para questões relacionadas à identidade e à representatividade. Para ela, não há mais espaço para a manutenção sobre ideias e imaginários de poder. “Reconhecer que há uma imensa diversidade de autoras e autores negros, para dizer e escrever sobre outra infinidade de assuntos, desmistifica o exercício da escrita enquanto algo para pessoas especiais, iluminadas”, afirma.

E é exatamente nesse contexto de outros olhares na Literatura que a autora acredita na força do projeto Novos Talentos. De acordo com Júlia Elisa, se reunir com o público, mesmo que de maneira virtual, é uma grande oportunidade para falar dos temas que a inspiraram enquanto escritora, bem como a possibilidade de relembrar histórias vividas na Biblioteca Estadual e aquelas que ainda podem ser contadas.

“A literatura fez por mim algo muito bonito e interessante; além de me aproximar das minhas mais velhas, ela também me aproximou dos lugares pelos quais sempre fui apaixonada, como a Biblioteca. Todo o processo poético vivido em 2018 me fez admirar ainda mais o espaço e, principalmente, todas as profissionais incríveis que acreditam no trabalho que escolheram fazer, todas as pessoas que constroem cotidianamente um lugar que celebra quem já passou e ainda encoraja e acolhe quem está chegando. Fico muito feliz de, em meio a um contexto tão doloroso que estamos vivendo, partilhar de ideias que lançam esperança, feito este, do projeto ‘Novos Talentos’”, finaliza.

A Biblioteca Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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Programado para o dia 28 de abril, “Transforma Minas” visa apoiar na elaboração de ações educacionais, culturais e sociais estratégicas direcionadas às atividades do comércio de bens, serviços e turismo

Contribuir para o fortalecimento de ações que valorizem o comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais. Com esse objetivo, o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac e Sindicatos Empresariais promove, no dia 28 de abril, o evento “Transforma Minas”. A iniciativa, direcionada aos gestores municipais do estado, tem o intuito de oferecer subsídios para uma gestão mais sustentável, estratégica e focada em resultados positivos para as cidades mineiras.

O evento gratuito e on-line terá uma programação diversificada, com temas voltados ao debate sobre os desafios da administração pública em 2021, os cenários e as oportunidades para as prefeituras, as perspectivas para o futuro pós-pandemia, dentre outros painéis.

Entre os convidados estão o governador de Minas, Romeu Zema; a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá; o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio; o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda; o jornalista Willian Waack; além do time de especialistas que compõem o Sistema Fecomércio MG.

A presidente interina da Fecomércio MG, Maria Luiza Maia Oliveira, destaca que o “Transforma Minas” busca aproximar os novos prefeitos e secretários municipais das instituições do Sistema Fecomércio MG. “Por meio de uma programação de qualidade, o evento visa apoiar os gestores municipais na elaboração de ações educacionais, culturais e sociais estratégicas voltadas ao comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, reforça um dos nossos pilares, a interiorização, ao promover ações que fortaleçam a nossa representatividade nas áreas sindical, social, comercial e de aprendizagem por todo o estado.”

Entre as atividades do “Transforma Minas” estão a apresentação de ações e do portfólio de produtos e serviços do Sistema Fecomércio MG, além de oferta de conteúdos atuais e técnicos relevantes à gestão pública.

“Será também uma oportunidade para troca de experiências e aprendizado entre os próprios participantes. Reuniremos gestores que lidam com realidades diferentes, que poderão adquirir novos conhecimentos e estabelecer parcerias”, salientou o presidente do Conselho Regional do Sesc e do Senac em Minas, Valdeci Cavalcante.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site do Sympla. O evento terá transmissão simultânea pelo YouTube da Fecomércio MG para todas as prefeituras cadastradas. O “Transforma Minas” é uma realização do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac e Sindicatos Empresariais, com o apoio do governo de Minas, da Associação Mineira de Munícipios (AMM) e da DMT Palestras.

Confira a programação completa:

09h30 – Abertura do evento
Com a Presidência do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais

10h – Palestra “Jeito mineiro de administrar”
Romeu Zema – Governador do Estado de Minas Gerais

10h30 – Mesa redonda “Os desafios dos municípios mineiros em 2021”
Romeu Zema - Governador do Estado de Minas Gerais
Willian Waack – Jornalista com mais de 50 anos de profissão e âncora do jornalismo da CNN Brasil
Guilherme Almeida (mediador) – Economista-chefe da Fecomércio MG

11h – “O Brasil em 2021: cenários e desafios para municípios”
William Waack – Jornalista com mais de 50 anos de profissão e atual âncora do jornalismo da CNN Brasil

11h30 - Painel “Gestão e perspectivas do turismo pós-pandemia”
Antônio Henrique Borges de Paula – Diretor de Relações Institucionais do Senac Nacional
Leônidas Oliveira – Secretário de Estado de Cultura e Turismo
Manoela Marques – Gerente de Turismo Social e Hospitalidade do Sesc em Minas

12h10 - Pausa para almoço

14h – Painel “As oportunidades do SUS em Minas Gerais”
Joziana Muniz de Paiva Barçante – Coordenadora do LabCovid/UFLA
Luciana Barros – Gerente de Saúde do Sesc em Minas

14h40 – Painel “Educação mineira para transformar vidas”
Giovane Castro – Professor de MBA do Senac em Minas
Gustavo Henrique Escobar Guimarães – Superintende Educacional do Senac em Minas
Maria Emília Caldeira Pereira da Silva – Gerente de Educação do Sesc em Minas

15h20 – Painel “Transformar e incluir de forma sustentável”
Adriano Carvalho – Secretário de Desenvolvimento Econômico de Extrema
Elizabeth Jucá – Secretária de Estado de Desenvolvimento Social

16h – Painel “Os pilares para o desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais”
Fernando Passalio - Secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico
Guilherme Almeida – Economista-chefe da Fecomércio MG
Julvan Lacerda - Presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM)

16h40 – Palestra “Os 10 mandamentos da nova gestão pública”
Renato Mendes - Co-fundador da Aceleradora Organica, do fundo de investimento Organica 10.4.3 e autor do best-seller "Mude ou Morra"

17h40 - Encerramento

Serviço
Evento “Transforma Minas”
Data:  28 de abril (quarta-feira)
Horário: 9h30 às 18h
Inscrições: no site do Sympla
Transmissão: pelo canal do YouTube da Fecomércio MG

 

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O Museu Casa Guimarães Rosa completa, no próximo dia 30 de março, seu 47º aniversário de criação. Para celebrar a data, será realizada a segunda edição do “Museu Guimarães Rosa Convida”, programa de lives que traz sempre discussões a respeito da obra e do universo literário de João Guimarães Rosa. Desta vez a convidada de honra será a professora Diomira Maria.

Ronaldo Alves, coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, irá mediar o bate-papo com a professora Diomira, em que serão discutidos temas relacionados à obra do escritor e às pesquisas da professora. A transmissão ao vivo acontece na terça-feira (30/3), a partir das 20h, no Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa (@museuguimaraesrosa).

Diomira Maria Faria é doutora em economia, professora do curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais e atualmente diretora do Espaço do Conhecimento UFMG, um lugar de divulgação científica e cultural da Universidade.  Atua, há quase cinco anos, no projeto de extensão “Cartografia Roseana: Guimarães Rosa sob a perspectiva da preservação, salvaguarda cultural e inclusão produtiva”, em conjunto com os professores Sérgio Faria e Marlette Menezes, cujo objetivo é a construção de uma rota literária interligando Cordisburgo à Chapada Gaúcha.

Museeu Casa Guimarães Rosa
Inaugurado em 30 de março, o Museu Casa Guimarães Rosa está localizado na cidade de Cordisburgo/ MG, sendo uma instituição dedicada à preservação da memória biográfica e literária de um dos maiores escritores da literatura nacional. Os documentos, fotografias e objetos do acervo do Museu refletem aspectos da vida pessoal de Guimarães Rosa, além de sua atuação profissional como médico, escritor e funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde Guimarães Rosa nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância (1908 – 1917). O edifício é composto pela residência onde a família Guimarães Rosa habitava e pela venda mantida pelo pai do escritor, “seu” Florduardo, ou simplesmente “seu Fulô”.

No Museu, o visitante tem a oportunidade de conhecer o universo mágico do sertão mineiro, onde Guimarães Rosa nasceu e se formou. Da infância na “Venda do Seu Fulô”, onde ouvia as histórias fantásticas dos vaqueiros e fregueses de seu pai, à atuação como Cônsul no Rio de Janeiro, Hamburgo, Bogotá e Paris, a vida do escritor está retratada no acervo, nas exposições e nas ações que o Museu desenvolve.

Atualmente, o Museu Casa Guimarães Rosa exibe a exposição de longa duração Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos, que proporciona uma imersão nos espaços residenciais da Família Guimarães Rosa e na literatura de seu membro mais ilustre. O universo rosiano e sertanejo se mesclam oferecendo ao público uma mostra da genialidade de Guimarães Rosa como escritor, médico, cônsul, pai, filho, marido e membro da Academia Brasileira de Letras.

Serviço
Live “Museu Guimarães Rosa Convida” Diomira Maria
Data:
30 de março de 2021
Horário: 20h
Local: Instagram do Museu Casa Guimarães Rosa

Museu Casa Guimarães Rosa
Endereço: Rua Padre João, 744 – Cordisburgo/MG. CEP: 35780-000
Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/?hl=pt-br

Bate-papo online resgata as origens, simbolismos e características artísticas dessa tradição, que foi reconhecida como Patrimônio Imaterial de Ouro Preto

Em abril, a Casa Fiat de Cultura, que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, dá destaque a uma das mais importantes tradições mineiras, realizada em diversas regiões do Estado: os tapetes feitos de serragem e outros materiais, com temáticas de devoção. No Encontros com o Patrimônio “Tapetes Devocionais: tradição e arte pelos caminhos de Ouro Preto”, a historiadora e educadora Ana Carolina Ministério convida o Secretário de Turismo de Ouro Preto, Rodrigo Câmara, para uma bate-papo ao vivo, no dia 25 de abril, das 11h às 12h30. A participação é gratuita, e as inscrições podem ser feitas AQUI.

Os tapetes devocionais são produzidos nas ruas com materiais coloridos e conduzem a comunidade e os turistas pelo trajeto da Procissão da Ressurreição em várias cidades mineiras. A historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura Ana Carolina Ministério vai destacar a origem dessa tradição, carregada de beleza e significados, seu caráter histórico e o reconhecimento enquanto Patrimônio Imaterial da cidade de Ouro Preto. Confeccionados a partir de materiais como cal, cipreste, serragem crua e colorida, farinha de trigo, flores e até pó de café, os tapetes envolvem um trabalho coletivo e colaborativo que acontece na noite de Sábado de Aleluia e na madrugada do Domingo de Páscoa. Para Ana Carolina Ministério, a importância dessa celebração ultrapassa o seu valor religioso. “Estamos falando sobre uma tradição histórica e muito antiga, típica do período colonial e da cultura barroca, que remonta ao século XVIII, e que voltou a ganhar força na década de 1960”, explica.

O convidado desta edição, o  Secretário de Turismo de Ouro Preto, Rodrigo Câmara, vai abordar os tapetes enquanto linguagem e representação, com ênfase nos materiais, processos produtivos e perpetuação cultural da tradição. Para ele, os tapetes devocionais carregam consigo uma grande pluralidade de aplicações e são um agente agregador e de socialização. “Também são responsáveis por manter importantes tradições em cidades históricas, e têm papel imagético no turismo”, defende.

Os tapetes são reconhecidos em todo o mundo enquanto importante tradição cultural. Ana Carolina Ministério destaca que, atualmente, além da manifestação religiosa, "os tapetes podem ser usados para uso não devocional, sendo considerados uma intervenção artística urbana”.

O Encontros com Patrimônio “Tapetes Devocionais: tradição e arte pelos caminhos de Ouro Preto” é realizado pela Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Patrocínio da Fiat e do Banco Safra, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada e do Banco Fidis. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

Rodrigo Câmara
Rodrigo Câmara é formado em comunicação social e desenho industrial, especializado em terceiro setor e mestre em Patrimônio Histórico e Cultural. De família Ouropretana, nascido em BH, é fotógrafo e proprietário do antiquário Casa Câmara. Atualmente ocupa o cargo de secretário de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto.

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras.

Mais de 60 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 15 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico.

A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 560 mil participaram de suas atividades educativas.

Serviço:
Encontros com Patrimônio online – Tapetes Devocionais: tradição e arte pelos caminhos de Ouro Preto

25 de abril, das 11h às 12h30 - Bate-papo virtual
Evento gratuito
Inscrições: http://bit.ly/TapetesDevocionais

 

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

 Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
www.circuitoliberdade.mg.gov.br

 

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Imagem: Rodrigo Câmara

Na mais nova edição do Cinefonia, programa de cinema da Rádio Inconfidência, será apresentado o documentário Deus Te Pague – benzedeiras e benzedores, projeto aprovado e realizado com recursos da Lei Aldir Blanc. 

A partir de memórias afetivas, o diretor e roteirista Marcelo do Vale e o videomaker Marcelo Luz mergulham em toda ancestralidade que essa prática traz. A ideia é dar voz a pessoas que passam a vida se entregando ao outro através da fé. De maneira realista e direta, o documentário fala de todas as questões que envolvem essa tradição, desde a diminuição de benzedeiras e benzedores, até os julgamentos promovidos a quem a pratica.

O programa traz, ainda, notícias da indústria, os lançamentos de filmes e séries nas plataformas de streaming e muita música que é trilha do cinema brasileiro. Pegue a sua pipoca e vem com a gente!

O Cinefonia vai ao nesta quarta-feira, dia 24 de março, às 22h, com reapresentação sábado, 27/3, às 19h, na 100,9 FM, AM 880 e inconfidencia.com.br. Não perca!

Atividades serão realizadas por meio de plataforma de videoconferência

Diferentes processos sobre a produção literária são os temas de duas atividades gratuitas oferecidas pela Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em abril. Ministrados pelo servidor Afonso Andrade, os minicursos “Da invenção à excelência, o livro impresso de 1450 a 1570” e “Tinta, madeira e buril - a gravura no livro impresso, séculos XV e XVI” vão apresentar perspectivas mais abrangentes sobre técnicas que atravessaram os anos.

Ofertado nos dias 26/4 e 27/4, das 9h às 11h, em ambiente virtual, o minicurso “Da invenção à excelência, o livro impresso de 1450 a 1570” vai mostrar a trajetória do livro impresso, desde seu aparecimento no ocidente, por volta de 1450, sua expansão pela Europa e seu desenvolvimento, principalmente pelos tipógrafos italianos em Veneza, onde as obras impressas ganharam um salto de qualidade em sua produção.

A atividade será ministrada em ambiente virtual, e as inscrições podem ser feitas neste link. As vagas são limitadas e, ao fim do minicurso, haverá emissão de certificado que será enviado para o e-mail informado no ato da inscrição.

Já a minicurso “Tinta, madeira e buril - a gravura no livro impresso, séculos XV e XVI” será realizado nos dias 29/4 e 30/4, também das 9h às 11h, em plataforma de videoconferência. Nessa atividade, o participante vai entender mais sobre o desenvolvimento da gravura no ocidente e sua relação com os livros tipográficos, nos séculos XV e XVI, com destaque para as edições ilustradas de Orlando, o furioso, de Ludovico Ariosto, um dos livros mais editados no século XVI.

As inscrições estão disponíveis neste link e, ao fim da atividade, será enviado para o e-mail informado um certificado de participação.

 

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Objetivo é sensibilizar municípios sobre a importância de fazer parte do programa

Politica Regionalização

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) acaba de lançar a cartilha “Política de Regionalização do Turismo em Minas Gerais”, com objetivo de sensibilizar os gestores municipais sobre a importância deste programa da pasta e de orientar sobre a associação às Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

O conteúdo aborda explicações claras sobre a Política de Regionalização do Turismo da Secult, que foi criada em 2001 e é referência nacional em gestão de atividades turísticas, e sobre as vantagens de fazer parte dela por meio da associação às IGRs, antes denominadas Circuitos Turísticos. Além disso, o material aborda os critérios e documentações necessárias para intgrar a Política de Regionalização da pasta.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, explica que, entre os os objetivos da Política de Regionalização da pasta, estão a descentralização e a democratização da atividade turística, de forma participativa, com geração de emprego e renda e desenvolvimento sociocultural.

“A intenção é mostrar aos municípios, por meio de informações oficiais, a importância de fazer parte desta política, por isso o lançamento da cartilha se faz necessário. Entre os benefícios de se associar a uma IGR, que é o critério da regionalização em Minas Gerais, estão, por exemplo, o desenvolvimento da atividade turística de forma regional e alinhada com destinos próximos; apoio técnico de turismólogos das IGRs na elaboração de projetos e ações municipais; possibilidade de pleito ao ICMS Turismo e de recebimento de recursos do Estado e da União para desenvolvimento do turismo local. A Secult está à disposição para esclarecer todas as dúvidas sobre a regionalização, porque quanto mais os municípios estiverem alinhados a essa política, mais potência terá o turismo de Minas Gerais”, destacou Oliveira.

Atualmente, de acordo com a legislação vigente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 513 municípios regionalizados.

Acesse aqui a cartilha 

Regionalização

O Programa de Regionalização do Turismo, idealizado e orientado pelo Ministério do Turismo (MTur), trabalha a convergência e a interação de todas as ações desempenhadas pelo MTur com estados e municípios brasileiros. Seu objetivo principal é o de apoiar a estruturação dos destinos, a gestão descentralizada e a promoção do turismo no país, a partir de oito eixos estruturantes com vistas ao desenvolvimento regional.

Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que diz respeito à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo MTur para as regiões turísticas. Os papéis e objetivos da Regionalização em Minas Gerais são focados na democratização da Política do Turismo, integração e participação social, no desenvolvimento sustentável, na descentralização do Turismo, inovação e articulação.

Instância de Governança Regional

As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado. Anteriormente reconhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir da publicação da Lei Estadual nº 22.765/2017, que instituiu a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instância de Governança Regional após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto nº 47.687 e pela Resolução Secult nº16/2020.

Dessa forma, as IGRs exercem oficialmente o papel de executoras, interlocutoras e articuladoras da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias.

Emissora reapresenta programa Ribalta com a primeira-dama do teatro

As artes cênicas sempre tiveram palco na Rede Minas. Em 2018, quem assumiu a cena na estreia da 2ª temporada do programa Ribalta, dedicado a atores, foi a mineira Wilma Henriques. A trajetória da atriz foi relembrada por ela em um bate-papo com o dramaturgo Jair Raso e a atriz Magdalena Rodrigues. A emissora faz uma homenagem à estrela do teatro, que faleceu domingo, em Belo Horizonte. A atração resgata a carreira e a vida da artista narrada por ela mesma e é reapresentada hoje (19), às 23h45, pela Rede Minas. O Ribalta também pode ser visto pelo site redeminas.tv.

A ‘dama do teatro’, como carinhosamente é chamada, está na série “Viva”, da Rede Minas, exibida desde março nos intervalos da programação. A atração faz uma homenagem aos artistas mineiros. Em vídeo que simula uma pesquisa por Wilma Henriques na internet, o público embarca em um processo de resgate e descoberta de curiosidades e momentos marcantes da carreira através de fotos antigas, textos e pinturas que contam a história da estrela do teatro de forma dinâmica e com linguagem atual. Além de Wilma, a série faz uma homenagem a outros artistas, como Lima Duarte, Nivaldo Ornelas e Yara Tupynambá.

O público ainda confere o episódio sobre Wilma Henriques no programa Ribalta, no YouTube, através do link bit.ly/wilmaribalta. Já a série Viva pode ser acessada no bit.ly/serieviva.

SERVIÇO:
Programa Ribalta com Wilma Henriques
Dia 19/04, às 23h45, pela Rede Minas ou site da emissora: redeminas.tv
bit.ly/wilmaribalta

Série Viva com Wilma Henriques
No intervalo da programação da Rede Minas

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento Hans Eberhard Aichinger, gerente de Produtos de Gastronomia, Turismo, Hospedagem e Lazer do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), nesta segunda-feira (22/3). Ele também era membro do Conselho Estadual de Turismo (CET).

Hans integrou, por nove anos, a equipe do Senac. Lá, ocupou as funções de Analista de Formação Profissional, Coordenador Administrativo Educacional, Especialista Educacional e Gerente de Produtos.

Com destaque em sua área de atuação, esteve à frente de vários projetos como a participação do Senac no Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, reformulação de cursos, reinauguração do restaurante-escola de Belo Horizonte, fóruns técnicos-setoriais entre outras atividades.

Manifestamos solidariedade aos familiares e amigos neste momento tão difícil.

 

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Imagem: Genilton Elias/divulgação

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) lamenta o falecimento da atriz Wilma Henriques, aos 90 anos, ocorrido neste domingo (18/4).

Considerada a “primeira-dama do teatro mineiro” e profissional muito premiada, Wilma nasceu em 15 de fevereiro de 1931, em Conselheiro Lafaiete, e iniciou sua carreira em 1959, na extinta TV Itacolomi.

No teatro, entre seus trabalhos mais notáveis,  está a atuação em “A prostituta respeitosa”, uma montagem dirigida por Orlando Pacheco a partir do original  de Jean-Paul Sartre. 

Além disso, fazem parte do portfólio da atriz, entre outras peças, “Pigmaleão”; “Uma cama para três”; “Boa noite, mãe”; “Ensina-me a viver” e “Velório à Brasileira”.

Foto: Divulgação

Para marcar o Dia Mundial da Infância, celebrado no último domingo, 21 de março, o Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e a APPA - Arte e Cultura lançaram os jogos de tabuleiro “Caminho do Palácio” e “A Caminho da Boa Esperança”, iniciativa que integra as ações de promoção do patrimônio previstas no Termo de Parceria celebrado entre as duas instituições.

O percurso para chegar à Fazenda Boa Esperança, localizada em Belo Vale/MG, e o caminho ao Palácio da Liberdade, um dos símbolos da capital mineira, ambos espaços culturais tombados de Minas Gerais, são abordados de forma lúdica para quem quer se divertir de forma segura e sem sair de casa. O objetivo dos jogos é propor reflexões sobre elementos culturais e as paisagens naturais que envolvem os espaços e o percurso até eles, aliando essa experiência às recomendações sobre procedimentos para proteção e combate à Covid-19.

Cada um dos jogos possui, além do tabuleiro, dados e peões para até cinco jogadores. Os itens estão disponibilizados para download no site da APPA. No município de Belo Vale/MG, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, o jogo “A caminho da Boa Esperança” será impresso e entregue às escolas, que serão responsáveis por distribuí-los aos alunos, juntamente com as demais atividades escolares.

 

jogo tabuleiro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que o prazo final para inscrições de representantes da sociedade civil no Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) foi prorrogado até as 22h de 25 de abril (domingo).

Os interessados em se candidatar deverão preencher um formulário com os dados pessoais, responder às questões contidas na plataforma e anexar documentos listados no edital. O formulário está disponível AQUI.

Poderão se candidatar a membro do Consec, nos termos da Lei nº 23.304/2019, pessoas físicas que desenvolvam atividades artísticas e culturais no Estado, incluindo os representantes do segmento “Entidades de trabalhadores e entidades empresariais”, e que atendam aos requisitos do Edital.

É vedada a participação de servidores públicos efetivos, empregados públicos ou comissionados, vinculados a entidades da administração pública direta ou indireta dos três níveis de governo. É vedada também a participação de pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos.

Acesse o Edital AQUI.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) disponibiliza para acesso a lista atualizada de pagamentos dos 27 Editais Emergenciais (Inciso III) da Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc. A relação foi publicada nesta segunda-feira (22/3) no site da Secult e pode ser consultada AQUI. Estão previstos 7.053 pagamentos oriundos de propostas contempladas em ao menos um dos editais da LAB MG.

Desse total, 6.947 projetos já tiveram seus pagamentos confirmados, o que corresponde a 98,5%. Outros 82 pagamentos ainda estão em fase de processamento, o que corresponde a 1,2%. Já 24 pagamentos constam com erro de dados bancários na base da Secult, representando 0,3% do total.

A Secult informa, ainda, que está trabalhando junto ao Ministério do Turismo pela aprovação da Medida Provisória 1019/2020, para que seja incorporada a extensão dos prazos de execução da verba da Lei Aldir Blanc nos estados e municípios pela classe cultural. O Estado de Minas Gerais tem na conta destinada à Lei Aldir Blanc ainda cerca de R$ 13 milhões, oriundos da reversão de parte de municípios mineiros.

A liberação desse recurso, que depende desta extensão dos prazos, por quais estados e municípios estão lutando, vai possibilitar à Secult a ampliar o alcance da Lei Aldir Blanc por todo o estado durante o ano de 2021. No Brasil, esse recurso represado chega ao montante de cerca de R$ 1 bilhão.

 

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Processo Seletivo conta com Programa de Inclusão Digital a estudantes em situações de vulnerabilidade socioeconômica para todos os 16 cursos ofertados

Para o ano letivo de 2021, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, amplia sua oferta de Cursos Regulares, ministrados pela plataforma exclusiva CEFART VIRTUAL. Nesse ano, quatro novos cursos foram implementados: Preparatório para Técnico em Dança, Regência de Bandas, Musicalização para Adultos e Laboratório de Investigação Cênica. A ampliação da oferta de cursos objetiva alcançar novos públicos, otimizando e difundindo o ensino remoto de qualidade para alunos e professores. 

Todo o processo seletivo será feito virtualmente, e as inscrições, que podem ser realizadas até o dia 21 de abril de 2021 (quarta-feira) através de formulário, não possuem taxa de inscrição. Ao todo, são ofertadas 409 vagas, distribuídas entre 16 cursos gratuitos das escolas de Artes Visuais, Teatro, Música, Dança e Tecnologias da Cena. Para consulta de editais, acesso aos formulários de inscrição e passo-a-passo do Processo Seletivo, clique aqui.

Programa de inclusão digital
O Processo Seletivo 2021 conta com uma importante ferramenta de acesso, o Programa de Inclusão Digital. A ação fornece auxílio via contratação de serviços de internet para estudantes que apresentaram alguma dificuldade no acesso à rede durante o período de aulas remotas. O programa oferece chips de celulares para assegurar aos alunos matriculados e frequentes em Cursos Básicos e Técnicos o acesso às atividades acadêmicas de Ensino Remoto Emergencial, durante o período da pandemia da COVID-19. 

Em 2020, 64 pessoas receberam auxílio do Programa de Inclusão Digital. O programa terá continuidade em 2021, assegurando que estudantes em situações de vulnerabilidade socioeconômica possam dar continuidade em sua formação através das plataformas virtuais do ensino remoto. 

O “Processo Seletivo de Cursos Regulares 2021” é realizado pelo Governo de Minas Gerais / Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado e tem a APPA Arte e Cultura como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio master da Cemig e do Insitutto Unimed-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores).   

Novos cursos

Curso Preparatório para Técnico em Dança (20 vagas)
Ofertado por meio da Escola de Dança do Cefart, o novo curso tem por objetivo preparar os estudantes para ingresso no Curso Técnico em Dança. É também complementar à formação em dança, estimulando a criatividade, o pensamento crítico e a consciência corporal, convidando os alunos a compreenderem e refletirem sobre sua atuação na sociedade e no contexto cultural.

A carga horária semanal é de 16 horas, com aulas de segunda a sexta-feira, no turno da manhã, entre 8h30 e 13h. Para se inscrever e concorrer a uma das 20 vagas, é preciso ter idade entre 15 e 20 anos, além de pelo menos 3 anos de experiência comprovada em Técnica em Dança Clássica e Dança Contemporânea. Segundo Sarah Lignani, Coordenadora da Escola da Dança, o novo curso veio complementar ainda mais a formação das bailarinas e bailarinos do Cefart. “No Curso Preparatório Técnico, de nível intermediário, podemos ampliar o percurso formativo dos nossos estudantes por mais um ano, possibilitando um melhor aprimoramento técnico e artístico.  É um prazer podermos viabilizar essa formação integral e aprofundada em dança!", celebra.

Curso de Regência de Bandas (45 vagas, sendo 30 vagas para Turma Iniciante e outras 15 vagas para Turma do nível Intermediário)
Ofertado por meio da Escola de Música do Cefart, o Curso de Regência de Bandas propicia um conteúdo teórico e prático que reconhece as particularidades desta área da regência. Tem como objetivos reconhecer a relevância da atuação do Mestre/Regente de Bandas como gestor cultural e educador, propiciando a ampliação e a sedimentação do seu conhecimento através de ferramentas teóricas e práticas necessárias para a condução dos trabalhos frente às bandas de música. O curso está alinhado com as principais tendências no ensino de bandas e tem foco no desenvolvimento do repertório, análise, técnicas de ensaio e leituras de bibliografias ligadas à área.

São ofertadas 30 vagas para a Turma Iniciante e mais 15 vagas para a Turma do nível Intermediário. Ambos os níveis têm duração total de um semestre, com carga horária semanal de 4 horas. Para ingressar na Turma Iniciante, é necessário ter idade a partir de 18 anos completados até o ato da matrícula, e experiência como Regente ou músico de bandas. Para ingressar na Turma do nível Intermediário, é preciso apresentar o certificado de conclusão do Curso de Regência de Bandas do Cefart, realizado no ano de 2020.

Para o professor responsável pelo curso de Regência de Bandas, Gilson Silva, as Bandas representam o que há de mais genuíno na cultura musical brasileira. “Espalhadas por todo Brasil, elas carregam anos de história e vivência no campo da performance e educação musical. Sempre se reinventaram e em tempos tão atípicos continuam em um processo de relações integradas com o passado, o presente e o futuro. Ao disponibilizar um curso de formação na área de Regência de Bandas, a Fundação Clóvis Salgado demonstra um olhar sensível para a prática, preocupando-se sobretudo com os agentes responsáveis pela disseminação do conhecimento nessas organizações”, relata Silva, que afirma ainda a importância dos Mestres de Banda para que a cultura se mantenha viva. “Eles são responsáveis pela condução pedagógica, artística e até mesmo gerencial das corporações. Isto configura a Banda como um espaço importante não só na formação de músicos, mas também como um lugar propício para a formação de gestores culturais nos municípios brasileiros. Tenho convicção que a FCS, com os seus cinquenta anos de experiência, prestígio e nobres serviços prestados à sociedade é a instituição certa para alavancar políticas públicas em prol das Bandas de Minas e do Brasil”.

 Curso de Musicalização para Adultos (20 vagas)
O Curso de Musicalização para Adultos, ofertado por meio da Escola de Música do Cefart, convida os alunos a explorar as ideias de criação, expressão e invenção, aliadas ao fazer musical cotidiano. Além disso, o percurso formativo oferecido neste curso contempla um refinamento da escuta dos participantes através de experiências auditivas, pautadas pela compreensão do entorno sonoro ambiental e urbano, e do aprendizado do repertório musical brasileiro e internacional. O curso proporciona a iniciação musical através do aperfeiçoamento da escuta, da prática musical coletiva através do canto e das fontes sonoras alternativas e tradicionais.

O curso possui duração total de um semestre e carga horária semanal de 4h, com aulas às segundas e quintas-feiras, de 19h às 21h. Para concorrer a uma das 20 vagas ofertadas, o candidato precisa ter idade a partir de 18 anos completos até o ato da matrícula. Segundo Luiz Franceschini, professor do curso, a musicalização é a primeira etapa do processo de educação musical, e nela busca-se desenvolver no indivíduo as primeiras percepções em relação aos materiais sonoros que nos rodeiam. “Ao contrário do que muitos acreditam, a musicalização não é uma atividade dirigida exclusivamente ao público infantil. Em qualquer etapa da vida é possível iniciar os estudos musicais e, com o Curso de Musicalização para Adultos, a FCS oportuniza a qualquer pessoa a partir dos 18 anos iniciar os estudos nessa arte tão reconfortante e prazerosa. No atual contexto de políticas públicas educacionais do Estado de Minas Gerais, o curso é um importante primeiro passo para o estabelecimento da ideia de que a música é uma arte acessível a todos”, declara Franceschini.

Para o Coordenador Interino da Escola da Música do Cefart, Guilherme Brant, os cursos Regência de Bandas e Musicalização para Adultos fortalecem e ampliam as possibilidades de ensino da instituição. “Esta é uma oportunidade única para os candidatos estarem cercados de grandes profissionais e aprenderem um pouco mais sobre música, tendo a oportunidade de estarem imersos em um caldeirão cultural”, celebra Brant.

Curso Laboratório de Investigação Cênica (20 vagas)
Ofertado por meio da Escola de Teatro do Cefart, o novo curso é focado para atrizes e atores profissionais, no aprofundamento de seus conhecimentos teóricos e práticos em artes cênicas. Através de disciplinas ligadas às áreas de expressão corporal, expressão vocal, atuação e dramaturgia (textual e cênica), o curso visa criar um espaço de pesquisa e descobertas, no que diz respeito às dimensões técnicas e estéticas, para o ofício de atrizes e atores contemporâneos.

O curso se dará em um semestre e tem carga horária semanal de 8 horas. As aulas serão realizadas a terças e quintas-feiras, de 14h às 17h40. Para concorrer a uma das 20 vagas, é preciso ser atriz ou ator com formação concluída e/ou profissional comprovada, e ter interesse em aprofundar seus conhecimentos e pesquisas artísticas.

Segundo Paulo Maffei, Coordenador da Escola de Teatro do Cefart, o curso foi criado com o propósito de ofertar um espaço de pesquisa e de criação artística para atrizes e atores que já possuem experiências, estimulando a verticalização das investigações pessoais numa perspectiva coletiva. “Acreditamos que este novo curso possa ser um espaço importante para a cena teatral belo-horizontina, uma vez que a proposta é a de que, ao final, o processo criativo seja compartilhado com o público, colocando em discussão o fazer e o pensar teatral contemporâneos. Criamos um curso que visa enriquecer os conhecimentos e as práticas de artistas, abrindo o debate sobre os processos com o público”, explica.

 

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Imagem: Paulo Lacerda /FCS

Elaboração de propostas para a utilização do Fundo Estadual de Cultura também pautou o encontro do Conselho

A operacionalização da Lei Federal 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultura Aldir Blanc foi o tema da 34ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec). Realizado em ambiente virtual, na quinta-feira (18/3), o encontro apresentou um balanço das ações da lei no estado, bem como o diagnóstico de aplicação dos recursos provenientes da medida emergencial em auxílio à Cultura.

O encontro contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do Superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Igor Arci, e do diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior. Também participaram da Reunião Ordinária membros do Consec representando diferentes segmentos artísticos e culturais do estado.

Para Leônidas Oliveira, a apresentação parcial dos resultados da LAB MG ao Consec é passo fundamental para que se identifiquem pontos de aprimoramento a partir de resultados alcançados com a Lei Aldir Blanc. “Essa união é muito salutar, porque otimiza todos os mecanismos que temos no Sistema Estadual de Cultura para a descentralização dos recursos e ampliação do acesso. Também podemos otimizar a interface entre Cultura e Turismo em Minas para criar uma coesão forte na economia”, destacou.

De acordo com o diretor de Fomento da Secult, José Oliveira Júnior, a descentralização de recursos para a Cultura está se consolidando em Minas Gerais, mesmo que Belo Horizonte e região metropolitana ainda concentrem uma parcela maior. “Na capital houve um grande número de pedidos de Auxílio Emergencial e de propostas enviadas aos editais. Mesmo assim, foi possível alcançar muitas pessoas de outros municípios do estado e que, nem sempre, têm acesso às políticas culturais. Há um trabalho grande para a Câmara de Fomento entender como trabalhar e ampliar essa descentralização”, pontuou.

Regulamentada pelo Governo Federal em agosto de 2020, a Lei Aldir Blanc foi criada como mediada emergencial em auxílio aos trabalhadores da cultura no país. Para Minas Gerais, foram destinados cerca de R$ 155 milhões, utilizados no pagamento do Auxílio Emergencial (Inciso I) e na elaboração de Editais Emergenciais (Inciso III). Segundo José Oliveira Júnior, ao todo, as medidas provenientes da LAB MG beneficiaram cerca de 12 mil pessoas e impactaram, de forma indireta, outras 135 mil.

Com a operacionalização da LAB, foi possível alcançar um número considerável de municípios em Minas Gerais. Belo Horizonte e Região Metropolitana concentraram 38,94% dos projetos contemplados em editais. Já as cidades do interior do estado somaram 62,06% do acesso às verbas emergenciais.

A diversidade de propostas apresentadas também se fez presente nos 27 Editais Emergenciais da Lei Aldir Blanc, elaborados de forma conjunta entre poder público e sociedade civil. As publicações somaram mais de sete mil beneficiados, que apresentaram propostas para os diferentes segmentos artísticos e culturais contemplados.

Devolutivas do Fundo Estadual de Cultura

Políticas públicas elaboradas a partir de recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) também entraram na pauta da reunião do Consec. Durante o encontro, os conselheiros receberam, da Secult, as devolutivas sobre o parecer entregue pelo Conselho à pasta em fevereiro. O órgão colegiado propôs uma série de ações focadas, especialmente, na descentralização de recursos.

Uma das propostas apresentadas pela Secretaria foi o programa Cultura Geraes, iniciativa para promover o acesso dos trabalhadores da Cultura aos mecanismos de fomento. Por meio de parcerias com entidades dos setores público e privado, a Secult pretende estimular a cadeia produtiva ao disponibilizar, de forma gratuita, cursos e oficinas com foco na elaboração, produção e gestão de projetos culturais. Além disso, estão previstos editais que irão favorecer a formação relacionada à temática.

Escritores de todo o Brasil poderão se cadastrar para participar de futuras ações de divulgação

A partir de, 16 de abril, autores independentes poderão se identificar por meio de um formulário disponível no site da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP. A ação tem como principal objetivo localizar esses autores em todo o território nacional para abrir espaço para novos talentos da literatura nacional, que geralmente não possuem espaço na mídia tradicional, através de diferentes formas de divulgação. As inscrições podem ser realizadas até 30 de abril.

Escritores independentes autopublicados ou que utilizam alguma plataforma online para publicação de textos, de qualquer localidade, vão poder participar. Para isso, inicialmente, os autores vão precisar fornecer algumas informações simples, como nome literário, tipo de texto e uma pequena biografia. Após o recebimento dos dados, a equipe da FAOP entrará em contato para conhecer mais sobre os escritores e escritoras, e entender a melhor forma de divulgar o seu trabalho. Essas ações poderão incluir matérias para o site, produção de conteúdos para as redes sociais e plataformas da fundação ou mesmo entrevistas de diferentes formatos. 

A Biblioteca Murilo Rubião, localizada no Complexo Cultural Casa Bernardo Guimarães, sede da fundação, é parceira na promoção desta ação. Patrícia Sarmento, bibliotecária e gestora de cultura na FAOP, salienta que a literatura nacional é repleta de autores criativos e que produzem obras para diversos públicos, mas que nem todos possuem o alcance que merecem. “Acredito e espero que abrir esse espaço sirva como uma forma de estímulo tanto a leitura quanto a produção de novos textos.”

O mapeamento integra o conjunto de ações online que estão sendo desenvolvidas pela FAOP diante das limitações provocadas pela pandemia. A ideia é que a internet seja cada vez mais aproveitada para promover as atividades da fundação em âmbito nacional. 

“A nova iniciativa reforça o compromisso da FAOP de valorização da arte, da cultura e de seus agentes, tanto numa perspectiva local, quanto nacional. Temos o papel de ser espaço, seja como escola, como palco, ou como casa, para artistas de diferentes áreas”, afirma Júlia Mitraud, presidente da fundação. 

Serviço
Mapeamento de autores independentes
Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto e Biblioteca Murilo Rubião
Data: 16/04/2021 a 30/06/2021
Link do formulário: http://docs.google.com/forms/d/1F3sjGNzZCt7lxTwptpUvzfaHJ2gbUWtwEsB6YPM4lz8/

 

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Aproximar os equipamentos culturais do Circuito Liberdade e as empresas de turismo receptivo integrantes do programa Minas Recebe, com o propósito de gerar negócios para a cadeia produtiva e aumentar o número de turistas no complexo cultural. Esse é o objetivo da nova parceria entre a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o Sebrae, para promoção de um Pitch que acontecerá na primeira quinzena de abril, no qual os equipamentos irão se apresentar para as empresas do Minas Recebe.

E para preparar esses equipamentos para o Pitch, haverá uma Oficina Virtual de Cocriação, nos próximos dias 22 e 23 de março, com consultores do Sebrae, que vão explicar um pouco mais sobre a forma de apresentação que se espera dos equipamentos para as empresas do Minas Recebe, tendo como foco o entendimento do mercado e da cadeia produtiva envolvida.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, não é possível estabelecer políticas efetivas de turismo sem que o estado firme parcerias com outras instituições e com a iniciativa privada. “Ampliamos o Circuito Liberdade até os limites da Avenida do Contorno para que ele signifique, de maneira ainda mais representativa, a síntese da cultura mineira, incluindo outras potencialidades do nosso estado, como a própria cozinha mineira, considerando, por exemplo, que o Mercado Central passa a integrar o Circuito. O link com o Minas Recebe é para que as empresas de receptivo turístico que atuam em Belo Horizonte possam construir, junto com a Secult, roteiros temáticos de visitação dos espaços do Circuito. Ao lado do Sebrae, vamos trabalhar um conhecimento mais profundo do território e trabalhar a efetiva promoção e comercialização dele como produto turístico, sempre pensando em girar a economia do nosso estado, principalmente neste período de pensarmos a retomada pós-pandemia”, diz o secretário.

O analista do Sebrae, Renato Lana, reforça que “criar uma experiência turística requer entendimento do mercado, o que o cliente procura, como ele procura e que tipo de experiência ele busca. E é pensando nisto que o Sebrae realizará a Oficina de Cocriação e Pitch, visando o processo criativo entre os equipamentos do Circuito Liberdade e o mercado”.

Ao conhecer melhor o Circuito como um todo e os espaços culturais individualmente, os receptivos do Minas Recebe terão um melhor entendimento sobre o produto turístico, podendo de maneira mais efetiva incluí-los em seus roteiros e comercializá-los.

A próxima semana é marcada por duas datas bastante emblemáticas dentro do calendário das efemérides nacionais: o Dia do Índio (19) e o dia do “Descobrimento” do Brasil (22). Para celebrar as datas, o Centro de Arte Popular realiza na quinta-feira (22/4), às 17h, a segunda edição do “Centro de Arte Popular Convida”, programa de palestras que traz sempre discussões sobre o universo da cultura e da arte popular, que será transmitido pelo Instagram (@centrodeartepopular)

Na edição do dia 22 de abril, Angelina Gonçalves, coordenadora do Centro de Arte Popular, irá mediar a conversa com Nei Xakriabá. No bate papo, Nei Xakriabá falará sobre o seu papel como educador nas terras indígenas Xakriabá e de sua missão em continuar a tradição da arte em cerâmica em sua comunidade, levando essa produção artística para além dos limites do município onde vive, em São João das Missões/ Minas Gerais.

Vanginei Leite Silva, conhecido como Nei Leite Xakriabá, é professor indígena, possui graduação em Formação Intercultural para Educadores Indígenas, com habilitação em Línguas, Artes e Literaturas na UFMG; é mestrando no Programa de Pós-graduação em Artes na Escola de Belas Artes-UFMG; além de pesquisador e ceramista. É filho da ceramista Dona Dalzira, sua primeira mestra, com quem aprendeu a modelar as primeiras formas em argila. Nei Xakriabá mora na Aldeia Barreiro Preto, Terra Indígena Xakriabá, no município de São João das Missões, MG.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Inaugurado em 19 de março de 2012, o CAP integra o Circuito Liberdade e seu acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

Serviço:
CENTRO DE ARTE POPULAR CONVIDA NEI XAKRIABÁ
Tema: A cultura indígena e seu legado
Data: 22 de abril de 2021
Horário: 17h
Local: Instagram do Centro de Arte Popular - @centrodeartepopular

Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Lourdes - BH/MG
Contato: (31) 3058-1587
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que, nesta madrugada do dia 19 de março, a estátua do escritor Murilo Rubião, que fica em frente à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, na Praça da Liberdade, caiu, por conta de um ato de vandalismo, que foi identificado após devida análise das imagens do circuito de segurança da Biblioteca Estadual. O comando da Polícia Militar foi acionado, e a identificação dos responsáveis pelo ato está sob responsabilidade da PM.A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que, nesta madrugada do dia 19 de março, a estátua do escritor Murilo Rubião, que fica em frente à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, na Praça da Liberdade, caiu, por conta de um ato de vandalismo, que foi identificado após devida análise das imagens do circuito de segurança da Biblioteca Estadual. O comando da Polícia Militar foi acionado, e a identificação dos responsáveis pelo ato está sob responsabilidade da PM.

A Secult já tomou providências para guardar a escultura e está com sua equipe atuando para restaurar a estátua e colocá-la novamente em seu lugar de origem, nas melhores condições. Ainda não é possível anunciar uma previsão para que isso ocorra, mas, assim que o levantamento for feito, a Secult fará um novo comunicado. A Secretaria informa, ainda, que a estátua de Murilo Rubião, bem como as demais obras que compõem a instalação “Encontro Marcado”, nos jardins da Biblioteca Estadual, estão com a manutenção em dia. 

Murilo Rubião é um escritor mineiro de inquestionável trajetória, precursor do realismo fantástico, criador do Suplemento Literário de Minas Gerais, publicado desde 1966.

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Imagem: Acervo Circuito Liberdade 

Minas Gerais Alexandre Siqueira Embratur

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que, desde 2020, quando a pandemia de Covid-19 afetou o estado, está em articulação com outras pastas do Governo de Minas Gerais, com o Ministério do Turismo (MTur), setor privado e entidades do trade turístico em Minas Gerais e em todo o Brasil para construir estratégias de promoção e reposicionamento de Minas Gerais como destino turístico seguro e de retomada gradual e consciente das atividades.
 
Entre as conquistas já alcançadas estão a celebração de dois convênios com o MTur, que destina verba de R$ 3,5 milhões para ações de publicidade do estado como destino turístico; o lançamento do programa de reposicionamento de Minas Gerais como destino turístico e de retomada gradual e segura das atividades: Minas pra Minas, Minas para o Brasil e Minas para o Mundo; a veiculação da temporada exclusiva sobre Minas Gerais no programa Brasil Visto de Cima, que será exibida até o dia 30 de abril no canal pago “Mais na Tela” e na plataforma de streaming Globoplay; parceria com o Grupo Itapemirim para promover a interconexão de municípios mineiros com o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e integrar modais aéreo e rodoviário; lançamento do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira e início do processo de estudos para reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural de natureza imaterial de Minas Gerais e do Brasil; expansão do Circuito Liberdade, com ampliação do perímetro de atuação do conjunto e abrangência de outros equipamentos culturais; e a chancela do selo internacional “Safe Travel” (Viagem Segura), do World Travel & Tourism Council (Conselho Mundial de Turismo e Viagens) ao destino Minas Gerais, em função do reconhecimento dos protocolos sanitários do plano Minas Consciente como adequados a padrões mundiais de segurança sanitária para combate à pandemia de Covid-19. 
 
Em breve, a Secult anuciará parcerias que vão contribuir ainda mais para a promoção de Minas Gerais como destino turístico seguro, como projetos em conjunto com operadoras de turismo e com a Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) para capacitação de profissionais e promoção e comercialização do destino turístico Minas Gerais. Além disso, nas próximas semanas, a Secult irá lançar um programa de promoção que envolve uma série de produções audiovisuais, em parceria com a Empresa Brasileira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, com as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), e outras empresas de comunicação, com objetivo de projetar regional e nacionalmente destinos turísticos mineiros de todos os territórios do estado.
 
A Secult informa também que, em breve, irá lançar um pacote de editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), para os quais os profissionais de turismo cultural poderão inscrever projetos e receber os recursos. No entendimento de que os profissionais de turismo cultural talvez não estejam familiarizados com o setor de Fomento Cultural da pasta, a Secult irá realizar capacitações destinadas a esse público, por meio da plataforma de Ensino a Distância(EAD), para orientar sobre elaboração de projetos e inscrição em editais tanto do FEC quando da LEIC.
Imagem: Ouro Preto (Alexandre Siqueira/Embratur)

Uma pesquisa do curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) que utilizou como base os dados dos inventários de oferta turística, que atualmente são disponibilizados na Plataforma Integrada de Turismo (PIT), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), teve destaque internacional: os resultados do estudo “Análise espacial da oferta turística do Circuito dos Diamantes: subsídio ao planejamento do Turismo” foram apresentados no Fórum Internacional do Iguassu, em 2019, e publicados na revista de artigos acadêmicos Applied Tourism.

Uma das pesquisadoras do estudo, a turismóloga Laís Maia explica que o objetivo da pesquisa foi mostrar como os dados de georreferenciamento de atrativos turísticos, que constam nos inventários de oferta turística, podem servir de embasamento científico para o planejamento do turismo na Instância de Governança Regional (IGR) Circuito dos Diamantes.

“Através desse estudo a gente pode perceber que a oferta turística do circuito era centralizada, basicamente, nos dois polos principais, que são os municípios de Diamantina e Serro. Então conseguimos ver a aplicação do inventário turístico na prática, pois por meio dele foi possível ter uma compreensão melhor de onde devem ser realizados mais investimentos e ações para descentralizar e distribuir melhor as atividades e ofertas turísticas, que é uma das premissas do Circuito dos Diamantes”, explicou a pesquisadora.

O vídeo completo sobre o projeto pode ser assistido AQUI e a publicação da Revista Applied Tourism está disponível AQUI.

Pesquisa UFJVM

COMPOSIÇÃO

Até o dia 9 de maio de 2021, a exposição virtual “INsignificâncias”, da artista Carol Peso, fica em cartaz na Casa Fiat de Cultura, com exibição no site e nas redes sociais. Na mostra, cones de trânsito, postes de luz e emaranhados de fios, elementos que, no dia a dia, passam despercebidos ao nosso olhar, ganham protagonismo em 16 pinturas. As obras abordam a relação de afeto das pessoas com a cidade.

Em “INsignificâncias”, Carol Peso apresenta os resultados de pesquisa que vem desenvolvendo a respeito da relação entre memória e espacialidade. Ao atuar quase como cronista de sua própria cidade, a artista capta uma série de imagens fotográficas, que servem de base para a composição das pinturas em tinta acrílica. “É justamente essa invisibilidade, fruto de uma excessiva familiaridade com as coisas, que me interessa captar. Entendo que nisto reside a potência dessas imagens como constituidoras de nossos suportes de memória espacial e, por causa disso, de nossa identidade como citadinos”, explica Carol.

Além do Tour Virtual 3D, já disponível no site, o programa educativo da Casa Fiat de Cultura está realizando visitas mediadas online em salas virtuais, ao vivo, nas datas abaixo:

  • · 15 de abril, às 19h.
  • · 22 de abril, às 10h.
  • · 29 de abril, às 19h.

A participação é gratuita e, além dos horários disponíveis via Sympla, escolas e universidades podem agendar horários exclusivos para os alunos no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SERVIÇO

Exposição “INsignificâncias” – Carol Peso na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura 

23 de março a 9 de maio de 2021

Programação Virtual 

Visitas virtuais com mediação ao vivo (ingressos gratuitos na Sympla):

  • · 22 de abril, às 16h
  • · 15 e 29 de abril, às 19h

Agendamento para escolas no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A Casa Fiat de Cultura integra o Circuito Liberdade, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Vídeo reúne bastidores da nova intervenção do grupo que estreia em abril

A Cia. de Dança Palácio das Artes lança, no próximo domingo (21/03), o documentário “Varanda em Construção”, que será disponibilizado no canal do YouTube da FCS. O filme, com classificação livre, abrange os bastidores do processo de desenvolvimento da próxima intervenção de dança da CDPA com estreia prevista para abril. Concebido através de um processo mais horizontal, no qual as funções entre bailarinos e diretores muitas vezes se misturam, a criação de "Varanda em Construção" conta com a participação de todos os integrantes do grupo. A direção coreográfica é de Christiano Castro, Jorge Ferreira e Lucas Resende, bailarinos da Companhia, e a interpretação da intervenção de dança é feita pelas bailarinas do grupo. Já a direção de vídeo é de Kleber Bassa, videomaker.

Valorizar o processo de criação artística e aproximar o público desse processo são as duas premissas que o diretor Kleber Bassa atribui ao documentário. “É um mergulho rico processo de criação dos artistas que muitas vezes acaba sendo esquecido”, revela Bassa.

Com aproximadamente quinze minutos de duração, o documentário traz a estética em preto e branco e mescla imagens do processo de criação - ensaios e conversas para decidirem questões internas do projeto - com relatos das bailarinas sobre as diversas nuances de estar atuando em casa, em distanciamento social, e como o contexto e o espaço influenciam as potencialidades de criação.

Segundo o videomaker, o documentário foi montado a partir de uma lógica que visa explicar para o público como se dá o desenvolvimento do produto final visto pelos artistas. “É muito bom entender que a partitura coreográfica, que ainda está sendo construída, parte de uma vivência da bailarina, de uma música ou de questões cotidianas e entender sobre essas questões que afetam a criação”, considera Bassa.

O desejo de ver o céu
A partir da proposta para dar continuidade às discussões em “indanumtapronto” e “Casa Vertigem”, performances apresentadas respectivamente em novembro e dezembro do ano passado pela Cia. de Dança Palácio das Artes, Lucas Resende, Christiano Castro e Jorge Ferreira decidiram elaborar um projeto que ampliasse os horizontes de criação para fora de casa.

Mas, ao mesmo tempo, diante da impossibilidade de sair de casa, a varanda foi a única alternativa encontrada pelos diretores de manter a proposta sem expor ninguém aos riscos de contágio da Covid-19. “Nos deparamos com o desejo de ver o céu. De tentar mapear, de alguma forma, uma dança que se comunicasse com esse céu, que corresse, que saísse de casa. Já estávamos cansados de ficar em casa o tempo inteiro. Então, pensamos em uma dança que fosse para as varandas, para os jardins”, explica Lucas Resende.  

A Fundação Clóvis Salgado é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). 

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Imagem: Kleber Bassa

Em estratégia inédita de articulação, Secult apresentou ao grupo propostas voltadas para a viabilização de recursos que sejam destinados às políticas municipais de cultura

Em mais um encontro virtual, a Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais debateu a elaboração de editais com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) para fomentar políticas públicas que aprimorem a relação entre a gestão estadual e as gestões municipais. Nessa 3ª reunião, que foi realizada na terça-feira (13/4) e transmitida pelo canal do Youtube da Secult, os integrantes da Rede conheceram as propostas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) para elaboração de projetos ao FEC voltados a cidades com menos de 100 mil habitantes.

Para otimizar a viabilização de recursos via FEC para a elaboração de editais, a Secult apresentou à Rede duas propostas preliminares, que serão posteriormente desenvolvidas após votação entre os gestores municipais de cultura que participam da rede. Este formato de construção conjunta entre estados e municípios é inovador e traz diversos benefícios de escala, contribuindo para que o Sistema Nacional de Cultura seja realidade também para os municípios menores.

A primeira é pautada na articulação de elementos para compor sistemas municipais de cultura, como o Fundo Municipal de Cultura, o Conselho Municipal de Cultura e a Lei Geral do Sistema. Os municípios interessados nesse edital poderiam apresentar as propostas e, caso sejam contempladas, cada um receberia um apoio de R$ 20 mil.

Já a segunda proposta da Secult aborda a elaboração de editais destinados a equipamentos culturais nos municípios. A proposta inicial prevê a destinação de R$ 35 mil a iniciativas que viabilizem a manutenção ou fortalecimento de acervos de espaços culturais das gestões municipais. O edital é divido em três categorias distintas e cada uma é destinada a um equipamento cultural específico, como Bibliotecas Municipais, Arquivos Públicos Municipais e Centros de Memória.

O encontro contou com a participação de representantes da Secult ligados às políticas públicas de fomento, como o diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, e o diretor de Fomento Cultural, Luiz Gustavo.

A reunião também teve presença do presidente da Rede de Gestores e Secretário de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer de São José da Lapa, Sérgio de Paula e Silva Júnior, da secretária de Turismo e Cultura de Santa Luzia, Joana Maria Coelho, da secretária de Cultura, Esporte, Lazer, Juventude e Turismo de Pedro Leopoldo, Patrícia Rafael Perdigão, do secretário Municipal de Cultura Lazer e Turismo de Três Pontas Alex Tiso Chaves e do Secretário de Cultura e Turismo de Paracatu, Igor Araújo Diniz.

Acesse a íntegra da 3ª Reunião da Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais AQUI.

As propostas apresentadas pela Secult serão apreciadas pelos membros da Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Após as devolutivas, com as sugestões, revisões e alterações indicadas pelo grupo, os editais seguem os trâmites legais para publicação no Diário Oficial do Estado. A Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais foi criada em 2020, durante as discussões entre poder público e sociedade civil para mitigar os efeitos da pandemia da COVID-19 (Coronavírus).

Para o diretor de Economia Criativa da Secult, José de Oliveira Júnior, o diálogo aberto pela Secult para entender as necessidades e características de cada município que entrega a Rede de Gestores é fundamental para a elaboração de projetos consistentes. “Esse pensamento em conjunto permite que Estado e municípios estejam alinhados no entendimento das potencialidades e da força da atuação em conjunto. Quando temos tudo isso claro, a elaboração de propostas consegue impactar mais diretamente nos resultados para o Sistema Estadual de Cultura em Minas Gerais”, destacou.

A Rede Estadual de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais propõe um trabalho conjunto, mas que seja também específico e estratégico, considerando as diferentes características socioculturais e turísticas de cada região do estado. O objetivo é que os gestores integrantes do movimento pensem, sempre, nas potencialidades regionais e em quais políticas públicas podem contribuir para o desenvolvimento das áreas.

De acordo com o presidente da Rede de Gestores, Sérgio de Paula e Silva Júnior, a iniciativa cria um entendimento amplo a respeito dos recursos e políticas públicas que podem ser utilizadas pelos municípios na elaboração das propostas. Para Sérgio, as reuniões constantes que vêm sendo realizadas aprimoram a articulação dos gestores com as cadeias produtivas da cultura e do turismo nas cidades mineiras, auxiliando na elaboração sólida de projetos e outras propostas que articulem e potencializem as diversas áreas de atuação do poder público.

“Esse diálogo mais horizontal tem nos permitido entender melhor as demandas de cada município e suas articulações com o governo do estado. Quando entendemos as diferentes realidades de Minas Gerais, nosso trabalho se torna mais consistente. A articulação que vem sendo realizada por meio da Rede de Gestores está permitindo um entendimento mais amplo das políticas públicas que devem ser executadas e como fazer para que os recursos disponíveis cheguem aos municípios de forma efetiva”, destacou o presidente da Rede de Gestores.

Leia mais:
Ações de descentralização e fomento são destacadas durante reunião da Rede de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais

 

miniredesabril

Caxambu ParqueDasÁguas CreditoPatrickGrosner AcervoSecult

Um costume que passa de geração para geração em Caxambu, no Sul de Minas Gerais, foi oficialmente reconhecido como tradição do município: o hábito de coletar água mineral no Parque das Águas Lysandro Carneiro Guimarães tornou-se patrimônio cultural imaterial da cidade, que fica entre as montanhas da Serra da Mantiqueira.

O secretário de Turismo e Cultura de Caxambu e também presidente da Instância de Governança Regional (IGR) Circuito das Águas, Felipe Condé, foi o responsável por dar início à elaboração do “Inventário das Águas” para obter, junto à prefeitura municipal, o registro da tradição como patrimônio imaterial. Ele explica que a iniciativa surgiu da ideia de buscar estratégias para o fortalecimento da cultura local e para estreitar ainda mais os laços entre cultura e turismo por meio de políticas públicas.

“Em Caxambu a coleta de água, tanto para uso pessoal quanto para uso medicinal, terapêutico ou estético, é uma tradição que passa de pai para filho e, por isso, um elemento peculiar da nossa cultura. A partir disso, demos início ao Inventário das Águas, que foi elaborado a partir de uma série de entrevistas e pesquisas com a população e contou com o apoio de pesquisadores que atuam de forma intensa na questão da preservação das águas de Caxambu e da cultura relacionada a elas. Conseguimos a aprovação do material junto ao Conselho de Patrimônio Histórico do município e realizamos a sensibilização política sobre  o tema. O resultado foi o decreto municipal que homologa a aprovação do registro da coleta de águas minerais como patrimônio cultural de natureza imaterial de Caxambu”, explicou.

Ainda de acordo com Condé, o objetivo é ir além do reconhecimento local. “Com o registro de patrimônio municipal demos início a um processo de valorização ainda maior: em nenhum lugar no mundo há uma área tão pequena com tantas fontes de água mineral com questões culturais tão fortes envolvidas, seja pela arquitetura ligada à imigração, pelo costume da coleta ou pelas propriedades medicinais das águas. Por isso, vamos dar sequência ao processo de transformar a região do Circuito das Águas, com suas cidades e fontes de água mineral registradas, em patrimônio de Minas Gerais, do Brasil e da Humanidade. Será um conjunto de ações que vai dar muitos resultados positivos e relevância cultural e turística para o território, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico da região”, destacou Condé.

Cercado pela Serra da Mantiqueira, o município de Caxambu teve suas águas reconhecidas quando, em 1868, a princesa Izabel foi até o município para um tratamento de saúde com o uso da água que ainda hoje nasce das fontes locais. A repercussão resultou na construção do balneário e da estrutura de captação e abrigo das fontes, que hoje é o Parque das Águas de Caxambu, o principal atrativo turístico da cidade. Em 1999, o Conjunto Paisagístico e Arquitetônico do Parque das Águas de Caxambu foi tombado pelo Governo de Minas Gerais.

Exemplo

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o reconhecimento de bens imateriais como patrimônio dos municípios é de extrema relevância para estimular o turismo e, por consequência, o desenvolvimento socioeconômico local. “As tradições de uma região, sejam elas por meio da cozinha mineira, da cultura, das manifestações religiosas ou da valorização de riquezas naturais como a água mineral, constroem toda a identidade de um território, tornando-o peculiar e com potencial para se tornar um atrativo turístico. É muito importante que, a exemplo de Caxambu, os municípios estudem seus costumes de modo a resgatar suas tradições e histórias para salvaguardá-las e transformá-las não só em patrimônios imateriais, como também em produtos turísticos que atraem visitantes e investimentos para a região”, destacou Oliveira.

 

Circuito das Águas

A Instância de Governança Regional (IGR) Circuito das Águas tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do turismo do Sul de Minas, utilizando-se de uma rede de parceiros na organização e na promoção da atividade turística, de forma sustentável, através da integração contínua dos municípios, para consolidar uma identidade regional.

Além de Caxambu, a IGR Circuito das Águas compreende os municípios de Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Conceição do Rio Verde, Cruzília, Dom Viçoso, Lambari, Liberdade, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações. Todos estes municípios são conhecidos por suas estâncias hidrominerais, cujas águas são famosas por suas propriedades medicinais. Ao todo, são 37 fontes de água mineral nos 15 municípios.

Assim como em Caxambu, o Parque das Águas de São Lourenço também é tombado pelo Governo de Minas Gerais.

Além do turismo de bem-estar, ligado à utilização das águas para fins medicinais, terapêuticos e estéticos, a região também é contemplada pelas múltiplas possibilidades de turismo cultural, com atividades ligadas à cozinha mineira e a manifestações culturais regionais; turismo rural, com experiências ligadas à agropecuária e às riquezas naturais; turismo histórico, com atrativos da Estrada Real; ecoturismo, com amplo leque de exploração sustentável das belezas naturais; e turismo religioso, com variadas atividades para quem busca práticas espirituais e religiosas.

Saiba mais sobre Circuito das Águas.

Exibição do longa “Embu, Terra das Artes” destaca a importância de políticas ambientais, na Faixa de Cinema

A resistência artística junto à luta pela preservação ambiental é cenário comumente identificado em muitas localidades do país, não sendo diferente na cidade de Embu das Artes, no estado de São Paulo. O documentário “Embu, Terra das Artes”, da diretora Maria de Fátima Seehagen, é destaque da Faixa de Cinema, da Rede Minas, nesta sexta (16). O longa retrata a batalha da população quando ameaçada pela construção de um anel rodoviário que compromete as últimas áreas verdes do município e a sobrevivência do núcleo de arte na região.

No documentário, a diretora e roteirista Seehagen evidencia o problema que a cidade enfrenta. Artistas e moradores relatam como Embu das Artes sofre com a especulação imobiliária e um corredor industrial, ressaltando a riqueza ecológica, da fauna e flora da região. Preocupada com as artes e a educação ambiental da população, a diretora produziu o filme em 2012 com o intuito de promover um questionamento amplo sobre as políticas públicas ambientais. A produção conta com o depoimento de ambientalistas e artistas de diversos lugares que transformaram a causa em um movimento mais amplo acerca das decisões ambientais do poder político.

Embu das Artes faz parte da “Reserva da Biosfera do Cinturão Verde”, de São Paulo. A região abriga importantes áreas remanescentes florestais e mananciais, como os rios Embu, Mirim e Cotia. Além da exuberância natural, a cidade é conhecida pela riqueza cultural devido a grande população de artistas.

“Embu, Terra das Artes” vai ao ar na Faixa de Cinema, nesta sexta (16/04), às 23h, pela Rede Minas. A atração faz parte do “Especial Meio Ambiente no Território Nacional'', que mostra, no mês de abril, filmes que tratam da preservação da natureza, das tradições e da terra. A obra pode ser conferida também, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

SERVIÇO:
Faixa de Cinema – Especial Meio Ambiente no Território Nacional
Exibição: Rede Minas ou pelo site da emissora: redeminas.tv
Data: 16/04, às 23h - “Embu, Terra das Artes”, de Maria de Fátima Seehagen

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Curso foi transmitido ao vivo pelo Youtube e conta com mais de 1,1 mil visualizações

Capacitação ICMS

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou, nesta quinta-feira (18/3), a capacitação sobre o ICMS Turismo, abordando as inovações introduzidas pelo Decreto Nº 48.108/2020. O curso online foi transmitido ao vivo pelo canal da pasta no Youtube e faz parte da série de lives #SecultAoVivo. O público foram gestores municipais de turismo e das Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

Cerca de 350 participantes acompanharam a transmissão, que foi iniciada pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. “A Secult tem trabalhado pelas demandas enviadas pelos gestores municipais e regionais de forma constante e compartilhando boas novidades: vamos iniciar, assim que possível, em consonância com o Plano Minas Consciente, a campanha publicitária para promover Minas Gerais como destino turístico; também irá acontecer a conexão dos modais de transporte do Grupo Itapemirim com pelo menos 20 circuitos turísticos mineiros; e estamos em constante diálogo com grandes players do setor para colocar nosso estado nas vitrines de agências em todo o país. Dessa forma, por meio da promoção, estruturação de destinos e parceria com o mercado, propomos que a retomada econômica de Minas Gerais seja pelo turismo, de forma segura e responsável”, destacou.

O secretário falou, ainda, sobre a importância de os gestores valorizarem a transversalidade entre cultura e turismo. “A ligação entre esses dois setores tem, por fundamento, oferecer uma experiência de mineiridade a quem visita nosso estado. Só é possível receber bem – e isso Minas Gerais mostrou, por meio de destaque internacional, que sabe fazer de forma impecável – por meio da cultura, que envolve toda a tradição, história e identidade de Minas Gerais. Peço que vocês deem as mãos à cultura em seus municípios e façam que ela ande junte com o turismo. Precisamos nos unir para sair desse momento desafiador fortalecidos, e conto com as associações, instâncias de governança regionais, rede de gestores”, lembrou Oliveira.

Conteúdo

Entre os assuntos abordados no curso estavam as principais mudanças estabelecidas pelo Decreto Nº 48.108/2020, como a exigência de requisitos mínimos para a validação dos planos municipais de turismo; a comprovação da execução de ações regionais, de forma a fortalecer o programa de regionalização; a comprovação da execução de ações de fomento ou planejamento de marketing do destino e a obrigatoriedade de comprovação dos investimentos realizados com os recursos do Fundo Municipal de Turismo, por meio de notas de empenho, notas fiscais ou recibos.

O conteúdo já tem mais de 1,1 mil visualizações e está disponível, na íntegra, AQUI.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, falou sobre a importância do programa e da capacitação. “O ICMS Turismo é fundamental para fortalecer as políticas públicas de regionalização da Secult. É um incentivo para que os municípios tenham políticas públicas de turismo, planejadas, organizadas e implementadas. A capacitação tem o objetivo de esclarecer as dúvidas, explicar os critérios e seus cumprimentos e o passo a passo do pleito ao ICMS Turismo”, afirmou Milena.

A capacitação foi realizada pelo corpo técnico da Secult e contou com a participação da superintendente de Políticas de Turismo, Flávia Ribeiro; da superintendente de Marketing de Turismo, Fernanda Fonseca; da coordenadora do ICMS Turismo, Ana Gusmão; e da diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo, Priscila Martins.

O presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Marcus Januário, também marcou presença na capacitação virtual.

Encontros virtuais acontecem do dia 19 a 23 de abril, separados por grupos de Instâncias de Governança Regional

A partir do dia 19 de abril a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realiza mais uma rodada virtual de capacitações para gestores regionais e municipais de turismo sobre o ICMS Turismo. Desta vez, o tema envolve as diretrizes da Resolução Nº44/2021, publicada no Diário Oficial de Minas Gerais nesta terça-feira (13/04). 

A elaboração de uma nova resolução foi necessária em função do Decreto Nº 48.108/2020, que define novas regras para a comprovação dos requisitos do ICMS Turismo. O objetivo, com a qualificação virtual, é repassar informações tanto sobre o decreto quanto sobre a resolução e esclarecer dúvidas dos gestores.

As capacitações acontecem até do dia 23 de abril e serão realizadas em diferentes horários por equipes da Diretoria de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo e do Núcleo de ICMS Turismo da Secult.

Para uma maior interação entre os participantes, o cronograma foi organizado em 10 grupos de Instâncias de Governança Regionaisi (IGRs), de acordo com calendário abaixo:

Grupo 1: IGRs Circuito das Águas; Circuito Mata Atlântica; Circuito Caminhos Gerais e Circuito Serra do Cipó

Grupo 2: IGRs Circuito Caminhos Verdes de Minas; Circuito Serras de Minas; Circuito Montanhas Cafeeiras e Circuito Nascente Rio Doce

Grupo 3: IGRs Circuito Caminhos do Cerrado; Circuito das Montanhas e Fé; Circuito Vilas e Fazendas;  Circuito Vale do Jequitinhonha e Circuito Lago de Três Marias

Grupo 4: IGRs Circuito Caminhos da Mantiqueira; Circuito Pedras Preciosas; Circuito Sertão Gerais; Circuito Terras Altas da Mantiqueira e Circuito Bandeirantes.

Grupo 5: IGRs Circuito Malhas do Sul de Minas; Circuito Pico da Bandeira e Circuito Velho Chico

Grupo 6: IGRS Circuito Lago de Furnas; Circuito Serra do Brigadeiro e Circuito Serras e Cachoeiras

Grupo 7: IGRS Circuito Grutas e Mar de Minas; Circuito Guimarães Rosa; Circuito Serra do Cabral; Circuito Lago de Irapé e Circuito Serra Geral do Norte de Minas

Grupo 8: Circuito Campo das Vertentes; Circuito dos Diamantes; Circuito Noroeste das Gerais e Circuito ibitipoca

Grupo 9: Circuito Serras Verdes do Sul de Minas; Circuito Alta Mogiana; Circuito Nascentes das Gerais e Canastra; Circuito Trilhas do Doce e Circuito Caminho Novo

Grupo 10: Circuito Belo Horizonte; Circuito Trilha dos Inconfidentes; Circuito Veredas do Paraopeba; Circuito Vale Verde Quedas D’Água e Circuito do Ouro

As reuniões acontecerão pela plataforma Google Meet.

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*Acessível em libras

O Plano de Integridade sa Secult foi elaborado coletivamente por meio de Grupo de Trabalho instituído pela Resolução Secult nº 02/2021. O documento foi construído em consonância com o Plano Mineiro de Promoção da Integridade - PMPI, e tem como objetivo sistematizar ações em desenvolvimento ou que poderão ser desenvolvidas pela Secretaria para fortalecimento do seu ambiente de integridade. A elaboração também partiu das diretrizes estabelecidas no referido Plano e no Guia de Integridade – Volume I, publicado pela Controladoria Geral do Estado - CGE.

O Plano está estruturado em oito eixos de integridade, que constituem grandes temáticas para o desenho de ações de integridade e compliance, abordando: governança e comprometimento da alta administração; Planejamento estratégico e gestão de riscos, controles internos; Código de ética e comissão de ética; Central de denúncia; Gestão de pessoas; Transparência pública e controle social; Compras e contratações públicas.

Acesse aqui: 

 

Transmissão ao vivo acontece na quinta-feira (15/4), a partir das 10h

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) realizam, na quinta-feira (15/4), uma transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Secult a respeito das eleições de representantes da sociedade civil que irão compor o Conselho no biênio 2021/2022. A live terá início às 10h e vai contar com a presença de representantes da Secult e de membros do colegiado.

Durante a transmissão, os participantes vão conhecer mais do trabalho de um conselheiro cultural em Minas Gerais, bem como suas atribuições e a importância de um número significativo de representantes da sociedade civil. O Consec é responsável por acompanhar a execução das políticas públicas para a cultura no estado, que está organizada em 17 segmentos, como Artesanato, Audiovisual, Circo, Culturas Populares, Literatura, Gastronomia entre outros.

As inscrições para representantes da sociedade civil podem ser feitas até as 22h de 18/4 (domingo). Os interessados em se candidatar deverão preencher um formulário com os dados pessoais, responder as questões contidas na plataforma e anexar documentos listados no edital. O formulário está disponível AQUI.

Poderão se candidatar a membro do Consec, nos termos da Lei nº 23.304/2019, pessoas físicas que desenvolvam atividades artísticas e culturais no Estado, incluindo os representantes do segmento “Entidades de trabalhadores e entidades empresariais”, e que atendam aos requisitos do Edital.

É vedada a participação de servidores públicos efetivos, empregados públicos ou comissionados, vinculados a entidades da administração pública direta ou indireta dos três níveis de governo. É vedada também a participação de pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos.

Sobre o Consec
O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil. Os representantes do poder público são indicados pelas próprias entidades, órgãos e instituições.

Já os representantes da sociedade civil serão eleitos na forma de Edital, nos seguintes segmentos: Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca;  Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; Teatro.

Acesse o Edital AQUI.

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) disponibiliza, na internet, seu Plano de Integridade. O Plano foi elaborado coletivamente por meio de Grupo de Trabalho instituído pela Resolução Secult nº 02/2021. O documento foi construído em consonância com o Plano Mineiro de Promoção da Integridade - PMPI, e tem como objetivo sistematizar ações em desenvolvimento ou que poderão ser desenvolvidas pela Secretaria para fortalecimento do seu ambiente de integridade. A elaboração também partiu das diretrizes estabelecidas no referido Plano e no Guia de Integridade – Volume I, publicado pela Controladoria Geral do Estado - CGE.

O Plano está estruturado em oito eixos de integridade, que constituem grandes temáticas para o desenho de ações de integridade e compliance, abordando: governança e comprometimento da alta administração; Planejamento estratégico e gestão de riscos, controles internos; Código de ética e comissão de ética; Central de denúncia; Gestão de pessoas; Transparência pública e controle social; Compras e contratações públicas.

Ele almeja contribuir para promover a adoção de medidas e ações institucionais destinadas ao fortalecimento do ambiente interno, contribuindo para o fomento à prevenção de ilícitos, irregularidades e desvios de conduta que possam comprometer os objetivos da Secretaria em todos os níveis. Alinhando ao Decreto Estadual nº 47.185/2017 que visa contribuir para o desenvolvimento sustentável, o crescimento econômico, a preservação do meio ambiente e o progresso social do Estado num ambiente ético e responsável, espera-se que com o Plano de Integridade da Secult seja um instrumento para o fortalecimento de um ambiente ainda mais íntegro e ético no âmbito do Governo do Estado de Minas Gerais.

“A Secult tem, como missão, ‘transformar as vidas dos mineiros por meio da alma e identidade do seu povo’. Parece simples, mas é um grande desafio levar a nossa memória, valores e tradições ao cotidiano de cada cidadão, inspirando, em seu dia-a-dia, o orgulho de ser mineiro para trilhar os novos rumos das nossas comunidades, cidades e estado. É com o trabalho empenhado e excelente dos servidores da Secult que o processo de valorização da Cultura e do Turismo em Minas Gerais vem se intensificando e atingindo mais vidas, transformando mais consciências e gerando mais felicidade. A ética e a transparência sempre nortearam nosso trabalho. Agora, com as diretivas do Decreto nº 47.185, de 12 de maio de 2017, que instituiu o Plano Mineiro de Integridade, a Secult busca aprimorar ainda mais seu rígido padrão de lisura, apresentando essa importante ferramenta de gestão, seu Plano de Integridade”, destaca Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Acesse AQUI o Plano de Integridade da Secult.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) atualizou a lista de pagamentos dos 27 Editais Emergenciais (Inciso III) da Lei Federal 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. O arquivo foi disponibilizado nesta terça-feira (13/4) e pode ser consultado neste link.

Estão previstos 7.053 pagamentos oriundos de propostas contempladas em ao menos um dos Editais Emergenciais da LAB MG. Desse total, 6.976 projetos já tiveram seus pagamentos confirmados, o que corresponde a 98,91%.

Outros 65 pagamentos ainda estão em fase de processamento, o que corresponde a 0,92%. Já 12 pagamentos constam com erro de dados bancários na base da Secult, representando 0,17% do total.

 

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Encontro do Grupo de Trabalho para discutir propostas para a região aconteceu por videoconferência

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu, nesta quarta-feira (17/3), mais uma reunião mensal do Grupo de Trabalho em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto. O encontro foi realizado por videoconferência e contou com a participação de 23 pessoas.

O destaque da quarta reunião do coletivo, que é oficializado por decreto e coordenado pela Secult, foi a apresentação “Turismo Náutico no Mar de Minas”, realizada pelo consultor em serviços náuticos Antônio Carlos Mendonça Nunes. Entre o conteúdo apresentado estavam explicações sobre a estruturação da cadeia econômica do turismo náutico, composta por restaurantes, clubes, postos de combustível, empresas de turismo, associações da sociedade civil, entre outros, e sobre como ela fortalece as atividades turísticas e o desenvolvimento socioeconômico da região.

A subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, abriu reunião e falou sobre a importância de manter a articulação entre o grupo e da discussão de temas que compreendem as mais diversas realidades dos municípios que fazem parte do complexo dos lagos para o levantamento de demandas importantes para a região. “Esta é a quarta reunião e já debatemos assuntos diversos que remetem ao múltiplo uso das águas dos Lagos de Furnas e Peixoto. Desta vez, falar sobre a cadeia produtiva que envolve as cidades do entorno e os impactos dela no desenvolvimento socioeconômico do território abre o leque para identificar aspectos que podem ser melhorados e priorizados. A conscientização sobre o uso seguro das águas e a atuação em conjunto de todos os atores envolvidos nas atividades náuticas, por exemplo, foram questões levantadas que certamente contribuem para promover a cultura e o turismo na região”, destacou Milena.

Continuidade

A coordenadora do Movimento Pró Furnas 762 e integrante do GT, Maria Elisa Ordones, falou sobre a relevância da continuidade do coletivo. “Posso afirmar que o alinhamento nesse Grupo de Trabalho está fantástico, e isso tem contribuído muito para o turismo e a cultura náuticos do nosso Mar de Minas. Gostaria de chamar a atenção para a importância destas reuniões, que surpreendem pela qualidade das informações compartilhadas. Reforço que o diálogo e os debates têm que ter andamento, principalmente para garantir a segurança jurídica das cotas de abastecimento”, disse Maria Elisa. 

A reunião contou com a participação, também, de representantes do Ministério do Turismo; da Marinha do Brasil; do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG); do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); da Usina Hidrelétrica de Furnas; da Universidade Federal de Alfenas (Unifal); do Movimento Pró Peixoto 663; da Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico do Lago de Furnas e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas Gerais (Federaminas).

A próxima reunião mensal do GT em prol dos Lagos de Furnas e Peixoto está prevista para 14 de abril de 2021.

Composição do GT em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto

O Grupo de Trabalho (GT) foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE), e o Instituo Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sede); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Secretaria de Estado de Governo (Segov); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (UFAL).

Da sociedade civil, o GT sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas D’água e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT é coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

Foto: Turismo náutico no lago de Furnas, em Capitólio (Crédito: Hemerson Manoel)

Diversos territórios mineiros estão representados nesta ação inédita da Secult; ao todo, 15 episódios serão exibidos do dia 12 ao dia 30 de abril
 
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A mineiridade, as belezas centenárias, a rica história e os encantos peculiares de Minas Gerais, vistos por um ângulo diferenciado, serão exibidos, a partir desta segunda-feira (12/4), em rede nacional: de segunda a sexta-feira, até o dia 30/4, sempre às 21h30, os telespectadores têm encontro marcado com a temporada “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais”, no canal “Mais na Tela”, da GloboSat. A plataforma de streaming “GloboPlay” também irá veicular os episódios.
 
É a primeira vez que o programa – produzido por meio de imagens aéreas gravadas por drones ou helicóptero – reúne, em uma só temporada, episódios específicos de uma região e leva  o nome do estado brasileiro representado: o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), com o objetivo de promover as potencialidades turísticas do estado, deu início ao processo de naming rigths  e elaborou, em parceria com a Globo Minas, a temporada “Minas Gerais”. Com a reorganização da exibição dos episódios já gravados sobre o estado, o objetivo é dar mais visibilidade aos diversos territórios mineiros e mostrar a telespectadores de todo Brasil as curiosidades, tradições e culturas que só Minas Gerais tem.
 
O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, afirma que esta é mais uma estratégia do Governo de Minas e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo para despertar nos viajantes e turistas o desejo de conhecer Minas Gerais.  Nosso estado oferece aos visitantes múltiplas possibilidades de experiências turísticas e o Brasil Visto de Cima, nesta temporada que conseguimos tornar exclusiva sobre Minas Gerais, faz parte do posicionamento da imagem e promoção de Minas como destino turístico.  Os telespectadores poderão conferir destinos que envolvem mais de 60 municípios e distritos mineiros e seus atrativos, com paisagens; patrimônios histórico e da humanidade; complexo de águas e estâncias hidrominerais; manifestações culturais e religiosas; as belezas naturais, circuitos urbanos e as potencialidades dos turismos rural, de aventura e de experiência. Com grande alegria convidamos todos a assistirem a esta temporada, que concentra muito do que nosso estado tem de melhor e também que mostra o que está em todas as paisagens culturais: a mineiridade ”, ressaltou Oliveira.
 
Pioneirismo e potencial turístico
 
O diretor regional da Globo Minas, Marcelo Ligere, explica que reorganizar a exibição de episódios sobre Minas Gerais em uma temporada exclusiva do Brasil Visto de Cima para enaltecer as belezas do estado é uma ação inédita, principalmente por ser em parceria com o governo estadual. “Outros estados brasileiros podem até repetir esta fórmula, mas a inovação e o pioneirismo ficarão como marca da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais”, resumiu Ligere.
 
O diretor comenta, ainda, sobre a assertividade do momento escolhido para a veiculação da temporada especial sobre Minas Gerais. “Estamos em um momento em que o isolamento social é uma condição, e a própria essência do Brasil Visto de Cima já está ligada ao distanciamento social. As imagens foram gravadas antes da pandemia, mas por serem aéreas e exigirem pouco ou nenhum contato físico com as comunidades, já trazem essa ideia de afastamento. Além disso, uma jornada turística não é algo definido da noite para o dia, pois requer planejamento e tempo para elaboração de um roteiro. Em um momento em que nunca se assistiu a tantos programas de televisão como antes e em que as pessoas estão saudosas de viajar e conhecer novos lugares, é o cenário perfeito para veicular 15 episódios sobre as belezas de Minas Gerais, até para os próprios mineiros, tamanha a diversidade de municípios, distritos e atrativos do estado. É como se a gente dissesse: ‘olha como Minas Gerais é um estado fantástico!’. Quando a retomada das atividades turísticas for possível e segura, Minas Gerais já estará na frente por se posicionar como é, com suas vocações e seu potencial turístico veiculados em rede nacional”, concluiu Ligere, que ressalta a receptividade mineira, a cozinha mineira e a preservação de sua história como potências turísticas que diferenciam Minas Gerais de outros estados brasileiros.
 
Para acompanhar a exibição do Brasil Visto de Cima Especial Minas Gerais, basta sintonizar o canal Mais na Tela, na TV por assinatura. A classificação é livre e os horários de exibição são de segunda a sexta-feira, sempre às 21h30, com reprise às 3h30 e 11h30. Outra possibilidade é buscar pelo nome do programa na plataforma de streaming Globoplay.
 
Episódios
 
Ao todo, a temporada “Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais” contempla 15 episódios, com duração média de 25 minutos cada. Confira:
 
1.  Brasil Visto de Cima: Cidades Históricas
A história do Brasil passa por Minas Gerais. Um lugar rico e abençoado, que despertou a fé e a genialidade dos artistas. Conheça as cidades históricas de Ouro Preto, Mariana e São João del Rei. Algumas das construções e formações urbanas mais bonitas do nosso país, vistas por um novo ângulo.
Mais na Tela: 12/04 às 21h30
Reprises: 13/04 às 03h30 e  11h30
 
2. Brasil Visto de Cima: Belo Horizonte
Sobrevôo de uma capital agitada, cosmopolita e que consegue manter aquele charme do interior: Belo Horizonte. Um centro de negócios e ideias que surgem no coração de Minas Gerais e ganham o país.
Mais na Tela: 13/04 às 21h30
Reprises: 14/04 às 03h30 e  11h30
 
3.  Brasil Visto de Cima : Serra do Cipó - parte 1
Um labirinto de montanhas que um dia já foram o fundo do mar, cânions, rios e cachoeiras. Assim é o santuário ecológico da Serra do Cipó. Veja a primeira etapa desta viagem.
Mais na Tela: 14/04 às 21h30
Reprises: 15/04 às 03h30 e  11h30
 
4. Brasil Visto de Cima : Serra do Cipó - parte 2
Neste segundo programa da Serra do Cipó, vamos conhecer o Caminho dos Diamantes, que escoava a produção de pedras preciosas no século 18, e um sítio arqueológico.
Mais na Tela:: 15/04 às 21h30
Reprises: 16/04 às 03h30 e  11h30
 
5.  Brasil Visto de Cima: Serra da Canastra – parte 1
Entre montanhas deslumbrantes e centenas de cachoeiras, repousam cidadezinhas adoráveis em que se cultivam as melhores tradições mineiras. Assim é a Serra da Canastra.
Mais na Tela: 16/04 às 21h30
Reprises: 19/04 às 03h30 e  11h30
 
6. Brasil Visto de Cima: Serra da Canastra – parte 2
Este episódio mostra a 2ª parte da viagem à Serra da Canastra. Esperam por nós a Hidrelétrica de Furnas e um curral de pedra, com mais de cem anos sem uso de argamassa.
Mais na Tela: 19/04 às 21h30
Reprises: 20/04 às 03h30 e  11h30
 
7. Brasil Visto de Cima: Aleto Médio São Francisco
Neste programa, acompanharemos o Rio São Francisco no trecho em que ele corta o norte de Minas. A região, imortalizada na literatura de Guimarães Rosa, foi palco dos Motins do Sertão, uma rebelião contra Portugal ocorrida meio século antes da Inconfidência.
Mais na Tela:  20/04 às 21h30
Reprises: 21/04 às 03h30 e  11h30
 
8. Brasil Visto de Cima: Sertões Gerais
No norte de Minas, imensos descampados se alternam com montanhas e chapadas. São os Sertões Gerais, onde o sol escaldante inunda as paisagens e cidades de luz e vida.
Mais na Tela: 21/04 às 21h30
Reprises: 22/04 às 03h30 e  11h30
 
9. Brasil Visto de Cima: Diamantina
No século 18, Diamantina chegou a ser a maior área de extração de diamantes do mundo. Daquela época, resta um rico acervo barroco. Venha visitar essa cidade encantada, berço de Chica da Silva e JK.
Mais na Tela: 22/04 às 21h30
Reprises: 23/04 às 03h30 e  11h30
 
10. Brasil Visto de Cima: Parque Nacional das Sempre-Vivas
No trecho mineiro da Serra do Espinhaço, fica a maior reserva de sempre-vivas do mundo, um lugar repleto de cachoeiras e incríveis formações rochosas.
Mais na Tela: 23/04 às 21h30
Reprises: 26/04 às 03h30 e  11h30
 
11.  Brasil Visto de Cima: Serro
Venha conhecer Serro, um pedacinho vivo da história do Brasil. Foi a descoberta de ouro e diamantes a transformou em uma das mais importantes cidades barrocas brasileiras
Mais na Tela: 26/04 às 21h30
Reprises: 27/04 às 03h30 e  11h30
 
12.  Brasil Visto de Cima: Sudoeste de Minas
Dizem que quem sobe as montanhas de Minas chega mais perto de Deus. É essa a emoção que Brasil Visto de Cima vai proporcionar neste episódio. Sobrevoaremos o trecho mineiro da Serra da Mantiqueira e as cidades ao seu redor.
Mais na Tela: 27/04 às 21h30
Reprises: 28/04 às 03h30 e  11h30
 
13. Brasil Visto de Cima: Parque Estadual da Serra do Brigadeiro
Brasil Visto de Cima visita as montanhas e cachoeiras do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata mineira. Na rota do voo, está também a cidade de Viçosa, sede de uma das maiores universidades brasileiras.
Mais na Tela: 28/04 às 21h30
Reprises: 29/04 às 03h30 e  11h30
 
14. Brasil Visto de Cima: Parque Estadual do Ibitipoca
Neste episódio, vamos percorrer as cachoeiras, formações rochosas e dunas do Parque Estadual do Ibitipoca, um dos mais visitados de Minas Gerais. O roteiro também inclui a Serra Negra da Mantiqueira.
Mais na Tela: 29/04 às 21h30
Reprises: 30/04 às 03h30 e  11h30
 
15. Brasil Visto de Cima: Zona da Mata: Terra de Barões
Um encontro marcado com a alma mineira. Cidades e fazendas centenárias contam histórias do tempo dos barões do café. O roteiro inclui Santos Dumont, terra natal do Pai da Aviação.
Mais na Tela: 30/04 às 21h30
Reprises: 03/05 às 03h30 e  11h30
 
Brasil Visto de Cima – Especial Minas Gerais
Onde assistir: na TV a cabo, sintonize o canal Mais na Tela ou acesse quando quiser na plataforma de streaming Globoplay
Claro TV e Sky:  44 / Oi TV: 130 / Vivo TV: 34
Horários de exibição (Mais na Tela): de segunda a sexta, às 21h30, com reprise às 3h30 e às 11h30 do dia seguinte à exibição
 Classificação: Livre
 

Guias Motoristas Cadastur

O cadastro de Guia-Motorista passa a constar no crachá de identificação

Guias de turismo de todo o país que utilizam veículos automotivos próprios no desempenho de suas atividades já podem registrá-los no Cadastro Nacional de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). Com isso, o apontamento passa a constar no crachá de identificação destes profissionais e fica disponível para leitura de clientes através de QR Code.

Os guias de turismo são profissionais que realizam a recepção, translado, acompanhamento e prestam informações e assistência turística a viajantes em visita a destinos. Na prática, estes profissionais realizam uma mediação cultural, interpretam atrativos, facilitando a vida dos viajantes e cumprindo papel determinante para garantir experiências únicas aos turistas.

No Brasil, já são 374 os chamados Guia-Motoristas, ou seja, profissionais que registraram um automóvel ou utilitário próprio utilizado no dia a dia de trabalho. Minas Gerais possui 504 guias de turismo registrados no Cadastur – 12 deles já apresentaram a documentação e estão aptos a serem guias motoristas.

É permitida a inscrição de apenas um veículo, que pode também estar no nome do cônjuge, companheiro ou dependente.

A medida atende a Lei nº 13.785/2018, que também determina regras para a execução dos serviços de transporte, como zelar pela segurança e conforto dos passageiros e sempre portar crachá de identificação. No ato do registro, os guias de turismo também devem se atentar a necessidade de o veículo possuir, no mínimo, três portas e não ultrapassar o prazo de cinco anos da data de sua fabricação. Além disso, o guia-motorista deverá observar as regras técnicas de sua função previstas na Lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), e em outros diplomas pertinentes.

“Esta é mais uma iniciativa que busca dinamizar as funções exercidas pelos guias de turismo, profissionais essenciais para o desenvolvimento do setor do turismo no nosso país”, destaca o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França.

Passo a passo

Para registrar o veículo, o guia de turismo deve acessar o seu cadastro no site do Cadastur e clicar na opção “Alterar/Resolver Pendência”. Na aba “Dados Profissionais” será disponibilizada a opção para informar se o guia de turismo possui ou não veículo. Assinalando como “SIM” será aberto um campo para inserir as informações do automóvel, sendo os profissionais responsáveis pela veracidade dos dados.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Premiação realizada pelo BDMG Cultural elege o álbum "Líricas breves para construção de uma alma", da cantora e compositora mineira, como melhor trabalho de canção autoral

O BDMG Cultural anuncia o resultado do Prêmio Flávio Henrique 2021, elegendo o álbum Líricas breves para construção de uma alma, da cantora, compositora e pesquisadora Déa Trancoso, como melhor álbum de canção autoral. Lançado em janeiro de 2020, o trabalho foi produzido por Déa Trancoso com a colaboração de artistas de diversas áreas - música, poesia e artes -, que também participaram do trabalho. Dentre as participações nas 28 faixas do álbum, estão os nomes de Egberto Gismonti, Marcela Nunes, Marcelo Veronez, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti e Titane.

A comissão de seleção para o Prêmio Flávio Henrique 2021 foi formada pela cantora e compositora Ceumar, pela cantora Fabiana Cozza e pelo jornalista e crítico musical Lauro Lisboa Garcia.

"Escolher um nome, um “vencedor”, não significou para nós romper uma linha de chegada, colocar ponto final na sentença. Mas, representar, pelas lentes e pela obra de Déa Trancoso uma direção humana e verdadeira, a mesma escolhida por cada um dos sujeitos participantes dessa edição. Escolhemos um álbum que pudesse ser barca e fundamento da poesia feita no Brasil. Escolhemos todos a arte como escudo, escuta e afetos. A arte como ar que salva os pulmões, as mentes, refazendo células e séculos de nós", avalia a equipe de seleção da premiação.

Criado em 2018, o Prêmio Flávio Henrique dedica-se a reconhecer a produção e a pesquisa em torno da canção feita em Minas Gerais. A premiação homenageia o artista mineiro Flávio Henrique (1968 - 2018), no intuito de preservar a sua inquietação artística e a sua dedicação à música.

"A sensação mais premente em ganhar o Prêmio Flávio Henrique é uma honra, que vai subindo e, quando chega no meu coração, espalha de volta pro corpo todo. A honra de ligar meu nome mais definitivamente ao nome do Flávio. A gente já tinha os nomes ligados porque ele praticou o mesmo ofício que eu pratico e, um pouco antes dele se encantar, a gente virou parceiro. A gente tem uma canção, ainda inédita, juntos", comemora Déa Trancoso.

O álbum Líricas breves para construção de uma alma são vozes que instauram eternidades no trajeto entre nascer e morrer. A inspiração do nome veio da filosofia, da ciência e do conhecimento tradicional e popular. As gravações, lentas e artesanais, quase todas feitas a capella, foram realizadas de 2015 a 2019, em Belo Horizonte, Bauru e São Paulo. Déa Trancoso assina direção artística, arranjos, produção executiva e fonográfica. A ilustração da capa é assinada por Andréa Tolaini e o projeto gráfico é de Ricardo Marques. A masterização do trabalho foi realizada pelo músico Rafael Dutra. O álbum é o sexto trabalho do catálogo do selo da artista, Tum tum tum disco. (Ouça o álbum)

Sobre Déa Trancoso
Natural de Almenara, no Vale do Jequitinhonha (MG), a cantora, compositora e pesquisadora possui 5 álbuns gravados: O Violeiro e a Cantora (com Chico Lobo), Tum Tum Tum, Serendipity, Flor do Jequi (com Paulo Bellinati) e Líricas breves para a construção de uma alma. Foi indicada duas vezes ao Prêmio da Música Brasileira (2007 e 2013) e já foi gravada por Ná Ozzetti, Mônica Salmaso, Gonzaga Leal, Isabel Nogueira e Caro Ladeira. É parceira de Chico César, Ceumar, Badi Assad, Sérgio Santos e Regina Machado. Em 2019, ao lado de Cátia de França e Ceumar, circulou o Brasil com o concerto acústico e autoral Líricas Transcendentes, pelo projeto Sonora Brasil (Sesc). É Mestre em Estudos Rurais pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Doutoranda em Educação pela Unicamp. Em 2021, prepara seu sexto trabalho, intitulado “Volátil”, que faz parte de seu projeto de doutorado, articulando ciência, arte e magia.

 

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Crédito da imagem: Lori Figueiró

Em 19 de março é comemorado o Dia do Artesão, data em que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) celebra, também, o aniversário de inauguração do Centro de Arte Popular (CAP), localizado em Belo Horizonte.  Na data, será realizada a primeira edição do “CAP Convida”, programa de lives que trará discussões a respeito de temas ligados ao universo da arte popular.

Fabiano Lopes, profissional da instituição, mediará a conversa com o pesquisador Ricardo Gomes Lima, às 19h dessa sexta-feira (19/3) no perfil do CAP no Instagram. Ele é responsável pela linha curatorial antropológica do equipamento. A palestra abordará a construção da proposta curatorial do Centro de Arte Popular, a partir da perspectiva antropológica.

Ricardo Gomes Lima é Doutor em Antropologia, professor do Instituto de Artes e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pesquisador de Cultura, Artesanato e Artes Populares.

Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Para Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo, “o Centro de Arte Popular é o espaço para quem deseja se aprofundar nas raízes da nossa cultura, em toda sua diversidade, dando voz aos artistas populares por meio de sua produção, proporcionando aos visitantes conhecer não só o acervo do museu, mas também vivenciar a originalidade e a criatividade do artista mineiro”.

Inaugurado em 19 de março de 2012, o CAP integra o Circuito Liberdade e seu acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

O Letra em Cena on-line, projeto do Centro Cultural Unimed BH Minas, espaço integrante do Circuito Liberdade, apresentará, nessa terça-feira (13/4), às 20h, a obra de João Ubaldo Ribeiro (1941 – 2014), romancista, cronista, roteirista e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) sob o olhar do cineasta e membro da ABL Cacá Diegues.  A conversa com o curador do programa literário do Minas Tênis Clube, José Eduardo Gonçalves, será transmitida no canal oficial do Minas no YouTube (minastcoficial). João Ubaldo Ribeiro foi vencedor, em 2008, do Prêmio Camões e é considerado por especialistas como um dos principais disseminadores da cultura brasileira no mundo. A leitura de trechos de livros do escritor baiano será feita pelo ator mineiro Glicério do Rosário.

João Ubaldo começou sua atividade literária logo nos primeiros anos da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde entrou em 1958. Formou-se em 1962, sendo aluno exemplar, mas nunca praticou a advocacia. Também na UFBA, fez pós-graduação em Administração Pública. Logo nos primeiros anos de faculdade, editou com Glauber Rocha, revistas e jornais culturais e participou do movimento estudantil. Trabalhou como repórter e editor em vários jornais da Bahia, fez mestrado na Universidade da Califórnia do Sul e foi professor de Ciências Políticas na UFBA. Em 1963 escreveu seu primeiro romance, Setembro Não Faz Sentido, apadrinhado por Jorge Amado e com prefácio do colega Glauber Rocha.

Dentre as obras de João Ubaldo, destacam-se "Sargento Getúlio" e "O sorriso do lagarto", adaptados respectivamente para o cinema, em 1983, e para a TV, em 1991. Mas, para Cacá Diegues, nenhuma adaptação dos livros do autor faz jus à sua grandeza. “A obra de Ubaldo é intransferível para outras linguagens. Dificilmente as adaptações de seus contos e romances estão à altura dos originais. O que é atraente em sua obra e a faz popular e bem-sucedida é o registro dos mundos em que ela se passa, sempre muito fiel a uma originalidade especial que só ele, em nossa literatura moderna, sabe revelar”, explica Diegues.

 

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O município de Santa Luzia celebra seus 329 anos nesta quinta-feira (18/3). Localizada a 26 km da capital mineira, a cidade tem a sua fundação datada do final do século 17 (1692), quando o bandeirante José Correia de Miranda, sob a bandeira de Borba Gato, estabeleceu o primeiro núcleo populacional da região. Originalmente vinculada ao Ciclo do Ouro, Santa Luzia se destacou como um próspero entreposto comercial, tornando-se, no século 20, um polo industrial estratégico e de relevância nacional.

Para comemorar a data, será feita a entrega da Comenda Antônio de Castro Silva na cidade. Instituída pela Lei Municipal 1.359/1990 e pelo Decreto 3.076/2015, a Comenda Antônio de Castro Silva é concedida anualmente àqueles que contribuíram efetivamente para o desenvolvimento da educação, cultura e vida pública. Esta é a mais alta honraria do município.

Além disso, algumas ações da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo estão sendo organizadas, como o lançamento do chamamento público dos artistas para realização de lives (projeto “Viva Luzia”), do canal de Educação Patrimonial, do cadastro permanente dos profissionais da Cultura e do Turismo e exposição virtual dos jornais da cidade.

“Estamos lançando também o hotsite oficial da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Luzia. A plataforma disponibilizará um canal de notícias, bem como informações referentes à história local, patrimônio cultural, arquivo público, legislação, editais, exposições, eventos, formulário de cadastro permanente de profissionais da cultura e turismo e atrativos turísticos”, conta a secretária municipal de Cultura e Turismo, Joana Coelho.

Com o “Viva Luzia”, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo promoverá chamamento para ocupação dos espaços públicos do município pelos profissionais da cadeia produtiva da arte e da cultura, remunerando os contemplados conforme descrito no edital a ser lançado nos próximos dias. Haverá também iniciativas de educação patrimonial e o projeto “Santa Luzia e suas Memórias”, que aborda os principais bens culturais (materiais e imateriais) da cidade, ilustrados por meio de fotos, textos e vídeos educativos. Outra ação será o cadastro permanente dos profissionais da cultura e turismo de Santa Luzia, que será disponibilizado no site da Secretaria Municipal. O objetivo é formar um banco de dados dos profissionais das referidas áreas para promover ações afirmativas entre as partes. O município também formalizou seu interesse em retornar à Associação do Circuito do Ouro, entidade que organiza o turismo regionalmente, gerando diálogo e projetos com entes públicos e privados, para apoiar e fomentar o desenvolvimento econômico e social da região a partir da atividade turística.

“O município de Santa Luzia guarda grande importância no contexto histórico de Minas Gerais e sua proximidade com a capital facilita o turismo na região. Temos um projeto em desenvolvimento para inserir Santa Luzia, e outras cidades com potencial turístico na região metropolitana, em um roteiro turístico que irá criar conexões a partir do Circuito Liberdade, com opções de viagens e passeios para lugares como Inhotim, Serra do Cipó, grutas, centros históricos e outros atrativos. Para isso, é preciso investir na promoção dos destinos mineiros e por isso o diálogo constante entre municípios e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo é essencial”, diz Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Fotos: Centro histórico de Santa Luzia/ Franciele Xavier

 

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Com 10 longas-metragens do gênero, mostra conta com recursos de acessibilidade e sessões comentadas por especialistas

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra inédita Cults do Terror, que contempla marcos cinematográficos do gênero realizados entre as décadas de 1950 e 1960, período em que o cinema de terror teve grandes transformações técnicas e artísticas. Os dez longas-metragens permanecerão disponíveis de forma contínua e gratuita na plataforma exclusiva do CHM (CineHumbertoMauroMAIS), de 16 de abril de 2021 (sexta-feira) até 16 de maio de 2021 (domingo). A mostra, que possui curadoria da Gerência do Cine Humberto Mauro, contará com debates especiais das sessões História Permanente do Cinema e Cinema e Psicanálise com tradução em libras. Os bate-papos serão realizados pelo Canal da FCS no YouTube e poderão ser acessados também pela plataforma, através de link disponibilizado na aba “ao vivo”.
 
O Lado B do Terror
A mostra Cults do Terror conta com uma seleção de dez longas considerados marcos do cinema, subestimados em sua época de lançamento, que se tornaram cultuados com o passar dos anos e serviram de inspiração para diversos clássicos do gênero. As sessões trazem recorte inédito do CHM, que já realizou diversas mostras inscritas no universo do terror – essa, como novidade, segue a curadoria de longas lançados entre o final dos anos 1950 e durante os anos 1960, ainda não exibidos nas mostras anteriores.
 
Segundo Bruno Hilário, Gerente do Cine Humberto Mauro, o percurso curatorial da mostra passa pelas produções Lado B, de relativo baixo orçamento. “Grande maioria dos longas selecionados para a mostra são pouco lembrados e foram criticamente mal recebidos na época”, destaca Hilário, que logo afirma a importância dessas produções para o mercado cinematográfico. “Nesse período, há um sopro de inventividade no cinema. É importante que revisitemos essas obras, que possuem a atuação de tantos artistas icônicos, e respondem a grandes transformações sociais de meados do século passado”, destaca o curador. “Observamos aqui filmes que estão diante da ameaça da Guerra Fria e valem-se dessa atmosfera para construir suas narrativas. Na sociedade paira um sentimento constante de repulsa, e isso é trabalhado nos longas – essa sensação de constante desconfiança e isolamento”, reflete Hilário. Cults do Terror possui uma curadoria diversa, com longas que refletiram sobre o passado e que ditaram o futuro do Terror no cinema.
 
O perigo está ao lado
Integram a programação os longas A Noite do Demônio (1957), de Jacques Tourneur, com narrativa que gira em torno de um psicólogo que busca desmascarar um líder de uma seita demoníaca, e Um Balde De Sangue (1959), de Roger Corman, que constrói uma narrativa em torno de um aspirante a artista que passa a cometer atos escabrosos para manter sua fama de escultor. Segundo Vitor Miranda, da Gerência do CHM, “ambos são dirigidos por grandes diretores do cinema de baixo orçamento, e muitas vezes, a partir desses filmes, temos mais experimentações que são incorporadas posteriormente pelo mainstream”, destaca.
 
Grande marco na narrativa de terror psicológico, A Tortura do Medo (1960), de Michael Powell, constrói uma narrativa em torno do personagem Mark Lewis, homem cuja obsessão em capturar a expressão de medo das pessoas leva-o a cometer assassinatos e registrá-los em filmes. O longa compõe a mostra juntamente a O Parque Macabro (1962), de Herk Harvey, que tem narrativa com enfoque nos acontecimentos sobrenaturais – a personagem Mary Henry, após sofrer um acidente de carro, passa a ser assombrada por um ser macabro.
 
Demência 13 (1963), primeiro longa-metragem de Francis Ford Coppola, também faz parte da mostra. Na narrativa, o espectador acompanha os rituais sinistros da família Haloran, que celebra anualmente a memória da filha assassinada. O responsável pela morte, no entanto, está a solta, representando grande perigo para todos. Em A Garota que Sabia Demais (1963), de Mario Bava, a personagem Nora Davis tenta decifrar os mistérios que envolvem a morte de sua tia, se envolvendo em uma trajetória tensa de descobertas acerca de um assassino. Segundo Miranda, “o longa de Bava é considerado o primeiro filme do subgênero do terror italiano giallo, em que as construções artísticas das mortes são um grande destaque”.
 
O Terror como crítica social
Em Mortos Que Matam (1964), de Ubaldo Ragona e Sidney Salkow, o personagem Robert Morgan é o último homem saudável da Terra, que convive com uma humanidade atingida por uma praga da qual ele é imune. Morgan passa os dias a procura da cura para tal doença, que transforma seus enfermos em zumbis, vampiros e mutantes que descansam durante o dia e saem para caça durante a noite. O longa constrói uma poderosa narrativa acerca do isolamento social, sendo um dos filmes que mais traça uma relação próxima com o tempo presente. “Nele observamos uma narrativa poderosa e inventiva em torno de uma nova ordem mundial e do trauma decorrente dessa realidade”, afirma Bruno Hilário.
 
Cults do Terror também exibe o clássico A Noite dos Mortos Vivos (1968), de George A. Romero. Na narrativa, a radiação provocada pela queda de um satélite faz com que os mortos saiam de suas covas como zumbis que se alimentam de gente, fazendo com que um grupo de pessoas tenha que se refugiar e lutar pela sobrevivência. Para Hilário, as narrativas fomentadas em torno dos zumbis e mortos-vivos podem ser atreladas a noção de mecanização e homogeneização do comportamento da humanidade, já que os seres passam a agir de forma semelhante e sem qualquer pensamento crítico. “Na mostra, podemos observar o terror como interface de problemas sociais de grande impacto”, destaca. A Noite dos Mortos Vivos (1968), para além da influência no arquétipo do zumbi na cultura pop, foi considerado subversivo e historicamente marcante por criticar a sociedade estadunidense da década de 1960, refletindo as constantes lutas por igualdade social enfrentadas por mulheres e negros.
 
Abalo psicológico
Dois longas da mostra pertencem ao Hagsploitation (também conhecido como Psycho-biddy), subgênero do terror. Segundo Miranda, “o Hagsploitation constrói narrativas em torno de protagonistas mulheres de meia idade que, de alguma forma, se tornavam mentalmente desequilibradas por algum fato do passado, culminando em crimes no presente”, explica. Segundo o curador, os filmes forneceram papéis a atrizes que se recolocaram no patamar de grandes produções, como é o caso de Joan Crawford, protagonista de Almas Mortas (1964). O longa de William Castle, que faz parte da mostra, narra a trajetória da viúva Lucy Harbin, que após duas décadas de confinamento psiquiátrico devido ao assassinato de seu então esposo e amante, é liberada para reestabelecer a vida. O encontro com a filha, no entanto, causa desconfianças de que Harbin ainda não superou os seus traumas.
 
A mesma lógica é aplicada ao filme Com a Maldade na Alma (1964), de Robert Aldrich, estrelado por Bette Davis. O longa narra a história de uma mulher que vive em confinamento dentro da própria casa por sofrer de um trauma. Em meio ao conflito de uma intimação do governo para tomar a residência devido à construção de uma estrada no local, a mulher recebe em sua casa uma prima que a tranquiliza – até o momento em que suas reais intenções são descobertas.
 
Debates especiais | História Permanente do Cinema e Cinema e Psicanálise
A mostra Cults do Terror contará com debates ao vivo transmitidos simultaneamente pelo Canal da FCS no YouTube e pela plataforma CineHumbertoMauroMAIS, sempre às 19h. Durante o bate-papo, o público poderá interagir com comentários e perguntas, que serão respondidas pelos debatedores.
 
A primeira sessão marca a abertura da mostra, no dia 16/04 (sexta-feira), e conta com a participação de toda a equipe do Cine Humberto Mauro: Bruno Hilário, Gerente e curador da Mostra, e Julio Cruz, Mariah Soares e Vitor Miranda, que atuam na produção, curadoria e programação das mostras do CHM. O debate terá tradução simultânea em Libras e fará um apanhado de todos os filmes selecionados, apresentando os longas-metragens aos espectadores e traçando um panorama crítico.
 
As sessões do História Permanente do Cinema Especial Cults do Terror seguem com os comentários do cineasta Paulo Martins Filho sobre o longa A Noite do Demônio (1957), no dia 20/04 (terça-feira). O professor e crítico cinematográfico Fábio Feldman comanda o debate do longa A Garota que Sabia Demais (1963), no dia 22/04 (quinta-feira). Já no dia 27/04 (terça-feira), Breno Henrique, pesquisador e produtor em cinema, debate o longa A Noite dos Mortos Vivos (1968).
 
No dia 30/04 (sexta-feira), a sessão do HPC contempla a tradicional mostra Cinema e Psicanálise, e conta com a participação do psicólogo e psicanalista Guilherme Cunha Ribeiro, que comenta o longa A Tortura do Medo (1960). No dia 06/05 (quinta-feira), Yasmine Evaristo, pesquisadora da representatividade negra no cinema, comenta os longas Almas Mortas (1964) e Com a Maldade na Alma (1964). Fechando a programação de debates, no dia 13/05 (quinta-feira), a mestranda em Artes Thaiz Araújo comenta o longa O Parque Macabro (1962).
 
A mostra “Cults do Terror” integra o projeto Palácio em Sua Companhia e é realizada pelo Governo de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e pela Fundação Clóvis Salgado e tem a APPA Arte e Cultura e a Codemge como correalizadoras. Conta ainda com o patrocínio Master da Cemig e Instituto Unimed-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores), Usiminas e Instituto Usiminas como patrocinadores.

A Presidência da República editou medida provisória que prorroga os prazos relacionados a adiamento e cancelamento de serviços, reservas e eventos dos setores de Turismo e de Cultura, em razão do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia de Covid-19. 

Com isso, os efeitos das medidas estabelecidas na lei alterada (nº 14.046, de 24 de agosto de 2020) – atualmente aplicáveis a eventos adiados ou cancelados até dezembro de 2020 – aplicam-se a adiamentos ou cancelamentos de serviços, de reservas e de eventos realizados até dezembro de 2021.

Também estão sendo prorrogados, até 31 de dezembro de 2022, os prazos para o consumidor utilizar seus créditos na compra de produto ou serviço da respectiva empresa, para remarcação de eventos e reservas e para que o prestador de serviço restitua os valores pagos pelo consumidor, caso não consiga remarcar o evento ou disponibilizar os créditos ao comprador.

Além disso, os créditos já adquiridos pelo consumidor antes da edição da medida provisória também poderão ser utilizados até o dia 31 de dezembro de 2022. Em relação a artistas, palestrantes e outros profissionais contratados até 31 de dezembro de 2021 que forem impactados por adiamentos ou por cancelamentos de eventos em decorrência da pandemia da covid-19, eles estão dispensados de reembolsar imediatamente os valores ao consumidor, desde que o evento seja remarcado para até 31 de dezembro de 2022.

A produção literária mineira ao longo de 300 anos de história é o mote da I Semana Estadual de Incentivo à Literatura – Minas 300 Anos. Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SEBPMG), o evento gratuito aborda a efeméride de 300 anos de Minas Gerais, com programação virtual variada, de 19 a 23 de abril, mesclando atividades virtuais e presenciais.

Mais de 30 bibliotecas públicas e comunitárias, vinculadas ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, vão integrar a programação da I Semana Estadual de Incentivo à Literatura. Com ações virtuais e algumas presenciais (seguindo os protocolos sanitários), os espaços vão disponibilizar para o público uma série de atividades que valorizam a leitura e evidenciam a importância das bibliotecas como fomentadoras da arte e da cultura, principalmente da literatura.

Para o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult, Ozório Couto, a realização do evento é uma oportunidade de celebrar a literatura.  "A literatura nos faz sonhar, abrir os olhos, a mente. Com ela os horizontes se tornam mais belos e próximos, trazendo-nos amplitude e a certeza da fidelidade. A literatura é uma companheira maior, e os livros nos garantem a melhor chance de nos tornamos seres melhores”, destaca Ozório Couto.

As atividades propostas serão veiculadas em diferentes plataformas digitais das bibliotecas que aderiram à Semana de Incentivo à Literatura. Em Belo Horizonte, por exemplo, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais terá uma série de ações em seu perfil do Instagram (@bibliotecaestadualmg), com bate-papos, leitura de contos, vídeos de incentivo à leitura entre outras propostas.

Já em Andrelândia, a atração da Biblioteca Municipal Professora Lêda Rodrigues é um sarau literário, também transmitido pelo Instagram (@secultandrelandia), com poemas inspirados no município. Em Frutal, a Biblioteca Pública Municipal Minerva Maluf de Souza vai organizar o DeclAmando Frutal, ação com artistas da comunidade local declamando poesias frutalenses. A atividade será transmitida no canal do Youtube da Biblioteca

De acordo com a coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, Cleide Fernandes, além de celebrar os 300 anos de Minas com programação diversificada, a Semana Estadual de Incentivo à Literatura será uma oportunidade para que o público conheça a diversidade do trabalho das bibliotecas em todo estado, mesmo com a suspensão das atividades em função das medidas de distanciamento social.

“A proposta da I Semana Estadual de Incentivo à Leitura é promover a literatura nos espaços das bibliotecas públicas e comunitárias de Minas Gerais. As equipes de bibliotecas se empenharam em planejar atividades para todos os públicos, homenageando os 300 anos de Minas Gerais. Mesmo com as bibliotecas fechadas, será possível ter acesso a uma ampla programação cultural. Esperamos que esta seja a primeira edição de muitas", pontua Cleide Fernandes.

Todas as atrações da I Semana Estadual de Incentivo à Literatura – Minas 300 Anos são gratuitas. A programação completa pode ser acessada AQUI.

 

minisemana

Apresentar uma parte da história da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, preservando e difundindo a memória dessas instituições. Com essa premissa foi criado o Museu dos Militares Mineiros, espaço cultural integrante do Circuito Liberdade, sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e que comemora sete anos nesta sexta-feira (19/3). São mais de 800 itens no acervo, sendo cerca de 30% deles permanentemente em exposição para os visitantes.

Localizado na Rua Aimorés, 698, na capital mineira, o museu foi inaugurado em 2014, após demanda pela organização de acervos públicos e particulares existentes. De acordo com o analista de gestão do governo, Rodrigo Faleiro, tudo está inventariado, identificado e acondicionado de maneira adequada para preservar a memória dessas duas instituições.

“O museu cumpre uma missão pública e institucional de preservar a história dos militares. A PM e os Bombeiros detêm um acervo de qualidade que deve ser exposto para a sociedade, promovendo o diálogo entre a população e visitantes com essas instituições, principalmente sobre o papel desses profissionais no exercício da função, que é de manter a segurança e amparar a sociedade de maneira social e educativa”, ressalta.

Entre os itens do acervo estão uniformes, medalhas, armamentos, fotografias, instrumentos musicais, viaturas e equipamentos de campanhas, além de alguns documentos importantes não só para as corporações, mas para a cultura de Minas. “O acervo do museu é rico para quem deseja conhecer mais sobre a história da PMMG, que se mistura com a própria história do Brasil, pois é a mais antiga do país, tendo sido criada em 1775”, explica Rodrigo Faleiro.

O Museu dos Militares Mineiros conta, por exemplo, com um documento original de Tiradentes, que é o mártir da Polícia Militar de Minas, e um documento assinado por Dom Pedro II, representante dos Bombeiros. Outro destaque no museu são os depoimentos em vídeo de militares e também de pessoas que vieram experiências de salvamento marcantes com bombeiros e policiais, uma maneira de humanizar o trabalho dessas instituições.

Em fevereiro deste ano, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Rodrigo Rodrigues, assinaram termo de cessão de 685 bens móveis de propriedade da Polícia Militar, para guarda e exposição no Museu dos Militares Mineiros. O documento também regulariza o inventário do espaço e reforça a importância da conservação, preservação e divulgação do acervo para a população, cumprindo o papel primordial das instituições museológicas.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, o acervo do museu preserva a memória das corporações e representa a história de Minas Gerais. “A história da polícia militar em Minas se confunde com a do próprio Brasil, sendo a nossa instituição pioneira. O museu possui esse papel, de resgate da história, valorização dos bens materiais e imateriais da corporação. É um museu onde se interpreta, à luz da história de Minas, a polícia como uma instituição na qual desde a música, a proteção as pessoas e até a salvaguarda do patrimônio cultural são preponderantes”.

O prédio onde está localizado o museu abrigava anteriormente a sede da Justiça Militar do Estado e é tombado pelo patrimônio histórico de Belo Horizonte. Como os demais espaços culturais da Secult, o museu permanece fechado para visitação devido às restrições impostas pela pandemia. No entanto, é possível conhecer mais sobre o acervo e a história do Museus dos Militares Mineiros virtualmente, nas redes sociais da instituição. 

Vapor Benjamim Guimarães Divulgação Rede Minas

Equipe da emissora pública mineira ganha Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional 2020

Em Pirapora, no Norte de Minas Gerais, está o Benjamim Guimarães, único vapor à lenha no mundo. A embarcação foi tema da série da Rede Minas. As matérias lembraram a história e mostraram a importância desse patrimônio público mineiro. O resultado rendeu à emissora o Prêmio de Jornalismo em Desenvolvimento Regional 2020, do Banco Nordeste. A equipe da Rede Minas foi uma das vencedoras que faturaram a premiação que reconhece as reportagens que retratam iniciativas ou atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas, ambientalmente corretas e que respeitam o princípio da diversidade cultural.

A série “Benjamim Guimarães: histórias do último vapor do mundo” foi assinada pela repórter Laura Zschaber, a repórter cinematográfica Naiara Guimarães, a produtora Ana Paula Gomes, a editora de texto Aline Scarponi e a editora de imagens Bruna Cevidanes. As duas reportagens da série foram exibidas em agosto de 2019, no Jornal Minas, da Rede Minas e ganharam a categoria regional do prêmio Banco Nordeste.

Foram premiados, ao todo, 18 trabalhos jornalísticos distribuídos nas categorias “Nacional Rádio”, “Nacional Impresso”, “Nacional Audiovisual”, “Nacional Internet”, “Universitário”, “Extrarregional” e 11 prêmios regionais contemplando produções dos nove estados do nordeste, de Minas Gerais e do Espírito Santo, que integram a área de atuação do BNB.

Além da Rede Minas, o estado de Minas Gerais também teve destaque com a reportagem do jornal Estado de Minas, "Conservação e uso racional da água: sustentabilidade e renda no semiárido", vencedor da categoria Nacional Mídia Impressa, e "Fiandeiras, tecelãs e tintureiras resgatam orgulho e tradição no sertão de Minas Gerais", da National Geographic, premiada na categoria Extrarregional.

As duas reportagens da série “Benjamim Guimarães: histórias do último vapor do mundo” podem ser conferidas acessando bit.ly/redeminasbenjamim .

Foto: Divulgação Rede Minas

Reconhecimento confirma a adoção de medidas de saúde eficazes para garantir a segurança de passageiros, visitantes e comunidade aeroportuária

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, acaba de conquistar a certificação Airport Health Accreditation, Credenciamento de Saúde Aeroportuária (tradução livre), da Airport Council International (ACI). A entidade avaliou as medidas de saúde adotadas para promover a segurança de passageiros, visitantes e toda a comunidade aeroportuária. 

A certificação foi concedida após avaliação criteriosa de todas as ações realizadas pelo aeroporto desde o início da pandemia do coronavírus. Ficou constatado que o aeroporto fornece uma experiência segura para todos os viajantes, que está de acordo com as medidas de saúde recomendadas nas diretrizes de Retomada e Recuperação de Negócios de Aviação, da ACI, e da Força-tarefa de Recuperação de Aviação do Conselho da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO).

“Com a pandemia, estamos passando por momentos desafiadores nas atividades relacionadas ao turismo e que exigem estratégias eficazes para a proteção das pessoas. As medidas e práticas adotadas pelo aeroporto de Confins reforçam o empenho de Minas Gerais em promover ações para garantir a segurança e a saúde de todos que passam pelo estado, contribuindo também, quando for o momento certo, para a retomada segura das atividades em consonância com as diretrizes do Plano Minas Consciente”, diz o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

O programa de saúde do aeroporto internacional foi elaborado para garantir ao público viajante que as instalações do terminal permanecem seguras e que estão sendo tomadas precauções para reduzir qualquer risco. Foram colocadas em prática diversas ações e recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

“O aeroporto sempre adotou as melhores práticas para prevenção do coronavírus e para garantir a saúde e segurança de todos que passam por aqui. A conquista dessa certificação é um reconhecimento importante em um momento tão delicado vivido pelo país. Isso foi possível graças ao empenho de todo o time e ao apoio dos órgãos de saúde que sempre nos auxiliaram na manutenção de um ambiente seguro para todos”, ressalta Kleber Meira, CEO da BH Airport. 

Há dispensadores de álcool em gel em todo o aeroporto, barreiras de proteção nos locais de atendimento aos usuários e adesivos informativos para piso, assentos, banheiros e elevadores. Com apoio do exército, uma equipe foi capacitada para atuar na descontaminação e higienização de áreas de grande circulação. Entre as demais medidas já adotadas para o combate à disseminação da Covid-19, também foi reforçada a limpeza e desinfecção das áreas comuns de todo o aeroporto, especialmente dos banheiros.

Para completar, aeroporto também laçou uma campanha de comunicação no intuito de conscientizar passageiros, visitantes e a comunidade aeroportuária sobre a necessidade de higienização das mãos, de manter o distanciamento, isolamento de assentos, uso de máscara e demais atitudes que podem garantir a saúde e segurança de todos.

Ao todo, mais de 270 aeroportos em todo o mundo já foram certificados pela ACI. O título é valido pelos próximos 12 meses. O terminal de Confins se junta a outros quatro brasileiros também certificados (Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Brasília e Rio Galeão), que apresentaram medidas de segurança sanitária a passageiros e visitantes. Os itens avaliados nestes aeroportos incluem a limpeza e a desinfecção de ambientes, distanciamento físico, proteção de pessoal, layout físico, comunicações e instalações para os viajantes.

Com informações da BH Airport e do Ministério do Turismo

 

 

 

OTMG

A 11ª edição do relatório “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19” está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais, instância de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. A publicação, apresentada em suas versões curta e completa, mostra os resultados monitorados entre os meses de dezembro de 2020 e março de 2021.

Como já esperado em função do agravamento da propagação de Covid-19, o que tornou necessária a imposição da onda roxa pelo plano Minas Consciente, o “Panoramas e Tendências” aponta que março de 2021 foi o pior mês da pandemia em Minas Gerais, observado o aumento do número de casos e óbitos.

No entanto, a publicação apresenta, além das informações sobre a maior campanha vacinação no estado, as ações de fortalecimento do setor, como prorrogação de prazos de adiamentos e cancelamento de reservas, serviços e eventos dos setores de Turismo e Cultura, de acordo com Medida Provisória Nº 1.036 publicada em 17 de março de 2021.

O Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc) também é destaque desta 11ª edição do “Panoramas e Tendências”: a homologação da primeira concessão pública de atividades de ecoturismo e visitação aconteceu em 2 de março de 2021 e contará com investimentos de R$ 12 milhões, voltados para melhorias estruturais e reformas dos espaços que integram o conjunto de três unidades de conservação da Rota das Grutas Peter Lund, gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Outra boa notícia trazida pelo relatório é a ampliação da interconexão entre diversas regiões de Minas Gerais e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte: o Grupo Itapemirim anunciou a conexão de 42 municípios mineiros ao principal terminal aeroviário do estado. A primeira fase irá contemplar rotas que interligam Araxá, Barbacena, Capitólio, Diamantina, Governador Valadares, Montes Claros, Ubá e Varginha ao aeroporto.

Indicadores de acompanhamento

Em fevereiro de 2021, de acordo com o relatório, a taxa média de ocupação hoteleira, em Belo Horizonte, foi de 33,8% – um pouco maior do que o índice registrado em janeiro do mesmo ano: 33,4%. Além disso, a publicação mostra que em janeiro de 2021 a estimativa foi de 354.685 postos de trabalho nos setores formais do turismo, sendo este o primeiro mês a apresentar queda, ainda que pequena (-0,6%), no número estimado de empregos dentro dos cinco meses anteriores.

O 11º relatório Panoramas e Tendências também traz números do Cadastur em Minas Gerais – em março eram 11.002 cadastros regulares no Estado – e sobre a importância de se registrar neste programa nacional de formalização do turismo que, em Minas Gerais, é operado pela Secult: ter o cadastro ativo oferece vantagens como maior credibilidade para as empresas e prestadores, oportunidades de qualificação, acesso a linhas de crédito do Ministério do Turismo e maior visibilidade das empresas, tanto no site do Cadastur quanto no Portal Minas Gerais, o que cria acesso a diferentes públicos.

Confira AQUI as duas versões do relatório “Panoramas e Tendências do Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19”.

Livro de contos “Cercanias” é a obra de estreia do escritor; publicação foi viabilizada pela Lei Aldir Blanc e narra diferentes perspectivas sobre a capital mineira

A segunda edição do projeto Novos Talentos, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, recebe um convidado que se inspira nas muitas nuances da capital mineira para contar sua história. Marcelo Azevedo bate um papo especial com o público sobre seu processo de produção literária e as motivações para a escrita do livro de contos “Cercanias” (2021). O encontro, que tem mediação de Eliani Gladyr, acontece na sexta-feira (19/3), a partir das 15h, no Instagram da Biblioteca (@bibliotecaestadualmg).

Cercanias é o resultado de um processo que começou sem que Marcelo pretendesse escrever um livro. Há dez anos, no último período de graduação, ele escreveu um conto “Fumar Mata”, o que ele considera como a primeira versão da obra. Desse primeiro encontro com a escrita, Marcelo se inspirou no edifício Lausanne, localizado no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte. O conto foi escrito e reescrito e, nesse processo, o autor conta que encarou o desafio de transformar a palavra em realidade.

“Reescrevi esse conto várias vezes até o texto ser como ele é hoje. Com ele aprendi, minimamente, a narrar uma história; alterei narradores, retirei passagens, e quis transpor uma aura da cidade no conto. Belo Horizonte tinha que ser fidedigna. Quando dei por concluído, fiquei um tempo sem escrever, anotando ideias e tentando uma próxima história. Sucessivas viagens a Ouro Preto e uma viagem ao Rio de Janeiro fizeram reascender o empenho e a entrega às fantasias que me puseram a escrever com afinco, já pensando em uma série de contos que pudessem criar um ‘mapa’ de Belo Horizonte, não só geográfico, mas de costumes”.

Obra de estreia de Marcelo Azevedo no universo a Literatura, Cercanias é um livro mineiro e tem Belo Horizonte como grande protagonista. De acordo com o autor, a obra pode ser entendida como uma homenagem antagônica à cidade. “Ao passo que faz de BH literatura, o faz criticando a cidade, ou as relações travadas na cidade. A primeira ideia geral se deu ao projetar um “mapa”, ambientando as histórias e narrando os modos de vida, as relações entre as pessoas e as coisas na capital”, comenta Marcelo.

A antiga capital do estado, Outro Preto, também ganha destaque em Cercanias. A cidade histórica é um limite para a primeira parte da narrativa, em que o autor apresenta sua perspectiva sobre as duas cidades. Já a segunda parte de Cercanias, que ganhou o título de “O fim da infância” é composta por quatro contos ambientados em Belo Horizonte, representando as “narrativas da batalha entre a realidade e os sonhos, a sensibilidade e a fantasia das pessoas”, destaca o autor.

Escritas, processos e descobertas
Psicólogo por formação, Marcelo Azevedo tem sua própria técnica para trabalhar a escrita. Primeiro, com manuscritos, em que o autor pode revisitar sua história e modificar o que julgar necessário. Em seguida, desenvolvendo outras etapas do processo literário, o que permite um reencontro de ideias e situações.

“Escrevo à mão, preferencialmente a lápis, permitindo uma série de mudanças. Assim componho e finalizo a primeira versão, manuscrito que termina com uma estética caótica. Posteriormente, digito o texto no computador. A partir daí, começa o processo de lapidação. Na maioria das vezes, retiro ou refaço passagens, amplio certas cenas ou condenso outras. Especialmente os diálogos tomam mais tempo nessa fase, são o principal desafio. É como esculpir de um bloco, inicialmente, e depois seguir afinando e detalhando a escultura até onde ela possa ser realista, fidedigna”, explica o escritor.

Inspirado por grandes nomes da Literatura, como Machado de Assis e Gabriel García-Márquez, Marcelo Azevedo foi sendo inspirado por diferentes estilos literários. Entre descobertas, o escritor conheceu, ainda na adolescência, o Suplemento Literário de Minas Gerais, referência de Literatura no estado. “A maioria dos textos estava além da minha capacidade de associação e de referências, mas gostava de ler e de me empurrar para textos que impunham novidades de temas, de ideias, de formas, de gêneros, de artes”, explica.

E, dessa descoberta do Suplemento, o escritor passou para o processo de publicação no Caderno. É de autoria de Marcelo Azevedo o texto “Consulta ao passado”, primeiro conto publicado do autor. O material fez parta da edição nº 1.382 do Suplemento, divulgada em 2019. “Encaminhei o material e esse conto foi selecionado. Não há maior prazer e sentimento literário do que ter sido publicado no Suplemento.”

A publicação do livro Cercanias foi viabilizada por meio do Edital N°24/2020 - Seleção de Propostas de Publicações Literárias da Lei Federal 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultura Aldir Blanc, publicado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivos e Equipamentos Culturais (SBMAE). “A Lei Aldir Blanc contribui sobremaneira para uma cadeia produtiva do mercado editorial, possibilitando o trabalho de vários profissionais”, opina.

 

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Projeto “Amanhãs: Diálogos sobre o mercado cultural | O Futuro das Artes Pós-Pandemia”, viabilizado com recursos da Lei Aldir Blanc, acontecerá nos dias 15 e 16 de abril no formato on-line e com acesso gratuito

Nos dias 15 e 16 de abril, o setor cultural se reúne no ciclo de debates “Amanhãs: Diálogos sobre o mercado cultural | O Futuro das Artes Pós-Pandemia”, realizado pela Pólobh, com apoio Cultural do Sesc em Minas. Serão realizados 4 painéis, com as participações de lideranças das esferas público e privada, de norte ao sul do País, com objetivo de desenvolver estratégias e diálogos entre os diversos agentes da cadeia produtiva da cultura em busca de reflexões sobre novos modos de fazer.

“Em 2020, mercado cultural se viu em um momento desafiador, que demandou uma transformação repentina na forma de fazer e de levar cultura ao público. Produtoras e artistas se uniram e se reinventaram nas dificuldades para manterem a cultura viva. Agora, após os aprendizados gerados em 2020 e abertos aos desafios que se renovam em 2021, percebemos ser a hora de clarear as nossas ideias à frente do mercado, dialogar sobre como vamos sobreviver no presente e como será o nosso futuro. Esse ‘movimento de reinvenção’, com certeza, foi uma oportunidade de aprendizado. Mas como vamos seguir daqui para frente?”, explica Marisa M. Coelho, diretora da Pólobh, que está no mercado desde 1993, sendo uma das produtoras culturais responsáveis por curadorias artísticas, consultorias e prestação de serviços operacionais na área da cultura em Minas Gerais.

O “Amanhãs: diálogos sobre o mercado cultural | O Futuro das Artes Pós-Pandemia” será on-line e com acesso gratuito a todos os interessados sobre o mercado artístico e cultural e suas inovações cotidianas. As inscrições e os acessos se darão por meio da plataforma Sympla. Acesse o formulário AQUI.

Painés
A programação terá início no dia 15 de abril (5ª feira) com o painel “Amanhã 1 – A Era dos Festivais”, que irá propor uma reflexão sobre os festivais, eventos dedicados à reunião e difusão das artes pelo Brasil, e as mudanças inerentes para sua continuidade. “O objetivo é olhar para as perspectivas múltiplas e os novos formatos possíveis de desenvolvimento do fazer. Como reelaborar os festivais para dar a ver um futuro, no agora, para a produção artística?”, completa Marisa. Participam da mesa virtual Fernando Zugno (Diretor e Curador do Porto Alegre em Cena), representando as artes cênicas, Marah Costa (Diretora de Eventos da Belotur | Prefeitura Municipal de Belo Horizonte), representando os eventos públicos, Victor Magalhães (Gestor e Produtor Cultural - Coordenador Geral do Palco Hip Hop) representando a música, Steffen Dauelsberg (CEO Dellarte Solucões Culturais | Membro do Conselho Consultivo Instituto Dell'Arte), responsável por festivais e projetos de diferentes linguagens artísticas, e Lídia Mendes (Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte), representando a literatura.

Ainda no dia 15 acontecerá o painel “Amanhã 2 – Cultura e Economia”, dedicado a discutir o papel do mercado cultural no desenvolvimento e na recuperação econômica do país, no pós-pandemia. Além disso, pretende-se debater quais estratégias podem ser adotadas pelos profissionais da cultura, pelas instituições culturais e pelo poder público para superar as dificuldades do momento e recuperar a capacidade de produção do setor. Os convidados para o tema são Gabriel Portela (Secretário Municipal Adjunto de Cultura de Belo Horizonte), a jornalista Carolina Braga (Fundadora do portal Culturadoria), Tatiana Silva (Cofundadora e Diretora Executiva do projeto FA.VELA), Eduardo Saron (Dirigente do Itaú Cultural) e Karla Danitza Almeida (Coordenadora de Programação Cultural - MM Gerdau).

O segundo dia (16/04) começa com o painel “Amanhã 3 – Acesso: para quem?”, que irá tratar da luta pela quebra de barreiras para que todos, indistintamente, tenham acesso aos espaços de arte e para afirmar que museus e espaços culturais como ambientes vivos que precisam ser ocupados por pessoas em sua múltipla diversidade. Este painel se dedica a olhar para o agora e trazer reflexões sobre o verdadeiro papel social que estes espaços culturais têm ocupado em meio à pandemia de Covid-19.  Será investigado o termo “acesso”. Ele se resume apenas aos cliques nas programações virtuais que eclodiram como solução no último ano ou está conectado às possibilidades de diálogos e iniciativas que perpassam pela democratização e garantia dos direitos culturais. Estão convidados Kátia Latufe (Diretora de Negócios da Sympla), Leonardo Moraes (Curador, etnomusicólogo e gestor do Grupo Negô Batista, de estudos e pesquisa, associado ao Laboratório de Etnomusicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Programa de Pós-Graduação em Música), Antônio Grassi (Diretor Presidente do Inhotim), e Milena Pedrosa (Subsecretária de Turismo do Estado de Minas Gerais).

Encerra a programação, no dia 16, o painel “Amanhã 4 – Centros Culturais: Desafios e Ressignificações”, dedicado a refletir sobre os impactos da pandemia nestes espaços, as possíveis estratégias para se pensar em sustentabilidade, as novas formas de conexões com o público e as oportunidades que podem surgir em meio a essa grande mudança estrutural. Será discutido, por meio de alguns cases ou propostas, o futuro da programação dos espaços culturais e o relacionamento com os clientes e os stakeholders considerando as tendências para o setor.

Participam deste painel Eliane Parreiras (Presidente da Fundação Clóvis Salgado), Natasha Faria (Surpreendente do Centro Dragão do Mar), Aline Vila Real (Diretora de Promoção das Artes da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte) e Ray Ribeiro (Gerente de Projetos da Rede Minas de Televisão e da Rádio Inconfidência).  

“A proposta do ‘Amanhãs’ é criar um espaço de diálogo, de opiniões diversas e até contrárias, para que os debates sejam, de fato, uma contribuição para o setor, uma luz sobre as novas formas de fazer cultura a partir do ano de 2020. Por isso, selecionamos nomes com larga experiência no setor cultural e com diferentes vivências, para que novas ideias surjam, para contrapor tudo aquilo que sabíamos fazer até a pandemia”, diz Marisa M. Coelho.

Os debates do “Amanhãs: diálogos sobre o mercado cultural | O Futuro das Artes Pós-Pandemia” serão mediados por profissionais que compõem a equipe do projeto Sessão Dez4Meia, nova frente de atuação do Sesc Palladium, que abre passagem para reflexões e ações que conectam o profissional do futuro ao contexto da Economia Criativa. A iniciativa tem como proposta realizar uma série de atividades formativas com o intuito de fomentar o cenário da economia cultural criativa em Belo Horizonte e facilitar as interações entre os profissionais.

"Estimular e possibilitar o intercâmbio de conhecimento entre diversas áreas criativas é uma das frentes do Sessão Dez4Meia. E o 'Amanhãs' é uma oportunidade para repensar negócios e descobrir soluções para atuações conjuntas no universo da economia criativa”, comenta a gerente do Sesc Palladium, Priscilla D’Agostini.

Mostra e Festivais
Atenta ao cenário e cumprindo o seu papel de promover o acesso à cultura, a Pólobh inicia a sua temporada 2021 de shows e espetáculos já dentro da nova realidade. A produtora irá reapresentar, no formato on-line, duas grandes produções que circularam pelo Brasil: Belle, da Cia. Deborah Colker, no dia 10 de abril (sábado) e Olé! É Sempre Tempo de Música, no dia 17 de abril (sábado), pelos Canais no Youtube do Sesc em Minas e da Pólobh (com recursos de libras e audiodescrição), sempre às 20h. E, no dia 24 de abril (sábado), às 19h30, Belle, da Cia. Deborah Colker, pela Rede Minas, em canal aberto para todos os municípios de Minas Gerais.

“Quando a pandemia surgiu, estávamos com a temporada 2020 de espetáculos e shows pronta, que precisou ser interrompida. Foi quando desenvolvemos o projeto de teatro on-line e conseguimos viabilizar oito espetáculos que foram assistidos por 10 milhões de pessoas pelo Youtube e pelo canal de uma Tv por assinatura! O ano de 2021 começou já impondo desafios para o setor cultural, como esperado.  Mas a vivência anterior nos possibilitou enxergar as oportunidades em cima das dificuldades e nos anteciparmos. Vamos iniciar a temporada 2021 com a reprise on-line desses dois grandes trabalhos que foram produzidos pela Pólobh em anos anteriores, mas já estamos trabalhando também para que nosso projeto, da forma mais segura possível, com espetáculos inéditos, possa ser realizado em 2021. Não vamos deixar a cultura parar. Como produtores, essa missão é nossa”, conclui Marisa.

Segundo a gerente de Cultura do Sesc em Minas, Janaína Cunha, o Sesc dará continuidade em 2021 aos projetos que valorizam e mantém a cultura ativa, reforçando a importância do encontro e das relações humanas, mesmo de dentro de casa. “A pandemia afetou fortemente o setor cultural e por isso seguimos repensando novas formas de produzir arte e cultura, que envolvam o público e assegurem o papel essencial da arte na sociedade, no desenvolvimento humano e no bem-estar das pessoas”, diz Janaína.

SERVIÇO:
CICLO DE DEBATESAmanhãs: Diálogos sobre o mercado cultural | O Futuro das Artes Pós-Pandemia
Inscrições gratuitas: www.sympla.com.br

miniamanhas

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promoveu, nesta terça-feira (16/3), a 1ª Reunião da Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais. O evento ocorreu por videoconferência e foi transmitido, ao vivo, pelo canal da pasta no Youtube.

Entre os objetivos deste primeiro encontro do grupo, que atua em prol do apoio e fortalecimento aos setores da cultura e do turismo em Minas Gerais, estavam a apresentação sobre a Rede e seu funcionamento, o alinhamento com gestores municipais e regionais, a definição das comissões de cultura e turismo e o processo de formação da diretoria e dos secretários territoriais.

A articulação da Rede, que é coordenada pela Secult, teve início no ano passado. “Espero que a reunião nos estimule a compartilhar experiências para atuar, de forma colaborativa e construtiva, no enfrentamento desta difícil fase que estamos vivenciando e de outros desafios que já são demandas do setor”, disse o presidente da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Sérgio de Paula e Silva Júnior. “Já tivemos uma boa notícia, que foi o anúncio do Cultura Geraes, programa que vai capacitar agentes culturais do interior do estado para que tenham condições de participar dos mecanismos de fomento. Podemos ver, também, um protagonismo muito grande de Minas Gerais no turismo, como as políticas de regionalização bem consolidadas e a promoção da cozinha mineira como um atrativo único e diferenciado do estado. Precisamos manter a união entre os gestores para trabalhar em conjunto, com secretarias de cultura e turismo dos municípios em diálogo, fortalecendo ainda mais os dois setores no nosso estado”, ressaltou Silva Júnior.

Estratégias

“Assim como já trabalhamos com as Políticas de Regionalização de Turismo da Secult, acredito que a Rede chega para somar, reforçar os diálogos entre os gestores e contribuir para  a descentralização, principalmente, de informações. É mais um ambiente importante de comunicação para fortalecer e integrar os dois setores”, afirmou a superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro.

Para o diretor de Economia Criativa da pasta, José Oliveira Júnior, “é importante avançar nos debates e pensar quais são as prioridades e estratégias de atuação em conjunto que teremos durante esse ano, em vista da quantidade de atividades e desafios que temos pela frente, tanto no setor da cultura quanto do turismo”.

O encontro virtual contou com a participação, também, da diretora de Regionalização e Descentralização das Políticas do Turismo, Priscila Rios Martins; da secretária de Cultura e Turismo de Santa Luzia, Joana Coelho; do secretário de Cultura, Lazer e Turismo de Três Pontas, Alex Tiso; da secretária de Cultura, Turismo e Patrimônio de Diamantina, Márcia Betânia de Oliveira; da diretora da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) de Juiz de Fora, Giani Elisa; e da secretária de Cultura, Esporte, Lazer, Juventude e Turismo de Pedro Leopoldo, Patrícia Perdigão.

Assista ao vídeo da reunião, na íntegra, AQUI

Capacitação

Além das apresentações sobre o funcionamento da Rede e do reforço sobre a importância do trabalho em conjunto, foram anunciadas as formações que serão oferecidas pela Secult aos gestores municipais. Para o setor de Cultura, serão realizadas capacitações relacionadas a temas como Política Cultural em tempos de emergência; elaboração de projetos para Fundo Estadual de Cultura; elaboração de editais municipais; conselheiros de cultura e compartilhamento de informações dos fundos municipais. Já para os gestores de Turismo, as qualificações serão sobre Introdução ao Turismo; ICMS Turismo e outros cursos que estão previstos para a plataforma de Ensino a Distância da Secult.

Cerca de 250 pessoas acompanharam a reunião em tempo real e, entre os encaminhamentos, foi solicitado o cadastro dos gestores municipais e regionais de cultura por meio do formulário disponível AQUI. Já para os gestores de Turismo, aqueles que ainda não têm acesso à Plataforma Integrada de Turismo da Secult devem fazer o cadastro por meio do envio de ofício do prefeito municipal com indicação do gestor para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Reunião Gestores CUltura e Turismo

Imagem: Reprodução Youtube

Serão oferecidas 409 vagas, gratuitas, para 16 cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena

 

Como resposta à necessidade de ampliação e democratização do ensino à distância, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, amplia sua oferta de Cursos Regulares, ministrados pela plataforma exclusiva CEFART VIRTUAL. Para o ano letivo de 2021, um dos mais tradicionais centros de formação artística de Minas Gerais mantém a continuidade dos cursos regulares durante o período de isolamento social, garantindo qualidade, abrangência e otimização do ensino remoto para alunos e professores. Todos os cursos se iniciam na modalidade 100% remota, e podem passar a contar com atividades presenciais tão logo os órgãos competentes confirmem a liberação do retorno gradual das instituições de ensino.

A plataforma CEFART VIRTUAL, que foi implementada a partir de 13 de abril de 2020 como medida temporária de contingenciamento e prevenção à pandemia, segue se consolidando como ferramenta essencial na transmissão de conteúdos teóricos e práticos. Em um curto período de tempo, os professores da instituição construíram um plano de ensino diverso e eficaz, que garante um percurso formativo de qualidade para todos. Apenas no ano de 2020, a plataforma recebeu 1.017 alunos nos Cursos Regulares, além de 293 nos Cursos de Extensão e 605 nos Cursos Complementares, permitindo aos estudantes fácil acesso a aulas, vídeos, fóruns de debate, textos e demais atividades necessárias para o ensino em artes. Somando as atividades presenciais e remotas do último ano, o Cefart alcançou mais de 13 mil participantes em atividades formativas (lives, aulas abertas, webinários, seminários, palestras, dentre outras).

Para o Processo Seletivo 2021, o Cefart anuncia a ampliação de seu quadro de cursos, que passa a contar com 409 vagas distribuídas entre 16 cursos, ofertadas por meio da plataforma. Para além da ampliação das modalidades, todo o processo de inscrição será virtual e gratuito e pode ser realizado em: www.fcs.mg.gov.br

Segundo Marta Guerra, Diretora do Cefart, o edital de 2021 chega com muita potência para consolidar o Centro de Formação da Fundação Clóvis Salgado como referência no meio acadêmico, cultural e de inclusão digital. “Com o novo edital, fortalecemos a ampliação de alunos e otimizamos o acesso aos cursos, que agora possuem também a inscrição gratuita. Além disso, mantemos a qualificação técnica dos cursos, que abordam todas as áreas do segmento artístico com modalidades híbridas e abrangentes, atendendo aos interesses de uma diversa gama de candidatos”, celebra.

A Gerente de Ensino do Cefart, Piedra Magnani, chama a atenção para as possibilidades da formação a partir da modalidade remota, que tem sido adotada por diversas instituições de ensino. “O Cefart Virtual possibilitou a formação de outros públicos fora da região metropolitana de Minas Gerais. A modalidade presencial continua sendo, obviamente, a essência dos cursos de arte. Mas não deixamos de destacar a possibilidade de alcance de novos estudantes, até mesmo de outros lugares do Brasil”, destaca. Pensando nas possibilidades do ensino remoto, novos cursos regulares de menor duração foram criados. “Com o objetivo de atender diferentes públicos e faixas etárias, quatro novos cursos – dois em Música, um em Dança e um em Teatro – passam a fazer parte do Edital, levando a expertise do Cefart para outros estudantes que não haviam sido atendidos até então pelos cursos tradicionais, abarcando o maior número de demandas sociais de formação artística e cultural de Minas Gerais”.

O “Processo Seletivo de Cursos Regulares 2021” é realizado pelo Governo de Minas Gerais/ Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado e tem a APPA Arte e Cultura como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio Master da CEMIG e Instituto Unimed-BH  (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores).  

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

dança- Fundação Clóvis SalgadoFoto: Paulo Lacerda

Contratualizados já somam 98% do total de confirmados

Já está disponível para consulta a relação de pagamentos dos 27 editais (Inciso III) da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais. O arquivo, publicado nesta sexta-feira (12/3), no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), pode ser acessado AQUI.

Das 7.053 pessoas físicas e jurídicas que têm o direito de receber os recursos pelos editais da LAB MG, 6.926 já tiveram seus pagamentos confirmados. O número corresponde a 98,2% do total.

Recursos para outros 90 proponentes ainda estão em fase de processamento, o que corresponde a 1,3% do montante. Já outros 37 contemplados em algum edital da LAB MG constam com erro de dados bancários na base da Secult, representando 0,3% do total.

A Secult informa ainda que está trabalhando junto ao Ministério do Turismo pela aprovação da Medida Provisória 1019/2020, para que ela incorpore a extensão dos prazos de execução da verba da Lei Aldir Blanc nos estados e municípios pela classe cultural.

O estado de Minas Gerais tem na conta destinada à Lei Aldir Blanc ainda cerca de 13 milhões de reais, oriundos da reversão de parte de municípios mineiros. A liberação desse recurso, que depende desta extensão dos prazos, por quais estados e municípios estão lutando, vai possibilitar a Secult a ampliar o alcance da Lei Aldir Blanc por todo o estado durante o ano de 2021. No Brasil, esse recurso represado chega ao montante de cerca de R$ 1 bilhão. 

 

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Atração ainda traz especial sobre a Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte

O Agenda, da Rede Minas, estreia novo quadro para mostrar quem faz cultura. A atração, que tem mais de três décadas no ar, lança o “De perfil”. Para abrir a novidade, o programa traz a produtora Fernanda Vidigal. À frente da Carapiá Filmes, ela foi uma das cinco brasileiras selecionadas para o Visitors Programme, no European Film Market (EFM), que faz parte do Festival de Cinema de Berlim. Na entrevista, Fernanda vai falar sobre a trajetória de trabalho e as conquistas que levaram a alcançar espaço de destaque no setor audiovisual.

Sábado começa a Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte e o Agenda traz novidades com entrevistas e reportagens especiais em quatro edições do programa. Para abrir a cobertura do evento, o jornalista Fernando Tibúrcio conversa, nesta sexta (09), com a idealizadora e curadora Layla Braz. No bate-papo, ela fala sobre o festival que apresenta 50 filmes nacionais e internacionais realizados por pessoas negras.

O Agenda ainda apresenta entrevista com a pesquisadora Vanessa Santos e a produtora Natalie Matos sobre o processo curatorial na próxima segunda (12). O diretor André Novais mostra seu mais novo curta-metragem na terça (13). Para encerrar o especial, o programa apresenta reportagem sobre o cinema africano internacional através do Fespaco.

Essas são algumas novidades do Agenda. Apresentado por Mariana Lima, a atração vai ao ar nesta sexta (09), às 19h10, pela Rede Minas. O público confere o programa, também, pelo site da emissora: redeminas.tv.

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

 

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Imagem: Natalie Matos  © Renca Produções

Curso online vai abordar as inovações estabelecidas pelo novo decreto que regulamenta o programa; transmissão será pelo Youtube

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizará, na próxima quinta-feira (18/3), às 14h, a capacitação sobre as inovações introduzidas pelo Decreto Nº 48.108/2020.

O curso será virtual com transmissão ao vivo pelo canal da Secult no Youtube, e tem como público alvo os gestores municipais de turismo e das Instâncias de Governança Regionais. A capacitação contará com participação de amplo corpo técnico da secretaria para as explicações e esclarecimentos de dúvidas.

Para a superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, é de fundamental importância que os gestores municipais e das IGRs participem da capacitação. “O Decreto Nº 48.108/2020 estabelece regras e normas que promovem o fortalecimento do programa de regionalização da Secult, fomentam o desenvolvimento de ações de marketing de destino dos municípios habilitados no ICMS Turismo e tornam ainda mais transparentes os investimentos realizados com recursos dos fundos municipais de turismo. Por isso é tão importante que os gestores participem, pois eles vão aprender, esclarecer dúvidas e ficarem mais familiarizados com o programa, que é uma ferramenta inovadora de apoio à gestão municipal do turismo”, ressaltou Flávia.

Entre os assuntos a serem abordados estão as principais mudanças estabelecidas, como a exigência de requisitos mínimos para a validação dos planos municipais de turismo; a comprovação da execução de ações regionais, de forma a fortalecer o programa de regionalização; a comprovação da execução de ações de fomento ou planejamento de marketing do destino e a obrigatoriedade de comprovação dos investimentos realizados com os recursos do Fundo Municipal de Turismo, por meio de notas de empenho, notas fiscais ou recibos.

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A Filarmônica de Minas Gerais lança, neste mês de abril, a terceira temporada do podcast “Filarmônica no Ar”, que conta a história da evolução das orquestras ao longo de quatro séculos, tema da série “Fora de Série” da Orquestra em 2021. O episódio de estreia – Prelúdio – está no ar nesta semana, com uma introdução geral ao tema. O convidado do Prelúdio é o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

O roteiro e a apresentação desta terceira temporada serão do Percussionista Principal da Filarmônica de Minas Gerais, Rafael Alberto. A temporada também terá a participação da Arquivista da Filarmônica, Ana Lúcia Kobayashi, e do maestro José Soares, Regente Assistente da Filarmônica; cada episódio terá um convidado para discutir o tema.

Ao todo, serão 10 episódios: Prelúdio (uma introdução ao tema), Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea. 

O podcast “Filarmônica no Ar” está nas diferentes plataformas de streaming, como Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, assim como em anchor.fm/filarmonicamg.

 Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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Foto: Bruna Brandão

Evento virtual visa evidenciar a cozinha mineira, os cozinheiros da região e ingredientes típicos; inscrições seguem até 31 de março

A primeira edição do “Festival Trem Bão de Minas: Circuito Regional de Gastronomia e Cultura”, promovido pela Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico Serras e Cachoeiras, está prevista para acontecer entre os dias 5 e 25 de abril de 2021 e as inscrições para os interessados em participar são gratuitas e estão abertas.

O evento será virtual e tem o objetivo de apoiar a preservação, conservação, promoção e difusão da culinária mineira que tem como base a simplicidade da cozinha de origem das cidades mineiras, seus quintais e roças. A ideia do festival é contribuir para a continuidade da tradição da cozinha local, com a participação de cozinheiras e cozinheiros da região que trabalhem com a reinterpretação da culinária tradicional utilizando seus principais ingredientes.

Podem participar do Festival Trem Bão de Minas estabelecimentos comerciais (bares, bistrôs, docerias, padarias, restaurantes e outros), chefs de cozinha, cozinheiros e cozinheiras, profissionais e amadores que comprovem residência ou sede em um ou mais municípios que compõem a IGR Circuito Turístico Serras e Cachoeiras: Além Paraíba, Argirita, Astolfo Dutra, Cataguases, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Guidoval, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Maripá de Minas, Miraí, Palma, Piraúba, Recreio, Rodeiro, Santo Antônio do Aventureiro, São Sebastião da Vargem Alegre e Volta Grande.

Os interessados em participar do processo de seleção deverão fazer inscrição prévia gratuita até o dia 31 de março de 2021 pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A ficha de cadastro está disponível no site da IGR e deverá ser preenchida e enviada com todas as informações solicitadas: dados do participante, com nome completo, CPF ou CNPJ, comprovante de residência ou sede, telefone e e-mail; Dados do prato, com nome, categoria (doce ou salgado), lista com ingredientes, modo de preparo, fotos e vídeo com explicação do diferencial do prato; descritivo do prato, com breve história do titular da receita e explicação sobre a escolha ou criação de receita.

Avaliação e seleção

A avaliação, tanto para a categoria de pratos doces quanto para de salgados, compreende critérios como mineiridade do prato, apresentação da proposta, envolvimento do autor da receita com o universo da cozinha, capricho com apresentação da receita e singularidade na harmonização dos ingredientes.

A comissão de jurados responsável pela avaliação do festival de receitas será composta por três membros da IGR Circuito Turístico Serras e Cachoeiras e por dois profissionais com atuação reconhecida nas áreas da gastronomia. Serão selecionados 12 finalistas, sendo seis para cada categoria, e a divulgação será feita pelas redes sociais oficiais da IGR a partir de 5 de abril de 2021. Os finalistas irão competir por meio de votação popular no perfil do Instagram @serrasecachoeirastur entre os dias 5 e 25 de abril de 2021, com votos válidos até 12h.

Os três mais votados de cada categoria serão os vencedores, e a premiação será troféu, certificado e quantia em dinheiro: R$ 300 para os primeiros lugares e R$ 100 para os segundos e terceiros lugares.

Festival Bao de Minas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) realizou nessa terça-feira (6/4) mais um encontro com as empresas do Minas Recebe, programa que tem como objetivo melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado. O encontro virtual, que aconteceu em meio à onda roxa, que impacta diretamente o turismo mineiro, tratou de temas como a retomada das atividades e propostas para a cadeia produtiva, além de apresentações de circuitos turísticos e produtos efetivos para comercialização, como o Circuito Liberdade.

O secretário de estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destacou as ações e iniciativas que estão preparando um ambiente favorável para os negócios no turismo pós-pandemia, como a conexão do modal aéreo com o terrestre por meio de um ticket único, o trabalho para reconhecer a cozinha mineira como patrimônio do estado, a estruturação dos municípios por meio de projetos como o Luzes do Patrimônio e ações de promoção, como o Minas para o Brasil e o Minas para o Mundo, que serão lançados em breve.

Sobre a importância do turismo para a economia mineira, ele ressaltou: “A organização do setor para a retomada acontece diante do entendimento do Governo de Minas de que o turismo enquanto negócio e gerador de emprego e renda será fundamental para a retomada socioeconômica do Estado, agregando inclusive as ações culturais, pois é a cultura quem promove a verdadeira experiência turística, diante da percepção e entendimento do lugar onde você está”.

O encontro também contou com a presença da subsecretária de Turismo de Minas Gerais, Milena Pedrosa, e do subsecretário adjunto de Turismo, Bernardo Silviano Brandão, que fez uma apresentação sobre o Minas Consciente. Já o diretor do Instituto Estadual de Florestas, Antônio Malard, falou sobre o Plano de Concessão dos Parques e a superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, sobre o Plano da Cozinha Mineira, além dos representantes da empresa Itapemirim, o vice-presidente rodoviário, Eliandro Bueno, e o diretor comercial nacional, Max Silva, que discorreram sobre a conexão do modal aéreo com o terrestre em Minas, por meio do ticket único. Cerca de 120 pessoas participaram do encontro.

No mês de março, a programação educativa da Casa Fiat de Cultura está recheada de arte contemporânea e moderna. Além disso, dá destaque a mulheres sempre à frente de seu tempo, que tiveram muita relevância para o cenário artístico mundial.

Durante o mês serão exibidas as aulas do minicurso teórico “Introdução à Arte Contemporânea: história, conceitos e artistas”. O curso aborda os principais artistas e movimentos do início do séc. XX até os dias atuais, com ênfase no período pós-Segunda Guerra Mundial e destaque para obras como “A Fonte”, de Marcel Duchamp (1917), “Latas de Sopa Campbell”, de Andy Warhol (1962), “Movimento Fluxus 4’33’’”, de John Cage (1952) e “Livro de Carne”, de Artur Barrio (1978-1979). As aulas ficarão disponíveis no YouTube da Casa Fiat de Cultura.

A partir do dia 16 de março, o Espaço da Professora e do Professor da Casa Fiat de Cultura ganha novo material didático: um caderno sobre Arte Contemporânea, com propostas de atividades e vivências para a sala de aula. O material será disponibilizado gratuitamente, no site da Casa Fiat de Cultura.

Para encerrar o mês, no dia 28 de março, às 11h, o Encontros com o Patrimônio “Mulheres Artistas: uma reflexão sobre a autoria feminina na História da Arte'', abordará a presença de mulheres artistas em cenário até então dominado por homens. O evento será realizado em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e terá como convidada a professora Rita Lages Rodrigues (EBA/UFMG). Inscrições gratuitas pela Sympla.

A Casa Fiat de Cultural integra o Circuito Liberdade, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

arte casa fiat

Formado para articular o diálogo entre estado e municípios, grupo de trabalho também apresentou sua estrutura organizacional

Consolidada em 2020, durante as discussões entre poder público e sociedade civil para mitigar os efeitos da pandemia da COVID-19 (Coronavírus), a Rede Estadual de Gestores de Cultura e Turismo de Minas Gerais teve seu segundo encontro nesta terça-feira (6/4). Em reunião realizada em ambiente virtual, o grupo se encontrou para debater a formação da diretoria e dos secretários regionais que vão compor a estrutura da Rede nos próximos anos.

O evento, que foi transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), contou com a presença do secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, do secretário de estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, do subsecretário de Cultura, Maurício Canguçu, da subsecretária de Turismo, Milena Pedrosa, entre outros representantes da Secult.

Para Leônidas Oliveira, este segundo encontro da Rede de Gestores de Cultura e Turismo é um importante passo para o fortalecimento do grupo, bem como para as discussões que envolvam a transversalidade entre a cultura e o turismo no estado. De acordo com o secretário, a estruturação da Rede de Gestores abre campo para fomentar e fortalecer o diálogo entre estado e municípios.

“Essa conversa é importantíssima. Esse diálogo nos coloca em um projeto único de Cultura e Turismo, entendendo o Turismo também como uma ferramenta e uma expressão latente da economia criativa. Em Minas, mais de 70% do turismo é cultural e ter um diálogo forte com essas duas vertentes é de extrema importância para todos. Aos nos fortalecermos como rede, fortalecemos as políticas públicas e ações voltadas a essas duas áreas”, destacou o secretário.

O secretário também pontuou que a Rede de Gestores tem importante papel no fortalecimento de ações para o desenvolvimento no estado. “Vale ressaltar nesse contexto a importância dos circuitos turísticos para o fortalecimento dos destinos e como essa atuação em rede promove o desenvolvimento do setor em Minas, com geração de emprego e renda. É nos municípios onde tudo acontece e eles são prioridade na nossa atuação”, disse.

Leônidas Oliveira também lembrou aos participantes sobre as ações da Secult que promovem a descentralização e a difusão da cultura e do turismo em Minas Gerais, com destaque para o fomento, o projeto de formação Cultura Geraes, as ações da Rede Minas e Rádio Inconfidência com produção de conteúdo sobre as cidades mineiras, os projetos Minas para o Brasil e Minas para o Mundo e também as parcerias junto à iniciativa privada que vão conectar municípios dos circuitos turísticos entre si e com o Aeroporto de Confins por meio de um ticket único.

“Essa transversalidade está presente em todas as regiões, com destaque para o patrimônio das cidades históricas, as tradições e manifestações populares de cada local e a cozinha mineira, única no mundo, que se configura como um dos nossos principais atrativos. Temos a certeza que com união e o trabalho em conjunto da Rede vamos consolidar as políticas de regionalização e elas serão fundamentais para colocar Minas na prateleira dos grandes operadores do Brasil”, concluiu o secretário.

Também estiveram presentes na reunião, o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de São José da Lapa, Sérgio de Paula e Silva Júnior, que é presidente do Fórum Metropolitano de Cultura e coordenador da Comissão de Criação da Rede Estadual de Gestores Municipais, e outros representantes ligados à gestão cultural e turística nos municípios de Minas Gerais.

Clique AQUI e confira a íntegra da reunião.

Diálogo, articulação e fortalecimento
A Rede Estadual de Gestores de Cultura e Turismo propõe um trabalho conjunto, mas que seja específico e estratégico quando necessário, considerando as diferentes características socioculturais e turísticas de cada região de Minas Gerais. O objetivo é que os gestores integrantes do movimento pensem, sempre, nas potencialidades regionais e em quais políticas públicas podem contribuir para o desenvolvimento das áreas.

A estrutura da Rede de Gestores é formada por Sérgio de Paula e Silva Júnior, na função de presidente; Joana Maria Coelho, vice-presidente de Turismo; Giane Elisa Sales de Almeida, vice-presidente de Cultura; Alex Tiso Chaves, Secretário de mobilização; Marcia Betânia Oliveira Horta, Secretária de formação; e Igor Araújo Diniz, Secretário de comunicação.

Completam a estrutura da Rede 26 Secretários Territoriais, sendo 13 de Cultura e 13 de Turismo. Esses gestores vão representar as Regiões Intermediárias de Minas Gerais, definidas pelo IBGE. São elas: Barbacena, Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Pouso Alegre, Teófilo Otoni, Uberaba, Uberlândia e Varginha.

O presidente da Rede de Gestores, Sérgio de Paula e Silva Júnior, explica que com a criação das Secretarias Territoriais, a articulação entre municípios será mais sólida. “O papel dos Secretários Territoriais é criar esse elo com gestores municipais e apresentar e estimular a participação nos mecanismos de fomento disponibilizados pelo estado. É muito importante o trabalho que será desempenhado, já que ele terá impacto direto na transversalidade entre a Cultura e o Turismo, fortalecendo ainda mais os laços que vêm sendo criados”, disse.

A adesão à Rede de Gestores está atrelada ao desenvolvimento local sustentável e à melhoria da qualidade de vida nas cidades. Os municípios devem planejar uma atuação conjunta em gastronomia, equipamentos culturais, valorização do patrimônio e em ações como mostras, festivais e festas populares, levando em conta o fortalecimento de aspectos culturais, criativos e econômicos.

 

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Tendo como inspiração o famoso slogan do ousado programa de governo de Juscelino Kubitschek para o Brasil em 1954, quando candidato à presidência da República, “50 anos em 5” (50 anos de progresso em 5 anos de realizações), os 50 anos do Palácio das Artes, inaugurado em 14 de março de 1971, serão comemorados com a realização de uma série de projetos e eventos inéditos intitulados 50 Anos em 5 Atos. Junto ao público, que anda de mãos dadas à instituição desde sua construção, passando pela consolidação do espaço como referência cultural mineira, até a reinvenção digital que compreende a realidade atual, o Palácio das Artes comemora sua chegada ao cinquentenário.

Ao completar 50 anos em 14 de março de 2021, será publicado nas redes sociais da Fundação Clóvis Salgado, a partir das 10h, um vídeo que registra a multiplicidade cultural e de pessoas, ações e emoções presentes nesse espaço tão representativo para a cultura e a vida dos mineiros.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o Palácio das Artes representa a síntese das artes mineiras. “Nesse palco passaram grandes artistas da nossa terra, de Belo Horizonte, do interior de Minas, do Brasil e do mundo. É com muito orgulho que nós, nesse momento, louvamos esse grande espaço da arte. Parabenizo todos os técnicos, diretores e gestores que construíram e seguem construindo essa história de 50 anos. Que esse momento seja um marco de reflexão sobre esse passado, sobre a importância do pertencimento com relação à arte de Minas Gerais e sobre a perspectiva de futuro centrada na cultura como caminho para a transcendência e elevação da alma. Que em breve, após esses dias que vivemos, esse lugar volte a ser o símbolo grande, máximo da arte mineira. Vida longa ao Palácio das Artes e meus mais profundos agradecimentos ao corpo técnico da instituição e todos os equipamentos que compõem o Palácio das Artes”.

Para Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, é importante celebrar essa história e seu impacto na cultura mineira e brasileira, fazer reverência a todos que construíram essa trajetória, junto com o público fiel e afetivo, além de discutir os passos em direção ao futuro. “É um orgulho poder celebrar 50 anos ininterruptos de atividades de uma instituição cultural. Nascido da visão de JK quando prefeito de Belo Horizonte na década de 40, com encomenda a Niemeyer de um projeto de um centro cultural diverso, no coração da cidade de Belo Horizonte e junto ao Parque Municipal, o Palácio das Artes cresceu ao longo do tempo e criou vínculos profundos com artistas, produtores culturais e o público mineiro. É sempre momento de discutir e reafirmar o papel dos espaços culturais como ponto de encontro, de convivência da diversidade, da nossa identidade cultural, da humanização, para a formação, reflexão, pensamento crítico e autonomia intelectual”, enfatiza Eliane Parreiras.

A celebração contará com cinco eixos temáticos, em ações virtuais e presenciais até dezembro de 2021. A programação compreende a exibição de histórias marcantes vivenciadas pelo público no Palácio das Artes, lives e depoimentos de funcionários, ex-funcionários e grandes artistas que fazem parte da trajetória do complexo cultural, podcasts e mini-documentários que abrangem momentos marcantes da história do espaço, e a exposição imersiva e interativa 50 Anos em 5 Atos, que ocupará a Fachada, o Hall de entrada e a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, homenageando o cinquentenário da instituição.

Programas que integram a programação anual da FCS como Concertos no Parque, Sinfônica POP, espetáculos dos corpos artísticos, mostras de cinema e exposições também farão homenagem aos 50 anos do Palácio das Artes em sua temática. São ações que compõem o planejamento anual da instituição e que tem seu calendário definido a partir das definições sanitárias de enfrentamento à Covid a cada novo momento.

Exposição 50 ANOS EM 5 ATOS
Marco na celebração do cinquentenário, a exposição imersiva e interativa homônima ao projeto de celebração anual consolida a relação do Palácio das Artes com a arte e o digital. Dividida em três espaços – Fachada, Hall e Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – 50 Anos em 5 Atos trará ao público mineiro um panorama histórico da instituição, propondo formas inéditas de interação. Na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, cinco instalações sensoriais relacionadas a diversos aspectos da instituição poderão ser percorridas pelos visitantes, tendo como ápice a sala imersiva. Todas as ações presenciais serão realizadas de acordo com os devidos protocolos sanitários, garantindo a fruição do público de forma segura.

Palacianas – Histórias que inspiram
O público é integrante e parceiro permanente das mais variadas atividades palacianas: por esse motivo, não é possível comemorar os 50 anos do Palácio das Artes sem conhecer as histórias e emoções vividas no complexo cultural localizado bem no centro da capital mineira. Palacianas – Histórias que inspiram propõe ao público enviar à equipe do Palácio das Artes grandes histórias vividas no espaço: seja a primeira vez que assistiu a uma ópera, que visitou uma exposição, que assistiu a um empolgante filme, ou ainda que terminou o namoro no final de um show... engraçadas ou dramáticas, as histórias serão postadas das redes sociais da Fundação Clóvis Salgado e no site criado especialmente para celebrar o cinquentenário da instituição.

O público poderá enviar gravações curtas, em vídeo ou áudio, e/ou fotos nas dependências do Palácio das Artes. As histórias e imagens selecionadas serão publicadas nas redes sociais e no site todo dia 14 de cada mês de 2021 – dia do aniversário do Palácio das Artes. Aqui, a proposta é mostrar como o Palácio das Artes faz parte da vida da cidade e de seus moradores e também como o público tem retratado esse espaço.

Série de Lives Prata da Casa Vale Ouro
Homenageando funcionários, ex-funcionários e grandes artistas que contribuíram e contribuem com a trajetória do Palácio das Artes, as lives Prata da Casa Vale Ouro serão transmitidas ao vivo pelo canal da FCS no Youtube. A proposta une dois ou mais participantes de áreas distintas do Palácio das Artes em um bate-papo descontraído sobre os bastidores e histórias curiosas que envolvem o espaço cultural. Esses encontros também contarão com a participação de diversos convidados especiais: artistas visuais, diretores de óperas, produtores culturais, atores e diversos profissionais das artes que já fizeram história nos palcos e galerias da instituição. A programação de lives terá início em abril de 2021, e se estenderá de forma periódica até o final do ano.

Podcasts ECOS DO TEMPO
A partir de maio/junho de 2021, uma série periódica de podcasts sobre os 50 Anos do Palácio das Artes será lançada no canal da FCS no Youtube e demais plataformas existentes. Com abordagem ampla e temática diversa, os episódios trarão convidados especiais debatendo temas históricos: a idealização, construção e consolidação do Palácio das Artes, a arquitetura marcante do espaço e sua relação com a cidade de Belo Horizonte, os desafios enfrentados no momento de isolamento social, e renovação digital e as novas propostas para garantir a educação artística em tempos de pandemia, e demais debates que abrangem e discutem o passado, presente e futuro do Palácio das Artes como instituição pública que produz, difunde e reitera arte.

Minidocs ECOS DO TEMPO
Serão produzidos minidocs sobre o Palácio, com lançamento a partir de junho. Os vídeos serão veiculados no canal da FCS no Youtube e contarão breves histórias sobre 50 anos do Palácio das Artes: arquitetura e história da instituição, momentos marcantes, história dos espaços do complexo cultural, trajetória dos Corpos Artísticos da FCS, criação do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, entre outros tópicos.

 

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A lista de pagamentos dos 27 Editais Emergenciais (Inciso III) da Lei Federal 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc foi atualizada nesta segunda-feira (5/4). O arquivo está publicado no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e pode ser consultado neste link.

Estão previstos 7.053 pagamentos oriundos de propostas contempladas em ao menos um dos editais da LAB MG. Desse total, 6.968 projetos já tiveram seus pagamentos confirmados, o que corresponde a 98,8%.

Outros 70 pagamentos ainda estão em fase de processamento, o que corresponde a 1%. Já 15 pagamentos constam com erro de dados bancários na base da Secult, representando 0,2% do total.

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Em 2021, instituição celebra os 50 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes e planeja oferta cultural diversificada

As ações propostas pela Fundação Clóvis Salgado, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) foram tema de encontro realizado na quarta-feira (10/3). Durante visita à sede da FCS, que funciona no complexo cultural do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, conheceu a pauta de programação para 2021, bem como o balanço de atividades desenvolvidas ao longo do ano passado.

O encontro também contou com a participação de Maristela Rangel, chefe de gabinete da Secult, e das gestoras da FCS: Eliane Parreiras, presidente, Nilza Costa Silva, chefe de gabinete da presidência, Cristina Schirmer, Diretora de Relações Institucionais, Luciana Salles, Diretora Cultural, Marta Guerra, Diretora do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), Marina Emediato Diretora de Planejamento, Gestão e Finanças, e Joana Reis, assessora da presidência. A reunião respeitou todos os protocolos de segurança determinados pelos órgãos públicos de saúde.

Maior complexo cultural do estado e um dos mais importantes da América Latina, a Fundação Clóvis Salgado comemora, em 2021, os 50 anos do Grande Teatro Palácio das Artes. Idealizado ainda na década de 1940 para ser o primeiro teatro municipal de Belo Horizonte, o projeto foi se consolidando na história de Minas Gerais como um centro de produção, oferta e fruição artística e cultural. Para o secretário Leônidas Oliveira, o Palácio das Artes é um espaço estratégico e importante para a gestão das políticas públicas realizadas pela Secult.

“Temos aqui no Palácio das Artes uma das estruturas mais bem elaboradas para a execução e a consolidação das nossas políticas públicas. Esse espaço é muito mais do que um grande palco vivo na memória de todos os mineiros. antas histórias já foram contadas nesse lugar mágico e tantas outras, esperamos, ainda estão por vir. Para a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Grande Teatro é motivo de orgulho e de constante aperfeiçoamento. Os espetáculos que ocupam esse palco encantam, emocionam e inspiram plateias e colocam Belo Horizonte no eixo da produção artística e cultural do país”, destaca.

Nas metas da instituição para este ano estão, também, um alinhamento ainda mais estreito com as diretrizes da Secult para a atuação da oferta cultural, como um diálogo mais integrado entre a FCS e o Circuito Liberdade, ações voltadas para a descentralização e interiorização das atividades artístico-culturais, uma interface ainda mais sólida com o Turismo Cultural, forte vocação de Minas Gerais, e a interface das várias linguagens artísticas da instituição com a Cozinha Mineira.

Um palco de histórias
As comemorações dos 50 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes têm início em março e vão se estender ao longo de 2021, numa dobradinha do que foi feito em 2020, quando a Fundação Clóvis Salgado celebrou meio século de história. A instituição já está trabalhando uma programação especial, que vai envolver todo o público, em uma bela homenagem a um dos palcos mais importantes do Brasil.

Tendo como inspiração o famoso slogan do ousado programa de governo de Juscelino Kubitschek para o Brasil em 1954, quando candidato à presidência da República, “50 anos em 5” (50 anos de progresso em 5 anos de realizações), os 50 anos do Palácio das Artes, inaugurado em 14 de março de 1971, serão comemorados com a realização de uma série de projetos e eventos inéditos intitulados 50 Anos em 5 Atos.

Leia mais: 
Exposição interativa - imersiva e eventos on-line celebram cinquentenário do Palácio das Artes

Junto ao público, que anda de mãos dadas à instituição desde sua construção, passando pela consolidação do espaço como referência cultural mineira, até a reinvenção digital que compreende a realidade atual, o Palácio das Artes comemora sua chegada ao cinquentenário.  Ao completar 50 anos em 14 de março de 2021, será publicado nas redes sociais da FCS, a partir das 10h, um vídeo que registra a multiplicidade cultural e de pessoas, ações e emoções presentes nesse espaço tão representativo para a cultura e a vida dos mineiros.

Progoramação para todos
Além da apresentação das propostas para os 50 anos do Grande Teatro, a equipe gestora da FCS mostrou ao secretário Leônidas Oliveira um balanço das ações realizadas em 2020. Em um ano atípico, em que diversas atividades culturais e artísticas tiveram que ser canceladas ou readequadas, a FCS inovou com a realização do projeto Palácio em Sua Companhia, lançado pela instituição em abril do ano passado.

Com publicações diárias nas mídias sociais, como Instagram, Facebook e YouTube, e no site da FCS, o projeto democratizou e ampliou o acesso à arte e à cultura ao disponibilizar, em plataformas digitais, vídeos inéditos da Orquestra Sinfônica, do Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia. de Dança Palácio das Artes, de alunos e professores do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart –, além dos conteúdos das áreas de cinema e artes visuais.

Em 2020, a FCS também realizou a Temporada de Ópera On-Line. Planejada para o ambiente digital, a programação inaugurou um novo modo de fazer, difundir e refletir sobre a ópera no Brasil e na América Latina, trazendo uma programação de debates, aulas, palestras, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e exibição de vídeo inédito dos Corpos Artísticos da instituição.

Com a adaptação urgente de sua programação, e uma ampliação ainda maior de suas atividades para o ambiente virtual, a FCS impactou mais de 1 milhão de pessoas. O alcance digital foi de mais de 900 mil pessoas. Mais de 2.000 atividades artísticas foram ofertadas em 2020, sendo 543 atividades presenciais (até o dia 15 de março) e 1.500 atividades virtuais (realizadas nos canais digitais da FCS), mobilizando enorme público e com alta interação.

 

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Imagem: Thamiris Rezende /FCS

Ferramenta utilizada por toda a cadeia produtiva do turismo mineiro traz informações relevantes sobre o mercado e dados que norteiam estratégias e tomada de decisões

Com o intuito de fornecer informações relativas à economia formal do setor turístico de forma simples aos municípios mineiros, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) acaba de lançar, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), um painel interativo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Por meio da ferramenta é possível visualizar, de forma rápida e acessível, informações da mais recente edição da RAIS (nesse caso, de 2019) sobre empregos, estabelecimentos e renda do turismo, além do impacto desses números para as economias locais. A consulta pode ser feita em nível municipal, no âmbito das Instâncias de Governança Regional (IGRs) e pelas mesorregiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“Sabemos da necessidade e da importância do monitoramento de dados, para que possamos entender melhor os cenários atuais e, a partir disso, propor políticas públicas mais assertivas para o turismo no estado. O painel foi feito também para auxiliar e ser apropriado pelas entidades representativas, gestores municipais, Circuitos Turísticos e pesquisadores. Agradecemos o trabalho do Observatório do Turismo e de seus parceiros na construção de projetos como este”, destaca o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

O painel trabalha com várias planilhas e, a partir disso, faz o cruzamento de dados de bases diferentes para gerar informações relevantes sobre os temas escolhidos, com uma interface simples para facilitar o acesso aos usuários finais, possibilitando a comparação entre realidades semelhantes ou diferentes dentro do estado.

Versatilidade da ferramenta
A coordenadora do OTMG, Julia Boroni, explica que para a montagem desse painel a equipe do Observatório fez um trabalho de seleção das pesquisas da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que são separadas em seis setores específicos, e extraiu os dados da RAIS para disponibilizar para a consulta. “Assim, foi possível disponibilizar o histórico, desde 2006, da economia formal do turismo tanto para empregados como para estabelecimentos e renda. Há a informação do quantitativo dos seis setores e também a variação ao longo dos anos, que permite ver se, de um ano para outro, houve crescimento ou diminuição da atividade. O dado permite construir essa série histórica para Minas como um todo e também que sejam cruzadas as informações municipais, por IGR e por região”, detalha.

A ferramenta ainda apresenta dados gerais e perfil da população. Ele fornece informações sobre número total de empregados nos estabelecimentos e a renda, o perfil por gênero, escolaridade e faixa etária. É possível também ver a renda média individual, ou seja, o valor médio recebido por vínculo de emprego, e onde está a maior concentração de empregados a partir de geolocalização. Além disso, podem ser visualizados os setores mais representativos no estado dentro da atividade turística.

De acordo com Julia, o próximo passo do OTMG será disponibilizar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) porque estes trazem a movimentação mensal da cadeia.

Observatório do Turismo de MG
O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), é uma rede de pesquisa que tem como principal finalidade monitorar o desenvolvimento do turismo no estado através do levantamento de pesquisas, dados, números e elaboração de indicadores. Neste período de pandemia, o OTMG está monitorando a retomada das atividades do setor em Minas. Para isso, foi criado um painel interativo com indicadores do Programa Minas Consciente e do Selo do Turismo Responsável, que são atualizados semanalmente. Conheça:

https://www.observatorioturismo.mg.gov.br/

 

minirais

A história das mulheres de vanguarda na sétima arte é destaque do programa

Carol Braga

 


Muitas mulheres saíram na frente dos homens quando o assunto é cinema. Vieram delas o primeiro filme de ficção e o microfone boom, tão utilizado até hoje. O nome dessas precursoras se perde no mundo da sétima arte, tão sexista. O programa Cinematógrafo, da Rede Minas, relembra o trabalho de ícones da telona como Alice Guy Blaché, Dorothy Arzner e Sara Gómez. Para falar sobre o assunto, a atração traz as professoras da UFMG Ana Lúcia Andrade, doutora e autora de livros sobre o assunto, e Roberta Veiga, que também é especialista em mulheres no cinema.


A editora do portal Culturadoria, Carol Braga, é uma das convidadas da atração. No quadro “Ponto de Vista”, ela vai falar sobre o Nomadland, da diretora chinesa Chloé Zhao. O filme, que ainda não foi lançado no Brasil, faturou os prêmios de melhor filme e direção do Globo de Ouro – esse último tornando Zhao a primeira asiática a conquistar o prêmio. A obra, inspirada no livro de Jessica Bruder, fala sobre os nômades americanos que cruzam o país em busca de trabalho. O longa tem, como protagonista, a atriz Frances McDormand.


Eles também estão no Cinematógrafo para falar delas. O jornalista Fernando Tibúrcio, que comanda o programa, relembra o trabalho da mineira Adélia Sampaio. No quadro “Drops”, ele revela curiosidades da primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil. O jornalista Rodrigo James também participa da atração para falar sobre as trilhas sonoras feitas pelas mulheres.


O Cinematógrafo, da Rede Minas, vai ao ar nesta sexta, dia 12/03, às 20h30. O público também pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, pelo site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e está vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

 

Foto: Aline Prado

Os espaços culturais do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, continuam fechados para ações presenciais, devido às restrições impostas pelo período de pandemia. Apesar disso, os equipamentos seguem com diversas iniciativas on-line, levando arte e cultura para a casa das pessoas.

Até 9 de maio, a Casa Fiat (http://www.casafiatdecultura.com.br/) apresenta a exposição virtual INsignificâncias, no qual elementos muitas vezes invisíveis no dia a dia são reinventados pelo trabalho da artista plástica Carol Peso, que resgata esses elementos em suas obras com recortes únicos e cores fortes, em uma construção subjetiva de imagens fotográficas. Na exposição virtual, o público encontrará uma seleção de 16 pinturas em tinta acrílica sobre tela, que convidam à atribuição de novos significados e olhares para esses cenários urbanos. Estão sendo oferecidas visitas virtuais mediadas (videoconferência) às quintas-feiras, com inscrições pelo site da Sympla.

O CCBB continua com sua exposição sobre a vida e obra da artista Yara Tupinambá, até 20 de maio. A mostra conta com 74 de suas obras, entre quadros, gravuras, alguns de seus mais importantes painéis e uma série inédita sobre os parques municipais de Belo Horizonte. O tour virtual é gratuito e acontece pelo site www.yararupinamba.org.

O Memorial Minas Gerais Vale apresenta no dia 25, às 11h, no canal do Youtube da instituição (https://www.youtube.com/channel/UCYSzzu-rRNRwyYjh-J5nZzA), o Show de Camila Rocha Quarteto. A artista apresentará um projeto próprio, com composições autorais, além de releituras de grandes nomes, principalmente da música brasileira. A contrabaixista será acompanhada por Luadson Constancio (teclado), Lucas de Mello (guitarra) e Paulo Fróis (bateria). Integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira.

Já quem curte literatura não pode perder o projeto Letra em Cena on-line, no dia 13 de abril, às 20h, sobre a obra de João Ubaldo Ribeiro (1941 – 2014), romancista, cronista, roteirista e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), sob o olhar do cineasta e membro da ABL Cacá Diegues. A conversa com o curador do programa literário do Minas Tênis Clube, José Eduardo Gonçalves, será transmitida no canal oficial do Minas no YouTube (minastcoficial).

Confira abaixo outras atrações virtuais presentes nos equipamentos do Circuito Liberdade:

CCBB

Oficinas do “Lugar de Criação”
As oficinas do Lugar de Criação serão transmitidas ao vivo, por meio da plataforma Zoom. Dessa forma, os participantes podem fazer tudo em casa, com instruções dos educadores. As atividades são transmitidas todo sábado, às 14h30. A classificação é livre, com indicação para pessoas acima de 3 anos. Inscrições: www.ccbbeducativo.com

Oficina de Histórias: leitura mediada de livros ilustrados, seguidos pela criação de narrativas de invenção com imagens e textos reunidos em publicações artesanais. Data: 3 de abril, às 14h30.

Oficina de Saberes: produção de narrativas a partir dos imaginários culturais dos participantes, promovendo um diálogo das culturas locais com as exposições do CCBB. Data: 10 de abril, às 14h30.

Jogos de Arte: Na oficina Jogos de Arte será possível explorar brincadeiras e jogos de criação de várias maneiras. A equipe educativa conduz uma experiência que envolve estratégias das artes visuais, teatro, música, práticas corporais e escrita. Data: 17 de abril, às 14h30

Oficina de Artes: os participantes têm acesso a exercícios de experimentação com os educadores, envolvendo materiais, sons e movimentos em processos artísticos voltados à criação de imagens. Data: 24 de abril, às 14h30

Lugar de Criação: As Cores do Tempo
Neste mês, no Lugar de Criação Digital, o CCBB Educativo propõe uma atividade inspirada em pintores impressionistas. Para isso, as crianças usarão cores e a luz do sol, de forma que possam se divertir em casa.  O público poderá acessar, a partir do dia 16 de abril, às 10h, a atividade As Cores do Tempo. O acesso é gratuito e a atividade pode ser conferida pelo site www.ccbbeducativo.com.br.

Programa CCBB Educativo – Laboratório de Crítica
"Crítica de teatro, escrita criativa" – com Daniele AvilaSmall
Dando continuidade às discussões sobre críticas de arte, o CCBB Educativo apresenta edição do “Laboratório de Crítica” com o tema “Crítica de teatro, escrita criativa”. A curadora e crítica Daniela AvilaSmall é a convidada, em transmissão que acontece no dia 15 de abril, às 14h. Em formato de webinar, naplataforma Zoom, o público deve se inscrever pelo site (www.ccbbeducativo.com.br). A participação é gratuita. A crítica tem sido objeto de reflexão da crítica e curadora de teatro Daniele AvilaSmall desde o início da sua pesquisa, que resultou na publicação do livro O crítico ignorante – Uma negociação teórica meio complicada (7Letras, 2015), e ao longo das atividades da revista eletrônica Questão de Crítica (desde 2008).

 

Academia Mineira de Letras

“22 Entrevistas no Bicentenário da Independência”
O bicentenário da Independência do Brasil será celebrado em 2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” terá início no dia 21 de abril com bate-papos conduzidos pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são referência nos assuntos abordados. As transmissões serão pela plataforma Zoom e poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML. A primeira edição do projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” recebe Lucas Figueiredo, no dia 21 de abril, às 19:30 horas. O tema será o seu livro, “O Tiradentes, uma biografia de Joaquim José da Silva Xavier” e o conhecimento que o autor acumulou a respeito. Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras

Palestra “120 anos da invenção de Murilo Mendes”
2021 é um ano de muitas datas marcantes da literatura brasileira. Entre elas, estão os 120 anos do nascimento do escritor Murilo Mendes. Em homenagem à ocasião, a Academia Mineira de Letras convida a pesquisadora e escritora Marisa Timponi para apresentar a palestra “120 anos da invenção de Murilo Mendes”. O vídeo pode ser conferido no YouTube da AML a partir do dia 15 de abril, às 11h.

 

Minas Tênis Clube

 Letra em Cena on-line
Letra em Cena on-line apresentará, no dia 13 de abril, às 20h, a obra de João Ubaldo Ribeiro (1941 – 2014), romancista, cronista, roteirista e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) sob o olhar do cineasta e membro da ABL Cacá Diegues. A conversa com o curador do programa literário do Minas Tênis Clube, José Eduardo Gonçalves, será transmitida no canal oficial do Minas no YouTube (minastcoficial).

 

Espaço do Conhecimento UFMG

Sábado com Libras: O parâmetro movimento na Libras"
No dia 24 de abril, às 10h, a oficial apresentará algumas características da Libras, língua de sinais. Ela possui cinco parâmetros que serão apresentados aos presentes, com destaque para o movimento que pode acontecer ou não durante a realização de um sinal. Na oficina "O parâmetro movimento na Libras" serão apresentadas estratégias e dicas para a utilização do movimento na Libras através de jogos práticos. A oficina virtual é uma ação do Núcleo de Ações Educativas e do Núcleo de Astronomia do Espaço do Conhecimento UFMG. Ela acontecerá na plataforma Zoom com inscrições abertas a partir do dia 19 de abril, pela página https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/acontece/sabado-com-libras. Indicada para pessoas acima de 8 anos com conhecimento básico de libras.

Espaço em Rede - Oficina "Brincando de Contar Histórias"
Contação de histórias mesclada com brincadeiras que ajudarão na construção de narrativas, abordando como as diversas culturas pensaram a criação do mundo e dos seres humanos. A atividade se baseia na instalação “Cosmogonias’’, presente no segundo andar do Espaço do Conhecimento UFMG, na exposição “Demasiado Humano”. Nessa instalação, são apresentadas as histórias de criação de cinco culturas: a Yorubá, a Maxacali, a Maia-Quiché, a Grega e a Judaico-Cristã. O evento acontece no dia 10 de abril, às 10, pela plataforma Zoom. Inscrições pelo formulário https://forms.gle/DEvqfkerv63xEFnm7. Indicado para pessoas acima de 8 anos.

Descobrindo o Céu - lives semanais de Astronomia
Temas de abril:

01/04 - Distâncias e tamanhos: do Sistema Solar à Via Láctea 

08/04 - Do que são feitos os gases e poeiras do meio interestelar

15/04 - Planetas anões 

22/04 - Qual a relação entre atividade solar e auroras boreais?

29/04 - Grupos de Astronomia em Belo Horizonte - Parte 4 

Sempre às 17h

 

Memorial Minas Gerais Vale

Verdade ou consequência?
A ação acontece no instagram do MMGV, no dia 1º de abril, às 10h. Pensando no tempo presente de crise, no qual a realidade é moldada e manipulada com as famosas fake news(que podem resultar em criação de conflitos, cortinas de fumaça para assuntos importantes e subversão da verdade), propomos uma reflexão sobre essa data. Não apenas uma ode à mentira, mas sobretudo para levantar discussões acerca dos impactos negativos e refletir sobre o poder que a mentira possui na sociedade.

 Música para Brincar, com Quintal da Guegué
A ação acontecerá no canal do Youtube do MMGV, nos dias 10, 17, 24 e 25/4, às 16h. Em meio à música, a bonecos e a adereços, o Quintal da Guegué convida a plateia a participar ativamente da cena, transformando cada encontro numa celebração à alegria! Música para Brincar foi criado a partir de brincadeiras e canções que convidam a criançada para uma vivência ativa do início ao fim! Integra o projeto Eu, Criança, no Museu!

 Bate papo com Pelé
Para o mês de abril, o Diversidade Periférica convida Fabiano Valentino, mais conhecido como Pelé, para um bate-papo sobre sua arte, que reflete o cotidiano das favelas e as relações no contexto urbano entre a “Favela e o Asfalto”. Pelé nasceu em Belo Horizonte e é artista plástico autodidata, muralista e arte-educador. A conversa será realizada no dia 24/4, às 18h, no canal do youtube do MMGV.

Sementes da Diáspora (com legenda descritiva das imagens)
Toda quarta-feira, às 11h, O Educativo do MMGV realiza a ação Sementes da Diáspora. Iniciada em 2019, consiste numa instalação na qual, a partir de cards (envelopes com sementes de plantas de origem africana estampadas com imagens e informações sobre personalidades afro) instalados no Baobá construído pelo Educativo, o visitante é convidado a “colher” essas sementes e refletir sobre o apagamento do protagonismo negro em nossa história. Nesses tempos de distanciamento social por causa da pandemia, a ação continua de forma virtual, nas redes sociais do Memorial Vale, com legenda descritiva.

Dicas Pretas (com legenda descritiva das imagens)
Essa ação acontece todas as sextas-feiras, às 10h, com divulgação, a partir de pílulas, com dicas de livros, filmes e outros recursos com temática étnico-racial e produzidos por pessoas negras, dando um destaque para produções literárias destinadas ao público infantil.

 

Biblioteca Pública de Minas Gerais

Diálogos com o SEBPMG
A edição de abril do projeto Diálogos com o SEBPMG amplia as fronteiras do incentivo à leitura e recebe a bibliotecária portuguesa Inês Vila. Iniciativa do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais (SEBPMG), o encontro virtual será realizado na quinta-feira (8/4), a partir das 14h. Durante a palestra, a convidada vai contar um pouco mais sobre sua experiência com o trabalho realizado na Câmara Municipal do Porto (Portugal), onde chefia a Divisão Municipal de Bibliotecas e coordena diversas atividades de incentivo à leitura. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até às 12h de quarta-feira (7/4), por meio de preenchimento de formulário on-line disponível neste link. As vagas são limitadas, e o convite será enviado para as pessoas inscritas no dia anterior à atividade.

 

Museu das Minas e do Metal

Visitas Virtuais Mediadas
As visitas virtuais acontecem às quartas, às 10h30 e 14h30; quintas e sextas, às 14h30. Com duração média de 50min e traduzidas em Libras, as visitas virtuais mediadas acontecem diretamente nos espaços expositivos do Museu e podem ser acompanhadas pela plataforma Zoom ou Google Meet. As visitas também estão abertas a grupos (escolares ou não). No mês de abril, o Educativo oferece três diferentes roteiros: “Diversidade Mineral”, que apresenta parte do acervo mineral do Museu; “O Prédio Rosa: patrimônio, memória e arquitetura”, que irá revelar as belezas arquitetônicas de um edifício histórico de 1897; e “Vetor Vivo: corpo, aço e estruturas em movimento”, que mostra um olhar detalhado entre as estruturas que compõem nosso corpo, os minerais e o Prédio Rosa. Inscrições individuais: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfdSZ-ZgVVYxN9HC_mDmO2TRUrz66aAa0gMf6UbRDufFh32Jg/viewform. Inscrições para grupos pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Live Histórias de Restauros, com Rosângela Reis Costa - Grupo Oficina De Restauro
A Live acontece na quinta-feira, 1 de abril, às 15h, no youtube do MM Gerdau. O encontro virtual vai contar a longa história do Grupo Oficina de Restauro, que tem contribuído para que muitos outros possam escavar e decifrar segredos, além de contar sobre a atual restauração no MM Gerdau e sobre o que as paredes do nosso Prédio Rosa, edifício de 1897, contam. A transmissão acontece ao vivo no canal do YouTube do Museu, com tradução em LIBRAS.

Live Ainda é Possível?
A live acontece no dia 8 de abril, às 19h. Há uma década, o programador cultural António Pinto Ribeiro, escritor do livro "Questões Permanentes: ensaios escolhidos sobre cultura contemporânea", fez uma pergunta - Programar em nome de quê? O ensaio aponta questões àquela época sobre o que a história da programação nos diz, sobre a programação e seus objetivos de felicidade, sobre a programação cultural e sua falha frente aos desvios humanos. Agora em 2021, temos vivido uma dezena de questões. Muitas delas sobre a nossa própria existência. As janelas de transmissão serão abertas ao diálogo entre Clarisse Marinho, diretora de Extensão das Artes da Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo de Itabirito-MG; Karla Bittar Silveira, gerente de Cultura do SESI-Cultura, KeynaEleison, diretora Artística do MAM - Museu de Arte Moderna-RJ e Milena Lago, gerente de Programação da Fundação Clóvis Salgado - Palácio das Artes e Serraria Souza Pinto.  Transmissão ao vivo no canal do YouTube do Museu, com tradução em LIBRAS.

Live com a artista Isabela Prado e o Geógrafo Alessandro Borsagli
No dia 15 de abril, no canal do Youtube do MM Gerdau, às 19h, a artista visual Isabela Prado e o geógrafo Alessandro Borsagli contam sobre os processos criativos da artista e o diálogo permanente com o geógrafo para a construção do projeto "sobre o rio". O projeto olha para a cidade de Belo Horizonte e decifra seus rios canalizados a partir de intervenções no meio urbano, que ora se tornam diluídas no ir e vir, como a própria água, ora são pontos que acenam para os nossos sentidos críticos no incentivo à reflexão sobre a construção das cidades. O encontro é uma proposta do Programa CoMciência do MM Gerdau, que atua para a divulgação científica, a descomplicação das ciências e contribui para um diálogo entre arte, ciência e tecnologia.

Live Balangandãs, Jóias de Crioula com Nath Grillo
Joias de crioula afro-brasileiras é um termo utilizado como referência aos adornos confeccionados no Brasil Colonial dos séculos XVIII e XIX para peças como colares, pulseiras, brincos, anéis, entre outras, de uso das mulheres africanas ou brasileiras em condição de escravizadas daquela época. Nath Grillo, pesquisadora das tradições negro-africanas, é convidada da programação cultural do MM Gerdau para contar um pouco sobre as histórias no trânsito entre os conhecimentos das mulheres africanas sobre joias e as confecções que atualmente são identificadas como o início de uma referência do design da joia brasileira. O bate papo acontece no dia 22 de abril, às 19h, ao vivo no nosso canal do YouTube.  Assim como toda a joalheria produzida, os balangandãs dão identificação aos contextos espirituais, sociais e econômicos da época.

Oficinas 

Dança60 (Eixo Oficinas Livre Expressão)
A dança sempre foi uma das atividades preferidas das pessoas 60+. Não é à toa que os bailes mais elegantes e bons perduraram até bem pouco tempo com o público nesta faixa-etária. Dançar é uma forma de exercitar o corpo de forma lúdica e prazerosa, além de expressar sentimentos que por muitas vezes ficam escondidos ou aprisionados em nossos pensamentos. Dançar não só oxigena o cérebro como também a alma. Nesta oficina, técnicas fáceis serão ensinadas de forma bem didática a fim de fazer você se movimentar do jeito que você quiser, mas com elegância pra fazer “bonito na pista”.

06 de abril, 09h às 11h
Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina
Limite de até 30 participantes
A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom.

Teatro60
A expressão corporal nos ajuda a nos posicionar perante o outro, perante o mundo e perante a vida. O teatro tem efeito super positivo capaz de mobilizar os seniores. O teatro, resguardando o poder de experimentar papéis e relações, traz uma outra forma de se pensar o envelhecer.

07 e 28 de abril, 09 às 11h
Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina
Limite de até 30 participantes
A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom.

 Cine60
A arte do cinema, não somente nos encanta, como é capaz de nos trazer auto realizações para a saúde integral. Principalmente, tratando-se do público maduro. Para os seniores, observar, viver e reviver na imaginação e memória, além de compartilhar e dialogar sobre lembranças da vida como um todo, pode gerar saúde mental, psicológica, cognitiva e social. Isso é relatado por vários estudos sobre arte e saúde. Sessões de cinema comentadas que estimulam todos nós (pessoas 60+ ou não) a se ocuparem da arte a fim de lidarmos melhor com nossos sentimentos e emoções enquanto envelhecemos. O cinema, por estudos, ajuda a praticar habilidades empáticas através da identificação com as narrativas apresentadas nos filmes escolhidos em comparação com nossas vidas.

13 de abril, terça-feira, 09 às 11h}
Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina
Limite de até 30 participantes
A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom.

Coral60
Cantar é a expressão mais completa e direta que conseguimos ter! Ouvir e reconhecer-se a partir de sua própria voz, saber modular sentimentos e conectar o pensamento à ação adquirindo mais segurança pessoal. O grupo ajuda no processo de encorajamento e identidade pessoal. Além de exercitar a socialização e o protagonismo 60+, ou seja, estimular o potencial sênior para a renovação de perspectivas sobre o existir.

14 de abril, quarta-feira, 09 às 11h
Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina
Limite de até 30 participantes
A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom

Corpo & Canto60 (Eixo Oficinas Livre Expressão)
Quem canta seus males espanta! Cantar é reconhecer-se no som e nos movimentos que se faz com a boca, nas palavras proferidas e nas suas tonalidades. Mas cantar também é reconhecer o corpo, é oxigenar as células e visualizar novas janelas abertas para a existência. Nesta oficina, o canto será utilizado de forma terapêutica proporcionando aos participantes mais conhecimento e domínio de si através do uso de sua própria voz.

20 de abril, terça-feira, 09 às 11h
Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina
Limite de até 30 participantes
A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom

Autoconhecimento60 (Eixo Oficinas Livre Expressão)
Alcançar os 60 anos não é uma tarefa simples, não é uma idade qualquer. Sessenta anos é o marco de uma trajetória em que as experiências consolidadas podem se transformar em dores ou prazeres. No Experimenta60, nós escolhemos transformar essas experiências em prazeres. Além do mais aprendendo sempre! E a oficina de autoconhecimento te convida a despertar o seu “eu” adormecido, por meio de leituras, reflexões e escrita além de conversas interativas.

27 de abril, terça-feira, 09 às 11h
Inscrições gratuitas: link sympla de cada oficina
Limite de até 30 participantes
A oficina também será realizada pelo Sympla/Zoom

 

Casa Fiat de Cultura

Encontros com o Patrimônio | Tapetes Devocionais: tradição e arte pelos caminhos de Ouro Preto
A ação acontece no dia 25 de abril, a partir das 11h às 12h30, por videoconferência. Os tapetes devocionais são uma tradição cultural centenária, que remonta ao século XVIII, marcando as celebrações da Semana Santa em diversas regiões de Minas Gerais. Produzidos nas ruas com materiais coloridos, eles conduzem a comunidade e os turistas pelo trajeto da Procissão da Ressurreição em Ouro Preto. Para preservar as singularidades e a beleza dessa manifestação religiosa e artística, ela foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da cidade. Sua história, seus bastidores e curiosidades serão abordados no Encontros com o Patrimônio deste mês, em uma conversa com o Secretário de Turismo de Ouro Preto, Rodrigo Câmara. Inscrições pela Sympla.

Experiência Cromática: uma imersão no universo das cores
Essa capacitação acontece no dia 20 de abril no Youtube da Casa Fiat. Serão abordados o papel das cores no cotidianos, seus fundamentos e princípios, visando aproximar os professores e interessados à linguagem cromática, por meio de estudos teóricos e práticos. Serão propostas atividades sobre o círculo cromático e outros temas relevantes.

Ateliê de Páscoa: girassol de sempre-vivas
Em comemoração à Páscoa, o Ateliê Aberto propõe, nesse dia 4 de abril, uma releitura dos tapetes de serragem colorida que cobrem as ruas de várias cidades mineiras na Semana Santa. Com uma técnica mista de perfuração e colagem, o objetivo é utilizar cravos-da-índia e sempre-vivas na confecção de um pequeno tapete de girassol, representando alegria e renovação. Uma atividade para toda a família! Acompanhe nos stories do Instagram e do Facebook.

Foto: Casa Fiat de Cultura

Com regência do maestro Fabio Mechetti e solo do Principal Oboé da Orquestra, Alexandre Barros, o concerto será transmitido, direto da Sala Minas Gerais, pelo canal da Filarmônica no YouTube

 

filarmonica de minas gerais

A Filarmônica de Minas Gerais dá início à série Fora de Série que, em 2021, irá contar a história da evolução das orquestras ao longo de quatro séculos. O primeiro concerto será no dia 13 de março, às 18h, na Sala Minas Gerais, com destaque para a Orquestra Barroca, e terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias para a reabertura da Sala Minas Gerais.

No programa do concerto, a Sinfonia nº 3 em Sol maior, RV 149, de Vivaldi; Música Aquática: Suíte nº 1 em Fá maior, HWV 348, de Haendel; a Suíte nº 3 em Ré maior, BWV 1068, de Bach, e o Concerto para oboé em ré menor, de A. Marcello, que será interpretado pelo Principal Oboé da Orquestra, Alexandre Barros. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

Na Temporada 2021, a série Fora de Série contará a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em 9 concertos que abordarão: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.

Segundo o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, “desde o ano passado, a Filarmônica vem transmitindo concertos ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, para que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso à música de concerto. Queremos continuar levando a boa música ao público, em suas casas, principalmente, neste momento difícil do agravamento da pandemia”.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

 

Repertório

 

Antonio Vivaldi (Veneza, Itália, 1678 - Viena, Áustria, 1741) e a Sinfonia nº 3 em Sol maior, RV 149 (1740)

Em 21 de março de 1740, a escola veneziana Ospedale della Pietà organizou um luxuoso concerto em homenagem ao príncipe Frederico Cristiano, filho do Eleitor da Saxônia e Rei da Polônia. Quatro obras instrumentais de Antonio Vivaldi foram apresentadas na ocasião. Vivaldi dirigiu a execução de três concertos, RV 540, 552 e 558, e uma sinfonia, a RV 149. Cópias de todas as partituras foram encadernadas com uma dedicatória e entregues ao príncipe como um presente. Apropriada a uma ocasião festiva, a Sinfonia nº 3 em Sol maior, RV 149 é chamada de “o coro das musas” por ter sido apresentada antes de uma cantata de mesmo título do compositor napolitano Gennaro D’Alessandro, maestro di capella de Pietá.

Georg Friedrich Haendel (Halle, Alemanha, 1685 – Londres, Inglaterra, 1759) e a Música Aquática: Suíte nº 1 em Fá maior, HWV 348 (1717)

Três suítes compõem o conjunto denominado Música Aquática, respectivamente nas tonalidades de Fá maior, Ré maior e Sol maior. Sua história é frequentemente associada à reconciliação entre Haendel e seu antigo patrão, o príncipe de Hanover. A lenda conta que em 1712, o compositor viajou a Londres com autorização do patrão para permanecer por um curto período. No entanto, Haendel prolongou a viagem por muito mais tempo do que a licença permitia; quando, em 1714, o então príncipe foi coroado Rei George, o compositor não se atreveu a pôr os pés na corte novamente. A reconciliação teria se dado após a composição da Música Aquática. Haendel escreveu o conjunto para acompanhar uma excursão fluvial que o rei faria sobre o Tâmisa na quarta-feira, 17 de julho de 1717. Em uma barcaça que seguiu a festa, Haendel reuniu um grupo de músicos para tocar as três suítes. Encantado com a música, o rei teria perguntado quem a tinha escrito, o que permitiu que o monarca o perdoasse. Mais extensa, mais alegre e popular das três, a Suíte nº 1 é para dois oboés, fagote, duas trompas, cordas e contínuo.

Alessandro Marcello (Veneza, Itália, 1669 – 1747) e o Concerto para oboé em ré menor (1717)

Filho de um senador veneziano, Alessandro Marcello publicou poesia e envolveu-se com todas as artes. Sua música foi publicada sob um pseudônimo usado por ele na Academia Arcadiana de Veneza, o que dificultou que pessoas de fora da Academia reconhecessem seus trabalhos. Sua obra mais famosa, o admirável Concerto para oboé em ré menor foi impressa em 1717 em Amsterdã sob esse pseudônimo, parte de uma coletânea de diferentes compositores. Antes de ser restituída a seu verdadeiro autor, a obra foi erroneamente atribuída a Vivaldi e ao irmão de Alessandro, Benedetto Marcello. O trabalho impressionou Bach, que o converteu em um solo para o cravo (BWV 984).

Johann Sebastian Bach (Eisenach, Alemanha, 1685 – Leipzig, Alemanha, 1750) e a Suíte nº 3 em Ré maior, BWV 1068 (1729/1731)

Chamadas pelo compositor de aberturas, as quatro suítes de Bach remontam aos dois períodos em que esteve à frente do Collegium Musicum (de 1729 a 1737 e, depois, a partir de 1739). Pela ausência de um documento contendo todas as quatro obras, é pouco provável que Bach as tenha considerado um grupo. Criada para três trompetes, tímpanos, dois oboés, cordas e contínuo, a Suíte nº 3 em Ré maiorBWV 1068 faz parte das composições criadas para o conjunto de músicos semiprofissionais do Collegium Musicum (conhecidos por “Bachisches”). Sua popularidade se deve a uma versão do segundo movimento, arranjada pelo violinista alemão August Wilhelmj. Apenas para cordas e contínuo, a Ária é um dos movimentos mais conhecidos em toda a obra de Bach e sugere, a todo o momento, o poder visionário do mestre da música. Em seguida, o retorno ao universo da dança – característica marcante deste conjunto de suítes – é recebido com Gavotte, Bourée e a Gigue.

PROGRAMA

 

Série Fora de Série – A orquestra barroca

13 de março – 18h

Sala Minas Gerais

                                                        


 

Na edição desta semana o programa Cinefonia, da Rádio Inconfidência, vai apresentar mais um projeto audiovisual aprovado e realizado com recursos da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais: “Sob o Céu e a Lona: 110 Anos de Tradição no Picadeiro”, um vídeo-documentário que celebra a arte circense.

O programa também apresenta a resenha do filme “Currais”, que conta como o Estado brasileiro agiu para aprisionar famílias vítimas da seca em campos de concentração no interior do Ceará.

Além disso, notícias e dicas de filmes e séries para ver em casa, além de mostras e festivais para acompanhar online. Pegue a sua pipoca e vem com a gente!

O Cinefonia vai ao nesta quarta-feira, dia 31 de março, às 22h, com reapresentação sábado, dia 3 de abril, às 19h, na 100,9 FM, AM 880 e inconfidencia.com.br

A Rádio Inconfidência integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Os espaços culturais do Circuito Liberdade estão fechados novamente devido ao decreto da Prefeitura de Belo Horizonte, porém eles continuam com programação virtual para promover a arte e a cultura de maneira ampla nesse momento de isolamento social.

Está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, até 20 de maio, a Exposição Yara Tupynambá – 70 anos de carreira, que conta com 74 obras da artista, entre quadros, gravuras, alguns de seus mais importantes painéis e uma série inédita sobre os parques municipais de Belo Horizonte. O tour virtual é gratuito e acontece pelo site www.yararupinamba.org.

O CCBB BH também oferece passeio virtual às exposições “Ex Africa”, “Erwin Wurm - O Corpo é a Casa” e à exposição permanente no 2° andar do edifício. Para conferir, basta acessar https://artsandculture.google.com/partner/ccbb-bh.

Para quem gosta de aventura, a mostra de cinema “Stephen King - O medo é seu melhor companheiro” acontece até 19 de maio, tendo programação online gratuita com filmes, minisséries, telefilmes, debates, lives, palestra e masterclass com profissionais convidados. Para assistir, basta se cadastrar na plataforma de streaming Darkflix.

Astronomia virtual

Outro equipamento do Circuito Liberdade com ampla programação virtual é o Espaço do Conhecimento UFMG, que traz sessões online semanais de astronomia. As lives do projeto Descobrindo o Céu acontecem às quintas-feiras, às 17h, no canal do Youtube (www.youtube.com/espacoufmg). Nessa quinta, dia 11, o tema é o “O que é o Big Bang?”, no dia 18, “Desde quando observamos supernovas?” e no dia 25, “Grupos de Astronomia em Belo Horizonte”.

Além disso, o equipamento apresenta atividades educativas do projeto Espaço em Rede, com abertura de turmas para o público escolar e os interessados em geral. Na primeira oficina, "Os Sorielisarb – quem são os outros?", serão apresentados os costumes e crenças de um povo muito próximo de nós e, ao mesmo tempo, desconhecido. A oficina é voltada para o público infanto-juvenil (idade mínima de oito anos), e acontecerá pelo Zoom. As vagas são limitadas. A oficina para público geral acontece no dia 13 de março, às 10h, com inscrições no link https://forms.gle/p7po2jt1DxLHjZ71A. Grupos escolares participarão da oficina no dia 30 de março, às 14h. As inscrições serão abertas no dia 15/03, às 12h, pelo formulário: https://forms.gle/dcs1Ppi2gaT22PrZ9.

No último sábado do mês, 27 de março, vai rolar, no Espaço do Conhecimento UFMG, a oficina virtual “Como fotografar estrelas com o celular”, em libras, por meio da plataforma Zoom, com dicas e estratégias de fotografia e de edição que podem aumentar a beleza das fotos. A atividade será realizada em português e em Libras, sendo indicada para crianças e jovens a partir de oito anos que tenham conhecimento básico na Língua Brasileira de Sinais. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas! Inscrições a partir de 22/03, pelo formulário disponível no site do equipamento ou no Instagram @espacoufmg.

Gerais Cultura de Minas

Dentro do projeto Gerais Cultura de Minas, o Memorial Minas Gerais Vale apresenta o Recital Fagote e Piano, no dia 11 de março, às 19h30, no canal do Youtube da instituição, com Rafael Augusto e o convidado Ernane Machado ao piano, músicos atuantes no município de Uberlândia. O recital será composto por obras originais ou arranjos para a formação fagote e piano, de épocas diferentes e estilos clássico e popular.

Já no dia 20 de março, às 16h, tem apresentação do Espetáculo Pru-ti-ti Memórias de Estimação, com Insensata Cia de Teatro, no Youtube do MMGV. O espetáculo é livremente inspirado em "O Menino e o Pinto do Menino", obra deWander Piroli que conta a história de Cau, um garoto que troca latas e panelas velhas por um pintinho e transgride regras para conseguir ter o bichinho como seu.

No dia 27 de março, às 16h, haverá lançamento virtual, no Youtube do Memorial, do livro Para meu Amigo Branco, com Manoel Soares, obra que trata a Diversidade Periférica 2021, norteado pelo tema "afetividade". No dia seguinte, 28 de março, às 11h, dentro do projeto Memória Instrumental, as irmãs Luísa Mitre (piano) e Natália Mitre (vibrafone e percussão) se apresentam com temas da música instrumental brasileira, com destaque para a produção de compositoras femininas. O Memorial Minas Gerais Vale também conta com ações do setor educativo em suas redes sociais.

Casa Fiat

Na Casa Fiat de Cultura, últimos dias para visitar virtualmente a exposição “SAGOMA”. Ela fica em cartaz até 15 de março. Paisagens naturais e artificiais são retratadas e ressignificadas em obras pictóricas e instalações que prezam pela representação dos contornos das inspirações. A última visita virtual mediada (videoconferência) da exposição acontece nessa quinta-feira, 11, com inscrições pela Sympla. Para escolas e grupos, o agendamento pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

No próximo dia 23, a Casa Fiat inaugura a exposição virtual “Insignificâncias”. Cones de trânsito, postes de luz, emaranhados de fios. Elementos presentes no dia a dia das cidades muitas vezes são despercebidos e se tornam invisíveis para as pessoas. O trabalho da artista plástica Carol Peso resgata esses elementos, que ganham destaque em suas obras com recortes únicos e cores fortes, em uma construção subjetiva de imagens fotográficas. No dia 23, às 19h, haverá um bate-papo sobre a exposição com a artista plástica. Serão apresentadas as obras da exposição. Inscrições no site da Sympla.

Outro bate-papo virtual promovido pela Casa Fiat vai acontecer no dia 28 de março, às 11h30. Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, o “Encontros com o Patrimônio” refletirá sobre a presença de mulheres artistas na Europa, entre os séculos XVII e XIX, como Artemísia Gentileschi e Berthe Morisot, que traduzem a luta das mulheres para exercerem a profissão de artistas, até então dominado pelos homens. A professora Rita Lages Rodrigues (EBA/UFMG), convidada desta edição, apresentará um panorama sobre a expressiva participação feminina nas artes visuais no Brasil, a partir do século XX. Inscrições gratuitas pela Sympla.

Mais uma opção de programação virtual da Casa Fiat é o Minicurso Teórico | Introdução à Arte Contemporânea: história, conceitos e artistas, que será realizado nos dias 11, 18 e 25 de março no Youtub da instituição. O objetivo é apresentar a trajetória da arte contemporânea, abordando os principais artistas e movimentos do início do séc. XX até os dias atuais.

Aniversário do CAP e Biblioteca Estadual

O Centro de Arte Popular celebra seu aniversário no dia 19 de março. E para comemorar, será realizada uma edição especial da live "CAP Convida", com o professor Ricardo Gomes Lima, às 19h, no Instagram do espaço cultural. O professor irá falar sobre como se deu a construção do fio antropológico curatorial da exposição do CAP.

Para quem gosta de literatura, a Biblioteca Pública de Minas Gerais também preparou sua programação virtual para o mês de março. No dia 11, às 16h, acontecerá a Live da Biju – Risada de Bruxa, com a contadora de histórias Ana Raquel. No dia 12, às 14h, acontecerá a live do Dia do Bibliotecário, com Mariana Nogueira Ferraz, com o tema Bibliotecas Públicas no Brasil: reflexão e prática. No dia 19, às 15h, é a vez da live Projeto Novos Talentos com o escritor Marcelo Azevedo e no dia 26, às 15h, Live do Projeto Novos Talentos, com a escritora Júlia Elisa. As três programações acontecem no Instagram da biblioteca.

MM Gerdau

O Museu das Minas e do Metal, que também integra o Circuito Liberdade, está com ampla programação virtual. Todas as quartas, às 10h30 e 14h30, quintas e sextas, às 14h30, tem visita virtual mediada Com duração de 50 minutos e traduzidas em Libras, as visitas acontecem diretamente dos espaços expositivos do Museu e podem ser acompanhadas pela plataforma Zoom ou Google Meet. No mês de Março o Educativo oferece três diferentes roteiros: “Diversidade Mineral”, que apresenta parte do acervo mineral do museu, “O Prédio Rosa: patrimônio, memória e arquitetura”, que irá revelar as belezas arquitetônicas do edifício e “Cristais do Tempo”, um convite a uma caminhada pelos espaços e tempos das obras presentes na instituição. Inscrições individuais: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfdSZ-ZgVVYxN9HC_mDmO2TRUrz66aAa0gMf6UbRDufFh32Jg/viewform. Inscrições para grupos pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para celebrar o Dia da Água (22 de março), o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, por meio do programa de divulgação científica, promove no dia 11 de março, às 19h, o encontro entre o fotógrafo Fernando Piancastelli e o jornalista e coordenador de Comunicação do Comitê CBH Rio das Velhas, Luiz Ribeiro, para um bate-papo sobre fotografia, jornalismo e o registro fotográfico feito por Piancastelli sobre o rio Samburá. Transmissão ao vivo no canal do YouTube do Museu, com tradução em LIBRAS.

No dia 18 de março, às 19h, haverá lançamento do movimento She’s Tech 2021, que visa fortalecer a presença feminina na tecnologia. Ciranda de Morais, fundadora da She's Tech, vem para mediar esta conversa. Transmissão ao vivo no canal do YouTube do MMGerdau, com tradução em LIBRAS.

Nesse mês de março também está acontecendo o “Experimenta 60”, que é um projeto de ocupação dos espaços do MM Gerdau com intervenções culturais, artísticas e educativas para a população 60+ de Belo Horizonte e conta com a realização de oficinas temáticas divididas em diferentes eixos de ações: cinema, teatro e coral. Em 2021, o formato do projeto será digital e contará com novas oficinas no campo do autoconhecimento, dança, desenho e música! Todas as ações podem ser conferidas no site www.mmgerdau.org.br.

Yara tupinambá

Foto: Raquel Guerra

minimuseualphonsus

 

Na próxima quarta-feira (7/4), o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens promove a terceira edição do “Museu Alphonsus Convida”, programa de lives que traz uma série de discussões a respeito de temas ligados à obra e ao universo do poeta Alphonsus de Guimaraens. Nesta edição, que será transmitida a partir das 19h, o tema será o projeto “100 dias com Alphonsus”.

A coordenadora do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, Ana Cláudia Rôla Santos, recebe o ator, diretor e dramaturgo, Alex carvalho, para uma conversa sobre o projeto “100 dias com Alphonsus”, em que a Cia. Cômica de Teatro publicará durante 100 dias, nos seus perfis das redes sociais, releituras cênicas de poemas do escritor Alphonsus de Guimaraens. O ano de 2021 marca o centenário de falecimento deste grande poeta e este experimento cênico-digital é uma forma que a Cia. encontrou para homenageá-lo.

Alex Carvalho é ator, diretor, dramaturgo, formado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto. Desde 2016 trabalha com a Cômica Cia. de Teatro, coletivo fundado por ele, ao lado de Débora Rocha e Thiago Meira. Atuou como monitor do projeto de extensão da UFOP "Contadores de 'Causos' e Histórias", coordenado pela professora emérita Hebe Rola, no qual foi professor do Curso de Iniciação ao Teatro do ICHS. Foi integrante da Cia. Teatral “As Medéias” e professor de teatro na escola da Cia. Atualmente atua com o Grupo Residência na opereta "O Grande Governador da Ilha dos Lagartos", realizado pela Orquestra Ouro Preto.

MUSEU CASA ALPHONSUS DE GUIMARAENS
Localizado no coração do centro histórico de Mariana/ MG, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi idealizado como uma forma de prestar homenagem ao escritor Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 1870 – Mariana, 1921), considerado um dos principais autores do movimento simbolista no Brasil.

O Museu Casa Alphonsus de Guimaraens foi inaugurado em 1987 na casa onde o poeta residiu com a família, esposa e filhos, entre os anos de 1913 e 1921. O acervo da instituição é composto por objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração intitulada “Alphonsus de Guimaraens, Poeta do Luar”, com ênfase na produção literária do escritor, suas relações familiares e com a cidade de Mariana. Anualmente, o Museu realiza o sarau literário Cantando Alphonsus, ocasião em que estudantes da cidade de Mariana e região declamam textos de Alphonsus de Guimaraens, além de realizarem apresentações teatrais e musicais inspiradas na obra do escritor.

Além da exposição de longa duração, o Museu exibe atualmente a exposição temporária “Mário e Alphonsus Revisitados”, mostra comemorativa do célebre encontro entre Mário de Andrade e Alphonsus de Guimaraens. A exposição é uma ação conjunta do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (SECULT/ MG) e o Museu Casa Mário de Andrade, em São Paulo.

 SERVIÇO:

 Live “Museu Alphonsus Convida” Alex Carvalho
Tema: 100 dias com Alphonsus – Cia. Cômica de Teatro
Data: 7 de abril de 2021 (quarta-feira)
Horário: 19h
Local: Youtube do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens com retransmissão pelo perfil do Facebook

Live MCAG 100 dias com Alphonsus

 

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Endereço: Rua Direita, 35 – Centro – Mariana/MG. CEP: 35420-000
Contato: (31) 3058-1587| Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/
Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCZ9YFazrZQpPTbtpKCG4REg

 

 

Webinário "Bibliotecas Públicas no Brasil: reflexão e prática" será realizado em 12 de março, com participação de Mariana Nogueira Ferraz

Em comemoração ao Dia do Bibliotecário, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza o webinário "Bibliotecas Públicas no Brasil: reflexão e prática". O evento, que acontece de forma virtual na sexta-feira (12/3), a partir das 14h, vai contar com a participação de Mariana Nogueira Ferraz, bibliotecária da Biblioteca J. Baeta Vianna, da Faculdade de Medicina da UFMG, e Professora conteudista do Curso de Biblioteconomia do Centro Universitário Claretiano.

As inscrições para a atividade são gratuitas e podem ser feitas neste link. O convite para acesso à sala será enviado aos inscritos até as 12h de quinta-feira (11/3). A abertura do ambiente virtual para o Webinário ocorrerá às 13h30 da sexta-feira (12/3). Ao fim do encontro, os participantes receberão, no e-mail informado na inscrição prévia, um certificado de participação que corresponde a duas horas.

Durante o encontro, a convidada vai apresentar aos participantes os desafios e as oportunidades na carreira de um bibliotecário. Além disso, Mariana Nogueira Ferraz vai conversar com o público sobre a importância da carreira na difusão do conhecimento, estimulando o acesso ao livro, à leitura e à literatura.

O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março. A data foi instituída pelo Decreto nº 84.631/1980 com efeitos em todo o território nacional. A data é uma homenagem ao nascimento de Manuel Bastos Tigre (1882 - 1957), considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil.

Sobre a convidada
Marina Nogueira Ferraz que é mestre em Ciência da Informação pela UFMG, possui graduação em Biblioteconomia pela UFMG e graduação em Psicologia pela FEAD. Atualmente é bibliotecária da Biblioteca J. Baeta Vianna da Faculdade de Medicina da UFMG e Professora conteudista do Curso de Biblioteconomia do Centro Universitário Claretiano.

A Biblioteca Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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Iniciativa da Secult, em parceria com diversas instituições, documento elaborado aponta uma série de diretrizes para a execução da política patrimonial no estado

A política de preservação patrimonial no estado se consolida cada vez mais. Exemplo disso é o Plano de Salvaguarda do Patrimônio Documental Arquitetônico e Urbanístico de Minas Gerais, elaborado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Arquivo Público Mineiro (APM), em parceria com outras instituições. A partir de uma série de diretrizes, que consistem em 15 ações direcionadas, o plano faz um recorte da preservação da memória arquitetônica e urbanística em Minas Gerais a partir de três eixos principais: diagnóstico e governança, preservação de arquivos e democratização do acervo.

O plano foi lançado na terça-feira (30/3), em um evento que contou com a presença do assessor Especial do Governo do Estado, Coronel Guedes, representando o vice-governador; do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira; da presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michelle Arroyo; da superintendente de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, Flávia Botelho; diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade Resende; presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais, Maria Edwirges Sobreira Leal; entre outros representantes de instituições parceiras da Secult nesta iniciativa.

Para o Coronel Guedes, o lançamento do Plano é um marco para a preservação da memória mineira. “Além das ações direcionadas, o Plano mantém os nossos laços de união. Somos rodeados por todo o Brasil, e esses traços da arquitetura mostram, em cada etapa, toda a nossa história contada em edificações e prédios. O nosso Arquivo Público Mineiro consolida essa vocação da história e preserva raízes tão importantes que temos”, destacou.

O plano começa a ser executado já a partir de agora, tendo duração bienal (2021/2022). Por meio da iniciativa, a Secult também pretende estimular a difusão dos acervos de arquitetura e urbanismo, franqueando acesso aos arquivos públicos de arquitetura e urbanismo custodiados pelo APM e promovendo o cadastramento dos arquivos privados de interesse público e social. Para o secretário Leônidas Oliveira, a ação é de grande relevância. “O lançamento desse plano é o início de uma atenção maior aos projetos de arquitetura e urbanismo do estado. Tudo o que está no documento é como uma luz técnica, com clareza de objetivos sobre a salvaguarda de patrimônio arquitetônico e urbanístico”, disse.

O secretário ainda complementa que o APM será o guardião dessa política de salvaguarda, servindo como orientador para a execução e consolidação da iniciativa em todo o estado. “O Arquivo Público Mineiro é o responsável por toda a documentação histórica de Minas e tradição de preservar os documentos arquitetônicos é uma consolidação da vocação que ele tem exercido ao longo desses anos. Agora, o nosso Arquivo será, também, um multiplicador do Plano, fortalecendo a política de documentação e salvaguarda em todo o território, que, esperamos, se torne perene”, pontou Leônidas Oliveira.

Memória, patrimônio e parcerias
O Iepha-MG também será um importante aliado do Arquivo Público Mineiro na execução do Plano de Salvaguarda do Patrimônio Documental Arquitetônico e Urbanístico. Segundo a presidente do Instituto, Michele Arroyo, o plano vem ao encontro da reorganização e valorização da interlocução do poder estadual com demais secretarias de cultura e instituições ligadas à salvaguarda e à manutenção de acervos nos campos da arquitetura e do urbanismo.

“A consolidação desse plano reflete um longo trabalho realizado por essa gestão. É muito positivo presenciar esse processo tão rico, que conta com intercâmbio das instituições parceiras, que nos auxiliarão no levantamento de informações e definições dos trabalhos. Outro fator positivo do plano é que ele amplia o sentimento de pertencimento do cidadão mineiro. Reflete na participação cultural e na memória afetiva dos moradores Minas Gerais, que podem se reconhecer no processo de salvaguarda. É fundamental proteger esse acervo e assegurar sua contínua democratização”, afirmou Michele.

A presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG), Maria Edwirges Sobreira Leal, compartilha dessa visão colaborativa. Para ela, a parceira com a Secult, o Iepha-MG e o APM será fundamental para ampliar a importância da salvaguarda dos acervos em Minas Gerais. “Os registros do CAU têm um caráter mais técnico. Com a parceria firmada, nós vamos poder mobilizar a comunidade para colaborar com essa preservação, criando um cículo virtuoso, em que poderemos conseguir muitos frutos, já que também iremos auxiliar na salvaguarda do intelecto de tantos profissionais que colaboraram para a identidade arquitetônica e urbanística de Minas Gerais”, ressaltou.

Confira a íntegra do lançamento do plano AQUI.

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dá boas-vindas e deseja sucesso à nova subsecretária de Turismo da pasta, Milena Pedrosa, cuja nomeação foi oficialmente publicada nesta terça-feira (9/3), no Jornal Minas Gerais.

Milena atua há mais de 16 anos como gestora em grandes empresas dos setores de cultura e turismo. U uma dos destaques de sua trajetória foi o cargo de  diretora de Marketing e Gerente de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa da Embratur, onde liderou ações de promoção do turismo em mercados prioritários. 
Ao longo de sua carreira, a subsecretária participou de diversas feiras internacionais como hosted buyer, a exemplo da EIBTM Barcelona e IMEX Frankfurt, além de missões internacionais para Londres, Berlim, Lisboa, entre outros. 
Atuou, ainda, como gestora do Circuito Turístico Liberdade, Gerente do Sesc Palladium, Presidente do Fórum das Casas de Espetáculo e trabalhou na CNI e FIEMG, além de empresária no ramo de eventos. 
Sua formação acadêmica inclui graduação em Relações Públicas e pós-graduação em Gestão em Responsabilidade Social.

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Foto: Arquivo Pessoal 

Novo programa é dedicado ao fomento de projetos que discutam questões relativas às cidades e a emergência climática

O BDMG Cultural, que integra o Circuito Liberdade, abre inscrições para o programa Urbe Urge, iniciativa que visa expandir as pesquisas e o desenvolvimento de projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo e design em resposta aos desafios impostos pela emergência climática. O programa é voltado para arquitetos, urbanistas e designers em confluência com outros campos do conhecimento e saberes tradicionais e populares. As inscrições do edital ocorrem de 05 de abril a 05 de maio de 2021, gratuitamente, por meio do site do BDMG Cultural - www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Idealizado pelo BDMG Cultural com o apoio do Cosmópolis, grupo de pesquisa da Escola de Arquitetura e Design da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, o programa Urbe Urge fomentará a formação de seis coletivos com três integrantes cada, sendo pelo menos um deles arquiteto, urbanista ou designer, e os demais de qualquer área do conhecimento e/ou saberes, inclusive tradicionais ou populares.

“A proposta do BDMG Cultural, com este programa, é ampliar as possibilidades de criação de projetos no âmbito das cidades, entendendo arquitetura, urbanismo e design em uma perspectiva cultural e fomentando respostas aos desafios impostos pela emergência climática. Entendemos que não é possível este enfrentamento sem que saberes diversos estejam na experimentação de soluções e sem que olhemos para aquilo que é mais urgente hoje nas urbes. Por isso, estamos propondo que coletivos se organizem para a inscrição sempre considerando uma formação transdisciplinar e incluindo diferentes perspectivas”, diz Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.

A diretora do Instituto ressalta ainda a importância do programa em sua conexão com a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, especialmente os objetivos 11, que trata de cidades e comunidades sustentáveis; e o 13 que trata de ação contra a mudança global do clima.

“Neste momento em que a urbanização se faz planetária e que a humanidade se tornou uma força geológica capaz de alterar profundamente os ciclos termodinâmicos da Terra, é urgente reinventar o modo de vida urbano e ensaiar outras formas de coexistência entre humanos e animais e plantas, entre as cidades, as florestas, os rios, as montanhas. Mas também urge projetar, com os pés no chão e com os povos e as ciências da terra, as condições de habitabilidade para o futuro. O programa Urbe Urge é uma iniciativa única nesse sentido de fomentar confluências e por apostar que a arquitetura, o urbanismo e o design, apesar de suas profundas implicações e responsabilidades com a emergência climática, podem ser práticas cruciais no processo inadiável de regeneração ambiental, reparação sensível na cura da terra e no cuidado com a Terra”, complementa Wellington Cançado, professor da UFMG e pesquisador do Cosmópolis.

Os coletivos terão a oportunidade de desenvolver seus projetos em interlocução com pensadores e artistas indígenas, lideranças comunitárias, cientistas do clima, pesquisadores do Antropoceno, críticos e curadores, além de arquitetos, urbanistas e designers engajados no enfrentamento da emergência climática. Ao todo serão 12 interlocutores convidados de dentro e fora do Estado de Minas Gerais, que participarão de imersões quinzenais com os bolsistas selecionados e farão lives públicas abertas a todas e todos no Youtube do BDMG Cultural.

Cada integrante do programa receberá uma bolsa mensal de R$ 1.500 durante seis meses e terá seu projeto acompanhado pelos interlocutores e pelos integrantes do Cosmópolis. A seleção contará com três etapas e o resultado final será divulgado no dia 20 de maio de 2021 no site e nas redes sociais do BDMG Cultural.

O programa Urbe Urge também ganhará uma plataforma digital exclusiva para abrigar os processos de pesquisa e criação – textos, vídeos, áudios, fotos, mapas, desenhos, relatos, anotações, dentre outros meios –, para apresentação dos projetos e disponibilização do conhecimento gerado pelo programa com a toda a sociedade. 

Serviço
Lançamento do edital do programa Urbe Urge
Período de inscrições: 05 de abril a 05 de maio de 2021
Inscrições gratuitas pelo site: www.bdmgcultural.mg.gov.br

Documento faz uma análise da presença das mulheres no mercado formal de trabalho do Turismo

Neste Dia Internacional da Mulher (8/3), o Observatório do Turismo de Minas Gerais  (OTMG) publica Boletim Especial “Mulheres no Turismo”. O documento traz como destaque uma informação importante: Minas Gerais é o segundo estado com maior quantidade de mulheres trabalhando no Turismo, o que representa 10% do total nacional, com 192.413 trabalhadoras formais.

Além disso, o Boletim Especial mostra que o número de trabalhadoras no turismo em Minas Gerais representa 49% dos postos de trabalho formais, em comparação com o número do sexo oposto: 51%. No entanto, já com relação à remuneração, a publicação “Mulheres no Turismo” informa que o salário médio dos homens é 1,3 vezes maior do que o salário médio das mulheres: a renda média nominal dos homens no setor é de R$ 1.879,93 e das mulheres é de R$ 1.417,61. 

Em relação aos últimos cinco anos, o salário das mulheres no Turismo apresentou um crescimento médio de 5,1%, enquanto o dos homens foi de 3,9%. Entre 2018 e 2019, foi observada uma queda na renda média dos homens de 1,6%, enquanto na das mulheres  houve aumento de 2%, mas ainda insuficiente para estabelecer a equidade salarial entre os trabalhadores.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, afirma que a pasta se empenha para que a equidade seja estabelecida na cultura e do turismo em Minas Gerais, com o devido reconhecimento às profissionais das mais diversas atividades que envolvem as cadeias produtivas dos dois setores. “O boletim mostra um percentual de postos de trabalho ocupados por mulheres no turismo de  49%, e de homens de 51%. Mesmo com o Minas Gerais sendo o segundo em representatividade feminina no turismo no Brasil e, aparentemente, a diferença ser pequena, se olharmos pelo número que ele representa, ou seja, 9 mil homens a mais no mercado do que mulheres no nosso estado, percebemos que ainda é preciso que as oportunidades sejam igualmente distribuídas, sobretudo pela equiparação salarial e pelo reconhecimento do talento, força, capacidade e criatividade das mulheres. Reconhecemos que ainda é preciso lutar por isso, e a Secult apoia as causas relacionadas à equidade e ao respeito às mulheres”, afirmou Oliveira.

Representatividade

O boletim mostra, ainda, que os setores que compõem o turismo que possuem mais representatividade feminina são alimentação, com 64% de trabalhadoras; hospedagem, com 63%; e Agências e operadoras, com 59% de mulheres ocupantes dos postos de trabalho.

Em âmbito nacional, as mulheres representam 46% do total de trabalhadores do Turismo, com mais de 1,9 milhão de trabalhadoras no mercado formal.

As informações que constam no Boletim Especial “Mulheres no Turismo” foram retiradas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2019 e são referentes ao mercado formal em 37 atividades econômicas que compõem o setor de turismo: agências e operadoras; alimentação; comércio e serviços; entretenimento; hospedagem e transportes.

Confira AQUI outros boletins especiais elaborados pelo OTMG.

Dia Internacional da Mulher

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Dia Internacional da Mulher como data comemorativa, em 8 de março, a partir da década 1970. A data marca a mobilização das mulheres ao redor do mundo, ao longo do século 20, para conseguir a igualdade de direitos em relação aos homens, simbolizando também um momento de reflexão sobre temáticas correlatas.

Observatório do Turismo de Minas Gerais

O Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma instância de pesquisa regulamentada pela Lei nº 22.765, de 20/12/2017, e pelo Decreto nº 47.526, de 06/11/2018, que tem como objetivo o monitoramento em rede da atividade turística no estado, o incentivo à inovação, à inteligência de mercado e o fomento à pesquisa acadêmica em turismo. Sua coordenação fica a cargo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Pelo Observatório já foram publicados diversos estudos, pesquisas, boletins e artigos acadêmicos e outros conteúdos. Além dos boletins especiais, também estão disponíveis no site publicações como a série “Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais pós Covid-19” e “Painel Interativo de Monitoramento de Retomada” , material elaborado pela Secult com o objetivo de contribuir para o enfrentamento da crise pela cadeia produtiva do turismo, levando em consideração os cenários antes, durante e após a pandemia.

OTMG

 

Está aberto o processo eleitoral para escolha dos representantes da sociedade civil que irão compor o Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec) no biênio 2021-2022.

As inscrições podem ser feitas de 31/03/2021 até às 22h do dia 18/04/2021, horário de Brasília. Os interessados em se candidatar deverão preencher um formulário com os dados pessoais, responder as questões contidas na plataforma e anexar documentos listados no edital. O formulário está disponível no seguinte link:

https://www.pesquisa.secult.mg.gov.br/index.php/397565?lang=pt-BR

Poderão se candidatar a membro do Consec, nos termos da Lei nº 23.304/2019, pessoas físicas que desenvolvam atividades artísticas e culturais no Estado, incluindo os representantes do segmento “Entidades de trabalhadores e entidades empresariais”, e que atendam aos requisitos do Edital. É vedada a participação de servidores públicos efetivos, empregados públicos ou comissionados, vinculados a entidades da administração pública direta ou indireta dos três níveis de governo. É vedada também a participação de pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos.

Conforme  previsto no Edital, o formulário será aberto posteriormente para votação a partir do dia 4/5.

Sobre o Consec

O Consec é órgão de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) com a finalidade de acompanhar a política cultural do Estado e a sua implantação, nos termos da Lei nº 23.304, de 30 de maio de 2019. O Consec é composto por 34 membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo 17 representantes do poder público e 17 representantes da sociedade civil. Os representantes do poder público são indicados pelas próprias entidades, órgãos e instituições. Já os representantes da sociedade civil serão eleitos na forma de Edital, nos seguintes segmentos: Artesanato; Audiovisual e novas mídias; Circo; Culturas afro-brasileiras; Culturas indígenas; Culturas populares, tradicionais e folclóricas; Dança; Design; Entidades de trabalhadores e entidades empresariais; Gastronomia; Literatura, livro, leitura e biblioteca;  Moda; Museus e artes visuais; Música; Patrimônio material e imaterial; Produção cultural; Teatro.

Acesse o Edital AQUI.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) tem direcionado esforços para a constante qualificação do setor cultural no estado. Uma dessas ações é o Programa Cultura Geraes, iniciativa para a democratização dos mecanismos de fomento, e que realizou sua primeira ação junto ao Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) durante atividade on-line com palestra para formação de conselheiros de política cultural.

Com o tema “Conselhos e Controle Social: Participação, limites e atribuições”, o evento virtual foi conduzido pelo diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, e contou com a presença de representantes do Consec e alguns convidados estratégicos explicando as principais atribuições e competências dos órgãos colegiados e como podem aperfeiçoar sua atuação.

Para José Oliveira Júnior, esse primeiro encontro com caráter formativo entre a Secult, o Consec e os conselheiros será importante para ampliar o diálogo entre poder público e sociedade civil. O diretor também aponta que a ação de formação é benéfica para todos os lados envolvidos, já que, por meio dessa iniciativa, será possível um entendimento conjunto das atribuições, desafios e potencialidades da participação social nas políticas culturais em Minas Gerais.

“Com a primeira ação do Cultura Geraes, estreitamos as relações com todos os envolvidos nas políticas culturais no estado. Para nós, da Secult, é fundamental entendermos como cada conselho está estruturado, as dinâmicas das organizações, onde os esforços estão sendo feitos e onde é necessário melhorar a atuação e também as necessidades de qualificação. Essa atividade, mais do que formativa, é colaborativa. Em breve esperamos iniciar um curso de formação para conselheiros em parceria com a UEMG e outras instituições”, destaca.

O diretor aponta também que, mediante demanda, haverá a realização da mesma palestra para conselheiros municipais e ativistas das diversas regiões do estado e isto contribuirá para estreitar a relação com os municípios, não só por parte da Secult quanto dos próprios conselheiros estaduais, chamados a ser protagonistas na interlocução. “Até o final do mês de março, iniciaremos o processo para a escolha dos novos conselheiros estaduais de política cultural e isso pode ter um efeito direto de mobilização”, complementa Oliveira.

Para a vice-presidente do Consec e representante da sociedade civil, Aryanne Ribeiro, a ação de formação realizada pela Secult por meio do Programa Cultura Geraes é uma iniciativa de grande impacto positivo. "Fundamental e necessária a iniciativa da Secult com a ação de formação de conselheiros que neste momento em que a Lei Aldir Blanc estimulou e fortaleceu tanto a criação como a ativação dos conselhos de Cultura, trazendo conhecimento e abrindo diálogo entre conselheiros", destaca.

Durante o encontro, os participantes conheceram a estrutura de um conselho de cultura, bem como as funções que o órgão colegiado exerce. Entre os temas apresentados e discutidos, estiveram em pauta: o processo de escolha dos conselheiros; instituições x indivíduos; a representatividade de um conselho na sociedade, encaminhamento de temas tratados por um conselho; acompanhamento das deliberações aplicadas entre outras questões.

O Programa Cultura Geraes tem a proposta de promover uma série de ações de aperfeiçoamento voltadas a gestores e profissionais do setor cultural, por meio de parcerias com entidades dos setores público e privado, para estimular a cadeia produtiva da Cultura em Minas Gerais. Estão previstas atividades gratuitas para os trabalhadores do setor com foco na elaboração, produção, gestão de projetos culturais e prestação de contas.

O Cultura Geraes também se integra ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) por meio de editais que possuem foco na formação de artistas e trabalhadores da Cultura. Os editais estão em fase de elaboração e, em breve, serão divulgados pela pasta em seus canais de comunicação. A previsão é que os editais do FEC, em 2021, disponibilizem cerca de R$ 18 milhões para todas as regiões do estado, contemplando as mais diversas áreas.

 

Leia Mais:
Programa Cultura Geraes vai oferecer formação a artistas e trabalhadores do setor cultural

 

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Uma boa notícia para o setor audiovisual em Minas: as obras seriadas e não-seriadas que foram selecionadas pelo edital “Olhar Independente” começam a ter seus contratos disponibilizados. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), está intermediando e acompanhando o processo junto à Agência Nacional do Cinema (Ancine), que vai da contratação ao licenciamento.

São animações, documentários e ficções que recebem recursos para produção e espaço para serem exibidos na Rede Minas, que integra a EMC, vinculada à Secult. A emissora pública do estado contribui como uma importante janela, na TV aberta, para mostrar trabalhos de cineastas mineiros.

Os projetos recebem recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, disponibilizado através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), da União. Já firmaram contrato 11 projetos, dos quais seis receberam pagamentos após quase quatro anos, representando recursos que totalizam quase R$ 4,5 milhões.

“Estamos com foco no estímulo e na recuperação do setor audiovisual em Minas. A cadeia produtiva do segmento no estado ainda está paralisada e esse edital estava sendo aguardado há muito tempo. Por isso consideramos um avanço esta ação da Secult, por meio da EMC, que permitiu acelerar contratos para possibilitar os pagamentos e a posterior exibição”, diz Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Histórico

O processo, que teve início com edital publicado em 2017, contou com a participação fundamental da Secult, por meio da EMC, para retomar o andamento e fomentar a área.

Os diretores e produtores têm 24 meses para concluir os trabalhos. Uma das obras que estava em processo de finalização já tem previsão de exibição, na Rede Minas, ainda este ano. A iniciativa vai ao encontro da necessidade urgente do setor, hoje estagnado devido à pandemia. “O papel da Empresa Mineira de Comunicação para a unificação das políticas do audiovisual do estado passa, também, pelo acompanhamento desses passivos há anos aguardados pelos produtores independentes”, explica o presidente da EMC, Sergio Reis.

Segundo a vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Aryanne Ribeiro, que também representa o segmento audiovisual no estado, “a intervenção da EMC foi e está sendo crucial para destravar os recursos do ‘Olhar Independente’”. Aryanne ainda ressalta a importância do trabalho da EMC junto ao Consec para que “as demandas da sociedade civil cheguem ao poder público e sejam discutidas e atendidas, abrindo um amplo diálogo".

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Imagem: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes /Paulo Lacerda - FCS 

Se estivesse vivo, Astor Piazzolla, principal artista do tango argentino a partir da segunda metade do século XX, faria 100 anos de idade, no próximo dia 11 de março. E para celebrar essa data emblemática dois integrantes da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Fernando Santos (contrabaixo) e Antônio Viola (cello), convidaram o argentino Rufo Herrera (bandoneón) para interpretarem o clássico Adiós Nonino, peça musical de tango composta por Ástor Piazzolla, em outubro de 1959, na cidade de Nova Iorque, dias depois da morte do pai do artista, Vicente Piazzolla, a quem Astor costumava chamar de Nonino (avozinho em italiano).

O vídeo Adiós Nonino – considerado pelo próprio autor como o tango “número um”– será lançado no perfil da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook, dia 7 de março (domingo), às 10h.

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Encontro decisivo
Uma das últimas vezes que o argentino Astor Piazzolla se apresentou em Belo Horizonte foi em 1988. Na oportunidade, quatro anos antes do artista falecer, Piazzolla teve um encontro com o músico e educador Rufo Herrera, seu compatriota radicado no Brasil desde 1963.

Rufo é reconhecimento como um dos maiores nomes do bandoneón (instrumento musical de Astor Piazzolla, considerado a alma do tango argentino) em solo brasileiro. Mas, durante um período significativo de sua vida já no Brasil, o artista resolveu se dedicar à composição de música contemporânea e acabou abandonando o instrumento por 18 anos. A decisão de Rufo voltar a tocar e a estudar bandoneón, instrumento que havia aprendido com 10 anos de idade, foi após uma conversa que ele teve com Piazzolla durante esse encontro em Belo Horizonte. Naquele momento, Rufo percebeu que era necessário dar sequência ao legado de um artista fundamental para a história cultural de seu país e da música contemporânea.

“Quando eu saí da Argentina o tango e o bandoneón estavam desaparecendo. A Ditadura Militar Argentina queria matar a cultura de raiz e tudo que era popular, como o tango e o folclore. Veio a cultura pop globalizada e os jovens só queriam saber de instrumentos elétricos, como a guitarra e o contrabaixo. Então, nessa conversa que tive com o Piazzolla, em Belo Horizonte, ele me disse que tinha notícias sobre o meu trabalho como compositor desde 1972. Certa vez, ele foi à Bahia, estado onde eu morei, e ficou sabendo que eu estava vivendo aqui no Brasil. Mas durante a nossa conversa, Piazzolla me perguntou: ‘E o bandoneón?’ Fiquei com isso na minha cabeça e desta forma resolvi voltar a tocar o instrumento”, relembra Rufo.

Como consequência do reencontro com o bandoneón, Rufo criou, em 1992, o Quinteto Tempos, ao lado dos músicos Eduardo Campos (vibrafone), Antônio Viola (cello), Fernando Santos (contrabaixo) e Cleyton Vetromilla (violão). Também participaram do grupo os violonistas Alvimar Liberato e Gleidson Araújo. 

Experiência inédita
Fernando Santos, músico da OSMG, tinha o desejo de voltar a trabalhar com seu amigo e músico argentino e o convidou para criarem uma gravação musical para o projeto “Palácio em Sua Companhia”, realizado pela Fundação Clóvis Salgado, desde o início da pandemia. E foi a partir desse convite que Rufo Herrera propôs a ideia de produzirem uma homenagem ao seu compatriota Astor Piazzolla, uma vez que o atual mês de março marcaria o centenário do artista que revolucionou a história do tango.

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Após algumas conversas, Fernando e Rufo definiram que a interpretação seria no formato de trio, diferentemente do trabalho do Quinteto Tempos. Desta forma, convidaram Antônio Violla, músico da OSMG, e a formação do grupo fechou em bandoneón, contrabaixo e cello.

“Desde o ano passado, eu gravo um vídeo por mês. Essa foi uma meta que eu coloquei para mim. Mas para o Rufo esse formato era novidade, pois ele nunca tinha feito. Expliquei como funcionaria e ele me disse: ‘vamos tentar’. Começamos a gravar no final de janeiro e o vídeo já está montado. Deu tudo certo”, explica Fernando.

Rufo aprovou a nova experiência: “Essa gravação é uma linguagem diferente do que estou acostumado. Mas é o que temos no momento. E essa experiência me fez perceber que o formato on-line pode ser um trabalho de valor, de bom nível”.

O vídeo “Adiós Nonino” é realizado pelo GOVERNO DE MINAS GERAIS / SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS e FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO e tem a APPA ARTE E CULTURA como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio Master da CEMIG e INSTITUTO UNIMED-BH (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores), USIMINAS e INSTITUTO USIMINAS como patrocinadores.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque, Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além da Sinfônica Pop que apresenta grandes sucessos da música popular brasileira com arranjos orquestrais. Em 2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Rufo Herrera
É argentino, nascido em Córdoba e radicado no Brasil desde 1963. Toca bandoneón desde os 10 anos de idade. Sua história musical de intérprete, compositor e arranjador, de mais de 100 obras, envereda por músicas de teatro, óperas, tangos e choros. É o idealizador, coordenador geral e solista da Orquestra Experimental da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

“... Herrera é um mestre que pode ser comparado a Piazzola”. 
(Juarez Fonseca – Jornal Aldeia, Porto Alegre)

Fernando Santos
É mestre em contrabaixo acústico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Iniciou seus estudos na Escola de Música da Fundação Clóvis Salgado. É músico da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Foi também integrante da Gerais Big-Band (UFMG). No projeto “Antes Arte do que Tarde,” coordenado por Cláudia Cimbleris, acompanhou os músicos Sá & Guarabira, Décio Marques, Lô Borges.

Antônio Viola
É formado em violoncelo pela UFMG. Foi aluno dos professores Musa Pompeu e Watson Cris. Músico da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, membro desde sua fundação em 1976, ocupou o cargo de 1º violoncelista desde 1986 até sua aposentadoria. É membro da Orquestra de Câmara da Cooperativa dos Músicos Profissionais de Minas Gerais (MUSICOOP), desde a fundação.

O Conselho Estadual de Arquivos (CEA) promoveu mais um encontro para debater os desdobramentos da política arquivística no estado. A 13ª Reunião Ordinária foi pautada na revisão do Decreto 39.504 de 1998, que regulamenta a atuação do CEA.

O evento contou com a presença de representantes do poder público e da sociedade civil, que integram a estrutura do órgão. Na ocasião, os conselheiros também foram apresentados à nova diretora do Arquivo Público Mineiro, Luciane Andrade, empossada em fevereiro deste ano e que preside o Conselho na estrutura vigente.

Uma das pautas da 13ª Reunião Ordinária do CEA foi a revisão de alguns artigos do Decreto 39.504 de 1998. A Comissão Especial, criada logo após a reativação do CEA em fevereiro de 2020, apresentou aos membros do Conselho as principais atualizações no texto que são necessárias para modernizar a legislação arquivística no estado.

Entre os pontos alterados pela Comissão, está o Artigo 2º, que diz respeito à atuação do CEA. A sugestão da Comissão Especial é que a presença do Conselho seja ampliada para estabelecer normas técnicas de organização dos arquivos públicos e privados de interesse público e social, tornando o trabalho do CEA mais dinâmico e responsivo no atual cenário da política de arquivos do estado.

Alguns incisos do Artigo 3º do Decreto também foram revistos pela Comissão Especial. Nesse caso, o grupo sugere que o CEA tenha uma atuação mais sólida na política arquivística do estado, estimulando programas de gestão e de preservação de documentos públicos, de âmbito estadual e municipal, produzidos ou recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária.

Os itens revistos serão submetidos à votação do Conselho e, tão logo seja aprovada a revisão do Decreto 39.504 de 1998, o texto segue para publicação no Diário Oficial do Estado.

Conselho Estadual de Arquivos

Instituído em março de 1998, pelo Decreto 39.504, o CEA é presidido pelo Arquivo Público Mineiro e conta com a participação de representantes do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e dos arquivos mantidos pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O CEA é formado por um membro do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, um representante da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, três integrantes do APM, sendo um da Diretoria de Arquivos Permanentes, um da Diretoria de Conservação de Documentos e um da Diretoria de Gestão de Documentos, um membro do Iepha e um representante da Companhia de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais (Prodemge).

Também integram a estrutura do CEA três representantes de associações de profissionais diretamente relacionados com as atividades de arquivos, como historiadores, arquivistas, conservadores, bibliotecários ou profissionais da ciência da informação. Membros da Associação Mineira de Arquivistas (AMARq), Associação Nacional de História (ANPUH), um representante do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (a ser indicado pelo órgão em outro momento) e um representante do Tribunal de Contas do estado completam o conselho.

Dois importantes museus do Estado, sob gestão da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), celebram aniversário no mês de março: o Casa Guignard, situado em Ouro Preto; e o Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana. Ambos foram inaugurados no ano de 1987.

Para comemorar a data, os espaços culturais promovem eventos on-line. O “Museu Alphonsus Convida”, programa de lives que traz discussões a respeito de temas ligados à obra e ao universo do poeta Alphonsus de Guimaraens, vai promover o lançamento do livro “Uma Tristeza Mineira Numa Capa de Garoa – Agenor Barbosa, um poeta mineiro na Semana de Arte Moderna”. Ana Cláudia Rôla, coordenadora do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, irá mediar a conversa com os autores da obra, Ivana Ferrante e Fabiano Lopes de Paula. O evento contará ainda com as participações especiais de Andreia Donadon Leal, presidente da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil – Mariana; Hebe Maria Rôla Santos, presidente da Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes; e Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras.

A live acontece na próxima quarta-feira (10/3), às 19h, via canal do Youtube do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (https://www.youtube.com/channel/UCZ9YFazrZQpPTbtpKCG4REg).

Já o “Museu Guignard Convida”, evento de natureza semelhante, vai lançar o livro “Balões, vida e tempo de Guignard: Novos caminhos para as artes em Minas e no Brasil”. Wanalyse Emery, coordenadora do Museu Casa Guignard, irá mediar a conversa com o autor da obra, João Perdigão.  João Perdigão é pesquisador da vida e obra de Guignard e lançou, em 2020, a biografia “Balões, vida e tempo de Guignard: Novos caminhos para as artes em Minas e no Brasil”.

Esta live vai ao ar na próxima quinta-feira (11/3), às 19h, no perfil do Museu Casa Guignard no Instagram (@museucasaguignard).

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens
O espaço apresenta características das construções de estilo colonial, dentro dos padrões estéticos do fim do século XVIII. O edifício integra o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da Cidade de Mariana, protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Alphonsus e sua família mudaram para a casa em março de 1913. Após o falecimento do poeta, em julho de 1921, a família ainda permaneceu no imóvel até 1923, quando mudou-se para Belo Horizonte. O museu é caracterizado como biográfico, em razão de abrigar objetos-testemunho pertencentes ao poeta, como objetos pessoais do escritor, objetos referentes à sua carreira como juiz, fotografias pessoais, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos, correspondências e versões manuscritas de poemas. O imóvel passou por vários processos de restauração e está em funcionamento constante desde 2016. Em 2018, recebeu a exposição de longa duração “Alphonsus de Guimaraens, poeta do luar”, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Cemig.

Museu Casa Guignard       
O Museu dedica seu espaço à pesquisa e preservação da obra do artista e educador Alberto da Veiga Guignard, que passou seus últimos 18 anos de vida em Minas Gerais, explorando as paisagens, pessoas e os movimentos artísticos de sua época. Guignard é um dos nomes mais expressivos da chamada “modernidade brasileira”. A edificação onde está instalado o museu, no Centro Histórico de Ouro Preto, data do início do século 19 e integra o conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Patrimônio Cultural e Natural Mundial pela UNESCO. A casa manteve sua ocupação original de residência particular até o início de 1980, quando foi adquirida pelo Governo do Estado de Minas Gerais e restaurada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Embora o artista nunca tenha vivido no local, o espaço foi adaptado para atender ao uso como museu dedicado a Guignard. O acervo da Casa Guignard é constituído por aproximadamente 420 peças, como desenhos, cartões, pinturas sobre madeira, telas, objetos decorados, além de documentação sobre sua atuação como artista (reportagens de jornais e revistas, livros, depoimentos gravados, fotografias, vídeos e documentos pessoais). Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937. O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

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Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museu Casa Guignard, em Ouro Preto

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) deu início às ações formativas do programa Cultura Geraes com a oficina FormaCULTURA. Realizada em parceria com a Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (Amee), o primeiro módulo da atividade começou na segunda-feira (29/3), por meio de plataforma de videoconferência. A iniciativa se estende até quarta-feira (31/3), quando os associados da AMEE conhecerão os mecanismos que compõem o Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais.

O programa Cultura Geraes tem o objetivo de promover e democratizar o acesso dos trabalhadores da Cultura aos mecanismos de fomento em Minas Gerais. Por meio de parcerias com entidades dos setores público e privado, a Secult pretende estimular a cadeia produtiva ao disponibilizar, de forma gratuita, cursos e oficinas com foco na elaboração, produção e gestão de projetos culturais. Além disso, estão previstos editais que irão favorecer a formação relacionada à temática.

O primeiro dia de atividades contou com a presença do secretário de Estado adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, que apresentou alguns pontos do programa Cultura Geraes. Ele também falou sobre os impactos da pandemia sobre o setor de eventos e ações que podem ser feitas para mitigá-los. “O cancelamento de atividades presenciais teve impacto gigantesco no setor de eventos em Minas Gerais, que é responsável por movimentar expressiva quantia financeira e gerar empregos de forma direta e indireta. Ao longo dos meses que se seguiram, foi possível ampliar o diálogo com trabalhadores do setor cultura e buscar alternativas. O Programa Cultura Geraes é importante para os que atuam no setor, pois a capacitação informa sobre o sistema de financiamento e sobre o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis”, apontou o secretário adjunto.

Para o presidente da Amee, Rodrigo Marques, a proposta da Secult em oferecer soluções ao setor é motivo de comemoração. “É gratificante poder contar com esse auxílio em um cenário tão complicado para todos. Nossas demandas e aflições são muitas, assim como a necessidade de uma capacitação de nossos profissionais. Esperamos que, a partir daí, mais editais possam surgir e, em consequência, mais proponentes possam inscrever projetos culturais”, disse.

Formação e conhecimento

Durante a oficina, integrantes da equipe técnica da Superintendência de Fomento Cultural, Gastronomia e Economia Criativa da Secult apresentam aos participantes a estrutura de fomento que estabelece as políticas públicas para a cultura em Minas Gerais. Ao longo dos dias de atividades, são ministrados módulos específicos que explicam as diferentes etapas de financiamento cultural no estado.

O Módulo 1 - Sistema de Financiamento à Cultura de Minas Gerais (29/3), é baseado nos mecanismos que compõem a estrutura ligada ao financiamento cultural em Minas. O Módulo 2 - Elaboração de projetos culturais (30/3) traça um panorama sobre as etapas que envolvem a elaboração de projetos voltados ao fomento cultural. E o Módulo 3 - Gerenciamento financeiro e prestação de contas (31/3) apresenta, de forma esquematizada, o processo de gestão financeira e prestação de contas de projetos contemplados em algum mecanismo de fomento.

Qualificação, formação e profissionalização

Outra ação que compõe o Cultura Geraes é o Secult InFORMA, inciativa que levará aos gestores municipais um conteúdo adequado às demandas desse público, incluindo orientações para elaboração de editais e possibilidades de ações de fomento nos municípios. Também faz parte do Secult InFORMA a oferta de atividades de capacitação e aperfeiçoamento para agentes culturais, especialmente aqueles residentes no interior do estado. O Cultura Geraes também se integra ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) por meio de editais que possuem foco na formação de artistas e trabalhadores da Cultura.

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Publicação traz informações sobre vacinação, consolidação do estado como destino turístico e indicadores de retomada do setor

A edição de fevereiro do relatório "Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19"  já está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais, entidade de pesquisa coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). O documento, que faz parte da série homônima , traz como novidade os números da vacinação no estado e as perspectivas que a vacina traz para o setor, além d a consolidação de Minas Gerais como um destino seguro e de grande potencial turístico.

De acordo com o décimo volume do “Panoramas e Tendências”, até o dia 26 de fevereiro de 2021, 1.150.004 vacinas foram distribuídas em Minas Gerais e 768.684 doses foram aplicadas, sendo 70% referente à primeira dose e 30% à segunda dose. O relatório mostra, ainda, que, em fevereiro, 78% dos municípios mineiros aderiram ao Plano Minas Consciente, que em sua terceira fase define regras mais restritas para que todas as atividades possam operar, independentemente da onda em que o local se encontra. Além das orientações específicas para os setores que compõem a atividade turística.

Com relação à retomada das atividades turísticas, o relatório mostra que Minas Gerais vem se consolidando como destino turístico seguro e com potencialidades que se destacam nos cenários nacional e internacional: foi a única localidade brasileira entre a premiação Travellers Review Awards 2021, que elegeu as regiões mais acolhedoras do mundo. Além disso, o documento aponta que a capital mineira apareceu entre os 21 destinos que são tendência para o ano, segundo o Ministério do Turismo. Outro ponto positivo mostrado pelo relatório: Minas Gerais também registrou queda no número de crimes violentos em 2020, com redução de 32,9% em comparação com o ano anterior.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta a importância da série de relatórios Panoramas e Tendências e celebra as boas notícias que o documento de fevereiro apresenta.
“Neste mês de março completamos um ano de pandemia e sabemos que os setores do turismo e da cultura foram os mais afetados pelas restrições que se fazem necessárias. Por isso, esta iniciativa da Secult, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais, é tão importante, uma vez que permite o acompanhamento e o monitoramento do turismo e toda sua cadeia produtiva através de dados consolidados e de fontes confiáveis. E cada avanço tem que ser celebrado, como mostra a edição de fevereiro: temos o lançamento do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, o anúncio dos investimentos do Grupo Itapemirim, o maior fluxo de passageiros desde o início da pandemia, os números crescentes da vacinação e a consolidação de Minas Gerais como um destino turístico seguro e de grandes potencialidades”, diz.

O “Panoramas e Tendências” também atualiza números importantes para o turismo no estado. Até 26 de fevereiro, Minas Gerais apresentava 11.054 cadastros regulares no Cadastur, emissão de 2.305 selos Turismo Responsável, do Ministério do Turismo, e de 63 selos “Viagem Segura”, do Conselho Mundial de Turismo e Viagens.

Políticas Públicas e investimentos

O relatório também registra ações de fortalecimento do setor turístico, como o lançamento do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, em 19 de fevereiro, que tem como objetivo fomentar e promover um dos mais importantes atrativos turísticos do Estado como vetor de crescimento econômico e desenvolvimento social e reconhecer a cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais e do Brasil.

Outras ações apontadas pelo documento são a operação de expansão e implementação de um dos principais hubs do Grupo Itapemirim no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, em parceria como o Governo de Minas Gerais. O início das operações aéreas está previsto para este mês e a empresa tem o objetivo de integrar os transportes terrestre e aéreo no terminal. Além disso, o grupo anunciou o serviço “Dream Bus”, com perspectiva de inclusão de mais de 30 veiculos na frota, totalizando investimentos na ordem dos R$ 35 milhões para o projeto até o final de 2021.

Indicadores de retomada

Segundo mostra o relatório “Panoramas e Tendências”, janeiro de 2021 registrou o maior fluxo de passageiros desde o início da pandemia: 739.556 embarques e desembarques nos aeroportos mineiros. Com relação ao fluxo de aeronaves, o registro foi de 7.436 pousos e decolagens, número que representa um crescimento d 11,1% em relação a dezembro de 2020.

A taxa média de ocupação hoteleiraem Belo Horizonte foi de 33,36% em janeiro de 2021, que representa uma queda de 6,17% em relação a dezembro de 2020, mas que segue a tendência apresentada nos últimos cinco anos.

Apesar de a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE apontar uma queda anual de 35,2% no volume de atividades turísticas em Minas Gerais, o relatório do Observatório do Turismo aponta que o estado foi o 6º estado brasileiro com menor queda.  Já em relação à receita nominal das atividades turísticas, Minas Gerais registrou queda de 35,8%, mas foi o 5º estado com menor queda.

Minas Gerais: estado acolhedor

O 10º relatório da série “Panoramas e Tendências do Turismo para Minas Gerais Pós Covid-19” apresenta a enquete realizada pelo perfil @visiteminasgerais, no Instagram, sobre intenção de viagem para janeiro: a maioria dos que responderam pretendem viajar nos próximos 30 dias (36%), por um fim de semana (57%) e em veículo próprio (77%).

O documento se encerra com a apresentação do ebook Contos de Minas e dos três destinos mineiros que estão entre os mais acolhedores do Brasil, segundo a Travellers Review Awards 2021, da plataforma Booking.com: Monte Verde, Lavras Novas e Serra do Cipó.

Acesse as versões COMPLETA e RESUMIDA do Relatório Panoramas e Tendências para o Turismo em Minas Gerais Pós Covid-19.

 

OTMG

Evento é gratuito e será realizado na quinta-feira (8/4), por meio de plataforma de videoconferência

A edição de abril do projeto Diálogos com o SEBPMG amplia as fronteiras do incentivo à leitura e recebe a bibliotecária portuguesa Inês Vila. Iniciativa do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais (SEBPMG), o encontro virtual será realizado na quinta-feira (8/4), a partir das 14h.

Durante a palestra, a convidada vai contar um pouco mais sobre sua experiência com o trabalho realizado na Câmara Municipal do Porto (Portugal), onde chefia a Divisão Municipal de Bibliotecas e coordena diversas atividades de incentivo à leitura.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até às 12h de quarta-feira (7/4), por meio de preenchimento de formulário on-line disponível neste link. As vagas são limitadas, e o convite será enviado para as pessoas inscritas no dia anterior à atividade.

Caso o link confirmando a participação não seja enviado até às 18h do dia 7/4, é necessário entrar em contato com a equipe do Sistema Estadual por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre a convidada
Inês Vila é, desde janeiro de 2019, Chefe da Divisão Municipal de Bibliotecas na Câmara Municipal do Porto, dirigindo a Biblioteca Pública Municipal do Porto (no Jardim de São Lázaro) e a Biblioteca Municipal Almeida Garrett (nos Jardins do Palácio de Cristal), integrando, desde o primeiro momento, o Grupo de Bibliotecários participantes no Lighthouse Libraries, da Public Libraries 2030. Publicou diversos artigos, proferiu e apresentou diferentes comunicações e posters na área das bibliotecas e da promoção da leitura.

 

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Presentes nas mais variadas histórias, as bruxas podem ser bem assustadoras. Mas, quando o assunto é entreter a criançada, elas costumam protagonizar boas doses de comédia. E é com o intuito de divertir as crianças que a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por meio do Setor Infantojuvenil – BIJU, realiza, na quinta-feira (11/3), às 16h, a live “Risada de Bruxa”, com participação da contadora de histórias Ana Raquel.

Transmitida pelo Instagram da Biblioteca Estadual (@bibliotecaestadualmg), a atividade vai reunir bruxinhas muito simpáticas. Entre uma aventura e outra, e com muitas risadas, descobrem que o mundo é mais divertido quando ele é cercado por sorrisos e gargalhadas.

No repertório de histórias a serem contadas, Ana Raquel vai entreter o público com as obras “A bruxa Winnie e o gato Wilbur” (Ed. OUP Oxford, 2011), de Valerie Thomas e Korky Paul, e “O roubo do arco-íris”, (Ed. Martin Fontes, 2003), de Kátia Canton e Leda Catunda. Com narrativas encantadoras, as crianças vão descobrir que também há muita diversão por trás da risada de uma bruxa.

Ana Raquel é bibliotecária e apaixonada por livros infantis. Formada Contadora de Histórias pelo Instituto Cultural Aletria, promove momentos de encantamento em seus espetáculos de contação de histórias. Também atua como mediadora de leitura, estabelecendo uma forte conexão entre os livros, as histórias e os pequenos leitores. Como bibliotecária, agrega informações de como a literatura infantil pode ser uma aliada nos projetos pedagógicos desenvolvidos pelas escolas. Tem, também, parceria com os educadores, projetos de planejamento e formação de acervos infantis em bibliotecas e instituições pedagógicas diversas.

A Biblioteca Estadual é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.

 

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Cerimônia marcou a cessão oficial da Plataforma Integrada do Turismo aos estados do Tocantins e de Goiás e à cidade de Palmas

Em um evento on-line promovido nesta segunda-feira (29/3), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) oficializou a cessão gratuita da Plataforma Integrada do Turismo (PIT) para mais três localidades: os estados de Goiás e Tocantins e a cidade de Palmas (TO). A iniciativa de Minas Gerais é pioneira no Brasil e tem despertado o interesse de vários outros estados, pelo fato de combinar, em um único sistema, informações qualificadas para gestão turística, planejamento territorial e marketing de destinos.

Participaram do encontro o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira; os presidentes da Agência Estadual de Turismo de Goiás, Fabrício Borges Amaral, e da Agência Municipal de Turismo de Palmas, Marcio Neres; a superintendente de Turismo da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa de Tocantins, Maria Antônia Valadares; além da subsecretária de Turismo da Secult, Milena Pedrosa, e da superintendente de Políticas do Turismo da pasta, Flávia Ribeiro.

O secretário Leônidas Oliveira enfatizou sua satisfação em poder compartilhar o trabalho feito em Minas, a partir da Plataforma Integrada do Turismo, e também a importância da descentralização das iniciativas e políticas. “Em Minas temos mais de 40 Instâncias de Governança Regional, que chamamos de Circuitos Turísticos, espalhadas pelo território, trabalhando para a integração dos municípios e do nosso turismo, para que juntos sejamos capazes de construir projetos comuns. A Plataforma, que espelha toda a diversidade do turismo mineiro, é importante no sentido de permitir conhecer as regiões, para que possamos atuar a partir de informações confiáveis, em um estado em que cerca de 70% do turismo é cultural e em que o turismo de natureza é muito crescente”.

Oliveira reforçou a posição de Minas Gerais em cooperar com os demais estados para aprimorar a atividade turística nas regiões e contribuir com a recuperação econômica: “Mesmo em meio a essa fase desafiadora da pandemia que todos vivemos, continuamos trabalhando e planejando, função do poder público e de nós servidores, para uma retomada melhor e organizada das atividades do turismo. Entendemos que é preciso unir forças e agora mais do que nunca, por isso compartilhamos a Plataforma e estamos à disposição para colaborar com outros estados. O planejamento segue em frente, e estamos preparando uma retomada que gere, sobretudo, emprego e renda”, declarou o secretário.

Ao agradecer o Estado de Minas Gerais pela cessão da PIT, Fabrício Borges Amaral destacou a qualidade da ferramenta e a importância do ato de Minas em compartilhá-la, “que representa muito bem o que pandemia tem nos ensinado durante esses 12 meses, que não existe competitividade, mas sim união e troca de experiências porque isso é o que nos fará avançar na retomada do turismo”.

“Já temos trabalhado conjuntamente com Minas Gerais e trocado dados técnicos com a equipe da Secult há mais tempo e estamos felizes em consolidar a parceria com o estado. A implantação da Plataforma no Tocantins vai permitir com que possamos atuar de forma muito mais assertiva em nossas sete regiões turísticas e vai mudar a história do nosso turismo”, disse Maria Antônia Valadares.

Para Marcio Neres, a parceria e a utilização da Plataforma irão ajudar a promover ainda mais a cidade de Palmas. “Receber a base dessa ferramenta dará uma imensa contribuição ao turismo de nossa capital. Acredito que vamos avançar muito com esse exemplo de Minas e junto ao Ministério do Turismo, porque além de nos ajudar com a gestão e formatação de dados turísticos, vamos poder preparar e promover nossa cidade para receber turistas após o período da pandemia”, ressaltou.

Após a formalização da cessão, os estados de Goiás e Tocantins, ao lado do Piauí, que também já se integrou ao uso da PIT, recebem um treinamento da área de Tecnologia da Informação da Secult nos dias 29, 30 e 31 de março.

Por dentro da Plataforma Integrada de Turismo

Uma apresentação do histórico, da metodologia e das funcionalidades da PIT foi feita pela superintendente Flávia Ribeiro. O sistema é simples, intuitivo, tem fácil navegabilidade e acesso para diversos tipos de dispositivo; segurança da informação com preservação do conteúdo para Estado, IGRs e municípios; base ilimitada de conteúdos para criação ágil de websites promocionais e geração de conteúdo para planejamento de atividades, além do controle de pendências por meio de um painel geral para facilitar a concentração de esforços.

Na prática, a PIT é visualizada no Portal Minas Gerais e no perfil do Instagram @visiteminasgerais, que promovem o estado como destino e interligam toda a rede do turismo mineiro, com a vantagem de estreitar a relação entre turistas e equipamentos turísticos. Só em janeiro e fevereiro de 2021, foram 244 mil acessos orgânicos.

O portal tem como alicerce o Inventário da Oferta Turística, que é alimentado na PIT pelos municípios e IGRs mineiros e se configura como o principal instrumento de levantamento, identificação e registro da oferta turística municipal.

A inserção dos dados do Inventário, além de ser condição obrigatória para a participação de municípios na Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais, conforme Resolução Secult 16/2020, permite que a plataforma mantenha informações atualizadas sobre infraestrutura de apoio ao turismo, serviços e equipamentos turísticos e atrativos de todo o estado. Isso se reflete não só em uma base de dados úteis para o turista, como também norteia as políticas públicas da Secult para a promoção do turismo e para combate a possíveis ameaças ao setor.

Atualmente, com a contribuição dos 517 municípios regionalizados e das 44 Instâncias de Governança Regionais (IGRs), o Portal Minas Gerais concentra mais de 47 mil itens cadastrados: mais de 16 mil serviços turísticos; cerca de oito mil atrativos turísticos; aproximadamente 15 mil informações sobre a infraestrutura de municípios e mais de seis mil registros entre blogs, eventos, roteiros, destinos, pacotes e circuitos turísticos. Os dados são de fevereiro de 2021.

A plataforma despertou a atenção de gestores de Turismo de outros estados por apresentar benefícios como reduzir a tramitação de papel, fornecer uma base de informações para o planejamento, gestão e promoção da atividade turística aplicados à realidade de cada região. Outros oito estados brasileiros já aderiram à PIT e implantaram seu sistema, enquanto outros quatro estados iniciaram as tratativas para cessão e uso. A PIT é cedida gratuitamente pela Secult-MG a secretarias e órgãos públicos de turismo.

A íntegra do encontro está disponível para acesso pelo canal da Secult no Youtube.

Programa reúne especialistas, traz entrevista especial e crítica que mostram a participação delas na sétima arte.

Elas estão na frente, por trás das câmaras e, também, acompanhando tudo que acontece na telona. O protagonismo feminino no cinema é o tema da nova temporada do Cinematógrafo, da Rede Minas. Para abrir as cortinas, a atração reuniu um time de especialistas que traz uma reflexão descontraída e curiosa sobre o que é o cinema feito por elas. As professoras Ana Lúcia Andrade e Roberta Veiga, as pesquisadoras Mariana Tavares e Camila Vieira e a montadora Helena Maura revelam a história sobre as mulheres no cinema e ainda comentam sobre as obras produzidas por elas.

O Cinematógrafo ainda mostra entrevista com a diretora, atriz e roteirista Julia Katharine. Premiada por seus trabalhos, ela rompeu preconceitos por entrar no circuito comercial como cineasta trans. No quadro “Almanaque”, Julia conta sobre a sua trajetória no cinema. O programa ainda traz a crítica da jornalista Fernanda Ribeiro ao filme “A hora mais escura”, da americana Kathryn Bigelow. A cineasta foi a primeira mulher a ganhar a estatueta do Oscar por melhor direção.

O Cinematógrafo é apresentado pelo jornalista Fernando Tibúrcio e dirigido por Johanes Junqueira. Produzido pela Rede Minas, ganhou destaque nacional com a exibição, também, pela TV Cultura. A sexta temporada, “Cinema de mulheres”, estreia na emissora pública mineira nesta sexta, dia 5/3, às 20h30. O programa é exibido semanalmente, às sextas, às 20h30, com reapresentação aos domingos, às 13h30, pela Rede Minas. O público pode acompanhar a atração, nesse mesmo horário, pelo site redeminas.tv.

A Rede Minas faz parte da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

COMO SINTONIZAR:
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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Foto: Roberta Veiga/Acervo pessoal

Tendo em vista a vigência da Onda Roxa em todo o Estado, que determinou medidas mais restritivas a todos, e a proximidade da finalização de alguns prazos fixados no Decreto n.º 48.108/2020 para adequação dos municípios às novas regras do ICMS Turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) solicitou a prorrogação de seus prazos, o que foi atendida pelo Decreto Nº 48.164, de 26 de março de 2021, publicado no Diário Oficial do Governo de Minas nº 61.

Assim, excepcionalmente para o ano de 2021, os municípios terão mais 180 dias, a contar do dia 31/03/2021, para poder publicar suas leis e as respectivas regulamentações e para aprovar o Plano Municipal de Turismo junto ao Conselho Municipal de Turismo. E mais 180 dias, a contar de 29/04/21, para poder definir de forma clara as destinações possíveis com os recursos do Fundo Municipal de Turismo.

Consórcio investirá R$ 12 mi em melhorias e reformas de espaços da Rota das Grutas Peter Lund.

Governo de Minas homologou, nesta terça-feira (2/3), a primeira concessão pública de atividades de ecoturismo e visitação dentro do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc). O Consórcio Gestão Parques MG – Urbanes – B21 será responsável por um investimento de R$ 12 milhões em melhorias estruturais e reformas dos espaços que integram a Rota das Grutas Peter Lund, conjunto de três unidades de conservação gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF)

O contrato vai permitir uma economia de R$ 4 milhões por ano aos cofres públicos, com gastos de manutenção nas unidades. "É um momento muito importante para o meu governo. Trata-se do início da concessão dos parques estaduais. Isso significa que o Estado vai ter mais recursos para a Saúde, para a Educação e para a Segurança. A partir de agora, esse parque natural tão bonito que compõe a Rota Lund vai receber investimentos do setor privado, e estará muito mais apto para receber os turistas", afirma o governador Romeu Zema. 

Compõem a Rota Lund o Parque Estadual do Sumidouro (localizado nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte), além dos monumentos naturais estaduais Gruta Rei do Mato (Sete Lagoas) e Peter Lund (Cordisburgo), ambos na região Central de Minas. As três unidades recebem, juntas, cerca de 115 mil visitantes por ano. Elas têm reconhecimento internacional devido às pesquisas arqueológicas realizadas pelo cientista dinamarquês Peter Wilhelm Lund na região.

Melhorias

O contrato de licitação, no valor de R$ 294,6 milhões, terá validade de 28 anos. Segundo estimativa do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), responsável pela modelagem técnica do acordo firmado, a primeira concessão pública do Parc deve gerar cerca de 120 empregos diretos e 2 mil indiretos, além da economia de R$ 4 milhões anuais para o Estado.

Entre as melhorias previstas a partir da concessão pública estão: manutenções nas estruturas e reformas nos centros de visitantes das três unidades de conservação que integram a Rota Lund; abertura do Museu do Castelinho, no Parque Estadual do Sumidouro; prestação de serviços de alimentação e também melhorias na acessibilidade e segurança dos usuários.

Parc

No Estado, o Parc tem a coordenação do IEF e é executado com a participação das secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra); e de Cultura e Turismo (Secult) e apoio do BDMG, por meio do estudo de viabilidade do programa.

"Com essa concessão, que é a primeira sob a gestão do governador Romeu Zema, poderemos garantir que esses equipamentos públicos tão importantes tenham sua estrutura preservada e melhorada. Além disso, o Estado deixará de gastar com manutenção e poderá investir esses recursos de forma inteligente em outros projetos", analisa o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

Gestão ambiental

Com o modelo de concessões, o Parc tem como objetivo aprimorar e diversificar os serviços turísticos oferecidos nas unidades de conservação estaduais, garantindo o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas existentes, além de mais eficiência na gestão e na conservação da biodiversidade.

O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, explica que o Estado fará a concessão para a entidade privada vencedora da licitação apenas da gestão de serviços e da visitação.  A gestão ambiental e a coordenação das unidades de conservação permanecem sob responsabilidade do instituto.

“A homologação para a concessão da Rota Lund é um grande marco para Minas Gerais. É a concretização da primeira grande entrega de um planejamento iniciado em 2019, que visa chegarmos em 2022 com 20 unidades de conservação sob o regime de concessão, com a transferência da gestão da visitação para a iniciativa privada, mas mantendo a gestão da conservação de todas as unidades”, afirma Malard. 

Para a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o Parc fortalece a prestação de serviços nas unidades de conservação por meio do alinhamento entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. “Com essa modelagem atrairemos muito mais visitantes, que terão o privilégio de usufruir das belezas naturais de nossos parques e demais unidades de conservação previstas no programa”, destaca.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a concessão dialoga diretamente com o esforço da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) em aprimorar a infraestrutura dos parques estaduais e a oferta de serviços turísticos em Minas. 

“A iniciativa contribui para a inovação na gestão turística de áreas protegidas, com base na economia criativa, e valoriza uma das maiores potências que temos no estado, que é o turismo sensorial, de natureza. Assim, podemos garantir a conservação e a preservação do patrimônio natural e cultural de Minas Gerais e orientar o foco também à melhoria dos serviços oferecidos aos visitantes, proporcionando destinos seguros e atrativos”, diz o secretário.

Na avaliação do presidente do BDMG, Sergio Gusmão, o avanço do Parc fortalece a instituição também como um agente de estruturação de projetos de concessão no Estado. “O investimento em turismo ambiental é um dos melhores exemplos de desenvolvimento sustentável, com impacto positivo na geração de postos de trabalho e renda”, afirma.

Rota Lund 

Recebendo visitantes do mundo inteiro, a Rota das Grutas Peter Lund conta com grande parte de seu território sob proteção do Estado, que mantém três reservas ambientais na região. O complexo arqueológico constitui um importante patrimônio ambiental de Minas Gerais.

Conhecido como o pai da paleontologia e arqueologia no Brasil, o dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880) descobriu mais de 12 mil peças fósseis em cavernas nas imediações da rota de grutas que hoje leva seu nome. Entre elas, o “Homem de Lagoa Santa”, que revelou a presença humana no local há mais de 10 mil anos.

Em sua obra, A Origem das Espécies, Charles Darwin menciona a admirável coleção de ossadas fósseis recolhidas nas cavernas mineiras por Lund. O material encontra-se atualmente no Museu de História Natural da Dinamarca, em Copenhague.

Licitação

No total, 20 unidades de conservação administradas pelo IEF fazem parte do Parc e terão licitação concluída até o final de 2022. São elas:

Parque Estadual do Ibitipoca (Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca – Zona da Mata)

Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto – Alto Jequitinhonha)

Parque Estadual do Rio Doce (Dionísio e Marliéria – Rio Doce)

Parque Estadual do Sumidouro (Lagoa Santa e Pedro Leopoldo – Centro Norte)

Parque Estadual Serra do Rola-Moça (Belo Horizonte, Nova Lima, Brumadinho e Ibirité – RMBH)

Parque Estadual do Pico do Itacolomi (Ouro Preto e Mariana – Centro Sul)

Parque Estadual do Biribiri (Diamantina – Alto Jequitinhonha)

Parque Estadual da Serra do Papagaio (Airuoca, Alagoa, Baependi, Itamonte e Pouso Alto – Sul)

Monumento Natural Peter Lund (Cordisburgo – Centro Norte)

Monumento Natural Gruta Rei do Mato (Sete Lagoas – Centro Norte)

Parque Estadual de Nova Baden (lambari – Sul)

Parque Estadual Mata do Limoeiro (Itabira – Rio Doce)

Floresta Estadual do Uaimii (Ouro Preto – Centro Sul)

Parque Estadual Serra do Brigadeiro (Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Muriaé, Pedra Bonita e Divino – Zona da Mata)

Parque Estadual do Pico do Itambé (Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas – Alto Jequitinhonha)

Parque Estadual Serra Nova e Talhado (Rio Pardo de Minas, Serranópolis de Minas, Mato Verde, Porteirinha e Riacho dos Machados – Norte)

Parque Estadual da Lapa Grande (Montes Claros – Norte)

Parque Estadual do Pau Furado (Araguari e Uberlândia – Triângulo)

Parque Estadual Serra das Araras (Chapada Gaúcha – Alto Médio São Francisco)

APA Estadual Parque Fernão Dias (Betim, Contagem – RMBH)

Foto: Divulgação / Evandro Rodney

 
 
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