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Carro Biblioteca Foto Dirceu Aurelio Imprensa MGAlém da iniciativa com o Carro-Biblioteca para o Dia das Crianças, projeto Caixa-Estante visita a Creche José de Souza Sobrinho na sexta-feira (11/10) (Foto Dirceu Aurélio/Imprensa MG)

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e da Biblioteca Pública Estadual, promove, neste mês da criança, importantes ações culturais com o objetivo de incentivar o acesso à leitura em Belo Horizonte e região, por meio dos projetos de inclusão e estímulo ao conhecimento Carro-Biblioteca e Caixa-Estante. As iniciativas também fazem parte da agenda que celebra os 70 anos da Biblioteca, completados em junho. A fim de alcançar cada vez mais um público que geralmente não consegue ter acesso à leitura, e contribuir para o desenvolvimento social no Estado, o projeto Carro-Biblioteca marcará presença neste sábado (12), das 10h às 16h, no evento “Se essa rua fosse nossa”, na Praça da Liberdade. Como forma de biblioteca demonstrativa, a criançada poderá interagir com o acervo exposto, acessando gêneros e temas literários diversos, reforçando o papel das bibliotecas como espaços dinâmicos de aprendizagem e entretenimento.

Durante o período em que o Carro-Biblioteca permanecer no evento serão desenvolvidas ao mesmo tempo rodas de leitura. Para a coordenadora do Núcleo de Ação Regionalizada da Biblioteca Pública, Gildete Veloso, o Carro-Biblioteca tem uma função essencial na promoção da leitura: “Por meio de uma cuidadosa curadoria, o serviço envia acervos para instituições como hospitais, creches, asilos e centros de detenção, assegurando que os livros estejam acessíveis a pessoas em condições de vulnerabilidade ou com mobilidade limitada”.

Além disso, a ação, realizada em parceria com o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, visa promover a integração de diferentes equipamentos culturais do Circuito Liberdade, “contribuindo para a consolidação da Biblioteca como um recurso acessível e presente, desmistificando o senso de que o acesso à leitura está restrito a espaços físicos convencionais”, ressalta Gildete Veloso.

Caixa-Estante no Hospital Sofia Feldman

Já a Caixa-Estante vai nesta sexta-feira (11), às 9h30, à Creche José de Souza Sobrinho, do Hospital Sofia Feldman, destinada aos trabalhadores, residentes e voluntários da instituição de saúde, com a “Hora do Conto e da Leitura: Brincar de morar em livro”. Os artistas Alessandra Visentin e João de Ana participam da ação, levando literatura e música para as crianças atendidas pela entidade.

“Entendemos que os serviços prestados por esses projetos podem transformar a realidade de muitas pessoas, proporcionando não apenas acesso à leitura, mas também criando oportunidades de desenvolvimento pessoal e social”, finaliza Gildete Veloso, coordenadora do Núcleo de Ação Regionalizada da Biblioteca Pública. A coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual Eliani Gladyr reforça o papel do equipamento dizendo que, neste aniversário de 70 anos, é importante reforçar as “ações de incentivo à leitura, utilizando-se do rico acervo da casa e dos projetos de extensão, que tem impacto positivo para todos”.

Carro-Biblioteca e Caixa-Estante: projetos de extensão

Como projeto de extensão da Biblioteca Pública de Minas Gerais, o Carro-Biblioteca democratiza a informação e a leitura junto às comunidades socialmente vulneráveis em Belo Horizonte e Região Metropolitana que não possuem bibliotecas ou equipamentos culturais. Promove, também, ações culturais e educativas. Em veículo adaptado, a biblioteca móvel permite levar, aproximadamente, 3.500 livros, que tem os títulos renovados periodicamente para que o leitor sempre encontre novidades e exemplares em bom estado de conservação. Em 2023, o projeto ganhou um novo veículo para melhor atender os leitores por onde o Carro passe.

A Caixa-Estante, por sua vez, encaminha acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (creches, centros socioeducativos, penitenciárias, APAE, Lar dos Meninos entre outras) com o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura para pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca. Promove, ainda, atividades diversas, como “Hora do conto e da leitura” e “Encontro com o escritor”. Em 2023, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça, foi iniciado projeto para remição de pena por leitura, em unidades prisionais.

Serviço

"Se essa rua fosse nossa" – Carro-Biblioteca na Praça da Liberdade

Data: 12/10/2024 (sábado)

Horário: 10h às 16h

Local: Praça da Liberdade, 21 – BH

Reprodução Bárbara Elizei Exposição FaopAtração da Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, exposição “Horizonte em Fuga”, de Bárbara Elizei, retrata elementos que compõem o cenário da BR-318 e de outras rodovias (Bárbara Elizei/Reprodução)

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) inaugura nesta sexta-feira (11/10), às 15h, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto, a exposição “Horizonte em Fuga”, da artista mineira Bárbara Elizei. A mostra, que integra o programa Minas Criativa, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), apresenta um conjunto de trabalhos que surgem de uma longa travessia percorrida pela artista entre sua cidade natal, Varginha, no Sul do estado, e a capital Belo Horizonte. “Horizonte em Fuga” fica em cartaz até 30/11. A entrada é gratuita.

Durante as viagens , Bárbara Elizei registrou, com fotografias, desenhos e a própria memória, elementos que compõem esse imaginário coletivo das rodovias, sobretudo da BR-381. As imagens passam a compor a construção das pinturas reunidas na exposição e que retratam uma vivência de deslocamento. Entre tantas viagens, a artista começa a compreender a paisagem que cerca como um elemento essencial para compor seus hábitos, modos de vida e identidade.

Estar nessa travessia de forma constante a coloca de frente à inúmeras possibilidades: assistir o mundo que a cerca, observar as alterações na paisagem causadas pela natureza ou pelo ser humano, conhecer novas pessoas nas caronas que ela pega, mas também encarar de frente situações que beiram a morte. “Esse processo instaurou também uma pesquisa e um desejo em compreender o espaço-tempo. Essa é a principal inspiração para as obras: compreender e traduzir o grande risco que é viver”, conta Bárbara Elizei.

A artista e arte-educadora mineira retrata acidentes, animais, outdoors e placas estabelecendo através deles marcadores temporais no espaço percorrido. Entendendo a estrada como a linha do tempo constante em nossas vidas, os elementos surgem como criadores de memória e assinalam sua relação íntima com o percurso apontando a fragilidade da vida e do próprio tempo.

Serviço

Exposição “Horizonte em Fuga”, de Bárbara Elizei
Abertura: Nesta sexta- feira (11/10), às 15h
Local: Galeria de Arte Nello Nuno (Rua Getúlio Vargas, 185, Bairro Rosário, Ouro Preto)
Período expositivo: 12/10 a 30/11/2024, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

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A segunda edição do Arraiá da Liberdade encantou o público durante os dias 25, 26 e 27 com vasta programação gratuita no Palácio das Artes. As apresentações culturais, com danças, música, além de muita cozinha mineira, transformaram a maior casa de arte e cultura do estado num espaço de celebração das festas populares que acontecem entre junho e julho em Minas Gerais.

Promovido pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), apoio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), o Arraiá da Liberdade é uma iniciativa do programa Minas Junina. O evento também se somou às ações do Palco Aberto, um projeto do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) que visa criar um ambiente para diálogo entre estudantes e artistas de diversas linguagens.

“O Arraiá da Liberdade chegou à sua segunda edição agora em um novo palácio, o Palácio das Artes, após sua estreia em 2023 no Palácio da Liberdade. O evento trouxe toda a alegria dessa época do ano aqui para os jardins internos do Palácio das Artes, destacando a cultura e a tradição que marcam essa, que é uma das principais tradições aqui de Minas Gerais. A programação inteira foi gratuita, recheada de cultura, entretenimento e muita diversão”, pontua o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis.

As atrações musicais apresentaram um pouco da rica diversidade musical do estado, com o show do violeiro Wilson Dias e dos trios de forró, que contagiaram o público, como o Trio Lampião, conhecido por seu autêntico forró pé-de-serra, e o Trio Manacá da Serra. Além deles, subiram ao palco a banda Xote das Meninas, que celebrou a música feita por mulheres, e também a cantora Aline Calixto com um repertório diverso cantando “Clara Viva no Forró”.

A vocalista do trio Manacá da Serra, Barbara Barcellos, destaca o orgulho de participar de um evento que valoriza a cultura popular em um espaço necessário para cidade e de importância cultural muito relevante como o Palácio das Artes. “Um evento que foi feito de forma tão cuidadosa e carinhosa, estava tudo muito lindo, organizado e com entrada gratuita e universal”, disse. “Então, para nós do Manacá que carregamos no peito essa bandeira da cultura popular, o forró pé de serra, foi um prazer muito grande. A gente ficou muito feliz. Sem palavras. Foi maravilhoso”, completou.

Após as apresentações, DJs mantiveram a animação, garantindo que a festa continuasse até às 23h. Para a aposentada Sônia Maria de Oliveira, de 66 anos, eventos como esse valorizam toda a tradição e a mineiridade do nosso Estado. “Fiz questão de vir durante os três dias e adorei. Foram três dias de muito forró e, claro, bastante comida boa. Ano que vem, se Deus quiser, estarei aqui novamente”, reforçou.

Além dos shows, o público pôde apreciar uma feira gastronômica com comidas típicas, como caldos, canjica, milho cozido, pamonha, mingau de milho, maçã do amor, cachorro-quente, torresmo, feijão tropeiro, espetinhos e quentão, além de drinks e vinhos.

E como não poderia faltar, o Arraiá da Liberdade também trouxe a tradicional quadrilha. Os grupos Quadrilha Dú Tadeu, Sangê de Minas, Sertão Dourado, Du Sagrado, Alvorecer Junino e Pipoca Doce animaram a festa e fizeram as pessoas dançarem junto com eles.

“Como é bom ver esses quadrilheiros dançando e mostrando a verdadeira essência das festas juninas e julinas. Os jovens de hoje nem sabem o que é uma quadrilha tradicional e que conta muitas histórias. Foi muito lindo resgatar essas lembranças da minha infância”, afirmou a professora Dinorah Antunes dos Santos, de 52 anos. “O evento foi perfeito. Tudo muito organizado, muita gente bonita e animada. Eu amei”, completou.

Minas Junina

O Minas Junina foi lançado em 2023 a fim de valorizar, estruturar e promover as festas populares que acontecem entre os meses de junho e julho em Minas Gerais, o que estimula a atração de visitantes para o estado. Entre 1º junho e 31 de julho, o programa terá cerca de 450 ações em 300 municípios, números que apontam um crescimento de 20% em relação ao ano passado, e será responsável por gerar uma movimentação turística de aproximadamente três milhões de pessoas, 20% a mais que em 2023, quando 2,6 milhões de turistas viajaram pelo estado nesse período, segundo dados do Observatório do Turismo.

 Foto: Renata Garboci

Sérgio Rodrigo Reis presidente da FCS e Natalie Oliffson diretora executiva do Circuito Liberdade Foto Paulo Lacerda FCS 5Sérgio Rodrigo Reis, presidente da FCS, e Natalie Oliffson, diretora executiva do Circuito Liberdade, apresentaram as novidades do complexo cultural e turístico nesta quinta-feira (10/10) (Foto Paulo Lacerda/FCS)

Para dar início às comemorações dos 15 anos do Circuito Liberdade (a data oficial é dia 29/3/2025), marcar a sua abrangência e fortalecer o desenvolvimento desse complexo cultural, turístico, educativo e criativo, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), anunciou ações de promoção, reposicionamento e divulgação a partir deste mês de outubro. A começar por uma nova linguagem visual, moderna, ágil e direta, inspirada na cartografia de Belo Horizonte e na conexão entre seus equipamentos. A apresentação da nova identidade visual e o lançamento do Edital de Chamamento para Integração de Empreendedores Criativos ocorreram nesta quinta-feira (10/10), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

Como parte das ações da FCS, dentro do programa Minas Criativa, o edital será publicado nos próximos dias, voltado aos estabelecimentos localizados dentro do território da Avenida do Contorno, na capital mineira, que atuam na esfera da economia da criatividade e que poderão se integrar ao Circuito Liberdade por meio da chancela Circuito Criativo. A cerimônia no Palácio das Artes contou apresentação de trecho do espetáculo “Você perto...”, da Cia de Dança Palácio das Artes. Ainda na esfera das novidades, 16 novos equipamentos complementarão o universo dos 35 espaços que já formam a rede.

O presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis, explicou que as iniciativas foram pensadas para abrir as comemorações dos 15 anos do Circuito Liberdade. “Preparamos um novo tempo para essa rede de equipamentos, e hoje é dia de anunciar o trabalho que temos feito intensamente nesse último ano e meio”. “A celebração acontecerá em março de 2025 e estas ações marcam o amadurecimento do Circuito, que, muito mais do que a Praça da Liberdade, é uma porta de entrada de Minas Gerais. Um destino turístico de qualidade e um ecossistema onde a criatividade pulsa, gerando emprego e renda. Por isso fizemos uma programação intensa e contínua, e estamos dando boas-vindas e a novos e importantes parceiros”, ressalta Reis.

Quando criado em 2010, o Circuito Liberdade se restringia inicialmente à Praça da Liberdade. Desde então, foi ampliando seu campo de atuação até 2020, ao incorporar o turismo e a conectar parceiros dentro da Avenida do Contorno, rimando com o traçado original da capital mineira. O complexo cultural passou a registrar recordes de público. Em 2023, juntos, os espaços integrados receberam mais de 7 milhões de pessoas (públicos presencial e virtual) e, no primeiro semestre de 2024, cerca de 3,5 milhões de pessoas já visitaram o Circuito Liberdade, impulsionando a atividade turística e estimulando a economia da criatividade.

Conexões

Para comunicar esta fase, a criação da nova identidade visual, desenvolvida pelo escritório mineiro Hardy Design, baseou-se em três pilares: rede, liberdade e movimento, segundo a designer Mariana Hardy: “Mais do que uma marca, trabalhamos num novo sistema de comunicação, que traz a ideia de rede por meio das conexões”. 

“A palavra ‘liberdade’ entra como palavra-chave, que amplia o entendimento do próprio Circuito para uma rede ampla e diversa, como se fosse uma constelação. E a ideia de movimento está representada pela própria elasticidade da marca, uma vez que ela também se movimenta, se expande, se contrai, ocupa o espaço de diferentes formas”, detalha Hardy.

A coordenadora executiva do Circuito Liberdade na FCS, Natalie Oliffson, reiterou que a nova marca traduz a identidade visual com as ideias de conexão, movimento e liberdade, tão caras ao Circuito Liberdade. “A nova linguagem visual permite mostrar melhor esse crescimento e reforçar um reposicionamento do Circuito, que é esse lugar de acolhimento da diversidade das expressões artísticas, das pessoas; uma ideia de liberdade que vai muito além da Praça”, afirma.

Circuito Criativo

A incorporação da economia da criatividade trará uma perspectiva de maior projeção a esta já dinâmica atividade. Empreendimentos como cafeterias, lojas de moda, galerias de arte, entre outros poderão ser qualificados e receberão um selo de identificação. “Criaremos então um movimento para divulgar essa parte criativa, que movimenta a economia com geração de emprego e de renda”, acrescenta o presidente da FCS.

Cia de Dança Palácio das Artes Foto Paulo Lacerda FCS 3A Cia de Dança Palácio das Artes apresentou um trecho do espetáculo “Você perto...” (Foto Paulo Lacerda/FCS)

Programação

Além da sólida programação oferecida por cada parceiro integrado, o Circuito realiza ações articuladas, alinhadas com as políticas públicas da cultura e do turismo. Em outubro, Mês das Crianças, há uma programação voltada para o público infantil em diversos espaços. Na segunda quinzena, o Circuito Liberdade acolhe ações do programa Passarela da Liberdade, como desfile, Semana de Moda e Cultura, além do Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa.

As ações até o fim do ano incluem ainda, em novembro, a Semana Mineira do Design, a Semana da Consciência Negra, Noite Mineira de Museus e a abertura do Natal da Mineiridade. Em dezembro, encerrando o iluminado 2024, é a vez das tradicionais Cantatas em intensa programação natalina, culminando com a 3ª Virada da Liberdade, no dia 31/12.

Portal

Na agenda, até o final do ano, será lançada uma nova plataforma digital. O Portal do Circuito Liberdade Virtual agregará as informações necessárias para uma experiência de qualidade. Ele reunirá a programação dos equipamentos e espaços integrados, além de dicas de passeios e informações práticas.

Equipamentos que integram o Circuito Liberdade:

Academia Mineira de Letras

Arquivo Público Mineiro

BDMG Cultural

Biblioteca Pública Estadual

CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Centro do Patrimônio/Pinacoteca

Cefart Liberdade

Centro de Arte Popular – CAP

Espaço Cultural da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg)

Museu dos Militares Mineiros

Museu Mineiro

Palácio das Artes

Palácio da Liberdade

Rainha da Sucata – TJMG

Sala Minas Gerais

Casa Fiat de Cultura

CCBB-BH

Centro Cultural Unimed BH-Minas

Centro Cultural Sesiminas

Cine Theatro Brasil

Cura – Coletivo De Arte

Espaço do Conhecimento UFMG

Funarte

Memorial Minas Gerais Vale

MM Gerdau Museu Das Minas e do Metal

Mercado Central

Mineiraria

Museu de Artes e Ofícios

Museu dos Brinquedos

Museu Inimá De Paula

Ponto Cultural CDL

Serraria Souza Pinto

Sesc Palladium

Sociedade Mineira Engenheiros

Teatro Feluma

Futuros Equipamentos do Circuito Liberdade:

Casa Aimorés - UNA

Casa Amarela – Delegacia de Apoio ao Turista

Casa dos Quadrinhos

Centro Cultural IDEA

Cine Una Belas Artes

Edifício Dom Cabral - PUC MINAS

Escola de Música da Uemg

Fundação de Educação Artística

Igreja da Boa Viagem

Memorial do Judiciário

Museu da Cadeira

Museu da FEB – Exército

Palacete Dantas

Rainha da Sucata

Solar Narbona

Apresentação de integrantes da Comunidade dos Arturos de Contagem e da Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário Vespasiano Foto Renata Garbocci MGApresentação de integrantes da Comunidade dos Arturos, de Contagem, e da Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário, de Vespasiano, nesta terça-feira (30), no Iepha (Foto Renata Garbocci/Secult-MG)

Em celebração às raízes afromineiras de nossa cultura alimentar, será promovido nesta sexta-feira (02/08) e também no sábado (03/08), em Belo Horizonte, o festival Cozinha das Afromineiridades: Congados e Reinados, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), com patrocínio da Cemig e da Gasmig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura. As informações sobre o evento foram detalhadas nesta terça-feira (30/07).

A Secult e o Iepha também anunciaram dois editais, no valor total de aproximadamente R$ 4 milhões, voltados para as culturas tradicionais e populares de Minas Gerais, por meio do Descentra Cultura – Fundo Estadual de Cultura, um deles exclusivo para a participação das mulheres. Trata-se do Prêmio Rainha Conga, que destinará 65 prêmios de R$ 20 mil, totalizando R$ 1,3 milhões. O outro edital é o Prêmio Afromineiridades – neste caso, serão 65 prêmios de R$ 40 mil, totalizando R$ 2,6 milhões.

“O Prêmio Afromineiridaddes é voltado para todos os detentores do patrimônio imaterial, dos modos de fazer, de saber, ofícios e celebrações, e o edital Rainha Conga, voltado apenas para as detentoras da cultura e das artes do nosso estado. Estamos muito felizes com esse anúncio, estamos trazendo algo muito importante que é o reconhecimento tanto das mulheres quanto da expressão cultural”, comenta a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen.

A programação gratuita do festival Cozinha das Afromineiridades será sediada no Palácio da Liberdade, onde representantes dessas expressões de todas as regiões do estado participarão de diversas ações, como bate-papo, cortejo, cozinha viva, oficina e apresentações culturais. Na manhã do sábado (3), também será realizada a reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), quando será apresentado o dossiê sobre congados e reinados de Minas Gerais. Após a apresentação do documento, organizado pelo Iepha-MG, os membros do conselho, que estarão reunidos no Palácio da Liberdade, deliberarão sobre o reconhecimento dessas expressões como Patrimônio Cultural do estado.

Parte da reunião do Conep será transmitida pelo canal oficial do Iepha no YouTube (youtube.com/@TVIephaMG). Os ternos e guardas de congado e reinados vão acompanhar a transmissão no Palácio das Artes. Após a votação, cerca de 1.500 congadeiros de mais de 30 ternos de congados e reinados oriundos de todas as regiões do estado, cada um com seus cantos, tambores e indumentárias que expressam semelhanças e singularidades, seguirão em cortejo em direção ao Palácio da Liberdade, onde continuará a programação do Cozinha das Afromineiridades. Com a chegada do cortejo, será erguida a histórica bandeira de Nossa Senhora do Rosário, na frente do Palácio. Ao lado, será exibida também a bandeira de ferro fundido de Ouro Preto, que possui mais de 200 anos. Produzida com técnicas africanas, foi encontrada na Capela de Nossa Senhora das Necessidades em 2020.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressalta que preservar as culturas populares e tradicionais do estado de forma ampla, técnica e livre tem sido meta do Governo de Minas por meio do Iepha-MG. Segundo Oliveira, as Congadas e Reinados de Nossa Senhora do Rosário existem desde os primórdios da formação cultural de Minas Gerais e representam a raiz profunda da nossa existência enquanto estado. “Elemento de resistência, fé e arte, as festividades, originalmente nascidas a partir dos modos de vida dos povos negros mineiros, possuem ainda profundos valores de coesão social e pertencimento. Violas, violões, tambores, mastros, cantorias e rezas marcam a tradição e festejos nas nossas ruas e igrejas. A preservação das culturas afromineiras possuem ainda outra vertente: a afirmação da potência dos povos negros na nossa formação cultural e o combate a discriminação e ao racismo”, diz Leônidas de Oliveira.

O presidente do Iepha-MG, João Paulo Martins, destaca que os Congados e Reinados existentes em todo o território mineiro são um patrimônio que representa o estado no âmbito das manifestações populares: “O povo negro que chegou aqui construindo Minas Gerais nesses 300 anos não estava aqui só erguendo pedras, mas também dotando de cores, de movimento essa mineiridade que nós, hoje, podemos tanto celebrar e nos orgulhamos tanto”.

Programação

O Cozinha das Afromineiridades começa nesta sexta-feira (2), às 17h, com a Feira Afro, que vai ocupar o interior e os jardins do Palácio da Liberdade com barracas de alimentos produzidos por integrantes de congados e quilombos mineiros. A partir das 19h, haverá a roda de conversa “Vivência com a Rainha Conga de Minas Gerais”, tendo a Rainha Belinha como convidada. Presidente da Guarda Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário, ela falará do reconhecimento da cultura dos congados e reinados como patrimônio histórico.

No sábado (3), a feira acontecerá das 9h às 22h. Às 15h, será promovida a oficina “Toadas dos Congados” com a Capitã Pedrina de Lourdes. Por volta das 17h, haverá um show especial da banda Congadar, que funde os ritmos do congado ao rock em suas composições. Estão previstas também duas Cozinhas Vivas com o tema da Cozinha da Afromineiridade, a serem ministradas por representantes da Comunidade Quilombola dos Arturos, de Contagem, na região metropolitana de BH. Serão distribuídos 1.500 pratos para degustação de quem estiver no local e para os congadeiros participantes do evento. Às 18h, será realizado o ritual de descimento do Mastro.

Registro

Desde 2021, o Iepha vem trabalhando na catalogação e pesquisa sobre essas expressões culturais a fim de produzir o dossiê, que será apresentado na reunião do Conep, a ser realizada na manhã deste sábado (3). O documento ressalta a importância histórica, social e cultural dos congados e reinados para o estado, e define ações de salvaguarda para a proteção dessas tradições. “O Iepha recebeu mais 900 cadastros de guardas ou ternos de Reinados e Congados de todas regiões de Minas Gerais, mas o número de grupos é maior, visto que muitos cadastros foram realizados descrevendo mais de um grupo. O registro como Patrimônio Cultural vai garantir que essa cultura se mantenha viva por meio de ações, baseadas em demandas dos próprios detentores culturais e ancoradas em quatro eixos da salvaguarda: transmissão da tradição e valorização; gestão participativa e sustentabilidade; apoio e fomento; promoção e difusão”, explica o diretor de Proteção e Memória do Iepha, Adriano Maximiano da Silva.

Rainha Belinha, Rainha Conga de Minas Gerais e Rainha das Guardas de Moçambique e Congo 13 de Maio, no bairro Concórdia, em Belo Horizonte, fala da importância do reconhecimento de sua cultura: “Tudo isso nos faz muito felizes. Estamos colhendo os frutos que os nossos tatas plantaram. Minha vó foi raiz, minha mãe foi tronco e eu sou fruto, e fruto semeia. É um reconhecimento maravilhoso pelo que nossos tatas fizeram na construção de Belo Horizonte e de Minas Gerais”.

Divulgação Edu Pio Pequenos Bichinhos de Jardim

Celebrando o “Dia das Crianças”, o Museu Mineiro apresenta, nesta quinta-feira (10/10), o espetáculo musical “Pequenos Bichinhos do Jardim”, do artista Edu Pio. A apresentação começa às 18h e tem entrada gratuita.

O espetáculo é interativo e propõe que crianças, pais e educadores cantem, dancem, brinquem e movimentem o corpo. Na voz e nas mãos de Edu Pio, Formiga, Abelha, Lagartixa, Pulga, Minhoca e Aranha ganham vida com canções e fantoches que passeiam pelo palco e pela plateia.

O repertório é composto por oito canções autorais, direcionado para bebês e crianças, com duração total de 40 minutos. A realização é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG).

Edu Pio e seu projeto Super Pamp
Super Pamp é o trabalho artístico do artista Edu Pio que mescla música, teatralidade e brincadeiras guiadas por narrativas para bebês e crianças. O primeiro show ocorreu em fevereiro de 2018 no “Carnavalzinho”, evento do Projeto Orquestrando e do Circuito de Parques.

Com o Super Pamp, Edu lançou quatro CDs, dois DVDs e dois livros: “Uma Aventura no Mundo do Tudo é Possível” – álbum, DVD e livro (2020); “Uma Volta” – álbum e DVD (2021); “On-ca-pe---bu-pe---bi-ra-pa” – álbum (2022); e “É festa” – álbum e livro (2023)

Museu Mineiro
Inaugurado em 1982 e integrante do Circuito Liberdade, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras.

Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço
“Pequenos bichinhos do jardim” – Espetáculo musical infantil de Edu Pio
Data: 10/10/2024 (quinta-feira)
Horário: 18h
Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342, Circuito Liberdade, Belo Horizonte
Facebook: https://www.facebook.com/museumineiro.mg
Instagram: https://www.instagram.com/museumineiro

Manual da marca Descentra Cultura

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), divulgou o manual de aplicação da marca Descentra Cultura, que deve ser inserida em todos os projetos que utilizem recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e do Fundo Estadual de Cultura (FEC). O manual de aplicação está disponível aqui.

A logo, que inclui o número da legislação – Lei nº 24.462, de 26/09/2023 –, deve ser inserida juntamente com a descrição do projeto da LEIC ou protocolo da FEC, conforme o caso. 

A aplicação principal da marca Descentra Cultura é composta por nove cores. De preferência, ela deve ser colocada sobre fundo branco ou claro, que não apresente conflito com uma das tonalidades da paleta de cores. A aplicação segue os exemplos abaixo. 
Descentra Cultura 1As aplicações positiva e negativa da marca só podem ser realizadas quando não houver a possibilidade de usar a aplicação principal. Na positiva, é necessário inseri-la em fundos coloridos mais claros; a aplicação negativa, por sua vez, deve ser feita em fundos coloridos mais escuros, de maneira a garantir a melhor visualização da logo.

O selo pode, ainda, ser aplicado em uma das cores que compõem a aplicação principal. Em todos os casos, é indispensável seguir fielmente os códigos especificados no tópico “Paleta de Cores” do manual da marca Descentra Cultura.
Descentra Cultura 2
É preciso também respeitar as dimensões mínimas de veiculação (8x2 cm) em materiais gráficos. Essa regra pode ser flexibilizada no caso de utilização em outras mídias, como websites. Entretanto, é fundamental que a redução não atente contra a perfeita visualização de todos os elementos da marca Descentra Cultura.

Ainda como forma de garantir a legibilidade da logomarca, é preciso resguardar seu entorno livre de elementos gráficos. O espaço deve ser equivalente, no mínimo, à largura da letra “U” em “Cultura”.

Descentra Cultura 3
No que diz respeito à posição no grid, a marca Descentra Cultura, devidamente acompanhada do número do projeto da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) ou do protocolo do Fundo Estadual de Cultura (FEC), deverá ser a primeira, sendo aplicada sem nenhuma chancela.

Se houver outras chancelas (como “Patrocínio”, “Apoio”, “Parceiros”, “Realização”), elas deverão ser inseridas após o selo Descentra Cultura. A última marca deverá ser a do Governo de Minas Gerais. Veja os exemplos abaixo.
Descentra Cultura 4
Por fim, vale destacar que todos os elementos que constituem a logomarca devem ser respeitados. A aplicação não pode alterar as cores, distorcer, rotacionar ou desalinhar os componentes do selo Descentra Cultura.

A marca também não pode ser aplicada como marca d’agua ou sobre fundos que não apresentem contraste. O desacordo com alguma das normas do manual levará à reprovação da peça gráfica.
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Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Leônidas de Oliveira"Em Minas nós cuidamos do turismo, do meio ambiente, da natureza e de uma vida melhor e mais sustentável”, afirmou Leônidas de Oliveira durante lançamento do Plano Diretor do Turismo Verde (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

Para proteger as riquezas naturais e o patrimônio histórico e cultural de Minas Gerais, promovendo o desenvolvimento sustentável do turismo no estado, com foco na preservação ambiental e no uso consciente dos recursos naturais, o Governo de Minas lançou, nesta terça-feira (8/10), o Plano Diretor do Turismo Verde: Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável de Minas Gerais. Realizado por meio das secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), junto com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), o plano foi apresentado em cerimônia no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, enfatiza que a iniciativa reforça o compromisso do Estado em alinhar as políticas públicas com as melhores práticas globais de sustentabilidade, incentivando um turismo responsável e ambientalmente consciente. “A sustentabilidade é uma marca do governo. O Plano Diretor do Turismo Verde será uma das políticas mais transversais que pode haver em Minas. Estamos dando um sinal para Minas, para o Brasil e para o mundo de que aqui nós cuidamos do turismo, do meio ambiente, da natureza e de uma vida melhor e mais sustentável”, afirmou Leônidas de Oliveira.

A iniciativa é realizada com recursos do Acordo de Reparação ao rompimento em Brumadinho, assinado pelos compromitentes - Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). O rompimento tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

Ao longo dos últimos meses, a Secult-MG realizou 15 oficinas para promover o Plano Diretor do Turismo Verde. Os encontros reuniram participantes de 48 Instâncias de Governança Regionais (IGRs), 20 operadores nacionais, 42 receptivos mineiros e sete especialistas do mercado turístico verde. A ação impactou cerca de 370 municípios do estado. O plano conta ainda com apoio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), do Sebrae Minas, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e da Federação das Instâncias de Governança Regional de Minas Gerais (Fecitur). O marco inicial do Plano Diretor do Turismo Verde será no 1° Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável, que será realizado em Belo Horizonte, nos dias 30 e 31/10.

Ações e parcerias

O Plano envolve diversas ações, como a campanha de conscientização “Minas Verde”, direcionada a turistas, empreendedores e gestores públicos, projetos de educação ambiental, incentivos fiscais para municípios e estabelecimentos turísticos que adotarem medidas ambientais. Há também a criação do Selo Verde Minas para cidades, vilas, estabelecimentos que sigam rigorosos critérios de sustentabilidade, implementação de sinalização de turismo no estado e a estruturação da Rota Verde, com o mapeamento e a promoção de rotas de ecoturismo em Minas Gerais.

O lançamento do Plano Diretor do Turismo Verde vai ao encontro do desejo dos turistas. Segundo dados de 2023 da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), 95% dos viajantes afirmam que viagens sustentáveis são mais importantes do que nunca, 55% estariam dispostos a pagar mais por viagens certificadas como sustentáveis e 84% acreditam que a oferta de viagens sustentáveis pelas agências ainda é limitada.

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Carvalho de Melo, salientou a importância de se debater gestão ambiental enquanto política pública em um estado “que reúne três biomas biomas (Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica) e isso mostra como somos a síntese do Brasil. Teremos muitos resultados positivos com essa iniciativa em Minas Gerais”.

O plano também prevê ampla divulgação para mostrar o impacto das iniciativas verdes, capacitação e formação técnica, apoio logístico para gestores públicos interessados em aplicar soluções sustentáveis em suas cidades, e parcerias estratégicas com prefeituras, universidades, IGRs, empresas de energias limpa, startups e instituições ambientais, além de agências de turismo e operadores.

Minas Gerais abriga 95 Unidades de Conservação (UCs) estaduais, com cerca de 2,4 milhões de hectares de áreas protegidas nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Dessas unidades, 35 estão abertas à visitação, com grande potencial turístico. Em julho deste ano, por exemplo, a visitação aos 22 parques estaduais cresceu 12% em relação ao mesmo mês de 2023. Minas conta ainda com 296 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) oficialmente criadas, com um total de 116 mil hectares preservados, e a única cordilheira do Brasil, a do Espinhaço.

Carnaval Verde

O Plano Diretor do Turismo Verde terá ações de promoção nas campanhas de fim de ano do Governo de Minas – Natal da Mineiridade e Virada da Liberdade – e o programa será incorporado à folia mineira em 2025 com o projeto Carnaval Verde, integrando turismo e sustentabilidade. “A Codemge busca ser a empresa que é a fábrica de projetos do Estado, projetos estruturantes que reúnem secretarias como Semad e Secult-MG para gerar emprego e renda”, destacou o presidente da companhia, Sérgio Lopes Cabral.

Diversos setores da sociedade civil, iniciativa privada e órgãos públicos trabalharam na construção do Plano Diretor do Turismo Verde em sintonia com o Programa de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Minas Gerais está na terceira colocação dos estados brasileiros na execução das metas relacionadas aos ODS, criado para ser um guia para setores público e privado para as transformações necessárias até 2030 na maneira de produzir, consumir e interagir com o meio ambiente.

thumbnail BACIA DAS ALMAS Chico RezendeMostra celebra os 10 anos do ESPAI Ateliê e propõe um diálogo entre o acervo do Museu Mineiro e a produção artística de alguns dos vários artistas que passaram pelo ESPAI ao longo dessa década

Agosto chega trazendo novidades na programação do Museu Mineiro! Na próxima quinta-feira, dia 01, abre a nova exposição temporária “Sobre isto, sobretudo sobre tudo isso”, celebrando os 10 anos do ESPAI Ateliê, um espaço autônomo de Belo Horizonte dedicado à arte contemporânea.

Com curadoria de Marcelo Drummond e Rachel Cecília de Oliveira, professores da Escola de Belas Artes da UFMG, a exposição propõe um diálogo entre o acervo material do Museu Mineiro e a produção artística de alguns dos vários artistas que passaram pelo ESPAI na última década. A intenção é promover fricções interpretativas ao reunir os trabalhos dos artistas Barbara Macedo, Celso Renato, Chico Rezende, Gabriel Lopo, Irma Renault, Jarbas Juarez, Maria Mendes, Maria Palmeiro, Ricardo Burgarelli, Schwanke, Xikão Xikão e Zizi Sapateiro.

“Ficou claro que o ESPAI e o Museu Mineiro ocupam lugares complementares no cenário pujante e plural de produção artística da capital mineira, visto que o primeiro é um espaço de formação e o segundo um espaço de memória”, dizem os curadores, que complementam: “Esta exposição é sobre isto, sobre uma forma de dar luz a essa complementaridade singular, de criar estranhamentos, de produzir aproximações não similares, gerando atritos e fricções entre as obras”.

“Sobre isto, sobretudo sobre tudo isso” fica aberta à visitação até o dia 14 de setembro, na Galeria de Exposições Temporárias I do Museu Mineiro, com entrada gratuita!

 

10 anos de ESPAI Ateliê, referência no cenário artístico contemporâneo de Belo Horizonte

A exposição celebra o ESPAI, que desde 2014, sob a coordenação dos artistas visuais e pesquisadores Nydia Negromonte e Marcelo Drummond, oferece um espaço aberto para formação, reflexão e extensão em arte contemporânea. ESPAI, palavra catalã que significa "espaço", é uma casa no Santa Efigênia dedicada à ativação e oferta de experiências compartilhadas e transversais. Com uma ampla gama de atividades, incluindo cursos, oficinas, exposições, residências, lançamentos de livros e orientações artísticas, o ESPAI é um ponto de referência no cenário artístico de Belo Horizonte.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “SOBRE ISTO, SOBRETUDO SOBRE TUDO ISSO” - 10 ANOS DE ESPAI ATELIÊ
Data: 01 de agosto de 2024 (quinta-feira)
Horário:18h
Período de visitação: 01 de agosto a 14 de setembro de 2024
Local: Sala de Exposições Temporárias I - Museu Mineiro
Avenida João Pinheiro, 342 - Circuito Liberdade
Belo Horizonte - MG
Horário de funcionamento: Terça a sexta: das 12h às 19h /Sábado, domingo e feriados: das 11h às 17h
Entrada gratuita

Exposição Gravidade Foto Beto Eterovick Divulgação 2“Gravidade” apresenta obras de estudantes e professores contemporâneos em diálogo com a expografia e com o acervo do museu (Foto Beto Eterovick/Divulgação)

Até o dia 17 novembro, o Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, recebe a exposição “Gravidade”, em comemoração aos 80 anos da Escola Guignard, iniciada pelo artista em 1944 na capital mineira. A mostra coletiva apresenta trabalhos de estudantes e de professores contemporâneos da Escola em diálogo com a arquitetura e com as obras do Museu Casa Guignard. A entrada é gratuita. Os trabalhos reunidos partem da interpretação das “Paisagens imaginantes e imaginárias”, pintadas por Guignard entre os anos 1950 e 1960, especialmente as de topografia montanhosa, em que as igrejas parecem flutuar, numa imagem essencialmente ouropretana.

Com curadoria de Júlio Martins, historiador da arte e editor do selo nunc edições de artista, “Gravidade” ocupa todo o museu com pinturas, instalações, cordel, desenhos, esculturas e vídeos. “O objetivo é propor diálogos com o acervo permanente e mobilizar heranças guignardianas do presente através das obras de artistas contemporâneos”, propõe Martins. Pensada especialmente para o Museu Casa Guignard, em termos site-specific, as obras selecionadas para a exposição foram montadas no chão das salas de exposição, encostadas nas paredes, mantendo a expografia da exposição de longa duração intacta.

“A estratégia curatorial é a de construir um espaço de comentário sobre o acervo, como as notas de rodapé de um texto, que explicam e ampliam seus significados”, explica Júlio Martins. A ideia de “Gravidade” também ganha condições objetivas na expografia, com um rebaixamento da linha do olhar em direção ao chão, já que este é o vetor da gravidade. Mais de 15 artistas participam de “Gravidade”, entre alunos e professores. São eles: Alberto da Veiga Guignard (o grande homenageado), Beto Eterovick, Deise da Silva, Délio Faleiro, Kelven Teixeira, Lais Myrrha, Lorena D'Arc, Marco Paulo Rolla, Mariana Jacques, Mariana Marinato, Mel la del Barrio, Natávia Guerra, Renan Teixeira, Ronan Couto, Sonia Labouriau, Targina Gentil, Tibério França e Valéria Castelo Branco.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, RJ, em 1896 e faleceu em Belo Horizonte, em 1962. O artista estudou na Europa e, na década de 1930, atuou intensamente no Rio de Janeiro. Em 1944, convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, criou a Escola Guignard, hoje incorporada à Universidade Estadual de Minas Gerais. Guignard foi responsável por mudar as perspectivas da criação artística em Minas Gerais. É considerado um dos maiores pintores e desenhistas brasileiros do século XX. Encantado pela paisagem das cidades históricas de Minas, especialmente Ouro Preto, mitificou o tema em uma série de pinturas e desenhos que o projetou nacional e internacionalmente.

Júlio Martins, curador da exposição “Gravidade

Júlio Martins é curador, historiador da arte e editor do selo 'nunc edições de artista'. Desde 2021 é professor da Escola Guignard - UEMG. De 2008 a 2011 foi Curador Geral do Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte). Participou em 2009 do Programme Courants du Monde, Maison des Cultures du Monde (Paris) e integrou a curadoria do Rumos Artes Visuais 2011-13, Instituto Itaú Cultural (São Paulo). Em 2012, realizou a exposição "through the surface of the pages..." no DRCLAS, Harvard University (Cambridge). Entre 2014 e 2020 foi curador residente do MAES (Vitória). Em 2024 tem organizado pesquisas, exposições, ações artísticas coletivas e publicações que integram a programação das comemorações dos 80 anos da Escola Guignard. 

Museu Casa Guignard

Localizado em Ouro Preto, o Museu Casa Guignard foi inaugurado em 1987 com o intuito de reunir, conservar e exibir obras de Alberto da Veiga Guignard (Rio de Janeiro, 1896 – Belo Horizonte, 1962). A edificação em que o Museu está instalado é datada do início do século XIX e compreende, em seu interior, um acervo formado por pinturas, desenhos, fotografias e documentos textuais relacionados à vida de Guignard. Merecem destaque no acervo o conjunto de retratos executados pelo artista e a coleção de Cartões de Guignard para Amalita, confeccionados entre os anos de 1932 e 1937. O Museu desenvolve um programa de ações educativas inspirado nas lições e experiências de Guignard como professor. Uma dessas ações é o projeto Passos de Guignard, que demarca e explora os locais da cidade onde o artista produziu grande parte de suas obras.

Serviço
Exposição “Gravidade”
Local: Museu Casa Guignard – Rua Conde de Bobadela (Rua Direita), 110 – Ouro Preto
Período de visitação: até 17 de novembro de 2024
Curadoria: Júlio Martins
Entrada gratuita

Passarela Liberdade no Palácio das Artes outubro 2023 Foto Leo Bicalho Secult 2

 

Lançado em abril do ano passado pelo Governo de Minas com o objetivo de fomentar a moda mineira com foco na economia da criatividade e no desenvolvimento econômico e social, o Passarela Liberdade, programa executivo de fortalecimento da moda mineira, terá, a partir deste segundo semestre de 2024, importantes ações. Neste domingo (28/07), o Palácio da Liberdade será palco, às 16h30, do desfile coletivo Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial, com participação de 48 estilistas mineiros apresentando looks autorais dentro do projeto da Associação de Criadores e Estilistas de Minas Gerais (A.Criem-MG).

Outra novidade será o lançamento, no início de agosto, do edital Passarela Liberdade, do Fundo Estadual de Cultura, via Fundação Clóvis Salgado, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão, para três categorias do segmento da moda em Minas, sendo 10 repasses no valor de R$ 33.000,00 na Categoria 1 (memória e história), 10 repasses no valor de R$ 12.000,00 na Categoria 2 (capacitação e conhecimento) e 15 repasses no valor de R$ 100.000,00 na Categoria 3 (promoção e visibilidade). Será a primeira vez que essas categorias específicas da moda lançam editais, atendendo a uma demanda da sociedade civil.

O 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa, promovido pela Escola de Design da UEMG, e a expansão do projeto Trajeto Moda também integram o plano do Passarela Liberdade neste ano.

Estruturado em frentes amplas, o Passarela Liberdade engloba todas as áreas da cadeia produtiva da moda mineira e promove a visibilidade, o protagonismo, a promoção, a formação e a capacitação de profissionais do setor, por meio das articulações conjuntas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

A moda é um dos principais setores da economia criativa e, em Minas, representa um importante ativo cultural ligado à histórias, aos saberes e fazeres artesanais e ao potencial criativo de sua indústria. A moda mineira é reconhecida nacionalmente pela sua forte identidade e tem levado o nome de Minas Gerais para fora do estado há décadas.

A indústria da moda é fundamental para a economia do estado. Segundo o Panorama Setorial, publicação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o setor concentra mais de 8.200 empresas e é responsável por gerar mais de 120 mil empregos. O estudo ainda aponta que 19% das indústrias de Minas são do segmento da moda. Além disso, a moda é responsável direta e indiretamente pela geração de trabalho e renda, sobretudo para mulheres que sustentam milhares de famílias em todas as regiões do estado.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, pontua a importância da construção de políticas públicas voltadas para a moda e o design mineiro. “A partir de um trabalho articulado entre várias secretarias, moda em Minas Gerais é sinônimo de cultura, inovação, criatividade, inclusão e geração de emprego e renda”, afirma Oliveira.

Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, ressalta a relação entre moda e cultura: “A moda atravessa todas as artes e é um retrato de épocas e civilizações. É, sem dúvida, uma das maiores manifestações artísticas com uma característica a mais que suas irmãs, a de também ser uma indústria”.

Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial

O desfile coletivo, realizado com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e fruto da parceria do Governo do Estado com a Associação de Criadores e Estilistas de Minas Gerais, irá destacar e divulgar o design autoral de 48 estilistas mineiros, além de valorizar a moda como cultura em diálogo com as artes, com os saberes e fazeres tradicionais e com o patrimônio material e imaterial do estado. “Os participantes são designers experientes, que trabalham para marcas conceituadas e se veem diante da possibilidade de se expressarem livremente”, observa Antônio Diniz, presidente da A.Criem-MG.

O evento também oferece oportunidade para novos talentos. São oito profissionais, com até cinco anos de formados, que enviaram portfólios para serem analisados pela curadoria do projeto. Érik Cláudio Belício, Gabriela Vilhena, João Frederico Almeida, João Marcos Lisboa da Rocha, Júlya Maria Oliveira, Maria Lúcia Cepellos, Miguel Bonomos e Otávio Augusto foram os selecionados para esta edição.

Esta é a terceira criação da A.Criem-MG. No primeiro desfile, a referência foi o barroco mineiro visto sob um olhar tecnológico; o segundo, em outubro do ano passado, no foyer do Palácio das Artes, homenageou a dobradinha moda e arte. Agora, o tema gira em torno das sensações que emanam dos jardins do Palácio da Liberdade. O paisagismo original de Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial é assinado por Paulo Villon.

Para compor esse universo encantado, tons leves foram escolhidos como inspiração. A promessa é que silhuetas leves e delicadas passem pela passarela. O styling do desfile é assinado por Giovanni Frasson e sua equipe a partir de uma expografia que tira partido do lago existente no interior do Palácio da Liberdade. As sensações e a vida invisível que emanam dos jardins nortearam Frasson.

O diretor de moda criou uma unidade para a passarela a partir de imagens e alegorias que levam em conta as árvores, as flores e os insetos. Os pés das modelos, cujos sapatos são envolvidos por meias, lembram os caules ou cascas das árvores e os vestidos, as flores desse jardim. As cabeças, por sua vez, trabalhadas como se fossem avatares, representam seres humanos que se materializam em forma de insetos, evocam formigas ou gafanhotos.

Projeto Trajeto Moda

O projeto Trajeto Moda, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, estará presente no desfile Passarela Liberdade: Moda no Jardim Sensorial. Mulheres em vulnerabilidade social de Couto de Magalhães de Minas, no Vale do Jequitinhonha, produziram um look especialmente para o desfile, graças à parceria da Sedese com a marca Alphorria, que doou mais de 60 metros de tecido para a confecção do figurino.

O Trajeto Moda já impactou a vida de mais de 450 mulheres em 35 cidades por meio da costura e habilidades empreendedoras, proporcionando autonomia, cidadania e independência financeira. Até o fim de 2024, a iniciativa, que já havia sido ampliada em dezembro do ano passado, chegará a 63 municípios, beneficiando mais 288 mulheres. Até o momento, o projeto conta com investimento de cerca de R$ 7,8 milhões. Outros R$ 7 milhões estão previstos para 2025 e serão direcionados para compra de máquinas, organização de espaços colaborativos de costura e contratação dos de cursos técnicos de qualificação.

Congresso internacional

De 28 de outubro a 1º de novembro deste ano, o 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa reunirá renomados palestrantes brasileiros e de outros países para discutir a intercessão entre moda, design e economia criativa, explorar os desafios contemporâneos da cultura da moda, além de abordar temas como inovação, comportamento, futuro da moda em tempos de inteligência artificial e ações afirmativas para o setor.

O evento, promovido pela Associação dos Amigos do Museu da Cadeira Brasileira em parceria com a Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, contará com masterclasses, mesas-redondas, painéis de apresentação de papers, cases de mercado, imersão em negócios criativos, hackathon de moda e design, mostra audiovisual e um salão expositivo para os criadores locais.

O congresso será realizado na Escola de Design da UEMG, com atividades paralelas também em outros equipamentos do Circuito Liberdade, como a Casa Fiat de Cultura, o Centro Cultural Unimed-BH Minas e o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.

Foto: Leo Bicalho

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A Biblioteca Pública Estadual vai inaugurar nesta segunda-feira (7), no setor Hemeroteca Histórica, a exposição “Violência contra a mulher no cotidiano das notícias”. O público poderá visitar o espaço a partir das 9h, no prédio sede, localizado na Praça da Liberdade.

De acordo com a coordenadora da Hemeroteca, Alessandra Gino, a mostra visa estimular a reflexão sobre o impacto social da violência contra a mulher por meio de notícias de crimes registrados desde a década de 1950, principalmente aqueles ocorridos em Minas Gerais.

“Além dos crimes mais conhecidos que aconteceram em Minas Gerais, como o assassinato de Ângela Diniz e Elisa Samudio, também vamos apresentar algumas iniciativas para a proteção das mulheres, como a criação da Lei Maria da Penha. Há também um quadrinho especial da Turma da Mônica Jovem que trata do tema”, explica.

A equipe do setor fez um recorte a partir do acervo de periódicos que tiveram grande circulação no Brasil, como as revistas Manchete e Cruzeiro, atualmente extintas, e em Minas Gerais, especialmente os jornais Estado de Minas e Diário da Tarde, sendo este último encerrado em 2007.

As exposições temáticas realizadas pela Hemeroteca Histórica têm o objetivo de apresentar a rica coleção de jornais e revistas que compõem o acervo do setor e se mantêm como fontes importantes para se refletir sobre as questões sociais e culturais. Dessa forma, o setor mantém uma programação anual, cujos temas podem aguçar a curiosidade dos leitores e ressaltam a potencialidade do acervo para a realização de pesquisas.

Para a coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual, Eliani Gladyr, ao completar 70 anos, a instituição, que é coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, vem promovendo uma série de atividades importantes de incentivo à leitura voltadas para todos os públicos, democratizando o acesso à informação em suas variadas vertentes e linguagens.

“São iniciativas como essa exposição que convidam frequentadores da Biblioteca a conhecerem melhor o acervo e usufruírem da prática da leitura”, ressalta a coordenadora.

BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS – 70 ANOS

Equipamento da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Biblioteca Pública Estadual completou 70 anos no dia 02 de junho de 2024. Atualmente é o mais antigo espaço cultural da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O acervo conta com mais de 570 mil exemplares composto por livros, revistas e jornais históricos.

Possui uma biblioteca infantojuvenil, o setor Braille, o de Coleções Especiais, contendo Obras Raras e outras ligadas à identidade mineira, o setor de Referência e Estudos, Hemeroteca Histórica, Empréstimo e o Espaço Geek, com jogos e quadrinhos, além do tradicional Suplemento Literário.

Por mês, são mais de três mil leitores que retiram obras via Setor de Empréstimo, o qual conta com mais de 80 mil títulos para essa finalidade. É também importante promotora de eventos culturais, contando com teatros e espaços para exposição.

A Biblioteca também mantém projetos de extensão, como o tradicional Carro-Biblioteca, serviço que leva a literatura às regiões mais carentes da capital, além da Caixa-Estante, que atende instituições prisionais e de saúde, por exemplo.

Serviço

Exposição “Violência contra a mulher no cotidiano das notícias”
Data: de 7/10 a 31/12/2024
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Local: Setor de Hemeroteca Histórica – Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – Edifício Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21 – 3º andar)
Entrada Franca

VICTOR HUGO A

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e Biblioteca Pública Estadual, mantém aberta, até 18 de outubro, a exposição “Leituras e afetos: marcas dos leitores nos livros das Coleções Especiais”. Nela, o visitante pode apreciar marcas como desenhos, comentários, dedicatórias inusitadas e outras intervenções feitas por leitores nas páginas dos livros. A mostra, que reúne 32 obras que vão dos séculos XVII ao XX, está no Hall das Coleções Especiais, no 2º andar do prédio principal da biblioteca. A entrada é gratuita.

Afonso Estevam de Andrade Júnior, gestor de Cultura da Biblioteca Pública Estadual, foi quem organizou a exposição. Ele explica o que se pode encontrar nas páginas dos livros: “Há comentários lacônicos; empolgação ou decepção com uma obra; uma lista de compras; o registro de desaparecimento de um escravizado; um lembrete sobre o início de uso de uma medicação; o colorido deixado por uma criança em uma ilustração preto e branca; críticas e elogios às obras; e, até mesmo, uma inusitada dedicatória de Monteiro Lobato, em que menciona as agruras ao andar de ônibus”.

Afonso Júnior explica ainda que a exposição mostra a relação do leitor com o livro: “Ela não se limita apenas à leitura e à reflexão. Muitas vezes ele anota, desenha, dedica, tendo o próprio livro como suporte dessas interações, pois um diálogo com o autor pode ser estabelecido com algum comentário sobre um trecho da obra, anotações sobre outras leituras possíveis ou uma crítica à escrita ou à visão do autor. É o leitor deixando sua marca, seus rastros, seu testemunho de leitura”.

“É muito interessante encontrar essas marcas, pensamentos e impressões. Podemos ter um vislumbre do impacto causado pelos livros na vida das pessoas”, finaliza o gestor de Cultura.  

Para Eliani Gladyr, do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a exposição é uma importante forma de valorização do patrimônio literário e da cultura do Estado: “ Ao completar 70 anos, a instituição continua a proporcionar uma variedade de atividades culturais, reafirmando sua vocação como promotora e incentivadora do livro e da leitura. Suas ações são destinadas a toda sociedade indistintamente, pois acredita que o ser humano é capaz de mudanças em toda sua vida pelo bom hábito de ler. Portanto, possibilitar que as pessoas tenham acesso ao livro, por meio de empréstimos, exposições, palestras e outras atividades, tudo gratuitamente, é o caminho que a Biblioteca percorre há sete décadas com êxito e como exemplo de boas práticas”, ressalta.

Serviço
Exposição “Leituras e afetos: marcas dos leitores nos livros das Coleções Especiais”
Data: Até 18 de outubro
Horário: 8h às 18h
Local: Hall das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
Endereço: Praça da Liberdade, 21, Savassi

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais apresenta os nomes dos membros que vão compor o Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais (Consec-MG), atualmente em seu sexto mandato. Os representantes titulares do poder público e da sociedade civil e seus respectivos suplentes vão atuar até outubro de 2026.

Os conselheiros serão convocados individualmente para o evento de posse que ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro, no terceiro andar do prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Prédio Verde), localizado na Praça da Liberdade.

Confira abaixo a lista completa dos membros do Consec:

Conselheiros indicados pelos órgão e entidades do Poder Público

Presidente
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Maristela Rangel
Suplente - José Oliveira Junior

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Nathalia Larsen
Suplente - Pablo Soares Pires

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Itallo Marcos Ribeiro Gabriel
Suplente - Lucas Henrique de Almeida Amorim

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo
Titular - Petterson Menezes Tonini
Suplente - Patrícia de Cássia Gomes Moreira

Associação Mineira de Municípios
Titular - Ibiraty Martins Júnior
Suplente - Ramon Diniz

Empresa Mineira de Comunicação
Titular - Fernando Antônio Tibúrcio de Oliveira
Suplente - Matheus Ferreira Lima Rufino

Fundação Clóvis Salgado
Titular - Ivan dos Santos Cândido
Suplente - Lindomar José Gomes e Silva

Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Titular - Adriano Maximiano da Silva
Suplente - Vanusa Rodrigues Chaveiro

Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo
Titular - Luis Gustavo dos Santos Dutra
Suplente - Patrícia Rafael Perdigão

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
Titular - Rodrigo Sampaio Melo
Suplente - Ana Lúcia Pereira José

Secretaria de Desenvolvimento Social
Titular - Joana Maria do Nascimento Soares
Suplente - Nina Abreu Carvalho

Secretaria de Estado de Educação
Titular - Izabella Cristina Rosa Nigri
Suplente - André Lobato Andrade

Secretaria de Estado de Fazenda
Titular - Eduardo Silva da Silveira
Suplente - Fernanda Rosaes Vigato

Secretaria de Estado de Governo
Titular - Sílvia Maria da Cunha Martins Pinheiro
Suplente - Maria da Penha Siqueira de Araújo

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
Titular - André Luiz Veloso Ferreira
Suplente - Juliana do Espirito Santo Alonso Coelho

Universidade do Estado de Minas Gerais
Titular - Lorena D’arc Menezes Oliveira
Suplente - Moacyr Laterza Filho

Conselheiros eleitos pela Sociedade Civil

Artesanato
Titular - Werlen Fonseca Vieira
Suplente - vacância

Audiovisual e Novas Tecnologias
Titular - Aryanne Ribeiro
Suplente - Terezinha Lucia de Avelar

Circo
Titular - Rodrigo Hildebrando Robleno
Suplente - Beatriz de Souza Resende

Cultura Alimentar e Gastronomia
Titular - Daiany Soares Sarmento
Suplente - Damiana de Sousa Campos

Culturas Afro-brasileiras
Titular - Luis Fabiano dos Santos
Suplente - Wendel Marcelino de Lima

Culturas Indígenas
Titular - Eni Carajá Filho
Suplente - vacância

Culturas Populares e Tradicionais
Titular - Thaynã Fernandes Araújo Paes
Suplente - Claudio Marcio Faria

Danças
Titular - Jussara Braga Bastos
Suplente - Wenderson Godoi dos Santos

Design e Artes Visuais
Titular - Antonio Carlos Pimenta Diniz
Suplente - Gicelaine Pinheiro Leite Bicalho

Entidades Sociais Culturais
Titular - Pedro Márcio Nascimento Pizelli
Suplente - Marina Coutinho Azze

Literatura, Livro, Leitura e Biblioteca
Titular - Mariana Ferreira Dias
Suplente - vacância

Moda
Titular - Mary Figueiredo Arantes
Suplente - Carlos Alexandre Ribeiro Batista

Museus, Espaços de memória e Acervos
Titular - Andressa Iza Gonçalves
Suplente - Jeferson Rios Domingues

Música
Titular - Leandro César da Silva
Suplente - Cassiano Alves Maçaneiro

Patrimônio Cultural
Titular - Platinny Dias de Paiva
Suplente - Charles Moraes de Lima

Produção Técnica e Cultural
Titular - Lucas Cristian de Oliveira
Suplente - vacância

Teatro
Titular - Morrison de Oliveira
Suplente - Antonio Carlos Ferreira

Política Estadual de Cultura Viva
Titular - Luciene da Silva Nogueira
Suplente - João Carlos Freitas da Silva

 

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Comidas e bebidas típicas, brincadeiras, músicas, a tradicional quadrilha, além de muita alegria e diversão prometem animar a 2ª edição do Arraiá da Liberdade. A festa acontecerá, entre os dias 25 e 27 de julho, pela primeira vez, no Palácio das Artes, e terá entrada gratuita. A iniciativa faz parte do Minas Junina, e é promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com apoio da Fundação Clovis Salgado (FCS) e patrocínio da Gasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais).

O Arraiá da Liberdade faz parte da programação do Palco Aberto. Um projeto do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) que vai criar um ambiente para diálogo entre estudantes e artistas de diversas linguagens num clima descontraído, a céu aberto, nos jardins internos do Palácio das Artes. O local se transformará em um espaço para celebrar a mineiridade e as tradições populares das festas que acontecem no estado entre junho e julho. A decoração com bandeirolas, dentre outros elementos típicos, e uma iluminação exclusiva vão fazer parte dessa experiência que promete ser inesquecível. O objetivo é valorizar nossas raízes culturais e fortalecer o calendário anual de eventos da cidade, atraindo mais turistas, o que contribui para dinamizar o comércio local e a rede hoteleira, gerando mais empregos e renda.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o Minas Junina representa a consolidação do estado “como um destino (para a temporada) de frio, um destino de manifestação da cultura popular que, em terras mineiras, têm características muito próprias nessa junção da fogueira, dos povos originários, da cultura negra e dessa cozinha estritamente híbrida”.

A programação está recheada e começa na quinta-feira (25), às 18h, com a quadrilha Dú Tadeu. Às 19h, o tradicional Trio Lampião chega ao palco para não deixar ninguém parado. Durante todo o evento, a DJ Bruna Castro traz toda a musicalidade brasileira para o palco.

Na sexta, 26, a partir das 18h, acontece a apresentação da quadrilha Sangê de Minas. Em seguida, a banda Xote das Meninas é quem dita o ritmo e anima o Arraiá. Às 19h30, o trio Manacá da Serra, que tem nome de árvore, traz a mistura de Minas com o Nordeste, em um forró genuinamente brasileiro. Às 20h30, a quadrilha Sertão Dourado mostra todo seu gingado para o público. Às 21h, a quadrilha Arraiá Du Sagrado encerra a noite com muita animação, seguida da DJ Naty Nonato.

"O Arraiá da Liberdade é uma iniciativa que, além de celebrar as tradições juninas de nosso estado, promove a democratização das ações culturais nesse período festivo. Para a Fundação Clóvis Salgado, é motivo de muita alegria estar à frente de um projeto que também tem grande relevância na movimentação da economia da criatividade, ampliando o acesso do público às mais variadas atrações artísticas e movimentando o turismo em Minas Gerais", destaca o presidente da FCS, Sérgio Rodrigues Reis.

No último dia, 27, a festa começa mais cedo, a partir das 15h. Às 16h, apresenta-se a quadrilha Alvorecer Junino, seguida da quadrilha Pipoca Doce, às 16h30. A Cozinha Viva, da Gasmig, marca presença no Arraiá da Liberdade com o chef Márcio Almeida, que abrirá seu livro de receitas para compartilhar os melhores quitutes. Às 18h, Aline Calixto apresenta “Clara Viva no Forró” chega para animar a festa com seu repertório bem mineiro e diversificado. Às 19h30, é a vez de Wilson Dias comandar o som, seguido da DJ Fred Lavorato.

Os participantes terão a oportunidade de viver experiências gastronômicas experimentando a culinária tradicional das festividades juninas. Entre as opções para o público estão caldos de feijão e mandioca, canjica, pamonha, milho cozido, pé de moleque, quentão, vinho quente, bolo de fubá e broa de milho, paçoca, curau, pipoca, cocada, arroz doce, torresmo, pastel de angu, queijo com goiabada e espetinho de carne.

Minas Junina

O Minas Junina foi lançado em 2023 a fim de valorizar, estruturar e promover as festas populares que acontecem entre os meses de junho e julho em Minas Gerais, o que estimula a atração de visitantes para o estado. Entre 1º junho e 31 de julho, o programa terá cerca de 450 ações em 300 municípios, números que apontam um crescimento de 20% em relação ao ano passado, e será responsável por gerar uma movimentação turística de aproximadamente três milhões de pessoas, 20% a mais que em 2023, quando 2,6 milhões de turistas viajaram pelo estado nesse período, segundo dados do Observatório do Turismo.

Programação:

Dia 25 de julho – quinta-feira

18h – Quadrilha Dú Tadeu

19h – Trio Lampião

DJ Bruna Castro

Dia 26 de julho – sexta-feira

18h – Quadrilha Sangê de Minas

18h30 – Xote das Meninas

19h30 – Manacá da Serra

20h30 – Quadrilha Sertão Dourado

21h – Quadrilha Arraiá Du Sagrado

DJ Naty Nonato

Dia 27 de julho – sábado

16h – Quadrilha Alvorecer Junino

16h30 – Quadrilha Pipoca Doce

17h – Cozinha Viva com o chef Márcio Almeida

18h – Aline Calixto

19h30 – Wilson Dias

 

Serviço

Data: 25, 26 e 27 de julho (quinta-feira, sexta-feira e sábado)

Horário: 25 e 26 de julho a partir das 18h e 27 a partir das 15h

Local: Jardins Internos do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada Gratuita

DJ Fred Lavorato

 

Foto: Renata Garboci

Exposição Nós Foto Larissa CampelloA "Oficina de jois têxteis" faz parte da programação exposição “Nós”, que fica em cartaz no Museu Mineiro até o dia 16 de outubro (Foto Larissa Campello)

Na próxima terça-feira (8), o Museu Mineiro será palco da “Oficina de joias têxteis”, conduzida pela artista e professora Dulce Couto. A atividade, que disponibiliza 20 vagas, será realizada às 10h, é totalmente gratuita, mediante inscrição prévia neste link, e faz parte da programação da exposição temporária “Nós”, em cartaz no Museu até o dia 16 de outubro. Na “Oficina de joias têxteis” serão utilizados resíduos de tecidos para criação das peças e o participante passará por toda a etapa de produção, utilizando materiais que seriam descartados. Além disso, é uma ótima oportunidade para conhecer a exposição temporária “Nós”, com curadoria de Dulce, que apresenta trabalhos produzidos por um coletivo de 60 pessoas com deficiência, a partir de tecidos descartados pela indústria têxtil.

A produção de joias é uma prática ancestral presente na maioria das culturas. Desde os tempos mais remotos, adornar o corpo cumpria uma necessidade estética, social, hierárquica e até mesmo religiosa. Os acessórios eram produzidos com ossos, madeiras, sementes e, mais tarde, passaram a ser produzidos com metais. Na contemporaneidade e, dentro de uma consciência sustentável, a arte da joalheria também é produzida com materiais oriundos de resíduos de plásticos, vidros e tecidos.

Exposição “Nós”

Até o dia 16 de outubro, o Museu Mineiro celebra a diversidade artística com a exposição “Nós”. A mostra apresenta trabalhos produzidos por um coletivo de 60 pessoas com deficiência, a partir de resíduos e tecidos descartados pela indústria têxtil. Coordenado pela artista e professora Dulce Couto, que também assina a curadoria da exposição, o trabalho foi desenvolvido durante oito meses no espaço de criação artística na Escola de Ensino Especial Santo Antônio, em BH.

A experiência abriu novos espaços, fazendo ecoar as vozes impregnadas de expressões nunca antes ouvidas, mostrando algo novo. “Como resultado, vale a reafirmação de suas identidades, a valorização da memória, a ampla exploração de sentidos plásticos e poéticos completamente inesperados”, diz Dulce.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

“Oficina de Joias Têxteis”
Quando: Na próxima terça-feira (8), às 10h
Onde: Museu Mineiro Avenida João Pinheiro, 342 – Belo Horizonte
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfhTimAFUxIAy0vDI_QzJtx9JmHkcF02AsYUHChlOL5MlekyA/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0

Importante política pública que contribui para o desenvolvimento da gestão turística, o ICMS Turismo tem tido adesão crescente no estado de Minas Gerais, o único do país a incluir o repasse de recursos financeiros aos municípios por meio do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) utilizando o critério Turismo. Até julho de 2024, no índice provisório, 569 cidades foram habilitadas. A partir desse resultado, divulgado na última sexta-feira (19), os municípios que participaram do pleito e não foram habilitados podem entrar com recurso no prazo de 15 dias para atualizar a documentação exigida e tentar a habilitação, caso cumpram as exigências documentais.

Dessa forma, o total de municípios habilitados poderá ser maior quando o resultado definitivo for divulgado em setembro. Em 2023, por exemplo, foram habilitados provisoriamente 485 municípios, mas, após a fase de recursos, esse número saltou para 513.

Comparando-se os dois últimos anos, houve um aumento de 84 municípios, 17,31% de cidades habilitadas a mais no índice provisório no ICMS Turismo. Esse resultado mostra a efetividade do trabalho realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em articulação com os municípios e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs).

Em 2024, entrou em vigor o aumento da alíquota de 0,1% para 0,5%, quintuplicando os repasses e estimulando ainda mais a adesão de pequenas cidades ao programa. Essa alteração já tem impulsionado um significativo aumento na transferência de recursos.

No ano passado, por exemplo, foram repassados às cidades mineiras 14,5 milhões de reais. Já entre os meses de janeiro e junho de 2024, o montante chegou a 37 milhões de reais, representando um aumento de 155% em relação ao total transferido em 2023.

Vale lembrar que esses recursos são direcionados aos municípios que atendem aos pré-requisitos estabelecidos pela Lei nº 18.030/09 e pela Resolução Secult nº 44/2021. Alguns dos critérios incluem: ter elaborada e em implementação uma política municipal de turismo; possuir um Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) constituído e em regular funcionamento; e possuir um Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR) constituído e em regular funcionamento. 

O Programa ICMS Turismo visa estruturar instrumentos essenciais para o desenvolvimento sustentável do turismo local.

Minas na Abav Expos 2024 Foto Leo Bicalho Secult MG DivulgaçãoA Abav Expo, um dos principais eventos de turismo da América Latina, encerrou a edição 2024 no último sábado (28) (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

A presença do Governo de Minas na 51ª Abav Expo, em Brasília, gerou cerca de 150 negócios e uma estimativa de aproximadamente R$ 20,5 milhões em negócios para o estado. Os números são de uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) com os 16 coexpositores do estande Minas Gerais, grupo formado por receptivos turísticos, Instâncias de Governança Regionais (IGRs), hotelarias, operadoras turísticas e agências de viagens. O estande, que teve patrocínio da Codemge e apoio do Sebrae Minas, atraiu cerca de 4.500 pessoas nos três dias de feira, realizada de quinta (26/09) ao último sábado (28/09). No local, a Secult-MG também se reuniu com a agência de viagens espanhola Destinta, que pretende comercializar o destino Minas na Europa, e com representantes da Vila Galé, que preparam a inauguração do hotel em Ouro Preto, anunciado em 2023.

“Os números, mais uma vez, evidenciam o potencial das feiras turísticas para atrair investimentos e impulsionar a geração de emprego e renda, meta principal do Governo de Minas. Acabamos de lançar o Cria.Forma, o maior programa de capacitação nas áreas do turismo e da cultura já feito pelo Estado, com quase 43 mil vagas em cursos gratuitos. Trabalhamos em todas as frentes para garantir a capacitação, o emprego e o desenvolvimento econômico para os mineiros”, declarou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Ao longo dos três dias de evento, expositores participaram de rodadas de negócios, formações de parcerias para eventos regionais, alinhamento com operadores, agências de viagens e influenciadores, além de outras reuniões com parceiros. A feira também sediou promoção de rotas com receptivos, divulgação de roteiros, captação de eventos e negociações com pequenas agências. Em relação à experiência no evento, 100% dos participantes afirmaram que estão motivados a participar de outras feiras e eventos que promovam o turismo mineiro em âmbito nacional. Também foi aprovada a promoção de produtos turísticos formatados e a aproximação com empresas do mercado.

Principais segmentos turísticos

A transversalidade entre cultura e turismo apareceu como o principal segmento trabalhado pelos expositores, com a promoção da cozinha mineira, o turismo histórico e religioso, fortes em todas as regiões de Minas Gerais. Na sequência, foi apresentado o turismo rural seguido respectivamente pelo turismo de negócios e eventos e ecoturismo/turismo de natureza. O objetivo da pesquisa foi o de compreender a comercialização e promoção de produtos turísticos mineiros, a fim de melhorar ainda mais as políticas públicas para o setor. "Estruturando as rotas, as experiências com a cozinha mineira e com nossos produtos tipicamente mineiros, como café, cachaça, a produção dos queijos, estamos diversificando a oferta de atrativos turísticos para o nosso público. Minas pode, sim, ser o principal destino turístico do Brasil”, avaliou a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza.

Três dias de muito sabor

O estande Minas Gerais fez enorme sucesso na Abav Expo, e não foi à toa. Em meio ao “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, um dos principais atrativos do estado esteve sob os holofotes da programação. Foram oferecidas cerca de 6 mil delícias variadas, entre refeições e degustações, às milhares de pessoas que passaram pelo local. Nos três dias, foram servidas 1.200 porções de penne com frango e ora-pro-nóbis e as tradicionais empadinhas de Cachoeira da Prata, além de 600 drinks a base de whisky e cachaça. Todos esses aperitivos celebraram a estreia da Rota do Frango e Cachaça, idealizada pela IGR Grutas em parceria com o Senac Minas, e lançada na última sexta (27/9), Dia Mundial do Turismo.

A lista de iguarias servidas englobou ainda 1.200 pratos variados, preparados por diversos chefs nas ações da Cozinha Viva e por dona Vera Lúcia, da Chácara Cristal; 1.500 degustações de produtos mineiros diversos, sendo 600 oferecidas em parceria com o Mercado Central de BH; e 1.500 cafés da Zaro Café.

Queijo Minas Artesanal cada vez mais perto de virar patrimônio da humanidade

A feira também foi marcada pela campanha dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Na sexta (26/9), o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins, destacou a importância desse título para o estado, sublinhando as oportunidades de geração de renda e negócios para as regiões queijeiras. A candidatura será avaliada no início de dezembro, em Assunção, no Paraguai, durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco.

“O reconhecimento pela Unesco significa Minas ter a divulgação internacional, trazendo também oportunidades e reconhecimento para todas as nossas regiões queijeiras. Dessa forma, também conseguiremos difundir mais os produtos, melhorar as condições de produção e promover o turismo de experiência, cada vez mais crescente em nosso território”, avaliou João Paulo.

Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas em Tiradentes Foto Acervo da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas 2Iniciativas, que já estão em execução em várias regiões do estado, como o projeto de circulação da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, estimulam a produção artística e geram benefícios diversos à economia da criatividade (Foto Acervo Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas)

O cumprimento da Lei Paulo Gustavo em Minas Gerais segue avançando e está muito perto de atingir a importante marca de efetuar o pagamento de todos os projetos aprovados no estado. Até a última quarta-feira (17/07), 97,6% das propostas selecionadas na primeira chamada da LPG já haviam recebido os recursos, somando o total de R$ 153,3 milhões, valor que chega às diversas regiões de Minas. Cerca de R$ 40 milhões ainda serão repassados aos proponentes que constavam como suplentes e agora estão sendo convocados e aprovados nos 10 editais. Com a verba em mãos, trabalhadores da cultura já estão executando seus projetos, fazendo a cadeia produtiva do setor girar, gerando emprego e renda e estimulando a economia da criatividade em centenas de municípios.

É o caso do festival Filme de Bairro, cuja proposta é incentivar e promover a produção e o intercâmbio audiovisual em seis cidades do Sul de Minas: Alfenas, Boa Esperança, Serrania, Elói Mendes, Paraguaçu e Areado. Após cada uma delas receber, em junho, oficinas de roteiros com o acompanhamento de profissionais, moradores desses locais mergulharam na criação, edição e finalização dos curtas-metragens. A etapa de exibição dos seis filmes, que começou na sexta-feira (19) e termina neste domingo (21), será realizada em Elói Mendes, em uma mostra competitiva.

Produtora cultural e moradora de Alfenas, Aryanne Ribeiro é a diretora do festival e teve outro projeto contemplado na Lei Paulo Gustavo. Trata-se da Mostra de Cinema de Fama, que está em sua sétima edição. Em 2024, o evento recebeu 2.522 curtas-metragens brasileiros e de países como Paraguai, Canadá, Estados Unidos, Bulgária, Japão, Chile, Itália, França, Estônia, Irã e Espanha. Os filmes serão exibidos de 22 a 25 de agosto em Fama, no Sul de Minas. Além das mostras competitivas e da categoria Conecta, que tem como tema a ancestralidade e a cultura afrobrasileira, o festival também terá rodas de conversa e oficinas em praças públicas, abertura com apresentação da Filarmônica de Varginha, júri especializado e a presença do ator Fabrício Boliveira, ator homenageada da edição.

Aryanne Ribeiro diz que ter projetos da Lei Paulo Gustavo sendo executados em Minas é importante sob vários aspectos: “Essas iniciativas incentivam o desenvolvimento local, movimentam a cadeia cultural, turística e econômica das cidades. No caso dos meus projetos, eles fomentam a formação de público e o acesso ao cinema brasileiro. Ter recursos para realizá-los é fundamental, assim como é fundamental que esses eventos aconteçam”.

Estímulo à economia da criatividade

A tradicional Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, fundada em Pitangui na segunda metade do século 18, teve seu projeto de circulação aprovado no edital 8 da LPG. As apresentações começaram, em junho, por Belo Horizonte, Tiradentes e a própria Pitangui. Diamantina, no dia 4 de agosto, será a próxima parada. O grupo ainda passa, nos meses seguintes, por Vespasiano, Serro, Ponte Nova, Ouro Preto e Mariana. As cidades foram escolhidas por serem emblemáticas para a cultura mineira e terem forte ligação com as bandas de música.

Maestro da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas desde 2015, Frederico Teixeira ressalta que, à exceção de Vespasiano, onde o espetáculo será realizado em um teatro, mas com entrada gratuita, as apresentações acontecem sempre em praça pública, aquecendo a economia local de ponta a ponta, do pipoqueiros ao técnico de som. “Além das 50 pessoas envolvidas na banda, temos produtores, comerciantes, artesãos, hotéis, pousadas, restaurantes e toda uma cadeia produtiva recebendo o movimento dos recursos da Lei Paulo Gustavo. São nove cidades que vão ter a economia do turismo e da cultura impactada por esse projeto”, destaca Teixeira.

Para a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, ter quase 100% dos projetos pagos e iniciativas já em execução em todas as regiões do estado é um cenário que propicia benefícios não só para a economia da criatividade, mas também desenvolve e encoraja a produção dos artistas mineiros em várias linguagens: “A produção cultural e artística em Minas Gerais é extremamente diversa e autêntica. A arte como modo de fazer e viver, a criação de projetos audiovisuais de excelência, a circulação de músicos e bandas, a produção literária, entre tantas outras formas de expressão, garantem empregos, qualidade de vida, preservação e valorização da mineiridade e ainda desenvolvem boas práticas de cidadania.”

Arte não tem idade

O projeto de Adelícia Amorim Rocha foi um dos 27 contemplados pela LPG em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Ela foi selecionada na categoria “Mestras e Mestres” do edital 11, destinado a premiar trajetórias culturais de agentes que tenham prestado relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural do estado de Minas Gerais. Aos 89 anos, Adelícia, bordadeira desde os 12, sentiu-se imensamente reconhecida ao ver seu nome entre os classificados. Por décadas, ela desenvolveu trabalhos e oficinas de bordado em Almenara, cidades e distritos próximos ao município, instituições e presídios.

Para além de movimentar a economia do estado, gerar emprego e renda, a LPG em Minas Gerais também reforça a auto-estima e o senso de coletividade dos fazedores de cultura no estado. “Sempre fiz meu trabalho com muita dedicação. Meu objetivo é viver não só o meu eu, mas passar para as pessoas o que eu aprendi, e transmito isso com muita simplicidade. A Lei Paulo Gustavo foi uma abertura, uma luz para Almenara, para o Vale do Jequitinhonha. Ter nosso trabalho reconhecido é muito importante”, afirma a bordadeira.

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Foto Secult MG DivulgaçãoProjeto “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura” faz parte dos eventos que celebram os 70 anos da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Foto Secult-MG/Divulgação)

Como parte das comemorações pelos seus 70 anos, completados em 2024, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove, nesta quinta-feira (3), às 15h, no Espaço Geek, no prédio anexo à Biblioteca, a palestra “O que é literatura indígena?”, com a autora Thaís Alessandra e mediação de Pedro Henrique Fernandes Almeida. A escritora Vênus Sunêv participa como convidada. A entrada é gratuita e o encontro conta com tradução simultânea em libras. O evento, que integra o programa Minas Literária, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e conta com apoio da Associação de Amigos da Biblioteca Pública e da Cemig, faz parte do ciclo de palestras “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura”, que reúne escritores, poetas, ensaístas, músicos, rappers e outros artistas negros e negras.

No dia 17 de outubro, será a vez da palestra “A literatura de ‘Transforma’ na discussão sobre gênero e racismo”, de Nilo Ibiraporã, mediação de Mireille de Paula e participação de Eliza Castro. Os encontros estão acontecendo sempre no Espaço Geek, no prédio anexo da Biblioteca, às 15h. O “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura” termina no dia 21 de outubro com a final do duelo de slam, competição de poesia falada, que acontece pela primeira vez no pilotis do prédio anexo na rua da Bahia.

Para a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, representada pelo diretor Lucas Amorim, o projeto fortalece a política estadual das afromineiridades, que, por meio da Secult-MG e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), promoveu o reconhecimento dos Reinados e Congados como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. “Há um movimento real de incremento voltado para a valorização da arte”, ressalta Amorim.

O diretor lembra que a afromineiridade também foi o tema central da Semana Estadual de Incentivo à Literatura, realizada em abril, que contou com o apoio de bibliotecas públicas municipais e bibliotecas comunitárias, e que o aniversário de 70 anos da Biblioteca foi marcado com a abertura de uma exposição em homenagem a Carolina Maria de Jesus, considerada uma das vozes mais importantes da literatura afromineira. “Acreditamos que a valorização da cultura afro-brasileira e afro-mineira deve se estender para muito além do 20 de novembro (Dia da Consciência Negra). Estas iniciativas demonstram o compromisso contínuo do Governo Estadual e da Biblioteca Pública na valorização e na promoção da literatura, e da diversidade cultural”, destaca Amorim.

Slam

A Biblioteca Pública Estadual abre as portas, pela primeira vez, para uma competição de poesia falada em nível estadual, o “Slam MG 2024”. A disputa reúne 35 coletivos representantes das comunidades de Slam no Estado. As competições acontecem nos dias 19, 20 e 21 de outubro, no pilotis do prédio anexo Professor Francisco Iglesias, à rua da Bahia, 1889. “A oportunidade de ouvir poetas nesse espaço é um momento simbólico para o encontro de tradições, pois uma tradição literária que há muito é discutida permite trocar experiências e vivências com a literatura da poesia oral performática que as pessoas ligadas ao Slam produzem”, avalia Rogério Coelho, um dos curadores do “Raízes”.

“Ao abrir espaços para estas manifestações, a Biblioteca procura divulgar a beleza da diversidade cultural brasileira e cumprir seu papel de difusora da arte e da literatura em suas diferentes linguagens e visões de mundo”, ressalta Eliani Gladyr, coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Serviço
“Raízes: afromineiridade e juventude na literatura”
Palestra “O que é literatura indígena?”
Quando: Nesta quinta-feira (3), às 15h
Onde: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – prédio anexo Professor Francisco Iglesias (rua da Bahia nº 1889, Savassi – BH)
Informações: 2128-8239 (falar com Eliani Gladyr)
Entrada Franca
@bibliotecaestualmg / bibliotecapublica.mg.gov.br

Palácio da Liberdade restauro Foto Secult DivulgaçãoIniciada em setembro do ano passado, primeira fase do restauro e conservação foi inaugurada nesta segunda-feira (22); obras foram realizadas nas fachadas, pinturas artísticas parietais, cantarias, parte interna dos torreões, varandas, Quarto da Rainha e Quarto do Governador (Foto Secult/Divulgação)

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, e o Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, do Patrimônio Cultural e da Habitação e Urbanismo (Caoma) inauguraram, nesta segunda-feira (22), diversas áreas restauradas do Palácio da Liberdade, equipamento que integra o Circuito Liberdade. O projeto, que faz parte do programa Minas para Sempre, tem como objetivo a conservação do bem tombado desde 1975, tendo em vista a sua importância histórica, artística, arquitetônica e social para os mineiros.

As diversas ações de restauração, iniciadas em setembro do ano passado, incluíram, nesta primeira fase, a revitalização das cantarias e pinturas das partes externas e internas das fachadas. Como forma de manter as características originais e possibilitar o melhor uso e fruição do bem cultural, foi realizada a recomposição artística de forros, molduras e piso em tacaria do Quarto do Governador e do Quarto da Rainha. A lista de ações de restauro incluirá ainda a recuperação da cozinha, adequação à acessibilidade dos acessos e percursos de visitação; restauro de corrimãos, rodapés, portais e esquadrias danificadas, entre outras.

“O Ministério Público tem na sua incubência constitucional a defesa do patrimônio cultural, buscou essa alternativa que se transforma em fato concreto hoje. Esses recursos, é bom que se diga, não são do Ministério Público, são recursos públicos que foram desviados de alguma forma. Eles são recuperados em parceria com outras instituições, como a Polícia Civil, Polícia Militar, Receita, órgãos ambientais, e são transformados em projetos de interesse da sociedade como este”, comentou o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior.

Durante todo o período das obras, manteve as portas abertas ao público para visitação por meio do “Ateliê de Restauração Aberto do Palácio da Liberdade”. A ação educativa e sociocultural inovadora tem como objetivo garantir que todos possam conhecer como são executados os processos de recuperação e restauro dos bens de valor histórico. De setembro de 2023 a julho deste ano, o Palácio recebeu a visita de mais de 163 mil pessoas.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressaltou a importância da entrega da primeira etapa das obras no Palácio da Liberdade para a sociedade mineira: “Quando a gente cultiva nosso patrimônio histórico, cultivamos a vida, a harmonia, a coesão social. Chegamos à conclusão de que essa é a mais completa obra de restauração que o Palácio da Liberdade já sofreu na sua história, e não vai acabar por aqui. Estamos entregando a primeira fase, ainda temos muita coisa a fazer. Estamos aqui, hoje, celebrando essa entrega”.

Dentro do projeto, ainda está previsto a iluminação cênica, para destacar as fachadas externas e jardins, restauro da área do lago, quiosque e gruta, além de restauração de parte do mobiliário do Palácio. A previsão de término é abril de 2025. As obras estão sendo acompanhadas pelo Iepha-MG por meio do Comitê de Avaliação e Acompanhamento, formado por representantes do Governo do Estado, MPMG, município de Belo Horizonte e o Instituto Biapó, responsável pela contratação das obras.

O custo total das obras é de, aproximadamente, R$10 milhões. Os recursos são advindos de medidas compensatórias ambientais direcionados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Plataforma Semente. A plataforma é uma iniciativa do MPMG, em parceria com o CeMAIS, para recebimento de projetos socioambientais de instituições do terceiro setor. A equipe multidisciplinar é responsável pelo trabalho de avaliação e de monitoramento, potencializando a transparência dos resultados alcançados e dos recursos utilizados.

História

Inaugurado em 1898, o Palácio da Liberdade foi construído para sediar o Governo do Estado de Minas Gerais. A edificação está inserida em um espaço icônico da cidade, integrado ao conjunto de prédios construídos para abrigar as secretarias do governo, após a transferência da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte. O empreendimento reflete a influência francesa na arquitetura do período. Os materiais utilizados na sua construção foram importados da Europa: armações de ferro das escadarias vindas da Bélgica, telhas de Marselha, na França, madeiras de pinho-de-riga da Letônia, e mármore de Carrara, na Itália.

A pintura e a decoração do edifício são do artista Frederico Antônio Steckel. Os jardins são do arquiteto paisagista Paul Villon, enquanto os canteiros, divididos longitudinalmente por uma alameda flanqueada por palmeiras imperiais, foram projetados por Reynaldo Dierberger. Por sua importância histórica, artística e arquitetônica, a edificação foi tombada pelo Iepha-MG em 1975, por meio do Decreto n. 16.956. O tombamento contemplou a edificação do Palácio com seus elementos internos decorativos, jardins com fonte, esculturas, orquidário, quiosque e demais bens de valor cultural. A última obra realizada no local foi concluída em 2006, para solucionar problemas com infiltrações que prejudicavam o prédio e seu acervo artístico.

Minas para Sempre

O programa Minas para Sempre tem por objetivo promover a recuperação, restauração e conservação de bens valorados como integrantes do patrimônio cultural no estado de Minas Gerais, visando aprimorar ou restabelecer sua fruição coletiva e preservação para as atuais e futuras gerações. A iniciativa é resultado de parceria entre o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural e Urbanismo (Caoma), e do Centro de Apoio Operacional de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet).

Abav Secult segundo dia 2024Ações da Secult-MG na Abav Expo 2024, que acontece até este sábado (28),em Brasília, destacaram a riqueza da Cozinha Mineira; na foto, a influenciadora mineira Vera Lúcia mostra ao público como se prepara o biscoito “Montanha Russa” (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

A participação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), na Abav Expo 2024, em Brasília, nesta sexta-feira (27), data em que se comemora o Dia Mundial do Turismo, foi marcada pelo lançamento nacional da Rota do Frango e Cachaça, entre outras ações. O estande de Minas Gerais, criado com patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e apoio do Sebrae Minas, foi palco da apresentação do projeto, idealizado pela Instância de Governança Regional (IGR) Grutas em parceria com a Diretoria de Gastronomia do Senac Minas.

O novo roteiro, que conta com o apoio da Secult-MG, fortalece a cadeia produtiva da gastronomia no Circuito Turístico das Grutas, além de gerar emprego e renda por meio da promoção da cozinha mineira em 15 municípios. Participam da Rota Frango e Cachaça diversos estabelecimentos de Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Confins, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Jequitibá, Lagoa Santa, Matozinhos, Paraopeba, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Santana de Pirapama, São José da Lapa e Sete Lagoas. A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza, ressaltou a importância do projeto: “Minas Gerais ganha mais uma rota que evidencia nossa cozinha como potência cultural, turística e econômica e é especial que o lançamento nacional aconteça no Dia Mundial do Turismo e também aqui na Abav. Com os roteiros turísticos apoiados pelo Governo de Minas e pela Secult, criamos um cenário favorável ao desenvolvimento de todas as regiões do estado”.

Para celebrar o lançamento da Rota do Frango e Cachaça na Abav Expo 2024, a Secult-MG ofereceu aos convidados as empadinhas de Cachoeira da Prata, patrimônio imaterial do município, e promoveu a Cozinha Viva com o chef Henrique Brud, que preparou frango com ora-pro-nobis e penne para quem visitou o estande de Minas no evento. O especialista em drinks Victor Quaranta ficou responsável por criar bebidas com que mesclaram gin, vinho, cachaça e uísque com ingredientes como pequi, hortelã, pimenta, gengibre, limão, doce de leite e café.

A Abav Expo é uma das maiores feiras de turismo da América Latina e acontece desde quinta-feira (26) no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. Até este sábado (28), o evento, realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav), reunirá mais de 42 mil participantes, entre operadores, agentes de viagem, empresas e representantes de diversos segmentos do setor.

Cozinha Mineira atrai público

O estande de Minas Gerais em Brasília destacou os sabores e a diversidade da Cozinha Mineira, reconhecida por turistas de todo o mundo como uma das principais riquezas do estado. Além disso, o pintor Ataíde Miranda realizará uma intervenção artística nos três dias de feira e expositores de 10 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) farão a promoção de seus destinos. Nesta sexta-feira (27), os chefs Ana Gabriela Costa e Igor Anaxagoras participaram da programação da Cozinha Viva. Broa de fubá com milho verde tostado, creme de pipoca e queijo do Serro e creme de canastra com goiabada cítrica e farofa de castanha atraíram o público. Quem visitou o espaço de Minas Gerais se deliciou com degustação de queijos, doce de leite, goiabada e compota de jabuticaba. A influenciadora mineira Vera Lúcia mostrou aos visitantes como se prepara o biscoito “Montanha Russa”, cuja receita ficou famosa nas redes sociais. No Instagram, Vera Lúcia da Chácara Cristal, como é conhecida na internet, tem um milhão de seguidores.

As atividades no estande mineiro ainda contemplaram a promoção, em parceria com o Sebrae Minas, de quatro roteiros – Rota das Artes, Café do Cerrado, Cafés do Sul de Minas e Rota de Cicloturismo Bahia-Minas voltados para a cultura, ecoturismo, gastronomia e o turismo de aventura. Já a Invest Minas, agência de atração de investimentos ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), também esteve presente no espaço de Minas na Abav apresentando a Invest Minas Tur, ferramenta digital que conecta oportunidades de negócios no turismo de Minas Gerais aos investidores e possíveis interessados no setor.

Ópera Aleijadinho Foto Paulo Lacerda FCS DivulgaçãoA ópera "Aleijadinho", produção da Fundação Clóvis Salgado, foi encenada em abril de 2022 (Foto Paulo Lacerda/FCS)

Nos últimos anos, o número de estreias de óperas brasileiras tem aumentado consideravelmente e a Fundação Clóvis Salgado (FCS) assume papel de destaque no cenário nacional. A ópera nas terras das alterosas respira mineiridade. Com a tríade “Aleijadinho”, “Matraga” e “Devoção”, produzidas pela FCS, o Palácio das Artes, há três anos consecutivos, investe em colocar a história do estado em evidência por meio de personagens e narrativas que estão na gênese do povo mineiro. A mais recente produção do Palácio das Artes, "Devoção", estreia, nesta sexta-feira (19/7), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, após pré-estreia lotada em Congonhas, em 13/7. O compositor João Guilherme Ripper, considerado um veterano na criação de óperas contemporâneas, assina a obra.

Ele se diz muito feliz com a oportunidade de desenvolver outra ópera totalmente brasileira em solo mineiro: “o Brasil tem uma grande riqueza histórica e literária sendo explorada, e graças a essas encomendas dos teatros de ópera do Brasil, em especial do Palácio das Artes, que é a terceira obra que trata da mineiridade, estamos tendo a oportunidade de explorar esse lado tão bonito e tão forte que é a devoção, em todas as suas manifestações.” André Cardoso, músico e autor do libreto de “Devoção” em parceria com Ripper, sustenta que a ópera é um gênero vivo no mundo inteiro, e que o Brasil vive um momento especial.

“É muito importante oferecer uma ópera com conteúdo brasileiro, que retrate a vida, a história do povo, que traga para o palco personagens reais ou fictícios, mas que tenham conexão com a cultura do nosso país. É muito bom ver que o Palácio das Artes investe seriamente nisso. A prova é ‘Devoção’, mais uma importante ópera brasileira em estreia”, ressalta Cardoso.

Trilogia da mineiridade

Em 2022, “Minas” esteve em foco com a montagem de “Aleijadinho”. A récita teve sua estreia em 29/4, com encenação ao ar livre, em Ouro Preto, antiga Vila Rica, onde nasceu e viveu o escultor Antônio Francisco Lisboa. O cenário foi a Igreja São Francisco de Assis, onde se encontram alguns dos principais acervos de suas criações. Composta por Ernani Aguiar e com libreto escrito por André Cardoso, a ópera foi baseada em fatos da vida do mestre internacionalmente reconhecido como artista maior do Barroco Mineiro, e cujas obras permanecem como referência em cidades históricas do estado.

Em 2023, a ambientação foi o sertão das “Gerais”. “Matraga", ópera em três atos de Rufo Herrera baseada no conto “A hora e vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, lotou os 1,7 mil lugares do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A peça foi uma versão adaptada da original, composta por Herrera em 1985, “Balada para Matraga”. A composição de Matraga se converteu em uma homenagem aos 90 anos do compositor nascido na Argentina, mas radicado no Brasil desde a década de 1960, com uma importante atividade em Minas Gerais. Como no caso de “Aleijadinho” em Ouro Preto, dessa vez, a cidade natal de Guimarães Rosa, Cordisburgo, foi a escolhida para a primeira récita. A Gruta de Maquiné foi o cenário perfeito, que arrancou aplausos frenéticos por mais de 10 minutos ao final da apresentação.

Temporada 2024

E, agora, em 2024, Congonhas foi o local escolhido para a encenação em dois atos da história de Feliciano Mendes, português que chega à região das Minas em busca de ouro. Além de composta por João Guilherme Ripper e de ter André Cardoso na escrita do libreto, “Devoção” tem direção musical de Ligia Amadio e concepção e direção cênica a cargo de Ronaldo Zero. Tanto a Orquestra Sinfônica, quanto o Coral Lírico de Minas Gerais e a Cia de Dança Palácio das Artes integram todas as produções operísticas do Palácio das Artes. A pré-estreia em Congonhas contou com uma participação conjunta do Coral Cidade dos Profetas.

Opera Devocao em Congonhas Foto Márcia Charnizon 3"Devoção", 95ª ópera encenada pelo Palácio das Artes, teve pré-estreia em Congonhas no último sábado (13) e, nesta sexta-feira (19), ganha os palcos do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Foto Márcia Charnizon)

Para a diretora artística da Fundação Clóvis Salgado, Claudia Malta, o maior desafio de uma montagem original é exatamente o desconhecido: “em uma ópera de repertório você conhece a música, os trechos, sabe os pontos chave, o clímax, escala o elenco com mais assertividade. Em uma ópera original, é preciso confiar muito no compositor, no libreto, porque somente nos ensaios completos é possível dimensionar um pouco do que será o espetaculo”.

Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis está seguro de que, com a ópera “Devoção”, o Palácio das Artes se coloca entre as raras instituições nacionais que mantêm um programa regular de criação de títulos inéditos e exclusivos inspirados na nossa cultura. Ele acredita que “somos, com toda esta movimentação em torno da criatividade, protagonistas de um movimento de democratização e de transformação do gênero para as novas gerações.” “Ao traduzir o que somos, a nossa identidade, a nossa alma e nosso povo, estes espetáculos têm conseguido ganhar um sentido de pertencimento ainda maior ao nos transmutar em forma de arte”, completa Reis.

Tradição operística

“Devoção” é a 95ª ópera encenada pelo Palácio das Artes. Além das três recentes obras contemporâneas, já é tradição da Fundação Clóvis Salgado oferecer ao público o repertório mundial criado por Verdi, Puccini, Bizet e outros grandes compositores eruditos. Há exatamente um ano, uma coletânea de trechos dessas óperas que marcaram o gênero na Itália foram encenadas no “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos”, e estreou no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes para marcar a segunda Temporada Lírica da instituição. No programa, trechos de nove das consideradas mais importantes óperas italianas.

O espetáculo levou ao público, entre outras peças, “La Traviata”, “Aida” e “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini, e “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini. Um revival de grandes produções da casa, que teve, como sempre, sucesso de crítica e público.

Caldas Estrada Real Inverno Minas Credito Lucas de GodoyNeste Dia Mundial do Turismo, celebrado em 27 de setembro, Minas Gerais tem muitos motivos para comemorar. Nos últimos três anos, muito em função das políticas públicas e ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), o turismo mineiro tem se destacado com números expressivos, refletindo o crescimento e a consolidação do estado como um dos principais destinos turísticos do Brasil. A data também marca a comemoração do Dia do Turismólogo, profissionais que desempenham papel fundamental na transformação do turismo em uma atividade econômica estratégica, que valoriza o patrimônio cultural e natural e contribui para o desenvolvimento das comunidades locais.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilados pelo Observatório do Turismo (OTM) da Secult-MG, Minas Gerais manteve-se pelo segundo ano consecutivo como líder no crescimento da atividade turística no país. No primeiro semestre de 2024, o estado registrou uma variação positiva de 9% no Índice de Atividades Turísticas (IATUR) em relação ao mesmo período de 2023. Esse desempenho coloca Minas Gerais 592,31% acima da média nacional, que foi de apenas 1,3%, junto com a Bahia.

Em julho de 2024, o estado consolidou ainda mais sua posição de destaque, com um crescimento de 10,5% em relação a julho de 2023. Minas tem mantido essa liderança desde julho de 2022, quando apresentou um expressivo aumento de 60%, mesmo após os desafios impostos pela crise econômica e pela pandemia.

Destino turístico completo

Além dos dados econômicos, Minas Gerais também se destaca como um destino turístico completo. Cidades com rico patrimônio histórico como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina atraem turistas em busca de cultura, história e arquitetura colonial, enquanto as belezas naturais de destinos como Capitólio, Serra do Cipó, Cordilheira do Espinhaço e Ibitipoca encantam aqueles que buscam aventuras ao ar livre.

Outro ponto forte é a amada cozinha mineira, reconhecidamente rica e autêntica. Os queijos mineiros, em especial, têm se consolidado como os melhores do mundo, levando títulos e conquistando paladares. Prova disso é a expectativa do reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A Unesco avalia a candidatura, entregue em março de 2023, e o parecer será divulgado em dezembro deste ano.Gonçalves credito Nilmar Lage

Minas é premiada dentro e fora do Brasil

A hospitalidade do povo mineiro também é um diferencial e tem reconhecimento amplo. Em abril deste ano, Minas foi eleito o destino turístico mais acolhedor do Brasil, a partir de uma pesquisa realizada pela Preply com 1 mil pessoas de todo o país.

O título já havia sido dado antes, pela plataforma de reservas online Booking. Na premiação Travellers Review Awards 2021, Minas Gerais apareceu com três das 10 regiões mais acolhedoras do Brasil. O prêmio é o mesmo que concedeu a Minas o título de um dos destinos mais acolhedores do mundo, sendo o único brasileiro a fazer parte dos locais selecionados.Queijo do Serro Credito Isis Medeiros

Na lista divulgada pela Booking, Monte Verde, no Sul de Minas, aparece em segundo lugar. Já Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, na região central, está na sétima posição. Quem fecha o rol dos locais mais acolhedores do país, ocupante do 10º lugar, é a Serra do Cipó, compreendida pelo município de Santana do Riacho, também na região central de Minas Gerais.

Minas Gerais também recebeu, recentemente, o título de “Destino Inovador” durante a Travel Next 2024, evento que contou com a participação de mais de 5 mil pessoas. Outro prêmio angariado pelo estado foi o de “Excelência Turística Destino Digital”, premiação foi criada na Itália.

Minas ficou em primeiro lugar na categoria gastronomia e segundo na categoria inclusividade, em cerimônia durante a 50ª edição da Abav Expo, no Rio de Janeiro. No Brasil, o prêmio “Excelência Turística Destino Digital” é promovido pela empresa especializada no gerenciamento de dados turísticos The Data Appeal Company, e tem como objetivo laurear os estados brasileiros com melhor reputação digital no mercado do turismo.

Com tantos motivos para comemorar, Minas Gerais segue inovando e proporcionando experiências inesquecíveis para todos os turistas, consolidando-se como um destino que une história, cultura, natureza e a autêntica cozinha mineira de forma única.

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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), acaba de entregar mais uma Caixa Estante, serviço da Biblioteca Pública Estadual que leva livros cuidadosamente selecionados a diversas a instituições, com o intuito de democratizar o acesso à cultura e à literatura. Desta vez, quem recebeu o equipamento, com cerca de 200 títulos, foi a unidade de nefrologia do Hospital Evangélico (HE) localizada em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Situado no bairro Fonte Grande, o hospital é o único que atende aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, cobrindo também a demanda dos municípios de Ibirité e Sarzedo. Esta é a segunda unidade do HE a receber a Caixa Estante da Biblioteca Pública Estadual, presente também na unidade de Venda Nova, que soma um acervo total de 1.520 livros.

A ação, que integra o programa de governo Minas Criativa, foi realizada durante a inauguração do projeto “Lendo e Aprendendo” na unidade, que agora conta com um espaço de leitura com 600 títulos diversos, além de cinco dispositivos Kindle e cinco MP3 para pessoas com baixa visão. O acervo pode ser desfrutado pelos 719 pacientes que fazem sessões de hemodiálise no local, além de familiares, acompanhantes e colaboradores do hospital.

Para o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secult-MG, Lucas Amorim, o serviço de Caixa Estante, criado em 1960, expande o alcance da Biblioteca Pública de Minas Gerais, localizada na Praça da Liberdade. “Estamos em diversos locais do estado, onde crianças e adultos podem recorrer à leitura como passatempo ou fonte de informação”, destaca.

Além da parceria com a Secult, por meio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), o projeto Lendo e Aprendendo tem patrocínio da VMG Farmacêutica e apoio do Colégio Santo Antônio, PUC Minas, Faminas, Colégio Batista e das livrarias Amadeu, Dona Clara, Moinho do Livro e Savassi.

“O projeto Lendo e Aprendendo tem mobilizado diversos apoiadores para proporcionar momentos de conforto e acolhimento para o nosso público em Contagem. Entendemos que a leitura é uma atividade valiosa que pode oferecer entretenimento, conhecimentos e distração durante a sessão de diálise, que é realizada três vezes por semana, por quatro horas”, destaca o presidente do Hospital Evangélico, Euler Borja.

Sobre o Hospital Evangélico

Fundado há 78 anos, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte engloba, além do prédio original, no bairro da Serra, mais nove unidades de atendimento médico e de saúde em BH, Contagem e Betim. Em 2023, a rede, que possui mais de 2,6 mil colaboradores, realizou mais de 1,3 milhão de procedimentos médicos, incluindo SUS, convênios e particulares.

Referência em atendimentos de nefrologia, a instituição é a maior fornecedora do SUS para serviços da especialidade em Minas Gerais, com cerca de 3,5 mil pacientes nas unidades de Venda Nova, Contorno, Contagem e Betim. Sua cadeia de tratamento engloba o cuidado medicamentoso, hemodiálise e diálise peritoneal, além de um ambulatório de transplante renal que acompanha mais de 500 pacientes.

Foto: Divulgação/HE

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Promover as múltiplas riquezas de Minas Gerais e atrair investimentos para o estado. Foi com esses objetivos que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), inaugurou seu estande na ABAV Expo 2024, em Brasília, nesta quinta-feira (26/9). Celebrando o “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, e como parte do programa Mais Turistas, a secretaria realizou diversas ações no primeiro dia de uma das maiores feiras turísticas da América Latina, com destaque para a promoção da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.

No estande, criado com patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e apoio do Sebrae Minas, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins, ressaltou o empenho do governo na obtenção do título internacional. A candidatura será avaliada na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco, que acontecerá no início de dezembro, em Assunção, no Paraguai.

“A proposta de candidatura faz parte de uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, junto com o Iepha. O reconhecimento pela Unesco significa Minas ter a divulgação internacional, trazendo também oportunidades e reconhecimento para todas as nossas regiões queijeiras. Dessa forma, também conseguiremos difundir mais os produtos, melhorar as condições de produção e incentivar a promover o turismo de experiência, cada vez mais crescente em nosso território”, avaliou João Paulo durante apresentação na ABAV Expo 2024.

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Cozinha Viva chama atenção do público
A cozinha mineira fez sucesso no estande Minas Gerais. Centenas de pessoas passaram pelo espaço para saborear as delícias da Cozinha Viva, comandada pela chef Mariana Correia, convidada em parceria com o Sebrae, neste primeiro dia de ABAV Expo.

Mariana preparou pão de queijo com carne de lata e biscoito amanteigado de fubá com doce de leite, acompanhado de café. A chef também elaborou o menu degustação servido no estande, composto por delícias mineiras como queijo, linguiça, vinho, cachaça, requeijão de raspa, cocada, castanha de caju, doce de leite, geleia de figo e chocolate.

O espaço também contou com a participação da Rota Frango e Cachaça, idealizada pela Instância de Governança Regional (IGR) Grutas em parceria com a Diretoria de Gastronomia do Senac Minas. Os chefs prepararam massa ao molho de frango e ora-pro-nóbis e as empadinhas de Cachoeira da Prata, patrimônio imaterial do município. Drinks a base de whisky e cachaça também puderam ser apreciados pelos visitantes.

Programação rica e diversa até sábado
Minas Gerais tem programação rica e diversa até este sábado (28), quando termina evento realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (ABAV). A cultura de Minas será representada pelo pintor Ataíde Miranda, que realizará uma intervenção artística nos três dias da feira. A ABAV Expo 2024 deve reunir mais de 42 mil participantes, entre operadores, agentes de viagem, empresas e representantes de diversos segmentos do setor.

Além das delícias da cozinha mineira, o estande do Governo de Minas vai promover vários destinos turísticos do estado. Quem passar pelo local poderá conhecer roteiros voltados para a cultura, ecoturismo, gastronomia e turismo de aventura – Rota das Artes, Café do Cerrado, Cafés do Sul de Minas e Rota de Cicloturismo Bahia-Minas, agradando a todos os perfis de viajantes. Ao todo, expositores de 10 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) vão promover seus destinos.

Já a Invest Minas, agência de atração de investimentos ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), também estará presente nos três dias de feira mostrando a Invest Minas Tur, ferramenta digital que conecta oportunidades de negócios no turismo de Minas Gerais aos investidores e possíveis interessados no setor. A Invest Minas Tur já atraiu R$ 3,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 20 mil empregos desde 2022.

Fotos: Leo Bicalho

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A tradicional festa julina do Museu Mineira será realizada neste sábado (20). O evento vai trazer um pouco do clima das celebrações que acontecem entre junho e julho em diversas cidades do estado, com barracas de comidas típicas, brincadeiras e danças. Historicamente, essas festas eram organizadas por quermesses em igrejas. O Museu Mineiro, portanto, revisita essas manifestações da cultura popular com uma programação gratuita com muita música, arte e cozinha mineira.

 Serão 20 barracas com comidas típicas e expositores de artesanato mineiro. O objetivo é confraternizar e também reforçar o convite para o público conferir as exposições e os prédios do Museu Mineiro e do Arquivo Público Mineiro. Além disso, haverá espaço Kids para as crianças se divertirem durante a festa.

 A programação começará às 14h com apresentação de DJs e seguirá até 21h. Das 15h às 18h, será realizado o show de Karinna Magáli. Nascida em Belo Horizonte, ela apresentará o show do álbum “Alimente Sua Fé”, construído com os produtores Nando Maia e Sillas Lopes. Magáli já trabalhou também com Eder Monteiro, o mesmo produtor de artistas tarimbados, como Elza Soares, MC Catra e ED Motta.

 MUSEU MINEIRO

Localizado na Avenida João Pinheiro, corredor de acesso à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o Museu Mineiro está instalado em um edifício eclético construído em fins do século XIX pela Comissão Construtora da Nova Capital. Tendo sido construída para servir de residência para o Secretário da Agricultura, a edificação serviu de sede para o Senado Mineiro, foi a Pagadoria Geral do Estado até se tornar a sede do Museu Mineiro.

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés e Di Cavalcanti, dentre outros.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, na qual o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

O Museu Mineiro é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o  turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

Serviço

Festa Julina do Museu MIneiro

Dia: 20/7 (sábado), das 14h às 21h

Local: Museu Mineiro (Av. João Pinheiro, 342, Centro)

Entrada Gratuita

 

Museu Mineiro ExposiçãoNesta quinta-feira (26/09), às 19h, parte de uma importante coleção composta por 111 cartões de amor e amizade pintados por Alberto da Veiga Guignard entre os anos de 1932 e 1937, e dedicados à pianista Amalita Fontenelle, chegará ao Museu Mineiro, em Belo Horizonte. É a exposição “De Guignard para Amalita, graças a Adelaide”, que fica em cartaz no equipamento do Circuito Liberdade até dia 9 de novembro, com entrada gratuita.   

A mostra, realizada em parceria com o Atelier Dois Capelistas, formado pelos artistas Aurélio Hilgenberg dos Santos e Leandro Vila, celebra as três principais figuras deste enredo – Guignard, Amalita e Adelaide – e é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A coleção “Cartões de Guignard para Amalita” foi salvaguardada pela família do escritor e poeta Oswald de Andrade por mais de 50 anos. Até hoje, pouco se sabe sobre como esse álbum chegou às mãos de Oswald. No entanto, em 1987, foi adquirido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais por meio de Adelaide Guerrini Andrade, viúva de Nonê, filho primogênito do escritor, e incorporada, na época, ao recém-criado Museu Casa Guignard.

A exposição é uma remontagem da ocupação homônima que os artistas Aurélio Hilgenberg dos Santos e Leandro Vila realizaram no início deste ano no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, com pinturas, bordados e uma projeção apresentando a primeira montagem, além dos cartões originais de Guignard.

10 anos de Atelier Dois Capelistas

O Atelier Dois Capelistas é formado pelos artistas Aurélio Hilgenberg dos Santos e Leandro Vilar, que atuam há mais de 20 anos como artistas visuais. O Atelier teve início em 2014 quando moravam em um sítio na cidade de Antonina/PR. Naquela época aprenderam técnicas de cestarias que utilizavam na criação de objetos de design feitos de cipó Imbé (nativo da região), fibra de bananeira e madeira de poda, materiais que seriam descartados, e produziam no estilo upcycling, somando essas matérias a uma variedade de tecidos, emborrachados e outros materiais acumulados em anos de produção de cenários.

Foi também neste local, em meio à Serra do Mar que iniciaram uma pesquisa sobre aves brasileiras, trabalho que resultou em  mais de 100 espécies de aves nativas bordadas em tecido e também em um livro “Passarinhos da Mata Atlântica” ilustrado pelos artistas em 2020 e que recebeu o selo “Altamente Recomendável” da FNLIJ- Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil em 2021.

Em 2020, eles se mudaram para Ouro Preto e, desde então, atuam em vários projetos e exposições em Minas Gerais. Com criatividade e sensibilidade, usam em seus trabalhos diversas técnicas artísticas, como bordado, pintura, costura, cestaria e ilustração.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
Exposição “De Guignard para Amalita, graças a Adelaide”
Abertura: Nesta quinta-feira (26), às 19h;Onde: Museu Mineiro - Galeria de Exposições Temporárias II (avenida João Pinheiro, 342 – BH)
Período de visitação até 9 de novembro de 2024

Entrada gratuita

Cruzeiro do Parque Estadual do Ibitipoca Foto Reprodução ief.mg.gov.brDados do IBGE colocam o estado no topo, empatado com a Bahia; geração de emprego na cultura e no turismo também cresceu em Minas (Cruzeiro do Parque Estadual do Ibitipoca - Foto Reprodução ief.mg.gov.br)

Minas e Bahia estão empatados na liderança do crescimento econômico do turismo no Brasil. Entre maio de 2023 e maio deste ano, os estados registraram, respectivamente, aumento de 11,8% e 11,9%, segundo o mais recente relatório do Observatório do Turismo de Minas Gerais, edição julho 2024, realizado a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta mineira foi aproximadamente o dobro (195%) da média nacional, que teve variação de 4%. No comparativo entre maio de 2024 e maio de 2023, o turismo de Minas Gerais cresceu 8,1%, índice 1.257% acima do cenário brasileiro, que registrou queda de -0,7%.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o desempenho positivo deve-se às muitas frentes de atuação da pasta, que aposta na transversalidade entre cultura e turismo para atrair visitantes e investimentos para o estado. “Estamos na Semana de Minas, iniciativa que promove diversas manifestações artísticas para valorizar a riqueza e diversidade cultural do estado. Paralelamente, a campanha turística Inverno em Minas, que tem como meta posicionar Minas como o principal destino de frio do Brasil, conta com mais de 500 ações em cerca de 400 municípios. O trabalho contínuo para transformar os atrativos mineiros em produto turístico é a nossa fórmula de sucesso”, afirma Oliveira.

Geração de emprego também cresce

Minas Gerais também apresentou crescimento na geração de postos de trabalho. De acordo com o Novo Caged, maio alcançou 405.425 empregados formais no turismo, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Na cultura, o estoque de empregos chegou a 366.276, representando alta de 3,5% em comparação com maio de 2023 e 0,19% em relação a abril deste ano. Políticas públicas como o ICMS Turismo, que, entre janeiro e maio deste ano, repassou R$ 30,9 milhões aos municípios, programas como o Minas para o Mundo: Mundo para Minas e a promoção do Destino Minas em feiras e eventos nacionais e internacionais também fortalecem o setor e estimulam o cenário de geração de emprego e renda. 

“O lançamento, em 2023, do Mais Turistas, juntamente com o Minas Criativa, solidificou e deu corpo às políticas públicas em prol do fortalecimento da economia da criatividade no estado. Temos trabalhado cada vez mais com parceiros do trade turístico, da iniciativa privada e de outros entes do Governo de Minas”, complementa Leônidas de Oliveira.

Parques Estaduais em alta

A natureza exuberante de Minas mais uma vez provou atrair turistas de dentro e fora do estado. Somente em maio, os parques estaduais receberam 50.741 visitantes, um aumento de 47,3% em relação ao mesmo período de 2023. Entre eles, o que mais se destacou foi o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, localizado em uma área que abrange Belo Horizonte e outros três municípios da Região Metropolitana da capital mineira: Brumadinho, Nova Lima e Ibirité. O terceiro maior parque de preservação ambiental em área urbana do Brasil registrou 17.996 visitas no período, demonstrando ser uma ótima opção para passeios bate e volta saindo de BH ou de Brumadinho, onde fica o Inhotim.

“Minas tem um potencial incrível de turismo ecológico que está sendo cada dia mais valorizado e que atrai pessoas de todos os cantos. As Unidades de Conservação gerenciadas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) receberam, ao longo de 2023, quase um milhão de visitantes, o maior número dos últimos quatros anos. Além de se destacarem pela beleza cênica e importância para a preservação ambiental, muitas delas possuem estrutura adequada para receber turistas e proporcionam diversos atrativos naturais como cachoeiras, lagoas, mirantes, trilhas ecológicas, cavernas, formações geológicas e o contato único com espécies nativas da flora e fauna silvestres”, relata a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

Aeroportos movimentados

O aquecimento do turismo em Minas se refletiu na movimentação dos aeroportos do estado. Conforme dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Minas registrou 5.652 pousos de aeronaves em maio, aumento de 10,67% em relação a maio de 2023. No somatório de janeiro a maio, foram 26.862 pousos no estado, representando alta de 6,9% no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Em maio, 565.189 passageiros desembarcaram em solo mineiro, número que equivale a 11,88% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2023. No período de janeiro a maio, o total chegou a 2,6 milhões, uma variação positiva de 6,61% em relação ao período anterior.

Os turistas de São Paulo vieram em maior número (43,17%), seguidos pelos próprios mineiros (11,18%), visitantes da Bahia (8,96%) e Rio de Janeiro (8,61%). Entre os estrangeiros, os maiores emissores foram Portugal (34,62%), Panamá (29,79%), Chile (14,41%) e Colômbia (13,67%).

Turismo emprego Foto Acervo SecultMinas Gerais ainda se mantém em primeiro lugar no crescimento da atividade turística nacional, de acordo com dados do IBGE (Foto Acervo Secult)

O turismo em Minas Gerais segue em alta e, no mês de julho, período marcado pelas férias, o estado atingiu a maior ocupação hoteleira de 2024. A taxa de ocupação chegou a 77,82%, representando crescimento de 32,46% em relação a junho. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG). A movimentação impactou diretamente no número de postos de trabalho no setor. Minas Gerais criou quase quatro mil empregos formais na economia da criatividade em julho. Somente o turismo registrou 2.298 admissões no período, representando um aumento de 11,26% em comparação a junho. Ao todo, os setores do turismo e da cultura empregam 808.178 pessoas no estado, de acordo o Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

As informações foram compiladas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e do Observatório do Turismo (OTM), em relatório divulgado neste mês de setembro. “O turista que vem para Minas se sente acolhido pela terra, quer desfrutar de toda pujança cultural, da cozinha mineira, da nossa natureza, e isso se reverte em desenvolvimento econômico, emprego e renda para os mineiros”, avalia o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

O mês das férias de julho também foi marcado positivamente pelo fluxo de 712.632 pessoas no Terminal Rodoviário de Belo Horizonte, número que representa um crescimento de 28% em relação a junho, e de 1.087.434 viajantes no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, marcando um salto de 13% em comparação ao mês anterior.

E esses não são os únicos indicadores positivos do setor turístico em julho deste ano. Os dados do MTE e da ABIH-MG vão ao encontro do Índice de Atividades Turísticas (Iatur), apurado pelo IBGE. Em comparação a julho do ano passado, Minas subiu 10,5% no volume e na receita nominal em julho de 2024, mantendo-se no 1º lugar do ranking de crescimento nacional – posição que ocupa desde 2022. O desempenho se mostra muito acima da média, inclusive entre os estados do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). Com o Iatur acumulado nos últimos 12 meses na casa dos 10,5%, Minas cresce acima de Rio de Janeiro (8,5%), São Paulo (1,8%), Paraná e Santa Catarina (ambos com 7%), Espírito Santo (-6,2%) e Rio Grande Sul (-9,2%).

Cria.Forma: mais de 42 mil vagas e capacitação para todos

Nesta terça-feira (24), o Governo de Minas apresentou o Cria.Forma, o maior programa de capacitação para as áreas de turismo e cultura já lançado no estado. Realizada pela Secult-MG, a iniciativa oferece 42.986 vagas em diversos profissionalizantes, qualificando e fortalecendo a economia da criatividade em Minas. As inscrições e as aulas são gratuitas. Todos os detalhes estão no site da Secult-MG. Do total, 30 mil vagas são ofertadas em parceria com a plataforma de educação profissionalizante Leveduca, 6.910 com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas), 6 mil pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e 76 pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop).

As oportunidades contemplam cursos como Camareira, Atendimento acessível em Libras, Curso preparatório para recepcionista de hotel, Inglês básico para hotelaria, Marketing digital para o turismo e Formatação e comercialização de roteiros, além de curso técnico em Conservação e Restauro e oficinas sobre leis de fomento à cultura. As parcerias com o Leveduca e o IF Sul de Minas integram o “Minas Forma, Minas Transforma”, programa estadual de qualificação em turismo.

Investimento de R$ 59 milhões em 2024

O Governo de Minas investiu mais de R$ 59 milhões no turismo este ano. Cerca de R$ 45,5 milhões foram repassados pelo Estado diretamente aos municípios através do programa ICMS Turismo. O valor, obtido com a soma de janeiro a julho de 2024, é 468,26% maior do que o mesmo período do ano passado, representando mais um recorde histórico no estado. Os outros R$ 13,5 milhões são oriundos do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que contempla ações tais como divulgação turística de Minas Gerais e estruturação de produtos Turísticos. O montante é 231% superior ao mesmo período de 2023, o que demonstra o compromisso da pasta em investir em um dos segmentos da economia que mais geram emprego e renda para a população mineira.

Ópera DEvoção em Congonhas

Um milagre chamado trabalho. “Quando se rega um sonho com fé, Deus abençoa a colheita”, esse poderia ser o resumo, não só da história contada pela ópera “Devoção”, mas de sua própria produção.

Após meses de muito trabalho, mais de 600 técnicos e artistas envolvidos e grande expectativa, finalmente a pré-estréia de “Devoção”, na cidade de Congonhas, onde, no século XVIII se desenrola a trama original, misto de uma lenda milenar e uma história real secular sobre as origens da devoção ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

A apresentação, estrategicamente, teve início no pôr do sol, atingindo seu ápice com as luzes e cores de uma noite de clima agradável, ou seja, mais uma benção.

O tributo à alma de Minas Gerais, aconteceu no sábado (13/7), no adro e escadarias do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, e foi acompanhada por centenas de pessoas reunidas em frente à igreja, nas casas, janelas e sacadas ao redor. No interior do monumento, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, interpretando a partitura composta por João Guilherme Ripper, sob regência da maestra e diretora musical Ligia Amadio. Já no adro e nos degraus da Basílica, os solistas convidados, os integrantes do Coral Lírico de Minas Gerais e do Coral Cidade dos Profetas, conduzindo os bailarinos da Cia de Dança Palácio das Artes, todos sob direção cênica de Ronaldo Zero.

A ópera em dois atos foi encomendada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), e tem libreto assinado por André Cardoso. “Devoção” é a 95ª produção operística da instituição, e abre a temporada 2024. Inspirada em fatos históricos, a trama segue Feliciano Mendes, um homem simples, corajoso e devoto, que, no século XVIII, deixando seu pobre Norte de Portugal, atravessou o Atlântico e chegou a Minas em plena corrida do ouro. Enriquecido com o metal precioso e por causa, acometido de grave doença, Feliciano fez uma promessa; se curado, construiria uma igreja em Congonhas, o atual Santuário do Bom Jesus de Matosinhos – "Patrimônio Cultural da Humanidade", pela UNESCO.

Com cerca de 230 figurinos e 500 adereços, a pré-estreia impressionou o público por se apropriar narrativamente da majestosa paisagem do patrimônio e por iluminar a igreja e seu entorno de uma forma nunca vista. Marcilene Ferreira, professora particular em Congonhas, se disse encantada com a apresentação. “Isso faz parte da nossa história, da memória de Congonhas; é fundamental que esse passado seja conhecido por nós, mas também por quem não é daqui. Adorei a união do Feliciano e [de sua esposa] Mercês, foi um trabalho magnífico dos cantores e de todos os outros artistas envolvidos. Fiquei especialmente emocionada com a percussão e com esse resgate do congado. Isso fala muito do sincretismo da nossa religiosidade, e da própria tradição mineira”, ressalta.

Marília Ananias e Antônio Carlos Monteiro vieram de Barbacena. O casal ficou hipnotizado com a primeira ópera, aquela que nunca se esquece. Marília sequer conhecia Congonhas e resumiu bem a experiência: “Emocionante, não tirei os olhos. E que cenário!”.  O casal também é a prova acabada de como a Cultura contribui para a Economia da cidade. Os dois, a exemplo de outros, certamente, jantaram, compraram lembranças e ocuparam hotéis e pousadas.

A grande produção da Fundação Clóvis Salgado chega agora a Belo Horizonte, com récitas nos dias 19, 20, 22 e 23 de julho, às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos já estão à venda, nos valores de R$60,00 a inteira e R$30,00 a meia-entrada, disponíveis na bilheteria do Palácio das Artes e na plataforma Eventim.

A funcionária pública, Raquel Santos, que mora em Congonhas e acompanhou a pré-estreia, assegura que vai convidar todos que conhece para assistirem à ópera também em Belo Horizonte. “Sendo de Congonhas, foi muito especial, para mim, testemunhar essa produção nesse cenário maravilhoso. A história de Feliciano e de sua devoção ao Bom Jesus reafirmam a fé de Congonhas, e isso foi o que mais me emocionou, o quanto a ópera fala muito sobre gratidão. Foi um marco para a cidade. Eu só tenho a agradecer, e vou fazer o possível para que mais pessoas descubram essa história agora nas apresentações em Belo Horizonte, e que essa jornada ganhe o mundo”, espera.

Ao fim da apresentação, a impressão de que os alguns profetas do Aleijadinho baixaram, outros levantaram e todos juntaram as mãos em pedra-sabão, aplaudindo “Devoção”. Mas foi apenas uma impressão. Ou não? Afinal, a profecia da comunhão, entre o divino e o humano, concretizou-se.  Os deuses, mesmo os de granito, sorriram para sua melhor criação, o homem.

Foto: Divulgação

Exposição Nós Foto Larissa Campello 5Mostra "Nós" fica aberta ao público no Museu Mineiro até o dia 16 de outubro (Foto Larissa Campelo/Divulgação) 

Nesta quarta-feira (25), o Museu Mineiro, equipamento que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, celebra a diversidade artística e promove a abertura da exposição “Nós”, a partir das 15h, com entrada gratuita. A mostra apresenta trabalhos produzidos por um coletivo de 60 pessoas com deficiência, a partir de resíduos e tecidos descartados pela indústria têxtil. A exposição “Nós” faz parte da programação da 18ª Primavera dos Museus, que acontece até este domingo (29) em todo o país, com mais de 2.000 atividades norteadas pela temática “Museus, acessibilidade e Inclusão”. Após este período, a mostra segue aberta à visitação até o dia 16 de outubro, com entrada gratuita.

Os distúrbios neurológicos, mentais, intelectuais, motores e visuais não impediram o coletivo formado por adultos entre 19 e 60 anos de criar joias, esculturas, painéis, objetos e instalações que incorporaram técnicas de tecelagem, costura, bordados, estamparias e tingimentos, configurando uma experiência estética contada nas entrelinhas entre a fantasia, o atípico, a emoção e a loucura.

Coordenado pela artista e professora Dulce Couto, que também assina a curadoria da exposição, o trabalho foi desenvolvido durante oito meses no espaço de criação artística na Escola Municipal de Ensino Especial Santo Antônio, localizada na região Centro-Sul de BH. “Ao longo de oito meses de experimentações, de atar e desatar vários nós na extensa trama de limites de cada participante, o material têxtil desencadeou produções de uma poética de memória pessoal, familiar e de sustentabilidade que se transformaram em memórias coletivas, costuradas por meio de fios e retalhos”, relata Dulce Couto.

A experiência abriu novos espaços, fazendo ecoar as vozes impregnadas de expressões nunca antes ouvidas, mostrando algo novo. “Como resultado vale a reafirmação de suas identidades, a valorização da memória, a ampla exploração de sentidos plásticos e poéticos completamente inesperados”, finaliza Dulce.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
O quê: abertura da exposição “Nós”
Quando: Nesta quarta-feira (25), às 15h
Onde: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342 – BH)
Período de visitação: até dia 16 de outubro de 2024
Entrada gratuita
Informações:
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https://www.facebook.com/museumineiro.mg/
https://www.instagram.com/museumineiro/
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Elenco de apoio da ópera Devoção em Congonhas Crédito Guto Muniz 3Elenco de apoio da ópera “Devoção”, que inicia temporada na próxima sexta-feira (19/07), no Palácio das Artes, após pré-estreia em Congonhas (Foto Guto Muniz)

Uma programação extensa, plural e gratuita, realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo e instituições vinculadas, dará o tom da primeira edição da Semana de Minas, que tem início nesta segunda-feira (15/07) e, ao longo dos próximos dias, reunirá uma agenda especialmente pensada para ressaltar a riqueza e a diversidade da cultura mineira por meio de linguagens artísticas variadas. Música, cinema, literatura, artes plásticas, gastronomia, oficinas e exposições fazem parte da programação.

O projeto Semana de Minas acontece em um período emblemático, já que o Dia de Minas é comemorado nesta terça-feira (16/07). Instituído em 1979 pela Lei nº 561 – remontando à chegada, em 1696, da bandeira chefiada pelo coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça à região onde está a cidade de Mariana –, o Dia de Minas Gerais relembra também a importância e a trajetória de três séculos do estado e de seu povo. No Governo de Minas, inclusive, todos os anos a capital do Estado é transferida simbolicamente, no dia 16 de julho, para o município de Mariana, por meio de decreto.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, é importante que ações culturais articuladas aconteçam em torno da Semana de Minas e marquem esse importante período. “Teremos uma programação gratuita, diversa e para todos os públicos a partir desta segunda-feira, celebrando a cultura, a história e a memória de Minas Gerais com várias possibilidades de entretenimento, de diversão e de experiências que nos remetem às nossa raízes, à nossa mineiridade e ao nosso orgulho de pertencermos a essa terra”, destaca Oliveira.

Confira a programação completa:

Tributo à alma de Minas Gerais

Um dos destaques da Semana de Minas é a estreia da ópera “Devoção”, nesta sexta-feira (19), às 20h, no Palácio das Artes. A montagem inédita da Fundação Clóvis Salgado teve pré-estreia no último sábado (13), no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Com sessões no sábado (19/07), segunda (22/07) e terça (23/07), a95ª ópera do Palácio das Artes relata a trajetória do imigrante português Feliciano Mendes nas Minas Gerais – mais precisamente em Congonhas – do século XVII e sua promessa, a construção de uma igreja em Congonhas, que viria a ser o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos abordando temas como fé, devoção, humanidade, promessa e milagre, conectando características que se encontram na base da formação dos povos de Minas e do Brasil.

Flash mob no Mercado Central

Outra ação da Semana de Minas acontecerá nesta terça-feira (16/07), às 16h30, na rampa do restaurante Casa Cheia, no Mercado Central (Av. Augusto de Lima, 744 - Centro, BH). Quem passar pelo local verá um flash mob com integrantes do elenco da ópera “Devoção”. Eles apresentarão um trecho do espetáculo para o público. A produção da Fundação Clóvis Salgado estreia nesta sexta-feira (19), às 20h, no Palácio das Artes.

Mensagens sobre a mineiridade

Da próxima terça (16/07) até o dia 31 de julho, os visitantes do Museu dos Militares Mineiros (rua dos Aimorés, 698 - Funcionários, BH) serão convidados a escrever em um painel, que ficará exposto no pátio, palavras, frases ou lembranças que definem sua mineiridade e sua relação cultural e afetiva com o estado. Eles podem deixar as mensagens das 11h às 17h. A entrada é gratuita.

Visita à Coleção Mineiriana

Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais haverá, entre terça (16/07) e sexta-feira (19/07), das 10h às 16h, visita guiada à Coleção Mineiriana, na Sala Eduardo Frieiro, o maior acervo público de obras sobre Minas Gerais. A Coleção Mineiriana é o maior acervo público de obras sobre Minas Gerais para fonte de pesquisa sobre nossa memória cultural e intelectual. Com aproximadamente 24.000 itens, abarcando livros, CDs, filmes, mapas e recortes de jornais, a Coleção apresenta um panorama do estado na literatura, história, cultura, arte e ciências.

Yara Tupynambá e as afromineiridades

A partir desta quinta-feira (18/07), o público poderá conferir, no Palácio da Liberdade (Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários – BH), a exposição “A valorização e o resgate de nossa cultura” (de quarta a sexta-feira, de 12h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h), que celebra o trabalho de Yara Tupynambá em diálogo com as afromineiridades. A mostra promove uma homenagem à tradição do congado em Minas Gerais, contando com mais de dez obras da série “Catopês”, criada pela artista nascida em Montes Claros.

Dia de Minas em Mariana

Com a presença do governador Romeu Zema, secretários de Estado e diversas autoridades, a programação do Dia de Minas em Mariana começa às 8h com uma Missa Solene na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, celebrada pelo Arcebispo da Arquidiocese de Mariana, Dom Airton José dos Santos. Às 9h30, haverá uma cerimônia comemorativa do Dia do Estado de Minas Gerais e entrega da Medalha do Dia de Minas por ocasião do aniversário de 328 anos de Mariana, primeira capital do Estado. A Medalha é um reconhecimento concedido a indivíduos que se destacaram por suas contribuições significativas ao desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado de Minas Gerais.

Férias no Circuito Liberdade

O Circuito Liberdade preparou uma programação (confira a agenda completa) voltada para toda a família, que poderá participar de oficinas, exposições, sessões de cinema, apresentações teatrais, contação de história e muito mais. O Educativo do Palácio da Liberdade apresenta o projeto “Férias no Palácio”, que conta com diversas oficinas e visitas guiadas a partir deste sábado (20). Já a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais inaugura a exposição “Pequeno Príncipe – Uma Paixão Literária em Várias Línguas”, nesta segunda-feira (15). A mostra, que vai até dia 31 deste mês, apresenta diversas edições do livro em várias línguas e dialetos, incluindo português e cordel. A Semana de Minas também chega ao Museu dos Militares Mineiros, que realiza oficinas como “Comemoração do Dia de Minas”, a partir desta terça (16/07), e “Desenhando os objetos”, nesta quarta-feira (17/07). O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal também promove nesta semana, de terça (16/07) a sexta (20/07), o evento “Férias é no Museu”.

Ações da FAOP em Santa Luzia e Paracatu

Nesta segunda-feira (15/07), a recém-inaugurada unidade da Fundação de Arte de Ouro Preto em Santa Luzia divulga as inscrições para o Curso de Qualificação de Auxiliares de Conservação de Bens Culturais. Gratuita, a atividade terá duração de quatro meses (agosto a dezembro). Também nesta semana, de segunda (15/07) a sexta-feira (19/07), será realizada uma oficina e um concurso de contos na sede da FAOP em Paracatu, no Noroeste de Minas

Mostra de cinema online e Congado em Mariana

Entre 16 e 31 de julho, o Iepha-MG realizará, em seu canal no YouTube (youtube.com/@TVIephaMG), uma mostra de cinema comentada com documentários relacionados aos patrimônios culturais (Filmes da EMC) e comentários feitos por detentores e mediação de técnicos e gestores do Iepha. A ação, desenvolvida em parceria com a Empresa Mineira de Comunicação e Rede Minas, exibirá os seguintes filmes: “O quê do queijo”, “Inventário Cultural de Proteção do Rio São Francisco”, “Registro Bem Imaterial – Comunidade dos Arturos”, “Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais”, “Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte” e “Folias de Minas”.

Em Mariana, na cerimônia em comemoração ao Dia de Minas, também está prevista a intervenção das Guardas de Reinado de Mariana e Ouro Preto. Isso acontece quase um mês antes de uma data especial para o Congado: no dia 10 de agosto, essa importante manifestação cultural da afromineiridade deverá ser reconhecida, por meio do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) e do Iepha-MG, como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais.

Filarmônica na sacada do Palácio da Liberdade

Nesta terça-feira (16/07), às 19h30, o Quinteto de Sopros da Orquestra Filarmônica de Minas fará, na sacada do Palácio da Liberdade (Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários, BH), uma apresentação de 30 minutos para celebrar o Dia de Minas. No repertório, obras de Joseph Haydn (“Divertimento: Allegro com spirito e Allegretto”) , Zequinha de Abreu (“Tico-Tico no Fubá”), Jacques Ibert (“Três peças Breves: Allegro e Allegro Scherzando”), Jacob do Bandolim (“Doce do Coco”), Ferenc Farkas (“Danças Antigas Húngaras: Entrada, Dança Della Scallope e Saltarello”), Paquito D'Rivera (“Aires Tropicales: Valsa Venezuelana e Contradanza”) e Catullo da Paixão Cearense e Antonio Callado (“Flor Amorosa”).

O primeiro Dia de Minas

Na terça-feira (16/07), o APM publicará, em suas redes sociais, a imagem original da Lei de Criação do Dia de Minas, Lei nº 7561 de 1979, e o vídeo das comemorações do primeiro Dia de Minas, “Dia de Minas e 284º Aniversário de Mariana”, realizado em 1980, que se encontram nos arquivos da instituição.

Programa Cria Forma lançamento2A secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, ressaltou a importância do programa Cria.Forma nesta terça-feira (24) (Fotos Leo Bicalho/Secult-MG)

Para fortalecer o turismo e a cultura em todo o estado, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), apresentou, nesta terça-feira (24), o Cria.Forma, maior programa de capacitação para as duas áreas já lançado no estado. São 42.982 vagas em cursos voltados para os setores. Do total, 30 mil vagas são ofertadas em parceria com a plataforma de educação profissionalizante Leveduca, 6.910 com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas), 6 mil pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e 76 pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Todas as formações são gratuitas.

O edital do programa “Rotas do Conhecimento”, realizado em conjunto com o IF Sul de Minas, oferece 2 mil vagas ainda para o segundo semestre deste ano, nos cursos de Formatação e comercialização de roteiros (500 vagas), Marketing digital para o turismo (500) e Inglês aplicado a serviços turísticos (250), com inscrições até este domingo (29) neste link, além de Afroturismo e afromineiridades (250) e Como promover e incentivar a comercialização do seu destino turístico (500), cujo edital será lançado em outubro. A oferta de cursos é bastante diversificada, com capacitações que vão qualificar o turismo através da formação de profissionais que vão lidar diretamente com os turistas, como cursos de camareira, grande demanda para o setor hoteleiro como cursos preparatórios para recepcionista de hotel.

Para participar, é necessário idade mínima de 16 anos, Ensino Fundamental completo e residência em Minas Gerais. Todos os cursos são na modalidade EaD, têm carga horária de 40 horas e contam com intérpretes de Libras, além de atendimento educacional especializado. A seleção dos candidatos será por sorteio eletrônico, conforme critérios estabelecidos no edital. “Estamos convencidos que não conseguiremos avançar sem a formação e a criatividade. Uma está relacionada a outra e são basilares para a continuidade do processo de Recriação do Estado de Minas Gerais, tendo o lugar de turismo como política central no Governo Zema. E, em Minas não se faz turismo sem cultura que é a força de verdade na experiência de conhecer lugares e pessoas”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Para Oliveira, cursos sbre patrimônio histórico, paisagens culturais, técnicas de criação de rotas e idiomas são fundamentais para o avanço da internacionalização de Minas Gerais: “Cria.Forma é isso: a aposta de um governo que tem na formação técnica o grande pilar da transformação de vidas, pessoas e empregabilidade com empreendedorismo”.

Segundo o reitor do IF Sul de Minas, Cleber Ávila Barbosa, “esta é uma parceria piloto que esperamos expandir nos próximos anos, atendendo às demandas crescentes do setor e possibilitando a qualificação contínua dos profissionais que atuam na cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais”.

Parceria com Leveduca oferece 30 mil bolsas de estudo

Já a parceria com a Leveduca disponibiliza 30 mil bolsas de estudos na plataforma de capacitação profissional originalmente paga, mas que oferece o curso gratuitamente através do projeto com a Secult. As oportunidades são abertas a todos, mas empresas que cadastrarem vagas de trabalho no sistema ganharão qualificação para seus colaboradores como forma de incentivo. As vagas estão distribuídas por cursos como Camareira, Atendimento acessível em Libras, Como preparar um bom currículo, Curso preparatório para recepcionista de hotel, Inglês básico para hotelaria, entre outros.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do portal Leveduca, até 9 de outubro. Para acessar o catálogo de cursos, é necessário primeiro fazer login na plataforma. A Leveduca é uma das contempladas pelo Seed Gov, programa do Governo de Minas para estimular o ecossistema de inovação e empreendedorismo no estado. Os projetos desenvolvidos em parceria com o IF Sul de Minas e com o Leveduca integram o programa “Minas Forma, Minas Transforma”, programa estadual de qualificação em turismo que busca desenvolver o setor para impulsionar a geração de emprego e renda.

Iepha oferece 6 mil vagas em capacitação

Por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a Secult vai oferecer 6 mil vagas em capacitação técnica e profissional. Serão três Rodadas do Patrimônio Cultural e três Jornadas Técnicas, cada uma com mil vagas. As Rodadas do Patrimônio Cultural são ações formativas voltadas para gestores e servidores municipais. Um dos principais objetivos é capacitar os municípios para adesão e pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural, que recompensa financeiramente as cidades que desenvolvem políticas de preservação do patrimônio cultural. As Jornadas Técnicas, por sua vez, são espaços de diálogo entre especialistas e profissionais do campo do patrimônio cultural.

Todas as capacitações são ministradas online e têm duração de duas horas. As inscrições são gratuitas e abertas ao público em geral, devendo ser realizadas pelo Sympla. O link da próxima jornada técnica, que acontecerá nesta quinta-feira (26/9) e terá como tema “Flautas tradicionais: bandas de taquara, pifeiros e mestres fazedores de gaitas e pífanos”, já está disponível. As demais capacitações oferecidas pelo instituto podem ser conferidas pelo site do Iepha-MG.

Programa Cria.Forma lançamento

Cursos técnicos em Conservação e Restauro

Já estão abertas as inscrições para dois cursos técnicos em Conservação e Restauro, promovidos pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Um deles é realizado diretamente pela instituição e oferece 40 vagas, sendo 20 para a manhã e 20 para a noite. Para esse, as inscrições podem ser feitas até este domingo (29), no site da Faop. Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo ou estar cursando, pelo menos, o 2º ano da escolaridade. As aulas são presenciais, em Ouro Preto, e contam com conteúdos teóricos e práticos. A formação completa dura dois anos e meio. Vale ressaltar que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação, oferece outra formação de técnico em Conservação e Restauro pelo programa Trilhas de Futuro, com inscrições encerradas nesta segunda-feira (23). São 32 vagas para os turnos da manhã e da noite, e início previsto para fevereiro de 2025.

Palestras sobre leis de fomento à cultura chega a 11 cidades

O programa Secult no Município visa estabelecer espaços de diálogo e capacitação nas diversas regiões mineiras e terá ações em 11 municípios ainda este ano. Entre os dias 2 de outubro e 29 de novembro, a equipe do Governo de Minas vai percorrer as cidades de São João del-Rei, Tiradentes, Prados, Três Pontas, Varginha, Araguari, Uberaba, Chapada do Norte, Guaranésia, Guaxupé e Araçuaí.

Serão ministradas palestras formativas introdutórias sobre o Descentra Cultura e a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Também serão oferecidas oficinas para elaboração de projetos de fomento. O objetivo das capacitações é qualificar os agentes culturais, que terão mais condições de garantir recursos para seus projetos, além de ampliar e descentralizar o acesso aos mecanismos de fomento, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico de todas as regiões de Minas. A realização de oficinas de empreendedorismo criativo nas ações do programa Secult no Município é resultado da parceria da Superintendência de Fomento, Capacitação e Municipalização da Cultura com o Sebrae.

As inscrições são gratuitas e abertas a maiores de 18 anos que atuem ou tenham interesse no setor cultural. Os formulários de cadastro podem ser preenchidos no site da Secult-MG, na aba “Fomento, Capacitação e Municipalização da Cultura”. Com duração de um a quatro dias, as capacitações são presenciais, com oferta entre 50 e 150 vagas, de acordo com a capacidade de lotação do espaço disponibilizado pela administração municipal.

Capacitação profissional em parceria com a Sedese

A Secult-MG ainda oferece um catálogo de mais de 170 cursos gratuitos e com bolsa-auxílio para transporte e alimentação na área de turismo em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), como parte de seu programa “Minas Forma”. As aulas são ministradas pelo Senac-MG, de forma presencial. A inscrição é feita online, através do site da Sedese-MG. A formação é rápida, com no máximo 60 horas, mas os períodos de duração, bem como os prazos de inscrição e locais de aula, variam conforme o curso.

Após a 1ª chamada dos suplentes nos editais da Lei Paulo Gustavo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) convoca todos os suplentes dos editais 4, 6, 7 e 9. Eles deverão enviar os documentos regularizados para habilitação no prazo de até 10 (dez) dias corridos – de segunda-feira (22/07) a quarta-feira (31/07). Os documentos necessários para esta fase estão descritos no item HABILITAÇÃO dos editais e devem ser peticionados via sei!MG, conforme orientações que constam neste link

Caso seja verificada irregularidade na documentação, as pessoas proponentes serão comunicadas para enviarem a documentação corrigida, o que deve ser feito em até 3 (três) dias corridos após a notificação recebida, conforme previsto em edital.

Quanto aos editais 2 e 10, devido ao número alto de suplentes, a Secult divulgará uma lista com os suplentes que serão convocados com o saldo remanescente. A previsão é que esta chamada aconteça entre os dias 20 e 30 de agosto.

Canais de Atendimento LPG:
3915-2632 | 3915-2633 | 3915-2646 | 3915-2648 | 3915-2662
3915-2682 | 3915-2690 | 3915-4741 | 3915-9468 | 3915-9488

Ensaio ópera Devoção Foto Leo Bicalho SecultEnsaio da ópera "Devoção", nesta terça-feira (9), no Palácio das Artes; espetáculo, que tem pré-estreia neste sábado (13), em Congonhas, é uma das ações do "Projeto Profecia", realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secult e da Fundação Clóvis Salgado (Foto Leo Bicalho/Secult)


Eram os Profetas Astronautas? Certo é que, sob os céus de Guignard, há um guarda-chuva chamado “Projeto Profecia” e, sob este, várias ações da Fundação Clóvis Salgado – FCS/Palácio das Artes para o segundo semestre de 2024, seguindo a orientação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), conduzida por Leônidas de Oliveira, idealizador e realizador do projeto. Profecia, primeiro, por integrar, natural e obrigatoriamente, o eixo cultural eleito pela Secult para 2024: “Minas”. Dois mil e vinte e três foi o ano “Gerais” e 2025, a síntese, “Minas Gerais”. Profecia está na gênese de Minas Gerais e de seu povo, movido por fé, devoção, trabalho, cultura e artes gerais; pelo divino e o humano; perfazendo a exclusividade, a originalidade chamada mineiridade. As ações do “Projeto Profecia” foram detalhadas nesta terça-feira (9), no Palácio das Artes. Na ocasião, o Coral Lírico de Minas Gerais apresentou um trecho da ópera “Devoção”.

“Lançamos, hoje, uma série de atividades que vão rechear de forma muito expressiva a Fundação Clóvis Salgado e seus espaços – de forma bem especial, o Palácio da Liberdade e o Palácio das Artes. O projeto visa, entre outras coisas, elevarmos a nossa história a partir da fé em transversalidade com o turismo, e lançarmos luz também sobre o turismo da fé, ao trabalharmos as Rotas do Rosário. O projeto tem realmente esse lugar de analisar e estudar historicamente a fé no estado de Minas Gerais e proteger a cultura afromineira”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

A programação da FCS até dezembro de 2024 envolve três exposições. A primeira, com abertura nesta terça-feira (9), é “Nem Tudo é o Que Se Vê”, de Bigu e Liu Freitas, no Centro de Arte Popular. A segunda, a ser inaugurada nesta quinta-feira (11), no hall do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, é “Pontos de Fé”, de 35 artesãos do coletivo Mãos que bordam. A terceira, com estreia marcada para dia 17 de julho, é “A Valorização e Resgate de Nossa Cultura”, de Yara Tupynambá, no Palácio da Liberdade. A mostra conta com a série “Catopés ou catopês”, homenagem à tradição do congado em Minas Gerais, mais precisamente em Montes Claros, onde nasceu a artista e o congado é conhecido como catopês ou catopés.

Na esteira das ações, no início de agosto, o congado, dentro do programa Afromineiridades, deverá ser reconhecido, por meio do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, em mais uma iniciativa da Secult de valorizar as aformineiridades. Também em agosto, serão estruturadas as Rotas do Rosário, roteiros turísticos que ressaltam a importância das congadas e das festas do Rosário no estado. “Com as congadas, revela-se o caráter da nossa fundação num momento em que singelas expressões do cotidiano acolhiam, por meio da arte e da devoção popular, influências culturais distintas, de origem erudita ou de extração étnica, sem que o sentido unitário peculiar de sua evolução se perdesse”, pondera Leônidas de Oliveira.

“Devoção”

Neste sábado (13), mais uma entrega do “Projeto Profecia”: a pré-estreia da ópera “Devoção”, abrindo a temporada 2024 de óperas do Palácio das Artes não em Belo Horizonte, mas onde, originalmente, a trama nasceu e aconteceu, mais precisamente o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas. Na capital mineira, “Devoção”, que reúne os três corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – tem apresentações nos dias 19, 20, 22 e 23 de julho, às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

A ópera “Devoção” relata a trajetória do imigrante português Feliciano Mendes nas Minas Gerais – Congonhas – do século XVIII, abordando temas como fé, devoção, promessa e a consequência de todos eles, o milagre, conectando características que se encontram na base da formação dos povos de Minas e do Brasil. O “Projeto Profecia” enaltece os elementos da formação do povo mineiro e a cultura do povo brasileiro, a partir do sincretismo, síntese cultural tão presente em Minas, síntese do Brasil. Tudo isso está na ópera, como uma grande homenagem ao povo mineiro e às origens do Brasil.

A moda, arte presente em todas as outras, desde sempre, e está, claro, em “Devoção” dará o tom do desfile coletivo “Moda no Jardim Sensorial”, que será realizado no dia 28 de julho, às 16h, nos jardins do Palácio da Liberdade, com a participação de 40 estilistas. Profecia da Associação de Criadores e Estilistas de Minas Gerais - A.Criem/MG, de 2019, quando foi criada para, em criações exclusivas e originais, exibir a força do design mineiro, valorizar o “made in Minas”, agregar os profissionais da área e incentivar o sentimento de pertencimento e de coletividade, valorizando o potencial criativo.

Ainda dentro do “Projeto Profecia”, mais uma ópera, em outubro: “Nabucco”, de Giuseppe Verdi, uma das mais populares e famosas do mundo. E porque o “outro nome de Minas ainda é liberdade”, “Nabucco”, cujo terceiro ato, não por acaso, chama-se “A Profecia”, também uma peregrinação, é inspirada na liberdade. A ópera traz a história do rei Nabucodonosor II, da Babilônia, que escravizou e promoveu o genocídio do povo hebreu de Jerusalém. Foi escrita durante a ocupação austríaca no Norte da Itália e, com muitas analogias, suscitou o sentimento nacionalista italiano. Profecia de liberdade.

“Vamos ter ainda uma noite argentina com o Coral Lírico de Minas Gerais e as Noites Lìricas, que vão apresentar novamente a ópera ‘A Flauta Mágica’, de Mozart. É um segundo semestre recheado de óperas e concertos”, afirma a diretora artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta.

Natal da Mineiridade

Enfim, o Natal, nascimento de Jesus, depois da Páscoa, com Sua ressurreição, é o suprassumo “sobre o ensino a respeito de Deus e do seu relacionamento com a humanidade, expressão de fé, elemento central da mineiridade”. O Natal da Mineiridade, em sua terceira edição, irá unir todas as regiões de Minas Gerais em uma programação que une cultura, turismo e fé, com as tradicionais cantatas natalinas, por exemplo.

Por último, mas tão importante quanto todo o projeto, está a transversalidade da cultura, com o turismo e, especificamente, o turismo da fé, grande potência em Minas. E o grande exemplo é o próprio Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Há que ser valorizado como centro de fé e peregrinação, o primeiro de Minas Gerais. Profissão de fé e inspiração divina. Profecia, rimando com Filosofia, não é tão somente prever o futuro, mas focar na esperança e na renovação, como acreditamos desde tempos imemoriais.

O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o “Projeto Profecia”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm patrocínio Master da Cemig e do Instituto Cultural Vale, patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.

Exposição Olhar Foto Museu Casa Alphonsus Guimaraens Divulgação 2Mostra “Olhar”, da artista Letícia Pinto, traz ao público  a inquietação e a introspecção de Ismália, personagem principal do poema homônimo de Alphonsus de Guimaraens (Foto Museu Casa Alphonsus Guimaraens/Divulgação)

Neste sábado (21), a partir das 10h, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, recebe a exposição temporária “Olhar”, da artista Letícia Pinto. A mostra, que integra o programa Minas Criativa, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) e ficará aberta ao público até fevereiro de 2025, é um retorno da artista ao poema “Ismália”, de Alphonsus, que habita seu imaginário desde a infância, propondo uma reflexão sobre a introspecção e a loucura, com fotografias nas quais a personagem aparece com os olhos fechados ou sem íris.

As variações das fotografias remetem ao processo de escrita do poema, ocorrido entre 1910 e 1915. Neste período, Alphonsus de Guimaraens publicou, reescreveu várias vezes e devolveu aos jornais os seus versos, a princípio como Ofélia. A personagem reaparece em 1920 na versão final como Ismália e torna-se o centro do poema considerado a obra prima do simbolismo brasileiro. Sob curadoria da própria artista, o público poderá explorar as dimensões emocionais das muitas “Ismálias” de nossa sociedade. Letícia Pinto conta que seu trabalho “é instigado por textos, pela história da arte e pelo atrito de meu olhar sobre as insignificâncias do cotidiano, sobre a passagem do tempo nas cidades e sobre detalhes das obras em museus”.

“Em minhas colagens fotográficas, uso os recursos do ambiente digital para criar texturas e efeitos a partir da superposição de muitas camadas. Às vezes, sou surpreendida por derivações inusitadas. Prossigo agregando, desfazendo e refazendo, fundindo a imagem conforme o meu desejo de contar uma história”, acrescenta a artista.

Museu Casa Alphonsus de Guimaraens

Inaugurado em 1987, o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, localizado em Mariana, foi desenvolvido com o propósito de preservar e difundir a memória do escritor ouro-pretano Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), um dos principais autores simbolistas da literatura nacional. No acervo, objetos pessoais do poeta, objetos referentes à sua carreira de juiz, fotografias, sua biblioteca particular, além de documentos textuais, com destaque para os artigos publicados em periódicos e muitos outros!

Serviço

O quê: abertura da exposição “Olhar”, da artista Letícia Pinto
Quando: neste sábado (21), às 10h
Onde: Museu Casa Alphonsus de Guimaraens (rua Direita, 35, Centro – Mariana)
Período de visitação: até fevereiro de 2025
instagram.com/museualphonsus/
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

01 obra BIGUFoto: Divulgação Centro de Arte Popular

Na próxima terça-feira, dia 09 de julho, o Centro de Arte Popular abre as portas para receber a exposição “Nem tudo é o que se vê”, com curadoria de João Caixeta e produção de Fabiano Lopes de Paula, a partir das 19h. A mostra nos convida a explorar a complexidade e a profundidade das paisagens urbanas, a partir do olhar sensível dos artistas Helton Bicalho Brandão, o Bigu, e Liu Freitas. A exposição fica em cartaz até o dia 04 de agosto. A entrada é gratuita.

 

Bigu utiliza-se da arte como um meio de dar forma à sua subjetividade, transformando experiências cotidianas em expressões visuais. Para esta exposição, apresenta duas de suas séries de pintura: "Lugar Comum" e "Fósseis Modernos". Ambas são um testemunho de sua habilidade em captar e reinterpretar as marcas deixadas pelo tempo e pela ação humana nas superfícies das cidades.

“Lugar Comum” é composta por seis quadros de técnica mista sobre madeira, inspirados pelas garatujas urbanas. Essas obras revelam a beleza oculta nos grafites e rabiscos que frequentemente passam despercebidos. Em “Fósseis Modernos”, uma série de oito obras, o artista captura as incrustações e marcas que se formam nos pavimentos das cidades. Cada obra é uma crônica visual das interações humanas com o ambiente urbano, registrando de maneira quase arqueológica os vestígios do cotidiano.

Já Liu Freitas traz para “Nem tudo é o que se vê” a instalação “Recortes”, que explora a alegria e a alegoria gráfica das cores e padronagens, transformando os fragmentos das cenas da vida urbana em composições vibrantes e dinâmicas.

“Assim como Kandinsky via nos elementos geométricos uma maneira de expressar emoções e criar uma nova forma de ver a realidade, Bigu e Liu Freitas utilizam suas técnicas para transformar as marcas da urbanidade em arte. Bigu, com suas garatujas e fósseis modernos, e Liu, com seus recortes vibrantes, nos convidam a uma experiência que vai além do que os olhos podem ver, nos sugerindo que a arte deve tocar o espírito e transformar a percepção”, diz João Caixeta, curador da mostra.

Bate-papo com os artistas no dia 10 de julho (sexta-feira)

Ainda como parte da programação da exposição “Nem tudo é o que se vê”, no dia 10 de julho, sexta, o curador João Caixeta e o artista Bigu convidam o público para um bate-papo descontraído sobre o processo de produção das obras, e sobre a sua trajetória artística.

Centro de Arte Popular
O Centro de Arte Popular apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.
No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

Serviço:
Abertura da exposição “Nem tudo é o que se vê”
Data: 09 de julho a 04 de agosto de 2024
Horário: 19h

Conversa com o artista Bigu, com mediação de João Caixeta, curador da exposição “Nem tudo é o que se vê”
Data: 10 de julho de 2024
Horário: 19h

Local: Centro de Arte Popular
Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Bairro Lourdes
Telefone: (31) 2128 - 4350 / Whatshapp - (31) 9 9160-1222
Instagram: @centrodeartepopular

Foto Arquivo PMMG Estágio CFS Fem 82 2 Mulheres PMO início do Curso de Formação de Sargentos Femininas se dá em 1981 (Foto Arquivo/PMMG)

Até o dia 30 de setembro, o Museu dos Militares Mineiros apresenta a exposição “43 anos da presença feminina na Polícia Militar”, em homenagem ao Dia da Policial Feminina, celebrado desde 2021 no dia 1º de setembro. A mostra traz elementos da época como fotos, fardas e documentos que narram a trajetória da inserção das mulheres na corporação. Para completar o período comemorativo, veteranas das primeiras turmas de formação da corporação vão se reunir nesta sexta-feira (20), às 15h, no Museu dos Militares Mineiros, para um encontro especial. As Capitãs Rosilene Perpétuo e Márcia Freitas, da 1ª Turma de Soldados, estão confirmadas para a reunião, que promete ser de muitas lembranças e confraternização. “Estaremos lá. A expectativa maior é o encontro pessoal mesmo, a curiosidade de saber o que ficou daquele tempo”, comenta Márcia Freitas.

O tempo a que ela se refere data de 1981, com o início do Curso de Formação de Sargentos Femininas. Após seis meses de intensa preparação profissional, as 112 alunas que lograram êxito nos exames finais foram promovidas à graduação de 3º Sgt PM Fem. A solenidade de formatura foi realizada na Academia de Polícia Militar no dia 02 de abril de 1982. Nessa época, a missão principal das policiais era realizar atividades de policiamento ostensivo. Suas ações eram voltadas, em grande parte, para o atendimento de mulheres, crianças e idosos. Seus postos de policiamento estavam situados no aeroporto da Pampulha, aeroporto de Confins, terminal rodoviário, Parque das Mangabeiras, Parque Municipal, Praça Sete, Praça da Savassi, BH Shopping, Central Shopping, TV Alterosa (Clubinho da Tia Dulce), Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e outros.

“Eu creio que esta iniciativa de prestigiar o começo de tudo será um reconhecimento do que vivemos e de todos os desafios que passamos. É importante divulgar nossa história para as novas gerações de policiais, que muitas vezes não têm conhecimento de como foi o começo e a trajetória ao longo desses 43 anos. Também estou ansiosa para rever minhas amigas”, conclui a 3ª Sgt Elaine Silva.

Museu dos Militares Mineiros

Inaugurado há dez anos, o Museu dos Militares Mineiros faz parte do Circuito Liberdade e apresenta a história, a memória e a cultura das corporações militares mineiras, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Além disso, propõe uma reflexão sobre o papel destas corporações no cotidiano dos cidadãos e na reafirmação de elementos essenciais para a identidade mineira. Entre as peças em exposição estão uniformes, medalhas, armamentos, fotografias, instrumentos musicais, viaturas e equipamentos de campanhas, além de alguns documentos importantes não só para as corporações, mas para a cultura de Minas.

O Museu dos Militares MIneiros é um equipamento da Diretoria de Museus - DIMUS, subordinado à Secretaria de Estado da Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais por meio da Superintendência de Museus, Bibliotecas e Economia da Criatividade.

Serviço

43 anos da presença feminina na PMMG
Período de visitação: até 30 de setembro de 2024
Horário de funcionamento: das 11h às 17h

Encontro de veteranas da Polícia Militar de MInas Gerais
Data: Nesta sexta-feira (20), às 15h 
Local: Museu dos Militares Mineiros - auditório
Endereço: Rua dos Aimorés, 698 – Funcionários, BH
https://www.instagram.com/museudosmilitaresmineiros/
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Carnaval Foto Dirceu Aurélio Imprensa MGFeira do Carnaval de Minas Gerais vai acontecer em agosto, no Expominas, dentro da programação da Travel Next Minas (Foto Dirceu Aurélio/Imprensa MG)

Para ressaltar o Carnaval de Minas Gerais como potência cultural e turística e uma das festas mais populares do país, o Governo do Estado realizará uma feira temática sobre a folia na segunda edição da Travel Next Minas, evento que acontece em Belo Horizonte, no Expominas, entre os dias 16 e 17 de agosto. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (4) pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, em Goiânia, durante a abertura da Expo Turismo Goiás. Até esta sexta (5), o evento reunirá 160 expositores e cerca de quatro mil participantes.

“O maior passo, o mais efetivo, coordenado e inteligente para o posicionamento do nosso Carnaval será nesta feira para vender o produto turístico Carnaval. Blocos e escolas de samba nos procuraram, fizemos uma reunião. Há uma aproximação deles com o Estado, eles pedem que o Estado assuma o Carnaval como uma política de Estado, que tenha fomento, capacitação e formação no que se refere ao empreendedorismo criativo”, comentou Oliveira. Na fase de pré-produção do Carnaval, serão investidos, pelo menos, R$ 4 milhões.

A área temática do Carnaval de Minas Gerais na Travel Next Minas ficará em um espaço chamado “Meu negócio é Carnaval”, que, por sua vez, será uma espécie de feira dentro de outra feira. “É como se fossem duas feiras que se conectam. Para entrar na Travel Next, você terá que passar pelo Carnaval. Será muito interessante”, completou Oliveira. Haverá, também, um local reservado para programações culturais. A expectativa é que a Travel Next Minas receba mais de cinco mil profissionais de turismo de todo o país. A partir do modelo transversal de políticas públicas adotado pelo Governo de Minas, a Secretaria de Comunicação Social atua em parceria com a Secult para atrair de grandes eventos para o estado, como é o caso do Carnaval. A Secretária Adjunta de Comunicação Social, Bárbara Botega, explica que, além do edital destinado à pré-produção, haverá ainda outro chamamento, de R$ 2 milhões, voltado à inovação tecnológica na sonorização.

“As avenidas sonorizadas em Belo Horizonte, no Carnaval deste ano, foram um sucesso. Queremos expandir essa ação, mas entendemos que cada bloco possui uma identidade própria na forma como apresenta sua música. Com esse chamamento, queremos incentivar projetos que tragam inovações para repercutir melhor o som dos artistas, que possibilitem uma experiência de carnaval mais confortável para os foliões, a partir do que o próprio bloco entende que faz sentido para seu Carnaval”, explica Bárbara Botega.

Em 2024, o Carnaval gerou um fluxo turístico de 12 milhões de pessoas em todo o estado – 6,5 milhões no interior e 5,5 milhões em Belo Horizonte. A folia movimentou cerca de R$ 4,7 bilhões de reais na economia. Ao realizar um Carnaval histórico, Minas foi o terceiro estado do país a receber a maior quantidade de visitantes estrangeiros durante a festa: mais de 30 mil turistas internacionais viveram a festa momesca no estado, movimentando R$ 124,5 milhões na economia mineira, segundo levantamento da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

Minas em Goiás

Na capital goiana, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com o Grupo Ânima e o Sebrae Minas, e patrocínio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), participa da 4ª edição da Expo Turismo Goiás com um estande próprio. O objetivo é atrair investimentos, posicionar o Destino Minas como um dos mais ricos e diversos do país, apresentar novidades sobre o Carnaval da Liberdade 2025 e a campanha turística Inverno em Minas, ressaltar a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Mundial da Unesco e a importância da plataforma Invest Minas Tur, além de realizar ações que integram o programa “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”.

“A Cozinha Mineira tem sido muito importante para colocar Minas Gerais na liderança do turismo nacional. São várias as ações em todo o território nacional que levam para esse sucesso, e nesse sucesso estão o governador Romeu Zema e o vice-governador Professor Mateus Simões. Eles compreendem de uma forma muito ampla o turismo e a potência dessa indústria como geradora de emprego e renda”, finalizou Oliveira.

Protagonismo da Cozinha Mineira

Ao destacar o potencial da Cozinha Mineira, com experiências de degustação com chefs mineiras, o Governo do Estado leva os sabores, aromas e o conhecimento culinário para além das montanhas de Minas. O público terá acesso à tradicional mesa posta, com produtos como café, queijos, pães de queijo, azeite e doces, uma pequena mostra da alma e diversidade de Minas, um espaço de prosa e comida gostosa.

Nesta quinta-feira (4), os participantes poderão acompanhar a Cozinha Viva com a chef Carol Fadel, que preparará uma moela à milanesa com aioli de limão capeta, e com a chef Maria Clara Magalhães, que fará um tartare de carne de sol com chips de jiló e bernaise de manteiga de garrafa. Já na sexta (5), a aula aberta de Maria Clara Magalhães mostra o preparo de um copa lombo prensado com confit de mandioca e molho de melado e limão. Carol Fadel fará uma manjubinha frita com molho tártaro, um picles de quiabo. A escolha das chefs busca reconhecer a influência e a relevância das mulheres na formação da culinária mineira.

O Centro de Convenções Goiânia também terá um dos aromas mais gostosos de Minas, o cheirinho de pão de queijo quente. Parte fundamental da culinária do estado, a iguaria será representada pela premiada A Pão de Queijaria. No estande de Minas também haverá degustação de vinhos. Com o crescimento da produção em solo mineiro, o estado entrou na rota do enoturismo, fomentando o setor turístico, principalmente no Sul de Minas e na Serra da Mantiqueira.

O diretor de Administração e Finanças da Codemge, Lincoln de Farias, também presente no estande de Minas, salienta a importância da participação do Governo do Estado em eventos de grande porte como a Expro Turismo Goiás: “ Fomentar iniciativas de promoção do Estado e suas riquezas históricas, culturais, naturais e sua deliciosa gastronomia é promover também a atração de novos negócios, turistas, movimentação da economia, o que, consequentemente, gera novos postos de trabalho e oportunidades de emprego e renda para os mineiros”.

Invest Minas Tur

Durante o evento, será apresentada a Invest Minas Tur, ferramenta digital que conecta oportunidades de negócios no turismo de Minas Gerais aos investidores e possíveis interessados no setor. Ela funciona como uma vitrine, com a chancela do Estado, na qual proprietários de imóveis e gestores municipais podem cadastrar seus atrativos e, assim, ampliar as chances de viabilização de empreendimentos turísticos. A Invest Minas Tur atraiu R$ 3,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 20 mil empregos desde 2022. “Nossa intenção é que este seja um projeto piloto para que possamos fazer o mesmo com outros setores da economia e, assim, promover o desenvolvimento de uma forma ampla e dinâmica”, destaca o presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Atração de eventos

Em uma das apresentações no estande do Governo de Minas, a secretária Adjunta de Comunicação do Estado de Minas Gerais, Bárbara Botega, falou sobre a importância de atrair eventos para o estado e como isso fortalece a economia nas diversas regiões de Minas. “O governo entende a indústria de eventos em toda sua potência para geração de emprego e renda. Uma diversidade de setores é beneficiada em cada evento realizado, de maneira que estamos trabalhando políticas para atrair mais eventos para o Estado, reconhecendo, inclusive, a vocação de Minas Gerais como povo hospitaleiro e acolhedor que é”, diz.

Estande de Minas na Expo Turismo Goiás Foto Leo Bicalho Secult 2Estande de Minas na Expo Turismo Goiás, que termina nesta sexta-feira (5) em Goiânia (Foto Leo Bicalho/Secult)

Carnaval da Liberdade

Nesta sexta-feira (5), o Carnaval da Liberdade será destaque de uma apresentação do Sebrae Minas, que também irá divulgar duas importantes rotas turísticas do estado – Bahia-Minas e Café do Cerrado Mineiro –, além de destacar o potencial turístico e o crescimento do Carnaval em todo o estado.

“A iniciativa do Sebrae Minas e da Secult tem o objetivo de promover o turismo e atrair um número cada vez maior de visitantes para o estado. Além disso, apresentaremos um plano de ação que vai preparar os pequenos negócios mineiros para a data mais festiva do ano: o Carnaval. São iniciativas que vão melhorar a gestão desses empreendimentos e a qualidade dos serviços oferecidos, estimulando a geração de receita, a organização financeira e o desenvolvimento sustentável dos negócios da folia”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Delegacia de Eventos e Apoio ao Turista

O Governo de Minas Gerais, em parceria com a Polícia Civil, está reestruturando a Delegacia de Eventos e Apoio ao Turista (Deptur), tema da programação desta sexta-feira (5). A ação, que será apresentada pelo Delegado Guilherme Santos, destaca a importância da segurança na escolha de destinos turísticos. A Delegacia será integrada à Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, ampliando sua atuação para incluir unidades nos aeroportos de Confins e da Pampulha, além da Rodoviária de BH. Com isso, os turistas são acolhidos desde sua chegada ao território mineiro. A Deptur também opera com uma delegacia móvel, garantindo segurança em feiras, festas e eventos por todo o estado de Minas Gerais.

Curso técnico em Conservação e Restauro Faop Trilhas de FuturoO Governo de Minas recebe, até esta segunda-feira (23/9), inscrições para o curso técnico em Conservação e Restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). São oferecidas 36 vagas no curso, oferecido por meio do programa Trilhas de Futuro, da Secretaria de Estado de Educação (SEE).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Trilhas de Futuro. Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo ou estar cursando, pelo menos, o 2º ano da escolaridade. Estudantes que estão matriculados, já estiveram matriculados nas 3ª e 4ª edições do Trilhas de Futuro ou já concluíram algum curso no projeto não podem se inscrever.

O processo seletivo tem caráter classificatório será feito pela equipe do projeto Trilhas de Futuro, que divulgará os resultados no dia 11 de outubro, em seu site. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2025. Em sua 5ª edição, o programa Trilhas de Futuro oferece 40 mil vagas em cursos profissionalizantes gratuitos de diversas áreas.

Sobre o curso técnico em Conservação e Restauro

As aulas do curso técnico em Conservação e Restauro são presenciais, ministradas na Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade, da Faop, em Ouro Preto. Das 36 vagas, 18 são para o turno da manhã e 18 para a noite.

A formação é distribuída em cinco módulos semestrais, totalizando 2 anos e meio. O curso, que inclui estágio curricular, alia a fundamentação conceitual à vivência prática. No processo de aprendizagem, o aluno pratica inicialmente simulações do processo de restauro e, posteriormente, atua com acervos reais comunitários.

Reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), o curso teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970, sendo considerado a primeira experiência na formação de profissionais de restauro de forma regular no Brasil. A instituição forma profissionais técnicos capacitados para análise, diagnóstico e intervenção em questões de conservação e restauração de bens culturais móveis, nas áreas de papel, escultura policromada e pintura de cavalete.

Serviço:
Curso Técnico em Conservação e Restauro da Faop – Trilhas de Futuro
Inscrições: até 23/9/2024 (segunda-feira)
Formulário de inscrições e informações: www.trilhasdefuturo.mg.gov.br 
Resultado das inscrições: 11/10/2024

Faop Santa LuziaQuarta sede da Fundação de Arte de Ouro Preto fora da cidade histórica foi inaugurada em Santa Luzia, nesta terça-feira (02/07) (Fotos Leo Bicalho/Secult)

Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, é a quarta cidade a receber uma unidade da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), fora dos limites da cidade histórica. A sede da Fundação foi inaugurada nesta terça-feira (02/07), ampliando ainda mais as ações da FAOP pelo estado, reforçando a política pública de descentralização estabelecida como meta pelo Governo de Minas. Em 2024, a instituição já celebrou a abertura da FAOP Liberdade, em parceria com o Centro de Arte Popular, no Circuito Liberdade, na capital mineira, onde estão sendo ministrados cursos de curta duração e exposições.

“A FAOP nasce para cuidar da cultura, das artes e dos ofícios de Minas Gerais. É a única escola técnica de restauração do estado. Trazê-la para Santa Luzia é uma garantia de que o patrimônio histórico da cidade tenha um olhar diferenciado. Portanto, damos um passo muito importante para a gestão do patrimônio, para restaurar tudo o que precisa ser restaurado, e ainda formando pessoas”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

As ações pela preservação do patrimônio histórico e artístico já começaram em Santa Luzia antes da inauguração. Foi criado um ateliê de conservação, onde técnicos e técnicas da FAOP estão trabalhando nos processos de catalogação e de conservação e restauração em cerca de dois mil objetos históricos da cidade, que estavam abrigados no Solar da Baronesa, na região Central do município. Dentre os itens, estão mobiliários, documentos, plantas arquitetônicas e pinturas. Esses bens culturais, importantes para a memória e história de Santa Luzia, são de propriedade do Museu Histórico Aurélio Dolabella (MHAD), que deve ser implantado no casarão Solar Teixeira da Costa, que está sendo restaurado.

“O amor ao patrimônio histórico é o combustível para que cada vez mais a FAOP esteja presente em várias partes do estado. A gente fica muito feliz nessa abertura de ver um espaço tão cheio de pessoas apaixonadas pela arte e pelo patrimônio”, afirma o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto, Luiz Henrique Câmara Trindade.

Novidades

Outra atividade está em curso na nova unidade. É a oficina “Cidade, Museu e Patrimônio: O MHAD e Santa Luzia”, que tem como objetivo explorar a história e as memórias da cidade, a partir do acervo do MHAD. Com carga horária de 15 horas, as atividades incluem uma visita técnica e estão sendo realizadas em três turmas. Nesta sexta (05/07), serão reunidas as turmas em uma aula com visita técnica à Igreja Santuário Matriz de Santa Luzia. A previsão é que em agosto comece a ser ofertado, na nova unidade da FAOP, o curso de Auxiliar de Conservação de Bens Culturais. Com duração de quatro meses, as aulas serão gratuitas.

Para marcar a chegada da FAOP em Santa Luzia também foi aberta a exposição “Museu Histórico Aurélio Dolabella - Notícias da Vizinhança”, no hall da sede da FAOP. A mostra oferece imagens, objetos e documentos para apresentar ao público uma reunião de momentos importantes do casarão Solar Teixeira da Costa, desde sua construção, em meados do século XVIII, aos dias atuais. A mostra apresenta também parte do seu acervo, formado por coleções pessoais e outros guardados como, esculturas sacras, pinturas, instrumentos musicais, indumentárias, instrumentos de trabalho, mobiliário e documentos históricos.

“Santa Luzia é mais antiga que o próprio estado. É importante destacar também em projetos como esse o fomento da participação da população na história da cidade, para que haja pertencimento do seu povo”, destaca o prefeito de Santa Luzia, Luiz Sérgio Ferreira.

FAOP de todos os mineiros

Com a abertura da FAOP / Unidade Santa Luzia, a instituição, criada há 55 anos, ratifica a afirmação de que a Fundação de Arte de Ouro Preto é, na verdade, de todos os mineiros. Nos últimos três anos, a Fundação colocou o pé na estrada para fomentar e potencializar a cultura dos ofícios e do patrimônio histórico e artístico do estado. A primeira unidade a ser inaugurada foi em Paracatu, em 2021. Ano passado, em Guaxupé, no Sul de Minas, a FAOP também passou a estar presente, inclusive, em um edifício histórico, onde no passado funcionava uma cadeia pública. O lugar virou ponto das artes e dos ofícios, com a realização de atividades gratuitas, como cursos, oficinas e rodas de conversa.

A FAOP Liberdade, inaugurada em abril deste ano em parceria com o Centro de Arte Popular, que integra o Circuito Liberdade, vem oferecendo uma intensa programação de ações. Este ano já foram realizados cursos sobre a arte da montagem de tapetes devocionais e de introdução à conservação de bens culturais, além da exposição “Marias” com as xilogravuras da artista Ana Fátima Carvalho.

Faop Santa Luzia inauguração 2024

A Beleza do imperfeito Foto Guilherme Orzil DivulgaçãoExposição “A Beleza do Imperfeito”, que será aberta nesta quinta-feira (19), traz reflexões sobre a liberdade, a família, a educação e a sobrevivência no cárcere (Foto Guilherme Orzil/Divulgação)

O Centro de Arte Popular (CAP) recebe, a partir desta quinta-feira (19), às 19h, a exposição “A Beleza do Imperfeito”, que apresenta obras produzidas pelos recuperandos do sistema prisional e da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). A exposição, que fica aberta ao público até o dia 20 de outubro e é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), por meio do CAP, traz reflexões sobre a liberdade, a família, a sobrevivência no cárcere, a fé, a arte e a educação, o trabalho e os sonhos. Além disso, propõe uma provocação para que a sociedade acompanhe a complexidade do assunto.

“Cartas escritas num projeto de educação integram o acervo, numa espécie de interação de quem escreve de uma cela de um presídio com quem, em liberdade - imperfeita, talvez? - as lê, aproximando aqueles que não estão tão distantes em vários aspectos e, ao mesmo tempo, que se distanciam em outras tantas situações”, afirma Tio Flávio, professor universitário e um dos curadores. A mostra tem a curadoria coletiva assinada também por Varda Kendler, Mariângela Souza, Odette Castro, Tê Araújo, Angelita Mercês, Marcela Mafra e Helena Macedo, e ocupará o Centro de Arte Popular com entrada gratuita.

“A Beleza do Imperfeito” segue aberta à visitação durante todo o período da 18ª Primavera dos Museus, que acontece entre os dias 23 e 29 de setembro, cujo tema deste ano é “Museus, acessibilidade e inclusão”. A Primavera dos Museus é uma iniciativa promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente durante o início da estação da primavera, envolvendo museus e instituições culturais em todo o Brasil.

Quando se fala em inclusão em museus, muito se refere à acessibilidade e pouco se discute sobre a exposição e a aquisição de acervo de pessoas com deficiência ou marginalizadas pelo sistema. Neste sentido, “A Beleza do Imperfeito” se propõe a apresentar trabalhos produzidos pelos recuperandos do sistema prisional e da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC).

Ações formativas e culturais como agentes da transformação

O tema da exposição “A Beleza do Imperfeito” proporciona ao público uma reflexão acerca da importância de ações formativas e culturais como agentes da transformação do sistema carcerário brasileiro, muito embora esta ainda seja uma realidade distante. O Ministério da Justiça e Segurança Pública aponta que, em 2023, o número de pessoas privadas de liberdade no Brasil ultrapassou a marca de 850 mil homens e mulheres. Em 2000, os dados registravam um pouco mais de 230 mil pessoas no cárcere.

Neste sentido, é importante que se considere o estímulo ao acesso e à permanência em programas de educação, as oportunidades de desenvolvimento profissional, o incentivo ao esporte e o acesso à cultura e programas de assistência social. Todas essas questões são levantadas na exposição, a fim de contribuir não só para a qualidade do processo prisional, como para a discussão sobre a inclusão do resultado destes projetos em museus e equipamentos culturais.

Conheça o Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular, espaço cultural integrante do Circuito Liberdade, apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.

No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

Serviço:

O quê: abertura da exposição “A Beleza do Imperfeito”
Quando: Nesta quinta-feira (19), às 19h
Onde: Centro de Arte Popular (rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes)
Período de visitação: até 20 de outubro de 2024
Horário de visitação: Terça a sexta, de 12h às 18h30; sábado, domingo e feriados, das 11h às 17h
Contato para imprensa: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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A expansão da atividade turística de Minas Gerais, que registrou crescimento 15 vezes maior que a média nacional em fevereiro de 2024, e a democratização do acesso aos recursos da cultura, a partir da implementação da Lei Descentra Cultura, foram destaques da apresentação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, durante o Assembleia Fiscaliza, realizado nesta sexta-feira (28).
 
Na audiência pública, o secretário de estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, prestou contas das principais ações realizadas pela pasta entre julho de 2023 e maio de 2024. A importância da transversalidade da cultura e do turismo foi ressaltada a partir dos resultados que mostram a efetividade dessa estratégia na construção das políticas públicas.
 
Além do crescimento 15 vezes acima da média nacional, recorde registrado no segundo mês deste ano, a atividade turística do estado se manteve 110% acima da média nacional ao longo de todo ano de 2023, de acordo com o IBGE, o que coloca Minas Gerais na liderança do desenvolvimento turístico do país. No ano passado, também foram geradas 50 mil vagas de emprego na economia da criatividade, como demonstram os dados do Novo Caged.
 
Os efeitos da Lei Descentra Cultura, que foi aprovada em 2023 e regulamentada em 2024, também foram sublinhados. Entre janeiro e maio deste ano, foram aprovados 256 projetos, sendo 150 da capital e 107 do interior, o que representa 41,79% do total de propostas contempladas. “Nós tínhamos antes do Descentra Cultura, 95% dos recursos concentrados na região metropolitana, que também precisa de investimentos, mas nós temos também aqui grandes empresas que podem aportar recursos via Lei Rouanet, e temos uma Lei Estadual importante, com potencial de garantir recursos para todo mundo. E o Descentra já nos possibilitou chegar a mais de 40% de projetos aprovados oriundos do interior até maio deste ano, e agora estamos numa situação de quase 50%, o que representa um avanço significativo e histórico a partir da aprovação dessa lei”, pontuou Oliveira. 
 
O impacto econômico de projetos como o Natal da Mineiridade, Virada da Liberdade, Carnaval da Liberdade, Minas Santa e Minas Junina foi detalhado, demonstrando como um calendário forte de eventos ao longo do ano contribui para atrair visitantes, ampliar o fluxo turístico, gerando, assim, mais oportunidades de emprego e renda. 
 
Nas festas de fim de ano de 2023, por exemplo, foi registrada uma movimentação econômica de cerca de 2,5 bilhões, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH). Já o Carnaval, em 2024, proporcionou uma movimentação de 4,7 bilhões em todo o estado e a criação de 100 mil novas vagas temporárias de trabalho. Mais de 12 milhões de foliões, sendo 6,5 milhões no interior e 5,5 milhões na capital participaram da festividade.
 
O Carnaval da Liberdade, neste ano, trouxe novidades, como o novo sistema de sonorização, que viabilizou uma melhor experiência para os artistas de 14 blocos e para o público na Avenida dos Andradas. Cerca de 1,5 milhão de foliões participaram dos desfiles.
 
Outros novos projetos foram o Palácio do Samba, com uma programação gratuita no Palácio da Liberdade, e o lançamento do Carnaval da Liberdade e Carnaval da Tranquilidade nas Cidades Históricas.
 
Durante a Semana Santa foi também registrado um fluxo turístico de 500 mil pessoas, 20% acima do estimado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais. Foram realizados 660 eventos em cerca de 600 cidades mineiras, e, pela primeira vez, o Circuito Liberdade, recebeu a Encenação da Paixão de Cristo.
 
E, neste ano, estão previstas 500 ações relacionadas às festas populares que acontecem entre junho e julho, com adesão de 314 municípios ao Minas Junina. 
 
Lei Paulo Gustavo
 
A adesão de 98,4% dos municípios mineiros à Lei Paulo Gustavo (LPG), que injetará 378, 2 milhões em todo o estado, foi outro destaque. A Secult publicou 11 editais, que levaram em conta o uso do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) como critério de Regionalização e Interiorização. 
 
Até junho deste ano, 95% dos projetos aprovados na Lei Paulo Gustavo já foram pagos, sendo concluído o repasse de 150, 5 milhões. Do total de 378, 2 milhões destinados a Minas Gerais, por meio da LPG, 182,3 foram transferidos ao estado e 195,8 aos municípios. 

Foto: Alexandre Neto/Divulgação

Stanley Sarau 1 Cor Jesus Pontel.O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e do Museu Mineiro, realiza nesta quinta-feira (19/9) mais uma edição do projeto “Concerto no Museu”. Desta vez, a sala das sessões será palco para a apresentação do “Banquete Lírico”, do violonista Stanley Levi, que começa às 19h.

No cardápio musical estão composições do paraguaio Agustín Barrios (1885-1944) e grandes clássicos do cenário brasileiro e europeu, com obras de Heitor Villa-Lobos e Sebastian Bach, por exemplo. Além disso, o repertório inclui composições contemporâneas de Roberto Victorio e Eduardo Campolina. 

O evento é uma parceria com a Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e tem a entrada gratuita.

Stanley Levi 
Professor de violão (UEMG), pesquisa práticas instrumentais contemporâneas com seu grupo, o Pandora. Também já foi professor na UFMG, Unimontes e professor visitante na Universidade de Münster (Ale). Recebeu prêmios  por suas obras e pesquisas acadêmicas. Compositor e violonista, atua regularmente como solista, focando na música contemporânea do Brasil. É membro fundador do quarteto Corda Nova. Regularmente organiza  eventos acadêmicos e artísticos, já tendo organizado mais de 100 concertos em Belo Horizonte. 

Museu Mineiro
Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço: 
Concerto no Museu: o “Banquete Lírico” de Stanley Levi
Data: quinta-feira (19/9/2024)
Horário:19h
Local: Museu Mineiro - Sala das Sessões 
Endereco: Avenida João Pinheiro, 342, Circuito Liberdade - Belo Horizonte, MG
Entrada: gratuita (Espaço sujeito à lotação)
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;
Facebook: www.facebook.com/museumineiro.mg
Instagram: www.instagram.com/museumineiro

Foto: Jesus Pontel

Inverno em Minas

Para promover o programa Inverno em Minas e os Circuitos de Inverno, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, convidou 40 jornalistas e formadores de opinião de todas as regiões do Brasil para viverem a experiência nos cinco roteiros preparados para este período do ano. A viagem começou nesta sexta-feira (28), e segue até o dia 30 de junho. A ação conta com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Até 22 de setembro, encerramento oficial do inverno, estão previstas mais de 500 ações em todo território, destacando seus atrativos naturais e culturais, e em especial, a comida mineira e seus pratos típicos dessa época. Cada região do estado, com seus encantos particulares, apresenta uma pluralidade de atividades e paisagens, que podem agradar qualquer perfil de visitante, além de boa estrutura e riquezas culturais.

O programa Inverno em Minas conta com cinco circuitos que combinam belezas naturais, patrimônio histórico, tranquilidade, aventura e as delícias da Cozinha Mineira: Território dos Vinhos, que passa por Três Pontas, Caldas, Andradas e São Gonçalo do Sapucaí; Território Sul de Minas, em Extrema, Gonçalves e Monte Verde; Território Serra da Canastra/Mar de Minas, que explora São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Vargem Bonita; Território Espinhaço/Diamantes, em Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras, Milho Verde e Serro; e o Território Estrada Real, com Santuário do Caraça, Catas Altas, Santana do Montes e Tiradentes no percurso.

Os roteiros proporcionam vivências únicas pelos tesouros mineiros, como visitas a vinícolas, queijarias, cidades históricas, natureza exuberante e mais. E ainda coincidem  com os tradicionais festivais de inverno em diversas localidades, recheados de atividades culturais e educativas como shows, exposições, oficinas, apresentações teatrais e sessões de cinema.

Confira abaixo os cinco circuitos.

1) Território Serra da Canastra/Mar de Minas é destino ideal para o inverno

Paisagens majestosas envoltas pela neblina e o clima fresco da Serra da Canastra oferecem um refúgio tranquilo para quem busca relaxar e apreciar a natureza. As pousadas rústicas e hospitaleiras proporcionam um ambiente aconchegante, onde é possível desfrutar de noites ao redor de uma lareira e contemplar o céu estrelado, além da Cozinha Mineira, que se torna uma grande aliada na estação mais fria do ano, com típicos pratos como ensopados, caldos preparados no fogão a lenha e o famoso cafezinho acompanhado de um pão de queijo feito com Queijo Canastra.

O Território Serra da Canastra/Mar de Minas passa por quatro municípios, fazendo a combinação perfeita entre natureza e gastronomia. O roteiro inclui paradas em São Roque de Minas, onde turistas podem visitar o Parque Nacional da Serra da Canastra; Vargem Bonita, que conta com igrejas e passeios para praticar esportes como canoagem; além de São João Batista do Glória, banhada pelo Lago de Furnas, o “mar de Minas”, que abriga o número impressionante de mais de 130 cachoeiras.

O território também conta com visitas a cozinhas locais, como Cantinho de Minas, Queijaria Tradição Vilela, Retiro do Mel, Queijaria Quintal do Glória, Morada da Serra, Queijaria do Adriano - Empório Velho Chico e o Capitão da Canastra, famoso pelo seu macarrão flambado dentro do Queijo Canastra.

Queijaria Tradição Vilela

Sustentada pela força da agricultura familiar, a Tradição Vilela é uma das mais tradicionais queijarias da Serra da Canastra e está localizada na região do Fumal, em São João Batista do Glória. O Queijo Canastra Casca Florida é um dos mais cobiçados, derivado de uma condição natural que acontece devido a um cenário específico de temperatura e umidade da fazenda, resultando em um sabor inigualável. A Tradição Vilela também oferece uma variedade de produtos artesanais, incluindo doces de leite, de frutas, geleias e licores, todos criados com a mesma dedicação e de forma orgânica na fazenda, respeitando o conhecimento das gerações passadas e o amor pela terra.

 Queijaria Quintal da Glória

Considerada parada obrigatória em São João Batista do Glória, a Queijaria Quintal do Glória tem produção artesanal de Queijo Canastra. No local, é possível realizar degustações, entender sobre a história do laticínio e visitar a fábrica. Sendo a primeira de sua família a se interessar pela fabricação de queijo, Nilseia Vilela, proprietária do Quintal, se importa com todas as etapas da produção, higiene, escolha do gado, qualidade da água oferecida aos animais, força do braço no momento de manipular a massa e temperatura. O carinho da elaboração resultou em um queijo premiado muitas vezes, nacional e internacionalmente. 

quintal do Glória

Queijaria Roça da Cidade

Localizada em São Roque de Minas, a Queijaria Roça da Cidade tem uma produção sustentável que combina alta tecnologia e cuidado artesanal. A matéria-prima é o leite cru e fresco, ordenhado diariamente de um rebanho próprio de vacas sadias e bem alimentadas, que nascem e vivem livres na pastagem. O bem-estar do animal é fundamental na produção da queijaria, assim como a higiene durante a ordenha e o reaproveitamento dos resíduos como o soro do leite, que é usado para alimentar os suínos, e o esterco que vira adubo. A receita do queijo é a base clássica de leite, coalho, pingo e sal, e o resultado são peças de extrema qualidade, premiadas nos principais concursos internacionais.

 Queijo Barreiro no Empório Velho Chico

O Queijo Canastra Barreiro é produzido por Adriano José Ribeiro e sua família na Fazenda Barreiro, em Medeiros-MG, região da Serra da Canastra. O laticínio é elaborado com leite cru de gado criado livre no pasto, sal de forma moderada a acentuar o sabor, pingo e coalho. Possui selo de Indicação de Procedência da Aprocan (Associação dos Produtores de Queijo da Canastra), que atesta sua autenticidade. A casca é amarelo ouro, um pouco lisa, com o interior branco, a textura fica macia e cremosa quando no estado de meia cura e, quanto mais curado, mais o sabor se acentua e a massa vai ficando mais firme.

O sabor é suave com leve acidez típica dos queijos produzidos na região da Canastra. Por se tratar de um produto natural, o mesmo tem variação de cor, podendo apresentar casca rústica conforme a época do ano. A qualidade do Queijo Barreiro rendeu ao mesmo premiações importantes e também pode ser encontrado no Empório Velho Chico, em Vargem Bonita.

2) Território Espinhaço/Diamantes é uma síntese do melhor de Minas Gerais

Considerada a única cordilheira do Brasil, a Serra do Espinhaço tem paisagens de tirar o fôlego em toda sua extensão e, principalmente, nas charmosas cidades históricas que tiveram seu apogeu no Ciclo dos Diamantes, do século XVIII. Com arquitetura colonial e imponentes obras do Barroco Mineiro, casarões, sobrados e igrejas pintados de branco e azul dividem a paisagem com os picos e vales que emolduram o horizonte.

Além do charme de passear pelas ruas e ladeiras, o lugar também vibra história, arte, patrimônio histórico, cultura e culinária, e ainda é um terroir ímpar para produtos como queijo. Na época mais fria do ano, a região fica mais especial, com um impressionante pôr do sol, o céu muito estrelado e o tempo que convida a um agasalho, um prato de inverno, um vinho e uma boa prosa.

O Território Espinhaço/Diamantes passa por Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras, Milho Verde e Serro para apresentar grandes tesouros das Minas como belezas naturais, patrimônio histórico, tranquilidade, aventura e, claro, as delícias da Cozinha Mineira.

Biribiri

Dos passeios ecológicos ou rurais, às belezas arquitetônicas e às artes da cozinha mineira, o Território Espinhaço/Diamantes convida os visitantes a uma viagem no tempo com um passeio a Biribiri, bucólico vilarejo do século XIX de Diamantina, quase deserto e bem preservado. O lugar faz parte do Parque Estadual do Biribiri e foi construído para abrigar uma grande indústria têxtil. Com o fechamento da fábrica, a vila foi abandonada pela maioria dos moradores e, hoje, é um passeio aconchegante para apreciar a natureza do parque, com suas Cachoeiras Sentinela e dos Cristais, e aproveitar um almoço bem tradicional, feito no fogão à lenha.

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Diamantina

A apenas 12km de Biribiri está Diamantina, o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVIII e Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, por sua herança histórica e cultural. Ruas de paralelepípedos são ladeadas por casarões coloniais, igrejas barrocas, capelas, e a cidade pulsa ao som de clássicos das serestas, serenatas e vesperatas.

Alguns destaques que chamam a atenção são a Casa da Glória, famosa por seu passadiço que liga duas casas coloniais sobre a rua e que abriga um museu com objetos de época; a Igreja São Francisco de Assis, uma joia do barroco de 1762, onde está o túmulo de Chica da Silva; e o Chafariz do Rosário, um histórico ponto de encontro na cidade.

São Gonçalo do Rio das Pedras e Milho Verde

Diferente da efervescência de Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras e Milho Verde são lugarejos de quase 2 mil habitantes e que têm o silêncio como um atrativo turístico. O cenário das duas é típico do interior, com animais andando em meio às ruas, som de passarinhos, moradores sentados à porta das casas e o perfume da comida mineira saindo pelas janelas.

São lugares perfeitos para imergir na cultura tranquila do interior do estado e sentir o carinho e a hospitalidade do povo, que tem sempre uma quitanda fresquinha pronta para receber os visitantes. Broas, bolos, biscoitos, rosquinhas, pães de queijo e o que mais acompanhar um bom cafezinho, tudo feito com ingredientes da roça como o milho, mandioca, leite e queijo.

Visita a queijarias

O queijo é, inclusive, um dos grandes atrativos do Território Espinhaço/Diamantes, que conta com microrregiões produtoras da iguaria reconhecidas pelo Governo do Estado: Diamantina e Serro. Visitar uma fazenda produtora de queijo do Serro pode ser uma experiência única para acompanhar uma tradição tricentenária.

São várias as queijarias da região que recebem visitantes, como a Fazenda Boa Vista, produtora do premiado Queijo Bom Sucesso. Por lá, é possível acompanhar todo o processo desde a ordenha das vacas até a maturação das peças. Os visitantes também podem degustar os diferentes tipos de queijo como o fresco, o meia-cura e o curado, e apreciar o sabor e o aroma característicos da região, bem como conhecer a história da família do senhor Adilson de Carvalho, que continua a tradição com muitas pitadas de inovação.

Festa do Rosário

Ainda no Serro, o turista pode conhecer a Festa do Rosário, que acontece sempre no meio do ano, promovido pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário desde 1716. Moradores e diversos Grupos Tradicionais Folclóricos levam para as ruas serranas a mais genuína expressão de fé, cultura e tradição popular do município, em uma mistura de cores, ritmos, cânticos e danças, em homenagem à santa. É uma experiência de fé e misticidade difícil de descrever, mas com uma energia que fica marcada nas pessoas que participam.

3) Território dos Vinhos combina passeio por vinículas, belezas naturais e patrimônio histórico

Com noites frias, dias ensolarados e solo seco, a tradicional região cafeeira no Sul de Minas Gerais tem se transformado e despontado também como polo de produção de vinho, especialmente com as uvas Syrah e Sauvignon Blanc. Já são diversas as vinícolas por ali. Além de produtos premiados, elas têm desenvolvido o turismo na região, recebendo visitantes para conhecer seus processos, com direito a vivências e degustações. Com as temperaturas mais frias, os vales e serras do Sul de Minas ganham um novo charme e possibilitam experiências ainda mais especiais.

O Território dos Vinhos combina passeios em grandes vinícolas, com belezas naturais, patrimônio histórico, tranquilidade, aventura e, claro, as delícias da Cozinha Mineira. Fazem parte da rota atrações nas cidades de Três Pontas, Andradas, São Gonçalo do Sapucaí e Caldas, município onde foi desenvolvida a tecnologia de dupla poda, responsável pela produção dos vinhos mineiros. A técnica foi criada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), no “Programa Estadual de Vitivinicultura”.

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Alma Gerais

A Vinícola Alma Gerais foi criada dentro de um condomínio residencial no distrito de Macaia, no Sul de Minas, com a proposta de levar o cultivo das uvas e a produção de vinho para próximo de admiradores e entusiastas. O projeto reuniu grandes especialistas no mundo da enologia como engenheiros agrônomos, enólogos, sommeliers e o resultado são vinhos que já surpreendem desde as primeiras safras. Destaque especial para os três rótulos de Sauvignon Blanc, elaborados de três maneiras diferentes, com notas sensoriais distintas e qualidade inegável.

 Maria Maria

A Vinícola Maria Maria é uma das mais reconhecidas da região, com conquistas em diversos concursos internacionais, principalmente por seu Sauvignon Blanc, Syrah, Espumante, Rosé e Cabernet Sauvignon. A produção começou quando o fundador, Eduardo Junqueira, sofreu um ataque cardíaco e teve a recomendação de tomar uma taça de vinho por dia. Ele, então, resolveu criar o seu próprio, e reuniu um time de peso para desenvolver os produtos em sua Fazenda Capetinga. O nome da vinícola, Maria Maria, veio da amizade de Eduardo com o músico Milton Nascimento, autor da canção de mesmo nome. E para batizar os rótulos, a vinícola homenageia as mulheres da família – na primeira safra, por exemplo, os vinhos se chamaram Agda (Syrah 2013), bisavó de Eduardo, Ada (Branco 2013), tia-avó de Eduardo, e Anne (Rosé 2013), sua cunhada.

 Estrada Real

A Vinícola Estrada Real, localizada em Caldas, foi pioneira ao empregar o método de dupla poda, em 2001, sendo fundada pelo próprio responsável pela técnica, Murillo Regina, e seus sócios. A plantação acontece em uma área a 900m de altitude, em um processo que combina tecnologia avançada e mão de obra capacitada. A qualidade é reconhecida por grandes conquistas como as medalhas de Grande Ouro na “Wines of Brazil Awards 2020”, com o rótulo Primeira Estrada Syrah Gran Reserva 2018, que alçou o posto de Melhor Syrah do Brasil; e a medalha de bronze para o espumante Carvalho Branco, na “Decanter World Wine Awards”, também em 2020.

Casa Geraldo

A história da Casa Geraldo tem início há mais de 50 anos, quando Geraldo Marcon começa a cultivar uvas para produção de vinhos na região de Andradas. Descendente de italianos, ele tinha um grande apreço pela vitivinicultura e que passou para as gerações seguintes da família. A princípio, traziam uvas do Rio Grande do Sul e vendiam a produção a granel para vinícolas paulistas. Os vinhos de uvas mineiras só vieram mesmo em 2012, quando começaram a empregar a dupla poda e se surpreenderam com a qualidade da bebida. A partir de então, investiram em novos vinhedos e técnicas de produção para refinar cada vez mais os rótulos e o terroir. Além dos vinhos, também produzem sucos de uva, azeites e vinagre balsâmico.

Vinícola Barbara Eliodora

A Vinícola Barbara Eliodora foi fundada em 2015, em São Gonçalo do Sapucaí, sendo pioneira no plantio das uvas Vitis Vinifera, variedade de origem mediterrânea que tem um delicado equilíbrio entre acidez e açúcar, e que demandam maior cuidado no cultivo. O manejo das videiras é feito com poda dupla, em um plantio que aproveita o melhor da transição entre os biomas da Mata Atlântica e o Cerrado. Os rótulos são produzidos com o esmero que demanda uma obra de arte, bem no conceito da marca que homenageia a importante inconfidente e poetisa mineira homônima, que fez história no século XIX.

4) Território Estrada Real: entre histórias e a comida em Minas Gerais

As cidades históricas e a arte Barroca são alguns dos elementos mais reconhecidos quando se pensa em visitar Minas Gerais, destacando-se pelos municípios relacionados ao Ciclo do Ouro dos séculos XVII e XVIII. Iniciado com a descoberta de grandes depósitos desse metal precioso, o período transformou a economia do Brasil Colônia, fazendo do ouro a principal fonte de riqueza e atraindo uma enorme migração para a área das minas. O período impulsionou o desenvolvimento urbano por toda a região, e apesar do declínio gradual devido à exaustão das minas, deixou um legado que perdura na arquitetura, na cultura e até na estrutura social brasileira. ]

A Estrada Real é um dos maiores circuitos turísticos do Brasil. Com cerca de 1.600 km, a Estrada começou a ser construída no século XVII para ligar o Rio de Janeiro, capital do império, às regiões produtoras de ouro do interior de Minas Gerais. No roteiro criado pelo Governo do Estado, os visitantes são transportados para os tempos dourados da mineração através de um passeio por Santa Bárbara, Santuário do Caraça, Catas Altas, Santana dos Montes e Tiradentes.

Santa Bárbara

Santa Bárbara foi fundada em 1704, em uma região onde encontrou-se ouro de aluvião e veios de pedras preciosas. Em plena Estrada Real, posteriormente a cidade se tornou importante passagem na rota entre a Corte, no Rio de Janeiro, e as minas do Centro/Norte de Minas Gerais. O local preserva um rico patrimônio arquitetônico e cultural que reflete sua importância na região. No aspecto cultural, Santa Bárbara se destaca pelas igrejas históricas, junto aos casarões antigos e espaços culturais que contam a história da região.

A cidade oferece aos visitantes a oportunidade de explorar não apenas seu patrimônio histórico, mas também as belezas naturais da região, como cachoeiras e trilhas. Além disso, o mel produzido na cidade alcançou reconhecimento nacional e sua produção transcende os limites econômicos, sendo um conhecimento profundamente enraizado na cultura local que influencia o cotidiano dos habitantes.

Apiário Flor de Mel

O Apiário Flor de Mel é uma empresa familiar estabelecida em São Lourenço. Sua história começou como uma visão quando Marcos Carnevalli explorou as montanhas da Serra da Mantiqueira na década de 1990, iniciando a construção e o cuidado dos primeiros apiários. Com anos de trabalho, expandiram para a produção e distribuição de mel e cera de abelha. No Apiário Flor de Mel, os visitantes podem explorar o processo de produção, entender o funcionamento das colmeias e degustar diferentes variedades desse néctar.

Santuário do Caraça

O incrível visual do Santuário do Caraça, fundado em 1774, já seria motivo suficiente para visitar o local, mas o espaço ainda carrega grande história com uma centenária igreja de arquitetura neogótica, que liga as duas alas laterais do antigo prédio, em estilo barroco, e as ruínas do antigo colégio e da escola apostólica. Localizado nas cidades de Catas Altas e Santa Bárbara, com área de mais de 11 mil hectares, o local é uma bem-preservada reserva florestal que pertence à Província Brasileira da Congregação da Missão, com trilhas e cachoeiras que mostram a exuberância da fauna e flora do cerrado.

Para quem deseja uma experiência mais imersiva, o Caraça oferece uma disputada hospedagem, com reservas feitas com meses de antecedência. O espaço é simples, com regras de um ambiente religioso, mas um sentimento de tranquilidade e paz indescritível. A grande atração para quem permanece hospedado são os lobos-guarás, que se acostumaram a ser alimentados pelos religiosos. Eles aparecem todos os dias, a partir de 18h30, e comem os alimentos deixados em frente à porta da igreja.

Catas Altas

Aos pés da Serra do Caraça, a cidade de Catas Altas encanta pelo jeito simples de interior, com suas casinhas coloridas frente à imensa montanha. O lugar tem menos de 5 mil habitantes, e uma história que remonta ao século XVIII, quando surgiu nas redondezas de jazidas de metais preciosos. Os cenários mais bonitos da cidade são a praça principal, diante da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XVIII, com seus grandes casarões coloniais, e também as Igrejas de Santa Quitéria, do Rosário e de Nosso Senhor do Bonfim.

Uma das atrações mais importantes de Catas Altas é o Bicame de Pedra, um aqueduto construído em pedras encaixadas, utilizado para trazer água do alto da Serra do Caraça. A economia local é impulsionada principalmente pelo turismo, que se beneficia não apenas das atrações históricas e naturais, mas também da comida local, que valoriza pratos típicos da cozinha mineira.

Santana dos Montes e a Cervejaria Loba

Santana dos Montes surgiu por volta de 1720, com um ajuntamento de fazendeiros que se dedicavam à produção de alimentos para a região do Ouro Preto. A cidade é marcada por belas igrejas e casarões coloniais, e uma grande beleza natural com montanhas, cachoeiras e paisagens do cerrado. Um dos grandes atrativos do lugar são os doces, queijos e outros produtos mineiros artesanais, de extrema qualidade, e ainda vinhos, cachaças e cervejas.

Na tradição dos produtos artesanais, a Cervejaria Loba foi fundada, em 2013, com o objetivo de produzir cervejas especiais 100% maltadas. Em 2016, lançou 16 estilos diferentes, destacando-se o Strong Scotch Ale, que conquistou a medalha de prata na copa "Cerveza de América", realizada no Chile no mesmo ano. Todos os estilos são elaborados com os mais avançados processos técnicos cervejeiros e insumos importados, garantindo alta qualidade e satisfação aos consumidores. 

Tiradentes

Tiradentes, uma joia da arquitetura barroca e um ícone da história brasileira, encanta visitantes com suas ruas de pedra, coloridos casarões coloniais bem preservados e igrejas ornamentadas. Localizada na região da Estrada Real, a cidade preserva um ambiente que parece ter parado no tempo, oferecendo aos turistas uma experiência única de imersão no passado colonial do Brasil. São vários os pontos turísticos como a Igreja Matriz de Santo Antônio, o Museu Casa Padre Toledo, a Igreja Nossa Senhora do Rosário e o Museu de Sant’Ana, este construído na antiga cadeia da cidade e que abriga um grande acervo de obras de arte sacra.

Além de seu patrimônio histórico, a cidade é famosa por sua atmosfera acolhedora, que combina arte, cultura e cozinha mineira em um cenário pitoresco cercado por montanhas. São várias as opções de hospedagem, bares e restaurantes, de charme inegável e padrão internacional de qualidade. Ao longo de todo ano, Tiradentes é palco de diversos eventos e festivais temáticos, como os de cinema, gastronomia, fotografia, teatro, jazz e design.

Também fica em Tiradentes a vinícola Luiz Porto, um dos destaques no cenário de vinícolas de Minas Gerais, conhecida pela produção de vinhos de alta qualidade que refletem o terroir único da região. Localizada em um espaço deslumbrante no entorno de Tiradentes, a vinícola combina tradição e inovação na elaboração dos produtos, utilizando técnicas modernas e cuidados artesanais. Os visitantes são convidados a conhecer todo o processo e desfrutar de degustações que destacam a diversidade e o sabor característico dos vinhos.

5) Território Sul de Minas é opção perfeita para curtir temporada de frio

Famosas pelo clima frio – e até geadas, como as que ocorreram na semana passada, quando o distrito de Monte Verde, em Camanducaia, registrou a menor temperatura do Brasil, com -0,4°C – as cidades do Sul de Minas, na região da Serra da Mantiqueira, atraem turistas que gostam de vivenciar um inverno mais rigoroso.

Extrema, Gonçalves e Monte Verde integram o Território Sul de Minas, roteiro que reúne uma série de atrativos para curtir as temperaturas mais baixas, entre parques e cachoeiras, artesanato, chocolate, cerveja, cachaça e charmosos hotéis e restaurantes. As cidades são paradas obrigatórias para quem quer desfilar os casacos, aproveitando as delícias quentes da Cozinha Mineira para ajudar a aquecer o corpo e a alma.

Inverno em Minas 3

Região de Extrema

Envolta pela biodiversidade da Mata Atlântica em um clima de montanha e paisagens naturais de tirar o fôlego, a cidade de Extrema está dentro da Unidade da Conservação da Natureza – Área de Proteção Ambiental Fernão Dias e do conjunto de unidades de conservação Mosaico Mantiqueira, com altitudes que variam de 880m a 1725m. Com pouco mais de 53 mil habitantes, o município chama a atenção por reunir cachoeiras, nascentes, rios, montanhas, vales e parques municipais que permitem ao visitante se aventurar com os esportes radicais, caminhadas, a contemplação e bem estar, dentre outras atividades de lazer junto à natureza.

O cheiro de comida caseira no fogão à lenha e do café coado dão o ar da vida na roça do Armazém Belotti, um típico restaurante mineiro que se destaca pela fama de ter o melhor torresmo de Minas e o melhor pudim do mundo em um só lugar. Com tantas credenciais, a casa, fundada em 1889, é uma boa pedida para quem visita a cidade de Extrema. Não se pode ir embora sem passar na venda, onde há uma boa diversidade de doces caseiros, carne de lata, farinha de milho, café moído na hora ou em grãos, cachaças de Minas e também cervejas produzidas na região.

Amantes da natureza têm o Parque Municipal Cachoeira do Jaguari como destino certo na região. Entre paisagens exuberantes, os visitantes curtem trilhas e cachoeiras de tirar o fôlego. Além de ser pet friendly, o local também é ideal para crianças, contando com um playground, com escorregadores, balanços e outras atividades lúdicas que garantem a diversão dos pequenos. O parque também abriga a Cervejaria Extremosa, possui estacionamento gratuito e fica próximo a diversos outros pontos turísticos, como o Pico do Lopo, o Parque Municipal de Eventos e as lojas das fábricas da Bauducco, Centauro, Clauê, Dafiti e Barry.

Quem busca por ali um refúgio de paz e beleza natural para se hospedar encontra no Hotel Amoreiras o destino certo. Com uma área verde de 700 mil m², cercada por uma paisagem deslumbrante da Serra da Mantiqueira, a hospedagem conta com cachoeira e uma diversidade de pássaros, bosques e corredeiras que exalam tranquilidade.

Região de Gonçalves

A história de Gonçalves remonta ao século XIX, quando foi fundada como um pequeno povoado. Desde então, a cidade tem preservado seu patrimônio histórico e cultural, refletido nas construções coloniais e nas tradições locais. Listada entre os 10 destinos mais acolhedores do Brasil, segundo o Traveller Review Awards, ranking elaborado pelo site de reservas de hotéis e viagens Booking.com, Gonçalves é uma das cidades do Sul de Minas que oferecem mais contato com a natureza, com trilhas como as da Pedra Chanfrada e a Pedra do Forno, as cachoeiras do Cruzeiro e a dos Henriques, além de passeios de bicicleta para ver o pôr do sol e o céu estrelado.

A tranquilidade e o aconchego são o ponto alto da região, que, no inverno, costuma ficar coberta de gelo e com temperaturas bem baixas. Por isso, a maior parte de suas pousadas oferecem lareiras, banheiras de hidromassagem e vistas panorâmicas das montanhas.

A cidade também chama atenção pelo artesanato e pela gastronomia. Entre os destaques da culinária de Gonçalves está o fondue, prato que se tornou quase um símbolo do inverno na região. Servido em diversos estabelecimentos, os fondues de queijo e chocolate são verdadeiras iguarias que encantam moradores e turistas. Outro ingrediente típico da estação é o pinhão, que aparece em pratos variados, desde sopas quentes até acompanhamentos sofisticados. Os queijos artesanais de Gonçalves também são outro ponto alto, principalmente quando harmonizados com vinhos locais, criando uma experiência inesquecível.

De passagem por Gonçalves, uma parada na Casa dos Cogumelos torna-se programação obrigatória, assim como experimentar a tradicional Cachaça Gonçalves, do Alambique Três Barras, e a cerveja artesanal 3 Orelhas. Por lá também é possível encontrar o chef Danilo Costa, ex-participante do Masterchef, à frente do restaurante Sabor sem Freio, que traz uma cozinha autoral com alma mineira.

Região de Monte Verde

Monte Verde, na região de Camanducaia, tem um clima ameno durante todo o ano e especialmente no inverno, com temperaturas que chegam perto de 0°C. A cidade é um dos destinos mais procurados do Brasil para curtir as baixas temperaturas, sendo uma ótima opção para quem procura pousadas aconchegantes, restaurantes de comidas fartas e saborosas, além de atrações em meio à natureza e paisagens emolduradas pela imponente Serra da Mantiqueira.

A cidade é a materialização dos sonhos do imigrante da Letônia Verner Grinberg, que, em busca de um lugar que remetesse ao seu país natal, transformou uma fazenda em uma região distante e de difícil acesso, em uma pequena vila, onde ele e sua família construíram as bases do que hoje é o famoso distrito. Com um centrinho charmoso, a rua principal de Monte Verde é repleta de bares, restaurantes e lojas muito bem avaliados pelos visitantes.

A cidade oferece também uma infinidade de opções para serem curtidas em casal e também em família. Uma das vistas mais bonitas da região é a do topo da Pedra Redonda, alcançada por uma trilha de um quilômetro e que oferece uma vista 360° para a Serra da Mantiqueira. Os amantes de esportes de aventura não podem deixar de incluir na programação a Mega Tirolesa da Fazenda Radical, que, na verdade são duas tirolesas de 500 metros cada, a mais de 70 metros de altura, assim como um passeio de quadriciclo, ideal para percorrer as ruas de terra de Monte Verde, seja no perímetro mais urbano ou na zona rural, entrando no clima off-road.

Outro programa imperdível da região é uma visita à Escola de Falcoaria, que tem um trabalho muito importante de conscientização ambiental e respeito às aves. Para poder “voar” um gavião ou uma coruja, o visitante passa antes por uma aula lúdica e nem um pouco monótona sobre a arte milenar da falcoaria, as aves de rapina e o projeto de reabilitação de animais resgatados de maus-tratos e cativeiros que está por trás do projeto.

Fotos: Secult/Divulgação

 

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Com o objetivo de reposicionar o Circuito Liberdade, marcar seu território de abrangência e fortalecer o desenvolvimento desse complexo cultural, turístico e criativo, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), lançam uma série de ações de promoção e divulgação a partir do próximo mês de outubro. A começar por uma linguagem visual inédita, moderna, ágil e direta, inspirada na cartografia da capital mineira e na vocação de conexão entre os equipamentos integrados. 

As apresentações dessa nova identidade da marca, bem como o lançamento de um Edital de Chamamento para Integração de Empreendedores Criativos, estão previstos para um evento a ser realizado no dia 3/10, no Palácio da Liberdade. Como parte das ações da Fundação Clóvis Salgado dentro do programa Minas Criativa, este edital será voltado aos estabelecimentos localizados dentro do território da Avenida do Contorno, em Belo Horizonte, que atuam na esfera da economia da criatividade e que poderão se integrar ao Circuito Liberdade por meio da chancela Circuito Criativo.

Ainda na esfera das novidades a serem anunciadas, até o final do ano, mais equipamentos deverão estar integrados ao Circuito Liberdade, como o Centro Cultural Idea, a Casa dos Quadrinhos, o Memorial do Judiciário e o Rainha da Sucata. Vinculado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Rainha da Sucata será sede da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG. Atualmente, 35 espaços participam do Circuito Liberdade, e esse número poderá aumentar para 50 até dezembro de 2024.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, explica que esse conjunto de ações se insere no contexto da comemoração dos 15 anos do Circuito Liberdade. “Essa celebração acontecerá em março de 2025, e marca o amadurecimento do Circuito, que hoje já representa uma força do nosso turismo cultural, como um destino em si e também sua posição como porta de entrada de Minas Gerais.” 

Quando criado em 2010, o Circuito Liberdade estava circunscrito à Praça da Liberdade. Ao longo dos anos, foi ampliando seu território de atuação até chegar em 2020, quando passou a incorporar o turismo e a conectar parceiros localizados dentro da Avenida do Contorno, abraçando o traçado original da capital mineira. Esse aumento do território contribuiu para alcançar vários recordes de público. Em 2023, juntos, os espaços integrados receberam mais de 7 milhões pessoas e no primeiro semestre de 2024, cerca de 3,5 milhões de pessoas já visitaram o Circuito Liberdade, o que tem impulsionado a atividade turística e estimulado a economia da criatividade em Belo Horizonte. 

 “Sob gestão da Fundação Clóvis Salgado, entendemos que precisávamos de uma estratégia de comunicação que traduzisse a força desta rede que proporciona uma programação cultural e turística de alta qualidade, em conexão com a cidade”, pondera Reis.

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Conexões 
Para comunicar esta fase atual do Circuito Liberdade, a criação da nova identidade visual, desenvolvida pelo escritório mineiro Hardy Design, se baseou em três principais pilares: rede, liberdade e movimento. 

“Mais do que uma marca, trabalhamos num novo sistema de comunicação, que traz a ideia de rede por meio das conexões. A palavra ‘liberdade’ entra como palavra-chave que amplia o entendimento do próprio Circuito para uma rede ampla e diversa, como se fosse uma constelação. E a ideia de movimento está representada pela própria elasticidade da marca, uma vez que ela também se movimenta, se expande, se contrai, ocupa o espaço de diferentes formas”, detalha a designer Mariana Hardy.

Esse resultado é fruto de um processo de trabalho desenvolvido ao longo de mais de um ano, a fim de atualizar a comunicação sobre o Circuito Liberdade e demarcar os próximos passos. “Nós tínhamos um desafio que nos levou a refletir sobre a própria natureza do Circuito. Nesses quase 15 anos desde que foi criado, o Circuito foi ganhando corpo e transbordando o território da Praça da Liberdade. Por isso, essa nova linguagem visual nos permite mostrar melhor esse crescimento e reforçar um reposicionamento do Circuito, que é esse lugar de acolhimento da diversidade das expressões artísticas, das pessoas, ou seja, traduzir uma ideia de liberdade que vai muito além da Praça”, afirma a coordenadora executiva do Circuito Liberdade na FCS, Natalie Oliffson.

Circuito Criativo
A incorporação da economia da criatividade nesta rede trará uma perspectiva de maior projeção a esta atividade que já pulsa na capital mineira. Os empreendimentos que farão parte do Circuito Criativo, como cafeterias, lojas de moda, galerias de arte entre outros que poderão ser qualificados, receberão um selo de identificação. “Então, nós vamos criar um movimento que nos ajudará a comunicar essa parte criativa da capital e que movimenta a economia com a geração de emprego e renda”, acrescenta o presidente da FCS, Sérgio Rodrigo Reis. 

Portal
Dentro do planejamento do novo Circuito Liberdade também será lançada até o final do ano uma nova plataforma digital. O Portal do Circuito Liberdade Virtual agregará todas as informações necessárias para uma experiência de qualidade. Ele irá reunir a programação dos equipamentos e espaços integrados além de dicas de passeios e informações práticas. “Com uma linguagem visual moderna e amigável o novo portal será muito dinâmico, resultado da construção conjunta e colaborativa dos parceiros”,  afirma Reis. 

Programação
Para além da robusta programação ofertada por cada parceiro integrado, o Circuito realiza ao longo do ano importantes ações articuladas em rede em alinhamento com as políticas públicas da cultura e do turismo. Em  outubro, por exemplo, quando é celebrado o mês das crianças, haverá uma programação em diferentes espaços. No dia 12, de forma concomitante acontecerão na Alameda da Educação, na Praça da Liberdade, o projeto Se Essa Rua Fosse Minha, e no Palácio das Artes, o Dia do Pequeno Artista. 

Em razão da Semana de Moda, nesse mesmo mês, também será promovida uma agenda compartilhada entre diferentes equipamentos com o enfoque Moda & Cultura, e essa sinergia continuará com o calendário de eventos de 2025.

Confira os equipamentos que integram o Circuito Liberdade:
Arquivo Público Mineiro
BDMG Cultural
Biblioteca Pública Estadual
CâmeraSete - Casa da Fotografia de Minas Gerais
Centro do Patrimônio/Pinacoteca
Cefart Liberdade
Centro de Arte Popular – CAP
Espaço Cultural da Escola de Design - UEMG 
Museu dos Militares Mineiros
Museu Mineiro
Palácio das Artes
Palácio da Liberdade
Rainha da Sucata - TJMG
Sala Minas Gerais
Academia Mineira de Letras
Casa Fiat de Cultura
CCBB-BH
Centro Cultural Unimed BH-Minas
Centro Cultural Sesiminas
Cine Theatro Brasil Vallourec
Cura – Coletivo De Arte
Espaço do Conhecimento UFMG
Funarte
Memorial Minas Gerais Vale
MM Gerdau Museu Das Minas e do Metal
Mercado Central
Mineiraria
Museu de Artes e Ofícios
Museu Dos Brinquedos
Museu Inimá De Paula
Ponto Cultural CDL
Serraria Souza Pinto
Sesc Palladium
Sociedade Mineira Engenheiros
Teatro Feluma

Secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais Leônidas de Oliveira Foto Leo Bicalho SecultCom expectativa de 500 ações em 400 municípios, campanha Inverno em Minas promove Minas Gerais como destino neste período do ano e apresenta cinco opções de experiências (Foto Leo Bicalho/Secult)

Minas Gerais liderou o crescimento do turismo no Brasil em 2023, quando recebeu mais de 31 milhões de visitantes e, neste ano, segue em primeiro lugar na variação acumulada de abril de 2023 a abril de 2024. No período, o volume das atividades turísticas no estado chegou a 12,5%, 166% acima da média nacional (4,7%), segundo o relatório mais recente do Observatório do Turismo de Minas Gerais, realizado a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números são resultado de um esforço coordenado pelas políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, que, nesta quinta-feira (27), lançou, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a campanha Inverno em Minas. O objetivo é posicionar Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país na estação mais fria do ano, tanto pela pluralidade de atrativos e paisagens, que podem agradar qualquer perfil de viajante, quanto pela estrutura e riquezas culturais. A expectativa é que cerca de 500 ações aconteçam em aproximadamente 400 municípios até 22 de setembro, encerramento oficial do inverno.

“Somos competitivos no mercado nacional e internacional neste período do ano. O Inverno em Minas significa mostrar para o Brasil e para o mundo a potência desse período no estado de Minas Gerais como um todo. De Monte Verde a Tiradentes, passando pela região da Mantiqueira e outras regiões, as cidades estão realmente preparadas para acolher quem quer vir a Minas Gerais. Abre-se um leque impressionante para que possamos continuar crescendo o dobro da média nacional”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

A campanha turística Inverno em Minas coincide com os tradicionais festivais de inverno em diversas localidades, recheados de atividades culturais e educativas, como shows, exposições, oficinas, apresentações teatrais e sessões de cinema. O projeto também promove e valoriza a Cozinha Mineira, patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais, com receitas típicas desta estação do ano, como pratos e caldos derivados de milho e mandioca, alimentos reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, quentão, feito com cachaça, quitandas, pão de queijo e os premiados vinhos, azeites e cafés do estado.

O queijo, claro, um dos símbolos da cultura mineira, está sempre presente à mesa. Vale ressaltar que o Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco. Na última semana, esse e outros tipos do produto foram apresentados em uma ação cultural do Governo de Minas na Embaixada do Brasil em Paris.

Roteiros

Com a chegada do inverno, as montanhas de Minas ganham um novo charme, atraindo viajantes do Brasil e do mundo em busca de experiências únicas e da hospitalidade tão presente na cultura local. Com suas particularidades, cada região do estado tem seus encantos e os turistas terão cinco Circuitos de Inverno neste período do ano.

O projeto conta com cinco roteiros que combinam belezas naturais, patrimônio histórico, tranquilidade, aventura e as delícias da Cozinha Mineira: Território dos Vinhos, que passa por Três Pontas, Caldas, Andradas e São Gonçalo do Sapucaí; Território Sul de Minas, em Extrema, Gonçalves e Monte Verde; Território Serra da Canastra/Mar de Minas, que explora São João Batista do Glória, São Roque de Minas e Vargem Bonita; Território Espinhaço/Diamantes, em Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras, Milho Verde, Serro e Lapinha da Serra; e, por fim, o Território Estrada Real com Santuário do Caraça, Catas Altas, Santana do Montes e Tiradentes no percurso.

Quatro dias de imersão

Para divulgar a campanha Inverno em Minas e os Circuitos de Inverno, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, convidou 40 jornalistas e formadores de opinião de todas as regiões do Brasil para viverem a experiência nos cinco roteiros preparados para este período do ano. A viagem começa no dia 27 de junho, em Belo Horizonte, com um jantar de boas-vindas no Palácio da Liberdade, comandado pelo chef Leonardo Paixão, expoente da cozinha mineira contemporânea. A partir do dia seguinte, o grupo será dividido em cinco e seguirá para cada um dos roteiros. A imersão nos Circuitos de Inverno termina no dia 30 de junho.

Programação em julho e agosto

Ações do projeto “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea” estão programadas para serem realizadas em meio à campanha Inverno em Minas. Em julho, mês em que se comemora o Dia da Gastronomia Mineira, o Prêmio Eduardo Frieiro reconhecerá profissionais e organizações de destaque da cadeia produtiva da culinária mineira. Na segunda quinzena de julho acontecerá um jantar em homenagem à Cozinha Mineira Clássica e Contemporânea.

Press trips em restaurantes de BH que promovem a cozinha mineira, cozinhas vivas em espaços públicos, rodada de negócios de produtores de vinhos com chefs da capital mineira, workshop de gastronomia, intervenções artísticas, feira de produtores artesanais de diversas regiões de Minas e Circuito Gastronômico da Pampulha também fazem parte da programação dos meses de julho e agosto.

ICMS TURISMO 2025

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), divulgou os índices definitivos do ICMS Turismo 2025índices definitivos do ICMS Turismo 2025, ano base 2023. Os valores, que mensuram o nível de investimento em turismo que o município realizou em 2023, servem como base de cálculo para definir o percentual do ICMS que será repassado à cidade no ano que vem. De janeiro a julho de 2024, o Governo do Estado destinou R$ 45,4 milhões a 513 municípios mineiros, representando um recorde de repasses pelo critério Turismo.

No próximo ano, 580 cidades estão habilitadas a receber o benefício, um aumento de 13% no número de contemplados de 2024 para 2025 e mais um recorde do programa de transferências. O quantitativo representa 93% dos 623 municípios que pleitearam a habilitação, o que significa um crescimento de 11,39% no índice de aprovações, comparando os pleitos de 2023 e 2024.

O aumento de municípios contemplados reflete o trabalho integrado da Secult-MG, que desde 2021 introduz inovações para que o processo de habilitação seja mais acessível, eficiente e didático para os gestores municipais. Por meio da Superintendência de Políticas de Turismo e Gastronomia, a secretaria tem atuado de forma contínua para fortalecer o vínculo e a parceria com as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e os municípios.

“Minas é o único estado do país que tem uma política perene de destinação do ICMS para o turismo. Temos mais de 700 municípios no Programa de Regionalização do Turismo, sendo o estado com maior número de municípios regionalizados, e 48 Instâncias de Governança Regionais (IGRs). Tudo isso é reflexo do compromisso do Governo de Minas com o setor e com a descentralização de recursos”, afirma o Superintendente de Políticas do Turismo e Gastronomia, Petterson Menezes Tonini. 

Os números mostram ainda a eficácia das políticas públicas implementadas pela pasta, com destaque para o aumento de 0,1% para 0,5% na destinação do ICMS Turismo para os municípios, implementado a partir da sanção da Lei º 24.431, em setembro do ano passado. Por conta da mudança, o Governo do Estado conseguiu transferir cinco vezes mais recursos em 2024 do que no mesmo período de 2023.

“O ICMS Turismo é uma política fundamental para garantir investimentos no setor. Com ela, a gestão municipal consegue empregar o recurso em ações de capacitação, qualificação, estruturação de rotas turísticas, movimentando toda a cadeia do turismo na região”, conclui Tonini.

Biblioteca Pública de Minas Gerais recebe homenagem pelos 70 anos na ALMG Foto Leo Bicalho

Uma alegria tomou conta de todos os convidados presentes no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 20 de junho. Foi realizada, no local, homenagem especial pelos 70 anos da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. O evento contou com a presença de deputados e demais autoridades, bem como de servidores públicos, leitores proeminentes, escritores, artistas, admiradores e outros participantes.

Entre os participantes que compuseram a mesa na solenidade no plenário estavam a secretária adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, e a coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Eliani Gladyr. No pronunciamento aos presentes, Eliani lembrou da história da instituição e de sua importância para a cultura de Minas Gerais: “Ao comemorarmos hoje o seu septuagésimo aniversário, reafirmamos o círculo virtuoso a que a Biblioteca está destinada, que é proporcionar leitura, literatura, cultura e informação a todo e qualquer cidadão”.

Além da realização do evento, a Biblioteca recebeu como homenagem uma placa da ALMG pela celebração do aniversário de 70 anos e pelos serviços prestados. Foram homenageados também com entrega de medalhas Taquinho de Minas, com a incrível marca de 244 empréstimos anuais no setor Braille; Lucas Fernando de Souza, com 188 títulos retirados no setor de empréstimo; Laura Mendonça Maia Lopes, pelos 133 empréstimos do setor infanto-juvenil; e Maria Eduarda Santiago, aluna da Escola Estadual Maria Amélia, no bairro Pirajá, onde o Carro-Biblioteca, um dos mais importantes programas de extensão da Biblioteca, costuma visitar para levar o que há de melhor da literatura nacional e estrangeira.

Após o encerramento regimental da homenagem à Biblioteca Pública no plenário da ALMG, o evento contou com a apresentação do projeto Palavra Viva, com Robson Vieira, acompanhado pelo Coro Novo, o qual é dirigido pelo maestro Daniel Rezende. O grupo apresentou canções da Música Popular Brasileira (MPB).

Foto: Leo Bicalho

Estande Favela Literária Secult 2

Autores e editoras independentes estarão, em breve, no acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Com investimento total de R$ 30 mil, os livros serão adquiridos a partir do encontro “Meu Negócio é Literatura”, que ocorre neste sábado (14/9), durante a Expo Favela 2024. Integrando o programa Minas Literária, a iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com o Sebrae Minas, tem como objetivo impulsionar toda a cadeia de produção do livro.

A escritora e antropóloga Dalva Maria Soares, uma das selecionadas para apresentar sua obra no encontro de negócios, tem certeza de que essa meta será alcançada. “Essa ação impacta não só o autor, mas a própria editora, diagramadores, revisores, capistas. Se o objeto livro circula mais, junto vão esses profissionais que trabalharam na confecção do livro. É uma iniciativa importante porque vai impactar em cadeia”, avalia a autora de “Para diminuir a febre de sentir”, “Do menino” e “Me ajuda a olhar!”, todos lançados pela editora independente Venas Abiertas. “Estou muito feliz em ter sido selecionada. É mais um tijolinho na construção desse rolê que é ser autora independente”, ela acrescenta.

Com 58 anos e escritora desde 2014, Dalva é um dos 20 nomes da literatura independente de Minas que vão expor títulos na sede do Sebrae Minas, parceiro do programa Minas Literária, com o projeto “Meu Negócio é Literatura”. A apresentação rápida, de cinco minutos para autores e dez para editoras, será feita para uma banca composta por servidores da biblioteca e membros da Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual, instituição que propôs o projeto patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O evento conta com apoio da plataforma de fomento e cultivo à literatura independente IBI Literário e é realizado em conjunto com o Instituto Periférico, que correaliza toda a programação da Biblioteca Estadual na Expo Favela 2024.

Dalva Maria Diulgação Secult

Quem acompanha a mineira de Baldim na lista de autores selecionados é João Paulo Xavier, de 36 anos. Linguista e sociólogo por formação, o professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) faz do humor uma ferramenta para abordar questões sociais profundas de forma leve no livro “O Homem de Calcinha”, que será defendido neste sábado.Quem acompanha a mineira de Baldim na lista de autores selecionados é João Paulo Xavier, de 36 anos. Linguista e sociólogo por formação, o professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) faz do humor uma ferramenta para abordar questões sociais profundas de forma leve no livro “O Homem de Calcinha”, que será defendido neste sábado.

Para ele, a inscrição no “Meu Negócio é Literatura” vem de um lugar pessoal. João Paulo é filho de uma ex-camelô que vendia cachorro-quente na Praça da Liberdade, e frequentava a Biblioteca Pública quando estudava no Estadual Central, a poucos quarteirões da instituição. “Hoje sou professor. Ter a chance de ser um dos autores no acervo da Biblioteca Pública é a concretização de vários sonhos e planos que tenho para minha carreira. O pitch me oferece essa oportunidade, e a Expo Favela é um ambiente que faz parte da minha essência, dado o meu passado nas ruas, trabalhando com minha mãe dos 6 aos 19 anos”, conta.

"O 'Meu Negócio é Literatura' vem para atender a uma demanda da cadeia produtiva do livro de Minas Gerais. O projeto diversifica a produção literária no estado, fomentando a geração de emprego e renda na economia da criatividade, que é o grande objetivo do programa Minas Criativa”, destaca a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen. 

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza Silva, a iniciativa é oportunidade única para que autores e editores das periferias apresentem seus projetos e consigam vender obras. “Sabemos que o mercado editorial vem sofrendo mudanças nos últimos anos devido à democratização do acesso à informação e ao avanço tecnológico. É fundamental que nossos escritores tenham apoio e capacitações para estimular o empreendedorismo criativo”, declara o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza Silva.

Seleção e aquisição dos livros

Os autores e editoras independentes vão apresentar suas obras no auditório três da sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte, das 9h às 15h30. “As obras serão avaliadas a partir de critérios como qualidade da apresentação e confecção do livro físico, no sentido da qualidade gráfica do material. Mas o principal critério de seleção é o da descentralização cultural. Queremos fazer a aquisição de acervo desses escritores em início de trajetória ou com trajetória periférica, privilegiando sempre quem mora mais afastado dos grandes centros urbanos”, esclarece o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Lucas Amorim.

Após avaliação pela banca examinadora, dez escritores serão contemplados com a aquisição dos livros, no valor de R$ 1 mil cada, podendo os títulos serem diversificados ou não. Já para as editoras, serão cinco escolhidas. Os montantes variam de R$ 2 mil a R$ 6 mil, de acordo com a classificação que receberem da apresentação. Os resultados serão anunciados no palco principal, às 16h30. 

Depois da compra
Os livros chegarão à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em sua principal coleção: a Mineiriana. É lá que ficam as obras de nomes como Carlos Drummond, Carla Madeira e Ailton Krenak, renomados autores mineiros ou cujo título aborda a memória de Minas Gerais ou de seus municípios. Depois o acervo circula por diversos setores, até chegar no empréstimo. Uma vez no setor, todos os livros sobressalentes vão para o sistema estadual de bibliotecas públicas e comunitárias.

Com mais de 800 bibliotecas espalhadas pelo estado, Minas Gerais possui o maior sistema de bibliotecas do país, coordenado pela Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, cuja sede fica na Biblioteca Pública da Praça da Liberdade. Além das assessorias técnicas, atividades formativas, palestras e declarações de acervos culturais, a unidade de referência oferece doação de kits de livros aos municípios, o que poderá ajudar a ampliar ainda mais as vozes dos autores independentes.

Fotos: Secult-MG/ Divulgação

Patrícia Moreira Subturismo Secult

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais informa que Patrícia Moreira assume a Subsecretaria de Estado de Turismo a partir desta terça-feira (25/06). Desde novembro do ano passado, ela era superintendente de marketing turístico da Secult-MG. Graduada em administração de empresas com habilitação em comércio exterior pelo Centro Universitário UNA, Patrícia possui MBA em gestão de eventos e cerimonial pela mesma instituição e mestrado em Administração - Promoção turística internacional pela Universidade Fumec.

Com experiência em organização de eventos no Brasil e no exterior desde 1990 e atuação no mercado de turismo há 30 anos, nas áreas de comunicação corporativa, marketing, missões empresariais internacionais, promoção turística nacional e internacional, gestão de projetos e relações públicas, Patrícia Moreira também foi consultora de eventos, missões e cerimonial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado Minas Gerais (Fiemg), além de professora do MBA em Negociação Internacional, Marketing, Gerenciamento de Projetos e Marketing Cultural do Centro Universitário UNA.

Com a chegada de Patrícia Moreira, Sérgio de Paula, após contribuir para a promoção e o crescimento do turismo em Minas, deixou o cargo que ocupava desde outubro de 2022 e agora irá se dedicar a projetos pessoais.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico no Palácio das Artes Foto Paulo LacerdaRecorde do ICMS Patrimônio Cultural e regulamentação da Lei Descentra Cultura, em maio, também são destaques do setor em 2024 (Foto Paulo Lacerda)

Crescente descentralização dos recursos, geração de emprego, ampliação da participação do interior em editais dos mecanismos de fomento e recorde de participação dos municípios no ICMS Patrimônio Cultural são marcos da cultura em Minas Gerais em 2024, ano marcado também pela regulamentação da Lei Descentra Cultura, em maio. A nova legislação modernizou as regras e o acesso aos mecanismos de financiamento cultural para os 853 municípios mineiros e trouxe mais celeridade ao processo de captação dos recursos.

No primeiro semestre, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), investiu cerca de R$ 246 milhões na cultura – divididos entre R$ 141 milhões via lei de incentivo, R$ 30 milhões para o Carnaval e R$ 75,2 por meio do ICMS Patrimônio Cultural –, além de ter realizado repasses de R$ 150 milhões a cerca de 5 mil projetos inscritos na Lei Paulo Gustavo. Em Minas Gerais, cultura também é sinônimo de geração de emprego e renda. Entre janeiro e junho, segundo dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, o setor gerou 12.835 novos postos de trabalho, contribuindo decisivamente para que 367.803 pessoas estejam trabalhando formalmente na área cultural em todo o estado.

ICMS Patrimônio Cultural bate recorde

Após analisar vasta documentação no primeiro semestre, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) divulgou uma grande notícia: o ICMS Patrimônio Cultural alcançou recorde histórico: 840 dos 853 municípios mineiros, número que cobre 98,47% de todo o estado, pontuaram no programa e receberão mais de R$ 140 milhões em recursos em 2025. Criado em 1995, o ICMS Patrimônio Cultural é o único programa no Brasil de incentivo à municipalização de ações de política pública de preservação do patrimônio, estimulando que as cidades adotem medidas de salvaguarda de bens protegidos.

Presidente do Conselho do Patrimônio de Barão de Cocais, na região Central do estado, representando a paróquia de São João Batista, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marciane Oliveira ressalta a importância da adesão dos municípios ao programa, responsável por melhorias para além da área do patrimônio cultural. “Os recursos são distribuídos conforme o desenvolvimento de cada cidade nas ações de proteção, valorização e gestão do patrimônio. O ICMS incentiva os municípios a investirem em projetos de salvaguarda de seus bens culturais, gerando benefícios para a educação e o turismo, por exemplo, desenvolvimento socioeconômico, preservação da identidade local e fortalecimento do território”, afirma Marciane.

O presidente do Iepha-MG, João Paulo Martins, celebrou a marca histórica: “O recorde mostra que no nosso imenso e diverso território os municípios executam políticas de preservação, reconhecimento, difusão e promoção de seu patrimônio cultural, comprovando o sucesso do programa”.

O Centro Histórico de Grão Mogol é tombado Pelo Iepha MG Foto Acervo Iepha MGO Centro Histórico de Grão Mogol, uma das cidades a pontuar no ICMS Patrimônio Cultural, é tombado pelo Iepha-MG (Foto Acervo Iepha-MG)

Descentra cultura: novo cenário em Minas

A regulamentação da Lei Descentra Cultura, no dia 10/5, objetivo central da Secult-MG para 2024, trouxe um novo cenário para os trabalhadores da cultura no estado. Cinco meses após a publicação do decreto, é possível ver um novo cenário. Nesse período, 215 projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura conseguiram captação. Desse número, 90 propostas são ações do interior. Ao analisar os nove meses do ano, entre os 364 projetos captados – maior número dos últimos anos –, 150 são de empreendedores do interior. De maio até agora, o valor total de incentivos foi de R$ 124,7 milhões.

Antes do Descentra Cultura, cerca de 35 municípios mineiros concentravam 95% dos recursos destinados à lei de incentivo. Com os critérios de democratização e municipalização, a nova legislação facilitou a captação no interior e o acesso de manifestações culturais por meio da comprovação das trajetórias dos detentores dos saberes tradicionais. A expectativa é a de que, ao fim do primeiro ano de vigência da nova lei, o número de cidades atendidas salte de 184 para 400.

Outra marca importante atingida na cultura em 2024 é que 72,6%, ou sete em cada dez das propostas aprovadas na lei de incentivo, que chegam a 500, obtiveram os recursos na fase de captação.

Lei Paulo Gustavo

A descentralização também desponta em relação à Lei Paulo Gustavo. Das 5.403 propostas inscritas, 63% – ou 3.416 – foram de proponentes residentes no interior. A relação de projetos aprovados na LPG também reflete a desconcentração dos recursos: 74% dos contemplados – ou 1.548 de um total de 2.099 selecionados – são de fora de Belo Horizonte.

“Capital e região metropolitana têm uma rede muito extensa ligada também aos interiores, recebendo um potente braço de apoio com o fortalecimento dessas cidades. Nossas 14 regiões guardam milhares de ações, tradições, trabalhadores e mantenedores da riqueza cultural de Minas. A história, as tradições e a força de toda a cadeia produtiva da cultura mineira nos fizeram alcançar números nunca antes vistos”, ressalta o superintendente de Fomento, Capacitação e Municipalização da Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), Pablo Pires, conhecido como Black Dom.

Atenção, suplentes dos editais 3, 5, 8 e 11 da Lei Paulo Gustavo!

A convocação foi prorrogada e vocês devem enviar os documentos regularizados para habilitação até a próxima sexta-feira (28/06). Todos os suplentes que estão nas listas do resultado final dos editais 3, 5, 8 e 11 estão convocados a enviar documentação.

Os documentos necessários para esta fase estão descritos no item Habilitação dos editais e devem ser peticionados via sei!MG, conforme orientações que constam no site secult.mg.gov.br. Caso seja verificada irregularidade na documentação, os proponentes serão comunicados para enviarem a documentação corrigida, e isso deve ser feito em até 3 (três) dias corridos após a notificação recebida, conforme previsto em edital.

Quanto aos demais editais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais divulgará em breve as próximas chamadas.

Cachaça alambique Foto Carlos Alberto PereiraFestival, que acontece entre 11 e 15 de setembro, ressalta a importância da cachaça de alambique para a cultura e a economia de Minas e do Brasil (Foto Carlos Alberto Pereira)

Uma celebração baseada nas raízes da cultura mineira. Assim será a abertura do “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”, na próxima terça-feira (10/09), a partir das 10h, no Palácio da Liberdade. Na ocasião, haverá a apresentação da Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário, tradicional grupo de Congado de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Evento que celebra a história e a cultura da cachaça em Minas Gerais, o “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”, que acontece de 11 a 15 de setembro e tem curadoria de Humberto Candeias, ocupará vários espaços do Mercado de Origem, em Belo Horizonte.

No primeiro piso ficará concentrada a feira, com palestras e bate-papos com o público, que acontecerão na Cava Zé Ribeiro. As atrações musicais ocorrerão no terraço do Mercado de Origem. Aulas-show e rodadas de negócios também estão na programação do evento.

O “Descobrindo a Cachaça d’Alambique” tem patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apoio institucional do Sebrae Minas, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Sindicato da Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas MG) e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-MG), da Empresa Mineira de Comunicação (EMC) e do Circuito Liberdade, além de apoio cultural da Associação Nacional dos Produtores e Integrantes da Cadeia Produtiva e Valor da Cachaça de Alambique (Anpaq), Cachaça Gestor, Cava Zé Ribeiro e Mercado de Origem – Unidade Olhos D’Água.

Cerimônia de abertura

A Guarda de Moçambique de Santa Bárbara do Reino de Nossa Senhora do Rosário foi formada no dia 10 de dezembro de 2017, em Vespasiano, por amigos e familiares que passaram a festejar a primeira festa em homenagem a Santa Bárbara e a Nossa Senhora do Rosário com muita fé e alegria. No início de agosto, os congados e reinados foram reconhecidos como Patrimônio Cultural de Minas Gerais. A apresentação artística que será realizada na abertura do “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”, na próxima terça (10/09), reforça a tradição cultural do estado, maior produtor do destilado de cana-de-açúcar no Brasil.

Serviço
Abertura “Descobrindo a Cachaça d’Alambique”
Quando: Terça-feira (10/09), a partir das 10h
Horário: 10h – Abertura
Onde: Palácio da Liberdade (Palácio da Liberdade, S/Nº, Funcionários – BH)

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O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como uma das obras-primas do barroco e Patrimônio Cultural da Humanidade, será cenário da pré-estreia da ópera “Devoção”, no dia 13 de julho, às 17h30, em Congonhas. Encomendada pela Fundação Clóvis Salgado, a produção, que abre a temporada de óperas da casa, terá dois atos e estreará no dia 19, com récitas também nos dias 20, 22 e 23 de julho, às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

A música é composta por João Guilherme Ripper, o libreto é assinado por André Cardoso, a direção musical é de Ligia Amadio e a concepção e direção cênicas ficam a cargo de Ronaldo Zero. Participam da montagem a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, a Cia de Dança Palácio das Artes e o Coral Cidade dos Profetas

Ao todo, mais de 500 pessoas estão envolvidas nesse espetáculo, cujo argumento foi proposto pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, e pelo presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis. O processo de concepção e pesquisa para o libreto envolveu membros da Academia Congonhense de Letras e Artes, bem como o trabalho do escritor Domingos Teodoro Costa, autor de “Congonhas: Da Fé de Feliciano à Genialidade de Aleijadinho”.

“Devoção” revisita a trajetória do imigrante português Feliciano Mendes para abordar temas importantes como a fé, a devoção, a promessa e o milagre que se encontram na base da formação do povo mineiro e brasileiro. 

O presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Sérgio Rodrigo Reis, ressalta que a partir dessa história, “Devoção” homenageia esse período da história de Minas Gerais. “A ópera foi inspirada na fé e na devoção, na promessa e no milagre que povoaram o imaginário das pessoas que chegaram em Minas Gerais naqueles tempos, descobriram muito ouro. São portugueses, que, vindo do norte de Portugal, trouxeram, além do sonho desse oásis de se tornarem ricos na busca do ouro, trouxeram também sua fé e a devoção. E aqui ficaram, aqui formaram família, aqui formaram nosso povo, aqui formaram essas devoções”, comenta Reis.

A ideia de promover a pré-estreia em Congonhas, acrescenta, o presidente da FCS, se dá justamente por ali ter se tornado o epicentro da devoção ao Bom Jesus de Matosinhos. “Congonhas é onde essa manifestação encontrou seu apogeu, quando um português, Feliciano Mendes, sai do norte de Portugal e antes de embarcar vai ao santuário da cidade de Matosinhos, dedicado ao bom Jesus, e pede a proteção. E ele vem com essa fé em busca do desconhecido. Quando chega aqui em terras mineiras, onde hoje é a cidade de Congonhas, descobre ouro, fica muito rico, mas também adquire uma enfermidade, uma espécie de tuberculose e também fica muito doente. E sem esperança de cura na medicina tradicional, ele faz um voto, uma promessa ao santo de devoção, ao bom Jesus da cidade de Matosinhos, que se ele se curasse, ele ia dedicar o resto da vida a formar essa devoção aqui também em terras mineiras”, detalha.

A diretora geral do espetáculo, Cláudia Malta, observa que essa narrativa evidencia aspectos essenciais, relacionados à própria mineiridade. “Nesse trabalho, nos deparamos com elementos que estão na formação do povo mineiro, o que se relaciona também à própria cultura do povo brasileiro, a partir do sincretismo, dessa síntese cultural tão presente em Minas Gerais. A cultura do nosso estado representa a síntese do Brasil, e tudo isso está presente na ópera como uma grande homenagem ao povo de Minas Gerais e às origens do nosso país”, ressalta a diretora geral Cláudia Malta.

Durante o processo de construção da ópera, que está em produção há cerca de um ano, foram feitas visitas a Congonhas, onde o Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos acontece há mais de 240 anos e é uma das principais devoções dentre as 30 dedicadas ao Bom Jesus de Matosinhos, em Minas Gerais.

“Fomos conhecer o Jubileu e, naquele momento, nós tínhamos uma primeira ideia que acabou se transformando. Nós vimos a oportunidade de trazer esse personagem, o Feliciano Mendes para o trabalho. Lá, eu pude conhecer a história dele mais a fundo, vivenciando ali em loco, com as pessoas, e fiquei encantando com toda a história de transformação dele, a cura e o que ele mobilizou em agradecimento pelo milagre alcançado”, conta o diretor cênico Ronaldo Zero.

“É muito interessante perceber como a história dele reverberou na cidade, que acabou virando não só um polo religioso, mas cultural com as obras de artistas representativos do barroco, como Aleijadinho”, completa o diretor cênico.

Cenário

Para construir o cenário de “Devoção”, Ronaldo Zero relata que buscou referências na ópera barroca, na qual a fábula dá o tom da narrativa. “Propomos contar essa história não a partir de um olhar documental, portanto, ela será encenada como um fábula. Nós voltamos para o século XVIII, para o período da ópera barroca, quando os espetáculos eram encenados a partir de painéis pintados e com estruturas que subiam e desciam diante da plateia. Nós estamos trazendo esse universo do teatro encenado para esse trabalho”, detalha o diretor cênico.

Figurino

As roupas também se baseiam no século XVIII. Parte do acervo da Fundação Clóvis Salgado foi revisitado, mas outras peças novas também foram desenvolvidas. “Esse aspecto da fábula também se reflete nos figurinos, na luz, na coreografia. Em tudo isso há uma identidade real mas com uma leve saturação da fantasia”, pontua Zero.

Grande espetáculo

Na pré-estreia, que será realizada no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, haverá a participação do Coral Cidade dos Profetas, o qual participa das principais comemorações nas igrejas de Congonhas. O grupo com 40 vozes irá se unir ao Coral Lírico de Minas Gerais, atualmente com cerca de 70 integrantes

“Além disso, nós teremos mais de 70 músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, 17 bailarinos, os próprios solistas, vários figurantes e algumas surpresas nesta ópera, que é uma grande homenagem ao povo mineiro, ao povo brasileiro, à nossa cultura e à importância dela na formação cultural brasileira”, conclui a diretora geral, Cláudia Malta.

Foto: Paulo Lacerda

 

vesperata leo bicalho

A Vesperata de Diamantina, uma das mais tradicionais manifestações culturais de Minas Gerais, levará sua experiência sonora única para as sacadas do Palácio da Liberdade pela primeira vez, nesta segunda-feira (9), a partir das 20h, com os portões abertos a partir das 19h. O grupo traz para a capital o repertório dos concertos a céu que abrangem diversos estilos, desde músicas clássicas ao cancioneiro popular brasileiro.

O evento aberto ao público e com entrada gratuita acontecerá no primeiro dia de atividade da Semana do Ministério Público 2024, que tem como tema "O MPMG rumo aos 40 anos da Constituição Federal”. Entre os dias 9 e 13 de setembro, haverá inaugurações, premiações, atrações culturais, além de uma exposição interativa e um simpósio com importantes nomes do Judiciário nacional. A solenidade de entrega da Medalha do Mérito do Ministério Público encerrará as atividades.

A Vesperata de Diamantina encanta o público local e os visitantes há mais de duas décadas. Por sua tradição e relevância, desde 2016, o concerto ao ar livre possui o título de patrimônio cultural de Minas Gerais. Os músicos realizam o espetáculo das sacadas dos casarios seculares da Rua da Quitanda, atraindo o público que confere a apresentação da rua.

A Vesperata nasceu de uma tradição religiosa, nos séculos 18 e 19, quando, no período das vésperas – a parte da Liturgia das Horas, ritual católico de oração celebrado à tarde – músicos tocavam instrumentos nas sacadas e janelas dos casarões. Hoje, o evento não possui mais cunho religioso, com a orquestra formada pela banda militar de Diamantina e pela banda mirim.

Foto: Leo Bicalho

Serviço:

Vesperata de Diamantina no Palácio da Liberdade
Data e horário: 9/9, a partir das 20h (os portões serão abertos às 19h)
Entrada gratuita

Queijo Minas Artesanal Unesco

O artesanato mineiro, a tradição do Queijo Minas Artesanal e a cozinha mineira clássica e contemporânea estiveram no centro de uma ação cultural promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), na França.

A iniciativa, realizada em parceria com Fartura e Cemig, ocorreu nesta quarta-feira (19/6), na Embaixada do Brasil, em Paris, onde produtores das regiões do Serro, Canastra e Cerrado apresentaram queijos que vêm conquistando prêmios no país e em festivais internacionais.

Além disso, o chef de cozinha Henrique Gilberto, do Grupo Viela, mostrou a versatilidade do queijo mineiro na composição de pratos originais que trazem a marca da mineiridade.

Participaram do encontro o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, o presidente do Sebrae Minas e CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, os embaixadores Ricardo Neiva Tavares, atual embaixador do Brasil na França, e Paula Alves de Souza, delegada permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Brasunesco).

"Quando você é de Minas Gerais, o queijo é parte da sua vida. Temos 30 tipos diferentes de queijo no nosso estado, e comemos 2,2% mais queijo do que qualquer outro brasileiro. Então, é parte de quem nós somos, e também é parte da nossa economia", declarou o vice-governador, Professor Mateus.

“É importante ver muitas famílias que costumavam trabalhar nas cidades voltando para suas fazendas, para resgatar as tradições dos seus bisavós, produzindo queijo para si e para vender”, complementou o vice-governador.

“É um trabalho que a gente já vem fazendo há um bom tempo. Já tivemos uma missão em Marrocos. Também tivemos várias etapas desse pleito que é o reconhecimento do Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Isso vai trazer ainda mais visibilidade, promoção e valorização para os nossos queijos artesanais”, afirmou o diretor-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Otávio Maia.

“Estamos trazendo os produtores de queijo para essa última etapa de defesa do pleito. Se Deus quiser, receberemos a notícia positiva do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade”, completou.

Representando a Serra da Canastra, o gerente executivo da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan) e secretário executivo da Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), Higor Freitas, levou cinco queijos de diferentes produtores da região: Pedacin da Serra, Pingo do Mula, Roça da Cidade, Capela Velha e Capão Grande.

Para ele, a divulgação do Queijo Minas Artesanal e da cozinha mineira é extremamente importante para atrair pessoas interessadas nos produtos, história e tradição do estado.

“Promover nossos produtores ajuda a agregar valor aos produtos locais, a manter viva essa cultura que é passada de geração em geração. Minha expectativa é que possamos, mais uma vez, mostrar a qualidade dos nossos queijos para o mundo”, diz Higor.

Já Lindomar Santana dos Santos, que desde 1987 produz queijo em Sabinópolis, região do Serro, embarcou para Paris com quatro queijos na mala. Suas criações Santana, Só Toni, Canaã e Quilombo, todas já premiadas na França, chegam agora ao país não para competir, mas para encantar os paladares.

“O queijo artesanal já faz parte da cozinha mineira. Buscamos o reconhecimento do nosso saber fazer para, assim, conseguirmos levar nosso produto a todos os países”, ressaltou.

Utilizando-se do queijo e muitos outros ingredientes, o chef Henrique Gilberto, do Grupo Viela, mostrou a cozinha mineira contemporânea através de um cardápio original.

Pratos como batata baroa cremosa com ovo defumado e caldo caipira, peito de vitela com creme de alho poró e cogumelos e Gougères de queijo canastra com goiabada fizeram parte do menu, oferecido pelo Fartura, com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Vice governador Professor Mateus
Queijo Minas Artesanal como patrimônio mundial

Neste ano, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal podem ser reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O pedido de candidatura, entregue em março de 2023, está sendo analisado pela Unesco, que dará o parecer definitivo na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, em dezembro, no Paraguai.

Com o reconhecimento da Unesco, as regiões mineiras produtoras de queijo artesanal se tornarão pontos de atenção ainda maior do público, impulsionando o turismo em níveis nacional e internacional e garantindo o desenvolvimento econômico e sociocultural dessas regiões.

Arte de todas as regiões de Minas

A diversidade e a beleza da arte popular mineira e do artesanato tradicional também foram destacadas. Dez obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais foram selecionadas pela presidente do Serviço Social Autônomo (SSA-Servas), Christiana Renault, cuja curadoria deu enfoque nas diversas tipologias e matérias-primas do estado.

Na exposição, estão presentes a cerâmica do Vale de Jequitinhonha, as palmas barrocas de Sabará, a arte sacra em estilo barroco das cidades do Circuito do Ouro e o entalhe em madeira característico da região do Campo das Vertentes, salientando toda potência cultural das artes plásticas mineira.

O acervo é inteiramente vindo do Centro de Artesanato Mineiro (Ceart), localizado no Palácio das Artes, que integra a Secult. Além das peças para exposição, foram levadas seis queijeiras em cerâmica do Vale do Jequitinhonha, que foram presenteadas aos embaixadores.

Artesanato Minas em Paris

Fotos: Imprensa MG/ Divulgação

Olimpiadas2024 PedroVilela

No dia 7 de setembro, o Parque do Palácio recebe o evento “Festa Francesa - Minas Paris 2024”, para promover a cultura dos esporte em consonância com a realização dos jogos Olímpicos e Paralímpicos. Das 9h às 18h, com entrada gratuita, a festa reúne cultura, música, gastronomia, artes visuais, e a demonstração de diversas modalidades de esportes ao público. Telões apresentarão os Jogos Paralímpicos e durante todo o dia relembrarão os bons momentos das Olimpíadas 2024.

Esta será uma edição especial da Festa Francesa, já tradicional na capital mineira, trazendo um pouco da atmosfera do que acontece no momento em Paris para BH.

Por toda a extensão do Parque haverá a demonstração de atividades esportivas como atletismo, canoagem de velocidade, ginástica de trampolim, rugby, skate, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei e judô. As atividades serão organizadas por monitores das Federações de cada esporte e o público também poderá participar das atividades. A organização da festa está engajada com os Jogos Paralímpicos e prevê a oferta de atividades acessíveis para os visitantes, cujo monitoramento oferecido foi mobilizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, por meio da Subsecretaria de Esportes.

Nos palcos, atrações musicais animam a tarde. Com quase 40 anos de carreira, Sônia Andrade é uma das grandes cantoras mineiras na programação. Ela interpreta clássicos franceses de nomes como Édith Piaf. Luiza Cruz, ex-participante do The Voice Brasil, também encanta o público. E para completar o trio de Minas Gerais, Jess apresenta um repertório variado com grandes clássicos da música brasileira.

O line-up é diverso e composto por artistas de diferentes nacionalidades. De Senegal, com mestrado em música pela Universidade de Versailles, na França, e radicado em BH há mais de 40 anos, Momour Ba traz a riqueza de ritmos africanos ao evento. E trazendo sets eletrizantes, DJ Paco Pigalle, nascido em Marrocos, mistura gêneros de diferentes partes do mundo, e DJ Nezt constrói uma trilha sonora sempre em diálogo com a energia do público.

Com curadoria de Gláucia Nogueira, haverá, ainda, uma exposição fotográfica. São 32 trabalhos de três fotógrafos esportivos mineiros: Eugênio Sávio, Leandro Couri e Pedro Vilela. A gastronomia reserva surpresas à parte. Restaurantes e estandes oferecem comidas típicas de diferentes países, com destaque especial para a França. A cozinha mineira também estará representada.

“Festa Francesa - Minas Paris 2024” é realizada pela Box. Bold Xperience com organização da Embaixada da França, apoio do Governo de Minas Gerais e patrocínio da Cemig.

 Foto: Pedro Vilela

SERVIÇO

Festa Francesa - Minas Paris 2024

Dia 7 de setembro

Horário: das 9h às 18h

Local: Parque do Palácio - R. Prof. Djalma Guimarães, 161 - Portaria 2 - Mangabeiras.

Retirada de ingresso gratuito: ingresse.com/festafrancesa

Estações mostra as cidades por onde passavam os trens da Estrada de Ferro Bahia Minas divulgação Rede Minas 1Programas "Rameh Cozinha", "Estações", "Cinematógrafo" e "Hypershow" entram na programação em episódios inéditos

Estreiam novas temporadas de programas na Rede Minas. Gastronomia, história, cinema e música estão na pauta das novidades, que começam neste fim de semana. Sábado (22) estreia a segunda temporada de "Rameh Cozinha". O programa "Estações", famoso pelas histórias por trás das linhas dos trens, reestreia na terça (25). A sétima arte é a protagonista do "Cinematógrafo", que dá início a novos episódios, nesta quarta (26). Nessa mesma data, o público tem encontro marcado com artistas da cena musical mineira no "Hypershow", que traz apresentações inéditas e exclusivas.

As novidades começam com o chef Felipe Rameh, que assume as panelas e comanda o fogão em mais uma temporada do programa "Rameh Cozinha". Na atração, ele apresenta Minas Gerais pelo paladar, ensinando receitas preparadas em diversas regiões do estado. O programa vai ao ar aos sábados, às 11h30. A nova temporada estreia com banquete neste sábado (22), quando o cozinheiro prepara feijão branco com linguiça defumada.

O programa "Estações" desembarca na programação em mais uma temporada. A atração, que visita as antigas paradas de trem, agora segue os trilhos que vão da Bahia a Minas Gerais. Nesse novo trajeto, são mais de dez cidades cortadas pela antiga ferrovia em um roteiro recheado de pessoas, curiosidades, paisagens e muitas histórias. O destino do episódio de estreia é Ponta de Areia, distrito da cidade baiana Caravelas que foi imortalizada na canção de Milton Nascimento e Fernando Brant. O "Estações" vai ao ar às terças, às 19h.

A sétima arte volta à cena com o "Cinematógrafo". O programa produzido pela Rede Minas, transmitido para todo o país pela TV Cultura, dá espaço de honra às locadoras de vídeos. Na nova temporada, a atração relembra esses lugares que reuniam milhares de títulos e transformaram a forma de ver e fazer cinema. Com apresentação de Fernando Tibúrcio, o "Cinematógrafo" vai ao ar às quartas, às 19h.

O "Hypershow" muda de endereço na nova temporada e vai para o estúdio de gravação Engenho. O programa acompanha artistas mineiros munidos de microfones e seus instrumentos e revela esse universo sonoro. As atrações mostram nomes de diversos gêneros da música, como Paulinho Pedra Azul e Trio Amaranto, em apresentações privadas apresentadas ao público, com exclusividade, no programa.

No episódio de estreia tem Sem Samba Não Dah, roda de samba comandada por Giselle Couto. O "Hypershow" vai ao ar às quartas, às 22h.
A programação da Rede Minas pode ser conferida pela TV, em Minas Gerais, e em todo Brasil, pelo site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay.

 

Serviço – Novidades na Rede Minas:*

“Rameh Cozinha” – apresentação chef Felipe Rameh
Segunda temporada a partir de sábado (22/06)
Exibição aos sábados, às 11h30

 

“Estações”
Nova temporada a partir de terça (25/06)
Exibição às terças, às 19h

 

“Cinematógrafo” – apresentação Fernando Tibúrcio
Nova temporada a partir de quarta (26/06)

Exibição às quartas, às 19h

 

“Hypershow” – apresentação Luiz Flávio Lima
Nova temporada a partir de quarta (26/06)
Exibição às quartas, às 19h

 

COMO SINTONIZAR:
redeminas.tv/como-sintonizar
A Rede Minas está no ar no canal 9; Claro TV (Net) 20 e Claro TV HD (Net) 520; Oi Fibra 9; Vivo 508; e através do satélite StarOne D2 para a América Latina.


Minas Bar Paralimpíadas 1

As delícias de Minas conquistam os  turistas e atletas nas Paralimpíadas de Paris. Tropeiro, queijos mineiros, galinhada e outras delícias da gastronomia do estado estão presentes no Minas Bar até o próximo domingo (08/09), quando terminam os Jogos Paralímpicos 2024. Ao todo, são esperados aproximadamente 10 mil visitantes no espaço oficial de Minas Gerais até o encerramento da competição. A ação é similar à promoção da cozinha mineira durante as Olimpíadas.

Montado pelo Governo de Minas, em parceria com o projeto Fartura Comidas do Brasil e com patrocínio da Codemge, o novo Minas Bar está situado na Casa Brasil Paralímpico, espaço instalado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na cidade de Saint-Ouen, a 40 minutos da capital francesa. Lá, um público formado por pessoas de todas as nacionalidades irá degustar um cardápio que mostra a cultura de Minas através da comida.

Pão de queijo com pernil, empadinha de couve refogada, broa de milho com queijo Grana dos Laura, torresmo de barriga com limão, bomba de queijo com goiabada, vaca atolada crocante e tradicional cafezinho são algumas iguarias servidas do Minas Bar. Quem comanda a cozinha é o chef Henrique Gilberto, que também apresentará cozinhas show.

“Decidimos fazer cinco aulas para o público brasileiro, estrangeiro e francês. Vou preparar galinhada, tropeiro, baião de dois, canjiquinha com costelinha e pirão de peixe com pimenta de cheiro”, conta Henrique Gilberto.

Além de divulgar Minas Gerais para atrair turistas e investimentos de todo o mundo, o Governo do Estado também marca presença através de subsídios para a prática esportiva. Serviços como o Bolsa-atleta e Bolsa-técnico, que apoiam financeiramente atletas e técnicos, ajudaram o estado a ter a segunda maior delegação de paratletas nos Jogos 2024. Entre os 280 brasileiros, 23 representam Minas na competição mundial, gerando a possibilidade de uma “chuva” de medalhas mineiras.

Minas Bar também nas Olimpíadas
O Minas Bar também fez sucesso e atraiu turistas de todo o mundo na Casa Brasil, montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Parc la Villete, durante os Jogos Olímpicos de Paris. Aproximadamente 15 mil pessoas passaram pelo espaço do Governo de Minas na capital francesa nos 17 dias de competição. 
As delícias da Cozinha Mineira foram protagonistas. Três mil porções diárias de pão de queijo, pão de queijo com pernil, broas, queijos, goiabada com queijo canastra, tulipinha de frango, torresmo, frango a paçoquinha, mandioca crocante com molho de manteiga de garrafa e milho frito com queijo e manteiga foram servidas até esta terça, totalizando cerca de 40 mil porções.

Autoridades, torcedores, profissionais da imprensa e diversos atletas brasileiros também passaram pelo Minas Bar, caso da skatista medalhista de bronze, Rayssa Leal, que chegou a brincar que se mudaria para Minas Gerais por causa da comida. “Nossa, eu vou para lá. Vou morar lá. Vamos voltar para Minas?”, disse a skatista, depois de dar nota dez para uma porção de pão de queijo com pernil e outras iguarias típicas na estrutura do Minas Bar.

Outra ação realizada pelo Governo do Estado em seu espaço oficial na França foi o Pedale Minas. Enquanto pedalavam uma bicicleta acoplada em um suporte, os visitantes entravam em uma experiência imersiva e “viajavam” por destinos turísticos como Catas Altas, Manhuaçu, Serro e Ouro Preto, entre outras cidades cujas paisagens eram projetadas em um grande telão.

Fotos: Secult-MG/ Divulgação

Hospital Evangélico projeto parceria SecultProjeto Lendo e Aprendendo, viabilizado em parceria com o Governo de Minas, visa oferecer entretenimento e acesso à cultura durante as sessões de hemodiálise (Foto Hospital Evangélico/Divulgação)

A unidade de Nefrologia do Hospital Evangélico de Belo Horizonte, em Venda Nova, vai ganhar, a partir da próxima segunda-feira (24), em uma iniciativa o projeto Lendo e Aprendendo, um espaço de leitura para os 829 pacientes renais crônicos que fazem tratamento de hemodiálise no local e seus acompanhantes. A sala foi especialmente preparada para receber o acervo de 1.520 exemplares de diversos gêneros literários, além de cinco Kindle e cinco mp3 para aqueles que têm capacidade de visão baixa,

O projeto foi viabilizado em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais (Secult-MG) e da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, com patrocínio da VMG Farmacêutica e apoio das livrarias Amadeu, Dona Clara, Moinho do Livro, Savassi e Colégio Santo Antônio, PUC Minas, Faminas, Colégio Batista e Serviço Caixa-Estante da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

“O projeto Lendo e Aprendendo é mais uma iniciativa do Hospital Evangélico que mobilizou diversos apoiadores para proporcionar momentos de conforto e de melhoria da qualidade de vida para os pacientes em tratamento de hemodiálise atendidos pela nossa instituição. Entendemos que a leitura é uma atividade valiosa que pode oferecer entretenimento, conhecimentos e distração durante a sessão de diálise, que é realizada três vezes por semana, por um período de quatro horas”, destaca o presidente do HE, Euler Borja.

A iniciativa amplia o alcance do projeto Vivendo e Aprendendo, que, desde 2018, já levou 610 pacientes renais crônicos, em tratamento de hemodiálise, da unidade Venda Nova de volta para a escola. Desses, 85 já concluíram as 400 horas/aula necessárias para conquistar o diploma do Ensino Fundamental, com o acompanhamento pedagógico de professoras da Escola Municipal Padre Marzano Matias. “Muitos dos formandos têm manifestado o interesse em continuar os estudos. O hábito da leitura é um importante aliado e canal de conhecimento”, destaca Borja.

Atualmente, o Hospital Evangélico é o maior fornecedor do SUS de Minas Gerais para serviços da especialidade de Nefrologia, com oferta do tratamento conservador (medicamentoso), sessões de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal para mais de 3.500 pacientes atendidos. Além da unidade Venda Nova, o grupo mantém outras em Belo Horizonte, Contagem e Betim. “Entendemos que o nosso propósito de servir ao próximo está em possibilidades como essa, de oferecer mais que o tratamento prescrito para os nossos pacientes”, conclui Euler Borja.

Hospital Evangélico de Belo Horizonte

Instituição fundada há 78 anos, inicialmente como ambulatório, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte engloba, além da Unidade Serra, mais nove unidades de atendimento médico e de saúde em Belo Horizonte, Contagem e Betim. Em 2023, o HE realizou mais de 1,3 milhão de procedimentos médicos pelo SUS, convênios e particulares, é referência em atendimentos de Nefrologia e para o SUS no Estado, e é o maior prestador de serviço de Oftalmologia do SUS no país. Atualmente, a rede tem mais de 2,6 mil colaboradores.

Orquestra Barroca Musica Figurata Foto Orquestra Barroca Musica Figurata DivulgaçãoCriada em 2004, a Orquestra Barroca Musica Figurata é o mais antigo grupo de música barroca em atividade em Minas Gerais(Foto Orquestra Barroca Musica Figurata/Divulgação)

A Sala das Sessões do Museu Mineiro recebe, nesta quarta-feira (4), às 19h30, o concerto “As Quatro Estações”, de Vivaldi, interpretado pela Orquestra Barroca Musica Figurata, com direção geral de Robson Bessa. O espetáculo é gratuito e faz parte da programação do “II Festival Internacional América Barroca”, que, em 2024, celebra os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil e acontece entre os dias 2 e 7 de setembro em Belo Horizonte. Além de “As Quatro Estações”, o “Concerto para 2 Violinos em A menor”, com os solistas Spalla Alexandre Kanji e Rafael Marzagão e algumas peças cantadas por Eduardo Ribeiro farão parte da programação.

Para ilustrar a importância da imigração italiana em Minas Gerais, a atriz Mari Ozório narrará alguns trechos de “A Capital”, primeiro romance publicado sobre Belo Horizonte, escrito pelo mineiro Avelino Fóscolo (1864-1944), que relata os dramas da rápida construção da cidade.

“As quatro estações”, de Vivaldi

“As Quatro Estações”, do compositor italiano Antonio Vivaldi, é uma das obras barrocas mais conhecidas pelo público. Constituída por quatro concertos para violino, representa cada uma das estações do ano e busca imitar a natureza e apreender as sensações que compõem cada uma de suas paisagens. No século XVIII, a linguagem estabelecida pelo compositor se tornou uma referência incontornável para a população em geral e também para compositores como J.S.Bach e Handel. É possível perceber a forte influência do estilo vivaldiano até o findar do século XVIII, mesmo na obra “Oratória ao Menino Deus para a Noite de Natal”, composta em Minas Gerais por Ignácio Parreiras Neves, com libreto de Cláudio Manuel da Costa.

“II Festival Internacional América Barroca”

Para celebrar os 150 anos da imigração italiana no Brasil, o “II Festival América Barroca” mostrará como o humanismo italiano dos séculos XV e XVI criou o Barroco e sua linguagem musical, ou seja, a monodia ou melodia acompanhada. A melodia acompanhada, que ainda hoje pode ser ouvida num barzinho quando se escuta uma voz e violão, foi uma técnica musical revolucionária, denominada por Caccini de “Le nuove musiche”, que se demonstrou capaz de exprimir cada afeto humano, sobretudo os extremos de dor e alegria. Assim como nas outras artes, os músicos queriam mover os afetos de seu público.

No “II Festival Internacional América Barroca” serão apresentados quatro concertos com conceitos e obras italianas que foram marcos na história sóciocultural da humanidade.

Orquestra Barroca Musica Figurata

A Orquestra Barroca Musica Figurata é o mais antigo grupo de música barroca em atividade em Minas Gerais. Fazer e divulgar a música Medieval, Renascentista, Barroca e Pré-Clássica (séculos XVI ao XIX), principalmente italiana, mas dando destaque especial para a música colonial mineira, é a perspectiva que rege e define o trabalho do Música Figurata. Criado em 2004 pelo cravista Robson Bessa, o grupo vem se desenvolvendo e se projetando no cenário regional devido a suas constantes apresentações nas salas de concertos de Belo Horizonte e cidades históricas mineiras. Musica Figurata também atua nos cenários nacional e internacional, em concertos no Rio de Janeiro, Brasília, Petrópolis, Assunção, no Paraguai, e Montreal, no Canadá.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Aleijadinho e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:
Orquestra Barroca Musica Figurata apresenta “As Quatro Estações”, de Vivaldi, e “Concerto para 2 Violinos”
Quando: Nesta quarta-feira (4), às 19h30
Onde: Museu Mineiro - Sala das Sessões (Avenida João Pinheiro, 342 – Circuito Liberdade - Belo Horizonte).
Ingressos: Entrada gratuita – espaço sujeito à lotação
Idealização e direção geral: Dr. Robson Bessa
Coordenação geral: Prof. Dr. Sérgio Canedo
Coordenadora de produção: Camila Corrêa

Ficha técnica Orquestra Barroca Musica Figurata
Direção artística e cravo: Robson Bessa
Solistas: Alexandre Kanji (Spalla) e Rafael Marzagão
Violinos: Marcus Held, Nichola Viggiano e Henrique Rocha
Viola: Daniele Alves
Cellos: Elise Pittenger, Isabele Alves e Lucas Barros
Contrabaixo: Ricardo Bessa
Cravo: Pedro Zanatta
Alaúdes: Diego Leveric João Gabriel Carvalho
Cantor: Eduardo Ribeiro

Atriz: Mari Ozório

Governo de MInas na Le Cordon Bleu Crédito Matheus Fonseca

Com o objetivo de fortalecer os laços entre Minas Gerais e França, e atrair investimentos por meio da cultura e educação, o vice-governador Professor Mateus e o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, visitaram, nesta terça-feira (18/6), o campus da Le Cordon Bleu, em Paris.

Fundada em 1895 e uma das mais importantes escolas de cozinha do mundo, a Le Cordon Bleu estreia, em parceria com o Centro Universitário UniBH, do grupo Ânima, novo curso de gastronomia em Belo Horizonte, com 24 vagas já no primeiro semestre de 2025. O bacharelado de três anos de duração já está com inscrições do vestibular abertas.

Os representantes do Governo de Minas foram recepcionados na capital francesa pelo presidente e CEO da Le Cordon Bleu, André J. Cointreau. A presidente do Serviço Social Autônomo (Servas), Christiana Renault, o reitor do UniBH e diretor nacional de operações do Grupo Ânima, Rafael Ciccarini, o presidente do Sebrae Minas e CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, a diretora de comunicação e sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, e a superintendente de marketing turístico da Secult-MG, Patrícia Moreira, também participaram da agenda.

“Estamos levando para Minas a melhor técnica de cozinha do mundo e também  criando um ambiente necessário para que a gente possa continuar apostando no desenvolvimento da nossa cozinha mineira. Afinal de contas, falamos de atração de turismo e geração de emprego e renda a partir disso”, afirma Professor Mateus.

"A cozinha mineira é o centro dessa discussão. Nós temos as receitas, os produtos. O que nos faltava era exatamente a técnica e a capacidade de formar mão de obra capacitada, e isso conseguimos com a união do UniBH à Cordon Bleu, com o apoio da CDL e do Sebrae", completa Professor Mateus.

Para o secretário Leônidas de Oliveira, a abertura de um curso com a chancela internacional em Belo Horizonte significa desenvolvimento econômico para todo o estado.

“A Le Cordon Bleu em breve estará em Minas Gerais levando a formação para os chefs, mas também a hospitalidade e a técnica da cozinha francesa, que é fundamental para o crescimento e fortalecimento da nossa cozinha, a melhor do país. A cozinha mineira é um forte fator na atração de turistas, na geração de emprego e renda e movimenta toda uma cadeia produtiva da nossa agricultura familiar”, destaca.

O CEO da Le Cordon Bleu, André Cointreau, explica que a instituição “é a rede número 1 de bacharelado e mestrado em arte culinária e hospitalidade em todo o mundo. Estamos em 35 institutos, em mais de 25 países, e no Brasil fizemos parceria com a Ânima, que é a maior rede universitária do país e com quem temos trabalhado para formação e educação nos últimos anos”.

Na opinião do diretor nacional de operações do Grupo Ânima, Rafael Ciccarini, a estreia da escola francesa em Minas Gerais é um marco para a melhoria da cadeia produtiva no estado.

“Trazendo a Le Cordon Bleu para Minas, estamos abrindo um caminho para, com o poder público e agentes privados, começar a treinar toda uma geração de pessoas para atuar na cadeia produtiva, melhorando nosso serviço, nossa hotelaria, subindo a qualidade de relação com o nosso turista e ampliando as possibilidades de divulgação da nossa gastronomia”, avalia.

Capacitação profissional

O curso com a dupla chancela Le Cordon Bleu e UniBH terá como principal diferencial a qualificação para o aluno atuar em toda a cadeia produtiva da gastronomia.

“A formação trará as técnicas francesas, com padrão Le Cordon Bleu, e as capacidades de gestão, teóricas e práticas, para que o profissional consiga atuar como gerente, como empreendedor. A figura do chef de cozinha é uma das possibilidades dentro da carreira gastronomia, mas nosso curso capacitará para atuação de ponta a ponta na cadeia de valor”, enfatiza Rafael Ciccarini.

O reitor do centro universitário explica, ainda, que essa formação será inteiramente ministrada por profissionais treinados diretamente por dois chefs da Le Cordon Bleu, que atuarão como supervisores acadêmicos do curso, além do próprio Patrick Martin, diretor técnico da Le Cordon Bleu no Brasil e diretor acadêmico da unidade.
Representantes do Governo de MInas na Le Cordon Bleu Crédito Matheus Fonseca 4
Cozinha mineira e o desenvolvimento econômico

A união da hospitalidade, dos ingredientes e dos sabores tipicamente mineiros à capacidade de gestão da Le Cordon Bleu vai levar Minas Gerais a um novo patamar de desenvolvimento econômico. Esta é a aposta de Rafael Ciccarini.

“A partir da gastronomia e da excelência, podemos mostrar como Minas Gerais tem características para ser um dos pontos centrais de investimento estrangeiro. Estou muito feliz de encontrar no Governo de Minas um parceiro sempre disposto a pautas positivas e republicanas para gerar emprego e o desenvolvimento do estado”, sublinha o diretor.

A avaliação vai ao encontro do que prega o vice-governador de Minas Gerais. Professor Mateus cita o exemplo da internacionalização da comida peruana como forma de atrair turistas e investimentos para o país.

“É esse tipo de agregação de valor que nós vamos trazer para culinária mineira, que é a nossa típica e tradicional, agora com a chegada de técnicas como as da Cordon Bleu”, enfatiza.

A popularização e a internacionalização da cozinha mineira são grandes aliados da promoção cultural e turística do Estado ao redor do mundo, o que Professor Mateus reconhece como de extrema importância para a economia de Minas Gerais.

“Vamos lembrar que este ano foi a primeira vez que o Carnaval de Minas atraiu mais turistas estrangeiros que o Carnaval da Bahia. Estarmos presentes, como estamos agora aqui na França, e como a nossa Secretaria de Cultura e Turismo tem rodado as feiras internacionais, é uma forma de atrair o trade internacional de turistas”, complementa.

O vice-governador de Minas Gerais também destaca o aumento do número de voos como oportunidade de crescimento.

“Belo Horizonte tem se transformado num hub internacional de conexão aeroportuária. Temos que aproveitar essa chegada de cada vez mais voos para incrementar a nossa indústria local de turismo, que passa pela nossa cozinha, pelos novos hotéis e redes que estão chegando lá, pela preservação do nosso patrimônio histórico. Em Minas Gerais, cozinha, história e hotelaria fazem parte do mesmo ciclo, do mesmo ambiente de investimento que está gerando cada vez mais oportunidades para os mineiros”, conclui Professor Mateus.

Fotos: Imprensa MG/ Divulgação

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Divulgacao Secult 2

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Biblioteca Pública Estadual, terá uma participação especial na Expo Favela 2024, que acontece entre os dias 13 e 14 de setembro na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte. Dentre as atividades oferecidas para o público, destaca-se o encontro “Meu Negócio é Literatura”, que é uma forma rápida e eficaz de apresentar uma obra a leitores ou patrocinadores, resumindo por que sua narrativa é única. A ação literária ocorrerá no dia 14 de setembro, no auditório 3, das 9h às 15h30. Os interessados podem se inscrever até esta sexta-feira (6/9), no site abre.ai/pitchmeunegocioeliteratura

Serão selecionados 20 escritores e 10 editoras independentes para apresentarem suas obras, pessoalmente, a uma comissão formada por dois servidores da biblioteca e um membro da Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual, entidade parceira na realização do evento. Entre os critérios de avaliação estão tema e qualidade da apresentação; diferenciais do livro; qualidade de produção do livro físico; e descentralização, que prioriza moradores de comunidades ou favelas.

A avaliação resultará na escolha de cinco editoras e 10 autores, que terão seus livros adquiridos com um investimento total de R$30 mil. As obras integrarão o acervo da Biblioteca Pública Estadual e poderão ser distribuídas pelo Sistema Estadual de Bibliotecas de Minas Gerais.

Segundo o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, Lucas Amorim, o “Meu Negócio é Literatura” se configura como uma rodada de empreendedorismo em apoio a escritores e editoras independentes, especialmente aqueles oriundos das periferias, com a compra de livros que serão incorporados ao acervo da biblioteca. “No que tange à cadeia produtiva do livro, é urgente a criação de condições para a circulação e distribuição das obras, promovendo a bibliodiversidade. A aquisição de títulos de escritores e editoras independentes é essencial para fomentar a produção literária mineira. Esse apoio proporciona aos autores a oportunidade de publicar e divulgar suas obras e valoriza a diversidade de vozes, permitindo que histórias e perspectivas variadas, especialmente de comunidades marginalizadas, tenham maior visibilidade”.

O “Meu Negócio é Literatura” é um programa do Governo de Minas em parceria com o Sebrae Minas que visa promover uma aceleração da cadeia produtiva com foco no empreendedorismo criativo, tendo as bibliotecas públicas como espaços culturais para o desenvolvimento de atividades formativas e rodadas de negócios com o objetivo de ensinar como transformar talentos em renda.

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, o mercado editorial vem passando por transformações que foram estimuladas, principalmente, pelo desenvolvimento tecnológico e pela democratização do acesso à informação. “Observamos um aumento da participação das editoras independentes no mercado, que, até então, era dominado pelas grandes empresas. Desta forma, o Sebrae Minas, como apoiador da economia criativa, conta com o programa ‘Meu Negócio é Literatura’, uma jornada de qualificação pensada para fomentar as características empreendedoras, desenvolver competências fundamentais sobre gestão e capacidade de inovação do mercado editorial”, ressalta.

Os resultados da seleção serão anunciados no palco principal às 16h30. O encontro “Meu Negócio é Literatura” é patrocinado pela Cemig, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A realização é feita pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Biblioteca Pública Estadual, em parceria com a Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual, conta com apoio do Sebrae Minas e da plataforma de fomento e cultivo à literatura independente IBI Literário. A programação da Biblioteca na Expo Favela tem correalização do Instituto Periférico.

Pitch Favela Literária

Favela Literária celebra 70 anos da Biblioteca

Além do encontro de negócios, a Expo Favela contará com outras atividades literárias, desenvolvidas em parceria com o Instituto Periférico, como roda de conversa, slams de poesia, contação de histórias e oficinas de livro cartonero. O estande da Biblioteca será um espaço dedicado à promoção da literatura mineira, destacando autores locais e oferecendo uma programação inovadora e acessível para todos os visitantes, que terão acesso a importantes livros de autores de Minas Gerais, valorizando os escritores do estado e formando novos públicos.Além do encontro de negócios, a Expo Favela contará com outras atividades literárias, desenvolvidas em parceria com o Instituto Periférico, como roda de conversa, slams de poesia, contação de histórias e oficinas de livro cartonero. O estande da Biblioteca será um espaço dedicado à promoção da literatura mineira, destacando autores locais e oferecendo uma programação inovadora e acessível para todos os visitantes, que terão acesso a importantes livros de autores de Minas Gerais, valorizando os escritores do estado e formando novos públicos.

De acordo com a diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, ações de incentivo à leitura são muito importantes para formação de novos públicos e valorização dos escritores, em especial de Minas Gerais. “É muito gratificante participar pela segunda vez da Expo Favela, desta vez como correalizadores das ações da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Esta parceria é uma oportunidade única de fortalecer o acesso à leitura nas comunidades periféricas e valorizar o empreendedorismo social criativo. Acreditamos que ações de incentivo à leitura são fundamentais para empoderar indivíduos e transformar realidades. O conhecimento é uma ferramenta poderosa, e promover a leitura é essencial para construir um futuro mais justo e igualitário”.

Fotos: Secult-MG/ Divulgação

Christina Cruz rosiana Foto arquivo pessoalDe Campos, no Norte do Rio de Janeiro, a professora Christina Cruz saíra com destino a mais uma edição da Semana Rosiana, em Cordisburgo (Foto arquivo pessoal)

Durante oito dias, Cordisburgo viverá dias especiais ao celebrar a obra de seu filho ilustre, o escritor Guimarães Rosa, na 36ª edição da Semana Rosiana, realizada entre 7 e 14/7. Nesse período, a pequena cidade de 8 mil habitantes, localizada na região Central de Minas Gerais, recebe apaixonados pela literatura de Rosa de todo o país, conhecidos como rosianos. A jornalista Regina Pereira, a professora Christina Cruz e a farmacêutica Daniella Guimarães de Araújo fazem parte desta legião: elas sairão de suas respectivas cidades e irão para Cordisburgo especialmente para o evento.

Regina participou da Semana Rosiana pela primeira vez em 2006. “Foi como se tivessem aberto um portal para mim”, diz a jornalista, que mora na cidade de São Paulo e é uma das coordenadoras da Oficina de Leitura Guimarães Rosa, do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP). Desde 2008, ela não perdeu uma edição sequer do encontro.

Nascida em Juruaia, no Sul de Minas, a jornalista foi impactada pela literatura do escritor mineiro ainda na adolescência, ao se deparar com o romance “Grande Sertão: Veredas”. Foi apenas a primeira das 16 vezes que ela leu o livro. “Existe essa percepção de que somos um movimento. Há, de fato, uma comunidade rosiana, um movimento contínuo cujo ápice é a Semana Rosiana. O que tem de mágico na Semana Rosiana é essa devoção em volta da obra dele”, comenta Regina.

Envolvida em várias frentes com o legado de Guimarães Rosa, o que a faz uma legítima rosiana, Regina também é uma das roteiristas do curta-documentário “A Casa da Palavra”, que celebra os 50 anos do Museu Casa Guimarães Rosa, completados em março, e está em fase de produção e captação de recursos. O museu fica na casa em que o escritor nasceu e viveu os primeiros anos de sua infância.

A Semana Rosiana é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Museu Casa Guimarães Rosa, da Prefeitura Municipal de Cordisburgo e da Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa.

Cordisburgo se transforma

Daniella Guimarães de Araújo marca presença na Semana Rosiana desde 2017, mas não é só para o evento que ela vai a Cordisburgo. Desde que se mudou para Sete Lagoas, também na região Central de Minas, a farmacêutica e poeta vai com bastante frequência à terra natal de Guimarães Rosa. Tudo que está relacionado ao escritor desperta curiosidade e fascínio. Neste ano, ela irá ministrar a oficina “Escrever a cultura: do esquecimento ao pertencimento”, centrada nos 50 anos do Museu Casa Guimarães Rosa e na importância da memória para a manutenção do museu vivo.

Para Daniella, Cordisburgo se transforma “nesse corpo de baile” durante a Semana Rosiana e ganha novos brilhos com os rosianos a celebrar a obra do escritor mineiro. “Cordisburgo é o único lugar no Brasil que vejo discutir literatura, dessa forma tão intensa, durante uma semana. As pessoas emanam em torno de algo, tudo dança, tudo se move nessa busca da vida”, afirma Daniella.

Ela descreve a sensação que experimenta todos os anos: “A semana nos convida a abraçar tudo aquilo que é original, que é, de certa maneira, fora desse tempo que estamos vivendo. Ela inaugura algo novo dentro da gente. Guimarães Rosa nos ajuda a viver”.

Sentimento rosiano

Do município de Campos, no Norte do Rio de Janeiro, a professora Christina Cruz também tem Cordisburgo como destino entre os dias 7 e 14/7. Ela viaja quase um dia inteiro para chegar à cidade, com o sentimento rosiano aflorado. A Semana Rosiana, pondera, cria fortes laços entre turistas e moradores. Amizades começam ali e são fortalecidas, tendo a literatura do escritor como ponto de união. “Claramente existe essa sensação de pertencimento a um grupo rosiano. Nós temos paixão pela obra, descobrimos mais coisas a cada leitura, conversamos a respeito, ouvimos um ao outro lendo os livros dele. Estar em Cordisburgo é a celebração de tudo isso”, conta. Christina Cruz é integrante de uma roda de leitura online chamada “Rosa da Palavra”, criada pelo acadêmico Sandro Soares, de Mossoró (RN), em 2022, e que reúne apaixonados por Guimarães Rosa de todo o país.

Considerado “embaixador do sertão rosiano”, José Osvaldo dos Santos, o Brasinha, é um personagem emblemático de Cordisburgo, para onde se mudou quando tinha apenas 1 ano de idade. Sete décadas depois, ele diz que a população da cidade fica ansiosa “esperando as pessoas virem para virar aquele encantamento, algo mágico que mexe com a alma da gente”. Ele vê Cordisburgo pulsar diferente e fazer pessoas de todo o país se sentirem em casa, mesmo longe de seus lares. “Fico muito emocionado e sensibilizado com o que acontece. Acaba que todos são conterrâneos de Guimarães Rosa porque o sertão é do tamanho do mundo”, reflete Brasinha.

Programação

A 36ª Semana Rosiana contará com palestras, mesas-redondas, oficinas, exibição de filmes, lançamento de livro, saraus, apresentações musicais e teatrais, exposições, feira gastronômica sertaneja, narrações do Grupo Miguilim e caminhadas eco-literárias. A programação é gratuita (confira todos os detalhes na bio do perfil @museuguimaraesrosa) e tem início com a inauguração da Casa de Leitura João da Cunha, no dia 7/7, às 16h, e será encerrada no dia 14/7, com um show do cantor e compositor Renato Teixeira, às 20h, em frente ao Centro de Atendimento ao Turista (CAT).

Divulgação Curso Plano Municipal do Turismo

 

Com o objetivo de orientar gestores públicos, empreendedores e profissionais do setor turístico e demais interessados, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) abre inscrições para o curso gratuito Plano Municipal de Turismo, a partir desta quarta-feira (29), por meio da plataforma de Ensino a Distância Minas Cultura e Turismo. O prazo de inscrição se encerrará no dia 06/09, e as aulas estão previstas para começar no dia 09/09.

Serão oferecidas 1.000 vagas com carga horária de 30 horas, distribuídas em cinco módulos ao longo de cinco semanas, e haverá certificado aos participantes que concluírem todo o ciclo. O conteúdo vai abordar os principais elementos e etapas envolvidas na criação de um plano estratégico para o desenvolvimento do turismo em nível municipal.

Realizada por meio da Diretoria de Capacitação e Qualificação da Secult, a iniciativa faz parte do programa estadual de qualificação do turismo, Minas Forma, Minas Transforma, que busca aprimorar o setor turístico a curto e médio prazo, tendo em vista as demandas do mercado de trabalho mineiro, especificidades e padrões culturais locais e novas tendências e paradigmas do setor.

O curso também reforça o comprometimento do Governo de Minas, por meio da Secult, com a qualificação profissional e o desenvolvimento do setor turístico em Minas Gerais. A oferta de um curso online, gratuito e certificado reflete o empenho em proporcionar oportunidades de aprendizado acessíveis aos gestores e gestoras, contribuindo para o fortalecimento do turismo local. 

Além disso, neste segundo semestre, uma das novidades é o VLibras em toda a plataforma Moodle. A ferramenta permite a tradução automática de texto e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando a navegação acessível e democratizando ainda mais o acesso à capacitação. 

Serviço
Período de inscrições: De 29/8 a 8/9
Link de inscrições: www.ead.secult.mg.gov.br
Início das aulas: 9/8
Modalidade: Online
Valor: gratuito

Luiz Henrique Câmara Faop

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) informa que Luiz Henrique Câmara Trindade assume a presidência da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Bacharel em direito e em turismo, Luiz era chefe de gabinete do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Atuou na área cultural, coordenando eventos estaduais, nacionais e internacionais, representando o poder executivo estadual.

O novo presidente da FAOP desempenhou importante papel em apoio a entidades culturais do terceiro setor, na produção de eventos no interior de Minas Gerais, e foi coordenador geral da Feira de Artes e Artesanato do Mineirinho entre 2006 e 2008. Luiz é músico e ex-aluno de artes plásticas da Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). 

Ouro-pretano de criação, neto de Arlindo Anatólio, comerciante e Juiz de Paz na cidade histórica durante as décadas de 1950 e 1960, Luiz é filho da artista plástica ouro-pretana Neiva Câmara, que levou a arte sacra mineira para fora do país por meio de exposições, feiras e eventos. Sua produção artística alcançou o Vaticano, por meio da obra “Papa João de Deus”, na década de 1980, ação formalmente reconhecida por Sua Santidade, o Papa João Paulo II.

Jefferson da Fonseca Coutinho, que ocupava a presidência da FAOP desde maio de 2021, deixou o cargo para se dedicar à carreira de ator e ao projeto de uma série de TV para o streaming.

Menino jazz foto Cícero CristoMenino Jazz é um dos palestrantes da programação do "Raízes", que começa nesta quarta-feira (Foto Cícero Cristo)

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove, a partir desta quarta-feira (28/08), o evento “Raízes: afromineiridade e juventude na literatura”, ciclo de palestras que recebe, até 21 de outubro, escritores, poetas, ensaístas, músicos, rappers e outros artistas negros e negras. O festival também abre espaço para o primeiro duelo de Slam (competição de poesia falada) realizado pela instituição, que celebra 70 anos em 2024. A disputa, que acontece entre 19 e 21 de outubro no pilotis do prédio anexo Professor Francisco Iglesias (rua da Bahia, 1889), vai envolver 35 coletivos de 18 cidades de Minas.

Apresentado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Biblioteca Pública Estadual, Associação de Amigos da Biblioteca Pública e a Cemig, o “Raízes” (confira a programação completa) integra a sequência de eventos que comemoram o 70º aniversário da Biblioteca. Ao todo, cinco palestras – todas elas às 15h, no Espaço Geek, com tradução simultânea em libras – compõem o evento: “A poesia afro-mineira nos slams e saraus periféricos”, no dia 28 de agosto; “Entre a poesia escrita e as escrevivências da fala”; no dia 05 de setembro; “A literatura e a terra: a poesia na ancestralidade afro-brasileira; no dia 19 de setembro; “O que é literatura indígena?”, no dia 03 de outubro; e, por fim, “A literatura de ‘Transforma’ na discussão sobre gênero e racismo”, no dia 17 de outubro.

Com o “Raízes”, segundo o diretor da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), Lucas Amorim, há um movimento real de incremento voltado para a valorização da arte: “O projeto não apenas faz parte, mas fortalece a nossa política estadual de afromineiridade, que, por meio da Secult-MG e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), promoveu o reconhecimento dos Reinados e Congados como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado”.

Ainda segundo Amorim, a afromineiridade também foi o tema central da Semana Estadual de Incentivo à Literatura, realizada em abril, que contou com o apoio de bibliotecas públicas municipais e bibliotecas comunitárias: “Essas instituições promoveram cerca de 100 atividades culturais em todo o Estado sobre o tema, criando um ambiente de diálogo enriquecedor sobre a cultura e a identidade afro-mineira”, lembrou o diretor.

Eliani Gladyr, coordenadora do Núcleo da Biblioteca Pública Estadual, explica que as palestras no “Raízes” vão levantar “discussões acerca dos movimentos literários afro-afirmativos, sobre a literatura produzida em Minas e no Brasil, os meios de publicação, o mercado editorial e formas alternativas de veiculação, valorizando a literatura afro-brasileira e indígena”. Mireille Viviane de Paula vai intermediar a palestra “A literatura de ‘Transforma’ na discussão sobre gênero e racismo”. Ela diz que o evento mostra “que a literatura é viva, ativa e transformadora e que a Biblioteca é um espaço aberto para o debate de temas que são relevantes para a nossa formação enquanto leitores e cidadãos”.

Competição de Slam

Pela primeira vez, a Biblioteca Pública abre as portas para uma competição de poesia falada em nível estadual, o “Slam MG 2024”. A disputa reúne 35 coletivos representantes das comunidades de Slam de 16 cidades do estado. São cinco fases classificatórias, com duração de 1h30, até a grande final. “A oportunidade de ouvir poetas nesse espaço é um momento simbólico para o encontro de tradições, pois uma tradição literária que há muito é discutida permite trocar experiências e vivências com a literatura da poesia oral performática que as pessoas ligadas ao Slam produzem”, avalia o poeta, articulador do Coletivoz Sarau de Periferia e slammaster do “Slam Clube da Luta”, e um dos curadores do “Raízes”, Rogério Coelho.

Procissão Reliquia Santa TeresinhaMissa em homenagem à Santa Teresinha acontecerá nesta segunda-feira (17) (Foto Arquidiocese de BH/Divulgação)

Fiéis e turistas terão a oportunidade de acompanhar uma missa em homenagem à Santa Teresinha com chuva de rosas que acontecerá nesta segunda-feira (17), a partir das 10h, na Praça Sete. O ato solene faz parte de uma programação organizada pela Arquidiocese de Belo Horizonte em torno da peregrinação das relíquias da freira carmelita.
O evento desta segunda-feira (17) conta com o apoio do Governo de Minas, por meio da, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Fundação Clóvis Salgado e Circuito Liberdade, além do 1º Batalhão e Centro de Atividades Musicais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, da Associação dos Comerciantes do Hipercentro de Belo Horizonte, da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH) e do Mercado Central.

Estado onde as expressões da religiosidade são parte da formação cultural e da identidade do seu povo, Minas Gerais destaca-se, assim, como destino do turismo da fé. De acordo com o Observatório de Turismo de Minas Gerais, 36% dos turistas vêm para o estado atraídos por lugares e festividades de riqueza histórico-cultural, o que inclui eventos religiosos. Esse fluxo movimenta cerca de R$ 5 bilhões na economia mineira anualmente. A missa destas segunda-feira será presidida pelo Bispo Auxiliar da instituição, Dom Edmar José da Silva, quem conduzirá o ato até às 11h. O altar será posicionado na rua Rio de Janeiro, na altura entre a Avenida Afonso Pena e a Rua dos Tamoios.

Translado das relíquias até o Centro

A urna, contendo as relíquias Santa Teresinha, será levada até a Praça Sete no carro do Corpo de Bombeiros. Ela sairá às 9h da Igreja Nossa Senhora do Carmo, no bairro do Carmo, passando pela Avenida do Contorno até chegar à Praça da Liberdade. No Circuito Liberdade, o veículo reduzirá a velocidade diante do Palácio Arquiepiscopal, na Avenida Cristóvão Colombo. De lá, seguirá pelas avenidas João Pinheiro e Afonso Pena, até chegar à Praça Sete.

Peregrinação Relíquias de Santa Teresinha

O evento da Praça Sete integra uma ampla programação em torno das relíquias de Santa Teresinha, que, de janeiro a outubro, percorrem todos os Carmelos do Brasil, abrangendo mais de 70 cidades. A peregrinação foi um pedido da Ordem dos Freis Carmelitas Descalços no Brasil à basílica de Santa Teresinha em Lisieux, na França.
Na capital mineira, a urna chegará nesta quinta-feira (13) e permanecerá até 20 de junho, sob a guarda da Arquidiocese de Belo Horizonte. Um dos eventos mais solenes é a missa na Catedral Cristo Rei, realizada no próximo domingo (16) e presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor.
Esta é a terceira vez que as relíquias de Santa Teresinha vêm ao Brasil. A primeira foi nos anos de 1997 e 1998, quando passaram por diversas cidades do país; em 2022, o artefato sacro passou por alguns municípios de São Paulo.

Programação

Dia 13 de junho (quinta-feira)

9h – Chegada na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Missa às 12h – (Rua Quebec, 255, João Pinheiro, Belo Horizonte)
14h às 18h30 – Convivium Emaús – Missa às 17h (Rua Ibirapitanga, 235, bairro Dom Cabral, Belo Horizonte)
19h30 às 21h30 – Paróquia São Bento – Missa às 19h30 (Rua José Batista Ribeiro, 155, São Bento, Belo Horizonte)
22h – Convento São João da Cruz – Vigília interna – (Rua Quebec, 255, João Pinheiro, Belo Horizonte)

Dia 14 de junho (sexta-feira)

8h às 11h – Capela Nossa Senhora do Carmo: Bairro Vila Oeste – Missa às 9h.
12h às 19h – Carmelo Santa Teresa D’Avila: Bairro Planalto – Missa às 18h – (Rua dos Sacramentinos, 240, Planalto, Belo Horizonte)
20h – Paróquia Santa Teresinha: Bairro Santa Teresinha – Missa às 20h e Vigília (Praça Duque de Caxias, 200, Santa Teresinha, Belo Horizonte)

Dia 15 de junho (sábado)

8h – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora: Bairro João Pinheiro – Veneração às relíquias durante todo o dia e noite -(Rua Quebec, 255, João Pinheiro, Belo Horizonte)
9h – Missa com as crianças;
12h – Missa dos devotos; Missa com as famílias
17h – Encontro das Juventudes com Missa e Show da cantora Laura Salvador, da Comunidade Shalom.

Dia 16 de junho (domingo)

9h às 12h – Catedral Cristo Rei: Missa às 10h30, presidida por dom Walmor (R. Campo Verde, 165 – Juliana, Belo Horizonte)
13h30 às 17h – Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, Missa às 15h (Alto da Serra da Piedade, s/n – Zona Rural, Caeté)
18h30 – Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Missa às 19h e Missa às 7h (segunda-feira) – (Rua Grão Mogol, 502, Carmo, Belo Horizonte)

Dia 17 de junho (segunda-feira)

7h- Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Missa às 7h – (Rua Grão Mogol, 502, Carmo, Belo Horizonte)
10h às 11h – Praça Sete – Ato Solene e Missa em homenagem à Santa Teresinha com chuva de rosas
11h30 às 14h30 – Hospital Madre Teresa – Missa às 13h (Av. Raja Gabáglia, 1002 – Gutierrez)
15h às 17h30 – Hospital Orizonti – Missa às 16h – (Praça Engenheiro Flávio Gutierrez, Av. José do Patrocínio Pontes, 1355 – Mangabeiras, Belo Horizonte)
18h30 às 21h30 – Paróquia Bom Jesus do Vale, Nova Lima – Missa às 19h30 – (Avenida Dimas Henrique De Freitas, 378, Vale do Sereno, Nova Lima)
22h – Comunidade Santa Teresinha: Aglomerado da Serra.

Dia 18 de junho (terça-feira)

6h30 às 12h – Comunidade Menino Jesus: Bairro Alto dos Pinheiros – Missa às 7h.
13h às 17h – Paróquia Santa Teresa e Santa Teresinha: Missa às 15h (Praça Duque de Caxias, 200, Santa Tereza, Belo Horizonte)
17h30 às 19h30 – PUC minas – Campus Coração Eucarístico – Missa às 17h30
20h às 0h – Convento Santa Teresa – Bairro João Pinheiro – Vigília.

Dia 19 de junho (quarta-feira)

6h30 – Carmelo Nossa Senhora Aparecida– Missa às 7h; veneração durante todo o dia; e Missa às 19h30. (Rua Desembargador Tinoco, 322, Monsenhor Messias, Belo Horizonte)

Dia 20 de junho (quinta-feira): Despedida das relíquias

7h – Carmelo Nossa Senhora Aparecida – Missa e envio das Relíquias para o Carmelo de Divinópolis (Rua Desembargador Tinoco, 322, Monsenhor Messias, Belo Horizonte)

Festival de Folclore de JequitibáO tradicional Festival de Folclore de Jequitibá acontece de 5 a 8 de setembro (Foto Arquivo/AZ Produções)

Jequitibá, “Capital mineira do folclore”, localizada a 30 km de Sete Lagoas e a 100 km de Belo Horizonte, será palco, mais uma vez, de um espetáculo de sons, cores, brilhos, ornamentos, danças e cânticos que celebram a cultura popular e as tradições de Minas Gerais. Entre os dias 5 e 8 de setembro, a cidade sedia a 34ª edição do tradicional Festival de Folclore de Jequitibá, com uma extensa programação gratuita, que pode ser conferida no Instagram @folclorejequitiba. 

As raízes culturais, herdadas de geração para geração, serão evidenciadas por meio da musicalidade regional, gastronomia, oficinas, palestras, artesanato, teatro e a presença de diversos grupos folclóricos. Também haverá homenagens aos mestres do folclore, como a Dona Dorva (1931-2024), Rainha Conga do Congado Nossa Senhora do Rosário, também conhecido como Guarda de Congo dos Bianos, em Jequitibá.

A música regional é um dos destaques do evento, que contará com shows de Rubinho do Vale, Falamansa, Eros Biondini, Orquestra Caipirando – Alma de Violas Carioca, Vilmar da Lapinha, Tambor do Matição e Banda Maraká, entre outras atrações. Oficinas gratuitas de artesanato, gastronomia, danças populares, tambor e patrimônio cultural também fazem parte da programação. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do Sympla ou na hora do evento. Outro destaque do festival é o diálogo entre cultura, esporte e turismo na região. Para tanto, haverá, pelo terceiro ano consecutivo, o Pedal Bike do Folclore, que percorrerá a cidade no domingo (08/09). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do Sympla e na Secretaria de Esporte e Juventude.

Folclore e gastronomia

Um dos momentos mais esperados do festival é o das apresentações dos congados, folias de reis, dança do tear, fim de capina, boi da manta, lavadeiras e cantadeiras, cantigas, guardas de Congo, Catira e danças de roda. O ponto alto da festividade acontecerá na manhã de domingo (08/09), com o tradicional “Cortejo dos grupos folclóricos”. A gastronomia também é destaque do festival, com a realização do “1º Circuito Gastronômico – Cozinha Típica de Jequitibá”, que antecede o evento e conta com a participação de restaurantes e bares da cidade e seus pratos especiais feitos com ingredientes regionais, como pequi, ora-pro-nóbis, cansanção, quiabo figueira, taioba, feijão andu, castanha de baru, entre outros, e a 6ª edição do Festival de Culinária Típica de Jequitibá, que acontecerá diariamente na área de eventos situada na Orla da Lagoa Pedro Saturnino.

Os proprietários das barracas de comidas vão usar a criatividade no preparo de iguarias feitas com ingredientes regionais, em especial o Queijo Minas Artesanal (QMA), que está perto de se tornar Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Após o pagamento de aproximadamente 95% dos classificados nos editais da Lei Paulo Gustavo, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG) convoca os suplentes dos editais 3, 5, 8 e 11. Eles deverão enviar os documentos regularizados para habilitação no prazo de até 5 (cinco) dias corridos - de segunda-feira (17/06) a sexta-feira (21/06). 

Todos os suplentes que estão nas listas do resultado final dos editais 3, 5, 8 e 11 estão convocados a enviar documentação. Os documentos necessários para esta fase estão descritos no item HABILITAÇÃO dos editais e devem ser peticionados via sei!MG, conforme orientações que constam neste link.

Caso seja verificada irregularidade na documentação, as pessoas proponentes serão comunicadas para enviarem a documentação corrigida, o que deve ser feito em até 3 (três) dias corridos após a notificação recebida, conforme previsto em edital.

Quanto aos demais editais, a Secult divulgará em breve as próximas chamadas.

Canais de Atendimento LPG: 

3915-2632   |   3915-2633   |   3915-2646   |   3915-2648   |   3915-2662     

3915-2682   |   3915-2690   |   3915-4741   |   3915-9468   |   3915-9488

Exposição Conexão FAOP Guaxupé em Ouro Preto Foto FAOP DivulgaçãoMostra “Conexão FAOP Guaxupé” já passou por Ouro Preto e reúne obras de Dona Regina Gabriel, Lik Ribeiro e Gustavo Resende (Foto FAOP/Divulgação)

Obras de artistas de três gerações de Guaxupé – Dona Regina Gabriel, Lik Ribeiro e Gustavo Resende –, além das máscaras dos Bastiões das Companhias de Reis, uma marca viva da região do Sul de Minas, são destaques da exposição “Conexão FAOP Guaxupé”, que o Centro de Arte Popular, em Belo Horizonte, inaugura, em parceria com a Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP Liberdade), nesta quinta-feira (22/08), a partir das 19h. A exposição “Conexão FAOP Guaxupé” faz um recorte de identidades e da cultura da região cafeeira com inúmeras manifestações tradicionais e contemporâneas e fica em cartaz fica em cartaz até o dia 22 de setembro, com entrada gratuita.

O projeto Conexão FAOP tem como objetivo criar uma rede cultural entre municípios do estado de Minas Gerais. Eles integram o Programa de Descentralização da Fundação de Arte de Ouro Preto, que atualmente conta com quatro unidades: FAOP Guaxupé, FAOP Paracatu, FAOP Santa Luzia e FAOP Liberdade, no Circuito Liberdade, em BH. A proposta fomenta o intercâmbio e a difusão cultural entre diferentes territórios com a circulação de exposições, ocupando os espaços expositivos das diferentes unidades.

Três gerações de artistas guaxupeanos

Dona Regina Gabriel, mestra artista, em sua singularidade, representa o pioneirismo na arte da fusão de vidro na região. Sua obra se destaca pelas cores, diversidade e qualidade. Pesquisadora nata, com a técnica do Fusing e do Vitral, ela deu asas à criação inspirada em sua terra natal e nas inúmeras viagens que realizou. A exclusividade é característica de cada peça e todas são criações únicas.

Lik Ribeiro, artista e professora, é responsável pela formação artística de inúmeras gerações na cidade. A artista revela que sua inspiração está na história que há por trás de cada coisa, cada pessoa. Ao perceber que tudo tem uma história, tornou sua observação cada vez mais apurada e assim, na tradição das colchas de retalhos de sua família, ela vai tecendo e revelando várias histórias. E por meio de cores, formas, texturas e estampas, ela retrata o ritmo das memórias e da vida no interior das Minas Gerais.

Gustavo Resende, artista independente e autodidata, trabalha com múltiplas linguagens. Seu traço fluido e firme transita entre o desenho, pintura, escultura, tatuagem, ilustração, xilogravura, e arte digital; todas são diversas formas de expressão presentes em seus trabalhos. Assim como sua arte, os personagens são híbridos e múltiplos, nos remetem a memórias ancestrais e nos projetam para um futuro ainda incerto. Com a forte expressão feita de contrastes da xilogravura e a inspiração vinda da natureza, das histórias e vivências em família, e das reflexões sobre a vida, Gustavo cria a sua mitologia pessoal, que também é universal.

Centro de Arte Popular

O Centro de Arte Popular apresenta um amplo panorama de obras que privilegiam a riqueza e a diversidade das manifestações culturais populares, valorizando o trabalho de criadores que traduzem no barro, na madeira e em outros materiais o universo em que vivem. Sua edificação principal foi construída para uso residencial na década de 1920, tendo sido também a sede do antigo Hospital São Tarcísio.

No ano de 2012, a edificação foi adaptada para abrigar o CAP, onde o público pode conhecer obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha, Cachoeira do Brumado, Divinópolis, Prados, Ouro Preto, Sabará e outras, entrando em contato com elementos representativos da pluralidade da cultura mineira. O edifício possui quatro salas de exposição permanente, uma para exposições temporárias, uma sala para oficinas de arte e ainda um pátio interno.

Serviço:

Exposição “Conexão FAOP Guaxupé”
Abertura: Nesta quinta-feira (22/08), às 19h
Onde: Centro de Arte Popular (Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes/ Circuito Liberdade)
Período de visitação: até 22 de setembro de 2024
Horário de funcionamento:
Terça a sexta: 12h às 18h30
Sábado, domingo e feriados: 11h às 17h

Encontro com trade turístico em Capitólio Foto Leo Bicalho Secult 3Ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com o trade turístico e prefeitura, impulsionam a atividade turística em Capitólio (Foto Leo Bicalho/Secult)

Capitólio, uma das 34 cidades banhadas pelo Lago de Furnas, está com o turismo aquecido e demonstra fortalecimento de sua atividade turística a partir de dados recentes. De acordo com o Observatório do Turismo de Minas Gerais, o ticket médio dos turistas em Capitólio, referente aos gastos diários com hospedagem, passeios, deslocamentos locais e alimentação, teve alta de 23,5% em relação a 2022 e chegou a R$ 631,55. Os números apontam a efetividade das políticas públicas implementadas pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com trade turístico e a prefeitura.

As ações vêm sendo desenvolvidas desde 2021 com o lançamento do edital Reviva Turismo, criado para viabilizar a retomada gradual do turismo após a pandemia e que investiu R$ 17,5 em todo o estado. A promoção em marketing do destino Capitólio, fundamental para o reposicionamento do município como um dos principais pontos turísticos do país, contou com ações da Secult em feiras nacionais e internacionais, press trip e campanhas publicitárias.

Em 2022, após o desmoronamento de um paredão de pedra de um cânion, foram realizados novos incentivos para recuperar e garantir segurança do turismo na região. O Governo criou o projeto “Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas”, abrangendo um total de 80 ações e um investimento de R$ 5 milhões. Foram promovidas a capacitação do trade turístico e de fiscais municipais náuticos, acompanhamento geológico diário e implementação de rede de proteção policial. Outro dado importante é que, segundo a Secretaria de Turismo e Cultura de Capitólio, a média de ocupação hoteleira no município é de 80% nos fins de semana, feriados e períodos de férias, chegando a atingir 100% em determinados períodos.

Os dados reforçam o reposicionamento de Capitólio como destino seguro dentro e fora do estado após a tragédia nos cânions. Esse novo momento foi celebrado nesta terça-feira (11/06), em uma agenda da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais com o trade turístico do município, conhecido como Mar de Minas pela presença do Lago de Furnas, responsável por abrigar cinco mil empreendimentos e gerar 20 mil empregos diretos, de acordo com dados do Movimento Pró-Furnas 762.

“O aumento do valor do ticket médio em Capitólio, Mar de Minas, na região da Canastra, é uma grande notícia. Isso mostra que nosso turismo está sendo qualificado, atraindo pessoas que vêm até Minas Gerais, para essa região, com vontade de ficar mais dias e isso gera emprego e renda, que é a meta do Governo de Minas”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Um estudo realizado pela KS Consultoria em fevereiro deste ano mostra a percepção positiva dos turistas sobre Capitólio. A Pesquisa de Demanda Turística é uma ferramenta importante para entender o perfil e o comportamento dos visitantes e as tendências do mercado, além de reunir informações sobre a opinião desses viajantes em relação à qualidade dos serviços e da infraestrutura local. Dos 605 entrevistados, 96,8% considera Capitólio um destino adequado para viagem em família e um número muito semelhante (96,3%) relatou ter recebido informações de segurança. A maior parte dos turistas ouvidos pelo levantamento é do estado de São Paulo (38,5%), com Minas Gerais (38,2%) logo em seguida.

Mais de 76% dos entrevistados escolhem Capitólio buscando lazer e descanso, ecoturismo e turismo de aventura e 64,9% das pessoas que já haviam visitado a cidade voltaram de uma a três vezes. Cachoeira, cânions e lagos são as principais imagens que vêm à mente dos visitantes; a tragédia ocorrida em janeiro de 2022 ficou em sexto lugar nas lembranças dos turistas.

“Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas”

O “Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas”, idealizado pela Secult-MG, implementou uma série de medidas para garantir o vigor turístico e econômico da cidade. O projeto engloba temas como ordenamento, capacitação e regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, com o objetivo de promover a segurança de trabalhadores e turistas, além de fortalecer o turismo na região. Acompanhamento geológico diário, capacitação do trade turístico e de fiscais municipais náuticos, definição de estratégias de comunicação e marketing, programas televisivos na Rede Minas e levantamento de agências Minas Recebe que atuam na região também fazem parte do projeto.

As ações foram integradas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), além das prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, polícias Militar (PM) e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGRs), Sebrae, Fecomércio, Sesc, Senac e sociedade civil.

Secretário Leônidas de Oliveira na Travel Next Minas 2024 Foto Leo Bicalho Secult MG
 
A Travel Next Minas – Meu Negócio é Carnaval encerrou sua programação no último sábado (17) com recorde de público e um saldo de R$ 104 milhões estimados em conversão de vendas. Desse montante, R$ 44 milhões foram gerados apenas na rodada de negócios entre compradores nacionais e representantes do Carnaval de Minas Gerais, promovida pelo Sebrae Minas em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG). 
 
O valor representa um crescimento de 160% no volume de negócios em relação a 2023, quando o cálculo foi de R$ 40 milhões. Além disso, 5.123 pessoas passaram pelo Expominas nos dois dias da feira nacional de turismo, número 46% maior do que o da primeira edição, no ano passado.
 
Minas Gerais ainda recebeu o prêmio Destino Inovador pelo uso de inteligência artificial como forma de entreter e engajar agentes de viagens e o trade turístico. Essa e outras ações do Governo do Estado, implementadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), garantiram a aprovação do público.
 
Cursando técnico em guia de turismo pelo Senac, a mineira Renata Cristina acredita que a experiência na Travel Next Minas foi enriquecedora. “O evento está muito bacana, traz muitas peculiaridades de cada cidade, com as suas características principais, e fomenta o turismo regional em Minas Gerais. E a gente ainda fica conhecendo essas regiões que são tão ricas em gastronomia, em ecoturismo, no turismo de aventura, sem contar os momentos históricos e culturais que temos a proporcionar”, disse a futura guia de turismo.
 
Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o rápido crescimento entre as duas edições da Travel Next casa com a liderança de Minas Gerais, há dois anos, no aumento da atividade turística no Brasil. “Superamos todas as marcas e, relação à primeira edição. Tivemos 22 operadoras este ano, o dobro de 2023, um público 46% maior e 50% a mais de volume de negócios. Esses números deixam claro a credibilidade do turismo e da cultura de Minas Gerais”, avaliou Oliveira.
 
A diretora e idealizadora da Travel Next Minas, Rubia Coser, aproveitou o sucesso do evento para já anunciar a edição 2025. “Agosto é o nosso mês. A Travel Next de 2025 já é uma realidade para este mês, ela já está no forno”, antecipou, destacando os participantes internacionais na feira. “Tivemos Washington DC, Curaçao, Peru. E o que falar da credibilidade das 22 operadoras que realmente fazem o negócio no país e participaram nos smart estantes, com salas de reuniões. Essa é a confiança que fará da Travel Next um dos melhores eventos B2B do Brasil”, projetou Rubia.
Cozinha mineira
O encerramento da Travel Next aconteceu no dia 17 de agosto, Dia Nacional do Pão de Queijo. Para celebrar a data, o Governo de Minas ofereceu 1.500 de pães de queijo feitos pela Pão de Queijaria. “O pão de queijo é uma identidade muito forte de Minas Gerais. Quando pensam na comida, pensam no mineiro. Estamos muito honrados de, junto com a Secretaria de Cultura e Turismo, elevar a gastronomia de Minas ao patamar que está hoje”, comemorou Felipe Reis, sócio-proprietário da Pão de Queijaria.
 
Essa foi apenas uma das muitas delícias preparadas no estande Minas Gerais, que, em dois dias de feira, realizou 12 cozinhas vivas e serviu 4 mil porções aos visitantes da Travel Next. “O estande está muito bonito. Fala sobre as montanhas de Minas, sobre o velho Chico e a comida mineira, que é aquela comida que traz uma memória afetiva. Que nos abraça, nos acolhe”, relatou Renata Cristina. 
 
Entre as degustações servidas no local estavam a sobremesa mais tradicional de Lagoa Dourada, o rocambole, feito pela Chef Heloisa Andrade, e a broa cremosa de fubá com Queijo Minas, preparado pela chef Mariana Corrêa. Cachaças, vinhos e outros quitutes também fizeram a festa do paladar dos visitantes.
 
Travel Next Minas 2024 Foto Leo Bicalho Secult MG 2
 
Quem também se destacou foi a professora Marillac Luiza Celestino, de Barão de Cocais, com o prato “Comida de Mãe”. Consistindo de costelinha confitada ao barbecue de rapadura e goiabada cascão acompanhada de musseline de mandioca e farofa crocante, a combinação recebeu o prêmio de prato vencedor do estande Minas Gerais.
 
"Foi uma experiência enriquecedora cozinhar aqui, ter a reação das pessoas diante do sabor, da explosão de aromas e texturas", contou a autora do prato, quem considera muito importante divulgar a cozinha mineira para o Brasil e para o mundo. "Precisamos valorizar ainda mais o nosso produto, o ingrediente da terra, as coisas do nosso quintal. A cozinha mineira é isso. Não é à toa que a gente ganhou como melhor povo anfitrião da gastronomia", lembrou.
 
Meu negócio é Carnaval
O grande destaque da edição da Travel Next Minas 2024 foi o Carnaval. Logo na sexta-feira (16), dia de abertura do evento, o espaço “Meu Negócio é Carnaval” foi palco para a bem-sucedida rodada de negócio realizada pelo Sebrae, em parceria com a Secult-MG, que reuniu 30 escolas de samba, ligas e blocos caricatos com 13 fornecedores, entre agências de publicidade, produtor de eventos e organizadores de eventos.
 
"O sucesso da Rodada de Negócios confirma o grande potencial dos empreendimentos ligados ao Carnaval em se reinventarem além da temporada da folia. As oportunidades para esses negócios se estendem a outros períodos do ano e em diversas ocasiões festivas, permitindo a manutenção de um fluxo de receita regular. Isso não só garante a sustentabilidade dessas empresas e a geração de emprego e renda, mas também preserva e valoriza nossa cultura. Por isso, vamos intensificar cada vez mais as ações do projeto 'Meu Negócio é Carnaval' para  continuar fomentando e fortalecendo o segmento", afirmou Marcelo de Souza e Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas.
 
“A Travel Next é uma feira que conecta os negócios turísticos com os compradores. A ideia é justamente oferecer um novo produto turístico para os compradores, os turistas finais ou a população. Porque o carnaval consiste em uma manifestação cultural que traz a identidade daquele local, mas que pode ser utilizado também como negócio. Com isso, os blocos de carnaval podem ter negócios durante todo o ano, não somente no mês do carnaval ou imediatamente antes”, complementou a coordenadora de Economia Criativa no Sebrae Minas, Nayara Bernardes. 
 
A feira “Meu Negócio é Carnaval” também sediou a apresentação do primeiro edital do Carnaval da Liberdade 2025 da Cemig. A seleção destinará R$ 4 milhões para projetos ligados ao pré-Carnaval, estimulando a geração de emprego e renda ligado à folia durante o ano todo. Vale destacar que, em 2024, o Carnaval de Minas gerou R$ 4,7 bilhões para o estado.
 
No local, ainda foi apresentado o filme “Carnaval de São João del-Rei - A Festa Barroca do Povo Mineiro” e promovidas três palestras ligadas ao tema: “Edital na Prática”, realizada pela equipe de fomento da Secult-MG, “Como Promover Grandes Eventos de Carnaval”, e a palestra de Leopoldo Nóbrega sobre as experiências do Galo da Madrugada, bloco do Recife (PE) considerado o maior do mundo, na geração de renda dentro e fora do período carnavalesco. 
 
Rodada de Negócios Carnaval da Liberdade Travel Next
 
Expositores aplaudem edição 2024
A Travel Next 2024 cresceu não apenas em números, mas também no seu espaço físico. A locação no Expominas, um espaço maior do que o da primeira edição, foi aplaudida por Renato Alves, sócio-diretor da Viagens Promo. “É o nosso segundo ano na Travel Next. A feira veio para um lugar mais amplo e ficou mais tecnológica, com estandes bem grandes”, disse, destacando, no entanto, o papel do relacionamento para o aumento dos negócios.
 
“A gente tem parcerias também de rede hoteleira, de alguns receptivos, que fazem esse negócio ser grandioso. Tem muito dinheiro investido aqui, mas o que traz o retorno é o relacionamento, ter esse contato com o agente de viagem para promover o negócio”, analisou Alves.
 
Também satisfeita com os resultados econômicos da feira turística, a expositora Vanessa Lima apresentou e vendeu ao público algumas das cachaças, mel, geleias e doces do Santa Fé Empório. “Está sendo um sucesso, graças a Deus. O evento é maravilhoso, muito bem montando, muito bem selecionado. Tomara que eu possa estar presente nas próximas!”, desejou.
Fotos: Leo Bicalho

Leonidas lançamento livro CapitolioObra, que integra projeto patrocinado pela Cemig, apresenta mais de 40 rotas turísticas com riqueza de detalhes e linguagem adaptada a diferentes públicos; secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, participou da cerimônia de lançamento (Fotos Leo Bicalho/Secult)

Divulgar, promover e valorizar as cidades que margeiam os lagos de Furnas e Peixoto e a Serra da Canastra. Foi deste propósito que nasceu o livro “Furnas, Peixoto e Serra da Canastra – Patrimônios paisagísticos e culturais de Minas Gerais”, lançado nesta segunda-feira (10/6), em Capitólio, no Sul de Minas. Em 272 páginas, o livro aborda história, turismo, mapas e rotas geográficas de mais de 70 cidades que compõem as cinco Instâncias de Governança Regional (IGRs) presentes no território: Nascentes das Gerais e Canastra, Grutas e Mar de Minas, Lago de Furnas, Caminhos Gerais e Montanhas Cafeeiras de Minas. Presente na cerimônia, o vice-governador de Minas elogiou o livro e, principalmente, as atrações turísticas que são objeto da obra.“Acho que o livro não faz ainda justiça à maravilha que temos aqui, mas instiga porque, para conhecer essa maravilha, tem que experimentar”, brincou Professor Mateus.

A diversidade de circuitos no material também foi enfatizada pelo vice-governador. “Estamos falando de Furnas, do Peixoto da Canastra, quando tratamos esses três temas em conjunto, temos aqui um ciclo de alimentação virtuoso, que passa pela presença da culinária, turismo rural, a visita e a experiência do campo e da produção do nosso queijo, conhecimento das nossas belezas naturais na serra, nos cânions e às margens do lago", ressaltou. A obra integra o projeto “O Mar de Minas e a Serra da Canastra”, patrocinado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e é organizada pela ARTS Realizações.

Internacionalização de Minas Gerais

Mais de 40 rotas turísticas da região, espalhadas por 60 municípios, são descritas, com riqueza de detalhes, em um livro todo traduzido para o inglês. O resultado é a possibilidade de a obra contribuir para impulsionar a internacionalização do Destino Minas Gerais. “Quando nós fazemos isso, com toda a história, fotos, mapas e pensando no turismo, estamos fazendo nossa terra ser conhecida, e esse livro vai ser distribuído para todos os hotéis e pousadas, para que os hóspedes possam folhear e conhecer em seu tempo livre”, frisou o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas de Oliveira, no evento de lançamento.

A publicação também está disponível para download gratuito, em versão para pessoas com deficiência visual, assim como o Guia Interativo, no site da ARTS Realizações (artsrealiza.com.br).

Vários turismos

A diversidade de atrativos contempla os amantes da natureza, com passeios como a “Rota ecológica caminho das cachoeiras”, que permite contemplar o vale do Rio Grande, e a “Rota da Serra do Cruzeiro”, em Pimenta, cujo trajeto conta com a Cachoeira da Quaresma e tem como destino final o Mirante do Cruzeiro, permitindo vislumbrar toda a região do Lago de Furnas. Já quem gosta de aventura pode conhecer mais sobre a “Rota Mar de Minas”, que engloba passeios náuticos e voos de balão e asa delta.

A cozinha mineira está contemplada em diversos circuitos. Na “Rota Café Cristina”, os visitantes entram em contato com todo o processo produtivo de cafés especiais, desde a lavoura, passando pela colheita, secagem, classificação e torra até a degustação. A “Rota Queijos e Sabores” também permite aos turistas desfrutarem das delícias da região. Queijarias certificadas, docerias, restaurantes e até o Mosteiro Cistercience, onde são produzidos licores especiais, estão na inclusos neste passeio de turismo de experiência.

A vocação de Minas Gerais para o turismo cultural também é evidente na região. Seguindo a “Rota das Sesmarias”, por exemplo, o turista pode revisitar a história da ocupação do Sul de Minas durante o Brasil Império. O livro também traz passeios, como o que parte da Fazenda Campo Redondo, que marca a fundação da Vila Formosa de Alfenas, em um percurso que permite ao visitante apreciar diversos atrativos gastronômicos e belas paisagens.

O “Caminho da Fé – Andradas” é opção de turismo religioso, pelo roteiro que segue o modelo do milenar Caminho de Santiago de Compostela, tendo como destino o Santuário Nacional de Aparecida. Dos 970 quilômetros do percurso, cerca de 500 quilômetros atravessam a Serra da Mantiqueira.

Mauro Werkema é um dos autores da obra, e ressaltou a grandeza do que pôde representar. “Sei da singularidade, da raridade das águas de Furnas e o que representam, e a região toda, um patrimônio fantástico de Minas Gerais, que esperamos divulgar mais com esse livro”, pontuou. Ele escreveu o material com Maria Elisa Ordones de Oliveira, Cláudia de Cássia Pessoa e Maria Olívia de Araújo. Vale destacar, ainda, a presença de nomes de representantes do Governo de Minas e da Cemig entre os autores dos textos de apresentação. É o caso do governador Romeu Zema e do secretário Leônidas de Oliveira, além do diretor-presidente da companhia energética, Reynaldo Passanezi Filho.

As fotos passaram pela consultoria de Cezar Félix, também editor da Revista Sagarana. A pesquisa iconográfica foi feita por Maria Elisa Ordones de Oliveira, Cláudia de Cássia Pessoa e Raphael Simões. Os infográficos são de Lilian Aline Machado e, a revisão, de Carlos Alberto Xavier de Vilhena. O responsável pela coordenação geral, coordenação editorial, projeto gráfico e diagramação é Raphael Simões.

Antes do lançamento, um café e um queijo

O lançamento do livro “Furnas, Peixoto e Serra da Canastra – Patrimônios paisagísticos e culturais de Minas Gerais” foi precedido de uma parada na Queijaria Quintal do Glória, em São João Batista do Glória. O vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões; o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira; o prefeito de São João Batista do Glória, Celso Henrique Ferreira; e o Gestor da IGR Nascentes das Gerais e Canastra, Kleyber Jorge da Silveira visitaram a queijaria que se destaca no cenário nacional e internacional.

As autoridades foram recebidas pelos donos do estabelecimento, Nilséia Vilela e Renato Vilela, casal que introduziu a produção de Queijo Canastra Artesanal no município em 2018. Com a iniciativa, São João Batista do Glória foi inserido no mapa do turismo de experiência relacionado ao queijo, ajudando no desenvolvimento econômico da cidade. Apesar do pouco tempo no ramo, a queijaria tem grande destaque na região. Foi a primeira da Serra da Canastra a ter registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura (MAPA) e, hoje, possuem uma medalha de prata no Mundial na França, duas de prata no 3° Mundial Internacional de Queijos no Brasil e três medalhas de prata e uma de bronze no Concurso do Prêmio Queijo Brasil. Atualmente, o Quintal do Glória produz 15 peças ao dia e vende, em média, 400 peças por mês, a maior parte para turistas.

Leonidas Mateus Simoes QueijariaVice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus Simões, e o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, visitam a Queijaria Quintal do Glória, São João Batista do Glória

Espetáculo Corpo Preto Surdo Crédito Pedro LannaAtrações, como o espetáculo "Corpo preto surdo", acontecem entre quinta (22) e domingo (25), no Palácio das Artes, com música, teatro, contação de histórias, exposições de artes visuais, cinema e roda de conversa; inclusão e acessibilidade dos equipamentos e produtos culturais serão o centro das atenções (Foto Pedro Lanna/Divulgação)


Talento e virtuosismo não escolhem pessoas, com ou sem deficiência. Partindo dessa premissa, a Fundação Clóvis Salgado (FCS)/Palácio das Artes, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e dos projetos “Palco Aberto Cefart” e “Dia do Pequeno Artista”, realiza o “Festival Palácio Para Todos”, promovendo acessibilidade e protagonismo das pessoas com deficiência no Palácio das Artes, de quinta (22/08) a domingo (25/08). A programação completa, que inclui diversas manifestações artísticas, pode ser conferida no perfil do Palácio da Artes no Instagram.

Em feliz sintonia com os Jogos Paralímpicos Paris 2024 (de 28 de agosto a 8 de setembro de 2024), o Palácio das Artes abre suas portas e espaços não para os esportes, mas para o “Festival Palácio Para Todos”, uma “olimpíada” de arte que integra o Programa Mineiro de Acessibilidade, Inclusão e Saúde (ProMais), coordenado pela Secretaria de Estado de Casa Civil do Estado de Minas Gerais (SCC).

“O ‘ProMais’ congrega vários projetos e promove a inclusão em todas as áreas. O ‘Festival Palácio para Todos’ é exemplo disso. As pessoas com deficiência têm a oportunidade de conhecer ótimas atrações artísticas e culturais. Todas elas foram pensadas para que esse público se sinta confortável e consiga aproveitar o festival da melhor forma possível”, destaca o secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Aro.

“Ainda nos falta muito para a plena inclusão, seja na arquitetura, no urbanismo, nas escolas ou na cultura. Pensando nisso, o ‘Festival Palácio Para Todos’ quer trazer a reflexão para a necessidade urgente de lugares e formas de acessibilidade à arte e à cultura, premissa fundamental para um mundo mais humano, fraterno e digno”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Mais acessibilidade

Além do que o Palácio das Artes já oferece em acessibilidade, como linguagem de sinais durante os espetáculos, elevador, rampas, estacionamento, atendimento personalizado, em breve haverá outras ações permanentes de acessibilidade. Mais que ações, um legado à população, a começar pelo palco para apresentações de artistas com deficiência em todos os dias da programação. “O desenvolvimento da acessibilidade de nossos equipamentos culturais é prioridade para a FCS. A acessibilidade plena e estrutural é uma meta que deve nos guiar no processo de melhorias. E o público que for ao festival já poderá perceber essas evoluções, nas quais estamos trabalhando”, promete Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado.

“O projeto nasceu para que as ações de acessibilidade criadas não se encerrassem com o fim do evento, deixando algo permanente no espaço cultural. Mas o desafio do tema é grande, bem abrangente e o trabalho deve ser continuado”, reitera Fred Torres, fundador da Cultura Criativa e proponente do projeto.

Programação

Todas as atrações terão pelo menos um tipo de acessibilidade, como por exemplo as mediações para pessoas cegas ou com baixa visão: visitas guiadas nas galerias do Palácio das Artes onde estão expostas as obras da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Muitos artistas da extensa programação são pessoas com deficiência. Nesta quinta-feira (22), serão lançados 65 curtas-metragens com acessibilidade na plataforma CineHumbertoMauroMais (os filmes ficarão permanentemente da programação virtual) e o espetáculo “(in)tensões”, da Cia. de Dança Palácio das Artes, ganha o palco do Grande às 18h. Na sequência, às 19h, o jovem cantor Gabriel Cheib, que tem Síndrome de Down, se apresenta, com seu pai, o violonista Rafael Cheib.

Já na sexta (23), às 18h, o espetáculo de dança “Andanças Urbanas” será apresentado pela Cia Ananda, que tem uma bailarina cadeirante e um bailarino cego. No sábado (24), nos jardins internos do Palácio das Artes, haverá contação de histórias com Samuel Vitor, que possui TEA (Transtorno do Espectro Autista), oficinas, roda de conversa sobre autismo, show da banda New Orions, cujo vocalista, Davi Lennon, também tem TEA, entre outras atrações. Ainda no sábado, mas no Teatro João Ceschiatti, “Olhando sem olhos” (dança sem o uso da visão), também com a Cia Ananda. No domingo (25), encerramento do “Festival Palácio Para Todos”, destaque para o espetáculo "Corpo Preto Surdo: Nós Estamos Aqui", no Teatro João Ceschiatti, produção teatral de e com Marcos Andrade, abordando a experiência de pessoas surdas e ouvintes negras, com o suporte da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O projeto “Festival Palácio Para Todos” conta com o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, apoio da Fundação Clóvis Salgado, realização da Cultura Criativa e Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), e do Ministério da Cultura. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm patrocínio master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), abriu inscrições, até 5 de julho, do edital para formação da Comissão Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Cefic). São 42 vagas de pareceristas técnicos da sociedade civil, destinadas a pessoas e entidades sem fins lucrativos com atuação na área cultural, prioritariamente em âmbito estadual.

Esta é a primeira formação da Cefic, instituída pela Lei Descentra Cultura com a missão de tornar mais eficiente a análise dos projetos culturais ou manifestações culturais tradicionais realizadas com os recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e do Incentivo Fiscal à Cultura, mais conhecida como Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic). Os selecionados vão se reunir periodicamente para discutir e avaliar as demandas apresentadas nos mecanismos de incentivo.

Além de representantes da sociedade civil atuantes nos segmentos culturais, a comissão é composta por estaduais, nomeados pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, conforme o Capítulo IV, seção II do Decreto 48.819, de 2024.

Inscrições

Os interessados em compor a Cefic precisam se cadastrar por meio do formulário digital no site da Secult. A ficha ficará disponível das 00h00 desta terça-feira (11/06) até às 23h59 do dia 5 de julho. Podem se inscrever pessoas físicas, não vinculadas a instituições, que tenham atuação cultural comprovada de, no mínimo, três anos.

Entidades, sindicatos, instituições ou associações civis sem fins lucrativos também podem participar. Neste caso, é necessário que indiquem até três nomes de representantes, agrupados a partir de lista tríplice. Da mesma forma, essas pessoas precisam comprovar atuação na área cultural de pelo menos três anos.

Remuneração

A remuneração mensal varia entre 75 Ufemgs a 375 Ufemgs, de acordo com o volume de projetos que analisados individualmente pelos pareceristas membros da sociedade civil.

Em 2024, o valor da Ufemg, estabelecido pela Secretaria de Fazenda de Minas Gerais, é de R$ 5,2797. Assim, os futuros pareceristas poderão receber, aproximadamente, de R$ 395 a R$ 1.979 por mês.

Serviço
Período de inscrições: 00h00 de 11/06 a 23h59 de 5 de julho
Link de inscrição: aqui
Edital e outros documentos: aqui
Esclarecimentos e orientação técnica: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Travel Next Minas 2024

A promoção do Carnaval da Liberdade 2025, da Cozinha Mineira e de rotas turísticas deram o tom, nesta sexta-feira (16), da participação do Governo do Estado no primeiro dia da Travel Next Minas, feira nacional de turismo que acontece no Expominas, em Belo Horizonte. A expectativa é que, até este sábado (17), no encerramento do evento, cerca de cinco mil profissionais do turismo passem pelo centro de exposições na capital mineira.

Ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), foram realizadas em diferentes espaços da Travel Next. Além do estande, o Auditório Mineiridade, o Palco da Liberdade e a feira “Meu Negócio é Carnaval”, promovida em parceria com o Sebrae Minas, receberam uma programação que incluiu rodadas de negócios, palestras, Cozinha Show e apresentação de rotas turísticas. 

 Neste sábado (17), o Governo de Minas segue com rodadas de negócios e ações de promoção e capacitação no espaço dedicado ao Carnaval. A Cozinha MIneira continua sendo protagonista e rotas turísticas serão apresentadas aos profissionais do turismo. Representantes de diversas Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e expositores também estarão no Expominas neste segundo e último dia do evento.

“A Travel Next faz a transversalidade entre a indústria do turismo e a indústria da cultura. O evento também traz o Carnaval, entendido como negócio criativo, e a cadeia produtiva do turismo conectados para trazermos desenvolvimento e renda para as pessoas. Tudo isso contribui para que Minas Gerais esteja, há dois anos, segundo dados do IBGE, na liderança do crescimento da atividade turística no Brasil”, disse o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, na abertura oficial do evento.

“Minas Gerais é sinônimo de autenticidade. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e entregamos um evento 100% maior (que em 2023) em vários indicadores, estamos falando de espaço ocupado, marcas expositoras,de estandes e do total de fluxo de visitantes”, ressaltou Rubia Coser, diretora e idealizadora da Travel Next Minas.

Folia e Cozinha Mineira

O Carnaval da Liberdade, o Carnaval da Tranquilidade e o Carnaval das Cidades Históricas foram destaques da feira “Meu Negócio é Carnaval”, que reuniu líderes e representantes de blocos, ligas, associações e escolas de samba de Minas Gerais. A programação contou com o lançamento de um edital inédito da Cemig para o pré-Carnaval, destinado a ações de formação, como cursos e oficinas para qualificar ainda mais a folia mineira.

No valor de R$ 4 milhões, o edital já disponível no site da Cemig. As inscrições começarão na próxima segunda-feira (19/8) e seguem até 23h59 do dia 10/10/2024. O público também conferiu as palestras “Edital na Prática”, realizada pela equipe de fomento da Secult-MG, e “Como Promover Grandes Eventos de Carnaval”.

Espaço Carnaval da Liberdade na Travel Next Minas 2024

O espaço dedicado à Cozinha Mineira ressaltou, com receitas preparadas na hora pelos chefs convidados, a tradição e a contemporaneidade da culinária do estado. Sinval Espírito Santo apresentou o “MilhoNário”, baseado numa farofa de milho salteado na manteiga de garrafa, com farinha de milho torrado e linguiça “atropelada” no melado.

Marlon Sérgio serviu uma costeleta defumada glaceada com molho teriyaki de jabuticaba, sobre polenta de milho verde, servida com chips de mandioca, farofa crocante de bacon, panco, ora-pro-nobis e queijo coalho. Nhoque frito de tapioca e Queijo Minas curado, carne de sol e caldo de galinha caipira com pé de porco foi a receita preparada por Caetano Sobrinho. O tradicional rocambole de Lagoa Dourada e uma harmonização de vinhos mineiros com Luis Porto, sommelier e proprietário da Vinícola Luiz Porto, de Tiradentes, também fizeram parte da programação.

Cozinha Mineira na Travel Next Minas 2024

Rotas turísticas

No Auditório Mineiridade, destaque para as apresentações da Rota Caminhos Franciscanos, trecho de peregrinação que começa na Igreja de São Francisco de Assis, em Teófilo Otoni, e termina na Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, em Itambacuri, no Vale do Mucuri, e da Cordilheira do Espinhaço como novo destino do turismo de natureza no Brasil. O pré-lançamento do Circuito de Cicloturismo Vales dos Tropeiros, que abrange os municípios de Timóteo, Marliéria, Dionísio, São Domingos do Prata e Antônio Dias em seus 196 km de extensão, foi outra atração do espaço.

O Descobrindo a Cachaça D'Alambique, evento que acontece entre 11 e 15 de setembro no Mercado de Origem, em BH, também teve seu pré-lançamento nesta sexta-feira (16) com a participação do secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, e da secretária adjunta de Comunicação de Minas Gerais, Bárbara Botega.

Fotos: Leo Bicalho

Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade em Caeté Foto Marco Evangelista Imprensa MGSantuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, é um importante destino do turismo da fé em Minas Gerais (Foto Marco Evangelista/Imprensa MG)

O turismo da fé é uma potência em Minas Gerais, estado que, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se mantém na liderança do crescimento do turismo, superando em 15 vezes a média nacional em fevereiro deste ano. De acordo com dados do Observatório de Turismo de Minas Gerais, 36% dos viajantes que chegam ao estado têm como principal motivação conhecer locais e festas de riqueza histórico-cultural, incluindo bens e eventos religiosos, gerando uma movimentação econômica de cerca de R$ 5 bilhões por ano.

Em 2024, a segunda edição do programa Minas Santa, um dos propulsores do turismo da fé no estado, motivou uma movimentação turística de 500 mil pessoas no período da Semana Santa. As 660 ações chegaram a cerca de 600 municípios participantes da campanha, posicionando Minas Gerais como o principal destino turístico do país no feriado santo.

Em Minas Gerais, os viajantes encontram rotas estruturadas especialmente para o turismo da fé. Há diversas opções no estado e os percursos podem ser feitos de carro, a pé, de bike ou a cavalo. Atualmente, são 11 rotas da fé cadastradas no estado: Rota da Peregrinação, CRER – Caminho Religioso da Estrada Real, Caminho da Luz, Caminho da Fé, Caminho de Nhá Chica, Caminhos de Padre Victor, Caminhos de Padre Libério, Santuário da Mãe Rainha, Rota Nos Passos de Dom Viçoso, Caminho das Capelas e Caminhos Franciscanos.

Música e oração

Considerado o maior festival de música e oração da América Latina, o Ore Comigo Music Festival (orecomigo.com.br) desponta como um dos principais eventos no estado, capaz de movimentar a economia da criatividade e do entretenimento e a ocupação hoteleira em Belo Horizonte, palco da segunda edição do encontro de fé e canção, que acontece no dia 22 de junho, no Mineirão, e tem apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.

Em 2023, o festival gerou cerca de mil postos de trabalhos diretos, arrecadou mais de 16 toneladas de alimentos não-perecíveis para doação e reuniu aproximadamente 60 mil pessoas. A expectativa é que o número seja superado neste ano. Em mais de 12h de programação, que terá início às 8h, os principais nomes da cena gospel brasileira – são mais de 45 atrações – se apresentam no Gigante da Pampulha.

Camila Barros, Deive Leonardo, Aline Barros, Bruna Karla, Eli Soares, Isadora Pompeo, Jefferson e Suellen, Antônio Cirilo, Eliel e Midiã Lima, Ezenete Rodrigues, Michele do Pandeiro e Fernandinho, que gravará seu novo projeto, são alguns dos artistas que passarão pelo Mineirão. O Ore Comigo Music Festival 2024 também trará mais recursos tecnológicos e artísticos para os fãs.

Idealizador do Ore Comigo, Pastor Fábio Lacerda diz que a dinâmica no Mineirão será de oração e música: “Estamos preparando o melhor para que o público tenha um evento de excelência, da recepção até a saída. Buscamos excelência na contratação do som, palcos, painéis de led, estruturas de pista, camarim. Além disso, dedicamos esforços em definir valores para ingresso, comida e bebida de forma que tudo ficasse o mais acessível para toda a família”.

São Thomé das Letras Foto John Brandão Acervo SecultMinas teve alta de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, e valor recorde destinado pelo Governo do Estado é cinco vezes maior que o montante efetivado de janeiro a junho de 2023 (John Brandão/Acervo Secult)

Pelo segundo ano consecutivo, Minas Gerais permanece na liderança do crescimento da atividade turística no Brasil. No primeiro semestre de 2024, de janeiro a junho, o estado teve variação positiva de 9% em relação ao mesmo período de 2023, ficando 592,31% acima da média nacional (1,3%), juntamente com a Bahia. Minas também segue em destaque em relação ao crescimento acumulado dos últimos 12 meses. Nesse intervalo, o estado cresceu 11,1%, enquanto a média nacional foi de 3,4%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram compilados pelo Observatório do Turismo (OTM), da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

“No primeiro semestre de 2024, Minas cresceu 9% na sua atividade turística segundo o IBGE, enquanto a média nacional esteve em torno de 1%. Isso mostra a liderança de Minas Gerais no cenário nacional de crescimento da atividade econômica e do turismo, que é geração de emprego e renda, visitantes e mais pujança para este estado tão bonito. Minas está na moda”, comenta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

O semestre também foi marcado pelo recorde nos repasses do ICMS Turismo. Foram R$ 37,1 milhões distribuídos a 513 municípios pelo Governo de Minas. O valor é cinco vezes maior do que o repasse do mesmo período de 2023, quando o Estado destinou R$ 6,8 milhões às cidades mineiras. O aumento histórico se deve à Lei º 24.431/2023, que elevou de 0,1% para 0,5% o percentual destinado à atividade turística na distribuição de parte da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Sancionada em setembro de 2023, a lei demonstra não só o compromisso do Governo de Minas com a descentralização dos recursos, como também os efeitos práticos para as cidades, que poderão investir ainda mais no desenvolvimento do turismo local.

Além disso, a Secult-MG fez investimentos de mais de R$ 3,3 milhões no setor. O montante foi aplicado em áreas estratégicas, como a divulgação turística de Minas Gerais no Brasil e no exterior, estruturação de produtos turísticos, desenvolvimento da política de regionalização, planejamento e monitoramento do turismo e capacitação profissional. Ao todo, foram R$ 40,4 milhões investidos nos seis primeiros meses de 2024.

Geração de emprego

Englobando cultura e turismo, a economia da criatividade gerou 21.968 empregos no primeiro semestre de 2024, número que corresponde a 13,5% das 162 mil vagas abertas em Minas Gerais no período. O estoque no setor é de 804.188 pessoas com carteira assinada, o que representa 16,4% dos 4,9 milhões de trabalhadores formais do estado. Somente o turismo mineiro gerou 9.133 novos empregos de janeiro a junho. O período soma 436.385 pessoas empregadas formalmente, de acordo com o Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. Somente em junho foram admitidos 1.433 trabalhadores no setor, um crescimento de 186,6% em relação a maio.

Na cultura, foram criados 12.835 novos postos de trabalho de janeiro a junho, resultando em um estoque de 367.803 empregados. O maior destaque foi do ramo de entretenimento, que admitiu 508 trabalhadores apenas no último mês analisado.

Cresce movimento nos aeroportos

O movimento nos aeroportos mineiros também apresentou números expressivos no primeiro semestre deste ano. Mais de 3,27 milhões de pessoas desembarcaram nos terminais de janeiro a junho, um crescimento de 9,27% em relação ao primeiro semestre de 2023. Somente em junho, os terminais receberam 590.585 passageiros, desempenho 20,21% acima do registrado no mesmo período de 2023. Ao longo do primeiro semestre, 253.659 passageiros passaram por Minas em voos internacionais. Panamá, Portugal, Colômbia, Chile e Curaçao foram os principais países emissores. Em nível nacional, os turistas mais frequentes vieram de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Parques estaduais em alta

Provando a vocação de Minas Gerais para o turismo verde, a visitação aos parques estaduais também cresceu de janeiro a junho deste ano. O estado registrou 304.914 visitantes no primeiro semestre, número 30,78% maior do que os 233.143 contados no ano anterior. Considerando apenas o mês de junho, os parques mineiros receberam 47.432 pessoas, um aumento de 12,6% em relação a junho de 2023. Mais uma vez, o mais frequentado foi o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, localizado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com 20.553 visitas.

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Para comemorar os 70 anos da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, completados no dia 2 de junho, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, prepara uma série de ações que serão desenvolvidas ao longo de 2024. Insere-se nesse contexto a homenagem à escritora Carolina Maria de Jesus, cuja mostra “Aragem em mãos que ardem: Carolina”, segue com visitação até 20 de julho.

A exposição reúne obras das artistas visuais Ana Pá e Flavia Carla dos Reis, e apresenta poemas da escritora, compositora, cantora e poetisa brasileira Carolina Maria de Jesus (1914-1977). No segundo andar do prédio sede, o público também poderá conferir até o fim deste mês a exposição “Com carinho, à Biblioteca Pública Estadual”, montada pelo setor de Coleções Especiais, com dedicatórias de autores consagrados como Carlos Drummond de Andrade, Alaíde Lisboa e Conceição Evaristo.

Também está prevista a produção de um documentário centrado na relação afetiva que as pessoas possuem com a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, um novo vídeo institucional, bem como a realização de um livro sobre a Biblioteca, focado em educação patrimonial que deve ser concluído neste ano. A criação de uma nova logo para celebrar as sete décadas da instituição foi lançada no último domingo (2) e já pode ser conferida nas redes sociais e, no próximo dia 20, às 19h, haverá uma homenagem à instituição, durante Reunião Especial, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra o Circuito Liberdade, sendo o espaço que funciona como equipamento cultural a mais tempo no complexo integrado que é reconhecido como o maior do Brasil e da América Latina. Seu acervo possui mais de 570 mil exemplares composto por livros, revistas e jornais históricos, distribuídos em dois prédios (Edifício sede e Anexo) que somam uma área construída de mais de 9 mil metros quadrados. Por mês, são mais de três mil leitores que retiram obras via Setor de Empréstimo, que conta com mais de 80 mil títulos para essa finalidade.

Criada pelo então governador Juscelino Kubitschek em 1954, um dos objetivos principais do equipamento é promover a ampliação dos serviços de biblioteca à população de Minas Gerais, democratizando o acesso à informação, à literatura e à leitura. A Biblioteca Estadual é ainda referência para as demais bibliotecas públicas mineiras. Além de funcionar como centro de preservação da memória bibliográfica, desenvolve programas e ações sociais de mediação e incentivo à leitura por meio de atividades específicas, exposições temáticas e serviços de extensão, entre outras atividades.

“Mais que uma biblioteca, este equipamento público é um centro cultural dedicado ao livro, à leitura e à literatura. A programação dos 70 anos abrangerá a transversalidade da arte da palavra com as mais diversas linguagens artísticas, buscando enriquecer ainda mais o cenário cultural mineiro ao tratar de temas emergentes do mundo contemporâneo. Um destaque da programação é o projeto 'Raízes', que promoverá de forma contínua atividades culturais que enaltecerão nossa ancestralidade. Além de celebrar o passado, buscamos, neste momento de comemoração, lançar também questões para o futuro, reposicionando a Biblioteca Pública Estadual de Minas como referência frente às constantes transformações da era digital e ampliando as ações de inclusão e acessibilidade para os mais diversos públicos”, comenta o Diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Lucas Amorim.

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ESTRUTURA

Prédio sede

Obra do arquiteto Oscar Niemeyer para o governo Juscelino Kubitschek, o prédio sede da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi inaugurado em 1961. O espaço possui 5.699 m², divididos em quatro andares que abrigam os setores de Restauro, Seleção, Carro-Biblioteca, Caixa-Estante, Infantojuvenil, Coleções Especiais, Braille, Hemeroteca Histórica, além de setores administrativos. Na sede estão, também, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais e Comunitárias, o Suplemento Literário, os teatros de Arena e José Aparecido Oliveira e a Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães.

BIJU

A Biblioteca Infantojuvenil visa democratizar o acesso à leitura literária e informativa entre crianças e jovens, oferecendo-lhes um ambiente convidativo à leitura, com mobiliário e acervo adequados; pais e demais educadores, que cumprem importante papel na formação dos jovens leitores; estudiosos e pesquisadores no campo da literatura infantojuvenil. É um espaço onde crianças e adolescentes podem conhecer os clássicos da literatura, os autores consagrados, a rica produção literária atual, quadrinhos, revistas e mais. O setor possui ainda brinquedoteca, jogos pedagógicos e livros brinquedos, voltados à primeira infância. O acervo é constituído por cerca de 40 mil exemplares de obras representativas da literatura brasileira e estrangeira. Além dos livros, há programação que inclui roda de leitura, contação de histórias, teatro, lançamento de livros, encontros com autores, exposições, oficinas literárias e artísticas, palestras, cursos e visitas de grupos escolares e particulares.

Setor Braille

Espaço é destinado à inserção cultural e social de pessoas com deficiência visual, onde os leitores têm acesso garantido à informação e à literatura, por meio de livros em braille, audiolivros e filmes com audiodescrição. O setor disponibiliza equipamentos de tecnologia assistida (linha braille, computadores com leitores de tela e acesso à internet, lupas eletrônicas, máquinas Perkins, regletes, equipamento de visão artificial) e promove, também, leitura viva-voz por meio de trabalho voluntário, estudos, palestras, oficinas diversas atividades de incentivo à leitura.

Coleções Especiais Mineiriana

Dedicada aos textos sobre Minas Gerais, e aos escritos de autores que nasceram ou viveram por aqui, a Mineiriana é a maior coleção sobre o Estado disponível para o público. É importante fonte de pesquisa sobre nossa memória cultural e intelectual. Com aproximadamente 25.600 itens, abarcando livros, CDs, filmes, mapas e recortes de jornais, a coleção apresenta um panorama do Estado de Minas Gerais em todos os seus aspectos: literário, histórico, cultural, artístico e científico.

Coleções Especiais – Obras Raras

A coleção de Obras Raras é formada por 1.554 exemplares, publicados entre os séculos XIV e XIX. Relacionados nos principais repertórios especializados ou em catálogos de referência, é possível encontrar obras como a coleção completa da Encyclopédie, dos filósofos Denis Diderot e Jean Le Rond D`Alembert, que foi a primeira enciclopédia publicada no mundo no ano de 1751.

Coleções Especiais Patrimonial

Reúne cerca de 55 mil exemplares de livros nacionais e estrangeiros considerados especiais como primeiras edições, edições esgotadas, que apresentam dedicatórias de escritores, ilustrações e encadernações preciosas, dicionários, enciclopédias, tratados e obras relevantes e representativas da cultura universal em todas as áreas do conhecimento.

Coleções Especiais Hemeroteca Histórica

A Hemeroteca Histórica compõe as Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e guarda um valioso acervo de periódicos relevantes para o patrimônio cultural do país. Sua coleção é composta por mais de 1.200 títulos de jornais e quase 600 títulos de revistas que datam desde o século XIX. Por meio de assinatura dos principais jornais e revistas correntes do país, o espaço é destinado ainda à leitura informativa e de lazer.

Prédio Anexo

Incorporado à Biblioteca no ano de 2000, o prédio anexo possui três andares distribuídos numa área de 3.622 m². No local funcionam os setores de Empréstimos, Referência e Estudos, além do Espaço Geek e das salas de internet, de cursos para realização de oficinas e palestras, estudos individuais e, ainda, a Passarela Cultural, ambiente de exposições visuais.

Empréstimos Domiciliares

Com um rico acervo composto por mais de 80 mil exemplares, o setor de Empréstimos oferece aos leitores que desejam levar livros para ler em suas residências, obras da literatura brasileira e estrangeira, de autoajuda, informática, história dentre outros assuntos. O público circulante neste espaço ultrapassa a marca de 3 mil leitores por mês.

Referência e Estudos

O setor de Referência e Estudos da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais possui livros das mais diversas áreas do conhecimento atualizados para concursos, vestibulares e afins, além de atlas, dicionários de diversas línguas. Possui também salas de estudo individual e um espaço equipado com oito computadores com acesso gratuito à internet.

Espaço Geek

Inaugurado recentemente, o espaço é destinado aos amantes dos quadrinhos e jogos de tabuleiro. Seu acervo contempla publicações brasileiras e de várias partes do mundo, permitindo aos leitores a oportunidade de contato com o mundo mágico das produções em HQ e partidas de xadrez, damas e quebra-cabeças.

Espaços Expositivos

No foyer do prédio sede, a Galeria Paulo Campos Guimarães recebe escritores e artistas com o objetivo de mostrar e divulgar seus trabalhos relevantes no âmbito da cultura e da literatura. Na galeria há possibilidade de exposições, lançamentos de livros, performances teatrais, intervenções culturais, feiras, amostras entre outros eventos. O Hall das Coleções Especiais é um espaço alternativo oferecido pela Biblioteca no qual se realiza exposições, cursos, encontros de escritores e outras atividades culturais. E, localizada no Prédio Anexo da Biblioteca, a Passarela Cultural é um espaço singular e alternativo, onde escritores e artistas apresentam e divulgam os seus trabalhos.

Teatro José Aparecido de Oliveira

Com 192 lugares, o Teatro José Aparecido de Oliveira, localizado no coração da Biblioteca Pública, é singularmente centrado em temáticas que exaltam o universo dos livros e da leitura. É um espaço aberto a projetos que integrem a literatura às demais linguagens artísticas, como teatro, dança, música, cinema e eventos culturais como seminários, palestras, fóruns e encontros. Além disso, dá-se atenção especial às questões de inclusão, acessibilidade e à rica mineiridade que permeia a cultura do Estado.

Teatro de Arena

Já o Teatro de Arena, também localizado no prédio sede da biblioteca, é um espaço aberto que recebe shows, apresentações teatrais, feiras e mostras.

Extensão: atividades culturais de incentivo à leitura

O Núcleo de Extensão da Biblioteca Pública Estadual desenvolve ações de mediação e incentivo à leitura com o objetivo de fomentar o gosto pela leitura e democratizar o acesso ao conhecimento. Estas ações desempenham papel crucial na formação de novos leitores e na construção de uma sociedade mais informada, crítica e inclusiva. Destacam-se as seguintes iniciativas: visitas mediadas; rodas de leitura; hora do conto; Exposições literárias e temáticas; oficinas de arte e literárias; apresentações teatrais; lançamentos de livros; encontros e bate-papos com escritores; cursos e palestras. Todas as atividades oferecidas pelo Núcleo de Extensão são gratuitas.

Extensão: programa educativo

Mediante agendamento, a Biblioteca Pública Estadual realiza visitas mediadas para públicos variados. Crianças e adolescentes das redes pública e particular de ensino, de projetos sociais e demais interessados em conhecer o espaço podem participar gratuitamente de atividades de incentivo à leitura e de inclusão e acessibilidade. São oferecidas também de forma gratuita visitas panorâmicas, para grupos de pessoas interessadas em conhecer os setores de atendimento, os detalhes da arquitetura do prédio sede, as exposições alocadas nas galerias ou que queiram consultar e pesquisar o seu acervo, bem como Visitas Técnicas para públicos especializados e/ou interessados em conhecer a instituição, com foco na conservação, restauração e seleção de acervo, processamento técnico, arquitetura, execução de políticas públicas culturais do livro, leitura, literatura, bibliotecas e gestão governamental. Todas as visitas realizadas pelo Programa Educativo são gratuitas.

Extensão: Carro-Biblioteca

Serviço itinerante, o Carro-Biblioteca objetiva democratizar a informação e a leitura junto às comunidades socialmente vulneráveis em Belo Horizonte e Região Metropolitana que não possuem bibliotecas ou equipamentos culturais. Promove, também, ações culturais e educativas. As comunidades atendidas Instalada em veículo adaptado, a biblioteca móvel permite levar, aproximadamente, 3.500 livros, que tem os títulos renovados periodicamente para que o leitor sempre encontre novidades e exemplares em bom estado de conservação. Em 2023, o projeto ganha um novo veículo, que passa a atender cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Extensão: Caixa-Estante

Este projeto encaminha acervos cuidadosamente selecionados a instituições diversas (creches, centros socioeducativos, penitenciárias, APAE, Lar dos Meninos entre outras) com o objetivo de garantir o acesso ao livro, à leitura e à literatura para pessoas que não podem se deslocar até uma biblioteca. Promove, ainda, atividades diversas, como “Hora do conto e da leitura” e “Encontro com o escritor”. Em 2023, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça, foi iniciado projeto para remição de pena por leitura, em unidades prisionais.

Suplemento Literário

Considerado um dos mais respeitados periódicos literários do Brasil, o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) foi criado em 1966, sob a responsabilidade da Imprensa Oficial do Estado. Publicado semanalmente, acompanhou o Diário Oficial de Minas Gerais até 1992. Após uma breve interrupção, o SLMG retorna em 1994 com periodicidade mensal, tendo como responsável a Secretaria de Estado da Cultura. A história do Suplemento teve início pelas estradas pobres do Norte de Minas. Preocupado com a lacuna informacional na região, o governador Israel Pinheiro recomendou ao então diretor da Imprensa Oficial que preparasse uma seção noticiosa e uma página de Literatura, revivendo uma antiga tradição do Jornal Minas Gerais. Ao longo dos anos, o Suplemento Literário reuniu em suas edições figuras importantes como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector, e promoveu novos escritores e deu visibilidade a autores menos conhecidos pelo público.

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e Comunitárias

Institucionalizado em 1984 e localizado na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e Comunitárias tem como objetivo o planejamento e a execução de projetos e programas que promovam a ampliação do serviço bibliotecário à população dos municípios mineiros, visando a democratização do acesso à informação e à leitura. Atende cerca de 800 bibliotecas públicas e comunitárias com capacitações, assessorias técnicas, doações de livros e empréstimo de exposições literárias itinerantes.

 Fotos: Leo Bicalho

 

Dança Foto Leo Bicalho Secult MGRecursos do Fundo Estadual da Cultura contemplam áreas diversas como música, artes cênicas, literatura, patrimônio histórico, moda e culturas populares (Foto Leo Bicalho/Secult-MG)

Boa notícia para a cultura mineira. Em uma ação conjunta da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e das vinculadas Fundação Clóvis Salgado (FCS), Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC) serão lançados, ao longo dos próximos dias, 11 editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC). Ao todo, serão repassados R$ 22,5 milhões aos trabalhadores do setor em todo o estado, cumprindo o objetivo de descentralização e democratização do acesso aos mecanismos de fomento previstos e implementados pela Lei Descentra Cultura.

Alguns editais já estão disponíveis no site da Secult-MG e contemplam diversas linguagens e áreas da cultura. Música, literatura, artes visuais, moda, teatro, cultura popular, artesanato, dança, circo e patrimônio histórico serão beneficiados em todas as regiões de Minas Gerais. Os recursos chegarão diretamente às mãos dos agentes culturais, que não precisam passar pelo processo de captação como acontece na Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC).

“O lançamento dos editais tem uma importância fundamental para o setor da cultura, e de forma muito especial também para o patrimônio histórico e as culturas populares e tradicionais, pois chega a todas as regiões de Minas e são recursos diretos, não há necessidade de captação. São R$ 22,5 milhões nas mãos dos trabalhadores da cultura em Minas, estimulando a economia da criatividade e a produção artística em suas mais diversas linguagens”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Afromineiridades em destaque

Entre os editais do Fundo Estadual de Cultura, dois chegam em um momento muito especial. O Afromineiridades, com incentivo de R$ 2,6 milhões e voltado a mestres e mestras da cultura popular, grupos e expressões tradicionais, e o Prêmio Rainha Conga de Cultura Popular, no valor total de R$ 1,3 milhão e exclusivo para a participação de mulheres detentoras da cultura e das artes, foram lançados pelo Iepha-MG dias após o reconhecimento dos Congados e Reinados como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, no início deste mês, durante a realização do festival Cozinha das Afromineiridades, no Palácio da Liberdade.

Para João Paulo Martins, presidente do Instituto, é emblemático que os dois editais sejam publicados depois de uma celebração tão importante para o povo negro em Minas Gerais porque “são as políticas públicas de valorização, preservação, fomento e salvaguarda a essas manifestações e mostram que as ações de fomento do governo estão em plena atuação”.

Novidades e recursos para diversas áreas

Pela primeira vez, segmentos específicos da moda terão um edital exclusivo. Trata-se do Passarela Liberdade, da Fundação Clóvis Salgado (FCS). Com o valor de R$ 950 mil, o mecanismo contempla categorias que preveem ações de memória, história, capacitação, conhecimento, promoção e visibilidade. Também da FCS, o Circula Minas, cujo valor é de R$ 2 milhões, vai custear a participação de artistas, designers de moda, produtores e técnicos das artes em mostras, festivais, feiras, congressos, seminários e demais modalidades de encontros culturais.

Projetos de restauração, manutenção e conservação de edifícios tombados em níveis municipal e estadual, com foco especial para bibliotecas, centros culturais e museus, também contarão com recursos do FEC via edital Restaura Minas, do Iepha-MG, que destinará R$ 4,5 milhões às iniciativas aprovadas.
Lançado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), o edital Saberes Gerais, no valor de R$ 2,4 milhões, engloba projetos das áreas de música, artesanato, artes cênicas, cultura alimentar e gastronomia, culturas indígenas, fotografia, artes plásticas, ofícios da moda e preservação, valorização e promoção do patrimônio imaterial, entre outras.

Construção democrática

A subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, ressalta o caráter democrático da construção dos editais, realizada em diálogo e colaboração com membros de diversas áreas do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec), organização que reúne representantes da sociedade civil. “Com a regulamentação da Lei Descentra Cultura, foi possível descentralizar os recursos do Fundo Estadual de Cultura para a Fundação de Arte de Ouro Preto, Fundação Clóvis Salgado, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e Empresa Mineira de Comunicação, visando o desenvolvimento e o fortalecimento das políticas públicas de cada segmento da cultura”.

Grupo de Choro Foto Grupo de Choro DivulgaçãoO Grupo de Choro, que se apresenta no dia 20 de junho no Museu Mineiro, é um projeto de extensão permanente da Escola de Música da UEMG (Grupo de Choro/Divulgação)

O Museu Mineiro dá início, nesta quinta-feira (6), à programação musical gratuita e especial de junho com a apresentação do Grupo Pandora, a partir das 18h, na Sala das Sessões. O show faz parte do projeto “Concerto no Museu”, realizado em parceria com a Escola de Música da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Formado por Stanley Levi, Talmer Oliveira, Júlia Rocha, Gustavo Ramos e Thiago Diniz, o Pandora nasceu com a missão de elaborar formas diferentes de tocar violão, tornando-o uma renovada “caixa de maravilhas”. Neste concerto, cujo foco são os autores brasileiros, o quinteto apresenta obras para diferentes formações, de solo a quinteto, e com variadas propostas estéticas: didáticas, de livre improvisação e indeterminação, e grandes obras solistas.

A programação do “Concerto no Museu” continua na próxima quinta-feira (13/06). Às 18h, na Sala das Sessões do Museu Mineiro, o flautista e compositor Felipe Amorim apresenta ao público o espetáculo “Música de Museu”, resultado de inquietações quanto à forma tradicional de se apresentar um concerto, apresentar uma música além de seus sons, sem modificar o ritual da tradição e ao mesmo tempo adicionar a ela novos elementos. A forma escolhida foi colocar lado a lado imagens e sons, contrapor a música das “Fantasias para flauta solo”, de Georg Philipp Telemann (1681-1767), e as pinturas de Antoine Watteau (1684-1721). Felipe Amorim também é professor na Universidade do Estado de Minas Gerais, doutor em flauta pela Universidade Federal da Bahia e passou pelos grupos O Grivo, Flutuar Orquestra de Flautas e Oficina Música Viva.

Já no dia 20 de junho, às 18h, também na Sala das Sessões do Museu Mineiro, a música fica por conta do Grupo de Choro, que é, ao mesmo tempo, um projeto de extensão permanente da Escola de Música da UEMG e uma disciplina optativa oferecida aos três cursos de graduação da instituição: Bacharelado com habilitação em Instrumento, Canto ou Regência Coral, Licenciatura com habilitação em Educação Musical Escolar e Licenciatura com habilitação em Instrumento ou Canto. Os trabalhos da prática musical em conjunto, da improvisação e das especificidades interpretativas do choro e da música popular brasileira são o foco central das atividades do Grupo de Choro.

Festival Internacional de Corais (FIC 2024)

Além dos concertos, o Museu Mineiro recebe., no dia 17 de junho, a partir das 19h, parte da programação da 23ª edição do Festival Internacional de Corais (FIC 2024), com a apresentação do Coral Black to Black, do Coral Imprensa ABT e do Coral Ensaio Aberto. Eles se apresentam na Sala das Sessões do Museu. O FIC é uma jornada através dos Belos Horizontes de Minas, exaltando todas as facetas deste estado querido, sua cultura vibrante, sua história profunda e a paixão que arde em cada um de seus filhos. O tema é relacionado à edição passada “Minas”, que celebrou a essência dessa terra tão rica.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço:

Mês da Música no Museu Mineiro, com o projeto “Concertos no Museu”
Grupo Pandora: nesta quinta-feira (6), às 18h
Felipe Amorim: na próxima quinta (13), às 18h
Grupo de Choro: 20 de junho, às 18h
Entrada gratuita

23ª edição do Festival Internacional de Corais
Dia 17 de junho, a partir das 19h, com apresentação dos corais Black to Black, Imprensa ABT e Ensaio Aberto
Entrada gratuita

Museu Mineiro
Av. João Pinheiro, 342 – Circuito Liberdade, BH
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A fim de reforçar o Carnaval como política pública de estado, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), anunciou, nesta quarta-feira (14/8), no Palácio da Liberdade, iniciativas para o Carnaval da Liberdade 2025.

Entre as principais novidades está o lançamento de um edital inédito para o pré-Carnaval, no valor de R$ 4 milhões, destinado a ações de formação, como cursos e oficinas para qualificar ainda mais a folia mineira. O projeto é realizado em parceria com a Cemig, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Estamos fazendo um investimento inédito para o Carnaval de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Pela primeira vez, teremos recursos destinados especialmente para a preparação do evento. Isso dá previsibilidade, segurança e eleva o nível de profissionalização do Carnaval como um todo. Significa que os blocos e as atrações carnavalescas vão poder investir em cursos, oficinas, atividades culturais e ensaios”, destacou a secretária adjunta de Estado de Comunicação Social, Bárbara Botega.

“Desta maneira, nosso Carnaval segue crescendo em beleza e atrativos para o público e os profissionais envolvidos em toda essa indústria que funciona muito além dos cinco dias do evento, são melhor reconhecidos e valorizados”, avalia.

Nesse sentido, os projetos contemplados deverão obedecer a critérios específicos, ainda a serem divulgados, incluindo ações que prevejam o acesso ao maior número de pessoas. “A Cemig investirá R$ 4 milhões por meio da lei estadual de incentivo à cultura para fomentar negócios ligados ao Carnaval, e é importante que sejam ações que cheguem ao público a preços populares ou gratuitos, sendo ligadas tanto ao Carnaval quanto à mineiridade”, explicou o gerente de Marketing Digital, Lucas Souto.

O edital, já disponível no site da empresa pública, vai destinar o total de R$ 4 milhões a projetos a serem realizados nas cidades mineiras, como ensaios abertos, formações e oficinas, no período anterior à folia do próximo ano. As inscrições começarão na próxima segunda-feira (19/8) e seguem até as 23h59 do dia 10/10/2024.

“A Cemig investirá R$ 4 milhões por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) para fomentar negócios ligados ao Carnaval, e é importante que sejam ações que cheguem ao público a preços populares ou gratuitos, sendo ligadas tanto ao Carnaval quanto à mineiridade”, explicou o gerente de Marketing Digital, Lucas Souto.

Já entre os dias 16 e 17/8, mais ações de promoção do Carnaval da Liberdade 2025 estão previstas para acontecer na segunda edição da Travel Next Minas, sediada no Expominas, na capital.

Representantes de blocos, ligas e escolas de samba de Minas Gerais, por exemplo, participarão do evento, que reúne operadores e agentes de viagens de todo o país e do exterior.

Essa iniciativa contribui para aumentar oportunidades de negócios e ampliar a visibilidade da cultura, da arte, do trabalho e da criatividade que tem tornado a folia mineira uma das maiores do país.

“A Travel Next Minas é uma feira internacional e nós teremos ações em diferentes espaços no evento, como o estande de Minas Gerais, o Auditório Mineiridade, o Palco da Liberdade e a feira Meu Negócio É Carnaval”, disse a subsecretária de Turismo, Patrícia Moreira.

“Nós vamos promover o Carnaval da Liberdade, mas também o Carnaval da Tranquilidade e o Carnaval nas Cidades Históricas. Essa é uma forma de fomentar a cultura, o turismo e os negócios aqui no nosso estado, o que contribui para trazer mais turistas para Minas Gerais”, ressaltou.

Em 2023, por exemplo, os 300 expositores que estiveram na Travel Next Minas projetaram uma movimentação de cerca de R$ 40 milhões.

A feira de turismo também reuniu mais de 3 mil pessoas, incluindo caravanas organizadas de 17 estados brasileiros. A expectativa para este ano é ainda maior com a participação de até 5 mil pessoas e 600 marcas envolvidas.

No ano passado, cerca de 63% dos visitantes da Travel Next Minas relataram comercializar produtos turísticos mineiros, o que ressalta a importância das rodadas de negócios e do fortalecimento do Carnaval mineiro enquanto produto turístico.

Programação

Nesses dois dias, haverá atividades organizadas pela Secult em parceria com as Instâncias de Governança Regionais (IGRs) e com o Sebrae em diferentes espaços: o estande de Minas Gerais, o Auditório Mineiridade, o Palco da Liberdade e a Feira Meu Negócio É Carnaval.

Essa última estará montada logo na entrada do pavilhão de exposições para apresentar a magia e a diversidade dos blocos e escolas de samba mineiros aos visitantes.

No estande de Minas Gerais, haverá também destaque para a cozinha mineira e para as rotas turísticas, que convidam as pessoas a experimentarem o contato com a natureza, a história e a cultura mineira, por diversas vias, incluindo o cicloturismo.

Os queijos, a cachaça mineira, os vinhos e os cafés serão apresentados junto com os sabores do tradicional pão de queijo e do rocambole de Lagoa Dourada, reconhecida como a capital nacional do rocambole em 2023.

Palco da Liberdade

Os chefs Sinval Espirito Santo, Marlon Sérgio, Marcelo Haddad, Valdelicia Coimbra e Mariana Corrêa realizarão no Palco da Liberdade uma série de apresentações com degustação, ressaltando a tradição e a contemporaneidade da cozinha mineira.

Enquanto Sinval Espirito Santo apresentará o “MilhoNário”, que se baseia numa farofa de milho salteado na manteiga de garrafa, com farinha de milho torrado e linguiça “atropelada” no melado, Marlon Sérgio servirá uma costeleta defumada glaceada com molho teriyaki de jabuticaba, sobre polenta de milho verde, servida com chips de mandioca, farofa crocante de bacon, panco, ora-pro-nobis e queijo coalho.

Já Marcelo Haddad vai preparar uma carne de lata servida com angu cremoso e vinagrete de mamão verde e Valdelicia Coimbra mostrará o prato “Baião de Minas”, com arroz, feijão fradinho, costelinha assada, queijo canastra, farofa de milho tostado e couve. Por fim, Mariana Corrêa levará ao público sua broa cremosa de fubá com queijo minas.

Capacitações e rodadas de negócios

No Auditório Mineiridade, haverá quatro ações. No dia 16/8, a partir das 14h50, está prevista a apresentação da Rota Caminhos Franciscanos e, em seguida, da Cordilheira do Espinhaço, um grande destino do turismo de natureza no Brasil.

Já em 17/8, no mesmo horário, os destaques são para as Grutas e o Mar de Minas. Na sequência, a Rota do Queijo Terroir Vertentes, que abrange produtores no entorno de Tiradentes e São João del-Rei, será detalhada aos participantes.

O Sebrae também oferecerá durante o evento uma série de capacitações e uma rodada de negócios dentro da feira Meu Negócio É Carnaval.

O objetivo é fortalecer uma maior profissionalização dos diversos agentes envolvidos na folia mineira, o que impulsiona a geração de emprego e renda.

“O objetivo é fazer com que com que os blocos e escolas de samba possam buscar novos negócios, não só o Carnaval em si, mas durante o ano todo. Dessa forma, eles conseguem obter uma sustentabilidade e uma gestão eficiente dos seus trabalhos”, pontuou o presidente da CDL-BH e do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Na mesma data, a partir das 14h, Leopoldo Nóbrega, representante do bloco Galo da Madrugada, um dos mais tradicionais de Recife, realizará uma palestra. E, a partir das 17h, a pesquisadora e escritora Martha Gabriel promoverá um bate-papo a partir do tema “Pessoas criativas, empresas inovadoras”.

Foto: Leo Bicalho

Festival Internacional Cultura Turismo Ouro Preto Secult DivulgaçãoSão esperados quatro mil visitantes nos três dias do Festival Internacional de Turismo e Cultura de Ouro Preto, que terá programação diversa e gratuita (Foto Secult/Divulgação)

A cultura e os destinos turísticos de Minas Gerais serão destaques do 4º Festival Internacional de Turismo e Cultura de Ouro Preto (Festur 2024), que acontece desta quarta (5/6), com abertura às 14h, a sexta-feira (7/6), no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). O estande do Governo de Minas, organizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), dará visibilidade especial aos patrimônios mundiais do estado reconhecidos pela Unesco: as cidades de Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina e o conjunto arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte.

Em Minas Gerais encontra-se mais de 60% do patrimônio histórico do país, o que ressalta a sua importância enquanto destino turístico cultural e artístico. Guardião de legados e saberes que atravessaram séculos, além de ter uma cozinha eleita a melhor do país e uma natureza exuberante, o estado atrai visitantes do mundo todo, o que o mantém na liderança do crescimento do turismo, superando em 15 vezes a média nacional em fevereiro de 2024, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O objetivo da ação, que integra os programas Mais Turistas e Minas para o Mundo: Mundo para Minas, é fortalecer ainda mais o turismo mineiro, colocando o estado como a primeira escolha dos turistas em nível nacional e internacional, além de popularizar Minas no mercado global. No estande do Governo do Estado, experiências, produtos e atrativos mineiros estarão em evidência para os 4 mil visitantes esperados nos três dias de evento, que tem entrada e atividades gratuitas.

Quem apresentará os destinos aos visitantes são profissionais das próprias localidades. Participarão da promoção turística representantes das Instâncias de Governança Regional (IGR) Pico da Bandeira, Circuito das Malhas, Trilha dos Inconfidentes, Circuito das Grutas, Mar de Minas, Campo das Vertentes e Circuito das Águas, além de parceiros do trade da Cordilheira do Espinhaço, Ouro Azul, Espinhaço Operadora, Ajuru, Minas Ecoturismo, Natventure, MHB Hotelaria, San Diego Hotelaria e Estrada Real.

O 4º Festival Internacional de Turismo e Cultura de Ouro Preto (Festur 2024) é realizado pelo Ouro Preto e Circuito do Ouro Convention & Visitors Bureau (CVB), produzido pela C:M Business Hub e conta com apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Secult-MG, entre outras instituições.

Sabores, Tradições e Negócios

O Festur contará com 51 estandes. Estarão presentes empresas do trade, circuitos turísticos e artesãos de 11 cidades: Barão de Cocais, Brumadinho, Catas Altas, Capitólio, Conceição do Mato Dentro, Congonhas, Diamantina, Mariana, Juiz de Fora, Turmalina e Ouro Preto. O tema de 2024 é “Sabores, Tradições e Negócios”. Cada um desses pilares dá nome a um espaço dedicado, respectivamente, à cozinha mineira, à cultura e ao empreendedorismo, promovendo uma programação que reflete a riqueza e a diversidade de Minas Gerais.

O “Espaço Sabores” terá várias cozinhas show, como as “delícias de amêndoas” e “caldo de vó Odete e banoffe à mineira”, entre outras opções. No “Espaço Tradições” serão ministradas oficinas de turbante e crochê, além de palestras como “Transformando pausas em oportunidades”. No “Espaço Negócios” acontecerão encontros com receptivos, trocas de experiências sobre gestão e diversas palestras, entre as quais “Sustentabilidade no turismo” e “Royalties do minério, fundos municipais e o poder transformador do crédito para micro e pequenas empresas”. Haverá, ainda, apresentações culturais e palestras no Espaço Gourmet, no foyer e no Teatro Ouro Preto.

O evento no Centro de Artes e Convenções da Ufop acontecerá das 14h às 22h. A entrada é gratuita, assim como a participação nas atividades, mas é necessário retirar ingressos na plataforma Sympla. A exceção é em relação ao Fórum de Guias de Turismo, Profissionais de Cultura e Turismo de Minas Gerais, promovido pela Associação de Guias de Turismo do Brasil Seção Minas Gerais (Agturb), em comemoração aos seus 44 anos.

Conexão com os Estados Unidos

O Festur 2024 também celebra a conexão com os Estados Unidos. O intercâmbio se dará por meio de duas atrações: a primeira é o concerto do pianista americano Evan Magaro, que se apresentará às 19h30 desta quarta-feira, no Teatro Ouro Preto, ocasião da solenidade de abertura do festival. Na quinta (6/6), às 19h, será a vez da palestra master “Encantar para fidelizar: excelência em atendimento e experiência do cliente”, baseada no livro “O jeito Disney de encantar os clientes e outros empreendedores visionários”. Quem comandará a aula é a dupla composta por Hélio Cabral e Marcelo Fazzio, CEO e COO da Lux Academy Education, empresa de treinamento e desenvolvimento com ações nos Estados Unidos e no Brasil.

Importância do Festur

O Festur acontece em Ouro Preto, uma das cidades de maior potencial turístico de Minas Gerais, tendo em seu entorno atrativos como a Serra da Piedade, o Santuário do Caraça, o Sítio Arqueológico da Pedra Pintada, o Inhotim e a própria capital mineira. A localização privilegiada favorece a crescente relevância do festival, que já soma, nas edições anteriores, 127 cidades participantes, 14 países, 185 expositores, 11 regiões turísticas e mais de 9,5 mil visitantes. Por meio da promoção do empreendedorismo e da geração de oportunidades de emprego e renda, o evento contribui para o desenvolvimento econômico de toda a região. Além disso, a valorização da história e da cultura mineira eleva o sentimento de pertencimento e a autoestima das comunidades locais.

Serviço

Data: 5 a 7/6/2024 (quarta a sexta-feira)

Horário: 14h às 22h (Espaço Gourmet e Intervenções Culturais até meia-noite)

Local: Centro de Artes e Convenções da Ufop - Rua Diogo de Vasconcelos, número 328 – bairro Pilar, Ouro Preto (MG)

Inscrições: Gratuitas, via Sympla

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais publicou, nesta terça-feira (13), o edital Minas Literária (Edital FEC 03/2024), que irá destinar, via Fundo Estadual de Cultura (FEC), um total de R$ 2 milhões para trabalhadores e agentes culturais de todo o estado. As inscrições serão abertas às 0h da próxima segunda-feira (18/08) e podem ser feitas até dia 1º/09, às 23h59, na Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. Confira o edital completo aqui.

Ao todo, serão 30 repasses para duas categorias que abrangem a pesquisa histórica, sociológica e/ou antropológica sobre aspectos culturais de Minas Gerais e a criação, editoração e lançamento de obras inéditas, em formato físico, de gêneros diversos, como conto, literatura infantil, poesia, crônica e histórias em quadrinhos.

Quem pode participar?

✅Pessoas físicas ou coletivos/grupos sem CNPJ, representados por pessoa física
✅Residentes ou com atividades no estado de Minas Gerais há pelo menos 1 ano
✅Maiores de 18 anos
✅Pessoas que realizem as atividades listadas no edital há pelo menos 1 ano

Lançamento Minas Junina 2024 Foto Leo Bicalho Secult 4Lançado nesta quarta-feira (29), programa turístico Minas Junina celebra a cultura das festas juninas em Minas Gerais e impulsiona a economia da criatividade em cerca de 300 municípios

Em mais uma ação que ressalta Minas Gerais como um dos principais destinos do país, líder em movimentação turística e palco de tradicionais eventos juninos, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, lançou, nesta quarta-feira (29), a segunda edição do Minas Junina. Entre 1º junho e 31 de julho, o programa terá cerca de 450 ações em 300 municípios, números que apontam um crescimento de 20% em relação ao ano passado, e será responsável por gerar uma movimentação turística de aproximadamente três milhões de pessoas, 20% a mais que em 2023, quando 2,6 milhões de turistas viajaram pelo estado nesse período, segundo dados do Observatório do Turismo.

O Minas Junina 2024, cujo lançamento no Prédio Verde do Iepha, na Praça da Liberdade, contou com a apresentação do grupo de quadrilha Sangê Minas, terá “Comida de Frio” como tema, uma maneira de promover e valorizar a cozinha mineira típica das festas juninas, como os derivados de milho e mandioca, reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Minas Gerais em julho de 2023, e o quentão, feito com cachaça, outro Patrimônio Cultural do estado. O evento é realizado em parceria com a Rede Estadual de Gestores Municipais de Cultura e Turismo, Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur) e Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais.

Com música, dança, pratos típicos, folclore e decoração, as festas juninas têm longa tradição e fazem parte da cultura de Minas Gerais. Em muitos municípios, esses eventos se misturam às manifestações de fé, como procissões, festas do Santíssimo Sacramento e hasteamento de bandeiras em mastros próximos a igrejas, já que o período é dedicado aos Santos Antônio, João e Pedro.

No portal Minas Gerais, um portfólio de festividades juninas, executado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), reúne eventos e manifestações culturais em todo o estado, integrando o turismo e a cultura. Municípios que incluírem suas programações irão somar pontos para receber repasses do ICMS Patrimônio Cultural. O objetivo é mapear os municípios com tradição juninas, fomentando a elaboração de rotas turísticas com essa temática. Os dados inseridos também serão utilizados pelo Iepha-MG visando o planejamento, execução e gestão de políticas públicas.

Festas em BH e no interior

Miraí, na Zona da Mata, promoverá seu 1º Circuito Junino, com a participação de diversas escolas municipais. Festas e quadrilhas em várias instituições de ensino também estão na programação do Festival Junino de Novo Cruzeiro, no Alto Jequitinhonha. Reacendendo a Fogueira – Festival de Quadrilhas, em Salinas, no Norte de Minas, o 34° Arraiá do Zé Bagunça, em Bueno Brandão, no Sul do estado, e o JuliFest 2024, em Itabirito, na região Central, vão fomentar a economia da criatividade e celebrar a cultura junina de Minas Gerais. Cidades como Itaúna, Serra da Saudade, Bom Despacho, Peçanha, Estiva, Itanhandu, Simão Pereira, Guaxupé e Resplendor também já cadastraram seus eventos.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, diz que o Minas Junina representa a consolidação do estado “como um destino (para a temporada) de frio, um destino de manifestação da cultura popular que, em terras mineiras, tem caracteristicas muito próprias nessa junção da fogueira, dos povos indígenas, da cultura negra e também dessa cozinha estritamente híbrida”.

Em Belo Horizonte, a festa será realizada no Palácio da Liberdade. Entre os dias 28 e 30 de junho, o histórico edifício e seus jardins, iluminados e decorados especialmente para o evento, sediará a segunda edição do Arraiá da Liberdade, que terá uma extensa programação cultural, artística e gratuita com muita música, comidas típicas, brincadeiras juninas, Cozinha Viva, espaços instagramáveis, quadrilhas e espetáculos infantis.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) estará presente no Arraiá da Liberdade com uma feira de produtos agroecológicos, para a promoção do desenvolvimento rural sustentável centrado na agricultura familiar. Inclusivo, o evento também terá participação de instituições de atenção a pessoas com deficiência. O Arraiá da Liberdade 2024 é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secult e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

“Estamos no caminho certo de promover Minas Gerais como foco no desenvolvimento da economia da criatividade, gerando cada vez mais postos de trabalho e, consequentemente, mais renda e mais qualidade de vida. Só no período das festas juninas, esperamos um crescimento de 20% em relação aos números do ano passado. Estamos ainda mais preparados para alcançar esse crescimento”, destaca a Secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Josiane de Souza.

ICMS Patrimônio Cultural

O ICMS Patrimônio Cultural é um programa de incentivo do Iepha-MG à preservação do patrimônio cultural do Estado. Ele funciona por meio de repasse dos recursos aos municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais, através de políticas públicas relevantes. Há vários critérios de análise para pontuação e um deles é a adesão dos municípios às políticas estaduais, como o Minas Junina, em que são avaliados o cadastro e as ações implementadas pelas cidades dentro das ações de mobilização de incentivo à cultura e ao turismo no Estado.

O ICMS Patrimônio Cultural estimula as ações de salvaguarda dos bens protegidos pelos municípios por meio do fortalecimento dos setores responsáveis pelo patrimônio das cidades e de seus respectivos conselhos em uma ação conjunta com as comunidades locais. Nas Rodadas Regionais virtuais e presenciais, com grande participação de gestores municipais e agentes culturais dos municípios,o Iepha-MG oferece orientações sobre as políticas de preservação. São feitas divulgações em todos os canais de comunicação institucional, desde mailing até site e redes sociais.

Curso Intridução Turismo 2024Inscrições ficam abertas até próxima quarta (14/8), através da plataforma EaD Minas Cultura e Turismo

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Diretoria de Capacitação e Qualificação da Subsecretaria de Turismo, acaba de abrir mil vagas no curso online e gratuito de Introdução ao Turismo. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até a próxima quarta-feira (14/8), por meio da plataforma EaD Minas Cultura e Turismo. O curso é destinado a profissionais do setor turístico, estudantes, empreendedores, gestores públicos e demais interessados em aprofundar seus conhecimentos na área. Seu objetivo é oferecer conhecimentos fundamentais no âmbito do turismo, proporcionando uma compreensão ampla dos princípios, segmentos e impactos dessa atividade.

As aulas terão início já na próxima quarta-feira (14/8). Com uma carga horária total de 25 horas – distribuídas em quatro módulos, um a cada semana –, o treinamento oferece certificado de conclusão aos participantes.

Compromisso com qualificação profissional

Esta é a segunda vez no ano que a Secult oferece o curso, demonstrando o comprometimento do Governo de Minas com a qualificação profissional e o desenvolvimento do setor turístico no estado. No início de 2024, a formação bateu recorde de inscrições e teve aprovação de 99% dos participantes, que afirmaram recomendar as aulas.

Neste segundo semestre, uma das novidades é o VLibras em toda a plataforma Moodle. A ferramenta permite a tradução automática de texto e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando a navegação acessível e democratizando ainda mais o acesso à capacitação. Dessa forma, a Secult-MG intensifica o esforço em proporcionar oportunidades de aprendizado a gestores e gestoras, contribuindo para o fortalecimento do turismo local.

A formação faz parte do programa estadual de qualificação "Minas Forma, Minas Transforma", que busca aprimorar o turismo a curto e médio prazo. O projeto é desenvolvido em alinhamento com as especificidades e padrões culturais locais, demandas do mercado de trabalho mineiro e novas tendências e paradigmas do setor.

Serviço
Período de inscrições: De 7/8 a 14/8
Link de inscrições: www.ead.secult.mg.gov.br
Início das aulas: 14/8
Modalidade: Online
Valor: gratuito

Cine Pojichá em Ataléia Foto Instituto In Cena DivulgaçãoEdição do projeto Cine Pojichá, viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, em Ataléia (Foto Instituto In-Cena/Divulgação)

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), implementou diversas medidas para descentralizar, democratizar e ampliar o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras da cultura à Lei Paulo Gustavo. O resultado é que das 5.403 propostas inscritas no estado, 3.416, número que corresponde a 63% do total, foram de proponentes residentes no interior. A relação de projetos aprovados também reflete a desconcentração dos recursos: 74% dos contemplados – ou 1.548 de um total de 2.099 selecionados – são de fora de Belo Horizonte.

Segundo dados divulgados na quarta-feira (22/5), 91% dos projetos já haviam recebido o pagamento, colocando Minas Gerais nas primeiras posições de um ranking dos estados com melhores índices de repasses já realizados. Com o início da execução dos projetos, todas as regiões do estado terão cultura de qualidade e em diversas linguagens, além de geração de emprego e renda.

Diálogo

Os números refletem as ações colocadas em prática ao longo da execução da LPG no estado. A lei, num esforço do Governo de Minas em diálogo com gestores municipais, conselhos de cultura e trabalhadores do setor, teve adesão de 99% das cidades mineiras e irá injetar R$ 182,3 milhões no setor em todo o estado. A participação elevada se deve também às políticas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Além das ações de descentralização, a Lei Paulo Gustavo no estado garantiu repasses a municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), além de contemplar todas as regiões intermediárias em Minas, o que é bastante positivo dada a complexidade do estado quanto às características regionais. Entre alguns contemplados, estão fazedores de cultura de Presidente Kubitschek, Caraí, Morro do Pilar, Araponga, Santa Helena de Minas.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o processo da Lei Paulo Gustavo no estado e suas dificuldades revelaram a necessidade de rever instrumentos administrativos da Secult. “No momento, estamos preparando a equipe para a Política Nacional Aldir Blanc e já temos aprovada a contratação temporária de efetivo para uma maior qualidade nas entregas, que, agora, serão mais eficientes com a regulamentação da Lei Descentra Cultura", explica.

Leônidas acrescenta que, por outro lado, a descentralização dos recursos já ocorrida na LPG e 99% de adesão dos municípios mineiros é um marco histórico. "Os recursos da LPG em Minas, já repassados a mais de 90% dos projetos aprovados, trarão grande evolução para o setor cultural e a economia da criatividade, meta do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec)”, afirma.

Alcance ampliado a diferentes públicos

Promulgada em 8/7/2022 e regulamentada pelo Governo Federal em 11/5/2023, a Lei Paulo Gustavo previa, obrigatoriamente, 20% de cotas para pessoas negras e 10% para pessoas indígenas. Em Minas Gerais, esse percentual foi ampliado para outros grupos sociais. Em dez editais, pessoas LGBTQIAPN+, idosos, pessoa com deficiência (PcD) e mulheres tiveram 5% de cota, cada. Ou seja, todos os editais tiveram, pelo menos, 50% de cotas garantidas. Segundo a subsecretária de Cultura de Minas Gerais, Nathalia Larsen, a adoção dos critérios de regionalização e interiorização, além da extensão da garantia de repasse aos quatro grupos citados, terá um efeito muito benéfico na cadeia produtiva da cultura em toda Minas Gerais, especialmente nos municípios menos desenvolvidos e com menor população.

“A garantia do acesso às mais diversas formas de expressões artísticas e culturais, e a ampla distribuição do recurso por todas as regiões de Minas, alcançando municípios remotos e de pequeno porte, inserem maior número de pessoas na cadeia produtiva, impulsionam a economia da criatividade e garantem uma Minas Gerais mais diversa e inclusiva”, afirma Larsen.

LPG movimenta cultura no interior

Em Santos Dumont, na Zona da Mata, Aline Barbosa diz que está ligada à área cultural “desde que me entendo por gente”. Psicóloga, ela também tem formação como agente de turismo rural e, após ser contemplada na Lei Aldir Blanc, em 2021, fazer cursos de escrita de projeto, integrar fóruns de cultura e se envolver mais em pesquisas e estudos sobre gestão cultural, aprovou dois projetos na Lei Paulo Gustavo. “Camponesa”, que irá ressaltar, por meio de um catálogo fotográfico e uma exposição, o protagonismo das mulheres em Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont, ligadas ao trabalho de crochê, bordado, artesanato e gastronomia; e um projeto de circulação da trupe circense Cia. 14 Risos, que se apresentará em Conceição do Formoso, Mantiqueira e no quilombo São Sebastião da Boa Vista.

“A LPG traz recursos para as cidades do interior e, assim, conseguimos remunerar os profissionais. Antes, estava quase tudo concentrado em BH, a gente tinha que trabalhar no interior por amor. A LPG provoca um movimento, é um alento muito grande e, pessoalmente, traz efeitos muito positivos para mim. Me sinto uma artista que faz a diferença para a cultura mineira”, ressalta Aline Barbosa. 

O cineasta Florisvaldo Cambuí Jr., de Teófilo Ottoni, teve seu projeto viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, mais uma edição do “Cine Pojichá”, festival de cinema itinerante que passou por seis cidades dos vales do Mucuri e do Jequitinhonha – Teófilo Otoni, Padre Paraíso, Nanuque, Ataléia, Crisólita e Novo Cruzeiro – e voltará aos mesmos locais em uma segunda etapa nos próximos meses. Florisvaldo diz que é “imprescindível ter políticas de cotas e recursos descentralizados”. “É importante que os recursos públicos sejam direcionados também para o interior, assim como é fundamental haver facilitação de acesso e menos burocracia”, acrescenta o cineasta.

Carnaval 2024 Dirceu Aurélio Imprensa MGLíderes de ligas, blocos e escolas de samba acompanham a Secult-MG no evento, que começa nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro, e também terá ações de difusão da Cozinha Mineira e apresentação de rotas turísticas (Foto Dirceu Aurélio/Imprensa MG)

O Carnaval de Minas Gerais é sinônimo de emprego, renda e promoção do estado para o mundo e injetou, em 2024, R$ 4,7 bilhões na economia, gerou 100 mil postos de trabalho e foi responsável por um fluxo de 12 milhões de foliões. Nos próximos dias, o Carnaval da Liberdade será destaque da participação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), no 8º Salão Nacional do Turismo, que começa nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro, e até domingo (11) deve receber 120 mil visitantes, entre empresários, gestores públicos, instituições de ensino superior do turismo e da hotelaria e profissionais do setor.

Para reforçar o Carnaval como política pública do Governo do Estado, a folia mineira, uma das mais populares do país, terá protagonismo no espaço Brasil em Festa. A ação, denominada “Caravana do Carnaval da Liberdade”, contará com a participação de representantes de blocos de rua, blocos caricatos e ligas de escolas de samba de todo o estado. Será um importante momento de aprendizagem, intercâmbio com outros estados e promoção da folia de Minas. No sábado (10), às 15h30, Bloco da Esquina, expoente do Carnaval de Belo Horizonte, fará um cortejo no Salão Nacional do Turismo cheio de referências ao Clube da Esquina, transformando canções de Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e outros nomes da cultura mineira em marchinhas carnavalescas.

O planejamento para o Carnaval da Liberdade 2025 já começou e o destaque que a festa terá no Salão Nacional do Turismo vai ao encontro das iniciativas do Governo de Minas, que dialoga permanentemente com agentes culturais e integrantes de blocos e escolas de samba. Palco aberto no Palácio das Artes para ensaios de blocos, programas de capacitação em parceria com o Sebrae, participação na Expo Carnaval, em Salvador, e um edital de incentivo aos grupos na fase de pré-produção são algumas ações previstas para os próximos meses.

“O sucesso do Carnaval em Minas se deve a diversos fatores, entre os quais posso citar a segurança, a diversidade, a estrutura, o nosso modo de receber os turistas e a riqueza da nossa cultura e dos atrativos turísticos, além do apoio do Governo de Minas, que pensa o Carnaval como política de Estado que fomenta a economia da criatividade e gera desenvolvimento socioeconômico”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

Apresentação de rotas turísticas

As rotas turísticas estruturadas pelo Governo de Minas serão destaque no Salão Nacional do Turismo. A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com o Sebrae, vai apresentar ao mercado brasileiro quatro rotas já lançadas no âmbito do “Projeto Estratégico de Diversificação da Oferta Turística de Minas Gerais”: Rotas Cafés do Sul de Minas, Rota das Artes, Rota Café do Cerrado Mineiro e Rota de Cicloturismo Bahia-Minas.

Minas no Salão Nacional do Turismo 2024 Foto Secult MG Divulgação 2A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, em parceria com o Sebrae Minas, fará a promoção de rotas turísticas no Salão Nacional do Turismo (Foto Secult-MG/Divuglação)

Haverá degustação de produtos regionais como cafés, queijos, quitandas, cachaça, requeijão moreno e biscoitos regionais, além de experiências imersivas com bicicletas e óculos de realidade virtual, que levarão às belezas do Norte de Minas, e com o artista plástico Renan Florindo, em que os participantes assumem os pincéis e podem colorir peças das obras produzidas por ele. “Nosso objetivo é fortalecer a imagem de Minas Gerais como destino turístico diversificado e de experiências únicas, fomentando o desenvolvimento econômico dos territórios e a geração de emprego e renda para a população”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Cozinha Mineira

Os sabores, saberes e aromas da Cozinha Mineira também marcarão presença no espaço de Minas Gerais no Salão Nacional do Turismo, em mais uma parceria da Secult-MG com o Sebrae. Um trio de chefs mineiros será responsável por apresentar aos participantes a afetividade das nossas quitandas, a inovação da cozinha mineira e dinamismo das bebidas produzidas no estado, em mais uma ação que faz parte do programa “Ano da Cozinha Mineira – Clássica e Contemporânea”, lançado em março.

As quitandas ficam sob comando da chef Carol Mesquita, especializada em confeitaria afetiva, com formação na Le Cordon Bleu (SP). O Chef Gabriel Trillo, conhecido por unir culinária e poesia, assume a preparação dos pratos salgados, reforçando as bases da Cozinha Mineira e o uso de ingredientes cultivados pelos pequenos produtores locais. O mixologista Leo Gomes, sommelier de cachaça e embaixador do Coletivo de Cachaças Mineiras, ficará responsável pela apresentação de drinks autorais mineiros.

Divulgação Curso Infográficos

 

Oportunidade única para profissionais do setor turístico, empreendedores, gestores públicos e demais interessados, o curso Aprenda a Elaborar Infográficos para Dados Turísticos Usando Ferramentas Gratuitas está com inscrições abertas até o dia 4 de junho na plataforma de Ensino a Distância Minas Cultura e Turismo. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), com coordenação da Diretoria de Capacitação e Qualificação.

Serão oferecidas 1.000 vagas, na modalidade online, completamente gratuito. A ação faz parte do programa estadual de qualificação do turismo, Minas Forma, Minas Transforma, que busca aprimorar o setor a curto e médio prazo, alinhado com as demandas do mercado de trabalho mineiro, especificidades, padrões culturais locais, novas tendências e paradigmas.

O objetivo é compartilhar técnicas e práticas para transformar informações turísticas em visualizações atrativas e de fácil compreensão. As aulas serão distribuídas em quatro módulos ao longo de quatro semanas, totalizando uma carga horária de 20 horas. Haverá certificado para quem concluir o curso.

A iniciativa ressalta o comprometimento do Governo de Minas com a qualificação profissional e o desenvolvimento do setor turístico em Minas Gerais. A oferta de um curso online, gratuito e certificado reflete o esforço da Secult em proporcionar oportunidades de aprendizado acessíveis aos gestores e gestoras, contribuindo para o fortalecimento do turismo local.

Para mais informações acesse o site: www.ead.secult.mg.gov.br

Bolinho 15 anos Museu Mineiro Foto Jameny SarmientoInfláveis gigantes, oficinas, brincadeiras, live painting com a participação de artistas, DJs e bazar fazem parte da programação, que vai das 11h às 21h deste sábado (10), no Museu Mineiro

O Museu Mineiro abre as portas, neste sábado (10), para receber a grande comemoração dos 15 anos do Bolinho mais querido e reconhecido da arte urbana de Belo Horizonte, a partir das 11h. O evento é totalmente gratuito e contará com uma programação variada que inclui o famoso Bazar do Bolinho, em que fãs poderão adquirir produtos exclusivos, recreação para as crianças, com oficinas e brincadeiras, live painting com a participação de diversos artistas, DJs e, é claro, a exposição de infláveis gigantes do Bolinho, transformando o Museu Mineiro em uma verdadeira festa de cores e formas.

Desde 2009, o Bolinho vem colorindo as ruas e alegrando o dia a dia dos belo-horizontinos. Criado pela mente criativa da artista Raquel Bolinho, o personagem rapidamente se tornou uma marca registrada da cidade, representando inventividade, humor e arte urbana. O evento não é apenas uma comemoração dos 15 anos do Bolinho, mas também uma homenagem à arte urbana e sua importância cultural em Belo Horizonte.

História do Bolinho

O Bolinho nasceu em 2009, fruto da criatividade de Maria Raquel Bolinho, uma grafiteira itabirana que se encontrou artisticamente logo que se mudou para Belo Horizonte. Inspirada por sua paixão por doces e por uma nova descoberta pela arte urbana, Raquel decidiu criar um personagem que se destacasse no cenário dos grafites da cidade. Com um toque de humor e atualidade, o Bolinho rapidamente se tornou uma figura reconhecida, trazendo cores vivas e mensagens bem humoradas para muros e viadutos de BH.

A ideia surgiu enquanto Raquel, então estudante de letras na UFMG, observava atentamente os grafites da cidade, procurando uma forma de expressar sua própria arte. Apaixonada por doces, ela incorporou sua paixão ao criar o Bolinho, sempre caracterizado por uma mordida, simbolizando a efemeridade da arte de rua, e a ideia de que é impossível resistir ao Bolinho. Desde sua criação, o Bolinho se multiplicou por Belo Horizonte e outras cidades do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo. A figura do cupcake, muitas vezes associada a referências culturais e eventos atuais, tornou-se uma espécie de charge em forma de grafite, contando a história da cidade e dos acontecimentos atuais, ou até mesmo fazendo críticas com um toque de humor.

Além de adoçar o ambiente urbano, o Bolinho também foi usado em diversas exposições e projetos culturais, conectando-se com outras formas de arte e artistas de diferentes linguagens. A popularidade do personagem cresceu tanto que até mesmo proprietários de todos os tipos de imóveis (casas, lojas, fábricas, escolas…) passaram a solicitar e pagar pelas suas intervenções artísticas.

Hoje, o Bolinho não é apenas um personagem: é uma forma de carinho. Um símbolo de que a arte, tal como a sobremesa, deve ser compartilhada e apreciada por todos. Ele continua a inspirar novas gerações, celebrando a cultura de rua e a arte do grafite, conectando pessoas, compartilhando histórias, lembrando-nos da beleza nas coisas simples e do poder da arte como uma forma de união e expressão.

Museu Mineiro

Inaugurado em 1982, o Museu Mineiro reúne em seu acervo um conjunto bastante diversificado de objetos referentes à história e à produção cultural e artística mineiras. Nas salas de exposição são exibidas obras de artistas consagrados, tais como: Manoel da Costa Ataíde, Yara Tupynambá, Amílcar de Castro, Jeanne Milde, Inimá de Paula, Lótus Lobo, Celso Renato, Sara Ávila, Guignard, Maria Helena Andrés, Di Cavalcanti etc.

Atualmente, o Museu exibe a exposição de longa duração “Minas das Artes, Histórias Gerais”, onde o visitante tem a oportunidade de conhecer uma vasta coleção de arte sacra, datada dos séculos XVIII e XIX, além de preciosidades do acervo, como a bandeira da Inconfidência Mineira, os manuscritos originais da obra “Tutaméia” de Guimarães Rosa, o retrato de Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, e a coleção de santos de devoção popular.

Serviço

Aniversário de 15 anos do Bolinho no Museu Mineiro
Quando: Neste sábado (10), das 11h às 21h
Local: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342 – Centro)
Entrada gratuita

Programação

11h às 21h | Feira de produtos, bar com venda de bebidas e empanadas, exposição dos Bolinhos infláveis, distribuição de adesivos e DJs
11h às 13h | Picolé (distribuição gratuita)
11h às 17h | Espaço Kids para desenho
13h às 17h | Recreação – Atividades com crianças, pequenas oficinas e pintura de rosto
13h às 21h | Live painting: 13h às 15h; 15h às 18h e 18h às 21h

João Paulo Martins iepha Foto arquivo pessoalO historiador, arquiteto e urbanista João Paulo Martins é o novo presidente do Iepha-MG (Foto: Arquivo pessoal)

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais informa que o historiador, arquiteto e urbanista João Paulo Martins assume a presidência do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha–MG). Ele é servidor público do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e sua última atuação foi como Coordenador Técnico da Superintendência em Minas Gerais. Pelo Iphan, Martins também foi Chefe do Escritório Técnico do instituto em Mariana (MG).

João Paulo Martins é graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e mestre em História e Culturas Políticas pela UFMG. Em sua trajetória profissional, o arquiteto e urbanista atuou nas áreas de patrimônio imaterial, política cultural, pesquisa e gestão de patrimônio cultural, política urbana e legislação urbana e regional.

A arquiteta Marília Palhares Machado, que ocupava a presidência do Iepha-MG, irá assumir a Diretoria de Regionalização e Descentralização da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo para atuar no desenvolvimento do ICMS Turismo nas diversas regiões de Minas Gerais.

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A Cemig e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), divulgaram, nesta terça-feira (6/8), dois editais que têm o objetivo de selecionar projetos culturais, a serem realizados em Belo Horizonte e nas cidades do interior do estado, que trabalham a temática natalina. As iniciativas inscritas e aprovadas nos chamamentos públicos farão parte da programação do Natal da Mineiridade Cemig 2024. Ao todo, serão destinados R$ 10 milhões, o dobro do ofertado no edital do ano passado. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas, a partir das 14 horas desta terça-feira (6/8), no site da Cemig.

Durante a agenda de lançamento dos editais, a diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, falou sobre a importância desses incentivos para o fortalecimento do setor de cultura em Minas, além do impacto positivo na ampliação e democratização do acesso às práticas artísticas no estado.

“Reforçando seu compromisso com a cultura e o desenvolvimento sustentável, a Cemig ampliou em 100% o apoio ao Natal em Minas, atendendo os projetos voltados para o Circuito Liberdade, na capital, mas com grande e especial atenção ao interior de Minas. Percebemos, nos últimos anos, o quão significativo é para esses municípios esse apoio, esse incentivo. O quanto isso impacta nas cidades, movimentando o turismo e o comércio locais, o que coloca Minas como um destino importante nesta época de Natal”, ressaltou.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, afirmou que o Natal deste ano será um importante momento para o encontro de todos na celebração da mineiridade. “Serão disponibilizados recursos para projetos na Praça da Liberdade, no Palácio da Liberdade, para as cidades da Região Metropolitana e o interior de Minas. Todas as regiões poderão apresentar projetos, para que os recursos sejam distribuídos por toda Minas Gerais e não fiquem concentrados somente em Belo Horizonte e cidades do entorno. Esse investimento em dobro vai permitir uma maior participação, atendendo mais municípios mineiros”, destacou.

Rotas turísticas

Além de ressaltar a iluminação do Palácio da Liberdade que será contemplado pela primeira vez no edital para a iluminação Praça da Liberdade e entorno, o secretário destacou outra novidade: a criação das rotas do Natal da Mineiridade Cemig. “Nesta época do ano, há um fluxo muito grande de turistas, que vão ao interior de Minas Gerais e circulam nas cidades decoradas com iluminação. São turistas que vêm de outros estados e até internacionais, visto que nós somos hoje o estado que mais cresce no turismo nacionalmente. Então, nós vamos fazer as rotas do Natal da Mineiridade Cemig. Ou seja, as pessoas poderão, por meio de um catálogo, saber quais praças, quais pontos, quais lugares elas poderão visitar. Seja em Belo Horizonte, porque não será apenas a Praça da Liberdade, seja a região metropolitana de Belo Horizonte e cidades do interior, criando um circuito da Mineiridade no Natal”, acrescentou Oliveira. A decoração de Natal da Praça e Palácio da Liberdade terá a colaboração de curadores.

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Dois editais

No primeiro edital (Chamamento Público 001/2024), serão destinados R$ 4 milhões para o projeto de curadoria que ficará responsável pela programação e ocupação da Praça da Liberdade, do Palácio da Liberdade e arredores, tanto no Natal quanto no Ano Novo. Será selecionada a iniciativa que apresentar a melhor proposta de atrações para serem realizadas no período de 02/12/2024 a 06/01/2025 nesses espaços.

Os interessados podem inscrever a proposta até às 23h59 do dia 18/08. É importante que os proponentes desse edital apresentem projetos que contemplem a decoração para o Palácio da Liberdade e para a Praça da Liberdade com temas natalinos tradicionais; iluminação predial e da praça; presença do Papai Noel para foto e recebimento das famílias; apresentações artísticas e musicais, entre outras atrações previstas no documento. Depois do período de inscrição dessas propostas, a Cemig fará, até o dia 27/08, reuniões on-line com os pré-selecionados para análise das iniciativas. O resultado será divulgado em 29/08.

Já para o segundo edital (Chamamento Público 002/2024), estão previstos R$ 6 milhões para projetos a serem executados em Belo Horizonte e em cidades das diferentes regiões mineiras. Do valor total do segundo edital, R$ 2,5 milhões serão para as atrações realizadas na capital mineira (área central e regiões periféricas) e nas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os outros R$ 3,5 milhões serão disponibilizados para as ações promovidas no interior do estado.

As atrações a serem patrocinadas deverão ser relacionadas com temática natalina, incluindo decoração e ações culturais, tais como apresentações musicais, teatrais, dança, artes visuais e/ou outras manifestações. Para este edital, serão dois períodos de inscrição: o primeiro prazo tem início nesta terça-feira (6/8) e termina às 23h59 do dia 25/08. O 2º período começa em 30/09 e termina às 23h59 do dia 8/10.

Critérios

Podem ser incentivados, por meio desses editais de Chamamento Público voltados para o Natal da Mineiridade, pessoa física e/ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, cujos projetos com foco nas comemorações natalinas sejam aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Leic).

Para seleção e aprovação das propostas, serão utilizados critérios como: cumprimento dos requisitos; apresentação do custo; adequação e aderência em relação ao tema Natal da Mineiridade; exequibilidade da proposta; relação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU); criatividade e inovação; realização de parcerias e articulação da rede; e acessibilidade e inclusão.

Obra da exposição Marias da artista plástica Ana Fátima Carvalho foto Sylvia Varturi“Marias”, exposição da artista plástica Ana Fátima Carvalho, será inaugurada nesta quinta-feira (23) e reúne xilogravuras iniciadas na pandemia, em 2020 (Foto Sylvia Varturi/Divulgação)

A Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP Liberdade), em parceria com o Centro de Arte Popular (CAP), no Circuito Liberdade, inaugura, nesta quinta-feira (23), a exposição “Marias”, da artista plástica Ana Fátima Carvalho. A mostra fica em cartaz até dia 26 de junho, com entrada gratuita. A força, resiliência e a presença da mulher estarão representadas por meio de xilogravuras da artista, que é professora do Núcleo de Arte e Ofícios da FAOP. Ana Fátima, mais conhecida como Fatinha Carvalho, lembra que a série de trabalhos teve início durante a pandemia da Covid-19, em 2020. “Dei esse nome (“Marias”) porque acho que durante aquele período, todas nós, mulheres, tivemos nosso mundo revirado, tendo a família presa em casa – marido, filhos, netos... –, além do teletrabalho, e muito nos foi exigido. Tivemos que dar conta de tudo isso”, afirma.

A inspiração veio também da emblemática canção de Milton Nascimento: “Maria, Maria”. “Por toda essa garra que tivemos. Somos todas Marias, tal como Milton escreveu e cantou”, reforça a artista. A própria família também é fonte para o seu trabalho. Fatinha tem outras 8 irmãs e um irmão. Ela é a caçula. “Elas são a minha base, o meu refúgio e a minha força”. A exposição é composta por 12 xilogravuras, de 60 cm de diâmetro, além de outras 10, de 32 cm de diâmetro. Também serão apresentadas as matrizes que deram origem às impressões sobre papel e tecido. A série, contudo, está longe de terminar. “É um trabalho que ainda não foi concluído. Outras “Marias” ainda devem ‘nascer’, avisa”.

Assinam a curadoria desta exposição, conjuntamente, a própria artista e Rachel Falcão, também artista plástica, além de professora e coordenadora do Núcleo de Arte & Ofícios da FAOP, doutora em artes visuais pela Escola de Belas Artes (UFMG).

A artista

Ana Fátima Carvalho é artista plástica com formação na área de desenho, pintura e gravura pela Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Atua nas áreas de arte e cultura como professora de artes plásticas, arte/educadora, curadora de exposições e feiras, e produtora cultural na organização de eventos. Desenvolve seu trabalho artístico na área de gravura, com foco em xilogravura.

Já realizou mais de 15 exposições individuais e participou de várias exposições coletivas, tendo sido premiada no Salão de Gravura do SESI Rio de Janeiro, no Concurso Natal Nota Dez da FAOP e no Concurso de Tapetes Devocionais da Associação Comercial de Ouro Preto. Desde 2009, atua como professora e monitora em oficinas de eventos culturais. No período de 2013 a 2017, integrou a equipe do CASP-AD, onde desenvolveu um

trabalho de arte, cultura, artesanato e reciclagem nas oficinas terapêuticas. Compõe o corpo docente da Escola de Arte da FAOP, onde leciona desde 2009. Participou da Residência Artística promovida pelo Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto (IA Ouro Preto) – Edição 2022. Desde 2023 vem ministrando oficina de estandartes afetivos e estamparia artesanal no distrito ouro-pretano de Antônio Pereira.

Faz parte da equipe de coordenação do Projeto Sextas Abertas da FAOP desde a primeira edição, em 2016, oferecendo oficinas e coordenando a Feira de Arte e Artesanato. Este ano recebeu Moção de Aplausos na Câmara Municipal de Ouro Preto, por sua trajetória artística.

Sobre a xilogravura

A xilogravura é uma técnica artística milenar que utiliza madeira como matriz para criar imagens que podem ser reproduzidas. Através de ferramentas afiadas – goivas e formões –, a(o) artista entalha o desenho na madeira, deixando em relevo as partes que receberão a tinta. Essa tinta, aplicada com rolo de borracha rígida, transfere a imagem para o papel (ou outro suporte), resultando em estampas únicas de grande expressividade, marcadas por linhas e texturas características, sendo muito utilizadas em ilustrações, livros e cartazes.

Serviço

Exposição “Marias”, de Ana Fátima Carvalho

Abertura: Nesta quinta-feira (23)

Período de visitação: 24 de maio a 26 de junho de 2024

Onde: Centro de Arte Popular | CAP (Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes – Belo Horizonte)

Horário: terça a sexta, das 12h às 18h30; sábado e domingo, das 11h às 17h

Curadoria: Rachel Falcão e Ana Fátima Carvalho

Congados e Reinados ReconhecidosMais de 1.500 congadeiros de todas as regiões do estado celebraram, no último sábado (03/08), o reconhecimento dos Congados e Reinados como Patrimônio Cultural de Minas Gerais (Foto Renata Garbocci/Secult-MG)

O Governo de Minas celebra um marco histórico para as culturas de congados e reinados do estado, já que, a partir deste sábado (3/8), a expressão cultural passou a ser reconhecida como Patrimônio Cultural de Minas Gerais. O vice-governador de Minas, Professor Mateus, e o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), Leônidas de Oliveira, acompanharam o resultado da iniciativa, realizada a partir de pesquisa e dossiê organizados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

O resultado é fruto de trabalho coletivo, apresentado e reconhecido por votação em reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep). O Conselho fez a deliberação do tema fundamental para a salvaguarda, preservação e promoção dessas tradições populares, acompanhada pela comunidade de congadeiros, com os cantos, tambores e indumentárias únicas.

Após a votação, o vice-governador e o secretário de Cultura e Turismo entregaram o certificado à Rainha Belinha, Rainha Conga do Estado Maior de Minas Gerais e da Guarda de Moçambique. Eles acompanharam os congadeiros em cortejo pela Praça da Liberdade até o Palácio da Liberdade, onde ergueram a bandeira de Nossa Senhora do Rosário.
"A presença dos congados na Alameda da Liberdade representa um pouco daquilo que queremos que seja o normal e o cotidiano, do respeito à nossa cultura ancestral religiosa em Minas Gerais”, comemorou Professor Mateus. Em consonância com o vice-governador, o secretário Leônidas de Oliveira destacou que "este Palácio que leva o nome de Liberdade hoje está mais livre com o reconhecimento dessa tradição, que se confunde com a formação histórica e cultural de Minas Gerais, com relatos que datam de mais de 300 anos atrás".

Este trabalho da Secult-MG de resgate do senso de cultura, enquanto produção popular, foi elogiado pelo vice-governador de Minas. “Essa é a produção que representa a nossa sociedade. Não é uma crítica à cultura erudita, mas não é essa cultura erudita europeia que representa quem é o nosso povo mineiro”. Durante a cerimônia, também foi exibida a bandeira de ferro fundido de Ouro Preto, que possui mais de 200 anos. Produzida com técnicas africanas, a bandeira foi encontrada na Capela de Nossa Senhora das Necessidades, em 2020.

Histórico

Desde 2021, o Iepha-MG trabalha na catalogação e pesquisa dessas expressões culturais para a produção do dossiê, e recebeu mais de 900 cadastros de guardas ou ternos de reinados e congados de Minas Gerais. O dossiê produzido ressalta a importância histórica, social e cultural dos congados e reinados e define ações de salvaguarda para proteger essas tradições, garantindo que essa cultura se mantenha viva e valorizada em Minas Gerais. Esses passam a ser o décimo bem cultural imaterial reconhecido pelo Estado. “Compete a cada um de nós preservar, dentro de nossas famílias, as tradições que nos foram ensinadas por aqueles que palmilharam a terra antes de nós. Quando esquecemos de onde viemos, é fácil não saber mais para onde estamos indo”, frisou Professor Mateus, ao lembrar o trabalho de transmissão de legado dos congadeiros.

"Nossos congadeiros preservam a noção e a memória de suas origens, e carregam em suas famílias a orientação de para onde eles vão. Que Minas Gerais continue sendo o berço da inovação a partir da tradição, e que as congadas continuem sendo parte central de Minas, onde religiosidade, cultura, turismo e tradição forjam os mineiros mais fortes do que nosso ferro e mais valorosos do que nosso ouro", disse o vice-governador de Minas. “Todos vocês, mestres e mestras das congadas, mantêm acesa essa chama da fé na terra de Minas Gerais. A história e a eternidade que o patrimônio histórico tem, e uma declaração dessas, é para que essa tradição se perpetue”, concluiu Leônidas de Oliveira.

Festival

A celebração pelo reconhecimento das expressões como Patrimônio Cultural do estado integra o Primeiro Festival Cozinha das Afromineiridades, realizado até este sábado, no Palácio da Liberdade, com dezenas de atrações, em programação gratuita. O evento reúne os cerca de 1,5 mil representantes de mais de 30 ternos de congados e reinados de todas as regiões de Minas Gerais. A iniciativa é do Governo de Minas, por meio da Secult-MG e do Iepha-MG, com patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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Um grande banco de dados com informações sobre as bibliotecas públicas e comunitárias do estado, os museus, equipamentos e espaços culturais, além de profissionais e empresas da cultura. Assim pode ser definida a Plataforma Minas Criativa, lançada pelo Governo de Minas e que está disponível para acesso no site da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.

O objetivo é realizar um amplo cadastro, organizar e compartilhar informações e indicadores estratégicos, que permitam análises detalhadas, as quais contribuem para o planejamento de políticas públicas. No caso dos profissionais, por exemplo, será levado em conta o segmento em que atua, a função, etnia, faixa etária e gênero, dentre outros aspectos. O mapeamento e monitoramento de espaços e equipamentos culturais também será georreferenciado, ou seja, permitindo a sua localização precisa nos municípios do estado.

Outro ponto acrescentado pelo Diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Lucas Amorim, é o fato de a Plataforma Minas Criativa trazer uma otimização do trabalho desenvolvido pelas diretorias da Superintendência de Bibliotecas, Museus e Economia da Criatividade.

“Por meio do nosso Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e Comunitárias, o maior do país, inclusive, realizamos um cadastramento periódico de cerca de 800 instituições e esse processo era todo feito no papel. As bibliotecas mandavam os documentos e, em seguida, nós fazíamos essa atualização. Agora o processo será muito mais prático, rápido e autônomo, as bibliotecas poderão fazer esse cadastro por meio da plataforma e manter os dados sempre atualizados e georreferenciados”, explica Amorim.

A vantagem da construção desse banco de dados é a possibilidade de integração ao Sistema Nacional de Cultura, gerenciado pelo Ministério da Cultura. Isso facilitará a construção de diagnósticos relacionados aos setores culturais, o que é essencial para a elaboração de ações mais direcionadas e efetivas.

“A partir disso, nós podemos pensar, por exemplo, em editais específicos para as bibliotecas a partir dos diagnósticos, que levem em conta as principais necessidades e desafios enfrentados pelos equipamentos”, acrescenta Amorim.

Módulos

A Plataforma Minas Criativa foi lançada com dois primeiros módulos: um é o das Bibliotecas Públicas e Comunitárias, que permitirá o cadastro desses equipamentos, sendo essa uma ação prevista dentro do programa Minas Literária, lançado em 2023. Esse cadastro será também uma ferramenta de gestão de informações eficiente, que contribua para a melhoria da administração das bibliotecas públicas e comunitárias do estado.

Por meio da Plataforma Minas Criativa será possível centralizar e padronizar os dados cadastrais dessas bibliotecas, facilitando o acesso, a atualização e a manutenção dessas informações, bem como promover a cooperação entre as instituições envolvidas e os diferentes níveis de governo.

Para as bibliotecas públicas e comunitárias haverá maior visibilidade e alcance, tornando-as mais acessíveis para os frequentadores e para os órgãos públicos. Isso pode contribuir para atrair um maior número de visitantes e leitores, fortalecendo o papel das bibliotecas como centros culturais e educacionais em suas comunidades. ​Um passo a passo explicativo sobre o cadastro das bibliotecas públicas e comunitárias está disponível online. Clique aqui para acessá-lo.

O outro módulo é o Banco de Profissionais da Economia Criativa. Esta será uma oportunidade para artistas ou técnicos integrarem o cadastro oficial do Sistema de Informações e Indicadores Culturais, que faz parte do Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, e terem maior visibilidade para possíveis contratantes dos seus serviços. O propósito é exercer o potencial de articulação do Estado, contribuindo com as cadeias produtivas da cultura e da arte para além dos mecanismos de fomento e financiamento.

“A plataforma vai abarcar dados de todos esses profissionais e vai compor o Sistema Estadual de Informação e Indicadores Culturais, que é tão necessário. É muito importante essa iniciativa, porque ela também permite uma comunicação entre as regiões, entre os diversos setores da cultura, tudo isso dentro da mesma plataforma”, completa a vice-presidente do Conselho Estadual de Política Cultural, Aryanne Ribeiro, que também é titular da cadeira de audiovisual e novas mídias.

A Plataforma Minas Criativa também atende à ação prevista no Plano Estadual de Cultura de Minas Gerais, a qual prevê a criação de bancos de dados consistentes sobre os profissionais da cultura, com cerca de 900 funções ligadas aos setores criativos. A iniciativa consolida, portanto, um percurso de dez anos de preparação, tendo início em 2014.

“Esse trabalho faz parte do que está proposto no Plano Estadual de Cultura, o qual foi elaborado junto com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o Conselho Estadual de Política Cultural (Consec). Então, agora nós reforçamos o pedido para que todos os artistas, técnicos, agentes públicos de bibliotecas e museus façam os registros necessários, para que possamos construir um cadastro confiável e potente das nossas políticas públicas”, completa a subsecretária de Cultura, Nathália Larsen.

Foto: Lucas Henrique de Almeida

Palácio da Liberdade Créditos Poly Acerbi 66

As férias no Palácio da Liberdade bateram recorde de público. Neste mês de julho, o equipamento central do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, recebeu 36.566 visitas, 43% a mais do que em 2023, quando registrou 25.569 visitantes. O sucesso é fruto de uma programação especialmente pensada para o período de recesso escolar, mas não apenas isso: os portões abertos do Palácio tornaram o equipamento uma extensão da Praça da Liberdade, convidando o público a entrar a qualquer hora. 

Além disso, ao longo do ano, o equipamento oferece exposições, ações culturais diversas e ainda conta com o educativo, que permite a escolas e outros grupos agendarem visitas guiadas. O resultado é que, janeiro até agora, o Palácio teve público de mais de 164.746 mil pessoas, um aumento de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Representando mais um recorde de visitação, o número mostra como a população, cada vez mais, entende que o Palácio da Liberdade pertence ao povo mineiro.

“Temos percebido um maior interesse da população de BH e de turistas no Palácio da Liberdade. A gente percebe que eventos como o Férias no Palácio, exposições temporárias e atividades fixas da nossa programação têm surtido efeito. O Palácio está sendo acessado por todos”, comemora Júlia Kern Castro, produtora cultural e integrante do educativo do Palácio da Liberdade.

Para receber o público de férias, em boa parte formado por crianças, a equipe idealizou uma programação para valorizar o patrimônio de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Um dos destaques foi a visita mediada, especialmente para as crianças, que ensinou a história do Palácio a partir de uma metodologia própria, trazendo a narrativa em uma linguagem simples e lúdica para os pequenos. A exposição “A valorização e o resgate de nossa cultura”, que celebra o trabalho de Yara Tupynambá em diálogo com as afromineiridades, é um dos destaques.

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, a atual popularidade do Palácio da Liberdade é a coroação do trabalho de democratização do acesso à cultura: “Uma das coisas mais bonitas que temos em Minas Gerais é o Palácio da Liberdade, mas muito mais bonito é ver as pessoas nele. Ninguém precisa marcar hora para vir ao Palácio, tanto nos jardins quanto no interior. Mesmo a restauração está sendo feita com a visita das pessoas. Crianças, jovens, adultos, todo mundo nesta que é a Casa de Minas Gerais. Uma alegria imensa ver isso acontecendo”.Oficina PL Créditos Poly Acerbi 8

Ekos da Liberdade: visitação e restauro ao mesmo tempo
Desde o ano passado, o Palácio da Liberdade passa por um processo único de restauração, que pode ser acompanhado de perto pelos visitantes. A programação cultural, mesmo com as obras, continuou efervescente. Programas de educação patrimonial, visitas guiadas e outros eventos integram o projeto Ekos da Liberdade, que tem por objetivo a conservação do bem, tombado desde 1975, considerando a importância histórica, artística, arquitetônica e social para os mineiros.

Realizado pelo Instituto Biapó, o projeto está inserido no Programa Minas Para Sempre, uma iniciativa da Coordenadoria do Patrimônio Cultural e do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais em parceria com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O MPMG repassou, na primeira etapa, cerca de R$ 10 milhões para realização das obras de restauro e conservação, que são acompanhadas pela Secult-MG e pelo Iepha-MG. 

A arquiteta Ana Carolina de Almeida Rosário, de 24 anos, sabe a importância da iniciativa. Atualmente residente em Itaúna, a arquiteta aproveitou a visita de sua mãe, que mora em Ipatinga, para lhe apresentar o patrimônio cultural localizado no Circuito Liberdade. 

“Infelizmente, muitos patrimônios antigos já foram derrubados ou estão em um estado muito grande de degradação, e as próximas gerações não terão oportunidade de conhecer nossa história. Acho muito necessária essa reforma e ela está acontecendo de uma forma muito bacana, porque não atrapalha as pessoas continuarem visitando. Hoje, visitamos todos os cômodos do segundo andar, ouvimos uma palestra sobre a sala principal e fizemos também um passeio na área do jardim”, conta a arquiteta.

Exposição Yara Tupynambá Créditos Poly Acerbi 2

Fotos: Poly Acerbi

A Lei Descentra Cultura nº 24.462, sancionada em 26 setembro de 2023 pelo governador Romeu Zema, ampliou o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento cultural para os 853 municípios mineiros, promovendo a descentralização, regionalização e democratização dos recursos da cultura em todo o estado.

A nova legislação traz mudanças nos processos de incentivo fiscal por meio do ICMS, entre as quais pode-se citar a possibilidade de redução do repasse das empresas incentivadoras ao Fundo Estadual de Cultura (FEC), passando dos atuais 35% para 10%, no caso dos empreendedores culturais ou beneficiários serem do interior do estado ou quando os projetos culturais ou as manifestações culturais tradicionais atenderem aos critérios de democratização e municipalização estabelecidos pelo Consec.

Outra alteração importante resultante da Lei Descentra Cultura, é que empresas de maior porte que optarem por financiar projetos em municípios do interior do estado poderão destinar até 5% do valor devido do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), antes esse percentual estava limitado a 3%.

A iniciativa busca viabilizar um maior volume de patrocínios pelas empresas incentivadoras, facilitando a captação de recursos pelos agentes da cultura, sobretudo os empreendedores do interior do estado. A Lei Descentra Cultura nº 24.462/2023, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva, e o Decreto nº 48.819, de 2024 que a regulamenta podem ser acessados aqui em Legislações e Resoluções.

Com a regulamentação por meio do Decreto Estadual nº 48.819, de 2024 publicado no sábado, dia 11/05/2024, as novas regras já estão vigentes.

Novas regras e aplicações

A nova lei traz algumas regras nas tramitações das Declarações de Incentivo. É importante ressaltar que todos os projetos aprovados na legislação anterior e que tenham Autorização de Captação válidas, seguem aprovados e com a possibilidade de captação. Isso vale tanto para os que ainda não captaram e buscam novos aportes.

Importante ressaltar que os projetos que captaram integralmente ou parcialmente não poderão solicitar cancelamento ou substituição da Declaração de Incentivo homologada antes da regulamentação da lei para usufruírem dos novos critérios.

As novas regras de captação, conforme art.68 da Lei nº 24.462/2023, funcionam da seguinte forma:

Projetos com captação parcial e que seguem regidos pela lei vigente à época:

Projetos aprovados que porventura tenham captado recursos  parcialmente antes do início da vigência do Decreto Estadual nº 48.819/2024 continuam regidos pela legislação vigente, ou seja, seguem os percentuais e condições estabelecidas na lei nº 22.944/2018.

O documento de Declaração de Incentivo, necessário para os empreendedores culturais que tiveram seus projetos culturais aprovados, permanece o antigo (Anexo - Declaração de Incentivo (DI) - Modelo Antigo) e pode ser acessado aqui em Formulários - Captação / Declaração de Incentivo

Projetos que não captaram e que NÃO se enquadram nos Critérios de Democratização e Municipalização (CDM)

Os projetos aprovados, mas que não captaram os recursos, passam a ser regidos pelas regras da Lei Descentra Cultura. O documento atualizado de Declaração de Incentivo (Anexo - Declaração de Incentivo (DI) - Lei Descentra - sem redução) necessário para os empreendedores culturais que tiveram seus projetos culturais aprovados após a sanção da Lei e que NÃO se enquadram nos Critérios de Democratização e Municipalização pode ser acessado aqui em Formulários - Captação / Declaração de Incentivo. 

Projetos sem captação e que se enquadram nos Critérios de Democratização e Municipalização:

Os projetos aprovados, mas que não captaram os recursos, passam a ser regidos pelas regras da Lei Descentra Cultura. O documento atualizado de Declaração de Incentivo (Anexo - Declaração de Incentivo (DI) - Lei Descentra - CDM), necessário para os empreendedores culturais que tiveram seus projetos culturais aprovados após a sanção da Lei e que enquadram nos Critérios de Democratização e Municipalização pode ser acessado aqui em Formulários - Captação / Declaração de Incentivo. 

Entenda a mudança

A Lei Estadual nº 22.944/2018, que previa o repasse de 35% ao Fundo estadual de Cultura, e fixava as contrapartidas das empresas incentivadoras aos percentuais de 1%, 3% e 5% para projetos da Categoria 1, e 5%, 15% e 25% para projetos de Categoria 2, foi revogada após a sanção da Lei Descentra Cultura nº 24.462/2023.

Com a regulamentação da Lei Descentra, esses percentuais podem chegar a 10%, quando os projetos culturais ou as manifestações culturais tradicionais atenderem aos critérios de democratização e municipalização estabelecidos pelo Consec a cada quatro anos.

Já a contrapartida para projetos de Categoria 1, não haverá o repasse de valores. Enquanto para projetos da Categoria 2, permanecem os 5%, 15% e 25%, podendo também ser dispensada quando os projetos atenderem aos critérios de democratização e municipalização estabelecidos pelo Consec a cada quatro anos.

Para 2024, nos termos do inciso VI, art. 6º, o plenário do Conselho Estadual de Política Cultural de Minas Gerais, em sua 32ª Reunião Extraordinária, deliberou, por maioria, pela aprovação dos seguintes dispositivos transitórios de critérios de municipalização e democratização de projetos e manifestações culturais tradicionais dos proponentes que atendam a um ou mais critérios:

  1. Culturas populares, povos e comunidades tradicionais ou urbanas e culturas itinerantes;
  2. Projetos de proponente domiciliado em municípios do interior do estado;
  3. Propostas de baixo valor, até R$ 60.000,00 (Sessenta mil reais); e, por fim;
  4. Proponentes iniciantes na Lei Estadual de Incentivo à Cultura, ou seja, que nunca captaram projetos via Incentivo Fiscal à Cultura.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura forte em 2024 

Em 2024 a Lei Estadual de Incentivo à Cultura conta com o montante de R$ 159 milhões disponíveis para captação a título de incentivo fiscal para estímulo à realização de projetos artístico-culturais, deste montante cerca de R$ 47 milhões foram captados até o momento, sendo aproximadamente 32% de agentes culturais do interior, e com a regulamentação do Descentra estima-se uma ampliação destes percentuais para projetos do interior do estado, promovendo cada vez a descentralização desses recursos tão importantes para a cultura.

 
 
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