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imagem de destaque Divulgação/BDMG Cultural
 
 

José Lara e Pedro Ângelo inscreveram propostas de exposições individuais para ocupar a Galeria de Arte BDMG Cultural, por meio do edital Mostras BDMG. Porém, com a proximidade dos trabalhos, a comissão julgadora decidiu unir as criações e propor uma nova ideia.

Os artistas toparam o desafio e, então, somaram as suas pinturas, fotografias e instalações. O resultado poderá ser visto, gratuitamente, na exposição Arqueologia Trivial, em cartaz na galeria de 28 de outubro a 3 de dezembro de 2017, diariamente, das 10h às 18h. Às quintas-feiras, inclusive, o horário da galeria é estendido: das 10h às 21h. 

Os principais pontos de encontro entre as obras surgem do exercício de percorrer o espaço, identificar e coletar os indícios. “O interesse pelo trajeto e pelas possibilidades que ele oferece é algo que nos instiga”, conta Pedro Ângelo.

O artista também explica que um dos papéis do registro em fotografia ou pintura é estabelecer, por meio do recorte, a permanência de um contexto no qual determinado objeto foi encontrado. “É como o ofício de um arqueólogo, que assim que identifica um sítio arqueológico, registra-o cuidadosamente”, afirma.

Carioca de nascimento, mineiro de coração. Pedro é jornalista e especialista em artes plásticas e contemporaneidade pela Escola Guignard. No trabalho que será exposto na Galeria de Arte BDMG Cultural, ele documenta objetos à beira da obsolescência, ou sem funcionalidade, e desloca parte deles para o espaço expositivo, no qual apresentará fotografias e objetos.

Exemplo do trabalho do artista Pedro Ângelo (Crédito: Divulgação/BDMG Cultural)

 

O registro fotográfico mostra os objetos em um momento intermediário, em uma espécie de limbo. Eles não foram completamente dizimados, mas não se encontram em seus lugares habituais. É um projeto que se criou a partir da natureza da cidade, da sua dinâmica. Eu entendo a cidade como algo vivo, complexo, que respira e está em contínuo processo de criação”, finaliza.

Natural de Itaúna, José Lara vive e trabalha em Belo Horizonte. É professor substituto do departamento de Artes Plásticas da Escolas de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestrando do programa de pós-graduação em artes da mesma instituição. Para ele, o nome da exposição fala por si só.

“Arqueologia vem de identificar e coletar indícios. E trivial é o que encontramos no cotidiano”, observa o artista, que propõe um recorte da produção artística que desenvolve desde 2015. Naquele período, ele direcionou a sua pesquisa para o processo de transformação do ambiente na região do Quadrilátero Ferrífero mineiro, desencadeado pela exploração do minério de ferro.

“Eu me aprofundei nesta questão. Percorri áreas de mineração em municípios como Nova Lima, Ouro Preto, Mariana e Catas Altas, buscando experiências e materiais que alimentassem meu trabalho”, conta.

A partir de registros arquivados em fotografias e em sua memória, José criou na série de pinturas imagens alusivas a paisagens reviradas e despedaçadas, induzindo o espectador a uma imersão introspectiva na superfície pictórica.

“O exercício experimental de pintura continua em sistematização, alcançando a tridimensionalidade: uma centena de fragmentos minerais, coletada durante as expedições, adquire uma nova pele de tinta metálica, em diálogo com os quadros”, completa.

Conheça mais sobre os artistas

- José Lara

José Lara participa de diversas mostras individuais e já apresentou três delas em Belo Horizonte, na Galeria de Arte da Cemig, no Museu de Arte Inimá de Paula e Galeria de Arte da Copasa.

- Pedro Ângelo

O artista participou da quarta edição da "Deriva", com curadoria do professor Marcos Hill, no Centro Cultural UFMG e da ocupação "Cemitério Peixe: morte e magia nas artes visuais", em Conceição do Mato Dentro. Desenvolve trabalhos ligados à literatura e foi consagrado com o 2º Prêmio de Literatura da Universidade Fumec, em 2011, com o conto “Rito da Rosa”. Em 2015, Pedro foi selecionado para o Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados.

A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço:

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta Arqueologia Trivial, de José Lara e Pedro Ângelo
Abertura:
27 de outubro de 2017 (sexta-feira), às 19h
Visitação: de 28 de outubro a 3 de dezembro de 2017
- diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h
- Horário estendido: quinta-feira, de 10h às 21h
Acesso gratuito 
Mais informações: (31) 3219-8691


 

imagem de destaque Divulgação/Superintendência de Bibliotecas Públicas
 

A capacitação de gestores e servidores para o desenvolvimento de atividades de incentivo à leitura e dos Planos Municipais de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas é o objetivo central da iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (SEC) e sua Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário (SUBSL).

Partindo do Edital Seleção Pública 01/2017, a SEC selecionou projetos de interessados em ministrar as oficinas de capacitação, direcionadas a servidores das bibliotecas públicas municipais com experiência nas áreas de leitura, literatura e bibliotecas, notadamente, bibliotecários, professores, mediadores de leitura, pesquisadores e especialistas.

Com o desenvolvimento do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, a secretaria entendeu que é de máxima importância sensibilizar os gestores públicos municipais para a elaboração dos planos municipais de leitura, já que a expansão cultural desta iniciativa acontece nas cidades.

O plano deverá nortear o estabelecimento de políticas públicas, com validade de dez anos, que democratizem e garantam o acesso de todos os mineiros à leitura e ao livro em Minas Gerais, além de fortalecer a cadeia produtiva de livros.

Com este enfoque amplo, a Superintendência de Bibliotecas vai dar início à oficina "Planos Municipais de Leitura, Literatura, Livro e Bibliotecas: histórico, conceitos, premissas, demandas e proposições" nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 2017, das 9h às 17h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

“Um dos principais desafios da oficina é promover a reflexão sobre a participação social na construção dos planos municipais de leitura, de maneira a contribuir para a construção de documentos consistentes, que extrapolem o discurso comum. Tão importante quanto "como fazer" é saber "por que fazer", afirma a ministrante da oficina, Fabíola Ribeiro Farias.

Já a segunda oficina de capacitação prevista no edital sobre "Formação de leitores em bibliotecas públicas" está em fase de elaboração e será realizada ainda em 2017.

Dinâmica

A carga horária total das duas modalidades de conhecimento é de 20 horas/aula, distribuídas durante três dias, nos turnos da manhã e da tarde. Ao todo, são 60 vagas preenchidas para a primeira oficina, sendo 30 vagas prioritariamente da área de Cultura e as demais para a área de Educação.

Entre os participantes estão representantes de municípios que estejam com suas bibliotecas públicas em situação regular junto ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

“É necessário trabalhar para incentivar o uso do livro e o estímulo à leitura para que os cidadãos notem a importância dessas esferas para o desenvolvimento cultural do país. A expectativa é encontrar essas ferramentas para nos tornarmos agentes desse avanço”, diz a bibliotecária do município de Mário Campos, selecionada para a oficina, Maria de Fátima Braga Zaza.

Dentre os conhecimentos destacados na oficina "Planos Municipais de Leitura, Literatura, Livro e Bibliotecas: histórico, conceitos, premissas, demandas e proposições" estão: O que são políticas públicas ; O Plano Nacional do Livro e Leitura ; e seus eixos, como a democratização do acesso ao livro e a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico. Ressalta-se, ainda, alguns dos assuntos de interesse, como o plano e seus pressupostos básicos na elaboração de Planos de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e a elaboração de um plano municipal nesse contexto.

Os temas vão englobar a criação de grupo de trabalho; diagnóstico e informações; justificativa; princípios norteadores (práticas sociais; cidadania; diversidade cultural; construção de sentidos; eixos temáticos; definição de objetivos; criação de metas e indicadores; articulação de parcerias; gestão de recursos; institucionalidade; elaboração de ações; comunicação; continuidade; e avaliação do Plano Municipal de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (PMLLLB).

No estado

O Plano Estadual deverá seguir diretrizes apontadas pelo Plano Nacional, que começou a ser pensado em 2003, com assinatura de vários tratados internacionais instituindo políticas de incentivo ao livro e leitura.

No Brasil, o primeiro documento foi firmado em 2006, como resultado de mobilização do ano anterior - o Ano Ibero-americano da Leitura -, e da elaboração por um grupo de trabalho, envolvendo profissionais dos Ministérios da Educação e da Cultura. O material traça eixos e definições de políticas públicas para o livro.

No texto, foram definidos quatro eixos de orientação na organização do Plano, baseados em indicativos da Unesco: a democratização do acesso ao livro; a formação de mediadores para o incentivo à leitura; a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico; e o desenvolvimento da economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao desenvolvimento da economia nacional.


 

A

Ao longo de seis (6) semanas, Belo Horizonte receberá o Transarte, um projeto de ocupação dos galpões da Funarte MG voltado para manifestações artísticas e culturais pautadas pela diversidade. A Ocupação Transarte irá preencher todo o mês de outubro e também as duas primeiras semanas de novembro, com uma programação criada para promover o encontro de artistas, ativistas, pesquisadores e atores da cena cultural e artística LGBT+ nacional e da capital mineira, com as figuras atuantes no cenário, cada vez mais forte e consolidado.  

A iniciativa ainda conta com a realização de palestras, simpósios, apresentações, cinema e workshops. Por conta de toda a discussão trazida com a programação, o projeto ainda terá a presença de convidadxs especiais, figuras relevantes na cena LGBT+ como a artista belo horizontina trans Cristal Lopez, a drag Queen Suzy Brasil (atualmente no programa Ferdinando Show – Multishow), a artista e militante transexual Walkíria La Roche e o influenciador digital Lucca Najar. A programação oferece atividades gratuitas e também a preços populares. Uma das particularidades é que todo o público trans tem entrada franca garantida para todas as atrações.

A programação começa no dia 05 de outubro, às 17h, com a abertura do Espaço Transolhar de Exposição, na Funarte/MG. O espaço convida o público a imergir no universo Transarte por meio do olhar às artes visuais, relacionadas ao tema abordado pela Ocupação como um todo. A exposição conta com trabalhos da Instalação Transitar, do artista Jefferson Rib, a Video Instalação XYZ do grupo SOMOS e a exibição dos quadrinhos desenhados pela artista trans Alice Pereira.

Posteriormente, às 20hs será a vez da estreia na capital mineira do espetáculo O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu. A peça, desde sua estreia, já havia levantado polêmica por trazer Jesus Cristo, nos dias atuais, encarnado na pele de uma mulher transexual. Por conta disso, a montagem, protagonizada pela atriz Renata Carvalho, chegou a ter suas apresentações interrompidas durante uma recente temporada no SESC Jundiaí.

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Ao recontar histórias bíblicas por meio de uma perspectiva contemporânea, o espetáculo dirigido por Natália Mallo apresenta uma reflexão a respeito da opressão e da intolerância sofridas por pessoas trans e minorias de forma geral. O monólogo foi escrito pela transexual inglesa Jo Clifford, que inclusive já apresentou sua versão da montagem em Belo Horizonte durante a última edição do FIT (2016). Finalizando a noite de abertura, será realizada um Coquetel de Abertura do Espaço Transolhar de Exposição, incluindo uma apresentação da drag Suzy Brasil e a entrega de uma homenagem solene para Walkíria La Roche e Cristal Lopez, duas ativistas da cidade com atuação política na luta pelos direitos LGBT+.

Espaço Transolhar de Exposição – trabalhando a liberdade de expressão corporal e a possibilidade de se assumir enquanto ser, a exposição convida o público a imergir no universo Transarte por meio do olhar intimista das artes visuais. O espaço receberá a Instalação Transitar, do artista Jefferson Rib, uma vídeoinstalação do grupo SOMOS, intitulada XYZ, e a exibição dos desenhos criados pela quadrinista e artista, Alice Pereira. Na instalação Transitar, o artista Jefferson Rib convida o público para uma experiência imersiva e reflexiva de sensações novas e ressignificações de sentido, em um corredor que trabalhará com jogo de cores e luzes para transformar a experiência de cada participante. Com concepção artística de Tulio Cássio, Rafo Barbosa, Zadô Luz e Elisa Righetto, a vídeo instalação XYZ confronta as instituições sexo-normativas ao propor a abertura de uma possibilidade para a construção de organismos não-binários e mutáveis. A mostra dos desenhos e quadrinhos criados pela artista Alice Pereira concluem as exposições do Espaço Transolhar de Exposição apresentando os trabalhos da artista, que consegue abordar de maneira tocante e sensível questões do universo trans.

Simpósio Transarte – procura promover o diálogo e a reflexão do cenário LGBT+ no Brasil, por meio do encontro de artistas, pesquisadores, ativistas e cidadãos comuns do mundo queer, em 5 mesas de debate. A Mesa dos Artistas cria um ambiente de troca de experiências profissionais e pessoais entre os artistas que participarão da Ocupação, além de debaterem sobre a atual cena artística LGBT+ brasileira.

O Encontro dos Youtubers trabalhará a importância do uso das mídias sociais no mundo contemporâneo para o universo LGBT+, em uma conversa entre os realizadores de dois importantes canais do youtube desta temática: o mineiro Lucca Najar, que trata das suas experiências enquanto homem trans, e o Canal Drag-se, que reúne a nova geração de drags da cena carioca.

A palestraCriatividade Queer: (Des)construindo a própria identidade”: será ministrada porDavi Giordano e apresentará o conceito de "Coaching Criativo" e sua aplicação na construção e desconstrução da identidade no contexto queer. Na oportunidade também será lançado o livro “Praticando a Criatividade em sua Vida”.

O Simpósio também abrirá espaço para o pensamento teórico e crítico a respeito da inserção do público Trans nas diferentes esferas sociais, como saúde, educação, direito e arte.  Odebate Acessibilidade Trans será mediado por Alessandra Makeda (RJ), fundadora e Coordenadora Nacional do Fórum Nacional de Pessoas Trans Negras e integrante da equipe do deputado Jean Wyllys.

A quinta e última mesa do simpósio, Encontro dos Realizadores, reunirá diversas instituições e projetos que impactam positivamente o cenário de manifestação artística, cultural e social da causa LGBT.

Sobre os Espetáculos

Todas as apresentações artísticas, em formato de espetáculo, requerem a compra e apresentação de ingresso, menos para o público trans que tem entrada franca garantida em todos dos dias da Ocupação.

O primeiro espetáculo do evento será O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu (SP) que traduz o texto original da escocesa Jo Clifford. Nele, Natalia Mallo, que assina a direção e tradução do espetáculo, propõe uma atualização dos contos bíblicos para o mundo contemporâneo ao apresentar Jesus no corpo de uma mulher transgênero. O espetáculo faz parte da programação da noite de abertura da Ocupação e será apresentado durante toda primeira semana do evento.

A segunda semana do Ocupação Transarte sediará o espetáculo Calor na Bacurinha (BH). Com direção de Mariana Viana, o espetáculo trata-se de uma manifestação de liberdade corporal, ao representar diferentes expressões corporais femininas dentro da cultural patriarcal. Com os corpos nus, o Coletivo Calor na Bacurinha faz uma paródia da própria nudez e celebra o direito ao próprio corpo e sua sexualidade. A apresentação será exibida durante toda a segunda semana da Ocupação.

Ao longo da terceira semana de evento, os palcos da Funarte/MG receberão o espetáculo Ser Experimento para Tempos Sombrios (BH). Produzido pela Companhia TODA DESEO, a apresentação explora a narrativa como espaço de resistência, insurgência e crítica, para que o único personagem em cena celebre os corpos que fogem das normas de corporalidade do senso comum.

Ao longo da semana que fechará o mês de outubro, a Ocupação terá a realização de dois espetáculos. Protagonizado por 2 bailarinos que compõem as cenas com poesia, movimento e dramaticidade, So+Mos (BH), apresentação produzida pelo grupo SOMOS, pautará a existência da identidade humana, enquanto identificação e orientação sexual, tencionando seus limites. Dividindo as atenções do público, também será apresentado o monólogo performático, Reconstruindo e construindo uma jovem Cristal (BH), protagonizado, roteirizado e dirigido por Cristal Lopez. A artista encenará uma autobiografia por meio de uma narrativa que apresenta suas experiências pessoais e profissionais, desde a sua infância até a consagração como artista mineira. O espetáculo continuará em exibição na primeira semana de novembro.

Seguindo a programação da Ocupação no mês de novembro, o espetáculo Dandara Através do Espelho (RJ) apresentará a biografia da atriz transexual Dandara Vital. Protagonizada pela própria atriz, a peça mescla linguagem teatral e cinematográfica, realidade e ficção, em uma jornada de autoconhecimento, descoberta e enunciação. Os espetáculos Mulheres de Tebas (RJ) e Partilha de uma Vivência (BH), também serão apresentados durante o mês de novembro. O primeiro trata-se de uma comédia em que uma mulher trans, que acaba de enriquecer, passa a patrocinar o enredo do bloco de carnaval do seu coração. Por se tratar de uma agremiação peculiar, a patrocinadora entra em uma série de peripécias para realizar o seu sonho. O espetáculo mineiro, por sua vez, é inspirado no filme “Jogo de Cena”, de Eduardo Coutinho, e propõem um exercício de reflexão sobre o estranhamento social cotidiano a respeito dos corpos de pessoas trans. O exercício é acompanhado pelo ator transgênero Lui Rodrigues junto do ator e diretor Odilon Esteves.

Performances e cenas curtas – a Ocupação da Funarte/MG contará com 3 performances e cenas curtas, sendo duas delas locais e uma criada e produzida no Rio Grande do Sul. Criado em 2010, Julieta Descapuletizada (RS) é uma releitura da obra clássica de Romeu e Julieta que apresenta a personagem feminina retornando para a terra após sua morte para dizer e fazer tudo o que gostaria com o seu amado Romeu. Com isso, a protagonista se apresenta totalmente livre da repressão familiar e das repressões morais, desconstruída e dona de seus desejos interiores.

As performances mineiras “Minha História que Nunca Vi” e “Noviça nº3” completam a seleção de cenas curtas da Ocupação. A primeira, criada e dirigida por Bruno Lelis, Bremmer Guimarães e Igor Leal, apresenta quatro artistas que, mergulhados em uma cena íntima, tecem uma narrativa que protagoniza a arte dos corpos trans. A segunda performance, intitulada Noviça nº3, propõem uma reflexão a respeito das restrições e opressões impostas às pessoas trans.

Mostra de cinema – Por se tratar de um evento que celebra a diversidade, a Ocupação Transarte também valoriza a pluralidade de manifestações artísticas. Sendo assim, será realizada uma mostra de cinema que contará com um longa metragem e um curta metragem convidados, além de um festival local de curtas que será realizado a partir de inscrições ao longo da ocupação.

O longa metragem convidado, “Luana Muniz – Filha da Lua” (RJ), documenta os bastidores da vida de Luana Muniz, uma das mais importantes e influentes personagens da cena LGBT+ do Rio de Janeiro. Famosa pelo bordão “Travesti não é bagunça”, que figurou em diversos programas jornalísticos e humorísticos no início dos anos 2000. A travesti faleceu em maio deste ano e será lembrada com a exibição do filme. Em sua exibição inédita em Belo Horizonte, já foi exibido no Festival de Gênero e Sexualidade do Rio de Janeiro no qual conquistou o prêmio de Melhor Longa Metragem do festival.

Para os curtas metragens, a Ocupação Transarte receberá como convidado o filme Tailor (RJ), uma produção audiovisual que trabalha com a representação de diferentes expressões corporais e de identidade do universo LGBT+. Na trama, Tailor, um jovem cartunista carioca, conta em seus quadrinhos as histórias de outras pessoas transgênero, como Miro, uma pessoa trans que tem dificuldade de encontrar testosterona sintética; Tertuliana, uma estudante que enfrenta um profundo momento catártico na universidade; e Bernardo, um negro que passa por uma redescoberta de sua própria identidade. Realizado por pessoas trans, Tailor enaltece a liberdade e possibilidade criativa entre as pessoas trans.

Além do filme convidado, a mostra de cinema do Transarte abrirá inscrições, em suas 3 primeiras semanas de Ocupação, para curtas metragens produzidos em Minas Gerais que trabalhem temáticas referentes às questões de gênero e sexualidade. 10 curtas serão selecionados para serem exibidos, do dia 26 a 29 de outubro, nos galpões da Funarte. Para se inscrever os interessados devem seguir as orientações na página oficial do evento no Facebook (facebook.com/projetotransarte), entrar em contato através do e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou pelo site oficial do projeto (www.pedevento.art.br/transartebh).

Oficinas – na tentativa de aproximar o público presente na Ocupação com a arte de performar dentro da cultura Queer, o Transarte oferecerá uma Oficina de Performance e Arte Queer gratuita. Ministrada por Davi Giordano (RS) e sustentada por uma profunda pesquisa criativa a respeito das múltiplas possibilidades de concepção e realização da arte gay e outsider, a oficina funcionará em um formato de ateliê de criação performática. Desta forma, os alunos entrarão em contato com artistas brasileiros e internacionais referências na área para poder se inspirar e serem instruídos na concepção e criação de seus próprios trabalhos.

As aulas funcionarão em modalidades de oficina, ateliê de criação e laboratório cênico, permeando técnicas, metodologias, pesquisas e pedagogias alternativas que pautam os movimentos de vanguarda queer e outsider. Os trabalhos produzidos ao longo da oficina serão performados no último dia, em uma Mostra Pública feita em formato de exposição performática. A oficina será realizada dos dias 12 a 15 de outubro, das 15h às 18h, na Funarte/MG e tem classificação etária de 18 anos. Para mais informações, o público interessado deve entrar em contato pelo e-mail do evento (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Concurso Drag-se – produzido e estrelado por drags o canal do youtube Drag-se (youtube.com/dragsetv) marcará presença na Ocupação Transarte. Com uma programação vasta em sua página digital que conta com documentários, tutoriais de maquiagem, performances musicais, programas de variedades drags e entrevistas, o Drag-se é um movimento que celebra a diversidade por meio da arte e do entretenimento. Desta forma, o canal realizará seu primeiro concurso de performance drags em Belo Horizonte.

O concurso tem inscrição gratuita e selecionará 20 artistas drags para participarem da competição. Os jurados irão escolher qual a melhor performer drag de BH, que leva um prêmio de R$700,00 e participará da gravação de um vídeo para o Canal Drag-se. As inscrições para o concurso estarão disponíveis a partir do dia 26 de setembro. Para mais informações os interessados devem acessar a página oficial do evento no Facebook (facebook.com/projetotransarte), o site do projeto (www.pedevento.art.br/transartebh) ou entrar em contato pelo e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

A abertura do concurso contará com uma apresentação musical e performática do grupo The Pulso in Chamas, banda composta por Drag Queens belo horizontinas e que produzem músicas pautadas no empoderamento negro, LGBT e da mulher.

Convidadxs Especiais

Suzy Brasil (RJ) – com mais de 20 anos de carreira, é a mais popular drag queen do Rio de Janeiro. Atualmente participa e também é uma das roteiristas de um quadro no programa Ferdinando Show.

Valkiria La Roche - Artista e militante transexual dos direitos LGBT+, foi a primeira transexual a ocupar um cargo executivo no governo mineiro, quando em 2006 foi eleita coordenadora do Centro de Referência Homossexual de Minas Gerais. É docente no Centro de Treinamento da Polícia Militar do estado de Minas Gerais onde atua na capacitação de agentes perante o público LGBT+. Como artista se apresenta nas principais Casas Noturnas de Belo Horizonte.

Cristal Lopez (BH) – é ativista dos Direitos Humanos, dos movimentos negros, feministas e transfeministas. Bailarina e performer, já integrou o coletivo Toda Deseo e o Bloco Angola Janga. Foi eleita a diva do carnaval de rua de Belo Horizonte.

Lucca Najar – é um influenciador digital que conta hoje com mais de 50 mil inscritos em seu canal do Youtube, onde conta as dificuldades de ser um homem trans e militante pela causa LGBT.

Pandora Yume (Canal Drag-se) - Pandora Yume não é personificação e não é homenagem. É experimentação e experimento. É mesquinharia cara e ironia pretensiosa. Projeto falho de masculinidade, virilidade flácida. É, não é e não queria ser o que sabe que é.

Bia Medeiros (Canal Drag-se) - Cineasta, dirige e produz o canal Drag-se com conteúdos produzidos por jovens drags do Rio de Janeiro. O canal já ganhou prêmio de melhor piloto para televisão no Festival Internacional de Televisão, com a websérie documental “Drag-se, retrantando o cotidiano de novxs drags da cena carioca”. A websérie foi veiculada em mais de setenta veículos midiáticos e já conta com mais de 3.5 milhões de visualizações no YouTube.

Betina Polaroid (Juradx concurso Drag-se) - Beto Pêgo é publicitário formado pela UFRJ e fotógrafo com 20 anos de trajetória em diversas áreas da fotografia editorial, institucional e publicitária. Na imprensa, integrou a redação da revista de cultura LGBT SuiGeneris e foi colaborador em revistas da editora Abril e revista Trip. Integrou a equipe de comunicação da ONG Viva Rio e fotografou para campanhas do Instituto Promundo e Grupo Pela Vidda. Desde 2015 concilia a fotografia comercial com projetos ligados a sua personagem drag queen Betina Polaroid, fotografando eventos e performances com o olhar de quem vive a experiência drag. Betina integra a equipe do Drag-se não só como fotógrafa e artista drag, mas na produção de eventos e elaboração de projetos culturais.

Marco Aurélio Martins (Juradx Concurso Drag-se) - Marco Aurélio Martins é psicólogo, pós-graduado em Sociologia pela Universidade de Coimbra (Portugal) e em Segurança Pública e Justiça Criminal pela UFF. Especialista em gênero e sexualidades, foi vice-diretor do Instituto Promundo, sendo responsável pela elaboração de campanhas e participação em redes globais sobre masculinidades e gênero, como MenCare e MenEngage. Coordenou e participou de iniciativas em diversas ONG’s brasileiras na área da prevenção da violência, cultura e empregabilidade para jovens em situação de vulnerabilidade, entre elas o Viva Rio e ISER. Atualmente, integra a equipe de produtores do Drag-se realizando um trabalho de planejamento de estratégias e ações para o fortalecimento da comunidade LGBT pela luta por direitos civis e contra a discriminação.

Programação – todos os espetáculos da Ocupação Transarte necessitam a aquisição de entradas (R$20,00 INTEIRA/R$10,00 MEIA), com a exceção de pessoas trans que não pagam a entrada. Todas as demais atividades (performances, cenas curtas, exposições, mostra de filmes, concurso, simpósio e oficinas) são 100% gratuitas para todos os públicos.

Semana 1 (05/10 a 08/10):

Quinta-feira (05/10)

- 17h Espaço Transolhar de Exposição

- 20h Espetáculo: O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu

- 21h Coquetel de Abertura do Espaço Transolhar de Exposição, apresentação de Suzy Brasil e homenagem para Valkria La Roche e Cristal Lopez

Sexta-feira (06/10)

- 18h Performance: A Noviça nº 3

- 20h Espetáculo: O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu

Sábado (07/10)

- 18h Simpósio Transarte: Encontro de Youtubers

- 19h Apresentação Pandora Yume (Drag-se RJ) e Valkria La Roche

- 20h Espetáculo: O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu

Domingo (08/10)

- 17h Exibição do Curta Metragem Tailor + debate com produtora Bia Medeiros

- 17h30 Simpósio Transarte: Mesa dos Artistas

- 19h Espetáculo: O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu

Semana 2 (11/10 a 15/10)

Quarta-feira (11/10)

- 17h Espaço Transolhar de Exposição

Quinta-feira (12/10)

- 15h às 18h Oficina Performance Arte Queer

- 20h Espetáculo: Calor na Bacurinha              

Sexta-feira (13/10)

- 15h às 18h Oficina Performance Arte Queer

- 20h Espetáculo: Calor na Bacurinha              

Sábado (14/10)

- 15h as 18h Oficina Performance Arte Queer

- 18h30 Apresentação Performance Julieta Descapuletizada

- 20h Espetáculo: Calor na Bacurinha

Domingo (15/10)

- 17h Mostra de Performances da Oficina e Mesa “Criatividade Queer: (Des)construindo a própria identidade”

- 19h Espetáculo Calor na Bacurinha

Semana 3 (18/10 a 22/10):

Quarta-feira (18/10)

- 17h Espaço de Exposição Transolhar

Quinta-feira (19/10)

- 18h Exibição do Longa Luana, Filha da Lua

- 20h Espetáculo: Experimento para Tempos Sombrios

Sexta-feira (20/10)

- 19h Cena Curta: Minha História que Nunca Vi

- 20h Espetáculo: Experimento para Tempos Sombrios

Sábado (21/10)

- 17h Cena Curta: Minha História que Nunca Vi

- 17h30 Simpósio Transarte: Debate Acessibilidade Trans

- 20h Espetáculo: Experimento para Tempos Sombrios

Domingo (22/10)

- 17h Simpósio Transarte: Encontro dos realizadores

- 19h Espetáculo: Experimento para Tempos Sombrios

Semana 4 (25/10 a 29/10):

Quarta-feira (25/10)

- 17h Espaço Transolhar de Exposição

Quinta-feira (26/10)

- 18h Mostra de Curtas

- 19h Espetáculo: Reconstruindo e construindo uma jovem Cristal

- 20h Espetáculo: So+MOS                 

Sexta-feira (27/10)

- 18h Mostra de Curtas

- 20h Espetáculo: So+MOS                 

Sábado (28/10)

- 18h Mostra de Curtas

- 20h Espetáculo: So+MOS                 

Domingo (29/10)

- 18h Mostra de Curtas

- 19h Espetáculo: So+MOS

Semana 5 (01/11 a 05/11):

Quarta-feira (01/11)

- 17h Espaço Transolhar de Exposição

Quinta-feira (02/11)

-19h Espetáculo: Reconstruindo e construindo uma jovem Cristal

-20h Abertura do Concurso Drag-se com Show The Pulso in Chamas

Sexta-feira (03/11)

- 20h Concurso Drag-se

Sábado (04/11)

- 20h Final do Concurso Drag-se

Domingo (05/11)

- 17h Espaço Transolhar de Exposição          

       

Semana 6 (08/11 a 12/11):

Quarta-feira (08/11)

- 17h Espaço Transolhar de Exposição

Quinta-feira (09/11)

- 20h Espetáculo: Dandara Através do Espelho               

Sexta-feira (10/11)

- 20h  Espetáculo: Dandara Através do Espelho               

Sábado (11/11)

- 18h Espetáculo: Mulheres de Tebas

- 20h Espetáculo: Dandara Através do Espelho               

Domingo (12/11)

- 18h Espetáculo: Partilha de Uma Vivência

- 19h Espetáculo: Dandara Através do Espelho        

- 20h ENCERRAMENTO DA OCUPAÇÃO

 

Sobre a Fundação Nacional de Artes (MG) – a regional da Funarte no estado de Minas Gerais é um espaço referência na área cultural da capital mineira e está estruturada para receber espetáculos de teatro, dança, circo e música, além de exposições de artes visuais nos mais diversos formatos. Permanece aberta também a atividades de formação e reciclagem para profissionais dessa área.

Informações para a imprensa

Fábio Gomides – (31) 99693-2767

João Dicker – (31) 98841-9613

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@aduplainforma


 

Já estão definidos os expositores dos painéis do primeiro dia de programação da etapa final do Fórum Técnico Semeando Letras: Plano Estadual do livro, leitura, literatura e bibliotecas. Os detalhes foram discutidos na quarta reunião preparatória para o evento, realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (19/10/17).

O filósofo José Castilho Marques Neto e o secretário de Estado de Cultura do Ceará, Fabiano Santos Piúba, são dois dos nomes confirmados. A etapa final será realizada entre 22 e 24 de novembro, em Belo Horizonte, e é uma parceria entre o Legislativo mineiro e o Executivo, por meio das Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

José Castilho vai integrar o painel 1, cujo tema é “Leitura Cidadã: democratização do acesso e valor simbólico do livro”. As outras expositoras são Ana Elisa Ribeiro, escritora, professora e pesquisadora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); e Fabíola Farias, responsável pela Gerência de Coordenação de Bibliotecas e Promoção da Leitura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.

Fabiano Santos Piúba faz parte do painel 2, “Livro e Leitor – Mediação de leitura”. Ele divide a discussão com Bel Santos, que é coordenadora do Polo de Leitura LiteraSampa, uma rede composta por quatorze bibliotecas comunitárias e duas escolares em três cidades do estado de São Paulo: a Capital, Guarulhos e Mauá.

O painel 3, “Cadeia Produtiva e Criativa do Livro”, conta com quatro expositores: Luís Antônio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro; Rosana de Mont Alverne, presidente da Câmara Mineira do Livro; Raquel Menezes, presidente da Libre Liga Brasileira de Editoras Independentes; e Rodrigo Ricardo, editor do Grupo Editorial Ferro e da Editora Poesias Escolhidas e presidente do Instituto Cultural Colofão.

Segundo e terceiro dias - O segundo dia de programação se estrutura em torno de quatro grupos de trabalho:

  • Grupo 1: Democratização do acesso
  • Grupo 2: Fomento à leitura e à formação de mediadores
  • Grupo 3: Valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico
  • Grupo 4: Desenvolvimento da economia do livro

O terceiro e último dia envolve a aprovação e a priorização das propostas, a eleição do comitê de representação que vai acompanhar os trabalhos após o evento e a entrega do documento de propostas ao presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB).

Interiorização – A primeira etapa do Semeando Letras foi encerrada no dia 3 de outubro, quando foi realizado o último encontro regional, em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri).

Outras seis cidades receberam as discussões do fórum: Varginha (Sul de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Belo Horizonte (RMBH) e Uberlândia (Triângulo). Nelas, os participantes discutiram e elegeram propostas para fazer parte do documento que será votado na plenária final.

A Comunidade dos Ramos, do município de Angelândia/MG, realiza no dias 30 setembro e 1° de outubro, sábado e domngo, o II Encontro de flautas do Jequitinhonha. Trata-se de um festival dedicado a uma das expressões mais singulares do Vale do Jequitinhonha, as bandas de taquara. Com entrada franca, o evento reunirá as bandas de taquara do Alto-Médio Jequitinhonha. O evento tem patrocínio da Codemig.

Localizada na zona rural, a 2 km da sede municipal de Angelândia, a Comunidade dos Ramos terá apresentações de grupos tradicionais da região, oficinas de construção de flautas, confecção de máscaras das bandas de taquara, cerâmica e vozes da folia. O público ainda poderá levar para casa produtos da feira de artesanato e agricultura familiar produzidos em diversas comunidades e aprender danças tradicionais no baile regional. Estão previstas ainda a participação da Folia de Reis da Comunidade dos Ramos e o tradicional Leilão de Quitandas.  No Encontro, dez bandas de taquara dos municípios de Minas Novas, Capelinha, Angelândia e Setubinha, estarão presentes.

 

Foto: Kika Antunes

O evento já celebra desdobramentos especiais. Seu valor cultural agregado já pôde ser constatado a partir de sua primeira edição, realizada na comunidade rural de Quilombo, no município de Minas Novas, Minas Gerais.Incentivados pelo Festival, uma das famílias da comunidade anfitriã retomou o artesanato de cerâmica que, há duas décadas, estava parado. Dona Cota já prepara panelas, botijas e outras peças para expor na feira, junto com as esteiras de palha que também são feitas na comunidade.

O ENCONTRO

Em novembro de 2016 foi realizado o I Encontro de Flautas do Jequitinhonha na comunidade quilombola de Quilombo, área rural do município de Minas Novas. O evento contou com apresentações musicais de diversos grupos tradicionais da região, oficinas de construção de instrumentos e máscaras. O público ainda pôde aprender como se faz a extração e manejo da cera de abelha, que é usada na fabricação de flautas, caixas e máscaras, aprender diversas danças tradicionais da região e participar de uma roda de conversa sobre patrimônio cultural e direito quilombola. Ainda foram proporcionadas atividades para crianças, que ficaram a cargo dos brincantes Adelsin e Viviane Fortes. Foi a primeira vez em que sete bandas de taquara dos municípios de Minas Novas, Capelinha e Angelândia se reuniram em um mesmo evento.

Farinhas, feijões, legumes, frutas, peças de cerâmica e madeira e instrumentos musicais diversos deram o tom da feira de artesanato e agricultura familiar. Os visitantes tiveram a oportunidade de adquirir os produtos oriundos das oito comunidades presentes e conhecer melhor seus alimentos e utilitários, como gamelas e cuias feitas em cabaça ou coité.

O evento, que teve um público de cerca de 700 pessoas, foi muito bem avaliado na região pelas comunidades e bandas de taquara participantes e ensejou uma continuidade, que se concretiza agora, com o II Encontro de Flautas do Jequitinhonha.

AS BANDAS DE TAQUARA DO JEQUITINHONHA

Por Daniel de Lima Magalhães, idealizador e coordenador do Encontro de Flautas do Jequitinhonha

“Na zona rural próxima às cidades de Capelinha, Minas Novas, Angelândia e Setubinha, no Alto Jequitinhonha, tornou-se popular a figura do ‘canudeiro’, tocando uma flauta chamada ‘canudo’. Este é um nome regional que se refere à mesma flauta conhecida por ‘gaita’ em outras partes do Norte de Minas, em Sergipe e na Bahia. Participa o canudeiro de conjuntos musicais centenários, conhecidos por ‘bandas de taquara’, um nome que revela ao mesmo tempo o material de que são feitos os canudos e a proeminência que eles têm no grupo. Atualmente existem nove bandas de taquara em atividade, em comunidades rurais: Bem Posta e Santiago/Quilombo, no município de Minas Novas; Santo Antônio do Fanado e Chapadinha, no município de Capelinha; Santo Antônio dos Moreiras (onde há duas) e Sapé/Timirim, no município de Angelândia; Quaresma e Córrego dos Mendes, no município de Setubinha.

Uma das características fundamentais destes grupos é a presença de uma gama definida de instrumentos musicais, tendo por base duas flautas, algumas caixas (três ou mais), zabumba (um ou mais), pandeiros e reco-recos. Algumas bandas incluem um instrumento harmônico, ocasionalmente, como o acordeon, a viola ou o cavaquinho. Chocalho de latinha, matraca e outras percussões pequenas são também ocasionalmente vistos. As bandas de taquara têm uma média de 12 a 15 integrantes, podendo chegar a 20 tocadores ou mais, em alguns casos.

Entre as bandas, há algumas bem antigas, contando certamente com mais de 100 anos de atividade contínua, como a da Bem Posta e a de Santo Antônio dos Moreiras. A maioria delas, porém, é mais recente, apesar de formadas por tocadores experientes, que participaram de grupos antigos, já extintos. É o caso das marujadas das comunidades de Sapé/Timirim e Chapadinha, criadas por seus líderes há cerca de 15 anos. A criação de novas bandas continua em pleno vigor, tendo a última marujada surgido há 6 anos, na comunidade de Santo Antônio do Fanado, município de Capelinha. Na realidade, o que houve foi a retomada de um antigo grupo, desativado há mais de 40 anos.

As bandas de taquara, enquanto ‘bandas de música’, são requisitadas principalmente para as domingadas e as festas de santo, sendo as responsáveis pelos levantamentos de mastro, procissões, alvoradas, acompanhamento de danças, leilões e outros eventos. Apesar das incertezas quanto à origem destas bandas ou ‘marujadas’ (outra denominação pelos quais são conhecidos estes grupos), pode-se dizer que elas são peculiares a esta região, com características marcantes, que as distinguem de outras marujadas mineiras (há delas em várias partes do Estado) e de formações que têm presença de flautas e caixas (como os tocadores de pífanos do Serro e Minas Novas ou as folias do Baixo Jequitinhonha e das demais bandas de pífanos espalhados por todo o Nordeste brasileiro). Tal singularidade confere a este patrimônio uma grande relevância que deveria ser traduzida em ações de salvaguarda compatíveis com seu valor cultural. “

(Texto de Daniel de Lima Magalhães, autor do livro “Canudos, gaitas e pífanos: as flautas do norte de Minas” (2010), entre outras publicações.)

***Daniel de Lima Magalhães, idealizador e coordenador do Encontro de Flautas do Jequitinhonha: Natural de Belo Horizonte, músico, educador musical, lutier e pesquisador. Graduado em Música e Mestre em Musicologia, ambos pela UFMG. Vencedor do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do IPHAN, na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial, com a ação "Flautas tradicionais do Vale do Jequitinhonha". Autor dos livros “Canudos, gaitas e pífanos: as flautas do norte de Minas” e “Cancioneiro do Jequitinhonha: 160 partituras para flauta”, além da realização de documentários e outras publicações sobre a cultura popular no norte de Minas. Fundador e integrante do grupo musical Cataventoré e integrante do Pipiruí, grupo tradicional de pifeiros de Conceição do Mato Dentro.

PROGRAMAÇÃO:

30 de setembro, sábado, de 8h às 22h:

Feira de artesanato e agricultura familiar

Leilão

Baile Regional

Oficinas:

ü  confecção de flautas

ü  confecção de careta (máscaras usadas nas bandas de taquara)

ü  cerâmica

ü  vozes da folia

ü  danças regionais

Apresentações musicais:

ü  Bandas de taquara

ü  Folia de Santos Reis da Comunidade dos Ramos

1 º de outubro, domingo, de 8h às 18h   

Feira de artesanato e agricultura familiar

Leilão

Bingo

Roda de Conversa: Banda de taquara mirim – uma proposta para a escola regular

Homenagem a mestres e tocadores

Cortejo

Oficina:

ü  confecção de flautas

Apresentações musicais:

ü  Bandas de taquara

 HOSPEDAGEM

Para a hospedagem durante o II Encontro foram cadastrados cerca de 30 residências na comunidade rural dos Ramos - onde será realizado o evento - e comunidades próximas, que se ofereceram para receber os participantes que vêm de cidades distantes.   Há um número limitado de vagas que serão preenchidas na medida em que os interessados forem confirmando a participação e realizando o depósito bancário de reserva da vaga.

Diária de hospedagem nas casas incluindo café da manhã: R$ 25,00
Diária de hospedagem nas casas sem café da manhã: R$ 20,00

Os contatos para reserva podem ser feitos até o dia 27 de setembro,  inbox em: www.facebook.com/flautasdojequitinhonha

Hotéis e pousadas da região

Angelândia (2 km distante do local do evento):
Pousada Cintra; (33) 98832-7441
Hotel Sinhá: (33) 3516-9148

Capelinha (40 km distante do local:
Catuaí Palace Hotel: (33) 3516-1401
Hotel Aranãs: (33) 3516-1261
Marinho Plaza Hotel: (33) 3516-3617
Hotel Icatu: (33) 3516-1510

VISITE:

www.facebook.com/flautasdojequitinhonha

http://benfeitoria.com/FLAUTASDOJEQUITINHONHA

II ENCONTRO DE FLAUTAS DO JEQUITINHONHA

Comunidade dos Ramos – Angelândia/MG

30 setembro, sábado, de 8h às 22h

1° de outubro, domngo, de 8h às 18h

ENTRADA FRANCA

Idealização e coordenação: Daniel de Lima Magalhães e Letícia Bertelli

Realização: Comunidade dos Ramos
Parcerias: Prefeitura Municipal de Angelândia / Prefeitura Municipal de Setubinha Programa Canta Minas (Rádio Aranãs)
Patrocínio: CODEMIG

Informações adicionais:

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A lista com os projetos e obras inscritas no Prêmio Minas Gerais de Literatura já está no ar. A premiação tem como objetivo divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. Com recorde de inscrições em 2017 – 482 trabalhos inscritos, o edital distribui R$ 258 mil em quatro categorias: Poesia (R$ 30 mil); Ficção (R$ 30 mil); Conjunto da obra (R$ 150 mil); e Jovem Escritor Mineiro (R$ 48 mil). A lista com os inscritos pode ser encontrada aqui. Para outras informações sobre o edital entre em contato por meio do telefone 3269-1142.

O candidato que não concordar com a não habilitação da obra proposta poderá recorrer em até cinco dias úteis a contar da data de publicação do resultado. Os recursos devem ser oficializados na sede do Suplemento Literário de Minas Gerais, sediado na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, 3º andar – Funcionários, CEP 30140-010 - Belo Horizonte/MG), de segunda a sexta feira de 10h às 17h. Também é possível enviar o recurso por meio dos correios, desde que a postagem seja feita dentro do prazo estabelecido.

O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura tem revelado e reconhecido grandes fazedores da escrita. Na categoria “conjunto da obra” já foram homenageados Adélia Prado (2016), Fábio Lucas (2015), Ferreira Gullar (2013), Rui Mourão (2012), Affonso Ávila (2011), Silviano Santiago (2010), Luís Fernando Veríssimo (2009), Sérgio Sant’Anna (2008) e Antonio Candido (2007).

Em 2016, a obra vencedora na categoria “Ficção (Romance)” foi “Floresta no Fim da Rua, de Silvio Rogério Silva (SP). As menções honrosas foram para a obra “Começo em Mar”, da escritora Vanessa Maranha, e para “Pela primeira vez em muito tempo”, de Vinícius Bopprê Oliveira.

Já na categoria “Poesia” a obra vencedora foi “Um Carro Capota na Lua”, do autor Tadeu de Melo Sarmento (PE). O “Jovem Escritor Mineiro” foi Jonathan Tavares Diniz (MG), que venceu com o projeto “Cólera”.

PREMIAÇÃO E NOVIDADES

A inovação do edital 2017 está na ampliação do limite de idade para a inscrição na categoria “Jovem Escritor Mineiro”, que passou de 25 para 32 anos. O autor precisa ser nascido em Minas Gerais ou residente no estado há pelo menos cinco anos. Nas categorias “Poesia” e “Ficção (Romance)”, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. Cada participante pode inscrever apenas uma obra inédita por categoria.

A categoria “Conjunto da Obra” não recebe inscrições. Uma comissão especialmente designada indica um autor cuja obra seja, em seu conjunto, de inegável qualidade e relevância para a literatura brasileira, e que tenha também contribuído de maneira decisiva para novos rumos da produção e/ou crítica literárias brasileiras.


 

Caio Costa, editor de vídeos do projeto; organizadoras Amanda Machado e Marina Moura e escritor Glauco Mattoso

Onde o gay aparece na Literatura Brasileira? Quais autores retrataram a temática homossexual e em que obras? Movidas por essas perguntas, as pesquisadoras Amanda Machado e Marina Moura organizaram a primeira antologia de poemas que tocam em temas homossexuais do país. A obra conta com textos inéditos dos escritores Glauco Mattoso, Roberto Piva e Walmir Ayala.

Com lançamento previsto para dezembro na Galeria Olido, em São Paulo, o livro Poesia Gay Brasileira leva prefácio da ensaísta, escritora, editora, crítica literária e pesquisadora brasileira Heloísa Burque de Hollanda. Participam com poemas escritores como Lúcio Cardoso, Antonio Cicero, Caio Fernando Abreu, Amador Ribeiro Neto, Paula Taitelbaum, Mário de Andrade, Angélica Freitas, dentre outros.

“Acreditamos que já era hora de um livro destes ser organizado no Brasil. Outros países já fizeram. É uma dívida literária. Compilamos poemas, desde o século 19, reunindo uma produção que estava dispersa e desconhecida ou nunca havia sido agrupada com este recorte da temática homossexual”, afirmam as organizadoras.

Caio Costa, Amanda Machado, deputado federal e escritor Jean Wyllys e Marina Moura

Defensor da causa LGBTT e escritor, Jean Wyllys assina a orelha da obra e fala da importância de seu lançamento: “Uma antologia que reúna esses poemas e coloque esses poetas no mesmo espaço é um documento fundamental, não só para a Literatura, mas para a História”,

O livro está em campanha de financiamento coletivo no Catarse: www.catarse.me/poesia gaybrasileira

FALAR DE LITERATURA GAY NO BRASIL

Na década de 60, o pesquisador pernambucano Gaspa rino Damata organizou a antologia “Poemas do Amor Maldito”, na qual traz textos que subjetivamente podem ser compreendidos como de teor homossexual. No entanto, em nenhum momento, nem mesmo no prefácio, Damata explicita que se trata de uma coletânea de poemas homossexuais.

Já o escritor mineiro Luiz Ruffato lançou em 2007 uma antologia de contos com temática homossexual chamada “Entre nós”. Ambas as obras, a de Ruffato e a de Damata, fizeram parte da pesquisa que precedeu ao lançamento desta antologia, “Poesia Gay Brasileira”.

CABOTINISMO LITERÁRIO

Em uma das entrevistas que as organizadoras realizaram com os autores, o professor de Literatura da USP e ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), Horácio Costa, disse que na Universidade pesquisas envolvendo a temática homossexual já chegaram a ser barradas e se diz perplexo com o “cabotinismo da instituição literária brasileira”, que por muito tempo ignorou personagens e temas homossexuais em nossa Literatura.

Na entrevista, Horácio falou também da homossexualidade de cânones literários, como Mário de Andrade e Olavo Bilac. Estranhamente, o vídeo desta entrevista teve seu patrocínio proibido pelo Facebook na Fan Page de divulgação do projeto Poesia Gay Brasileira. O motivo nunca foi esclarecido pela empresa.

DESDOBRAMENTOS

“É difícil pensar que estamos lançando somente um livro. Porque os desdobramentos são infindáveis. Conseguimos envolver várias pessoas, autores, poetas. Gravamos entrevistas, participamos de saraus e tiramos da poeira poemas que estavam esquecidos nas bibliotecas ou nas redes. Quem sabe até no futuro a gente não consiga desdobrar o projeto em um documentário com as entrevistas que fizemos”, finalizam as organizadoras.

ORGANIZADORAS

Amanda Machado

Designer especialista em projetos editoriais. Mineira de Belo Horizonte. Formada em Letras e Mestra em Estudos Literários pela UFMG, atuou junto a povos indígenas assessorando o trabalho de produção de livros. Como professora, orientou jovens no desenvolvimento de projetos editoriais.

Marina Moura

Jornalista de ofício, poeta de coração. Paulistana de nascença, com passagem em Belo Horizonte. Gosta da costura fina de verbos, das escrituras via observações bucólico-urbanas e de analisar a essência das pessoas, paisagens e coisas. Editoração e revisão de textos são outras atividades às quais se dedica.

Contatos:

Marina Moura

(11) 99868-0832

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Amanda Machado

(31) 99168-4663

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Vencedor na categoria júri popular em 2016

As inscrições para o Concurso Nacional de Presépios realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP seguem abertas. Os interessados em expor seus trabalhos podem preencher a ficha de inscrição disponível no site da FAOP em que conste a descrição da obra, o título, a técnica utilizada, as dimensões e o ano de confecção. O edital segue aberto até o dia 1º de dezembro de 2017. O edital pode ser acessado aqui e a ficha de inscrição neste link.

O concurso procura estimular a criatividade por meio de releituras da tradição cristã dos presépios. Um júri técnico é responsável por indicar três trabalhos que serão premiados com valores em dinheiro. Já o júri público poderá votar durante a exposição, a obra com maior quantidade de votos recebe a quantia de mil reais.

As inscrições podem ser feitas presencialmente, na FAOP Rosário, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto | MG.  O presépio, junto com aficha, pode ser entregue pessoalmente ou enviado pelo correio, acompanhado dos documentos impressos e materiais solicitados, até o período de inscrição.

A exposição fica aberta de 8 de dezembro a 6 de janeiro, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto | MG. Os trabalhos vencedores do primeiro lugar do júri artístico e da votação popular, ao final da exposição, incorporam o acervo da FAOP. A premiação será entregue no dia 30 de março de 2018.

FIEMG

Em dezembro, os presépios, que fazem parte do acervo da FAOP, compõem uma exposição na FIEMG Ouro Preto, localizada na Praça Tiradentes, 04, no Centro.

Premiação

- Primeiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 1.000,00 

- Segundo Lugar | Comissão Julgadora - R$ 700,00 

- Terceiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 500,00 

- Prêmio Popular | R$ 1.000,00 

Acesse oeditalno link: https://goo.gl/Z89mVG

Acesse a ficha de inscrição no link: https://goo.gl/5N6foo

Serviço

Editalda Abertura do Concurso de Presépios 2017

Inscrições: 4 de setembro a 1º de dezembro de 2017

Ficha de InscriçãoeEdital: Site da FAOP

Informações: (31) 3552-2480 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

"Expedição teste" é aventura que descerá o Rio das Velhas e que replicará parte da expedição do explorador britânico Richard Burton, realizada em 1867 - há 150 anos atrás - e que será realizada nos dias 28, 29 e 30 de setembro e 01 de outubro de 2017 com o objetivo de reaver os lugares, povos, culturas e tradições descritos por Burton no trecho que vai de Sabará até a antiga fazenda Jagoara (atualmente Matozinhos/MG).

Capitão Sir Richard Francis Burton (1821 - 1890) foi um escritor, tradutor, linguista, geógrafo, poeta, antropólogo, orientalista, erudito, espadachim, explorador, agente secreto e diplomata britânico. Burton é sem dúvida uma das personalidades mais extraordinárias e fascinantes do século XIX, além de um importante aventureiro. Foi um desbravador na na Ásia, Oriente Médio e na África, onde buscava a nascente do rio Nilo. É o tradutor para o inglês de “Os Lusíadas” de Luís de Camões, “Mil e uma noites das Arábias” e “Kamasutra”.

No Brasil (em 1867), foi o responsável pela "Expedição Teste" descendo o Rio das Velhas e o São Francisco, partindo de Sabará/MG até o Oceano Atlântico em Alagoas. Como fruto desta expedição, em 1868, publicou o livro “The Highlands of Brazil”, que talvez seja um dos principais documentos já produzidos sobre esta região.

Motivados pela leitura desse livro, em 2010, Rafael Bernardes e Søren Knudsen começam a planejar essa grande expedição que em 2017 ganha força com a colaboração do Professor Moreira da Comissão Mineira do Folclore – CMFL, de Ricardo Figueiredo - contatos internacionais e gerador de produtos, além dos dois documentaristas Josélio Teixeira e Ricardo S. Gonçalves.

Marcada para os dias 28, 29 e 30 de Setembro e 01 de Outubro de 2017, essa aventura replicará parte da expedição de Burton, realizada em 1867, do trecho que vai de Sabará até a antiga fazenda Jagoara (atualmente Matozinhos).

A Expedição que contará com 2 pessoas em água e 3 em terra, seguirá a descrição da viagem do Capitão Burton em seu ajojo “Elisa” para reaver os lugares, povos, culturas e tradições ligados descritos por Burton e fazer um paralelo com a realidade atual. Servirá também para determinar a viabilidade de uma expedição completa do Rio das Velhas ao São Francisco, chegando no Oceano Atlântico, prevista para 2018.

Vários produtos estão previstos, frutos dessa expedição, incluindo livros, proseado e infantil e um vídeo-documentário de 52 minutos que será captado durante esses dias com o seguinte logline:

Refazer o caminho de Burton é uma oportunidade de atualizar as leituras que ele fez sobre o Rio e a sociedade da época. Para isso iremos utilizar 3 vieses - Aventura na visão de Søren, a Ecologia na visão de Rafael Bernardes e a Sociologia e a Antropologia na visão do experiente Professor Moreira de modo a traçar um paralelo entre os relatos do século XIX e a realidade do rio no século XXI.

O Percurso:

A expedição iniciará em Sabará e terá como ponto de partida o antigo Porto da Ponte Grande, hoje o “largo” que fica entre a Ponte do Paciência e a Praça de Esportes, no exato encontro entre o Rio Sabará e o Rio das Velhas, deste pronto desceremos o Rio buscando e registrando sempre que possível as referências que nos deixou Burton em seu Livro, tais como a Pedra Grande, a Igreja (ou o Arraial) de Santo Antônio da Roça Grande.

Em santa luzia chegaremos até o antigo Porto da Ponte e de lá seguiremos para Macaúbas das Freiras, passaremos então por terras de Jaboticatubas e Lagoa Santa, chegando a Quinta do Sumidouro, pertencente a Pedro Leopoldo. E deste ponto seguiremos até Matosinhos, no Porto da histórica Fazenda Velha da Jagoara.

Dia 28:  Embarcar do antigo Porto da Ponte Grande – Sabará

                Chegada no antigo Porto da Ponte em Santa Luzia

Dia 29: Saída de Santa Luzia - antigo Porto da Ponte

                Chegada no antigo Porto das Macaúbas (Santa Luzia)

Dia 30: Macaúbas (Santa Luzia) passando por Jaboticatubas e Lagoa Santa

Chegando no Sumidouro - Pedro Leopoldo

Dia 01: Sumidouro - Pedro Leopoldo

Chegada na Jaguara Velha - Matozinhos

Contato / Entrevistas:

•             Ana Rita Gonçalves - (31) 99896-4131

•             Josélio Teixeira - (31) 99107-0024

•             Ricardo S. Gonçalves - (31) 99104-7417


 

Conforme previsto no item 10.1 do Edital LEIC 2017, a relação dos projetos inscritos até 27 de setembro de 2017 na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas desclassificadas pode ser acessada neste link. Para saber os motivos da desclassificação, envie um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.1

“A SEC/SFIC fará publicar, mensalmente, relação dos projetos inscritos naquele período, e em até 10 dias úteis no mês subsequente ao das inscrições, informando os projetos aptos (deferidos) e inaptos (desclassificados), constando número de protocolo, nome do proponente, nome do projeto, município. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no sitio da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br


 

 

imagem de destaque Divulgação/Flipoços - Festival Literário de Poços de Caldas - Flipoços realiza atividades para adultos e crianças em oficinas de literatura

 

Quando as charmosas praças do interior de Minas Gerais se transformam em cinema ao ar livre ou as belas montanhas inspiram um dos mais relevantes festivais de música erudita da América Latina, e a terra de águas raras e curativas é povoada pelo evento literário mais amplo do interior do estado, o efeito é o mesmo, independentemente do lugar: a população se envolve e se encanta com a diversidade, a qualidade e as peculiaridades da arte e da cultura mineiras.

Cine Família na Praça reuniu milhares de pessoas em Araguari / Foto: Divulgação CFP

 

Ao promover a disseminação das manifestações culturais em todos os territórios, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o objetivo do Governo de Minas Gerais é assegurar a democratização e a territorialização da arte e da cultura.

Projetos contemplados em editais anteriores, como o Cine Família na Praça, o Festival Música nas Montanhas, e a Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas – Flipoços são exemplos dessa diversidade.

Em 2017 o incentivo é ainda maior, com a destinação recorde de 45% do montante total dos R$ 92,3 milhões para proponentes de fora da capital.

O resultado da iniciativa é o maior valor já registrado em toda a história da lei, com a distribuição de R$ 41,5 milhões à regionalização e interiorização dos projetos a serem avaliados.

Os projetos artísticos e culturais imprescindíveis à formação de identidade e à construção de cidadania e memória coletiva regional, são realizados com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura. O prazo para inscrição das propostas vai até o próximo sábado (30/9).

A pré-inscrição de projetos deve ser feita no site da Secretaria de Estado de Cultura (goo.gl/6nriIP) ou via correios. As inscrições podem ser realizadas também presencialmente na Cidade Administrativa, enviadas via correios, com data de postagem até 30 de setembro, ou efetuadas no UAI Praça 7, em Belo Horizonte, até sexta-feira (29/9).

Cinema ao ar livre

“Foi uma experiência maravilhosa! Parece que a gente está num cinema de verdade. Eu amei e espero que tenha mais vezes”, comenta Ariane Lima, que assistiu ao filme ‘O Pequeno Príncipe’, ao ar livre na Praça João de Barros, em Tupaciguara, no projeto Cine Família na Praça, realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura.

Cine Família na Praça leva adultos e crianças para o cinema ao livre no interior / Foto: Divulgação CFP

 

Ao todo, desde o início do projeto, em 2014, já foram realizadas 23 exibições cinematográficas em 15 diferentes cidades do interior mineiro, projetando, com conforto e segurança, filmes recentes e conteúdo de alta qualidade artística para aproximadamente 26 mil pessoas.

Na 4ª edição e última edição, o Cine Família reuniu cerca de 3 mil pessoas nas cidades de Tupaciguara e Monte Alegre de Minas.

De acordo com o coordenador do Cine Família na Praça, Marcelo Mamede, o objetivo de oferecer diversão de boa qualidade para todos os públicos de forma gratuita só foi possível de se concretizar com os recursos da Lei de Incentivo do Governo de Minas Gerais.

“Nosso sucesso é fruto da dedicação integral desde a pré-produção até programação e montagem da estrutura que recria um cinema verdadeiro em uma tela de 10 metros de comprimento por 4 metros de altura, projeção de película 35mm, som surround 5.1, cadeiras com braços iguais às de um cinema tradicional”, destaca Mamede.

Sem os recursos aprovados na lei, continua o coordenador, “quantas milhares de pessoas e famílias teriam condições de ir a um cinema ao livre, nestes tempos onde o orçamento e os espaços para a sétima arte estão restritos?”, ilustra.

De olho no próximo ano, para 2018 a expectativa dos organizadores é, se aprovado o projeto, captar recursos para realizar o Cine Família no mês de maio, em três ou quatro cidades. A data se deve ao período de pouca chuva, apesar de uma estrutura de proteção acompanhar a itinerância.

Vídeo Documentário do projeto Cine Família na Praça 2016:

Música nas Montanhas

Outro exemplo é o Festival Música nas Montanhas, apoiado pelo Governo do Estado de Minas Gerais através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Está inserido no calendário oficial da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, dando acesso e fomentando a cultura da música erudita a mais de 30 mil pessoas, ao longo de 10 dias, em concertos ao ar livre nas montanhas, anualmente, no mês de janeiro.

Festival Música nas Montanhas realiza 32 concertos e 48 oficinas de música, em Poços de Caldas / Foto: Divulgação FMM

 

A magia das orquestras, a realização de oficinas, palestras e toda uma programação voltada para a música erudita e instrumental em diversos gêneros fazem parte do festival.

São 32 concertos, 48 oficinas para todos os instrumentos que integram orquestra sinfônica, banda, bem como canto, coral sinfônico, coral infantil e musicalização para a terceira idade.

De acordo com a diretora administrativa do Festival Música nas Montanhas, Raquel Mantovani, a cidade ganhou várias formações musicais permanentes na cidade de Poços de Caldas, e hoje são 43 oficinas de corais, banda sinfônica, e orquestra.

Os frutos, segundo ela, foram conquistados graças ao permanente investimento do Governo de Minas Gerais através da Lei de Incentivo, em ideias regionais do interior do estado.

“O Música nas Montanhas é um dos mais relevantes festivais de música erudita da América Latina. Reúne músicos de todo o Brasil e do exterior, lotando as salas de concerto, movimentando o panorama da estância mineira, graças aos recursos viabilizados e mantidos pelo governo”, destaca Raquel.

O evento também é voltado para estudantes e profissionais da área e para todos que gostam de boa música e integra todos os anos cerca de 600 alunos participantes das mais diversas regiões do país e do exterior, além de Minas Gerais, tais como Amazonas, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Bolívia, Peru, Chile e França. Conta também com a participação de mais de 80 crianças de projetos sociais da cidade na Oficina Coral Infantil.

Veja o vídeo do 18º Festival Música nas Montanhas, realizado este ano:

Festival Literário

Já o Festival Literário de Poços de Caldas – Flipoços tem se firmado como um dos mais importantes eventos de literatura do Brasil. Conceituado não só pelo grande conteúdo e diversidade de temas, também promove novos escritores, formando uma legião de simpatizantes das letras.

O Flipoços, também viabilizado com recursos da Lei de Incentivo, tem características próprias e busca no Brasil e exterior o que há de melhor na literatura e suas particularidades, oferecendo a todos os tipos de públicos, de forma gratuita, contato direto com os mais variados estilos de autores. Anualmente reúne entre 80 a 100 expositores, grandes editoras e grandes livrarias de todo o país.

Festival Literário Flipoços já se tornou uma tradição em Poços de Caldas / Foto: Divulgação Flipoços

 

De acordo com a curadora e idealizadora da Flipoços, Gisele Selmar, tem crescido muito o público da feira e hoje é um dos grandes eventos da região do Sul de Minas Gerais pelo fator aglutinador.

“O Festival Literário atinge cerca de 80 a 100 cidades do Sul de Minas e temos dado oportunidade para muitas crianças que não têm qualquer acesso à literatura”, conta. Neste ano de 2017, em sua 12ª edição, o evento reuniu mais de 600 mil pessoas em nove dias evento, um número recorde, e já é considerado uma referência nacional”, diz a curadora.

Em 2017, as temáticas envolveram a literatura de países de língua portuguesa, ressaltando escritores de Moçambique, quando recebeu uma comitiva com sete autores moçambicanos. O sucesso das atrações, ressalta Gisele, foi construído ao longo dos anos por meio dos mecanismos da Lei de Incentivo.

“Se hoje não tivéssemos os investimentos da lei seria quase que impossível realizar eventos literários no estado, pois a literatura ainda é uma esfera na cultura que necessita ser mais explorada para ampliar o número de leitores e apreciadores e fomentar a cultura e o prazer da literatura”, conclui Gisele.

Serviço

Período de inscrição: até 30 de setembro de 2017

Endereço para a postagem: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais – SEC / Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura – SFIC / Especificação A/C Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura – DLIC

Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001. Prédio Gerais - 04º andar – Bairro Serra Verde - CEP: 31.630-901 – Belo Horizonte/MG)

Entrega presencial das propostas:

Protocolo Geral da Cidade Administrativa: de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, no protocolo Geral – Ed. Gerais – 1º andar

Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça 7: de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h, ou sábado, de 8h às 12h (Av. Amazonas, 478 - Centro, Belo Horizonte/MG).

Outras informações sobre o edital 2017 podem ser obtidas no site da Secretaria de Cultura www.cultura.mg.gov.br.

Faleceu nesta quarta (18) o ex-servidor do IEPHA Joacir Silva Concelos. O arquiteto aposentado teve importante atuação no segmento do patrimônio e registro cultural e trabalhou no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais durante 36 anos. A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento e envia uma mensagem de apoio e solidariedade a amigos e familiares.

O velório será realizado até 14 horas desta quinta (19), no Cerimonial da Santa Casa (rua Domingos Vieira, 600, Belo Horizonte).


 

imagem de destaque Omar Freire/Imprensa MG - Produtos como frutas, verduras, hortaliças, doces, artesanato, entre outros serão vendidos
 
A tradicional Feira da Agricultura Familiar e Urbana da Cidade Administrativa - Do Campo pra CA, realizada toda sexta-feira na sede do Governo de Minas Gerais, estará nesta quarta-feira (27/9) no Circuito Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte.

Produtores ligados à agricultura familiar urbana, à produção orgânica e agroecológica e também aos empreendimentos agroindustriais familiares serão reunidos no prédio da antiga secretaria de Viação e Obras Públicas (também conhecido como prédio verde), na Praça da Liberdade.

A iniciativa de trazer os pequenos produtores para o centro da capital é do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), e tem como objetivos expandir o acesso do público às mercadorias e estimular o desenvolvimento rural sustentável no estado.

Produtos como frutas, verduras, hortaliças, doces, artesanato, entre outros serão vendidos pelos agricultores familiares. A ideia é que a Feira aconteça duas vezes por mês no prédio da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas, na Praça da Liberdade.

SERVIÇO

Feira da Agricultura Familiar e Urbana da Cidade Administrativa - Do Campo pra CA

Onde: Circuito Liberdade (prédio da antiga secretaria de Viação e Obras Públicas), Belo Horizonte

Quando: 27/9 (quarta-feira), das 9h às 14h


 

Após a 4ª reunião do Colegiado da CTAP e conforme previsto no item 10.5 do Edital LEIC 2017, a Secretaria de Estado de Cultura divulga nova relação de projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. A relação dos projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas não aprovadas pode ser acessada neste link.

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.5

“ A SEC/CTAP farão publicar em seu sitio eletrônico da SEC, mensalmente, a relação dos projetos autorizados a captar. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no site da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br

A deliberação autorizando projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura a captar ocorreu em reunião do Colegiado da CTAP ocorrida no dia 10 de outubro de 2017.


 

Entre os dias 28 de setembro e 01 de outubro, o CCBB Belo Horizonte - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, recebe a terceira edição do Festival Musimagem, primeiro festival dedicado exclusivamente à música para a imagem. Neste ano, o festival conta com a presença do compositor americano Laurence Rosenthal, responsável por trilhas de filmes Cult como “Becket”, blockbusters como “Meteoro” e “Fúria de Titãs”. Além de séries estilo superprodução como “O Jovem Indiana Jones”, trabalhando com George Lucas e Steven Spielberg durante as três temporadas, “A Ilha da Fantasia”, entre outras. O evento, patrocinado pelo Banco do Brasil, contará com concertos, workshops, palestras, debates, mostras e grupos de trabalho. Todas as atividades são gratuitas. Para atrações que acontecem no Teatro I é necessário retirar senha de acesso com uma hora de antecedência. Já as inscrições para grupos de trabalho, workshops, palestras e mesa de debate que acontecem no Teatro IIdevem ser realizadas por meio do site festival.musimagembrasil.com.

A grande novidade desta edição fica por conta da criação do Troféu Remo Usai de Música para Imagem. Remo Usai é um compositor de extrema importância para o audiovisual, fez “Assalto ao Trem Pagador” e “Boca de Ouro”, por exemplo, dentre tantos outros trabalhos. Segundo Marcos Souza, curador do Festival, o prêmio vem justamente contemplar nomes importantes da história da música original para imagem. “O premiado deste ano será o compositor Waltel Branco, de Curitiba, com 88 anos, que estará presente à premiação. Ele é autor de trilhas para novelas como O Bem Amado, Tititi, Feijão Maravilha e diversos outros projetos.”

Outra novidade desta edição é a Mostra Musimágica Infantil, uma mostra de cinema infantil, com a exibição de diversos filmes deste segmento e a presença dos compositores das trilhas sonoras, explicando como foi o processo de criação dessas músicas.

Popularmente conhecida como trilha sonora, a música composta para o audiovisual sempre esteve presente no cinema. Muitas vezes ela define o sucesso ou não de um filme, sendo responsável por manter o suspense em determinadas cenas, ou trazer emoção em um momento de tensão. A música e a imagem são companheiras de longa data, mas os compositores brasileiros que realizam esse trabalho quase sempre têm pouquíssima visibilidade. O objetivo do festival é justamente divulgar o mercado de composição no Brasil e no mundo. “A intenção é trazer o universo da música para a imagem cada vez mais pra perto do público, ampliando a visibilidade dos músicos que atuam nesta área, incentivando novas pessoas a mergulharem no tema”, explica Souza.

O evento é aberto ao público profissional e entusiasta, já que música para cinema, TV, comerciais, videogames, habita o imaginário popular. O Festival Musimagem é idealizado e produzido pela Musimagem Brasil, Associação Brasileira de Compositores de Música para Audiovisual e tem curadoria do pianista Marcos Souza, e do compositor Tim Rescala.

 

SOBRE A MUSIMAGEM BRASIL

A Musimagem Brasil é a Associação Brasileira de Compositores de Música para Audiovisual.

O objetivo principal da associação é revelar ao público, dar destaque e valorizar o papel do músico que compõe para o audiovisual, o que o torna co-autor da obra final. Fundada em 2008, a Musimagem Brasil tem diversos projetos culturais e eventos musicais em desenvolvimento, e encontra-se em constante crescimento.

 

PROGRAMAÇÃO

28/9 (Quinta-Feira) – Abertura do Festival

19h30 – Teatro I

Concerto dos Associados da Musimagem Brasil e entrega do Troféu Remo Usai Musimagem Brasil 2017

Entrega do prêmio ao ganhador deste ano, o compositor Waltel Branco.

"Waltel Branco, maestro, arranjador e instrumentista (Paranaguá, 22/11/1929) compositor erudito e popular, ajudou a criar as estéticas da MPB, Bossa Nova, Jazz-Samba e Jazz-Fusion desde os anos 50. Lançou mais de 20 discos, cultuados pelas experimentações e virtuosismo, sendo o álbum Meu Balanço um dos discos com cotação mais alta do mundo em bancas de colecionadores segundo sites como Discogs. Foi arranjador, compositor e diretor musical das trilhas de novelas e vinhetas da rede Globo por quase três décadas, dentre elas, Irmãos Coragem, Escrava Isaura, O Bem Amado, Selva de Pedra e aberturas de Jornal Nacional, Os Trapalhões, Sitio do Pica Pau Amarelo, alem de festivais e especiais musicais da emissora, tendo ajudado a criar a imagem da musica brasileira que correu o mundo em mais de 100 países através de novelas e filmes." (Manoel J de Souza Neto)

(Distribuição de senhas uma hora antes)

Participação dos músicos: Gilson Peranzzetta; Ivan Lins; Ricardo Leão; Rodrigo Marsilac; Marion Lemonnier; Alberto Rosenblit e Zé Neto; Noel Fernandes; Marcos Kuzka

29/9 (Sexta Feira) - Convidado Internacional

10h – Teatro II

Grupo de Trabalho

A Música na Educação

Mediador – Ricardo Petracca

(Inscrições pelo site: festival.musimagembrasil.com)

10h00 - Teatro I

Mostra Musimágica Infantil

Filme “Brasil Animado” – Diretora: Mariana Caltabiano. Trilha Sonora: Alexandre Guerra, duração 2h40

15h - Teatro II

Workshop/ Palestra

Tecnologia a Serviço da Música

Pedro Milman e Ricardo Gomes

(Inscrições pelo site: festival.musimagembrasil.com)

16h – Teatro II

Workshop/ Palestra

Música para Jornalismo

Marion Lemonnier e Mauro Perelman

(Inscrições pelo site: festival.musimagembrasil.com)

17h – Teatro II

Workshop/ Palestra

Direitos Autorais no Audiovisual

Palestrante: Alexandre Guerra e Mario Di Poi

(Inscrições pelo site: festival.musimagembrasil.com)

19h30 – Teatro I

Palestra Musical

Laurence Rosenthal (Detroit)

Laurence Rosenthal, nascido em Detroit, Michigan, após se formar na Eastman School of Music foi para Paris estudar com Nádia Boulanger. Lá ele conheceu e se aproximou da vanguarda de compositores do início do século XX, conhecendo e convivendo com importantes nomes da música de época como Igor Stravinsky, Leonard Bernstein e mesmo Heitor Villa-Lobos. Durante a segunda guerra, foi nomeado Compositor oficial dos Documentários da Força Aérea Americana , posto onde possuía uma orquestra à sua disposição para gravação e muita liberdade criativa.

Compondo também para a televisão, Laurence recebeu o prêmio EMMY de melhor trilha sonora 7 vezes. Paralelamente ao seu trabalho com música para imagem, Laurence sempre manteve uma prolífica carreira como compositor e regente de música de concerto, e teve composições sinfônicas estreadas por Leonard Bernstein, Erich Leinsdorf e a Rochester Philarmonic.

Entre seus diversos trabalhos, filmes como O Sol Tornará a Brilhar (1961), O Milagre de Anne Sullivan (1962), Becket, O Favorito do Rei (1964), A Ilha do Dr. Moreau (1977), O Retorno do Homem Chamado Cavalo (1976).

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), lançou nesta quarta-feira (18/10) o Mapa Gastronômico de Minas Gerais, dentro do programa +Gastronomia. O objetivo do mapa – na verdade, um guia - é potencializar o turismo gastronômico do Estado, já apontado em pesquisas como um dos preferidos dos turistas que visitam Minas Gerais.

O evento foi realizado na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria, em Belo Horizonte, e contou com a presença do secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, da presidente do Servas, Carolina Pimentel, do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, do secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, e de representantes da sociedade civil.

Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia.

Resultado de um amplo levantamento da oferta turística em Minas Gerais, o Mapa Gastronômico foi elaborado em parceria com os circuitos turísticos mineiros, possibilitando o conhecimento da oferta gastronômica do estado e contribuindo, assim, para o planejamento, gestão e promoção da gastronomia mineira enquanto atrativo turístico.

“Minas Gerais tem grande potencial para o turismo gastronômico. Nossa gastronomia é apontada, desde 2014, como a principal imagem do estado. No entanto, ainda não era possível encontrar, de forma dinâmica e organizada, as principais informações sobre os circuitos gastronômicos do estado. Por isso, realizamos um levantamento em relação à oferta gastronômica existente em todas as regiões mineiras, que resultou, de forma surpreendente, no Mapa Gastronômico”, explicou o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

“A gastronomia é parte da identidade, da cultura e da tradição de Minas Gerais. O Mapa reforça a importância do turismo como vitrine da gastronomia mineira. Ele reúne indicações de festivais que são realizados em todo o estado, roteiros gastronômicos e diversos produtos típicos. Podemos dizer com certeza que ele incentiva a geração de renda e a criação de novos postos de trabalho, à medida em que apresenta novos produtos turísticos, valorizando a produção local. Nossa gastronomia é diversificada e regionalizada. Tratada como política pública, torna-se importante mecanismo de desenvolvimento econômico e do turismo em Minas Gerais – hoje, o estado que mais investe em gastronomia no Brasil”, disse a presidente do Servas, Carolina Pimentel.

Por meio do trabalho realizado, foi possível catalogar mais de 150 festivais gastronômicos no estado, que acontecem anualmente. Promovendo as iguarias e a tradição da culinária mineira, os festivais são importantes atrativos que permitem ao turista uma imersão na cultura local.

O guia também traz mais de 120 atividades e estabelecimentos abertos à visitação dos turistas, para quem deseja conhecer de perto a rotina dos produtores rurais. E há ainda 27 roteiros gastronômicos registrados - tudo pensado para que o turista possa saborear, vivenciar e se apaixonar por Minas Gerais.

“O Mapa é o reconhecimento da importância da gastronomia mineira para a diversificação e complementariedade da oferta turística de Minas Gerais. Dessa forma, é possível projetar o estado como um destino mais competitivo no mercado turístico, proporcionando ao turista o contato direto com a cultura local”, reforça Faria. “Vale ressaltar que este projeto colabora para a inclusão da cadeia produtiva gastronômica no turismo, contribuindo para que os produtores locais se beneficiem diretamente da atividade turística”, completou Faria.

Acesse a versão digital do Mapa pelo link: http://minasgerais.com.br/maisgastronomia/
Realizado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), a 45ª edição da Feira ABAV é uma ótima oportunidade para promover e divulgar o destino Minas Gerais para um público especializado por meio da participação da Setur e das instituições parceiras, sendo elas: Ministério do Turismo, Belotur, Sebrae, Fecitur, Mercado Central, circuitos turísticos e receptivos.

Com o intuito de fortalecer ainda mais o Estado como destino turístico para os paulistas, a Setur promoverá a imagem de Minas com a distribuição de material gráfico e atendimento aos agentes e operadores de turismo, realização de capacitações, atendimento a jornalistas e todo o trade turístico, buscando informar e esclarecer dúvidas sobre os roteiros mineiros.

Tendo em vista que São Paulo faz parte dos mercados prioritários para divulgação de Minas Gerais, pois é o mais importante emissor de turistas para o Estado, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, acreditar ser essencial a participação da Setur-MG no evento. “Além de apresentar os atrativos turísticos, a ideia do evento é compreender as dificuldades e desafios enfrentados pelos profissionais ao comercializar os inúmeros destinos de Minas Gerais. Ressaltamos que desde 2006 a Setur participa da feira e este ano terá a oportunidade de divulgar a sua mais nova campanha institucional: Minas Gerais – Venha viver a sua história”, esclarece o secretário.
A expectativa desta edição é receber mais de 30 mil participantes, entre agentes de turismo, operadoras e destinos turísticos de todo o Brasil.
Em junho de 2017, a Setur-MG certificou o Circuito Turístico Campo das Vertentes. Atualmente ele é composto pelos municípios de Carmo da Mata, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Cláudio, Itapecerica, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula, participando oficialmente da Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais.

A proposta do encontro é apresentar os projetos da Setur com o intuito de que as cidades representadas conheçam as políticas desenvolvidas e executadas. Além disso, os projetos que beneficiam os circuitos turísticos, elaborados pela equipe da Secretaria de Turismo, foram apresentados aos presidentes e gestores.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, reforça o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

Divulgação Edital 2017/2018

Já está aberto o processo seletivo de projetos de exposições temporárias artísticas e históricas para a Agenda Cultural da Câmara dos Deputados de 2018. As inscrições podem ser feitas de 1º de agosto a 30 de novembro de 2017. 

O edital contempla a seleção de projetos nas áreas de pintura, fotografia, escultura, gravura, desenho e obras em papel, entre outros. As produções institucionais históricas também poderão participar, desde que sejam patrocinadas por órgãos e entidades estatais ou por organizações sem fins lucrativos.

A Câmara oferece os espaços expositivos, plantas baixas com as respectivas medidas, montagem, desmontagem e expografia. Também elabora, imprime e distribui material gráfico, além de divulgar as mostras na mídia interna e externa.

Os projetos apresentados serão analisados pela Comissão Curadora do Centro Cultural Câmara dos Deputados e os selecionados entrarão na Agenda Cultural da Casa em 2018. Serão aceitas inscrições por e-mail ou via postal.

Endereço: Palácio do Congresso Nacional Câmara dos Deputados – Anexo 1, sala 1602 Praça dos Três Poderes - Brasília-DF CEP 70160-900.

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Telefone: (61) 3215-8068

Edital 2017/2018 (arquivo em word) 
Edital 2017/2018 (arquivo em pdf)


 

imagem de destaque Divulgação/Setur-MG - O evento foi realizado na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria, em Belo Horizonte
 

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), lançou nesta quarta-feira (18/10) o Mapa Gastronômico de Minas Gerais, dentro do programa +Gastronomia. O objetivo do mapa – na verdade, um guia - é potencializar o turismo gastronômico do Estado, já apontado em pesquisas como um dos preferidos dos turistas que visitam Minas Gerais.

O evento foi realizado na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria, em Belo Horizonte, e contou com a presença do secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, da presidente do Servas, Carolina Pimentel, do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, do secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, e de representantes da sociedade civil.

Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia.

Resultado de um amplo levantamento da oferta turística em Minas Gerais, o Mapa Gastronômico foi elaborado em parceria com os circuitos turísticos mineiros, possibilitando o conhecimento da oferta gastronômica do estado e contribuindo, assim, para o planejamento, gestão e promoção da gastronomia mineira enquanto atrativo turístico.

“Minas Gerais tem grande potencial para o turismo gastronômico. Nossa gastronomia é apontada, desde 2014, como a principal imagem do estado. No entanto, ainda não era possível encontrar, de forma dinâmica e organizada, as principais informações sobre os circuitos gastronômicos do estado. Por isso, realizamos um levantamento em relação à oferta gastronômica existente em todas as regiões mineiras, que resultou, de forma surpreendente, no Mapa Gastronômico”, explicou o secretário de Turismo, Ricardo Faria.

“A gastronomia é parte da identidade, da cultura e da tradição de Minas Gerais. O Mapa reforça a importância do turismo como vitrine da gastronomia mineira. Ele reúne indicações de festivais que são realizados em todo o estado, roteiros gastronômicos e diversos produtos típicos. Podemos dizer com certeza que ele incentiva a geração de renda e a criação de novos postos de trabalho, à medida em que apresenta novos produtos turísticos, valorizando a produção local. Nossa gastronomia é diversificada e regionalizada. Tratada como política pública, torna-se importante mecanismo de desenvolvimento econômico e do turismo em Minas Gerais – hoje, o estado que mais investe em gastronomia no Brasil”, disse a presidente do Servas, Carolina Pimentel.

Por meio do trabalho realizado, foi possível catalogar mais de 150 festivais gastronômicos no estado, que acontecem anualmente. Promovendo as iguarias e a tradição da culinária mineira, os festivais são importantes atrativos que permitem ao turista uma imersão na cultura local.

O guia também traz mais de 120 atividades e estabelecimentos abertos à visitação dos turistas, para quem deseja conhecer de perto a rotina dos produtores rurais. E há ainda 27 roteiros gastronômicos registrados - tudo pensado para que o turista possa saborear, vivenciar e se apaixonar por Minas Gerais.

“O Mapa é o reconhecimento da importância da gastronomia mineira para a diversificação e complementariedade da oferta turística de Minas Gerais. Dessa forma, é possível projetar o estado como um destino mais competitivo no mercado turístico, proporcionando ao turista o contato direto com a cultura local”, reforça Faria. “Vale ressaltar que este projeto colabora para a inclusão da cadeia produtiva gastronômica no turismo, contribuindo para que os produtores locais se beneficiem diretamente da atividade turística”, completou Faria.


 

Inspirado no conto homônimo de os Dublinenses, de James Joyce, o longa “Arábia” foi o grande vencedor do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, cujo encerramento aconteceu neste domingo (23). Dirigido por Affonso Uchoa e João Dumans, a produção recebeu o Troféu Candango de Melhor Filme, Ator, Montagem e Trilha Sonora pelo Júri Oficial. O título também faturou a categoria de Melhor Filme pelo Prêmio Abraccine, da Associação Brasileira de Críticos de Cinema. A produção contou com recursos do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.

“Arábia” traça um paralelo entre dois desconhecidos – o operário Cristiano, vivido por Aristides de Sousa, vencedor do Candango de Melhor Ator, e André, interpretado por Murilo Caliari, um garoto que acha o diário perdido do trabalhador. A história desse “encontro” entre realidades distintas é permeada por uma narrativa cheia de flashbacks que buscam retratar a história de Cristiano.

O premiado longa já foi exibido no Festival de Roterdã, na Holanda, e chega nesta semana ao Festival de San Sebastian, na Espanha, cotado para receber mais prêmios. A produção foi contemplada no edital Filme em Minas, da Secretaria de Estado de Cultura. Desde 2015 o Governo de Minas Gerais já investiu R$ 42 milhões no fomento e incentivo das produções audiovisuais mineiras, por meio do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM, e apoiou ao todo 187 projetos. “Esse reconhecimento é mais um exemplo de como as produções mineiras vem conquistando um patamar de qualidade. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e da Codemig, vem continuamente aportando recursos nesses trabalhos e fortalecendo a produção local, em sintonia com a política audiovisual da Ancine (Agência Nacional do Cinema)”, informa Gilvan Rodrigues, coordenador do PRODAM.

Outros dois editais voltados ao audiovisual serão lançados ainda neste semestre. Um para desenvolvimento de roteiro, no valor de R$ 1,5 milhão, e outro para produção e finalização de longas-metragens, no valor de R$ 16,5 milhões, em parceria com a Ancine.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro - PRODAM

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) tem o objetivo de viabilizar políticas públicas para o audiovisual por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas.

O Prodam vem direcionando recursos para o segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além de mostras de cinema e cineclubes, entre outros.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo.


 

Crédito: Rafael Salomão

O teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, no Circuito Liberdade, ficou cheio nesta segunda-feira (16) para prestigiar o lançamento da edição especial do Suplemento Literário dedicada ao intelectual mineiro Silviano Santiago. Em tom de celebração, o evento contou com a presença do escritor, que autografou livros e participou de um bate-papo com o secretário de cultura, Angelo Oswaldo, de quem é amigo pessoal, e do pesquisador da UFMG e organizador do número especial do Suplemento, Wander Melo Miranda. Fundada por Murilo Rubião em 1966, a publicação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e é considerada uma das principais publicações do gênero no país.

A noite também fez uma ponte entre o teatro e a literatura com a performance poética dos integrantes do Palavra Viva, grupo de jovens que encenou trechos da obra do escritor e envolveu o público presente, inclusive o autor. “Minha maior alegria ao receber uma homenagem é quando ela é prestada por pessoas mais jovens que eu. Estou muito contente com os belos artigos que compõem o Suplemento e com a apresentação dos jovens, sobretudo pela coragem na escolha dos textos. Comentei com o Secretário de Cultura Angelo Oswaldo que meu passado me condena. Saio daqui homenageado e condenado”, brincou o escritor octogenário.

Crédito: Rafel Salomão

Autor de romances como “Em Liberdade”, “Heranças” e “Machado”, Silviano é um dos mais respeitados escritores brasileiros em atividade. Sua obra acadêmica tem igual respaldo entre os estudiosos. Silviano foi uma espécie de conexão do Suplemento com diversos pesquisadores e escritores do mundo. O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo lembrou a importância do intelectual para a literatura brasileira e mundial e destacou seus laços com a publicação. “Silviano foi um dos primeiros colaboradores do Suplemento. Ele percebeu o papel fundamental do caderno em Minas Gerais e no país, percebeu a relevância daquela voz que clamou no deserto durante os anos de exceção. Ele ajudou a disseminar o Suplemento fora do país”, pontuou. Angelo também destacou o simbolismo da homenagearem ao autor de “Stella Manhattan”. “Silviano escreveu o que bem quis em poesia e prosa, construiu uma obra muito importante, que perturba e que inquieta. É muito importante celebrá-la neste momento em que estão querendo estabelecer limites para a criação artística no país”, completou Angelo.

Crédito: Rafael Salomão

Em tempos em que a censura paira sobre a produção de artistas e movimentos culturais, o evento também foi marcado por discursos em favor da diversidade e da importância das manifestações artísticas. Lucas Guimaraens, superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, relembrou uma frase do autor homenageado presente no livro “Machado”. “Nesse momento definitivo em que a vida e arte se imbricam, a beleza será convulsiva ou não será”.

No palco do teatro, Silviano Santiago, Angelo Oswaldo e Wander Melo Miranda, brindaram os presentes com histórias sobre o Suplemento Literário, que completou 51 anos em 2017, e a carreira do homenageado. “A obra de Silviano é uma obra variada, múltipla, que instiga a pensar. Talvez o que mais o diferencie da maioria dos escritores da geração dele e dos atuais seja essa capacidade de se abrir para o mundo e fazer um trabalho que contemple uma reflexão poética sobre a contemporaneidade”, apontou Wander.

Crédito: Rafael Salomão

Em sua fala, Silviano Santiago reforçou a relevância do Suplemento Literário para diversas gerações e relembrou histórias sobre sua relação com o caderno. “O mais importante da festa não é o homenageado, é o Suplemento. Desde o início do Suplemento fui colaborador em virtude da minha amizade com Murilo Rubião e sempre colaborei com a publicação em suas mais variadas fases”, comentou o autor. Silviano também lembrou de sua amizade com o secretário de Estado de Cultura. “Quero agradecer ao meu amigo Angelo Oswaldo, que conheci ainda na juventude quando ele ainda morava com os pais na rua Paracatu. Angelo foi o primeiro a escrever uma resenha sobre meu livro acerca de Carlos Drummond de Andrade para um jornal”, relembrou.

O Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) foi criado em 1966 e segue como um dos mais respeitados periódicos do gênero no Brasil. Integrado à Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o jornal tem periodicidade bimestral, com seis edições ao ano, e dois especiais semestrais, totalizando oito edições do SLMG por ano.


 

Foto: Bruna Cris

Após retorno de uma residência artística no Chile, viabilizada com recursos do Circula Minas, programa da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio da cultura mineira com o mundo, Bruno Godinho, integrante da Yepocá Cia De Teatro, exibe nesta quinta (28) o seu solo não verbal “Des Espera”, no CICALT, às 10h. A apresentação, que faz parte da contrapartida do Circula Minas, será gratuita.

Sinopse "DES ESPERA"

Um homem em estado de espera. Um solo tragicômico não verbal permeado por duas palavras: tempo e o amor. Uma história onde se vivencia a perda, o encontro, o desencontro, a espera, o reencontro e entendimento.

SERVIÇO

Espetáculo “DES ESPERA”, de Bruno Godinho

Data: 28 de setembro (quinta-feira), às 10h   

Local: CICALT / Valores de Minas / Plug Minas (Rua Santo Agostinho, 1441 – Horto, Belo Horizonte/MG)

Informações: (31) 3029.7158 (Letícia Castilho ou Ana Beatriz Moraes)

Entrada: Gratuita, sujeito à lotação.

Contatos Produção e Comunicação: Bruno Godinho (31) 3445.6364 / 99925.2901 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

O Circuito Liberdade promove a sexta edição do seu Observatório na próxima quinta-feira, (19/10), às 19h, no Memorial Minas Gerais Vale. Com o tema “Recursos interativos para a promoção de bens culturais”, o evento contará com a participação de Leandro Magalhães (Equipe B), Bianca de Cássia Ribeiro (Equipe B) e Maurício Gino (UFMG). O debate integra a programação associada ao Museomix 2017 e tem entrada gratuita.

Da tela touchscreen, projeções mapeadas e vídeos aos painéis deslizantes, manivelas, gavetas, e maquetes. A interatividade como recurso presente em museus desperta a curiosidade dos visitantes de exposições, rompendo com as formas tradicionais de transmissão de conhecimento e contribuindo com a ampliação da acessibilidade aos espaços.

A proposta do Observatório é trocar ideias e experiências entre profissionais que pensam e auxiliam museus na implantação de exposições tendo a tecnologia como pano de fundo. Os convidados para a conversa são o arquiteto Leandro dos Santos Magalhães, do grupo de pesquisa em Computação Ambiental da UFMG, a arquiteta e urbanista Bianca de Cássia Chaves Ribeiro e Maurício Silva Gino, da área do audiovisual.

O Observatório do Circuito acontece às 19h, no Memorial Minas Gerais Vale, Praça da Liberdade, esquina com a Rua Gonçalves Dias. O evento integra a programação associada do Museomix, que ocorre até o final de novembro, em diversos espaços do complexo.

A programação associada ao Museomix completa pode ser conferida aqui http://circuitoculturalliberdade.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=468&cdcategoria=2&layout= .

Conheça os convidados


Leandro dos Santos Magalhães

Mestre pelo NPGAU - Escola de Arquitetura da UFMG no ano de 2014, explorando o desenvolvimento de ferramentas computacionais voltadas para o ambiente construído. Integra o grupo de pesquisa em Computação Ambiental da UFMG. Atuando na empresa Equipe B, desenvolve projetos arquitetônicos, coordena e desenvolve projetos culturais através de leis de incentivo, além de coordenar projeto de inovação tecnológica fomentado pelo CNPq. Promove pesquisa e desenvolvimento para implantação de tecnologias da informação aplicadas ao espaço construído, ambiente tridimensional digital e outros recursos de representação digital da arquitetura com ênfase em grandes infraestruturas e patrimônio histórico. Possui experiência e atuou em atividades de pesquisa, ensino e extensão tecnológica. É premiado nos campos da Pedagogia (promovendo formas inovadoras de ensino), Arquitetura (projetos com qualidade reconhecida) e Gestão (pela forma de gerir e coordenar projetos com equipes multidisciplinares)

Bianca de Cássia Chaves Ribeiro

Arquiteta e urbanista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2013, tendo participado do grupo de pesquisas Praxis - Práticas Sociais no Espaço Urbano, coordenado pela professora Denise Morado. Foi bolsista do CNPq pelo programa RHAE. Pesquisador na Empresa entre 2012 e 2016, atuando nos setores de Arquitetura e Tecnologias Digitais Aplicadas ao Espaço Construído, com destaque para o Guia de Bens Tombados de Belo Horizonte. Atua, desde então, junto à empresa Equipe B, tendo coordenado e desenvolvido projetos de arquitetura, museologia, expografia e sinalização para museus e espaços culturais pelo Brasil. Como membro da Dobra Arquitetura (2013-2016) participou da concepção e realização do Museu do Instante, intervenção cultural viabilizada por edital do Circuito Cultural Praça da Liberdade em 2014.

Maurício Silva Gino

Possui graduação em Comunicação Visual pela Fundação Universidade Mineira de Arte - FUMA (1989), graduação em Belas Artes - Habilitação em Cinema de Animação pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1996), mestrado em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG (2003) e doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2009). É professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais, lecionando no curso de graduação em Cinema de Animação e Artes Digitais. Atualmente é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG e coordenador do Núcleo de Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em CINEMA DE ANIMAÇÃO, atuando principalmente nos seguintes temas: animação; cinema; analogias e metáforas; imagem; objetos de aprendizagem; divulgação científica.

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

São designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além do apoio de diversas empresas e entidades.

Serviço

Sexta edição do Observatório do Circuito Liberdade: “Recursos interativos para promoção de bens culturais”

Data: 19/10/2017

Horário: 19h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Entrada gratuita


 

Além da série de encontros regionais em andamento no Estado, agora é a vez de a população dar sugestões para melhorar as bibliotecas e estimular o gosto pela leitura. Foi lançada na última segunda-feira (18/9/17) a consulta pública on-line do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, que estará disponível até 13 de outubro.

O evento é realizado em parceria entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação, com o objetivo de avaliar propostas do Governo de Minas e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro.

O plano vai estabelecer metas e diretrizes para os próximos dez anos, a fim de valorizar o livro e democratizar o acesso às bibliotecas. As contribuições da população ao plano serão debatidas de 22 a 24 de novembro, em Belo Horizonte, durante a etapa estadual do evento.

Nesta fase final, também serão votadas as sugestões aprovadas nos sete encontros regionais que integram a etapa de interiorização do fórum, sendo eles realizados em Varginha (Sul de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Uberlândia (Triângulo Mineiro), Teófilo Otoni (Vale do Mucuri) e Belo Horizonte.

As discussões nos encontros e também a organização da consulta pública estão relacionadas a quatro temas que compõem o fórum: democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico; e desenvolvimento da economia do livro.

Perguntas por temas auxiliam contribuições

Que ações podem valorizar o ofício de escritor ou inserir as novas tecnologias na prática da leitura? Como incentivar a formação dos mediadores de leitura, assim chamados aqueles que contribuem para despertar o interesse do leitor? Ou ainda, como conhecer a realidade das bibliotecas comunitárias e reestruturar a rede pública?

Para estimular o envio das contribuições da população, a consulta pública traz questões como essas, formuladas sobre cada tema pertinente ao fórum, junto a textos que situam a problemática colocada. Os temas que se desdobram nas questões estão relacionados aos eixos de atuação do Estado na área, conforme o Plano Nacional do Livro e Leitura (Decreto Federal 7.559, de 2011).

Já as questões foram baseadas no Diagnóstico do Plano do Livro, elaborado por grupo de trabalho criado pelas Secretarias de Estado de Educação e de Cultura, e no Documento de Propostas para os Encontros Regionais, elaborado para subsidiar a etapa de interiorização.

Assim, o interessado pode escolher os tópicos de seu maior interesse, clicando, por exemplo, em bibliotecas públicas, escolares e comunitárias, em separado; e ainda em acervo e acessibilidade; uso de tecnologias para leitura; formação de mediadores; incentivo à leitura; mercado livreiro; produção autoral; eventos literários; articulação institucional, entre vários outros.


 

Com o intuito de criar um espaço de diálogo e conhecimento quanto à preservação dos bens culturais da Igreja, a PUC Minas promove, nos dias 23 e 24 de outubro, o Seminário Preservação dos Bens Culturais da Igreja do Brasil, que acontece no auditório 1, prédio 4, do campus da universidade no Coração Eucarístico. As inscrições podem ser realizadas aqui

A PUC Minas e a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com seu curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, pioneira na graduação e pós-graduação nessa área do conhecimento, alinham-se aos esforços da Comissão Episcopal, juntamente com instituições públicas e privadas que preservam o patrimônio, para discutir as ações, os estudos e ampliar os esforços em prol desse patrimônio cultural pertencente a todos os brasileiros.

A criação da Comissão Episcopal Especial para os Bens Culturais na CNBB representa os esforços da Igreja do Brasil em preservar os seus bens culturais e unir esforços para diminuir os danos numa perspectiva da conservação preventiva.

Público alvo

O público alvo do seminário envolveria toda a sociedade socialmente comprometida com a preservação dos bens culturais da Igreja além de professores, estudantes, padres, especialistas e empresários dedicados à preservação, conservação e restauração dos bens culturais.

PROGRAMAÇÃO

 

SERVIÇO

Seminário Preservação dos Bens Culturais da Igreja do Brasil

Datas e horários: 23/10/2017 - a partir das 9h | 24 de outubro - a partir das 8h

Local: PUC Minas - Coração Eucarístico - auditório I, prédio 4 (Avenida Dom José Gaspar, 500 - Coração Eucarístico, Belo Horizonte/MG)

Inscrições: Gratuitas

 


 

No dia 27 de setembro, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais se unem no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes para uma noite dedicada ao compositor russo, Pyotr Ilitch Tchaikovsky, em mais uma edição da série Sinfônica e Lírico em Concerto. Com regência do maestro titular da OSMG, Silvio Viegas, o espetáculo terá a participação da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais.

Programa

Suíte do balé O Lago dos Cisnes

O Lago dos Cisnes é um balé dramático em quatro atos com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. Sua estreia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscou no dia 4 de março de 1877, sendo um fracasso, não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor logo começou a escrevê-lo.

Coros da ópera Eugene Onegin

Eugene Onegin é uma ópera em três atos e seis cenas baseada em Eugene Onegin, romance em versos de Alexander Pushkin, escrito entre 1823 e 1831 e publicado em 1831, sendo considerado por críticos e especialistas, o início da grandeza da língua russa. A ópera estreou em Moscou em 29 de março de 1879, no Teatro Maly, com um elenco formado por estudantes do Conservatório Imperial.

Abertura 1812

Tchaikovsky escreveu esta peça em 1880 para comemorar a vitória russa sobre Napoleão nas Guerras Napoleônicas. Ela é conhecida pelos temas de música russa tradicional (como o velho Hino Nacional Tsarista) assim como pelo triunfante e bombástico final, com dezesseis tiros de canhão e o coro de sinos.

Sobre o autor

Tchaikovsky nasceu em Votkinsk, na Rússia, no dia 7 de maio de 1840. Filho de Ilia Petrovitch, engenheiro, e de Alexandra d Assier, de origem francesa, com cinco anos já dedilhava o piano e aos sete já compunha. Em 1850, a família vai morar em São Petersburgo onde o jovem se encantou com o teatro e os concertos.

Apesar do talento, Tchaikovsky se formou em Direito e ingressou no Ministério da Justiça, como escriturário. Só em 1859 ele pediu demissão e passou a integrar o corpo artístico do Conservatório de São Petersburgo. Na escola, ele compôs a sinfonia Sonho de Inverno, a abertura sinfônica A Tempestade e danças para a ópera Voievoda.

Os balés O Lago dos CisnesA Bela AdormecidaO Quebra Nozes e a Sinfonia Nº 4 são algumas das composições que transformaram Tchaikovsky em um dos mais populares e reconhecidos autores da música clássica de todos os tempos.

Tchaikovsky morre no dia 6 de novembro de 1893, de cólera, em São Petersburgo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop.  Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas -  Regência

Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Esteve à frente das orquestras: Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, por 8 anos; Sinfônica Brasileira; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata e Sinfônica do Sodre (Argentina), entre outras. É o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Coral Lírico de Minas Gerais

O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau Lírico, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Também os concertos que o Grupo realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado

Lara Tanaka -  Preparação do Coral Lírico

Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro, Flavio Florence, Iara Fricke Matte, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg. Atua como cravista continuísta em diversas orquestras e grupos de música antiga. Lecionou no festival de inverno da UFMG, no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba e na Oficina de Música de Curitiba. Foi regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. É a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais

 Criada em 1948 pelo coronel Egídio Benício de Abreu, sob os cuidados do maestro Sebastião Vianna, assistente e revisor das obras de Villa-Lobos, a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, é considerada a única orquestra militar da América Latina. Sua primeira apresentação foi março de 1949, no ginásio do antigo DI, hoje Academia da Polícia Militar, com regência do maestro Heitor Villa-Lobos. Seu atual regente é o maestro Capitão PM Músico Antônio Vicente Soares. Entre os músicos de relevo que fizeram parte da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar desde a sua fundação encontram-se Benito Juarez, fundador e regente da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, e Watson Clis, atual primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e um dos principais violoncelistas brasileiros. Atualmente, a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais é formada por 50 músicos e integra o Corpo Musical da PMMG que possui, ainda, 19 bandas de música e conjuntos de câmara. Executa concertos em solenidades cívicas e militares de importância regional, estadual e nacional, apresentações artísticas e culturais e eventos de caráter filantrópico. A formação da orquestra ocorreu a partir da reunião de músicos remanescentes de diversas bandas do interior do Estado e da capital, além dos alunos da Escola de Formação Musical, projeto social da PMMG na época.

Lei da meia-entrada: A Lei Federal nº 12.933/2013 dispõe sobre o benefício do pagamento de meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artísticos culturais e esportivos. Clique e acesse o texto na íntegra

COMPRAR INGRESSO

EVENTO
Sinfônica e Lírico em Concerto | Noite Tchaikovsky

HORÁRIO
20H30

LOCAL
Grande Teatro | Palácio das Artes

DURAÇÃO
1 hora

PREÇOS
R$ 20,00 (INTEIRA) | R$ 10,00 (MEIA-ENTRADA) 

CLASSIFICAÇÃO LIVRE 

INFORMAÇÕES PARA O PÚBLICO
(31) 3236-7400

 


 

A Associação de Amigos da Casa da Cultura do Sertão e a Assessoria Especial de Cultura realizam, de 11 a 15 de outubro, o XXV Encontro de Arte e Cultura ao Pé da "Pirâmide do Sertão e a I Mostra Mutum de Cinema de Morro da Garça, que conta com o troféu "Marily da Cunha Bezerra" cineasta paulista-sertaneja que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural da região. O evento será composto de homenagens, atividades culturais e filmes em comemoração aos 10 anos de lançamento do filme "Mutum", cujo protagonista é um menino de 10 anos que foi escolhido numa escola municipal, na sede do município.  

Confira a programação

 

 

 

Com inscrições on-line já abertas, Teófilo Otoni sedia, no dia 3 de outubro, o último encontro regional do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, realizado em parceria entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

Evento em Teófilo Otoni será realizado no dia dia 3 de outubro, das 9 às 18 horas - Arquivo ALMG - Foto: Alair Vieira

O prazo para se inscrever pela internet vai até às 23h59 do dia 1º de outubro. Depois, somente no dia e no local do evento, que será realizado das 9 às 18 horas, no Centro de Educação Profissional (Rua Aristides Dantas Guimarães, 166, Santa Clara).

O objetivo do fórum é avaliar propostas do Governo do Estado e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro, que vai estabelecer metas e diretrizes para os próximos dez anos, a fim de incentivar a leitura e democratizar o acesso às bibliotecas.

O encontro regional de Teófilo Otoni abrange os territórios de desenvolvimento do Mucuri e do Alto/Médio e Baixo Jequitinhonha e integra a etapa de interiorização do fórum, cuja fase estadual será realizada de 22 a 24 de novembro, em Belo Horizonte.

O documento de sugestões de Teófilo Otoni vai se somar ao das demais regiões do Estado envolvidas no fórum, subsidiando as discussões e votações na etapa estadual.

Até lá, os encontros regionais terão passado por outras seis cidades: Varginha (Sul de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Uberlândia (Triângulo Mineiro) e Belo Horizonte.

Programação tem trabalho em grupos

As atividades da programação em Teófilo Otoni envolvem, pela manhã, mesa de abertura, palestra magna e apresentação sobre a construção do Plano Estadual do Livro, seguida da eleição de representantes da região para a etapa final em Belo Horizonte.

Já a discussão de propostas será feita em quatro grupos de trabalho, cada um sendo responsável pelo debate de um tema:

  • Grupo 1: Democratização do acesso
  • Grupo 2: Fomento à leitura e à formação de mediadores
  • Grupo 3: Valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico
  • Grupo 4: Desenvolvimento da economia do livro

As discussões do fórum são orientadas por um documento de referência, sistematizado pela Assembleia com a comissão executiva do fórum. Os participantes podem, no entanto, apresentar novas propostas.

Cada grupo deverá priorizar três das novas sugestões aprovadas. As propostas serão avaliadas na etapa final e, se aprovadas, vão constar do documento final.

Consulta pública já está disponível

Além das discussões presenciais nas regiões, o fórum está aberto também a sugestões da população, que já pode contribuir com propostas por meio de consulta pública on-line lançada nesta segunda-feria (18/9/17). O link ficará disponível no Portal da Assembleia até 13 de outubro.

As contribuições da população serão debatidas na etapa final do evento. A consulta está organizada em temas relacionados aos eixos de atuação do Estado, conforme o Plano Nacional do Livro e Leitura (Decreto Federal 7.559, de 2011).

Para estimular o envio das contribuições, foram formuladas questões sobre cada tema, com base no Diagnóstico do Plano do Livro, elaborado por grupo de trabalho criado pelas Secretarias de Estado de Educação e de Cultura, e no Documento de Propostas para os Encontros Regionais do fórum técnico.

Assim, o interessado pode escolher os tópicos de seu maior interesse, clicando, por exemplo, em bibliotecas públicas, escolares e comunitárias em separado; e ainda em acervo e acessibilidade; uso de tecnologias para leitura; formação de mediadores de leitura; incentivo à leitura; mercado livreiro; produção autoral, entre vários outros.

Cada tópico dará acesso a um texto situando o assunto e a perguntas para estimular o registro de propostas, tais como:

  • Tendo em vista a ausência de informações relativas às bibliotecas comunitárias em Minas Gerais, quais devem ser as ações do Estado para viabilizar um diagnóstico desses espaços e para consolidar parcerias com o governo estadual?

  • Quais devem ser as ações do Estado para dotar todos os municípios de Minas Gerais de bibliotecas públicas com estrutura, pessoal e acervo adequados?

  • Diante da necessidade de formar leitores, quais devem ser as ações do Estado para fomentar a regularidade das ações de incentivo à leitura?

Consulte a programação completa do encontro regional em Teófilo Otoni.

DIVULGAÇÃO: ALMG



Minas Gerais está inovando na gestão do turismo no Estado. A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lançou no final de setembro o Portal Minas Gerais. Trata-se de uma plataforma que disponibiliza informação turística sobre o Estado e possibilita também uma interligação com toda a rede do turismo mineiro, estreitando a relação entre o turista e os equipamentos turísticos do estado.

De forma colaborativa, a plataforma é alimentada pelo Inventário da Oferta Turística de cada município e a partir deste ano é critério obrigatório para que os municípios participem da Política de Regionalização do Turismo de acordo com a Resolução nº 45/2014.

Os municípios e os circuitos turísticos já possuem acesso ao portal para inserção das informações e poderão concluir a tarefa até 31/10/17 (terça-feira).

regio


 

Fabiana Arreguy, jornalista criadora da coluna de rádio Pão e Cerveja, faz sua estreia como autora lançando o livro Cervejas e Comidas Mineiras – vamos combinar? Lançamento será no o próximo dia 30 de setembro, de 11 as 14h, no Mercado Distrital do Cruzeiro, na capital mineira. O projeto começou a ser desenhado em 2013, quando a jornalista recebeu um convite da editora C/Arte, de Belo Horizonte. O mote do livro é contar a história das cervejarias artesanais mineiras contemporâneas, responsáveis pelo início de um movimento que hoje conta com mais de 70 cervejarias em operação. Ao mesmo tempo, o livro aborda algumas das possibilidades gastronômicas envolvendo a riquíssima culinária mineira e as cervejas produzidas no estado.

O estado de Minas Gerais é reconhecido por sua gastronomia particular, que mescla heranças indígenas, negras e portuguesas. Ultimamente as cervejas mineiras têm se destacado pela criatividade e qualidade, levando o estado a ser apelidado de “ A Bélgica Brasileira”. Falar das comidas e das cervejas mineiras emparelhando-as foi o caminho adotado no livro para contar de forma simples e fluida como o movimento cervejeiro de Minas Gerais começou. O discurso em primeira pessoa, no qual a autora se coloca como personagem das histórias, faz a leitura ser leve como um geladíssimo copo de chope. É um livro de fácil de consumo, repleto de memórias familiares divertidas, boas dicas de harmonização e a história de oito cervejarias, contadas por seus fundadores, ouvidos em longas entrevistas pela autora.

 

SOBRE A AUTORA

A jornalista Fabiana Arreguy tem importante participação no fomento do setor de cervejas artesanais mineiro, e porque não brasileiro ao criar, ainda em 2009, a coluna radiofônica Pão e Cerveja, veiculada à época pela Rádio CBN BH. Até então o assunto cerveja não chamava atenção dos veículos de Comunicação e colocá-lo semanalmente em pauta foi uma inovação!

Aos poucos a coluna, mesmo sendo veiculada localmente, alcançou audiência nacional, uma vez que os players do mercado do Brasil e do mundo eram os entrevistados. Muitas histórias e lançamentos se fizeram conhecidos pelo canal Pão e Cerveja. Em 2015 a coluna passou a ser diariamente veiculada pela Rádio CDL FM, também de Belo Horizonte. A jornalista assina ainda as colunas Líquido e Certo do Jornal Estado de Minas e Pão de Queijo com Cerveja, da Revista PQN Notícias. Há um ano relançou o blog Pão e Cerveja, hoje inserido no Portal Uai.

Beer Sommelier formada em 2010 pela Doemens Academy/ Senac SP, é co-fundadora e diretora da Academia Sommelier de Cerveja de Belo Horizonte.

 

SERVIÇO

Cervejas e Comidas Mineiras – vamos combinar?

Editora: C/Arte

Preço sugerido: R$35,00

O livro já pode ser encontrado em livrarias de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo


 

Um dos mais importantes intelectuais em atividade no Brasil, o escritor, professor e pesquisador mineiro Silviano Santiago é o homenageado da mais nova edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais. Autor de romances como “Em Liberdade”, “Heranças” e “Machado”, Silviano é um dos mais respeitados escritores brasileiros em atividade e sua obra acadêmica tem igual respaldo entre os estudiosos. A edição especial será lançada na próxima segunda (16), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade. O evento conta com a presença do autor, que estará disponível para autógrafos. A entrada é franca.

Reflexões teóricas propostas por Santiago perpassam os limites territoriais e continuam sendo fundamentais para os estudos em literatura comparada na América Latina, conforme avalia a argentina Florencia Garramuño, professora de Literatura Comparada na Universidade de San Andrés, de Buenos Aires. É de sua autoria um dos artigos que recheiam a publicação. “Em ‘O entre-lugar da literatura latino-americana’ ele analisa alguns textos da literatura argentina junto com textos da literatura brasileira e europeia para refletir sobre o lugar que ocupam as culturas latino-americanas na cultura global”, escreve a professora. A opinião é compartilhada por João Barile, coordenador de Promoção e Articulação Literária do Suplemento Literário. “O trabalho de Silviano é importante para a teoria literária mundial, sem contar a produção literária sempre elogiada e premiada”.

A edição especial do Suplemento Literário homenageia o autor octogenário por meio de depoimentos de amigos e estudiosos de sua obra. “Essa é uma das mais importantes homenagens que já recebi, ainda mais em um momento em que minha carreira está se completando.  Comecei a trabalhar muito cedo, tanto como crítico de cinema, como estudioso das letras em Minas Gerais, meu estado natal. Não há como me sentir mais honrado em ter uma edição do Suplemento Literário dedicado à minha vida intelectual”, diz o autor. “Fico ainda mais feliz por receber uma homenagem desse porte no momento em que meu amigo de juventude Angelo Oswaldo ocupa a cadeira de secretário de Estado de Cultura”, completa.

A história de Silviano há tempos perpassa a trajetória do Suplemento Literário. O secretário Angelo Oswaldo lembra que, quando foi editor do Suplemento, na década de 70, Silviano Santiago lecionava nos Estados Unidos e era entusiasta da publicação. “Não só enviava poemas e textos de sua autoria, como chamava nossa atenção para novos escritores como Cortázar, ainda desconhecido aqui, e divulgava o Suplemento nos meios acadêmicos e literários dos EUA e da França”, disse Angelo, ao considerar a edição especial “uma homenagem perfeita ao colaborador da primeira hora, hoje um dos mais importantes autores do Brasil”.

Organizada pelo pesquisador e professor titular da faculdade de Letras da UFMG, Wander Melo Miranda, a edição especial do Suplemento Literário traz doze textos e reúne nomes como Renato Gomes, da PUC-Rio; Evelina Hoisel, da UFBA; André Botelho, da UFRJ e Ivete Walty, da PUC-Minas. “A organização da edição não poderia ter sido feita por um nome mais apropriado. O Wander é, sem dúvida, quem melhor conhece meu trabalho no Brasil. A edição reflete uma escolha extremamente feliz dos meus colegas e amigos. Foi um prazer ler os vários ensaios reunidos”, comenta Silviano.

Outro destaque da edição é a reflexão proposta por Eneida Maria de Souza, professora emérita da UFMG. Sob o título “Fim de jogo: Beckett em Belô”, Eneida pontua os traços autobiográficos na obra “Mil rosas roubadas”, publicada em 2014, em que o escritor insere as discussões entre ficção e memória, biografia e autobiografia, para retratar o esforço de um professor de história ao biografar seu amigo que padece no leito de hospital. “Disposto a confundir o leitor com afirmações ora irônicas, ora pretensamente sérias sobre a arte biográfica, o romance embaralha conceitos, destrói verdades ligadas à autenticidade de fatos e versões. Nesse misto de registro e ficção, a narrativa assume o pacto paradoxal da literatura, que, segundo o escritor em entrevista, mantém um pé na autobiografia, na biografia e outro na autoficção”, avalia Eneida.  Em 2015, “Mil rosas roubadas” foi o vencedor do Prêmio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa, sendo eleito como o melhor livro escrito por um autor de língua portuguesa publicado no Brasil em 2014.

Silviano Santiago também foi homenageado pelo conjunto da obra na edição de 2010 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Nascido em Formiga, região oeste do estado, Silviano lançou 29 livros dedicados aos mais diversos ramos da literatura. Seu trabalho abarca romances, contos, poesias, ensaios e traduções.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DO SUPLEMENTO LITERÁRIO DE MINAS GERAIS – EDIÇÃO ESPECIAL SILVIANO SANTIAGO

Data: 16/10/2017

Horário: 19h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG, telefone 31 3269-1142)

Entrada: Gratuita

Portugal é um dos berços da gastronomia brasileira, tendo influenciado o modo de preparar receitas e utilizar ingredientes. Este intercâmbio entre Brasil e Portugal, promovido pelo Fartura – Comidas do Brasil, tem o intuito de resgatar as origens de alguns dos costumes e dar oportunidade dos portugueses conhecerem o trabalho realizado pelo projeto, num roteiro que inclui diversos eventos de relacionamento com o mercado português.

Além disso, Portugal é um dos mercados prioritários para atração de turistas internacionais para Minas Gerais. Segundo dados da BH Airport, referentes a 2016, o país é o terceiro maior emissor de turistas internacionais para o Estado. “Vale ressaltar que há um voo direto ligando Lisboa a Belo Horizonte, operado pela TAP Air Portugal, contribuindo significativamente para a vinda de turistas para o Estado”, declara o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Durante a programação da missão, as riquezas gastronômicas e turísticas de Minas Gerais serão apresentadas pela Setur aos representantes das principais operadoras de turismo e agências de viagem do mercado, além de jornalistas e formadores de opinião de Portugal.

“Nosso foco é apresentar a gastronomia mineira, considerada cartão postal de Minas Gerais, como o grande carro chefe do Estado. A gastronomia de Minas Gerais é uma grande aliada do turismo, pois possui uma oferta enorme, criativa e única. Por meio dela é possível projetar o nosso Estado enquanto destino turístico”, declara Ricardo Faria.

Agregando aos projetos já executados pela Setur, o Governo de Minas lançou recentemente o programa +Gastronomia e a Casa da Gastronomia Mineira – Espaço Mineiraria, local destinado à promoção do setor, localizado no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.


 

O evento será realizado, entre os dias 2 e 4 de novembro de 2017, durante a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia - FINIT, a maior feira de inovação da América Latina, que está sendo organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes). O objetivo do seminário é fomentar a produção de estudos e pesquisas referentes ao impacto do turismo como atividade de desenvolvimento socioeconômico no estado de Minas Gerais, para que assim seja possível auxiliar efetivamente na criação e monitoramento de políticas voltadas ao setor. Com isso, espera-se contribuir de forma efetiva com o aumento do fluxo de visitantes, a melhoria da prestação de serviços e produtos e o aumento da geração de renda e empregabilidade em atividades relacionadas ao turismo de forma sustentável.

Além da programação que conta com palestrantes nacionais e internacionais, haverá também submissão e apresentação de artigos dentre os quais serão selecionados os melhores para serem publicados em uma edição especial da Revista Marketing & Tourism Review ou para participarem de um processo de fast track na Revista Turismo em Análise.

O evento tem parceria com CODEMIG e SEBRAE-MG e conta com o apoio da Belotur.

O link para download da programação é http://bit.ly/2ydBe6i.


 

Ao estilo pop romântico, Flávio Venturini, um dos principais cantores, compositores e instrumentistas do país, dono de grandes hits que embalam muitas paixões, lança novo projeto, "Paisagens Sonoras" - show que aborda várias suas várias vertentes como artista.

A base do show são seus grandes sucessos como “Todo azul do mar”, “Noites com Sol”, “Pierrot”, e a versão em inglês para o hit “Nascente”. Vai além quando mostra sua ligação com o erudito com uma roupagem popular com “Céu de Santo Amaro", “ Fotografia de um amor”, “Retratos”. O show ainda conta com temas instrumentais, que estão sempre presentes na carreira de Flavio Venturini e não podiam faltar nesse show.

No palco o tecladista mineiro é acompanhado pelos músicos Christiano Caldas (teclados), Eneias Xavier (baixo), André Godoi (bateria) e Augusto Rennó (guitarra).

Em sua trajetória como cantor, pianista e arranjador, Venturini vendeu mais de 1 milhão de cópias em 25 álbuns, com inúmeras músicas emplacadas para o teatro, cinema e TV.

 

SERVIÇO

PAISAGENS SONORAS – SHOW DE FLÁVIO VENTURINI

Data: 4 de outubro, quarta-feira
Horário: 20h
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$50 (inteira) R$25 (meia)

Local: Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2044, Centro – Belo Horizonte/MG)
Mais informações: (31) 3516-1360

Horário de funcionamento da bilheteria: de segunda a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 12h às 19h. A bilheteria funciona até 30 minutos depois do início do espetáculo. Formas de pagamento: dinheiro e todos os cartões de débito e crédito. Horário de abertura da plateia para entrada do público: 30 minutos antes do horário da apresentação.


 

Com um repertório focado no álbum “Poeira Dançante”, lançado em maio deste ano, a cantora e compositora Sol Bueno será a primeira brasileira a se apresentar no Encuentro Latinoamericano de Cantautores - Dándole Cuerda, que acontece de 11 a 14 de outubro em Arequipa, região sul do Peru. A viagem foi viabilizada com recursos do programa Música Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Somente neste ano 43 propostas foram contempladas pelo edital, que levou artistas mineiros a lugares diversos como Japão, Alemanha, Argentina, África, Suíça, além de outros estados, interior do Brasil e de Minas Gerais.

Natural de Pitangui, município localizado no território oeste do estado, Sol Bueno vai apresentar pela primeira vez seu trabalho autoral fora do país. “É muito significativo ter sido convidada para um festival desse porte. Este é o primeiro ano que um brasileiro está inserido no Dándole Cuerda”, comenta a compositora. De acordo com a cantora, o programa Música Minas foi fundamental para esse novo passo da carreira. “A Secretaria de Estado Cultura ter legitimado e reconhecido meu trabalho é motivo de muita alegria. O apoio financeiro vai viabilizar a minha circulação pelo Peru. Sou do interior e a descentralização dos recursos tem um peso muito grande para os artistas fora da capital”, avalia Sol Bueno.

O novo trabalho da cantora, que tem sido apontada como expoente da nova geração mineira, foca em paisagens sonoras dos interiores de Minas Gerais e do Cerrado mineiro. “O álbum faz uma viagem musical pelo interior do estado. É um trabalho que comporta a linguagem da mineiridade, feito a partir de memórias que se tornaram poesias. Tentei retratar o lugar onde cresci, onde vivo. Propus uma linguagem livre, ainda que inspirada em manifestações populares tradicionais”, explica Sol Bueno.

VII Encuentro Latinoamericano de Cantautores - Dándole Cuerda

O evento propõe apresentar novos expoentes da música na América Latina, além de promover a integração entre os cantores e compositores latino-americanos. O festival, que tem sua gestão realizada por cantautores dos países participantes, busca sustentar uma rede de apresentação de trabalhos e trocas musicais. “Inaugurar o primeiro ano de integração do Brasil nesta proposta e poder apresentar meu trabalho autoral é uma oportunidade rica. O convite abre portas para o fortalecimento da cadeia produtiva musical e para a composição autoral feita pelas mulheres” afirma a cantora, que neste ano foi convidada a integrar coletânea chilena em homenagem ao centenário de Violeta Parra, e que prepara seu segundo trabalho para o próximo ano.

Agenda de apresentações

11/10 - Concierto Dandole Cuerda - Teatro Arequipay – 21h

Américo Martínez, Maró Gallegos, Sol Bueno, Mauricio Segales y Vicencio Navarro

12/10 - Teatro ICPNA Arequipa – 19h

Américo Martínez, Maró Gallegos, Sol Bueno, Vicencio Navarro y Cecilia Concha

13/10 - Paraninfo UNSA – 19h

Américo Martínez, Maró Gallegos, Sol Bueno, Vicencio Navarro y Enrique Mesías

14/10 - Concierto Dándole Cuerda, Plaza de Yanahuara – 17h

             Casa de la Trova – 21h30

MÚSICA MINAS

O programa viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.

Este ano, o Música Minas já contemplou 43 propostas. Artistas mineiros já visitaram países como Suíça, Coréia do Sul, Japão, Portugal, Alemanha, Argentina e Itália. São Paulo, Paraná e municípios mineiros foram alguns dos destinos nacionais.

Em 2015 e 2016, o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.


Tendo em vista que o estado de São Paulo é o maior emissor de turistas para Minas Gerais, a participação neste evento é fundamental para estimular a comercialização e divulgar os destinos para o público final. Dessa forma, a Setur apresentará, ao público presente, Minas Gerais enquanto destino turístico.

“Mais uma vez, estamos fomentando o turismo mineiro para o público de São Paulo. Nosso objetivo é que eles saibam um pouco da nossa realidade e se sintam motivados a conhecer, de perto, nossa história, belezas, cultura e gastronomia”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Nos últimos anos, mais de 27 mil pessoas compareceram ao evento que este ano realizará duas edições. A segunda será no mês de outubro, entre os dias 6 e 8, em Campinas. A equipe Setur estará presente, durante os dois momentos, apresentando informações sobre o turismo mineiro.

O evento é uma grande oportunidade para os consumidores adquirirem pacotes para a próxima temporada e funciona como um outlet de viagens, oferecendo opções imperdíveis dos destinos expositores. Como descontos em pacotes, bilhetes aéreos, reservas de hotéis, cruzeiros, locação de veículos e passeios. A Flytour é uma das maiores operadoras nacionais, associada à Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (BRAZTOA).


 

 

 

imagem de destaque Divulgação/Iepha-MG - Oficinas, contação de histórias e atividades do setor educativo são opções para o feriado no Circuito Liberdade
 
 

Exposições e programação para as crianças são opções para quem estiver na capital no feriado desta quinta-feira (12/10). Isto porque a maior parte dos equipamentos do Circuito Liberdade vai funcionar normalmente, com direito a oficinas, contação de histórias e atividades do setor educativo.

A Casa Fiat de Cultura tem três exposições em cartaz: “O Tempo dos Sonhos Arte Aborígene”, que reúne mais de 70 obras dos mais significativos artistas da cultura aborígene; “O Corpo da Matéria”, dos artistas Polo Grassino e Luigi Mainolfi e “Fuga”, de  Ana Amélia.

A Praça da Liberdade e os entornos do Memorial Minas Gerais Vale estão  ocupados com escultura de bichos infláveis, em grande escala, na exposição “Jardins Móveis”, de Rosana Ricalde e Felipe Barbosa Confeccionadas em plástico, as peças ficam camufladas na paisagem.

Confira, a seguir, o horário de funcionamento dos espaços no feriado:

Casa Fiat de Cultura:
Funcionamento normal, das 10 às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil:
Funcionamento normal, das 9h às 21h

Centro de Arte Popular Cemig:
Funcionamento normal, das 12h às 19h

Espaço do Conhecimento UFMG:
Funcionamento normal, das 10h às 17h

MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal:
Funcionamento normal, das 12h às 22h

Memorial Minas Gerais Vale:
Funcionamento normal, das 10 às 21h30

Museu Mineiro:
Funcionamento normal, das 12h às 19h

BDMG Cultural:
Funcionamento normal, das 10h às 21h

Academia Mineira de Letras:
Fechado

Arquivo Público Mineiro:
Fechado, reabre na segunda (16/10).

Biblioteca:
Fechada, reabre na segunda (16/10)

Cefar Liberdade:
Fechado, reabre na segunda (16/10)

Horizonte SEBRAE- Casa da economia Criativa:
Fechado, reabre na segunda (16/10)

Mais informações:
Assessoria de Comunicação do Iepha-MG
(31) 3235-2817 | (31) 3235-2812


 

A manutenção cultural dos povos indígenas também passa pelas belas festas tradicionais que movem as comunidades aldeadas no estado de Minas Gerais. Para promover a cultura indígena e valorizar as comunidades em todas as suas etnias, a Secretaria de Estado de Cultura promove a Premiação das Festas Tradicionais das Comunidades Indígenas ou Grupos Tribais. O resultado do edital 2017 já está no ar e pode ser encontrado aqui.

Doze propostas foram premiadas este ano e sete projetos foram desclassificados por não cumprirem as exigências do edital. Serão distribuídos 12 prêmios, no valor de R$15 mil, totalizando R$ 180 mil em investimentos.

Saiba quais são os projetos contemplados:

  • Fortalecimento dos Costumes tradicionais do povo Xucuru Kariri com liderança de Leonardo Garcia de Oliveira
  • Fortalecimento do Protagonismo das Mulheres Xakriabá: Festa Cultura e Resistência Liderança: Marcilene Rodrigues de Seixas Município: São João das Missões
  • Awe Herue Liderança: Clemes Braz da Conceição Município: Açucena
  • Projeto Fortalecimento das Festas Culturais Xakriabá: Juventude em Ação Liderança: Robismar Ferreira Santos Munícipio: São João das Missões
  • “Apné Yxux Ká ok” Liderança: Shawara Pataxó Maxakali Município: Ladainha
  • Aeê Heruê Hun Niamissun Liderança: Maria de Lourdes Borges Viana Município: Carmésia
  • Festa das Águas Liderança: Adriana Silva Oliveira Município: Carmésia
  • Festa das Águas Liderança: Laudilina de Jesus Borges Município: Carmésia
  • Cinema com Yãmiyxoo Liderança: Pequi Maxakali Município: Bertópolis
  • Sakanafá- Cultura, reflexões e rituais sagrados do Povo Tuxá Liderança: Leonardo Christian da Silva Maia Município: Buritizeiro
  • Noite Cultural nas comunidades Xacriabá Liderança: Silvia Helena da Mota Município: São João Das Missões
  • Mobilização Intercultural do Povo Xakriabá Liderança: Santo Caetano Barbosa Município: São João das Missões

A seleção observou os seguintes quesitos: descrição de forma clara e objetiva e demonstração mediante fotos, vídeos, matérias de jornais ou outros da iniciativa desenvolvida; a importância da atividade para o fortalecimento das expressões culturais que estejam em processo de esquecimento por parte de suas comunidades; a valorização dos conhecimentos e das práticas tradicionais no desenvolvimento da iniciativa; o alcance dos benefícios da atividade cultural aos integrantes da comunidade; o desenvolvimento de ações de registro nas comunidades em que atuam; e a proposta de integração da cultura com outras esferas do conhecimento e da vida social.

 


 

 

 

imagem de destaque Élcio Paraíso Exposição foi planejada para ocupar a galeria da instituição e o entorno do edifício
 

A exposição "Instante Infinito", de Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo segue aberta à visitação até a próxima segunda-feira (16/10), inclusive no feriado (12/10), no sábado (14/10) e no domingo (15/10). Os visitantes poderão conferir os trabalhos dos artistas e amigos e levar para casa o catálogo com fotos sobre o processo de produção das obras, montagem da exposição e textos de Ricardo Aleixo. O acesso é gratuito.

Tudo começou com um convite do BDMG Cultural para que Jorge dos Anjos realizasse uma mostra de seu trabalho na comemoração dos 55 anos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Motivado a também celebrar as quase três décadas de sua amizade com o poeta Ricardo Aleixo, Jorge concebeu, com o parceiro, Infinito Instante, exposição inédita.

A exposição, planejada especialmente para ocupar a galeria da instituição e o entorno do edifício, parte de uma estrutura que cruza três conceitos presentes nos projetos individuais dos artistas: o desejo, a liberdade e a construção. Jorge dos Anjos realizou uma das primeiras exposições de sua carreira no BDMG Cultural, em 1989. Como aluno de Amílcar de Castro, aprendeu muito com a sua arte concretista.

“Estava me mudando de Ouro Preto para BH quando realizei essa exposição. De lá para cá, venho solidificando a minha linguagem”, afirma o artista, que traz para a mostra, além de esculturas inéditas, uma série criada em 2008. “Quero mostrar o que fiz naquela época. Esta série passou pelo Rio, Curitiba, Alemanha, mas agora ganha uma montagem como instalação, na qual consigo expressar melhor o que queria naquela época. Estou usando cada espaço da Galeria. Foi tudo pensando para cá”, finaliza.

Discípulo de Lygia Pape, Ricardo Aleixo iniciou sua trajetória poética/artística sob forte influência da poesia concreta. “Recebi de Lygia o estímulo necessário para circular com maior desenvoltura no campo da visualidade, desde fins da década de 90”, explica Aleixo.

O poeta comenta que a mostra é a celebração de um encontro: “Sob inspiração de Ogum, o orixá da tecnologia no panteão iorubano, confirma-se o solo fértil para a amizade, parceiragem na arte e nos combates, já há quase 29 anos. Entre o instante que se infinita e o infinito que só a vida vivida com força e fé nos propiciam, vamos caminhando”, completa.

Por conta da afinidade antiga, unir os trabalhos de cada um foi uma fácil tarefa para a dupla. “Decidimos fazer desta mostra um ambiente multissensorial, com escultura, objeto tridimensional, gravura, poesia visual, videoarte, design sonoro, performance intermídia, arte vestual, fotografia digital e outras”, conclui Ricardo, que também é responsável pela curadoria da exposição.

Para o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, admirador dos trabalhos de Jorge e Ricardo, escultor e poeta trazem da raiz mais funda a seiva do novo. “Vestido de poemanto, Ricardo Aleixo celebra a poesia toda linguagem. Vida que vibra livre no constructo da emoção. Jorge dos Anjos refaz os signos, na férrea alegria da alforria dos alfabetos”, observa.

Conheça mais sobre os artistas


Exposição celebra 29 anos de amizade entre Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo (Crédito: Élcio Paraíso)


Jorge dos Anjos

Desenhista, pintor e escultor, Jorge dos Anjos nasceu em Ouro Preto e iniciou cedo seus estudos na Fundação de Arte da cidade. Aluno de Amílcar de Castro, Ana Amélia e Nello Nuno, fez cursos de desenho, gravura, pintura e escultura. Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, onde também possui obras que integram importantes museus e coleções particulares. Habilidoso, produz esculturas em madeira e ferro, pinturas, aquarelas e objetos.

Ricardo Aleixo

Ricardo Aleixo é natural de Belo Horizonte. Poeta, músico, produtor cultural, artista plástico e editor, atua principalmente nas poéticas experimentais com a voz e intermídias. Foi curador do Festival de Arte Negra (FAN) de Belo Horizonte de diversas exposições, além de coordenar projetos como o Tricentenário de Zumbi e a Bienal Internacional de Poesia. É autor dos livros Impossível nunca ter tido um rosto, Modelos vivo, Quem faz o quê? Trívio poemas, A ranha Ariadne e Mundo Palavreado.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida.

Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço:

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta Instante Infinito, de Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo
Visitação:
até 16 de outubro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), das 10h às 18h
Horário estendido: na quinta-feira (12/10), das 10h às 21h
Local: Galeria de Arte do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes - Belo Horizonte (MG)
Acesso gratuito
Outras informações: (31) 3219-8691


Com o objetivo de fomentar o segmento de Turismo de Negócios e Eventos (TNE) presente no Estado, Minas Gerais participou da seleção do Ministério do Turismo (MTur) e foi escolhida, junto a outros dois estados brasileiros, para participar e se promover  como destino turístico para o segmento. Atualmente Minas Gerais tem se posicionado enquanto destino de Turismo de Negócios e Eventos promovendo 10 destinos prioritários: Araxá, Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Ouro Preto, Poços de Caldas, Uberaba, Uberlândia e Teófilo Otoni.

A participação de Minas Gerais acontecerá por meio de uma rodada de negócios com a cadeia produtiva do turismo, além de conduzir uma oficina com o tema “Minas Gerais - O destino certo para seus negócios e eventos”. “Essa é mais uma grande oportunidade de apresentarmos nosso Estado enquanto destino turístico e, consequentemente, convidar o público do fórum para conhecer o que temos a oferecer”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Sobre o FTN

O FTN (Fórum de Turismo de Negócios) acontece em Florianópolis e reúne setores de operações e agenciamento de viagens, vendas, marketing, hotelaria, importação e exportação de produtos e serviços, mídias sociais, segmentos turísticos (turismo na melhor idade, sustentável, ecológico, de acessibilidade, religioso, de luxo) e empresas de serviços para infraestrutura a fim de estimular o turismo de negócios e garantir o network necessário entre os participantes para fechar acordos na compra e venda de produtos ou serviços.


 

A criançada do município de Passos, localizado no território sudoeste do estado, vai respirar teatro a partir desta sexta (13) com a programação do 5º Festival da Criança no Teatro. Realizado pela Associação de Desenvolvimento Cultural Regional (ADESC) e viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura, o evento tem por objetivo ser uma ponte entre o público infantil e o universo do teatro, fomentando os primeiros contatos dos pequenos com atividades culturais voltadas às artes cênicas. A programação acontece de 13 a 17 de outubro, tem entrada franca e aceita doações de alimentos não perecíveis para serem encaminhados a creches da cidade.

Focado na formação de público infantil, o festival espera despertar nas crianças e adultos a paixão pelo teatro. “Fazer com que a criança se interesse pelo teatro é o nosso maior desafio e nosso objetivo primeiro. Queremos proporcionar aos pequemos o contato com a arte e plantar uma sementinha desse universo mágico. Formar jovens frequentadores de espetáculos é fundamental para a cena teatral em curto, médio e longo prazo”, avalia a presidente da ADESC Regional, Isabella Vieira.

Desde que foi criado em 2012, o projeto alcançou cerca de 8 mil pessoas e este ano pretende ampliar ainda mais seu lastro com a realização de cinco espetáculos infantis e das oficinas de “Iniciação Teatral” e “Jogos Teatrais”. Dentre as peças que fazem parte da programação, três delas serão encenadas na rua, como "Estórias de Piratas" e "Estrela da Madrugada", que serão exibidas na Praça da Matriz, e “Caravela da ilusão”, que acontece na Estação Cultura. O projeto também será realizado na creche Mizael Ferreira da Silva, que recebe o espetáculo “Barraca dos Sonhos”. “Levar a estrutura do festival para as ruas também é uma forma de democratizar o acesso ao projeto e isso só está sendo possível graças ao Fundo Estadual de Cultural. Com os recursos do edital foi possível garantir a gratuidade das entradas, e isso certamente ampliará o número de público. Trabalhamos com a expectativa de receber duas mil pessoas”, pontua Isabella.

PROGRAMAÇÃO

SERVIÇO

5º FESTIVAL DA CRIANÇA NO TEATRO

Data: 13/10/2017 a 17/10/2017

Local: Teatro Rotary(Avenida Dr. Breno Soares Maia, 459, Belo Horizonte, Passos/MG)

Entrada: Gratuita

A plataforma digital visa implementar uma política inovadora para o turismo no Estado, sendo de grande interesse para turista, para o trade, para os municípios e, consequentemente, para todo o Estado.

 

Para que o portal seja abastecido, a Setur conta com seus parceiros objetivando a excelência na prestação dos serviços.

 

Pensando nisso, uma cartilha de orientações destinada ao trade turístico dos munícipios (donos de hotéis, restaurantes, agências de turismo e etc) está disponível para melhor entendimento dos usuários e mais informações.

 

Baixe aqui a cartilha e divulgue esta importante ferramenta à rede de turismo do seu município.

 

Idealizado e organizado pelo Circuito Turístico Nascente das Gerais, o evento tem como objetivo fomentar o turismo regional e incentivar à prática do turismo interno por meio da promoção e apoio à comercialização de atividades turísticas na região. O salão impactará diretamente aos 14 municípios da região: Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São José da Barra, Piumhi e São João Batista do Glória.

 

A participação da Setur-MG será em parceria com a FECITUR, CODEMIG e o Circuito Nascentes das Gerais através de estande para divulgar os produtos turísticos de Minas Gerais para o publico presente. Para o secretário de Estado de Turismo Ricardo Faria, o salão regional está se fortalecendo cada dia mais na região. “A segunda edição do evento nos mostra que o Salão Regional está se tornando um dos principais eventos turísticos do sudoeste de Minas Gerais, sendo uma importante alavanca da promoção do turismo na região.”

 

O acesso ao evento é gratuito e o credenciamento poderá ser feito no local.

 

Mais informações acesse www.salaoregionaldeturismo.com.br


 

A Secretaria de Estado de Cultura recebeu na tarde desta terça-feira (21) o músico Bruno Souza. O artista, especialista em viola caipira, veio de Abaeté, no território Central, para conhecer um pouco mais dos programas e editais de incentivo à cultura promovidos pela Secretaria. Acompanhado de seu padrinho, Gaspar José da Cunha, membro do Conselho Estadual de Política Cultural, e Lucas Gabriel Pereira Gonçalves, Bruno foi recebido pela Superintendente de Interiorização e Ação Cultura, Manuella Machado, e pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. Na oportunidade, o músico conheceu, em linhas gerais, o edital do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura e o programa Música Minas, que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo.

Durante a vista, Bruno Souza tocou músicas de sua autoria na viola caipira e elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela pasta. “Os programas da Secretaria de Cultura são uma ótima oportunidade para os artistas. É muito bom ver o incentivo que o Governo de Minas Gerais oferece para a cultura do estado”, avalia Bruno.


 


Oficinas, palestras, exposições e a sexta edição do Observatório do Circuito Liberdade marcam a próxima semana da programação associada do Museomix. Cultura, tecnologia e inovação em uma série de atividades que preparam o público para a maratona criativa que ocorre em novembro. As ações são todas gratuitas, nos espaços culturais do Circuito Liberdade.

Na sexta (13/10), o Projeto Vai Mundo organizou a palestra “Como preparar sua viagem com acessibilidade”. A autora do blog “Cadeira Voadora”, Laura Martins, é a convidada para falar sobre o tema.

A exposição “A moda das Gerais - Mineiridade para vestir” continua em cartaz na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Organizada pelo curso de moda da UNA, a mostra traz os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades.

Na quinta-feira (19/10), a Gambiologia preparou a oficina “Faça você mesmo sua máquina de Tatoo”, no Memorial Minas Gerais Vale, das 16h às 19h. Os participantes vão construir máquinas de tatuagem com materiais alternativos, como colheres, elásticos e motores.

Ainda na quinta-feira, às 19 horas, no Memorial Minas Gerais Vale, acontece o 6° Observatório do Circuito Liberdade, desta vez, com o tema “Recursos interativos para promoção de bens culturais”. Realizado pela Equipe B, que reúne profissionais da arquitetura, design, museologia e tecnologia, o debate será sobre interatividade em exposições artísticas; a oportunidade é de diálogo sobre museologia e tecnologia. Os convidados são o arquiteto Leandro dos Santos Magalhães, do grupo de pesquisa em Computação Ambiental da UFMG, a arquiteta e urbanista Bianca de Cássia Chaves Ribeiro e Maurício Silva Gino, da área do audiovisual.

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

São designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, do Centro Universitário Newton Paiva e das faculdades UNA e  UniBH, além de empresas e entidades.

Confira a programação completa do dia 12/10 até 19/10

 

 

 

QUINTA-FEIRA (12/10)

 

Oficina Desenhando com João Gabriel, escrevendo com Sofia Fada.

Mãe e filho ensinam a criar histórias e personagens de uma forma lúdica e didática, a partir do uso da plataforma de cocriação Kriativar, um aplicativo mobile desenvolvido pela startup.

Horário: 10h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar

Oficina Impressão em 3D

Crianças são estimuladas a desenhar e depois acompanham a impressão dos seus desenhos em uma impressora 3D.

Horário: 15h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar | 3D Lopes

SEXTA (13/10)

Palestra: Como Preparar sua Viagem com Acessibilidade.

Palestra para PCDs sobre como viabilizar uma viagem acessível.

Horário: 15h às 16h30

Local: Museu das Minas e do Metal

Realização: Projeto Vai Mundo | Cadeira Voadora

 

Oficina Tudo pode acontecer

Crianças e adultos constroem miniaturas dos prédios históricos do Circuito Liberdade e depois criam histórias para esses locais, junto com a Holobox, aonde será criada uma caixa onde as miniaturas estarão presentes e hologramas simularão efeitos especiais.

Horário: 15h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar | Holobox

SEGUNDA (16/10)

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

TERÇA (17/10)

IPolinovar

Apresentação de projetos de brinquedos feitos com polímeros.

Local: Museu das Minas e do Metal – Ateliê Científico

Horário: 14h às 16h

Realização: Centro Universitário UNA

 

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

 

QUARTA (18/10)

 

Polinovar

Apresentação de projetos de brinquedos feitos com polímeros.

Local: Museu das Minas e do Metal

Horário: 14h às 16h

Realização: Centro Universitário UNA

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

QUINTA (19/10)

Oficina Aparatos Opticos de observação – Prof. Bernardo Riedel

O veterano pesquisador de astronomia, responsável pelo Observatório Astronômico Kappa Crucis, apresentará a teoria e prática de construção de aparelhos de observação para astronomia e ciências da terra, como telescópios, lunetas, binóculos e lupas.

Horário: 13h às 16h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: Gambiologia                                             

Oficina Faça você mesmo sua máquina de Tatoo - Com Taiom Almeida

Workshop de construção de máquinas de tatuagem utilizando materiais alternativos como colheres, elásticos e motores. Horário: 16h às 19h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: Gambiologia

 

Lançamento da Revista Facta – Revista de Gambiologia #4

Na sua quarta edição, a Facta busca reafirmar seu caráter ensaístico, experimental, colaborativo e provocativo, fazendo com que o ponto de convergência seja a criatividade, a exposição de tendências e uma reflexão crítica sobre arte, tecnologia e comportamento contemporâneos.

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Horário: 19h às 21h

Realização: Gambiologia.

 

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

A Máquina Mágica

A partir de problemas e tecnologias, o participante deve desenvolver um protótipo ilustrativo, utilizando materiais de papelaria e retalhos, além de defender seu projeto.

Horário: 16h às 21h (A Oficina será realizada em mais de uma edição ao longo deste período).

Local: MM GERDAU

Realização: Centro Universitário Newton Paiva              

6 °Observatório do Circuito Liberdade: Recursos interativos para a promoção de bens culturais

Os convidados irão discutir sua experiência na elaboração de recursos interativos utilizados em exposições para comunicação do conhecimento abordado.

Horário: 19h

Local: Memorial Minas Gerais Vale
Realização: EQUIPE B

 

Duas ações do Governo de Minas Gerais pretendem modernizar a legislação sanitária do Queijo Minas Artesanal, tanto no estado como em todo o país. Nesta quarta-feira (20/9), o presidente da Emater-MG, Glenio Martins e o secretário do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, estiveram em Brasília, participando de uma comitiva para promoção do queijo mineiro na Câmara dos Deputados. O evento foi promovido pelo Governo do Estado, com apoio do deputado federal Fábio Ramalho (PMDB-MG), que ocupou a presidência interina da Casa. 

Foi organizada uma degustação dos queijos artesanais de Minas, além de realizados encontros com parlamentares.  Uma das reuniões foi com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que ocupava o cargo de presidente em exercício, no Palácio do Planalto. 

O objetivo da comitiva foi discutir a legislação federal para queijos artesanais, principalmente após a polêmica ação da vigilância sanitária no sábado passado, no Rock in Rio, quando os fiscais descartaram cerca de 160 quilos do produto que seria usado pela chef Roberta Sudbrack.

A grande questão é que muitos queijos artesanais, com selo de inspeção estadual, não têm o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), o que não significa que sejam impróprios para o consumo.

O objetivo da ação em Brasília foi angariar apoio dos parlamentares para acelerar uma proposta de lei que tramita na casa que regulamenta a produção e comercialização de queijos artesanais que ainda não contam com o SIF.

“Estivemos com o presidente da Câmara e da República em exercício, Rodrigo Maia,  defendendo uma legislação nacional para os queijos artesanais. Apresentamos a nova legislação mineira que será a base para a nova legislação federal. Há anos trabalhamos para a manutenção e aprimoramento da qualidade do Queijo Minas Artesanal. Não é por acaso que hoje ele é reconhecido nos principais concursos mundiais de queijo. Precisamos garantir o mercado para estes produtores que se dedicam incansavelmente em prol deste patrimônio de Minas Gerais”, comentou o presidente da Emater-MG, Glenio Martins.

A comitiva que foi a Brasília também contou com a participação do diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuário (IMA), Marcílio Magalhães, do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Roberto Simões, além de produtores de queijo e chefs de cozinha.

Projeto de Lei em Minas

Além da ação de degustação e dos encontros em Brasília, o Estado entregou na terça-feira (19/9), ao Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, uma mensagem do governador Fernando Pimentel encaminhando o Projeto de Lei (PL) 4.631/17, que dispõe sobre a produção e a comercialização de queijos artesanais no estado.

Pimentel destacou a importância de uma legislação sanitária compatível com a realidade dos produtores e que permita que todas as variedades desse tipo de queijo sejam reconhecidas. O projeto pretende normatizar os queijos artesanais, inserindo os produtos na formalidade, desenvolver a cadeia produtiva e valorizar as regiões produtoras.

Para tanto, a proposição torna obrigatório o registro no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de todo estabelecimento produtor de queijo artesanal. A identificação desses queijos será realizada mediante estudos de caracterização do processo produtivo, da região produtora e da tradição histórico-cultural local.

Os queijos artesanais deverão obedecer aos padrões sanitários estabelecidos em regulamento específico, que também irá prescrever as condições para a sua produção. O transporte deverá ser compatível com a natureza do produto, para que suas condições sejam preservadas.

O descumprimento da futura norma acarretará penalidades que vão de advertência e multa ao cancelamento do registro da queijaria. A inspeção e a fiscalização sanitária da produção dos queijos artesanais serão realizadas periodicamente.

O projeto concede, inclusive, aos servidores do IMA, livre acesso aos estabelecimentos que produzam, manipulem, armazenem ou comercializem o produto.

Também serão feitas regularmente análises laboratoriais de rotina para atestar a qualidade da matéria-prima utilizada e do queijo produzido. A queijaria também será obrigada a apresentar ao IMA, mensalmente, um relatório de produção e comercialização.

 

Incentivo

Para o desenvolvimento da produção dos queijos artesanais, o Governo do Estado implementará mecanismos que promovam a qualificação técnica e a educação sanitária dos envolvidos no processo, a criação de fundos específicos para o controle de zoonoses e a facilitação da obtenção de financiamentos destinados à melhoria do trabalho de produção.

O Executivo também vai incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico necessários para o aprimoramento dos processos de produção e comercialização dos queijos, bem como a melhoria do rebanho produtor de leite. O PL 4.631/17 será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Agropecuária e Agroindústria.

 

O Queijo

O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Outra exigência é que ele precisa ser maturado entre 14 a 22 dias, dependendo da região.

O modo de fazer do queijo é um conhecimento passado entre gerações e foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). E, para preservar essa tradição e garantir a qualidade do queijo, existem leis e normas que regulamentam a produção. 

Na fabricação do Queijo Minas Artesanal, o processamento deve ser iniciado até 90 minutos após o começo da ordenha. O leite não poderá passar por nenhum tratamento térmico. Só podem ser utilizados como ingredientes culturas lácticas naturais como pingo, soro fermentado (ou soro-fermento), coalho e sal. 

Dentro da queijaria as fases são as seguintes:  filtração, adição de fermento natural e coalho,  coagulação, corte da coalhada, mexedura, dessoragem, enformagem,  prensagem manual, salga seca e maturação.

Os queijos das sete regiões produtoras possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar.

São aspectos que favorecem o desenvolvimento de determinados micro-organismos no processo biológico de sua produção e maturação. As condições naturais e o saber fazer característico de cada região dão ao Queijo Minas Artesanal uma identidade própria, de acordo com o local onde é fabricado.

 

Programa Queijo Minas Artesanal

O Governo de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Emater-MG e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), desenvolve o programa do Queijo Minas Artesanal.

O Estado trabalha com número estimado de 30 mil produtores de queijos artesanais, sendo que, desse total, 9 mil estão nas sete regiões tradicionais, caracterizadas e reconhecidas.  A produção aproximada dessas regiões é de 50 mil toneladas por ano.

A Emater-MG orienta os produtores em boas práticas de fabricação para garantir a segurança alimentar e facilitar o cadastramento das queijarias no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão responsável pela inspeção sanitária.

O programa contempla a organização dos produtores, padronização de produtos, melhoria de embalagens, qualificação dos produtores e técnicos, comercialização e, finalmente, a melhoria da qualidade dos queijos.


 

Em parceria com Convention & Visitors Bureaux e prefeituras municipais, foi elaborado o material que possui uma breve apresentação do Estado com seus principais destaques econômicos, Arranjos Produtivos Locais (APLs), infraestrutura de acesso, os eventos turísticos geradores de negócios e atrativos que complementam a viagem do turista. Possui também, dividido por destino, apresentação geral, economia, infraestrutura, atrativos turísticos, hotelaria e os principais espaços de eventos de cada município.

Os 10 destinos apresentados no material são Araxá, Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Ouro Preto, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberaba, e Uberlândia.

 

Para baixar o material e ter acesso a todo o conteúdo clique aqui.


 

“Eu posso ser uma celebridade do YouTube, mas ainda assim tenho que ter um livro impresso, pois isso significa alguma coisa mais”. A constatação, para provocar a reflexão, foi feita na manhã desta quinta-feira (21/9/17) pela professora e pesquisadora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Ana Elisa Ribeiro, na abertura do quinto encontro regional do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, realizado em Belo Horizonte. A iniciativa é uma parceria entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

Ana Elisa, que também é escritora, proferiu palestra na abertura das discussões, realizadas no Teatro da Biblioteca Pública Estadual. O objetivo do evento é avaliar propostas do Governo do Estado e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro, que vai estabelecer metas e diretrizes para os próximos dez anos, a fim de incentivar a leitura e democratizar o acesso às bibliotecas.

O encontro regional de Belo Horizonte abrange os Territórios de Desenvolvimento Metropolitano, Central e Oeste e integra a etapa de interiorização do fórum, cuja fase estadual será realizada de 22 a 24 de novembro, na ALMG. Os dois últimos encontros regionais acontecerão em Uberlândia (Triângulo Mineiro), dia 26/9, e Teófilo Otoni (Mucuri), em 3/10, com inscrições online já abertas. Em cada encontro, palestras como a de Ana Elisa estimulam a reflexão sobre o papel do livro e da leitura no contexto de valorização da educação e da cultura.

Não à toa, Ana Elisa iniciou sua palestra com a discussão do poema “Do Supérfluo”, de Henriqueta Lisboa, para reforçar justamente o contrário: que, em plena era digital, o livro, sobretudo o impresso, continua um “intransferível patrimônio”, nas palavras da poetisa brasileira. Nesse ponto, ela elogiou iniciativas como o Fórum Semeando Letras, mas advertiu que, após concluído, o Plano Estadual do Livro deve ser uma pauta permanente de discussão. “Muitas discussões começam na sociedade e o Estado depois corre atrás. Mas o Estado também precisa induzir certas coisas e regular outras, o que também é positivo”, avaliou.

Clichê - Em sua análise, a pesquisadora disse ser questionável o argumento de que o brasileiro não lê, embora seja preciso entender melhor o que ele realmente lê. “Talvez o brasileiro se envolva pouco com essa leitura elitizada, já que a escola ainda é lugar do cânone, mas esse clichê atrapalha toda a cadeia da leitura”, apontou. Por isso, discussões como a do fórum, segundo ela, são importantes para vencer obstáculos.

Para Ana Elisa, o cenário da leitura no Estado tem evoluído bastante nas últimas décadas, seja no mercado editorial ou mesmo na academia, inclusive com a profissionalização da chamada rede de leitura. Nesse contexto, a eterna briga entre o impresso e digital é inócua, na sua avaliação. “Todo livro é digital até que seja mandado para a gráfica. Imprimi-lo é caro, dá trabalho, mas as pessoas continuarão fazendo isso”, disse.

Para secretário, livro é instrumento de resistência e iluminação

Mais cedo, o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, foi um dos participantes da mesa de abertura. Ele lembrou que Minas tem aproximadamente 800 bibliotecas públicas espalhadas por 750 cidades e um dos desafios é justamente universalizar o acesso em todos os 853 municípios mineiros. “O livro, seja ele impresso ou digital, é uma presença viva na construção dos processos de conhecimento e até na busca da felicidade”, afirmou.

“Discussões como a do fórum são ainda mais importantes neste momento do País, em que vemos um assalto à cultura e a tentativa de imposição de uma nova censura. Cabe a nós resistir e o livro, nessa luta, é um instrumento de resistência e iluminação”, definiu.

Grupos - Como nos outros encontros, as discussões prosseguiram ao longo da tarde, com os participantes divididos em quatro grupos de trabalho em torno de quatro temas: democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico; e desenvolvimento da economia do livro. Eles se reuniram separadamente na Biblioteca Pública e em outros espaços do Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Ao final do evento, foram eleitos os 16 representantes da região para a etapa final, na ALMG.

Todas as discussões são orientadas por um documento de referência, sistematizado pela Assembleia com a comissão executiva do fórum. Os participantes podem, no entanto, apresentar novas propostas. As propostas serão avaliadas na etapa final e, se aprovadas, vão constar do documento final, que vai embasar um anteprojeto do Plano Estadual do Livro que tramitará na Assembleia. Paralelamente, está em andamento uma consulta pública online para coletar as sugestões da população até o dia 13 de outubro.

 

DIVULGAÇÃO: ALMG

A biblioteca do Museu da Inconfidência, localizada na Casa do Pilar, Anexo III, passará a se chamar Rui Mourão, em homenagem ao ex-diretor que ocupou o cargo durante 43 anos. O anúncio e entrega da placa foram feitos pelo presidente do Instituto Brasileiro de Museus, Marcelo Mattos Araujo, durante solenidade promovida nesta quinta-feira (05/10) para transmissão oficial da diretoria à arquiteta restauradora Deise Cavalcanti Lustosa. O evento contou com a presença do secretário Angelo Oswaldo, que representou o Governo de Minas Gerais.

A cerimônia foi iniciada no Auditório, contando com discurso de autoridades e homenagem de servidores e ex-funcionários. Em seguida, Mourão recebeu Moção de Honra na Câmara Municipal de Vereadores de Ouro Preto. O encerramento das festividades se deu no Anexo I do Inconfidência, com a abertura da exposição Caderno de Viagens e lançamento de livro de mesmo nome, de autoria de Lucas Carvalho Rôla Santos.

 


 

 Crédito: Netun Lima

Lá vinha o cortejo dos negros, capitães e capitãs de bastão e espada na mão, atravessando a avenida Américo Vespúcio e convocando a força e a memória da ancestralidade. A manifestação de tradição e fé dos congados do bairro Aparecida, em Belo Horizonte, deram vida ao álbum “Aparecida, Reinos Negros”. Em suas 29 faixas, o disco reúne os reinados “Guarda de Moçambique e Congo Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus - Irmandade Os Carolinos”, “Guarda de Congo Feminino Nossa Senhora do Rosário” e a “Guarda de Moçambique do Divino Espírito Santo do Reino de São Benedito”. O lançamento do CD terá show de Sérgio Pererê e está marcado para o dia 23 de setembro (sábado), às 19h, na Funarte MG (Rua Januária, 68 – Centro). Ingressos a R$10.  

Aproximar o público dessa cultura que segue marcando a existência afro-mineira na periferia de Belo Horizonte é a missão destinada a “Aparecida, Reinos Negros”. Além das guardas, o álbum conta com participações de Chico César, Fabiana Cozza, Mauricio Tizumba e Pereira da Viola. Sérgio Pererê, que assina a produção musical e a idealização do trabalho ao lado do produtor Elias Gibran, também participa de três faixas. O disco foi viabilizado por meio do Edital de Chamamento Público de Patrocínio a Projetos e Eventos CODEMIG 01/2017 e o show de lançamento integra a programação do projeto FUNARTE Musical.

“Aparecida, Reinos Negros” traz a variedade rítmica das guardas de moçambique e congo, como marcha-grave, moçambique serra-acima, moçambique serra-abaixo, dobrado, compassado e parasero, e os instrumentos tradicionais de cada uma como tambores, gungas, patangomes e sanfona. Os pontos/músicas interpretados por capitãs, capitães, caixeiros e dançantes foram e são perpetuados e transmitidos pela tradição oral de cada reinado. Neles, estão representados o cotidiano de devoção a Nossa Senhora do Rosário, aos santos negros e aos antepassados, a celebração da festa como marco maior da vivência da fé e o lamento e a resistência do povo negro atravessando os tempos.

Aparecida: muito mais que um território

Criado em 1928 sob o nome Vila Maria Aparecida, o bairro Aparecida compõe o conjunto de bairros operários que, ainda que localizados próximos ao Centro, sempre estiveram muito à margem dele. Os três reinados do Aparecida remontam aos reinos negros que se conformaram no Brasil e que participaram da recriação de significados, laços familiares e práticas de fé no contexto da resistência à escravidão. São também reminiscências das tradições do antigo Curral Del Rey e do repertório religioso-cultural trazido pela mão de obra vinda do interior para a construção da nova capital.  

Crédito: Patrick Arley

Reinados

As guardas de congado, em seus cortejos, reinterpretam nas ruas o mito fundador da aparição e retirada de Nossa Senhora do Rosário do mar pelos negros escravizados. Durante todo o ano, as guardas percorrem os diversos festejos de Belo Horizonte e de cidades vizinhas, em um movimento de visitas mútuas que compõem o ciclo anual do Rosário. As três guardas do bairro Aparecida são guardiãs desses saberes. Em 1937, quando Luiz Carolino refundou a Irmandade Os Carolinos, que Chico Kalu criara em 1917 em Contagem, a Avenida Américo Vespúcio, a principal do bairro, ainda era rio. A Irmandade é a terceira mais antiga da cidade ainda em atividade. Já o Congo Feminino do Aparecida é formado por filhas e netas dos fundadores da Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário (“Guarda dos Caducos”), que existiu no mesmo bairro, de 1940 a 1976, e bateu pela primeira vez em 1973, a despeito da imposição que tanto ouviam – “Congado não é coisa de mulher”. Desta é que surge a Guarda de Moçambique do Divino Espírito Santo do Reino de São Benedito, fundada em 1996. Juntas, mantém viva a tradição dos reinos negros no bairro operário.

FICHA TÉNICA

O disco foi idealizado por Sérgio Pererê e Elias Gibran, e todas as etapas de sua concepção e produção foram construídas de forma colaborativa com integrantes das guardas participantes. Gravado, mixado e masterizado no Estúdio Casa Antiga por Fabrício Galvani, em Belo Horizonte -MG, entre abril e junho de 2017, com exceção das músicas “Chamado” e “Rosário dos Pretos” que foram gravadas e mixadas por André Cabelo no Estúdio Engenho, e “Tambores”, gravada por Jeremias Straitjer no Estúdio Chita.

Produção musical: Sérgio Pererê

Gestão e produção executiva: Elias Gibran (Napele Produções Artísticas)

Design: Maria T Morais e Mariana Misk (Oeste)

Fotos: Rafael Mota / Texto: Júlia Moysés

Participações especiais: Chico César, Fabiana Cozza, Mauricio Tizumba, Pereira da Viola e Sérgio Pererê

SERVIÇO

Aparecida, Reinos Negros

Lançamento do CD

Guarda de Moçambique do Divino Espírito Santo do Reino de São Benedito
Guarda de Moçambique e Congo de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus - Irmandade Os Carolinos
Guarda de Congo Feminina de Nossa Senhora do Rosário

Show com Sérgio Pererê

Data: 23/9, sábado / Horário: 19h

Local: Funarte MG (Rua Januária, 68 – Centro)

Ingressos: R$10

Informações:31-3213-3084


 

O secretário Ricardo Faria enfatizou durante todo o encontro o valor desse programa para o turismo mineiro. “A gastronomia de Minas Gerais é uma forte aliada ao turismo e possui uma oferta enorme, criativa e única. Podemos perceber isso em nossa pesquisa de demanda, onde a gastronomia foi considerada pelos visitantes como a principal imagem de Minas. Pesquisas realizadas apontam que 24% dos entrevistados associam o nome ‘Minas Gerais’ à culinária tradicional mineira. Sendo assim, foi com prazer que apresentamos o Programa + Gastronomia na OMT, avaliando as possibilidades de cooperação e mostrando assim que é possível potencializar internacionalmente a imagem do nosso Estado enquanto destino turístico.”

 

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Foi tratado também no encontro as possibilidades da reativação da filiação do Estado à organização, para gerar futuras parcerias e possíveis projetos nos campos de turismo e gastronomia. A filiação à OMT também implicará na participação da rede de turismo gastronômico da entidade e permitirá a Minas Gerais participar ativamente das discussões e atividades desenvolvidas neste setor em âmbito internacional.

 


 

Divulgao - Alexandre Andrés (violão) Rafael Martini (acordeon)

O duo mineiro formado pelos músicos Alexandre Andrés (violão, flauta e vocais) e Rafael Martini (piano, teclado, eletrônicos e voz) está de malas prontas para o Japão. A dupla se apresenta pela primeira vez no país asiático no dia 23 de setembro e percorre as cidades de Kyoto, Okayama e Tóquio. A viagem foi viabilizada com recursos do programa Música Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Somente neste ano 43 propostas foram contempladas pelo edital, que levou artistas mineiros a lugares diversos como Japão, Alemanha, Argentina, África, Suíça, além de outros estados, interior do Brasil e de Minas Gerais.

A ida ao Japão marca a primeira turnê do projeto fora do Brasil e o lançamento do álbum “Haru”, palavra japonesa que significa primavera. “Foi uma ótima coincidência termos sido convidados para realizar a tour no momento em que nosso álbum está saindo do forno. O Música Minas teve um papel fundamental para que conseguíssemos realizar a viagem. O programa cumpre muito bem o papel que se propõe a desempenhar”, pontua Alexandre. 

O repertório do show não se refere somente à música brasileira, mas também ao rock, à música eletrônica e ao jazz mundial. As músicas são apresentadas por meio de arranjos elaborados, com espaços dedicados à exploração de recursos vocais e eletrônicos. A série de apresentações em solo japonês começa no sábado (23), no Festival Kyoto Onpaku. No primeiro show, os músicos estarão acompanhados da Orquestra Sinfônica de Kyoto. Depois, a dupla segue para Okayama, e se apresenta no Inryoji Temple, no dia 25 de setembro. O último show da turnê acontece no dia 27 na capital japonesa.

Resultado de uma parceria musical que já dura uma década, o álbum foi gravado em apenas dois meses e possui nove faixas de roupagem intimista e sonoridade cristalina que permite escutar as canções e os temas instrumentais em estados mais próximos. O trabalho revela as marcas construídas por influências tão diversas como a música folclórica brasileira e a música de concerto do século XXI. As composições de “Haru” buscam unir elementos acústicos a experimentações eletrônicas com sintetizadores. “Queremos evidenciar no som as questões voltadas às texturas, ambiências e diferentes combinações. Queremos mostrar aquilo que fica escondida no meio de uma banda, deixar os arranjos em primeiro plano”, aponta Alexandre.

SOBRE OS MÚSICOS

Alexandre Andrés tem três álbuns lançados, é um compositor premiado e teve seu álbum “Macaxeira Fields” escolhido como o melhor álbum de música brasileira no Japão em 2013, pela revista japonesa Latina Magazine. Com um trabalho elogiado por pessoas como Egberto Gismonti e Philip Glass, Alexandre lança seu quarto álbum, “Macieiras”, ainda este ano.

Rafael Martini tem prêmios em vários festivais no Brasil e atua como arranjador, pianista e diretor musical de boa parte da nova produção feita no Brasil. Já apresentou seu trabalho em várias regiões do Brasil, Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Espanha e Portugal. Está lançando seu álbum "Suíte Onírica”, gravado na cidade de Caracas (Venezuela) com a Orquestra Sinfônica da Venezuela e Coral, sob a batuta do maestro português Osvaldo Ferreira.

MÚSICA MINAS

O programa viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.

Este ano, o Música Minas já contemplou 43 propostas. Artistas mineiros já visitaram países como Suíça, Coréia do Sul, Japão, Portugal, Alemanha, Argentina e Itália. São Paulo, Paraná e municípios mineiros foram alguns dos destinos nacionais.

Em 2015 e 2016, o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.


O compositor diamantinense Sérgio Rodrigo Ribeiro Lacerda acaba de receber o diploma do Curso de Aperfeiçoamento em Composição, ministrado no setor de Alta Formação da Academia Nacional de Santa Cecília, em Roma. O curso teve como tema a “Música do Futuro”, reunindo compositores de música contemporânea como o autor mineiro. Com enorme êxito, Sérgio Rodrigo Ribeiro Lacerda apresentou a obra “Quando o horizonte se move”, que exprime musicalmente a metáfora do movimento. Segundo ele, “a ideia de um horizonte em movimento, além de expressar poeticamente a imagem de um contínuo devir, entrelaça as linhas do céu e da terra, combinando suas potencialidades. Ideias como fluidez e rigidez, continuidade e descontinuidade, expansão e reiteração, são levadas à música para estabelecerem materais característicos de uma plasticidade ressonante associada a uma atividade rítmica incessante”. Do ponto de vista de sua carreira, iniciada na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte, essa obra revela “uma mudança de perspectiva estética fundamentalmente ligada a minha chegada à Itália”, na busca de uma “coreografia sonora, na qual o que conta é colocar o som em movimento e sentir seu efeito sobre nosso corpo”.

Filho da professora Maria Eunice Ribeiro Lacerda, ex-diretora do Conservatório Estadual Lobo de Mesquita, em Diamantina, o compositor foi aluno de Berenice Menegale, na Fundação de Educação Artística, e já teve obra de sua autoria apresentada pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Sérgio Rodrigo Ribeiro Lacerda tem 33 anos, e o curso teve a direção do musicista Ivan Fedele. No Concerto da Diplomação, o Ensemble Novecento foi regido pelo maestro Carlo Rizzari, na Sala Sinopoli, da Academia Santa Cecília, uma das mais prestigiosas da Itália. 

O músico também participou do projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, na cidade de Uberlândia. Viabilizada com recursos do edital Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, a ação foi realizada pela Fundação de Educação Artística. 

O programa de formação residencial envolveu universidades federais, como o Departamento de Música da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os Conservatórios Estaduais de Música Lorenzo Fernãndes, Juscelino Kubitschek de Oliveira e Lobo Mesquita em Montes Claros, Pouso Alegre e Diamantina, respectivamente.

O processo criativo, iniciado em junho de 2016, passou pelas cidades de Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia, Ouro Preto e Belo Horizonte. Envolveu estudantes, professores e pesquisadores em residências musicais com duração média de duas semanas cada uma.

Realizado também em equipamentos culturais e escolas de música no interior  e capital do estado, por meio do Programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, o "Territórios de Invenção – Residências Musicais" fez ecoar a sonoridade singular e original de Minas Gerais e deu novo impulso aos Conservatórios Estaduais de Música.


Pelo segundo ano consecutivo, Minas Gerais foi eleita, pelos paulistanos, como melhor destino turístico para quem deseja conhecer a história brasileira. A preferência dos moradores da capital paulista foi constatada em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, ligado ao jornal Folha de S.Paulo, e rendeu a Minas, novamente, o prêmio de “Melhor Destino Histórico” do país. A premiação foi entregue nesta quarta-feira (20/9) ao secretário adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, por José Milton Eça Farias e Bruno Resende, representantes do jornal. De acordo com a publicação, Minas Gerais é o destino “onde Deus fez a morada”.

Ouro Preto, São João del-Rei, Tiradentes, Diamantina, Congonhas e o mestre Aleijadinho, Mariana, ladeiras, tradições, entre outros atrativos, são os alvos dos turistas que buscam um destino recheado de histórias. Além disso, Minas Gerais possui 60% do patrimônio histórico no país. “É com grande satisfação que recebemos, pelo segundo ano consecutivo, este prêmio. Sabemos da riqueza do nosso estado e estamos conseguindo conquistar cada vez mais turistas para compartilhar um pouco mais dessa história que está viva por todas as regiões mineiras”, comemorou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Para o secretário, quem vem em busca de conhecimento encontra também festas típicas, cultura, religiosidade, hospitalidade e, claro, muita gastronomia e um povo acolhedor. “Temos muito a ofertar, não apenas no segmento histórico. Estamos felizes pelo reconhecimento, que é fruto do trabalho de uma equipe que apresenta as riquezas de Minas Gerais traduzidas em ações que se tornam um convite para despertar no turista o desejo de experimentar e vivenciar o que temos de melhor”, reforçou.

 

Fonte: Agência Minas

A IDEA Casa de Cultura promove no próximo dia 10 de outubro, terça-feira, mais uma edição do Chá com Letras, com a presença da professora Ângela Vaz Leão. Na ocasião ela participa de um bate papo sobre vida e obra da escritora e tradutora mineira Henriqueta Lisboa.

Ângela Tonelli Vaz Leão foi a primeira diretora do Departamento de Letras da UFMG, onde conheceu emimentes escritores e estudiosos, entre eles Henrique e Eduardo Friero.

Sua produção acadêmica compreende de estudos dedicados às poéticas de Carlos Drummond de Andrade, Henriqueta Lisboa e Guimarães Rosa, aos que tratam da língua portuguesa e das línguas românicas. 

Em "Henriqueta Lisboa: o mistério da criação poética" (Editora PUC Minas, 2004), Ângela Vaz Leão reúne em livro diversos estudos sobre Henriqueta Lisboa. Nesses textos se vê confirmada a posição da autora como uma leitora atenta e sensível das obras da poeta mineira.



Sobre sua íntima relação com a obra de Henriqueta, Ângela conta que começou em um curso sobre poetas brasileiros (especialmente os mineiros), ministrado no Colégio Izabela Hendrix em 1947, no qual a autora e suas alunas realizavam uma leitura comentada dos poemas de Henriqueta. No livro, ela traça, ainda, um panorama da obra da poeta, de 1929 a 1963, onde pontua a evolução e o gradativo aumento na qualidade de seus poemas. A Henriqueta tradutora também é revelada ao leitor, no qual a ensaísta, enfocando a tradução do Canto IX do Purgatório d’ A Divina Comédia, de Dante Alighieri, destaca a leitura sensível de Henriqueta “deslumbrada diante de tão grave e serena poesia” e o processo de tradução utilizado, pautado por trazer ao texto traduzido “as cores” do original.

A produção acadêmica de dona Ângela, como é carinhosamente chamada por seus alunos, constitui importante auxílio para os estudiosos de Henriqueta, sendo meio de aproximação com alguns dos mistérios de criação de suas poesias, além de proporcionar o prazer do contato com a sensibilidade e a sabedoria sempre presentes na escrita da ensaísta. E no Chá com Letras, curiosos e admiradores da obra de Henriqueta terão a oportunidade de partilhar, pessoalmente, de todo conhecimento e paixão da estudiosa pela obra da poeta mineira.

O evento acontece na IDEA Casa de Cultura (Bernardo Guimarães, 1200), na terça-feira, dia 10 de outubro, às 19hrs, com retirada de senhas gratuitas 30 minutos antes do evento. 


 

 Intervenção. Trabalho de Comum, artista de BH, que integra a mostra centrada em 18 criações realizadas em várias regiões do país

 
por Carlos Andrei Siquara - Jornal O Tempo
 

Autora do livro “Arte para uma Cidade Sensível”, lançado em 2015, a artista, professora e pesquisadora Brígida Campbell leva grande parte dos trabalhos abordados por ela nesse título para a mostra de mesmo nome que será inaugurada nesta quinta-feira (21) no Museu Mineiro. A exposição também abarca uma programação com bate-papos e workshops a serem realizados partir desta sexta-feira (22) em Belo Horizonte.

Tanto o projeto expositivo quanto o volume impresso reverberam as discussões desenvolvidas por ela em sua pesquisa de doutorado. “Eu estou concluindo esse estudo que trata da questão da arte no espaço público no Brasil dos anos 2000 para cá. Dessa forma, eu fiz um mapeamento de várias obras, artistas e coletivos que estão atuando no espaço público das cidades brasileiras. A exposição traz, assim, um recorte das obras que eu apresentei naquele livro”, afirma Brígida, que é professora da Escola de Belas Artes da UFMG.

Ao todo, serão apresentadas 18 criações, sendo que duas são novas e não estão presentes no título publicado. São elas: “Residência Móvel”, da dupla Alê Gabeira e Raíssa Curty, e “Tupinambá Lambido”, realizado pelo coletivo homônimo. “O primeiro é um trabalho de longa duração em que os artistas saem de bicicletas pedalando por várias cidades do interior do Brasil. A série de imagens que vamos mostrar é de uma viagem feita do Espírito Santo até o Norte da Bahia. Eles vão parando em cada cidade e aí começam a desenvolver ações junto com os moradores e as crianças das escolas. Numa delas, por exemplo, eles convidam os professores a colocar a carteira dos alunos na praia para que eles possam observar o mar. Em outra, batizada ‘Hotel Relento’, eles convidam os moradores a dormirem na praia em suas próprias camas e depois pedem para cada um deles contar os seus sonhos”, detalha Brígida.

O Tupinambá Lambido, por sua vez, produziu uma ação calcada no contexto político atual. “O coletivo espalhou pelo Rio de Janeiro vários lambe-lambes com temáticas relacionadas ao golpe, como uma resposta a esse processo”, completa.

Além desses trabalhos, a exposição contempla criações dos artistas Paulo Nazareth (MG), Jonathas de Andrade (AL), dos grupos Gia (BA), Empreza (GO) e Fora (SC), além do Poro, Piseagrama e Thislandyourland, que abarcam iniciativas de artistas residentes na capital mineira.

Cada um dos realizadores demonstra uma abordagem diferente, mas Brígida ressalta que duas questões predominam entre os trabalhos: a ocupação do espaço público e o olhar para a especulação imobiliária. “A primeira é algo importante que os artistas estão colocando e se intensificou muito nos últimos quatro anos, junto com todas essas manifestações que aconteceram no país. A dinâmica da especulação imobiliária, da gentrificação e das transformações da arquitetura e de como as empresas exploram o espaço público também são bastante evidentes nos projetos”, pontua ela.

Uma das propostas que dialoga com essas temáticas, a seu ver, é a “Lote Vago”, concebida por Louise Ganz e Ines Linke, que formaram o grupo Thislandyourland. “Através desse projeto, elas propunham que as pessoas ocupassem os diversos lotes vagos encontrados em Belo Horizonte temporariamente. Lá elas podiam fazer várias ações, como salão de beleza, ateliê de pintura, ambiente de praia com massagem. Não havia essa ideia de ocupar esses lugares para transformá-los definitivamente, mas que eles continuassem assim para serem usados de várias formas, funcionando como lotes vagos públicos”, diz.

Agenda

o quê. Abertura da exposição “Arte para uma Cidade Sensível”

quando. 5ª (21), às 19h30. Visitação: de sexta (22) a 26/11, de 3ª a 6ª-feira, das 10h às 19h; 5ª- feira, das 12h às 21h; sáb., e dom., das 12h às 19h.

onde. Museu Mineiro (av. João Pinheiro 342, Funcionários)

quanto. Entrada gratuita

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

www.exa.art.br

 

Compartilhando memória e música, os batuques do alto médio São Francisco percorrem caminhos que a história não alcança. Com suas caixas, roncador, a dança do carneiro e o ritmo frenético, eles energizam um passado escravo que ainda repercute na vida dos batuqueiros. Para celebrar a união e a riqueza cultural desses grupos, um encontro de batuques será realizado na comunidade quilombola Bom Jardim da Prata, no munícipio de São Francisco, território Norte. Diversos grupos de batuque da região participam do encontro, que será realizado no dia 14 de outubro. Entre eles o batuque de Ponto Chique, o batuque de Geraes Velho, o carneiro de Bom Jardim da Prata, o batuque de Buriti do Meio e o batuque da Vila Santos Reis. Viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura, o evento promove uma noite de música e dança que revive a tradição dos encontros que permeiam a história dos batuques da região.

 

O encontro pretende fortalecer essa conexão historicamente existente entre os grupos de diferentes municípios, proporcionando uma trocam musical que potencialize essa memória negra e ribeirinha.

A ação integra o projeto “Música e Memória nos Batuques” aprovado pelo Fundo Estadual de Cultura, que conta também com a produção de um documentário sobre os grupos de batuques da região. A partir das histórias de vida de seus membros, sua relação com o rio, o encontro com outros batuques, as músicas compartilhadas por diferentes grupos, o filme visa discutir a produção de memória que se compartilha pela música no rio São Francisco. A equipe conta com a direção de Pâmilla Vilas Boas, mestre em antropologia que pesquisa os batuques da região desde 2010, além da cineasta Fernanda Brescia, que assina também a co-direção do filme, do diretor de arte e técnico de som Cláudio Valentin e do cinegrafista Raphael Vilas Boas.

O objetivo é trazer à tona a importância dos batuques, muitas vezes desconhecidos como prática cultural de fundamental importância para os ribeirinhos, e também como patrimônio imaterial de Minas Gerais. Os batuques, conhecidos também como lambero, carneiro ou umbigada, datam do período da escravidão e foram a "brincadeira" encontrada pelos escravos para comunicar segredos, questões políticas e religiosas numa comunicação cifrada de forma que fugisse da compreensão dos brancos.

Os grupos de batuque, sobretudo os chamados carneiros, são de fundamental importância no compartilhamento de memórias nessa região do Rio São Francisco que abrange os municípios de São Romão, Ponto Chique, São Francisco e adjacências.

 

Serviço:

Encontro de batuques do rio São Francisco

Dia 14 de outubro de 2017

Na comunidade quilombola de Bom Jardim da Prata

Município de São Francisco


 

A capital mineira escreve e vive, nos próximos dias, as suas melhores páginas no cenário literário. Os quatro cantos da cidade recebem eventos que valorizam a sexta arte.

Entre tantas exposições e encontros, não faltam espaços para acolher e difundir o mercado independente. Um deles é a Textura-pequena feira de impressões e literatura, marcada para o dia 23 de setembro, a partir de 11 horas, no Agosto Butiquim, no bairro Prado, região oeste de Belo Horizonte.

Idealizada por meio de uma criação coletiva entre o estabelecimento e a editora Impressões de Minas, a iniciativa expõe novidades para editores, designers e artistas locais, uma forma de estreitar os laços entre os vários universos da literatura e das artes plásticas em diferentes suportes de mídia.

O evento contará com a presença da Impressões de Minas Editora; Manuall Cadernos Artesanais; Entrelinha Papelaria; Cérbero Edições; Analogika; Crivo Editorial; Mutum Estampas; Alecrim; Mazza Edições; Editora Moinhos; Editora Letramento; Paola Rettore Cartas de Amor; Sempre-Viva Editorial – convidado do distrito de Milho Verde, no Serro; o ateliê botânico-poético de Evas do Paraíso; o artista Cleber Falieri, que vai expor fotos, tocar e vender vinis; e a intervenção artística da Cia Gêmea de Palhaças.

Quem passar na feira também poderá apreciar cervejas artesanais, cachaças aromatizadas e comidinhas de boteco, além de aproveitar a atmosfera descontraída e o bate-papo de butiquim.

De acordo com Lucas Brandão, um dos idealizadores da Textura, a ideia surgiu do desejo de expandir novos modos de fazer literatura e de colocar o texto em prática em diferentes formas artesanais. “É uma feira pequena na quantidade, mas grande em outros aspectos. O independente, neste contexto, é entendido como uma vertente artística que não está inserida no mercado de produção massiva. O artista independente realiza a própria produção. Ele mesmo faz o livro e, muitas vezes, o edita. Além disso, pretendemos privilegiar a cultura local e suas variadas facetas”, explica.

Wallison Gontijo, sócio-fundador da Impressões de Minas, reforça a importância de fortalecer o movimento das feiras como mercado alternativo às livrarias e galerias. “Tendo em vista o crescente cenário das publicações independentes do país e também as dificuldades de posicionamento no mercado enfrentadas pelas pequenas editoras, este é o momento propício”.

Breve história

A Textura, uma criação coletiva entre a editora Impressões de Minas e o Agosto Butiquim, teve início em março deste ano.  Ela nasceu do desejo de expandir a literatura para outros espaços, para além das livrarias e dos espaços formais de discussão e fruição do livro e das publicações. Passaram pelas edições anteriores mais de vinte marcas, incluindo editoras independentes, publicações de artistas solo, além de produtos que dialogam com o tema central. Para Cacá Cabral, uma das sócias da Evas do Paraíso, marca presente desde a primeira edição, o caráter intimista é positivo: “Em grandes feiras é mais difícil – por vezes impossível – estabelecer um diálogo com o público que vá além da efetivação da venda. A Textura permite essa proximidade. Outro ponto muito bacana é a troca entre os expositores, que têm a paixão pela literatura em comum”, ressalta.

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Sobre o Agosto:


Mais que um bar, um lugar. É assim que se auto define o Agosto Butiquim, local onde, há onze anos, gastronomia, arte e cultura se encontram. Por lá, é possível saborear pratos como o Julieta fez em trouxas Romeu embrulhadinho, bebericar um Haikai ou também recitar para os amigos poemas que acompanham os pratos que têm nomes ligados ao universo das letras, diversos deles premiados em festivais gastronômicos. O bar oferece também outros aperitivos culturais não menos saborosos tais como bate-papos harmonizados, exposição de artistas visuais, cursos de produção caseira de cerveja e organiza a Textura: pequena feira de impressões e literatura, além do periódico Palavrà Palito, um aperitivo literal. Dessa forma o Agosto procura, além de promover e valorizar a gastronomia mineira, incentivar a cena cultural local, juntando, em um só ambiente, duas de suas paixões primordiais, tudo temperado ao seu gosto.

Sobre a Impressões de Minas:

A Impressões de Minas promove a publicação de novos autores e de diversos gêneros textuais, para adultos e crianças. A editora possui dois selos: o Leme, desenvolvido em parceria com o ateliê de escrita criativa Estratégias Narrativas, direcionado à publicação de poesia e prosa; e o Jubarte, dedicado à publicação de livros infanto-juvenis.

SERVIÇO

FEIRA TEXTURA

Local: Agosto Butiquim (Rua Esmeralda, 298 - Prado, Belo Horizonte - MG

Data: 23/09/2017

Horário: 11h

Local:Rua Esmeralda, 298 – Prado- BH/MG

 

Assessoria de Imprensa

Marcela Haddad/ Val Prochnow

Amora Comunicação

31. 9 9749 4468


 

Projetar artistas, apoiar as artes visuais e democratizar o acesso da população à cultura. Essas são algumas das premissas do edital de ocupação das galerias Paulo Campos Guimarães e Passarela Cultural, da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio da Superintendência de Bibliotecas e Suplemento Literário, a iniciativa abarca seis propostas a serem selecionadas para dar origem ao calendário de exposições de 2018. Os projetos devem conter trabalhos ligados às artes visuais, como desenho, escultura, fotografia, gravura, instalação, objeto, pintura e novas mídias. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de 9 de outubro a 22 de novembro. Os interessados podem se inscrever presencialmente na Biblioteca ou enviar toda documentação via Correios.  O edital pode ser acessado aqui ,a planta da Galeria de arte PCG neste link e a ficha de inscrição neste link.

Voltado para artistas de todo o país, o edital é uma forma de ampliar o contato dos leitores com obras de artistas contemporâneos, favorecendo a interação e a interlocução da literatura com as artes visuais. “Trazer artistas para dentro das galerias da Biblioteca proporciona que o leitor também fique exposto a outras formas de linguagem, possibilitando uma ampliação da experiência em um espaço usualmente destinado à leitura”, aponta Ricardo Girundi, coordenador dos Espaços de Arte da Biblioteca.

De acordo com Gildete Veloso, diretora de Extensão e Ação Regionalizada, a ação é uma forma de propiciar a artistas brasileiros a oportunidade de expor durante 30 dias em um ambiente em que circulam mensalmente aproximadamente 30 mil pessoas. “Nos equipamentos que compõem o Circuito Liberdade nós somos o segundo lugar em termos de audiência. A visibilidade na Biblioteca é muito grande e isso é importante para o artista e para o público que circula dentro dos nossos espaços. Democratizar o acesso à cultura é uma das missões deste edital” avalia Gildete.

SERVIÇO

EDITAL DE OCUPAÇÃO DAS GALERIAS PAULO CAMPOS GUIMARÃES E PASSARELA CULTURAL, DA BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS

Período de inscrições: 09/10/2017 a 22/11/2017

Inscrições presenciais ou via correios

Local: Praça Da Liberdade 21 – Funcionários; Cep: 30140-010 - Belo Horizonte/MG

Horários: 8h às 17h de segunda a sexta-feira

Instruções para postagem pelos correios:

Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais

Diretoria de Extensão e Ação Regionalizada

Recursos - Edital para Ocupação das Galerias de Artes Visuais da Superintendência de Bibliotecas Públicas E Suplemento Literário/Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais –Edição 2017

A/C: Ricardo Girundi

Praça Da Liberdade 21 – Funcionários; Cep: 30140-010 - Belo Horizonte/MG


 

Com inscrições on-line já abertas, Teófilo Otoni sedia, no dia 3 de outubro, o último encontro regional do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, realizado em parceria entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação.

O prazo para se inscrever pela internet vai até às 23h59 do dia 1º de outubro. Depois, somente no dia e no local do evento, que será realizado das 9 às 18 horas, no Centro de Educação Profissional (Rua Aristides Dantas Guimarães, 166, Santa Clara).

O objetivo do fórum é avaliar propostas do Governo do Estado e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro, que vai estabelecer metas e diretrizes para os próximos dez anos, a fim de incentivar a leitura e democratizar o acesso às bibliotecas.

O encontro regional de Teófilo Otoni abrange os territórios de desenvolvimento do Mucuri e do Alto/Médio e Baixo Jequitinhonha e integra a etapa de interiorização do fórum, cuja fase estadual será realizada de 22 a 24 de novembro, em Belo Horizonte.

O documento de sugestões de Teófilo Otoni vai se somar ao das demais regiões do Estado envolvidas no fórum, subsidiando as discussões e votações na etapa estadual.

Até lá, os encontros regionais terão passado por outras seis cidades: Varginha (Sul de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Uberlândia (Triângulo Mineiro) e Belo Horizonte.

Programação tem trabalho em grupos

As atividades da programação em Teófilo Otoni envolvem, pela manhã, mesa de abertura, palestra magna e apresentação sobre a construção do Plano Estadual do Livro, seguida da eleição de representantes da região para a etapa final em Belo Horizonte.

Já a discussão de propostas será feita em quatro grupos de trabalho, cada um sendo responsável pelo debate de um tema:

  • Grupo 1: Democratização do acesso
  • Grupo 2: Fomento à leitura e à formação de mediadores
  • Grupo 3: Valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico
  • Grupo 4: Desenvolvimento da economia do livro

As discussões do fórum são orientadas por um documento de referência, sistematizado pela Assembleia com a comissão executiva do fórum. Os participantes podem, no entanto, apresentar novas propostas.

Cada grupo deverá priorizar três das novas sugestões aprovadas. As propostas serão avaliadas na etapa final e, se aprovadas, vão constar do documento final.

Consulta pública já está disponível

Além das discussões presenciais nas regiões, o fórum está aberto também a sugestões da população, que já pode contribuir com propostas por meio de consulta pública on-line lançada nesta segunda-feria (18/9/17). O link ficará disponível no Portal da Assembleia até 13 de outubro.

As contribuições da população serão debatidas na etapa final do evento. A consulta está organizada em temas relacionados aos eixos de atuação do Estado, conforme o Plano Nacional do Livro e Leitura (Decreto Federal 7.559, de 2011).

Para estimular o envio das contribuições, foram formuladas questões sobre cada tema, com base no Diagnóstico do Plano do Livro, elaborado por grupo de trabalho criado pelas Secretarias de Estado de Educação e de Cultura, e no Documento de Propostas para os Encontros Regionais do fórum técnico.

Assim, o interessado pode escolher os tópicos de seu maior interesse, clicando, por exemplo, em bibliotecas públicas, escolares e comunitárias em separado; e ainda em acervo e acessibilidade; uso de tecnologias para leitura; formação de mediadores de leitura; incentivo à leitura; mercado livreiro; produção autoral, entre vários outros.

Cada tópico dará acesso a um texto situando o assunto e a perguntas para estimular o registro de propostas, tais como:

  • Tendo em vista a ausência de informações relativas às bibliotecas comunitárias em Minas Gerais, quais devem ser as ações do Estado para viabilizar um diagnóstico desses espaços e para consolidar parcerias com o governo estadual?

  • Quais devem ser as ações do Estado para dotar todos os municípios de Minas Gerais de bibliotecas públicas com estrutura, pessoal e acervo adequados?

  • Diante da necessidade de formar leitores, quais devem ser as ações do Estado para fomentar a regularidade das ações de incentivo à leitura?


 

Os artistas italianos Paolo Grassino e Luigi Mainolfi desembarcam na Casa Fiat de Cultura, de 5 de outubro a 3 de dezembro de 2017, para apresentar a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. A mostra de arte contemporânea conta com 25 obras, entre esculturas, pinturas, instalações e videoarte, e inspira indagações sobre a atualidade, ricas de tensões e paradoxos, a partir de experimentações com a matéria e o corpo no fazer artístico. Esta é a primeira vez que Grassino (Turim, Itália, 1967) expõe suas obras no Brasil, enquanto Mainolfi (Rotondi, Itália, 1948), que foi seu mestre no início da carreira, já participou da Bienal de São Paulo, em 1981. Para a mostra na Casa Fiat de Cultura, cada um projetou uma obra inédita: Mainolfi expõe o conjunto de esculturas Terre nove (Nove Terras) e Grassino cria nova apresentação para a instalação Per sedurre gli insetti (Para seduzir os insetos). A curadoria é do crítico de arte italiano Alessandro Demma e a expografia do arquiteto italiano Edoardo Fontana. A entrada e toda a programação educativa são gratuitas.

 A escolha do material pelos artistas é definitiva para a construção conceitual do processo criativo. As matérias carregam significados que são evidenciados quando se transformam em corpos artísticos.As obras de Paolo Grassino são feitas de material contemporâneo – espuma sintética, resina, alumínio, tubo enrugado, cabos elétricos e lâmpadas –, enquanto as peças de Luigi Mainolfi são feitas com material mais tradicional – como terracota, bronze e aço. 

Ainda assim “suas criações dialogam e carregam a mesma essência, que é a relação entre matéria, corpo e arte: de como materiais simples podem ser moldados e transformados em objetos que permitem uma reflexão sobre o mundo, a natureza e a humanidade, e a frequente representação do corpo nesses objetos como forma de entender a si e à sociedade atual”, destaca o curador Alessandro Demma.

De acordo com Alessandro, trazer a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. Paolo Grassino e Luigi Mainolfi a Belo Horizonte significa apresentar ao público dois expoentes da arte contemporânea italiana de diferentes gerações, mostrando o curso da produção artística em seu país.

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, ser um portal de acesso à cultura italiana é uma das principais vocações da instituição, desde sua inaugura­ção. Vocação que se vê recompensada por acolher, em suas galerias, Luigi Mainolfi e Paolo Grassino. “Desde 2006, temos o privilégio de apresentar ao público obras-primas italianas de todas as épocas, desde a arte clássica dos antigos Romanos, passando pela Idade Média, o alto

Renascimento, o Barroco e o Rococó, até o Futurismo. A arte não para no tempo, ela continua e se transforma, como tudo na vida. Esta exposição apresenta dois artistas da contemporaneidade italiana, que bem encarnam o espírito dessa permanente transformação”, destaca.

A exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. Paolo Grassino e Luigi Mainolfi é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Casa Fiat de Cultura e do Consulado da Itália em Minas Gerais, com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), CNH Industrial Capital, Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, New Holland Construction, Banco Safra e Verde Urbanismo.

A mostra tem apoio institucional da Fundação Torino Escola Internacional, da Embaixada da Itália em Brasília, do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.  Conta ainda com o apoio das empresas: Banco Bonsucesso, MRV Engenharia, Etros Engenharia, Seris, Recicla BR, Piraferro, Tonin, Aethra Group, Denso e Teksid.

As obras

Nas 10 obras que apresenta na exposição, Grassino constrói uma dramatização da existência humana. Em um universo que desafia os estados de ânimo do espectador, que desorienta as percepções da realidade, seu trabalho inspira uma reflexão sobre a sociedade moderna, que vive entre o natural e o artificial, ou seja, entre o que é essencial à existência e as futilidades às quais nos prendemos. O individualismo e a influência da comunicação de massa são temas recorrentes em sua obra, por exemplo. Grassino escolhe utilizar materiais do cotidiano em sua produção artística como forma de refletir sobre a sociedade atual.

Grassino traz uma apresentação inédita da instalação Per sedurre gli insetti (Para seduzir insetos) para a exposição na Casa Fiat de Cultura, feita de tubo ondulado, cabos elétricos, cadeiras e lâmpadas; a peça termina com a irradiação de uma luz. A obra é uma metáfora sobre a sociedade moderna que se atrai e apega às futilidades na esperança de que isso resignifique sua existência, assim como insetos são atraídos pela luz, voam em torno às lâmpadas em um esforço inútil, pois a iluminação nada lhes oferece. Neste sentido, a instalação é a representação de uma armadilha para o ser humano e pode ser entendida como uma crítica ao consumismo.

Em 15 obras, Mainolfi traz elementos da natureza e da fantasia para a mostra, em incessante relação entre o real e o imaginário, criando um jogo de oposições intensas e provocativas que envolve o espectador. Nas peças estão presentes carac­terísticas estilísticas fundamentais do artista, tanto na escultura tridimensional como nas peças bidimensionais: a monumentalidade e a de­licadeza com a qual intervém na superfície, e uma busca por conexão com a natureza, como demonstra a frequente utilização da terracota como material artístico. O homem, por sua vez, é parte essencial da natureza e, por consequência, das reflexões do artista.

Terre nove (Nove Terras), obra projetada especialmente para a exposição, é composta por nove esferas de diferentes diâmetros feitas de terracota, e representa a descoberta de um novo mundo. A palavra “nove”, em italiano, é usada como um trocadilho para o numeral nove (pois são nove esferas) e uma expressão que era usada séculos atrás pelos colonizadores para “novas terras”. A peça simboliza o encontro de culturas e como nosso conhecimento se expande nessa interação social. Por isso, as esferas têm tamanhos diferentes, é um mundo que cresce quando encontramos novas terras.

Assim como a utilização de materiais comuns, ambos têm o corpo como elemento constante em suas obras. Em 1976, durante experimentação dedicada ao conhecimento de si e ao “reflexo das origens”, Mainolfi realizou Alato, Cera e Brano, em que o molde de seu corpo vira forma e exprime o pensamento do artista. Entre 1995 e 1996, Grassino criou Pelle, e, em seguida, Zero, Semilibertà e Travasi, construindo um percurso sobre as carcaças da existência humana da atualidade. “O corpo é pensado como instrumento essencial para o conhecimento das imagens e da representação, como fonte indispensável para construir o objeto e fazê-lo sobreviver no tempo. A memória é, para Mainolfi e Grassino, o órgão de adequação do real, que pode transformar o real em possível e o possível em real”, explica o curador Alesssandro Demma.

A galeria foi dividida em duas partes, uma para cada artista, onde o público escolhe o percurso de visitação. É preciso que o espectador esteja imerso ora no mundo de Mainolfi, ora no de Grassino. O espaço ainda conta com nichos inicialmente fora do campo de visão, que só serão vistos no despertar da curiosidade do público ao andar pela galeria. As obras convidam o visitante a pensar e a sentir.

Com utilização magistral de materiais tradicionais e objetos comuns na produção artística, a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo.é uma investigação de Grassino e Mainolfi sobre a existência e instiga a memória como recurso de transformação de si e da sociedade. Dessa forma, “a mostra é um conjunto de corpos e matérias que criam memórias passadas, presentes e futuras; ela representa uma resistência da memória”, conclui o curador.

“Essa exposição é o fruto de quase dois anos de preparação. Obras que atravessaram o oceano para nos oferecer todo o seu vigor e nos contar – sem necessidade de acrescentar palavras – a força de nossa realidade. Dois homens diferentes, mas complementares. Dois artistas fortes e sensíveis. Dois incríveis narradores do nosso tempo, constituído de faltas e excessos, de luzes e sombras, mas, sobretudo, de corpo e matéria”, ressalta a Cônsul da Itália em Belo Horizonte, Aurora Russi.

Programa Educativo

Durante a exposição de Grassino e Mainolfi, aos sábados, domingos e feriados, o Programa Educativo oferece percursos temáticos com horários e abordagens diferentes para crianças, jovens e adultos. Cada grupo pode ter até 20 pessoas, não é necessário fazer inscrição prévia e a participação é gratuita.

Que bicho é esse?!

Percurso para crianças de até 10 anos, das 10h30 às 12h

As obras são apresentadas a partir de suas potencialidades narrativas sob a ótica da construção de personagens, cenários e situações. Inspiradas pela lenda do Bicho Folharal, as crianças serão convidadas a criar, coletivamente, sua própria personagem fantástica, a Maria Folharal. Adereços serão modelados e fixados em um manequim em um ambiente lúdico e divertido.

Era uma vez, uma obra de arte.

Percurso para jovens e adultos, das 14h às 16h

A exposição é apresentada a partir de suas potencialidades narrativas, mostrando o encadeamento de ideias presentes nas obras dos artistas. Os participantes formarão uma grande história coletiva reunindo objetos-conceito criados por cada um, feitos de plastilina (um tipo de argila).

Arte Contemporânea – Métodos, Processos e Materiais

Percurso para adultos, das 16h às 18h

São apresentados os métodos, processos e materiais envolvidos na concepção e construção das obras. As escolhas dos artistas, sejam elas estéticas, plásticas ou conceituais são evidenciadas para que o grupo sinta-se provocado a refletir sobre a importância e o lugar dessas decisões dentro dos processos artísticos contemporâneos.

Os participantes serão convidados a escolher um material como ponto de partida para um processo criativo. O objetivo é discutir, coletivamente, sobre o papel dos materiais dentro da produção artística contemporânea e sobre o lugar da arte na construção de leituras, apropriações e posicionamentos no mundo.

Sobre o artista Paolo Grassino

Nascido em 1967, na cidade de Turim, na Itália, onde ainda reside, Paolo Grassino trabalhou, no início da carreira, com Luigi Mainolfi, que foi figura fundamental para seu crescimento artístico. Em quase 30 anos de arte, já teve seu trabalho exposto em mais de 200 mostras, 42 delas individuais, em mais de 17 países da Europa, da Ásia, da América do Norte e do Sul. Esta é a primeira vez em que o artista exibe suas obras no Brasil.

Grassino realizou exposições individuais na Galleria Civica d Arte Moderna e Contemporanea (2000), no Museu de Saint-Etienne (2008), no Castelo de Rivalta (2010), no Museu de Arte Contemporânea de Roma (2011), no Centro de Arte Contemporânea Luigi Pecci (2013) e no Museu de Arte Contemporânea de Lissone (2015). O artista também participou do XV Quadrienal de Arte em Roma(2008), da Quarta Bienal de Moscou (2011) e da Beaufort 04 – Trienal de Arte Contemporânea pelo Mar de Ostende (2012), além de exposições em museus públicos internacionais, como Frost Art Museum de Miami e Loft Project ETAGI.

Seus trabalhos também estão expostos em espaços públicos, como praças e praias, com instalações monumentais, que criam grande impacto na paisagem.

Sobre o artista Luigi Mainolfi

Nascido em 1948, na cidade italiana de Rotondi, Luigi Mainolfi finaliza os estudos de pintura na Academia de Belas Artes de Nápoles. Em 1973, muda-se para Turim, atraído pela paisagem artística e cultural da cidade que, na década de 1970, era o centro da vanguarda artística italiana. As obras do artista já foram expostas nos principais museus, galerias e eventos de arte do mundo, como a Documenta 7 de Kassel (1982), a Bienal de São Paulo (1981), a Bienal de Paris (1982), a Quadrienal de Arte de Roma e a Bienal de Veneza, em diversas edições – inclusive, em 1990, quando teve uma área especialmente dedicada a seu trabalho.

Em reconhecimento à sua relevância na cena internacional, Mainolfi foi o artista escolhido pela Itália para representar o país numa parceria com o Japão. Realizou, então, dois trabalhos para o Museu de Arte Contemporânea em Sapporo: Mainolfi nada na água de Hokkaido e Colunas Sapporo. Foi vencedor de prêmios internacionais de arte, como G.P. Henry Moore, do Japão (1987), Prêmio Michelangelo de Escultura (2007), e Prêmio Alinovi-Daulio, da Universidade de Bolonha (2016).

Mainolfi é um dos principais representantes da escultura pós-conceitual dos anos 1980, que se desenvolveu em oposição à arte conceitual dos anos 1950 e 1960, a partir da crítica ao hermetismo e ao excesso de racionalidade das produções. Assim, sua arte está centrada na plasticidade da forma e a fruição parte da percepção subjetiva e sensorial das obras.

Sobre o curador Alessandro Demma

Nascido em Milão, Itália, em 1976, Alessandro Demma é crítico de arte, curador e professor da Academia de Belas Artes de Macerata. Organizou diversas exposições nacionais e internacionais. Entre suas mostras, estão A comédia humana de Balzac. Homenagem ao romancista absoluto (Castelo de Rivalta de Torino, 2009), Eroi Eroine. Iconologia e simulacro (Castelo de Rivalta de Torino, 2010), Paolo Grassino. 2000 ... 2010 (Castelo de Rivalta, 2010) e A encruzilhada da cena da arte contemporânea italiana (Frost Museum Miami, 2011).

Sua trajetória nos caminhos da arte foi estruturada durante os anos em que estudou na Universidade de Salerno. À época, encontrou Angelo Trimarco e Stefania Zuliani, que, em meados da década de 1990, continuaram a mostrar algumas das experiências fundamentais da arte contemporânea. No mesmo período, fez uma viagem artisticamente inspiradora a Turim, primeiro ao Castelo de Rivoli, depois ao Castelo de Rivalta e ao Instituto Garuzzo de Artes Visuais de Turim (IGAV).

Casa Fiat de Cultura

Há 11 anos, a Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural mineiro, ao apresentar, em Belo Horizonte, mais de 30 importantes exposições, de renomados artistas brasileiros e internacionais. Da grande arte de Caravaggio, Chagall, De Chirico, Rodin e Tarsila do Amaral, a artistas que despontam no cenário da arte contemporânea, sua programação é diversificada e gratuita, contemplando públicos de todas as idades e classes sociais. Sempre com mostras inéditas, a instituição, mantida pelas empresas do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e CNH Industrial, desenvolve um Programa Educativo que é peça fundamental nesse trabalho de valorização e de ampliação do conhecimento proporcionado a seu público. Para cada exposição, são idealizados conceitos e temáticas a serem trabalhados em atividades educativas, em um modelo de Ateliê Aberto, que proporciona aos visitantes um espaço de experimentação livre e de participação nos processos do fazer criativo. 

Cerca de 2 milhões de pessoas já visitaram a Casa Fiat de Cultura e mais de 300 mil pessoas participaram das atividades educativas. Para cada público, uma abordagem especial é adotada, com o intuito de encantar e transformar, de maneira positiva, o imaginário de cada visitante. É com esse espírito de envolvimento e inclusão que a Casa Fiat de Cultura tornou-se referência no Brasil, por meio da arte e da cultura, ao proporcionar experiências memoráveis ao público.  

SERVIÇO

Exposição                                                                                                                                                      

O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. Paolo Grassino e Luigi Mainolfi na Casa Fiat de Cultura

5 de outubro a 3 de dezembro de 2017

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Programa Educativo

Percursos temáticos

Sábados, domingos e feriados

Que bicho é esse?!

Crianças de até 10 anos, das 10h30 às 12h

Era uma vez, uma obra de arte.

Jovens e adultos, das 14h às 16h

Arte Contemporânea – Métodos, Processos e Materiais

Adultos, das 16h às 18h

Participação gratuita

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029


 

Não seria um exagero dizer que “Mirela e o Dia Internacional da Mulher” é um livro construído a seis mãos. Nascido após uma pesquisa escolar da pequena Helena Prestes, filha da cientista social Ana Prestes, a obra foi concebida a partir de uma constatação: não há bibliografia que aborde o Dia Internacional da Mulher para o público infantil. Foi essa perspectiva que motivou Ana a se reunir com as duas filhas, Helena e Gabriela, para elaborar um livro que contemplasse uma abordagem informativa, lúdica, e ao mesmo tempo reflexiva acerca do lugar ocupado pela mulher na sociedade. Para dar visibilidade a essa história, o projeto “Encontro com a escritora”, do Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade, promove neste sábado (23) um bate-papo e a leitura da obra. O evento conta com a presença de Ana e sua filha Gabriela, de apenas 7 anos. A entrada é gratuita.

Em forma de poema, todo rimado e cantado, o livro contém notas explicativas que mostram as sufragistas e feministas que lutaram pelos direitos de entrar em uma universidade, votar, sair de casa desacompanhada e tantas outras conquistas. Fotografias históricas e ilustrações da época demonstram o quanto a sociedade mudou e o quanto aumentou o espaço conquistado pela mulher. “Falar para o público infantil sobre os direitos das mulheres é extremamente importante e ajuda a desenvolver uma percepção crítica sobre o espaço que ocupamos. O livro também possui sugestões paradidáticas para auxiliar professores na abordagem do tema”, explica Ana.

 

Quatro gerações da família Prestes no lançamento do livro Mirela e o Dia Internacional da Mulher, de Ana Prestes, no Rio de Janeiro

Neta do casal comunista Luiz Carlos e Maria Prestes, Ana Prestes é uma entusiasta dos projetos da Biblioteca, como o “Encontro com a Escritora” e “A hora do conto e da leitura”. “Minhas filhas nasceram em Belo Horizonte e desde pequeninas participam dos programas oferecidos. O Setor Infanto-juvenil foi o primeiro contato das duas com uma biblioteca. Lembro de carregar a Gabriela no bebê conforto, enquanto Helena participava das atividades. Acho o projeto a “Hora do Conto e da Leitura” fantástico. Cria uma relação não comercial da criança com o livro. Ali é tudo apropriado para esse público”, avalia a cientista social.

SERVIÇO

“ENCONTRO COM A ESCRITORA”, com Ana e Gabriela Prestes

Data: 23/09/2017

Horário: 10h às 11h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – Setor Infanto-juvenil (Praça da Liberdade, 21 - Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Telefone: 31 3269 1220 ou 3269 1223

Entrada: Gratuita

 


 

Exposição Monteiro Lobato em cartaz até 31 de outubro - Crédito: Vincius Cardoso.JPG

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais promove uma programação gratuita especial para a criançada neste mês de outubro. A exposição "Monteiro Lobato: o Maravilhoso Universo do Sítio”, que fica em cartaz até 31 de outubro no setor Infantojuvenil, é parte dessas atividades. Famoso por seu trabalho na série o “Sítio do Picapau Amarelo”, o autor permanece no imaginário de diferentes gerações de brasileiros. A mostra traz painéis que retratam a vida e a obra do escritor e conta com 31 livros - um deles em braile. O objetivo da iniciativa é aproximar o público infantil de um dos nomes mais influentes da literatura brasileira.  “Queremos apresentar Lobato aos novos leitores e fazê-los perceber que sua obra continua sendo atemporal, uma fonte inesgotável para a imaginação, prazer e reflexão”, aponta Vanessa Mendes, coordenadora do setor Infantojuvenil.

Também voltado para o universo do autor de Reinações de Narizinho, a Biblioteca promove, no sábado (7), a palestra “Monteiro Lobato: O Maravilhoso Universo do Sítio”, ministrada pela bibliotecária e mestre em Ciência da Informação pela UFMG, Pâmela Bastos. Com uma pesquisa acadêmica dedicada ao escritor, Pamela irá abordar a literatura infantil de Lobato, bem como a construção do universo do “Sitio do Picapau Amarelo” e de seus personagens.

Crédito: Vincius Cardoso

Além dessas atividades, a Biblioteca também promove o espetáculo “Fábulas Fabulosas de Lobato”, com o músico Gilmar de Oliveira e a contadora de história Sandra Lane, especialista em Arte-educação da palavra oral à escrita pela PUC-MINAS. O evento acontece no 21 de outubro e faz parte do projeto Hora do Conto e da Leitura. Sandra Lane fará uma leitura sobre fábulas de Esopo e La Fontaine adaptadas pelo escritor, enquanto Gilmar presenteia o público com a trilha sonora. “A Hora do Conto e da Leitura busca evidenciar a importância do livro para a formação de jovens e crianças. É uma forma de demonstrarmos aos novos leitores que o contato com a literatura é primordial para o crescimento intelectual”, comenta Vanessa Mendes.

SERVIÇO

PALESTRA “MONTEIRO LOBATO: O MARAVILHOSO UNIVERSO DO SÍTIO” COM PÂMELA BASTOS

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: 07/10/2017 

Horário: 13h

Entrada: Gratuita

EXPOSIÇÃO "MONTEIRO LOBATO: O MARAVILHOSO UNIVERSO DO SÍTIO”

Local: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade - Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte/MG)

Data: em cartaz até 31/10/2017

Horários: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h; nos dias 7 e 21 de outubro (sábado) das 8h às 12h

Entrada: Gratuita

HORA DO CONTO E DA LEITURA “FÁBULAS FABULOSAS DE LOBATO”

Data: 21/10/2017

Horário: 10h

Entrada: Gratuita

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (SEAP) realiza a Final Região Metropolitana de Belo Horizonte do Festival da Canção Prisional.

No festival da canção prisional - regiões metropolitana e centro oeste participarão os detentos das seguintes unidades:

  • Da Penitenciária José Maria De Alkimin;
  • Do Presídio Floramar;
  • Do Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo;
  • Do Complexo Penitenciário Nelson Hungria;
  • Do Complexo Penitenciário Parceria Público Privada;
  • Do Presídio De São Joaquim De Bicas II;
  • Do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto;
  • E da Apac de Itaúna.

Os presos participantes interpretarão músicas de composição própria e serão avaliados pelo corpo de jurados a seguir:

  • Senhor Rodrigo Fernandes -  Diretor de investimento social do Serviço Voluntário de Assistência Social (servas);
  • Senhora Andreia Patrícia Fereira – Presidente da Associação Mineira de Educação Continuada;
  • Senhora Mariana Pimenta Lopes de oliveira – Diretora De Autônomia Econômica Das Mulheres Da Secretaria De Estado De Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania;
  • Senhor Enéas Melo –  Gerente de Projetos do Instituto Minas Pela Paz
  • Senhor José Henrique Martins  respondendo como Diretor De Atendimento Do Presídio De São Lourenço;
  • Senhora Thiene Ferreira De Lourdes carneiro- Diretora De Educação De Jovens E Adultos Da Secretaria De Estado Da Educação;
  • Doutor Gério Patrocínio Soares - Defensor Público Do Estado De Minas Gerais.

Os jurados irão selecionar os vencedores de duas categorias: melhor canção e melhor intérprete. Os quesitos avaliados serão letra, música, originalidade e interpretação.

Os vencedores receberão um troféu que neste ano terá o nome do servidor, homenageado desta edição, José Henrique Martins, responsável pela criação do primeiro coral de presos do sistema prisional, o Coral Vozes da Cela, do Presídio de São Lourenço e do festival de Corais Penitenciários do Sul de Minas.

O festival foi criado em 2006, à época denominado Festival Da Canção Penitenciária (Festipen) e envolvia presos da região metropolitana de Belo Horizonte com o objetivo deincentivar e revelar talentos musicais dentro dasUnidades Prisionais efavorecer o processo de ressocialização dos presos.

Em 2015, o festival passou a ser denominado festival da canção prisional (Festipri) e em 2017 o projeto foi expandido para todas as regiões do estado.


 

Crédito - Israel Crispim

A imagem de Aparecida é um ícone onipresente na vida brasileira. Declarada rainha e padroeira do Brasil, a pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição apareceu no rio Paraíba do Sul, há exatos 300 anos, achada por três pescadores. Por toda parte o tricentenário é festejado. A presença desse símbolo suplanta o espaço religioso e frequenta os recônditos da cultura popular. Para celebrar essa forte existência, o Centro de Arte Popular – Cemig, integrante do Circuito Liberdade, inaugura a exposição Aparecida – 300 Anos. A mostra será inaugurada por Dom Geovane Luiz da Silva, representando Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, acompanhado do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. A abertura acontece no dia 10 de outubro. A entrada é franca.

Com curadoria de Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular, a exposição Aparecida 300 Anos apresenta um acervo de 200 obras de artistas plásticos vindos de diversas regiões do país, como Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, todas evocando a figura de Nossa Senhora Aparecida, seja através da pintura, escultura, gravura, desenho, cerâmica, bordado, dentre outras técnicas.

Entre as obras em exibição, destaque para rara pintura do falecido artista português Antônio Poteiro, que passou parte de sua vida no estado de Goiás. De Ouro Preto, peças de Fani Bracher e bordado de Maria de Lourdes Rosa. A cerâmica do Vale do Jequitinhonha é representada pelas artistas Mundinha, Maria Negreiro e Eva, além do grande ceramista Leandro Júnior. Do Maranhão chegam um Bumba-Boi da família Douglas Lopes, um jarro em cerâmica vitrificada do artista José Carlos Martins, e ainda um painel bordado das irmãs Lady Dayana Bandeira e Vanderluce Bandeira.

"Mãe Rainha Sustentável" é o nome escultura do artista Cristiano Raimundo, de Uberlândia, desenvolvida especialmente para a mostra. A peça é feita em filigrana obtida a partir embalagem de aerossol. O artista ganhou notoriedade nacional quando recebeu encomenda da Rede Globo para produzir uma imagem de uma santa feita de embalagens de latas e desodorantes. Willi de Carvalho, de Montes claros, também desenvolveu uma peça especialmente para a exposição. Obras das artistas Patrícia Maranhão, Ana Vladia e do atelier paranaense Patrícia Virmond também se destacam na variedade do acervo exposto.

Somado a essa representação artística, há ainda um enorme conjunto de objetos de devoção, santos de gesso, oratórios, escapulários, terços, chaveiros, bottons, pratos, castiçais, caixinhas, vidros de água benta, enfim, infindáveis suvenires alusivos à santa padroeira do Brasil, difusores dessa iconografia comercializados pelo país em larga escala.

Para o secretário Angelo Oswaldo, “o ícone da padroeira é onipresente na vida dos brasileiros. A pequena imagem, cuja capa lhe dá a forma triangular, configura incontáveis objetos e surge nos mais inusitados suportes. Com atenta sensibilidade, o curador Tadeu Bandeira conseguiu sintetizar a diversidade iconográfica da Aparecida, ao reunir um conjunto que revela tanto a fé quanto a força da criatividade popular”.

Tadeu Bandeira ressalta o caráter de permanência exercido pela imagem. ”Chegado o doze de outubro, dia dedicado oficialmente à virgem mãe do Brasil, natural que o Governo de Minas Gerais homenageie aquela que, ao longo de trezentos anos, vem representando para os brasileiros um dos símbolos nacionais e um fator de integração racial, ainda que permaneçam em nosso país resquícios de preconceitos”.

Os pagamentos de promessas e agradecimentos às graças alcançadas ocorrem através de ex-votos, santinhos de gesso, bilhetes e objetos diversos depositados nas chamadas salas de milagres do Santuário de Aparecida do Norte. Ainda que desprovidos de preocupação estética, tais objetos trazem em sua essência uma ingenuidade e criatividade próprias, além de ilimitada beleza.

Diante de todas essas peças artísticas e devocionais, o espectador é convidado a refletir sobre a santinha negra que ao longo de três séculos constitui símbolo de fé e esperança para o brasileiro.

A mostra Aparecida 300 anos tem entrada gratuita e ficará em exposição no Centro de Arte Popular – Cemig, equipamento integrante do Circuito Liberdade, até o dia 7 de janeiro de 2018. A mostra tem apoio da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais.

SOBRE O CENTRO DE ARTE POPULAR – CEMIG

Espaço museológico inaugurado em 2012 destinado a divulgar a riqueza e diversidade da cultura popular mineira. O seu acervo conduz o visitante ao imaginário de diferentes artistas, narrando histórias e crenças de um povo que traz nas mãos um sincretismo cultural próprio. A instituição, vinculada à Superintendências de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, integra o Circuito Liberdade. Com 800 peças, seu acervo é organizado por materiais, temas e cronologia, podendo o visitante conferir esculturas em madeira e cerâmica, telas, desenhos e teares. Mídias, som e imagem tornam as exposições ainda mais dinâmicas e interativas, ajudando na contextualização dos temas, dando uma dimensão mais ampla e profunda do histórico cultural de cada região.

SERVIÇO

Exposição: APARECIDA 300 ANOS

Abertura para convidados: 10 de outubro, às 19 horas

Período de visitação: 11 de outubro de 2017 a 7 de janeiro de 2018

Local: Centro de Arte Popular – Cemig

Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes

Horário: 3ª, 4ª e 6ª - de 10 às 19h | 5ª - de 12h às 21h | Sábados e domingos – de 12h às 19h

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves (31) 3269-1109 | 9 8876-8987


 

Além da série de encontros regionais em andamento no Estado, agora é a vez de a população dar sugestões para melhorar as bibliotecas e estimular o gosto pela leitura. Foi lançada na última segunda-feira (18/9/17) a consulta pública on-line do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, que estará disponível até 13 de outubro.

O evento é realizado em parceria entre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação, com o objetivo de avaliar propostas do Governo de Minas e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro.

O plano vai estabelecer metas e diretrizes para os próximos dez anos, a fim de valorizar o livro e democratizar o acesso às bibliotecas. As contribuições da população ao plano serão debatidas de 22 a 24 de novembro, em Belo Horizonte, durante a etapa estadual do evento.

Nesta fase final, também serão votadas as sugestões aprovadas nos sete encontros regionais que integram a etapa de interiorização do fórum, sendo eles realizados em Varginha (Sul de Minas), Juiz de Fora (Zona da Mata), Montes Claros (Norte de Minas), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Uberlândia (Triângulo Mineiro), Teófilo Otoni (Vale do Mucuri) e Belo Horizonte.

As discussões nos encontros e também a organização da consulta pública estão relacionadas a quatro temas que compõem o fórum: democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico; e desenvolvimento da economia do livro.

Perguntas por temas auxiliam contribuições

Que ações podem valorizar o ofício de escritor ou inserir as novas tecnologias na prática da leitura? Como incentivar a formação dos mediadores de leitura, assim chamados aqueles que contribuem para despertar o interesse do leitor? Ou ainda, como conhecer a realidade das bibliotecas comunitárias e reestruturar a rede pública?

Para estimular o envio das contribuições da população, a consulta pública traz questões como essas, formuladas sobre cada tema pertinente ao fórum, junto a textos que situam a problemática colocada. Os temas que se desdobram nas questões estão relacionados aos eixos de atuação do Estado na área, conforme o Plano Nacional do Livro e Leitura (Decreto Federal 7.559, de 2011).

Já as questões foram baseadas no Diagnóstico do Plano do Livro, elaborado por grupo de trabalho criado pelas Secretarias de Estado de Educação e de Cultura, e no Documento de Propostas para os Encontros Regionais, elaborado para subsidiar a etapa de interiorização.

Assim, o interessado pode escolher os tópicos de seu maior interesse, clicando, por exemplo, em bibliotecas públicas, escolares e comunitárias, em separado; e ainda em acervo e acessibilidade; uso de tecnologias para leitura; formação de mediadores; incentivo à leitura; mercado livreiro; produção autoral; eventos literários; articulação institucional, entre vários outros.


 

Com o patrocínio da ArcelorMittal BioFlorestas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, está sendo realizado o projeto cultural “Caravana de Artesania”. O projeto - que integra o Programa BioFlorestas em Cena - promove oficinas, encontros e apresentações de artes cênicas (teatro e circo) nas cidades de Carbonita e Senador Modestino Gonçalves, com o objetivo de gerar sensibilização, capacitação, intercâmbio e fruição artística.

De abril a agosto, o projeto atuou em Carbonita nos bairros Simão, dos Leites e no centro. Em setembro foi para o povoado de Lagoa, zona rural de Carbonita. Agora em outubro, retorna ao mesmo povoado. Serão desenvolvidas as seguintes ações: oficina montagem, intervenções artísticas e rodas de conversa “Rede Comunitária de Cultura”, além da divulgação/mobilização para as atividades. Haverá também apresentações do espetáculo “Bem-Vindo” com o Palhaço Café Pequeno do Grupo Off-Sina (Rio de Janeiro, RJ). No dia 08/08 (domingo) às 16h30 no povoado de Lagoa e no dia 10/10 (terça) às 15h no distrito de Abadia. A equipe de artistas e professores é formada por: Dimir Viana (dramaturgo e diretor teatral de BH), Cristiano Pena (coordenador do projeto e integrante da Associação Pano de Roda de BH), Juliana Floriano (atriz, musicista e artista plástica de BH) e Richard Riguetti (palhaço Café Pequeno, diretor, coordenador da Eslipa – Escola Livre de Palhaços e integrante do Grupo Off-Sina do Rio de Janeiro). A oficina é destinada a crianças a partir de 7 anos, jovens, adultos e terceira idade. As apresentações são abertas às pessoas de todas as idades. Todas as atividades são gratuitas. Participem! Informações pelo telefone (31) 99897-6912 Vivo ou pelo site www.idearioarte.blogspot.com.br.

O projeto Caravana de Artesania integra o programa BioFlorestas em Cena da empresa ArcelorMittal BioFlorestas. Está sendo realizado pela Associação Pano de Roda, que se dedica à capacitação, ao intercâmbio e à fruição artística na área de artes cênicas (teatro e circo) a partir dos princípios da colaboração, da dedicação artística e da busca pela justiça social. Criada em 2003, a associação trabalha de forma continuada em Belo Horizonte e cidades do interior de Minas Gerais e, eventualmente, em outros estados e países. Com o patrocínio da ArcelorMittal, desenvolveu um importante trabalho na região centro oeste mineira, de 2011 a 2016, formando diversos grupos de estudos cênicos e agora em 2017 iniciou um novo ciclo na região do Vale do Jequitinhonha.

AGENDA – 07 a 16 de outubro em Carbonita

  • Oficina montagem
  • Intervenções artísticas
  • Rodas de conversa “Rede Comunitária de Cultura”
  • Ações de divulgação e mobilização

Local: Povoado de Lagoa

Espetáculo “Bem-Vindo” com Palhaço Café Pequeno do Grupo Off-Sina

  • Dia 08/10 domingo, às 16h30 no povoado de Lagoa
  • Dia 10/10 terça, às 15h no distrito de Abadia

Atividades gratuitas. Participem!

Informações: (31) 99897-6912 Vivo

www.idearioarte.blogspot.com.br

Projeto: Caravana de Artesania

Parceria: Prefeitura Municipal de Carbonita - Secretaria Municipal de Cultura

Patrocínio: ArcelorMittal BioFlorestas – Programa BioFlorestas em Cena

Realização: Associação Pano de Roda

Incentivo: Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais - Governo de Minas Gerais


 

O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FESTCURTASBH, um dos mais importantes festivais do Brasil dedicado aos filmes de curta-metragem, realização do Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, chega a sua19ª edição, que acontece de 29 de setembro a 8 de outubro, com a exibição de 147 filmes, em 67 sessões. A programação gratuita do evento, que ocupará também a Sala Juvenal Dias e o Jardim interno do Palácio das Artes, contará com seminários, oficinas, cursos, mostras temáticas e debates.

Durante os dez dias do evento, o público conhecerá uma amostra representativa da atual produção cinematográfica nacional e internacional e poderá conferir como produções em curta-metragem têm expressado de forma inquieta e inventiva temas urgentes da atualidade como política, memória, corpo, gênero e espaço urbano. Durante a 19ª edição do FESTCURTASBH, o público poderá ainda revisitar obras históricas pouco conhecidas do público, mas que dialogam com a atual situação política brasileira.

O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, destaca a importância da iniciativa. “A FCS tem grande apreço pela realização desse Festival. Além de proporcionar a exibição das produções audiovisuais que concorrem a cada ano, priorizamos a itinerância pelo interior do estado levando a produção contemporânea exibida em Belo Horizonte. Somente no ano passado, atingimos mais de dez mil pessoas. E ainda estamos ampliando nossa atuação, levando os filmes para novas fronteiras, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Bahia. Entendemos que esse é o nosso papel, enquanto espaço público e democrático, ou seja, permitir o acesso à diversidade de produções artísticas aqui realizadas”.

Já Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro, aponta que os processos de produção e difusão de filmes no formato curta-metragem passaram por diversas transformações ao longo do tempo. “Nestes quase vinte anos de atuação do Festival, é possível perceber maior autonomia do curta-metragem como experiência cinematográfica per sí e suas múltiplas potências estéticas. O FESTCURTASBH continua sendo um dos principais lugares de encontro do público com este cinema, numa relação que se intensifica a cada edição”, comemora.

Além das sessões do Cine Humberto Mauro, o público poderá assistir a todos os filmes do Festival, nas duas cabines individuais que ficarão disponíveis durante todo o evento. No site oficial (http://festivaldecurtasbh.com.br) estão disponíveis a programação completa, sinopses e informações sobre a premiação, júri e curadoria, entre outras.

Mostras Competitivas

Em 2017, o FESTCURTASBHrecebeu 2.319 inscrições, de 98 países. Desses, foram selecionados pela equipe de curadores, coordenada por Ana Siqueira, 115 filmes que foram divididos entre as mostras competitivas, paralelas e especiais.

Nas Mostras Competitivas, o público terá a oportunidade de conferir a diversidade e a qualidade da produção contemporânea brasileira e internacional. Divididas nas categorias Minas, Brasil e Internacional, as Mostras Competitivas vão premiar os melhores curta-metragens com prêmios em dinheiro, serviços nas áreas de montagem e finalização de filmes e o Troféu Capivara.

Sete filmes foram selecionados para a Mostra Competitiva Minas. Concorrem representantes das cidades de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia e, ainda, uma co-produção Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Já para a Mostra Competitiva Brasil, foram escolhidos pela comissão de curadores filmes de seis estados: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. E da Mostra Competitiva Internacional, participam filmes de 16 países: Alemanha, Argentina, Áustria, China, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Índia, Marrocos, México, Moçambique, Polônia, Portugal e Turquia.

Ana Siqueira, coordenadora de programação do FestCurtasBH, comenta os principais desafios para a escolha dos filmes que compõem as mostras competitivas do 19o FestCurtasBH. “Os desafios são muitos, começando pelo conjunto muito rico, extenso e heterogêneo de filmes inscritos, mais de dois mil, para chegar a um outro sintético e coeso, mas que abrigue proposições de grande diversidade”.

Ela destaca ainda que as Mostras Competitivas representam mais que uma seleção dos melhores representantes de cada categoria. “Não pensamos as mostras competitivas como o lugar que simplesmente abriga os "melhores" filmes inscritos, mas como um desenho e uma articulação potente de filmes que é sempre circunstancial, pois vinculada a um determinado momento histórico, a partir do trabalho de determinadas pessoas a cargo da curadoria. Concebemos a curadoria como um trabalho de criação, uma construção conjunta imaginada e negociada a muitas mãos”.

Mostras Paralelas e Especiais

Em 2017, o FESTCURTASBH promoverá sete mostras paralelas e duas mostras especiais. Serão exibidos ao todo 69 filmes nas mostras paralelas: Animação, Infantil, Juventude, Maldita, Engajamentos Contemporâneos, Atravessamentos do Presente e Extravasamentos.

A Mostra Infantil se divide de acordo com a classificação indicativa e contempla crianças de até 12 anos. Com filmes em animação e em live-action, os curtas-metragens oferecem uma grande variedade temática, revelando a riqueza criativa de abordagens dedicadas ao público infantil. Já os curtas da Mostra Juventudes são voltados para o público jovem, que não recebe tanta atenção nas produções audiovisuais, e abordam questões como liberdade, amor e identidade.

A Mostra Maldita reúne filmes com temática diversa. Serão exibidos quatro curtas nacionais, que abordam o horror, o terror e o nonsenseou trash.

A riqueza de diversidade estética é a principal característica da Mostra Animações, que evidencia o caráter autoral e experimental destacado pelo FESTCURTASBH. Sua classificação indicativa é variada e as exibições acontecem em horários diversificados, atendendo todo o público do festival.

A Mostra Engajamentos Contemporâneos reúne filmes que estão fortemente situados às representações de relações de opressão e poder. Sentimentos de injustiça, revolta e indignação diante das desigualdades do mundo contemporâneo são expressos nestas produções através de estéticas e estilos diversos - narrativa clássica, formatos experimentais, documentário televisivo ou melodramático. A Mostra está dividida em duas sessões: Territórios – espaços políticos e Mulher – Corpo político.

Novidade desta edição do FESTCURTASBH, a Mostra Atravessamentos do Presente apresenta um conjunto de filmes que atravessam o quadro e produzem deslocamentos de imagens, de palavras e de tempos. Os curtas expressam passagens para outras problemáticas: a guerra, a política, o corpo, a memória. A Mostra está dividida em duas sessões: Disputas do Cotidiano e Percursos de Memória, duas facetas das inquietações sugeridas pelos filmes. Os curtas registram (ou a rememoram) personagens e situações, ao mesmo tempo em que refletem sobre questões formais de construção cinematográfica.

A mostra Extravasamentos traz filmes que apresentam a relação do fazer cinematográfico com as tensões do mundo e a dinâmica histórica. Por meio de recursos narrativos, cênicos ou picturais, os filmes parecem borrar as fronteiras entre uma imaginação, extravasando o realismo histórico. Os destaques da Mostra são filmes que expressam uma imaginação futurista, distópica e exploram um tempo futuro qualquer, forjado nas iconografias do presente, produzindo expressões de reconfiguração mitológica.

Mostras Especiais

Mais uma das novidades da 19ª edição do FESTCURTASBH é a realização das mostras especiais, que têm curadoria de pesquisadores do audiovisual, especialmente convidados. A Mostra Documentário: Invenção de formas/pensamento crítico (1964-1983) tem curadoria de Naara Fontinelle e exibirá dezoito filmes brasileiros, produzidos entre 1968 e 1978, que expressam uma elaboração crítica da objeção cinematográfica ao espírito capitalista em emergência no contexto da ditadura militar e dialogam com a atual situação brasileira. O destaque dessa mostra é a exibição do filme “INDÚSTRIA”, de Ana Carolina, que teve sua cópia matriz remasterizada pelo FESTCURTASBH.

A Mostra Radicales Libres tem curadoria de Jorge Yglesias, professor da Escola Livre de Cinema de Cuba. Serão exibidos 15 filmes de diversos países da América Latina – Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela – produzidos entre a década de 1960 e a primeira metade da década de 1980 e compartilham um discurso de luta contra as ditaduras militares vigentes em cada país.

Cursos e Seminários

Nesta edição, serão realizadas duas oficinas formativas: “Fundamentos do Som para a Imagem”, cedida Pelo CTAV, será ministrada por Edwaldo Mayrinck Jr, que é engenheiro eletrônico e especialista em manutenção, instalação e operação de equipamentos de áudios cinematográficos pela National Film Board of Canada. E “Cinema documentário e novas mídias de apreensão dos acontecimentos”, que será ministrada por Dácia Ibiapina, cineasta, professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília – UnB.

Serão realizados também dois seminários: “Documentário: invenção de formas/pensamento crítico (1964-1983)”, que será realizado de 3 a 6 de outubro, por Naara Fontinele, pesquisadora, curadora, doutoranda em Estudos Cinematográficos e Audiovisuais pela Université Sorbonne Nouvelle – Paris. E “Vestígios de um cinema radical” que será ministrado por Jorge Yglesias nos dias 30 de setembro, 1º e 2 de outubro.

Para participar, os interessados devem enviar carta de intenção, junto com minicurrículo, para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. incluindo o nome da oficina ou do seminário no assunto do e-mail.

Haverá também um debate, no dia 5 de outubro, às 21 horas, no Cine Humberto Mauro, com o tema “Cinema, engajamento e invenção de formas”. As discussões terão como base as seguintes perguntas: Por que fazer uma imagem, que imagem e como? Com quem e para quem? Contra que outras imagens ela se confronta? Que história queremos?

As discussões serão realizadas por Amaranta Cesar – professora e pesquisadora de Cinema e Audiovisual da UFRB, Doutora em Estudos Cinematográficos (Paris 3 - Sorbonne Nouvelle) e idealizadora e curadora do CachoeiraDoc - Festival de Documentários de Cachoeira (BA); Marcelo Pedroso – diretor dos longas-metragens “Por trás da linha de escudos”, “Brasil S/A “e “Pacific”, educador audiovisual e doutorando em Comunicação da UFPE; Sérgio Péo – arquiteto, cineasta idealizador e presidente da primeira Cooperativa de Realizadores Cinematográficos/Corcina; e Vinícius Andrade - doutorando em Comunicação Social pela UFMG, mestre em Comunicação Social pela UFPE, curador do Cineclube Sorpasso e integrante dos coletivos Coque Vive (PE) e Ocupação Cinematográfica Elizabeth Teixeira (MG).

A proposta desse debate é analisar a relação entre engajamento político e as formas no cinema, nas perspectivas entrelaçadas de pesquisa, curadoria, ensino e produção.

Para participar, os interessados devem enviar carta de intenção, junto com minicurrículo, para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com o nome da oficina ou do seminário no assunto do e-mail.

Programação artística

A 19ª edição do FestCurtasBH vai contar ainda com uma programação artística que dialoga com a diversidade estética e cultural presente nos filmes. No dia 29 de setembro, na abertura do festival, o público poderá conferir, a partir das 22 horas, no Jardim Interno do Palácio das Artes, a apresentação da Orquestra Atípica de Lhamas. No repertório, uma fusão de sonoridades e referências, do charango aos teclados, das alfaias à guitarra.

E no dia 4 de outubro, quinta-feira, a partir das 22 horas, o Coletivo MASTERp la n o une música eletrônica e arquitetura, numa performance que questiona o funcionalismo da cidade e a burocratização do uso dos espaços públicos.

SERVIÇO

19º Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte –

FESTCURTASBH

29 de setembro a 8 de outubro​ de 2017.

Cine Humberto Mauro e Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes​.

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte​                .

Entrada gratuita - retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão​.

Informações para o público: (31) 3236-7333

Informações Multimídia:

Site: http://festivaldecurtasbh.com.br/19/
Instagram:
@festcurtasbh

Facebook: festivaldecurtasbh

Informações para a Imprensa

Press Comunicação Empresarial | (31) 3245-3778

Luciana d’Anunciação – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 98652-1778

Nina Rocha: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 9 8652-1778

Cristiane José: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 9 8577-0253

Cláudia Tanure: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 9 9956-6452

 

Fundação Clóvis Salgado:

Júnia Alvarenga: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (31) 3236-7419 / 9 8408-7084


Neste sábado (7), a partir das 13h, a Casa de Cultura Lode Apará realiza o segundo de dez seminários voltados à cultura Bantu. O tema da vez é a Kizomba ria Ndandalunda, que é matriarca da Casa e a divindade que representa as mães ancestrais, responsável pela força do ventre materno, reconhecida como a sereia do rio dos povos Lundas. O seminário é aberto ao público, gratuito e conta com entrega de certificado aos participantes. O evento é realizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

Fundada em 1980 na cidade de Nova Era, situada no território metropolitano, a Casa de Cultura Lode Apará acabou sendo transferida em seguida para Santa Luzia, na mesma região, e desde então vem desempenhando um papel importante na divulgação da cultura Bantu, oriunda de povos vindos de países do centro-sul africano, como Angola, Congo e Moçambique. À frente do espaço, Pai Geraldo se dedica à manutenção dos costumes e festividades desse povo. A intensa agenda de eventos da Casa visa a divulgação dos costumes e cultural local, proporcionando uma visão mais ampla dos caminhos trilhados pela instituição no que tange a realização das festas dedicadas à cultura Bantu. Até setembro de 2018 serão promovidos mais oito seminários e todos eles irão anteceder a festividade do mês, que em outubro deste ano acontece no dia 14.

PROGRAMAÇÃO

SERVIÇO

2º SEMINÁRIO DA CASA DE CULTURA LODE APARÁ - KIZOMBA RIA NDANDALUNDA

Data: 07/10/2017

Horário: 13h

Local: Casa de Cultura Lode Apara (Rua H., N°58 – Duquesa I, Santa Luzia/MG)

Entrada: Gratuita

 

FESTIVIDADE

Data: 14/10/2017

Horário: 11h

Local: Casa de Cultura Lode Apara (Rua H., N°58 – Duquesa I, Santa Luzia/MG)

Entrada: Gratuita

Contato: (31) 3641-6563

Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Facebook: www.facebook.com/lodeapara


 

Deise Cavalcanti Lustosa Crédito: Mateus Lustosa

A nova diretora do Museu da Inconfidência (Ibram/MinC), Deise Cavalcanti Lustosa, arquiteta urbanista, tomou posse no cargo nesta segunda-feira (18), após seleção em chamamento público organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus. Ela substituirá o romancista, ensaísta e membro da Academia Mineira de Letras Rui Mourão, que solicitou aposentadoria após dirigir a unidade desde 1974.

Natural do Rio de Janeiro e residente em Ouro Preto, a nova dirigente do Inconfidência é especializada em Cultura e Arte Barroca pelo Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto e em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (1990). Foi sócia-proprietária da MD Arquitetura e Consultoria Ltda. e atuou em inúmeros projetos de conservação e restauração, com destaque para bens tombados pelo IPHAN dentro do Programa PAC das Cidades Históricas em Mariana, MG.

Entre outras experiências profissionais, Deise foi diretora administrativa do Museu do Oratório, por 10 anos, onde foi responsável pela manutenção física, conservação e gestão do acervo e de pessoas. Também participou da criação e implantação do Sistema de Museus de Ouro Preto e foi presidente e diretora da Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP – e diretora de Conservação e Restauração do IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.


 

O Bar e Restaurante Gamela realizará no dia 06 de outubro de 2017 a exposição “A Poética do Fogo” com trabalhos dos artistas plásticos Wallison Gontijo e Sanzio Marden.

Os trabalhos fazem uma alusão ao texto de Gaston Bachelard “A poética do Fogo” e trazem duas linguagens plásticas que se comunicam nos temas e na força artística. A técnica usada por Sanzio Marden é a pirografia sobre madeira com temas ligados ao universo do sertão, ao cangaço, a cultura popular, apresentando traços fortes e marcantes, expressando um olhar bem singular e onírico sobre o sertão do Brasil. Wallison Gontijo desenvolve a técnica com carvão e nanquim com temas que exploram a afetividade, a dualidade e a agressividade da sociedade contemporânea. O vazio e o duelo dos tons de preto e branco explicitam em metáforas os problemas das relações humanas nos dias de hoje.

A técnica dos dois, seja em carvão ou no pirógrafo, estão em constante sintonia, dialogando, propositalmente, com a metáfora do fogo, seja pela técnica dos recursos usados, seja pelo tema escolhido para a exposição.
Intencionalmente, a abertura contará com a participação do Chef Daniel Alves, que harmonizará a temática da exposição com o prato “Cabrito braseado” e a criação de drinks por Lucas Brandão.

SERVIÇO

Exposição “A Poética do Fogo”, dos artistas Wallison Gontijo e Sanzio Marden

Local: Rua Salinas nº 1495 - Santa Tereza - Gamela Restaurante

Data: 06/10 (sexta)

Horário: 19h

 

O Ciclo de Conferências Mutações, idealizado pelo filósofo e jornalista Adauto Novaes, tem início no dia 20 de setembro, às 19h, no Auditório do BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1600 – Centro). A abertura fica a cargo do filósofo Vladimir Safatle, que ministrará a palestra “Teoria da revolução, progresso e emergência”. Na ocasião, será realizado o lançamento do livro Mutações – Entre dois Mundos (Edições Sesc São Paulo, R$ 76, 504 páginas, 2017), que se refere ao tema da edição anterior.

Além de Vladimir Safatle, a primeira semana do Ciclo 2017, cujo tema é Mutações – Dissonâncias do Progresso,conta com a participação do filósofo e professor Newton Bignotto, da UFMG, que, na sexta-feira, 22 de setembro, às 19h, discute o tema “A política desconstruída e a retomada da guerra de facções”.

Nesta edição, o Ciclo será realizado até o dia 23 de outubro, no BDMG Cultural, sempre às 19h. Informações e inscrições no site www.mutacoes.com.br. As inscrições para o Ciclo completo são de R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), e, para conferências avulsas, o investimento é de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Mutações – Dissonâncias do Progresso é uma realização da Artepensamento, com patrocínio do BDMG Cultural nas itinerâncias de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, do BDMG e do Governo de Minas Gerais, e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Municipal de Cultura e Belotur, e da Associação Pró-Cultura Promoção das Artes – APPA e do Institut Français.

 

Vladimir Safatle

A conferência ministrada pelo filósofo e professor Vladimir Safatle, da USP, sobre “Teoria da revolução, progresso e emergência”, retomará a reflexão de Marx a respeito da noção de processos revolucionários, com o objetivo de mostrar como eles se constroem a partir de uma experiência temporal, que não pode ser compreendida pela centralidade de algo como o conceito de progresso – menos, ainda, em suas versões “etapistas” e “positivistas”.

O filósofo explica que, “na verdade, o que há é a emergência de experiências temporais marcadas pela repetição, pela recuperação do que foi recalcado pelo tempo do desenvolvimento das técnicas e pela contração de níveis distintos de temporalidades na consolidação de campos de experiências até então impossíveis de serem determinados”. Safatle ressalta, ainda, que se trata de explorar o que tal emergência pode, de fato, significar.

 

Vladimir Safatle é professor de Filosofia na USP, professor-visitante nas universidades de Paris VII e VIII (Toulouse e Louvain) e bolsista de produtividade do CNPq. Escreveu os livros Fetichismo: colonizar o Outro, Cinismo e falência da crítica, Lacan, A paixão do negativo: Lacan e a dialética e Circuito dos afetos, além de ensaios para as coletâneas Mutações: a condição humana; Mutações: a experiência do pensamento; Mutações: elogio à preguiça; Mutações: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência. Além disso, desenvolve pesquisas voltadas à epistemologia da psicanálise, aos desdobramentos da tradição dialética hegeliana na filosofia do século 20 e filosofia da música.

Newton Bignotto

Na conferência “A política desconstruída e a retomada da guerra de facções”, o filósofo Newton Bignotto rediscuteo nascimento das ciências, no período pós-Idade Média, com “enorme confiança na razão e na ideia de que a marcha da humanidade possuía um sentido que era captado pela ideia de progresso”. O intelectual comenta, ainda, que, se não se pode negar que as ciências sociais nos legaram um conjunto fascinante de conhecimentos em muitas de suas áreas, também é verdade que muitas vezes nos deixaram desarmados para pensar fenômenos e acon­tecimentos que escapam do alcance de seus métodos e da definição de seus objetos”.

Para ilustrar tal pensamento acerca das ciências sociais, recorre a fenômenos da atualidade: “Assim pareceu a muitos quando do surgimento dos regimes totalitá­rios, assim parece-nos quando enfrentamos uma crise como a brasileira, que não se limita a um desfuncionamento das instituições e nem à constatação da corrupção dos agentes públicos. É o sentido mesmo da política e de seus desvãos que nos escapam”, completa.

Newton Bignotto é doutor em filosofia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris), professor de Filosofia Política e História da Filosofia do Renascimento na UFMG e pesquisador do CNPq. Entre outros livros, escreveu As aventuras da virtude: as ideias repu­blicanas na França do século XVIII; Republicanismo e Realismo: um perfil de Francesco Guicciardini; Maquiavel, Origens do Republicanismo Moderno; O tirano e a cidade; Maquiavel Republicano, além de ensaios para as coletâneas Ética, Tempo e História; A crise da razão; A descoberta do homem e do mundo; O avesso da liberdade; Civili­zação e Barbárie; A crise do Estado-Nação; O silêncio dos intelectuais; O esquecimento da Política; Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo; A condição humana; Mutações: a experiência do pensamento; Mutações: a invenção das crenças; Mutações: o futuro não é mais o que era; Mutações: o silêncio e a prosa do mundo e Mutações: As fontes passionais da violência.

Lançamento: livro Mutações – Entre Dois Mundos, referente ao Ciclo 2016

O livro Mutações – Entre dois Mundos (Edições Sesc SP, 2016) retoma temas discutidos ao longo de 30 anos de conferências promovidas por Adauto Novaes, enquanto celebra dez anos da série de livros “Mutações”. Essa retomada busca repensar tais temas à luz das mutações que o tempo proporciona, e, também, pensar o que eles ainda comportam e restou impensado.

Os ensaios nascidos dessa proposta delineiam a confluência entre um mundo que definha e outro que ainda não começou. Nessa reflexão, cabem questões e diretrizes importantes, como dar visibilidade ao pensamento que procura reestruturar-se e questionar a ética, as artes, a condição humana, a convivência e a política no contexto dos novos valores trazidos pela ciência e pela técnica

Adauto Novaes, sobre as dissonâncias do progresso

O que é progresso? Para alguns teóricos, apenas uma palavra que não passa de um slogan, um clichê ou, no máximo um mito; pode ser também uma crença, jamais um conceito. Para ganhar estatuto de “conceito” universal, esta palavra busca em outras a legitimidade, para passar de termo relativo a absoluto: progresso e democracia, progresso e liberdade, progresso e desenvolvimento. Até mesmo ações de caráter belicista recorrem à ideia de guerra como movimento indispensável para um futuro de progresso radioso. 

Filósofos brasileiros e franceses reúnem-se, mais uma vez, em torno do conceito de Mutações, desta vez para discutir as dissonâncias do progresso.

Mas, afinal, o que legitima o progresso hoje? A impressionante herança deixada pelas inúmeras formas do progresso da ciência e da técnica é incontestável: o mundo ganhou, mas o mundo perdeu! Transformação radical das ideias de espaço e tempo, avanços na medicina e na biologia que nos preservam de muitos males – progresso com inegáveis e perenes benefícios para a humanidade - mas também, em contrapartida, um progresso que cria rigor, velocidade, precisão da relação do homem com o meio físico, desaparecimento do vago e do lento, hábitos dominados por métodos positivos governados pelas máquinas, modo científico de existência ao qual “os espíritos se acostumam rapidamente, ainda que insensivelmente”, enquanto as relações do homem com o homem permanecem, como observa o poeta e filósofo Paul Valéry, “dominados por um empirismo detestável que evidencia até mesmo, em diversos pontos, uma sensível regressão”.

Se a ciência do Iluminismo permitiu o alargamento da percepção do mundo e da vida ao destruir uma quantidade enorme de certezas, em contrapartida, as ideias de progresso, aliadas à racionalidade técnica, destroem uma das grandes invenções da humanidade – a dúvida – ao recriar e repor o mito da certeza. O mito do progresso é uma dessas novas certezas. Quem, à direita e também em boa parte da esquerda, arrisca-se a ser contra o progresso (ou seus equivalentes: desenvolvimento, crescimento econômico)? Basta ouvir os discursos de políticos, financistas, tecnocratas e até mesmo de intelectuais ilustrados. É a crença de que todos os problemas da humanidade serão resolvidos com o aumento do conhecimento científico. No ensaio O mito moderno do progresso, Jacques Bouveresse nos leva a pensar que a ideia de progresso resume dois dos mais terríveis problemas da atualidade, sintetizados por Georg Von Wright como o mito da autoridade e o império da fala: “um discurso, escreve Bouveresse, que se pode considerar como mais ou menos dispensado da argumentação, que se autolegitima e cujo protótipo é a fala que emana do fundamentalismo religioso ou da ditadura política”.  

Adauto Novaes foi jornalista, professor, e, por 20 anos, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas da Funarte. Em 2000, fundou a empresa de produção cultural Artepensamento. Os ciclos de conferências que organizou resultaram nos seguintes livros de ensaios: Os sentidos da paixão, O olhar, O desejo, Ética, Tempo e história (ganhador do Prêmio Jabuti), Rede imaginária: televisão e democracia, Artepensamento, A crise da razão, Libertinos/libertários, A descoberta do homem e do mundo, A outra margem do Ocidente, O avesso da liberdade, Poetas que pensaram o mundo, O homem-máquina, Civilização e barbárie, O silêncio dos intelectuais, Muito além do espetáculo, A crise do Estado-nação, Oito visões da América Latina, Ensaios sobre o medo, O esquecimento da política, Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo, Vida, vício, virtude, Mutações: A condição humana, Mutações: a experiência do pensamento, Mutações: a invenção das crenças, Mutações: elogio à preguiça (ganhador do Prêmio Jabuti), Muta­ções: o futuro não é mais o que era e Mutações: fontes passionais da violência.

Conferencistas e temas

Data Conferencista Tema da Palestra
20/09/2017 Vladimir Safatle Teoria da revolução, progresso e emergência
22/09/2017 Newton Bignotto

A política desconstruída e a retomada da guerra de facções

25/09/2017 Luiz Alberto Oliveira O que se entende por fim da humanidade? Ou por fim do "progresso como fim"
26/09/2017 Oswaldo Giacoia Jr. Progresso e barbárie civilizada
27/09/2017 Pedro Duarte O fim do progresso 
28/09/2017 Francisco Bosco Compulsão à ocupação
03/10/2017 Marcelo Jasmim Civilização, des-civilização e violência
04/10/2017 Eugênio Bucci Sem fatos, sem política, sem imprensa
05/10/2017 Guilherme Wisnik Não-lugar, cidade genérica, paisagem transgênica
10/10/2017 Jorge Coli Entre desilusões e crenças
11/10/2017 Antonio Cícero Caminhos da razão e do progresso
18/10/2017 Franklin Leopoldo e Silva Muitas expectativas, poucas esperanças
23/10/2017 Renato Lessa A vertigem da autonomia: diferenciação e fragmentação na experiência dos humanos

SERVIÇO

Ciclo de Conferências Mutações – Dissonâncias do Progresso

Curadoria: Adauto Novaes

Belo Horizonte- – BDMG Cultural

Período: 20 de setembro a 23 de outubro de 2017

Horário: 19h

Local: Auditório do BDMG Cultural – Rua Bernardo Guimarães, nº 1.600 (entre a Rua Espírito Santo e a Rua da Bahia).

Primeira semana Ciclo Mutações

Abertura: 20 de setembro, quarta-feira, às 19h, com o filósofo Vladimir Safatle. No mesmo dia, será lançado o livro com os ensaios do Ciclo Mutações – Entre dois Mundos, realizado em 2016. R$ 76 (Edições Sesc São Paulo, R$ 76,00, 504 páginas, 2017)

Dia 22 de setembro, sexta-feira, às 19h, com o filósofo Newton Bignotto

Inscrições:

Em Belo Horizonte, as inscrições para o ciclo de conferências Mutações podem ser feitas pelo site: www.mutacoes.com.br

Investimento Ciclo Completo: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

Conferências avulsas: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

 

Mais informações:

BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-8486

APPA – Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes pelo telefone (31) 3224-1919, segunda a sexta, das 14h às 17h.


 

O Museomix é uma maratona criativa que ocorre, pela primeira vez no Brasil, nos dias 10, 11 e 12 de novembro. Até lá a programação associada traz uma série de atividades voltadas para cultura, tecnologia e inovação, tudo gratuito, no Circuito Liberdade. Nessa semana será possível visitar exposições, assistir palestras, participar de workshops e até construir um drone.

Na sexta (06/10), uma degustação tecnológica é destaque no Horizonte Sebrae- Casa da Economia Criativa. Idealizada pelo Centro Universitário Newton Paiva, a ideia é mostrar que é possível montar, em poucas horas, um mini drone. A atividade será às 15h. A ação também se repete no sábado, às 14h, no auditório do Arquivo Público Mineiro.

O final de semana tem muitas opções para o público. No sábado (07/10), será possível repensar boas práticas sustentáveis por meio da criação de hortas verticais. A atividade será no Museu Mineiro, às 14h.

O projeto Vai Mundo preparou uma série de atividades que possuem como tema central a inclusão. A palestra “Educar para a Diversidade”, no sábado (07/10), propõe uma conversa sobre os pilares da educação inclusiva e os obstáculos na educação de pessoas com Síndrome de Down; será no Espaço do Conhecimento UFMG, às 16h. Já na quarta-feira (11/10), uma oficina de turbantes vai abordar o empoderamento e autoestima das mulheres negras, por meio de técnicas de amarrações dos turbantes.

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada de designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus. Na capital mineira, o Museomix será realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, do Centro Universitário Newton Paiva e das faculdades UNA e  UniBH, além de empresas e entidades.

Confira abaixo a programação associada do dia 05 até 12 de outubro:

QUINTA-FEIRA (05/10)

Exposição Retratos Inclusivos

Mulheres diversas, com suas histórias, mostrando o quanto vivências e diferenças podem ser belas.

Local: Academia Mineira de Letras

Horário: 14h às 19h30

Realização: Projeto Vai Mundo | Kica de Castro | Tendência Inclusiva

Workshop para Jornalistas

Palestra para ressignificar o conceito de deficiência e inclusão junto aos jornalistas.

Horário: 17h às 18h30

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

Palestra: A história da deficiência e desafios da acessibilidade no mundo

A palestra vai abordar o contexto histórico da deficiência e dos desafios relacionados ao tema nos dias de hoje.

Horário: 19h às 21h

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

Lançamento dos Livros: "Diário da Mãe de Alice" (Mariana Rosa) e "Na Montanha Russa. Vivendo a Maternidade no Autismo" (Michele Malab).

Horário: 20h30

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

 SEXTA (06/10)

Degustação Meu primeiro Drone

A ideia é mostrar que em apenas poucas horas é possível montar um mini-Drone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis em um Fab Lab.

Local: Horizonte SEBRAE- Casa da Economia Criativa

Horário: 15h

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

SABADO (07/10)

Palestra show: “Educar para a diversidade: os 5 pilares da educação inclusiva”

Uma palestra com bastante conteúdo, sentimento, música e diversidade que vai mudar a forma como você enxerga a educação e as diferenças.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Horário: 16h às 17h

 Realização: Projeto Vai Mundo / Instituto Mano Down

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

Oficina de Horta Vertical com garrafas PET

 O intuito desta oficina é incentivar as boas práticas sustentáveis por meio da criação de hortas verticais e conscientizar os participantes acerca da importância de reutilizar os resíduos sólidos.

Horário: 14h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

Oficina Meu primeiro Drone

A ideia é mostrar que em apenas poucas horas é possível montar um mini-Drone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis em um Fab Lab.

Horário: 14h

Local: Arquivo Público Mineiro – Auditório /Degustação no Gramado)

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

SEGUNDA  (09/10)

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

TERÇA-FEIRA (10/10)

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

QUARTA-FEIRA (11/10)

 Palestra: Potencial de Mercado do Turismo Acessível

Esta palestra visa demonstrar que a acessibilidade no turismo é um bom investimento e deve ser vista como vantagem competitiva e oportunidade de negócio.

Local: MM GERDAU

Horário: 15h às 16h30

Realização: Projeto Vai Mundo / Cadeira Voadora

Oficina de Turbantes

Oficina para ensinar pessoas como se faz um turbante, abordando o empoderamento das mulheres e pessoas afrodescendentes, além do fortalecimento da autoestima.

Horário: 15h

Local: Museu Mineiro – Espaço Atrium

Realização: Projeto Vai Mundo                    

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda

QUINTA-FEIRA (12/10)

 Oficina Desenhando com João Gabriel, escrevendo com Sofia Fada.

 Mãe e filho ensinam a criar histórias e personagens de uma forma lúdica e didática, a partir do uso da plataforma de cocriação Kriativar, um aplicativo móbile desenvolvido pela startup.

Horário: 10h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar

Oficina Impressão em 3D

Crianças são estimuladas a desenhar e depois acompanham a impressão dos seus desenhos em uma impressora 3D.

Horário: 15h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: Kriativar | 3D Lopes

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro Universitário UNA – Curso de Moda


Conforme previsto no item 10.5 do Edital LEIC 2017, a relação dos projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas não aprovadas pode ser acessada nest link.

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.5

“ A SEC/CTAP farão publicar em seu sitio eletrônico da SEC, mensalmente, a relação dos projetos autorizados a captar. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no site da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br”

A deliberação autorizando projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura a captar ocorreu em reunião do Colegiado da CTAP ocorrida no dia 13 de setembro.


 


 

A Fundação Nacional de Artes – Funarte realiza em Belo Horizonte, de 10 a 12 de novembro, o Painel Funarte de Bandas de Música 2017. O evento, que acontece no Sesc Venda Nova, é gratuito e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura. O Painel traz para a capital mineira um conjunto de cursos intensivos de capacitação para regentes e instrumentistas de sopro e percussão. Composto de aulas de instrumentos, práticas de conjunto, música de câmara, percepção musical, arranjos e regência, bem como treinamento em manutenção básica e reparo de instrumentos de sopro, os cursos são direcionados aos participantes das tradicionais bandas civis de música. As aulas serão ministradas de sexta-feira a domingo, das 9h às 18h. As inscrições estão encerradas.

SOBRE O PAINEL FUNARTE DE BANDAS DE MÚSICA

O Painel Funarte de Bandas de Música é uma das ações do Projeto Bandas de Música, programa criado em 1976 que visa o permanente de reforço do papel estratégico das bandas civis na cultura brasileira.

Desde 2000, o Painel Funarte de Bandas de Música já foi realizado no Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em formato de oficinas, os cursos têm ocorrido sem interrupção em todas as regiões brasileiras, contribuindo para a integração local de músicos, regentes e arranjadores. Com a proposta de atuar na otimização e aprimoramento das atividades de educação musical e artísticas de uma banda, as ações passaram a se concentrar em várias oficinas. O formato de festival itinerante, hoje utilizado, passou a ser conhecido como “Painel”, possibilitando a participação de um número muito maior de artistas e um aumento no número de músicos provenientes de estados diferentes daqueles onde o Painel se realiza.

ORIENTAÇÕES SOBRE O PAINEL 2017

Todos os inscritos devem se credenciar a partir das 7h no primeiro dia do curso. A participação nas atividades está condicionada a utilização do crachá de identificação do aluno. Além disso, o participante precisa estar acompanhado de seu instrumento, estante de partitura, caneta, lápis, borracha, bloco de anotações e papel pautado. O aluno de percussão, também deve levar suas baquetas. O candidato ao curso de Regência (Técnicas de Ensaio e Prática de Conjunto) deverá estar apto a tocar um instrumento musical (sopro ou percussão) e deverá assinalar na ficha de inscrição se pretende participar como ouvinte ou como aluno ativo (com possibilidade de reger no concerto final). O aluno selecionado (ouvinte ou ativo) deverá participar tanto das aulas teóricas (Técnicas de Ensaio) quanto da Prática de Conjunto.

 

SERVIÇO

PAINEL FUNARTE DE BANDAS DE MÚSICA 2017

Data: 10 a 12 de novembro (sexta a domingo)

Horário: 9h às 18h

Local: Sesc Venda Nova – Rua Maria Borboleta, s/n˚– Novo Letícia, Belo Horizonte/MG


 

 

imagem de destaque Elian Oliveira/SEE - São disputadas oito modalidades tradicionais dos Jogos Indígenas, com 11 etnias participantes

 

A 5ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas de Minas Gerais, realizada na reserva Xucuru-Kariri, em Caldas, no Território Sudoeste, chegou ao fim no último domingo (17/9). O evento foi viabilizado pela parceria da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp) com a Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a Prefeitura Municipal de Caldas, e teve o apoio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) e Secretaria de Estado de Saúde (SES).

A abertura oficial dos Jogos contou com a presença do secretário de Estado de Esportes, Arnaldo Gontijo. Na oportunidade, o secretário, que é descendente de índios da tribo Caxixó, da cidade de Martinho Campos, encontrou-se com familiares que estavam em Caldas e com representantes das demais tribos que integraram a competição.

Na disputa das oito modalidades tradicionais dos Jogos Indígenas, entre as 11 etnias participantes do evento, a etnia Krenak foi a que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio.

Representantes da tribo foram campeões masculinos no derruba toco, corrida do maracá e corrida de tora, e cabo de guerra (masculino e feminino). A etnia Xacriabá sagrou-se campeã nas disputas do futebol masculino e feminino, e nas corridas femininas do maracá e de tora.

Os representantes da sede da tribo Pataxó ficaram com os títulos do derruba toco e zarabatana femininos e do arremesso de lança masculino e feminino, enquanto os representantes da aldeia de Açucena foram campeões masculinos no arco e flecha. Os anfitriões da etnia Xucuru-Kariri venceram as disputas do arco e flecha feminino e da zarabatana masculina. Os indígenas maxacalis levaram o título do bodok masculino.

Para o cacique Jal Xucuru Kariri, anfitrião dos Jogos, o evento superou as expectativas. “Quero agradecer a participação das equipes presentes, todas as aldeias e caciques, e parabenizar ao Governo de Minas Gerais e a todos que se empenharam para o sucesso da competição. Esses foram dias que ficarão guardados em nossa memória”, afirmou. 

Já o cacique Mesaque Pataxó, representante do Conselho dos Povos Indígenas do Estado de Minas Gerais (COPIMG), ressalta o envolvimento da comunidade indígena na competição. “Foi muito gratificante a realização dessa 5ª edição dos Jogos Indígenas. Ela nos mostrou que estamos cada vez mais fortalecidos e as aldeias se empenhando para esses momentos de celebração da nossa cultura. Todos saímos vitoriosos, uma vez que o evento é de grande valia, é festa a todo momento. Esperamos poder melhorar a qualidade dos jogos a cada encontro”, finalizou.

Competição

Os Jogos dos Povos Indígenas são idealizados pelo Conselho dos Povos Indígenas do Estado de Minas Gerais (COPIMG) e têm como objetivo promover o esporte socioeducacional nas aldeias indígenas mineiras como instrumento de fortalecimento da identidade das culturas tradicionais, estimulando valores originais e intercâmbio entre as etnias para a promoção da cidadania indígena.

A realização do evento constitui uma significativa oportunidade de valorização e fortalecimento da identidade das etnias indígenas residentes em Minas, uma vez que promove o encontro e articulação entre as mais diversas comunidades.

Várias localidades no Brasil promovem jogos regionais indígenas. Desde 1996 são realizados os Jogos Brasileiros e, em 2015, foi realizada a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas em Palmas, Tocantins. Indígenas de 22 países e 24 etnias brasileiras participaram do evento.

 

DIVULGAÇÃO: AGÊNCIA MINAS


 

MC Radical Tee, irmão do MC Canela Fina, e a velha escola do hip hop de Belo Horizonte - Crédito: Gil Leonardi Importantes nomes do movimento hip hop estiveram presentes na manhã desta terça (3) embaixo do Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte, local icônico para as manifestações culturais das periferias da capital mineira. Ali aconteceu o lançamento do Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina, uma ação inédita realizada pela Secretaria de Estado de Cultura. O evento contou com a apresentação de MCs, DJs e números de dança e a emoção marcou presença durante a homenagem feita ao MC que batiza o prêmio. Com inscrições já abertas, o edital inédito disponibiliza o valor total de R$ 280 mil a projetos das áreas de DJ, MC, dança e grafite.

O edital pode ser acessado aqui e os formulários neste linkDúvidas sobre o Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina, entre em contato pelos telefones (31) 3915-2680 / 2689.

O Prêmio homenageia um dos nomes mais relevantes do cenário do hip hop mineiro. Canela Fina morreu precocemente após um infarto, mas deixou um legado de luta que incentiva as gerações atuais. Os artistas presentes no evento manifestaram a importância da permanência da memória do MC e elogiaram a iniciativa do Governo de Minas Gerais.

“Esse é um momento histórico para mim. O fato de um edital voltado à cultura urbana levar o nome do meu irmão é muito significativo. Ele lutou muito pelo hip hop no início, quando ainda nem sabíamos direito o que essa cultura nos possibilitaria”, disse MC Radical Tee, irmão do homenageado. Durante sua performance no palco, ele não se conteve e chorou. “O prêmio é muito importante para nós e mostra que estamos ocupando mais espaço. Obrigado ao Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura”, completou o MC.

Uma grande festa hip hop veio em seguida, com performances de pessoas que participam da construção da cena musical mineira, como Eduardo Sô, Evandro MC, Bá, PC e Iceband. No microfone, os rappers Tamara Franklin e Roger Deff fizeram as vezes de mestres de cerimônia, enquanto os DJs A Coisa e Pooh comandavam as pick-ups. “O prêmio é um incentivo enorme para o jovem da periferia ou para aqueles que vivem fora dela”, avaliou Roger, um dos nomes que movimentam a cena local. Representando a força das mulheres, Tamara Franklin reforçou a pujança da iniciativa. “Até pouco tempo atrás ainda éramos muito marginalizados. A premiação demostra que estão olhando para nós e isso traz dignidade e força para nossa cultura seguir ampliando e trazendo mais gente para o rolê”.

Também presente ao evento, o presidente Nacional da Central Única das Favelas (CUFA) Francislei Henrique elogiou a iniciativa. "O edital é um passo para tirar um movimento tão expressivo como o hip hop da invisibilidade do poder público, que agora passa a reconhecer toda uma história e o protagonismo dessa cultura periférica. A premiação estimula as pessoas a se envolveram no movimento, pois a cultura é uma ferramenta de inserção”, pontuou Francislei. 

O secretário de Estado Cultura Angelo Oswaldo falou sobre o ineditismo do edital e a capacidade de transformação que a cultura hip hop traz para o âmbito social e político. “Esse é um grande lançamento da nossa gestão. Sentimos que era fundamental olharmos para a cultura urbana de rua e entregar um edital que contemplasse as diferentes linguagens presentes no hip hop, que é um ambiente de resistência, de uma cultura que se volta para a emancipação dos sujeitos”, disse. O reconhecimento do valor da cultura de periferia foi ressaltado pela superintendente de Interiorização e Ação Cultural, Manuella Machado. “Esperamos que essa iniciativa fomente cada vez mais as manifestações urbanas de periferia”. Também presente no lançamento, o secretário-adjunto João Miguel reforçou o pioneirismo da gestão atual. “Esse edital tem um olhar sensível e demonstra a importância da cultura hip hop para a sociedade”.

Também exibiram suas performances os artistas Das Quebradas, o dançarino Luiz Jackson e o Coletivo Breaking no Asfalto.

Sobre o Prêmio

O Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina busca difundir, aprimorar e consolidar a noção de cultura urbana de periferia, que vêm redimensionando tanto suas identidades étnicas quanto as representações sobre o próprio contexto onde vivem.

O valor total da premiação é de R$ 280 mil divididos em 28 prêmios no valor de R$ 10 mil cada. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 14 de novembro. O edital e os formulários para participar do processo seletivo estão disponíveis no site www.cultura.mg.gov.br.

O nome do edital é uma homenagem ao MC Canela Fina, que foi integrante do Retrato Radical, grupo referência do rap mineiro, com o qual gravou três discos: "Seja Mais Um" (1995), "O Barril Explodiu" (2000) e "Homem Bomba" (2010). Além disso, integrou em 1997 o grupo Black Soul, com o qual gravou o álbum "Patriamada", o primeiro CD de rap mineiro lançado por gravadora e com distribuição nacional. O disco saiu pelo selo Atração Fonográfica, que na época tinha artistas como Bezerra da Silva, Beto Barbosa e 509-E. Até hoje seu nome consta como um dos rappers com o maior número de registros fonográficos da capital, sendo que o primeiro álbum do rapper foi produzido em vinil pelo DJ A Coisa e lançado pelo selo local "Black White Discos". Canela Fina, ou Black, como muitos o chamavam, foi um MC habilidoso e um letrista versátil, considerado um dos melhores letristas do rap nacional. Sua morte, ocorrida em 2015 após um infarto, deixou um espaço vago na cena do hip hop mineiro.

Categorias do Prêmio de Cultura Urbana de Periferia – Canela Fina

MC: músico que compõe e canta o rap ou que faz o freestyle

DJ: operador de discos que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos do hip hop

Dança: estilos que contam com improvisação (freestyle) e eventualmente com batalhas (competições formais ou informais de dança). Os estilos são locking, breaking, popping, hip hop dance e krump.

Graffiti: inscrições caligrafadas ou desenhos pintados ou gravados sobre suportes que possibilitem a intervenção artística em espaços urbanos), o edital distribui sete prêmios para cada um dos

Quem pode se inscrever:

O edital é direcionado a artistas, produtores, coletivos e grupos ligados à cultura do Hip Hop. Podem se inscrever na premiação pessoas físicas, coletivos artísticos ou pessoas jurídicas sem fins lucrativos e que residam há, no mínimo, um ano em áreas de vulnerabilidade social de aglomerados, favelas e vilas dos municípios de Minas Gerais com população igual ou superior a cem mil habitantes. O edital irá contemplar projetos ou ações já executadas ou em execução.

 


 

 

 Tuca Pinheiro, Patrícia Lima, Angelo Oswaldo, Regina Amaral, Joelma Barra, Dep. Roberto Andrade

A dança em Minas Gerais foi o tema da reunião de trabalho do secretário Angelo Oswaldo com o deputado Roberto Andrade e representantes do setor: Regina Amaral, bailarina residente da Associação Dança Minas, Joelma Barra, do Fórum da Dança de Belo Horizonte, Tuca Pinheiro, coreógrafo e membro do Fórum da Dança de Belo Horizonte, e Patrícia Lima, do Núcleo de Arte e Dança de Viçosa. Eles analisaram o quadro atual do setor, no qual diversas companhias e escolas demonstram extraordinária resistência e resultados notáveis, especialmente em cidades como Belo Horizonte, Viçosa, Uberlândia, Montes Claros e Juiz de Fora.

O deputado Roberto Andrade apresentou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que visa reconhecer as especificidades do setor e suas demandas, visando o estabelecimento de uma política pública de valorização da dança em Minas Gerais. O secretário Angelo Oswaldo acolheu a minuta do projeto para análise e reconheceu a importância da iniciativa do parlamentar bem como da mobilização da dança em prol dessa conquista.


 

O concerto de música popular latino-americana 100 Anos de Violeta Parra, Gracias a La Vida foi criado especialmente para homenagear o centenário da grande artista, cantora e compositora chilena. O espetáculo será realizado na mesma data em que Violeta Parra completaria 100 anos, no dia 4 de outubro, às 20h, no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil em Belo Horizonte. Os ingressos já estão à venda na bilheteria.

Considerada a mais importante folclorista e fundadora da música popular no Chile, Violeta Parra nasceu em 1917 e faleceu aos 49 anos de idade. Seu legado é inestimável para a música latino-americana, mapeou ritmos, danças e canções populares, e reuniu cerca de 3 mil canções tradicionais, quando a música tradicional chilena viveu um período áureo de resgate e valorização.

Parra assumiu uma posição de defesa daquele patrimônio, o que a colocou na ponta de lança do movimento da nueva canción. Suas canções mais conhecidas são “Gracias a la Vida“, gravada por artistas como Mercedes Sosa, Elis Regina, Grupo Tarancón e Joan Baez e “Volver a los 17“, mais conhecida no Brasil nas vozes de Mercedes Sosa e Milton Nascimento, em dueto.

O roteiro deste show 100 Anos de Violeta Parra, Gracias a La Vida forma uma paisagem sonora que permite ao público relembrar, conhecer e homenagear esta grande artista latino-americana. Além da música que dá nome ao espetáculo, Nádia Campos que é cantora, compositora e multi-instumentista, junto com Mirian Mirah, ex-integrante do Grupo Tarancón e atual integrante do grupo Raíces de América interpretam Volver a los Dieciessiete, La Jardinera, Casamiento de Negros, entre outras.

O espetáculo tem a direção artística e musical de Doroty Marques que é artista popular, tem profundo conhecimento da cultura popular latino-americana e é criadora e diretora de diversas operetas. Nádia Campos e Miriam Miràh tocam charango, violão, cuatro venezuelano e cantam acompanhadas de Ademar Farinha que faz os sopros andinos e cordas com a participação especial de Guilherme Melo no violão e Grupo Alianza.

Sobre Nádia Campos

Nádia Campos é cantadeira, música, compositora, pesquisadora, educadora. Canta desde os seis anos de idade. Sua voz não tem fronteiras, ela a tem como seu principal instrumento, junto com as cordas e percussão. Sua arte é a busca da comunhão com a natureza, com o todo.

Caminha com seu violão aprendendo e soltando trovas de muitas partes. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. O amor pelas coisas simples lhe conduziu pelas raízes brasileiras e latinas. Recorreu diversos rincões pesquisando ritmos, cantas e tradições.

Participou do disco infantil "Enrola Bola" do músico mineiro Rubinho do Vale além de diversos trabalhos como: Andejo de Joaci Ornelas; Cantilenas de Jardim de Fernando Guimarães; Umamakaia - espírito do vento de Sotero Sol; Cavaleiro Macunaíma de João Bá; da coletânea O Jardim de Todos, poemas musicados de Carlos Rodrigues Brandão e da Coletânea “Dandô- Circuito de Música Dércio Marques - Um Canto em cada canto do Brasil”. Já dividiu palco com muitos músicos como Dércio Marques, Doroty Marques, João Bá, Pena Branca, Katya Teixeira, Pereira da Viola, Fernando Guimarães, João Arruda, Levi Ramiro, Joaci Ornelas, Tita Parra, dentre outros. Participou e se apresentou em diversos espaços, encontros, seminários no Brasil e em outros países da América Latina.

Sobre Miriam Miràh

Miriam Miràh é cantora e vocalista do grupo musicalRaíces de América. Miriam foi também vocalista do Tarancón, de trabalho bastante conhecido no circuito universitário brasileiro no final dos anos 70 e primeira metade da década de 80.

Trabalha com diversas tendências da música brasileira, e mantém vivo o som de influência hispano-americana em sua arte. Depois de sua saída do Tarancón na segunda metade da década de 80, trabalhou seu som marcadamente brasileiro, cujo resultado mais significativo é a interpretação da música Mira Ira (Lula Barbosa - Vanderlei de Castro), composta em sua homenagem, defendida em Festival promovido pela Rede Globo de Televisão, em 1985.

Na década de 90 especializou-se na mistura dos ritmos caribenhos e com os do Brasil, e em seguida gravou o CD Cuba Nagô.

Destaca-se também a participação de Mirah em shows das lendárias Mercedes Sosa (com quem dividiu o palco e Isabel Parra (filha de Violeta Parra), num grande encontro musical.

SERVIÇO: 100 anos de Violeta Parra - Gracias a la Vida

Local: Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil

Endereço: Praça Sete – Rua dos Carijós, 258 – Centro, Belo Horizonte

Data: 04 de outubro

Horário:20 horas

Ingressos: R$ 15,00 (inteira), R$ 7,50 (meia)

Classificação: Livre
Patrocinio - CEMIG

Realização - Nádia Campos Produções

Produção - Picuá Produções                                                      


 

imagem de destaque Reprodução - As inscrições para o Museomix estão abertas e podem ser realizadas pela internet
 

Até 29 de novembro o Circuito Liberdade recebe uma extensa programação com foco em cultura, tecnologia e inovação. As atividades, que acontecem nos diversos espaços do complexo e também na Praça da Liberdade, compõem a programação associada ao Museomix - maratona criativa internacional que será realizada em novembro, no edifício Rainha da Sucata e nos demais equipamentos culturais do Circuito Liberdade.

A programação foi inaugurada na última sexta (15/9), com a mostra Inova Minas Fapemig. A cerimônia contou com a presença do governador Fernando Pimentel, que destacou a vocação do estado para a inovação.  “Conseguimos combinar, de maneira exemplar, tradição com inovação. Os mineiros têm essa capacidade de preservar a tradição e, ao mesmo tempo, avançar com programas inovadores, prudentes e democráticos. Inovar é a nossa tradição”, disse o governador.

No Horizonte Sebrae - Casa da Economia Criativa, no dia 6 de outubro, a partir das 14h30, acontece a oficina "Newton - Meu primeiro Drone". O objetivo é mostrar que, em apenas poucas horas, é possível montar um minidrone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis num Fab Lab.

E nem tudo é só tecnologia. No Museu Mineiro e no Arquivo Público, o público poderá aprender a criar e montar um carrinho de rolimã, no dia 7 de outubro, na oficina "Newton - aula aberta “Como fazer carrinho de rolimã”?", às 10h.

Também tem Gambiologia na programação. A oficina será no Memorial Minas Gerais Vale, no dia 19 de outubro, das 19 às 22h, e os participantes vão poder construir  obras irreverentes que relacionam gambiarras com tecnologia analógica e digital, desenvolvendo artefatos que podem ser reconhecidos como eletrônicos, esculturas ou objetos decorativos. Hoje, a Gambiologia atua esporadicamente como uma plataforma criativa independente, propositora de projetos coletivos.

Outro destaque da programação é a Oficina da Benfs, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de outubro, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Serão 24 horas de atividades, divididas em três dias, em forma de desafio para produtores locais convidados. Cada produtor poderá levar três ferramentas elétricas e poderá usar apenas os materiais-surpresa que estarão disponíveis no oficinão.

Serão selecionados os três melhores produtos que receberão uma premiação. Todos os produtos desenvolvidos na maratona ficarão em exposição até o dia 5 de novembro, quando deixam a oficina para se integrar às exposições das galerias do Centro Cultural Banco do Brasil.

Para os fãs de games acontece, no dia 11 de novembro, o “Gaming - Museomix Games: Mostra de jogos de produção independente”, uma exibição de jogos independentes aberta a participantes de todo o Brasil. Haverá competição com votação por banca e público nas categorias de melhor jogo, melhor trilha, melhor arte e melhor jogo cultural. É no Memorial Minas Gerais Vale, das 10h às 15h30.

Clique aqui e confira abaixo a programação completa.

Museomix

O Museomix é uma maratona criativa internacional, que acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada de designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro.

Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3D e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, concentrado no prédio Rainha da Sucata. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

Na capital mineira, o Museomix será realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).

O projeto conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, do Centro Universitário Newton Paiva e das faculdades UNA e  UniBH, além de empresas e entidades.

As inscrições para o Museomix estão abertas e podem ser realizadas pelo site http://www.museomix.org/pt-br/, até o dia 30 de setembro. As vagas são limitadas e organizadas a partir de habilidades. A participação é gratuita.

 


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) comemora 46 anos de trabalho de preservação e promoção do patrimônio cultural de Minas Gerais. Em quase meio século, o Instituto já realizou 143 tombamentos e reconheceu quatro bens de natureza imaterial. Por meio dos seus programas, acompanha e realiza obras de restauração de bens culturais, implementa ações de cooperação municipal, por meio do ICMS Patrimônio Cultural, e produz inventários, dossiês de registro e tombamento, além das ações de salvaguarda do patrimônio de todo do Estado.

O Iepha-MG, em sua trajetória, vem ampliando a escuta junto aos coletivos de cultura e às comunidades locais fortalecendo a participação no reconhecimento do patrimônio cultural do Estado. Nos últimos três anos, a equipe do Iepha-MG esteve presente nos 17 territórios regionais com a Rodada do Patrimônio Cultural e reuniu, neste período, cerca de dois mil gestores municipais para discutir políticas públicas de patrimônio. A última edição da Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais também apresenta números significativos para o estado, foram mais 1.500 atividades em 641 municípios mineiros.

Entre suas ações de preservação, o Iepha-MG está recuperando três bens culturais centenários em Minas Gerais: a Igreja Nossa Senhora do Rosário em Brejo do Amparo, no distrito de Januária, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Matias Cardoso, ambas no Norte de Minas, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Jequitibá e a Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale, somando aproximadamente R$6 milhões.

Patrimônio material – bens tombados

Atualmente, Minas Gerais possui 143 bens tombados, situados em 72 municípios diferentes. Os mais recentes ocorreram em dezembro de 2016 e junho de 2017, quando o Conselho de Patrimônio Cultural de Minas Gerais – Conep, aprovou o tombamento de três pontos turísticos: o Túnel da Mantiqueira, localizado no município de Passa Quatro e a Serra de São Domingos, na cidade de Poços de Caldas, ambos localizados no sul de Minas, e o centro histórico de Grão Mogol, no norte do estado.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, esses tombamentos foram ações importantes do instituto em relação às expectativas das comunidades. “Essas demandas estavam no Iepha-MG há muito tempo e, com os tombamentos aprovados pelo Conep, dividimos com os municípios a preservação desses espaços, agora reconhecidos como patrimônio cultural”, disse a presidente do Iepha-MG.

Patrimônio imaterial – bens registrados

A equipe do Iepha-MG trabalha para reconhecer mais dois bens culturais de natureza imaterial de Minas Gerais e se juntarem ao “Modo artesanal de fazer o queijo da região do Serro”, à “Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte”, aos “Arturos”e às “Folias de Minas”.

Lançado em setembro deste ano, durante a Feira de Artesanato de Almenara, o projeto “Arte em Barro: a Cerâmica do Vale do Jequitinhonha” se encontra na primeira etapa, que é a realização de um cadastro dos artesão/ceramistas por meio de um formulário disponível no portal da instituição.

Já a pesquisa sobre “As violas: os modos de fazer e tocar em Minas”, que contou com um seminário ocorrido em março de 2017, está na fase final e será apresentado ao Conep no final do deste ano.

Novo site

Outra importante ação do Iepha-MG nos últimos anos foi o lançamento do novo site do instituto, que traz uma linguagem atual que busca acompanhar as inovações tecnológicas. O novo portal eletrônico e está disponível desde junho, e foi planejado para atender às necessidades dos diferentes perfis de usuários, que poderão acessá-lo de qualquer lugar pelo tablet ou smartphone. Além do aprimoramento do leiaute,   o cidadão conta ainda com um rico acervo fotográfico dos diversos bens culturais espalhados por Minas Gerais.

Dia do Patrimônio

Desde 2015, o Iepha-MG celebra o Dia do Patrimônio, comemorado em 17 de agosto, com um seminário promovido pelo instituto para discutir gestão compartilhada das políticas públicas de cultura e patrimônio cultural. Os encontros são realizados no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, e reúne representantes do poder público e da sociedade civil.

Revista Óculo

O Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: Circuitos Culturais e as Cidades, realizado na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em agosto de 2015, primeiro ano do atual governo e da gestão do Circuito Liberdade, resultou na publicação da Óculo – Revista do patrimônio cultural de Minas Gerais: Circuitos de Cultura, lançada juntamente com as atividades do Dia do Patrimônio deste ano.

Assessoria de imprensa (Iepha-MG)

Leandro Cardoso e Sandra Nascimento:

3235-2812 / 2817 e 98105-8495 / 98200-1141


 

Conforme previsto no item 10.1 do Edital LEIC 2017, a relação dos projetos inscritos até 15 de setembro na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas desclassificadas pode ser acessada neste link.

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.1

“A SEC/SFIC fará publicar, mensalmente, relação dos projetos inscritos naquele período, e em até 10 dias úteis no mês subsequente ao das inscrições, informando os projetos aptos (deferidos) e inaptos (desclassificados), constando número de protocolo, nome do proponente, nome do projeto, município. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no sitio da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br”

Localizada numa grande área rural, nos arredores de Barbacena, a Sociedade São Miguel Arcanjo inaugurou a igreja dedicada ao patrono, com missa celebrada pelo arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lírio Rocha, e pelo bispo emérito de Oliveira, dom Francisco Barroso Filho. O missionário italiano Roberto Bertoli, criador da obra, responsabilizou-se pela construção, ao mobilizar um grande número de especialistas, a fim de levantar a planta de um tempo em estilo românico, tal como o que se acha em Urbino, sua cidade de origem. O secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, representou o governo mineiro na cerimônia, ao lado da cônsul da Itália em Minas Gerais, Aurora Russi.

A Sociedade São Miguel Arcanjo mantém ali o Colégio São Francisco de Assis, para cerca de 500 alunos, além de uma creche para crianças e um asilo de idosos. Roberto Bertoli empenha-se em prover as necessidades do notável empreendimento social, contando com o apoio de diversas entidades brasileiras e italianas, além dos recursos por ele próprio doados. A cerimônia de sagração do templo contou com a participação de coro e orquestra formados por alunos da instituição.

O secretário Angelo Oswaldo disse que "Roberto Bertoli tem a aura e o carisma franciscanos, pelo que realiza uma obra de admirável alcance social, contribuindo para a educação e a cultura de centenas de jovens de Barbacena e região". Sobre o templo, observou que "Minas Gerais ganhou uma verdadeira capela românica, cuja construção seguiu, com raro perfeccionismo, as características genuínas de um estilo que vigorou na Europa há mais de mil anos. Mestres canteiros fizeram um belo trabalho de talha, e o sol penetra no templo de modo preciso, iluminando misticamente o Crucificado e o altar".

As fotos a seguir são de autoria de Idinando Borges e Muniz França.

O ex-senador Hélio Costa, a cônsul Aurora Russi e o secretário Angelo Oswaldo

O missionário italiano Roberto Bertoli

A igreja românica na Sociedade São Miguel Arcanjo, em Barbacena (exterior) (interior) 

O Seminário Cidadania 2.0 – Cultura, Juventude e Terceiro Setor chega a sua terceira edição trazendo referências de peso para o debate em torno do papel do terceiro setor e da gestão pública no desenvolvimento de políticas voltadas para os jovens, que tenham a cultura como instrumento de diálogo.

Nomes como Angelo Oswaldo, secretário de Cultura de Minas Gerais; Juca Ferreira, secretário de Cultura de Belo Horizonte; Áurea Carolina, vereadora; Guilherme Varella, do Instituto Cultura e Democracia, Manu Grossi da AM Galeria de Arte, entre outros, fazem parte da programação do evento que será realizado nos dias 20 e 21 de setembro, na sede da ONG Contato – Centro de Referência da Juventude.

 O projeto faz parte do Programa Cidadania 2.0, iniciativa da ONG Contato que conta com o patrocínio do Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais e o do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG.

 

BREVE CURRÍCULO DOS PARTICIPANTES

ÂNGELO OSWALDO - Secretário de Cultura de Minas Gerais -  Foi presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Museu - IBRAM. É escritor, curador de arte, jornalista profissional, advogado e gestor público.

JUCA FERREIRA - Secretário de Cultura de Belo Horizonte - Sociólogo, ambientalista, Ex-Secretário de Cultura de São Paulo e Ex-ministro da Cultura do Brasil.


ÁUREA CAROLINA - Vereadora de Belo Horizonte - Ativista de movimentos feministas, negros e juvenis, educadora popular e cientista política.


GUILHERME VARELLA - Instituto Cultura e Democracia - Advogado, pesquisador, gestor cultural e Ex-Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura do Brasil


JOÃO BRANT – Jornalista, Pesquisador em Comunicação Social e Ex-Secretário Executivo do Ministério da Cultura do Brasil.


JOÃO PAULO CUNHA – Jornalista formado em Psicologia, Pedagogia, Filosofia e Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, Ex-Editor do Caderno de Cultura do Jornal Estado de Minas e Ex-Presidente do BDMG Cultural.


MANU GROSSI – Diretora Artística na Empresa AM Galeria de Arte, Pesquisadora em Artes Visuais e uma das fundadoras do movimento Sexta Valente.

JULIANA FLORES – Jornalista, Diretora da Editora Aletria, Produtora Cultural e uma das fundadoras do projeto CURA – Circuito de Arte Urbana de Belo Horizonte.

JANAÍNA MACRUZ – Ativista, Produtora Cultural e uma das fundadoras do projeto CURA – Circuito de Arte Urbana de Belo Horizonte.


RENATO DOLABELLA – Advogado - Doutorando e Mestre em Propriedade Intelectual e Inovação pelo INPI, Mestre em Direito Econômico pela UFMG, Pós-graduado em Direito de Empresa pelo CAD/Universidade Gama Filho – RJ, Diretor Jurídico da Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado – FUNDAMIG, Membro da Comissão de Propriedade Intelectual da OAB/MG e Presidente da Comissão de Terceiro Setor da OAB/MG.


CLAUDIO PRADO – Ativista do movimento de Contracultura nos anos 70, Coordenador do Programa de Cultura Digital do Ministério da Cultura do Brasil na Gestão Gilberto Gil, Criador e Apresentador do Programa de web “Delírios Utópicos com Cláudio Prado”.


BAIXO RIBEIRO – Arquiteto, Curador de Artes Plásticas e Visuais e fundador do Instituto Choque Cultural em São Paulo.

Confira a programação completa: 20 e 21 de setembro ( quarta e quinta feira)

20 DE SETEMBRO DE 2017 – QUARTA-FEIRA

Debate – Abertura – 10h às 12h

  • Cultura e Democracia – Ângelo Oswaldo (Secretário de Cultura de Minas Gerais), Guilherme Varella (Instituto Cultura e Democracia) e Juca Ferreira (Secretário de Cultura de Belo Horizonte).

Diálogos da Cidadania – 14h às 18h

  • Roda da Rede – Encontro de Entidades Socioculturais de BH

  

Debate – 19h às 22h

  • Gênero, Ativismo e a Cidade – Áurea Carolina (Vereadora - BH) e Juliana Flores, Janaína Macruz - CURA (BH). Mediação: Manu Grossi (AM Galeria de Arte e Sexta Valente).

21 DE SETEMBRO DE 2017 – QUINTA-FEIRA

Debate – 10h às 12h

  • Os Meios da Comunicação – João Paulo Cunha (Jornalista - BH), João Brant (Jornalista e Ex-Secretário Executivo do MinC) e Baixo Ribeiro (Coordenador do Instituto Choque Cultural).

  

Diálogos da Cidadania – 14h às 18h

  • Roda da Rede – Encontro de Entidades Socioculturais de BH

Debate – 19h às 22h

  • Delírios Utópicos – Claudio Prado

  

SERVIÇO

Seminário Cidadania 2.0 – Cultura, Juventude e Terceiro Setor

Dias 20 e 21 de Setembro de 2017

Das 10h às 22h

Na sede da ONG Contato: R. Pouso Alto, Nº: 175, Serra

Mais informações: (31) 3281-5326

http://ongcontato.org/cidadania2pt0/

https://www.facebook.com/ong.contato/


 

Disponibilizado para todos os estados do país, o canal fornece 80 horas/aulas de ensino relacionados ao atendimento ao turista, sustentabilidade, planejamento financeiro, marketing, inglês, e prevenção de riscos. Com a prorrogação das inscrições, os alunos já matriculados também terão mais tempo para finalizar o curso. O prazo de encerramento é dia 15 de janeiro.

O Brasil Braços Abertos pode ser acessado por qualquer dispositivo que tenha acesso a internet como celulares, tablets e computadores. Nele, o aluno aprende de forma dinâmica, com

videoaulas e jogos, e, ao concluir os 696 pontos e finalizar o curso, recebe um certificado validado como curso de extensão pelo MTur e Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).

José Oliveira Filho,44, é mais um dos qualificados pelo BBA e já está com o certificado em mãos. Ele mora em Licínio de Almeida, na Bahia, e atua na área turística há 6 seis anos. “Vi o anúncio do curso no Facebook do MTur e percebi ali uma oportunidade de obter mais conhecimentos e ter um certificado no setor. Me qualifiquei de graça e não precisei sair de casa”, explica.

 

O comunicador se dedicou aos estudos e concluiu o curso em 15 dias. “Fiquei muito feliz em ter concluído essa conquista profissional. Eu estudava de três a quatro horas diárias e, assim que finalizei o curso, no mesmo dia já pude retirar meu certificado no site do BBA”, ressalta José.

 

Para fazer sua inscrição acesse http://brasilbracosabertos.turismo.gov.br/

Fonte: Ministério do Turismo

 

Um dos templos da fé e da religiosidade mineiras foi palco da edição de setembro da série Lírico Sacro, com o Coral Lírico de Minas Gerais. No último sábado (16/9), o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado se apresentou no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, sob a regência de Lara Tanaka, como parte da programação que celebra o jubileu dos 250 anos de peregrinação ao santuário da padroeira do estado.

A realização da série no Santuário de Nossa Senhora da Piedade é fruto de uma parceria, firmada entre o Governo do Estado, por meio da Fundação Clóvis Salgado, e a Arquidiocese de Belo Horizonte. A partir dessa iniciativa, o Coral Lírico de Minas Gerais tem se apresentado em diversas igrejas na capital e já foi visto por mais de 2.400 pessoas.

Na Capela da Padroeira – o coração do Santuário, os coristas apresentaram o repertório de música sacra, de diferentes períodos. Um dos destaques foi Lacrimosa, trecho da Missa do Réquiem, de Mozart. A interpretação dos coristas, principalmente nos versos finais da Aleluia, emocionou a público.

Composições operísticas e do período Barroco também fizeram parte do programa. Foram interpretadas Ave Maria, intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni; além de obras de Gabriel Fauré e dos traditionais spirituals, canções que simbolizavam a busca pela liberdade dos escravos norte-americanos.

A maestrina Lara Tanaka destaca que a versatilidade de repertório é uma das características mais importantes do Coral Lírico. “Sempre interpretamos obras bem diversificadas. Isso permite que o Coral participe de várias atividades”, destaca. Para ela, a presença do corpo artístico em um ambiente que exalta a fé do povo mineiro é a consolidação da série Lírico Sacro. “Interpretar essas composições tão belas em um local tão cheio de religiosidade é um desafio e uma celebração do nosso próprio trabalho”, aponta.

De acordo com o pró-reitor do Santuário, Padre Carlos Antônio da Silva, a presença do Coral Lírico durante a peregrinação representou um momento de muita alegria. “Receber o Coral Lírico em uma data tão importante como essa, nos deixa extremamente felizes. A música é comunhão, celebração e união. Apreciar uma música tão bela é uma elevação do espírito, uma contemplação de um encontro da fé, graças à cultura”, disse.

Para os fiéis, o dia teve início com a peregrinação do Apostolado da Oração Arquidiocesano até o largo da Ermida, tradição que já dura dois séculos e meio. Ao fim da longa caminhada, no topo da Serra da Piedade, eles resistiram ao forte calor para acompanhar o Coral Lírico, exaltando cânticos que celebram a união do homem com o divino por meio da música.

O Coral Lírico é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. O corpo artístico foi fundado em 1979 e, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Cia. de Dança Palácio das Artes, faz parte dos corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado.

 

Um trem de passageiros será a novidade que peregrinos e turistas irão encontrar no Santuário Nossa Senhora da Piedade, lugar que abriga a padroeira de Minas Gerais e que recebe, em média, 500 mil visitantes por ano.

Com a finalidade de incrementar o conjunto cultural, dois Termos de Cooperação foram assinados com a Arquidiocese de Belo Horizonte, guardiã do Santuário, para aquisição de uma locomotiva e cinco vagões e para a construção de uma estação de embarque e desembarque de passageiros.

O Governo de Minas Gerais já repassou R$ 240 mil à Arquidiocese para a efetivação da primeira etapa do projeto, com a aquisição de um cavalo mecânico, pneus novos, contrapeso e cinco vagões para o transporte de peregrinos e visitantes.

A contrapartida da Mitra Arquidiocesana é de R$ 136.400,00. O termo inclui também a entrega técnica do cavalo mecânico e a sua adequação ao projeto da locomotiva, conforme ilustração acima.

Será mais uma opção para que o peregrino possa subir ao Santuário, no mesmo itinerário que é feito atualmente por carro ou a pé, só que por um meio diferenciado e contemplativo, bem conhecido pelos mineiros: o trem de passageiros.

“Sem necessidade de grandes intervenções no conjunto cultural, o projeto contribui para que todos os turistas acessem de forma mais fácil e confortável o alto da Serra da Piedade, onde estão os principais atrativos do Santuário”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Frequentador assíduo do Santuário, Wendel José considera a novidade interessante por resgatar parte da tradição mineira ao permitir que turistas contemplem a natureza local pela janela de um trem. “É um atrativo que vai permitir às pessoas apreciar a paisagem sem agressões ao patrimônio natural e cultural do Santuário”, diz.

Responsável pela Paróquia São João Batista, em Santa Luzia (MG), o padre Igor Batista afirma que o trem propiciará melhor conforto às pessoas com dificuldade de locomoção. “Que maravilha será compartilhar também com as pessoas idosas e ou com algum tipo de deficiência motora o desfrutar daquela maravilhosa paisagem”, comenta.

Publicados no mês de julho, no Diário Oficial do Estado, os termos têm validade de 365 dias. A Arquidiocese de Belo Horizonte está responsável por conduzir todo o processo licitatório para a compra do cavalo mecânico, e quando autorizado e liberado o recurso, para a contratação dos serviços de construção da estação de embarque de passageiros, na área do atual estacionamento de ônibus, a Praça Antônio da Silva Bracarena.

O projeto estabelece que não será um trem sobre trilhos, mas com pneus. Será um veículo adaptado como locomotiva, que poderá transportar até 100 passageiros por viagem, distribuídos em cinco vagões. O motor da locomotiva tem potência de 310 cavalos e o cavalo mecânico conta com caixa de transmissão automática.

Esse trem de passageiros irá percorrer 2,5  km, usando a via de asfalto entre a Praça Antônio da Silva Bracarena, no estacionamento, e a Praça Dom Cabral, no alto da Serra da Piedade, onde está o Santuário. Com a novidade, os veículos de passeio deixarão de subir ao alto da montanha, o que garantirá a exclusividade dos espaços para os visitantes.

O projeto de construção da estação de embarque de passageiros está em fase final de elaboração e adequações ambientais.

Santuário de Nossa Senhora da Piedade

O Santuário Nossa Senhora da Piedade está localizado a 48 km de Belo Horizonte e a 16 km da sede do município de Caeté. Em seis anos, teve um salto no número de visitantes, passando de 30 mil para 500 mil pessoas no ano.

Cenário de riquíssima beleza natural, a 1.746 metros de altitude, em 2017 o Santuário da Padroeira de Minas Gerais completa 250 anos como um dos principais destinos de peregrinação e religiosidade de Minas Gerais. Uma programação especial foi preparada para celebrar a ocasião a partir deste fim de semana (30/9 e 1/10).

Com acesso asfaltado e toda estrutura revitalizada para acolher bem os visitantes, o conjunto cultural conta, além dos atrativos religiosos, com restaurante, lanchonete, biblioteca, estacionamento e um observatório astronômico.

A Casa dos Peregrinos Dom Silvério é um ambiente especial para a hospedagem dos peregrinos e também para momentos de oração, meditação e realização de seminários.

Além de toda estrutura física e religiosa, o Santuário Nossa Senhora da Piedade é o ponto de partida do Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), percurso turístico que liga a Serra da Piedade ao Santuário da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP).

Caminho Religioso da Estrada Real

Desenvolvido pela Secretaria de Estado Turismo de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Estrada Real e com a Arquidiocese de Belo Horizonte e inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, o Crer se justifica a partir de um levantamento da intensidade do turismo religioso no país e nos atrativos de Minas Gerais.

O peregrino pode percorrer o caminho a pé, a cavalo, de bicicleta ou de jeep 4x4, em uma única viagem ou por etapas, conforme a sua disponibilidade. Ao todo, são 1.032 km que perpassam 38 municípios, sendo 32 em Minas Gerais e seis em São Paulo.

O lançamento oficial do Caminho Religioso aconteceu no início de setembro, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté. O governador Fernando Pimentel participou da atividade, que reforça as ações de promoção do turismo religioso em Minas Gerais.

No lançamento do Crer, um grupo de peregrinos deu início à rota que liga o Santuário Nossa Senhora da Piedade ao Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Neste momento, os peregrinos estão na região de Carrancas, em Minas Gerais. A previsão de chegada ao Santuário Nacional é para o dia 9 de outubro.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Além disso, quase a metade dos brasileiros que vão a Aparecida todos os anos é de mineiros.

 

Com informações, Agência Minas.

 

 


 

imagem de destaque Divulgação/Cemig - A Galeria de Arte é um sucesso absoluto de público, durante seus trinta anos de existência

 

O Espaço Cultural da Cemig, um dos mais antigos e tradicionais espaços exclusivamente dedicados às artes plásticas de Belo Horizonte, está com as inscrições abertas para sua 24ª Concorrência de Talentos, que vai definir a programação 2018/2019.

O prazo de envio de propostas artísticas foi prorrogado até o próximo dia 10 de novembro. Podem participar propostas de manifestações de artes plásticas e visuais criadas por artistas de todo o País, desde que residentes em Minas Gerais há pelo menos dois anos, conforme edital.

 A abertura do Espaço Cultural da Cemig para exposições artísticas tem o objetivo de trazer manifestações diversas, proporcionando um enriquecimento cultural ao ambiente empresarial. Além disso, a iniciativa visa oferecer aos artistas residentes em Minas Gerais uma oportunidade de apresentar seu trabalho à sociedade.

 Os artistas interessados em expor deverão encaminhar, impreterivelmente, até 10 de novembro, ficha de inscrição preenchida e suas propostas artísticas, contendo os itens descritos no regulamento, em correspondência registrada e endereçada à Superintendência de Comunicação Empresarial da Cemig, Avenida Barbacena, 1.200, 19º andar, ala B2, Santo Agostinho – CEP 30123-970, Belo Horizonte – MG.

Há, ainda, a possibilidade de a proposta ser entregue, pessoalmente, no horário das 9h às 11h30 e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira, no local indicado acima. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Cemig.

As propostas serão julgadas, em novembro deste ano, por um Conselho Curador, formado por críticos e estudiosos das artes plásticas.

 Trinta anos de sucesso absoluto

A Galeria de Arte é um sucesso absoluto de público, durante seus trinta anos de existência. O espaço, inaugurado na década de 80, foi responsável pela associação da marca da Empresa ao meio cultural mineiro, relacionando a Cemig com a sustentabilidade e a democratização da arte, em um espaço aberto e gratuito.

 Nos últimos anos, grandes nomes passaram pelo espaço cultural da Cemig por meio da Concorrência de Talentos, dentre os quais, Adel Souki, Eymard Brandão, Fabrício Fernandino, Fátima Pena, Lauro Roberto Lisboa, Maurino Araújo e Orlando Castaño. Personalidades ligadas às artes, como a colecionadora Márcia de Moura Castro, e artistas, como Mário Zavagli, criaram exposições especialmente para comemoração dos aniversários da Empresa.


 

As montanhas e serras que contornam as cidades mineiras são paisagens que fazem parte do cotidiano dos mineiros, e exatamente por isso, muitas vezes, passam despercebidas por eles. Na percepção de um artista, no entanto, esses horizontes tornam- se inspiração para obras primas.

Desde jovem, Nicia Braga, natural de Belo Horizonte, sempre teve um interesse especial pelas paisagens mineiras e isso se refletiu em seu trabalho como ceramista. Aspirante a jornalista e professora de inglês em um primeiro momento, o trabalho com a cerâmica surgiu como um hobby que se tornou profissão.

A presença das montanhas na vida de Nicia, originais e intactas, depois rasgadas, modificadas pelas mãos dos homens, se transformaram em peças com formas diferentes e nada convencionais, num contínuo gesto do criar. Em 1998, a artista produziu uma linha de utilitários chamada “Horizonte”, em que os acabamentos não lineares das peças se inspiram nas montanhas de Belo Horizonte, e continuam no trabalho feito em Tiradentes, onde atualmente mantém seu ateliê.

Ao invés de buscar formação acadêmica em uma escola de arte, Nicia decidiu estudar os aspectos técnicos para entender melhor como aconteciam as reações químicas dos materiais com que ela trabalha. “Acredito que isso reflete na qualidade do meu trabalho. Não tenho hábito de fazer desenhos, toda a gestação dos meus projetos é mental. Quando começo a trabalhar já tenho um caminho a ser seguido e não preciso pensar muito porque todo processo é anterior a isso. ”

Exposição

A partir do dia 5 de outubro, a Galeria de Arte Copasa recebe um acervo de cerca de 50 peças de Nícia Braga em sua exposição “Leveza”. As peças de porcelana, bases de ferro, arames achados pelo caminho e trabalhados com maestria, dão às suas peças características pessoais e regionais. A modelagem manual, o acabamento, o lento processo de secagem e queima particularizam cada trabalho.

A exposição faz parte do 14° Edital de Concorrência Pública e estará aberta à visitação até o dia 5 de novembro, na rua Mar de Espanha, 525, bairro Santo Antônio. O horário de funcionamento é das 8h às 19h, todos os dias da semana. A entrada é franca.

Com o intuito de promover Minas Gerais para o setor de turismo de negócios - segmento que vem recebendo cada vez mais atenção diante do potencial mineiro, a Setur apostou no evento para fortalecer o turismo. Além disso, atualmente o Estado é a terceira maior economia do país, havendo, portanto, campo fértil para atração de turistas interessados em realizar negócios, parcerias e conhecer e investir no mercado mineiro.

Durante toda a programação, a Setur ofertou informações sobre o turismo em Minas Gerais, “principalmente o Turismo de Negócios e Eventos, por gerar impactos diretos na economia, uma vez que o turista de negócios em nosso estado possui um gasto médio individual superior em mais de 70% em relação ao turista de lazer, gerando assim a entrada de maiores divisas para o destino vocacionado”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Além da promoção do turismo de negócio, a FENICS foi uma excelente oportunidade para divulgar também o turismo de lazer. O estande da Setur contou com a participação dos circuitos turísticos: Sertão Gerais, Velho Chico, Serra do Cabral e Circuito da Cachaça.

A FENICS reuniu uma pluralidade de empresas nos mais diversos setores, com mais de 80 mil pessoas nos quatro dias de evento. Este ambiente diferenciado promoveu o networking entre os expositores e o público que visitou a feira, sendo um dos principais vetores de fomento de negócios, geração de renda e desenvolvimento no norte de Minas Gerais.

 

 

Com mais de 700 conselhos municipais de cultura e patrimônio, Minas Gerais é o estado com maior número de organizações desse tipo. A arena é fundamental para a participação da sociedade e do poder público na formatação de políticas públicas voltadas à cultura. Em face da importância desse mecanismo, a Secretaria de Estado de Cultura promove a segunda edição do Curso de Formação de Conselheiros de Cultura e Patrimônio, que acontece de 16 de outubro a março de 2018. A lista com os nomes dos participantes do já está disponível e pode ser acessada aqui. Foram 219 inscrições para as 120 vagas disponibilizadas. Doze dos dezessete territórios de desenvolvimento do estado foram contemplados na seleção. As aulas são gratuitas e acontecem na modalidade de ensino a distância (EaD).

Tendo a chancela da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, o curso conta com carga horária total de 210 horas e duração aproximada de seis meses. A plataforma de ensino tem acompanhamento da Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – Utramig.

O CURSO

A qualificação a distância dos conselheiros municipais mineiros abordará os seguintes eixos temáticos: Estado e Sociedade, Princípios da Administração Pública, Conselhos de Políticas Públicas, Políticas de Cultura e Políticas de Patrimônio.

O curso se propõe a frisar a compreensão histórica e política dos espaços democráticos de participação social. Serão discutidas e apresentadas informações técnicas e jurídicas sobre as atribuições e competências dos conselhos municipais.

O corpo docente que elaborou o material foi selecionado via edital e todos os profissionais apresentam especialização na área de Ciências Humanas ou Ciências Sociais Aplicadas, sendo reconhecida a preferência para profissionais com experiência em gestão cultural, políticas públicas, processos de participação social e conselhos.

O pioneirismo da ação contribui para o processo de institucionalização do Sistema Estadual e Municipal de Cultura em Minas Gerais.


 

 

imagem de destaque Divulgação/Emater-MG - O Queijo Minas Artesanal recebe incentivos do Governo do Estado, é patrimônio nacional e tem reconhecimento internacional.
 

De sabor inconfundível e considerado um patrimônio do estado, o Queijo Minas Artesanal está prestes a ganhar ainda mais reconhecimento no mercado nacional e internacional. Com o incentivo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), pesquisadores estão sendo convidados a elaborar propostas que contribuam para sustentabilidade e a melhoria da qualidade do queijo artesanal em toda a cadeia produtiva.

A chamada pública 08/2017, Queijo Artesanal: Tecnologias para o seu Aprimoramento, já está aberta e os pesquisadores interessados têm até o dia 16 de outubro para encaminhar os projetos. Ao todo, R$ 1 milhão será destinado às propostas aprovadas.

“Existem várias questões que precisam ser estudadas para ter um padrão de qualidade que respeite as características do queijo. Isso é muito importante, que existam padrões. A padronização permitirá a abertura para novos mercados”, acredita o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, professor Paulo Sérgio Lacerda Beirão.

As propostas de investigação podem relacionar-se a diferentes linhas temáticas: qualidade do leite para produção do queijo artesanal; processos de higienização; condições de acondicionamento, armazenamento, transporte e comercialização; entre outras. No entanto, o professor Beirão alerta para um ponto importante: as propostas devem ter resultados úteis e aplicáveis.

“Essa chamada tem uma caraterística que difere das demais. Ela exige que, como parte do projeto, os pesquisadores coloquem os mecanismos desenvolvidos a serviço da produção, como algo útil e aplicável. Tem que impactar na qualidade e aprimoramento do queijo”, enfatiza o Paulo Beirão. “Essa é uma oportunidade de agregar toda nossa competência, desde a área de produção do leite até a garantia de qualidade para lidar com o gado leiteiro”, acrescenta o professor.

Clique aqui para acessar a íntegra da chamada. Dúvidas podem ser encaminhadas para a Central de Informações da Fapemig pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Destaque internacional

A oportunidade de posicionar o Queijo Minas Artesanal no mercado nacional e internacional é outro ponto destacado pelo professor Beirão. Para ele, as pesquisas podem fazer com que a iguaria mineira mude de patamar na vitrine mundial.

“O queijo mineiro teve um reconhecimento internacional recente, o que abriu oportunidades para mudarmos de patamar na qualidade do queijo e também para abrir novos negócios. Para isso, precisamos gerar conhecimento”, salienta o diretor da Fapemig.

Em junho deste ano, 12 queijos produzidos no estado foram premiados no Mondial du Fromage de Tours (Salão Mundial do Queijo), realizado na França. Participaram mais de 600 produtos de 32 países.

A produtora de Queijo Minas Artesanal, Marli Leite, do município de Sacramento, na região de Araxá, foi uma das vencedoras, tendo recebido o prêmio Super Ouro. Ela e o marido, Joel Leite, são atendidos há mais de dez anos pelo Governo do Estado, por meio da Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

“Há mais de 30 anos a Emater identificou a produção do Queijo Minas Artesanal no estado. A partir de então, começou a assistir os produtores, buscando o reconhecimento dessa forma peculiar de produzir a iguaria. É um processo amplo, que passa desde o manejo do gado até o produtor final e a comercialização”, ressalta o presidente da Emater-MG, Glenio Martins.

Emater-MG e IMA promovem tradicional concurso estadual para eleger os melhores queijos artesanais - Crédito: Marinalva Soares

 

A empresa orienta os produtores sobre adequações das queijarias, currais e anexos, obtenção higiênica do leite, tratamento de água, controle sanitário do rebanho, boas práticas agropecuárias, boas práticas de fabricação e exigências da legislação vigente. Uma prova de que a ciência pode trazer grandes resultados para o produtor.

Clique aqui e conheça todos os produtores mineiros vencedores do concurso francês.

Patrimônio dos mineiros

O Queijo Minas Artesanal é considerado patrimônio dos mineiros e é produzido em sete regiões: Canastra, Cerrado, Araxá, Salitre, Serro, Campo das Vertentes e Triângulo. Clique aqui para conhecer as cidades que compõem as sete regiões reconhecidas como produtoras.

O reconhecimento do modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais é tão grande, que o produto foi o primeiro a ser registrado como patrimônio imaterial do estado (no caso do queijo do Serro) pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em 2002, além de também ter sido reconhecido como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Estudos históricos, agrogeológicos e edafoclimáticos (relativos ao solo e ao clima) foram feitos para identificar e definir as sete regiões tradicionalmente produtoras. Os queijos destas regiões possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar.

A legislação identifica como Queijo Minas Artesanal o produto que apresenta consistência firme, cor e sabor próprios, massa uniforme, isenta de corantes e conservantes, com ou sem olhaduras mecânicas, confeccionado a partir do leite integral de vaca fresco e cru, retirado e beneficiado na propriedade de origem.

De acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão estadual credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), há 287 produtores mineiros cadastrados, aptos para a produção de Queijo Minas Artesanal e habilitados para vender dentro do território mineiro.

As propriedades rurais que quiserem se cadastrar como produtoras de Queijo Minas Artesanal devem seguir os critérios estabelecidos pela Portaria 1.305, do IMA.

Clique aqui para acessar e conhecer as normas da portaria. Mais informações estão disponíveis em www.ima.mg.gov.br/queijo-minas-artesanal.


 

Os interessados em submeter projetos para o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017 ganharam mais uma chance. A Secretaria de Estado de Cultura estendeu o prazo para a realização das inscrições, que agora podem ser realizadas até o dia 14 de outubro. O procedimento divide-se em duas etapas. A pré-inscrição do projeto só pode ser feita no site da Secretaria de Estado de Cultura, no endereço www.cultura.mg.gov.br. Em seguida, a efetivação da inscrição pode ser enviada via correios ou feita presencialmente em dois endereços: na Cidade Administrativa (edifício Gerais, 1º andar, protocolo geral) ou na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da Praça 7, no centro da capital.

Edital e pré-inscrição

Acesse o Edital 2017 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura aqui.

Pré-inscrição para pessoa física, clique aqui.

Pré-inscrição para pessoa jurídica, clique aqui.

Formulários da Lei de Incentivo à Cultura 2017: Pessoa Física e Pessoa Jurídica.

Dúvidas a sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, entre em contato pelos telefones (31) 3915-2682 / 2691 / 2717 / 2718, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Democratização e interiorização

Pautado na democratização e interiorização, o edital deste ano conta com R$ 92,3 milhões em incentivos, a maior quantia já registrada em toda a história da lei, lançada em 1998. Outro destaque é o caráter de descentralização dos recursos, com destinação de 45% da verba total - R$ 41,5 milhões - a projetos de proponentes do interior. 

O edital visa viabilizar a realização de projetos culturais por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura via renúncia fiscal atrelada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O formato foi construído após consulta pública e diálogo com o Conselho Estadual de Política Cultural.

Há novidades nesta edição. Cada uma das oito categorias artísticas contempladas pelo edital conta com montante de recursos previamente estabelecido, de forma a garantir uma melhor distribuição dos mesmos a projetos com perfis diferentes, evitando a concentração da verba em propostas similares. Entre as categorias também há novidades: criação artística e novos artistas; circulação de manifestações culturais, oficinas e formação cultural, e eventos com no mínimo três edições.

Para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, investir em cultura é se comprometer com o futuro. “A crise não pode impedir o setor cultural de trabalhar. Ao contrário, precisa trabalhar cada vez mais, porque o que pode nos salvar dessa situação constrangedora que o país está vivendo é a arte, a cultura. Vamos investir sim o maior valor que esse estado, em toda a sua história, já investiu no setor cultural. O que não falta em Minas Gerais é arte, isso faz parte da nossa história”, destacou.

O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, destaca o esforço do governo em aplicar os recursos em um momento de crise no país. “Conseguimos o maior montante já liberado para captação de recursos em um momento de dificuldades, em um momento em que o Estado precisa ampliar a sua arrecadação para fazer face às despesas e a crise. Minas Gerais tem resistido heroica e exemplarmente à crise brasileira, e entende que aplicar recursos em cultura é investimento. Cultura é prioridade, é fundamental para a cidadania e o desenvolvimento socioeconômico, cultural e político do nosso estado”, afirmou.

Em 2016, o edital teve recursos da ordem de R$ 22,5 milhões, com repasse recorde de verba a propostas oriundas de fora da capital mineira – 56% do total, maior percentual desde 1998, ano da primeira edição do mecanismo de fomento.

SERVIÇO

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: até 14de outubro de 2017

ENDEREÇO PARA A POSTAGEM

Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais - SEC

Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura - SFIC

A/C Diretoria da Lei de Incentivo à Cultura - DLIC

Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001. Prédio Gerais - 4º andar – Bairro Serra Verde –Belo Horizonte/MG, CEP: 31.630-901)

 

ENTREGA PRESENCIAL DAS PROPOSTAS

Protocolo Geral da Cidade Administrativa: de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, no protocolo Geral – Ed. Gerais – 1º andar

Unidade de Atendimento Integrado – UAI Praça 7: de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h, ou sábado, de 8h às 12h (Av. Amazonas, 478 - Centro, Belo Horizonte/MG)

 


 

No ano em que comemora vinte anos de estrada, a banda ouro-pretana Seu Juvenal dá início à sua primeira excursão pela Europa. Batizada de “Rock Errado European Tour”, a turnê passa por três países do Leste europeu e conta com oito apresentações. A viagem foi viabilizada com recursos do programa Música Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Somente neste ano 43 propostas foram contempladas pelo edital, que levou artistas mineiros a lugares diversos como Japão, Alemanha, Argentina, África, Suíça, além de outros estados, interior do Brasil e de Minas Gerais.

A importância do edital é reconhecida pelo vocalista do grupo, Bruno Bastos. “O edital foi fundamental para realizarmos essa tour. A importância do Música Minas é enorme e todo ano proporciona a dezenas de artistas mineiros a possibilidade de divulgarem seus trabalhos no âmbito nacional e internacional. Com certeza será uma experiência memorável. Sem o programa não teríamos como embarcar nessa jornada”.

A caminhada europeia do Seu Juvenal tem início nos dias 22 e 23 deste mês na República Tcheca, e depois viaja à Polônia para uma apresentação no dia 24. Na sequência, a turnê prossegue para Eslováquia, onde o grupo faz mais quatro shows, de 27 a 30 de setembro. “Não teria melhor forma de celebrar essas duas décadas de rock do que com uma turnê como essa”, afirma Bruno Bastos.

O repertório da turnê é baseado em toda a discografia da banda, que inclui o elogiado “Rock Errado” - indicado para o Prêmio Dynamite 2016 na categoria "Melhor Álbum de Rock", além dos trabalhos "Guitarra de Pau Seco" de 2004 e "Caixa Preta" de 2008. Algumas músicas do show “Maldito Rock”, projeto que o grupo vem apresentando no Brasil e que reúne versões rock ‘n’ roll para clássicos “Lado B” da música popular brasileira, também vão estar presentes no setlist.

 

MÚSICA MINAS

O programa viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.

Este ano, o Música Minas já contemplou 43 propostas. Artistas mineiros já visitaram países como Suíça, Coréia do Sul, Japão, Portugal, Alemanha, Argentina e Itália. São Paulo, Paraná e municípios mineiros foram alguns dos destinos nacionais.

Em 2015 e 2016, o edital viabilizou 111 projetos, promovendo a viagem de 349 integrantes da cadeia criativa e produtiva da música.


 

imagem de destaque Divulgação/SEE - Cursos promovem a democratização do acesso à educação profissional e tecnológica
 

O PlugMinas está com inscrições abertas para os cursos técnicos de Artes Circenses e Instrumento Musical (Violão e Percussão), pelo núcleo Valores de Minas. São 40 vagas para cada curso, oferecidas gratuitamente para estudantes e/ou egressos do ensino médio da rede pública. Os cursos têm a duração total de 18 meses, divididos em três módulos semestrais. Os interessados podem se inscrever de 28/9 a 06/10.

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente pela Internet, preenchendo o formulário eletrônico disponível no site do Plug (clique aqui).

Caso o número de inscritos ultrapasse o número de vagas, será realizado um sorteio público para definir os candidatos selecionados. A divulgação da lista de inscritos e o sorteio público estão previstos para o dia 9/10 e a divulgação dos candidatos classificados e excedentes para o dia 10/10. O período de matrículas serão de 11 a 13/10 e a previsão de início das aulas no dia 16/10.

Os cursos técnicos do PlugMinas integram a Rede Estadual de Educação Profissional de Minas Gerais (Rede), iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Educação, para a formação de jovens e democratização do acesso à educação profissional e tecnológica para públicos diversos, incluindo o campo das artes. Hoje em todo o estado, a Rede já soma mais de 44 mil alunos matriculados em escolas estaduais de todas as regiões.

Os cursos

Os dois cursos pertencem ao eixo tecnológico Produção Cultural e Design. O Técnico em Artes Circenses atua como artista responsável pela estrutura e funcionamento do circo, supervisionando a sua montagem e dos equipamentos; desenvolve e apoia atividades ligadas à criação de números, espetáculos e equipamentos circenses; zela pelas condições da segurança dos artistas e espectadores, da viabilidade técnica, da administração, produção e divulgação do espetáculo.

O curso pretende formar profissionais que poderão atuar em circos, picadeiros e espaços alternativos de interação social, lazer e cultura; casas de espetáculo; festivais, mostras e eventos de naturezas diversas; em instituições públicas e privadas. Além desta formação técnica, com a integralização do curso, há o certificado de Assistente de Picadeiro, para estudantes que concluírem apenas os Módulos I e II.

Já a oferta do curso de Técnico em Instrumento Musical (Violão ou Percussão), voltada para o jovem que pretende atuar como músico e/ou instrutor musical, visa oferecer a sistematização e a complementação de habilidades e conhecimentos musicais a pessoas com formação musical de nível fundamental, bem como certificação profissional. A preparação desses profissionais cuidará de incrementar as competências profissionais de músicos já atuantes, mas que não tiveram instrução musical formal – demanda que é aparentemente elevada.

O técnico em Instrumento Musical será o profissional capaz de realizar, como solista, integrante de grupo de câmera ou conjunto musical, atividades de performance instrumental, tais como shows, concertos, recitais, apresentações em programas de rádio e televisão; além da atuação em estúdios de gravação e em espaços alternativos de interação social, lazer e cultura. Poderá, ainda, orientar alunos iniciantes em cursos livres de formação no instrumento de sua habilitação e matérias teóricas, em academias e conservatórios.


 

No próximo sábado, dia 23 de setembro, o Selo Jubarte da Impressões de Minas Editora lança o livro Ronron, de Elza Silveira, na Feira Textura, que acontece no Agosto Butiquim (Rua Esmeralda, 298, Prado), de 14h às 17h. Ronron é o nome do primeiro livro de Elza Silveira, e fala sobre os gatinhos e seu ronronar, o barulhinho gostoso feito com sua maquininha interna, o som que é pura vibração de amor. Fala também da natureza dos gatos e do que eles fazem ronronando em poesia: a curiosidade, a caça ao bichinho, a unha no sofá, o amassador de pãozinho!

BIOGRAFIA

Elza Silveira nasceu em Belo Horizonte. É formada em Letras, mestre em Literatura Brasileira pela UFMG, e em Design Gráfi co/Comunicação Visual pelo Senai-MG. É editora na Impressões de Minas, onde coordena os selos Leme e Jubarte. Ronron é seu primeiro livro infantil.


 

Exposição de Moda UNA - Crédito: Rosane Gonçalves

Uma extensa programação, voltada para cultura tecnologia e inovação, marca a programação associada do Museomix, maratona criativa que vai acontecer em novembro. Até lá, os espaços do Circuito Liberdade oferecem atividades gratuitas, como palestras, workshops, lançamento de livros, exposições e peças teatrais movimentam os espaços culturais.

Nesta semana - dia 29 de setembro ao dia 5 de outubro, destaque para o projeto desenvolvido pela Mooca, primeira loja colaborativa do Brasil com aceleração de produtores locais. No sábado, dia 30, acontece a palestra “Como makers podem usar as redes sociais para seu negócio?”. Às 10h, no CCBB-BH.

Ainda neste fim de semana, a oficina BH120, na Casa Fiat de Cultura, integra as comemorações dos 120 anos de Belo Horizonte. As atividades serão realizadas no sábado, dia 30 de setembro, das 10h às 12h para crianças e acompanhantes; e das 14h às 18h para todas as idades. A ideia é que o público trabalhe os temas memória e o patrimônio cultural da cidade por meio de técnicas como estêncil e carimbos. Os trabalhos resultantes da oficina serão expostos no domingo, 1º de outubro, das 10h às 18h.

Na segunda-feira (02/10), o bate papo “Design do Afeto, Macrotendências e Mineiridade”, será na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, das 19h30 às 21h30. A realização é do Centro Universitário Una.

Na quarta-feira (04/10), o destaque fica com a peça “A cor a gente imagina”, realizada pelo projeto Vai Mundo. O espetáculo de dança aborda as diferenças e relações entre o corpo cego e o corpo que enxerga em mundo predominantemente visual. A peça conta com audiodescrição será às 19h30 no teatro do CCBB.

Projeto vai mundo -  Crédito: divulgação

Museomix

O Museomix é uma maratona criativa internacional, que acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada de designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Ocorre pela primeira vez no Brasil e na América do Sul nos dias 10, 11 e 12 de novembro.

Na capital mineira, o Museomix será realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade, e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, do Centro Universitário Newton Paiva e das faculdades UNA e UniBH, além de empresas e entidades.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO DIA 29 DE SETEMBRO AO DIA 5 DE OUTUBRO:

SEXTA-FEIRA (29/09)

Sessões de Filmes no Planetário

A Lua e o Zodíaco               

Horário: 16h

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

SÁBADO  (30/09)

Semana de Aceleração - Palestra: Como makers podem usar as redes sociais para seu negócio?                   

Horário: 10h       

Local: CCBB- BH –Sala 206

Realização: MOOCA

Semana de Aceleração - Giro de marcas.

O Encontro tem como objetivo aproximar pequenos empreendedores promovendo parcerias por meio de networking e ampliando assim, as possibilidades de futuros negócios.

 Horário: 14h

Local: CCBB- BH – Sala 206

Realização: MOOCA

Oficina BH120

 Ação voltada para a valorização da memória e patrimônio cultural da cidade através do acervo de imagens digitalizadas, utilizando-se várias técnicas de impressão.

 Horário: 10h às 12h ( Para crianças menores que 12 anos e acompanhante) / 14h às 18h (Para crianças maiores que 12 anos)

Local: Casa Fiat de Cultura - Ateliê do Educativo

Realização: EQUIPE B

Sessões de Filmes no Planetário        

Horários:

13h – O Céu como Patrimônio

14h – O Segredo do Foguete de Papelão

15h – Dois Pedacinhos de Vidro

15h40 – Entre Discos e Esquinas

16h – Da Terra ao Universo

18h – O Céu de Belo Horizonte

19h – Astronomia Indígena com LIBRAS

19h40 – Entre Discos e Esquinas

20h – Terra Dinâmica

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

MIG (Mostra Independente de Games) – Gaming Day Bom dia Memorial

Mostra MIG de jogos digitais e analógicos com programações artísticas e culturais e recreativas com a Ciranda de Roda e parceiros

Horário: 10h às 15h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: GAMING

Gaming Day Bom dia Memorial

Encontro semestral de desenvolvedores de jogos digitais e analógicos.

Horário: 10h às 15h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: GAMING | Ciranda de Roda

DOMINGO (01/10)

Exposição - Oficina BH120

Exposição com os trabalhos produzidos na Oficina BH120

Horário: 10h às 18h

Local: Casa Fiat de Cultura

Realização: EQUIPE B

 SEGUNDA-FEIRA (02/10)

 Exposição Retratos Inclusivos

 Mulheres diversas, com suas histórias, mostrando o quanto vivências e diferenças podem ser belas.

 Local: Academia Mineira de Letras

Horário: 14h às 19h30

Realização: Projeto Vai Mundo | Kica de Castro | Tendência Inclusiva

 A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

Talk: Design do Afeto, Macrotendências e Mineiridade

Bate papo com o grupo de pesquisadores do Observatório de Tendências do NUP – Núcleo de Pesquisa/ Curso Design de Moda.

Horário: 19h30 às 21h30

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Sala de Cursos

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

TERÇA-FEIRA (03/10)

Exposição Retratos Inclusivos

Mulheres diversas, com suas histórias, mostrando o quanto vivências e diferenças podem ser belas.

Local: Academia Mineira de Letras

Horário: 14h às 19h30

Realização: Projeto Vai Mundo | Kica de Castro | Tendência Inclusiva

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

QUARTA-FEIRA (04/10)

Espetáculo “A cor a gente imagina”

Espetáculo de dança em diálogo com o teatro, de Victor Alves e Oscar Capucho, aborda as diferenças e relações entre o corpo cego e o corpo que enxerga em mundo predominantemente visual.  

Horário: 19h30

Local: CCBB BH – Teatro II

Realização: Projeto Vai Mundo

Exposição Retratos Inclusivos

Mulheres diversas, com suas histórias, mostrando o quanto vivências e diferenças podem ser belas.

Local: Academia Mineira de Letras

Horário: 14h às 19h30

Realização: Projeto Vai Mundo | Kica de Castro | Tendência Inclusiva

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda

QUINTA-FEIRA (05/10)

Exposição Retratos Inclusivos

Mulheres diversas, com suas histórias, mostrando o quanto vivências e diferenças podem ser belas.

Local: Academia Mineira de Letras

Horário: 14h às 19h30

Realização: Projeto Vai Mundo | Kica de Castro | Tendência Inclusiva

Workshop para Jornalistas

Palestra para ressignificar o conceito de deficiência e inclusão junto aos jornalistas.

Horário: 17h às 18h30

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

Palestra: A história da deficiência e desafios da acessibilidade no mundo

A Palestra tratará do contexto histórico da deficiência e dos desafios relacionados ao tema nos dias de hoje.

Horário: 19h às 21h

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

Lançamento dos Livros: "Diário da Mãe de Alice" (Mariana Rosa) e "Na Montanha Russa. Vivendo a Maternidade no Autismo" (Michele Malab).

Horário: 20h30

Local: Academia Mineira de Letras

Realização: Projeto Vai Mundo

A Moda das Gerais – Mineiridade para vestir

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Anexo)- Galeria Passarela Cultural

Realização: Centro UniversitárioUNA – Curso de Moda


 

A Prefeitura de Rio Doce, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo realiza nos dias 19 a 22 de setembro, a 3ª Feira Gastrocultural e a  Festa dos Ferroviários 2017. O evento contará várias atividades, sendo elas: curso de culinária, exposições, sessão de cinema, concurso de pratos e apresentações musicais.

Este ano, o evento homenageia o compositor e cantor do samba, o mineiro Ataulfo Alves, destaque da MPB (Música Popular Brasileira), nos anos 60. Para marcar esta homenagem, na sexta-feira (22/9), o cantor Ataulpho Alves Júnior (filho de Ataulfo Alves), estará em Rio Doce para um grande show, a partir das 21h, no Passeião. (foto do Atalpho). Antecedendo ao show, Ataulpho Alves Júnior participará de um seminário falando sobre a vida de seu pai Ataulfo Alves. 

A Feira Gastronômica de Rio Doce MG

A Feira Gastrocultural de Rio Doce é um evento que reúne arte, cultura e gastronomia, tendo como foco a capacitação, a promoção e a troca de conhecimentos. O evento, que este ano completa a sua 3ª edição, trás como tema “samba e gastronomia”. O carro chefe da gastronomia este ano será a canjiquinha.

A Feira terá início com o Curso de Culinária oferecido gratuitamente para cozinheiras, salgadeiras e pessoas maiores de 16 anos, com perfil e interesse pela modalidade, moradoras em Rio Doce ou em cidades da região. O curso acontecerá entre os dias 19 e 21, de 13 as 17 h, na Praça Helder de Aquino, em uma cozinha especialmente montada para o evento.

As atividades aplicadas no curso servirão de orientações para participação no Concurso de Pratos “alla Ataulfo”. O concurso é aberto a participarão de qualquer pessoa interessada. Serão premiados os três primeiros colocados de acordo com avaliação de uma comissão julgadora, formada especialmente para o evento. A finalidade do evento é tornar Rio Doce a cidade que oferece a melhor canjiquinha do Brasil.    

Ainda dentro do evento acontecerá a exposição de 12 (doze) caricaturas criadas a partir de músicas de Ataulfo Alves, escolhidas através de popular.

Posteriormente, a exposição seguirá para o hall de entrada da Prefeitura Municipal, ficando aberta à visitação pública por uma semana. Acompanharão a exposição na Praça, discos de vinil, com composições de Ataulfo Alves e exemplares de livros que retratam o artista em questão.

Confira a programação completa:

19 a 21/9 – Praça Helder de Aquino:

13h às 17h: Curso de Culinária

Centro Cultural Odilon Caldeira:

13h às 18h: Apresentações Artísticas e Exposições

18:30h: Sessão de Cinema

22/9 – Sexta-feira – Centro Cultural Odilon Caldeira

16h: Seminário “Ataulfo Alves e os Mestres do Samba”

Passeião:

18h: Exposição e Concurso de Pratos "Alla Ataulfo"

21h: Grande show com Ataulpho Alves Júnior

Créditos:

TONINHO CARVALHO


A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Marcos Arakaki, apresenta-se em Diamantina, no próximo dia 30, às 20h, no largo Dom João, junto à Basílica do Sagrado Coração. O concerto tem o patrocínio do Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig e Secretaria de Estado de Cultura, no transcurso do centenário da Arquidiocese e do sesquicentenário do Seminário Diocesano. O arcebispo Dom Darci José Nicioli afirmou que a presença da Filarmônica mineira confere brilho especial às comemorações. Diamantina é sede da segunda diocese criada em Minas Gerais, no ano de 1853, mais de um século após a primeira, sediada em Mariana, em 1745. Há cem anos, foi elevada à condição de arquidiocese. O seminário, criado em 1867, foi também um dos principais educandários do Norte de Minas, e teve entre seus alunos o jovem diamantinense Juscelino Kubitschek, depois formado em medicina em Belo Horizonte.

O secretário Angelo Oswaldo disse que “o Governo mineiro reconhece a importância da contribuição cultural da Arquidiocese de Diamantina” e destacou “os projetos do arcebispo Dom Darci no sentido da criação de um museu de arte sacra, entre outras iniciativas que valorizam a cidade e a região do Jequitinhonha”. Segundo ele, o concerto da Filarmônica em praça pública enfatiza o primado da música na cultura de Diamantina, tão reconhecido por meio da seresta, mas também enraizado no legado de um dos mais importantes músicos do período colonial, Lobo de Mesquita, que ali atuou intensamente.

No repertório, grandes obras do repertório sinfônico. Entre elas, Passacaglia e fuga em dó menor, de Bach/Stokowski; Abertura Festiva, de Camargo Guarnieri; Três Peças Nordestinas, de Clóvis Pereira; Orfeu e Eurídicie: Dança dos Espíritos Abençoados, de Gluck, Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor, de Liszt/Müller-Berghaus e Guia Orquestral para Jovens, de Britten. A regência é do maestro Marcos Arakaki, que temuma longa trajetória artística tanto na Filarmônica como em outras orquestras de destaque no Brasil e no exterior. “Tocar em Diamantina novamente é um grande prazer, por sua importância e profunda ligação com a música. E, neste momento tão importante para sua Arquidiocese e para o Seminário, buscamos um repertório ao mesmo tempo reflexivo e alegre”, comenta o maestro Marcos Arakaki.

Preparamos extensa programação jubilar, envolvendo todas as regiões da nossa Arquidiocese e, também, as igrejas sufragâneas que fazem parte da circunscrição eclesiástica do centro-norte de Minas Gerais, as Dioceses de Almenara, Araçuaí, Guanhães, e Teófilo Otoni”, ressalta o Arcebispo Metropolitano de Diamantina, Dom Darci.

Este concerto é apresentado pelo Governo de Minas Gerais e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e conta com o apoio da Prefeitura de Municipal de Diamantina, por meio de sua Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, bem como da Arquidiocese de Diamantina.

O maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes 2001 e o Prêmio Camargo Guarnieri 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Marcos Arakaki tem dirigido outras importantes orquestras tanto no Brasil como no exterior. Estão entre elas as orquestras sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu as orquestras Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

Marcos Arakaki foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira e regente titular da OSB Jovem e da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts, Estados Unidos. Recebeu orientações de David Zinman na American Academy of Conducting at Aspen e participou de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias, por meio de apresentações didáticas, bem como para a difusão da música de concertos através de turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos projetos culturais, instituições musicais, universidades e conservatórios de vários estados brasileiros.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com quase dez anos de vida, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu sete prêmios de cultura e desenvolvimento social, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Até o momento, a Filarmônica realizou 700 concertos, para mais de 900 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente. Em Diamantina, a Orquestra tocou em 2008, atraindo 3 mil pessoas, e em 2012, para um público de 3100 pessoas. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Serviço

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Ano Jubilar de Diamantina -

30 de setembro, sábado, às 20h

Diamantina -  Praça Sagrado Coração de Jesus

 

Marcos Arakaki, regente

 

BACH/Stokowski              Passacaglia e fuga em dó menor

C. GUARNIERI                  Abertura festiva

C. PEREIRA                       Três peças nordestinas

GLUCK                               Orfeu e Eurídice: Dança dos Espíritos Abençoados

LISZT/Müller-Berghaus   Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor

BRITTEN                            Guia Orquestral para jovens, op. 34

 

   

Entrada Gratuita

Mais informações no site www.filarmonica.com.br ou (31) 3219-9000

Ou na Arquidiocese de Diamantina, no telefone (38) 3531-1094

 

Aproxima-se a data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a ansiedade dos jovens que irão fazer a prova aumenta, uma vez que o concurso é uma das portas de entrada para a faculdade: o sonho de muitos.

A Associação de Amigos da Biblioteca Pública de Minas Gerais (Sabe) participa ativamente desse momento e promove Curso Preparatório para Redação do Enem – 2017, nos dias 23 e 30 de setembro e 7 de outubro, na Sala de Referência do Prédio Anexo da Biblioteca Pública.

Com carga horária de dez horas, o curso democratiza o acesso ao conhecimento no tocante à elaboração da redação, uma das partes mais importantes e decisivas da prova. A aula é expositiva e com material preparado especialmente para os encontros. Será cobrada uma taxa simbólica de inscrição: R$ 15,00 para associados da Sabe e R$ 20,00 para o público em geral. As inscrições estão abertas.

O curso é ministrado por Flávia Figueirêdo, doutoranda em Letras: Estudos Literários, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); mestre em Letras: Estudos Literários, pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); e graduada em Letras/Português, também pela Unimontes.

Atualmente, Flávia é servidora pública estadual concursada, atuando como gestora de cultura na Secretaria de Estado de Cultura e preparadora de conteúdos originais da Superintendência de Bibliotecas Públicas e Jornal Suplemento Literário de Minas Gerais.

A redação do Enem é um momento em que as competências linguísticas e comunicativas de toda uma vida, de cada candidato, são colocadas à prova. Não se trata apenas de ser apto à estruturação do texto argumentativo, mas de se posicionar assertivamente perante uma questão, formulando sua tese, defendendo-a coesiva e coerentemente, filtrando informações e as verbalizando no texto. Essa etapa é definitiva para a inserção do candidato no meio acadêmico, e disso vem a relevância da participação em nosso curso." Flávia Figueirêdo, sobre a importância de se preparar para a prova de Redação no Enem

 

Serviço: Curso preparatório para Redação do Enem – 2017

Data: 23 e 30 de setembro e 7 de outubro

Horário: das 8h às 12h

Local: Sala de Referência – Prédio Anexo da Biblioteca Pública de Minas Gerais – Rua da Bahia 1.791

Mais informações: (31) 3269-1249 e 3269-1226

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