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O Natal de Belo Horizonte ganha, mais uma vez, o Presépio da Casa Fiat de Cultura. Pelo terceiro ano consecutivo, o presépio será criado de maneira colaborativa. Sob curadoria do artista plástico Leo Piló, esta edição traz o tema povos ameríndios (índios brasileiros, Incas, Maias e Astecas), numa típica mata do cerrado. As peças serão construídas pelo público, por meio de ateliês abertos com o artista, entre os dias 1º e 26 de novembro, de quarta a domingo, das 10h às 12h e de 13h às 18h. A participação é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia.

Para 2017, Leo Piló escolheu, como tema, o nascimento do menino de uma família indígena na mata do cerrado. Além disso, o artista preparou outras duas novidades, uma relacionada ao formato dos personagens e outra ao uso dos materiais. Os Santos de Roca (tipologia de imagens sacras vestidas com trajes de tecido e que aparecem somente com cabeça, mãos e pés) serão substituídos pelos bonecos com estruturas de isopor, e as roupas serão feitas em plásticos PEAD, encontrados no mercado, com diferentes cores e formatos, de modo a possibilitar a construção de novas estéticas. “A composição dos personagens terá inspirações em índios brasileiros, da etnia Crahó, e civilizações pré-colombianas Maias, Incas e Astecas”, destaca Piló.

 

Assim como nas edições anteriores, o público é convidado a pôr a “mão na massa” e confeccionar os elementos que irão compor o presépio. O Ateliê Aberto será dividido em dois módulos: um para a criação dos animais de isopor modelado, que terão, como acabamento, a pintura e as texturas diversas; e outro para a construção de árvores e plantas para o cenário, feitas a partir de papelão, assim como folhas, cipós e frutos elaborados com materiais diversos, inclusive, com os plásticos. Na visão do artista Leo Piló, “esse processo de construção coletiva é extremamente enriquecedor, trazendo pluralidade para o presépio e novas experiências para os participantes”.

Todo o material a ser usado no Presépio da Casa Fiat de Cultura – isopor, papéis e papelão – é reutilizável e foi retirado da Ilha Ecológica da Fiat, que tem um programa de reaproveitamento dos materiais descartados no processo de produção.

A iniciativa da Casa Fiat de Cultura é apresentar essa forte tradição do estado de Minas Gerais, com a coragem de transformar, repensar e gerar novos significados. O presépio é um tema tradicional, que, nesta proposta, ganha outra perspectiva, com foco na novidade e na sustentabilidade, seja nos materiais utilizados e na proposta de reflexão, seja na reutilização do lixo e na conscientização do uso da água.

O resultado dessa construção criativa será apresentado no dia 30 de novembro. A inauguração contará com um bate-papo com Leo Piló e com apresentação especial do Coral Musicanto. O Presépio da Casa Fiat de Cultura poderá ser visitado de 30 de novembro a 6 de janeiro.

Serviço:

Presépio Colaborativo da Casa Fiat de Cultura

Ateliê Aberto com o artista Leo Piló

Datas: 1 a 26 de novembro, quarta a domingo

Horários: das 10h às 12h e das 13h às 18h

Participação Gratuita. Não é necessária inscrição prévia

Inauguração do Presépio da Casa Fiat de Cultura

Dia 30 de novembro, às 19h

Bate-papo com o artista Leo Piló

Apresentação do Coral Musicanto

Período de visitação do Presépio: 30 de novembro a 6 de janeiro

Entrada Gratuita.

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br


Em sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais, o regente convidado Henrik Schaefer faz uma releitura da Sinfonia nº 2, de Jean Sibelius, e introduz o poema sinfônico Hamlet e Ofélia, de Walton. Um dos jovens pianistas brasileiros mais promissores, Ronaldo Rolim retorna a Belo Horizonte para interpretar a Fantasia para piano e orquestra de Debussy. O concerto será realizado nos dias 23 e 24 de novembro, na Sala Minas Gerais, às 20h30. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

 

 

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas que a Filarmônica promove antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o palestrante das duas noites será o ator Arildo de Barros, do Grupo Galpão. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio do Mercantil do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

William Walton (Oldham, Inglaterra, 1902 – Ischia, Itália, 1983) e a obra Hamlet e Ofélia (1947)

Entre as décadas de 1930 e 1960, a composição de trilhas para filmes representava a opção mais lucrativa para os compositores ingleses. Assim, Vaughan William, Britten, Walton e outros figurariam com frequência nos créditos da efervescente indústria cinematográfica da época. Entre 1934 e 1969, Walton escreveu música para quatorze filmes. Dentre eles, alguns foram feitos em parceria com o lendário ator, produtor e diretor Laurence Olivier, destacando-se a “Trilogia Shakespeare”, que inclui Henrique V (1944), Hamlet (1947) e Ricardo III (1955). Segundo Walton, três são os elementos que orientam a composição de uma trilha para uma peça shakespeariana: o humor, a atmosfera e a noção estilística de período. O primeiro é dado pelos efeitos incidentais, o segundo é sugerido pelas grandes sequências e cenas, e o terceiro trata-se das alusões à música elisabetana. Composta e gravada entre novembro e dezembro de 1947, a música de Hamlet foi concebida como um conjunto de peças adaptáveis às salas de concerto. Da trilha para o filme surgiu, entre 1967 e 1968, o arranjo de Muir Mathieson, Hamlet e Ofélia, que ouviremos neste programa.

Claude Debussy (Saint-Germain-en-Laye, França, 1862 – Paris, França, 1918) e a obra Fantasia para piano e orquestra (1889/1890)

Debussy manteve-se em constante renovação. O marco mais decisivo de sua trajetória foi a estreia em 1894 do Prelúdio para “A tarde de um fauno”, sinalizando um ponto de virada para a música moderna. Suas muitas obras-primas seguintes mostram faces diversas e, sob vários aspectos, contraditórias. Inovam sempre e sinalizam caminhos inesperados. Já a Fantasia para piano é anterior ao Prelúdio – foi escrita entre 1889 e 1890. Ela revela a influência de Fauré e adota o princípio cíclico à moda de Vincent d’Indy e César Franck, possuindo a forma tripartida de um concerto tradicional. A Fantasia permaneceu inédita, pois Debussy, obstinado e insatisfeito, planejava refazê-la totalmente. Após a morte do compositor, a estreia ocorreu simultaneamente em Londres (com Alfred Cortot) e em Lyon (com Marguerite Long), no dia 20 de novembro de 1919.

Jean Sibelius (Hämeenlinna, Finlândia, 1865 – Järvenpää, Finlândia, 1957) e a obra Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 43 (1901/1902)

Sibelius começou a escrever a Sinfonia nº 2 no ano de 1900, na Itália. A composição ficou pronta apenas em janeiro de 1902. A estreia, com a Sociedade Filarmônica de Helsinque, sob a regência do próprio compositor, marcada para aquele mês de janeiro, teve de ser adiada para 8 de março. A Segunda foi reapresentada nos dias 10, 14 e 16, com ingressos esgotados para todas as apresentações. Jamais uma obra nova havia obtido tanto sucesso na Finlândia. Com o opus 43, pode-se dizer que Sibelius começou seu desenvolvimento propriamente sinfônico. Antes, sua ênfase maior estava na música de câmara, o que fazia com que sua escrita orquestral refletisse muito esse outro gênero. Sibelius evitava falar de suas criações. A Segunda é definitivamente uma obra original, prova de que nenhum gênero musical é tão antigo que não possa ser sempre trabalhado e renovado. Bastou a força do talento de um compositor como Sibelius para trazer novos ares.

Henrik Schaefer, regente convidado

Henrik Schaefer é, desde janeiro de 2014, o Diretor Musical da Ópera de Gotemburgo, na Suécia, um dos principais teatros do Norte da Europa. Aos 22 anos, ele ingressou na Filarmônica de Berlim como violista – era então o mais novo membro da orquestra. Nessa época, estudou regência orquestral na Escola de Música de Leipzig. No ano 2000, foi escolhido por Claudio Abbado como seu assistente e, nesta função, regeu por muitas vezes a Filarmônica de Berlim. Sua carreira de regência começou com uma produção de balé de A Sagração da Primavera de Stravinsky, com os corpos artísticos do Gewandhaus de Leipzig. Desde então, tornou-se um maestro requisitado também para obras de Wagner, Mozart e óperas românticas italianas e francesas. Schaefer tem regido como convidado nas óperas em Leipzig, Rouen, Chemnitz, Seul, Hong Kong entre outras. Como regente convidado para concertos sinfônicos, tem tido muito sucesso em todo o mundo com as sinfônicas de Tokyo e Helsingborg, as filarmônicas de Osaka e Stuttgart, as orquestras das rádios da Suécia e Holandesa, entre outras.

Ronaldo Rolim, piano

Ronaldo Rolim vem se estabelecendo como um dos principais nomes da nova geração de pianistas brasileiros. Como solista convidado, apresentou-se frente a diversas orquestras brasileiras e internacionais, como as sinfônicas da Capela de São Petersburgo, de Phoenix e a Brasileira, a Tonhalle, a Musikkollegium Winterthur e as filarmônicas de Liverpool e Minas Gerais. Um ávido camerista, Rolim é membro fundador do Trio Appassionata, ao lado da violinista Lydia Chernicoff e da violoncelista Andrea Casarrubios. Aos 18 anos, após vencer os concursos Nelson Freire e Magda Tagliaferro, mudou-se para os EUA, onde concluiu os estudos. Recentemente, Rolim defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Yale, baseada nas obras programáticas de Karol Szymanowski e cujo conteúdo será tema de um projeto fonográfico previsto para 2018.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal. Um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil, reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em 2017 a Filarmônica está apresentando sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

SERVIÇO

Série Allegro

23 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

24 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Henrik Schaefer, regente convidado

Ronaldo Rolim, piano

WALTON      Hamlet e Ofélia

DEBUSSY      Fantasia para piano e orquestra

SIBELIUS       Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 43

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br


 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), em parceria com a Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo a Cultura, apresenta a exposição "Escutar Através", do artista sonoro e músico Frederico Pessoa. A abertura acontece na próxima sexta-feira (10/11) e fica em cartaz até o dia 3 de dezembro deste ano, na Galeria de Arte Nello Nuno, na cidade histórica.

Escutar Atravésé uma exposição composta por quatro séries. A proposta baseia-se no deslocamento de objetos cotidianos de suas habituais funções, descontextualizando-os. As obras lidam com o deslocamento e o rearranjo da experiência comum, por meio do sonoro/visual, da bricolagem e da ressignificação. Assim, o publico se depara com uma nova articulação que precisa ser apreendida com atenção, podendo até mesmo ser manipulada.

A possibilidade de interação com as obras muda os lugares pré-estabelecidos tradicionalmente. O autor deixa de ser o proprietário único das obras e o público, agora sem a passividade contemplativa, se torna co-autor, pois é convidado a performar junto à obra, trazendo a si mesmo para uma experiência de improvisação e de reinvenção que não só redefinem nossa relação com os objetos, mas também nos aproxima.

Séries que formam o conjunto da exposição Escutar Através:

A série Caixas-Pretas solicita uma escuta atenta das vozes apagadas, emudecidas pela opressão do encarceramento, justificado ou não. O cotidiano, as angústias, desejos e formas de ver o mundo de presidiários aparecem em artefatos sonoros que permitem o compartilhamento de suas vozes, mas mantém seu confinamento simbólico.

Tropa de Choque ironiza a opressão, fazendo da tropa um pequeno grupo sonoro presos à aventais que desvia a atenção e surpreende, sem violência, a indolência do cotidiano.Vista e seja visto, ou melhor, ouvido.

Em Família nos coloca leva à ressignificação do prosaico: utensílios que povoam nossos lares e nossos rituais cotidianos se transformam em objetos sonoros. Os vasos de cerâmica, a porcelana branca, os copos e taças de vidro e as bacias esmaltadas, tão presentes em nossa infância mineira, encontram um novo lugar na ludicidade da performance – a interação com a obras fazem ressoar seus objetos transformando-as em um grande instrumento musical complexo.

As obras da série Paisagem Imaginária desenham uma paisagem sonora inusitada pelo manuseio de objetos formados por fragmentos encontrados e materiais comuns. Cada um manifesta, em seu recorte e composição peculiar, uma sonoridade própria, próxima do universo dos ruídos e, por isso mesmo, da música.

Sobre o artista

Frederico Pessoa é artista sonoro e doutorando em Artes/Poéticas Tecnológicas pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em seus trabalhos, realiza criação de trilhas sonoras, captação de som e mixagem de áudio para dança e vídeo. 

Performances, exposições e apresentações multimídia fazem parte do itinerário criativo do artista. Também atuou como professor em Cinema e Animação e Artes Digitais para a Escola de Belas Artes da UFMG e professor do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo Cinematográfico do Centro Universitário UNA.

Galeria,

Frederico Pessoa abre sua primeira exposição em Ouro Preto no dia 10 de novembro, na Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário em Ouro Preto/MG A visitação fica aberta de 11 de Novembro a 3 de dezembro, de segunda a sexta de 9h às 18h, finais de semana e feriados de 13h as 18h.


 

De 27 a 30 de novembro, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP realiza o Seminário ArteHoje, que acontece nos espaços do SESI-FIEMG e do Núcleo de Arte da FAOP, em Ouro Preto. Em sua décima edição, o encontro reúne artistas, professores e grupos de pesquisa para discutir o tema “Processos de Pesquisa em Arte”. O objetivo é levantar algumas articulações entre teoria e prática que movem o desenvolvimento de produções artísticas.

Estão programadas palestras, oficinas, apresentações musicais e uma mostra de projetos de artes visuais em processo. O convite aos palestrantes foi pensado de forma a proporcionara multiplicidade de pontos de vista sobre o tema, ampliando a troca de ideias com experiências de pesquisa diferentes. A coordenadora e professora do Núcleo de Arte | FAOP, Rachel Falcão, responsável pela curadoria do evento, ressalta que, na prática artística, “o diálogo com o mundo que nos rodeia e, ao mesmo tempo nos entranha, experienciado de várias maneiras, é fundamental, pois, se traduz em visibilidades e enunciados capazes de, cada vez mais, conferir relevo ao despercebido e, muitas vezes, ao sequer suspeitado”.

Entre os convidados para expor suas reflexões e objetos de estudos estão: Rachel Costa, filósofa e curadora independente (IFAC-UFOP); os grupos de pesquisa Laboratório de Estudos e Vivências da Espacialidade | LEVE(EBA-UFMG); Bureau de Estudos Sobre a Imagem e o Tempo (EBA-UFMG), GRASSAR (EBA-UFMG) e Imagens no vazio: escrita e teatralidade (UFMG e UFOP);os artistas Dirceu Maués; Ricardo Macêdo; Bárbara Mól e Rosana Ricalde; os músicos Marquinho Aniceto e Thiago Costa.

Partindo do princípio de que, considerar a importância da pesquisa no terreno das artes valoriza a produção e confere ainda mais consistência a ela, o Seminário tem como expectativa alimentar a aproximação entre pesquisa e produção artística, possibilitando o diálogo entre instituições, alunos, pesquisadores e curiosos da área que pensam e produzem arte. Pois, como dizia Leonardo Da Vinci, “arte é coisa mental”.

O Seminário ArteHoje é patrocinado pela CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Dia 27 | segunda-feira

Abertura - Local: SESI Ouro Preto – Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG – Praça Tiradentes, 4

18h30 - Credenciamento

19h - Abertura

19h30 - Palestra: “O quid pro quo do significado e da materialidade na arte contemporânea” | Rachel Costa/IFAC-UFOP

21h - Abertura da Mostra de Processos de Pesquisa em Arte

Show “Thiago Costa e Sete Cordas”

Dia 28 | terça-feira

Mesa - Local: SESI Ouro Preto – Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG – Praça Tiradentes, 4

09h às 12h - MESA 1 - Grupos de Pesquisa em Arte: LEVE - Laboratório de Estudos e Vivências da Espacialidade + BE-IT - Bureau de estudos sobre a imagem e o Tempo

Oficinas - Local: Núcleo de Arte da FAOP – Praça Antônio Dias, 80

Oficina 1 - 14h às 17h - Chamado ao LEU | Ouro Preto | com LEVE

Oficina 3 - 14h às 17h - Criação Musical| com Thiago Costa

Oficina 4 - 18h30 às 21h30 - Análise Musical - músicas de ontem, músicas de hoje e perspectivas futuras| com Marquinho Aniceto

Dia 29 | quarta-feira

Mesa - Local: SESI Ouro Preto – Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG – Praça Tiradentes, 4

09h às 12h – Grupos de Pesquisa em Arte – MESA 2: Grassar + Imagens no Vazio: escritas e teatralidade

Oficinas - Local: Núcleo de Arte da FAOP – Praça Antônio Dias, 80

Oficina 1 - 14h às 17h - Chamado ao LEU | Ouro Preto | com LEVE

Oficina 2 - 14h às 18h - Imaginário de luz e prata - Oficina de Quimigrama| com Dirceu Maués

Oficina 3 - 14h às 17h - Criação Musical| com Thiago Costa

Oficina 4 - 18h30 às 21h30 - Análise Musical - músicas de ontem, músicas de hoje e perspectivas futuras| com Marquinho Aniceto

Dia 30 | quinta-feira

Oficinas - Local: Núcleo de Arte da FAOP – Praça Antônio Dias, 80

Oficina 1 - 9h às 12h - Chamado ao LEU | Ouro Preto | com LEVE

Oficina 2 - 14h às 18h - Imaginário de luz e prata - Oficina de Quimigrama| com Dirceu Maués

Oficina 3 - 14h às 17h - Criação Musical| com Thiago Costa

Oficina 5 - 14h às 17h - Arte e seus desafios| com Rosana Ricalde

Encerramento - Local: SESI Ouro Preto – Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG – Praça Tiradentes, 4

18h30 – Roda de conversas final e apresentação do resultado das oficinas

19h30 – Palestra com a artista Rosana Ricalde

SERVIÇO

Seminário ArteHoje

Data: de 27 a 30 de novembro de 2017.

Público: Comunidade e demais interessados

LOCAL: Núcleo de Arte da FAOP e SESI-FIEMG

Praça Antônio Dias, nº 80, Bairro Antônio Dias – Ouro Preto /MG. Contato: 3551-5052.

Coordenação: Rachel Falcão


O Circuito Liberdade recebe, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, o Museomix- uma maratona criativa internacional, que acontece simultaneamente em diversos países e museus. A abertura do evento será na sexta-feira (10/11), no Museu Mineiro, às 8h30. À tarde e ao sábado e domingo, as atividades se concentram no prédio Rainha da Sucata. Além da maratona - voltada para aqueles que se inscreveram previamente - durante o evento, serão realizadas atividades gratuitas para a população, nos espaços do Circuito e também na Praça da Liberdade. E no domingo (12/11), das 15h às 19h, os protótipos desenvolvidos durante a maratona serão abertos para a visitação do público.

Nos três dias do Museomix, uma comunidade diversificada de designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais se juntarão com o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias criativas e tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes- os Museomixers- poderão imaginar e construir dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes. Os protótipos, resultado deste trabalho criativo, poderão depois ser testados pelo público e posteriormente transformados em projetos permanentes dos museus.

A seleção para o trabalho dos museomixers foi escolhida a partir do acervo público do Circuito Liberdade. A temática é ligada a história da cidade de Belo Horizonte e da Praça da Liberdade. Dentre os materiais escolhidos estão documentos da época da construção de Belo Horizonte, fotos, documentos e filmes que mostram mudanças paisagísticas da cidade.

O Museomix teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus. Em Belo Horizonte, o projeto está sendo realizado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) / Circuito Liberdade, e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). Conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e  UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além de empresas e entidades.

 

Programação associada

Durante a maratona, a programação associada do Museomix continua nos espaços do Circuito Liberdade, com diversas atividades gratuitas e abertas ao público. Exposições, oficinas, mostra de games e palestras estão entre as atividades disponíveis, todas voltadas para cultura, tecnologia e inovação. Na sexta (10/11), das 10h às 12h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a oficina inclusiva “Corações Solidários por Tina Descolada” propõe ações para promover maior tolerância nas relações interpessoais.

No sábado (11/11), o destaque vai para o Museomix Games, no Memorial Minas Gerais Vale. Uma mostra de jogos de produção independentes abertas para participantes de todo o país.

Já no domingo (12/11), último dia da maratona, além do público poder conferir os protótipos criados pelos museomixers, a partir das 15h no Rainha da Sucata, será realizado o evento “Programadores do futuro”. A atividade, organizada pela Buddys, traz uma série de projetos feitos por crianças e adolescentes com o uso de conhecimentos em programação. Será possível participar de oficinas, palestras e exposições. A programação será na Alameda da Educação na Praça da Liberdade, no MM Gerdau- Museu das Minas e do Metal, no Memorial Minas Gerais Vale, no Espaço do Conhecimento UFMG  e na Biblioteca Pública Estadual.

Confira a programação associada completa dos dias 10 a 12 de novembro:

 SEXTA-FEIRA (10/11)

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Oficina Inclusiva Corações Solidários por Tina Descolada

A equipe da personagem agente de inclusão, Tina descolada, propõe ações além do ciberespaço para promover o altruísmo e tolerância nas relações interpessoais. 

Horário: 10h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina descolada

Exposição de fotos da personagem Tina descolada

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

Biblioteca interativa Tina descolada & Ricontar Histórias

A  Biblioteca interativa oferece uma coleção de livros, revistas e gibis relativos ao tema das pessoas com deficiência. As historias contidas na coleção da Tina descolada promoverá a interação e experimentação dos participantes.

Horário: 15h às 17h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

Espaço Multiverso: montando um sistema solar

A proposta da oficina é despertar o interesse do público quanto ao tema astronomia.

 Horário: 14h às 17h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

 SABADO (11/11)

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Museomix Games

Mostra de jogos de produção independente aberta a participantes de todo Brasil, com votação por banca e pelo público com várias categorias e uma especial Museomix, de melhor jogo cultural.

Horário: 10h às 15h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: GAMING

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

DOMINGO (12/11)

Exposição de protótipos criados durante a maratona Museomix

Mostra dos protótipos inovadores desenvolvidos por equipes multidisciplinares durante a maratona internacional Museomix.

 Local: Rainha da Sucata
 Horário: 15h às 19h

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Programação especial da Buddys

Local: Praça da Liberdade- Alameda da educação

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Oficinas, drones e realidade virtual.

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Palestras, oficinas e realidade virtual.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Horário: Das 13h às 17h

Atividades: Palestras, oficinas e sessões do planetário

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Horário: Das 10h às 15h30

Atividades: Oficinas e exibição de filmes.

Local: MM Gerdau

Horário: Das 10h às 16h00

Atividades: Palestras e exposições de projetos.


 

Aproveitando as comemorações do dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos e da música sacra, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em parceria com a CODEMIG, lançou no dia 22 de novembro, na Cidade Administrativa, o edital do Programa Bandas de Minas 2017. O programa disponibiliza R$ 1 milhão para a compra de aproximadamente 680 instrumentos para Bandas Civis de Música de Minas Gerais como forma de contribuir para a manutenção e o aperfeiçoamento desta tradicional manifestação artística. O período de inscrições do edital foi prorrogado e agora os interessados podem se inscrever presencialmente na SEC ou pelos correios até 22 de janeiro de 2018. O edital está disponível aqui.

Minas Gerais, que possui aproximadamente 700 bandas de música espalhadas por seus territórios de desenvolvimento, é o estado com maior número de registro deste tipo de banda e celeiro de músicos desta tradição. “Lançar esse edital no dia do músico é muito representativo para nós. A música está na alma de Minas Gerais. O som das bandas de música está sempre presente em nossas memórias, nos alegrando e entusiasmando”, comentou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

Angelo Oswaldo - Crédito: Carlos Alberto

O anúncio do Termo de Doação de instrumentos musicais às Bandas Militares (Polícia e Bombeiros) foi um dos pontos altos do lançamento. O convênio entre a SEC e a CODEMIG foi ampliado e incluiu, de maneira inédita, a doação de cerca de 200 equipamentos às bandas militares, totalizando R$ 500 mil em investimentos. “As bandas militares são fundamentais na vida do nosso estado. Animam as corporações, e tem uma vida importantíssima no contexto das comunidades. A doação dos instrumentos é uma forma de reconhecer esse papel tão essencial das bandas militares na vida e na cidadania de Minas Gerais”, pontua Angelo Oswaldo.

Com apresentação das Bandas da Polícia Militar de Minas Gerais, da Sinfônica do Corpo de Bombeiros e da Banda de Música São Vicente, do município de Baldim, o lançamento do edital envolveu o público com música de qualidade. Para o maestro da Banda de Música São Vicente, Milton Brasil, o edital permite a continuidade das bandas de música. “Essa ajuda que o governo nos oferece é extremamente importante para a manutenção das bandas e para a continuidade do trabalho que desenvolvemos”, avaliou Milton Brasil.

O evento ainda contou com a entrega de instrumentos musicais para a Corporação Musical Braspirense, de Brás Pires, e para a União Musical Nossa Senhora das Graças, de Conselheiro Lafaiete. Respectivamente representadas pelos músicos Luiz Antônio de Paiva e Willer Barbosa, ambas receberam das mãos de Angelo Oswaldo um Sax Alto. Luiz de Paiva, que é presidente da Corporação Musical Braspirense Paiva, reforçou a importância do edital. “Ajuda muito, porque tem como a gente aumentar o número de músicos, tem como a gente trazer instrumentos novos, manter e organizar a banda”, disse.

Banda de Música São Vicente, de Baldim - Crédito: Carlos Alberto

Presente no lançamento, o diretor de Assuntos Institucionais do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais, Coronel Sebastião Carlos Fernandes Reis, reforçou a importância das bandas de música nas comunidades em que estão situadas. “A música ocupa um lugar fundamental na sociedade e as bandas são uma expressão das saudáveis relações sociais que existem entre as pequenas e as grande comunidades. A banda de música expressa a vontade da comunidade em querer melhorar a cada dia”, explicou o Coronel Sebastião. Representando a Polícia Militar de Minas Gerais, o Tenente-coronel Alexandre Costa Pinto, que é diretor de Comunicação Organizacional da instituição, falou sobre a importância das bandas militares e sobre a doação dos instrumentos. “Nós só temos que agradecer por esse momento ímpar e essa parceria com a Secretaria de Estado de Cultura. As bandas de música da Polícia Militar representam muito bem a nossa instituição e em todo local que está se faz presente com altivez”, disse.

PROGRAMA BANDAS DE MINAS

O programa atua na promoção, valorização e permanência das bandas civispor meio da doação de instrumentos musicais, vestimentas e indumentárias, realização de oficinas, realização de pesquisas e registros, encontros de bandas, entre outras ações de fomento a essa tradicional manifestação artística de Minas Gerais.

SERVIÇO

EDITAL DO PROGRAMA BANDAS DE MINAS 2017

Período de inscrições: prorrogado até 22 de janeiro de 2018

Inscrições presenciais ou via correios:

Secretaria de Estado de Cultura - Superintendência de Interiorização e Ação Cultural

Diretoria de Programas e Articulação Institucional

Cidade Administrativa - Edifício Gerais - 5º andar (Rodovia Papa João Paulo II, 4001 - Bairro Serra Verde, 31630-901 - Belo Horizonte/MG)


 

Crédito: Paulo Lacerda

Estão abertas as inscrições para os editais de Ocupação de Artes Visuais e de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado para a realização de exposições em 2018. Comemorando sua 11ª edição no próximo ano, e realizado de forma consecutiva desde 2015, o Edital de Ocupação de Artes Visuais irá selecionar três projetos para as galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes. E, pelo 2º ano seguido, haverá seleção de dois projetos para o Edital de Ocupação de Fotografia da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.

Ao todo, cinco trabalhos serão selecionados para a edição do próximo ano dos editais. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 22 de dezembro de 2017. O resultado será divulgado em 23 de janeiro de 2018. Podem se inscrever artistas e coletivos do Brasil e, do exterior, desde que possuam visto de permanência definitivo no país. A ficha de inscrição e orientações sobre a documentação exigida estão disponíveis no site da Fundação Clóvis Salgado: www.fcs.mg.gov.br.

As inscrições só poderão ser feitas via Correios, com data limite de postagem em 22 de dezembro de 2017. Além disso, devem ser endereçadas à Gerência de Artes Visuais da FCS, com a seguinte identificação na frente do envelope: Edital de Fotografia 2017, para inscrição de fotografia; e Edital de Artes Visuais, para inscrição de Artes Visuais 2017; E no verso do envelope, as seguintes informações: nome e endereço do artista ou do representante do grupo. Dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas pelos telefones (31) 3236-7363/7364 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre os editais – Desde 2015 a FCS tornou o Edital anual a criou um Edital especifico para fotografia. A inciativa pretende estimular a nova produção nas artes visuais em âmbito nacional. Os artistas selecionados receberão R$5.500,00, para cada exposição coletiva, e R$4.000,00 para as individuais, além de transporte de obras, montagem e divulgação da exposição pelas equipes de Artes Visuais e de Comunicação da Fundação Clóvis Salgado. A Instituição também garantirá a publicação de um catálogo das exposições.

A Comissão de Seleção do Edital contará com a participação de profissionais convidados, com notória especialização em Artes Visuais. Serão avaliados os portfólios dos inscritos e os projetos apresentados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.

Para o edital de Ocupação de Artes Visuais, já foram selecionados artistas como Adriana Maciel, André Griffo, Bete Esteves, Éder Oliveira, Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, Marcelo Armani, Nydia Negromonte, Ricardo Burgarelli e Ricardo Homen. Já para o Edital de Ocupação de Fotografia, a CâmeraSete recebeu trabalhos de Luiza Baldan, Nelton Pellenz, Tiago Aguiar e do Coletivo Família de Rua.

SERVIÇO

Edital de Ocupação de Artes Visuais e Fotografia

Inscrições: www.fcs.mg.gov.br

Período: de 07 de novembro até 22 de dezembro de 2017

Informações para a imprensa: (31) 3236-7378

Júnia Alvarenga (31) 98408-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Com cerca de 30 participantes, o evento mobilizou passarinheiros, aspirantes à atividade de observação de aves de todas as idades e membros das equipes IEF e Setur-MG. Conduzidos por dois dos coordenadores do projeto, Eduardo Franco e Frederico Crema, o grupo foi contemplado com mais de 50 espécies de aves vistas e ouvidas, dentre elas o belíssimo Tangará (Chiroxiphia caudata) que deslumbrou todos os participantes com suas cores vibrantes.

 

Ideal para caminhadas leves, o Parque Estadual do Itacolomi está a 6 km do centro histórico de Ouro Preto. A unidade de conservação abriga o Pico do Itacolomi. Com 1.772 metros de altitude, era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real que o chamava de “Farol dos Bandeirantes”.

 

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Encerrando a programação de 2017 de forma positiva, a ação foi proposta com o intuito de diversificar a oferta turística mineira, buscando atrair o público para a prática de observação de aves que segue em expansão. Dessa forma, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, comemora o sucesso das atividades “Estamos felizes com o resultado das passarinhadas. Por isso, juntamente com os parceiros envolvidos, planejaremos as ações de 2018 na expectativa de que possamos conquistar mais visitantes e movimentar a cadeia turística em Minas Gerais”.

A primeira edição do projeto #vempassarinharMG aconteceu nesse ano de 2017 e contemplou cinco regiões entre os meses de agosto e novembro. As listas das espécies registradas vocês pode encontrar no www.turismo.mg.gov.br/vempassarinharmg

A ação é uma parceria da Setur-MG com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ecoavis e as empresas  DestinosMG e  Maritaca Expeditions.


 

No ano em que se completam 115 anos de nascimento e três décadas da morte de Carlos Drummond de Andrade, o Fórum das Letras se volta para a obra deste que é um dos maiores poetas brasileiros. Autor, entre muitas outras, de pérolas como “Estampas de Vila Rica” e “Morte das Casas de Ouro Preto”, presentes em Claro Enigma, que evocam sua passagem pela cidade, e do livro “Sentimento do Mundo”, tema desta edição, Drummond se transforma no grande homenageado do evento. O Fórum das Letras acontece entre os dias 19 e 26 de novembro e, pela primeira vez, se estenderá para a vizinha Mariana.

“Sempre tivemos o desejo de ampliar o evento. São cidades irmãs, tão importantes para a cultura, para a literatura e para a construção da história nacional. Ambas contam também com a presença da UFOP. O evento ganha, assim, uma força ainda maior, inclusive com o aumento do número de dias”, destaca a coordenadora e curadora, Guiomar de Grammont. A programação, inteiramente gratuita, será divulgada em 10 de novembro e contará com debates sobre literatura, mercado editorial e jornalismo, entre outros temas, além de performances artísticas, exposição e oficina.

Homenagem

“A inspiração para o Fórum das Letras 2017, que homenageia Carlos Drummond de Andrade, vem da obra Sentimento do Mundo, uma das minhas preferidas, do poeta. Esse livro tem uma atualidade impressionante nos tempos que correm, no Brasil e no mundo. O que é o sentimento do mundo", na visão do poeta? Penso que é a dor provocada por uma certa impotência diante das mazelas da humanidade. Contudo, os homens podem se unir para reinventar o futuro, a poesia pode ser o antídoto contra a descrença, o individualismo, a ganância e o ódio. É essa esperança que rege o Fórum das Letras”, afirma Guiomar de Grammont.

A homenagem ao poeta contará com a presença do cenógrafo Pedro Drummond, neto do poeta. Ele participará do debate “Vem, Carlos, ser gauche na vida!”, com o escritor Humberto Werneck, que vem se dedicando à biografia do mineiro, a ser lançada em 2018, mediado por Edmilson Caminha. Este também será o nome da exposição montada a partir da parceria cultural com o Sesc, que prepara ainda outras novidades para este ano. Já a trajetória do poeta será lembrada no debate “Sentimento do Mundo – A obra de Carlos Drummond de Andrade”, com a presença do poeta brasileiro Antonio Carlos Secchin, do português Arnaldo Saraiva e do ensaísta Murilo Marcondes de Moura.

Espaços

A maior parte dos debates acontece no Cine Vila Rica, inaugurado em 1886 e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Além da Ciclo Sesc de Debates e o Literatura em Cena, o espaço sedia o #dasletras, que, nesta edição, terá curadoria da gestora cultural Ray Ribeiro, que possui vasta experiência na área cultural e de eventos literários. “O #dasletras tem um viés mais jovem e tem como missão atrair este público e fortalecer sua relação com a leitura. Nesse sentido, abordaremos assuntos que têm a ver com o seu dia a dia. Um exemplo será o debate sobre a relação entre música e literatura, com a participação do rapper MV Bill. Autoras já consagradas, como Paula Pimenta e Laura Conrado, falarão sobre o prazer que têm em escrever. Já o cronista e poeta Fabrício Carpinejar falará sobre amor e linguagem digital", explica.

O Anexo do Museu da Inconfidência receberá a programação do Ciclo Cielo de Jornalismo, com curadoria da professora Marta Maia; e do Espaço CBL, com debates sobre assuntos que movimentam o mercado editorial brasileiro, como direitos autorais, prêmios literários, livros digitais e a presença dos livros nacionais no exterior. Em Mariana, o Fórum das Letras acontecerá no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

O Fórum das Letras é realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com patrocínio da Gasmig, da Cielo e parceria cultural do Sesc.

O tema central do projeto é discutir o turismo nos parques como fator de desenvolvimento econômico regional, e tem como objetivo promover a articulação dos principais atores interessados no desenvolvimento responsável da região dos parques estaduais a fim de favorecer o fomento do turismo na região.

A primeira edição do seminário aconteceu no dia 17 de novembro na sede do Parque Estadual do Itacolomi. O evento contou com um público diverso composto pela cadeia produtiva do turismo: representantes da hotelaria, receptivos turísticos, gestores de atrativos, gerentes de unidades de conservação, setor público e instituições do terceiro setor. Foram mais de 70 participantes durante todo o dia.

 

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“Por meio das palestras e oficina de trabalho, que aconteceram durante o evento, foi possível discutir temas relevantes para a diversificação da oferta turística da região e inovação na gestão das unidades de conservação”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Entre os palestrantes estavam: Pedro Menezes (ICMBio); Gil Cunha (Rede Ibitipoca); Mauro Coutinho (IABS); Letícia Cabral (Igarapé Bem Temperado); Lívia Pacheco (Circuito Serra do Cipó) e Natalice Vieira (Mãos de Minas).

 

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Confira a programação:

23/11 – Sede do Parque Estadual do Rio Doce

05/12 – Sede do Parque Estadual do Rio Preto


 

Crédito: Léo Lara

A Casa Fiat de Cultura e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaços que integram o Circuito Liberdade, promovem na quarta-feira, dia 8 de novembro, a Jornada Internacional de Arte Indígena, momento para discussões, relatos e trocas sobre a arte indígena contemporânea. A iniciativa é um desdobramento da exposição O Tempo dos Sonhos: A Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura – a mais abrangente mostra de arte aborígene realizada na América Latina, que está em cartaz na Casa Fiat de Cultura. O evento contará com a participação de especialistas e pesquisadores da arte contemporânea, além de um artista indígena brasileiro e um artista aborígene australiano. A Jornada Internacional será realizada das 14h às 18h, no Teatro da Biblioteca Pública e a entrada é gratuita, mediante retirada de senhas uma hora antes do evento. A conferência terá tradução simultânea. No dia 9 de novembro, às 19h, o público poderá fazer uma visita mediada à exposição O Tempo dos Sonhos, na Casa Fiat de Cultura, com o curador Clay D Paula e convidados. A participação é gratuita.

Em itinerância pelo Brasil, a mostra “O Tempo dos Sonhos” já passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e agora está em cartaz na capital mineira, na Casa Fiat de Cultura, até o dia 19 de novembro. O interesse do público por pelas pinceladas coloridas, narrativas enigmáticas, mitos e sonhos transformados em pinturas, gravuras e esculturas reforçaram a intenção dos organizadores da exposição sobre a importância de oferecer um momento de reflexão sobre esse fenômeno. O seminário reunirá australianos e brasileiros interessados nas interfaces entre cultura e desenvolvimento, entre diversidade cultural e experiência estética e entre arte e cidadania.

Participarão da Jornada Internacional de Arte Indígena o curador da exposição “O Tempo dos Sonhos”, Clay D´Paula, que é especializado em Arte Contemporânea e Moderna na Universidade de Sidney, Austrália; a antropóloga, pesquisadora e especialista em Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, Ilana Goldstein; o curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (RJ), Ricardo Resende; o designer e artista indígena brasileiro, Denilson Baniwa; os australianos Djon Mundine, celebrado curador de arte aborígene, e Willurai Kirkbright, artista aborígene contemporânea, que juntos irão abordar as especificidades e os potenciais das artes indígenas, tema pouco explorado no Brasil, e com enorme potencial de empoderamento e geração de renda.

O contexto australiano e o brasileiro têm muito mais em comum do que se imagina. De acordo com o especialista em Arte Contemporânea e Moderna, Clay D’Paula, talvez as experiências com políticas públicas e empreendedorismo privado que resultaram no boom da arte aborígene australiana nas décadas de 1990 e 2000 possam inspirar iniciativas similares ou análogas no Brasil. “Existem, hoje, cerca de 100 cooperativas autogeridas por comunidades indígenas na Austrália, os principais museus australianos possuem alas para expor artes nativas e as cidades australianas abrigam dezenas de galerias comerciais que vendem arte indígena. É o extremo oposto do contexto brasileiro, em que insistimos em falar de “artesanato” indígena e congelar os povos indígenas no passado”, ressalta Clay ao completar que “conhecemos pouquíssimo sobre a enorme diversidade cultural e estética das mais de 300 etnias que vivem em território brasileiro. Talvez também aqui a arte possa funcionar como uma plataforma de comunicação entre visões de mundo diferentes, como uma estratégia para dar visibilidade a povos historicamente visibilizados e muitas vezes esquecidos”.

A Jornada Internacional de Arte Indígena é uma realização da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais em parceria com Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha) e Governo de Minas, com patrocínio do Cultura Inglesa, Council on Australia Latin America Relations (Coalar) e Ramada Encore. O evento tem apoio da Casa Fiat de Cultura, da Caixa Econômica Federal, do Ministério da Cultura e do Governo Federal. A idealização e a produção é da 2 Levels (Arte & Cultura) e da CMP – Monarto Productions.

 

Exposição “O Tempo dos Sonhos: A Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura”

Trata-se da mais abrangente exposição de arte aborígene realizada na América Latina. A mostra reúne mais de 70 obras-símbolo da perpetuação da tradição artística mais antiga do mundo e incita reflexão acerca da sobrevivência das culturas indígenas. São pinturas, esculturas, litografias e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto), que demonstram a variedade e ​a vitalidade dos estilos artísticos encontrados nas diversas regiões australianas.

As obras selecionadas situam-se entre a abstração e figuração e são de artistas renomados como como Rover Thomas e Emily Kame Kngwarreye, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan de Nova Iorque, Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional, como o Documenta, em Kassel. A estética desses artistas é inspirada em narrativas e histórias repassadas de geração a geração, e exprimem muitas vezes o seu relacionamento com o universo, a natureza e o espiritual. 

A exposição tem entrada gratuita e fica em cartaz até dia 19 de novembro.

PROGRAMAÇÃO – JORNADA INTERNACIONAL DE ARTE INDÍGENA

8 de novembro, das 14h às 18h, Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

 

14h às 14h20 – Abertura

Clay D´Paula, curador, produtor e idealizador da exposição “O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália”. Especializado em História da Arte e Curadoria pela Universidade de Sidney, Austrália. 

14h20 às 15h – Fala introdutória

Tema: “Artes indígenas no Mundo Contemporâneo”

Com Ilana Seltzer Goldstein, professora do Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo e autora da única tese de doutorado brasileira sobre a arte aborígene da Austrália.

15h às 15h40 Palestra

Tema: “Construindo pontes entre a comunidade e o mercado”

Com Djon Mudine, celebrado curador de arte aborígene da Austrália.

15h40 às 16h – Coffee break

16h – 17h: Mesa-redonda

Tema: “Da produção à exposição: parcerias e desafios”

Willurai Kirkbright, artista aborígene contemporânea da Austrália

Denilson Baniwa, designer e artista indígena brasileiro

Djon Mundine, celebrado curador aborígene

Ricardo Resende, curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (RJ)

Mediação Ilana Goldstein

17h às 18h Aberto para perguntas e respostas

18h30 às 20h30 – Abertura de exposição de joias por Patrícia Dias e Hermética

 

Dica da Jornada Internacional: A exposição “Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura”   pode ser visita até o dia 19 de novembro, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.

SERVIÇO

Jornada Internacional de Arte Indígena

8 de novembro de 2017 (quarta-feira)

Das 14h às 18h

Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 – Funcionários/BH)

Entrada gratuita – retirada de senhas uma hora antes do evento

Tradução simultânea

Capacidade do teatro da Biblioteca: 220 pessoas.

O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália na Casa Fiat de Cultura
Até 19 de novembro de 2017

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10 – Funcionários/BH)

Entrada gratuita

Visita mediada à exposição O Tempo dos Sonhos, na Casa Fiat de Cultura

Com o curador Clay D Paula e convidados

9 de novembro, às 19h

Participação gratuita

Mais informações nos sites da Casa Fiat de Cultura (www.casafiatdecultura) e da Biblioteca Pública (www.bibliotecapublica.mg.gov.br) ou pelos telefones:

Casa Fiat de Cultura - (31) 3289-8900

Biblioteca Pública - (31) 3269-1166

 

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

Raquel Braga –Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99548-9158

 


 


Quem nunca se relacionou e jurou que ia ser para sempre? Dia 07 de dezembro, quinta, véspera de feriado, Marcos S&M canta esta e outras histórias no show da turnê Teimoso, vaidoso e outros defeitos mais, a partir das 19h, na Benfeitoria, pela Noite teimosa e vaidosa.

Inspirado na nostalgia e no romantismo da canção popular brasileira, especialmente dos anos 70, Marcos Sandália & Meia apresenta as 5 faixas de seu EP de estreia e outras canções, inéditas e autorais, que vão de baladas a grooves, com traços de blues, folk, bossa/jazz e experimentação, flertando com a simplicidade, sem ser banal, repensando o amor #gratidão.

A Noite teimosa e vaidosa será uma grande festa, um momento de integração e contará com as participações especiais de Bruna Carvalho, Julie Amaral, Rayana Toledo, Edu Pio e Gedeon Antunes.  

EP TEIMOSO VAIDOSO E OUTROS DEFEITOS MAIS

Com direção artística do próprio Marcos S&M e técnica de Daniel Cosso, na Maloca Produtora, o EP é fruto de um financiamento coletivo, sendo gravado, mixado e masterizado entre março e maio de 2017. O projeto conta com os vocais de Bruna Carvalho, Drica Mitre e Otávio Cotta (guitarras e gaita); Renan Monteiro na bateria, Rafael Wolbert no contrabaixo, teclados, escaleta e arranjos vocais de André Albernaz.

MARCOS SANDÁLIA & MEIA

Espalhado por aí, cantando histórias e a beleza de amores e das relações, o cantor e compositor Marcos S&M constrói uma linguagem simples, leve e espirituosa, capaz de gerar sorrisos, acalentar e tocar intimamente os corações. Natural de Ipatinga-MG, Marcos S&M também é violonista e contrabaixista, produtor musical e jornalista.

Serviço:

Noite teimosa e vaidosa – na Benfeitoria

Dia: 07 de dezembro (quinta-feira)

Horário: 19h

Local: Benfeitoria

Endereço: R. Sapucaí, 153 – Floresta. Belo Horizonte - MG

Entrada: R$10 (na portaria)
Link para o evento: https://www.facebook.com/events/297262994105358/


O novo adido de cooperação e ação cultural da Embaixada da França em Minas Gerais é Philippe Makany, que acaba de assumir as funções até então exercidas por Christine Masson. Ele atuou durante seis anos em Angola e domina a língua portuguesa. O secretário Angelo Oswaldo recebeu a visita do adido Makany e do cônsul da França, Manoel Bernardes, na Biblioteca Pública Estadual, ao lado do superintendente Lucas Guimaraens. Eles abordaram diversos aspectos da cooperação franco-mineira, e o secretário Angelo Oswaldo ressaltou o balanço extremamente positivo. Minas Gerais tem irmanamento com a região Hauts-de-France (antigo Nord-Pas-de-Calais), o que incentiva diversas ações recíprocas. Este ano, o Fórum Internacional de Políticas Culturais e o MuseoMix reuniram os governos da França e de Minas Gerais em duas vitoriosas realizações em Belo Horizonte, destacou o secretário de Cultura.


 

A etapa final do Fórum Técnico Semeando Letras acontece na ALMG a partir desta quarta (22) até sexta (24)

 

A presença do incentivo ao fortalecimento das bibliotecas entre as metas que vão compor o Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas foi defendido pela coordenadora da Rede de Bibliotecas Públicas e Projetos para a Promoção da Leitura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias. Ela participou dos debates, na manhã desta quarta-feira (22/11/17), da etapa final do Fórum Técnico Semeando Letras, que está sendo realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O evento, uma parceria entre o Poder Legislativo e as Secretarias de Estado de Cultura (SEC) e de Educação (SEE), tem o objetivo de avaliar propostas do Governo de Minas e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro.

Essa ferramenta vai estabelecer metas e diretrizes para o governo nos próximos dez anos, a fim de valorizar o livro e democratizar o acesso às bibliotecas.

Para Fabíola Farias, leitura é consequência de cidadania
Para Fabíola Farias, leitura é consequência de cidadania - Foto: Guilherme Bergamini

 

Para Fabíola Farias, é fundamental a preocupação com as bibliotecas no plano, já que a sua importância ainda não está sedimentada na sociedade. “Quando um município passa por dificuldade, a biblioteca é a primeira a ser fechada”, apontou.

Fabíola Farias fez considerações sobre como atrair a população para as bibliotecas. Segundo ela, são as condições sociais e a cidadania que criam a possibilidade de construção de um país leitor. “Leitura é consequência de cidadania, e não necessariamente cidadania é consequência de leitura”, defendeu.

Para ela, as políticas sociais são fundamentais para garantir condições econômicas para que as famílias se tornem leitoras e para que os pais tenham tempo para ler com seus filhos. 

Desafios - A professora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Ana Elisa Ribeiro, fez uma reflexão sobre os desafios para colocar em prática a democratização e o acesso à leitura. Ela lembrou que não existe uma resposta pronta para essa questão e apontou que a dificuldade em atrair as pessoas para a leitura acontece de maneira universal, em todos os países.

Ana Elisa Ribeiro afirmou que há uma expectativa que a escola promova o caminho contínuo da leitura, que começa com a aprendizado e deveria continuar ao longo da vida. Mas, na sua avaliação, as famílias e o círculo social também são fundamentais nesse processo. “Por que, em algum momento, deixamos de ler? Nunca vi resposta para isso”, questionou a professora.

Para ela, o plano deve conter soluções por meio de metas que sejam capazes de entregar leitores à sociedade. Ela lembrou que o livro é um dos produtos com menor margem de lucro, sendo fundamentais recursos financeiros e investimentos para garantir a manutenção de livrarias e bibliotecas.

Plano Nacional do Livro estrutura proposta estadual

Lucas Guimaraens (à esquerda) destacou que o projeto com o plano será encaminhado à ALMG
Lucas Guimaraens (à esquerda) destacou que o projeto com o plano será encaminhado à ALMG - Foto: Guilherme Bergamini

 

O coordenador-geral do Plano Estadual do Livro, Lucas Guimaraens Araújo Ribeiro, fez um balanço das discussões e eventos realizados até hoje. Ele lembrou que o plano estadual irá se estruturar em conformidade com o Plano Nacional do Livro e Leitura.

De acordo com ele, a etapa final do Fórum Semeando Letras encerra um processo de ampla participação da sociedade em torno da temática dos livros e bibliotecas, que incluiu sete encontros regionais, além de uma consulta pública. “O plano estadual não trata apenas de livro e biblioteca, mas de cidadania e democracia”, afirmou.

Lucas Guimaraens destacou que o projeto de lei que contém o plano será encaminhado pelo Governo do Estado para a Assembleia e vai trazer as propostas debatidas durante o fórum. Um diagnóstico da área em Minas, encabeçado pelas duas secretarias de Estado envolvidas na elaboração do plano, foi consolidado antes de o fórum técnico ter início e serviu de base para os debates.

Mobilização deve garantir implementação do plano

Autoridades falaram sobre a a importância do plano e da contribuição da sociedade na sua construção
Autoridades falaram sobre a a importância do plano e da contribuição da sociedade na sua construção - Foto: Guilherme Bergamini

 

Na abertura, a secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura, Renata Costa, destacou a importância de que a mobilização continue para que o plano seja de fato colocado em prática. “Temos que continuar trabalhando para que tudo o que foi construído seja colocado em prática e executado, após a publicação da lei”, afirmou.

A secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, falou sobre a importância do plano e da contribuição da sociedade na sua construção. Entretanto, ela ponderou que o plano somente irá sair do papel se a sociedade conseguir reverter a Emenda Constitucional 95, de 2016, que congela o aumento de gastos na saúde e na educação por 20 anos.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou a importância de percorrer todas as regiões do Estado para debater a construção do plano estadual. Segundo ele, cerca de 700 municípios mineiros possuem biblioteca pública, e o esforço é para que todas as cidades tenham o espaço.

O presidente da Comissão de Cultura, deputado Bosco (Avante), destacou a importância da participação da sociedade nas discussões para a construção do plano estadual. “Os livros são um instrumento fundamental para a formação das crianças e jovens e para sua preparação para o futuro”, apontou.

Apresentação – Durante a programação da manhã desta quarta-feira (22), o grupo Palavra Viva fez uma apresentação cênica. A etapa final do fórum técnico continua na tarde desta quarta-feira (22), na quinta (23) e na sexta (24), com a realização de grupos de trabalho e da plenária final.


 

A trajetória cultural do poeta Aroldo Pereira é marcada por grandes performances, apresentações, homenagens. Agitador Cultural, Poeta, Curador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, evento que acontece há 31 anos em Montes Claros, reunindo poetas de todo o Brasil, o artista multifacetado Aroldo, acompanhado de seu filho Samuel Pereira, vai apresentar poemas de sua autoria com a performance “O Poeta é a Mãe”. O evento acontece na quarta (8), no Sesc Palladium/Teatro de Bolso, em Belo Horizonte. O espetáculo acontece às 19h30 e tem entrada gratuita. Os ingressos estarão disponíveis uma hora antes da apresentação. A performance literária “O Poeta é a Mãe" é fruto da parceria com seu filho, o músico Samuel Pereira.

Nesta apresentação, pai e filho irão performar  poemas de Aroldo Pereira, sendo uma parcela deles inéditos publicados nos livros “Parangolares” & “Parangosário”, construídos a partir do diálogo entre o autor e os artistas plásticos Raimundo Colares e Arthur Bispo do Rosário.

O espetáculo faz uma alusão/homenagem ao poeta Torquato Neto, base literária do movimento humanista cultural Tropicália, que está completando 50 anos em 2017.

Para pai e filho, os dois homenageados são os artistas plásticos contemporâneos mais instigantes do final do século 20 em nosso país. Eles morreram em hospícios: Arthur Bispo do Rosário no Rio de Janeiro/RJ e Raimundo Felicíssimo Colares (que foi compadre do Aroldo Pereira) faleceu em Montes Claros/MG.

A apresentação terá, ainda, a participação dos artistas Sassá do Tambolelé & Lopo Guará (Poeta).

Recentemente, Aroldo Pereira foi agraciado com o título “Doutor Honoris Causa” da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), sendo a maior comenda concedida por uma Universidade a uma figura pública que presta relevantes serviços à sociedade nas áreas da cultura, ciências, filosofia, promoção da paz, entre outros.

É a primeira vez que um cidadão norte-mineiro é agraciado com o título. É, ainda, membro do Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética, da União Brasileira dos Escritores. Além disso, Aroldo é um dos criadores (e presidente) da Associação Sociocultural Igor Vive.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: (38) 3211-3380 / 9.9112-7011 ou 38- 3213-4655. ou (31) 3270-8100 (Sesc Palladium).


 

O seminário aconteceu, com o apoio da Codemig, Sebrae-MG e Belotur,  durante a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia - FINIT, a maior feira de inovação da América Latina,  no Expominas.

Novas tecnologias para a experiência do turista, destinos turísticos inteligentes e inovação em turismo ganharam destaque entre os participantes. A abertura do SEMPIT contou com a mesa temática sobre destinos turísticos inteligentes com a presença do representante do Ministério do Turismo (MTur), Ítalo Mendes e do superintendente de Políticas de Turismo da Setur, Rafael Oliveira.

Na parte da tarde, houve apresentações de artigos de pesquisas na sessão temática sobre “E-turismo, Destinos Inteligentes e TICs”.

No segundo dia de seminário, no período da manhã, artigos com o tema “Planejamento e gestão de destinos, organizações, atrativos e eventos turísticos” foram apresentados. Já na parte da tarde, a palestra magna “Blockchain: Novas tecnologias para a melhoria da experiência do turista”, foi ministrada por Chelsea Ferriday, da empresa Loyyal, pioneira mundial nesse tipo de inovação, no palco principal da FINI.

 

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A palestra possibilitou ao público presente conhecer um pouco mais da tecnologia blockchain e sua importância para o turismo, com a possibilidade de facilitar transações mais seguras de informação e serviços. Além disso, Chelsea apresentou o caso de sucesso da empresa em Dubai, onde os turistas contam com um programa de fidelidade digital que permite uma maior interação entre os visitantes e fornecedores da cadeia turística local.

Já no terceiro e último dia, foram apresentados casos de sucesso em políticas públicas de turismo. Ana Caldeira (Turismo de Portugal) apresentou as políticas de fomento à inovação no país a partir do projeto Turismo 4.0, premiado pela Organização Mundial de Turismo (OMT) como boa prática de gestão. Já Matías Belacin (Observatório de Turismo de Buenos Aires), apresentou o sistema integrado de coleta de dados utilizado na capital Argentina com o intuito de monitorar informações que auxiliem na tomada de decisão do setor público. No encerramento do evento, foi escolhido pela comissão organizadora, o melhor artigo acadêmico apresentado durante o Seminário.

“O evento contou com participantes de todas as regiões do país, representantes da cadeia produtiva do turismo do Estado, além de pesquisadores de diversas instituições, possibilitando um intercâmbio muito rico de conhecimento e informação entre todos os interessados. O SEMPIT se consolidou como o principal espaço de discussão sobre turismo e inovação no país e acreditamos que os resultados do evento possibilitarão a criação de projetos em parceria entre Minas Gerais e as demais instituições, além de ser o pontapé inicial para a criação da Rede Nacional de Observatórios de Turismo”, comemora o superintendente de Políticas de Turismo da Setur, Rafael Oliveira.

 


O cenário de turismo de natureza no Estado tem significativo potencial junto aos parques e grande parte dos atrativos de Minas Gerais concentra-se nas belezas naturais. E é exatamente entendendo essa realidade que se definiu o fomento ao turismo nos parques estaduais como uma ação prioritária.

Aliar a identidade turística do Estado às diversidades naturais presentes nos parques de Minas reforça os valores e riquezas presentes na realidade mineira. Dessa forma, uma das estratégias de atuação necessária é a qualificação, que objetiva capacitar e qualificar os atores diretamente envolvidos com os serviços turísticos nas Unidades de Conservação do Estado.

Por meio de pesquisa junto aos Gerentes das Unidades de Conservação e validação da Diretoria de Unidades de Conservação (DIUC) do IEF, ficou constatada a necessidade de realização do Curso de Qualidade no Atendimento Turista como essencial para os funcionários dos parques e monumentos naturais.

O curso foi desenvolvido de forma presencial, articulando teoria e prática, mediante a adoção dos seguintes procedimentos metodológicos: exposição dialogada, discussão dirigida, trabalhos em grupo, leitura e discussão de textos, demonstrações e simulações. Durante o curso serão considerados os conhecimentos prévios dos funcionários, conduzindo-os no processo de gestão dos conhecimentos, preparando-os para formular respostas para os problemas com que irão se deparar como profissionais.

Ao final do curso os participantes receberão um certificado. O objetivo é que a qualificação dos funcionários contribua para a consolidação da imagem dos parques e monumentos naturais no mercado turístico.

SERVIÇO:
Curso: Qualidade no Atendimento ao Turista
Local: Auditório do Parque Estadual do Rio Doce, Marliéria, MG
Data: 21/11 a 22/11/2017
Carga horária: 16 horas
Número de vagas: 50

Público alvo: Funcionários das Unidades de Conservação de Minas Gerais
Unidades de Conservação contempladas: Parque Estadual do Rio Doce, Parque Estadual do Rio Preto, Parque Estadual do Itacolomi, Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Estadual Nova Baden, Parque Estadual Mata do Limoeiro, Parque Estadual do Sumidouro, Parque Estadual Serra do Brigadeiro, Monumento Natural Estadual Peter Lund, Monumento Natural Estadual Rei do Mato, Parque Estadual Lapa Grande, Parque Estadual Serra Nova, Parque Estadual Pico do Itambé e Parque Estadual Serra do Intendente.

 

Com o objetivo de apresentar as últimas pesquisas e inovações para gestão do turismo, o evento reuniu colaboradores e representantes de todos os observatórios do país permitindo um grande intercâmbio entre as unidades. 

Durante a programação, as oficinas “Situação atual das pesquisas no Brasil sobre destinos turísticos inteligentes e os desafios e oportunidades na gestão do turismo”, ministrada pelo turismólogo e professor José Gandara (Obstur - UFPR) e “Situação atual das pesquisas e observatórios de turismo do Brasil e os desafios e oportunidades para a construção de uma rede brasileira de observatórios”, por Ítalo Mendes (Ministério do Turismo), ganharam destaque entre os participantes. 

Após apresentação de algumas experiências de pesquisas realizadas no meio acadêmico e da agenda realizada pelo observatório na apresentação do panorama de seminários de Destinos Turísticos Inteligentes- DTI, representantes dos observatórios foram divididos em grupos intercalados para discutirem ideias e possibilidades de inovação em toda cadeia do turismo.

Estratégias de marketing, plano de ações que intermediam com outros setores também foram temas discutidos. Como o desenvolvimento e a interação com a Tecnologia de Informação pode facilitar para que as informações turísticas sejam bem explícitas e trabalhadas de forma que o conteúdo chegue ao consumidor final (o turista), esteve em pauta durante algumas explicações. 

De acordo com o superintendente de Políticas do Turismo da Setur, Rafael Oliveira, a ideia de reunir representantes de todos os Observatórios de Turismo do país surgiu durante a última edição do Seminário Mineiro de Pesquisa e Inovação em Turismo (Sempit). “Fomentar a Rede Brasileira de Observatórios de Turismo é essencial para unificar a construção de um sistema brasileiro de inteligência turística que busque informar e desenvolver de forma pertinente o segmento turístico em todo país”, afirma. 

No encontro, a necessidade dos observatórios apresentarem um portal transparente e acessível para divulgação de informações também foi questionada. “Sabemos que este é um dos desafios finais do processo de pesquisa e estamos trabalhando para que não exista mais esse gargalo em nosso setor. Por isso, valorizamos tanto momentos de troca como esse”, conclui Oliveira.

 


Realizado nos dias 22 e 23 de novembro, o evento, em Fátima, tem com objetivo fomentar o turismo religioso no cenário internacional. “Estamos otimistas em relação à promoção do setor principalmente agora com a boa notícia em relação ao Santuário da Piedade, em Caeté”, comemora o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Sendo Portugal o terceiro maior emissor de turistas para Minas Gerais e um dos mercados prioritários em atração de turistas internacionais, o secretário Ricardo Faria afirma que a participação da Setur é de suma importância. “Investir na promoção do turismo em eventos como este é essencial para que tenhamos aumento no número de visitantes. Divulgar os atrativos do nosso Estado é uma forma de convidá-los a conhecer de perto o que temos de melhor”.

Durante a programação técnica do congresso, será ministrada uma palestra sobre a potencialidade turística de Minas Gerais no segmento de turismo religioso, focando nos patrimônios existentes e no produto turístico Caminho Religioso da Estrada Real – CRER. “Inspirado no consagrado Caminho de Santiago de Compostela, da França à Espanha, o CRER, lançado oficialmente em agosto de 2017, tem como objetivo desenvolver e estruturar o segmento de turismo religioso em Minas Gerais a partir da formatação de produtos turísticos que associem experiências turísticas à religiosidade, que é marcante no Estado” reforça Faria.

Acordo de cooperação

Na ocasião, o acordo de cooperação entre Minas Gerais e Ourém, assinado em 2016, também estará em pauta. A elaboração de um plano de execução para interligar os polos religiosos - o Santuário de Nossa Senhora de Fátima (em Ourém) ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Minas Gerais) deve ganhar novas etapas.

“O turismo religioso é um dos segmentos prioritários trabalhados pelo Estado de Minas Gerais. Consideramos o evento uma oportunidade estratégica para que a Setur possa estreitar os laços com o município de Ourém e dar continuidade às ações previstas anteriormente”, ressalta Ricardo Faria.

Para mais informações: http://fatimaiy2017.ourem.pt


O Sempre Um Papo receberá o diretor Moacyr Góes e o jornalista e escritor Fernando Gabeira para o debate e o lançamento do documentário “Gabeira” - que revela a personalidade libertária do mineiro de Juiz de Fora com as passagens mais memoráveis, polêmicas ou curiosas de sua vida desde menino. “Mais do que um documentário, o filme é um acontecimento político. Contamos a trajetória de um cara que viveu sua vida dedicada à política e que saiu dela por opção”, resume Moacyr. O evento será no dia 7 de novembro, terça-feira, às 20h, Cine Belas Artes - sala 1 (Rua Gonçalves Dias, 1581 Lourdes), com entrada gratuita e limitada a capacidade da sala de 138 lugares. 

 O filme traz depoimentos de personagens marcantes na história de Fernando Gabeira, como o do poeta e escritor Ferreira Gullar, que o define como “O Gabeira é o homem do presente”. Já Leda Nagle, jornalista e prima do político, relembra o comportamento transgressor desde a infância: “Ele foi expulso de todos os colégios onde estudou”.

No cenário político, o doc. relembra as discussões épicas de Gabeira com Renan Calheiros - “Começaram com os vampiros, passaram pelos sanguessugas e agora vão fazer o que, tráfico de órgãos?” - e com o então presidente da Câmara Severino Cavalcanti. E também traz um panorama da visão de Gabeira sobre o atual cenário: “Nos nos livramos da parte central da quadrilha, mas a secundária assumiu”. 

Outros nomes, como Nelson Motta, Armínio Fraga, Cora Ronai também participam do doc, que traz histórias emblemáticas, como o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, em  1969. As ex-mulheres e as filhas, Tami e a surfista Maya, também traçam um panorama geral sobre Gabeira. “A gente sempre sacaneia lá em casa que da maneira que ele me criou poderia ter dado uma merda colossal”, brinca Maya, corroborando com a emblemática afirmação do pai, de que “não nasceu para a visa doméstica”. 

‘Gabeira’ tem coprodução da Globo Filmes e GloboNews e será lançado pela Gávea Filmes e Pipoca & Filmes.

Clique aqui para baixar e assistir ao trailer.

Clique aqui para fazer o download do cartaz.

SINOPSE:

Fernando Gabeira, jornalista, escritor e político, é uma personalidade única e imensa no panorama da cultura brasileira. Durante toda sua vida Gabeira dedicou-se a pensar e lutar por um país diferente. Incansável na luta por profundas transformações que resultem na diminuição das desigualdades sociais, na constituição de valores que afirmem a cidadania, a liberdade, a educação e a sustentabilidade, ele construiu, com ações e atitudes corajosas, um lugar de referência ética e intelectual.

FICHA TÉCNICA:

Diretor/Produtor/Roteirista – Moacyr Goes

Direção de fotografia - Guy Gonçalves

Produção musical - Ary Sperling

Trilha sonora original – Miguel Guimarães e Eric Camargo

Edição final – Antonio Fonseca Fernandes

Colorista/Finalização – Paulo Andrade

Videografismo – Paulo Galvão

Assistente de direção e produção – Victor Vasconcellos  

Som direto – Pedro Rodrigues e João Paulo Glech

Edição – Eduardo Moraes

Operadora de câmera – Isabella Fernandes

Pesquisa – Gaby de Saboya e Eduardo Biaia

Ass. De câmera – João Filipecki dos Santos

Produção de finalização – Lavorare

Fotografia still – Bel Corção

Eletricistas – Anderson ‘Cabeça’ e Luiz ‘Pinah’

Motoristas – Mauricio Souza, Celso de Barros e Adriano de Souza  

Projeto Gráfico – Rodrigo de Miranda e Carlos Eduardo Tavares

DEPOIMENTOS:

Ferreira Gullar

Yamê Reis

Leda Nagle

Afonso Romano Sant’Anna

Mario Rola

Marília Abreu Rola

Carlos Vereza

Nelson Motta

Maya Gabeira

Tami Gabeira

Armínio Fraga

Cora Rónai

Neila Tavares

SOBRE FERNANDO GABEIRA:

Fernando Gabeira, escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro (1998-2010), nascido em 1941, é mineiro de Juiz de Fora e carioca por opção desde 1963. É pai de duas filhas: Tami e Maya. Destacou-se como jornalista, logo no início da carreira, na função de redator do Jornal do Brasil, onde trabalhou de 1964 a 1968. Os colegas de redação diziam que o estilo marcante dos textos de Gabeira podia ser reconhecido até em bilhetes. No final dos anos 60, ingressou na luta armada contra a ditadura militar. Foi preso e exilado.

Em dez anos de exílio, esteve em vários países. Testemunhou no Chile, em 1973, o golpe militar que derrubou Salvador Allende. Mais tarde, retrataria a queda e o assassinato de Allende em roteiro para a TV sueca. Na Suécia, país onde viveu mais tempo durante o exílio, exerceu desde o jornalismo, principalmente na Rádio Suécia, até a função de condutor de metrô, em Estocolmo. Com a anistia, voltou ao Brasil no final de 1979. Nos anos seguintes, Gabeira dedicou-se a uma intensa produção literária, construindo as primeiras análises críticas da luta armada e impulsionando no Brasil temas como as liberdades individuais e a ecologia. Livros como O que é isso Companheiro, O crepúsculo do Macho, Entradas e Bandeiras, Hóspede da Utopia, Nós que Amávamos tanto a Revolução e Vida Alternativa apontaram novos horizontes no campo das mentalidades e colocaram na berlinda uma série de velhos conceitos da vida brasileira.

Em 1986, candidatou-se ao governo do estado pelo Partido Verde e inaugurou uma nova forma de militância política. Os tradicionais comícios e passeatas, sisudos e cinzentos, ganharam uma nova estética. Dois momentos culminantes foram a passeata Fala, Mulher, que coloriu a avenida Rio Branco de rosa e a cobriu de flores, e o Abraço à Lagoa, em que milhares de pessoas deram as mãos em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas, produzindo um dos momentos de maior força simbólica e plástica da cena política brasileira.

Nos anos seguintes, Gabeira continuou jornalista, escritor e tornou-se um dos principais líderes do PV. Em 1987, cobriu em Goiânia o acidente radioativo com o césio 137 e escreveu seu décimo livro, Goiânia, Rua 57 – O nuclear na Terra do Sol. Sua atuação política e jornalística foi marcante em diversos outros fatos importantes da vida nacional, particularmente os ligados à questão ambiental, como a investigação do assassinato de Chico Mendes, a interdição da usina nuclear de Angra I por problemas de segurança e o encontro mundial dos povos indígenas em Altamira (PA). Em 1988, lançou o livro Greenpeace: Verde Guerrilha da Paz, uma reportagem-ensaio que apresentou ao Brasil a filosofia e os bastidores da maior organização ecologista do mundo. Em 1989, foi candidato a presidente da república. Gabeira era, já então, a mais visível liderança de uma nova opinião pública, mais escolarizada, mais atenta a questões ambientais, culturais e éticas. No mesmo ano, como jornalista, assistiu a queda do muro de Berlim.

Em 1994, elegeu-se deputado federal pela primeira vez. (1998)(2002) Foi um dos mais influentes deputados do Congresso Nacional. Em 2006, foi o candidato mais votado no estado.

Em 2010, foi candidato a Governador e terminou a disputa em segundo lugar, com 20% dos votos. Tentando traduzir a importância de Fernando Gabeira na vida política nacional, a revista Veja escreveu que ele era “o guerrilheiro da lucidez, a materialização das utopias impossíveis”. É um grande elogio: não é fácil harmonizar lucidez e utopia.

Serviço: 

Data/Hora: 07/11 - feira, às 20h, exibição do filme, seguido de debate. 

Local: Cine Belas Artes - Rua Gonçalves Dias, 1581 Lourdes


 

O hall de entrada do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), na rua da Bahia, receberá, entre  9 a 29 de novembro, de segunda a sexta-feira, de 9h às 18h, a exposição Sobre a Tirania – Vinte cartazes para enfrentar os desafios do presente. Nos cartazes, as lições tiradas do século XX e adaptadas para o mundo de hoje. As peças foram produzidas por reconhecidos designers brasileiros. No dia 28 de novembro, às 19h30, os professores Heloísa Starling e Newton Bignotto, ambos da UFMG, participarão de uma palestra a respeito do livro Sobre a tirania, com mediação de Ricardo Teperman. O acesso é gratuito.

Timothy Snyder, professor de história em Yale e membro do Instituto de Ciências Humanas em Viena, postou em seu Facebook um texto logo após a eleição presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos, em que se podia ler: “Os americanos não são mais sábios que os europeus, que viram a democracia dar lugar ao fascismo, ao nazismo ou ao comunismo. Nossa única vantagem é ser capaz de aprender com a experiência deles”. Em seguida, apresentou vinte lições do século XX reformuladas para a sociedade contemporânea.

A postagem ganhou corpo e forma no livro Sobre a tirania e se tornou best-seller nos Estados Unidos, sendo traduzido para vários idiomas. A repercussão da publicação se deu principalmente pelas recentes experiências em todo mundo, onde o desprestígio da política pode dar lugar ao autoritarismo e à intolerância. ”É um livro de reação, mas escrito por um historiador que é especialista em regimes totalitários”, explica Ricardo Teperman, um dos responsáveis pela exposição que começou em São Paulo.

Do livro para os cartazes. A exposição Sobre a tirania – Vinte cartazes para enfrentar os desafios do presente, reuniu, a convite da editora Companhia das Letras, cartazes inspirados por trechos dos capítulos dos livros. Participaram da confecção do material os designers Alceu Nunes, André Hellmeister, Bruno Romão, Celso Koyama, Claudia Carvalho, Claudio Rocha, Elisa Randow, Fabio Uehara, Helio de Almeida, Joana Figueiredo, Kiko Farkas, Marcos Mello, Mateus Valadares, Raul Loureiro, Rodrigo Maroja, Sarah Bonet, Tamires Cordeiro, Tereza Betinardi, Thiago Lacaz e Victor Burton. Ricardo Teperman considera fundamental zelar pela democracia: “No Brasil, após a Guerra Fria e fim da ditadura, havia uma ideia de conquista de um status no qual a democracia não sofreria retrocessos. Hoje vemos que não é bem assim. A instabilidade institucional do Brasil e de várias partes do mundo tem permitido que esse autoritarismo floresça”, finaliza.

Serviço

Exposição Sobre a Tirania – Vinte cartazes para enfrentar os desafios do presente

De 9 a 29 de novembro, de 9h às 18h

Hall de entrada do BDMG – Rua da Bahia, 1.600, Lourdes (ao lado da Basílica Nossa Senhora de Lourdes)

Palestra: Reflexão a respeito do livro “Sobre a tirania”

Heloísa Starling (UFMG) e Newton Bignotto (UFMG) – mediação Ricardo Teperman (músico e antropólogo, editor das revistas Osesp e Novos Estudos, professor de pós-graduação em canção popular da Faculdade Santa Marcelina)

Dia 28 de novembro, às 19h30

Auditório do BDMG – Marco Túlio – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito

*Assessoria de imprensa: Luiza Serrano – (31) 3219-8691 / 99313-5508 (favor não divulgar o número)

ar o número)

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.


 

imagem de destaque Foto: Luiza Magalhães
 
 

A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) abre mais um processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro para o primeiro semestre de 2018. As áreas de atuação vão de ateliês a órgãos de preservação, incluindo museus, fundações, bibliotecas e toda e qualquer atividade relacionada à preservação e recuperação de patrimônio cultural.

A Faop forma profissionais técnicos de qualidade, capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em papéis, pinturas de cavalete e esculturas policromadas. O exame de seleção é realizado por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química, elaboração de uma redação dissertativa e avaliação de aptidão visual e motora. Para inscrever-se, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$ 60,00, acontecem pelo site www.faop.mg.gov.br até 21 de novembro, às 12h. As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, em local a serem divulgados.

O resultado dos aprovados será publicado no dia 7 de dezembro no site da Faop e na Casa Bernardo Guimarães, no Cabeças, em Ouro Preto/MG. Os ingressantes no curso são contemplados com a bolsa integral e devem cumprir, durante o curso, com os requisitos especificados no edital.

SERVIÇO

Abertura do Edital do Curso Técnico em Conservação e Restauro

Data: 23 de outubro até 21 de novembro de 2017, às 12h

Público: Todos os interessados na área de conservação e restauro

Local: Casa Bernardo Guimarães

Informações: 3551-5052


 

Músico Alexandre Mota prestou uma homenagem ao compositor Johann Sebastian Bach, do barroco alemão
 
 

Até o final de novembro, serão lançados os editais para restauração de elementos artísticos de duas das principais igrejas históricas de Minas Gerais. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (21/11/17), pela superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Célia Corsino, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A reunião foi organizada pela Comissão de Cultura, a requerimento de seu presidente, deputado Bosco (Avante), com o objetivo de debater e apresentar ações de valorização e divulgação do patrimônio cultural vinculado ao barroco mineiro. O evento foi programado em função do Dia do Barroco, em 18 de novembro, homenagem instituída pela Lei 20.470, de 2012.

A data oficial das comemorações foi definida por acreditar-se que nesse dia, em 1814, foi sepultado o principal expoente do barroco mineiro, o artista Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Ele teria sido enterrado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, em Ouro Preto (Região Central), justamente uma das que o Iphan promete restaurar nos próximos anos. A outra é a Catedral da Sé de Mariana (Região Central).

A restauração estrutural das duas igrejas, segundo Célia Corsino, já foi concluída. Os editais que serão lançados envolvem apenas os elementos artísticos, tais como os altares. Serão R$ 4 milhões para cada igreja. “As obras devem se iniciar, no máximo, em março de 2018 e devem durar cerca de três anos”, afirmou a superintendente.

A superintendente do Iphan agradeceu o empenho da bancada mineira no Congresso pela confirmação dos recursos federais, uma vez que boa parte do orçamento da União para a cultura foi contingenciado, especialmente o PAC Cidades Históricas, programa de onde vem a verba para essas licitações.

Secretário elogia homenagem

Angelo Oswaldo lembrou que a cultura barroca mineira é composta por igrejas, artes plásticas e patrimônio imaterial
Angelo Oswaldo lembrou que a cultura barroca mineira é composta por igrejas, artes plásticas e patrimônio imaterial - Foto: Sarah Torres

 

A assiduidade da ALMG em homenagear anualmente a cultura barroca foi elogiada tanto por Célia Corsino quanto pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que também participou da reunião.

O secretário ressaltou que a cultura barroca, em Minas, não se constitui apenas em igrejas e artes plásticas, mas também pelo patrimônio imaterial, como congado, reizados e folias. “A igreja de Santa Efigênia, de Chico Rei, não estaria de pé sem o congado”, frisou o secretário, referindo-se ao templo localizado em Ouro Preto.

Angelo Oswaldo frisou a importância de se defender esse legado, ainda mais no momento em que ele é ameaçado por atitudes arbitrárias. Ele lembrou que os artistas barrocos se esforçaram para se libertar do arbítrio da Igreja Católica e que esse exemplo deve ser honrado. “Não queremos que nenhuma outra pessoa venha arguir as manifestações culturais em nome de uma religião ou partido político”, defendeu o secretário.

O deputado Bosco ressaltou a necessidade de se valorizar a memória do barroco e envolver as escolas na comemoração do Dia do Barroco. “A riqueza de Minas passa pela cultura barroca”, afirmou. Da mesma forma, o deputado Carlos Pimenta (PDT) prestou homenagem ao legado preservado nas cidades históricas: “é o que temos de mais valioso”, declarou.

Durante a reunião, também aconteceu uma apresentação do músico Alexandre Mota, spalla (1º violinista) da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Ele executou uma obra do compositor do barroco alemão Johann Sebastian Bach: Prelúdio (Adágio) da Sonata nº 1 em Sol Menor BWV1001.

DIVULGAÇÃO: ALMG


 

imagem de destaque Divulgação/Faop - Este foi o trabalho vencedor na categoria Júri Popular na edição do ano passado
Ainda estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Presépios realizado pela Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). Os interessados em expor seus trabalhos podem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Faop em que conste a descrição da obra, o título, a técnica utilizada, as dimensões e o ano de confecção. O edital segue aberto até o dia 1º de dezembro de 2017.

O concurso procura estimular a criatividade por meio de releituras da tradição cristã dos presépios. Um júri técnico é responsável por indicar três trabalhos que serão premiados com valores em dinheiro. Já o júri público poderá votar durante a exposição, a obra com maior quantidade de votos recebe a quantia de R$ 1 mil.

As inscrições podem ser feitas presencialmente, na Faop Rosário, localizada na Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto/MG. O presépio, junto com a ficha, pode ser entregue pessoalmente ou enviado pelo correio, acompanhado dos documentos impressos e materiais solicitados, até o período de inscrição.

A exposição ficará aberta de 8 de dezembro deste ano a 6 de janeiro de 2018, na Galeria de Arte Nello Nuno, em Ouro Preto. Os trabalhos primeiro lugar do júri artístico e o vencedor da votação popular, ao final da exposição, passam a incorporar o acervo da Faop.

A premiação será entregue no dia 30 de março de 2018.

Premiação

- Primeiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 1.000 
- Segundo Lugar | Comissão Julgadora - R$ 700 
- Terceiro Lugar | Comissão Julgadora - R$ 500
- Prêmio Popular | R$ 1.000

SERVIÇO
Inscrições abertas para o Concurso de Presépios 2017 da Faop
Inscrições:
4 de setembro a 1º de dezembro de 2017
- Clique aqui para acessar o edital
- Acesse a ficha de inscrição neste link 
Informações: (31) 3552-2480 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Circuito “Uma Hora Com...”, que integra o Programa RH Ativo, segue com seus encontros capacitando os servidores da Secretaria de Estado de Cultura sobre diversos temas. A iniciativa já contou com seis encontros, reunindo as equipes e esclarecendo sobre as atividades, programas e ações desenvolvidos por cada uma das superintendências da SEC.

Os dois primeiros encontros reuniram respectivamente a Diretoria de Planejamento, Orçamento e Finanças – DPOF e a Diretoria de Recursos Humanos – DRH, em junho e julho. No dia 18 de agosto foi a vez da Diretoria de Convênios e Prestação de Contas – DCPC abordar o tema “Elaboração de Projetos”. Na ocasião, os servidores receberam esclarecimentos sobre iniciação/elaboração de projetos, cadastramento de propostas no SICONV, pré-qualificação de propostas de convênios, entre outros.

A Diretoria de Logística e Aquisição – DLA também liderou uma reunião, realizada em 1° de setembro no Arquivo Público Mineiro. Um bate-papo sobre Compras Públicas abordou detalhes sobre licitação, modalidades licitatórias mais utilizadas pela SEC, termos de referência, pesquisa de preço, entre outros.

Uma parceria com a SEPLAG ocorreu durante o 5° encontro, com a participação de Caio Guimarães, servidor da Diretoria Central de Avaliação de Projetos e Captação de Recursos. Na oportunidade, ocorrida em 6 de outubro na Cidade Administrativa, ele detalhou mais profundamente o processo de elaboração de projetos.

A Superintendência de Interiorização e Ação Cultural – SIAC concentrou a temática do sexto encontro com os servidores, que na ocasião tiveram a oportunidade de conhecer melhor os programas e ações do setor.

De acordo com as Pesquisas de Opinião realizadas ao final de cada reunião, foi confirmada a satisfação dos participantes, os quais avaliaram positivamente os encontros e elogiaram a atenção e clareza dos convidados na abordagem dos temas. Os servidores estiveram sempre muito participativos e contribuíram com sugestões para melhoria dos próximos encontros.

O Projeto não para por aí! Já estão previstos encontros para o fechamento do ano de 2017 e muitas surpresas para 2018.

 


 


A mostra reúne 24 bonecos produzidos e organizados pelo artista plástico Marcelo de Castro Dettogni (Crédito: Divulgação/Unimontes)

 

Personagens marcantes da história mundial e do universo da arte, assim como símbolos de devoção como São Francisco de Assis, o “padroeiro dos animais”, estão reunidos na exposição “Mosaico de Ideias”, uma das atrações abertas à visitação do público no Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

A mostra reúne 24 bonecos produzidos e organizados pelo artista plástico Marcelo de Castro Dettogni, carioca radicado em Montes Claros, e podem ser acompanhadas até o dia 12 de novembro de 2017 (domingo), gratuitamente.

“Procurei referências nos mais diversos universos, desde filmes, na história, mitologia e na vida real de pessoas comuns”, disse o autor, que é graduado em Artes Visuais pela Unimontes e atua como professor de Artes Plásticas no Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez.

Os bonecos possuem uma armação de arame – revestida de tecidos, com objetos entre botões, espumas, medalhas e cordas como adereços. Dentre as “personalidades” reunidas no Museu estão Alberto Santos Dumont, considerado o pai da aviação brasileira; a artista mexicana Frida Kahlo; o ator Charles Chaplin; e Stan Laurel e Oliver Hardy – o “Gordo e o Magro”.

Há, ainda, figuras folclóricas como o saci pererê, um viking e personagens da literatura, como a Cuca, do Sítio do Pica Pau Amarelo, além de Hórus, deus dos céus na mitologia egípcia, e o chanceler alemão.

Esta é a segunda mostra assinada por Dettogni no Museu Regional do Norte de Minas. Em julho do ano passado, organizou a exposição “Circo da Vida”, também com bonecos, mas com inspiração no universo da TV e da história e mitologia como Zeus, Simbad, a cantora Carmen Miranda, Lampião e Maria Bonita, a “negra rezadeira” (do Rio São Francisco) e o Deus Tupã (figura indígena).

SERVIÇO

Mosaico de Ideias - Exposição de Bonecos
Até quando: 12 de novembro de 2017 (domingo)
Visitação gratuita
Local: Museu Regional do Norte de Minas (2º piso)
(Endereço: Rua Coronel Celestino, 75, Montes Claros)
Horário: 8h30 às 18h
Informações: (38) 3229-8590


 

“Tecno-lógicas em Museus” é o tema do 10º Encontro Estadual de Museus de Minas Gerais, que acontece nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, no Museu Mineiro, com palestras temáticas e mesas de debate. O tema faz alusão aos significados do termo tecnologia, se referindo tanto às ferramentas digitais como às técnicas desenvolvidas para soluções de necessidades práticas e deseja refletir sobre as aplicações possíveis nas diversas atividades dos museus.

O Encontro Estadual de Museus é uma realização da Superintendência de Museus e Artes Visuais e do Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais e nesta edição conta com o apoio do IEPHA/MG, Circuito Liberdade e Associação dos Amigos do Museu Mineiro.

O evento terá abertura na noite do dia 22 com a presença do Secretario de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo (18h30) e apresentação do Quarteto Guignard (19h30). Essa edição objetiva pensar criticamente como fazer bom uso das tecnologias disponíveis, enfrentando os desafios de atualização dos museus e das inúmeras limitações implicadas na sua utilização.

 Duas palestras inaugurais abrem a discussão do tema com o objetivo de entender o alcance da palavra tecnologia, as aplicações tecnológicas nos museus de forma abrangente e sua relação com o desenvolvimento local. No decorrer do encontro serão formadas três mesas de debate em torno dos temas: Tecnologia e Comunidade, Tecnologia da Preservação e Tecnologia e Educação.

Além disso, serão apresentadas experiências de museus relacionadas com o tema, como as práticas do Espaço UFMG do Conhecimento e do evento Museomix realizado no Circuito Liberdade em novembro de 2017.

O Encontro Estadual de Museus se afirma como espaço de debate e contará, especialmente para a data, com representantes do Sistema Estadual de Museus dos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais. Uma ótima oportunidade para a troca com profissionais de museus de todo o Estado. Contamos com a sua presença!

Para fazer a sua inscrição acesse o link e preencha o formulário: https://goo.gl/forms/vG6hRa2cPLGsT4th2

Inscrições gratuitas. Vagas Limitadas.

Local: Museu Mineiro

Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários

Belo Horizonte – Minas Gerais

Informações: (31) 3269-1133 | 3269-1109

PROGRAMAÇÃO

 

22/11 – Quarta-feira

18h Credenciamento e Café (Atrium)

18h30 Abertura com Secretário de Estado de Cultura – Angelo Oswaldo (Sala das Sessões)

19h30 Concerto do Quarteto Guignard

 

23/11 – Quinta-feira

09h - Credenciamento e café (Atrium)

09h30 - Tecno-lógicas. Mediação: Ana Werneck (Sala das Sessões)

10h - Tecnologia, Cultura e Desenvolvimento local – Renato Cimineli

10h40 - Museu de Congonhas como processo museológico – Jurema Machado, Sergio Reis

11h20 - Debate

12h Almoço

14h - Tecnologia e comunidade. Mediação: Pompea Tavares (Sala das Sessões)

14h10 - Espaço Comum Luiz Estrela – Felipe Hoffman

14h30 - Ecomuseu do Cipó – Silvia Lima

14h50 - Comentários da mediação

15h  - Debate

15h40 - Café (Atrium)

16h - Espaço do Conhecimento UFMG – Ana Flávia Machado (Sala das Sessões)

16h40 - Museus e tecnologias – Vânia Carvalho -Museologia UFOP

17h20 - Debate

18h - Encerramento

24/11 – Sexta-feira

09h  - Soluções para organização e gestão de acervos – Ana Carolina Montalvão (Sala das Sessões)

09h20 - Tecnologia da preservação. Mediação: Aline Ferreira

09h30 - Digitalização de Acervos - Flávia Andrade - APM

09h50 - Ferramentas de Diagnóstico – LACICOR - UFMG

10h10 - Setup fotográfico de baixo custo - Alexandre Leão – ILAB - UFMG

10h30 -  Comentários da mediação

10h40 - Debate

12h  - Almoço

14h - Tecnologia e educação. Mediação: Vinícius Duarte (Sala das Sessões)

14h10 - Educação Patrimonial do Museu Casa Guimarães Rosa no Município de Cordisburgo - Ronaldo Alves

14h30 - Projeto "Terras e Cores de Ouro Preto" Gélcio Fontes

14h50 - Tecnologia no Memorial da Vale – Mabel Faleiro

15h10 - Comentários da mediação

15h30 - Debate

16h10 - Café (Atrium)

16h30 - MUSEOMIX 2017 - Circuito Liberdade: desafios e resultados – Marcela França (Sala das Sessões)

17h10 - Debate

18h - Confraternização (Atrium)

 

SERVIÇO

 10º ENCONTRO ESTADUAL DE MUSEUS  - TECNO-LÓGICAS EM MUSEUS

Abertura – 22 de novembro – 18h30

Atividades – 23 e 24 de novembro de 2017

Entrada gratuita mediante inscrição prévia pelo link https://goo.gl/forms/vG6hRa2cPLGsT4th2

Vagas sujeitas a lotação do espaço.

 


 

Mineiro de Formiga, o escritor e professor Silviano Santiago foi o vencedor da 59ª edição do Prêmio Jabuti na categoria romance. O anúncio foi comunicado na tarde desta terça (31). O autor ganhou o prêmio pela publicação do livro “Machado, da editora Cia das Letras.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, enviou suas felicitações ao escritor. Silviano disse que já se encontrava sensibilizado por recentemente ter ganho um presente de Minas Gerais – neste mês ele foi o homenageado com edição especial do Suplemento Literário de Minas Gerais. “Com esse prêmio, agora é ele Silviano quem nos dá mais esse presente”, informou Angelo Oswaldo.

Silviano Santiago é um dos mais importantes intelectuais em atividade no Brasil. Também crítico literário, ele foi homenageado pelo conjunto da obra na edição de 2010 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. O escritor já publicou 29 livros dedicados aos mais diversos segmentos da literatura, como romances, contos, poesias, ensaios e traduções.


 

Diego e Frida

O Governo de Minas e a Fundação Clóvis Salgado trazem a Belo Horizonte a exposição Diego e Frida: um sorriso no meio da estrada. Com curadoria do Instituto Nacional das Belas Artes e da Secretaria de Cultura do México, a exposição reúne 40 fotografias que revelam o mundo compartilhado por Diego Rivera e Frida Kahlo, um dos casais mais controversos e famosos da história da arte no México. Juntos por quase 25 anos, protagonizaram um relacionamento marcado por encontros e desencontros.

 A exposição, inédita no Brasil, passou por países como EUA, Polônia, Peru, Israel e Suécia. A escolha das cidades brasileiras foi pensada cuidadosamente, como conta Adolfo Zepeda, Cônsul de Comunicação e Cultura do Consulado Geral do México no Rio de Janeiro. “Reconhecemos nas pessoas de Belo Horizonte um interesse pelas artes internacionais e pelos personagens de Frida Kahlo e Diego Rivera. Em resposta a esta expectativa, escolhemos esta cidade como uma das únicas duas cidades no Brasil onde será apresentada esta exposição, além de Recife”.

 Importância história - Um dos diferenciais da exposição é apresentar aspectos íntimos da vida de figuras tão conhecidas e públicas. Muitas das fotografias presentes no acervo foram feitas por amigos como Manuel Alvarez Bravo, Nicolás Murray e Edward Weston, acompanhando diferentes fases do relacionamento, vida, dor e morte de Frida e Diego. A trajetória dos artistas mexicanos pode proporcionar grandes reflexões sobre o século XX, estando no centro de debates artísticos e seus envolvimentos com movimentos políticos.

 Diego ajudou a estabelecer o movimento do Muralismo, grandes pinturas com o objetivo de enaltecer e divulgar a história e cultura do México. Conheceu Frida em 1929, quando ela ainda era uma estudante de arte e iniciariam um relacionamento que duraria até a morte dela, em 1954. As pinturas de Frida possuíam forte caráter biográfico. Juntos, mantiveram uma relação marcada por brigas, traições e intensa produção artística e envolvimento político, participando do Partido Comunista do México.

 Para Afonso Zepeda, existem muitos debates e histórias sobre as figuras de Diego e Frida. “A exposição pretende rever essas histórias em sua privacidade e transcendência. É uma exposição fotográfica reveladora dos sorrisos, gestos e verdades da vida, semelhante a ter um olhar curioso sobre o álbum da família. A exposição reúne, pela primeira vez, a história da vida de um casal controverso e transcendente, mas também, à luz dos fotógrafos que os acompanharam ao longo do caminho, um casal humano”, finaliza.

SERVIÇO

Diego e Frida, um sorriso no meio da estrada

Período expositivo: 29 de novembro a 18 de fevereiro

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737

Entrada gratuita

 


 

Na última sexta (27), a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebeu a visita do jornalista, crítico de cinema e escritor de literatura infantil Fabrício Correia. Acompanhado do Secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo e pelo superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário Lucas Guimaraens, o autor conheceu as dependências da biblioteca e passeou pela exposição “Monteiro Lobato: o Maravilhoso Universo do Sítio”, em cartaz no setor Infantojuvenil. Durante a visita, Fabrício foi informado que os livros infantis de sua autoria serão incorporados ao acervo da biblioteca.


 

Coral Lírico de Minas Gerais - Crédito: Paulo Lacerda

O Coral Lírico de Minas Gerais, com regência de Lara Tanaka, celebra a musicalidade de dois estilos característicos da cultura negra norte-americana, o Negro Spiritual e o Jazz, na edição de novembro das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto. No programa, composições jazzísticas consagradas mundialmente, como Hit The Road Jack, Just a Gigolo, I Can’t Stop Loving You entre outras, em arranjos criados pelo pianista Fred Natalino, especialmente para as apresentações. Já I Can Tell The World, The Battle of Jericho e Dry Bones são algumas das composições do Traditional Negro Spiritual.

Além do CLMG, as séries contam com participações especiais da Happy Feet Jazz Band e do grupo mineiro de dança BeHoppers. Serão duas apresentações: a primeira, na terça-feira, 28 de novembro, às 12h, durante a série Lírico ao Meio-Dia, com entrada gratuita, quando o CLMG irá interpretar trechos das obras que fazem parte do repertório. Já a versão integral do concerto pode ser conferida pelo público na quarta-feira, 29 de novembro, às 20h30, com ingressos a preços populares.

BeHoppers - Crédito: Mariana Bastani

Do Negro Spiritual ao Jazz – O concerto apresentará repertório tradicional do Negro Spiritual e do jazz, dois gêneros musicais ligados à comunidade afro-americana. A maestrina Lara Tanaka explica que os estilos estão ligados entre si e fazem parte da história dos Estados Unidos. “O Spiritual surgiu ainda durante o período de escravidão, uma forma que os escravos encontraram para cultuar a religião. Esta música precede o Jazz e é um dos "blocos fundamentais” para o desenvolvimento do popular estilo de música americana. Já o Jazz, nasce da mistura de diversos estilos, como o próprio spiritual, o blues, o ragtime, as músicas de trabalho dos escravos”, aponta.

O Coral Lírico de Minas Gerais, junto com a banda convidada Happy Feet Jazz Band, interpreta alguns dos temas que melhor representam esses estilos musicais. A abertura do concerto, uma suíte que mescla nuances jazzísticas e do Negro Spiritual foi composta especialmente para o espetáculo por Fred Natalino. I Can Tell The World, famoso canto Spiritual, abre o programa das apresentações. Na sequência, o coral, canta mais três spirituals a capella: The Battle Of Jericho, Witness e Hold On.

Para Lara Tanaka esse é um momento importante para o público entender o teor do gênero. “É uma boa oportunidade para o público conhecer o estilo em uma de suas formas mais intensas: na maioria das vezes, os escravos não possuíam instrumentos e usavam nada além da voz para fazer a melodia, a harmonia e o ritmo”, conclui.

Apresentação dançante – Como último concerto da temporada, o espetáculo oferece momentos especiais para o público, como a união da música coral, do jazz e da dança. A Happy Feet Band, vai apresentar as canções Swing n Jive, Medley Jive e Just a Gigolo, que fazem parte do último CD do grupo. Nesse momento, a apresentação ganha outros contornos, com a participação dos bailarinos do grupo BeHoppers, executando coreografias Lindy Hop, estilo de dança nascido no final dos anos 1920 nos Estados Unidos, no Harlem, em Nova York, contemporâneo ao próprio surgimento do jazz.

Happy Feet  - Crédito: Gustavo Ballesteros

As parcerias para a apresentação confirmam o caráter diverso do Coral Lírico de Minas Gerais, como comenta a maestrina. “As interações dos BeHoppers com o Coral Lírico e a Happy Feet Band vão animar o concerto. Os dançarinos vão dançar com a plateia, se misturar ao público e mostrar que o jazz não é careta. Nos anos 20 e 30 era o ritmo mais dançante e popular, que contagiava as pessoas. Queremos trazer essa animação, alegria para o público” conclui. 

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau Lírico, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Também os concertos que o Grupo realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Lara Tanaka – Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro, Flavio Florence, Iara Fricke Matte, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg. Atua como cravista continuísta em diversas orquestras e grupos de música antiga. Lecionou no festival de inverno da UFMG, no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba e na Oficina de Música de Curitiba. Foi regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. É a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

BeHoppers – O lindy hop é uma dança surgida no final dos anos 1920, no Harlem, em Nova York. Unidos pela intenção divertida e contagiante de dançar, alguns entusiastas do lindy hop criaram um grupo para promover a cena hopper e o swing jazz em Belo Horizonte: os BeHoppers, nome inspirado nas iniciais de sua cidade natal. Agregando cada vez mais pessoas e propagando o espírito de alegria desse estilo de dança, os BeHoppers estendem a todos o convite para se tornar um hopper. Integram o BeHoppers, os dançarinos Camila Magalhães da Silva, Fabrício Martins, Gabriel Dart, Jéssica Mendes, Laura Simões Jardim, Leonardo Sampaio Fernandes, Luana Souza Matheus, Marina Campos, Sofia Noman Filizzola, Sônia Silva, Tais Gomes. Coreografia: BeHoppers

Happy Feet Jazz Band – Durante as décadas de 30, 40 e 50, o mundo dançava e curtia o jazz e a música popular americana. Era o que se ouvia nos bailes, nas rádios, nos filmes, nas vitrolas e nos bares. Nomes como Louis Armstrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Bing Crosby, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Duke Ellington e Louis Prima eram as grandes estrelas. Este é o estilo da banda mineira Happy Feet Jazz Band. Formada em 2008, a banda tem levado a energia e o clima da época a várias cidades brasileiras desde então. Com um repertório amplo, o grupo toca tanto músicas suaves para se ouvir e emocionar, quanto músicas alegres e vibrantes para se dançar. Integram a Happy Feet Jazz Band, Chon Tai Yeung, no vocal; Marcelo Costa, no trompete e no vocal; Fred Natalino, no piano, Yan Vasconcelos, no contrabaixo e Bo Hilbert, na bateria.

 

Programa:

Abertura

Fred Natalino

 

I Can Tell The World – Traditional Spiritual

Arr.: Moses Hogan

 

The Battle of Jericho – Traditional Spiritual

Arr.: Moses Hogan

 

Witness – Traditional Spiritual

Arr.: Jack Halloran

 

Hold On - Traditional Spiritual

Arr.: Moses Hogan

 

Wade in the Water –Tradicional Spiritual

Arr.: Moses Hogan

 

Georgia On My Mind – Hoagy Carmichael e Stuart Gorrell

Arr.: Fred Natalino

 

I Can’t Stop Loving You – Don Gibson

Arr.: Fred Natalino

 

Dry Bones – Traditional Spiritual

Arr.: Livingston Gearhart

 

Hit The Road Jack/ Is You Is Or Is You Ain’t My Baby – Percy Mayfield/ Louis Jordan

Arr.: Fred Natalino

 

Medley Jive

Arr.: Fred Natalino

 

Just a Gigolo/ I Ain’t Got Nobody – Irving Caesar/ Spencer Willians

Arr.: Fred Natalino

 

Down By The Riverside – Traditional Spiritual

Arr.: Fred Natalino

Serviço:

 

LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 28 de novembro (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 29 de novembro (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação Livre

 


 

A sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, ficou cheia para prestigiar o lançamento do Fundo Estadual de Cultura (FEC), ocorrido na manhã desta terça (31). Com apresentações artísticas do Grupo Aruanda e do Grupo Iúna de Capoeira Angola, a cerimônia contou ainda com a presença de artistas de vários segmentos culturais, além de autoridades. Realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, o lançamento do FEC contribui para democratização da produção cultural do estado e para o fomento às mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais. O edital disponibiliza R$ 9,5 milhões para projetos culturais que tradicionalmente encontram dificuldades em captar recursos no mercado, tendo como público alvo especialmente o interior do estado, as manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos, entre outros.

Os interessados em se inscrever no edital 2017 ganharam um novo prazo para submeter as propostas. A primeira etapa de inscrição, chamada de Cadastro do Proponente, deve ser realizada até o dia 5 de janeiro do ano que vem. Somente os candidatos que participarem dessa fase poderão inscrever seus projetos de 3 a 31 de janeiro de 2018 no FEC.  Em caso de dúvidas, entre em contato por meio dos telefones 3915-2625/ 2719/ 2720.  Os editais podem ser encontrados aqui. A Plataforma Digital, que efetua o cadastro do proponente e a inscrição da proposta deve ser acessada neste link

Uma das importantes novidades deste ano visa facilitar o processo de inscrição e apresentação de projetos, que passa a ser totalmente online por meio da Plataforma Digital Fomento e Incentivo à Cultura. A novidade tem por objetivo democratizar o acesso ao edital, permitindo que um maior número de pessoas participe do processo seletivo. A plataforma será disponibilizada no site www.cultura.mg.gov.br.

A importância desse mecanismo para o fomento e a democratização do acesso à cultura foi ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo. "Esse edital é mais um esforço da Secretaria de Estado de Cultura em uma época de adversidade financeira, com muitos obstáculos a serem superados em função da crise financeira pela qual passa o país",pontuou Angelo. A opinião foi compartilhada pelo deputado Estadual Bosco, que também é presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, importante parceira da cultura mineira. "O lançamento do Fundo Estadual de Cultura é um momento extremamente positivo para cultura mineira e demonstra a força do segmento. Minas Gerais respira e vive cultura, por isso o FEC é tão importante ", avaliou Bosco.

Os artistas presentes também celebraram mais esse edital. Formado por jovens integrantes da capital, o grupo Iúna de Capoeira Angola, um dos contemplados em 2016, aprovou mais uma edição do mecanismo de fomento.  "O edital é muito importante para todos que trabalham com a cultura e possuem dificuldades em captar recursos. O Grupo Iúna tem 35 anos e faz um trabalho de resgate da história do negro por meio da capoeira angola. Termos sido contemplados no FEC nos ajudou a quitar despesas da nossa sede e manter o espaço em funcionamento", informou Mestre Primo, do Grupo Iúna de Capoeira Angola.

CATEGORIAS

O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destina-se a Organizações da Sociedade Civil e possui valor total de R$ 7 milhões. Este edital está dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral:  realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura:   com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões.

A segunda frente é destinada para instituições de Direito Público Municipal e irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura ou instituição pública (Pessoas Jurídicas de direito público) de natureza cultural vinculada à prefeitura poderá apresentar somente uma proposta. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.

De acordo com o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura, Felipe Amado, o FEC vem sendo estruturado e aprimorado a partir dos anseios da população, como forma de promover um edital que esteja diretamente ligado às demandas da sociedade. "Nosso objetivo é transferir recursos do Fundo Estadual de Cultura aos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, além de manter o aporte de recursos a projetos de culturas populares e tradicionais, e também aos pontos de cultura", esclareceu Felipe.

ENTENDA OS VALORES

O FEC 2017 foi dividido em dois editais:

VALOR OBJETO

R$ 7 milhões subdivididos em:

Projetos de Culturas Populares e Tradicionais: R$ 2.500.000,00

Projetos de Cultura em Geral: R$ 3.000.000,00

Lei Cultura Viva: R$ 1.500.000,00

Edital destinado às Organizações da Sociedade Civil
R$ 2,5 milhões

Edital destinado às instituições de Direito Público Municipal

R$ 9,5 milhões Valor total do Fundo Estadual de Cultura 2017

HISTÓRICO

Criado em 2006, o FEC chega a sua décima edição. Com a edição 2017, o Fundo chega ultrapassa a marca dos R$ 76,5 milhões, com atendimento a mais de 1600 projetos culturais. Neste ano, o aporte será de R$ 9,5 milhões, que irá incentivar aproximadamente 250 propostas.

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O intercâmbio entre Minas Gerais e o mercado colombiano com o foco na promoção turística, na atração de investimentos e na promoção de internacionalização do Estado é muito forte. Dessa forma, os novos voos para Bogotá ou Medellín, ainda em processo de definição, contribuirão muito com essa parceria.


“Trata-se de um mercado turístico com grande potencial para Minas Gerais. Colômbia e Brasil estão cada vez mais próximos e essa é uma oportunidade importante para que o nosso Estado estabeleça uma parceria e que possa atrair cada vez mais turistas. Com a chegada de voos diretos para Bogotá ou Medellín, conforme ainda em tratativa, o fluxo turístico deverá aumentar consideravelmente, permitindo que toda a cadeia do turismo seja beneficiada”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

A Colômbia está entre os dez maiores emissores de turistas para Minas Gerais, conforme dados referentes aos desembarques internacionais no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, fornecidos pela BH Airport. Em 2016, ocorreu um aumento de 13% nas viagens de colombianos ao Brasil, segundo a Embratur, totalizando 135.192 colombianos que visitaram o Brasil no último ano.


“Estamos otimistas na expectativa de que os colombianos se sintam motivados a conhecer Minas Gerais e desfrutar do que temos de melhor”, conclui Ricardo Faria.

O secretário Angelo Oswaldo participou, em Cataguases, das comemorações dos 30 anos da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Segundo ele, a entidade contribui, de maneira notável, para o desenvolvimento da cultura de Minas Gerais, em especial na Zona da Mata. Sob a liderança de Mônica Botelho, disse Angelo Oswaldo, a Fundação tornou-se parceira dos principais projetos que se desenvolvem na Mata Mineira, como o Polo Audiovisual de Cataguases.

Foi inaugurado um painel de azulejos criado pelo pintor Rafael Zavagli, e vários espetáculos se apresentaram no teatro do Centro Cultural Humberto Mauro, com a presença do secretário de Cultura e da presidente da Fundação.

Angelo Oswaldo ressaltou ainda os resultados altamente positivos do programa de despoluição visual das fachadas do centro comercial de Cataguases. Para ele, “a cidade ganhou em termos de estética urbana e se reafirma, novamente, como um exemplo de patrimônio cultural do século 20”.


 

A Companhia Baobá Minas desenvolve várias atividades na cidade de Belo Horizonte, sobretudo na Comemoração da Consciência Negra através do Prêmio Zumbi de Cultura. O projeto é idealizado por Júnia Bertolino (Cia Baobá Minas) e o Prêmio é confeccionado pelo artista plástico Jorge dos Anjos que conta com vários parceiros e o apoio do poder público.  Pensar a ocupação cultural, o fazer artístico, a troca entre os artistas para buscar ações que contemplem o fortalecimento, a reflexão e visibilidade da cultura afro brasileira tem sido a prioridade do Prêmio Zumbi de Cultura. No dia 22 de novembro às 19h no grande teatro acontecerá oVIII Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas e a Comemoração da Consciência Negra, premiando as personalidades de 2017 no Sesc Palladim. As atividades são diversas: Exibição de documentário, roda de conversa, shows e a solenidade da entrega do Prêmio Zumbi 2017.  As ações do Prêmio acontecem também no dia 23 de novembro às 19h30 no Gerdau – Museu das Minas e do Metal. Grandes artistas como Mestre Conga, Coral Brasil African Vozes, Sérgio Pererê, Alameda Musical e Cia Baobá Minas. No dia 29/11 às 16h no auditório José de Alencar na Assembleia legislativa, Roda de conversa: Diálogos e Reflexões – homenageados do Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas na Comemoração da Consciência.

Este ano, com um formato diferente, terá cobrança de ingresso a preço popular (R$ 2,00) no Sesc palladium. O prêmio Zumbi de Cultura, além de entregar a estatueta e homenagear os premiados de 2017 terá um show maior com o músico, cantor, compositor e multi-instrumenntista Sérgio Pererê, que é um intérprete de timbre peculiar, melódico e potente. Além disto um artista versátil com diversas apresentações e participações no cenário artístico mineiro e nacional, seja no cinema, teatro e música. Este ano lançou o cd Aparecida, reinos Negros.

Além disto, outras contribuições artísticas importantes como do sambista e compositor mestre Conga – Guardião do Samba em BH, aos 90 anos, recebeu o Prêmio zumbi de cultura em 2011 na categoria honra ao mérito. José Luiz Lourenço – Mestre Conga, desde 1950 começou a luta pela valorização do carnaval em BH, com a criação da Escola de samba Concórdia Unida, que mais tarde passou a chamar Inconfidência Mineira, também foi um dos fundadores Faculdade do Samba. Além de cd gravado “Meu samba e minha voz”, Mestre Conga é integrante da velha Guarda do Samba em BH.

Coral Brasil African Vozes sob a regência de Mamour Ba. O estilo do grupo vocal passa pela história da música brasileira e, também, pelas tradições do continente africano e das vozes dos escravos que fizeram parte e influenciaram a música americana, em especial o jazz e blue. O Coral foi formado há dois anos pelo compositor, arranjador, multi-instrumentista, maestro e diretor senegalês Mamour Ba. Tem como finalidade difundir as expressões vocais, que conta a história das vozes provenientes da África, com suas tradições milenares.

A Companhia Baobá Minas, criada em 1999, realizadora deste evento se apresenta também trazendo a dança negra inspirada com inspiração nos ritmos como Soly, Yamama e Mendiani, do oeste da África. O objetivo da companhia é abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira e do povo africano no intuito de trazer a público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional e africano ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.

No dia, 23/11 (quinta) às 19h30 no Museu das  Minas e do Metal, a entrada é gratuita e todos podem aproveitar para refletir sobre o trabalho de duas mestras populares: Mãe Efigênia e Arabela Gonçalves . Mametu Muiandê, conhecida como mãe Efigênia, ela é a  matriarca e a mãe de santo responsável pelo Terreiro Manzo Ngunzo Kaiango, nação de angola. O espaço também é reconhecido como Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango , além da religiosidade, conta com   projeto Kizomba que atende crianças e jovens com a capoeira, dança afro e percussão.   Arabela Arimathea das Chagas Gonçalves é carnavalesca do Grêmio Recreativo Escola de samba Acadêmico de venda Nova, também faz parte da família fundadora desta escola. Ela também   confecciona todas as fantasias da Escola. Ganhou o prêmio zumbi de cultura na categoria manifestação cultural. Vem no carnaval de Belo Horizonte acumulando títulos, inclusive de campeã.

Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, que recebe o VIII Prêmio Zumbi de Cultura – Cia Baobá Minas – Comemoração do Mês da Consciência Negra, no dia 29/11 às 16h no auditório: José de Alencar. O objetivo é promover diálogos e reflexões com a roda de conversa: Homenageados do Prêmio Zumbi de cultura. Sobretudo, z oportunidade de levar artistas e mestres populares no espaço de debate político, construção e implementação de políticas públicas para a comunidade negra, reforçando a importância de valorização da cultura e da arte negra do povo brasileiro.

Cia Baobá Minas - Crédito: Paulo Walter Silva

A Cia. Baobá Minas além da parceria com o Sesc Palladium, Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, Gerdau – Museu das Minas e do Metal, Secretaria Municipal de Cultura e Coordenaria Municipal da Promoção da igualdade Racial para realização do evento.Este encontro é fruto da parceria da Cia Baobá Minas, mestres populares, artistas e grupos culturais, por isto vêm acontecendo há oito anos. O Prêmio Zumbi de Cultura vem sendo entregue a onze pessoas que se destacaram nos campos das artes, da política e da cultura negra, em Minas e no Brasil.As entidades e grupos culturais indicaram   03 (três) nomes de pessoas para concorrer ao Prêmio Zumbi de Cultura. Para isto, o prêmio é distribuído nas seguintes categorias: dança, teatro, música, religiosidade, literatura, educação, manifestação cultural, personalidade negra, menção honrosa, protagonismo juvenil e atuação política.        

Sérgio Pererê - Crédito: Pedro Furtado     .

A Cia Baobá Minas   ressalta a importância desta parceria com os artistas de Minas e grupos culturais além de ser uma iniciativa que valoriza e fortalece ações culturais na cidade de Belo Horizonte. Assim aguardo sua participação na Comemoração da Consciência Negra no VIII Prêmio Zumbi de Cultura. Ressaltamos a relevante contribuição nesta data de reflexão e comemoração pela luta e resistência de Zumbi de Palmares e de todos brasileiros, sobretudo de negros (as) deste país.

 

PROGRAMAÇÃO

SERVIÇO

Sesc Palladium -   Ingresso R$     2,00

Gerdau – Museu das Minas e do Metal: Entrada (Gratuito)

VIII Prêmio Zumbi de Cultura  - Cia Baobá Minas - Comemoração da Consciência Negra

Realização: Cia Baobá Minas

A FIT é considerada a maior feira do setor na América Latina e promove a reunião de negócios mais esperada pelo turismo regional. Com mais de 1600 expositores oriundos de 36 países, a feira espera receber nesta edição mais de 90 mil visitantes.

Os principais protagonistas do setor turístico latino-americano estarão presentes na programação. A Setur será expositora no estande da EMBRATUR, que terá 200 m2. Além da presença no estande, a participação de Minas Gerais também acontecerá por meio de um seminário promovido pela EMBRATUR para o trade argentino nos dias 30 e 31 de outubro.

A Argentina é o maior emissor de turistas internacionais para o Brasil. Dados divulgados pela EMBRATUR, concluem que 2.294.900 argentinos visitaram o país em 2016. Segundo dados da BH Airport, a Argentina é também o maior emissor de turistas para Minas Gerais. Belo Horizonte possui voos diários diretos para Buenos Aires, o que facilita a conexão entre os destinos.

“Participar da FIT é uma excelente oportunidade para fomentar o turismo mineiro internacionalmente. Vamos apresentar nossos destinos na maior feira do segmento turístico na América Latina e convidar o público presente a conhecer as belezas e encantos de Minas Gerais”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

imagem de destaque Divulgação/Unimontes
 
Uma cidade com a história vinculada à mineração de diamantes, com cenários pitorescos de casarios de pedras, rios, serras e com uma vocação para a arte e a cultura. Estes são os cartões de visita para a exposição “Grão Mogol – Cidade Histórica”, que o Museu Regional do Norte de Minas apresentará ao público a partir desta quinta-feira (23/11).

O cardápio cultural é vasto, com a exibição de telas, artesanatos em pedras e talhados em madeira e apresentações de dança e de seresta. A promoção conta com o apoio da Prefeitura de Grão Mogol. 

Artista plástico e promotor cultural, Rogério Figueiredo é o organizador da mostra, que estará aberta ao público em geral até o dia 30 de novembro, com visitação gratuita. “Vamos apresentar a cidade de Grão Mogol a partir do olhar dos seus artistas e moradores”, destaca. 

Crédito: Divulgação/Unimontes
 

Cravada na porção Norte da Serra do Espinhaço, Grão Mogol surgiu no Século XVIII – por volta de 1780 –, a partir da descoberta de diamantes. Foi uma das mais extensas intendências de Minas Gerais. O fluxo de garimpeiros e tropeiros transformou o local como o mais populoso da região Norte de Minas por várias décadas. 

A mostra

A Exposição “Grão Mogol – Cidade Histórica” reunirá cerca de 30 telas de diversos estilos com reproduções de paisagens, rios e do patrimônio histórico da cidade, como casarões e símbolos religiosos, como a Igreja de Santo Antônio, toda feita de pedra.

Também há um resgate da origem da cidade, com pinturas que remetem aos primeiros garimpos dali. Os trabalhos são assinados pelo próprio Rogério Figueiredo. 

Dentre os artesanatos, destaque para a precisão de Edgar Pereira, artesão da cidade que reproduz em miniaturas feitas de pedra os principais símbolos arquitetônicos da cidade. Haverá, ainda, exibição de peças assinadas por Geraldo Fróes, que utiliza pedras, sementes e galhos na confecção de animais da flora local. 

O público que for ao lançamento oficial da exposição, às 19 horas de 23 de novembro, terá a oportunidade de conhecer outra tradição marcante de Grão Mogol: a seresta.

O Grupo Luar do Sertão fará uma apresentação especial no Casarão que abriga o Museu Regional do Norte de Minas. A Escola de Dança Realissa fará uma apresentação solo, estilo livre, inspirada no Discocactus horstii, uma espécie nativa de cactus só registrada na região de Grão Mogol. 

Em 2016, o centro histórico de Grão Mogol foi tombado pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Estado de Minas Gerais (Conep). Além das construções antigas, a cidade conta com o Presépio Mão de Deus, o maior a céu aberto do mundo, praias naturais, trilhas históricas, sítios arqueológicos e uma diversidade de espécies nativas, especialmente de orquídeas, objeto de estudo de pesquisadores do mundo inteiro. 

Serviço

Exposição Grão Mogol – Cidade Histórica

Local: Museu Regional do Norte de Minas

Período: 23 a 30 de novembro

Visitação gratuita

Expositores: Rogério Figueiredo, Edgar Pereira e Geraldo Fróes.

Informações: (38) 3229-8590


 

Para estimular um debate de alto nível, abrangente e profundo em torno das relações entre Arte, Liberdade e Democracia, o BDMG Cultural alterou a data de seu seminário especial para os dias 31 de outubro e 6 de novembro, às 19h, no auditório do BDMG, Paulo Camillo (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). O acesso é gratuito e não é necessário realizar inscrição.

Com o objetivo de oferecer à sociedade uma reflexão sofisticada a respeito do assunto, o BDMG Cultural convidou os consagrados estudiosos Cristina Castilho (USP), Ivana Bentes (UFRJ), Ângela Salgueiro Marques (UFMG), João Antonio de Paula (UFMG), Moacir dos Anjos (Fundação Joaquim Nabuco) e Maria Angélica Melendi (UFMG).

O Seminário será dividido em dois painéis. O primeiro, no dia 31, é intitulado Arte e Política: Impasses e Horizontes. Na segunda-feira, dia 6 de novembro, será discutido O espaço da arte na sociedade brasileira hoje.

Mais do que analisar a conjuntura, o seminário pretende lançar um olhar mais amplo sobre a história do país e como a sociedade brasileira vem tratando da matéria ao longo do tempo. “O seminário será uma oportunidade de elevar as discussões relativas aos campos da arte, da liberdade e da democracia. Desse modo, o BDMG Cultural cumpre a função para a qual foi criado, há quase trinta anos: promover a cultura e o pensamento, sempre na sua máxima potência”, explica o presidente do BDMG Cultural Rogério Tavares.

Saiba mais sobre os convidados em www.bdmgcultural.mg.gov.br.

Serviço

Seminário Arte, Liberdade e Democracia

Dias 31 de outubro e 6 de novembro, às 19h

Auditório do BDMG – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Acesso gratuito. Não é necessária inscrição. Sujeito a lotação do espaço (200 lugares)

Mais informações: (31) 3219-8691


 

A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, parte integrante do Circuito Liberdade, promove nestaquarta-feira (22), às 20h, a antologia “Pedaladas Poéticas”, organizada pelos escritores Aroldo Pereira e Wagner Merije. A noite literária conta com a parceria da Secretaria de Cultura de Montes Claros e a Secretaria de Estado de Cultura. Na programação, palestra com o coordenador do Psiu Poético, Aroldo Pereira, sobre o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético; sarau com os 32 poetas incluídos no livro; apresentação do Duo composto pela flautista Vera Pape e o pianista e compositor Gilberto Mauro; e performance da poeta e baterista Brenda Marques Pena. Além disso, o microfone estará aberto aos poetas presentes no evento.

A antologia é formada por 32 poetas de todo o Brasil e que participaram do 31º Salão Nacional de Poesia Psiu Poético em Montes Claros. O livro é composto por textos de Olivia Ikeda, Tanussi Cardoso, Noélia Ribeiro, Aciomar de Oliveira, Telma Borges, Aroldo Pereira, Lia Testa, Kiko César, Manuela Bezerra de Melo, João Diniz, Marlene Bandeira, Antônio Wagner, Rômulo Garcias, Marli Fróes, Márcio Adriano Moraes, Isabel Lôpo, Gabriel Filpi, Antonio Carlos Ferreira, Maria Cida Neri, Jairo Fará, Lívia Prado, Renilson Durães, Tania Cristina Fraga, Noriel Cohen, Jiçara Martins, Tércio Ribas Torres, Giovanna G. Filpi, João Gabriel Furbino, Sóter, Fernando Righi, Sarah Sanches e Wagner Merije. De uma forma geral, os poemas tratam ajudam a entender a poesia brasileira e a conjuntura atual do país, são versos escritos em meio a um Brasil à deriva.

SOBRE OS AUTORES

Olivia Ikeda é viciada no Psiu Poético e sofre crise de abstinência nos anos em que não participa do salão de alguma maneira.Mora em João Pessoa e gosta do mar e de água de coco, mas, de vez em quando, sente saudade dos amigos de Montes Claros e do sabor do pequi.

 

Tanussi Cardoso é carioca, formado em Jornalismo e Direito. Poeta, crítico, contista e letrista de MPB. Tem poemas publicados na Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, França, Itália, México, Portugal, Peru, Uruguai e Romênia; e traduzidos para o inglês, francês, Espanhol, italiano e russo. É estudado em gramáticas da Língua Portuguesa e incluído em dezenas de antologias de poesia, no Brasil e no exterior. Ganhou vários prêmios literários, nacionais e internacionais. Pertence ao Pen Clube do Brasil, à União Brasileira de Escritores, à Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio de Janeiro. É ex-Presidente do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro.

 

Noélia Ribeiro nasceu em Recife. Com 12 anos, mudou-se do Rio de Janeiro para Brasília. Graduou-se em Letras na Universidade de Brasília e fez pós-graduação em Linguística no UNICEUB. Lançou seu primeiro livro independente Expectativa, em 1982; em 2009, lançou Atarantada (Ed. Verbis) e, em 2015, Escalafobética (Ed. Vidráguas). Aposentou-se como Taquígrafa da Câmara dos Deputados e, além de poeta, trabalha como revisora. Tem participação em diversas antologias brasileiras e poemas publicados nas revistas eletrônicas Mallarmagens e InComunidade. Recentemente, recebeu da Secretaria de Cultura do Distrito Federal o Prêmio FAC – Igualdade de Gêneros na Cultura.

Aciomar de Oliveira nasceu na cidade de Montes Claros em 18 de Setembro de 1972. É formado em Letras pela UFMG, onde concluiu também o mestrado em Teoria da Literatura, com a dissertação: Identidade, Poder e Memória nas crônicas de Lima Barreto e João do Rio. Atua como colaborador do Neia – Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade, grupo de pesquisa da Faculdade de Letras da UFMG que promove a reflexão e o debate a propósito das representações, em especial na literatura, marcadas por diferenças de gênero, raça/etnia, classe social e diásporas, além de manter o site Literafro. É professor efetivo e atuou como chefe do departamento de Letras da UEMG; além de coordenador do NIEHLAFRO - Núcleo de Estudos em História e Literatura Afrodescendente e membro da comissão de coordenação do programa Ações Afirmativas na UEMG.

 

Aroldo Pereira é poeta, ator, compositor & performer, tem como pais Juscelina Pereira Neta & João Ferreira Filho. Casou com Baby Sperança, Mirna Mendes, teve uma filha com Sandra Oliveira & ama Patrícia Giseli. Pai de Amora, Amanda, Renata, Samuel, Lucas & Maluh. Avô de Bárbara Daniela & Felipe Cristiano. É autor dos livros: Canto de encantar serpente, Azul Geral, Hai Kai Quem Quer, Doces Pérolas Púrpuras, Cinema Bumerangue, parangolivro, poetrikza. parangosário & parangolares estão no prelo. Criador & curador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. É doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.

Lia Testa gosta de palavras que se encontram em permanente estado encantatório e de envolvimento. busca ritos degustativos de salivas que molham a linguagem numa fala erótica e de erotização. acredita que a poesia está em todos os espaços para recodificar o corpo. tenta viver/estabelecer uma íntima relação de atravessamento com a palavra, pelo desejo/sonho de encontrar seu intenso e incessante tecido (palpável ou impalpável), para chegar a um estado poético possível. toma a sua produção como um “work in process”, impelida de desdobramentos múltiplos, de energias moventes e de imersões. Além de se dedicar à produção poética e à produção de obras-colagens (feitas à mão), é professora de Literatura Portuguesa da UFT, Mestre em Letras e Doutora em Comunicação e Semiótica. Têm trabalhos publicados em revistas acadêmicas e literárias, participa de algumas antologias poéticas e é autora dos livros “guizos da carne: pelos decibéis do corpo” (Poesia Menor, 2014) e “sanguínea até os dentes”.

Kiko Cesar, no encontro e desencontro de versos, é um ser humano que encontrou na poesia a sua mais profunda expressão diante de um mundo cada vez mais desafiador e complexo. Desde o ano passado, com paradoxal maturidade, abraçou a anárquica democracia digital e escreve diariamente na página inevitável poesia (facebook.com/inevitavelpoesia e instagram: @inevitavelpoesia ) e entre um despretensioso poema e uma breve reflexão do cotidiano, vai resgatando a sua loucura, lucidez, consciência e inconsciência. Sobrevivente das palavras, no primeiro semestre deste ano, começou novo projeto pessoal: avião de poesia (facebook.com/aviaodepoesia e instagram: @aviaodepoesia). Aqui utiliza afetivos aviões de papel como veículos que decolam e aterrissam em destinos e momentos da existência onde a poesia está. sim, às vezes o poeta é simples passageiro, errante mochileiro nesse caminho sem volta, com inevitáveis pit stops pelo prazer e dor desse tal de autoconhecimento.

Manuela Bezerra De Melo atuou por 12 anos como jornalista na capital pernambucana - entre veículos de comunicação, agências de publicidade e movimentos sociais. Em 2016 exilou-se do Recife na região do Valle Calamuchita de Córdoba, na Argentina, onde maturou e finalizou Desanônima , sua primeira obra de poesia publicada pelo selo Francisca Julia, da editora Autografia. Atualmente é mestranda em Teoria da Literatura e Literaturas Lusófonas da Universidade do Minho, em Braga, Portugal.

João Diniz é arquiteto dedicado a projetos de edificações e urbanos e também atua nas áreas de design, escultura, desenho, fotografia, musica, cinema, literatura e ensino. Publicou livros com sua arquitetura, fotografia, dvds e cds musicais à frente do coletivo Pterodata. Com sua poesia lançou os livros Arte de Obra (Ed. Manuscritos 2010) Ábaco e Aforismos Experimentais (Ed. Asa de Papel 2011 e 2014). Participou de livros coletivos de poesia dentre eles, Trinta-Anos Luz e São Paulo em Palavras (Aquarela Brasileira Livros 2016 e 2017). Unindo fotografia e poesia urbana publicou os livros Visible Cities, Polskantor, Geometria Informal e Budapest Rhapsody (transBooks 2007, 2013, 2015, 2016). Seu trabalho pode ser conhecido em vários sítios da internet, dentre eles www.joaodiniz.com.br. Os poemas 4 e 5 publicados acima têm versão sonora e visual no YouTube em www.youtube.com/user/joaodiniz, canal dedicado à produção multimídia do autor.

Marlene Porto Bandeira é mineira do vale do Jequitinhonha. Poeta, mãe, cidadã do mundo. Autora dos livros Cartas Ciganas – Ed.Unimontes/2009, Entre Punhais e Girassóis – Ed.Catrumano/2012. Tem sua obra publicada em várias coletâneas literárias, entre elas, Poetas em Cena 4/Belô Poético, Antologias do Psiu Poético/Montes Claros/MG, Poetas das montanhas e Poetas da Ilha/Florianópolis/SC. Faz busca de cultura popular na linha do sincretismo religioso em comunidades rurais. Atualmente reside em Montes Claros, é colaboradora do Salão Nacional de poesia Psiu Poético desde 2008. É colaboradora e dançante Catopê no terno de São Benedito sob a direção do mestre Zé Expedito. De 2012 a 2014 viajou com o Projeto Literário Abril Poético, movimento dirigido pela ONG Liga Ecológica Santa Matilde (LESMA) com sede em Conselheiro Lafaiete/MG, em circuitos abrangentes ao sul e centro de Minas, especificamente as cidades inclusas no percurso da Estrada Real. Em 24 de Novembro de 2015 foi empossada na Academia Feminina de Letras de Montes Claros ocupando a Cadeira 31.

Antônio Wagner Veloso Rocha (Coração de Jesus/MG) é autor dos livros de poemas Crepúsculo de arame (Orobó Edições, 2014) e Lápis lapso (Edições do Autor, 1998) e da obra ensaística Poesia e pós-metafísica em Heidegger (Editora CRV, 2011). Doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e do Programa de Mestrado em Letras/Estudos Literários dessa mesma instituição.

Rômulo Garcias é mineiro, 56 anos, poeta, ilustrador e artista gráfico. Há 36 anos diverte-se com estes riscos.

Marli Fróes é natural de Montes Claros-MG, poeta, capoeirista, professora de literatura, ensaísta, Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. Publicou os livros de poesias “Visceral”, em 2007 e “Carnaverbo” em 2010; Fendas (no prelo). Possui outras publicações em jornais e antologias diversas. Há alguns anos, juntamente com o poeta, jornalista e escritor Jurandir Barbosa, organiza as Antologias “Psiu poético” e “Poetas de Uma Só Língua – Encontro de Poetas da Língua Portuguesa”, antologia que reúne poetas do Brasil, Angola, Portugal, Moçambique e Guiné Bissau”. Participa da Antologia 30 anos luz, que comemora os trinta anos do Salão Nacional de Poesias Psiu Poético (2016). È pertencente à primeira geração do Salão Nacional de Poesias Psiu Poético, em Montes Claros, sendo homenageada por este Salão, em 2008. Foi homenageada em 2014 pelo Sampoesia- São Paulo Mostra Internacional de poesia, em 2014. Dirige o Grupo Performático “Expressões do Ser-tão”, que é vinculado ao Instituto Federal de Educação do Norte de Minas Gerais e participa do Grupo performático Piquenique Antropofágico”, dirigido pela poeta e performer Patrícia Gisele. Membro do NEABI (Núcleo de Estudos Afro brasileiros e indígenas) do IFNMG. Coordenadora do Grupo de Estudos cadastrado no CNPQ (Grupo de Estudos e Pesquisas em Estudos Culturais e Literaturas Indígena, Afro e Afrodescendente (IFNMG): GEPELIA). (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Márcio Adriano Silva Moraes é poeta, músico, professor de Literatura, História da Arte, Português e Redação. Natural de Montes Claros-MG. Possui Graduação em Letras Português, Especialização em Linguística e em História, Mestrado em Literatura. Poeta homenageado no XXII Salão Nacional de Poesia Psiu Poético (2008). Membro da Academia de Letras Ciências e Artes do São Francisco (ACLECIA). Atualmente é professor no Colégio Sólido e Colégio Tiradentes em Montes Claros. Autor dos livros de poesia: Genuíno (2007), Via crucis (2009), assim alado (2011), Enlace (2012) e Trovaecia (2016); do livro de crônicas: Ler-se(r) (2016); e dos livros de estudos literários: Estudo sólido de literatura (2013), A cor negra da canção dos anjos (2013), A cor do subúrbio em Clara dos Anjos (2014); O humano insano e as palavras do infante em Guimarães Rosa e Clarice Lispector (2014); Passaportes: viagens guiadas por Lygia Fagundes Telles e Fernando Bonassi (2014); Ceifando vidas e semeando letras (2014); e A palavra-vida de um corpo quedo (2014).

Isabel Lôpo é atriz, cronista e poetisa. Graduada em História pela UNOPAR e Técnica em Ciências Políticas pela ESAB, é cronista colaboradora dos jornais: Jornal de Notícias, Gazeta Norte Mineira e O Norte, de Montes Claros/MG. Atuou em peças como: “O Espantalho Apaixonado”, texto de Amelina Chaves e direção de João Jorge Soares; Viva o Luxo! Mora o bucho”, texto e direção de João Jorge Soares; Ópera ”CavalleriaRusticana”, projeto doa PMMG de Montes Claros; Performance musical “Poemas e Canções”, autoria do músico/juiz Danilo Campos; Performance musical “Rapariga do Bonfim”, autoria do músico/compositor Elthomar Santoro; Performance Poética “Mistura de Amores”, poema de sua autoria – Psiu-Poético; Performance Poética “Briga Boa”, poema de sua autoria – Psiu-Poético. No cinema atuou nos filmes: Curta metragem “Lapa Grande – 8.000a.C Descobrindo o Paraíso”, roteiro/direção de Ronaldo Goc; Curta metragem “Além das Nossas Janelas”, roteiro/direção de Alexandre Naval – 2015 ( Vencedor do 14° Festival Nacional de Guaíba/RS, categoria Ficção ); Curta metragem “O Pó de Apolo”, roteiro/direção de Ronaldo Goc; Curta metragem “Estação Montes Claros - A Revolta do Pequi”, roteiro/direção de Alexandre Naval; Videoclipe “A Lenda do Arco-íris”, roteiro de Amelina Chaves e direção de Alexandre Naval; Curta metragem “Rebeka - A Tráfica da Lapa”, roteiro de Adriana Calumby e direção de Edison Eduardo; Longa Metragem “A Menina Que Construía Barcos” do diretor Denis Pinina. Encontrou na arte de escrever a melhor forma de desabafar seus anseios, pensamentos, opinião e desejos, compartilhando suas melhores histórias, numa linguagem prática, objetiva e sucinta. Se nas crônicas costuma tratar de variados assuntos, na poesia faz uso da linguagem erótica, despudorando a mente de seu variado público.

Gabriel Filpi é várias vezes o artista que, por ousadia ou inocência, experimenta vertentes da arte que vão além do lugar comum. Dança, música, desenho, teatro, prosa

e poesia são alguns dos lugares que se permite estar. Estudante de Arquitetura, Urbanismo e olhador da vida. Em 2008 nasce O Corredor Espelhado e em 2017, vermelho - o parto da flor, ambos com seu pensamento traduzido em palavra e desenho. O otimismo melancólico dos versos encontra na fragmentação uma completude. E, nesse paradoxo de traçar o próprio rumo estando em todos os lugares e em nenhum, sigo, comigo minha história nortemineira. 21 anos de sonho e de sangue e de sertão das Geraes.

Antonio Carlos Ferreira é mineiro de Uberaba, vive em Montes Claros desde 1988, pai de duas filhas: Nayara e Ana Luiza, transita com muita tranquilidade pelos terrenos da academia, onde trabalha atualmente nos cursos de medicina e enfermagem da Unimontes e nos serviços de saúde, num espectro amplo que vai da psicanálise lacaniana ao delicado mundo das pessoas vivendo com HIV e AIDS. Sua vida é temperada por uma boa comida que constrói artesanalmente sempre regada com uma boa bebida e uma seleta música, através da qual convive prazerosamente com mortos e vivos. Para somar à culinária, à academia e à saúde, agora se arrisca em seus primeiros passos nessa enseada da literatura e apresenta alguns de seus breves poemas compostos senão com competência, pelo menos, com muito carinho.

Maria Cida Neri é de Brasília de Minas. Mora há anos em Montes Claros. Graduada em Letras Português/ Francês/ Literatura pela UNIMONTES-MG. Especialização em Leitura e Produção Textual. Lecionou durante muitos anos. Hoje trabalha em biblioteca de escola estadual. Promove oficinas de poesia. Participa do Salão Nacional Psiu Poético com exposição de poemas e videopoemas. Participou da Antologia 25 Anos Psiu Poético, pela Editora Catrumano.

Jairo Fará é poeta, mas também ousa nas visualidades, transformando versos em imagem e imagens em versos. Nasceu meio desconfiado em 13 de fevereiro de 1968, mas logo descobriu o amor, a poesia e o ócio, começou a gostar da ideia e resolveu ficar. É professor de jornalismo da Universidade Federal de São João del Rei. Autor de um monte de coisas. Coordena a área de literatura do Inverno Cultural de São João del Rei desde 2010.

 

Lívia Prado é internacionalista, historiadora ou tradutora, segundo a necessidade e a lua. Participou, em 2017, da antologia São Paulo em Palavras (Aquarela Brasileira Livros).

 

Renilson Durães é Poeta, Performer, Filósofo, Professor de Yoga, Coach Mentor ISOR pelo Instituto Holos, Practitioner em PNL, Terapeuta Corporal Sistêmico, Consultor nas areas de terapias corporais e Yoga. Palestrante interativo, ministra oficinas corporais em instituições públicas e privadas, datas comemorativas ou temáticas, eventos culturais e artísticos. Participa ativamente do Salão Nacional de Poesia – Psiu Poético, do qual é um dos fundadores; cocriador do grupo de teatro, literatura e expressão corporal Transa Poética; realiza oficinas de expressão corporal e performance.

Tânia Cristina S Fraga nasceu aos 13 de junho 1971 na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais. Apelidada como Sarita Montier pelo pelo seu pai. Pedagoga e Pós-graduada na área de Educação, é mãe de um casal de filhos, filha de Maria de Lourdes Silva e Wilson Ferreira Fraga (in memoriam eterna). Apaixonada pela leitura desde pequena, vem encantando seus leitores com seus poemas. Foi com o falecimento de seu pai (cantor e compositor), e movida de íntimo desejo em dar continuidade ao sonho do artista, que propôs em seu íntimo, seguir o próprio estilo, escrevendo poemas e versos que vêm do âmago de sua alma. Neles retrata sentimentos e admiração pela sua origem simples, doando um pouco da arte e cultura

para a querida cidade de Montes Claros.

Noriel Cohen Persiano é de Montes Claros. Meio nômade, viveu em dois países, quatro estados e inúmeras cidades. Na IImprensa, começou a trabalhar em O Diário de Montes Claros como revisor gráfico e continuou no Jornal de Montes Claros como repórter. Passou em diversos concursos públicos e é aposentado. Em 2007 criou “Liberdade, o outro nome de Minas”, revista que chega aos dez anos, apesar de todas as dificuldades de se fazer um jornalismo cristalino e de primeira classe, como ele gosta. Cohen ganhou vários concursos literários, mas seu maior troféu é sua mãe, Maria Dolores, carinhosamente chamada por todos de Dona Sônia, que chega aos 90 anos com muita vontade de viver. Apesar da pouca cultura, ela foi decisiva para que ele se enveredasse no caminho árduo e se intitulasse como aprendiz de poeta. Cohen é também designer de interiores, pintor de paredes com customização, quase um chefde cozinha, bartender, cantor, compositor e, entre outras coisas, massagista (este último dom aprendido e herdado de Castilho “O Falso”, técnico das categorias de base do Casimiro de Abreu, equipe pela qual ele foi campeão juvenil de futebol de Montes Claros).

Jiçara Martins nasceu em Belo Horizonte/MG. Engenheira Mecânica pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Graduada em Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral. Texto premiado no evento nacional “ A Mãe que Trabalha Fora do Lar“, da GELRE-Recursos Humanos, representando o Estado de Minas Gerais. Publicações (Poesias): Árvores Caiadas (2002), Um Olhar... Versos e Imagens (2004), Em Aberto (2007). Participação com texto literário no livro Jean Sibelius, o Gênio das Sinfonias Cósmicas (2007), do escritor, professor, coronel arquiteto Walter Machado (falecido ), edição bilíngue Português/Inglês (livro presente no Museu Sibelius, em Ainola, Finlândia). Poema “Diferenças”, do livro Em Aberto indicado como fechamento do programa da “3ª Convención Internacional de Famílias por la Diversidad Sexual” – Montevideo - Uruguay ( 2010 )”, associação à qual pertenço e que congrega mais de 30 países. Participação no livro coletânea Poetas em Cena 4 (2010), com três poemas editados. O poema “Ousadia”, do livro Em Aberto, foi tema de vestibular da Escola de Engenharia da ETEP, em São José dos Campos/SP. Parceira Assessora da Academia de Letras João Guimarães Rosa da Polícia Militar de Minas Gerais. Colaboradora da ANE – Associação Nacional de Escritores (Sede em Brasília – DF).

Tércio Ribas Torres nasceu em Montalvânia (MG), no final de 1973. É filho de João e Elizete e irmão de Clício e Felício. Morou por 10 anos em Montes Claros (MG), onde participou ativamente do cenário cultural da cidade, tanto na poesia quanto na música, com a banda Remanescentes. Mora em Brasília desde 1998. Teólogo e jornalista, Tércio é casado com Lucyene e pai de André e Pedro. É autor do livro de poesias Poema & Paz e do premiado romance Beleza Estranha.

Giovanna G. Filpi iniciou sua viagem nesta vida num verão de 1989 em Salinas/MG, onde já se autorizava a transitar pelas poeiras pagãs das vaquejadas e cristãs das celebrações católicas. Cantora e compositora, se muda para Montes Claros aos 18 anos para se tornar médica. Nesse processo, se improvisa antes bombeira, depois escaladora, troca a poeira pelas montanhas e, finalmente, as urgências pela escuta. Aos 28 anos se muda para Belo Horizonte para se tornar Psiquiatra e Psicanalista. A poesia permeia todos esses verões, nas mochilas de travessia ou na observação de si e do outro. Parceira do Psiu Poético desde 2014, publicou em 2016 dois livretos: Contos Amarelos & Notas Amassadas e Manifesto Gaia, incluindo seus versos pela primeira vez nesta antologia, importante marco que estabelecemos para os caminhos do devir.

 

João Gabriel Furbino é poeta e publicou, em 2015, seu primeiro livro de poemas, No Meio da Rua.

 

Sóter (José Luiz do Nascimento ) foi agricultor, catador de ferro velho, floricultor, alfaiate, vendedor de fitas k-7 piratas, professor de Práticas Agrícolas e Extrativismo, produtor e agitador cultural, editor de mimeógrafo a cores, poeta da Geração Mimeógrafo, militante partidário, do movimento ecológico, sindicalista, pela democratização das comunicações, lutador pela criação e implantação de rádios comunitárias por todo o Brasil. Já lançou vários livrins de poesia, gosta de falar poesias em locais públicos, já viajou para todos os estados brasileiros, esteve em Portugal, Espanha, França e Cuba e continua vivendo em Brasília, onde aportou definitivamente em 1977. Atualmente produz e apresenta o Sarau Radiofônico Na Segunda, à Esquerda, na www.radioesplanadafm.org, onde repercute os saraus que acontecem no Distrito Federal e divulga a poesia de poetas de Brasília e de outros estados, recebendo poemas gravados no wattsapp 61 999648439.

 

Fernando Righi nasceu em Belo Horizonte/MG, em 1964. Escolheu o contrabaixo e a voz como instrumentos de expressão nas dezenas de bandas em que atua desde a década de 1980, época em que também se iniciou no jornalismo. Desde então, divide seu tempo entre os compassos musicais, os deadlines das redações e os livros que publica. Obra poética: “Estrelas nos Olhos, Vaga-lumes na Cabeça” (2005), “Cinco

Impressões de meu Tempo” (2008), “Bestiário Mínimo & Outras Poesofias” (2009), “Livro Verde” (2010), “A Longa Noite dos Desamparos” (2011), “O Mundo como Vontade de Chupar Laranjas” (2014), Sossegados (2015) e “Pelos Cantos dos Canteiros; Obra em prosa: “Diário de um Fantasma” (2015), “O Monstro do Arrudas & Outras Lamas” (2015), “Escritos Famintos” (2016) e “Construindo Beethoven Peça a Peça” (2014), um compêndio que analisa os diversos aspectos históricos e filosóficos que motivaram a criação de duas centenas de obras do compositor alemão.

Sarah Sanches acredita na poesia como eterna vontade de se expressar além das palavras. Busca o sentido oculto dos versos, respira rimas, tem saudades palpáveis e vazios extensos. Produz desde sempre, mente inquieta, mãos ágeis: contos, crônicas, fabulas, cartas de amor e prosas sem sentido. Publica seus trabalhos no blog “Borboletas Arianas” e participa do Psiu Poetico. É mãe, poeta, vivente, natural da cidade do sol, criadora de causos e amante incorrigível do silencio (que não fala, mas grita).

Wagner Merije é poeta, escritor, jornalista, gestor cultural, curador, criador audiovisual e editor. Publicou os livros Mexidinho (2017), Astros e Estrelas – Memórias de um jovem jornalista em Londres (2017), Cidade em transe (2015), Viagem a Minas Gerais (2013), Torpedos (2012), Mobimento – Educação e Comunicação Mobile (2012) – finalista do Prêmio Jabuti 2013, e Turnê do Encantamento (2009), lançados em alguns dos principais eventos literários do país. Sua escrita também está em antologias e em outras mídias. Tem músicas em discos,

filmes, séries e programas de TV. Recebeu os prêmios Sesc Sated (2003), Prêmio Tim da Música Brasileira (2005), Rumos Itaú Cultural (2008), Inovação Educativa Fundação Telefônica – OEI (2011), Prêmio da Música Brasileira (2013), Psiu Poético 2014.


O roteiro baseado na cultura mineira incluiu a gastronomia como principal atração. O passeio iniciou-se com visita à Mineiraria – Casa da Gastronomia Mineira e com a apresentação do Programa +Gastronomia. Na ocasião, eles participaram do lançamento do Mapa Gastronômico de Minas Gerais e puderam fazer uma cobertura jornalística sobre o evento.
A Cozinha Escola Mineiraria e o Mercado Central também receberam visita guiada. “O Mapa Gastronômico de Minas Gerais é ferramenta importante para promover a imagem do Estado como destino gastronômico”, ressalta o jornalista Pedro Miguel Sequeira, do periódipo Diário de Notícias.

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Atrativos turísticos como o Circuito Cultural Praça da Liberdade e o Instituto Inhotim também marcaram a estadia dos portugueses na capital mineira. Para finalizar, não podiam faltar as paradas obrigatórias no Conjunto Arquitetônico da Pampulha e Museu do Futebol, no Estádio Governador Magalhães Pinto - o Mineirão.

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No final de semana, durante os dias 21 e 22 de outubro, Belo Horizonte sediou o Festival Fartura e os jornalistas puderam desfrutar os pratos e atrações que integraram a programação gastronômica do festival.

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O grupo teve oportunidade de conhecer de perto o estilo de vida dos mineiros aliado à gastronomia, da tradicional à alta gastronomia. Além de agregar conhecimento histórico sobre o Brasil, a viagem possibilitou novas descobertas e apresentou curiosidades do país. “Aos poucos fui descobrindo muitas coisas que em Portugal nós não conhecemos. O prazer da descoberta despertou interesse também pelo ponto de vista jornalístico”, afirma Sequeira.

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Considerada a maior competição de danças urbanas da região, o VIII Encontro Nacional de Dança Lafaiete, que conta com recursos do Fundo Estadual de Cultura, acontece neste fim de semana no Clube Carijós, localizado no Centro de Conselheiro Lafaiete. O encontro contará com a presença de vários professores e um júri composto por nomes de peso no cenário internacional, como Octávio Nassur, considerado um dos mais importantes coreógrafos do Brasil e jurado do quadro “Dança dos Famosos”, do programa global “Domingão do Faustão”. Os B.boys Chairspin (RJ), Shibata (SP), e Afrokong (BH) também vão estar presentes nesta edição como jurados das batalhas de breaking. A programação começa no sábado (18), com portões abertos às 19h, e no domingo (19), às 13h. A entrada é gratuita.

O VIII Encontro Nacional de Dança Lafaiete tem como objetivo promover a dança em todas as suas formas artísticas, buscando o intercâmbio e oferecendo formação sobre as manifestações de rua na atualidade. Para isso, traz no cerne de sua proposta um trabalho voltado para realização de competições e apresentações dos grupos participantes. Durante o encontro serão realizadas diversas atividades como apresentações de danças; batalhas individuais e em duplas; competições em grupo, trios, duos; apresentações solos; e workshops.

O workshop de Hip Hop será ministrado por Eliseu Corrêa (SC), Augusto Guerra (BH) e Gladstone Navarro (BH). Já o de Dancehall contará com Israel ALves (JF).A oficina de House Dance terá como palestrantes Jonatan Pikolé (SP) e Octávio Nassur.

O evento conta patrocínio da Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete, Fundo Estadual de Cultura (FEC), Governo de Minas e vários parceiros locais.


 

 

Entre os dias 28 e 31/10, Itabira vai respirar literatura, cultura, música e gastronomia. No ano em que o poeta Carlos Drummond de Andrade completaria 115 anos, a Prefeitura de Itabira, por meio da Fundação Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e do grupo teatral Latrupe, promove o 1° Festival Drummond – Festa Literária de Itabira.

Com a proposta de celebrar a literatura, o 1º Festival Drummond trará palestras, escritores, contação de histórias, mesas redondas e grandes shows. Além disso, o público poderá participar de bate-papos, oficinas e lançamentos de livros. Todos os eventos serão gratuitos e realizados no Memorial Carlos Drummond de Andrade – Pico do Amor – onde tendas estarão montadas para as diversas atrações culturais programadas.

Uma delas será o poeta da literatura de cordel Bráulio Bessa, que participa semanalmente do programa de televisão Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo. Juarez Nogueira, uma das maiores influências no campo da redação voltada para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também marcará presença no evento. O festival contará ainda com palestras de grandes nomes da literatura nacional, como Ronaldo Simões, Sheila Paiva, Fabiana Schimitz, Alberto Villas e Francisco Gregório. O secretário Angelo Oswaldo também participa da programação.

A Concha Acústica, mais uma vez, será palco para grandes apresentações, como Marcus Viana e Transfônica Orkestra. Um dos principais compositores da música instrumental brasileira, Marcus Viana criou o grupo que apresenta elementos sinfônicos fundidos às raízes brasileiras e afro-ameríndios. Outra importante atração é o Clube do Choro de Belo Horizonte, que fará um espetáculo com a participação do jornalista Acir Antão, da emissora de rádio mineira Itatiaia.

Os eventos e informações sobre todas as atrações programadas, bem como a estrutura preparada para o Festival Literário de Itabira já está no site www.festivaldrummond.com.br.

Programação

28/10

9h – Oficina: Adolpho - Musicalização Infantil

10h – Bate-papo: Alfredo Lima

14h – Oficina: Adolpho - Musicalização Infantil

16h – Atividade: Contação de histórias - Grupo Alecrim

16h – Palestra: Fabiana Schimitz

17h – Palestra: Sheila Paiva de Andrade

18h – Abertura Oficial

19h – Palestra: Alberto Villas

22h – Show: Marcus Viana e Transfônica Orkestra

29/10

10h – Palestra: Juarez Nogueira

11h – Mesa Redonda: professores do Super Mais Educação sobre redação do ENEM

14h – Atividade: Encontro Literário - Luxando com Letras

16h – Atividade: Bruno Rivotrio e Olímpio Latrupe (Mesa redonda, neurociência, música e saúde)

17h – Palestra: Francisco Gregório Filho

18h – Palestra: Guilherme Fiuza

19h30 – Show: Clube do Choro com Acir Antão

21h – Show: Banda Rivotrio

30/10

9h – Oficinas: Francisco Gregório - Ler e contar, contar e ler (Educação para educadores, artistas, contadores de histórias, estudantes de pedagogia, psicologia etc)

10h – Bate-papo: Elizete Lisboa

14h – Oficinas: Têlo Oliveira - Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

16h – Lançamento de livro - Marco Túlio

17h – Oficinas: Têlo Oliveira: Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

17h30 – Palestra: Nitro - Mães do Cárcere

19h – Palestra: Bráulio Bessa

21h – Show: Katumbi

31/10

9h – Oficinas: Têlo Oliveira: Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

12h – Oficinas: Têlo Oliveira: Desenhos em Quadrinhos - Musicalização Infantil

17h – Palestra: Ronaldo Simões

18h – Premiação do Concurso Nacional de Poesia Carlos Drummond de Andrade

19h – Palestra: Angelo Oswaldo de Araújo Santos – Secretário de Estado da Cultura

21h – Show: Danuza Menezes e Pandeiro Mineiro


 

A Bazar do Tempo abre as portas do histórico Escritório de Dr. Rodrigo Melo Franco de Andrade, na rua Direita em Ouro Preto, para o lançamento dos livros “Bens Culturais do Brasil: um desenho projetivo para a nação”, de Aloisio Magalhães, e “Tudo Em Volta Está Deserto: encontros com a literatura e a música no tempo da ditadura”, de Eduardo Jardim.

O evento acontece no sábado, dia 25 de novembro, às 18h, com bate-papo e sessão de autógrafos, além de música e projeção de imagens raras. A celebração soma-se ao programa do Fórum das Letras de Ouro Preto onde Eduardo Jardim e João de Souza Leite participam de uma mesa no domingo, dia 26 pela manhã. Às 18h o escritório reúne o secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo, João de Souza Leite e Pedro Drummond em Uma conversa sobre Ouro Preto, musa do Brasil: da descoberta modernista a patrimônio da humanidade.

O livro “Bens Culturais do Brasil”, organizado pelo designer João de Souza Leite, marca o lançamento da Coleção Patrimônio Brasileiro, que vem promover o diálogo entre temas essenciais do passado e a necessidade contemporânea de uma reflexão sobre identidade cultural, memória do país. O lançamento da obra acontece na casa do fundador e primeiro diretor do Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Dr. Rodrigo Melo Franco de Andrade, no mês em que o designer Aloisio Magalhães, também ex-diretor do Iphan, completaria 90 anos.

Bate-papo e sessão de autógrafos

Às 20h o escritório reúne Eduardo Jardim e Sérgio Alcides em Uma conversa sobre Antonio Callado, Gal Costa e Ana Cristina Cesar. Bate-papo seguido de autógrafos e de apresentação musical de Maíra Lana com projeção de imagens raras de Gal Costa filmadas pelo cineasta Leon Hirszman nos anos 70.

BENS CULTURAIS DO BRASIL: um desenho projetivo para a nação

Autor: Aloisio Magalhães

Organizador: João de Souza Leite

Número de páginas: 524

Ano: 2017

BENS CULTURAIS DO BRASIL: um desenho projetivo para a nação oferece uma abrangente visão do pensamento político-cultural do designer Aloisio Magalhães (1927-1982), de surpreendente atualidade. Com organização de João de Souza Leite, o livro reúne uma série de entrevistas, artigos e conferências que mostram a evolução de um debate modernizador sobre a questão do patrimônio brasileiro, situando o lugar estratégico dos bens culturais para a formação de um projeto de nação. A edição apresenta documentos inéditos e textos que originaram o livro E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil, lançado em 1985, agora apresentados na íntegra, formando um conjunto representativo da atuação de Aloisio Magalhães no campo da política cultural. Uma trajetória que começa nos tempos do Recife, na década de 1950, ainda antes de assumir o cargo de diretor do Centro de Referência Nacional de Cultura (CNRC), até seu último dia de atividade como Secretário de Cultura do MEC, quando proferiu um discurso na Itália, em 1982, pouco antes de morrer. Uma cronologia, apresentada ao fim do livro, contextualiza do pensamento de Aloisio Magalhães no curso do tempo e dos cargos que ocupou, e também suas propostas e ações sempre voltadas para o desenvolvimento harmônico do país.

AUTOR

Aloísio Magalhães, pernambucano de Recife, nascido em 1927, atuou em múltiplas frentes como homem público da política cultural, designer, pintor. Combinando lucidez e senso de perspectiva histórica a conhecimento cultural e sensibilidade artística, Aloisio refletiu profundamente sobre seu tempo e o papel da cultura no projeto de desenvolvimento nacional.

Formado em advocacia, tornou-se designer em 1960 e transmutou-se em político como um dos mais destacados pensadores da cultura no Brasil, defendendo nos âmbitos nacional e internacional o valor do patrimônio imaterial e a cultura popular brasileira.

Na área do design, realizou projetos icônicos como a criação das logomarcas de grandes empresas (Petrobras, Light, Unibanco) e do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, além da série de cédulas monetárias do Cruzeiro Novo. Como político cultural fundou o Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), que dirigiu desde sua fundação, em 1976, até sua fusão ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1979 assumiu o cargo de Diretor-Geral do Iphan, ao qual associou o Instituto Pró-Memória, que fundou e presidiu até 1981, quando tornou-se secretário de Cultura. Faleceu aos 55 anos, em 1982, no auge de sua atividade política, representando o Brasil, em Veneza, Itália.

ORGANIZADOR

João de Souza Leite é designer, doutor em Ciências Sociais e professor-adjunto do programa de
pós-graduação da Escola Superior de Desenho Industrial / UERJ, onde lidera o grupo de pesquisa em história e teoria de design – HTDesign. Por muitos anos trabalhou com o designer Aloisio Magalhães, concebendo programas de identidade visual e projetos editoriais.
Em 1980, integrou a equipe de revitalização do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional e do Paço Imperial, onde criou e coordenou pesquisas, projetos editoriais e exposições.Organizou o livro A herança do olhar: o design de Aloisio Magalhães, que recebeu o prêmio Design do Museu da Casa Brasileira em 2004. 

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“TUDO EM VOLTA ESTÁ DESERTO: encontros com a literatura e a música no tempo da ditadura”

Autor: Eduardo Jardim

Número de páginas: 128

Ano: 2017

Eduardo Jardim, autor de Eu sou trezentos, biografia de Mário de Andrade (prêmio Jabuti 2016), lançará em Ouro Preto o livro ‘’TUDO EM VOLTA ESTÁ DESERTO: encontros com a literatura e a música no tempo da ditadura”. Ele organiza seu ensaio sobre o que era fazer literatura e música no final dos anos 60 e início dos 70 a partir de três momentos: o lançamento de Quarup, de Antônio Callado, antes do AI-5, o show A Todo Vapor, de Gal Costa – foi da música Como Dois e Dois que ele emprestou o título do seu livro – e a poesia e os escritos de Ana Cristina Cesar até 1983.

Uma interrogação é feita ao longo de todo o livro: qual significado da literatura e da música (em particular, um e espetáculo musical) tiveram para um grupo de jovens que atravessava aqueles momentos cruciais da história brasileira?

Quarup, lançado em 1967, é uma reação ao golpe militar e expressa os anseios e perplexidades dos opositores do regime, exprimindo a forte tensão entre o apelo da militância política e a postura questionadora de todas as soluções à vista. O show Gal a todo vaporfoi montado no período mais duro da ditadura, em 1971, depois do AI-5. O e espetáculo tinha um poder catártico e ocupou uma posição singular no cenário artí ico da época. Já os escritos de Ana Cristina manifestam uma demanda de interlocução. Não se referem diretamente ao que se passava na política. Sua força e também sua dimensão crítica resultam de uma exploração em profundidade da experiência poética em meio a um contexto de extrema aridez.

Essa abordagem original faz com que o livro não seja apenas uma crônica dos acontecimentos, mas um convite à reflexão sobre temas que transcendem todas as épocas — diferentes maneiras de se experimentar a relação da arte com a vida. Tudo em volta está deserto não deixa de ser o depoimento de alguém que viveu com intensidade o seu tempo.

AUTOR

Eduardo Jardim nasceu no Rio de Janeiro, em 1948. Foi professor de filosofia na PUC-Rio entre as décadas de 1970 e 2010. Escreveu livros sobre modernismo no Brasil, como A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica (1978), recentemente reeditado (2016), Limites do Moderno (1999), Mário de Andrade – a morte do poeta (2005) e coordenou a coleção Modernismo + 90 (2012-13). Em 2015, lançou a biografia Eu sou trezentos – Mário de Andrade, vida e obra, vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano de Não Ficção. Pesquisou o pensamento de Hannah Arendt e Octavio Paz, colaborando na divulgação de suas obras e publicou sobre eles: A duas vozes – Hannah Arendt e Octavio Paz (2007) e Hannah Arendt – pensadora da crise e de um novo início (2011). Traduziu a coletânea de ensaios A busca do presente, do escritor mexicano Octavio Paz (2017), parte da coleção Ensaios contemporâneos, que dirige na editora Bazar do Tempo.

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Bazar do Tempo é uma casa editorial dedicada a livros e projetos ligados às áreas de fotografia, arquitetura, música, poesia, história, ensaio, literatura infantojuvenil e memória cultural. Criada em 2015 e dirigida por Ana Cecilia Impellizieri Martins, ex-sócia e diretora editorial da Casa da Palavra e Edições de Janeiro, a editora converge em suas parcerias profissionais e empresas que compartilham o desejo de produzir livros e projetos de relevância cultural e social. Com isso, a Bazar do Tempo afirma seu objetivo de valorizar o patrimônio artístico e a memória cultural do Brasil. Além de livros impressos, a Bazar do Tempo também está dedicada a projetos especiais de fôlego, incluindo sites, livros em plataforma digitais, exposições, projetos de incentivo à leitura e produções audiovisuais. Entre os livros publicados estão “Retratos do tempo, 50 anos de fotojornalismo”, de Evandro Teixeira; “Milan Alram”, de Joaquim Marçal; “Nos tempos da Guanabara”, de Paulo Knauss, Ana Maria Mauada e Marly Motta; “A flauta e a lua – Poemas de Rûmî”, organizado por Marco Lucchesi; “Guia da Arquitetura do Rio de Janeiro”; “Lentes da memória – a descoberta da fotografia de Alberto de Sampaio”, de Adriana Martins Pereira; “Carlos Leão, Arquitetura”, organizado por Jorge Czajkowski; “Vi vendo”, de Pedro de Moraes, e “Pra que é que serve uma canção como essa?“, de Adriana Calcanhotto.

Este ano a Bazar do tempo recebeu o Prêmio Jabuti pelo livro "Lentes da Memória: a descoberta da fotografia de Alberto de Sampaio", de Adriana Martins Pereira. Com dedicação, buscando excelência no conteúdo e apuro gráfico, a Bazar do Tempo espera que seus projetos possam atravessar os tempos, como valioso legado cultural.

SERVIÇO

ESCRITÓRIO DE DR. RODRIGO M.F. DE ANDRADE DE PORTAS ABERTAS PARA O TEMPO – LANÇAMENTOS DA EDITORA BAZAR DO TEMPO

Dia: 25 de novembro, sábado

Hora: 18h às 22h

Endereço: Casa de Dr. Rodrigo M.F. de Andrade. Rua Direita, 85 – Ouro Preto.

18h ALOISIO MAGALHÃES Bens culturais do Brasil um desenho projetivo para a nação – Org. João de Souza Leite

Uma conversa sobre Ouro Preto, Musa do Brasil: da descoberta modernista a patrimônio da humanidade. Com Angelo Oswaldo, João de Souza Leite e Pedro Drummond Bate-papo seguido de autógrafos de João de Souza Leite

20h Tudo em volta está deserto – Encontros com a literatura e a música no tempo da ditadura - Eduardo Jardim

Uma conversa sobre Antonio Callado, Gal Costa e Ana Cristina Cesar COM EDUARDO JARDIM E SÉRGIO ALCIDES Bate-papo seguido de autógrafos

Após os lançamentos haverá participação especial da cantora Maíra Lana.

Assessoria de Imprensa: Duda Las Casas

Telefones: (21) 98202-7315 e (31) 99981-1696 (whatsapp)

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Bazar do Tempo 

Maria de Andrade

(21) 973 02 51 52

(21) 21 58 11 53

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www.bazardotempo.com.br

instagram.com/bazardotempo


 

Foto: Thiago Bonna

Quem vê as obras históricas expostas nas ruas, museus e galerias de Ouro Preto e região, muitas vezes não imagina o trabalho que existe a fim de preservar as esculturas, documentos, pinturas e imóveis. Os restauradores buscam reparar e promover ações que evitam a deterioração de peças importantes, seja móveis ou imóveis. Neste cenário, a Fundação de Arte de Ouro Preto | FAOP abre mais um processo seletivo do Curso Técnico em Conservação e Restauro para o primeiro semestre de 2018.

A Fundação forma profissionais técnicos de qualidade, capacitados para analisar, diagnosticar e intervir em papéis, pinturas de cavalete e esculturas policromadas. As áreas de atuação vão de ateliês a órgãos de preservação, incluindo museus, fundações, bibliotecas e toda e qualquer atividade relacionada à preservação e recuperação de patrimônio cultural.

O exame de seleção é realizado por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química, elaboração de uma redação dissertativa e avaliação de aptidão visual e motora. São esses conhecimentos necessários para ingresso no curso. Para inscrever-se, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

O exame de seleção é realizado por meio de questões objetivas de língua portuguesa, química e pela elaboração de uma redação dissertativa, conhecimentos necessários para ingressar no curso. Para inscrever-se, os interessados devem ter concluído ou estar cursando a partir do 2° ano do ensino médio.

As inscrições para o processo seletivo, no valor de R$60,00, acontecem pelo site www.faop.mg.gov.br de 23 de outubro a 21 de novembro, até às 12h.As provas serão realizadas no dia 3 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, em local a serem divulgados.

O resultado dos aprovados será publicado no dia 7 de dezembro no site da FAOP e na Casa Bernardo Guimarães, no Cabeças, em Ouro Preto/MG. Os ingressantes no curso são contemplados com a bolsa integral e devem cumprir, durante o curso, com os requisitos especificados no edital.

Serviço: Abertura do Edital do Curso Técnico em Conservação e Restauro

Data: 23 de outubro até 21 de novembro de 2017, às 12h

Público: Todos os interessados na área de conservação e restauro

Local: Casa Bernardo Guimarães

Informações: 3551-5052


Com o objetivo de apresentar o potencial turístico do Estado e a rica gastronomia, os destinos mineiros e os roteiros comercializados serão destacados. A expectativa é que esta edição do evento reúna cerca de 600 participantes, dentre eles, empresários de hotéis, profissionais, fornecedores e formadores de opinião, imprensa especializada, público em geral, com interesse em Hotelaria, Turismo e Gastronomia e agentes de viagens e operadores turísticos.


Na ocasião, o recém-lançado Mapa Gastronômico de Minas Gerais será apresentado aos presentes. Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do Estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia. Além de oferecer diversas experiências gastronômicas com o foco no café, o mapa gastronômico alia a experiência turística a outros produtos mineiros, tais como queijo, cachaça, quitandas, doces, dentre outros.


Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o encontro é uma importante ferramenta para o setor hoteleiro do Estado. “Este é um espaço privilegiado para o debate de importantes assuntos do segmento, além de ponto de encontro de quem quer expor, comprar, vender, conhecer as novidades do setor e, claro, degustar a nossa deliciosa gastronomia”, afirma.


Para mais informações: http://www.encontrohotel.com.br/index.php


 

Belo Horizonte vai receber no dia 29 de outubro a mais tradicional e rica festa do México: O Festival Dia de Los Muertos, considerado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Pelo quarto ano consecutivo, a Serraria Souza Pinto será palco para mais de dez horas de muitas atividades interativas, entre teatro, música, arte, oficinas, além de práticas e gastronomia que remetam à história de vida e arte da cidade que hoje corresponde à capital mexicana.  

Segundo a produtora cultural Rachel Gomes Magalhães, em parceria com a FOG Eventos, o festival pretende ir além de apresentar apenas a cultura do México. “É também um propósito de levar os belo-horizontinos a se sentirem parte integrante dos costumes, valores, rituais e crenças de um povo que no dia dos mortos celebra a vida e apresenta um novo olhar sobre essa passagem. Para eles, é fundamental honrar a vida de seus antepassados e relembrar seus grandes feitos e momentos de felicidade”.

No México, O Dia de Los Muertos é uma das festas mais animadas. É comemorado com comidas típicas, música e doces. “Para os mexicanos, o Dia de Los Muertos é a criação de uma nova consciência e um novo olhar sobre a morte e é, sobretudo, um abraço forte na vida. Em, Belo Horizonte, não será diferente. A festa será para toda a família, com todos os espetáculos e atividades voltados para trazer a alegria e a idéia da celebração”, completou Rachel.

De acordo com a organizadora, a estimativa para o evento é que compareçam 4 mil pessoas. “Estamos com grande expectativa, pois o evento está amadurecendo, consolidando parcerias importantes e expandindo para um público cada vez mais interessado em trocas culturais, entretenimento de qualidade, segurança e integração”, explicou Rachel. O público poderá adquirir os ingressos pelo Sympla ou no dia do evento, pelo custo de R$20. Crianças de até 7 anos não pagam.

Novidades

Para esse ano, Rachel conta que a edição está cheia de novidades.

  • Júri técnico para o concurso gastronômico, com os ingredientes milho, cacau e chili;
  • Concurso de fotografia;
  • Exposição fotográfica trazida pelo Consulado com fotos do Dia dos Mortos no México e altar típico;
  • Flash tatoo;
  • Espaço infantil com o Circus Chicos, da Trupe Gaia
  • Show com a banda Unión Latina.

Além disso, o evento contará com as seguintes participações:

  • Espetáculo Princesa Frida, da Cyntilante Produções;
  • DJ Don Paco Pigalle;
  • Tradicional Altar do dia dos mortos, elaborado pelo Consulado do México no RJ;
  • Live painting com o artista Rogério Fernandes
  • Maquiagem artística;
  • Cenografia tradicional;
  • Concurso de Melhor fantasia ”Catrina” e “Catrin”;
  • Concurso de melhor prato elaborado para o desafio gastronômico dos foodtrucks participantes;
  • Feira criativa, com produtos variados
  • Tradicional brincadeira mexicana de Piñatas.

Apoios importantes

Para a produtora cultural, possuir apoios como o da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da Embaixada do México e Consulado do México no Rio de Janeiro, além de outros parceiros são muito importantes. “Essas parcerias nos garante uma visibilidade importante dentro do objetivo proposto pelo festival, que é trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo que trará uma experiência cultural muito rica”, garantiu.

Assessoria de Imprensa

Déborah Ribeiro - Assessora de Comunicação e Imprensa
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O Pronac é um mecanismo de fomento à cultura prevista na Lei Rouanet (8.313/91). Com a aprovação do PL, o turismo mineiro poderá alavancar seu fluxo turístico. “Minas Gerais tem a cultura como identidade turística. Dessa forma, sabemos que várias ações voltadas para o setor perpassam por atividades culturais que são extremamente importantes na promoção dos destinos”, comemora o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


“O setor turístico nacional utiliza-se, legitimamente, de recursos culturais (shows, performances, livros, atividades artísticas em geral), genuinamente brasileiros, a fim de, nos grandes eventos internacionais, chamar a atenção para nossos valores culturais, e com isso facilitar a atração de turistas para o país”, afirmou o deputado Otávio Leite, autor do projeto de lei.


O relator, deputado Raimundo Gomes de Matos, defendeu a aprovação do projeto. “Mesmo sabendo do esforço do atual governo em promover mudanças substanciais na Lei Rouanet, com o objetivo de corrigir suas distorções e equívocos, não podemos deixar de apreciar positivamente essa matéria”, defendeu Matos.


Segundo o texto, a autorização de recebimento dos recursos deve ocorrer mediante prévia anuência do órgão responsável pela política de turismo nacional.
Tramitação


A proposta, que tramita conclusivamente, ainda será analisada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Celeiro da literatura brasileira, Minas Gerais sempre esteve associada à vanguarda literária, com obras de inúmeros escritores aclamadas ao redor do mundo. Em novembro, essa produção de excelência estará bem representada em Paris durante a 14ª Bienal Internacional de Poetas Paris/Val-de-Marne. Entre os dias 15 e 18, a capital francesa recebe cinco escritores mineiros durante a programação do evento literário, considerado um dos mais importantes do mundo. Nesta edição, o encontro literário presta homenagem aos poetas latino-americanos, com destaque especial para brasileiros e colombianos.

Edimilson de Almeida Pereira, Ana Martins Marques, Ana Elisa Ribeiro, Fabrício Marques e Lucas Guimaraens são os poetas que representam a poesia mineira durante o encontro literário. A participação dos mineiros na bienal é resultado das tratativas entre a Secretaria de Estado de Cultura junto ao Ministério da Cultura da França, o Institut Français e a Embaixada da França no Brasil. Todos os custos serão arcados pela organização do evento e parceiros franceses. “O governo mineiro chancela uma iniciativa que já é de uma política cultural internacional. Essa bienal reúne os grandes editores mundiais em um intercâmbio cultural que busca a transculturalidade como forma de entender a organização da sociedade contemporânea por meio da literatura”, aponta Lucas Guimaraens, que além de ser um dos curadores do evento, também atua como superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Estado de Cultura.

Com o subtítulo de “Estado de Urgência Poética”, a bienal traz o antagonismo do mundo atual e busca na força do discurso poético a construção de diálogos com as diferentes realidades que compõem a contemporaneidade. A edição deste ano é dividida em duas vertentes: uma chamada “Viva poesia!”, que presta uma homenagem aos poetas latino-americanos, especialmente aos brasileiros e colombianos; e outra intitulada “A palavra aos jovens poetas!”, que dá voz às novas tendências da escrita, bem como aos novos territórios do poema.

De acordo com Francis Combes, diretor do evento e responsável pelo convite aos escritores mineiros, é na América Latina que se encontram as maiores manifestações poéticas e onde há maior ressonância entre os escritores e público. “Isto se dá, entre outros fatores, pela criatividade inventiva em formas, em transculturalidade, que agrega contextos e culturas diferentes, aliando emoções individuais às inquietudes e aos desejos de um continente em constante mutação”, pontua Francis.

A CARAVANA DE MINAS GERAIS

Minas Gerais é um emaranhado de bons poetas. No desfiladeiro de nomes possíveis, a riqueza na linguagem existente nas obras de Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Affonso Ávila e Alphonsus de Guimaraens é algo raro e particular. Tendo como alicerce uma produção de tamanha qualidade, a geração atual de nossos poetas bebe em fonte poética cristalina. É com esse lastro literário que os cinco escritores participam da 14ª Bienal Internacional de Poetas Paris/Val-de-Marne. Essa bienal vai fazer com que grandes editores mundiais olhem para o que é criado e produzido em Minas Gerais. É uma excelente oportunidade para os escritores mineiros de estar mais uma vez inseridos no circuito dos eventos internacionais de grande repercussão”, avalia Lucas Guimaraens. Confira a biografia dos participantes:

Ana Martins Marques

Ana Martins Marques é belo-horizontina que busca na expressão da linguagem contemporânea observar o cotidiano por meio de sua poética. É formada em Letras e doutora em literatura comparada pela UFMG. Publicou os livros “A vida submarina”, “Da arte das armadilhas” e “O livro das semelhanças”, esses dois pela Cia das Letras. Em 2007 e 2008, recebeu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Literatura. Com “Da arte das armadilhas” recebeu o Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional na categoria poesia e foi finalista do Prêmio Portugal Telecom. “O livro das semelhanças” recebeu o Prêmio APCA de Poesia e o terceiro lugar do Prêmio Oceanos. Recentemente, publicou dois livros em dupla: Duas janelas, com o poeta Marcos Siscar, e Como se fosse a casa (uma correspondência), com o poeta Eduardo Jorge.

Ana Elisa Ribeiro

Ana Elisa Ribeiro, também nascida em Belo Horizonte, possui uma criação voltada ao poema curto em que trata das questões relacionais e de gênero. É escritora, professora e doutora em linguística. Publicou mais de 20 livros entre poesia, conto, crônica, infantis e técnico-científicos. É autora de Poesinha (BH, Pandora, 1997), Perversa (SP, Ciência do Acidente, 2002), Fresta por onde olhar (BH, InterDitado, 2008), Anzol de pescar infernos (2013, SP, Patuá, semifinalista do prêmio Portugal Telecom) e Xadrez (BH, Scriptum, 2015). Com o poeta Bruno Brum publicou Marmelada, pela coleção Leve um Livro, que ela também edita, com o patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte. Tem poemas publicados em mais de uma dezena de antologias, revistas e jornais no Brasil, além de poemas publicados e traduzidos na Espanha, no México, na França e em Portugal. Tem participado de festivais literários em mesas-redondas, leituras e oficinas. Atualmente, em seu trabalho como professora e pesquisadora, tem investigado as questões editoriais de mulheres escritoras e editoras no Brasil.

Fabrício Marques

Fabrício Marques é poeta memorialista natural de Manhuaçu, no território Caparaó, que trabalha a relação entre o homem e a máquina para dar corpo à sua poesia. Foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais em 2004. Publicou os seguintes livros de poesia: Samplers (Relume Dumará, 2000, Prêmios Culturais de Literatura do Estado da Bahia), Meu pequeno fim (Scriptum, 2002) e A fera incompletude (Dobra Editorial, 2011, finalista dos Prêmios Portugal Telecom e Jabuti). Também é autor de Uma cidade se inventa (Scriptum, 2015, finalista do Prêmio Jabuti), Dez conversas (entrevistas com poetas contemporâneos, edição bilíngue, Gutenberg, 2004, finalista do Prêmio Jabuti) e Aço em flor: a poesia de Paulo Leminski (ensaio, Autêntica, 2001). Organizou, para a Editora da UFMG, Sebastião Nunes (2008) e Papel Passado (seleção de poemas de Libério Neves, 2013). Juntamente com Tarso de Melo, organizou a antologia digital Inventar la felicidad. Muestra de poesía brasileña (Vallejo & Co., 2016). Participa de antologias e festivais de poesia no Brasil e no exterior.

Edimilson de Almeida Pereira

Natural de Juiz de Fora, Edimilson de Almeida Pereira possui uma poética multicultural, ligada a pesquisas etnográficas, principalmente voltada à poesia africana. Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1963. É docente de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora. Na área de antropologia social publicou, dentre outros, os livros Mundo encaixado: significação da cultura popular (1992) e Do presépio à balança: representações sociais da vida religiosa (1995), A saliva da fala: notas sobre a poética banto-católica no Brasil (2017) e Entre Orfe(x) e Exunouveau: análise de uma epistemologia de base afrodiaspórica na Literatura Brasileira (2017). Na área de literatura infantil e infantojuvenil editou, dentre outros, Os reizinhos de Congo (2004), O primeiro menino (2013); Poemas para ler com palmas (2017, no prelo). Sua obra poética foi reunida nos volumes Zeosório blues (2002), Lugares ares (2003), Casa da palavra (2003) e As coisas arcas (2003). Seus livros de poesia mais recentes são Relva (2015), maginot, o (2016), Guelras (2016), E (2017) e Qvasi – segundo caderno (2017, editora 34).

Lucas Guimaraens

O poeta Lucas Guimaraens é neto de Alphonsus de Guimaraens. Possui uma produção calcada na remissão literária e no coloquialismo da geração contemporânea, utilizando uma linguagem atrelada ao neo-surrelismo de Murilo Mendes. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1979. Atualmente, é o Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário de Minas Gerais e embaixador da UNESCO. É poeta, ensaísta e tradutor. Possui formação em Direito, no Brasil, e em filosofia, na França. Publicou poemas em diversas antologias, periódicos e revistas no Brasil e no exterior (dentre as quais, a Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional, a Revista da Academia Mineira de Letras, a revista Espanhola En Sentido Figurado, a turca Siiristanbul Poetistanbul 2014 e a francesa Caravelles), tendo recebido alguns prêmios literários. Lançou, em 2011, seu livro: “Onde (poeira pixel poesia)”, pela editora carioca 7Letras. Em setembro de 2014 lançou, em Paris, pela editora L’Harmattan, o livro de filosofia “Michel Foucault et la Dignité Humaine”. Em 2015, lançou, pela Azougue Editorial, novo livro de poemas, “33,333 – conexões bilaterais”, com o artista plástico Fernando Pacheco. Em 2017, lançou, em Paris, pela editora L’Harmattan, seu terceiro livro de poemas, “Exil – Le lac des incertitudes”, em edição bilíngue.

BIENAL INTERNACIONAL DE POETAS PARIS/VAL-DE-MARNE

A Bienal Internacional de Poetas Paris/Val-de-Marne foi criada em 1991 por meio da iniciativa do poeta Henri Deluy, com o apoio do Conselho Geral de Val-de-Marne, juntamente com o Ministério da Cultura da França e da Direção Regional de Ação Cultural de Île-de-France. O evento se tornou ao longo dos anos um dos principais festivais de poesia da França e é o mais antigo. Durante esta trajetória, mais de 500 poetas estrangeiros e franceses participaram do encontro. O evento é realizado em diversos locais de Paris, como teatros, bibliotecas, universidades, escolas secundaristas, livrarias, facilitando a troca simbólica entre os poetas o público. As últimas edições contemplaram a poesia da África do Sul, da China, da Austrália, da Coréia do Sul e do Canadá. O presidente atual da Bienal é o poeta Alain Lance e o diretor geral é o poeta e editor Francis Combes.

 

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira – 15 de novembro : abertura solene e reunião de todos os poetas participantes

Local a definir

 

Quinta-feira – 16 de novembro

19h Casa da América Latina

End. : 217 boulevard Saint-Germain, 75007 Paris– Tél. 01 49 54 75 00

Encontro-leitura com os poetas colombianos Ronald Cano et Camila Charry, José Zuleta, William Ospina, e os poetas brasileiros Lucas Guimaraens, Ana Martins Marques, Fabricio Marques, Edimilson de Almeida Pereira et Ana Elisa Ribeiro.

19h Grand Bouillon, Café cultural

End. : 2 ter rue du Moutier, 93300 Aubervilliers – Tél. 01 75 34 22 94 M°7 Aubervilliers – RER Ligne B La Courneuve-Aubervilliers

Noite Che Guevara com os poetas argentinos Pablo Urquiza e José Muchnik

 

Sexta-feira – 17 de novembro

10h30 : Universidade Paris Est-Créteil

Encontro-leitura com os poetas colombianos Ronald Cano, Camila Charry, Pablo Montoya e a poeta brasileira Ana Martins Marques.

15h-17h : Universidade Sorbonne

Ref.: Departamento de Estudos Ibéricos e Latino-americanos - Instituto Ibérico – Salão Delpy

Encontro-leitura com os poetas brasileiros Lucas Guimaraens, Ana Martins Marques, Edimilson de Almeida Pereira, Ana Elisa Ribeiro, Fabricio Marques – mediação do Professor Leonardo Tonus

19h-1h : Teatro Antoine Vitez

End. : 1 rue Simon Dereure, 94200 Ivry-sur-Seine – Tél. 01 46 70 21 55

M° Mairie d’Ivry Ligne 7

Noitedas novas escritas com 30 poetas (até 40 anos)

Participação do poeta brasileiro Lucas Guimaraens.

 

Sábado – 18 de novembro

18h30 : Sala Odette et Gilbert Prinçay

End. : 1 rue Charles Gounod - 94460 Valenton

Encontro-leituracom os poetas brasileiros Ana Martins Marques, Fabricio Marques e Ana Elisa Ribeiro.

Após a leitura, haverá um coquetel e a apresentação do grupo musical Maracujá.

19h : Librairie Portugaise et brésilienne

End. : 21 rue des Fossés Saint-Jacques, 75005 – RER B Luxembourg – M° Place Monge - Tél. 01 43 36 34 37

Encontro-leitura com os poetas brasileiros Lucas Guimaraens, Edimilson de Almeida Pereira e o tradutor de francês-português Patrick Quillier.

 

 


 


 

Após a 5ª reunião do Colegiado da CTAP e conforme previsto no item 10.5 do Edital LEIC 2017, a Secretaria de Estado de Cultura divulga nova relação de projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. A relação dos projetos autorizados a captar na Lei Estadual de Incentivo à Cultura está disponível aqui. A lista com as propostas não aprovadas pode ser acessada neste link.

A deliberação autorizando projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura a captar ocorreu em reunião do Colegiado da CTAP ocorrida no dia 09 de novembro de 2017.

Observa-se que o Colegiado da CTAP deliberou por uma nova análise referente aos projetos 0437/001/2017 e 0719/001/2017, os quais serão deliberados na reunião do dia 06/12/2017, assim como todos os demais projetos protocolados entre o dia 28/09/2017 e 14/10/2017.

 

EDITAL LEIC 2017 – ITEM 10.5

“ A SEC/CTAP farão publicar em seu sitio eletrônico da SEC, mensalmente, a relação dos projetos autorizados a captar. Visando o princípio da economicidade a relação será divulgada unicamente no site da Secretaria de Estado de Cultura: www.cultura.mg.gov.br


 

Estão abertas as inscrições para a Etapa Final do Fórum Técnico Semeando Letras - Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Os interessados podem se inscrever até às 15h, do dia 21 de novembro, no site da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (goo.gl/XdMNqa). O evento, que acontece de 22 a 24 de novembro, é realizado em parceria entre a ALMG e as Secretarias de Estado de Cultura e de Educação, com o objetivo de avaliar propostas do Governo de Minas e apresentar contribuições da sociedade civil para a elaboração do Plano Estadual do Livro.

A programação do primeiro dia será composta por três painéis: um primeiro sobre leitura cidadã, democratização do acesso e valor simbólico do livro; um segundo sobre o livro e o leitor; e um terceiro sobre cadeia produtiva e criativa do livro. Os participantes optaram por não incluir a palestra magna, tradicionalmente feita em eventos dessa natureza, para privilegiar o debate entre expositores dos painéis temáticos e público.

O segundo dia de programação se estrutura em torno de quatro grupos de trabalho:

Grupo 1: Democratização do acesso

Grupo 2: Fomento à leitura e à formação de mediadores

Grupo 3: Valorização institucional da leitura e de seu valor simbólico

Grupo 4: Desenvolvimento da economia do livro

O terceiro e último dia envolve a aprovação e priorização das propostas, a eleição do comitê de representação que vai acompanhar os trabalhos após o evento e a entrega do documento de propostas ao presidente da ALMG.

SERVIÇO

ETAPA FINAL DO FÓRUM TÉCNICO SEMEANDO LETRAS - PLANO ESTADUAL DO LIVRO, LEITURA, LITERATURA E BIBLIOTECAS

Data: 22 a 24/11/17

Local: Auditório José Alencar Gomes da Silva

Período de inscrições: 26/10/17 (a partir das 10 horas) a 21/11/17 (até as 15 horas)


 

A Secretaria de Estado de Cultura, Fundação Clóvis Salgado e o Consulado da Alemanha celebram o intercâmbio cultural entre Belo Horizonte e a cidade de Dusseldorf, na Alemanha, com as séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, quando será executado o programa Árias e Canções.

Com regência do maestro convidado, o alemão Igor Budinstein, a Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais interpretam composições de consagradas óperas e canções brasileiras e italianas. Haverá participação dos solistas italianos Silvia Rampazzo (soprano) e Christian Lanza (tenor), e do brasileiro DOM (tenor).

O concerto Árias e Canções chega a Belo Horizonte após ser realizado com enorme sucesso em outras três cidades na Alemanha, encantando o público pela diversidade e intercâmbio de culturas.

O repertório reúne belas composições atemporais como O Sole Mio, de Di Capua; Lippen Schweigen, da ópera Viúva Alegre; La Donna è Mobile, de Rigoletto; Aquarela do Brasil, de Ary Barroso; e Garota de Ipanema, de Tom Jobim, entre outras.

Trechos do programa serão interpretados durante a série Sinfônica ao Meio-Dia, na terça-feira, 21 de novembro. A versão integral será executada na série Sinfônica em Concerto, na quarta-feira, 22 de novembro.

Diversidade musical – Noprograma constam as principais árias de óperas como Rigoletto (1851), Forza Del Destino (1861) e Aida (1871), compostas por um dos maiores nomes da Itália, Giuseppe Verdi. As obras serão interpretadas por Silvia Rampazzo e Cristian Lanza, dois consagrados artistas com carreiras internacionalmente consolidadas. Cristian Lanza, por exemplo, carrega no sangue o talento para a música. Ele é neto de Mario Lanza, pseudônimo de Alfred Arnold Cocozza, astro de Hollywood. O artista divide o tempo entre as apresentações em inúmeros títulos de óperas e os filmes para o cinema. O italiano Giacomo Puccini também é celebrado no repertório, e árias de suas principais composições operísticas como La Bohème (1895), Tosca (1899), Madama Butterfly (1903) e Turandot (1929), ganharão força e graça nas vozes dos solistas.

Roberval Cardoso, mais conhecido como DOM, dará vida às pérolas do cancioneiro popular do Brasil. O artista lançou, recentemente, seu álbum de estúdio: DOM Clássicos e é um grande apreciador do canto lírico. Para o concerto Árias e Canções, Dom vai interpretar Aquarela do Brasil e Garota de Ipanema, composições que simbolizam a força e a diversidade musical do país.

Sinfônica ao Meio-Dia

O Sinfônica ao Meio-Dia, apresentado quinzenalmente às terças-feiras, pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é um programa permanente, gratuito, da FCS. Em horário alternativo, os concertos apresentam obras da música erudita com participação de maestros, solistas, cantores e músicos de renome internacional. Seu formato é mais descontraído, existe uma interação maior entre plateia e artistas, criando um clima propício à formação e fruição da arte pelo público.  

Sinfônica em Concerto

O Sinfônica em Concerto é a apresentação de gala da FCS. Os concertos são realizados com o programa integral do que foi parcialmente apresentado no dia anterior, ao meio-dia, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Tais concertos estão consolidados no calendário cultural da cidade. Além dos corpos artísticos, os concertos contam com a frequente participação de maestros, solistas ou cantores convidados. Com ingressos a preços populares, oferece ao público uma programação com a qualidade que ele merece.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Igor Budinstein – Estudou na Orquestra Filarmônica Karajan-Academy of Berlin, com grandes condutores, entre eles C. Abbado, D. Barenboim e R. Moti. Depois de realizar estudos na Musikhochschule Hanns Eisler, em Berlim, liderou os concertos com Konzerthausorchester Berlin, Norddeutsche Philharmonie Rostock, Düsseldorfer e Hamburger Symphoniker. Nos últimos anos, ele estendeu seu trabalho muito além da Alemanha, conduzindo a Orquestra Filarmônica de Suwon (Coreia), a Sinfônica de Victoria (Canadá), a Orquestra Sinfônica de Aarhus (Dinamarca), a Orquestra Sinfônica de Shenzhen (China), a OCBA (México), Filharmonia Wroclawska (Polônia), colaborando, entre outros, com artistas como Vladimir Ashkenazy e Garrick Ohlsson, Ning Feng e Piotr Plawner. Por convite pessoal de Andrey Boreyko, Igor Budinstein foi assistente no Dusseldorf Symphoniker e na Orquestra Nacional da Bélgica. Além disso, o Maestro Budinstein foi assistente de Kent Nagano na Los Angeles Opera e Bayerische Staatsoper em várias produções, como Ariadne auf Naxos e Eugene Onegin. Atuou também como maestro assistente para a gravação da "Missa", de Bernstein, com a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin e Rundfunkchor Berlin. Como violinista e violista, estudou no Conservatório de Moscou, na Universität der Künste, em Berlim, e na Musikhochschule Lübeck. Tocou como principal violista do Deutsches Symphonie-Orchester Berlin e liderou os grupos de violas em Operas Estaduais de Munique, Hamburgo e Dresden.

Silvia Rampazzo – Italiana, residente em Pádua, tem em seu repertório obras dos compositores Boito, Mascagni, Mozart, Puccini, Verdi, Giordano e Leoncavallo, entre outros. É formada em canto e piano e interpreta em italiano, inglês e francês. Apresenta-se com frequência em palcos de renome da Itália e Alemanha. Em 2016, apresentou-se no Gala Lirico Santuario Monteortone di Montegrotto, em Pádua. Na Alemanha, fez a personagem Abigaille, da ópera Nabucco, e participou da Operngala in Eschweiler. Em 2017, apresentou-se no espetáculo Grande Noite Verdi, na Suiça, Alemanha e Itália e participou da ópera Nabucco, na Polônia.

Cristian Lanza – Natural de Roma, Itália, Cristian Lanza é neto do famoso cantor Mario Lanza que interpretou Caruso no filme O Grande Caruso (1951), dirigido por Richard Thorpe. No repertório do tenor estão os compositores Puccini, Verdi, Leoncavallo, Donizetti, Flotow, Giordano, Mozart, Bizet, C. Cilea. Cristian Lanza apresenta-se em casas de prestígio, tais como: Munich Philharmonic, Herkulessall Munique, Filarmónica de Berlim, Beethoven Hall, Bonn, Frankfurt Opera, Alte Oper Erfurt, Kaiser Friedrich Halle Mönchengladbach, Kieler Schloss, Kurhaus Wiesbaden, Meistersingerhalle Nuremberg, Theater am Aegi Hannover Kurhaus Bad Fussing, Liederhalle Stuttgart, Konzerthaus Solingen, Leipzig Gewandhaus ,Tonhalle Gallen, Bregenz Festival Hall, Congress Hall Zurique, Grand Theatre Quindao / China e Festival Verdi Roncole, na Itália.

Roberval Cardoso (DOM) – Cantor e músico Roberval Cardoso, mais conhecido como DOM, alcançou reconhecimento no universo da música popular brasileira. O artista tem como paixão e formação o canto erudito e acaba de lançar um álbum intitulado “DOM Clássicos” na Europa, onde realizou vários concertos. Neste disco, o artista resgata, principalmente, clássicos de renomados compositores brasileiros como Ari Barroso, Tom Jobim e João Bosco. Tal repertório conta com elaborados arranjos, acompanhados de orquestra, e traz uma nova interpretação na voz do tenor. Com vários concertos agendados para 2018 em outros países, DOM tem como principal objetivo difundir a boa música brasileira no exterior, promovendo encontros e parcerias musicais.

 

Programa

Forza del Destino

Giuseppe Verdi

 

Celeste Aida (participação Cristian Lanza)

Guspiere Verdi

 

Che Gelida Manina (participação DOM)

Giacomo Puccini

 

Vissi d’Arte (participação Silvia Rampazzo)

Giacomo Puccini

 

Mario, Mario, Mario! (participação Cristian Lanza e Silvia Rampazzo)

Giacomo Puccini

 

Musica Proibita (participação DOM)

     Stanislao Gastaldon

 

La Donna è Mobile (participação Cristian Lanza)

Guspiere Verdi

 

Pace, Pace, mio Dio! (participação Silvia Rampazzo)

Guspiere Verdi

 

Intermezzo

Pietro Mascagni

 

Aquarela do Brasil (participação DOM)

Ary Barroso

 

Garota de Ipanema (participação DOM)

Tom Jobim

Core N’Grato (participação Cristian Lanza)

Salvatore Cardillo

 

O Sole Mio (participação Cristian Lanza e DOM)

Di Capua

 

Un bel di Vedremo (participação Silvia Rampazzo)

Giacomo Puccini

 

Nessun Dorma (participação Cristian Lanza e DOM)

Giacomo Puccini

 

Lippen Schweigen (participação Silvia Rampazzo, Cristian Lanza e DOM)

Franz Lehár

  

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Data: 21 de novembro (terça-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 12h

Entrada gratuita

 

SINFÔNICA EM CONCERTO

Data: 22 de novembro (quarta-feira)

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Horário: 20h30

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


A Semana MESA SP é um dos maiores eventos do setor da América Latina, que este ano espera cerca de 100 mil pessoas. A edição traz de todos os cantos do mundo chefs renomados para atuarem em workshops, degustações, jantares, exposições e outras atividades que resultam na edição da revista ao alcance do público.

Minas Gerais estará representada no congresso Mesa Tendências pelos chefes Leonardo Paixão, Rodolpho Mayer e pelo pesquisador Rusty Marcellini. Na ocasião, a Setur apresentará ao público, durante todo o evento, o programa +Gastronomia e o recém-lançado Mapa Gastronômico de Minas Gerais, iniciativas pioneiras no estabelecimento da gastronomia como política pública para o desenvolvimento territorial.

“Participar da Semana Mesa SP é uma ação extremamente importante para divulgar os projetos de fomento à gastronomia mineira. O evento, que é um dos maiores do setor na América Latina, apresenta o que há de novidade na culinária de todos os cantos do mundo. Dessa forma, podemos mostrar nacional e internacionalmente nossas iguarias e, claro, convidar as pessoas para viver uma experiência gastronômica em nosso Estado”, afirma o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria.

O Festival Farofa reúne estande da Mineiraria com produtores de queijo, café, cerveja artesanal e cachaça. A cozinha show ficará a cargo do Restaurante Xapuri, comandado pelo chef Flávio Trombino. Com apoio do governo de Minas, será lançada a edição de outubro da Revista Prazeres da Mesa, com cobertura especial da Mesa ao Vivo Minas Gerais diretamente do evento.

Paralelamente à feira, o visitante que comprar ingressos para as aulas do Mesa ao Vivo e/ou palestras do congresso Mesa Tendências pode circular também pelo Empório Mesa, e degustar livremente dezenas de vinhos de grandes importadoras e produtos gastronômicos selecionados por uma curadoria da equipe da revista Prazeres da Mesa.

 

Mineiraria e Programa +Gastronomia

Lançado em maio deste ano pelo Governador Fernando Pimentel, o Programa +Gastronomia envolve diversas instâncias da administração estadual para, em conjunto com a sociedade civil e a iniciativa privada, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, reconhecendo-a como setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais. A política tem por objetivo orientar as ações de governo voltadas ao fortalecimento da gastronomia mineira e de toda a sua cadeia produtiva: segmentos da produção de insumos, de abastecimento e armazenamento, de comércio, de indústria e de serviços. Além da geração de emprego e renda, o +Gastronomia se pauta pela preservação das tradições gastronômicas e reforço da identidade local e do senso de comunidade e pela busca da sustentabilidade socioeconômica e ambiental.

Nesse contexto, os estandes da Mineiraria são uma vitrine do setor. O objetivo é que a gastronomia mineira ganhe cada vez mais força e se consolide como um ativo reconhecido nacional e internacionalmente, tendo suas atividades, programas e ações realizados de forma colaborativa e participativa entre os diversos atores do setor.

 

Aulas práticas

Outro destaque da programação dá oportunidade a iniciantes e iniciados na cozinha aprenderem receitas, técnicas e truques com cozinheiros, sommeliers e especialistas dos quatro cantos do Brasil. O Mesa Ao Vivo reúne mais de 70 aulas práticas, ministradas pelos maiores destaques cozinha de todo país, aulas estas seguidas de degustação do prato realizado para o público. Os interessados podem comprar um passaporte que dá direito a escolher quantas aulas quiser ao longo do dia (incluindo degustações de cervejas, cafés e cachaças) e  ainda acompanha o trabalho dos repórteres, fotógrafos e produtores que fazem a cobertura de toda a movimentação para produzir uma edição da revista Prazeres da Mesa Ao Vivo. Entre 26 e 28 de outubro.

 

Mesa Vinho

O mundo dos amantes de vinhos terá a estreia do I Fórum de Vinhos na programação da Semana Mesa SP. O reverenciado rótulo português Pêra Manca 2012 será lançado com a presença do enólogo Pedro Baptista, de José Ginó (Presidente do Conselho da Fundação Eugênio de Almeida) e Gabriela Fialho (Gerente de Exportação da marca). Também haverá palestra comandada por Michel Friou, enólogo do Alma Viva, com degustação de quatro safras do melhor vinho Sul Americano. A grade de eventos conta ainda com rodada de negócios, intercâmbio de informações e degustações exclusivas em primeira mão. O fórum acontece com as degustações na Sala dos Atos, entre enormes painéis de Poty e Caribé e sob uma magistral tela de Portinari e com palestras no Auditório da Biblioteca, no Memorial da América Latina. Será nos dias 26 e 27 de Outubro, das 15h às 21h.

 

Concurso de Queijos Brasil

Este ano, acontece também a terceira edição da maior premiação do Queijo Artesanal Brasileiro, que ainda promove palestras, cursos e uma feira com produtores de todo país. Palestras acontecerão nos dias 28 e 29 de Outubro, no Auditório da Biblioteca do Memorial da América Latina.

 

Congresso internacional

Os principais assuntos e tendências da gastronomia contemporânea no mundo todo são a missão e inspiração do Mesa Tendências, o maior congresso do setor na América Latina. Um time de cozinheiros e pesquisadores de destaque no cenário internacional debate o tema “Cozinha Tropicalista: o grito da gastronomia brasileira”, de 26 a 29 de outubro. Já estão confirmados a chef eslovena Ana Roš – eleita melhor chef mulher do mundo pelo 50th Best –, o escocês naturalizado na Austrália Jock Zonfrillo e os brasileiros Alex Atala, Roberta Sudbrack, Thomás Troisgros, Rafa Costa e Silva e Helena Rizzo, para citar alguns.

O destaque para os chefs brasileiros já é tradição do evento, que este ano chama atenção para a diversidade de estados representados. De São Paulo e Rio de Janeiro, farão parte do congresso Mesa Tendências: Ana Luiza Trajano, Janaína e Jefferson Rueda, Ivan Ralston, Vitor Sobral, Diego Lozano, Marcia Garbin, Pedro Siqueira, os críticos Arnaldo Lorençato e Josimar Melo. Da Bahia virão Edinho, Caco Marinho e Tereza Paim. De Minas Gerais, vem a dupla Leo Paixão e Rusty Marcellini. Do Distrito Federal é representada por Mara Alcamim e Gil Guimarães, enquanto o Mato Grosso do Sul envia Paulo Machado. Paraná terá Manu Buffara e Gabrielle Mahamud, Santa Catarina conta com Alysson Müller e, do Rio Grande do Sul, participam Marcelo Schambeck e Marcos Livi. As palestras acontecem de 26 a 28 de outubro.

 

SERVIÇO:

Semana da Mesa SP

Endereço: Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664

Ingressos: https://www.semanamesasp.com.br/inscric-es

Mesa Tendências – 26 a 28 de outubro

1 dia – R$ 630

2 dias – R$ 910

3 dias – R$ 1.120

*ingresso válido para o Mesa Ao Vivo também

** valores alteram de acordo com a promoção vigente.

Mesa Ao Vivo – 26 a 28 de outubro

1 dia – R$ 77

2 dias – R$ 140

3 dias – R$ 168

* valores alteram de acordo com a promoção vigente.

Mesa Vinhos – 26 a 28 de outubro

1 dia - 77

2 dias - 140

Farofa – 27 a 29 de outubro

Entrada gratuita


 

Uma mistura de linguagens, arte e conhecimento movimenta Araxá de 15 a 19 de novembro, palco da sexta edição do Fliaraxá (Festival Literário de Araxá). Com programação variada, que inclui oficinas, lançamento de livros, sessão de autógrafos, teatro, painéis, saraus, contação de histórias, música, exposição e a grande novidade: o “Diálogos em Espiral”, que pretende desconstruir o velho modelo de debates e mesas, onde o público interage com os autores com mais dinamismo. O tema, “Língua, Leitura e Utopia” será o grande eixo de conteúdo onde “a utopia entra como reflexo das possibilidade de transformação social e cultural que o País e o mundo necessitam”, afirma o curador e criador do Festival, Afonso Borges. Pela primeira vez, o evento vai acontecer no Tauá Grande Hotel de Araxá.

O VI Fliaraxá conta com a presença de nomes importantes da literatura lusófona, entre eles, Mia Couto, José Luís Peixoto e Ondjaki.

Nesta edição, o autor homenageado será o moçambicano Mia Couto, que terá uma noite especial no sábado (18/11) debatendo o tema: “Língua, Literatura e Utopia” ao lado da atriz Bruna Lombardi. O patrono será o português José Saramago (In Memorian), Prêmio Nobel de Literatura, em 1998, permissão concedida pela primeira vez em festivais literários pelo mundo. “Teremos uma exposição do livro “O Lagarto”, de Saramago, que foi ilustrado pelo mais importante gravurista e cordelista vivo, o pernambucano J. Borges. Ela faz parte da mostra “Saramago Criança”, um projeto educativo inédito que está sendo produzido pela comunidade estudantil de Araxá.

“O VI Fliaraxá consolida a importância do evento no cenário literário e cultural do Brasil. A proposta é transformar a cidade, durante estes cinco dias, na capital da lusofonia, onde serão acolhidos escritores, atores, músicos e estudiosos da nossa língua. Tudo isso, numa grande sinergia com autores brasileiros que também estarão na programação tanto adulta, quanto infantil”, explica Afonso Borges.

Entre os nomes nacionais presentes estarão: Zuenir Ventura, J. Borges, Bruna Lombardi, Carlos Herculano Lopes, Luiz Ruffato, Ana Maria Gonçalves, Ana Paula Maia, Andrea Zamorano, Carlos Marcelo, Cristovão Tezza, Isabela Noronha, Lucrecia Zappi, Daniella Zupo, Marcia Tiburi, Paulo Scott, Roberto Lima, Pedro Muriel, Jose Luis Goldfarb, Claudia Giannetti, Sergio Abranches, Sergio Rodrigues e José Santos. No festival, o público também vai conferir os “Delírios Utópicos” de Cláudio Prado.

Além deles, o público infanto-juvenil contará com uma programação exclusiva, com a presença dos mascotes do Fliaraxá: Tamanduel e Lobato, e dos autores Alexandre de Sousa (português), Beto Junqueyra, Bianca Santana, Carlos Seabra (luso-brasileiro), Fernanda Takai, Eloar Guazzelli, Jô Oliveira, José Santos, Leo Cunha, Lucrécia Leite, Marco Haurélio, Marlette Menezes, Paula Pimenta, Salatiel Silva, Selma Maria, Silvio Costta e Tiago de Melo Andrade.

Outra novidade desta edição é o “Espaço Araxá Terra das Letras”, que terá como patrono o escritor Dirceu Ferreira. Nele, haverá uma programação especial com autores e intelectuais da cidade, como Luiz Humberto França, Canarinho, Leila Ferreira, Rafael Nolli, Cassio Amaral, Mara Senna, Heleno Alvares, Rodrigo Feres, Dirceu Ferreira, Marlette Menezes, Wagner Matias, Joubert Amaral, Liria Porto, Paulo Henrique Bragança, Lucas Matheus de Souza, César Campos, Vinicius Silva, Glaura Teixeira Nogueira Lima, Annette Akel, Bruno Riffel, João Batista Sena da Costa, José Otávio Lemos e seu filho Pedro, Grupo Fratelo, Fernanda de Oliveira, Augusto Rodrigues, Pedro Gontijo, Fernando Braga, Eduardo Maia, Glayer França Jordão e Armando de Angelis. Além disso, nesse ano, o Fliaraxá terá um espaço de gastronomia.

Durante o festival, o público também poderá participar das oficinas. No escopo estão: Oficina de Prosa, conduzida por Isabela Noronha; Oficina de Brinquedos, organizada pelo Museu dos Brinquedos; e a Oficina Desenhanças – desenho e histórias em quadrinhos, realizada por Eloar Guazzelli. Além delas, terá, ainda, oficina de Micronarrativas (Haicais e microcontos), ministrada por Carlos Seabra; Oficina de Escrita Criativa, conduzida por Marcia Tiburi e Oficina de Criação, ensinada por Paulo Scott.

Na programação também tem espetáculo teatral. A grande atração é “Uma Ilíada”, com atuação e direção de Bruce Gomlevsky. Sozinho em cena, ele revive a tradição dos antigos contadores de histórias em texto que narra a Guerra de Tróia. A montagem é uma adaptação do texto AnIliad, da diretora e do ator americanos Lisa Peterson e Denis O’Hare. O texto original é considerado uma das mais importantes obras literárias mundiais e a “obra fundadora” da literatura ocidental. O espetáculo acontece no Cine Teatro Tiradentes, em Araxá, no dia 17 de novembro. A entrada é gratuita e a retirada de ingressos deve ser feita no credenciamento interno do Fliaraxá, próximo à Sala Minas Gerais, um hora antes da sessão. A classificação é 12 anos.

O VI Fliaraxá dará continuidade às linhas traçadas com sucesso em sua quinta edição: forte presença nas escolas, professores e pais, com interlocução junto ao poder público, na área de educação; uma grande livraria que venderá livros a preços reduzidos; o concurso que nesta edição passa a se chamar Prêmio de Redação Maria Amália Dumont “Literatura Nas Escolas”; programação específica e dirigida às crianças e adolescentes para explicar a importância da Lusofonia; e exposição sobre o livro “O Lagarto”, ilustrado pelo gravurista pernambucano J. Borges.

O Fliaraxá é apresentado pelo Ministério da Cultura e Circuito CBMM de Cultura. Todas as atividades têm acesso livre graças à Lei Rouanet (Lei Federal de Incentivo à Cultura), com o apoio cultural do Itaú e da Fundação Roberto Marinho. A realização é da Associação Cultural Sempre Um Papo.

Anos anteriores

O Fliaraxá é realizado no município mineiro, desde 2012. A primeira edição teve como tema “Juventude e Experiência” com a presença de 25 autores, reunindo 6 mil pessoas. Em 2013, com o tema “A Viagem na Literatura”, a segunda edição recebeu 44 autores e público de 8 mil pessoas. O terceiro evento, em 2014, com o tema “Leitura para um Mundo Melhor” somou 11 mil pessoas e presença de 39 autores. Em 2015, em sua quarta edição, o tema foi “Imagina o Livro. Imagina a Cidade”, contou com 60 autores e 15 mil expectadores. E, ano passado, na quinta edição, 16.732 mil pessoas participaram do festival, além de 70 convidados. Mais de 100 mil livros foram comercializados na livraria do Fliaraxá, durante os dias do evento, nestas cinco edições. Desde a primeira edição, é realizado um concurso que premia, em dinheiro, as cinco melhores redações de alunos das escolas da cidade, denominado Prêmio de Redação Maria Amália Dumont.

Serviço:

VI Festival Literário de Araxá – Fliaraxá

Data: 15 a 19 de novembro – quarta-feira a domingo – ENTRADA GRATUITA

Local: Tauá Grande Hotel de Araxá – Barreiro – Araxá/MG

Informações: www.fliaraxa.com.br

Redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter em /fliaraxá

 

Informações para a imprensa:

Coordenação: Jozane Faleiro – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – 31 35676714 – 31 992046367

Atendimento: Partners Comunicação Integrada  – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31)3029-6874 – (31) 975819808


O secretário Angelo Oswaldo recebeu a visita da cônsul do Uruguai em Minas Gerais, María Ximena Alvarez.  O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (26) e contou com a presença do chefe de gabinete Evandro Xavier e do músico Gustavo Nápoli.

Durante o encontro, foram debatidos temas sobre intercâmbio cultural envolvendo Minas Gerais e o Uruguai.


 

As exposições do Programa ArteMinas, da Fundação Clóvis Salgado, estão na reta final. Abertas à visitação desde setembro, esta é a última semana para conferir os trabalhos de Pedro Moraleida, Randolpho Lamonier, Desali e Marta Neves nas Galerias do Palácio das Artes. Nesta terceira edição, o ArteMinas celebra a arte de vanguarda produzida em Minas Gerais, a partir do tema não quis o que estava no ar. Até o momento, um total de 38.655 pessoas marcaram presença no Palácio das Artes.

A exposição Faça Você Mesmo Sua Capela Sistina, de Pedro Moraleida, que ocupa a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, já recebeu 15.413visitantes, maior público de 2017 no Palácio das Artes. Com mais de 130 obras, entre esculturas, textos, radiografias, vinhetas musicais, desenhos e pinturas, a exposição destaca a não neutralidade da arte.

Vigília, de Randolpho Lamonier, está em exposição na Galeria Genesco Murta. As obras do jovem artista dialogam com a memória e a afetividade, em variados suportes como pintura, tecelagem, fotografia, vídeo e instalação. Os trabalhos do artista já foram vistos por 8.999 pessoas.

Marta Neves apresenta um resumo de sua trajetória artística em Marta Neves – à boca pequena, naturalmente, que já foi visitada por 8.935 pessoas. Elaborando uma escrita que se articula à imagem de modo a produzir enunciados corrosivos, a artista trabalha com a ironia e bom humor em suas obras.

Vulgo. Lembra-se da grande mesa na sala de jantar, de Desali, reúne obras marcantes da carreira do artista, conhecido por trabalhar com múltiplas linguagens como fotografia, performance, vídeo e desenho. A exposição mescla antigos trabalhos de Desali com obras criadas especialmente para o ArteMinas. O público da exposição soma 5.308visitantes.

SERVIÇO

FAÇA VOCÊ MESMO SUA CAPELA SISTINA, de Pedro Moraleida

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard

Período: até 19 de novembro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Classificação: 18 anos

Entrada gratuita

VIGÍLIA, de Randolpho Lamonier

Local: Galeria Genesco Murta

Período: até 19 de novembro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Classificação: 18 anos

Entrada gratuita

VULGO. LEMBRA-SE DA GRANDE MESA NA SALA DE JANTAR, de Desali

Local: Galeria Mari’Stella Tristão

Período: até 19 de novembro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Classificação: 18 anos

Entrada gratuita

MARTA NEVES - À BOCA PEQUENA, NATURALMENTE, de Marta Neves

Local: Galeria Arlinda Corrêa Lima

Período: até 19 de novembro

Horário: Terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingo, das 16h às 21h

Classificação: 18 anos

Entrada gratuita

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98408-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 


 

Com o intuito de fomentar discussões sobre turismo e sobre inovação, o evento acontecerá no Expominas, durante a Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia - FINIT, a maior feira de inovação da América Latina, que está sendo organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes).

 

Durante os três dias de evento serão abordados temas como novas tecnologias para a experiência do turista, destinos turísticos inteligentes e inovação e startups em turismo. De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, “o evento é de extrema importância para a ampliação de estudos e investimentos na área de inovação em turismo, gerando produtos de maior aceitação no mercado e, consequentemente, aumentando a satisfação do visitante em Minas Gerais, visando também o incremento da renda da sociedade mineira e uma diversificação maior na oferta de produtos do Estado”.

 

Durante o seminário haverá ainda a apresentação de artigos acadêmicos para consolidar a produção cientifica do setor. “Espera-se que o SEMPIT possa auxiliar na publicação de trabalhos científicos de relevância para Minas Gerais, gerando projetos de maior assertividade e redução de custos”, afirma o superintendente de Políticas do Turismo da Setur, Rafael Oliveira.

 

Vale ressaltar que os melhores trabalhos acadêmicos serão selecionados, pelo Comitê Científico do evento, para publicação em revistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As parcerias já firmadas pelo evento são com a revista Marketing & Tourism Review, do Núcleo de Estudos e Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing e Turismo – Neecim-TUR da UFMG, e com a Revista Turismo em Análise (RTA) da USP, um periódico científico quadrimestral de livre acesso voltado para a disseminação de trabalhos inéditos que tratem do turismo a partir de sua própria perspectiva ou de áreas afins.

Haverá também transmissão, ao vivo, do evento no canal do Observatório do Turismo no YouTube.

Clique aqui e faça sua inscrição gratuita.

Para mais informações: no site, no Facebook ou no evento.


 

A Secretaria de Estado de Cultura lamenta o falecimento do artista plástico polonês Frans Krajcberg, que vivia no Brasil desde o final da década de 1940. O secretário de Estado Cultura Angelo Oswaldo lembra que Krajcberg sempre foi um grande amigo de Minas Gerais. “Ele iniciou o seu fantástico diálogo com materiais da natureza, ao realizar uma pesquisa e coleta na região da mina de Cata Branca, em Itabirito. Além da beleza plástico-visual de seu trabalho sempre existiu um ardoroso empenho na defesa do meio ambiente e do primado da ecologia. Sua partida é uma perda muito grande para a arte do nosso tempo”, pontua Angelo Oswaldo.

Krajcberg, que faleceu aos 96 anos no Rio de Janeiro, foi um importante escultor, pintor, gravador e fotógrafo com uma obra que privilegiou a temática da natureza com críticas a queimadas, exploração de minérios e o desmatamento da Amazônia. Seus trabalhos utilizavam troncos e raízes de árvores calcinadas. O artista participou, em 1951, da primeira Bienal Internacional de São Paulo. Em 2003, o Jardim Botânico de Curitiba passou a abrigar o Espaço Krajcberg, que reuniu, até 2010 (quando o espaço foi fechado), aproximadamente 110 obras do escultor. Krajcberg viveu em Nova Viçosa, no sul da Bahia, nos últimos 45 anos.

 


 

Neste sábado (28/10), o Museomix promove a Degustação de Realidade Virtual no MM Gerdau- Museu das Minas e do Metal. Organizado pelo Centro Universitário Newton Paiva, o evento permite vivenciar, por meio de um óculos 3D produzido no Fab Lab e um smartphone, a experiência de realidade virtual em um ambiente arquitetônico. A atividade acontece das 10h às 13h.

Exposições e oficinas também marcam a programação associada do Museomix. As atividades preparam o público para a maratona criativa que ocorre nos dias 10, 11 e 12 de novembro. As ações são todas gratuitas, nos espaços culturais do Circuito Liberdade.

O Oficinão da Benfs, que ocorreu nos dias 20, 21 e 23 de outubro, promoveu um desafio com os makers locais. Os produtos produzidos durante a competição estão em exibição, até o dia 5 de novembro, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais.

Também na Biblioteca está em cartaz a exposição da Personagem Tina Descolada. Organizada pelo projeto Vai Mundo a mostra traz fotos da Tina, personagem que representa uma jovem cadeirante que tem como proposta contribuir para a inclusão e acabar com o preconceito e discriminação. 

MUSEOMIX

O Museomix acontece simultaneamente em outros oito países, em 13 lugares do mundo, e é feito por uma comunidade diversificada. O projeto teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus.

São designers, artesãos, programadores, mediadores, comunicadores e artistas, amadores ou profissionais, que partilham o desejo de construir um museu aberto, conectado e participativo: o museu do futuro. Unindo ideias engenhosas e ferramentas tecnológicas, como impressoras 3d e máquinas de corte a laser, os participantes - chamados de “museomixers” - imaginam e constroem dispositivos inovadores de mediação entre acervos e visitantes.

Pela primeira vez no Brasil e na América do Sul, o Museomix acontecerá em Belo Horizonte, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), por meio do Circuito Liberdade e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). O projeto conta com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além do apoio de diversas empresas e entidades.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE 26 DE OUTUBRO A 2 DE NOVEMBRO

QUINTA (26/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal| JCHEBLY

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

A MODA DAS GERAIS – MINEIRIDADE PARA VESTIR

Exposição sobre os diálogos possíveis entre roupas e traços de identidades mineiras investigadas pelos designers formados pelo Curso de Moda da UNA.

Horário: 8h às 18h

MEU PRIMEIRO CIRCUITO ELÉTRICO

O participante deve montar um circuito elétrico simples, para entender o funcionamento dos componentes e o conceito de botão.

Horário: 16h

Local: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

SEXTA (27/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal| JCHEBLY

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h 

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil 

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

SABADO (28/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário 

Realização: Benfeitoria                    

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal| JCHEBLY

 

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

DEGUSTAÇÃO MEU PRIMEIRO DRONE

A ideia é mostrar que em apenas poucas horas é possível montar um mini-Drone utilizando-se de alguns componentes eletrônicos específicos e ferramentas disponíveis em um Fab Lab.

Horário: 10h às 13h

Local: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

DEGUSTAÇÃO REALIDADE VIRTUAL

Através de um óculos 3D produzido no FabLab e um smartphone, cria-se uma experiência de realidade virtual em ambiente arquitetônico.

Horário: 10h às 13h

Local: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal

Realização: Centro Universitário Newton Paiva

SEGUNDA (30/10)

EXPOSIÇÃO BENFEITORIA

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Anexo – Galeria Aquário

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

TERÇA (31/10)

EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA PERSONAGEM TINA DESCOLADA

Tina Descolada é uma personagem fictícia que possui deficiência e que extrapola o espaço virtual executando atividades inclusivas.

Horário: Seg a Sex – 8h às 18h | Sáb – 8h às 12h

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Setor Infanto-juvenil

Realização: Projeto Vai Mundo | Projeto Tina Descolada

QUARTA (01/11)

EXPOSIÇÃO ESPAÇO MULTIVERSO

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

QUINTA (02/11) 

EXPOSIÇÃO ESPAÇO MULTIVERSO

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH


 

A obra de Guimarães Rosa e sua relação com o sertão mineiro são temas do evento “De Cordisburgo a Paracatu: O sertão vivo nos 50 anos de morte de Guimarães Rosa”, que acontece de 18 a 25 de novembro na cidade de Paracatu. Realizado pela Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM) e pelo Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Literatura e Afins – Nonada, da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), a ação busca por meio de atividades literárias, culturais e educacionais evidenciar o papel do escritor na vanguarda da literatura brasileira por seu trabalho de linguagem e sua prosa de ficção.

O evento, que é gratuito e faz parte da programação da Semana de Arte e Cultura de Paracatu, será realizado em quatro espaços do município: Escola Estadual Antônio Carlos; ALMN; AMNOR; Casa Kinross. As atividades incluem palestras, oficinas, teatro, desfile de moda, apresentação musical e exibição de filmes. As oficinas têm vagas limitadas e as inscrições devem ser realizadas na Academia de Letras ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. “Nosso objetivo é difundir a literatura de Guimarães Rosa, apresentado um pouco mais da genialidade do escritor aos moradores da cidade. Além disso, queremos dar mais subsídios a professores e alunos para discutir a obra Roseana”, pontua Helen Pimentel, presidente da ALMN e uma das organizadoras do evento.

Além das palestras e oficinas ministradas por pesquisadores da Unimontes, o evento vai contar com a participação do ex-deputado Estadual Almir Paraca, que vai ministrar, no dia 18 de novembro, às 20h30, na Escola Estadual Antônio Carlos, a palestra “Relato de Experiência: Feito Rosa no Sertão”. Almir é um estudioso da obra de Guimarães Rosa e seu estudo aborda a intersecção da literatura de Rosa com o sertão mineiro. A programação completa pode ser acessada no link goo.gl/1DPXsa.

O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal, da Kinross, da Superintendência Regional de Ensino, do SEBRAE, e tem patrocínio de empresas e empresários locais.

PROGRAMAÇÃO

 

 


As Embaixadas Nórdicas, com o apoio do Consulado da Dinamarca e do Sesc Palladium, realizam de 7 a 19 de novembro a primeira Mostra de Cinema Nórdico em Belo Horizonte. O festival, concebido em parceria com as embaixadas da Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, conta com documentários, longas de ficções, dramas e comédias. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados até 20 minutos antes de cada exibição na bilheteria do Sesc Palladium.

A mostra contará com 29 sessões e espera receber até 2.300 pessoas. Iniciativa da Diplomata e Cônsul Honorária da Dinamarca, Luciana Simões, o festival vai exibir 14 dos melhores filmes produzidos nos últimos anos pelos países que compõem a cultura nórdica.

Mergulho Profundo, direção de Erik Skjoldbjaerg

O filme norueguês “Mergulho Profundo” dá a largada para o início do festival. O longa se passa no início da década de 80, durante a expansão do petróleo na Noruega, e retrata a obsessão de um mergulhador de atingir o fundo do mar.

Entre os documentários apresentados, o finlandês “Helsinque para sempre”, sob a direção de Peter Von Bagh, apresenta a história da sua cidade através do cinema, documentário, arquitetura, arte e política.

O público também pode esperar um pouco de drama, como no filme dinamarquês “Marie Kroyer”, que, baseado em fatos verídicos, conta a história de Marie - artista, esposa, mãe, - e seu casamento infeliz com o pintor P.S. Kroyer. A Suécia trará risadas com “O centenário que saiu pela janela e desapareceu” baseado no livro de Jonas Jonasson que vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo e foi traduzido para mais de 33 idiomas.

SERVIÇO

MOSTRA DE CINEMA NÓRDICO

Data: 7 a 19 de novembro

Local: Sesc Palladium (Av. Augusto de Lima, 420 – Centro, Belo Horizonte/MG)

Infos: 31 3270-8100 - http://www.sescmg.com.br/

Entrada: Gratuita - os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro até 20 minutos antes das sessões

 

PROGRAMAÇÃO

7 de novembro

17h30: Mergulho Profundo

19h30: Helsinque, para Sempre

 

8 de novembro

17h30: Marie Krøyer

19h30: Histórias de Estocolmo

 

9 de novembro

17h30: O Hotel (trailler: https://www.youtube.com/watch?v=IkCRxbx_c9Y)

19h30: O Guardião das Causas Perdidas

18h: Uma Família

20h: O centenário que saiu pela janela e desapareceu

 

10 de novembro

17h30: O centenário que saiu pela janela e desapareceu

19h30: Corações Valentes (trailler: https://www.youtube.com/watch?v=P-k7DUQPHfQ)

 

11 de novembro

15h: Uma Família

17h: Asa Pequena

19h: Não chore por mim

 

12 de novembro

15h: Eu Sou Sua

17h: A Hora do Lince

19h: Parentes São Eternos

 

14 de novembro

17h30: Uma Família

19h30: O Hotel

 

15 de novembro

17h30: Parentes São Eternos

19h30: Asa Pequena

 

16 de novembro

17h30: Histórias de Estocolmo

19h30: Marie Krøyer

 

17 de novembro

17h30: Não chore por mim

19h30: Eu Sou Sua

 

18 de novembro

17h: Corações Valentes

19h: O centenário que saiu pela janela e desapareceu

 

19 de novembro

15h: Mergulho Profundo

17h: O Guardião das Causas Perdidas

19h: A Hora do Lince


 

A Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube receberá, no período de 23 de novembro/2017 a 18 de fevereiro/2018, a exposição panorâmica Lorenzato: Simples Singular, que reúne cerca de 300 obras do pintor e escultor ítalo-brasileiro Amadeo Luciano Lorenzato, entre pinturas, desenhos, esculturas e aquarelas, além de videodocumentários, acervo documental e objetos do atelier que pertenceram ao artista. A curadoria é de Marconi Drummond e Fabíola Moulin.

Filho de italianos que vieram para o Brasil em busca de trabalho, o artista nasceu em Belo Horizonte, em 1900. Foi no Minas, em 1964 e 1967, que ele fez suas primeiras exposições individuais e participou das coletivas “Fim de Ano” e “Salão Jovem”, em 1965, todas organizadas por Palhano Júnior, responsável pelo Departamento Cultural do Minas à época. “E é uma honra para o Minas fazer parte da história do artista”, exaltou o diretor de Cultura do Minas, André Rubião.

“Por meio do vasto acervo prospectado em Belo Horizonte, a exposição procura ativar e evidenciar propriedades e características evocadas na obra de Lorenzato: a visualidade cotidiana presente na observação da cidade de Belo Horizonte, as construções e figurações sintéticas, o colorismo, as composições prosaicas e domésticas, o impulso geométrico, os espaços de memória e a paisagem reinventada. O artista transitou, como poucos, entre o mundo dos ofícios e a linguagem artística”, afirmam os curadores Marconi Drummond e Fabíola Moulin.

Lorenzato foi para a Itália com a família em 1920, viajou pelo Leste Europeu numa bicicleta acoplada a um reboque, vendendo aquarelas e guaches. Retornou ao Brasil em 1948, se instalando em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Em 1950 voltou para Belo Horizonte, onde trabalhou como pintor de paredes até 1956, quando fraturou uma perna e passou a se dedicar à pintura artística. Ele morreu na capital mineira, em 1995, logo depois de fazer uma mostra retrospectiva no Museu da Pampulha.

Serviço

Data: 23 de novembro de 2017 a 18 de fevereiro de 2018.
Horário: terças a sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h.
Local:
Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube.
Entrada: gratuita.
Classificação
: livre.

Mais informações sobre a exposição/ contato com os curadores: 3516-1022.

Secretarias de turismo de vários países da América Latina, como Argentina e Peru, estarão no pavilhão com detalhes de seus principais destinos de aventura. Minas Gerais, Maranhão, Brotas, Rio Grande do Norte, além do Consórcio Brasil Central, que representa o Centro-Oeste e o Tocantins, apresentarão estandes com as principais atrações nacionais.

No estande da Setur serão divulgados os novos roteiros de natureza de Minas Gerais com foco nas 16 unidades de conservação estaduais e nacionais trabalhadas no Programa Fomento ao Turismo nos Parques de Minas e também outros destinos.

No dia 27, às 13h, o Workshop “Minas Gerais: venha viver a sua história” integra a programação. Na ocasião, serão apresentados às agências e operadoras os novos produtos de Minas Gerais no segmento do turismo de aventura, desenvolvidos especialmente para a feira.

Durante a Adventure Sports Fair, também estarão presentes o Circuito Turístico da Canastra, Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas, e as agências de turismo receptivo do programa Minas Recebe: Beagá4you, Bela Gerais, Primotur e Uai Trip.

“O evento é fundamental para fomentar o turismo de aventura no país e se apresenta como uma excelente oportunidade para promover este segmento que é um dos prioritários em Minas Gerais. O potencial dos nossos parques e destinos de natureza é enorme, por isso acreditamos que a promoção dos mesmos na Adventure terá grande impacto na atração de turistas para estes destinos”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Adventure Sports Fair

Lançada em 1999, a Adventure Sports Fair é o principal evento da América Latina dedicado a esportes e turismo de aventura. A feira se fortalece a cada nova edição e neste ano contará com novidades em camping, atividades outdoor, trail run, bike e o tradicional setor de automóveis e motos para aventura.

A Adventure Sports Fair ainda oferece palestras, oficinas e workshops com os principais profissionais e aventureiros do mercado. Todo este conteúdo poderá ser conferido no Adventure Congress, um ciclo completo de palestras no qual os principais nomes da aventura do país trazem seu conhecimento e experiência para o público geral, além de apresentações técnicas dirigidas ao trade. Outras experiências também estarão disponíveis na feira, como a pista de snowboard, tanque de mergulho, parede de escalada, circuito de arvorismo e piscina de remada.

A convite do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, dirigentes do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte/BH Airport e representantes do setor cultural estiveram reunidos no Museu das Minas e do Metal, MM Gerdau, no Circuito Liberdade. “O objetivo”, explicou o secretário, “é aproximar os agentes culturais do aeroporto internacional, com vistas a resultados positivos para todas as partes envolvidas”. BH Airport designou Cristiano Jardim como interlocutor junto à área cultural, e um novo encontro ficou marcado para o início do próximo ano, quando um plano estratégico será apresentado.

 

Adriano Pinho, diretor-presidente, Ricardo de Arruda Sampaio e Adriano Coelho, além de Cristiano Jardim, pela BH Airport, participaram do encontro, assim como o secretário de Estado adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, Aluizer Malab, presidente da Belotur, Gabriel Portela e Marcelo Bones, da Secretaria Municipal de Cultura, e Júlio Palhares, da SEC/MG, que organizou a reunião.

Estiveram presentes Jair de Aguiar Neto, presidente do Convention Bureau de BH, Marcus Mandacaru e Rita Costa de Assis, da FIEMG, Manoel Castelo Branco, do Sebrae/MG, Eliane Parreiras e Luciana Feres, do SESC/MG, Marcela França, do Circuito Liberdade, Gilvan Rodrigues, da Fundação Clóvis Salgado, Ramon Vieira, do IEPHA/MG, Edineia Hosken e Júlia Mesquita Duarte, da Codemig, Lino Ramos e Alessandra Aline Vaz, da SEC/MG. 

A proposta é apresentar a política de turismo desenvolvida pela equipe técnica da Setur em seus projetos. Além disso, a reunião permite que os presidentes, gestores, prefeitos e secretários conheçam os projetos que beneficiam os circuitos turísticos e, claro, toda a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais.

Durante a reunião, todos os municípios associados foram representados.  Atualmente, o circuito é composto pelas cidades de Augusto de Lima, Buenópolis, Claro dos Poções, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Joaquim Felício, Lassance e Várzea da Palma.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e os municípios visando o fomento do turismo a partir das cidades circuitadas”, afirmou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Na ocasião, os municípios solicitaram apoio para treinamento dos receptivos e para divulgação dos municípios da região. A sinalização turística esteve em pauta e foi um dos pedidos dos representantes municipais para a Setur. “Vamos avaliar as demandas e na sequencia encaminhá-las para que as cidades possam dar continuidade ao trabalho com êxito”, completou Ricardo.

Circuito Turístico Serra do Cabral

O Circuito Serra do Cabral se destaca por seus inúmeros atrativos de beleza singular. São rios monumentais com o Velho Chico e Rio das Velhas e dezenas de quedas d’água que descem pelas encostas das serras formando cachoeiras deslumbrantes. Águas termais que brotam a uma temperatura de 32º são a grande atração de um resort no distrito de Santa Bárbara. A vegetação de cerrado predomina e os exóticos sítios arqueológicos do Parque Estadual Serra do Cabral atraem naturalistas e espeleólogos de todo o país. Experimente também nossa rica culinária do Norte de Minas e nossa famosa hospitalidade. No Circuito Serra do Cabral é a natureza e o exotismo que vão ditar o seu roteiro!

 

De 30 de outubro a 4 de dezembro de 2017, o BDMG Cultural receberá inscrições de grupos de artes cênicas interessados em participar do Trilha Cultural BDMG. Há 13 anos, o programa incentiva e apoia produções de circo, dança e teatro para circularem por todo o estado de Minas Gerais. Este ano, o edital ganhou uma novidade. O recurso para apoio financeiro aumentou para R$17 mil.

“O ‘Trilhas’ busca ampliar o acesso à Cultura e valorizar o que é produzido em todos os cantos do estado. Em todas as regiões de Minas há grupos de qualidade, que precisam ser mais conhecidos”, destaca o presidente do BDMG Cultural, Rogério Faria Tavares.

Ao todo, 14 grupos serão selecionados, e poderão circular com seus trabalhos do interior para Belo Horizonte, do interior para outra cidade do interior ou da capital para o interior de Minas. Apenas proponentes com sede em qualquer um dos 853 municípios mineiros poderão se inscrever.

Serviço:

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do BDMG Cultural: www.bdmgcultural.mg.gov.br. As inscrições são gratuitas. Mais informações, (31) 3219-8599.


 

Os 115 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade, nosso poeta maior, ganham farta programação realizada no Circuito Liberdade, especialmente na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata. Nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, o Sempre Um Papo promove o #Drummond115, com o patrocínio da Codemig, do Governo de Minas Gerais e apoio cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Secretaria de Estado da Educação, Servas, Biblioteca Pública Estadual, BDMG Cultural, Circuito Liberdade e Iepha. Todas as atividades são gratuitas.

Estão previstas diversas atrações culturais. A maioria das atrações do #Drummond115 irá acontecer na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata, no Circuito Liberdade. “Blitz Literárias” e intervenções artísticas vão percorrer outros pontos de Belo Horizonte. Produzido pela Rubim Produções, o evento foi desenvolvido com base em quatro grandes abordagens: cultura, educação, gastronomia e Inclusão social.

CULTURA - A programação inclui apresentações de teatro, dança, música, leituras, recitais, debates e intervenções artísticas na Praça da Liberdade, Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata. Destaque para a palestra do jornalista e escritor Humberto Werneck, que vem escrevendo uma biografia do poeta. O evento, com o tema “Drummond e seu Tempo em Belo Horizonte”, acontece às 20h do dia 31/10, na Biblioteca Pública Estadual.

EDUCAÇÃO – Também está prevista a realização de um concurso literário voltado a estudantes da rede estadual de ensino. Para participar do “Prêmio Versões de Drummond nas Escolas”, o jovem deverá ler a crônica “Furto de Flor” e, baseado nela, escrever um poema de próprio punho. Em seguida, deve gravar um vídeo fazendo sua própria leitura do poema e enviar, via Whatsapp, para a Comissão Julgadora. Serão escolhidos três ganhadores que concorrem a premiações em dinheiro.

INCLUSÃO SOCIAL – O Servas vai realizar 2 edições do projeto “2a Chance - Rodas de Leitura”, em presídios da Grande BH, com o biógrafo de Drummond, Humberto Werneck. Na sequência, o Servas irá sugerir que comarcas de todo o Estado, através do Sistema Prisional, levem professores e voluntários aos presídios, no dia 31, para leitura de poemas e conversas sobre a obra de Drummond.

GASTRONOMIA - Alguns restaurantes e bares de BH também irão participar, em apoio às diversas atividades do evento. Serão oferecidos diversos pratos e petiscos criados em homenagem a Carlos Drummond de Andrade e sua obra.

ENCERRAMENTO - O imortal Antônio Carlos Secchin é o destaque da conferência “O Segundo Drummond”, que encerra a programação do #Drummond115. O encontro, com o apoio do BDMG Cultural, terá entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia, mas sujeito à lotação máxima de 60 pessoas. A conferência acontece às 19h30 do dia 1º de novembro, no auditório Marco Túlio do BDMG Cultural, na rua Bernardo Guimarães, nº 1600.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

Dia 30 de Outubro – Segunda-feira
Horário Nome Local
9h Exposição Passarela  Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
9h Árvore Literária Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
9h30 Cortejo Literário e Apresentação – Grupo Arautos – Ator Drummond / Palavra Viva Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
9h30 -12h30 Blitz Literária Bairro Nova Pampulha
9h30 -12h30 Descobrindo o Autor Dentro do Carro-Biblioteca
16h30 Meninos de Minas Rainha da Sucata
17h30 Sarau Literário (Lá na Favelinha) Rainha da Sucata
18h30 Cia de Teatro Itabirano Rainha da Sucata
19h Roda de Conversa Teatro da Biblioteca
20h Palavra Viva (Intervenção) Praça da Liberdade
20h30 Primeiro Ato Rainha da Sucata
Dia 31 de Outubro – Terça-feira
Horário Nome Local
9h30 -12h30 Blitz Literária (Arautos) Bairro Vale do Jatobá
9h -11h Hora do Conto e da Literatura Centro de Internação Provisória – Bairro Horto
12h30 Declamações (Palavra Viva) Centro de Referência da Juventude
9h30 -12h30 Descobrindo o Autor Dentro do Carro-Biblioteca
14h30 Apresentação de textos de Drummond com a contadora de histórias Beatriz Myhrra Infantojuvenil – Biblioteca Pública Estadual
15h Blitz Literária (Sósia de Drummond) Biblioteca Pública / Praça da Liberdade
15h30 – 17h30 Ocupação Drummond Praça da Liberdade
18h Declamações (Palavra Viva) Biblioteca Pública (foyer)
19h Roda de Conversa com Humberto Werneck - Drummond e o Tempo de Belo Horizonte Teatro da Biblioteca
20h Prêmio de Redação Teatro da Biblioteca
20h30 Disputa Nervosa de Drummond Rainha da Sucata
Dia 1º de Novembro – Quarta-feira
Horário Nome Local
19h Palavra Viva Auditório BDMG
19h30 Conferência com Antônio Carlos Secchin Auditório BDMG

Dia 19, domingo próximo, exatos cinquenta anos da morte do escritor João Guimarães Rosa, a Academia de Letras Guimarães Rosa, da Polícia Militar de Minas Gerais, promove uma homenagem ao patrono. À frente da solenidade estarão o presidente da Academia, coronel Klinger Sobreira de Almeida, e o presidente do Clube dos Oficiais da PMMG, coronel deputado estadual Edvaldo Piccinini. Assinalando o cinquentenário do “encantamento” do autor de “Grande Sertão: Veredas”, a cerimônia acontece, às 10h, na Praça Guimarães Rosa, situada no bairro Cidade Nova. A escritora Vilma Guimarães Rosa, filha do autor, estará presente, bem como o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e Carmen Schneider Guimarães, da Academia Mineira de Letras.

Haverá inauguração de uma estátua de Guimarães Rosa e entrega de troféus a dez personalidades. Uma banda de música da Polícia Militar abrilhantará o evento. João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo, MG, em 27 de junho de 1908, e faleceu no Rio de janeiro, em 19 de novembro de 1967, logo após a posse na Academia Brasileira de Letras. Médico, diplomata e escritor, Rosa foi capitão-médico da Polícia Militar de Minas Gerais.

Com o objetivo de divulgar os destinos turísticos mineiros, a Setur estará presente no estande Mineiraria apresentando ao público as belezas de Minas Gerais.

Com foco na gastronomia, o recém-lançado Mapa Gastronômico também será divulgado durante o evento. Destinado aos turistas e operadores de viagens, o guia traz em seu conteúdo uma compilação das experiências gastronômicas do Estado que são divididas, nesta primeira edição, em três eixos: festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia. Além de oferecer diversas experiências gastronômicas com o foco no café, o mapa gastronômico alia a experiência turística a outros produtos mineiros, tais como queijo, cachaça, quitandas, doces, dentre outros.

“Participar de um evento como a Semana Internacional do Café é uma grande oportunidade de mostrar um pouco mais da nossa rica gastronomia. O café é dos pilares gastronômicos do Estado e está presente em diversas regiões mineiras”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Semana Internacional do Café

A Semana Internacional do Café (SIC) é um encontro de cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. O evento acontece na capital do maior Estado produtor do Brasil – Belo Horizonte – e apresenta diversas ações a milhares de profissionais do mundo focadas nas áreas de Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo.

O evento é hoje uma das principais ações de promoção do café de Minas Gerais e do Brasil e tem como foco desenvolver o mercado brasileiro e divulgar a qualidade dos cafés nacionais para o mercado interno e para os países compradores além de potencializar ao máximo o resultado econômico e social desse setor.

A SIC é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais – FAEMG, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –SEBRAE, pela Café Editora e pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura.

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG) participa, entre os dias 13 a 16 de novembro, da Missão Oficial do Governo do Estado de Minas Gerais na Colômbia - Minas Gerais Day.

 

minas-gerais-day

 

A ação tem como objetivo o intercâmbio entre Minas Gerais e o mercado colombiano com o foco na promoção turística, na atração de investimentos e na promoção de internacionalização do Estado. A missão contará ainda com a presença da SEF, Seapa, INDI, Codemig, Cemig e BDMG.


Como destaque da programação, o programa +Gastronomia e a Mineiraria – Casa da Gastronomia serão apresentados aos empresários colombianos.

Além disso, um jantar preparado por renomados chefs mineiros será ofertado permitindo que o público experimente algumas especialidades características de Minas Gerais.

A Setur estará presente nos eventos do dia 14 de novembro, em Medellín e no dia 15 de novembro, em Bogotá para realizar uma apresentação sobre a potencialidade turística e gastronômica de Minas Gerais. Esta prevista ainda a presença da Setur na rodada de negócios com operadores e agências de viagem colombianas, que será realizada no dia 15, em Bogotá. A ação terá o apoio da EMBRATUR e Embaixada do Brasil em Bogotá.

A Colômbia está entre os dez maiores emissores de turistas para Minas Gerais, conforme dados referentes aos desembarques internacionais no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, fornecidos pela BH Airport. Em 2016, ocorreu um aumento de 13% nas viagens de colombianos ao Brasil, segundo a Embratur, totalizando 135.192 colombianos que visitaram o Brasil no último ano.

“Trata-se de um mercado turístico com grande potencial para Minas Gerais. Entendemos que essa ação é muito significativa para nosso Estado, já que, teremos a oportunidade de mostrar as riquezas turísticas mineiras e a nossa vasta gastronomia ao público de forma nunca apresentada antes. Por isso, estamos otimistas na expectativa de que os colombianos se sintam motivados a conhecer Minas Gerais e desfrutar do que temos de melhor”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


A proposta é apresentar a política de turismo desenvolvida pela equipe técnica da Setur em seus projetos. Além disso, a reunião permite que os presidentes, gestores, prefeitos e secretários conheçam os projetos que beneficiam os circuitos turísticos e, claro, toda a cadeia produtiva do turismo em Minas Gerais.

Durante a reunião, todos os municípios associados foram representados.  Atualmente, o circuito é composto pelas cidades de Bocaiúva, Brasília de Minas, Capitão Enéas, Francisco Sá, Glaucilândia, Itacambira, Juramento, Montes Claros, Olhos-D`Água, Patis, São João do Pacuí e Varzelândia.

“Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e os municípios visando o fomento do turismo a partir das cidades circuitadas”, afirmou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.
Após a RTA, a equipe Setur presente no evento realizou também uma visita técnica aos municípios de Juramento e Glaucilândia. “Precisamos conhecer de perto a realidade das regiões, por isso, estamos percorrendo as cidades mineiras”, completou Faria.

Circuito Turístico Sertão Gerais

Localizado na região Norte, o Circuito Turístico Sertão Gerais é conhecido por sua riqueza cultural, onde as manifestações populares e folclóricas atraem pela genuinidade de suas apresentações. Foi na lida difícil de uma terra isolada pela história que o sertanejo aprendeu a buscar no seu talento de artesão a transformação do que encontrava na natureza, fazendo utensílios a quitutes, estes dos mais deliciosos frutos colhidos na terra árida do cerrado. As paisagens do "Sertão Gerais" são capazes de encantar seus visitantes, pois nestas terras encontra-se um povo alegre e hospitaleiro, gente amiga e festeira.


 

Os 250 anos de nascimento de Guido Marlière, o francês pioneiro da colonização da Zona da Mata de Minas Gerais, serão celebrados em Guidoval, no dia 3 de dezembro. Guy Thomas Marlière de l’Aje veio para o Brasil, no princípio do século XIX, após a queda de Napoleão Bonaparte. Chamado pelo imperador Pedro I, empreendeu um programa de colonização da Zona da Mata mineira, até então interditada e dominada por vários povos indígenas. Marlière empenhou-se em conviver com os índios e respeitar sua cultura, dentro do processo de ocupação do território. Ele fundou várias cidades, como Cataguases, Ubá, Visconde do Rio Branco e Marliéria.

A Fundação Cultural Chico Boticário e a Loja Maçônica de Rio Novo mobilizam Prefeituras e entidades da região para a cerimônia a se realizar às 10h do dia 3 de dezembro, domingo, junto ao mausoléu erguido em 1927, na serra da Onça, local do sepultamento de Guido Marlière. Representantes da Fundação Cultural Chico Boticário, Brenildo Ayres do Carmo, Geraldo Pontes Araújo e o vereador Emanuel Ayres, de Rio Novo, organizam a solenidade, juntamente com a Prefeitura de Guidoval.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, vai representar o governador Fernando Pimentel no ato solene. “O saudoso historiador Oiliam José, nascido em Visconde do Rio Branco e membro da Academia Mineira de Letras”, lembra o secretário de Cultura, “estudou a vida e a obra de Marlière, tendo destacado a sua postura humanitária com relação aos indígenas da Mata mineira. Marlière vinha do século XVIII francês, marcado pelas ideias iluministas da Revolução de 1789 e pelo espírito libertário que empalmou as campanhas de Napoleão Bonaparte”. Deve-se a Marlière a fundação da primeira loja maçônica de Ouro Preto, então capital da província.

O deputado estadual Coronel Picinini e seu chefe de gabinete, coronel Honorato, devem estar em Guidoval. O secretário Angelo Oswaldo vai comparecer juntamente com a reitora da Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP, profa. Cláudia Marlière, descendente do pioneiro, e da presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto, FAOP, Júlia Mitraud.  


 


O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo recebeu o deputado estadual Douglas Melo (PMDB) e o presidente da Associação Sol Nascente, Lucas Ribeiro de Abreu, para conhecer um pouco mais do projeto Quadrilha Sol Nascente. O projeto recebeu R$ 20 mil por meio de uma emenda parlamentar de autoria do deputado para a compra de equipamentos de som que vão auxiliar a comunidade do Palmital, em Santa Luzia, na produção dos eventos da Associação.

De acordo com Lucas Ribeiro de Abreu, a compra dos equipamentos de som permitirá que a comunidade realize mais eventos, já que o aluguel da aparelhagem sonora muitas vezes impossibilita a realização de projetos dentro da Associação devido aos custos de locação. “O deputado Douglas conheceu o projeto, e como realizamos a quadrilha há mais de 10 anos e temos tradição, se sensibilizou com a nossa situação. Esse recurso é muito importante para nós. O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo é um amante da cultura e tem dado uma excelente contribuição para cultura mineira”, avalia Lucas Ribeiro de Abreu.


 

Três dias de imersão musical. Assim foi o Painel Funarte de Bandas, que recebeu 133 músicos atuantes em bandas civis de música durante cursos intensivos de capacitação para regentes e instrumentistas de sopro e percussão. Realizado no Sesc Venda Nova, o curso foi composto de aulas de instrumentos, práticas de conjunto, música de câmara, percepção musical, arranjos e regência, além de treinamento em manutenção básica e reparo de instrumentos de sopro. Promovido pela Funarte, o evento teve apoio da Secretaria de Estado de Cultura e do Sesc em Minas. Participaram do encontro bandas e instrumentistas do Espírito Santo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia. Além, é claro, de Minas Gerais, que possui aproximadamente 700 bandas de música espalhadas por seus territórios de desenvolvimento.

O Painel Funarte foi dividido em quatro áreas: instrumentos de percussão, madeira, metais e aulas de regência, atendendo a uma demanda constante de formação e aprimoramento dos músicos, conforme avalia Manuel Pereira da Silva, maestro da banda Lira 30 de Janeiro, de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. “O Painel é uma chance de unir grandes maestros e músicos para fornecer um aprendizado muito valioso. Os cursos auxiliam muito na formação musical, já que oferecem um largo espectro teórico e prático”, comentou o músico.

O encerramento da edição 2017 aconteceu neste domingo (12) e teve apresentação musical dos participantes, além das presenças do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, da gerente de Cultura do Sesc em Minas, Eliane Parreiras, da coordenadora do Painel Funarte, Rosana Lemos, e do diretor do Centro da Música Funarte, Marcos Souza. Destaque para a execução de três peças musicais, entre elas a Fon-Fon (Toot-Toot) do compositor Ernesto Nazareth (1863 - 1934), que ganhou uma versão arranjada pelo músico mineiro Renato Goulart, com solo de madeira do professor carioca Marco Túlio.

Citando uma frase do já falecido arcebispo de Mariana, Dom Oscar Oliveira (1912-1997), o secretário Angelo Oswaldo reiterou a importância das bandas de música e de eventos como o Painel Funarte. “Gosto de lembrar sempre de uma frase de um arcebispo mineiro que dizia que festa sem banda é arroz doce sem canela, não tem gosto. Em Minas Gerais nós sabemos disso, seja em uma festa cívica, militar ou religiosa, a banda de música é essencial”, pontuou Angelo. Para ele, as políticas públicas de fortalecimento das bandas de música como corporações é imprescindível para o desenvolvimento cultural, social e econômico de uma região. “Se não falarmos em cultura, se não estimularmos as artes com uma visão cultural ampla, nós não podemos falar em desenvolvimento”, avaliou Angelo.

A manutenção das bandas de música foi celebrada por todos ali presentes, como pelo diretor do Centro da Música Funarte, Marcos Souza. “A música e a cidadania são a saída para o nosso país. A transformação e ação que a Funarte faz há 40 anos já envolve 2700 escolas pelo Brasil e este espaço é mais um lugar de fomento à capacitação das bandas”, disse. Para a gerente de Cultura do Sesc em Minas, Eliane Parreiras, as bandas de música são uma tradição do estado e do Brasil, por isso todo o trabalho que fortaleça os músicos é importante para o incentivo e manutenção dessa manifestação artística. “Fico feliz com a quantidade de jovens dando continuidade a essa tradição. O Sesc atua não só na difusão e da circulação das bandas de música, mas também no fomento da produção, no registro e proteção desse patrimônio musical”, afirmou Eliane. Visivelmente emocionada, a coordenadora do Painel de Bandas Funarte, Rosana Lemos, fez um apelo para os músicos participantes do evento. “Espero que vocês percebam o quão vocês são valiosos, o quão são importantes para que essa tradição das bandas de música permaneça. E que vocês não desistam nunca, porque se vocês desistirem, a tradição acaba”, disse.

EDITAL BANDAS DE MINAS DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

Como forma de incentivar ainda mais as bandas de música e manter as tradições dessa importante manifestação artística, a Secretaria de Estado de Cultura lança em 22 de novembro, dia de Santa Cecília, a padroeira dos músicos e da música sacra, a edição 2017 do Edital Bandas de Minas. Este ano, o certame conta com R$ 1,5 milhão, sendo R$ 1 milhão destinado a bandas civis e R$ 500 mil reais a bandas militares. O objetivo é valorizar as bandas civis de música, por meio de doações de instrumentos musicais, e kits de partituras, bem como a realização de cursos e oficinas de capacitação.


 

Considerada uma das melhores salas de concerto do mundo e acostumada a receber grandes nomes da música sinfônica internacional, a Sala Minas Gerais abre suas portas para o interior do estado, com o claro objetivo de promover a democratização do acesso, além contribuir para a formação de público para a música clássica. No próximo sábado (28), o local serve de palco para a apresentação da Banda Sinfônica de Poços de Caldas. Com entrada franca, o concerto tem regência do maestro Juliano Marques Barreto. O evento é promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), e tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

Trata-se de oportunidade para uma agradável visita ao Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, que na ocasião também recebe mais uma edição do Fartura Kids. O concerto terá início às 20h, quando o evento de gastronomia se encerra.

Criada há cinco anos pelo maestro Juliano Marques Barreto, a Banda Sinfônica de Poços de Caldas possui 48 músicos, entre professores e alunos dos cursos de sopro e percussão do Conservatório de Poços de Caldas.

Apesar de pouco tempo de estrada, o conjunto já se apresentou no Uruguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além da capital mineira. Fazem cerca de vinte apresentações ao ano, mas o concerto na Sala Minas Gerais tem um gostinho especial. “Poder mostrar todo o trabalho, dedicação e amor à música, em um espaço como a Sala Minas Gerais, nos fascina. O fazer cultural não está restrito aos grandes centros, e, dentro desse entendimento, o convite da Codemig vem ao encontro da consolidação e do reconhecimento do nosso projeto. Estamos muito felizes”, ressaltou o maestro Juliano Marques.

A banda irá apresentar um repertório variado, que vai de óperas de compositores eruditos, como Bizet, a arranjos para clássicos do rock, como canções do Led Zeppelin. “Nós queremos mostrar como é a cara de uma banda Sinfônica na Sala Minas Gerais, tocando transcrições eruditas, obras originais, e finalizando com música popular de altíssima qualidade”, comenta Juliano.

Os ingressos podem ser retirados, gratuitamente, na bilheteria, meia hora antes do espetáculo.

SALA MINAS GERAIS

Inaugurada em fevereiro de 2015, a Sala Minas Gerais, construída pela Codemig no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, incluiu o estado no roteiro de grandes concertos internacionais de música erudita. Com capacidade para 1,4 mil espectadores, o imóvel foi projetado com alta tecnologia e possui acústica comparável às melhores salas do mundo. Além disso, oferece salas de ensaio individuais e coletivas, infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão e instalações acessíveis a portadores de necessidades especiais.

PROGRAMA DO CONCERTO

• Persis Overture – James L. Hosay

• Carmen Fantasie – Georges Bizet

             Solo: Leonardo Faria

• Novena, Rhapsody for Band – James Swearingen

• The Great Locomotive Chase – Robert W. Smith

• Suite Pernambucana de Bolso – Maestro Duda

             I – Caboclinho

             II – Serenata

             III – Côco

             IV – Frevo

• An American in Paris – Geoge Gershwin

             Solo: Otávio Quartier

• Pirates of the Caribbean, Symphonic Suite – Klaus Badelt

             Arranged by John Wasson

• West Side Story – Leonard Bernstein

             Arranged by Naohiro Iwai

• Led Zeppelin on Tour – Led Zeppelin

             Arranged by Patrick Roszell

SERVIÇO

APRESENTAÇÃO DA BANDA SINFÔNICA DE POÇOS DE CALDAS NA SALA MINAS GERAIS

Data: 28/10/2017

Horário: 20h

Local: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090 - Barro Preto, Belo Horizonte)

Entrada: Gratuita - ingressos disponíveis para retirada na bilheteria 30 minutos antes do evento


 

 

imagem de destaque

Após três dias de maratona, a primeira edição do Museomix Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, chega ao fim. As seis equipes validaram suas ideias e as transformaram em protótipos inovadores de intermediação entre acervos e visitantes. O público poderá visitar os resultados dos trabalhos no edifício Rainha da Sucata, na Praça da Liberdade, a partir das 15h até às 19h. A entrada é gratuita.

Os projetos desenvolvidos pelos museomixers, como são chamados os participantes da maratona, pretendem resgatar a história, a literatura e o patrimônio imaterial dos museus. Dentre os materiais escolhidos, estão documentos da época da construção de Belo Horizonte, fotos, documentos e filmes que mostram mudanças paisagísticas da cidade. Os protótipos, resultado deste trabalho criativo, poderão ser transformados em propostas permanentes dos museus.

A educadora Janaína Silva, mediadora da equipe Rizoma, conta que o protótipo “Rizo” tem como objetivo conectar os visitantes do Circuito Liberdade. Por meio de palavras-chaves, eles poderão encontrar os locais que mais combinam com suas preferências, montando um roteiro personalizado, que pode ser compartilhado e modificado em rede. A museomixer diz que a sistematização dos dados no software é o maior desafio: “O programa é muito complexo devido à amplitude do acervo, então estamos apresentando um formato mais enxuto para que as pessoas entendam a nossa ideia” , explica Janaína.

Integrante da “Turma da Papuda”, o designer gráfico Bruno Araújo conta que a estratégia do seu grupo, para atender às demandas em tempo hábil, foi dividi-lo de acordo com as habilidades de cada integrante. O museomixer destacou o desejo do time: que a maratona resulte em novos olhares para os museus. “Não queremos que o museu seja visto como um lugar retrógrado, mas como um local evoluído que acompanha as mudanças da sociedade. É preciso unir as pessoas do museu antigo com o museu novo” , diz ele.

Programação associada

Conectada à maratona criativa, o final de semana foi marcado pela programação associada do Museomix. O destaque deste domingo (12/11) ficou com os “Programadores do futuro”, grande evento de empreendedorismo tecnológico, voltado para crianças e adolescentes, com o objetivo de fomentar essa cultura no país. Uma série de projetos realizados por crianças e adolescentes foi apresentado ao público com uso de lógica e conhecimentos em programação. A estudante Thayná Silveira salientou a importância da iniciativa: ”Atualmente, programar é uma habilidade tão fundamental quanto ler e escrever. É uma atividade difícil, mas quanto antes a inserção é feita, melhores são os resultados para a sociedade” , acredita ela.

Primeira vez na América do Sul

Esta é a primeira vez que a maratona internacional Museomix é realizada na América do Sul. O primeiro Museomix  ocorreu em 2011 no Museu de Artes decorativas (musée des Arts Décoratifs) em Paris por iniciativa dos seus inventores Stéphanie Bacquère, Samuel Bausson, Julien Dorra, Diane Dubray, Yves-Armel Martin, Christophe Monnet et Marie-Noéline Viguier. O desafio foi convidar o público a se apropriar de um museu para reinventar sua mediação. Atualmente, o Museomix atinge mais de 1000 participantes cada ano em vários países do mundo.

Em Belo Horizonte, o Museomix Circuito Liberdade foi realizado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) / Circuito Liberdade, e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). A iniciativa conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e  UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além de empresas e entidades.

Exposição de protótipos criados durante a maratona Museomix

Mostra dos protótipos inovadores desenvolvidos por equipes multidisciplinares durante a maratona internacional Museomix.

Local: Rainha da Sucata

Horário: 15h às 19h

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                  

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Programação especial da Buddys

Local: Praça da Liberdade- Alameda da Educação

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Oficinas, drones e realidade virtual.

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Palestras, oficinas e realidade virtual.

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Horário: Das 13h às 17h

Atividades: Palestras, oficinas e sessões do planetário. 

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Horário: Das 10h às 15h30

Atividades: Oficinas e exibição de filmes.

Local: MM Gerdau

Horário: Das 10h às 16h00

Atividades: Palestras e exposições de projetos


 

Para estimular um debate de alto nível, abrangente e profundo em torno das relações entre Arte, Liberdade e Democracia, o BDMG Cultural realizará seminário especial nos dias 30 e 31 de outubro, às 19h, no auditório do BDMG, Paulo Camillo (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes). O acesso é gratuito e não é necessário realizar inscrição.

Com o objetivo de oferecer à sociedade uma reflexão sofisticada a respeito do assunto, o BDMG Cultural convidou os consagrados estudiosos Cristina Castilho (USP), Ivana Bentes (UFRJ), Ângela Salgueiro Marques (UFMG), João Antonio de Paula (UFMG), Moacir dos Anjos (Fundação Joaquim Nabuco) e Maria Angélica Melendi (UFMG). O Seminário será dividido em dois painéis. O primeiro, no dia 30, é intitulado O espaço da arte na sociedade brasileira hoje. Na terça-feira, 31, será a vez do painel  Arte e Política: Impasses e Horizontes.

Mais do que analisar a conjuntura, o seminário pretende lançar um olhar mais amplo sobre a história do país e como a sociedade brasileira vem tratando da matéria ao longo do tempo. “O seminário será uma oportunidade de elevar as discussões relativas aos campos da arte, da liberdade e da democracia. Desse modo, o BDMG Cultural cumpre a função para a qual foi criado, há quase trinta anos: promover a cultura e o pensamento, sempre na sua máxima potência”, explica o presidente do BDMG Cultural Rogério Tavares.

Conheça os convidados:

Ângela Salgueiro Marques – doutora em Comunicação Social pela UFMG, com estágio pós-doutoral na Université Stendhal, Grenobe III, Ângela foi professora do programa de pós-graduação da Faculdade Cásper Líbero, entre 2009 e 2011. Atualmente, ministra aulas de pós-graduação em Comunicação Social na UFMG e é pesquisadora associada ao Grupo de Pesquisa em Democracia e Justiça (Margem) – DCP – Fafich, coordenado pelo professor Ricardo Fabrino. Ângela organizou e traduziu os textos que integram a obra A deliberação pública e suas dimensões sociais, políticas e comunicativas e é co-organizadora, ao lado de Heloiza Matos, da Escola de Comunicação e Artes da USP, do livro Comunicação e política: capital social, reconhecimento e deliberação pública. De sua bibliografia ainda consta o livro Mídia, Ética e Esfera Pública, escrito com Luis Mauro Sá Martino. Suas pesquisas atuais se definem na interface entre a estética e a política, privilegiando as resistências e as insurgências cotidianas.

Moacir dos Anjos – pesquisador e curador de arte contemporânea da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena, desde 2009, o projeto de exposições Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (2001-2006) e pesquisador visitante no centro de pesquisa TrAIN – Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Foi curador do pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011); da 29ª Bienal de São Paulo (2010); da 6ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre (2007); do 30º Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna (2007), em São Paulo; da mostra coletiva Cães sem Plumas (2014), no MAMAM; e de exposições retrospectivas dos trabalhos de Cao Guimarães (2013), no Itaú Cultural, e de Jac Leirner (2011), na Estação Pinacoteca, ambas em São Paulo. Publica regularmente em revistas acadêmicas e catálogos de exposição. É autor, entre outros, dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (Zahar, 2005) e ArteBra Crítica. Moacir dos Anjos (Automátia, 2010), além de editor de Pertença, Caderno_SESC_Videobrasil 8, São Paulo (SESC/Videobrasil, 2012).

Ivana Bentes – graduada, mestre e doutora em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é professora associada do programa de pós-graduação em comunicação da UFRJ. Foi diretora da Escola de Comunicação da UFRJ, de 2006 a 2013, e secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil, de janeiro de 2015 a maio de 2016. Atua na área de Comunicação e Cultura, com ênfase em Teoria da Comunicação, Políticas Culturais, Cultura de Redes e nos seguintes campos: estética, mídia, audiovisual, cinema, imaginário social, pensamento contemporâneo e cultura digital. Ivana se dedica a dois campos de pesquisa: Estéticas da Comunicação, Novos Modelos Teóricos no Capitalismo Cognitivo (CNPq) e Periferias Globais: produção de imagens no capitalismo periférico. Desde 2009 coordena o Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. É curadora na área de arte e mídia, cinema e audiovisual.

Maria Angélica Melendi – graduada em Letras pela Facultad de Filosofia y Letras - Universidad de Buenos Aires e em Artes Visuais pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais. Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, é professora associada na UFMG e pertence ao Conselho Editorial da Revista Pós, da mesma instituição. Maria Angélica tem experiência na área de Artes, com ênfase em Fundamentos e Crítica das Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, memória, arte, corpo e fotografia. Investiga as estratégias de memória desenvolvidas pela arte contemporânea na América Latina em relação aos terrorismos de estado e à violência social, assunto sobre o qual tem publicado livros e artigos em jornais e revistas acadêmicas nacionais e internacionais. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Estratégias da Arte na Era das Catástrofes e editora da revista online Lindonéia.

Maria Cristina Castilho Costa - Crédito: Marcos Santos.jpg

Maria Cristina Castilho Costa – possui bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestrado e doutorado em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo. É livre docente em Ciências da Comunicação, pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo. Atualmente, é professora titular em Comunicação e Cultura da USP, presidente da Comissão de Pesquisa da ECA/USP e coordenadora do curso de aperfeiçoamento por EaD - Censura e Liberdade de Expressão em Debate, organizado pelo Centro de Investigação Mídia e Jornalismo - CIMJ - (Lisboa, Portugal), do qual é membro e pesquisadora. Maria Cristina tem Pós-Doutorado na Universidade de Coimbra e no Centro de Investigação Media e Jornalismo - CIMJ - de Lisboa. Sua experiência como pesquisadora é na área de Sociologia, com ênfase em Artes e Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, arte, educação, sociologia e comunicação digital. É coordenadora do OBCOM - Núcleo de Apoio à Pesquisa - Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP e vice-diretora do Departamento de Comunicações e Artes - CCA - da ECA/USP.

João Antônio de Paula – graduado em ciências econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em economia pela Unicamp e doutor em história econômica pela USP. É professor titular do Departamento de Ciências Econômicas e do Cedeplar. Foi Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento e Pró-Reitor de Extensão da UFMG. Tem experiência nas áreas de economia e história, com ênfase em história econômica e economia política, atuando principalmente nos seguintes temas: economia política, meio ambiente, história econômica, economia mineira, cidades.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 29anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. Às quintas-feiras, o seu horário de funcionamento se estende até às 21h. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Serviço

Seminário Arte, Liberdade e Democracia

Dia 30 e 31 de outubro, às 19h

Auditório do BDMG – Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes

Painel 1  - O espaço da arte na sociedade brasileira hoje – 30 de outubro

Ângela Salgueiro Marques (UFMG)

Moacir dos Anjos (Fundação Joaquim Nabuco)

Ivana Bentes (UFRJ)

Painel 2 – Arte e Política: Impasses e Horizontes   - 31 de outubro

Maria Angélica Melendi (UFMG)

João Antônio de Paula (UFMG) 

Cristina Castilho Costa (USP)

Acesso gratuito. Não é necessária inscrição. Sujeito a lotação do espaço (200 lugares)


 

 

O Circuito Liberdade recebe, a partir de hoje (1011) até domingo (12/11), o Museomix - maratona criativa internacional que acontece pela primeira vez no Brasil e na América do Sul. O evento foi aberto de manhã, no Museu Mineiro, e continua à tarde e nos próximos dois dias no edifício Rainha da Sucata. Simultaneamente à maratona, uma extensa programação gratuita acontece nos espaços do Circuito. No domingo, das 15h às 19h, os protótipos desenvolvidos pelos maratonistas ficarão expostos para visitação do público.

No primeiro dia de trabalho, os museomixers tiveram a oportunidade de conhecer o acervo disponível no Museu Mineiro. Em seguida, houve o brainstorming, momento no qual surgiram as primeiras ideias e as equipes foram formadas. No começo da tarde, os grupos se reuniram para o início da concretização dos protótipos, que serão produzidos até o final da maratona.   

Marcela França, coordenadora geral do Circuito, acredita que o papel principal do evento é a troca de experiências. “A expectativa é que no fim da maratona os museomixers consigam concretizar as suas ideias a partir dos protótipos. Porém, o objetivo maior não é apenas a prototipação, mas também a formação dos grupos e a oportunidade do trabalho multidisciplinar para que, a partir disso, surjam ideias inovadoras para os equipamentos culturais”, afirma.

O Museomix teve origem na França, em 2011, e desde então já aconteceu em oito países e 43 museus. Em Belo Horizonte, o projeto está sendo realizado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) / Circuito Liberdade, e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). A iniciativa conta também com a parceria da Embaixada da França no Brasil, do BDMG Cultural, da Prodemge, da Codemig, dos Centros Universitários Newton Paiva, UNA e  UniBH, da Bosh, da Atmosphera e da Gerdau, além de empresas e entidades.

Programação associada

Durante a maratona, a programação associada do Museomix continua nos espaços do Circuito Liberdade. São diversas atividades gratuitas e abertas ao público. Exposições, oficinas, mostra de games e palestras estão entre as atividades disponíveis, todas voltadas para cultura, tecnologia e inovação. 

No sábado (11/11), acontece o Museomix Games no Memorial Minas Gerais Vale. Uma mostra de jogos de produção independentes abertas para participantes de todo o país.

No domingo, das 15h às 19h, além da exibição dos protótipos criados durante o Museomix, acontece o “Programadores do Futuro”, atividade organizada pela Buddys e que traz para a Praça da Liberdade, MM Gerdau- Museu das Minas e do Metal, Memorial Minas Gerais Vale, Espaço do Conhecimento UFMG  e para Biblioteca Pública Estadual uma série de palestras, oficinas e apresentações diversas.

Confira a programação associada completa do final de semana:

SABADO (11/11)

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

 

Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

 

Museomix Games

Mostra de jogos de produção independente aberta a participantes de todo Brasil, com votação por banca e pelo público com várias categorias e uma especial Museomix, de melhor jogo cultural.

Horário: 10h às 15h

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Realização: GAMING

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

 

DOMINGO (12/11)

Exposição de protótipos criados durante a maratona Museomix

Mostra dos protótipos inovadores desenvolvidos por equipes multidisciplinares durante a maratona internacional Museomix.

Local: Rainha da Sucata
Horário: 15h às 19h


Quartoamado em processo

Exposição de processos de criação através de um ateliê vivo, aberto e temporário.

Local: CCBB BH

Horário: 9h às 21h

Realização: Quartoamado

Exposição Benfeitoria

Exposição de resultados do Oficinão da Benfs

Horário: 9h às 21h

Local: CCBB BH

Realização: Benfeitoria                   

Apoio: MM GERDAU- Museu das Minas e do Metal | JCHEBLY

 

Exposição Espaço Multiverso

Mostra dos Modelos Analógicos do Espaço Sideral 3D em Meio Fluido.

Horário: Terça a Sexta10h às 19h / Sábado e Domingo 12h às 19h

Local: Museu Mineiro

Realização: Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

 

Programação especial da Buddys 

Local: Praça da Liberdade- Alameda da educação

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Oficinas, drones e realidade virtual.

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais

Horário: Das 10h às 16h

Atividades: Palestras, oficinas e realidade virtual.

 

Local: Espaço do Conhecimento UFMG

Horário: Das 13h às 17h

Atividades: Palestras, oficinas e sessões do planetário 

Local: Memorial Minas Gerais Vale

Horário: Das 10h às 15h30

Atividades: Oficinas e exibição de filmes.

Local: MM Gerdau

Horário: Das 10h às 16h00

Atividades: Palestras e exposições de projetos.


 

Crédito: Jocelito Camargo

A Divina Banda já nasceu com o status de supergrupo. Criada este ano para homenagear o músico Marilton Borges - integrante da Banda Santa, uma das mais tradicionais bandas de carnaval da capital -, o grupo reúne em seu corpo nomes importantes da música produzida em Minas Gerais. Maurício Tizumba, Rodrigo Borges, idealizador do projeto e filho de Marilton, Ian Guedes, filho de Beto Guedes, e Jorge Continentino são alguns dos músicos que integram a banda, que traz em seu DNA o carnaval do bairro Santa Tereza, a MPB e o tambor mineiro. O grupo, que fez sua estreia em maio no famoso Bar do Museu Clube da Esquina, se apresenta pela primeira vez fora do país nesta quinta-feira (26), na Casina Pompeiana, em Nápoles, sul da Itália. A trupe também ministra oficinas de tambores aos italianos. A viagem foi viabilizada com recursos do programa Música Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que promove o intercâmbio cultural e viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. Somente neste ano 56 propostas foram contempladas pelo edital, que levou artistas mineiros a lugares diversos como Japão, Alemanha, Argentina, África, Suíça, além de outros estados, interior do Brasil e de Minas Gerais.

Crédito: divulgação Divina Banda

O convite para a Divina Banda se apresentar na Itália partiu de Bruno Marfé, diretor da Casina Pompeiana, onde a banda realizará shows de 26 a 28 de outubro, e do Conselheiro de Cultura de Nápoles, Nino Danielle. “Estamos muito felizes com essa oportunidade. Ficamos muito honrados por termos sido contemplados pelo Música Minas. Ter o projeto endossado pela Secretaria de Estado de Cultura constata a força do tambor mineiro e nos coloca como embaixador na Itália dessa expressão cultural. Isso é muito significativo para nós”, avalia o guitarrista Rodrigo Borges.

No dia 28 de outubro, quando a Divina Banda faz seu show de despedida em solo italiano, a rede de televisão estatal do país de Verdi, a RAI, veiculará a apresentação ao vivo em cadeia nacional. “Para nós é muito importante ter essa visibilidade. Trocar experiências nos modos de tocar os tambores e levar para a população italiana a cultura do tambor mineiro é um privilégio.  Esse intercâmbio cultural é um início de um casamento cultural longevo com a Itália”, acredita Rodrigo.


 

A cada edição do FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO- FIV, Belo Horizonte se torna a capital nacional desse instrumento. São grandes mestres e admiradores de violões em encontros inusitados, shows, concertos, oficinas e master classes. Nos dias 10 e 11 de novembro, sexta-feira e sábado, o Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes – 31 3516-1360) será palco para o encontro de violonistas, consagrados no país e exterior e o Conservatório da UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro) sediará master classes, palestras e oficinas.

Mais de 100 nomes do violão nacional e internacional já passaram pelo FIV. O evento reúne, desde 2005, alguns dos melhores violonistas da atualidade - de jovens virtuoses a verdadeiros ícones da música brasileira e do violão mundial. Com foco principal no violão, o FIV apresenta o melhor do que é produzido no país e no exterior, com equilíbrio entre as diversas manifestações populares e eruditas.

Uma confraternização musical entre violonistas de diversos países e de várias gerações, além de ícones do violão e da música popular no Brasil. Oportunidade rara para o público geral, estudantes e amantes do instrumento mergulharem em seu vasto universo, acessando história e memória, possibilidades técnicas, experimentos e caminhos contemporâneos, do erudito ao popular.

O Festival é uma realização dos músicos Aliéksey Vianna, Juarez Moreira e Fernando Araújo, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte – Fundação Municipal de Cultura.

PROGRAMAÇÃO

Concertos

Na sexta-feira, dia 10, subirão ao palco ícones do violão, o montenegrino Goran Krivokapić e o paulista André Geraissati.

No sábado, dia 11, dividem a noite musical o duo formado por Fernando Araújo e Celso Faria, com um repertório de obras de um dos maiores compositores brasileiros do século XX, Francisco Mignone. Manuscritos de Buenos Aires – Obras Inéditas de Francisco Mignone contêm obras para duo de violões escritas em agosto de 1970 e dedicadas ao casal de violonistas argentinos Graciela Pomponio e Jorge Martínez Zárate. As peças eram desconhecidas pela comunidade musical e acadêmica no Brasil até o mergulho de Fernando nos manuscritos do músico paulista para a sua tese de doutorado.

Ainda no sábado, Anat Cohen e Marcello Gonçalves recriam as “coisas” de Moacir Santos, no show Outra Coisa: a música de Moacir Santos. A clarinetista israelense e o violonista brasileiro reforçam o legado musical do compositor com toques pessoais nesta rara mistura.

Master Classes e Oficinas

Todos os violonistas convidados do FIV ministrarão oficinas ou master classes gratuitas e sem necessidade de inscrição prévia para estudantes e público interessado. Apenas nas master classes, haverá também alunos executantes, que deverão se inscrever e passar por uma breve seleção.

As atividades acontecerão no Conservatório da UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro).

As inscrições serão feitas entre os dias 25 de outubro e 01 de novembro, no site www.festivaldeviolao.com.br

O interessado deverá preencher e enviar o formulário na página inscrições, contendo curriculum (até 150 palavras) e link para gravação em vídeo da peça a ser executada. Opcionalmente, podem ser enviados vídeos de duas peças. Neste caso, a seleção da peça que será apresentada ficará a critério da coordenação do Festival.

O resultado oficial da seleção de alunos executantes será divulgado no dia 3 de novembro, no site do Festival.

 

Programação das atividades didáticas

Sexta-feira, 10 de novembro

09h às 12h: Fernando Araújo e Celso Faria

14h às 17h: André Geraissati

Sábado, 11 de novembro

09h às 12h: Goran Krivokapić

14h às 17h: Marcello Gonçalves

 

SERVIÇO

IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO – FIVBH

Data: 10 e 11 de novembro de 2017

Local:

CONCERTOS

Teatro Bradesco – Rua da Bahia, 2244 – Lourdes - 31 3516-1360 (acesso completo para portadores de mobilidade reduzida, com elevador)

Sexta-feira, 10 de novembro, às 21h

Goran Krivokapić (Montenegro)

André Geraissati (São Paulo/Brasil)

Sábado, 11 de novembro, às 21h:

Celso Faria e Fernando Araújo (Belo Horizonte/ Brasil)

Anat Cohen e Marcello Gonçalves (Israel/Rio de Janeiro/Brasil)

Classificação etária: livre

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), já à venda na bilheteria do teatro e

www.compreingressos.com ou www.teatrobradescobh.com.br

Funcionamento da bilheteria:

segunda a sábado, das 12h às 21h e domingo, de 12h às 19h

MASTERCLASSES

Local: Conservatório da UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro

Sexta-feira, 10 de novembro

9h às 12h: Fernando Araújo

14h às 17h: André Geraissati

Sábado, 11 de novembro

9h às 12h: Goran Krivokapić

14h às 17h: Marcello Gonçalves

Informações adicionais:

www.festivaldeviolao.com.br

Idealização e coordenação geral:

Aliéksey Vianna, Fernando Araújo e Juarez Moreira

O FIV tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte - Fundação Municipal de Cultura

Mídia virtual e gerenciamento de redes sociais:

Márcia Francisco – (31) 991659778 – www.marciafrancisco.com.br



O secretário do Embaixador e adido civil, Nguyen Viet Dung, a deputada federal e presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Vietnã, Jô Moraes, o secretário de Turismo, Ricardo Faria, o secretário Adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amarildo Kalil, a secretária Adjunta de Casa Civil e Chefe do Núcleo de Relações Internacionais, Mariah Brochado, o secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Resende também estiveram presentes. 

Visando reforçar os laços e traçar estratégias de divulgação para fomentar o turismo de brasileiros para o Vietnã e também de vietnamitas para Minas Gerais, o embaixador do Vietnã, Do Ba Khoa se mostrou muito favorável. “Apesar dos desafios, como a distância geográfica e linguagem, estamos disponíveis para auxiliar nesse intercâmbio em todos os sentidos”, afirmou. 

Durante a reunião, o recém-lançado Mapa Gastronômico de Minas Gerais e os projetos que envolvem a gastronomia do Estado foram apresentados. “Sabemos que a imagem de Minas Gerais está diretamente ligada à gastronomia, então, nada melhor do que receber os turistas do Vietnã com umas das nossas especialidades”, disse o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Além disso, ele reforçou que Minas abriga quatro equipamentos tombados pela Unesco e tem um rico turismo histórico e cultural. “Os vietnamitas buscam diferenciais como os patrimônios culturais da humanidade. Dessa forma, nosso Estado já sai à frente. Não vamos medir esforços para dialogar com o Vietnã e, claro, vamos trabalhar para que eles se sintam motivados a conhecer de perto nossas belezas”, completou Faria.


 

 

A música é universal e não precisa de tradutor, mas, a partir deste ano, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais vem convertendo imagens em palavras a fim de fazer com que seus conteúdos tenham os sentidos ampliados para pessoas com deficiência visual e auditiva. Os vídeos com informações sobre obras e compositores já desenvolvidos para o canal da Orquestra no YouTube passaram a contar com audiodescrição e legendas (Closed Captions).

O projeto é desenvolvido pelo Instituto Cultural Filarmônica (ICF) em parceria com o SVOA, grupo que atua nas áreas de audiodescrição e políticas de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. “Os novos recursos foram introduzidos de forma cuidadosa, para que tudo fique harmônico e faça sentido. Para as pessoas com deficiência visual, a audiodescrição permite associar o aspecto sonoro da Música à sua materialidade: as formas e materiais de cada instrumento, as maneiras de tocá-los, a composição da orquestra no palco. Para as pessoas com deficiência auditiva, as legendas permitem associar o aspecto visual da Música a referências e percepções físicas e emocionais por ela provocadas”, explica Anita Rezende, roteirista do SVOA.

Os vídeos realizados pela Filarmônica em 2017 contarão com esses recursos e serão disponibilizados à medida que forem produzidos. “Há todo um processo de aprendizagem por parte da equipe de Comunicação do ICF no sentido de olharmos para os conteúdos da Orquestra a partir de outra perspectiva. E esse aprendizado significa o desenvolvimento de nossa sensibilidade para ver com os ouvidos e escutar com o olhar. Mais que um efeito de escrita, isso representa o reconhecimento de uma deficiência nossa no diálogo com um número cada vez mais expressivo de pessoas que vêm assistir aos concertos da Filarmônica”, analisa Jacqueline Guimarães, diretora de Comunicação da Orquestra.

O resultado já pode ser conferido no canal da Filarmônica no YouTube. A playlist Audiodescrição #ParaCegoVer (http://fil.mg/audiodescricao) conta, até o momento, com seis vídeos e será atualizada constantemente até o fim do ano. Os mesmos vídeos podem ser assistidos com a legendagem descritiva na playlist original (http://fil.mg/legendas). Nesse caso, é só ativar a Closed Caption nas configurações do vídeo.

Informações para a imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 9 9788-3029

Raquel Braga – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 9 9548-9158


 

imagem de destaque Foto: Ana Luiza Albuquerque

 

Nesta segunda-feira (23/10), no auditório do Hospital Galba Velloso, da Rede Fhemig, em Belo Horizonte, ocorreu a abertura da 1ª Semana de Arte Viva “Sentimento do Mundo”. Com a presença de servidores, pacientes, estudantes e outros profissionais da saúde mental, foi dada a largada para um total de sete dias de evento, durante os quais várias atividades culturais serão realizadas. 
 

Versos de Drummond estão espalhados por toda a unidade com a exposição "No meio do caminho" (Crédito: Ana Luiza Albuquerque) 

 

A manhã teve início com um “Café para Todos”, e logo após, uma paciente do HGV, a gerente assistencial e psicóloga Cláudia Apgaua, o curador geral da Semana, o poeta Djami Sezostre, e a diretora Luzmarina Morelo, falaram para a plateia e recitaram poemas.

A abertura teve continuação com a apresentação musical “Homens Partidos”, realizada por Francesco Napoli e Pedro Morais, e que consistiu em poemas de Carlos Drummond de Andrade em versões musicada e cantadas. 

Segundo a diretora da unidade, Luzmarina Morelo, a ideia para a Semana de Arte Viva surgiu a partir da discussão sobre a importância da humanização nas relações, e da percepção de que a circulação da arte poderia propiciar uma melhor convivência dentro do hospital. “Os usuários estão diretamente envolvidos com o projeto e participam de todas as etapas da Semana”, completou Luzmarina. 

Durante a abertura, foi inaugurada, ainda, a exposição “No Meio do Caminho”, com versos de Drummond espalhados por toda a unidade, além da exibição de trabalhos de arte feitos pelos pacientes nas oficinas dos últimos dois meses. Espaços literários e a exposição de fotografia “Um Olhar através dos Muros”, de Alexandre Hatem, também foram abertos aos visitantes. 

 A programação completa da Semana de Arte Viva “Sentimento do Mundo” pode ser conferida neste link.


 

Bruno Procópio | Crédito: Jean-Baptiste Millot

Ao celebrar os 250 anos do padre José Maurício Nunes Garcia, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos dias 16 e 17 de novembro, na Sala Minas Gerais, às 20h30, uma de suas raras obras exclusivamente instrumentais, a Abertura Zemira. O clarinetista Principal da Orquestra, Marcus Julius Lander, interpreta o célebre Concertino para clarinete, de Weber. E o regente convidado Bruno Procopio, mineiro de Juiz de Fora, explora a Sinfonia nº 1, de Weber, e a Grande Sinfonia Heroica, escrita por Neukomm, pianista e compositor austríaco que viveu alguns anos no Brasil, conviveu com Nunes Garcia e contribuiu para a formação de vários músicos brasileiros. Ingressos a partir de R$ 40 (inteira).

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas que a Filarmônica promove antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o palestrante será o maestro e cravista Bruno Procopio, regente convidado das duas noites. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

José Maurício Nunes Garcia (Brasil, 1767-1830) e a obra Abertura Zemira (1803)  

Desde cedo, o músico José Mauricio Nunes Garcia, filho de pai e mãe alforriados, enfrentou, em período escravocrata,as contradições de sua ascendência negra. Apesar das dificuldades, estudou música com Salvador José de Almeida e Faria, e, aos 26 anos, despontou como profissional, ao se tornar Mestre de Capela da Sé e da Catedral do Rio de Janeiro. Já aos 31, com a chegada da família real em território brasileiro, é nomeado Mestre da Real Capela. Sua produção é hegemonicamente religiosa, mas há obras de caráter secular, ligadas a um viés dramático. Estruturada em forma sonata e com dois grupos temáticos, a peça Abertura Zemira insere-se nesse sofisticado leque e confirma a intimidade de José Maurício com a música de concerto praticada na sua época.

Carl Maria von Weber (Alemanha, 1786-1826) e as obras Concertino para clarinete em Mi bemol maior, op. 26, e Sinfonia nº 1 (1807)

Aos 17 anos, Weber já havia composto duas óperas, e, aos 18, tornou-se Kapellmeister (diretor de música de monarca ou nobre) em Breslau. Entre 1811 e 1813, embrenhou-se pela Europa como pianista, compositor, maestro e crítico musical. Em Munique, tornou-se amigo de artistas como o escritor E.T.A. Hoffmann e o eminente clarinetista Heinrich Bärmann, para quem o músico compôs o Concertino para clarinete e orquestra, obra que marcou o restabelecimento de sua carreira artística e foi estreada por Bärmann junto à Orquestra da Corte de Munique, sob regência do compositor. Compacta, com introdução, tema e pequeno grupo de variações, a obra se estrutura em movimento único.

Weber compôs duas sinfonias em sua curta vida, ambas concluídas em 1807 e criadas para a corte do conde von Württenberg, onde trabalhava. Sucinta, a Primeira Sinfonia não possui grandes desenvolvimentos temáticos. Pequenas ideias musicais, retomadas e justapostas, revelam um autor que não se alinhou ao modelo beethoveniano, que, na época, se impunha ao sinfonismo romântico. Em sua Primeira Sinfonia, merece destaque o lirismo do segundo movimento, que marca a presença de Weber na música do século XIX.

Sigmund Ritter von Neukomm (Áustria, 1778 - França, 1858) e a obra Grande Sinfonia Heroica (1820)

Ao chegar ao Brasil, em 1816, Neukomm integrava a comitiva do Duque de Luxemburgo, cujo objetivo era estreitar as relações entre França e Brasil. O músico torna-se professor público de música, compositor e instrumentista, além de instrutor de D. Pedro I, Dona Leopoldina e princesa Isabel. Dá aulas, ainda, a Francisco Manoel da Silva e convive com José Maurício Nunes Garcia. O músico compôs mais de 1.200 obras, além de canções, obras para coro e aberturas. No Rio, escreveu música de câmara e harmonizou modinhas de Joaquim Manoel Gago da Câmara. A Grande Sinfonia Heroica foi composta, ao que tudo indica, em solo brasileiro, nos anos em que o compositor trabalhou para Dom João VI. Na peça, Neukomm potencializa o caráter dramático e aposta em contrastes, sugerindo sonoridades grandiosas ou temas delicados.

Maestro Bruno Procopio, regente convidado

Cravista e maestro, com sólida formação no Conservatório de Paris, Bruno Procopio conjuga a aclamada carreira internacional ao raro domínio de projetos culturais. Mineiro natural de Juiz de Fora, ele é fundador do selo Paraty e coproprietário do portal classiquenews.com, dedicado à música clássica. Atua como regente e diretor de projetos no Centro de Música Barroca de Versailles, junto a orquestras e instituições da América do Sul. Em 2012, regeu a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), na première, em tempos modernos da ópera O ouro não compra amor, de Marcos Portugal. Frequentemente, é convidado pelas orquestras vinculadas ao El Sistema da Venezuela, com destaque para a Orquesta Sinfónica Simón Bolívar, com a qual gravou o disco Rameau in Caracas, cinco estrelas pela revista Diapason, álbum da semana pelo jornal Le Figaro e pela rádio Classic FM, de Londres. Em 2014, dirigiu a Orchestre Philharmonique Royal de Liège e o coro e orquestra Les Siècles, uma das mais renomadas formações com instrumentos de época da Europa. Sua temporada 2017 inclui regência da Orchestre Lamoureux no Théâtre des Champs Élysée, turnê com a Orchestre National des Pays de la Loire, residência na Orchestre d Auvergne e estreias com Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. 

 

Marcus Julius Lander, Clarinete

Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani, foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou, ainda, como spalla na Banda Sinfônica Jovem de São Paulo e como chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e na Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Na China, foi artista residente no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning e no Festival Internacional de Clarinetes de Pequim, além de professor palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan. Recentemente, foi artista residente no Dream Clarinet Academy e jurado da Royal Musical Collection International Clarinet Competition, ambos na cidade de Baoding. Marcus Julius Lander juntou-se à Filarmônica em 2009 e hoje é seu Clarinete Principal.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal. Um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil, reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em 2017 a Filarmônica está apresentando sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

 

SERVIÇO

Série Presto

16 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Veloce

17 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Bruno Procopio, regente convidado

Marcus Julius Lander, clarinete

NUNES GARCIA       Abertura Zemira

WEBER                     Concertino para clarinete em Mi bemol maior, op. 26

WEBER                     Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 19

NEUKOMM             Grande Sinfonia Heroica, op. 19

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Informações para imprensa:

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

 

A passarinhada foi conduzida pelos guias Celso Castro, Henrique Júnior, Cimar Martins, Cor Marie e Élder Gomes, e durante o percurso o grupo foi contemplado com a presença de 40 espécies de aves vistas e ouvidas. Dentre elas, aves de ocorrência bem restrita no estado, como o Surucuá-de-barriga-amarela (Trogon viridis), a Choquinha-de-flanco-branco (Myrmotherus axilaris), a Mãe-da-lua-gigante (Nyctibius grandis) e o Jaó-do-sul (Crypturellus noctivagus). Esta última está incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção em escala global pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN 3.1).

A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical do Estado, em seus 35.970 hectares e é a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais. O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção sudoeste do Estado, a 248 km de Belo Horizonte, na região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo.

Segundo o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o projeto que é considerado uma ferramenta positiva para atrair um público diferenciado para a prática de observação de aves segue em expansão. “O projeto atrai observadores de outros estados brasileiros e muitos adeptos de outros países, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Inglaterra. Vamos aproveitar a oportunidade e apresentar Minas Gerais e seus inúmeros atrativos”.

O #vempassarinharMG tem o objetivo fomentar a visitação nos Parques Naturais de Minas Gerais. A ação é uma parceria da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ecoavis e as empresas  DestinosMG e  Maritaca Expeditions.

Confira a lista completa com as espécies vistas/ouvidas no dia do evento:
http://www.taxeus.com.br/lista/10559

 

Consulte o calendário 2017 do projeto, inscreva-se na última edição do ano e prepare seu olhar!

#vempassarinharMG no Parque Estadual do Itacolomi

Data: 18/11/2017

Horário: 07h

Local: Ouro Preto/MG

Inscrições e informações aqui.

Com objetivo de auxiliar os gestores dos circuitos e receptivos turísticos a elaborarem projetos para captação de recursos via editais de patrocínio, a atividade reuniu os Circuitos Turísticos Lago de Três Marias, Velho Chico, Ouro, Montanhas e Fé, Serras e Cachoeiras, Campo das Vertentes, Serra do Cipó, Villas e Fazendas, Vale do Jequitinhonha, Grutas e também os receptivos Beaga 4 You, Kopa Turismo  e A1 turismo.

“Foi extremamente válido participar do workshop, não apenas pelo direcionamento técnico, mas também pelas dicas e todo o conhecimento que nos foi passado pela equipe da Setur. Além disso, a oportunidade de trabalhar em conjunto com outros circuitos, com agências do Minas Recebe, dividir experiências, trocar ideias e informações é essencial para nossa gestão. Isso acrescentou muito e esclareceu bastante em relação às propostas de projetos”, destaca a gestora do Circuito Turístico Parque Nacional Serra do Cipó, Ana Paula Caldeira.

Para assessora de Planejamento da Setur, Thalita Brito, que acompanhou todo o processo, o workshop foi essencial para os participantes. “Foi um momento para instigar e provocar os circuitos e os receptivos, que puderam indicar seus questionamentos referentes à elaboração e itens que compõem um projeto. Orientar esse público é importante para a Setur, pois eles saem motivados para produzir algo novo levando em consideração as características da sua região”, comemora.

 


 

Crédito: Caroline Melo

A Galeria de Arte GTO do Sesc Palladium promove a exposição Carlos Vergara – Viajante: Experiências de São Miguel das Missões, do artista plástico gaúcho Carlos Vergara que tem como marca de identidade artística a prática de viajar para pintar. Vergara viaja para desnaturalizar o olhar, tirar a força do hábito e das convenções. O resultado da exploração à cidade do Rio Grande do Sul, São Miguel das Missões, está nessa mostra retratada em fotografias, monotipias e pinturas.

A mostra faz parte do projeto nacional do Sesc, ArteSesc, que tem como objetivo fomentar a produção e a difusão artística no Brasil. A ação alimenta circuitos que alcançam o interior do país, atuando onde os intercâmbios artísticos são menos frequentes. Em Belo Horizonte, a exposição fica até 7 de janeiro de 2018 e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 9h às 21h. A entrada é gratuita.

Logo após a abertura, que será às 11h, o artista, que assina a exposição, permanecerá no centro cultural para um bate-papo, com a participação do crítico e curador Luiz Camillo Osório, sobre os processos de criação artística da exposição de Vergara. O encontro será no Teatro de Bolso, às 14h30.

Ainda em outubro, educadores poderão participar de uma oficina de Monotipia com foco nesse público. A atividade propõe experiências com a produção de imagens por meio de monotipia, método de impressão em cópia única. O artista José Lara irá compartilhar procedimentos de impressão que vêm sendo investigados em sua produção, em busca de diálogos com a obra de Carlos Vergara. Os professores que participarem da oficina terão a oportunidade de compreender as particularidades da técnica e submetê-las à prova, podendo aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. O encontro será no dia 28, de 14h30 às 17h30, no Mezanino do Sesc Palladium. As inscrições são gratuitas e vão até 23 de outubro pela internet.

Em novembro, o público em geral terá a oportunidade de participar de outras duas oficinas. Arqueologia Urbana propõe uma experiência fotográfica em grupo, voltada para pessoas com pouca ou nenhuma experiência em fotografia. As inscrições podem ser feitas de 23 de outubro a 5 de novembro. O evento acontecerá nos dias 11, 12 e 18 de novembro, das 13h30 às 18h30. Na oficina de Monotipia, técnica de impressão em cópia única, usada por Carlos Vergara em seus trabalhos, experimentações práticas nortearão a compreensão dos participantes. Inscrições do dia 6 a 19 de novembro. O evento acontecerá nos dias 29 de novembro e 1º de dezembro, das 13h30 às 18h30. A participação nas duas oficinas é gratuita e o cadastro pode ser feito pela internet.

Crédito: Caroline Melo

SOBRE A EXPOSIÇÃO E O ARTISTA

Carlos Vergara – Viajante: Experiências de São Miguel das Missões começou a circular pelo país em 2012, no Sesc Iracema, em Fortaleza, seguindo para os outros estados. Mais de 15 cidades brasileiras receberam o trabalho de Carlos Vergara. Antes de chegar a Belo Horizonte, estava no Piauí e, após a capital mineira, seguirá para a Bahia.

Carlos Vergara é conhecido por sempre enfrentar o estado de coisas “estabelecido”, contemporâneo na sua inquietação, na sua busca por um alargamento de perspectivas e por uma pulsação artística vibrante e desinibida. Dos anos 1990 até o presente, o artista vem inserindo em seu trabalho novas geografias poéticas que tragam o susto da diferença para a superfície do trabalho. A viagem para pintar desnaturaliza o olhar, tira dele a força do hábito e das convenções. Daí surge a intensidade. O deslumbramento requer intensidade para que o sobressalto, típico do susto admirado diante do novo e do outro, não se torne algo exótico nem se faça excessivo ao se transpor em obra. O difícil em arte, a sua questão crucial, é transmitir o deslumbramento, dar alguma permanência a um sentimento tão fugaz.

Seja na fotografia, nas monotipias, ou nas telas, o mundo percebido é apropriado, transportado, retrabalhado e reinventado. A pintura de Vergara parece estar sempre mudando, mas só assim ela se torna disponível ao que é próprio de cada situação. Uma questão importante no artista viajante é essa disponibilidade para o outro, o cuidado com as diferenças. O artista não quer falar pelo outro, quer possibilitar outros modos de falar a partir de situações e contextos de fala específicos.

O que tinha sido visto em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, por onde passou o artista, é revisto, como se fosse a primeira vez, na superfície da tela ou nas palpitações das fotografias em 3D. É fundamental não se confundir os motivos de viagem com algum fator ilustrativo da obra. O pretexto não determina o texto, nem o visto, o visível. Na verdade, pela obra se refaz a viagem. Não se trata de reproduzir o que estava lá, mas de se fazer do deslumbramento um acontecimento pictórico. A viagem, no fundo, é uma metáfora para o fazer poético – ir em busca de diferentes formas de ver e de ser no mundo.

 

SERVIÇO

Exposição Carlos Vergara – Viajante: Experiências de São Miguel das Missões

Data da abertura: 21/10/2017

Horário: 11h

Local: Galeria de Arte GTO do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, Centro)

Entrada gratuita

Classificação: livre

 

Bate-papo com Carlos Vergara e Luiz Camillo

Data: 21/10/2017

Horário: 14h30

Local: Teatro de Bolso do Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420, Centro)

Entrada gratuita com retirada de senha 30 minutos antes

Duração: 150 minutos

Classificação: livre

 

Oficina de para Professores

Data: 28/10/2017

Horário: 14h30 às 17h30

Local: Mezanino do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046)

Inscrições: até 23 de outubro pela internet

Classificação: livre

 

Oficina Arqueologia Urbana

Data: 11, 12 e 18/11/2017

Horário: 13h30 às 18h30

Local: Mezanino do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046)

Inscrições: 23 de outubro a 5 de novembro pela internet

Classificação: livre

 

Oficina de Monotipia

Data: 29/11/2017 e 1º/12/2017

Horário: 13h30 às 18h30

Local: Mezanino do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1046)

Inscrições: 6 a 19 de novembro pela internet

Classificação: livre

 

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

Informações para a imprensa: Ana Cláudia Gonçalves (31) 3279-1479 | (31) 98201-1561 | 98766-6951 | 98744-5409 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ções: até 23 de outubro pela internet

 

 



A Setur estará presente em estande próprio, na área do Ministério do Turismo (Mtur). No dia 11 de novembro, a partir das 17h30, na Sala Araucárias, será realizada uma capacitação sobre os produtos turísticos de Minas Gerais realizada pela equipe Setur, Belotur e Circuito do Ouro.  A edição de 2017 do evento espera receber 14 mil visitantes.

Nesta edição, o FESTURIS continua investindo no segmento Luxury, triplicando a área do espaço exclusivo para empresas e destinos que atuam no segmento de turismo de luxo. Além dessa aposta, a feira apresentará novos conceitos para alguns de seus já tradicionais espaços, como o MICE, LGBT, Tecnologia e Sustentabilidade que trarão um novo layout facilitando os negócios e oferecendo novas opções de participação, tanto para expositor quanto para participantes.

Diante do potencial de promoção e geração de networking do FESTURIS Gramado, a Setur participará do evento com o objetivo de divulgar a diversidade de produtos turísticos e segmentos contemplados no Estado para compradores nacionais e internacionais (operadoras e agências de turismo), fortalecendo e divulgando Minas Gerais como destino turístico.

Precursor de um formato único na indústria turística da América Latina, o FESTURIS caracteriza-se por sua abrangência internacional e, principalmente, pela sua segmentação, que impulsiona ainda mais a capacitação, a promoção e a comercialização dos destinos participantes. 

Minas Gerais terá também a oportunidade de se apresentar de forma mais incisiva para os países localizados na América Latina, principalmente os que se localizam na fronteira com o Brasil. A nova oferta de voos diretos de Belo Horizonte para a Argentina facilita essa conexão entre os destinos.

O foco da participação da Setur no evento deste ano será a apresentação da gastronomia mineira, principalmente por meio do Mapa Gastronômico de Minas Gerais, que será apresentado ao mercado nacional.

“Participar da FESTURIS Gramado é uma ótima oportunidade para apresentar Minas Gerais como destino turístico. O festival também possibilita discutir e descobrir novas oportunidades fomentando o intercâmbio de informações do segmento”, declarou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.


 

O Governo de Minas Gerais anuncia o resultado do edital “Olhar Independente”, uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). O concurso selecionou 24 propostas de obras seriadas e não-seriadas que poderão receber, ao todo, R$ 17 milhões, por meio do pré-licenciamento das produções para exibição na emissora pública complementado pela captação de recursos junto à Ancine.

Foram inscritas no concurso 122 produções inéditas e não-finalizadas. As propostas foram avaliadas por uma comissão técnica formada por profissionais reconhecidos do setor audiovisual, que selecionaram: seis obras de animação, 13 documentários e cinco obras de ficção. Acesse aqui a lista completa dos selecionados.

A iniciativa do Prodam visa a fomentar o setor audiovisual e reforçar a programação da Rede Minas. Envolve a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e conta com recursos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Agência Nacional do Cinema (Ancine), por meio do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA.

Houve categorias com temas livres e outras com temas específicos, como direitos da infância e juventude, patrimônio cultural de Minas e diversidade étnica, racial e de gênero. Os projetos selecionados irão firmar contrato para receber da Codemig valor correspondente ao pré-licenciamento dos direitos de exibição da obra na Rede Minas. Esse pré-licenciamento permitirá aos produtores pleitear recursos do Fundo Setorial Audiovisual por meio das linhas de financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (Prodav).

O valor investido pela Codemig para o pré-licenciamento das obras será de R$ 928 mil, e os projetos selecionados poderão receber da Ancine investimento total de até R$ 17 milhões, sendo R$ 7 milhões requeridos pelas próprias produtoras, por meio da linha Prodav 1, e quase R$ 10 milhões pleiteados pela Rede Minas, na linha Prodav 2. Para o atendimento dessa linha, o valor de R$ 9.480.520,00 já foi aprovado em consulta prévia feita junto à Ancine e está reservado até a apresentação dos projetos.

Esse tipo de parceria, baseada na complementação de recursos de diversas instâncias, é a forma mais efetiva de investimento no setor, conforme destaca o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco. “Para o desenvolvimento regional da produção audiovisual, é fundamental o aporte do Estado em arranjos financeiros com outros atores. É o que a Codemig está oferecendo, financiando de forma complementar esses projetos”, salienta.

A potencialidade das ações do Prodam é ressaltada pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo. “O edital consolida o Prodam ao demonstrar que, através de uma grande articulação de pessoas e instituições, uma política de audiovisual se fortalece e gera resultados muito superiores aos inicialmente esperados. É mais uma vitória do audiovisual mineiro em tempo de conquistas marcantes”, afirma.

Esse importante aporte de recursos é comemorado por Flávio Henrique, presidente da Empresa Mineira de Comunicação. "A conclusão dessa etapa do Edital Olhar Independente tem completa sintonia com a diversidade de processos e abordagens da produção audiovisual mineira. A participação do setor audiovisual foi fundamental, em todo o processo. Tenho confiança de que os contemplados farão uma bela parceria com a Rede Minas e acredito que os projetos selecionados trarão conteúdo de qualidade, estando absolutamente alinhados com a política de comunicação pública do Estado de Minas Gerais", avalia.

Prodam: política estadual em prol da cultura

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro tem objetivo viabilizar políticas públicas por meio de parcerias entre órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais, municípios e União, além de instituições privadas. Desde então o Prodam já anunciou a destinação de recursos ao segmento audiovisual mineiro, distribuídos em editais destinados a roteiros, produção e finalização de longas-metragens para cinema e séries para televisão, além de mostras de cinema e cineclubes, entre outros.

Para estimular todos os ângulos de ação do segmento, o Prodam unifica, no campo do audiovisual, além de instituições privadas, as secretarias de Estado de Cultura, de Educação e de Turismo. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido à mesa de discussões as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em iniciativas de fomento, fortalecimento e valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

 

DIVULGAÇÃO: Agência Minas


 

O secretário de Estado de Cultura Angelo Oswaldo recebeu na tarde de ontem (8) uma comitiva formada por representantes da cultura do município de Capitão Enéas, localizado no território Norte do estado. Estiveram presentes no encontro Jô Silva Rodrigues, subsecretário Municipal de Esporte Cultura e Lazer, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Raimundo Júnior e a coordenadora do Serviço de Vínculo e Convivência, Natália Amaral. Além deles, também participaram da reunião André Rocha, artesão do grupo Capitania das Fibras, Augusto Getúlio e José Martins Ferreira, do Terno da Folia José e Maria, Marco Antônio Souza, vice-presidente da Associação de Foliões de Capitão Enéas, o poeta Antônio Soares de Oliveira, Rogério Viana dos Santos, professor de capoeira do Centro Cultural Raízes Brasileiras, Ilza Maria Francisca, madrinha do Grupo de Capoeira Raízes Brasileiras e Fernando Jarbas Soares de Souza, motorista que trouxe a comitiva à Cidade Administrativa.

A visita teve como objetivo apresentar a cultura do município e as ações desenvolvidas pela prefeitura municipal voltadas ao incremento do fazer artístico. Na ocasião, Jô Silva Rodrigues, que também é cantor, apresentou uma versão à capela para Ave Maria, aria de Schubert. Confira abaixo o vídeo com a apresentação musical.

 


 

Crédito: Alexandre Nunes/Folhapress

O Governador Fernando Pimentel e o secretário Angelo Oswaldo lamentaram a perda da escritora e ilustradora Ângela Lago, um dos nomes mais expressivos do mundo das letras e dos livros. Os meios culturais mineiros receberam com grande pesar a notícia do seu falecimento, ocorrido no domingo, dia 22 de outubro.

Ângela Lago foi uma das maiores referências na literatura infantil brasileira. Em sua trajetória recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Jabuti, em 1995, e o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil, em 2010, por "Marginal à Esquerda".

 


 

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Crédito: Ramon Lisboa

No Dia do Radialista, a tradicional Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, apresentou uma novidade no microfone brasileiro: lançou a jovem Isabelly Morais, de 20 anos, natural de Itamarandiba-MG, como locutora esportiva. A estreia foi na partida entre América e ABC-RN, pela 34ª rodada da Série B do Brasileiro. Contratada há quatro meses para fazer reportagens, ancorar e produzir programas, ela também aceitou o desafio para narrar partidas de futebol. Nos últimos meses, passou a treinar sozinha, em casa, e aprimorou a voz. Cheia de personalidade, Isabelly quer criar ao longo do tempo um estilo próprio de transmitir a emoção do futebol.

”Há alguns narradores que gosto muito, mas quero encontrar o meu jeito de narrar, não quero imitar ninguém. Não preparei nenhum bordão, nada característico. Quero que isso nasça. Não quero me programar para algo imprevisível dentro dos 90 minutos”.

Logo na estreia, Isabelly transmitiu dois gols. O América venceu o time potiguar por 2 a 0 e ficou mais perto do acesso à Série A. No primeiro, marcado por Giovanni, aos 23 do primeiro tempo, a estreante mostrou potência na voz. "É gooooooooool do América. Agora, América 1, ABC nada". Na etapa final, também fez bonito no gol de Rafael Lima, aos 25 minutos.

Isabelly fez uma transmissão limpa, marcada por tiradas bem-humoradas e brincadeiras com a repórter Karina Amélia e o comentarista José Augusto Toscano. 

Mas havia uma curiosidade da própria narradora. O que as pessoas estavam achando? A resposta veio durante a transmissão. Pelas redes sociais da Rádio Inconfidência, mensagens pipocaram. “É muito estranho, mas é bom, diferente”, disse Sandra Magalhães. “Além de tudo, ela é pé quente”, disse outra ouvinte.

Depois do jogo, o técnico Enderson Moreira, do América, abriu sua entrevista coletiva fazendo uma saudação a Isabelly e destacando o papel importante das mulheres na sociedade. “A gente está vivendo num mundo..., a gente quer sempre um mundo muito igual. Hoje tivemos um fato muito relevante, que a Isabelly narrou um jogo hoje, em Minas Gerais é a primeira vez, e toda vez que vejo as mulheres participando do futebol, a fica gente fica feliz. Queria parabenizar a iniciativa da Inconfidência, e é mercado que a gente precisa ter mais essas mulheres. Eu tenho esposa, filha, e a gente está sempre brigando para que elas tenham sempre os mesmos espaços, os mesmos direitos, e  isso é muito importante”.

Coragem para arriscar

Isabelly conta que narrar jogos nunca esteve entre suas pretensões profissionais. A sugestão partiu do chefe de esportes da Rádio Inconfidência, José Augusto Toscano, durante entrevista para estagiar na emissora. “Ele disse que queria uma narradora mulher e eu abracei a ideia. O que eu posso dizer é que precisa ter muita coragem para inovar nisso, abrir uma jornada esportiva numa rádio tradicional como a Inconfidência, narrar uma partida, mas tenho certeza que essa será uma oportunidade para me descobrir na carreira. Não sei as portas que serão abertas, mas de qualquer forma dará uma amplitude no meu trabalho”.
Sobre eventuais críticas, ela está preparada para ouvir e extrair o que for construtivo. “Costumo dizer que todo problema tem a dimensão que você dá para ele. Não quero deixar nada me atrapalhar. Vou pegar pra mim as críticas que vão me ajudar a crescer. Sei que haverá preconceito, mas isso eu tirarei de letra. Por ser mulher, já enfrentei situações delicadas na apuração, mas já ignorei muita coisa para fazer um trabalho bem profissional. Algumas fontes tentaram ter um tipo de liberdade que eu não aceito. Algumas ‘propostas’ chatas de ouvir, mas nada me desanimou. Eu sou muito profissional e levo tudo muito a sério”.
 
A seguir, leia entrevista com Isabelly Morais:
Coragem para inovar
Aqui em Minas, creio que uma mulher narrar um jogo será algo inédito. Já ouvi dizer que no Rio isso já aconteceu na Rádio Tupi. Tem que ter muita personalidade, mas estou tranquila para o desafio, apesar de eu ser uma pessoa muito ansiosa.
 
Fase de treinamento
Desde que fui contratada para estagiar na Rádio Inconfidência, há quatro meses, sabia que iam me aproveitar como narradora. Por isso, comecei a treinar em casa, narrando compactos de jogos transmitidos pela TV. Eu gravava as minhas narrações, ouvia e levava as gravações para o José Augusto Toscano, na rádio. Ia fazendo ajustes no jeito de narrar. Sempre treinei com jogos de América, Atlético e Cruzeiro, times que tenho mais familiaridade, mas em alguns dias treinei com escalações que tinha apenas à mão, sem conhecer os jogadores. É uma situação que viverei em alguns jogos.
 
Dificuldades
No rádio, o mais difícil é transmitir as informações com agilidade, pois a narração precisa ser dinâmica, rápida. Preciso ter espontaneidade de contar para a pessoa que me ouve aquilo que estou vendo, e meu ouvinte precisa compreender com rapidez. Uma vantagem que tenho é que já falo muito rápido. Isso facilitou na fase de treinamentos.
 
Bordões
Não preparei nenhum bordão, nada característico. Quero que isso nasça. Não quero me programar para algo imprevisível dentro dos 90 minutos. Preciso, claro, me preparar para cumprir alguns protocolos da transmissão, como informar o placar, mas quero que meu jeito de narrar flua naturalmente.
 
Grito de gol
Achei que seria mais difícil narrar os gols. Acho que na fase de treinos eu consegui achar um tom legal. Quero que seja algo normal. Não quero variar muito a minha voz, até para não me perder. O grito de gol será mais linear. 
 
Inspirações 
Há alguns narradores que gosto muito, mas quero encontrar o meu jeito de narrar, não quero imitar ninguém. Gosto do Oswaldo Reis, o Pequetito, pela emoção que ele passa na narração. E rádio tem que ser emoção. No rádio, a pessoa sente o que estão contando para ela. É importante fechar os olhos e ‘ver’ a construção do lance pelo que estão te contando. O mais importante é isso e passar emoção. Gosto muito dos narradores de Minas e do José Silvério, que fez carreira em São Paulo, mas que começou em Minas (Lavras).
 
Estreia no Dia do Radialista
Foi uma super coincidência. Isso está sendo incrível. Foi mais pela necessidade da rádio que eu estou estreando nessa data. Meu colega Paulo Azeredo está de férias e pintou a chance. Mas é uma coincidência que vai marcar: no Dia do Radialista uma radialista estreia. As pessoas ainda tentam limitar o espaço da mulher no jornalismo esportivo, mas podemos ir mais longe. Sei que vou receber muita crítica, vai ter muita gente maldosa falando, mas quero receber as críticas e extrair o que for melhor. Duro é ouvir crítica pelo simples fato de eu ser mulher. Já passei situações delicadas de assédio com fonte, mas superei. Já estou cascuda. Só vou pegar as críticas boas. Quero crescer e vou deixar as críticas depreciativas de lado.
Costumo dizer que todo problema tem a dimensão que você dá para ele. Não quero deixar nada me atrapalhar. Vou pegar pra mim as críticas que vão me ajudar a crescer.
Sobre preconceito, terei pena.
Já enfrentei situações delicadas na apuração, mas já ignorei muita coisa para fazer um trabalho bem profissional. Algumas fontes tentaram ter um tipo de liberdade que eu não aceito. Algumas propostas chatas de ouvir, mas nada me desanimou. Em coberturas de jogos sempre foi tranquilo. Eu sou muito profissional e levo tudo muito a sério.


 

imagem de destaque Crédito: Paulo Lacerda - Além de dança, música, artes visuais e tecnologias do espetáculo, Cefart também conta com escola de teatro
 

O Governo do Estado, por meio da Fundação Clóvis Salgado, amplia o atendimento do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Com a abertura do processo seletivo de alunos para o ano de 2018, serão acrescidas 253 novas vagas às atuais 563, que serão distribuídas da seguinte forma: 40 para o curso técnico em teatro; 109 para cursos básico e técnico em dança; 94 para iniciação ao instrumento e cursos básicos de música e 10 para o Coral Infantojuvenil.

A grande novidade, é a criação de uma nova turma para o Técnico de Teatro, dobrando a capacidade atual. O curso, tradicionalmente realizado no período da noite, com 20 alunos, terá seu equivalente no horário da manhã, com mais 20 vagas. Essa ampliação é um dos resultados concretos da reformulação que vem sendo implementada no Cefart pela nova gestão.

Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho, a ampliação do número de vagas no Cefart é resultado de um esforço contínuo da atual administração para assegurar e fortalecer a formação profissional em arte.

“A criação de uma nova turma para o curso de Teatro é uma resposta efetiva e positiva ao atendimento de uma antiga demanda. No processo seletivo realizado no ano passado, mais de 400 pessoas se inscreveram para disputar as 20 vagas existentes. Atento a essa realidade, o Governo de Minas Gerais já está desenvolvendo ações que beneficiarão, muito em breve, a formação artística”, revela Augusto Nunes-Filho.

Formação qualificada

O Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS é formado pelas Escolas de Dança, Música (instrumental e coral), Teatro, Artes Visuais e Tecnologias do Espetáculo (iluminação, cenotecnia, figurinos e adereços). São oferecidos cursos livres, básicos, técnicos e de atualização profissional, entre outros. O Cefart oferece, ainda, palestras, residências artísticas e atividades de extensão destinadas ao aperfeiçoamento profissional dos estudantes e à formação de público.

Crédito: Paulo Lacerda

 

Para o aluno Cacá Correa, do 1º ano do curso Técnico em Teatro, a oferta de uma nova turma atende a um antigo desejo dos estudantes. “É uma boa notícia para nós, alunos, e, também, para as outras pessoas, que podem tentar ingressar no curso. É uma ampliação da oferta, e isso é muito bom”, diz.

Um dos principais requisitos para participar do curso Técnico de Teatro é estar cursando ou ter concluído o ensino médio.

Oportunidade e formação em outras áreas

Encontram-se abertos também editais de seleção para os cursos de Música, Dança e para o Coral Infantojuvenil Cefart.

No curso Básico de Dança, o estudante dá seus primeiros passos na aprendizagem profissional. A idade para ingresso é de oito a dez anos, e a duração do curso é de cinco anos. Já o curso Técnico de Dança forma bailarinos com conhecimento artístico e técnico, e tem duração de três anos.

A professora Ana Cristina, da Escola de Dança, conta como o aumento do número de vagas nos cursos é uma ótima notícia tanto para os professores quanto para os alunos.

“O espaço que a Fundação Clóvis Salgado possui é privilegiado. Os cursos oferecidos são de formação, contribuindo muito para o desenvolvimento e crescimento de novos artistas. Para nós, professores, é sempre um prazer poder lecionar para mais talentos que estão por vir”, comemora a professora.

Outro tradicional curso ofertado pelo Cefart é o de Música. Serão oferecidas vagas para disciplinas de canto e instrumentos de cordas, sopros e metais. Os cursos possuem três anos de duração. Para aqueles que ainda não possuem experiência, serão oferecidos cursos de Iniciação ao Instrumento, com duração de um ano. Já o Coral Infantojuvenil Cefart, oferece 10 vagas para crianças de 8 a 14 anos.

O coordenador do Curso de Música,André Brant, ressalta a importância da abertura de novas vagas. “Como professor, digo que é muito gratificante receber jovens com vontade de aprender e crescer profissionalmente. Os cursos sempre foram muito disputados, e a abertura de novas vagas é muito bem-vinda”, diz.

Inscrições

O prazo de inscrições para os cursos do Cefart se encerra em 30 de outubro de 2017 (segunda-feira). O candidato deve preencher a ficha de inscrição que está disponível no site FCS (www.fcs.mg.gov.br). O valor da inscrição é de R$ 55. Os interessados deverão observar os pré-requisitos para cada um dos cursos, como idade mínima e experiência pregressa na área de interesse.

Após inscritos, os candidatos realizarão provas práticas e teóricas, que acontecerão nos meses de novembro e dezembro. O resultado do processo seletivo será divulgado no site da Fundação Clóvis Salgado, em 21 de dezembro de 2017.

Serviço:

Inscrições abertas - Processo Seletivo Cefart 2018

(Curso Técnico de Teatro, cursos Básicos de Música e Dança e Técnico em Dança, além do Coral Infantojuvenil Cefart)
Período: até 30 de outubro de 2017 (segunda-feira)
Local: Secretaria do Cefart – Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro)
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 18h
Valor da inscrição: R$ 55


 

Crédito: Beto Novaes - EMDA Press

Conceição do Mato Dentro – Alegria, música e emoção para celebrar um patrimônio barroco de Minas ainda desconhecido de muitos brasileiros e dos estrangeiros em visita ao país. Na tarde de ontem, depois de 12 anos de muita expectativa, moradores de Conceição do Mato Dentro, na Região Central, conheceram parte do restauro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, do século 18, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Agora livre dos andaimes, a Capela do Bonfim, no interior do templo, foi reinaugurada depois de obras que deram mais beleza às pinturas parietais originais (feitas diretamente sobre o reboco) recriando a Paixão de Cristo. No forro, podem ser contempladas a figura de Verônica e as representações das três virtudes (fé, esperança e caridade) e dos cinco sentidos emoldurando a Sagrada Família.

Na capela, que funciona como sacristia do templo, e só estará aberta à visitação pública no fim de toda a obra, os olhos se dirigem naturalmente para um arcaz de madeira escura com fechaduras e puxadores das gavetas dourados. Típico de igrejas coloniais, o móvel restaurado se destina a guardar vestes litúrgicas e alfaias. Ao ver o resultado de toda a intervenção, a moradora Maria Costa Lima Guimarães, a dona Maroca, de 95 anos, disse que não fazia ideia da beleza da restauração da sacristia. “Lindíssima! Maravilhosa! Quero viver o bastante para ver esta igreja toda pronta. Foi aqui que me casei em 1946 e onde batizei os meus 11 filhos. Esta igreja representa muito para minha família e significa também renovação da fé”, disse dona Maroca.

Os serviços de restauração dos elementos artísticos da matriz – anteriormente foram executadas as etapas civil e arquitetônica – tiveram início efetivamente há dois anos, mas há muito trabalho para a equipe técnica, pois a conclusão de todo o projeto está prevista para o fim do ano que vem. Os fiéis torcem para tudo terminar até 8 de dezembro, data consagrada à padroeira Nossa Senhora da Conceição. Entre as novidades apresentadas está o conserto do relógio inglês de 200 anos, que aciona o sino e marca a vida da população.

Crédito: Beto Novaes - EMDA Press.

Presente à cerimônia, a superintendente do Iphan em Minas, Célia Corsino, disse que a Matriz de Nossa Senhora da Conceição abre as portas para o turismo cultural e ecológico na região, destacando belezas e tesouros de Minas, que vão da Serra do Cipó até Diamantina, passando pelo distrito de Itapanhoacanga, em Alvorada de Minas, e a cidade do Serro. Já o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, afirmou que há muitas obras de igrejas sendo conduzidas em Minas e espera que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas não seja uma frustração em Minas. Admirado com o resultado da restauração, o bispo de Guanhães, dom Jeremias Antônio de Jesus, ressaltou que a obra ficou, simplesmente, maravilhosa e valoriza o patrimônio de Conceição do Mato Dentro, de Minas e do Brasil. “Foi recuperada uma joia que estava perdida. Ver esta sacristia é como ir ao céu e voltar.” A cerimônia teve a participação de autoridades e houve uma apresentação da Orquestra Jovem da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes de Belo Horizonte.

Conforme estudos, o artista que fez as pinturas retratadas nos azulejos copiou as gravuras do livro de Bartolomeo Ricci, de 1607. Muito usadas como modelo pelos artistas coloniais, “as gravuras de Ricci estão nas parietais da matriz e reproduzidas com muita fidelidade ao original, com algumas modificações em que o autor coloca sua interpretação pessoal”. Os especialistas ficaram surpresos, pois não havia registros sobre os elementos artísticos da igreja.

O coordenador da obra, o engenheiro civil Alexandre Leal, destaca a umidade como um fator de risco para as pinturas do século 18 e adianta que foi feita a revisão na cobertura e tomadas as providências de segurança, a exemplo de parte elétrica, sistema contra raios e incêndios – projeto luminotécnico está previsto.

Tombada em 1948 pelo Iphan e interditada desde 2005, a matriz apresentava uma série de problemas estruturais e nos elementos artísticos. Entre as questões mais graves estavam a torre, a cobertura e o madeirame, que cedia lentamente, com risco de ruir. Os recursos para salvar a construção provêm da mineradora Anglo American, por meio de medida compensatória firmada, via termo de ajustamento de conduta (TAC), com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio dos promotores de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, ex-coordenador das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC), hoje na comarca de Santa Luzia, na Grande BH, e Marcelo da Matta Machado, de Conceição do Mato Dentro.

Os serviços em andamento estão a cargo da Cantaria Conservação e Restauro, com supervisão do Iphan. O projeto total está orçado em R$ 8,5 milhões, mas, segundo o administrador paroquial e reitor do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinho, padre João Evangelista dos Santos, deverão ser gastos cerca de R$ 10 milhões. A intervenção, a maior parte bancada pela Anglo American, já teve também recursos da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, vinculada à diocese de Guanhães, e um aporte de R$ 350 mil da prefeitura.

Bandeirante iniciou obra


Segundo pesquisas, a edificação da Matriz de Nossa Senhora da Conceição começou por iniciativa do bandeirante paraguaio Gabriel Ponce de Leon, que chegou à região em 1702. “No ano seguinte, a mulher dele mandou vir de Itu (SP) a imagem da padroeira”, conta Rosângela Domingues, integrante da Cantaria, destacando que, em sinal de agradecimento por ter encontrado ouro, o desbravador pediu para ser enterrado na frente do altar-mor da igreja. Em 1722, o templo já realizava cultos, mas as obras se estenderam por todo o século 18, devido à falta de recursos para terminá-la. Só em 1722 o auxílio real permitiu que fosse dado prosseguimento às intervenções, concluídas há 210 anos. O valor histórico e cultural é ressaltado pela comunidade, e as pinturas internas, representando cenas da Paixão de Cristo, foram consideradas “das mais encantadoras e delicadas do patrimônio de arte religiosa do país” pelo primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898-1969).


 

No dia 27 de outubro, a Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC abre sua programação com um leilão beneficente. O evento acontece a partir das 20h, no Café CentoeQuatro, com entrada gratuita, tendo como leiloeiro oficial Amilcar Martins. Cada artista participante da Feira selecionou ao menos uma obra inédita para ser leiloada com lances iniciais a partir de R$ 50,00. Parte da receita será destinada à campanha Outubro Rosa por meio do apoio ao grupo “Pérolas de Minas”, que atua na prevenção e combate ao câncer de mama em todo o Estado. A Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Fundo Estadual de Cultura, é um dos patrocinadores do evento.

No total, o público terá a oportunidade de arrematar 86 lotes de obras produzidas a partir de diferentes técnicas como nankin, acrílica sobre tela, grafite, óleo sobre tela, madeira, ferro, aquarela, entre outras. Tanto as peças disponibilizadas para o leilão, como as demais obras de arte visuais de toda a FLAC, poderão ser contempladas pelos visitantes no site www.flac.art.br e também no local do evento, antes do leilão, das 18h às 20h. “O leilão da Feira Livre de Arte Contemporânea será oportunidade única de conhecer e adquirir obras de arte exclusivas produzidas pelos artistas participantes da FLAC e, ainda, apoiar uma nobre causa”, explica Andréia Menezes De Bernardi, sócia fundadora da Akala, associação proponente do projeto, e coordenadora geral da FLAC.

Sobre a Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC

Entre os dias 27 e 29 de outubro, Belo Horizonte recebe uma iniciativa inédita e pioneira que vai movimentar seu cenário cultural, a primeira edição da Feira Livre de Arte Contemporânea – FLAC, no CentoeQuatro. Durante três dias, os visitantes terão contato com diversas áreas de expressão artísticas como desenho, fotografia, pintura, colagem, gravura, grafite, escultura, assemblagem, cerâmica, instalação, vídeo, arte digital, performance, e outras manifestações. “A FLAC tem como objetivos fomentar o cenário artístico e divulgar a produção atual na capital mineira e seu entorno, em colaboração com galerias, circuitos e iniciativas afins, mas também sensibilizar para o reconhecimento da visão estratégica da Arte e da Educação Artística e Cultural como fundamentais para desenvolvimento integral de qualquer sociedade”, comenta Ives de Oliveira Santos Melo, presidente da Akala.

Realizado pela Akala, associação cultural sem fins lucrativos com importante trajetória, o evento traz a oportunidade de exposição e venda de obras de arte – contribuindo para profissionalização dos artistas – e a ampliação do acesso do público aos contextos de produção e circulação das Artes Visuais. Entre os participantes desta edição da FLAC estão: Sérgio Arruda, Gabriela Brasileiro, Guilherme Bergamini, Paulo Nazareth, Thyana Hacla, entre outros.

A Feira Livre de Arte Contemporânea é realizada pela AKALA por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte – Fundação Municipal de Cultura, com o patrocínio do Fundo Estadual de Cultura, Governo de Minas Gerais, Instituto Unimed-BH e MGS.

 

SERVIÇO

Leilão Feira Livre de Arte Contemporânea - FLAC

Data: 27 de outubro de 2017.

Horário: 20h (as obras que serão leiloadas estarão expostas no local a partir das 18h)

Local: CentoeQuatro (Praça Rui Barbosa, 104 – Centro, Belo Horizonte, MG).

Entrada gratuita.

Site: www.flac.art.br

 

ARTISTAS PARTICIPANTES

Alexandre Junior, Álvaro Tomé, Baba Jung, Binho Barreto, Bruno Duque, Carol Peso, CATAPRETA, Christine Pereira, Comum, Cyro Almeida, Daniel de Carvalho,

Daniel Jack, Daniela Paoliello, Estandelau, Fabíola Tasca, Fernanda Fernandes, Fernando Medeiros, Fernando Poletti, Fred Paulino, Gabriel Nast, Gabriela Brasileiro, Gilmara Oliveira, Giulia Puntel, Guilherme Bergamini, Humberto Mundim, Isabela Prado, Jade Marra, Juliana Gontijo, Lamounier Lucas, Leo Piló, Leonardo Costa Braga, Lucas Ero, Luana Vitra, Luísa Horta, Maira Públio, Maíse Couto, Marcel Diogo, Maria do Céu Diel, Max Henrique, Mirele Brant, Morgana Mafra, Noemi Assumpção, Olívia Viana, Paulo Nazareth, Pedro Mendes, Pedro Ninja, Rafael Perpétuo, Raphael Ferreira, Rezm Orah, Ricardo Burgarelli, Rodrigo Mogiz, Rosceli Vita, Ruy Souza Filho, Samuel Wenceslau, Scheilla SSol, Sérgio Arruda, Skap, The Innernettes, Thiago Alvim, Thyana Hacla, Vanessa Cunha, Vitor Novato e ZEZIN.


 

As letras e músicas com tom romântico e crítica social do rapper Flávio Renegado vão ganhar novos arranjos e acompanhamento da Orquestra de Câmara do Sesiminas, em apresentação na Sala Minas Gerais, no próximo dia 18/11, sábado, às 20h. Promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o evento abre as comemorações do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. O encontro inusitado entre o rap e a música erudita que o espetáculo propõe vai ao encontro dos objetivos da Codemig para a Sala Minas Gerais: democratizar o acesso e a utilização, por todos, de um espaço cultural de excelência.

O concerto Suite Masai celebra a ancestralidade africana: masai é uma etnia seminômade do leste da África, do norte da Tanzânia ao centro e sul do Quênia. A mãe África e a história de um guerreiro e caçador que busca seus sonhos e o respeito da tribo são a base criativa para a composição do espetáculo inovador, no qual as rimas se unem às melodias da periferia e aos acordes do violino, viola, violoncelo e piano.

Suite Masai tem arranjos do maestro Marcelo Ramos, regência do maestro Marco Antônio Maia Drummond e a interpretação da Orquestra de Câmara Sesiminas. Os figurinos são assinados por Matheus Couto, e a luz é de Gabriel Perderneiras (Grupo Corpo). A ambientação e concepção partem de Flávio Renegado, que coloca a ancestralidade em diálogo com o presente e o futuro.

Além das músicas do rapper, o repertório traz releituras das maiores influências do artista: Márcio Borges, um dos “sócios” do Clube da Esquina, Moacir Santos, Luiz Melodia e Vander Lee. O concerto terá participações especiais dos cantores, compositores e instrumentistas Maurício Tizumba, Sérgio Pererê, da violista Nath Rodrigues e da poeta Mel Duarte.

Os ingressos serão vendidos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria da Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) e também pela Internet, em plataforma disponível no site www.codemig.com.br.

Flávio Renegado

Da comunidade Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, para os palcos internacionais, Flávio Renegado tem uma trajetória premiada e marcada por parcerias com artistas diversos, como Meninas de Sinhá, Samuel Rosa, Sérgio Pererê, Diogo Nogueira e Bebel Gilberto e Fernanda Takai. Sempre em movimento, Renegado rompe as fronteiras do rap para experimentar o samba, blues, latinidades, pop e funk. Timbres que passeiam pelo legado da cultura africana e críticas sociais contundentes fundamentam suas composições.

Orquestra de Câmara Sesiminas

Fundada com o objetivo de garantir o acesso ao repertório camerístico de qualidade ao trabalhador da indústria mineira, a Orquestra já realizou mais de 1.100 concertos em locais que vão de pátios de fábricas, passando por hospitais e escolas, às melhores salas de concertos da capital e do interior de Minas. Em sua trajetória, a Orquestra de Câmara Sesiminas atuou junto a solistas renomados como Nelson Freire, Antônio Menezes, Arthur Moreira Lima e Duo Assad. No campo da música popular, artistas como Milton Nascimento, Vander Lee, Maria Gadu, Diogo Nogueira e grupos como Skank e Jota Quest também puderam integrar sua rica programação.

Maestros Marcelo Ramos e Marco Antônio Maia Drummond

Marcelo Ramos é professor da Escola de Música da UFMG. Atuou como maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais por nove anos em duas gestões, onde demonstrou flexibilidade em várias frentes de repertórios que incluem música sinfônica, ópera e música popular.

Há 30 anos, Marco Antônio Maia Drummond é regente e diretor artístico da Orquestra de Câmara do Sesiminas. Mineiro de Belo Horizonte, ele iniciou seus estudos na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e graduou-se em regência na UFMG. Drummond realizou pós-graduação na Polônia.

Sala Minas Gerais

Inaugurada em fevereiro de 2015, a Sala Minas Gerais, construída pela Codemig no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, incluiu o estado no roteiro de grandes concertos internacionais de música erudita. O espaço tem capacidade para 1,4 mil espectadores, foi projetado com alta tecnologia e possui acústica comparável à das melhores salas do mundo. Além disso, oferece salas de ensaio individuais e coletivas, infraestrutura para gravações de áudio e vídeo, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão e instalações acessíveis a portadores de necessidades especiais.

O evento tem como objetivo oferecer novos produtos e debater as tendências do mercado de viagens e são esperados mais de 3,5 mil profissionais nos dois dias, que vão participar de uma longa programação com visita aos estandes, workshops, fóruns de discussão, capacitações e rodadas de negócios.

Na ocasião, Minas Gerais estará representado também em dois estandes: um em parceria com a Belotur e em outro em parceria com o Ministério do Turismo, apresentando os encantos dos destinos turísticos mineiros. Além disso, a Setur realizará a capacitação “Minas Gerais – Venha viver sua história”, no dia 20 de outubro às 18h, em parceria com a Belotur.

A 7ª edição do Festival de Turismo de João Pessoa já tem a presença confirmada de profissionais do turismo de 23 estados brasileiros e um aumento no número de expositores na edição deste ano, com destaque para os destinos e empresas internacionais. A expectativa é de que o número de inscritos seja maior do que na edição do ano passado, quando foram registrados 3424 profissionais.

De acordo com os dados preliminares da organização, entre as inscrições já efetivadas até o momento, as maiores caravanas são de Pernambuco (15,44%), Rio Grande do Norte (10,74%), São Paulo (8,05%), Rio de Janeiro (5,48%) e Bahia (4,25%). Os nove estados do Nordeste representam mais de 50% dos inscritos.


 

O Bazar Maravilha, apresentado pelo radialista Tutti Maravilha na rádio Inconfidência, completou 30 anos no último dia 29 de julho. Para celebrar o aniversário do programa, Tutti e uma equipe reuniram cantoras e cantores que fazem parte da história do Bazar. Juntos, eles sobem ao palco do Grande Teatro do Sesc Palladium, no dia 14 de novembro, véspera de feriado, para realizar o show “Bazar Maravilha 30 anos”, que tem o Sesc como parceiro cultural.

Participam da festa, que será comandada por Tutti Maravilha, Ana Cristina, Babaya, Carona Brasil, Cobra Coral, Célio Balona, Chico Lobo, Jairo de Lara, Lô Borges, Mauricio Tizumba, Marcos Frederico, Marina Machado, Roger Deff, Thiago Delegado, Tianastácia, Túlio Mourão e Zé da Guiomar.

Os ingressos para o show “Bazar Maravilha 30 anos” custam R$ 2 a inteira e podem ser adquiridos na bilheteria do Sesc Palladium ou através do site www.ingressorapido.com.br.

Também serão sorteados até a véspera do evento, durante o Bazar Maravilha, de segunda a sexta-feira, na rádio Inconfidência, pares de ingressos para os ouvintes. O programa vai ao ar das 14h às 16h e pode ser acompanhado por meio da frequência 100,9 FM ou através de www.inconfidencia.com.br.

MAIS SOBRE O BAZAR MARAVILHA

Um dos programas há mais tempo no ar nas FMs do país, o Bazar Maravilha comemora 30 anos com corpinho de 29. Criado e apresentado pelo radialista Tutti Maravilha, o Bazar divulga desde sempre a boa música brasileira, lançando  artistas e servindo como referência para cantoras, cantores e bandas consagradas. Além disso, o programa abre espaço para as novidades do teatro, literatura, cinema e toda a cultura nacional.

Uma marca registrada do programa é o carisma do apresentador Tutti Maravilha, que sempre traz bom humor, espontaneidade e compromisso com a informação. Assim, há 30 anos, mantém vínculo indissolúvel com o ouvinte, numa relação de confiança que se reflete na audiência do Bazar Maravilha desde o seu início, ainda nos anos 1980.

SERVIÇO

SHOW “BAZAR MARAVILHA 30 ANOS” - PARCEIRO CULTURAL: SESC

Data: terça-feira, 14 de novembro (véspera de feriado)

Horário: 20h

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro)

Ingressos: R$ 2 (inteira) à venda em www.ingressorapido.com.br

Mais informações:www.inconfidencia.com.br ou pelos telefones 3298-3420 ou 9-8822-2988


 

Orquestra Sinfônica e Cora Lírico de Minas Gerais - Crédito: Paulo Lacerda

Pela primeira vez, a Fundação Clóvis Salgado realiza a montagem de Porgy and Bess, ópera de George Gershwin, com libreto de DuBose Heyward, e letras de Heyward e Ira Gershwin. Considerada a obra prima da produção operística norte-americana, a montagem, inovadora, reúne um elenco formado integralmente por solistas negros brasileiros, com destacadas carreiras nacionais e internacionais.

Com direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção e direção cênica de Fernando Bicudo, Porgy and Bess será apresentada em dois atos e conta com a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, a Cia. de Dança Palácio das Artes e o Coral Infantojuvenil Cefart. Protagonizando a história, Luiz-Ottavio Faria, no papel de Porgy; e Marly Montoni, interpretando Bess.

Completam o elenco da montagem, os solistas Michel de Souza (Crown), Eliseth Gomes (Serena), Nabila Dandara (Clara), Juliana Taino (Maria), Cristiano Rocha (Jake), Geilson Santos (Spoting Life), Lucas Damasceno (Mingo), Carlos Átilia (Robbins/Nelson/Crab man), Lucas Viana (Peter), Indaiara Patrocínio (Annie/Strawberry woman/Lilly), Antônio Marcos Batista (Jim/Undertaker), Emerson Oliveira (Jasbo Brown), Luciano Luppi (Police/Coronel) e Henrique Luppi (Detetive).

Além das árias, além da ópera – Aclamada mundialmente por seu estilo inovador, a montagem que chega ao Grande Teatro do Palácio das Artes atualiza a história contada por Gershwin nos anos 1930 – na qual um mendigo, deficiente físico, conta sobre sua tentativa de resgatar sua amada Bess dos braços de Crown, um homem violento e possessivo, e do traficante Sporting Life. No lugar do bairro Catfish Row, na Carolina do Sul, nos EUA, onde a história é originalmente contada, a produção da FCS é ambientada em uma comunidade pobre brasileira, mantendo o caráter universal da montagem e a beleza sonora das árias que ultrapassaram os palcos.

Porgy and Bess rompe com os tradicionais padrões das produções operísticas ao misturar diferentes elementos musicais à composição. Das famosas árias que, posteriormente, se tornaram canções conhecidas do grande público na voz de diferentes artistas, à temática, que envolve profundas questões raciais e culturais do povo negro norte-americano, a obra é considerada uma ópera-jazz.

Para Silvio Viegas, regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e diretor musical desta produção, Porgy and Bess conseguiu transpor o ambiente cênico, graças às árias marcantes que mesclam o erudito e o popular. “Tenho pensado Porgy and Bess menos como uma ópera e mais como um musical. A vocalidade muito operística tem sido evitada, e o espetáculo mescla muitas palavras cantadas com palavras faladas”, destaca.

Nesta montagem, a amplitude vocal de cada cantor será um destaque a mais durante as récitas. Silvio Viegas explica que, por quebrar com os tradicionais padrões do canto lírico, Porgy and Bess é uma ópera que exige maior potência vocal dos artistas. “A voz dos cantores precisa ser empostada, pois é necessário ter projeção que tenda mais para o belting, técnica vocal característica dos musicais, utilizada para produzir uma voz mais clara e projetada, do que para o canto lírico. Porgy and Bess possui uma força religiosa muito grande, e a sonoridade negra norte americana comum no canto das igrejas deve ser preservada. Por isso, é necessário que os solistas tenham toda essa potência ao entrar em cena”, pontua o maestro.

Devido à forte musicalidade em suas árias, Porgy and Bess ultrapassou os palcos dos principais teatros norte-americanos e ganhou o gosto popular. Inúmeros artistas já regravaram, em versão de estúdio, algumas das canções do repertório da ópera. Um dos exemplos é Summertime, que se tornou um popular standard do jazz e ficou mundialmente conhecida nas vozes de artistas como Janis Joplin, Sublime, The Zombies, Ella Fitzgerald e Billie Holiday.

Outras árias como It Ain t Necessarily So, já regravada por Cher; Bess, You Is My Woman Now, que ganhou versão na voz de Marisa Monte; I Loves You Porgy, adaptada para o jazz na voz de Nina Simone e I Got Plenty o Nuttin, interpretada por Frank Sinatra, fazem parte das canções de Porgy and Bess que se tornaram mais conhecidas do que a própria ópera.

Reinventando uma história – Responsável pela concepção e pela direção cênica de Porgy and Bess, Fernando Bicudo volta a contar essa história após três décadas. A primeira vez que participou de Porgy and Bess, em 1986, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o diretor revela que houve uma grande dificuldade em encontrar solistas negros e brasileiros para o elenco.

“À época, tivemos que contratar estrangeiros para interpretar os principais personagens da ópera, pois não havia suficientes cantores líricos negros no Rio de Janeiro. Para que eu pudesse montar a ópera, tive que trazer 16 cantores de Nova York. Hoje, estamos montando Porgy and Bess em Belo Horizonte com um elenco totalmente nacional. Isso é motivo de orgulho e me deixa muito feliz”, comemora Fernando Bicudo.

O diretor espera fazer história, com essa nova produção, reunindo apenas solistas negros no elenco principal. Para ele, é fundamental que o público entenda a importância da montagem, em todos os sentidos, tanto o musical quanto o histórico, já que Porgy and Bess foi uma produção que, à época da estreia, nos anos 1930, gerou controvérsias e polêmicas por tratar da questão racial nos EUA.

“Porgy and Bess, antes de ser uma ópera linda, que faz parte do repertório tradicional das grandes montagens, é uma vitória da justiça social. É a arte negra, a cultura negra, a música negra, a estética negra sendo protagonistas de um grande espetáculo. Isso, sem dúvidas, é histórico para nós, para a Fundação Clóvis Salgado, e para o público, que terá a chance de apreciar essa riquíssima produção”, finaliza o diretor.

Referências e movimentos – Mais uma vez, a Cia. de Dança Palácio das Artes integra o elenco de uma montagem operística da FCS. Em Porgy and Bess, o corpo artístico traz uma proposta coreográfica que é repleta de referências de danças típicas da cultura negra. Criação de Cristiano Reis, regente da CDPA, a coreografia mescla movimentos da dança jazz, do hip-hop e do break, a ritmos tipicamente brasileiros, como funk carioca e o axé.

A representatividade da Cia. de Dança nessa montagem também passa por outras questões. As drag queens Babaya Samambaia e NaDja Kai Kai, personagens dos bailarinos Carlos Gomes e Lucas Medeiros, vão interpretar duas mulheres trans, demonstrando um claro diálogo da nova concepção da ópera com os dias atuais.

Releituras da contemporaneidade – Os figurinos de Porgy and Bess são assinados por Sayonara Lopes, que buscou inspirações no vestuário dos homens e mulheres das comunidades de Belo Horizonte. Cores fortes, tênis, meias-arrastão, shorts curtos, minivestidos, bonés, toucas, botas longas e saltos altos ganham destaque na indumentária da ópera. Sayonara explica que a criação do figurino foi um desafio para ela, uma vez que as peças foram pensadas para espelhar, sem metáforas ou estereótipos, o cotidiano dos moradores da comunidade.

“As peças representam um mundo desejado e distante, e a mistura de elementos improváveis, díspares, compõem uma forma de exclusiva graça. Tomei de empréstimo as formas concretas de vestirem-se, a beleza do uso excessivo e concomitante de elementos fortes, roupas bem urbanas. Os personagens da comunidade demonstram capacidade sui generis de reinventar, com incrível agilidade, os últimos lançamentos do mundo fashion, um mundo desejado e distante”, explica a figurinista.

Inspirações cênicas – O cenário da ópera é uma criação da cenógrafa Desirée Bastos e faz uma transposição entre espaço e tempo, mantendo traços da versão original, que foi inspirada em um cortiço que ficava em Charleston, na Carolina do Sul. Na montagem da FCS, a história se ambienta em uma comunidade nascida a partir da ocupação de uma mansão à beira mar. “Pequenas casinhas crescem tendo como base a grande estrutura da mansão. A espacialidade é configurada por planos, níveis, escadas, becos, lajes e especialmente na penetrabilidade de um ambiente a outro”, comenta Desirée.

O espaço urbano, apropriado pela cultura marginalizada, e as festas e movimentos culturais nascidos sob viadutos, como o de Santa Tereza, berço da cultura de rua em Belo Horizonte, e o de Madureira, no Rio de Janeiro, local onde surgiu o movimento Charme, também serviram como referências para a criação do cenário de Porgy and Bess, que propõe um diálogo com a arte urbana. Um grande mural de 3mX16m, feito por Antônio Lima, assistente de cenografia, traz referências ao picho e ao grafite.

Pedro Pederneiras assina a iluminação do espetáculo. O desenho da luz foi pensando para dialogar diretamente com as cenas, que acontecem, ao mesmo tempo, em diferentes níveis do cenário. “O desafio do iluminador nessa montagem é saber dosar a luz nos momentos certos, que podem ser, ora intimistas, ora mais abertos. É uma grande responsabilidade conseguir iluminar essa ópera, que eu já conheço há muito tempo. Espero que, assim como o elenco, eu também possa surpreender o público”, comenta.

CURRÍCULOS

SILVIO VIEGAS – Direção musical e Regência

Regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a 2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico, regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, O Barbeiro de Sevilha, Don Pasquale, Così fan Tutte, Le Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, Carmen, Cavalleria Rusticana, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor, Il Trovatore, Nabucco, Otello, Falstaff, Salomé, La Bohème e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Filarmônica de Montevidéu e Sinfônica do Sodre (Uruguai), Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São Pedro-SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna, Sergio Magnani e Roberto Duarte.

FERNANDO BICUDO – Concepção e direção cênica

Diretor, artista e consagrado realizador e produtor de espetáculos. Nos anos 80 foi Diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1990, comandou a reabertura do Teatro Amazonas em Manaus. Em 1991/2004, restaurou e dirigiu o Teatro Arthur Azevedo, de São Luís. Produziu e dirigiu mais de trinta óperas, entre elas, o recorde mundial de público de ópera: "Aída" de Verdi, encenada na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Esta produção foi montada no Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, e ganhou o Grammy de Melhor Gravação de Ópera, em 1989, com Plácido Domingo e Aprile Millo. Dirigiu a abertura da Eco-92, transmitindo Amazônia Viva para 55 países, ao vivo; Montou Porgy and Bess, de George Gershwin, a 1a. ópera com elenco só de negros, no Municipal do Rio; Concebeu, escreveu e dirigiu a ópera popular Catirina, baseada no auto do bumba-meu-boi do Maranhão; dirigiu o Auto da Liberdade, com mais de 2100 artistas no palco, ao ar livre, em Mossoró; excursionou o Brasil com sua versão da ópera O Escravo, de Carlos Gomes; Foi o único brasileiro a dirigir o tenor Plácido Domingo em uma ópera (Carmen, de Bizet, no Municipal do Rio). Criou o Espaço Versátil Ópera Brasil, na Fundição Progresso (Rio de Janeiro), ambicioso projeto cultural que se propõe a ser a primeira escola do Brasil a formar artistas completos, com cursos de teatro, dança clássica e popular, artes circences, música (canto e instrumentos), etc. Em 2010, fez a direção cênica da ópera Tosca, de Puccini, no Theatro São Pedro (SP). O espetáculo foi indicado como um dos melhores de 2010 pelo jornal Folha de S. Paulo. Recentemente, dirigiu a cantora americana Aprille Milo em espetáculo lírico no Rio de Janeiro, com obras de Puccini, Verdi e tributo a Carlos Gomes.

LUIZ-OTTAVIO FARIA, Porgy

Luiz-Ottavio Faria, com intensa carreira internacional, é um dos mais importantes baixos brasileiros. Natural do Rio de Janeiro, é formado pela prestigiada The Juilliard School of Music, de Nova Iorque. Foi aluno da Escola de Música Villa-Lobos, do Conservatório Brasileiro de Música e da Universidade do Rio de Janeiro, além de frequentar o American Institute of Music Studies, AIMS, na Áustria. A estreia internacional do solista foi na ópera Un Ballo in Maschera, de Verdi, no papel de Tom, ao lado do legendário tenor Carlo Bergonzi e do grande barítono brasileiro Fernando Teixeira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com temporada estendida para o Theatro Municipal de São Paulo. Recentemente apresentou-se com grande sucesso e reconhecimento da crítica no papel de Marcel, em Les Huguenots, no Carnegie Hall, em Nova Iorque, onde também já cantou (Ernani), (Jerusalém), (Adelia), (Lucrezia Borgia) e (La Gioconda). No Teatro Alla Scala di Milano, foi Banquo (Macbeth); no Teatro Carlo Felice, di Genova, Giovanni Procida (il Vespri Siciliani); Timur (Turandot) com Palm Beach Opera, USA, Teatro Arena di Verona e no Festival La Coruña, na Espanha e Jacopo Fiesco (Simon Boccanegra) no Teatro Massimo di Palermo, Itália. Futuras apresentações do solista incluem Zaccaria (Nabucco), em Palma de Mallorca, Espanha; Requiem de Verdi, com a Orquestra de Galicia, La Coruña; Basso Recital com a Bravo Opera e Timur (Turandot) em Málaga, Espanha.

MARLY MONTONI, Bess

Estudou com o tenor Antonio Lotti. Bacharelou-se em Canto Lírico na Universidade Cruzeiro do Sul (SP). Atuou como solista em diversas obras sinfônicas, como Canto para os Orixás, de Ernani Aguiar; Nona Sinfonia, de Beethoven; Cantata Alexander Nevsky, de Prokofiev; As Uiaras, de Alberto Nepomuceno; Magnificat Aleluia, de Villa-Lobos e Salmo 112, de Padre José Maurício Nunes Garcia. Participou dos musicais O Fantasma da Ópera, Aida e Sítio do Pica-Pau Amarelo. Integrou o elenco das óperas Lucia di Lammermoor, Madame Butterfly, Porgy and Bess, Norma, A Viúva Alegre e Carmen. Estreou a primeira montagem brasileira da ópera Blue Monday, de George Gershwin, no Festival de Ópera de Belém do Pará. Na temporada de ópera do Teatro São Pedro 2015, em São Paulo, participou das óperas Fosca, de Carlos Gomes, Ariadne auf Naxos, de Strauss; Maria Tudor, de Carlos Gomes; Bodas no Monastério, de Prokofiev; Contos de Hoffman, de Offenbach; Irmãos Grimm, de Dean Burry e um concerto da Série Concertos Internacionais ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Estreou o papel-título de Carmen, de Bizet, pela Cia. Ópera São Paulo, em São José dos Campos e Jacareí (SP).

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, a OSMG foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-Dia, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Os concertos que o Coral realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade.

CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a co-criação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação. A história da Cia. de Dança Palácio das Artes faz parte do processo de grandes transformações ocorridas no campo da dança. Fundada em 1971, iniciou seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1985 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem clássica e, em 1999, deu-se o início dos trabalhos com o método bailarino-pesquisador-intérprete, que propõe a legitimação do bailarino como sujeito de sua própria dança. A Cia. de Dança possui um método singular de criação dos espetáculos, que inclui um profundo processo de pesquisa e concepção por parte dos bailarinos. Já se apresentou em várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

CORAL INFANTOJUVENIL CEFART – Criado na década de 1980, o Coral Infantojuvenil Cefart integra a política do Governo de Minas de fomento e promoção de jovens talentos. O grupo de formação divulga a música por meio do canto coral, com um repertório eclético, da renascença ao moderno, da música erudita à música folclórica e popular, em vários idiomas, estilos e épocas. Também busca a formação de um público capaz de apreciar as diferentes vertentes do fazer musical, compreendendo melhor tanto suas especificidades quanto suas conexões históricas, culturais e estéticas. O grupo também participa de montagens nas temporadas de óperas da Fundação Clóvis Salgado, além de realizar apresentações em espaços públicos de Belo Horizonte. Formado por 50 jovens cantores, com faixa etária entre 8 e 16 anos, o grupo exerce um importante papel para a descoberta de novos talentos. Vários cantores que iniciaram sua trajetória musical no grupo integram, atualmente, o Coral Lírico de Minas Gerais e outros grupos profissionais do Brasil e do exterior.

PORGY AND BESS, ópera de George Gershwin

Récitas: 21, 23, 25, 27 e 31 de outubro, às 20h

29 de outubro (domingo), às 19h

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

De 30 de novembro a 15 de dezembro, os interessados em apresentar projetos culturais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) podem inscrever suas propostas em um dos cinco editais do programa Assembleia Cultural: Segunda Música; Zás; Mineiranças; Teatro - Ocupações Artísticas; e Ocupações Artísticas. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelos Correios (via Sedex) ou pessoalmente, de 8h às 18h, no Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema (Rua Rodrigues Caldas, 30, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte). Os procedimentos para realizar o envio das propostas já foram publicados no Diário do Legislativo e podem ser consultados no site da ALMG (goo.gl/xwipfk).

Com o objetivo de valorizar os artistas mineiros e ampliar o contato da população com a cultura produzida em Minas Gerais, o programa Assembleia Cultural irá desenvolver as atividades que evolvem os editais entre março e dezembro de 2018, com exceção do Segunda Musical, que terá sua primeira apresentação em abril. O Segunda Musical seleciona estudantes de música erudita para tocar no Teatro da ALMG, às segundas-feiras, às 20 horas.

No próximo ano, o Zás mudarádas sextas-feiras, ao meio-dia, para as quintas-feiras,às19h. A alteração tem o objetivo de facilitar a participação do público externo e também dos servidores da ALMG. O foco do projeto são apresentações de música, teatro adulto, stand up, contação de histórias, performance, dança, teatro infantil e mágica.

O Mineiranças seleciona coletivos de artesãos para realizar feiras e exposições na Galeria de Arte da ALMG. No projeto Ocupações Artísticas, são apresentados espetáculos de artes cênicas e shows de música, no Teatro, e mostras de artes visuais, na Galeria de Arte.

As atrações contempladas pelos editais são gratuitas, exceto para os projetos aprovados no processo seletivo de Teatro – Ocupações artísticas, que possuem preços populares para os espetáculos cênicos.

PARECERISTAS

A avaliação técnica das propostas inscritas para integrar a programação do Assembleia Cultural será realizada por pareceristas. Neste mês, será divulgado um edital de chamamento público para o credenciamento de profissionais interessados.

SOCIEDADE

O lançamento de editais para a seleção de projetos culturais é resultado do programa Assembleia Cultural, que integra as iniciativas existentes nessa área. As ações de cultura, realizadas há pelo menos 25 anos, desde a criação do Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema, representam um canal de aproximação do Parlamento mineiro com a sociedade.

 

COM INFORMAÇÕES DO SITE DA ALMG


 

 

Entidades privadas sem fins lucrativos interessadas em desenvolver residências artísticas em Minas Gerais têm até o dia 27 de outubro para providenciar inscrição no Edital de Chamamento Público do Programa Música Minas. A entidade a ser selecionada ficará responsável pela realização de seis residências artísticas em diferentes territórios de desenvolvimento do Estado. O programa investe R$ 405 mil na cadeia criativa e produtiva da música mineira. A participação no edital é aberta a qualquer organização da sociedade civil (OSC) que comprove sua atuação no campo da cultura. O edital pode ser encontrado aqui e os anexos neste link.

Após a seleção da entidade, iniciam-se as seis residências. Em 2016 elas foram realizadas com bastante sucesso nas cidades de Belo Horizonte, Diamantina, Pouso Alegre, Montes Claros, Uberlândia e Ouro Preto. As residências musicais visam promover a formação e criação musical calcada em recursos da contemporaneidade. Pesquisa, experimentação e compartilhamento do conhecimento musical são eixos importantes da ação, bem como dinamismo e fortalecimento das cenas musicais nos territórios de desenvolvimento do Estado. O objetivo também é englobar diferentes gêneros, categorias e formas de fazer música, além de expandir a dimensão criativa e formativa do programa Música Minas, com foco no processo artístico colaborativo.

A inscrição para o processo seletivo pode ser realizada via Correios, por meio do envio da documentação via Sedex. Os interessados também podem se inscrever presencialmente no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

SERVIÇO

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DO PROGRAMA MÚSICA MINAS

Período de inscrições: até o dia 27 de outubro

Inscrições presenciais:

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901).

Inscrições via Sedex

Protocolo Central da Cidade Administrativa (Rodovia Papa João Paulo II, 4001, Prédio Gerais, 1° andar, lado par, Bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP 31.630-901)

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