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Nova proposta do Circuito Liberdade amplia perímetro de atuação e terá roteiros turístico-culturais.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) apresentou, nesta quinta-feira (29/10), a nova proposta do Circuito Liberdade e sua interface com o Turismo. O projeto foi divulgado em coletiva de imprensa híbrida (parte virtual/ parte presencial).

O Circuito Liberdade, situado na capital mineira, é um conjunto de equipamentos culturais integrados reconhecido e consolidado nacionalmente, voltado para a promoção da cultura e do turismo do estado, com foco na difusão do conhecimento e na economia criativa.

No evento, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, apresentaram o Decreto do Estado que passa a reger o Circuito Liberdade.

Este instrumento estabelece que o conjunto arquitetônico do Circuito será expandido, abrangendo, de forma integrada, equipamentos culturais do Estado de Minas Gerais e de parceiros presentes na área definida pelo projeto original de 1895 da cidade de Belo Horizonte, delimitada pela Avenida do Contorno.

Além disso, o Decreto também estabelece o roteiro turístico denominado “Circuito Liberdade”, que será regulamentado por meio de resolução da Secult, órgão que passa a ser gestor da iniciativa.

De acordo com o secretário Leônidas Oliveira, essa nova proposta, amparada pelo Decreto, intensifica a transversalidade entre cultura e turismo, potencializando e fortalecendo o Circuito Liberdade e seus desdobramentos. “A ideia é fomentar a cultura de forma mais ampla e criar rotas turísticas dentro do Circuito Liberdade, para comercializar esses produtos de forma organizada e competitiva. Organizaremos diversas rotas turísticas também na área central, contribuindo para sua revitalização, e vamos dialogar com os demais espaços culturais e instituições que desejarem fazer parte da iniciativa, abrindo inúmeras possibilidades de parcerias e arranjos criativos, em consonância com as políticas públicas de promoção à cultura e ao turismo do Estado”, destaca Oliveira.

“O fortalecimento da união entre cultura e turismo no Circuito Liberdade é uma grande potência e será nossa contribuição para alavancar a economia durante esta retomada. Por meio da articulação de ações, vamos privilegiar e estimular o turismo de experiência, tendência e vocação de Minas Gerais”, lembrou o secretário.

Bernardo Silviano Brandão ressaltou a importância da gestão da Secult nesta nova configuração do Circuito. “Essa ampliação da área vai aumentar nossa capacidade de aproximar o polo criativo de Belo Horizonte. Nossa intenção é que o Circuito Liberdade seja mais pujante e mais inclusivo, transbordando BH e que se estenda por outras regiões do estado”, disse.

Olhar ampliado

A proposta é que o novo Circuito Liberdade permita redescobrir a capital mineira a partir da Praça da Liberdade, expandindo limites nas diversas rotas turísticas que serão criadas. Essas rotas narrativas serão articuladas em rede, unindo cultura popular, cultura urbana, patrimônio, tradições e educação. O objetivo central é incrementar a experiência do visitante, estimulando a interatividade, transversalidade de temas, afetividade e o conhecimento.

Os próximos passos para a consolidação da nova configuração do Circuito Liberdade incluem mapeamento e plano de parcerias, a criação de uma programação cultural integrada e conexão com festivais e eventos já existentes, criação de ferramentas de interação, como a plataforma digital do Circuito, dentre outros.

O evento teve, ainda, palestra com o tema “Interfaces Turismo e Cultura no Circuito Liberdade”, apresentada pelo jornalista e historiador Mauro Werkema, que registra passagens pelo Iphan, Secretaria de Cultura de Ouro Preto, Belotur e Fundação Clóvis Salgado. O encontro se encerrou com uma visita ao Palácio da Liberdade.

Circuito Liberdade em números

Desde sua inauguração, o Circuito Liberdade contabiliza 12,9 milhões de visitantes. Em 2019, foram 2,5 milhões de visitantes, uma média mensal de 205 mil pessoas. Em outubro de 2019, mês em que as programações são pensadas para o público infantil, os espaços culturais do Circuito Liberdade receberam, juntos, 235 mil visitantes. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, nove são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.

Equipamentos públicos sob a gestão do Estado

  1. Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
  2. Palácio da Liberdade
  3. Arquivo Público Mineiro
  4. Museu Mineiro
  5. Centro de Arte Popular
  6. Cefart Liberdade
  7. BDMG Cultural
  8. Espaço Cultural da Escola de Design UEMG
  9. Iepha – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Prédio verde)

Equipamentos sob gestão de parceiros

  1. Espaço do Conhecimento UFMG
  2. MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
  3. Memorial Minas Gerais Vale
  4. Centro Cultural Banco do Brasil
  5. Casa Fiat de Cultura
  6. Academia Mineira de Letras
  7. Centro Cultural Minas Tênis Clube

O lançamento do novo Circuito Liberdade, realizado no Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, foi transmitido no canal da Secult no Youtube e ficará disponível para acesso na íntegra no seguinte link:

http://www.youtube.com/c/SecretariadeCulturaeTurismodeMinasGerais_

Foto: Paulo Lacerda

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Roteiro da press trip incluiu Belo Horizonte, Ouro Preto e Brumadinho

Três dias de um roteiro intenso por Minas Gerais e visitantes deslumbrados pelo que viram e viveram: esse é o resultado da press trip “Revisitando o Brasil – Minas Gerais”, realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Embratur, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). A iniciativa ocorreu entre os dias 26 e 28 de outubro, para jornalistas e influenciadores digitais de outros estados brasileiros.

A viagem foi regada a informações, conhecimento, história, comida mineira, hospitalidade, encantamento, apreciação de belas paisagens e boas surpresas. Vieram ao estado, a convite da Embratur, os influenciadores digitais Emilim Schmitz (@emilimschmitz), Eldo Gomes (@eldogomes) e Camila Castanheira (@acordeiqueroviajar); e os jornalistas Ingrid Coelho (Diário do Nordeste), Paula Calçade (Revista 29 Horas) e Rafael Masgrau (Mercado & Eventos).

O primeiro destino foi Belo Horizonte, com visita a equipamentos do Circuito Liberdade, como o Palácio da Liberdade, Museu Mineiro e Museu das Minas e do  Metal (MM Gerdau), ao Mercado Central, ao mirante da Rua Sapucaí e ao conjunto arquitetônico da Lagoa da Pampulha.

Entre muitos registros fotográficos, de vídeo e anotações, os convidados conheceram a história da capital mineira e suas peculiaridades. Todo o passeio em Belo Horizonte foi conduzido pelo guia de turismo Ricardo Menezes, da operadora turística Espinhaço, habilitada no programa Minas Recebe, da Secult.

O segundo dia foi dedicado a Ouro Preto, com visita de jardineira pelos principais atrativos turísticos da cidade, como Museu Casa dos Contos, Casa de Marília e Igreja Nossa Senhora da Conceição. Já nas igrejas Nossa Senhora do Pilar e São Francisco de Assis, a visitação foi interna para conhecer a história da arte em Ouro Preto. Também fizeram parte do roteiro a Mina Santa Rita, para que os convidados conhecessem um pouco da história de como surgiu a mineração no estado, a visita interna e exclusiva ao Museu da Inconfidência e a uma casa de lapidação de pedras e fabricação de joias.

Na visita ao Museu Casa Guignard, os jornalistas e influenciadores digitais foram recebidos pelo vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, pelo secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, pelo presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Sérgio Rodrigues Reis, e pela presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Julia Mitraud.

Aos convidados, Paulo Brant falou um pouco do que o turismo significa para Minas Gerais. “Turismo em Minas Gerais é cultura, é apreciação do rico patrimônio histórico do nosso estado, da nossa cozinha mineira, das nossas belezas naturais e da nossa mineiridade, que está presente no afeto e na nossa hospitalidade. Sejam sempre bem-vindos a Minas Gerais”, reforçou o vice-governador.

Em entrevista aos jornalistas e influenciadores, o secretário Leônidas Oliveira falou sobre o reposicionamento de Minas Gerais como destino turístico e sobre a retomada segura e gradual das atividades do setor no estado. “O turismo é uma vocação natural de Minas Gerais, mas vamos potencializá-lo com a projeção do estado para os mineiros, para os brasileiros e para estrangeiros com o programa Minas pra Minas, que tem sua extensão de Minas pra o Brasil e Minas para o Mundo. Os principais segmentos serão a cozinha mineira, que vem se destacando nacional e internacionalmente, o turismo rural e de aventuras, o turismo cultural e de natureza. Além disso, vamos expandir, em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade, que passa a contar com equipamentos culturais e elementos fundamentais par ao turismo e para a cultura na capital mineira e no estado como um todo.”, explicou Oliveira.

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Em Ouro Preto, o encerramento das atividades foi em uma cervejaria artesanal tradicional da região, e os visitantes puderam ver que o forte da cozinha mineira vai além de queijos, quitandas e pratos tradicionais – a cerveja artesanal tem se tornado uma referência no estado, com premiação nacional e internacional, e que deu a Belo Horizonte um apelido carinhoso: A Bélgica brasileira.

Todo o roteiro em Ouro Preto foi articulado e conduzido pelo guia de turismo Mateus Costa, proprietário do receptivo Desbrava Minas, habilitado no programa Minas Recebe. Ele envolveu o trabalho de outros guias da cidade para que os convidados conhecessem o serviço integrado de turismo no município e seus arredores.

 Brumadinho

O roteiro em Brumadinho, terceiro e último destino da press trip “Revisitando o Brasil – Minas Gerais”, incluiu a degustação de produtos típicos da região feitos por produtores locais por meio da Fazenda Boa Vista e visita a ateliês de cerâmica da zona rural do município. A ideia foi mostrar que o município tem atrativos que vão além do Inhotim, inclusive com forte turismo rural e gastronômico.

Os jornalistas e influenciadores também conheceram o distrito de Piedade do Paraopeba, primeira vila no estado, fundada por Fernão Dias, para servir como roça de apoio às tropas que estavam em busca das Serras Verdes. Todo o passeio foi guiado pela guia de turismo Cida Magalhães, do receptivo HT Happy Travel, mais uma empresa habilitada no Minas Recebe. A última parada da viagem foi no mirante do Topo do Mundo, entre Nova Lima e Brumadinho.

Pelos conteúdos que os jornalistas e influenciadores publicaram em suas redes e canais de comunicação e por suas reações durante a viagem, pode-se dizer que o turismo em Minas Gerais continua encantando quem visita o estado pela primeira vez e também aqueles que o revisitam, porque sempre há algo novo para se descobrir nas terras mineiras.

Fotos: Franciele Xavier (Ascom Secult)

Acordo ainda será assinado, mas estatal mineira irá administrar um orçamento que pode chegar a R$ 1 bilhão para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Sul da Bahia

O setor audiovisual de Minas Gerais vive dias de ansiedade à espera da confirmação de um acordo que vai mudar completamente o cenário dessa cadeia produtiva tão importante para a cultura e a economia local. No início deste mês, em um evento realizado na cidade de Ouro Preto, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e o governador Romeu Zema (Novo) assinaram um protocolo de intenção para que o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) passe a operar como agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) no Sudeste, no Centro-Oeste e no Sul da Bahia. 

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Ainda não há previsão de quando o plano será formalizado, mas as diretrizes para a assinatura do acordo, segundo o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão Sucholdoski, estão sendo debatidas em reuniões técnicas com a equipe da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ele diz que conversas estão encaminhadas para definir a linha de atuação do banco, que já está desenhando as ferramentas adequadas para ampliar o acesso dos mineiros aos recursos, impulsionar a produção cultural e a economia criativa no Estado.

Sucholdoski ressalta que o BDMG já atua na promoção e no fomento ao audiovisual mineiro, mas o que está por vir é algo sem precedentes na história do Estado: “Nossa entrada vai nos colocar como agentes centrais; seríamos o banco no Sudeste, região que concentra a maior produção audiovisual do país”.

Atualmente, a gestão financeira do FSA é feita exclusivamente pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) juntamente com a Ancine via Ministério do Turismo. O orçamento do Fundo Setorial do Audiovisual em 2021 deve girar em torno de R$ 1 bilhão. Estima-se que o BDMG gerencie 70% desse valor, que deve começar a ser executado ainda no primeiro semestre do ano que vem e será repassado a projetos audiovisuais por meio de editais. Ainda não se sabe exatamente o que fica para Minas Gerais, mas o Sudeste vai concentrar a maioria dos recursos. 

O secretário de Cultura e Turismo de Minas, Leônidas Oliveira, classifica a medida como histórica e estratégica. “Isso significa uma descentralização dos recursos, nos coloca num contexto nacional como uma potência junto ao nosso banco e à Ancine para contribuirmos com o desenvolvimento do audiovisual nacional. Vamos posicionar Minas finalmente podendo competir em pé de igualdade com Rio e São Paulo”, destaca. 

Oliveira afirma que a entrada do BDMG como protagonista na gestão de recursos do audiovisual em nível nacional é uma ação que faz parte de uma estruturação de políticas públicas do governo do Estado.

Nessa perspectiva, a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), por meio da Rede Minas, passa a ser agência também e catalisadora de políticas públicas e de fomento e divulgação do setor, como explica o presidente da EMC, Sérgio Rodrigo Reis: “O importante é que, com a EMC entrando nesse processo, vamos poder proporcionar ao mercado, ao setor e ao público a possibilidade de entrega dos produtos. Séries, desenhos animados, dramaturgia, longas e curtas-metragens, lives e todos os formatos que porventura vierem a acontecer. Estamos falando de toda uma cadeia produtiva, e nosso desafio é ocupar todas as telas possíveis”.   

Acordo repercute positivamente entre o setor 
Embora o acordo que possibilita ao BDMG gerenciar parte dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual para o Sudeste, o Centro-Sul e o Sul da Bahia ainda não esteja sacramentado, o cineasta e coordenador da ONG Contato, Helder Quiroga, diz que o banco, ao fazer parte da engrenagem da condução financeira dos recursos do audiovisual brasileiro, vai fortalecer e agilizar a estrutura do setor em Minas, permitindo que ela tenha mais agilidade, e terá de se preparar para isso. “Minas vai entrar no jogo nacional e se desenvolver com mais plenitude. A cadeia produtiva se fortalece quando ganha esse tipo de aliado”, ele diz. 

O cineasta mineiro Helvécio Ratton afirma que essa pauta já vinha sendo discutida pelo setor havia algum tempo e que ter um órgão operacionalizando os recursos do fundo a partir de Minas Gerais possibilita uma oportunidade de descentralização do eixo Rio-São Paulo. Para ele, é fundamental que se busque maximizar todas as potências que o mercado audiovisual apresenta.

“É uma conquista histórica e muito importante para o Estado, simbolicamente também tem um peso grande. Estamos falando de uma indústria que emprega muita gente, é a que mais cresce no mundo. O Brasil não pode perder essa oportunidade”, acredita.  

No entanto, o diretor entende que a boa notícia chega em meio a um momento de insegurança para os trabalhadores do audiovisual. “Precisamos considerar que o fundo está praticamente paralisado. Esse acordo é um alento e uma notícia muito favorável, mas é preciso que o FSA volte a operar”, pondera Helvécio Ratton. 

Fonte: Jornal O Tempo, 29/09/2020

Construídos coletivamente com diversos segmentos da sociedade civil, os 27 editais da LAB MG contemplam diferentes áreas artístico-culturais para alcançar trabalhadores do setor cultural

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult MG), suas instituições vinculadas, juntamente com a Comissão Estratégica de Gestão da LAB MG, formada por diversos segmentos da sociedade civil, acabam de lançar o pacote de editais da Lei Aldir Blanc (LAB) de Emergência Cultural. A Lei Federal 14.017, de 29 de junho deste ano, estabelece ações ao setor cultural como medida de enfrentamento à pandemia pela COVID-19.

Já estão disponíveis no site da Secult, 27 editais, que irão investir cerca de R$ 119,5 milhões em diversos segmentos culturais. São eles: música, dança, circo, teatro, performance, artesanato, fotografia, literatura, memória, culturas populares e tradicionais, artes visuais e digitais, pesquisas artístico-culturais, conservação e restauração, patrimônio, audiovisual, cultura alimentar e gastronomia, produção cultural, mostras e festivais, pontos de cultura, museus, centros de memória e bibliotecas comunitárias, arte urbana, história em quadrinhos , coletivos e espaços culturais, entre outros. O valor total destinado a operacionalização pelo Estado é de R$ 135.732.701 milhões, que serão divididos entre esses 27 editais (inciso III da Lei)  e a outra parte será destinada ao auxílio emergencial de R$ 600,00 (inciso I).

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destacou a construção coletiva dos editais realizada em parceria e o com apoio técnico de todo Sistema de Cultura do Estado, formado pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC – Rede Minas e Rádio Inconfidência), Fundação Clóvis Salgado (FCS), Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), além do intenso diálogo com a sociedade civil. “Construímos os editais da LAB em Minas a partir de muita escuta e diálogo com a classe artística, os gestores e fazedores de cultura de todas as regiões demonstrando o compromisso do governo em amparar esse setor fundamental para a retomada econômica do Estado. Nossa Comissão Estratégica de Gestão da LAB MG é formada por representantes do Conselho, Rede Estadual de Gestores Municipais, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Associação Mineira de Municípios, entre outros segmentos”, ressalta o secretário. 

O prazo de inscrição dos editais da Lei Aldir Blanc é curto, dez dias a partir da publicação dos editais. O formulário de inscrição e os editais estão disponíveis AQUI. As inscrições estão abertas e têm prazos diferentes de acordo com a modalidade de cada edital. Mas atenção, porque o prazo é curto. O formulário de inscrição e os editais podem ser acessados AQUI.

  • Confira os editais:

Editais elaborados pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC – Rede Minas e Rádio Inconfidência)

Edital Cidadania Audiovisual
Atende a pessoas físicas e jurídicas, destinando R$ 12 mil a cada um dos 340 projetos de curta-metragem de baixo custo. A ação é de incentivo à produção de trabalhos de ficção, animação ou documentário que podem ser exibidos na TV, plataformas online, mostras e festivais.

Licenciamento de obras de curta-metragem, média-metragem, longa-metragem e conteúdo seriado
Destinado a pessoas jurídicas, prevê o licenciamento, por dois anos, de 330 obras de curta, média, longa e séries. São mais de R$ 5 milhões que vão beneficiar esses projetos, com valores que variam de R$ 5.220 a R$ 34 mil.

Prêmio para filmes de curta-metragem, média-metragem e longa-metragem
O edital vai contemplar 154 filmes de curta, média e longa-metragem, com prêmios de R$ 5 mil a R$ 15 mil. São obras produzidas por microempreendedores individuais, microempresas e aquelas de pequeno e médio porte que não possuem o Certificado de Produto Brasileiro, da Ancine. A ação atende a uma situação de emergência do setor, estagnado com a pandemia, assim como a valorização desses trabalhos.

Prêmio para profissionais da cadeia produtiva do audiovisual
O prêmio é um reconhecimento a toda cadeia produtiva audiovisual. Destinado a pessoas físicas e jurídicas, busca valorizar os diversos profissionais que trabalham no setor, como aderecistas, cabeleireiros, técnicos e pesquisadores. O edital prevê 500 premiações no valor de R$ 8 mil a cada um dos contemplados.

Prêmio para distribuidoras e exibidoras
Destinado ao reconhecimento de distribuidoras e exibidoras que tenham se dedicado aos filmes mineiros nos últimos dois anos. Vão ser 15 empresas premiadas com R$ 24 mil, cada uma, pela excelência dos trabalhos.

Prêmio para roteiros e argumentos
Destinado a pessoas físicas e jurídicas que tenham realizado trabalhos de roteiros e argumentos em obras audiovisuais. Vão ser 40 prêmios no valor R$ 15 mil a cada um.

Prêmio para produtoras
O trabalho das produtoras também é valorizado no edital. A ação prevê prêmios para essas empresas que tiveram lançamento de filmes cancelados em função da pandemia. Vão ser dez prêmios no valor de R$ 24 mil a cada um dos selecionados.

Editais elaborados pela Fundação Clóvis Salgado (FCS):

Editais nas áreas de Circo, Dança, Música, Teatro, Técnicos, Produtores Culturais, Mostras e Festivais variados e Espaços formais e informais de apresentação artística, modalidades de Seleção de Bolsistas e de Seleção de Propostas
Edital de seleção de Bolsistas para propostas de criação, pesquisa ou formação para trabalhadores das áreas de Circo, Dança, Música, Teatro, Técnicos de bastidores e Produção Cultural. Total de 3.290 bolsas no valor de R$8.000,00 cada.

Editais de seleção de propostas de pessoas jurídicas, MEIs e pessoas físicas que se inscrevam em nome próprio ou representando grupos ou coletivos, residentes no Estado de Minas Gerais, para a realização de ações artísticas e culturais.

Áreas:

Música:
Edital de Gravação e finalização de álbum ou single com total de 111 contemplados:
64 projetos de álbum no valor de R$35.000,00 cada e 
47 projetos de single no valor de R$5.000,00 cada.

Dança: 
Edital de Pesquisa e criação para espetáculos de grupos de Dança, com total de 50 vagas, no valor de R$30.000,00 cada.

Circo:
Edital de Espaços e Grupos de Circo com 45 propostas, no valor de R$29.000,00 cada sendo:
30 propostas para Criação e Produção de Grupos e Trupes de Circo
15 propostas para Espaços de Circo, Circos Sociais e Escolas de Circo 

Mostras e Festivais variados:
Edital de seleção de 110 propostas em 3 categorias diferentes, com valores de R$80.000,00, R$90.000,00 e R$120.000,00 de acordo com o número de edições já realizadas. 

Espaços culturais de apresentação artística:
Serão contemplados um total de 82 projetos no valor R$28.500,00 cada, sendo:
66 propostas para Espaços formais destinados a realização de apresentações artísticas 
16 propostas para Espaços de Grupos de Teatro e Dança

Editais elaborados pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop):

Editais para seleção de bolsistas nas áreas de Conservação e Restauração e Artes Visuais
Para pessoas físicas representantes de coletivos de artes visuais, são ofertadas 30 bolsas no valor de R$ 10.000,00 cada. Já para profissionais da área de Conservação e Restauração, serão 200 bolsas no valor de R$ 8.000,00 cada. 

Editais elaborados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG):

Edital de credenciamento das culturas populares e tradicionais
Beneficiará pessoas e grupos que constem em cadastros homologados pelo Estado e validados pelo Iepha. Podem se candidatar ao credenciamento pessoas físicas maiores de 18 anos, com residência ou domicílio em Minas Gerais, em nome próprio ou representando grupos ou comunidades. Os valores destinados a cada credenciado serão distribuídos por categoria. Praticantes ou mestres, que compreendem violeiros(as), fazedores de viola artesanal e mestres de Capoeira; grupos de Folias, Congados e Jongo; e comunidades Quilombolas, Apanhadoras de flores Sempre-vivas, Indígenas e outros Povos e Comunidades Tradicionais.

Categorias e beneficiados: 
Categoria 1: Praticante ou mestre: R$ 1.900,00 (mil e novecentos reais);
Categoria 2: Grupo: R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais);
Categoria 3: Comunidade: R$ 7.000,00 (sete mil reais).

Os cadastros homologados possuem como referência listagens oficiais do Iepha-MG, Iphan-MG, Sedese, Fundação Cultural Palmares, Fundação Nacional do Índio e Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais.

Editais elaborados pela Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivos e Equipamentos Culturais/ Secult MG (SBMAE): 

Os editais propostos pela SBMAE contemplam as áreas artístico-culturais afins às atividades de pesquisa, museus, conservação e restauração, livro, leitura, literatura e bibliotecas, sendo direcionados a pessoas físicas (individuais e coletivos de artistas e/ou fazedores de cultura) e jurídicas de direito privado, com  ou sem fins lucrativos (tais como instituições culturais e iniciativas).  

Edital de premiação de boas práticas em museus, centros de memória e bibliotecas comunitárias
O edital se destina às pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, e às pessoas físicas, ambos com atuação na área cultural no mínimo doze meses de atividades culturais relacionadas à gestão de museus comunitários, centros de memórias e bibliotecas comunitárias comprovadas em Minas Gerais. Instituições e iniciativas que não possuam CNPJ poderão ser representadas por Pessoa Física. 167 prêmios de R$ 15.000,00

Edital de publicação de histórias em quadrinhos
O edital consiste em seleção de propostas para publicação de histórias em quadrinhos (HQs) por pessoas físicas, autores individuais ou coletivos, com comprovada atuação de no mínimo doze meses em Minas Gerais. Os textos a serem publicados devem ser inéditos (ainda não publicados em formato impresso). 30 prêmios de R$ 15.000,00

Edital de exposições virtuais fotográficas e de arte urbana
O edital se destina a fotógrafos e artistas urbanos com pelo menos 1 ano de atuação comprovada em Minas Gerais. Deverão apresentar proposta da exposição virtual e portfolio com currículo. 50 bolsas no valor de R$8.000,00 para I. CATEGORIA 1 - Exposições fotográficas / II. CATEGORIA 2 - Arte urbana

Edital de premiação de pesquisas artístico-culturais
O edital se destina a premiar por mérito de pesquisa, pesquisadores formais ou informais que desenvolvam ou tenham desenvolvido investigações sobre linguagens e manifestações artístico-culturais nos últimos doze meses em Minas Gerais, contemplando pesquisas finalizadas e em desenvolvendo, bem como propostas de pesquisas, que tiveram sua execução prejudicada em decorrência da pandemia de COVID-19. Total de 133 bolsas, premiação pessoa física 

Valor unitário: 
I. CATEGORIA 1 - Pesquisas finalizadas em ponto de publicação: R$ 8.000,00
II. CATEGORIA 2 - Pesquisas em desenvolvimento a qualquer altura: R$ 8.000,00
III. CATEGORIA 3 - Propostas de pesquisa: R$ 2.500,00

Edital de Publicações Literárias
O edital se destina a autores independentes ou editoras sediadas em Minas Gerais, consistindo em seleção de propostas de publicação de livros de literatura de qualquer gênero. Os textos a serem publicados devem ser inéditos (ainda não publicados em formato impresso). Contempla livros de autoria individual e obras coletivas. Propostas de autores do interior devem ser priorizadas na pontuação (regionalização). 30 prêmios de R$ 20.000,00 / Tiragem: 500 exemplares.

Modalidade: Seleção de projetos
I. CATEGORIA 1 - Obra literária individual proposta por pessoa física
II. CATEGORIA 2 - Obra literária coletiva proposta por pessoa física
III. CATEGORIA 3 - Obra literária individual proposta por pessoa jurídica
IV. CATEGORIA 4 - Obra literária coletiva proposta por pessoa jurídica

Editais elaborados pela Superintendência de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia 

Edital de pareceristas -  Modalidade Credenciamento
A iniciativa vai destinar R$ 2 milhões em pagamentos a pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI’s) interessados em integrar a Comissão de Pareceristas da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais para analisar projetos viabilizados com recursos da lei. Serão selecionados 250 inscritos que receberão aporte de R$ 8 mil para analisar os projetos habilitados em diferentes editais viabilizados pela Lei Federal nº 14.017 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. 

Edital de Pontos de Cultura – Modalidade Credenciamento (Pessoa Jurídica)
Beneficiará os Pontos de Cultura que constem em cadastros homologados pelo Estado e validados pela Comissão Estadual de Pontos de Cultura. Podem se candidatar ao credenciamento pessoas jurídicas sem fins lucrativos, com residência ou domicílio em Minas Gerais. Os valores serão repassados mediante apresentação dos documentos obrigatórios e da apresentação de proposta artístico cultural a ser realizada pelo Ponto de Cultura. Cada proposta será de R$ 140 mil reais. 

Edital de Pontos de Cultura – Modalidade Credenciamento (Pessoa Física)
Beneficiará os Pontos de Cultura que constem em cadastros homologados pelo Estado e validados pela Comissão Estadual de Pontos de Cultura. Podem se candidatar ao credenciamento pessoas físicas, em nome do grupo ou coletivo, com residência ou domicílio em Minas Gerais. Os valores serão repassados mediante apresentação dos documentos obrigatórios constantes no Edital. Cada credenciado receberá R$ 29 mil reais.

Edital de Cultura Alimentar e Gastronomia
Serão contempladas neste Edital propostas para a realização de ações artísticas e culturais, apresentadas por pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos, Micro Empreendedores Individuais (MEI) e pessoas físicas que se inscrevam em nome próprio ou representando grupos ou coletivos com comprovada atuação na área de Cultura Alimentar e Gastronomia. 50 prêmios de R$ 15 mil reais. 

Modalidade: seleção de propostas:
I. CATEGORIA 1 – Proposta de Registro
II. CATEGORIA 2 – Propostas de Formação e Capacitação

Edital de Artesãos – Modalidade Credenciamento
O edital se destina aos artesãos do Estado de Minas Gerais. Poderão se inscrever pessoas físicas maiores de 18 (dezoito) anos, com residência ou domicílio em Minas Gerais, que constem nos cadastros homologados pelo Estado até o dia 30/09/2020 e validados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDE, com base no SICAB.

Edital de Circo Itinerante – Modalidade Credenciamento

Beneficiará pessoas físicas maiores de 18 (dezoito) anos, representantes de Circos itinerantes, com residência, domicílio ou permanência em Minas Gerais, que constem nos cadastros homologados pelo Estado e validados pelo SATED-MG (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais). R$ 29 mil reais para cada credenciado.

Acervo Secult

Evento virtual promove capacitações de profissionais da cadeia produtiva do turismo para fortalecer a retomada das atividades

Teve início nesta quarta-feira (23/9) a segunda edição do Seminário Educa Circuito, evento promovido pela Instância de Governança Regional (IGR) Circuito Turístico das Grutas, em parceria como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG) e a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur). O objetivo é estimular a reflexão sobre o empreendedorismo e a economia criativa para o entendimento de novos negócios, novos produtos e novas maneiras de trabalhar para fortalecer a retomada do turismo no atual cenário.

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O seminário segue as orientações de distanciamento social em função da pandemia de Covid-19 e é realizado no formato online, dividido em quatro módulos que se estendem até outubro. O primeiro deles foi sobre “Educação Empreendedora para o Turismo”, que contou com a palestra da educadora financeira Elisabete Leite da Silva Carvalho.

O segundo módulo será no dia 30/9, às 14h, sobre “Desenvolvimento Econômico Local e sua importância para o turismo”, com palestra do advogado especialista em Direito da Economia, Rogério de Souza Moreira. A mediação também será de Mariela França. O terceiro deles está previsto para 7/10, às 14h, com o tema “Economia Criativa e suas possibilidades para a cadeia produtiva do turismo”, a ser apresentado pela gestora de projetos criativos Andreia Costa. O quarto e último módulo ainda terá data e participações confirmadas, mas já tem tema definido: um workshop sobre “Artesanato em tempos de pandemia – como transformar seu produto em produto turístico”. Todos os módulos serão mediados pela presidente da IGR Circuito Turístico das Grutas, Mariela França.

Educa Circuito
O seminário “Educa Circuito” teve sua primeira edição realizada em junho de 2020 e é homônimo ao programa da IGR Circuito Turístico das Grutas criado para o desenvolvimento de soluções educacionais com o objetivo de capacitar e qualificar os diversos atores do turismo da região pertencente ao Circuito.

Programa Harmonia comemora 15 anos no ar com o concerto da Filarmônica neste sábado (31/10).

Este ano são celebrados os 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven. A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais deu início a um especial interpretando grandes obras do gênio alemão na Maratona Beethoven. Devido à pandemia, os musicistas se reúnem no palco para uma plateia que assume seu lugar diante da tela.  Quem leva o espetáculo para as casas é o Harmonia, da Rede Minas. O programa exibe, com exclusividade na TV, alguns desses grandes concertos. A atração é uma edição extra do Harmonia, que também comemora 15 anos. Neste sábado (31), tem quarteto de cordas, dança, romance e ópera. A transmissão também acontece pelo canal da Filarmônica de Minas Gerais no YouTube (fil.mg/youtube).

A programação traz quatro obras de Beethoven executadas por quase 50 musicistas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com regência do maestro Fabio Mechetti, o público confere “Quarteto de cordas em dó sustenido menor nº 14, op. 131” (versão para orquestra de cordas), “Danças Alemãs, WoO 8” e “Fidelio: Abertura, op. 72c”, única ópera escrita por Beethoven. Outro destaque é o violinista Rodrigo de Oliveira, convidado para interpretar “Romance nº 2 em Fá maior, op. 50”. O violinista teve seu talento reconhecido ainda jovem. Aperfeiçoou-se em masterclasses com grandes nomes da música e ingressou na Filarmônica em 2010, aos 19 anos. O musicista é um dos protagonistas do documentário "Prova de Artista", dirigido por José Joffily.

O Harmonia é exibido aos domingos, às 14h, pela Rede Minas.  O especial “Maratona Beethoven - Harmonia 15 anos” vai ao ar em edições extras do programa, aos sábados, com concertos executados, ao vivo, pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O próximo é neste sábado (31), às 18h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração pela internet, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu diretor artístico e regente titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010. O CD Almeida Prado - obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado neste ano pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, está indicado ao Grammy Latino 2020.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

 A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado neste ano, é indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

SERVIÇO:
“Maratona Beethoven - Harmonia 15 anos”
Sábado (31), às 18h, pela Rede Minas
Obras: Quarteto de cordas em dó sustenido menor nº 14, op. 131” (versão para orquestra de cordas), “Danças Alemãs, WoO 8”, “Fidelio: Abertura, op. 72c” e “Romance nº 2 em Fá maior, op. 50”, de Beethoven.

COMO SINTONIZAR:

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A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

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Foto: Flora Silberschneider

Formulário foi elaborado para mapear o público dos equipamentos culturais e saber suas opiniões, conhecimentos e expectativas em relação ao momento atual

O Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) dará início, nesta sexta-feira (25/9), à Pesquisa do Circuito Liberdade que, diferente das outras três edições, em 2020 será realizada de maneira virtual. O objetivo é identificar o perfil do usuário dos equipamentos pertencentes ao Circuito Liberdade, suas características e motivações e avaliar o conhecimento e opinião do público em relação aos espaços culturais.

Nesta edição da pesquisa, diante do cenário de pandemia, a ideia é também entender as perspectivas do público em relação ao momento atual e a opinião sobre a Miniaturareabertura dos espaços. Como os equipamentos do Circuito Liberdade têm realizado eventos online, a pesquisa vai mapear, também, o público virtual.

De acordo com a coordenadora do OTGM, Julia Boroni, a intenção é compreender, também, se o publico que acompanha a programação virtual é semelhante ao que visita o Circuito presencialmente. “Pretendemos mapear, ainda, qual é o grau de conhecimento dos frequentadores, virtuais e presenciais, sobre os equipamentos; qual é o nível de representatividade e também se houve impactos diante da pandemia, ou seja, se as pessoas já se sentem seguras para retornar às atividades culturais presenciais ou não; e se há interesse do público na permanência de eventos virtuais”, explicou Julia.

O formulário elaborado pelas equipes do OTMG para a Pesquisa do Circuito Liberdade leva, em média, 9 minutos para ser respondido e pode ser acessado AQUI até o dia 5 de outubro.

Prêmio Marcantônio Vilaça, Ópera em Cartaz e Novembre Numérique serão inauguradas na próxima semana;  Retratistas do Morro reabre por uma semana.

A Fundação Clóvis Salgado retoma gradualmente as suas atividades presenciais e anuncia a abertura, a partir do dia 3 de novembro de 2020, de três exposições inéditas no Palácio das Artes: Prêmio Marcantonio Vilaça, que ocupa a Grande Galeria Alberto da Veja Guignard, Ópera em Cartaz, que ocupa a PQNA Galeria Pedro Moraleida, e Novembre Numérique, instalação de realidade aumentada na fachada e no Café do Palácio. A exposição Retratistas do Morro, que ocupa a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, será reaberta ao público a partir da mesma data. A entrada dos visitantes seguirá as diretrizes do protocolo Minas Consciente de enfrentamento à disseminação da Covid-19, com horário reduzido, distanciamento social, higienização e demais medidas sanitárias. Estes eventos possuem correalização da Appa – Arte e Cultura.

Sobre as exposições:

7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça

A exposição faz parta da 7ª edição da maior premiação das artes visuais do Brasil, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Os cinco artistas que trazem os trabalhos para a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, são Aline Motta (RJ), Dalton Paula (DF), Dora Longo Bahia (SP), Ismael Monticelli (RS) e Rodrigo Bueno (SP). Eles foram selecionados – entre mais de 600 inscritos de todo o país – por um júri composto pelos críticos e curadores como Cristiana Tejo, Daniela Bousso, Denise Mattar, Fabio Szwarcwald, Marília Panitz e Paulo Herkenhoff; Marcus Lontra, curador do Prêmio, também integrou o painel.

A iniciativa marca a continuidade do principal legado do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça ao longo desses 15 anos: difundir a diversidade artística e valorizar a formação cultural e identitária da sociedade brasileira. Além dos trabalhos dos artistas contemplados com o Prêmio, a exposição conta com 20 obras de Anna Bella Geiger, grande expoente da primeira geração de artistas conceituais latino-americanos e uma das artistas mais importantes do Brasil no século 20.

Ópera em cartaz

A Fundação Clóvis Salgado dá continuidade à Temporada de Ópera on-line com o lançamento da exposição Ópera em Cartaz, primeiro evento da programação que contará com mostra on-line (site da FCS) e também exposição presencial, que marca a reabertura da PQNA Galeria Pedro Moraleida, no Palácio das Artes.

Refletindo sobre a versatilidade e a riqueza de todas as expressões artísticas reunidas na produção operística, com um olhar especial e atento às artes gráficas, a exposição Ópera em Cartaz reúne 14 cartazes emblemáticos produzidos pela FCS desde a década de 1970. A mostra possui curadoria da Gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, em parceria com Renata Fonseca, também da equipe da Gerência.

A versão digital e a versão presencial da mostra partem do mesmo princípio organizacional, que categoriza os cartazes pelas Escolas Alemã, Italiana e Francesa, além das Óperas Brasileiras. A mostra presencial também contará, além dos cartazes, com a exibição de um figurino da ópera La Traviata, de Guiseppe Verdi, obra mais apresentada pela Fundação Clóvis Salgado desde a inauguração do Palácio das Artes, em 1971. Na versão digital da mostra, os visitantes poderão conferir um vídeo da canção Libiamo!, gravado durante a apresentação de La Traviata em 2018, no Palácio das Artes, assim como uma playlist especial com as principais árias de óperas como Carmen, Romeu e Julieta, La Bohéme, entre outras. Da galeria, o visitante poderá acessar a playlist por meio de um QR Code.

Novembre Numérique

O festival internacional de culturas digitais NOVEMBRE NUMÉRIQUE (NOVEMBRO DIGITAL) é uma mostra gratuita que ocorre na fachada e no Café do Palácio das Artes. Organizado anualmente pela Institut Français, Embaixada da França e Rede de Alianças Francesas, o evento tem como intuito apresentar ao público o universo digital por meio de shows, performances, exposições, instalações, palestras e debates, fomentando o conhecimento e a troca das principais novidades tecnológicas francesas e brasileiras.

Visando aproximar a tecnologia das pessoas, um circuito em realidade digital irá conectar o Palácio das Artes com os equipamentos culturais integrantes do Circuito Liberdade, com o prédio da Aliança Francesa BH e com os equipamentos culturais da Universidade Federal de Minas Gerais, envolvendo os edifícios na animação URAMADO Ar.

A animação, criação da designer Julie Stephen Chheng a partir de inspiração no folclore japonês, retrata os Tanukis, espíritos da floresta que acordam em um centro urbano. Com a ajuda dos smartphones, através do aplicativo gratuito para Andorid e iOS URAMADO Ar, o público terá a oportunidade de imergir na narrativa por meio de um jogo, semelhante a uma “caça ao tesouro”, na qual os 24 espíritos estarão espalhados e ocultos nas fachadas dos prédios que fazem parte do circuito. Ao encontrar as imagens, o espectador será abordado com questionamentos sobre nossas diferenças e nossa realidade de forma poética e lúdica.

Retratistas do Morro

A mostra, que possui curadoria do artista visual, pesquisador e empreendedor cultural Guilherme Cunha, reúne imagens pertencentes à história recente da fotografia brasileira produzidas pelos fotógrafos João Mendes e Afonso Pimenta, que trabalham, desde a década de 1970, registrando o cotidiano dos moradores da Comunidade do Aglomerado da Serra, segunda maior favela do país localizada em Belo Horizonte. A exposição também pode ser vista de forma remota, pelo site da Fundação Clóvis Salgado, desde setembro desse ano.

Segundo Guilherme Cunha, que realiza pesquisas em torno da história da fotografia e restauração de imagens, as fotos de João e Afonso nos revelam outras versões da história das metrópoles e das populações de favela no Brasil, contadas a partir das experiências e visões de mundo de seus próprios moradores. Em meio a gestos fotográficos que não implicam uma abordagem profissional, os fotógrafos captam diferentes realidades familiares e seus movimentos cotidianos: casamentos, nascimentos, batizados, jogos de futebol, velórios, formaturas e bailes.

A convivência e pesquisa que deu origem ao projeto Retratistas do Morro é realizada desde 2010, com levantamento dos fotógrafos tradicionais, mapeamento e estudo de seus acervos, restauração, digitalização e preservação do material fotográfico. O projeto recebeu o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade em outubro de 2017, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo reconhecimento da importância simbólica do trabalho para o patrimônio cultural brasileiro. O projeto também foi selecionado para o programa Rumos Itaú Cutural 2017-18; pelo Espaço Cultural Marcantônio Vilaça (2018); e publicado como editorial e capa da revista ZUM do Instituto Moreira Sales (2018).

Protocolos de segurança

Seguindo as orientações do programa Minas Consciente, protocolo para a retomada econômica de Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de suas galerias de forma segura. Para evitar aglomerações, a galeria contará com sinalização nas áreas externas e internas para garantir distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas durante a visitação. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório.

Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público e serão disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não será permitida, para diminuir a contaminação dos espaços.

O número de visitantes por vez nas galerias será restrito, que deverão seguir recomendações como evitar conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar a galeria caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

Durante a primeira fase de retomada, a visitação de escolas e atividades educativas estão suspensas e só retornarão quando houver sinalização de estabilização da pandemia pelo Estado de Minas Gerais.

Imagens: Paulo Lacerda

Poeta mineiro foi uma das grandes vozes da literatura, evidenciando o povo negro e combatendo o racismo estrutural no país por meio de suas obras

No mês de aniversário do Suplemento Literário de Minas Gerais, que celebrou 54 anos em 3 de setembro, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de MinasMiniatura Gerais (Secult), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, publica, no sábado (26/9), em formato digital, a Edição Especial “Adão Ventura – 80 anos, poesia à flor da pele”, em homenagem ao 80 anos de nascimento do poeta mineiro Adão Ventura (1939-2004).

Organizada por Fabrício Marques, a publicação reúne 40 páginas que celebram a vida e a obra do escritor, natural de Santo Antônio do Itambé, no Vale do Jequitinhonha, e que tornou uma das figuras mais emblemáticas da produção literária negra em Minas Gerais e no Brasil. O número, que corresponde a novembro de 2019, reúne textos de Ricardo Aleixo, Sônia Queiroz, Gustavo Tanus e Leda Martins, que produziram conteúdos especialmente para essa Edição Especial do Suplemento.

Há, também, contribuições de Sebastião Nunes, Fernando Brant, Silviano Santiago, Paulinho Assunção, Edimilson de Almeida Pereira, Márcio Sampaio e Anelito de Oliveira, que enriquecem a compreensão sobre a poesia de Adão, ao lado de imagens e uma pequena seleção de poemas. Além disso, a reprodução na íntegra de uma entrevista de Adão Ventura ao jornal Diário de Minas em junho de 1986. Todo o conteúdo estará disponível no site da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, essa edição celebra a rica produção literária de Minas Gerais, evidenciando a vida e a obra de Adão Ventura. “Relembrar a história de Adão Ventura é fundamental para entendermos como nossa literatura é diversa e nos conta diferentes histórias. A homenagem a esse artista tão importante nos ajuda a compreender as urgências que inspiram a produção literária do povo negro, cuja importância na formação cultural de Minas deve sempre ser lembrada, fomentada e celebrada”. 

Clique aqui e leia na íntegra a Edição Especial  “Adão Ventura – 80 anos, poesia à flor da pele”

Adão Ventura
Neto de escravos, o mineiro Adão Ventura Ferreira Reis nasceu em 5 de julho de 1939. Formou-se em Direito em 1971, Direito da UFMG, em 1971. Morando em Belo Horizonte, conviveu e tornou-se de outros estudantes, como Fernando Brant, Jaime Prado Gouvêa, Sebastião Nunes e Sérgio Sant’Anna, que estenderam a amizade para os lados da Imprensa Oficial, onde funcionava a redação do “Suplemento Literário”, do Jornal Minas Gerais. Ali, trabalhou como revisor.

Seu primeiro livro foi publicado, “Abrir-se um abutre ou mesmo depois de deduzir dele o azul” (1970), um poema em prosa. Em 1973, Adão seguiu para os Estados Unidos, onde lecionou literatura brasileira na Universidade do Novo México. Esse fato foi marcante como um divisor na visão de mundo do poeta, a partir da crua compreensão do que é ser negro nesta vida. Voltou decidido a enfrentar o racismo estrutural brasileiro, que se tornaria tema de outras produções.

Em uma nova fase de sua obra, suas origens africanas ficaram mais evidentes, com uma série de publicações. O maior destaque desse novo período é o livro “A cor da pele” (1980), uma obra baseada na visão de mundo e nas experiências de um homem negro brasileiro. Também é autor de outros livros, como “Pó-de-mico de macaco de circo” (1985), “Texturaafro” (1992) e “Litanias de cão” (2002). Adão Ventura faleceu em 12 de junho de 2004, aos 64 anos.

Comissão formada irá avaliar projetos inscritos na Lei de Emergência Cultural; valor pago a selecionados é de R$ 8 mil.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) dá sequência ao processo de operacionalização da Lei Federal nº 14.017 – Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e divulga o “Edital Pareceristas – Modalidade Credenciamento”. Publicado nesta terça-feira (27/10), no Diário Oficial do estado, o edital vai destinar R$ 2 milhões em pagamentos a pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) interessados em integrar a Comissão de Pareceristas da Lei Aldir Blanc para analisar projetos viabilizados com recursos da lei.

As inscrições podem ser feitas de 27/10 a 15/12 ou até que se esgote o recurso em plataforma digital específica. Serão selecionados 250 inscritos que receberão aporte de R$ 8 mil para analisar os projetos habilitados em diferentes editais da Lei Aldir Blanc. Cada beneficiário poderá analisar até 200 propostas, considerando as modalidades “Premiação”, “Seleção de Bolsistas” e “Seleção de Propostas”, e até 300 projetos na modalidade “Credenciamento”. O edital e a relação completa de documentos podem ser acessados neste link.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, a iniciativa fomenta o setor e facilita processos. “Com a divulgação do Edital Pareceristas, além da garantia de mais agilidade na avaliação dos vários projetos que serão inscritos nos editais da Lei Aldir Blanc, há o incremento na renda de profissionais do setor cultural interessados em avaliar projetos culturais”, destaca Oliveira.

Entre os critérios de análise, os pareceristas selecionados deverão observar, em todas as etapas de produção e execução dos projetos analisados, ações que contemplam as medidas vigentes de prevenção ao contágio da Covid-19, além de propostas que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.

O “Edital Pareceristas – Modalidade Credenciamento” é destinado a pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs), maiores de 18 anos, que se inscrevam em nome próprio, residentes ou domiciliados no Estado de Minas Gerais. No ato da inscrição, os interessados deverão preencher um formulário para cadastro inicial e, em seguida, deverão observar a relação completa de documentos requeridos para efetivação da inscrição no edital. O resultado dos habilitados e inabilitados estará disponível no site da Secult, bem como publicado no Diário Oficial do Estado.

Funcionamento acontece com medidas restritivas e acesso limitado; máscara e álcool gel 70% são obrigatórios

Duas importantes unidades nacionais de conservação situadas em Minas Gerais e destinos certos de turistas amantes da natureza e aventuras anunciaram seu processo de reabertura gradual: o Parque Nacional do Caparaó, no município mineiro Alto Caparaó, na Zona do Mata, retomou as atividades de forma parcial na última segunda-feira (21/9), e o Parque Nacional Serra do Cipó, no município de Santana do Riacho, na região Central, reabre a partir desta quinta-feira (24/9), com certas restrições e protocolos de funcionamento.

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As medidas adotadas pelo Parque Nacional Caparaó incluem a abertura de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, com acesso limitado à portaria Caparaó, localizada em Minas Gerais. Além disso, os visitantes, que devem fazer uso de máscara e álcool gel 70% durante toda a permanência no parque, terão acesso apenas até a Tronqueira. Atrativos acima deste ponto, como Vale Encantado e Pico da Bandeira, ainda nãopodem ser acessados, bem como não estão permitidos acampamentos e realização de churrasco. O limite diário - e não flutuante – é de 250 pessoas.

Já no Parque Nacional Serra do Cipó o funcionamento será de quinta a segunda-feira, com entrada das 8h às 12h e saída impreterivelmente até 17h, com limite de 150 pessoas por dia. Os atrativos abertos para visitação podem ser acessados pelas portarias Areias e Alto Palácio: Circuito das Lagoas, Cachoeira Capão dos Palmitos, Córrego das Pedras, Cachoeira da Farofa, Cânion das Bandeirinhas, Travessão e Cachoeira Congonhas. Os atrativos e travessias da portaria Retiro permanecem fechados.

O parque irá disponibilizar sanitários e bebedouros, seguindo normas de segurança e higienização, e não serão aceitos grupos com mais de 10 pessoas. O uso de máscara durante toda a permanência no parque é obrigatório, e os serviços de aluguel de bibicletas, canoagem e turismo equestre continuam suspensos.

Em ambos os parques, a reabertura será gradualmente ampliada de acordo com os avanços na implementação e monitoramento dos protocolos de segurança.

Dúvidas podem ser esclarecidas por meio dos contatos: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Interessados podem enviar contribuições até 8/12 para o Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira.

Está aberta, a partir desta segunda-feira (26/10), a consulta pública do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira – conhecido como “Cozinha Mineira”, que visa articular iniciativas do poder público, setor privado e sociedade civil organizada com o objetivo de criar e promover políticas públicas para o fomento, posicionamento e fortalecimento da gastronomia como setor estratégico de desenvolvimento socioeconômico em Minas Gerais.

Até o dia 8 de dezembro de 2020, os interessados poderão enviar suas contribuições por este endereço eletrônico para fazer parte da construção coletiva e compartilhada do documento para ordenar, integrar e aperfeiçoar continuamente o planejamento das entidades envolvidas e buscar resultados cada vez mais sustentáveis e positivos para o setor.

O documento apresentado nesta consulta foi elaborado pelo grupo gestor do Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) e é resultado do debate, contribuições e troca de informações ao longo dos últimos nove meses de atuação para cumprir a tarefa de realizar a revisão da primeira versão do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia, cujo prazo compreende os anos de 2018 a 2021.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforça a questão do planejamento do mercado gastronômico em Minas Gerais, com articulação de políticas públicas e outras ações integradas, visando também a promoção da cozinha mineira. “O Plano traça, de forma prática, caminhos e metas com relação a como deve ser trabalhada a questão da gastronomia enquanto produto turístico de excelência, sob a perspectiva inclusive do marketing, lançando luz sobre a cozinha mineira – esse grande elemento unificador de ações, sobretudo as que fazem parte da história do nosso estado”, argumenta.

Oliveira destaca que esta revisão do Plano consolida um esforço conjunto que já conquistou vários avanços nos últimos anos, trazendo uma nova perspectiva, “a da cozinha mineira enquanto bem imaterial, patrimônio imaterial do estado”.

Após realização da consulta, o documento passará por ajustes de acordo com as contribuições recebidas e a previsão é de que a publicação da versão final do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia seja feita ainda em 2020.

A expressiva cozinha de Minas Gerais

Minas Gerais desponta no cenário nacional à medida que se articula para trazer à luz uma de suas expressões culturais mais reconhecidas com uma abordagem que avança na perspectiva do desenvolvimento sustentável, podendo também ser uma ferramenta para contribuição do alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU. Por meio desta iniciativa, a gastronomia dialoga com turismo, pesquisa, inovação, tecnologia, desenvolvimento territorial, geração de emprego e renda, preservação e valorização cultural, saúde, bem-estar, qualidade de vida, políticas públicas e desenvolvimento econômico.

É importante salientar a relevância estratégica da gastronomia para Minas Gerais, da promoção da cozinha mineira, uma vez que toda sua cadeia produtiva, assim como as questões sociais e culturais correlacionadas a ela, afetam fortemente a qualidade de vida do mineiro e apresentam diversas oportunidades de geração de renda, trabalho, desenvolvimento social e econômico.

Programa Estadual da Gastronomia Mineira

Hoje coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) foi criado em 2017 e teve, nessa época, como uma de suas grandes entregas, a criação de um instrumento de planejamento das políticas públicas voltadas para o setor. Além de articulação e integração de planejamento com instituições parceiras do Programa, outra entrega relevante do Plano foi a implantação da Mineiraria - Casa da Gastronomia Mineira, instituída por decreto como espaço de referência destinado à valorização da diversidade gastronômica do estado e à promoção de sua cadeia produtiva.

Para a condução do PEGM, foram criados cinco grupos de trabalho divididos entre os temas: Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia; Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva; Inovação e Pesquisa; Gastronomia Social e Cultura Alimentar; Promoção, Divulgação e Internacionalização da Gastronomia Mineira.

Participam destes grupos a Secult; Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG); Fundação João Pinheiro (FJP); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA); Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig); o Serviço Social Autônomo, Servas; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG); Frente Mineira da Gastronomia (FMG); Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg); Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG); Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Sistema Fecomércio-MG); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) e Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

O Programa Estadual de Desenvolvimento da gastronomia Mineira é uma iniciativa do Governo do Estado de Minas Gerais que tem por objetivo implementar e promover políticas públicas em torno do fomento, posicionamento e fortalecimento da Gastronomia Mineira como setor estratégico para o desenvolvimento econômico do estado.

Instituído por meio do decreto 47.192 de 25 de maio de 2017 que, além de outras disposições, criou o Grupo Coordenador do Programa, formado por entidades públicas e privadas que atuam direta e indiretamente no setor, teve sua primeira versão publicada em 2018 e agora passa por revisão para que ajustes necessários sejam realizados, dando continuidade ao trabalho.

Boletim Especial é elaborado de acordo com dados do IBGE das atividades econômicas da cadeia produtiva do setorBoletim 

Está disponível no site do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) o Boletim Especial com dados do Índice de Atividades Turísticas (IATUR), que apresenta resultados do primeiro semestre de 2020, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE. Os resultados apontam que Minas Gerais está seguindo o fluxo de recuperação do setor em um cenário nacional, que registra alta média de quase 5% em julho, em comparação com o mês anterior. É a terceira alta seguida desde maio de 2020.

Miniatura

Os dados mais relevantes do Boletim Especial IATUR do OTMG apontam Minas Gerais como o 6º estado no país com maior alta no volume de atividades turísticas no mês de junho, com índice de melhora de 17,2%, e o 3º na região Sudeste. Além disso, os resultados mostram que, em relação à variação da Receita Nominal em Minas Gerais, os meses de maio e junho apresentam melhora significativa: em junho, Minas Gerais registrou crescimento de 10,5%, enquanto o país alcançou os 15,5%. Com isso, o estado também ficou com a 6ª colocação nacional.

Para a elaboração do IATUR, o IBGE leva em consideração um agrupamento de classes agregadadas que incluem as seguintes atividades econômicas: alojamento e alimentação; serviços culturais, desportivos, de recreação e lazer; locação de automóveis sem condutor; agências de viagem e operadoras turísticas e transportes turísticos.

O Boletim “Índice das Atividades Turísticas – primeiro semestre” completo pode ser acessado AQUI.

Prosa e verso tomam conta da série Fora do Normal, da Rede Minas. A mineiridade é representada na atração com o artista Saulo Laranjeira, do programa Arrumação, e o compositor e violeiro Chico Lobo. Direto de suas casas, eles contam ‘causos’, trazem recordações e falam sobre esse momento de quarentena. A viola caipira, fiel companheira de Chico, também é tema deste bate-papo descontraído.  A atração ainda traz o novo clipe do artista, “Alma e Coração", além dos melhores momentos do encontro musical de Laranjeira e Lobo na famosa festa do Café com Biscoito, de São Tiago, região central de Minas. Saulo ainda presenteia o público com alguns de seus mais famosos personagens, como “Véia Messina” e “Zé da Silva”.Prosa e verso tomam conta da série Fora do Normal, da Rede Minas, desta quarta (21). A mineiridade é representada na atração com o artista Saulo Laranjeira, do programa Arrumação, e o compositor e violeiro Chico Lobo. Direto de suas casas, eles contam ‘causos’, trazem recordações e falam sobre esse momento de quarentena. A viola caipira, fiel companheira de Chico, também é tema deste bate-papo descontraído.  A atração ainda traz o novo clipe do artista, “Alma e Coração", além dos melhores momentos do encontro musical de Laranjeira e Lobo na famosa festa do Café com Biscoito, de São Tiago, região central de Minas. Saulo ainda presenteia o público com alguns de seus mais famosos personagens, como “Véia Messina” e “Zé da Silva”.

arrumacao

A reprise do “Fora do Normal – Arrumação 2020” vai ao ar, no domingo (25), às 22h, pela Rede Minas. A atração é exibida também, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

FORA DO NORMAL
Em sua primeira temporada, a série “Fora do Normal” traz, a cada quarta-feira, um bate-papo entre as equipes dos programas de música da Rede Minas e artistas. Em um ambiente descontraído e virtual, o público confere curiosidades e muitas histórias.

Ciclo de palestras, realizado pelo Sesc em Minas em parceria com a Embaixada da França no Brasil e o Governo de Minas Gerais, discute os Desafios da Produção Cultural em Tempos de Pandemia

Em novembro, o Sesc em Minas, em parceria com a Embaixada da França no Brasil e o Governo de Minas Gerais, realiza a quarta edição do Fórum Políticas Culturais em Debate, com o tema ‘Desafios da Produção Cultural em Tempos de Pandemia’. Mas este ano, a programação do Fórum terá uma novidade: nos dias 29 de setembro, 13 e 27 de outubro, será realizado um evento pré-Fórum, com três palestras que abordarão os temas ‘Novos desafios da produção cultural em tempos de pandemia’; ‘Paisagem Cultural e Turismo: a cultura como geração de emprego e renda’; e ‘O Mercado Cultural em Tempos de Pandemia’. Os interessados podem se inscrever, gratuitamente, aqui. A abertura das inscrições para cada palestra acontece uma semana antes da sua realização, com 250 vagas para cada uma. A transmissão será feita via Sympla Stream.

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A realização das palestras antes do evento principal, em novembro, tem como objetivo entender as expectativas do mercado de cultura quanto à programação e os temas elencados para o Fórum.

Dia 29 de setembro (terça-feira) | 20h‘
Novos desafios da produção cultural em tempos de pandemia’, clique aqui
Palestrante: Perrine Warmé-JanvilleAdida de cooperação e ação cultural em São Paulo / Embaixada da França no Brasil. Mestre em inglês e musicologia pela Université Paris Sorbonne, e mestre em gestão cultural pela Business School francesa HEC, com várias experiências na França, nos Estados Unidos e no Brasil nas áreas de edição, tradução, produção musical, ensino, consultoria. Trabalhou como diretora adjunta da Escola Nacional de Artes de Paris-Cergy, na França, e depois como assessora especial encarregada das Américas e dos Caribes no Departamento de relações internacionais do Ministério da Cultura francês.

Dia 13 de outubro (terça-feira) | 20h
‘Paisagem Cultural e Turismo: a cultura como geração de emprego e renda’, clique aqui.
Palestrante: Leônidas OliveiraProfessor da PUC Minas, possui reconhecida experiência em gestão das áreas de Cultura e Turismo no Brasil e no exterior, tendo sido presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). Ele também ocupou recentemente os cargos de presidente interino da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e de diretor-executivo da Fundação Nacional de Artes (Funarte), ambas autarquias do Governo Federal. Além disso, presidiu o Fórum Nacional de Secretários de Cultura. Mineiro de São Gotardo, Leônidas Oliveira possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Minas e mestrado em Restauração e Reabilitação do Patrimônio Histórico Arquitetônico e Urbano pela Universidade de Alcalá de Henares/ Gregoriana de Roma, Itália. É doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Valladolid, Espanha. Em maio deste ano, assumiu o cargo de secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a convite do governador Romeu Zema e do vice-governador Paulo Brant.

Dia 27 de outubro (terça-feira) | 20h‘O Mercado Cultural em Tempos de Pandemia’, clique aqui.
Palestrante: Kátia LattufeProfissional com experiência integrada em negócio e desenvolvimento humano. Em negócios: possui larga experiência com mais de 40 anos na área de entretenimento, sendo que desde 1994 dedica-se às atividades de administração, gestão cultural e venda de ingressos. Hoje Diretora de Negócios da Sympla, passou por empresas como Ticketmaster Brasil e Ingresso Rápido, empresa que foi sócia até 2018. Trabalhou como atriz, produtora e administradora cultural durante 20 anos (1978 à 1998), tendo participado de diversos movimentos culturais, espetáculos e produções teatrais neste período, principalmente no eixo RJ / SP. Em Desenvolvimento Humano: dedica-se às mais diversas práticas de meditação, desde 1988, como meditações terapêuticas, criadas pelo mestre indiano Osho; técnicas tradicionais, como Vipassana e Zazen (mais amplamente conhecidas como “Mindfulness”) em longos períodos de prática diária e retiros. Dedica-se ao estudo do pensamento integral de Ken Wilber desde 2005, participando de diversos cursos e grupos de estudo, incluindo o estudo da Spiral Dynamics. Finalizou sua formação em consultoria e facilitação na 2ª turma da Certificação MetaIntegral em 2018 (Instituto CHIE). Especializada no estudo do Eneagrama, que estuda desde 1997, tendo participado de diversos cursos, grupos de estudo e dinâmicas. Certificada pela Integrative 9 Enneagram Solucions para aplicação do Eneagrama como ferramenta de apoio no desenvolvimento de pessoas, principalmente em papeis de liderança.

SERVIÇO
Palestras Pré-Fórum Políticas Culturais em Debate
Data: 29/09, 13 e 27/10/2020Horário: 20h
Inscrições: neste link
Onde: Sympla Stream
Gratuito

Press Trip

Viagem faz parte de ação da Embratur e conta com apoio da Secult

Uma equipe de jornalistas e influenciadores digitais vai desembarcar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte no próximo domingo (25/10), para uma aventura de cinco dias por terras mineiras, a convite da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

A Secult participa da ação com apoio a todo o roteiro e na articulação com empreendimentos locais, como restaurantes, hotéis e atrativos, e com receptivos habilitados no Minas Recebe, programa da Secretaria que oferece às empresas participantes diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos.

A viagem faz parte da ação “Revisitando o Brasil”, da Embratur, que leva um grupo de jornalistas e influenciadores digitais com experiência em cobertura de eventos de Turismo para redescobrirem os atrativos turísticos do país. No caso de Minas Gerais, os convidados terão cinco dias intensos para conhecer um pouco das muitas riquezas do estado, como a cultura, o patrimônio, as belezas naturais, os inconfundíveis sabores da cozinha mineira e a famosa hospitalidade de seu povo.

O roteiro da press trip “Revisitando o Brasil – Minas Gerais” inclui Belo Horizonte, com visita a alguns dos espaços culturais do Circuito Liberdade, ao Mercado Central, ao mirante da Rua Sapucaí para apreciação do projeto Circuito Urbano de Arte (Cura Art) e ao complexo da Lagoa da Pampulha; Ouro Preto, com passeios de jardineira pela cidade, além de visita à cervejaria Ouropretana, ao museu Casa Guignard, da Secult, e Museu da Inconfidência; e Brumadinho, com passeios em Piedade do Paraopeba e ateliês de cerâmica.

Os convidados são os jornalistas Ingrid Coelho (Diário do Nordeste), Rafael Masgrau (Mercados & Eventos) e Paula Calçade (29 Horas) e os influenciadores digitais Camila Castanheira (@acordeiqueroviajar), Eldo Gomes (@eldogomes) e Emilim Schmitz (@emilimschimitz).

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, estabelecer esta mais esta parceria com o Ministério do Turismo por meio da Embratur em um momento importante como este, de retomada do turismo em todo o país, fortalece a projeção nacional das potencialidades turísticas de Minas Gerais.

 “Somos o 6º estado no país e o terceiro na região Sudeste que mais apresentou crescimento das atividades e receita turísticas no Brasil no mês de junho de 2020, de acordo com o IBGE. A edição de Minas Gerais da ação "Revisitando o Brasil" já adianta, em partes, o “Minas para o Brasil”, que é a segunda fase do Minas pra Minas, nosso programa de retomada gradual e segura das atividades e de reposicionamento do estado como destino turístico. Nesta segunda etapa, prevista pra dezembro, vamos mostrar ao país o quão atrativo Minas Gerais é por meio das belezas naturais, da cultura, do patrimônio e da cozinha, que encanta os mais diversos paladares. Estamos certos de que mais esse trabalho junto ao Ministério do Turismo vai nos abrir muitas portas para isso, além de contribuir para que nosso estado permaneça no ranking nacional de resultados positivos do turismo”, ressaltou Oliveira.

A cobertura completa da viagem poderá ser acompanhada pelo perfil @visiteminasgerais, no Instagram.

Durante reuniões extraordinárias, ações do programa Minas pra Minas foram apresentadas pelo secretário Leônidas Oliveira ao CET e Lei Aldir Blanc foi tema da reunião do Consec

Fortemente afetados pela pandemia, os setores da cultura e turismo discutem sobre a retomada das atividades e seus desdobramentos. Essa tem sido a pauta frequente das reuniões da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) com o Conselho Estadual de Turismo (CET) e o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), dois órgãos fundamentais na elaboração e a implantação das políticas públicas, que representam diversos segmentos da sociedade civil.

Os desdobramentos do Minas pra Minas, programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas em Minas Gerais da Secult, foram discutidos em reunião extraordinária do Conselho Estadual de Turismo (CET) nesta terça-feira (22/9). Convocado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo e também presidente do CET, Leônidas Oliveira, o encontro aconteceu por videoconferência e contou com a presença de cerca de 60 conselheiros e membros da equipe Secult. Oliveira apresentou aos participantes as estratégias mais recentes adotadas para o retorno gradativo e consciente do turismo no estado e falou sobre projetos como o Luz no Patrimônio, que será lançado em breve pela pasta com o objetivo de instalar redes subterrâneas de distribuição de energia para iluminação pública e monumental em núcleos urbanos e históricos de 35 municípios mineiros.

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Além disso, o secretário comentou sobre segmentos considerados estratégicos para impulsionar, no estado, a economia criativa, da qual o turismo é protagonista. “Dentro do Minas pra Minas teremos muitas ações em transversalidade com a cultura, entre elas estão ‘Luz no Patrimônio’, voltada para requalificação da paisagem urbana e iluminação cênica do patrimônio, e ‘Telas da História’, com foco no fomento à produção audiovisual para promoção turística do estado no Brasil e no mundo. Além disso, muitas estratégias serão voltadas para o turismo rural, de natureza e de aventuras, que despontam no estado como tendências em um cenário ainda impactado pela pandemia, por oferecerem maior garantia de segurança sanitária e atividades ao ar livre para quem quer sair de casa. Sem esquecer, é claro, do turismo cultural, religioso, da Estrada Real, das potências hidrominerais do estado, do importante complexo de lagos, e do incentivo às diversas experiências que a cozinha mineira pode proporcionar aos nossos visitantes. Em qual outro estado é possível descansar em uma casa de campo, localizada em uma comunidade rural tradicional com uma rica culinária a seu favor? Minas Gerais tem tudo que o turista precisa nesses novos tempos”, pontuou Oliveira.

Durante a videoconferência foi informado, também, que o convênio com o Ministério do Turismo que prevê o investimento de R$ 3 milhões para publicidade do Minas pra Minas está em fase de finalização, além de ter o aporte de mais R$ 1,5 milhão do Governo do Estado de Minas Gerais. “No plano de mídia de divulgação do Minas pra Minas nós contemplamos todas as cadeias produtivas do turismo e da cultura. Procuramos pensar, sobretudo, nas rádios, que têm grande relevância no interior do estado”, explicou Leônidas Oliveira.

Aos conselheiros, o secretário e presidente do CET pediu a força tarefa na missão de promover Minas Gerais como um destino turístico seguro e confiável e com potencialidades turísticas para todos os gostos.

O vice-presidente do CET, Jair Aguiar, avaliou como positiva a reunião extraordinária do Conselho. “Tivemos boas discussões neste encontro online para o retorno consciente do turismo em Minas Gerais. O programa Minas pra Minas é muito promissor, e a junção de ações de cultura e turismo para serem desenvolvidas em conjunto e em prol da economia criativa é um bom caminho para sair da situação de dificuldade em que muitas empresas e prestadores de serviços turísticos se encontram”, comentou.

Também foram pautas da reunião extraordinária a programação das comemorações dos 300 anos de Minas Gerais entre dezembro de 2020 e julho de 2021, a aplicação da Lei Aldir Blanc no estado e a operação do Fundo Setorial do Audiovisual, da Agência Nacional de Cinema (Ancine), pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Outras deliberações pontuais do CET também foram conduzidas na oportunidade. A próxima reunião do Conselho está prevista para outubro de 2020.

Lei Aldir Blanc em Minas: construção coletiva com Consec
Na recente reunião extraordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), realizada em 14/9 a pauta principal foi a implementação da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais e as próximas etapas. O diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Junior, detalhou o plano de ação de Minas Gerais, aprovado em 4 de setembro que cria ações e estratégias para facilitar o acesso dos artistas, técnicos e organizações do setor cultural aos recursos.

Os recursos destinados à operacionalização da Lei Aldir Blanc pelo governo de Minas Gerais foram disponibilizados para a Secult em 16 de setembro. Ao todo para o estado são R$ 295.9 milhões. Desse valor, R$ 135,7 milhões já estão foram liberados para execução pela Secult. Outros R$ 160,2 milhões serão destinados aos municípios.

O Consec juntamente com o Fórum Permanente de Cultura, Fórum de Gestores Municipais, Fórum de Conselhos Municipais e demais participantes da Comissão Executiva e sociedade civil estão em mutirão construindo os editais da Secult e suas vinculadas: Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Fundação Clóvis Salgado, Fundação de Artes de Ouro Preto e Empresa Mineira de Comunicação. A próxima reunião extraordinária do Consec está marcada para a próxima segunda feira, 28/9.

Pleito do mandado 2021/2022 acontece em dezembro; entidades que desejam concorrer às vagas ou votar no processo eleitoral devem se inscrever até novembro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) informa que, conforme deliberação Nº01 do Conselho Estadual de Turismo de Minas Gerais (CET),

, o CET convoca as assembleias dos segmentos da Sociedade Civil para a eleição das vagas do mandato 2021-2022, prevista para acontecer no dia 9 de dezembro de 2020, por videoconferência.

São considerados os segmentos de entidades empresariais, de trabalhadores, de organizações regionais ou municipais e dos setores de agências, operadoras e transportes turísticos; de hospedagem e alimentação; de capacitação e qualificação; de mídia e comunicação; de eventos, lazer e entretenimento; de fomento e de segmentos turísticos. O formulário de inscrição está disponível

.

Para inscrição no processo eleitoral, as entidades deverão encaminhar a documentação necessária e o formulário devidamente preenchido até o dia 9 de novembro de 2020, via e-mail, para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou encaminhada via Correios com o seguinte endereçamento:

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS

CONSELHO ESTADUAL DE TURISMO DE MINAS GERAIS

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves

Rodovia Papa João Paulo II, 4001 – Bairro Serra Verde

Edifício Gerais – 11º andar - CEP: 31.630-901 - Belo Horizonte/MG.

Cada entidade poderá concorrer somente para uma vaga, em setor conforme a sua finalidade principal. Cada entidade habilitada para participar do processo eleitoral como candidata terá direito a um voto perante seu respectivo segmento e cada entidade habilitada para participar do processo eleitoral como eleitora terá direito a um voto perante seu respectivo segmento. Cada Assembleia Setorial irá eleger os representantes do setor dentro dos limites estabelecidos pelo decreto n° 45.072/2009.

A Secretaria Executiva do CET vai analisar a documentação e divulgará no site da Secult, bem como encaminhará, por e-mail, a relação das entidades habilitadas por setor, conforme opção informada no formulário de inscrição – se candidatas ou eleitoras. O resultado das assembleias será apresentado na 47ª Reunião Ordinária do CET, prevista para 15 de dezembro de 2020. Na mesma oportunidade, o presidente do Conselho indicará como qualificadas as entidades da sociedade civil organizada que foram eleitas, conforme resultado das Assembleias Setoriais.

Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Imagem: Harish Sharma (Pixabay)

Secretaria tem participação com palestras, apresentações e atendimentos em dois espaços da feira, que este ano acontece de forma virtual

Um destino que oferece experiências incríveis em meio à natureza, seja nas águas medicinais ou no mar de montanhas; em meio ao patrimônio histórico, com uma verdadeira viagem pela história a céu aberto; e em meio à gastronomia, com sabores que agradam aos mais diversos paladares: acrescido da garantia de segurança sanitária, assim pode ser o resumo das múltiplas possibilidades de roteiros e passeios por Minas Gerais, cujos potenciais turísticos serão apresentados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) na Abav Collab 2020, edição virtual de uma das maiores feiras internacionais de negócios de turismo no Brasil que acontece entre os dias 27 de setembro, Dia Mundial do Turismo, e 2 de outubro.

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A Secult marca presença no evento em dois espaços: Destinos do Brasil, do Ministério do Turismo, onde estará ao lado de importantes entidades parceiras da pasta, como Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG), BH Airport, Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (ABIH-MG), Federação de Convention & Visitor Bureau de Minas Gerais (FC&VB-MG) e Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav-MG).

O outro espaço é o Minas Recebe, onde a Secult receberá empresas habilitadas no programa Minas Recebe para trabalhar a comercialização e promoçãoturística do estado. Esta área será dedicada a reuniões comerciais e ao atendimento a agentes de viagens, profissionais do setor e ao público geral com informações turísticas de Minas Gerais e apresentação de produtos turísticos diversificados com o objetivo de gerar oportunidades de negócios.
Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, participar de um evento que é referência no setor de turismo com presença em espaços representativos é uma porta para Minas Gerais apresentar o que tem sido feito para retomar, com consciência e responsabilidade, as atividades turísticas, além de mostrar os resultados alcançados até agora.

“Minas Gerais está entre os nove estados que acompanharam o movimento de expansão das atividades turísticas no país no mês de julho, com registro de crescimento de 5,5% em relação a junho, de acordo com a última Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE. Isso mostra que estamos caminhando para a retomada gradual e segura do turismo. Participar da Abav Collab representa um marco para o reposicionamento do destino Minas Gerais frente ao mercado nacional, com a oferta e apresentação de experiências que envolvem a cozinha mineira, a Estrada Real, as estâncias hidrominerais do estado e um dos maiores complexos de lagos do Brasil, o turismo rural, de natureza e de aventuras e o turismo religioso e cultural. São atrativos que colocam Minas Gerais nas vitrines das agências de viagem de todo país”, ressaltou o secretário.

Programação
Além de ocupar os estandes para apresentação dos roteiros e destinos turísticos de Minas Gerais, bem como mostrar as peculiaridades das experiências e produtos que só as terras mineiras podem oferecer, a Secult participa da Abav Collab com três palestras no auditório Destino Brasil: “Turismo Criativo e Gastronômico em Minas Gerais”, na quarta-feira (30/9), apresentada pela subsecretária de Turismo, Marina Simião; “Experimente Minas Gerais”, na quinta-feira (1/10), e “Patrimônios Culturais da Humanidade”, na sexta-feira (2/10), ambas apresentadas pelo analista do Núcleo de Inteligência de Mercado da Secult, Jean Rodrigues.

Outras palestras que contam com o apoio da Secult serão apresentadas pelos representantes das empresas mineiras habilitadas no Minas Recebe: “Uma síntese de Minas”, pela Ouro Preto Travel; “A capital mineira”, pela Sensações Turismo; e “Caminho pro Interior Mineiro”, pela Viaggio Bene. As três acontecem na quarta-feira (30/9), a partir das 17h, no auditório Collab. O vídeo tutorial “Experiência Gastronômica – Roteiro Azeites de Minas Gerais”, apresentado pela azeitóloga Ana Beloto, no auditório Abav, na sexta-feira (2/10), também tem a parceria da Secult.

A participação na Abav Collab 2020 é gratuita para visitantes e o cadastro pode ser feito AQUI.

Retomada do turismo e Minas Recebe
Com o objetivo de orientar a retomada gradual e segura das atividades turísticas em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) conduz o programa Minas pra Minas. Em constante diálogo com as entidades de toda a cadeia produtiva do turismo, com as Instâncias de Governanças Regionais (IGRs) e em consonância com os protocolos sanitários do plano Minas Consciente, a Secult desenvolve ações e estratégias para promover Minas Gerais como um destino turístico seguro, apostando nas especificidades de cada região do estado, na valorização do território mineiro e no estímulo do desejo de viajar pelas terras mineiras. Os principais eixos de estímulo às viagens por Minas Gerais são o turismo rural, cultural, religioso, de natureza e de aventura e as experiências por meio das águas, das montanhas, da Estrada Real e da peculiar cozinha de Minas.

Já o Minas Recebe é um programa da Secult que oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos: qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, que terá sua nova versão lançada no dia 27 de setembro, Dia Mundial do Turismo e data de lançamento da Abav Collab.

Experimente Minas GeraisEm seus 853 municípios, o cartão postal do estado está presente: a hospitalidade e afeto dos mineiros e mineiras. Para além da gentileza de boas vindas, o turista encontra em Minas Gerais 60% do patrimônio histórico nacional; dezenas de parques naturais e unidades de conservação para a prática de ecoturismo e aventuras; um dos maiores complexos de lagos do Brasil; várias estâncias hidromineirais para momentos de puro relaxamento e, como não poderia faltar, diversas maneiras de experimentar os sabores mineiros, desde os pratos típicos até os roteiros gastronômicos, que permitem a vivência da produção e degustação de diversos produtos mineiros, que vão dos clássicos aos mais inovadores: queijos, cachaça, café, quitanas azeites, cervejas artesanais, entre vários outros.

Em tempos de pandemia e distanciamento social, Minas Gerais é um destino seguro porque, além de propor protocolos sanitários validados por autoridades de saúde, possibilita experiências incríveis ao ar livre: seja pela apreciação do belo patrimônio cultural a céu aberto e das paisagens inesquecíveis ou pelas atividades na natureza e nas zonas rurais dos municípios.

Pesquisa do Instituto Datafolha apontou Minas Gerais como melhor destino histórico no Brasil e melhor destino de natureza em 2019. No mesmo ano, Belo Horizonte ganhou o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, inserindo o estado nesse seleto grupo internacional composto por 250 cidades espalhadas por todos os continentes. A economia criativa mineira e toda sua cadeia produtiva, que envolve inovação, cultura e empreendedorismo, ganharam, ainda, importante estímulo com o lançamento da Rede Cidades Criativas de Minas Gerais, também em 2019. Ainda em 2019, a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), do IBGE em parceria com o MTur, mostrou que Minas Gerais é o segundo destino turístico mais procurado no Brasil.

Ação em parceria com o Movimento Mamamiga pela Vida vai colorir de rosa a fachada de alguns equipamentos culturais no Circuito Liberdade

A Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (ED-UEMG) realiza na próxima sexta-feira (23/10), uma ação em parceria com o Movimento Mamamiga pela Vida, uma ação de Prevenção do Câncer na Mulher. O evento acontece no prédio da unidade, localizado na Praça de Liberdade e tem como objetivo alertar e divulgar ações e cuidados para prevenção ao câncer de mama. 

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A partir das 19 horas, a Escola de Design/UEMG, o Palácio da Liberdade, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), Memorial Minas Gerais Vale, a Rainha da Sucata,  a sede do Iepha-mg e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, serão iluminados de rosa, devido à campanha do “Outubro Rosa”.

Além disso, com a colaboração de empresários do setor de eventos, serão projetados na empena do prédio da Escola de Design informativos e dados preventivos que ressaltam a importância de se prevenir e olhar com atenção a saúde. A ação também celebra uma parceria extensionista entre a Escola de Design/UEMG e o Movimento Mamamiga pela Vida. O projeto tem como objetivo a prevenção ao Câncer de mama e faz parte de uma organização sem fins lucrativos, certificada como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com 36 anos de história. A associação visa diminuir os índices de mortalidade do câncer na mulher e já realizou diversos projetos em relação a prevenção e tratamento do câncer e saúde da mulher.

Profissionais ligados à cadeia cultural do estado podem solicitar o benefício no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo

A Comissão de Gestão Estratégica - Lei Aldir Blanc em Minas Gerais deliberou o encerramento do cadastro para acesso ao auxílio emergencial de R$ 600,00 àsMiniatura 23h59 desta sexta-feira (25/9). Profissionais ligados ao fazer cultural em Minas Gerais, e que ainda não se cadastraram, podem solicitar o benefício por meio deste link. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) iniciou o cadastro em 30 de julho, disponibilizando um formulário que tem o objetivo de levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber os benefícios da lei de emergência cultural.

A mobilização feita pelos diversos segmentos da sociedade faz com que Minas Gerais lidere o número de profissionais cadastrados, segundo levantamento nacional realizado pelo jornal Metrópoles.  O último balanço contabilizou 10.175 mil cadastros no estado. Vale lembrar que o cadastro não garante o recebimento dos recursos e quem já recebeu o auxílio da Caixa Econômica Federal não pode receber esse benefício.
Mais informações em secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Recursos para Minas Gerais
Os recursos destinados à operacionalização da Lei Aldir Blanc pelo governo de Minas Gerais foram disponibilizados para a Secult em 16 de setembro. Ao todo para o estado são R$ 295.9 milhões. Desse valor, R$ 135,7 milhões já estão foram liberados para execução pela Secult. Outros R$ 160,2 milhões serão destinados aos municípios. O Plano de Ação de Minas, que norteia a aplicação do repasse, foi fruto de muita escuta do setor e de intensa articulação entre os municípios e a sociedade civil. O documento, aprovado em 4 de setembro, cria ações e estratégias para facilitar o acesso dos artistas, técnicos e organizações do setor cultural aos recursos.

Parte desse valor será destinada ao auxílio emergencial e outra parte para editais, chamamentos públicos e prêmios que serão distribuídos em 16 áreas temáticas. Entre elas estão Audiovisual, Mostras e festivais, Memória, Patrimônio, Circo, Teatro, Música, Dança, Equipamentos Culturais, Literatura, Feiras, Quadrinhos, Artes Visuais. Áreas que representam toda a diversidade e a riqueza do estado, como as culturas populares e tradicionais, vão receber maior parte do recurso, cerca de 16% do montante, o que corresponde a R$ 32,7 milhões.

A Secult e suas vinculadas: Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Fundação Clóvis Salgado, Fundação de Artes de Ouro Preto e Empresa Mineira de Comunicação; além do Conselho de Política Cultural, Fórum Permanente de Cultura, Fórum de Gestores Municipais, Fórum de Conselhos Municipais e demais participantes da Comissão Executiva e sociedade civil estão em mutirão construindo juntos os editais. Saiba mais sobre a distribuição de recursos AQUI.

O prazo para gestores municipais complementarem os planos de ação da Lei Aldir Blanc termina nesta sexta-feira, 23 de outubro, às 12h. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta aos entes locais para que acompanhem sua situação na Plataforma +Brasil, a fim de não perderem os recursos da Lei Aldir Blanc.

Comunicado 5/2020 da Secretaria Especial da Cultura, publicado nessa quinta-feira, 22 de outubro, definiu os prazos para os municípios com plano de ação em complementação e também para os que ainda não assinaram o termo de adesão.

A CNM explica que, em relação aos em complementação, os municípios terão seus planos de ação rejeitados e não receberão os recursos se não fizerem ou fizerem equivocadamente os ajustes até essa data e horário.

O plano de ação, quando não está de acordo com a Lei 14.017/2020 e o Decreto 10.464/2020, é colocado em complementação pelo governo federal, sendo então necessário que o “gestor recebedor”, por meio da Plataforma +Brasil, faça os ajustes que forem solicitados e, em seguida, envie o plano de ação para nova análise, conforme o tutorial. Além disso, a Nota Técnica 54/2020 da CNM A Lei Aldir Blanc pós-regulamentação federal: orientações aos gestores municipais de cultura contém outras informações que vão auxiliar os gestores locais nessa etapa.

Confira na Plataforma +Brasil ou aqui se o plano de ação do seu Município já se encontra em complementação ou ainda pode ser colocado em complementação (informação de quinta-feira, 22, às 8h).

Assinatura do termo de adesão
O prazo para assinar o termo de adesão é até a próxima segunda-feira, 26 de outubro, às 15h. Ou seja, os municípios que não assinarem o termo de adesão até essa data e horário não receberão os recursos.

O plano de ação, quando está em concordância com a Lei 14.017/2020 e o Decreto 10.464/2020, é aprovado pelo governo federal. Logo depois, a Plataforma +Brasil cria uma conta bancária específica na agência de relacionamento do Banco do Brasil indicada pelo município. A partir da abertura da conta bancária, o “gestor recebedor” deve assinar o termo de adesão por meio da Plataforma +Brasil, dando, assim, o aceite para o recebimento dos recursos, conforme o tutorial.

Confira na Plataforma +Brasil ou aqui se seu município precisa assinar o termo de adesão para receber os recursos (informação de quinta-feira, 22, às 8h). A CNM lembra que os Entes locais que ficarem em complementação – que não se encontram explicitados nessa última lista – também deverão assinar o termo de adesão até 26 de outubro, às 15h, mediante aprovação do seu plano de ação.

Fonte: Agência CNM de Notícias

Promovido pelo Iphan, o prêmio reconhece iniciativas de preservação do patrimônio cultural em todo país. Nessa 33ª edição, Faop concorre com a ação “Formação de Restauradores em estreita relação com comunidades de Minas”

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) está concorrendo, pelo 2º ano consecutivo, ao prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, com a ação intitulada “Formação de Restauradores em estreita relação com comunidades de Minas Gerais”. A instituição foi classificada na etapa estadual e aguarda a definição da etapa conclusiva, de abrangência nacional.

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O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é um dos mais importantes no segmento do patrimônio cultural. Promovido pelo Iphan, desde 1987, prestigia, em caráter nacional, as ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público.

A premiação é oferecida, anualmente, a empresas, instituições e pessoas de todo o Brasil, e tem destacado, ao longo dos anos, a diversidade e a riqueza do Patrimônio Cultural Brasileiro (Material e Imaterial) em suas manifestações culturais, antigas e modernas curvas da arquitetura nacional ou em grandiosas paisagens arqueológicas e naturais. O nome do Prêmio é uma homenagem ao fundador do Iphan, o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 1898, em Belo Horizonte (MG).

Para o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira estar na etapa final do prêmio é o reconhecimento de que a Faop tem cumprido sua missão como instituição pública com foco na preservação do patrimônio cultural brasileiro. “Mais de 60% de todo o patrimônio histórico do Brasil está aqui, no estado. A Faop realiza um trabalho fundamental de formação do profissional restaurador aliado à preservação de acervos comunitários. Desta forma, exerce um importante papel para a preservação do acervo cultural brasileiro, deixando o seu legado para as comunidades e para os alunos, que desde o início da sua formação convivem com a valorização e a diversidade da herança cultural brasileira, atuando efetivamente na preservação de seus bens culturais móveis”, afirma o secretário.

Ação “Formação de Restauradores em estreita relação com comunidades de Minas Gerais”

A ação da Faop concorre na categoria 1: Ações de excelência no campo do Patrimônio Cultural de natureza material, segmento II – Administração direta e indireta municipal. O objetivo da ação é promover a formação de técnicos conservadores-restauradores, articulada com a preservação de acervos comunitários. E também deixar um legado para as comunidades e para os alunos, que desde o início da formação convivem com a valorização e a diversidade da herança cultural brasileira, atuando efetivamente na preservação de seus bens culturais móveis.

Faop entrega acervo Senador Firmino

Os alunos do Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP são estimulados a interagir com a comunidade local durante o estágio supervisionado obrigatório, intrínseco às práticas de ateliês. Nesta etapa da formação o aluno realiza atividades em três áreas, papel, escultura policromada e pintura de cavalete. O estágio se encerra mediante a conclusão dos processos de restauro e a entrega dos relatórios finais. Esta estratégia de ensino-aprendizagem propicia aos alunos formação consistente, fortalecendo a segurança para atuação no mercado de trabalho e, às comunidades guardiãs, o tratamento necessário e adequado aos seus acervos, propiciando longevidade à preservação dos bens.

A presidente da Faop, Júlia Mitraud, ressalta a importância desta ação para o processo de formação dos alunos e para as comunidades atendidas. “A ação desenvolvida pela FAOP reforça a sua missão institucional, de formar cidadãos para atuar com excelência na preservação de bens culturais em um trabalho que dialoga com as comunidades guardiãs”, afirma Júlia.

O processo de restauração é gratuito. A comunidade arca somente com os custos relativos a serviços de terceiros tais como transporte, marceneiro ou escultor especializado para estruturação e complementação de suporte.

O acervo permanece na FAOP por 24 meses. Durante esse período, a comunidade é convidada a visitar e acompanhar os pro­cedimentos que estão sendo realizados. Na oportunidade visitam os Ateliês, onde conhecem a estrutura do Curso, compreendendo as diversas etapas dos processos de restauro e os alunos ampliam a perspectiva e o entendimento da profissão e do objeto de estudo.

Etapa Final
O resultado da premiação está previsto para o dia 30 de setembro. O total de ações pré selecionadas em cada estado é de no máximo 12, 6 em cada categoria. A categoria 1 prevê ações de excelência no campo do Patrimônio Cultural de natureza material, enquanto a categoria 2 prevê ações de excelência no campo do Patrimônio Cultural de natureza imaterial.

Serão doze prêmios de 20 mil cada. Os vencedores deverão ter relevância para a identidade, a ação e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira e ter como objeto os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, nos quais se incluem as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico e científico.

O julgamento será feito pela Comissão Nacional, composta por 21 membros, entre eles os cinco diretores do Iphan e seu Presidente, que a presidirá e será responsável pela nomeação do restante da Comissão ou em seu impedimento, o Diretor do Departamento de Cooperação e Fomento como seu representante.

Material lúdico e didático é voltado a professores e estudantes, para trabalhar temas da história da formação de nosso estado.

A mostra “Várias Minas: encruzilhada de histórias”, promovida virtualmente pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), acaba de lançar mais um de seus Cadernos de Atividades, conteúdo educativo voltado à comemoração do tricentenário de Minas Gerais.

Idealizado e elaborado pela Diretoria do Arquivo Público Mineiro e pela Diretoria de Museus da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult, o novo volume integra a série de cinco eixos temáticos. O material conta com sugestões de atividades a serem realizadas pelos profissionais da educação junto aos alunos do Ensino Fundamental e Médio.  Juntamente com o segundo Caderno, está sendo lançado um material de caráter lúdico, o “Livro de Colorir – Minas 300 anos”. 

O tema do segundo Caderno é “Exploração de ouro e diamantes” e seu conteúdo contempla desde a escolha de Vila Rica para ser a capital da capitania de Minas Gerais em 1721, passando pelos aspectos do desenvolvimento das atividades econômicas, sobretudo a atividade mineradora, e a dinâmica da escravização, até os episódios que consolidaram os métodos do controle português e antecederam a Inconfidência Mineira.

Viés lúdico

Já o Livro de Colorir, de acordo com Rafael Perpétuo, coordenador do Museu Mineiro, busca estimular práticas criativas e contemplativas que unem as ilustrações que remetem às peças do acervo físico às suas descrições textuais.

O coordenador do Museu Mineiro explica a relevância do projeto: “É importante encontrar outras formas de traduzir o conteúdo de um assunto que conhecemos tanto: as Minas Gerais. Preciosidades e assuntos raros aparecem na exposição virtual, então é importante criar outras formas de conectar a informação ao público, especialmente ao infantil que não tem tanta facilidade em entender a história pelos textos e documentos, mas sim pela imagem”.

Como seu formato é pensado para a impressão, o intuito é que o livro de colorir seja atrelado ao conteúdo da exposição virtual e aos cadernos educativos temáticos, e seja utilizado de forma multidisciplinar, expandindo-se em mais uma possibilidade de interação com a história de Minas Gerais.

O “Livro de Colorir – Minas 300 anos” pode ser acessado AQUI.

Cadernos de Atividades

Os Cadernos de Atividades foram elaborados para expandir o alcance da exposição e contribuir com os professores, sobretudo na disciplina de História. O material é composto por um breve texto de contextualização histórica acerca dos principais eventos e conceitos que norteiam cada tema, seguido de uma apresentação e descrição do acervo selecionado. Após contextualização, são apresentadas as propostas de atividades que se encontram em consonância às habilidades planejadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O material apresenta, ainda, uma lista de bibliografia complementar que pode auxiliar o professor na busca de referências e textos sobre o tema tratado.

Acesse o conteúdo do segundo Caderno de Atividades AQUI.

O tema do primeiro Caderno lançado foi “Formação do território e povoamento das Minas”. A ideia é que os conteúdos possam ser trabalhados de forma presencial ou virtual, não apenas na ocasião do tricentenário, mas que estejam disponíveis permanentemente por abordarem alguns conteúdos do currículo escolar sobre a história de Minas Gerais.

Os Cadernos são publicados acompanhando a temática da exposição, que explora o acervo do Arquivo Público Mineiro (APM), do Museu Mineiro e da Biblioteca Pública Estadual, e ficam disponíveis no site da Secult, na aba dedicada aos 300 anos de Minas Gerais

Iniciativa de valorização à identidade cultural mineira destinará R$ 590 mil com recursos provenientes de emendas parlamentares impositivas

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) segue ampliando suas políticas públicas para fomentar e estimular diferentes manifestações artísticas no estado. A mais recente iniciativa, o Edital Culturas Populares – Premiação Pessoa Física, publicado nesta sexta-feira (18/9), no Diário Oficial de Minas Gerais, vai destinar R$ 590 mil em recursos do FEC – Fundo Estadual de Cultura que são provenientes de emendas parlamentares impositivas para projetos que dialogam com a rica diversidade cultural do povo mineiro. As inscrições vão de 18 de setembro a 16 de outubro e podem ser feitas na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult.

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Elaborado para promover, valorizar e fortalecer as culturas populares de Minas Gerais, o Edital Culturas Populares – Premiação Pessoa Física é destinado a projetos que dialogam com um conjunto rico, heterogêneo e artístico-cultural. Serão contempladas propostas sobre a salvaguarda de saberes tradicionais, preservação da memória e da identidade mineiras, de transmissão e perpetuação dos bens culturais de Minas Gerais entre outros aspectos. O valor total bruto pago aos projetos selecionados é de R$ 25 mil, e a versão completa do Edital pode ser acessada AQUI.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a publicação do Edital Culturas Populares – Premiação Pessoa Física é uma importante iniciativa de valorização da identidade mineira. “A cultura popular está presente em todas as regiões do estado e simboliza uma assinatura única do povo mineiro. Por meio desse edital, queremos fomentar a manutenção do exercício dos direitos culturais, o apoio e a valorização das manifestações e expressões das culturas populares, tradicionais, urbanas, afro-brasileiras, indígenas, projetos de memória e salvaguarda em Minas Gerais”, destaca o secretário.

Inscrições
Os interessados em inscrever projetos no Edital Culturas Populares – Premiação Pessoa Física devem efetuar um primeiro cadastro na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Após essa primeira etapa, os proponentes devem cumprir os processos específicos de cadastramento. Os documentos relativos ao Edital estão disponíveis no site da Secult e podem ser acessados AQUI. O prazo para inscrições começa nesta sexta-feira (18/9) e vai até as 23h59 de 16 de outubro.

Novos formatos
Além de celebrar a cultura mineira em suas diferentes formas, o Edital Culturas Populares – Premiação Pessoa Física vai abrir espaço para propostas em formatos digitais. Os proponentes interessados em abordar trabalhos desenvolvidos em plataformas virtuais poderão inscrever projetos cujas estratégias de execução ou de acesso ao público se deem de forma remota, a fim de evitar aglomerações. Nesse caso, poderão ser utilizadas ferramentas digitais como páginas da internet, aplicativos, celulares, entre outros que possibilitem o acesso remoto.

Totalmente reformulado e atualizado, portal é um dos principais canais de comunicação da Secult com seu público.

Com interface prática, de fácil navegação e com acessibilidade em libras, está no ar o novo portal da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O site foi redesenhado seguindo o novo padrão do Governo de Minas Gerais e tem como destaque o design responsivo, ou seja, seu formato se adapta a qualquer dispositivo, sendo visualizado perfeitamente em tablets ou smartphones.

Outro destaque é a integração efetiva das ações das subsecretárias de Cultura e Turismo potencializando esses setores tão importantes para a retomada do crescimento do Estado. O site da Secult dá acesso direto ao portal promocional do estado, o minasgerais.com.br, que traz mais de 5 mil atrativos turísticos das terras mineiras, e às redes sociais institucionais e promocionais da Secretaria, disponíveis em um menu lateral flutuante.

Na página inicial, ou homepage, o conteúdo foi distribuído em um menu principal simples e intuitivo, facilitando a busca do usuário pela informação. Assim, os conteúdos estão segmentados em tópicos como instituições, conselhos, programas, ações, editais e documentos. Neste espaço também pode ser acessado o acervo de notícias da Secretaria, além dos sites de instituições vinculadas e parceiras.

No item A Secult, o usuário encontra o organograma da pasta, nomes e cargos de seus gestores, informações sobre missão e visão, comissão de ética da Secretaria, além de link para serviços oferecidos pela Secult e acesso às logomarcas utilizadas. Na barra superior, o menu fixo traz informações sobre Transparência e Agenda do Secretário, cumprindo as exigências do Governo.

Informações sobre os equipamentos culturais da Secult, bem como entidades vinculadas e links para acesso aos respectivos sites estão disponíveis no item Instituições. Dados sobre os Conselhos Estaduais de Política Cultural, de Turismo, de Arquivos, de Patrimônio Cultural e da Empresa Mineira de Comunicação podem ser consultados no item Conselhos.

Em Programas e Ações, quem navega pelo site vai conhecer e poder pesquisar informações sobre as diversas iniciativas da Secretaria, como a política de regionalização do turismo; ações de turismo criativo; o Observatório do Turismo de Minas Gerais; ICMS Turismo; os programas Minas Recebe e Bandas de Minas; o Fundo Estadual de Cultura; a Lei Estadual de Incentivo à Cultura; ações de qualificação profissional; dentre outros.

O tópico Editais e Documentos abriga, de forma prática e clara, uma grande quantidade de conteúdos: editais do Fundo Estadual de Cultura; da Lei Aldir Blanc; Atos da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Copefic); acordos de cooperação; contratos de gestão; convênios; termos de fomento; informações sobre prestação de contas, readequação e sobre o Sistema Eletrônico de Informações (SEI!).

Além disso, o portal apresenta duas áreas especiais em função do momento atual: a aba Minas 300 anos traz informações sobre a celebração virtual dos 300 anos da Capitania de Minas Gerais. Já a aba Lei Aldir Blanc oferece conteúdos sobre a própria Lei, sua operacionalização no estado, ações da Secult, notícias e orientações aos municípios, gestores culturais e artistas que buscam o auxílio emergencial.

Convidamos você a acessar www.secult.mg.gov.br e conhecer as ações da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, notícias e políticas de Cultura e Turismo do Estado. Quem desejar receber a newsletter semanal da Secult, pode agora também se cadastrar diretamente via site, em um formulário simples disposto neste mesmo menu lateral. Dúvidas sobre o novo portal podem ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Toda a programação é gratuita e online e será realizada de 21 de setembro a 3 de outubro

A Academia Virtual Filarmônica, que, desde junho, vem realizando amplo trabalho educacional com músicos e instituições de várias partes do Brasil, realiza o Festival Acadêmico Filarmônica, uma iniciativa que promoverá duas semanas de intensas atividades para a comunidade musical brasileira e público em geral, de 21 de setembro a 3 de outubro de 2020. Serão mais de cem musicistas envolvidos, em, aproximadamente, 80 atividades, realizadas pelos músicos da Filarmônica de Minas Gerais e convidados. Além das masterclasses, lives e mesas-redondas, três concertos serão transmitidos ao vivo direto da Sala Minas Gerais, executados pelos músicos da Filarmônica de Minas Gerais. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de setembro, pelo site da Filarmônica de Minas Gerais http://fil.mg/festival

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A Academia Virtual Filarmônica é uma iniciativa que surgiu durante a pandemia para atender aos estudantes de música que estavam com as atividades suspensas em suas escolas e universidades. “Observando os resultados que esse modelo tem rendido, decidimos realizar um festival aberto para ampliar o alcance dessas informações a todo o país. O Festival Acadêmico terá um viés profissionalizante, oferecendo uma gama de mesas-redondas diárias com intuito de mostrar aos alunos as possibilidades profissionais no campo da música. Esperamos que o Festival Acadêmico aponte uma perspectiva de futuro promissor aos alunos, demonstrando que, juntos, podemos ir além, principalmente em tempos adversos como estes” conta o percussionista principal da Filarmônica de Minas Gerais, Rafael Alberto, um dos músicos organizadores do Festival.

Entre os destaques do Festival estão o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais; os spallas Emmanuele Baldini, Pablo de León e Rommel Fernandes, os jovens regentes José Soares e Willian Coelho; o violoncelista, maestro e compositor Jaques Morelenbaum;  o pianista Cristian Budu; o compositor e pianista André Mehmari; o pianista e diretor do projeto Neojiba (BA), Ricardo Castro; a violista e diretora do Festival Ilumina, Jennifer Stumm; o oboísta e maestro Alex Klein; o músico e crítico musical Sidney Molina.

Conheça toda a programação do Festival Acadêmico Filarmônica no site: http://fil.mg/festival

Para os interessados em ser apenas ouvintes, as inscrições seguem até o dia 2 de outubro.

As atividades abertas, que não precisam de inscrição, como concertos e mesas-redondas, serão transmitidas pelo canal da Filarmônica no YouTube: http://fil.mg/youtube

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Vale e conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Na Academia Virtual Filarmônica, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tem como parceiro o Projeto Vale Música, uma importante iniciativa da Vale que amplia e fortalece a formação de crianças, adolescentes e jovens para a música de concerto no Brasil. Toda a programação educacional da Orquestra tem o apoio do programa Amigos da Filarmônica.

Academia Virtual da Filarmônica de Minas Gerais
Enquanto ação educacional, neste período de distanciamento social, foi criada a Academia Virtual da Filarmônica de Minas Gerais. Músicos da Filarmônica de Minas Gerais têm oferecido aulas gratuitas para alunos de instituições públicas de ensino musical e de grupos musicais. O projeto Academia Virtual atende 296 alunos de 14 instituições em aulas individuais, aulas coletivas e masterclasses, todas realizadas em meio digital por musicistas da Orquestra.

“Dentre as ações mais bem-sucedidas que vimos fazendo em meio digital, neste forçado hiato de nossas atividades presenciais, destaca-se a Academia Virtual, idealizada para transmitir a experiência e ensinamentos de nossos músicos a jovens instrumentistas de Minas Gerais e de algumas outras partes do Brasil. Essa demanda, tornada tão evidente pela maneira como jovens músicos têm recebido a proposta, nos possibilitará estender nossa atuação na área educacional, a fim de maximizar a capacitação que os membros da Filarmônica oferecem a grupos de jovens músicos tão necessitados de uma instrução de qualidade”, explica o maestro Fabio Mechetti.

26 de setembro | sábado, 18h | ao vivo no canal da Filarmônica no YouTube e na Rede Minas de Televisão
Fora de Série
BEETHOVEN     Três Equali, WoO 30
Mark John Mulley, trombone
Diego Ribeiro, trombone
Wagner Mayer, trombone
Renato Lisboa, trombone baixo
BEETHOVEN     Quarteto de cordas nº 6 em Si bemol maior, op. 18
Rodrigo de Oliveira, violino
Gideôni Loamir, violino
Gerry Varona, viola
Philip Hansen violoncelo

BEETHOVEN     Marcha em Si bemol maior, WoO 29
Marcus Julius Lander, clarinete
Ney Franco, clarinete
Catherine Carignan, fagote
Francisco Silva, fagote
Evgueni Gerassimov, trompa
Lucas Filho, trompa

BEETHOVEN     Sexteto em Mi bemol maior, op. 71
Marcus Julius Lander, clarinete
Ney Franco, clarinete
Catherine Carignan, fagote
Francisco Silva, fagote
Evgueni Gerassimov, trompa
Lucas Filho, trompa
27 de setembro | domingo, 11h | no canal da Filarmônica no YouTube
Filarmônica em Câmara

MARTINU
Três Madrigais
Rommel Fernandes, violino
Nathan Medina, viola

PASCULLI
Homenagem a Bellini
Clémence Boinot, harpa
Israel Muniz, corne inglês

DAUPRAT
Sonata para trompa e harpa em Fá maior, op. 3
Alma Maria Liebrecht, trompa
Clémence Boinot, harpa

SCHUBERT
Trio para cordas em Si bemol maior, D. 471
Ana Paula Schmidt, violino
Luciano Gatelli, viola
Camila Pacífico, violoncelo
1º de outubro| quinta-feira, 20h30 | ao vivo no canal da Filarmônica no Youtube
Maratona Beethoven
Quarteto de cordas nº 2 em Sol maior, op. 18
Luka Milanovic, violino
Jovana Trifunovic, violino
João Carlos Ferreira, viola                        
Eduardo Swerts, violoncelo
Quarteto de cordas nº 3 em Ré maior, op. 18
Ana Zivkovic, violino
Roberta Arruda, violino
Luciano Gatelli, viola                  
Emília Neves, violoncelo
José Soares, regente
A Grande Fuga em Si bemol maior, op. 133 (versão Weingartner)

Equipamentos da Secult garantem reabertura com até 50% de sua capacidade máxima e seguirão rígidos protocolos de segurança e saúde.

Com a entrada de municípios mineiros nas ondas amarela e verde do Plano Minas Consciente, museus, galerias, salas de espetáculo e teatros geridos pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e a ela vinculados já têm data para a reabertura de suas portas ao público: 3 de novembro.

Um rígido protocolo de segurança está sendo implantando para garantir o retorno seguro das atividades presenciais, que estavam suspensas há cerca de sete meses. As medidas de saúde e segurança para a reabertura estão sendo estabelecidas de acordo com as características específicas de cada espaço. Os equipamentos sob gestão de parceiros, como alguns espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, por exemplo, têm autonomia sobre o retorno do atendimento presencial e isso está sendo avaliado caso a caso.

No interior, os museus sob administração estadual são Casa Alphonsus de Guimaraens (em Mariana), Casa Guignard (em Ouro Preto) e Casa Guimarães Rosa (em Cordisburgo). A reabertura de cada um deles depende do avanço das ondas do programa Minas Consciente e também da liberação das prefeituras, mas, por enquanto, está prevista para o dia 3 de novembro nas três cidades. A Biblioteca Estadual e o Arquivo Público Mineiro ainda não estão autorizados a reabrir por parte de decreto municipal.

“Estamos comemorando a volta das exposições, espetáculos e museus do Sistema Estadual de Cultura. Essa reabertura tem sido bastante aguardada pelo público e por toda equipe. Importante ressaltar que tudo está sendo conduzido com segurança e respeito aos protocolos do Minas Consciente para que o público possa vivenciar novas e inesquecíveis experiências culturais com total segurança”, aponta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

O secretário destaca também que, durante os meses de paralisação das atrações presenciais, foram feitas adequações na programação dos espaços culturais sob gestão do Estado, para garantir a oferta de atividades virtuais e diversificadas para o público.

Protocolos de funcionamento

Além da abertura com até 50% da capacidade do atrativo, os espaços da Secult irão estabelecer a ocupação das áreas com distanciamento de 2 metros entre as pessoas. Haverá avaliação a cada 21 dias para ampliação do limite de participantes das atividades. 

Os protocolos possuem especificidades dependendo do tipo de local, assim, para a ocupação em teatros e espaços de espetáculos haverá marcação de assentos; já para museus haverá limitação de um visitante a cada 5m², agendamento prévio, além da habitual obrigatoriedade do uso de máscara e da utilização de álcool em gel.

Como forma de alcançar um público mais amplo, as atividades e ações virtuais devem continuar nestes espaços, ou seja, haverá uma programação híbrida, parte presencial, parte on-line.

Inauguração de mostra no Palácio das Artes

Uma exposição inédita e gratuita marca a reabertura do Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secult, também no dia 3/11. A Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard recebe obras dos cinco artistas contemplados com o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça. A entrada do público seguirá as diretrizes do protocolo Minas Consciente, com horário reduzido, distanciamento social, higienização e demais medidas sanitárias.

A exposição faz parta da 7ª edição da maior premiação das artes visuais do Brasil, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A seleção de obras à disposição do público mineiro contará ainda com trabalhos da artista Anna Bella Geiger, grande expoente da primeira geração de artistas conceituais latino-americanos e uma das artistas mais importantes do Brasil no século 20, que é homenageada nesta edição do Prêmio.

A galeria contará com sinalização nas áreas externas e internas para garantir distanciamento mínimo de 2 metros entre qualquer pessoa dentro do estabelecimento. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório.

Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público e serão disponibilizados tapetes para a limpeza de sapatos, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Além disso, a entrada de sacolas, mochilas e afins não será permitida para diminuir a contaminação dos espaços.

Serão permitidos até 12 visitantes por vez na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, que deverão seguir recomendações como evitar conversar, manusear o telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; higienizar as mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar a galeria caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

Durante a primeira fase de retomada, a visitação de escolas e atividades educativas serão suspensas e só retornarão quando houver sinalização de estabilização da pandemia pelo Estado de Minas Gerais.

Confira os horários de funcionamento dos espaços, que têm reabertura a partir de dia 3/11

Museus da Secult

Centro de Arte Popular (BH): de terça a sexta, das 12h às 19h. Sábados e domingos, das 11h às 17h

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (Mariana): de terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados e domingos, de 9h às 15h. *O Museu ficará fechado no último domingo do mês.

Museu Casa Guignard (Ouro Preto): de terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados e domingos, de 9h às 15h. *O Museu ficará fechado no último domingo do mês.

Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo): de terça a domingo, das 12h às 17h. *O Museu ficará fechado no último domingo do mês.

Museu dos Militares Mineiros: de segunda a sexta, das 12h às 17h. O Museu fica fechado aos sábados e domingos.

Museu Mineiro: de terça a sexta, das 12h às 19h. Sábados e domingos, das 11h às 17h.

 

Fundação Clóvis Salgado 

Palácio das Artes:

Exposição do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça
De 3 de novembro de 2020 a 24 de janeiro de 2021
Visitação: quinta a domingo (12h às 20h de quinta a sábado e 16h às 20h aos domingos)
Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte
Entrada franca 

CâmeraSete: de quinta a sábado, das 12h às 20h.

Patrimônio de Minas e importante atrativo turístico de Pirapora e região, embarcação passará por reforma no valor de R$3,7 milhões

Uma das últimas embarcações movidas a lenha no mundo vai voltar a navegar nas águas do Rio São Francisco, em Minas Gerais. O governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforçaram o compromisso pela recuperação do vapor Benjamim Guimarães durante visita à Pirapora, região norte de Minas, nessa quinta feira (17/9). Em parceria com o Ministério do Turismo, serão investidos R$ 3,7 milhões na recuperação da embarcação.

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O governador destacou a importância do Benjamim Guimarães para a região e o turismo mineiro. “O turismo em Minas Gerais é muito importante, nós temos as cidades históricas, temos os parques naturais, os lagos, nossa gastronomia, e sabemos que Pirapora, pelo Rio São Francisco, tem o Benjamim Guimarães como um grande atrativo. Conseguimos esta verba com o governo federal para que o mesmo seja restaurado e volte a operar”, afirmou o governador.

Construída em 1913, a embarcação é tombada pelo patrimônio estadual desde 1985 e é uma das últimas no mundo, como ressaltou o secretário da Secult, Leônidas Oliveira. “O Vapor Benjamim Guimarães tem sua história relacionada diretamente com o processo de implantação da navegação comercial no rio São Francisco entre a segunda metade do século 19 e meados do século 20, participando como referência fundamental na paisagem do rio e na memória cultural coletiva local, regional e nacional”, reforçou o secretário.

O Benjamim Guimarães foi, durante décadas, o meio de transporte usado para levar cargas e passageiros no trecho entre Pirapora e Juazeiro, na Bahia. Com capacidade para transportar até 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros, o vapor mantém suas características originais, mas está desativado desde 2015, por recomendação da Capitania dos Portos, devido às más condições.

Além do governador e do secretário de Cultura e Turismo, participaram da visita ao Benjamim Guimarães, em Pirapora, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o chefe do Gabinete Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Osvaldo de Souza Marques, deputados, prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Restauração
A ação de reforma e restauração da embarcação Vapor Benjamim Guimarães está em processo licitatório e teve o seu edital lançado em junho de 2020 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Os recursos foram viabilizados a partir de convênio firmado pelo Ministério do Turismo, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O valor total é de R$3.700.000,00, dos quais R$74.000,00 devem ser aportados pelo Iepha-MG como contrapartida. O convênio foi assinado em 20/12/2019 e tem a vigência até 14/06/2022.

O edital para empresas interessadas enviarem as propostas está aberto até 30 de setembro no site do iepha. A expectativa é contratar a ganhadora do certame ainda este ano. A execução da obra está prevista para ocorrer no prazo de 06 a 08 meses, conforme cronograma do Convênio e do projeto executivo contratado pelo Iepha-MG, contados a partir da conclusão do processo licitatório e assinatura do contrato.

O projeto executivo realizado para levantamento das obras e serviços e necessários para restaurar o vapor Benjamim Guimarães custou cerca de R$200 mil aos cofres do governo do Estado e prevê diversos reparos como explica Michele Arroyo, presidente do Iepha. “As obras implicam na substituição total do casco do vapor, principal motivo de interdição pela Marinha. Além disso, será feita a restauração do motor e da parte superior do Benjamim Guimarães, que é toda em madeira – o que inclui reparos, também, no mobiliário. Nossa expectativa é de que, em um ano, ele volte às águas dos rios mineiros para fazer, pelo menos, o percurso entre Pirapora e Barra do Guaicuaí, que é onde se encontram o Rio São Francisco e o Rio das Velhas, dois tradicionais cursos d’água em Minas Gerais”, explicou Michelle.

Fotos: Pedro Gontijo / Imprensa MG

Bate-papo com o compositor Luiz Henrique Garcia e o músico Telo Borges aborda a história do bairro e sua relação com a formação artística dos músicos

O bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, completa 120 anos em 2020. Cenário de diferentes paisagens urbanas, experiências estéticas, inspirações artísticas, socialização, a região sempre influenciou músicos e artistas, em especial o movimento musical conhecido como Clube da Esquina. Tais temáticas serão abordadas pela Casa Fiat de Cultura no Encontros com Patrimônio “Santa Tereza e Clube da Esquina: Canção, Cidade e Memória”, a ser realizado no domingo, 25 de outubro, das 11h às 12h30. Os convidados para o bate-papo online são o compositor Luiz Henrique Garcia e o músico Telo Borges, que conversam com a historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério. A transmissão será ao vivo, com retirada gratuita de ingressos pela Sympla.

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A história do bairro Santa Tereza se mistura à da própria BH. No final do século 19, a Fazenda Boa Vista foi desapropriada pela Comissão Construtora da Capital. Nesta região, estabeleceram-se os bairros Floresta, Horto, Sagrada Família e Santa Tereza, que acompanhou o crescimento da cidade, especialmente depois de 1937, quando foram construídas a Praça Duque de Caxias e a Igreja Matriz.

A historiadora Ana Carolina Ministério vai contar um pouco mais sobre o nascimento e o desenvolvimento do bairro, além do processo de tombamento do Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte e de como a participação ativa da comunidade, que integra a associação de bairro e o Movimento Salve Santa Tereza contribui para preservar a região. Ela destaca que compreender essa história e os aspectos patrimoniais “ajudam a desenvolver uma consciência voltada para a valorização do território, de suas memórias, usos e práticas culturais”.

Em seguida, o historiador Luiz Henrique Garcia, que também é autor do blog Massa Crítica Música Popular, vai falar sobre a relação entre o patrimônio cultural e o espaço urbano, a partir do conceito de lugar e de como a música popular participa, conferindo sentido ao espaço da cidade, mas também se tornando, ela própria, um ponto de referência a partir do qual as pessoas se sentem participantes desse espaço, usando, como exemplo, o Clube da Esquina. “A partir do Clube, o bairro influencia o cenário da cidade, do estado, do país e até do mundo. Participa, ativamente, da construção de um imaginário sobre o bairro, associado à música, à boemia, a formas de convivência das pessoas”, destaca.

Para encerrar, o músico Telo Borges vai falar sobre a história do Clube da Esquina e sua relação com o Santa Tereza e Belo Horizonte. “Por ser um bairro tradicionalmente boêmio e intimista, com bela vista da Serra do Curral, o Santa Tereza sempre trouxe inspiração para movimentos musicais e artísticos e, até hoje, continua sendo uma referência para novas gerações”, conta Telo Borges.

O Encontros com o Patrimônio “Santa Tereza e Clube da Esquina: Canção, Cidade e Memória” é realizado pela Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio de Fiat Chrysler Automóveis (FCA) e Banco Safra. A palestra conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além de apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Expresso Nepomuceno.

Ana Carolina Ministério, historiadora e educadora da Casa Fiat de Cultura
Responsável pelo Núcleo de Pesquisa e Mediação em Arte, Cultura e Patrimônio da Casa Fiat de Cultura. É bacharel licenciada em História e especialista em Produção e Crítica Cultural, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), especialista em Cultura e Arte Barroca, pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e mestra em Artes pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Luiz Henrique Garcia, historiador e compositor
Graduado, mestre e doutor (2007) em História pela FAFICH/UFMG, Luiz Henrique Assis Garcia coordenou, por 8 anos, o setor de pesquisa do Museu Histórico Abílio Barreto. Com 20 anos de carreira no ensino superior, é professor do curso de graduação em Museologia e do PPG em Ciência da Informação na ECI/UFMG. É um dos coordenadores do Núcleo de Estudos Interdisciplinares do Patrimônio Cultural (ESTOPIM) e do Grupo de Estudos Som e Museologia (SOMMUS). É membro da seção latino-americana da IASPM, maior agremiação internacional de estudos sobre Música Popular. Edita o blog Massa Crítica Música Popular. É também compositor, e escreve letras de canções, algumas já gravadas por parceiros como Pablo Castro, Kristoff Silva, Makely Ka, Raul Mariano e Maurício Ribeiro.

Telo Borges, músico do Clube da Esquina
Instrumentista, cantor e compositor brasileiro, Telo Borges é irmão dos músicos Lô Borges e Márcio Borges, e um dos artistas do movimento chamado Clube da Esquina. Começou a estudar piano aos 13 anos de idade e, aos 14, compôs a música “Voa Bicho”, em parceria com o irmão Márcio Borges. A primeira canção composta por Telo foi gravada, anos mais tarde, por Milton, e fez parte da trilha sonora da novela “Chocolate com pimenta”, da Rede Globo. Por mais de 15 anos, integrou as bandas de Beto Guedes, Lô Borges e Flávio Venturini. De 2003 a 2008, como tecladista, vocalista e violonista, integrou a banda de Milton Nascimento, se apresentando várias vezes por toda a Europa, pelo Japão e pela África, participando do CD e do DVD Pietá, de Milton. Ganhou o Grammy Latino de melhor canção brasileira, em 2003, com “Tristesse”, parceria de Telo e Milton. É o único compositor de Belo Horizonte a ter um Grammy e único, também, do Clube da esquina, além de Milton Nascimento.

Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar as mais prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braile e atendimento em libras.Atualmente, 50 mostras de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 14 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico.A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 2,7 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 550 mil participaram de suas atividades educativas.

SERVIÇO

Encontros com Patrimônio online – mês de agostoSanta Tereza e Clube da Esquina: Canção, Cidade e Memória
25 de outubro, das 11h às 12h30 - Bate-papo virtual
Evento gratuito, com inscrição pela Sympla: http://bit.ly/SantaTerezaClubedaEsquina 

Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG 

Informações (31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
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facebook.com.br/casafiatdecultura
Instagram: @casafiatdecultura
Twitter: @casafiat
www.circuitoculturalliberdade.com.br 

Publicação que celebra a produção literária mineira durante três séculos será lançada na próxima terça-feira, 22 de setembro, por meio de plataforma online

O BDMG Cultural promove, virtualmente, o lançamento do livro Literatura Mineira: Trezentos Anos no dia 22 de setembro, às 15h, por meio do canal do Youtube.com/BDMGCultural. O evento será transmitido diretamente do Auditório do BDMG, seguindo todas medidas de segurança sanitárias, com a participação do vice-governador do Estado de Minas Gerais, Paulo Brant; do presidente do BDMG, Sérgio Gusmão; da diretora-presidente do BDMG Cultural, Gabriela Moulin; do jornalista Rogerio Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras e idealizador do projeto do livro; do professor e organizador da publicação, Jacyntho Lins Brandão; além da escritora Júlia Medeiros, que fará a leitura de poemas de escritores mineiros de diferentes períodos históricos. 

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Organizado pelo professor emérito da UFMG Jacyntho Lins Brandão, o livro Literatura Mineira: Trezentos Anos é uma obra para celebrar os 300 anos da fundação de Minas Gerais, de maneira reflexiva e instigante, a rica produção literária de Minas Gerais e os muitos escritores e escritoras que ganharam o Brasil e o mundo com suas histórias e legaram obras fundamentais para nosso entendimento como país.

Os ensaios presentes na publicação compõem um admirável painel da produção das letras de Minas Gerais, do século 18 ao 21, em uma original configuração que tanto contempla o eixo cronológico da periodização literária quanto efetua pertinentes recortes temáticos, abertos a temas e problemas nem  sempre devidamente considerados por nossa historiografia tradicional, a exemplo, entre outras, da literatura indígena, da infantojuvenil e da marginal. 

Em Literatura mineira: trezentos anos, o leitor encontra muito mais do que a história das diversas literaturas de Minas. É um livro para nos havermos com palavras, versos, prosas, histórias e linguagens que atravessam por obras como a de Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Cláudio Manuel da Costa, Bernardo Guimarães e Ana Martins Marques e tantos outros. 

O livro está será distribuído, gratuitamente, para bibliotecas do sistema público de Minas Gerais, além de disponibilizado no site do BDMG Cultural, NESTE LINK

Serviço 
Lançamento do livro Literatura Mineira: Trezentos Anos 
Quando: 22 de setembro, às 15h 
Onde: Live no canal do Youtube do BDMG Cultural

Série especial ocorre no Youtube e apresenta dez vídeos com músicos que venceram o Prêmio BDMG Instrumental. Artistas apresentam suas obras e conversam com a jornalista Patrícia Palumbo

De 23 de outubro a 18 de dezembro de 2020, o BDMG Cultural realiza a Mostra BDMG Instrumental como parte de comemoração dos 20 anos do reconhecido Prêmio BDMG Instrumental. Dez músicos que conquistaram a premiação nestes anos de realização apresentam suas músicas e conversam com a jornalista e radialista Patrícia Palumbo. Os episódios serão disponibilizados semanalmente, às sextas-feiras, no Youtube.com/BDMGCultural.

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A Mostra BDMG Instrumental convida os artistas Antonio Loureiro, Cléber Alves, Deangelo Silva, Luísa Mitre, Lucas Telles, Marcela Nunes, Rafael Martini, Guanduo, Alexandre Andrés e Thiago Delegado. A série estreia nesta sexta, 23 de outubro, com um bate-papo musical com o compositor e violonista Thiago Delegado, um dos músicos contemplados no Prêmio BDMG Instrumental de 2011. 

"A Mostra BDMG Instrumental é um projeto muito especial para o BDMG Cultural e, acredito, também para a música instrumental mineira. Em 2020, deveríamos ter lançado a 20a edição do Prêmio BDMG Instrumental. A pandemia do Covid-19 levou esta edição comemorativa para 2021 e decidimos revisitar as histórias que marcaram o Prêmio nessas duas últimas décadas. Convidamos a jornalista e grande conhecedora de música, Patrícia Palumbo, e também dez músicos que ganharam o Prêmio para falarmos não só sobre o programa, mas sobre a criação em música, os processos dos artistas e a cultura musical brasileira. O resultado que o público verá com um novo programa a cada semana é uma prosa boa de se ouvir, uma aula para compartilhar conhecimento e uma celebração da música instrumental mineira", explica Gabriela Moulin, diretora-presidente do BDMG Cultural.  

A jornalista e radialista Patrícia Palumbo, mediadora dos encontros virtuais da Mostra Instrumental BDMG, avalia a premiação. "O Prêmio BDMG Instrumental é importantíssimo. Eu tenho acompanhado os artistas que têm ido ao Sesc Instrumental Brasil, como parte da premiação, e posso ver a evolução desses músicos com o passar dos anos. Sem dúvida alguma, a cena instrumental mineira se beneficia desse ambiente de fomento e que proporciona e provoca encontros e realização de composições e arranjos. Pelos depoimentos que tenho colhido nesses anos todos de parceria, vejo o tamanho dessa iniciativa e até onde ela chega. As pessoas se movimentam em torno da premiação. Uma cena toda se forma e se alimenta em torno do Prêmio BDMG Instrumental. A longevidade de 20 anos é uma coisa maravilhosa", ressalta a jornalista.  

Os encontros musicais estão sendo gravados à distância, em videochamadas, por conta da pandemia da Covid-19, diretamente da casa dos músicos e da Patrícia Palumbo. "Essa experiência de gravar a celebração de 20 anos do Prêmio BDMG Instrumental com artistas que passaram pela premiação tem sido deliciosa. Mesmo que virtualmente, são encontros muito particulares dentro da minha casa e dentro da casa dos artistas. É muito confortável e muito íntimo. A gente conversa deliciosamente e abertamente sobre os processos de composição e sobre a experiência de participar do Prêmio. Encontrar com esses músicos em 2020, no meio dessa situação que o Planeta está vivendo, e ver que são artistas que seguem inquietos, produzindo e se encontrando de um jeito ou de outro, fazendo suas músicas, me deixou muito feliz", completa a jornalista. 

Serviço
Mostra Instrumental BDMG Instrumental
Período: 23 de outubro a 18 de dezembro de 2020
Onde: Youtube.com/BDMGCultural

Minas Gerais é o primeiro estado brasileiro a desenvolver o tema como política pública

A revisão do Plano Estadual de Gastronomia Mineira (PEGM) está em sua fase final de elaboração: nesta quinta-feira (17/9), o grupo gestor do PEGM se reuniu, por videoconferência, para as tratativas finais da entrega da versão final do documento, que detalha as propostas e diretrizes do plano. Assim que finalizado, o plano passará, ainda, por uma rodada de apresentações junto a diversos parceiros e entidades. Está em planejamento, também, uma consulta pública para receber contribuições da sociedade civil.

A expectativa é de que, ainda esse ano, seja lançado o plano que prevê iniciativas para o período de 2021 a 202 e que confirma a gastronomia como um importante vetor de desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais.  Coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o comitê gestor do PEGM é dividido em cinco grupos de trabalhos: Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira; Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva; Inovação e Pesquisa; Gastronomia e Cultura Alimentar e Promoção, Divulgação e Internacionalização da Gastronomia Mineira.

Durante a reunião virtual foram apresentadas as atividades de cada grupo desde o último encontro, em agosto deste ano, os ajustes necessários de cada um deles para a elaboração da primeira versão do documento e a discussão de prazo para entregas. A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, falou sobre o desenvolvimento do trabalho para elaboração do plano até então e sobre a importância do monitoramento constante para atualizações e adaptações ao cenário da gastronomia no estado como um todo.

“Nós somos o primeiro estado a trabalhar a gastronomia como política pública e isso é uma imensa satisfação. A construção que tivemos e estamos tendo é totalmente coletiva, fundamentada naquilo que entendemos que é necessário para a gastronomia de Minas Gerais e toda sua cadeia produtiva. Por isso, tornar tangível todo esse desenvolvimento e interlocução, ainda mais em um ano tão incomum e desafiador como 2020 deve ser  motivo de muita satisfação para todos. Sabemos que a gastronomia foi um setor muito afetado pela pandemia, seja por bares e restaurantes, seja por pequenos produtores, e por isso entendo que finalizar esse plano também é uma entrega para a sociedade. É preciso muita clareza para sabermos que a gastronomia está em constante processo de transformação e, por isso,   o monitoramento  é uma das principais condições para aprimorar o plano à medida em que ele for colocado em prática.”, finalizou a subsecretária.

Trabalho em conjunto
Uma das gestoras e integrantes do grupo “Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva” e representante do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Minas Gerais (Senac-MG), Vani Fonseca Pedrosa, apresentou propostas de ampliação da cadeia produtiva da gastronomia e também elogiou o processo de condução da construção do Plano Estadual da Gastronomia Mineira. “Avançamos muito desde quando surgiu a ideia de criar o plano e vejo que, mais do que entregar um registro do que foi elaborado durante todo esse tempo, vamos mostrar que é possível trabalhar em interlocução com diversas entidades, de diferentes segmentos da economia mineira, em prol de uma causa: o desenvolvimento da gastronomia de Minas Gerais como uma política pública. Se não fosse a visão conjunta, o diálogo entre vários parceiros e a construção coletiva, estaríamos muito longe do que conseguimos até agora”, afirmou Vani.

Grupo gestor do Plano Estadual da Gastronomia Mineira
Participam do grupo a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha); Fundação João Pinheiro (FJP); Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); IMA; Epamig; Emater; Serviço Social Autônomo (Servas); Frente da Gastronomia Mineira (FGM); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Minas Gerais (Senac-MG) e Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG).

Plano Estadual da Gastronomia Mineira
O Plano Estadual da Gastronomia Mineira foi criado em 2018 e prevê atividades em diversas frentes como o desenvolvimento de políticas públicas, a revisão das estratégias já traçadas e o acompanhamento das ações previstas. Todo o trabalho é conduzido de forma multidimensional e interdisciplinar, com observação e incentivos a todos os elos da cadeia produtiva e de forma a levar em conta características sociais, culturais e turísticas relacionadas à dinâmica da produção, ao consumo, aos saberes e modos de fazer, e ao caminho que o alimento percorre da origem à mesa.
São realizadas reuniões regulares entre os membros para revisão e adaptação do PEGM, de acordo com o atual cenário, e a próxima está prevista para o mês de outubro.

Foto: Franciele Xavier (Acervo Secult)

Programação 2020 provoca reflexões sobre a dimensão política dos corpos em tempos de pandemia e incertezas; Mostra Especial é dedicada Carole Roussopoulos, cujo trabalho é marcado pelo feminismo e pelo ativismo em favor dos direitos LGBT

Uma edição totalmente online não é o único desafio da edição 2020 do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte - FestCurtasBH. A programação virtual - toda gratuita - vai exibir 102 filmes, em 9 mostras, série de debates, oficina e atividades artísticas e pretende instigar o público a questionar a dimensão política dos corpos em tempos pandêmicos. O festival, já consolidado no calendário do audiovisual no país, chega a 22º edição e acontece de 23 de outubro ao dia 1º de novembro. A realização é da Fundação Clóvis Salgado e correalizado pela APPA - Arte e Cultura.  

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Para abrigar as ações do 22º FestCurtasBH, o Cine Humberto Mauro prepara o lançamento de sua plataforma própria, intitulada cinehumbertomauroMais. Utilizando uma tecnologia própria e exclusiva, esta ferramenta foi pensada para potencializar a experiência do público na fruição dos filmes e das demais atividades que compreendem a programação do festival ao passo que amplia a democratização e descentralização do acesso. "Neste momento virtual, o cinehumbertomauromais, um projeto que se pretende contínuo em nossa programação anual, reafirma o caráter e o comprometimento público de nossas ações. Realizar o lançamento desta ferramenta na 22ª edição do FestCurtasBH posiciona o Cine Humberto Mauro como uma janela de exibição para o mundo" afirma Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro e coordenador geral do FestCurtasBH. 

A plataforma está disponível no endereço cinehumbertomauromais.com.br. Outras informações estão disponíveis no site Fefstvial, que também vai disponibilizar a programação e a plataforma de exibição http://www.festivaldecurtasbh.com.br/, além do site da Fundação Clóvis Salgado.

Ao longo dos 10 dias de evento, serão exibidas, diariamente, sessões de filmes do Brasil e de mais 34 países, que ficarão disponíveis online durante 48 horas. Debates, conversas e conferências virtuais complementam a programação do festival, conhecido por traçar um panorama sobre a produção, a poética e a inventividade dos filmes que estão sendo realizados no Brasil e em outros países. Uma das novidades desta edição é que as lives vão contar com a participação do público e de realizadores brasileiros e de outros países. As mostras A Vida das Coisas e Corpo Político e a oficina Corpo Crítico dão tom de questões do cinema e terão debates ao vivo com pesquisadores e realizadores.

"Tivemos que adequar a programação aos novos tempos, mas isso trouxe também boas surpresas. Esta edição online é significativa porque conseguimos trazer para o festival pessoas que dificilmente conseguiriam estar aqui. É muito interessante poder levar essa discussão para além de Minas”, destaca a curadora Ana Siqueira.  Ao todo, o festival recebeu 2588 inscrições de 132 países. A realização de um festival de cinema em ambiente virtual possibilitou um maior diálogo com cineastas de outros estados e países, que através de entrevistas exclusivas e debates foram convidados a falar sobre seus processos de criação e produção específicos. Essa articulação conjunta nos dá um panorama consistente sobre o estado da arte da produção mundial no formato curta-metragem. Para o público representa uma amplificação da experiência do FestCurtasBH e cria novos paradigmas para o acesso e a mediação de nossos conteúdos.    

Mostra Especial Carole Roussopoulos  
Ese ano, a programação traz a Mostra Especial dedicada à realizadora franco-suíça Carole Roussopoulos (1945-2009), cujo trabalho é marcado pelo feminismo e pelo ativismo em favor dos direitos LGBT. Uma oportunidade rara de conhecer o trabalho da diretora, que demorou a ser reconhecida pela sua produção e questões identitárias. Uma entrevista-conferência com a curadora, realizadora e pesquisadora francesa Hélène Fleckinger - falada em francês e disponibilizada com legendas em inglês e português - complementa esta mostra. Além disso, estão previstos mais dois debates ao vivo com pesquisadoras brasileiras sobre a obra da cineasta.  

Mostra Competitiva  
A mostra competitiva nas categorias Internacional, Brasil e Minas, já tradicional do festival, vai ser avaliada por um Júri Popular, com premiação no valor de 5 mil reais.  As competitivas Brasil e Minas terão um debate sempre no dia seguinte da sessão, realizado ao vivo, com representantes de cada filme e mediado por um componente da comissão de seleção. As entrevistas dos realizadores internacionais ficarão disponíveis no site. 

Mostras Paralelas 
As mostras Corpo Político e A Vida das Coisas retornam ao festival carregadas pelo peso de uma temporalidade que tem nos provocado sufocamento. A pandemia da Covid-19 tornou ainda mais evidente a dimensão política dos corpos. Diante de um presente que parece tão delimitado, marcado pelo isolamento e falta de ar, os filmes que centram corporeidades oferecem a possibilidade viva de movimento e intervenção.

Parte importante do calendário do festival, as mostras Juventudes, Animação e Infantil apresentam um recorte a partir dos filmes inscritos e selecionados, buscando ampliar o diálogo com o público infantil - com sessões para crianças com idades de 4 a 8 anos -  e com o público jovem em formação, com sessões para 12 a 16 anos.

A mostra Animação exibe obras que se utilizam de diversas técnicas de animação, não necessariamente são obras infantis.

Oficina Corpo Crítico 
A oficina Corpo Crítico aberta ao público mediante as inscrições será ministrada pela   pesquisadora e crítica carioca Kênia Freitas. Ela volta ao festival com seu trabalho consistente na oficina Corpo Crítico 2020 - Experimentações Críticas por um Cinema Implicado. A atividade é formativa e gratuita.    

Esse evento é realizado pela SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA / MINISTÉRIO DO TURISMO, através da LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA, pelo GOVERNO DE MINAS GERAIS / SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS, FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO. Tem a APPA ARTE E CULTURA como co-realizadora. Conta ainda com a CEMIG e UNIMED (viabilizado pelo incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores), como patrocinadores Master e a CODEMGE como patrocinadora OURO.

Serviço:
FestCurtasBH 22.  Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
Data: 23 de outubro até 1 de novembro
Local: cinehumbertomauromais.com.br 
Outras informações: http://www.festivaldecurtasbh.com.br/

Projeto visa apoiar o desenvolvimento do turismo local e regional no período pós pandemia por meio de capacitações online

A união de forças para a retomada dos negócios do setor de turismo em Minas Gerais já mostra resultados: o Capacita Turismo chega em sua terceira rodada de compartilhamento de conhecimento neste mês de setembro e, desde julho, já qualificou cerca de 750 profissionais da cadeia produtiva do turismo.

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O projeto Capacita Turismo é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG) e do Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de MInas Gerais (Sistema Fecomércio-MG), que incluiu o apoio do Serviço Social do Comércio (Ses-MG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-MG).

Para a superintendente de Políticas de Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, o Capacita Turismo é o resultado do constante diálogo da pasta com as entidades e profissionais do turismo para elaborar estratégias conjuntas de enfrentamento da crise causada pela pandemia. De acordo com ela, todo o setor se envolveu em esforços mútuos para amenizar os impactos sofridos em toda a cadeia produtiva.

“Sabemos que o turismo foi um dos setores mais prejudicados com o isolamento social, mas será também um dos grandes responsáveis pela retomada econômica do Estado. Por isso é tão importante a união de todo o setor para capacitar os profissionais e os pequenos negócios para que eles estejam aptos para este período, que vai exigir muitas adaptações em função de protocolos de segurança sanitária exigidos e também do perfil dos viajantes, que podem ficar mais exigentes quanto à segurança dos destinos e locais visitados. Estamos satisfeitos com os resultados do Capacita Turismo até agora, e esperamos que mais e mais qualificações sejam realizadas até o final do ano”, ressaltou Flávia.

Conteúdos
Sempre com abordagens em torno do tema "Turismo e Negócios", os encontros online são voltados ao desenvolvimento do turismo local e regional por meio da capacitação de profissionais e pequenos negócios. Em julho, mês de lançamento do projeto, o assunto foi “Preparação para retomada pós-pandemia”; em agosto, a qualificação foi voltada para guias de turismo e condutores, com discussão voltada para inovação e boas práticas nas atividades destes profissionais; em setembro, o tema debatido foi “Redes de Negócios e Parcerias”.

Para outubro, a capacitação terá foco em “Criação de produtos, roteiros e participação em rodadas e feiras de negócios”. Em novembro, o debate acontece com o tema “Turismo e Diversidade – LGBT e Acessbilidade” e, em dezembro, a previsão é de que aconteça a Retrospectiva Capacita e Perspectivas 2021.
As datas dos próximos encontros, que são abertos a quem se interessar, serão divulgadas em breve nos sites da Secult, Sebrae-MG, Fecitur e Fecomércio.

Todo o conteúdo já discutido está disponível nestes links:
http://oferta.sebraemg.com.br/capacita-turismo
https://www.youtube.com/channel/UCkM2QcOqysch37mGzdYOYww

*Acessível em libras

O Programa Bandas de Minas tem o objetivo de incentivar e valorizar um dos principais elementos da identidade cultural mineira. A doação de instrumentos de sopro, metal e percussão às corporações musicais civis contribui para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas ganham duas apresentações gratuitas das Bandas Civis, em formato de concerto didático. A contrapartida do Edital mostra como o programa alia a valorização da cultura tradicional à educação.

Guardiãs de uma tradição de longa data, as bandas possuem a importante missão de alegrar as comemorações cívicas e religiosas das cidades mineiras, além de promover a música popular brasileira. De modo espontâneo, organizam-se verdadeiras escolas de música em torno dessas corporações, onde comunidades e famílias inteiras têm a oportunidade de exercitar talentos e descobrir vocações artísticas transmitidas há várias gerações.

Como forma de incentivo à difusão da música, nas últimas edições aconteceu também a cerimônia para entrega dos instrumentos doados, em que foram selecionadas bandas através do Edital de Encontro de Bandas. Este teve por objetivo selecionar seis bandas de música que se apresentaram no Encontro de Bandas, integrando as ações da edição 2015 do Programa. A proposta do Encontro de Bandas é incentivar a integração, o desenvolvimento e o fortalecimento de laços entre as corporações musicais mineiras entre si e o público, proporcionando à sociedade evento artístico relevante e representativo da identidade cultural de Minas Gerais.

 

EDITAL 2017:

EDITAL 2015:

Em 2020, a Primavera de Museus chega à sua 14ª edição e ocorrerá no período de 21 a 27 de setembro

Os sete museus que compõem a Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) participam da 14ª edição da Primavera de Museus, com a produção e exibição de vídeos em suas redes sociais, com o tema “Eu, museu – nos bastidores dos museus da Secult”. São eles: Museu Mineiro, Museu dos Militares Mineiros e Centro de Arte Popular, em Belo Horizonte, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, o Museu Casa Guignard em Ouro Preto e o Museu Casa Guimarães Rosa em Cordisburgo.

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A Primavera de Museus é uma ação de promoção proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que une instituições museológicas de todo o território nacional, durante uma semana, com atividades que giram em torno de um tema comum. Neste ano de 2020 o IBRAM convida os museus para uma semana de atividades desenvolvidas no ambiente da rede mundial de computadores com o tema “Mundo Digital: Museus em transformação”.

A ação ocorre anualmente no início da primavera e tem como principais objetivos: promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros; aumentar o público visitante; intensificar a relação dos museus com a sociedade e promover uma integração entre as instituições museológicas.
Ação “Eu, museu – nos bastidores dos museus da Secult”
A ação “Eu, museu – nos bastidores dos museus da Secult” tem como referência a obra “Eu, robô” do escritor russo Isaac Asimov (1920-1922), publicado em 1939. A obra de ficção-científica se passa em um futuro distópico, em que a Terra é dominada por máquinas e por sistemas de inteligência artificial.

Esse contexto, não muito diferente do tempo presente, se relaciona com a temática proposta IBRAM, “Mundo Digital: Museus em Transformação”. Assim, numa ação conjunta dos museus da Secult, serão produzidos e publicados nas redes sociais vídeos exibindo os bastidores dos museus, com ênfase especial nas pessoas que estão por detrás das ações ofertadas aos visitantes da instituição: seus funcionários.

A ação tem em vista a valorização dos profissionais que atuam nos museus. Em um mundo eminentemente digital, dominado por redes sociais, algorítmos, sistemas de inteligência artificial e um enorme arsenal de aparelhos eletrônicos que visam facilitar a vida, se faz necessário valorizar o elemento humano.
As postagens acontecerão no seguinte cronograma: terça-feira (22/09) no Centro de Arte Popular e no Museu Casa Guignard; quarta-feira (23/09) no Museu Mineiro; quinta-feira (24/09) no Museu Casa Guimarães Rosa; e na sexta-feira (25/09) nos Museu Casa Alphonsus de Guimaraens e Museu dos Militares Mineiros.
 
Serviço
14ª Primavera de Museus
Data: 21 a 27 de setembro de 2020
Museu Mineiro
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro/

Museu dos Militares Mineiros
Facebook: https://www.facebook.com/museudosmilitaresmineiros/
Instagram: https://www.instagram.com/museudosmilitaresmineiros/

Centro de Arte Popular
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/

Museu Casa Alphonsus de Guimarães
Facebook: https://www.facebook.com/museualphonsusdeguimaraens/
Instagram: https://www.instagram.com/museualphonsus/

Museu Casa Guignard
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguignard.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museucasaguignard/

Museu Casa Guimarães Rosa
Facebook: https://www.facebook.com/museucasaguimaraesrosa.mg/
Instagram: https://www.instagram.com/museuguimaraesrosa/

Objetivo é apoiar a recuperação da cadeia produtiva do turismo por meio de informações confiáveis e atualizadas; ferramenta é intuitiva e de fácil manuseio

Em continuidade às iniciativas de monitoramento da evolução dos efeitos da pandemia de Covid-19 nas atividades associadas ao turismo, o Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) disponibiliza, em seu site, o painel interativo para acompanhamento da retomada gradual e segura das atividades do setor no estado. A ferramenta permite cruzar dados diversos para compreender o retorno gradual dos empreendimentos turísticos, sempre em consonância com o plano Minas Consciente.

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As consultas podem ser realizadas por município ou por Instância de Governança Regional (IGR), e as informações disponíveis são, entre outras, as ondas de retomada em que cada local se encontra; as atividades associadas ao turismo permitidas nas ondas; a situação cadastral dos guias de turismo no Cadastur e o número de selos do Turismo Responsável* emitidos por município, por IGR, por setor de atuação e pelos receptivos que integram o programa Minas Recebe, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). Para quem tiver dificuldades ao acessar ou fazer consultas, o painel apresenta instruções de uso.

A coordenadora do OTMG, Julia Boroni, explica que o painel interativo tem como finalidade apoiar a recuperação do setor e apoiar a tomada de decisões de entidades públicas e privadas ligadas ao turismo por meio do monitoramento do movimento de retomada. “Ao tornar disponíveis as informações de forma regionalizada, o Observatório torna-se fonte confiável e transparente de dados para municípios e Instâncias de Governança Regionais. A ferramenta é fácil, intuitiva e ágil e as informações são constantemente atualizadas”, pontuou Julia.

Para acessar o painel interativo de acompanhamento das atividades de retomada gradual e segura do turismo, clique AQUI. A atualização dos dados é realizada às sextas-feiras.

* O selo Turismo Responsável é uma iniciativa do Ministério do Turismo apoiada pela Secult.

Edital prevê seleção para ações de fortalecimento e estímulo do turismo e da cultura; atividades são direcionadas aos 23 municípios impactados pelo rompimento da Barragem B1, da Mina do Córrego do Feijão

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) darão início ao processo de contratação temporária de 23 profissionais para atuar em ações coordenadas pelo Comitê Gestor Pró-Brumadinho nos municípios diretamente impactados pelo rompimento da Barragem B1, da Mina do Córrego do Feijão, ocorrido em janeiro de 2019.

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A ação é fruto de acordo judicial firmado entre o Governo de Minas e a mineradora Vale S.A., responsável pelo reservatório. Os profissionais passarão por processo seletivo realizado pelo Estado e todos os custos da contratação e pagamento de salários serão ressarcidos pela empresa. O edital foi publicado nesta quinta-feira (17/9), no Diário Oficial de Minas Gerais, e as inscrições estarão abertas de 23/9 a 2/10. O Edital, com todas as especificidades, pode ser acessado neste link.

Os profissionais contratados poderão atuar em projetos de fortalecimento do turismo e de equipamentos culturais, valorização e preservação da memória cultural das localidades atingidas e ameaçadas por barragens, ampliação do acesso a cursos de ensino a distância em temas de turismo e cultura voltados a profissionais destas regiões, dentre outros.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a contratação temporária irá reforçar e dinamizar o trabalho técnico da Secult, contribuindo nas ações de reparação aos danos causados com o rompimento da barragem na região de Brumadinho. “É essencial investir na preservação, registro e divulgação da memória dos municípios atingidos, para potencializar seus valores e características próprias e também para que o desastre não seja esquecido. Por outro lado, também são importantes as ações que tenham foco no turismo como ativo de reestruturação local, como a qualificação e capacitação dos atores do turismo nas áreas afetadas, para gerar oportunidades de trabalho e renda”, afirma.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, destaca a relevância dessas contratações para o Instituto. Para ela, esse programa tem frentes de atuação importantes para a área do patrimônio cultural do estado. “Primeiro de formação, a equipe contratada irá atuar sob a coordenação do Iepha-MG e será capacitada para atuar em iniciativas nas áreas afetadas, projetos estes articulados às linhas de ação do instituto em toda Minas Gerais, como inventários, processos de tombamento e registro, ações de conservação e restauração do patrimônio e requalificação urbana e da paisagem cultural; segundo a contratação dos profissionais atuando juntamente com a equipe do Instituto irá viabilizar, de maneira ágil, a articulação com a comunidade e administrações municipais para implantação dos projetos que irão potencializar a proteção, a salvaguarda e promoção do patrimônio cultural da região”, ressalta Arroyo.

Seleção
O processo seletivo simplificado terá três etapas, sendo a primeira de candidatura e habilitação; a segunda fase de análise de currículo e títulos; e a terceira fase de entrevistas. A atuação será em Belo horizonte, nos cargos Analista de Gestão e Políticas Públicas em Desenvolvimento; Gestor de Cultura; e Analista de Gestão, Proteção e Restauro.

Poderão ser contratados profissionais das áreas de Administração, Administração Pública, Gestão Pública, Ciências do Estado, Turismo, Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia, Ciências Políticas, História, Estatística, Economia, Arqueologia, Biblioteconomia, Artes (Plásticas, Visuais, Cênicas), Arquivologia, Museologia, Arquitetura, Engenharia Elétrica, Geografia, Ciências Socioambientais, Agroecologia, Ecologia, Agronomia, Engenharia Agronômica, e Ciências Biológicas. As informações detalhadas e requisitos para as vagas estão no Edital.

Das vagas ofertadas, 9 serão para a Secult e 14 para o Iepha. As inscrições podem ser feitas pelo endereço www.processoseletivo.mg.gov.br. O contrato terá prazo de seis meses, a partir da sua assinatura, podendo ser prorrogado pelo prazo necessário à superação da situação de emergência que ocasionou a contratação e de acordo com limites expressos no Edital.

Dúvidas sobre o processo seletivo e sobre o Edital podem ser enviadas para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Elaborado pelos Núcleos ICMS e Pesquisa e Estatística da Superintendência de Políticas do Turismo da Secult, arquivo está dividido em dez categorias

Para nortear a categorização de atividades no Portal ICMS Turismo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga, por meio da Superintendência de Políticas do Turismo (SPT), o “Documento Orientador: Categorias das Ações no ICMS Turismo”. Elaborado pelos Núcleos ICMS e Pesquisa e Estatística da SPT, o arquivo reúne exemplos que devem ser usados como base de diferenciação entre cada item, além de uma série de links úteis para auxiliar profissionais que utilizam esse mecanismo de incentivo. O documento pode ser acessado AQUI.

As ações deverão ser incluídas no Sistema do ICMS critério turismo no momento do pleito e devem ser relacionadas ao desenvolvimento, fomento ou estruturação da atividade turística no âmbito municipal. Dessa forma, o município pleiteante deve inserir o nome da ação, um detalhamento de atividades, valor dispendido e classifica-la conforme os dez critérios disponibilizados no sistema. Nesse sentido, o documento orientador traz a explicação e exemplos para cada uma das categorias disponibilizadas, para garantir que a informação seja o mais consistente possível.

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Ao todo, o “Documento Orientador: Categorias das Ações no ICMS Turismo” contempla dez categorias distintas. São elas: Apoio à comercialização, marketing e promoção; Captação de investimentos / recursos; Eventos; Incentivos Fiscais; Informação Turística; Infraestrutura (com as subcategorias: Acesso rodoviário / ferroviário; Preservação do patrimônio; Meio Ambiente/ áreas de Preservação; Acessibilidade; e Sinalização); Organização da política municipal de turismo; Pesquisa estatística e monitoramento; Qualificação ou capacitação / treinamento; e Outra(o).

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, a publicação desse documento vai facilitar a navegação no Portal ICMS Turismo, bem como o cadastro de atividades. “O Documento Orientador funciona como um guia para o profissional de turismo que acessa o Portal. Por meio desse arquivo, é possível entender, de forma esquematizada e simplificada, todo o processo de cadastramento no ambiente virtual”, destaca Flávia Ribeiro.

Live reuniu especialistas que comentaram a eficácia dessas ferramentas de comunicação e como utilizá-las para fins promocionais e institucionais no turismo

As diferenças entre os marketings promocional e institucional foram o tema central do quarto Webinário Turismo – Política Pública e Marketing em Minas Gerais, que aconteceu nesta quarta-feira (16/9. Promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), a série de encontros online traz o debate sobre a competitividade no mercado, a busca por um desempenho estratégico e a eficácia da comunicação em toda a cadeia produtiva do turismo. A transmissão aconteceu pelo canal da Secult no Youtube.

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Na 4ª edição, o webinário “Marketing Institucional x Marketing Promocional: como desenvolvê-los?” trouxe a discussão sobre comunicação assertiva no turismo para diferentes públicos – imprensa, turistas, comunidade, colaboradores e associados das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) – e sobre a importância de cada uma dessas formas de relacionamentos para a imagem do seu destino.

A mediação deste debate online foi realizada pela superintendente de Marketing Turístico da Secult, Fernanda Fonseca, pela diretora de Promoção e Marketing Turístico da Secult, Ane Machado. Os convidados da Secult que participaram da conversa foram a presidente da IGR Trilhas do Rio Doce, Roberta Andrade e o diretor comercial do Estádio Mineirão, Samuel Lloyd.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, realizou a abertura da live e explicou que a série de webinários para discutir políticas públicas e marketing é fundamental para alinhar a gestão descentralizada das atividades turísticas e as propostas de marketing do destino em Minas Gerais. 

“Neste momento específico de pandemia, discutir um tema como esse é muito importante, porque um dos aspectos com os quais os turistas têm se preocupado muito é a segurança. Então entra o marketing institucional, que mostra o posicionamento daquele território, como ele é percebido e como ele é trabalhado, ou seja, são informações institucionais importantes, principalmente em tempos de retomada gradual das atividades. Já o marketing promocional é direcionado para o turista, para atrair os visitantes, para mostrar o que aquele território tem que merece ser visitado. São linguagens diferentes, para públicos diferentes, por isso precisam ser trabalhadas de maneira diferente. Então fazer um webinário específico sobre esse tema faz com que a gente consiga alinhar conceitos e informações para que entidades de toda a cadeia produtiva do turismo consigam desenvolver um bom trabalho de divulgação dos seus destinos”, explicou Marina.

Com mais de 200 visualizações, a live contou com a participação de profissionais e representantes de diversos segmentos da cadeia turística, bem como de Instâncias de Governança Regionais (IGRs), que enviaram suas considerações e perguntas por meio do chat do Youtube. O webinário está disponível, na íntegra, neste LINK.

A série Webinários Turismo – Política Pública e Marketing em Minas Gerais é voltada a representantes e colaboradores das Instâncias de Governança Regional, gestores de órgãos municipais de turismo, profissionais da área, interessados nos temas e todo o trade turístico do país. Todas as transmissões acontecem pelo canal da Secult no Youtube.

Reunião será interativa e é o primeiro passo da abertura a contribuições da sociedade civil para construção de política pública para o setor

A gastronomia como instrumento estratégico de desenvolvimento socioeconômico e como política pública é a pauta principal da audiência pública que acontece nesta sexta-feira (16/10), às 16h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com participação de representantes da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). A audiência será interativa e transmitida em tempo real, e contribuições poderão ser feitas pelo chat do canal no Youtube da ALMG.

A reunião foi marcada para a apresentação da primeira versão do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira, que será feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. Participam, também, o secretário adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, e a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião.

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O plano foi criado com o objetivo de definir um conjunto de estratégias e ações capazes de orientar a atuação do Governo do Estado de Minas Gerais e das instituições parceiras em prol do desenvolvimento da gastronomia e da cozinha mineira no estado. Sua primeira versão foi previamente estabelecida para o período de 2018 a 2021. Ele é parte fundamental do Programa Estadual da Gastronomia Mineira (PEGM), pois materializa o instrumento de planejamento das políticas públicas voltadas para o setor apresentado junto com a criação do PEGM, em 2017.

O debate sobre as estratégias e diretrizes do plano junto aos parlamentares e aos demais interessados, na audiência interativa , cumpre o propósito da construção coletiva e compartilhada do documento para ordenar, integrar e aperfeiçoar continuamente o planejamento de iniciativas públicas, privadas e do terceiro setor, buscando resultados cada vez mais sustentáveis e positivos.

Para o secretário Leônidas Oliveira, a audiência interativa é o primeiro passo de uma série de iniciativas para dar visibilidade ao plano, a fim de colher contribuições tanto do poder legislativo quanto das entidades ligadas à gastronomia e dos cidadãos para a construção de políticas públicas que realmente atendam o setor como um todo. “A apresentação do Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira à sociedade acontece em um momento em que a cozinha mineira está ganhando corpo e se tornando uma referência no país. E para estabelecer uma política pública que proporcione o fomento, o desenvolvimento e o fortalecimento de toda a cadeia produtiva da gastronomia é necessário que isso aconteça de forma compartilhada. A audiência será a primeira oportunidade para isso, seguida da consulta pública para, então, ter a redação final do plano com o acolhimento das contribuições e sugestões enviadas”, explicou Oliveira.

A previsão é de que o plano seja enviado para consulta pública ainda em 2020.

A expressiva cozinha de Minas Gerais
Minas Gerais desponta no cenário nacional à medida que se articula para trazer à luz uma de suas expressões culturais mais reconhecidas com uma abordagem que avança na perspectiva do desenvolvimento sustentável, podendo também ser uma ferramenta para contribuição do alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU. Por meio desta iniciativa, a gastronomia dialoga com turismo, pesquisa, inovação, tecnologia, desenvolvimento territorial, geração de emprego e renda, preservação e valorização cultural, saúde, bem-estar, qualidade de vida, políticas públicas e desenvolvimento econômico.

É importante salientar a relevância estratégica da gastronomia para Minas Gerais, da promoção da cozinha mineira, uma vez que toda sua cadeia produtiva, assim como as questões sociais e culturais correlacionadas a ela, afetam fortemente a qualidade de vida do mineiro e apresentam diversas oportunidades de geração de renda, trabalho, desenvolvimento social e econômico.

Programa Estadual da Gastronomia Mineira
Hoje coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Programa Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia Mineira (PEGM) foi criado em 2017 e teve, nessa época, como uma de suas grandes entregas, a criação de um instrumento de planejamento das políticas públicas voltadas para o setor. Além de articulação e integração de planejamento com instituições parceiras do Programa, outra entrega relevante do Plano foi a implantação da Mineiraria - Casa da Gastronomia Mineira, instituída por decreto como espaço de referência destinado à valorização da diversidade gastronômica do estado e à promoção de sua cadeia produtiva.

Para a condução do PEGM, foram criados cinco grupos de trabalho divididos entre os temas: Plano Estadual de Desenvolvimento da Gastronomia; Fortalecimento Institucional da Cadeia Produtiva; Inovação e Pesquisa; Gastronomia Social e Cultura Alimentar; Promoção, Divulgação e Internacionalização da Gastronomia Mineira.

Participam destes grupos a Secult; Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG); Fundação João Pinheiro (FJP); Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge); Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA); Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig); o Serviço Social Autônomo, Servas; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG); Frente Mineira da Gastronomia (FMG); Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg); Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG); Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Sistema Fecomércio-MG); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) e Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

Imagem: Umami Comunicação

Cursos oferecidos são gratuitos; prazo para inscrições vai até 21/9

Dando continuidade às suas atividades formativas, o Núcleo de Arte & Ofícios da FAOP oferecerá uma série de cursos online, neste 2º semestre de 2020. As matrículas estarão abertas de 15 a 21/09/2020 e os cursos acontecerão no período de 21/09 a 15/12/2020.

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Estarão disponíveis os seguintes cursos: Introdução à Videoarte - Audiovisual II; Introdução à Xilogravura; Mosaico de Vidro Sobre Objetos; Panorama da Arte no Brasil; Técnicas Alternativas em Gravura I e II e Violão - Módulos I,II, III, IV.

Os cursos oferecidos serão gratuitos, e cada pessoa poderá se inscrever em apenas um conteúdo. Acesse o formulário de inscrições AQUI. As vagas serão preenchidas por ordem de envio do formulário e efetivadas mediante e-mail de confirmação.

Sobre os cursos: 

INTRODUÇÃO À XILOGRAVURA
Introdução ao aprendizado da linguagem da xilogravura, abordando conceitos e técnicas; a xilogravura no Brasil e na contemporaneidade; a xilogravura de cordel e seus mestres. Desenvolvimento de processos criativos a partir da experimentação e pesquisa das técnicas de xilogravura e também de técnicas de gravação utilizando materiais alternativos.
Professora responsável: Ana Fátima Carvalho
Público-alvo: Jovens a partir de 16 anos e adultos
Período: 23/09 a 10/12
Dias da semana / horário: quintas-feiras, de 14h às 18h
Carga horária total: 48 horas (4h/dia, 1 dia/semana)Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet ou Zoom, WhatsApp

MOSAICO DE VIDRO SOBRE OBJETOS
O curso tem como finalidade desenvolver habilidades no âmbito do processo artístico-artesanal em mosaico de vidro aplicado a objetos, exercitando a criatividade do participante por meio da criação de peças exclusivas e possibilitando o aprendizado de um ofício passível de geração de renda.
Professora responsável: Andreia Pereira de Miranda
Público-alvo: Jovens a partir de 16 anos e adultos
Período: 24/09 a 15/12
Dias da semana / horário: terças e quintas-feiras, de 14h às 16h
Carga horária total: 48 horas (2h/dia, 2 dias/semana)
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet e WhatsApp

PANORAMA DA ARTE NO BRASIL
Este curso propõe o estabelecimento de um espaço de pesquisa e reflexão sobre as características definidoras dos períodos da produção artística no Brasil, suas relações e intercâmbios com as manifestações internacionais, por meio de abordagens pós-colonialistas, para além de uma história da arte identificada com a história dos conquistadores europeus. Inclui a produção artística de raiz não-europeia, tendo como premissas básicas a história social do Brasil e do mundo.
Professor responsável: César Teixeira
Público-alvo: Jovens a partir de 16 anos e adultos
Período: 22/09 a 08/12
Dias da semana / horário: terças-feiras, de 9h às 12h
Carga horária total: 48 horas (4h/dia, 1 dia/semana, sendo 3h de encontro online e interação com o professor e 1h de estudo individual, a partir de materiais indicados e disponibilizados pelo professor)
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet, WhatsApp e e-mail

TÉCNICAS ALTERNATIVAS EM GRAVURA I e II (turma mista)
MÓDULO I: Introdução ao aprendizado da linguagem da gravura abordando: conceitos, técnicas, contextos históricos, artistas e poéticas, a gravura no Brasil e na contemporaneidade. Desenvolvimento de processos criativos a partir de técnicas alternativas e recursos caseiros. Experimentação e pesquisa da linguagem gráfica na criação artística e em projetos artísticos.

MÓDULO II: Pesquisa e expansão dos conhecimentos da linguagem da gravura abordando: conceitos, contextos históricos, artistas e poéticas, a gravura no Brasil e na contemporaneidade. Pesquisa e prática da gravura a partir de técnicas alternativas de cavado e aditivas (collagraph), explorando o uso de recursos caseiros. Aprofundamento da pesquisa pessoal na criação artística e em projetos artísticos a partir da gravura.
Pré-requisito: Para cursar o MÓDULO II: TÉCNICAS ALTERNATIVAS EM GRAVURA I ou GRAVURA EM METAL MÓDULO I OU GRAVURA EM METAL 
Professora responsável: Gabriela Rangel
Público-alvo: Jovens a partir de 16 anos e adultos
Período: 23/09 a 09/12
Dias da semana / horário: quartas-feiras, de 14h às 18h
Carga horária total: 72 horas (sendo 4h/dia, 1 dia/semana, de encontro online e interação com a professora e 2h de atividades individuais em produção de ateliê em casa).
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet ou Zoom e WhatsApp

VIOLÃO - MÓDULO I
O curso de Violão – Módulo I é voltado para iniciantes e visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 11 anos, jovens e adultos
Período: 21/09 a 07/12
Dias da semana / horário: segunda-feira, de 13h30 às 14h30
Carga horária total: 10h (1h/dia, 1 dia/semana)
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet e Whatsapp

VIOLÃO - MÓDULO II
O curso de Violão – Módulo II visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Pré-requisito: Violão – Módulo I ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 11 anos, jovens e adultos
Período: 21/09 a 07/12Dias da semana / horário: segunda-feira, de 14h40 às 15h40
Carga horária total: 10h (1h/dia, 1 dia/semana)
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet e Whatsapp

VIOLÃO - MÓDULO III
O curso de Violão Módulo III visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira.
Pré-requisito: Violão – Módulo II ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 11 anos, jovens e adultos
Período: 21/09 a 07/12Dias da semana / horário: segunda-feira, de 15h50 às 16h50
Carga horária total: 10h (1h/dia, 1 dia/semana)
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet e Whatsapp

VIOLÃO - MÓDULO IV
O curso de Violão Módulo IV visa abordar a técnica do instrumento, tríades, acordes, harmonia, percepção musical (teoria musical), escalas, arpejos, improvisação, repertório nos diversos estilos musicais, do erudito ao popular, com enfoque na música brasileira. O curso também oportuniza uma revisão aos módulos I, II e III.
Pré-requisito: Violão – Módulo III ou conhecimentos equivalentes
Professor responsável: Marquinho Aniceto
Público-alvo: a partir de 11 anos, jovens e adultos
Período: 21/09 a 07/12
Dias da semana / horário: segunda-feira, de 17h às 18h
Carga horária total: 10h (1h/dia, 1 dia/semana)
Plataformas de comunicação com os alunos: Google Meet e Whatsapp

Documento orienta sobre distribuição dos recursos via renda emergencial ou editais e outros instrumentos

Foi publicado, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais no dia 9/10, o Decreto Nº 48.059, de 8 de outubro de 2020. O documento dispõe sobre os procedimentos necessários para aplicação, pelo Estado, dos recursos para ações emergenciais de apoio ao setor cultural, nos termos da Lei Federal nº 14.017, conhecida como Lei Aldir Blanc, e do Decreto Federal nº 10.464.

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O Decreto trata dos procedimentos para viabilizar a articulação entre o Estado e seus municípios no planejamento e execução dos recursos provenientes da Lei Aldir Blanc, para promover a ampla utilização desses recursos e garantir o alcance aos trabalhadores, agentes e setores da cultura. O objetivo é promover e proteger a diversidade cultural no Estado, estabelecer mecanismos simplificados para garantir a destinação dos recursos em caráter emergencial, e garantir a correta aplicação desta verba.

Distribuição e acesso aos recursos
Os recursos da Lei Aldir Blanc serão distribuídos de duas formas: pela renda emergencial mensal aos trabalhadores da cultura; e por meio de editais, chamadas públicas ou outros instrumentos aplicáveis para prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e de economia solidária, produções audiovisuais, manifestações culturais, e realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.

Os Artigos 7º e 8º tratam da renda emergencial. Ela terá o valor de R$600,00 e será paga mensalmente, em cinco parcelas sucessivas, estando limitada a: dois membros da mesma unidade familiar; ou duas cotas, quando se tratar de mulher provedora de família monoparental. Os trabalhadores e as trabalhadoras da cultura com atividades interrompidas precisam comprovar terem atuado social ou profissionalmente nas áreas artística e cultural nos 24 meses imediatamente anteriores à data de publicação da Lei Aldir Blanc, por meio da apresentação de uma das seguintes opções: a) autodeclaração, conforme modelo constante no Anexo do Decreto; b) documentação, conforme lista exemplificativa constante no Anexo do Decreto. Além disso, há outras condições que devem ser observadas, todas estas listadas no texto do documento.

O Artigo 9º do Decreto estabelece que a Secult deverá publicar editais e outros instrumentos aplicáveis para fomentar as ações emergenciais. Para receber os recursos da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais, os requerentes que tiveram suas atividades interrompidas devido à pandemia devem ter residência no território do Estado e comprovar atuação efetiva no setor cultural, mediante uma das várias formas descritas no documento.

Para ampliar o acesso dos beneficiários e facilitar a concessão dos recursos destinados às ações emergenciais do setor cultural, o procedimento para os editais e outros instrumentos aplicáveis será simplificado, com, por exemplo, fases que tenham prazo de duração reduzido. Para julgamento e aprovação de propostas, a Secult também irá utilizar o regime jurídico simplificado junto aos municípios do Estado, em conjunto com o Conselho Estadual de Política Cultural.
Propostas e prestações de contas simplificadas

De acordo com o Artigo 14 do Decreto, a apresentação das propostas também poderá ter estrutura simples, em função da situação emergencial e a depender do objeto previsto no edital ou outro instrumento aplicável. A proposta pode ser apresentada à Administração Pública por meio oral, em formato audiovisual ou em audiência presencial ou virtual específica, a ser disciplinada por ato próprio da Secult. No caso exclusivo de transferência de recursos por meio de edital de credenciamento específico da rede estadual de pontos de cultura, certificados pela rede nacional de pontos de cultura, a proposta será encaminhada na forma de

Plano de Trabalho Simplificado.
O proponente selecionado em edital ou outro instrumento aplicável realizado pelo Estado e por algum município, para recebimento dos recursos da Lei Aldir Blanc, quando referir-se ao mesmo objeto, deverá optar por um destes, para que não haja duplicidade e a fim de garantir a não concentração de recursos nos mesmos proponentes.

O Artigo 27 aborda a Prestação de Contas Simplificada. Esta deverá ser apresentada no prazo de até 60 dias após a execução da proposta, nos termos a serem definidos em ato próprio da Secult.

O decreto inclui, ainda, modelo de autodeclaração e lista com a documentação necessária para comprovação de atuação nas áreas artística e cultural.

Leia AQUI o Decreto Nº 48.059, de 8 de outubro de 2020

Emissora pública mineira é a primeira a exibir, no país, o projeto de entretenimento audiovisual em Língua Brasileira de Sinais

O desenho “Min e as mãozinhas” traz as aventuras de uma garotinha que, ao lado de seu companheiro esquilo, conhece diversos amigos e, juntos, aprendem a se comunicar. A animação, recheada de cores e sons, poderia ser apenas mais um desenho que fascina crianças, mas é o primeiro em língua de sinais no Brasil. O projeto nasceu de uma proposta inovadora: entreter crianças ouvintes e surdas e mostrar que as brincadeiras com os dedinhos e o corpo são uma valiosa ferramenta de inclusão social. A atração ganha espaço, pela primeira vez, na TV, no mês em que é comemorado “Setembro Azul”. A Rede Minas estreia “Min e as mãozinhas” neste sábado (19), às 12h50.

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A criação é do animador Paulo Henrique Rodrigues, que acumula trabalhos em produções de sucesso, como Sítio do Pica Pau Amarelo, Turma da Mônica e Show da Luna. A ideia nasceu de uma vivência pessoal. “Conheci uma moça que era surda, em um casamento. Estávamos em uma mesa e não consegui pedir a ela o sal. Não consegui me comunicar com ela”, conta. A experiência foi o suficiente para dar início ao projeto. Foi aí que descobriu que não existiam animações em libras no país. “Foi uma surpresa, para mim, quando fiz as pesquisas e não achei nada. Pensei: não é possível!”, diz. A ideia precursora ganhou reconhecimento e hoje figura na lista de recordes brasileiros no RankBrasil.

A tarefa de criar a animação foi além do desenho. Para desenvolver o trabalho, Paulo contou com a ajuda de três professoras surdas e uma intérprete. Debruçados no projeto, nasceu a protagonista Min. Na tela, o aprendizado vem por meio das brincadeiras dessa personagem. “A gente leva a educação através do mostrar, da repetição e sem traduzir. Fazemos o entretenimento para o surdo e para o ouvinte”, explica Paulo, que completa: “a ideia é que todo mundo na sociedade saiba a libra”.

Setembro Azul
A animação “Min e as mãozinhas” preenche a programação da Rede Minas aos sábados, às 12h50. O conteúdo também pode ser visto, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv. São cinco episódios com quase dez minutos de duração. Outros minivídeos da personagem também preenchem os intervalos, com conteúdos de promoção do aprendizado da língua de sinais. O conteúdo especial faz parte das ações da Rede Minas em comemoração ao “Setembro Azul”, quando são celebradas as lutas e conquistas da comunidade surda no país. Também, no dia 26, é comemorado o Dia Nacional dos Surdos. 

Serviço:
Setembro Azul na Rede Minas  - “Min e as mãozinhas”, direção Paulo Henrique Rodrigues
Exibição aos sábados, às 12h50, pela Rede Minas
Estreia: episódio “Cade” – dia 19/09, às 12h50
Mais informações: redeminas.tv 
Como sintonizar: redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

Acesse as redes sociais:
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O retorno irá contemplar, prioritariamente, os serviços que tiveram sua prestação impactada negativamente durante o teletrabalho

Com a inserção da região Central do estado na Onda Verde do Plano Minas Consciente, medida que passa a valer a partir deste sábado (17/10), a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais vai iniciar a retomada gradual do trabalho presencial de seus servidores, respeitando todas as medidas de segurança para a prevenção de contágio pelo coronavírus.

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O retorno irá contemplar, prioritariamente, os serviços que tiveram sua prestação impactada negativamente durante o regime especial de teletrabalho. Além disso, o percentual máximo de servidores que poderão retomar as atividades na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves é de 20% da capacidade física dos espaços destinados a escritórios e a jornada será ajustada de forma a evitar concentração de pessoas nos espaços comuns e nos horários de pico.

Cuidados
A distribuição dos servidores seguirá o layout estabelecido pela Coordenadoria Especial da Cidade Administrativa (Cecad) e pelo Centro de Operações Emergenciais (COES Minas Covid-19), que prevê que devem sempre permanecer vazias as estações de trabalho ao lado e à frente das ocupadas.

O uso de máscaras de proteção é obrigatório em todos os espaços durante o período de permanência na Cidade Administrativa e os servidores deverão manter distância de segurança de 2 metros de outras pessoas, além de respeitar a indicação de capacidade máxima de todos os locais de uso comum, como banheiros, copas, refeitórios e restaurantes. Todos os outros cuidados referentes à higienização das mãos; limpeza e desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, a exemplo do telefone; e o não compartilhamento de objetos pessoais também continuam valendo.

Prioridade para manutenção do teletrabalho
Terá prioridade para a manutenção da realização de regime especial de teletrabalho, na retomada dos serviços presenciais, o servidor que possuir idade igual ou superior a 60 anos; for portador de condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações pela Covid-19; for gestante ou lactante; ou possuir filho ou dependente legal em idade escolar, até que sejam retomadas as aulas presenciais nas escolas públicas e privadas.

A retomada ocorrerá no prazo de até dez dias, a contar da próxima segunda-feira (19/10). Os servidores convocados para o trabalho presencial serão comunicados pelos gestores de suas áreas e pela Diretoria de Recursos Humanos, que também ficarão responsáveis pelo esclarecimento de dúvidas. Vale ressaltar que, em razão da inviabilidade do trabalho remoto para algumas atividades desenvolvidas pela Secretaria de Cultura e Turismo, um grupo de servidores permaneceu em regime de trabalho presencial desde o início da pandemia, respeitando a adoção de todos os cuidados necessários.

As determinações seguem a Orientação de Serviço Seplag/Sugesp nº 05/2020, de 17 de setembro de 2020; e Resolução Secult nº 34, de 22 de setembro de 2020.

Foto: Gil Leonardi - Imprensa MG

Construído a várias mãos, Plano de Ação do Estado para operacionalizar a lei prioriza descentralização e articulação com municípios; e prevê maior parcela do recurso para grupos e ações das culturas populares e tradicionais

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) recebeu nessa quarta-feira, 16/9, o recurso para executar a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc no Estado. O Plano de Ação de Minas, que norteia a aplicação do repasse, foi fruto de muita escuta do setor e de intensa articulação entre os municípios e a sociedade civil. O documento, aprovado em 04/9, cria ações e estratégias para facilitar o acesso dos artistas, técnicos e organizações do setor cultural aos recursos. 

O recurso já liberado para operacionalização da lei pelo Estado é de R$ 135,7 milhões, outros R$ 160,2 milhões serão destinados aos municípios, totalizando para Minas Gerais R$ 295.9 milhões. Parte desse valor será destinada ao auxílio emergencial e outra parte para editais, chamamentos públicos e prêmios que serão distribuídos em 16 áreas temáticas. Entre elas estão Audiovisual, Mostras e festivais, Memória, Patrimônio, Circo, Teatro, Música, Dança, Equipamentos Culturais, Literatura, Feiras, Quadrinhos, Artes Visuais. Áreas que representam toda a diversidade e a riqueza do estado, como as culturas populares e tradicionais, vão receber maior parte do recurso, cerca de 16% do montante, o que corresponde a R$ 32,7 milhões.

Plano de ao LAB grafico

A ação conjunta e complementar aos municípios é outro destaque do Plano de Ação de Minas Gerais, com o Estado se responsabilizando por editais voltados a ações maiores e mais dispendiosas, que os municípios não conseguiriam assumir. Por exemplo, os municípios promovem bolsas para escritores, enquanto o Estado cria editais para a publicação de coletâneas.

Essa estruturação de políticas públicas descentralizadas com editais articulados é a meta do Plano de Ação de Minas, como destaca o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. “O Estado se articulou com os municípios e as diversas vozes do setor cultural para alinhar um plano de ação que seja efetivamente complementar e descentralizado. A aposta é que sejamos capazes também de auxiliar os municípios na estruturação de suas políticas culturais, fundos e que o incentivo se estabeleça também no interior, para que no futuro, a descentralização de recursos, sobretudo do FEC (Fundo Estadual de Cultura) possa seguir no caminho do fortalecimento da cultura nos municípios e, consequentemente do turismo também”, complementa Leônidas. “Num estado onde 70% da indústria turística depende diretamente da cultura, e aqui destaco o patrimônio histórico e a cozinha mineira em todo o território, o nosso Plano de Ação para a Lei Aldir Blanc fortalece também o turismo de Minas Gerais” ressalta o secretário.

Outro ponto importante do documento é a busca por um regime jurídico simplificado na apresentação e prestação de contas. O que amplia o acesso aos municípios, sobretudo aqueles de menor estrutura. Vale reforçar que Minas Gerais possui 853 municípios com realidades e infraestruturas totalmente diferentes nas várias regiões, o que torna ainda maior o desafio da execução da Lei de Emergência Cultural.

E para chegar a cada canto de Minas Gerais, o Plano de Ação conta também com a capilaridade da Rede Estadual de Pontos de Cultura que possui 220 núcleos de atuação espalhados em todo o estado, 117 estão fora das regiões central e Metropolitana. Eles servirão de apoio aos municípios e receberão cerca de R$ 22 milhões para o desenvolvimento de ações e editais específicos para cada região, respeitando as particularidades e as principais demandas do entorno.Para o diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Junior, que coordena as ações da Lei Aldir Blanc no Estado, os avanços do Plano de Ação só foram possíveis devido ao intenso trabalho realizado por diversos segmentos culturais, que se dedicaram a discutir e apresentar suas propostas para a criação do plano. “Essa conquista se deve ao trabalho conjunto realizado pela Comissão de Gestão, formada por integrantes de diversos segmentos da cultura e de todas as regiões de Minas Gerais”, reforça Oliveira.

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Construção coletiva: participação social e articulação
Definir e facilitar as formas de uso do recurso da Lei Aldir Blanc sempre foi a prioridade da Secult. Por isso, foram criadas duas comissões relativas à Lei de emergência cultural em Minas Gerais: uma executiva, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei; e a comissão estratégica de gestão, para, em consenso com os municípios, definir diretrizes de destinação dos recursos emergenciais e montar o plano de sua aplicação descentralizada junto ao setor cultural.

Esta comissão é formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Outra medida foi o apoio firmado entre a Secult e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para garantir eficiência na aplicação de recursos da Lei em Minas. A Controladoria Geral do Estado (CGE) vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei.

O recurso da lei para Minas Gerais foi liberado e o Estado avança na construção dos editais e no apoio aos municípios para que todos consigam inserir seus planos e fazer o recurso chegar aos artistas, técnicos, instituições e fazedores de culturas populares mineiros.

A Secult e suas vinculadas: Iepha, Fundação Clóvis Salgado, Fundação de Artes de Ouro Preto e Empresa Mineira de Comunicação; além do Consec, Fórum Permanente de Cultura, Fórum de Gestores Municipais, Fórum de Conselhos Municipais e demais participantes da Comissão Executiva e sociedade civil estão em mutirão construindo juntos os editais. 

Mais detalhes sobre a atuação da Secult diante da Lei Aldir Blanc podem ser conferidos em:
http://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Serão ofertadas duas vagas para cada município da Instância de Governança Regional; Iniciativa tem a proposta de fomentar e estimular a capacitação dos gestores da região

A Associação dos Municípios do Circuito Turístico da Serra do Cipó está participando do curso Gestão Responsável no Turismo, ofertado por uma organização sem fins lucrativos. O objetivo é promover capacitação de gestores municipais da região, visando à promoção, gestão e ao planejamento responsáveis do turismo nos territórios de Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Jaboticatubas, Itambé do Mato Dentro, Nova União e Santana do Riacho, municípios que fazem parte da Instância de Governança Regional (IGR) Serra do Cipó.

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O curso é composto por quatro módulos, sendo que o primeiro foi ofertado gratuitamente, e o segundo módulo será custeado pela IGR Serra do Cipó. Os municípios que fazem parte da IGR terão direito a duas vagas cada para participação na segunda etapa de formação do curso. Com essa iniciativa, a IGR Serra do Cipó tem a proposta de fomentar e estimular a capacitação dos gestores municipais, visando um turismo mais organizado e responsável na região. Clique AQUI para fazer a inscrição.

A ação da IGR, que foi certificada em 2020, demonstra o compromisso em promover o apoio técnico necessário aos municípios, cumprindo, assim, as diretrizes estabelecidas ne legislação vigente, em que compete às IGRs incentivar a atuação dos municípios nas ações de organização, mobilização, sensibilização e capacitação no desenvolvimento da atividade turística.

Rede articulada que contou com importantes parcerias em prol da Cultura e do Turismo em Minas Gerais arrecadou 500 toneladas em cestas básicas; Ações de fomento continuam e serão intensificadas com Lei Aldir Blanc

Após quatro meses de apoio emergencial aos profissionais da Cultura e do Turismo de Minas Gerais, o projeto #ARteSalva encerra a etapa de doações. Ao longo desse período, a rede de solidariedade, liderada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Sedese) e o Sesc em Minas, por meio do Programa Mesa Brasil, beneficiou 332 mil pessoas, com a distribuição de alimentos e cestas básicas, e auxiliando um total de 495 entidades.

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Desde seu lançamento, em 1º de junho, o #ARteSalva também contou com a ajuda de mais de 60 parceiros da sociedade civil e da iniciativa privada para angariar e distribuir doações. Nesse período, o projeto arrecadou 500 toneladas de cestas básicas, 140 toneladas de alimentos, 15 mil máscaras, 1386 livros, além de promover 23 lives solidárias, com a participação de artistas de diferentes gêneros musicais e atrações artísticas para crianças. Artistas consagrados abraçaram a causa do #ARtesalva, como Elza Soares, Zeca Baleiro e Chico César. Os depoimentos de apoio e inserções da campanha #ARteSalva de valorização à arte e aos artistas em emissoras de televisão impactaram 16,7 milhões de lares e 19,9 milhões de telespectadores.

depoimentos artistas

Mas o #ARteSalva foi além dessa rede solidária. Com um olhar apurado para as políticas públicas de fomento, por meio do projeto, a Secult publicou três editais emergenciais em auxílio aos setores da Cultura e do Turismo. Ao todo, foram destinados R$ 6 milhões em recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Entre junho e agosto, foram divulgados os editais #ARteSalva – Fundo Estadual de Cultura (R$ 2,5 milhões), #ARteSalva – Museu Seguro (R$ 2 milhões) e #ARteSalva – Exibe Minas (R$ 1,5 milhão). A iniciativa também promoveu oito cursos de capacitação e 15 lives informativas, destinadas às demandas dos profissionais da cadeia produtiva da Cultura e do Turismo em Minas Gerais.

Com a finalização da etapa de doações do #ARteSalva, ações destinadas às políticas públicas de fomento, incentivo, formação e capacitação, serão intensificadas por meio da operacionalização da lei de emergência cultural Aldir Blanc como destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. “Nossos esforços estão focados na operacionalização da Lei Aldir Blanc, em simplificar os processos, estruturar as políticas públicas, principalmente para o interior e conseguir atender o maior número de solicitações possíveis. Já temos mais de oito mil cadastros para o recebimento do auxílio emergencial. É o momento de planejar a forma mais democrática e acessível para utilizar os recursos destinados, via Lei Aldir Blanc, a Minas Gerais, que são em torno de R$ 295 milhões”, reforça o secretário.

A mobilização feita pelos diversos segmentos da sociedade faz com que Minas Gerais lidere o número de profissionais cadastrados. A Lei Aldir Blanc prevê três linhas de ações emergenciais, cujos beneficiários dividem-se em artistas e espaços artísticos. Para além desta iniciativa, a lei prevê ainda linhas de créditos para fomento em atividades culturais.

Canto da Rua Emergencial
Foi, também, com uma importante parceria com a Arquidiocese de Belo Horizonte que a Secult iniciou o projeto Canto da Rua Emergencial. Essa ação do #ARteSalva prestou atendimento às pessoas em situação de rua da capital na Serraria Souza Pinto, espaço administrado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), instituição vinculada à Secult.

No período de 13 de junho a 31 de agosto, o projeto realizou 31.778 atendimentos. Além disso, foram distribuídos 28.800 cafés da manhã, 115.818 marmitex, 50.600 lanches, 1.490 Kits para o inverno e 166 encaminhamentos para hospedagens. A iniciativa também disponibilizou serviços de atendimento básico à saúde e 2.438 atendimentos socioassistenciais.

Também por meio do #ARteSalva, foi inaugurado, em 3 de agosto, o Palco #ARteSalva, uma iniciativa teste para a retomada das atividades culturais, respeitando todos os protocolos de distanciamento social.

E o #ARteSalva Quarteirão Eletrônico, também no Palco #ARteSalva, fomentou a cena eletrônica de BH. Entre 12 e 19 de agosto, DJ’s do Coletivo Quarteirão Eletrônico gravaram sets especiais para serem exibidos no programa Coletânea, da Rede Minas, atração destinada aos mais variados estilos musicais.
Mais detalhes sobre o #ARteSalva podem ser conferidos AQUI.

imagem: Paulo Lacerda

Ação é realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico; IGRs serão canais de mediação entre empresas e cooperativa

O apoio financeiro aos negócios turísticos em Minas Gerais é uma pauta importante da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Por isso, a pasta anuncia, por meio da Superintendência de Políticas do Turismo (SPT) e em trabalho conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE), a parceria com o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) para a campanha direcionada aos empreendimentos do turismo.

sicoob

A ação será desenvolvida por meio das Instâncias de Governança Regionais (IGRs) do estado e prevê o acesso a créditos financeiros com condições especiais a pequenos e micro empresários do trade turístico. Em um projeto piloto, o trabalho foi realizado com 11 IGRs mineiras e agora será ampliado para todas as 44 IGRs de Minas Gerais, que farão a mediação entre os micro e pequenos empresários e o Sicoob. As cooperativas de crédito são diferentes dos bancos tradicionais, por isso, podem ter taxas e prazos mais atrativos, oferecendo alternativas variadas para financiamento de pequenos negócios.

De acordo com a superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, a parceria entre Secult, SEDE e Sicoob surgiu pela necessidade de aproximar as cooperativas de crédito e as micro e pequenas empresas de turismo. “Depois de duas lives organizadas pela Secult para discutir o acesso a soluções financeiras pelos empreendedores do setor de turismo, vimos que as cooperativas não tinham produtos direcionados a micro e pequenas empresas do turismo, e também que muitos empresários não viam nas cooperativas uma solução, já que a maioria as associava aos produtores rurais. Com isso, viabilizamos, em parceria com a SEDE, esta ação com o Sicoob, que é uma alternativa a mais para os empreendedores do turismo terem acesso ao crédito com condições especiais de financiamento. Essa aproximação é muito importante, principalmente neste momento, em que precisamos pensar maneiras de alavancar o setor para a retomada das atividades”, ressaltou Flávia. 

O Sicoob fará a medição de resultados através do número de ampliação de cooperados e operações financeiras realizadas com o segmento turístico. Mais informações podem ser obtidas diretamente com o Sicoob pelo número (31)3270-7752.

Estado também é o segundo maior emissor de passageiros para o país e exterior de acordo com boletim do Observatório do Turismo de Minas Gerais

Minas Gerais aparece como segundo destino nacional mais visitado no Brasil, de acordo com o boletim do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) que apresenta os principais resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Ministério do Turismo e do IBGE.

Segundo o boletim do OTMG, entre dez estados brasileiros mais visitados, Minas Gerais tem o índice de procura de 12,8% para viagens nacionais, atrás apenas de São Paulo, que tem 18,9%. Com isso, os mineiros ficam à frente de Bahia (8,7%), Rio Grande do Sul (6,7%), Rio de Janeiro (5,8%), Paraná (5,6%), Pará (4,5%), Ceará (4,3%), Santa Catarina (4,2%) e Goiás (4,1%). Em outra categoria o estado também fica em segundo lugar: emissão de turistas, com 14,1% do total nacional, atrás de São Paulo, responsável por emitir 18,9% dos turistas em todo país.

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O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comemora o resultado da pesquisa e afirma que Minas Gerais tem todas as potencialidades para subir no ranking. “Segundo dados da OMT, 56% dos viajantes procuram destinos culturais. É nesse cenário que Minas se destaca, pois 62% do patrimônio nacional está no estado, tendo a rica e especializada cozinha mineira como elemento fundamental fundamental em todo seu território. Os dados da PNAD referem-se ao ano de 2019 e, mesmo com o advento da pandemia em 2020, acreditamos que nosso estado tem grandes chances de manter esses índices e, inclusive, de se tornar o destino mais procurado no Brasil, tendo em vista o bom desempenho do governo no combate e enfrentamento à Covid-19 e ao plano de retomada gradual e segura do turismo que estamos iniciando. O nosso trabalho está voltado para que Minas Gerais seja reconhecido como um destino seguro e acolhedor aos turistas mineiros, do Brasil e do mundo”, pontuou o secretário.

O objetivo da pesquisa PNAD foi quantificar os fluxos de turistas nacionais entre as diferentes regiões e para o exterior. Foram consideradas somente as informações das três viagens mais recentes realizadas no período de referência dos últimos três meses que antecederam a pesquisa (julho, agosto e setembro de 2019). Com base nisso, o boletim do OTMG sobre a PNAD também descreve as características das viagens dos mineiros. Entre elas estão o tipo de viagem, sendo que para 98,4% foi nacional, e para 1,6%, internacional. Sobre a finalidade da viagem, predominam os motivos pessoais, resposta de 87,1% dos entrevistados, e os motivos profissionais correspondem a 12,9% dos viajantes.

Dos que viajaram a motivos pessoais, 37,1% declararam visita a parentes e amigos, 25% responderam que foram a passeio e lazer, 20,2% para tratamento de saúde e bem-estar, 6% por religião ou peregrinação, 5,1% para curso, congresso ou cruzeiro, 3,3% para compras pessoais e 3,3% para eventos de famílias ou amigos.

Para as viagens de lazer, os destinos mais procurados pelos turistas de Minas Gerais foram praia (30,7%), natureza, ecoturismo e aventura (29,6%), cultura (27,3%) e esportes e viagens de incentivo (12,4%). Já o tipo de hospedagem para mineiros durante viagem variou entre casa de amigos ou familiares (43%), resort, imóvel alugado, albergue, hostel ou camping (33,2%), hotel ou flat (17,4%), pousada (4,4%) e imóvel próprio (2%). Para ambas finalidades de viagem (motivos pessoais ou profissionais), os transportes usados para viajar foram carro particular ou de empresa (52,2%), ônibus de linha (17,5%), carro alugado, táxi ou carro de aplicativos, barco ou navio e trem (9,7%), avião (8,5%), ônibus fretado ou de excursão (8,3%), van (1,9%) e motocicleta (1,7%).

A pesquisa completa, com dados de Minas Gerais e de outros estados, pode ser acessada AQUI.

Evento vai tratar de aspectos relacionados à digitalização de acervos, documentação e novas tecnologias

“Museus, Sustentabilidade e Inovação”. Este é o tema do 13º Encontro Estadual de Museus, que será promovido nos dias 20 e 23 de outubro, pelo Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (SEMMG), por meio da Diretoria de Museus da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). O encontro acontece integralmente em ambiente virtual devido à pandemia de Covid-19, que gerou a necessidade de readequação das metodologias de comunicação dos museus, evidenciando a capacidade das instituições de se adaptarem a uma nova forma de difusão de seus conteúdos.

encontromuseus

Durante o atual contexto provocado pela pandemia, os profissionais de museus têm sido estimulados a buscar soluções inovadoras e sustentáveis para promover as ações dos museus ativas. Algumas dessas ações estão voltadas para a organização e o tratamento da informação, visando o pleno conhecimento sobre os acervos e coleções e, consequentemente, atendendo à função social das instituições museológicas. Assim, os museus são estimulados a promover o desenvolvimento técnico, a pesquisa e a difusão dos seus acervos, seja por meio de ferramentas exclusivas para tal função, seja através das redes sociais. A inovação e o uso das tecnologias têm sido aliadas. O 13º Encontro Estadual de Museus pretende compartilhar experiências e incentivar os profissionais de museus à prática de atividades consideradas essenciais, e que, geralmente, ocorrem nos “bastidores” das instituições, nem sempre à vista do público visitante.

No dia 20/10, terça-feira, às 18h, acontece a live de Abertura do 13º Encontro Estadual de Museus com o tema “Os museus no contexto nacional e mineiro”. Estarão presentes o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; a presidente do ICOM Brasil, Renata Motta; e o presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Pedro Mastrobuono. Às 19h haverá palestra com Lucimara Letelier, fundadora do Museu Vivo e atual diretora de Relações Institucionais do MAM Rio. A palestrante irá refletir sobre os aspectos da sustentabilidade econômica, social e ambiental que impactam os museus, amplificados no contexto atual da pandemia e das causas contemporâneas.

No dia 21/10, quarta-feira, será promovida a mesa “Documentação museológica e digitalização dos acervos”. O debate contará com a participação de profissionais com grande expertise e que desenvolvem trabalhos na área de documentação museológica. Haverá exposição de cases dos museus estaduais, vinculados à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), os museus componentes do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP) e do Museu do Diamante-MG/Ibram.

No dia 22/10, quinta-feira, ocorre um bate-papo com Mariana Martins, Débora Calixto, Ana Cláudia Rolla e Wanalyse Emerytratando do tema “Inovação e Tecnologia”,compartilhando experiências a partir do uso das redes sociais e do desenvolvimento técnico, da pesquisa e da difusão dos seus acervos.
Na sexta-feira (23/10), o tema será “Museus e sustentabilidade” e contará com a palestra de Suellen Moreira a respeito da sustentabilidade financeira das instituições. Será abordada a diversificação de fontes e estratégias de captação de recursos que podem fortalecer a sustentabilidade e a própria perenidade dos museus.

O evento ocorrerá online por transmissão ao vivo pelo canal da Secult no YouTube.

Confira a programação completa AQUI.

Encontro Estadual de Museus
O Encontro Estadual de Museus é promovido anualmente, desde 2005, pelo SEMMG, sob a coordenação da Diretoria de Museus e tem por objetivo disseminar conhecimentos e práticas museológicas, visando o intercâmbio e as ações cooperadas entre os museus e seus profissionais.  O Encontro traz para o debate temas atuais e relevantes da museologia, suprindo demandas recorrentes dos museus levantadas nas assessorias prestadas pela equipe do SEMMG. 
Sistema Estadual de Museus

O SEMMG é coordenado pela Diretoria de Museus, unidade da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais da Secult-MG. Instituído legalmente em 2013, com a criação de seu Comitê Gestor, o SEMMG atua em todo o território do estado de Minas Gerais e realiza Encontros Regionais e Estaduais, além de prestar assessorias técnicas aos municípios mineiros, com o objetivo de orientar a criação, a gestão e a dinamização dos espaços museológicos. É responsável ainda pela criação e manutenção do cadastramento de museus mineiros, com aproximadamente 424 instituições registradas até outubro de 2019.

O SEMMG é um organismo indispensável ao estabelecimento de uma plataforma comum a todos os museus do estado, tendo o compromisso de contribuir para o fortalecimento, incentivo ao intercâmbio institucional e a disseminação de informações museológicas. Além disso, o SEMMG tem como competência promover a criação e articulação de redes e sistemas municipais e regionais de museus, bem como integrá-los ao Sistema Brasileiro de Museus (SBM).

Premiação aconteceu nesta quinta-feira, com transmissão ao vivo pela internet

O Conselho Regional de Administração (CRA-MG) anunciou nesta quinta-feira, 10/9, os vencedores do Prêmio Destaque em Administração, durante evento virtual. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), representada pelo secretário Leônidas Oliveira, foi uma das vencedoras, na categoria Governo do Estado de Minas Gerais.

Placa homenagem 600

O Prêmio tem o objetivo de reconhecer publicamente profissionais e entidades/organizações que tenham prestado relevante contribuição para o desenvolvimento da Administração, das organizações e da sociedade.

Leônidas Oliveira ao receber a placa de homenagem ressaltou o trabalho em equipe e destacou os 300 anos de Minas. “Esse prêmio é um reconhecimento do trabalho e dedicação de toda equipe da secretaria. Este ano o nosso sistema integrado de cultura e turismo estadual tem oferecido diversas atividades on line, em comemoração aos 300 anos de Minas. Estamos torcendo para que, em 2021, tudo tenha voltado ao normal e que as pessoas possam aproveitar as festividades que preparamos dos 300+1 e que os turistas possam voltar a visitar as nossas belezas naturais e o nosso valioso patrimônio histórico, sabendo que de todo o Brasil, 62% deste patrimônio histórico está em terra mineira”, finalizou Leônidas.

Também foram homenageados a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, representada por Germano Luiz Gomes Vieira, os prefeitos Fúvio Luziano, Eugênio Vilela, Walace Ferreira e José Heitor Guimarães, dos municípios de Catuji, Formiga, São Francisco do Glória e Nazareno, respectivamente.

Valores serão pagos de acordo com o volume de projetos analisados de forma individual pelos membros da Comissão

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), regulamenta a remuneração para pareceristas da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Copefic). A partir da publicação do Decreto nº 47.427, de 18 de junho de 2018, no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (9/10), ficam estabelecidos valores a serem pagos aos membros da Comissão, de acordo com o volume de projetos que são analisados individualmente.

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Os pareceristas receberão os valores referentes às análises feitas dos projetos habilitados no Fundo Estadual de Cultura (FEC). Não serão contabilizados, para remuneração, os projetos analisados da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic). O montante destinado ao pagamento da retribuição pecuniária está dividido em cinco faixas, e cada uma delas corresponde a um valor distinto, a ser pago mensalmente, e que varia entre R$ 300,00 e R$ 1.500,00.

O parecerista que analisar de um a dez projetos por mês estará atrelado à faixa 1, recebendo o valor de R$ 300,00. Pareceristas que analisarem entre 11 e 20 projetos estarão vinculados à faixa 2, que compreende o valor de R$ 600,00 mensais. Na faixa 3, estão os pareceristas que analisarem de 21 a 30 projetos. Nessa categoria, serão pagos aos membros o valor de R$ 900,00.

A faixa 4 corresponde ao valor de R$ 1.200,00 e será atribuída aos pareceristas que analisarem entre 31 e quarenta projetos. E a última faixa de pagamentos, a faixa 5, corresponde aos pareceristas que analisarem mais de 41 projetos. Nessa categoria, serão pagos, mensalmente, R$ 1.500,00.

O membro da Copefic representante de entidade da área cultural exerce função pública temporária e especial, sem qualquer vínculo contratual, empregatício ou estatutário com o Estado. Os membros suplentes, representantes de entidades da área cultural, terão direito a retribuição pecuniária somente quando forem convocados a participar do processo de análise.

Durante o mês de setembro emissora exibe atração com entrevistas e filmes que ganharam destaque na Mostra de Cinema de Ouro Preto

A 15ª CineOP, Mostra de Cinema de Ouro Preto, este ano foi online. O ambiente virtual que tratou da sétima arte sob a perspectiva da preservação, história e educação alcançou mais de cem mil acessos em 54 países. O evento acabou no último dia 07, mas continua na Rede Minas. A emissora estreia o “Cinematógrafo especial CineOP”. A atração vai ao ar, aos domingos, durante o mês de setembro, com entrevistas e filmes exibidos na mostra. A estreia é neste domingo (13/9), às 22h30.

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Para abrir o programa, o público confere a entrevista do jornalista Fernando Tibúrcio com a coordenadora da CineOP, Raquel Hallak. Ela fala sobre a importância da mostra para a cena audiovisual brasileira. O evento apresentou mais de cem filmes, além de debates, lives, oficinas e outras atividades.
As produções não ficam de fora e o “Cinematógrafo especial CineOP” exibe o curta “A viagem do seu Arlindo”, de Sheila Altoé. A ficção se passa na comunidade quilombola de Pedra Branca, em Vargem Alta, no Espírito Santo. O local preserva a tradição de contar histórias para os mais jovens e a viagem de Arlindo é uma delas. O mistério gira em torno desse homem que se prepara para deixar o local.

A 15ª CineOP, Mostra de Cinema de Ouro Preto, foi realizada entre os dias 3 e 7 de setembro. Este ano, a Rede Minas foi homenageada no evento pelos 35 anos de atividade.

O “Cinematógrafo especial CineOP” vai ao ar neste domingo (13), às 22h30, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

Premiação contemplou 20 filmes inéditos e finalizados, produzidos em condição de isolamento social; outros 10 filmes receberam certificado de Menção Honrosa

O BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado divulgam o resultado do 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento. Dentre 152 propostas recebidas, 20 filmes foram contemplados com o Prêmio, e 10 filmes foram classificados para a lista de suplentes. Esta edição foi adaptada para uma nova modalidade de execução diante da situação de enfrentamento da COVID-19, e propôs a temática norteadora Instante Suspenso: narrativas de um tempo de isolamento, buscando novas reflexões sobre os desafios do tempo presente e retratos históricos deste momento.

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O 6º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento tem como objetivo premiar e estimular a cadeia produtiva voltada para profissionais independentes do cenário audiovisual mineiro, e integra o Projeto Arte Salva, iniciativa do Governo de Minas Gerais que reúne uma série de ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e Turismo. A Comissão de Seleção do Prêmio foi composta por André Novais (cineasta e roteirista), Luís Fernando Moura (curador e programador) e Ursula Rösele (doutora e pesquisadora). O julgamento teve como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que utilizaram criativamente de meios de produção a baixo custo; a relevância conceitual; a inovação; o impacto social e cultural; e a pertinência ao tema proposto.

Todos os 20 filmes premiados serão exibidos em plataformas on-line e em mostras gratuitas e presenciais no Cine Humberto Mauro. As exibições presenciais serão realizadas tão logo as instruções para o enfrentamento do COVID-19 determinarem os protocolos sanitários para a realização segura de tal atividade. Os 10 filmes listados como suplentes receberão certificado de Menção Honrosa e, caso seja de interesse do proponente, poderão ser exibidos na mostra.
Os 20 curtas premiados foram Olhos de Erê, de Luan Manzo e Bruno Augusto Alves Vasconcelos (Belo Horizonte – MG); É Isso!, de Rúbia Bernardes Nascimento (Uberlândia – MG); colhia o tempo que nem laranja no pé, de Layla Caroline Braz (Belo Horizonte – MG); O Elixir, de Marina Sandim e Lucas Campolina Carvalho Silva (Belo Horizonte – MG); SER, de Denise Patricia dos Santos (Belo Horizonte – MG); Órbita, de Catapreta e Daniel Nunes Coelho (Belo Horizonte – MG); Eu acho que eu não quero voltar pra casa, de Marcela Sílvia dos Santos (Belo Horizonte – MG); MÉTODO, de Maria Inês de Castro Peixoto (Belo Horizonte – MG); Até Depois do Fim do Mundo, de Bruna Maynart Fernandes (Belo Horizonte – MG); Silêncio, de Maria Leite Fontes (Belo Horizonte – MG); Revide, de Victor Ribeiro Guimarães (Belo Horizonte – MG); Drama Queen, de Gabriela Luiza de Souza Padula Salles (Belo Horizonte – MG); Eu vi nos seus olhos, da janela, eu vi, que era o fim, de Larissa de Freitas Muniz (Betim – MG); Carta, de Ralph Antunes Silva (Belo Horizonte – MG); Determino Coragem, Coragem, de Cristiano Araujo e André Victor (Belo Horizonte – MG); DOIS, de Guilherme Moreira Jardim e Vinicius Fockiss (Belo Horizonte – MG); Instantes, de Denise Flores (Belo Horizonte – MG); Buraco de Afundar, de TARDA (Sara Alves Braga, Julia Baumfeld, Victor Galvão, Paola Rodrigues e Randolpho Lamonier, de Belo Horizonte – MG); Temos muito tempo para envelhecer, de Bruna Schelb Corrêa (Cataguases – MG); e Dinheiro, de Sávio Leite e Silva e Arthur B. Senra (Belo Horizonte – MG).

Já a lista de suplentes, que foram contemplados com Menção Honrosa, conta com os curtas Então, ele domina a arte das mãos, de Pedro de Filippis Sette e Camara (Belo Horizonte – MG); Noite que não finda, de Pedro Aspahan (Belo Horizonte – MG); Memórias de um amigo, de Ariane Silva da Rocha e Marco Antônio Pereira (Cordisburgo – MG); É VERDADE ESSE BILHETE, de Juliana Antunes Coutinho Morais (Belo Horizonte – MG); De Thales… para você, de Thales do Amaral Santos (Belo Horizonte – MG); Último Gás, de Maria Eduarda Martins Gambogi Alvarenga (Belo Horizonte – MG); Forrando a Vastidão, de Higor de Paula Gomes (Sabará – MG); MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR, de Daniel Camargo Souza Ferreira (Belo Horizonte – MG); AM PM, de Jean Paulo de Jesus Nascimento (Belo Horizonte – MG); e Que Deus é Esse, de Leonardo Hermont Good God (Belo Horizonte – MG).

História do Prêmio
Criado em 2013, o Prêmio é uma parceria entre a FCS e o BDMG Cultural, que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais ao oferecer aos realizadores a possibilidade de desenvolver novas propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de baixo custo e fácil acesso para sua produção. O Prêmio nasceu com o objetivo de complementar o estímulo à cadeia produtiva do audiovisual pela FCS, com apoio à produção, que se juntou à difusão, promoção e formação já incorporados na atuação do Cine Humberto Mauro e das atividades formativas do BDMG Cultural. Ao logo das últimas 5 edições o Prêmio reconheceu realizadores mineiros e viabilizou curtas-metragens que foram premiados em festivais nacionais e internacionais e tiveram diálogo com o FestCurtas BH.

0 a secult ao vivo 4 de agosto

Primeiro encontro virtual da nova série discutiu museus e literatura como elementos de engajamento dos dois setores

A união estratégica do turismo e da cultura para o desenvolvimento de ambos os setores é o foco de uma série de seis lives da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que começou nesta semana. Na terça-feira (4/8), ocorreu a primeira delas, discutindo como museus e literatura podem ser instrumentos de incentivo e crescimento das duas áreas. A transmissão aconteceu pelo canal da Secult no Youtube e o debate é parte da #SecultAoVivo.

Com o título de “Museus, literatura e turismo”, o primeiro encontro virtual que aborda as vantagens da junção dos dois setores foi mediado pela diretora do Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Diomira Faria, e teve a participação da coordenadora da Rota Literária do Algarve, em Portugal, Rita Baleiro; da coordenadora da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, Sílvia Quinteiro; da guia de turismo e bacharel em museologia Maria Helena Alves Ferreira; e do coordenador do Museu Casa Guimarães Rosa, Ronaldo Oliveira.

A discussão entre os participantes ultrapassou as 800 visualizações e contou com um rico conteúdo sobre as especificidades e valores das rotas literárias e dos museus em um contexto turístico, além do debate sobre o conhecimento que a união entre cultura e turismo proporciona ao viajantes.

União de potencialidades

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, explica que a série de lives que une turismo e cultura surgiu da ideia de fortalecer o trabalho conjunto entre os dois setores, já que eles dialogam constantemente, além de incentivar as inúmeras cadeias envolvidas com as áreas a pensarem de forma estratégica para encontrar soluções de promoção e desenvolvimento que beneficiem municípios e o estado como um todo.

“Cultura e turismo são dois setores que têm uma convergência intensa. Possuem atividades independentes mas, quando se agregam, as vantagens são mútuas e assertivas. Os museus literários são exemplo dessa união de potencialidades, como a Casa Guimarães Rosa com sua Semana Rosiana, que atrai turistas do Brasil e do mundo. É o momento das duas áreas se unirem, ainda mais, para se pensar em estratégias de retomada das atividades com segurança” ressaltou o secretário.

Os temas dos próximos encontros virtuais serão divulgados em breve.

Acervo da exposição do MIS-SP será apresentado nas redes sociais da Casa Fiat de Cultura, até outubro

Em setembro, a Casa Fiat de Cultura lança uma nova exposição virtual, em suas redes sociais. A mostra “Conexão Casa Fiat de Cultura e MIS-SP: Lambe-Lambe” é realizada em parceria com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo), e apresenta obras que foram destaque de uma das primeiras coleções do acervo do museu. Para abrir a exposição, no dia 15 de setembro, às 17h, a supervisora de Acervo do MIS-SP, Patricia Lira, bate um papo com a diretora de Patrimônio e Arquivo Público de Belo Horizonte, Françoise Jean, na palestra virtual “Lambe-Lambe: Fotógrafos de Rua em Belo Horizonte e São Paulo”. O evento será gratuito, com transmissão nos canais do YouTube da Casa Fiat de Cultura e do MIS-SP.

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O presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, comemora o aspecto inovador da iniciativa conjunta. "Vislumbramos essa parceria como uma oportunidade de conectar duas instituições com identidades diferentes, mas com propósitos e interesses comuns, que é o de potencializar o acesso à cultura, de trazer novos diálogos para a produção cultural. Modulamos um projeto compartilhado, que agrega novos públicos, enriquece as discussões em torno das tradições e da história das cidades e promove o intercâmbio de conhecimentos. Casa Fiat de Cultura e MIS criam, com essa iniciativa, uma nova ponte para levar arte e cultura ao público, indo além das fronteiras geográficas.

Para o diretor cultural do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Cleber Papa, a parceria entre as duas instituições é muito promissora, já que permite ampliar a capilaridade de suas ações. “Do ponto de vista do MIS ter seus conteúdos e debates engrandecidos por intelectuais e artistas mineiros, através da Casa Fiat de Cultura, também é muito bem-vindo, mesmo porque pensamos da mesma maneira quando buscamos ser instituições plurais, atreladas ao pensamento contemporâneo e de olho no futuro”.

A mostra “Conexão Casa Fiat de Cultura e MIS-SP: Lambe-Lambe” e o bate-papo “Lambe-lambe: fotógrafos de rua em Belo Horizonte e São Paulo” são uma realização do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do MIS - Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, e da Casa Fiat de Cultura. O patrocínio é da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) e do Banco Safra. O bate-papo conta com apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além de apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Expresso Nepomuceno.

A Casa Fiat de Cultura pertecene ao Circuito Liberdade, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 
 
Foto: Acervo MIS/SP

Tendência mundial será apresentada por especialistas por meio de experiências e oportunidades para Minas Gerais

Mais um encontro virtual para discutir estratégias para o setor turístico está marcado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult): o quinto “Webinário Turismo – Política Pública e Marketing em Minas Gerais” acontece na próxima quinta-feira (15/10), às 16h, com o tema “Turismo Criativo – Oportunidade para Minas Gerais”. A transmissão será realizada ao vivo pelo canal da Secretaria no Youtube.

O debate online será mediado pela subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, que vai conduzir a conversa entre a analista de Cultura da Secult, Regina Faria; a cofundadora da Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo (Recria), Larissa Almeida; presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Ane Massafera; e a vencedora do prêmio Braztoa de Sustentabilidade, Viviane Lemes.

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Para Marina Simião, discutir estratégias de turismo criativo em Minas Gerais em um momento de reposicionamento do estado como destino turístico de experiências é fundamental para incentivar os empreendedores do setor. “Esse tipo de turismo é uma tendência mundial, e no webinário vamos apresentar algumas experiências que já acontecem, inclusive dentro do estado. O objetivo é mostrar essas boas práticas para que os receptivos e o setor como um todo se inspirem, se identifiquem e consigam oportunizar o turismo criativo por meio das experiências nas regiões onde estão inseridos, inclusive para que consigam uma diversificação de oferta turística dentro das tendências que surgem”, ressaltou a subsecretária.

Para acompanhar a live, basta acessar o canal da Secult no Youtube.

A série Webinários Turismo – Política Pública e Marketing em Minas Gerais é voltada a representantes e colaboradores das Instâncias de Governança Regional, gestores de órgãos municipais de turismo, profissionais da área, interessados nos temas e todo o trade turístico do país. Todas as transmissões acontecem pelo canal da Secult no Youtube.

Toda a programação é gratuita e pode ser vista no canal da Orquestra no YouTube

A Filarmônica de Minas Gerais lança, neste domingo, (13/9), a nova série “Filarmônica em Câmara–Digital”, com concertos gravados diretamente da Sala Minas Gerais e sem a presença do público. Serão seis concertos, transmitidos em setembro e outubro de 2020, aos domingos, às 11h. As transmissões gratuitas acontecem no canal da Filarmônica no YouTube (fil.mg/youtube). 

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Para o maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais, “a nova série é uma oportunidade de mostrar o talento e competência de nossos músicos numa programação camerística de alta qualidade, que estará facilmente disponível a todos, para que descubram essa ampla diversidade de repertório e para que se familiarizem ainda mais com a nossa magnífica Sala Minas Gerais”.

O programa deste domingo apresenta as obras Choros nº 4 e Duo de violino e viola, de Villa-Lobos, e a peça Trio para flautas nº1 em mi menor, op. 86, de Friederick Kuhlau.

Conheça a programação de setembro da série Filarmônica em Câmara–Digital
Todos os concertos serão transmitidos no canal da Filarmônica no YouTube.

VILLA-LOBOS
Choros nº 4
José Francisco dos Santos, trompa
Lucas Filho, trompa
Gustavo Trindade, trompaDiego Ribeiro, trombone
KUHLAUTrio para flautas nº 1 em mi menor, op. 86  
Cássia Lima, flauta
Renata Xavier, flauta
Alexandre Braga, flauta
VILLA-LOBOS
Duo para violino e viola
Rommel Fernandes, violino
Nathan Medina, viola
20 de setembro, 11h

PROKOFIEV
Sonata para dois violinos em Dó maior, op. 56
Ana Zivkovic, violino
Roberta Arruda, violino

MOZART
Quarteto de cordas nº 19 em Dó maior, K. 465, “Dissonância”
Frank Haemmer, violino
Valentina Gostilovich, violino
Mikhail Bugaev, viola
Camila Pacífico, violoncelo
27 de setembro, 11h

MARTINU
Três Madrigais
Rommel Fernandes, violino
Nathan Medina, viola

PASCULLI
Homenagem a Bellini
Clémence Boinot, harpa
Israel Muniz, corne inglês

DAUPRAT
Sonata para trompa e harpa em Fá maior, op. 3
Alma Maria Liebrecht, trompa
Clémence Boinot, harpa

SCHUBERT
Trio para cordas em Si bemol maior, D. 471
Ana Paula Schmidt, violino
Luciano Gatelli, viola
Camila Pacífico, violoncelo

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi criada em 2008 e tornou-se uma das instituições culturais de maior sucesso no Brasil. Conduzida pelo seu diretor artístico e regente titular, Fabio Mechetti, a orquestra inclui 90 músicos de todas partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) em 2010. A Filarmônica apresenta diversas séries de concertos, entre eles concertos didáticos, apresentações ao ar livre, programas para desenvolvimento de novos talentos nas áreas de composição e de regência, bem como faz turnês nacionais e internacionais. A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se uma das principais salas de concertos da América Latina.

Foto: Rafael Motta

Adoção de uma cota mínima para o Lago de Furnas garante as atividades turísticas e econômicas no reservatório

Visitar o "Mar de Minas", como é conhecido o lago de Furnas, um dos principais cartões postais localizados no sul do estado, era uma das prioridades dos gestores da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Nesta semana, respeitando os protocolos sanitários, a comitiva visita a região e participa de uma série de eventos para promover o desenvolvimento do turismo local e sobretudo, para apoiar e fortalecer o movimento pela proteção do lago. Participam dessa agenda oficial (8 e 9/10), o secretário de Cultura e Turismo Leônidas Oliveira, o secretário adjunto Bernardo Silviano Brandão, a subsecretária de Turismo, Marina Simião e integrantes da equipe da Secult.

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Uma das primeiras visitas oficiais do secretário Leônidas Oliveira, desde que assumiu a pasta, em 13 de maio. O local foi escolhido devido a sua importância para as atividades turísticas e pelo momento atual de luta em que a região se encontra. “Logo que entrei na Secult, o único pedido que o governador me fez foi que eu acompanhasse de perto as questões de Furnas. E, desde então, é o que eu tenho feito. Gostaria de parabenizar a mobilização dos prefeitos, das associações, do movimento “Pró Furnas”, da sociedade civil, enfim, todos que lutam pela causa. Fico impressionado com a movimentação que esses grupos fazem e a vitória, que vamos alcançar, será graças a essa união”, elogiou Leônidas.

O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km²- quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade. O governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo.

O primeiro compromisso da agenda foi o evento promovido pela Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) na Câmara Municipal de Campo do Meio. A equipe da Secult se reuniu com prefeitos, secretários, vereadores, representantes da Alago, do Fórum Nacional de Cultura, dos circuitos turísticos Lago de Furnas e Vale Verde Quedas D’água, da Capitania Fluvial de Minas Gerais, entre outras autoridades. O evento, que contou com a apresentação virtual da Camerata Teophillus, da Universidade Federal de Alfenas, foi transmitido ao vivo, pelo canal do Youtube da associação.

A subsecretária de Estado de Turismo, Marina Simião, falou sobre as oportunidades que o momento, apesar de adverso, tem oferecido para os destinos mineiros, e do trabalho de promoção e reposicionamento de Minas no mercado turístico. “Num primeiro momento estamos lançando o Minas para Minas para que os mineiros possam se reconhecer, visitar e resgatar o seu amor pelo estado, exaltar o sentimento de pertencimento do mineiro. Em seguida, lançaremos o Minas para o Brasil e, por fim, o Minas para o Mundo. E cada vez que eu venho a Furnas, a região me encanta mais e precisa ser conhecida por todo mineiro. O Minas pra Minas é exatamente isso, mostrar quantas belezas temos no estado como é o Mar de Minas”, reforçou Marina.

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O secretário de Estado Adjunto de Cultura e Turismo, Bernardo Silviano Brandão, ressaltou a importância que a pauta do Lago de Furnas tem para o governo de Minas e lembrou que a luta deve ser para além da cota mínima. “Devemos lutar, eventualmente, por mais. Pela importância do lago para o desenvolvimento econômico da região e de todo o estado. Temos aqui a oportunidade de ser um dos principais vetores do Turismo no desenvolvimento econômico e turístico”, afirmou Bernardo.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destacou o momento de intensas parcerias vivido pela Secult, para promover o turismo do Estado. “Eu sempre digo que existem momentos na história em que os astros estão alinhados. Atualmente, existe uma sinergia muito grande entre o governo estadual e o federal, que beneficia o nosso estado. Temos que aproveitar esses momentos e é o que estamos fazendo. Conseguimos R$ 3 milhões para a promoção dos destinos mineiros e o governo estadual colocará mais R$1,5 milhão, totalizando R$ 4,5 milhões. A campanha “Minas para Minas” está sendo produzida e nós devemos fazer o lançamento nos próximos dias”, informou o secretário. O convênio, assinado com o Ministério do Turismo, tem o objetivo de promover todos os circuitos turísticos, tendo em vista o sentido do que é ser mineiro.

O Secretário ainda anunciou a liberação, nos próximos dias, dos recursos do acordo de compensação com a Vale, cerca de R$ 120 milhões, para a recomposição do Turismo mineiro e o lançamento do projeto “Minas para o Brasil”, após o “Minas pra Minas” “Eu acredito que a secretaria nunca contou com uma quantidade tão grande de recursos. No primeiro dia de dezembro estaremos no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ativando a marca “Minas para o Brasil” e, no dia seguinte, aniversário de 300 anos de Minas, estaremos na Praça da Liberdade com projeções mapeadas nas fachadas dos prédios, contando a história do estado”, finalizou o titular da pasta.

Na agenda da equipe da Secult ainda estão o passeio Terramares, no município de Guapé, visita a Escarpas, Sabiá e Turvo, além do passeio no Canyon de Furnas, visitas a Barragem e Delegacia da Marinha.

Cota mínima
O governador Romeu Zema também visitou a região recentemente e informou que está em constante articulação com o governo federal para a adoção da cota mínima de 762 metros para o Lago de Furnas. De acordo com Zema, a ANA (Agência Nacional de Águas) e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que regulam o fluxo de geração de energia elétrica e também o nível das represas, se comprometeram a implementar um plano de recuperação do reservatório. “Sabemos que nos últimos meses houve uma melhora, mas essa melhoria deve se manter por mais tempo, até que a represa alcance o patamar desejado”, declarou o Governador.

A Proposta de Emenda Constitucional, PEC 52/20, que se encontra em estágio avançado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, propõe que a Bacia do Rio Grande e o Reservatório de Furnas sejam incluídos entre as unidades tombadas para fins de conservação e declaração de monumentos naturais. A PEC recebeu parecer favorável pela sua constitucionalidade, legalidade e juridicidade, em março, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); e agora será analisada pela Comissão Especial, cuja composição foi definida em agosto.

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Protocolo de reabertura foi articulado pela Secult e pelo IEF junto ao comitê de enfrentamento da Covid-19 no governo estadual

Atrativos culturais e naturais ganharão protocolos específicos para reabertura na onda amarela do Minas Consciente, plano criado pelo Governo do Estado para garantir a retomada segura e gradual da economia nos municípios. Museus, galerias, bibliotecas, parques e unidades de conservação deverão seguir a lógica modular, como a que foi implementada para academias de ginástica.

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A decisão foi tomada nessa terça-feira (8/9) pelo Grupo Executivo do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coes Covid-19), que avaliou as demandas dos setores e a possibilidade de adaptação sanitária dos equipamentos culturais e naturais do Estado. As medidas começam a valer no próximo sábado (12/9), após publicação no Diário Oficial.

O governador Romeu Zema ressaltou que a decisão de antecipar a reabertura para a onda amarela foi tomada após especialistas da Saúde avaliarem que os setores possuem capacidade de se adaptar aos protocolos sanitários e garantir a segurança dos visitantes.

“Já estamos observando um cenário mais controlado da pandemia em Minas Gerais e, com isso, será possível liberarmos algumas atividades. Agora, as macrorregiões que estiverem na onda amarela poderão retomar parcialmente as atividades culturais, desde que estejam dentro dos protocolos de segurança. Assim, museus, parques estaduais e outros patrimônios do Estado poderão ser visitados novamente”, afirmou.

O secretário adjunto da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Bernardo Silviano Brandão, explica que a pasta, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), apresentou ao Coes Covid-19 uma proposta de inclusão dos atrativos culturais e naturais na onda amarela do plano. De acordo com ele, a elaboração se deu a partir de protocolos previamente propostos por entidades e profissionais dos setores envolvidos e em alinhamento com as diretrizes do Minas Consciente.

“Nessa onda, os equipamentos culturais e naturais deverão adotar o protocolo geral do plano e realizar a abertura com 50% de sua capacidade. Os setores da cultura e do turismo têm um grande impacto na economia mineira e este movimento demonstra a preocupação do governo estadual com esses setores. Minas abriga mais de 60% do patrimônio cultural do país, o que representa desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda para o povo mineiro. A retomada segura das atividades culturais e turísticas demonstra a eficiência do governo do estado no enfrentamento da pandemia e coloca Minas Gerais como um destino seguro para os turistas de todo o Brasil e do mundo”, ressaltou Brandão.

Confira os protocolos para atrativos culturais:

 

Confira os protocolos para atrativos naturais:

 

Ondas
Zema também destacou que o Comitê Executivo Covid-19 decidiu, em reunião nesta quarta-feira (9/9), pelo avanço da macrorregião de Saúde Triângulo do Sul para a onda verde, após avaliar que a localidade possui índices controlados da doença e uma quantidade suficiente de leitos disponíveis. Por outro lado, a macrorregião Triângulo do Norte apresentou aumento no número de casos e, por isso, vai regredir para a onda vermelha..

“Fico muito satisfeito que mais uma macrorregião, que inclui as cidades de Iturama, Frutal e Uberaba, possa ir para a onda verde. Isso reflete uma posição de segurança na localidade em relação à pandemia. Mas ainda temos regiões na onda vermelha, o que nos causa preocupação. Por isso, precisamos levar adiante todas as medidas de prevenção; elas continuam sendo extremamente importantes. O uso de máscara, o distanciamento e a higienização são fundamentais”, ressaltou.

Todas as mudanças definidas pelo Comitê passam a valer no próximo sábado (12/9), após publicação no Diário Oficial.

Municípios
Até esta quarta-feira  (9/9), 73% dos municípios mineiros (622) aderiram ao plano Minas Consciente, impactando quase 14 milhões de pessoas.
Entre as 732 cidades com menos de 30 mil habitantes, 435 apresentaram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Assim, elas estão autorizadas a avançar automaticamente para a onda amarela do plano, independentemente da situação das macro ou microrregiões nas quais estão inseridas.

Onda Vermelha
As macrorregiões de Saúde Triângulo do Norte, Noroeste e Nordeste estão na onda vermelha do plano. Portanto, nesses locais está autorizada a abertura dos seguintes serviços:
 Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
- Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);
- Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
- Serviços de ambulantes de alimentação;
- Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
- Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
- Vigilância e segurança privada;
- Serviços de reparo e manutenção;
- Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
- Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
- Construção civil e obras de infraestrutura;
- Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.

Onda Amarela
As macrorregiões de Saúde Centro, Vale do Aço, Jequitinhonha, Leste, Oeste, Sul, Centro-Sul, Sudeste e Leste do Sul apresentaram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, contemplados pela onda amarela.
Nesta fase, são permitidos:
- Bares (consumo no local)
;- Autoescolas e cursos de pilotagem;
- Salões de beleza e atividades de estética;
- Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
- Papelarias, lojas de livros, discos e revistas;
- Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
- Comércio de itens de cama, mesa e banho;
- Lojas de móveis e lustres;
- Imobiliárias;
- Lojas de departamento e duty free;
- Lojas de brinquedos;
- Academias (com restrições)
- Agências de viagem
- Clubes
- Bibliotecas, museus, galerias, arquivos (com restrições)
- Parques estaduais, unidades de conservação, zoológicos e jardins (com restrições)

Onda verde
As macrorregiões Norte e Triângulo do Sul apresentaram quadros controlados da doença após passarem 28 dias na onda amarela* e, por isso, avançaram para a onda verde, que permite a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio.
São eles:

- Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo
- Cinemas- Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê
- Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca
- Bares com entretenimento (shows e espetáculos)
- Serviços de colocação de piercings e tatuagens

*Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.

Microrregiões
Além das macrorregiões, os dados das 67 microrregiões mineiras são considerados pelo Comitê Executivo Covid-19, permitindo que elas sejam divididas por ondas, conforme as realidades específicas. Caso as ondas indicadas para as macro e microrregiões sejam diferentes, caberá a cada prefeito optar por qual das duas recomendações seguir. 

Confira aqui a planilha com os municípios incluídos nas microrregiões.

Documento orientador foi publicado nesta sexta-feira (9/10)

Foi publicado, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais de hoje (9/10), o Decreto Nº 48.059, de 8 de outubro de 2020. O documento dispõe sobre os procedimentos necessários para aplicação, pelo Estado, dos recursos para ações emergenciais de apoio ao setor cultural, nos termos da Lei Federal nº 14.017, conhecida como Lei Aldir Blanc, e do Decreto Federal nº 10.464.

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O Decreto trata dos procedimentos para viabilizar a articulação entre o Estado e seus municípios no planejamento e execução dos recursos provenientes da Lei Aldir Blanc, para promover a ampla utilização desses recursos e garantir o alcance aos trabalhadores, agentes e setores da cultura. O objetivo é promover e proteger a diversidade cultural no Estado, estabelecer mecanismos simplificados para garantir a destinação dos recursos em caráter emergencial, e garantir a correta aplicação dos recursos.

Por meio do Decreto é possível compreender como será, por exemplo, a distribuição dos recursos (renda emergencial e editais) e a prestação de contas simplificada. Acesse o documento AQUI.

Durante todo o mês de setembro serão promovidas lives sobre a Lei Federal nº 14.017, que prevê recursos para o setor cultural dos estados e dos municípios

Para que os recursos destinados a Minas Gerais pela Lei Aldir Blanc cheguem em cada canto da grande cadeia cultural e artística mineira, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) preparou uma série de lives “Tira Dúvidas” com técnicos da pasta e especialistas no assunto. Os encontros virtuais são um importante canal de diálogo destinados à escuta e à troca de informações.

A ideia é que cada centavo do recurso da Lei Emergencial previsto para ser distribuído no estado seja utilizado da melhor forma possível e nenhuma parte retorne aos cofres do Governo Federal. Ao todo, serão operacionalizados pelo Estado R$135,7 milhões distribuídos em forma de auxílio emergencial e iniciativas de fomento cultural. 

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O primeiro encontro virtual da série, realizado em 3/9, contou com audiência de mais de 300 gestores culturais e artistas do estado, que participaram com envio de dúvidas e sugestões pelo chat do canal da Secult no Youtube. Foi bastante reforçada na live, a ideia de que o Estado atuará de forma ampla, orientando e recomendando planos de ação, para facilitar os processos, sem imposições.

A segunda live foi destinada ao Plano de Ação de Minas Gerais, aprovado na última semana pela Secretaria Especial da Cultura. O Plano foi elaborado em conjunto com os municípios e a sociedade civil, por meio do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), com critérios que simplificam o acesso dos artistas, técnicos e organizações do setor cultural aos recursos. Ao final, os participantes puderam sanar dúvidas e fazer sugestões de temas para as próximas lives.

Estão previstas ainda mais 6 lives, durante todo o mês de setembro, sempre às terças e quintas, às 10 horas. O tema da próxima será “Definição e inserção do Plano de Ação na plataforma +Brasil, passo a passo para municípios” e, ao final, os participantes poderão enviar as dúvidas no chat do canal da Secult, no Youtube.

Conheça a Lei e saiba mais em: http://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

O encerramento da série especial de lives do #ARteSalva, movimento em prol dos profissionais da Cultura e do Turismo de Minas Gerais, conta com um dos mais expressivos nomes da mpb, o paraibano Chico César. No sábado (14/9), a partir das 19h30, a Rede Minas exibe a apresentação ao vivo do cantor, que será acompanhado de Marcelo Caldi, um dos mais completos musicistas da atualidade.O encerramento da série especial de lives do #ARteSalva, movimento em prol dos profissionais da Cultura e do Turismo de Minas Gerais, conta com um dos mais expressivos nomes da mpb, o paraibano Chico César. No sábado (14/9), a partir das 19h30, a Rede Minas exibe a apresentação ao vivo do cantor, que será acompanhado de Marcelo Caldi, um dos mais completos musicistas da atualidade.

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Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS) e da APPA - Arte e Cultura, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a série especial de lives estreou em agosto, reunindo artistas como Tetê Espíndola e Lucina, Zé Geraldo e Luma Schiavon e Kleiton e Kledir.

No repertório da apresentação, estão algumas das mais celebradas canções de Chico César, entre elas, "Pensar em você", "Coração que canta", "Inumeráveis", e "Pedrada". O artista também vai interpretar composições de outros grandes nomes da mpb, como “De volta pro Aconchego”, de Dominguinhos e Nando Cordel, e “Desenredo”, composta por Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro.

Desde seu lançamento, em 1º de junho, o movimento #ARteSalva realiza inúmeras ações em apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a politicas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação e editais, entre outras atividades.

Essa rede de solidariedade já arrecadou 500 toneladas de cestas básicas, beneficiando 331 mil pessoas. Até o momento, foram 36 lives e R$ 6 milhões em editais de fomento. Mais de 60 parceiros, entre empresas, representantes da sociedade civil e do poder público se mobilizaram para que o #ARteSalva conquistasse números tão expressivos.

Chico César
Nascido Francisco César Gonçalves em 26 de janeiro de 1964, no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba. Em 1995 lançava o primeiro CD “Aos Vivos” (Velas), acústico e ao vivo, com participações de Lenine e o lendário Lany Gordin. Em 1996 veio o sucesso nacional e internacional através do segundo álbum, “Cuscuz Clã” (MZA/PolyGram). Em junho de 2002 seu quinto CD, o “Respeitem Meus Cabelos, Brancos”, que ele define como um trabalho nômade. Em 2015 Chico César lança “Estado de Poesia”, seu primeiro disco de inéditas em oito anos. “Estado de Poesia” (Natura Musical) é um disco que une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo álbum, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho de Chico César.
Já em 2019, chega o novo trabalho, um comentário robusto de suas vivências político-sociais. O álbum tem produção de André Kbelo Sangiacomo e do próprio Chico César, que assina a direção com Helinho Medeiros, pianista de seu grupo. Exceções são as faixas “History” (produzida e arranjada por Márcio Arantes), “Pedrada” (produzida e arranjada por Eduardo Bid) e “Eu Quero Quebrar”, que (além da leitura de Chico e banda) ganhou uma versão bônus produzida por André Abujamra. O disco traz alguns convidados: a adolescente paraibana Agnes Nunes (com quem divide os vocais em “De Peito Aberto”), a jovem cantautora pernambucana Flaira Ferro (em “Cruviana”) e o guitarrista paulistano Luiz Carlini (na música “O Amor é um Ato Revolucionário”, com um longo improviso em que até cita seu mitológico solo na primeira gravação de “Ovelha Negra” com Rita Lee e Tutti Frutti).

Marcelo Caldi
Marcelo Caldi é um dos músicos mais completos da atualidade. Pianista, compositor, arranjador sinfônico, produtor, cantor, maestro, diretor musical, tornou-se amplamente reconhecido como um dos sanfoneiros mais importantes de sua geração, levando adiante o precioso legado de mestres como Luiz Gonzaga, Orlando Silveira, Chiquinho do Acordeom, Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho e outros.

Apresentou-se como solista em concertos com as orquestras Petrobras Sinfônica, Sinfônica da Bahia, Sinfônica Cesgranrio, Sinfônica da UFF e Sinfônica do Recife, também criando arranjos inéditos para essas formações. Compôs “Alma carioca”, uma peça sinfônica inédita para Orquestra Petrobras Sinfônica, em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro (2015), e “Homenagem a Sivuca”, para Orquestra Sinfônica Cesgranrio (2017).

Participou dos mais importantes festivais de música instrumental no Brasil, e já levou seu trabalho para países como Portugal, França, Itália, Alemanha e Japão. É fundador da primeira Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, cujo primeiro CD foi lançado em 2019. Entre os álbuns autorais, destaca-se “A sanfona é meu dom” (2017), que inclui participações de Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Silvério Pontes, Bebê Kramer, Kiko Horta e outros.

Música e solidariedade
O público de casa pode contribuir com doações para o #ARteSalva, durante a exibição dessa série, na Rede Minas. Ao longo de cada apresentação, é disponibilizado um QR Code para que as pessoas possam colaborar com os artistas e os profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

A Fundação Clóvis Salgado mantém parceria com as seguintes instituições: Patrocínio Master: Cemig / Unimed / Instituto Unimed. Patrocínio: Vivo / Usiminas / Instituto Usiminas / Itaú Cultural: Promoção: Globo / Rádio Inconfidência / Rede Minas: Correalização: Appa - Arte e Cultura.

Lei Federal de Incentivo à Cultura / Secretaria Especial da Cultura / Ministério do Turismo / Governo Federal / Lei Estadual de Incentivo à Cultura / Governo de Minas Gerais.

Concerto deste sábado, dia 10, pode ser assistido ao vivo no canal da Orquestra no YouTube e pela Rede Minas de Televisão

A Filarmônica de Minas Gerais entra numa nova fase da Maratona Beethoven, que celebra os 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven, e apresenta, neste mês de outubro, ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, as obras sinfônicas de Beethoven. Neste sábado, dia 10 de outubro, às 18h, a Orquestra recebe a soprano brasileira Camila Titinger e o ator Antonio Grassi, hoje também diretor-presidente do Instituto Inhotim. Sob a batuta do regente assistente da Filarmônica, maestro José Soares, a Orquestra interpreta a Abertura Coriolano, op. 62. Em seguida, Camila Titinger interpreta as obras Ah! Perfido, op. 65, e Egmont, op. 84.  Nesta última obra, a soprano ganha a companhia do ator Antonio Grassi, que faz o papel de narrador. O concerto será transmitido pelo canal da Filarmônica no YouTube (fil.mg/youtube) e pela Rede Minas de Televisão.

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A Maratona Beethoven, criada em agosto para substituir apresentações suspensas desde o final de março, compreende concertos que exploram tanto a obra camerística quanto sinfônica do grande gênio da música universal. Os concertos estão sendo transmitidos ao vivo diretamente da Sala Minas Gerais, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias para a reabertura da Sala Minas Gerais. O formato da Maratona permite à Filarmônica ocupar a Sala Minas Gerais gradualmente, com a segurança necessária para músicos e equipe técnica.

Este concerto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e CBMM, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu diretor artístico e regente titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010. O CD Almeida Prado - obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado neste ano pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, está indicado ao Grammy Latino 2020.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Projeto foi criado para qualificar pequenos negócios da cadeia produtiva do setor com foco na retomada das atividades

“Como as redes sociais e as parcerias contribuem para o desenvolvimento turístico” – esse foi o tema da terceira rodada do webinário “Turismo e Negócios” do Capacita Turismo, projeto que é fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) e Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG).

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No terceiro encontro do projeto, que aconteceu nesta quarta-feira (9/9), o bate-papo virtual entre profissionais da área foi sobre o papel das redes sociais e das parcerias entre prestadores de serviços turísticos no desenvolvimento das atividades do setor. Participaram a executiva da Associação Montanhas Capixabas, Andréia Rosa, o membro do Comitê de Marketing da Associação de Empreendedores Vila Ipoema, Luiz Carlos Figueiredo e a consultora técnica de pesquisa em Gastronomia do Senac, Vani Pedrosa. O debate foi mediado pelo especialista do Sebrae MG, Vinícius Quintão.

Capacita Turismo
O projeto “Capacita Turismo” criado por meio de parceria entre a Secult, o Sebrae, a Fecomércio e a Fecitur com objetivo de capacitar pequenos negócios da cadeia produtiva do turismo com foco na preparação para a retomada das atividades no período pós-pandemia com segurança e estratégias assertivas, levando em consideração a visão de que o setor será uma das grandes alavancas para a recuperação econômica do Estado.

Documento reúne propostas para fomentar o setor em Minas Gerais

A importância do turismo para o desenvolvimento e retomada econômica dos municípios é o tema central do material elaborado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para sensibilizar os candidatos ao pleito de 2020 no estado sobre a continuidade das políticas públicas para o setor.
Com o título de “O Turismo e sua importância para o desenvolvimento municipal e regional”, o documento reúne propostas para fomentar o setor em Minas Gerais e sugestões de inclusão do Turismo nos planos de governo municipais.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, os setores do Turismo e da Cultura têm papel fundamental na retomada econômica dos municípios e do Estado como um todo, sobretudo por movimentar a economia criativa e pela capacidade de gerar emprego e renda em seus mais variados segmentos.

“A continuação das políticas públicas para o turismo e a cultura, assim como o fortalecimento das secretarias e órgãos públicos ligados a esses setores, são de suma importância, pois permitem dar sequência aos projetos, fomentar as atividades e, dessa forma, incentivar e valorizar toda a cadeia produtiva. Acreditamos que essa continuidade e fortalecimento são o caminho para o desenvolvimento estratégico da cadeia produtiva do Turismo e da Cultura em nosso estado. Por isso, enviamos esse material propositivo com sugestão de inclusão do Turismo nos planos de governos municipais. A Secult-MG reforça que está à disposição para o diálogo e a interlocução com outras áreas do Governo do Estado em busca de parcerias, que ampliam as possibilidades de aporte de recursos, de estímulo; ao lado de políticas públicas bem fundamentadas e abrangentes, contribuindo para a ativação da economia criativa e para o fortalecimento e a retomada de trabalho e renda em Minas Gerais”, explicou o secretário.

Entre os temas abordados no material elaborado pela Secult estão a relevância econômica do turismo em Minas Gerais, com informações sobre fluxo de turistas e geração de emprego e renda; a Política Estadual de Turismo, que regulamenta e fomenta a atividade no Estado é coordenada pela pasta; e premissas para desenvolver o turismo nos municípios, como Conselho Municipal de Turismo, Lei Municipal de Turismo, Órgão Municipal de Turismo e profissionalização do setor. Além disso, o documento abrange os programas da Secult para desenvolvimento do setor e fala sobre as limitações e possibilidades diante de uma troca de gestão.

O documento “O Turismo e sua importância para o desenvolvimento municipal e regional” pode ser acessado

Live fez parte da programação da maior feira voltada para o setor de serviços da China

O Subsecretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Fábio Caldeira, foi um dos convidados do Webinário III: Comércio Cultural, que aconteceu nesta quarta-feira, 9/9, às 9 horas. O Webinário fez parte da extensa programação da Feira Internacional para Comércio de Serviços China-Brasil 2020, realizada em Beijing de 4 a 9 de setembro. Sob o tema “Serviços Globais, Prosperidade Compartilhada”, a CIFTIS 2020 realizou 190 fóruns e contou com mais de 17 mil empresas presentes. Ela é a maior feira voltada para o setor de serviços da China.

live Fabio Caldeira

O objetivo do evento foi promover ainda mais o intercâmbio bilateral e a cooperação pragmática e aprofundar a parceria integral estratégica entre a China e o Brasil. Pensando nisso, a Embaixada da China no Brasil e o Consulado Geral da China no Rio de Janeiro estabeleceram uma plataforma pública de comércio internacional de serviços nos países de língua portuguesa, para promover os intercâmbios nos campos da Saúde Inteligente, Comércio Cultural, Serviços Técnicos e Comércio Digital e melhorar o nível de cooperação econômica e comercial.

Além de Fábio Caldeira também participaram da live Zhou Jing, diretora geral da Tonghui Riverside, João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, Huang Jun, diretor do Estúdio de Cinema infantil da China, Zhu Jiaxiang, diretor geral da Zigong Zhongyi Cultura Industry, Caio Araújo, representante do Botafogo Futebol e Regatas, Andy Niu, diretor de Sichuan Shooloongkan Holding Group e Max Zheng, presidente da Wilzard Games.

Primeira pesquisa foi feita em abril; respostas podem ser enviadas até 23/10

Está aberta a segunda rodada da “Sondagem Empresarial – Impactos da pandemia de Covid-19 nos negócios turísticos mineiros”, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG). Desta vez, a pesquisa é conduzida em parceria com a Federação do Comércio em Minas Gerais (Fecomércio-MG) e pode ser respondida até o dia 23 de outubro. Clique AQUI para acessar o formulário.

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Elaborada para obter um diagnóstico amplo da atual situação do Turismo frente à crise socioeconômica causada pela disseminação do coronavírus e da retomada gradual das atividades, a segunda pesquisa Sondagem Empresarial consiste em um questionário voltado para empreendedores turísticos de Minas Gerais. As perguntas abordam temas como principais medidas adotadas para amenizar os efeitos da crise, perspectivas para recuperação dos negócios, gestão de funcionários, processo de reabertura ou retorno, manutenção de preços de produtos e serviços, entre outros.

A pesquisa pede, também, que o participante avalie os impactos negativos da pandemia no faturamento do empreendimento, com base no ano de 2019. O questionário é direcionado a agências e operadoras de viagens, receptivos, guias de turismo, restaurantes, lanchonetes e bares, meios de hospedagem, atrativos turísticos, parques, transportadoras, empreendimentos ligados a eventos, entre outros negócios da cadeia produtiva do turismo.

Para a subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, a primeira edição da Sondagem Empresarial, realizada em abril, permitiu que a pasta conhecesse as demandas do setor para elaborar, em diálogo com toda a cadeia produtiva, estratégias de enfrentamento à crise. “Dar voz aos mais diversos segmentos do Turismo por meio desta primeira pesquisa foi fundamental para atuarmos em parceria e chegar a soluções que amenizassem os impactos da crise”. Já nesta segunda rodada, diz Marina, “vamos entender como andam os processos de retomada, tendo ideia dos prejuízos para os empreendimentos e como desenvolver ações conjuntas para auxiliar a recuperação, crescimento e reposicionamento dos negócios turísticos em Minas Gerais”, afirmou.

A pesquisa ficará disponível para resposta até o dia 23 de outubro. Acesse AQUI o formulário com as perguntas.

TV pública do Estado reúne o melhor da cultura e da educação em um só canal

Arte, educação, informação e entretenimento. A Rede Minas é conhecida pela programação de qualidade oferecida na TV aberta. A emissora conta com quase 20 programas, séries e jornais próprios, o que a coloca no topo do ranking das produções das emissoras mineiras. Para somar a esse conteúdo, a Rede Minas firmou novas parcerias para reunir, em um só canal, o melhor da cultura. O lançamento acontece, nesta sexta (09/10), com novas temporadas, produções independentes e de emissoras parceiras. “É uma diversidade grande contemplando o melhor dos parceiros”, afirma o presidente da Rede Minas, Sérgio Rodrigo Reis. Todo esse conteúdo chega para os mineiros, pela TV, e para o mundo, através da internet, com a exibição no site da emissora: redeminas.tv.

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As estreias começam com músicas de todo o país em “Sotaques do Brasil” e produções audiovisuais no “Espaço Universitário”, na sexta (09). Para abrir o fim de semana, estreiam o infantil “Casakadabra”, a nova temporada do game show “Tá certo?”, com bonecos que dividem a cena com celebridades, e a exibição do Jornal da Cultura, às 21h15, com as notícias do Brasil e do mundo. No domingo, o meio ambiente marca presença em “Agrocultura” e “Planeta Turismo”. A exploração dos espaços urbanos abandonados de “Mundo Urbex” chega, em nova temporada, internacional. As novidades continuam na próxima semana, com as novas temporadas do programa literário da emissora mineira, o Conversações, e do projeto “Sempre um Papo”. As madrugadas também são preenchidas com uma variedade de programas da TV Brasil, que passam a ser exibidos na Rede Minas. Muitas atrações, que já têm espaço na grade da emissora, entram em novos horários para atender a demanda do telespectador.

A Rede Minas conta, hoje, com 19 atrações próprias. Esse conteúdo ganhou destaque em rede nacional, com a transmissão dos programas mineiros pelas emissoras parceiras. A TV Cultura exibe o Cinematógrafo, que trata sobre a sétima arte. Muitas das produções da emissora mineira que abordam o universo da música e da dança chegam ao telespectador, em todo o país, pela TV Brasil, que transmite o Hypershow, Alto-Falante e Retratos da Dança. Já o Canal Saúde / Fiocruz presenteia o público com o Mulhere-se, programa que dá voz à sociedade feminina em diferentes abordagens; o infantil Dango Balango; o Harmonia, com o melhor da música clássica; a cena literária com o Conversações; e o Cinematógrafo.

CONFIRA OS DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

"ESPECIAL REDE MINAS 35 ANOS" (produção Rede Minas) – domingo, às 23h30Em comemoração aos 35 anos da emissora, a Rede Minas foi homenageada no CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. Durante a programação do evento, o público conferiu a live "Especial Rede Minas 35 anos". Neste domingo (11), às 23h30, o especial chega à tela da TV. Quem comanda o bate-papo é o jornalista e presidente da emissora, Sérgio Rodrigo Reis, e o apresentador do Alto-Falante, Terence Machado. No programa, eles falam de memórias e histórias da Rede Minas, das ações atuais e perspectivas para o futuro. A atração conta com a participação de apresentadores e ex-colaboradores que fizeram parte da trajetória da TV, como Fernando Rocha, Fernanda Ribeiro, Kiko Ferreira, Roberta Zampetti, entre outros.

“SOTAQUES DO BRASIL” (produção: Pôr do Som) – sexta, às 23h15 (estreia 09/10)A atração traz o Brasil norteado por suas vozes, ritmos, sotaques e estilos musicais. Em sete episódios, é um artista quem comanda a entrevista com outro da cena musical. Cada um de um lugar diferente do Brasil que tem, em comum, o universo da música. Nesta sexta (09), quem abre a série é o cantor, compositor e dançarino maranhense Tião Carvalho, autor de "Nós", imortalizado na voz de Cássia Eller. Ele foi para Sorocaba (SP) conversar com o alagoano Sapopemba, que traz a tradição afro-brasileira para o repertório. No dia 16/10, quem assume a tela é o trio mineiro “A quatro vozes” com o paulista Lula Barbosa.

“ESPAÇO UNIVERSITÁRIO” (produção: faculdades e universidades) – segunda a sexta, às 13h15 (estreia 09/10)
Com o objetivo de abrir sua grade de programação para a produção audiovisual desenvolvida por núcleos de comunicação, artes e cinema das faculdades e universidades, a Rede Minas exibe produções que abordam turismo, arte, cultura, ciência, tecnologia, educação, meio ambiente, gastronomia e esporte. A ação, realizada através de edital, estreia nesta sexta (09), às 13h15.

“CASAKADABRA” (produção: Libertà Filmes) – sábado, às 12h30 (estreia 10/10)
A série infantil traz, de forma lúdica, questões cotidianas, situações e sentimentos que são vivenciados pelas crianças. Os episódios apresentam músicas e diversos efeitos especiais. Cada episódio leva os protagonistas mirins ao mundo da imaginação guiados pelo o guardião de CasaKadabra, Hermes, um ser mágico e misterioso, que se torna um grande amigo e irá ajudá-los a resolver problemas comuns do dia a dia. Dentro da casa, criaturas encantadas com poderes mágicos tecem a trama e trazem a solução para o problema no final de cada episódio. A série é dirigida por Léo Liberti, consagrado com premiações em Cannes e Grammys Latinos.

“TÁ CERTO?” – nova temporada com celebridades (produção: TV Cultura) – sábado, às 13h30 (estreia 10/10)
A disputa entre divertidos bonecos no programa comandado por Warley Santana já preenche a grade da Rede Minas de segunda a sexta, às 19h. A novidade chega com novos concorrentes. Aos sábados, a emissora pública mineira exibe o game show bem-humorado entre os bonecos e personalidades. A cada episódio, três competidores são desafiados a responder questões de temas como tecnologia, futuro, gente e natureza.

“AGROCULTURA” (produção: TV Cultura) – domingo, às 10h (estreia 11/10)
A atração tem como proposta viajar pelo Brasil para mostrar o universo do homem do campo por meio de suas tradições locais e trabalho nas áreas relacionadas à agricultura, à pecuária e ao agronegócio.

“PLANETA TURISMO” (produção: TV Cultura) – domingo, às 10h30 (estreia 11/10)
Há 25 anos no ar, o programa Planeta Turismo apresenta destinos no Brasil e no mundo mostrando o que há de melhor na cultura, pesca esportiva, artesanato, culinária e natureza.

“MUNDO URBEX” – nova temporada internacional – domingo, às 16h (estreia 11/10)
Apresentado pela jornalista Jaque Silva, o Mundo Urbex é um projeto digital que nasceu nos Estados Unidos para registrar espaços abandonados. No Brasil, o movimento conquistou adeptos que querem manter a história de locais que hoje estão esquecidos nas cidades. A produção é feita por diversos profissionais de cinema, jornalismo e pesquisa histórica. Na nova temporada, os episódios mostram espaços urbanos que estão abandonados no mundo com o objetivo de resgatar a memória desses lugares. Neste domingo, o programa mostra os abrigos utilizados por soldados durante a guerra e que estão perdidos pela Europa. A atração ainda traz um grupo que encontrou um antigo tanque na Rússia.

“CONVERSAÇÕES” - nova temporada “Especial Autoras” (produção: Rede Minas) – quinta, às 20h45 (estreia 15/10)
O programa Conversações aborda a literatura e mostra como ela está presente no cotidiano, dando destaque para escritores e leitores. A atração estreia nova temporada “Especial Autoras”. O programa vai destacar o trabalho de mulheres mineiras. Devido à pandemia, chega em novo formato: direto da casa delas para a casa do telespectador. Em 13 episódios, o apresentador Cláudio Henrique conversa com escritoras que falam sobre a vida, obra e rotina durante o isolamento provocado pela pandemia. Para abrir a temporada, o programa traz a ilustradora e escritora Bruna Lubambo.

“SEMPRE UM PAPO” (produção: Associação Cultural Sempre um Papo) – sábado, às 18h30 (estreia nova temporada 17/10)
O projeto “Sempre um papo”, criado em 1986 pelo jornalista Afonso Borges para fomentar a leitura, aparece em novo formato: #SempreUmPapoEmCasa. No dia 17/10, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro e o médico e escritor Drauzio Varella são os convidados e falam sobre o tema “A vida como ela é/será”.
A Rede Minas integra a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
www.redeminas.tv
facebook.com/redeminastv
instagram.com/redeminastv
twitter.com/redeminas
youtube.com/redeminas

sec

O palco da Inconfidência Mineira e um dos principais cartões postais do estado foi escolhido como cenário de importantes anúncios para a retomada dos setores da cultura e turismo de Minas Gerais, durante o lançamento do Plano Nacional de Retomada do Turismo nessa quinta-feira, 3/9. Em Ouro Preto, região central do estado, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, assinaram um protocolo de intenções firmando a parceria entre o MTur e o governo de Minas para diversas ações práticas de apoio e investimento aos setores de cultura e turismo do estado.

Foi oficializado o repasse de R$ 3 milhões em recursos do governo federal para investimento em promoção do “Minas pra Minas”, programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

O evento marcou a destinação de R$ 300 milhões do governo federal para o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) operar o Fundo Geral de Turismo (Fungetur), linha de crédito dedicada a empresas da cadeia produtiva turística e cultural, em condições facilitadas, como juros de 4,5% ao ano. Na primeira etapa do fundo, Minas recebeu R$ 90 milhões. Deste total, o BDMG já liberou R$ 60 milhões em operações, segundo o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão, também presente no evento.

O ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio destacou a parceria entre governos federal e estadual e a intenção de ajudar o setor a se recuperar. “O ano de 2019 foi marcado por recordes e conquistas históricas, mas, infelizmente, fomos surpreendidos por uma pandemia sem precedentes. Por isso esta noite é tão importante: este é o marco da retomada do turismo no nosso país. Nosso trabalho não para por aqui e em breve teremos novidades para compartilhar. Sempre com foco em garantir a recuperação econômica e inclusão social dos milhões de brasileiros afetados por essa situação”, disse.

Também estiveram presentes na cerimônia o secretário-executivo do MTur, Daniel Nepomuceno; o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França; o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Pedro Mastrobuono e o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga.

Audiovisual
Também foi comunicada pelo MTur a contratação do BDMG como agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), para o qual foi liberada uma linha de crédito emergencial de R$ 400 milhões, destinada a amenizar os efeitos da pandemia no segmento e preservar atividades e empregos na área.

O credenciamento do BDMG vai ampliar a capacidade de gestão e investimento do FSA, tornando mais eficiente a operação do Fundo. A medida é importante passo na descentralização da aplicação dos recursos do FSA e no desenvolvimento nacional.

Em Minas Gerais, 16 empresas mineiras do setor audiovisual, dentre produtoras e exibidoras, terão acesso ao crédito emergencial para manutenção de suas atividades e empregos, somando um recurso de R$ 34 milhões; e 34 complexos de pequenos exibidores mineiros receberão auxílio financeiro no valor médio de R$ 28 mil, totalizando um apoio de R$ 950 mil à manutenção de suas atividades.

“Estamos extremamente satisfeitos com o olhar especial do Ministério do Turismo para esses setores tão importantes para Minas Gerais, turismo e cultura. Somos o estado com mais cidades históricas, estâncias hidrominerais, temos uma gastronomia que agrada qualquer pessoa. Temos tudo para atrair turistas e gerar muitos empregos no setor. Teremos o maior empenho em desenvolver a retomada do turismo de forma segura e consciente”, declarou o governador Romeu Zema.

“Um evento do Ministério do Turismo marcando o Plano Nacional de Retomada do Turismo é muito simbólico para o turismo e a cultura de Minas Gerais, setores tão afetados pela pandemia. Em Minas Gerais, a retomada será gradual, seguindo o plano Minas Consciente e com segurança sanitária. Celebramos também o repasse de R$ 3 milhões para o programa Minas pra Minas , para promoção do estado como um destino turístico. Outros motivos de muita alegria são a liberação dos R$390 milhões para o BDMG operar o Fungetur e a contratação do BDMG para atuar como agente financeiro do Fundo Setorial do Audiovisual. Essas três ações inauguram um novo tempo pra Minas”, afirmou o secretário Leônidas Oliveira.

Minas pra Minas
Elaborado pela Secult, o “Minas pra Minas” é o programa de retomada gradual e segura das atividades turísticas no estado, em consonância com os protocolos do plano Minas Consciente, do Governo de Minas Gerais, e em parceria com o Selo do Turismo Responsável, do Ministério do Turismo.

Lei Aldir Blanc
Outro anúncio feito durante o lançamento do plano de retomada turística foi a liberação de R$ 135,7 milhões para o Governo de Minas, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Lei Aldir Blanc, que prevê auxílio financeiro ao setor cultural. Outros R$ 160 milhões serão destinados diretamente aos municípios, pelo governo federal. O recurso será utilizado para apoiar profissionais da área que sofreram com impacto das medidas de distanciamento social.

Prédio onde foi a antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas recebe de volta a sede administrativa do Instituto e abrigará o Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Minas Gerais

Em ritmo de mudança para a sede na Praça da Liberdade, região Centro-Sul de Belo Horizonte, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) celebra nesta quarta-feira, 30 de setembro, 49 anos de atuação. Além do seu aniversário, a data marca  o retorno gradativo do Instituto ao edifício da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas, conhecido popularmente como Prédio Verde. O espaço recebe a sede administrativa do Iepha-MG e também abrigará, a partir de setembro de 2021, o Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Minas Gerais. Nele será implementado um serviço para atendimento aos gestores dos municípios mineiros em projetos ligados à Cultura e ao Patrimônio, além de outras atividades. 

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“O trabalho do Iepha-MG é fundamental para o reconhecimento e a proteção do patrimônio cultural do Estado. Sua trajetória, marcada por importantes ações para evidenciar os bens culturais de Minas, ganha ainda mais força com a iniciativa inovadora de abrir as portas para o Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, um espaço que vai reafirmar nossa diversidade e estimular iniciativas colaborativas e integradas em prol da cultura e da valorização do patrimônio mineiro, em um local estratégico, diretamente integrado ao Circuito Liberdade, que é o belíssimo Prédio Verde”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressalta a importância desse momento para a reafirmação do Instituto na intensa atuação de proteção, preservação e promoção do patrimônio cultural em Minas Gerais. “Neste 2020, repleto de desafios, o Iepha-MG completa 49 anos. Foram anos de muito trabalho pela preservação e salvaguarda do grandioso e plural patrimônio cultural do nosso estado. O Instituto comemora esta data com o retorno ao “prédio verde” este mês de setembro, já se preparando para as comemorações dos 50 anos com a abertura para o público do Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Minas Gerais”. 

Ainda segundo Arroyo, assim que inaugurado em setembro de 2021, o local será conhecido como espaço aberto para reunir e promover a diversidade encontrada em cada canto de Minas Gerais. “O Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, com previsão de abertura ao público em setembro de 2021, marcará o início das comemorações dos 50 anos do Instituto. Além de abrigar sua sede, terá espaços expositivos e dedicados ao desenvolvimento de projetos por coletivos na área de patrimônio cultural, espaço dedicado ao apoio e formação aos municípios mineiros, reserva técnica e acervo documental visitável, ateliê vitrine, núcleo de técnicas construtivas tradicionais e contemporâneas e núcleo de patrimônio imaterial. Todas essas ações serão construídas e desenvolvidas a partir dos valores e conhecimentos trazidos pelos coletivos de patrimônio e detentores de saberes tradicionais como parte das ações de salvaguarda e de educação para o patrimônio cultural”, enfatiza a presidente. 

De Casa nova 
Para instalar a sede do Instituto no Prédio Verde, foram realizadas intervenções nos terceiro, quarto e quinto andares e parte do subsolo do edifício.  Esta etapa da obra de conservação e adequação do prédio da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas incluiu os serviços referentes à execução de novas instalações elétricas e de cabeamento estruturado, instalação de prevenção e combate a incêndio. Uma nova escada de acesso do subsolo ao terceiro pavimento foi construída, além de recomposição de laje e de prospecções estruturais. Trabalho de recuperação de piso em taco, recomposição de reboco e pintura também foram realizados.

A edificação, localizada na esquina da Rua Gonçalves Dias com a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, foi originalmente destinada à Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. O projeto inicial, de autoria do arquiteto José de Magalhães, desenvolveu-se sobre a orientação do ecletismo. O prédio também abrigou a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte até 1910. Com a saída da Agricultura, o prédio passou a sediar a Secretaria de Viação e Obras Públicas.

História da edificação
Alcunhado como Prédio Verde, o edifício abrigou até 2013 a sede administrativa do Iepha-MG. Em seu interior se destaca o forro artístico de Frederico Antônio Steckel, com anjos e figuras femininas, um grande afresco evocando o tema da Agricultura, e a imponente escada monumental em ferro importada da Bélgica. Entre os anos de 1929 e 1934, o prédio foi ampliado com a inclusão de dois andares.

O prédio já abrigou diferentes repartições públicas: foi sede da Copasa, Secretarias de Ciência e Tecnologia, Turismo, Comunicação Social e Transporte e Obras Públicas, o que o fez também ser denominado como Edifício Setop. Outra de suas denominações é dada justamente pela cor. Com a nova especificação de cores estabelecida em 1988, o prédio deixou de ser o “cinza chapado” passando a ser conhecido como o “Prédio Verde” da Praça da Liberdade. A edificação foi tombada pelo Iepha-MG, por meio do decreto estadual nº 18.531, em 2 de junho de 1977. Em 2020, o prédio passa a abrigar o Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, reunindo, além das atividades administrativas do Iepha-MG, biblioteca, ateliê de restauro aberto, espaço expositivo e de salvaguarda do patrimônio cultural por meio de ações com coletivos de cultura e comunidades tradicionais.

Proteção estadual 
Como resultado de quase meio século de intenso trabalho, o Iepha-MG, por meio de pesquisas e estudos, cumpre importante papel ao atuar com políticas públicas de proteção, preservação e promoção do patrimônio cultural mineiro. Atualmente, Minas Gerais possui um total de 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 149 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais. Bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.

ICMS Patrimônio Cultural - 25 anos
Em 2020, o Programa ICMS Patrimônio Cultural completa 25 anos de existência e alcança uma marca importante para Minas Gerais, estado pioneiro nessa política. Dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), gestor do programa, analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o Instituto recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente aos municípios participantes, em virtude da lei n. 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério Patrimônio Cultural.

 

O Centro de Arte Popular (CAP) vai exibir, em suas redes sociais, a exposição virtual “SEMEADURAS”, com imagens produzidas pelo fotografo mineiro Lori Figueiró. Os conteúdos da exposição virtual serão disponibilizados nos dias 8, 11, 14 e 18 de setembro, tanto no Facebook quanto no Instagram do Centro de Arte Popular. Na mostra, Lori conduzirá o espectador a uma viagem pelo Vale do Jequitinhonha, mostrando a arte de mulheres e homens que, através do trabalho de suas mãos, semeiam vida, arte e encantamentos por onde passam.

A exposição contempla imagens de artistas populares conhecidos, tais como Dona Izabel, Zefa, Lira Marques, João Alves e Gildásio Jardim, além de trazer registros de artistas anônimos, como Natalina, Sebastião Roque, Dona Corina etc. A mostra terá início no dia 8/9 com fotografias de Dona Izabel, em Santana do Araçuaí, e será finalizada com imagens de sua neta, Andreia, numa clara demonstração dos saberes repassados às novas gerações, propiciando não apenas o sentimento de pertencimento, mas a preservação e a difusão das memórias dos mestres populares mineiros.

A seleção de imagens do fotógrafo Lori Figueiró contempla as várias manifestações artísticas populares características do Vale do Jequitinhonha, com destaque para a cerâmica de Dona Izabel, Valdete, Andreia, João Alves, Leonardo; a tecelagem de Natalina, Dona Ana, Sr. José Ferreira; os artefatos de taquara do Sr. José Caldas e do Sr. Vicente; a palha de milho presente nas obras de Aneli; o couro na produção de Sebastião Roque; os objetos de madeira de Márcio Barbosa e Dona Zefa; a renda de Dona Corina; a pintura em tecido de Gildásio Jardim; e a pintura realizada a partir de pigmentos naturais de Lira Marques.

Lori Figueiró

Natural de Diamantina (MG), o fotógrafo e videodocumentarista Lori Figueiró é autodidata e membro fundador do Centro de Cultura Memorial do Vale, organização não-governamental com sede em São Gonçalo do Rio das Pedras. Dentre os trabalhos realizados estão as mostras fotográficas: Dona Helena e Seus Saberes; Vale: Vida; D. Zefa; A Sacralização do Cotidiano; Faces do Serro; Memórias da Cultura Jequitinhonha; Sementes da Terra Maturada e Acender do Barro. Publicou, ainda, vários livros, dentre eles: Reflexos ao Calor do Vale (2014); Cotidianos no Sagrado do Vale e O Espelho as Lembranças: Memórias do Vale (2016); Sementes da Terra Maturada (2017); Acender do Barro, Salve Maria! Os tambores do Rosário e Afloramentos (2018); Das Muitas Formas de Dizer o Tempo - com poesias de Adri Aleixo, Louvores, Louvores! Os Tambores do Rosário e Mulheres do Vale Substantivo Feminino (2019). Em 2020, publicou Sacralização do Cotidiano e À Luz do Algodão.

Centro de Arte Popular

Integrante do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular é um equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. A instituição tem por objetivo divulgar a pluralidade e a diversidade cultural mineira, dinamizando a produção, o consumo e a fruição artística, além de atuar como poderoso agente de inclusão social.

Seu acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens. A originalidade e a criatividade do artista popular mineiro estão ao alcance dos olhos dos visitantes, assim como o domínio do fazer artístico sobre as matérias-primas proporcionadas pela natureza.

 

Produzida de forma espontânea, sem determinação direta dos circuitos acadêmicos de transmissão de saberes e geralmente oriunda dos estratos populares da sociedade, a arte popular revela autonomia e capacidade de subversão em relação aos cânones ditados pelo saber erudito, a despeito do constante fluxo e das trocas que permeiam essas instâncias.

A instituição conta com um programa de ação educativa permanente e produz exposições temporárias, oficinas e eventos diversos relacionados às diversas expressões da arte criadas pelo homem ao longo dos tempos no território que corresponde ao Estado de Minas Gerais.

SERVIÇO:
Exposição Virtual “Semeaduras”, de Lori Figueiró
Local: Redes Sociais do Centro de Arte Popular (Facebook e Instagram)
Datas das Postagens: 8, 11, 14 e 18 de setembro de 2020
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular/

Serão distribuídos 60 prêmios de R$ 3,5 mil a projetos em formato de vídeo; inscrições podem ser feitas de 2/10 a 31/10

Para estimular o trabalho de artistas em diferentes linguagens, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publica, nesta sexta-feira (2/10), o edital “Risadaria – Premiação Pessoa Física”, voltado a projetos na área das artes cênicas, contemplando propostas como esquete, cena de humor e comédia stand-up. Ao todo serão destinados R$ 210 mil em prêmios, e as inscrições podem ser feitas de 2/10 a 31/10, na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult.

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Com a divulgação desse edital, a proposta da Secult é valorizar expressões artísticas que são desenvolvidas por meio do humor e da comédia e que contribuam para o crescimento e o fortalecimento da identidade e da imagem desse gênero no estado. Serão distribuídos 60 prêmios no valor de R$ 3,5 mil provenientes de recursos diretos do Fundo Estadual de Cultura (FEC), e os projetos inscritos devem ser desenvolvidos em formato de vídeo.

De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a publicação de um edital específico para celebrar projetos em linguagem cômica evidencia a qualidade dessa produção artística em Minas Gerais. “É preciso reconhecer a importância desses artistas que encontram, no humor e na comédia, uma maneira de dialogar com as pessoas. É muito importante estimular esse gênero artístico que, de tão tradicional, foi se atualizando e encontrando novas formas de fazer as pessoas rirem”, comenta.

Inscrições
O prazo para inscrições começa nesta sexta-feira (2/10) e vai até as 23h59 do dia 31 de outubro. Os interessados em inscrever projetos no Edital Risadaria – Premiação Pessoa Física devem efetuar um primeiro cadastro na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult. Após essa primeira etapa, os proponentes devem cumprir os processos específicos de cadastramento. Os documentos relativos ao Edital podem ser acessados AQUI.

Serão contemplados os projetos de vídeo autoral inédito que contenham manifestação artístico-cultural individual do proponente e que estarão disponíveis para acesso do público de forma gratuita em ambiente virtual. As propostas devem ter entre 5 e 20 minutos de duração, e a gravação da apresentação ou esquete deve ser posição horizontal, com resolução de 1280x720 para vídeos com proporção 16:9; ou 640x480 para vídeos com proporção 4:3, sem barras horizontais nem verticais.

O proponente deverá disponibilizar o vídeo com acesso gratuito, em perfil próprio e público de rede social, como YouTube, Vimeo e similares ou em ambiente virtual próprio, como site pessoal. O projeto deverá estar acessível no link original utilizado para publicação, durante todo o período de execução do projeto, e por pelo menos seis meses após a prestação de contas. Menores de idade também podem participar do Edital Risadaria, desde que autorizados pelos pais nos termos vigentes da legislação.

 

Questões importantes a respeito da gestão em cultura, legislações e atuação de conselhos foram discutidas no encontro virtual dos Conselhos de Cultura de Minas Gerais, nesta quarta-feira (2/9). Úrsula Vidal, secretária de Cultura do Estado do Pará e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura, participou como convidada especial, convidando os participantes a refletir sobre a importância da nossa cultura como representação da identidade do povo brasileiro.

A presidente ressaltou a responsabilidade de se operacionalizar a utilização dos recursos da Lei Aldir Blanc de forma eficiente, com transparência, além da preparação para uma prestação de contas minuciosa. “É preciso ter cuidado para que nem um centavo tenha que ser devolvido e os recursos realmente girem dentro da nossa imensa cadeia produtiva da arte e da cultura. E para que esses profissionais façam o que eles sabem fazer muito bem, que é promover o fortalecimento da nossa identidade, das nossas manifestações e expressões”, destacou Úrsula Vidal.

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reafirmou a importância do movimento que a sociedade civil fez e continua fazendo para conquistar a Lei de Emergência Cultural em Minas. “O Conselho Estadual de Política Cultural, Consec, fez um excelente trabalho contribuindo na elaboração das diretrizes para distribuição dos recursos para as diversas áreas. O resultado foi de muita qualidade, o que demonstra uma visão ampliada do estado.”

O secretário também ressaltou a importância do momento diante do contexto atual. “Nós, fazedores da cultura, conseguimos o inusitado. Com nosso esforço conjunto conseguimos ter essa lei emergencial que irá suprir a nossa grande cadeia cultural e artística, de todas as matrizes, tendo a diversidade das expressões e a descentralização dos recursos como objetivos norteadores”, destacou.

Os conselheiros Magdalena Rodrigues, Wenderson Godoi, Xisto Siman e Mariana Botelho reforçaram a importância da atuação do Consec, juntamente com os gestores estaduais, na construção das políticas culturais para o estado. “É importante que a sociedade apoie a implementação das políticas públicas e seja participativa. É importante zelar pelos segmentos artísticos e culturais, principalmente promovendo o entendimento da própria sociedade, que não se percebe como usuária de cultura”, propôs Magdalena.

O diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, apresentou os avanços conquistados pela Comissão estratégica de Gestão, montada em Minas para definir as diretrizes de distribuição dos recursos no estado. Após esse momento, foram respondidas algumas dúvidas dos gestores estaduais com relação à Lei Aldir Blanc. As mais recorrentes foram sobre a elaboração de editais e prêmios, certidões negativas, prestação de contas, readequações, entre outras.

A iniciativa e articulação deste fórum foi da conselheira Aryanne Ribeiro que também é vice presidente do Conecta - Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura. Aryanne enfatizou a importância dos conselhos como  representatividade legítima da sociedade civil e como está sendo importante a construção de políticas públicas junto com o governo. Também referenciou o secretario Leônidas Oliveira pelo trabalho desenvolvido e pelo diálogo e ações junto à cultura e ao turismo de Minas Gerais.

Secretaria levou empresas habilitadas no programa Minas Recebe para divulgar destinos turísticos mineiros a agentes de viagem de todo Brasil

Os três últimos dias da Abav Collab 2020 – um dos maiores eventos do setor de turismo no Brasil, que neste ano acontece em formato virtual – contaram com palestras e apresentações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para promover o estado como destino turístico no auditório Destino Brasil, o principal da feira online de negócios.

Na quarta-feira (30/9), a apresentação foi feita pela subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, que mostrou aos participantes as possibilidades que Minas Gerais oferece para o turismo criativo e gastronômico por meio dos mais diversos destinos e produtos, desde os mais tradicionais, como o queijo e o café, aos mais inovadores, como azeites, vinhos e cervejas artesanais.

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Na quinta-feira (1º/10), a palestra foi sobre Patrimônios Culturais da Humanidade em Minas Gerais, e nesta sexta-feira (2/10), o tema é “Experimente Minas Gerais”, sobre os mais diversos atrativos para os amantes da natureza e das atividades ao ar livre. Ambas ministradas por Jean Rodrigues, analista da Superintendência de Marketing Turístico da Secult.

Outras apresentações que contaram com o apoio da Secretaria na Abav Collab, porém em ambientes virtuais diferentes, foram conduzidas por representantes de empresas habilitadas no programa Minas Recebe, coordenado pela Secult, no auditório Collab: “Uma síntese de Minas”, pela Ouro Preto Travel; “A capital mineira”, pela Sensações Turismo; e “Caminho pelo interior mineiro”, pela Viaggio Bene. Minas Gerais também se destacou no painel de mostras pela experiência gastronômica “Roteiro Azeites de Minas Gerais”, conduzida pela azeitóloga Ana Beloto.

Além das palestras, a Secult atuou com forte presença na área comercial da Abav Collab ao levar as empresas habilitadas no Minas Recebe, que são capacitadas para vender roteiros e experiências para os agentes de viagem presentes no evento. Um diferencial da edição de 2020 foi a apresentação de Minas Gerais como um destino de turismo de experiências , com roteiros gastronômicos comparáveis a destinos internacionais, como as rotas do azeite e do queijo.

“Certamente o turismo cultural em Minas Gerais é um dos pontos mais fortes no estado, que abriga mais de 60% do patrimônio histórico nacional. No entanto, principalmente em tempos de retomada das atividades turísticas em função do momento que estamos vivenciando, o turismo de experiências ganha destaque com a diversidade de atrativos e atividades ao ar livre nos mais diversos territórios mineiros. E aí protagonizam o turismo rural, turismo de natureza e aventuras, e as múltiplas possibilidades de passeios que oferecem as estâncias hidrominerais, a Estrada Real, um dos maiores complexos de lagos do Brasil e, como não poderia faltar, os sabores da cozinha mineira. Apresentar isso na Abav Collab 2020 é colocar Minas Gerais nas vitrines das agências de viagem de todo o Brasil e, com isso, trabalhar para continuar aumentando o índice de atividades turísticas no estado, que foi apontado como um dos nove no Brasil que acompanhou os avanços no setor registrados no mês de julho, segundo dados do IBGE”, destacou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Nesta sexta-feira (2/10), último dia da Abav Collab 2020, acontece o “Black Friday de Viagens”, com um extenso catálogo de ofertas para os mais variados destinos, nacionais e internacionais.

Oportunidade de negócios e contatos
Para o proprietário da agência de viagens habilitada no Minas Recebe HT Happy Travel, Ricardo Campos, o formato virtual da Abav Collab 2020 foi uma proposta bem conduzida e que possibilitou relação próxima entre operadores, agentes e expositores, além de promover a sustentabilidade por meio da “sacola virtual”, em que materiais promocionais são digitais e não precisam ser impressos. Apesar de estar distante do contato mais caloroso que a feira presencial permite, ele se diz satisfeito com a participação na edição de 2020. “Consegui fazer bons contatos, as pessoas com quem conversei se mostraram muito interessadas no destino Minas Gerais e enxerguei essa experiência, que pra mim é inovadora, como um aprendizado. Apesar de não proporcionar a celebração dos encontros presenciais, como em todo ano acontece, enxergo essa feira como produtiva e que vai render grandes possibilidades”, afirmou Campos.

Minas Recebe
O Minas Recebe é um programa da Secult que oferece às empresas habilitadas diversas ações de apoio à comercialização de destinos nos mercados nacionais e internacionais, além de possibilitar o fortalecimento do grupo por meio da troca de negócios entre as próprias operadoras e receptivos: qualificação e capacitação dos agentes operadores, participação de reuniões técnicas para fortalecimento do setor, além de viagens de reconhecimento de produtos e destinos, participação em feiras e eventos profissionais são alguns exemplos de benefícios ofertados. Os destinos, produtos e contatos dos participantes são divulgados no Portal Minas Gerais, que teve sua nova versão lançada no dia 27 de setembro, Dia Mundial do Turismo.

Evento reúne nomes de destaque da música eletrônica neste sábado, dia 5

Sábado é dia de ligar a TV a todo volume. DJs mineiros conhecidos na cena eletrônica nacional e internacional unidos no “ARteSalva Quarteirão Eletrônico”, em apoio à cultura e ao turismo no estado. Em show fechado, gravado na Serraria Souza Pinto, eles mostraram que a música eletrônica não dá pausa e levam a festa para a TV. Com exclusividade, o programa Coletânea exibe a segunda e última edição do evento, às 15h, pela Rede Minas.

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Quem comanda o “ARteSalva Quarteirão Eletrônico” é um time de sucesso, como o DJ Leandro Rallo. Ele entrou para a cena eletrônica em um universo sofisticado: a moda. Depois de embalar desfiles de marcas como Hugo Boss e Osklen, ultrapassou as passarelas e ganhou a pista em turnês nacionais e internacionais. Destaque, também, para o DJ Koalla. Apontado como uma das revelações do Brasil pela revista DJ Mag Inglesa, alcançou lugar de ouro com suas músicas tocando nas rádios europeias. Leo Mille também compõe o grupo. O premiado DJ é um dos precursores da cena eletrônica, tendo girado o mundo com sua pick up. Elinho Maielo é outro nome que garante a animação. Depois de tocar ao lado de grandes nomes da música eletrônica, promete uma playlist com muita técnica e personalidade. O progressive house e melodic techno não ficam de fora, com o DJ Markko, que há sete anos embala a capital mineira.

A apresentação faz parte do movimento “#ARteSalva” e é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com mais de 60 instituições da iniciativa privada e da sociedade civil.

O programa Coletânea com o “#ARteSalva Quarteirão Eletrônico” vai ao ar neste sábado (5/9), às 15h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv,

SERVIÇO:
Sábado (5/9), às 15h
Coletânea “#ARteSalva Quarteirão Eletrônico
”DJs Leo Mille, Maielo, MoNtana, Markko, Koalla e Leandro Rallo

Disco concorre na categoria "Melhor Álbum Clássico do Ano" e foi gravado na Sala Minas Gerais

O CD da Filarmônica de Minas Gerais com obra do compositor brasileiro Almeida Prado (1943-2010) é indicado ao Grammy Latino 2020 na categoria "Melhor MiniaturaÁlbum Clássico do Ano". Lançado em maio deste ano, o CD Almeida Prado – Obras para piano e orquestra, com regência do maestro Fabio Mechetti e participação da pianista brasileira Sonia Rubinsky, apresenta três obras do compositor brasileiro: Aurora, Concerto nº 1 para piano e Concerto Fribourgeois.

O álbum integra o projeto Brasil em concerto, produzido em parceria com o Itamaraty e o selo internacional Naxos, que visa a divulgação da música brasileira no exterior. O disco foi gravado em maio de 2019, na Sala Minas Gerais, e é o segundo álbum da Filarmônica de Minas Gerais para o projeto Brasil em concerto.

A capa do CD traz a imagem da obra Aparelho Cinecromático SF-4, de autoria do artista plástico brasileiro Abraham Palatnik (1928-2020), precursor da arte cinética no país. O CD está disponível no mercado internacional e nas principais plataformas de streaming. No Brasil, ele é distribuído pela Clássicos Editorial.

Reunião teve a participação do secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira

Questões importantes a respeito da gestão em cultura, legislações e atuação de conselhos foram discutidas no encontro virtual dos Conselhos de Cultura de Minas Gerais, nesta quarta-feira (2/9). Úrsula Vidal, secretária de Cultura do Estado do Pará e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura, participou como convidada especial, convidando os participantes a refletir sobre a importância da nossa cultura como representação da identidade do povo brasileiro.

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A presidente ressaltou a responsabilidade de se operacionalizar a utilização dos recursos da Lei Aldir Blanc de forma eficiente, com transparência, além da preparação para uma prestação de contas minuciosa. “É preciso ter cuidado para que nem um centavo tenha que ser devolvido e os recursos realmente girem dentro da nossa imensa cadeia produtiva da arte e da cultura. E para que esses profissionais façam o que eles sabem fazer muito bem, que é promover o fortalecimento da nossa identidade, das nossas manifestações e expressões”, destacou Úrsula Vidal.

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reafirmou a importância do movimento que a sociedade civil fez e continua fazendo para conquistar a Lei de Emergência Cultural em Minas. “O Conselho Estadual de Política Cultural, Consec, fez um excelente trabalho contribuindo na elaboração das diretrizes para distribuição dos recursos para as diversas áreas. O resultado foi de muita qualidade, o que demonstra uma visão ampliada do estado.”

O secretário também ressaltou a importância do momento diante do contexto atual. “Nós, fazedores da cultura, conseguimos o inusitado. Com nosso esforço conjunto conseguimos ter essa lei emergencial que irá suprir a nossa grande cadeia cultural e artística, de todas as matrizes, tendo a diversidade das expressões e a descentralização dos recursos como objetivos norteadores”, destacou.

Os conselheiros Magdalena Rodrigues, Wenderson Godoi, Xisto Siman e Mariana Botelho reforçaram a importância da atuação do Consec, juntamente com os gestores estaduais, na construção das políticas culturais para o estado. “É importante que a sociedade apoie a implementação das políticas públicas e seja participativa. É importante zelar pelos segmentos artísticos e culturais, principalmente promovendo o entendimento da própria sociedade, que não se percebe como usuária de cultura”, propôs Magdalena.

O diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, apresentou os avanços conquistados pela Comissão estratégica de Gestão, montada em Minas para definir as diretrizes de distribuição dos recursos no estado. Após esse momento, foram respondidas algumas dúvidas dos gestores estaduais com relação à Lei Aldir Blanc. As mais recorrentes foram sobre a elaboração de editais e prêmios, certidões negativas, prestação de contas, readequações, entre outras.

A iniciativa e articulação deste fórum foi da conselheira Aryanne Ribeiro que também é vice presidente do Conecta - Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Cultura. Aryanne enfatizou a importância dos conselhos como  representatividade legítima da sociedade civil e como está sendo importante a construção de políticas públicas junto com o governo. Também referenciou o secretario Leônidas Oliveira pelo trabalho desenvolvido e pelo diálogo e ações junto à cultura e ao turismo de Minas Gerais.

Com o objetivo de lançar as bases das discussões necessárias para o aprimoramento da governança arquivística em Minas Gerais, além da aplicação adequada dos instrumentos recentes de gestão de arquivos públicos e privados no Estado, foi realizada de forma virtual, nesta quinta-feira (1/10), a 12ª reunião do Conselho Estadual de Arquivos (CEA).Com o objetivo de lançar as bases das discussões necessárias para o aprimoramento da governança arquivística em Minas Gerais, além da aplicação adequada dos instrumentos recentes de gestão de arquivos públicos e privados no Estado, foi realizada de forma virtual, nesta quinta-feira (1/10), a 12ª reunião do Conselho Estadual de Arquivos (CEA).

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O encontro teve como pautas a revisão do Decreto Estadual 39.504/1998, que criou o Conselho Estadual de Arquivos e deu outras providências, e a discussão do Decreto Federal 10.278/2020, que estabeleceu a técnica e os requisitos para a digitalização de documentos públicos ou privados, a fim de que os documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais.

Para Thiago Veloso Vitral, diretor do Arquivo Público Mineiro (APM) e Presidente do Conselho Estadual de Arquivos, “os temas discutidos refletem as preocupações atuais da arquivologia em relação aos desafios da preservação do patrimônio documental, sem perder de vista o papel dos Arquivos para a eficiência administrativa”.

Histórico
Criado em 1998 pelo Decreto Estadual 39.504, o Conselho Estadual de Arquivos (CEA) recebe o suporte técnico e administrativo do Arquivo Público Mineiro (APM) para a realização de suas reuniões. Sua presidência é exercida pelo diretor do Arquivo Público Mineiro e sua composição abrange a participação de representantes dos arquivos mantidos pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), da Companhia de Processamento de Dados do Estado de Minas Gerais (Prodemge) e da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, além de representantes das associações de profissionais diretamente relacionadas às atividades arquivísticas, como a Associação Mineira de Arquivistas e a Associação Nacional de História.

A finalidade do CEA é coordenar as ações da política estadual de arquivos, possibilitando a participação da sociedade civil no estabelecimento de diretrizes para a garantia da gestão, da preservação e do acesso à documentação de arquivos do Estado de Minas Gerais. Ainda, elabora estudos e normas pertinentes à implementação da política estadual de arquivos públicos voltadas para a garantia do acesso aos documentos e cuida da articulação com outros órgãos e entidades do poder público, formuladores de políticas estaduais de planejamento, de educação, de informação e de informática.

Cabe também ao CEA a elaboração de parecer que declara arquivos privados como de interesse público e social, em conformidade com a Lei Estadual 19.420/2011.

 

filar

Um programa dedicado à música clássica. Esse é o Harmonia, da Rede Minas, que há 15 anos leva, para a TV aberta, a vida e a obra de grandes compositores e intérpretes da música erudita. A atração, que tem à frente o jornalista Clóvis Ribeiro, sopra as velinhas e quem ganha um presente é o público. Exibido aos domingos, o programa traz edições extras e temporárias aos sábados, com concertos ao vivo. Quem assume o comando da festa é a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, com apresentações especiais para o telespectador do Harmonia da sua “Maratona Beethoven”. Ao vivo da Sala Minas Gerais, além do canal da Orquestra no YouTube, o repertório especial da obra de Beethoven passa a ser transmitido pela Rede Minas, em uma parceria inédita entre a Rede Minas e a Filarmônica de Minas Gerais.

Os concertos fazem parte da “Maratona Beethoven” da Filarmônica de Minas Gerais dedicada aos 250 anos de nascimento do compositor alemão. Para estreia, neste sábado (5/9), a programação é especial. São 14 musicistas que assumem o palco e trazem as obras Quarteto de cordas nº 11 em fá menor, op. 95, "Serioso"; Variações sobre um tema de Dittersdorf, op. 44; e Septeto em Mi bemol maior, op. 20, compostas em diferentes momentos da vida de Ludwig van Beethoven.

A democratização da música de concerto é a proposta do programa Harmonia e, também, da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O grupo, criado em 2008, é conduzido pelo maestro Fabio Mechetti e tem, em sua formação, 90 músicos do Brasil, Europa, Ásia e Américas. Com diversos prêmios, a Filarmônica já rodou o país e o mundo com seus concertos e tem nove álbuns gravados. A Sala Minas Gerais, que é sede da Orquestra e também comemora cinco anos, tornou-se um dos principais espaços de concertos da América Latina.

Sob o comando do jornalista Clóvis Ribeiro, o especial “Maratona Beethoven - Harmonia 15 anos”, em parceria com a Filarmônica de Minas Gerais, vai ao ar em edições especiais e temporárias pela Rede Minas, com concertos executados, ao vivo, pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. A estreia é neste sábado (5/9), às 18h. O público também conferir a atração pela internet, nesse mesmo horário, no site da emissora: 
redeminas.tv.

SERVIÇO:

Maratona Beethoven - Harmonia 15 anos
Sábado (5/9), às 18h, pela Rede Minas

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/comosintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9 (VHF) ou 17 (UHF); Net 20 e Net HD 520; Vivo 9; One Seg (para celulares e portáteis) 9.3; e através do satélite Brasilsat C2 para a América Latina.

ACESSE AS REDES SOCIAIS:
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Especialistas se reúnem para levar qualificação a pequenos negócios do setor de turismo

Quais habilidades são necessárias para vender mais e conquistar clientes na cadeia produtiva do turismo? As respostas para essa pergunta serão respondidas na próxima rodada do Capacita Turismo, que acontece no dia 7/10, às 16h, por transmissão online.

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Dessa vez com o tema “Como se preparar para fechar negócios e encantar clientes”, o encontro vai reunir a Superintendente de Marketing e Gastronomia da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o especialista em Gestão e Finanças do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), o proprietário do Receptivo Sauá Turismo Ibitipoca e idealizador do projeto de cicloturismo Volta das Transições, Gabriel Fortes, e da coordenadora de Turismo Social do Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Sesc-MG), Juliana Figueiredo. A mediação será feita pelo especialista do Sebrae-MG, Vinícius Quintão.

Serão colocados em pauta assuntos como roteirização, criação de produtos e serviços e preparação para participação em eventos como rodadas de negócios e feiras de turismo. Os interessados podem se inscrever no formulário disponível AQUI. Após o cadastro, o link para participar da transmissão online será enviado para o e-mail informado.

Capacita Turismo
O projeto Capacita Turismo é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas Gerais (Sebrae-MG), Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur-MG) e do Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Sistema Fecomércio-MG), que incluiu o apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc-MG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-MG). O objetivo é capacitar pequenos negócios da cadeia produtiva do turismo com foco na preparação para a retomada das atividades no período pós-pandemia com segurança e estratégias assertivas, levando em consideração a visão de que o setor será uma das grandes alavancas para a recuperação econômica do Estado.

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) vem trabalhando de forma intensa para operacionalizar a Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017) em Minas Gerais.

Ainda existem muitas dúvidas a respeito da Lei entre a grande maioria dos profissionais do setor cultural. Muitos artistas e gestores estão em processo de entendimento de como acessar os tipos de auxílio previstos na Lei, quais as implicações e exigências que precisam ser cumpridas, além do fato de 2020 ser ano eleitoral e fim de mandato executivo para os municípios.

Com o intuito de auxiliar esses gestores e profissionais, a Secult lançou uma série de lives #SecultAoVivo com a equipe técnica da pasta, representantes da Rede de Gestores Municipais-MG, e especialistas na Lei. O primeiro encontro on-line aconteceu nesta quinta-feira (3/9). A audiência excedeu 300 gestores culturais e artistas do estado, que participaram com envio de questionamentos e sugestões pelo chat do canal da Secult no Youtube.

Durante a apresentação dos avanços conquistados pela Comissão estratégica de Gestão, o diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior, frisou a importância da atuação conjunta entre gestores municipais e estaduais de cultura para fazer chegar o recurso disponibilizado pela Lei aos fazedores de cultura popular, aos artistas profissionais e técnicos que atuam no setor. “O princípio federativo do Sistema Nacional de Cultura se traduz na atuação conjunta entre os gestores das três esferas governamentais em prol da cultura. Neste momento é importante que a gente recupere ou abra essa porta”, ressaltou José Júnior.

Orientações

Algumas dúvidas foram sanadas já nesta apresentação, que levou muitos esclarecimentos jurídicos e práticos para a utilização dos recursos disponibilizados aos estados e municípios. Foi bastante reforçada a ideia de que o estado atuará de forma um pouco mais ampla, orientando e recomendando planos de ação, de forma a facilitar os processos, sem imposições.

Outras dúvidas que surgiram no chat puderam ser respondidas ao final da live, que teve duração de quase três horas. Sérgio de Paula e Flávia Neves, presidente e vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, respectivamente, convidaram os participantes a fazerem parte da Rede, reforçando a ideia de atuação conjunta para obter a plena operacionalização da Lei no estado. “O desafio é enorme, estamos construindo um caminho diferente, para além de seguir a regulamentação do Governo Federal, fazer propostas para auxiliar os municípios. O momento é histórico, a execução desta lei será a maior transferência de recursos para o setor cultural até hoje e precisamos fazer chegar os recursos a quem realmente precisa” afirmou Sérgio de Paula.

Outras lives da série #SecultAoVivo - Lei Aldir Blanc estão previstas para a terça-feira , 8/9 e quinta-feira 10/9Conheça a Lei e saiba mais em: http://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc

6ª edição da série foi direcionada aos gestores que precisam inserir o Plano de Ação dos municípios para a Lei Aldir Blanc até o dia 16 de outubro

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) está empenhando todos os esforços para que os 853 municípios que compõem o estado recebam os recursos disponibilizados pela Lei Nacional de Emergência Cultural, mais conhecida como Lei Aldir Blanc. Cerca de R$160 milhões já podem ser requeridos pelos municípios, que precisam cadastrar o seu Plano de Ação na plataforma +Brasil até o dia 16 de outubro. O documento deve detalhar como o município pretende distribuir o recurso para o setor cultural local.

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Durante a live promovida pela Secult nesta quinta-feira (1/10), o titular da pasta, Leônidas Oliveira, fez um apelo aos gestores, para que participem e ajudem os artistas e os espaços de cultura de seu município. “Peço aos gestores que façam seus planos de ação para que o município possa receber os recursos da Lei Aldir Blanc e fazer a distribuição para a imensa cadeia criativa de nosso estado, nesse momento tão problemático pelo qual a arte e a cultura passam. Vamos realizar uma força tarefa para que todos os 853 municípios recebam os recursos. Isso vai possibilitar uma revolução na cultura mineira”, enfatizou o secretário.

Leônidas Oliveira lembrou também que o município que aderir à Lei Aldir Blanc terá, no próximo ano, uma pontuação maior no ICMS Patrimônio Cultural, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Ele ressaltou a importância de entender o aspecto popular que a Lei tem: “Precisamos garantir que os recursos cheguem de fato à grande cadeia cultural que movimenta a indústria criativa, o artesanato mineiro, as manifestações tradicionais da cultura como as festas da Padroeira, Congado, Folia de Reis, enfim, é importante que a gente entenda a Lei Aldir Blanc como uma lei popular, feita para a inclusão, por isso temos intensificado uma campanha de popularização da Lei Aldir Blanc em Minas”.

A live contou com as participações especiais do Secretário Especial de Cultura, Mário Frias, do Secretário Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural, Aldo Valentim, do presidente e da vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, Sérgio de Paula e Flávia Neves, respectivamente, da Secretária Geral da Rede de Gestores, Alba Dutra, e do diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior.

Reconhecimento
Mário Frias frisou a necessidade de reconhecimento à luta de todos os artistas. “Estamos trabalhando duro para a agilidade das entregas. Entendemos que o momento é de emergência e a classe artística carece de uma atenção especial para deixar de ser invisível, informal. É preciso entender que o artista deve ter os seus direitos garantidos por lei, deve poder abrir uma linha de crédito e ter uma casa, plano de saúde e pagar a escola. Vivemos cegos, achando que todo artista tem uma vida de rico e segura quando a realidade é bem diferente”, disse o secretário especial de Cultura.

O tema foi reforçado por Aldo Valentim que ressaltou a importância da participação dos gestores municipais e prefeitos, que estão interessados no desenvolvimento da cultura em seus municípios e no socorro aos artistas. “Faço um apelo para que os gestores não fiquem com receio, não tenham medo da burocracia, de uma discussão com seu departamento jurídico, de um processo de convencimento que é necessário, já que estamos vivendo algo que nunca aconteceu e tudo é novo. Estamos aqui para superar esse desafio e acredito que conseguiremos com maestria. Em Minas, 32% dos municípios já enviaram o Plano de Ação e 19% já receberam recurso. Faltam ainda 418 cidades, o equivalente a 49% dos municípios mineiros. Proponho um desafio para que até o final da semana todos enviem seus planos. Analisaremos todos com carinho, rapidez e a atenção que Minas Gerais merece”, finalizou Valentim.

Os representantes da Rede de Gestores também aproveitaram a ocasião para reforçar o convite aos gestores municipais. “Pedimos a todos os fazedores de cultura do estado que participem desse movimento, que apresentem seus planos de ação, insiram na Plataforma +Brasil. Estamos aqui para apoiar, estamos à disposição para ajudar quem precisar. Esse movimento tem o poder de transformar e deixar um legado para a cultura de Minas”, destacou Sérgio de Paula, presidente da Rede de Gestores.

Durante o evento, o secretário Leônidas Oliveira ainda anunciou dois projetos viabilizados com o apoio da Secretaria Especial de Cultura. O primeiro é o prédio da Rainha da Sucata, localizado na Praça da Liberdade em Belo Horizonte, que passará a ser a sede da Funarte em Minas. “Preciso agradecer todo o apoio e carinho que Minas tem recebido, projetos de grande importância como estes só se tornaram possíveis graças ao apoio dos secretários Mário Frias, Andrea Paes Leme e Aldo Valentim. Com certeza, será um novo momento para Minas”, afirmou Oliveira. O outro projeto, que já está em andamento, é do setor audiovisual. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) passará a gerenciar os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual em escala nacional, um orçamento que pode chegar a R$ 1 bilhão para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Sul da Bahia.

Assista essa live na íntegra, no canal do Youtube da Secult. E neste link é possível encontrar modelos de Plano de Ação disponibilizados como referência aos municípios.

 

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Atire o primeiro cascalho quem nunca se perdeu em uma das tantas trilhas por Minas Gerais! Ou quem deixou de visitar um atrativo turístico interessante em uma cidade mineira pelo fato deste não ser tão famoso nas redes sociais – situações que são impossíveis quando o passeio é orientado por um guia de turismo, profissão essencial para a atividade turística em qualquer lugar do mundo.

Com a intenção de valorizar esses profissionais  e divulgar a segurança e o conhecimento que o trabalho de um guia de turismo envolve, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com a Rede Minas, lançou, em setembro, a campanha “Turismo em Minas”, em que são veiculados vídeos gravados pelos próprios guias para evidenciar sua atuação, mostrar as belezas de MG e deixar um recado de esperança para os turistas.

A subsecretária de Turismo da Secult, Marina Simião, explica que a ideia de divulgar vídeos com mensagens dos guias de turismo surgiu da necessidade de promover o trabalho destes profissionais e divulgar os benefícios que ele promove, como a segurança, confiança  e conhecimento em  passeios e roteiros turísticos, o que será primordial na retomada do turismo.

“Os guias de turismo podem ser considerados os cartões de visita e de boas vindas dos destinos. Valorizar e referenciar a atuação destes profissionais significa demonstrar a força que eles têm na valorização e fortalecimento dos destinos turísticos, porque são eles que estão na linha de frente com o turista, que prestam serviço de informação, conhecimento e segurança, sabem e indicam o que a região tem de melhor. É um trabalho que envolve a hospitalidade, mas num contexto de qualidade e confiança que faz com que a experiência do viajante seja a melhor possível”, ressaltou a subsecretária.

Os vídeos são gravados por guias de Minas Gerais registrados no Cadastur. O conteúdo é publicado periodicamente nas redes sociais da Secult e na TV, pela Rede Minas.

Números refletem a diversidade da cadeia produtiva da cultura no estado

Os recursos liberados para Minas Gerais por meio da Lei de Emergência Cultural – Lei Aldir Blanc serão destinados a vários propósitos. Ao todo, são R$ 295 milhões voltados à elaboração de diversas políticas de fomento. Uma dessas políticas consiste no pagamento de um auxílio emergencial de R$ 600,00 a profissionais do setor. Operacionalizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o cadastro para esse auxílio somou mais de 11 mil requerimentos.

Iniciado em 30 de julho, o cadastro foi disponibilizado por meio de um formulário online no site da Secult. Além de apoiar o setor cultural do estado, a iniciativa levantou informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionou o potencial de interessados em receber os benefícios da lei de emergência cultural. Ao todo, foram 11.320 solicitações de profissionais dos mais variados perfis.

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Do total de requerimentos enviados à Secult, 6.736 são de profissionais masculinos, o que representa 59,5%. Já as mulheres representam 4.469 solicitações ou 39,4%. Homens e mulheres trans/travestis também se cadastraram para requerer o auxílio. Juntos, esse grupo soma 30 pedidos (0,26%). Não binários e outras designações de gênero somaram 61 pedidos, representando 0,53% da totalidade de pedidos registrados juntos à Secult.

Em relação à formação dos requerentes, a maioria tem Ensino Médio completo. Foram 3.588 profissionais com esse grau de formação ou 31,69%. Já aqueles que têm Ensino Superior completo representam 2.324 solicitações ou 20,53% dos cadastros. Requerentes com outros níveis de ensino, como Doutorado e Mestrado somam 240 inscrições (2,12%). Outras esferas de formação, como Ensino Fundamental (completo e incompleto) e Especializações somam, juntas, 4.677 pedidos de auxílio (41,31%).

A diversidade da cadeia produtiva em Minas Gerais é evidenciada ainda mais quando o assunto é a área de atuação dos requerentes. Comunidades tradicionais, povos de terreiro, quilombolas e comunidades rurais somaram 1.872 solicitações (16,53%). Ciganos (13), comunidades ribeirinhas (56), apanhadores de Sempre-Vivas (8), pescadores artesanais (27) completam a relação de profissionais cadastrados, representando 83% do total de pedidos.

O cadastro não garante o recebimento dos recursos e quem já recebeu o auxílio emergencial da Caixa Econômica Federal não será contemplado com o benefício da Lei de Emergência Cultural – Lei Aldir Blanc.

Recursos para Minas Gerais
A Lei de Emergência Cultural – Lei Aldir Blanc (Lei 14.017, de 2020), está destinando R$ 3 bilhões em recursos diretos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para auxiliar estados e municípios no enfrentamento da pandemia. O montante para Minas Gerais, que foi liberado em 16 de setembro, soma R$ 295 milhões. Desse total, R$ 135,7 milhões são destinados ao estado, e serão distribuídos via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e R$ 160,2 milhões vão para os municípios.

Para receber os valores correspondentes à esfera municipal, as cidades devem apresentar, até 16 de outubro, um Plano de Ação discriminando as políticas culturais que serão elaboradas por meio da viabilização da Lei Aldir Blanc. Parte desse valor será destinada ao auxílio emergencial e outra parte para editais, chamamentos públicos e prêmios que serão distribuídos em 16 áreas temáticas.

Entre elas estão Audiovisual, Mostras e festivais, Memória, Patrimônio, Circo, Teatro, Música, Dança, Equipamentos Culturais, Literatura, Feiras, Quadrinhos, Artes Visuais. Áreas que representam toda a diversidade e a riqueza do estado, como as culturas populares e tradicionais, vão receber maior parte do recurso, cerca de 16% do montante, o que corresponde a R$ 32,7 milhões.

Conheça o Plano de Ação Minas Gerais

A Secult, em parceria com Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer de São José da Lapa, elaborou um documento que pode ser utilizado como modelo padrão para gestores apresentarem suas propostas. O documento se desdobra em três planos que atendem cidades com diferentes densidades demográficas, como municípios com até 30 mil habitantes, 50 mil habitantes e 100 mil habitantes.

Saiba mais sobre a iniciativa AQUI.

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O prazo para Habilitação de projetos aprovados nos recentes editais da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) via Fundo Estadual de Cultura (FEC) vai até a próxima quarta-feira (9/9).

Se seu projeto foi aprovado em dos seguintes editais: FEC 02/2020 Arte Salva; FEC 02/2019 Culturas Populares; FEC 04/2019 Nossa Cultura, o peticionamento de habilitação deve ser feito no Sistema Estadual de Informações (SEI!) até 9/9, data limite para o processo. Para que a documentação seja inserida, o proponente deve se cadastrar no SEI! e, após o cadastro aprovado, abrir peticionamento no sistema. Não deixe para a última hora!

Orientações para cadastro de usuário externo no SEI!

A Secult também preparou um tutorial sobre o processo de cadastro e acompanhamento de documentação no SEI!

Confira neste vídeo como cadastrar um documento no SEI!

Para mais informações, o proponente pode entrar em contato pelo be-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Programação prioritariamente digital conta com seminário, aulas, palestras mostra de cinema, exposição de artes gráficas e apresentação artística

A Fundação Clóvis Salgado nasceu com vocação voltada para a produção artística, especialmente a ópera. Ao longo dos seus 50 anos, consagrou-se como uma Miniaturadas instituições culturais brasileiras que produz montagens operísticas com excelência. Foram 87 produções encenadas de 55 títulos operísticos desde 1971, ano de inauguração do Palácio das Artes. Além dos corpos artísticos – Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e Cia de Dança Palácio das Artes, a FCS mantém o Centro Técnico de Produção Raul Belém Machado que faz a guarda, organização e gestão do acervo das produções da Fundação. A produção operística da FCS é grande formadora de público e agrega constantemente novos admiradores. Os títulos apresentados ao longo dos anos foram os mais diversos e, em cada temporada, são promovidos encontros do público com os artistas e profissionais de produção, além de palestras sobre a história da ópera.

Em 2020, período em que se une o começo da celebração dos 50 anos da Fundação Clóvis Salgado aos novos desafios e conquistas no universo digital, a tradição dos encontros com a arte operística toma diferente forma por meio da inédita Temporada de Ópera on-line da Fundação Clóvis Salgado. Planejada para o ambiente digital, a programação inaugura um novo modo de fazer, difundir e refletir sobre a ópera no Brasil e na América Latina, trazendo uma programação de debates, aulas, palestras, mostra de cinema, exposição de artes gráficas e exibição de vídeo inédito dos Corpos Artísticos da FCS.

De acordo com Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, a ópera é um dos mais completos gêneros artísticos que se consolidou ao longo da história e se mostra ainda uma dinâmica arte contemporânea, movimentando ampla cadeia produtiva especializada e de altíssimo valor cultural, com vibrante criação no Brasil. “Com a impossibilidade de realizar a tradicional temporada de operas da FCS de maneira presencial, elaboramos um programa digital estruturado de valorização e fomento ao setor. A TEMPORADA DE ÓPERA oferecerá uma programação diversa, múltipla, acessível e gratuita. Um marco na história da FCS, que vai reunir especialistas, amantes da ópera e novos públicos para celebrar e impulsionar a ópera no Brasil”, comemora.

Eliane Parreiras ressalta que o projeto foi estruturado de maneira a ampliar a difusão e a divulgação das produções operísticas, bem como refletir e debater sobre a importância da ópera na produção cultural brasileira e suas questões centrais, a discutir a formação especializada e o conhecimento universal sobre a ópera, além da produção contemporânea e da memória das produções da FCS.

A programação acontecerá de outubro a novembro, e será distribuída entre as seguintes atividades:
WEBINAR #ÓPERAHOJE, de 13 a 18 de outubro;
ACADEMIA DE ÓPERA, de 19 outubro a 22 novembro;
ENCONTRO COM A CIA. DE DANÇA, no dia 21 de outubro;
VÍDEO CAVALLERIA RUSTICANA, com ária do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dia 28 de outubro;
EXPOSIÇÃO ÓPERA EM CARTAZ, de 29 de outubro até 29 de novembro; e
MOSTRA DE FILMES CINEMA E ÓPERA: DIÁLOGOS, de 3 a 22 de novembro.

A programação completa pode ser acessada AQUI.

A arte do agora
Pensando nas discussões urgentes acerca do presente e futuro do mercado operístico no Brasil, a Fundação Clóvis Salgado realiza o Webinar #ÓPERAHOJE. As mesas de discussões tratarão das temáticas: Patrimônio e contemporaneidade; Como compor ópera hoje; Políticas públicas e trabalho em rede; Novas ações, novos públicos, novos teatros; Teatros e orquestras em tempos de pandemia; Academias de ópera e formação; Mulheres na ópera; Diversidade racial na ópera; Como anda o jornalismo cultural?; e Balanço de encerramento.

O Webinar #ÓPERAHOJE tem a curadoria do gestor cultural e jornalista Nelson Rubens Kunze, fundador, diretor e editor da Revista Concerto desde 1995 e do site Concerto desde 2006, e de Flávia Furtado, diretora executiva do Festival Amazonas de Ópera e uma das fundadoras do Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto; dois nomes de reconhecida relevância e contribuição acerca da ópera produzida no Brasil. O evento reunirá os principais profissionais atuantes na produção e estudo do gênero, com representantes de todo o país, abrangendo desde as grandes produtoras até as companhias independentes, dando um mapa da diversidade e das diferentes condições enfrentadas por esses agentes.

Participarão do Webinar #ÓPERAHOJE especialistas como Paulo Abrão Ésper, Diretor Geral e Artístico da Cia. Ópera São Paulo; João Luiz Sampaio, Editor Executivo da Revista Concerto; Roberto Minczuk, maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo; Wendel Kettle, Doutor em Regência Sinfônica e Operística; Fabiana Vasconcelos Barbosa, criadora do grupo Pequeno Teatro do Mundo, que apresenta espetáculos de marionetes baseados em obras famosas do repertório operístico; João Guilherme Ripper, compositor e maestro brasileiro; Henrique Passini, diretor cênico especializado em produções operísticas; Gisele Ganade, Diretora Artística da Cia. Minaz e do Teatro Minaz; Edna d’Oliveira, cantora soprano; dentre diversos outros nomes.

Academia da Ópera
A Academia da Ópera oferece atividades variadas com o objetivo de fomentar uma grande troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais da ópera no Brasil – e destes com todo o público. O curso é destinado para cantores líricos, e possui seis módulos, com carga horária total de 56 horas/aula. Serão oferecidas 12 vagas para cantores líricos realizarem o curso completo e mais 10 vagas para cantores que participarão apenas como ouvintes do curso, sem a interação direta com os professores. Essa atividade será ofertada mediante inscrição prévia, que poderá ser feita pelo site da FCS do dia 1º de outubro até o dia 8 de outubro de 2020.

A academia da ópera possui curadoria de Gabriel Rhein-Schirato, coordenador do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo, e que, entre 2011 e 2014, atuou como Maestro Assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Como assistente de curadoria, André Brant, atual Maestro Assistente da OSMG e do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, escola que faz parte do complexo cultural Palácio das Artes. A seleção dos participantes do curso será feita por Rhein-Schirato e Brant, por meio da análise de curriculum e material em vídeo enviado pelos inscritos.

Os eventos serão abertos para todo o público, e contarão com mesas comemorativas dos 50 anos da Fundação Clóvis Salgado; palestras sobre História da Ópera; série “Bem-vindo à Ópera”, com curiosidades e informações sobre o gênero; e conversas com grandes personagens da cena lírica brasileira. As inscrições paras as atividades serão disponibilizadas no site da Fundação Clóvis Salgado.

Corpos artísticos da FCS
Os integrantes da Cia. de Dança Palácio das Artes se reunirão de forma remota em um Encontro com a Cia., evento já tradicional que, neste cenário de pandemia, foi adaptado para o universo on-line. Na oportunidade, serão discutidas as participações, as contribuições e os desafios dos bailarinos e criadores da dança dentro da produção operística. O Encontro acontecerá no dia 21 de outubro.

A Temporada de Ópera on-line também conta com a participação do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, interpretando Ineggiamo, momento mais emblemático da ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni. A ária narra uma história que se passa em um domingo de Páscoa, quando toda a cidade se reúne em oração na igreja, menos Santuzza que, excomungada, reza do lado de fora. A solista convidada para viver esse papel de Santuzza é Andreia de Paula, integrante do Coral Lírico. O vídeo contará ainda com a participação especial do maestro argentino Hernán Sanchéz, e vai ao ar pelas redes sociais da FCS no dia 28 de outubro de 2020.

Novos olhares ao palcoUma produção operística é sinônimo de múltiplas linguagens: da expressão vocal dos solistas à montagem da identidade visual do espetáculo. Pensando na versatilidade e riqueza de todas essas expressões, a Fundação Clóvis Salgado traz à temporada virtual duas formas de se apreender e admirar a ópera: por meio do cinema e das artes gráficas.

Cada produção operística idealizada pela Fundação Clóvis Salgado possui uma identidade visual criada especialmente para a temporada em questão e revela muito da produção artística do momento. A exposição Ópera em Cartaz reunirá cartazes e libretos emblemáticos produzidos pela instituição desde a década de 1970. A curadoria da mostra é de Uiara Azevedo, Gerente de Artes Visuais da FCS. O acesso à versão digital da mostra estará disponível no site da instituição a partir do dia 29 de outubro, e a exposição presencial, que ocupará a PQNA Galeria Pedro Moraleida, no Palácio das Artes, será realizada também a partir dessa data, caso as autoridades sanitárias liberem a visitação às galerias, museus e atividades afins.

Já a mostra cinematográfica on-line Cinema e Ópera: Diálogos, com início programado para a primeira semana de novembro, tem curadoria do jornalista e crítico musical João Luiz Sampaio, editor executivo da Revista Concerto, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo e organizador da coletânea "Ópera à Brasileira", obra que reúne artigos de especialistas sobre a presença do gênero em território nacional, suas transformações, funções e diferenciais. Quatro sessões da mostra de cinema serão comentadas pelo próprio curador logo após as exibições dos filmes.

50 anos de tradição operística
La Traviata, último título apresentado pela Fundação Clóvis Salgado, em outubro de 2019, foi recorde de público e rendeu récitas com ocupação máxima do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A ópera de Guiseppe Verdi foi também a primeira apresentada no Palácio das Artes, em 1971. Desde então, megaproduções fizeram história na FCS, como Turandot e Madame Butterfly, de Giacomo Puccini; Aida, Nabucco, Baile de Máscaras e Rigoletto, de Giuseppe Verdi; O Barbeiro de Sevilha, de Giacomo Rossini; Carmen, de Georges Bizet; Norma, de Vicenzo Bellini; Porgy and Bess, de George Gershwin; O Holandês Errante, de Richard Wagner; e inúmeras outras. Dentre os títulos de compositores nacionais, se destacam O Escravo e O Guarani, de Carlos Gomes; Fogueira do Divino, de Fernando Brant e Tavinho Moura; Sertão-Sertões, de Rufo Herrera; e A Menina das Nuvens, de Heitor Villa-Lobos.

As equipes de criação e elenco foram compostas por profissionais brasileiros e da América Latina. As montagens contaram com a direção de importantes nomes do cenário operístico, como Jorge Takla, Pablo Maritano, Fernando Bicudo e Carla Camurati, entre outros. Grandes nomes da música erudita mundial também já passaram pelos palcos do Palácio das Artes: Eliane Coelho, Jaquelina Livieri, Fernando Portari, Carla Cotini, Santiago Martínez, Homero Velho, Hernan Iturralde, Tati Helene, Luiz-Ottavio Faria, Marly Montoni, Eiko Senda e diversos cantores ilustres da cena.

Esse evento é realizado pela SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA / MINISTÉRIO DO TURISMO, através da LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA, pelo GOVERNO DE MINAS GERAIS / SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS, FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO e INSTITUTO UNIMED. E tem a APPA ARTE E CULTURA como co-realizadora. Conta ainda com a CEMIG e UNIMED, como patrocinadores Master do projeto e VIVO, USIMINAS e INSTITUTO USIMINAS como patrocinadores.

#PalácioEmSuaCompanhia
A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza ao público a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart, das Artes Visuais e do Cinema, por meio do Facebook, Instagram e YouTube.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais
O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

Cia. de Dança Palácio das Artes
Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado - é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

A Fundação Clóvis Salgado é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. 

Fotos: Paulo Lacerda

 

ze geraldo

Natural de Rodeiro, na região da Zona da Mata Mineira, o cantor Zé Geraldo é o próximo convidado da série de lives #ARteSalva, que reúne grandes nomes da MPB. A apresentação do cantor acontece neste sábado (5/9), às 19h30, na Rede Minas. Com participação de Luma Schiavon, a apresentação é a terceira da série de quatro lives que integram o pacote de ações do movimento #ARtesalva, em apoio aos profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Fundação Clóvis Salgado e da APPA - Arte e Cultura, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a série especial de lives estreou em agosto, com apresentação especial de Tetê Espíndola e Lucina. O encerramento da série especial vai contar com a participação de Chico César e Marcelo Caldi.

O repertório do show de Zé Geraldo reúne algumas das mais belas composições do artista. Entre as obras apresentadas, estarão as músicas “Como diria Dylan”, “Bicho Grilo” e “Senhorita”. Luma Schiavon dividirá o palco com o artista durante a intepretação de “Janeiro”, composição autoral da cantora.

Desde seu lançamento, em 1º de junho, o movimento #ARteSalva realiza inúmeras ações de apoio às cadeias produtivas da Cultura e do Turismo, por meio de articulação e reforço logístico a campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso a políticas públicas, linhas de crédito, ações de capacitação e editais, entre outras atividades.

Essa rede de solidariedade já arrecadou 484,8 toneladas de cestas básicas, beneficiando 327 mil pessoas. Até o momento, foram 36 lives e R$ 6 milhões em editais de fomento. Mais de 60 parceiros, entre empresas, representantes da sociedade civil e do poder público se mobilizaram para que o #ARteSalva conquistasse números tão expressivos.

Zé Geraldo
O cantor e compositor Zé Geraldo caiu na estrada cedo. Com 18 anos foi estudar e trabalhar em São Paulo, ainda com o sonho de se tornar jogador de futebol. Mas o destino mudou e, com pouco mais de 20 anos, suas jogadas foram transformadas em versos e canções. Por cerca de oito anos a vida do artista foi dividida entre os estudos, o trabalho e os palcos dos bailes da periferia paulistana nos finais de semana.

Entre 1975 e 1978 participou de inúmeros Festivais, até gravar, em 1979, seu primeiro disco, “Terceiro Mundo” (CBS). Ainda pela CBS lançou “Estradas” (80) e “Zé Geraldo” (81). Canções como “Cidadão”, “Como Diria Dylan” e “Senhorita”, indispensáveis no repertório de seus shows, fazem parte desta primeira safra de gravações, assim como “Doce”, com a qual Zé Geraldo participou do Festival MPB-Shell de 1980, e “Milho aos Pombos”, que tornou o artista conhecido em todo o Brasil.

Com mais de 30 anos de carreira, Zé Geraldo tem 15 discos lançados, fora coletâneas e compactos. Com o Duofel lançou o cd “Acústico” (1996/Paradoxx) e com o amigo de muitos anos, Renato Teixeira, gravou “O Novo Amanhece” (2000/Kuarup). Seu 14º cd, “Tô Zerado”, foi relançado em 2004, pelo Sol do Meio Dia.

O primeiro DVD de Zé Geraldo, “Um Pé no Mato – Um Pé no Rock”, foi lançado em junho de 2006. Gravado Ao Vivo em 2005, no Teatro do Sesc Pompéia, em São Paulo, também saiu em cd. E o DVD mais recente foi gravado em 2010 no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, e também saiu em CD.

Música e solidariedade
O público de casa pode contribuir com doações para o #ARteSalva, durante a exibição dessa série, na Rede Minas. Ao longo de cada apresentação, é disponibilizado um QR Code para que as pessoas possam colaborar com os artistas e os profissionais da Cultura e Turismo de Minas Gerais em situação de vulnerabilidade social. As doações ao #ARteSalva dentro da ação desta live também podem ser feitas clicando AQUI.

A Fundação Clóvis Salgado mantém parceria com as seguintes instituições: Patrocínio Master: Cemig / Unimed / Instituto Unimed. Patrocínio: Vivo / Usiminas / Instituto Usiminas / Itaú Cultural: Promoção: Globo / Rádio Inconfidência / Rede Minas: Correalização: Appa - Arte e Cultura.

Lei Federal de Incentivo à Cultura / Secretaria Especial da Cultura / Ministério do Turismo / Governo Federal / Lei Estadual de Incentivo à Cultura / Governo de Minas Gerais.

Os trabalhos serão realizados por empresa especializada em engenharia naval que terá até oito meses para concluir a obra após assinatura do contrato

No dia do seu aniversário, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) anuncia uma ótima notícia: a conclusão do Miniaturaprocesso licitatório para contratação de empresa especializada para a execução de serviços de recuperação do Vapor Benjamim Guimarães, embarcação histórica com sistema de propulsão a vapor que utiliza lenha como combustível, localizada em Pirapora, Norte de Minas. A empresa vencedora — INC Indústria Naval Catarinense — foi conhecida nesta quarta-feira, 30 de setembro, dia em que o Iepha-MG completa 49 anos. Um presente para os mineiros que, em breve, verá esse importante bem cultural em atividade novamente e navegando pelo Rio São Francisco. O valor total que será investido na recuperação do Benjamim Guimarães é de R$3,7 milhões dos quais $74.000,00 devem ser aportados pelo Iepha-MG a título de contrapartida. O convênio foi assinado em 2019 e tem vigência até junho de 2022.

“A ação de reforma e restauração do Vapor Benjamim Guimarães é um marco para o turismo e a cultura não só da região, mas de Minas e do Brasil. A história desta embarcação é relacionada diretamente com o processo de implantação da navegação comercial no Rio São Francisco entre a segunda metade do século 19 e meados do século 20, participando como referência fundamental na paisagem do rio e na memória cultural coletiva local, regional e nacional”, destaca o secretário.

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, fala sobre essa importante conquista. “Neste dia 30 de setembro de 2020, o Iepha-MG, na data de seu aniversário, conclui o processo licitatório para a contratação da empresa que vai realizar a restauração do Vapor Benjamin Guimarães, em Pirapora, patrimônio cultural tombado pelo Estado. É uma grande conquista para toda a equipe do Instituto e da comunidade de Pirapora que batalharam muito para articular essa ação conjuntamente, para que fosse viável nesse momento delicado de distanciamento social”, destaca Arroyo. “Ao Iphan, nosso agradecimento, que fez o repasse do recurso para viabilizar essa restauração. É um presente para o Iepha e todos os parceiros envolvidos com o patrimônio cultural de Minas Gerais no dia em que completa 49 anos. E começamos agora, uma nova etapa que é efetivamente as obras de restauração do Vapor Benjamim Guimarães”, parabeniza a todos por essa vitória, a presidente do Instituto.

A obra
Os serviços incluem a recuperação e substituição da estrutura do casco, das estruturas em madeira, incluindo pisos, divisórias, esquadrias e escadas. Além disso, serão feitas novas instalações elétricas, hidrossanitárias e de prevenção e combate a incêndio e pânico. O sistema de governo, telégrafo e das máquinas alternativas de propulsão também serão recuperados.

A execução da obra está prevista para ocorrer no prazo de seis a oito meses, conforme cronograma do convênio e do projeto executivo contratado pelo Iepha-MG, contados a partir da conclusão do processo licitatório e assinatura do contrato. A ação de reforma e restauração da embarcação incluída no âmbito do Projeto Estratégico Minas Cultural, do Governo de Minas Gerais, teve seus recursos viabilizados a partir de convênio firmado com a União, por intermédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

História da embarcação: patrimônio cultural de Minas Gerais
O tombamento estadual do Vapor Benjamim Guimarães foi aprovado em 1985 com inscrição no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

A embarcação foi construída em 1913, pelo estaleiro norte-americano James Rees e Sons e navegou alguns anos no Rio Amazonas sendo transferido para o Rio São Francisco a partir de 1920. Transportou turistas pelo rio, sendo o único em funcionamento. Com capacidade para transportar até 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros, ao vapor é permitido navegar em rio, lago e correnteza que não tenham ondas ou ventos fortes. Como características construtivas, o bem cultural é uma embarcação fluvial de popa quadrada, com máquina à vapor de 60 cavalos de potência alimentada por lenha, e com uma capacidade máxima de estocagem de 28 toneladas de combustível. O sistema de propulsão é o de roda de pás localizado na popa, capaz de atingir até 6,5 nós de velocidade máxima. O peso descarregado é de 243,42 toneladas, podendo ainda ser acrescido de mais de 66 toneladas, possui 43,85 metros de comprimento total e 7,96 metros de largura.

O Vapor Benjamim Guimarães é um dos últimos no mundo e tem sua história relacionada diretamente com o processo de implantação da navegação comercial no Rio São Francisco entre a segunda metade do século 19 e meados do século 20, participando como referência fundamental na paisagem do rio e na memória cultural coletiva local, regional e nacional. Por recomendação da Capitania dos Portos teve suas atividades interrompidas em 2015, desde então aguarda recuperação de sua estrutura para retomar sua atividade.

O Iepha-MG é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Fotos: Pedro Gontijo / Imprensa MG

 

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A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) divulga a lista de profissões e ofícios que têm direito a receber o Auxílio Emergencial na Lei Aldir Blanc (Lei Nº 14.017/2020).

Interessados em receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 podem se cadastrar no site da Secult, em um formulário disponibilizado para pessoas físicas. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc.

Até o momento, foram registrados mais de 6 mil inscritos e ainda não foi definida uma data limite para inscrições. Mas fique atento, o cadastramento proposto pela Secult não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial. Quem já está recebendo o Auxílio Emergencial da Caixa Econômica Federal, por exemplo, não pode receber o benéfico da Lei Aldir Blanc.

Leia mais e conheça a Lei em secult.mg.gov.br/leialdirblanc

Trabalhadores e trabalhadoras informais

Acrobatas

Arte Educadores

Artesãos

Artistas Plásticos

Atores

Antiquário

Arqueólogo

Arquivista

Apresentador circense

Bailarinos

Babalorixás

Bibliotecarios

Bonequeiros

Bordadeiras

Brincantes

Camareiras

Caixeiros

Cantores

Cantadores

Capoeiristas

Capataz de circo

Caracterizador

Cartoonista

Cenógrafo

Cenotécnicos

Cineastas

Cinegrafistas

Cineclubistas

Compositores

Contadores de histórias

Contorcionista

Coreógrafo

Contra Regra

Cozinheiro tradicional

Customizadores

Dançarinos

Desenhistas

Designer Gráfico

Djs

Diagramadores

Direção Teatral

Drag Queens

Dramaturgos

Doceiros

Dubladores

Escritores

Escultores

Ensaiadores

Encadernadores

Equilibristas

Ekedis

Estampadores

Editores de Imagem

Editores de Som

Figurinistas

Foliões de Reis

Fotógrafos

Grafiteiros

Hip hopers / Mcs

Iluminotécnicos

Ilustradores

Instrumentistas

Jongueiros

Luthiers

Locutores

Mágicos

Malabaristas

Mâitre de ballet

Maquiadores

Memorialistas

Mestres Sabedores

Mestres de terreiro

Montadores

Musicistas

Músicos

Ogãs

Peruqueiro

Palhaços

Pernaltas

Poetas

Preparador Corporal

Preparador da voz

Produtores Culturais

Quilombolas

Rendeiras

Romancista

Roteirista

Ritimistas

Radialistas

Sambistas de roda

Sonoplastas

Stripers

Tatuadores

Transformistas

Trapezistas

Yalorixás

Espaços culturais (*Subsídio de R$ 3mil a R$ 10mil – Informe-se em secult.mg.br/leialdirblanc)

Academias de Danças

Ateliers

Bandas Musicais

Bandas e Fanfarras comunitárias

Bibliotecas Comunitárias

Casas de Artes

Cineclubes

Cinemas de Rua

Círculo de Mulheres Cantoras

Cultura Caiçara

Curso de Teatro

Feiras de Artesanatos

Feiras Literárias

Festivais Circenses

Festivais de Teatro

Festivais de Danças

Grupos de Danças Populares

Grupos Teatrais

Grupos Folclóricos

Palco sobre Rodas

Ponto de Arte na Rua

Pontos de Cultura

Pontos de venda de livros

Quilombos

Roda de cultura popular

Rodas e grupos de capoeira

Sarau de Poesia

Sedes das folias de reis

Sociedades musicais filarmônicas

Tradicionais de matriz africana

Tradicionais de matriz cigana

Tradicionais de matriz indígena

Videotecas

Prazo para municípios enviarem Plano de Ação se encerra dia 16 de outubro; Secult disponibiliza modelos de referência e promove série de lives tira-dúvidas

A Lei de Emergência Cultural – Lei Aldir Blanc (Lei 14.017, de 2020), está destinando R$ 3 bilhões em recursos diretos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para mitigar os efeitos da pandemia de Covid-19 (Coronavírus) no setor. O montante para Minas Gerais, que foi liberado em 16 de setembro, soma R$ 295 milhões, sendo que desse total, R$ 135,7 milhões são para o Estado, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e R$ 160,2 milhões para os municípios. Do valor total destinado à esfera municipal, (R$ 160,2 milhões), apenas R$ 50 milhões foram repassados a 92 municípios mineiros que já apresentaram um Plano de Ação para garantir acesso aos recursos. Número bem abaixo do total de 853 municípios que compõem o Estado.

Miniatura

Para receber os valores correspondentes à esfera municipal, as cidades devem apresentar, até 16 de outubro, um Plano de Ação discriminando as políticas culturais que serão elaboradas por meio da viabilização da Lei Aldir Blanc. Pensando na otimização do tempo e na simplificação de processos, a Secult, em parceria com Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer de São José da Lapa, elaborou um modelo de documento que pode ser utilizado como modelo padrão para gestores apresentarem suas propostas. O documento se desdobra em três planos que atendem cidades com diferentes densidades demográficas, como municípios com até 30 mil habitantes, 50 mil habitantes e 100 mil habitantes.

Acesse o Plano de Ação para cidades com até 30 mil habitantes
Acesse o Plano de Ação para cidades com até 50 mil habitantes
Acesse o Plano de Ação para cidades com até 100 mil habitantes

Como realizar o cadastro
O gestor deve cadastrar o plano de ação, na Plataforma +Brasil, e indicar a agência de relacionamento no Banco do Brasil para onde será feita a transferência dos valores. O município deverá enviar um relatório de gestão e recolher os recursos não aplicados em um prazo de até 180 dias, considerando o dia 31 de dezembro de 2020 como prazo limite.

Acesse aqui a Plataforma +Brasil.

Os valores destinados podem ser utilizados de diferentes formas, como pagamento de auxílio emergencial para os profissionais da área, subsídios para empresas e organizações culturais, que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil mensais, além de ações de incentivo. Toda a operacionalização dos repasses está sendo feita por meio da Plataforma + Brasil.

Clique aqui para acessar o tutorial de utilização da Plataforma +Brasil

O cronograma do Governo Federal prevê que os planos sejam entregues ao Ministério do Turismo (MTur), responsável pela gestão da Lei Aldir Blanc, até 16 de outubro. A Secult já elaborou um documento que prioriza a descentralização e democratização da cultura. Nesse sentido, o Plano de Ação Minas Gerais coloca sob responsabilidade da Secult editais voltados a ações que os municípios não conseguiriam assumir. Por exemplo, os municípios promovem bolsas para escritores, e a Secult, editais para publicação de coletâneas.

Conheça o Plano de Ação Minas Gerais

Oportunidade para tirar dúvidas
Para ampliar o diálogo com a sociedade e desmistificar tópicos da Lei Aldir Blanc, a Secult promove mais uma edição da live tira-dúvidas da LAB dentro da série #SecultAoVivo, nesta quinta-feira, 01/10, às 10h.

Participam do encontro virtual o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o secretário Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural, Aldo Valentim, o diretor de Economia Criativa da Secult, José Oliveira Júnior e o presidente da Rede de Gestores Municipais de Minas Gerais, Sérgio de Paula, que destacou a oportunidade do diálogo aberto e simplificado nessa live. “A ideia é conversar didaticamente com os representantes dos municípios, apresentar modelos de planos de ação como referência, mostrar o passo a passo para que os municípios não percam essa oportunidade de um recurso tão importante para a cultura”, reforçou Sérgio de Paula.

A live poderá ser acompanhada pelo canal da Secult no Youtube e quem assistir poderá enviar suas perguntas pelo chat.

inconfidencia

No dia 3 de setembro, a nossa querida Rádio Inconfidência comemora 84 anos. Inaugurada em 1936, a Inconfidência AM, também conhecida como “Gigante do Ar”, reúne em sua trajetória uma programação diversa, que já incluiu radionovelas, orquestras ao vivo, a presença de grandes nomes da música brasileira, como Ângela Maria, Cauby Peixoto e Carmen Miranda, além de célebres transmissões esportivas, como a da Copa do Mundo de 1938.

Ao longo de seus mais de oitenta anos, a Rádio Inconfidência mantém seu papel de relevância e inovação ao abrir espaço para a diversidade da música e para novos artistas, sendo referência para cantores e cantoras, compositores mineiros e de outras partes do Brasil. Foi também a primeira emissora em Minas Gerais a ter uma mulher narradora de futebol. Como emissora pública, a Rádio Inconfidência presta o importante serviço de produzir e difundir conteúdo cultural, artístico, informativo e esportivo para toda a sociedade.

Em função da pandemia do coronavírus, desde o mês de março a Inconfidência AM passou a operar em rede com a FM, mas no dia 31/8 a programação da AM voltou ao ar e o público poderá celebrar com o “Gigante do Ar” mais um ano de atividade, próxima aos ouvidos e corações dos mineiros de todo o estado.

A hora do fazendeiro está de volta

Outra novidade é o retorno das edições inéditas do programa “A Hora do Fazendeiro”, o que ocorreu no dia 31/8. Como programa de rádio mais antigo do Brasil, digno do Guinness Livro dos Recordes, “A Hora do Fazendeiro” foi ao ar pela primeira vez no dia 7 de setembro de 1936 e comemora 84 anos juntamente com a Inconfidência AM.

Na programação, reúne a música sertaneja de raiz com o jornalismo voltado para o homem e a mulher do campo, em conexão frequente com órgãos e entidades do setor agropecuário, como a Secretaria Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), a Emater, a Epamig, o IMA, o CEASA, Conselho Regional de Medicina Veterinária, entre muitos outros.

Apresentado por Tina Gonçalves, o programa “A Hora do Fazendeiro” vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 17 horas, com muita música, prestação de serviço, informação e interação com os ouvintes.

Site, com acessibilidade em libras, reúne mais de 5 mil atrativos turísticos do estado, com sugestões de roteiros personalizados

Está no ar o novo portal Minas Gerais: mais interativo e com fotos que aguçam os sentidos, o site foi reformulado também com base nas tendências de consumo Miniatura turístico neste período de retomada das atividades do setor. Um detalhe importante é que o site também pode ser acessado em libras, além de ser facilmente visualizado em dispositivos como tablet ou smartphone.

A nova versão do portal Minas Gerais é um prato cheio para quem está contando os dias para colocar o pé na estrada novamente: apresenta mais de 5 mil atrativos turísticos que despertam a vontade de conhecer as terras mineiras, com muitas cachoeiras, cidades históricas, cultura, patrimônio, parques naturais, estâncias hidromineiras e, como não poderia faltar, a mundialmente reconhecida cozinha mineira, que encanta os mais diversos paladares.

Viagens em 360°
Um dos destaques que pode ser conferido no portal é a ferramenta 360°, que permite viagens virtuais por dezenas de atrativos turísticos e municípios mineiros, como o Passadiço da Glória (Diamantina), Museu Casa Padre Toledo (Tiradentes) e a Igreja São Francisco de Assis (Ouro Preto). O site também abriga o blog “Daqui de Minas”, onde os visitantes encontram dicas de viagens e receitas tradicionais da cozinha mineira.

Na aba “Roteiros”, quem acessa o portal Minas Gerais encontra sugestões de passeios e experiências para os mais variados gostos, além da possibilidade de consultar o roteiro turístico ideal ao fornecer informações como data da viagem e categoria de experiência desejada, entre aventuras, cultura,esportes, intercâmbio, gastronomia, natureza, náutico, pesca, rural, saúde e negócios. Já na parte “Destinos” é possível conferir dicas de passeios pelo período de tempo e distância percorrida: fim de semana, “bate e volta”, “logo ali”, feriadão, entre outros.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, afirma que o portal Minas Gerais é um cartão de boas vindas aos turistas, pois reúne a riqueza de atrativos que o estado tem a oferecer para aqueles que escolhem viajar por terras mineiras.

“Pensando em quem busca informações turísticas sobre Minas Gerais e está a procura de experiências no nosso estado, principalmente neste período de retorno em que segurança e responsabilidade são as palavras-chave, inauguramos um portal mais otimizado, responsivo e acessível, e já vimos os resultados: a tela antiga de sugestão de roteiros tinha uma média de 180 acessos por dia e, após o lançamento, esse número subiu para 500. Minas Gerais foi apontado como um dos nove estados que acompanharam o movimento de expansão das atividades turísticas do país no mês de julho de 2020. Além disso, nosso estado também aparece como o segundo destino nacional mais procurado em 2019, segundo dados de pesquisa realizada pelo IBGE e Ministério do Turismo. Nesse cenário de retomada gradual e consciente das atividades turísticas, Minas tem potencial para ser ainda mais requisitado, visto que oferece uma multiplicidade de destinos e roteiros com maior possibilidade de segurança sanitária, já que envolvem o turismo rural, de natureza, de aventuras, ou seja, atividades ao ar livre. Além disso, temos expressivo patrimônio histórico a céu aberto, estâncias hidrominerais, um dos maiores complexos de lagos do Brasil, a Estrada Real e a famosa cozinha mineira. É tudo isso que mostramos a quem visita o novo portal Minas Gerais,”, detalhou o secretário.

Minas Gerais: 2º destino turístico mais buscado no Brasil
Minas Gerais aparece como segundo destino nacional mais procurado no Brasil, de acordo com o boletim do Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG) que apresenta os principais resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Ministério do Turismo e do IBGE, realizada em 2019.

Segundo o boletim do OTMG, entre dez estados brasileiros mais visitados, Minas Gerais tem o índice de procura de 12,8% para viagens nacionais, atrás apenas de São Paulo, que tem 18,9%. Com isso, os mineiros ficam à frente de Bahia (8,7%), Rio Grande do Sul (6,7%), Rio de Janeiro (5,8%), Paraná (5,6%), Pará (4,5%), Ceará (4,3%), Santa Catarina (4,2%) e Goiás (4,1%). Em outra categoria o estado também fica em segundo lugar: emissão de turistas, com 14,1% do total nacional, atrás de São Paulo, responsável por emitir 18,9% dos turistas em todo país.

O objetivo da pesquisa PNAD foi quantificar os fluxos de turistas nacionais entre as diferentes regiões e para o exterior. Foram consideradas as informações das três viagens mais recentes realizadas no período de referência dos últimos três meses que antecederam a pesquisa (julho, agosto e setembro de 2019). Com base nisso, o boletim do OTMG sobre a PNAD também descreve as características das viagens dos mineiros. Entre elas estão o tipo de viagem, sendo que para 98,4% foi nacional, e para 1,6%, internacional. Os turistas de Minas Gerais que viajaram a lazer declararam buscar natureza, ecoturismo e aventura (29,6%), cultura (27,3%) e esportes e viagens de incentivo (12,4%). A pesquisa completa, com dados de Minas Gerais e de outros estados, pode ser acessada AQUI.

Confira AQUI o novo portal Minas Gerais, conheça as belezas do estado e planeje sua próxima viagem.

 


secultaovivo

A Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017) tem gerado muitas dúvidas e expectativas nos atores da cadeia cultural de Minas Gerais, por isso, definir e facilitar as formas de uso deste importante recurso tem sido a prioridade da Secretaria de Estado Cultura e Turismo (Secult).

Foram criadas duas comissões relativas à Lei de emergência cultural em Minas Gerais: uma executiva, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei; e a comissão estratégica de gestão, para, em consenso com os municípios, definir diretrizes de destinação dos recursos emergenciais e montar o plano de sua aplicação descentralizada junto ao setor cultural no estado.

Para ampliar o diálogo com a sociedade, desmistificar tópicos da legislação e tirar as principais dúvidas sobre o acesso aos tipos de auxílio previstos na Lei Aldir Blanc, a Secult promove mais um conjunto de lives da série #SecultAoVivo.

O primeiro encontro virtual, que acontece nesta quinta-feira (3/7), irá trazer orientações aos gestores municipais, abordando o plano de ação de Minas Gerais, e terá a participação de Maurício Canguçu, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult; José Oliveira Júnior, diretor de Economia Criativa da pasta; além de Sérgio de Paula e Flávia Neves, presidente e vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, respectivamente.

live poderá ser acompanhada pelo canal da Secult no Youtube e quem assistir poderá enviar suas perguntas pelo chat.

Lei Aldir Blanc em Minas Gerais

A Comissão Estratégica de gestão da Lei Aldir Blanc em Minas é formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Interessados em receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 também podem se cadastrar no site da Secult, em um formulário disponibilizado para pessoas físicas. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc. Até o momento, foram registrados mais de 6 mil inscritos e ainda não foi definida uma data limite para inscrições. Mas fique atento, o cadastramento proposto pela Secult não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial.

Outra medida foi o apoio firmado entre a Secult e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para garantir eficiência na aplicação de recursos da Lei em Minas. A Controladoria Geral do Estado vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei.

A Secult ainda abriu prazo para que profissionais e entidades do setor cultural enviassem propostas de utilização dos recursos que serão disponibilizados para o Estado de Minas Gerais por meio do Inciso III do Artigo 2º da Lei. Estas inscrições ficaram abertas entre 14 e 25 de agosto.

Mais detalhes sobre a atuação da Secult diante da Lei Aldir Blanc em:
http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5752-noticias-lei-aldir-blanc

Serviço:
#SecultAoVivo: tira-dúvidas Lei Aldir Blanc
1ª edição da série: orientações para gestores municipais / Plano de Ação MG
Data: quinta-feira, 3/9
Horário: 10h
Onde: Canal da Secult no Youtube

 

Durante encontro virtual, conselheiros votaram propostas para modernizar os mecanismos de fomento à cultura em Minas Gerais

Os Conselheiros de Cultura de Minas Gerais estiveram reunidos, extraordinariamente, na manhã desta segunda-feira (28/9), para votar alterações emergenciais no Fundo Estadual de Cultura (FEC), tendo em vista a atual situação de calamidade em que o setor cultural se encontra em decorrência da pandemia. As propostas serão encaminhadas à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para análise e aprovação.

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Algumas alterações propostas se relacionam diretamente com a Lei Federal Aldir Blanc, que destinou ao Estado R$ 135,7 milhões e outros R$ 160,2 milhões aos municípios, com o intuito de socorrer o setor neste período de crise. Um exemplo é a proposta de dispensa de algumas formalidades em ocasiões especiais, como no caso de calamidade pública; e a inclusão da definição de coletivos, mencionados na lei federal, porém não definidos por nenhum documento legal. Outro exemplo é a proposta de Regime Jurídico Simplificado e a prestação de contas simplificada para projetos de baixo valor.

Além destas questões, foram votadas alterações que impactam o FEC de forma mais geral, como o percentual voltado para o seu funcionamento, a inserção de algumas modalidades que atualmente inexistem no FEC e, por fim, a distinção dos 35% recolhidos ao FEC, por meio de Lei de Incentivo à Cultura, para editais especiais de regionalização e o vetor de contrapartida para projetos no interior.

Após intenso debate sobre as implicações geradas pelas alterações, foi aberta a votação virtual. O documento resultante deste trabalho será encaminhado à ALMG para que possam ser avaliadas e promovidas as mudanças que tornarão mais democráticos os mecanismos do sistema de financiamento a cultura, com ênfase na ampliação da participação do interior do estado no acesso aos recursos públicos

A reunião foi presidida por Magdalena Rodrigues, vice-presidente do Conselho Estadual de Políticas Culturais (Consec), e contou com as participações especiais do diretor de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), José Oliveira Junior, e do Superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia, Maurício Canguçu Pereira.

Encontros on-line irão discutir estratégias para maximizar a utilização da Lei em Minas e contam com convidados do governo, sociedade civil e iniciativa privada; Primeira edição da série acontece nesta quinta-feira, 3/9, às 10h

A Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017) tem gerado muitas dúvidas e expectativas nos atores da cadeia cultural de Minas Gerais, por isso, definir e facilitar as formas de uso deste importante recurso tem sido a prioridade da Secretaria de Estado Cultura e Turismo (Secult).

Foram criadas duas comissões relativas à Lei de emergência cultural em Minas Gerais: uma executiva, para análise e proposição de medidas administrativas, técnicas e jurídicas necessárias à operacionalização da Lei; e a comissão estratégica de gestão, para, em consenso com os municípios, definir diretrizes de destinação dos recursos emergenciais e montar o plano de sua aplicação descentralizada junto ao setor cultural no estado.

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Para ampliar o diálogo com a sociedade, desmistificar tópicos da legislação e tirar as principais dúvidas sobre o acesso aos tipos de auxílio previstos na Lei Aldir Blanc, a Secult promove mais um conjunto de lives da série #SecultAoVivo.

O primeiro encontro virtual, que acontece nesta quinta-feira (3/7), irá trazer orientações aos gestores municipais, abordando o plano de ação de Minas Gerais, e terá a participação de Maurício Canguçu, superintendente de Fomento Cultural, Economia Criativa e Gastronomia da Secult; José Oliveira Júnior, diretor de Economia Criativa da pasta; além de Sérgio de Paula e Flávia Neves, presidente e vice-presidente da Rede de Gestores Municipais-MG, respectivamente.
A live poderá ser acompanhada pelo canal da Secult no Youtube e quem assistir poderá enviar suas perguntas pelo chat.

Lei Aldir Blanc em Minas Gerais
A Comissão Estratégica de gestão da Lei Aldir Blanc em Minas é formada por integrantes de diversos segmentos como Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Rede Estadual dos Pontos de Cultura, Fórum Permanente de Cultura, Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Associação Mineira de Municípios (AMM), Sesc em Minas, Sebrae em Minas Gerais e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Interessados em receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 também podem se cadastrar no site da Secult, em um formulário disponibilizado para pessoas físicas. O objetivo é levantar informações sobre o cenário cultural de Minas Gerais e dimensionar o potencial de interessados em receber a renda emergencial prevista no Inciso I do Art. 2º da Lei Aldir Blanc. Até o momento, foram registrados mais de 6 mil inscritos e ainda não foi definida uma data limite para inscrições. Mas fique atento, o cadastramento proposto pela Secult não garante o recebimento dos recursos, consistindo na primeira etapa a ser concluída por aqueles que almejam ao auxílio emergencial.

Outra medida foi o apoio firmado entre a Secult e a Controladoria Geral do Estado (CGE) para garantir eficiência na aplicação de recursos da Lei em Minas. A Controladoria Geral do Estado vai auxiliar nos processos de verificação, acompanhamento e controle, para melhor cumprimento do disposto na lei.

A Secult ainda abriu prazo para que profissionais e entidades do setor cultural enviassem propostas de utilização dos recursos que serão disponibilizados para o Estado de Minas Gerais por meio do Inciso III do Artigo 2º da Lei. Estas inscrições ficaram abertas entre 14 e 25 de agosto.

Mais detalhes sobre a atuação da Secult diante da Lei Aldir Blanc em:http://www.cultura.mg.gov.br/component/gmg/story/5752-noticias-lei-aldir-blanc

Serviço:
#SecultAoVivo: tira-dúvidas Lei Aldir Blanc
1ª edição da série: orientações para gestores municipais / Plano de Ação MG
Data: quinta-feira, 3/9Horário: 10h
Onde: Canal da Secult no Youtube

 
 
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