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Noticias

2013

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, recebeu, na tarde desta sexta-feira (09/01), em seu gabinete, na Cidade Administrativa, o presidente do Sindicato de Jornalistas de Minas Gerais, Kerison Lopes, a diretora do Sindicato, que representou a Rádio Inconfidência, Verônica Pimenta, o diretor da Associação dos Servidores Públicos da Rede Minas, Luiz Flávio Lima e Andréa Castello Branco, também diretora do Sindicato dos Jornalistas.

A importância da comunicação social na esfera pública e os rumos da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, na nova administração, foram os temas principais do encontro.

Andréa Castello Branco (diretora do Sindicato dos Jornalistas), Luiz Flávio Lima (diretor da Associação dos Servidores Públicos da Rede Minas); Angelo Oswaldo (Secretário de Cultura); Kerison Lopes (presidente do Sindicato de Jornalistas de Minas Gerais) e Verônica Pimenta (Rádio Inconfidência). Crédito: Osvaldo Afonso


O sesquicentenário de nascimento de Alfredo Ferreira Lage, criador do Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora, na Zona da Mata, está sendo celebrado no próximo sábado (10/01).

Filho do empresário que construiu a pioneira estrada “União e Indústria”, entre Juiz de Fora e Petrópolis, Alfredo inaugurou um dos mais importantes museus de história e arte do Brasil, em 1921, em homenagem ao seu pai.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enviou mensagem ao prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira, e ao diretor do Museu, Douglas Fasolato, enfatizando a contribuição de Alfredo Ferreira Lage a Minas Gerais e ao Brasil, como um grande colecionista e fundador da nossa museologia.

O criador do Museu Mariano Procópio adquiriu valiosos objetos e obras de arte nos leilões promovidos pelo governo federal, em 1890, ao se desfazer de acervos imperiais. Com isso, o museu de Juiz de Fora veio a contar com preciosas coleções do período imperial sendo considerado um dos mais expressivos do país.

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.

O município de Janaúba, localizado no norte do estado, recebe a Semana de Gestão e Políticas Culturais. O encontro acontece de 13 a 18 de outubro, no Gorutuba Park Hotel e o período de inscrições é de 1º a 17 de setembro.

A iniciativa, parceria entre governo estadual, municipal e Instituto Itaú Cultural, visa capacitar os participantes quanto à idealização e realização de ações para a Cultura.

Serviço: Semana de Gestão e Políticas Culturais

Data: de 13 a 18 de outubro

Horário: Segunda a sexta, das 19h às 22h. Sábado, das 9h às 18h

Local: Gorutuba Park Hotel – Janaúba

Programação: 13/10: Políticas Culturais no Brasil: um balanço – Alexandre Barbalho (CE)

14/10: Planejamento e Produção Cultural – Sonia Kavantan (SP)

15/10: Formação de Públicos – Maria Carolina de Vasconcelos e Oliveira (SP)

16/10: Patrimônio Cultural – Cristiane Magalhães (MG)

17/10: Cultura dos Sertões – Bráulo Tavares (PB)

18/10: 9h às 12h: A cultura como direito/Direitos culturais em perspectiva – Humberto Cunha

14h às 18h: Economia Criativa – Paulo Miguez (BA)

Inscrições: de 1º a 17 de setembro


A bandeira à frente, empunhada por um dos líderes do cortejo, anuncia a chegada dos foliões de reis. Entre 25 de dezembro e 06 de janeiro, vários grupos se unem para levar de casa em casa, fazenda em fazenda e igreja em igreja o conjunto de tradições que a Folia de Reis carrega em sua história secular.

Na noite desta terça-feira (06/01), o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, participou de um desses encontros. A Folia de Reis de Dona Guidinha, uma das mais conhecidas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), recebeu, em seu reduto, os devotos da Folia de Reis Nossa Senhora Aparecida, do bairro Marilândia, de Ibirité. Em meio a muita cantoria e reza, os participantes celebravam a sua fé por meio da cultura popular.

Integrante do grupo de folia de ibirité, Ângelo oswaldo, Dadá Diniz e Lira Ribas

Dadá Diniz, líder e filha de Guidinha, personalidade que nomeia o grupo de Folia de Reis, deu continuidade à tradição iniciada pela mãe, há 35 anos e, durante essa época, participa ativamente da festa. Membro da Comissão Mineira de Folclore, a devota conta a sua experiência. “Desde que minha mãe morreu, há 18 anos, eu travei esse compromisso com a comunidade de levar as Folias de Reis a localidades das redondezas. É uma alegria reunir tanta gente para as cantorias e louvações da folia”, disse.

A tradição ainda ultrapassa gerações. A neta de dona Guidinha Lira Ribas separa essa época do ano para se dedicar à folia. “A Folia de Reis tem forte presença na minha vida desde a infância, por isso, cresci com essa energia festeira da cultura popular, inspiração trazida pela minha avó. Reunir tanta gente de folias diferentes, cada uma com suas peculiaridades, proporciona momentos que nos emocionam”, diz a cantora que durante o evento toca caixa, tradição herdada de seu pai, o cantor Marko Ribas.

O Secretário Angelo Oswaldo, durante o encontro, ressaltou a importância daquela manifestação cultural que faz parte das prioridades de sua gestão. “Revitalizar a Federação das Folias de Reis de Minas Gerais é uma das metas desta gestão, bem como a instalação de um grande centro de memória, sobre essa temática, na cidade de Uberaba, que concentra o maior número de Grupos e Companhias de Folia de Reis. O acervo do espaço, que enriquecerá a cultura de Minas, será gentilmente doado por Afonso Silva, exímio pesquisador sobre o assunto, residente no Rio de Janeiro”, afirma o Secretário.

A festa ainda continua no próximo domingo (11 de janeiro), em Contagem. A partir das 10h, a Folia de Reis José Goiano irá reunir mais de 40 grupos, vindos de diversas regiões de Minas Gerais. A organização do 33º encontro de Folia de Reis de Contagem espera muitos foliões, além do público cativo da Escola Municipal Maria do Amparo. A programação conta com apresentações e uma visitação ao presépio.

Sobre a Folia de Reis

Três Reis Magos. A partir do nascimento de Jesus Cristo,25 de dezembro, fixou-se o diaseis de janeiro como data da visitação dos Reis Magos. Em alguns países de origemlatina, passou a ser a mais relevante marca comemorativa do calendário natalino. 

 

Terminou, no início da noite de ontem, o I Encontro dos Representantes do Fórum Permanente das Microrregiões, que contou com dezenas de municípios participantes.

Durante dois dias de trabalho – 29 e 30 de setembro - foram ministradas palestras por profissionais consagrados no ramo da gestão cultural. As discussões tiveram o objetivo de fomentar a reflexão acerca das diretrizes para atender as demandas culturais, levantadas pelos representantes municipais, de acordo com as especificidades de cada microrregião do Estado.

No encontro, os representantes do Fórum discutiram as principais demandas específicas de cada região e transformaram em diretrizes que visam nortear a elaboração das políticas públicas para o interior do Estado – juntamente com o Plano Estadual de Cultura.

Ao final, foi elaborado um documento que servirá como marco do fortalecimento institucional deste fórum enquanto uma instância que potencializa o diálogo e ações conjuntas entre os municípios e que é representativa e facilitadora nos procedimentos junto às instâncias estadual e federal.

 

Fórum Permanente das Microrregiões

O Fórum Permanente das Microrregiões é um legado deixado pelo MINAS Território da Cultura, maior programa de descentralização das políticas públicas para o setor. Durante o MINAS Território, que percorreu as dez macrorregiões do Estado, de março de 2013 a junho de 2014, foram concomitantemente realizados, junto ao programa, os Fóruns Permanentes que consistiam em reuniões para aproximar as instâncias estadual e municipal.

Foram realizadas 44 reuniões do fórum permanente das microrregiões que contou com a participação de 372 cidades. Num movimento bilateral, enquanto a SEC pôde apresentar o Sistema Estadual de Cultura, com sua estrutura e programas, os gestores municipais puderam mostrar a realidade em que vivem e suas demandas para a área de cultura.


A 41ª edição da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança teve início na manha desta terça-feira (6/01), em vários municípios mineiros. Belo Horizonte, Juiz de Fora, Itabirito e Betim vão receber 161 espetáculos, com preços entre R$ 5 e R$ 15 reais. O Festival, promovido pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, pretende atrair público superior a 400 mil pessoas.

O Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, esteve presente no lançamento da Campanha, que aconteceu na Funarte, e destacou a importância do evento. “A Campanha de Popularização é uma atividade singular que se tornou um exemplo para todo o Brasil. Não há outro estado que realize uma movimentação tão significativa, permitindo o acesso aos palcos e trazendo artistas também do interior para participar de apresentações de teatro e dança”, disse o Secretário, que ainda ressaltou 2015 como o ano do centenário de Grande Otelo, o artista Sebastião Prata, nascido em Uberlândia, importante representante da força das artes cênicas em Minas.

O presidente do Sinparc, Rômulo Duque, destacou a Campanha como uma maneira de democratizar o acesso ao teatro e à dança, aproximando o público, com uma programação extensa e diversa, deste universo. Já Mauro Werkema, presidente da Belotur, observou que eventos como esse movimentam a cadeia do turismo na capital mineira.

O lançamento contou ainda com a presença de Cesária Macedo, representante regional do Ministério da Cultura (MinC) em Minas Gerais, que enfatizou a iniciativa como um exemplo nacional de formação de público, atraindo cada vez mais mineiros e possibilitando o acesso ao conhecimento.

A coordenadora da Funarte MG, Mirian Lott, ressaltou, no lançamento, a honra de não somente ser esse o local escolhido para a abertura do evento como também poder abrigar apresentações, durante o festival. Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, aproveitou para anunciar que o Teatro Marília e o Francisco Nunes voltam a sediar as apresentações da Campanha de Popularização. 

Na foto: Mauro Werkema, presidente da Belotur; Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte; Mirian Lott, representante da Funarte MG; Cesária Macedo, representante regional do Ministério da Cultura (MinC);  Rômulo Duque, presidente do SINPARC; e o Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo.

Nova Gestão

Durante o lançamento da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, Angelo Oswaldo afirmou que ampliará o diálogo com a classe artística e sociedade civil, trabalhando de maneira aberta, arejada e renovada. “Eu espero que os cidadãos possam estar em sintonia com as artes cênicas e a produção cultural de todas as regiões do estado. Estamos prontos para novas parcerias com o Ministério da Cultura, Prefeitura de Belo Horizonte e, sobretudo, com os produtores culturais mineiros, aqueles que efetivamente fazem a cultura e enriquecem a vida do estado”, afirmou.

O Secretário destacou a principal diretriz do novo governo de Minas Gerais, que consiste em um processo de escuta das vozes de todos os mineiros. “Estamos inaugurando um governo novo em Minas Gerais, com um diagnóstico sobre questões fundamentais no âmbito das políticas do estado. Há pessoas que se surpreendem, porque durante 12 anos não se podia ouvir nenhuma crítica. A crítica antes de ser negativa, é analítica, uma tomada de consciência e posição diante dos fenômenos que aconteceram, de realidades que exigem uma reflexão para que possamos caminhar em linha reta, com correção, em busca do melhor para a área da cultura. Precisamos estabelecer uma política pública de cultura ouvindo as pessoas. Essa é a principal diretriz do governo Fernando Pimentel. Não se dita uma política e sim articula-se com a participação da sociedade civil e das entidades governamentais” concluiu   o secretário.

 

Serviço

Quando: até 8 de março

Quanto: R$ 5, R$ 10, R$ 12 e R$ 15

Os preços nos postos de vendas são promocionais. Nas bilheterias dos teatros, os preços variam conforme cada estabelecimento e são aceitos os benefícios da Lei de Meia Entrada e Idosos

Venda online: www.sinparc.com.br

Informações: www.sinparc.com.br ou (31) 3222-1049

Religiosidade e imagens sacras são características marcantes da cultura e das tradições de Minas Gerais. As centenas de igrejas barrocas no interior do estado, as obras de Aleijadinho em Congonhas e o Museu do Oratório em Ouro Preto são alguns dos pontos mais visitados por quem busca conhecer nossas raízes históricas. Na próxima sexta feira, uma das mais importantes cidades do circuito histórico mineiro, conhecida pelo seu excelente nível de conservação, passa a ter ainda mais atrativos para o turismo religioso: Tiradentes vai abrir ao público um museu com 291 esculturas de Sant Ana – a mãe da Virgem Maria.

Todas as imagens, esculpidas entre os séculos XVII e XIX, foram doadas pela empresária e colecionadora Angela Gutierrez, que também dirige o Instituto Cultural Flávio Gutierrez.

Obra Sant Ana-Mestra, do século XVIII, proveniente da Bahia. Mostra Nossa Senhora menina, em pé, à esquerda da mãe, Sant Ana, e, juntas, seguram um livro aberto (Eugênio Sávio/Divulgação)
Obra Sant Ana-Mestra, do século XVIII, proveniente da Bahia. Mostra Nossa Senhora menina, em pé, à esquerda da mãe, Sant Ana, e, juntas, seguram um livro aberto
Com três anos de atraso, a restauração do prédio da antiga cadeia de Tiradentes, que abrigará o Museu de Sant’Ana, e que fica na rua Direita, em frente à Capela do Rosário, está concluída. Segundo Angela Gutierrez, foi um desafio adequar o espaço protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) às regras impostas pelo órgão federal. "Atrasou tudo. Eles (Iphan) demoraram para aprovar o projeto, o que retardou o início da obra. É muito complexa a implantação de um museu. Tem de ser um trabalho cuidadoso e muito criterioso, principalmente por ser em um prédio com quase 300 anos de existência", afirma a colecionadora. O espaço também abrigará um café, uma loja e um lounge.

De acordo com o arquiteto responsável pelo projeto museógrafo do Museu de Sant Ana, Pedro Mendes da Rocha, as salas para a exibição das imagens sacras terão estantes metálicas, para não influenciarem a madeira das peças, ou seja, não atraírem cupins, fungos ou bactérias. Além disso, o projeto contempla uma iluminação distribuída uniformemente pelas esculturas, e como parte da identidade do museu, cada sala terá uma estante de cor diferente. "Fazer a expografia é um grande desafio, pois tem de ser extremamente eficiente. O objetivo é mostrar da melhor forma possível as imagens de Sant’Ana, e, claro, de forma didática. Nosso trabalho teve como meta a economia de recursos, para evitar qualquer floreio", explica o arquiteto.

A criação do novo museu em Tiradentes faz parte de uma parceria entre o Instituto Cultural Flávio Gutierrez e a UFMG. A universidade mineira possui quatro imóveis na cidade que pertencem à Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade. Nesses locais já estão sendo implantados o Museu Casa Padre Toledo, um centro de experimentação para a produção de conteúdos culturais e didáticos multimidiáticos e uma biblioteca especializada no barroco mineiro e obras do século XVIII. Esta última, também prevista para ser inaugurada no fim do ano. "Temos R$ 3 milhões para investir no acervo: uma parte em livros e outra em conteúdo digital", conta o superintendente executivo da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, Jacyntho Lins Brandão.

 

A Fundação Clóvis Salgado promove a edição 2015 do Edital de Ocupação das Galerias da Fundação Clóvis Salgado, cuja proposta é estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 09 de fevereiro de 2015. As propostas selecionadas ocuparão as galerias Genesco Murta, Arlinda Côrrea Lima e Mari’Stella Tristão no primeiro semestre de 2015, entre os meses de abril e maio. Serão selecionadas três propostas, podendo se inscrever artistas e coletivos do Brasil e do exterior, neste caso, com visto de permanência definitivo no país. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site fcs.mg.gov.br.

Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá o programa educativo e publicação de um catálogo da exposição.

O candidato deverá enviar a ficha de inscrição preenchida e assinada juntamente com o portfólio impresso e digital pelos correios, ou entregar, pessoalmente ou por meio de um representante legal, na GERÊNCIA DE ARTES VISUAIS, NO PALÁCIO DAS ARTES, com todos os documentos em envelope aberto. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364.

A composição da Comissão de Seleção do edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização na área de Artes Visuais. A comissão realizará a avaliação dos portfólios inscritos e a seleção dos projetos, conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido, estabelecidos no edital.

Já foram selecionados pelo edital artistas como Andrea Lanna, Sylvia Amélia, Aretuza Moura, Fernanda Goulart, Inês Linke, Rodrigo Zeferino, Adriano Gomide, Mônica Sartori, Pedro David, Daniel Senise, Laerte Ramos, Marco Paulo Rolla, Raquel Schembri, Dimas Guedes e o Coletivo Piolho Nababo.

Edital de Ocupações das Galerias de Arte

Período das Inscrições: 26 de dezembro a 9 de fevereiro.

Horário das inscrições: De segunda à sexta-feira, das 14h às 18h.

Informações para o público: 3236-7400

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378

Gabriela Rosa l (31) 9798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 9317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Tela de Athaíde

O Museu da Inconfidência celebra 70 anos de sua inauguração em 11 de agosto. No dia anterior (10), domingo, será promovida uma cerimônia de comemoração, com início às 11h. Na data, será incorporada à exposição a tela Nossa Senhora da Soledade (S/D, século XVIII), de Manuel da Costa Athaíde, o mais importante pintor do chamado Barroco Mineiro. A obra foi adquirida pela instituição, com apoio do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram. É proveniente da antiga Fazenda do Gualaxo, que pertenceu ao historiador Salomão de Vasconcelos, pai do arquiteto Sílvio de Vasconcelos, grande estudioso do Barroco Mineiro.

A obra passou pela intervenção do restaurador Aldo Araújo, para limpeza, fixação e recuperação da moldura e pintura. Para o diretor, Rui Mourão, a compra traduz a vitalidade do Inconfidência no sentido de ampliar e enriquecer seu acervo. O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, ressalta que o Museu é referência para a museologia brasileira pela qualidade do seu trabalho, a relevância das coleções e a notável museografia: “Outras obras de Athaíde estão expostas, mas a pintura da Soledade vai redimensionar a sala dedicada ao artista e valorizar ainda mais o espaço”.

Museu da Inconfidência

Instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o Museu da Inconfidência, um dos mais visitados do Brasil, foi inaugurado em 11 de agosto de 1944, mas, desde 1942, já abrigava o Panteão com os restos mortais dos principais conjurados de 1789. Funcionou como penitenciária estadual, instalada pelo governador João Pinheiro. O prédio foi projetado por Luís da Cunha Menezes, o “Fanfarrão Minésio”, em 1784. As comemorações das sete décadas do Museu coincidem com o bicentenário de morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, motivo de celebrações em todo o país.

Tela – Nossa Senhora da Soledade
A pintura religiosa em óleo sobre tela da segunda metade do século XVIII, que retrata Nossa Senhora da Soledade, é atribuída a Manoel da Costa Athaíde (1762-1830, Mariana, Minas Gerais) e marca o estilo de transição Barroco/Rococó. Mede 1,435 m de altura por 1,101 m de largura. Em 1968, o professor Edson Motta deu o seu parecer sobre a autenticidade do quadro. Em 2007, novamente a autenticidade de origem e autoria da obra foi feita pela especialista e professora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira. A tela fará parte da exposição de longa duração do Museu da Inconfidência e estará exibida na Sala Athaíde. A visitação ocorre de terça a domingo, das 12 às 18h.


Aníbal Macedo, membro titular do segmento de Literatura e vice-presidente do Conselho Estadual de Politica Cultural (Consec), se reuniu com o Secretário Angelo Oswaldo na Cidade Administrativa, segunda-feira dia 5. Na ocasião foram apresentadas as principais pautas e discutidos os desafios do Consec. Como Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo passa a exercer a presidência do Consec. A primeira reunião do Conselho em 2015 está prevista para o início de março.

 

Sobre o Consec

O Consec foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. É um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada constituem o Conselho. Devido à sua composição, o Conselho atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria. A missão do grupo é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.

O Museu da Inconfidência celebra 70 anos de sua inauguração em 11 de agosto. No dia anterior (10), domingo, será promovida uma cerimônia de comemoração, com início às 11h. Na data, será incorporada à exposição a tela Nossa Senhora da Soledade (S/D, século XVIII), de Manuel da Costa Athaíde, o mais importante pintor do chamado Barroco Mineiro. A obra foi adquirida pela instituição, com apoio do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram. É proveniente da antiga Fazenda do Gualaxo, que pertenceu ao historiador Salomão de Vasconcelos, pai do arquiteto Sílvio de Vasconcelos, grande estudioso do Barroco Mineiro.

A obra passou pela intervenção do restaurador Aldo Araújo, para limpeza, fixação e recuperação da moldura e pintura. Para o diretor, Rui Mourão, a compra traduz a vitalidade do Inconfidência no sentido de ampliar e enriquecer seu acervo. O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, ressalta que o Museu é referência para a museologia brasileira pela qualidade do seu trabalho, a relevância das coleções e a notável museografia: “Outras obras de Athaíde estão expostas, mas a pintura da Soledade vai redimensionar a sala dedicada ao artista e valorizar ainda mais o espaço”.

Museu da Inconfidência

Instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o Museu da Inconfidência, um dos mais visitados do Brasil, foi inaugurado em 11 de agosto de 1944, mas, desde 1942, já abrigava o Panteão com os restos mortais dos principais conjurados de 1789. Funcionou como penitenciária estadual, instalada pelo governador João Pinheiro. O prédio foi projetado por Luís da Cunha Menezes, o “Fanfarrão Minésio”, em 1784. As comemorações das sete décadas do Museu coincidem com o bicentenário de morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, motivo de celebrações em todo o país.

Tela – Nossa Senhora da Soledade
A pintura religiosa em óleo sobre tela da segunda metade do século XVIII, que retrata Nossa Senhora da Soledade, é atribuída a Manoel da Costa Athaíde (1762-1830, Mariana, Minas Gerais) e marca o estilo de transição Barroco/Rococó. Mede 1,435 m de altura por 1,101 m de largura. Em 1968, o professor Edson Motta deu o seu parecer sobre a autenticidade do quadro. Em 2007, novamente a autenticidade de origem e autoria da obra foi feita pela especialista e professora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira. A tela fará parte da exposição de longa duração do Museu da Inconfidência e estará exibida na Sala Athaíde. A visitação ocorre de terça a domingo , das 12h às 18h.

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) publica, nesta terça-feira (30/12/2014), a lista dos projetos aprovados no Edital 2014 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. As propostas selecionadas ficam aptas à captação de recursos em 2015.

Todos os 2.426 projetos inscritos foram analisados pela Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), composta, paritariamente, por técnicos da SEC e de suas instituições vinculadas e por representantes do setor cultural de Minas Gerais.

Ao final desta análise, o resultado da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de 2014 contemplou 1.447 projetos, abrangendo todas as 10 macrorregiões do estado. Deste volume de projetos aprovados, 45,66% do montante de recursos correspondem a empreendedores domiciliados no interior do Estado, conforme previsto na legislação vigente. Trata-se de um esforço significativo com intuito de fomentar as ações culturais por toda Minas Gerais.

Os projetos que não cumpriram algum requisito técnico ou documental, que, portanto, infringiram as regras do edital, foram desclassificados pela CTAP. Nestes casos, os proponentes têm até o dia 12 de janeiro de 2015 para entrar com recurso, que será analisado pela própria Comissão. As condições para apresentar o recurso estão explicadas no item 9.6 do edital.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca o aprimoramento do edital. “Ao longo das edições, esse importante mecanismo de fomento tem sido aprimorado com medidas que vêm ao encontro das demandas e características do setor cultural. A Secretaria de Estado de Cultura está em diálogo permanente com a classe artística, por meio de consultas públicas e pelo Conselho Estadual de Política Cultural, com vistas em atender aos anseios dos proponentes.”

O resultado deste ano foi divulgado em um prazo recorde, tendo em vista que a previsão para a publicação da lista era de 120 dias após o encerramento das inscrições, prazo que terminaria no dia 7 de fevereiro. Esta antecipação permite que os projetos tenham o ano de 2015 inteiro para captar recursos e desenvolver suas atividades.

 

Alteração na contrapartida

A mais nova alteração na Lei Estadual de Incentivo à Cultura foi a publicação do Decreto nº 46.654. O documento rege que a contrapartida das empresas aos projetos incentivados pela LEIC será, obrigatoriamente, repassada por meio de moeda corrente.

A publicação também esclarece quais contribuintes do ICMS podem ser considerados incentivadores, assim como atualiza a participação de empresas inscritas em dívida ativa com regras mais recentes a este respeito. Além disso, o documento estabelece que os eventos culturais, financiados com recursos da LEIC, deverão atualizar as datas de realização dos mesmos antes do protocolo da Declaração de Incentivo.

 

Confira o resultado:

 - Relação dos Aprovados

 - Relação dos Não aprovados e desclassificados

Mais documentos:

 - Edital LEIC 01/2014

- Decreto que regulamenta a contrapartida

- Emita seu certificado de aprovação

 

Da poesia do céu de Brodósqui à delicadeza das andorinhas. Das brincadeiras de infância aos retirantes nordestinos. Candido Portinari buscou inspiração nas mais simples formas e foi capaz de inspirar gerações com sua arte e originalidade. É um pouco desse universo que a exposição Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura apresenta ao público, entre 26 de agosto e 26 de outubro. Com curadoria do estilista e designer Ronaldo Fraga, a mostra apresenta os bastidores da recuperação de uma obra de arte - por meio do processo de restauro do quadro Civilização Mineira (1959) – e faz o visitante entrar no mundo de Portinari sob um olhar sensível e criativo.

Civilização Mineira, maior quadro de Cândido Portinari em Minas Gerais, ganha os holofotes da exposição. Representando a mudança da capital mineira, de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 1897, e a evolução da civilização mineira, o painel, de 2,34m X 8,14m, passou por restauração no último ano, quando foram descobertos uma intensa ocorrência de cupins e o esbranquiçamento de partes da obra – provocado pelo branco feito de titânio. Instalações e ambientes sensoriais foram idealizados por Ronaldo Fraga para contar as etapas dessa restauração – de forma lúdica e interativa –, fazendo o público sentir-se parte do quadro e do passo-a-passo da recuperação de uma obra de um dos principais representantes do modernismo no Brasil. Making of e uma representação de um ateliê de restauro, além de uma visão sobre a vida e a obra do mestre modernista, poderão ser apreciados pelo público nesse mergulho portinaresco.  

 

Esse minucioso processo de restauração se aproxima do complexo trabalho de criação de um artista. Por isso, lado a lado ao processo de restauração, será apresentada a obra de Portinari como fonte de inspiração para uma criação de moda, a coleção O Caderno Secreto de Candido Portinari O pintor é fonte inesgotável de inspiração para diferentes vetores da cultura brasileira e, pela primeira vez, é transposto para o mundo fashion. Sob a ótica de Ronaldo Fraga, detalhes, traços, formas e cores características de Portinari ganham uma releitura na moda, deixando as telas para ganhar as ruas. Balões de São João, pipas e azulejos se transformam em verdadeiros legados contemporâneos da arte de Portinari. Os visitantes vão conferir o making of da criação do estilista (croquis e desenhos) e algumas concepções inéditas, tendo como ponto de partida o quadro Civilização Mineira.

De origem humilde, Portinari ganhou o mundo pintando o que via e o que sentia. Suas pinceladas suaves foram capazes de descrever o sofrimento, a dor e a alegria de um povo da forma mais singela e marcante, assinando seu estilo único na história da arte.  A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura em parceria com a Associação de Amigos do Museu Mineiro, com patrocínio da Fiat Automóveis, apoio institucional da Associação Pró-Produção das Artes (APPA) e produção da Paralelo 3.

Casa Fiat de Cultura

A Casa Fiat de Cultura, responsável por realizar 15 grandes exposições, com mais de 600 mil visitantes, está instalada em sua nova sede no Palácio dos Despachos, edifício que integra o conjunto arquitetônico e histórico do Palácio da Liberdade. A instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat, realizou completa revitalização e restauro do prédio, implantando a mais moderna tecnologia museológica dentro de padrões internacionais. Considerada um dos mais importantes espaços para discussão e exposição das artes no Brasil, a Casa Fiat de Cultura destaca-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo de sua programação.

Além de grandes mostras inéditas reunindo acervos dos mais importantes museus e coleções do Brasil e do mundo, a instituição realiza programa de palestras, sessões de cinema e atividades educativas, e se destaca por oferecer experiências qualificadas e enriquecedoras para todos os públicos. Sempre com programação gratuita, entre seus objetivos estão a valorização do patrimônio, a circulação dos bens culturais e a difusão das culturas brasileira e mundial.

A nova sede da Casa Fiat de Cultura no Circuito Cultural Praça da Liberdade, localizada no histórico edifício do Palácio dos Despachos, marca um importante momento para as artes em Belo Horizonte e fortalece a política da instituição de contribuir para a formação de público, ampliar o acesso à produção artística brasileira e internacional e promover o desenvolvimento humano e social. As adaptações realizadas no edifício fazem da Casa Fiat de Cultura um dos mais bem equipados espaços para receber exposições internacionais no Brasil, com tecnologia museológica, climatização, amplitude das salas expositivas e reserva técnica para receber obras de arte de alto padrão, equiparadas aos grandes museus do mundo.

SERVIÇO

 Recosturando Portinari na Casa Fiat de Cultura, por Ronaldo Fraga

 De 26 de agosto a 26 de outubro de 2014

Visitação: 3ª a 6ª das 10h às 21h | sábados, domingos e feriados das 10h às 18h 

 Entrada gratuita

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A Secretaria de Estado de Cultura empossou, no fim da tarde de ontem (23/09), os novos conselheiros eleitos para o biênio 2014-2016 do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG).

Na mesma ocasião, a Câmara Regional Consultiva do Consec, fez uma entrega simbólica, da minuta do Plano à Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. A partir desta entrega, o documento, passará ainda, por mais uma consulta pública e, depois, pelos trâmites formais necessários para ser encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Durante a solenidade de posse, a Secretária de Estado de Cultura e Presidente do Consec, Eliane Parreiras, realizou uma apresentação, aos 44 conselheiros, entre titulares e suplentes, sendo 22 da sociedade civil e 22 do poder público, a respeito da missão e valores do Consec, bem como sobre o que foi realizado durante esse primeiro mandato.

Eliane Parreiras destacou ainda os resultados do primeiro mandato. “A criação do conselho era uma demanda bastante requerida pela comunidade. Durante esses dois anos, o Consec conseguiu realizar ações, discutir ideias e estabelecer diálogo estreito com a sociedade civil. Tivemos resultados como a realização da 3ª Conferência Estadual de Cultura, a criação das Câmaras Regionais Consultivas. Esse desempenho consagra o Consec como um conselho bastante efetivo com relação ao que se propõe”, disse.

A secretária ressaltou ainda a importância da elaboração da minuta do Plano Estadual de Cultura. “A entrega de hoje da minuta mostra o total empenho dos conselheiros e participação efetiva da sociedade civil na elaboração deste Plano, que é um marco para continuidade e consolidação das políticas públicas da cultura”.

Processo eleitoral do Consec

O processo de renovação do conselho teve início no dia 16 de maio, com a publicação, no Diário Oficial do Estado (Minas Gerais), do regulamento da eleição para os novos membros do Consec. A lista de candidatos habilitados a concorrer para eleição foi publicada no dia 19 de julho. A eleição presencial aconteceu no dia 05 de setembro, na Cidade Administrativa. Para aqueles eleitores que não puderam comparecer à eleição, foi possível o voto por correspondência.

Foram escolhidos, por voto, membros para ocupar as vagas destinadas aos segmentos de: Arte Popular, Folclore e Artesanato; Audiovisual e Novas Mídias; Dança e Circo; Literatura, Livro e Leitura; Museus e Artes Visuais; Música; Produção Cultural e Teatro.

Confira, anexa, a lista completa dos novos conselheiros.

Consec

O Consec é um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura. Formado por 22 representantes do Poder Público e 22 representantes da sociedade civil organizada, entre titulares e suplentes, ele serve como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria com a missão de acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.


O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), disponibiliza o acesso on-line da publicação “Memórias e reflexões do Sistema Estadual de Cultura 2011–2014”, que propõe a reflexão sobre um modelo de gestão focado na transversalidade, e registra as experiências implementadas na SEC nos últimos quatro anos. Acesse aqui a publicação.

Os avanços e os desafios da gestão da política cultural de Minas do período são contados a partir de diretrizes conceituais e dados sobre os programas e ações realizados pelo Sistema Estadual de Cultura no período.

“É um orgulho tornar público as premissas que nortearam as ações da SEC, entre 2011 e 2014, em consonância com os compromissos e propósitos assumidos pelos governadores Antônio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, no que tange ao papel da cultura em um Estado tão rico como Minas Gerais. Trata-se mais do que um registro de dados sobre o que ocorreu nos últimos quatro anos, são reflexões decorrentes das experiências e avaliações dessa gestão, Desta forma, pretendemos colaborar com a memória do desenvolvimento das políticas públicas culturais, com a transparência na disponibilização de dados à população, fortalecer e alimentar o diálogo e o debate sobre os desafios da cultura contemporânea e o papel do Estado nesse contexto. Sou grata a todos os parceiros e servidores pela entrega e apoio”, considera a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

Como se tratam de ações numerosas e diversas, optou-se por distribuí-las e reuní-las em torno dos seguintes eixos estruturantes: fomento; infraestrutura; descentralização e regionalização; formação; participação social; e difusão cultural.

 

Sobre o Sistema Estadual de Cultura

O Sistema Estadual de Cultura é composto por 12 unidades, entre administrações diretas e vinculadas, conselhos e programas estruturadores. Por serem organizadas de maneira sistêmica, existe uma integração entre as unidades e suas ações e diretrizes macro prioritárias - como a preocupação com a descentralização, sem desrespeitar as especificidades de cada integrante do Sistema.

Na prática, disseminar a dimensão cultural do desenvolvimento; incentivar a formação profissional em diferentes setores da economia criativa; ampliar a infraestrutura cultural; democratizar e regionalizar a gestão e o acesso às políticas públicas culturais em todo o Estado foram os pilares da atuação sistêmica implantada pela Secretaria de Estado de Cultura entre 2011 e 2014.

Serviço

Disponibilização on-line da publicação “Memórias e reflexões do Sistema Estadual de Cultura 2011–2014”.

Acesse a publicação

 

Na última sexta-feira (01/08) aconteceu a última reunião ordinária do atual mandato do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), em atividade desde agosto de 2012.

O Consec foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. É um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC).  11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada constituem o Conselho. Devido à sua composição, o Consec atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria. A missão do grupo é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, avalia esse primeiro mandato. “O Consec foi uma demanda aclamada pela sociedade civil, e, não só conseguimos atendê-la, como a atuação do Conselho nestes dois anos foi marcada por avanços concretos no âmbito da Cultura. Formamos as Câmaras Regionais Consultivas, conseguimos elaborar o Plano Estadual de Cultura, realizamos a 3ª Conferência Estadual de Cultura. Também tivemos ganhos conceituais, à medida em que abríamos espaço democrático para a discussão das políticas públicas para a pasta”, disse a Secretária.

Desde agosto de 2012 até agosto de 2014, foram 9 reuniões ordinárias; 5 reuniões extraordinárias e 11 itinerantes em todas as macrorregiões do estado. Estas reuniões fora da capital, realizadas dentro do programa MINAS Território da Cultura, tiveram o objetivo de aproximar os artistas e agentes culturais do interior do estado ao CONSEC num processo de escuta que resulta na reflexão e aprimoramento da política pública cultural.

“Ouro Preto: Museus” é o livro lançado pelo Governo de Minas, Gerdau e Editora Ouro Preto no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. A publicação reúne as principais informações sobre os 13 museus da cidade, nomeada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1980.

A obra traz informações sobre todos os museus em funcionamento – outros três ainda estão em fase de formação – com detalhes sobre o acervo, história, atrações e os projetos sociais voltados para estudantes e para comunidade.

Durante o lançamento, a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, salientou que a união de esforços entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada tem muito o que contribuir para o desenvolvimento do estado. “Com acervos abertos ao público e destinados a divulgar os testemunhos materiais da história de Minas, os museus de Ouro Preto constituem grata parte da memória afetiva do nosso Estado, e aliando tradição e invenção seguem se ressignificando como verdadeiros equipamentos de cultura”, afirma a Secretária.

Organizada pelo editor Paulo Lemos e pelo turismólogo Raphael Simões, a publicação conta com coordenação geral de Pollyanna Assis e fotografia de Dimas Guedes. Os capítulos dedicados a cada museu foram escritos pelos diretores ou parceiros de cada instituição.

Os exemplares de “Ouro Preto: Museus” serão disponibilizados para os museus e bibliotecas públicas do município. A expectativa é que seja produzida uma segunda edição da obra.

A Secretaria de Estado de Cultura e o Fórum da Música divulgam o resultado dos editais de Descentralização e de Intercâmbio - primeira curadoria - do programa Música Minas.

O primeiro processo seletivo era destinado a candidatos ao recebimento de prêmios para despesas com viagens rodoviárias, tendo como finalidade apresentações em festas e eventos em Minas Gerais, que tenham a música como uma das atividades principais. A proposta é atender a uma demanda, potencializada pela enorme extensão territorial do Estado: a necessidade dos artistas de circularem por Minas Gerais e, com isso, criarem novas rotas de formação de público e de fortalecimento das economias locais, sobretudo no interior.

Já o edital de Intercâmbio oferece passagens aéreas para participação em eventos culturais nacionais e internacionais, bem como a concessão de inscrição na Feira Internacional WOMEX, maior plataforma internacional para a indústria musical.

Música Minas

Voltado para a estruturação e o desenvolvimento da cadeia produtiva da música produzida em Minas Gerais, o Programa Música Minas foi lançado em 2009 por meio de parceria inédita e bem sucedida entre a sociedade civil e o Estado.

A gestão do programa é feita através da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura, com dotação orçamentária do Governo de Minas, e o Fórum da Música de Minas Gerais, que reúne entidades representativas da música no Estado como AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música), VALEMAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha), AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas) e Associação Mucury Cultural.


O livro “O Gigante do Ar- A história da Rádio Inconfidência narrada por Ricardo Parreiras e convidados" será lançado nessa noite (17), na Academia Mineira de Letras. A obra registra a memória da rádio, por meio de testemunhos de cerca de trinta dos seus apresentadores, entre eles Ricardo Parreiras e Tutti Maravilha. A Rádio Inconfidência está no ar há 78 anos, e é vinculada ao Governo de Minas, desde a sua criação.

A obra com texto de apresentação assinado pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, tem título inspirado no slogan criado, em 1970, pelo então diretor artístico Pedro Luiz Rodrigues. Entre as curiosidades da história da Rádio registradas no livro estão flashes dos tempos em que a emissora estava instalada na Feira Permanente de Amostras, local que sedia atualmente a rodoviária de Belo Horizonte.

“Iniciativas como essa são de suma importância para a preservação da memória cultural de Minas. Com foco na formação cidadã dos ouvintes, a Inconfidência tem desvelado verdadeiros talentos da música mineira, projetando-os no cenário artístico, valendo-se da melhoria técnica que permitiu a elevação da potência da rádio em 150%”, avalia a Secretária de Estado de Cultura.

No próximo ano, a Inconfidência dará início a uma nova fase de sua história com a conquista de sua sede própria, que junto com as sedes da Rede Minas, Orquestra Filarmônica e a Sala de Concertos Minas Gerais formam a Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, edificação moderna construída pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, que funcionará como eficiente conglomerado de comunicação pública, equipado com instalações de alto nível tecnológico.

O concurso é destinado a todos os interessados, que  podem inscrever um projeto individual ou em grupo, desenvolvidos em quaisquer técnicas e materiais. A partir dessa iniciativa, a FAOP incentiva a produção de presépios artísticos e a preservação desta tradição natalina.

As obras inscritas serão expostas para votação do juri na Galeria do Centro Cultural Fiemg, localizado na Praça Tiradentes em Ouro Preto, no período de11 de dezembro de 2014 a 06 de janeiro de 2015 e concorrem a prêmios no valor total de R$3.200,00 (três mil e duzentos reais), a partir de duas categorias: júri artístico e júri popular.

As inscrições são gratuitas sendo realizadas presencialmente na sede da FAOP ou pela postagem de todos os materiais solicitados via Correio, até a data limite, para o seguinte endereço: Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP | Rua Alvarenga, n° 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000.

A ficha de inscrição e o edital completo encontram-se no site da FAOP: www.faop.mg.gov.br, na Aba “Serviços” e na sede administrativa da Fundação

Serviço:

Concurso Nacional de Presépios
Data das inscrições:
15 de outubro a 1 de dezembro de 2014
Edital e Ficha de Inscrição:
www.faop.mg.gov.br, na Aba “Serviços” e na sede administrativa da FAOP, localizada na Rua Alvarenga, 794, Bairro Cabeças | Ouro Preto | Minas Gerais. CEP: 35.400-000


A Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais (IOF-MG) realiza hoje (17) o lançamento de obras em comemoração aos seus 122 anos de história. Além do registro histórico, as obras lançadas também buscam incentivar a produção cultural.

O público passa, então, a ter acesso às publicações "Ilustrações do Suplemento Literário - Vol. 1", "122 sábados passados", revista literária "Imprensa na Praça" e a reedição, em fac-símile, de publicação histórica de Agripa Vasconcelos, lançada originariamente em 1951.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, esteve presente no lançamento e ressalta a importância da iniciativa, “A Imprensa Oficial hoje faz jus a importância da salvaguarda e difusão do patrimônio cultural de Minas Gerais. Tais publicações são provas e importantes registros da riqueza e diversidade das manifestações de cunho artístico e cultural que compõem a história do nosso Estado”, afirma.

 

Sobre as Obras

“Ilustrações do Suplemento Literário

O arquivo público de material artístico e literário do Suplemento Literário, organizado por Murilo Rubião, lançado pela Imprensa Oficial em 1966. A obra reúne textos de grandes escritores brasileiros e mineiros da época, passando por diversas fases, além ilustrações em cores e em preto e branco. Com mais de mil edições e 48 anos de vida, o Suplemento Literário divulgou - e ainda divulga - não só a literatura, mas também o cinema, as artes plásticas, o teatro, a música e outras manifestações de cunho artístico e cultural, configurando-se, assim, como uma rara e importante publicação cultural brasileira.

De acordo com o diretor-geral da IOF-MG, Eugênio Ferraz, responsável pela publicação, "o lançamento do Suplemento Literário foi uma iniciativa histórica da Imprensa Oficial, com intensa repercussão nacional, dado o seu caráter de veiculo concentrador e irradiador de cultura. O periódico, concebido pelo jornalista Raul Bernardo Nelson de Senna, organizado por Murilo Rubião, seu primeiro editor, ambos que foram diretores-gerais desta Casa, foi lançado em 3 de setembro de 1966 como encarte das edições de sábado do jornal “Minas Gerais . Esta publicação abre, também, de uma certa forma, as comemorações do centenário de Murilo Rubião, que será amplamente festejado no ano de 2015", destaca.

Para a seleção das ilustrações Ferraz esclarece que “o critério escolhido para viabilizar um projeto de tal magnitude, que conta com 1100 ilustrações originais, produzidas por mais de 96 artistas, durante o período de 1971 a 1990, foi a divisão em volumes, a classificação dos artistas por ordem nominal alfabética, mini biografia, texto e ilustração, incluindo indicação de número da edição e página correspondentes”, acrescenta.

122 sábados passados

Outro destaque do evento é a apresentação ao público do livro “122 Sábados Passados” (132 páginas). Trata-se de uma seleção de matérias publicadas na página 8 do jornal Minas Gerais de sábado, com o total de sábados em sintonia com o aniversário da IOF-MG e do Diário Oficial.

São 122 matérias publicadas em fac-símile no livro, todas coloridas, exatamente como foram imprensas no Minas Gerais. A página 8 do jornal de sábado é considerada uma página nobre, pois é contra-capa do Minas Gerais. Suas matérias, em geral, são relacionadas a assuntos perenes, atemporais, focados na cidadania, na preservação do meio ambiente, na história e na cultura mineira.

Imprensa na Praça

A revista literária Imprensa na Praça (64 páginas) chega à sua segunda edição, porém com o número um. Isto porque a publicação teve o exemplar de estreia lançado com o número zero. Esta é uma publicação que apresenta textos literários, ilustrações, pinturas, charges, poemas, crônicas, críticas musicais, entre outros textos e temas. A revista é uma parceria com o projeto Livro de Graça na Praça.

A proposta da publicação é divulgar o que há de melhor na literatura nacional. Para tanto, publica escritores de todas as regiões do país, com grande parte ainda não conhecida do grande público. No entanto, há também espaço para nomes consagrados, como o do Poeta Ferreira Gullar, dos compositores Fernando Brant, Nilson Chaves, Fredera e Paulinho Pedra Azul, além do cartunista Paulo Caruso, do cineasta Geraldo Veloso, e dos escritores José Paulo Cavalcanti, José Maria Rabelo, José Mauro da Costa e Petrônio Souza Gonçalves. Este último, inclusive, é o editor da publicação.

Entre os textos da nova edição, destaque para o relato da escritora Janice Drummond, residente em Bonito, Mato Grosso do Sul, que rememora sua visita ao poeta recentemente falecido Manoel de Barros, na cidade de Campo Grande. O escritor Adolfo Maurício faz um passeio pela obra do poeta do Sul de Minas, Dantas Motta, que Drummond dizia ser o grande poeta mineiro. Há, ainda, a reprodução de quadros do artista plástico Homero, nas contracapas da revista, com descrições de suas criações. Também integram a obra o escritor Júlio Olivar, que lembra a origem e formação cultural de Rondônia e da literatura rondoniense, iniciada no início do século passado, e o editor José Luiz Tahan, da editora Realejo Livros, de São Paulo, que oferece um testemunho do mercado editorial brasileiro na atualidade.

Na apresentação, o diretor-geral da IOF-MG, Eugênio Ferraz, declara que “nos orgulha a todos, na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, sermos partícipes, além de um grandioso projeto de resgate cultural da instituição nos últimos três anos, de alguns feitos, pouco frente ao que ainda resta por fazer", afirma.

A obra também traz uma série de outros textos, como forma de estimular a disseminação da literatura mineira e brasileira.

Agripa Vasconcelos

Fechando a série de lançamentos, cabe ressaltar o fac-símile (reedição) do livro de poemas “A morte do escoteiro Caio”, de Agripa Vasconcelos, lançado originalmente em 1951.

Agripa foi considerado um gênio e ingressou na Academia Mineira de Letras, na época, com apenas 20 anos. Seu livro traz, em forma de claquete, um grande poema épico, em que narra a saga do escoteiro Caio Vianna Martins. Ele dedica o livro a todos os escoteiros do Brasil. Com uma linguagem sofisticada, o poema é considerado um clássico da literatura mineira.

Montes Claros, conhecida como a cidade da arte e da cultura do norte de Minas Gerais, ganha mais um importante equipamento cultural, o Museu Histórico Regional do Norte de Minas. Com a assessoria da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, e coordenação da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o museu garante a preservação da memória e tradições da região, com exposições permanentes de seu acervo, montado para contar a evolução histórica da cidade.

“É preciso celebrar essa iniciativa que valoriza a cultura do Norte de Minas, preservando e debatendo a memória e os desafios contemporâneos para a continuidade de seu desenvolvimento. Desejo sucesso ao Museu, e que, por meio dele, os cidadãos mineiros conheçam um pouco mais de sua história, aguçando o sentimento de pertencimento às nossas terras”, disse a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, durante a cerimônia de inauguração do museu realizada no dia 30 de setembro.

O Museu Histórico Regional está instalado em um imponente casarão, construído em 1889, próximo à Praça da Matriz de Montes Claros. Em 2007, o então governador Aécio Neves liberou R$ 400 mil para a recuperação do prédio, as obras de restauração subsidiadas pelo Governo de Minas já estão concluídas.

Fotografias, documentospara estudos e pesquisas, uma biblioteca, uma mapoteca e, ainda, a série de telas Via-Sacra, do artista plástico Konstantin Christoff são destaques do acervo do Museu. A fundação do Museu Histórico Regional é resultado de um projeto elaborado pela museóloga Célia Maria Corsino, em 2005, e aprovado pelo ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A Secretaria de Estado de Cultura comunica a publicação do Decreto nº 46.654, no jornal Minas Gerais, que regulamenta a concessão de recursos de estímulo à realização de projeto artístico-cultural no estado. A partir de então, a contrapartida das empresas aos projetos incentivados pela LEIC será, obrigatoriamente, repassada por meio de moeda corrente.

 

A alteração foi realizada, principalmente, devido à redução dos percentuais ocorrida em 2013, onde as empresas passaram usufruir dos novos percentuais de dedução fiscal – 99%, 97% ou 95%, o que diminuiu a contrapartida obrigatória para 1%, 3% ou 5%, dependendo do porte da empresa incentivadora. Houve também uma recomendação dos órgãos de controle interno no que se refere à fragilidade da comprovação da participação própria quando não envolvia repasse em moeda corrente.

 

A publicação também esclarece quais contribuintes do ICMS podem ser considerados incentivadores, assim como atualiza a participação de empresas inscritas em dívida ativa com regras mais recentes a este respeito. Além disso, o documento estabelece que os eventos culturais, financiados com recursos da LEIC, deverão atualizar as datas de realização dos mesmos antes do protocolo da Declaração de Incentivo.

 

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, salienta as implicações das mudanças. “O Governo de Minas entende que os mecanismos de fomento à cultura são instrumentos dinâmicos, que devem ser constantemente atualizados de acordo com a realidade do mercado e dos anseios da sociedade civil. Portanto, essas alterações foram feitas para responder às demandas dos próprios produtores culturais, que requeriam uma regulamentação mais rigorosa no tocante à contrapartida dada pelas empresas patrocinadoras. Todas as mudanças que constam nesse decreto visam ao aprimoramento da LEIC, um dos nossos mais importantes mecanismos de estímulo”, explica a Secretária.

 

Este Decreto altera outro - de nº 44.866 - e ambos tratam da Lei nº 17.615, de 4 de julho de 2008 e passa a valer a partir da data de publicação.

Música, literatura, artes visuais, cinema, dança e teatro de diversas partes do mundo vão movimentar a histórica Tiradentes, em Minas Gerais, entre os dias 12 e 21 de setembro. É a terceira edição do Festival Internacional de Artes de Tiradentes: Artes Vertentes, que reúne 45 atrações de 15 países entre artistas eruditos e populares, em uma extensa programação de concertos, saraus literários, exposições, sessões de cinema e espetáculos de teatro e dança. A proposta é promover o diálogo entre as diversas formas de expressões artísticas, com envolvimento da população local.

A programação traz nomes já consagrados internacionalmente, que se apresentarão pela primeira vez no país, como o cineasta Algimantas Pujpa, da Lituânia; o artista visual Matej Andraz Vogrincic, da Eslovênia e o compositor palestino Samir Odeh-Tamimi, dentre outros. Entre os artistas nacionais, está confirmada a presença do poeta Leonardo Fróes, do percussionista Fernando Rocha e da soprano Eliane Coelho. Segundo o diretor artístico do Festival, o pianista Luiz Gustavo Carvalho, a proposta é manter um intercâmbio de alto nível entre o rico patrimônio artístico e cultural de Minas Gerais e o de outros lugares, permitindo encontros, reencontros e descobertas do público por meio da arte. “Pretendemos, com este conceito inovador, criar um espaço para novas ideias, atuando como uma plataforma de comunicação entre artistas vindos de diferentes culturas, respeitando suas singularidades, antagonismos e, principalmente, o desejo de dialogar”, aponta.

As atividades acontecerão em lugares de relevância histórica e de importância no patrimônio arquitetônico da cidade, como a Matriz de Santo Antônio, as igrejas do Rosário dos Pretos, o Museu Padre Toledo, o Centro Cultural Yves Alves, o Chafariz São José de Botas, o Largo das Forras e o Largo do Ó. Os espaços têm acessibilidade para deficientes e grande parte da programação tem o acesso gratuito.

Nesta edição, o festival contará com o apoio da campanha de crouwdfunding de financiamento coletivo, por meio do site Cartarse (www.catarse.me/pt/artesvertentes2014). “A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar o evento. O público ou empresas que apoiam recebem recompensas em diversos níveis, como ingressos para as apresentações até a logomarca estampada no material de divulgação”, destaca Maria Vragova, diretora executiva do Festival.


O Arquivo Público Mineiro (APM), órgão da Secretaria de Estado de Cultura (integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade), lança, no dia 17 de dezembro, às 18h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, duas edições da Revista do Arquivo Público Mineiro (RAPM). Trata-se de publicações dedicadas aos acervos e estudos históricos sobre o estado.

O volume 50, número 1,  aborda Minas Gerais, desde sua fundação, embalada por lutas políticas que eclodiram em todas as escalas possíveis, das pequenas resistências cotidianas às rebeliões mais devastadoras, dos pequenos conflitos entre autoridades locais às utopias inconfidentes. Nesse contexto, a publicação contempla as rebeliões como acontecimentos marcantes da memória mineira.

 

Sob a coordenação do historiador Luciano Figueiredo, a edição conta também com a colaboração dos pesquisadores: Tarcísio de Souza Gaspar, revisitando a Inconfidência Mineira; Isadora Mora Mota, que escreve sobre a participação dos escravos que moveram guerras contra os homens brancos na Minas colonial e imperial; Alexandre Mansur Barata, que estuda a rebelião militar ocorrida em Ouro Preto, no ano de 1833; e Márcia Amantino, que se debruça sobre a resistência de negros e quilombolas à expansão territorial da colônia após a decadência das minas de ouro.

Já o dossiê temático do volume 50, número 2, discorre sobre o parlamento mineiro e a construção do Estado nacional. A publicação comemora, assim, os 180 anos de instalação da primeira Assembleia Provincial de Minas (1835 a 1837) – hoje Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Coordenado pela professora Andréa Lisly Gonçalves, a seção traz ainda artigos de outros quatro historiadores. Andréa Slemian mostra como foram complexas as relações entre as Câmaras Municipais e os Conselhos Gerais de Província, nos primeiros anos do Brasil independente, tema também abordado por Ana Rosa Cloclet, dessa vez com ênfase na província mineira. Já Wlamir Silva nos esclarece como os textos e as polêmicas, reproduzidas nos periódicos da época, pautavam os debates parlamentares sobre determinadas concepções e práticas políticas. Por sua vez, Claus Rodarte analisa como os embates entre conservadores e liberais resultaram na derrota dos segundos, fato que determinou o perfil político da jovem nação.

Em 2012, foi celebrado um convêncio entre a SEC, por meio do Arquivo Público Mineiro e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com o objetivo de microfilmar e digitalizar o acervo relativo à Assembleia Provincial sob a guarda do APM, ainda em andamento,  e disponibilizar o acervo para a Assembleia e, no próximo ano, na internet  no endereço  WWW.siaapm.cultura.mg.gov.br .

A Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Moreira Santos, ressalta a importância desses novos volumes da RAPM. “Essas publicações são fontes que enriquecem o estudo da história de Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Com abordagem minuciosa e aprofundada, os conteúdos dessas revistas cumprem a nobre função de munir dedicados estudiosos sobre assuntos que se fazem indispensáveis para reconstruirmos a memória de Minas Gerais”.

O lançamento conta com apoio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e integra as comemorações do primeiro aniversário do “Memorial Assembleia de Minas”.

Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, durante o lançamento da Revista do Arquivo Público Mineiro

Revista do Arquivo Público Mineiro

Idealizada pelo fundador e primeiro diretor do Arquivo Público Mineiro, José Pedro Xavier da Veiga, a Revista do Arquivo Público Mineiro teve o seu primeiro número lançado em 1896. Naquela época, ao apresentar a publicação, Xavier da Veiga afirmava a necessidade de se organizar “séria e sistematicamente” os arquivos administrativos, históricos e políticos dispersos em Minas Gerais.

Desde 2005, graças ao esforço da Secretaria de Estado de Cultura, com apoio do Programa Cultural da Cemig, a Revista do Arquivo Público Mineiro está sendo publicada em uma nova versão, com projeto gráfico moderno que busca honrar a tradição da mais antiga revista de História de Minas Gerais.

Arquivo Público Mineiro

Criado em Ouro Preto, em 1895, o Arquivo Público Mineiro é a instituição cultural mais antiga de Minas Gerais. Ele é responsável pela gestão do patrimônio arquivístico produzido pelo Poder Executivo do Estado e dos documentos privados de interesse público e social. 

O acervo, que hoje está sob tutela do Arquivo Público Mineiro, reúne milhares de manuscritos, impressos, mapas, fotografias, filmes, livros, periódicos, entre outros documentos, abrangendo desde o século XVIII até o século XXI. 

Localizada na Avenida João Pinheiro, 372, a casa que hoje abriga o Arquivo Público Mineiro integra o patrimônio arquitetônico de Belo Horizonte e faz parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade. 

Evento: Lançamento das Revistas do Arquivo Público Mineiro

Local: Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Data: 17 de dezembro de 2014

Horário: 18h

Informações para o público: (31) 3269-1167

Informações para a Imprensa: Laura Guimarães/ Assessora Chefe de Comunicação/Secretaria de Estado de Cultura (31)3915-2655/(31)9619-7901


O Filme em Minas, Programa de Estímulo ao Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura, lança, nesta sexta-feira, o Edital para 2014. As inscrições acontecem de 07 de julho a 22 de agosto de 2014.

O edital deste ano conta com R$7.15 milhões, 58% a mais do que a edição anterior, devido à suplementação de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, por meio do programa ‘Brasil de Todas as Telas’ do Ministério da Cultura. Desta maneira, R$3.150.000,00 são provenientes deste prêmio e R$4.000.000,00 são advindos de recursos do Governo de Minas.

Essa 7ª edição do Filme em Minas, já é, por si só, uma novidade. O programa era bienal e, apesar de ter tido um edital 2013, vai se repetir, em 2014 - ano consecutivo do lançamento do 6º edital.

O lançamento do edital neste ano é fruto da demanda apresentada em 2013 por diretores, produtores e cineastas mineiros. Acatada pelo Governo de Minas a solicitação se materializa no edital de 2014 que será financiado por recursos do tesouro estadual.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, ressalta a evolução do programa. “Os êxitos progressivos que o Filme em Minas são reflexos da abertura do diálogo com a sociedade civil oferecida pela Secretaria de Estado de Cultura. Com as consultas públicas, fomos aperfeiçoando o edital adequando-o aos anseios da classe audiovisual mineira. Por decorrência dessa postura, o edital deste ano apresenta mudanças que favorecem a classe”, ressalta.

Categorias do Edital

Produção de longas-metragens: R$2.100.000,00 (da SEC) e R$3.150.000 (do FSA) – totalizando R$5.250.000,00

Finalização e Distribuição de longas-metragens: R$ 400.000,00 (da SEC)

Curtas e médias-metragens: R$1.000.000,00 (da SEC)

Formato Livre: R$150.000,00 (da SEC)

Publicações, preservação e memória: R$100.000,00 (da SEC)

Desenvolvimento de roteiro: R$150.000,00 (da SEC)

Principais mudanças

Após consulta pública realizada no dia 04 de dezembro de 2013, que contou com a presença de 33 pessoas ligadas ao setor audiovisual em Minas Gerais, e análise das sugestões que foram recebidas por e-mail, o edital virá com algumas alterações substanciosas, que vem ao encontro das demandas apresentadas pelo segmento.

Abaixo estão listadas algumas das principais mudanças no edital Filme em Minas 2014:

- Retorno ao edital da categoria Desenvolvimento de Projetos;

- Possibilidade da classe de indicar, pelo menos, um membro para cada uma das subcomissões (na edição passada a classe poderia indicar membros apenas para as subcomissões de Produção de Longas Metragens e Curtas e Médias Metragens);

- Impedimento dos diretores/ autores contemplados na 6ª edição (biênio 2013/2014) de concorrer à 7ª edição (ano 2014). Com exceção da categoria “Finalização e Distribuição de longas-metragens”, aberta a todos;

- Junção das categorias Finalização e Distribuição de longas-metragens;

- Exclusão da categoria Minas Film Commission – Incentivo ao Cinema Nacional.

Histórico

Em seis edições, o Filme em Minas já contemplou 174 projetos, totalizando aporte superior a R$21,5 milhões. Na última edição do Filme em Minas recebemos 260 projetos, dentre os quais 31 foram contemplados.

Acesse os documentos do edital FILME EM MINAS 2014


Crédito: Renato Cobucci 

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A noite de sábado (13/12) foi uma mostra do que a música erudita viverá a partir de agora em Minas Gerais. Com a presença da Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, dos Governadores Alberto Pinto Coelho e Anastasia, entre outras autoridades, o ensaio experimental da Orquestra Filarmônica na Sala de Concertos Minas Gerais comprovou que o Estado está pronto para ser inserido no circuito internacional de apresentações de músicas sinfônicas. Com uma bela apresentação, aperfeiçoada pela acústica especial da nova sala, a Orquestra emocionou os convidados.

A Sala Minas Gerais faz parte da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, em Belo Horizonte, e será, a partir do próximo ano, a nova sede da Filarmônica, garantindo mais qualidade do trabalho dos músicos e um número maior de apresentações ao público.

O maestro Fábio Mechetti destacou que o maior diferencial da sala é ter sido projetada especialmente para abrigar ensaios e apresentações de música clássica. “Tivemos a oportunidade de desenhar esta sala. Ela foi concebida partindo do zero e isso permitirá que ela receba qualquer tipo de apresentação de orquestra, desde as maiores com 110 integrantes, até orquestras barrocas e grupos de câmaras”, frisa.

A disposição da sala garante grande proximidade entre o público e o palco. Além disso, há lugares disponíveis na parte de trás do palco, que serão utilizados para apresentações com corais, mas também para receber o público que, neste caso, ficará de frente para o maestro, numa experiência nova.

O novo espaço também é um presente para o público. São 1.477 lugares, com  maior conforto e uma qualidade de som equivalente às das melhores do mundo. Segundo o arquiteto responsável pelo projeto do interior da Sala Minas Gerais, José Nepomuceno, a concepção do espaço foi feita depois de uma longa pesquisa sobre as principais salas do mundo. Entretanto, ressaltou que a inspiração veio da música da própria Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. 

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca o peso cultural do novo complexo. “Com a Estação da Cultura, Minas desponta, nacional e internacionalmente, como referência no cenário da música erudita. Este novo equipamento contribui para atender a uma necessidade da classe artística, que é ampliar ainda mais a infraestrutura cultural de Minas Gerais, para que possamos absorver e ampliar a oferta de produções de qualidade para a população. Além disso, o estado não só ganha uma sala de excelência, mas contribui para o fortalecimento institucional de duas grandes emissoras públicas do estado, reconhecidas e valorizadas pelos mineiros por suas programações de qualidade”, afirma a Secretária. 

Crédito: Renato Cobucci

Eliane Parreiras na Sala Minas Gerais

Ensaio experimental

A apresentação da noite deste sábado, embora fosse ainda um ensaio experimental, encantou os convidados. Os músicos foram aplaudidos de pé por vários minutos.

O violonista Juarez Moreira saiu da apresentação encantado e emocionado. “Estive recentemente na Europa e assisti a dois concertos. E agora vejo em Belo Horizonte, minha cidade, uma apresentação num espaço que não deve nada aos europeus. É uma realização para nós mineiros e uma mudança de paradigma para a música mineira”, afirmou.

O governador Alberto Pinto Coelho e o ex-governador Antonio Anastasia foram homenageados, recebendo cópia das partituras das peças executadas no primeiro ensaio experimental da Orquestra Filarmônica, na Sala Minas Gerais.

A Estação da Cultura Presidente Itamar Franco é uma das maiores obras de infraestrutura voltadas para a cultura realizadas nos últimos tempos e vai abrigar ainda a TV Minas e a Rádio Inconfidência.


A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, com apoio do Instituto Cultural Sérgio Magnani,  lançam o Guia das Artes. A distribuição do material será feita nos principais espaços de cultura da Grande BH a partir dessa semana.

Trata-se de uma publicação que mapeia os principais equipamentos culturais de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Para incentivar a circulação de pessoas por esses espaços, as páginas do guia apresentam sugestões de rotas que podem ser percorridas com facilidade.

Além da versão impressa, o guia ganha versão online pelo site www.guiadasartes.mg.gov.br . O site, que também foi trabalhado para a versão mobile, leva em consideração o potencial de acessos virtuais que o Guia pode ter. Dessa forma, aumenta-se o leque de abrangência do trabalho. 

Mais do que reunir as principais atrações culturais da Grande BH, este guia pretende agrupar os equipamentos culturais de acordo com a sua localidade. É uma maneira de otimizar o passeio do visitante, uma vez que o material oferece uma contextualização não só geográfica, como também temática a respeito dos locais mapeados. Para aqueles que já conhecem esses lugares, é a oportunidade de se ter outro olhar para cidade.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca outras potencialidades do guia. “A publicação, além de fomentar as visitas aos

equipamentos, possibilita à classe artística uma nova forma de se inserir no cenário cultural da capital mineira e região”, enfatiza.

Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, também pontua os ganhos deste projeto conjunto. "Com o crescente processo de internacionalização da cultura em Belo Horizonte, o Guia das Artes significa mais um passo para a unificação das informações culturais para a cidade e seus visitantes. É fruto de uma proveitosa parceria com a Secretaria de Estado da Cultura", afirma.

A seleção dos espaços que constam no Guia foi pensada levando em consideração alguns critérios como: oferecer atividades artísticas e culturais com regularidade e ter um site com uma programação atualizada

O guia descreve 115 equipamentos culturais, a maioria deles está agrupada em seis circuitos (Circuito Cultural Praça da Liberdade; Circuito Centro; Zona Cultural Praça da Estação; Circuito Afonso Pena; Pampulha Patrimônio Cultural e Trilha das Artes). Alguns equipamentos que não se inserem geograficamente nos circuitos formados também foram contemplados na publicação.  O material ainda traz, de forma organizada, os teatros e centros culturais da PBH.

Em virtude do dinamismo do cenário cultural da Grande BH, o Guia não pretende ser algo estanque, mas um projeto piloto. O objetivo é que muitas outras edições sejam lançadas, indicando cada vez mais espaços culturais.

 


O Dossiê da candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) foi entregue nesta sexta-feira(12), no Museu de Arte da Pampulha (MAP). O documento, com mais de 500 páginas, será remetido pela Fundação Municipal de Cultura à Unesco ainda este mês para a oficialização da candidatura.

Na cerimônia, estiveram presentes a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, a presidenta do Iphan, Jurema Machado, representantes da UNESCO no Brasil, do Itamaraty, do Ministério da Cultura e do Comitê Técnico que reúne especialistas das esferas federal, estadual e municipal participantes do processo de formulação do dossiê, o qual contou com assessoramento e supervisão da Assessoria de Relações Internacionais do Iphan.
 
O Conjunto Moderno da Pampulha é de grande significado para as gerações presentes e futuras da humanidade, apresentando-se como um marco vivo, íntegro e autêntico da história da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas. A Pampulha está na lista indicativa do Brasil desde 1996 e sua candidatura à Patrimônio Cultural da Humanidade foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte em dezembro de 2012. O Conjunto Moderno da Pampulha é conformado por um paisagismo que agrega cinco edifícios articulados em torno do espelho d’água da Lagoa da Pampulha, como resultado integrado do gênio criador dos principais nomes brasileiros das artes e arquitetura no século XX, como o arquiteto Oscar Niemeyer, o paisagista Roberto Burle Marx e o pintor Candido Portinari.
 
O Conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis, Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simultaneamente entre 1942 e 1943, além a residência de Juscelino Kubitschek (atual Casa Kubitschek), esta construída em 1943 e o espelho d´água e a orla da Lagoa no trecho que os articula e lhes confere unidade.

“A riqueza patrimonial presente em Minas é um forte traço da nossa identidade cultural. Parte considerável do patrimônio histórico e artístico brasileiro se encontra em terras mineiras, por conseguinte, temos como vocação a perene preocupação para conservação e preservação desses tesouros que contam a história de nosso povo. O Conjunto Moderno da Pampulha é significativo para as gerações presentes e futuras da humanidade. Apresenta-se como um marco vivo e autêntico da história da arquitetura brasileira e mundial.”, avalia a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

 

Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, na cerimônia de entrega do dossiê do Conjunto Moderno da Pampulha

 
Patrimônio Cultural da Humanidade
O título de Patrimônio Cultural da Humanidade é concedido pela Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação (UNESCO) a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. O objetivo da UNESCO não é apenas catalogar esses bens culturais valiosos, mas ajudar na sua identificação, proteção e preservação.
 
Fazer parte da lista de patrimônios culturais da humanidade é importante não só pelo caráter de reconhecimento da importância que os bens possuem, mas também por significar que este passará a contar com o compromisso de proteção da UNESCO e de todos os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, o que hoje significa contar com o resguardo de 190 países. Além disso, o aporte de recursos e a valorização dos Patrimônios Culturais Mundiais tendem a contribuir para fomentar o turismo na região o que gera novos investimentos na economia local e empregos para a população. Entre os bens já reconhecidos pela Unesco estão a cidade histórica de Ouro Preto, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e o centro histórico de Diamantina.
 
Critérios para a candidatura
A candidatura da Pampulha à Patrimônio Cultural da Humanidade está baseada em três critérios principais definidos pela Unesco. O primeiro critério é que o bem represente “uma obra-prima do gênio criativo humano”. Neste quesito, o Conjunto Moderno da Pampulha apresenta um importante capítulo da história mundial da arquitetura moderna. Representou e representa ainda uma nova síntese, nas Américas, dos preceitos da nova arquitetura e das novas formas de viver anunciadas a partir das primeiras décadas do século XX. Ele materializa uma conjunção integrada de várias formas de expressão artísticas e de movimentos culturais de caráter, ao mesmo tempo, universal e local, constituindo-se em verdadeiro laboratório privilegiado nas Américas, diante do desafio do espaço a ser construído e da paisagem a ser ocupada.
 
Outro critério da Unesco é que o bem a ser protegido exiba “um evidente intercâmbio de valores humanos, ao longo do tempo ou dentro de uma área cultural do mundo”. Neste ponto o Conjunto Moderno da Pampulha é exemplo de interação universal que resulta em apropriações particulares desse diálogo intercultural e que, depois, passa a influenciar práticas arquitetônicas e culturais em várias partes do mundo. Além disso, há sua importância para a história da Arquitetura: inovação e superação precoce da formulação inicial Moderna, representada pela reação à mera racionalidade construtiva, com o uso da curva como expressão da paisagem e da cultura brasileiras.
 
O terceiro critério diz que o bem deve “ser um exemplar excepcional de um conjunto arquitetônico ou tecnológico ou paisagem que ilustre estágios significativos da história humana”. No Conjunto Moderno de Belo Horizonte, excepcional é a maneira inovadora com que os recursos formais e tecnológicos de seu repertório foram utilizados e a forte expressividade de conjunto ali gerada, expressando fundamentos como a integração à natureza local e à paisagem circundante, as inovações quanto à curva na Arquitetura, as inovações quanto ao paisagismo, entre outros pontos.


O Filme em Minas, o Programa de Estímulo ao Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura, foi contemplado com a suplementação de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, por meio do programa ‘Brasil de Todas as Telas’ do Minsitério da Cultura. O edital, que será lançado ainda no mês de julho, passa a contar com R$7.15 milhões, 58% a mais do que a edição anterior.

 A 7ª edição do Filme em Minas, que acontece neste ano, já é, por si só, uma novidade. O programa era bienal e, apesar de ter tido um edital 2013, vai se repetir, em 2014 - ano consecutivo do lançamento do 6º edital.

O lançamento do edital neste ano é fruto da demanda apresentada em 2013 por diretores, produtores e cineastas mineiros. Acatada pelo Governo de Minas a solicitação se materializa no edital de 2014 que será financiado por recursos do tesouro estadual.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, sublinha as razões do Filme em Minas conseguir a premiação federal. “Os méritos por ter sido contemplado pelo programa ‘Brasil de Todas as Telas’ são todos creditados aos êxitos progressivos que o Filme em Minas tem alcançado. Esses resultados positivos são reflexos da abertura para o diálogo com a sociedade civil oferecida pela Secretaria de Estado de Cultura. Com as consultas públicas, fomos aperfeiçoando o edital adequando-o aos anseios da classe audiovisual mineira”, ressalta.

Principais mudanças

Após consulta pública realizada no dia 04 de dezembro de 2013, que contou com a presença de 33 pessoas ligadas ao setor audiovisual em Minas Gerais, e análise das sugestões que foram recebidas por e-mail, o edital virá com algumas alterações substanciosas, que vem ao encontro das demandas apresentadas pelo segmento.

Abaixo estão listadas algumas das principais mudanças no edital Filme em Minas 2014:

- Retorno ao edital da categoria Desenvolvimento de Projetos;

- Possibilidade da classe de indicar, pelo menos, um membro para cada uma das subcomissões (na edição passada a classe poderia indicar membros apenas para as subcomissões de Produção de Longas Metragens e Curtas e Médias Metragens);

- Impedimento dos diretores/ autores contemplados na 6ª edição (biênio 2013/2014) de concorrer à 7ª edição (ano 2014). Com exceção da categoria “Finalização e Distribuição de longas-metragens”, aberta a todos;

- Junção das categorias Finalização e Distribuição de longas-metragens;

- Exclusão da categoria Minas Film Commission – Incentivo ao Cinema Nacional.

Histórico

Em seis edições, o Filme em Minas já contemplou 174 projetos, totalizando aporte superior a R$21,5 milhões. Na última edição do Filme em Minas recebemos 260 projetos, dentre os quais 31 foram contemplados.

Brasil de Todas as Telas

O programa Brasil de Todas as Telas é promovido pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura e da Agencia Nacional do Cinema - Ancine.

O objetivo é expandir o mercado interno, universalizar o acesso da população aos serviços audiovisuais com investimento em produção, distribuição e programação de conteúdos.

As ações do programa são estruturadas em torno de quatro eixos: desenvolvimento de novos projetos e obras audiovisuais, produção e difusão de obras nacionais na tevê e nos cinemas, capacitação e formação profissional, implantação e modernização de salas de cinema.

 A Secretaria de Estado da Cultura aportará R$4.000.000,00 (quatro milhões) no Edital Filme em Minas sendo R$3.900.000,00 (três milhões e novecentos mil) revertidos em premiação e contará com a suplementação de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA / ANCINE), pelo programa Brasil de Todas as Telas, no valor R$ 3.150.000,00 (três milhões cento e cinqüenta mil). Os recursos do FSA serão exclusivamente para a categoria de produção de longas-metragens e serão aportados diretamente aos proponentes após o repasse da premiação pela Secretaria de Estado da Cultura.


A nova montagem da Fundação Clóvis Salgado, a Ópera Rigoletto, obra que deu início à reputação internacional do compositor Giuseppe Verdi (1813-1901), será exibida no programa “Clássicos” da TV Cultura e também pela Rede Minas, neste sábado (13/12), às 21h30.

A TV Cultura foi a Belo Horizonte e registrou a última récita com exclusividade. André Heller fez a direção cênica e levou para o Grande Teatro do Palácio das Artes a ambientação de um circo macabro, mais próximo da concepção do escritor francês. A direção musical e regência é de Marcelo Ramos e o elenco conta com Devid Ceccon no papel-título; Giovanni Tristacci, Gabriella Pace e Denise Freitas nos papéis principais.

A Fundação Clóvis Salgado e a Vale apresentam ainda a Mostra Rigoletto. Até o dia 21 de dezembro, o público pode ver a exposição dos figurinos concebidos pela argentina Sofia Di Nuzio para a mais recente montagem operística da fundação.

 

Sobre a Ópera Rigoletto

Ambientada na Paris do século XIX, a ópera de Giuseppe Verdi destaca-se pela modernidade de sua música, de uma intensidade até então inédita no mundo da ópera, e pelos personagens fortes e inovadores.

Verdi procurava uma história em que as personagens tivessem não só boas qualidades, mas que apresentassem falhas de caráter, se aproximando mais das pessoas reais. E também não se conformava mais com as histórias com finais felizes. Quando tomou conhecimento da peça O Rei se diverte, de Victor Hugo, tinha finalmente encontrado o que procurava: pessoas que traem, se vingam, praticam o escárnio indiscriminadamente, têm defeitos morais e físicos e matam. Como desejava o compositor, o final é trágico como todo o enredo, mas sem deixar de usar a comédia vez ou outra como forma de expressão.

 

Serviço

Programa Clássicos

Transmitido pela TV Cultura e Rede Minas

Data: 13 de dezembro às 21h30

 

Mostra Rigoletto

Local: Memorial Minas Gerais – Vale

Data: Até 21 de dezembro. Terças, quartas, sextas-feiras e sábados: das 10h às 17h30. Quintas: das 10h às 21h30. Domingos: das 10h às 15h30.


Morreu na manhã desta terça-feira (01/07), em Belo Horizonte, Manoelita Lustosa. Mineira, de 72 anos. A atriz, escritora, jornalista, filósofa esteve em papeis importantes na dramaturgia global.

 

Segundo o laudo médico, Manoelita morreu de insuficiência respiratória. O velório será no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, mas ainda não há confirmação de horário.

 

Manoelita enfrentou no ano passado uma batalha contra um câncer linfático, mas ficou curada após uma cirurgia.


Com o objetivo de divulgar informações sobre arte popular e de ampliar o conhecimento bibliográfico acerca das peças de seu acervo, o Centro de Arte Popular-Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura e que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, inaugura, na próxima quinta-feira, 11 de dezembro, a Biblioteca Especializada em Arte Popular.

Trata-se de uma unidade do museu que será responsável, tecnicamente, pelo provimento de informações pertinentes às atividades de monitoria, expografia, gestão museológica, sempre com foco em arte popular. O espaço conta um acervo de 1211 exemplares de 979 títulos, entre livros, material audiovisual (CD, CD-ROM, DVD), catálogos, periódicos, dicionários e outros. Entre os principais assuntos classificados e catalogados estão artes e ofícios, biografias de mestres populares, folclore e artesanato.

Ainda na biblioteca serão desenvolvidas atividades educativas e culturais que colaborem com a difusão da arte popular.  Entre as atividades realizadas, terão encontros com personalidades, acadêmicos e artistas.

A Biblioteca Especializada em Arte Popular do Centro de Arte Popular – Cemig aceita doações de acervos mediante avaliação de sua equipe coordenadora. Para mais informações, enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Além da inauguração, acontecerá o lançamento do livro De Que Vive o Circo, de Antônio Maria Clarete Vilela.

SERVIÇO

Biblioteca Especializada em Arte Popular

Horário de Funcionamento:

3ª a 6ª – de 14h às 18h

Endereço e contato:

Rua Gonçalves Dias, 1608, Lourdes – CEP 30140-092

Tel. (31) 3222 3231

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em função da Legislação Eleitoral, que restringe as práticas comunicativas durante o período das eleições, informamos que, a partir do dia 05 de julho até a oficialização do resultado final das eleições de 2014 pelo Tribunal Regional Eleitoral, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Cultura alterará o regime de funcionamento desta página.

Em respeito às vedações vigentes na Resolução Conjunta (documento que reúne as regras de conduta para o período eleitoral) durante esses meses, a Secretaria de Estado de Cultura não poderá realizar ações que configurem publicidade institucional, tais como informar sobre atos, programas, projetos, produtos oferecidos pela SEC. Nesse sentido, certos tipos de materiais e conteúdos, como, por exemplo, as notícias, a descrição dos programas, textos informativos a respeito de ações institucionais, eventos, serão parcial ou totalmente desativados deste site.

Os serviços, organograma, documentos e fale conosco estarão disponíveis para acesso neste site.

Clique aqui e veja a Resolução Conjunta Segov - SECCRI-AG, nº 01, de 02 de dezembro de 2013.

Os novos conselheiros, empossados para o biênio 2014-2016 do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), realizaram o seu segundo encontro no dia 6 de novembro, em Belo Horizonte. Na 6º Reunião Extraordinária do Consec foi apresentada a situação atual dos Pontos de Cultura em Minas, o projeto de integração entre cultura e turismo, e ainda discutido o orçamento do Sistema Estadual de Cultura para 2015.

Os números apresentados sobre os Pontos de Cultura no Estado correspondem à implementação, por meio de convênios, de 100 pontos de cultura, em 71 municípios mineiros. Durante a reunião, a Câmara Temática de Fomento e Mecanismos de Financiamento do Consec aproveitou também para dividir, com os demais conselheiros, as discussões sobre as propostas de ampliação da renúncia fiscal da Lei Estadual de Cultura.

O plenário contou com a participação da presidente do Conselho, Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, e de 20 conselheiros, entre eles o representante da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidente da Comissão de Cultura da ALMG, o Deputado Elismar Prado (PT). Na ocasião o conselheiro ressaltou a importância das ações desenvolvidas pelo Consec nos últimos anos.

“Parabenizo a ação desse conselho e considero importante todo o trabalho que os conselheiros, grandes lideranças culturais de Minas, fizeram e fazem a favor da cultura mineira. Independente de posições ideológicas e políticas, nós valorizamos o trabalho desse Conselho e esperamos que ele seja cada vez mais fortalecido, e respeitado e que tenha também continuidade. Agradeço a oportunidade de estar aqui aprendendo e levando as discussões para a Comissão de Cultura da ALMG” ressaltou o deputado estadual Elismar Prado.

Já a Secretária, Eliane Parreiras, agradeceu, em nome de toda equipe do Governo de Minas, o apoio que recebeu nos últimos quatro anos da Comissão de Cultura da ALMG. “Sempre conseguimos estabelecer um fundamental diálogo. Contamos com o acompanhamento da Assembleia para que a cultura mineira tenha o devido zelo”, afirmou a Secretária.

A próxima reunião do Consec-MG, será a 11º Reunião Ordinária e está marcada para o dia 11 de dezembro de 2014.

 

Sobre o Consec

O Consec foi criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011. É um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC). 11 representantes do Poder Público e 11 representantes da sociedade civil organizada constituem o Conselho. Devido à sua composição, o Consec atua como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria. A missão do grupo é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.


A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais , a ADTV e a Fundação TV Minas, atendendo o disposto no item 8.4  do Edital Anima Minas 2013, e realizados todos os ritos e prazos previstos no referido Edital, HOMOLOGA o resultado definitivo do Concurso publicado no Diário Oficial de Minas Gerais do dia 07  de maio de 2014.

Anima Minas

O edital busca incentivar a produção audiovisual mineira de animação e fomentar a abertura do mercado do segmento de audiovisual para receber produtos de conteúdo animado. Foram selecionados quatro projetos inéditos e originais de séries de animação para compor a interprogramação da Rede Minas de Televisão.


Neste dezembro, a Rede Minas se torna ainda mais atrativa. Em comemoração aos 30 anos da emissora, está sendo oferecida programação especial. 

Durante todo o mês, nas terças e sábados, às 23h, a Rede Minas exibe produções do “Filme em Minas’, programa de estímulo ao audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC), em parceria com o Programa Brasil de Todas as Telas, gerenciado pela ANCINE. O objetivo do projeto é fomentar o desenvolvimento de obras independentes no setor audiovisual, dando oportunidade a novos diretores e produtoras.

Na programação, doze longas e curtas selecionados pela Diretoria de Fomento à Produção Audiovisual da SEC. A seleção conta com filmes de temas e estilos variados, como animação, ficção e documentário. A apresentação é de Patrícia Pinho.

Na terça, dia 02 de dezembro, será exibido o longa “Acácio”, de Marília Rocha. Já no sábado, dia 06, é a vez de “Roda”, de Carla Maia e Raquel Junqueira.

Veja abaixo a lista dos filmes selecionados, com os respectivos diretores:

$1  Acácio (Marília Rocha)

$1  Balanços Milk-shake (Erick Ricco e Fernando Mendes)

$1  Debaixo d’água (Silvia Godinho)

$1  Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides (Gabriel Martins)

$1   Erosões (Umbando)

$1   Girimunho (Helvécio Marins Júnior e Clarissa Campolina)

$1   Marambé (Fernanda Salgado)

$1  O céu no andar de baixo (Leonardo Cata Preta)

$1  O céu sobre os ombros (Sérgio Borges)

$1  Os Residentes (Tiago Mata Machado)

$1   Permanências (Ricardo Alves Júnior)

$1   Roda (Carla Maia e Raquel Junqueira)

 Bem Cultural

A Rede Minas estreia no dia 07 de dezembro, domingo, às 20h, nova série do “Bem Cultural”, sobre casas de óperas e cine teatros em Minas Gerais. O objetivo do programa é ampliar o conhecimento do público acerca do patrimônio artístico mineiro, em seus múltiplos aspectos e sentidos.

Em formato documental, especialistas falam das particularidades da cena cultural mineira, a respeito de bens materiais e imateriais, sejam celebrações, formas de expressão, saberes e lugares, como também edificações, monumentos e objetos tradicionalmente reconhecidos.

Para essa nova série, foram produzidos quatro episódios. O primeiro, no dia 07, apresenta a história do Cine Theatro Brasil (1932), de Belo Horizonte. O segundo, no dia 14, conta a trajetória do Cine Theatro Central de Juiz de Fora (1929).

O terceiro episódio, no dia 21, mostra a Casa de Ópera de Sabará (1819). Já o último vai ao ar no dia 28, sobre a Casa de Ópera de Ouro Preto (1770), uma das mais antigas da América Latina. 

Cada programa abre as portas e revela detalhes dessas edificações, que são referenciais da expressão artística dos períodos em que foram construídas, tendo como guias especialistas e profissionais para contar histórias e vivências. É um resgate do passado desses estabelecimentos, os quais já abrigaram diversos tipos de espetáculos e lançaram talentos para o mundo. 

 

 

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) divulgam a “Caracterização da Cultura em Minas Gerais”. Com mais de 100 páginas, este documento apresenta compilação de dados e informações sistematizadas acerca da realidade da cultura em nosso estado e representa importante passo para a elaboração do Plano Estadual de Cultura.

Trata-se de um estudo, realizado inicialmente por gestores públicos e representantes da sociedade civil eleitos no âmbito do Consec. A partir deste panorama foram identificados desafios e oportunidades da dinâmica criativa e produtiva da cultura em Minas Gerais, com sinalização dos princípios que devem nortear a elaboração do Plano Estadual.

Estruturado de acordo com metodologia desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina, a pedido do Ministério da Cultura, para elaboração de planos estaduais em todo o país, este processo é constituído por 3 etapas, sendo as 2 primeiras preparatórias para a estruturação do Documento Final.

Instituições, artistas, agentes culturais, produtores, gestores, público e cidadãos, de modo geral, podem consultar o documento e encaminhar sugestões, críticas, dúvidas e considerações para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todas as contribuições serão avaliadas pelo Núcleo Técnico Executivo de Elaboração e Acompanhamento do Plano Estadual de Cultura.

 

“O processo de elaboração deste plano tem como premissa a participação da sociedade civil em todos os momentos. A elaboração desta primeira etapa contou com a participação de um grupo da Secretaria de Estado de Cultura que trabalhou em conjunto com membros do CONSEC eleitos pela classe artística. Além disso, iniciamos hoje um importante momento de escuta de toda a classe a respeito deste primeiro estudo”, aponta Eliane Parreiras, Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais.

 

SOBRE O PLANO

 

O Plano Estadual de Cultura é um documento que norteia as políticas públicas culturais para os próximos 10 anos, com o intuito de contribuir para o planejamento e fortalecer a democracia participativa. Elaborado com participação e validação da sociedade civil, tem como prioridades a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade de expressões e manifestações culturais deste Estado.

 

A elaboração é constituída de três etapas. São elas:

1 – Diagnóstico ou Caracterização da Cultura

Compilação e sistematização de dados pertinentes à realidade cultural do estado, com base em documentos da gestão governamental e diagnósticos oferecidos pelos diversos segmentos culturais de Minas Gerais. Apresenta ainda Desafios, Oportunidades e Princípios que devem fundamentar a elaboração do Plano.

2 - Prognóstico

Documento também preliminar que contém desafios, com proposições de estratégias, ações e metas a serem alcançadas para aprimoramento da política pública de cultura.

3 - Consolidação

Redação do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais, anexo à minuta de lei a ser apresentada à Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para fins de trâmites do Poder Legislativo, que incluem compartilhamento, validação e aprovação do Documento Final.

A participação da sociedade civil está garantida em todas as etapas do Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais, seja pela atuação dos representantes eleitos pelo Consec (Fase 1 - Caracterização), seja pela participação da Câmara Regional Consultiva, composta pelos 39 delegados (26 da sociedade civil) eleitos para representar Minas Gerais na 3ª Conferência Nacional de Cultura, ocorrida em Brasília, em novembro de 2013 e do Consec (Fase 2 – Prognóstico). O Documento Final (Fase 3) será submetido à consulta pública virtual, para otimizar participação do interior do estado, antes de ser submetido à ALMG, que também conta com amplo processo de consulta pública antes da aprovação da Lei que institui o Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais.

SOBRE O NÚCLEO EXECUTIVO

O Núcleo Técnico Executivo de Elaboração e Acompanhamento do Plano Estadual de Cultura, por designação da Secretária de Estado de Cultura Eliane Parreiras e por deliberação do Conselho Estadual de Política Cultural, é integrado por:

Leonardo Bahia Diniz (Chefe de Gabinete da SEC) - Coordenador Geral
Janaina Cunha (Superintendente de Interiorização e Ação Cultural da SEC) – Coordenadora Executiva
Mila Batista Leite Corrêa da Costa - Assessoria de Gabinete da Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais
André Luiz de Castro Ferreira - Assessoria de Gestão Estratégica e de Inovação (AGEI) da SEC
Denise Gleice Liberato - Secretária Executiva do CONSEC
Tatiana Nonato de Souza Leite – Diretora de Informação e Fomento da SEC – Assessoria Especial para elaboração do Plano
Ricardo José Aleixo de Brito – Assessor da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural da SEC - Assessoria Especial para elaboração do Plano
Daniela Varela – Consultora Técnica, por meio da parceria entre MinC, Secretaria de Estado de Cultura e Universidade de Santa Catarina
Aníbal de Oliveira Macedo – Conselheiro Estadual de Cultura
Magdalena Rodrigues – Conselheira Estadual de Cultura
Makely Ka – Conselheiro Estadual de Cultura
Maria Andrada – Conselheira Estadual de Cultura
Rubem Silveira dos Reis – Conselheiro Estadual de Cultura
Sula Kyriacos Mavrudis – Conselheira Estadual de Cultura

Para dúvidas, sugestões e demais contatos, envie email para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones 3915-2660 / 3915-2678. 

 

 

 

 


O circo como metáfora de fronteiras humanas e sociais. Esse é o tema da apresentação final dos alunos do Núcleo Valores de Minas, do PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital. A peça ganhou o nome de “Zanzar” e será apresentada entre os dias 3 a 7 de dezembro no PlugMinas.   No dia 12 de dezembro acontecem duas sessões da peça no Palácio das Artes, em comemoração aos 10 anos do programa Valores de Minas, em uma correalização com a Fundação Clóvis Salgado. “Zanzar” reúne 500 alunos da rede pública de ensino e mescla teatro, dança, artes visuais, circo e música. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos duas horas antes de cada apresentação. No PlugMinas, essa distribuição acontece na portaria do projeto. Já no Palácio das Artes, a entrega será na bilheteria.

O foco de “Zanzar” está numa família circense, que por meio da reprodução de padrões sociais opressivos – tanto no âmbito privado quanto na construção de seus espetáculos – revela aspectos da construção social da mulher na sociedade atual. Paralelo a isso, há para essa família a ameaça constante de ter que deixar seu território.

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Fernanda Machado, é muito gratificante essa parceria com o Valores de Minas, pois estimula os alunos a participarem de todas as etapas do processo de criação de um espetáculo, o que muito contribui para promover a autonomia do estudante, além de instigar sua capacidade criativa. “Acredito que, dessa forma, eles absorvem, associam, analisam e discutem os mais diversos conteúdos artísticos, numa troca real com professores, artistas e outros estudantes”, ressalta.

O processo dos jovens integrantes do Núcleo Valores de Minas iniciou-se com a pesquisa do tema “fronteiras”, tanto as físicas quanto as simbólicas. A partir disso, foram desenvolvidas aulas e mostras onde os alunos puderam explorar a temática. Através do material proposto pelos estudantes ao longo do período de um ano de aprendizagem e experimentos, surgiu o interesse em abordar também as fronteiras humanas, principalmente as questões que tangem o universo feminino, como os altos índices de violência sexual e a construção social da mulher.

“Criamos uma metáfora bem sutil e leve, mas que nos possibilita abordar dois temas: a opressão e a construção social da mulher. Os jovens tiveram total autonomia para criar e compartilhar com os colegas suas ideais e vivências e a partir desse processo colaborativo surgiu ‘Zanzar”’, diz Juliana Pautilla, coordenadora de Teatro do Núcleo Valores de Minas e diretora da peça em conjunto com Cyntia Reyder, coordenadora de Dança, e a diretora convidada Samira Ávila. Ela complementa ainda sobre as relações sugeridas pelo espetáculo, “acho que a relação do que está sendo dito na peça com a realidade desses jovens é que eles, assim como os personagens que interpretam, saem do projeto com vontade de avançar e olhar as coisas de maneira diferente. E é isso que vemos: um novo olhar! E a arte tem o papel de despertar essa capacidade em quem a vivencia!”, finaliza.

Os alunos do Valores de Minas participam de todo processo de criação da peça, que abarca a confecção de adereços, trilha sonora e também a criação de figurinos sob a orientação dos figurinistas Jonnatha Horta Fortes e Morgana Marla.

“Estamos levando para o palco exatamente a vivência que os jovens tiveram no programa. Ao final do espetáculo, temos uma reinvenção do circo atrelada a um processo de autodescoberta dos alunos, que descobrem, ainda, novas formas de contribuir com o espaço onde estão inseridos”, finaliza a coordenadora e diretora Cyntia Reyder.

O Programa Valores de Minas foi criado pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) no ano de 2005, em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura. Desde 2009, o programa integra o conjunto de núcleos que compõem o PlugMinas. O Servas atua como mantenedor do Valores de Minas.

 

 APRESENTAÇÕES

“Zanzar”

Temporada PlugMinas

Data: 3 de dezembro, quarta-feira

Horário: 20h

 

Data: 4 de dezembro, quinta-feira

Horário: 20h

 

Data: 5 de dezembro, sexta-feira

Horário: 20h

 

Data: 6 de dezembro, sábado

Horário: 17h e 20h

 

Data: 7 de dezembro, domingo

Horário: 17h

 

Temporada Palácio das Artes

Data: 12 de dezembro, sexta-feira

Horário: 16h e 20h

 

FICHA TÉCNICA

Direção geral: Cyntia Reyder e Juliana Pautilla

Direção convidada: Samira Ávila

Direção artística: Carlos Normando, Cyntia Reyder, Juliana Pautilla, Mestre Negoativo (Ramon Lopes) e Paulo Sérgio Pires

Assistente de Direção: Marcelo Alessio

Dramaturgia: Rogério Coelho

Direção Teatral: Juliana Pautilla, Jonnatha Horta Fortes, Marcelo Alessio e Sinara Teles

Criações Teatrais: Direção teatral e alunos da área de teatro

Direção Musical: Mestre Negoativo (Ramon Lopes / Grupo Berimbrown), Cláudia Manzo, Gal Duvalle, Livia Itaborahy e Ronilson Silva

Criações e arranjos Musicais: Direção Musical e alunos da área de Música 

Composições de Letras Musicais: alunos da área de Música

Direção Coreográfica: Cyntia Reyder, Djalma Junior, Gaya Dandara, Letícia Oliveira, Wesley Ribeiro

Criações Coreográficas:  Direção coreográfica e alunos da área de Dança

Direção de Artes Visuais: Carlos Normando, André Jaued e Miriam Menezes

Criações Artísticas Visuais:  Direção de Artes Visuais e alunos da área de Artes Visuais

Direção Circense: Paulo Sérgio Pires, Ana Luiza Oliveira, Euler Batista, Luana Coelho e Romel Gonçalves

Criações Circenses:  Direção circense e alunos da área de Circo

Desenho de luz: Fábio Retti

Cenografia: Miriam Menezes e alunos da área de Artes Visuais

Figurinos: Jonnatha Horta Fortes, Morgana Marla e alunos do Laboratório de Figurino do Valores de Minas

Direção de Produção: Agentz Produções

Coordenação de Produção Valores de Minas: Angélica Sant´Ana

Coordenação Executiva Valores de Minas: Carolina Cabral

Coordenação Pedagógica Valores de Minas: Simone Sales

Coordenação Financeira e de Pessoal Valores de Minas: Luiz Antônio Stockler Barbosa

Assistência de Produção Valores de Minas: Ismael Soares e Leonardo Lôbo

 

SERVIÇO

Núcleo valores de minas, do PlugMinas, estreia espetáculo criado pelos jovens

PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital

Endereço: Rua Santo Agostinho, 1441 – Bairro Horto

Contato: (31) 3484 1015

www.plugminas.mg.gov.br

Assessoria de Imprensa:

Renata Rocha – (31) 3485-7875

Assessoria de Imprensa Fundação Clóvis Salgado:

Júnia Alvarenga – (31) 3236-7419 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz – (31) 3236-7378 l (31) 9798-1077 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Crédito: Renato Cobucci / Imprensa Governo

RSC 7892

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) possibilitou a captação de R$ 79 milhões em 2014, maior valor desde a criação da Lei em 1997. Deste valor, 45% dos recursos, ou seja, mais de R$ 36 milhões foram empregados em projetos de proponentes domiciliados em municípios do interior do Estado, maior montante, em valores brutos e percentuais, comparado aos anos anteriores (vide gráfico 1). Os recursos destinados ao interior crescem ainda mais ao considerar alguns projetos de proponentes de Belo Horizonte que também são executados em localidades fora da Região Metropolitana.

Este aumento da participação do interior na LEIC reflete a diretriz da Secretaria de Estado de Cultura em ampliar cada vez mais a atuação das diversas regiões do estado nas políticas públicas para a cultura.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura - SFIC, ao longo de 2013 e 2014, realizou mais de 40 cursos de capacitação a fim de orientar todos os processos de funcionamento da lei – desde a inscrição até a prestação e contas.  Estes cursos contaram com a participação de cerca de 2.400 pessoas, dentre produtores, artistas e agentes culturais.

Além destes cursos, a SFIC também se empenhou na mobilização e sensibilização do empresariado, ao realizar seminários em todas as macrorregiões. Tais encontros, que ocorreram dentro do Minas Território da Cultura e sempre em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Fiemg, ajudou a divulgar o mecanismo e colaborar com a entrada de novas empresas, contribuindo para pulverizar, dessa forma, os recursos em Minas Gerais.

Todas essas ações geraram um aumento efetivo da participação de empresas. Desde 2013, 104 novas empresas começaram a participar da Lei de Incentivo à Cultura.

“Celebramos muito este dado, visto que uma de nossas diretrizes é mobilizar aquele empresariado que muitas vezes nem tem conhecimento do mecanismo. Aumentar o leque de empresas que patrocinam via LEIC é uma forma de descentralizar os recursos, além de ampliar a diversidade de projetos, com seus mais variados perfis.”, comemora Felipe Amado, Superintendente de Fomento de Incentivo à Cultura da SEC.

Outro fator que pode ser diretamente relacionado a este aumento da participação do empresariado pode ser atribuído à redução da contrapartida obrigatória. A partir da aprovação, em maio de 2013, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, do projeto de lei que alterou a LEIC, esse percentual passou a variar de 1% a 5%, dependendo do porte da empresa. Até data anterior a esta, o percentual era de 20%. Tal medida tem vigência até 2016.

Em quatro anos de LEIC (2011 – 2014) foram mais de 1.500 projetos realizados com um total de R$ 275 milhões, apontando para uma crescente evolução: o ano de 2014 apresenta o maior valor investido em projetos culturais. Se em 2003 o volume de recursos disponíveis para projetos culturais, por meio de renúncia fiscal, era de R$ 21 milhões, em 2014 este valor ultrapassa os R$ 79 milhões, valor quase quatro vezes maior (vide gráfico 2). O recurso disponível é estabelecido pela Lei 17.615/2008, que estipula que 0,3% da receita líquida anual do ICMS sejam destinados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Ao mesmo tempo em que o volume de recursos teve um crescimento significativo, observa-se que a captação de incentivos para projetos culturais ocorreu, em 2014, em prazo recorde. Os R$ 79 milhões foram destinados aos projetos culturais, alcançando o teto da renúncia fiscal ainda no primeiro semestre.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, analisa este quadro positivo de aumento de investimento ao amadurecimento do empresariado. “Como relfexo do cenário econômico mundial negativo, tivemos a sinalização de que diversas empresas fariam redução básica ou até mesmo encerrariam seus investimentos, em função da exigência de contrapartida de 20%. O Governo, junto com os produtores e representantes da classe cultural, começaram a pensar alternativas que poderiam minimizar este possível impacto. Foi neste cenário que surgiu a proposta de diminuição da contrapartida obrigatória até 2016. Hoje, diante dos números, podemos fazer a avaliação de que tal medida foi exitosa. Outra variável que certamente acarretou o crescimento do investimento é a maior sensibilização do empresariado quanto à importância de se apoiar os projetos culturais em Minas Gerais. Considerando que o teto de captação está em constante alta, nunca se investiu tanto em cultura via Lei Estadual de Incentivo. Constatar que atingimos o teto de captação é sinal de que a LEIC funciona”.

Outro ponto que se mostra favorável para o pleno funcionamento do mecanismo de fomento é o apoio irrestrito que a Secretaria de Estado da Fazenda tem dado ao programa em prol da desburocratização e agilidade nos processos.

O representante da Secretaria de Estado da Fazenda, Eduardo Silveira, ressalta a importância de se adequar os procedimentos às especificidades da classe artística. “Desta forma, buscamos atingir um meio termo que simplifica o processo, imprimindo maior agilidade, mas sem perder a austeridade, a responsabilidade e a transparência no uso do dinheiro público.”

Histórico da LEIC

Pelo mecanismo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, criado em 1997, os empreendedores culturais que tiverem seus projetos aprovados poderão captar recursos junto a empresas estabelecidas em Minas Gerais, oferecendo como benefício o desconto de até 99% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido ao Governo Estadual sobre o total repassado ao projeto, conforme determina a Lei 20.694/2013.

Para concorrer ao benefício, o proponente deverá apresentar o projeto artístico-cultural junto à Secretaria de Estado de Cultura, que o submeterá à Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP), formada por 54 profissionais de notório saber em cada área. Esta Comissão é composta por 50% de seus membros representantes da sociedade civil, indicados por meio de Edital Público.

Os critérios de seleção considerados pela CTAP para avaliação dos projetos estão de acordo com a Lei 17.615/2008 nos quais são observados: os aspectos artístico-culturais, a viabilidade técnica do projeto, detalhamento orçamentário e benefício gerado para a comunidade onde o projeto será realizado.

Desde sua criação, em 1997, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura investiu o montante de R$ 660 milhões de recursos oriundos da renúncia fiscal do ICMS, viabilizando 6.200 projetos culturais em todas as regiões de Minas Gerais.

Estes números robustos mostram que a LEIC se consolidou, ao longo dos anos, como um dos principais mecanismos de fomento à cultura do Estado de Minas Gerais.

PANORAMA DA LEI DE INCENTIVO À CULTURA DE MINAS GERAIS

Com foco na descentralização e democratização do acesso à cultura, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Estaduais da Secretaria de Estado de Cultura irá selecionar, por meio do edital Construindo uma Minas Leitora – Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, dez propostas para a criação de bibliotecas em cidades mineiras. Os projetos vencedores irão receber um acervo de, no mínimo, mil itens entre livros em impressão comum e Braille, CD’s, DVD’s e audiolivros. As coleções, que devem custar em torno de 26 mil reais cada, já estão prontas e foram adquiridas com recursos orçamentários de 2014.

“O objetivo do edital é promover e democratizar o acesso ao livro e à leitura em todo o estado. É muito importante que cada município mineiro tenha, no mínimo, uma biblioteca pública. Por isso, terão prioridade as cidades que ainda não possuem esse equipamento, embora os lugares onde já existam esses espaços culturais também possam participar do edital e criar uma nova unidade em distritos ou na zona rural”, explica a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Marina Nogueira.

A inscrição no edital pode ser feita pela prefeitura de cada município, que deve incluir todas as informações relativas ao projeto de criação da nova biblioteca, como plano de trabalho, características da comunidade e os nomes dos funcionários que irão integrar a equipe.

As propostas devem ser protocoladas, conforme orientações do edital, no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais, sediado na Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Belo Horizonte/MG – CEP 30140-010, até 15 de janeiro de 2015, das 9h às 17h, ou enviadas pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

O edital e os formulários de inscrição

Sistema Estadual De Bibliotecas Públicas Municipais De Minas Gerais

O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais atende a uma rede de mais de 800 bibliotecas em todo o estado, com doações de acervo, exposições itinerantes, assessorias técnicas e capacitação de gestores.

Serviço

Edital Construindo Uma Minas Leitora: Criação De Bibliotecas Públicas Municipais

Inscrições abertas: de 2 de dezembro de 2014 a 15 de janeiro de 2015

Endereço para entrega de propostas:

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais

Praça da Liberdade, 21, salas 303/304, Funcionários

Belo Horizonte/MG

CEP 30140-010

Entrega presencial (das 9h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1202

A Quik Companhia de Dança continua as comemorações dos seus 14 anos. Nesta semana, será a vez do Museu Mineiro receber o espetáculo Ressonâncias, nos dias 21 e 22 de junho (sábado e domingo). As apresentações integram a programação do projeto “Ressonâncias e Brasilidades”, que irá oferecer uma série de ações ao longo de 2014. Até o dia 6 de julho, recebem, ainda, o espetáculo o Museu Histórico Abílio Barreto, a Funarte-MG e o Sesc Palladium.

O espetáculo se constrói em parceria com a plateia, que compõe a cena, envolvendo dança, música, espaço, arquitetura e público em uma formação única, o que resulta em um construção inédita a cada apresentação. A transversalidade da arte neste espetáculo se propõe a refletir o cenário vivo de cada local de apresentação, permitindo a seus interlocutores olhares que dialogam e revelam seus imaginários. Cada montagem possibilita ao público diferentes perspectivas e formas de fruição, de acordo com o perfil e características de cada espaço. 

Ressonâncias é um marco no trabalho de improvisação em dança desenvolvido pela Quik Companhia de Dança.  Desde 2006,  a Cia tem focado suas   pesquisas  no campo da improvisação, estruturada em dança. Para isso, tem investigado novos métodos de composição,  construindo  partituras de relações cênicas como um caminho possível. 

Convidado Todas as apresentações do espetáculo Ressonâncias irão contar com a participação especial do músico Antônio Moreira Neto, evidenciando o caráter de intercâmbio de influências e experiências do projeto.

O projeto conta, ainda, com um Programa Educativo, que irá promover e organizar ações inclusivas como a ida de grupos formados por deficientes auditivos e também por idosos em cinco apresentações do espetáculo.

O projeto “Ressonâncias e Brasilidades” obteve aprovação em 6º lugar no grupo A – Dança, no edital da Copa do Mundo "CULTURA 2014”, promovido pelo Ministério da Cultura.O projeto tem como objetivo a promoção de uma programação cultural e ocupação de Belo Horizonte, uma das cidades sede da Copa do Mundo 2014.

Sobre o espetáculo Ressonâncias

Ressonâncias é um espetáculo transversal de Dança/Teatro construído a partir de um referencial que dialoga com o processo de improvisação para sua criação. Este espetáculo representa um marco no trabalho desenvolvido pela Cia, pois rompe com o modelo convencional do palco italiano. Na dramaturgia, a atuação se dá no campo da improvisação em dança e do jogo. Ressonâncias na perspectiva de considerar o “outro” e de que algo possa acontecer, constrói na relação com o músico, o espaço, a arquitetura e o público um território de intimidade feito do itinerário dos sentidos e dos vínculos. A transversalidade da arte neste espetáculo se propõe a refletir o cenário vivo de cada local de apresentação, integrando-se aos espaços públicos de cada cidade. Todas as apresentações serão realizadas em espaços públicos, com acesso gratuito e interlocução com o público presente e as realidades locais.

Ficha Técnica

Concepção, Criação e Interpretação: Letícia Carneiro e Rodrigo Quik

Criação e execução da trilha sonora ao vivo: Rodrigo Salvador

Músico convidado: Antônio Moreira

Figurino: Silma Dornas e Rodrigo Quik

Cenografia: Letícia Carneiro

 

Sobre a Quik Companhia de Dança - Fundada em 2000, no bairro Jardim Canadá – Município de Nova Lima(MG), pelos bailarinos Letícia Carneiro e Rodrigo Quik. Ambos com vasta experiência profissional em dança contemporânea no Brasil e no exterior, como integrantes do Grupo Corpo de 1984 a 1996.

A Cia completou, em 2014, 14 anos de existência possuindo no seu repertório sete espetáculos. Nesse processo, construiu uma metodologia de criação artística, na qual sempre valorizou os procedimentos de pesquisas sistematizadas em dança contemporânea e suas interfaces com outras linguagens artísticas. A Quik descobriu, nesta trajetória, que novos olhares para o mundo e diferentes possibilidades de dialogar  com outras linguagens artísticas, trazem potencialidade de criação para seus espetáculos. Há 12 anos, a Quik atua na comunidade do Jardim Canadá, em Nova Lima(MG), por meio de seus projetos sócio-artístico-cultural, contribuindo para o acesso da população aos bens culturais, através das atividades promovidas no "Quik Espaço Cultural" e pelas ações produzidas em seu projeto de educação pela arte, o "Quik Cidadania".

Sobre o músico Antônio Moreira Neto – Com formação musical pelo Centro Cultural Conde Duque de Madrid (flauta transversal, clarinete, harmonia e percussão), Antônio Moreira Neto possui vasta experiência em composição de trilhas sonoras para teatro e cinema. Participou de trabalhos como o do curta-metragem “Rotación”(1996), de Almudenar Carracedo(Espanha); trabalhou durante vários anos para Cia La Pícara Locuela (Segóvia), que atua com teatro de bonecos; participou de espetáculos como o “Sin pena ni gloria” (1999), de Cotê Soler e Raquel Perez, premiado pela melhor versão original em 2000 pela SGAE ─ Sociedad General de Autores y Editores. Realiza trabalhos de pesquisa em montagem cenográfica, produção de instrumentos musicais e direção rítmica, a exemplo das obras “A casa de lá” (2010), de Ricardo Gomes e Cristiano Peixoto, e “Evoé: música para ser vista” (2011), do Grupo Girau. Atualmente é colaborador no trabalho “Ressonâncias” da Quik Cia. de Dança, onde atua como músico instrumentista.

Próximas apresentações do espetáculo “Ressonâncias”

 

21 de junho

16h

Área externa do Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 - Centro - Belo Horizonte/MG

22 de junho

16h

Área externa do Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342 - Centro - Belo Horizonte/MG

25 de junho

20h

Foyer do Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro - Belo Horizonte/MG

26 de junho

20h

Foyer do Sesc Palladium - Rua Rio de Janeiro, 1046 - Centro - Belo Horizonte/MG

2 de julho

16h

Área externa da FUNARTE/MG - Rua Januária, 68 - Floresta - Belo Horizonte/MG

3 de julho

16h

Área externa da FUNARTE/MG - Rua Januária, 68 - Floresta - Belo Horizonte/MG

6 de julho

11.30h

Área externa do Museu Histórico Abílio Barreto - Avenida Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim - Belo Horizonte/MG

 

Serviço:

Projeto “Ressonâncias e Brasilidades”, da Quik Companhia de Dança

Temporada

até 06 de julho – Espetáculo Ressonâncias em diferentes espaços da capital

Locais:

Museu Histórico Abílio Barreto – Av. Prudente de Morais, 202 –  Cidade Jardim

Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 –  Funcionários

Sesc Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1046 –  Centro

Funarte MG – Rua Januária, 68 – Floresta

Classificação indicativa: Livre

Duração: 50 minutos

Entrada Franca 


Em dezembro, os alunos do curso de piano do Núcleo de Arte da FAOP  realizam recital no Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA, apresentando ao público as habilidades desenvolvidas durante o segundo semestre de 2014.

O curso de piano que atende crianças, jovens e adultos, é dividido em quatro módulos e ministrado pela musicista Pamelli Marafon, que trabalha desde métodos de iniciação musical, como o conhecimento das notas musicais e a interpretação de partituras, até a criação de peças e arranjos. Para encerrar os trabalhos desenvolvidos durante os últimos quatro meses, os alunos promovem um recital onde apresentam o resultado dos estudos realizados no decorrer do período.

Na apresentação, os alunos reúnem músicas populares e eruditas, abrangendo estilos variados e artistas como  Beethoven, Debussy, Zequinha de Abreu, Adele, dentre outros.

O recital é patrocinado pela Gerdau por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e tem entrada gratuita. Acontece no dia 2 de dezembro, quinta-feira, às 18h30 no Auditório do Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA, que se situa na Rua Paraná, 136 – Centro | Ouro Preto | MG.

Serviço:

Recital de Piano dos alunos do Núcleo de Arte

Data: 2 de dezembro de 2014

Horário: 18h30

Local: Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA - na Rua Paraná, 136 – Centro | Ouro Preto | MG

Entrada: Gratuita

O Programa Música Minas vai viabilizar a circulação de 75 cantores, instrumentistas, DJs e capoeiristas pelo estado entre junho e julho, por meio do Edital de Descentralização Estadual.

Agentes culturais de Araguari, Belo Horizonte, Campo do Melo, Contagem, Oliveira, Paula Cândido e Uberlândia receberão o suporte do programa para apresentações em Águas Formosas, Araçuaí, Belo Horizonte, Betim, Campos Gerais, Chapada Gaúcha, Diamantina, Espera Feliz, Fronteira dos Vales, Lagoa Santa, Milho Verde, Patos de Minas, Pavão, São Gonçalo do Rio das Pedras, Resende Costa e a Serra do Cipó.

O Edital de Descentralização Estadual atende a uma carência do setor, potencializada pela enorme extensão territorial do Estado: a dificuldade dos artistas de circularem por Minas Gerais, estabelecerem parcerias duradouras na região e contribuírem para o fortalecimento das economias locais, sobretudo no interior.

A seleção de junho fecha o ciclo de editais do atual convênio, sob a gestão do Valemais Instituto Sociocultural do Jequitinhonha.

O Programa

O Música Minas éuma ação de política pública firmada entre o Governo de Minas e o Fórum da Música, grupo de entidades organizadas e representativas do setor musical que reúne a AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música), VALEMAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha), AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas)e Associação Mucury Cultural.

Em sua quinta temporada, o programa éde responsabilidade do VALEMAIS. O atual Núcleo Executor éformado por Guilardo Veloso, Francisco Cereno, Francisco Damasceno, Gabriel Murilo e Israel do Vale todos pela primeira vez àfrente da condução do Música Minas.

Abaixo, a relação completa dos contemplados nesta quinta e última etapa do edital no atual convênio.

Grupo: Airton Prates Silva

PropostaCirculação de show

OrigemContagem

ContempladosAirton Prates, Vinicius Silva, Lucinho Cruz

DestinoFronteira dos Vales, Pavão, Águas Formosas

Período11/06 a 15/06

Apoio concedido: R$ 3.260,00

 

Grupo: Aline Cantia e Chicódo Céu

PropostaCirculação do show Contos de Lános Cantos de Cá

OrigemBelo Horizonte

ContempladosAline Cântia Corrêa Miguel, Luiz Carlos Lopes Dinuci, Tatiane Soares dos Reis

DestinoChapada Gaúcha, Espera Feliz

Período22 a 29/07

Apoio concedido: R$ 5.228,00

 

Grupo: DJs Quinze Polegadas, Bruno Dub e Rafael Roots

PropostaFesta Brasil Exportação

OrigemContagem

ContempladosAnderson Rodrigo da Silva Araújo,Bruno Messias,Rafael Luiz de Aquino

DestinoMilho Verde, Serro

Período12/07

Apoio concedido: R$ 1.664,00

 

Grupo: Banda Civil daCorporação Musical Lira Gustavo Reis

PropostaInverno Cultural de Campos Gerais

OrigemCampo do Meio

ContempladosAurelio Henrique Rodrigues, Carlos Eduardo de Oliveira Jesus, Carlos Henrique Marques, Claudinei Silva, Fabiano Reis Chagas, Hildamara Rocha Chagas, Izabela Megda Oliveira, João Batista Serafim, João Pedro A. Oliveira, JoséLindolfo Filho, Leandro Batista Silva, Messias Jenuino Borba Junior, Rogério Lopes Torres, Vinicius Araujo da Silva, Willian Megda Oliveira

DestinoCampos Gerais

Período: 12/07/2014

Apoio concedido: R$ 1.880,00

 

Grupo: Irene Preta

PropostaCirculação do CD Irene Preta

OrigemBelo Horizonte

Contemplados: Irene Bertachini, Leandro César, Natália Mitre, Erica Beatriz

DestinoDiamantina, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras, Belo Horizonte, Araçuaí, Lagoa Santa

Período19/06 a 10/07

Apoio concedido: R$ 5.338,00

 

Grupo: Luiz Carlos Salgado

PropostaSina de Cantadô

OrigemAraguari

ContempladosLuiz Carlos Salgado, Alexandre Tannús Carvalho, William Nunes Borges

DestinoResende Costa, Serra do Cipóe Patos de Minas

Período12, 13/07 e 18/07

Apoio concedido: R$ 4.810,00

 

Grupo: Grupo de Capoeira Associação Expressão e Arte

PropostaMãos Dadas da Capoeira

OrigemPaula Cândido

Contemplados: Nilza Antônia dos Reis,Sandro Junior Fagundes Ducarmo, Isadora Cristina dos Reis Tome, Gislene Ferreira de Paula Silveira, Richard Ferreira Silveira, Danival Luiz da Silveira, Jardel Roberto Martins Oliveira, Janaine de Cassia Martins, Pedro Antonio Bernardo da Silva, Aline Aparecida Soares, Geiziara Aparecida da Silva, Rosiane Anastácio Sabino, Jaciele Cristina Sino, Fabrício Inácio da Silva, Deiseaine Aparecida da Silva

DestinoBetim

Período27/07/2014

Apoio concedido: R$ 2.800,00

 

Grupo: Terno de Massambique

PropostaTerno de Massambique no Festival de Inverno da UFMG

OrigemOliveira

ContempladosEster Antonieta Santos, Willian Felix Gonçalves Costa, Christian Alves Rodrigues, Charles Alves Rodrigues, Erick Afonso Alves Rodrigues, Ivananci Alves Rodrigues, JoséMaurício Viana Silva, Jonathan Harlen dos Santos, Guilherme Henrique Soares, Luiz Carlos Basílio Silva, Weuler Júnio, Dias da Silva, Klayton Igor do Nascimento, Juliane Maria da Conceição Fátima, Otávio Augusto Oliveira Dias, Hyan Gabriel Dias

DestinoBelo Horizonte

Período18 a 26/07

Apoio concedido: R$ 2.440,00

 

Grupo: Pedro Antonio e Banda

PropostaShow Carta ao Velho rosa

OrigemUberlândia

ContempladosMarcio Antônio Pereira, Antônio JoséMaia Guimarães, Lucas Antônio Cordeiro, Antônio João, Pedro Antônio

DestinoBelo Horizonte

Período27/06/2014

Apoio concedido: R$ 2.740,00

 

Grupo: Bilora e Banda

PropostaShow Balanciô

OrigemContagem

ContempladosWalmir Ribeiro de Carvalho, Airton Prates Silva, Valério de Jesus Santos

DestinoFronteira dos Vales

Período21/06/2014

Apoio concedido: R$ 3.020,00

 

Grupo: Lucinho Cruz e Banda

Proposta: Show de Lucinho Cruz e banda

OrigemBelo Horizonte

ContempladosLucinho Cruz, Renato Mineiro, Roni Fonseca, Teo Lustosa, Mateus Correia, Sanzio Prates

DestinoFronteira dos Vales

Período23/04/2014

Apoio concedido: R$ 3.320,00


Crédito: Asscom/SEC

Na foto os palestrantes do dia mineiros e franceses

Ontem (24/11) o dia foi de estreitamento de laços entre Minas e França. A Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Embaixada da França no Brasil, reuniu, no Palácio das Artes, artistas, produtores, gestores públicos, representantes da sociedade civil e do Governo de Minas e da França, para a realização do 1º Evento da Série Reflexões - Várias Culturas, Muitos Caminhos.

O encontro abordou as possibilidades de mútua cooperação entre agentes culturais mineiros e franceses, bem como propôs reflexões sobre os desafios da política pública de cultura local, nacional e internacional.

O ciclo de palestra teve início com a apresentação do modelo de gestão do Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, realizada pela Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras. A Secretária ressaltou, na ocasião, a importância da gestão pública integrada das ações culturais e apontou os desafios para as políticas, que considerem a cultura como um fenômeno local e peculiar.

“Essa aproximação entre agentes culturais mineiros e franceses é primordial para a evolução das políticas culturais de Minas Gerais. A internacionalização da nossa cultura e a troca de experiências e tecnologias de gestão com expoentes desse setor francês é uma rara e valiosa oportunidade, já que esses são referências mundiais na pasta cultural. Espero que esse lastro reverbere em outros projetos que garantam o ininterrupto aperfeiçoamento da administração da cultura”, disse a secretária.

Crédito: Paulo Lacerda

 Secretária Eliane Parreiras

Ainda na parte da manhã, os agentes culturais, produtores e gestores públicos presentes discutiram mecanismos de fomento e desenvolvimento da cultura. A mesa reuniu o Superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado e a responsável pelo projeto do Museu Louvre Lens (França), Mélanie Martini.  

Crédito: Paulo Lacerda

Meláine Martini

O Superintendente ressaltou a cultura como um importante vetor para o desenvolvimento econômico, tendo os mecanismos de fomento, como Fundo Estadual de Cultura, como vias para a descentralização cultural. Já a responsável pelo Louvre Lens destacou a concepção de projetos culturais fora dos grandes centros urbanos, como ferramentas para o desenvolvimento social e econômico local.

Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, iniciou os trabalhos da Mesa 3, no turno vespertino. Leônidas ressaltou a importância da inclusão de Belo Horizonte na Agenda 21 e afirmou que, a partir de então, as políticas públicas para a cultura da capital mineira serão balizadas pelas premissas da Agenda 21, que funciona como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

Ao lado de Leônidas, na Mesa 3, estava Philippe Valla, ex-diretor da cultura na Prefeitura de Angers (França). O francês enfatizou a importância da participação da sociedade civil na construção das políticas públicas e propôs uma “emancipação educativa” dos mais jovens, a fim de que eles possam contribuir efetivamente com o processo.

Crédito: Paulo Lacerda

 

Série Reflexões - seminário que uniu Minas e França 

Para fechar o evento, Manuella Machado, Diretora de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura, compôs com Jacques Bonniel, professor da Universidade de Grenoble II e Lyon II (França), a última mesa.

A diretora apresentou as ações da SEC direcionadas para o interior do estado. Nesse contexto, Manuella esmiuçou o programa MINAS Território da Cultura, que aconteceu em 2013 e 2014, e consistiu na maior iniciativa articulada de descentralização das políticas públicas para a cultura em Minas Gerais.

Por último, Jacques explicou os “Territórios vividos”, experiência ocorrida em seu país que convocava os cidadãos a serem agentes ativos de seus espaços, com foco na clarificação das competências de cada lugar.   

Mais nova integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, a Casa Fiat de Cultura foi inaugurada na noite desta segunda-feira (09/06) com a abertura da exposição Barroco Itália.- Prata e Ouro. 

A mostra inédita reúne, pela primeira vez, obras que apresentam ao público a face luminosa da escultura barroca italiana do século XVII e de grandes artistas do Barroco mineiro e brasileiro que traduzem a riqueza histórica e artística do período colonial.

São 40 esculturas de artistas ourives italianos como Domenico Antonio Ferro, Domenico Capozzi, Filippo Del Giudice, Giacinto Buonacquisto, Giovan Battista d’Aula, Bartolomeu Granucci, Lorenzo Vaccaro, Nicola Avitabile, Tommaso Treglia e Michele Pane. As obras são provenientes de museus e coleções da Itália.

Gênios do Barroco brasileiro completam a mostra, com peças de grande valor histórico e cultural. Entre eles estão Aleijadinho, Mestre Valentim, Mestre de Piranga, Francisco Vieira Servas, Antônio Pereira da Costa e Joaquim Gonçalves da Rocha, assim como Alfredo Ceschiatti e Maurino de Araújo, que apresentam referências barroquistas e deram seguimento à arte sacra mineira

“Certamente, é uma conquista importante para os mineiros e mineiras, mas também para as manifestações culturais, para os valores de Minas, para a nossa história, e serve também para os turistas que vêm aqui nos visitar e para as futuras gerações, que têm no Circuito Cultural Praça da Liberdade uma renovação de valores para a sua formação”, destacou o governador de Minas Gerais,  Alberto Pinto Coelho, durante a cerimônia.

O diretor-presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, falou do trabalho de restauração e destacou a nova função do prédio que fazia parte da administração do Governo de Minas. “O Palácio dos Despachos é o novo ponto de encontro do povo mineiro com a cultura e as artes e essa casa encontra uma nova vocação que irá honrar a sua vocação original”, salientou.

A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Base7 Projetos Culturais e Ministério da Cultura, com patrocínio da Fiat Automóveis e apoio do Banco Safra.

A Casa Fiat de Cultura irá funcionar de 3ª a 6ª feira, das 10h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h, com entrada gratuita. Em seus oito anos de atividades, funcionando no bairro Belvedere, a instituição realizou 14 exposições e recebeu mais de 600 mil visitantes. 

Restauração do novo espaço

Foram investidos R$ 20 milhões na revitalização do prédio, que recebeu moderna tecnologia museológica. Durante dois anos, mais de 100 profissionais trabalharam para transformar o Palácio dos Despachos na nova Casa Fiat. A execução das obras durou nove meses.

A Casa Fiat de Cultura conta com cinco pavimentos. O primeiro abriga o quadro “Civilização Mineira”, de Cândido Portinari (restaurado em 2013) e conta com bilheteria, chapelaria, sala de acolhimento, café e livraria.

No 3º e no 4º andares, estão as duas grandes galerias. Com 700 m² cada, as áreas foram adequadas às diretrizes museológicas de climatização, iluminação, segurança, incêndio e acessibilidade para receber exposições e acervos de nível internacional. O controle das luminárias permite a regularização da intensidade das luzes de acordo com a necessidade de cada exposição. Um andar será dedicado à área administrativa e salas multiuso para o Programa Educativo.

A revitalização e a adequação do Palácio dos Despachos foram feitas pela Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, com patrocínio da Fiat Automóveis, em parceria com os bancos Itaú, Bradesco, Safra e Santander, além do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).


Crédito: Biblioteca Luiz de Bessa

Carro-Biblioteca - Bairro Ribeiro de Abreu

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural da Praça da Liberdade) promove, por meio do Carro-Biblioteca, duas apresentações do espetáculo Zigue-Zague de Histórias nos próximos dias, com a contadora de história Beatriz Myrrha.

Na quinta-feira (27/11), às 14h, será a vez das crianças e dos adolescentes da Escola Estadual Deputado Álvaro Salles, no bairro Nova Pampulha, se encantarem.  Já na quinta-feira seguinte (4/12), o evento acontece às 15h, na Escola Estadual Coronel Manoel Soares do Couto, no Minas-Caixa. Tudo é gratuito!

Serão apresentadas histórias, brincadeiras e canções de vários povos de forma leve, divertida e sensível. Crianças e adolescentes poderão entrar em contato com personagens dos contos autorais e de tradição oral.

“Com esta iniciativa queremos reforçar a importância e a tradição que o Carro-Biblioteca tem no desenvolvimento cultural e educativo das comunidades mais afastadas da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, avalia Catiara Afonso, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário.

Sucesso

A iniciativa já aconteceu com sucesso no início de novembro 2014, sendo recebida com carinho pelas escolas municipais dos bairros Capitão Eduardo e Ribeiro de Abreu, atendidos pelo Carro-Biblioteca, e pelo Lar dos Meninos de São Vicente de Paula, no bairro Olhos d’Água. Esta última instituição é contemplada pela Caixa-Estante, outro projeto de extensão da SUB-SL. Trata-se de pequenos móveis que se desdobram em duas estantes, com prateleiras internas para disposição dos livros. Esse mobiliário fica distribuído em hospitais, centros comunitários, complexos penitenciários, centros sócio-educativos, entre outras instituições.

Extensão

O Carro-Biblioteca e as Caixas-Estantes são serviços de extensão da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que completa 60 anos em 2014. Ambos contribuem para o desenvolvimento social e a integração cultural de regiões que não possuem equipamentos culturais.

Carro-Biblioteca

O Carro é uma biblioteca móvel, que circula por seis bairros da Grande Belo Horizonte, buscando valorizar a leitura como direito do cidadão. Possui mais de 3,5 mil livros e publicações.

 “O Carro-Biblioteca promove acesso à informação nas comunidades mais carentes. A procura pelo serviço é muito grande: atendemos em média um leitor a cada dois minutos”, explica Gildete Santos Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada, que também é responsável pelas Caixas-Estantes.

SERVIÇO

1) Zigue-Zague de Histórias – NOVA PAMPULHA

Data: 27/11/2014 (quinta-feira)

Horário: 14h

Local: Escola Estadual Deputado Álvaro Salles – R. Carlos Lacerda, 350

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

2) Zigue-Zague de Histórias – MINAS-CAIXA

Data: 4/12/2014 (quinta-feira)

Horário: 15h

Local: Escola Estadual Coronel Manoel Soares do Couto – Rua Walfrido   Teixeira Simões, 200

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1204 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


Crédito: Renato Cobucci/Imprensa Governo

Os vencedores do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

Na tarde de ontem (10), a Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, realizou, no Teatro José Aparecido de Oliveira da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a solenidade de entrega do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

Na cerimônia, os contemplados receberam, das mãos de autoridades do Governo de Minas, os respectivos certificados. Cezar Tridapalli, paranaense vencedor na categoria Ficção (Romance), foi agraciado pela Secretária Adjunta de Estado de Cultura, Maria Olívia de Castro, e disse estar muito honrado por receber um prêmio que já beneficiou escritores de reconhecimento nacional.  Cezar já comemora os frutos advindos da premiação: “Vencer esse importante edital já rendeu a publicação do meu livro, espero agora ter o mesmo sucesso que tive, ao ganhar esse prêmio, nas vendas da minha obra”. O escritor acaba de lançar ‘O beijo de Schiller’.

A Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Catiara Afonso, subiu ao palco para entregar o certificado a Gustavo Fechus Monteiro, ganhador da categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural. Gustavo, que em sua terceira tentativa conseguiu vencer o edital, evidentemente emocionado pela ocasião, elogiou o formato da categoria em que foi contemplado. “O Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural aposta num escritor que tem um trabalho ainda não finalizado, mas em desenvolvimento. Agora poderei conhecer o final da minha história, que inclusive, já mudou de título algumas vezes. Sei que a partir dessa premiação, muitas portas se abrirão para mim ”.

O carioca Rogério Luz, vencedor da categoria Poesia, não pode comparecer à premiação por motivos de saúde, mas também não deixou de ter os seus méritos ressaltados na cerimônia.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, designada para entregar o prêmio a Ferreira Gullar, grande selecionado na categoria Conjunto da Obra, parabenizou e desejou sucesso a todos os contemplados. “Esperamos que essa aprovação no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura – Edição 2013 sinalize uma carreira de ascensão progressiva para todos vocês”.

Crédito: Renato Cobucci/Imprensa Governo

Ferreira Gullar no bate-papo

Para o grande homenageado da ocasião, a Secretária utilizou das próprias palavras de Gullar para enaltecer a excelência do artista. “Certa vez, perguntaram a Gullar: ‘A poesia tem alguma finalidade?’ Na contramão do senso comum, o poeta deu uma resposta que ajuda a situar a arte da palavra num mundo cada vez mais marcado pelo pragmatismo: ‘Claro! Para início de conversa’, disse Gullar, ‘a poesia é uma coisa necessária para quem faz e para quem lê. Seria fora de propósito que se fizesse alguma atividade humana desnecessária. As coisas são realizadas porque são necessárias de alguma maneira. O número de pessoas que se interessam por poesia evidentemente não é o mesmo daquelas que gostam de futebol, mas tem um público que precisa de poesia’.”

Após o momento das entregas de certificados, Ferreira Gullar subiu ao palco para brindar o público com um bate-papo onde esbanjou simpatia e bom humor. O escritor, poeta, dramaturgo, jornalista, crítico cultural contou inusitadas passagens de sua extensa e substanciosa carreira profissional e respondeu a perguntas da plateia. Gullar disse ainda se sentir muito gratificado pela contemplação no Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, justamente na categoria que já homenageou escritores brasileiros de tamanha envergadura. “Esse prêmio de tanta importância confere um significado a mais para a minha obra. Ter o trabalho reconhecido é gratificante em qualquer momento que seja da nossa carreira”. Por fim, Ferreira Gullar concluiu o assunto proferindo a sua mais célebre frase, que inspirou muitos cidadãos brasileiros a trilhar o caminho da cultura: “a arte só existe porque a vida, por si só, não basta”.

Leia mais sobre o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 


Neste sábado, (22), às 9h, o Clube de Leitura do setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa conversa sobre o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do vencedor do Prêmio Nobel José Saramago. 

No livro, uma epidemia de cegueira se alastra rapidamente, e os infectados são isolados pelo governo. Nessa quarentena, afloram os extremos da natureza humana: crueldade e compaixão dividem o mesmo espaço. O coordenador do setor Braille, Glicélio Ramos, acredita que a obra vai propiciar discussões acirradas. “Saramago usa a cegueira como metáfora para falar de questões do comportamento humano, em uma situação extrema. É claro que o livro não retrata como os cegos se comportam normalmente, o que gera críticas por parte de muita gente”, comenta. 

No dia 10 de dezembro (quarta-feira), às 14h30, o bate-papo continua com a exibição do filme baseado no livro. Lançado em 2008, o filme Ensaio Sobre a Cegueira tem direção do brasileiro Fernando Meirelles, e elenco hollywoodiano. “Adaptações para o cinema nunca são cópias fiéis, e sim impressões do diretor sobre o livro; portanto, vai ser interessante refletir sobre as diferenças entre uma obra e outra”, observa Glicélio.

Os dois eventos fazem parte das comemorações dos 60 anos da Luiz de Bessa e têm entrada gratuita.

Clube de Leitura do Braille

Uma das várias ações de incentivo à leitura do setor, o Clube de Leitura do Braille pretende discutir textos da literatura mundial. O evento é aberto a todos os interessados: para participar, é necessário apenas ler previamente o livro indicado. As obras sempre estão disponíveis em Braille e em impressão comum na Biblioteca Pública.

Cine Braille

O Cine Braille apresenta filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, seguida de discussão sobre aspectos relevantes da produção. Os DVDs ficam disponíveis para empréstimo domiciliar, após a exibição.

SERVIÇO:

 

Clube de Leitura do Braille: Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago.

 

Data: 22 de novembro (sábado)

Horário: 9h

Local: Setor Braille. Praça da Liberdade, 21, 2o andar.

Entrada gratuita

Informações: (31) 3269 1218 ouEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  

Cine Braille: Ensaio sobre a cegueira, direção de Fernando Meirelles. Com Mark Ruffalo e Julianne Moore.

 

Data: 10 de dezembro (quarta-feira)

Horário: 14h30

Local: Teatro da Biblioteca. Praça da Liberdade, 21, 2o andar.

Entrada gratuita

Informações: (31) 3269 1218 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 


Crédito: APM

APM no Encontro do Patrimônio Cultural

O Arquivo Público Mineiro (APM) esteve presente no 1º Encontro Mineiro do Patrimônio Cultural, no dia 7 de junho, último sábado, na Praça da Liberdade. O Evento, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG (IEPHA), integra a programação do Ano de Comemoração do Bicentenário da Morte de Aleijadinho.

No Stand do APM foram distribuídos manuais técnicos sobre a gestão de documentos, além de livros e publicações que despertaram o interesse e a curiosidade dos visitantes. Tais publicações permitiram o contato mais próximo com o trabalho desenvolvido pelo APM e com as publicações produzidas a partir de seu acervo.  O stand recebeu a visita de muitos historiadores, acadêmicos e interessados na preservação da memória mineira.

Durante o evento, o APM sorteou alguns exemplares recentes de sua centenária revista, além de um livro sobre a história de São João Del Rei. O evento que durou o dia todo contou com uma programação extensa de apresentações e exibições artísticas, entre eles a apresentação da orquestra de Ouro Preto, apresentações de grupos de Congado, Capoeira, show da cantora Fernanda Takai, entre outros. Muitos municípios estiveram presentes levando amostras da cultura e do patrimônio de suas regiões.

Durante o Circuito Literário, aconteceu entre os dias 12 e 16 de novembro, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Arquivo Público Mineiro (APM) ofereceu ao público duas oficinas de “Higienização, pequenos reparos e acondicionamentos de documentos em suportes de papel e fotográfico”.

Nesses encontros foram ensinadas as técnicas e os materiais adequados para a prática de conservação de documentos. Puderam participar todas as pessoas com interesse em compreender os procedimentos básicos de preservação de documentos em suporte de papel e fotográfico. Os participantes trouxeram documentos pessoais (livros, cartas, fotografias, etc.) para atividade prática do curso.

As turmas foram muito procuradas e quem participou elogiou bastante. Para a aluna Alieta, a oficina foi uma excelente oportunidade, “Ações como essa fazem diferença. Agregam-nos conhecimento, enriquecendo-nos, portanto”, afirmou.


Crédito: Newton Navarro

Obra - Newton Navarro

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) está com diversas atrações com temática envolvendo Copa, futebol e literatura.

Na próxima terça-feira (10/6), às 15 horas, Alan Júnio Quaresma vai participar do evento Aula na Biblioteca, abordando a Copa Do Mundo de 1950 no Brasil Sob O Olhar dos Periódicos e trazendo para a Luiz de Bessa uma visão histórica da competição esportiva. O palestrante vai falar sobre a importância da Copa para a construção de um sentimento de nacionalidade do brasileiro atrelado à prática do futebol. Para os participantes, será expedido certificado com carga horária de 2 horas.

Alan Quaresma é bacharel e licenciado em História pelo Centro Universitário de Belo Horizonte – UniBH. Atua como pesquisador em História e Cultura Afro-Brasileira e Sustentabilidade e Trabalho Social em Belo Horizonte. O evento é gratuito e inscrições prévias são necessárias no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou no telefone (31) 3269-1209. 

Quem vier para palestra, pode aproveitar a oportunidade para visitar a exposição Brasil A Arte do Futebol, em cartaz entre 3 e 26 de junho, no segundo andar do prédio sede da Biblioteca, Praça da Liberdade, 21. A mostra apresenta livros e lâminas sobre futebol, com destaque para O gol é necessário, de Paulo Mendes Campos; Anatomia de uma Derrota, de Paulo Perdigão; Uma paixão em Preto e Branco, de Roberto Drummond; e O Fino Trato da Bola, de Eloízio Chagas. 

O charme desta mostra fica por conta das pranchas de Newton Navarro, artista plástico nordestino, que foram reeditadas pela Imprensa Oficial de São Paulo, em 1982. Todo esse material faz parte do acervo das Coleções Especiais e está à disposição dos mineiros para consulta.

Crianças

Crédito: Ricardo Girundi

Exposição sobre Futebol na BIJU

Para os pequeninos, que estão de férias, a Biblioteca apresenta a exposição Bola Cheia, que registra a passagem da Copa do Mundo de Futebol no Brasil e incentiva a leitura por meio desse tema. As crianças e adolescentes podem conhecer livros com fascinantes histórias sobre futebol. Ziraldo, Jorge Amado e Mário Alex Rosa são alguns dos nomes presentes na mostra.

 

Biju enfeitada para a Copa

Na Passarela Cultural

A Literatura nas Quatro Linhas: O Futebol Em Verso & Prosa, que estreou na Galeria da Biblioteca, com curadoria de Thiago Carlos Costa e projeto gráfico de Fernanda Camas, agora está em cartaz, até 4 de julho, na Passarela Cultural, do Anexo Professor Francisco Iglésias, Rua da Bahia, 1889. Já na primeira semana, em maio, a exposição foi vista por aproximadamente mil pessoas.

A mostra explora o futebol, a derrota, a vitória, a torcida, o goleiro, o zagueiro, o treinador, os grandes craques, as vitórias épicas, as derrotas amargas, os estádios vazios e lotados, os campos de várzea, o juiz ladrão e outros elementos e personagens relevantes do futebol.

Vinícius de Morais, Nelson Rodrigues, Fernando Sabino, Ferreira Gullar e Moacyr Scliar são alguns dos escritores presentes na exposição. As mulheres estão representadas pelos ilustres olhares de Rachel de Queiroz e Clarice Lispector. Também foram ‘escaladas’, as ´letras´ de Armando Nogueira e Roberto Drummond. Ao todo, são 22 obras de verso e prosa.

Os banners foram adaptados em Braille para atender pessoas com deficiência visual e também uma mostra infantil foi produzida para ser apreciada por crianças e adolescentes, próximo a Biblioteca Infantojuvenil (BIJU).

No segundo semestre de 2014, após a exibição em Belo Horizonte, a exposição itinerante ficará disponível para empréstimo para as bibliotecas públicas municipais do interior do Estado de Minas Gerais. 

Todas as atrações são gratuitas.

Serviço

1)   Evento/Atividade: Aula na Biblioteca COPA DO MUNDO DE 1950 NO BRASIL SOB O OLHAR DOS PERIÓDICOS

Data: 10/06/2014 (terça-feira)

Horário: 15 horas

Local: Hall das Coleções Especiais – Praça da Liberdade, 21, 2º andar

Entrada: Franca

Inscrições e informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1209

2)   Evento/Atividade: Exposição BRASIL A ARTE DO FUTEBOL

Data: 3/6 a 27/6/2014

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Local: Setor de Coleções Especiais – Praça da Liberdade, 21, 2º andar

Entrada: Franca

Informações: (31) 3269-1209 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

3)   Evento/Atividade: Exposição BOLA CHEIA

Data: 3/6 a 30/6/2014

Horário: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Sábado, das 8h às 12h

Local: Setor Infantojuvenil (BIJU) – Praça da Liberdade, 21, subsolo

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1223 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

4)   Evento/Atividade: Exposição A LITERATURA NAS QUATRO LINHAS: O FUTEBOL EM VERSO & PROSA

Data: 2/6 a 4/7/2014

Horário: Segunda a sexta-feira, entre 8 e 18 horas. Quinta-feira, horário estendido até as 20 horas. Sábado, das 8 às 12 horas

Local: Anexo Professor Francisco Iglésias - Passarela Cultural - Rua da Bahia, 1889

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1202 / 3269-1204

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (interior de MG)

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (capital – Belo Horizonte)


Crédito: Divulgação

Festival Mundial de Circo

Neste mês de novembro, Minas recebe Festival Mundial de Circo. Artistas brasileiros e internacionais vão armar o picadeiro nas cidades do estado para apresentações de espetáculos, oficinas e mostra de filmes.

Depois do sucesso no ano passado, Caxambu, localizada do Circuito das Águas, é uma das cidades escolhidas para sediar o evento. O Festival Mundial de Circo fica em Caxambu de 18 a 23 de novembro e oferece uma programação intensa e gratuita.  

Logo depois, de 26 a 30 de novembro, o Festival chega em Belo Horizonte. A capital mineira irá receber artistas da Itália, Dinamarca, França, Espanha, e, claro, do Brasil com espetáculos sortidos e de alto nível técnico e estético.

O Festival Mundial de Circo foi o vencedor do Edital de chamamento Público realizado pela Secretaria de Estado do Turismo, que incentiva a realização de festivais culturais no interior do Estado. Até 2015, o Festival Mundial de Circo terá apoio financeiro para a realização das edições na cidade de Caxambu/MG. Além disso, o evento tem o patrocínio da Petrobras e apoio da Prefeitura Municipal de Caxambu e outros parceiros locais.

Confira a programação completa 

 

Cláudia Bolognani, superintendente de Políticas do Turismo, ressalta que “a consulta pública é uma ferramenta essencial na condução das políticas públicas, pois intensifica a articulação entre o poder público e a sociedade. Além disso, ao colher tais contribuições amplia-se as discussões a respeito da atividade, permitindo que setores especializados, Circuitos Turísticos  e a sociedade em geral contribuam para construção de uma política pública de turismo de forma democrática e transparente”.

 

Os interessados em opinar, devem encaminhar as considerações até o dia 13 de junho de 2014, por meio do preenchimento do formulário eletrônico. Após a consulta pública, a Setes-MG irá avaliar e consolidar as contribuições para assim divulgar o documento final.

O Barroco Mineiro e o Bicentenário de Morte de Aleijadinho foram celebrados nesta terça-feira (18/11/14) em Reunião Especial de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A data comemorativa foi instituída pela Lei 20.470, de 2012, que determina a realização, anualmente, de atividades culturais com o objetivo de preservar e valorizar o patrimônio histórico relativo à expressão artística e à obra de Antônio Francisco Lisboa, o mestre Aleijadinho.

“A nossa mineiridade nasce do Barroco. Aleijadinho forjou, além de nossa cultura, nosso caráter. Temos que dignificar o seu legado. A Assembleia tem feito sua parte, ao revisitar nosso passado e ao dar a ele o seu devido valor”. Com essas considerações, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), autor do Projeto de Lei 3.396/12, que deu origem à norma, reverenciou a cultura mineira e os expoentes do Barroco.

A secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, cumprimentou o Legislativo estadual pela iniciativa de difundir a memória de Aleijadinho. “A preservação do trabalho do arquiteto e escultor e das demais obras do movimento artístico é um passo importante para a consolidação do patrimônio cultural material e imaterial do Estado. O Barroco encontrou em Minas um celeiro de artistas que elevou o estilo a uma atitude estética e filosófica”, enfatizou Eliane Parreiras.

Os lançamentos da medalha comemorativa do Bicentenário de Morte de Aleijadinho, cunhada pela Casa da Moeda do Brasil, e do livro "Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho: Artista síntese", da historiadora Cristina Ávila e do fotógrafo Márcio Carvalho, marcaram a solenidade. 


Com o objetivo de fornecer informações esclarecedoras aos visitantes estrangeiros e, também, aos brasileiros, o Viajando Direito desenvolveu o guia “Conhecendo meus direitos e deveres de viajante em Belo Horizonte” em três idiomas (português, inglês e espanhol), para auxiliar os cidadãos durante a visita à capital mineira. Ele poderá ser acessado em: http://www.viajandodireito.com.br/turistabh/.

São informações úteis para que, de forma simples, o viajante saiba como proceder e a quem recorrer frente a situações em que necessite de auxílio ou de proteção a seus direitos.
Em 2013, durante a Copa das Confederações, o guia foi distribuído para a população em Belo Horizonte nos postos da Belotur (Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte) e ficou disponível para download no site da Secretaria de Estado de Turismo (Setur).

Quem faz

O Viajando Direito é uma iniciativa da advogada especialista em Direito do Turismo, Luciana Atheniense, que tem dois livros publicados: “Viajando Direito – guia prático dos direitos e deveres dos turistas e prestadores de serviços“, da editora Leitura e “A Responsabilidade Jurídica das Agências de Viagem”, da editora Del Rey, tema defendido em seu mestrado.
Luciana Atheniense lecionou por vários anos no curso de Turismo da PUC Minas. Além de sua atuação na advocacia, atualmente é colunista do caderno de Turismo do jornal “Estado de Minas”, onde publica semanalmente uma coluna sobre os direitos e deveres do viajante, e da revista “Travel 3”. Assina mensalmente a coluna “Viajando Direito” e a seção “Férias Frustradas” da revista “Viagem e Turismo”, editora Abril, como colunista convidada.


Crédito: Nereu Jr./Árvore de Comunicação

Mesa-Circuito-Literário 

 

Mesas literárias, debates sobre diversos temas relativos às palavras e presença de renomados escritores. Foi nesse cenário em torno de livros e letras que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, que completa 60 anos em 2014, participou da primeira edição do Circuito Literário Praça da Liberdade.

A instituição, que faz parte da Secretaria de Estado de Cultura, sediou a abertura oficial do evento na quarta-feira (12/11), com a presença da Secretaria de Estado de Cultura, Eliane Parreiras; da Gerente Executiva do Circuito Cultural Praça da Liberdade, Cristiana Kumaira; da Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Catiara Afonso; entre outras autoridades.

“Neste ano, em que a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa completa 60 anos, ficamos muito felizes de poder participar de mais uma iniciativa que busca promover a leitura, a cultura e o desenvolvimento do nosso estado”, refletiu Afonso.

Mesas e escritores

Durante todo o evento, a Biblioteca foi palco de mais de dez mesas. Literatura de fantasia, um especial sobre os 100 anos de Augusto dos Anjos, literatura infantil, literatura e cultura popular, leitura inclusiva, poesia, literatura em revista, literatura e experiência, poesia e música e nova prosa brasileira foram questões que reuniram um público diversificado e geraram debates descontraídos e interativos.

O Circuito Literário recebeu autores como Raphael Draccon, Braulio Tavares, Rogério Pereira, Sérgio Alcides, Olavo Romano e Ana Martins Marques.

Foram cinco dias que levaram à Luiz de Bessa o que há de mais importante para o espaço: leitores, livros e escritores.

60 anos

A Biblioteca Pública Estadual continua com uma programação intensa e interessante. Confira! 


A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP torna público o edital para o processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA para o segundo semestre de 2014, onde 20 vagas são oferecidas.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis, o curso possui grade curricular total de 1552 horas e seu processo de ensino aprendizagem alia fundamentação teórica e o trabalho prático para a formação completa dos discentes.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso, com 90% de seus alunos formados inseridos no mercado de trabalho, possui estrutura sólida e conta com um qualificado corpo docente composto por 19 professores e ateliês equipados que trabalham com acervos de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

No primeiro momento do curso, o aluno entra em contato com as teorias de História da Arte, disciplina essencial para a formação crítica-analítica dos alunos, pois estuda a arte e suas manifestações através do tempo, estabelecendo a sua periodização e salienta as suas características artísticas, fornecendo, assim, a capacidade de reflexão dos alunos sobre a obra a ser trabalhada, permitindo a análise de sua estética, seu estilo e sua importância histórico-social.

Outra disciplina essencial estudada neste primeiro momento do curso é o Barroco, principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesas no século XVII, sendo assim, uma estética prevalecente no acervo trabalhado nos ateliês do Núcleo de Conservação e Restauração.

No segundo momento do curso, o aluno adquire conhecimentos práticosde intervenções físicas e químicas, como remoção de camadas de pintura, reintelamento, reforço de borda, ilusionismo de douramento com pontilhismo entre outrose inicia os trabalhos em simulados, aplicando os conhecimentos assimilados.

Após o processo de aprendizagem técnica, o aluno vai para a etapa final do curso, realizando intervenções em obras por meio de análise, estudo de caso e intervenção física e química. Com a realização desses processos na aprendizagem, o curso garante uma formação de técnicos restauradores de excelência.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$50,00, acontecem pelo site da FAOP de 9 de junho a 14 de julho. As provas serão realizadas no dia 19 de julho, sábado, das 9h às 12h, em local a ser informadoaté o dia 17 de julho.Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando o 2° ano do ensino médio.

O exame de seleção se realizará por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, conhecimentos básicos necessários para realizar o curso,

As aulas serão ministradas no período matutino e aos sábados, com possibilidade de aulas extras à tarde. As aulas tem início no dia  18 de agosto de 2014. O curso terá mensalidade de R$300,00.


O projeto “Respeitável Público, Respeitável Circo” criado e desenvolvido em todas as regiões de Minas Gerais recebeu, em Brasília, no dia 4 de novembro, o 27º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria ‘Iniciativas de excelência em técnicas de preservação e salvaguarda do Patrimônio’.

Com ações para reacender a memória e a força da expressão cultural do Circo em Minas Gerais, o projeto também contribuiu para que Belo Horizonte se tornasse a primeira cidade a ter uma lei específica que legitima a atividade circense, promovendo parcerias com o setor público e a sociedade civil.

“Realizado por mais de 20 anos, esse projeto tem como objetivo principal o resgate, mapeamento e desenvolvimento das famílias nômades tradicionais do Circo Mineiro. Esse reconhecimento parte do importante apoio e parceria da Secretaria de Estado de Cultura, por meio de programas como o Cena Minas”, afirma Sula Mavrudis, organizadora do projeto e representante da sociedade civil no Conselho Estadual de Política Cultural (Consec).

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, se orgulha da iniciativa e da força do Circo Mineiro, “Esse projeto reconhecido nacionalmente realiza uma biografia do circo de Minas, tirando da invisibilidade essa importante arte milenar e protegendo uma atividade cultural tradicional do Estado. A preservação desse segmento cultural espalhado por todo o interior é de suma importância para a cultura mineira”, afirma a Secretária.

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), reconhece e premia iniciativas de preservação, valorização e salvaguarda do Patrimônio Cultural Brasileiro.


Os alunos do ARO | Formação em Arte, Restauro e Ofícios levam ao público o espetáculo ARO nossa nAÇÃO, onde os alunos colocam em cena as experiências vivenciadas no programa neste primeiro semestre de 2014 no Núcleo de Ofícios da FAOP.

Em uma cidade imaginária que respira a dança, a arte circense, as manifestações do congado e reisado, a capoeira e seus gingados vibram com o futebol e as cores do seu país. Os ritmos e as cores do Brasil marcam o espetáculo que explora as diversas faces da cultura brasileira, traduzidas pelo olhar dos jovens integrantes do programa.

O cenário é composto pelos trabalhos desenvolvidos pelos alunos nas aulas de artes e ofícios, com elementos que se mesclam para dar vida ao enredo que narra o cotidiano dessa cidade brasileira.

O espetáculo conta com o apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto | ADOP e do Parque Metalúrgico Augusto Barbosa | Centro de Artes e Convenções da UFOP. O programa é patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional do Consumidor e Governo Federal.

Com entrada franca e aberto a toda a comunidade, o espetáculo ARO nossa nAÇÃOacontece no dia 11 de junho, às 19h , no Teatro Ouro Preto do Centro de Convenções da UFOP, situado  na Rua Diogo de Vasconcelos, 328, Pilar, Ouro Preto | MG. 

A Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Embaixada da França no Brasil, reunirá artistas, produtores, gestores públicos do Governo de Minas e da França no 1º Evento da Série Reflexões - Várias Culturas, Muitos Caminhos. Com foco prioritário nas possibilidades de mútua cooperação entre agentes culturais mineiros e franceses e reflexões sobre os desafios da política pública de cultura local, nacional e internacional, o ciclo de palestra será aberto ao público, dia 24 de novembro na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

Os principais eixos temáticos a serem debatidos por especialistas mineiros e franceses durante a Série de Reflexões serão:

 - Os processos e concepção dos Sistemas de Cultura.

 - Os princípios norteadores da Agenda 21 - documento de referência da organização mundial Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU).

 - Os desafios de financiamento e descentralização, tendo a cultura como vetor de desenvolvimento econômico local.

A realização desse evento, além de fortalecer a perspectiva de cooperação bilateral entre o Governo de Minas e a Região de Nord-Pas de Calais, pois contará com a apresentação da experiência da região mineira francesa,amplia as possibilidades de interação entre o Brasil e a França, ultrapassando as fronteiras regionais. A expectativa é de que diferentes temas sejam discutidos com foco na gestão pública e com participação de representantes da sociedade civil, gestores públicos estaduais e municipais.

“Com o objetivo central de estimular o aperfeiçoamento e inovação da gestão e das políticas públicas de cultura, esse evento prova como a aproximação do Governo de Minas e da França, em particular da Região de Nord-Pas de Calais, beneficia o constante desenvolvimento da cultura mineira, o seu fomento e descentralização”, avalia a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

Belo Horizonte, cidade que entrou recentemente na rota das definições culturais do mundo, ao ser escolhida como uma das dez cidades piloto a ter suas iniciativas como base para a revisão da Agenda 21 da Cultura, será mais uma vez sede de um encontro internacional entre especialistas da área. O intercâmbio de experiências, por meio do compartilhamento de metodologias específicas para o desenvolvimento cultural, pretende então mobilizar e unir os agentes culturais nas palestras ministradas por expoentes do setor.

Minas Gerais e Nord-Pas de Calais

O Governo de Minas tem apliado as relações internacionais e estabelecido parcerias que geram resultados positivos para a população. As relações bilaterais entre Minas Gerais e a França germinaram através da implementação, em 1944, da Aliança Francesa e do Serviço de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França no Brasil. Mais tarde, foram construídos um Consulado Honorário da França, e uma Câmara de Comércio França/Brasil em Minas, fortalecendo os enlaces franco-brasileiros.

O Governo de Minas Gerais e a Região de Nord-Pas de Calais, na França, assinaram acordo de cooperação em 2008, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento sustentável e a prosperidade de seus respectivos territórios, nos aspectos econômicos, ambientais e sociais.

Na área cultural, o Plano de Ação Conjunta foi registrado em uma carta de intenções assinada pela Secretária Eliane Parreiras e a Direção de Cultura da Região de Nord-Pas de Calais, que assegura a cooperação entre as duas regiões (Minas Gerais e Nord-Pas de Calais), buscando a descentralização da ação pública. Durante o 1º e 2º e 3º Fórum de Atores, realizados em 2009, 2011 e 2013, foi definido como foco o fortalecimento da cultura e a facilitação do diálogo intercultural, o intercâmbio de experiências com identificação e socialização das melhores práticas, a fim de fomentar a formação, a inclusão social e a empregabilidade por meio da cultura.

SERVIÇO

rie Reflexões - Várias Culturas, Muitos Caminhos

Data: 24/11/2014

Horário: 10 às 18h

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Av Afonso Pena 1,537 – Centro – Belo Horizonte / MG

Entrada gratuita, chegar com 30 minutos de antecedência

Informações e confirmação de presença: (31) 3915 2687 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

PROGRAMAÇÃO

MESA 1: Sistema Estadual de Cultura

Discussão sobre o modelo de gestão do Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais e como ele ajuda na gestão pública integrada das ações culturais.

Palestrante

Eliane Parreiras, Secretária de Estado de Cultura

Formada em Comunicação Social, pela PUC-MG, é pós-graduada em Gestão em Marketing, pela Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão Cultural, pelo IEC – Instituto de Educação Continuada.Tem experiência na gestão cultural no Município, no Estado (Secretaria e Fundação Clovis Salgado) e na iniciativa privada (em Minas e São Paulo).

Horário: 10h às 11h15

MESA 2: Cultura como vetor de desenvolvimento econômico

Serão abordados os desafios do fomento viabilizado pelo Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais e experiências práticas de fomento da cultura como forma de desenvolver uma região, com o estudo de caso do projeto Missão Louvre Lens Turismo.

Palestrantes

Felipe Amado, Superintendente de Incentivo e Fomento da SEC

Especialista em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Fundação Getúlio Vargas. Responde, desde agosto de 2013, pela Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Mélanie Martini

Representante da Missão de Promoção do Museú Louvre Lens Tourisme (Nord-Pas de Calais) e Professora em Ciências  Políticas em Lille – França.

Horário: 14h30 às 16h

MESA 3: Agenda 21 – Uma década na cultura

Discussão sobre as diretrizes da Agenda 21 da Cultura, documento de referência da organização mundial Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) que tem como objetivo estudar e desenvolver cidades referência na área cultural. Trabalha o conceito de que a diversidade cultural é o principal patrimônio da humanidade.

Palestrantes

Leônidas José de Oliveira, Presidente da Fundação Municipal de Cultura

Graduado em Arquitetura e Urbanismo e Filosofia pela PUC-MG, é especialista na área de Patrimônio Histórico Cultural e Gestão Pública. Atual presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, preside também os Conselhos Municipais de Patrimônio e de Cultura de BH.

Philippe Valla, ex-diretor da cultura na Prefeitura de Angers

Philippe Valla foi responsável da elaboração da Agenda 21 cultural da cidade de Angers, que foi considerada como piloto na França. O município assumiu a vice-presidência da Comissão de Cultura da CGLU - Rede Cidades e Governos Locais Unidos - a mais importante organização internacional de governos locais do mundo.

Horário: 11h30 às 13h

MESA 4: Descentralização, regionalização e intermunicipalidade

Os palestrantes discutirão sobre a importância e desafios da descentralização das políticas públicas, com destaque para aspectos da infra-estrutura, difusão, fruição, associativismo e consórcio.

Palestrantes

Manuella Machado, Diretora de Interiorização da SEC/MG

Manuella Machado é historiadora e pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG. Atua na área de Interiorização da Secretaria de Estado de Cultura há sete anos, desenvolvendo ações e programas para a descentralização das políticas públicas.

Jacques Bonniel, professor da Universidade de Grenoble II e Lyon II

Professor de políticas culturais das Universidade de Grenoble II e Lyon II e Presidente do Fórum dos Jovens Pesquisadores em Políticas Culturais.

Horário: 16h45 às 18H

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado, recebe a exposição “Genesis” no Palácio das Artes, na terça-feira (3). Em Genesis está registrada a saga de oito anos do fotógrafo de um extremo a outro da Terra, com imagens que mostram o planeta na sua essência.

Além da secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, estiveram presentes na abertura a curadora da esposição e esposa de Salgado, Lélia Wanick, e o Presidente da Vale, Murilo Ferreira. A empresa mineradora ofereceu apoio ao projeto Genesis.

“Trazer essa exposição, com esse olhar ao mesmo tempo tão brasileiro e tão universal, ganha um significado particular no nosso atual contexto, em que recebemos visitantes de diversos países para a Copa do Mundo”, disse a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

A ideia da exposição, que já foi visitada por mais de 2 milhões de pessoas, surgiu em Minas Gerais, quando Sebastião Salgado inicou o projeto de repuração do ecossistema na fazenda de seus pais em Aimorés, interior do estado.

Em 2004, Sebastião Salgado pensou em parar a carreira, mas motivado pelo desejo de um planeta mais sustentável, decidiu direcionar sua câmera para a natureza. “Tenho a esperança que as pessoas que conhecerem a exposição possam fazer uma viagem espiritual de retorno ao equilíbrio do planeta. Restam 46% do planeta longe da destruição é nossa obrigação mantê-lo e recupera-lo.” disse Sebastião Salgado.

O plantio de 2 milhões de árvores na fazenda em Aimorés foi financiado pela Vale. A exposição “Genesis” permanece aberta para visitação até o dia 24 de agosto, no Palácio das Artes.

SERVIÇO:

Exposição Genesis - Sebastião Salgado

Exposição aberta ao público

Data: 04 de junho a 24 de agosto de 2014

Horário de visitação: Terça a sábado: 9h30 às 21h; Domingo: 16h às 21h

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Espaço Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes

Entrada Gratuita

Informações para imprensa:

Assessoria de Comunicação // Secretaria de Cultura de MG

3915 2655 // 3915 2692// 3269-1109

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Como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Bibliotecas e do Suplemento Literário (SUBSL), lança o Edital 2014 do ‘Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura’. Em sua 8ª Edição, o Prêmio distribuirá R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais) para as categorias: Conjunto da Obra; Poesia; Ficção e Jovem Escritor Mineiro. As inscrições podem ser realizadas de 18 de novembro de 2014 a 19 de janeiro de 2015.

Os autores concorrerão a 25 mil reais (por categoria) nas categorias Poesia e Ficção. Já o vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro receberá parcelas de sete mil reais, durante seis meses (totalizando 42 mil reais), para a pesquisa e elaboração de um livro. O homenageado pelo Conjunto da Obra receberá 120 mil reais.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria Homenagem Conjunto da Obra não recebe inscrições, já que uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.

Os interessados devem protocolar suas obras, conforme orientações do edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Avenida João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180, até 19 de janeiro de 2015, no horário de 10h às 17h, ou enviá-la pelo correio para o endereço acima indicado, valendo a data da postagem feita até o último dia de inscrição.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro.

Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.

Conjunto da obra

Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); Affonso Ávila (2011); e Rui Mourão (2012) e Ferreira Gullar, na última edição.

Acesse aqui os documentos para se inscrever no Prêmio Governo de Minas de Literatura

Serviço

Edital Prêmio Governo de Minas de Literatura

Inscrições abertas: de 18 de novembro de 2014 a 19 de janeiro de 2015

Endereço para entrega de propostas:

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342, Centro

Belo Horizonte/MG

CEP 30130-180

Entrega presencial (das 10h às 17h) ou via Correios

Informações: (31) 3269-1143

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário (SUBSL), entrega, na próxima terça-feira (10/6), às 15 horas, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura aos talentos literários do Estado e do país. A solenidade será realizada no Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21). Serão premiados quatro escritores nas categorias Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade); Poesia; Ficção e Jovem Escritor Mineiro. Ao todo, serão distribuídos R$ 212 mil (duzentos e doze mil reais).

O resultado foi divulgado em dezembro de 2013.  O escritor Ferreira Gullar será homenageado pelo Conjunto da Obra e receberá R$ 120 mil.

O paranaense Nilton Cezar Tridapalli e o carioca Rogério Luz são os respectivos ganhadores nas categorias Ficção (romance) e Poesia, que estimulam a produção de obras inéditas nestes estilos literários. Cada um receberá R$ 25 mil.

Já na categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural, o mineiro Gustavo Fechus Monteiro receberá uma bolsa mensal, durante seis meses, para pesquisa e edição de textos literários, totalizando R$ 42 mil.

Além dos premiados, participam da cerimônia a Secretária de Estado de Cultura Eliane Parreiras; a Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário Catiara Afonso e o diretor do Suplemento Literário, Jaime Prado Gouvêa.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado, em dezembro de 2007, com o objetivo de promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros.

O prêmio é dividido em quatro categorias:

I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade);

II – Poesia;

III – Ficção;

IV - Jovem Escritor Mineiro.

Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.

Entre os escritores que já foram homenageados na categoria Conjunto da Obra, estão Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Os vencedores

Ferreira Gullar - Conjunto da Obra

Ferreira Gullar nasceu em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930. Poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro, Gullar é também um dos fundadores da corrente do neoconcretismo e da revista maranhense A Ilha, responsável por difundir o pós-modernismo naquele estado.

Participou, em 1956, da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em janeiro do ano seguinte, o MAM carioca recebe a citada exposição.

Na Ditadura Militar, foi preso junto com Paulo Francis, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Parte então para exílio, morando primeiro em Moscou (Rússia), depois em Santiago (Chile), Lima (Peru) e Buenos Aires (Argentina). Durante esse período, colabora com o semanário "O Pasquim", sob o pseudônimo de Frederico Marques.

Em 1974, por unanimidade, é absolvido no Supremo Tribunal Federal, da acusação. Retorna, aos poucos, às atividades de crítico, poeta e jornalista.

Em 2002, Gullar foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura por nove professores titulares de universidades de Brasil, Portugal e Estados Unidos. E, no ano de 2010, a edição do Prêmio Luís de Camões, o mais importante prêmio literário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, criado em conjunto pelos governos do Brasil e de Portugal, prestigiou o escritor.

Nilton Cezar Tridapalli - Ficção (Romance)

Contemplado com ‘O beijo de Schiller’, Tridapalli nasceu em Curitiba (PA), em 1974. Graduou-se em Letras na Universidade Federal do Paraná, especializou-se em Leitura de Múltiplas Linguagens (PUC-PR) e fez o mestrado em Estudos Literários (UFPR). Cursou, durante um ano, Cinema e Vídeo da Faculdade de Artes do Paraná (FAP). Trabalhou como professor de Literatura por mais de 10 anos. Em 2011, lançou seu primeiro romance, ‘Pequena biografia de desejos’.

Rogério Luz - Poesia

O premiado da categoria Poesia, com a obra ‘Os nomes’, nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1936. Rogério é professor universitário aposentado (ECO-UFRJ, 1998), formado em filosofia pela UFRJ e doutor em comunicação pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica. Lecionou no Curso de Filosofia da UFRJ (1961-63), na Universidade Federal da Paraíba (1969-1971), na ECO-UFRJ (1972-1998), na Faculdade de Comunicação Social (2003-2004) da UERJ e no Instituto de Artes (2006-2008) da mesma universidade. É poeta, ensaísta e artista plástico. Co-fundador e coordenador do Espaço Winnicott – estudos em psicanálise e cultura (1999 -2008).

Publicou artigos e livros na área de estética, psicanálise e crítica de arte, com destaque para as seguintes coletâneas de poemas: ‘Diverso entre contrários’, ‘Correio Sentimental’, ‘Escritas, As Palavras’.

Gustavo Fechus Monteiro - Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural

O vencedor na categoria Jovem Escritor Mineiro – BDMG Cultural, com a obra ‘O narrador’, tem 24 anos e é natural de Pouso Alegre (MG). Graduado em Letras na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), é professor de Literatura e Língua Portuguesa em curso pré-vestibular e no Instituto Federal de Minas Gerais, campus Ouro Preto. Em 2009, venceu o Prêmio Luiz Vilela, com o conto ‘Meu nome é qualquer um’. Em 2010, em parceria com sua mãe, a escritora Gislaine Buosi, publicou ‘Primeira Pessoa’. Formado em violino no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitscheck de Oliveira, conquistou o prêmio BDMG Jovem Músico, edição 2013.

Serviço

Prêmio Governo de Minas de Literatura

Data: 10/06/2014 (terça-feira)

Horário: 15 horas

Local: Teatro José Aparecido de Oliveira – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa - Praça da Liberdade, 21

Informações: (31) 3269-1201 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Suplemento Literário de Minas Gerais

Avenida João Pinheiro, 342

(31) 3269-1140

 


Secretária Eliane Parreiras na Bienal do Livro

A homenagem ao escritor Olavo Romano e ao editor José Arinos foram os destaques da abertura do evento, nesta sexta-feira, 14 de novembro. A solenidade reuniu representantes da Fagga | GL events Exihibitions e da Câmara Mineira do Livro, realizadores do evento, e da prefeitura de Belo Horizonte, do governo de Minas Gerais e do Ministério da Cultura. De acordo com a diretora geral da Fagga, Vânia Tavares, empresa responsável pela realização do evento, em parceria com a Câmara Mineira do Livro, a quarta edição da Bienal do Livro de Minas está ainda mais completa e diversificada. “Ampliamos os espaços com programação dedicada a toda a família”, disse ela, que destacou a homenagem ao escritor Rubem Alves, com a biblioteca que leva seu nome e que poderá ser visitada por leitores de todas as idades.  Para Rosana Mont’Alverne, presidente da Câmara Mineira do Livro, a Bienal é um grande momento do livro. “São quase 10 dias inteiros onde os visitantes poderão apreciar os livros, cheirá-los, folheá-los, ler as orelhas, apreciar as ilustrações, as capas, pechinchar, sentar no café e, finalmente, ler”.

Cláudia Castro, representante do Ministério da Cultura, destacou as políticas de fomento e produção literária do governo federal, que têm como metas o aumento do número de leitores e de bibliotecas públicas. Regina Lacerda, representando o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda,  pediu uma salva de palmas em memória ao poeta Manoel de Barros, falecido nesta quinta-feira, 13 de novembro. “Ele deve estar feliz vendo essa festa literária. O livro reativa a memória. É um estímulo para conhecer a si mesmo. Penso de fato que o livro acorda em nós mesmos o que precisa ser acordado. Proporciona uma tarefa de reflexão”, finalizou. Para Eliane Parreiras, Secretária de Cultura de Minas, a Bienal funciona como uma vitrine da Câmara Mineira do Livro, que tem um trabalho contínuo. “BH é a capital que mais lê. É um trabalho de formação de público para despertar nos pequenos leitores o gosto pelo universo literário, nos jovens e em toda a família. Um trabalho de fruição cultural”, definiu.


O Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, inaugura no dia 04 de junho (quarta-feira), a mostra Brasil Indígena – Herança e Arte.  Na exposição, registros fotográficos e, principalmente, objetos que revelam o modo de vida das comunidades indígenas, bem como a relação desses grupos com o mundo espiritual.

A mostra, que será aberta para visitação do público no dia 05 de junho, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig, apresentará 64 peças do acervo do Centro Cultural de Arte Indígena do Brasil, responsável também pela curadoria da exposição, representando vinte e duas etnias, por meio de duas grandes classes de artefatos etnográficos.

Na primeira reúnem-se utensílios e implementos ligados às atividades de subsistência, conforto doméstico e pessoal, artefatos relacionados a atividades agrícolas, de caça e pesca, atividade guerreira, de artesania, transporte e utensílios que guarnecem a casa, indispensáveis ao preparo e serviço de alimentos, bem como ao conforto doméstico. Entre esses, encontram-se cerâmicas, trançados, cordões, tecidos, bancos, armas e utensílios de madeira.

No segundo grupo estão adornos e objetos de uso pessoal, além dos artefatos utilizados em rituais mágicos e lúdicos. São adornos de diversas matérias-primas e técnicas, dentre os quais têm destaque os paramentos plumários. Os adornos plumários, criações eminentemente masculinas, não servem apenas para enfeitar o corpo, eles podem ser aplicados a outras superfícies como armas, instrumentos musicais, máscaras, e não podem ser vistos como atributo meramente decorativo.

A mostra Brasil Indígena – Herança e Artetem entrada gratuita, e ficará em exposição até o dia 20 de outubro, na Sala de Exposições Temporárias do Centro de Arte Popular – Cemig.

 

 

SERVIÇO

 

Abertura Exposição: Brasil Indígena – Herança e Arte

Período da Exposição: 04 de junho a 20 de outubro de 2014

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento do Centro de Arte Popular - Cemig:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A confecção da cartilha foi fruto da necessidade identificada em apresentar orientações às dúvidas recorrentes na implementação do turismo no âmbito dos municípios mineiros.

 

O documento foi submetido à consulta pública para considerações quanto ao seu conteúdo em junho de 2014, momento em que foram coletadas contribuições de diferentes atores e instituições que compõem o setor turístico, como estabelecimentos de Ensino Superior, representantes das Instâncias de Governança, sociedade civil organizada , iniciativa privada e setor público.

 

Aqueles que já tiveram acesso à cartilha reconhecem a importância do seu conteúdo, sendo considerada essencial para as ações dos municípios e Circuitos Turísticos. O documento está disponível na página da Subsecretaria de Estado de Turismo e também por meio do e-book: Orientações para o Planejamento e Gestão Municipal do Turismo em Minas Gerais ou ainda aqui.

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O jornalista Benjamin Abaliac faleceu na noite de ontem, devido a um mal súbito que lhe acometeu.


Benjamin nasceu no Rio de Janeiro. Fez jornalismo na UFMG. Formou-se em 1974 e iniciou a carreira escrevendo para revistas de circulação nacional. Trabalhou na assessoria de imprensa da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais. Atuou, por 25 anos, na Editoria de Esportes do Estado de Minas.

A literatura brasileira perdeu, nessa semana, dois dos seus nomes mais importantes. O filósofo Leandro Konder e o poeta Manoel Barros deixaram obras inestimáveis para a cultura brasileira.

Leandro Konder morreu na quarta-feira (12), aos 78 anos. Reconhecido como um dos autores brasileiros mais presentes nos estudos sobre Karl Marx, Konder sofria de Parkinson. Entre os seus principais títulos publicados estão "Sobre o amor", "Em torno de Marz" e "As artes da palavra". O pensador fazia parte de um grupo formado, há 15 anos, por intelectuais, os Comuníadas (“comunistas” com Os Lusíadas , de Camões), que se reunia uma vez por mês para discutir literatura e a arte.

Aos 97 anos, Manoel de Barros faleceu nessa manhã (13), após uma cirurgia no intestino. Barros publicou seu primeiro livro, "Poemas concebidos sem pecado", em 1937. Seu último volume foi "Escritos em verbal de ave" de 2011. O poeta ganhou em 1966 o prêmio nacional de poesias com "Gramática Expositiva do Chão". Em 1998, levou o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura. Ao longo dos 70 anos como escritor, ganhou o Prêmio Jabuti duas vezes com as obras "O guardador de águas" (1989) e "O fazedor de amanhecer" (2001). Em 2000, foi ainda premiado pela Academia Brasileira de Letras.

Menino no Espelho

Literatura obrigatória nas escolas mineiras, uma das obras do autor Fernando Sabino ganha a partir do próximo mês as telonas. Baseado no livro homônimo, o filme ‘O Menino no Espelho’ vai contar a história de Fernando, um garoto de 10 anos que está cansado de fazer as coisas chatas da vida. Seu sonho era criar um sósia, que ficasse com estas tarefas enquanto ele poderia se divertir à vontade.

O filme, que estreia no dia 19 de junho nos cinemas mineiros, teve cenas gravadas na cidade de Leopoldina, onde a Escola Estadual Professor Botelho Reis foi uma das locações utilizadas. Segundo o diretor da escola, Fernando Miranda Vargas, as filmagens não alteraram a rotina das aulas, porque foram realizadas no fim de semana, mas serviu de inspiração para as discussões em sala de aula. “Foi excelente receber as gravações de uma história como essa. Alguns alunos da nossa escola participaram do filme. Foi o acontecimento do ano. Na época em que as gravações foram realizadas, os professores de Língua Portuguesa fizeram diferentes trabalhos sobre o autor”.

O filme também teve cenas gravadas no município de Cataguases.

O Filme

 O longa-metragem ‘O Menino no Espelho’ ganhou o prêmio de Melhor Argumento no pitching Globo Filmes/Cine-Ceará (2009). Em seu desenvolvimento, foi selecionado para encontros de coprodução e laboratórios de roteiro no Brasil e no exterior, como Mannheim-Meetings (Alemanha), Produire au Sud (França) e Laboratório SESC de Roteiros Infanto-juvenis. Também venceu o pitching da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis em 2010, o que o levou a ser apresentado em 2011 no BUFF Film Festival, em Malmö (Suécia), um dos mais importantes fóruns de financiamento de cinema infantil no mundo.

A iniciativa tem patrocínio de Petrobras, BNDES, Eletrobras, Energisa, Filme em Minas (Governo de Minas/Cemig), MGS, Banco BMG, Namisa, Tilibra e Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com incentivo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais e apoio do Programa Ibermedia, ANCINE, FSA e FINEP.  Em Cataguases, tem o apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, do Instituto Fábrica do Futuro e do Instituto Cidade de Cataguases. O filme chega às salas de cinema em Junho de 2014, com distribuição da Downtown Filmes e Paris Filmes.

Alfenas, cidade do sul de Minas Gerais, receberá de 13 e 16 de novembro a IV Mostra de Teatro de Rua. Grupos de teatro local e de outras regiões do Estado vão se apresentar em praças e bairros do município.

A IV Mostra de Teatro de Rua contará com a presença do Grupo Mundo Teatro, Cem Nome Grupo Teatral (Alfenas), a Trup Dell Arte (Betim), Passarim Teatro (Guaxupé), e Peripatéticos (Ouro Preto).

“Eventos que enaltecem a arte cênica do Estado, como a mostra de Alfenas, são de suma importância para promover a fruição cultural dos mineiros, principalmente por realizar a difusão dessa arte milenar no interior de Minas”, avalia a Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras.

A Mostra, que acontece desde 2011, é realizada pelo Centro de Pesquisa Teatral Mundo (CEPETEM), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Alfenas.


O médico psiquiatra, psicanalista e psicoterapeuta Marco Aurélio Baggio morreu nesta segunda-feira (26), em Belo Horizonte, aos 71 anos, por motivo não informado.

Baggio, que quase completou 50 anos de carreira, recebeu em sua trajetória várias homenagens e prêmios, os números, portanto, são expressivos. Foram 35 insígnias e medalhas por mérito cívico, 19 livros e a indicação para membro da Academia de Letras do Brasil.

Baggio ocupava a cadeira de número 96 da Academia Mineira de Medicina e a cadeira número 10 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, do qual é presidente emérito. Ocupava, também, a cadeira número 27 da Academia Brasileira de Médicos Escritores (Abrames) e era presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Regional Minas Gerais.

Categoria I - Longas-Metragens

 

Projeto: Luna

Proponente: Cristiano T Azzi ME

Diretor: Cris Azzi

Longa-metragem de ficção aborda as inquietações de uma adolescente da classe C em Belo Horizonte, frente a várias questões típicas da idade no mundo contemporâneo.

Projeto: Eu, um outro

Proponente: C.R. Oficina de Criação LTDA.

Diretor: Silvia Batista Godinho

Documentário sobre três jovens transgênero.

Projeto: Baixo Centro

Proponente: 88 Produções Artísticas e Audiovisuais LTDA.

Diretores: Ewerton Belico e Samuel Marotta

O longa traz uma série de percursos e encontros que acontecem na noite do baixo centro de Belo Horizonte.

Projeto: Temporada

Proponente: Filmes de Plástico Produções Audiovisuais

Diretor: André Novais

Ficção que acompanha a trajetória de Renato em diversas propriedades do interior de Minas Gerais, devido ao seu trabalho como funcionário de uma empresa fornecedora de energia.

Projeto: Velhoeste

Proponente: Leben 108 Produtora de Filmes LTDA.

Diretor: Thiago Taves Sobreiro

Leo, um aficcionado por filmes de western e De Niro, um ferroviário entusiasta do boxe amador, serão colocados frente a frente sendo forçados a descobrir o quão longe poderão ir em função de seus delírios de grandeza.

Projeto: A Fazenda do Ribeirão do Qüeba

Proponente: Orobó Filmes – Eirele – ME

Diretor: Helvécio Marins

Documentário que traz como personagem Abadia Amparo Pires do Maciel, conhecido por todos como Badu, 58 anos, que é o administrador da Fazenda do Ribeirão do Qüeba.

Projeto: A Casa do Girassol Vermelho

Proponente: Trem Chic (Eder San Júnior Cinematográfica e Arte LTDA)

Diretor: Eder Santos

Longa de ficção baseado em textos do contista mineiro Murilo Rubião.

 

Categoria II - Finalização e distribuição de longas-metragens

 

Projeto: O que queremos para o mundo?

 

Proponente: Cocriativa Conteúdos Audiovisuais LTDA

 

Diretor: Igor Amim Ataides

 

Finalização do longa-metragem de ficção “O que queremos para o mundo?”, filme infanto-juvenil que registra o processo de formação de uma banda por quatro amigas convidadas a montarem um estúdio musical, em uma “casa da árvore”, para composição de canções ligadas a conscientização ambiental e novas perspectivas para o mundo.

 

 Projeto: Pipiripau, o Mundo de Raimundo

 

Proponente: Fazenda Filmes LTDA.

 

Diretor: Aluizio Salles Jr.

 

 Distribuição do filme “Pipiripau, o Mundo de Raimundo”, que conta a história do Presépio do Pipiripau, além de contar, na voz de Raimundo Machado, a própia história da construção de Belo Horizonte.

 

 Projeto: O segredo dos diamantes

 

Proponente: Quimera Filmes

 

Diretor: Helvécio Ratton

 

 Distribuição do filme “O Segredo dos Diamantes”. Angelo (Matheus Abreu) é um garoto de 14 anos que acaba de sobreviver a um grave acidente de carro que deixou seu pai entre a vida e a morte. Para tentar salvar seu pai e transferi-lo para um hospital melhor, é preciso muito dinheiro. Após descobrir uma antiga lenda sobre diamantes perdidos, Angelo resolve partir em busca desse tesouro. Para isso, ele e seus amigos terão de decifrar o enigma e vencer a perseguição do vilão Silvério (Rui Rezende), que também sabe do tesouro, e não vai desistir de encontrá-lo.

 

 Projeto: O quebra-cabeça de Tarik

 

Proponente: Marcella Jacques Guimarães

 

Diretor: Maria Leite Fontes

 

 Finalização do curtametragem de animação “O quebra-cabeça de Tarik”, em que um velho cientista vive no laboratório subterrâneo. Seu corpo já está bastante debilitado, e engrenagens de máquinas antigas substituem alguns de seus membros para melhorar o seu funcionamento. Tarik está no final da vida, mas não quer morrer, ele quer ter um corpo ideal e é este o seu grande projeto – a construção de um corpo perfeito, para abrigar seu cérebro brilhante.

 

 Projeto: Ela Volta na Quinta

 

Proponente: Vitrine Filmes

 

Diretor: André Novais de Oliveira

 

Distribuição do filme “Ela Volta na Quinta”, trama em que uma grave crise no relacionamento de um casal de idosos afeta a rotina dos filhos, dois rapazes que se preparavam para finalmente saírem de casa.

 

Categoria III - Curtas e Médias metragens

 

Projeto: Vênus

Proponente: Sávio Leite e Silva

Diretor: Sávio Leite e Silva

 Curta-metragem em animação, baseado no conto “Filó, a fadinha lésbica”, de Hilda Hilst, com direção e roteiro de Sávio Leite.

 Projeto: Pindorama

Proponente: Leonardo Guimarães Rabelo do Amaral

Diretor: Leonardo Amaral

 Curta-metragem de ficção, em que a realidade de Malu, personagem principal, serve de substrato para uma proposta de ficção a ser criada, em conjunto com sua família.

 Projeto: Ângela

Proponente: Marília Nogueira Silveira - ME

Diretor: Marília Nogueira

 “Ângela” é um curta-metragem sobre uma viúva idosa que preenche seus dias colecionando diagnósticos de doenças, as quais nunca teve.

 Projeto: O Cineasta

Proponente: Leandro Marcos Martins

Diretor: Leandro Marcos Martins

 O cineasta conta a história de Augusto e Luis, dois jovens de baixa renda impactados pela expansão das novas tecnologias digitais.

 Projeto: Konãgxeka – o dilúvio maxakali

Proponente: Charles Antônio de Paula Bicalho

Diretor: Isael Maxacali

 Curta-metragem de animação, Konâgxeka na língua indígena maxacali quer dizer literalmente “água grande”. Trata-se da versão maxacali do mito do dilúvio. Como um catigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”.

 Projeto: Minas Hotel

Proponente: Marília Xavier de Lima

Diretor: Marília Xavier de Lima

 “Minas Hotel” é um documentário experimental, que busca retratar o cotidiano de três moradores de um hotel, na pequena cidade de Borda da Mata, que foi fechado pela vigilância sanitária em 2010.

 Projeto: Kappa Crucis

Proponente: João César Borges

Diretor: João César Borges

 O documentário “Kappa Crucis” é sobre a vida do astrônomo, fabricante de telescópios e professor Bernardo Riedel.

 

Projeto: Transfamílias

Proponente: Jair Moreira Rodrigues Filho ME

Diretor: Jair Moreira Rodrigues Filho

 Documentário sobre famílias formadas por pais/ mães travestis, desvelando seus cotidianos dentro e fora dos núcleos familiares.

 

Projeto: Carne Fresca

Proponente: Marcus Luan de Oliveira Neto

Diretor: Marcus Neto

 A ficção “Carne Fresca” acompanha um dia da vida de Junior, um jovem gay que vive em Belo Horizonte, trabalha como corretor de imóveis e utiliza as casas as quais tem acesso para poder fazer sexo com homens, encontrados na internet. Um dia, ao se encontrar com o homem errado, o que era para ser apenas sexo, toma um rumo muito diferente.

 

Projeto: O Potro

Proponente: Aldeia Produções LTDA.

Diretor: Diego Rocha

 O curta de ficção “O Potro” é uma história sobre a perda da inocência. Miguel, o protagonista de 13 anos, se vê forçado a tomar uma decisão que ele nunca imaginou ter que enfrentar na vida.

 

Projeto: Sala de Espera

Proponente: Paula Santos Silva

Diretor: Paula Santos Silva

 

No curta- metragem de ficção, Maria, uma senhora de 80 anos, solitária, vive sem qualquer excitação até que um sonho perturbador a leva romper com essa estabilidade e a fugir de casa.

 

 

 

 

 

 

Projeto: O que queremos para o mundo?

Proponente: Cocriativa Conteúdos Audiovisuais LTDA

Diretor: Igor Amim Ataides

 

Finalização do longa-metragem de ficção “O que queremos para o mundo?”, filme infanto-juvenil que registra o processo de formação de uma banda por quatro amigas convidadas a montarem um estúdio musical, em uma “casa da árvore”, para composição de canções ligadas a conscientização ambiental e novas perspectivas para o mundo.

 

Projeto: Pipiripau, o Mundo de Raimundo

Proponente: Fazenda Filmes LTDA.

Diretor: Aluizio Salles Jr.

 

Distribuição do filme “Pipiripau, o Mundo de Raimundo”, que conta a história do Presépio do Pipiripau, além de contar, na voz de Raimundo Machado, a própia história da construção de Belo Horizonte.

 

Projeto: O segredo dos diamantes

Proponente: Quimera Filmes

Diretor: Helvécio Ratton

 

Distribuição do filme “O Segredo dos Diamantes”. Angelo (Matheus Abreu) é um garoto de 14 anos que acaba de sobreviver a um grave acidente de carro que deixou seu pai entre a vida e a morte. Para tentar salvar seu pai e transferi-lo para um hospital melhor, é preciso muito dinheiro. Após descobrir uma antiga lenda sobre diamantes perdidos, Angelo resolve partir em busca desse tesouro. Para isso, ele e seus amigos terão de decifrar o enigma e vencer a perseguição do vilão Silvério (Rui Rezende), que também sabe do tesouro, e não vai desistir de encontrá-lo.

 

Projeto: O quebra-cabeça de Tarik

Proponente: Marcella Jacques Guimarães

Diretor: Maria Leite Fontes

 


Com um repertório que contempla diversos arranjos e estilos musicais, os alunos do curso de piano do Núcleo de Arte promovem um recital aberto ao público.

Fruto do processo de aprendizagem realizado nos últimos quatro meses, a apresentação acontece no dia 3 de junho e marca o encerramento das atividades do primeiro semestre de 2014.

Sob a orientação da professora Pamelli Marafon, os alunos apresentam  peças que permeiam o cancioneiro erudito e popular, levando aos presentes variadas vertentes da música instrumental.

O recital reúne alunos de diferentes faixas etárias, os estagiários do curso de música da UFOP e conta também com a participação dos alunos do curso de Musicalização, que acompanham a apresentação da professora com um arranjo de percussão e coreografia.

A apresentação tem entrada gratuita e acontece às 18h30 no Auditório do Grêmio Literário Tristão Ataíde | GLTA, que se situa na Rua Paraná,136 – Centro | Ouro Preto | MG. A Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP convida toda a comunidade a prestigiar a mostra. 

Essa 7ª edição do Filme em Minas, já é, por si só, uma novidade. O programa era bienal e, apesar de ter tido um edital 2013, se repetiu em 2014 - ano consecutivo do lançamento do 6º edital.

Após consulta pública realizada no dia 04 de dezembro de 2013, que contou com a presença de 33 pessoas ligadas ao setor audiovisual em Minas Gerais, e análise das sugestões que foram recebidas por e-mail, o edital apresentou algumas alterações substanciosas, que vem ao encontro das demandas apresentadas pelo segmento.

Abaixo estão listadas algumas das principais mudanças no edital:

- Retorno ao edital da categoria Desenvolvimento de Projetos;

- Possibilidade da classe de indicar, pelo menos, um membro para cada uma das subcomissões (na edição passada a classe poderia indicar membros apenas para as subcomissões de Produção de Longas Metragens e Curtas e Médias Metragens);

- Impedimento dos diretores/ autores contemplados na 6ª edição (biênio 2013/2014) de concorrer à 7ª edição (ano 2014). Com exceção da categoria “Finalização e Distribuição de longas-metragens”, aberta a todos;

- Junção das categorias Finalização e Distribuição de longas-metragens;

- Exclusão da categoria Minas Film Commission – Incentivo ao Cinema Nacional.

Em sete edições, o Filme em Minas já contemplou 208 projetos, totalizando aporte de quase R$30 milhões. 


A Secretaria de Estado de Cultura leva à cidade de Arinos, localizada no Noroeste de Minas, a palestra ‘A poesia da criação’, ministrada pela empresária e designer de joias Mary Arantes. A programação acontece no próximo dia 28 de maio de 2014, às 14h30, e integra calendário de atividades do MINAS Território da Cultura, maior programa de descentralização das políticas públicas de cultura do Estado.

Outras cidades localizadas no Noroeste de Minas também recebem programação do MINAS Território da Cultura durante o mesmo período. Confira no site: www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura .

Mary Arantes

Nascida no Vale do Jequitinhonha, Mary Figueiredo Arantes tem como fonte esse grande leito de rio, muitas vezes sem água, que a faz transformar materiais quase desprezíveis em objetos  vendáveis. Temas nacionais como Aquarela do Brasil, o Rio Jequitinhonha, Folclore, Guignard, Pássaros do Brasil, Barroco mineiro, Tropicália, Alma Brasileira, cuja matéria-prima foi a arte popular brasileira,  já fizeram parte  de suas coleções.

Entre as premiações recebidas estão a comenda Mérito Industrial pela Fiemg, Prêmio José Costa/Fundação Dom Cabral e Diário do Comércio, por empresa que faz a diferença no mercado e troféu Maria Elvira Salles Ferreira como Mulher Notável pela Associação Comercial de Belo Horizonte.

  MINAS Território da Cultura

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, realiza o Minas Território da Cultura, programa articulado de descentralização e regionalização das ações culturais em Minas Gerais, abrangendo as dez macrorregiões do Estado, definidas pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais.

Entre seus objetivos, estão a valorização e a divulgação da diversidade cultural mineira, a promoção do desenvolvimento regional por meio da cultura, a circulação de bens culturais e a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais, além de difundir e aumentar a demanda pelos programas e ações do Sistema Estadual de Cultura.

O Minas Território da Cultura ocorre de março de 2013 a junho de 2014 e oferecerá cursos de capacitação e formação, palestras, espetáculos, exposições, mostras de cinema e leitura de editais, tudo articulado em conjunto com a comunidade e os atores locais, as instituições culturais, os artistas e os produtores. No ano passado, por meio do Minas Território da Cultura, foram 7 macrorregiões percorridas, 327 municípios beneficiados com 1.358 programações ofertadas em 346 dias.

Atividade:Palestra ‘A Poesia da Criação’/Palestrante: Mary Arantes

Data:28 de maio 2014

Horário:14h30

Local: Central de Artesanato do Vale do Urucuia

Informações: Superintendência de Interiorização e Ação Cultural / (31) 3915-2688 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

­­Realização:

Governo de Minas

Parceiros:

SEBRAE Minas, Fecomércio MG/Sesc/Senac, BDMG Cultural e FIEMG/Sesi

 

Apoio:

AMM, CAU/MG e IAB

Para denotar lisura e imparcialidade por parte do Governo de Minas, a comissão que selecionou os projetos foi composta por 22 profissionais da área do audiovisual, todos reconhecidos pelo notório saber, sendo 8 indicados pela própria classe. Dessa forma, nenhum profissional da SEC esteve envolvido no processo de análise das propostas.

Um dos integrantes desta comissão, Marcelo Pedrosa, se debruçou sobre os projetos de filmes de longa metragem. O cineasta, que já ganhou vários prêmios pelos seus trabalhos, relata a sua experiência como júri do Filme em Minas. “Foi um trabalho muito gratificante, pois pude conhecer produções artísticas de pessoas que ainda não estão no mercado e me deparei com projetos muito bons. Gostaria de ressaltar também o produtivo diálogo aberto entre os outros membros da comissão, tudo aconteceu de maneira bastante consensual, analisamos juntos as singularidades e pontos fortes de cada proposta”, afirma o diretor.

O diretor, produtor e roteirista curitibano Aly Muritiba também foi membro do júri para análise de propostas da categoria de curtas e médias metragens e se surpreendeu com a qualidade dos trabalhos apresentados. “Tive o prazer de analisar projetos que se mostravam bastante maduros e coerentes com relação ao que propunham realizar. Me surpreendi com a quantidade de obras enviadas por proponentes do interior, achamos muito importante contemplar profissionais que atuam fora da capital. Dessa maneira, tivemos à disposição projetos que representavam um leque de ideias, estéticas e estilos bastante amplo; ia da ficção de narrativa convencional e documentários a propostas absolutamente experimentais,” explicou Muritiba.     

MINI CURRICULO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE SELEÇÃO

EDITAL FILME EM MINAS 2014 – 7ª EDIÇÃO

- Subcomissão categoria I – Produção de Longas-metragens

 

Caetano Gotardo

Formado em Cinema pela USP em 2003, escreveu e dirigiu os curtas-metragens "Matéria" (2013), "Os barcos" (2012, em parceria com Thaís de Almeida Prado), "Outras pessoas" (2010), "O menino japonês" (2009), "Areia" (2008), "O diário aberto de R." (2005) e "Feito não para doer" (2003). Em 2014, foi selecionado para residência da Cinéfondation- Festival de Cannes, para desenvolver o roteiro do longa-metragem, "Todos os mortos", que dirigirá em nova parceria com Marco Dutra.

Marcelo Pedroso – selecionado pela sociedade civil

Mestre em cinema pela Universidade Federal de Pernambuco, Marcelo é diretor dos longas “Brasil S/A”, “Pacific” e “KFZ-1348”. O primeiro filme dirigido pro Pedroso, “Brasil S/A”, foi ganhador dos prêmios de roteiro, trilha sonora, som e montagem no Festival de Brasília. Já o longa “Pacific” foi consagrado como vencedor dos festivais Cine Esquema Novo, Panorama Coisa de Cinema e Mostra Filme Livre.

Paulo Caldas

Diretor e roteirista de cinema e televisão recebeu prêmio no “Festival de Brasília do Cinema Brasileiro” com seu primeiro filme “Baile Perfumado”(1996). Em 2000, lançou “O Rap do Pequeno Príncipe contra os Almas Sebosas”, documentário premiado no exterior, em festivais como Havana e Paris. Foi roteirista do filme “Cinema, Aspirinas e Urubus” e levou o filme “Deserto Feliz” para diversos festivais internacionais. O quarto filme, “País do Desejo”, foi lançado em janeiro de 2013 e já passou pelos festivais de Taormina e de Coimbra

William Hinestrosa  - selecionado pela sociedade civil

Graduado em Filosofia, William é coordenador, desde 2005, dos programas brasileiros do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. Com conhecimentos específicos e experiência no setor audiovisual, Hinestrosa é também responsável pela coordenação da pesquisa de conteúdo para o Guia Kinoforum de Festivais de Cinema e Vídeo, que desde 1999, acompanha o desenvolvimento do mercado audiovisual brasileiro.

- Subcomissão categoria II– Finalização e distribuição de longas-metragens

André Sturm

Diretor da Pandora Filmes, empresa distribuidora de filmes de arte, esteve à frente da programação da Cinemateca Brasileira no final dos anos 80 e início dos 90. Preside o Programa Cinema do Brasil, programa de exportação de filmes brasileiros criado pelo Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo, e ainda é diretor-executivo do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS – SP).

Elisa Tolomelli

Produtora executiva com experiência em várias etapas da produção cinematográfica, como roteiro, direção, produção e distribuição. Dirigiu o seu primeiro longa-metragem em 1991 Manobra radical tendo, em seguida, se concentrado na área de distribuição, período em que trabalhou na direção comercial da distribuidora Riofilme. Foi produtora executiva de filmes importantes para a cinematografia brasileira como Central do Brasil (1998), de Walter Salles, e Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles.

Erika Bauer  - selecionada pela sociedade civil

Formada na Escola de Cinema e Televisão de Munique (Alemanha), mestre na linha Imagem e Som na UNB, Erika é professora de audiovisual na Faculdade de Comunicação da UNB. Dirigiu os filme “Glauber Rocha, Quando o Cinema Virou Samba” (1995),  “Maxacali, o Povo do Canto” (1994), “ Bela Estranha”  (1993), “ Bom dia, Senhoras!” (1998), e o “Dom Helder Camara, O Santo Rebelde” (2002).

- Subcomissão categoria III– Curtas e médias-metragens

Aly Muritiba

Graduado em Cinema e Vídeo pela Faculdade de Artes do Paraná e pós-graduado em Comunicação e Cultura pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. É sócio-gerente da Grafo Audiovisual, desde 2007. Dirigiu os curtas Brasil (2014), Pátio (2013), A Fábrica (2011), SBX (2011), Remiscências (2010), Com as próprias mãos (2008). Seu curta A Fábrica foi semi finalista no Oscar 2013 e ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais entre eles o Festival Internacioanl de Cartagena das Indias, Festival de Curtas-Metragem de Clermon-Ferrand, Festival de Brasília.

Gabriela Amaral Almeida

Mestre em literatura e cinema de horror, tem especialização em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) de Cuba. Diretora dos curtas Terno (2013), A mão que afaga (2012), Uma primavera (2011), A sutil Circunstância(2011) e Náufragos (2010). Atua também como roteirista, sendo parceira de cineastas como Marco Dutra, Cao Hamburger e Walyer Salles.

Janaína Moreira do Patrocínio  - selecionada pela sociedade civil

Formada em Comunicação Social - Radialismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1998, é mestre em Comunicação Social pela mesma universidade e sócia- fundadora da ONG Associação Imagem Comunitária e da JPZ Comunicação, uma produtora especializada em produção de vídeos institucionais, documentários e DVDs-vídeo. A ONG está completando 20 anos de atuação em Minas Gerais.        

Leonardo Sette

Participou de oficinas na Escuela Internacionl de Cine y Televisión (CUBA, 1999), La Fémis (Paris, 2003) e graduou-se em História do Cinema na Soubornne. É colaborador da Revista Cinética. Em 2008 dirigiu seu primeiro curta-metragem Ocidente, que recebeu entre outros o prêmio de melhor filme do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Dirigiu também o curta Confessionário (2009) e o longa As hiper-mulheres, que ganhou prêmios nos festivais de Gramado, Brasília, Goiania, do Hollywood Brazilian Film Festival, entre outros.

Marcelo Caetano - selecionado pela sociedade civil

Formado em Ciências Sociais pela USP, realizou estudos complementares em Audiovisual e Filosofia. Atua como diretor e produtor desde 2004, tendo dirigido os curtas “Na Sua companhia” (2011), “Bailão” (2009),“A Tal Guerreira” (2008), e o média “Verona” (2013), Vencedores de 50 prêmios e exibidos em Clermont--Ferrand, Rotterdam, Indie Lisboa, Huesca, entre outros. Atualmente prepara seu primeiro longa “Corpo Elétrico”, vencedor do Fomento de Cinema de São Paulo /SABESP.

Otto Guerra

Animador, fundou a produtora Otto Desenhos Animados em 1978. Seu primeiro curta, O natal do burrinho (1984) foi exibido nos festivais de Gramado, Bilbao e Oberhausen. Os filmes Treiler- uma última tentativa (1986), O reino azul (1989) e Novela (1992 foram vencedores do prêmio Coral de Animação no Festival de Havana. Em 1994, lançou o seu primeiro longa como diretor, Rocky & Hudson, vencedor no Festival de Brasília e exibido em Havana e Hiroshima. O longa Wood & Stock: sexo, orégano e rock’n’roll foi premiado no 10º Cine-PE.

- Subcomissão categoria IV– Formato livre

André Parente

Artista e teórico do cinema e novas mídias. Realizou doutorado na Universidade de Paris 8, sob a orientação de Gilles Deleuze. Em 1991 funda, juntamente com Rogério Luz, o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-Imagem) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus trabalhos foram apresentados no Brasil e no exterior. É autor de livros que discutem o setor audiovisual. Nos últimos anos, obteve vários prêmios como o Prêmio Estímulo de Produção Artística da Funarte (2012 e 2013).

Luiz Duva

Artista experimental no campo da videoarte e performance audiovisual desenvolve, desde o início dos anos 1990, narrativas pessoais em vídeo. Desde 2000, vem se dedicando ao live images, termo por ele cunhado para designar a manipulação de imagens e sons em tempo real em ambientes imersivos, à criação e apresentação de composições audiovisuais, de projetos de live cinema e ao desenvolvimento de conteúdo para diferentes mídias. É um dos criadores e o diretor artístico da Mostra Live Cinema, que acontece anualmente no Brasil desde 2007.

Uirá dos Reis - selecionado pela sociedade civil

É diretor do longa- metragem Doce Amianto (2013) e integra o coletivo Alumbramento de artistas  de Fortaleza/ CE. Uirá é também diretor dos vídeos experimentais Yokatta (2008), Sensum at practicum/ No pratice (2010), Diário de bordo (2010), Tuca (2011).

- Subcomissão categoria V– Publicações, preservação e memória

Ilana Feldman - selecionado pela sociedade civil

Pesquisadora e crítica é doutora em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da USP, com passagem pela Universidade Paris VIII. Em 2011, foi curadora da mostra “David Perlov: epifanias do cotidiano”, realizada no Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro e na Cinemateca Brasileira em São Paulo, a qual deu origem a uma publicação de mesmo nome. Seu livro, “Jogos de cena: ensaios sobre o documentário brasileiro contemporâneo” será publicado em 2014 pela editora Contraponto.

José Carlos Avellar

Jornalista, Avellar trabalhou por mais de 20 anos como crítico de cinema doJornal do Brasil. Atualmente integra conselho editorial da revistaCinemaise da publicação virtualEl ojo que piensa, da Universidade deGuadalajara (México). É consultor dos festivais internacionais de cinema deBerlim(desde 1980), deSan Sebastián(desde 1993) e deMontreal(desde 1995). Desde 2006 é também curador (comSérgio Sanz) doFestival de Gramado.

Pedro Maciel Guimarães

Possui Mestrado e Doutorado em Cinema e Audiovisual, pela Universidade Sorbonne Nouvelle (Paris III) e Graduação em Comunicação Social Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1998). Atualmente é pos-doutorando do CTR - ECA/USP foi autor de perfis bibliograficos na coleção Folha Cine Europeu e critico de cinema dos jornais Estado de Minas, Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e Revista Tropico.

- Subcomissão categoria VI– Desenvolvimento de roteiro

Di Moretti

Formado em Rádio/TV (FAAP) e jornalismo (PUC). Desde o inicio dos anos 90, consolidou sua trajetória profissional como roteirista de cinema, e consultor de roteiro. Roteirizou longas-metragens premiados, como: O VELHO (doc.), Latitude Zero, As Vidas de Maria, Cabra-Cega, Filhas do Vento, Nossa Vida Não Cabe Num Opala, 23 anos em 7 segundos (doc.), No olho da rua, 4 x timão (doc.), Simples Mortais, Tropicália (doc.), A última estação e Dominguinhos.

Juliana Rojas

Formada em Cinema e Vídeo pela ECA/ USP é especialista em montagem, roteiro e som. Diretora e roteirista dos filmes Sinfonia da Necrópole (2014), ganhador dos Festivais de Gramado e de Paulínia; Trabalhar cansa (2011), exibido no Festival de Cannes e vencedor do Festival de Paulínia, do Festival 2in1 em Moscou, do Festival de Havana; e dos curtas Nascemos hoje, quando o céu estava carregado de ferro e veneno (2013), O duplo (2012), Pra eu dormir tranqüilo (2011), As sombras (2009), Vestida (2008), Um ramo (2007), O lençol branco (2004).

Rodrigo de Oliveira - selecionado pela sociedade civil

Critico de cinema e cineasta é graduado em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Desde 2006, ministra cursos e oficinas de cinema em diversos festivais e centros culturais pelo país, tais como Tempo Glauber, Centro Cultural Banco do Brasil e Caixa Cultural (Rio de Janeiro), Cinesesc (São Paulo), Museu da Imagem e do Som (Mato Grosso do Sul), Festival Primeiro Plano (Minas Gerais), Vila das Artes (Ceará), CANNE (Maranhão e Ceará), entre outros. Foi jurado dos festivais de Gramado (2008) e Marília (2011). . Atualmente se dedica ao desenvolvimento do roteiro de seu próximo longa-metragem, Ponta de Areia.


Na próxima sexta-feira, dia 30 de maio, o Núcleo de Arte da FAOP recebe o público para mais uma edição dos Processos Criativos.

A mostra é gratuita e apresenta o resultado dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do primeiro semestre de 2014 nas aulas de cerâmica, encadernação, pintura, desenho, bordado, artes plásticas, musicalização, teatro e do Ciclo Rotativo.

Abrindo o evento, às 19h, os alunos do curso de Musicalização e do Ciclo Rotativo realizam uma apresentação musical sob a orientação da professora Pamelli Marafon. Na sequencia, os alunos do curso de Teatro, ministrado pelo professor Agnaldo Elias, encenam a esquete Brincadeiras, onde os presentes podem conferir amostras de jogos teatrais.

A mostra Processos Criativos acontece de 19h às 22h, no Núcleo de Arte da Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP que se situa na Praça Antônio Dias, 80, Antônio Dias | Ouro Preto/MG.

Entre nomes já consagrados e profissionais no início de carreira, o edital Filme em Minas 2014 premiou 34 proponentes. Dezenove deles receberam o benefício do incentivo pela primeira vez.

É o caso da empresa 88 Produções Artísticas e Audiovisuais, que ganhou pela primeira vez o edital, com o projeto “Baixo Centro”, na categoria de Produção de Longas-Metragens. Por conseguinte, os diretores Samuel Marotta e Ewerton Belico também foram selecionados pela primeira vez e, com essa produção, Belico inaugura sua carreira como diretor.

Na categoria Produção de Curtas e Médias-metragens, 7 dos projetos contemplados ganharam pela primeira vez o Filme em Minas. Destaque para os três proponentes do interior do estado: Maria Xavier de Lima, de Poços de Caldas; Jair Moreira Rodrigues, residente em Uberlândia e Leandro Marcos Martins, que mora em Caratinga, foram contemplados pelos seus respectivos trabalhos: “Minas Hotel”, “Transfamílias” e “O cineasta”.

No outro extremo, cineastas, já reconhecidos no âmbito, também ganharam mais fôlego para suas carreiras com a aprovação de propostas no Filme em Minas. Um desses exemplos é o projeto “Vênus”, do diretor Sávio Leite, contemplado na categoria curtas e médias metragens. Sávio já teve seus trabalhos apresentados e premiados em importantes festivais ao redor do mundo. Também foi nominado três vezes ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e júri em festivais na Finlândia, Chile, Colômbia, Equador e Armênia, além de outros no Brasil. É fundador e um dos diretores da Múmia – Mostra Udigrudi Mundial de Animação.

A produtora Filmes de Plástico, que já teve filmes selecionados para mais de 200 festivais de cinema no Brasil e no mundo, também está na lista dos aprovados deste edital, com o longa “Temporada”. Além disso, a produtora ganhou mais de 50 prêmios em festivais como: Festival de Cannes (Quinzena dos Realizadores – França); Cartagena (Colômbia); IndieLisboa; Janela Internacional de Cinema de Recife (Brasil); Glasgow Film Festival (Escócia); Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro (Brasil); dentre outros.

Também cabe destaque ao projeto “A Noiva da Cidade”, contemplado na categoria Publicações, Preservação e Memória, que zela pela valorização do patrimônio audiovisual mineiro. Proposto pelo Museu de História e Ciências Naturais da cidade de Além Paraíba, prevê a preservação e tratamento digital do filme “A Noiva da Cidade” (1975/76) dirigido por Alex Viany e tem o roteiro e argumento assinado por Humberto Mauro.

 

O governador Alberto Pinto Coelho inaugurou, nesta segunda-feira (26/05), a nova fase do Museu das Minas e do Metal, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o maior complexo cultural do país. Nessa nova etapa, o Museu passa a se chamar MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, em referência à empresa que assumiu a sua manutenção desde dezembro do ano passado. Durante a cerimônia, ao lado do CEO da Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, o governador destacou a importância de parcerias como essa para Minas Gerais.

“O Governo sozinho pode muito pouco, mas o Governo em parceria pode muito e a sociedade é que ganha. Isso tem sido uma tônica, ao longo dos últimos governos em Minas Gerais. É sentar à mesa, discutir as questões relevantes de Minas, formar parcerias, buscar conciliar os interesses de Minas, olhando os aspectos da iniciativa privada e os interesses da coletividade”, afirmou.

André Bier Gerdau Johannpeter também destacou a importante parceria da Gerdau com Minas Gerais, Estado onde o grupo realizou 40% de seus investimentos totais nos últimos três anos. “Isso mostra a nossa parceria e a nossa confiança em Minas Gerais”.

Nova fase 

A nova etapa do Museu também traz melhorias na infraestrutura, que já foram iniciadas. Além da pintura externa, realizada por meio de uma técnica que contribui para a preservação do patrimônio histórico, estão sendo feitas manutenções internas, previstas no plano de trabalho assinado junto ao Governo de Minas. A previsão é de que sejam investidos R$ 11,5 milhões nos próximos cinco anos.

O prédio do Museu passa a contar também como o Espaço Gerdau, que traz ao público conceitos e atividades interativas sobre sustentabilidade. Será possível ainda, por meio de uma exposição temporária, conhecer um pouco da história e atuação da empresa, que está presente em 23 municípios de Minas Gerais.

Ao visitar o novo espaço, o governador afirmou que a preservação da memória e da história do Estado, em iniciativas como essas, são fundamentais para a formação dos jovens mineiros. “Valorizar essas questões é efetivamente tratar daquilo que é mais precioso em nosso Estado, como a nossa cultura, a nossa história e nosso valores na formação dos nossos jovens”, disse.

 

MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia, duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais. Usa recursos tecnológicos para destacar, de forma lúdica e interativa, a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas. Além disso, marca a relação entre a história e as expressões culturais do Estado com a riqueza de seus recursos naturais.

O MM Gerdau ocupa o antigo edifício da Secretaria de Estado da Educação, inaugurado em 1897 e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG). O projeto de ampliação e adequação do prédio é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. O Museu recebe, em média, 5 mil visitantes por mês, e totaliza 255 mil pessoas desde 22 de junho de 2010, data da abertura ao público. A entrada no local é gratuita e o prédio está aberto de terça-feira a domingo, do meio dia às 18 horas. Na quinta-feira, o horário de funcionamento é estendido até às 22 horas.

Participaram ainda da cerimônia de inauguração da nova fase do museu, a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o vice-presidente da Gerdau, Manuel Vitor de Mendonça Filho, e o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Fernando Coura.

Circuito Cultural Praça da Liberdade

O Circuito Cultural Praça da Liberdade é o maior complexo cultural do país. São 11 espaços e museus em funcionamento, além de outros cinco em fase de implantação. Desde 2010, data de sua implantação, o circuito foi visitado por mais de 2,880 milhões de pessoas. 

Sobre a Gerdau

A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Recentemente, passou a atuar em dois novos mercados no Brasil, com a produção própria de aços planos e a expansão das atividades de minério de ferro. 


arte final

                                                                         

 
 
                                                                                                                                                           
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

A Secretaria de Estado de Cultura e Minas Gerais envia, abaixo, esclarecimentos acerca da matéria publicada no Jornal O Tempo, edição do dia 23/05/2014, na editoria de Cidades, intitulada “Servidores alegam volta de demissões na Rede Minas”.

 

Primeiramente, lamentamos o fato de o Governo do Estado de Minas Gerais ter sido procurado somente às 18h30 do dia 22/05/2014, o que inviabilizou a declaração em tempo hábil para ser publicada na referida matéria, sobretudo tratando-se de tema tão importante.

 

Esta nota tem o intuito de esclarecer alguns pontos que foram abordados na matéria, segue:

 

1 – Sobre o processo de remanejamento do quadro de funcionários da Rede Minas

Para gestão da Rede Minas, a Fundação TV Minas tem o apoio da Associação de Desenvolvimento da Radiodifusão de Minas Gerais(ADTV), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), por meio de um Termo de Parceria. A ADTV possui vínculos com diversas outras instituições públicas e privadas de Minas Gerais e do Brasil.

A ADTV é uma parceira estratégica da Rede Minas, garantindo o funcionamento da emissora e a manutenção da produção local. Contudo, este não é o caminho definido pelo Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual para funcionamento da emissora. Assim, a Fundação TV Minas assinou, no ano de 2004, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho que determinava a realização de Concurso Público para a recomposição de cargos na emissora. 

Há pelo menos três anos o Governo de Minas está em negociação com o Ministério Público do Trabalho e com o Ministério Público Estadual para que o TAC possa ser cumprida, preservando ao máximo a programação e qualidade da emissora, o que prevê um processo de transição que inclui a ADTV.

A primeira ação concreta do Governo, em atendimento ao determinado pelo Ministério Público, foi a sanção da lei nº 20.710 (10/06 2013), que altera o texto da Lei nº 15.467 (13/01/2005) e institui as carreiras do grupo de atividades de cultura no poder executivo. A lei cria 388 novos cargos para a Fundação TV Minas.

Reiteramos que a realização do concurso público é uma determinação do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual.

2 - Sobre a situação do concurso público:

O concurso público para servidores da Rede Minas está plenamente de acordo com o Cronograma proposto e foi divido em duas etapas. A primeira consiste na seleção de vagas que não necessitam de prova prática, e que, portanto, foi aplicada somente a prova teórica. Esta primeira etapa foi homologada no dia 23 de abril de 2014 e os 60 nomes que foram aprovados no processo seletivo foram publicados no Diário Oficial do Estado no dia 22 de maio de 2014.

A segunda etapa consiste naquelas vagas que precisam de prova prática para avaliação dos conhecimentos técnicos específicos do cargo.  A previsão é que no dia 31 de maio seja divulgado o resultado final desta etapa, a partir daí,  inicia-se o processo de homologação e posse.

3 – Sobre as demissões

Conforme comprometimento da Secretaria de Estado de Cultura e da Fundação TV Minas, as demissões ocorreriam após a posse dos concursados.

As demissões que ocorreram até o momento possuem duas características. A primeira trata-se de um processo de mudança no formato de contratação de alguns funcionários, que foram demitidos para serem realocados em cargos comissionados. Estes funcionários, num total de 58, permanecem no quadro da Rede Minas, somente com a mudança da forma de contratação. Estes cargos comissionados são destinados às funções que necessitam de expertise específica.

A segunda situação de demissões, trataram-se de 54 funcionários que não aceitaram em estender o prazo de estada na TV até a posse dos novos funcionários, apesar da diretoria ter solicitado que todos ficassem, justamente para que este processo de transição fosse mais natural. Estas pessoas solicitaram a saída e algumas delas encontram-se, neste momento, sob aviso prévio.

4 – Sobre a grade de programação:

No caso específico do programa Diverso, ele foi viabilizado em 2013 através de uma co-parceria entre a Rede Minas e a TV Brasil, a qual cada uma das partes contribuiu com 50% dos custos do programa. A atual diretoria da TV deu continuidade às negociações com a TV Brasil no intuito de manter esta parceria e garantir a produção de sua 3ª temporada, em 2014. No entanto, infelizmente, a TV Brasil alegou indisponibilidade de contribuir financeiramente com o projeto neste ano, conforme foi feito em 2013, mas disponibilizou a janela de exibição no seu canal. Diante desta negativa, a realização deste programa tornou-se inviável.

No entendimento da importância da TV Brasil na produção de uma programação de qualidade, a Rede Minas permanece com a forte parceria com a TV Brasil, normalmente. Tanto que esta emissora retransmite 21 programas dentro da grade da Rede Minas, o que corresponde a 40% da programação atual, grande parte voltada para o público infantil.

5 – Sobre a programação

A Rede Minas está passando por um processo de transição e de adequação de sua grade de programação. Neste sentido, o compromisso de manter uma programação de qualidade está garantido e em Junho serão anunciados novos programas.

As informações acima são de desmedida relevância em relação ao assunto tratado. Solicitamos que este posicionalmente seja integralmente contemplado na edição deste sábado (24/05/2014) de O Tempo, conforme compromisso expressamente assumido por escrito, através de e-mail encaminhando à Superintendência Central de Imprensa do Governo de Minas Gerais, pelo repórter que assina a matéria publicada nesta quinta-feira.


Crédito: Renato Cobucci/Imprensa Secom

60 anos da Biblioteca

 

Catiara Afonso, Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário; Eliane Parreiras, Secretária de Estado de Cultura; Jaime Prado Gouvêa, Diretor do Suplmento Literário 

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa inaugura nesta terça-feira (11/11), às 19h, na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães (Praça da Liberdade, 21) a exposição “60 anos colecionando o saber”. A solenidade inclui também o lançamento de edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais, dedicada ao aniversário da Luiz de Bessa.

A exibição, que poderá ser visitada gratuitamente de 12 de novembro a 20 de fevereiro, apresenta um olhar sobre a trajetória da Biblioteca, passando pelas diferentes coleções que compõem seu rico acervo e os serviços oferecidos pela instituição. Os visitantes da mostra poderão gravar e assistir depoimentos sobre a Biblioteca em uma cabine de video preparada especialmente.

“A Luiz de Bessa recebe a cada ano cerca de 400 mil pessoas; a melhor maneira de celebrar a história da instituição é voltar o nosso olhar para as histórias das pessoas que passam por aqui, todos os dias, e que são a razão de ser desse percurso”, comenta a Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, Catiara Afonso.

A relevância cultural da Biblioteca foi o fio condutor da edição especial do Suplemento Literário. “O Suplemento não podia deixar de homenagear a Luiz de Bessa, e tentamos organizar um material que demonstre o escopo dos trabalhos de incentivo à leitura, disseminação cultural, e a democratização da informação que são o dia-a-dia da Biblioteca nessas seis décadas”, explica Jaime Prado Gouvêa, diretor da publicação.

Intensa programação até o fim do ano

As celebrações dos 60 anos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa culminam com intensa programação cultural em novembro e dezembro. Serão mais de 40 eventos, contemplando adultos, crianças, educadores e gestores culturais, pessoas com deficiência, e todos os interessados no universo da leitura.

A Biblioteca participa ainda do Circuito Literário Praça da Liberdade (12 a 16 de novembro) e da Bienal do Livro de Minas (14 a 23 de novembro). Com exceção do ingresso na Bienal, todos os eventos são gratuitos. 

Serviço:

Exposição 60 anos colecionando o saber 

Abertura: 11 de novembro, terça-feira, 19h.

Visitação: 12 de novembro a 20 de fevereiro de 2015. Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; sábado, das 8h às 12h

Local: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães – Praça da Liberdade, 21

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204

60 anos da Luiz de Bessa

Atividades diversas até 31 de dezembro de 2014

Confira a programação completa dos 60 anos da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Locais:

Prédio-sede: Praça da Liberdade, 21

Anexo Professor Francisco Iglésias: Rua da Bahia, 1.889

Horários:

Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães:

Segunda a sexta, das 8h às 20h. Sábados, das

8h às 12h.

Coleções Especiais e Hemeroteca Histórica:

Segunda a sexta, das 8h às 18h.

Braille, Periódicos e Infantojuvenil:

Segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 12h.

Empréstimo, Passarela Cultural, Referência

e Estudos e Sala de Estudos:

Segunda a sexta, das 8h às 18h. Quinta, horário estendido até

as 20h. Sábados, das 8h às 12h.

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou (31) 3269-1204

Circuito Literário Praça da Liberdade

De 12 a 16 de novembro de 2014

Consulte a programação e horários em circuitoculturalliberdade.com.br

Bienal do Livro de Minas

De 14 a 23 de novembro de 2014

Consulte a programação e horários em bienaldolivrominas.com.br

 

 

Agentes culturais de Minas Gerais têm até 30 de julho para concluir as viagens das propostas que forem contempladas pela seleção de maio do Edital de Descentralização Estadual.

As inscrições para concorrer aos benefícios do Música Minas neste semestre encerram-se na próxima segunda, 26 de maio. Os recursos buscam dar suporte financeiro ao deslocamento rodoviário pelo Estado, com ajuda de custo adicional para grupos de até 15 pessoas. O valor é variável, de acordo com a distância percorrida e o número de ações realizadas.

A data de término do período das viagens, inicialmente prevista para 14 de julho, foi ampliada para 31 de julho.  

O Programa

O Música Minas é uma ação de política pública firmada entre o Governo de Minas e o Fórum da Música, grupo de entidades organizadas e representativas do setor musical que reúne a AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música), Valemais - Instituto Sociocultural do Jequitinhonha), AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas) e Associação Mucury Cultural.

Em sua quinta temporada, o programa é de responsabilidade do Valemais. O atual Núcleo Executor é formado por Guilardo Veloso, Francisco Cereno, Francisco Damasceno, Gabriel Murilo e Israel do Vale –todos pela primeira vez à frente da condução do Música Minas.

O regulamento e os formulários do Edital de Descentralização Estadual estão disponíveis para download em http://musicaminas.com/plus/modulos/edital/edital.php?cdedital=22

O Centro de Arte Popular – Cemig, instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, inaugura, na Sala de Exposições Temporárias, no dia 13 de novembro (quinta-feira), às 19h, a mostra– Família Julião. A visitação para o público começa na sexta-feira, 14 de novembro e vai até 15 de fevereiro de 2015. A entrada é gratuita.  

O acervo é proveniente da coleção pessoal de Maria Amélia Dornelles, também curadora da exposição, e de outros colecionadores particulares. Maria Amélia selecionou cerca de 40 peças, entre elas colunas das mais variadas formas - fechadas e vazadas, árvores, castiçais, presépios, namoradeiras e imagens de animais diversos; conjunto de obras que corresponde a uma produção de aproximadamente trinta anos, da década de 1980, até os dias atuais. 

A exposição Família Julião reúne esculturas em madeira esculpidas por Itamar, Vicentina, Antônio, Maria, João, Juliana, Ari, Osmar, Anésio e Márcio Julião.  Trata-se de filhos e netos de José e Pedro de Pádua Lisboa, ambos filhos de Antônio Julião - o Julião Boiadeiro.

Sobre Julião

Na sua lida com a madeira, Julião serrava as réguas para montar currais e cabos de arreio na zona rural de Prados, município vizinho a São João del-Rei, localizado a 186 km de Belo Horizonte. O filho de Julião Boiadeiro, Zezinho Julião, carpinteiro, fabricante de cabeças de arreio e caibro, ensinou aos seus nove filhos a técnica de trabalhar com a madeira. Um deles, Itamar Julião, se tornou reconhecido pela criação de leões, macacos e colunas monumentais, trabalho exposto na Pinacoteca de São Paulo.

Na década de 1980, Prados já se despontava como município ligado à cultura, com a lira Ceciliana, no artesanato, a fabricação de artigos em couro e a tecelagem. Atualmente, a profusão da produção em madeira na região mobiliza diversos artesãos e fabricantes, lançando mão de uma criação em série de diversos trabalhos, o que coloca a zona rural, em especial a Vila Carassa, como centro produtor de obras em madeira.

As obras da família Julião já integraram a mostra Brésil, Arts Populaires (Grand Palais, Paris, 1987, a Mostra do Redescobrimento (Fundação Blenal de SP, 2000) e também fazem parte do acervo de museus de arte popular corno o Museu de Folclore Edison Carneiro e a Casa do Pontal, ambos no Rio de Janeiro.

SERVIÇO

Abertura Exposição: Família Julião

Período da Exposição: 14 de novembro de 2014 a 15 de fevereiro de 2015

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento do Centro de Arte Popular - Cemig:

Terças, quartas e sextas-feiras: 10h às 19h

Quintas-feiras: 12h às 21h

Sábados e Domingos: 12h às 19h

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 - Bairro Funcionários – Belo Horizonte/MG

Informações: (31) 3222-3231 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, realizará, de 26 a 28 de maio de 2014, no teatro da Biblioteca Pública Luiz de Bessa,o 7° Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais.   

Com o tema Políticas de Acervo: gestão, planejamento, documentação e conservação”, esta edição pretende apresentar diretrizes para um planejamento eficiente nas ações de gestão de acervos e coleções, além de oferecer oficinas relacionadas ao assunto.

A escolha da temática vem ao encontro da Lei 11.904 de janeiro de 2009, que instituiu o Estatuto de Museus e que estabelece a obrigatoriedade da elaboração do “Plano Museológico”, em todos os museus brasileiros, assunto que vem sendo abordado desde o 5º Encontro Estadual de Museus, realizado em 2012.

A Superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Márcia Renó, ressalta a relevância do tema do 7º Encontro. “O acervo de um museu é elemento-chave para a compreensão de seu conceito e missão, enquanto instituição que reúne objetos de valor histórico, científico, técnico ou artístico, de interesse de preservação. Além disso, a função desses espaços culturais não se atém à conservação de conteúdo somente, mas também tem objetivo de funcionar como centros de análise e de disseminação de conhecimento e informação”, explica.

A ficha de inscrição está disponível no site www.cultura.mg.gov.br e deve encaminhada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 23 de maio de 2014.

 

Sobre o Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

 

Minas Gerais conta hoje com 366 museus e, a exemplo de outros estados brasileiros, vem trabalhando sistematicamente pelo fortalecimento de seu Sistema Estadual de Museus. A principal iniciativa nesse intuito é a realização dos Encontros Regionais e Estadual de Museus, com o objetivo de promover discussões em torno da área museológica e possibilitar a troca de experiências entre profissionais do meio.

 Desde o 1º Encontro, realizado em 2005, que trouxe o debate em torno da proposta de criação do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais, os Encontros Estaduais abordaram temas como Mediação em Museus – curadorias, exposições e ações educativas; Sóciomuseologia; Museus: desafios contemporâneos; Plano Museológico; Programa de Exposições: planejamento, gestão, pesquisa e comunicação.   

Simultaneamente aos encontros, são realizadas as reuniões do Comitê do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais, composto por representantes das instituições representativas da área museológica no âmbito municipal, estadual e federal, das microrregiões do Estado, das instituições de ensino de museologia e dos sistemas de museus.

 

Programação do 7º Encontro Estadual de Museus

Ficha de Inscrição 

SERVIÇO

Evento:7º Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais

Data: 26, 27 e 28 de maio de 2014

Horário: das 8h30 às 17h30

Local: Teatro da Biblioteca Pública Luiz de Bessa

                  Praça da Liberdade 21 - Funcionários

Período de Inscrições: até 23 de maio de 2014

Informações: (31) 3269-1109

 


Foto Exposição Montada 2 Eugênio Sávio 2

Contando com a curadoria de dois grandes artistas mineiros, João Castilho e Pedro David, a exposição “Em Desencanto - Fotogra­fia Mineira Contemporânea”, que fez parte da programação do 4º Festival de Fotografia de Ti­radentes, estará aberta ao público entre 30 de outubro e 21 de dezembro no Museu Mineiro, em Belo Horizonte. Idealizada pelo curador e coordenador do evento, Eugênio Sávio, a Mostra é um recorte da nova produção mineira com obras de 19 fotógrafos. Para adaptar a exposição ao novo espaço, foi preciso adequar a curadoria. Na mostra em Tiradentes, foram exibidas 118 imagens, enquanto no Museu Mineiro serão 104 fotografias e quatro vídeos.

Os artistas selecionados vêm de diversos backgrounds, participando com uma ou mais fotografias, e/ou vídeos, na composição da exposição. Os nomes vão desde artistas já conhecidos, como Roberto Bellini e Randolpho Lamonier, até outros não tão divulgados ou que não vivem da fotografia, mas possuem trabalhos igualmente instigantes. Assim, ao visitar a exposição, o público terá acesso a obras com estilos e temáticas variadas, mas alinhadas ao mesmo conceito, um mundo em desencanto. “Novamente entrópico e em colapso, quiçá irreversível. Pós-apocalíptico, pós-industrial, sufocante, deteriorado, podre, abandonado, recusado. Não haveria de ser diferente, já que o contemporâneo, além de poético, tem que ser crítico, e não há outra fotografia possível, quando o que se quer é resistir” explica bem o curador João Castilho em texto de abertura da mostra.

O curador João Castilho acredita que a continuidade da exposição é importante para ampliar a visibilidade do trabalho contemporâneo realizado pelos fotógrafos mineiros. “Tivemos uma boa aceitação da exposição em Tiradentes. Por serem trabalhos e profissionais com perfis tão diferentes, sentimos que houve uma identificação do público com o trabalho. Nessa nova exposição, acreditamos que deve acontecer o mesmo, justamente devido à heterogeneidade do público e das obras” explica o fotógrafo.

A exposição busca refletir sobre a produção mineira que veio depois de um marco em sua história, o projeto Paisagem Submersa. Criado pelos fotógrafos João Castilho, Pedro David e Pedro Motta, o projeto influenciou toda uma geração e fez com que os três autores figurassem entre os mais importantes do cenário artístico contemporâneo. Durante seis anos, eles fizeram o que chamam de “documentário imaginário” da demolição das casas e da vida de cerca de 1.100 famílias que foram obrigadas a se mudar para outras regiões durante a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do Rio Jequitinhonha.

LISTA DE ARTISTAS - OBRAS SELECIONADAS

  1. Cecilia Pederzoli – “Sem título”
  2. Daniel Moreira – “Paisagem ambulante 381”
  3. Élcio Paraiso – “Terra de preto velho”
  4. Guilherme Bergamini – “Desconstrução”
  5. Henrique Marques – “Enquanto contemplamos a destruição ou o terror que me invade [vídeo]”
  6. Henrique Gualtieri – “Playground in Kyoto”
  7. Ícaro Moreno – “Relicário [vídeo]” 
  8. Jomar Bragança – “Asfixia”
  9. Jonas Grebler - Trípitco da série “Dois”
  10. Jorge Quintão – “(des)apego”
  11. Paula Huven – “Apnéia”
  12. Pedro Silveira – “Aresta”
  13. Rafael Carneiro – “DoisLados”
  14. Randolpho Lamonier – “Diários em combustão”  e “Carbono 14 [vídeo]”
  15. Raquel Versieux – “Ciência das temperaturas”
  16. Roberto Bellini – “Teoria da paisagem”
  17. Sara Não Tem Nome – “Bahia Horizontal – subsérie: estradas”
  18. Wenderson Fernandes – “Vadios”
  19. Wilson Ferreira – “Totens”

Sobre Eugênio Sávio

Eugênio Sávio é jornalista (UFMG, 1987) e mestre em Co­municação e Cultura (UFRJ, 2001). É professor da PUC­Minas. Como fotógrafo, trabalha para diversas editoras, fez coberturas internacionais importantes como 5 copas do mundo e as olimpíadas da China. Participou de várias exposições e teve seu trabalho publicado em diversos livros. Como produtor cultural, atuou em 12 estados bra­sileiros com o projeto Foto em Pauta, lançado em 2004. Desde 2011 é o produtor e curador geral do Festival de Fotografia de Tiradentes.

Sobre João Castilho

João Castilho é artista visual e trabalha com fotografia, vídeo e instalação. Seus trabalhos tem inspiração no cinema, na literatura, na arte, na cultura popular, na atuali­dade e em sua própria história oscilando entre a memória pessoal e coletiva. João explora temas existenciais e políticos da vida e da morte, do bem e do mal, da inocên­cia e da culpa, da pulsão e do medo.

Sobre Pedro David

Vive e trabalha em Nova Lima e Belo Horizonte. Fotógrafo/artista visual, graduado em jornalismo (PUC Minas, 2001), cursou pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade na Escola Guignard (UEMG, 2002). Publicou os livros Paisagem Submersa (Cosac Naify 2008), O Jardim (Funceb 2012), e Rota Raiz (Tempo D’Imagem 2013. Realizou mostras individuais no MAM - Ba­hia (Salvador, 2012), na Lemos de Sá Galeria (Belo Horizon­te, 2012), na Fauna Galeria (São Paulo, 2012), no Centro de Fotografia de Montevideo (Uruguay, 2008) e no Palácio das Artes (Belo Horizonte – 2008). Recebeu os prêmios: Prêmio Fundação Conrado Wessel de Arte – 2012; XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia - 2012; II e III Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea (2012 e 2013); Arte Pará (2012), Prêmio Nacional Pierre Verger (2011), o Prêmio União Latina de Fotografia (2010) e o Prêmio Porto Seguro Brasil de Fotografia (2005).

 

Sobre o Festival de Fotografia de Tiradentes

O Festival de Fotografia de Tiradentes é um dos braços do projeto Foto em Pauta que, desde 2004 acontece periodicamente em Belo Horizonte, realiza debates gratuitos e abertos ao público, permite aos convidados conhecer a obra de grandes artistas e conversar com os autores sobre a concepção do trabalho.

A 5a. edição do Festival de Fotografia de Tiradentes já está agendada: 18 a 22 de março de 2015.

Serviço

Em Desencanto – Fotografia Mineira Contemporânea

Data: 30 de outubro a 21 de dezembro de 2014

Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 - Centro - Belo Horizonte/MG

Terça, quarta e sexta-feira – das 10h ás 19h

Quinta-feira – das 12h às 21h

Sábado e domingo das 12h às 19h

Entrada Franca

Patrocínio da Oi, Itaú, Cemig/Governo de Minas, Epson, Nikon.

Evento realizado com a Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais. 


Dando continuidade ao Programa MINAS Território da Cultura, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, leva a Paracatu, no dia 22 de maio, a Reunião Itinerante do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC). O encontro será na Fundação Casa de Cultura.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, presidirá a reunião, que contará também com a presença de alguns conselheiros: Magdalena Rodrigues, representante do SATED MG, membro suplente do segmento de Entidades de Trabalhadores e Empresariais; Maria Andrada, membro titular do segmento Patrimônio Histórico e Artístico; Rubem Reis, membro suplente do segmento de Teatro e Aníbal Macedo, membro titular do segmento Literatura, Livro e Leitura.

As reuniões itinerantes do CONSEC são públicas e têm como objetivo debater assuntos relacionados à realidade cultural de cada macrorregião. O Conselho foi criado pela Lei Delegada nº 180, e é um órgão colegiado cuja missão é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a cultura.

MINAS Território da Cultura

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, realiza o Minas Território da Cultura, programa articulado de descentralização e regionalização das ações culturais em Minas Gerais, abrangendo as dez macrorregiões do Estado, definidas pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais.

Entre seus objetivos, estão a valorização e a divulgação da diversidade cultural mineira, a promoção do desenvolvimento regional por meio da cultura, a circulação de bens culturais e a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais, além de difundir e aumentar a demanda pelos programas e ações do Sistema Estadual de Cultura.

O Minas Território da Cultura ocorre de março de 2013 a junho de 2014 e oferecerá cursos de capacitação e formação, palestras, espetáculos, exposições, mostras de cinema e leitura de editais, tudo articulado em conjunto com a comunidade e os atores locais, as instituições culturais, os artistas e os produtores.

MAIS INFORMAÇÕES:

www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura

Atividade: Reunião Itinerante do Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC)

Local: Fundação Casa de Cultura

Endereço: Rua do Ávila, s/n – Centro Histórico

Data: 22 de maio

Horário: das 14h30 às 17h30

Informações: Secretaria Executiva do CONSEC: (31) 3915-2650 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

 

Realização:

Governo de Minas

Parceiros:

SEBRAE Minas, Fecomércio MG/Sesc/Senac, BDMG Cultural e FIEMG/Sesi

Apoio:

AMM, CAU/MG e IAB


A Secretaria de Estado de Cultura e o Fórum da Música divulgam o resultado do edital de Intercâmbio  e de Descentralização – segunda curadoria - do programa Música Minas. Foram aprovadas, ao todo, 19 propostas, o que desencadeia o benefício para dezenas de artistas mineiros.

 O edital de Intercâmbio oferece passagens aéreas para participação em eventos culturais nacionais e internacionais, bem como a concessão de inscrição na Feira Internacional WOMEX, maior plataforma internacional para a indústria musical.

Já o edital de Descentralização oferece a realização de processo seletivo de candidatos à concessão de prêmios para despesas com viagens rodoviárias para apresentações em festas e eventos em Minas Gerais que tenham a música como uma das atividades principais.

Confira aqui os aprovados no edital de Intercâmbio

Aprovados no edital de Descentralização:
1) Grupo: Projeto Mangalô
Proposta: Circulação projeto Mangalô
Proponente: Ygor Azevedo Soares de Souza
Origem: Viçosa
Contemplados:
1. André Luiz R. de Araújo;
2. Cristiano Assis;
3. Daniel Froes V. Gomes;
4. Eder Rodrigues;
5. Hana Brener Mockedece
6. Junio Ramos;
7. Marcos Erli Silva
8. Pedro Ezequiel de C. Publio;
9. Raoni G. Ferreira;
10. Ygor Azevedo S. de Souza;
Evento: Apresentações musicais
Destino: Carlos Chagas; Serro; Milho Verde;
Data: 05 a 08/12
Apoio deslocamento: R$3.044,00
Apoio integrantes: R$6.000,00
Apoio total concedido: R$9.044,00
2) Grupo: Raphael Faria Miranda
Proposta: Show de lançamento do EP Demasiado
Proponente: Raphael Faria Miranda
Origem: Patos de Minas
Contemplados:
1. Alexandre rosa
2. Felipe Roque
3. Gabriel Arcanjo
4. Raphael Faria
5. Renato Maciel
Evento: Apresentações musicais
Destino: Uberaba, Carmo do Parnaíba, Montes Claros
Data: 04 a 14/12
Apoio deslocamento: 2.546,00
Apoio integrantes: 3.000,00
Apoio total concedido R$ 5.546,00

Música Minas

Voltado para a estruturação e o desenvolvimento da cadeia produtiva da música produzida em Minas Gerais, o Programa Música Minas foi lançado em 2009 por meio de parceria inédita e bem sucedida entre a sociedade civil e o Estado.

A gestão do programa é feita através da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura, com dotação orçamentária do Governo de Minas, e o Fórum da Música de Minas Gerais, que reúne entidades representativas da música no Estado como AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música), VALEMAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha), AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas) e Associação Mucury Cultural.

 

Oferecendo exibições gratuitas de filmes, a FAOP retoma seus programas Cinema e Cidadania e Curta o Curta, voltados para escolas, grupos de assistência social e demais instituições. Os programas, utilizando como fio condutor a capacidade de provocação e entretenimento das obras cinematográficas, promovem o lazer bem como  a análise e o questionamento de questões socioculturais.

 

Cinema e Cidadania conta com duas mobilizações. A primeira ocorre coma visitação dos participantes à exposição vigente na Galeria de ArteNelloNuno. E a segunda, com uma sessão de cinema comentada, na qual, a partir do filme exibido, debate-se com os presentes questões que permeia mseus universos de vivência.

 

Retomando suas atividades em 2014, o Cinema e Cidadania recebeu o Centro de Atenção Psicossocial | CAPS AD na última quarta-feira, dia 14. Na ocasião, os profissionais e os integrantes do Centro assistiram ao filme Bicho de Sete Cabeças.

 

O filme, que aborda questões relativas às drogas e aos abusos realizados pelos hospitais psiquiátricos, foi escolhido para estimula re munir um diálogo sobre a luta antimanicomial e a importância do tratamento do paciente em liberdade, buscando sua reinserção social. 

 

Já o programa Curta o Curta, oferece um contato diferenciado com o cinema ao exibir filmes de curta-metragem que abordam os mais diversos temas, proporcionando um momento de lazer aos participantes.

 

Curta o Curta abriu suas ações do ano recebendo os idosos assistidos pelo lar São Vicente de Paula, na quinta-feira, dia 15, para uma tarde de entretenimento com a exibição do curta A invenção do Amor, animação que retrata a importâda valorização das relações humanas.

 

A escolha dos filmes de ambos os programas busca por questões que trabalham ficção e realidade, na qual os expectadores são levados a sentir as histórias, ampliando seus conhecimentos, sentidos e sensibilidades.

 

Para participar dos programas é necessário realizar agendamento prévio com Cláudia Martinha ou Nathália Costa pelo telefone (31) 3551 – 2014, de segunda a sexta, de 9h às 12h e de 14h às 18h. 


O Governo de Minas, por meio das Secretarias de Estado de Cultura e de Turismo e Esportes, e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) prepararam, para o mês de novembro, programação especial para homenagear o Bicentenário de Morte de Aleijadinho e o Barroco Mineiro.

Esta programação foi pensada, desde o início do ano, por uma Comissão Curadora, composta por pesquisadores, gestores e pessoas de notório saber na área. É uma programação que, além de ações desenvolvidas pelo próprio Governo do Estado e Assembleia, possuem ações parceiras de prefeituras, arquidioceses e instituições do interior do estado.

Nesta programação, pode se destacar o Dia do Barroco, lançamento de publicações e materiais educativos, concertos didáticos, dentre outras atividades.

No dia 18, data escolhida como o Dia do Barroco e quando se comemora o bicentenário de morte do artista, será lançada, pela Casa da Moeda do Brasil, em solenidade na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a Medalha Comemorativa Bicentenário de Morte de Aleijadinho. Neste ano, uma das faces da medalha será cunhada com a obra "Retrato de Aleijadinho", de Euclásio Penna Ventura. Para estampar a outra face, foi escolhido, em votação popular, em maio deste ano, o profeta Daniel, escultura que adorna o Santuário de Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas (MG).

Serão lançadas algumas publicações, que se tornam marcos no registro e reflexão da obra do Aleijadinho e do Barroco. O livro Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, de autoria de Cristina Ávila e Marcio Carvalho e parceria da ALMG, é constituído por capítulos com fotografias artísticas e textos abordando, detalhadamente, conjuntos de obras do artista.A Secretaria de Estado de Cultura publica fac-símile de edição Especial do Suplemento Literário, de 1967, organizada pelo poeta e ensaísta Affonso Ávila, profícuo pesquisador do período do Barroco mineiro. Esta edição especial é fartamente ilustrada por artistas e fotos de obras do Barroco Mineiro, textos de intelectuais como Antonio Candido, Sílvio de Vasconcelos, Mário de Andrade, entre outros.

Cumprindo um importante papel de difusão do conhecimento e formação de público, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA/MG e o Museu Mineiro publicam material educativo. A Cartilha do IEPHA apresenta conceitos sobre o Barroco Mineiro, bem como informações da vida e obra de Aleijadinho, de maneira didática, a ser distribuído e trabalhado junto aos alunos de 5ª a 8ª séries das escolas do estado. Já o folder do Museu Mineiro relaciona o seu acervo exposto ao estilo Barroco e às referências de Aleijadinho e será distribuído às escolas que visitam o Museu.

Como ações de instituições parceiras, temos a 37ª Semana de Aleijadinho, que nesta edição alcança seis cidades mineiras. O Encontro sobre Patrimônio Sacro, que acontece em na cidade de Campanha, e uma ação conjunta de todas as arquidioceses da região metropolitana de Belo Horizonte, que possuem obras de Aleijadinho – ao meio dia do dia 18, todas as igrejas irão tocar os sinos, de maneira sincronizada.

A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, destaca a relevância dos temas. “Trata-se de um conjunto de ações articuladas e pensadas, cuidadosamente, para prestar justas homenagens tanto ao Mestre Aleijadinho, quanto ao Barroco mineiro, por meio das mais diversas formas de manifestações culturais. Dessa maneira, procuramos garantir maior abrangência e acessibilidade a esse rico calendário, pois, o Governo de Minas entende que a temática não só é importante marca da identidade cultural mineira, como também constitui verdadeiro legado deixado ao patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais”, enfatizou a Secretária.

Dia do Barroco

O Dia do Barroco Mineiro e o ano do Bicentenário de Aleijadinho foram criados pela Lei 20.470/2012, originária do Projeto de Lei 3.396/12, de autoria do presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro. A legislação prevê que, anualmente, em 18 de novembro, sejam realizadas no Estado atividades com o objetivo de preservar, valorizar e divulgar o patrimônio histórico, artístico e cultural vinculado ao barroco mineiro, à obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e aos demais expoentes desse estilo. A lei também estabelece que 2014 é o Ano de Comemoração do Bicentenário de Aleijadinho.

Ao longo dos meses, já foram realizadas ações como o lançamento da publicação “Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro – PAMM”; a exposição “Presença de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho”, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa; a mostra “Patrimônio Recuperado”, no Museu Mineiro; o 1º Encontro Mineiro do Patrimônio Cultural, na Praça da Liberdade; a exposição “Barroco Itália Brasil – Prata e Ouro”, na Casa Fiat de Cultura; o lançamento do livro "O Aleijadinho Revelado", de Marcos Paulo de Souza Miranda.

Paralelamente a esses eventos, foi realizado um trabalho de articulação junto a instituições, municípios e arquidioceses, no intuito de tornar esta programação cada vez mais rica e representativa.

 

PROGRAMAÇÃO

ORDEM DO MÉRITO LEGISLATIVO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Descrição: Criada pela Resolução nº 2.778 de abril de 1982, a Ordem do Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais tem como finalidade homenagear as pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras que, pelos seus serviços ou méritos excepcionais, tenham se tornado merecedoras do  reconhecimento do Parlamento Mineiro. Neste ano, a cerimônia de agraciamento prestará uma homenagem especial a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, celebrando sua vida, sua obra e o legado artístico que seu excepcional talento deixou para a humanidade.

Data: 13 de novembro

Horário: 10 horas

Local: Expominas

Telefone para contato: (31) 2108-7918

CONCERTOS COMENTADOS "NOSSO BARROCO MINEIRO"

Descrição: projeto cultural "Concerto de Cravo: Nosso Barroco Mineiro" promove concertos do cravista Antonio Carlos de Magalhães, com apresentação de música barroca mineira nas diversas regiões. As apresentações são comentadas por convidados especialistas no tema. A iniciativa é da ALMG e tem o apoio da Comissão de Cultura da Ordem dos Advogados do Brasil/Seção Minas Gerais (OAB/MG).

Data e local:  Curvelo – 15 de novembro, Ouro Preto – 18 de novembro e Congonhas – 13 de dezembro

Telefone para contato: (31) 2108-7715

DIA DO BARROCO MINEIRO

1. LANÇAMENTO DA MEDALHA COMEMORATIVA "BICENTENÁRIO DE MORTE DE ALEIJADINHO”

Descrição: O Bicentenário de Morte de Aleijadinho, tema apresentado pela Assembleia Legislativa de Minas ao Clube da Medalha do Brasil, foi escolhido como um dos que irão compor o calendário medalhístico da Casa da Moeda do Brasil, em 2014. Uma das faces da medalha será cunhada com a obra "Retrato de Aleijadinho", de Euclásio Penna Ventura. Para estampar a outra face, foi escolhido, em votação popular, em maio deste ano, o profeta Daniel, escultura que adorna o Santuário de Bom Jesus do Matozinhos, em Congonhas (MG).

2. LANÇAMENTO DO LIVRO "ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA, O ALEIJADINHO“

Descrição: O livro Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho – Artista síntese do Barroco no Brasil  é uma introdução histórica sobre o Barroco Mineiro e sobre a importância do artista, com sua biografia. A publicação é dividida em capítulos e possui fotografias artísticas abrangendo conjuntos de obras, detalhes de algumas peças e análises estilísticas das principais categorias de obra. Os textos têm uma forma técnica-científica, porém numa linguagem acessível tanto para o público acadêmico, quanto para leigos, atendendo também turistas brasileiros e estrangeiros.

Autores: Cristina Ávila e Marcio Carvalho

 

LANÇAMENTO DE PUBLICAÇÕES E MATERIAL EDUCATIVO SOBRE BARROCO E ALEIJADINHO

1. SUPLEMENTO LITERÁRIO – EDIÇÃO ESPECIAL: produção de fac-símile de edição Especial do Suplemento Literário de 1967, organizado pelo poeta e ensaísta Affonso Ávila.  Na pauta editorial do Suplemento de 2014, também consta uma edição especial dedicada integralmente ao Barroco Mineiro.  As publicações estão agrupadas em um único número de 40 páginas, fartamente ilustrado por artistas e fotos de obras do Barroco Mineiro, textos de intelectuais como Antonio Candido, Sílvio de Vasconcelos, Mário de Andrade, entre outros. A tiragem será de mil exemplares, com capas em cores, impressas dentro do padrão dos números especiais do SLMG.

2. O BARROCO NAS COLEÇÕES DO MUSEU MINEIRO: publicação de folder do Museu Mineiro em homenagem ao bicentenário de morte de Aleijadinho, apresentando o barroco nas coleções do Museu Mineiro.

3. CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO PATRIMÔNIO RECUPERADO: lançamento do catálogo produzido com as obras recuperadas pelo Ministério Público que ficaram à mostra na exposição que foi realizada no Museu Mineiro em junho. Este catálogo, além de registro da exposição, servirá de instrumento de divulgação destas obras recuperadas, a fim de encontrar o seu local de origem.

4. CARTILHA DO BARROCO – IEPHA/MG: publicação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, IEPHA/MG, que apresenta conceitos sobre o Barroco Mineiro e informações da vida e obra de Aleijadinho. A cartilha será ilustrada com imagens que mostrarão detalhes das obras do Barroco e será distribuída aos alunos de 5ª a 8ª séries.

PROGRAMAÇÃO PARCEIRA

 

 37ª SEMANA DO ALEIJADINHO – CELEBRAÇÃO DOS 200 ANOS DE SUA MORTE

Descrição: Através de palestras e exposições, artistas, músicos e escritores  prestam uma homenagem a Aleijadinho.  A   37ª Semana de Aleijadinho acontece simultaneamente nas cidades de Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Congonhas,  São João Del Rei e Tiradentes.

Data: 1 a 30 de novembro

Horário: verificar na programação: http://migre.me/mFvYP

Local: Ouro Preto, Belo Horizonte, Mariana, Congonhas, São João Del Rei e Tiradentes

Telefone para contato: (31)3551-4661 ou 3552-3144

TOQUE DE SINOS

Descrição: Municípios e paróquias, de forma integrada, e com o objetivo de valorizar a cultura barroca no itinerário artístico, promoverão a comemoração do Bicentenário de Aleijadinho com o toque de sinos, nas igrejas do interior de Minas Gerais que possuem obras atribuídas ao artista.

Data: 18 de novembro

Horário: 12h

Local: Igrejas da Arquidiocese de Belo Horizonte tais como:

- Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Caeté)

- Santuário Nossa Senhora da Piedade – Serra da Piedade (Caeté)

- Matriz de Nossa Senhora do Pilar - Capela de Nossa Senhora da Conceição, (Nova Lima)

- Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Ordem 3ª do Carmo (Sabará)

- Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Raposos)

- Matriz de Santa Luzia (Santa Luzia)

Telefone para contato: (31) 3465-6221

I ENCONTRO REGIONAL PATRIMÔNIO SACRO

Descrição: O Encontro vem atender a uma necessidade de se estabelecer uma política de preservação patrimonial entre o poder público local, o clero da Arquidiocese da Campanha e a comunidade sul mineira, a fim de garantir a preservação das imagens barrocas colocadas dentro de retábulos, sobre altares. A salvaguarda do patrimônio sacro torna-se, hoje, o ponto central para padres, seminaristas, irmandades, gestores municipais, membros da academia, professores, alunos e população em geral, não só pelo seu valor inconteste como bem artístico e cultural, mas também pela necessidade premente de conscientização dos vários setores da sociedade para a importância da proteção do patrimônio artístico e cultural regional.

Data: 20 e 21 de novembro

Horário: verificar na programação: http://migre.me/mFvSs

Local: UEMG Unidade Campanha - Rua Padre Natuzzi, 53 – Centro, Campanha/MG

Telefone para contato: (35) 3261-2020

Entrada Gratuita

Realização: Comissão de Espaço Litúrgico e Bens Culturais da Diocese da Campanha, Prefeitura Municipal da Campanha e UEMG Unidade Campanha

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

Renata Matta Machado

(31) 3915-2685 e (31) 9299-1076

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Oito cidades mineiras recebem apresentações de músicos, DJs, dançarinos ou documentaristas de Belo Horizonte, Ribeirão da Neves e Rubim, entre maio e junho, com suporte do programa Música Minas.

Ao todo, 55 agentes culturais serão beneficiados diretamente pelo Edital de Descentralização Estadual, voltado para a intensificação da circulação, a criação de rotas, a formação de público e a construção de uma rede de cooperação pelo interior do Estado.

O Edital de Descentralização Estadual atende a uma carência do setor, potencializada pela enorme extensão territorial do Estado: a dificuldade dos artistas de circularem por Minas Gerais, estabelecerem parcerias duradouras na região e contribuírem para o fortalecimento das economias locais, sobretudo no interior.

A curadoria realizada em maio é a penúltima do atual convênio, executado sob responsabilidade do Valemais – Instituto Cultural do Vale do Jequitinhonha.

Os recursos disponíveis para cadaetapa são de R$ 28 mil. Para participar do processo de seleção, é importante atentar se a data prevista para a viagem está em conformidade com o período de cobertura de cada fase do edital. Por exemplo, para o artista que tem viagem prevista para iniciar até 7 de julho, deverá inscrever sua proposta até 26 de maio.

O Programa

O Música Minas é uma ação de política pública firmada entre o Governo de Minas e o Fórum da Música, grupo de entidades organizadas e representativas do setor musical que reúne a AAMUCE (Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina), FEM (Fora do Eixo Minas), Grupo Cultural NUC, Rede Catitu, SIM (Sociedade Independente da Música), VALEMAIS (Instituto Sociocultural do Jequitinhonha), AMAES (Associação de Músicos, Artistas e Esportistas) e Associação Mucury Cultural.

Em sua quinta temporada, o programa é de responsabilidade do VALEMAIS. O atual Núcleo Executor é formado por Guilardo Veloso, Francisco Cereno, Francisco Damasceno, Gabriel Murilo e Israel do Vale –todos pela primeira vez à frente da condução do Música Minas.

Abaixo, a relação completa dos contemplados nesta quarta etapa do edital.

Grupo: 12duOito

Proposta12duOito no Circuito Periférico

Origem: Belo Horizonte

ContempladosAldair Woianes Pinto Junior, Marco Antonio Silva, Rita Silva, Delano Axel, Jeffersom Gomes, Nelson Pombo, Riffersom Gomes, Raphael Cotonete, Jabez Souza Silva

Evento: Circuito Periférico

Destino: Sete Lagoas, Ribeirão das Neves, Contagem, Mariana e Santa Luzia

Período: 05/06 a 16/06

Apoio concedido: R$ 2.470,00

Grupo: DJ Black Josie

Proposta: Baile de Black Josie Circuito Periférico

Origem: Belo Horizonte

Contemplados: Ademir Oliveira, Camila Social, Luciana Gomes, Isis Baderna, José Costa, Rodrigo Class

Evento: Circuito Periférico

Destino: Ribeirão das Neves, Mariana e Contagem

Período: 07/06, 08/06, 14/06,

Apoio concedido: R$ 1.870,00

Grupo: Marcos Brey

PropostaCirculação Marcos Brey

Origem: Ribeirão das Neves

Contemplados: João Marcos W. de Almeida, Hudson Abreu, Luiz Santiago, Eliézer W. de Almeida, Marco Antônio F. Costa Junior, Priscilla Marinho

Evento: Circuito Periférico

DestinoContagem, Sete Lagoas e Mariana

Período06/06 a 14/06

Apoio concedido: R$ 1.880,00

Grupo: Coletivo Beat Selector

PropostaColetivo Beat Selector no Circuito Periferico

Origem: Belo Horizonte

ContempladosOderval Rodrigues de Oliveira Junior, Willian Genuíno de Paula, Rafael Luiz Aquino, Severin Dalhmeier, Anderson Rodrigo de Silva Araujo, Bruno Messias, Max Michel da Silva Souza, Guilherme de Carvalho Bandeira Mendes, Daniel de Souza Maia, Paulo Cesar Damaso Santos

Evento: Circuito Periférico

DestinoSete Lagoas, Ribeirão das Neves, Mariana e Santa Luzia

Período06/06, 07/06, 14/06 e 15/06

Apoio concedido: R$ 2.600,00

Grupo: Folias de Reis

PropostaDocumentário Os Meninos e o Boi

Origem: Rubim

ContempladosJosé Eduardo de Oliveira Santos, José Rodrigues Silva, Maria das Dores Mendes, Isalino Francisco de Oliveira, Werlens Dias de Souza, Jean Dutra Moutinho, Paulo Henrique de Oliveira Lopes, Jonimar Soares Santos Pereira, Nadilva Dias Rodrigues, Aliuza Dias Mendes, Lumi Freitas Dutra Bordim, Alba Valéria Freitas Dutra, Adélio Alves, Clébia Reis, Danielle Bispo Costa

EventoDocumentário Os Meninos e o Boi

DestinoBelo Horizonte

Período15/05 a 17/05

Apoio concedido: R$ 4.748,00

Grupo: Zé da Guiomar

PropostaZé da Guiomar - Samba Feiticeiro

Origem: Belo Horizonte

ContempladosMarcio Souza, Valdênio, Renato Carvalho, Totove, Rodrigo Martins, Alexandre Batista, Gustavo Monteiro, Marcos Flávio, Fernando César Oliveira

Evento: Samba de Raiz no Flor & Cultura com Zé da Guimar, Samba no Boi Avenida 

DestinoViçosa e Conselheiro Lafaiete

Período16/05 a 19/05

Apoio concedido: R$ 2.704,00

 

dona-isabel

Morre nesta quinta-feira (30), em Santana do Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, Dona Isabel, a bonequeira mais famosa de Minas Gerais.

Aos seus 90 anos, a artista não resistiu ao câncer, diagnosticado há três meses. 

Mãe de quatro filhos, ela recebeu vários prêmios, como o Unesco de Artesanato para a América Latina (2004), a Ordem do Mérito Cultural (concedida pelo Ministério da Cultura, 2005) e o Prêmio Culturas Populares (Ministério da Cultura, 2009).

Sobre a artista

Isabel Mendes da Cunha nasceu em 3 de agosto de 1924, na comunidade rural de Córrego Novo, no Vale do Jequitinhonha. Dona Isabel conviveu com o barro, devido ao ofício dos pais, desde criança, quando já fazia bonecas de barro para brincar, escondida da mãe.

As famosas bonecas, que começaram a ser criadas nos anos 1970, têm origem em moringas de barro cujas tampas eram cabeças.

Mãe de quatro filhos, ela recebeu vários prêmios, como o Unesco de Artesanato para a América Latina (2004), a Ordem do Mérito Cultural (concedida pelo Ministério da Cultura, 2005) e o Prêmio Culturas Populares (Ministério da Cultura, 2009).




O filme "The Salt of the Earth" (O Sal da Terra) de Wim Wenders e Juliano Salgado, contemplado pelo programa Filme em Minas, foi selecionado para a mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, e na ocasião de exbição, recebeu três prêmios.

- Prêmio Especial do Juri da Mostra Un Certain Regard

- Prêmio de Mençao Especial do Juri François Chalais

- Prêmio de Mençao Honrosa do Juri Ecumênico  

Em Belo Horizonte, o filme será exibido no segundo semestre.

Acesse aqui o vídeo

Sinopse

O documentário, de 1 hora e 49 minutos, é  dedicado às grandes imagens do trabalho de Sebastião Salgado.

O longa começa mostrando imagens dos garimpeiros no Brasil e depois se detém na fotografia de uma mulher tuaregue cega que comoveu Wenders, que deixou o emoldurado em seu escritório.

O filme avança pela biografia do fotógrafo da prestigiada Agência Magnum, um mestre do branco e preto que capturou com humanismo a realidade que seus olhos miraram no Amazonas, na Sibéria, na Etiópia, na Nigéria, onde encontrou fome, empreitada e pobreza.

Mas Salgado encontrou também vida, olhares, famílias e sonhos de todas as cores e culturas e uma natureza ampla e poderosa que ficou parcialmente arquivada em seu mais recente livro e na exposição itinerante Gêneses , o tributo de Sebastião Salgado à terra virgem.

Filme em Minas 

Programa de Estímulo ao Audiovisual, dos mais conceituados, de incentivo à produção audiovisual no Brasil. Fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Em seis edições, foram apoiados 163 projetos e investidos R$21,5 milhões.

 


De 10 a 14 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP promove, em edição conjunta, o III Seminário de Ofícios: Saberes e Fazeres e o VIII Seminário Arte Hoje.

Com o tema Saberes e Fazeres no Arte Hoje o Seminário promove um diálogo entre a arte contemporânea e os saberes e fazeres, ressaltando a interação entre arte, tradição, ofícios e processos criativos.

Atuando como um espaço privilegiado de multiplicação dos valores histórico-culturais e do empoderamento da identidade coletiva, o Seminário promove a confluência de diversos agentes que pensam, fazem, ensinam e vivem a arte e os ofícios, oferecendo ao público oficinas, mesas de debate e encontro com artistas, fomentando a troca de experiências entre os participantes, os artesãos e a comunidade.

São oferecidas 45 vagas abertas ao público, onde cada participante tem direito a escolher uma oficina. As inscrições são gratuitas e acontecem a partir do dia 3 de novembro pelo no site da FAOP.

 

Programação

 

10/11 | Conferência de Abertura (a confirmar)

Ivan Domingues (Ministério da Cultura | Minc)

 

11/11 | Encontro com a Artista

Sônia Magalhães (SP)

Mediação | César Teixeira (FAOP)

 

12/11 | Encontro com a Artista

Denise Rochael (MG)

Mediação | Gabriela Rangel (FAOP)

 

13/11 | Encontro com o Artista

Emmanuel de Latre (França)

Mediação | Maria Antonietta Ottoni (Sylempso | França)

 

Oficinas

11, 12 e 13 de novembro | 14 às 17h

 

Garimpo da Memória (Inscrições restritas às instituições parceiras)

Oficineiro | Emmanuel de Latre (França)

 

Cápsulas de Colagem: Pensar e Fazer arte + Oficina de Criação

Oficineira | Sônia Magalhães (SP)

 

A imagem no livro infanto-juvenil

Oficineira | Denise Rochael (MG)

 

Bordado do Vale do Jequitinhonha

Maria Joana Trindade (MG)

O Conselho Estadual de Política Cultural - CONSEC, conforme previsto na sua lei de criação, encerra em agosto de 2014 o atual mandato, que tem duração de dois anos. Com isso, a Secretaria de Estado de Cultura inicia o processo de renovação, a partir da publicação, nesta sexta-feira (16/05), no Diário Oficial do Estado (Minas Gerais), do regulamento da eleição para os novos membros do CONSEC para o Biênio 2014/2016.

Criado pela Lei Delegada nº 180, de 20 de janeiro de 2011, o Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) é um órgão paritário, composto por 11 representantes do poder público e 11 representantes da sociedade civil organizada. Tem caráter consultivo, propositivo e deliberativo e sua missão é contribuir na elaboração e execução da política cultural do Estado.

Os 11 representantes da sociedade civil foram escolhidos de acordo com a eleição realizada em abril de 2012 entre entidades civis, com comprovada atuação cultural, que fizeram cadastramento prévio junto à Secretaria de Estado de Cultura. Durante o período de inscrição, as entidades tiveram a oportunidade de indicar um nome para disputar a vaga de conselheiro relativa a seu segmento cultural.

Os nomes mais votados em cada segmento foram encaminhados em listas tríplices para designação do governador Antonio Anastasia, que escolheu os dois candidatos mais votados, por segmento, para ocupar as vagas de membro efetivo e membro suplente.

Já as 11 vagas do Consec destinadas ao poder público estão ocupadas por representantes das seguintes instituições: Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Casa Civil e Relações Institucionais, Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado da Fazenda, Secretaria de Estado de Governo, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Secretaria de Estado de Turismo, UFMG, UEMG e Associação Mineira de Municípios, sendo um membro efetivo e um suplente para cada uma delas.A implantação do CONSEC, em 2012, foi um importante ganho para a elaboração das políticas públicas de cultura de Minas Gerais.

Esta primeira gestão realizou importantes ações como a elaboração do regimento interno, que dita como funciona o Conselho; a colaboração na elaboração do Plano Estadual de Cultura; as reuniões itinerantes, em parceria com o MINAS Território da Cultura, no propósito de interiorizar as ações de cultura para todo o Estado, dentre tantos outros ganhos na elaboração dos editais e mecanismos de fomento à cultura do Estado.O Conselho também prestou assessoria à realização da 3ª Conferência Estadual de Cultura. 

Todas as cláusulas do regulamento foram definidas e aprovadas pelo Plenário do Conselho, que aconteceu na 8ª Reunião Ordinária do CONSEC, realizada em 09/05/2014. Este procedimento está previsto no art. 17, §7º do Regimento Interno do CONSEC - Decreto 46.406 de 27/12/2013.

SAIBA COMO FUNCIONARÁ A ELEIÇÃO

Cronograma

Edital de convocação das entidades: 22/05

Inscrições das entidades e inscrição dos candidatos: 23/05 a 23/06

Publicação dos eleitores e candidatos habilitados: 02/07

Prazo para interposição de recursos: 03 a 09/07

Divulgação dos eleitores e candidatos habilitados: 12/07

Votação por correspondência: 12 a 24/07

Votação presencial: 29/07

Publicação dos eleitos: 05/08

Como é composto o CONSEC?

O Conselho Estadual de Política Cultural (CONSEC) é um órgão colegiado, paritário, de caráter consultivo, propositivo, deliberativo e de assessoramento superior da Secretaria de Estado de Cultura (SEC).

É formado por 22 representantes do Poder Público e 22 representantes da sociedade civil organizada, entre titulares e suplentes, servindo como uma instância da sociedade civil junto à Secretaria. Sua missão é acompanhar a elaboração e implantação das políticas públicas do Estado para a Cultura.

Da atual composição do CONSEC, foram reconduzidos para mais um mandato  cinco conselheiros, a fim de garantir a continuidade e manutenção da memória dos trabalhos já realizados até então pelo Conselho. Esta recondução foi aprovada em votação do Plenário do Conselho Estadual de Política Cultural, reconhecida por entidades representativas dos respectivos segmentos e está prevista no art. 125, §3º, da Lei Delegada nº 180/11, e no art. 6º, §2º do Decreto Estadual nº46.406/13.

Quem pode votar?

Poderão votar pessoas jurídicas que atuam prioritariamente na área cultural, podendo ser associações, sindicatos, sociedades ou similares e que tiverem sido constituídas há, pelo menos, dois anos.

Como deve ser a indicação de eleitor e candidato?

Eleitor é aquele que está habilitado a votar. Candidato é aquele que está habilitado a concorrer a vaga de conselheiro. O candidato deverá ter 2 anos de atuação na área correspondente ao segmento para o qual está de candidatando.

No ato da inscrição, cada entidade deverá indicar o nome da pessoa habilitada a votar e o seu candidato à vaga no CONSEC, caso queria indicar. Fica facultada à entidade inscrita a indicar um candidato ou não. A escolha do candidato e do segmento cultural deve estar condizente com a área de atuação da entidade.

O edital de convocação para as entidades interessadas em participar será publicado no dia 22/05/2014.

Qual será a documentação a ser enviada?

As entidades interessadas em se cadastrar para participar do processo de indicação e escolha dos membros do Conselho Estadual de Política Cultural deverão entregar presencialmente ou enviar pelo correio à Secretaria de Estado de Cultura, até o dia 23/06/14, a seguinte documentação:

1 – formulário de inscrição devidamente preenchido pelo representante legal da entidade, indicando uma pessoa habilitada a votar pela entidade conforme edital que será publicado no dia 22/05/2014;

2 – cópia autenticada da ata de eleição da diretoria em exercício, registrada em cartório;

3 – cópia autenticada do Estatuto ou Contrato Social da Entidade registrado em cartório, comprovando, no mínimo, 02 (dois) anos de existência legal;

4 – cópia do cartão de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, que pode ser encontrado no endereço eletrônico abaixo: (http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp);

5 – cópia atualizada de Certidão Negativa de Débito do Estado de MG, o documento pode ser emitido por meio do site da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais: https://www2.fazenda.mg.gov.br/sol/ctrl/SOL/CDT/SERVICO_829?ACAO=INICIAR;

6 – comprovante de endereço da sede da entidade no Estado de Minas Gerais;

7 – breve currículo da Entidade com comprovação da atuação prioritariamente cultural, acompanhado do material de comprovação de atuação na área cultural conforme será definido no edital de convocação;

8 – breve currículo do (a) candidato (a), quando indicado (a) pela Entidade, acompanhado do material de comprovação de atuação na área cultural conforme será definido no edital de convocação.

Como será a Eleição?

As eleições acontecerão de duas formas: por correspondência e presencial. Para garantir que as entidades do interior do Estado possam participar do processo de votação, serão aceitos os votos por correspondência. Os eleitores habilitados poderão conferir os candidatos habilitados no site da Secretaria de Cultura a partir do dia 12/07. No mesmo site, deverão baixar o formulário de votação referente ao seu segmento cultural e preencher. O voto deverá ser postado até o dia 24/07/2014.

O voto presencial acontecerá na Cidade Administrativa no dia 29/07/2014, no horário de 14h às 18h. O voto será por cédula ou urna eletrônica. Os eleitores habilitados deverão estar de posse de documento de identidade no momento do voto.

Resultado:

As votações por correspondência e presencial serão apuradas até o dia 31/07 pela Comissão Eleitoral, composta por servidores da Secretaria de Estado de Cultura e Membros do CONSEC.  O resultado está previsto para ser publicado no dia 05/08, no Diário Oficial e pelo site da Secretaria de Cultura.

Acesse aqui o regulamento para a eleição


Crédito: Asscom/SEC

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O Arquivo Público Mineiro disponibiliza ao público os processos de indenização às vítimas do regime militar brasileiro (1964/1985). Trata-se de documentos do período e depoimentos de ex-presos políticos.

Como forma de legitimar esse conjunto de arquivos, o APM publicou, no Diário Oficial do Estado, ‘Minas Gerais’,  documento intitulado ‘Reconhecimento do Acervo Documental Contendo Informações Pessoais como Necessário à Recuperação de Fatos Históricos de Maior Relevância’. Esse edital pode ser acessado aqui

A Superintendente do Arquivo Público Mineiro, Vilma Santos, destaca a importância deste novo acervo que está disponibilizado ao público. “Trata-se de documentos que abrem espaço para elucidar acontecimentos ocorridos durante o regime militar em nosso estado, complementando a historiografia deste período”, explica.

De acordo com a superintendente, os documentos já se encontram digitalizados e com um banco de dados à disposição do cidadão no próprio Arquivo Público Mineiro.

 

Serviço: Disponibilização de acervo documental contendo informações dos processos de vítimas do regime militar

O acervo está disponível no Arquivo Público Mineiro

Av. João Pinheiro 372, Funcionários / Telefone de contato: (31)3269-1060 / (31)3269-1167


No último dia 09 de maio, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) realizou a 8ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec).

O encontro, que aconteceu no BDMG, começou com a apresentação da Superintendente de Bibliotecas e Públicas e Suplemento Literário, Catiara Afonso, sobre a Política Pública para Livro, Literatura e Leitura. Em sua apresentação, explicou como funciona a estrutura da Superintendência e o trabalho realizado por cada diretoria; conceituou o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e suas competências; mostrou o projeto “Construindo uma Minas Leitora”; enfatizou as realizações e conquistas  do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas entre 2005 e 2013. Catiara ainda enumerou as ações efetivas da Superintendência como as Exposições Literárias Itinerantes, os cursos de capacitação e fez um mapeamento dos municípios mineiros que possuem bibliotecas públicas municipais.

Logo em seguida, o tema foi a Eleição dos Membros para o próximo mandato do Consec. Foi feita uma explanação acerca da situação atual, da criação do Comissão Eleitoral e dos trabalhos já realizados pela mesma. O Conselho também discutiu e aprovou o Regimento da Eleição e o Edital de Convocação de Entidades da Sociedade Civil, representantes dos diversos segmentos culturais do Estado, que integrarão o Conselho Estadual de Política Cultural no biênio 2014 a 2016.

Feito isso, a Diretora de Interiorização da SEC, Manuella Machado, explicou a situação atual dos Pontos de Cultura – Edital 2014.

Depois foi a vez da Superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Janaína Cunha, proceder apresentação sobre os trabalhos realizados pelo Núcleo Técnico Executivo de Elaboração do Plano Estadual de Cultura, que obedece etapas demarcadas, que são:

Fase 1: ANÁLISE SITUACIONAL - Caracterização da cultura a partir da compilação de dados, com posterior apresentação de desafios, oportunidades, diretrizes e objetivos do Plano.

Fase 2: PROGNÓSTICO – Traçar estratégias, ações, metas, mecanismos e fontes de financiamento.

Fase 3: CONSOLIDAÇÃO - Redação final da minuta da lei e do Plano, que encaminhado à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, para que o Poder Legislativo para valide o documento.

No dia 08 de maio, a primeira fase foi concluída, gerando um resumo do documento elaborado.

Em seguida, o Chefe de Gabinete Leonardo Bahia fez uma apresentação sobre o Substitutivo nº 02 do Projeto de Lei nº 4.568/2013, que estabelece cidades como capitais culturais do Estado de Minas Gerais.


O Curso Técnico em Conservação e Restauro oferece 30 vagas preenchidas de acordo com a classificação dos aprovados. Os vinte primeiros colocados e matriculados ganham bolsa de estudos e não pagam a mensalidade já as demais vagas são pagas e possuem mensalidade de R$300,00. As aulas serão ministradas no período matutino e aos sábados, com possibilidade de aulas extras à tarde.

Com a finalidade de formar profissionais técnicos capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em bens culturais móveis, o curso atua nas áreas de acervo de papel, escultura policromada e pintura de cavalete, possuindo grade curricular total de 1552 horas.

Reconhecido pelo Ministério da Educação | MEC, o curso, com 90% de seus alunos formados inseridos no mercado de trabalho, possui estrutura sólida e conta com ateliês equipados e um qualificado corpo docente que no processo de ensino aprendizagem alia a fundamentação teórica e o trabalho prático para a formação completa dos discentes.

No primeiro momento do curso, o aluno entra em contato com as teorias de História da Arte, disciplina essencial para a formação crítica-analítica dos alunos, pois estuda a arte e suas manifestações através do tempo, estabelecendo a sua periodização e salienta as suas características artísticas, fornecendo, assim, a capacidade de reflexão dos alunos sobre a obra a ser trabalhada, permitindo a análise de sua estética, seu estilo e sua importância histórico-social.

Outra disciplina essencial estudada neste primeiro momento do curso é o Barroco, principal manifestação artística praticada nas colônias portuguesas no século XVIII, sendo assim, uma estética prevalecente no acervo trabalhado nos ateliês do Núcleo de Conservação e Restauração.

No segundo momento do curso, o aluno adquire conhecimentos práticosde intervenções físicas e químicas nas peças e obras, como remoção de camadas de pintura, reintelamento, reforço de borda, ilusionismo de douramento com pontilhismo entre outrose inicia os trabalhos em simulados, aplicando os conhecimentos assimilados.

Dando suporte teórico para o processo de aprendizagem de intervenções nas obras, o curso conta com as disciplinas de Química Aplicada à Conservação e Restauração I e II, que introduzem os alunos ao estudo das substancias, da matéria e suas propriedades, das ligações químicas, das noções de química orgânica, dos sistemas de solventes e das reações químicas, dentre outras bases teóricas que proporcionam aos discentes o conhecimento das propriedades e a toxidade dos materiais usados nos procedimentos de restauração, capacitando-os para examinar a obra a ser restaurada, identificando os materiais e as técnicas necessárias para realizar a intervenção corretamente.

Após o processo de aprendizagem técnica, o aluno vai para a etapa final do curso, realizando intervenções em obras por meio de análise, estudo de caso e intervenção física e química. Com a realização desses processos na aprendizagem, o curso garante uma formação de técnicos restauradores de excelência.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$50,00, acontecem pelo site da FAOP de 3 de novembro a 3 de dezembro. As provas serão realizadas no dia 6 de dezembro, sábado, das 9h às 12hem local a ser informadoaté o dia 4 de dezembro.Para se inscrever, os interessados devem ter concluído ou estar cursando o 2° ano do ensino médio.

O exame de seleção se realizará por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, que são conhecimentos básicos necessários para ingressar no curso.

Serviço:

Concurso Técnico em Conservação e Restauro

Data das inscrições: 3 de novembro a 3 de dezembro de 2014

Edital e Ficha de Inscrição:www.faop.mg.gov.br

Valor da inscrição: R$50,00


A Secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, lança, no próximo dia 15 de maio de 2014, o MINAS Território da Cultura, maior programa de descentralização das políticas públicas de cultura do Estado, na cidade de Divinópolis. O município é o primeiro da macrorregião Centro Oeste de Minas, a receber ações do programa.  

Na ocasião, a Secretária Eliane ministrará palestra sobre a estrutura de funcionamento do Sistema Estadual de Cultura, bem como sobre as ações e programas de estímulo à área mantidos pelo Governo de Minas. O evento acontece às 10h, no auditório da FIEMG.

No mesmo dia e local, às 14h, acontece a palestra ‘Economia Criativa e Turismo’, ministrada por Fátima Trópia, analista técnica do SEBRAE Minas. A palestra irá abordar o conceito da Economia Criativa e sua importância para o desenvolvimento de produtos turísticos e culturais. No dia 20, Divinópolis recebe o Encontro Regional de Museus. 

Outras cidades localizadas no Centro Oeste de Minas também recebem programação do MINAS Território da Cultura durante o mesmo período. Confira no site: www.cultura.mg.gov.br/territoriodacultura .

MINAS Território da Cultura

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, realiza o Minas Território da Cultura, programa articulado de descentralização e regionalização das ações culturais em Minas Gerais, abrangendo as dez macrorregiões do Estado, definidas pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais.

Entre seus objetivos, estão a valorização e a divulgação da diversidade cultural mineira, a promoção do desenvolvimento regional por meio da cultura, a circulação de bens culturais e a capacitação e aperfeiçoamento dos agentes culturais, além de difundir e aumentar a demanda pelos programas e ações do Sistema Estadual de Cultura.

O Minas Território da Cultura ocorre de março de 2013 a junho de 2014 e oferecerá cursos de capacitação e formação, palestras, espetáculos, exposições, mostras de cinema e leitura de editais, tudo articulado em conjunto com a comunidade e os atores locais, as instituições culturais, os artistas e os produtores. No ano passado, por meio do Minas Território da Cultura, foram 7 macrorregiões percorridas, 327 municípios beneficiados com 1.358 programações ofertadas em 346 dias.

Atividade: Palestra MINAS Território da Cultura

Data: 15 de maio 2014

Horário: 10h

Local: Auditório da FIEMG

Endereço: Rua Engenheiro Benjamin de Oliveira, 144, Esplanada               

Informações: Superintendência de Interiorização e Ação Cultural / (31) 3915-2688 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Atividade: Economia Criativa e Turismo

Data: 15 de maio 2014

Horário: 14h às 15h30

Local: Auditório da FIEMG

Endereço: Rua Engenheiro Benjamin de Oliveira, 144 -  Esplanada                                   

Informações: Superintendência de Interiorização e Ação Cultural / (31) 3915-2688 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Atividade: Encontro Regional de Museus 

 

Data: 20 de maio 2014

 

Horário: das 9h às 17h

 

Local: Museu Histórico de Divinópolis 

 

Endereço: Praça Dom Cristiano, s/n, Centro          

 

Informações: Superintendência de Interiorização e Ação Cultural / (31) 3915-2688 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Atividade: Economia Criativa e Turismo

 

Data: 15 de maio 2014

 

Horário: 14h às 15h30

 

Local: Auditório da FIEMG

 

Endereço: Rua Engenheiro Benjamin de Oliveira, 144 -  Esplanada                                   

 

Informações: Superintendência de Interiorização e Ação Cultural / (31) 3915-2688

 

­­Realização:

Governo de Minas

Parceiros:

SEBRAE Minas, Fecomércio MG/Sesc/Senac, BDMG Cultural e FIEMG/Sesi

Apoio:

AMM, CAU/MG e IAB

 
 
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