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Ensaio Geral Carnaval 2024Tecnologia inédita, que promete transformar a folia em 2024, será testada no Ensaio Geral, evento com 24 blocos na Avenida dos Andradas; secretária-adjunta de Estado de Comunicação, Bárbara Botega, falou sobre a novidade (Foto Leo Bicalho/Secult)

,A nova sonorização da folia de Belo Horizonte, que promete transformar a festa da capital mineira em uma das mais tecnológicas do país, será apresentada nos dias 13 e 14/1 no Ensaio Geral do Carnaval 2024, evento produzido pela Do Brasil Live Marketing, que vai reunir 24 blocos do Carnaval de BH, na Avenida dos Andradas, na altura do número 4.000, região Leste da capital, das 10h às 20h. O novo sistema de som do Carnaval belo-horizontino conta com investimentos do Governo de Minas Gerais, por meio de patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Cemig. Oito dos principais grupos carnavalescos da cidade farão parte da festa: Angola Janga, Baianas Ozadas, Bloco da Esquina, Então Brilha, Havayanas Usadas, Seu Vizinho, Truck do Desejo e Volta Belchior. Cada um vai convidar outros dois blocos para o inédito encontro.

Viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Ensaio Geral será uma simulação do Carnaval: gratuito, na rua, com trios elétricos, blocos emblemáticos e suas baterias e alas de dança. Um evento em que o público poderá participar e antecipar as comemorações da já famosa folia belo-horizontina. A sonorização inédita representa uma das novidades para 2024. Aproximadamente R$ 4,5 milhões serão investidos pelo Governo de Minas Gerais para o recurso.

A secretária-adjunta de Estado de Comunicação, Bárbara Botega, ressaltou que o trabalho em conjunto do estado com os atores envolvidos no Carnaval visa fortalecer a festa em Belo Horizonte, além de dar mais conforto ao público. “Essa parceria entre a Prefeitura de BH e o Governo de Minas é histórica e mostra que o diálogo é imprescindível. Quando todos conversam e tem um objetivo comum, tudo se realiza. Então, com a força do diálogo e da escuta, temos transformado o Carnaval e vamos colocar Belo Horizonte como uma referência nacional e internacional. Principalmente com essa inovação, que vai melhorar a qualidade de som dos blocos, atendendo à demanda antiga, tanto dos músicos, quanto do público que acompanha o cortejo”, destacou.

"Visamos a nacionalização do Carnaval e dos nossos artistas, melhorias na qualidade da infraestrutura, atração de turistas e descentralização. Entendemos o Carnaval como política de Estado, conforme compromisso do Governo de Minas que, agora junto à PBH e aos blocos, fará o Ensaio Geral e a testagem de som. Isso será, certamente, o início de um novo tempo no nosso Carnaval, e terá impacto direto na geração de emprego e renda, na potência que é a economia da criatividade", acrescentou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

Nova sonorização

O novo projeto de sonorização da folia belo-horizontina, demanda dos principais blocos da cidade, traz equipamentos de som em pontos estratégicos das ruas – não só nos trios, como tradicionalmente ocorre. As avenidas sonorizadas terão trio elétrico que atenderá todos os blocos do trajeto, o que diminui os impactos de deslocamento e as possibilidades de atraso. A ideia é que caixas de som reproduzam, em tempo real, a música de blocos que arrastam foliões por ruas e avenidas, ampliando o alcance sonoro dos trios.

Com torres amplificando o som em todo o trajeto, os foliões vão conseguir acompanhar o cortejo com qualidade técnica incomparável e inédita, sem prejuízo em nenhum ponto. Os trios ainda serão mais baixos, permitindo maior contato de regentes e banda com a bateria.

Para aprimorar a experiência sonora nas ruas da capital em fevereiro, o Ensaio Geral, encontro que convida o público a iniciar oficialmente o Carnaval na cidade, é fruto de um longo planejamento estratégico para transformar a folia de BH, uma das maiores do país e importante motor da economia da criatividade na capital, gerando emprego e renda e estimulando o turismo.

Economia

A potência cultural e turística do Carnaval da capital estimula a economia da criatividade e gera emprego e renda. Em 2023, a folia de BH, considerada a mais segura do Brasil, reuniu cerca de 5 milhões de pessoas na cidade, em aproximadamente 500 blocos, movimentando cerca de R$ 720 milhões, de acordo com levantamento divulgado pela Belotur. “Essa tecnologia vai propiciar conforto aos foliões, além de ser um respeito aos artistas que fazem do Carnaval de BH algo tão bonito. É a primeira vez que o Governo do Estado abraça o evento desta maneira, mas vale ressaltar que nós já contribuímos com todo suporte de segurança, fazendo de Minas o estado mais seguro do Brasil. E não há maneira melhor de atrair turistas do que garantir que ele esteja seguro durante as festividades”, afirmou a secretária-adjunta Bárbara Botega.

A taxa de ocupação de hotéis em BH aumentou 5%, se comparada a 2019 (antes da pausa exigida pela covid-19), alcançou 68,92% e, no sábado e domingo, chegou a 80%. Para atender à demanda gerada pela festa, foram criadas mais de 20 mil vagas de empregos temporários, de forma direta e indireta, sobretudo nos setores de alimentação fora do domicílio, hospedagem e transportes. Para 2024, a expectativa é que, entre moradores e turistas, 5,5 milhões de pessoas estejam nas ruas para o Carnaval da capital. Em torno de R$ 900 milhões serão injetados na economia de BH, com geração de 24 mil empregos temporários.

Carnaval da Liberdade

Em 2023, o Carnaval de Belo Horizonte integrou o programa Carnaval da Liberdade, realizado pelo Governo de Minas Gerais, e teve de forma inédita o Atrium da Liberdade. A Praça da Liberdade se tornou um espaço de descanso e recuperação para os foliões com ações de relaxamento e entretenimento para toda a família, registrando a circulação de cerca de 400 mil pessoas, segundo estimativa do Corpo de Bombeiros. Foram quatro dias de programação realizada na Praça da Liberdade pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com a Fundação Clóvis Salgado (FCS).

Pelo estado, o Carnaval da Liberdade também foi realizado em 224 municípios com 291 eventos, potencializando a folia em todas as regiões mineiras. Ao todo, foram mais de 11,6 milhões de foliões e uma movimentação financeira de R$ 1,5 bilhão, com 41,6 mil empregos gerados no período carnavalesco. Em 2024, a expectativa é que o fluxo turístico seja de 12,1 milhões de pessoas em todo o estado, com 50 mil empregos gerados e R$ 1,8 bilhão – aumento de 20% em relação a 2023 – movimentados na economia da criatividade.

Para a folia deste ano, a Cemig, em parceria com o Governo de Minas, lançou o edital Carnaval da Liberdade Cemig 2024, um incentivo de R$ 5 milhões para projetos artísticos com temática carnavalesca aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A medida atende às demandas de agentes culturais de BH e todo o estado e representa uma importante ação de descentralização de recursos para a folia em Minas.

Virada da Liberdade Foto Leo Bicalho Secult 2Cerca de 30 mil pessoas celebraram a chegada do Ano Novo com música, artes visuais, dança, afromineiridade e cozinha mineira na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (Fotos Leo Bicalho/Secult)

Em uma noite fresca e sem chuva, cerca de 30 mil pessoas se reuniram no Circuito Liberdade para celebrar a chegada de 2024 na segunda edição da Virada da Liberdade, que chegou com inovações tecnológicas e maior infraestrutura para receber turistas de todo o país, consolidando Belo Horizonte como atração de fim de ano no cenário nacional. A Praça da Liberdade e seu entorno foi o palco de uma linda festa que uniu artes visuais, música, dança, cozinha mineira, manifestações afromineiras e um surpreendente show de 300 drones neste domingo (31/12).

Antes da contagem regressiva comandada pela atriz Nany People, a cantora Aline Calixto lembrou a intérprete mineira Clara Nunes (1942-1983) e, da sacada do Palácio da Liberdade, saudou o público: “Que 2024 nos traga energia, força, sabedoria e muita saúde, amor e paz. Nosso mundo precisa de paz”, comentou Calixto. Em seguida, a também mineira Nany People, muito emocionada, anunciou os últimos segundos de 2023. “Minas não sai da gente. Esse lugar inspira ideias, mineirices. É com muito prazer que estou aqui. Muito obrigado pelo carinho, pelo amor”, disse.

O esperado show de drones coloriu o céu da capital mineira nos primeiros momentos do Ano Novo. Imagens que remetem à mineiridade, como do copo lagoinha, do congado, da capa do disco “Geraes”, de Milton Nascimento, da Igrejinha da Pampulha e da bandeira de Minas Gerais aparecem no espetáculo. Projeções, fogos de baixo ruído, show de luzes e videomappings completaram a festa.

Concebida como um produto turístico que ressalta as potencialidades culturais de BH, a Virada da Liberdade é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, para posicionar a capital mineira entre os principais destinos turísticos do país no período de fim de ano, estimulando a economia da criatividade e a geração de emprego e renda. Segundo a CDL/BH, o período de Natal e Réveillon será responsável por movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões na cidade. Com patrocínio da Cemig e recursos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Associação Mineira de Municípios (AMM), FECITUR – Federação das Instâncias de Governança Regional de Minas Gerais e da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Virada da Liberdade coroou a chegada de 2024 e emocionou o público que lotou a Praça da Liberdade.

“Em Minas, a cultura é fator de desenvolvimento. Esse espaço (Praça da Liberdade) é o espaço da humanidade, o Palácio da Liberdade também, ele está aberto à população, um lugar tão importante na nossa formação. Desejo a todos a liberdade de sermos quem somos”, afirmou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

“A Praça da Liberdade é o palco da Virada, traz alegria para a cidade. A cidade não pode ser só dos carros, da confusão do dia a dia. Tem que ter alegria e esses grandes eventos trazem isso”, comentou o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis. Gerente de Comunicação e Marketing da Cemig, Hannah Drummond diz que a Virada da Liberdade coloca a capital mineira no mapa dos grandes réveillons do país: “O Réveillon é um grande evento, todas as pessoas são bem-vindas, tem muitos turistas. Com a Virada da Liberdade, BH se consolida como um território para esse tipo de evento”.

Diversidade marca programação

A Virada da Liberdade ofereceu atrações para todas as idades. O evento começou às 18h deste domingo (31/12) para o público infantil, no espaço Alamedas, na Praça da Liberdade. As famílias curtiram a Viradinha com o Bloquim duBem, que faz a festa antecipada para os pequenos. Na sequência, no Cozinha Viva Mineira, cozinheiras mineiras convidadas pela chef Ana Motta prepararam releituras de pratos mineiros tradicionais ao vivo para o público presente, que ao final pôde degustar as receitas.

Virada da Liberdade Foto Leo Bicalho Secult 3

A gerente de produção Tatiana Ferreira mora em Luz, mas amigos a convenceram a passar o Réveillon em Belo Horizonte. “Eu já tinha buscado em redes sociais e gostei muito da divulgação do evento. Gostei de tudo desde a hora em que cheguei, fiquei bastante surpresa”, comentou. O radiologista Juan Cardoso também recorreu às redes sociais para se informar sobre a Virada da Liberdade. Aliás, foi por meio delas que ele ficou sabendo de tudo sobre o evento. “Achei bem bonito o movimento, é a primeira vez que venho. Achei as decorações lindas e que 2024 seja maravilhoso”, disse Cardoso. Arley Armstrong juntou o útil ao agradável: conheceu as luzes da Praça da Liberdade e viu 2024 chegar na Virada da Liberdade. Para o almoxarife e criador de conteúdo, a festa reflete a diversidade cultural existente em BH: “Acho bacana demais, inclui vários estilos presentes na capital. Tem rap, samba, música eletrônica, gastronomia”.

Também no espaço Alamedas, a tradição da benção, fortemente difundida em Minas Gerais, tomou conta da Virada da Liberdade como uma celebração do sincretismo religioso mineiro, com o Bloco Afro Magia Negra apresentando as Yiaminas, organização que reúne mulheres do reinado mineiro e nações do candomblé do Brasil em Minas Gerais. O grupo realizou um ritual de energia positiva, envolvendo e arrastando o público em cortejos, por meio de toques de tambores ancestrais, clarins, dança, água de cheiro (aromas) e banho de pipoca. O Afoxé Illê Odara também encantou o público da Virada da Liberdade no setor Alamedas, onde um cortejo do Samba Queixinho levou alegria e magia aos presentes.

No Palco Minas, montado na avenida Brasil, o samba e o rap agitara, o último dia do ano com o Pagoda das Mina, DJ Camis, Rap 100 Kô, Samba da Baixinha, com Andrezza Duarte, e, por fim, subiu ao palco a cantora e compositora Adriana Araujo. No Palco Gerais, na Praça José Mendes Júnior, a programação contou com Baile da Dri, da cantora Adrianna, DJ Vini Brown, Bloco da Calixto, Swing Safado e SArah Guedes. Para os apreciadores da música digital, o Lounge Liberdade, em frente ao Palácio da Liberdade, proporcionou uma experiência que trouxe também artes visuais com DJ Mel, VJ Pedreiro e VJ 1MPAR.

Segurança

Um forte esquema de monitoramento do trânsito e de segurança, ampliado e com ações inéditas, garantiu a tranquilidade do público e do evento. Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, BHTrans, Corpo de Bombeiros e segurança contratada pela organização atuaram em conjunto e ajudaram a fazer da festa uma grande celebração de paz e boas energias.

Virada da Liberdade Foto Leo Bicalho Secult

Virada da Liberdade Foto Leo Bicalho Secult 5

Secult Divulgação Virada

Lidia Viber Créditos Delutu

O Espaço do Conhecimento UFMG terá programação especial Novembro Negro, mês especialmente dedicado à discussão de pautas antirracistas, em virtude do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O equipamento – que integra o Circuito Liberdade, complexo cultural gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) – vai promover, juntamente com o Instituto Unimed-BH e Cemig, atividades lúdicas e encontros entre vozes repletas de diversidade, reafirmando o compromisso das instituições com a inclusão e a participação social.

Durante todo o mês de novembro, o museu vai reproduzir, em sua Fachada Digital, obras de Lidia Viber, artista negra nascida na Zona Leste de Belo Horizonte. Exibida para todos os transeuntes da Praça da Liberdade, a mostra “Reflexões Urbanas” reunirá uma seleção diversificada de criações de Lidia, indo desde murais e graffitis que exploram a dinâmica da vida urbana até telas que revelam um universo mais íntimo, através de técnicas mistas.

No próximo sábado (4/11), o Espaço do Conhecimento realizará o “Histórias da África de A a Z”, uma contação de histórias sobre diversas culturas do continente, em Akan, Banto, Iorubá e Zulu. O objetivo é contribuir para a reflexão das diferenças culturais presentes no território, desmistificando a ideia de uma África única e homogênea. A atividade, que integra o projeto “Sábado com Libras”, será acessível na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em português.

No domingo (5/11) será a vez da oficina “Jogos e Brincadeiras Africanas”, voltada para pessoas a partir de 5 anos. Utilizando como referência o livro “Brincadeiras Africanas para a Educação Cultural”, serão realizadas quatro brincadeiras com o objetivo de reconhecer as contribuições dos povos afrodiaspóricos para a formação da cultura afro-brasileira, além de possibilitar a brincadeira em um espaço museal.

Nos domingos seguintes (12 e 19 de novembro) acontecerá a oficina “Diversidade na Demasiado Humano”. Por meio de um percurso pela exposição de longa duração “Demasiado Humano”, o Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade apresentará importantes cientistas para os temas expostos no museu e que fazem parte de minorias sociais, como mulheres, pessoas negras, povos indígenas e LGBTQIA+. 

O último sábado de novembro será destinado ao projeto “Educação na Praça”, que receberá os membros do Coletivo Retomadas Epistemológicas, além de estudantes da UFMG, para debater sobre como educadores tratam questões étnico-raciais em sala de aula. Voltada para alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus, a atividade pretende esmiuçar o papel da escola na reprodução do racismo, bem como elaborar estratégias de combate ao epistemicídio.

Para participar do próximo “Educação na Praça”, cuja lotação é de 40 pessoas, é necessário se inscrever por meio de formulário online. Para as demais atividades realizadas no interior do Espaço do Conhecimento, basta retirar ingresso gratuitamente na bilheteria do museu, que realiza a distribuição 2 horas antes do evento. A capacidade das salas do “Sábado com Libras: Histórias da África de A a Z” e da Oficina “Diversidade na Demasiado Humano” é de 20 pessoas, enquanto a da oficina “Jogos e Brincadeiras Africanas” é de 15 pessoas. 

A programação especial do Novembro Negro no Espaço do Conhecimento UFMG está em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 – “Redução das Desigualdades”, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Serviço

Endereço do Espaço do Conhecimento UFMG: Praça da Liberdade, 700, Funcionários – Belo Horizonte 

Exibição na Fachada Digital: Reflexões Urbanas, por Lidia Viber 
Quando: de 1º a 30 de novembro
Horário: A partir das 18h
Onde: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários

Sábado com Libras: Histórias da África de A a Z 
Quando: 4/11 (sábado)
Horário: 14h
Duração aproximada: 1h
Ingressos: Retirada gratuita com 2 horas antes da atividade
Número de vagas: Até 20 participantes
Onde: 3° andar do Espaço do Conhecimento UFMG (Instalação “Cosmogonias”)

Oficina “Jogos e Brincadeiras Africanas”
Quando: 5/11 (domingo)
Horário: 15h
Público: A partir de 5 anos
Duração aproximada: 1h
Ingressos: Retirada gratuita com 2 horas antes da atividade
Número de vagas: Até 15 participantes
Onde: 5° andar (Hall) do Espaço do Conhecimento UFMG

Oficina “Diversidade na Demasiado Humano”
Quando: 12/11 e 19/11 (domingo)
Horário: 15h
Público: A partir de 5 anos
Duração aproximada: 1h
Ingressos: Retirada gratuita com 2 horas antes da atividade
Número de vagas: Até 20 participantes
Onde: Exposição “Demasiado Humano”, no Espaço do Conhecimento UFMG

Educação na Praça: Não quero mais estudar na sua escola que não conta a minha história 
Quando: 25/11 (sábado)
Horário: 14h
Público: Alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus e demais públicos
Duração aproximada: 2h
Número de vagas: Até 40 participantes
Inscrições: https://forms.gle/LpkG3YgphjEvjCtv7  

Foto: Delutu

VIrada da Liberdade Secult DivulgaçãoA partir das 18h deste domingo (31), milhares de moradores e turistas vão se reunir na Praça da Liberdade para celebrar a chegada de 2024 (Secult/Divulgação)

Com programação totalmente gratuita, inclusiva e que contempla todas as idades com música, dança, artes visuais, espetáculo de drones, manifestações afro-mineiras, cozinha mineira e boas energias, a segunda edição da Virada da Liberdade traz novidades quando o assunto é a segurança mobilizada para a festa, que será realizada neste domingo (31), a partir das 18h, pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Cemig e recursos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.A expectativa é que 30 mil pessoas se reúnam no Circuito Liberdade, fundamental espaço turístico e cultural que recebeu, neste ano, 4,5 milhões de pessoas em seus equipamentos culturais, estimulando a economia da criatividade e a geração de emprego e renda. Além do caráter celebratório, a Virada da Liberdade contribui para ampliar o fluxo turístico na capital, que, no início do mês, alcançou o recorde de 100% de taxa de ocupação hoteleira em algumas regiões da cidade, e proporciona a geração de aproximadamente mil empregos diretos e indiretos.

Concebido como um produto turístico que ressalta as potencialidades culturais de BH, o evento é mais uma ação do Governo de Minas para posicionar a capital mineira entre os principais destinos do país no período de fim de ano e faz parte do Natal da Mineiridade, série de ações que vai registrar, na capital e em todas as regiões do estado, um fluxo de 3,2 milhões de pessoas. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o período de Natal e Réveillon será responsável por movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões na cidade. “Enxergamos a Virada da Liberdade como um produto turístico, e o turismo é política de estado neste governo, além de uma potência na geração de emprego e renda”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Ações inéditas na segurança

A presença de uma unidade especializada em eventos e recobrimento e uma base comunitária móvel, além da Plataforma de Observação Elevada (POE), um caminhão com tecnologia de vídeo e telas para ampliação da capacidade de monitoramento, são novidades que a Polícia Militar de Minas Gerais preparou para garantir a tranquilidade do público na Virada e marcar o Réveillon de BH como um dos mais seguros do país. Além de ampliar o fluxo turístico na capital, a Virada da Liberdade também proporciona a geração de aproximadamente mil empregos diretos e indiretos.

“A presença da Primeira Companhia Policial Militar Independente de Recobrimento e Eventos é importantíssima e uma grande inovação para a cobertura da Virada da Liberdade 2024. Ela foi criada neste ano especificamente para apoiar grandes eventos em Minas Gerais. Antes, tínhamos unidades que apoiavam eventos, mas não com essa vocação natural. Ela atua onde extrapola a capacidade ordinária do policiamento de uma unidade, que pode vir a ser apoiada por essa companhia, que forma militares especializados nessa natureza de policiamento e estão certamente envolvidas na prestação deste serviço”, destaca o comandante do Policiamento da Capital, coronel Micael Henrique Silva.

A PMMG vai trabalhar com um contingente de cerca de 300 militares. Viaturas, cavalaria e motocicletas estarão nos principais corredores de acesso à Praça da Liberdade. Quarenta guardas municipais em viaturas para proteção patrimonial e apoio logístico de trânsito e brigadistas também serão mobilizados, além da segurança contratada pelos organizadores. Para aumentar ainda mais a segurança de quem vai à Praça comemorar a chegada de 2024, a Plataforma de Observação Elevada, que possui tecnologia embarcada em um caminhão com câmeras que filmam 360º e têm capacidade de identificar uma pessoa num raio de 3 km a 4 km, estará na Virada da Liberdade pela primeira vez. O equipamento já é utilizado em grandes shows e jogos de futebol, feiras e no Carnaval de Belo Horizonte.

Plataforma de Observação Elevada PMMG DivulgaçãoImagens internas da Plataforma de Observação Elevada, da Polícia Militar de Minas Gerais, que será utilizada na Virada da Liberdade pela primeira vez (PMMG/Divulgação)

O policiamento motorizado em grandes grupos também é colocado como destaque por Micael Henrique Silva. “São 18 motocicletas exclusivamente para o evento, o que normalmente não acontece. É outra grande inovação, amplia a vigilância, a fiscalização e o patrulhamento e permite uma chegada mais rápida em casa de alguma necessidade”, ressalta o coronel da Polícia Militar.

A Polícia Civil se junta aos esforços para que a Virada da Liberdade transcorra sem problemas. Uma delegacia móvel – ônibus capacitado para atendimento à população – da corporação será instalada na Praça da Liberdade. “Tem dois grandes motivos da necessidade da delegacia móvel. O primeiro é o atendimento mais próximo à população, conseguimos trazer a delegacia a um local mais acessível e evita o deslocamento das pessoas. A segunda grande vantagem é que a equipe escalada para trabalhar na Virada é alocada na Delegacia de Atendimento ao Turista. São servidores que têm capacidade maior de atendimento ao público do que o policial que trabalha normalmente com pessoas presas em flagrante”, pondera o coordenador geral da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil, Álvaro Huertas.

A Virada da Liberdade 2024, cuja produção é assinada por Sete e Meio Filmes e Chacoalha, conta com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Associação Mineira de Municípios (AMM), FECITUR – Federação das Instâncias de Governança Regional de Minas Gerais e da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Ópera Matraga FCS Crédito Guto Muniz 2

A Ópera Matraga, que esteve em cartaz no Palácio das Artes até o último domingo (29), foi um evento carbono neutro. A neutralização das emissões de CO2 será realizada pela ZeroCarbon, startup mineira com foco em sustentabilidade, que adotou a medida por entender a importância desta ação cultural realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado.

“Realizar a neutralização da ópera Matraga é mais do que um prazer. Já se foi o tempo em que meio ambiente e sociedade eram tratados de formas distintas. O futuro é socioambiental! E para falar de sociedade, de pessoas, a cultura é uma parte fundamental. É preciso olhar dentro de nós e entender o elo e a conexão para cuidar e proteger. Por isso acreditamos que é impossível falar em sustentabilidade sem falar em cultura. As duas coisas andam juntas e de mãos dadas”, diz Danielli Latini, analista ambiental da ZeroCarbon.

Inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa (1908-1967), a ópera Matraga estreou na quarta-feira (25/10), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Além desta data, houve apresentações na sexta-feira (27/10), sábado (28/10) e domingo (29/10).

A nova produção da Fundação Clóvis Salgado contou com libreto e música de Rufo Herrera – artista que, neste ano, completou 90 anos. O espetáculo também teve participações mais que especiais dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado: Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), além de grande elenco de solistas e a narração do ator Gilson de Barros, conhecido pela atuação inspirada no universo rosiano.

Matrága teve apresentação do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, e Ministério da Cultura. As atividades da fundação têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Foto: Guto Muniz

Adriana Araujo foto Veronica Manevy

Réveillon promovido pelo Governo de Minas Gerais na Praça da Liberdade coloca BH como atração turística no período de fim de ano e movimenta a economia da criatividade (Foto: Verônica Manevy)

A Virada da Liberdade, evento para comemorar a chegada de 2024 entra para o calendário das grandes festas do Páis nessa fase do ano. Para receber o público estimado de 30 mil pessoas neste domingo (31), em Belo Horizonte, a partir das 18h, haverá mudança de trânsito na região.  A Virada da Liberdade é realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Cultura e da Fundação Clóvis Salgado e conta com patrocínio da Cemig por meio da   Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Haverá show de drones, luzes e projeções, apresentações musicais, programação infantil, cozinha mineira, cortejo carnavalesco, grupos afros e DJ’s.

Além dos espaços Alamedas (Praça da Liberdade) e Lounge Liberdade (Palácio da Liberdade), artistas de diversos estilos se apresentarão em dois palcos: o Minas, anteriormente previsto para ser montado na Avenida Cristóvão Colombo, mas que agora ficará posicionado na Avenida Brasil para  facilitar o fluxo das pessoas, e o Gerais, localizado na Alameda dos Despachos (Praça José Mendes Junior).

Por conta da festa na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da cidade, a prefeitura realizará uma operação de trânsito no entorno do local entre 5h desta sexta-feira (29/12) e 15h de segunda-feira (1º/01), quando todas as vias públicas já estarão liberadas. De acordo com a BHTrans, as intervenções acontecem para garantir a fluidez do trânsito na região e a segurança dos frequentadores.

Ainda segundo a BHTrans, a operação prevê monitoramento do trânsito e do transporte na área de abrangência do evento, sinalização viária e colocação de faixas para informação aos condutores e agentes da Unidade Integrada de Trânsito. Participam da operação Polícia Militar, Guarda Municipal, BPTran, BHTrans e Gerência de Ação Regional Centro Sul – Geace/BHTrans. Cerca de mil banheiros públicos também estarão espalhados nas imediações do evento.

Confira as principais mudanças no trânsito:

Sexta-feira (29/12)

  • • 5h: Implantação das faixas de pano orientando os condutores.
  • • 8h: Implantação do plano operacional de fechamento da Alameda dos Despachos (Praça José Mendes Júnior) em ambos os sentidos;

Sábado (30/12)

  • • 5h: Implantação das reservas de área
  • • 16h: Fechamento total da Av. Brasil, entre Av. Cristóvão Colombo e Rua Sergipe (ao lado da PUC)
  • • 19h – Fechamento da Alameda da Educação entre Rua Gonçalves Dias e Av. Bias Fortes
  • • 20h – Fechamento total da Alameda da Segurança, entre Av. Bias Fortes e Rua Gonçalves Dias;

Domingo (31/12)

  • • 14h: Implantação do plano operacional de fechamento total para o evento:
  • Bloqueio da Av. Cristóvão Colombo nos dois sentidos, no trecho entre Av. Brasil e Rua Alagoas;
  • Bloqueio da Av. Bias Fortes nos dois sentidos no trecho entre Rua da Bahia e Alameda da Educação;
  • Bloqueio da Av. Brasil em ambos os sentidos entre Rua Gonçalves dias e Praça da Liberdade;
  • • 18h: Início do evento

Segunda-feira (1º/01/2024)

  • • 0h30: Término do evento
  • • 2h: Dispersão do público, e início da desmontagem;
  • • 8h: Início da desmontagem do Palco da Av. Brasil (Palco Minas);
  • • 12h: Liberação das vias após desmontagem do evento e limpeza das vias, exceto fechamento da Praça José Mendes Júnior;
  • • 12h: Início da desmontagem do Palco da Alameda dos Despachos (Praça José Mendes Junior);
  • • 15h: Liberação da Alameda dos Despachos após desmontagem do palco e limpeza.

Desvios

Devido às interdições, serão necessários os seguintes desvios:

  • Sentido Savassi/Centro: Av. Cristóvão Colombo, Rua Alagoas, Rua Gonçalves Dias
  • Sentido Centro/Savassi: Av. João Pinheiro, Rua Gonçalves Dias, Rua da Bahia, Rua Antônio De Albuquerque, Av. Cristóvão Colombo...

Transporte público

A coordenação do MetrôBH comunicou à organização do evento que, durante a Virada da Liberdade, as bilheterias e as estações do metrô funcionarão normalmente das 5h15 às 23h, com intervalos de 15 em 15 minutos entre os trens durante todo o domingo. Táxis estarão posicionados em pontos na rua Alagoas, depois da avenida Brasil; na avenida João Pinheiro, em frente à Escola Estadual Afonso Pena, sentido Praça da Liberdade, e na rua da Bahia, em frente ao Centro Universitário Izabela Hendrix.

Shows e cozinha mineira

Dois palcos serão montados nas extremidades da avenida Brasil e da Alameda dos Despachos (Praça José Mendes Júnior). O Palco Minas recebe, a partir das 19h, apresentações de pagode, DJs e samba. Também a partir das 19h, o Palco Gerais terá música eletrônica e a energia do Carnaval.

A Virada da Liberdade vai unir artes visuais, música, dança, cozinha mineira, manifestações religiosas e boas energias em uma experiência única, alinhando o urbano e o ancestral. No Cozinha Viva Mineira, cozinheiras mineiras convidadas pela chef Ana Motta vão preparar releituras de pratos mineiros tradicionais ao vivo para o público presente, que ao final poderá degustar as receitas. A atriz Nany People é a apresentadora que dará o tom da virada e fará a contagem regressiva.

Virada da Liberdade: produto turístico

Além de ampliar o fluxo turístico na capital, a Virada da Liberdade também proporciona a geração de aproximadamente mil empregos diretos e indiretos. Concebido como um produto turístico que ressalta as potencialidades culturais de BH, o evento é mais uma ação do Governo de Minas para posicionar a capital mineira entre os principais destinos turísticos do país no período de fim de ano, estimulando a economia da criatividade e a geração de emprego e renda.

Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o período de Natal e Réveillon será responsável por movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões na cidade. “Enxergamos a Virada da Liberdade como um produto turístico, e o turismo é política de estado neste governo, além de uma potência na geração de emprego e renda”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

A Virada da Liberdade conta com patrocínio da Cemig por meio da   Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Associação Mineira de Municípios (AMM), FECITUR – Federação das Instâncias de Governança Regional de Minas Gerais e da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Confira a programação de shows e eventos:

Palco Minas (Avenida Brasil)

19h: Pagode das Mina

19h50: DJ Camis

20h10: Rap 100 Kô

20h40: DJ Camis

21h: Samba da Baixinha

22h: DJ Camis

22h15: Adriana Araujo

Palco Gerais (Praça José Mendes Júnior)

19h: Baile da Dri

20h10: DJ Vini Brown

20h30: Bloco da Calixto

21h40: DJ Vini Brown

22h: Swing Safado + Sarah Guedes

Alamedas (Praça da Liberdade)

18h: Viradinha – Bloquim duBem

19: Cozinha Viva Mineira

20h: Bloco Afro Magia Negra apresenta Yiaminas

21h: Afoxé Illê Odara

23h: Cortejo Samba Queixinho

Lounge Liberdade (Palácio da Liberdade)

19h: DJ Melissa

19h: VJ Pedreiro

21h30: VJ 1MPAR

23h55: Virada com Nany People e Aline Calixto

Virada da Liberdade Secult Divulgação(Secult/Divulgação)

carnavaldaliberdade

 Um incentivo de R$ 5 milhões para o Carnaval de Minas Gerais, uma das maiores festas populares do Brasil, foi anunciado na tarde desta sexta-feira (27) pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com a Cemig, em um evento na casa de shows Autêntica com a presença de artistas e representantes de blocos e escolas de samba. O edital Carnaval da Liberdade Cemig 2024 vai contemplar projetos artísticos com temática carnavalesca já aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura ou que irão se inscrever no mecanismo, o que já pode ser feito a partir de agora.

 As inscrições são gratuitas e serão encerradas às 23h59 do dia 30 de novembro. Podem participar pessoas físicas e/ou jurídicas (com ou sem fins lucrativos), blocos, blocos caricatos, grupos e bandas de marchinhas e escolas de samba. Quem ainda não submeteu seu projeto à lei de incentivo deve cadastrar as propostas na plataforma da Secult até o dia 30/11. Feito o registro, o proponente terá de preencher o cadastro no formulário da Cemig no site www.cemig.com.br.

 A comissão julgadora fará a análise técnica dos projetos entre os dias 27 de outubro e 15 de dezembro. A previsão é de que o resultado preliminar seja divulgado em 18 de dezembro. O prazo de habilitação dos projetos selecionados, após prazo recursal, será entre os dias 21 de dezembro e 5 de janeiro de 2024. A expectativa é de que o resultado definitivo dos projetos aprovados seja publicado no dia 8 de janeiro do ano que vem

 O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, celebrou o lançamento do edital Carnaval da Liberdade e o consequente impacto positivo para o Carnaval de Minas Gerais. “Vamos atrair mais turistas para o Carnaval de BH e de Minas Gerais, um território diverso culturalmente. A promoção irá acontecer em todo o estado. O Carnaval é o maior fenômeno da economia de criatividade que nós temos atualmente em Minas. Números do ano passado dão conta de que mais de R$ 1 bilhão veio em retorno aos municípios que realizaram a festa, com especial atenção para BH, e isso gera emprego e renda. O edital é uma política de Estado que contempla toda a cadeia produtiva dessa grande festa”, destacou Oliveira.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo também anunciou que o Governo de Minas, após ouvir e atender reivindicações dos blocos, irá disponibilizar um espaço para ensaios no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, localizado na avenida dos Andradas, na região Leste de BH.

A diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, ressaltou a importância do Carnaval de Minas Gerais para a economia e o turismo no estado: “Hoje é um dia muito especial. Quero convidar todo mundo para mostrarmos, mais uma vez, a força de Minas Gerais. Estamos contribuindo com o desenvolvimento do nosso estado, com o turismo e a geração de emprego e renda. Entendemos que apoiar a cultura mineira é, também, impulsionar a economia local. Os hotéis ficam cheios, os bares e restaurantes enchem de foliões. É a cultura gerando emprego e renda para a população em Minas”.

Etapas e critérios do edital

As iniciativas contempladas com o incentivo de R$ 5 milhões, valor que supera em 20% o montante viabilizado no mesmo edital para 2023, vão desenvolver as atividades nas diferentes cidades das várias regiões de Minas Gerais durante a folia, proprocionando desenvolvimento econômico e turístico em todo o estado.

A seleção dos projetos aprovados nos termos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura será realizada em três etapas: a de análise dos projetos, publicação do resultado preliminar e fase de recurso; a segunda será de análise documental da regularidade e adequação dos documentos; e, por fim, a terceira etapa é a da divulgação do resultado definitivo.

Para seleção das propostas, serão utilizados critérios como cumprimento dos requisitos, apresentação do custo per capita (valor total do projeto dividido pela estimativa de público), adequação e aderência em relação ao tema Carnaval da Liberdade, exequibilidade da proposta, criatividade e inovação e acessibilidade e inclusão.

O presidente da Liga dos Blocos de Santa Tereza, Kerison Lopes, também comemorou a iniciativa, que marca, segundo ele, o pontapé inicial da folia do ano que vem: “O Carnaval de 2024 teve seu lançamento hoje com essa iniciativa da Cemig, que apresenta o edital de fomento ao Carnaval, imprescindível para colaborar com os blocos de rua, blocos caricatos e escolas de samba, que são os trabalhadores que promovem de fato o Carnaval. A Cemig e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, têm um papel fundamental na realização do Carnaval de BH e Minas Gerais”.

Foto: Renata Garboci

Cantata de Natal TJMG crédito Euler JúniorClássicos natalinos e outras canções executadas em belos cenários marcam as apresentações das cantatas da Fundação Aperam e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (foto Euler Júnior/Divulgação)

O Natal chega anunciado por muitas vozes na Rede Minas com cantatas nos dias 24 e 25 de dezembro. As atrações podem ser acompanhadas pela Rede Minas, no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay. Para abrir as festividades, a emissora exibe, no domingo (24), às 21h, a 27ª edição da tradicional Cantata de Natal da Fundação Aperam Acesita, em Timóteo. No Vale do Aço, Papai Noel embala o público com canções que vão de “Caçador de Mim” (Sérgio Magrão e Luiz Carlos Sá), clássico na voz de Milton Nascimento, a “Stand by Me”, música de Ben E. King imortalizada por John Lennon.

Os ritmos foram muitos que fizeram o bom velhinho até cair no samba no Casarão da Fundação Aperam. O repertório foi executado pelo Coral Infantojuvenil Aperam, sob a regência da maestrina Josiane Drummond.

Já na segunda-feira (25), às 12h30 e às 19h30, as comemorações continuam com a 10ª Cantata de Natal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), gravada em Belo Horizonte, nas escadarias e janelas do edifício do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), na Praça da Liberdade. O espetáculo reuniu 320 crianças e jovens da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG, sob a regência da maestrina Luciene Villani, que se apresentaram . Com o tema “O Natal ao redor do mundo!”, a cantata transmitiu mensagens de paz e esperança em um repertório com clássicos natalinos de diferentes países.

Serviço

Cantatas de Natal na Rede Minas
Domingo (24), às 21h – 27ª edição da Cantata de Natal da Fundação Aperam
Segunda (25), às 12h30 e 19h30 – 10ª edição da Cantata de Natal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)
Transmissão: Rede Minas, site redeminas.tv e plataforma de streaming EMCplay

Como sintonizar a Rede Minas (redeminas.tv/como-sintonizar):

A Rede Minas está no ar no canal 9; Claro TV (Net) 20 e Claro TV HD (Net) 520; Oi Fibra 9; Vivo 508; e através do satélite StarOne D2 para a América Latina.

faop

 

Um edifício construído no início do século XX, onde já funcionou a antiga cadeia pública e uma delegacia, mas inutilizado desde 2008, será um novo espaço para a arte e o restauro em Guaxupé, localizada no Sul de Minas. Nesse local, funcionará a partir de agora a FAOP – Guaxupé, a qual foi inaugurada nessa quinta-feira (26), pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da FAOP, em parceria com o município.

Esta será a segunda unidade da Fundação fora de Ouro Preto, onde a instituição atua desde 1968. A primeira foi aberta em 2021, em Paracatu, cidade situada na região Noroeste do estado. A iniciativa demonstra o trabalho realizado pelo Governo do Estado em promover a descentralização de suas ações, fomentar a cultura e ampliar o acesso dos mineiros à educação e à formação artística.

“Isso significa muito, representa um sonho antigo da cultura, o qual está descrito no Plano Estadual de Cultura. Este reúne demandas de toda a comunidade e, sobretudo, atende às leis do Sistema Nacional de Cultura. O objetivo é descentralizar, levar as artes e as escolas onde o acesso é restrito. A FAOP ficou circunscrita por 50 anos somente em Ouro Preto, e Ouro Preto é um celeiro de arte. Quando a FAOP vai para o interior, ela leva Ouro Preto, leva a mineiridade e abraça as Gerais”, pontua Oliveira.

A FAOP – Guaxupé oferecerá atividades culturais e também cursos formativos relacionados à arte e ao patrimônio, dentre outros conhecimentos e saberes, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades, para a educação patrimonial e para a preservação dos bens históricos. O objetivo é transformar vidas, criando oportunidades de geração de emprego e renda para as pessoas de todas as idades.

No município, a FAOP já participa de projetos desde 2021, quando apoiou a exposição e o Concurso Regional de Presépios promovido no local. A partir de 2022, iniciou junto com a prefeitura, o programa Pertencimento, Identidade, Patrimônio e Arte (PIPA), o qual já viabilizou cursos de pintura, desenho, mostras de filmes e também um mapeamento cultural e artístico dos agentes culturais de Guaxupé.

Entre 2022 e 2023, 31 estudantes participaram da 1ª edição do Programa PIPA Jovem, que ofereceu atividades de formação e qualificação profissional no âmbito da cultura, da arte, do artesanato e do patrimônio. Adolescentes de 15 e 16 anos, que integram o Programa Juventude Positiva (PJP), também tiveram aulas de Desenho e Pintura; e de Auxiliar de Conservação de Bens Culturais. A 2ª edição dos cursos começará no próximo dia 30/10.

Neste ano, a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) celebra 55 anos de história, e a inauguração da FAOP-Guaxupé se insere nas ações comemorativas dessa trajetória dedicada à cultura, à arte e à preservação do patrimônio. Além dessa, outras unidades estão fase de implantação: Santa Luzia, na região metropolitana de BH; Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto; e Belo Horizonte.

Foto: Asscom Secult

Virada da Liberdade Foto Leo Bicalho

A Virada da Liberdade, em sua segunda edição, chega com inovações e maior infraestrutura para receber turistas de todo o país, consolidando Belo Horizonte como atração de fim de ano no cenário nacional. O Circuito Liberdade será o palco de uma festa que vai unir artes visuais, música, dança, cozinha mineira e boas energias em uma experiência única. O evento vai oferecer um surpreendente espetáculo tecnológico de luzes, apresentando o maior show de drones já realizado no Brasil. A programação é totalmente gratuita, inclusiva e contempla todas as idades com diversidade de estilos e referências musicais.

Diversas manifestações populares prometem reunir gerações, alinhando o ancestral e o urbano. A expectativa é que 30 mil pessoas se reúnam na Praça da Liberdade. Além de ampliar o fluxo turístico na capital, a Virada da Liberdade, realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Cultura e da Fundação Clóvis Salgado, também proporciona a geração de aproximadamente mil empregos diretos e indiretos.

As muitas atrações foram apresentadas na manhã desta terça-feira (19), no Palácio das Artes. Na ocasião, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, destacou o papel da Praça da liberdade no Natal da Mineiridade, no qual se insere a Virada da Liberdade e que movimenta a economia da criatividade em 450 municípios mineiros.

“Minas Gerais está na liderança do turismo nacional, crescendo 100% acima da média e ultrapassando todos os estados no crescimento da atividade econômica. No ano passado, criamos mais de 100 mil empregos na economia da criatividade e no turismo, e neste também chegaremos perto dos 100 mil empregos. Quase 30% dos empregos criados na gestão são da área do turismo e da cultura, que é eminentemente comercial. Esses números são objetivos dos programas Mais Turistas e Minas Criativa, e a Virada da Liberdade é uma festa de paz, de união, para celebrar esse bom momento de Minas Gerais”, disse Oliveira. 

Com patrocínio da Cemig e recursos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Associação Mineira de Municípios (AMM), FECITUR – Federação das Instâncias de Governança Regional de Minas Gerais e da Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Virada da Liberdade vai contar com vários espaços espalhados no entorno da Praça da Liberdade e atrações para todos os públicos a partir das 18h do dia 31 de dezembro.

Para a Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, o apoio da companhia contribui diretamente para estimular essa geração de emprego e a renda em Minas Gerais. “Para nós, da Cemig, é uma satisfação apoiar mais uma vez essa iniciativa que celebra a chegada de um ano novo, e não poderia haver um local mais apropriado para essa iniciativa do que o Circuito Liberdade, um cartão postal da nossa cidade. Como a maior incentivadora de cultura, a Cemig segue fortalecendo e impulsionando as produções artísticas existentes nas diferentes regiões mineiras, de maneira a democratizar e ampliar o acesso às práticas culturais em Minas Gerais. Esperamos que a Virada da Liberdade seja um momento de muita alegria e união. Que todos se divirtam muito, celebrem a chegada de 2024, aproveitando tudo que preparamos com muito zelo e carinho”, desejou Kumaira.

O Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), e também presidente do conselho deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, celebrou o momento do Estado e da virada de ano. “A CDL-BH é parceira mais uma vez para que a gente possa movimentar economicamente a nossa cidade, mas também possa comemorar. Minas Gerais vive um momento muito diferenciado, com o todo esse crescimento e cheio de notícias boas, então precisamos comemorar. Vamos fazer uma grande festa, vamos colocar Belo Horizonte no calendário nacional da virada. E a CDL-BH vai ser sempre forte parceira para que isso aconteça, atraindo turistas, movimentando a população de Belo Horizonte para que possa ter esse espaço democrático, aberto ao público e gratuito”, enfatizou.

Concebida como um produto turístico que ressalta as potencialidades culturais de BH, a Virada da Liberdade é mais uma ação do Governo de Minas para posicionar a capital mineira entre os principais destinos turísticos do país no período de fim de ano, estimulando a economia da criatividade e a geração de emprego e renda. Segundo a CDL/BH, o período de Natal e Réveillon será responsável por movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões na cidade. “Enxergamos a Virada da Liberdade como um produto turístico, e o turismo é política de estado neste governo, além de uma potência na geração de emprego e renda”, afirma Leônidas Oliveira.

Virada da Liberdade2 Foto Leo Bicalho

O início das férias e as festas de fim de ano também contribuem para impulsionar a movimentação do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, que alcançará o índice de aproximadamente um milhão de passageiros circulando pelo terminal neste mês. A projeção demonstra um crescimento de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado e uma retomada de 93% no comparativo com o mesmo período pré-pandemia (dezembro de 2019). Os feriados do Natal e Réveillon são responsáveis pela alta na movimentação.

Entre 22 de dezembro de 2023 e 2 de janeiro de 2024 são esperados 313 mil passageiros no terminal internacional mineiro, com média de 32 mil passageiros por dia. Na rodoviária de BH, a previsão é que sejam realizados 92.603 desembarques entre 27 de dezembro e 02 de janeiro.

A Virada da Liberdade integra a programação do Natal da Mineiridade, ação que, até 6 de janeiro de 2024, une 450 municípios de todas as regiões do estado em mais de 600 eventos. A expectativa é que o período registre, em Minas Gerais, uma movimentação turística de 3,2 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado. A estimativa é que a ocupação hoteleira atinja 80% durante as festas de dezembro.

Programação 

A Virada da Liberdade, cuja produção é assinada por Sete e Meio Filmes e Chacoalha, também apresentará um espetáculo de luzes, com o maior show de drones já realizado no Brasil. “Na segunda edição da Virada da Liberdade, ampliamos os espaços dos shows, aproveitamos a decoração natalina do Circuito Liberdade e oferecemos uma programação abrangente. Quem passar pela Praça da Liberdade, na virada do ano, vai sentir a empolgação de um ano repleto de oportunidades para todos. Será uma festa linda com uma mensagem de paz”, explica o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira. 

A programação oferece atrações para todas as idades. O evento começa às 18h para o público infantil, no espaço Alamedas, na Praça da Liberdade. As famílias poderão curtir a Viradinha com o Bloquim duBem, que faz a festa antecipada para os pequenos. Na mesma área será realizada a Cozinha Viva Mineira. Às 19h, cozinheiras mineiras convidadas, comandadas pela chef Ana Motta, prepararão releituras de pratos mineiros tradicionais ao vivo para o público presente, que ao final poderá degustar as receitas.

Também no espaço Alamedas, a tradição da benção, fortemente difundida em Minas Gerais, será levada à Virada da Liberdade como uma celebração do sincretismo religioso mineiro a partir das 20h, quando o Bloco Afro Magia Negra irá apresentar as Yiaminas, organização que reúne mulheres do reinado mineiro e nações do candomblé do Brasil em Minas Gerais. O grupo vai realizar um ritual de energia positiva, envolvendo e arrastando o público em cortejos, por meio de toques de tambores ancestrais, clarins, dança, água de cheiro (aromas) e banho de pipoca.

Às 21h, hora e vez do Afoxé Illê Odara encantar o público da Virada da Liberdade. Às 23h, o setor Alamedas receberá um cortejo com o Samba do Queixinho e congados para levar alegria e magia aos presentes e direcionar o público para frente do Palácio da Liberdade, local do show da Virada.

No momento da virada, será realizado um show de lasers, mapping, cores em leque e drones fazendo malabarismo nas alturas. O público vai receber lanternas de LED para realizar um grande flashmob. “Será um show tecnológico que iluminará o céu de Belo Horizonte nos primeiros instantes do novo ano, trazendo um visual espetacular para a celebração”, diz Leônidas Oliveira. Nany People é a apresentadora que dará o tom da virada.

Minas Gerais em palcos

O Palco Minas será o espaço para um bom samba no último dia do ano. A ser montado na Avenida Cristóvão Colombo, receberá programação a partir das 19h com o Pagode das Minas. Às 19h50, será a vez da DJ Camis; às 20h10, o Rap 100 Kô; às 20h40, DJ Camis retorna. Às 21h, o show fica por conta do Samba da Baixinha; DJ Camis volta às 22h e, às 22h15, a sambista Adriana Araujo sobe ao palco.

Em outro espaço do Circuito Liberdade, a energia do carnaval invade a noite da virada. O Palco Gerais – que estará na na Praça José Mendes Júnior – vai receber, às 19h, o Baile da Dri; às 20h10, o DJ Vini Brown; às 20h30, o Bloco da Calixto; às 21h40, o retorno do DJ Vini Brown e, às 22h, acontece o show Swing Safado ao lado da cantora Sarah Guedes. Para os apreciadores do digital, o Lounge Liberdade, em frente ao Palácio da Liberdade, vai proporcionar uma experiência que unirá arte visual e música eletrônica. O espaço vai receber, às 19h, a DJ Mel e o VJ Pedreiro. Às 21h30, será a vez do VJ 1MPAR.

A Virada da Liberdade vai contar com áreas de alimentação com food trucks recheados de variedades que celebram a comida mineira e contemporânea. O Coreto terá um espaço reservado para o público fazer simpatias e projetar desejos e energias positivas para o próximo ano. A Praça terá ainda uma Árvore dos Desejos, em que basta deixar fitas e pedidos para 2024 amarrados nos galhos. Também foi preparada uma Chuva de Prata, ação instagramável em que uma caixa servirá de fundo para publicações nas redes sociais. Outra ação é a Alameda dos Desejos, um trajeto feito de letras (caixa de LED) com palavras de atração para 2024.

Segurança

Uma das grandes novidades é que a Virada da Liberdade contará com a presença de uma unidade especializada em eventos e recobrimento, que garantirá ainda mais segurança para as famílias que acompanharem a festa na Praça da Liberdade. “Antes, tínhamos unidades que apoiavam eventos, mas não com essa vocação natural. A partir deste ano, no estado de Minas Gerais, temos a Primeira Companhia Independente de Recobrimento e Eventos, que forma pessoas especializadas nesse tipo de atividade, e que estão certamente envolvidas na prestação deste serviço”, anunciou o Comandante do Policiamento da Capital, o Coronel da Polícia Militar Micael Henrique Silva.

Foto: Leo Bicalho

Concerto Museu Mineiro 06
O Museu Mineiro recebe, nesta quinta-feira (26), o Grupo de Choro da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), a partir das 19h. A apresentação, que tem entrada gratuita, é a primeira de uma série de concertos que serão realizados mensalmente no museu em parceria com a Escola de Música. No repertório, especialmente selecionado para o evento, estarão presentes as seguintes canções: “Ainda me recordo” (Pixinguinha/ Benedito Lacerda); “Gaúcho” (Chiquinha Gonzaga); “Cantar” (Godofredo Guedes); “Um Chorinho em Cochabamba” (Eduardo Neves); “Cheguei” (Pixinguinha / Benedito Lacerda); “Doce de Coco” (Jacob do Bandolim); “Arrasta Pé” (Carlinhos 7 Cordas); “Treze de Dezembro” (Luiz Gonzaga / Luiz Dantas); “Benguelê” (Pixinguinha) e “Carioquinha” (Waldir Azevedo).

Grupo de Choro da Escola de Música /UEMG

O Grupo de Choro é, ao mesmo tempo, um projeto de extensão permanente da ESMU/UEMG e uma disciplina optativa oferecida aos três cursos de graduação da instituição. Os trabalhos da prática musical em conjunto, da improvisação e das especificidades interpretativas do choro e da música popular brasileira são o foco central de suas atividades.

O grupo faz parte das atividades da Escola de Música desde 2004, quando se praticava uma roda de choro semanal espontânea. Uma vez identificada como uma importante prática do gênero, a roda passou a ser realizada de maneira regular como disciplina e projeto de extensão.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti, entre outros.

Atualmente, o Museu Mineiro exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia”, de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

Concerto no museu: apresentação da Grupo de Choro da Escola de Música/UEMG
Data: 26 de outubro de 2023
Horário: 19h (entrada gratuita)
Local: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342 - Circuito Liberdade)

Minas para Sempre segunda faseDez projetos para restauração e conservação do patrimônio cultural do estado receberão recursos de R$ 12,9 milhões (Foto Leo Bicalho/Secult)

O governador Romeu Zema e o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, anunciaram, nesta segunda-feira (18/12), no Palácio da Liberdade, a segunda fase do programa Minas para Sempre. A iniciativa tem como objetivo promover a recuperação, restauração e conservação de bens que integram o patrimônio cultural no estado, para melhorar ou restabelecer seu uso público e preservar para as atuais e futuras gerações. “Fico muito feliz quando vou às cidades históricas e vejo que nosso patrimônio está sendo preservado. Nós temos que valorizar isso que é tão raro e tão mineiro. Se tem uma coisa que é sinônimo de mineiridade, é uma Mariana, Ouro Preto, Diamantina, Serro e outras mais em nosso estado. No que depender da minha gestão, esses patrimônios serão sempre preservados”, disse o governador.

Nesta nova fase, o programa prevê a destinação de R$ 12,9 milhões em recursos de medidas compensatórias ambientais para dez projetos selecionados. “Acredito que esse seja um sonho de quase todos os secretários ou gestores de cultura. O sonho de ver pessoas unidas como o Governo de Minas, Ministério Público de Minas e sociedade civil em prol da preservação dos patrimônios históricos do estado. Isso deveria ser exemplo para todo o país e mundo”, destacou o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. “Estarmos aqui assinando a transferência de recursos para a restauração, promoção e recuperação do patrimônio cultural de Minas é a consolidação de um projeto para benefício de todos”, ressaltou o procurador-geral Jarbas Soares.

Contemplados

Os selecionados foram definidos pela Plataforma Semente -, o maior banco de projetos socioambientais do estado e responsável pelo monitoramento da execução das restaurações. Um dos destaques da lista de selecionados é o projeto da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, considerada o templo religioso mais antigo de Minas Gerais. Já aprovada, a ação prevê obras emergenciais de restauração arquitetônica com o objetivo de valorizar as manifestações sociais representadas pela conservação das heranças culturais do espaço.

Além da recuperação em Matias Cardoso, fecham a lista de contemplados nesta etapa os seguintes projetos: Igreja Matriz de São Bartolomeu – segunda etapa (Ouro Preto); Gruta de Maquiné - 190 anos (Cordisburgo); Casa do Intendente dos Diamantes (Diamantina); Casa de Memória do Vale do São Francisco (Januária); Casa Paterna e Capela Nossa Senhora do Rosário na Comunidade dos Arturos (Contagem); Igreja São Sebastião de Pouso Alegre (Paracatu); Museu Histórico Municipal (Paracatu); Situação Emergencial Igreja Santa Rita (Serro); Igreja Matriz de Bom Sucesso (Caeté).

Minas para Sempre

O programa é resultado de parceria entre o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural e Urbanismo (Caoma), e do Centro de Apoio Operacional de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet). Em julho, a primeira fase do Minas para Sempre contemplou 11 projetos que receberam o aporte de R$ 17 milhões. 

A restauração do antigo prédio da Prefeitura Municipal de Grão Mogol, a reabilitação geotécnica e arquitetônica na Comunidade Kilombo Manzo Ngunzo Kaiango, em Santa Luzia, e a restauração da Casinha Velha, no povoado de Vargem de Santana, em Belo Vale, estiveram entre os projetos selecionados na fase inicial do programa.

Como participar

Municípios e proponentes da sociedade civil podem participar do programa. Os interessados devem cadastrar os projetos na Plataforma Semente (sementemg.org.br). As propostas devem ter relação com a preservação e requalificação do patrimônio cultural de Minas Gerais, que tem a tradição renovada e a identidade cultural e turística fortalecida por meio das ações do programa. Ao fim de cada semestre, os projetos aprovados por equipe multidisciplinar são enviados para análise e seleção da Coordenadoria das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC) do MPMG e do Iepha.

paulo gustavo
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), prorrogou o prazo das inscrição dos projetos da Lei Paulo Gustavo, nos editais 02 ao 11, para o primeiro sábado de novembro (4), até às 18h. As inscrições abertas em 9 de outubro estavam previstas para se encerrarem no próximo sábado (28).

Os interessados devem incluir seus projetos na Plataforma Prosas em seus respectivos editais. Podem participar da LPG pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural.

Serão destinados R$ 182.397.750,52 milhões aos segmentos audiovisual e demais áreas culturais em Minas Gerais. O valor será distribuído em quatro modalidades: Edital de Credenciamento, Edital de Seleção de Propostas, Edital de Seleção de Bolsistas e Edital de Premiação.

As inscrições prorrogadas são dos seguintes Editais: 
LPG 02/2023 - Apoio às produções audiovisuais mineiras; 
LPG 03/2023 - Apoio à exibição, Salas de cinema, Cinemas de rua e itinerantes;
LPG 04/2023 - Apoio à formação, difusão, pesquisa e preservação do audiovisual mineiro;
LPG 05/2023 - Apoio à distribuição e democratização do acesso de obras audiovisuais mineiras: streaming/VOD, licenciamento e distribuição;
LPG 06/2023 - Premiação de obras e empresas do audiovisual mineiro: curtas e médias metragens, empresas do setor;
LPG 07/2023 - Residência artística em artes e técnicas;
LPG 08/2023 - Territórios e paisagens culturais;
LPG 09/2023 - Programa de mobilidade de artistas, grupos e técnicos;
LPG 10/2023 - Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais;
LPG 11/2023 - Premiação trajetórias culturais


Todos os editais estaduais da LPG estão disponíveis no site da Secult, na aba Lei Paulo Gustavo, onde artistas e produtores também podem esclarecer dúvidas sobre o auxílio ao setor cultural. Além do material de apoio no portal e nas redes sociais da Secult, conteúdos relacionados à LPG também estão disponíveis gratuitamente na plataforma da EMCPlay, da Rede Minas e nas lives Tira-Dúvidas LPG realizadas pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.


Foto: Reprodução

Mistura Minas

A partir desta sexta-feira (15), mais de 20 artistas subirão ao palco montado no Palácio da Liberdade, um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. Com encontros inéditos que prometem celebrar a diversidade da música mineira tradicional e contemporânea. Trazendo uma mescla de MPB, rap, jazz, samba, hip hop, pop rock e folclore, a programação se estende até dia 23 de dezembro. Vinculado à agenda cultural do Natal da Mineiridade, ação que integra 400 municípios e une tradição e contemporaneidade na busca da consolidação de Minas Gerais como um dos principais destinos culturais e turísticos do país no período de fim de ano, o projero Mistura Minas reunirá inúmeros artistas de múltiplas vertentes musicais.

Os shows no Palácio da Liberdade são gratuitos e os ingressos devem ser retirados pela plataforma Sympla. Haverá ingressos disponíveis no local conforme a capacidade e disponibilidade de lugares. O acesso acontece exclusivamente pela portaria da avenida Cristóvão Colombo.

Com início nesta sexta (15), às 20h, o Mistura Minas terá em sua abertura a cantora Déa Trancoso apresentando o show “Canções Guardadas nas Dobras do Tempo” junto a um time de convidados, entre eles Regina Machado, parceira nas letras e canções, Pedro Morais, do Estúdio Colum, onde o disco de Déa foi gravado, mixado e masterizado, Luiza Brina, que colaborou nos arranjos, violões, guitarras, baixo e voz, além da participação especial de Letícia Bertelli.

Confira abaixo a programação completa do Mistura Minas:

Sábado (16/12) às 19h, na Tenda

A cantora e compositora Raquel Coutinho se apresenta ao lado do rap Matéria Prima, que lançou o último trabalho, “Vision”, em 2020, e do cantor e compositor Zé Mauro, um dos vocalistas e fundadores da banda Flame the Trustee. Ele também faz parte das escolas Unidos do Barro Preto e Quero Te Amar.

Sábado e domingo (16 e 17/12), às 16h, na Tenda

Roda de choro com Marcos Frederico & Convidados.

Domingo (17/12), às 19h, na Tenda

A cantora e compositora Clara Dias transita pela bossa-nova, MPB e samba-jazz. Ela canta ao lado de Affonsinho, autor de vários sucessos nas vozes de Aline Calixto, Marina Machado e Skank, entre outros; da cantora Joana Rochael, que lançou seu primeiro EP solo “Peixe, Vida” em abril deste ano; e do violinista Gustavo Vaz.

Segunda-feira (18/12), às 20h, na Tenda

O Família de Rua convoca um timaço de 16 MC’s improvisadores, formado por oito mulheres e oito homens, para batalhas de rimas. O Duelo de Mc’s é uma das mais tradicionais batalhas e movimentos do Hip Hop em atividade na capital mineira. Ele ocupa há 16 anos o Viaduto Santa Tereza em encontros periódicos.

Terça-feira (19/12), às 20h, na Tenda

O universo onoro de “Obí” apresenta a voz potente de Maíra Baldaia, ao lado de uma banda de instrumentistas mulheres da cena mineira, levando ao público referências de brasilidades, afromineiridades, MPB e afro pop em um show carregado de nuances. Ela ainda convida nomes da cena contemporânea como Graveola, coletivo musical que se destaca pela versatilidade de gêneros, timbres, instrumentos e arranjos em suas canções, e Augusta Barna, que mostra as canções de seu primeiro disco, “Sangria Desatada”.

Quarta-feira (20/12), às 20h, na Tenda

O poeta, cantor e compositor Makely Ka se apresenta ao lado de Gabriela e Tabajara.

Quinta-feira (21/12), às 20h, na Tenda

A cantora Coral canta ao lado de uma das revelações da música belo-horizontina, a mineira Nath Rodrigues, e do percussionista e cantor já consagrado, Sérgio Pererê.

Sexta-feira (22/12), às 20h, na Tenda

A cantora Nana sobe aos palcos ao lado de Juliano Rosa e Vini Joe.

Sábado (23/12), às 19h, na Tenda

Pereira da Viola, Tattá Spalla e Paulo Santos encerram a programação.

IMEX América Secult MG

Representada pela superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, Célia Iglesias Ramos, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais fortaleceu laços culturais e turísticos do estado e abriu novas oportunidades de negócios ao participar da Feira IMEX América, realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, entre 17 e 19 de outubro. O encontro reuniu líderes e profissionais dos setores de turismo, eventos e cultura de todo o mundo.

Com a proposta de fomentar a cultura e o turismo do estado, Célia Iglesias Ramos participou de uma série de reuniões estratégicas com importantes parceiros internacionais. Esses encontros não só abrem portas para possíveis investimentos e parcerias, como também proporcionam uma plataforma para promover a rica herança cultural e as riquezas turísticas de Minas Gerais. 

Além das atividades programadas na IMEX América, a superintendente de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade realizou visitas técnicas em museus e bibliotecas de Las Vegas, que permitiram uma valiosa troca de experiências e informações, e conheceu as melhores práticas em preservação cultural e gestão de bibliotecas e museus da cidade norte-americana.Célia Iglesias Ramos se encontrou com especialistas locais, explorando iniciativas inovadoras em preservação do patrimônio, digitalização de acervos históricos e engajamento da comunidade. As atividades abrem caminhos para futuras colaborações entre instituições culturais do estado e de Las Vegas.

A participação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais na Feira IMEX América e as atividades adicionais de intercâmbio cultural na cidade destacam Minas Gerais no cenário internacional, abrindo importantes portas para uma colaboração global no campo da cultura e do turismo, solidificando a posição de Minas como um destino de turismo cultural de destaque no Brasil e no mundo.

 

Foto: Secult Divulgação

Carnaval Governo MG PBH ParceriaEstado vai contribuir para atrações, segurança e conforto dos que moram e passeiam pela capital durante o tradicional evento turístico e cultural (Fotos Leo Bicalho/Secult)

O Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte assinaram, nesta quinta-feira (14/12), no Palácio da Liberdade, protocolo de intenções para implementação de ações conjuntas para realização do Carnaval de 2024. O Estado investirá em atrações e no conforto daqueles que moram e passeiam na cidade durante a tradicional festa. Cerca de R$ 8,5 milhões serão investidos, entre patrocínio direto e recursos via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, no custeio de atrações temáticas, sonorização de ruas e avenidas e disponibilidade de banheiros químicos em pontos estratégicos e com grande circulação de pessoas.

“Talvez não sejamos, até por histórico e por tradição, o maior Carnaval do Brasil, mas temos todas as qualidades para sermos um dos principais do país. Nós temos diferenciais no nosso estado que os outros não têm. Qual o estado do Brasil tem um povo tão acolhedor? Qual Carnaval no Brasil é tão seguro quanto o nosso?”, ressaltou o governador Romeu Zema, que assinou o termo com o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. "Estamos muito felizes com esse apoio do Governo do Estado, porque vamos conseguir dar muito mais atenção, segurança e condições para que nós tenhamos um dos melhores carnavais do Brasil”, ressaltou o prefeito.

A sonorização representa uma das principais novidades. A ideia é que caixas de som reproduzam, em tempo real, a música de blocos que arrastam foliões por ruas e avenidas, ampliando o alcance sonoro dos trios. Aproximadamente R$ 4,5 milhões serão investidos para este recurso, já testado e avaliado como eficiente em outros estados do Brasil. Além disso, o Governo de Minas irá repassar para a Prefeitura de Belo Horizonte cerca de R$ 4 milhões para as instalações de banheiros químicos e gradis de segurança, entre outros investimentos. “Hoje, estamos vivendo um momento histórico. O Carnaval será uma política pública de Estado e nós vamos abraçar a folia do ano que vem. Todos os nossos investimentos são para atrair ainda mais turistas para Belo Horizonte e Minas Gerais”, destacou o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira.

A expectativa para 2024 é de um aumento de 10% na circulação de pessoas por BH nos dias de Carnaval, chegando a 5,5 milhões de foliões, conforme dados da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A (Belotur) apurados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). "É uma grande conquista esse apoio. Sempre reivindicamos para que o Executivo participasse do carnaval de Belo Horizonte, mas nunca tinha acontecido, até agora. Esses investimentos serão importantes, pois é o maior evento turístico cultural de Minas Gerais", disse Kerison Lopes, presidente da Liga dos Blocos de Rua de Santa Tereza. A ação integra o Carnaval da Liberdade, que tem como objetivo promover a folia em 268 municípios de todas as regiões do estado.

Incentivo ao turismo

Com o objetivo de atrair mais turistas e reforçar Minas Gerais como um dos principais destinos de Carnaval do Brasil, o Governo de Minas lançou no mês passado, em parceria com a CVC Corp, pacotes especiais de viagem para o Carnaval da Liberdade 2024. A parceria, inédita, tem como objetivo atrair foliões e conectar as rotas de uma das maiores festas de rua do país, gerando empregos e renda, além de fortalecer a economia da criatividade em Minas Gerais.

Os produtos turísticos contam, por exemplo, com pacotes com saídas de várias cidades do Brasil, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo promocionais aéreos e rodoviários com hospedagem e café da manhã em hotéis da Savassi e do Centro de BH. A lista de produtos turísticos inclui, ainda, a visita de um dia a Ouro Preto com um guia acompanhante.

Números

Considerado o mais seguro do Brasil em 2023, o Carnaval de Belo Horizonte superou as expectativas tanto em movimentação financeira quanto em público estimado. De acordo com levantamento divulgado pela Belotur em conjunto com os patrocinadores oficiais, a folia gerou R$ 720 milhões. Toda a movimentação financeira do Carnaval se deve à presença de 5,2 milhões de foliões na capital mineira, dentre eles 226 mil turistas. O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport) recebeu cerca de 210 mil pessoas para o Carnaval de BH deste ano.

Carnaval Governo PBH ParceriaO secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, diz que o Carnaval é política pública no Governo de Minas

Para atender à demanda gerada pela festa, foram criadas mais de 20 mil vagas de empregos temporários, de forma direta e indireta, sobretudo nos setores de alimentação fora do domicílio, hospedagem e transportes. Outro fator considerado importante para alavancar este crescimento foi o cadastramento de mais de 16,1 mil ambulantes. A taxa de ocupação de hotéis na capital aumentou 5%, se comparada a 2019 (antes da pausa exigida pela covid-19), alcançou 68,92% e, no sábado e domingo, chegou a 80%. Outro número interessante é referente ao valor médio das diárias, que ficou em R$ 365, contra R$ 170 contabilizadas em 2019, um aumento de 153% no período.

Carnaval da Liberdade

Neste ano, o carnaval de Belo Horizonte integrou o programa Carnaval da Liberdade e teve de forma inédita o Atrium da Liberdade. A Praça da Liberdade se tornou um espaço de descanso e recuperação para os foliões com ações de relaxamento e entretenimento para toda a família, registrando a circulação de cerca de 400 mil pessoas, segundo estimativa do Corpo de Bombeiros (CBMMG). Foram quatro dias de programação realizada na Praça da Liberdade pela Secult em parceria com a Fundação Clóvis Salgado (FCS). Pelo estado, o Carnaval da Liberdade também foi realizado em 224 municípios com 291 eventos, potencializando a folia em todas as regiões mineiras. Ao todo, foram mais de 11,6 milhões de foliões e uma movimentação financeira de R$ 1,5 bilhão.

Faop CCBB BH Credito Leo Bicalho

A exposição “Patrimônio Vivo: Cultura, Arte e Tradição” homenageia os 55 anos da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) com duas ações, a partir desta quarta-feira (25/10), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que integra o Circuito Liberdade. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo e da FAOP, em parceria com o CCBB-BH, e vai detalhar o trabalho desenvolvido pela instituição com sede em Ouro Preto.

O objetivo é trazer para o público belo-horizontino um pouco do cotidiano da FAOP, que é reconhecida pelo pioneirismo e pela dedicação à preservação dos patrimônios históricos de Minas Gerais. A primeira ação, que será desenvolvida entre os dias 25/10 e 20/11, será o “Ateliê Vitrine - Caminhos da Conservação-Restauração”, a qual reproduzirá os ateliês de restauração no CCBB. Dessa forma, o público terá a oportunidade de vivenciar a atmosfera de um ateliê de restauro e entender melhor as etapas e os processos que envolvem a proteção dos bens culturais do estado.

Os visitantes também poderão apreciar um rico acervo de obras concebidas por artistas que têm uma trajetória relacionada à Faop, como Annamélia Lopes, Nello Nuno, Jarbas Juarez, Fernando Lucchesi e Fani Bracher. Essas poderão ser vistas ao lado de outras realizadas por alunos da instituição, sendo representativas da produção contemporânea. Já, a partir do dia 29/11, será exposta uma coleção de presépios que são exibidos anualmente na FAOP. 

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, celebra a abertura da exposição, cujas obras refletem a história da FAOP em mais de meio século. “A Fundação de Arte de Ouro Preto completa 55 anos e, para comemorar, no CCBB abre-se uma belíssima exposição. Convido a todos para conferir a mostra, que reúne trabalhos de diversos artistas representativos da arte mineira e brasileira. E, em breve, traremos novidades, anunciando a FAOP Liberdade”, antecipou Oliveira.

Ateliê-Vitrine
Serão expostas cerca de 10 obras (pinturas à óleo e esculturas em madeira) cujo processo de restauração foi finalizado, com destaque para o antes e depois, além de peças que serão trabalhadas ao vivo. Fotografias das fases dos tratamentos de conservação-restauração de acervos nos suportes de papel, escultura em madeira policromada, pintura sobre tela e de edificações também fazem parte da exposição.

“Tenho certeza que os visitantes participarão de uma jornada instigante pelos caminhos que envolvem a arte e o seu legado. E isso vai ao encontro também do papel da nossa Fundação de ser um polo irradiador de cultura e de múltiplos saberes”, disse Jefferson da Fonseca, presidente da FAOP. 

Também será apresentada uma linha do tempo com os marcos da trajetória FAOP, criada em 1968, pelo poeta Vinicius de Moraes, pela atriz Domitila do Amaral, pelo escritor Murilo Rubião e pelo historiador Affonso Ávila. O público poderá saber mais sobre a história da instituição, enquanto aprecia os trabalhos expostos. “De maneira bem clara os visitantes poderão compreender a ligação entre os diferentes momentos da exposição. A preservação, a trajetória da FAOP, que contribui para esse tema, e a produção artística, expressão máxima da nossa potência de construir mundos e inspirar gerações”, disse Gabriela Rangel, diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da FAOP. 

Acervo de presépios
Há 51 anos, a instituição mineira promove o Concurso Nacional de Presépios, quando inúmeros artistas, de várias partes do país, fazem leituras e releituras da representação do nascimento de Jesus Cristo. Cerca de 50 presépios vencedores das edições do Concurso serão expostos no CCBB.

O público terá acesso à trajetória do concurso, com a passagem do tempo marcada pela transformação de materiais e interpretações do tema. Haverá uma homenagem à tradição dos fazeres em pedra-sabão e madeira, e destaque à criatividade por meio da diversidade de técnicas. As três salas expositivas contarão com textos de apresentação, presépios e serão ambientadas com os tradicionais tapetes devocionais feitos em serragem. 

Serviço
“Patrimônio Vivo: Cultura, Arte e Tradição”
Ateliê Vitrine - Caminhos da Conservação-Restauração”: de 25/10 a 20/11
Acervo de Presépios: 29/11 a 08/01
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil (Praça da Liberdade, s/n)

Foto: Leo Bicalho

FAOP CCBB 24 10 2023 Foto Paulo Marcio 109

Na próxima quinta-feira (14/12), a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP) realiza, no CCBB BH, a roda de conversa “A Conservação-Restauração e a Preservação do Patrimônio Cultural: Formação, Atuação, Responsabilidades e Desafios”. O evento ocorre às 19h30, no Teatro II do equipamento cultural do Circuito Liberdade.

Serão abordadas questões relacionadas à preservação de bens culturais, a importância da formação e o exercício profissional do conservador-restaurador, seu cotidiano e desafios. A participação é gratuita, com retirada de ingresso na bilheteria física do CCBB a partir das 18h30.

O encontro reúne profissionais conservadores-restauradores do Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP. São eles: Cybele Nascimento Silva, Elisa Angélica Diniz Gomes, Elisângela Martins Figueiredo, Gustavo Bastos Bonfim, Gustavo Nascimento Paes e Janaína Evangelista Lopes da Silva, Marcelino Lopes da Silva Netto e Raphael Dutra Barbosa.

O bate-papo é mediado pelas curadoras da exposição “Patrimônio Vivo - Cultura e Tradição”, em cartaz no CCBB até 8 de janeiro de 2024, e pelas coordenadoras do Ateliê-Vitrine montado no local de outubro a novembro, onde o público pôde conhecer na prática o funcionamento de um ateliê de conservação-restauração.  

Serviço
Roda de Conversa "A Conservação-Restauração e a Preservação do Patrimônio Cultural: formação, atuação, responsabilidades e desafios"
Data: 14/12 (Quinta-feira)
Horário: 19h30
Local: Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Praça da Liberdade, 450, Funcionários - Belo Horizonte
Ingresso: Gratuito, com retirada na bilheteria a partir das 18h30

Foto: Paulo Marcio

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A ampliação da visibilidade e do fomento à cultura hip-hop de Minas Gerais foram discutidos em reunião realizada no Palácio da Liberdade, nesta terça-feira (24), com a participação de articuladores culturais, membros de coletivos mineiros e representantes do Governo de Minas. As principais pautas abordadas no encontro foram a integração do hip-hop ao programa Afromineiridade e a criação do Fórum do Hip-hop.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, pontuou a possibilidade de se contemplar a vertente artística e cultural no programa realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Esse é um passo importante para que sejam viabilizadas outras ações, dentre elas o próprio reconhecimento dessa expressão cultural como patrimônio histórico, o qual foi apresentado como uma demanda dos realizadores e coletivos de Belo Horizonte.

“O hip-hop é uma expressão cultural extremamente importante para a história da cultura do Brasil e do mundo, sendo muito especial para Belo Horizonte e para Minas Gerais. É importante saber que esse movimento, que abrange o grafite, a dança, a literatura, e as artes cênicas, está disseminado pelo território, e agora uma decisão importante é que nós vamos inserir o hip-hop dentro do programa Afromineiridade. Neste já temos as congadas e os terreiros, e vamos contemplar também o hip-hop, com o objetivo de torná-lo candidato a patrimônio histórico do estado de Minas Gerais. Esse foi o grande pedido que nós recebemos, e, ao protegermos essa manifestação também contribuímos para combater o racismo, a intolerância e outras mazelas que oportunamente só a arte pode fazer, integrando as pessoas”, comentou Oliveira.

Também participaram da reunião o subsecretário de Cultura, Igor Arci, e o chefe da assessoria de audiovisual da Secult, Black Dom, e o Tenente-Coronel Cláudio Henrique Ribeiro dos Santos, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Outro aspecto discutido foi a importância da estruturação das iniciativas que contemplem a vertente em suas especificidades, o que resultou na sugestão da criação de um Fórum do Hip Hop, a partir do qual poderia ser formulado um planejamento a ser executado.

Joyce Cristina, articuladora cultural, comentou que a reunião avançou em decisões essenciais. “Eu saio contente dessa reunião porque é uma iniciativa em que a gente consegue conversar de uma maneira efetiva com o governo, a polícia militar deixando um diálogo aberto entre nós, externalizando as características do hip-hop e como as pessoas veem o hip-hop, que vem da periferia e está sendo inserida no meio social e cultural. Isso é importante demais”, celebra.

Crédito: Leo Bicalho

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O passeio natalino do Palácio da Liberdade foi inaugurado na noite desta segunda-feira (11/12) (Fotos Leo Bicalho/Secult)

Com a benção de Dom Nivaldo, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi inaugurado, na noite desta segunda-feira (11), o passeio natalino do Palácio da Liberdade, programação especial que abrange presépio, exposição, decoração e música, convidando o público a circular pelo interior e pelos jardins do espaço. A iniciativa, que faz parte da segunda edição do Natal da Mineiridade, é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Cemig e produção da Casulo Cultura e Full Produções. Para visitar o passeio natalino do Palácio da Liberdade, a entrada é permitida de quarta a sexta-feira, das 12h às 17h30 (última entrada às 17h), e aos sábados e domingos, das 10h às 17h (última entrada às 16h30).

O visitante que chegar ao Palácio será recebido por um tapete vermelho que o conduzirá à escadaria principal onde está instalada uma intervenção artística, que reproduz o cenário do nascimento de Jesus. Na sequência, o público é convidado a entrar no espaço pela lateral direita. No caminho, visitantes serão conduzidos pela reprodução do toque dos sinos das igrejas de Minas Gerais, expressão que é reconhecida como patrimônio histórico.

Seguindo os passos até o hall principal, encontrará a representação do Menino Jesus na manjedoura, em escala real, com uma iluminação específica, dando as boas-vindas. A imagem pertence à Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e poderá ser vista pelo no local até o dia 24, quando retornará à paróquia em razão da Missa do Galo.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, comemorou a inauguração da programação temática no Palácio da Liberdade. “É o primeiro ano que trazemos, de forma mais contundente, o Natal da Mineiridade para o Palácio da Liberdade. Estou muito feliz por isso. O turismo em Minas Gerais cresce acima da média nacional desde abril e o turismo da fé é muito importante. Essa árvore de Natal do Palácio da Liberdade será uma das mais vistas de Belo Horizonte, visto que a praça é o lugar que recebe mais fluxo de visitantes. Ter, agora, no lugar mais simbólico de Minas Gerais, o menino Jesus é muito bonito. Minas Gerais respeita a tradição e o tema fundamental do Natal é o nascimento de Jesus”, comentou Oliveira.

Exposição celebra Hélio Faria e o Natal

Na sala ao lado do hall principal, está montada a exposição “É noite de Natal: pinturas do artista Hélio Faria”, que celebra o encontro entre a tradição natalina e a cultura mineira. A mostra tem curadoria da FCS e reúne nove quadros que trazem releituras da festividade por meio de referências às montanhas, serras, igrejas, comunidades de Minas Gerais e ao povo negro. O itinerário continua até os jardins, onde está a árvore de Natal e a tenda, na qual haverá uma série de shows do projeto Mistura Minas, com artistas mineiros, a partir do dia 15, e ao lado também um espaço de descanso “lounge”.

Passeio natalino Palácio da Liberdade Foto Leo Bicalho Secult 3

Além disso, a tenda, que receberá diversos artistas, como Dea Trancoso, Regina Machado, Pedro Morais, Luiza Brina e Letícia Bertelli, estará decorada com figuras da arte do Oriente Médio. Além dos shows, estão previstas cantatas que se somarão às diversas atrações em cartaz ao longo deste mês e até o dia 6 de janeiro de 2024, quando se encerrará o Natal da Mineiridade.

“É uma programação que une a tradição e a contemporaneidade no Circuito Liberdade, que integra neste momento Belo Horizonte a mais de 400 municípios, que participam do Natal da Mineiridade, consolidando Minas Gerais como um destino cultural e turístico das celebrações de fim de ano”, completa Leônidas de Oliveira. Ao longo do período, também haverá ação com influenciadores, que serão convidados a conhecer o itinerário natalino.

A segunda edição do Natal da Mineiridade integra BH a mais de 400 municípios. A expectativa é que o período de fim de ano em Minas Gerais registre uma movimentação turística de 3,2 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado. Só na capital, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o período de Natal será responsável por movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões.

Cavernas do Peruaçu Foto Lucas Ramos Mendes

Para apresentar os destinos turísticos mineiros de natureza e de aventura e mostrar como eles são inseparáveis da riqueza cultural, histórica e gastronômica do estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais participa, entre quarta-feira e domingo (25/10 a 28/10), em Grão Mogol (MG), do Abeta Summit 2023 – 20º Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura.  

A Secult participará, em mais uma ação do programa Mais Turistas, promovendo os destinos de aventura e também dará visibilidade a outras potencialidades do estado, como as experiências da cozinha mineira e as manifestações culturais presentes em Minas, que tanto falam da identidade do nosso povo. Organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), o evento é patrocinado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). 

A importância da comunicação responsável para o turismo sustentável, perspectivas para o turismo brasileiro de natureza, Inteligência Artificial aplicada ao turismo e  povos originais, comunidades tradicionais e a ancestralidade são alguns dos temas que serão abordados nos próximos dias em Grão Mogol, destino anfitrião desta 20ª edição. 

Serão mais de 52 horas de conversas, oficinas, mesas de negócios e mais de 70 palestrantes convidados, além de espaço para apreciar a gastronomia local, que une traços da cozinha mineira e baiana. O evento também receberá representantes dos Ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, do Sebrae e de outros órgãos governamentais para falar sobre as perspectivas para o turismo brasileiro de natureza.

O Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura tem periodicidade anual e acontece ininterruptamente desde 2003. Reunindo empresários, gestores públicos, consultores, acadêmicos, ativistas, jornalistas, guias e condutores, é considerado o principal encontro da cadeia produtiva do turismo de natureza no Brasil e um fundamental fórum de debates do setor. 

Neste ano, o destino anfitrião do Abeta Summit 2023 é a Cordilheira do Espinhaço, a maior cadeia de montanhas do país, patrimônio reconhecido pela Unesco como Reserva da Biosfera. A região também está na rota internacional da prática de observação de pássaros, especialmente a cidade de Botumirim. O local é o único no mundo onde se pode avistar a espécie rolinha-do-planalto.

Foto: Lucas Ramos Mendes

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Bboy há 19 anos, Jonathan Canito chama a atenção para a relevância do cadastro do Iepha (Foto: Mechy Lamas/Divulgação)


Um importante trabalho de mapeamento do hip-hop foi iniciado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Disponível no site do Iepha, o cadastro de Identificação das Expressões das Culturas Populares e Tradicionais possibilitará um primeiro passo para viabilizar diversas ações. Dentre elas, o reconhecimento da expressão como patrimônio cultural imaterial do estado, uma demanda reivindicada por artistas e produtores. A iniciativa é realizada no ano em que a cultura hip-hop celebra 50 anos de seu nascimento nas periferias de Nova York, nos Estados Unidos, e quatro décadas do início do movimento no Brasil.

O objetivo do cadastro é reunir dados que forneçam subsídios ao trabalho do Iepha. A partir desse levantamento será possível iniciar outras fases, com a própria elaboração de um dossiê, o que pode levar cerca de 18 meses para ser concluído. A inserção do hip-hop nos cadastros de patrimônio cultural do Iepha atende a um pedido dos próprios artistas, coletivos e agentes culturais. No fim de outubro, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, se reuniu, no Palácio da Liberdade, com articuladores culturais, integrantes de coletivos e representantes do Governo de Minas.

No encontro, foram discutidas pautas como a inclusão do hip-hop ao programa Afromineiridades e a criação do Fórum Estadual da Cultura Hip-Hop, além do reconhecimento da expressão como bem cultural e patrimônio imaterial de Minas Gerais, um dos objetivos do cadastro agora lançado pelo Iepha.

Afromineiridades

Incorporado ao projeto Afromineiridades, o hip-hop entra em uma lista que já reúne outras manifestações populares catalogadas, caso das danças tradicionais, dos Congados e Reinados de Minas Gerais, das Folia de Minas, das expressões culturais indígenas, da cerâmica do Vale do Jequitinhonha e dos Lugares da Cozinha Mineira, entre outras.

“O hip-hop é uma expressão cultural extremamente importante para a história da cultura do Brasil e do mundo, sendo muito especial para Belo Horizonte e para Minas Gerais. Inserir o hip-hop dentro do programa Afromineiridades é uma decisão importante, cujo objetivo é torná-lo candidato a patrimônio histórico do estado de Minas Gerais. Esse foi o grande pedido que nós recebemos. Ao protegermos essa manifestação, também contribuímos para combater o racismo, a intolerância e outras mazelas que oportunamente só a arte pode fazer, integrando as pessoas”, pontua Leônidas de Oliveira.

A antropóloga e analista de patrimônio cultural imaterial do Iepha, Steffane Santos, ressalta que o cadastro é essencial para a construção de políticas públicas eficazes. “A importância desse processo de cadastro inicial é o mapeamento da cultura hip-hop em Minas Gerais para que possamos pensar em políticas públicas que se voltem a esses grupos de maneira mais assertiva. Assim, conseguimos definir o público-alvo, entender quais são suas fragilidades e aplicar com mais êxito políticas para contemplar os grupos detentores do hip-hop em Minas”, enfatiza Steffane Santos.

Em BH e no interior

O Iepha já começou a receber respostas de diferentes artistas do estado. A DJ Joice Cristina, 35, que é integrante do Coletivo Chama e atua em Belo Horizonte, é uma delas. “Por meio desse cadastro o estado fica ciente dos fazedores de cultura que são invisibilizados. O mapeamento do hip-hop em Minas nos coloca no mapa cultural do estado, nos dá lugar de fala e exalta a afromineiridade. Nada mais justo que as pessoas pretas envolvidas no hip-hop ocupem o lugar da afromineiridade”, comenta a DJ.

Artistas, grupos e produtores de cidades como Alfenas, Caratinga, Andradas e Córrego do Bom também já se cadastraram. Do Triângulo Mineiro, mais especificamente em Araguari, Gilvan Ribeiro da Silva, 34, do grupo Humildade Prevalece, fundado em 2010, ressalta a força do hip-hop no interior: “O hip-hop é muito forte não só em BH, mas também no interior, é uma das culturas que mais cresce para além da capital. Ter esse reconhecimento do estado é fundamental para realizarmos projetos e sermos contemplados pelas políticas públicas”. Bboy há 19 anos, Jonathan Canito, 30, belo-horizontino do bairro Concórdia, chama a atenção para a relevância do cadastro. “O que temos de mais ancestral é a nossa cultura. É importante participar da iniciativa não só enquanto artistas e fazedores de cultura, mas também como comunidade, para termos voz e noção de quem somos”, destaca Canito.

Como fazer o cadastro

Para responder ao inventário do hip-hop é preciso acessar o site do Iepha, clicar na seção Afromineiridades, depois em Cadastros do Patrimônio Cultural – Afromineiridades. Feito isso, basta escolher a opção Cadastro de Identificação: Expressões das Culturas Populares e Tradicionais.

hip hop especial

Gilvan Ribeiro da Silva, do grupo Humildade Prevalece, de Araguari, ressalta a força do hip-hop no interior (Foto: Divulgação)

Ouro Preto Credito Xará

Minas Gerais abriga mais de 60% do patrimônio histórico do país. Esse legado ganha nova evidência com o título de Monumento Nacional conferido à Estrada Real. O registro foi oficializado na última sexta-feira (20), quando foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei 14.698, de 2023.Minas Gerais abriga mais de 60% do patrimônio histórico do país. Esse legado ganha nova evidência com o título de Monumento Nacional conferido à Estrada Real. O registro foi oficializado na última sexta-feira (20), quando foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei 14.698, de 2023.

São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, onde está localizada grande parte das cidades do percurso, uma vez que 169 dos 199 municípios ou distritos integrantes da Estrada Real estão em solo mineiro, com destaque para Ouro Preto a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Mundial, conferido pela Unesco, em 1980.

A iniciativa contribui para resgatar e divulgar tradições, valorizar a identidade regional e incentivar o empreendedorismo. Nos quatro grandes trajetos da Estrada Real (Caminho Velho, Caminho do Sabarabuçu, Caminho Novo e Caminho dos Diamantes), por exemplo, existem por volta de 40 bens tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e situados em 21 municípios mineiros.

São eles: Barbacena, Caeté, Carandaí, Catas Altas, Caxambu, Conceição do Mato Dentro, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Diamantina, Entre Rios de Minas, Juiz de Fora, Mariana, Ouro Branco, Ouro Preto, Passa Quatro, São Lourenço, Sabará, Santa Bárbara, Santos Dumont, Serro e Simão Pereira.

Os tombamentos estaduais encontrados ao longo da Estrada Real são protegidos desde a década de 1980 pelo Iepha, entidade referência na orientação à municipalização das políticas de proteção ao patrimônio cultural. Minas Gerais busca, assim, por meio do cuidado com o seu patrimônio, preservar a história e fortalecer a atividade turística, contribuindo para a geração de emprego e renda nos municípios.

Além disso, dos quatro sítios mineiros reconhecidos como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, três estão na Estrada Real: o acervo arquitetônico e artístico do centro histórico de Ouro Preto, o centro histórico de Diamantina e Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comenta que o título de Monumento Nacional, conferido à Estrada Real, potencializa Minas Gerais como um destino cultural e turístico. “A qualificação contribui para reforçar Minas Gerais como destino com diversos atrativos, em especial, os patrimônios históricos, mas podemos citar também a cozinha mineira, clássica e contemporânea, além das cachoeiras e diversas paisagens naturais do nosso estado. Assim, o potencial turístico e econômico da região poderá ser amplificado com esse reconhecimento”, sublinha Oliveira.

A Estrada Real remonta à época do Brasil colonial, em meados do século 18, tendo seu percurso criado pela Coroa Portuguesa para oficializar e facilitar o escoamento de ouro e diamante de Minas para os portos do Rio de Janeiro. A própria expansão social e econômica de Minas Gerais está intimamente ligada à Estrada Real, um caminho onde vilarejos e distritos, que depois viraram cidades de diferentes portes, se formaram em torno dela. Com o trânsito de pessoas e mercadorias, houve uma complexa relação entre diversos grupos sociais.

Projeto de Lei
A Lei 14.698 foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (20). A norma teve origem no projeto de lei (PL) 1.854/2021, do deputado federal Reginaldo Lopes, e foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado em setembro. O relator da matéria foi o senador mineiro Carlos Viana.

Foto: Xará

Natal da Mineiridade Foto Renata Garbocci 2

Belo Horizonte, pela primeira vez, registrou 100% de ocupação hoteleira entre o fim de novembro e início de dezembro. A marca recorde foi registrada em regiões da cidade, como a Centro-Sul. A abertura do Natal da Mineiridade, shows internacionais e a Feira Nacional de Artesanato impulsionam a circulação de pessoas na cidade, o que contribui para ativar o comércio, gerando emprego e renda. 

O administrador de empresas, Bruno Gomes, por exemplo, foi pego de surpresa quando chegou a BH na quarta-feira (6). Residente em Ouro Branco, na região Central do estado, ele não encontrou vaga nos diversos hotéis para os quais ligou. “Nunca tinha passado por coisa parecida aqui, todos os lugares que procurei estavam com 100% de lotação. Acredito que a Feira Nacional de Artesanato, o período de Natal, além da vinda da torcida do Palmeiras para o jogo no Mineirão, contribuíram para isso. Da próxima vez, vou fazer reserva antecipada”, relata Gomes que precisou recorrer a casa de um amigo. 

O Natal da Mineiridade foi inaugurado no dia 2 com o acionamento do novo projeto de iluminação da Praça da Liberdade, que tem o patrocínio da Cemig. O projeto integra a capital a mais de 400 municípios do interior em uma programação turística e cultural diversa e descentralizada, com cerca de 600 eventos. A projeção é que neste fim de ano, em Minas Gerais, haja uma movimentação turística de 3,2 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado. 

Já nos dias 3 e 4 foi realizado o show do beatle Paul McCartney, reunindo um público de mais de 80 mil pessoas na cidade, muitas delas vindas de outros municípios e estados. O advogado Vitor Melo saiu de Carandaí, no Campo das Vertentes, para vir pela segunda vez à capital mineira, neste ano, para curtir a atração. “Já faz parte da minha rotina conferir os shows marcados, procurar ingressos e me programar. Felizmente temos uma oferta a todo vapor”, comenta Vitor, que também assistiu à apresentação de Roger Waters que esteve em BH em novembro.

Nesta quarta-feira (6), foi inaugurada a 34ª Feira Nacional de Arte, a qual tem a participação do Governo de Minas. Participam da feira 3.500 expositores que esperam receber cerca de 170 mil pessoas, o que deverá movimentar R$ 60 milhões. A cidade também sediou o Congresso Nacional do Mercado Imobiliário (Conami), nos dias 5 e 6 de dezembro, no Palácio das Artes, reunindo quase duas mil pessoas, entre palestrantes, empresários, especialistas do setor e investidores de todo o país. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, pontua que esse cenário demonstra a consolidação do estado enquanto polo de turismo cultural e de negócios. “Minas Gerais manteve um crescimento de 103% acima da média nacional até o início do segundo semestre de 2023 e a previsão para os últimos meses é ainda maior. E boa parte disso se deve ao turismo cultural. Mais de 30% das motivações das pessoas que vêm ao nosso estado se relacionam a atividades de lazer e passeio, e dentre elas podemos destacar os shows, os museus, bares e restaurantes. E ressaltamos agora também o Natal da Mineiridade, cuja segunda edição oferece uma vasta programação no Circuito Liberdade e em mais de 400 municípios. Além disso, Belo Horizonte está na rota do turismo de negócios, sendo o Conami um bom exemplo, uma vez que esse é o maior congresso do mercado imobiliário do país”, completa Oliveira.

Foto: Renata Garbocci

Ópera Matraga FCS Crédito Guto Muniz

Inspirada no conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana, de João Guimarães Rosa (1908-1967), a ópera Matraga estreia nesta quarta-feira (25/10), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. O espetáculo será às 20h30, mesmo horário das apresentações de sexta-feira (27/10) e sábado (28/10); no domingo (29/10), a apresentação será às 19h. Os ingressos para a ópera já estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes e no site da Eventim e custam R$ 60,00 (inteira – Plateias I e II) e R$ 50 (inteira – Plateia Superior).

A nova produção da Fundação Clóvis Salgado conta com libreto e música de Rufo Herrera, artista que, neste ano, completou 90 anos. E também participações mais que especiais dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado: Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) e Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA). Grande elenco de solistas e a narração do ator Gilson de Barros, conhecido pela atuação inspirada no universo rosiano.

A direção musical é de Ligia Amadio, com regência da maestra nos dias 25, 27 e 29, e de André Brant, no dia 28. Matraga tem concepção e direção cênica de Rita Clemente; cenografia de Miriam Menezes; figurinos de Sayonara Lopes; direção coreográfica de Alex Soares; preparação do Coral Lírico feita por Hernán Sánchez; e direção geral de Cláudia Malta.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, “Matraga” é um espetáculo ousado, contemporâneo, com características operísticas e sob inspiração de uma dramaturgia tipicamente mineira. “Escolhemos o que em Minas é mais universal: a genialidade de João Guimarães Rosa. As apresentações no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes darão aos espectadores a oportunidade de desfrutar de um momento único, de rara criatividade e expressão artística. O Palácio das Artes junta-se às realizações de âmbito nacional, mobilizando a força criadora de uma das mais importantes e expressivas estruturas de produção artística do país. A obra e o espetáculo incorporam-se à dramaturgia mineira”, declara Sérgio.

A abordagem de Rufo Herrera traz João Guimarães Rosa para dentro da obra que, como narrador, caminha pelo sertão. Não é uma ópera convencional, é música que tem elementos incidentais. Nas palavras do próprio Herrera: “Venho da música folclórica, popular, e fui para a erudita. Minha opção pelo conto A Hora e a Vez de Augusto Matraga para uma obra cênico-musical, devo-a, em primeiro lugar, à minha vivenciada identificação com o universo da literatura rosiana, sua força poética, que me inspira, e sua filosófica revelação do ser humano em profundidade. O homem lá, onde João Guimarães Rosa o foi buscar – O Sertão das Gerais – oscila permanentemente entre o bem e o mal. Ora se apruma, ora cai ao nível da fera, ora paira acima de Deus e do diabo”.

Apresentam a ópera Matraga o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, e o Ministério da Cultura. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Ópera Matraga FCS Crédito Guto Muniz 2

Páginas e artes no palco

Com Matraga, a Fundação Clóvis Salgado integra o Programa Minas Literária, iniciativa do Governo do Estado para incentivar a leitura e fortalecer a cadeia produtiva do livro. Além da produção operística, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes receberá uma exposição, no Foyer, com itens da Região Central de Minas, além de livros de Guimarães Rosa.

A mostra, que fica de 25 a 29 de outubro, é parceria com duas Instâncias de Governança Regional (IGRs): Circuito Turístico das Grutas e Lago de Três Marias.

Da IGR Circuito Turístico das Grutas vêm belíssimas xícaras feitas pelo grupo feminino Ceramistas Maria Quem Dera, de Pedro Leopoldo. Já a Associação de Bordadeiras do Município de Andrequicé, da IGR Três Marias, contribui com obras únicas e representativas da vida interiorana. Além das peças e objetos, a presença de artistas e representantes das duas IGS’s.

Também no Foyer, há um encontro com as principais obras de Guimarães Rosa. Edições raras e comemorativas, primeiras edições das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em especial a Mineiriana – maior acervo sobre o estado disponível para o público e importante fonte de pesquisa sobre nossa memória cultural e intelectual.

Serviço
Matraga, da obra de João Guimarães Rosa | Ópera em três atos, de Rufo Herrera
Datas e horários: 25 (quarta-feira), 27 (sexta-feira) e 28 de outubro (sábado), às 20h30; 29 de outubro (domingo), às 19h.
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte
Ingressos: R$60,00 (inteira – Plateias I e II) e R$50,00 (inteira – Plateia Superior)
Venda: Bilheteria do Palácio das Artes e Eventim
Classificação Indicativa: 14 Anos
Informações para o público: (31) 3236-7400 

Foto: Guto Muniz

 

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Com uma programação diversa até o dia 6 de janeiro de 2024, o Natal da Mineiridade 2023 ecoa no Circuito Liberdade neste fim de ano. De 6 a 15 de dezembro, o complexo cultural gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) é palco de diversas Cantatas de Natal, espalhadas pelos muitos equipamentos do circuito. Prometendo encantar a toda família, a programação é gratuita e aberta ao público.Com uma programação diversa até o dia 6 de janeiro de 2024, o Natal da Mineiridade 2023 ecoa no Circuito Liberdade neste fim de ano. De 6 a 15 de dezembro, o complexo cultural gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) é palco de diversas Cantatas de Natal, espalhadas pelos muitos equipamentos do circuito. Prometendo encantar a toda família, a programação é gratuita e aberta ao público.

Nesta quinta (7/12), o Coral Lírico de Minas Gerais e o Coral Infantojuvenil do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), ambos da Fundação Clóvis Salgado (FCS), se unem para uma apresentação no Palácio da Liberdade. O espetáculo acontece às 18h, na tenda instalada nos jardins do Palácio. 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) também recebe uma série de cantatas a partir desta sexta-feira (8/12). No feriado belo-horizontino, a Orquestra Jovem e o Coral Infantojuvenil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) se apresentam em frente ao icônico prédio verde, às 19h, no entorno da Praça da Liberdade. No sábado (9/12), às 20h15, o espetáculo fica por conta do Coral Adorart; na sequência, às 21h15, será a vez da Primeira Igreja Batista (PIB) encantar o público. 

No domingo (10/12), o Coral Infantojuvenil do Cefart volta a entoar seu canto, desta vez no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH), às 10h. À noite, o Iepha novamente será palco de duas apresentações: a do Coral da PUC Minas, às 20h15, e a do Coral Cantos de Minas, às 21h15.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal terá Cantatas de Natal nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, sempre às 19h30. Na primeira data, o show será do coral da UFMG Ars Nova, seguido da Jovem Orquestra de Ouro Branco (JOOB), que se apresenta no dia 14. Encerrando a programação, os Canarinhos de Itabirito mostram seu talento vocal no dia 15.
O Natal da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Cemig, apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e parceria com a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação Mineira de Municípios (AMM) e a Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.

O projeto busca fortalecer a tradição natalina, posicionando o Estado como um dos principais destinos turísticos durante as festas de fim de ano. Além de Belo Horizonte, a campanha abrange 450 municípios, registrando mais de 600 eventos natalinos, que podem ser consultados através do site minasgerais.com.br. A expectativa é que o período registre uma movimentação turística de 3,2 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado.

 Foto: Leo Bicalho 

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Iniciativa do Governo de Minas integra plano para desenvolver e fortalecer a cadeia criativa no estado, referência nacional em design e qualidade

 

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e com apoio da Fundação Clóvis Salgado, e a Associação dos Criadores e Estilistas de Minas Gerais (A.Criem) promoveram o desfile “Moda e Arte no Palácio”, no domingo (22/10), no foyer do Palácio das Artes. O evento abriu a Semana de Moda de Belo Horizonte, que começa com salão de negócios no Minascentro nesta terça-feira (24/10).

A iniciativa também integra o Plano Executivo da Moda Mineira, o Passarela Liberdade, lançado pelo Governo do Estado, em abril deste ano, com o objetivo de fortalecer a moda mineira. “O Plano Executivo da Moda Mineira contempla conjunto de ações que vão desde desfiles à estruturação, em várias regiões do estado, da moda enquanto potência, e, sobretudo, geradora de emprego e renda”, frisou o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, durante a abertura.

O presidente da A.Criem, Antônio Diniz, celebrou a realização da segunda edição do desfile no Palácio da Liberdade. Ele também reforçou como o desfile valoriza o setor, um dos que mais movimenta a cadeia produtiva do estado. “A moda está presente na história, nos saberes e fazeres que expressam nossa cultura e mineiridade. A moda agrega diferentes setores criativos, sendo também um importante meio de inclusão e transformação”, completou Diniz.

O desfile teve patrocínio da Cemig e apoio instituciona da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e Câmara de Diretores Lojistas de Belo Horizonte (CDL- BH ). Os estilistas Antônio Diniz, Victor Dzenk e Renato Loureiro assinaram a curadoria.

Temática

Com o tema Moda e Arte no Palácio, o desfile buscou destacar a cadeia produtiva da moda como elemento da cultura que transita e dialoga com todas as artes, sendo capaz de transmitir e amplificar expressões artísticas e mensagens contemporâneas. Por esse motivo, a apresentação foi realizada no Palácio das Artes, casa que abriga todas as manifestações culturais.

Na passarela, looks autorais de 50 designers mineiros que participam da A.Criem, incluindo dez novos talentos previamente selecionados por meio de avaliação de seus portfólios. Bela Ferreira, Adriana Gonçalves, Lívia Castro, Diego Alvarenga, Marina Rosa, Thiago Mirandes, Lívia Lopes, Aislan Batista, Rodolfo Oliveira e Túlio Assunção estrearam na passarela. “É uma ótima oportunidade de eles ganharem visibilidade e de mostrarem suas criações junto a profissionais já tarimbados”, observou Renato Loureiro, responsável pela curadoria dos candidatos.

A renovação e oxigenação do mercado por meio da criatividade e manifestação dos jovens estilistas é um dos objetivos da A.Criem. O styling do desfile foi assinado por Paulo Martinez e Roberta Mazzola assumiu a direção geral.

Os looks são inspirados no streetwear e a cartela de cores deu unidade à apresentação, costurando o trabalho de Martinez, que elegeu tons e texturas do preto em contraponto com metalizados de todos os matizes.

A partir desta terça-feira (24/10), os looks apresentados no desfile poderão ser vistos no Minas Centro, no Salão de Negócios do Minas Trend. Na sequência, as peças serão expostas, de 31/10 a 26/11, no Palácio da Liberdade.

Crédito da foto: Leo Bicalho

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Municípios oferecem diversidade de atrações que contemplam tradição natalina e atrativos locais

Dezembro é o mês em que os presépios, cantatas, decoração especial e apresentações artísticas tomam as praças, ruas e parques, estimulando o turismo e o comércio em Minas Gerais. Com o objetivo de potencializar a oferta turística e posicionar o estado como um dos principais destinos das festas de fim de ano, a segunda edição do Natal da Mineiridade reúne uma vasta programação que celebra a tradição natalina e evidencia os atrativos locais.

A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), e integra Belo Horizonte a 450 municípios, o dobro do número registrado no ano passado. Estão previstos mais de 600 eventos que acontecerão deste mês até 6/1/2024. A lista completa está disponível no site minasgerais.com.br.

Um dos destaques é o Natal de Luz de Guaxupé, que comemora dez anos em 2023. Reconhecido como patrimônio imaterial em 2020, o evento também inspirou a criação de uma lei municipal em 2015, dois anos após a estreia. De 2013 para cá, a cidade tem oferecido aos moradores e turistas atividades que se estendem por mais de um mês, contribuindo para aquecer a economia local e atrair visitantes.

“São quase 40 dias de atrações culturais gratuitas no teatro municipal e no centro de eventos. Há três presépios, muitas luzes, árvores de Natal, a casa e o parque do Papai Noel. Ou seja, vários pontos turísticos para que o visitante possa vir à nossa cidade, conhecê-la, se divertir e levar o que Guaxupé tem de melhor que é a recepção ao turista”, detalha o secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Guaxupé, Marcos Alexandre Costa Buled.

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Estruturação

Neste ano, o Governo de Minas, em parceria com a Cemig, lançou o edital Natal da Mineiridade Cemig 2023, para viabilizar a democratização do acesso às práticas culturais e fortalecer as programações natalinas do estado. O resultado foi divulgado na segunda-feira (4/12). Foram 15 propostas contempladas, sendo dez do interior: Barroso, Ipatinga, Montes Claros, Tiradentes, Sete Lagoas, Mariana, Ouro Preto, Itapecerica, Serro e São Lourenço.

Ao todo, foram destinados R$ 5 milhões para o desenvolvimento das ações selecionadas. Desse total, R$ 2 milhões são para as iniciativas da capital e R$ 3 milhões para as demais cidades mineiras.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressalta a importância do Natal da Mineiridade para celebrar as tradições e incentivar a cultura e o turismo no estado.

“O projeto integra, de forma transversal, os programas Minas Criativa e Mais Turistas, que sintetizam as políticas públicas realizadas pelo Governo de Minas e voltadas para a cultura e para o turismo. O Natal da Mineiridade celebra as tradições, une a capital ao interior e tem o objetivo de gerar emprego e renda por meio da ativação do comércio e da circulação de visitantes nesta época do ano, consolidando Minas Gerais como um dos maiores pólos de atividades turísticas do país”, afirma Oliveira.

Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) apontam que o Natal impacta 77,2% do comércio varejista mineiro. De acordo com pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG, neste ano, 40% dos empresários do estado esperam melhores resultados frente a 2022.

Artesanato local

Cada município mantém a tradição natalina à sua maneira, evidenciando também as características e culturas locais, o que torna o Natal da Mineiridade único e diverso. Em Itapecerica, cidade localizada na região Oeste do estado, o público poderá ver, por exemplo, uma árvore de Natal, com seis metros de altura, confeccionada em crochê.

“O Natal de Itapecerica se caracteriza pela sua beleza e singularidade. Foram preparados inúmeros espaços, com mais de 300 mil lâmpadas em várias praças da cidade; então, uma decoração diferenciada e com destaque para a confecção da árvore de Natal feita por mais de 50 crocheteiras da cidade, fortalecendo o artesanato e a mão de obra local”, conta o prefeito de Itapecerica, Wirley Rodrigues Reis.

Além disso, túneis na Praça do Coreto, uma alameda chamada Palácio de Cristal, com lustres em vidro e pedrarias, e um grande presépio instalados no entorno da praça compõem o projeto de Natal da cidade.

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Cozinha mineira

Tiradentes é outro destaque ao apresentar a programação natalina ancorada nas raízes mineiras.

“A cidade traz uma fantástica experiência de Natal, completamente diferente do tradicional, com toque de mineiridade, com hospitalidade e o melhor da cozinha mineira clássica e contemporânea, trazendo um resgate da cultura de Minas Gerais, enquanto oferece uma programação com cantatas, concertos, cortejos, shows diversos e uma decoração natalina que se mescla e valoriza a arquitetura da cidade”, pontua o superintendente de Turismo de Tiradentes, Guilherme Carvalho, que comemora o aumento do turismo na cidade durante a festividade.

“A cada ano o Natal de Tiradentes vem crescendo, trazendo mais visitantes, fortalecendo, assim, as atividades comerciais do município. São esperadas mais de 50 mil pessoas visitando a cidade neste período, e isso favorece os artistas, os artesãos e trabalhadores locais”, acrescenta. 

O Natal da Mineiridade é realizado com patrocínio da Cemig, apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e parceria com a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), a Associação Mineira de Municípios (AMM) e a Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo. A concepção, produção e coordenação do projeto de iluminação da Praça da Liberdade é assinada pela Casulo Cultura e Full Produções.

Fotos:Prefeitura de Itapecerica / Divulgação e Thais Andressa

Desfile Moda e Arte no Palácio inaugura a Semana de Moda em BH

A Associação dos Criadores e Estilistas de Minas Gerais (A.Criem-MG), em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Fundação Clóvis Salgado, promove o desfile Moda e Arte no Palácio, dia 22 de outubro, às 19h, no foyer do Palácio das Artes. A segunda edição do evento abrirá a Semana de Moda de Belo Horizonte e tem patrocínio da Cemig via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). 

O desfile conta, ainda, com os apoios institucionais da Fiemg – Federação das Indústrias de Minas Gerais e da CDL- BH  – Câmara de Diretores Lojistas de Belo Horizonte. A curadoria é dos estilistas Antônio Diniz, presidente da A.Criem, Victor Dzenk e Renato Loureiro. 

O tema escolhido – MODA E ARTE NO PALÁCIO - ressalta a moda como elemento da cultura que transita e dialoga com todas as artes, uma atividade potente capaz de transmitir e amplificar expressões artísticas e mensagens contemporâneas. Nada mais natural que o desfile ocorra no Palácio das Artes, a casa que abriga todas as manifestações culturais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, pontua a importância dessas ações no âmbito da construção de políticas públicas voltadas para o design mineiro. “A realização do desfile, seguido de exposição no Palácio das Artes, integra o programa Minas Criativa, no qual se insere o Passarela Liberdade, que é o Plano Executivo da Moda do Governo de Minas Gerais. Essas ações, que são inauguradas no contexto da Semana de Moda de Belo Horizonte, materializam a proposta de construir políticas públicas voltadas para o design, uma demanda apresentada pelo Conselho Estadual de Política Cultural. O desfile e as mostra cumprem o objetivo de fomentar, dar visibilidade ao trabalho dos nossos designers e de valorizar a moda mineira, que é historicamente reconhecida no país e conquista admiradores no mundo ”, comenta Oliveira.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, ressalta a relação entre a moda e a cultura. “A moda atravessa todas as artes e é um retrato de épocas e civilizações. É, sem dúvida, uma das maiores manifestações artísticas com uma característica a mais que suas irmãs, a de também ser uma indústria. A moda integra a economia da criatividade e, como o turismo, gera renda e emprego, movimentando a cadeia produtiva de roupas, sapatos, acessórios, joalheria e até da indústria de cosméticos. Por toda esta riqueza, é que a Fundação Clóvis Salgado e o Palácio das Artes têm a honra e o privilégio de abrigar em seus mais nobres espaços, o desfile que marca a abertura da Semana de Moda em Belo Horizonte”, afirma Reis. 

Serão apresentados looks autorais de 50 designers mineiros pertencentes à associação, incluindo 10 novos talentos previamente selecionados por meio de avaliação de seus portfólios. Bela Ferreira, Adriana Gonçalves, Lívia Castro, Diego Alvarenga, Marina Rosa, Thiago Mirandes, Lívia Lopes, Aislan Batista, Rodolfo Oliveira, Túlio Assunção são os novos nomes que cruzarão a passarela pela primeira vez. “É uma ótima oportunidade de eles ganharem visibilidade e de mostrarem suas criações junto a profissionais já tarimbados”, diz Loureiro, responsável pela curadoria dos candidatos. 

A renovação e oxigenação do mercado por meio da criatividade e manifestação dos jovens estilistas é um dos objetivos da A.Criem. 

O styling do desfile terá a assinatura de Paulo Martinez e a direção geral é de Roberta Mazzola. Os looks inspirados no streetwear e a cartela de cores são os elementos que trarão unidade à apresentação, costurando o trabalho de Martinez, que elegeu tons e texturas do preto em contraponto com metalizados de todos os matizes.  

A.Criem – A associação foi criada em 2020 com o objetivo de valorizar e divulgar os profissionais responsáveis pelo estilo da moda de Minas Gerais, além de defender seus interesses no mercado.

Em abril, empreendeu sua primeira ação de repercussão nacional, promovendo o desfile Passarela da Liberdade, nos jardins do Palácio da Liberdade, evento que abriu a semana de moda de Belo Horizonte, com recursos da LEIC e dentro do mesmo conceito de ressaltar o talento dos estilistas mineiros.

Após o evento, os looks desfilados foram expostos na Pequena Galeria do Palácio das Artes. Dessa vez, a primeira exposição será no Minascentro, durante a realização do Minas Trend; depois as roupas seguirão para mostra no Palácio da Liberdade, onde serão exibidas até novembro.

Segundo Antônio Diniz, “a melhor forma de apresentar e valorizar a performance dos designers é por meio das mostras e dos desfiles, ocasião em que eles têm a oportunidade de liberar a veia criativa livres das amarras comerciais”.

 

Foto:projeto do desfile feito pelo Studio Clara VM

Concerto Museu Mineiro Dezembro 06

Com um programa que reúne obras de Bach, Kreutzer, Rode e Mazas, repertório trabalhado pelos alunos da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais durante o semestre letivo, o Museu Mineiro recebe, nesta quinta-feira (7), às 19h, mais uma edição do projeto Concertos no Museu, realizado em parceria com a UEMG. A entrada é gratuita. Desta vez, a programação conta com o recital de violino solo dos alunos das classes dos professores Rodrigo Bustamante e Tiago Ellwanger. Além de oportunizar a performance musical para os alunos, o concerto tem o intuito de oferecer ao público o contato com o repertório para violino solo, um dos pilares na formação dos violinistas.

Integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2010, Tiago Ellwanger graduou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2004. Recebeu o título de mestre pela Universidade de Wisconsin-Milwaukee e concluiu o Artist Diploma pela Universidade do Tennessee-Knoxville. Foi premiado no concurso Jovens Solistas da Orquestra do Sesi, no UWM Concerto Competition e no UTK Concerto Competition. Venceu, em 2003, o Concurso de Música de Câmara de Curitiba. Ellwanger integrou as orquestras sinfônicas da UCS (Universidade de Caxias do Sul) e de Porto Alegre, a Green Bay Symphony, a Sheboygan Symphony e a Orquestra Jovem das Américas.

Rodrigo Bustamante é mestre em Violin Performance and Literature pela Eastman School of Music, nos Estados Unidos, e, com o Quarteto Libertas, tem se apresentado regularmente nas salas mais tradicionais de Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais. Graduou-se em Violino pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estudou no Conservatório Real da Antuérpia, na Bélgica. Atuou ainda na Sinfônica de Porto Alegre, na New Eastman Symphony, na Eastman Virtuosi, na Orquestra de Câmara da Ulbra, entre outras. Recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Grupo de Câmara e foi indicado ao prêmio de Melhor Instrumentista pela atuação no álbum Musitrio – Kinematic.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço

O quê: Concerto no Museu: Recital de Violinos
Quando: Nesta quinta-feira (7), às 19h
Local: Sala das Sessões – Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342 – Centro)
Entrada gratuita
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facebook.com/museumineiro.mg/
instagram.com/museumineiro/

Faop Guaxupé

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop), recebe inscrições para cursos gratuitos nas áreas de cultura, arte, artesanato e patrimônio, oferecidos na unidade da fundação em Guaxupé. Os interessados têm até a próxima quarta-feira (25/10) para se inscrever, por meio do site da Faop ou na sede de Guaxupé. Não há cobrança de taxa.

Os cursos integram os programas PIPA Jovem e PIPA Design e Artesanato. No PIPA Jovem, destinado a jovens de 15 a 20 anos, os estudantes terão conteúdos de desenho e pintura e de auxiliar de conservação de bens culturais.

Já o PIPA Design e Artesanato é voltado para pessoas acima de 18 anos. O programa tem o propósito de otimizar gestão do artesanato e os processos criativos, além de contribuir com o fortalecimento e com a profissionalização do setor artesanal. Por conta disso, é direcionado a artesãos, artesãs e outros profissionais que lidam ofícios de tradição.

A iniciativa é realizada em parceria com a Prefeitura de Guaxupé.

Serviço
Prazo de inscrição: Até 25/10/2023 (quarta-feira)
Inscrições online: site da Faop
Inscrições presenciais: Faop Guaxupé – Rua Luiz Costa Monteiro, 89, Centro

iluminacao natal 2023 liberdade

A decoração da Praça da Liberdade ressalta expressões da criatividade do povo mineiro, a partir de cinco eixos temáticos: Alma, História, Alameda Travessia, Artes e Ciências (Fotos: Renata Garbocci/Secult)

 

O governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, lançaram, na noite neste sábado (2/12), o Natal da Mineiridade 2023 e o novo projeto de iluminação da Praça da Liberdade, patrocinado pela Cemig, parceira pelo segundo ano consecutivo. A inauguração também celebrou os 303 anos de Minas Gerais, comemorados neste sábado. Uma apresentação do Coral Educação Adventista, formado por 1.200 alunos de escolas adventistas de Belo Horizonte e região, completou a programação.

O evento do Dia de Minas começou às 18h30 com o relançamento do livro “Minas Gerais: Três Séculos de História”, no Palácio da Liberdade. O governador recebeu a nova edição da obra, organizada pelo historiador Fernando Pedro e que reúne textos sobre a arte, o turismo e a história de Minas Gerais. Assinam a obra Cristina Ávila, Leônidas de Oliveira e Maria Angélica Vieira Bonomo. O texto de apresentação é do governador Romeu Zema. Na sequência, o coral apresentou a Cantata Natalina, em frente ao Palácio da Liberdade. O grupo também realizou a contagem regressiva para o acendimento das luzes na Praça da Liberdade. A decoração natalina poderá ser apreciada por moradores e turistas até o dia 6/1/2024.

Apenas na Praça da Liberdade, durante as festividades de fim de ano, serão gerados mais de 300 empregos. Entre dezembro e janeiro, deverá ser registrada, em todo o estado, movimentação de 3,2 milhões de pessoas, o que representa crescimento de mais de 25% em relação ao ano passado. Só na capital, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), o período de Natal será responsável por movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões. O Natal da Mineiridade integra as festividades de 450 municípios, somando 600 atividades culturais e turísticas, fortalecendo Minas Gerais como um destino de fim de ano.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ressaltou a integração entre todas as regiões do estado nas celebrações de fim de ano e as qualidades de Minas como destino turístico. “São mais de 400 cidades fazendo um Natal iluminado e nós queremos mostrar para todo o Brasil que Minas Gerais tem um Natal diferenciado. Assim como o nosso Carnaval é um dos principais do Brasil, também queremos mostrar que temos um Natal diferente. Quem vier assistir nosso Natal verá que temos a melhor cozinha do Brasil, o maior patrimônio histórico e o povo mais acolhedor. Natal é esperança, tem um significado diferente, e temos que resgatar a esperança. Tínhamos perdido ela em Minas Gerais e fico satisfeito que, depois de cinco anos do meu governo, o mineiro, hoje, tem mais esperança”, destacou o governador.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, enfatizou que “Minas Gerais está viva, forte, coesa e sendo, nesses 303 anos, a terra da liberdade”. “Uma noite maravilhosa, comemoramos os 303 anos da nossa Minas Gerais. Saúdo a todos os mineiros e mineiras do nosso Estado-Nação. Gostaria de ressaltar que esse Natal não é só em Belo Horizonte. Hoje, celebram o Natal da Mineiridade 450 municípios, que estão irmanados com a capital nesta celebração. A nossa mineiridade é um forte atrativo de turistas. Em 2023, crescemos 130% acima da média nacional”, acrescentou Oliveira.

Presidente da Cemig, empresa patrocinadora da iluminação da Praça da Liberdade pelo segundo ano consecutivo, Reynaldo Passanezi Filho festejou a inauguração do tradicional espetáculo em um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte: “Poder trazer energia para as pessoas é trazer luz, e luz é energia para a transformação. Esse é um propósito da Cemig: poder trazer energia para as pessoas se transformarem”.

iluminacao natalina liberdade 2023

O Natal da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Cemig, apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e parceria com a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação Mineira de Municípios (AMM) e a Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo. A concepção, produção e coordenação do projeto de iluminação da Praça da Liberdade é assinada pela Casulo Cultura e Full Produções.

Projeto

O novo projeto de iluminação integra o Natal da Mineiridade 2023, que tem como objetivo celebrar comunhão e vínculos, integrando a capital ao interior, com uma programação diversa. A ação contribui para posicionar Minas Gerais entre os principais destinos turísticos de fim de ano do país, além de gerar emprego e renda, ativando o comércio e estimulando a atividade turística.

Em 2023, a iluminação natalina se estenderá para além da Praça da Liberdade, alcançando o Palácio da Liberdade e as fachadas dos prédios da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Nas laterais do Palácio serão exibidos uma árvore de Natal e um painel em tecido retratando a cena do nascimento do menino Jesus em estilo bizantino e em proporção humana. Outra atração é a feira de cozinha mineira que funcionará diariamente na Praça José Mendes Júnior, das 18h às 23h.

Criatividade

A decoração da Praça da Liberdade ressalta expressões da criatividade do povo mineiro, a partir de cinco eixos temáticos: Alma, História, Alameda Travessia, Artes e Ciências. Em História, por exemplo, silhuetas dos 12 profetas de Aleijadinho, que compõem o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, serão instaladas nos jardins. Em Alma, os visitantes verão um presépio iluminado com a cena sacra em tamanho natural. Já na Alameda Travessia, a inventividade mineira, com destaque para o vanguardismo de Santos Dumont, é revisitada com cores e luzes natalinas. Um avião 14 Bis surge pilotado por papai Noel, que sobrevoa a praça carregando pacotes de presentes.

Há referência aos patrimônios históricos, em especial o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que completou 80 anos em 2023. E no chafariz da praça, o sequenciamento das luzes nas silhuetas dos pássaros simula o bater das asas como se estivessem em revoada, compondo um cenário vibrante e dinâmico. O coreto vai abrigar a Casa do Papai Noel, que será representado por um ator entre os dias 2 e 23/12, das 18h30 às 21h30. Um túnel iluminado em neon flex também vai proporcionar uma experiência imersiva na praça.

iluminacao liberdade 2023

 

Noite Mineira de Museus e Bibliotecas Foto Vinicius Duarte

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas cresceu ainda mais. A 4ª edição, que acontece nesta quinta-feira (19/10), tem mais de 60 atividades cadastradas, distribuídas por 33 municípios de Minas Gerais. O destaque é a variedade de atrações, abrangendo shows, exposições, saraus literários, clubes de leitura, oficinas de arte e espetáculos teatrais, tudo gratuito. A programação completa já está disponível neste link, com acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

A iniciativa do Governo de Minas estende o horário de funcionamento dos equipamentos culturais até as 22h, uma vez ao mês. A ideia é que os cidadãos que trabalham ou estudam em horário comercial tenham a oportunidade de participar das atividades durante a semana.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG), por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (Dimus).

Serviço
4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas
Data: 19/10/2023
Horário: 18h às 22h
Programação da 4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas (com acessibilidade para cegos): https://drive.google.com/file/d/1eWMrG06JGSJHDJRpPzuZZSibZwTwJpem/view?usp=sharing
Municípios participantes: Areado, Alto Jequitibá, Belo Horizonte, Contagem, Diamantina, Fernandes Tourinho, Guarda-Mor, Ibirité, Inhapim, Ipatinga, Itabira/Ipoema, Itaguara, Januária, Juiz de Fora, Lamim, Lagoa da Prata, Malacacheta, Mariana, Matias Barbosa, Minas Novas, Morada Nova de Minas, Ouro Preto, Patos de Minas, Pedro Leopoldo, Pirapora, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí, São Bento Abade, São José do Alegre, Uberlândia, Varginha, Vazante e Viçosa.

Foto: Vinícius Duarte

anima parque

O Governo de Minas Gerais foi representado pela diretora de Audiovisual e Produtos Digitais da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Flávia Moreira (Foto: Charles Douglas/Secult)

 

Audiovisual e turismo no estado foram os principais assuntos abordados na visita da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais à cidade de Cataguases, na Zona da Mata mineira. Na noite de quinta-feira (30/11) foi inaugurado o Animaparque, polo audiovisual dedicado à animação. O parque, que se estende por uma área de 10 mil m², foi estruturado em um modelo de Estúdio-Escola inédito na América Latina e conta com estúdios, salas de aula, laboratórios, auditório multiuso, biblioteca-midiateca e espaços para exibição de filmes e apresentações culturais.

O evento de abertura contou com a presença de diversas autoridades, como o presidente da Energisa Minas Rio e da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Eduardo Montavani, o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, Cesar Piva; a secretária Municipal de Cultura e Turismo de Cataguases, Rosângela Moreira Lima Costa, e a reitora da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), Lavinia Rosa Rodrigues.

O Governo de Minas Gerais foi representado pela diretora de Audiovisual e Produtos Digitais da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Flávia Moreira, que reforçou o apoio da gestão estadual à produção audiovisual: “Minas Gerais foi um dos poucos estados do Brasil que conseguiu incluir a animação nos editais da Lei Paulo Gustavo e isso se deve muito à escuta e à participação da sociedade civil nesse processo. O Governo reconhece a importância e a vocação do nosso estado para o audiovisual e, por isso, a Rede Minas (EMC) está à disposição do setor”.

Seguindo a agenda no município, na manhã desta sexta-feira (1º/12), a Secult participou do III Seminário Regional de Turismo Sustentável de Cataguases que reuniu diversos profissionais de turismo da região. O evento, realizado pelo Sebrae e pela IGR Serras e Cachoeiras, teve o objetivo de discutir iniciativas voltadas para a agenda sustentável no trade turístico e contou com a participação do Superintendente de Políticas do Turismo e Gastronomia da Secult, Petterson Tonini.

Em seu pronunciamento, Tonini destacou a importância da realização de eventos como esse. “Minas Gerais cresce mais que o Brasil no turismo e esse seminário é muito importante, pois colabora com a melhoria e com a perenidade do turismo em nosso estado. Para continuarmos crescendo é preciso pensar em mais estratégias sustentáveis”, ressaltou.

A terceira edição do Seminário Regional de Turismo Sustentável de Cataguases contou com várias palestras referentes ao tema como a “A Importância que os outros têm: Turismo Sustentável e Economia Solidária”, ministrada pelo fundador da InspireMundos, Marco Andrade, e “Turismo de Experiência e Negócios”, com a turismóloga Mônica Cardoso Gomes.

seminario cataguases

Fernando Sabino Acervo Pessoal Bernardo Sabino

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), abre oficialmente o Ano de Fernando Sabino, comemoração nacional que homenageará o centenário do escritor mineiro a partir deste mês até outubro de 2024. A iniciativa faz parte do Minas Literária, programa que busca incentivar a leitura e fortalecer a cadeia produtiva do livro, gerando emprego e renda nos segmentos da economia da criatividade.

A celebração será realizada na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, nesta quarta-feira (11/9), um dia antes do que seria o 100º aniversário de Sabino, nascido em 12 de outubro de 1923. Às 19h, haverá uma solenidade de abertura do Ano de Fernando Sabino, com a presença de Bernardo Sabino, filho do escritor e presidente do Instituto Fernando Sabino. 

A programação da Biblioteca contemplará duas exposições, cortejo musical, espetáculos, oficina e exibição de documentário. As ações começam logo pela manhã desta quarta-feira (11), às 9h, na Biblioteca com a abertura da mostra “O Encontro Marcado na Hemeroteca Histórica: 100 anos de Fernando Sabino”, no 3º Andar do prédio principal, localizado na Praça da Liberdade. Serão apresentados jornais e revistas históricos sobre o escritor. 

A segunda exposição, “Encontro Marcado com Fernando Sabino”, será inaugurada durante a solenidade, às 19h, no 2º andar do prédio, no Hall das Coleções Especiais. A coleção traz livros autografados pelo artista multifacetado, que também foi diretor de cinema, jornalista, baterista de jazz e até nadador. As duas mostras ficam até 29 de dezembro, encerrando as atividades de 2023.

Comemorações seguem no dia 12 de outubro
Sabino nasceu no Dia das Crianças, e, em razão disso, o Governo do Estado e o Instituto Fernando Sabino celebrarão o dia 12 de outubro com uma série de atrações gratuitas, que prometem agradar públicos de todas as idades. 

Às 10h, na Praça da Liberdade, haverá um cortejo da Charanga POP. Comandado pelo virtuoso trompetista João Vianna, o grupo musical vai tocar clássicos do pop-rock nacional e internacional, conduzindo o público até a Biblioteca Pública Estadual. Às 11h, já no equipamento do Circuito Liberdade, a Cia Conta Contos apresentará o espetáculo “O menino Sabino”. Inspirado nas obras de Fernando e seus personagens mais marcantes, o espetáculo combina músicas, brincadeiras e muita interatividade.

Na parte da tarde, às 14h, será a vez da oficina “Sabino Menino” tomar lugar. Jacqueline Luana irá conduzir as crianças pelas brincadeiras do Fernando menino, relatadas no livro “O Menino no Espelho”, em uma celebração à literatura infantojuvenil e à magia das histórias do escritor belo-horizontino. 

Logo em seguida, Mestre Amâncio apresentará “Reciclando Sabino”. O espetáculo terá intervenções do renomado diretor Jodele Larcher – um dos mais renomados nomes da arte digital brasileira –, que fará projeções gigantes com temática em homenagem aos cem anos de Fernando Sabino.

Para os maiores, o Teatro da Biblioteca exibirá o documentário “Encontro Marcado com Fernando Sabino”, de Bernardo Sabino, e mais 17 filmes curta-metragem inspirados em contos e crônicas do autor. As películas serão exibidas das 14h às 17h, também com entrada gratuita.

As ações têm organização do Instituto Fernando Sabino e patrocínio da Ferro Puro Mineração.

Serviço
Exposição “O Encontro Marcado na Hemeroteca Histórica: 100 anos de Fernando Sabino”
Período expositivo: De 11 de outubro a 29 de dezembro de 2023
Horário: De segunda a sexta, das 9h às 17h
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Hemeroteca Histórica de Minas Gerais
Endereço: Praça da Liberdade, nº 21, 3º Andar

Exposição “Encontro Marcado com Fernando Sabino”
Data de abertura: 11 de outubro de 2023, às 19h
Período expositivo: De 16 de Outubro a 29 de dezembro de 2023
Horário: De Segunda a Sexta, das 8h às 18h
Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Hall das Coleções Especiais 
Endereço: Praça da Liberdade, nº 21, 2º Andar

Fotos: Bernardo Sabino/Acervo Pessoal

Academia Filarmonica Recital2 Fotos Flora Silberschneider imprensa

No dia 5 de dezembro, os alunos da Academia Filarmônica fazem recital de encerramento das atividades de 2023. A apresentação é gratuita e acontece às 20h30, na Sala Minas Gerais. Os ingressos serão distribuídos na próxima sexta-feira (1º/12), a partir das 9h, no site da Filarmônica, com limite de quatro entradas por pessoa.

A Academia Filarmônica recebe instrumentistas com idades entre 15 e 30 anos, que têm como mentores os músicos da própria Filarmônica de Minas Gerais. O concerto terá a participação de Cássia Lima, Principal Flautista da Filarmônica e mentora da Academia, e Marlon Humphreys-Lima, também mentor da Academia e Principal Trompetista da Filarmônica. O acompanhamento ao piano será feito por Ludmilla Cunha e pelo pianista e coordenador de projetos educacionais da Filarmônica Marcelo Corrêa.

No repertório, obras de Couperin, Schubert, Fauré, Mozart, Doppler, Grondahl, Nathan Daughtrey, Lebedev, Jônatas Reis, John Cheetham e Ary Barroso. Participam do recital os músicos e musicistas da Academia: Laila Rodrigues (oboé), Juliana Santos (fagote), Thiago Barros (violino), Larissa Josué (violino), André Inácio (viola), Isadora Vilela (violoncelo), Guilherme Gonçalves (violoncelo), Filipe Costa (contrabaixo), Ana Luíza Cicarini (harpa), Josafá Ferreira (viola), Marcos Fernandes (flauta), Marcos Alves (percussão), Daniel Miranda (tuba), José Vitor Assis (trompete), Wesley Procópio (trombone) e Alexandre Reis (trompa).

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal. Os projetos educacionais da Filarmônica têm o apoio do Programa Amigos da Filarmônica e de patronos.

A Academia Filarmônica

Lançada em 2021, a Academia Filarmônica integra a plataforma educacional do Instituto Cultural Filarmônica e possibilita o aprimoramento técnico-musical de músicos de elevado potencial artístico, residentes em Minas Gerais, por meio do ensino de excelência, com vistas à prática sinfônica.

Assim, a Filarmônica de Minas Gerais criou, no estado, um curso de referência para a formação de músicos qualificados, que terão mais oportunidades de ingresso no mercado de trabalho das orquestras profissionais do país. Com a Academia, a Orquestra acolhe jovens talentos, habilitados e que estão pensando seriamente na carreira, viabilizando os meios necessários para que possam desenvolver sua aptidão.

Os mentores da Academia são: Adolfo Cabrerizo (fagote), Alma Maria Liebrecht (trompa), Cássia Lima (flauta), Clémence Boinot (harpa), Hilvic González (percussão), Israel Muniz (oboé), João Carlos Ferreira (viola), Marcus Julius Lander (clarinete), Mark John Mulley (trombone), Marlon Humphreys-Lima (trompete), Mikhail Bugaev (viola), Neto Bellotto (contrabaixo), Philip Hansen (violoncelo), Rafael Mendes (tuba) e Rommel Fernandes (violino). Os mentores de matérias teóricas são Alexandre Braga (História da Música), Fabio Ogata (Percepção Musical) e Jônatas Reis (Análise Musical).

Serviço
Data: 5/12/2023
Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais - Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto – Belo Horizonte
Ingressos: Gratuito, com retirada pelo site da Filarmônica

Foto: Flora Silberschneider

Crédito da Foto Leo Bicalho

 

Companhia destinará R$5 milhões para a realização das iniciativas voltadas à temática natalina em diferentes regiões do estado

Dezembro está chegando e, com ele, as programações natalinas que encantam o público em diferentes regiões do estado. Com o objetivo de promover a democratização do acesso às práticas culturais e de posicionar Minas Gerais como um dos principais destinos de fim de ano no Brasil, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e a Cemig lançaram, nesta segunda-feira (09/10), o edital Natal da Mineiridade Cemig 2023. Na ocasião, também foram apresentadas ações complementares para a promoção dos destinos turísticos mineiros.

Ao todo, serão destinados R$5 milhões para o desenvolvimento das propostas escolhidas. Esse valor será direcionado para ações realizadas em Belo Horizonte e no interior do estado. Do montante, R$ 2 milhões serão para as iniciativas promovidas na capital mineira e os outros R$3 milhões serão para as atividades natalinas das demais cidades do estado. 

O valor de R$2 milhões será dividido entre o projeto a ser executado na região central da capital mineira, com foco no desenvolvimento de uma Cidade de Natal, e as diferentes iniciativas promovidas nas áreas periféricas do município. 

“O nosso objetivo com a publicação do edital neste novo formato é o de garantir um maior alcance dos nossos patrocínios. Em Belo Horizonte, teremos iniciativas incentivadas na área central, mas queremos apoiar as atrações que acontecem nas demais regiões da cidade, nas áreas periféricas do município. Além disso, queremos fazer com que o Natal da Mineiridade também chegue no interior de Minas”, explicou a diretora de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira.

Com o apoio das Instâncias de Governança Regionais do Turismo (IGRs) e da Rede de Gestores Municipais, a Secult realizará ações que visam à promoção e à estruturação das festividades e manifestações natalinas que ocorrem em todo o estado.

Uma delas é a criação de um portfólio digital com todas as atrações culturais das cidades mineiras realizadas no período do Natal. Para ter o conteúdo contemplado nesse material, é importante que os realizadores inscrevam suas programações no portal Minas Gerais (www.minasgerais.com.br).

“Esse site está sendo reformulado para atender a uma nova visão promocional, e o Natal da Mineiridade é quem vai inaugurar esse novo modelo. O site é hoje um dos mais acessados, em relação ao turismo, em Minas Gerais e no país. Lá estão disponíveis todas as informações dos eventos e campanhas promovidos pelos municípios e pela Secult”, completou Sérgio de Paula, subsecretário de Turismo.

Haverá também ampla divulgação do Natal da Mineiridade nos principais meios de comunicação da capital e do interior, além de veículos nacionais. A campanha de divulgação se estenderá nas redes sociais, dentre elas o blog Daqui em Minas disponível no portal Minas Gerais. O monitoramento dos dados referente ao período será outra ação a ser realizada pelo Observatório do Turismo, a fim de comparar os índices deste ano com 2022.

A expectativa é atrair mais turistas, o que resulta no aumento do fluxo turístico, estimulando a geração de emprego e renda, a partir do fomento ao turismo na capital e no interior e da valorização das manifestações culturais locais.

No ano passado, 220 municípios aderiram ao Natal da Mineiridade, e foi registrado no estado um um fluxo turístico de cerca de 2,5 milhões de pessoas no fim do ano, o que representou um aumento de 60% de movimentação turística em comparação com 2021. Em relação ao transporte aéreo, houve aumento de 17% de pousos de aeronaves no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em comparação com o mesmo período de 2021.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, reforçou que a criação de um calendário de eventos, do qual faz parte o Natal da Mineiridade, tem gerado efeitos nítidos, sendo o crescimento da circulação de pessoas no Circuito Liberdade um exemplo recente. “Esse calendário tem sido fundamental para que nos sete primeiros meses do ano, nós tivéssemos 2.8 milhões de pessoas participando das atividades do Circuito Liberdade, um recorde em todos os anos”, sublinhou. “Esse é o alcance da política pública que tem sido realizada de maneira ampla e descentralizada”, completou Oliveira. 

Edital Natal da Mineiridade Cemig 2023

O documento realiza um chamamento público para a seleção de projetos artísticos e culturais já aprovados ou a serem inscritos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic), que vão compor a programação do Natal da Mineiridade neste ano de 2023. 

Poderão ser proponentes pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, cujos projetos sejam aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Leic). Eles devem ter autorização para captação vigente e recebimento dos aportes no exercício de 2023. 

Os interessados em participar do edital, mas que ainda não tenham seus projetos inscritos na Leic, poderão fazer o cadastro das propostas na plataforma da Secult até o dia 30 de outubro. Depois da inclusão na plataforma da Secult, o proponente deverá fazer o cadastro no formulário da Cemig no site da Companhia www.cemig.com.br.

Essa é a data válida também para quem já tem o projeto inscrito na Leic, mas que necessita fazer a readequação ao tema. Essas propostas inscritas e/ou readequadas até o dia 30 de outubro serão apreciadas na reunião de Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic) que acontecerá no mês de novembro. 

Diversidade cultural

Serão aceitas no cadastro as iniciativas que estejam relacionadas às atividades do Natal da Mineiridade, de acordo com as categorias previstas e em conformidade com as manifestações culturais pautadas na Leic (22.944/2018). Os projetos submetidos ao edital devem apresentar a autorização para captação ao projeto (Certificado de Aprovação - C.A) quando solicitado. O valor a ser repassado a cada projeto escolhido dependerá da avaliação e da classificação de cada proposta nas etapas de seleção previstas no edital.

Para seleção das propostas, serão utilizados critérios como: cumprimento dos requisitos; apresentação do custo per capta (valor total do projeto dividido pela estimativa de público); adequação e aderência em relação ao tema Natal da Mineiridade; exequibilidade da proposta; relação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU); criatividade e inovação; realização de parcerias e articulação da rede; e acessibilidade e inclusão. 

Cronograma

A seleção dos projetos aprovados nos termos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura será realizada a partir do recebimento das propostas e consistirá em três etapas. A primeira etapa será a de análise dos projetos, publicação do resultado preliminar e fase de recurso; a segunda será de análise documental da regularidade e adequação dos documentos; e a terceira etapa é a da divulgação do resultado definitivo.  

As inscrições começam nesta segunda-feira (09/10) e seguem até as 23h59 da segunda-feira (30/10). A comissão julgadora fará a análise técnica dos projetos entre os dias 09/10 e 22/11/2023. A previsão é de que o resultado preliminar da seleção seja divulgado na segunda-feira (27/11). O prazo de habilitação dos projetos selecionados, após prazo recursal, será entre os dias 29/11 e 01/12. No caso de algum dos projetos não apresentar a documentação necessária será chamado o próximo classificado. A previsão é de que o resultado definitivo dos projetos aprovados seja publicado na segunda-feira (04/12). 

O edital completo está disponível no site da Cemig, no endereço www.cemig.com.br/

Praça da Liberdade 

Além do edital de seleção de projetos para o Natal da Mineiridade, a Cemig também destinará recursos incentivados aos projetos que farão a tradicional iluminação da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, além das iniciativas que contemplam as luzes, os shows e as apresentações no Circuito Liberdade.

 

Crédito da Foto: Leo Bicalho

Presépios Foto Paulo Marcio 55

Os tradicionais presépios irão ocupar três salas do CCBB-BH a partir do próximo domingo (03/12) até 6 de janeiro de 2024. As obras fazem parte do rico e diversificado acervo da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), reunido ao longo de 50 anos de realização do seu Concurso Nacional de Presépios. A mostra, intitulada “Presépios - Tradição Viva, Leituras e Releituras”, integra a segunda fase da exposição “Patrimônio Vivo – Cultura e Tradição”, realizada pela fundação vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A mostra de presépios foi organizada em três momentos. Na primeira sala, os visitantes poderão conhecer a trajetória do concurso, sendo a passagem do tempo marcada pela transformação de materiais e leituras acerca do tema. Na segunda, uma homenagem à tradição dos fazeres em pedra-sabão e madeira, dois materiais característicos da região da histórica Ouro Preto desde o século XVIII. Já na terceira sala, o destaque é para a criatividade por meio da diversidade de materiais.

Para o presidente da FAOP, Jefferson da Fonseca, a premiação mostra que a tradição da montagem de presépios segue viva e sendo ressignificada por meio da arte, todos os anos, atravessando gerações. “A história do concurso nacional se mistura com a da própria Fundação. É uma alegria imensa contribuir para que esse ofício tão instigante se mantenha vivo”, afirma.

O público terá a oportunidade de passear pelas obras de diferentes períodos, possibilitando o conhecimento de sua origem, o contato com a variedade de materiais e com as diversas leituras que envolvem soluções inusitadas, além da criatividade na interpretação, expressão e atualização da tradição de fazer presépios.

Para receber as obras, as salas expositivas estarão ambientadas com os tradicionais tapetes feitos com serragem, outro ofício que atravessa gerações, com presença marcante no interior do estado. A cenografia fará a proteção do acervo, garantindo o distanciamento necessário, ao mesmo tempo em que conduzirá o percurso do visitante pelo espaço expositivo.

“Com um olhar cuidadoso, os visitantes poderão compreender a trajetória da montagem de presépios, a evolução do tipo de material usado e o formato, fazendo uma relação com o período em que as obras foram criadas”, diz Gabriela Rangel, diretora da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade.

Exposição segue até janeiro

Além da mostra de presépios, parte da primeira fase da exposição “Patrimônio Vivo – Cultura e Tradição”, com obras de artistas contemporâneos, segue aberta até 8 de janeiro. A mostra apresenta uma linha do tempo com os marcos da trajetória da Fundação de Arte de Ouro Preto, criada em 1968 pelo poeta Vinicius de Moraes, pela atriz Domitila do Amaral, pelo escritor Murilo Rubião e pelo historiador Affonso Ávila.

Enquanto o público passeia pela história da Fundação, ele poderá ainda apreciar obras de artistas que contribuíram, fizeram e fazem parte da história institucional, bem como da arte mineira e brasileira. Entre os nomes, Annamélia Lopes, Nello Nuno, Jarbas Juarez, Fernando Lucchesi e Fani Bracher.

A exposição “Patrimônio Vivo - Cultura e Tradição” tem o patrocínio do Banco do Brasil.

Circuito Liberdade

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Ficha Técnica

Realização: Fundação de Arte de Ouro Preto 

  • Curadoria e Montagem:
  • Ana Beatriz Araújo
  • Ana Ceci Franco Vidal Mota
  • Ana Paula Mendes
  • Bianca Monticelli
  • César Teixeira de Carvalho
  • Elisa Angélica Diniz
  • Gabriela Lopes de Moura Rangel
  • Gilson Raimundo dos Passos
  • Lara Brandão
  • Rachel da Silva Falcão Costa
  • Roberta Aparecida da Silva
  • Sabrina Ferreira Inácio dos Anjos

Higienização e Embalagem:

  • Elisângela Figueiredo
  • Daniele Eva Cota Coluna
  • Keila Lima
  • Isabel Lizandra Café

Coordenação Executiva – Planeta Agência de Cultura

  • Vanessa Ramos
  • Antônio Caieiro

Produção - Ireni Inteligência em Eventos

  • Irene do Carmo
  • Sirlene Magalhães

Projeto Expográfico: Nina Monticelli

Coordenação de Conservação-Restauração:

  • Daniela Eva Cota Coluna
  • Keila Lima Oliveira
  • Luana do Amaral Santa Maria
  • Natália Hoshino Morita
  • Raquel Lopes Costa
  • Mariana Martins Nolasco

Assessoria de Comunicação: Rafael Campos

Design Gráfico: Djalma França Filho

Imagens: Paulo Marcio

Patrocínio: Banco do Brasil

Serviço
Exposição Acervo de Presépios – Tradição Viva, Leituras e Releituras
Período: de 03/12/2023 a 06/01/2024
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil – Galerias do Térreo
Endereço: Praça da Liberdade, 450, Funcionários – Belo Horizonte
Funcionamento: De quarta a segunda, das 10h às 22h

Foto: Paulo Marcio

Governança e gestão arquivística legado analógico e desafios da era digital 1

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Arquivo Público Mineiro (APM), realizará, no dia 10 de novembro, o 3º Fórum Estadual de Gestão de Documentos. Com tema “Governança e Gestão Arquivística: legado analógico e desafios da era digital”, o fórum tem como objetivo reunir as Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) dos órgãos e entidades do Poder Executivo mineiro para debater as ações em curso para a adequada gestão de documentos na Administração Pública, bem como discutir os desafios trazidos neste momento de transição entre o analógico e o digital.

Embora tenha como público-alvo os servidores estaduais, o evento será aberto a toda sociedade civil. Os interessados devem retirar os ingressos gratuitamente por meio da plataforma Sympla, até 8 de novembro ou até atingir a capacidade máxima do auditório. O encontro será realizado no auditório JK da Cidade Administrativa de Minas Gerais, das 9h às 17h.

Pela manhã ocorrerão sessões temáticas que abordarão os desafios da preservação digital e a implementação dos repositórios arquivísticos digitais confiáveis (RDC-Arq). Pela tarde, haverá uma sessão temática sobre o papel das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) na gestão e preservação dos documentos da administração pública, além de uma mesa redonda em que as comissões irão relatar suas experiências.

Programação: 

8h - Credenciamento
9h - Abertura
9:30h - Palestra 1: O Arquivo Público Mineiro frente aos desafios da preservação digital
10h - Palestra 2: O Sistema Eletrônico de Documentos e os desafios da preservação digital e a integração com os repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
10:45h - Palestra 3: O projeto de preservação digital do TJMG e os desafios da implementação do RDC-Arq.
11:30 - Tira-dúvidas

12:00h - Intervalo para almoço

14h - Palestra 4: O papel das Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos de Arquivo (CPADs) na gestão e preservação dos documentos da administração pública.
15h - Mesa redonda: Relatos de experiência das CPADs.
16h - Tira-dúvidas
16h30h - Encerramento

Serviço
3º Fórum Estadual de Gestão de Documentos do Arquivo Público Mineiro
Data: 10/11/2023 (sexta-feira)
Horário: 9h as 17h
Local: Auditório JK da Cidade Administrativa de Minas Gerais (ao lado do Edifício Tiradentes)
Endereço: Rodovia Papa João Paulo II, 3777, Serra Verde – Belo Horizonte
Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/iii-forum-estadual-de-gestao-de-documentos/2191159

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O Carro-Biblioteca está de volta em um novo veículo que foi inaugurado nesta terça-feira (28), na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, com a participação de estudantes, do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira. O serviço conta agora com um ônibus moderno, que ampliará a democratização do acesso à leitura em Minas Gerais.

O governador celebrou a retomada do serviço que além de Belo Horizonte vai passar a atender outros municípios da Região Metropolitana. “Esse é um projeto importantíssimo. O carro-biblioteca vai atender diversos bairros de Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana, levando cultura e informação para milhares de crianças, jovens e adultos”, pontuou Zema, que ressaltou a importância dos espaços que promovem a leitura.

“Minas Gerais é o estado no Brasil que mais tem bibliotecas públicas e comunitárias e no que depender do nosso governo, vamos ampliar ainda mais essa diferença. Um povo culto é um povo que vai adiante e que tem futuro”, completou o governador.

O novo Carro-Biblioteca conta agora com um ônibus moderno, que ampliará a democratização do acesso à leitura em Minas Gerais. A iniciativa, que integra o programa Minas Literária, é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e a Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Estadual (SABE), com patrocínio da Cemig e da Gerdau.

A compra e adaptação do veículo, que substituiu um antigo caminhão e ganhou itens como computador, tenda, puffs, frigobar, TV e telão para projeções, foi realizada por meio do projeto “Carro-Biblioteca: Conhecimento, Informação e Cultura”, viabilizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e de emenda parlamentar, e executado pela SABE. O recurso contemplou ainda a aquisição de quatro mil títulos literários e a realização de cinco atividades culturais.

Além de Belo Horizonte, já está prevista a circulação do Carro-Biblioteca em outros três municípios, a partir do dia 30 de novembro: Sabará, Nova Lima e Vespasiano. Com capacidade para aproximadamente quatro mil títulos, o automóvel possui rampa para deficientes físicos, democratizando ainda mais o acesso a toda população.

Endereços e cronograma

A primeira cidade a receber o Carro-Biblioteca é Vespasiano. Já nesta quinta-feira (30/11), o ônibus ficará estacionado nas proximidades da Escola Municipal Jorge Ferraz (Rua Buenos Aires, 81 – bairro Suely), das 9h30 às 12h30, horário que será seguido nas demais localidades.

Segunda-feira (4/12) será a vez do bairro Jardim Vitória, em Belo Horizonte, receber o Carro-Biblioteca na Praça Ipê (Avenida Magenta, s/n). Na terça-feira (5/12), a biblioteca móvel do Estado desembarca em Sabará, parando em frente à Escola Municipal Professora Maria Aparecida Batista (Rua Mariana, s/n, bairro Nações Unidas).

Na quarta-feira (6/12), o ônibus chegará à praça de Honório Bicalho, distrito de Nova Lima (Rua Soares, 148), local próximo a duas instituições de ensino: a Escola Estadual Josefina Wanderley Azeredo e a Escola Municipal Dalva Cifuentes Gonçalves.

O circuito inaugural do novo Carro-Biblioteca termina na quinta-feira (7/12), em Belo Horizonte. A biblioteca móvel do Estado ficará no pátio da Igreja Imaculada Conceição, localizada na Avenida A, 300 (antiga Avenida Olavo Brasil Júnior), no bairro Nova Pampulha.

O Carro-Biblioteca voltará a todas as comunidades quinzenalmente. Na ocasião, o público poderá pegar livros emprestados, devolver títulos ou renovar o empréstimo. Também serão oferecidos serviços de promoção de atividades de incentivo à leitura, mediação de leitura, pesquisa escolar e estudo autônomo.

Como usar o Carro-Biblioteca

Para solicitar o empréstimo de livros, bastará fazer cadastro gratuito tendo em mãos carteira de identidade ou certidão de nascimento, além de comprovante de residência atualizado. Menores de 16 anos só poderão se cadastrar acompanhados do responsável ou com sua autorização por escrito, feita em formulário específico.

Os leitores poderão retirar até quatro livros de uma vez, permanecendo com eles por 14 dias, até a próxima visita do automóvel literário. O empréstimo poderá ser renovado uma única vez, por igual período, pessoalmente ou através do site da Biblioteca Pública Estadual (bibliotecapublica.mg.gov.br/).

Sobre o Carro-Biblioteca

Criado nos anos 1960, o Carro-Biblioteca (CB) é o mais antigo programa de extensão bibliotecária da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Há mais de meio século, o projeto vem democratizando a leitura junto às comunidades socialmente vulneráveis em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, além de levar cultura e informação para os bairros que não possuem bibliotecas ou equipamentos culturais.

Fotos: Renata Garboci

 Inscrições abertas LPG

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, abre nesta segunda-feira, 9 de outubro, às 12h, as inscrições para os dez (10) editais estaduais da Lei Paulo Gustavo. Serão destinados R$ 182.397.750,52 milhões aos segmentos do Audiovisual e Demais Áreas Culturais. O horário de início das inscrições, que antes estava marcado para 0h, foi adiado para o meio-dia para atender as solicitações de revisão de alguns itens dos editais, feitas pela sociedade civil.

Poderão participar pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural. O período de inscrições terá início no dia 09 de outubro, às 0h, e encerrará às 18h do 28 de outubro, horário de Brasília.

Conheça os cinco (5) editais estaduais da LPG destinados ao audiovisual 

Os editais 02/2023 a 06/2023 do Audiovisual estão abertos a todos os agentes culturais do estado que desejam retratar suas áreas de atuação e/ou manifestações artístico-culturais por meio do audiovisual.

Edital LPG 02/2023 - Apoio às produções audiovisuais mineiras 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI) do Estado de Minas Gerais que visem: o “Desenvolvimento de Roteiros e Projetos”; a “Produção de Obras Audiovisuais”; “Finalização de Obras Audiovisuais” e o “Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos”. Poderão participar pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI), pessoas jurídicas e grupos/coletivos sem CNPJ representados por pessoa física. O edital 02/2023 contemplará 416 agentes culturais do estado com R$ 71.340 milhões e está dividido em quatro (4) categorias:

Desenvolvimento de Roteiros e Projetos: “Longas: Documentário, Ficção (Live Action), Animação” e “Obra Seriada: Documentário (8 ep., 45min), Ficção (8 ep., 45min), Animação (13 episódios de 7 minutos)”. Serão 18 repasses com valores que variam entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

Produção: “Formato Livre”; “Curtas (até 30 minutos): Documentário, Ficção, Animação”; “Longas”; “Baixo orçamento: Documentário, Ficção, Complementação”; “Médio Orçamento: Ficção, Animação” e “Obras Seriadas: Documentário, Ficção, Animação”. Serão 373 repasses com valores que variam entre R$ 30 mil e R$ 3.5 milhões.

Finalização: “Curtas e médias”; “Longas e séries”. Serão 13 repasses com valores que variam entre R$ 50 mil e R$ 180 mil.

Jogos Eletrônicos: “Desenvolvimentos Protótipos 1”; “Desenvolvimentos Protótipos 2” e “Desenvolvimentos Jogos”. Serão 5 repasses com valores que variam entre R$ 50 mil e R$ 300 mil.

Edital LPG 03/2023 - Apoio à exibição, Salas de cinema, Cinemas de rua e itinerantes 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, microempreendedor individual (MEI), pessoas jurídicas, grupos/coletivos sem CNPJ representado por pessoa física do Estado de Minas Gerais que visem: a “Manutenção, Funcionamento”, “Reparos em Salas de Cinemas Públicas e Privadas Fixas ou Itinerantes e Respectivas Operações”. O edital 03/2023 contemplará 136 agentes culturais do estado com R$ 17.180 milhões e está dividido em duas (2) categorias:

Apoio a Salas de Cinema: “Manutenção de salas públicas e privadas” e “Apoio a pontos de cultura para exibição”. Serão 96 repasses com valores que variam entre R$ 1.5 milhões e R$ 6 milhões. Poderão participar pessoas jurídicas e Pontos de Cultura.

Apoio a Cinemas de Rua e Itinerante: “Manutenção de operação” e “Funcionamento e em cinemas itinerantes”. Serão 40 repasses com valores que variam entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões. Poderão participar pessoas físicas e grupos/coletivos sem CNPJ representados por pessoa física, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI)

 Edital LPG 04/2023 - Apoio à formação, difusão, pesquisa e preservação do audiovisual mineiro  

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, microempreendedor individual (MEI), pessoas jurídicas, grupo/coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física do Estado de Minas Gerais que visem: a “Realização de Capacitação, Formação e Qualificação em Audiovisual”; “Apoio a Cineclubes”; “Realização de Mostras e Festivais”; “Apoio a Publicações Especializadas Sobre Audiovisual” e “Apoio à Preservação e Restauração (Digitalização, Conservação e Restauro de obras cinematográficas)”. O edital 04/2023 contemplará 99 agentes culturais do estado com R$ 10.175 milhões e está dividido em cinco (5) categorias:

Capacitação, Formação e Qualificação em Audiovisual:  Serão 23 repasses com valores que variam entre R$ 15 mil e R$ 60 mil. Poderão participar pessoas físicas, grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica.

Cineclubes: Serão 22 repasses no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica.

Apoio a Mostras e Festivais: Serão 43 repasses com valores que variam entre R$ 120 mil e R$ 270 mil. Poderão participar pessoas jurídicas.

Apoio a Publicações Especializadas em Audiovisual: Serão 7 repasses no valor de R$ 40 mil. Poderão participar pessoas físicas e grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica e microempreendedores individuais (MEI).

Apoio à Preservação e Restauração (Digitalização, Conservação e Restauro): Serão 4 repasses no valor de R$ 145 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 05/2023 - Apoio à distribuição e democratização do acesso de obras audiovisuais mineiras 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas, microempreendedor individual (MEI), pessoas jurídicas, grupos/coletivos sem CNPJ representado por pessoa física do Estado de Minas Gerais que visem: o “Apoio às Micro e Pequenas Empresa do Setor Audiovisual”; aos “Serviços Independentes de VOD”; “Licenciamento para TVs Públicas” e “Distribuição de Produtos Audiovisuais Nacionais”. O edital 05/2023 contemplará 125 agentes culturais do estado com R$ 10.210 milhões e está dividido em três (3) categorias:

Apoio aos serviços independentes de VOD (Video on demand): Serão 4 repasses no valor de R$ 250 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas.

Licenciamento para TVs públicas: Serão 70 repasses com valores que variam entre R$ 36 mil e R$ 100 mil. Poderão participar pessoas físicas e grupos/coletivos sem CNPJ representados por pessoa física, microempreendedores individuais (MEI); pessoas jurídicas.

Distribuição de Produtos Audiovisuais Nacionais: Serão 51 repasses com valores que variam entre R$ 30 mil e R$ 3.5 milhões. Poderão participar pessoas jurídicas. 

Edital LPG 06/2023 - Premiação de obras e empresas do audiovisual mineiro 

Premiar propostas inscritas por pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI), pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos do Estado de Minas Gerais que visem: o “Reconhecimento de Agentes que Tenham Prestado Relevante Contribuição ao Desenvolvimento Artístico ou Cultural do Audiovisual Mineiro”. O edital 06/2023 contemplará 201 agentes culturais do estado com R$ 3.672 milhões e está dividido em quatro (2) categorias: 

Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Setor Audiovisual: (Produtoras, Distribuidoras, Outras empresas com CNAE específico do setor audiovisual - inclusive jogos eletrônicos): Serão 83 repasses no valor de R$ 30 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas ou microempreendedores individuais (MEI).

Licenciamento para TVs públicas: (Curtas: 1’ a 25’ – Médias: de 25’ até 69’): Serão 118 repasses com valores que variam entre R$ 9 mil e R$ 12 mil. Poderão participar pessoas físicas e grupo/coletivo cultural sem constituição jurídica representado por pessoa física; pessoa jurídica e microempreendedores individuais (MEI).

Conheça os cinco (5) editais estaduais da LPG destinados as Demais Áreas Culturais

Edital LPG 07/2023 - Residência artística em artes e técnicas 

Concessão de bolsas culturais a propostas inscritas por pessoas físicas do Estado de Minas Gerais que visem promover pesquisa, residência artística, residência técnica, intercâmbio cultural e similares no Estado de Minas Gerais. O edital 07/2023 contemplará 220 agentes culturais do estado com R$ 5.5 milhões e está dividido em duas (2) categorias:

Bolsista de Residência Artística: Serão 110 repasses com valores no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas.                      

Bolsista de Residência Técnica: Serão 110 repasses com valores no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas. 

Edital LPG 08/2023 - Territórios e paisagens culturais 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas físicas ou jurídicas com ou sem fins lucrativos do estado de Minas Gerais que visem apoio às atividades desenvolvidas por Pontos de Cultura, produção de textos para teatro, realização de ações por blocos carnavalescos e caricatos, gravação de álbuns, apoio às atividades desenvolvidas por corporações musicais (bandas sinfônicas, fanfarras, etc), apoio às atividades desenvolvidas por representantes das culturas populares urbanas, desenvolvimento de obra literária, produção de solos ou duos em dança, realização de expedição culinária. O edital 08/2023 contemplará 524 agentes culturais do estado com R$ 20.535 milhões e está dividido em nove (9) categorias:

Pontos de Cultura: Serão 175 repasses no valor de R$ 75 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI). 

Produção de Textos para Teatro: Serão 39 repasses no valor de R$ 20 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Blocos carnavalescos e caricatos: Serão 39 repasses no valor de R$ 30 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Gravação de álbuns: Serão 60 repasses no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Corporações musicais (bandas sinfônicas, fanfarras, etc): Serão 60 repasses no valor de R$ 25 mil cada. Poderão participar pessoas físicas.  

Culturas Populares Urbanas: Serão 26 repasses no valor de R$ 15 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Desenvolvimento de obra literária: Serão 60 repasses no valor de R$ 15 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Produção de Solos ou duos em Dança: Serão 39 repasses no valor de R$ 20 mil cada. Poderão participar pessoas físicas e grupos/grupo ou coletivo cultural sem constituição jurídica representados por pessoa física.

Expedição Culinária: Serão 26 repasses no valor de R$ 15 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 09/2023 - Programa de mobilidade de artistas, grupos e técnicos 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos e MEI do Estado de Minas Gerais que visem a Circulação e intercâmbio regionais de grupos populares; Circo Tradicional e Trupes, Dança, Teatro e Música. O edital 09/2023 contemplará 250 agentes culturais do estado com R$ 10 milhões e está dividido em cinco (5) categorias: 

Circulação e intercâmbios regionais de grupos populares: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Circo Tradicional e trupes: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Dança: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Teatro: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Circulações estaduais em Música: Serão 50 repasses no valor de R$ 40 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 10/2023 - Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais 

Apoio financeiro a projetos inscritos por pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e MEI do Estado de Minas Gerais que visem a realização de Mostras, Festivais, e Feiras Multiculturais de Música, Dança, Teatro, Artesanato e Tradições, Cozinha Mineira Clássica e Contemporânea, Moda Mineira, Matriz Africana ou Indígena, Cultura Popular, Circo, Capoeira, Feiras e Saraus Literários, Contação de Histórias e Outros. O edital 10/2023 contemplará 40 agentes culturais do estado com R$ 3.6 milhões em uma (1) categoria:

Produção Mostras, Festivais, e Feiras Multiculturais: Serão 40 repasses no valor de R$ 90 mil cada. Poderão participar pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos e microempreendedores individuais (MEI).

Edital LPG 11/2023 - Premiação trajetórias culturais 

A premiação contemplará propostas que visem o reconhecimento de trajetórias culturais de mestres e mestras, bem como grupos ou comunidades de culturas tradicionais e populares representadas por pessoas físicas, das seguintes manifestações culturais: afro-brasileira, indígena, Reinado e Congados, Terreiros e Casas de Matriz Afrorreligiosas, Folias, Capoeira, Quilombola, Artesanato em Barro, Violeiros (as), Apanhadores de Flores Sempre-Vivas e outras manifestações tradicionais existentes no estado de Minas Gerais. O edital 11/2023 contemplará 600 agentes culturais do estado com R$ 7.8 milhões e está dividido em três categorias:

Mestres e Mestras (Populares, Tradicionais, Afro Brasileira, Indígena): Serão 300 repasses no valor de R$ 10 mil cada. Poderão participar pessoas físicas.

Reinados e Congados, Folias, Capoeira e outras manifestações tradicionais: Serão 200 repasses no valor de R$ 18 mil cada. Poderão participar pessoa física, grupo ou coletivo sem constituição jurídica representado por pessoa física.

Festejos Juninos: Serão 100 repasses no valor de R$ 12 mil cada. Poderão participar pessoa física, grupo ou coletivo sem constituição jurídica representado por pessoa física.

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Obra "Belo Horizonte: Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade", de Carlos Bracher, ficará em exposição permanente em Belo Horizonte, em local a ser definido pelo Iepha (Fotos Renata Garbocci/Secult)


Reconhecido internacionalmente pelas suas pinturas inspiradas na arquitetura mineira, o artista plástico Carlos Bracher inaugurou mais uma obra que fala da cultura, do patrimônio histórico, das paisagens e das pessoas que marcaram a história de Minas Gerais. O tríptico painel "Belo Horizonte: Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade" foi entregue ao estado em cerimônia realizada na última sexta-feira (24/11), no prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), na Praça da Liberdade. A obra ocupará uma posição permanente na capital mineira, em local a ser definido pelo Iepha. O painel instalação, em formato tríptico, é composto por duas telas e, ao centro, uma tela de três metros de altura por sete metros de largura. O projeto tem o patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e conta com a chancela da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Todo o processo de desenvolvimento do painel-instalação foi documentado para integrar a própria criação, através da exibição de vídeos em monitores, mostrando as etapas criativas do autor, desde sua concepção em papel até a realização final da obra em si. “Esses três painéis são um pouco a síntese do que eu acredito ser Minas Gerais. A força desse grande passado, que se instituiu na cidade de Vila Rica e em outras cidades do período colonial. E que depois, nessa sucessão, veio dar Belo Horizonte, a capital de Minas. E que termina na Pampulha. Portanto, são três tempos: o presente, o passado e o futuro”, explica Bracher no vídeo que compõe a instalação.

"Belo Horizonte: Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade" propõe uma viagem multissensorial e didática aos nossos costumes e à nossa história, dando, tanto aos moradores locais, quanto aos turistas que visitam o Complexo Liberdade, a oportunidade de conhecer uma Minas sob a perspectiva de um olhar único: o de um artista mineiro renomado internacionalmente. Muito emocionado, Carlos Bracher relatou o processo criativo das obras e as principais referências, em especial o modernismo em suas telas. O artista também falou sobre os elementos do novo trabalho, que traz colagens e referências a Pelé, Carlos Drummond de Andrade, Juscelino Kubitschek, Tiradentes, Santos Dumont, Clube da Esquina, Guignard, Grupo Corpo e outros protagonistas da cultura de Minas Gerais.

“São seres que carrego e carregarei para sempre na minha alma e no meu espírito. A minha casa em Juiz de Fora, onde tanto aprendi, tudo isso que aqui está, essa devoção mágica e imagética do que seja a arte, esse pulsar, esse adentrar , esse estabelecer, esse aprofundamento do que somos nós, enigmas humanos. A arte é isso, essa condição específica de nós conduzimos nosso olhar, nosso coração a determinadas facetas, seja pela palavra, seja pelas cores. A vida é uma grande fábula”, destacou Bracher. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, festejou a inauguração do painel e ressaltou o protagonismo de Carlos Bracher para a história das artes em Minas Gerais: “Vou dizer algumas poucas palavras e começo por gratidão, Bracher, pela sua existência no meio da civilização mineira, você a faz maior. Gratidão por ser um artista que leva Minas Gerais, leva nossa gente, nossa cultura, para o mundo inteiro. Muito obrigado”.

Belo Horizonte não é apenas a capital de Minas Gerais, importante estado que deu início à ocupação do território que compõe hoje o ´país, a partir das entradas dos bandeirantes paulistas, guiados pelos povos originários do Brasil, nos séculos XVI e XVII. É também a capital planejada e construída com base nos ideais republicanos e que, hoje, é reconhecida por sua arte, educação, cultura, importante centro estudantil, universitário e de serviços. Ilustres artistas, nascidos e radicados em Minas, como Guignard, Inimá de Paula, Yara Tupinambá e Lorenzato, dentre outros, já retrataram anteriormente aspectos de Belo Horizonte: suas paisagens, seus prédios de alto valor arquitetônico, de estilos e épocas distintas, com suas praças, ruas, lugares e recantos que fazem da cidade um conjunto encantador.

O painel de Bracher tem o objetivo de reverenciar a cidade e, ao mesmo tempo, representar os grandes personagens da história de Minas, desde o mártir da Inconfidência Mineira, Tiradentes, passando pela célebre "Caravana” dos Modernistas (Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Blaise Cendrais, dentre outros), ocorrida em 1924. Essa viagem ao interior do país em busca da “autêntica arte brasileira”, identificada com a arquitetura colonial e o barroco mineiro, provocou um enorme impacto na nova geração de poetas e intelectuais (Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Emílio Moura). Ao homenagear notáveis literatos, o painel revela ainda como, ao longo do tempo, BH transformou-se em síntese da mineiridade pelo conjunto das gentes de todos os recantos, conectando-se num só povo, firmando-se na grande capital com sua identidade específica e autônoma.

JK: da Cemig à Pampulha

Devido à sua importância para a cidade, o conjunto arquitetônico da Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade, tem uma posição de destaque no painel. Segundo Bracher, sua arquitetura visionária é resultado do futurismo de Juscelino Kubitschek que, quando era prefeito de Belo Horizonte, convidou o jovem arquiteto Oscar Niemeyer para projetar o conjunto da Pampulha. Anos depois, durante o mandato de JK na Presidência, a parceria se repetiria na construção da capital federal, também considerada Patrimônio Cultural da Humanidade. De acordo com a diretora de Comunicação Empresarial e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, a Cemig tem um imenso orgulho em participar do projeto do Painel Instalação de Bracher, pois, assim como a Pampulha e a capital federal, a companhia elétrica também foi criada a partir da visão de futuro do então governador de Minas Gerais, que, em 22 de fevereiro de 1951, redigiu de próprio punho um bilhete, em que abordou a necessidade de um holding do setor elétrico.

“Sem o visionarismo de JK, a Cemig não seria o que é hoje, uma empresa de atende mais de nove milhões de clientes em todo o Estado e uma das maiores patrocinadoras de cultura de Minas Gerais, orgulho de todos os mineiros”, explica a diretora. “E o objetivo do painel é exatamente esse: o de ressaltar o orgulho de ser mineiro no coração de quem visita a instalação artística”, complementa Kumaira.

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Foto Daniele Marques
 
 
Josiane de Souza, nova secretária-adjunta de Cultura e Turismo, tem formação em música pela Fundação Calmon Barreto, de Araxá, e pelo Conservatório de Música Dr. José Figueiredo, de Patrocínio. É também advogada e graduada em ciências sociais pela UFMG, com ampla experiência em gestão nos setores público e privado. Sua nomeação pelo governador Romeu Zema foi publicada nesta sexta-feira (6), no Diário Oficial.
 
Profissionalmente, atuou como coordenadora da assessoria parlamentar no Ministério do Turismo, órgão em que exerceu também o cargo de chefe de gabinete do Secretário Executivo. Foi chefe da assessoria da presidência da Embratur, e consultora técnica e política da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, além de chefe de gabinete da Presidência da Câmara de São Gotardo.
 
No setor privado, Josiane foi sócia-proprietária da Impacto Pesquisa e Consultoria, coordenadora de projetos sociais e gerente de negócios, respectivamente, em empresas do ramo de engenharia e seguros.
 
Milena Pedrosa, que esteve como secretária-adjunta desde março de 2022, deixa o cargo para cursar o Sloan Masters in Ledership and Strategy Programme, da London Business Scholl após ser selecionada para o mestrado. Milena estava na Secretaria de Estado de Cultura e Turismo desde 2020. Foi Superintendente de Museus, Bibliotecas, Arquivo e Equipamentos Culturais, Gestora do Circuito Liberdade e Subsecretária de Turismo.
 

Presença constante em missões internacionais, Milena Pedrosa exerceu papel importante em iniciativas, como a instalação de uma unidade do Vila Galé Resorts, em Ouro Preto e a inauguração de voos diretos para o Aeroporto Internacional de Confins. Destaca-se também sua contribuição na execução do Reviva Turismo, que superou a meta de geração de empregos prevista e alcançou 108 mil postos de trabalho em 2022. Mais recentemente, conduziu e coordenou os programas Minas Criativa, Mais Turistas e o 1° Festival Internacional de Cozinha Mineira Contemporânea - Caipiblue.

 
 
 
 
Crédito da Foto: Daniele Marques

thumbnail Leo Piló artista plástico e curador do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura foto Pollyanna Dias

Com curadoria do artista plástico mineiro Leo Piló, o presépio foi construído coletivamente pelo público com materiais reciclados, com destaque para a obra de Portinari (Foto Pollyanna Dias/Divulgação)

 

Tradição nas comemorações de fim de ano em Belo Horizonte, o Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura é uma das atrações do Natal na Praça da Liberdade. Nesta 9ª edição, a instalação, que será inaugurada nesta quinta-feira (30), às 19h30, com um bate-papo com o curador do presépio, o artista plástico mineiro Leo Piló, e apresentação do Coral Árvore da Vida, celebra os 800 anos da criação do primeiro presépio da história, criado pela primeira vez por São Francisco de Assis. O tema foi escolhido para celebrar os 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha e os 120 anos de Candido Portinari (1903-1962), com a recriação da fachada da Igrejinha da Pampulha com a colaboração do público que, durante dois meses, participou ativamente desse projeto.

Em 2023, o azul, predominante nos azulejos de Portinari, dá o tom da paleta de cores do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, que terá como cenário a Igreja de São Francisco de Assis. As curvas modernistas e azulejarias, assinaturas singulares do Conjunto Moderno da Pampulha, tomaram formas a partir de materiais reciclados, sendo o principal elemento o papel.

Embalagens Tetra Pak, caixas de peças automotivas, papelão, revistas e jornais estão entre os materiais mais utilizados que tomam novas formas a partir da aplicação de técnicas como papel machê e papel collé. Os materiais utilizados são oriundos de coleta seletiva e parte deles é proveniente da ilha ecológica do Pólo Automotivo da Stellantis em Betim e da Associação dos Catadores de Papelão e Material Reaproveitável (Asmare).

O curador do presépio, Leo Piló, explica que para além da versatilidade do material a escolha se deu em diálogo com o tema: “Trouxemos mais o papel por ser o que mais se parece com o São Francisco de Assis. O papel é simplicidade, representa o macio, o simples, não tem cor, é pardo, é o próprio extrato da natureza”. O Menino Jesus mantém o simbolismo de esperança e renovação que a data propõe, enquanto os Três Reis Magos terão uma releitura com personagens contemporâneos que frequentam a orla da Lagoa da Pampulha, nas figuras dos ciclistas, transeuntes e atletas de corrida.

Uma novidade deste ano serão representações com releituras dos esmoleiros, que originalmente pediam dinheiro nas ruas, e que no presépio representa o desejo e querer por outras preciosidades apresentando caixas de intenções que as pessoas possam desejar para além dos bens materiais. Entre os pedidos já feitos pelos participantes da oficina estão: a paz, o amor, a fraternidade, e a apreciação com moderação da natureza.

O presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo, diz que o Presépio Colaborativo se volta para temas caros à instituição: o fazer coletivo e a solidariedade. “No ano em que o Conjunto Moderno da Pampulha completa 80 anos, celebramos esta paisagem que é o símbolo da capital mineira, a Igreja de São Francisco de Assis. Com este projeto, reafirmamos não só a importância do legado do Modernismo, na cultura e na arquitetura, mas também a vida e a fraternidade pregada por São Francisco de Assis”, afirma Cavallo.

A 9ª edição do Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Banco Safra, e copatrocínio do Banco Stellantis e da Brose do Brasil. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.

Serviço

O quê: 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

Quando: 30 de novembro de 2023 a 7 de janeiro de 2024 - Entrada gratuita

Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10 – Funcionários)

Abertura do 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

Bate-papo com curador Leo Piló e apresentação do Coral Árvore da Vida

30 de novembro de 2023, às 19h30

Evento gratuito. Não é necessário se inscrever. Espaço sujeito à lotação.

Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br

Crédito da foto BH Airport Divulgação

 

O voo direto entre Belo Horizonte e Santiago foi lançado nesta quinta-feira (5), em evento realizado no The Ritz-Carlton Santiago, na capital chilena. As passagens do trecho já estão, inclusive, disponíveis no site da Latam. A nova conexão foi celebrada com um menu especial desenvolvido pelo chef mineiro Felipe Rameh, que serviu canapés, queijos, broas e cafés, oferecendo um recorte da diversidade de sabores e aromas representativos da cozinha mineira contemporânea. O voo direto entre Belo Horizonte e Santiago foi lançado nesta quinta-feira (5), em evento realizado no The Ritz-Carlton Santiago, na capital chilena. As passagens do trecho já estão, inclusive, disponíveis no site da Latam. A nova conexão foi celebrada com um menu especial desenvolvido pelo chef mineiro Felipe Rameh, que serviu canapés, queijos, broas e cafés, oferecendo um recorte da diversidade de sabores e aromas representativos da cozinha mineira contemporânea. 

A ação de iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, foi realizada em parceria com a BH Airport, e aconteceu na sequência da inauguração do voo direto entre Belo Horizonte e Buenos Aires na segunda-feira (2/10), durante a Feira Internacional de Turismo (FIT) de Buenos Aires, na Argentina.
Com os novos voos sem escala para Buenos Aires, da Gol, e para Santiago, operado pela Latam, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, fechará 2023 com mais oito destinos internacionais. O número é quatro vezes maior do que no início do ano, fruto da política de incentivo implementada pelo Governo de Minas e de parcerias com a BH Airport e empresas aéreas. Os demais voos inaugurados este ano foram Orlando e Fort Lauderdale (Estados Unidos) e Curaçao (Caribe), operadas pela Azul, e Bogotá (Colômbia), pela Avianca. 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta que a ampliação da conectividade aérea na capital é estratégica para a internacionalização do destino Minas Gerais. “Os novos voos facilitam o deslocamento dos mineiros para os destinos internacionais e, ao mesmo tempo, também possibilitam que visitantes do exterior possam vir ao nosso estado. Realizamos as ações de promoção da cozinha mineira contemporânea junto com os lançamentos dos voos justamente para mostrar um dos nossos maiores atrativos, uma vez que a experiência gastronômica está entre os principais motivadores da atividade turística em Minas Gerais”, afirma Oliveira.  

A rota BH-Santiago será operada três vezes por semana, em uma aeronave com capacidade para 198 passageiros, o que tornará possível a vinda de 27 mil viajantes por ano do Chile para Minas Gerais.

Já a rota da Gol saindo do BH Airport para Buenos Aires será sazonal, com voos até fevereiro de 2024. As vendas ainda não estão disponíveis, mas terão início ainda neste mês. A proposta da companhia aérea e do terminal é aproveitar a alta temporada de verão e  fornecer mais rapidez no deslocamento para mineiros e argentinos. 

Proximidade 

A Argentina está entre os maiores parceiros comerciais de Minas Gerais, junto com China, Estados Unidos e a União Europeia, e é o maior destino de nossas exportações no Mercosul. A ligação direta com a capital argentina pode incrementar ainda mais essa relação, tanto nos negócios quanto no turismo. 

“Voltar a ter uma ligação direta regular com Buenos Aires torna mais ágil e fácil os contatos e amplia as oportunidades de negócios para as empresas das duas localidades, além de incrementar o turismo. A nova rota reforça a posição do de Minas Gerais como um dos mais importantes hubs aéreos do país, o que também ajuda a atrair mais investimentos para o nosso Estado”, diz Ronaldo Alexandre Barquette, diretor de atração de Investimentos da Invest Minas. 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, reiterou a importância de Minas ter cada dia mais voos partindo para várias partes do mundo. “Criar essas conexões é incentivar o crescimento do estado, evidenciando para o mundo todo o amplo potencial mineiro, turístico e econômico. Mais destinos mostram que Minas está pronta para receber, não só o turista, mas também uma gama variada de investimentos. Isso amplia nossa economia, melhora a logística, além de criar mais oportunidades, empregos e renda”.

Crédito da foto: BH Airport/Divulgação

Concerto Museu Mineiro Novembro 5

Na próxima quinta-feira (30/11), o Museu Mineiro recebe o concerto “Novos Talentos do Violão Mineiro”, em mais uma edição do “Concerto no Museu”. O projeto, fruto de parceria com a Escola de Música da UEMG, é coordenado pelo professor Stanley Fernandes. O espetáculo começa às 19h e tem entrada gratuita.

O concerto apresenta o violão brasileiro nos dedos dos talentosos músicos da nova geração: Otávio Becker, Júlia Rocha, Henrique Nascimento, Gustavo Ramos e Gustavo Pessoa. O repertório inclui grandes nomes da música, como Villa Lobos, Edino Krieger, Paulo Bellinatti, Bach, Matteo Carcassi, Quincas Laranjeiras e Hélio Delmiro, além de trabalhos autorais.

Conheça os músicos

Júlia Rocha iniciou o estudo de violão na escola de música do SESI, onde foi aluna do professor Max Nascimento. Em 2023, iniciou o curso de bacharelado em violão, na Escola de Música da UEMG, participando de diversas atividades, como Canto Coral, Roda de Choro, Grupo de Pesquisa em Violão Percussivo – Pandora. Com repertório que vai do choro à música contemporânea, Júlia já se apresentou no auditório do Museu de Ciências Naturais PUC Minas e no Centro de Convenções da UFOP. Fazem parte do repertório de seu domínio peças dos compositores João Pernambuco, Armando Neves, Quincas Laranjeiras e Hélio Delmiro.

Gustavo Pessoa é publicitário e resolveu estudar música na crise da pandemia em 2021.

Gustavo Ramos é guitarrista, violonista, compositor e professor. Está em processo de gravação de seu primeiro álbum solo, com previsão de lançamento em 2024. Lançou recentemente 3 singles que se encontram nas principais plataformas de streaming. É graduando em música pela UEMG e faz parte do grupo de pesquisa de violão percussivo “Pandora” pela UEMG.

Henrique Nascimento é violonista e tecladista. Atua como professor particular de violão e teclado na Escola Música Geladinho do Cavaquinho. Em 2022, ingressou no curso de bacharelado em violão na Escola de Música da UEMG. Faz parte da camerata de violões da ESMU/ UEMG tendo se apresentado no Museu de Sabará, Museu de Ciências Naturais da PUC e Museu Mineiro e se apresenta também como concertista. Tem como referência o violão erudito e o violão brasileiro.

Otávio Becker é aluno no curso de bacharelado em violão da UEMG, classe do professor Felipe Mello, e Técnico em Instrumento Musical pelo CICALT. Premiado como segundo colocado no XI Concurso Fred Schneiter, fez masterclasses com Maria Haro, Turíbio Santos, Gabriele Leite, Arthur Azzi, Diego Salvetti e Rafael Serralett.

Museu Mineiro

Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço
Concerto novos talentos do violão mineiro - Escola de Música da UEMG no Museu Mineiro
Data: 30/11/2023 (quinta)
Horário: 19h
Local: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342, Funcionários – Belo Horizonte
Facebook: museumineiro.mg
Instagram: museumineiro

Entrada Franca

Escola de Tecnologia da Cena do Cefart Crédito Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), realiza o processo seletivo de novos estudantes para os cursos regulares do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). São oferecidas 471 vagas, distribuídas por 15 cursos das Escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologia da Cena.

As inscrições estão abertas até 15 de outubro, através do site da FCS, onde também é possível consultar os editais completos. O cadastro é gratuito, assim como as aulas, previstas para começar em fevereiro de 2024.

O processo seletivo é composto por, no mínimo, duas etapas, com entrevistas e/ou provas práticas. As aulas das Escolas de Dança, Teatro e Tecnologia da Cena serão presenciais. Já os cursos das Escolas de Artes Visuais e Música, os Cursos Básicos de Arte-Educação, de Curadoria e Expografia e de Regência de Bandas serão ministrados online, por meio da plataforma eletrônica Cefart Virtual.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Coral Infantojuvenil

Além dos cursos regulares, a Escola de Música oferece vagas em seu Coral Infantojuvenil. O projeto permanente de extensão é aberto a pessoas de todas as idades, com possibilidades de aulas de manhã, à tarde ou à noite, a depender da opção.

Cefart

O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes.

Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais.  São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Lista de Cursos por Escola

Escola de Artes Visuais

  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Assistente de Produção Cultural
  • Curso Básico de Arte-Educação
  • Curso Básico de Curadoria
  • Curso Básico de Expografia

Escola de Dança

  • Curso Básico de Dança
  • Curso Preparatório Técnico de Dança
  • Curso Técnico em Dança 

Escola de Música 

  • Curso Básico de Música
  • Curso de Musicalização para Adultos
  • Curso de Regência de Bandas
  • Coral Infantojuvenil

Escola de Teatro

 

  • Curso Técnico em Teatro

Escola de Tecnologia da Cena

  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Auxiliar de Cenotecnia
  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Figurinista
  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Iluminador Cênico
  • Curso Formação Inicial Continuada (FIC) de Sonoplasta

Serviço
Processo seletivo de novos estudantes | Cursos regulares do Cefart
Inscrições: Até 15 de outubro de 2023
Editais, erratas e formulários de inscrição: fcs.mg.gov.br/eventos/processo-seletivo-de-novos-alunos-cefart-2024
Lista dos candidatos habilitados: 18/10/2023, a partir das 18h
Recursos: 18 e 19 de outubro
Divulgação do cronograma das etapas de seleção: 24/10/2023, a partir das 18h
Resultado final: 22/12/2023, a partir das 18h (exceto Escola de Teatro) e 9/2/2024 (apenas para a Escola de Teatro)
Início das aulas: 26/2/2024
Dúvidas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (31) 3236-7307 | www.fcs.mg.gov.br

Foto: Paulo Lacerda

Coral Lírico Minas Gerais Palácio da Liberdade Foto Paulo Lacerda

Dois meses após o grande sucesso de público, o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) volta a apresentar o concerto “Noites Líricas” no Palácio da Liberdade. Nos dias 29/11 (quarta-feira) e 30/11 (quinta-feira), às 18h, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado (FCS) vai interpretar trechos dos coros de “Norma", de Vicenzo Bellini, e “La Traviata", de Giuseppe Verdi, duas das óperas mais famosas do repertório mundial. A entrada é gratuita, e a classificação indicativa é livre. 

A regência ficará novamente à cargo do maestro titular do CLMG, Hernán Sánchez, diretor geral e preparador musical do espetáculo, que nesta edição do “Noites Líricas” voltará a ser acompanhado pelo pianista Fred Natalino. “Depois de duas apresentações tão emocionantes, e dos muitos pedidos que recebemos de pessoas que não puderam acompanhar os concertos em setembro, nos colocamos de forma conjunta o compromisso de repetir o espetáculo. Vamos oferecer ao público a oportunidade de que mais pessoas possam desfrutar dessa experiência única, proporcionada pela união entre o trabalho dos artistas e o ambiente do Palácio da Liberdade. E já estamos pensando em novos projetos semelhantes para 2024”, afirmou Hernán Sánchez.   

Nestes dois espetáculos, teremos a participação especial e exclusiva de cantores do Coral Lírico de Minas Gerais, tanto como coralistas como nas partes solistas. Atuando como solistas teremos os integrantes do Coral Lírico: a soprano Lilian Assumpção, a mezzo-soprano Bárbara Brasil, os tenores Marcelo Salomão, Wagner Soares de Oliveira, os barítonos Pedro Vianna e Filipe Santos e os baixo-barítonos Cristiano Rocha e André Fernando. E para esta edição do “Noites Líricas”, teremos a participação especial da grande soprano mineira Eliseth Gomes. Os figurinos serão do Centro Técnico de Produção e Formação da Fundação Clóvis Salgado.

Em razão das restrições quanto à utilização dos espaços do Palácio da Liberdade, o acesso ao público será permitido apenas para uma lotação de 60 pessoas em cada uma das duas noites de espetáculo. Os interessados deverão retirar seus ingressos a partir das 12h do dia do concerto no site www.sympla.com.br   

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Noites Líricas no Palácio da Liberdade”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Serviço
Noites Líricas no Palácio da Liberdade
Datas: 29 e 30 de novembro (quarta e quinta)
Horário: 18h
Local: Palácio da Liberdade - Praça da Liberdade, s/n, Funcionários - Belo Horizonte
Ingressos: Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir das 12h do dia do concerto pelo Sympla, sujeito à lotação de 60 lugares
Classificação indicativa: Livre
Informações: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br

Foto: Paulo Lacerda

BACURAU 1

A partir desta quinta-feira (5/10) até o dia 11/10, o Cine Humberto Mauro, do Palácio das Artes, exibirá a mostra itinerante “A Cinemateca é Brasileira”, reunindo doze clássicos do cinema nacional. A estreia será às 17h, com o filme “Jeca Tatu”, de Milton Amaral. A sessão, que integra o projeto “História Permanente do Cinema”, será comentada pelo cineasta, professor e produtor cultural Sávio Leite.

Serão exibidos também filmes como “Central do Brasil”, “Cidade de Deus”, “O Cangaceiro”, “O Pagador de Promessas” e “Bacurau”. Além dos nacionais, como parte do programa “Cinema e Psicanálise”, a mostra vai passar o norte-americano “Os Excêntricos Tenenbaums”, nesta sexta-feira (6/10), 19h30. Haverá ainda uma exposição artística instalada no saguão próximo à entrada do cinema. Toda a programação será gratuita.

De acordo com Vitor Miranda, gerente do Cine Humberto Mauro, as parcerias com a Cinemateca Brasileira são bem-vindas, pois as duas instituições compartilham da missão de preservar, fomentar e divulgar a nossa Cultura. “Nesta mostra reunimos uma seleção de filmes obrigatórios para qualquer pessoa que queira conhecer o cinema nacional”, declarou.

"Além do trabalho de preservação, uma das nossas principais funções é a difusão do audiovisual brasileiro. Então, é muito significativo para nós reforçar laços com uma instituição cultural como o Palácio das Artes, com uma seleção de filmes nacionais tão relevantes", explicou a diretora geral da Cinemateca Brasileira, Maria Dora Mourão. "Também vamos inaugurar no Palácio das Artes uma exposição sobre a história da Cinemateca, e consequentemente do cinema no Brasil, que depois poderá ser vista em outras cidades do país”, concluiu. 

“A Cinemateca é Brasileira” é projeto itinerante que reúne títulos perpassando diferentes momentos históricos, propostas estéticas e abordagens temáticas, demonstrando a riqueza do cinema brasileiro ao longo dos seus mais de 120 anos de história. A iniciativa foi idealizada pela Cinemateca Brasileira em 2022, um ano após o incêndio que atingiu um dos galpões do prédio, localizado em São Paulo, onde eram guardados um amplo acervo de roteiros, cópias de filmes e equipamentos antigos.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Programação

5/10 – Quinta
17h HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA | Jeca Tatu (Milton Amaral, Brasil, 1959) | Livre | 1h30 | Sessão comentada por Sávio Leite  
20h Limite (Mário Peixoto, Brasil, 1931) | 12 anos | 1h55

6/10 – Sexta
17h O Cangaceiro (Lima Barreto, Brasil, 1953) | 14 anos | 1h35
19h30 CINEMA E PSICANÁLISE | Os Excêntricos Tenenbaums (The Royal Tenenbaums, Wes Anderson, EUA, 2001) | 14 anos | 1h50 | Sessão comentada por Juliana Motta – Psicanalista,  membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise

7/10 – Sábado
16h O Pagador de Promessas (Anselmo Duarte, Brasil, 1962) | 12 anos | 1h38
18h Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, Brasil, 1969) | 14 anos | 1h50
20h15 À Meia-Noite Levarei Sua Alma (José Mojica Marins, Brasil, 1964) | 16 anos | 1h25

8/10 – Domingo
18h O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, Brasil, 1968) 14 anos | 1h33
20h Ilha das Flores (Jorge Furtado, Brasil, 1989) | Cinco Vezes Favela (Miguel Borges, Joaquim Pedro de Andrade, Carlos Diegues, Marcos Farias, Leon Hirszman, Brasil, 1962) | 14 anos | 1h45

9/10 – Segunda
19h Cidade de Deus (Fernando Meirelles, Kátia Lund, Brasil-França-Alemanha, 2002) | 16 anos | 2h10

10/10 – Terça
17h A Hora da Estrela (Suzana Amaral, Brasil, 1985) | 14 anos | 1h36
19h Central do Brasil (Walter Salles, Brasil-França, 1998) | 12 anos | 1h54

11/10 – Quarta
15h Bacurau (Juliano Dornelles, Kleber Mendonça Filho, Brasil-França, 2019) | 16 anos | 2h11

Serviço
Data: 5 a 11 de outubro
Local: Cine Humberto Mauro - Av. Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo Horizonte
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Reprodução/Bacurau

Exposição CAP Elementos 2023 Suprarreciclar Upcycling art e Ressignificar Arte Sustentável

Na próxima terça-feira (28/11), o Centro de Arte Popular recebe a edição itinerante da exposição “Elementos 2023 – ‘Suprarreciclar’ (Upcycling art) e Ressignificar – Arte Sustentável”, com 31 obras que ressignificam os materiais mais descartados na natureza: madeira, metal, papel, plástico e resíduos têxteis. A mostra, que fica em cartaz até 7 de janeiro de 2024, tem como fio condutor o livro do ativista indígena, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras Aílton Krenak, “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, editado pela Companhia das Letras. A entrada é gratuita.

Com curadoria de Ligia Moregula, a exposição apresenta o trabalho de oito artistas mulheres em diversas linguagens artísticas, como assemblagem, pintura, colagem, bordado, escultura e instalação. São elas: Cláudia Dias, Heliana Henriques, Ligia Moregula, Márcia Martins, Maria Amélia Fonseca, Monica Batitucci, Monica Mendes e Tânia Caçador.

O propósito é apresentar expressões e diversas narrativas de uma arte responsável e comprometida com a mudança de visão antropocena, sendo reflexiva para os problemas ambientais que estiveram em pauta na recente Conferência do Clima, a COP-27, como lixo, mudança climática e desigualdade social.

Na percepção da curadoria, trazer essa temática ao Centro de Arte Popular é levar essa mensagem também para a economia criativa, ampliando a percepção de que novas técnicas podem ser incentivadas em outras áreas da arte brasileira.

“A Exposição Elementos 2023 tem como objetivo não só apresentar uma crítica à visão antropocena, de que tudo na natureza está a serviço dos seres humanos, como aponta Krenak em seu livro, mas incentivar também atitudes de mudança de comportamento, inclusive no fazer artístico na arte popular em Minas Gerais”, conta a idealizadora e curadora Ligia Moregula.

Durante a exposição, serão ministradas oficinas criativas gratuitas por artistas do projeto para jovens e adultos: uma de cerâmica, com a temática da ancestralidade, e outra sobre o uso de sobras de tecido, para que o aluno confeccione um livro.

Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular possui um acervo composto por obras confeccionadas em madeira, cerâmica, tecidos, fibras naturais, pedras, além de outros suportes, apresentando ao público, em diversas linguagens, a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. Além de promover o desenvolvimento humano, cultural e turístico da cidade, busca fomentar a economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além de ampliar a democratização e acesso às atividades artísticas, que promove em sua agenda.

O equipamento cultural integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
Exposição itinerante “Elementos 2023 – ‘Suprarreciclar’ (Upcycling art) e Ressignificar – Arte Sustentável”
Abertura: 28/11/2023 (terça-feira)
Horário de abertura: 19h
Período de visitação: 29/11/2023 a 7/01/2024
Local: Centro de Arte Popular - Rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes – Belo Horizonte
Horário de funcionamento: De terça a sexta, das 12h às 18h30 | Sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h
Facebook: /centrodeartepopular.mg
Instagram: /centrodeartepopular

Festa da Primavera de Santo Antônio do Leite Faop Tico Soador

Uma celebração em torno da arte, da cultura e pela preservação do meio ambiente. Esse é o mote da Festa da Primavera, que acontece de 13 a 15 de outubro, no distrito de Santo Antônio do Leite, em Ouro Preto. Mais uma vez, o encontro será na Praça do Cruzeiro, no bairro Chapada, berço do evento. A iniciativa é realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), de forma colaborativa com a Secretaria Municipal de Cultura, comunidade, empresários e outros órgãos locais.

A programação é toda gratuita e inclui shows musicais, apresentações cênicas, atividades infantis, troca e distribuição de mudas, entre outras atividades que promovem o bem-estar para pessoas de todas as idades. Além disso, haverá barraquinhas com várias delícias afetivas da cozinha mineira local.

Sobre a festa

A Festa da Primavera de Santo Antônio do Leite teve início no final da década de 1980. Ela foi idealizada por um grupo de moradores artesãos do distrito, com o intuito de celebrar a chegada da estação e reflorestar o bairro Chapada, antigo local de pastos e fazendas do lugar. Com a campanha original “Adote uma árvore”, a festa deixou o legado de um bairro arborizado e fresco, com uma charmosa praça com a antiga capela de Nossa Senhora da Piedade, onde o evento foi realizado na maioria de suas edições.

Desde o seu surgimento, o projeto tem como principais objetivos desenvolver a cultura local, possibilitar o acesso da comunidade a diferentes áreas artísticas culturais e propor ações de conscientização, preservação e recuperação ambiental.

Ao longo dos anos, realizou ações de reflorestamento das nascentes e áreas urbanizadas do distrito; promoveu a instalação de lixeiras personalizadas nas ruas; deu início a projetos de preservação de córregos locais, em conjunto com coletivos, em parceria com o projeto Manuelzão; além da realização de palestras e oficinas de conscientização e capacitação ambiental.

Em sua programação cultural, contou com grandes nomes do circo e do teatro, tais como o Grupo Galpão, Trampulim, Giramundo e Berimbrown. E bandas e artistas musicais, atualmente reconhecidos, como o Frito na Hora, Tambor Mineiro, Projeto Saravá, Sérgio Pererê, bloco Pena de Pavão de Krishna, dentre outros.

Em suas últimas edições, trouxe artistas da região de Ouro Preto e de outras partes do estado, incentivando e valorizando a arte local e mineira e dando espaço para novos artistas. Em 2022, o grupo Pássaro Vivo de Patos de Minas foi sua atração principal e trouxe públicos de Belo Horizonte, Ouro Preto e turistas de outros estados e países. Estima-se um público de 3 mil pessoas em três dias de festa, realizada em outubro de 2022.

Santo Antônio do Leite

Essa pequena localidade é carinhosamente chamada de “Leite” por seus habitantes e visitantes mais assíduos. Santo Antônio do Leite é um distrito de Ouro Preto (MG), que fica a 83 quilômetros de Belo Horizonte.

O distrito surgiu no início do século XVIII, com fazendas de produção leiteira e agricultura, e já foi um dos maiores produtores de bananas do Brasil. No final do século XX, após se tornar um distrito autônomo, artesãos, turistas e estrangeiros habitaram o distrito.

Atualmente é conhecido pelo seu artesanato em prata, pedra, cerâmica e outros. Também possui diversidade de produtos artesanais, como queijo, mel, café, cachaça, doces, geleias, compotas e cervejas artesanais.

Para o turista, o distrito oferece história, atrativos naturais como mirantes, cachoeiras, rios e lagoas, e uma ampla estrutura de hotéis, pousadas e casas de temporada que convidam ao relaxamento e ao lazer.

Serviço
Festa da Primavera de Santo Antônio do Leite
Data: 13, 14 e 15 de outubro
Horário: Sexta-feira (13/10), das 18h às 00h | Sábado e domingo (14/10 e 15/10), das 12h às 00h
Local: Praça do Cruzeiro – Chapada, Santo Antônio do LeiteL
Como chegar: Acesso pela BR 356, de Belo Horizonte (83km), Ouro Preto (30km), BR 040 (50 km).

Foto: Tico Soador

Cefarte FCS Foto Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Fundação Clóvis Salgado, apresenta “Novas Esquinas”, concerto de fim de ano da Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Mais de 50 anos após a formação do Clube da Esquina, os alunos do Cefart mostram releituras de clássicos do grupo de amigos que se transformou em um dos mais importantes movimentos culturais do Brasil e do mundo, em uma noite de celebração em torno da música e da Cultura mineira. O espetáculo gratuito acontece na próxima na quarta-feira (29/11), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

A ideia do “Novas Esquinas” surgiu ainda em 2022, quando os professores do Cefart decidiram encerrar o ano letivo seguinte com um concerto temático. Logo ficou decidido que o Clube da Esquina seria o tema da apresentação. A partir daí, professores e alunos iniciaram juntos o processo de escolha do repertório e a criação dos arranjos. Em meio a tantas músicas de sucesso que seguem até hoje influenciando artistas e marcando gerações, 15 canções foram escolhidas, entre elas clássicos como “O trem azul”, “Caçador de mim”, “Bailes da vida” e “Maria, Maria”. 

 O concerto reunirá cerca de 70 estudantes do Cefart, alunos da Camerata de Violões, Grupo de Choro, Orquestra de Cordas, Banda Sinfônica, Cefart Big Band e Coral Infanto-Juvenil do Palácio das Artes. A coordenação do “Novas Esquinas” é de Camilo Christófaro, Gustavo Machado e Fabrício Martins. 

Com outros 30 profissionais, entre professores e equipe técnica, envolvidos na produção do concerto, Camilo Christófaro ressalta que a apresentação do “Novas Esquinas” será a conclusão de um processo de aprendizado coletivo e resgate de um dos momentos mais marcantes da história da música, em Minas e no Brasil. 

“Sabíamos que seria uma grande responsabilidade homenagear artistas tão icônicos, que levaram o nome de Belo Horizonte e de Minas Gerais para o mundo. Essas músicas fazem parte da memória afetiva dos professores, dos estudantes e de suas famílias. Toda essa preparação foi sendo construída por muitas mãos trabalhando juntas, e todos nós estamos muito empolgados para entregar ao público um belo e emocionante espetáculo”, conclui Christófaro.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Mostra no Palácio das Artes tem inspiração no Clube da Esquina

O dia do concerto “Novas Esquinas” será uma ótima oportunidade para o público conferir, também de forma gratuita”, a exposição “De tudo se faz canção”, da artista visual Vânia Migone. A mostra foi inaugurada em 7 de novembro e fica aberta à visitação até 21 de janeiro de 2024, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes. O nome da mostra tem seu título emprestado de um verso da música “Clube da Esquina nº 2”, de Milton Nascimento, Lô e Márcio Borges, composta para o álbum homônimo de 1972. 

Com mais de 30 anos de carreira, Vânia Mignone se tornou conhecida por criar pinturas marcadas pela potência de suas cores e pelo impacto visual absorvido pelo público. Uma das principais convergências encontradas nas obras escolhidas para esta exposição é a ideia de trazer referências da MPB para as pinturas.

Serviço
Novas Esquinas -  Concerto de Fim de Ano da Escola de Música do Cefart
Data: 29/11/2023 (quarta-feira)
Horário: 20h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro - Belo Horizonte
Classificação indicativa: livre
Informações: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita

Foto: Paulo Lacerda 

feliperameh

O chef mineiro Felipe Rameh preparou menu especial para compartilhar com o público da Argentina e do Chile

 

De Minas para o Mundo: a Cozinha Mineira Contemporânea é protagonista de uma ação, comandada pelo chef Felipe Rameh, com o objetivo de promover o destino Minas Gerais na Argentina e no Chile. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com a Embratur e a BH Airport.

A primeira parte dessa missão aconteceu durante a Feira Internacional de Turismo (FIT) de Buenos Aires nessa segunda-feira (2/10), dentro do estande da Embratur. Na ocasião, foi celebrado o lançamento oficial do voo direto da Gol de Belo Horizonte à capital argentina. Rameh realizou um cooking show com canapés de ovinho de codorna e queijo Minas; de melancia, queijo de cabra, broto de coentro e pimenta; de suflado de tapioca, creme azedo, peixe defumado e dill; e a famosa goiabada frita do restaurante Tragaluz, de Tiradentes.

Nesta quarta-feira (4), será a vez dos chilenos provarem essas delícias, em evento que celebrará a inauguração do voo BH-Santiago, a ser operado pela Latam, a partir de 1º de novembro. “Estou muito feliz de participar de mais uma iniciativa de promoção da cozinha mineira, da cultura de Minas Gerais e da nossa biodiversidade. Temos ingredientes incríveis e receitas que emocionam pela maneira de fazer. Há muita profundidade, muita história. No próximo ano, teremos uma série de ações nas feiras turísticas para levar a cozinha, os produtos e os produtores mineiros Brasil afora”, declarou Rameh.

Em seus 20 anos de carreira, o chef mineiro já passou por cozinhas como a do D.O.M, de Alex Atala, Mugaritz (Espanha), Le Chalet de La Forêt (Bélgica) e Canteen (Londres), e, recentemente, assinou a curadoria da primeira edição do Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue, realizado no início de setembro no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

Na capital chilena, a ação de promoção de Minas Gerais será realizada no hotel The Ritz-Carlton Santiago, onde Rameh vai preparar quase o mesmo cardápio, mas com um toque especial “Em Santiago também farei uma broa, café coado e doce de leite”, antecipou.

Presente na FIT, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, destacou atrativos mineiros, especialmente a cozinha, cuja versão clássica foi declarada patrimônio cultural imaterial do estado em julho. “Minas Gerais venceu a 2ª Edição do Prêmio Excelência Turística Destino Digital neste ano, na categoria gastronomia. E isso se alia à centralidade da cozinha mineira nas nossas famílias, nas nossas casas e nas nossas cidades, seja a cozinha mineira clássica ou a contemporânea, que é marcada pela inventividade. Além disso, o nosso estado abrange três diferentes biomas, encanta os visitantes com as cachoeiras, parques e rios. E cerca de 62% do patrimônio histórico do Brasil também está em Minas Gerais”, sublinhou Oliveira.

Foto: BH Airport/Divulgação

 

Natal da Mineiridade 2023 Foto Leo Bicalho SecultCelebrações acontecerão de 2 de dezembro a 6 de janeiro de 2024 na capital e em todas as regiões de Minas, que vai registrar um fluxo turístico de cerca de 3,2 milhões de pessoas no período de fim de ano; novidades foram anunciadas na manhã desta quinta-feira (23), no Palácio da Liberdade, que recebeu apresentação do grupo Cantos de Minas (Foto: Leo Bicalho/Secult)

 

O Natal da Mineiridade 2023, iniciativa que integra Belo Horizonte ao interior do estado, é um momento de celebração das tradições e dos costumes do povo mineiro, e também de comunhão, sintonia e orgulho, reforçando vínculos nas mais diversas regiões de uma Minas Gerais hospitaleira. Realizado pelo segundo ano consecutivo, o projeto foi lançado na manhã desta quinta-feira (23), no Palácio da Liberdade, com novidades em Belo Horizonte e nas mais diversas regiões de Minas Gerais. A celebração, que acontecerá de 2 de dezembro a 6 de janeiro de 2024, terá adesão de 450 municípios, o dobro do número registrado em 2022, gerando emprego e renda e consolidando Minas como um dos principais destinos de fim de ano no país. Serão mais de 600 eventos que reforçam a cultura, a hospitalidade, a fé, as tradições e os costumes do povo mineiro em espetáculos teatrais e de artes visuais, shows, iluminações temáticas, cantatas, inaugurações de presépios e manifestações religiosas. Em BH, uma intensa programação acontecerá na Praça da Liberdade, no Palácio da Liberdade e nos equipamentos culturais do Circuito Liberdade.

O Natal da Mineiridade gera emprego e renda e consolida Minas Gerais como um dos principais destinos de fim de ano no país. A expectativa é que o período registre uma movimentação turística de 3,2 milhões de pessoas, o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao ano passado. A estimativa é que a ocupação hoteleira atinja 80% durante as festas de dezembro. Os investimentos chegam a R$ 18 milhões, incluindo os incentivos do edital Natal da Mineiridade Cemig 2023, o projeto de Iluminação da Praça da Liberdade e edifícios icônicos da capital, além do trabalho de posicionamento de Minas Gerais enquanto destino natalino, por meio de ações de marketing e promoção turística.

O Natal da Mineiridade é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Cemig e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), e parceria com a Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), Associação Mineira dos Municípios e a Rede de Gestores Municipais de Cultura e Turismo.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, destacou que o Natal da Mineiridade é pensado para integrar todas as regiões do estado, que receberão atividades diversas no período natalino e terão suas economias aquecidas pelo grande movimento turístico. “Operadoras já estão vendendo pacotes para o Natal em todo o estado e de forma muito especial naqueles municípios mais tradicionais, como são os municípios barrocos, que possuem um Natal histórico e de muito mercado para o turismo. E junto com Minas Gerais, BH se consolida nesse grande nicho, que faltava nessa época do ano para lotar os hotéis. Isso incrementa a economia e movimenta toda uma cadeia produtiva, sobretudo os bares e restaurantes do estado inteiro”, comenta Oliveira.

Para a diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, ao investir e apoiar as expressões artísticas no estado, a Companhia contribui para a ampliação e democratização do acesso às práticas culturais, reforçando seu compromisso com a preservação do patrimônio material e imaterial, memória e identidade do povo mineiro: “O Natal da Mineiridade terá uma programação riquíssima, intensa, diversa e plural, espalhada por várias regiões do estado e que tem a mineiridade como a sua força motriz. Celebramos a identidade e a tradição do povo mineiro. Isso dialoga com o compromisso da Cemig de democratização e ampliação do acesso às práticas artísticas e culturais no estado, além de fortalecer e preservar os costumes locais, e gerar emprego e renda”.

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva ressaltou a importância da atuação da entidade para além da capital mineira. “Temos um Natal potente em várias cidades de Minas Gerais. A CDL atua em BH, mas estamos dialogando com as 209 CDL’s que estão no interior para que elas também fomentem cada vez mais o Natal em suas cidades. O Natal da Mineiridade potencializa o pequeno, o médio e o grande empreendedor, gerando desenvolvimento econômico no estado”, pontua Souza e Silva. 

Como nos anos anteriores, a CDL estuda ações de Natal para BH e um dos projetos é viabilizar um grande corredor iluminado que ligará a Savassi à Praça Sete, passando pela Praça da Liberdade e pelas avenidas Cristóvão Colombo, João Pinheiro e Afonso Pena.

Pelo interior de Minas Gerais

Para promover os mais de 600 eventos dos destinos turísticos do estado e ressaltar a hospitalidade do mineiro, o portal Minas Gerais divulgará um portfólio dedicado às festividades natalinas e realizado com o apoio das Instâncias de Governança Regionais do Turismo (IGRs) e da Rede de Gestores Municipais. Até o momento, já aderiram ao Natal da Mineiridade cidades como Tiradentes, Araguari, Barbacena, Bom Despacho, Três Marias, Pouso Alegre, Ouro Fino, Inhapim e Caratinga. Para evidenciar e promover a diversidade das festividades natalinas em Minas Gerais, uma intensa e diversa programação cultural está sendo preparada com shows, inauguração de presépios, cantatas, celebrações religiosas, feirinhas gastronômicas, encenações do nascimento de Cristo e apresentação de corais, entre outras atrações.

Natal da Mineiridade 2023 secretário de Cultura e TUrismo Leônidas de Oliveira Foto Leo Bicalho Secult

Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira ressaltou que o Natal da Mineiridade é pensado para integrar todas as regiões do estado (Foto: Leo Bicalho/Secult)

O portfólio digital com todas as atrações culturais das cidades mineiras poderá ser acessado no portal Minas Gerais. O material, elaborado com base nas informações enviadas pelos municípios, terá atualizações diárias. No portal, o visitante encontrará informações sobre os locais e horários em que podem ser conferidas as atrações, além de dicas de como preparar a viagem pelo interior de Minas para aproveitar o Natal nos destinos mineiros. Haverá, também, ampla divulgação do Natal da Mineiridade nos principais meios de comunicação da capital e do interior, além de veículos nacionais. A campanha de divulgação se estenderá nas redes sociais, dentre elas o blog Daqui em Minas, disponível no portal Minas Gerais. Também está marcada uma ação envolvendo os principais influenciadores de turismo para divulgar as atrações natalinas no estado. Nos dias 2 e 3 de dezembro, eles participam de um almoço mineiro, da inauguração do Natal da Mineiridade e do acendimento das luzes de Natal na Praça da Liberdade.

Tabuleiro lúdico

Na Praça da Liberdade, será montado um projeto especial com cinco eixos temáticos: Alma, História, Alameda Travessia, Artes e Ciências. No espaço Alma, por exemplo, os visitantes verão um presépio iluminado com a cena sacra em tamanho natural. No período natalino, o coreto vai abrigar a Casa do Papai Noel, ambiente com iluminação cênica e espetáculo de neve de 30 em 30 minutos. Um túnel iluminado em neon flex também vai proporcionar uma experiência imersiva e instagramável no espaço. Homenagem a Aleijadinho com as silhuetas iluminadas dos 12 profetas do adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, instalações sonoras, alameda principal da Praça da Liberdade com “céu” de lâmpadas de LED, além de iluminações cênicas e projeções a laser, darão o tom do Natal da Mineiridade na Praça da Liberdade.

Circuito Liberdade

A iluminação natalina se estenderá além da Praça da Liberdade, alcançando o Palácio da Liberdade, as fachadas dos prédios da Universidade do Estado de Minas Gerais, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), do Palácio das Artes, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e do Rainha da Sucata. No Palácio da Liberdade, uma árvore de Natal será instalada em uma das laterais da construção, além de um painel de tecido retratando, em proporção humana, a cena do nascimento do menino Jesus em estilo bizantino. O local estará aberto ao público para diversas atividades e shows.

Festa de encerramento

Em 6 de janeiro de 2024, Dia de Reis, às 18h, acontecerá o “Encontro de Folias de Reis de Minas Gerais” em frente ao prédio do Iepha, no entorno da Praça da Liberdade. O cortejo sai da Alameda Travessia e termina no Palácio da Liberdade. O encerramento do Natal da Mineiridade 2023 será uma grande celebração da cultura e da religiosidade mineira, traduzidas em sons, cores e danças.

 

Programação do Circuito Liberdade e de cidades do interior

30/11

Inauguração do presépio da Casa Fiat de Cultura – 19h

Visita ao presépio de 300 peças composto por esculturas em cerâmica originárias do Vale do Jequitinhonha, parte da exposição “Arte Brasileira: A Coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” – até 04/02

02/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Contação de histórias de fim de ano (acessível em libras) no Espaço do Conhecimento UFMG – 14h

Acendimento das Luzes do Natal (evento para convidados no Palácio da Liberdade) – 18h

Cantata de escolas adventistas em frente ao Palácio da Liberdade – 19h30

Natal de Luz de Bocaina de Minas – decoração temática e iluminação natalina até dia 6 de janeiro

Natal Iluminado de Inhapim: carros alegóricos, decorações natalinas, manifestações culturais e outras atrações na Praça Alaíde Quintela

Inauguração das Luzes de Natal, chegada do Papai Noel e atrações musicais em Córrego Fundo – a partir das 18h

Natal Iluminado de Gouveia: decoração natalina e programação na Praça Padre José Machado até 31 de dezembro

Natal Iluminado de Caratinga: decoração temática na Praça Cesário Alvim – 18h

Natal Iluminado de Passa Quatro, no centro histórico da cidade – festividades natalinas, decoração especial e apresentações culturais até 31/12

Natal Encantado de Araguari: cinema, exposição fotográfica, gastronomia, música, teatro e artesanato na Praça Manoel Bonito até dia 23 de dezembro

03/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Abertura da exposição “Patrimônio Vivo – Cultura e Tradição”, da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), no CCBB BH – 10h

04/12

Abertura da exposição com série de telas do pintor Hélio Faria no Palácio da Liberdade – 19h

05/12

Espetáculo “Mudas”: apresentação dos formandos da Escola de Dança do CEFART no Palácio da Liberdade – 19h

06/12

Cantata do Coral Lírico MG + Coral Infanto Juvenil do Cefart no Palácio da Liberdade – 19h

07/12

Recital de violinos com alunos da Escola de Música da Uemg no Museu Mineiro – 19h

Cantata do Coral Lírico MG + Coral Infanto Juvenil do Cefart no Palácio da Liberdade – 19h

08/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Cantata do TJMG no Prédio Verde do Iepha – 20h

Feira Cultural “Luzes de Natal” em José Raydan – 18h

09/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Cantata com Coral Adorart no Prédio Verde do Iepha – 20h15

Cantata com Grupo Canto de Minas no Prédio Verde do Iepha – 21h15

Abertura do Natal Iluminado de Novo Cruzeiro: programação artística e cultural variada para moradores e visitantes do município – 18h

Inauguração das Luzes de Natal, Cantata Natalina, apresentações musicais e chegada do Papai Noel em Rio Doce

10/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Cantata no Prédio Verde do Iepha – 20h15

Cantata no Prédio Verde do Iepha – 20h15

11/12

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

12/12

Abertura da exposição “Símbolos do Natal” em cartaz até 06/01 no setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, 8h às 17h

Hora do conto e da leitura especial de Natal – A Magia do Natal, com a contadora de histórias Ana Raquel, no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – 14h30

Painel fotográfico “Natal com Leituras na Biju”: até 06/01 no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, de 8h às 17h

Árvore de livros: até 06/01 no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, de 8h às 17h

Painel interativo “Viva o Natal”: até 06/01 no setor Infantojuvenil (Biju) da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – segunda a sexta, de 8h às 17h

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

Cantata com coral da PIB – Primeira Igreja Batista no Memorial Minas Gerais Vale – 19h15

Cantata com coral do Clube da Maturidade no Memorial Minas Gerais Vale – 20h15

13/12

Cantata com Coral Natalino Ars Nova no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – 19h30

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

14/12

Oficina de criação de cartões de Natal no espaço cultural da Escola de Design da Uemg – 17h

Cantata com Jovem Orquestra de Ouro Branco no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – 19h30

Recital de Natal do Coral do Minas Tênis Clube no Centro Cultural Unimed-BH Minas – 20h

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

15/12

Hacklab Volante Gambiologia (micro-ônibus estacionado na porta do Memorial Vale) – 15h às 21h

Cantata com Canarinhos de Itabirito no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal – 19h30

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 16h e 20h

Cantata de Natal em Miraí – 18h

Circuito de visitação da iluminação de Natal da Praça da Liberdade para pessoas com mobilidade reduzida – 18h às 21h

Natal de Luz de São João das Missões – programação na Praça da Igreja e Praça dos Esportes até 6 de janeiro

Sonho de Natal Barbacena – espetáculos teatrais, brinquedos para crianças, decoração temática e outras atrações até 24/12

16/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Hacklab Volante Gambiologia (micro-ônibus estacionado na porta do Memorial Vale) – 15h às 21h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 16h e 19h

Festival de Natal de São Gonçalo do Pará: chegada do Papai Noel e entrega de brinquedos para crianças – 14h

Cantata de Natal em Pouso Alto – 19h

17/12

Oficina “Cartões para um conto de Natal” na Casa Fiat de Cultura – 10h às 12h e 15h às 17h

Hacklab Volante Gambiologia (micro-ônibus estacionado na porta do Memorial Vale) – 15h às 21h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 19h

18/12

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

19/12

Ateliê “Cartões de Natal” no Espaço do Conhecimento UFMG – 13h às 21h

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

20/12

Ateliê “Cartões de Natal” no Espaço do Conhecimento UFMG – 13h às 21h

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

21/12

Ateliê “Cartões de Natal” no Espaço do Conhecimento UFMG – 13h às 21h

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

22/12

Projeção de mensagens de Natal na empena da Escola de Design da Uemg – 19h às 20h

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 20h

23/12

Apresentação artística no Palácio da Liberdade – 19h

Sessão "A noite do terror" com o filme “Black Christmas” (1974), de Bob Clark, no Cine Humberto Mauro – 0h

06/01/2024

Encerramento do Natal da Mineiridade 2023 com o cortejo “Encontro de Folias de Reis de Minas Gerais”, na Praça da Liberdade – 18h

Belezas naturais únicas e uma política pública focada no desenvolvimento sustentável fazem do estado um verdadeiro paraíso para o turismo de natureza

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Viajar em busca de experiências autênticas, com conexão com a natureza e de forma sustentável é a grande tendência do turismo mundial. É o chamado turismo verde, que tem aqui no Brasil um terreno fértil para crescer ainda mais: o estado de Minas Gerais.

Com parques naturais, trilhas, lagos, cachoeiras, grutas, cavernas, estâncias hidrominerais, esse cenário perfeito que já é sinônimo de viagens na natureza vem sendo turbinado com políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental.

Para Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, proteger o meio ambiente e o patrimônio histórico para que as pessoas (do estado e de fora) vivam em harmonia é uma característica de Minas Gerais. Nesse contexto, a política pública Plano Turismo Verde está sendo implementada com o objetivo de fornecer subsídios para que o cuidado com a natureza seja a grande tônica.

Oliveira lembra que o estado tem a única cordilheira do Brasil, que é a do Espinhaço, reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera, com seus quase 1.500 quilômetros de montanhas que seguem ao norte, atravessando também a Bahia. "São montanhas muito vigorosas, com milhares de cachoeiras e paisagens inesquecíveis que percorrem vários biomas, como a Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, criando um ambiente propício para o ecoturismo e turismo de aventura e também para o turismo verde."

Onde a natureza é incomparável

A natureza foi realmente generosa com Minas Gerais, o que faz dela um verdadeiro paraíso para os ecoturistas. Tudo isso tendo como diferencial a cultura, a hospitalidade e a cozinha mineira, que garante um tempero a mais para essas vivências.

De norte a sul do estado não faltam formações rochosas únicas, montanhas a perder de vista, cavernas e muita água, o que dá origem a estâncias hidrominerais, rios caudalosos ou a cachoeiras que despencam de alturas inacreditáveis. Nada mais natural, portanto, que o estado tenha 8 Parques Nacionais, 19 parques estaduais e 4 monumentos naturais abertos à visitação.

SERRA DO CIPÓ Foto Diego Sanches apenas Setur

 

A apenas 100 km de Belo Horizonte, o Parque Nacional da Serra do Cipó</a> é um dos mais visitados. Apelidado de "Jardim do Brasil" pelo paisagista Burle Marx por conta da diversidade da flora e fauna, o parque guarda alguns recordes. É lá que está a Cachoeira do Tabuleiro, com 273 metros de altura, a mais alta de Minas e a terceira mais alta do Brasil. Para chegar ao seu poço, basta encarar um trekking de 3,6 quilômetros. A Serra do Cipó é também um paraíso para escalada e ciclismo.

Para os mais radicais, há aventuras como a Travessia Serra do Cipó – Alto Palácio X Serra dos Alves, que dura três dias e atravessa regiões remotas desse parque que faz parte da Cordilheira do Espinhaço.

Já na região sul do estado, nos arredores da pequena Carrancas está uma das maiores concentrações de quedas d’água do estado. Não à toa, a cidade de 4.000 habitantes é conhecida como a terra das cachoeiras. De tão numerosas, elas são apresentadas em conjuntos de quedas d’águas e poços conhecidos como complexos, acessíveis por trilhas, de carro ou até mesmo caminhando a partir do centro da cidade. Os mais famosos são os complexos da Zilda, da Fumaça, da Toca, da Ponte, das Onças, da Vargem Grande, do Tira Prosa, do Grão Mogol e da Serra do Moleque.

Ainda no quesito água, o Lago de Furnas, conhecido como o "Mar de Minas", uma das principais atrações de Capitólio, é outro lugar que impressiona pelo volume de suas águas e seus 1.440 km² de extensão. Um passeio pelo Lago de Furnas, com banhos em diversas cachoeiras e o visual do alto do Mirante dos Cânions, já valeria e muito a visita, mas há ainda o Parque Nacional da Serra da Canastra todinho ali ao lado para ser explorado, com direito a visita às propriedades rurais que produzem os queijos artesanais mais famosos do Brasil.

Outro Parque Nacional incrível e ainda pouco visitado para seu potencial é o Cavernas do Peruaçu, no norte do estado. Com grutas e cavernas de tirar o fôlego, o parque abriga a maior estalactite do mundo, conhecida como a Perna da Bailarina, além de pinturas rupestres datadas do período pré-histórico.

Minas tem também a maior concentração de águas carbogasosas do planeta. São 12 fontes com propriedades químicas variadas que brotam no Parque das Águas, em Caxambu. A cidade faz parte do chamado Circuito das Águas, um conjunto de 14 municípios reconhecidos internacionalmente por suas fontes medicinais, incluindo São Lourenço e Lambari. Outras estâncias hidrominerais famosas no estado são Poços de Caldas e Araxá.

Os parques estaduais, um grande destaque é o de Ibitipoca, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, que ganhou fama internacional depois de Gisele Bündchen ter se apaixonado pela região.

Um destino sustentável de referência

Segundo uma pesquisa recente da Booking.com, 74% dos viajantes acreditam que as pessoas devam escolher viagens mais sustentáveis para preservar o planeta para as gerações futuras. Nessa linha, Minas Gerais está comprometida em posicionar-se como um destino de turismo sustentável de referência, reafirmando a determinação em equilibrar o crescimento econômico com a proteção do meio ambiente, garantindo que as gerações futuras possam desfrutar das maravilhas naturais que o estado tem a oferecer.

Nesse contexto, o Plano Turismo Verde: Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável, sob a liderança da Secretaria de Cultura e Turismo, está sendo elaborado como um documento orientador que possibilitará criar empregos e renda de forma sustentável, planejando políticas públicas de maneira ordenada e em bases sustentáveis em curto, médio e longo prazos. A ideia é atender a sociedade e os visitantes do território.

O Plano Turismo Verde está sendo construído de forma participativa, junto com as Instâncias de Governança Regionais, os municípios, a sociedade e toda a cadeia produtiva do turismo mineiro. Neste momento, estamos na etapa de diagnóstico, analisando cuidadosamente todos os territórios, a partir de oficinas regionais presenciais com escuta ativa de todos os participantes", diz Leônidas Oliveira.

O Turismo Verde não é apenas uma oportunidade de descobrir a beleza natural de Minas Gerais, mas sobretudo de contribuir para sua conservação. Isso se dá através de diversas práticas sustentáveis de gestão, como a promoção do turismo responsável, gestão de resíduos e engajamento das comunidades locais.

Complexo da Toca

Do Plano à prática

De norte a sul do Estado, exemplos de Turismo Verde já têm sido colocados em prática por meio de ações regionais, mesmo antes desse documento orientador sair do papel. A própria criação do destino "Cordilheira do Espinhaço", por exemplo, faz parte dessas iniciativas, sendo, nesse caso específico, um projeto promovido pelo Sebrae Minas e pelo Governo do Estado, por meio da Secult. Entre as ações desenvolvidas estão o mapeamento e a oferta de novos produtos e serviços turísticos voltados para o ecoturismo, turismo de aventura, cicloturismo, observação de aves, turismo cultural, turismo náutico e turismo de base comunitária com o objetivo de potencializar ainda mais os atrativos locais

"Além disso, o projeto também se atenta às questões relacionadas à sustentabilidade ambiental, econômica e social. Isso inclui a preservação dos recursos naturais do destino, o fortalecimento da governança local, a capacitação gerencial e o estímulo à criação de novos negócios ligados à cadeia produtiva associada ao turismo, contribuindo para o aumento do fluxo turístico na região e a geração de emprego e renda para as comunidades locais", diz Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas.

Uma outra iniciativa de Turismo Verde bem ousada está acontecendo em Caxambu. O município do Circuito das Águas está iniciando o processo de criação de um Geoparque Mundial Unesco, que será o primeiro geoparque líquido do mundo, uma vez que no Brasil água mineral é considerada como minério pelos registros de lavra do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. "A ideia é transformar o Parque de Caxambu, que é a maior diversidade em águas minerais carbogasosas do planeta, em Geoparque Unesco, como forma de construir valor ao território e incentivar as boas práticas ambientais", diz Filipe Condé, secretário de Turismo e Cultura do Município de Caxambu e vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo do Estado de Minas Gerais.

Além dessa novidade, Condé enumera outros vários exemplos de ações estratégicas já implementadas em Caxambu, como a criação de unidades de conservação municipais como a APA das Águas Minerais e o monumento natural municipal do Morro do Caxambu, ao sopé do Parque das Águas. A cidade também realizou um processo que é pioneiro no Brasil.

PARQUE ROLA MOÇA 4 Credito Evandro Rodneyapenas Setur

Em 2018, propôs o Registro de Bem Imaterial do Uso e Costumes de Coletar Águas Minerais no Parque das Águas de Caxambu como uma salvaguarda cultural e garantia de acesso às fontes devido a seu uso cultural. A iniciativa, que se seguiu também na vizinha Cambuquira, foi reconhecida pelo estado de Minas Gerais.

"É uma forma de usar a cultura como elemento de proteção e salvaguarda das águas minerais adequando essas ações de turismo verde e sustentável", resume Condé.

A região de Ibitipoca também viu nascer recentemente algumas unidades de conservação. Foi o caso do Parque Estadual Serra Negra da Mantiqueira, de 2018, criado pelo IEF (Instituto de Florestas) com o apoio da Instância de Governança Regional local.

"Nós fomentamos o projeto, pesquisamos e articulamos junto a prefeitos, secretarias de estado, voluntários e pesquisadores. Consideramos uma grande vitória da articulação a nível regional para o desenvolvimento do turismo sustentável, verde, com o mínimo impacto, uma vez que estamos falando de unidades de conservação", diz Marcio Lucinda, gestor técnico da IGR Serras de Ibitipoca.

Outro programa dessa IGR é o de identificar e formatar novos roteiros turísticos na região. Um bom exemplo é a Volta das Transições, hoje um dos principais roteiros de cicloturismo do Brasil, totalizando 390 quilômetros, a maioria por estradas de terra que passam por pequenos vilarejos entre as montanhas de Zona da Mata, Vertentes e Sul de Minas. A IGR Serras de Ibitipoca também apoiou tecnicamente a Transmantiqueira, outra trilha de longo curso e trabalha agora na formatação de outros dois roteiros: a Volta do Rio Grande e a Volta da Serra Negra da Mantiqueira.

"Nós estamos transformando a região toda em produto turístico pronto para comercialização tanto para o turismo guiado como também para o autoguiado, com muito foco no cicloturismo, nas caminhadas de longo curso, no montanhismo, no ecoturismo de balneabilidade e no histórico", completa Marcio Lucinda. A ideia é desenvolver o turismo com o menor impacto possível.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha

Canarinhos de Itabirito 2023 fotos Macaca Filmes imprensa

Neste sábado (25/11), o Grupo de Metais e Percussão da Filarmônica de Minas Gerais se apresenta gratuitamente em Itabirito. O concerto aberto acontece às 20h, na Praça do Centenário, no Centro. O grupo é formado pelos músicos Marlon Humphreys-Lima (Trompete), Érico Fonseca (Trompete), Evgueni Gerassimov (Trompa), Mark John Mulley (Trombone), Rafael Mendes (tuba), Rafael Alberto (Percussão) e Werner Silveira (Percussão).

O programa apresenta composições originais para metais e percussão, arranjos feitos especialmente para essa formação e obras vocais que serão interpretadas pelo coral Canarinhos de Itabirito. Villa-Lobos, Bernstein, Ary Barroso e a sua Aquarela do Brasil, Josep Vila i Casañas e o seu Laudate Dominun são alguns dos compositores que serão apreciados neste concerto que promete muita beleza e ritmo.  

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Gerdau, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Prefeitura de Itabirito. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Marlon Humphreys-Lima, trompete 

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony.

No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Érico Fonseca, trompete 

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich.

Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds, vencedor no Yamaha Foundation for Europe e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich. 

Evgueni Gerassimov, trompa 

Evgueni nasceu na Bielorrússia e é naturalizado brasileiro. Aos oito anos de idade, deu início aos seus estudos musicais em piano na Escola Estadual de Minsk, em seu país natal. Aos quatorze, entrou para o Colégio Estadual de Música em Minsk, onde então começou a se dedicar à trompa. Entre 1991 e 1996, estudou na Academia Estadual de Música em Minsk, época em que passou a integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé da mesma cidade.

Como convidado, Evgueni se apresentou com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, a Orquestra Nacional de Rádio e TV, Orquestra Nacional de Câmara e Orquestra Klassik-Avangard. Entre 1993 e 1997, fez várias turnês pela Europa e participou dos festivais Rugen Oper e Shlezvig-Holstain, na Alemanha, e o Yehudi Menuhin, na Suíça. Antes de se juntar à Filarmônica, Evgueni vivia em Manaus, onde integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica por onze anos e participou do Festival Amazonas de Ópera de 1996 a 2007.

Mark John Mulley, trombone 

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra, onde iniciou seus estudos ainda criança, com formação no London College of Music e pós-graduação no Royal College of Music. Estudou com os trombonistas Anthony Parsons da BBC Symphony Orchestra, Tom Winthorpe da Royal Opera House Orchestra, Peter Bassano e Arthur Wilson da Philharmonia Orchestra. Participou de masterclasses com Ian Bousfield, Ralph Sauer e Christian Lindberg.

Lecionou Música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra, e Trombone na Orquestra Real Sinfônica, em Oman. Na Coldstream Guards Band, foi Principal Trombone. Integrou a Orquestra Sinfônica da BBC, a Philharmonia Orchestra, Wren Orchestra, Hanover Orchestra e a London Festival Orchestra. Com a Orquestra das Nações, gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, tocou nos festivais Ealing Jazz, Soho Jazz e West End Show. Com o grupo Rio Bossa Jazz tocou jazz, blues e bossa nova. Desde 2008, Mark é Principal Trombone na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Rafael Mendes, tuba 

Natural de Nova Odessa – SP, Rafael Mendes estudou na Escola Livre de Música da Universidade Estadual de Campinas com o professor Wilson Dias. Aos 15 anos de idade ingressou na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde foi o solista principal e tocou por 17 anos. Na Alemanha, foi professor na Orchesterschule KlangWelt e solista principal da BlechKlang Brass Band.

Venceu o concurso nacional Prelúdio da TV Cultura e o Deutsches Musikfest na Alemanha. Conquistou o 3º lugar no concurso nacional Prêmio Weril, foi finalista do concurso nacional Furnas Geração Musical e também semifinalista da International Tuba and Euphonium Competition na Áustria. Tem se apresentado na Argentina, França, Portugal, Alemanha, Espanha, Áustria, Inglaterra e Peru.

No Brasil, tocou em concertos com as principais orquestras, dentre elas destacam-se a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Experimental de Repertório, Petrobrás Sinfônica, Orquestra Brasileira de Sopros, entre outras. Atualmente, é Principal Tuba da Filarmônica de Minas Gerais, professor da Academia de Música da Filarmônica, membro do quarteto Euphonismo e artista do grupo francês Buffet Crampon.

Rafael Alberto, percussão 

Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella.

Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia (EUA).

Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos de composições autorais, sendo o segundo, Brazilian Rhythms, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012; o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017; e Rebonds B, de Xenakis, em 2022.

Werner Silveira, percussão 

Werner Silveira graduou-se em Percussão pela Universidade Federal de Minas Gerais sob orientação do professor Fernando Rocha. De 2005 a 2010, foi professor e coordenador do Grupo de Percussão da Escola de Música do Cefar, Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Em 2010, coordenou o Departamento de Música desta mesma instituição.

Entre 2001 e 2007, integrou o naipe de Percussão da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Werner também é o idealizador e maestro da Orquestra OVO | Formação e transformação, criada em 2019, com o objetivo de dar a centenas de jovens estudantes de música da Grande Belo Horizonte uma formação orquestral de excelência.

Foi curador dos Concertos Comentados da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais de 2016 a 2021 e desde 2017 é palestrante convidado da Fundação Dom Cabral na área de Arte e Gestão, por meio de um ciclo de palestra chamado “Degustação Musical”, que tem o propósito de ampliar e desenvolver nossas habilidades comportamentais pela interação das artes, gestão, ciência e filosofia; um conceito inovador de aprendizagem e desenvolvimento humano.

Canarinhos de Itabirito, coro 

Com 50 anos de história, o Coral Canarinhos foi fundado, em 1973, pelo maestro e compositor Pe. Francisco Xavier Gomes. Hoje, a Associação Cultural Coral Os Canarinhos de Itabirito está sediada em um edifício histórico datado de 1772 e oferece programas educacionais gratuitos de canto, instrumentos musicais, musicalização e expressão corporal.

Além disso, mantém oito grupos artísticos, sendo quatro grupos corais, três instrumentais e o Ópera Stúdio Canarinhos, integrados por seus alunos. O coro principal, Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu 11 estados brasileiros e o Chile.

A direção artística, regência e coordenação estão a cargo do maestro Éric Lana e a preparação vocal e cênica é feita pela professora Thays Simões. A trajetória fonográfica inclui um álbum com hinos e canções de autoria de Pe. Francisco Xavier e diversas produções audiovisuais, tendo como destaque a recente gravação do hino oficial de Itabirito, pela ocasião do centenário do município, e turnê com apresentações pelo Distrito Federal.

Serviço
Data: 25/11/2023 (sábado)
Horário: 20h
Local: Praça do Centenário, Centro – Itabirito

Foto: Macaca Filmes

Paulo Gustavo Reprodução Instagram

São mais de R$ 182 milhões destinados aos segmentos do Audiovisual e demais áreas culturais

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, divulgou neste sábado, 30 de setembro, os dez (10) editais estaduais da Lei Paulo Gustavo. Serão R$ 182.397.750, 52 milhões destinados aos segmentos do Audiovisual e demais áreas culturais, distribuídos em quatro modalidades: Edital de Credenciamento, Edital de Seleção de Propostas, Edital de Seleção de Bolsistas e Edital de Premiação.

“Hoje nós temos a alegria de lançar os editais da Lei Paulo Gustavo. Eu convido as trabalhadoras e trabalhadores da cultura para que todo mundo se inscreva, sobretudo as regiões e municípios mais distantes, porque nós temos reservado de forma muito especial recursos para chegar aonde o IDH é menor e com o foco na descentralização. Todo mundo participando desse grande projeto que vai movimentar a economia da criatividade no nosso estado de Minas Gerais”, enfatizou o secretário de Estado de Cultura e Turismo MG, Leônidas de Oliveira.

Poderão participar pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural. O período de inscrições terá início no dia 09 de outubro, às 00h, e encerrará às 18h do dia 28 de outubro, horário de Brasília.

Foto: Reprodução/Instagram  

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Marcus Julius Lander, Cássia Lima, Adolfo Cabrerizo, Alexandre Barros e Clémence Boinot se apresentam na Sala Minas Gerais, nesta quinta (23) e sexta-feira (24) (Foto: Vinícius Correia/Divulgação)

Cinco dos músicos e musicistas principais da Filarmônica de Minas Gerais – Cássia Lima (flauta), Alexandre Barros (oboé), Marcus Julius Lander (clarinete), Adolfo Cabrerizo (fagote) e Clémence Boinot (harpa) – vão se unir para apresentar uma obra singular do compositor Paul Hindemith para instrumentos da família das madeiras e harpa, no Concerto para madeiras, harpa e orquestra. O quinteto sobe ao palco da Sala Minas Gerais nesta quinta (23) e sexta-feira (24), às 20h30.

Disponíveis a R$ 50 (Coro, Terraço e Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote), os ingressos estão à venda no site filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. Há meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Sob a batuta do maestro associado da Orquestra, José Soares, a Filarmônica celebra os 150 anos de nascimento de Max Reger (1873-1916), com a obra “Suíte em estilo antigo, op. 93”. O público ainda terá a oportunidade de reviver a grandiosidade da “Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 73”, de Johannes Brahms (1833-1897). O repertório ainda conta com a execução de “Concerto para madeiras, harpa e orquestra”, de Paul Hindemith (1895-1963).

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. A Orquestra possui 11 álbuns gravados, entre eles três que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.

bhairport

Minas Gerais quadriplicou o número de voos internacionais diretos em 2023. Os mais recentes destinos sem escalas são Buenos Aires (Argentina), operado pela Gol, e Santiago (Chile), da Latam, ambos saindo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport). As duas rotas foram anunciadas pelo Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Leônidas Oliveira, nesta sexta-feira (29/9), no último dia da Abav Expo 2023, no Rio de Janeiro.

O voo de estreia para Santiago acontecerá no dia 1º de novembro. A rota da Latam será operada regularmente, três vezes por semana, tendo capacidade para trazer 27 mil viajantes por ano do Chile para Minas Gerais. Já o trecho BH-Buenos Aires começará a partir de 16 de dezembro. Em um primeiro momento, a rota da Gol será sazonal, com voos até fevereiro de 2024. A ideia é aproveitar a alta temporada de verão para permitir que os argentinos cheguem com mais comodidade a Minas Gerais, e vice-versa.

“Começamos 2023 com dois destinos internacionais [Lisboa e Cidade do Panamá] e vamos terminar o ano com oito [Lisboa, Panamá, Bogotá, Fort Lauderdale, Orlando, Curaçao, Santiago e Buenos Aires]. Quadruplicamos o número de destinos! Isso mostra como Minas Gerais é um destino que tem sido cada vez mais buscado pelos estrangeiros. Crescemos 103% acima da média nacional na atividade turística no último ano, e todo esse crescimento impulsiona a geração de emprego e renda, a meta maior do Governo do Estado”, diz o secretário Leônidas Oliveira.

O governador Romeu Zema ressalta o compromisso com o estímulo ao desenvolvimento por meio do incentivo ao turismo, setor que movimenta a economia e gera empregos para os mineiros. “Com mais um importante voo internacional, Minas amplia a sua conectividade, facilitando tanto a ida dos mineiros para a Argentina, como também trazendo diretamente mais pessoas para o Destino Minas Gerais. Tudo isso só é possível com trabalho e atuação conjunta com nossos parceiros estratégicos”, completa. 

O gestor de Conectividade e Aviação do BH Airport, Clayton Begido, destaca a posição do terminal como um dos três principais hubs de destinos do Brasil. “Buenos Aires é o primeiro destino internacional de muitos brasileiros e já era um desejo antigo dos mineiros. Realizar essa rota com a GOL é uma oportunidade ímpar de estreitar os laços e fortalecer a parceria. Essa é uma notícia a ser celebrada pelo estado de Minas Gerais, que fica cada vez mais internacional e mais acessível para turismo, geração de oportunidades e negócios”.

Tax Free

Outra boa notícia que fortalece Minas internacionalmente é a aprovação do “Tax Free” pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Com essa medida, os estados poderão equiparar as compras realizadas por turistas estrangeiros à exportação, para fins de ICMS, devolvendo o valor do imposto aos viajantes que não moram no Brasil. “Esta inciativa é extremamente importante para internacionalizar o nosso turismo”, afirma Leônidas Oliveira.

Missões internacionais na Argentina e Chile

Como parte do programa Mais Turistas, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo embarca neste sábado (30/9) em uma nova missão internacional para a Argentina, onde participa da Feira Internacional de Turismo (FIT) Buenos Aires, uma das maiores feiras da América Latina. A inauguração do voo direto da Gol está entre os atrativos promovidos pelo Governo de Minas, juntamente com os encantos já tradicionais do estado: a cozinha mineira, a natureza, o turismo cultural e religioso.

O estado estará presente no estande da Embratur. No local, o chef Felipe Rameh – curador do 1º Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea-Capiblue – fará um cooking show apresentando um pouco da Nova Cozinha Mineira. Entre as criações estarão canapés de ovinho de codorna e queijo Minas; de melancia, queijo de cabra, broto de coentro e pimenta; e de suflado de tapioca, creme azedo, peixe defumado e dill. Para fechar, o chef vai preparar a famosa goiabada frita que compõe o menu do restaurante Tragaluz em Tiradentes.

"Cozinha é política de estado em Minas. Estamos promovendo e incentivando festivais e, com isso, incentiva-se também o consumo de produtos da agricultura familiar, do turismo de base comunitária, movimentando toda a cadeia”, comenta o secretário Leônidas Oliveira, quem estará presente na FIT Buenos Aires.

Da capital argentina, a Secult segue para Santiago, no Chile, junto com a equipe do BH Airport, para lançar a conexão direta entre BH e a capital chilena. A viagem acontece três semanas antes do voo de estreia da Latam entre Belo Horizonte e Santiago, servindo como oportunidade para promover o nosso estado. Lá, a proposta é apresentar os atrativos turísticos mineiros aos operadores de turismo locais, ensinando-os a vender nossos destinos. Serão exibidos nossos melhores queijos, cafés e quitandas. Também acontecerá um café com jornalistas e operadores de turismo do país, a fim de estreitar os laços e ampliar as possibilidades de negócios.

Foto: BH Airport

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O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o Concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no IV Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas. O espetáculo acontece no próximo sábado (25/11), às 20h, no Museu Inimá de Paula. As entradas são gratuitas e a classificação é livre.

A regência será do maestro assistente da OSMG, André Brant, que vem realizando frequentemente concertos dos mais variados estilos, transitando entre o repertório erudito e o popular, com atuação constante também na preparação das óperas. De acordo com ele, o concerto será uma oportunidade de integrar artistas de variadas vertentes e estilos, além de marcar o retorno da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) ao Museu Inimá de Paula.

“Passamos por um grande período sem apresentações da OSMG neste importante patrimônio cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Por se tratar de um espaço menor, de caráter mais intimista, construímos o repertório pensando justamente em peças que poderiam se adequar melhor a este formato”, destacou.

Dentro da programação, haverá a apresentação de uma peça do fagotista e músico da OSMG Cláudio de Freitas, composta especialmente para o concerto. Destaque também para a “Sinfonia nr. 6", de Franz Joseph Haydn, que segundo Brant é uma sinfonia concertante. “Isso significa que haverá vários solistas tocando durante a peça. O público terá a oportunidade de conhecer instrumentos pouco tradicionais, inseridos em um repertório construído unicamente para esta apresentação”, concluiu.

O IV Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas acontece entre 22 e 26 de novembro, em diversos espaços de Belo Horizonte. O evento reúne fagotistas e oboístas, brasileiros e internacionais, além de pesquisadores e estudantes, que se encontram para tocar, debater e aprender sobre o universo musical dos fagotes e oboés.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Programa

1-  Franz Joseph Haydn

"Sinfonia nr. 6" (Le Matin)

2. Cláudio de Freitas

"Canção das manhãs distantes"

Solista: Romeu Rabelo, Fagote

3 - Fernando Morais

"Seresta para corne inglês e orquestra de cordas"

Solista: Maria Fernanda Gonçalves, corne-inglês

4 - Manuel M. Ponce

“Estrellita para oboé e orquestra de cordas" (arr. Miguel Romero)

Solista: Bruno Hernández Romero, oboé

5 - Wolfgang Amadeus Mozart

"Concerto para fagote e orquestra em Si bemol maior" K.191

Solista: Afonso Venturieri, fagote

6 - Johann Nepomuk Hummel

"Introdução, tema e variações para oboé e orquestra", Op.102

Solista: Bruno Hernández Romero, oboé

 

Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no IV Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas
Data: 25 de novembro 
Horário: 20h
Local: Museu Inimá de Paula - Rua da Bahia, 1.201, Centro – Belo Horizonte
Classificação indicativa: Livre 
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Paulo Lacerda 

O cuidado Crédito Danielle dos Anjos

A potência de artistas mineiras se une a variadas linguagens e suportes para falar de um tema que transcende as representações artísticas, na próxima mostra de artes visuais do Palácio das Artes. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), apresenta a exposição “Quero amar quem acenda uma fogueira comigo às 7 da manhã”, com curadoria da artista e pesquisadora Flaviana Lasan. A mostra ocupa a Galeria Arlinda Corrêa Lima de 7 de outubro a 14 de janeiro de 2024. 

Com quase 50 obras de 11 artistas contemporâneas, a exposição tematiza a solidão afetiva, social e na ascendência das mulheres negras, através de pinturas, gravuras (algumas com materiais e suportes como água de feijão, nódoa de banana, terra e papelão), peças de cerâmica, registros audiovisuais e outros recursos. A entrada na Galeria é gratuita, e a exposição tem classificação indicativa livre. A Galeria Arlinda Corrêa Lima fica aberta de terça a sábado, das 9h30 às 21h, e aos domingos, das 17h às 21h.

A proposta da exposição foi ativada a partir de experiências pessoais e conversas vividas pela curadora, envolvendo o não pertencimento e a ausência de representações de mulheres negras nos espaços de poder. Outras inspirações vieram a partir dos encontros com o disco Bom mesmo é estar debaixo d’água, da cantora baiana Luedji Luna, com a escrita da mineira Conceição Evaristo e com o livro Cartas para minha avó, da filósofa Djamila Ribeiro.

O título da exposição evoca questões como os anseios das mulheres, liberdade de escolha, as dinâmicas de trabalho e também a luta conjunta contra o racismo – aqui simbolizada pela fogueira, e presente também na expografia, que trará indícios de carbonização. “Neste título eu induzo um movimento afetivo, mas que trata também de poderes estatais e de condições de vida digna para a mulher negra”, sintetiza Flaviana Lasan.

As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Vivo e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

As urgências do feminino na arte mineira

Trabalhando a reivindicação conceitual das artes através da configuração e identidade de artistas negras, a exposição dá protagonismo às leituras de mulheres a partir de seus territórios, sejam eles a capital do estado ou cidades do interior de Minas. Integram a seleção as obras de Ana Elisa Gonçalves, Ana Paula Sirino, Danielle dos Anjos, Daiely Gonçalves, Desirée dos Santos, Elizabeth Ramos, Josiane Souza, Maria Auxiliadora, Mônica Maria, Rebeca Amaral e Andréa Rodrigues.

“A importância dessa exposição acontecer em uma galeria do Palácio das Artes está na ruptura coletiva que ela provoca naquele espaço. A novidade é o tratamento desta exposição a partir de um tema que custa caro à mulher negra brasileira – basicamente, custa sua própria vida. Essa é a ruptura coletiva. Reunir 11 artistas mulheres, de variadas gerações, de múltiplas cidades das Gerais, mesmo que em um recorte pequeno, trazendo a multiplicidade de técnicas produzidas e suas percepções amplas, considerando a individualidade de cada uma. É imensurável perceber que há artistas ali que frequentarão pela primeira vez a instituição, através de suas obras”, salienta Flaviana Lasan.

A curadora fala também da relevância desta temática ser abordada e, principalmente, ganhar visibilidade através da arte. “A solidão comunicada não está apenas em obras poéticas, mas faz parte de um sistema econômico e político, e tem ativações que colaboram para manutenção da pobreza e violência para com a mulher negra, base da estrutura brasileira. Desde dados de estupro, até assassinatos cometidos, passando também por diferenças salariais e formas de humilhação. Precisamos tratar a hegemonia midiática e considerar quando e como mulheres negras são trazidas à tona”, destaca.

A atriz e escritora Andréa Rodrigues, que aborda intensamente o tema em suas obras, será parte da exposição através de uma crônica de sua autoria, inscrita na Galeria como uma interface literária da exposição. A obra, criada em 2020, ganhou o título de Paixão Triste, e fala sobre as ilusões diárias e os amores impossíveis que perpassam a vida da narradora, capturando com lirismo a solidão, mote da exposição.  “Esse texto surge da necessidade de dizer em voz alta o que por vezes me atormenta. Tem silêncio que grita e eu acredito no som das palavras escritas como expurgo”, reflete Andréa.

Sobre a curadora Flaviana Lasan

Educadora, artista visual e produtora de campo. Licenciada em artes visuais (UEMG) e pós-graduada em Ensino de História e América Latina (UNILA), investiga a história da arte produzida por mulheres e metodologias do ensino de arte nos movimentos sociais, atravessados pelo mercado. Trabalhou em diversas iniciativas independentes com curadoria e produção; em aparelhos artísticos públicos e privados na condição de produtora e educadora pelo Brasil, por mais de uma década. Foi curadora do MAM (Movimento Arte na Maternidade), e está curadora do JUNTA, Cura (Circuito Urbano de Arte) e FAC (Festival Audiovisual de Cultura).

Foto: Danielle dos Anjos

Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP 2 sem 2023

Vão até a próxima quinta-feira (23/11) as inscrições para o Curso Técnico de Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). São 36 vagas, oferecidas através do Programa Trilhas de Futuro, projeto do Governo do Estado executado por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.trilhasdefuturo.mg.gov.br. Também não há cobrança de mensalidade durante o curso técnico, que dura dois anos e meio. Além disso, os alunos têm direito a material didático, vale-transporte e alimentação, de acordo com a frequência. O resultado das inscrições será divulgado dia 18 de dezembro.

As aulas começarão no dia 4 de março de 2024, presencialmente, sendo ministradas nos turnos manhã e noite, no Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP. Dividido em cinco módulos semestrais, com carga horária aproximada de 1,7 mil horas, incluindo o estágio curricular, o processo de ensino-aprendizagem do curso é conduzido de modo a aliar a fundamentação conceitual à vivência prática.

O curso é pioneiro e referência na formação de profissionais para atuarem na preservação e reconstituição de obras de arte e documentos antigos. A formação qualifica o técnico para atuar na conservação e restauração de bens móveis, esculturas, pinturas, dentre outros. Além disso, o profissional atua com elementos artísticos inseridos nas edificações, como forros e altares das igrejas.

Pioneirismo

Nascida em 1968, a FAOP está celebrando 55 anos em novembro. O Curso Técnico em Conservação e Restauro da FAOP teve início ainda na década de 1970, com o restaurador Jair Afonso Inácio, sendo a primeira experiência na formação de profissionais de forma regular no Brasil.

Em 1981, foi dividido em disciplinas com ênfase na conservação e restauro de escultura policromada, pintura de cavalete e papel. O Curso é nacionalmente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e aprovado, desde 2002, pelo Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE).

Serviço
Curso Técnico de Conservação e Restauro da FAOP
Inscrições: Até 23/11/2023 (quinta-feira)
Link de inscrições: www.trilhasdefuturo.mg.gov.br
Resultado das inscrições: 18/12/2023
Início das aulas: 4 de março de 2024
Local das aulas: Núcleo de Conservação e Restauração da FAOP – Rua Alvarenga, 794 - Cabeças

Foto: Ascom/FAOP

Sinfonica de Minas Gerais Concertos no Parque 2023

Após mais um ano de muito sucesso, com apresentações que emocionaram o público e levaram milhares de pessoas a diversos espaços públicos de Belo Horizonte, o projeto “Concertos no Parque” realiza, no dia 1º de outubro, domingo, às 10h30, sua última apresentação em 2023. No mês das Crianças, o tema escolhido não poderia ser outro. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) trará aos espectadores um repertório que irá homenagear o público infantil. O Concerto ocorrerá no Parque Lagoa do Nado, na Região da Pampulha. A entrada é gratuita, e a classificação indicativa é livre.

Serão interpretadas obras de grandes compositores do cenário erudito inspiradas nas mais conhecidas histórias infantis, tais como Cinderela, A Bela Adormecida, O Quebra-Nozes e João e Maria. Para encerrar o concerto, o público terá a oportunidade de ouvir a divertida "Sinfonia dos Brinquedos", de Leopold Mozart, pai do célebre compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. 

Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado apresentam “Concertos no Parque - Homenagem ao Mês das crianças / Parque Lagoa do Nado”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

A regência será do maestro assistente da OSMG, André Brant, que vem realizando frequentemente concertos dos mais variados estilos, transitando entre o repertório erudito e o popular, com atuação constante também na preparação das óperas. “Um dos aspectos que sempre me emocionou muito nas apresentações do “Concertos no Parque” é a presença expressiva de famílias que muitas vezes têm, através desse projeto, a oportunidade de assistir a um concerto pela primeira vez. E certamente isso vai se repetir nesta edição em homenagem às crianças, já que ao mesmo tempo em que o concerto será dedicado aos pequenos, os pais terão a chance de ouvir novamente os temas de histórias que marcaram a infância de todos nós”, afirma André Brant.

Programa:

  1. 1.       Cinderela (La Cenerentola) Abertura / Gioacchino Rossini 
  2. 2.       Cinderela (Cendrillon) – Marcha das princesas / Jules Massenet 
  3. 3.       A Bela Adormecida – Adágio da Rosa / Piotr Tchaikovsky
  4. 4.       A Bela Adormecida – Valsa das guirlandas / Piotr Tchaikovsky
  5. 5.       O Quebra Nozes – Dança da Fada Açucarada / Piotr Tchaikovsky
  6. 6.       O Quebra Nozes – Dança Chinesa / Piotr Tchaikovsky
  7. 7.       O Quebra Nozes – Dança das flautas / Piotr Tchaikovsky
  8. 8.       João e Maria – Cavalgada das Bruxas / Engelbert Humperdinck
  9. 9.       João e Maria – Prece e Sonho / Engelbert Humperdinck
  10. 10.     Sinfonia dos Brinquedos – Leopold Mozart

Serviço
Concertos no Parque - Homenagem ao Mês das crianças / Parque Lagoa do Nado
Data: 1º de outubro (domingo)
Horário: 10h30
Local: Parque Lagoa do Nado - R. Min. Hermenegildo de Barros, 904 - Itapoã, Belo Horizonte
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)
Informações para o público: (31) 3236-7400

Centro de Arte Popular inaugura nova exposição temporária A Cor do Cordel em Minas

Na próxima quarta-feira (22/11), o Centro de Arte Popular abre as portas para a nova exposição temporária “A Cor do Cordel em Minas”. A mostra reúne acervo de cordéis, rabecas e xilogravuras de Olegário Alfredo, também conhecido como Mestre Gaio. A exposição tem entrada gratuita e fica aberta até 17 de dezembro, no Espaço de Convivência do CAP.

Além disso, “A Cor do Cordel em Minas” apresenta LPS, revistas, matrizes, livros de estudo e clássicos de outros autores. Entre eles estão “O Romance do Pavão Misterioso”, que completa 100 anos desde a sua primeira publicação, “A Chegada de Lampião no Inferno”, “A Donzela Teodora” e “O Cavalo que defecava Dinheiro”.

Centro de Arte Popular
Localizado nas adjacências da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Centro de Arte Popular  exibe ao público a riqueza da cultura produzida pelos artistas populares de Minas Gerais. O acervo é composto por objetos confeccionados em madeira, cerâmica, tecido, fibras naturais, pedras, além de outros suportes e linguagens.

O Centro de Arte Popular integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço
A Cor do Cordel em Minas
Período de visitação: 22 de novembro a 17 de dezembro
Local: Espaço de Convivência do Centro de Arte Popular
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes – Belo Horizonte
Horário de Visitação: De Terça a sexta, das 12h às 18h30 | Sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h
Facebook: https://www.facebook.com/centrodeartepopular.mg
Instagram: https://www.instagram.com/centrodeartepopular

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Minas Gerais conquistou o primeiro lugar na categoria “gastronomia” e o segundo lugar em “inclusividade”, no 2º Prêmio Excelência Turística Destino Digital, cuja cerimônia foi realizada nesta quinta-feira (28), durante a Abav Expo, no Rio de Janeiro. O certame foi criado na Itália, onde está em sua oitava edição, enquanto no Brasil é realizado pelo segundo ano. É promovido pela empresa The Data Appeal Company, especializada no gerenciamento de dados turísticos, e tem como objetivo laurear os estados brasileiros com melhor reputação digital no mercado do turismo.

Foram analisadas mais 155 milhões de avaliações digitais, em torno de 2,7 milhões de pontos de interesse, como transportes, atrativos e meios de hospedagem. Uma plataforma coleta essas informações de mais de 130 fontes, tais como Google, Trip Advisor, Booking e Facebook, dentre outras redes sociais, gerando uma grande base de dados.

Esses dados são processadas com auxílio da inteligência artificial, que consegue ler, entender e interpretar cada um desses reviews, identificando o quanto cada comentário é positivo ou negativo e sobre o assunto que se refere, como um restaurante, bar, hotel, ou ponto turístico. Depois de todo o processamento, o algoritmo gera um índice, o qual é usado para classificar os lugares com melhor reputação em cada categoria e, assim, definir os vencedores.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comemorou a premiação, que exalta a importância da cozinha mineira. “Minas Gerais está sendo reconhecida por milhões de pessoas, que avaliaram o estado como um destino onde há a melhor gastronomia do Brasil. E isso se alia à centralidade da cozinha mineira nas nossas famílias, nas nossas casas e nas nossas cidades, seja a cozinha mineira clássica ou a contemporânea, que é marcada pela inventividade e pela criatividade”, pontuou Oliveira.

“É um momento importante, de muita alegria e que lança luz novamente para outro fenômeno em Minas, que é o queijo minas artesanal, o qual é patrimônio imaterial do Brasil e, em breve, poderá ser patrimônio da humanidade pela Unesco, tendo em vista a candidatura, a ser avaliada no próximo ano. Eu saúdo todas as cozinheiras, cozinheiros, chefes, donas de casa, e todos nós que amamos cozinhar, comer e receber bem as pessoas em nossas mesas”, celebrou o secretário.

O acolhimento mineiro foi outro aspecto ressaltado durante o evento, com Minas Gerais conquistando o segundo lugar dentre os destinos considerados mais inclusivos. “Ou seja, é um lugar em que a população LGBTQIA+ é bem recebida e querida. Isso é muito importante, porque este também é um mercado fundamental e que cresce muito no mundo afora. Então, Minas Gerais é um lugar inclusivo e onde a mesa também sempre foi inclusiva. Gastronomia e inclusividade são Minas Gerais”, finalizou Oliveira.

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Fotos: Leo Bicalho

NOTICIA SECULT ICMS

Gestores culturais de todo o estado têm até o próximo domingo (26/11) para solicitar a declaração de Acervos Culturais 2023, via SEI. O documento - entregue às cidades que possuem acervos patrimoniais e de memória sob a responsabilidade de arquivos, bibliotecas e museus – é usado para que o município pontue no ICMS Patrimônio Cultural, programa de incentivo à preservação do patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais.

Por meio do ICMS Patrimônio Cultural, o Governo do Estado repassa recursos para os municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais por meio de políticas públicas relevantes. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) e executada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).

É necessário que os gestores culturais verifiquem os critérios para a emissão da Declaração no documento apresentado pela Diretoria do Arquivo Público Mineiro, pela Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e pela Diretoria de Museus, unidades da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo. As normas estão disponíveis neste link

A análise dos documentos pela Secult será concluída em até 20 dias. Dúvidas e informações podem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Conceituação

Para fins da Declaração de Acervos Culturais 2023, considera-se:

Arquivo Público: Em consonância com o disposto na Lei Federal 8.159/1991, na Lei Estadual 19.420/2011 e demais normativas vigentes, entende-se por arquivo público a instituição ou serviço do poder público municipal que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a conservação e o acesso aos conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos de âmbito municipal no exercício de suas atividades e no decurso de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

Biblioteca Pública Municipal: Instituição cultural criada e mantida pela prefeitura ou pelo poder público municipal que, em princípio, deve estar a serviço de todos os cidadãos, oferecendo-lhes informação, cultura e lazer. Possui como pré-requisitos a intencionalidade política da sociedade para mantê-la e usá-la; um acervo organizado e sistematizado, além de meios assegurados para sua permanente manutenção; uma comunidade de usuários, efetivos ou potenciais, com necessidades informacionais e de leitura a serem satisfeitas; um espaço físico adequado para facilitar a relação entre o leitor e os serviços prestados e para as pessoas que mediarão o encontro entre o leitor e o texto.
Seu conceito está baseado na igualdade de acesso para todos, sem restrição de idade, raça, gênero, religião, nacionalidade, língua ou condição social. A biblioteca pública não pode estar localizada em prédio escolar. Será avaliada apenas uma biblioteca pública por município, preferencialmente a que possuir o acervo de memória mais significativo. A biblioteca deve estar em pleno funcionamento.

Museu Público Municipal: Considera-se museu público municipal a instituição museológica de direito público municipal cadastrada pelo Cadastro Nacional de Museus, juntamente com o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais - SEMMG na plataforma museusbr que seja entidade de direito público municipal, com objetivos de natureza artístico-cultural, em conformidade com a Lei Federal nº 11.904/2009 e com o Decreto Federal nº 8.124/2013, estabelecida no Estado de Minas Gerais, diretamente responsável pela conservação, investigação, comunicação, interpretação e exposição, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, de conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, aberta ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.

Estande abav Leo Bicalho

A cozinha mineira estará na centralidade do estande de Minas Gerais na 50ª ABAV Expo, feira de turismo anual realizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), que acontecerá de 27 a 29 de setembro, no Rio de Janeiro. Uma área dedicada a cooking shows e outras experiências gastronômicas funcionará no meio dos 200 m² do estande, criado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O objetivo é dar visibilidade e valorizar um dos principais atrativos turísticos do estado, a cozinha mineira, cuja versão clássica, recentemente protegida como patrimônio cultural imaterial do estado, convive com a contemporânea. “Uma grande característica dessa nova cozinha é o respeito ao território, ao que as comunidades fazem, com esse olhar para o original e apresentado de forma mais internacional, em um menu de vários passos, com nossos vinhos, azeites, cachaças, cervejas e cafés. É um fenômeno que acontece no nosso estado, sobretudo, em alguns restaurantes da capital, do Sul de Minas e de Tiradentes. Nós identificamos uma continuidade em relação à cozinha mineira, no que diz respeito à pesquisa, à valorização dos produtos da terra, mas com uma apresentação oriunda da forma francesa”, explica o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

Sete experiências da gastronomia mineira prometem agradar o paladar de quem passar pelo local. A Instância de Governança Regional (IGR) Circuito das Águas, por exemplo, promoverá uma degustação de cafés especiais, cultivados nas montanhas do Sul de Minas, acompanhada de quitutes variados. Já a IGR Veredas vai oferecer degustação do doce de leite, confeccionados pela Artesanal Sabores, próxima ao Inhotim.

O bartender Léo Gomes, que fez sucesso durante o 1º Festival da Cozinha Mineira Contemporânea, vai preparar o já consagrado Caipiblue – drink que mistura nossa cachaça com o Curaçao Blue, bebida típica da ilha caribenha de Curaçao. O espaço contará ainda com feijão tropeiro, vinhos mineiros de inverno, queijos da Serra da Canastra e, claro, a cachaça mineira.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, Minas Gerais vive um momento muito especial da sua história contemporânea, reencontrando com seu papel de protagonismo no cenário nacional. “Nossa capital e nosso Estado possuem um imenso potencial a ser explorado e principalmente, uma gente hospitaleira que sabe, como ninguém receber o turista de forma carinhosa e acolhedora em torno de um boa mesa”, aponta o dirigente da entidade, que patrocina a Cozinha Show. 

“Este novo olhar de Minas Gerais para a culinária e o turismo está gerando emprego e renda para os mineiros, além de impulsionar o espírito empreendedor em milhares de pessoas. É mais um estímulo à nossa economia criativa. Ao promover a nossa gastronomia e movimentar o Estado em torno da cultura, do lazer e do turismo, tenho a certeza que estamos fazendo de Minas o melhor lugar para se viver e empreender”, completa.

Formato em ilha
Uma das características do estande é que ele será montado como uma ilha, permitindo a entrada de visitantes por todos os lados. O design foi pensado para facilitar o acesso para o público da feira, que deve receber mais de 34 mil pessoas nos três dias de evento, garantindo mais visibilidade para Minas e seus atrativos turísticos. Apesar disso, haverá um pórtico principal com a bandeira mineira no topo, abaixo do qual um tapete de LED com alguns dos atrativos do estado dará as boas-vindas a quem adentrar no local.

Estande Minas Gerais Abav 2023 2

Espaços instagramáveis
Duas salas instagramáveis prometem agitar o estande. Uma delas, chamada A Liberdade Mora Em Minas, terá um balanço e asas de anjo e, ao fundo, a reprodução do teto da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto, pintada pelo Mestre Ataíde. Neste cenário, o público poderá “voar” pelos ares do Barroco mineiro.  O outro espaço é o Quem ama Minas Gerais, dá 5 estrelas. Ele contará com um painel mostrando os principais atrativos mineiros: a experiência gastronômica, os patrimônios históricos, a natureza, a arte moderna e contemporânea. Estarão representadas diversas cachoeiras, igrejas, equipamentos do Circuito Liberdade e o Queijo Minas Artesanal, candidato a patrimônio mundial pela Unesco. O público poderá escolher entre as diversas imagens para registrar sua presença no estande de Minas Gerais.  

Negócios
O estande ainda terá sala reservada para reuniões e balcões de atendimento, ocupados por representes dos receptivos do Minas Recebe, hotelaria e de diversos destinos mineiros. Por meio deles, o público poderá comprar pacotes de viagens para diversos lugares do nosso estado, facilitando os negócios e impulsionando a geração de emprego e renda.

Mais Turistas
A participação de Minas Gerais na Abav Expo 2023 está inserida no Mais Turistas. O programa da Secult tem como meta incentivar e fortalecer a atividade turística de forma sustentável e, para isso, busca promover o destino Minas Gerais aos principais agentes de viagens do país e do exterior. Apenas nesta edição, estão confirmados mais de 50 representantes de países como Estados Unidos, México, Argentina, Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal, com os quais o Estado poderá firmar negócios e atrair turistas.

Em 2023, a Secult já participou da Fitur e Madrid Fusion (Espanha); BTL (Portugal); WTM (São Paulo); Ta On (Campinas); Salão Abav e Travel Next (Belo Horizonte); além das missões em Bogotá (Colômbia), Frankfurt (Alemanha), Miami (EUA) e Curaçao (Caribe).

Foto: Leo Bicalho

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Os aprovados no processo seletivo deste ano para a Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado (FCS), farão sua primeira apresentação ao público nos dias 22/11 (quarta-feira), 23/11 (quinta-feira) e 24/11 (sexta-feira). O espetáculo será apresentado, às 19h, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, com entrada gratuita e classificação indicativa livre.

Estarão envolvidos nos espetáculos 11 professores, 37 alunos (com idades entre 12 e 30 anos) e 12 profissionais de produção, cenário e divulgação. Os recitais de alunos do Cefart são realizados semestralmente e idealizados como uma forma de possibilitar aos alunos experimentar a performance, colocando-os no cenário real onde o artista confronta seus medos e põe a prova seus anseios no palco. De acordo com Gustavo Machado, assistente de coordenação do Cefart, esta será a primeira oportunidade que esta turma terá de se apresentar em um espaço de Concerto como a Sala Juvenal Dias.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Recitais de alunos da Escola de Música do Cefart”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Cronograma

A programação contará com músicas de compositores como Villa Lobos, Vivaldi, Bach e Mozart. No dia 22 de novembro, se apresentarão os alunos de flauta, violoncelo e canto. O dia 23 será reservado aos alunos de viola, trompete, trombone e bateria. Já no dia 24, irão se apresentar os alunos de violão e piano.

Segundo Gustavo Machado, a escolha do repertório foi feita de uma forma que desafiasse os alunos a ultrapassarem seus limites, de modo que haja uma evolução técnica e musical. “O público irá conferir uma grande diversidade de instrumentos, acompanhamentos musicais, diferentes estilos e compositores nacionais e internacionais de épocas variadas”, concluiu.

Fundação Clóvis Salgado

Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart).

A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Serviço
Recitais de alunos da Escola de Música do Cefart
Datas: 22, 23 e 24 de novembro (quarta, quinta e sexta)
Horário: 19h
Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537, Centro – Belo Horizonte
Classificação indicativa: livre
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita

Foto: Paulo Lacerda 

Trilogia Grande Sertão Veredas Riobaldo Crédito Renato Mangolin 4

No ano que marca os 115 anos de Guimarães Rosa, o Palácio das Artes recebe duas peças teatrais baseadas na obra-prima do autor mineiro. O ator e dramaturgo carioca Gilson de Barros volta a Belo Horizonte com a “Trilogia Grande Sertão: Veredas”, com direção do premiado Amir Haddad.

De sexta a domingo (29/9 a 01/10), o artista reapresentará a peça “Riobaldo”. Já entre os dias 6 e 8 de outubro estreia, em BH, a segunda peça da “Trilogia: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho”. As apresentações acontecerão no Teatro João Ceschiatti, às 20h nas sextas e sábados e às 19h30 aos domingos. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).

Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1908- 1967), é considerado a obra-prima do escritor mineiro e um dos maiores livros da literatura brasileira, já tendo sido adaptado para cinema e televisão. Publicado em 1956, a obra revolucionou a literatura nacional, a partir da observação da linguagem popular e da inventividade do autor ao retratar o sertão mineiro. Guimarães Rosa dispôs da riqueza e ousadia da língua para se aprofundar reflexivamente sobre a alma humana, atribuindo ao sertão uma dimensão universal e discutindo aspectos metafísicos do homem em toda sua ambiguidade.

Trajetória de sucesso

A “Trilogia Grande Sertão: Veredas” estreou com a peça “Riobaldo” em março de 2020, no Rio de Janeiro. Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia, mas manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais. Voltou a ficar em cartaz em 2021, fazendo temporadas presenciais em vários espaços da capital fluminense.

Em 2022, a peça iniciou turnê pelo país. A primeira parada foi em São Paulo, em uma vitoriosa temporada, seguida por Belo Horizonte (na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais) e pelas cidades mineiras que integram o Circuito Guimarães Rosa. Também percorreu bairros da cidade de São Paulo, integrando o Circuito Cultural e 18 cidades do interior. O espetáculo fechou o ano em Brasília.

Em março de 2023, “Riobaldo” ocupou o Teatro João Ceschiatti, com ingressos esgotados e sessão extra. O sucesso foi estrondoso e, atendendo a pedido do público, o espetáculo retorna agora ao Palácio das Artes, desta vez acompanhado pela segunda parte da trilogiaa peça “O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho”, que faz sua estreia em Minas Gerais.

“Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro “Grande Sertão: Veredas”. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação. A cada releitura do livro, cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra. O objetivo é traduzir a prosa do Guimarães para a linguagem do teatro. Pretensioso, eu sei. Mas, não imagino outra forma de enfrentar essa obra-prima, repleta de brasilidade. Por fim, registro a honra de estar no palco com o suporte de João Guimarães Rosa, Amir Haddad, Aurélio de Simoni e todos os colegas envolvidos nessa montagem”, celebra Gilson de Barros.

SINOPSE: Riobaldo

Personagem central do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu em “homem de bem”.

SINOPSE: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho

Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens de sua vida e reflete sobre a dialética: bem e mal, Deus/diabo.  Na juventude, por amor a Diadorim, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto fáustico. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.

Serviço
Trilogia grande sertão: veredas 

Riobaldo
Datas: 29/9 (sexta-feira), 30/9 (sábado) e 01/10 (domingo)
Horário: Sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h30
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos

O diabo na rua, no meio do redemunho
Datas: 06/10 (sexta-feira), 07/10 (sábado) e 08/10 (domingo)
Horário: Sexta e sábado às 20h, domingo às 19h30
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Renato Mangolin

A Rainha Nzinga Chegou 2 1

Concerto, exposições, mostra de filmes, debates e oficinas integram agenda dos espaços culturais do Circuito Liberdade; na foto, cena do longa “A Rainha Nzinga Chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira, que integra a “Mostra Negritude Nas Telas”, da EMCPlay

O Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20), inspira a realização de uma programação que se estenderá ao longo dos próximos dias nos equipamentos do Circuito Liberdade. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A partir desta segunda-feira (20), terá início a Semana das Afromineiridades, cujo objetivo é ressaltar a relevância da cultura afro-brasileira, a partir de uma série de encontros dedicados, em especial, às expressões afro-mineiras, além de dar visibilidade às reflexões contemporâneas a respeito do tema.

Um dos destaques é o concerto no Palácio das Artes com repertório de compositores negros e afrodescendentes. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais terá regência inédita da maestra e pianista Sarah Higino. Cinema, literatura, artes plásticas e artes visuais, debates e oficinas também estão na agenda. Mostra de filmes na plataforma EMCPlay e debate na Casa de Cultura de Mariana, completam as iniciativas em torno do Dia da Consciência Negra.

Regência inédita no Palácio das Artes

Nesta segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta, a partir das 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, um programa especial na série “Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto”, da Fundação Clóvis Salgado, sob regência inédita da maestra e pianista negra Sarah Higino. Os ingressos – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada) – podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma Eventim. O repertório reúne obras de célebres compositores negros e afrodescendentes, como o britânico Samuel Coleridge-Taylor (1875-1912) e os cariocas Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Anderson Alves, além de também criações musicais que dialogam com as raízes históricas e artísticas afro-brasileiras, caso das obras de Lorenzo Fernández (1897-1948) e Gilson Santos.

Iepha se soma à programação

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) começa sua programação especial nesta segunda (20), às 12h30, com o quadro “Iepha Memória Viva de Minas”, que irá ao ar na Rádio Inconfidência. No programa “Revista da Tarde”, apresentado por Débora Rajão, o historiador e técnico da Gerência de Documentação e Informação do instituto, Adalberto Mateus, falará sobre as ações desenvolvidas pelo Iepha no âmbito do programa Afromineiridades, voltado à proteção da cultura afro em Minas Gerais.

Na quinta-feira (23), às 10h, será realizada a 12ª edição do projeto Jornadas Técnicas do Patrimônio Cultural. Com o tema “Ritos, linguagens e cultura hip hop como referências culturais”, o encontro será transmitido no canal do Iepha no YouTube e contará com a participação da antropóloga Steffane Santos e do rapper Black Dom. As inscrições podem ser feitas via Sympla. Vale lembrar que o Iepha recentemente incluiu a cultura hip-hop no cadastro de identificação das expressões das culturas populares e tradicionais a fim de realizar um mapeamento do gênero no estado. Esta é uma etapa importante para promover o reconhecimento do hip-hop como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. O cadastro pode ser feito no site iepha.mg.gov.br.

Debate na Casa de Cultura de Mariana

Seguindo com a programação do Dia da Consciência Negra, a Casa de Cultura de Mariana – Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes promove, nesta quinta-feira (23), às 19h, o bate-papo “Em torno da Consciência Negra: ideias e experiências”, com a participação de Alisson Tiago, Jacob Mapossa e Raimunda dos Anjos. O evento acontece dentro da agenda do projeto Vozes e Letras, parceria do Museu Casa Alphonsus de Guimaraens com a Casa de Cultura de Mariana e o Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal de Ouro Preto.

“Mostra Negritude Nas Telas”

A EMCplay, plataforma de streaming da Empresa Mineira de Comunicação, promove a “Mostra Negritude nas Telas”, que estreia na próxima segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, e fica em cartaz durante um mês. A EMCplay pode ser acessada pelo site emcplay.com ou pelo aplicativo disponibilizado no Google Play e na Apple Store. Do congado à culinária, foram selecionados filmes e programas que retratam o protagonismo negro e da cultura afro no audiovisual mineiro, como o longa “A Rainha Nzinga Chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira, que conta a história de três gerações de rainhas angolanas sobreviventes em Minas Gerais. A jornada dos quilombolas no Vale do Mucuri em busca de um novo território é apresentada em “Nove Águas”, do cineasta mineiro Gabriel Martins, que assinou “Marte Um”, indicado para representar o Brasil no Oscar 2023. O catálogo também oferece especiais produzidos pela Rede Minas, entre eles, a série “Quilombos do Jequitinhonha”, que faz uma imersão nas comunidades dessa região, onde está a terceira maior concentração de quilombos do Brasil.

Mostra Internacional de Narração Artística

De 22 a 26 de novembro, a 6ª edição da Candeia – Mostra Internacional de Narração Artística também entra na esteira das celebrações do Dia da Consciência Negra. A Biblioteca Pública Estadual de Minas Geraisteca Pública Estadual de Minas Gerais, o Museu Inimá de Paula e o Centro Cultural Unimed-BH Minas sediam a programação relacionada ao tema. O público vai conferir apresentação do projeto Vizinhas das Cantigas, grupo composto por 14 senhoras matriarcas do Aglomerado da Serra, lançamentos de livros, rodas de conversa, narração artística para as infâncias e cortejo do Makamba Brincante, iniciativa que retoma brincadeiras de rua de origem africana.

Agenda diversa no Circuito Liberdade

Os equipamentos culturais do Circuito Liberdade, gerido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, também propõem ações que vão ao encontro de temas evidenciados pelo Dia da Consciência Negra. No Espaço do Conhecimento UFMG, por exemplo, acontecerá, no sábado (25), às 14h, mais uma edição do projeto Educação na Praça: Não quero mais estudar na sua escola que não conta a minha história, que debaterá como educadores tratam questões étnico-raciais em sala de aula e qual é o papel da escola na reprodução de um discurso antirracista. Além disso, durante todo o mês de novembro, o museu vai exibir em sua fachada, a partir das 18h, murais e grafites de Lidia Viber, artista negra nascida na Zona Leste de Belo Horizonte.

Na Casa Fiat de Cultura, duas exposições dialogam com o Dia da Consciência Negra. “Como pisar suavemente na terra”, da artista baiana Jessica Lemos, vai do rural ao urbano, das fotografias ao lambe-lambe. Com sete obras, a artista produz uma narrativa sobre memórias afro-indígenas e apresenta rastros de sua infância familiar, experiências com o cultivo da mandioca, aspectos sagrados desse alimento, além de ressaltar o respeito pela natureza. A mostra fica em cartaz até dia 26 de novembro. A segunda mostra é “Arte Brasileira: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”, que reúne 200 obras do Museu de Arte da Pampulha nunca antes expostas em conjunto. No mês da Consciência Negra, aos sábados, domingos e feriados, às 11h e às 17h, o centro cultural oferece um percurso temático pelas obras que destacam a cultura afro-brasileira nas artes. São oferecidas 15 vagas por turno.

Em comemoração ao 20 de novembro, o Programa Educativo do Memorial Vale reúne algumas de suas pesquisas desenvolvidas ao longo do ano relacionadas ao tema e propõe visitas mediadas, contação de histórias e intervenções nas exposições de longa duração. Até 30 de novembro, o ipê rosa, tradicionalmente carregado com trechos das obras de Guimarães Rosa, dá espaço às vozes das escritoras negras brasileiras, agora representadas pelo ipê amarelo.

Em função do Dia da Consciência Negra, uma programação diversa também chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) neste mês de novembro. Visita teatralizada Rainha Conga (20/11, às 18h, e 26/11, às 11h), que resgata histórias do congado mineiro; Territórios – Ano III (20/11, às 14h), em conversa mediada por Mara Catarina Evaristo, professora antirracista da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte; Chá Entre Nós (25/11, às 10h30), com a professora, curadora e gestora cultural Josemeire Alves Pereira; e Em Cantos e Cantos (25 e 26/11, às 14h e 16h), que celebra a tradição popular afro-brasileira, são alguns dos eventos programados. O CCBB BH também sedia o Festival Literário Internacional de BH 2023, que homenageia a autora, ativista e antropóloga belo-horizontina Lélia Gonzalez (1935-1994), cuja obra aborda desigualdades raciais, de gênero e linguísticas. Até segunda-feira (20), a programação também abre espaço para a temática racial.

Foto: Reprodução/EMCPlay

3º Encontro Regional da IGR Grutas Divulgaçao IGR Grutas

Pela primeira vez em Capim Branco, o 3º Encontro Regional de Turismo e Cultura da Instância de Governança Regional (IGR) Grutas bateu recorde de público nesta edição. Mais de 200 pessoas se encontraram no Auditório Municipal José Teodoro Flores nos últimos dias 19 e 20, ocasião em que a cadeia produtiva do turismo e da cultura, gestores públicos, estudantes universitários e comunidade puderam trocar experiências para fomentar o turismo nos 15 municípios que compõem o Circuito Turístico das Grutas.

A abertura contou com o Subsecretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula Junior, que estimulou o desenvolvimento da cadeia turística das cidades e elogiou o trabalho desenvolvido no Circuito Turístico das Grutas. Também marcaram presença na cerimônia o prefeito de Capim Branco, Elvis Presley; a presidente da IGR Grutas, Mariela França; e a equipe do Deputado Mauro Tramonte, presidente da Comissão de Gastronomia e Turismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que oficializou a entrega de um carro para a IGR Grutas, fruto de emenda parlamentar de sua autoria.

Após a abertura, os prefeitos seguiram para o 3º Encontro de Prefeitos da IGR Grutas no gabinete do prefeito anfitrião Elvis Presley, onde conversaram com o subsecretário Estadual de Turismo, alinhar o entendimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo e debater sobre ações conjuntas entre os municípios da IGR Grutas, formada por Lagoa Santa, Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Capim Branco, Prudente de Morais, Sete Lagoas, Cachoeira da Prata, Fortuna de Minas, Paraopeba, Caetanópolis, Cordisburgo, Jequitibá e Santana de Pirapama. As cidades se comprometeram a viabilizar a estruturação do território como destino turístico, por meio de iniciativas como a melhoria da rodovia MG-424, recapeamento de estradas vicinais, sinalização turística, dentre outras.

O prefeito Elvis Presley reforçou o entendimento de que, para alavancar o turismo, é preciso realizar políticas públicas com apoio técnico. “O Circuito Turístico das Grutas hoje propicia isso para a gente: capacidade técnica, conhecimento e união da gestão pública. A oportunidade de estar no Circuito das Grutas é muito importante para cada município mostrar a sua potencialidade e unir forças para divulgar o quão rica nossa região é”, afirmou.

Programação

O evento contou com intensa programação gratuita de capacitações, painéis de debate e feira de produtores da região, além de proporcionar muito network para os participantes. Na terça-feira (19), o primeiro painel abordou o tema da gastronomia e a valorização do modo de fazer de cada lugar como atrativo turístico e cultural. No segundo bate-papo, o tema foi a natureza como inspiração para experiências esportivas, culturais e artísticas.

Na parte da tarde, após as cidades terem sido homenageadas com Certificado de Boas Práticas, técnicos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais ministraram o painel “Secult nos Municípios”, que promoveu a capacitação e qualificação a respeito do Programa de Regionalização do Turismo, Cadastur e Promoção em Turismo. O quarto painel expôs a importância e o papel dos Conselhos Municipais de Turismo e Cultura. Encerrando o primeiro dia, foi realizada uma emocionante homenagem para o senhor Heli Diniz, o primeiro presidente do Circuito Turístico das Grutas, eleito em 1999.

No dia 20, no Espaço Verde Imperador, ocorreu o 3º Encontro de Secretários e Assessores de Turismo e Cultura da IGR Grutas. Doze cidades estiveram presentes para palestras trazidas pelos parceiros Sebrae, Senac e Facopi Sete Lagoas.

Iniciando a manhã, o analista do Sebrae Diogo Reis palestrou sobre o Programa Prepara Gastronomia, ao passo que a também analista Nathalia Heringer dissertou a respeito do Programa Check in Minas. Na sequência, as consultoras de relacionamento do Senac Suzane Ferreira e Deycinara Fernandes falaram sobre temas como cursos gratuitos que podem ser oferecidos nas cidades, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e orientações sobre eventos municipais. Finalizando a programação, o consultor Fábio Pinheiro da Facopi palestrou sobre Liderança e Gestão no Ambiente Público.

Foto: Divulgação/IGR Grutas

Congado 7 esta

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Comissão Paritária Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Copefic), divulgou, na tarde desta sexta-feira (17), o resultado final dos editais Afromineiridades (Premiação Pessoa Física –

) e Congadeiros (Premiação Pessoa Física – ). 

O edital Afromineiridades destinará R$ 3 milhões para 113 projetos aprovados em duas categorias. A primeira, que contempla celebrações, festividades, festas populares, circulação de grupos e coletivos e ações de fortalecimento em rede, contará com aporte de R$ 30 mil para cada uma das 86 propostas selecionadas.

A segunda categoria, que inclui as atividades de formação, oficinas, rodas de conversa e ações que visem à transmissão de conhecimento das diversas referências populares e tradicionais de matriz africana e negra, conta com 27 projetos aprovados. Cada um deles receberá R$ 15 mil.

Já o edital Congadeiros, lançado para premiar congadeiros, reinadeiros e irmandades de Minas Gerais, vai destinar R$ 352.133,45 para as 20 iniciativas aprovadas. Cada uma delas receberá o aporte de R$ 17.606,67. Foram contemplados projetos que contribuem para a transmissão de conhecimento de detentores, mestras e mestres dos saberes de Congados Mineiros, bem como a realização de celebrações, festividades, festas populares, circulação de grupos e coletivos, ações de fortalecimento em rede, dentre outras ações que estimulem a preservação e a salvaguarda dos congados e reinados mineiros.

Foto: Consuelo de Abreu

Sanção descentra cultura Foto Marco Evangelista Imprensa MG

O governador Romeu Zema sancionou, nesta terça-feira (26/9), a lei Descentra Cultura, que amplia o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento cultural para os 853 municípios mineiros, promovendo a descentralização, regionalização e democratização dos recursos da cultura em todo o estado. O documento foi assinado em cerimônia realizada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, também com participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira. Para o governador, a descentralização da cultura no estado vai colaborar para o surgimento de novos talentos, além de reforçar a cultura mineira. “É uma ação que visa democratizar o acesso aos recursos da cultura, no que diz respeito à questão burocrática. Isso vai fazer com que muitos talentos que nunca tiveram a oportunidade de aflorar tenham, a partir de agora, uma oportunidade. Tenho a certeza de que Minas Gerais, que já era um celeiro de talentos, será muito mais. Nossa cultura vai estar mais presente no interior, onde ela dificilmente chegava, principalmente nos pequenos municípios”, disse. “Saliento também que um estado que tem o nosso patrimônio, história, tradições, cozinha, e que tem essa mineiridade, tem um potencial enorme de fazer aflorar muita coisa que estava abafada, sem condição de florescer. Então, ficam aqui os meus agradecimentos a todos que se esforçaram para que esse projeto se concretizasse. Pois não adianta estarmos criando empregos, atraindo investimentos, sendo ambientalmente responsáveis, melhorando a saúde e a educação, se a cultura não estiver viva, pois é ela que dá liga a tudo isso”, acrescentou o governador. Para o secretário Leônidas Oliveira, a Descentra Cultura pode, além de impulsionar a economia criativa em Minas, gerar empregos e renda em toda a cadeia produtiva do setor. “Hoje é um dia muito especial para a cultura de Minas Gerais. Chegamos a um consenso de um projeto de Lei que facilita a vida dos produtores, trabalhadoras e trabalhadores da cultura. O projeto descentraliza os recursos, sobretudo para os municípios que não têm acesso, compreende a cultura popular e tradicional, inclui e potencializa empresas que patrocinam a cultura; isso significa que um maior contingente da população terá acesso aos recursos da cultura.  Minas tem como o seu maior produto a cultura, e tem no turismo a compreensão da cultura como uma potência de geração de emprego e renda e atração de turistas. Agradeço ao governador Romeu Zema por acreditar na cultura de uma forma livre, pensando no ser, na pessoa e no desenvolvimento econômico”, enfatizou o secretário. Modernização Com a sanção do projeto de lei, o Governo de Minas, por meio da Secult, garante a modernização, regularização e, principalmente, cria melhores condições de acesso aos municípios, às trabalhadoras e trabalhadores da cultura, de forma especial à cultura popular. A lei também facilita o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Proposto pelo Governo de Minas, via Secult, o PL Descentra Cultura Minas Gerais foi elaborado em conjunto com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), com as Secretarias de Estado de Fazenda (SEF) e de Governo (Segov) desde 2020, tendo também a colaboração direta de vários parlamentares para o aprimoramento e consolidação.

Mudanças Tecnicamente, a lei Descentra Cultura modifica a legislação 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva. Para chegar à sanção, o projeto de lei foi aprovado em dois turnos no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Pelas regras anteriores, a cada ano, cerca de 35 municípios mineiros acabavam concentrando 95% dos recursos destinados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Já via Fundo Estadual de Cultura (FEC), apenas 184 municípios conseguiam acessar o mecanismo, concentrando 89% dos recursos disponíveis. Com a Descentra Cultura, o acesso agora está de vez ampliado para todos os municípios mineiros. Confira, a seguir, outros destaques da nova legislação estadual:

  • Definição mais precisa das expressões de culturas populares, das quais não serão exigidos projetos;
  • Possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao Fundo Estadual de Cultura (FEC) no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 10%;
  • Sistema de financiamento passa a poder apoiar outras iniciativas, como assegurar visibilidade de artistas mineiros para curadores de grandes festivais e mostras nacionais e internacionais, entre outras ações;
  • Empresas de maior porte que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Antes, esse percentual estava limitado a 3%;
  • Reorganização dos mecanismos de inscrição, aprovação e prestações de contas, conforme demandas antigas da sociedade;
  • Incorporação de emendas que propõem a simplificação e aprimoramento do acesso a recursos para culturas populares e tradicionais;
  • Instauração de novas modalidades de repasse: Fomento; Patrocínio; Bolsa; Fomento individual;
  • Maior transparência nos dados do Sistema Estadual de Cultura (Siec);
  • Redução e extinção de sanções e multas para empreendedores culturais;
  • Limitação dos recursos do FEC disponíveis para municípios e organizações ligadas à Secult;
  • Garantias de ações afirmativas para grupos culturais marginalizados e de apresentação verbal de projetos oficializados pela Secult-MG;
  • Avaliação de impacto a ser realizada de forma participativa;
  • Mudança de “Seleção Pública de Projetos” para “Instrumentos Públicos de Seleção”;
  • Ajuste da contrapartida de municípios ao critério variável da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
  • Vinculação do Conselho à lei do Siec;
  • Atendimento às bandas de música tradicionais e promoção de formação musical.

Foto: Marco Evangelista / Imprensa MG

Filarmônica em Câmara fotos Luciano Viana 00049

Nesta terça-feira (14/11), músicos e musicistas da Orquestra fazem a última apresentação do ano da série Filarmônica em Câmara. O espetáculo acontecerá na Sala Minas Gerais, a partir das 20h30, e tem ingressos a preços populares – R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia. Os bilhetes podem ser comprados no site da Filarmônica ou na bilheteria da Sala Minas Gerais.

A obra “Seis bagatelas para quinteto de sopros”, de Ligeti, será interpretada por Alexandre Braga na flauta, Alexandre Barros no oboé, Jonatas Bueno no clarinete, Weslley Moura no fagote e Lucas Filho na trompa. Os músicos Israel Muniz, no oboé, Marcus Julius Lander, no clarinete, e Adolfo Cabrerizo, no fagote, executam “Divertimento para oboé, clarinete e fagote”, de Françaix.

O “Quarteto Popular”, de Gnattali, será apresentado pelos violinistas Gideôni Loamir e Wagner Oliveira, o violista Daniel Mendes e o violoncelista William Neres. Para encerrar a noite, Érico Fonseca e Tássio Furtado, nos trompetes, Alma Maria Liebrecht, na trompa, Diego Ribeiro, no trombone, e Rafael Mendes, na tuba, apresentam o “Quinteto nº 2 em Mi bemol maior, op. 6”, de Ewald.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e conta com o apoio cultural do Grupo Tora e da Construtora Barbosa Mello por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal. 

Ligeti – Seis bagatelas para quinteto de sopros

Alexandre Braga, flauta
Alexandre Barros, oboé
Jonatas Bueno, clarinete
Weslley Moura, fagote
Lucas Filho, trompa

Françaix – Divertimento para oboé, clarinete e fagote

Israel Muniz, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Adolfo Cabrerizo, fagote

Gnattali – Quarteto Popular

Gideôni Loamir, violino
Wagner Oliveira, violino
Daniel Mendes, viola
William Neres, violoncelo

Ewald – Quinteto nº 2 em mi bemol maior, op. 6

Érico Fonseca, trompete
Tássio Furtado, trompete
Alma Maria Liebrecht, trompa
Diego Ribeiro, trombone
Rafael Mendes, tuba

Serviço
Data: 14/11/2023 (terça-feira)
Horário: 20h30
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Funcionamento da bilheteria:
Dias sem concerto
   3ª a 6ª — 12h a 20h
   Sábado — 12h a 18h
Dias com concerto
   12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
   12h a 20h — quando o concerto é no sábado
   9h a 13h — quando o concerto é no domingo

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Luciano Viana

Sérgio Reis FCS Foto Leo Bicalho

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), promoveu o lançamento de mais um Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FestCurtasBH, que ocorrerá de 11 a 22 de outubro. Realizado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), o festival comemora 25 edições celebrando o recorde de filmes inscritos em uma única edição: foram 3.031 obras enviadas, sendo 944 filmes nacionais, de todos os estados brasileiros, e curtas vindos de 106 países.

A coletiva de imprensa para o lançamento do FestCurtasBH aconteceu nessa segunda-feira (25/9), no Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Além de autoridades e servidores da Secult e da Fundação Clóvis Salgado, o evento contou com a participação dos responsáveis pela coordenação e curadoria do 25º FestCurtasBH.

A Secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa, ressaltou a longevidade do FestCurtasBH e a relevância dos debates suscitados pelo Festival. “Esse é o poder da política pública, com essa continuidade e o entendimento da importância do setor audiovisual, uma cadeia tão grandiosa e que desenvolve social e economicamente o nosso estado. Um festival que já é realizado há mais de duas décadas e segue despertando a sensibilidade do público e fomentando todas as discussões tão importantes que o audiovisual promove”, celebrou.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, destacou que o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é uma grande janela de exibição para as múltiplas formas do audiovisual. “A cada novo FestCurtasBH, somos surpreendidos com a criatividade e as provocações dos realizadores. É motivo de orgulho que a Fundação Clóvis Salgado invista em uma iniciativa tão potente quanto o Festival. De forma gratuita e democrática, oferecemos ao nosso público uma programação extensa, variada e que sempre busca refletir as urgências da contemporaneidade por meio de produções em curta-metragem. Teremos aqui dias muito ricos, não só para quem puder vir presencialmente, mas também para quem estiver em casa e quiser conferir a programação”, disse.

Programação diversa e gratuita

Nos dias 11 e 12 de outubro serão realizadas atividades para introduzir o público nos temas que serão debatidos ao longo da programação do evento. No dia 11, no Cine Humberto Mauro, acontecerá a sessão de première especialmente preparada para dar largada nessa jornada cinematográfica. Dia 12, integrando o Dia do Pequeno Artista, promovido pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da FCS, o público infantil poderá se divertir com a realização do FestCurtinhas, em duas sessões especialmente preparadas para a garotada.

Já na sexta-feira (13/10) ocorre a abertura das mostras especialmente curadas para a 25ª edição do evento. A ocasião contará com a participação da cantora Adriana Araújo, comandando uma roda de samba, em uma ocupação diferenciada do Palácio das Artes.

Ao todo, serão exibidos 142 filmes nacionais e internacionais, distribuídos entre mostras competitivas, paralelas e especiais, incluindo uma destinada exclusivamente à produção mineira. Haverá ainda sessões comentadas, mesa-redonda, debates, exposição e oficina crítica.

A programação presencial acontecerá no Cine Humberto Mauro, na Sala Juvenal Dias, no Espaço Mari'Stella Tristão e na Galeria Aberta Amilcar de Castro – todos espaços do Palácio das Artes com acesso gratuito. O público poderá ainda ter acesso online às sessões de cinema por meio da plataforma Cine Humberto Mauro MAIS.

A coordenadora de Programação e Curadoria do festival, Ana Siqueira, explicou que, nesta edição, o FestCurtasBH propõe um olhar mais atento às produções das mulheres, em um recorte mais regionalizado. "Para além da sempre instigante produção contemporânea nacional e internacional, presente nas mostras competitivas e paralelas, o 25º FestCurtasBH apresenta duas mostras especiais que se dedicam a cinemas de criações estéticas e políticas tão fundamentais quanto pouco conhecidos entre nós. Temos uma mostra com a história do cinema feito por mulheres na América Latina desde os anos 1960 até os dias de hoje, e que é tão inventivo e admirável quanto pouco acessível no Brasil. Já a segunda mostra especial se volta para o aclamado trabalho da cineasta e artista visual estadunidense Cauleen Smith, em sua primeira visita ao Brasil ", destacou Ana Siqueira.

Já o coordenador executivo do festival, Matheus Antunes, pontuou que a diversidade da programação é um dos grandes atrativos do evento. “Se manter plural e estar em constante desenvolvimento e movimento é uma das características mais marcantes do FestCurtasBH. A diversidade e a constante ampliação dos mais diversos colaboradores que contribuem não apenas para a criação da programação cinematográfica, mas também, para a ampliação de nossa programação - que em tempos atuais não se limita apenas ao fazer/ver cinematográfico, é um dos principais marcos do Festival. O crescente número de inscrições - nacionais e internacionais - reflete cada vez mais a consolidação do FestCurtasBH entre os principais eventos dedicados ao curta-metragem. Ao longo de dez dias da intensa programação, o festival cria um ambiente dedicado à exibição e à reflexão sobre as obras - contemporâneas ou históricas exibidas em cada edição - mas também propõe um olhar em diálogo, um convite à experimentação, para outros campos da expressão artística. Entre eventos musicais, exposição, atividades formativas, e intervenções artísticas o FestCurtasBH se consolida hoje como um espaço de reflexão do cinema para além da tela”, destacou.

Seleção e premiação

Todos os filmes inscritos foram avaliados e selecionados por duas comissões – uma para as obras nacionais e outra para as internacionais –, ambas compostas por seis profissionais brasileiros dedicados à pesquisa, à curadoria, à crítica e à realização cinematográfica.

Os filmes exibidos nas mostras competitivas serão avaliados por Júri Técnico e concorrem ao prêmio oficial de R$ 5 mil. As demais obras, exibidas nas mostras paralelas, concorrem, juntamente com os filmes da mostra competitiva, ao prêmio do Júri Popular no valor de R$ 3 mil. As duas categorias de mostras também concedem o já tradicional “Troféu Capivara”. 

Exposições e oficina Corpo Crítico

Durante o Festival, a cineasta Cauleen Smith – que será tema de uma das mostras especiais – apresentará pela primeira vez no Brasil a obra “SPACE STATION: A Rock in a River”. A mostra ficará em cartaz de 13 a 29 de outubro, com entrada gratuita.

Outra atração para além do cinema é a Oficina Corpo Crítico, integrada à programação do FestCurtasBH desde 2018. Criada com o intuito de propiciar a construção conjunta de pensamento em torno dos filmes, a oficina gratuita ocorrerá nos dias 11, 12, 16 e 17 de outubro. Para participar, é preciso se inscrever pelo site do festcurtasbh até 1º de outubro. 

Nesta edição, a oficina será realizada pela INDETERMINAÇÕES, plataforma criada pela historiadora e crítica cinematográfica pernambucana Lorenna Rocha e pelo jornalista e curador mineiro Gabriel Araújo. O tema da edição é “Autorias em disputa; ou crítica como contaminação", proposta pela dupla para fomentar a discussão em torno da ideia de autoria e coletividade.

Além do Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e  Fundação Clóvis Salgado, o Festival Internacional de Curtas de BH é apresentado pelo Ministério da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte. A realização é da FCS, com correalização da APPA - Arte e Cultura e patrocínio máster da , por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O festival conta ainda com o apoio da MGS, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Cervantes de Belo Horizonte. A Fundação Clóvis Salgado tem como mantenedores a Cemig e o Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e apoio da Anglo Gold Ashanti.

Foto: Leo Bicalho

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A Cia Baobá Minas realizará, nesta quinta-feira (16/11), o XIV Prêmio Zumbi de Cultura. Dada em novembro em comemoção da Mês da Consciência Negra, a premiação é destinada a personalidades negras que se destacaram nos campos das artes, política e da cultura, em Minas Gerais e no Brasil. O evento ocorrerá a partir das 19h, no Grande Teatro do Sesc Palladium, que integra o Circuito Liberdade.

O prêmio é distribuído em 21 categorias: dança, teatro, música, artes visuais, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, atuação política, destaque mulher negra, destaque homem negro, protagonismo juvenil, resistência LGBTQIA+, representatividade mirim, mestre de cultura popular, comunicadores (as) negros, empreendedorismo negro, gastronomia e audiovisual – estas duas últimas estreando este ano. Os vencedores recebem uma estatueta confeccionada pelo artista plástico Jorge dos Anjos.

A premição foi idealizada Júnia Bertolino, fundadora da Cia Baobá Minas, que se inspirou em Dona Bela, matriarca do congado em Belo Horizonte. Na primeira edição, realizada em 2010, Dona Bela recebeu o Prêmio Zumbi de Cultura aos 106 anos de idade. A rainha levou ao palco do Grande Teatro do Palácio das Artes,na ocasião, sua primeira coroa pela dedicação ao congado, recebida aos três anos de idade, em Patos de Minas. Nesses 13 anos, o prêmio já homenageou mais de 500 pessoas. O evento tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Sesc Palladium e outras instituições.

Sobre a Companhia Baobá Minas

A Cia Baobá Minas foi criada em 1999 por Júnia Bertolino. O coletivo busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira, no intuito de mostrar ao público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez.

Além disso, a companhia apresenta a cultura popular das diversas comunidades negras do território nacional, ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura, como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

Premiados 2022:

  1. Ana Clélia Moreira - (Mametu Lupangu) – Religiosidade
  2. Moara Sabóia - Destaque Mulher Negra
  3. Valeria Silva - Personalidade Negra
  4. Wilson Avelar - Artes Visuais
  5. Claudia Magno - Empreendedorismo Negro
  6. Rafaela Aparecida - Representação Mirim
  7. Afoxe Ilê Odara - Manifestação Cultural
  8. Lu silva – Dança
  9. Flavio Santos - Protagonismo Juvenil
  10. Larissa Borges - Atuação Política
  11. Chica Reis – Teatro
  12. Mestre Faria - Mestre de cultura popular
  13. Sonia Augusto – Educação
  14. Eduardo Levi – Literatura
  15. Ricardo Casimiro - Destaque Homem Negro
  16. Rita Silva – Música
  17. Soraya Menezes –Resistência LGBTQIA+
  18. Elissandra Flávia (Sandrinha) - Comunicadores Negros (as)
  19. Isabel Antônia Casimiro – Menção Honrosa

Preservação Tikmũũn Maxakali Foto Leo Bicalho

Única proposta do país contemplada no edital lançado pela Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, o Projeto de Preservação do Sistema de Conhecimentos Ancestrais do Povo Tikmũ’ũn-Maxakali foi lançado nesta terça-feira (26), em evento realizado no Palácio da Liberdade. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e se insere no Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas em Minas Gerais, o qual foi anunciado em abril deste ano dentro da programação da Ocupação Artística Abril Indígena. 

Participaram da solenidade representantes da comunidade Maxakali, do Governo de Minas, da Universidade Federal de Minas Gerais, dos Consulado dos Estados Unidos da América e da Promotoria de Justiça de Minas Gerais. 

Dentre os 28 selecionados no edital, que recebe inscrições do mundo todo e é dedicado à preservação do patrimônio cultural, cinco são da América Latina, incluindo a proposta encaminhada pelo Iepha-MG. A proposta receberá cerca de R$ 1 milhão do Fundo dos Embaixadores para a Preservação Cultural no Brasil.

Os recursos vão garantir a realização do trabalho que visa à preservação da língua nativa dos Maxakalis, do artesanato, das músicas, das cerimônias e das técnicas de agricultura, de pescaria e da caça. O primeiro passo será o desenvolvimento de estudos e ações de proteção dos seus costumes, por meio da identificação e documentação dos sistemas de conhecimentos ancestrais da comunidade, o que deverá ser organizado de forma colaborativa.  

O resultado dessa etapa será a criação de um Inventário do território de canto “Yãmixop”, juntamente com uma produção audiovisual, além de seminários, fóruns e exibições de filmes e do desenvolvimento de um plano de salvaguarda.  

Sueli Maxakali, representante da comunidade indígena, comemorou a iniciativa. “Estou muito feliz de estar aqui representando meu povo Maxakali. Era o meu sonho de preservar a nossa memória, para que ela permaneça viva para nossas crianças. Registrar o que era dos nossos antepassados e agradecer a todos os nossos mais velhos que deixaram essa memória para o meu povo”, exaltou Sueli.  

A presidente do Iepha-MG, Marília Palhares, pontuou que o trabalho a ser desenvolvido será de forma participativa junto com os indígenas. “O Projeto de Preservação do Sistema de Conhecimentos Ancestrais do Povo Tikmũ’ũn-Maxakali dá continuidade às ações iniciadas a 20 anos, adotando agora o processo participativo. Os integrantes da comunidade serão protagonistas desse processo. Muitos deles são professores, artistas, pesquisadores, cineastas que contribuirão de forma significativa para o êxito desse projeto”, pontuou Marília.

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressaltou o papel do Iepha na proteção das culturas tradicionais e originárias. “Durante 52 anos de existência, o Iepha não havia instituído uma política para as afromineiridades, como estamos fazendo. Agradeço a esse novo Iepha que desponta e cria também uma política de proteção para as culturas dos povos indígenas”, sublinhou.

A conselheira para assuntos de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada e Consulados dos EUA, Elizabeth Detmeister, ressaltou a relevância da proposta. “Apoiar este projeto para uma comunidade de grande importância para a história mineira é uma satisfação. Essa iniciativa permitirá a conservação de práticas transmitidas de geração a geração. Além disso, será uma plataforma para compartilhar essa riqueza cultural de forma mais ampla com a comunidade brasileira”.  

SOBRE O POVO MAXAKALI 

Os Maxacalis são o único povo indígena do estado que mantém a sua língua materna, com uma vida dinâmica no Vale do Mucuriem quatro principais áreas: nas aldeias de Água Boa, no município de Santa Helena de Minas; em Pradinho e Cachoeira, no município de Bertópolis; em Aldeia Verde, no município de Ladainha, e no distrito de Topázio, em Teófilo Otoni.

Todo povo indígena tem um nome pelo qual é conhecido, e essa denominação é chamada de etnônimo. Maxakali é um exemplo: esse povo é conhecido no Brasil por meio dessa denominação. Mas, entre eles, o termo usado é outro: Tikmũ’ũn, a combinação de termos como tihik, que significa homem, e mu’un, que tem o sentido de grupo e inclusão. Na tradução para a língua portuguesa, essa ideia pode ser transmitida por apenas três letras: nós. 

Foto: Léo Bicalho

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Instituição já está presente também em Paracatu e Guaxupé; outras quatro localidades vão sediar atividades da Faop (Foto: Faop/Divulgação)

 

No dia 25 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) celebrará 55 anos. São mais de cinco décadas contribuindo para a difusão, formação artística e técnica, sendo esta voltada para a preservação do patrimônio de Minas Gerais e do Brasil. O primeiro curso de formação de conservadores e restauradores do país foi oferecido pela Faop, e, desde 2021, esse conhecimento tem chegado a mais cidades mineiras, a partir das ações de descentralização empreendidas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Faop, em parceria com os municípios.

Pela primeira vez em sua história, a instituição possui sede em duas cidades, além de Ouro Preto. A primeira foi inaugurada em Paracatu, em 2021, e a mais recente, em outubro deste ano, em Guaxupé, sendo instalada no edifício histórico onde funcionou a antiga cadeia pública. “Uma cadeia transformada numa fundação de arte que terá como objetivo promover a educação e a formação artística. Isso significa muito, representa um sonho antigo da cultura, que reúne demandas de toda a comunidade. O objetivo é descentralizar, levar artes e escolas também para o interior. Quando a Faop vai para o interior, leva Ouro Preto, leva a mineiridade e abraça as Gerais”, celebra o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

E mais quatro localidades vão sediar as atividades da Faop em 2024: Belo Horizonte, no Circuito Liberdade; Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH; Congonhas; e Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto. Em outubro deste ano, a Faop inaugurou a exposição “Patrimônio Vivo - Cultura e Tradição” no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), no Circuito Liberdade, proporcionando ao público uma imersão no ambiente de um ateliê de restauro. A partir do dia 30/11, um acervo de 50 presépios será exposto no CCBB, onde também poderão ser vistas obras de ex-alunos e professores da casa.

“A Faop é uma das instituições públicas de arte e educação mais importantes do nosso país. Neste momento em que comemoramos 55 anos, consolidamos os valores, as missões que a instituição leva por mais de meio século. Agora trabalhamos ainda mais pela descentralização, para que nossa Fundação de Arte de Ouro Preto seja, de fato, de todos os mineiros”, declara o presidente da Faop, Jefferson da Fonseca.

Acesso à cultura e qualificação profissional

Ao descentralizar suas ações, a Faop contribui para ampliar o acesso à educação, à cultura, e estimular a qualificação profissional, o que assegura a existência de técnicos aptos a lidar com o grande acervo de patrimônio existente no estado. Além disso, a iniciativa cria oportunidades de geração de emprego e renda. Daniele Eva Cota Coluna, que se formou em agosto, no Curso Técnico em Conservação e Restauro, oferecido em Ouro Preto, atualmente, trabalha na área. “O curso é muito bom, muito completo. Dá toda a bagagem teórica e prática para o aluno saber pegar uma obra do zero, mexer com a obra, saber o porquê a gente vai restaurar”, relata.

O curso já qualificou mais de 400 profissionais desde 2002. Mateus França Sampaio Santos, que estuda na Faop, ressalta que já vem aplicando os conhecimentos adquiridos em sala de aula e em laboratório. “Sendo um ouro-pretano, o patrimônio já está intrínseco no nosso dia a dia. Sempre vi o restauro, mas nunca tinha pensado em fazê-lo. Até que começou um trabalho em uma igreja próxima à minha casa e eu fiquei apaixonado. Entrei na Faop para conseguir embasamento e poder trabalhar. A carreira foi uma das principais coisas que a Faop me trouxe”, declara o aluno.

A Faop restaurou mais de 2 mil obras desde 2002, e, entre 2021 e 2023, desenvolveu ações em 80 municípios de todas as regiões do estado, chegando a mais de 40 cidades apenas em 2023. De 2019 até o presente, o Governo do Estado investiu R$ 16 milhões na Fundação.

Faop - Guaxupé

Em Guaxupé, as atividades começaram em 2021, com o apoio à realização do Concurso Regional de Presépios.“A importância da chegada da Faop à cidade é enorme. Guaxupé passou a ter a maior fundação de artes do Brasil. Ter a Faop aqui significa trazer a arte que se produz em Ouro Preto e em Minas Gerais para nossa região. É trazer o artesanato, a arte dos ofícios, é produzir e capacitar mais pessoas no viés de restauro”, diz o secretário de Cultura, Esporte e Turismo de Guaxupé, Marcos Alexandre Costa Buled.

A capacitação é o foco da unidade, que formou 31 jovens em sua primeira turma do Programa Pipa Jovem. Ministrado para adolescentes de 15 e 16 anos participantes do Programa Juventude Positiva (PJP), realizado pela prefeitura, o curso ensinou técnicas de desenho e pintura, além de oferecer formação para atuar como auxiliar de conservação de bens culturais para jovens em vulnerabilidade social.

Faop - Paracatu

A experiência da Faop em Paracatu completou dois anos, contribuindo para valorizar o legado patrimonial da cidade que tem 600 edificações tombadas. “A instalação da Faop aqui contribui para que possamos aprofundar ainda mais os nossos conhecimentos de preservação e restauração, tanto do nosso bem material quanto imaterial”, avalia o secretário de Cultura e Turismo de Paracatu, Igor Araújo Diniz, para quem a cidade avançou com a presença da Fundação. “Ganhamos muito com a Faop em nossas terras, principalmente no fortalecimento da política pública de restauração e conservação. Afinal, estamos falando de uma instituição que possui mais de 50 anos de experiência nesse trabalho”, completa.

Cursos livres

Além da formação Técnico em Conservação e Restauro, a Faop, por meio do Núcleo de Arte e Ofícios, oferece 45 cursos livres, como musicalização, artes plásticas, violão, cerâmica, desenho, bordado, estamparia, xilogravura, encadernação artesanal, entre outras. São aulas gratuitas, abertas à comunidade e para diferentes faixas etárias. Em Ouro Preto, a unidade recebe cerca de 300 alunos por semestre e já formou 7.200 pessoas nos cursos livres nos últimos 12 anos. O Núcleo de Arte também realiza o projeto Sextas Abertas desde 2016. Uma vez por mês a unidade abre suas portas com uma programação diversa, com oficinas, shows, rodas de conversa, pintura ao vivo e outras atrações culturais.

Difusão cultural

A Faop também possui a Galeria de Arte Nello Nuno, espaço dedicado a exposições gratuitas.

Galeria de Arte Nello Nuno

A Galeria de Arte Nello Nuno recebe exposições gratuitas na sede da Faop em Ouro Preto (Foto: Faop/Divulgação)

 

 

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), publicou o edital de abertura do processo eleitoral para escolha de novos membros do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec). A eleição visa selecionar representantes da sociedade civil para, no biênio 2023-2025, ocuparem cadeira no órgão colegiado, que tem como principais objetivos prestar assessoramento à Secult e acompanhar de perto a elaboração, implantação e descentralização das políticas culturais do Estado.

Serão eleitos 29 conselheiros da sociedade civil, sendo 12 titulares e 17 suplentes; cinco vagas de titular serão ocupadas por conselheiros reconduzidos do mandato atual, que atuarão na comissão eleitoral para escolha dos novos membros. As demais 34 vagas do Consec – 17 titulares e 17 suplentes – serão ocupadas por representantes do poder público, indicados pelos dirigentes dos respectivos órgãos, entidades e instituições.

As cadeiras são distribuídas por 17 segmentos culturais: artesanato; audiovisual e novas mídias; circo; cultura alimentar e gastronomia; culturas afro–brasileiras; culturas indígenas; culturas populares e tradicionais; danças; design e artes visuais; entidades sociais culturais; literatura, livro, leitura e biblioteca; moda; museus, espaços de memória e acervos; música; patrimônio imaterial; produção cultural e técnica; e teatro.

Para as áreas de “museus, espaços de memória e acervos”, “design e artes visuais”, “cultura alimentar e gastronomia”, “culturas populares e tradicionais” e “danças”, cujos representantes foram reconduzidos, haverá eleição apenas para a vaga de suplente. Os eleitos exercerão mandato de dois anos, podendo haver recondução de conselheiros uma única vez. Não há remuneração para exercer as atividades do Consec.

Inscrições e requisitos

As inscrições serão abertas às 9h desta sexta-feira (29/9) e permanecerão até às 23h59 do dia 13 de outubro, considerando o horário de Brasília. O cadastro é gratuito e deverá ser feito por meio de plataforma própria, disponível no site da Secult.

Os interessados deverão informar no formulário seus dados pessoais, além de responderem a quatro perguntas sobre suas propostas de atuação enquanto conselheiros. Também será necessário anexar documentos comprobatórios, como cópia de documento de identificação, comprovante de endereço, cartas de recomendação, portfólio de trabalhos, entre outros.

Poderão se inscrever pessoas físicas maiores de 18 anos que morem em Minas Gerais e que desenvolvam atividades artísticas e culturais no Estado. O critério inclui representantes do segmento “entidades sociais culturais”, desde que atendam aos critérios estabelecidos no edital.

É vedada a participação de servidores públicos efetivos, empregados públicos ou comissionados, vinculados a entidades da administração pública direta ou indireta dos três níveis de governo. Também não podem concorrer pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos.

Como votar nos candidatos

Quem quiser votar para escolher representantes do Consec também deverá se cadastrar na plataforma disponibilizada no portal da Secult. Para isso, é preciso ser pessoa física com mais de 16 anos e residir em Minas Gerais.

Cidadãos inscritos e previamente aprovados em uma das plataformas de fomento da Secult (Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura ou Lei Aldir Blanc), bem como os que já votaram em 2021, precisarão indicar apenas o CPF.

A votação será realizada remotamente, através da mesma plataforma digital de cadastramento, das 9h do dia 1º de novembro às 23h59 de dia 17 de novembro. O resultado final das eleições está previsto para 2 de dezembro.

Serviço
Edital de abertura do processo eleitoral: aqui
Edital de instituição da Comissão Eleitoral: aqui
Período de inscrições: 29/09 a 13/10
Resultado preliminar da seleção dos candidatos: 18/10
Votação de eleitores: 01/11 a 17/11
Resultado final da eleição do Consec: 02/12

Foto: Leo Bicalho 

Secult MG Festuris CVC Foto Leo Bicalho

Com o objetivo de atrair mais turistas e reforçar Minas Gerais como um dos principais destinos de Carnaval do Brasil, o Governo de Minas lançou, nesta sexta-feira (10/11), em parceria com a CVC Corp, pacotes especiais de viagem para o Carnaval da Liberdade 2024 em Belo Horizonte e cidades históricas. A parceria, inédita, tem como objetivo atrair foliões e conectar as rotas de um dos maiores carnavais de rua do país, gerando empregos e renda, além de fortalecer a economia da criatividade em Minas Gerais.

A novidade foi apresentada pelo governador em exercício Professor Mateus, acompanhado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, nesta sexta-feira (10/11), durante a Festuris, em Gramado (RS).

“Fico muito feliz em saber que, pela primeira vez, temos Belo Horizonte sendo vendido como destino na CVC. Sei que nós somos um grande mercado emissor, mas quero que Minas seja um grande mercado receptor também. Vamos passar a vender o Carnaval de Belo Horizonte como um pacote dentro da CVC, o que vai mudar a realidade do carnaval na capital. E teremos isso também com as cidades históricas”, ressaltou Professor Mateus.

Os produtos turísticos contam, por exemplo, com ofertas com saídas de várias cidades do Brasil, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo pacotes turísticos promocionais aéreos e rodoviários com hospedagem e café da manhã em hotéis da Savassi e do Centro de BH. Entram na lista, ainda, duas regiões da capital mineira que concentram vários blocos carnavalescos, e visita de um dia a Ouro Preto, tradicional reduto da folia mineira. Na cidade barroca, os turistas terão um guia acompanhante.

“É muito importante para o nosso Carnaval essa parceria com a CVC. Surpreendentemente, durante a época carnavalesca, 67% dos hotéis ficam ocupados. Em Belo Horizonte, temos fins de semana, dias de semana e períodos onde a ocupação é muito maior, mas não temos nenhuma atividade. A meta que estabelecemos com a Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom) é a de aumentar em 30% a chegada dos turistas. Trazendo pessoas de fora, o Carnaval fica reconhecido, e a venda para o Brasil e a América é excelente para nossa economia e para divulgação da marca Minas”, enfatizou Leônidas de Oliveira.

Os pacotes turísticos também funcionam como porta de entrada para inúmeros turistas que virão com o objetivo de curtir o Carnaval e poderão conhecer melhor o estado. Com isso há a possibilidade de voltarem a Minas Gerais para conhecer outros destinos como, Brumadinho, com destaque para o Instituto Inhotim, além das cidades com arquitetura colonial. 

“O Carnaval de Belo Horizonte foi ganhando cada vez mais força; não temos apenas dois carnavais no Brasil. Já temos pacotes para período em BH e, a cultura, quando está de braços dados com turismo, traz mais recheio para que as pessoas tenham ainda mais apetite para viajar e ficar no destino", destacou o diretor de Produtos da CVC, Rodrigo Galvão, que falou também sobre a parceria com o Estado neste lançamento.

"Somos muito próximos do Governo de Minas. Mandamos mais de 80 mil passageiros para MG, gerando mais de R$ 75 milhões para o estado. Então, temos uma participação muito importante. Além disso, rodoviários têm mais de mil lugares para o ano que vem, não só para as cidades históricas, mas para a capital também", complementou.

Em 2023, o Carnaval atraiu cerca de 10 milhões de foliões em todo o estado e movimentou aproximadamente R$ 1,5 bilhão, o que representa mais geração de empregos e renda, além do fortalecimento da economia da criatividade em Minas Gerais.

Incentivo
Em outubro, o Governo de Minas e a Cemig lançaram o edital “Carnaval da Liberdade Cemig 2024”, somando R$ 5 milhões em investimentos. O edital vai contemplar projetos artísticos com temática carnavalesca já aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura ou que irão se inscrever no mecanismo.
As inscrições são gratuitas e serão encerradas às 23h59 do dia 30/11/2023. Podem participar pessoas físicas e/ou jurídicas (com ou sem fins lucrativos), blocos, blocos caricatos, grupos e bandas de marchinhas e escolas de samba.

Na Cozinha
Em um dos momentos da Festuris, Professor Mateus cozinhou com o chef Felipe Rameh. Eles fizeram um pão de queijo com pernil. O momento foi uma oportunidade única em que os visitantes experimentaram os sabores da cozinha mineira, a partir da união de dois experientes conhecedores do tema. 
Durante o evento, o governador em exercício e o chef Rameh compartilharam alguns dos segredos da gastronomia de Minas, além de explicarem sobre os ingredientes e o processo de preparação da receita.

Como acompanhamentos, o café foi moído e coado na hora, foram selecionados queijos, servidos broa e dadinho de chuva com doce de leite, além de vinhos e azeites mineiros que vêm tendo crescimento significativo de produção em Minas Gerais.

Professor Mateus Cozinha Chef Rameh Foto Leo Bicalho

Caipiblue
Ainda na Festuris, foi comemorado o sucesso do Caipiblue - I Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea – Caipiblue, promovido em setembro deste ano, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, em parceria com o Governo de Curaçao.

O brinde foi feito com o drink que combina a cachaça mineira com Curaçau Blue (licor de laranja típico da ilha) e o Xarope de Manjericão com alecrim, preparado pelo bartender Leo Gomes da Cachaçaria Lamparina. Além do Caipiblue, Gomes também serviu um coquetel com café e o Expresso Mineirinho, composto por cachaça branca e licor de café.

Fotos: Leo Bicalho

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Quem pensa em cozinha mineira e visualiza (apenas) um fogão a lenha precisa voltar a Minas Gerais. Não que a tradicional forma mineirinha de preparar alimentos esteja em extinção. A novidade é que a ela se somam restaurantes de chefs revolucionários e até mesmo botecos gastronômicos que trazem sabores clássicos apresentados em formatos surpreendentes. São pratos preparados com técnicas e equipamentos de última geração e embalados em um conceito que não poderia ser mais moderno: o de voltar às origens com um olhar atual. Dessa aparente contradição entre inovação e tradição nasce a cozinha mineira contemporânea.           

Para Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, esse movimento de volta às origens começou em Tiradentes, cidade histórica que sedia há 26 anos o primeiro e mais importante festival gastronômico do país, mas explodiu mesmo no pós-pandemia. "Os novos restaurantes que abrem já têm este entendimento da ‘mineiridade’. Uma grande característica dessa nova cozinha é o respeito ao território, ao que as comunidades fazem, com esse olhar para o original e apresentado de forma mais internacional, em um menu de vários passos, com nossos vinhos, azeites, cachaças, cervejas e cafés’’, diz.           

"O objetivo da cozinha mineira contemporânea é valorizar aquele trabalho tradicional, respeitando muito o que foi feito até aqui, mas buscando um novo olhar que condiz com 2023, com a contemporaneidade e com o que é tendência na gastronomia", define Caio Soter, um dos chefs mais conectados ao movimento.

Ao abrir, em 2021, seu primeiro restaurante autoral, o Pacato, em Belo Horizonte, Soter decidiu não servir absolutamente nada que fosse de fora do estado, que não tivesse a ver com o costume alimentar do mineiro, ao menos em sua origem, que é a tríade porco-frango-vegetais. Ali, não entram camarão ou peixes de água salgada, por exemplo. Soter, ainda, vai além. Passa boa parte do ano pesquisando e viajando pelo estado para pesquisar não só produtores mas também a cultura, a música e o artesanato para incorporar ao Pacato e inspirar seus menus degustação, que de tradicionais não têm nada.

Não se trata de pegar o modelo francês e encaixar ingredientes mineiros. Soter subverte a forma de pensar a sequência de pratos, criando um menu de dez pratos que traduz um dia de comilança em Minas Gerais. "A gente começa pelo café da manhã e vai andando no correr do dia até chegar àquele momento que você, antes de dormir, vai à geladeira para pegar um pedacinho de queijo, um docinho." Uma forma modesta de resumir uma sequência de pratos que percorre releituras de clássicos como o frango com quiabo, apresentados de maneiras totalmente inovadoras. "Não podemos ficar amarrados ao tradicional. Se temos opção maior de técnicas, utensílios, de rastreabilidade de produto, de tudo, a gente deve aplicar isso, pois, dessa forma, nossa cozinha evolui."

Felipe Rameh, chefe-executivo do Tragaluz, é outro expoente da comida mineira contemporânea. Sua experiência em renomados restaurantes europeus e no D.O.M., de Alex Atala, realça sabores do que encontra no "quintal", a região de Tiradentes, onde fica o restaurante.

Autor do livro "Inventário Particular - Uma Coleção de Histórias, Sabores e Amores", Rameh mescla sua memória afetiva da culinária local com requintadas técnicas gastronômicas aprendidas ao longo da vida.

Segundo Leônidas Oliveira, a nova cozinha mineira ou contemporânea é uma denominação, mas a cozinha mineira esteve sempre em evolução, a cada geração. "Esses chefes da nova cozinha mineira pesquisam nos livros de receitas das famílias, toda família mineira tem um e guarda tesouros", diz.

A BH da Cozinha Contemporânea

Nessa nova cena de cozinha contemporânea em Belo Horizonte, que ostenta o título de Cidade Criativa da Unesco pela Gastronomia, cabem diferentes formatos e propostas. Da alta cozinha de Léo Paixão, que teve pela segunda vez o seu Glouton entre os 100 melhores do mundo na lista do 50Best Latin America, aos botecos cada vez mais inventivos. De restaurantes que só trabalham com menu degustação, como o Per Lui, do chef Yves Saliba, aos que só servem pão de queijo. Dos estabelecimentos em bairros tradicionais, como Lourdes, aos em novos polos gastronômicos, que ocupam edifícios ou mercados que antes estavam em decadência. Em comum, esses lugares tão diferentes têm o respeito às raízes. "A cozinha é um fator identitário de Minas", resume Leônidas Oliveira.

Entre as novidades estão o Cozinha Santo Antônio, inaugurado em 2020 pela chef e historiadora Juliana Duarte. A proposta é unir ingredientes orgânicos e histórias em pratos como o Maria da Cruz, batizado em homenagem à líder de um motim contra a Coroa Portuguesa à beira do Rio São Francisco, no norte de Minas. Leva ingredientes da região como um peito Angus Carapreta meia cura, milho e mandioca com requeijão moreno.

Cozinha Mineira Contemporânea 1 foto Victor Schawner

Outra boa nova é o Florestal, de Bruna Martins, aberto em 2022. A chef, que ficou famosa nacionalmente pelo reality Mestre do Sabor, já tinha desde 2013 o Birosca S2, um restaurante de comida afetiva mineira com receitas garimpadas nos livros de família. O conceito do novo restaurante é dar protagonismo aos vegetais cultivados por pequenos produtores rurais. Ela também é dona do Gira, um ecommerce e bar de vinhos orgânicos e artesanais, com carta repleta de vinhos mineiros.

O bar físico do Gira fica no Mercado Novo, um antigo mercadão degradado que foi revitalizado em 2018 e conta com lojas, bares, cachaçarias e restaurantes que representam bem essa cozinha contemporânea. Também ali, o Cozinha Tupis, do chef Henrique Gilberto, faz releituras muito interessantes de delícias mineiras. Outro local já clássico é a Copa Cozinha, uma loja de broas, bolos e biscoitos que recebe para um café da manhã aos fins de semana, bem ao estilo "casa de vó". Há uma filial no bairro Floresta que abre para almoço.

"Está acontecendo um fenômeno muito interessante em Belo Horizonte. Depois da revitalização do Mercado Novo, outros espaços do centro foram renovados e ocupados por bares e restaurantes dessa cozinha mineira contemporânea", conta Leônidas Oliveira. Os polos da vez são a Galeria São Vicente, o Edifício Maletta e, ainda mais recentemente, o entorno da Praça da Estação.

Botecos

Engana-se quem acha que essa onda de nova cozinha mineira exclui os famosos botecos, tão onipresentes na capital mineira. Segundo o secretário Leônidas, esses bares são centros de criatividade. "Temos o festival Comida di Buteco, que a cada ano é uma releitura, uma inventividade absurda, uma pesquisa muito grande dos pratos da nossa tradição, mas todos com misturas inusitadas", diz.

Esse novo jeito de pensar a cozinha mineira chegou até mesmo às coisas mais simples, como o tão mineirinho pão de queijo. Em 2013, foi inaugurada a Pão de Queijaria, com três lojas na capital. Ali, a receita caseira do mais mineiro dos quitutes é feita à risca e com queijos tradicionais, mas aceita subversões. Ele pode, por exemplo, ser recheado com hambúrguer.

Minas dos Festivais

A histórica Tiradentes, onde toda essa revolução começou, recebe anualmente mais de 60 mil visitantes para seus dez dias de festa gastronômica. Democrático, o Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes promove desde chefs cozinhando em praça pública até os célebres festins –jantares de alta gastronomia com menu harmonizado. E, mesmo quando tudo acaba, a cidade segue como um paraíso para foodies. Paradas obrigatórias são lugares como o Tragaluz ou o Angatu.

Mas a ótima notícia é que praticamente o ano inteiro é possível participar de um festival de gastronomia em Minas Gerais. "Nos últimos três meses, tivemos 80 festivais de cozinha mineira, de gastronomia. Neste ano, vamos chegar a 300. Praticamente toda cidade tem o seu", conta Leônidas.

Exemplos de festas gastronômicas pitorescas e únicas não faltam. Na Festa do Queijo, em Ipanema, é produzido o maior queijo do mundo, que a cada ano quebra o próprio recorde, devidamente registrado pelo Guinness Book. Este ano pesou nada menos que 2.727 quilos. No Cozinha de Roça, em Itapecerica, que teve sua 15a edição em junho, fornos a lenha são montados a céu aberto, ocupando as históricas ruas da cidade. Já em Igarapé, há 20 anos, cozinheiros batizados de "Mestras" e "Mestres" armam barracas na frente das casas para servir quitutes feitos com ingredientes que eles plantam em seus quintais. "São pratos totalmente diferentes, cozinha contemporânea que eles vão lapidando e inventando a cada ano", diz Leônidas.

Essa profusão de festivais gastronômicos é o resultado de uma política de estado que enxerga na cozinha mineira um importante mecanismo de transformação social. "Cozinha é política de estado em Minas", diz o secretário. Ao incentivar festivais, incentiva-se também o consumo de produtos da agricultura familiar, do turismo de base comunitária, movimentando-se toda a cadeia. Além disso, há políticas de incentivo a qualquer área da cozinha mineira clássica e contemporânea.

O segredo está nos ingredientes

Não se faz boa cozinha sem bons ingredientes e nesse ponto Minas Gerais está cada vez mais bem guarnecida. Todas as matérias primas estão entre as melhores, mas algo que merece destaque é o Queijo Minas Artesanal que, por ter o leite cru como ingrediente principal, somente há dez anos pôde ter sua venda para fora do estado regulamentada. A partir daí, o produtor ganhou mais dinheiro e pôde investir para melhorar o produto.

Esse reconhecimento está prestes a ser internacional. O método de produção do Queijo Minas Artesanal caminha para ser reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade, sendo o primeiro alimento brasileiro a ocupar esse posto. Segundo o secretário Leônidas Oliveira, a candidatura já foi aceita. Vale mencionar que os ingredientes base da cozinha mineira, o milho e a mandioca, foram recentemente protegidos como Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).

Cozinha Mineira Contemporânea 2 foto Victor Schawner

Nas Minas Gerais de hoje, as cozinhas clássica e contemporânea existem por todas as cidades e convivem. "Até porque a cozinha clássica é a que o mineiro faz todo dia em casa, o que vem depois é próprio da criatividade humana que está sempre evoluindo, mas não há uma em detrimento da outra", diz Leônidas. Ainda segundo ele, a cozinha mineira contemporânea está servindo muito para fazer o marketing da cozinha clássica.

Caio Soter compara o movimento que acontece em Minas hoje ao que aconteceu no Peru na década passada. "Acho que a nouvelle cuisine francesa e a nórdica foram muito disruptivas do ponto de vista técnico. Aqui, a gente não está inventando nada tecnicamente, mas sim valorizando nossos produtos, nossa tradição e cultura. Foi o que o Peru fez", diz. "Eles pegaram a tradição e encaixaram num modelo de restaurante tendência no mundo que é ter menu degustação, pratos mais bem apresentados, mais leves. Eles se uniram para trazer os holofotes da gastronomia mundial para o Peru. A gente se assemelha. Estamos pegando nossa cozinha tradicional e colocando uma roupa de 2023 nela. Não queremos reinventar a roda, mas sim mostrar ao mundo o quanto é incrível o que temos aqui."

5 viagens gastronômicas em Minas

O chef Caio Soter, do Pacato, viaja o estado atrás de ingredientes e cultura para inspirar seus menus. Conheça seus destinos preferidos:

1- Belo Horizonte

"É um baita destino turístico, pois tem a estrutura da capital e a uma hora daqui há milhares de produtores, cidades históricas. Ou seja, é um ótimo ponto de partida."

2- Tiradentes

"A cidade histórica está na região do Campo das Vertentes que eu chamo de ‘a Toscana mineira’, pois o relevo lembra muito a região da Itália. Além de reunir natureza, cachoeira, pousadas de charme, Tiradentes tem uma estrutura de restaurantes melhor que a de várias capitais do Brasil. E com a grande vantagem de estar à mesma distância de BH, São Paulo e Rio de Janeiro."

3- Serra da Mantiqueira

"Lá você encontra vinho, queijo, azeite e é uma região mais desenvolvida, então são cidades mais estruturadas, com hotéis legais. Um super destino turístico."

4- Vale do Jequitinhonha

"Acho que tem que ser explorado por pessoas que tenham um senso mais aventureiro, pois tem menos estrutura, mas é riquíssimo culturalmente, muito famoso pelas bordadeiras, pelo artesanato em barro que está espalhado por galerias do mundo inteiro, além de ser um lugar lindo. Uma viagem começando em Diamantina e acabando em Almenara é muito legal. Para mim, é ali que mora o verdadeiro mineiro. Ali o tempo corre diferente. "

5- Serra da Canastra

"Além do queijo, é uma região maravilhosa, com muitas cachoeiras, muitas belezas naturais. Lá você já encontra um turismo de fazenda, focado em produtores mais estruturados, é legal visitar as queijarias, eles sabem contar história."

Fotos: Victor Schawner

*Conteúdo patrocinado originalmente publicado no Estúdio Folha

Secult MG Festuris Foto Leo Bicalho

Três novas rotas turísticas foram oficializadas na tarde desta sexta-feira (10/11), durante o 35ª Festuris, que acontece em Gramado, no Rio Grande do Sul, para potencializar, ainda mais, o turismo mineiro. O anúncio foi feito pelo governador em exercício de Minas Gerais, Professor Mateus, e pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira.

Durante a feira, foram apresentadas a Rota das Artes, a Rota Cafés do Sul de Minas e a Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro. Os três itinerários são fruto do Projeto Diversifica, desenvolvido pela Secult-MG, em parceria com o Sebrae e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

“Essas rotas são muito importantes e já existem. O que estamos fazendo é aumentando nossa capacidade de absorção de novos turistas, qualificando a mão de obra para que serviços mais especializados possam ser prestados. Então, peço para que todos para conhecer Minas Gerais", disse Professor Mateus, que destacou apoio do Estado à cultura de todos os municípios mineiros. Além disso, demostrou satisfação de Rota das Artes ter inícioi em Belo Horizonte.

“Ao longo dos anos, sempre me chamou a atenção a concentração dos recursos de cultura no Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, tinha mais de 90% de todo o orçamento da Pasta. Nós temos outros 852 municípios que também precisam desses recursos. E todo mundo necessita desse recurso. Por isso, temos que distribuir e ter atenção com os outros municípios. Mas fico feliz de saber que a Rota das Artes terá como ponto de partida a nossa capital. É Belo Horizonte que possui nosso maior aeroporto, maior rede hoteleira, além dos nossos museus que merecem ser visitados”, disse o governador em exercício.

Professor Mateus ainda salientou a importância de outras cidades muito importantes de Minas Gerais estarem na Rota das Artes.

“Também me encanta o fato de estarmos falando da Rota das Artes, que inclui Belo Horizonte com sua culinária e museus, nossas cidades Patrimônio da Humanidade, como Ouro Preto e Congonhas, mas também o Inhotim, que é uma preciosidade. Todos os lugares do mundo que a gente discute a arte do Brasil, o nome de Inhotim é lembrado. Então, não podemos permitir que Inhotim continue sendo relegado a segundo plano na política pública. Ele é um vetor de atração de pessoas para vir a Minas Gerais. Por isso, fiquei muito feliz de ver esse projeto”, enfatizou Professor Mateus.  

O objetivo da iniciativa é fortalecer a atividade turística no estado, a partir da ampliação da oferta de produtos turísticos com potencial para atrair mais turistas, impulsionando a geração de emprego e renda no estado. As rotas valorizam os territórios, os ingredientes locais, os patrimônios históricos, a arte moderna e contemporânea, além da cozinha mineira, que proporcionam experiências únicas ao visitante em solo mineiro.

Vale ressaltar que Minas Gerais abriga mais de 60% do patrimônio histórico do país e quatro Patrimônios da Humanidade, dentre eles o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, ressaltado na Rota das Artes. O itinerário também evidencia o Instituto Inhotim, que é o maior museu de arte contemporânea a céu aberto da América Latina.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, destacou a importância do apoio do Governo de Minas às pautas da secretaria.
“Estar aqui em uma das maiores feiras de turismo do mundo, falando de turismo de Minas, é uma realização imensa para todos os mineiros. Isso significa muito para nós. O Professor Mateus foi um dos únicos governadores de Minas a estar presente na Unesco para mostrar nosso estado para o mundo. Isso é muito importante para nós mineiros”, salientou

O diretor de operações do Sebrae Minas, Mardem Magalhães, disse que essa parceria com o Governo de Minas vai garantir muitos frutos ao estado. Segundo ele, é importante unir esforços para assegurar agora que essas rotas sejam bem vistas pelos turistas.

As rotas Cafés do Sul de Minas e a Turística do Café do Cerrado Mineiro também reforçam a história e o lugar central do café na cultura e na economia do estado, que é responsável por tornar o Brasil líder na produção do grão no mundo. De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Minas Gerais responde por 46% da safra nacional, o que equivale a cerca de 22,1 milhões de sacas.

Rota das Artes
A rota abrange oito municípios: Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto e Mariana.
Ao todo, o trajeto oferece 16 experiências: Palácio da Liberdade (Belo Horizonte), Museu Minas e Metal (Belo Horizonte), Inhotim (Brumadinho); Arte, Cerâmica e Brunch no Ateliê (Brumadinho); Arte em Cerâmica no Mirante (Brumadinho); Brunch na Vila Lavanda (Brumadinho); Coração em Branco (Brumadinho); Alquimia dos Quintais (Brumadinho); 4 Estações com o Chef (São Joaquim de Bicas); Da Cozinha ao Qintal da Mestra (São Joaquim de Bicas); Arte em Madeira (Igarapé); Santuário do Bom Jesus do Matosinhos (Congonhas); Museu de Congonhas (Congonhas); Cerâmica Saramenha (Ouro Branco); Ateliê Edney do Carmo (Mariana) e Restaurante Sebastião (Ouro Preto).

Rota Cafés do Sul de Minas
Contempla seis municípios do Sul de Minas, que é a maior região produtora de café do mundo. Integram este trajeto Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Caxambu e Cruzília. A rota reunirá cerca de seis experiências turísticas relacionadas ao café: Paiol Café Boutique (Três Pontas), Fazenda Santa Quitéria (Cambuquira), Fazenda Catiguá (Cambuquira), Parque das Águas (Caxambu), Café Seival (Baependi) e Laticínios Paiolzinho (Cruzília).

Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro
A rota está estruturada na cidade de Patrocínio, que é considerado o maior produtor de café no Brasil. Existem 958 produtores no município. A experiência inclui um roteiro de fazendas que podem ser visitadas pelos turistas. Estes terão a oportunidade de conhecer as plantações e os processos de cultivo dos grãos, além de experimentar a cozinha local e o tradicional café do Cerrado Mineiro.

O objetivo é estimular o turismo de experiência na primeira região produtora de café do Brasil, reconhecida com a chancela de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

A Rota Turística do Café Cerrado Mineiro também conta com o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, da Associação Comercial e Industrial de Patrocínio/Câmara de Dirigentes Lojistas (Acip/CDL) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Patrocínio.

“Essas duas rotas são muito mais que produtos que a gente entrega, elas desenham, de alguma forma, quem nós somos. Por isso, fico muito feliz de ver duas rotas. Estamos comemorando quem nós somos”, disse o governador em exercício.

Projeto de Patrimônio Histórico
Durante a feira, Professor Mateus aproveitou a oportunidade e anunciou o trabalho e empenho do Governo de Minas e de entidades da cadeia produtiva do café, para tentar garantir no ano que vem que a forma de produção de café mineira seja considerada Patrimônio Histórico. “A forma que a gente transformou nosso café em uma parte central da nossa cultura foi essencial para o Estado e para o mundo”, pontuou Professor Mateus.

Foto: Leo Bicalho

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Minas Gerais terá estande próprio na 50ª Edição da ABAV Expo, feira turística anual promovida pela Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), que acontecerá de 27 a 29 de setembro, no Rio de Janeiro. A participação é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e tem o objetivo de promover o destino Minas Gerais aos principais agentes de viagens do país e do exterior. Estão confirmados mais de 50 representantes de países como Estados Unidos, México, Argentina, Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal.

A pluralidade dos atrativos do estado será apresentada, a partir da cozinha mineira, da música, da dança e das riquezas naturais, em um estande personalizado. O espaço será montado em formato de ilha, o que facilitará o acesso das pessoas e garantirá mais visibilidade durante o evento cuja estimativa de público é de 34 mil participantes durante três dias. Haverá também um ambiente instagramável e uma área reservada para reuniões no estande.

Durante a Abav, a Secult também promoverá uma programação cultural com apresentações no formato pocket show. Bailarinas que integram a Cia de Dança Palácio das Artes vão mostrar parte do espetáculo “Jequitinhonha: Origem e Gesto”, o qual mescla as tradições mineiras à contemporaneidade.

A participação de Minas em feiras como a Abav Expo contribui para divulgar o estado, e, sobretudo, gerar novas possibilidades de negócios. Essa articulação, aliada a outros projetos, traz resultados que têm sido verificados consistentemente. Nos últimos 12 meses, Minas cresceu 103% acima da média nacional no volume de atividade turística, alcançando o 1º lugar no crescimento acumulado.

De janeiro a julho, os aeroportos mineiros cresceram 18% em relação aos primeiros sete meses de 2022, tendência que se seguiu na ocupação hoteleira, que ficou 12,5% acima em relação ao ano passado. Tudo isso se traduz na geração de emprego e renda. O setor de entretenimento, ligado ao turismo, teve aumento de quase 500% na criação de empregos em junho de 2023, no comparativo com mesmo período do ano passado.

A promoção de Minas Gerais integra o programa Mais Turistas, que tem entre suas metas incentivar e fortalecer a atividade turística de forma sustentável. Em 2023, a Secult já participou da Fitur e Madrid Fusion (Espanha); BTL (Portugal); WTM (São Paulo); Ta On (Campinas); Salão Abav e Travel Next (Belo Horizonte); além das missões em Bogotá (Colômbia), Frankfurt (Alemanha), Miami (EUA) e Curaçao (Caribe).

Foto: Silla Cadengue/Abav

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Maestra Ligia Amadio Crédito Paulo Lacerda 1

Concerto será regido pela maestra titular e diretora musical da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Ligia Amadio; apresentação marca a estreia mundial da obra 'Teotihuacan', do compositor mineiro Andersen Viana (Foto: Paulo Lacerda/FCS)

A genialidade de Ludwig van Beethoven (1770-1827) se une ao talento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) em mais uma edição da série “Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto”, que desta vez ganha o nome de “Noite Beethoven”, em homenagem ao compositor que revolucionou a música clássica com inovação, profundidade e paixão. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta, neste sábado (11/11), às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a aclamada “5ª Sinfonia” e o “Concerto nº 3 para Piano e Orquestra”, obras-primas do autor alemão.

A regência fica por conta de Ligia Amadio, maestra titular e diretora musical da OSMG. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada), e podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma online Eventim. A classificação do evento é livre. O “Concerto nº 3 para Piano e Orquestra” terá, ainda, a participação do pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi.

A apresentação também marca a estreia mundial da obra “Teotihuacan”, escrita pelo compositor e maestro mineiro Andersen Viana em 2023. O tema, que abre o concerto deste sábado, foi inspirada na cidade pré-colombiana homônima, localizada no território do México. Apesar de sua estrutura simples, “Teotihuacan” demonstra, em seus cerca de seis minutos, complexidade na instrumentação e orquestração, com diversas variações, ao longo de uma base formada por oito acordes tonais repetidos continuamente.

A “5ª Sinfonia” de Beethoven também se tornou universalmente conhecida pelos quatro impactantes acordes, imediatamente identificáveis e que marcam sua famosa abertura. Associada ao “Concerto nº 3 para Piano e Orquestra”, a obra forma um conjunto de criações atemporais que permanecem como monumentos da música erudita, inspirando e emocionando gerações de músicos e amantes da música.

Cia de Dança Palácio das Artes Jequitinhonha Origem e Gesto Crédito Paulo Lacerda

A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) realiza, a pedido do público, cinco apresentações extras da montagem “Jequitinhonha: Origem e Gesto”, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. Nos dias 22, 29 e 30 de setembro, e 6 de outubro, haverá apresentação do espetáculo em dois horários: às 18h e às 20h.

Nestes dias, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard será fechada para visitações às 17h. Nas demais datas, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard fica aberta a visitações até o horário habitual (21h). O espetáculo “Jequitinhonha: Origem e Gesto” tem entrada gratuita, com retirada de ingresso 1 hora antes de cada apresentação, na bilheteria do Palácio das Artes. 

“Jequitinhonha: Origem e Gesto” está em cartaz desde o início de agosto, com apresentações sempre aos fins de semana. O espetáculo já levou um total de quase 700 pessoas à Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, que recebe, até o dia 8 de outubro, a exposição homônima.

Com concepção coletiva dos bailarinos da CDPA e direção do também curador e coordenador do projeto, Marco Paulo Rolla, a coreografia é resultado da pesquisa de campo realizada pelo corpo artístico do Palácio das Artes no Alto Jequitinhonha. As visitas às Associações de Artesanato e as conversas com moradores da região inspiraram um trabalho que mescla as tradições mineiras à contemporaneidade.

Serviço
Apresentações extra do espetáculo “Jequitinhonha: Origem e Gesto”
Datas: 22, 29 e 30 de setembro e 6 de outubro
Horários: Exibições às 18h e às 20h
Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Palácio das Artes
Endereço: Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro – Belo Horizonte
Entrada: gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do Palácio das Artes 1 hora antes do espetáculo

Foto: Paulo Lacerda

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Trabalho minucioso dá aos visitantes oportunidade para conhecer detalhes históricos e características arquitetônicas do edifício construído em 1897 (Foto: Olavo Maneira/Divulgação)

O Governo de Minas, em iniciativa inédita, promove o Ateliê de Restauração Aberto do Palácio da Liberdade. A ação, já em funcionamento, permite ao público ver de perto cada etapa do processo de restauro do equipamento, que já funcionou como sede do Executivo Mineiro e, hoje, integra o Circuito Liberdade, centro de lazer e cultura da capital. A Fundação Clóvis Salgado (FCS), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), faz a gestão do espaço. Para visitar o ateliê aberto, basta acompanhar o horário de programação das visitas ao Palácio da Liberdade. Ou seja, não é necessário agendar.

A ideia é atrair pessoas para conhecer de perto o trabalho de restauração, compreender as características e a história do prédio, que se mantém de portas abertas há mais de um século.Vale ressaltar que, até o mês de julho, o Palácio da Liberdade recebeu mais de 130 mil visitantes, número cerca de seis vezes maior que o público total registrado em 2022.

Conservação e restauro

A diretora de Conservação e Restauração do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a arquiteta e urbanista Luciane Resende, ressalta que o projeto tem um caráter educativo, contribuindo, assim, para a formação do público e de técnicos, além de fortalecer a necessidade de se conservar os patrimônios culturais. “Os visitantes poderão presenciar todas as etapas do restauro, desde a preparação das superfícies até a finalização. O objetivo é conscientizar a população para a proteção e a importância do nosso patrimônio, das complexidades que envolvem manter nossos bens, para o conhecimento e usufruto das futuras gerações”, completa Luciane.

Parceria

A restauração do Palácio da Liberdade é fruto da parceria entre Governo de Minas e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Plataforma Semente. A dinâmica contempla projetos que atuam na defesa e na preservação do meio ambiente natural, cultural e urbanístico, direcionando recursos de medidas compensatórias ambientais. Para as intervenções no Palácio da Liberdade, localizado na Praça da Liberdade, foram disponibilizados cerca de R$ 10 milhões.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais (Caoma), Carlos Eduardo Ferreira Pinto, ressalta a relação próxima entre patrimônio e meio ambiente. “O patrimônio cultural faz parte do nosso meio ambiente. E a restauração de um palácio, que representa tanto a cultura mineira, que guarda a história do estado, é um retorno que damos à comunidade”, reforça. As obras são realizadas pelo Instituto Biapó, com coordenação e acompanhamento técnico do Iepha-MG. A instituição, semanalmente, se reúne com a Diretoria de Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte e a equipe técnica à frente da execução do restauro para definir as etapas de trabalho.

Testes

Também são realizados testes para determinar qual será o procedimento e os materiais adotados. Os resultados são fotografados, relatados e colocados em ata. A arquiteta Myrella Gonçalves Dias Lage detalha como funciona esse método. “Nossas diretrizes se baseiam frequentemente no corpo de prova, que é um teste para determinar qual a melhor técnica a ser adotada. Se queremos escolher massa de recomposição para elemento pétreo, por exemplo, passamos várias camadas em tijolos e os deixamos no mesmo lugar da parede onde queremos restaurar. A partir disso, observamos como o material se comporta com chuva, calor, vento. Vemos qual trincou, qual foi o mais resistente, e escolhemos o melhor material para cada área”, explica Myrella.

Técnicas e materiais também são decididos a partir do que ditam as cartas de restauro, normatizações sobre cada tipo de bem tombado, e o documento de tombamento do próprio bem. O Palácio da Liberdade foi tombado pelo Estado a partir do Decreto 16.956, de 1975. “A restauração do Palácio da Liberdade é um presente que a cidade está ganhando. Este espaço tem muita história, e a restauração aberta traz as pessoas para um mundo ainda mais minucioso. Podemos ver cada parede, cada piso, cada elemento artístico em seu mínimo detalhe, e isso torna a visitação ainda mais rica”, acrescenta a arquiteta.

Proximidade

Durante o Ateliê de Restauração Aberto do Palácio da Liberdade, o público pode se aproximar e fazer perguntas aos profissionais. “No restauro de corrimões e rodapés, por exemplo, o público pode chegar bem perto dos técnicos. Quando há andaime, existe algum risco. Nesse caso, a faixa é colocada de maneira a criar uma área de isolamento embaixo”, explica Wagner Matias de Sousa, responsável pelas obras e coordenador da parte de restauro artística. 

A iniciativa tem sido elogiada por visitantes, como o professor Osvaldo Petreti, que visitou a oficina no dia 1/11. “Acho fantástico poder ver o processo de restauração do Palácio da Liberdade. Como visitante e apreciador da arte, posso ver que tudo está sendo feito com respeito e aplicado de maneira correta”, frisa Petreti.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, comemora a realização do Ateliê Aberto. “Muitas pessoas nos perguntaram: o palácio vai fechar? E podemos dizer com segurança que ele continuará de portas abertas, e o público poderá continuar vindo, e agora, pode aprender ainda mais sobre a história desse espaço e das obras de arte que ele abriga”, sublinha Oliveira. “Além das ações no prédio em si, também será restaurado parte do mobiliário, e tudo isso será mostrado cotidianamente. O nosso objetivo é receber as pessoas, especialmente os estudantes, para que possam acompanhar os processos e também terem um momento para conversar sobre a história de Minas Gerais”, conclui o secretário.

4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas Chamada

Estão abertas as inscrições para os espaços culturais que querem participar da 4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas. Gestores culturais de todo o estado têm até a próxima quarta-feira (27/9) para cadastrar seus equipamentos na programação, gratuitamente, através do formulário disponibilizado neste link. A próxima edição será realizada no dia 19 de outubro, quinta-feira, excepcionalmente na terceira semana do mês, em função do feriado de 12 de outubro.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult/MG) e da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade (SBMEC), com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

A iniciativa propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais, uma vez ao mês. Assim, os visitantes que trabalham ou estudam em horário comercial têm a oportunidade de participar de exposições, saraus literários, clubes de leitura, encontros com escritores/as, oficinas de arte, exibições de vídeos, instalações culturais, performances artísticas, shows, apresentações de dança, espetáculos teatrais, realização de empréstimo de livros, dentre outras atrações, durante a semana.

Serviço
Inscrições para a 4ª Noite Mineira de Museus e Bibliotecas
Link de inscriçãohttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSexWNSU7SHY8LANn9CQ4K2HWKVRRh-j4bN9Z1XMFoiZ3_PRUg/viewform
Data: 19 de outubro de 2023
Horário: 18h às 22h

*O formulário é exclusivo para inscrição de atividades por responsáveis e gestores culturais dos equipamentos culturais. Vedada a participação, neste momento, do público em geral.

2023 Steven Banks Imprensa Chris Lee

Com regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais interpreta obras do japonês Takashi Yoshimatsu, de Villa-Lobos e de Tchaikovsky; saxofonista Steven Banks faz sua estreia no Brasil (Foto: Chris Lee/Divulgação)

Um dos jovens solistas de maior evidência no cenário musical norte-americano, Steven Banks faz sua estreia no Brasil com a Filarmônica de Minas Gerais executando duas importantes obras para saxofone. Os concertos acontecem na Sala Minas Gerais em duas noites: a Série Allegro, nesta quinta (9), às 20h30, e Série Vivace, na sexta-feira (10), no mesmo horário. Ingressos estão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais ou em filarmonica.art.br a R$ 50 (Coro, Terraço e Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote). Entradas para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores. Há meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Com o melódico “Albireo Mode”, do japonês Takashi Yoshimatsu, e a célebre “Fantasia”, de Villa-Lobos, o saxofonista Steven Banks apresenta diferentes possibilidades do instrumento. O regente convidado Roberto Tibiriçá finaliza este concerto com a vigorosa “Quarta Sinfonia”, de Tchaikovsky.

Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire, Gilberto Tinetti e Peter Feuchwanger. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho e já atuou como regente assistente no Teatro Nacional de São Carlos, em Portugal, e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira. Também foi diretor artístico e regente titular da Petrobras Sinfônica, Sinfônica de Campinas e da Filarmônica de São Bernardo do Campo.

Uma das vozes emergentes no cenário da música norte-americana, Steven Banks foi o primeiro saxofonista a conquistar o prêmio principal da Young Concert Artists, em 2019. Formado pela Universidade de Indiana, possui especialização em estudos de jazz pela mesma instituição e é mestre em Música pela Northwestern University. Como solista, esteve em diversos festivais nos Estados Unidos, além de acumular performances com as orquestras de Cleveland e do Colorado.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. A Orquestra possui 11 álbuns gravados, entre eles três que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.

Palacio da Liberdade Foto Leo Bicalho

Desde que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) assumiu a gestão do Palácio da Liberdade, em 2022, o espaço vem se consolidando como um dos locais de maior visitação no Circuito Liberdade. De janeiro a julho, o local recebeu 128.479 pessoas, número seis vezes maior que o registrado no ano passado: 20.859 pessoas. Além da abertura dos portões, outros fatores que impulsionaram a visitação foram a constante realização de eventos, como o Natal da Mineiridade, o Réveillon da Liberdade, a Feira do Doce Mineiro, o Arraiá da Liberdade e o Festival Internacional da Cozinha Mineira Contemporânea.

O Palácio da Liberdade tem se tornado um espaço cultural mais democrático, aberto a todos os públicos, a “Casa da Mineiridade”. Desde dezembro, sob gestão da Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Palácio tem seus portões abertos de quarta-feira a domingo, e a visitação acontece sem agendamento prévio. O gerenciamento das visitações, incluindo as escolares, é realizado pela APPA - Arte e Cultura.

Recorde do ano

Julho também foi o mês em que o Palácio da Liberdade bateu recorde: as visitas espontâneas somaram 12.476 pessoas – no acumulado do ano foram 51.483. As visitas mediadas levaram ao interior do prédio 3.970 pessoas de janeiro a julho. Em junho, foram 1.098 pessoas, já que não houve atendimento nas férias de julho.

Segundo o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, o sucesso é uma conquista: “Além de oferecermos ótimos produtos’ – Palácio da Liberdade, suas várias atrações e diversificada programação – a crescente visitação é fruto de dedicação e trabalho. O Palácio é a cereja do bolo da Praça da Liberdade, cercada por outras joias, incluindo o Edifício Niemeyer. O Palácio da Liberdade esbanja história, design e paisagismo. É um palácio, agora, de todos os mineiros”.

Na esteira

O Palácio da Liberdade, centro cultural mais recente do Circuito Liberdade, contribuiu também para o crescimento da visitação do complexo, atualmente composto por 32 equipamentos culturais. Na esteira desse crescimento, o Circuito registrou a maior frequência de público desde sua criação, em 2010: foram cerca de 2,8 milhões de participantes nos primeiros seis meses deste ano contra 2,3 milhões em todo o ano passado.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, observa que o aumento do público no Circuito Liberdade demonstra a recuperação do setor pós-pandemia e reflete as ações do governo de Minas para potencializar a vocação cultural e turística do complexo. “Os espaços do Circuito Liberdade são atrativos tanto para moradores quanto para os turistas. Praticamente toda programação do Circuito é aberta, de graça, além de muito diversa, então é importante que as pessoas conheçam, participem e aproveitem isso”, afirma Oliveira.

O Palácio da Liberdade está aberto à visitação, por meio do projeto “Descubra o Palácio – Projeto de Museografia e Visitação Pública ao Palácio da Liberdade”, financiado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal. O patrocínio é da Copasa.Feira no Palacio da Liberdade Foto Leo Bicalho

Exposições

A antiga sede do governo de Minas Gerais é também um grande museu, uma galeria para exposições como "Já raiou a liberdade: hinos do Brasil", "Libertas quae sera Tamen", "Sanctus", "Ocupação Artística Abril Indígena – Demarcando Mentes e Pensamentos", "Esculturas" e "Acervo de Compositores – Música Mineira" ajudaram atrair visitantes interessados em arte e cultura. Desde abril, o Palácio da Liberdade assumiu sua vocação como centro cultural, com programação constante e renovada.

O número de visitantes que acessam os jardins se aproxima daqueles que visitam o interior da edificação. Foram 22.524 contra 34.7987. Uma das maneiras de fomentar esse crescimento, segundo a APPA – Arte e Cultura, responsável pelo Programa Educativo e Receptivo do Palácio, foi a oferta de atividades culturais, entre elas "Caça aos Detalhes", inaugurada em abril deste ano, visitas mediadas e oficinas, como a recente Programação de Férias de Julho.

Visitação

Atualmente, a visitação espontânea no Palácio da Liberdade ocorre de quarta a sexta-feira, das 12h às 17h30, com último horário de entrada às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, com último horário de entrada às 16h30. É realizada pelos portões principais, de forma gratuita, sem a necessidade de retirada de ingressos. A visita é por ordem de chegada, com cadastramento feito no local e sujeita à lotação do espaço.

Já o acesso aos Jardins é livre de quarta a sexta-feira, a partir de 12h, e aos sábados, domingos e feriados, a partir de 10h. O visitante pode permanecer na área externa até as 18h. O Palácio ainda oferece visitas mediadas, também gratuitas, de quarta a sexta-feira, às 16h30, e aos sábados e domingos, às 11h e às 15h, sem a necessidade de agendamento.

Fundação Clóvis Salgado

A Fundação é gestora do Circuito Liberdade, complexo cultural vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Palácio da Liberdade

Antigo local de trabalho do governador de Minas Gerais, agora sediado no Edifício Tiradentes. O Palácio também foi residência de diversos chefes do executivo estadual e sua construção data do fim do século XX. O prédio e os jardins são abertos à visitação pública gratuita. A edificação compõe o Circuito Liberdade, que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

Appa – Arte e Cultura

A Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes é uma entidade sediada em Belo Horizonte, sem fins econômicos e com o propósito de viabilizar, promover e difundir a arte, a cultura e o patrimônio, democratizando o acesso e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico cultural nos âmbitos local, regional e nacional. Em 30 anos, já desenvolveu, gerenciou e executou com sucesso diversos mecanismos de financiamento cultural. Em sua trajetória, possui mais de 235 projetos realizados e mais de R$ 180 milhões geridos. Por meio de uma sólida parceria, a APPA atua, junto à Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes desde 1993.

Fotos: Leo Bicalho

 MG 1080

Prédio tradicional passará a ser a sede do Coral Infanto-Juvenil e também da Orquestra Jovem do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que se apresentou na cerimônia

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) assinam, nesta terça-feira (7/11), na Cidade Administrativa, Termo de Vinculação e Responsabilidade para que o órgão do Judiciário mineiro assuma a gestão do edifício Tancredo Neves, mais conhecido como Rainha da Sucata, integrante do Circuito Liberdade. A cerimônia, com participação do governador em exercício de Minas Gerais, o desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, oficializa o objetivo de transformar a finalidade cultural do tradicional espaço localizado na Avenida Bias Fortes, no entorno da Praça da Liberdade, que passará a ser a sede da Orquestra Jovem e do Coral Infanto-Juvenil do TJMG.

Com essa mudança, o poder público assegura um espaço dedicado à música e à cultura, no qual os alunos poderão se expressar artisticamente, explorar seus talentos e criar laços com a comunidade. É uma forma, também, de fortalecer a cidadania e contribuir efetivamente para projetos culturais e artísticos.

Leveza

O governador em exercício destacou que as expectativas com o novo espaço são de que com os instrumentos e vozes as meninas e os meninos da orquestra e do coral possam levar um sopro de esperança, leveza e beleza ao entorno da Praça da Liberdade, irradiando, a partir dali, um sonho coletivo da construção de um mundo mais solidário, inclusivo, igualitário e repleto de arte. Ele explicou que foi tendo um sonho como impulso que, em 2011, o TJMG criou o projeto de formação da Orquestra Jovem e do Coral Infanto-Juvenil, mostrando, assim, a face solidária e o compromisso em garantir políticas públicas de proteção à infância e à adolescência.

“A iniciativa se iniciou de maneira tímida, mas com uma forte convicção: do poder transformador da música, capaz de promover inclusão social, resgatar e reafirmar a cidadania, ampliar as visões de mundo e descortinar novos horizontes”, afirmou.

Características

O edifício Tancredo Neves se destaca pela concepção ousada e pelo uso de materiais diversos e cores fortes nas fachadas, em estilo pós-modernista. A diversidade de elementos, formas e cores revela a opção arquitetônica pelo emprego de materiais marcadamente regionais, como o quartzito, a ardósia, a pedra-sabão e o aço produzido nas siderúrgicas mineiras. A altura e o volume do Rainha da Sucata acompanham as dimensões dos prédios históricos que compõem o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade, buscando um diálogo com seu entorno.

A finalidade original do prédio era dar suporte ao setor de Turismo do estado. Em 1991, a edificação se tornou o Museu de Mineralogia Professor Djalma Andrade. Em março de 2010, com a inauguração do Museu das Minas e do Metal, também na Praça da Liberdade, todo o acervo do Rainha da Sucata foi transferido para lá.

Gestão

O Rainha da Sucata foi devolvido ao Governo do Estado em maio deste ano. Anteriormente, o local esteve sob responsabilidade da Funarte, do Governo Federal, por cerca de três anos, abrigando a Casa Funarte Liberdade. Nos últimos meses, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), realizou as tratativas para que uma nova instituição assumisse a gestão do espaço, dando continuidade às políticas públicas culturais desenvolvidas no Circuito Liberdade.

No período em que esteve responsável pelo imóvel, a Secult adotou medidas para garantir a ordem e segurança do edifício, como contratação de portaria 24 horas, instalação de sistema de alarme e serviço de limpeza e manutenção. Também presente na solenidade, a secretária de adjunta de Cultura, Josiane de Souza, lembrou que o Circuito Liberdade, ao qual o Rainha da Sucata está vinculado, recebeu, apenas no primeiro semestre deste ano, 2,8 milhões de visitantes.

“Isso é extraordinário. É um recorde de público, de participação. Daí a importância de iniciativas como essa. É a demonstração de quanto são necessários projetos que propõem a visitação de bens históricos combinados com a expressão da arte e da cultura. A assinatura deste documento reforça a importância da parceria entre o Governo de Minas e o TJMG que, juntos, dão sentido ao pilar fundamental de nossa missão que é de promover a cultura, a educação e o acesso à arte”, finalizou.

Foto: Cristiano Machado/Imprensa MG

Cine Humberto Mauro Crédito Paulo Lacerda

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), divulgará até o dia 29 de setembro a relação dos nove (9) editais da Lei Paulo Gustavo. Minas Gerais terá disponível R$ 181,4 milhões transferidos pelo Governo Federal. Os recursos serão divididos nas seguintes modalidades: Edital de Credenciamento, Edital de Seleção de Propostas, Edital de Seleção de Bolsistas e Edital de Premiação, distribuídos em dois segmentos: Audiovisual e Demais Áreas Culturais. Serão contempladas pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com permanência no estado, com comprovada atuação artística e cultural. 

Os editais serão divididos em dois principais segmentos: Audiovisual e Demais Áreas Culturais. O primeiro contemplará os eixos: Desenvolvimento de Roteiros e Projetos; Apoio a Salas de Cinema; Apoio a Capacitação em Audiovisual, Cineclubes, Mostras e Festivais; Apoio à Difusão: Empresas, Vod, Licenciamento e Distribuição.

Já o segundo contemplará: Residência artística; Territórios e paisagens culturais; Mobilidade de artistas, grupos e técnicos; Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais; e Trajetórias Culturais.

Construção coletiva
Os editais estão sendo construídos em conjunto com a sociedade civil e Comissões de Cultura por meio de Consultas Simplificadas, Escuta Sociedade e Encontros Virtuais, todos abertos e transmitidos pelo canal da Secult-MG no YouTube. A iniciativa teve como objetivo compreender as especificidades dos segmentos artísticos no âmbito da LPG 2023.

Articulado e mediado pela Secult, os encontros contaram com a participação dos representantes do Conselho Estadual de Política Cultural, com a Rede de Gestores Municipais, com representantes da Fundação Clóvis Salgado, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop), e representantes do Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual e Museu Mineiro.

A consulta pública permaneceu aberta de 24/04/2023 a 15/05/2023, e contou com 540 contribuições de 156 municípios. Os 11 encontros virtuais tiveram mais de 2 mil visualizações e foram divididos nos seguintes segmentos: Audiovisual, Literatura e Quadrinho, Música, Produção e Técnica, Urbanas, São João e Carnaval, Organizações da Sociedade Civil, Pontos de Cultura e Sindicatos artísticos, Audiovisual, Cultura Digital e Games, Culturas Populares e Tradicionais, Artesanato, Museu e restauro, Design, Artes Visuais, Moda e Gastronomia, Teatro Dança e Circo.

A Secult também criou em outubro de 2022 uma Comissão de Gestão Estratégica, que, além da secretaria e suas vinculadas, reúne o Conselho Estadual de Política Cultural, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Associação Mineira de Municípios (AMM), a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo; a Rede Mineira dos Pontos de Cultura; o Sindicato da Indústria do Audiovisual de Minas Gerais (SINDAV), a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), a Associação de Trabalhadores do Cinema Independente de Minas Gerais (ATCIMG), o Fórum Permanente de Cultura e demais instituições e entidades parceiras.A partir dessa comissão, foram organizadas 10 subcomissões e três fóruns por segmentos, sendo lideradas por membros do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). 

Laboratório de Inovação em Governo MG
Com orientação do Laboratório de Inovação em Governo (LAB.mg), os editais terão design visual mais “amigáveis”, com a aplicação de técnicas de Linguagem Simples, Direito Visual e Design Editoria, assegurando maior clareza das informações, rapidez na navegação e leitura mais agradável. Para auxiliar os agentes culturais, a Secult-MG promoverá uma série de lives e tutoriais; o calendário será divulgado nos próximos dias. 

A Lei Paulo Gustavo
A Lei Paulo Gustavo foi criada com a finalidade de prestar apoio emergencial a artistas, técnicos, instituições culturais e fazedores de culturas populares e demais profissionais responsáveis pela promoção cultural que acumularam perdas durante a pandemia de Covid-19. A proposta de Lei, de iniciativa do Senado Federal, foi apresentada em dezembro de 2021, sete meses após o falecimento do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima de Covid. A Lei Complementar nº195/2022 foi sancionada em julho de 2022.

Foto: Paulo Lacerda

Notícia Secult

Equipamentos culturais de todo o estado ficarão de portas abertas até às 22h com shows, exposições, palestras e encontros literários

Uma programação variada e gratuita, com shows, exposições, palestras e encontros literários, dará o tom da 5ª edição da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas, que acontece simultaneamente, a partir das 18h, em 28 equipamentos culturais de 21 municípios mineiros nesta quinta-feira (9). Ao todo, são mais de 30 atividades em várias regiões do estado. A programação completa pode ser acessada neste link, com acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

Lançada em agosto deste ano, a Noite Mineira de Museus e Bibliotecas propõe a extensão do horário de funcionamento dos equipamentos culturais em Minas Gerais uma vez por mês. A ideia é que os visitantes que trabalham ou estudam em horário comercial tenham a oportunidade de participar das atividades. Assim, na próxima quinta (9), museus e bibliotecas de todo o estado estarão de portas abertas para receber o público até às 22h.

Em Belo Horizonte, o Circuito Liberdade participa da Noite Mineira de Museus e Bibliotecas com atividades na Casa Fiat de Cultura, no Museu Mineiro e no MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. Na capital, a programação também acontece na Biblioteca Comunitária Trilhas da Palavra, no Centro de Arte Popular e no Museu Nacional da Poesia.

O Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, a Biblioteca Pública Municipal Benjamim Lemos, em Mariana, o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, e o Museu da Cachaça de Salinas, em Salinas, são outros espaços que integram a programação. Equipamentos culturais de Barbacena, Campanha, Contagem, Fernandes Tourinho, Gouveia, Governador Valadares, Guarda-Mor, Ipatinga, Itaguara, Lagoa da Prata, Monte Santo de Minas, Patos de Minas, Piranga, São José do Alegre, Uberlândia e Varginha também recebem o evento.

A Noite Mineira de Museus e Bibliotecas é uma ação realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade, com apoio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e da Diretoria de Museus (DIMUS).

SÃO TOMÉ DAS LETRAS Foto John Brandão

Minas Gerais registrou crescimento da atividade turística em 103% a mais do que a média nacional nos últimos 12 meses. Em julho, o estado alcançou o 1º lugar na variação acumulada nesse intervalo, registrando 23,9% de aumento contra 11,8% da variação brasileira. Esses são os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram a constância na ascensão do turismo de Minas Gerais e o papel de liderança do estado nesse setor no cenário nacional.

Essa expansão também é observada no comparativo do mês. Em julho, Minas superou em 106,4% o crescimento nacional, que ficou em 7,8%. O aumento de 16,1% no volume das atividades é 71% maior do que o registrado em São Paulo, que, no ano passado, foi o estado mais procurado por turistas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Contínua, do IBGE. 

O desenvolvimento do turismo em solo mineiro se reflete diretamente na geração de emprego e renda. Somente no mercado formal, o segmento emprega atualmente 387.320 pessoas. O grande destaque é o setor de entretenimento, que teve aumento de 489% na criação de postos de trabalho em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

“Esse é um exemplo de como o trabalho voltado para o investimento, o planejamento, a capacitação e a promoção da atividade turística geram emprego e renda. O Governo de Minas, atuando em conjunto com o trade turístico e os municípios, tem conseguido manter o estado na posição de liderança em nível nacional. Vale ressaltar também as ações para a internacionalização do destino, a fim de que o turismo seja cada vez mais reconhecido como uma base sólida para o desenvolvimento econômico, social e humano de Minas Gerais”, declara o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. 

Voos nacionais e internacionais em alta
De janeiro a julho, 3,5 milhões de passageiros desembarcaram nos aeroportos de Minas Gerais, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2022. Já o número de pousos de aeronaves subiu 18%, totalizando 35.318 aterrissagens nesse intervalo de tempo.

Mais de 551 mil pessoas desceram em solo mineiro apenas em julho. Dos voos domésticos, a maior parte dos turistas veio de São Paulo (39%), Minas Gerais (20%) e Bahia (9%). Entre os internacionais, os países que mais enviaram visitantes foram Panamá (30%), Portugal (29%) e Colômbia (21%).

Os três principais países emissores têm voos diretos para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, que registrou fluxo de 5 milhões de pessoas no primeiro semestre – um aumento de 16% em relação ao ano passado. Os dados mostram a importância dessas rotas para o fortalecimento do turismo na capital e no interior. Para o subsecretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Sérgio de Paula, consolidar Belo Horizonte como um hub é uma estratégia importante para impulsionar o turismo em todo o estado.

“Os voos diretos incentivam o turista estrangeiro a conhecer Minas Gerais. Além disso, eles abrem portas para o stopover, que é quando o viajante pode ficar alguns dias na cidade de conexão antes de seguir para o destino final. Brasileiros de todo o país podem comprar uma passagem para Curaçao, por exemplo, e aproveitar a parada em Minas para conhecer o Inhotim, o Circuito Liberdade, Ouro Preto e outras cidades”, explica.

Foto: John Brandão

Grao Mogol Foto Eduardo Gomes s 1

 

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, publicou, nesta quarta-feira (1⁰), o edital "Luzes no Patrimônio", que disponibiliza R$ 4,8 milhões para a preservação e a valorização de bens protegidos. O edital do Fundo Estadual de Cultura é destinado às prefeituras ou secretarias municipais e tem o objetivo de contribuir com a valorização de bens imóveis acautelados em esfera municipal.

As inscrições serão abertas no dia 15 de novembro e estarão disponíveis até às 23h59 do dia 14 de dezembro, por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura (Hiperlink: http://200.198.28.211/incentivo/usuarios/entrar).

Podem participar do edital os municípios e instituições de direito público municipal que sejam constituídas sob a forma de órgãos de direito público municipal da administração direta (prefeituras e secretarias), estejam estabelecidas no estado de Minas Gerais, comprovem no mínimo um ano de existência legal e funcionamento regular e que realizem atividades culturais há mais de um ano.

O valor exato de R$ 4.848.000,00 reforça o compromisso do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em apoiar e descentralizar a cultura no estado de Minas Gerais e visa promover o desenvolvimento cultural regional.

Os esclarecimentos e orientações para o preenchimento dos formulários serão prestados pela Diretoria de Fomento Cultural pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelos telefones e pelo chat de mensagens disponíveis na Plataforma Digital de Fomento e Incentivo à Cultura. O atendimento será de segunda à sexta, das 8h às 18h.

O projeto cadastrado deve atender aos requisitos previstos na Lei Estadual nº 22.944/2018 e no Decreto Estadual nº 47.427/2018, que são: ser considerado de interesse público, ter caráter prioritariamente cultural, visar a produção, exibição e utilização pública de bens artísticos e culturais, além de contribuir para a garantia do pleno exercício dos direitos culturais e democratização do acesso aos bens e serviços culturais.

Clique aqui para conferir o edital.

Foto: Eduardo Gomes

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Os municípios de Minas Gerais poderão acessar um aporte maior de recursos destinados ao turismo, a partir da lei nº 24.431/2023, sancionada pelo Governo de Minas. Esta dispõe sobre a divisão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pertencente aos municípios. Dentre outras mudanças, o documento altera o percentual destinado à atividade turística, o qual passará de 0,1% para 0,5%.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, pontua que isso representa um avanço para o setor. “Até julho deste ano foram repassados cerca de R$ 8 milhões via ICMS Turismo aos municípios de Minas Gerais. E, atualmente, há 485 cidades que se tornaram habilitadas no índice provisório a receber os benefícios. Essa alteração no percentual de divisão do ICMS possibilitará um aumento considerável nos repasses voltados ao desenvolvimento da atividade turística, o que garantirá mais investimentos e oportunidade de geração de emprego e renda”, analisa.

Atualmente, 25% do total arrecadado com o ICMS pelo estado é transferido aos municípios.
Para receber o percentual do ICMS Turismo, os entes precisam cumprir alguns requisitos. Um deles é criar e manter em funcionamento um Conselho Municipal de Turismo e um Fundo Municipal de Turismo, onde os recursos são alocados.

Também é necessário elaborar uma Política Municipal de Turismo e participar do Programa de Regionalização do Turismo de Minas Gerais. Essas e outras obrigações devem ser comprovadas anualmente, de forma que a cidade tenha direito a receber os repasses no ano subsequente.

Além desses critérios obrigatórios, os municípios recebem uma pontuação extra, no caso de serem habilitados nos critérios patrimônio cultural e meio ambiente, também previstos na Lei n.º 18.030/2009.

O percentual do ICMS Turismo a ser repassado para os municípios é definido com base no cálculo do índice de investimento em turismo do município e o somatório dos índices de investimento em turismo de todos os municípios habilitados a receber o incentivo.

Minas Gerais é pioneiro na política de repasse de recursos do ICMS como forma de incentivo ao fortalecimento da política municipal de turismo e o desenvolvimento da gestão turística, nos termos da legislação federal e estadual. Ao longo dos últimos anos esses repasses trouxeram, e continuam trazendo, grandes avanços no planejamento e no desenvolvimento da política pública de turismo nos municípios mineiros.

Foto: Ricardo Cozo

Exposição OCEANVS Leo Lara IMG 3987 Aprimorado NR 1

Integrando um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, a Casa Fiat de Cultura apresenta programação diversificada para quem vai passar o feriado prolongado em Belo Horizonte, com opções para todas as famílias. Três exposições estão em cartaz: “OCEANVS – Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura”, “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura” e “Como pisar suavemente na terra”, na Piccola Galleria.

Além das mostras, o espaço realiza as oficinas do ateliê aberto do 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura, realizado anualmente com curadoria do artista Leo Piló. Nos dias 2 de novembro (quinta-feira), 4 de novembro (sábado) e 5 de novembro (domingo), a Casa estará aberta das 10h às 18h. Já na sexta, 3 de novembro, o funcionamento é das 10h às 21h. Toda a programação é gratuita.

Exposição “OCEANVS – Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura”

A imensidão e os mistérios de um oceano profundo convidam a um mergulho na arte digital. Na exposição, a Casa Fiat de Cultura apresenta projeções artísticas em 3D, capazes de provocar os sentidos em uma experiência sensorial que simula o fundo do mar. “OCEANVS – Imersão em Azul na Casa Fiat de Cultura” é um convite à imersão no elemento mais abundante em nosso planeta: a água.

Com curadoria de Antonio Curti e direção criativa de Felipe Sztutman, a mostra revela uma obra nativamente digital e autoral, desenvolvida pelo coletivo AYA. A exposição fica em cartaz até 19 de novembro de 2023, com entrada gratuita. A visitação ocorre por ordem de chegada e está sujeita à lotação do espaço. A recomendação é chegar cedo para aproveitar a visita.

Exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”

Um verdadeiro encontro entre o utópico mundo do modernismo e o universo experienciado por quem vive Minas, ao promover um novo olhar sobre a arte brasileira. Eis a proposta da exposição “ARTE BRASILEIRA: a coleção do MAP na Casa Fiat de Cultura”. Realizada a partir da parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e a Casa Fiat de Cultura, a mostra reúne a relevante coleção do Museu de Arte da Pampulha (MAP).

São exibidas cerca de 200 obras – a maior montagem já feita fora do MAP –, que atravessam a arte brasileira entre os séculos XX e XXI, para reafirmar a importância de um acervo que passa pelos principais movimentos da arte contemporânea brasileira, com artistas e ações que reverberam para além do país. A curadoria é de Marcelo Campos, curador do Museu de Arte do Rio (MAR) e um dos mais atuantes na cena nacional, e de Priscila Freire, ex-diretora do MAP, cuja atuação é pioneira à frente dos museus do Brasil. A mostra ficará em cartaz até 4 de fevereiro de 2024, com entrada gratuita. 

Exposição “Como pisar suavemente na terra”, da artista Jessica Lemos

Do rural ao urbano, das fotografias ao lambe-lambe. Foi a partir dessa confluência que a artista baiana Jessica Lemos reuniu os trabalhos que integram “Como pisar suavemente na terra”, nova exposição da Casa Fiat de Cultura.

A mostra foi escolhida no 6º Programa de Seleção da Piccola Galleria e ficará em cartaz até 26 de novembro de 2023. Com sete obras, a artista produz uma narrativa sobre memórias afro-indígenas e apresenta rastros de sua infância familiar, experiências com o cultivo da mandioca, aspectos sagrados desse alimento, além de ressaltar o respeito pela natureza.

Ateliê Aberto | 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

De quarta a domingo, das 10h30 às 12h e das 15h às 17h, o visitante é convidado a participar do ateliê aberto do 9º Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura. A simplicidade de São Francisco e a estética do modernista Candido Portinari são as fontes de inspiração para a cenografia da edição deste ano. O curador Leo Piló ensinará e criará, junto ao público, algumas das peças que irão compor a tradicional cena natalina, que homenageará o 80º aniversário do Conjunto Moderno da Pampulha e os 120 anos de Portinari.

A partir de materiais recicláveis, serão produzidas caixinhas de esmolares para o Santo, ladrilhos com passarinhos da famosa Igrejinha da Pampulha e pedras de papel, feitas com as sobras dos materiais, para que esta edição tenha resíduos zero. A participação é gratuita para todas as idades e sem a necessidade de inscrições ou conhecimentos prévios. Sugerimos o uso de roupas adequadas à atividade prática e destacamos que menores de 12 anos devem estar acompanhados, durante todo o tempo, por um responsável. Espaço sujeito à lotação.

Foto: Leo Lara

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O Palacete Dantas, que integra o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade, deverá ser reaberto ao público em 2024. O anúncio foi realizado na tarde desta quarta-feira (20), durante solenidade em que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), assinou com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) um protocolo de intenções sobre o projeto de conservação e restauro do edifício.

O Palacete Dantas é tombado nas esferas estadual e municipal, sendo essa iniciativa também realizada com o apoio do município, por meio Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e da Fundação Municipal de Cultura (FMC).

O protocolo busca viabilizar a elaboração de projetos executivos de arquitetura, engenharia e complementares para a restauração e adaptação do Palacete Dantas. Os objetivos são proteger, conservar o patrimônio e tornar o espaço apto à fruição do público.

O procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, explicou que o trabalho será custeado com recursos de medidas compensatórias ambientais direcionados pelo MPMG, dentro do programa Minas para Sempre. “Esses recursos serão repassados ao Iepha que será responsável pela restauração. Posteriormente, o Palacete ficará sob a custódia e os cuidados do Ministério Público. Nós não vamos fazer desta um museu ou um memorial do Ministério Público, embora haverá aqui algumas referências ao nosso trabalho. Nós queremos, sobretudo, que esse espaço seja usado para a fruição da população, e que os artistas, especialmente, os mais pobres, possam ter aqui um ambiente para expor os seus trabalhos”, completou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, elogiou a atuação do MPMG em prol da revitalização dos patrimônios e reforçou a importância dessa ação para a preservação da história e da memória de Belo Horizonte.

“Essa ação do Ministério Público contribui para restaurar e recuperar a memória da Praça da Liberdade. Já não se trata mais de apenas um edifício. Ao lado do Palacete Dantas, temos o Palácio da Liberdade, onde já começaram as obras de restauração também a partir da parceria com o Ministério Público. Ambos os edifícios se encontram com problemas que exigem o cuidado necessário para que Minas Gerais continue tendo uma centralidade no âmbito da preservação do patrimônio, e possa atrair mais visitantes, o que contribui para gerar mais emprego e renda”, pontuou o secretário.

O palacete

Projetado em 1915 pelo arquiteto italiano Luís Olivieri, o Palacete Dantas foi, originalmente, residência do engenheiro José Dantas, e abrigou a antiga sede da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais. O edifício possui estilo eclético e chama a atenção pela fachada toda ornamentada. Sua planta se divide em dois pavimentos. Destinada a abrigar uma família grande, a área foi arquitetada com generosidade de espaços e requinte ornamental.

O prédio foi incluído no tombamento estadual pelo Iepha-MG do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça da Liberdade, por meio do Decreto n.° 18.531, de 2 de junho de 1977. É também tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte como parte do Conjunto Urbano da Praça da Liberdade e Adjacências, pela Deliberação 03/1994, publicada no “Minas Gerais” em 18/11/1994.

Foto: Leo Bicalho

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Neste domingo (5/11), às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais faz a última apresentação da série “Concertos para a Juventude” em 2023 e destaca a Orquestração como um dos pilares da música. No repertório, obras de Ravel, do brasileiro Clóvis Pereira, Debussy, Rimsky-Korsakov e Dvorák. A regência é do maestro associado da Orquestra, José Soares.

Os ingressos poderão ser retirados nesta quarta-feira (1º de novembro), a partir do meio-dia, pelo site da Filarmônica, limitados a dois ingressos por pessoa. No dia do concerto, serão distribuídos mais 200 ingressos na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir de 9h, também limitados a dois por pessoa.

Ao longo de seis concertos gratuitos, sempre aos domingos, a série é dedicada às famílias e à formação de novos públicos e, neste ano, abordou os pilares da música, como ritmo, melodia, harmonia, formas, narrativas e, agora, a orquestração. O concerto é gratuito e terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, pela Rede Minas de Televisão e pela rádio MEC 87,1 FM. O concerto também terá tradução em libras.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Os projetos educacionais da Filarmônica têm o apoio do Programa Amigos da Filarmônica e de patronos.

Serviço
Concertos para a Juventude – Orquestração
Data: 05/11/2023
Horário: 11h
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto - Belo Horizonte
Ingressos: Retirada gratuita pelo nesta quarta-feira (1/11),  a partir de 12h, pelo site da Filarmônica, ou no domingo (5/11), a partir de 9h, na bilheteria da Sala Minas Gerais.
Funcionamento da bilheteria:
Dias sem concerto
   3ª a 6ª — 12h a 20h
   Sábado — 12h a 18h
Dias com concerto
   12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
   12h a 20h — quando o concerto é no sábado
   9h a 13h — quando o concerto é no domingo
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Foto: Rafael Motta

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O Projeto de Lei Descentra Cultura Minas Gerais, proposto pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), foi aprovado em 2º turno no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na tarde desta quarta-feira, 20/9. Em até 15 dias úteis, o PL 2.976/2021 será sancionado e, posteriormente, promulgado e publicado em ato do Executivo.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, a aprovação do PL assegura uma maior descentralização dos recursos e impulsiona a cultura no estado. “O descentra cultura, projeto de lei que moderniza, regulariza e sobretudo cria melhores condições de acesso aos municípios, às trabalhadoras e trabalhadores da cultura, de forma especial à cultura popular, foi aprovado hoje. O PL Descentra Cultura foi construído a muitas mãos; pelo conselho de políticas públicas, pela equipe da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pelo Governo de Minas e secretarias em transversalidade. O PL foi muito apurado com emendas interessantíssimas que a Assembleia fez com que ele se tornasse ainda melhor”, ressalta Leônidas de Oliveira.

Com a aprovação do Descentra Cultura na Assembleia, todos os 853 municípios mineiros terão acesso aos recursos de fomento à cultura, impulsionando a economia da criatividade e a geração de emprego e renda em toda cadeia produtiva do setor. Atualmente, a cada ano, cerca de 35 municípios mineiros concentram 95% dos recursos destinados à Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Já via Fundo Estadual de Cultura (FEC), apenas 184 municípios conseguem acessar o mecanismo, concentrando 89% dos recursos disponíveis.

O documento modifica a Lei 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva, a fim de ampliar a todas as regiões do estado o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento.

A construção do PL foi feita de forma conjunta entre poder público e trabalhadores da cultura, baseado nas diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Cultura, que valoriza artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura ao estimular a geração de emprego e renda, bem como estabelece uma nova relação entre o Estado e as culturas populares e tradicionais mineiras.

“A descentralização dos recursos da cultura é uma vitória para todos nós. O Descentra possibilitará a promoção do saber e a transmissão da oralidade do nosso povo de maneira igualitária. Essa vitória simboliza a proteção da forma como nós fazemos cultura”, afirmou a liderança da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente, Pai Ricardo de Moura.

Destaques da PL 2.976/2021

O PL foi elaborado após extensas discussões com o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec) e outros órgãos do Estado. Na proposta da Secult, serão criadas condições para facilitar o acesso de povos e comunidades tradicionais aos mecanismos de fomento. Além disso, empresas de maior porte que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Atualmente esse percentual está limitado a 3%.

Dentre as mudanças apresentadas, duas podem ser destacadas. A primeira é a definição mais clara das expressões de culturas populares, das quais não serão exigidos projetos. A segunda é a possibilidade de redução de contrapartida das empresas ao FEC no caso de os proponentes serem do interior do estado, passando dos atuais 35% para 10%.

O PL Descentra Cultura Minas Gerais propõe ainda que o sistema de financiamento possa apoiar outras iniciativas, como assegurar visibilidade de artistas mineiros junto a curadores de grandes festivais e mostras nacionais e internacionais, entre outras ações. Os mecanismos de inscrição, aprovação e prestações de contas também serão reorganizados, atendendo, assim, às demandas antigas da sociedade.

Foto: Secult/Divulgação 

Concurso de presépio da Faop

Estão abertas as inscrições do 51º Concurso Nacional de Presépios da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), equipamento da Secretaria de Estado de Cultura  eTurismo de Minas Gerais. Serão distribuídos R$ 6 mil em prêmios para o vencedor do Júri Técnico e Votação Popular.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente até 4 de dezembro, presencialmente ou via Correios.  A obra deverá ser entregue junto com o formulário de inscrição, que consta no edital, disponível neste link.

Os presépios que estiverem de acordo com as orientações previstas em edital serão selecionados e expostos na Galeria de Arte Nello Nuno, da Faop, em Ouro Preto. A exposição entrará em cartaz 7 de dezembro, mesma data em que o júri técnico será divulgado, permanecendo até 6 de janeiro de 2024.

Durante o período da mostra, o público poderá escolher seu presépio favorito presencialmente, na Galeria de Arte, ou votando online. O resultado final será divulgado até 8 de janeiro de 2024.

Na última edição, que celebrou os 50 anos do Concurso, a campeã pelo Juri Técnico foi Paula Lima, de Caeté (MG), com a sua criação “Fonte de Luz”. “Queria produzir algo que fosse muito significativo, mas, ao mesmo tempo, não tão explícito”, disse Paula sobre o seu presépio.

Na Votação Popular, o belo-horizontino Ivan Pontel foi vencedor com o “Natal dos Pequeninos”. “Sou movido pela curiosidade, disse o artista autodidata que recriou a famosa cena usando palitos de fósforo.

História do concurso

O Concurso Nacional de Presépios teve início em 1972, poucos anos após a criação da Faop, em 1968. Desde o começo, sua intenção era a de valorizar as expressões artísticas e culturais tradicionais das comunidades. A cada edição, os participantes expressam a criatividade, o conhecimento e até parte de sua identidade. Nesse processo, são conhecidas também suas referências estéticas e afetivas a partir dos recursos que dominam ou mesmo daqueles disponíveis no momento da criação.

Público e equipe da Fundação de Arte de Ouro Preto se surpreendem com obras que despertam emoções e acabam por revelar memórias pessoais. Curiosidade, admiração e reflexão são alguns dos sentimentos que motivam o público a escolher os presépios. Para a comissão técnica, a classificação vai de acordo com a criatividade, a originalidade e a execução técnica.

Serviço
Prazo de inscrição: Até 4/12/2023
Edital (com formulário de inscrição): https://drive.google.com/file/d/1Ycq0tesWkJU9euo343FVQ831n_IjukSS/view
Inscrições: Faop – Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário – Ouro Preto/Minas Gerais. CEP: 35.400-000
Horário de Funcionamento: De segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h

Foto: Faop

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Concertos no Parque Crédito Paulo Lacerda 4

Dentro das comemorações dos 60 anos do encontro entre Milton Nascimento e Márcio Borges, gênese do Clube da Esquina, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), apresenta a obra sinfônica “Suíte do Cigano”, criada por Márcio Borges em parceria com a maestrina Claudia Cimbleris. O concerto será executado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais neste domingo (24/9), às 10h30, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

A obra – que integra a série Concertos no Parque, produzida pela Pólobh – tem regência do maestro convidado Marcelo Ramos. A apresentação vai celebrar ainda os 87 anos da Rádio Inconfidência, no recente dia 3 de setembro. Com entrada livre, o evento conta com tradução em libras e recursos para assegurar o acesso de pessoas com deficiências auditivas e visuais.

A “Suíte do Cigano” foi composta quando Márcio Borges estava isolado em seu sítio na Serra da Mantiqueira, por conta da pandemia. “Passei dois anos e seis meses trancafiado no meu sítio. Foi quando meu filho, José Roberto, me presenteou com um desses apps de orquestração por computador. Comecei a escrever notas diretamente na pauta, apenas para ouvir os sons que o computador reproduzia. Senti que alguma coisa muito antiga e ancestral estava tentando se expressar”, contou o letrista do Clube da Esquina.

Conforme explicou Márcio Borges, a obra trata-se de uma saga, ao mesmo tempo épica, mística e circense, que narra o encontro de um ser espiritual com um simples poeta na Terra. “O ser mágico se identifica como Cigano do Egito, que vem a ser o doador do dom da escrita ao pequeno poeta desde os tempos primordiais”, detalhou. “Passei 60 anos sendo poeta e escritor profissional. E agora, aos 77 anos, me vejo transformado, por influência, amizade e amor de duas Cláudias, num compositor erudito. Não é pequena a emoção”, concluiu Márcio.

Centro da Esquina
A apresentação de final de ano da Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, também será uma homenagem ao Clube da Esquina, reconhecido em todo o mundo pela sua riqueza musical. No dia 29 de novembro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, serão apresentadas músicas emblemáticas do grupo, instrumentais e cantadas.

Fundação Clóvis Salgado
Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. 

A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Serviço
Concertos no parque | Suíte do Cigano
Data: 24/9 (domingo)
Horário: 10h30
Local: Palácio Parque Municipal Américo Renné Giannetti
Classificação Indicativa: Livre
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Entrada gratuita (sujeita à lotação do espaço)

Foto: Paulo Lacerda

 
 
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