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Para dar início às atividades em 2018, a Aliança Francesa de Belo Horizonte apresenta uma “Flash Expo” do jovem francês Samuel Perrard, que está de passagem pela capital mineira. Samuel apresenta 10 trabalhos abstratos nas técnicas de pintura acrílica e desenho em pastel.

O trabalho de Perrard é fruto de pesquisas sobre as formas geométricas, com uma predileção por figuras circulares. O artista combina as composições de flexibilidade e vivacidade com pureza de desenho de linha para criar um contraste entre o arredondamento de formas e precisão do traço. Sua obra tem por objetivo traduzir a luz com cores, onde texturas brilhantes se misturam com cores frias, criando uma imagem global harmoniosa. Suas cores são associadas por proximidade ou por contraste cromático: laranja-azul, vermelho-verde e amarelo-roxo ocasionalmente.

A música eletrônica francesa será a trilha sonora da abertura da exposição. O Dj mineiro Pablo Araujo, que já abriu mostra para Samuel na Europa, vai comandar as pick-ups no evento tocando, entre outros sons, Cassius, Le Rhythm Digitales, La Femme, Nouvelle Phenomene, Daft Punk, Air e Paradis.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO DE PINTURAS - SAMUEL PERRARD

Abertura: 10 de janeiro (quarta feira), de 18h às 22h

Período:  de 11 a 13 de janeiro, de 8h às 20h

Local: Aliança Francesa Belo Horizonte (Rua Tome de Souza, 1418, Savassi, Belo horizonte/MG)

Informações: (31) 3291 5187

Produtor: Manoel Hagen – (31) 98810-8260  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

O Painel Permanente de Poesia Juca Silva Neto recebe durante a primeira quinzena de janeiro uma exposição contendo obras de 17 poetisas brasileiras. A mostra está sendo exibida na Biblioteca Pública Municipal Doutor Antônio Teixeira de Carvalho, que funciona no andar superior do Centro Cultural Hermes de Paula.

As poetas e ativistas culturais contemporâneas opinam, por meio dos poemas, sobre a situação da mulher no mundo, colocando em pauta questões como respeito e ampliação de direitos.

Participam da exposição as poetas Mirna Mendes, criadora do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, Karla Celene Campos, Marli Fróes, Adri Aleixo, Marlene Bandeira, Maria Cida Neri, Ana Elisa Ribeiro, Isabel Lôpo, Lia Testa, Olívia Ikeda, Noélia Ribeiro, Sandra Fonseca, Patrícia Giseli, Telma Borges, Sarah Sanches, Lívia Prado e Virna Teixeira. A mostra é gratuita e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, de 8h às 21h.

 

CONHEÇA UM POUCO DE ALGUMAS POETAS QUE INTEGRAM A EXPOSIÇÃO

Olivia Ikeda é viciada no Psiu Poético e sofre crise de abstinência nos anos em que não participa do salão de alguma maneira. Mora em João Pessoa e gosta do mar e de água de coco, mas, de vez em quando, sente saudade dos amigos de Montes Claros e do sabor do pequi.

Lia Testa gosta de palavras que se encontram em permanente estado encantatório e de envolvimento. Busca ritos degustativos de salivas que molham a linguagem numa fala erótica e de erotização. Acredita que a poesia está em todos os espaços para recodificar o corpo. Tenta viver/estabelecer uma íntima relação de atravessamento com a palavra, pelo desejo/sonho de encontrar seu intenso e incessante tecido (palpável ou impalpável), para chegar a um estado poético possível. Toma a sua produção como um “work in process”, impelida de desdobramentos múltiplos, de energias moventes e de imersões. Além de se dedicar à produção poética e à produção de obras-colagens (feitas à mão), é professora de Literatura Portuguesa da UFT, Mestre em Letras e Doutora em Comunicação e Semiótica. Têm trabalhos publicados em revistas acadêmicas e literárias, participa de algumas antologias poéticas e é autora dos livros “guizos da carne: pelos decibéis do corpo” (Poesia Menor, 2014) e “sanguínea até os dentes”.

Marli Fróes é natural de Montes Claros-MG, poeta, capoeirista, professora de literatura, ensaísta, Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. Publicou os livros de poesias “Visceral”, em 2007 e “Carnaverbo” em 2010; Fendas (no prelo). Possui outras publicações em jornais e antologias diversas. Há alguns anos, juntamente com o poeta, jornalista e escritor Jurandir Barbosa, organiza as Antologias “Psiu poético” e “Poetas de Uma Só Língua – Encontro de Poetas da Língua Portuguesa”, antologia que reúne poetas do Brasil, Angola, Portugal, Moçambique e Guiné Bissau”. Participa da Antologia 30 anos luz, que comemora os trinta anos do Salão Nacional de Poesias Psiu Poético (2016). È pertencente à primeira geração do Salão Nacional de Poesias Psiu Poético, em Montes Claros, sendo homenageada por este Salão, em 2008. Foi homenageada em 2014 pelo Sampoesia- São Paulo Mostra Internacional de poesia, em 2014. Dirige o Grupo Performático “Expressões do Ser-tão”, que é vinculado ao Instituto Federal de Educação do Norte de Minas Gerais e participa do Grupo performático Piquenique Antropofágico”, dirigido pela poeta e performer Patrícia Gisele. Membro do NEABI (Núcleo de Estudos Afro brasileiros e indígenas) do IFNMG. Coordenadora do Grupo de Estudos cadastrado no CNPQ (Grupo de Estudos e Pesquisas em Estudos Culturais e Literaturas Indígena, Afro e Afrodescendente (IFNMG): GEPELIA). (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Isabel Lôpo

Isabel Lôpo é atriz, cronista e poetisa. Graduada em História pela UNOPAR e Técnica em Ciências Políticas pela ESAB, é cronista colaboradora dos jornais: Jornal de Notícias, Gazeta Norte Mineira e O Norte, de Montes Claros/MG. Atuou em peças como: “O Espantalho Apaixonado”, texto de Amelina Chaves e direção de João Jorge Soares; Viva o Luxo! Mora o bucho”, texto e direção de João Jorge Soares; Ópera ”CavalleriaRusticana”, projeto doa PMMG de Montes Claros; Performance musical “Poemas e Canções”, autoria do músico/juiz Danilo Campos; Performance musical “Rapariga do Bonfim”, autoria do músico/compositor Elthomar Santoro; Performance Poética “Mistura de Amores”, poema de sua autoria – Psiu-Poético; Performance Poética “Briga Boa”, poema de sua autoria – Psiu-Poético. No cinema atuou nos filmes: Curta metragem “Lapa Grande – 8.000a.C Descobrindo o Paraíso”, roteiro/direção de Ronaldo Goc; Curta metragem “Além das Nossas Janelas”, roteiro/direção de Alexandre Naval – 2015 ( Vencedor do 14° Festival Nacional de Guaíba/RS, categoria Ficção ); Curta metragem “O Pó de Apolo”, roteiro/direção de Ronaldo Goc; Curta metragem “Estação Montes Claros - A Revolta do Pequi”, roteiro/direção de Alexandre Naval; Videoclipe “A Lenda do Arco-íris”, roteiro de Amelina Chaves e direção de Alexandre Naval; Curta metragem “Rebeka - A Tráfica da Lapa”, roteiro de Adriana Calumby e direção de Edison Eduardo; Longa Metragem “A Menina Que Construía Barcos” do diretor Denis Pinina. Encontrou na arte de escrever a melhor forma de desabafar seus anseios, pensamentos, opinião e desejos, compartilhando suas melhores histórias, numa linguagem prática, objetiva e sucinta. Se nas crônicas costuma tratar de variados assuntos, na poesia faz uso da linguagem erótica, despudorando a mente de seu variado público.

Sarah Sanches

Sarah Sanches acredita na poesia como eterna vontade de se expressar além das palavras. Busca o sentido oculto dos versos, respira rimas, tem saudades palpáveis e vazios extensos. Produz desde sempre, mente inquieta, mãos ágeis: contos, crônicas, fabulas, cartas de amor e prosas sem sentido. Publica seus trabalhos no blog “Borboletas Arianas” e participa do Psiu Poetico. É mãe, poeta, vivente, natural da cidade do sol, criadora de causos e amante incorrigível do silencio (que não fala, mas grita).

SERVIÇO

PAINEL PERMANENTE DE POESIA JUCA SILVA NETO – EXPOSIÇÃO COM 17 POETAS MULHERES

Local: Biblioteca Pública Municipal Doutor Antônio Teixeira de Carvalho (Praça Doutor Chaves, 32, Centro - Montes Claros/MG)

Data: até 12 de janeiro

Horário: segunda a sexta-feira, de 8h às 21h

Entrada: Gratuita


 

Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), irá destinar R$ 1,8 milhão a cooperativas ou associações de artesãos mineiros, por meio de um novo edital de fomento. O anúncio foi feito esta semana pelo governador Fernando Pimentel, na abertura da 28ª Feira Nacional de Artesanato, no Expominas Belo Horizonte. O objetivo é estimular o segmento do artesanato, reconhecendo-o como estratégico para o desenvolvimento econômico sustentável do Estado e promovendo o fortalecimento das entidades e profissionais da atividade. Os interessados devem ler o edital, disponível aqui, e enviar suas propostas à Empresa até o dia 16 de fevereiro de 2018.

Crédito: Leonardo Horta

Com ações voltadas às associações e cooperativas de artesãos, o Governo do Estado de Minas Gerais e a Codemig buscam minimizar a informalidade do setor, capacitar e qualificar os artesãos e fomentar canais de comercialização. Dessa forma, o Artesanato Mineiro torna-se mais competitivo em nível nacional e mais reconhecido internacionalmente, consolidando-se como um meio de desenvolvimento econômico, social e cultural em Minas Gerais.

Serão selecionadas 18 entidades, buscando contemplar os 17 territórios de desenvolvimento do Estado. Cada selecionado receberá no máximo R$ 100 mil, a serem destinados à compra de matéria-prima e ferramentas e ao custeio de capacitações profissionais.

“Investindo em importantes instituições do artesanato, a Codemig contribui para a promoção desse ofício, nas suas mais nobres e diversificadas tipologias, e oferece, de maneira organizada e permanente, uma proposta de convergência para as diversas manifestações artísticas do setor em Minas Gerais”, afirma o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco.

Podem se inscrever associações e cooperativas que atuem em uma ou mais das seguintes categorias: Cerâmica; Madeira; Pedras e Gemas; Fio e tecidos; Fibras vegetais; Couros e Peles; Metais; Vidro; Sementes e raízes; e Papel e papelão.

Programa +Artesanato: identidade cultural e desenvolvimento econômico

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Política Estadual de Desenvolvimento do Artesanato Mineiro – Programa +Artesanato, tem por objetivo valorizar o segmento e reconhecê-lo como estratégico para o desenvolvimento econômico sustentável do Estado. As ações do Programa fundamentam-se nos princípios da sustentabilidade socioeconômica e ambiental, da valorização do território como reconhecimento da singularidade e da autenticidade da produção artesanal local, bem como da preservação da tradição artesanal, da identidade local e do senso de comunidade.

Entre as iniciativas vinculadas ao +Artesanato e coordenadas pela Codemig, estão a criação e a implementação da Vila do Artesanato em Araxá, espaço voltado para divulgação, exposição e comercialização de produtos artesanais.

O artesanato brasileiro é conhecido em todo o mundo por sua criatividade. Esse rico conjunto de produtos, desenhos e tons surgiu da herança dos povos que por aqui passaram e constituem a cultura brasileira. Saber identificar e estimular a identidade cultural de cada região, por meio do artesanato, é de fundamental importância para a cultura e para o artesanato em si. Identificar cada cultura através de traços, cores e texturas características agrega valor ao ornamento, seleciona o público para o qual será vendido e aumenta as chances de apreciação por parte do consumidor.

 


Foto: FCLopesEMD.A.PRESS

por Ana Clara Brant

Desde 1974, Belo Horizonte começa o ano com uma agitada agenda cultural. Isso porque, pouco depois que o ano vira, a cidade é invadida, no bom sentido, por diversos espetáculos que integram a Campanha de Popularização do Teatro & Dança. Na opinião de Rômulo Duque, presidente do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), promotor da Campanha, “a cidade se identifica muito com a Campanha. É uma tradição do belo-horizontino e de quem está pela capital mineira passando as férias conferir algo da programação”.


Nesta 44ª edição – que começa nesta sexta-feira (5) e segue até 4 de março – serão encenados 132 espetáculos, sendo 54 inéditos. Haverá ainda 15 atrações de dança e 29 infantis. As entradas variam de R$ 10 a R$ 19; serão aceitos Dotz e Vale Cultura como pagamento, prática adotada desde o ano passado. “A novidade é que quem for comprar por meio do cartão via site ou aplicativo da campanha (Vá ao teatro MG) não terá de pagar taxa de conveniência”, diz Duque, que anuncia ainda “ espetáculos gratuitos em algumas praças de BH, Betim e Contagem”.

A expectativa do organizador é atrair um público maior do que o do ano passado. “Tivemos cerca de 250 mil pessoas em 2017, e a Campanha foi realizada em um período menor. Já chegamos a receber 400 mil. É raro um festival de teatro no país que alcance esses números. Muita gente só vai ao teatro nessa época. Então isso já é positivo.”

A ressalva ao otimismo está no fato de o principal posto de vendas da Campanha, no Mercado das Flores (esquina de Afonso Pena com Rua da Bahia) estar em obras desde agosto. “Tentamos argumentar com o prefeito, mas não teve jeito. A licitação já havia saído. Por ali estar fechado, muita gente acha que não está acontecendo nada do Sinparc. A solução foi buscar alternativas, como um posto de vendas no Maletta, que é um lugar bem central”, afirma.

SEM PARAR A Campanha se estende por Betim, Contagem, Juiz de Fora e Nova Lima. Sete Lagoas terá sua versão própria em meados de janeiro. Mesmo atravessando o período carnavalesco (de 10/2 a 13/2), a programação não vai parar. “O carnaval em BH está bombando. Então certamente cai o movimento nos teatros. Mas tem sempre quem prefira algo mais tranquilo”, diz Duque.

O esforço de ampliar a acessibilidade dos espetáculos, empreendido no ano passado, volta ao foco. “Com o mote ‘Vem pra Campanha’, queremos abranger todo mundo mesmo. Por isso temos uma parte dos espetáculos com linguagem de libras e audiodescrição e teremos uma parcela boa de cortesias para deficientes físicos, auditivos e visuais”, afirma o presidente do Sinparc.

A novidade incluída na programação 2018 é uma mostra específica do formato stand up comedy, que ocupará o Teatro da Biblioteca Pública Minas Gerais, na Praça da Liberdade, a partir de 10 de janeiro. “É um gênero popular, que conquistou os brasileiros, e a plateia se identifica muito com os humoristas. Não se justifica mais não aceitar essa modalidade.Tudo que pudermos fazer para popularizar o teatro e com qualidade vamos fazer”, comenta Duque.

Thiago Comédia é um dos convidados da mostra. Embora seja veterano na Campanha de Popularização, ele se diz ansioso com a novidade. “Acho ótimo a gente explorar todos os meios que envolvem arte, seja infantil, musical, dança, stand up. Não está nada fácil levar o público ao teatro, e este é um gênero que tem muita aceitação. Vários humoristas vão se revezar todas as quartas e quintas. Já que é uma campanha de popularização, ela tem que se abrir a tudo e a todos”, avalia.

Thiago também estará no evento com mais três produções: Absurdo, montagem em que interpreta oito personagens cômicos baseados em situações do dia a dia; Como se livrar das dívidas em 12 hilárias prestações, e Cassino da Kayete. “Não basta estar na programação. Nós, artistas, temos que fazer a nossa parte, ainda mais que o público oscila bastante. Tem que divulgar, fazer marketing, correr atrás mesmo. Há espetáculos muito bons e para todos os gostos, mas, se não correr atrás, fizer um trabalho de formiguinha, o público não vai.”

O Caminho das Artes, que fica no Centro de Arte Suspensa Armatrux (C.A.S.A.), em Nova Lima, os teatros da Funarte e do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH) voltam a formar um circuito que abriga espetáculos com semelhanças de linguagem, temas e forma de produção.

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Confira onde está os postos de vendas fixos

Posto Edifício Maletta

Rua da Bahia, 1.148, Centro - Sobreloja
Segunda a sábado, das 14h às 19h; domingo, das 14h às 18h
Funcionamento: 5/1 a 4/3 
(exceto 10/2 a 13/2)

Posto Shopping Cidade
Rua Tupis, 337, Centro - Piso G5
Segunda a sábado, das 10h às 19h; domingo, das 10h às 18h
Funcionamento: 5/1 a 19/2

Posto Shopping Pátio Savassi
Av. do Contorno, 6.061, Funcionários - Piso L3?
Terça a sábado: das 14h às 19h; domingo, das 14h às 18h
Funcionamento: 5/1 a 4/3 (exceto 10/2 a 13/2)

Posto Shopping Estação BH
Av. Cristiano Machado, 11.833, Venda Nova - 1º Piso?
Terça a sábado, das 14h às 19h; domingo, das 14h às 18h
Funcionamento: 05/1 a 4/3 (exceto 10/2 a 13/2)

Partage Shopping Betim
Rodovia Fernão Dias km 492, 601 - 3º Piso
Terça a sábado, das 13h às 19h; domingo, das 14h às 18h
Funcionamento: 5/1 a 4/3 (exceto 10/2 a 13/2)

Posto Itaú Power Shopping
Av. General David Sarnoff, 5.160, Cidade Industrial - 2º Piso
Terça a sábado, das 14h às 19h; domingo, das 14h às 18h
Funcionamento: 5/1 a 4/3 (exceto 10/2 a 13/2)

*A venda digital é feita no site www.vaaoteatromg.com.br e pelo aplicativo gratuito Vá ao Teatro MG


44ª Campanha de Popularização Teatro & Dança
De sexta-feira (5) a 4 de março, em diversos espaços da cidade. Ingressos: R$ 10, R$ 11, R$ 13, R$ 15, R$ 17 e R$ 19 (preço válido nos postos de venda para espetáculos de teatro adulto e infantil e dança). Nas bilheterias dos teatros, os preços são diferentes, conforme cada estabelecimento. Mais informações e programação: www.sinparc.com.brwww.vaaoteatromg.com.br e (31) 3272-7487. Serão aceitos Vale Cultura e Dotz como pagamento.  

Participaram da reunião o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, acompanhado do superintendente de Gastronomia e Marketing Turístico, Daniel Marques, o presidente da Belotur, Aluizer Malab, acompanhado do diretor de Promoção Turística e Marketing, Marcos Barreto, e da chefe do departamento de Promoção Turística, Fernanda Lacerda e a gerente de vendas da Copa Airlines, Jaqueline Miranda.

A companhia tem voos diretos diários saindo de Belo Horizonte (Confins) para a cidade do Panamá, que é considerada um ponto de conexão para todas as Américas. Na ocasião, as estratégias de promoção conjunta de Minas Gerais nos principais mercados emissores do continente americano foram articuladas.

Investimentos em publicidade, realização de road shows, participação em feiras e ações voltadas para o consumidor final de destinos como Estados Unidos, Colômbia e México ganharam destaque durante o encontro. “Além disso, a Setur irá executar atividades como famtours e presstrips para receber jornalistas e/ou formadores de opinião para uma viagem de familiarização no nosso Estado. Acreditamos que, assim, podemos apresentar belezas naturais, cultura, história e, também, a rica gastronomia mineira para os turistas por meio do olhar desses convidados”, afirma Ricardo Faria.


 

Foto: Pedro França, agência Senado.

A Ancine (Agência Nacional de Cinema) tem novo diretor-presidente. Christian de Castro é o nome que vai comandar a agência até outubro de 2021, segundo decreto publicado no “Diário Oficial” desta terça (2). Castro, de 48 anos, substitui Debora Ivanov, que comandava a agência interinamente desde junho de 2017.

Consultor especializado em Economia Criativa e pós-graduado em Film & Televison Business pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Castro tem no currículo mais de 18 anos de experiência no setor. Entre outras frentes, Christian já atuou como diretor-executivo da Luz Mágica Produções, produtora criada por Cacá Diegues e Renata de Almeida Magalhães, e foi um dos criadores do RB Cinema I Funcine, o fundo de investimentos privado do cinema brasileiro, que investiu recursos em filmes como “O ano em que meus pais saíram de férias” (2006), de Cao Hamburger.

*com informações do Jornal O Globo

 


 

A cidade de Cedro do Abaeté, localizado na região central de Minas Gerais, realiza neste domingo (10) o 4º Encontro de Folias de Reis. O evento, que é gratuito, acontece no Parque de Rodeios e Festas Pedro Inácio. O encontro pretende reunir cerca de 15 grupos de folias, que serão recebidas com festa pela Folia de Reis Estrela do Oriente, Patrimônio Cultural Imaterial do município.

Com muita descontração e alegria, os grupos de Folias de Reis vão apresentar suas habilidades para toda comunidade. A festa também irá presentear os participantes com uma lembrança para levar um pouco desta importante manifestação artística para casa.

Folias de Minas

As folias possuem mais de três séculos de prática e forte representatividade na religiosidade e cultura mineiras. Em geral, são organizadas por um grupo de devotos, saindo na chamada “jornada” ou “giro”, que passa pelas casas da comunidade, cantando e festejando para o santo de devoção do grupo.

Estas manifestações culturais acontecem em todo o território mineiro e se revelam de diferentes formas e com várias nomeações. Chamadas também de “terno”, “charola” e “companhia”, os grupos se organizam para homenagear diversos santos, e não apenas os Reis Magos, como acontece nas Folias de Reis no dia 6 de janeiro.

No dia que marca a comemoração do Dia de Reis (06/01), o Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep) reconheceu as Folias de Minas como Patrimônio Imaterial do Estado.

SERVIÇO

4º ENCONTRO DE FOLIAS DE REIS DE CEDRO DO ABAETÉ

Data: 10 de dezembro de 2017

Horário: 11h

Local: Parque de Rodeios e Festas Pedro Inácio (Avenida Coronel Francisco Guimarães, 132 – Centro, Cedro do Abaeté/MG)

Entrada: Gratuita


Durante este mês de janeiro, o Espaço do Conhecimento UFMG, integrante do Circuito Liberdade, realiza programação especial de férias, que inclui contação de histórias, sarau infantil, exibição de desenhos animados, oficinas, exposição e exibição de filme inédito sobre a Antártica.

As atividades, gratuitas, seguem até 4 de fevereiro. Apenas os ingressos para o planetário são pagos, com entradas a R$ 6 e R$ 3 (meia).

No planetário, haverá sessões diárias para o público infantil. O terraço astronômico recebe oficinas sobre astronomia. No Jogo do sistema solar, cartas testam o conhecimento dos visitantes sobre os astros que giram em torno do Sol. Já no Teatro dos planetas, os participantes assumem os lugares dos planetas, representando seus movimentos e posições.

Outra atração é a exibição do filme Viagem à Lua, de 1902, que conta a história de um grupo capturado por extraterrestres no nosso satélite natural.

Curta-metragem

Fotografias e vídeos inéditos em 360°, produzidos na Antártica por pesquisadores da UFMG vinculados ao projeto MycoAntar, combinados com animações, podem ser vistos no curta-metragem Perspectivas Austrais, em formato fulldome, que explora os recursos do planetário digital e garante sensação de completa imersão. Produção da equipe do Núcleo Audiovisual do Espaço, o filme expõe as belezas de paisagens extraordinárias e o cotidiano dos cientistas que realizam pesquisas nas terras geladas.

A exibição é parte da exposição Expedição Antártica, cujas sessões acontecem terça, quinta e sábado, às 15h, e quarta, sexta e domingo, às 14h. Os visitantes verão cápsulas sensoriais que mostram as dificuldades de adaptação humana ao continente mais gelado do mundo. Eles também poderão experimentar os obstáculos criados por neve, vento e escuridão. A mostra também revela as belezas do território e suas potencialidades científicas.

Toda a exposição, tema de reportagem publicada na edição 2002 do Boletim UFMG, é explorada de forma divertida. Na atividade Caça aos vestígios na Antártica, a criançada usa luvas, jalecos, pincéis e lupas para encarnar o papel de um arqueólogo em busca de objetos encontrados pelo continente. Na Expedição bioantártica, os pequenos viram biólogos à procura de novas espécies. Na Expedição medicina antártica, eles se tornam médicos e aprendem a medir as mudanças sofridas pelo corpo em um ambiente muito frio.

Outra grande riqueza antártica está nos fungos, foco de muitos pesquisadores brasileiros que vão ao continente, pois podem trazer contribuições ao tratamento de muitas doenças. Na oficina Fantásticos fungos antárticos, as crianças são convidadas a criar personagens inspirados nas suas cores e formas. Na atividade Astronomia Antártica, elas aprendem sobre as constelações que podem ser observadas durante a noite polar e recebem explicações sobre o belo fenômeno da aurora austral.

(Re)contando histórias

Na programação de férias, as crianças vão ouvir e contar as suas histórias preferidas. Na atividade Cosmogonia yorubá através da música, o som será usado para explicar a versão da criação do mundo com base na tradição do povo que viveu onde hoje fica a Nigéria. Em Cosmogonia árabe e outras histórias, o surgimento da Terra será abordado pela perspectiva islâmica. Em Histórias da África de A a Z, serão apresentadas famosas lendas de países do continente africano, como das culturas Banto e Zulu.

Para o Sarau infantil, as crianças podem levar ao Espaço seus livros preferidos e compartilhar histórias.

Corpo e mente

Na oficina Criança também faz yoga!, as crianças aprendem a canalizar impulsos, emoções e sensações físicas de maneira positiva, com base em posturas, mantras e respiração. Nos Jogos teatrais, elas descobrem um pouco sobre o universo do teatro e seus elementos.

A exposição Demasiado humano é palco de uma caça ao tesouro, em que os visitantes, fantasiados e munidos de lupas e mapas, percorrem o museu em busca de pistas.

A atividade Brincando de ser cientista desafia a criançada a descobrir o objeto que está dentro de uma caixa fechada, usando apenas os sentidos e a intuição.

Passado no presente

Na oficina Redes ancestrais, um papel simula as paredes das cavernas, e a tinta guache, as tintas primitivas. A atividade propõe que as crianças imaginem como se comunicar pela arte rupestre.

Em Coletando fósseis: A história de Mary Anning, os participantes são apresentados à exploradora e paleontóloga inglesa que explorou a evolução da vida na Terra a partir de vestígios deixados por fósseis.

Guardiã dos pesadelos

Na mostra de curtas de animação, serão exibidos quatro filmes, entre os quais, Diário de areia, produção de alunos da UFMG que conta a história de Erin, uma adolescente de 15 anos. Guardiã dos pesadelos, a jovem tem a missão de purificar os sonhos ruins que escapam para o mundo humano. A atividade conta com a participação da aluna do curso de Cinema de Animação da UFMG Beatriz Correia, que vai abordar a produção de desenhos.

Mais informações sobre as atividades do Espaço do Conhecimento podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-8350. 

O museu está localizado na Praça da Liberdade, 700, Funcionários, em Belo Horizonte/MG.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento

DIVULGAÇÃO: AGÊNCIA MINAS


 

Crédito: Vinícius Cardoso

Como parte das comemorações do aniversário de 120 anos de Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove a exposição Pontos Bordados. A mostra traz cerca de 120 trabalhos que ilustram os diversos pontos turísticos da capital mineira, como a Igreja da Pampulha, a Praça do Papa e o Pirulito da Praça Sete. Também ilustram os trabalhos outros belos cenários da cidade, como o Mercado Central, o Parque Municipal, a Praça da Liberdade e o Estádio Mineirão. Com entrada franca, a exposição tem início na próxima segunda (11), no hall do setor de Coleções Especiais, e segue até o dia 31 de janeiro de 2018.

Crédito: Vinícius Cardoso

Pensada a partir da Oficina de Bordados, ministrada ao longo deste ano na biblioteca, a exposição apresenta obras dos participantes do curso, promovido em parceria com o Projeto Mãos que Bordam, da professora e psicopedagoga Fátima Coelho. Com o objetivo de resgatar a memória afetiva através do bordado, a iniciativa envolveu mais de 65 pessoas, a maioria da terceira idade e alunos da escola de moda da UEMG. Do total dos participantes, 35 alunos vão receber o diploma no dia da abertura da mostra. “Tanto a oficina quanto a exposição evidenciam a importância de se promover um espaço em que a população idosa possa desenvolver sua capacidade artística”, pontua Eliani Gladyr, coordenadora do Setor de Coleções Especiais da Biblioteca. “A biblioteca tem cumprido esse papel e ainda aberto espaço para os jovens, promovendo uma saudável troca de experiências”, completa Eliani.

Crédito: Vinícius Cardoso

As obras que compõem a exposição utilizam as técnicas do bordado Crazy (união de vários tecidos e retalhos com bordados variados), do bordado Matiz – Pintura de agulha (ponto reto irregular em formato de figuras), do Livre (modo livre de emprego do ponto), do Stumpwork (bordado em relevo, tridimensional) e da Feltragem (confecção do tecido utilizando lãs de merino). Para Fátima Coelho, a mostra com trabalhos realizados pelos participantes da oficina traduz a importância do trabalho desenvolvido. “Quando você vê uma obra sua exposta, a relação com o objeto muda. É um trabalho de valorização do ser por meio do bordado”, avalia Fátima.

A exposição fica em cartaz até o dia 31 de janeiro de 2018 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h.

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO PONTOS BORDADOS – 120 ANOS DE BELO HORIZONTE

Abertura: 11 de dezembro, às 15h

Período da exposição: de 11/12/2017 a 31/01/2018

Horário: de segunda a sexta-feira de 8h às 18h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Hall das Coleções Especiais (Praça da liberdade, 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Informações: 3269-1228

Entrada: Gratuita


 

 

Foto: Leo Lara

Estão abertas as inscrições para as oficinas gratuitas que integram o programa de capacitação e formação da 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontece de 19 a 27 de janeiro de 2018. Os interessados devem ler o regulamento e preencher o formulário disponível no site oficial do evento até 5 de janeiro. São 10 modalidades com oferta de 225 vagas para atender públicos e interesses diversos. Todos os anos, a Mostra Tiradentes promove a formação e capacitação técnica para o mercado de cinema e oferece oportunidades para nova geração de atores e realizadores.  Inscrições devem ser realizadas  www.mostratiradentes.com.br.

“Promover ações de formação é um dos pilares da programação das edições anuais da Mostra Tiradentes que renova anualmente seu compromisso com o desenvolvimento da indústria audiovisual em Minas Gerais e no Brasil”, ressalta a coordenadora do evento e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.

Uma das atividades mais concorridas é a tradicional oficina de “Realização em Curta Digital” ou Oficina do Bigode (apelido do instrutor, o cineasta Luiz Carlos Lacerda). Nessa oficina, o aluno faz parte de uma equipe que tem a oportunidade de fazer um curta-metragem, aprendendo todas as etapas da produção no processo. Pela Oficina do Bigode já passaram alunos que se tornaram cineastas bem-sucedidos, como o carioca Bruno Safadi. São 35 vagas, a partir de 18 anos.

Para os interessados na arte da interpretação, a dica é a oficina “Atuação no cinema realista”, com Renan Rovida, que visa estimular a vivacidade nas atuações em cinema e qualificar a apreciação e as práticas artísticas de atores e atrizes. O trabalho dos desses artistas também será abordado nas oficinas “Direção de Atores”, com Eduardo Bordinhon, que terá foco no desenvolvimento da relação entre diretores e atores na realização de um filme; e “Do Ator ao Personagem – A produção de elenco no audiovisual”, ministrada por Alessandra Tosi, que abordará o processo de pesquisa e produção de elenco em uma obra audiovisual, no contexto do mercado atual.

Foto: Leo Lara

Há ainda duas oficinas mais voltadas para o mercado de cinema: “Elaboração e financiamento de projetos audiovisuais”, com Guilherme Fiúza Zenha e Júlia Nogueira; e “Introdução a projetos audiovisuais multiplataformas” com Gustavo Padovani.

Em 2018, a Mostra Tiradentes oferece quatro opções de oficinas para o público infantojuvenil. O diretor de cinema, tv e webséries Guto Aeraphe, irá ministrar duas atividades. A “Caixa Criativa dos Escritores”, para jovens de 17 a 20 anos, interessados em potencializar a criação de histórias que envolvam uma estrutura dramática, como romances, peças teatrais, roteiros para tv e cinema, etc. E a oficina “Dramaturgia em 360 Graus – O desafio da narrativa em todas as direções”. Voltada para jovens a partir de 15 anos, a atividade abordará conceitos técnicos e teóricos para a construção, produção e gravação de vídeos em 360 graus, em que o espectador é levado ao centro da ação dramática.

Para quem tem uma ideia na cabeça e gostaria de transformá-la em um filme de ação, a pedida é a oficina “Por trás da câmera”, com Anna Rosaura Trancoso e Claudio KeimDoreto, onde os participantes vão vivenciar todo o processo de produção, desde o roteiro até a finalização. E para a turminha entre 12 a 14 anos, a dica é a oficina “Cinema eArtes Plásticas – Histórias de Sombras”, com a artista plástica Daniela Penna. A garotada poderá soltar a imaginação criar histórias a partir da construção de teatro de sombras.

Confira abaixo as oficinas que serão ministradas na 21ª Mostra Tiradentes:

PÚBLICO ADULTO

ATUAÇÃO NO CINEMA REALISTA

Instrutor: Renan Rovida - SP

Período: 22 a 25 de janeiro

Horário: 9h30 às 13h30

Faixa etária: a partir de 18 anos

Carga horária: 16h

Número de vagas: 20

DIREÇÃO DE ATORES

Instrutor: Eduardo Bordinhon - SP

Período: 20 a 23 de janeiro

Horário: 9h30 às 13h30

Faixa etária: a partir de 18 anos

Carga horária: 16h

Número de vagas: 20

DO ATOR AO PERSONAGEM – A PRODUÇÃO DE ELENCO NO AUDIOVISUAL

Instrutora: Alessandra Tosi - SP

Período: 23 a 26 de janeiro

Horário: 14h às 18h

Faixa etária: a partir de 18 anos

Carga horária: 16h

Número de vagas: 25

ELABORAÇÃO E FINANCIAMENTO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS

Instrutores: Guilherme Fiúza Zenha e Júlia Nogueira - MG

Período: 20 a 23 de janeiro

Horário: 14h às 18h

Faixa etária: a partir de 18 anos

Carga horária: 16h

Número de vagas: 20

INTRODUÇÃO A PROJETOS AUDIOVISUAIS MULTIPLATAFORMAS

Instrutor: Gustavo Padovani - SP

Período: 21 a 24 de janeiro

Horário: 14h às 18h

Faixa etária: a partir de 18 anos

Carga horária: 16h

Número de vagas: 20

REALIZAÇÃO EM CURTA DIGITAL

Instrutor: Luiz Carlos Lacerda - RJ

Período: 20 a 26 de janeiro

Horário: 10h às 13h e 15h às 18h

Faixa Etária: a partir de 18 anos

Carga Horária: 42h

Número de Vagas: 35

PÚBLICO JUVENIL

CAIXA CRIATIVA DOS ESCRITORES

Instrutor: Guto Aeraphe - MG

Período: 21 de janeiro

Horário: 14h às 18h

Faixa etária: De 15 a 18 anos

Carga horária: 4h

Número de vagas: 20

CINEMA E ARTES PLÁSTICAS – HISTÓRIAS DE SOMBRAS

Instrutora: Dani Penna - MG

Período: 22 a 26 de janeiro

Horário: 14h às 17h

Faixa etária: De 12 a 14 anos

Carga horária: 20h

Número de vagas: 20

DRAMATURGIA EM 360 GRAUS – O DESAFIO DA NARRATIVA EM TODAS AS DIREÇÕES

Instrutor: Guto Aeraphe - MG

Período: 22 de janeiro

Horário: 10h às 13h e 15h às 18h

Faixa etária: De 17 a 20 anos

Carga horária: 6h

Número de vagas: 20

POR TRÁS DA CÂMERA

Instrutoras: Anna Rosaura Trancoso e Claudio KeimDoreto - RJ

Período: 22 a 26 de janeiro

Horário: 13h às 18h

Faixa etária: De 14 a 18 anos

Carga horária: 20h

Número de vagas: 25

TODA PROGRAMAÇÃO É OFERECIDA GRATUITAMENTE AO PÚBLICO.

***

Acompanhe a 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes e o programa Cinema Sem Fronteiras 2018.

Participe da Campanha #EufaçoaMostra

Na Web: mostratiradentes.com.br No Twitter: @universoprod

No Facebook: universoproducao / mostratiradentes

No Instagram: @universoproducao     Informações pelo telefone: (31) 3282-2366

***

Serviço

 21ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

19 a 27 de janeiro de 2018

FUNDO NACIONAL DA CULTURA

LEI FEDERAL DE INCENTIVO A CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio:  ITAÚ, COPASA|GOVERNO DE MINAS GERAIS, CEMIG| |GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural:SESC MG

Fomento:CODEMIG|GOVERNO DE MINAS GERAIS

Incentivo: SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA| MINAS GERAIS

Idealização e realização:UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DO AUDIOVISUAL |MINISTÉRIO DA CULTURA - GOVERNO FEDERAL|ORDEM E PROGRESSO

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO

Centro Cultural Sesiminas Yves Alves   

Largo das Fôrras 

Largo da Rodoviária   

Escola Estadual Basílio da Gama

ASSESSORIA DE IMPRENSA 

Universo Produção|  (31) 3282.2366  - Lívia Tostes – (31) 99232.2256   Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

ETC Comunicação | (31) 2535.5257 |99120.5295 / Nudia Fusco - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Bárbara Prado – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Luciana d’Anunciação – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Produção de texto: Marcelo Miranda


 

No mês do aniversário da cidade, o BDMG Cultural realizará o Seminário  Escrita, memória, movimento: BH 120 anos. Em pauta, temas relacionados à história da fundação da capital, à sua memória, à sua arquitetura, à sua cultura, às atuais formas de convivência urbana e  ao meio ambiente . O encontro, nos dias 14 e 15 de dezembro, no auditório Marco Túlio, na sede do BDMG, contará com a presença de importantes pesquisadores sobre a história de BH. O acesso será gratuito. Não será necessário realizar inscrição.

Ao todo, serão cinco mesas com as participações de Augusto Carvalho Borges, Bruno Viveiros , Carlos Antônio Leite Brandão, João Antônio de Paula , Maria Eliza Linhares Borges, Regina Horta Duarte, Sérgio Alcides, Tito Flávio de Aguiar,e Wander Melo Miranda.

Bruno Viveiros - Crédito: Isabelle Chagas

“O que a cidade de Belo Horizonte como espaço de história e de cultura se tornou na altura dos seus 120 anos? Como ela se transformou? O que restou da utopia dos seus idealizadores? Estas perguntas podem ser um bom ponto de partida para pensarmos juntos sobre a cidade que herdamos, sobre a cidade que temos, e a cidade que queremos”, afirma a responsável pela curadoria do seminário, a professora Eliana Dutra, da UFMG. 

O desafio proposto aos conferencistas do seminário é o de procurar novas chaves interpretativas para os dilemas do espaço público que a modernidade belo-horizontina formatou, assim como para os novos desafios colocados nos espaços da cultura, da natureza, e do meio ambiente da cidade. “ Nossa cidade é escrita como um texto nunca finalizado, e por milhares de mãos, dos seus traçados, da sua forma material e arquitetônica, às suas expressões poéticas e memoriais. Belo Horizonte é uma cidade em contínuo movimento. Seja pela variedade das vivências que comporta,, pela diversidade das experiências e das práticas sociais que acolhe, pelas investidas da sociabilidade popular contra a pobreza da cidade moderna a que assiste, pelas intervenções divergentes e a pluralidade de apropriações que seu espaço permite, seja pela sociabilidade que reinventa seus espaços físicos e simbólicos e suas supostas destinações”, explica Eliana sobre a importância de se olhar para a nossa cidade nestes 120 anos.

Um balanço crítico sobre as questões da nossa cidade, como será realizado no seminário, pode fazer com que elementos férteis brotem para o esboço de novas figurações de futuro para a cidade. Para Rogério Faria Tavares, presidente do BDMG Cultural, este encontro oferecerá um espaço privilegiado para uma reflexão profunda e sofisticada, estimulada por intelectuais que se dedicam a estudar a cidade: “O evento é a contribuição do BDMG Cultural para o avanço das pesquisas e dos debates públicos sobre a capital. Quanto mais e melhor pensarmos sobre ela, mais chances teremos de melhorá-la e de aperfeiçoar nossa relação com ela e com o que ela oferece”.

Programação:

14 de dezembro

Abertura: 8h30

Mesa 1 (9h às 12h) – Belo Horizonte entre Palavras e Formas – O que restou da modernidade?

Carlos Antonio Brandão – 9h às 10h

Wander Melo de Miranda – 10h30 às 11h30

Mesa 2 (14h às 17h) – Nas Margens da Cidade: criar e habitar no silêncio dos gestos do trabalho

Maria Eliza Linhares Borges – 14h às 15h

Tito Flávio de Aguiar – 15h30 às 16h30

15 de dezembro

Mesa 3 (9h às 12h) -  Atritos no Tempo – Elaborações memoriais e poéticas das percepções da Capital

Sérgio Alcides – 9h às 10h

Bruno Viveiros – 10h30 às 11h30

Mesa 4 (14h às 17h) – Movimentos contra Linhas – Limites e transgressões dos espaços na natureza e na cultura belo-horizontinas

Regina Horta Duarte – 14h às 15h

Augusto Carvalho Borges – 15h30 às 16h30

Encerramento: 17h30 às 18h30

Que horizontes para Belo Horizonte?

João Antônio de Paula

Conheça a curadora do evento e os conferencistas:

- Eliana Dutra (curadora)

Eliana de Freitas Dutra é professora titular do departamento de História da UFMG, professora no programa de Pós-Graduação em História pela mesma instituição, vice-presidente do International Committee of Historical Sciences e pesquisadora 1A do CNPq. Foi membro do Conselho Diretor do IEAT/UFMG, de 2011 a 2013 e é autora de diversos livros. Eliana também é organizadora das obras coletivas L’Imprimé dans la Construction de la Vie Politique; O Brasil em Dois Tempos; Política, Nação e Edição; BH. Horizontes Históricos.

- Augusto Carvalho Borges

Augusto Carvalho Borges é graduado e mestre em História pela UFMG. Atualmente, é assistente de pesquisa da mesma instituição pelo Projeto República. Possui experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, com atuação nos temas republicanismo, cinema e culturas políticas.

- Bruno Viveiros

Bruno Viveiros faz doutorado em História, na UFMG. É autor do livro Som Imaginário: a reinvenção da cidade nas canções do Clube da Esquina e curador da exposição “Canção Amiga – Clube da Esquina”, pelo Centro de Referência da Música de Minas (CRMM / UFMG). Bruno é pesquisador do Projeto República, núcleo de pesquisa, documentação e memória, da UFMG, e é produtor do programa Decantando a República, da rádio UFMG Educativa.

- Carlos Antônio Leite Brandão

Professor titular da Escola de Arquitetura da UFMG e pesquisador do CNPq, Carlos Antônio de Leite Brandão foi diretor da mesma instituição e presidiu o Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da universidade. Graduou-se em Arquitetura e fez mestrado e doutorado em Filosofia também pela UFMG, e pós-doutorado na École des hautes études em sciences sociales (EHESS), em Paris. Suas pesquisas e diversas publicações concentram-se na história, na teoria e na filosofia da arte, da arquitetura e da cidade, com ênfase no renascimento, na antiguidade e na contemporaneidade.

- João Antônio de Paula

Graduado em ciências econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em economia pela Unicamp e doutor em história econômica pela USP, João Antônio de Paula é professor titular do Departamento de Ciências Econômicas e do Cedeplar. Foi Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento e Pró-Reitor de Extensão da UFMG. Tem experiência nas áreas de economia e história, com ênfase em história econômica e economia política, atuando principalmente nos seguintes temas: economia política, meio ambiente, história econômica, economia mineira, cidades.

- Maria Eliza Linhares Borges

Professora do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG, Maria Eliza Linhares Borges é doutora em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). É pós-doutora em Cultura Visual, pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do núcleo de história oral da FAFICH.

- Regina Horta Duarte

Regina Horta Duarte é professora titular do Departamento de História da UFMG. Publicou vários artigos em revistas brasileiras e internacionais. É membro fundador da Sociedad Latinoamericana y Caribeña de História Ambiental. Foi editora chefe das revistas HALAC, Revista Brasileira de História e da Varia Historia. Atuou como professora visitante na University of Texas in Austin e na Universidad de Costa Rica. Atualmente, pesquisa a história dos zoológicos da América Latina, nas primeiras décadas do século XX. Regina possui um canal no Yotube sobre história ambiental, com dezenas de programas disponíveis, intitulado As 4 Estações UFMG, além de ser pesquisadora nível 1 do CNPq, e pesquisadora mineira da FAPEMIG.

- Sérgio Alcides

Formado em Comunicação Social, Sérgio Alcides exerceu a profissão de jornalista antes de fazer mestrado em História, tornando-se professor universitário. Atualmente, leciona na Faculdade de Letras da UFMG. Recebeu o Prêmio Minas de Cultura e o Prêmio Cidade do Recife por seu livro Estes Penhascos, sobre o poeta Cláudio Manuel da Costa. Sérgio escreve artigos sobre outros escritores brasileiros e estrangeiros.

- Tito Flávio de Aguiar

Tito Flávio de Aguiar é graduado em Arquitetura e Urbanismo, pela UFMG, e doutor em História pela mesma universidade. Desde 2010, é professor adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Minas, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), atuando no curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo e no Mestrado Profissional em Construção Metálica. Colabora em pesquisas no Centro de Convergência de Novas Mídias (UFMG) e no Estopim – Núcleo de estudos Interdisciplinares do Patrimônio Cultural (UFMG). Foi professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atuou como conselheiro suplente do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

- Wander de Melo Miranda

Wander de Melo Miranda é professor titular de Teoria da Literatura na UFMG e professor visitante do Programa de Pós-Graduação em, Crítica Cultural (UNEB), diretor da Editora UFMG e pesquisador 1ª do CNPq. Publicou diversos livros, como Corpos escritos: Graciliano Ramos e Silviano Santiago, Graciliano Ramos e Nações Literárias.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 27anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Escrita, memória, movimento: BH 120 anos

Dias 14, de 8h30 às 17h, e 15 de dezembro, de 9h às 18h30

Auditório do BDMG – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito. Não é necessária inscrição. Sujeito a lotação do espaço (200 lugares)

Mais informações: (31) 3219-8691

*Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8691 / 99313-5508 (favor não divulgar os números)

Para mais informações:
Ana Patrícia Gusmão
Tel.: 31 39159579
email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Nos dias 08, 09 e 10 de dezembro, ocorrerá no Vale do Sereno, uma feira de cerveja artesanal diferente. Nas Barbas do Major – Cerveja Artesanal de Verdade, é uma feira que reunirá 15 cervejarias, 08 restaurantes e food trucks, 09 bandas, 02 escritores, 02 artistas plásticos, 02 motoclubes e um clube de carros antigos. Tudo isso no berço cervejeiro mineiro: a cidade de Nova Lima.

Os artistas plásticos e bebedores de cerveja Sanzio Marden e Wallison Gontijo estarão exibindo suas telas na exposição “Cervejeiros do Mundo”. Rildo Souza e Cézar Torres Ribeiro, historiadores e idealizadores do projeto “Memórias e Estórias de Botecos de Belo Horizonte” estarão vendendo os dois primeiros livros da série: “Entre caixotes e balcões” e “Silvio’s Bar”.

A boa música fica por conta de nove bandas locais, incluindo o Pearl Jam e Guns N’Roses Cover, que se revezarão nos três dias de evento. De acordo com a organização da feira, os preços não serão tabelados, sendo que cada expositor será livre para cobrar pelos seus produtos o preço que achar justo. Ainda segundo os organizadores, os valores de participação serão mais amistosos, o que permitirá a venda de cerveja por valores também mais baixos, beneficiando o visitante, que poderá experimentar e conhecer novos sabores e marcas a preços mais modestos.

A entrada é gratuita, o espaço é coberto e as opções de estacionamento são confortáveis, seguras e próximas ao local. Haverá espaço kids e seis praças de alimentação para conforto e comodidade do visitante.

Serviço:

Local: Rua Dimas Henrique Freitas, 17 Vale do Sereno - Nova Lima

Horário: 14 às 22 horas

Informações: (31)991007198

 

Democratizar o acesso ao livro, à informação e à leitura como forma de ampliar as condições para o desenvolvimento cultural, humano, social e do aprendizado são alguns dos objetivos do Edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, que está com inscrições abertas até 10 de fevereiro de 2018. Iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o certame irá selecionar três propostas e cada uma delas vai receber um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CDs, DVDs e audiolivros, totalizando cerca de R$ 40 mil em recursos por município. A seleção é destinada prioritariamente às cidades que ainda não possuem uma biblioteca pública. Os municípios que já possuem o equipamento cultural também estão aptos a participar, desde que a proposta vise a criação de uma sucursal em distritos ou zona rural. As inscrições devem ser realizadas presencialmente na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais ou enviadas pelos correios. Acesse o edital e os formulários neste link.

A diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, destaca a força do edital, que está em sua 3ª edição e já beneficiou 15 municípios. “O edital é uma ação importante de democratização do acesso à leitura, especialmente à literária. O acervo selecionado possibilita aos cidadãos o contato com livros informativos e obras literárias relevantes”, pontua Cleide. Atualmente, Minas Gerais possui 815 bibliotecas, distribuídas em 744 municípios, e é o estado brasileiro com o maior Sistema de Bibliotecas Públicas. 

No edital 2016, os municípios de Córrego Danta, Formiga (ambos no território Oeste), Belo Vale e Jaboticatubas (território Metropolitano) foram os grandes vencedores do certame. Além deles, a cidade de Congonhas (Vertentes), com aproximadamente 54 mil habitantes, segundo dados do IBGE, também foi uma das agraciadas e já conta com o novo equipamento cultural. Inaugurada no dia 14 de dezembro, a nova biblioteca, que está localizada no distrito de Lobo Leite, mais especificamente na antiga e charmosa estação Estação Ferroviária, recebeu o nome de Cônego Luiz Vieira da Silva (1735-1809) em homenagem ao líder da igreja local que deu suporte a Tiradentes durante a Inconfidência Mineira. “Somos imensamente gratos à Secretaria de Estado de Cultura, na pessoa ímpar do secretário Angelo Oswaldo que, além de promover tantas e significativas atividades sob sua gestão, ainda doou à Biblioteca o livro “O Diabo na Livraria do Cônego”, de Eduardo Frieiro”, destaca a secretária Municipal de Educação, Maria Aparecida Resende. Para a secretária, a biblioteca é um local para deixar a imaginação fluir e de aprendizado. “A leitura é algo de imensurável valor, no livro e pelo livro incorporam-se fatos e acontecimentos, alegrias e tristezas, realizações e decepções, como num mundo mágico”, pontua.

Os interessados em participar da seleção deste ano deverão considerar em seus projetos aspectos como a promoção da leitura na localidade; a democratização do acesso ao livro, à informação e à leitura; o estímulo à integração da biblioteca com outras linguagens culturais; e o estímulo ao registro e difusão da memória bibliográfica da comunidade, entre outros.

SERVIÇO

EDITAL CRIAÇÃO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS

Período de inscrições: 20 de dezembro de 2017 a 10 de fevereiro de 2018

Inscrições presenciais ou via correios:

Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário

Diretoria do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais

Edital 01/2017 – Criação de Bibliotecas Públicas Municipais

Praça da Liberdade, nº21, Funcionários, salas 303/304.

30.140-010 – Belo Horizonte/MG

Horário para inscrições presenciais: de 9h às 17h

Contato para informações ao público e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./ 31 3269-1202 ou 1252


A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur –MG) comemora a chegada do novo voo que é resultado de conversas e parcerias traçadas anteriormente entre o governo de Minas, a Azul e a concessionária BH Airport. Na ocasião, a companhia realizou uma cerimônia de lançamento, reunindo executivos do governo mineiro e do consulado norte-americano no Estado. “Acreditamos que esse resultado positivo é fruto do diálogo que iniciamos com a companhia aérea, apresentando e divulgando nossos atrativos turísticos e contribuindo com a empresa na promoção de Minas Gerais junto aos principais mercados emissores”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

O voo, durante a alta temporada, será operado todas as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos, sempre com partidas às 23h55. A partir de 17 de fevereiro, as operações passarão a ser diurnas e apenas três vezes por semana. “Essa é mais uma conquista para o turismo mineiro. Por meio deste voo, que liga Beagá a Orlando, numa rota internacional de extrema procura, um leque de oportunidades para apresentar Minas Gerais nos Estados Unidos se abre”, reforça Faria.

Os EUA são o segundo maior mercado emissor de turistas para Minas Gerais, segundo dados da BH Airport. Em 2016, 570.350 norte-americanos visitaram o Brasil, de acordo com o Anuário Estatístico de Turismo da EMBRATUR. “O mercado norte-americano tem grande interesse pelos segmentos de cultura e natureza. Dessa forma, temos que ofertar nossos atrativos para que esses turistas sejam provocados a conhecer a capital mineira, assim como as cidades históricas e as inúmeras belezas naturais que o Estado possui”, convida o secretário de Turismo, Ricardo Faria.


 

iblioteca Cônego Luiz Vieira da Silva 

A Secretaria de Estado de Cultura prorrogou o prazo de inscrições no Edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais. Os municípios interessados têm agora até o dia 9 de março para participarem da seleção. A iniciativa busca democratizar o acesso ao livro, à informação e à leitura como forma de ampliar as condições para o desenvolvimento cultural, humano, social e do aprendizado. O certame irá selecionar três propostas e cada uma delas vai receber um acervo de, no mínimo, mil itens, entre livros em impressão comum e Braille, periódicos, CDs, DVDs e audiolivros, totalizando cerca de R$ 40 mil em recursos por município. A seleção é destinada prioritariamente às cidades que ainda não possuem uma biblioteca pública. Os municípios que já possuem o equipamento cultural também estão aptos a participar, desde que a proposta vise a criação de uma sucursal em distritos ou zona rural. As inscrições devem ser realizadas presencialmente na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais ou enviadas pelos correios. Acesse o edital e os formulários neste link.

A diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes, destaca a relevância do edital, que está em sua 3ª edição e já beneficiou 15 municípios. “O edital é uma ação importante de democratização do acesso à leitura, especialmente à literária. O acervo selecionado possibilita aos cidadãos o contato com livros informativos e obras literárias relevantes”, pontua Cleide. Atualmente, Minas Gerais possui 815 bibliotecas, distribuídas em 744 municípios, e é o estado brasileiro com o maior Sistema de Bibliotecas Públicas.

Inauguração da Biblioteca Cônego Luiz Vieira da Silva

No edital 2016, os municípios de Córrego Danta, Formiga (ambos no território Oeste), Belo Vale e Jaboticatubas (território Metropolitano) foram os grandes vencedores do certame. Além deles, a cidade de Congonhas (Vertentes), com aproximadamente 54 mil habitantes, segundo dados do IBGE, também foi uma das agraciadas e já conta com o novo equipamento cultural. Inaugurada no dia 14 de dezembro, a nova biblioteca, que está localizada no distrito de Lobo Leite, mais especificamente na antiga e charmosa estação Estação Ferroviária, recebeu o nome de Cônego Luiz Vieira da Silva (1735-1809) em homenagem ao líder da igreja local que deu suporte a Tiradentes durante a Inconfidência Mineira. “Somos imensamente gratos à Secretaria de Estado de Cultura, na pessoa ímpar do secretário Angelo Oswaldo que, além de promover tantas e significativas atividades sob sua gestão, ainda doou à Biblioteca o livro “O Diabo na Livraria do Cônego”, de Eduardo Frieiro”, destaca a secretária Municipal de Educação, Maria Aparecida Resende. Para a secretária, a biblioteca é um local para deixar a imaginação fluir e de aprendizado. “A leitura é algo de imensurável valor, no livro e pelo livro incorporam-se fatos e acontecimentos, alegrias e tristezas, realizações e decepções, como num mundo mágico”, pontua.

Os interessados em participar da seleção deste ano deverão considerar em seus projetos aspectos como a promoção da leitura na localidade; a democratização do acesso ao livro, à informação e à leitura; o estímulo à integração da biblioteca com outras linguagens culturais; e o estímulo ao registro e difusão da memória bibliográfica da comunidade, entre outros.

SERVIÇO

EDITAL CRIAÇÃO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS MUNICIPAIS

Período de inscrições: até 9 de março de 2018

Inscrições presenciais ou via correios:

Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário

Diretoria do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais

Edital 01/2017 – Criação de Bibliotecas Públicas Municipais

Praça da Liberdade, nº21, Funcionários, salas 303/304.

30.140-010 – Belo Horizonte/MG

Horário para inscrições presenciais: de 9h às 17h

Contato para informações ao público e inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo./ 31 3269-1202 ou 1252


 

Conhecida pela diversidade de manifestações culturais, Belo Horizonte ganha agora um palco intimista para exibir toda qualidade de seus músicos e artistas locais. Estruturado para ser uma vitrine interativa com o público de todas as idades, o “Festival Junto e Aglomerado” vai reunir tendências urbanas em música e arte no espaço DO/AR, no próximo dia 10/12, de 14h às 21h. A iniciativa surgiu da classe artística, puxada pelo bloco de carnaval Seu Vizinho, para um propósito relevante: arrecadar dinheiro para as ações do projeto social realizado no morro do Aglomerado da Serra, na capital mineira.

A principal atração do Festival fica justamente por conta do Seu Vizinho, que tem uma bateria de percussionistas formada por crianças e adolescentes atendidos nas aulas de música do projeto. Apostando em cultura e inclusão social, um time de voluntários se dedica às oficinas, mas o desafio agora é profissionalizar as ações desenvolvidas para ampliar a rede de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade. O trabalho é uma espécie de orientação solidária com o poder de afastar a juventude de ameaças como as drogas e a criminalidade.

Além do samba, a diversidade musical está bem representada em gêneros que transitam por opostos, da MPB ao eletrônico. Dentre as atrações confirmadas, Alice Del Picchia apresenta as canções do álbum recém-lançado “Casulo”. O trabalho autoral também coloca em evidência Thales Silva, o Minimalista, que divulga o segundo disco solo, “Banzo”. Ao som de reggae, a banda Black N’ Yellow vai colocar o público para dançar. Já a Vulgo garante uma apresentação enérgica com clássicos do rock. Outra atração que promete surpreender é a URBN, um coletivo de DJs com sons variados e que comanda as pick-ups em uma Kombi personalizada.

O brinde à rede de voluntários, que emprestou o seu talento e ainda doou os cachês para a campanha, está garantido com o apoio da Xeque Mate, uma empresa local que desenvolveu a bebida destilada que mistura xarope de guaraná, mate, limão e rum. O registro desse momento especial será feito em fotos e vídeo pela produtora Fauno, que também vai disponibilizar uma mesa de escambo para quem quiser trocar objetos que possam ser úteis para outras pessoas. É possível, ainda, doar roupas e brinquedos no ponto de arrecadação montado no local.

Toda renda arrecadada com a venda de ingressos, produtos e serviços será revertida para as ações sociais do Seu Vizinho. Até mesmo quem não for à festa, poderá contribuir com doações em dinheiro para o projeto ao acessar a página do evento no site Sympla. Com a proposta de superar as barreiras invisíveis que distanciam morro e asfalto, o "Festival Junto e Aglomerado” mostra que é possível a integração da periferia com a cidade a partir da arte e da cultura, pois, como diz o lema do projeto, somos todos vizinhos e quem está ao lado estende a mão um para o outro. 

Serviço:

Dia: 10/12/2017.

Local: DO / AR. Rua Amoroso Costa, n° 32.

Hora: 14h às 21h.

Ingresso: R$ 35,00.

Venda: site Sympla


 

A festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia é realizada em honra a Chico Rei no mês de janeiro. Como herança africana, a comemoração é movida pela fé e regada de alegria, música e dança, encantando as ruas de Ouro Preto. A abertura das festividades começa neste domingo (7) com a Benção ao Reinado, que será realizada na escadaria da Igreja Santa Efigênia. A programação se estende até o dia 14 de janeiro.

A festa celebra a figura de Chico Rei que veio do Congo trazido como escravo para o Brasil. Em Ouro Preto, ele conseguiu comprar sua alforria e de outros conterrâneos, que o consideraram “rei”. A festa reúne cerca de 35 Guardas de Congado, Moçambique, Marujos, Caboclos, Catopés e Folias de várias regiões do Estado.  

PROGRAMAÇÃO

07/01 (Domingo)

ABERTURA DAS FESTIVIDADES

12h Benção ao Reinado

Local: Escadaria da Igreja Santa Efigênia

19h Missa

Local: Capela do Padre Faria

20h Levantamento das Bandeiras de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito

Local: Adro da Capela do Padre Faria

08/01 (Segunda-Feira)

19h30

Palestra: Religiosidade na obra de Joao Guimaraes Rosa.

Objetivo: Perceber a devoção religiosa dos ineiros na obra do grande escritor Guimaraes Rosa que aborda seus livros, temáticas universais, tais como o amor, o medo, a coragem, a fé, a religiosidade, ou seja, inquietações e questionamentos pertencentes a qualquer homem, de qualquer tempo e lugar .

Palestrante: Viviane Michelline Veloso Danese (Doutorado em Literaturas de língua portuguesa na PUC/BH)

Local: Casa de Cultura Negra do Alto da Cruz.

09/01 (Terça-feira)

19h30

Palestra: Irmandades e Congados: uma experiência transatlântica.

As festas d Nossa Senhora do Rosário possuem maior expressão cultural no Centro Oeste e Sudeste do Brasil, como em alguns estados do Nordeste. Os Congados são diretamente ligados à matriz africana, que incorporam à fé católica, ritos e mitos pertencentes à África, O corpo adquirem movimentos performáticos nos ritos da festa do Rosário, pois fazem parte da Congada, que são as danças e os cantos na alvorada, levantamento de mastros, coroação de reis e rainhas, procissão de congos e todos os ritos em relação ao sagrado.

Palestrante: Leda Maria Martins (poeta, ensaísta, pós doutorado em Performance Studies em New York, professora da UFMG, coordenadora do programa de Pós –Graduação em Letras FALE/UFMG, diversos livros e capítulos em livros publicados)

Local:  Casa de Cultura Negra do Alto da Cruz

10/01 (Quarta-feira)

19h30

 Palestra: O Candomblé no Brasil

Pensar no candomblé no Brasil é falar da miscigenação, ancestralidade, sincretismo e diversidade, isto é porque o Candomblé é uma manifestação tipicamente brasileira, de religiosidade de matriz africana que só existe no brasil.

Palestrante: Mãe Maria Emília Leite de Azevedo (estudou no Liceu Coração de Jesus, turma 1979, PUC/SP e Faculdade integradas Tibiriçá).

Local:  Casa de Cultura Negra do Alto da Cruz.

11/01 (Quinta-feira)

19h

Celebra e Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia com a participação do Terço dos Homens do Bairro Piedade.

Local:  Capela do Padre Faria.

12/01 (Sexta-feira)

19h

Celebra e Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia com a participação do Terço dos Homens do Bairro Taquaral.

Local: Capela do Padre Faria

13/01 (Sábado)

19h

Missa e encerramento do Tríduo em Louvor a Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia.

Local: Igreja de Santa Efigênia.

14/01 (Domingo)

Dia festivo

05h

Alvorada Saída da Escola Desembargador Horácio Andrade em direção à Igreja de Santa Efigênia.

8h

Chegada das Guardas Visitantes.

9h

Saída do cortejo da Capela do Padre Faria em direção à Mina do Chico Rei, buscar o Reinado Congo de Ouro Preto.

12h

Benção aos Congadeiros de Ouro Preto e ás Guardas Visitantes.

12h30

Cortejo com as imagens de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito.

15h

 Missa Festiva com a participação dos Congados.

16h

Descendimento dos mastros e encerramento.

 

Nos dias 08, 09 e 10 de dezembro ocorrerá na Rua Dimas Henrique de Freitas, no Vale do Sereno, em Nova Lima, uma feira de cerveja artesanal diferente. Nas Barbas do Major – Cerveja Artesanal de Verdade, é uma feira que reunirá 15 cervejarias, 08 restaurantes e food trucks, 09 bandas, 02 escritores, 02 artistas plásticos, 02 motoclubes e um clube de carros antigos. Tudo isso no berço cervejeiro mineiro: a cidade de Nova Lima.

Os artistas plásticos e bebedores de cerveja Sanzio Marden e Wallison Gontijo estarão exibindo suas telas na exposição “Cervejeiros do Mundo”. Rildo Souza e Cézar Torres Ribeiro, historiadores e idealizadores do projeto “Memórias e Estórias de Botecos de Belo Horizonte” estarão vendendo os dois primeiros livros da série: “Entre caixotes e balcões” e “Silvio’s Bar”.

A boa música fica por conta de nove bandas locais, incluindo o Pearl Jam e Guns N’Roses Cover, que se revezarão nos três dias de evento. De acordo com a organização da feira, os preços não serão tabelados, sendo que cada expositor será livre para cobrar pelos seus produtos o preço que achar justo. Ainda segundo os organizadores, os valores de participação serão mais amistosos, o que permitirá a venda de cerveja por valores também mais baixos, beneficiando o visitante, que poderá experimentar e conhecer novos sabores e marcas a preços mais modestos. 

A entrada é gratuita, o espaço é coberto e as opções de estacionamento são confortáveis, seguras e próximas ao local. Haverá espaço kids e seis praças de alimentação para conforto e comodidade do visitante. A feira acontece sempre no horário de 14 a 22 horas. São esperados 4500 visitantes por dia de evento.


 

por CARLOS ANDREI SIQUARA

Prestes a adentrar o seu último ano à frente da secretaria de Estado de Cultura, Oswaldo faz um balanço do funcionamento da Lei Estadual de Incentivo à Cultura em 2017 e detalha parte do funcionamento da nova lei, que deverá entrar em vigor em 2018. Ele ressalta a valorização do Fundo Estadual de Cultura e destaca a abertura do Teatro Paschoal Carlos Magno. 

Que avaliação você faz do funcionamento da Lei Estadual de Incentivo à Cultura neste ano e quais são as expectativas em torno da nova legislação? O edital deste ano foi último da lei de 1997. Ele proporcionou um montante elevado da ordem de R$ 92 milhões. O programa encerrou no último dia 29 porque é feriado bancário e, com isso, termina o ano fiscal. Muitas pessoas esperavam pela prorrogação da lei, mas nós não temos legalmente como dilatar o prazo, uma vez que é o ano fiscal que termina e a própria lei de 1997 também. Mas nós estamos vendo como poderemos considerar os projetos já aprovados no edital de 2017, mas que não captaram. Veremos como eles podem ser convalidados na vigência da nova lei. Dessa forma, esses projetos não terão que passar pelo rito burocrático outra vez e poderão captar dentro da lei. A nova lei já foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e será sancionada pelo governador Fernando Pimentel. Uma mudança é que, a partir de 2018, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura vai funcionar como a lei federal. Os projetos poderão ser apresentados ao longo de todo o ano e, à medida que forem aprovados, poderão fazer a captação.

De que forma a nova lei vai contemplar o Fundo Estadual de Cultura? Essa nova lei compreende tanto o mecanismo de incentivo, que é esse de captação, e do fomento, que é do recurso distribuído por editais do Fundo Estadual de Cultura. Antes existiam duas leis distintas. Nós, agora, estamos fundindo isso numa lei só, aprimorando os mecanismos da lei de incentivo e da lei de fomento num só instrumento legal. Uma das conquistas importantes é que a nova lei veio fortalecer o Fundo Estadual de Cultura, pois todos os patrocinadores do incentivo terão que depositar o valor correspondente a 30% do patrocínio no Fundo Estadual de Cultura. Este também será um recurso público, porque parte do imposto que ele iria pagar vai ser depositado no Fundo. Então, num projeto aprovado no valor de R$ 100 mil, o patrocinador vai depositar mais R$ 30 mil no Fundo Estadual de Cultura. Se o teto dele for de R$ 100 mil, então ele vai ter que apoiar um projeto menor, de R$ 70 mil, para equilibrar porque ele vai ter que colocar algum recurso no Fundo. Então, se nós tivermos, por exemplo, R$ 90 milhões disponível para a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, teremos quase R$ 30 milhões para o Fundo. Com esse montante podemos ter grandes projetos para diversas áreas que têm dificuldade de captar via Lei de Incentivo, como as culturas indígenas, grupos musicais do Vale do Mucuri, que têm necessidade de um apoio maior. Programas do Vale do Urucuia, do Triângulo Mineiro, as Folias de Reis, entre outros grupos que nunca tiveram muito apoio. O mesmo acontece com a Zona da Mata, o Sul de Minas. Valorizando o Fundo dessa forma ele terá recursos que nunca teve e nós podemos contemplar uma diversidade de manifestações culturais que encontramos em todas as regiões.

Neste ano veio à tona algumas críticas ao programa Música Minas, principalmente em relação ao funcionamento da curadoria. Como você percebe esses questionamentos? Essas críticas vêm de um grupo muito reduzido de pessoas que se beneficiaram mais intensamente ou que deixaram de controlar o programa. São muitas as pessoas beneficiadas. Mais de 300, entre artistas e agentes da produção musical de Minas Gerais que participaram do programa. As críticas vêm de pessoas que nós, inclusive, salvamos. Quando entramos na secretaria, o Ministério Público estava em cima dos gestores do Música Minas. O Tribunal de Contas já tinha glosado a prestação de contas deles. Esse grupo que tinha acertado que o projeto era fruto de uma parceria público privada e que os músicos iriam gerir os recursos. Mas havia tanto problema de gestão que nós resolvemos assumir o programa. Isso diminuiu o custo operacional e houve mais recurso para ser aplicado. Todas as críticas nós acolhemos e fazemos reflexões sobre elas nas reuniões semanais. Elas são analisadas e investigadas. Mas essas críticas são tão superficiais que nem nos permitem chegar a uma conclusão que não seja a de que algumas pessoas realmente querem é criar caso e que, realmente, não há um problema maior, porque as respostas têm sido muito positivas.

Recentemente, houve a reinauguração da sala de sessões do Museu Mineiro, que levou seis anos para ser reaberta. Esse tempo foi necessário em razão das etapas requeridas pelo processo de restauração ou em razão de questões orçamentárias? Havia a necessidade de recursos. Nós encontramos o museu praticamente fechado. Houve um trabalho grande de restauração da Superintendência e do Museu Mineiro. Ao mesmo tempo, nós revitalizamos o Museu Guimarães Rosa, em Cordisburgo. Nós reabrimos o Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, que estava fechado em Mariana, e revitalizamos o museu Casa Guignard, em Ouro Preto. Mesmo enquanto a sala de sessões passava pelo processo de restauração, a sala de exposições temporárias já estava funcionando muito bem desde o ano passado. Havia uma sala em que eu fiz as primeiras reuniões como secretário de Estado de Cultura e fizemos dela um espaço para apresentar uma síntese da arte mineira do século XX. Essa sala foi batizada Jeanne Milde. Nós também encerramos o contrato com o restaurante que havia lá, mas não tinha sentido algum. Ele ocupava uma espaço grande e o museu não tinha uma recepção, sanitários adequados, guarda-volumes, uma lanchonete, uma área de pequenas exposições, e que agora existem. Essas são atividades essenciais para o funcionamento de um museu, mas antes não havia espaço para isso. Nós também conseguimos reabrir o Rainha da Sucata, o prédio da Escola da UEMG está sendo concluído e está encaminhada para o prédio Verde, onde funcionava a Secretaria de Aviação, a existência da Casa do Patrimônio. O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) vai voltar para a praça da Liberdade. Lá, vai haver um laboratório de restauro, uma biblioteca e um auditório também.

2018 será o seu último ano à frente da secretaria. Há alguma outra prioridade que considera importante concluir? Temos uma obra que deve ser inaugurada em 2018: o Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora; e é um belíssimo teatro, de 400 lugares, que começou a ser construído em 1980 e nós fizemos um convênio com recursos da Codemig e da prefeitura de Juiz de Fora. O Estado pôs R$ 8 milhões lá. Esta é uma obra importantíssima para Juiz de Fora. Eu penso que nós estamos com as novas legislações, com o Plano Estadual, que é uma diretriz para dez anos, com o Plano do Livro e da Leitura, que devemos implementar no próximo ano. Estamos num bom caminho e vejo que esse foi um período positivo. Fui secretário de Cultura no governo de Itamar Franco, de 1999 a 2002, e agora fui convidado pelo Fernando Pimentel. Eu assumi e secretaria com ele num período extremamente crítico, mas eu vejo resultados muito positivos e o governo nos assegurou recursos para que nada ficasse parado.


 

Com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, está sendo realizado o projeto cultural “Caravana de Artesania”. O projeto - que integra o Programa BioFlorestas em Cena - promove oficinas, encontros e apresentações de artes cênicas (teatro e circo) nas cidades de Carbonita e Senador Modestino Gonçalves, com o objetivo de gerar sensibilização, capacitação, intercâmbio e fruição artística.

De abril a novembro, o projeto atuou em Carbonita nos locais: centro, bairros Simão, dos Leites e povoado de Lagoa e distrito de Abadia. Em dezembro, retorna ao distrito de Abadia. Serão desenvolvidas as seguintes ações: oficina montagem, intervenções artísticas e rodas de conversa “Rede Comunitária de Cultura”, além da divulgação/mobilização para as atividades.A programação artística contará com uma equipe de artistas e professores de Belo Horizonte formada por: Cristiano Pena (Associação Pano de Roda), Cícero Silva (Ateliê Titetê), Thais Oliveira (Cia Gêmea), Affonso Monteiro e Paula di Franko (Circo Aloma).

Também haverá apresentações do espetáculo brincante “Na Roda” com o Grupo Maria Cutia em Abadia e Carbonita. O Grupo Maria Cutia é uma companhia de teatro de rua que desenvolve uma investigação autoral denominada música-em-cena. “Na Roda” é um espetáculo com histórias, músicas e brincadeiras inspiradas na cultura popular do Vale do Jequitinhonha e norte de Minas.

Todas as atividades são gratuitas e abertas às pessoas de todas as idades. Informações pelos telefones (38) 9 9999-9506 e (31) 9 9897-6912 Vivo ou pelo site www.idearioarte.blogspot.com.br. Confira abaixo a programação e participe!

O projeto Caravana de Artesania integra o programa BioFlorestas em Cena da empresa ArcelorMittal BioFlorestas. Está sendo realizado pela Associação Pano de Roda, que se dedica à capacitação, ao intercâmbio e à fruição artística na área de artes cênicas (teatro e circo) a partir dos princípios da colaboração, da dedicação artística e da busca pela justiça social. Criada em 2003, a associação trabalha de forma continuada em Belo Horizonte e cidades do interior de Minas Gerais. Com o patrocínio da ArcelorMittal, desenvolveu um importante trabalho na região centro oeste mineira, de 2011 a 2016, formando diversos grupos de estudos cênicos e agora em 2017 iniciou um novo ciclo na região do Vale do Jequitinhonha.

AGENDA

Programação artística em Abadia - 8 a 17 de dezembro

  • Oficina montagem
  • Intervenções artísticas
  • Rodas de conversa “Rede Comunitária de Cultura”
  • Ações de divulgação e mobilização

Local: Salão do Conselho Comunitário

Apresentações artísticas (música, teatro e histórias) em Abadia e Carbonita

Em Carbonita – centro:

Dia 9 de dezembro (sábado) às 19h

Espetáculo “Na Roda” com Grupo Maria Cutia

no Centro Cultural Professora Helena Leite

Em Abadia - distrito:

Dia 10 de dezembro (domingo) às 10h

Espetáculo “Na Roda” com Grupo Maria Cutia

na Praça de Nossa Senhora da Abadia

Atividades gratuitas. Participem!

Informações: (38) 9999-9596 e (31) 99897-6912 Vivo

www.idearioarte.blogspot.com.br

Projeto: Caravana de Artesania

Parceria: PROSESC e Prefeitura Municipal de Carbonita - Secretaria Municipal de Cultura

Patrocínio: ArcelorMittal BioFlorestas – Programa BioFlorestas em Cena

Realização: Associação Pano de Roda

Incentivo: Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais - Governo de Minas Gerais


Democrático e republicano: essa é a linha editorial do Voz Ativa, que estreia na Rede Minas no dia 8 de janeiro, às 22h15. Política, economia, cultura, comportamento, ativismo e outras pautas fazem parte da atração, que traz a cada semana um convidado. Com novas vozes, um dos objetivos do novo programa é ampliar a oferta de informação e reflexão sobre a realidade brasileira, sem partidarismos e sem fugir do debate de ideias.

O nome do programa evoca a canção Roda Viva, que teve sua utilização autorizada pelo compositor Chico Buarque, com versão de Fernanda Porto. O âncora é Florestan Fernandes Júnior, um dos jornalistas mais experientes do país, que contará sempre com a colaboração de representantes da imprensa de Minas Gerais e de outros estados na condução do debate, além da participação de especialistas nos temas tratados.

A entrevista de estreia é com o dramaturgo e diretor de teatro José Celso Martinez, ícone das artes cênicas no Brasil. Nela, Zé Celso esbanja ousadia, bom humor e irreverência ao tratar de temas como a disputa com Silvio Santos em torno da construção de um shopping nas imediações de seu Teatro Oficina, no bairro paulistano do Bixiga, e a nova montagem de O Rei da Vela, 50 anos depois das apresentações que marcaram a história do teatro brasileiro.  

Âncora do Voz Ativa, Florestan Fernandes

Entre os convidados para dialogar com Zé Celso estão o diretor João das Neves, referência no teatro político brasileiro, a diretora do grupo Oficcina Multimédia, Ione de Medeiros, e a jornalista Carla Jimenez, editora brasileira do El País.

Entre os próximos entrevistados já estão confirmados os nomes do cientista político Jessé Souza, autor de A elite do Atraso; do secretário municipal de Cultura de Belo Horizonte, Juca Ferreira; da filósofa e feminista Djamila Ribeiro; do estilista Ronaldo Fraga; e do coreógrafo do Grupo Corpo Rodrigo Pederneiras.

O Voz Ativa é uma produção da Empresa Mineira de Comunicação, por meio da Rede Minas e da Rádio Inconfidência.

O programa vai ao ar pela Rede Minas toda segunda-feira, a partir do dia 8, às 22h15. Em edição especial para rádio, com uma hora de duração, será apresentado às terças-feiras, a partir do dia 9, às 21h, na Inconfidência FM. Aos domingos, a partir do dia 14, às 22h, o programa vai ao ar pela Inconfidência AM.

Com direção de Chico de Paula, o Voz Ativa oferece canais abertos com o público para poder comentar, sugerir temas e entrevistados via redes sociais, nos seguintes endereços:

Facebook - www.facebook.com/maisvozativa

Twitter - www.twitter.com/maisvozativa

Instagram - www.instagram.com/maisvozativa

YouTube - www.youtube.com/channel/UCzVjtLnY1qQcxBY4keS6tdA<

SERVIÇO

ESTREIA “VOZ ATIVA”, NA REDE MINAS

Data: 8 de janeiro de 2018 (segunda-feira)

Horário: 22h15

Canal: Rede Minas 



Até o dia 29 de dezembro, as organizações da sociedade civil (OSC) podem se inscrever no edital de Chamamento Público do Prêmio Cena Minas. O objetivo do pleito é estabelecer um Acordo de Cooperação entre a Secretaria de Estado de Cultura e uma OSC para a realização de propostas técnicas que viabilizem a premiação do edital, que destina R$ 2 milhões para atender 60 projetos já executados nas áreas do circo, dança e teatro. O edital pode ser acessado aqui e os anexos neste link.

As inscrições podem ser realizadas via Correios, por meio do envio da documentação via Sedex. Os interessados também podem se inscrever presencialmente no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

PRÊMIO CENA MINAS

O Prêmio Cena Minas tem como objetivo incentivar as produções de teatro, dança e circo por meio do estímulo à produção e pesquisas de linguagens. Além disso, a premiação fomenta a circulação artística e contribui para a formação de público em artes cênicas.

Em sete edições, o Prêmio Cena Minas atingiu uma marca de 307 projetos contemplados, beneficiando 140 cidades beneficiadas com ações do prêmio por edição. Desde o seu lançamento, o programa investiu cerca de R$ 9,3 milhões direcionados ao fomento do teatro, da dança e do circo, em suas diversas expressões artísticas.

SERVIÇO

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DO PRÊMIO CENA MINAS

Período de inscrições: até o dia 29 de dezembro

Inscrições presenciais:

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901).

Inscrições via Correios

Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901)

 

A Secretaria de Estado de Cultura esclarece detalhes sobre o decreto 47.325/2017publicado na edição desta sexta (29) no Diário Oficial de Minas Gerais com relação à Lei Estadual de Incentivo à Cultura. A principal novidade refere-se à flexibilidade na apresentação da declaração de incentivo (DI), a saber:

- Os proponentes que tiveram seus projetos autorizados a captar devem protocolar sua declaração de incentivo (DI) até o dia de hoje, 29 de dezembro, conforme previsto no edital lançado em maio de 2017.

- Excepcionalmente, serão aceitas declarações de incentivo que não estejam completas, ou seja, que ainda não tenham conseguido a assinatura do patrocinador ou qualquer outra pendência com relação a este formulário. ATENÇÃO: mesmo com pendências, é imprescindível que o documento seja protocolado hoje. Sem este protocolo, nenhuma documentação apresentada posteriormente será considerada.

- Os documentos devem ser enviados via correios ou protocolados em algum dos endereços a seguir, respeitados os respectivos prazos de funcionamento:

Cidade Administrativa – Belo Horizonte. Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura –Prédio Gerais, 4º andar (até 18h).

Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça Sete Belo Horizonte – Avenida amazonas, 478, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais (até 18h30)

Superintendências Regionais da Fazenda:

SRF Endereço Cidade Telefone
BELO HORIZONTE Av. Afonso Pena, nº 3892 - 11º andar - Cruzeiro Belo Horizonte (31)3289-6921
DIVINÓPOLIS Rua Mato Grosso, nº 600 - 5º andar - Centro Divinópolis (37)3301-2100
GOVERNADOR VALADARES Rua Peçanha nº 662 - 9º andar - Centro Governador Valadares (33) 3203-3700
IPATINGA Av. Vinte e Oito de Abril, nº 630/640 - Centro Ipatinga (31) 2136-4100
JUIZ DE FORA Rua Halfeld, nº 414 - Sala 206 Juiz de Fora (32) 3313-2300
MONTES CLAROS Av. Major Alexandre Rodrigues nº 223 - Ibituruna Montes Claros (38) 3229-7800
UBERABA Rua Gabriela Castro Cunha, nº 450 - Vila Olímpica Uberaba (34)3318-8800
UBERLÂNDIA Praça Tubal Vilela, nº 165 - 10º Andar Uberlândia (34)3292-8600
VARGINHA Av. Celina Ferreira Ottoni, nº 39 - Jardim Vale dos Ipês Varginha (35) 3068-0100
CONTAGEM Av. Babita Camargos nº 766 - 3º andar - Cidade Industrial Contagem (31) 3306-0700

IMPORTANTE!

- Os documentos que estiverem pendentes, conforme descrito no item 8.6 do Edital LEIC 2017, poderão ser complementados ou corrigidos no prazo de até sessenta dias, contados a partir de 31 de dezembro de 2017.

Dúvidas podem ser esclarecidas nos telefones 31 3915 2717, 2691 ou 2698. Ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

 

As câmaras temáticas são agrupamentos de instituições que compõem o Conselho Nacional de Turismo, com o objetivo de identificar e discutir assuntos específicos capazes de impactarem na consecução da Política Nacional do Turismo.


Para o secretário de Turismo, Ricardo Faria, essa posição de Minas Gerais só foi possível com muito trabalho. “Somos referência na política de regionalização, com mais de 70% do Estado participante. Nossa vocação turística fica evidente com esse crescimento que mostra também que o Governo de Minas Gerais, por meio da Setur, está trabalhando para fomentar o setor enquanto fator de desenvolvimento econômico”.


Conselho Nacional de Turismo (CNT)


O Conselho Nacional de Turismo é um órgão colegiado com a atribuição de assessorar o ministro do Turismo na formulação e na aplicação da Política Nacional de Turismo e dos planos, programas, projetos e atividades derivados. É composta por representantes do governo federal e dos diversos segmentos do turismo totalizando 70 conselheiros de instituições públicas e entidades privadas do setor em âmbito nacional.


 

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Na próxima quinta-feira (7/12), às 17h, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) abre a visitação e votação popular do 45º Concurso Nacional de Presépios, na sede do Rosário. O concurso, que chega à 45ª edição, busca estimular e valorizar a arte e a tradição religiosa, permitindo que artesãos, artistas e quaisquer interessados usem de sua criatividade para a elaboração dos trabalhos.

Os presépios ficam abertos a votação popular, permitindo que cada pessoa indique, por meio de uma cédula, a obra que mais lhe agradar. Os visitantes terão acesso a variadas releituras do costume natalino. 

Premiação

Serão quatro premiações que somam um total de R$ 3.200. No primeiro momento, três obras serão indicadas por um júri técnico, no dia da abertura da exposição sendo premiadas com os valores de R$ 1.000, R$ 700 e R$ 500, respectivamente.

A seguir, os demais presépios, com exceção do melhor avaliado, serão votados pelo júri popular. Uma cédula será entregue aos visitantes na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto/MG, local onde as obras ficarão expostas até o dia 6 de janeiro de 2018.

Ao final da exposição, os votos serão apurados e o ganhador recebe um prêmio no valor de R$1.000. As premiações serão entregues até o dia 30 de março de 2018.

Os trabalhos congratulados com as premiações citadas acima serão incorporados ao acervo de presépios da Faop.

Presépios

A representação do nascimento de Jesus Cristo, em Belém, norte de Israel, cercado de animais, anjos, pastores e dos três reis magos – Baltazar, Belchior e Gaspar – teve início no século XIII, pelas mãos de São Francisco de Assis, com o objetivo de tornar mais fácil a assimilação da história pelos camponeses da época.

O costume, assim como a fé cristã, ganhou o mundo com as colonizações. No século XVII, o religioso Gaspar, homônimo do rei mago, de Santo Agostinho criou o primeiro presépio no Brasil, na cidade de Olinda/PE.

Serviço: 

Abertura do 45º Concurso Nacional de Presépios
Local:
Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, em Ouro Preto/MG
Data: 7 de dezembro de 2017 (quinta-feira)
Horário: 17h
Público: Moradores e turistas
Entrada gratuita
Informações: (31) 3552-2480 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) publicou, no dia 28/12/2017, a relação dos municípios habilitados no ICMS Turismo, os valores dos índices definitivos de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2018, ano-referência 2016.

 

 

Publicação dos municípios habilitados e dos índices provisórios para repasse do ICMS critério turismo.


O governador Fernando Pimentel lançou nesta terça-feira (5/12), durante a abertura da 28ª Feira Nacional de Artesanato, no Expominas, em Belo Horizonte, o Projeto +Artesanato, a primeira política pública de artesanato do Estado. O objetivo é coordenar as ações que vão incentivar a formalização e a organização da cadeia produtiva formada por artesãos e associações.

Será instituído o Comitê Gestor do projeto, para coordenar a elaboração do Plano Quadrienal, estabelecer diretrizes e regras para a Casa do Artesanato Mineiro e desenvolver as marcas do Projeto +Artesanato. A casa será um espaço público destinado à capacitação dos artesãos e ao fortalecimento da cadeia produtiva do artesanato.

Ao lado da presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Carolina Pimentel, o governador Fernando Pimentel lembrou que a criação de uma política pública voltada para o setor era uma demanda antiga.

"O que nós estamos celebrando aqui é a importância dessa atividade para Minas Gerais, que faz parte da nossa cultura, da nossa tradição. Vou mais fundo. Faz parte da nossa alma. O artesanato, no fundo, nunca esteve no centro das preocupações do governo, e agora está. O que nós fizemos aqui hoje é o sonho que o setor tinha há muito tempo e que, agora, se realiza: criar uma política pública. E aí tem os instrumentos para isso, daí a importância do edital da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) de fomento para as associações e cooperativas de artesãos. Então, é trazer permanentemente a atividade do artesanato para o centro do governo, como querem os mineiros e as mineiras”, afirmou.

Fernando Pimentel ainda pontuou que o artesanato é uma atividade que está presente em todas as regiões do Estado. "O artesanato retrata aquilo que Minas representa. Alguém poderia perguntar qual Minas, e eu diria todas, já que Guimarães Rosa disse que são muitas Minas. A Minas cafeeira do Sul, a Minas sertaneja do Norte, a Minas industrial e mineral aqui do Centro, a Minas montanhosa da Serra da Mantiqueira e da Serra Gerais, enfim, todas as Minas estão representadas na atividade do artesanato. A Minas rebelde dos Inconfidentes, mas também a Minas religiosa, meio beata, quase carola das cidades históricas, que também faz parte da nossa tradição. Todas as Minas. Com todas as dificuldades que vocês conhecem, que são muitas, nós continuamos do lado certo, do lado dos valores de Minas Gerais, do lado do nosso povo trabalhador", concluiu.

Durante o evento foi assinado pelo governador decreto instituindo cinco grupos de trabalho encarregados de elaborar o diagnóstico e propor medidas e políticas que constarão no Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato de Minas Gerais. São eles: Legislação e Políticas Públicas; Comercialização; Desenvolvimento Regional; Inclusão e Desenvolvimento Social; Salvaguarda dos Mestres Artesãos.

Um terceiro documento assinado durante a abertura da feira define como prioridade o lançamento de edital de seleção de proposta visando ao fortalecimento e fomento das cooperativas e associações de artesanato em Minas Gerais. O investimento, por parte da Codemig, é de R$ 1,8 milhão, valor que beneficiará 18 associações ou cooperativas de artesãos nos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado. Cada entidade selecionada receberá até R$ 100 mil.

A presidente do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro Cape), Tânia Machado, lembrou que o artesanato é uma forma de geração de renda e emprego. Segundo ela, a criação do programa será um incentivo importante para esse setor. "Tem 14 anos que aguardamos um programa como esse do governo. A feira deve vender R$ 60 milhões. Para vender isso, a estimativa é que adquiriu R$ 24 milhões em insumos. O artesanato é importante para geração de renda e emprego. Muitas indústrias começaram a vida artesanalmente, o que mostra que o artesanato pode se formalizar e sindicalizar. Se antes já fazíamos muito, agora faremos ainda mais com este programa do governo, que tem sido um parceiro", afirmou.

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais, Wadson Ribeiro, o artesanato de Minas Gerais corresponde a 10% do setor nacional. "Isso representa algo em torno de 300 mil artesãos, movimentando cerca de R$ 300 milhões por ano. Então, é importante ter um programa voltado para esse setor, algo que está acontecendo pela primeira vez. Uma política mineira voltada para o artesanato vai ensejar em programas como esse para apoiar as associações de artesãos, estimular a participação em feiras", disse, lembrando que a feira aquece a economia mineira.

A feira

A 28ª Feira Nacional de Artesanato vai até o próximo domingo (10/12) e ocupará todo o pavilhão do Expominas com 1.200 estandes e a participação de 7.000 artesãos de todo o Brasil. Destes, mais de mil são provenientes dos diversos Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais. A expectativa é de que o evento movimente R$ 60 milhões e receba um público de aproximadamente 180 mil pessoas.

Anualmente, o setor de artesanato movimento cerca de R$ 2,2 bilhões em Minas Gerais. O Estado liderou o ranking dos estados brasileiros que mais exportaram artesanato em fevereiro de 2017.

Também participaram do evento, entre outras autoridades, os secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, de Cultura, Angelo Oswaldo, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, de Desenvolvimento Agrário, Professor Neivaldo, e de Desenvolvimento do Norte e Nordeste, Epaminondas Pires de Miranda, a presidente do Iepha, Michele Arroyo; o diretor-geral do Idene, Gustavo Xavier, o vice-presidente da Fiemg, Agnaldo Diniz, a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, e o deputado estadual Thiago Ulysses, além de artesões.

Fomentando o setor em Minas Gerais, os convênios, no valor de 360 mil reais, preveem o projeto e a instalação de um portal de entrada que tem como foco incentivar o turismo transmitindo boas vindas a quem chega e, também, mostrando um pouco do que o município pode ofertar.

 

Abaeté, Araújos, Campo do Meio, Claraval, Córrego Fundo, Formiga, Gouveia, Guidoval, Igaratinga, Maravilhas, Novo Oriente de Minas e Piumhi foram as cidades contempladas até o momento.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o portal de embelezamento é uma ferramenta extremamente importante para beneficiar o setor. “Por meio dos portais que ficarão alocados na entrada principal da cidade, o município poderá desejar de forma simbólica boas vindas aos turistas. Além disso, essa é uma forma estratégica de convidar os visitantes a conhecer melhor os atrativos que o local possui”, destaca.

 

“Hoje é essencial que as cidades tenham um diferencial. Com a assinatura dos convênios, os municípios agraciados poderão usufruir de mais um instrumento de apoio e promoção ao turismo”, reforça Ricardo Faria.

 

“Estamos otimistas com a chegada do portal para nossa cidade. Dessa forma, apostamos no turismo como fator de desenvolvimento, contribuindo com a geração de emprego e renda visando ao desenvolvimento social”, comemora o prefeito de Novo Oriente de Minas, Fabinho.


 

imagem de destaque Pedro Mendes -A exposição "Índia", de Pedro Mendes, está entre as selecionadas

 

A Galeria de Arte da Cemig receberá, nos próximos dois anos, exposições individuais de oito artistas selecionados na 24ª Concorrência de Talentos, que, em sua diversidade de estilos e formas, compõem um panorama atual da arte contemporânea em Minas Gerais.

O Conselho Curador da galeria analisou 89 projetos inscritos, dos quais foram selecionadas oito propostas que irão ocupar, em 2018 e 2019 o Espaço Cultural Cemig, localizado no saguão do edifício sede da companhia, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. A seleção foi feita pelos críticos de arte Márcio Sampaio, Sérgio Rodrigo Reis e Guilherme Horta.

Obras selecionadas

As obras selecionadas trazem estilos e propostas diversas, por meio da utilização de técnicas variadas. Quadros da artista Maíse Couto, à base de tintas a óleo, acrílica e carvão vegetal, e de Joaribe, com óleo sobre telas, são dois destaques da programação.  A fotografia também estará representada pelas exposições “Índia”, de Pedro Mendes, e “BH – Milhares de Brilhos Vidrilhos”, de Mario Carazzato.

Alexandre Menezes e Renato Morcatti foram selecionados para apresentar seus desenhos e pinturas. “Horizontes”, proposta de Alexandre Menezes, será composta por pinturas e desenhos, e “Casta”, de Renato Morcatti, apresentará trabalhos feitos com grafite e carvão sobre papel e aço e, também, esculturas em cerâmica. Esculturas em madeiras são o tema da exposição do artista Sérgio da Silva Martins, enquanto a artista Bya Medeiros foi selecionada com uma proposta de instalações produzidas a partir de tapetes de terra, cerâmica e fotos.

30 anos de sucesso absoluto

A Galeria de Arte é um sucesso absoluto de público, durante seus 30 anos de existência. O espaço, inaugurado na década de 80, foi responsável pela associação da marca da Empresa ao meio cultural mineiro, relacionando a Cemig com a sustentabilidade e a democratização da arte, em um espaço aberto e gratuito.

Nos últimos anos, grandes nomes passaram pelo espaço cultural da Cemig por meio da Concorrência de Talentos, dentre os quais, Adel Souki, Eymard Brandão, Fabrício Fernandino, Fátima Pena, Lauro Roberto Lisboa, Maurino Araújo e Orlando Castaño. Personalidades ligadas às artes, como a colecionadora Márcia de Moura Castro, e artistas, como Mário Zavagli, criaram exposições especialmente para comemoração dos aniversários da Empresa.

Artistas selecionados para o calendário 2018/2019 da Galeria de Arte da Cemig:

- Alexandre Menezes, com a exposição "Horizontes"

- Bya Medeiros, com a exposição "Paisagem – Impermanências, 2017"

- Joaribe, com a exposição "Real de Lúdico"

- Maíse Couto, com a exposição "Tu És Eu, Eu Sou Tu"

- Mario Carazzato, com a exposição "BH – Milhares de Brilhos Vidrilhos"

- Pedro Mendes, com a exposição "Índia"

- Renato Morcatti, com a exposição "Casta"

- Sérgio da Silva Martins, com a exposição "Cotidiano"

* Reportagem de Raphael Vidigal publicada no jornal O Tempo em 27 de dezembro de 2017.

As vozes de Luís Carlos Prestes, Fidel Castro, Yasser Arafat, Carlos Lacerda, Eric Hobsbawn. As letras de Gabriel García Márquez, Augusto Boal, Otto Lara Resende, Dom Paulo Arns. Imagens raras de Paulo Coelho, Raul Seixas, Assis Chateaubriand, Olga Benário. Todo esse material em forma de fitas, vídeos, fotos, cartas e outros suportes pertence ao jornalista Fernando Morais, 71, que desde janeiro acena com a vontade de doá-lo para sua cidade natal, Mariana. “A ideia surgiu porque tenho uma biblioteca numerosa, em torno de 5.000 exemplares, a maioria de não ficção. Eu pretendia doar para algum lugar, mas, quando fui mexer, descobri que, além de livros, sou um guardador de coisas”, conta.

Quase um ano depois, o projeto Casa de Mariana, inicialmente previsto para ser instalado na residência onde o escritor nasceu, começa a sair do papel. Uma parceria ampla entre Governo do Estado de Minas Gerais, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Academia Marianense de Letras e Instituto Fernando Morais vai propiciar a construção do espaço numa rua histórica de Mariana, onde viveu o major Diogo de Vasconcelos no século XVIII. As obras estão previstas para o começo do próximo ano.

Secretaria viabiliza instalação da biblioteca de Fernando Morais na cidade de Mariana

“Quando coloquei uma postagem singela nas redes sociais falando desse meu plano, uma alma caridosa me procurou querendo doar uma quantia de dinheiro para ajudar. Alguém que eu nem conhecia e pediu para se manter anônimo”, revela. “Só que aí a negociação com o atual dono da casa onde nasci emperrou, porque ele pediu um valor fora da realidade. Tenho a impressão de que ele achou que a gente tinha muita grana. Reportei isso ao doador, e ele disse que o dinheiro era para ser investido nesse projeto, fosse onde fosse”, completa Morais.

Centro cultural. Atualmente, um grupo de três professores e oito estagiários da Ufop trabalha para digitalizar todo o acervo cedido pelo escritor. “Estando na nuvem, como dizem, um pesquisador do Cazaquistão que quiser escrever um ensaio sobre Getúlio Vargas vai encontrar muito do que precisa sem sair da terra dele”, avalia Morais.

A intenção é criar, para além de um museu, um centro cultural, onde oficinas, palestras e seminários farão parte do calendário. “O primordial é ir mudando a vocação da cidade. Mariana não pode ter sua receita refém apenas da mineração, o que sempre traz riscos à natureza. Aliás, essa observação, para os moradores dali, é falar de corda em casa de enforcado”, declara, em referência ao trágico rompimento de uma barragem que completou dois anos no mês de novembro.

“Tiradentes conseguiu se tornar um ponto anual para cinema e gastronomia. Vem cozinheiro do mundo inteiro fritar um ovo aqui”, brinca. “Se a Casa de Mariana contribuir nesse sentido, para mim já está pago”, garante Morais.

Para isso, ele promete se valer de amizades forjadas durante 50 anos de atividade profissional. “Posso pedir ao Mario Prata para dar quatro dias de oficinas sobre dramaturgia, novela. Chamar o Oliver Stone, que é o único que tem três Oscars, dois como diretor e um como roteirista, para ele ministrar aulas de roteiro, olha que luxo, e tudo de graça para quem vai assistir”, sustenta.

Com obras traduzidas em inúmeros idiomas, a escolha por Mariana passou longe do acaso. “Não sou um marianense só oficial. Sempre que tenho um tempo escapo para lá. Todos os meus livros, no ‘quem é o autor’, falam que nasci em 1946 e sou de Mariana, estejam eles traduzidos em russo, chinês, polonês ou japonês”, informa.

Política. Além de correspondências e diversas anotações para entrevistas, biografias, reportagens e provas documentais de sua atuação política (foi deputado e secretário de Cultura e Educação), o entrevistado se deparou com curiosidades que decidiu chamar de “fetiches e cacarecos”. “Tenho a placa original do carro dos pistoleiros da rua Tonelero (na tentativa de assassinato a Carlos Lacerda em 1954), o relógio de ouro que Muamar Kadafi me deu, uma caixa de charutos de prata portuguesa com uma dedicatória de Fidel Castro e um taco de beisebol com um bilhete escrito por Hugo Chávez”, enumera. E para 2018 ele já tem outro projeto engatilhado. “Estou escrevendo um livro sobre o Lula, que começa no dia da prisão dele em abril de 1980 e termina quando ele entrega a faixa presidencial para a Dilma, em 2011”. 


A feira é um dos eventos mais importantes do setor na América Latina e tem como objetivo divulgar e promover a comercialização de produtos artesanais produzidos nos diversos municípios turísticos do estado. Na última edição, contou com mais de 7000 expositores e mais de 158.000 visitantes.

Inserido no Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, publicado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o evento cultural oferece ainda aos artesãos e artistas locais infraestrutura para popularizarem seus produtos diretamente com o consumidor final.

A Setur-MG terá oportunidade de participar do evento apresentando os circuitos turísticos do Estado por meio do artesanato. Sendo eles: Veredas do Paraopeba, Pico da Bandeira, Vilas e Fazendas de Minas, Verde Trilhas dos Bandeirantes, Lago de Três Marias, Grutas, Caminhos Verdes de Minas, Lago de Furnas, Nascentes do Rio Doce, Pico da Bandeira, Serras de Minas e Velho Chico.

O artesanato ganha destaque no Brasil e no mundo e impressiona aqueles que têm curiosidade em saber de onde vem e como é feito, o que repercute especialmente no setor turístico. “Minas Gerais se destaca diante das riquezas de opções de produtos feitos por artesãos. Com isso, os produtores podem vender sua arte movimentando a cadeia produtiva do turismo e desenvolver economicamente a região, por meio da comercialização de produtos exclusivos”, conta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

“Além disso, os turistas podem levar um pedacinho de Minas Gerais para eternizar sua passagem em solo mineiro. Seja uma lembrança ou um presente, o artesanato mineiro está gerando muitos frutos para as regiões e, consequentemente para o nosso turismo”, conclui.

Mais informações:  http://www.feiranacionaldeartesanato.com.br

Com mais de 90 anos de vida, a Banda de Música Santa Cecília de São Gonçalo da Ponte de Belo Vale acaba de ganhar um registro documental sobre sua bela história. Viabilizado pelo Fundo Estadual de Cultura, o jornalista Tarcísio Martins publica o livro “Memórias: Retratos da Banda de Música Santa Cecília de São Gonçalo da Ponte de Belo Vale”. 

O lançamento ocorreu nas cidades de Congonhas, Belo Horizonte e Belo Vale, e contou com a participação de grupos folclóricos, homenagens a músicos e diretores da banda. A publicação debruça-se sobre a trajetória da “Banda Santa Cecília”. A pesquisa revela o expressivo trabalho da corporação, com ponto de partida em foto de 1923. A ‘Lyra Bello Vallense Santa Cecília’, corporação pioneira, era formada por mestres das letras e da música, formadores de novos valores, difusores das orquestras, coros de igrejas, saraus e corporações musicais. Mestres que nasceram em vilas, nas encostas da Serra da Moeda, Médio Paraopeba, e fizeram ecoar seus sons pelo belo vale.

O livro aborda traços da origem das bandas de música em Minas e no Brasil; destaca suas manifestações nas infantarias militares, aponta sua relação com festejos religiosos e eventos populares, como meio de interação social com as comunidades, e contextualiza apresentações da Banda Santa Cecília em encontros sociais, políticos e culturais que marcaram o desenvolvimento da cidade. O projeto é uma realização da Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV).

O desafio para a sobrevivência das bandas de música, que se acomodam e deixam de existir é ponto de alerta na publicação. O autor sugere que essas corporações sejam reconhecidas e preservadas como patrimônio imaterial em cada município onde estão estabelecidas. “O que está motivando que as bandas de música caminhem rumo ao esquecimento, silenciando ruas e praças, sem os sons de seus instrumentos”, questiona o autor.

(*) Com informações do site Correio de Minas.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

A Secretaria de Estado de Cultura possui o programa Bandas de Minas, que atua na promoção, valorização e permanência das bandas civis por meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, realização de pesquisas e registros, encontros de bandas, entre outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.

Com valor total de R$ 1 milhão, o edital está com inscrições abertas até o dia 22 de janeiro. Destina-se à compra de aproximadamente instrumentos para bandas civis de música como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta importante manifestação artística. É promovido em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG).

Outras informações pelo telefone (31) 3915-2650 e (31) 3915-2671, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo link http://bit.ly/2DgflEy


 Estado de Minas

(foto - Beto Novaes_EM_DA Press)

por Gustavo Werneck

De volta à cena para encantar, preservar a história e disseminar cultura. Quase seis anos longe dos olhos dos moradores e visitantes, um espaço emblemático do Museu Mineiro, no Circuito Cultural Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, reabre as portas completamente restaurado e com nova adequação das obras de arte, valorizando, assim, o acervo com seis telas de autoria de Manuel da Costa Ataíde (1762-1830), mestre do Barroco, e de outros expoentes da pintura. Na celebração dos 120 anos da capital, a reinauguração da Sala das Sessões marca a conclusão das intervenções no prédio da Avenida João Pinheiro, antiga sede do Senado Mineiro, e os 35 anos da unidade, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura.

Entre as novidades para o aniversário de BH, informa Andréa de Magalhães Matos, superintendente de Museus e Artes Visuais (Sumav) da Secretaria de Estado da Cultura, está a mostra Primeiros registros – a data de abertura será divulgada durante a semana –, com mais de 100 obras do Museu Mineiro, Arquivo Público Mineiro e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). Na Galeria de Exposição Temporária, estará um panorama da trajetória da cidade por meio de quadros, fotografias, documentos, plantas cadastrais e objetos, com destaque para uma tela retratando o engenheiro construtor Aarão Reis (1853-1936) com o projeto original de BH nas mãos, e uma bonequinha de biscuit que pertenceu à menina Alice, uma das que participaram do primeiro sorteio de lotes da nova capital.

“Este é um museu mineiro, com obras de artistas mineiros ou daqueles que retrataram Minas Gerais”, ressalta Andréa, orgulhosa por dirigir uma instituição que guarda a memória do estado e muito da capital. No total, são 3,5 mil peças, das quais 700 em exposição e de várias épocas e estilos. “Nosso objetivo é manter o dinamismo do museu, formar novos públicos e valorizar movimentos artísticos e culturais”, afirma.

foto - Beto Novaes_EM_DA Press

SURPRESAS Como dizia um poeta, trata-se, nesse momento, de um “museu de grandes novidades”. Quem entrar na construção em estilo eclético terá outras boas surpresas além da Sala das Sessões, agora com o forro e as pinturas parietais (feitas diretamente no reboco) reluzentes sob a iluminação expositiva e própria para destacar o acervo pictórico. No hall, pode ser admirado outro conjunto de pinturas parietais, que, conforme pesquisas, tem autoria do mesmo artista que trabalhou no Palácio da Liberdade, o alemão Frederico Steckel (1834-1921). A superintendente conta que foram removidas seis camadas de tinta até se chegar ao original.

Bem na entrada, estão em exposição obras de autoria do pintor natural de Ouro Preto Honório Esteves (1869-1933). Todos os quadros retratam personagens masculinos, destaca a superintendente, e, de cara, causa grande impacto a figura de um egípcio. Caminhando um pouco mais, fica-se frente a frente com a Sala dos Monarcas e vale o convite para contemplar as figuras, em óleo sobre tela, de dom João VI, Pedro II, dona Maria I e o brasão da família real.

No primeiro pavimento, mais perto da avenida, fica a Sala Jeanne Milde, homenagem à escultora belga (1900-1997) que chegou a BH em 1929, numa missão pedagógica europeia, para trabalhar no ensino de arte e educação. Os olhos não se cansam de admirar a escultura As adolescentes, verdadeira poesia feita com o cinzel. Sem pressa, tem-se a chance de conhecer o acervo moderno, com pinturas de Guignard (1896-1962) e trabalhos de Amílcar de Castro, Márcio Sampaio, Mário Silésio e Érico de Paula. “Este acervo é permanente, com obras datadas de 1929 em diante”, explica Andréa.

A conclusão das obras de restauro emociona a equipe do Museu Mineiro. “Estamos extasiados”, revela Andréa, revelando que foram empregados R$ 250 mil, via lei estadual de incentivo à cultura, com patrocínio da Cemig. “Não gastamos nada além disso, a curadoria foi daqui mesmo, enfim, fizemos milagre.”

foto - Beto Novaes_EM_DA Press

TESOUROS O casarão da Avenida João Pinheiro, antes de abrigar o Museu Mineiro, teve múltiplas serventias – residência de secretários de governo no início de BH, Senado e na década de 1960 a 1981, Pagadoria do Estado. Hoje, leva os visitantes a fazer uma viagem sensorial ao caminhar por ambientes distintos e admirar imagens, oratórios e prataria, a maioria originária da Coleção Geraldo Parreiras, adquirida pelo estado em 1978. Na Sala das Colunas, causa impacto o pórtico de madeira trabalhada, com anjos, que pertenceu a uma igreja, já demolida, do interior. Nas vitrines, é de encher os olhos as imagens de Santana Mestra, São José de Botas, Nossa Senhora da Conceição e outros santos.

O olhar curioso do visitante vai encontrar muitas preciosidades: a colher de pedreiro que assentou a primeira pedra da construção da Cidade de Minas, nome anterior a Belo Horizonte – a ferramenta, com inscrição datada de 7 de setembro de 1895, tem lâmina de ouro e prata e cabo de madeira e estará na mostra Primeiros registros; o livro contando a festa do Triunfo Eucarístico, realizada em Ouro Preto em 21 de maio de 1733, e considerada pelos estudiosos uma das mais ricas e belas do Brasil colonial; um relógio pertencente a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), e outros objetos que contam parte da história de Minas. Na Sala das Sessões, vale a pena ficar longos minutos observando a o quadro A má notícia, datado de 1897 e de autoria do mineiro Belmiro de Almeida (1858-1935).


SERVIÇO

Museu Mineiro: Avenida João Pinheiro, 342 – Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte
Aberto às terças, quartas e sextas, das 10h às 19h; às quintas, das 12h às 21h; e sábados e domingos, das 12h às 19h
Telefones: (31) 3269-1103 e 1106 (visitas de grupos devem ser marcadas com antecedência)
Entrada franca

Camadas do tempo

Em maio, conforme mostrou o Estado de Minas, foi descoberta no Museu Mineiro, sob seis camadas de tinta, a última delas na cor preta, um conjunto de pinturais parietais – feitas diretamente nas paredes, sobre o reboco. São figuras aladas, folhas de acanto e outras ornamentações. Um mês antes, especialistas do Grupo Oficina de Restauro, de BH, iniciaram os serviços de recuperação nessa área do museu. Tudo começou com a prospecção na parede pintada de preto, e, após a intervenção, a equipe descobriu várias camadas de marrom, de massa e outros materiais e cores diferentes. No ambiente ao lado, que era preto e agora exibe um tom pêssego, dando mais leveza ao ambiente, não houve registro desses trabalhos, tão em moda na BH do início do século 20.

1895
O acervo do Museu Mineiro começa a ser constituído com a criação, em Ouro Preto, do Arquivo Público Mineiro

1910 

Lei 528, de 20 de setembro, autoriza a formação de coleções de objetos para composição do futuro museu

1977
Decreto 18.606 determina a implantação do Museu Mineiro e o desvincula do Arquivo Público

1978
Museu recebe 187 peças de arte sacra (séculos 18 e 19) da coleção Geraldo Parreiras, adquirida nesse ano pelo governo do estado

1982
Museu é inaugurado em 10 de maio e funciona no prédio do antigo Senado Mineiro

1984
Em abril, museu passa a ser vinculado à recém-criada Secretaria de Estado da Cultura

2002
Término do processo de revitalização do Museu Mineiro, iniciado em 1999, que culminou na abertura da exposição Colecionismo mineiro

2012
Em 18 de janeiro, Museu Mineiro é reaberto, com espaço multiuso e novos sistema elétrico, projeto luminotécnico, pintura e museografia

2017
Em dezembro, são concluídas as obras de restauração do museu, com a reabertura da Sala das Sessões


O período de inscrições para o Programa Bandas de Minas ficou mais elástico. Os proponentes ganharam mais tempo para se inscreverem e agora têm até o dia 22 de janeiro de 2018 para submeterem os projetos à Secretaria de Estado de Cultura (SEC). O edital disponibiliza R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente instrumentos para bandas civis de música como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta importante manifestação artística. Promovido em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), o edital pode ser acessado aqui. Os projetos devem ser inscritos presencialmente na SEC ou encaminhado via Correios.

Com cerca de 700 bandas de música espalhadas por seus territórios de desenvolvimento, Minas Gerais é o estado com maior número de registro de bandas e celeiro de músicos desta tradição. “Gosto de lembrar sempre de uma frase do saudoso arcebispo mineiro Dom Oscar Oliveira que dizia que festa sem banda é arroz doce sem canela, não tem gosto. Em nosso estado nós sabemos disso, seja em uma festa cívica, militar ou religiosa, a banda de música é essencial”, pontua o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Além de contemplar as Bandas Civis de Música, o edital 2017 também irá atender bandas militares em funcionamento na Polícia Militar e nos Bombeiros, que serão contemplados com a doação de 200 instrumentos musicais, no valor total de R$ 500 mil.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O programa atua na promoção, valorização e permanência das bandas civispor meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, realização de pesquisas e registros, encontros de bandas, entre outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.

SERVIÇO

EDITAL DO PROGRAMA BANDAS DE MINAS 2017

Período de inscrições: 22 de janeiro de 2018, via correios ou presencialmente

Inscrições presenciais: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Endereço:

Secretaria de Estado de Cultura - Superintendência de Interiorização e Ação Cultural

Diretoria de Programas e Articulação Institucional

Cidade Administrativa - Edifício Gerais - 5º andar (Rodovia Papa João Paulo II, 4001 - Bairro Serra Verde, 31630-901 - Belo Horizonte/MG)


Livros e rios como pessoas

Acesse a matéria original aqui.

…com o tempo, as pessoas que mais nos acompanham na vida talvez sejam livros. No meu caso, as pessoas que mais demoram na minha vida são mesmo feitas de papel. Valter Hugo Mãe

 

Por Plauto Cardoso (*)

EL ARGENTINO

Em 47 anos de vida, me mudei 34 vezes. Fiz essas contas pensando alto durante o embarque de minhas caixas no caminhão que levaria minha última mudança do Rio de Janeiro para a capital mineira, Belo Horizonte. Notei que contava em voz alta ao ouvir um suspiro do caminhoneiro que lamentava não me ter encontrado antes, assegurando-me que já teria se aposentado.

Jurei que desta vez voltava a Belo Horizonte sem cozinhar um plano de fuga internacional no caminho. Era a quarta vez que por algum motivo a cidade me atraia de volta.

34 mudanças. Quando chego a Belo Horizonte com a outra parte da mudança agora vindo da minha doce e vibrante Buenos Aires, minha esposa sabia exatamente em quais malas estavam meus livros: as únicas cujo conteúdo precioso para seu dono era denunciado pelo investimento em embalagens plásticas especiais e apólice de seguro.

Quando se mudava para assumir o cargo de juiz na fronteira com a Guiana Francesa, no então território do Amapá, um dos barcos que levava os livros do meu pai começa a se afundar. Sem hesitar e pensar no risco a que expunha sua vida, meu pai de pronto se joga nas águas incertas do Rio Amazonas na tentativa de salvar a vida daqueles que iriam lhe fazer companhia no meio da selva, longe de sua esposa e filhos: seus livros. Guardo até hoje alguns exemplares ainda marcados pelas manchas das águas amazonenses. Sempre imagino que me foram doados como lembrança de como se deve tratar livros.

Clarice Lispector dizia que a coluna que mantinha no Jornal do Brasil a sequestrava intelectualmente a semana inteira. A escrita, antes mesmo de existir, já opera sua transformação no mundo do próprio autor. “O eco é anterior à voz que pronunciamos”, nos recorda o cantor espanhol Enrique Bunbury.

Diria que o fato de se escrever para um jornal nos aguça mais ainda a percepção. O deslocamento de nossa ótica é tão significativo que as mudanças são percebidas pelo escritor antes mesmo que escreva. É como se nos mantivéssemos em um certo estado de constante alerta. Mesmo relaxados, de repente, vem o momento inspirado pela realidade a nossa volta. É chegado a hora de matear.

Vivendo espiritualmente na Argentina, ansiava por trazê-la de maneira mais sólida para minha Belo Horizonte. A iniciativa da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais de abrigar de maneira permanente em suas Coleções Especiais esse nosso matear mensal coroa esforços de integração entre povos. As colunas do jornal El Argentino agora são parte da prestigiosa Coleção Mineiriana e as edições impressas serão adicionadas ao Acervo das Coleções Especiais da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Milhares de escolas públicas, em quase todos os 853 municípios do continente que é o estado de Minas Gerais, através da capilaridade da impressionante rede de bibliotecas que gerencia a Biblioteca Pública Estadual, agora farão parte de nosso sonho coletivo de integração legislativa e cultural dos países do Mercosul e de nossa luta em defesa da vida em comum, de nosso patrimônio cultural e ambiental. Agora Gualeguaychú está solidamente a poucos passos de minha casa mineira.

Terra de montanhas e rios que inspiram seus poetas, a intrépida Belo Horizonte dá um gigante passo para o constitucionalismo Sul-Americano. Dia 05 de novembro último, sob a ousada batuta de meu colega na Faculdade Pitágoras, o Prof. Lafayette, ajuíza-se na justiça federal em Minas Gerais a primeira ação na história da Terra Brasilis na qual um rio, o Rio Doce, bate às portas do judiciário como sujeito de direito. E o faz com base na belíssima Constituição de Montecristi de 2008 do irmão Equador, na Lei boliviana dos Direitos da Terra Mãe de 2012, na jurisprudência da Corte Constitucional colombiana que reconheceu em 2016 o rio Atrato como sujeito de direito, na Declaração Mexicana dos Direitos dos Rios, nos tratados internacionais com os quais nos comprometemos como nação e nos valores da Constituição Brasileira.

Livros e Rios como pessoas. Isso me dá esperança na humanidade.

Querido Gualeguaychú, Rio do Jaguar, do Tigre Grande, aquele abraço! Nas suas margens nascerá em julho próximo outra pessoa, um pequeno livro em sua homenagem: Cartas à Gualeguaychú.

 


 

De acordo com decreto, a Política Estadual de Turismo tem o objetivo de implementar mecanismos destinados ao planejamento, desenvolvimento e estímulo do setor em Minas Gerais. A ideia é de democratizar o acesso ao turismo, reduzir as disparidades sociais e econômicas de ordem regional, ampliar os fluxos turísticos, propiciar a prática de turismo sustentável, descentralizar e regionalizar o turismo, dentre outros objetivos.

 

O texto prevê, ainda, a criação do Sistema Estadual de Turismo, que terá a missão de propor planos, programas, projetos e ações voltadas para o turismo no estado e para a melhoria contínua da política pública. Além disso, reconhece os circuitos turísticos como representantes da política de regionalização e legaliza o Observatório do Turismo de Minas Gerais como uma ferramenta de pesquisa.

 

“Com essa lei, é a primeira legislação que reconhece os circuitos turísticos do estado de Minas Gerais. Os circuitos são instâncias de governança, é o braço da secretaria para que possamos chegar em todos os municípios mineiros. Estamos felizes e gostaríamos de dividir com toda cadeia produtiva do turismo essa conquista”, enfatiza o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Segundo o decreto, os circuitos turísticos passam a ser os responsáveis pela articulação de ações e pelo levantamento de necessidades locais, apoiando a gestão, a estruturação e a promoção do turismo em uma região. Os circuitos turísticos serão certificados e reconhecidos como integrantes do Sistema Estadual de Turismo, o que vai facilitar a descentralização e a regionalização das ações.

 

Clique aqui para ler o decreto na íntegra.

A ação consiste em um projeto piloto executado em conjunto com as escolas estaduais de Turmalina (E. E. Mestra Celina), Felício dos Santos (E. E. Felício dos Santos), Itabirito (E. E. Engenheiro Queiroz Júnior) e Brumadinho (E. E. Paulina Aluotto Ferreira), envolvendo 160 alunos.

 

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As etapas de apresentação do projeto, montagem da prova nos parques e aulas de navegação aconteceram nos meses de setembro a novembro nas regiões beneficiadas.

A prova do Escola na Trilha aconteceu nos dias 23 de novembro no Parque Estadual do Rio Preto com as Escolas Estaduais Mestra Celina (Turmalina) e Felício dos Santos (Felício dos Santos) e no dia 28 de novembro no Parque Estadual do Itacolomi com as Escolas Estaduais Engenheiro Queiroz Júnior (Itabirito) e Paulina Aluotto Ferreira (Brumadinho).

Por meio da prática esportiva, o Projeto Escola na Trilha tem como objetivo proporcionar a vivência turística e a sensibilização dos alunos do ensino médio da rede pública, fomentando o turismo como vetor de conscientização da utilização dos recursos naturais e de preservação do meio ambiente, patrimônio histórico e cultural dos municípios, possibilitando o enriquecimento do aprendizado.

 

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Regras da competição:

Os alunos são divididos em oito equipes de cinco integrantes que, ao longo do percurso, fazem a contagem de passos (medição da distância percorrida), cálculo de tempo e navegação com planilha e bússola. A prova dura em média duas horas e os participantes percorrem, aproximadamente, dois quilômetros.

Durante a prova, os alunos respondem perguntas referentes aos temas trabalhados em sala de aula e assuntos que envolvem os circuitos turísticos de suas regiões.

As Escolas Estaduais Felício dos Santos e Engenheiro Queiroz Júnior foram as vencedoras das provas no Rio Preto e no Itacolomi, respectivamente. Os alunos vencedores ganharam uma viagem turística para as cidades de Diamantina e Ouro Preto, que acontecerá em fevereiro de 2018.

O projeto conta ainda com as parcerias do IEF, PE do Rio Preto e PE do Itacolomi, das prefeituras dos quatro municípios e dos Circuitos Turísticos Lago de Irapé, dos Diamantes, do Ouro e Veredas do Paraopeba.

 

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O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e em parceria com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), alterou os patamares da contrapartida do ICMS para as empresas que aderem à Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). A partir de agora, a contrapartida do incentivador, que estava em 20%, foi reduzida para 5% (empresas de grande porte), 3% (médio porte) e 1% (pequeno porte). A notícia foi publicada no Diário Oficial na edição do dia 21 de dezembro.

A iniciativa busca viabilizar um maior volume de patrocínios pelas empresas incentivadoras, facilitando a captação de recursos pelos agentes da cultura. “A redução da contrapartida atende aos anseios de empreendedores culturais e empresas incentivadoras que sinalizaram dificuldades de captação em virtude da crise econômica”, explica o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado. “Desta forma, acreditamos que haverá um maior volume de patrocínio cultural aos projetos que receberam autorização de captação pelo Edital LEIC 2017”, completa.

A Lei 17.615/2008, que versa sobre a alteração dos percentuais de contrapartida, pode ser acessada aqui. O documento atualizado de Declaração de Incentivo, necessário para os proponentes que tiveram seus projetos culturais aprovados pela Secretaria de Cultura, pode ser acessado neste link. O edital atualizado pode ser acessado aqui.

Entenda a mudança

A Lei Estadual nº 20.694, de 23 de maio de 2013, que fixava as contrapartidas das empresas incentivadoras aos percentuais de 1%, 3% e 5% teve seu prazo expirado em 31 de dezembro de 2016. Com isso, o valor destinado à contrapartida retornou ao patamar anterior, fixado em 20% para qualquer empresa incentivadora. Como os proponentes encontraram dificuldades em captar os recursos junto ao mercado, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, propôs a alteração da Lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Após votação na ALMG, os valores da contrapartida retornaram ao patamar fixado em 2013, o que facilitará a captação de recursos pelos agentes culturais.

Neste ano, o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura foi lançado no valor de R$ 92,3 milhões.

Democratização e interiorização

Pautado na democratização e interiorização, o edital deste ano conta com R$ 92,3 milhões em incentivos, a maior quantia já registrada em toda a história da lei, lançada em 1998. Outro destaque é o caráter de descentralização dos recursos, com destinação de 45% da verba total - R$ 41,5 milhões - a projetos de proponentes do interior. 

O edital visa viabilizar a realização de projetos culturais por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura via renúncia fiscal atrelada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O formato foi construído após consulta pública e diálogo com o Conselho Estadual de Política Cultural.

Há novidades nesta edição. Cada uma das oito categorias artísticas contempladas pelo edital conta com montante de recursos previamente estabelecido, de forma a garantir uma melhor distribuição dos mesmos a projetos com perfis diferentes, evitando a concentração da verba em propostas similares. Entre as categorias também há novidades: criação artística e novos artistas; circulação de manifestações culturais, oficinas e formação cultural, e eventos com no mínimo três edições.


Na Zona da Mata para as homenagens à memória do pioneiro Guido Marlière, em Guidoval, o secretário Angelo Oswaldo reuniu-se em Cataguases com representantes do Polo Audiovisual. Mais um longa-metragem se acha em produção, com a atriz Lilia Cabral estrelando "Maria do Caritó", que conta com a participação da atriz mineira Larissa Bracher.

O diretor do Polo Audiovisual, César Piva, acompanhou o secretário Angelo Oswaldo, a reitora da UFOP, Cláudia Marlière, e a presidente da FAOP, Júlia Mitraud, e o secretário de Cultura de Cataguases, Fausto Menta, na visita ao set das filmagens, na localidade de Sinimbu, às margens do rio Pomba, nos arredores de Cataguases. Um circo foi armado no local, para acolher diversas cenas. 

Para Angelo Oswaldo, o Polo da Zona da Mata torna-se um dos mais importantes do Brasil e consolida a presença de Minas Gerais na linha de frente da produção nacional, abrigando inclusive realizações internacionais. 

O FILME

O filme "Maria do Caritó" tem direção de João Paulo Jabur e desde o início de novembro vem sendo rodado na Zona da Mata mineira. Lilia Cabral é a protagonista, uma mulher solteira que faz várias simpatias para arranjar um marido, segundo informações do jornal O Globo.

a produção é uma comédia baseada na peça homônima de grande sucesso, indicada a seis categorias do Prêmio Shell 2010 (do qual ganhou a de melhor direção para João Fonseca), estrelada pela atriz Lilia Cabral. Caritó é a pequena prateleira no alto da parede, ou nicho nas casas de taipa, onde as mulheres escondem, fora do alcance das crianças, o carretel de linha, o pente, o pedaço de fumo, o cachimbo. E assim, ficar no caritó é como quem diz que ficou na prateleira, sem uso, esquecida, guardada intacta.

 


 

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As inscrições para 11ª edição dos editais de Ocupação de Artes Visuais e de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado (FCS) foram prorrogadas até 12 de janeiro de 2018. O resultado será divulgado em 7 de fevereiro do ano que vem.

Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil e, do exterior, desde que possuam visto de permanência definitivo no país. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

Realizado de forma consecutiva desde 2015, o Edital de Ocupação de Artes Visuais irá selecionar três projetos para as galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes.

E, pelo segundo ano seguido, haverá seleção de dois projetos para o Edital de Ocupação de Fotografia da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.  

Sobre os editais

Desde 2015 a FCS tornou o edital anual a criou um edital especifico para fotografia. A inciativa pretende estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional.

Os artistas selecionados receberão R$ 5.500, para cada exposição coletiva, e R$ 4.000 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições.

A Comissão de Seleção do Edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em artes visuais.

Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Para o edital de Ocupação de Artes Visuais já foram selecionados artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli e Ricardo Homen.

Já para o Edital de Ocupação de Fotografia, a CâmeraSete recebeu trabalhos de Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar e do Coletivo Família de Rua. 

Serviço:

Edital de Ocupação de Artes Visuais e Fotografia
Inscrições:
www.fcs.mg.gov.br
Período: até 12 de janeiro de 2018

Outras informações:
Assessoria de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado
(31) 3236-7312


 

Considerada uma das precursoras no cinema dirigido por mulheres, Ida Lupino, atriz, produtora, roteirista e diretora inglesa, foi a primeira mulher a dirigir um filme noir e a segunda a ser filiada ao Sindicato de Diretores de Hollywood (a primeira foi Dorothy Arzner).

Apesar de fundar uma produtora em parceria com o então marido Collier Young e dirigir oito longas metragens e séries de televisão como Alfred Hitchcock Presents (1955-1965) e The Twilight Zone (1959-1964), pouco é falado sobre a importância da diretora, focalizando apenas sua extensa carreira como atriz, com mais de trinta filmes. Buscando resgatar a memória e os filmes dirigidos por Ida Lupino é que a Fundação Clóvis Salgado promove, por meio do Cine Humberto Mauro, a mostra inédita Dirigido por Ida Lupino, focando na filmografia completa da diretora.

O estilo de Ida Lupino é marcado por seu rigor formal e sua segurança na direção, além da identificação com o cinema noir. Muitos dos seus filmes se apropriam das convenções de tal gênero, como por exemplo, a utilização de luz e sombras para evidenciar o estado de espírito dos personagens. Um dos destaques da mostra é O mundo odeia-me (1953), um noir obscuro e tenso, que acompanha a trajetória de uma dupla de homens que, numa viagem ao México, oferecem carona para um estranho sem imaginar que ele é um perigoso assassino. Quem ama não teme (1949), também presente na mostra, segue um tom de denúncia social e conta a história de uma dançarina que contrai poliomielite, na mesma época em que Los Angeles sofria com uma epidemia da doença. O mundo é o culpado (1950), longa que aborda a temática do estupro e trata do estigma sofrido pela protagonista após ser vítima de violência sexual, também integra a mostra.

Uma atriz subversiva - Ida Lupino, anglo-americana, nasceu em Londres, mas recebeu a nacionalidade norte-americana e começou sua carreira como atriz ainda criança. Filha de Stanley Lupino e Connie O’Shea, dois atores de teatro, Ida já participava desde criança de apresentações com a família em feiras e em espetáculos de teatro. Aos 14 anos aparece em seu primeiro filme, e seu primeiro papel de destaque é em Dentro da Noite (1941), noir de Raoul Walsh. Por É difícil ser feliz (1943) é premiada pelos Críticos de Nova York como melhor atriz.

Apesar das atuações aclamadas, Lupino era uma figura com pequeno destaque na indústria cinematográfica, recebendo os papéis que Bette Davis recusava, título que a própria atriz ironizava: “A Bette Davis dos homens sem verba”. Em suas atuações, brincava com a ideia de vulnerabilidade, com personagens que pareciam inofensivos e vulneráveis, mas que no fundo se mostravam agressivos e agiam de maneira inesperada. Além disso, Ida Lupino também recusava papéis que julgava inadequados e, enquanto atriz contratada nos Estúdios Warner, foi suspensa.

Como comenta Vitor Miranda, coordenador da Gerência de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, “Ida era uma pessoa inquieta, gostava de aprender e não aceitava o lugar designado a ela. Depois de gravar suas cenas, ela observava o funcionamento do estúdio, como as câmeras eram utilizadas, e pouco a pouco passa a conquistar espaço na função de roteirista e, então, direção”. A suspensão da Warner, que deveria se tornar uma punição, acabou se tornando uma gratificação, possibilitando a Lupino observar o modo como os diretores faziam seu trabalho e aprender com eles para, posteriormente, dirigir seus próprios filmes.  

O olhar político – Um encontro com Roberto Rosselini afetou o trabalho de Ida Lupino e trouxe questões profundas para o cinema empreendido pela cineasta, como a preocupação em retratar o cotidiano do homem comum. Para Vitor Miranda, Ida é um contraponto ao momento que o cinema americano vivia: “Ida decide filmar histórias de cidadãos comuns, pacatos, envolvidos em temas polêmicos. Maternidade fora do matrimônio, violência sexual, bigamia, abusos dentro do mundo dos esportes, eram temas difíceis, ignorados em Hollywood e que foram abordados pela cineasta”.

Tratando de temáticas sociais e polêmicas, Ida Lupino também trabalha com a questão de gênero. “As mulheres no cinema de Lupino não são relegadas a lugares comuns, estereotipadas. Há uma humanização. Elas trabalham e possuem certo protagonismo em suas histórias pessoais. São pequenos detalhes que hoje podem passar despercebidos, mas na época tinham um caráter transgressor”, aponta Miranda.  

Respeitada dentro da indústria cinematográfica, infelizmente Ida Lupino não dirigiu nenhum grande sucesso bilheteria. Ainda segundo Miranda, “é preciso ressaltar que o cinema dela está atrelado a um cenário de produção independente. Ida Lupino fundou com seu marido na época, Collier Young, a produtora The Filmakers. Ela atuou em alguns filmes para financiá-los, convidou amigos a atuarem, ensaiou cada tomada várias vezes e filmou em lugares públicos, diminuindo inúmeros custos de produção”.

História Permanente do Cinema – No dia 14 de dezembro, dentro da mostra Dirigido por Ida Lupino, na sessão da História Permanente do Cinema é possível conferir a atuação de Lupino em Dentro da Noite, de 1941, dirigido por Raoul Walsh. No elenco, nomes como Ann Sheridan e Humphrey Bogart. Na narrativa, uma mulher mata o marido para ficar com seu amante, e ao ser recusada pelo último, decide acusá-lo pelo crime que ela cometeu. A sessão será comentada.


 

Presépio de Córrego Fundo, no Território Oeste, é um dos destaques/ Crédito: Luana

O Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais vai exibir, durante o período natalino, 295 montagens de 131 cidades mineiras. Esta é a segunda edição desta ação do Iepha-MG em parceria com os municípios que, além de expor seus presépios residenciais ou comunitários, criam um roteiro de visitação no estado e pontuam no ICMS Patrimônio Cultural. 

As cidades se cadastraram por meio do site do Iepha-MG (www.iepha.mg.gov.br), que disponibiliza um guia online com endereços e horários para visitação. Acesse o guia aqui

Os destaques deste ano foram os municípios de  Medina, no Vale do Jequitinhonha, com 44 presépios;  Santa Luzia e Guapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com 19 montagens cada;  Piranguçu, no Sudoeste, com 15; e Rio Vermelho, também na RMBH, com 14 montagens.

A articulação das iniciativas fortalece a política do Governo de Minas Gerais de difusão e promoção do patrimônio protegido pelo Iepha-MG

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, reitera que esta é uma forma de promover e salvaguardar o patrimônio cultural de Minas Gerais e as tradições coletivas tanto da capital quanto das cidades do interior.

“A iniciativa procura fortalecer os laços de parceria entre o patrimônio cultural, os municípios e o Governo de Minas Gerais por meio do Iepha-MG”, atesta Michele.   

O Circuito de Presépios e Lapinhas faz parte de uma ação de salvaguarda das Folias de Reis que, neste ano, foram reconhecidas como patrimônio cultural de natureza imaterial do estado.  No ano passado, foram castrados 250 presépios residenciais e comunitários, montados em 150 cidades.

Em Minas, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará.


 

Em comemoração aos 120 anos de Belo Horizonte, no dia 12 de dezembro, o Grupo Galpão apresenta um sarau especial do espetáculo Os Gigantes da Montanha, clássico de Luigi Pirandello, na Casa Fiat de Cultura, parte integrante do Circuito Liberdade. O grande sucesso de público e crítica no repertório de 35 anos do grupo teatral, que estreou em 2013 com direção de Gabriel Villela, será apresentado em formato de sarau, com início às 19h e uma seleção musical de aproximadamente 30 minutos. O público conhecerá tradicionais canções italianas presentes no repertório da peça. A entrada é gratuita e a classificação é livre. Não haverá distribuição de ingresso ou senha, com espaço sujeito à lotação, por isso, é importante chegar cedo.

O evento também marca a parceria entre Grupo Galpão, Casa Fiat de Cultura, Fundação Torino e Consulado da Itália, que celebra três grandes momentos: 120 anos de Belo Horizonte, 35 anos do Grupo Galpão e 150 anos de nascimento do consagrado poeta e dramaturgo Pirandello. “Ser um portal de acesso à cultura italiana é uma das principais vocações desta Casa, desde sua inauguração. Nesta ocasião tão importante, em que comemoramos os 120 anos de BH, temos o prazer de trazer a nosso público a italianidade de Luigi Pirandello, junto à mineiridade do Grupo Galpão”, afirma o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira.

A iniciativa resultará na publicação de uma HQ do espetáculo, a ser lançada em 2018. “Depois de uma apresentação de "Os Gigantes da Montanha" na Praça Roosevelt, em São Paulo, fomos surpreendidos com os belos desenhos do ilustrador Carlos Avelino. A força teatral do seu traço levou Inês Peixoto a idealizar e propor a criação de uma HQ da nossa adaptação da peça para o teatro de rua”, afirma o ator e diretor artístico do Galpão, Eduardo Moreira que conta ainda o objetivo principal do projeto, levar a força e a beleza da obra de Pirandello para um público novo e jovem.

O Grupo Galpão tem o patrocínio da Petrobras, e a iniciativa é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com patrocínio de Fiat Chrysler Automóveis (FCA), CNH Industrial Capital, Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, New Holland Construction, Banco Safra e Verde Urbanismo, e apoio institucional de Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

Sarau Os Gigantes da Montanha

A fábula Os Gigantes da Montanha narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Gabriel Villela e o Galpão experimentam a música, ao vivo, tocada e cantada pelos atores, como um elemento fundamental na tradução do universo da fábula para o teatro popular de rua. Atemporal, o espetáculo convida o público a um mergulho teatral e musical, que funde e sintetiza o brasileiro com o universal, o erudito com o popular, a tradição com a vanguarda. Na versão sarau, trechos do texto do autor, o dramaturgo italiano Pirandello, misturam-se ao repertório musical que reúne árias e canções italianas, misturando o popular e o moderno. “Ciao Amore”, “Bella Ciao” e outras músicas ganham novos arranjos e coloridos para ambientar a atmosfera onírica de Os Gigantes da Montanha. 

 


 

Foto: Omar Freire

A imponente Sala das Sessões, situada no Museu Mineiro, espaço integrante do Circuito Liberdade, foi reaberta na tarde desta terça (19), após um período de seis anos em que esteve fechada. O amplo salão com pé direito alto passou por uma minuciosa obra de restauro e está disponível para visitação gratuita. “A restauração é um marco para a cultura de Minas Gerais. É uma casa que se mistura com a história da capital, tendo sido a casa do Senado Mineiro, em 1905”, comemorou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, durante a solenidade de reinauguração. A inauguração de novas exposições, uma delas com acervo que presta homenagem aos 120 de Belo Horizonte, e a primeira exibição no museu da tela “Cenas de Garimpo”, do pintor Di Cavalcanti, complementaram a lista de novidades do Museu Mineiro, que completou 35 anos em 2017.

Sala das Sessões - Foto: Omar Freire

Com 169,5 m², a Sala das Sessões teve suas pinturas parietais e forro restaurados, o piso de madeira recuperado e ganhou uma nova iluminação expositiva que destaca o acervo pictórico. O projeto de restauração foi executado de março a dezembro de 2017, pelo Grupo Oficina de Restauro, com acompanhamento e fiscalização do IEPHA.

A nova proposta expográfica de longa duração exibe obras do acervo do Museu Mineiro com mais de três mil peças de variadas tipologias, datadas dos séculos XVIII ao XXI. Na Sala das Sessões destacam-se pinturas clássicas como as seis telas de Manuel da Costa Ataíde, o quadro “A Má Noticia”, de Belmiro de Almeida, as telas de Aníbal Mattos e os trabalhos de outros expoentes da pintura mineira do início do século XX.

Na Sala Honório Esteves consta um conjunto de pinturas parietais descoberto durante a restauração, sob seis camadas de tinta, provavelmente de autoria de Frederico Steckel, artista que também assina pinturas do Palácio da Liberdade. Telas do pintor ouro-pretano que nomeia o local completam o acervo, entre elas “O Pastor Egípcio” e o retrato de Peter Lund.

Datados dos séculos 18 e 19, belos retratos de monarcas feitos em óleo, com imagens de Dom João VI, Dona Maria I, Pedro I, Pedro II e o Brasão da família imperial encontram-se no Gabinete. No piso inferior, a artista Jeane Milde foi homenageada com sala que recebe seu nome. Nela estão expostas obras de importantes artistas mineiros como Guignard, Amilcar de Castro, Márcio Sampaio, Mário Silésio, Érico de Paula, Maria Helena Andrés, Lótus Lobo, Yará Tupinambá, Aurélia Rubião e Inimá de Paula.

Também estiveram presentes na solenidade aSuperintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos; a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), Michele Arroyo; a coordenadora do Circuito Liberdade, Marcela França; o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho; a presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Júlia Mitraud, o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, além de representantes de diversos setores artísticos.

Exposição Belo Horizonte - 120 anos: Primeiros Registros

Foto: Omar Freire

Em celebração do aniversário de Belo Horizonte, o Museu Mineiro, o Arquivo Público Mineiro e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA apresentam a mostra “Belo Horizonte - 120 anos: Primeiros Registros”, com mais de cem obras das três instituições, em exibição na Galeria de Exposição Temporária do Museu Mineiro e na Sala da Memória, dentro do Casarão. A exposição representa um panorama da trajetória inicial da cidade por meio de quadros, fotografias, documentos, plantas cadastrais e objetos, com destaque para uma tela retratando o engenheiro construtor Aarão Reis com o projeto original de BH nas mãos, e uma bonequinha de biscuit que pertenceu à menina Alice, uma das que participaram do primeiro sorteio de lotes da nova capital. A boneca foi doada ao Museu Mineiro pela servidora do IEPHA e fotógrafa Izabel Chumbinho. A mostra fica em cartaz até  4 de março de 2018.

MUSEU MINEIRO

Criado em 1982, o Museu Mineiro está localizado na Avenida João Pinheiro, ao lado do Arquivo Público Mineiro, e integra o Circuito Liberdade. Seu riquíssimo acervo documenta, de forma material e simbólica, momentos distintos da formação da cultura do Estado. Atualmente, o museu dispõe de aproximadamente três mil objetos.

Antiga sede do Senado Mineiro e da Pagadoria Geral do Estado, o prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. Fica sob gestão da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

O Museu Mineiro coloca à disposição do público exposições de longa duração e mostras temporárias, tanto de artistas consagrados quanto de iniciantes, além de ampla programação relacionada ao patrimônio material e imaterial do estado. A instituição tem como objetivo preservar, pesquisar e difundir registros da história e da cultura mineira.

SERVIÇO

MUSEU MINEIRO

Local: Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte/MG

Horário de visitação:

Terça, quarta e sexta-feira: 10h às 19h

Quinta-feira: 12h às 21h

Sábados, domingos e feriados: 12h às 19h

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | (31) 98876 – 8987


A Cantata é realizada tradicionalmente no Hall das Bandeiras do Palácio da Inconfidência, sede do Legislativo mineiro - Arquivo ALMG
A Cantata é realizada tradicionalmente no Hall das Bandeiras do Palácio da Inconfidência, sede do Legislativo mineiro - Arquivo ALMG - Foto: Sarah Torres

 

Mantendo a tradição de celebração do espírito natalino, a Cantata de Natal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acontece no dia 6 de dezembro, uma quarta-feira, a partir das 19 horas, no Hall das Bandeiras do Palácio da Inconfidência. O evento é gratuito e oferece um repertório de músicas eruditas e canções populares de Natal, que marcam as festividades de fim de ano e fazem parte do calendário oficial de eventos de Belo Horizonte.

Nesta edição, a Cantata de Natal contará com a participação de 16 corais de diferentes instituições, totalizando aproximadamente 300 vozes. Os coralistas e regentes são voluntários e serão acompanhados pela Orquestra de Câmara Opus, com participações especiais do cravista Antônio Carlos de Magalhães e da soprano Bárbara Penido.

Além do Coral da Assembleia, participarão da Cantata de Natal os corais Canarinhos de Itabirito, Coral AABB-BH, Coral Cidade em Canto (Cidade Administrativa), Coral Contas & Cantos (Tribunal de Contas), Coral da Copasa, Coral do Ministério Público, Coral Encanto das Gerais OAB/CAA, Coral Imprensa-ABT, Coral do Ipsemg, Coral Jovem Sesc, Coral Puer Singers (Jovens Cantores do Iemg), Coral Vozes da Liberdade (MPF-MG), Coral Vozes das Gerais (INSS/Receita Federal BH) e Coral Vozes na Estrada (DER/MG).

Os regentes são André Durval, Cleude William, Cristina Maria Miranda Bello, Eliane Fajioli, Eric Lana, Flávia Campanha, Guilherme Bragança, Karina Cunha Haddad Faria, Leonardo Cunha, Paulo Ricardo Castro Costa, Robson Lopes, Rodrigo Garcia, Sérgio Canedo e Vivian Assis.

Canções serão dinâmicas

Guilherme Bragança conta que a diversidade será a marca registrada do repertório deste ano
Guilherme Bragança conta que a diversidade será a marca registrada do repertório deste ano - Foto: Guilherme Bergamini

 

De acordo com o regente do Coral da Assembleia, Guilherme Bragança, a diversidade será a marca registrada do repertório deste ano. Sem dispensar clássicos da música erudita, as 13 faixas trazem também canções populares e tradicionais de festas de Natal de outras partes do mundo. "A diversidade é o cerne tanto no fazer político quanto no fazer artístico da ALMG", explicou.

Um dos destaques é a canção “A Soulful Celebration”, versão gospel do Hallelujah, do Messias de Haendel, lançada em 1992. O álbum com esta canção venceu o Grammy de Melhor Álbum Contemporâneo de Gospel naquele ano e foi amplamente elogiado pelo uso de múltiplos gêneros de música afro-americana, incluindo espiritual, blues, ragtime, big band, jazz fusion e hip hop.

Outra novidade é “Christmas Time Is Here”, de Vince Guaraldi, composta pelo jazzista americano em 1965 para o desenho de TV Charlie Brown Christmas. A canção já foi regravada por diversos músicos, incluindo Tony Bennet, Diana Krall e Toni Braxton.

Música de Simone Guimarães e Sérgio Natureza, “Ô de casa” também faz sua estreia na Cantata deste ano. A música foi composta na tradição da Folia de Reis e arranjada pelo regente Fábio Nery. E cantada em Yorubá, “Om Obani”, frase que significa "Ele é o Rei", é de autoria do compositor nigeriano Christopher Ayodele e promete emocionar os mineiros que assistirem ao evento neste ano.

Países nórdicos - Visitando os natais de países nórdicos, temos duas canções. A primeira delas é “Gaudete”, canção sacra de Natal publicada na Finlândia em 1582. É provável que tenha origem num hino monofônico do final do período medieval, sendo acrescentadas outras linhas melódicas durante o século XV.

A segunda é “Wśród Nocnej Ciszy”, música natalina tradicional polonesa, cujo título significa “Na quietude da noite”, com arranjo do inglês Douglas Brooks-Davies.

Músicas tradicionais como “Joy to the World”, de G. F. Haendel; “Gloria”, de Antonio Vivaldi; “Eis dos Anjos a Harmonia”, de Felix Mendelssohn; e “Silent Night”, de Franz Gruber e Joseph Mohr também farão parte do repertório desta 11ª Cantata.


A Estação Ferroviária de Lobo Leite sempre será marcada pelas idas e vindas de pessoas que utilizavam o trem para viajar. Agora, as viagens serão por meio dos livros, já que esse charmoso espaço passa a abrigar a Biblioteca Cônego Luiz Vieira da Silva, inaugurada na tarde desta quinta-feira (14). O nome foi escolhido pela comunidade em trabalho desenvolvido com a escola municipal Amynthas Jacques de Moraes. Foram doados R$ 50 mil em livros e materiais didáticos, adquiridos pelo Governo Municipal por meio da edição 2016 do edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais, da Secretaria de Estado de Cultura.

Estiveram presentes na cerimônia o prefeito Zelinho; a secretária municipal de Educação, Maria Aparecida Resende; diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes; o secretário adjunto de Educação, Thales Gonçalves; a diretora da Biblioteca Municipal Djalma, Cristiane Aparecida de Melo Souza; a diretora da E.M. Amynthas Jacques de Morais, Maria de Fátima Gonçalves Lobo; o vereador Edonias Clementino de Almeida; a bibliotecária Margarida Ferreira; secretários municipais de Governo, Lúcio Coimbra, de Obras, Rosemary Aparecida Benedito, e de Cultura, Míriam Palhares; e o secretário adjunto de Desenvolvimento e Assistência Social, Henrique Marani.

Alunos da escola municipal Amynthas Jacques de Moraes cantaram os hinos Nacional e de Congonhas, além de recitarem poemas. A solenidade também contou com a participação da Banda Sinfônica da Secretaria Municipal de Educação.

O prefeito Zelinho reforçou que o Governo Municipal tem investido e avançado nas áreas de educação, cultura, esporte e saúde. São 32 escolas, sendo que 23 funcionam em tempo integral. O chefe do Executivo parabenizou as crianças pela conquista e pontuou: “Toda escola hoje tem uma biblioteca. Temos leitura, esporte e lazer nas escolas. Era isso que pretendíamos. Queremos que vocês estudem e aproveitem bem os ensinamentos, as bibliotecas públicas. Que vocês estudem bastante, para que possamos ter bons profissionais no futuro”.

A secretária municipal de Educação, Maria Aparecida Resende, destacou o trabalho desenvolvido para que o Município fosse contemplado pelo edital de Criação de Bibliotecas Públicas Municipais do Estado de Minas Gerais. “Apenas cinco cidades de Minas Gerais conseguiram os recursos para a implantar a biblioteca, entre elas, Congonhas. Aqui era uma Estação, onde as pessoas viajando em busca de sonhos. Com os livros fazemos a mesma coisa, porque por meio deles construímos ideais e viajamos”, completou.

Congonhas é uma das três cidades mineiras que possuem o Plano Municipal de Livro, Leitura e Bibliotecas, segundo a diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes. “Realmente é uma cidade sai sempre à frente. São apenas três cidades em Minas Gerais que têm esse plano. Reconhecemos que todos da administração pública estão preocupados em implementar suas ações”, disse. Ela também acrescentou: “Essa biblioteca só é possível porque alguém imaginou, fantasiou, foi atrás e transformou em realidade. Agradeço por terem pessoas que se preocupam com a cultura e a educação da comunidade, e por empreenderem esforços para tornar essa fantasia em realidade”.

Para a presidente da Associação Comunitária de Lobo Leite (ASCOM), Renata de Freitas, a biblioteca “Vai ser muito importante para as crianças e vai criar o hábito da leitura. É importante para a comunidade inteira. Agradeço ao Governo Municipal e a todos que ajudaram a implementar esse espaço em Lobo Leite”.

O nome da biblioteca é uma homenagem a Cônego Luiz Vieira da Silva, nascido no Arraia de Soledad, onde hoje se encontra Lobo Leite. Ao lado de Cláudio Manoel da Costa, Inácio Jose de Alvarenga e Tomas Antônio Gonzaga, ele apoiou Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, durante Inconfidência Mineira, que marcou a história de Minas Gerais.

Projeto

A Secretaria de Estado de Cultura elabora editais destinados às prefeituras que tenham interesse em criar bibliotecas públicas municipais. Devem ter prioridade os municípios que não possuem nenhuma biblioteca pública municipal. No entanto, as prefeituras que já têm este serviço podem participar com o objetivo de criar uma sucursal, preferencialmente em distritos ou na zona rural.

O apoio às propostas selecionadas consiste na entrega de um conjunto para criação de bibliotecas públicas municipais, no valor aproximado de R$ 50.399,60. Cada conjunto é composto por:  mínimo de mil itens entre livros, periódicos, CD’s, DVD’s, audiolivros, livros em Braille; três estantes dupla face; duas estantes expositoras; um carrinho para transporte de livros; e 40 bibliocantos.

Bibliotecas públicas

Congonhas conta com a Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade, duas Bibliotecas Comunitárias, nos bairros Vila Cardoso e Dom Oscar, e 32 bibliotecas escolares. Vale ressaltar que em todas as bibliotecas são realizadas atividades literárias de incentivo ao livro e à leitura.

Fonte: Secom Congonhas: http://bit.ly/2kOCCpz


 

Deputada Marília Campos e Mestre Conga

Por iniciativa da deputada Marília Campos, a Assembleia Legislativa rendeu homenagem ao samba, no centenário da publicação da partitura de “Pelo telefone”, do compositor Donga. A sessão solene foi presidida pelo deputado Geraldo Pimenta, representando o presidente Adalclever Lopes, e teve a participação do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que representou o governador Fenando Pimentel, e da presidente do Sindicato dos Músicos de Minas Gerais, Vera Pape. O compositor e instrumentista Mestre Conga, de 90 anos, falou em nome dos sambistas mineiros, lembrando a luta pelo reconhecimento do samba e contra a discriminação que envolveu seus primeiros aficionados. Numerosos musicistas lotaram o plenário da Assembleia, e houve apresentações após as falas e a entrega de uma placa alusiva ao Mestre Conga.

Secretário Angelo Oswaldo, deputada Marília Campos e casal de passistas de samba

A deputada Marília Campos destacou as raízes afro-brasileiras do samba, sua resistência contra os preconceitos e a importância na história musical de Minas Gerais e do país. O secretário Angelo Oswaldo elogiou a iniciativa da parlamentar, e saudou os sambistas mineiros, “conterrâneos de Ari Barroso, Ataulfo Alves e Clara Nunes”, pela notável contribuição à MPB.

 

Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e no contexto do Programa +Gastronomia, lança dois novos editais de fomento à gastronomia.

edital de incentivo a festivais gastronômicos, já em sua quarta edição, destina R$ 1,5 milhão à valorização da gastronomia no estado, por meio do apoio a 12 eventos nos cinco territórios gastronômicos mineiros ― Cerrado, Central, Espinhaço, Mantiqueira e Rios. Já o edital de apoio a food trucks irá distribuir R$ 450 mil entre 25 desses empreendimentos.

Ao todo, 37 propostas serão contempladas, e quase R$ 2 milhões serão direcionados ao setor. Os interessados devem ler os editais, disponíveis no site da Codemig, e enviar suas propostas até o dia 28 de fevereiro de 2018.

O objetivo da iniciativa é potencializar a cadeia produtiva gastronômica em Minas Gerais e movimentar o fluxo turístico regional e nacional, reforçando o posicionamento do estado como destino turístico gastronômico de referência no país.

“A posição de destaque já conquistada pela gastronomia mineira mais do que justifica os investimentos em organização, estrutura e em boas estratégias de promoção e comercialização. Além dos editais, o projeto da Mineiraria ― que inclui a Casa da Gastronomia, a Cozinha Escola Mineiraria no Mercado Central e os espaços itinerantes ― demonstram o comprometimento da Codemig em fomentar o setor”, afirma o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco.

Edital de Incentivo a Festivais Gastronômicos

O edital irá apoiar 12 projetos, em duas categorias: Festivais Gastronômicos, voltada para eventos que já realizaram pelo menos uma edição nos últimos dois anos, e Novos Eventos, que pretende estimular a criação de novos festivais e iniciativas pelo Estado. Critérios como a relação do festival com as tradições regionais, o envolvimento de produtores locais e a acessibilidade, bem como a capacidade técnica dos organizadores, serão levados em conta na avaliação das propostas.

A importância dos festivais gastronômicos como potencializadores do turismo em Minas Gerais é evidente. Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), a gastronomia é o principal elemento associado ao estado por 29% dos visitantes que passam por aqui. Desse modo, investir em gastronomia é capitalizar esse forte elemento cultural e transformá-lo em experiências inigualáveis. Além de atrair turistas, os festivais catalisam um movimento de profissionalização da gestão cultural e dos setores ligados à gastronomia nas cidades participantes.

O Governo de Minas Gerais já realizou três edições da iniciativa, totalizando mais de R$ 3 milhões destinados à gastronomia mineira. Foram beneficiados 25 municípios, em 12 dos 17 territórios de desenvolvimento. Os eventos contemplados na quarta edição serão realizados ao longo de 2018.

Edital de Apoio a Food Trucks

Já no edital para proprietários de food trucks, 25 empreendimentos da Região Metropolitana de Belo Horizonte serão contemplados com R$ 18 mil cada, a serem repassados ao longo de 12 meses, que poderão ser usados em ações de manutenção dos trucks. Todos os participantes deverão oferecer ao menos uma opção de prato típico ou produto característico do estado de Minas Gerais e detalhar no projeto sua relação com a culinária mineira.

A nova modalidade apoia diretamente pequenos empreendedores da gastronomia e um formato de experiência gastronômica inovador, que tem ganhado cada vez mais espaço entre os consumidores.

Programa +Gastronomia

Lançado em maio deste ano pelo governador Fernando Pimentel, o +Gastronomia envolve diversas instâncias da administração estadual para, em conjunto com a sociedade civil e a iniciativa privada, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, reconhecendo-a como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais.

A política tem por objetivo orientar as ações de governo voltadas ao fortalecimento da gastronomia mineira e de toda a sua cadeia produtiva: segmentos da produção de insumos, de abastecimento e armazenamento, de comércio, de indústria e de serviços. Além da geração de emprego e renda, o +Gastronomia se pauta pela preservação das tradições gastronômicas, pelo reforço da identidade local e do senso de comunidade e pela busca da sustentabilidade socioeconômica e ambiental.


 

Conforme previsto no item 10.3 do Edital LEIC 2017, o Colegiado da Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP) vem realizando reuniões mensais para viabilizar o julgamento dos projetos inscritos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

A última reunião, referente aos projetos apresentados no Edital 2017, acontecerá em duas datas: 6 e 11 de dezembro, a partir das 9h, no Auditório do IEPHA (Rua dos Aimorés, 1697, Funcionários, Belo Horizonte - MG).

A Secretaria de Estado de Cultura disponibiliza 50 vagas (lotação máxima do auditório) para a sociedade civil participar como ouvinte da reunião.

Este ano, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura registrou 2057 projetos inscritos no edital.

Confira o cronograma completo das reuniões do Colegiado

•         1ª Reunião - 18/07/2017

•         2ª Reunião - 09/08/2017

•         3ª Reunião - 13/09/2017

•         4ª Reunião - 10/10/2017

•         5ª Reunião - 09/11/2017

•         6ª Reunião - 06/12/2017 e 11/12/2017


 

 

O Fundo Estadual de Cultura (FEC) teve seu período de inscrições prorrogado. Viabilizado pela Secretaria de Estado de Cultura, o mecanismo de fomento ampliou o prazo para os proponentes apresentarem suas propostas culturais. A primeira etapa deve ser realizada até o dia 5 de janeiro de 2018. Nesta fase, o proponente deve efetuar seu cadastro na plataforma online. Após validação, a fase posterior é a inscrição do projeto, que deve ser realizada no período de 3 a 31 de janeiro de 2018. A plataforma digital para cadastro do proponente e a inscrição da proposta está disponível no aqui. Os editais podem ser encontrados neste link.

O Fundo Estadual de Cultura 2017 disponibiliza R$ 9,5 milhões para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldades em captar recursos no mercado. O edital contribui para a democratização da produção cultural do estado e para o fomento às mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. O repasse de recursos do FEC, ao contrário da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é direto, sem necessidade de captação junto a empresas, e contempla, de uma forma geral, manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos, tendo uma visão mais voltado ao interior do estado.

Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o FEC vem sendo estruturado e aprimorado a partir dos anseios da população, como forma de promover um edital que esteja diretamente ligado às demandas da sociedade. “Nosso objetivo é transferir recursos do Fundo Estadual de Cultura aos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, além de manter o aporte de recursos a projetos de culturas populares e tradicionais, e também aos pontos de cultura”, pontua Felipe.

O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destina-se a Organizações da Sociedade Civil e possui valor total de R$ 7 milhões. Este edital está dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral: realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura: com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões.

A segunda frente é destinada para instituições de Direito Público Municipal e irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura ou instituição pública (Pessoas Jurídicas de direito público) de natureza cultural vinculada à prefeitura poderá apresentar somente uma proposta. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.

ENTENDA OS VALORES

O FEC 2017 foi dividido em dois editais:

VALOR OBJETO

R$ 7 milhões subdivididos em:

Projetos de Culturas Populares e Tradicionais: R$ 2.500.000,00

Projetos de Cultura em Geral: R$ 3.000.000,00

Lei Cultura Viva: R$ 1.500.000,00

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,5 milhões Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal
R$ 9,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2017

 

SERVIÇO

INSCRIÇÕES FUNDO ESTADUAL DE CULTURA

Primeira etapa – Cadastro do Proponente

Até 5 de janeiro de 2018

Segunda etapa – Inscrição dos projetos

De 3 a 31 de janeiro de 2018

As inscrições devem ser realizadas por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura, disponível no endereço https://tinyurl.com/ybp3bxky

 


Mariana vai ganhar um grande centro cultural para acolher a biblioteca do escritor Fernando Morais, nascido na cidade. Terreno pertencente ao Estado e vinculado à Secretaria de Estado de Cultura foi cedido à Academia Marianense, por meio de convênio firmado ontem pelo secretário Angelo Oswaldo e a presidente da entidade, professora Hebe Rolla Santos. A Academia e o Instituto Fernando Morais vão viabilizar a construção do centro cultural no terreno que pertenceu ao primeiro Diogo de Vasconcelos, no século XVIII.

O secretário Angelo Oswaldo destacou a importância de Mariana e Minas Gerais receberem o acervo Fernando Morais. “A Universidade do Texas e várias instituições paulistas haviam manifestado interesse até na aquisição da coleção bibliográfica constituída pelo escritor, mas Fernando Morais fez questão de doa-la à primeira cidade mineira, sua terra natal. É um presente admirável a Mariana e ao Estado”. Localizada em pleno centro histórico da cidade, a área receberá a edificação, na qual serão realizadas atividades culturais variadas e funcionará, aberta ao público, a biblioteca de Fernando Morais. As obras devem começar no início do ano.

Angelo Oswaldo e Hebe Maria Rôla Santos assinam convênio

Participaram do ato, na Secretaria de Estado de Cultura, a presidente da Casa de Cultura - Academia Marianense de Letras, Hebe Maria Rôla Santos, o vereador Cristiano Vilas Boas, representando a Câmara marianense, Reinaldo Morais, irmão de Fernando Morais, os acadêmicos Rafael de Moura Santos e Anísio Chaves, a historiadora Patrícia Silveira, a superintendente Amaure Klausing e a diretora Sílvia Sanguinete.

Fernando Morais

Ex-secretário de Estado da Educação e da Cultura de São Paulo, o jornalista e escritor Fernando Morais é um dos intelectuais mais atuantes do Brasil. As biografias de Assis Chateaubriand, Olga Benário e Paulo Coelho, de sua autoria, figuraram entre os livros mais vendidos do país. Recentemente, ele lançou “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, sobre a atuação de agentes cubanos nos Estados Unidos.


 

Foto: Omar Freire

A imponente Sala das Sessões, situada no Museu Mineiro, espaço integrante do Circuito Liberdade, foi reaberta na tarde desta terça (19), após um período de seis anos em que esteve fechada. O amplo salão com pé direito alto passou por uma minuciosa obra de restauro e está disponível para visitação gratuita. “A restauração é um marco para a cultura de Minas Gerais. É uma casa que se mistura com a história da capital, tendo sido a casa do Senado Mineiro, em 1905”, comemorou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, durante a solenidade de reinauguração. A inauguração de novas exposições, uma delas com acervo que presta homenagem aos 120 de Belo Horizonte, e a primeira exibição no museu da tela “Cenas de Garimpo”, do pintor Di Cavalcanti, complementaram a lista de novidades do Museu Mineiro, que completou 35 anos em 2017.

Sala das Sessões - Foto: Omar Freire

Com 169,5 m², a Sala das Sessões teve suas pinturas parietais e forro restaurados, o piso de madeira recuperado e ganhou uma nova iluminação expositiva que destaca o acervo pictórico. O projeto de restauração foi executado de março a dezembro de 2017, pelo Grupo Oficina de Restauro, com acompanhamento e fiscalização do IEPHA.

A nova proposta expográfica de longa duração exibe obras do acervo do Museu Mineiro com mais de três mil peças de variadas tipologias, datadas dos séculos XVIII ao XXI. Na Sala das Sessões destacam-se pinturas clássicas como as seis telas de Manuel da Costa Ataíde, o quadro “A Má Noticia”, de Belmiro de Almeida, as telas de Aníbal Mattos e os trabalhos de outros expoentes da pintura mineira do início do século XX.

Na Sala Honório Esteves consta um conjunto de pinturas parietais descoberto durante a restauração, sob seis camadas de tinta, provavelmente de autoria de Frederico Steckel, artista que também assina pinturas do Palácio da Liberdade. Telas do pintor ouro-pretano que nomeia o local completam o acervo, entre elas “O Pastor Egípcio” e o retrato de Peter Lund.

Datados dos séculos 18 e 19, belos retratos de monarcas feitos em óleo, com imagens de Dom João VI, Dona Maria I, Pedro I, Pedro II e o Brasão da família imperial encontram-se no Gabinete. No piso inferior, a artista Jeane Milde foi homenageada com sala que recebe seu nome. Nela estão expostas obras de importantes artistas mineiros como Guignard, Amilcar de Castro, Márcio Sampaio, Mário Silésio, Érico de Paula, Maria Helena Andrés, Lótus Lobo, Yará Tupinambá, Aurélia Rubião e Inimá de Paula.

Também estiveram presentes na solenidade aSuperintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea Matos; a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), Michele Arroyo; a coordenadora do Circuito Liberdade, Marcela França; o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho; o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, além de representantes de diversos setores artísticos.

Exposição Belo Horizonte - 120 anos: Primeiros Registros

Foto: Omar Freire

Em celebração do aniversário de Belo Horizonte, o Museu Mineiro, o Arquivo Público Mineiro e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico - IEPHA apresentam a mostra “Belo Horizonte - 120 anos: Primeiros Registros”, com mais de cem obras das três instituições, em exibição na Galeria de Exposição Temporária do Museu Mineiro e na Sala da Memória, dentro do Casarão. A exposição representa um panorama da trajetória inicial da cidade por meio de quadros, fotografias, documentos, plantas cadastrais e objetos, com destaque para uma tela retratando o engenheiro construtor Aarão Reis com o projeto original de BH nas mãos, e uma bonequinha de biscuit que pertenceu à menina Alice, uma das que participaram do primeiro sorteio de lotes da nova capital. A boneca foi doada ao Museu Mineiro pela servidora do IEPHA e fotógrafa Izabel Chumbinho.

MUSEU MINEIRO

Criado em 1982, o Museu Mineiro está localizado na Avenida João Pinheiro, ao lado do Arquivo Público Mineiro, e integra o Circuito Liberdade. Seu riquíssimo acervo documenta, de forma material e simbólica, momentos distintos da formação da cultura do Estado. Atualmente, o museu dispõe de aproximadamente três mil objetos.

Antiga sede do Senado Mineiro e da Pagadoria Geral do Estado, o prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. Fica sob gestão da Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

O Museu Mineiro coloca à disposição do público exposições de longa duração e mostras temporárias, tanto de artistas consagrados quanto de iniciantes, além de ampla programação relacionada ao patrimônio material e imaterial do estado. A instituição tem como objetivo preservar, pesquisar e difundir registros da história e da cultura mineira.

SERVIÇO

MUSEU MINEIRO

Local: Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários, Belo Horizonte/MG

Horário de visitação:

Terça, quarta e sexta-feira: 10h às 19h

Quinta-feira: 12h às 21h

Sábados, domingos e feriados: 12h às 19h

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1103

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | (31) 98876 – 8987


 

 

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Interiorização e Ação Cultural, divulga o resultado do Edital de Chamamento Público do Programa Música Minas. A Flama – Associação de Amigos da Fundação de Educação Artística foi a única entidade a participar do edital, e, portanto, a vencedora do pleito. A Flama, que já havia vencido o edital passado, obteve na fase classificatória a pontuação de 135,88 pontos, o que representa 77,6% dos 175 pontos distribuídos.

O Música Minas realiza residências musicais nos territórios de minas por meio do edital de Chamamento Público. Mais de 50% dos recursos do edital é operado pela sociedade civil por meio do Chamamento Público, que obedece ao Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). Em 2016, as residências artísticas foram realizadas com bastante sucesso nas cidades de Belo Horizonte, Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia e Ouro Preto. As residências musicais visam promover a formação e criação musical calcada em recursos da contemporaneidade. Pesquisa, experimentação e compartilhamento do conhecimento musical são eixos importantes da ação, bem como dinamismo e fortalecimento das cenas musicais nos territórios de desenvolvimento do Estado. O objetivo também é englobar diferentes gêneros, categorias e formas de fazer música, além de expandir a dimensão criativa e formativa do programa Música Minas, com foco no processo artístico colaborativo.

Foram seis cidades percorridas ao longo de junho a novembro do ano passado e cerca de 180 participantes em todas as residências artísticas promovidas. O resultado de todo esse trabalho foi apresentado no dia 23 de maio, no Cine Humberto Mauro, com o lançamento do livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”, publicação organizada pela pesquisadora Lúcia Campos, e a exibição do documentário “Territórios de Invenção”, produzido pelo cineasta Pedro Aspahan, que traz os encontros e os processos coletivos de composição realizados durante as residências.


 

O músico mineiro Cláudio Faria, de 48 anos, faleceu neste domingo (17) em decorrência de uma neurotoxoplasmose. Cantor, compositor, tecladista, arranjador e produtor, o artista estudou na Escola de Música da UFMG e na Fundação Clóvis Salgado. Cláudio integrava a banda de Beto Guedes e lançou seu último álbum, intitulado “O que ninguém ensina”, no ano passado. O trabalho prestava uma homenagem à mãe do músico, a artista plástica Maria Simim Faria, que morreu em 2014. O secretário Angelo Oswaldo lamenta a partida de Cláudio Faria. “Expressamos nossa homenagem ao músico jovem e talentoso. Ele deixa uma legenda significativa na música mineira”, afirma Angelo.


 

Conceição Evaristo - Crédito Gustavo Miranda

Uma das principais premiações do gênero no país, o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, da Secretaria de Estado de Cultura, anuncia os vencedores de mais edição. A mineira Conceição Evaristo, nascida no morro do Pindura Saia, em Belo Horizonte, é a grande vencedora do edital. Pela primeira vez, uma escritora negra é a ganhadora na categoria Conjunto da Obra. Autora de uma obra extensa, que inclui prosa e poesia, a belo-horizontina também ficou conhecida pela importância e densidade de seus romances, como “Ponciá Vicêncio” (2003) e “Becos da Memória (2006)”, que trata da complexidade humana e dos sentimentos de quem sofre com o preconceito, a fome e a miséria. “Estou muito feliz e emocionada com o prêmio que vêm da minha terra. Ontem (29/11) foi meu aniversário. É mesmo um presentão”, afirmou, bem-humorada, Conceição Evaristo.

Segundo Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Estado de Cultura, a poesia de Conceição consegue aliar, de modo magistral, forma e conteúdo. “É muito comum termos poemas carregados de sentimentos, às vezes muito fortes, mas embalados por uma frágil arquitetura verbal. Em Conceição vemos uma impressionante consciência formal”, afirma.

O prêmio tem como objetivo divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O edital distribui R$ 258 mil em quatro categorias: Poesia (R$ 30 mil); Ficção (R$ 30 mil); Conjunto da obra (R$ 150 mil); e Jovem Escritor Mineiro (R$ 48 mil).

Mulheres mostram a força de sua produção

Além da vitória de Conceição Evaristo, as mulheres levaram prêmios em todas as outras categorias desta edição. Na categoria Ficção (Romance) a obra vencedora foi “Mobiliário para uma fuga em março”, sob o pseudônimo O. Callas, de Marana Borges. Na categoria Poesia, a obra vencedora foi “Fabulário”, sob o pseudônimo Esme, de Ana Cláudia Costa dos Santos. A Jovem Escritor desta edição é Sara Abreu Pinheiro e Silva, que venceu com o projeto “Membro Fantasma”. Na categoria Jovem Escritor, a Comissão Julgadora decidiu também dar menção honrosa para “A Casa dos Amores Loucos” com pseudônimo Tatiana Metanova e de autoria de Giovanna Ferreira Silva.

Para o professor João Batista Santiago Sobrinho, jurado da categoria Romance, o livro de Marana Borges é um trabalho escritural denso com metáforas surpreendentes. “A autora correu riscos poéticos muito acertados numa linguagem que nos desprograma e dessa forma nos retira do lugar comum. Prosa poética imaginativa em torno de uma casa, onde a personagem narradora faz atravessar inúmeros tempos, um caos de olhares e afetos atravessando o corpo que lembra, sofre, ama, odeia intensamente”, pontua João.

Jurado na categoria Poesia, o poeta e escritor Ricardo Aleixo conta que bastou uma rápida folheada para identificar no livro de Ana Cláudia Costa dos Santos uma poeta digna do nome. “Trata-se de alguém que leu bem a melhor poesia nossa, que lida de forma bastante competente com a camada sonora do texto – ponto fraco da maior parte do que se publica no Brasil, hoje”, avalia Ricardo.

Cléber Araujo, jurado na categoria Jovem Escritor, conta que a amostra de texto literário apresentada no projeto permitiu que os jurados vislumbrassem com clareza a potencialidade da escrita do proponente e as chances concretas de um resultado relevante. “Membro Fantasma é estruturalmente muito bem elaborado, pois a concatenação de artifícios feita, atribui um aspecto polifônico e jornalístico ao texto”, conta Araújo.

Conheça um pouco das obras e das escritoras premiados

Sara Pinheiro

“Membro Fantasma”, vencedor na categoria Jovem Escritor, relata a trajetória de Diana, uma brasileira que está em Assunção (Paraguai) à procura de relatos sobre a ditadura de Stroessner a fim de escrever uma ficção. Nesse percurso, histórias ouvidas e lembranças familiares revelam-se e embaralham-se na imaginação da personagem. A narrativa pretende dialogar com o gênero reportagem, estabelecendo um jogo entre o romance de ficção e não-ficção. A autora Sara Pinheiro é dramaturga e atriz. Graduada em Letras pela UFMG, e em Teatro pelo Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) da Fundação Clóvis Salgado e pela École Philippe Gaulier (França). Em Belo Horizonte, foi integrante da Cia. do Chá, e colaboradora do grupo de teatro de bonecos Pigmalião Escultura que Mexe. Ao lado de Vinícius Souza, foi idealizadora da mostra Janela de Dramaturgia, que teve suas três primeiras edições publicadas em coletânea pela editora Perspectiva/ SP. Como dramaturga, seus últimos trabalhos foram “Cine Splendid” (Coprodução entre Brasil e Paraguai pelo Programa Iberescena), “O Berro” (U.V.A Conexões artísticas), “Noturno” (grupo Teatro Invertido), e “S/TÍTULO, Óleo sobre tela” (Cia. do Chá).

 

Ana Claudia Costa dos Santos

 “Fabulário”, premiado na categoria de Poesia, divide-se em três partes: “Museu mínimo”, que consiste em uma tentativa de apropriação poética de diferentes linguagens, como a do cinema ou a dos sonhos; “Microcosmo”, na qual os poemas se inspiram em gêneros textuais diversos (carta e notícia, por exemplo); e “Fabulário”, seção homônima ao livro, em que os poemas contam pequenas histórias. Ao longo da obra, vários sujeitos líricos se manifestam, constituindo um mosaico de personagens que, de certa forma, revelam aspectos da subjetividade da autora. A autora Ana Claudia Costa dos Santos nasceu em 1984, em Porto Alegre (RS), onde mora e trabalha como revisora de textos. É mestre em Estudos Literários Aplicados pela UFRGS e graduada em Jornalismo pela mesma instituição. Tem textos publicados em antologias nas revistas Bravo!, Cult e Ficções e no jornal Rascunho. Foi contemplada, em 2008, com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística, na categoria Criação Literária. “O que Faltava ao Peixe”, livro de contos resultante do projeto premiado, foi lançado em 2011 pela Libretos, com edição financiada pelo Fumproarte. Em 2017 estreou na poesia com a coletânea Móbile (Editora Patuá).

 

Marana Borges

"Mobiliário para uma fuga em março", vencedor na categoria Romance é um "romance-poema", na definição da autora, que parte dos objetos de uma casa para construir a arquitetura (cheia de fendas) de uma família. A autora Marana Borges, nascida em 1984, em São Paulo, é jornalista formada pela Universidade de São Paulo e mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa. Colaborou com diversos veículos de comunicação e foi correspondente em Portugal. Seu trabalho artístico abrange a poesia, a narrativa e a música popular. Em 2010 ficou em primeiro lugar no programa de bolsas de criação literária da Fundação Biblioteca Nacional. Também foi finalista do Prêmio Nacional Sesc de Literatura em 2015 e 2016. A escritora participou da antologia de contos "De tudo fica um pouco" (Dublinense, 2011). Seu livro de poemas "Breve ensaio sobre a morada" deve ser publicado em 2018.

Saiba quais foram os jurados do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

CONJUNTO DA OBRA POESIA JOVEM ESCRITOR FICÇÃO
Anelito Pereira de Oliveira Ricardo Aleixo Rogério Tavares João Santiago
Jacyntho Lins Brandão Antonio Barreto Flávia Figueirêdo Luís Henrique Pellanda
Sílvia Rubião Tonico Mercador Cleber Cabral Ana Paula Maia

Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem revelado e reconhecido grandes fazedores da escrita. Na categoria “conjunto da obra” já foram homenageados Adélia Prado (2016), Fábio Lucas (2015), Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Em 2016, a obra vencedora na categoria “Ficção (Romance)” foi “Floresta no Fim da Rua, de Silvio Rogério Silva (SP). As menções honrosas foram para a obra “Começo em Mar”, da escritora Vanessa Maranha, e para “Pela primeira vez em muito tempo”, de Vinícius Bopprê Oliveira.

Já na categoria “Poesia” a obra vencedora foi “Um Carro Capota na Lua”, do autor Tadeu de Melo Sarmento (PE). O “Jovem Escritor Mineiro” foi Jonathan Tavares Diniz (MG), que venceu com o projeto “Cólera”.


 

Com o objetivo de ampliar a formação em arte e cultura em Belo Horizonte e no estado, o Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS) e da Secretaria de Estado de Cultura, apresentou na manhã desta sexta-feira (15/12) a nova unidade do Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS (Cefart): O Cefart Andradas.

Localizado em um espaço privilegiado na avenida dos Andradas, ao lado da Serraria Souza Pinto e próximo ao Parque Municipal e à Praça da Estação, o prédio vai abrigar algumas atividades das escolas de Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Tecnologias do Espetáculo, entre outras, que compõem a atual matriz curricular do Centro de Formação.

O projeto arquitetônico do Cefart Andradas (Crédito: Paulo Lacerda/FCS)

 

A solenidade de abertura, realizada na sede do Cefart Andradas, contou com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto-Nunes Filho, da presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo, e da assessora de gabinete da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Ana Paula Oliveira, representando o secretário Helvécio Magalhães, além de representantes do poder público e da sociedade civil.

Durante a cerimônia, os participantes ressaltaram a importância do Cefart como um dos principais centros de formação artística no país, além de apontarem o Cefart Andradas como um exemplo de fomento à circulação das artes e da cultura na cidade.

O presidente da FCS, Augusto Nunes-Filho, pontuou que a futura inauguração do Cefart Andradas fortalece, ainda mais, a própria Fundação Clóvis Salgado que, por meio dessa iniciativa, ganha destaque no cenário do fomento artístico e cultural. Para Augusto Nunes-Filho, o Cefart Andradas é um importante marco da atual administração. “Além de atender a antigas demandas dos próprios alunos, esse espaço vai potencializar nossa produção artística em diferentes linguagens”, comemora.

Para Angelo Oswaldo, o novo prédio se integra ao conjunto arquitetônico da Serraria Souza Pinto, outro espaço administrado pela FCS. “Com a inauguração do Cefart Andradas, e consequentemente, o início das atividades, o Governo do Estado vai fomentar ainda mais a arte e a cultura por diferentes pontos de Belo Horizonte, criando, assim, um espaço diverso, democrático e fundamental para a circulação artística em nossa cidade”, destacou o secretário.

Palhaço Amador, Augusto Nunes-Filho e Ana Paula Oliveira (Crédito: Paulo Lacerda/FCS)

 

O processo de aquisição do espaço se prolongou por dois anos, período em que houve uma série de pesquisas, negociações, decisões e encaminhamentos. De acordo com Ana Paula Oliveira, da Seplag, a entrega do espaço “simboliza todo o empenho do Governo de Minas Gerais para fortalecer a cultura e a educação no Estado”. 

Diferentes possibilidades

O Cefart Andradas vai funcionar em um espaço diferenciado. A proposta é que, com a reforma arquitetônica, o local esteja ainda mais integrado ao corredor cultural da Praça da Estação. O prédio possui 3.300 m², distribuídos em quatro andares que, com as futuras readequações, serão utilizados como sala de aula, estúdios de dança e espaço para ensaios.

Além de abrigar as escolas de formação artística e de tecnologia do espetáculo do Cefart, o espaço, também será a nova sede do Centro Técnico de Produção – CTP, da Fundação Clóvis Salgado. O local, que atualmente funciona em Sabará, é responsável pela produção de cenários, figurinos e adereços para as óperas e outras produções da FCS.

De acordo com Vilmar Souza, diretor do Centro de Formação, a vinda do CTP para o Cefart Andradas vai integrar ainda mais o espaço. “Nossos alunos, principalmente aqueles que cursam disciplinas de Tecnologia do Espetáculo, poderão compreender ainda mais o complexo processo de produção e criação cênicas”, pontua.

Arte em percurso

Para conhecer o novo espaço, o público foi convidado a participar de uma visita. Guiados pelo ex-aluno do Cefart e estudante da Residência em Teatro da FCS, Thiago Amador, que incorporou sua personagem, o palhaço Amador, os participantes da cerimônia de inauguração acompanharam um cortejo artístico, com apresentações do espetáculo KARAR Itinerante, ocupando todos os andares do prédio e criados por alunos das escolas de dança, música e teatro. Entre vários instrumentos musicais, canções e passos improvisados de dança, o palhaço simbolizou a multiplicidade artística e o sincretismo cultural que vão sustentar as atividades da extensão do Cefart.


 

 

A Secretaria de Estado de Cultura realizou nesta quarta-feira (29) mais uma entrega de instrumentos musicais por meio do edital Programa Bandas de Minas. A solenidade, que aconteceu na Cidade Administrativa, contou com a participação de representantes das tradicionais bandas civis de música de Minas Gerais, do diretor Presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, do presidente membro do conselho de administração do Grupo Asamar, Roberto Soares Filho, e da Secretária Municipal de Esporte, Lazer, Cultura e Turismo do município de Presidente Kubitschek, Renata de Oliveira. Cinco instituições receberam das mãos do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, um bombardão, equipamento de sopro também conhecido como tuba.

Foram contempladas as bandas de Música Lyra Conceição de Ibitipoca, de Lima Duarte (território Mata), representada por Nelson de Paula; e a Banda Euterpe Padre João Maria Porrier, de Presidente Kubitschek (território Alto Jequitinhonha), que teve como representante Clayton dos Santos. Além dessas, também receberam o bombardão a Banda de Música Santa Cecília, de Ritápolis (território Vertentes), que teve como representante Fábio da Silva, a Corporação Musical São José, de São José da Lapa (região metropolitana), representada por Claudinei dos Santos, e a Corporação Musical São Thomeense, de São Thomé das Letras (território Sul), representada por Claudinei Moreira.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O programa atua na promoção, valorização e permanência das bandas civispor meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, realização de pesquisas e registros, encontros de bandas, entre outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.


 

O consagrado coral BDMG faz apresentação no Coreto da Praça da Liberdade

A magia do Natal vai envolver a capital mineira com uma extensa programação nos equipamentos culturais geridos pelo Governo de Minas Gerais. O público será presenteado, por exemplo, com atividades que incluem apresentações de mais de 20 bandas e corais, no coreto da Praça da Liberdade, com grupos consagrados, como o coral BDMG e a Orquestra Jovem das Gerais.

No Circuito Liberdade, gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), o público poderá contemplar mostras fotográficas no Museu Mineiro e Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG, projeções tridimensionais na fachada do Centro Cultural Banco do Brasil e até um presépio colaborativo feito pelo público em atelier aberto, na Casa Fiat de Cultura.

“A programação de fim de ano do Circuito Liberdade tem atrações gratuitas para toda a família. A exposição “120 anos: Primeiros Registros”,  no Museu Mineiro é uma mostra surpreendente sobre Belo Horizonte e uma grande homenagem à capital”, destaca Marcela França, coordenadora geral do Circuito Liberdade.

Cantatas e leituras realizadas por contadores de histórias na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, além de apresentações de orquestras e corais infanto-juvenis realizadas pela Copasa, vão incrementar o espírito natalino durante todo o período.

As récitas de “Messias”, realizadas pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), são uma oportunidade única de assistir à Cia. de Dança Palácio das Artes, à Orquestra Sinfônica e ao Coral Lírico de Minas Gerais juntos, em uma mesma montagem, no Grande Teatro do Palácio das Artes.

A programação especial se estende por toda Belo Horizonte. Quem passeia pela cidade às vésperas dos recessos e férias já pode ver, desde o último 7 de dezembro, as luzes de Natal em homenagem ao 120º aniversário de Belo Horizonte, na Praça da Liberdade.

São mais de 350 mil microlâmpadas de LED, projeto conceitual elaborado pela arquiteta Maria Carolina de Assis Quadros, de Divinópolis, vencedora do primeiro concurso de ideias da Cemig, que foi aberto a toda a população.

As luzes de Natal, em uma iniciativa inédita este ano, alcançam outras regiões da capital, como Praça do Cardoso, na Comunidade da Serra e a Praça Amintas de Barros, em Venda Nova. O público poderá conferir a decoração desses locais e da Praça da Liberdade até o dia 6 de janeiro de 2018.

Circuito Liberdade

Museu Mineiro tem exposições, uma das coleções exibe “A Má Noticia”, do artista Belmiro de Almeida, pintado em 1897 / Foto: Divulgação MM

Além do cenário luminoso natalino, a programação foi planejada atendendo a todos os públicos, com atividades no Circuito Liberdade que merecem destaque. A programação completa das bandas e corais que se apresentam na Praça da Liberdade pode ser acessada clicando aqui.

O presépio colaborativo feito pelo público em atelier aberto, com a curadoria do artista plástico Léo Piló, está exibido na Casa Fiat de Cultura. Nesta terceira edição, o projeto foi inspirado nos povos ameríndios: índios brasileiros, Incas, Maias e Astecas – e a flora e fauna do cerrado. O presépio pode ser visitado diariamente, das 10h às 21h, até o dia 6 de janeiro.

O Museu Mineiro encarta mais de cem obras que ficarão em exibição na Galeria de Exposição Temporária e na Sala da Memória, dentro do casarão, que poderão ser vistas a partir do dia 20 de dezembro.

A programação completa do Natal no Circuito Liberdade está no site, clicando aqui

Fundação Clóvis Salgado

Exposição “Alex Flemming de Corpo e Alma”, no Palácio das Artes / Foto: Divulgação FCS

Na Fundação Clóvis Salgado o grande evento esperado neste fim de ano são as récitas de "Messias", coreografia baseada no oratório do compositor alemão Haendel, no encerramento da temporada 2017, no Grande Teatro do Palácio das Artes. As apresentações acontecem nos dias 20, 21 e 22 de dezembro, às 20h30. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

A exposição “Alex Flemming de Corpo e Alma” rreúne 150 trabalhos do artista paulistano, Alex Flemming, na Galeria Alberto da Veiga Guignard, do Palácio das Artes, até 25 de fevereiro de 2018. De terça a sábado, das 9h30 às 21h, e domingo, das 16h às 21h.

A programação dos espaços da Fundação Clóvis Salgado durante o período natalino podem ser acessados clicando aqui. No mês de janeiro, o Palácio das Artes recebe nova agenda, com ampla programação para 2018.

Copasa

A agenda das cantatas com o Coral da Copasa, o Coral Infantil Gotas da Canção e a Orquestra Jovem das Gerais pode ser acessada clicando aqui.

As apresentações acontecem em diversos pontos da cidade, como Memorial Minas Gerais Vale e Coreto da Praça da Liberdade.

Biblioteca Pública Estadual 

Árvore de Natal temática da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais / Foto: Vinícius Cardoso

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais realiza eventos de confraternização para toda a família . A primeira Cantata de Natal, da Biblioteca Pública, com o Grupo Kerigma, que desde 2001 leva através da arte mensagens de amor, paz e esperança, é o mais aguardado. A cantata acontece no dia 20 de dezembro, às 19h.

A leitura do livro A História de um Quebra-Nozes, romance de Ernest Theodor Amadeus Hoffmann, clássico conto de Natal recriado por Mariane Biggio, utilizando as rimas do cordel, será apresentada pela equipe de contadores de histórias do setor Infantojuvenil (BIJU), nesta sexta-feira (16/12), às 10 horas.

A programação completa pode ser acessada clicando aqui.

DIVULGAÇÃO: AGÊNCIA MINAS


O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) irá realizar no dia 1º de dezembro, sexta-feira, o 1º Concerto para Solidariedade. O evento, que acontecerá no Grande Teatro do Palácio das Artes, será um encontro entre a Banda Sinfônica do CBMMG e a Bombeiro Instrumental Orquestra Show (BIOS). O musical irá contar com a participação da banda Tianastácia e do Coral 120 vozes do Festival Internacional de Corais (FIC). Os ingressos para o concerto serão trocados por um quilo de alimento não perecível (exceto sal e fubá).

O 1º Concerto para Solidariedade é uma iniciativa que, além de reunir a boa música, irá contribuir com a associação beneficente Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, projeto que presta assistência material e amparo a crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Os ingressos serão trocados na Academia de Bombeiros Militar, Rua Piauí, 1815 – Funcionários; na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, Rod. Papa João Paulo II, 4143, edifício Minas – Serra Verde; e no Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, Rua José Ferreira Magalhães, 341 – Floramar, entre os dias 23 e 30 de novembro, de 09h às 17h.

Informações sobre o 1º Concerto para Solidariedade no site do Corpo de Bombeiros – www.bombeiros.mg.gov.br


A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) premiou, nesta quarta-feira (13.12), durante as atividades da 1ª Mostra de Direitos Humanos, os vencedores do Prêmio Mineiro de Direitos Humanos (PMDH) – Edição 2017, que tem como tema “Mídia e Direitos Humanos”. Neste ano, foram avaliadas ações, programas ou projetos voltados às iniciativas de Mídia e Direitos Humanos. A premiação foi concedida nas seguintes categorias: Coletivos de Comunicação, Produção jornalística em áudio; Produção jornalística em texto; Produção jornalística em vídeo; Produção jornalística em internet; Foto jornalismo; reportagem especial e Campanha.

Para avaliar e selecionar os vencedores foi instituído um Grupo de Trabalho composto por representantes da Sedpac e convidados da sociedade civil. O edital com o regulamento do Prêmio Mineiro de Direitos Humanos – Edição 2017 foi divulgado no site da Sedpac no dia 8 de novembro.

Premiados da EMC

Categoria Produção Jornalística  - Áudio

Rádio Inconfidência: Coluna LGBT Todas as Cores

Categoria Produção Jornalística  - Vídeo

Rede Minas: Programa Mulhere-se

Vídeo: https://goo.gl/cwTbXo

Fotos: https://goo.gl/z2GciG

PMDH

Criada em 2015, a premiação tem o objetivo de valorizar os segmentos que se destacaram nas práticas de promoção, proteção e defesa dos direitos humanos no Estado. Na primeira edição foram premiados 33 municípios em Minas Gerais que registraram índice zero de homicídio nos últimos 10 anos e ano passado a premiação teve como tema “Mediação de Conflitos Coletivos e Outras Formas de Prevenção e Solução Pacífica de Conflitos Coletivos”.


Não é à toa que a gastronomia mineira vem se consolidando como identidade do Estado. Conforme 29,2% dos entrevistados, a primeira imagem que elas lembram quando se fala “Minas Gerais” está relacionada à gastronomia. O famoso pão de queijo ganhou destaque com 41,5%, seguido do não menos saboroso queijo com 23,5%. Entretanto, Minas Gerais já tem marcas garantidas por meio de suas montanhas/serras (12,4%) e continua sendo um destino importante de forma cultural (11,1%).


Além dos próprios mineiros que visitam Minas Gerais, totalizando 60,2% das visitas, os dados mostram que os estados de São Paulo (17,6%) e Rio de Janeiro (9,3%) estão no topo da lista de quem escolhe as terras mineiras como destino.


Lazer/passeio continua sendo a principal motivação das viagens de que vem a Minas Gerais, somando 39,9%. As visitas a amigos e parentes se encontram na sequência com 28,1% e logo atrás é possível relacionar os motivados pelos negócios com 15,5%.


Dentre as pessoas que viajam motivadas a lazer/passeio, 45,3% buscam o turismo cultural. Os que desejam o contato com a natureza – ecoturistas – representam 35,7%.
Para quem está planejando uma próxima visita aos destinos mineiros, alguns dos circuitos mineiros estão na lista de interesses. O Circuito Serra da Canastra segue na liderança com 19,3% (Araxá, Perdizes e São Roque de Minas são alguns municípios que compõem o circuito). O Circuito dos Diamantes, dessa vez, ficou com 16,5% das intenções, tendo os municípios de Diamantina e Serro como destaques. Em seguida, o Circuito Belo Horizonte com 15,8% (Belo Horizonte).


Alcançando bons índices, o nível de satisfação que abrange os serviços ou dimensões turísticas, tais como segurança pública, qualidade de hospedagem, opções de lazer e entretenimento, hospitalidade, gastronomia/restaurantes dentre outros, teve uma média de 8,2 num total de 10, representando um aumento de 4,3%, quando comparado com 2014. Com as maiores avaliações, destacaram os serviços de hospitalidade (8,9), gastronomia/restaurantes (8,8) e qualidade da hospedagem (8,8) com as maiores avaliações. Os pontos de melhoria foram observados nos preços em geral (7,4), transporte público (7,4) e na sinalização e informação turística (7,4).


Quando perguntados se a viagem a Minas atendeu às expectativas, 87,9% das pessoas afirmaram que as expectativas foram atendidas plenamente ou foram superadas.
O tempo médio de permanência no Estado durante o período destacado foi de 6,7 dias. Comparando o valor com 2014, ano da última pesquisa, nota-se um crescimento de 25,8%, quando os visitantes permaneciam 5,3 dias em média. Já o gasto médio dos visitantes durante a viagem é de R$704,10, um aumento de 11,7% quando esse valor é comparado aos resultados de 2014. Dentre os visitantes que mais gastam em Minas Gerais, destacam-se aqueles que vêm ao Estado a negócios (R$1.112,21), lazer (ecoturismo: R$474,02/turismo cultural: R$415,79) e os que visitam amigos e parentes (R$430,76).


As informações foram recolhidas por meio de aplicação de 7.365 questionários em 39 municípios mineiros determinados de forma estratégica para o turismo no Estado. A margem de erro é de 2%. A análise prioriza também compreender as motivações e as expectativas de quem visitou as mais diversas regiões do Estado.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a Pesquisa de Demanda Turística que é realizada periodicamente desde 2006, é essencial para traçar estratégias de gestão e para conhecer melhor os gargalos e as necessidades dos turistas. “O estudo fornece uma série histórica de grande importância para análises estatísticas, gerando dados concretos do turismo mineiro. Assim, conseguimos criar políticas eficazes para as atividades que envolvem o setor alcançando resultados positivos em demandas desenvolvidas pela nossa equipe”.


 

Crédito: Ana Paula Moreira 

O Natal deste ano vai ser repleto de música e literatura na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaço integrante do Circuito Liberdade. Neste sábado (16) o setor Infanto-juvenil (BIJU) recebe os cantores líricos Ana Carolina de Paula e Eduardo Sant’anna, além do pianista Marcelo Corrêa para o Concerto de Natal. A apresentação reúne trechos das principais obras vocais escritas pelos compositores Johann Sebastian Bach (1685-1750), Wolfgang Mozart (1756-1791) e Georg Handel (1685-1759). Além do concerto, a equipe de contadores de história da BIJU realiza a leitura do conto “Quebra-Nozes em Cordel”, da autora pernambucana Mariane Bigio. A entrada é franca.

O programa do concerto conta com as obras “Magnificat”, composta às vésperas do Natal de 1723, e com a “Oratório de Natal”, escrita em 1734, ambas de autoria de Bach. Mozart também está contemplado no repertório escolhido pelos músicos com a ária “Laudamus te -  Grande Missa em dó menor”. A famosa oratória “O Messias”, de Handel, que retrata a vida de Jesus desde a sua anunciação profética, também faz parte do programa do concerto. A composição, que contém 51 movimentos e é dividida em três partes, foi escrita em 1741.

O texto que será lido pelos contadores de história é uma adaptação do famoso conto “A História de um Quebra-Nozes”, do alemão Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, publicado em 1816, e que ganhou o mundo na versão do escritor francês Alexandre Dumas, de 1845. Para acompanhar a leitura, Marcelo Corrêa vai executar ao piano a peça de balé intitulada “O Quebra-Nozes”, composta por Tchaikovsky, em 1892, inspirada no trabalho de Dumas.

A iniciativa da Biblioteca busca aproximar ainda mais os leitores mirins do universo literário, unindo música e literatura, conforme informa Vanessa Mendes, coordenadora do Setor Infanto-Juvenil. “Queremos ressaltar esse tempo de confraternização e partilha por meio do coroamento das ações de incentivo à leitura desenvolvidas em 2017. Vamos levar para os frequentadores da BIJU um Natal recheado de literatura, poesia e música”.

SOBRE OS MÚSICOS

Eduardo Sant’Anna iniciou sua formação musical aos 14 anos na Escola de Música Villa-Lobos em sua cidade natal, Rio de Janeiro. Ao longo de vinte anos de estudo e pesquisa acadêmica, interpretou as partes de barítono solista em diversas obras, entre elas “A Flauta Mágica” (Papageno) e “O Barbeiro de Sevilha” (Figaro). Desde 2005 é membro vitalício da Internacional Writers and Artists Association (IWA), onde foi condecorado com o Prêmio: The Best Performing Artist of Brazil - 2013.

Ana Carolina de Paula é cantora e atriz, atualmente membro do Coral Lírico de Minas Gerais. Possui bacharelado em Canto Lírico pela UFMG, formação profissionalizante em teatro pelo Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais, além de formação diversificada em cursos livres de teatro, música, dança e antropomúsica. Ana Carolina de Paula é professora de Expressão e Técnica Vocal na ELA - Escola Livre de Artes, Arena da Cultura.

Marcelo Corrêa é mestre em Performance de Piano pela UFMG, instituição pela qual concluiu o Bacharelado em Piano com nota máxima na classe da professora Celina Szrvinsk. Desde 2003 leciona na Escola de Música da UFMG, onde coordena, desde 2014, os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. Desde 2001, Marcelo Corrêa redige as notas de programa para a série Concertos Didáticos UFMG e para os festivais Chopin e Schumann, Franz Liszt, Mozart, Viva os Mestres, Concertos Teatro Bradesco, Concertos Didáticos FEA, Festival de Maio, entre outros. Desde 2012 atua também como redator da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

SERVIÇO

Concerto de Natal com os músicos Marcelo Corrêa, Ana Carolina de Paula e Eduardo Sant’anna / A História de um Quebra-Nozes em Cordel

Local: Setor Infantojuvenil - Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 16 de dezembro de 2017 (sábado)

Horário: 10h

Entrada: Gratuita

Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / (31) 3269-1220 / 3269-1223


 

imagem de destaque

 

Muitas novidades aguardam os visitantes da 28ª Feira Nacional de Artesanato (FNA), que vai ser realizada em da Belo Horizonte entre 5 e 10 de dezembro, no Expominas. A começar pelo lançamento da primeira política pública de artesanato da história de Minas Gerais: o Mais Artesanato. A iniciativa inédita vem para abraçar de vez umas das mais ricas tradições do estado, encontrada em todas as partes do território mineiro.

 “O Mais Artesanato instituirá as diretrizes para o artesanato de Minas Gerais. Será a primeira vez no estado em que se pensará o artesanato como política pública para o artesão”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), Wadson Ribeiro.

O secretário ainda ressalta que, além do lançamento da política pública, a feira contará com outra novidade especial: o cadastramento de artesãos mineiros para obtenção da Carteira Nacional do Artesão. O cadastramento é o décimo quinto executado pela Seedif em Minas Gerais e pela primeira vez vai ser realizado durante a feira nacional (em todos os dias), mediante pré-agendamento.

A expectativa é de contemplar aproximadamente 50 entidades de artesãos, como associações, cooperativas, núcleos familiares, e mais de 80 artesãos individuais.

Artesão poderá solicitar carteira nacional mediante pré-agendamento. Acervo/Setur

 

Ampla participação

A feira vai ocupar todo o pavilhão do Expominas com 1.200 estandes e terá a participação de 7 mil artesãos de todo o Brasil. Deste total, mais de mil são provenientes dos diversos territórios de desenvolvimento de Minas Gerais e terão a oportunidade de promover e comercializar seu artesanato por ação conjunta entre a Seedif e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG).

Eles terão a oportunidade de exibir e comercializar aproximadamente 15 mil peças e alcançar um faturamento estimado de R$ 700 mil.

O espaço destinado aos artesãos de Minas Gerais será de 850 metros quadrados e abarcará os estandes da Seedif, Sebrae-MG e do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Destaca-se, ainda, a presença de artesãos do exterior. Três países já confirmaram presenças: Turquia, Senegal e África do Sul.

A favor da sustentabilidade

O tema da Feira Nacional do Artesanato deste ano é “Resíduos – reutilizar, reduzir, reciclar”. Alinhada com o tema, a FNA deixará de produzir cerca de uma tonelada de lixo de papel, o que vinha acontecendo nos anos anteriores.

Produtos feitos a partir das técnicas de reutilização e de reciclagem, tema principal da feira, além de artesanato das tipologias tradicionais do estado, como cerâmica, madeira, fibras, ferro, fios e tecidos, comporão os espaços da FNA.

Artesanato inclusivo

Outra novidade da feira deste ano é a participação de detentas do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, de Belo Horizonte, vinculado à Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), dentro do Projeto Linhas da Liberdade. Elas vão confeccionar um mega painel decorativo e poderão enviar produtos em crochê para serem vendidos.

"A participação das detentas acontece dentro do tema Reciclar, já que a palavra reciclar teria duplo sentido, tanto no reaproveitamento de tecidos, quanto no resgate da autoestima e preparação das mulheres para atuar no mercado tão logo cumpram suas penas", enfatiza a presidente do Centro Cape – organização não governamental realizadora do evento, Tânia Machado.

A feira é uma realização do Centro Cape, em parceria o Sistema Sesi-Fiemg e Sesc, e conta com o apoio do Governo de Minas Gerais. Mais informações estão disponíveis em www.feiranacionaldeartesanato.com.br.

 Ingressos gratuitos

Pela primeira vez, ingressos para servidores públicos serão disponibilizados, de forma gratuita, até o dia 4 de dezembro. Eles poderão retirar quatro convites por servidor. Clique aqui para retirar seu ingresso.

Serviço

28ª Feira Nacional de Artesanato

Data: 5 a 10 de dezembro de 2017

Local: Expominas, Belo Horizonte (Avenida Amazonas, 6.030 – Gameleira)

Horários:

Dia 5 de dezembro (exclusivo para lojistas) - 12h às 20h

Dia 6 e 7 de dezembro - 14h às 22h

Dia 8, 9 e 10 de dezembro - 10h às 22h

Ingressos: R$ 10 (6/12 e 7/12) e R$ 15 (8/12, 9/12 e 10/12)

Crianças de até 12 anos e pessoas acima de 60 anos têm entrada franca

15° Mutirão de Cadastramento do Artesão

Data: 5 a 10 de dezembro

Local: Expominas, Belo Horizonte (Avenida Amazonas, 6.030 – Gameleira) - Estande 58, entre as ruas C e D

Pré-agendamento: (31) 3915-3098 / 3915-2934


 

Conforme previsto no item 10.1 do Edital LEIC 2017, a relação completa dos projetos autorizados a captar no Edital 2017 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui

Após a última reunião do Colegiado da CTAP e conforme previsto no item 10.5 do Edital LEIC 2017, a Secretaria de Estado de Cultura divulga nova relação de projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. A relação dos projetos autorizados  a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas não aprovadas pode ser acessada neste link.

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.5

“ A SEC/CTAP farão publicar em seu sitio eletrônico da SEC, mensalmente, a relação dos projetos autorizados a captar. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no site da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br


 

 

Já está no ar o resultado do primeiro Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, o edital visa a valorização, divulgação e estímulo à produção dos segmentos da cultura hip hop nas periferias, contemplando projetos ou ações já executadas ou em execução. O valor total da premiação é de R$ 280 mil, divididos nas categorias MC, DJ, dança e graffiti. Foram 72 projetos inscritos e 28 propostas premiadas, cada uma delas irá receber o valor de R$ 10 mil. A lista com os contemplados está disponível aqui.

Tamara Franklin - Crédito: Pablo Bernardo

Dentre os vencedores na categoria MC está o rapper Lord Pow MX. Presente no cenário de hip hop da capital mineira desde o início dos anos 90, o artista lançou seu primeiro álbum, intitulado “O poder do Riddin”, em 2015 e atualmente trabalha novas composições para o próximo lançamento, “O poder Riddin Vol.2”. Nome em ascensão no cenário belo-horizontino, Tamara Franklin também foi premiada na categoria MC. A mineira de Ribeirão das Neves gravou e lançou seu primeiro álbum, que leva o nome de “Anônima”, de forma independente em 2015 e de lá pra cá vem participando de festivais importantes, como o FAN, o CineOP e o Eletronika.

A proposta Battle Skill, de Uberlândia, município do Triângulo Norte, foi uma das aprovadas na categoria dança. O projeto promove eventos de batalhas entre B.boys e B.girls, reunindo nomes de peso do cenário e a nova geração do Breaking. Na categoria DJ, um dos premiados foi o DJ Sense, que é o criador do selo independente Cabulosidade Beats e atua há 16 anos na cena local e nacional. Sense é professor na escola Djs Widemuzik e Dj locutor na rádio Nação Zulu.

Obra do Projeto Arte e Favela

Com a nota mais alta da categoria graffiti, o Projeto Arte Favela, fundado por Hely Costa, se inspira na memória da cultura mineira, principalmente das regiões de Diamantina e do Vale do Jequitinhonha, para criar sua produção. O uso variado de cores, ilustrações realistas de crianças e a utilização de adornos do congado mineiro são parte da linguagem utilizada pelo projeto para transmitir sua mensagem. Os trabalhos vinculados ao Arte Favela estão espalhados pela capital mineira e podem ser vistos em Centros Culturais, comunidades e viadutos da cidade.

O Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina busca difundir, aprimorar e consolidar a noção de cultura urbana de periferia, que vêm redimensionando tanto suas identidades étnicas quanto as representações sobre o próprio contexto onde vivem. O nome do edital é uma homenagem a Anderson Luiz de Paula, mais conhecido como MC Canela Fina, que foi integrante do Retrato Radical, grupo referência do rap mineiro, com o qual gravou três discos: "Seja Mais Um" (1995), "O Barril Explodiu" (2000) e "Homem Bomba" (2010). Além disso, integrou em 1997 o grupo Black Soul, com o qual gravou o álbum "Patriamada", o primeiro CD de rap mineiro lançado por gravadora e com distribuição nacional. O disco saiu pelo selo Atração Fonográfica, que na época tinha artistas como Bezerra da Silva, Beto Barbosa e 509-E. MC Canela Fina está entre os rappers com o maior número de registros fonográficos da capital, sendo que o primeiro álbum do rapper foi produzido em vinil pelo DJ A Coisa e lançado pelo selo local "Black White Discos". Canela Fina, ou Black, como muitos o chamavam, foi um MC habilidoso e um letrista versátil, considerado um dos melhores letristas do rap nacional.


 

 

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Seminário Integrado Parque Estadual do Rio Preto

 

 

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Seminário Integrado Parque Estadual do Rio Doce

 

Com temas voltados para a importância da diversificação da oferta turística local e regional, três edições foram realizadas com mais de 150 participantes representantes do trade turístico das regiões dos Parques Estaduais do Itacolomi, Rio Doce e Rio Preto. Entre os participantes estavam funcionários e gestores de 14 unidades de conservação, sete circuitos turísticos e dois convention & visitors bureaux e empresários das regiões.


Entre os temas abordados estavam concessão de serviços, formatação de produtos turísticos, gastronomia, artesanato, trabalho em rede, concessão de serviços, trilhas de longo curso,  cicloturismo, observações de aves entre outros.  Durante o ciclo, foram ministradas mais de 15 palestras que promoveram um diálogo intenso e maduro entre o público presente nos eventos, trazendo importantes discussões que caminham para o desenvolvimento de produtos turísticos nas Unidades de Conservação (UCs) visitadas.


Durante cada seminário, foram construídas coletivamente cinco propostas que contribuem para a diversificação da oferta turística das UCs e do seu entorno. “Nossa ideia agora é fomentar a execução e implantação de pelo menos uma proposta de cada uma das três UCs que receberam os seminários,” reforça o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


Diante de um quadro positivo, a Setur já está viabilizando para que o projeto tenha continuidade em 2018. “Existe a intenção de prosseguimento do projeto no próximo ano em  outras UCs, com uma programação mais extensa e integrando cada vez mais a Setur-MG, o IEF, as UCs, circuitos turísticos e o trade turístico do entorno dessas áreas”, conclui.


 

Para participar das audições para o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG), o candidato deve ter conhecimento musical, ter participado de grupos corais e possuir bom solfejo e facilidade em exercer trabalho em equipe. As audições e seleções para cantores são destinadas aos naipes Soprano, Contralto, Tenor e Baixo.  As provas serão compostas de uma peça de livre escolha, um solfejo a 1ª vista e um trecho sorteado da Cantata de Dietrich Buxtehude, Nimm Von Uns, Herr, Du Treuer Gott (1724).

 

A seleção para a Cia de Dança do Palácio das Artes (CDPA) possui primeira etapa com análise do currículo artístico de cada candidato. Após a aprovação, os testes são divididos em provas de aula técnica de Dança Clássica, sequências do repertório coreográfico da Cia ou atividade de Improvisação e Criação, e entrevista.

Já as audições para atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerias (OSMG) são destinadas a instrumentistas dos seguintes naipes: Cordas (violinos fila e spalla, viola, violoncelo, contrabaixo); Madeiras (Flauta, Oboé, Clarineta, Fagote); Metais (Trompa, Trompete, Trombones, Trombone baixo, Tuba, Percussão, Harpa), Teclados (Piano/Celesta/Cravo/Órgão) e Saxofones (Alto, Tenor, Barítono e Baixo). É necessário que o inscrito esteja no mínimo cursando o 4º período de bacharelado em música correspondente ao instrumento no qual está inscrito, ou tenha conclusão do curso superior em música para o instrumento inscrito, ou experiência comprovada de no mínimo dois anos em orquestra sinfônica.

As apresentações dos corpos artísticos são internas ou externas, e poderão ocorrer em diferentes horários, localidades, nos feriados ou finais de semana. Para o ato da inscrição, os candidatos deverão estar de posse da ficha disponibilizada no site da APPA (www.appa.art.br), devidamente preenchida, acompanhada da fotocópia dos documentos exigidos, que devem ser entregues no endereço da APPA (Rua Boa Esperança, 405, Sion) ou via SEDEX. Também serão aceitas inscrições via e-mail, com documentação anexada em formato PDF, devendo o envio ser direcionado para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. dentro do período estipulado. Para melhor noção dos pré-requisitos e mais informações sobre as inscrições, acessar os editais disponíveis no site da APPA. 

 

A plataforma contém vídeos de capacitação  e sensibilização que estão inseridos no Programa de Sensibilização e Capacitação de Gestores Municipais e da Cadeia Produtiva do Turismo, intitulado Panorama do Turismo.

 

Neste primeiro momento, foram inseridos quatro vídeos, sendo eles: O Turismo para desenvolver o meu município; Diretrizes e Integração – Conselho e Política Municipal do Turismo; Planejando o Turismo na Minha Cidade e Turismo de Negócios e Eventos.  O próximo vídeo “Mapa da Regionalização do Turismo” com o foco nas diretrizes da política de regionalização já está processo de finalização para compor a rede.

Facilitando a divulgação dos vídeos elaborados pela Setur, a plataforma visa ainda a promoção e o acompanhamento dos acessos aos produtos compartilhados. A ferramenta permite também que a Setur consiga contabilizar as visualizações por vídeo assim como gerar avaliações e sugestões do público.

 

O programa Panorama do Turismo visa sensibilizar e capacitar gestores e agentes públicos e privados do turismo e áreas correlacionadas, quanto a aplicabilidade da Política Pública do Turismo por meio da divulgação e debate de vídeos temáticos utilizando uma linguagem didática, lúdica e dinâmica.


“Nosso objetivo é alcançar os gestores municipais. Dessa forma, compartilhamos os vídeos no canal do Youtube para apresentar as possibilidades que o turismo pode trazer para os municípios”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Turismo de Negócios e Eventos

Dentro da programação de capacitação, o vídeo Turismo de Negócios e Eventos foi elaborado com o objetivo de sensibilizar e destacar a importância econômica do Turismo de Negócios e Eventos e sua cadeia produtiva para Minas Gerais.

 

O tutorial surgiu da necessidade de incluir o segmento na agenda de governo  dos municípios mineiros com o objetivo de fomentar e apoiar as ações dessa importante cadeia produtiva. Com esse tutorial, espera-se contribuir com o aumento das oportunidades de  negócios e eventos no Estado, como, feiras, seminários, fóruns e reuniões.

 

O vídeo utiliza de linguagem lúdica e dinâmica para abordar assuntos como:

 

  • Turismo como propulsor da economia;
  • Cadeia Produtiva do Turismo de Negócios e Eventos;
  • Trabalho em rede e parcerias;
  • A importância dos eventos para os negócios locais e a diversificação da economia;
  • O que é e o que faz um Convention & Visitors Bureau;
  • Room Tax.

 

Para ter acesso a todos os vídeos elaborados acessem o canal do youtube clicando aqui.

 

 

O destaque da programação foi a realização de um encontro de negócios entre as empresas argentinas e entidades do trade de turismo de negócios de Minas Gerais. A ação realizada na última quinta-feira (23) no Circuito Liberdade, contou com a participação da Setur, Belotur, Fundação Municipal de Cultura, Circuito Liberdade, ACMinas, Federação de Convention & Visitors Bureaux do Estado de Minas Gerais, Fecomércio e CDL.

 

Foi realizada ainda uma visita ao Centro de Manutenção de Aeronaves da GOL (CMA), localizado em Confins. Considerado o mais avançado do gênero na América Latina, o complexo possui 147 mil metros quadrados compostos por três hangares e mais cinco oficinas que permitem à companhia realizar a inspeção de rodas e freios, estruturas e interiores, entre outros aspectos das aeronaves e seus componentes.

 

A Argentina é o maior emissor de turistas internacionais para o Brasil. Dados divulgados pela Embratur, mostram que 2.294.900 argentinos visitaram o país em 2016. Segundo dados da BH Airport, a Argentina é também o maior emissor de turistas para Minas Gerais. Belo Horizonte possui voos diários diretos para Buenos Aires, o que facilita a conexão entre os destinos.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a ação é essencial para gerar bons negócios para o Estado. “Por meio dessa iniciativa, fortalecemos a divulgação de Minas Gerais como destino turístico e convidamos as agências participantes do famtour a conhecer o que temos de melhor”, destaca.

 


 

 

Foto: Bruna Brandão

Encerrando a décima temporada, nos dias 14 e 15 de dezembro, a Filarmônica de Minas Gerais percorre as galáxias em busca de novos sons e novas experiências. O ponto de partida do programa é uma das obras mais enigmáticas do século XX, A pergunta não respondida, de Charles Ives, seguido da exploração sonora da Via Láctea com Os planetas, op. 32, proposta por Holst, até a obra Aproximações Áureas, de Caio Facó,jovemcompositor que recebeu menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016, promovido anualmente pela Orquestra. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Ingressos a partir de R$ 40 (inteira).

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas que a Filarmônica promove antes das apresentações, das 19h30 às 20h,o palestrante das duas noites será o percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

O repertório

Charles Ives (Danbury, Estados Unidos, 1874 – Nova York, Estados Unidos, 1954) e a obra A pergunta não respondida (1906)

Música para madeiras, trompete e cordas. Suponhamos que, em vez do título pelo qual conhecemos a pequena joia orquestral de Charles Ives, o compositor a tivesse nomeado dessa forma bem menos sugestiva, considerando um dos efetivos instrumentais previstos na partitura. Desprovida da misteriosa evocação de seu título, ainda assim essa miniatura camerística nos surpreenderia. Se acrescentarmos à experiência auditiva dados do Prefácio de Ives, publicado com a partitura, nossa admiração pela obra será ainda maior. Para Ives, trata-se de uma “Paisagem Cósmica”, na qual as cordas evocam “O Silêncio dos Druidas”, e o quarteto das madeiras representa a busca por “Respostas” à “Eterna Pergunta da Existência”, formulada pelo trompete solo. Ainda no Prefácio, o compositor aponta possibilidades de espacialização na disposição instrumental. Observa também que as madeiras não precisam obedecer, rigorosamente, os momentos das entradas previstas na partitura. Estamos, portanto, diante de uma obra-prima de horizontes vastos: politonalidade, polimetria, um certo grau de aleatoriedade, liberdade e rigor, simbolismo, transcendência. Depois de seis insistentes perguntas, que as tentativas confusas das madeiras se mostram incapazes de responder, uma última vez o trompete formula a questão perene que, agora, mergulha no insondável, no “Imperturbável Silêncio”. A singularidade de Ives, com A pergunta não respondida, parece fazer uma alegoria musical às palavras de Varèse: “Em arte, um excesso de razão é mortal. É a imaginação que dá forma aos sonhos”.

Caio Facó (Fortaleza, Brasil, 1992) e a obra Aproximações Áureas (2016)

As obras do jovem compositor cearense Caio Facó mesclam seu criativo pensamento matemático com um expansivo interesse em modos de expressão da cultura e da realidade brasileiras para além de estéticas nacionalistas. Aproximações Áureas é dedicada a seu pai, por lhe ter revelado “o fantástico universo da matemática”, e alia à manipulação calculadade elementos musicais um trabalho de experimentação sonora. Às abstrações matemáticas, juntam-se influências de natureza diversa, como a cena passada na boate Clube Silêncio do filme Mulholland Drive [Cidade dos Sonhos], de David Lynch, que lhe serve de inspiração para um trompete que se ouve, mas não se vê. O título da peça evoca a noção de proporção áurea, constante matemática relativa à natureza do crescimento que, pelo menos desde Fídias, é utilizada em obras de arte e arquitetura. Se o princípio que governa a criação é matemático, sua força expressiva reside, porém, em seu conteúdo sonoro, na natureza dos materiais musicais e no caráter dramático, produzido principalmente pelo colorido orquestral livremente inspirado em Paul Dukas e Gustav Holst. Aproximações Áureas recebeu menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016, promovido pela Filarmônica.

Gustav Holst (Cheltenham, Inglaterra, 1874 – Londres, Inglaterra, 1934) e a obra Os planetas, op. 32 (1914/1916)

Os planetas é o astro-rei do legado de Gustav Holst. Imaginada para uma grande orquestra, a obra é dividida em sete movimentos, cada um retratando um planeta do Sistema Solar. Holst não está preocupado com o discurso científico, mas sim em uma narrativa mítica do Cosmos. É mais astrológica que astronômica, por assim dizer. A astrologia em que o compositor britânico se inspira é a das antigas ciências grega e latina, cuja observação de corpos celestes e o estudo de sua posição e movimentação exprimem propriedades comportamentais dos homens e da natureza. Representados através dos sons, os planetas são deuses da mitologia romana; cada movimento exprime em discurso musical a função cósmica de um astro e o todo da obra, a ordenação dos deuses no universo. O primeiro planeta é Marte – O Anunciador da Guerra, seguido de Vênus – O Anunciador da Paz; Mercúrio – O Mensageiro Alado, Júpiter – O Anunciador da Alegria, Saturno – O anunciador da velhice, Urano – O Mágico, Netuno – O Místico.

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de MstislavRostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Concentus Musicum de Belo Horizonte

O Concentus Musicum de Belo Horizonte é um grupo misto, com formação vocal e instrumental variável, dedicado à interpretação e difusão de obras dos períodos Barroco, Clássico e Renascentista, bem como de um seleto repertório contemporâneo. Foi idealizado pela maestrina Iara Fricke Matte e fez sua estreia em dezembro de 2016, junto à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, com quem mantém uma frutífera parceria. Entre seus projetos futuros, incluem-se a montagem de obras vocais e orquestrais de J. S. Bach, de seu contemporâneo Jan Dismas Zelenka e de compositores brasileiros coloniais, além de obras instrumentais do século XVIII e início do século XIX.

Iara Fricke Matte, regente coral

Regente coral e orquestral, Iara Fricke Matte vem se dedicando intensamente ao estudo e à apresentação de obras dos períodos Barroco, Renascentista e Contemporâneo, com ênfase na performance historicamente embasada. Seu repertório é formado de peças corais a capela, sinfônico-corais e sinfônicas, destacando sua grande afinidade com o repertório de J. S. Bach. Iara é Doutora e Mestre em Regência Coral pela Universidade de Indiana e pela Universidade de Minnesota (EUA), onde se especializou em Música Antiga e História da Música. Professora de regência da Escola de Música da UFMG, foi regente titular e diretora artística do coral Ars Nova, da mesma universidade, com o qual conquistou o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento e o terceiro lugar na competição coro misto do 34º Festival de Música de Cantonigròs (Espanha). Em 2016, formou o grupo coral e orquestral Concentus Musicum de Belo Horizonte.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal. Um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil, reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em 2017 a Filarmônica está apresentando sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro

14 de dezembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

15 de dezembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

IVES            A pergunta não respondida

C. FACÓ      Aproximações Áureas

HOLST        Os planetas, op. 32

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


 

O “Festival México Mágico – Estamos Unidos” reúne artistas como Sagrado Coração da Terra, Bronnco Billy e os Mangas Coloradas, Alexandre da Mata & The Black Dogs para evento solidário de apoio a vítimas dos terremotos que atingiram o México no mês de setembro, um dos maiores tremores ocorridos na América Latina. O festival acontece neste sábado (2), de 10h às 21h, no Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte. Os ingressos custam R$20,00 (1º Lote – promocional de meia entrada estendida para todas as categorias até 19/11 ou enquanto durar o lote ), R$30,00 (2º lote - promocional de meia entrada estendida para todas as categorias até 26/11 ou enquanto durar o lote) e R$60,00 (3º lote - com meia entrada para estudante).

O “Festival México Mágico – Estamos Unidos” também conta com uma programação de oficinas de gastronomia, desfile de moda com participação do público, oficinas de customização de roupas temáticas. Além disso, o evento abre espaço para a fotografia colaborativa, palestras sobre a cultura e política no México, atividades para crianças, feira de artesanato, restaurantes, food trucks e DJs em área lounge.

Um encontro especial para a causa humanitária

De acordo com a produtora e umas das organizadoras, Carolina Lara, toda a venda dos ingressos será doada para o projeto “Adopta una Familia” que, com a ajuda de voluntariado civil e da ONU, está reconstruindo as casas destruídas de Acatzingo de la Piedra, município de Tenancingo, região sudeste do México. O público terá acesso a todas as informações em relação à aplicação dos recursos como visita virtual às famílias adotadas, memórias fotográficas das obras e relatório financeiro.

Carolina Lara explica que o evento foi pensado como uma maneira de utilizar a arte como ponte de esperança e promoção do espírito de solidariedade entre povos irmãos. “Podemos fazer a diferença na vida destas famílias e fazer parte da reconstrução de todo um povoado”, afirma Carolina.

SERVIÇO

FESTIVAL MÉXICO MÁGICO – ESTAMOS UNIDOS

Data: 2 de dezembro, Sábado

Horário: 10h às 21h

Local: Campus Prado do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte (Rua Erê, 207)

Ingressos à venda pelo link:

https://www.centraldoseventos.com.br/events/show/festival-mexico-magico-estamos-unidos

Ingressos 1º lote:

R$ 20,00 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e idosos)

R$ 20,00 (ingresso promocional válido até 19 de novembro ou enquanto durar o lote)

Ingressos 2º lote:

R$30,00 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e idosos)

R$30,00 (ingresso promocional válido até 26 de novembro ou enquanto durar o lote)

Ingressos 3º lote:

R$30,00 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e idosos)

R$60,00 (ingresso inteira)

Crianças até 12 anos entram sem necessidade de doação.

Em breve, programação de horários divulgada nas redes sociais

https://www.facebook.com/festivalmexicomagico e

https://www.instagram.com/festivalmexicomagico

Programação:

• Sagrado Coração da Terra

• Bronnco Billy e os Mangas Coloradas

• Alexandre da Mata & The Black Dogs


Alex Flemming transita pela gravura, instalação, desenho, colagem em esculturas e objetos, e "pintura sobre superfícies não tradicionais”, como o próprio artista define. Toda a multiplicidade de sua obra compõe a exposição Alex Flemming de CORpo e alma, que abrange 37 anos de produção do artista e suas apropriações de temáticas como conflitos, identidade do indivíduo, morte, solidão e sexualidade. As obras são agrupadas em séries de formatos e cores, tratando do caráter circular da arte de Flemming, que costuma abordar e ressignificar a mesma temática em diferentes períodos de sua carreira.

Segundo Henrique Luz, curador da exposição, o panorama retratado não será necessariamente apresentado em ordem cronológica, mas terá um forte caráter retrospectivo. “Para a exposição em Belo Horizonte optou-se por uma mostra mais abrangente, a fim de apresentar vários aspectos da produção de Flemming. A exposição terá 150 obras, algumas vindas especialmente de Berlim”, conta o curador.

Para Flemming, é grande sua expectativa para a exposição no Palácio das Artes. “É uma honra para mim realizar uma mostra retrospectiva dessa magnitude no principal espaço expositivo de Belo Horizonte. Espero que o público responda bem, com uma grande visitação, já que a mostra foi formatada especialmente para o público mineiro”, revela Flemming.

Da colagem à reapropriação – A representação do corpo humano, temática frequente na obra de Flemming, abre a exposição por meio de duas coleções pontuais. O expectador poderá conhecer a série Eros Expectante (1980),com14 gravuras com imagem do retrato nu feminino e masculino, e que rendeu ao artista a bolsa de estudos da Fulbright Foundation. Nessa série, utilizando novas técnicas e dimensões da gravura, Flemming reconstruiu negativos fotográficos e ampliou as imagens de forma inovadora para a época.

A reapropriação imagética também ocorre em A guerra incompreensível (1982), série com seis imagens de fragmentos de jornais que relatam conflitos de guerra. Escritos em diferentes línguas, as imagens são, segundo Flemming, uma metáfora de denúncia política. Como apontado por Henrique Luz, “essas duas pequenas séries podem ser vistas como um núcleo poderoso de ideias que foram trabalhadas até a exaustão por Flemming, nos oferecendo uma reflexão sobre o mundo em que vivemos”.

Retratos, cores e códigos - Em 1998, Flemming realizou 44 painéis em vidro para a Estação Sumaré do Metrô de São Paulo, com fotos de pessoas comuns, às quais sobrepõe com letras coloridas trechos de poemas de autores brasileiros, criando um acúmulo de significados. Um desses vidros estará no percurso da exposição, assim como quatro painéis da série Biblioteca (2016), na qual o artista retratou frequentadores da Biblioteca de São Paulo.

Ao final dos anos 1990, com o avanço da impressão digital e recursos de computação gráfica, Flemming constrói a série Body Builders (2000-2006), fundindo fotografias de homens seminus a mapas de regiões em conflito de guerra, como tatuagens. Segundo o curador, Body Biuders é um trabalho de denúncia contra a guerra pelo mundo e como os jovens são literalmente marcados por esses conflitos. “A intenção de Flemming ao sobrepor imagens é dificultar a leitura rápida das obras, fazendo o observador desacelerar o olhar para compreender não só o que está escrito, mas o que está codificado”, ressalta.

Do céu ao caos – Na série Anjos e Sereias (1983-1985), o artista se debruça sobre a devoção popular realizando uma releitura cromática de santinhos como o de Iemanjá, São Miguel Arcanjo e Santa Cecília. Ainda dentro dessa temática, Flemming se apropria fotograficamente de várias representações de Cristo e suas proporções áureas encontradas em obras do Barroco Brasileiro e Português. O fascínio da morte também estará representado com pinturas em animais empalhados, série apresentada no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, em 1990, e na XXI Bienal Internacional de São Paulo, em 1991.

A série Caos (2008-2015) completa a exposição, composta por pinturas baseadas em fotografias do próprio artista, feitas a partir de 2005, nas quais retrata a vida cotidiana. “Flemming fala sobre a brevidade da vida, sobre a nossa passagem por esse planeta, do caos de onde viemos e para onde retornaremos”, revela o curador. Na parede oposta, estarão várias das roupas que o artista usou durante anos e que foram também pintadas em cores fortes. Sobre elas, Flemming escreveu sentimentos que vivenciou. 



Alex Flemming – Alex Flemming nasceu na cidade de São Paulo, em 1954, e reside atualmente em Berlim, na Alemanha. Pintor, escultor e gravador, frequentou o Curso Livre de Cinema na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, entre 1972 e 1974. Cursou serigrafia com Regina Silveira e Júlio Plaza, e gravura em metal com Romildo Paiva, em 1979 e 1980. Na década de 1970, realizou filmes de curtas-metragens e participou de inúmeros festivais de cinema. Em 1981, se muda para Nova York, onde permanece por dois anos e desenvolve projeto no Pratt Institute, com bolsa de estudos da Fulbright Foundation. A partir dos anos 1990, realiza intervenções em espaços expositivos e pinturas de caráter autobiográfico, passando a recolher utensílios como móveis, cadeiras e poltronas, para utilizar em assemblages, aplicando tintas, letras ou textos. Foi professor da Kunstakademie de Oslo, na Noruega, entre 1993 e 1994. Em 2002, são publicados os livros Alex Flemming, pela Edusp, organizado por Ana Mae Barbosa, com textos de diversos especialistas em artes visuais; Alex Flemming, uma Poética..., de Katia Canton, pela Editora Metalivros; e, em 2005, o livro Alex Flemming - Arte e História, de Roseli Ventrella e Valéria de Souza, pela Editora Moderna.

Alex Flemming de CORpo e alma

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1537, Centro

Data: 13 de dezembro a 25 de fevereiro de 2018

Horário: De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; aos Domingos, das 16h às 21h

Entrada: Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga| (31) 3236-7419 |(31) 98410-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) promove, em parceria com os municípios mineiros, a segunda edição do Circuito de Presépios e Lapinhas de Minas Gerais. Para participar, as cidades devem se cadastrar neste endereço goo.gl/4xQPsE até 30 de novembro.  A exposição faz parte da contabilização da pontuação do ICMS Patrimônio Cultural.

“Esta é uma forma de promover e salvaguardar o patrimônio cultural de Minas Gerais e as tradições coletivas tanto da capital quanto das cidades do interior”, afirma Michele Arroyo. “A iniciativa procura fortalecer os laços de parceria entre o patrimônio cultural, os municípios e o governo do Estado de Minas Gerais por meio do Iepha-MG”, atesta.

Por intermédio do Circuito, os municípios compartilham seus presépios residenciais ou comunitários e criam um roteiro de visitação em todo o território mineiro. No ano passado, mais de 150 cidades mineiras participaram da ação, expondo mais de 250 presépios.

Em Minas, a tradição dos presépios está presente desde o século 18, com muitos deles montados nos chamados oratórios-lapinhas, encontrados nas regiões de Santa Luzia e Sabará.


O Projeto Feliz é Quem Toca fecha 2017 com a apresentação dos alunos de todos os seus cinco núcleos nesta sexta (15), às 20h, em frente à Casa de Cultura Simão, em Cataguases, no Território Mata.

Neste semestre, o programa ofereceu aulas gratuitas de Percussão, Teatro, Capoeira, Dança e Introdução ao Audiovisual, duas modalidades a mais do que em 2016.

Projeto contou com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e com o apoio do Grupo Bauminas.

PROGRAMAÇÃO

Exibição curtas “Salve eu” e “Carmim”, produzidos pelos alunos do Audiovisual

Professora do Núcleo Feliz é quem Filma: Renatta Barbosa

SALVE EU - Equipe “Cine Moderno Cataguases”

Um jogo conflitante entre o que é real e o que não é. Alguém precisa de ajuda, mas quem será? (Gênero: Ficção/Suspense)

CARMIM - Equipe “Inspirados no Humberto”

Carmem é um artista plástica em deserto criativo. Entre um devaneio e um café, ela encontra uma figura capaz de explodir suas ideias. Mas acontece que as pessoas são como a inspiração, um dia elas aparecem, outros não.

(Gênero: Ficção/Vídeo Arte/Pseudo Romance)

 

Espetáculo “Show de talentos: O ENSAIO”, com os alunos de Teatro

Professora do Núcleo Feliz é quem Drama: Miriam Gaspar

Eles sabem que “prontos para o que der e vier” é uma característica do improvisador cênico, somar isto a uma plateia pronta pra corresponder aos estímulos dramáticos é que será o grande desafio dos atores e atrizes do Feliz É Quem Drama no “Show de Talentos: o ensaio” do Projeto Teatro Feliz É Quem Toca 2017. Roteiros, entradas e saídas, figurinos, make, prazos.... uma infinidade de complicadores a serem enfrentados – ou não – por esta turma que só cresce e amadurece a cada semestre.

 

Apresentação de Capoeira

Professor do Núcleo Feliz é quem Ginga: Maycon Vilela - Chinês

Demonstrando as habilidades desenvolvidas nesse módulo, os alunos se exibem em uma bela apresentação celebrando a arte Capoeira e valorizando a cultura brasileira.

 

Performances “Que tudo acabe em dança” e “À moda retro”, com os alunos de Dança

Professor do Núcleo Feliz é quem Dança: Fabiano Banna

QUE TUDO ACABE EM DANÇA

Grupos de diferente estilos de dança se enfrentam em disputa por território, mas a paz é selada pelo amor pela arte.

À MODA RETRO

Em uma ingênua festa infantil, surge uma brincadeira que revela uma linda performance entre os convidados.

 

Show “ó rapá”, com os alunos de Percussão

Professor do Núcleo Feliz é quem Toca: Rogério Tumati

Em um show contagiante, a Banda Feliz é quem Toca apresenta uma releitura de clássicos da banda O Rappa, passando importantes mensagens através de suas letras fortes e realistas.

O Projeto tem a Coordenação Geral de Rogério Tumati e a Produção Executiva de Patrícia Barbosa, conta com o apoio da Casa de Cultura Simão e do PINA – Ponto de Interação das Artes, onde ocorrem as aulas regulares.  Tem o patrocínio do Grupo Bauminas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

facebook: felizequemtoca

site: www.felizequemtoca.com.br

Contatos: Patrícia Barbosa (32) 9.8889-2494/ Rogério Tumati (32) 9.9129-9436 Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

SERVIÇO

APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS DO “PROJETO FELIZ É QUEM TOCA”

Data: 15 de dezembro de 2017

Horário: 20h

Local: calçada central da Av. Astolfo Dutra, nº 468, em frente à Casa de Cultura Simão - Centro Cataguases/MG

Entrada: Gratuita


 

Crédito: Paulo Lacerda

Figuras históricas e símbolos de diferentes gerações, que jamais dialogariam na linha do tempo tradicional, se encontram em Manual dx Guerrilheirx Urbanx, espetáculo de formatura dos alunos do 3º ano do Curso Técnico em Arte Dramática, do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado – Cefart.

Com direção de Marina Viana, e codireção de Henrique Limadre e Cléo Magalhães, a montagem é inspirada no Manual do Guerrilheiro Urbano, do político, guerrilheiro e escritor brasileiro Carlos Marighella, e propõe o encontro de Frida Kahlo, Maria Bonita, Lampião, Dandara, Hitler, Joana d Arc e tantos outros nomes históricos que se conectam em um espaço atemporal, confrontam diversos discursos, criando, assim, uma revolução suspensa, com um tempo que começa de novo.

No palco, 13 atores, ora interpretam, ora performam histórias de confrontos, desconstruções, críticas e diálogos. Tendo o clássico texto de Marighella como pano de fundo, a narrativa é atualizada para os dias atuais. A Guerrilha Urbana, de Marighella, se transforma em metáfora para a diversidade contemporânea, que precisa encontrar novas armas para lutar contra a opressão, o racismo, a homofobia, a transfobia e o machismo.

“Estamos buscando a poesia contida nos documentos mimeografados do manual do Marighella. As questões apontadas por ele no texto, ensinando com detalhes o emprego de táticas de guerrilha urbana, como viver na clandestinidade, a troca de informações, preparação técnica, manuseio de armas e explosivos, dialogam com o nosso atual momento, em que as urgências seguem sendo as mesmas de 50 anos atrás, mesmo que nosso olhar para elas seja distinto. impossível não questionar quais serão nossas armas, nossas estratégias e nossos aparelhos. Serão os mesmos? O manual-documento foi diluído em novos desejos, novos corpos, novos tempos, novas tentativas, novas ruinas. Até o dia de hoje, nossa arma segue sendo o teatro”, pontua Marina Viana.

Encontros inimagináveis acontecem a todo momento no Teatro João Ceschiatti. Maria Bonita, por exemplo, ao se deparar com Che Guevara, o confronta por seu posicionamento machista e homofóbico. Já Jesus Cristo, outra figura histórica presente na montagem, se divide entre a divindade religiosa e a figura de uma estrela do rock. O próprio palco é mutável, começando com encenações na Av. Afonso Pena e passando para o Ceschiatti.

De acordo com Marina Viana, há cenas criadas com a proposta de problematizar essas figuras históricas, em outras há uma tentativa de confrontar duas gerações: a geração que lutou com armas contra a ditadura militar e a geração dos formandos, jovens artistas diante de mais um golpe, seguido de uma série de retrocessos. “revisitar este documento em 2017, onde a história se repete em um cenário diferente e com atores diferentes, significa homenageá-lo (o documento e seu autor), bem como subvertê-lo. o manual se dilui no espetáculo em performances que alcançam a voz dxs artistas em cena. xs artistas, que são jovens e não viveram a ditadura, olham para o passado e tentam se reconhecer ali, dilacerando e deglutindo este manual, criando um primeiro esboço de seu próprio manual dx guerrilheirx urbanx” - acrescenta.

Para os alunos que encerram o curso de teatro do Cefart com essa montagem, o espetáculo é um desafio. No primeiro semestre, a turma participou da montagem Menos de Nós, com direção de Adélia Machado, e que tinha a linha dramática como recurso para atualizar o mito de Medeia. No Manual dx Guerrilheirx Urbanx, a turma se envolve com um teatro mais performativo.

O estudante Lucas Matias conta que trabalhar com esse estilo era um desejo dos próprios alunos, daí o convite para Marina Viana, que é reconhecida por trabalhar com recursos performáticos em suas criações teatrais, para dirigir a montagem de formatura. Lucas explica que o processo de preparação, que começou há cinco meses, contribuiu para a desconstrução do processo anterior. “Viemos de uma peça que nos exigiu carga dramática. Essa nova montagem, já nos coloca em outro lugar, um lugar que, inicialmente, provoca estranhamento para, em seguida, nos preparar para a performance e a interpretação”, pontua.

Trilha sonora e figurino – Seguindo a linha do roteiro do espetáculo, a trilha sonora de Manual dx Guerrilheirx Urbanx faz recortes atemporais. Criação do músico Barulhista, a trilha reúne composições que dialogam com as figuras históricas presentes na peça, bem como canções revolucionárias, de protestos e de luta. “Assim como o roteiro, a própria trilha sonora é uma colagem de tempos”, detalha Marina Viana. Já o figurino é assinado por Mariana Blanco, que trabalha atravessamentos e transformações do tempo na indumentária do elenco, que cria conexões com as personagens da peça, mas não se limita a identifica-las de forma direta. “Há, nas peças, elementos iconográficos que ajudam a identificar a Joana d’Arc, o Jesus Cristo, o Che, mas não é algo que diga muito sobre a personagem, pois os atores não podem estar presos a uma iconografia específica”, comenta.

Marina Viana – Atriz, dramaturga e diretora teatral graduada no curso de Artes Cênicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com habilitações em Licenciatura e Bacharelado em Interpretação Teatral desde 2005. É integrante dos Grupos: Mayombe Grupo de Teatro, Teatro 171, Cia Primeira Campainha, e é colaboradora de vários outros coletivos da cidade de Belo Horizonte (MG). Tem uma banda, já publicou Zines, realiza prêmios e faz cabarés. Em 2014, estreou junto a Primeira Campainha os espetáculos Isso é para a dor e A Tardinha no Ocidente, assinando neste último, também, a dramaturgia. Trabalhou como atriz em Sarabanda, adaptação do filme homônimo de Ingmar Bergman, sob direção de Ricardo Alves Junior e Grace Passô. Estreou também o espetáculo solo “Festival de Ideias Brutas, ep. 01”, sob direção de Rodrigo Fidelis. Em 2015, estreou “Pereiras” juntamente com Rodrigo Fidelis e dirigiu Calor na Bacurinha, espetáculo manifesto do coletivo feminista carnavandalizado Bacurinhas. Em 2016, estreou junto ao Mayombe o solo Amor: Manifesto Antiacademicista pró-bruxaria sem rigor conceitual do meu lado ocidental que Eurípedes desconhece, uma leitura de Medeia, e A Mulher que andava em círculos, uma homenagem às mães argentinas da Praça de Maio, ao movimento mães de maio do Brasil, uma reflexão afetiva sobre memória, história e esquecimento. Juntamente com o coletivo curitibano Estábulo de Luxo, inicia também em 2016 a Saga Cabaré Voltei. Cabaré Work in progress e interestadual que pesquisa dentre outras coisas a revolução e o carnaval. Entre 2011 e 2012 publicou o Zine o Mimeógrafo (https://issuu.com/primeiracampainha7), juntamente com a Primeira Campainha. Também com a Campainha realiza o Prêmio Banana Rosa no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. Desde 2015, faz parte da Banda Viada.  Com o teatro171, coordena o espaço171, espaço de ocupação e compartilhamento artístico onde acontecem atividades etílicas e culturais como o VAREJÃO (Varietê Artístico de Risco, Eclético, Jocoso, Anárquico e Onírico) em parceria com This is Not.

Carlos Marighella – Ativista e líder comunista, Carlos Marighella, (1911 - 1969) teve uma trajetória de vida ligada ao combate a governos autoritários, desde o Estado Novo de Getúlio Vargas até a Ditadura Militar. Foi um dos principais organizadores da resistência contra a ditadura militar, iniciada em 1964. Filho do imigrante italiano Augusto Marighella, operário, e da baiana Maria Rita do Nascimento, escreveu, em 1932, um poema contendo críticas ao interventor do Estado, Juracy Magalhães, o que resultou em sua primeira prisão. Dois anos mais tarde, abandonou o curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Bahia para se filiar ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Também em 1934, muda-se para o Rio de Janeiro, onde passa a integrar a organização do partido, ao lado de Luís Carlos Prestes e Astrogildo Pereira. Em 1936, é novamente preso, acusado de subversão. Após ser libertado, foi impedido de atuar pelas vias legais e passou a viver na clandestinidade. Em 1939, Marighella foi novamente preso e torturado. Ficou na prisão até 1945, quando foi beneficiado pela anistia do processo de redemocratização do país. Em 1946, Carlos Marighella foi eleito deputado federal constituinte pelo PCB baiano. Nesse mesmo ano, perdeu o mandato, quando o presidente Eurico Gaspar Dutra cassou todos os políticos filiados ao PCB. Voltou a viver na clandestinidade. Em 1953, foi convidado pelo Comitê Central do PCB para viajar à China e ver de perto as consequências da Revolução Chinesa de 1949. À frente da ALN, Marighella passou a coordenar ações de guerrilha urbana. O governo o taxou de terrorista e iniciou uma grande caçada. Marighella era apontado como inimigo público número um da nação. Para orientar as ações da ALN, Marighella escreve, em 1969, o Manual do Guerrilheiro Urbano, um guia para a militância que lutava contra a ditadura. Carlos Marighella foi morto em novembro do mesmo ano, em uma emboscada que envolveu dezenas de agentes da ditadura.

SERVIÇO

MANUAL DX GUERRILHEIRX URBANX

Montagem de Formatura

Curso Técnico em Arte Dramática do Cefart

Período: 1º a 17 de dezembro de 2017

Horário: de quinta-feira a sábado, às 20h; domingo, às 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Sobre o processo:

Primeiras Laudas do mini-manual de baderneirxs melitintantes a partir da transubstanciação carnavandalizada do documento mimeografado de Marighella em busca das nossas próprias armas.

Ainda não deu tempo de assimilar tudo. Os relógios foram quebrados.

O manual documento foi diluído por novos desejos, novos corpos, novos tempos, novas tentativas, novas ruinas.

O manual mimeografado virou MGU, Manual da Guerrilheira Urbana, Manuel Guereguerê Urucubaca, de Julinho da Adelaide.

Até o dia de hoje, nossa arma segue sendo o teatro.

Ainda não deu tempo de entender tudo.

Seguimos tentando e sabe-se lá o quanto de piegas, infantil, pueril, profano e de escracho fizemos do documento de Mariguella. O que fizemos dele.

Ainda não deu tempo de memorizar tudo.

Peço licença, Carlos.

Não se pode sozinho dinamitar a ilha de Manhattan, mas esse ano


 

O feijão e o sonho (1986) - Acrílico sobre tela - Ana Horta

Artista de reconhecimento nacional e com pinturas, gravuras e desenhos que fizeram parte de exposições na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro) e no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (São Paulo), a mineira Ana Horta tem sua obra revista em exposição póstuma na Galeria Genesco Murta.

O público pode conferir Descascando o Branco, mostra com trinta trabalhos produzidos durante a década de 1980, dispostos de maneira cronológica. A exposição é uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a família de Ana Horta e a AM Galeria de Arte.

Para a gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, Uiara Azevedo, uma das principais características da pintura de Ana Horta é seu traço expressivo, comum entre diversos artistas da década de 1980.

Áfrika (1983) - Acrílico sobre tela - Ana Horta

“O trabalho de Ana tem relação com o gesto, marcando na tela um percurso súbito e imediato. A intensidade e a profusão das cores são características acentuadas de sua pintura. Ela foi uma das artistas mais representativas da sua geração, a importante Geração 80, que tinha jovens artistas brasileiros resgatando a volta da pintura após a repressão artística durante o período militar”, conta Uiara Azevedo. Ainda segundo a gerente, a complexidade visual das obras de Ana Horta pode ser percebida na utilização de cores e formas geométricas.

A própria artista costumava dizer que “a cor é o branco descascado”. A partir dessa ideia, então, surgem todas as profusões e misturas de cores retratadas nas obras. Já as características gráficas simétricas de linguagem urbana são fruto das pinturas em muros e murais de rua – seu trabalho mistura paisagens, arquiteturas e personagens do cotidiano.

Resgate e legado – Apesar de realizar diversas exposições individuais na década de 1980 e ter seus trabalhos expostos em mostras póstumas e coletivas, há dez anos o trabalho de Ana Horta não é exposto individualmente. Um dos principais cuidados na produção da mostra foi a busca por um panorama que retratasse bem a obra de Ana Horta.

A partir de conversas com a família da artista, foi decidido quais obras fariam parte da exposição. Ao todo, foram selecionadas 40 obras que representam um recorte cronológico da breve, porém produtiva, carreira de Ana Horta. Assim, a mostra Descascando o Branco revela sua importância ao apresentar o trabalho da artista a uma nova geração, formando um novo público.

Ana Horta – Mineira de Bom Despacho,Ana Maria Horta de Almeida nasceu em 1957 e faleceu precocemente aos 30 anos, em Belo Horizonte, vítima de um acidente automobilístico. Atuando como pintora, desenhista e professora, ingressou na Escola de Belas Artes da UFMG em 1978 e especializa-se em gravuras, realizando projetos de design gráfico para capas de discos e livros. Dialogando com o que há de melhor entre seus contemporâneos, seja no Brasil ou no mundo, Ana Horta se tornou uma das grandes referências da pintura oitentista brasileira.

DESCASCANDO O BRANCO - Exposição Ana Horta

Período expositivo: 20 de dezembro a 4 de março

Local: Galeria Genesco Murta

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga l (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz l (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A SETUR publicou no dia 27/11/2017 a relação dos municípios habilitados no ICMS Turismo, os valores dos índices provisórios de Investimento em Turismo dos Municípios (IIT) e de participação para fins de distribuição da parcela de ICMS pelo critério turismo em 2018, ano-referência 2016.

Publicação dos municípios habilitados e dos índices provisórios para repasse do ICMS critério turismo arquivo em PDF de 1.20 Mb

 


 

Um livro surgido de uma inquietação se torna, quase sempre, ferramenta poderosa no debate para o qual se apresenta. Se, além disso, o livro emerge num momento tal que tenha diante de si o terreno aberto das lutas política e urbana, sua responsabilidade é imensa. Não é outro o caso de “O ônibus, a cidade e a luta”, que será lançado neste sábado (16), às 13h30, no Agosto Butiquim. Numa narrativa rigorosa sobre o transporte coletivo urbano no Brasil, André Veloso equilibra, em seu texto, tanto a formação e a trajetória histórica dos diversos sujeitos sociais no processo de modernização produtiva no país quanto a crescente complexidade das cidades brasileiras, de modo a alcançar uma reflexão aguda sobre oferta e demanda desse serviço essencial à dinâmica da vida urbana dos séculos XX e XXI.

Escrevendo desde uma perspectiva marxiana de reprodução ampliada do capital, o livro investiga todo o acervo da pesquisa sobre o tema que já tenha se realizado nas nossas universidades, em geral referenciada ou à trajetória específica do setor de transportes ou a questões da produção do espaço, para, a seguir, se apresentar ao debate contemporâneo: o autor debruça-se com seriedade ímpar sobre os movimentos recentes pelo transporte e a história e contexto específicos do movimento Tarifa Zero BH entre os anos de 2013 e 2015.”

BIOGRAFIA

André Veloso atua na área de planejamento urbano e em áreas ligadas à mobilidade urbana e sua efetivação como direito social. Nascido em Belo Horizonte, em 1989, é ativista das lutas ligadas ao transporte desde 2005 e participa do Movimento Tarifa Zero BH desde 2013, tendo colaborado com sua criação. É formado em Ciências Econômicas pela FACE/UFMG, tendo desenvolvido a pesquisa que fundamenta este livro no programa de mestrado em Geografia, pelo Instituto de Geociências da mesma universidade. Participa de fóruns regionais e municipais de discussão da mobilidade, como o Observatório e o Conselho de Mobilidade Urbana de BH. Juntamente com o Tarifa Zero BH, tem se aproximado da luta pela ampliação de um sistema de linhas populares de ônibus, em vilas e favelas. Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado em Economia sobre a história do transporte coletivo no Brasil.


Depois do sucesso da Feira do Doce Mineiro, realizada no sábado, 18/11, na Praça Daniel Campos Rabelo do bairro Cariru em Ipatinga, o evento se repetirá no dia 16 de dezembro em Belo Horizonte prometendo altos níveis de doçura e a valorização daquilo que a culinária mineira tem de mais tradicional e delicioso, os doces. Os números revelam o tamanho do sucesso da Feira do Doce Mineiro em Ipatinga. Estima-se que mais de 6.500 pessoas passaram pela praça para degustar e/ou comprar os melhores produtos de oito cidades mineiras com tradição consolidada na fabricação de doces refinados, saudáveis e deliciosos, além de assistirem, ao vivo, à preparações de pratos especiais por chefs convidados. O evento conta com apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

 

Os negócios também superaram as expectativas gerando mais de 120 mil reais em vendas.

Alguns produtores chegaram a comercializar mais de 300 quilos de doce em uma tarde de feira. “Só não vendemos mais porque o estoque acabou antes da feira terminar”, conta Francisco Ataíde, produtor da cidade de Antônio Dias, selecionado para a feira pela qualidade excepcional da bananada com amendoim que produz. Os doces típicos da cidade de Araxá, como a ameixa de queijo e a ambrosia, pouco conhecidos no Vale do Aço, acabaram antes que se completasse uma hora de feira.

Ainda assim, o público ávido para provar as delícias dos quatro cantos de Minas Gerais, lotou a Praça Daniel Campos Rabelo das 14 horas até a entrada da noite. A praça passou por uma reformulação para sediar o evento, com pintura, grafites, brinquedos inspecionados e gramado renovado. Essas obras realizadas pela Prefeitura deixaram o espaço ainda mais bonito e acolhedor, incluindo um “espaço kids” para que os pais pudessem degustar os doces com maior tranquilidade.

RESGATANDO OS SABORES DA CULINÁRIA MINEIRA

O projeto Feira do Doce Mineiro tem como objetivo reunir produtores dos melhores doces típicos de Minas Gerais em um único espaço. Doces de jabuticaba de Sabará, doce de leite Viçosa e ambrosia de Araxá foram algumas das doçuras que reuniram um público grande e diversificado, vindo de diferentes cidades da região, de idades as mais variadas, do netinho ao avô. Para a Casa Cult Darci Di Mônaco e o Grupo Cleyde Yáconis, idealizadores e produtores do projeto, a feira foi um sucesso. “Para uma primeira edição, estamos para lá de satisfeitos com os resultados. A infraestrutura funcionou perfeitamente bem, os produtores venderam muito bem e as crianças se divertiram o tempo todo” afirma Isabella Ribeiro, coordenadora geral da Casa Cult.

E o sucesso está apenas começando. A próxima parada é em Belo Horizonte com a mesma intenção de mostrar para os moradores da capital os doces que são referência de tradição das principais cidades mineiras que ainda preserva a maneira artesanal de produção. Alguns desses produtos, como a goiabada cascão do distrito de São Bartolomeu, no município de Ouro Preto, são considerados patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.

Aliás, promover a proteção destes modos tradicionais de produção é um lema que a equipe que trabalha no projeto da Feira do Doce Mineiro tem como motivação. “Sou paulistana, mas, Minas Gerais me enche de orgulho de ser brasileira; vejo gente aqui em Minas, reconhecendo o valor de tradições culturais como o da culinária local, inspirados no modo de fazer dos nossos antepassados e protegendo nossa história”, comenta Daniella Plummer Targa, jornalista da equipe que está preparando um documentário e livro do projeto Feira do Doce Mineiro, que serão publicados em breve.

A Feira do Doce Mineiro é patrocinada pela Cemig através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.


A Rede Minas preparou várias novidades no jornalismo, que vão ao ar a partir do dia 11 de dezembro. A emissora passa a contar com novos estúdios, novo jornal, além de reformular a linha editorial de programas já tradicionais. Uma das atrações, inéditas, vai estar ancorada, pela primeira vez em todo o estado de Minas Gerais, por um jornal de âmbito nacional:  o BRASIL EM REDE. De acordo com a diretora de Jornalismo Maria Amélia Ávila, com o noticiário noturno, a ideia é unificar e fortalecer a comunicação pública no Brasil. 

Ainda, de acordo com a diretora, contribuirão com conteúdos diferenciados e informações com credibilidade emissoras parcerias de todas as regiões do país. Apresentado por Luciano Correia e Raquel Capanema, o noticiário vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 19h45 as 20h30. 

NEWSROOM

Outra novidade do setor de Jornalismo da Rede Minas é oferecer ao público um estúdio redação, conhecido como Newsroom. Em consonância com o que há de mais moderno em tecnologia para a operação em televisão, o novo estúdio redação permitirá integrar os profissionais nos processos de produção, reportagem e edição, aproveitando uma característica estética das atuais redações de TV como identidade visual. Em meio a isso, o Jornalismo da emissora apresentará novas vinhetas, artes e tarjas para os programas. 

Além de ser usado para apresentação do Brasil em Rede, o estúdio redação também será compartilhado com o Jornal Minas 1º Edição, apresentado por Ruth Soares, e o 2ª Edição, apresentado por Lorena Amaral. Os noticiários vão ao ar de segunda a sexta-feira, de 12h30 as 13h e de 19h30 as 19h45, respectivamente. 

Toda programação do Jornalismo contará também com novos cenários para os programas Opinião Minas, Minas em Rede, Rede Mídia, Palavra Cruzada e Meio de Campo. Segundo a direção da TV, eles continuam com a mesma linha editorial, mesmo horário, para servir às demandas de uma TV Pública. 

O OPINIÃO MINAS conta com nova apresentadora: Érica Vieira. O Palavra Cruzada, por sua vez, terá nos primeiros programas a apresentação de Marcela Martins. Em seguida, assume novamente Maria Amélia Ávila.

Oura novidade é a reformulação da identidade visual do REPÓRTER DA HORA, que oferecerá maior dinamismo em sua apresentação, pertinente à própria estrutura de um boletim diário. 

Um dos programas mais tradicionais da TV mineira, o BRASIL DAS GERAIS retorna à programação com mudanças em sua linha editorial, para deixá-lo ainda mais leve, como uma grande revista para tratar de diversos assuntos. A atração, segundo a diretora Maria Amélia Ávila, volta a ter uma hora de duração, ao contrário dos 45 minutos anteriormente oferecidos ao público, com quadros, colunistas, especialistas e convidados, abrangendo comportamento, cultura, práticas sociais, cidadania, educação, saúde, ou seja, um leque maior de assuntos atuais. 

De acordo com a apresentadora Patrícia Pinho o Brasil das Gerais abordará diferentes pautas por dia, sem perder a profundidade. “”Como a produção está na Diretoria de Jornalismo, queremos ser mais dinâmicos e factuais. E, como estamos ao vivo, seremos mais interativos”, ressalta Patrícia. 


 

Crédito: Patrick Arley

Uma exposição sobre os repertórios sagrados da Irmandade Os Carolinos, tradicional reinado negro da capital mineira, será aberta no dia 9/12 no Museu Inimá de Paula. Fotografias, fardas, altares, santos de devoção, mastros, andores, cruzeiros e outros objetos compõe a mostra “Reinado de Chico Calu - Repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos”. A exposição, que segue em cartaz até o dia 28/1, homenageia o centenário da Irmandade e dá visibilidade a essa manifestação cultural e religiosa que evidencia a riqueza da tradição afro-mineira em Belo Horizonte.

Através de uma narrativa estética que reproduz um terreiro de congado, o público terá acesso a mais de 30 fotografias das guardas da Irmandade impressas em tecidos e emolduradas com estandartes. Elas são registros dos últimos cinco anos de festejos e foram feitas pelo antropólogo e fotógrafo Patrick Arley e pelo fotógrafo Netun Lima. Além das imagens, a mostra apresenta um conjunto de objetos que remontam à religiosidade e sua celebração, instigando um olhar para o presente e o passado, para a cultura de matriz africana que se conformou no Brasil e seus rituais, e para o louvor e a tradição que se mantém por gerações. No dia da abertura, será realizado um cortejo pelo centro da cidade, da Igreja São José ao Museu Inimá de Paula.

“Reinado de Chico Calu - Repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos” faz parte de um projeto aprovado no edital do Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais e traz para o público a memória de uma das mais tradicionais irmandades da cidade, que vem se perpetuando, principalmente, por meio da história oral.

Os Carolinos

No começo do século XX, por volta de 1917, Francisco Carolino (o Chico Calu) funda uma guarda para louvar Nossa Senhora do Rosário, a Guarda de Moçambique e Congo Sagrado Coração de Jesus – Irmandade Os Carolinos. Nas cercanias do recém-criado município de Contagem, na divisa com Santa Quitéria — hoje, Esmeraldas — o lugarejo de Chico Calu era um pequeno arraial quase todo formado por fazendas até pouco tempo escravagistas. Lá, as origens do congado remetem a um passado muito mais distante e inexato. Sabe-se que existia ali uma lagoa grande que há muito secou, conhecida como Lagoa Seca, ponto de encontro de poderosos capitães da região. Em 1937, a guarda migra para Belo Horizonte com o filho de Chico Calu, Luiz Carolino, e firma sua sede no Bairro Aparecida, onde se encontra até hoje.

Hoje, a guarda fundada por Chico Calu é a terceira mais antiga da capital ainda em atividade. Trata-se de uma história de fé e de resistência. Há 100 anos, os descendentes de Francisco Carolino mantém a tradição afro-mineira e realizam festejos em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, aos demais santos do panteão congadeiro, aos reinos negros e à ancestralidade. Eles também lutam pelo reconhecimento como Patrimônio Imaterial de Belo Horizonte, pelo tratamento de um córrego poluído que corta suas terras e pelo direito ao território sagrado que habitam, ameaçado por um projeto que prevê a remoção da comunidade e a construção de uma avenida no local.

Fotógrafo

Patrick Arley é antropólogo e fotógrafo. Atualmente, cursa doutorado em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui mestrado em Antropologia e graduação em Ciências Sociais pela mesma instituição. Com ampla experiência no campo da antropologia visual, possui diversos trabalhos no Brasil e em África (Moçambique), que dialogam com as culturas negras e populares. Já participou de exposições no Brasil, Moçambique e França.

 

Crédito: Patrick Arley
Congado em Belo Horizonte

Os reinados/congados negros com suas guardas (ou ternos) de moçambique, congo, caboclo, marinheiro, vilão e catopé, reapresentam nas ruas o mito fundador da retirada de Nossa Senhora do Rosário do mar pelos negros escravizados.

Esses grupos e irmandadesestavam aqui bem antes do surgimento de Belo Horizonte, nas fazendas escravagistas que conformavam o antigo Curral Del Rey. A tradição dos congados também migrou para a cidade com a mão de obra operária vinda do interior para construir a nova capital.

Atualmente, dezenas de reinados/congados com suas guardas mantém nas periferias da cidade a riqueza desta tradição afro-mineira e por meio de festejos e visitas mútuas realizam o Ciclo Anual do Rosário na capital.

SERVIÇO

Exposição “Reinado de Chico Calu - Repertórios Sagrados da Irmandade Os Carolinos”

De 09/12/17 a 28/1/18
Rua da Bahia, 1201, Centro, Belo Horizonte
Gratuito
+ Info: 3213-4320 

Informações para a imprensa: Luz Comunicação - www.luzcomunicacao.com.br

Jozane Faleiro - 31 992046367 / 31 35676714- Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Wandra Araújo - 31 999645007 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Estiveram presentes no evento cerca de 30 participantes que receberam as instruções do processo com inicio em Janeiro do próximo ano.
O projeto Minas Recebe tem por finalidade melhorar a qualidade e apoiar a comercialização dos serviços e produtos turísticos oferecidos pelas agências e operadoras de turismo receptivo do estado de Minas Gerais e é aberto para participação de empresas mineiras definidas como:

•         Agências de turismo receptivo: pessoas jurídicas que tem como principal atividade a elaboração de produtos turísticos por meio da operação direta, a intermediação remunerada e a venda de serviços turísticos locais, por meios físicos ou online.

•         Operadores de turismo receptivo: pessoas jurídicas que têm como função principal a elaboração e desenvolvimento de pacotes turísticos locais para operadoras e agências de viagens nacionais e internacionais, comercializados por meios físicos ou online.

Resolução SETUR nº 03, de 25 de janeiro de 2017 - Minas Recebe - Arquivo em PDF


DÚVIDAS FREQUENTES - Arquivo em PDF


Inscrições e informações : www.turismo.mg.gov.br/minas-recebe


 

O Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e no âmbito do Programa +Gastronomia, está selecionando seis produtores mineiros do ramo alimentício para participar do Espaço Mineiraria na 28ª Feira Nacional de Artesanato. O evento ocorre no Expominas Belo Horizonte, de 5 a 10 de dezembro de 2017.

Realizada pelo Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro Cape), organização sem fins lucrativos que visa a dar suporte ao micro e pequeno empreendedor, a Feira Nacional do Artesanato começou em 1989 e hoje é considerada a maior da América Latina.

Nesta edição, 5 mil expositores de todo o Brasil irão expor suas mercadorias para cerca de 150 mil visitantes. A expectativa de vendas imediatas é de R$ 70 milhões.

O objetivo do fomento estadual e da presença da Mineiraria na feira é dinamizar a cadeia produtiva da gastronomia. A itinerância é parte fundamental do conceito da Mineiraria, projetando as ações do estado e colocando cada vez mais em evidência a gastronomia mineira.

Com o estande Mineiraria, empreendedores podem mostrar suas receitas e comercializar seus produtos – doces, biscoitos, laticínios, alimentos, petiscos, cafés, cachaças, cervejas, bebidas artesanais, entre outros.

Todos os participantes deverão oferecer opções de produtos típicos ou com ingredientes característicos de Minas Gerais, fabricados no Estado. Os interessados em participar do Espaço Mineiraria durante a 28ª Feira de Artesanato devem consultar o edital e preencher o formulário eletrônico, disponíveis no site da Codemig, entre os dias 22 e 27 de novembro de 2017.

Mineiraria e Programa +Gastronomia

Lançado em maio deste ano pelo governador Fernando Pimentel, o Programa +Gastronomia envolve diversas instâncias da administração estadual para, em conjunto com a sociedade civil e a iniciativa privada, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, reconhecendo-a como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais.

A política tem por objetivo orientar as ações de governo voltadas ao fortalecimento da gastronomia mineira e de toda a sua cadeia produtiva: segmentos da produção de insumos, de abastecimento e armazenamento, de comércio, de indústria e de serviços.

Além da geração de emprego e renda, o +Gastronomia se pauta pela preservação das tradições gastronômicas e reforço da identidade local e do senso de comunidade e pela busca da sustentabilidade socioeconômica e ambiental.

Nesse contexto, a Mineiraria e seus estandes e ações são uma vitrine do setor. Nos estandes Espaço Mineiraria pequenos produtores mineiros participam de grandes eventos estaduais e nacionais, colocando cada vez mais em evidência a gastronomia mineira.


 

 

O Circuito Liberdade oferece uma programação gratuita para a população, durante todo o período natalino. As atividades incluem apresentações de bandas e corais, no Coreto da Praça da Liberdade e nas escadarias dos espaços culturais, com grupos consagrados, como o coral BDMG e a Orquestra Jovem das Gerais. Além das apresentações musicais, uma extensa programação foi preparada nos equipamentos culturais que compõem o Circuito.

Coral BDMG - Foto: Divulgação

A iluminação da praça, realizada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), foi inaugurada no dia 07 de dezembro e abriu o período festivo de fim de ano. No dia seguinte, foi aberta a programação de bandas e corais, que contará com mais de 20 apresentações musicais na praça, além das atrações nos espaços do Circuito Liberdade.

A Casa Fiat de Cultura exibe o presépio colaborativo feito pelo público em atelier aberto e com a curadoria do artista plástico Léo Piló, utilizando material reciclado. Nesta terceira edição do projeto, o presépio foi inspirado nos povos ameríndios: índios brasileiros, Incas, Maias e Astecas – e a flora e fauna do cerrado. O presépio pode ser visitado diariamente, das 10h às 21h, até o dia 06 de janeiro.

Dentro da programação especial de fim de ano, o Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG ganha sessões especiais. Além disso, o espaço preparou uma mostra fotográfica sobre os 120 anos de BH, que fica em cartaz do dia 12 ao dia 22 dezembro.

Coral Gremig

A fachada do CCBB BH vai exibir uma projeção mapeada, de 15 de dezembro a 5 de janeiro, com luz, som e  efeitos tridimensionais. O setor educativo do espaço preparou atividades com tema do Natal e uma delas baseada na exposição “Ex-Africa”, que celebra o espírito de comunidade inspirada em tradições da África do Sul. A ideia é que cada visitante leve para casa um presente feito por outro visitante.  Esta é a maior e mais importante exposição de arte africana contemporânea realizada no Brasil.

Museu Mineiro e os 120 anos da capital mineira

O Museu Mineiro, no Circuito Liberdade, também presenteia o público com a exposição “120 anos: Primeiros Registros”, que revela o começo da evolução de Belo Horizonte e poderá ser vista a partir do dia 20 de dezembro. São mais de cem obras que ficarão em exibição na Galeria de Exposição Temporária do Museu Mineiro e na Sala da Memória, dentro do Casarão.

A mostra apresenta ao público um panorama da trajetória inicial da cidade por meio de quadros, fotografias, documentos, plantas cadastrais e objetos, com destaque para uma tela retratando o engenheiro construtor Aarão Reis (1853-1936) com o projeto original de BH nas mãos, e uma bonequinha de biscuit que pertenceu à menina Alice, uma das que participaram do primeiro sorteio de lotes da nova capital.

“120 anos: Primeiros Registros” foi realizada por meio das equipes da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), da Superintendência de Museus e Artes Visuais (Sumav) e do Arquivo Público Mineiro.

Sala das Sessões reaberta

Museu Mineiro - Foto: Acervo

Vale também uma visita por todo o Museu Mineiro, que teve alguns de seus espaços restaurados. A Sala das Sessões, que esteve fechada há aproximadamente seis anos, teve suas pinturas e parietais e seu forro restaurados, o piso de madeira recuperado e instalada nova iluminação expositiva adequada para destacar o acervo pictórico exibido no local. Da coleção em exposição, destacam-se pinturas clássicas como as seis telas de autoria de Manoel da Costa Ataíde (1762-1830), o quadro “A Má Noticia”, do artista Belmiro de Almeida, pintado em 1897, telas de Aníbal Mattos e de outros expoentes da pintura mineira acadêmica do início do século XX.

No hall de acesso às salas expositivas, o público poderá admirar um conjunto de pinturas parietais, descoberto durante a restauração, sob seis camadas de tinta, provavelmente de autoria de Frederico Steckel, o mesmo artista que atuou no Palácio da Liberdade. São figuras aladas, folhas de acanto e outras ornamentações.

Na entrada do 2º pavimento, está em exposição obras de autoria do pintor natural de Ouro Preto Honório Esteves (1869-1933), com destaque para a obra O Pastor Egípcio e o retrato de Peter Lund. À frente da sala Honório Esteves, foi montada uma pequena galeria de retratos dos monarcas com figuras em óleo sobre tela de Dom João VI, Dona Maria I, Pedro I, Pedro II e o Brasão da família imperial.

No primeiro pavimento, próximo à entrada do Casarão, fica a Sala Jeanne Milde, em homenagem à escultora belga (1900-1997) que chegou a BH em 1929, numa missão pedagógica europeia, para trabalhar no ensino de arte e educação. O público poderá apreciar a escultura “As adolescentes”,  as pinturas de artistas renomados no cenário cultural mineiro dentre eles: Guignard, Amilcar de Castro, Márcio Sampaio, Mário Silésio, Érico de Paula, Maria Helena Andrés, Lótus Lobo, Yará Tupinambá, Aurélia Rubião e Inimá de Paula.

Acesse o site http://circuitoculturalliberdade.com.br/plus/ e conheça a programação completa do período natalino.

Confira quando e onde se apresentam os corais e as bandas:

* A programação está sujeita a mudanças devido ao período de chuvas

 * Confira no link a seguir as alterações no trânsito na região da Praça da Liberdade e áreas de estacionamento durante o período natalino: http://bit.ly/2AwBAsZ

Coral Infanto-juvenil do Tribunal de Justiça de MG

Data: 12/12

Horário: 19h30

Local: Coreto

Banda Musical da Polícia Militar de Minas Gerais 

Data: 12/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Coral BDMG

Data: 13/12

Horário: 19h30

Local: Coreto

 

Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de MG

Data: 13/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Coral Copasa

Data: 14/12

Horário: 19h30

Local: Memorial Vale

Coral da Assembleia de Minas Gerais

Data: 14/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Artistas da Paz

Data: 15/12

Horário: 19h30

Local: Coreto

Banda Musical da Policia Militar de Minas Gerais

Data: 15/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Orquestra Jovem Das Gerais

Data: 18/12

Horário: 19h

Local: Coreto

Coral Copasa

Data: 18/12

Horário: 20h

Local: Coreto

Coral do Sesiminas

Data: 19/12

Horário: 19h30

Local: Coreto

Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de MG

Data: 19/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Coral GREMIG/CEMIG

Data: 20/12

Horário: 19h30

Local: CCBB

Bombeiro Instrumental Orquestra show - BIOS

Data: 20/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Coral Infanto-juvenil do Cefart -Fundação Clóvis Salgado

Data: 21/12

Horário: 19h30

Local: Museu Das Minas E Do Metal

Academia Musical Orquestra Show- AMOS

Data: 21/12

Horário: 21h

Local: Coreto

Academia Musical Orquestra Show - AMOS

Data: 22/12

Horário: 21h

Local: Coreto

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO: “BELO HORIZONTE – 120 ANOS: PRIMEIROS REGISTROS”

Local: Museu mineiro – Avenida João Pinheiro, 342 – Belo Horizonte/MG

Horário de Visitação: 3ª, 4ª e 6ª – 10h às 19h | 5ª – 12h às 21h | Sábados, domingos e feriados – 12h às 19h.

Entrada: Gratuita

Informações: (31) 3269-1103

Informações para imprensa: 32352817/2812


 

A plenária final do Fórum Técnico Semeando Letras – Plano Estadual do Livro, Literatura, Leitura e Bibliotecas, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), aprovou, nesta sexta-feira (24/11/17), as propostas apresentadas nos grupos de trabalho e na consulta pública promovida pelo evento.

Das 41 propostas apreciadas na plenária final, foi destaque nos debates o item que trata do diagnóstico e adequação da estrutura de bibliotecas do sistema prisional e dos centros socioeducativos. Segundo um dos coordenadores dos grupos de trabalho, Lucas Ribeiro, a intenção da proposta é promover a inclusão da população carcerária.

O mesmo coordenador destacou ainda as propostas de implantação de bibliotecas em 100% nos municípios mineiros. Para isso, devem ser viabilizados novos espaços comunitárias, assim como a criação de núcleos de referência, no sistema estadual de bibliotecas públicas, para o desenvolvimento de ações de assistência técnica, capacitação e empréstimo de exposições literárias.

Capacitação de gestores municipais

Um dos grupos de trabalho, coordenado por Cleide Fernandes, destacou o item que trata da capacitação de gestores públicos e cidadãos para elaboração de planos municipais de livro, leitura, literatura e bibliotecas. De acordo com ela, o principal foco da proposta é direcionar as ações para as escolas públicas.

Outras propostas que mereceram destaque, segundo a coordenadora, foram a criação de uma comissão mista de acompanhamento do plano estadual e a realização e divulgação de pesquisas sobre livros, leitura, literatura e bibliotecas.

Também foi aprovada proposta que trata da implementação de programa de formação de adultos mediadores nas escolas e bibliotecas, no turno ampliado, com visitas semanais a asilos, creches, hospitais e unidades do sistema prisional e centros socioeducativos.

Mereceram destaque, também, as propostas que visam a apoiar financeiramente jovens autores para publicação de livros, com a criação de premiações, publicações e divulgação das obras; e a distribuição de livros para alunos com deficiência; assim como a promoção de eventos literários acessíveis.

Escolhidas as propostas da sociedade para o Plano Estadual do Livro

Plano Estadual - Por fim, foram eleitos para o comitê de representação do fórum técnico 24 representantes da sociedade civil e outros oito das Secretarias de Estado de Cultura e de Educação. Eles vão analisar as propostas do documento final do evento e acompanhar a tramitação do projeto de lei com o Plano Estadual do Livro, que deve ser encaminhado pelo Poder Executivo à ALMG no próximo ano. Esse plano, que deverá levar em consideração as sugestões discutidas no fórum, trará metas e diretrizes para valorizar o livro e a leitura e promover a democratização do acesso às bibliotecas.

Discussão foi levada ao interior do Estado

O presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (Avante), que foi o coordenador-geral da plenária final, lamentou o cenário de acesso ao livro no Estado. Segundo ele, há uma discrepância entre cidades e regiões, no que se refere ao incentivo à leitura. O parlamentar explicou que, enquanto municípios contam com espaços importantes, outros sequer contam com bibliotecas ou, quando as têm, oferecem uma estrutura muito aquém do ideal.

“A interiorização do Fórum Semeando Letras nos permitiu conhecer a realidade do acesso ao livro em Minas Gerais e, agora, propor medidas e programas de governo que incentivem a leitura, em especial nas escolas públicas”, disse.

A etapa final na ALMG foi precedida de sete encontros regionais e de uma consulta pública que recebeu 138 contribuições pela internet. Ela teve início na última quarta-feira (22) e contou com a participação de representantes de 50 municípios de todas as regiões do Estado. O evento foi promovido pela ALMG em parceria com as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

DIVULGAÇÃO: ALMG


 

Todo o trabalho de restauro da Matriz de Itatiaia, em Ouro Branco/MG pode ser visto por turistas e interessados em cultura e arte barroca. A igreja está aberta a visitação de sexta a domingo, das 9h às 16h. O valor do ingresso é R$ 5,00. Há gratuidade para a comunidade de Itatiaia e para crianças de até cinco anos. O valor arrecadado é utilizado pela Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis exclusivamente para a conservação e preservação da igreja, para que sempre seja possível que pessoas conheçam a história, a arquitetura e a arte da Matriz.

A abertura da Matriz de Santo Antônio para visitação faz parte das ações do plano de fomento ao turismo e à cultura, que teve início com as atividades de educação patrimonial que foram desenvolvidas em paralelo ao restauro. Os monitores, que acompanham os visitantes, cuidam da portaria e da manutenção a igreja são moradores de Itatiaia, em uma ação que reforça o sentido de pertencimento e de preservação do bem culturais mais importante de localidade.

Para Wilton Fernandes, presidente da Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis, o projeto de conservação da Matriz de Santo Antônio de Itatiaia não terminou com a entrega das obras de restauro, em 13 de junho de 2017. “E importante que a comunidade se mantenha unida e forte na preservação da nossa igreja. E Os Bem-Te-Vis estão convictos de que nossa atuação, que levou às obras de restauro, vai nos garantir uma igreja sempre preservada, mantendo Itatiaia em sintonia com sua história”, completa.

O restauro

O bem mais precioso de Itatiaia, a Matriz de Santo Antônio, estava precisando de intervenções de restauro. A comunidade se uniu para buscar formas de viabilizar as obras. A construção do projeto, sua aprovação junto aos órgãos responsáveis e a busca por patrocínio foram realizados pelos moradores de Itatiaia, por meio da Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis. O projeto previu o restauro dos elementos integrados da Matriz (altares, arco cruzeiro, púlpitos, pia batismal e coro) e das imaginárias, além da reforma do piso e da laminação do telhado, com instalação de sistema de câmeras, alarme e proteção contra incêndios.

O restaurador-chefe, Gilson Ribeiro, iniciou os trabalhos já descobrindo, sob as camadas de repintura dos retábulos colaterais, a pintura original com motivos florais. A limpeza dos altares também revelou peças, que estão expostas em um espaço de referência, dentro da Matriz. A equipe de restauro foi reforçada por Aryanne Félix e Josiane Perucci, duas jovens da comunidade de Itatiaia. Incentivadas pelo trabalho, as duas foram aprovadas no curso de restauro da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop).

A partir de agora, a comunidade de Itatiaia se ume para um novo trabalho: manter a Matriz em todo o seu esplendor. Para isso, durante o restauro, a equipe técnica promoveu palestras e oficinas de educação patrimonial, com objetivo de formar, nos moradores de Itatiaia, guardiões que vão defender a igreja e promovê-la como exemplo da história de Minas Gerais e da arte barroca do Estado. Assim, é natural que a Matriz de Santo Antônio esteja, agora, aberta à visitação.

Matriz de Santo Antônio – Itatiaia (Ouro Branco/MG)

A Matriz de Itatiaia foi construída na primeira metade do século XVIII por iniciativa das irmandades do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e São Benedito. Apresenta duas etapas distintas de construção. A parte dos fundos do templo (capela-mor e corredores laterais) foi executada em estrutura de madeira com vedação de pau-a-pique que comprova ser a capela original. A ela foram acrescidas, posteriormente, a atual nave, as torres e o frontão, em pedra. (Fonte: Iphan)

O trabalho de restauro dos bens integrados e Acervo de Imaginárias da Matriz de Santo Antônio foi realizado pela Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo Federal. O projeto contemplou a recuperação do interior da construção e seus elementos artísticos como retábulos, púlpitos, arco-cruzeiro, balaustrada da nave, coro e pia batismal. Também foram contempladas a reforma do assoalho, a instalação de câmeras de segurança, a laminação do telhado e a restauração e conservação do acervo de imaginárias.

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Assessoria de Imprensa: Converso Comunicação - (31) 3551-0618

Aline Monteiro: (31) 99347-2319


 

 

Sete Lagoas comemora, nesta sexta-feira, dia 24, os exatos 150 anos de criação do município. Uma intensa programação assinala o sesquicentenário. A Virada Cultural acontece no fim de semana, mobilizando durante 24 horas as mais variadas atrações artísticas. Na quinta-feira, uma sessão solene da Assembleia Legislativa de Minas Gerais rendeu homenagem a Sete Lagoas. Requerida pelo deputado Douglas Melo e presidida pelo deputado Roberto Andrade, a cerimônia teve a presença do secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, representando o governador Fernando Pimentel, do prefeito Leone Maciel e do presidente da Câmara Municipal Cláudio Caramelo, além de numerosa representação da comunidade sete-lagoana. O deputado Douglas Melo disse que Sete Lagoas é hoje a sétima economia mineira e uma cidade arrojada, no rumo da prosperidade e do bem-estar social. O parlamentar destacou as atividades culturais que, segundo ele, enriquecem a vida municipal e aprimoram a vida dos cidadãos.

 

Confira a programação completa da Virada Cultural de Sete Lagoas

                                                                              

                                                                               SÁBADO 25/11

HORA

ATRAÇÃO

GÊNERO

LOCAL

12h

Vaquinha LeléCia. de Teatro Cláudio Castanheira – Patrocínio Cimentos Nacional

Teatro - Infantil

Praça Tiradentes

12h

Abertura da Exposição – Nascidos para o Alto e Para Todos – Artista: Bruno Lanza

Exposição

Galeria Myralda

13h

Pimenta de Macaco

Música - Rap

Viaduto da Rua Amazonas

14h

New Code

Música – New Metal

Viaduto da Rua Amazonas

14h

Elis Cristine

Música – MPB Infantil/Adulto

Shopping Sete Lagoas

15h

Simone Costa

Música – MPB Infantil

Shopping Sete Lagoas

15h

Tiago Delau– Poética, a poesia e suas formas

Música – Rap/ Hip Hop

Viaduto da Rua Amazonas

15h

Bárbara Maria – Um Pouco de Mim

Música - MPB

Casarão

16h

Virada Metal – Warfactor convida o Underground Sete-lagoano

Música – Metal Underground

Viaduto da Rua Amazonas

16h

Rojan Gabriel – Cantautor Violoz

Música – MPB

Casarão

17h

Léo Guto – Canções de gaveta

Música – MPB

Casarão

18h

Fred Reis e Banda – Ora Veja Só

Música - MPB

Casarão

19h

As Alegres Comadres de Windsor – Escola Livre de Teatro e Preqaria Cia de Teatro

Teatro – Adulto

Classificação Livre

Casa da Cultura

19h

Pablo Sás – Hoje Vou fazer um Som

Música – Pop Rock

Lagoa da Boa Vista

20h

Tianastácia

Música - Rock

Lagoa da Boa Vista

20h

Trovoada Caipira

Música - Sertaneja

Praça da Feirinha

22h

Legião V

Música –Rock

Lagoa da Boa Vista

23h

Wonder Drive – Homenagem aos 150 anos de Sete Lagoas

Música - Rock

Lagoa da Boa Vista

DOMINGO 26/11

HORA

ATRAÇÃO

GÊNERO

LOCAL

00h

Celebrate Wonder Band

Música – Jazz e Soul

Opinião Pub – (Classificação 18 anos sujeito a lotação do Espaço)

00h

Philip Yordan

Música – Sertaneja

Ferro Velho Pub (Classificação 18 anos sujeito a lotação do Espaço)

01h

Efêmero– Mamãe Tá na Platéia Grupo de Teatro

Teatro/Performance– Adulto – Classificação: 16 anos

Casa Da Cultura/Galeria Myralda

01:30

Alcaphone

Música – Pop Rock

Opinião Pub – (Classificação 18 anos sujeito a lotação do Espaço)

02h

Grupo Tô Q Tô

Música – Samba e Pagode

Ferro Velho Pub– (Classif. 18 anos sujeito a lotação do Espaço)

03h

Rifferama Rock and Roll

Música - Rock

Opinião Pub – (Classif. 18 anos sujeito a lotação do Espaço)

04h

Monumento – quinto estudo sobre o legado

Dança/Performance

Opinião Pub com destino à Ilha do Milito

05h

Madrugada na Ilha –Pelos Bares da Cidade – Ailton de Castro e George Machado

Música - MPB

A Ilha Espeteria -Ilha do Milito

06h

Amanhecer na Ilha -Canta Minas com Fabiano de Menezes

Música - MPB

A Ilha Espeteria -Ilha do Milito

07h

Café na Ilha –Geraldo di Oliveira – O Samba da Minha Terra

Música - Samba

A Ilha Espeteria -Ilha do Milito

08h

UPedal Rock Beer

Cicloturismo/Música/Gastronomia

Praça da Feirinha

09h

Nós Três - Sambas de Feliz Cidade

Música - Samba

Parque Náutico – Lagoa da Boa Vista

10h

Forró de Saia

Música - Forró

Parque Náutico – Lagoa da Boa Vista

10h

Contos Populares em Um Trem de Histórias – Boi da Manta Contadores de Histórias

Contos Populares / Infantil

Museu do Ferroviário

11h

Forró Pizero

Música - Forró

Parque Náutico – Lagoa da Boa Vista

11h

Canções e Momentos – Homenagem a Milton e Elis – com Luiza Lara e Anthonio

Música - MPB

Casa da Cultura

12h

Soneto 88 – Elisa Santana

Música - MPB

Casa da Cultura

Exposições

Local: Galeria Myralda (Aberta durante as 24 horas da Virada Cultural)

Nascidos Para o Alto e Para TodosAlgumas pessoas nascem para fazer a diferença. Muitas vezes sequer são valorizadas ou reconhecidas, mas são simplesmente insubstituíveis. “Nascidos para o Alto e para Todos” é uma exposição de retratos de sete-lagoanos que fizeram e fazem a diferença e, sobretudo, que nos inspiram! Desenhos que homenageiam e eternizam rostos de homens e mulheres que viveram por todos. Artista: Bruno Lanza

Panorâmica 150 - Retalhos do Passado – A exposição mostra a cidade ao final do sec. XIX, começo do século XX e a sua progressão ao passar dos anos. Além de registros dos fotógrafos Luis Claudio Alvarenga, Evandro Assis,Brenno Dias, Kennio Dias, Denise Lelis, Dmtrius Cotta, Tonymar Ramos,Quin Drummond, Claudio Henrique, Leo Drummond, Evandro Assis, Márcia Flávia, Fred Antoniazzi e Jorge Concórdia, a exposição também conta com obras de artes dos artistas IvanioCristelli, Simone Fonseca, Luiz Pinto (In Memorian), Lanza Netto (In Memorian), Erlei Pereira, Lidiane Soares, Magaly França e Luciano Ribeiro.


 

Crédito: Guito Moreto/ Agência Globo

RIO — Principal entrave para a visibilidade de filmes nacionais, o gargalo na distribuição é questão prioritária nos planos da Agência Nacional de Cinema (Ancine), que vai bancar, a partir de agora — num “novo ciclo de gestão” —, até metade dos recursos de distribuição de um filme. Primeira mulher a assumir o cargo, a diretora-presidente interina do órgão, Debora Ivanov, também quer garantir a diversidade nos comitês de seleção do Fundo Setorial Audiovisual (FSA), um dos mais importantes mecanismos de fomento do setor. Ela reconhece ainda haver falhas nas regras da Cota de Tela, que determina uma quantidade mínima de obras brasileiras em cartaz nos cinemas. Indicada para o cargo em junho, a advogada e produtora paulista diz não saber se será efetivada na função, mas, em entrevista ao GLOBO, diz estar “confortável” com a possibilidade e garante ter o apoio do setor.

 

A produção de filmes brasileiros é recorde. Em 2016, foram lançados 143 longas. Mas muitos tiveram bilheteria pífia. Como resolver isso?

Diagnosticamos que vínhamos investindo 96% dos recursos do FSA na produção, e apenas 4% na distribuição. No novo ciclo de gestão, a primeira ação será bancar até 50% do publicity and advertising de uma obra. Isso significa dividir, com o distribuidor, os custos de marketing, cópias e VPF (taxa paga pelos distribuidores a fim de cobrir os gastos dos exibidores com equipamentos). Vamos casar dinheiro com o distribuidor para fortalecer a presença do filme no mercado. Às vezes, ele não tem recursos básicos para fazer o marketing mínimo nas redes sociais. Não dá para falar ainda em valores, porque cada projeto é diferente. Os próximos editais já terão as novas regras.

 

A expectativa é a de que o orçamento do Ministério da Cultura (MinC) seja reduzido. De onde virá o dinheiro?

Os recursos do FSA vêm, principalmente, do Condecine, a taxa paga por toda obra exibida comercialmente no cinema ou na TV. O dinheiro, na verdade, será realocado. De que adianta produzir tantos filmes se eles não são vistos? Nosso objetivo é equalizar o investimento em produção e distribuição.

 

O FSA investiu R$ 720 milhões no setor, no ano passado. Um relatório da Ancine mostrou que o audiovisual injetou R$ 24,5 bilhões na economia em 2014. Como estão esses dados, hoje?

Só saberemos quando fecharmos o balanço, no fim de fevereiro. Mas é um mercado que só cresce. É maior do que a indústria farmacêutica, de papel e de eletrodomésticos. Muita gente não sabe disso. Não há crise que faça com que as pessoas deixem de consumir entretenimento.

 

Você é a primeira mulher a assumir a presidência da Ancine. O que pretende fazer para melhorar a representatividade de minorias no audiovisual?

Em 2016, das 2.500 obras registradas na Ancine, apenas 17% tinham mulheres na direção e 21% nos roteiros, sendo que somos 51% da população. Estabelecemos, então, paridade de gênero nas comissões de seleção dos projetos contemplados por mecanismos de fomento. Não é uma imposição para forçar a presença feminina, mas uma medida para transformar o olhar. Também tentamos contar com a presença de pessoas negras ou pardas. Estamos fazendo um levantamento da presença dos negros no audiovisual e, embora eu ainda não possa falar em números, o resultado é pífio. Vou incluir as questões de gênero e raça no planejamento estratégico dos próximos quatro anos.

 

Qual a vantagem do cinema brasileiro frente aos de outros países?

Temos investido na descentralização. O cinema, hoje, é feito em todos os cantos do país. Por lei, o FSA é obrigado a investir 30% (de seus recursos) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A Ancine decidiu investir 10% no Sul, em Minas e no Espírito Santo. Então 40% do FSA são destinados a essas regiões, o que tira o monopólio de Rio e São Paulo. Há uma diversidade que não se via.

 

Mas há outros problemas, como as poucas salas de cinema no país.

Ao todo, 90% dos municípios não têm sala de cinema. No Brasil, há apenas 3.167 salas. O México tem mais de 6 mil, e os EUA, mais de 44 mil. Nem tudo está dentro da alçada da Ancine, mas, só para apresentar um panorama, um outro gargalo está na formação da área de negócios. O jovem sai da universidade sem a menor noção sobre como atingir o seu público, estruturar uma empresa. Na França, há pós-graduação em distribuição e exibição. Nossa formação é descolada da necessidade do mercado.

 

A Cota de Tela foi criada para garantir a presença de filmes brasileiros nos cinemas, mas ainda há queixas do setor em relação ao sistema.

O mercado teve dificuldade de cumprir a Cota de Tela. Quem descumpriu terá que compensar no próximo ano. Alguns pequenos exibidores argumentam que a cota poderia ser cumprida com uma programação horizontal, ou seja, programar um filme brasileiro para todos os dias, às 17h. Hoje, você pode colocar um filme em duas das quatro sessões de uma sala e, assim, cumprir meia cota, mas um horário não é o suficiente. Com a digitalização, surge a multiprogramação: você tem a possibilidade de colocar filmes brasileiros e estrangeiros em várias salas e em horários diferentes. A Cota de Tela poderá abraçar esse tipo de programação fragmentada ou não? Estamos nesta discussão.

 

Uma queixa de produtores é a de que alguns exibidores colocam filmes brasileiros em horários ruins.

Sim, mas também há o argumento de que isso é uma negociação entre exibidor e distribuidor. Essa discussão promete avançar rapidamente, porque hoje temos um sistema de controle de bilheteria. Sabemos em tempo real como está a performance de um filme em cada sessão e sala. Antes, esse monitoramento não era possível.

 

E como está a discussão sobre a tarifação dos serviços de streaming?

O Conselho Superior de Cinema havia colocado como meta concluir uma proposta de regulamentação do VOD (Vídeo sob demanda, na sigla em inglês), mas não houve consenso. Os canais de TV pagam impostos de Condecine e cumprem cota, e VOD é isento de tudo isso. Falta decidir se a cobrança será feita por título ou faturamento da plataforma.

 

Você foi indicada pelo MinC como diretora-presidente em caráter provisório. Como fica a sua situação?

Não sei. Fui convidada para assumir a presidência. Sei que conto com o apoio do setor. Estou confortável. Depois de dois anos na diretoria (Debora é diretora da Ancine desde outubro de 2015), sinto-me à vontade na administração pública e já consigo me movimentar melhor na luta.

 

DIVULGAÇÃO: O GLOBO - https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/presidente-da-ancine-vai-priorizar-investimento-na-distribuicao-de-filmes-em-2018-22174265


 

De 27 de novembro a 3 de dezembro, a Fundação Clóvis Salgado realiza a Ocupação Rosa Encantado, uma semana com atividades nas áreas de artes visuais, cênicas, literatura e música, para homenagear os 50 anos de falecimento de Guimarães Rosa.

O programa teve início em Cordisburgo-MG, terra natal de Guimarães Rosa, no dia 19 de novembro – data em que o escritor faleceu – com uma apresentação do show Cirandas de Sagarana, do cantor e compositor Celso Adolfo. Essa atividade está em sintonia com a política de interiorização das atividades da Fundação Clóvis Salgado.

A exposição “Nonada. Travessia”, abre as atividades da semana na Galeria Mari’Stella Tristão com trabalhos dos artistas Domingos Mazzilli e Letícia Panisset, junto com exposição de objetos e livros raros e exibição de vídeo. Na Sala Juvenal Dias, acontecem os shows Em Noites do Sertão, de Titane, e Cirandas de Sagarana, de Celso Adolfo.

A diretora Bia Lessa, estudiosa da obra de Guimarães Rosa, também é convidada do projeto para realizar palestra sobre o processo da montagem teatral de Grande Sertão: Veredas, que estreou em São Paulo, da qual é diretora. Na área da dança, o grupo Ateliê do Gesto, de Goiânia, apresenta o espetáculo O Crivo, inspirado na obra de Rosa Primeiras Estórias. Haverá ainda a realização de uma mesa literária com a professora e escritora Eneida Souza e os convidados Georg Otte, Wander Melo Miranda e Heloísa Starling e o Café Literário, com a narradora de histórias Elisa Almeida.

O encerramento da Ocupação Rosa Encantando mantém o estilo do evento anterior e acontecerá no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes. O convidado é o compositor Egberto Gismonti, autor da trilha sonora da encenação dirigida por Bia Lessa. O espetáculo contará ainda com a presença dos músicos Nivaldo Ornelas, Felipe José e Rafael Martini.

Rosa Encantado dá sequência ao bem-sucedido evento realizado pela Fundação Clóvis Salgado em 2016, Rosa Expandido, em homenagem aos 50 anos de publicação de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile, de Guimarães Rosa, encerrado em grande estilo com a leitura feita por Maria Bethânia de trechos da obra de maior expressão do escritor.

PROGRAMAÇÃO

27/11 a 3/12

Nonada. Travessia | Domingos Mazzilli e Letícia Panisset | Galeria Maristela Tristão | 19h

28/11

Titane | Show Em Noites do Sertão | Sala Juvenal Dias | 20h

29/11

Mesa Literária | Teatro João Ceschiatti | 19h

30/11

Celso Adolfo | Show Cirandas de Sagarana | Sala Juvenal Dias | 20h

1/12

Elisa Almeida | Café Literário | Café do Palácio | 19h

2/12

Bia Lessa | Bate-papo Grande Sertão: Veredas | Grande Teatro | 18h

2/12

Ateliê do Gesto | O Crivo | Grande Teatro | 21h

3/12

Egberto Gismonti e Bia Lessa | Show e declamação de texto sobre Grande Sertão: Veredas | Grande Teatro | 20h

Egberto será acompanhado pelos músicos Nivaldo Ornelas (saxofone), Rafael Martini (acordeon) e Felipe José (violoncelo).

JOÃO GUIMARÃES ROSA

Contista, novelista, romancista e diplomata, Guimarães Rosa, grande nome da Literatura Brasileira, foi um célebre escritor, integrante de destaque da terceira geração do Modernismo. Nascido em Cordisburgo – MG, formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1930, um ano após dar início à carreira literária, com a publicação do conto O mistério de Highmore Hall, na revista O Cruzeiro.

A publicação do livro de contos Sagarana, em 1946, garantiu-lhe um lugar privilegiado no panorama da literatura brasileira, pela linguagem inovadora, pela singular estrutura narrativa e a riqueza de simbologia dos seus contos.

Em 1963, passou a ser o ocupante da Cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, posição que demorou três anos para assumir. Além da condecoração da Academia Brasileira de Letras, Guimarães Rosa recebeu o Prêmio Filipe d Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro (1961), o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); e Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963).

*ENTRADA GRATUITA COM RETIRADA DE INGRESSOS NA BILHETERIA DO PALÁCIO DAS ARTES

Show de Egberto Gismonti: até dois ingressos por pessoa, com retirada a partir do dia 30/11.

Palestra de Bia Lessa: até dois ingressos por pessoa, com retirada a partir do dia 29/11.

Espetáculo O Crivo: até dois ingressos por pessoa, com retirada a partir do dia 29/11.

Nas demais atividades, a retirada será feita 1 hora antes do evento e somente um ingresso por pessoa.


 

O último mês de 2017 já está batendo em nossas portas, e, como não podia faltar, dezembro traz a mostra artística do Projeto Circo da Gente, Projeto de Extensão da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), desenvolvido pela OCA – Organização Cultural Ambiental.

O tema deste ano é o espetáculo Tamanho Família, um trabalho de ficção que propõe um olhar sobre a família, mais especificamente, a família do circo. A apresentação pode ser vista nos dias 16 e 17 de dezembro, às 19h30, no Circo da Estação Ferroviária (praça Cesário Alvim s/nº - Barra – Ouro Preto/MG), com entrada gratuita. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes do espetáculo.

A família do circo é composta por acrobatas, equilibristas, malabaristas e palhaços, cada qual contribuindo à sua maneira para a força e a união do grupo. Essa família, mais do que especial, irá proporcionar um grande espetáculo, para fechar o ano com chave de ouro!

A mostra artística de fim de ano é um trabalho do programa sociocultural Circo da Gente, em parceria com a Organização Cultural Ambiental (OCA). O Circo da Gente é um espaço educativo da criança e do adolescente, lúdico por natureza, que propicia oportunidades de desenvolvimento integral para todos os envolvidos, além de ser um Projeto de Extensão que proporciona grandes oportunidades para alunos da UFOP.

Não deixe de aproveitar esse espetáculo vivo, cheio de surpresas, que mexe profundamente com as energias e toca nos corações. Ideal para todas as idades, é um programa perfeito para se divertir e se encantar com toda a família!

Patrocinadores:

Prefeitura de Ouro Preto, Governo de Minas Gerais, Fundo Estadual de Cultura e Cemig

Apoios:

Café & Cia, OPTC, Empresários Ouro Preto, FIA - Fundo da Infância e da Adolescente 

Parceiros institucionais: 

UFOP, DeArt, Proex, CMDCA, CMAS, FEOP


 

Com o objetivo conhecer Minas Gerais por meio do olhar dos turistas que vêm a Minas, o projeto consiste em registrar e perpetuar as belezas num livro, em formato digital, concentrando os mais variados destinos que são compartilhados em fotos e causos, compondo a segunda edição do E-book de Minas.

 

A ideia da campanha “Contos de Minas” é conhecer a história da foto por trás das lentes do fotógrafo, resgatando a cultura dos causos mineiros. A campanha visa ainda despertar o interesse e engajamento dos seguidores em relação à divulgação dos destinos turísticos mineiros nos seguimentos de gastronomia, natureza e cultura.

Neste ano, a ação irá premiar nove fotos, sendo três de cada categoria. As postagens devem ser feitas entre os dias 24 de novembro até o 11 de dezembro e devem conter a foto, o causo, a #contosdeminas2017 e a hashtag (#) que determina sua categoria: #cultura, #natureza ou #gastronomia.

 

A escolha das fotos será feita, inicialmente, por uma comissão convidada pela Setur-MG que irá selecionar previamente 15 fotos. Posteriormente, elas serão levadas à votação popular no próprio perfil @VisiteMinasGerais do Instagram. As três fotos de cada seguimento com o maior número curtidas ou “likes” serão as premiadas.

Com uma rica história, cada região mineira possui fortes características que podem ser apreciadas das mais diversas formas. Além disso, a hospitalidade do povo, a deliciosa gastronomia e a bela natureza podem ser facilmente emolduradas numa foto.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a campanha “é uma ferramenta muito bacana para valorizar os seguidores de nossas redes sociais. Dessa forma, podemos agradecer aqueles que compartilham conosco suas histórias e, claro, podemos divulgar nossos destinos turísticos através do olhar de um visitante”, explica.

 

Quer participar? Acesse o regulamento da campanha clicando aqui e saiba detalhes de como enviar suas riquezas, belezas e histórias registradas.


 

Em apresentação no formato voz e violão, o cantor Sérgio Santos encerra a temporada 2017 do programa Minas Pocket Música, da Fundação Clóvis Salgado. O repertório passa pela extensa carreira do músico, com oito discos lançados e diversas composições para artistas como Alcione e Milton Nascimento. Um dos destaques da apresentação é a comemoração do aniversário do disco Áfrico, considerado um marco na carreira do artista, lançado em 2002 e que comemora 15 anos em 2017.

Origens e influências – O trabalho de Sérgio Santos é marcado por um conjunto diverso de influências: seu pai, alagoano, foi responsável por introduzi-lo à música nordestina, sua mãe, carioca, apresentou a ele o samba. Pela discografia de Santos é possível se deparar com valsas, choros, frevos e baiões. Sem educação formal em música, o cantor, que é autodidata, aprendeu a tocar por observação. Outra influência marcante é a música negra, que passa por toda a carreira do cantor, seja como homenagem ou temática presente em muitos de seus registros.

A carreira do mineiro de Varginha é extensa: composta por oito discos de estúdio, além de composições e participação em trabalho de outros artistas, Sérgio Santos foi indicado ao Grammy Latino em 2010, por sua canção “Litoral e Interior”. O repertório do show, pensado na proposta voz e violão, foi construído a partir de canções que combinassem com a atmosfera mais intimista, sem deixar de ser representativo da discografia do artista. “Acho bacana a ideia de fazer um apanhado da minha história, da minha carreira. Tem músicas do Áfrico, um disco muito importante e que comemora 15 anos em 2017 e estou fazendo vários shows em homenagem. Haverão canções do Litoral e Interior”, comenta o cantor, que será acompanhado pelo violonista Sílvio Damico.

Relação com a FCS – A relação de Sérgio Santos com a Fundação Clóvis Salgado é estreita e marcada por muito carinho e respeito. A última apresentação que o músico realizou no Palácio das Artes foi em 2016, no Grande Teatro, um show em homenagem a Cartola e a Vander Lee. “Para mim, a Fundação Clóvis Salgado é um dos pilares da cultura de Minas Gerais e é muito importante, por todos os corpos que abriga, além de lidar com a formação musical. Sempre é prazeroso estar em contato com a Fundação, contribuindo com as programações e atividades”, pondera Sérgio.

Para o músico, o Programa Minas Pocket é fundamental para a divulgação da cultura produzida em Minas. “Um projeto como o Minas Pocket é sempre importante, para dar destaque à produção feita em Minas. Hoje em dia qualquer espaço de divulgação cultural é muito importante, porque a cultura é um motor de discussão de ideias. Ter instituições que se preocupam com a exposição e a promoção da cultura são muito importantes para nossas carreiras como artistas”, finaliza o músico. 

A apresentação de Sérgio Santos marca o fim da temporada 2017 do Minas Pocket. O programa é mais uma iniciativa da FCS para ampliar a formação de público e garantir acesso aos equipamentos culturais da Instituição. Para Philipe Ratton, da diretoria de programação artística da Fundação Clóvis Salgado, “Nossa proposta foi fazer com que várias linguagens artísticas marcassem presença no complexo cultural do Palácio das Artes. O objetivo era promover um diálogo entre os gêneros e permitir que o público tenha acesso a essas linguagens e estilos diversos e conseguimos bastante êxito nesse sentido.

Sérgio Santos – Compositor, cantor, violonista e arranjador, Sergio Santos é mineiro de Varginha. Começou sua carreira na década de 1980. A partir de 1991, inicia parceria com o compositor Paulo César Pinheiro. Com oito discos gravados, tendo Áfrico eleito o melhor CD de 2002 (Prémio Rival BR) e Litoral e Interior indicado ao Grammy Latino em 2010. Apresentou-se em espaços como o Blue Note Tokyo e no Hollywood Bowl, em Los Angeles, dois dos palcos mais importantes do mundo. Já dividiu palco com Dori Caymmi, Edu Lobo, Joyce, Francis Hime, Leila Pinheiro e Lenine, entre outros.

Sobre o programa Minas Pocket – O Minas Pocket é uma iniciativa da FCS para integrar diferentes segmentos culturais. As apresentações musicais contaram com a presença de artistas como Alda Rezende, Affonsinho, Celso Adolfo, Juarez Moreira, Lyrical Jazz e Nivaldo Ornelas, entre outros. Por meio desse programa, além da Música, acontecem eventos distintos sobre Literatura, Design, Arquitetura, Dança, Performance e Teatro. Desse modo, a instituição potencializa a produção e a fruição cultural na cidade.

MINAS POCKET MÚSICA – SÉRGIO SANTOS

Data: 13 de dezembro (quarta-feira)

Horário: 20h

Local: Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)

Informações para a imprensa:

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Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Escrito por Assessoria de Comunicação da Granbel

Durante a 5ª Reunião Itinerante, realizada em Nova Lima, gestores municipais cultura conheceram iniciativas desenvolvidas pelo Governo do Estado e receberam orientações para acessarem projetos. O Encontro periódico, de acordo com o presidente Vítor Penido, "possibilita a criação de soluções coletivas para problemas comuns às cidades da RMBH", frisa.

Representantes das secretarias de Cultura e Educação dos 34 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte trocaram experiências sobre as iniciativas e projetos culturais e conheceram as ações do Governo do Estado desenvolvidas atualmente nessa área, durante a 5ª Reunião Itinerante, realizada em Nova Lima, no dia 27 de setembro. Participaram do evento o prefeito de Nova Lima e presidente da Granbel, Vitor Penido, o prefeito de Matozinhos e vice-presidente da Granbel, Antônio Divino de Souza, além de Márcio Antônio Belém, prefeito de Esmeraldas e diretor da Entidade e o coordenador do Fórum de Cultura da Granbel e secretário municipal de Cultura de Nova Lima, Abílio Abdo. O secretário de Estado da Cultura, Ângelo Osvaldo, representou o Governo do Estado. Ao todo, cerca de 120 pessoas compareceram no encontro.

Ações de cultura contribuem para vencer crise

Vitor Penido explicou sobre a importância da Cultura para a consolidação de políticas públicas em vários outros segmentos e que as reuniões itinerantes são uma grande oportunidade de criar soluções para a crise nacional. "Falar em cultura é possibilitar o acesso supremo às artes, e nós da Granbel vamos fazer nosso dever de casa para transformar a vida dos mineiros. Esses encontros possibilitam a troca de opiniões e o compartilhamento de experiências que, com criatividade, contribuem para vencer a crise que os municípios de Minas e do Brasil estão vivendo", afirmou.

Em seu momento de fala, o vice-presidente da Granbel e prefeito de Matozinhos, Antônio Divino, agradeceu a presença e cumprimentou os presentes, dizendo: "Acho importante frisarmos que sempre preocupamos com assuntos importantes no dia a dia das comunidades, mas a cultura merece destaque na pauta de trabalho da Granbel. Como é bom ver que por meio da cultura podemos solucionar grandes questões. É um tema de grande relevância".

Também integrante da mesa composta na reunião, o coordenador do Fórum de Cultura da Granbel e secretário municipal de Cultura de Nova Lima, Abílio Abdo, falou que as Reuniões Itinerantes proporcionam um ganho coletivo a todos os municípios da RMBH, que serve de exemplo às demais cidades do estado.

As Reuniões Itinerantes, promovidas pela Granbel, percorrem periodicamente os municípios da Região Metropolitana para aproximar os gestores municipais e, consequentemente, possibilitar o compartilhamento de experiências e iniciativas de sucesso implementadas nessas localidades.

Projetos Estaduais: Fundo Estadual de Cultura

Na ocasião, o secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, fez uma longa explanação sobre os mecanismos de fomento utilizados pelo Governo, como a publicação de editais de incentivo e a reestruturação do Fundo Estadual de Cultura, para valorizar a riqueza cultural existente em Minas Gerais. Além disso, Oswaldo ressaltou a importância dos municípios para a construção das políticas públicas do Estado. "Nós da Secretaria de Estado da Cultura temos procurado trabalhar de forma descentralizada, desconcentrar recursos e descentralizar as iniciativas. Há uma participação coletiva, do Estado e dos municípios, na construção de políticas públicas de cultura. Ninguém faz nada sozinho. A Região Metropolitana é muito rica em iniciativas culturais, temos grandes projetos em curso" explicou.

Ângelo Oswaldo informou que, atualmente, o Fundo Estadual de Cultura dispõe de R$ 92 milhões para investimento em projetos, por meio de editais de incentivo, cujos recursos são captados por meio da renúncia fiscal via Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). "Desde o início da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, em 1997, foram levantados mais de R$ 800 milhões para a captação de projetos culturais", lembrou.

Essência do povo mineiro

Durante sua apresentação, Oswaldo também enfatizou o papel dos gestores na valorização da produção cultural, como forma de perpetuar a essência do povo mineiro, além de ressaltar o potencial turístico e cultural do estado.
"Temos que manter todas as nossas manifestações artísticas, culturais e religiosas. É expressão da nossa cultura, que é intrínseca à nossa vida. Essa é a força de Minas. Somos um estado grande, diverso, rico, plural e uno, que possui quatro patrimônios da humanidade: Diamantina, Pampulha, Congonhas e Ouro Preto".
Ângelo Osvaldo

Presidente pede apoio a MP que traz mudanças para a mineração

Como anfitrião do encontro, Penido aproveitou para destacar os avanços conquistados em Nova Lima neste ano e enfatizou que irá reestabelecer os 40 projetos de Governo esquecidos pelas gestões anteriores. Ele pediu também o apoio dos gestores públicos na campanha sobre as mudanças nas regras da mineração, trazidas pela Medida Provisória 789/2017, que está sendo discutida no Congresso. "Essa luta é fundamental para que nossas cidades tenham independência financeira. Convoco a todos para que entrem nessa campanha conosco, pois esse dinheiro contribuirá para a realização de projetos em diversas áreas, inclusive na área cultural", disse.

Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte - GRANBEL
Rua Matias Cardoso, 11/4º andar Santo - Agostinho - Belo Horizonte/MG - Cep: 30.170-050 - Telefone: 55 (31) 3275-3422 
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Com objetivo de conhecer as ações e projetos desenvolvidos, os alunos passaram o dia na Setur. Durante a manhã, foram apresentadas as superintendências de Estrutura (SET) e Gastronomia e Marketing (SGMT), e o papel que cada uma desempenha. Na parte da tarde, a superintendência de Política (SPT) juntamente com a Diretoria de Pesquisa e Estatística, por meio do Observatório do Turismo de Minas Gerais, reforçou as suas principais atuações explicando as pesquisas realizadas e a metodologia utilizada pela rede.

A UFVJM integra a rede do Observatório do Turismo e fomenta a criação de novos projetos em conjunto. “A perspectiva e o entusiasmo dos alunos é algo muito positivo para nós. O trabalho em rede é fundamental para a otimização das ações no turismo mineiro”, ressalta o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.


 

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo recebeu na manhã desta quinta-feira (23) a visita do geneticista e pesquisador dinamarquês, Dr. Eske Willerslev. O pesquisador, que estava acompanhado pelo professor Luiz Souza, tratou sobre o projeto de valorização do museu da Gruta da Lapinha e da preservação da memória de Peter Wilhelm Lund em Minas Gerais. Nascido na Dinamarca, Lund foi um dos maiores estudiosos no campo da botânica, zoologia e paleontologia. Seus trabalhos levaram à identificação de 150 espécies de mamíferos que habitavam a região de Lagoa Santa, município onde Lund viveu da metade dos anos 1800 até sua morte, em 1880. Na visita, Angelo Oswaldo se comprometeu em dar todo apoio a iniciativa da Dinamarca e da UFMG aos projetos apresentados por Willerslev.

Eske Willerslev em Lagoa Santa

A Prefeitura de Lagoa Santa, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, por meio do Laboratório de Ciência da Conservação, recebe o geneticista e pesquisador dinamarquês, Dr. Eske Willerslev e sua equipe para atividades de prospecção de locais e parcerias para futuras pesquisas durante os dias 22 a 25 de novembro. A visita visa o desenvolvimento de novos conteúdos em sua área de estudo.

Os estudos de arqueologia desenvolvidos na região do APA Carste de Lagoa Santa são referência em todo o mundo e ainda contribuem para a construção da história do homem e da vida animal. O maior estudioso do século passado foi o dinamarquês Peter Wilhelm Lund que viveu na cidade. Além de botânico, zoólogo e paleontólogo, Lund foi o grande incentivador da arqueologia de seu tempo.

 


A cônsul da Itália, Aurora Russi, prestou uma homenagem especial ao secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, durante o Momento Grazie, cerimônia anual em que o Consulado italiano distingue personalidades que colaboraram com o êxito de sua missão em Minas Gerais.

Ao agradecer a distinção, o secretário Angelo Oswaldo lembrou que, em 2018, completam-se os quatro anos de permanência de Aurora Russi à frente do Consulado mineiro. “Vamos sentir a sua falta”, disse o secretário, “e nos lembraremos sempre do admirável trabalho realizado em todo o Estado de Minas Gerais”.


Em abril deste ano, o Centro Cultural SESIMINAS convidou 24 artistas que são referência no cenário cultural mineiro para embarcar no “De Corpo Presente”, novo projeto de sua Galeria de Arte. Desde então eles têm atuado com um objetivo em comum: ampliar a interação entre espectador e obra, fazendo da Galeria de Arte do Centro Cultural SESIMINAS um espaço onde o visitante possa partilhar da criação e da produção artística. Nos últimos oito meses, por meio de exposições, performances, instalações, mostras de vídeo, palestras, rodas de conversas e oficinas, o público foi incentivado a percorrer o trabalho desenvolvido no espaço expositivo para vivenciar novas maneiras de entendimento das artes visuais. Agora, concluindo o projeto, todos os artistas se reúnem para uma mostra coletiva que ficará em cartaz de 14 a 26 de novembro de 2017. A entrada é gratuita e a participação do público, fundamental.

A mostra coletiva conta com a participação dos artistas Paulo Nazareth, Tatiana Cavinato, Warley Desali, Loreno Ross, Paula Lanza, Bianca de Sá, Mariana Zande, Christina Fornaciari, Juliana Gontijo, Karo Botura, Efe Godoy, Arthur Camargos, Tiago Macedo, João Maciel, William Gomes, Gilmara Oliveira, e dos coletivos Garagem 84-i, Vespa Víbice e Hunko Coletivo. A curadora da Galeria de Arte do Centro Cultural SESIMINAS, Esther Mourão, explica que ao selecionar o grupo de artistas, reunindo-os em um mesmo espaço físico simultaneamente, a proposta não foi buscar uma espécie de uniformidade visual ou reducionismo estético. “Respeitando a individualidade de cada um, procuramos uma ampliada visão da produção das artes visuais de uma geração de artistas, tendo como critério apenas a potência da expressão da proposta de ocupação coletiva ou não apresentada por eles, independentemente da linguagem ou técnica”.

Ao longo desses meses, também foram produzidos registros imagéticos e textuais sobre as ações que a aconteceram no espaço expositivo. Esse material se transformou no Livro do Artista, que será lançado e apresentado ao público no dia 24 de novembro, às 19h30, no Centro Cultural SESIMINAS. “O que se mostra neste catálogo é o resultado de oito meses de trabalho e muita dedicação. Esses 24 artistas nos deram uma visão do presente e um vislumbre do futuro do que poderá vir a ser a arte em tempos social e politicamente caóticos”, completa. 

Artistas e trabalhos que farão parte da mostra coletiva

Canteiro de Obras - Warley Desali, Loreno Ross e Paula Lanza

O Canteiro de Obras proposto pelos artistas Warley Desali, Paula Lanza e Loreno Ross, serviu de espaço tanto para a realização de oficinas com a participação, do público passante e funcionários, quanto para o “armazenamento de materiais, fazendo uma analogia com o atelier do artista” durante todo o período de desenvolvimento do projeto.

Zeladoria - João Maciel

Zeladoria é uma proposta de ação e intervenção do artista João Maciel que, utilizando de determinadas medicinas e técnicas ancestrais, objetiva auxiliar no cuidado com o campo físico, psíquico, energético e astral do ambiente expositivo e das pessoas que nele trabalharem e transitarem. O trabalho e seu desenvolvimento tem caráter de uma ação amistosa, com foco em ajudar na calibração e manutenção da energia positiva e do bem estar. É performance, instalação, work in process, curandeira.

Troco desenhos - Juliana Gontijo

Nesta ação a artista Juliana Gontijo monta uma banca na entrada da Galeria de Arte Sesiminas e convida o público a estabelecer uma negociação com ela. A proposta da artista é fazer um desenho em troca de qualquer coisa que o visitante disponibilize. O tamanho, técnica e tema do desenho serão escolhidos pela artista a partir dessa negociação. A ação pretende envolver o público no fazer artístico e mostrar que os artistas atuam não somente movidos por uma inspiração, mas movidos pelo trabalho. O objetivo é mostrar que ser artista é uma profissão e não um dom.

Identidades - Daniela Marques

O ensaio fotográfico proposto por Daniela Marques faz uma alusão às fotografias utilizadas em documentos de identidade - tipo específico de imagem usada para identificar a singularidade dos indivíduos A série fotográfica visa, de forma sutil, provocar conversas sobre as questões de gênero da atualidade e versar sobre a fragilidade masculina e sua representação social. O público é abordado e convidado a ser fotografado de batom e participará de todo o processo de variados métodos de revelação fotográfica.

Retrato Falado - Daniela Marques

Quando a fotografia ainda não era usada como registro para identificação pessoal, as cadeias de Minas Gerais prendiam os réus preenchendo uma ficha que continha informações básicas como o nome do réu, alcunha, filiação, profissão, natureza do crime dentre outros. Essa descrição reduz as particularidades físicas dos sujeitos ou até mesmo sua autorrepresentação. Tomando como fonte de investigação tais fichas, é possível imaginar os equívocos decorrentes de características físicas atribuídas aos réus, bem como especular quantos réus teriam sido presos ou sofrido punições sem ter praticado um crime. A proposta expositiva de Daniel Marques traz à luz essas reflexões.

Dialógica - Bianca de Sá

A artista Bianca de Sá aborda experimentos em fotografia, seus processos digitais e analógicos e intervenções artísticas, por meio, principalmente, de lambe-lambe. As experimentações contam com momentos de produção dentro da Galeria de Arte do Centro Cultural Sesiminas e em seu entorno, com o público espontâneo.

Mural Colaborativo - Hunko coletivo

Composto por Alexsandro Trigger, Christopher Paula, Raique Nic e Pico, o Hunko coletivo surge a partir da necessidade de quatro artistas que se uniram para produzir e executar ações que nascem das vivências relativas a todos, utilizando de uma materialidade simples e tomando como base o conceito da “produção na tora”.

O coletivo busca construir narrativas a partir de recortes e fragmentos do cotidiano, retratados de diversas formas. Sem uma direção certa, as ações ocorrem de diversos pontos de partida afim de criar uma organicidade única a cada uma delas. O resultado é algo que mostra a influência de cada artista, contendo a individualidade de suas pesquisas mesclada ao diálogo da produção coletiva.

Encontros - Mariana Zande

A proposta “Encontros” parte da junção das linguagens da escrita, desenho e design. A partir de uma vivência no Centro Cultural Sesiminas e seu entorno, a artista Mariana Zande propõe uma exposição de construção colaborativa com os funcionários e frequentadores do espaço e a comunidade local. Os “Encontros” são acontecimentos, diálogos e ideias que surgirem nesse convívio. A palavra, o desenho e design também se encontram para falar da experiência a serem vivenciados pela artista. Os espaços da Biblioteca e da Galeria de Arte fazem parte desses encontros e linguagens, fomentando uma produção que só ganha sentido no diálogo.

Transitivos: vivencias em zonas de passagem - Tiago Macedo

Projeto de pesquisa visual proposto pelo artista Tiago Macedo, que tem o objetivo de traçar uma relação entre o espaço da Galeria de Arte e as pessoas que trabalham no Centro Cultural Sesimina,  que moram no bairro de Santa Efigênia, na cidade de Belo Horizonte, por meio da pintura de retratos. A Galeria de Arte se transforma em um espaço de construção de um ateliê de pintura público que se configura organicamente, criando significados para além de um local de passagem ou de visita.

Gravura Presente, Corpos em Resistência - Garagem 84-i

A Garagem 84-i, ateliê aberto de investigação e difusão das artes gráficas, propõem debates, atividades e apontamentos sobre o tema: “Gravura presente, Corpos em Resistência”, convidando os participantes a construir novas teias de pensamentos à partir dessa dinâmica.

DESENHA, Carne Que Pula - Karo Botura, Efe Godoy, Arthur Camargos, Jeannie Helennie

Trata-se de um projeto de residência em artes vivas que busca entrelaçar desenho, movimento, som, instalação e processos coletivos de criação e compartilhamento, explorando a arquitetura e as atividades regulares que acontecem no Centro Cultural Sesiminas. O público é convidado a intervir no movimento-desenho que estiver sendo proposto pelos artistas.

VESPA * Lo cura - Vespa Víbice

A proposta do grupo Vespa Víbice prevê a realização de happenings/simulacros de performances sociais. Elas sãp abordadas de maneira a subverter suas lógicas e questionar as máscaras e papéis sociais que desenvolvemos, recebemos, adaptamos, gerenciamos, a fim de gerar uma problematização acerca do que nos forma e de nosso poder de transformação.

Cujo Corpo - Christina Fornaciari

“Cujo Corpo” é uma intervenção processual realizada pela artista Christinba Fornaciari no espaço da Galeria de Arte e seu entorno. A ação se inicia com a realização de uma performance duracional, aberta à participação do público. Os ecos dessa ação serão acrescentados ao espaço da Galeria, como vestígios. A ação tem o objetivo de difundir, estimular e discutir a arte da performance e oferecer oportunidades de fruição de performances ao vivo.

Entre a passagem e o movimento - William Gomes

Trata-se de uma série fotográfica criada por William Gomes a partir de conversas com diversas pessoas que se relacionam direta e indiretamente com o Centro Cultural Sesiminas. Com cada pessoa foi explorado um tema, como: expectativa, proximidade, transição, palavra e interrupção. E a partir desse contato foi possível ter uma aproximação maior de suas identidades e daquilo que os diferencia, assim como o que os coloca em diálogo com o mundo.

Ao som de Paulo Sérgio – Paulo Nazareth

O trabalho surgiu quando o artista, que se chama Paulo Sérgio da Silva, percebeu que sempre que retornava de uma viagem internacional ficava muito tempo na Polícia Federal para comprovar sua identidade. Isto porque há outros 177 homônimos com pendências com a polícia. E foi a partir dessa coincidência que Nazareth criou a mostra. O trabalho reúne 13 desenhos que ilustram quem são esses “Paulos Sérgios” e quais são suas histórias. Para compor a mostra, o artista usa como trilha as canções de outro homem de mesmo nome, o cantor capixaba Paulo Sérgio, lembrado como um grande nome da música romântica nacional.

Centro Cultural SESIMINAS

Criado em 1990, o Centro Cultural SESIMINAS é considerado um dos mais modernos complexos culturais do Brasil. O espaço abriga o Teatro SESIMINAS e o Teatro De Bolso SESIMINAS, que possuem infraestrutura completa para receber espetáculos de teatro, dança e música. A estrutura física da instituição conta, ainda, com a Galeria de Arte SESIMINAS, espaço dedicado à produção e à exposição artística, e com a Biblioteca do SESIMINAS, que reúne acervo com mais de 38 mil exemplares. Também integra o complexo o Centro de Memória do Sistema FIEMG, que preserva, pesquisa e divulga a história das entidades que compõem o Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG e também dos sindicatos patronais filiados.

E, para dar vez ao fazer artístico, o Centro Cultural SESIMINAS mantém as Escolas de Cultura, que convidam o industriário e a comunidade a descobrir e a aprofundar seus talentos. Outra importante frente do Centro Cultural é a Cia. de Dança SESIMINAS, fundada em 1990 e composta por um grupo de jovens bailarinos de formação clássica. Na Orquestra Jovem, por meio de prática musical coletiva bem orientada, professores e alunos tocam juntos e levam ao público apresentações enriquecedoras e didáticas. O Coral SESIMINAS é um dos mais antigos corais de Belo Horizonte e atua levando entretenimento ao público e fortalecendo a cultura. Há, ainda, a Orquestra de Câmara SESIMINAS, criada para levar ao industriário e à sociedade o repertório camerístico de boa qualidade. A Orquestra e o Coral são regidos pelo maestro Marco Antônio Maia Drumond.

SERVIÇO:

Mostra Coletiva “De Corpo Presente”

De 14 a 26 de novembro de 2017

De terça a domingo, das 9h às 18h

Entrada gratuita

Lançamento do Livro do Artista

24 de novembro de 2017, sexta-feira

Às 19h30

Entrada gratuita

Galeria de Arte do Centro Cultural Sesiminas

Rua Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia

Belo Horizonte/MG

Informações: 3241-7181 / www.centroculturalsesiminasbh.com.br


 

imagem de destaque Divulgação/ForumDoc.BH -O premiado "Era Uma Vez Brasília", de Adirley Queirós, faz parte da programação do festival

O Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte, que acontecerá de 23 de novembro a 3 de dezembro, trará para a capital mineira, com apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, produções e temáticas diversificadas para debater questões urgentes da nossa contemporaneidade.

Lançamentos de filmes brasileiros recentemente premiados nacional e internacionalmente se destacam: Arábia (Affonso Uchoa e João Dumans, eleito melhor filme no Festival de Cinema de Brasília em 2017), Baronesa (Juliana Antunes), e Era Uma Vez Brasília (Adirley Queirós).

Dando continuidade ao seu tradicional escopo (exibir, debater e colocar em evidência produções que abordam diversas perspectivas autorais e culturais), o forumdoc.bh está de volta à capital mineira comemorando sua 21ª edição.

Realizado pelo coletivo Filmes de Quintal, o festival, com participação dos programas de pós-graduação em Antropologia e Comunicação da UFMG, será realizado com sessões de cinema gratuitas, além de curso e fórum de debates que compreende um seminário e sessões comentadas, no Cine Humberto Mauro, Cine 104, e Fafich/EAD - UFMG.

Esta edição proporcionará ao público a exibição de mais de 70 filmes documentais e obras que com este gênero dialogam. A programação se organiza em três mostras: Os Fins Neste Mundo: Imagens do Antropoceno, com 35 filmes; Mostra Contemporânea Brasileira, com 21 filmes, e Mostra Contemporânea Internacional, com 10 filmes. Além de Sessões Especiais e Mostra de Fotografias.

"Piripkura", vencedor do Festival do Rio - Crédito: Divulgação/ForumDoc.BH

 

Na sessão de abertura, dia 23 de novembro, quinta-feira, às 19h, será exibido o curta ATL 2017, dirigido pelo realizador indígena Edgar Correa Kanaykõ (Xakriabá), e Piripkura, documentário vencedor do Festival do Rio de 2017, dirigido por Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge. A sessão será comentada por Edgar Correa Kanaykõ e Renata Terra.

Fim do mundo

A mostra Os Fins Neste Mundo: Imagens do Antropoceno, curada pelas organizadoras do festival, Júnia Torres e Carla Italiano, e o pesquisador Frederico Sabino, busca discutir e problematizar a iminência do fim do mundo como o conhecemos hoje, capitaneado pela exploração desmesurada e pelo esgotamento dos recursos ambientais associados ao modelo de desenvolvimento ocidental contemporâneo.

Tal intervenção humana vem causando mudanças irreversíveis de tal magnitude que se define uma nova época geológica, nomeada por cientistas - geógrafos, filósofos, antropólogos - como Antropoceno. A mostra apresenta um arranjo de filmes de diversos países e povos (Suíça, Alemanha, EUA, França, entre outros), desde consagrados cineastas que vêm propondo inovações formais ancorados na relação entre paisagem e cinema, a realizadores indígenas de diversas etnias que nos apresentam outros modos de vida e um outro olhar para as relações entre o homem e o mundo natural.

Exílio e morte

A Mostra Contemporânea Internacional, com seleção e curadoria de Anna Flávia Dias Salles, Daniel Ribeiro Duarte e Ewerton Belico, apresenta um conjunto de filmes que irão tratar de questões relativas ao exílio, à violência e à morte.

O público poderá acessar abordagens que vão desde pacientes encarcerados em um hospital psiquiátrico chinês até a mistura entre autobiografia e réquiem que atravessa dois dos últimos trabalhos de Boris Lehman; a jornada de um exilado que volta como corpo transladado ao país de origem e se sucede por gerações em quase um século de violência política na Argentina; terá acesso a espaços, máquinas e insetos que oferecem uma experiência divergente.

Há algo mais, todavia, que se avizinha desses filmes: uma simultânea adesão e rejeição ao ensaísmo cinematográfico. Nessas produções, a articulação é quase sempre mais argumentativa do que narrativa, se as tradições de representação são postas continuamente em questão, renuncia-se e reelabora-se continuamente alguns dos mais caros dispositivos do filme-ensaio – tal como o uso do off, até o ponto em que a música de improviso se transforma em único comentário possível, teorético e sonoro.

"Arábia", premiado no Festival de Brasília - Crédito: Divulgação/FórumDoc.BH

 

Produção local e debates

A Mostra Sessões Especiais apresenta um conjunto destacado de filmes contemplando a produção local, como em Homem Peixe (Clarisse Alvarenga), a produção da própria Filmes de Quintal, como Territórios de Invenção (Pedro Aspahan) e também estrangeira, como é o caso de Paris est une fête - un film en 18 vagues/ Paris é uma festa - um filme em 18 ondas (2017), do premiadíssimo documentarista francês Sylvain George, que ministrará um curso durante o festival.

O Fórum de Debates será composto pelo seminário que acompanha a mostra Os Fins Neste Mundo: Imagens do Antropoceno, e terá abertura com a exibição de Quando dois mundos colidem (Heidi Brandenburg Sierralta e Mathew Orzel, 2016) e presença de Alberto Pizango, maior liderança indígena da Amazônia peruana, que estará em Belo Horizonte especialmente para o festival e personagem central do documentário.

Haverá ainda três mesas: “O fim deste mundo”, com a presença de Ailton Krenak e Antônio Bispo dos Santos; “O fim neste mundo”, com Alberto Pizango/Shawi - Peru, Douglas Krenak, Genito Gomes/Kaoiwa e Isael Maxakali; “Para filmar o fim do mundo”, com os cineastas indígenas Divino Tserewahú/Xavante e Sueli Maxakali e Adirley Queirós.

A Conferência de Encerramento, “Os fins dos mundos”, contará com a presença de Deborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro e será no Parque Municipal – gramado próximo ao portão dos Jardins do Palácio das Artes. 

Fotografias e curso

A Mostra fotográfica Corredor de Nacala - comboio, carvão e gente no norte de Moçambique (Estação ForumDoc.bh - Palácio das Artes), propõe uma narrativa crítica da implantação do Corredor de Nacala no Norte de Moçambique.

Composta de fotos realizadas em diferentes momentos e por diferentes pessoas nos últimos três anos no país, é parte de uma pesquisa em andamento no contexto do Programa Pro-Mobilidade Capes/Aulp. Muitos outros do Brasil, de Moçambique e de outros lugares fizeram acontecer esta exposição que estará aberta ao público no Palácio das Artes durante esta edição do ForumDoc.bh.

O curso Perspectivas Visuais - Formas e Figuras do Descentramento Cinematográfico, ministrado pelo documentarista francês Sylvain George, acontecerá de 27 e 30 de novembro 2017 no Cine Humberto Mauro/Palácio das Artes, e procurará debater com os participantes a seguinte questão: “Em que medida o cinema pode interrogar e retrabalhar as condições da vida em comum?”. 

Sendo uma oportunidade ímpar, uma vez que os filmes de Sylvain George se voltam ao registro da experiência dos marginalizados – dos migrantes, em especial – e dos novos movimentos sociais. Em paralelo com sua carreira cinematográfica, Sylvain George vem ministrando regularmente ateliers, seminários e master classes em diversos países. Publicou, pela NP Editions, La Vita Bruta - Une adresse à Pier Paolo Pasolini, AD Nauseam, Poème Noir, Time Bomb - Programme sur le cinéma qui vient. Pode-se se inscrever para o curso no site do festival.

Veja aqui a programação completa.

Serviço: ForumDoc.BH.2017

Data: 23 de novembro de 3 de dezembro

Locais:

Cine Humberto Mauro, Avenida Afonso Pena 1.537, Centro

Cine104, Praça Ruy Barbosa 104, Centro

Fafich – UFMG, Avenida Pres. Antônio Carlos 6.627, Pampulha

EAD - Escola de Arquitetura e Design – UFMG, Rua Paraíba 697, Funcionários

Entrada Gratuita

Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.|www.forumdoc.org.br|3889-1997

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