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Durante a reunião, eles apresentaram alguns pontos turísticos do município, atualmente associado ao Circuito Turístico Veredas do Paraopeba, como, por exemplo, o Museu Sagarana – acervo da vida do escritor Guimarães Rosa, o Festival de Rapadura e alguns produtos gastronômicos produzos na cidade. Além disso, eles solicitaram apoio para a estrutura do Festival de Inverno e Gastronomia, que acontecerá a partir do dia 13 de julho, e contará com grandes atrações.

“O evento que já é considerado um dos melhores do setor no Estado está em sua 17ª edição e atrai muitos turistas para a nossa cidade. Durante o período das festas, ofertamos cultura, história, gastronomia e diversão”, revelou o chefe do Executivo Municipal, Geraldo Donizete.
Na ocasião, ele falou ainda sobre um projeto futuro que contemple a sinalização turística local e sobre a revitalização da Praça da Matriz de Nossa Senhora das Dores.

Contribuindo com as demandas especificas dos municípios, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, colocou a equipe técnica da Setur à disposição do município para divulgação dos eventos e produtos. “Estamos encaminhando às solicitações do prefeito Chumbinho para que possamos ajudar, de imediato, no Festival de Inverno que está marcado para o próximo mês. Para isso, disponibilizamos nossos meios de comunicação para ajudar na divulgação da festa. Temos certeza que a cidade tem grandes atrativos que contribuem para o desenvolvimento do turismo na região”, avaliou.


Dessa vez, o queijo mineiro foi premiado pelo concurso Mondial du Fromage, no Salão do Queijo de Tours, cidade francesa. O evento que aconteceu no começo do mês de junho agraciou o Estado de Minas Gerais com 11 medalhas.

Com lugar especial dentro da gastronomia mineira, os queijos foram premiados com uma medalha de super ouro, sete medalhas de prata e três de bronze. Os quitutes regionais concorreram contra 700 produtos de 20 países.

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, falou sobre a fama dos queijos e destacou sua importância para a gastronomia mineira. “Estamos muito felizes em receber todos esses prêmios. O Governo de Minas Gerais, por meio da Setur e do projeto “+Gastronomia” está investindo grandemente para o sucesso do setor. Sabemos que nosso Estado tem muitas peculiaridades gastronômicas e é rico em sabores, então, é uma enorme satisfação receber o reconhecimento da qualidade dos produtos ofertados pelos mineiros”.

Na ocasião, ele ainda parabenizou os produtores. “Aproveito para registrar meus cumprimentos aos envolvidos nessa cadeia produtiva e reafirmar que a Setur está de portas abertas para fomentar a gastronomia enquanto fator importante para o desenvolvimento econômico do Estado”, reforçou Ricardo Faria.

Confira a lista dos queijos premiados.

Super ouro: 


Queijo araxá da fazenda Caxambu, da produtora Marli Leite

Prata: 


Queijo Canastra de Capela Velha;
Queijo do Serro com casca lavada da cooperativa do Serro, curado na França por Lafnarde;
Queijo do Serro com casca ácaros, da cooperativa do Serro, curado na França por Lafinarde;
Queijo Canastra do Vale da Gurita;
Queijo canastra produzido por Reinaldo de Faria Costa;
Queijo kankrej produzido por Túlio Madureira;
Queijo santo casamenteiro, produzido por Queijos Cruzília.

Bronze: 


Queijo sabores do sítio, extra curado, produzido por Lúcia, do Campo das Vertentes;
Queijo gir, do produtor Túlio Madureira;
Queijo Alagoa Grande, da Queijo d Alagoa, produzido por Osvaldo Martins de Barros Filho


 

Filmes que marcaram a trajetória de representação e luta LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queers) integram a Mostra Corpo Político, que será exibida no Cine Humberto Mauro, com curadoria de Bruno Hilário e colaboração de Mariah Soares e Vitor Miranda. Estarão em evidência obras dos anos 70 até os anos 2010 em que os personagens LGBTQ se tornam protagonistas, no sentido em que são reconhecidos como indivíduos cidadãos, com suas complexidades respeitadas.

A representação do personagem não normativo no cinema remonta à origem da sétima arte. Desde os anos 20 é possível identificar, mesmo que não oficialmente, personagens cujos comportamentos e trejeitos poderiam ser identificados como homossexuais, travestis, transexuais e queers. Por vezes cômicos, por vezes deprimidos, a estes personagens geralmente era reservado um final trágico.

Foi somente na década de 60 que personagens homossexuais passaram a ser nomeados com tais. O movimento de ressignificação da figura não-heterossexual se solidifica nos anos de 1970, quando uma geração de cineastas independentes consegue inserir discussões mais complexas acerca do universo LGBTQ – questões de identidade, sexualidade e afetividade, por exemplo – em suas produções.

Segundo o coordenador do Cine Humberto Mauro, Bruno Hilário, as exibições não são voltadas necessariamente para o público do qual a mostra busca tratar. “Os filmes pressupõem um diálogo com o grande público para colaborar na formação de novas posturas, visões e ressignificações do corpo humano”, destaca. Ainda de acordo com Bruno Hilário, a mostra recebeu o nome de Corpo Político porque aceitar-se e afirmar-se como homossexual, é uma atitude política. “É preciso ter atitude para evidenciar esse corpo que, muitas vezes, está em uma situação de invisibilidade”, avalia.

O clássico francês Johan (1976), de Philippe Vallois, serviu de inspiração para o nome da mostra. O cineasta, ao buscar construir e retratar práticas homossexuais “invisíveis” aos olhos da sociedade, mostra manifestações sexuais de um corpo que não é aceito por todos.

 

Destaques na programação- Corpo Político traz ainda produções como Pink Flamingos (1972), de John Waters, e The Rocky Horror Picture Show (1975), de Jim Sharman, que tratam de dramas e comédias protagonizados por personagens travestis.

O fenômeno Priscilla - A Rainha do Deserto (1994), dirigido pelo australiano Stephan Elliott, também será exibido. A obra conseguiu, pela primeira vez, alçar a vida de drag queens a uma audiência mais ampla no percurso do cinema. Barbara Hammer, diretora pioneira do cinema queer, também marca presença. Suas produções Dyketactics (1973) e Nitrate Kisses (1992), traçam panoramas do mundo homossexual feminino e tratam o erotismo como uma perspectiva que não se restringe ao voyeurismo.

Outro destaque é Born In Flames (1983), uma ficção científica documental dirigida pela norte americana Lizzie Borden, que será exibido pela primeira vez em Belo Horizonte. O longa trata de classicismo, racismo, sexismo e as dificuldades enfrentadas por mulheres subjugadas em meio a uma sociedade heteronormativa.

Entre os filmes nacionais exibidos na Mostra, Madame Satã (2002), de Karim Ainouz, retrata o cotidiano de um artista transformista que convive com o universo do crime e da prostituição, mas sonha se transformar em uma grande estrela. Já a produção recente Los Leones (2016), de André Lages, trata da intimidade de uma travesti e seu companheiro.

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Breve Panorama – Insinuações de temática homossexual já eram encontradas em produções de Charles Chaplin (como no curta Behind The Screen, de 1916). Nos primeiros anos do cinema essas representações caíam em um lugar-comum: ou o personagem possuía trejeitos considerados femininos ou se vestia como uma mulher, fomentando um rótulo cômico.

A liberdade de produção cinematográfica dos EUA foi cerceada pelo Código de Hays (1934) que, em parceria com a Igreja Católica, estabeleceu regras da moral e do bom costume que deveriam ser aplicadas nos filmes. As restrições do código surtiram o efeito nas representações dos personagens LGBTQ, que passaram a ser ainda mais veladas, dúbias e construídas a partir de metáforas. Dois tipos de papéis passaram a fazer parte da dramatização: o antagonista maléfico e a figura trágica. Isso pode ser visto na trama de Alfred Hitchcock, Festim Diabólico (1948), e em Juventude Transviada (1955), de Nicholas Ray.

Encabeçada pelo cinema europeu, a mudança dos estereótipos tomou forma no início da década de 1960, quando a temática homossexual foi deixando, aos poucos, de ser um segredo. Tramas mais complexas - que abordam os dilemas do ser humano fora de sua representação exclusiva de gênero ou sexualidade - se instauram de forma mais efetiva. “A morte passa a ser um final possível, mas não o único destino no qual o personagem é submetido”, conta Bruno Hilário.

 

HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA – Paralelamente à Mostra Corpo Político, o Cine Humberto Mauro dá continuidade ao projeto História Permanente do Cinema. Nesse período, o projeto vai dialogar com a temática LGBTQ. Estão programados os filmes Infâmia (1961), de William Wyler, Os Rapazes da Banda (1970), de  William Friedkin, e Fazendo Amor (1982), de Arthur Hiller. As sessões de todos os filmes serão comentadas, visando discutir diferentes momentos da representação do corpo LGBTQ na trajetória do cinema.

 

BATALHA DRAG DE LIPSYNC – Ainda durante a Mostra Corpo Político, será realizada, no dia 14 de junho, às 21h30, a Batalha de Lip Sync, uma competição de dublagem. O evento acontece após exibição simultânea, no Cine Humberto Mauro e Jardim Interno, dos filmes Pink Flamingos e Wigstock.

As pessoas interessadas em participar da disputa, devem enviar um vídeo para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 31 de maio. O resultado será divulgado até o dia 5 de junho. Serão oferecidas 20 vagas, sendo obrigatório estar montada/montado para a apresentação.

Com estrutura parecida a do programa estadunidense RuPaul s Drag Race, a batalha de Lip Sync terá apresentação da drag Roque Horror, do coletivo Montarya. As competidoras, que irão dublar obras pré-selecionadas pela gerência do Cine Humberto Mauro, serão avaliadas pelo Júri Especial, formado por Ed Marte, Gabriela Dominguez (Coletivo Montarya), Guilherme Morais (Miss Dengue), Vinícius Abdala e Xisto Lopes (College Queens).

O evento conta ainda com performances do Coletivo Montarya e apresentação da drag Nickary Aycker.

 SERVIÇO

Mostra Corpo Político

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1.537

Período: 1º a 29 de junho

Entrada: Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Um dos maiores mestres da arte brasileira do século XX, o pintor Alberto da Veiga Guignard é homenageado durante a tradicional Semana Guignard, que neste ano chega a sua sétima edição. Promovido pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Museus e Artes Visuais, o evento é realizado no Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, entre os dias 23 e 29 de junho de 2017, tendo a PETROBRAS como patrocinadora. Toda a programação é gratuita.

O extenso rol de atrações conta com exposições, apresentações artísticas, palestras, lançamento de livro e vídeo e oficinas culturais, que visam promover uma verdadeira imersão ao universo do artista. Um dos destaques é a nova exposição de longa duração, concebida para dar maior visibilidade à coleção da instituição. O acervo de retratos, objetos, paisagens, Cartões para Amalita e fotografias de Guignard em seus últimos meses de vida foi distribuído nos diversos espaços. De modo a possibilitar a compreensão do acervo, estão expostos, também, a cronologia completa referente a trajetória do artista e textos alusivos a cada um dos ambientes. O novo módulo Guignard Ilustrador exibe os livros e outras publicações com desenhos do mestre, recém-adquiridos para exibição e pesquisa. Também integram a presente mostra três obras a ela incorporadas: os belíssimos retratos de Regina e Roberto Lacerda, de 1961, gentilmente cedidos em comodato pelas filhas do casal, e a Paisagem de Ouro Preto, aquarela de 1947 adquirida em campanha promovida pela Associação de Amigos do Museu Casa Guignard. No porão foi instalada área para as exposições temporárias e o jardim recebeu reproduções dos belos vasos de flores pintados pelo artista.

Igualmente destacada é a mostra temporária Álbum de Guignard, que contem reprodução da série de ilustrações veiculada no Suplemento Artes e Letras do Jornal A Manhã, do Rio de Janeiro. A mostra será inaugurada na sexta-feira (23) e ficará em exposição até setembro de 2017.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Osvaldo, reforça o papel social do Museu. “Ao realizar o sonho do pintor Guignard, que era ter uma casa em Ouro Preto, o Museu tornou-se um dos mais importantes do gênero. Não só guarda a memória do grande artista, como desenvolve estudos e pesquisas sobre o mestre e as gerações por ele influenciadas. A Semana Guignard põe em destaque toda essa rica produção artística e enfatiza o papel do Museu na cultura mineira”.

A Superintendente de Museus e Artes Visuais, Andrea de Magalhães Matos, comemora o diferencial desta edição do evento. “Recebemos investimentos na infraestrutura e na concepção museográfica e museológica da instituição. Estamos orgulhosos em disponibilizar conteúdo tão importante para fruição dos visitantes”.

A programação tem início no dia 23 de junho (sexta-feira) com abertura da Exposição de Longa Duração, que consiste no novo módulo Guignard Ilustrador,além da mostra temporária Álbum de Guignard. Ainda na sexta-feira, acontecem os lançamentos do catálogo da Exposição de Longa Duração e do livro de Dedicatórias para Guignard,edição Fac-similar do Livro de Ouro mantido por Guignard entre 1937 e 1959, composto por cartas, dedicatórias, poemas, desenhos e outras homenagens prestadas por seus amigos, alunos e admiradores, acompanhada de encarte com a transcrição de todo o seu conteúdo.

Entre os destaques de sábado (24), contam a palestra sobre a trajetória artística de Guignard, ministrada por Frederico Morais. À noite acontece um cortejo com a participação de banda popular do Rosário em direção à Rua Direita. Em seguida tem início a tradicional Noite de São João, tema constante nas obras de Guignard, com apresentação de quadrilhas e show da Banda Candonguero.

As atividades continuam no domingo (25) com a realização de roda de conversa e lançamento do vídeo “Passos de Guignard - Do Mundo para Ouro Preto”, com roteiro, direção e produção de Tomás Amaral. Na parte da tarde, a oficina Cartões Amor e Amizade tem ênfase nos Cartões de Guignard para Amalita, um dos principais itens do acervo da instituição.

Na segunda (26) a pesquisadora Ana Clara Borges apresenta sua pesquisa Guignard na Fundação Osório (Rio de Janeiro), instituição militar de atendimento a crianças órfãs em que o artista atuou como professor na década de 1930.

Fechando a VII Semana Guignard, será realizado o “II Módulo da Oficina Cores e Terras de Ouro Preto”, ministrada pela equipe do Museu de Ciências da Terra da Universidade Federal de Viçosa-MG, direcionada a professores da Rede de Ensino de Ouro Preto. A atividade será realizada de 27 a 29 de junho.

Alem do patrocínio da PETROBRAS, pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a VII Semana Guignard tem o apoio da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Grande Hotel de Ouro Preto, da 25ª Superintendência Regional de Ensino de Minas Gerais e de empresários locais.

Alberto da Veiga Guignard

Nasceu em Nova Friburgo (Rio de Janeiro) em 1892 e aos 11 anos, mudou-se para a Europa com a família. Lá permaneceu por mais de vinte anos, estudando desenho e pintura em importantes academias na Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, em 1929, fixou-se no Rio de Janeiro, instalando seu ateliê no jardim Botânico. No ano seguinte, iniciou a carreira de professor de arte, passando a ensinar desenho e pintura para crianças na Fundação Osório. Em 1940, transferiu-se para a cidade de Itatiaia, também no Rio de Janeiro, onde passou curtas temporadas. Associado a um grupo de jovens amigos artistas, em 1942 organizou um ateliê coletivo, que se chamou a Nova Flor de Abacate. Dois anos depois, a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou-se para a capital mineira.

À frente da escola de pintura que hoje traz o seu nome, Guignard teve papel decisivo na formação da geração de artistas modernistas mineiros. Viajava a Sabará, Lagoa Santa e, com mais frequência, a Ouro Preto, cidade que lhe inspirou e onde residiu nos últimos anos de sua vida. Morreu em Belo Horizonte, em 1962, e está sepultado, conforme seu desejo, na Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto. É considerado um dos maiores pintores brasileiros do século XX.

Museu Casa Guignard – MCG: Vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Inaugurado em 1986, reúne acervo de desenhos, pinturas, ilustrações, objetos de trabalho e de uso pessoal do artista, fotografias e documentos textuais, que foram adquiridos por meio de doação e compra. Destacam-se a coleção de cartões produzidos pelo artista para Amalita Fontenelle, além de retratos, violão e cama, estes dois últimos com superfícies revestidas por pintura decorativa. Centro de pesquisa e memória da vida e obra de Guignard, o museu oferece uma diversificada programação de ações culturais e educativas baseadas na trajetória do artista como mestre e professor, oficinas, visitas orientadas e ciclo de palestras.

 

VII SEMANA GUIGNARD

Ouro Preto - 23 a 29 de junho de 2017

Programação

Dia 23/06 (sexta-feira)

19h - Abertura de Exposições:

  • Exposição de Longa Duração, com o novo módulo expositivo Guignard Ilustrador
  • Sala de Exposições Temporárias - Álbum Guignard, reprodução das 23 ilustrações veiculadas no Suplemento Artes e Letras do jornal A Manhã do Rio de Janeiro, em 1942 e 1943, com edição de Múcio Leão

Lançamentos:

  • Catálogo da Exposição de Longa Duração
  • Livro de Dedicatórias para Guignard - Edição Fac-similar do Livro de Ouro mantido por Guignard entre 1937 e 1959, composto por cartas, dedicatórias, poemas, desenhos e outras homenagens prestadas por seus amigos, alunos e admiradores, acompanhada de encarte com a transcrição de todo o seu conteúdo
  • Livro Exposição em Inglês e Espanhol

Ação inclusiva de atendimento a pessoas com deficiência visual:

  • Disponibilização do texto do Catálogo da Exposição de Longa Duração em Braille

Local: Museu Casa Guignard

21h - Show Bontempo Trio

Local: Palco em frente ao Museu Casa Guignard

Dia 24/06 (sábado)

11h - Palestra sobre a trajetória artística de Guignard ministrada por Frederico Morais

Local: Grande Hotel de Ouro Preto – Auditório

16h – Apresentação musical no Palco Rosário

Local: próximo à Igreja do Rosário

18h – Cortejo com a participação de banda popular saindo do Rosário em direção à Rua Direita

20h – Noite de São João, com apresentação de quadrilhas e show da Banda Candonguero

Local: Palco em frente ao Museu Casa Guignard

Dia 25/06 (domingo)

11h – Lançamento do vídeo Passos de Guignard - Do Mundo para Ouro Preto, com roteiro, direção e produção de Tomás Amaral, direção de fotografia e som direto de Thiago Gonçalves, animação de Roberto Frank, edição de Arthur B. Senra e pesquisa de Gélcio Fortes

11h30 - Mesa de conversa com os realizadores do vídeo

Local: Museu Casa Guignard – porão

A partir de 13h – Almoço temático com cardápio destacado por Guignard em um desenho da série Cartões de Guignard para Amalita

Local: Restaurante Bené da Flauta – Rua Francisco de Assis, 32 – Centro.

(Os interessados devem visitar o Museu Casa Guignard e requisitar o cartão que dará descono para pagamento deste almoço)

14 às 15h – Oficina Cartões Amor e Amizade

Ministrada pela equipe do educativo do Museu, com ênfase nos Cartões de Guignard para Amalita, um dos principais itens do acervo da instituição

Público: Crianças e jovens a partir de 6 anos

Vagas: 20

Local: Museu Casa Guignard

15h – Cortejo com a participação de banda popular saindo do palco em frente ao Museu Casa Guignard em direção ao bairro Antônio Dias

16h – Show Forró de Bolso no Palco Antônio Dias

Local: Largo Marília de Dirceu – Antônio Dias

Dia 26/06 (segunda-feira)

18h – Apresentação por Ana Clara Borges da pesquisa Guignard na Fundação Osório (Rio de Janeiro), instituição militar de atendimento a crianças órfãs em que o artista atuou como professor na década de 1930

Local: Museu Casa Guignard

Dias 27 a 29/06 (terça a quinta-feira)

14 às 18h - II Módulo da Oficina Cores e Terras de Ouro Preto

Ministrada pela equipe do Museu de Ciências da Terra da Universidade Federal de Viçosa-MG

Público: Professores da Rede de Ensino de Ouro Preto

Local: Museu Casa Guignard

SERVIÇO

Evento: VII Semana Guignard

Data: 23 a 29 de junho de 2017

Entrada: Gratuita

Local:Museu Casa Guignard

Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) nº 110 – Ouro Preto/MG

Horário de Funcionamento: terça a sexta-feira de 12 às 18h, sábado, domingo e feriado de 10 às 15h

Informações e agendamentos: (31) 3551 51 55

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Assessoria de Imprensa: Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 9 8876-8987


 

Explorando o corpo, a exposição Acidentes de Leitura do artista Alexandre Rodrigues da Costa apresenta a compilação de três de suas séries: Acidentes de Leitura, Paisagens Corpográficas e Retratos Cego, que sugerem composições visuais surgidas de erros de decorrências técnicas no registro de imagens fotográficas, fazendo assim uma leitura de imagens compostas de desvios, lacunas e falhas em consonância com a ação do artista.

As imagens se amparam no desmembramento do corpo gerado pela impossibilidade de se completar a informação por conta da desorganização e pela falta de dados dos sistemas eletrônicos, gerando assim em aberto os elementos que o tornem legível e íntegro. O erro se origina como possibilidade de romper com a unidade do corpo, ao torná-lo múltiplo e labiríntico, na medida em que seus membros se espelham, anarquicamente, uns nos outros.

Segundo o artista “Nas imagens selecionadas, o erro faz do corpo e do cenário que ele ocupa, espaços de mutilação, onde as partes isoladas não possuem mais hierarquia umas sobre as outras. O resultado é que não há eixos sobre os quais o olhar possa organizar o corpo, já que agora ele se abre intercambiável, de maneira que, o que antes era um ensaio fotográfico, se torna um momento de indistinção, pois a identidade feminina, inacessível, leva-nos à condição daquilo que não pode gerar mais prazer.”.

Alexandre Rodrigues da Costa é professor, pesquisador e doutor em letras pela Universidade Federal de Minas Gerais | UFMG com a tese "A transfiguração do olhar: um estudo das relações entre literatura e artes plásticas em Rainer Maria Rilke e Clarice Lispector”. Com diversos livros lançados, atualmente leciona disciplinas na Escola Guignard e no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Estadual de Minas Gerais | UEMG, atuando com temas como literatura, cinema, fotografia e artes.

Com entrada franca, as obras ficam em exposição de 2 de junho a 2 de julho, de segunda a sexta-feira, de 9h às 18h | sábados e domingos de 13h às 18h.

 

SERVIÇO

Exposição Acidentes de Leitura - Alexandre Rodrigues da Costa 

Abertura: 2 de junho - 18h

Visitação: 2 de junho a 2 de julho de 2017

Local: Galeria de Arte Nello Nuno | Rua Getúlio Vargas, 185, Rosário, Ouro Preto | MG

Entrada: Gratuita

Em evento de gala, realizado na noite do dia 5 de junho, no Minas Tênis Clube I, a Câmara Ítalo-brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura de Minas Gerais e o Consulado da Itália em Belo Horizonte promoveram a 10ª edição da Solenidade de Entrega da Medalha Italia Affari, em ocasião do Dia Nacional da Itália, quando homenagearam notáveis personalidades da comunidade empresarial italiana e mineira, que colaboram, ativamente, para o fortalecimento das relações entre o Brasil e a Itália. Na ocasião, o secretário Angelo Oswaldo esteve representando o governador Fernando Pimentel.

Anfitrionado pelo presidente da Câmara Ítalo-brasileira, Valentino Rizzioli, e pela Cônsul Italiana, Aurora Russi, o público, composto por ilustres figuras políticas, renomados empresários e membros da comunidade italiana em Minas, prestigiou a cerimônia de entrega das condecorações, auferidas ao presidente do Sistema da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior; ao diretor-presidente do Grupo Jat e deputado estadual, Agostinho Patrus Filho; e ao membro do Conselho Superior da Associação Cultural Ítalo-brasileira de Minas Gerais (Acibra-MG) e presidente da Fenice Participações, Raffaele Peano.

Iniciada com a execução do hino nacional italiano e brasileiro, a cerimônia prosseguiu com o discurso de abertura do presidente Valentino Rizzioli, que deu boas-vindas aos convidados e ressaltou a relevância da premiação. “A Medalha Italia Affari é um símbolo da cultura empresarial italiana presente em Minas Gerais, além de evidenciar a atuação dos homenageados em favor da promoção comercial e industrial entre mineiros e italianos”, afirmou. Em continuidade, a cônsul Aurora Russi deu destaque às festividades do “Dia Nacional da Itália”, comemorado no dia 2 de junho, sendo a maior festividade cívica da democracia italiana, e enfatizou o trabalho como um dos valores que fazem grande o nome da Itália no mundo.

Primeiro homenageado da noite, o executivo italiano Raffaele Peano recebeu a Medalha das mãos do secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, que, na ocasião, representou o governador de Minas Gerais, Fernando Damata Pimentel. Logo em seguida, o deputado estadual Agostinho Patrus Filho foi condecorado pelo Ministro Conselheiro da Embaixada da Itália em Brasília, Filippo La Rosa, que esteve em Belo Horizonte para prestigiar a cerimônia.

Entregue pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Adalclever Lopes, a Medalha Italia Affari foi concedida ao homenageado especial, o presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior. Em seu pronunciamento, Machado Junior lembrou da relevante herança italiana na construção da economia mineira em diversos setores, ao defender a chegada de novos investimentos em Minas. “Foi assim que aumentamos ainda mais nossa amizade e nossas relações comerciais com os imigrantes e descendentes de italianos, que tanto ajudaram a construir Belo Horizonte”, completou.

Entre as notáveis personalidades presentes no evento, estava o prefeito Municipal de Betim, Vittorio Medioli; o deputado federal Eros Biondini; o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Pedro Cláudio Coutinho Leitão; o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco; o presidente do Sinduscon-MG, Andre de Sousa Lima Campos; o presidente da CDL-BH, Bruno Selmi dei Falci; o presidente de Desenvolvimento para América Latina do FCA Group, Cledorvino Belini; o reitor da Uemg; Dijon Moraes Junior; o presidente da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela; a presidente da Rede Minas, Jordana Souza Cruz Almeida; o secretário municipal de desenvolvimento econômico de Itabirito, José Carlos Oliveira; o desembargador do TJMG, José Marcos Rodrigues Vieira; o secretário municipal de desenvolvimento econômico de Contagem, René Vilela; e o diretor de relações institucionais do Crea-MG, Luiz Gonzaga Chaves Campos.

Em edições anteriores, a Medalha Italia Affari laureou distintas personalidades políticas e empresariais, como: governadores e ex-governadores, senadores, deputados, prefeitos, embaixadores, e presidentes de grandes multinacionais e instituições. A palavra “affari”, em italiano, significa negócios e a nomenclatura da medalha se justifica, exatamente, pela efetiva contribuição, direta ou indireta, dada pelos condecorados na aproximação entre o Brasil e a Itália, sobretudo nos âmbitos políticos e econômicos, bem como no fomento de negócios bilaterais.

O governador do Estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel, entregou as obras de reforma e revitalização dos pavilhões do parque, contemplando um investimento de R$ 4,67 milhões nas intervenções, com recursos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Na ocasião, o decreto que institui a Comissão de Análise e Estudo de Eventos do Parque da Gameleira também foi assinado pelo chefe do Executivo.

Representando a Setur, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, membro dessa comissão, como secretário Executivo, defende a potencialização do fluxo turístico, por meio da criação calendário anual de eventos.   

O projeto tem como objetivo estabelecer atividades, a partir de datas específicas estabelecidas de forma democrática por vários órgãos e instituições do Estado. “Percebendo a capacidade de ampliar a movimentação do Parque da Gameleira, propusemos uma construção coletiva para realização de eventos de diversos setores permitindo que o espaço se torne uma referência para a execução de feiras, festivais, exposições, entre outras festividades de acordo com estrutura permitida”, declarou Ricardo Faria. 

Beneficiando o turismo mineiro, a proposta reforça as ações desenvolvidas pela Setur para o fortalecimento da cadeia produtiva que envolve os atores, sendo eles, os artesãos, os produtores e expositores. “Conhecendo a diversidade dos produtos mineiros e a necessidade de um local para o escoamento dessas produções, o espaço é ideal. Dessa forma, a calendário anual garante a possibilidade de geração de emprego e renda”, conclui o secretário Ricardo Faria.


 

A Associação Sócio Cultura Os Bem-Te-Vis e os moradores de Itatiaia têm muito a comemorar no dia 13 de junho de 2017. Além da tradicional festa do padroeiro da localidade, Santo Antônio, o restauro da Matriz será entregue à comunidade durante as festividades. A restauração abrangeu os elementos artísticos integrados, as imaginárias e peças litúrgicas e contou, ainda, com obras de reestruturação do piso e a recomposição do telhado do templo, além da instalação de sistema de alarmes e de câmeras. A igreja se mostra, agora, em todo o seu esplendor. Todas as ações de restauro e readequação da Matriz de Itatiaia são fruto do união da comunidade, representada pela Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis, que não mediu esforços para construir, apresentar e aprovar os projetos de restauração junto aos órgãos competentes e, ainda, buscar patrocínio para as obras. A entrega do trabalho finalizado é a coroação do empenho de toda a comunidade de Itatiaia (Ouro Branco/MG) e da Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis.

O processo de restauro descobriu sob camadas de repintura as cores e motivos originais. Mais ainda, o estilo das pinturas possibilitou descobertas importantes sobre a data da construção da igreja. “Ao menos três vezes, a igreja esteve para ser demolida. Esse monumento, que hoje está de pé, registra como a comunidade foi resistente para manter seu patrimônio”, conta Gilson Ribeiro, restaurador-chefe. Há registros de que, entre 1741 e 1761, houve pedidos para a demolição da capela primitiva, em pau-a-pique, para que uma nova igreja em pedra fosse construída. Na segunda metade do século XVIII (possivelmente a partir de 1785), começam as obras de reparo e ampliação da capela primitiva, que não foi demolida. O restauro encontrou nos retábulos colaterais da nave, indícios de peças que pertenciam aos elementos decorativos da antiga capelinha, atual capela-mor.

As festividades pelo padroeiro Santo Antônio e pela inauguração da Matriz restaurada incluem a trezena, a partir de 31 de maio, celebrada em casas de moradores de Itatiaia, além de missas, procissões e a bênção da igreja. As celebrações são abertas a todos, moradores, turistas e apoiadores de Itatiaia. A trezena, na casa de moradores, possibilita que os mais idosos, que não têm condições de irem à igreja, recebam a imagem de Santo Antônio em suas casa em residências próximas. Assim, toda a comunidade se envolve com as festividades.

A Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis tem muito a comemorar: o restauro da Matriz de Santo Antônio, em Itatiaia (Ouro Branco/MG) é fruto do esforço da comunidade local, que se uniu e que está trabalhando, há vários anos, para que seu bem mais precioso se mantenha preservado. A Associação foi incansável e não desistiu para buscar alternativas para preservar a história de Itatiaia, mesmo com os obstáculos que surgiram no caminho. O projeto de restauro da Matriz de Santo Antônio é da comunidade, que tanto confia na Associação, e que conseguiu realizar o sonho de ter a Matriz em todo seu esplendor, restaurada e segura.

Tombamento e restauro

Em 7 de novembro de 1824, Dom Frei José da Santíssima Trindade relatou o estado da igreja e enfatizou a preocupação dos moradores de Itatiaia em manter a igreja funcionando. Essa força comunitária perpassou os anos e permitiu que, até hoje, a Matriz de Santo Antônio siga de pé. A Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis, que promoveu o restauro atual, espelha toda essa luta da comunidade, desde o século XIX até agora, para preservar seu maior patrimônio. É por meio da Associação que a comunidade se organizou e propôs o projeto de restauração dos bens integrados do templo. “Estamos mostrando a força que temos. Trouxemos de volta todo o brilho da nossa igreja. Agora temos segurança de que nosso patrimônio está sendo recuperado e será mantido por todos. Nós, da Associação, temos a missão de continuar na luta pela preservação do nosso maior bem”, afirma Wilton Fernandes, presidente de Os Bem-Te-Vis.

Em 1949, Sylvio de Vasconcelos escreveu ao então presidente do Iphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade, sugerindo o tombamento imediato da Matriz de Itatiaia. Porém, antes que isso fosse realizado, uma chuva forte, em janeiro de 1952, derrubou o telhado da igreja. Oito meses depois, teve início o reparo do telhado.

Em 03 de outubro de 1983 a Matriz de Santo Antônio de Itatiaia é, finalmente, tombada como Patrimônio Nacional. “A Matriz de Santo Antônio de Itatiaia é símbolo da resistência. Estamos trabalhando, hoje, para contar uma nova história de sua construção e de sua preservação”, completa Gilson. Ainda em 1983, durante a primeira grande restauração, o telhado da igreja já estava novamente deteriorado. As chuvas danificaram bastante as pinturas do arco-cruzeiro, do retábulo-mor, dos retábulos laterais e colaterais. Porém, nos retábulos colaterais, as camadas de repintura permitiram que as policromias originais pudessem ser preservadas de forma parcial, e descobertas no atual restauro.

A atuação da Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis permitiu que o piso e o telhado da Matriz fossem reformados. O acervo de imaginárias também passou por restauro. Além disso, a comunidade investiu na implantação de uma rede de câmeras de segurança, sistema de alarme e proteção contra descargas elétricas. Para que a comunidade abrace ainda mais seu patrimônio, a Associação investe em ações de educação patrimonial, com palestras e oficinas, além de possibilitar que os moradores de Itatiaia acompanhem de perto as obras.

Matriz de Santo Antônio – Itatiaia (Ouro Branco/MG)

A Matriz de Itatiaia foi construída na primeira metade do século XVIII por iniciativa das irmandades do Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e São Benedito. Apresenta duas etapas distintas de construção. A parte dos fundos do templo (capela-mor e corredores laterais) foi executada em estrutura de madeira com vedação de pau-a-pique que comprova ser a capela original. A ela foram acrescidas, posteriormente, a atual nave, as torres e o frontão, em pedra. (Fonte: Iphan)

O trabalho de restauro dos bens integrados da Matriz de Santo Antônio é realizado pela Associação Sócio Cultural Os Bem-Te-Vis, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo Federal. O projeto prevê a recuperação do interior da construção, contemplando elementos artísticos como retábulos, púlpitos, arco-cruzeiro, balaustrada da nave, coro e pia batismal. Também estão contempladas a reforma do assoalho, a instalação de câmeras de segurança, a laminação do telhado e a restauração e conservação do acervo de imaginárias.

Programação: Festa de Santo Antônio e Inauguração da Matriz de Santo Antônio de Itatiaia

31/05 - quarta-feira

1º dia da Trezena

19h - Santa Missa na Biblioteca Comunitária Prof. Reinaldo Alves de Brito

Abertura oficial da Festa de Santo Antônio e Maria Concebida

01/06 - quinta-feira

18h - 2º dia da Trezena, na casa de D. Maria Fernandes

02/06 - sexta-feira

19h - 3º dia da Trezena, na casa de D. Luzia Francisca

03/06 - sábado

19h - Celebração da Palavra

4º dia da Trezena, no final da rua Pe. Marcelino Braga

Em seguida, Procissão Luminosa das Bandeiras de Nossa Senhora, saindo da casa da Ernestina Bruno e Santo Antônio, da casa de Mariana Lopes, até o adro da Igreja Matriz, onde acontecerá o levantamento dos Mastros.

04/06 - domingo

07h30 - Santa Missa e 5º dia da Trezena na Praça Joaquim Trindade

05/06 - segunda-feira

19h - 6º dia da Trezena, na casa de D. Jovercina Vilaça

06/06 - terça-feira

19h - 7º dia da Trezena, na casa de D. Terezinha Lopes

07/06 - quarta-feira

19h - 8º dia da Trezena, na casa de D. Geralda Lopes

08/06 - quinta-feira

19h - 9º dia da Trezena, na casa de D. Almerinda Vilaça

09/06 - sexta-feira

19h - 10º dia da Trezena, na casa do Sr. José Ferreira

10/06 - sábado

19h - 11º dia da Trezena, na casa de Lourival da Silva

11/06 - domingo

15h - Santa Missa no adro da Igreja Matriz e 12º dia da Trezena

Em seguida, Solene Procissão com as imaginárias restauradas de Santo Antônio e Maria Concebida pelas ruas das comunidade, acompanhada pela Sociedade Musical Santa Cecília, de Rodrigo Silva (Ouro Preto/MG)

12/06 - segunda-feira

19h - Santa Missa no adro da Igreja Matriz e 13º dia da Trezena

13/06 - terça-feira

Dia Solene de Santo Antônio de Pádua

6h - Alvorada Festiva e repique dos sinos

15h - Reinauguração das Obras de Restauração dos Bens Integrados e Acervo de Imaginárias da Igreja Matriz de Santo Antônio de Itatiaia

16h - Solene Missa presidida por Dom Geraldo Lyrio Rocha e bênção do templo restaurado


 

O Salão do Livro Vale do Aço está de volta para comemorar a sua 10ª edição, em 2017, com uma programação cultural gratuita e debates acerca da diversidade e da inclusão social por meio da literatura, com base no tema: “O amor”. De 6 a 11 de junho, o maior evento literário do Leste mineiro chega ao Centro Cultural Usiminas, em Ipatinga, visando o incentivo ao hábito de leitura e contribuir com o acesso de crianças, jovens e adultos ao mundo da literatura. Mantendo a sua itinerância, o Salão do Livro também levará ações para as cidades de Coronel Fabriciano e Inhapim.

Realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, por meio do patrocínio da Usiminas, o evento traz em sua programação espetáculos teatrais, oficinas, contações de histórias, intervenções, uma exposição, lançamentos de livros, palestra, mesas-redondas e a tradicional feira de livros. O agendamento para a participação de escolas nas atividades já pode ser feito pelo telefone: 31.3824.3731. Inscrições para oficinas e mesas-redondas pelo telefone: 31.9.8324.4860 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A coordenadora do Salão do Livro Vale do Aço, Cibele Teixeira, afirma que a décima edição do evento reforça o poder da literatura, aliada ao amor, o que eles podem proporcionar. “O amor pela literatura, o amor de educar e transformar, o amor que inclui e mostra que as pessoas são diferentes e que todos cabem nesse mundo”, declara. “São mais de 10 anos cumprindo o objetivo de levar à população do Vale do Aço o acesso à literatura, incentivando a leitura, a arte como forma de promover o acesso ao universo literário e, consequentemente, proporcionar a inclusão”, completa a idealizadora do evento.

Homenagem

O artista plástico autodidata e escritor Marcelo Xavier será homenageado nesta edição do Salão do Livro Vale do Aço. Autor dos sucessos literários infantis "O dia a dia de Dadá", "Tem de tudo nesta rua", "Asa de papel", "TOT", "Se criança governasse o mundo", entre outros, Marcelo faz parte da trajetória do Salão do Livro Vale do Aço desde quando o projeto era realizado apenas em Belo Horizonte com o nome “Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais”. Também contribuiu para o 1º projeto de interiorização do evento para Ipatinga e, agora, presente em todo Vale do Aço.

A homenagem se dará por meio da programação cultural, com apresentações teatrais e oficinas baseadas nas obras do escritor. Durante a realização do evento serão sorteados vales-livros a todos os participantes das atividades culturais.

Programação para educadores

De 7 a 9 de junho, o Salão do Livro oferecerá aos professores uma programação especial de mesas-redondas e uma palestra com o tema “O amor”. As mesas-redondas serão mediadas pelo homenageado do evento, o escritor Marcelo Xavier, e serão conduzidas sob as perspectivas “O amor pela profissão de escritor/ilustrador” e “O amor na literatura”. No dia 7 de junho (quarta-feira), os convidados serão os escritores Nelson Cruz e Humberto Oliveira. Já no dia 9 de junho (sexta-feira), a segunda mesa-redonda conta com a participação dos escritores Paulo Bernardo e Marcos Mota.

No dia 8 de junho (quinta-feira), entrecortando a programação das mesas-redondas, será ministrada a palestra musicada “Educar para a diversidade: os 5 pilares da educação inclusiva”, do empresário Leonardo Gontijo e o do escritor e músico Dudu do Cavaco, do Instituto Mano Down. Voltada para professores e educadores da região, a palestra abordará o conceito de “inclusão” a partir do amor, contando a trajetória dos dois irmãos na formação do Instituto e importância da educação inclusiva para formação de alunos críticos.

Os interessados em participar das mesas-redondas e da palestra podem retirar ingressos, gratuitamente, na bilheteria do Centro Cultural Usiminas, a partir de 31 de maio.

Salão do Livro

Em mais de uma década de trajetória literária e cultural, o evento reuniu um público de mais de 300 mil visitantes, em média 30 mil pessoas passaram pelo Salão do Livro a cada ano. O projeto surgiu de uma parceria entre Usiminas e a produtora cultural Paralelo 3 Projetos Especiais com o apoio institucional da Câmara Mineira do Livro, para promover a interiorização da iniciativa, bem como democratização da literatura e da cultura. Conta com o patrocínio da Usiminas para realização da programação cultural e da Feira do Livro, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O evento tem como apoiadores locais a Secretaria de Governança Educacional (Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano), a prefeitura de Ipatinga, o Shopping Vale do Aço, a FIEMG, o SESC/MG e o Instituto Cultural Usiminas.

SERVIÇO

10º Salão do Livro Vale do Aço

Data: 6 a 11 de junho de 2017 (terça a domingo)

Local: Centro Cultural Usiminas - Shopping Vale do Aço - Ipatinga (MG)

Agendamento escolas a partir de segunda-feira (22/05)

Visitação escolar: Ação Educativa - 31 3824-3731

Oficinas e mesas-redondas: 31 9 8324 4860 (CLARO) - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Entrada: Gratuita


 

O objetivo do projeto é fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia, transformando-a em setor estratégico para o desenvolvimento sustentável do Estado de Minas Gerais.  Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a iniciativa é fantástica e “com certeza trará muitos benefícios para a Política de Gastronomia Mineira que poderá ser articulada por meio de ações, em forma conjunta”, revelou.

 

Na oportunidade, o secretário também apresentou a Mineiraria, considerada a Casa da Gastronomia Mineira. O espaço cultural é destinado à valorização da diversidade gastronômica do Estado e à promoção da cadeia produtiva do setor. “A casa é um equipamento público que funcionará em parceria com o setor privado, por meio de um regulamento próprio em prol de toda a cadeia envolvida”, afirmou.

 

Além disso, Ricardo Faria destacou que o programa valoriza a cultura, contribuiu com o desenvolvimento de setores criativos, reforça a identidade dos mineiros e contribui com a geração de emprego e renda. “Em Minas Gerais temos uma vasta e rica gastronomia. Como ponto de partida, ela trará aos produtores, uma oportunidade única de desenvolvimento. Em relação ao turismo, sabemos que a gastronomia é fundamental para que o setor se amplie e conquiste cada vez mais turistas”, concluiu.

Pernambuco é o segundo estado da região nordeste que mais atrai turistas para Minas Gerais, seguido da Bahia, segundo pesquisa de demanda turística realizada pela Setur-MG em 2017.  Nesse sentido, Minas tem a oportunidade de uma maior atração do interesse do público pelo estado, e consequentemente aumentar os contatos, parcerias e troca de conhecimentos que fortalecem o setor do turismo.

 

O evento idealizado pela Associação Brasileira de Operadoras de Turismo – Braztoa é realizado anualmente, de forma itinerante e exclusivo para os agentes de viagens de todo Brasil e parceiros locais. O principal objetivo é apresentar os atrativos das associadas da entidade e de diversos destinos de um jeito novo e intuitivo para o público presente.

 

 

Experiência Braztoa Sudeste

 

Neste ano, a Braztoa tem a proposta de realizar quatro edições, em quatro cidades sede, sendo Recife, Curitiba, Caldas Novas e Belo Horizonte.

 

O evento Experiência Braztoa Sudeste, será realizado em Belo Horizonte no dia 22 de agosto. Como destino anfitrião da edição sudeste, em agosto, Minas Gerais será apresentada aos participantes do evento, trazendo visibilidade para o estado e facilitando a realização de negócios com empresas de outras regiões, atraindo consequentemente mais visitantes para MG.

 

A expectativa é de que a capital mineira receba aproximadamente 300 agentes de viagens oriundos do interior de Minas e de outros estados brasileiros, 35 operadores Braztoa, companhias aéreas e demais atores que compõem o trade turístico. Durante a programação, haverá ainda um momento exclusivo de negócios entre os operadores de viagens e os receptivos mineiros, com o objetivo de gerar novas oportunidades para o turismo local.

 

 


A partir disso, na próxima semana a equipe técnica da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) fará a conferência das informações inseridas e solicitará, via gestores dos circuitos, as correções, caso identifique algum erro.

Para o município fazer parte do mapa, há alguns critérios para serem cumpridos. Além de participar da Política de Regionalização de Minas Gerais, por meio dos circuitos turísticos, os munícipios deverão comprovar a existência de órgão responsável pela pasta do turismo, dotação orçamentária para o turismo, termo de compromisso assinado pelo prefeito ou gestor responsável pelo turismo e participar da pesquisa sobre a politica municipal do turismo, no link https://seturdrdpmg.typeform.com/to/EB2yXo

Devido à proximidade do prazo final, o sistema pode apresentar lentidão em momentos de pico no acesso, portanto é importante ressaltar não deixar para a última hora, pois não haverá mudança de prazo.


 

 

A Lucca Cultura e Tecnologia, que atua há quinze anos no mercado editorial, lança o livro Parques e Reservas de Minas: patrimônio nas Minas Gerais, que mostra a riqueza natural dos parques e reservas do Estado, no dia 7 de junho no Centro Cultural e Turístico Sesi Ouro Preto.

Em suas 192 páginas, a publicação bilíngue reúne informações e fotografias dos 8 parques nacionais, 18 estaduais, 6 RPPNs, como Inhotim e Santuário do Caraça, e outras 7 Unidades de Conservação em Minas, que ajudam a preservar importantíssimos ecossistemas e também inúmeras manifestações culturais das comunidades que vivem no entorno. As imagens e a beleza dos parques são um registro dos fotógrafos José Israel Abrantes, Evandro Rodney e Marcelo André. O projeto foi viabilizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à cultura com patrocínio da Pottencial Seguradora e Magotteaux Brasil.

 

SERVIÇO

Lançamento do livro Parques e Reservas de Minas: patrimônio nas Minas Gerais e bate-papo com o fotógrafo José Israel Abrantes

Data: 7 de junho de 2017

Horário: 18h às 20 h

Local: SESI OURO PRETO - Centro Cultural e Turistico

Praça Tiradentes, 04 - Centro - Ouro Preto - MG.  (31) 3551-3637

Vendas: JACUBAS LIVROS E ARTE (marca livraria) / (31) 9-9789-8198

Mais informações:

Lucca Cultura e Tecnologia

Silvana Terenzi Neuenschwander

Tel. (31) 3286-6711 – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

www.luccacom.com.br


 

Kokopelli

Artistas da Argentina, México, Bolívia e Chile, além do Brasil, irão enfeitar o palco do Teatro Bradesco com as cores da América Latina durante Festival de Outono das Américas, que acontece nesta semana. Na sexta (16) e sábado (17) as atrações apresentam seus números de teatro, dança, música, contação de histórias, instalações artísticas e outras manifestações culturais que irão encantar o público. Inédito em Belo Horizonte, o Festival de Outono das Américas tem ingressos a R$ 30 (inteira).

As festividades latinas começam na sexta (16) com os brasileiros do Teatro Brujo, que usam as artes cênicas para trabalharem o desapego e desconstrução. Na sequência a boliviana Marcela Morón sobe ao palco para defender seu repertório que viaja pelas Américas e pela Península Ibérica. A voz expressiva da chilena Claudia Manzo vem a seguir, com o show “América por una mirada femenina”. Oralidade e tradição ancestral servem de base para a contação de histórias da brasileira Abigail Burgos. Ela antecede o argentino Daniel Namkhay, que compõe músicas inspiradas em tradições xamânicas interpretadas a partir da vibração de instrumentos criados com diversos materiais naturais, como madeira, barro, pedras, cristais e cabaças, além de flautas nativas, tambores de barro, de couro e de bambu, kalimbas, apitos e sementes da Amazônia e outros exóticos instrumentos provenientes de suas viagens e pesquisas pelo mundo.

A potência latina continua no sábado (17), quando os integrantes do Teatro Brujo retornam ao palco, seguidos pela brasileira Lívia Itaborahy. Ela mostra seu show "La Frontera", com releituras de tangos consagrados, zambas e ritmos latinos. Utilizar da música para construção de uma ponte entre o ancestral e o contemporâneo é o objetivo do Kokopelli, grupo musical da capital mineira que também recheia a programação. Também de Belo Horizonte, o Roda Viva é um grupo que irá representar o segmento da dança ao apresentar técnicas contemporâneas mescladas a movimentos de tradições ancestrais do México. O México encerra o evento com a apresentação de Erika Valero, com o projeto “Ixachilanka - Aquí donde se extiende nuestro rostro”, que se apresentam no Brasil pela primeira vez. Os músicos difundem o canto tradicional nas línguas maternas como náhuatl, maya, mixteco, zapoteco, entre outras, e promovem as tradições mexihca, azteca, chichimeca e tenochca.

Dedicado à valorização dos países do Continente das Américas, através de seus produtores e criadores culturais, o evento é uma iniciativa do Instituto Âmbar, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura. Realizar pesquisas e promover eventos culturais e artísticos, além de incentivar o intercâmbio cultural de tradições dessas localidades, é uma das missões do realizador. 

A exemplo do Festival Dia de Los Muertos, promovido pelo Instituto Âmbar em 2016 na Serraria Souza Pinto, o Festival de Outono das Américas pretende, ainda, integrar a política de estímulo do setor cultural na capital, que ganha reforços também no sucesso que a cidade vem experimentando na área artística cultural.

A iniciativa também inova ao celebrar o outono, estação nem sempre lembrada pelas programações culturais, mais afeitas a festivais de Inverno, Verão e Primavera.

De acordo com os organizadores, o olhar para a cultura das Américas, reconhecendo suas ancestralidades como referências de origem, de legados e de similaridades com o Brasil, reforça a importância de se avançar na nossa própria história e enriquecer os projetos culturais que possam vir desse encontro.

Muito mais que um festival, o Instituto Âmbar quer trazer para a cidade de Belo Horizonte, que já tem se mostrado bastante receptiva a eventos culturais de grande porte e visibilidade, uma nova visão sobre a cultura dos povos das Américas. 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

DIA 16 DE JUNHO, SEXTA-FEIRA - 19h às 22h

Teatro Brujo (Brasil) – Grupo de teatro que trabalha para romper limites e crenças da experiência humana. Pretende trazer autoconfiança, expressão criativa de comunicação e interação. O grupo traz a visão do mundo como um teatro, onde todos, dentro de um cenário autoconstruído, desempenham um papel, atuando o tempo todo para parecer ser algo. Trabalha a visão de desapego e desconstrução do que te impede de ser livre para desempenhar qualquer papel.

Marcela Morón (Bolivia)

Marcela Morón, da Bolivia, cantora e percussionista, é nascida em Santa Cruz de la Sierra. Para seu projeto Música y Alma, convida: Daniel Mariano, violão e voz; Luiz Lobo, percussão; Fernando González, da Venezuela, cuatro e percussão; Juventino Dias, trompete. Com seu repertório, viaja pelas Américas, pela Península Ibérica e, principalmente, pelo coração de seu público.

Claudia Manzo (Chile)

Dotada de uma musicalidade marcante, com uma voz expressiva, Claudia Manzo é uma artista que, no palco, nos leva por diferentes viagens poéticas e imaginárias. Em seu show “América por una mirada femenina” a cantora, compositora e musicista é acompanhada pelos músicos mineiros André Milagres (violisnista), João Paulo Drumond (Percussionista) e Camila Rocha (contrabaixista), onde interpreta suas composições que estarão no seu próximo disco com lançamento para agosto de 2017. Seu trabalho é inspirado nos ritmos latino-americanos e em vivências do cotidiano, saudades, amores e vida.

Abigail Burgos (Brasil)

Através da oralidade e da tradição ancestral da contação de histórias, Abigail busca manter viva o poder da imaginação. Tecida com uma linguagem encantada, Abgail consegue transportar as pessoas para reinos distantes e, por outra forma, inacessíveis.

Daniel Namkhay (Argentina)

Daniel Namkhay nasceu na Argentina, mas vive atualmente no Brasil. Suas músicas são inspiradas nas poderosas tradições xamânicas da terra e trazem o poder de conexão com a natureza através da vibração de instrumentos criados com diversos materiais naturais, como madeira, barro, pedras, cristais e cabaças. Hoje com nove CDs editados, Daniel cria músicas com uma incrível coleção de mais de 110 flautas nativas, tambores de barro, de couro e de bambu, kalimbas, apitos e sementes da Amazônia e outros exóticos instrumentos provenientes de suas viagens e pesquisas pelo mundo.


DIA 17 DE JUNHO, SÁBADO - 19h às 22h

Teatro Brujo (Brasil)

Grupo de teatro que trabalha para romper limites e crenças da experiência humana. Pretende trazer autoconfiança, expressão criativa de comunicação e interação. O grupo traz a visão do mundo como um teatro, onde todos, dentro de um cenário autoconstruído, desempenham um papel, atuando o tempo todo para parecer ser algo. Trabalha a visão de desapego e desconstrução do que te impede de ser livre para desempenhar qualquer papel.

Lívia Itaborahy (Brasil)

"La Frontera" é um projeto idealizado pela cantora e compositora Lívia Itaborahy e o contrabaixista e produtor musical Eder Monteiro. O projeto traz releituras de tangos consagrados, zambas e ritmos latinos e também um repertório autoral dentro desse universo. Além dos arranjos ousados, o duo ainda conta com uma pegada eletrônica. Com formação em voz, contrabaixo e violão, "La frontera" valoriza a mescla do som acústico dos instrumentos com bases tecnológicas em arranjos preparados exclusivamente para este projeto. 

Kokopelli (Brasil)

Grupo musical de Belo Horizonte cuja proposta é reconectar a música com o espírito humano, fazendo uma ponte entre o ancestral e o contemporâneo. Neste trabalho convidam a cantora lírica e musicista Mariana Botelho e a trombonista Vanessa Aiseó, participantes do Curso Direções do Ser do Instituto Âmbar, para a apresentação “Música da Alma”.

Roda Vida (Brasil)

Grupo de dança de Belo Horizonte que trabalha o corpo como ferramenta capaz de gerar energia vital e experimentações físicas de flexibilidade, força, equilíbrio, coordenação e ritmo. A apresentação traz técnicas de dança contemporânea  mescladas a movimentos de danças de tradições ancestrais do México.

Erika Valero (México)

Há 5 anos com o projeto “Ixachilanka - Aquí donde se extiende nuestro rostro”, o grupo composto por Erika Guadalupe Valero Leyva Tlazohtiani, Juan Carlos López Macías Makuilxochitl, Gerson Rojas e Juan Carlos Ramírez vem pela primeira vez ao Brasil. Em seu trabalho, difundem as tradições ancestrais de forma artística e sensível com o intuito de engrandecer o canto tradicional nas línguas maternas como náhuatl, maya, mixteco, zapoteco, entre outras. Promovem as tradições Mexihca – Azteca – Chichimeca – Tenochca e o sentimento de orgulho dos povos ancestrais

O FESTIVAL

O Festival de Outono das Américas é dedicado à valorização das Américas através de seus produtores e criadores culturais. A iniciativa é do Instituto Âmbar, através do projeto Direções do Ser, que tem em suas ações o objetivo de realizar pesquisas e promover eventos culturais e artísticos, além de incentivar o intercâmbio cultural de tradições do continente americano.

O INSTITUTO ÂMBAR

O Instituto Âmbar é um centralizador de projetos e iniciativas de educação e desenvolvimento humano que apoiam a melhorar a vida do indivíduo e, consequentemente, da sociedade onde ele está inserido. Promovendo eventos e pesquisas culturais com uma abordagem única, baseada nos conhecimentos ancestrais da América pré-colombiana, sua característica inovadora é a de uma perspectiva de trabalho em grupo baseado não na competição, mas na cooperação entre indivíduos.

SERVIÇO:

Festival de Outono das Américas

Local: Teatro Bradesco – Rua da Bahia, 2244, Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais

Telefone: 31 3516-1360

Data: 16 e 17 de Junho

Informações complementares em www.institutoambarbrasil.com.br


 

O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), reconhece mais dois importantes bens como patrimônio material. O Conselho Estadual do Patrimônio Cultural de Minas Gerais – Conep aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (30/05), em reunião realizada na sede do Iepha-MG, o tombamento de dois pontos turísticos: o Túnel da Mantiqueira, localizado no município de Passa Quatro, e a Serra de São Domingos, na cidade de Poços de Caldas, ambos localizados no sul de Minas.

“Em relação ao tombamento da Serra de São Domingos, em Poços de Caldas, o Iepha-MG desenvolveu um trabalho importante de levantamento, pesquisa e análise”, falou Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais. “O Túnel da Mantiqueira constitui um sítio histórico da maior relevância para a história do Brasil, onde ocorrerão embates dramáticos das revoluções de 1930 e 1932”, concluiu o secretário.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, os tombamentos do Túnel da Mantiqueira e da Serra de São Domingos são ações importantes do instituto que vão de encontro às expectativas da região do Sul de Minas. “Essas demandas estão aqui há muito tempo e, com os tombamentos aprovados pelo Conep, dividimos com os municípios a preservação desses espaços, agora reconhecidos como patrimônio cultural”, disse a presidente do Iepha-MG.

Olivia Mendes, presidente do Conselho de Patrimônio de Passa Quatro, esteve na reunião e falou sobre a relevância do tombamento do túnel. “É de grande importância não só para cidade, mas também para o país. Para o município é de enorme valor, já que o túnel é um dos principais atrativos turísticos da cidade”, ressaltou.

Túnel da Mantiqueira                    

O túnel, localizado no município de Passa Quatro (sul), possui um importante valor histórico e cultural. Construído no fim do período monárquico, foi a primeira linha férrea a chegar no sul de Minas Gerais, sendo um dos principais palco de batalhas nas revoluções de 1930 e de 1932, por interligar São Paulo e Minas Gerais. Trata-se do primeiro bem a ser tombado pertencente a dois estados distintos.

O edifício da Estação, embora singelo, possui elementos típicos da época em que foi construído, remetendo a uma arquitetura inglesa, que influenciava o mundo no século XIX. O estado atual de conservação demanda algumas intervenções, indicadas nas diretrizes do dossiê, para que esses significados sejam recuperados e destacados. Os arrimos e canaletas são muito bem executados, demonstrando o domínio das técnicas construtivas.

Os equipamentos existentes no pátio ferroviário representam os avanços técnicos de fins do século XVIII, incluindo o sistema de drenagem d’água, o túnel e o raro girador, constituindo exemplares representativos seja da história da construção como dos diferentes sistemas técnicos.

O local é hoje uma referência no turismo regional, sendo utilizado como atração pelos estabelecimentos hoteleiros e originando, dessa forma, benefícios para o desenvolvimento socioeconômico nos níveis regional pelo seu potencial turístico, que pode ser aprimorado.

Serra de São Domingos

A Serra de São Domingos, a partir do seu tombamento constitucional no ano de 1989, passou a ser reconhecida como patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais. Faltava, no entanto, definir o perímetro da área tombada e as diretrizes de proteção que passam a incidir sobre o bem cultural, a fim de garantir sua efetiva preservação. Foi isto o que fez o CONEP na última reunião.

Localizada também no sul do estado, no município de Poços de Caldas, é o maior patrimônio ecológico da cidade. Com grande importância para o lazer e turismo, já foi local de disputas entre as capitanias de Minas Gerais e São Paulo pela existência de nascentes que são reconhecidas pelas águas com propriedades que reconhecidas pelo seu valor terapêutico.

A região representa importância enquanto origem do manancial hídrico e que abastece o complexo hidrotermal de Poços de Caldas. É também um importante marco geográfico, já que a emoldura a cidade, garantindo maior qualidade urbana e ambiental.

Valores sociais, estéticos e históricos motivaram o tombamento da Serra de São Domingos. Estético, pela necessidade de manutenção da paisagem existente, interrompendo processos exploratórios que alteravam esse lugar; social, pela importância da serra para a recarga de aquíferos que abastecem a região e a relação da população com os mananciais; Histórico, pela importância nacional da serra como provedora de recursos hídricos.

Assessoria de imprensa (Iepha-MG e Circuito Liberdade)

Leandro Cardoso e Sandra Nascimento:

3235-2812 / 2817 e 98105-8495 / 98200-1141

 


 

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) lançou o seu novo site, neste mês de junho. A arquitetura de informação e design foram elaborados após pesquisas em portais de instituições da área de patrimônio cultural do Brasil e de outros países, considerando o alinhamento feito entre Iepha-MG, Secretaria de Estado de Planejamento e a Subsecretaria de Comunicação Social do Estado de Minas Gerais. O endereço do site é www.iepha.mg.gov.br

Com uma linguagem atual que busca acompanhar as inovações tecnológicas, o novo portal eletrônico foi planejado para atender às necessidades dos diferentes perfis de usuários, que poderão acessá-lo de qualquer lugar pelo tablet ou smartphone. Além do aprimoramento do leiaute,            o cidadão conta ainda com um rico acervo fotográfico dos diversos bens culturais espalhados por Minas Gerais.

Os programas, serviços e ações do Instituto estão acessíveis no novo site, como o ICMS Patrimônio Cultural, a Casa do Patrimônio e Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, o que irá facilitar a consulta feita pelo usuário. Publicações produzidas pelo Iepha, como o Guia de Bens Tombados e os Cadernos do Patrimônio, também estão disponíveis para leitura.

Outra novidade é que o usuário poderá pesquisar sobre o patrimônio cultural protegido pelo Iepha-MG por categorias: materiais, imateriais ou inventariados. São mais de 140 bens tombados, quatro registros reconhecidos como patrimônio imaterial de Minas Gerais e um inventário cultural de proteção, o Rio São Francisco.


 

Série Lírico em Concerto presta homenagem ao aniversário de nascimento do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca, em 7 de junho

Composições populares do século XX integram o repertório do Coral Lírico de Minas Gerais na edição de junho das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto. Sob regência do maestro convidado Angelo Fernandes, serão interpretadas obras de Heitor Villa-Lobos, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Andrew Lloyd Webber, Leonard Bernstein e Stephen Sondheim, entre outros grandes nomes da música coral.

Selecionado pelo próprio maestro, o repertório traz obras significativas da música coral norte-americana e brasileira. Na primeira parte do concerto, serão interpretadas composições que representam a forte cultura dos musicais de Hollywood e da Broadway, além dos tradicionais negro spirituals. Já a segunda metade da apresentação reúne o que há de mais representativo na música coral brasileira, com obras para coro a cappella e outras peças adequadas à performance de grandes coros.

Trechos das obras serão interpretados na terça-feira (6), na série Lírico ao Meio-Dia. Durante a apresentação, a plateia terá a oportunidade de sentir toda a emoção do concerto por outra perspectiva, ao lado dos coristas, no palco do Grande Teatro. É o projeto De dentro do Palco, proposta do regente titular da OSMG, Silvio Viegas, que visa aproximar o público dos corpos artísticos da FCS.

Já a versão integral do concerto pode ser conferida na quarta-feira (24), na série Lírico em Concerto. Na ocasião, o Coral Lírico de Minas Gerais presta homenagem ao maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca, na data de seu aniversário de nascimento, interpretando a composição Jubiabá, obra baseada no livro de mesmo nome de Jorge Amado. Natural de Belo Horizonte, o maestro foi regente do Coral Lírico nos anos 80. Além de ter estado à frente do corpo artístico da FCS, o regente foi responsável pela primeira turnê nacional do coral Ars Nova, de Belo Horizonte, levando o grupo a diversos teatros do país.

O maestro também foi o Regente Titular e o fundador da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Minas Gerais, de 1965 a 1974, e da Orquestra de Câmara do “Modern American Institute”.  Como compositor, Carlos Alberto Pinto Fonseca é autor da Missa Afro-Brasileira, de Batuque e Acalanto (1971), além de um vasto acervo de peças para coro, instrumentos solistas, canto e piano e diversos arranjos de peças do folclore popular brasileiro.

Dos bastidores para o Grande Teatro – Angelo Fernandes tem trabalhado ao lado do Coral Lírico de Minas Gerais como preparador vocal desde 2014. Nesta temporada, entretanto, o maestro deixa os bastidores para atuar diretamente à frente do grupo nas duas séries. Para ele, esse é um momento oportuno na carreira, pois, além do desafio de reger o Coral pela primeira vez, será a comunhão de um trabalho já realizado há três anos.

“Estou muito feliz com o convite da Fundação Clóvis Salgado para reger esses dois concertos. Conheço muito bem esse grupo e sei de sua versatilidade musical. Com um repertório tão diversificado, o público terá a chance de conhecer mais desse grande corpo artístico e de sua excelência musical”, destaca Angelo Fernandes.

Os concertos têm início com a interpretação de Pie Jesu, do Requiem de Andrew Lloyd Webber. Embora seja um trecho de uma obra sacra, a composição apresenta características próprias dos Musicais americanos. O texto mistura partes do tradicional Pie Jesu (Piedoso Jesus) com trechos do Agnus Dei (Cordeiro de Deus). Os integrantes do CLMG, Andreia de Paula (soprano) e Sérgio Anders (contratenor) interpretam os solos dessa composição.

Em seguida, o Coral interpreta duas composições representativas do gênero Negro Spiritual: Dry Bones, com arranjos de Paulo Amorim, e Rock-a my soul, com arranjos de Mark Hayes e solos de Andreia de Paula. De acordo com o maestro, os Negro Spirituals surgiram entre os negros escravos norte-americanos no século XIX. “Essas canções espirituais têm raiz bíblica, mas, em muitos casos apresentavam uma função política que visava o fim da escravidão, com a inserção de ‘códigos’ e expressões que mostravam aos escravos caminhos para sua fuga. Embora muitas de suas melodias sejam alegres, o que permitia aos negros escravos que cantassem e dançassem, há um número significativo de spirituals de linhas melódicas mais mansas e meditativas que eram cantadas a cappella quando estavam sentados e acorrentados”, aponta.

Encerrando essa primeira parte do concerto, o Coral Lírico interpreta uma suíte com as canções do musical West Side Story, de Leonard Bernstein, inspirado em Romeu e Julieta de Shakespeare. O musical explora a rivalidade entre os Jets e os Sharks, duas gangues de adolescentes de rua com diferentes origens étnicas. “O tema sombrio, música sofisticada, cenas estendidas de dança e foco em problemas sociais marcou um ponto de viragem no teatro musical americano”, destaca Angelo Fernandes. Os solos dessa composição serão interpretados por Andreia de Paula (soprano) e por Annelise Diaz (mezzosoprano).

Música Coral Brasileira – Obras inspiradas nas raízes da cultura afrodescendente brasileira iniciam a segunda parte do repertório. Estrela é Lua Nova, de Heitor Villa-Lobos, com solos de Andreia de Paula e Annelise Diaz, é um canto cerimonial do Macuma, ritual afro-brasileiro, que mistura o português e o kibundo, língua nativa praticada principalmente no Rio de Janeiro. “O texto é um híbrido de linguagens entre nativos e colonos. Um canto que levaria a transes, criando uma comunicação com divindades e elementos da natureza”, conta o maestro.

Jubiabá é a composição mais executada de Carlos Alberto Pinto Fonseca em todo o mundo. Baseado na obra homônima de Jorge Amado, o compositor buscou referências no capítulo intitulado “Macumba”, no qual o escritor descreve um ritual que acontece na casa do pai de santo Jubiabá, no morro do Capa-Negro. Nessa peça, Carlos Alberto Pinto Fonseca procura descrever o ritual descrito por Jorge Amado, com grande riqueza de detalhes valorizando, assim, a relação texto-música. Annelise Diaz (mezzosoprano) interpreta os solos dessa composição.

Sabiá coração de uma viola é outro ícone da composição coral brasileira. Composta por Aylton Escobar, esta obra combina diferentes aspectos da música brasileira. Para Angelo Fernandes, o destaque fica por conta das constantes variações rítmicas da obra. “Por um lado, o compositor utiliza-se de texturas polirrítmicas, usando onomatopeias para imitar instrumentos de percussão. Por outro, explora o lirismo da marcha-rancho e, até mesmo, da tradicional modinha do século XIX”, detalha o maestro.  

Encerrando o concerto, o Coral Lírico, apresenta quatro canções da música popular brasileira, arranjadas para coro a capella: Modinha, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com solos de Annelise Diaz (mezzosoprano), num arranjo para orquestra do próprio Tom Jobim e adaptado para coro por M. de Castro; Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, arranjado por Pedro Veneziani; Suíte dos Pescadores, de Dorival Caymmi, com arranjo de Damiano Cozzela; e Ponteio, de Edu Lobo e Capinam, em um arranjo de Cláudio Ribeiro, escrito em homenagem aos 25 anos do Coral da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS).

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau Lírico, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Também os concertos que o Grupo realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Angelo Fernandes – O maestro Angelo José Fernandes tem se destacado com grande sucesso por sua dedicação à música vocal, à prática coral e à pedagogia do canto. Músico de diversas possibilidades vem desenvolvendo ampla atividade como pianista, cantor, professor de canto e regente à frente do Coro Contemporâneo de Campinas. Doutor e Mestre em Música pelo Instituto de Artes da UNICAMP, Especialista em Regência Coral e Bacharel em Música pela Escola de Música da UFMG, tem entre seus mestres nomes como Carlos Alberto Pinto Fonseca, Eduardo Hazan, Isabel Maresca, Inácio de Nonno, Eliane Fajioli e Amin Feres. É docente do Departamento de Música do Instituto de Artes da UNICAMP onde leciona Canto e Ópera Estúdio. Dedica-se intensamente ao estudo da técnica vocal nos diversos períodos históricos e estilos e sua aplicação na performance atual. É preparador vocal do Coral Lírico de Minas Gerais nesta temporada.

PROGRAMA:

PRIMEIRA PARTE

Pie Jesu

Andrew Lloyd. Webber

Solo de Andreia de Paula, soprano e Sérgio Anders, contratenor

Traditional Spiritual Dry bones

Arranjo de Paulo Gondim           

Traditional Spiritual Rock-a my soul

Arranjo de Mark Hayes

Solo de Andreia de Paula, soprano

Suite coral de West side story

Something’s coming & Tonight

Maria & One hand, one heart

I feel pretty, Cool & America

Somewhere

Leonard Bernstein e Stephen Sondheim

Arranjo de Mac Huf

Solos de Andreia de Paula, soprano e Annelise Diaz, mezzosoprano

 

SEGUNDA PARTE

Estrela é lua nova

Heitor Villa-Lobos

Solo de Andreia de Paula, soprano e Annelise Diaz, mezzosoprano

Jubiabá

Carlos Alberto Pinto Fonseca

Solo de Annelise Diaz, mezzosoprano

Sabiá coração de uma viola

Aylton Escobar

Asa Branca

Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Modinha

Tom Jobim e Vinícius de Moraes– adaptação para coro de M. de Castro

Solo de Annelise Diaz, mezzosoprano

Suíte dos Pescadores

Dorival Caymmi

Arranjo de Damiano Cozzela

Ponteio

Edu Lobo e Capinan

Arranjo de Cláudio Ribeiro

 

SERVIÇO:

LÍRICO AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 6 de junho (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 7 de junho (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


 

Se nos gramados a rivalidade entre argentinos e brasileiros é latente, na música a história é outra. É nesse clima de harmonia que os músicos do grupo Araçá Quarteto de Choro embarcam para a Argentina, onde irão interpretar temas do ritmo tipicamente brasileiro durante a Roda do Club de Choro de Buenos Aires. Viabilizada com recursos do Música Minas, programa da Secretaria de Estado de Cultura, a apresentação acontece no próximo sábado (17) em Buenos Aires. É a primeira vez que o quarteto de Poços de Caldas se apresenta no exterior. Artistas ou fazedores de cultura que queiram participar do edital podem se inscrever até 15 de setembro no site www.cultura.mg.gov.br

Formado por Jorge Viviani (violão 7 cordas), Otávio Quartier (clarinete), Leo Brasileiro (pandeiro) e Flávio Danza (cavaco), o grupo pretende apresentar o melhor da música instrumental brasileira. “A sensação de levar a música brasileira para outra cultura é a melhor possível. Se não fosse Música Minas não conseguiríamos ter essa oportunidade. É um verdadeiro intercâmbio musical que estamos fazendo”, pontua Jorge Viviani.

A viagem ainda vai render aos músicos uma apresentação no evento Encuentros en Casa, também em Buenos Aires, no dia 18 de junho. Para Jorge, estar na Argentina é uma oportunidade para expandir a cultura do choro, ampliar o público e fazer novos contatos. “Será uma ótima oportunidade para ver como os músicos na Argentina estão difundindo um gênero tão brasileiro. A troca de experiências vai ser um dos grandes momentos de nossa estada. Além disso, estamos ampliando os nossos contatos e levando o nome de Minas Gerais conosco”.

Na lista de música interpretadas durante os shows estão composições próprias e arranjos inéditos da obra de importantes autores do gênero, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Sivuca, Moacir Santos, Orlando Silveira, entre outros. “O choro é uma música atemporal e universal. Tocamos composições de músicos renomados do século passado e mesclamos com músicas de nossa autoria”, completa Jorge.

MÚSICA MINAS

O segmento musical mineiro independente e autoral ganha incentivo, impulso e fôlego para disseminar sua vocação por qualquer território do estado, do Brasil ou até mesmo pelos cinco continentes do globo. O edital Música Minas conta com estímulos que totalizam R$ 700 mil. A participação é permitida aos integrantes da cadeia criativa e produtiva da música, com residência permanente em Minas Gerais. Os inscritos podem apresentar trabalho próprio, inclusive quando em participação em evento de reconhecimento ao trabalho desenvolvido, como premiações e homenagens; realizar residência artística; participar de cursos ou atividades de capacitação na área da música. As inscrições seguem abertas até 15 de setembro no site www.cultura.mg.gov.br.

 

Ouro Preto será a próxima cidade a receber o projeto Música sem Barreiras, evento gratuito de circulação artística e musical promovido pela Fundação de Educação Artística (FEA) que começou em Belo Horizonte em fevereiro e vai até 24 de junho, atingindo 6 cidades mineiras. A cidade será a quinta e penúltima do roteiro, que vai se encerrar em Betim, três semanas depois. O projeto tem por objetivos principais chegar a comunidades carentes da periferia e do interior, rompendo obstáculos ao mesmo tempo em que favorece a formação profissionalizante na música.

Em Ouro Preto, o Música sem Barreiras será no próximo sábado, dia 3 de junho, na Casa da Ópera, Rua Silveira, 47 – Centro. São oferecidos um workshop já com inscrições abertas no próprio local, além de uma apresentação musical gratuita, direcionada ao público em geral.

Para o workshop, que vai acontecer das 14 às 17 horas, serão disponibilizadas 30 vagas direcionadas a pessoas com alguma prática musical, preferencialmente com idades a partir de 12 anos.  A proposta de vivência musical deste workshop se divide em duas perspectivas do fazer musical: a criação e a performance. Num primeiro momento os participantes entrarão em contato com atividades voltadas à escuta e à criação; em seguida, pretende-se desenvolver, a partir daquilo que surgir deste primeiro momento, uma pequena peça musical a ser apresentada conjuntamente ao programa do concerto posterior ao workshop. 

A apresentação musical também será na Casa da Ópera, às 20hs. Participam da apresentação alunos e professores da FEA: John Miranda (piano), Jefferson Assis (clarineta), Jayaram Márcio (violoncelo), Otávio Augusto e Agostinho Paollucci (violões), Samuel Alexandre (cavaquinho), Gustavo Elias (violão e percussão), Almin de Oliveira (percussão) e Marcelo Chiaretti (flauta).

Circulação cultural pelo interior

Música sem Barreiras é um dos projetos culturais mais fundamentais e abrangentes desenvolvidos pela FEA em seus 54 anos de existência, comemorados no último dia 22 de maio. Ele foi idealizado como um programa de circulação artística e cultural, constituído de workshops para alunos com os mais diferentes perfis - já que as realidades de cada cidade contemplada são as mais diversas -, além de apresentações musicais abertas ao público em geral. Algumas dessas apresentações podem inclusive ocorrer em praça pública. O projeto acontece até 24 de junho próximo e pretende levar a comunidades de diferentes regiões do estado ações culturais inclusivas e participativas, que favoreçam a interiorização, o intercâmbio e a acessibilidade à música, respondendo às demandas culturais locais da maneira mais abrangente e interativa possível.

Outro aspecto que merece destaque é o forte estímulo à formação profissionalizante de alunos bolsistas para a música. Eles participam do programa de bolsas de estudos da FEA que beneficia jovens com reconhecida vocação para a música, mas que não dispõe de recursos para custear seus estudos musicais.

O projeto tem coordenação dos professores Cristina Guimarães, Marcelo Chiaretti e Rafael Macedo e outros, todos da FEA. Segundo Cristina Guimarães, coordenadora do Música sem Barreiras, o projeto abre espaço para jovens carentes que querem estudar música, assim como rompe obstáculos ao chegar a comunidades carentes das periferias e do interior. Ao mesmo tempo, favorece a formação profissionalizante de jovens músicos, sem limitar gêneros musicais ao programa de apresentações. “O legado é diferenciado e tanto estimula o movimento musical local quanto o desenvolvimento da sensibilidade artística, preparando o aluno para ouvir. Isto é apreciação musical”, celebra.

O Música sem Barreiras é um projeto da FLAMA - Associação de Amigos da Fundação de Educação Artística, com realização pela Fundação de Educação Artística e patrocínio da PETROBRAS, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Próximos eventos

Ouro Preto
3 de junho, sábado
Workshop e Apresentação: Teatro Municipal Casa da Ópera, Rua Brigadeiro Musqueira, 104.

Betim
24 de junho, sábado
Workshop e Apresentação: Casa de Cultura, Rua Padre Osório Braga, 18 – Centro.

SERVIÇO

Projeto Música sem Barreiras em Ouro Preto

 Data: Sábado, 3 de junho de 2017

Horário: Workshop: 14 às 17 horas

               Apresentação musical: 20 horas

Local: Casa da Ópera de Ouro Preto – Rua Silveira, 47 – Centro - Ouro Preto

Projeto: FLAMA - Associação de Amigos da Fundação de Educação Artística

Realização: Fundação de Educação Artística

Patrocínio: PETROBRAS - Lei Estadual de Incentivo à Cultura


 

 

Para celebrar os 130 anos de nascimento de Heitor Villa-Lobos, maior compositor das Américas, o Quarteto Radamés Gnattali traz ao Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, nos dias 21 e 28 de junho e 5 e 12 de julho, o projeto Villa-Lobos em 4 concertos. No programa, uma seleção dos melhores movimentos da riquíssima obra do compositor. Além dos concertos, o projeto inclui a realização de palestras, sobre diferentes aspectos da vida e da obra do compositor.

Villa-Lobos, um dos mais importantes músicos de sua época em todo o mundo, compôs cerca de 1000 obras, porém, ainda nos dias hoje existe uma enorme dificuldade na divulgação da sua obra, não apenas pelo difícil acesso ao material como pela sua dificuldade técnica, pouquíssimos grupos, de alto nível artístico, têm condições para interpretar sua magnífica obra. Sintetizada em quatro concertos, as obras foram divididas por períodos criativos do compositor, são eles: Ciclo Nacionalista, Ciclo “Exploração”, Ciclo “Música Urbana” e Ciclo “Maturidade”.

Cada um dos concertos tem uma duração prevista de 70 minutos. Permitindo assim uma imersão completa na vida e obra do compositor vanguardista, que conseguiu criar a identidade sonora do Brasil se alimentando criativamente do folclore, de norte a sul, este ao oeste. Com isso, o projeto pretende contribuir para a perpetuação da memória do importantíssimo patrimônio nacional que é o acervo musical de Heitor Villa- Lobos.

Além de trazer o melhor da obra do compositor, o projeto Villa-Lobos em 4 concertos, irá realizar palestras antes de cada concerto, iniciadas uma hora antes do espetáculo e com quarenta minutos de duração. A programação extra é voltada para quem deseja aprofundar ainda mais sobre as obras do compositor, e será apresentada por grandes estudiosos e personalidades da música. Como Turíbio Santos, um dos maiores violonistas brasileiros; o violonista, compositor e pesquisador da obra villalobiana Paulo de Tarso Salles; a coordenadora da Ação Educativa do Museu Villa-Lobos (RJ), Márcia Ladeira; e o violoncelista do Quarteto Radamés Gnattali, Hugo Pilger.  

Como forma de promover a inclusão, o programa impresso da série de concertos será também disponibilizado em Braille e uma ação de divulgação especifica para público com deficiência visual será realizada para os belo-horizontinos.

Quarteto Radamés Gnattali

Com o repertório basicamente dedicado à música brasileira e considerado um dos principais quartetos de cordas da América Latina, o Quarteto Radamés Gnattali, que surgiu em 2006, têm a missão de criar uma fonoteca musical que contemple os mais importantes compositores brasileiros dos séculos XX e XXI.  O trabalho do grupo tem como pilares a excelência artística e a relevância cultural, desde a pesquisa, revisão, editoração, gravação e divulgação da obra destes compositores.

Vencedor dos prêmios Rumos Itaú 2007 e XIII Prêmio Carlos Gomes como melhor conjunto de câmara do Brasil em 2009, indicado para o Grammy Latino 2012, Prêmio da Música Brasileira 2013 e Prêmio de Cultura do Governo do Rio de Janeiro 2012-2013, o grupo despontou como o primeiro no mundo a gravar em DVD e BluRay, os 17 Quartetos de Cordas do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos.

No âmbito educacional, o Quarteto Radamés Gnattali gravou 13 programas para a televisão dedicados aos quartetos de Heitor Villa-Lobos e pelo sexto ano consecutivo, realiza o projeto Brasil de Tuhu, levando a música desse compositor brasileiro às crianças de escolas públicas do Brasil.

 

PROGRAMAÇÃO

CONCERTO 1 – 21 de junho

Quarteto n° 1 Opus 50 (1915)

Cantilena (Andante)

Brincadeira (Allegretto scherzando)

Canto Lírico (Moderato)

Cançoneta (Andantino quasi Allegretto)

Melancolia (Lento)

Saltando como um Saci (Allegro)

Quarteto n° 3 Opus 56 (1916)

Allegro non troppo

Molto Vivo

Molto Adagio

Allegro con fuoco

Quarteto n° 5 (1931)

Poco Andantino

Vivo e enérgico

Andantino - tempo giusto e ben ritmato

Allegro

CONCERTO 2 – 28 de junho

Quarteto n° 6 (1938)

Poco Animato

Allegretto

Andante, quasi Adagio

Allegro Vivace

Quarteto n° 10 (1946)

Poco animato

Adagio

Scherzo (Allegro Vivace)

Molto Allegro

CONCERTO 3 – 05 de julho

Quarteto n° 12 (1950)

Allegro

Andante malinconico

Allegretto leggiero

Allegro ben ritmato

Quarteto n° 15 (1954)

Allegro non troppo

Moderato

Scherzo (Vivace)

Allegro

CONCERTO 4 – 12 de julho

Quarteto n° 16 (1955)

Allegro non troppo

Molto Andante (quasi Adagio)

Vivace (Scherzo)

Molto Allegro

Quarteto n° 17 (1957)

Allegro non troppo

Lento

Scherzo (Allegro Vivace)

Allegro Vivace (con fuoco)

PROGRAMAÇÃO EXTRA

PALESTRA 1 – 21 de junho

Villa Lobos e os quartetos de cordas (Paulo de Tarso Soares Salles)

Ciclo Nacionalista

Títulos brasileiros e cantigas de roda brasileiras transitam pelas obras selecionadas para este ciclo.

PALESTRA 2 – 28 de junho

Villa-Lobos, o educador (Márcia Ladeira)

Ciclo “Exploração” – o quarteto de cordas como instrumento

Somente um compositor com o pleno conhecimento dos instrumentos de corda poderia desenvolver obras que quebram os limites técnicos dos instrumentos e ao mesmo tempo são possíveis de executar.

PALESTRA 3 – 05 de julho

Villa-Lobos e o violão (Turibio Santos)

Ciclo “Música Urbana”

O contato do Villa com músicos de vários gêneros enriquece sua criatividade e estampa, na sua música, ideias vanguardistas, com traços de internacionalização e contemporaneidade.

PALESTRA 4 – 12 de julho

O idiomatismo do violoncelo em Villa-Lobos (Hugo Pilger).

Ciclo “Maturidade”

Villa-Lobos volta à simplicidade do inicio, mas, neste momento por decisão. Seus quartetos nos. 16 e 17 possuem melodias longas e tristes que expressam sua doença. Já não explora com as sonoridades, porém, mantém sua escrita virtuosa e enérgica. No auge da sua maturidade, estes quartetos são verdadeiras jóias brasileiras.

SERVIÇO

Villa-Lobos em 4 concertos, com Quarteto Radamés Gnattali

Centro Cultural Banco do Brasil BH - Teatro 1: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, BH/MG

Ingressos: A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos 1 hora antes das apresentações, na bilheteria do CCBB-BH.

Temporada: 21 e 28 de junho e 5 e 12 de julho – quartas-feiras, palestras às 19h30 e concertos às 20h30. 

Duração dos concertos: 70 minutos

Duração das palestras: 40 minutos

Recomendação/Classificação: Livre

Informações CCBB: (31) 3431-9400

Capacidade do teatro: 264 lugares

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Villa-Lobos em 4 concertos

Eric Samuel

(31) 99871-8288 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

CCBB BH

Bárbara Campos Guimarães

(31) 3431-9412 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

 

Quatro dias de imersão nos mais variados temas que evolvem a construção de políticas públicas e privadas no âmbito da cultura, com participação da sociedade civil, auditórios lotados e debates com especialistas nacionais e internacionais. Assim pode ser resumido o Fórum Políticas Culturais em Debate, que chegou ao fim na manhã deste sábado (27) com o compromisso de criar uma Plataforma Internacional Colaborativa para a cultura. Sediado fora da Europa pela primeira vez, o Fórum aconteceu nos espaços do Circuito Liberdade e foi realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura; pelo Sesc em Minas, Institut Français, Ministério da Cultura francês e pela Embaixada da França no Brasil. Toda a programação foi gratuita.

Durante a cerimônia de encerramento foi apresentado um resumo dos assuntos discutidos nas Ágoras – mesas redondas – e as propostas discutidas nos World Cafés – grupos de trabalho. Um dos palestrantes mais ativos durante o Fórum, Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura do Brasil, elogiou a dimensão colaborativa e a horizontalidade das discussões. “Na multiculturalidade temos que pensar os aspectos relativos ao afeto, aquilo que move o indivíduo. Abrir e ampliar o diálogo e ser capaz de entender e absorver os diferentes modos de manifestação da cultura. Acho que o Fórum capaz disso”, avaliou Juca.

Cinco temas ocuparam os trabalhos durante a semana: Territorialização, Descentralização; Ferramentas de Observação Cultural; Participação dos Habitantes na Vida Artística e Cultural; Turismo, cultura e desenvolvimento; Economia cultural criativa. Durante o encerramento, facilitadores expuseram suas avaliações sobre as discussões tratadas ao longo do evento. A inserção da população na vida artística e cultural de onde estão inseridas foi uma preocupação citada na fala de Cleide Fernandes, representante da Secretaria de Cultura. “Um dos nossos grandes desafios é pensar uma política de aproximação de territórios, inserir as pessoas no fazer e pensar da cultura. Precisamos olhar mais para o outro e menos para nós mesmos”, pontuou. Criar mecanismos de fomento à cultura em microterritórios, como forma de inclusão socioeconômica, foi a defesa de Priscila Duarte, também da SEC. “Existe uma necessidade de se desburocratizar o espaço de debate e criar mecanismos capazes de impulsionar a economia cultural criativa como forma de incluir as pessoas no processo cultural”.

Toda essa fruição possibilitada pelo Fórum foi elogiada também pela comitiva francesa que participou das discussões, conforme resumiu Jean-Pierre Saez, diretor do Observatório de Políticas Culturais de Grenoble, na França. “Tive a sorte de encontrar pessoas que me ajudaram a descobrir outras realidades sobre a cultura nos últimos dias. Esses encontros nos fazem ultrapassar as fronteiras da monocultura e cria novas formas de olhar, de observação cultural”. A força desse intercâmbio cultural foi ratificada pelo Adido Cultural da França no Brasil, Jean Pascal Quilès, que enalteceu as políticas culturais em curso no Brasil. “Aprendi muito nesses dias, a troca de experiências é fundamental. Fomos surpreendidos com o que os brasileiros e os mineiros têm realizado. Minas Gerais é o lugar da inovação este ano”, afirmou Jean Pascal.

A parceria entre poder público e sociedade civil organizada exibe grandes potencialidades, e essa energia foi sentida por Bertrand Munin, Sub-diretor da Difusão Artística e dos Públicos do Ministério da Cultura da França, que manifestou sua satisfação com os trabalhos realizados. “A parceria entre o Governo Francês e o de Minas Gerais me deixa entusiasmado. Pessoas motivadas e com uma visão ampla sobre a cultura é o caminho para estabelecermos mecanismos estruturantes para o desenvolvimento do setor”, disse.

Assim como os representantes do poder público francês, o Governo de Minas Gerais se comprometeu com a construção efetiva dessa complexa plataforma cultural a médio e longo prazo. Foram as palavras do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que encerraram o Fórum com uma mensagem de comprometimento. “A política cultural não pode ser estanque, pois a cultura não é estanque. A vida cultural transcorre em toda a parte”, avaliou. “Saio daqui revigorado com o compromisso de criarmos essa Plataforma Internacional Colaborativa, certo de que já demos o primeiro passo”, finalizou o secretário.

Toda a programação e o conteúdo do que foi discutido no Fórum está disponível no site www.forumpoliticasculturais.mg.gov.br


 

A SEC promove na próxima segunda-feira (19/06), às 13h, a oficina de capacitação de empreendedores culturais interessados em participar do edital 2017 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC). O encontro acontece no Auditório do BDMG (Rua da Bahia, 1.600, Lourdes, Belo Horizonte/MG).

As inscrições para participar da capacitação foram encerradas na última sexta-feira (16/06).

O edital da LEIC foi lançado no dia 29 de maio e as inscrições acontecem até o dia 30 de setembro. Saiba mais em goo.gl/6nriIP.


 

Fundado com o objetivo de fomentar a produção em artes cênicas nos planos artísticos, pedagógicos, políticos e sociais, o Movimento de Teatro de Grupo de Minas Gerais (MTG) lança nesta quarta-feira (31/05), às 19h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o livro “Memória do Teatro de Grupo – O Teatro em Minas Gerais”. A publicação reúne entrevistas de renomados nomes do teatro mineiro e de diversos grupos de teatro do estado, e faz um recorte histórico de vários grupos, artistas e técnicos que contribuíram para a trajetória de sucesso do movimento. Além disso, a obra é um importante instrumento para a continuidade da sistematização das práticas dos grupos e um registro das políticas públicas para a cultura e a memória do teatro produzido no estado.

Com organização da historiadora Simone Lara e colaboração de Carluty Ferreira e Carloman Bonfim, o livro retrata os primeiros movimentos do teatro mineiro e possibilita o contato com os caminhos traçados por grupos e artistas de Minas Gerais. O prefácio da edição é assinado pelo Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo.

O evento de lançamento,quetambém celebra os 25 anos de registros das práticas e ações realizadas pelo MTG, contará com a presença de artistas ilustres, gestores públicos e pensadores.O livro teve a participação dos artistas fundadores do MTG e realizadores da revista Ensaio Aberto, como Eduardo Moreira, Elisa Santana, Gladys Rodrigues, Ângela Mourão, Sumaya Costa, Cida Falabella, Léo Ladeira.

MTG – MOVIMENTO DE TEATRO DE GRUPO DE MINAS GERAIS

Criado em 1991, o Movimento de Teatro de Grupo de Minas Gerais nasceu com o objetivo de fomentar a produção em artes cênicas nos planos artísticos, pedagógicos, políticos e sociais, atuando em três direções: artística, político-cultural e produção. Em maio de 1992, o MTG é registrado como entidade de classe e lança o documento “Em busca do tempo perdido”, que denuncia a situação das artes cênicas em Minas Gerais e o descaso dos governantes e entidades de classe para o trabalho dos grupos teatrais.

A preocupação com o fazer artístico e a promoção da cultura levou o Movimento a se tornar em 1996 co-realizador do FIT – Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte, a convite da Secretaria Municipal de Cultura. Essa parceria se manteve até 2002, sendo o MTG responsável pelos chamados “Eventos Especiais”: Dia D, La Cena e o Bar Estação em Movimento.

Desde sua fundação, o MTG registra suas atividades e pensamento político-cultural através da Revista Ensaio Aberto, que está em sua 7ª edição, e do Jornal do Movimento. Além das mostras, o MTG produziu em 2003 o “Projeto Indústria Cultural SESI Minas”, com uma parceria bem-sucedida com o SESI Minas, perfazendo 66 ações em 28 cidades do estado. Em 2010, o Movimento Teatro de Grupo de Minas Gerais é contemplado com o Prêmio Cena Minas e dá início às comemorações dos 20 anos de atividades, reafirmando seus objetivos enquanto associação que acredita na arte dos grupos teatrais e defende propostas de uma política cultural que atenda aos interesses de toda classe artística.

Hoje, a Associação agrega 40 companhias de diversas tendências, sendo vinte e dois grupos do interior e dezoito grupos da capital: Cia. Acômica, Cia. Candongas, Cia. Drástica, Cia. da Farsa, Cia. H3, Cia. Circunstância, Cia. Produz Ação Cênica, Grupo Reviu a Volta, Grupo de Teatro Ovorini, Grupo de Teatro Raminhola, Grupo Teatro Expressão, Grupo Arte e Vida, Grupo Reflexus, Grupo de Teatro Virudungas, Grupo Girafolia, Gruted-Grupo de Teatro de Divinópolis, Grupo Conscius Dementia, Grupo Fragmentos, Grupo Pano Com Arte Ibirité, Grupo Teatral Confraria Tambor, Grupo Oriundo, Grupo de Teatro Fibra, Grupo Olho de Gato, Grupo Atrás do Pano, Grupo Olho da Rua, Grupontapé, Grupo Mundo de Teatro, Grupo Giz de Teatro, Grupo Mito 8, Grupo Galhofas, Grupo de Teatro de Araguari,Grupo de teatro Carroça Teatral,Grupo Girino de Animação, Truppe Tamboril,Truppe Dell”Arte, Truppe de Truões, Teatro Negro e Atitude, Cia. Pierrot Lunar, ZAP 18.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Memoria do Teatro de Grupo – O Teatro em Minas Gerais”, do Movimento de Teatro de Grupo de Minas Gerais (MTG)

Data: 31 /05/17 (quarta-feira)

Horário: 19h às 22hs

Local:Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães

Praça da Liberdade, 21 – Funcionários, Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita


 

O Instituto Cultural In-Cena realiza, com recursos da Fundo Estadual de Cultura, de 12 a 18 de junho, a VI Edição do Festival Nacional de Teatro de Teófilo Otoni - FESTTO. O Festival nasceu no ano de 2012, em comemoração aos 5 anos de fundação do Grupo In-Cena de Teatro, primeiro Grupo de Teatro a se profissionalizar no Vale do Mucuri. Em 2017, em sua VI Edição, o FESTTO comemora os 10 anos de existência do Grupo In-Cena, assim como o trabalho social, educativo, formativo e cultural que vem sendo realizado pelo Instituto Cultural In-Cena nesse período, abrangendo a mesorregião do Vale do Mucuri e adjacências. O FESTTO é a culminância do trabalho realizado ao longo desses 10 anos pelo Grupo e pelo Instituto. Trata-se de um Festival cuja sede é o município de Teófilo Otoni, que contempla ações de interiorização a outros municípios da região, neste ano, levando teatro e formação para os municípios de Santa Helena de Minas e Distrito de Bom Jesus da Vitória, Pavão, Poté e Itambacuri. Em seis anos de existência, o FESTTO se constitui como um dos mais importantes instrumentos de promoção do acesso, fruição e formação cultural na região, abrangendo, além do teatro, a música, a dança, a literatura e o cinema.

Da grade de programação do Festival destaca-se a estreia do Espetáculo “Às Margens”, do Grupo In-Cena de Teatro, montagem que celebra os 10 anos do Grupo. Com supervisão artística de Sidnei Cruz - diretor teatral e idealizador do projeto Palco Giratório |Sesc, e direção de André Luiz Dias, o espetáculo aborda os povos e comunidades tradicionais quilombolas e indígenas e fala de um Brasil de gente plural, cuja voz do povo, cravado entre as montanhas das gerais, ganha som, cor e força para gritar (e silenciar) em tempos tão sombrios.

Em 07 dias de Festival serão realizadas 17 sessões de Espetáculos Teatrais, com apresentação de 12 espetáculos, além de 03 shows musicais, intervenções/performances, 08 oficinas de formação e 02 rodas de conversa – dentre as quais uma sobre políticas públicas culturais e financiamento público da cultura, cujos grupos e artistas são oriundos de Teófilo Otoni/MG, Ipatinga/MG, Belo Horizonte/MG, Sete Lagoas/MG, São Paulo/SP, Seropédica/RJ, João Pessoa/PB, Itarantim/BA. O FESTTO é uma realização do Instituto Cultural In-Cena e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Sesc Minas Gerais, do Fundo Estadual de Cultura e da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais.

 

SERVIÇO

Assessoria de imprensa: Instituto Cultural In-Cena

Vanessa Juliana da Silva

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www.incenablog.wordpress.com

www.facebook.com/festto/

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(33)35225847


 

Crédito: Marcelo Sant Anna

O governador Fernando Pimentel lançou nesta segunda-feira (29/5), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o Edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. Nesta edição, serão concedidos R$ 92,3 milhões em incentivos, o maior valor já registrado em toda a história da lei.

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Edital e pré-inscrição

Acesse o Edital 2017 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura aqui.

Se você é Pessoa Física e quer realizar a pré-inscrição on line no edital da Lei de Incentivo 2017, clique aqui. Caso seja Pessoa Jurídica, acesse o documento aqui.

Para ter acesso ao edital e aos documentos da Lei de Incentivo à Cultura 2017 acesse os links: Pessoa Física e Pessoa Jurídica.

Dúvidas a sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, entre em contato pelos telefones (31) 3915-2682 / 2717 / 2718 / 2691 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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Pimentel ressaltou a importância da cultura para a superação da crise vivida no país. “A crise não pode impedir o setor cultural de trabalhar. Ao contrário, precisa trabalhar cada vez mais, porque o que pode nos salvar dessa situação constrangedora que o país está vivendo é a arte, a cultura. Vamos investir sim o maior valor que esse estado, em toda a sua história, já investiu no setor cultural. O que não falta em Minas Gerais é arte, isso faz parte da nossa história”, destacou.

Para o governador, investir em cultura é se comprometer com o futuro. “A semana passada foi pródiga em manifestações da nossa identidade cultural. Premiamos aqui os ganhadores do edital do Prodam, nosso programa de audiovisual. Também lançamos o Mineiraria, que é o programa de apoio à gastronomia mineira e é uma forma de arte. Essas manifestações fazem parte fundamental da economia do futuro, que já está chegando.  Nós estamos trabalhando fortemente para que Minas Gerais se torne o maior polo audiovisual do Brasil e posicionar Minas Gerais já com o pé no futuro”, afirmou.

O secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, destacou o esforço do governo em aplicar os recursos em um momento de crise no país. “Conseguimos o maior montante já liberado para captação de recursos em um momento de dificuldades, em um momento em que o Estado precisa ampliar a sua arrecadação para fazer face às despesas e a crise. Minas Gerais tem resistido heroica e exemplarmente à crise brasileira. O governador Fernando Pimentel e o seu governo entendem que recurso em cultura é investimento. Por isso, ele está investindo também no desenvolvimento do Estado, na retomada do desenvolvimento do próprio país. Cultura é prioridade, cultura é fundamental para a cidadania e o desenvolvimento socioeconômico, cultural e político do nosso estado”, afirmou.

Projeto

O edital, coordenado pela Secretaria de Cultura, visa viabilizar a realização de projetos culturais por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura via renúncia fiscal atrelada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O formato foi construído após consulta pública e diálogo com o Conselho Estadual de Política Cultural. Entre os critérios avaliados nesta edição, estão a democratização e a territorialização, com a destinação de 45% da verba total - R$ 41,5 milhões - a projetos de proponentes do interior.

As inscrições dos interessados começam nesta terça-feira (30/5) e se encerram no dia 30 de setembro. Os projetos inscritos passam por verificação documental realizada pela Secretaria de Cultura. Posteriormente, a análise do critério artístico-cultural será feita pela Comissão Técnica de Análise de Projetos, composta paritariamente por representantes do poder público e sociedade civil. Na etapa seguinte, as propostas selecionadas recebem a Autorização de Captação. Somente após essa etapa os proponentes devem realizar a captação de recursos, bem como providenciar a emissão de sua Declaração de Incentivo.

Em 2016, o edital teve recursos da ordem de R$ 22,5 milhões, com repasse recorde de verba a propostas oriundas de fora da capital mineira – 56% do total, maior percentual desde 1998, ano da primeira edição do mecanismo de fomento.

Mais informações sobre o edital 2017 podem ser obtidas no site da Secretaria de Cultura (www.cultura.mg.gov.br.)

Novidades

Cada uma das oito categorias artísticas contempladas pelo edital conta com montante de recursos previamente estabelecido, de forma a garantir uma melhor distribuição dos mesmos a projetos com perfis diferentes, evitando a concentração da verba em propostas similares. Entre as categorias também há novidades: criação artística e novos artistas; circulação de manifestações culturais, oficinas e formação cultural, e eventos com no mínimo três edições.

O violonista Gilvan de Oliveira reconhece a importância do programa para o desenvolvimento cultural do Estado. “É um legado, nosso legado, tudo que aprendemos é porque alguém contou uma história ou escreveu, em todas as áreas, e na arte não poderia ser diferente. Queria agradecer ao Governo de Minas Gerais pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e à Secretaria de Cultura. Isso é muito importante. Essa é a força estranha, essa é a marca que a gente carrega. Que faz a gente seguir”, disse.

Também participaram do lançamento os secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e de Cidades e de Integração Regional, Carlos Murta, o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, os deputados estaduais Bosco e Rogério Correia, prefeitos, além de lideranças artísticas e culturais do estado.

 

DIVULGAÇÃO: AGÊNCIA MINAS


 

Já preparando a 13ª edição do Festival Literário de Poços de Caldas (MG), a GSC Eventos Especiais lança o web documentário do Flipoços 2017, com 31 entrevistas de escritores, editores, expositores, visitantes e convidados, que contam como o evento muda suas vidas.


Gravado durante os 9 dias do evento, que contou com mais de 80 convidados e 120 atividades que aconteceram em múltiplos espaços, o material audiovisual soma pouco mais de 13 minutos e reforça a importância do evento para o país, especialmente no âmbito literário e educacional.  O vídeo pode ser visto no seguinte endereço: http://bit.ly/webdocflipocos


O web documentário  contou com a coordenação de Gisele Corrêa Ferreira, que é a organizadora e curadora do evento e teve a parceria e apoio da Ciclo Comunicação, com a captação de imagens feita por Julian Ricci e Rodrigo Fonseca, edição de Rogério Fonseca e produção e entrevistas feitas por Jéssica Balbino.


Segundo o secretário de Estado de Cultura, Angelo Osvaldo, é um evento de alto significado para o país. “É um evento fundamental, que valoriza o livro, a leitura e está ligado às dimensões da educação, lazer, entretenimento e turismo neste grande eixo da cultura”, comentou.


Neste ano o evento teve como destaque a vinda de uma comitiva composta por escritores moçambicanos, entre eles Ungulani Ba Ka Khosa, Mbate Pedro, Sangare Okapi, Paulina Chiziane, Lucílio Manjate, Dany Wambire e Rui Laranjeira. Alguns deles com declarações no vídeo, como o premiado Lucílio Manjate. “É muita emoção, mas é uma emoção que vale a pena viver. É muito trabalho também. Eu acho que nós, como moçambicanos vamos levar essa experiência para Moçambique. Acho que do ponto de vista organizacional é uma coisa muito bem feita, muito bem coordenada. É fantástica a relação que o Flipoços tem com as escolas e universidades”, comentou.


O patrono do evento, o amazonense Milton Hatoum também falou da importância do Flipoços. “O festival já é um evento consolidado e a importância dele para Minas Gerais e São Paulo, toda essa região é fundamental”, falou. 


Já o premiado autor português, Afonso Cruz, destacou a importância do contato com o público e com os leitores, oferecida pelo festival.  “O contato entre nós é muito importante. É ótimo que existam essas coisas, que efetivamente nos aproxima”, disse.


O vídeo destacou ainda momentos importantes, como o lançamento do livro “Em Nome dos Pais”, do jornalista Matheus Leitão, que esteve no evento acompanhado pela mãe, Míriam Leitão e pelo irmão, Valdimir Netto, com quem dividiu uma roda de conversa e falou sobre a história da própria família, contida no livro.  “Foi muito emocionante estar aqui com meus filhos. Foi uma correria na editora para o livro ficar pronto e estar aqui, mas foi lindo”, declarou.

Para Gisele Corrêa Ferreira, organizadora do evento, o web documentário sintetiza e registra os momentos vividos durante o festival deste ano. “O Flipoços é sempre muito intenso. Fazemos o evento com muito amor e paixão e o vídeo traduz isso. Ele é uma parte, um resumo do que aconteceu na cidade durante 9 dias preenchidos com o melhor da literatura brasileira e lusófona. É muito bom poder rever estes momentos que foram eternizados em imagens e o mais bacana é saber que nosso encontro mexe e mobiliza tantas pessoas. Já estamos trabalhando para fazer um festival ainda melhor em 2018”, destacou. 

O Flipoços

O Flipoços 2017 e a 12ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas contaram com o patrocínio do Grupo DME, Prefeitura Municipal, Mineração Curimbaba, CBA Votorantim, Supervale, Codemig, Grupo Outcenter e Fribax e EPTV Sul de Minas. Parceria Cultural Sesc. Apoio IMS, Leiturinha, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Embaixada de Moçambique no Brasil, Camões Instituto de Línguas e Cooperação, CPCLP - Comissão para a Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa, Instituto Pró-Livro, ACIA Poços, Senac, Poços Convention, ANL – Associação Nacional das Livrarias, Secretarias de Estado da Cultura, Turismo, Relações Internacionais e Educação. Realização GSC Eventos Especiais.


A data para o Flipoços em 2018 já foi definida. O evento vai acontecer entre os dias 28 de abril e 06 de maio. O tema será “A literatura e outros saberes”.  Mais informações podem ser acessadas pelo www.flipocos.com   

Informações para a imprensa

Jéssica Balbino

e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Tels. (35) 3697-1551 – (35) 99160-3755

Com o objetivo de conhecer de perto as regiões do Estado, a Setur está percorrendo os municípios mineiros apresentando programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito. Além disso, projetos de gestão e incentivo ao turismo foram detalhados aos representantes das cidades associadas.

 

Na ocasião, a Setur reuniu os 22 municípios associados e mais 17 novas cidades que pretendem fazer parte do circuito. A associação de municípios que integra Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce é composta atualmente por: Coluna, Cuparaque, Dores de Guanhães, Gonzaga, Governador Valadares, Guanhães, Jaguaraçu, José Raydan, Marilac, Nova Belém, Paulistas, Peçanha, Resplendor, Santa Maria do Suaçuí, São Felix de Minas, São João Evangelista, São José da Safira, São José do Divino, Senhora do Porto, Virginópolis e Virgolândia. Os municípios de Aimorés, Alvarenga, Capitão Andrade, Conselheiro Pena, Coroaci, Engenheiro Caldas, Frei Lagonegro, Goiabeira, Itabirinha, Itanhomi, Mathias Lobato, Nacip Raydan, Santa Efigênia de Minas, Santa Rita do Itueto, São José do Jacuri, São Sebastião do Maranhão, Sobrália e Tumiritinga também estiveram presente com o objetivo de conhecer o circuito e, posteriormente, se associar.

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância do diálogo entre a Setur e os municípios circuitados. “Desde o começo deste ano, atendendo uma orientação do nosso governador, Fernando Pimentel, estamos visitando os municípios circuitados com o objetivo de fortalecer o turismo do nosso Estado. Nosso objetivo e trocar experiências e, com isso, fomentar ainda mais o setor”.

Durante o encontro, algumas as ações que auxiliam o crescimento do setor foram destacadas. “Dentre as atividades desenvolvidas pela Setur, vale ressaltar o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria.

 

 

Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce

 

Corredeiras, escaladas, voo livre, caminhadas ecológicas, pedras preciosas, música popular, tradições folclóricas, festas juninas e religiosas, saborosa e diversificada culinária regional, exposições agropecuárias, carnavais “fora de época”, estrada de ferro, hospitalidade mineira e muitas histórias.


Nesta terça-feira, às 20h, o Minas Tênis Clube realiza, no Teatro Bradesco, um programa cultural em oportunidade inédita ao público geral.  Os violonistas Fernando Araújo e Celso Faria apresentam os “Manuscritos de Buenos Aires: obras recém-descobertas de Francisco Mignone” - ao lado de Villa-Lobos, Oscar Lorenzo Fernandez e Camargo Guarnieri, um dos maiores compositores brasileiros do século XX.

Com ingressos a preço simbólico, o concerto contará com breves introduções comentadas por Fernando Araújo, em oportunidade para conhecer mais sobre Mignone e o caminho dos manuscritos.

Ingressos já à venda na bilheteria do Teatro e www.compreingressos.com. Produção: Márcia Francisco.

OS MANUSCRITOS DE BUENOS AIRES

As obras do compositor, pianista, regente, professor e flautista Francisco Mignone (São Paulo SP 1897 - Rio de Janeiro RJ 1986), um dos maiores compositores brasileiros do século XX, chegam a público, graças a defesa da tese de doutorado do violonista Fernando Araujo, em trabalho e apresentação notáveis.

Os referidos manuscritos contêm obras para duo de violões escritas em agosto de 1970 e dedicadas ao casal de violonistas argentinos Graciela Pomponio e Jorge Martínez Zárate, que formavam o Duo Pomponio-Zárate. Estas peças permaneciam, com exceção de uma (Lundu), inteiramente desconhecidas e ignoradas pela comunidade musical e acadêmica no Brasil, estando ausentes de todos os catálogos e literatura dedicados à obra de Mignone.


Trata-se, portanto, de pauta valiosa para o apreço de jornalistas atentos ao segmento artístico e musical, professores, músicos, entre tantos que possam perceber a importância significativa de um trabalho que merece ser publicado e, ainda registrado fonograficamente, por Fernando Araújo. Afinal, ainda são raras as oportunidades de fácil acesso a conteúdos de teses úteis e atemporais.

O CONCERTO:

FERNANDO ARAÚJO E CELSO FARIA – MANUSCRITOS DE BUENOS AIRES – OBRAS INÉDITAS DE FRANCISCO MIGNONE

PROGRAMA:

Duo de violões – Fernando Araújo e Celso Faria

Francisco Mignone (1897-1986)

Os Manuscritos de Buenos Aires (1970) (Edição: Fernando Araújo)*

- Quatro Peças Brasileiras:

1. Maroca

2. Maxixando

3. Nazareth

4. Toada

- 1ª Valsa Brasileira

- 2ª Valsa Brasileira

- Canção

- Lundu

 

Solo de Celso Faria

Heitor Villa-Lobos (1887-1959):

- Valsa-Choro

Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933-2006):

- Estudo nº 2

Aníbal Augusto Sardinha (1915-1955):

- Festival Ary Barroso

 

Solo de Fernando Araújo

Francisco Mignone:

- Valsa Brasileira Nº 9, em Lá bemol menor

- Estudo Nº 5, em Lá menor

- Estudo Nº 3, em Sol maior

*Obras para duo de violões do Acervo “Martínez Zárate”, pertencente ao Instituto Nacional de Musicologia “Carlos Vega”, Buenos Aires.


 

Foram três dias de muitos debates e proposições sobre os caminhos para consolidação de políticas públicas e privadas para o setor cultural. O Fórum de Políticas Culturais em Debate reuniu o poder público e a sociedade civil em atividades que propiciaram refletir acerca dos métodos de organização e fomento sobre os mais diversos assuntos relacionados à cultura. E no último dia (26/05) de realização das Ágoras, o evento colocou em pauta as discussões sobre “Turismo, cultura e desenvolvimento”, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, e “Economia cultural criativa”, no BDMG.

 

 

 

Com mediação de César Piva, Gestor Cultural da Fábrica do Futuro e Diretor Executivo da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, o BDMG recebeu a diretora da Fundação Cultural Europeia, Katharine Watson, o economista e professor na universidade de Angers (França), Dominique Sagot-Duvauroux, e o ensaísta e ex-Presidente da Funarte, Francisco Bosco, para repensar a relação entre economia, cultura e criatividade.

Sob o tema “Economia cultural criativa”, o encontro buscou contrapor uma visão da cultura como direito garantido pelo estado ao discurso que aponta os limites de uma política cultural excessivamente institucionalizada, podendo criar riscos para o fazer artístico e engendrando diversas formas de cultura presente no organismo social. Além disso, problematizou a conjuntura atual da economia criativa, compreendidas dentro do potencial cultural do local onde estão inseridas.

Durante a Ágora, César Piva apresentou um vídeo composto por diversos filmes produzidos no Polo Audiovisual da Zona da Mata, como “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim, e “A família Diont”, de Alan Minas, para exemplificar a importância da realização de políticas culturais para microterritórios. Nos último anos foram investidos aproximadamente R$ 30 milhões na região, o que gerou cerca de 800 postos diretos e indiretos de emprego e mais de R$ 62 milhões de impacto positivo na economia no entorno do polo. “Nossa experiência começou há 17 anos e o desafio era olhar para as pequenas e médias cidades para testar na prática a descentralização das políticas culturais. Tudo isso com uma conexão com as metrópoles. Nós trabalhamos com uma ideia de intercâmbio, conectando o local com o global. Os impactos locais têm sido muito positivos”, ressaltou César Piva.

A fala de Dominique Sagot-Duvauroux sustentou alguns pilares para o sucesso de um projeto na área cultural.  “O que constatamos nos projetos que são bem sucedidos é uma mistura de três elementos: os indivíduos, que são os responsáveis pela cultura e o fazer artístico; o processo que vai ser implantado para que os cidadãos possam aderir ao projeto; e as políticas públicas, que precisam ser efetivas, propondo projetos e dando subsídios para os artistas”, pontou Dominique Sagot-Duvauroux.

 

Já na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o assunto foi “Turismo, cultura e desenvolvimento”. Debateram sobre o papel do turismo cultural na criação de políticas para a cultura a Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), Michele Arroyo, que atuou como mediadora do encontro, a economista e membro da Agência Reguladora das Comunicações Eletrônicas e dos Correios na França, Françoise Benhamou, a também economista e professora da Fundação Getúlio Vargas, Ana Carla Fonseca e a professora do mestrado de Planejamento e Políticas Públicas da Universidade do Estado do Ceará, Cláudia Leitão. Entre outros tópicos, a Ágora abordou o desenvolvimento econômico e cultural de um território para o aumento dos negócios em turismo cultural, a importância da sensibilização e formação de pessoas para o incremento desse mercado e a participação da sociedade civil nos processos de preservação e de valorização do patrimônio.

Cerimônia de encerramento

Amanhã (27/05) acontece o encerramento do Fórum Políticas Culturais em Debate. Na oportunidade serão apresentadas as propostas e diretrizes para construção de uma Plataforma Internacional Colaborativa para políticas culturais públicas e privadas. O evento contará com a presença do Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, do Superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário e Embaixador da Unesco na América Latina, Lucas Guimaraens, do Adido Cultural pela França no Brasil, Jean Pascal Quilès e da Encarregada das Relações com as Américas do Escritório de Relações Internacionais e Multilaterais do Ministério da Cultura da França, Perrine Warmé-Janville.

O Fórum contou com a participação do poder público e da sociedade civil e colocou em pauta discussões e reflexões acerca da cultura com o intuito de contribuir com a formulação de políticas culturais abrangentes e efetivas.

Realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura; o Sesc em Minas; o Institut Français e a Embaixada da França no Brasil, o Fórum aconteceu nos espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, e foi pela primeira vez realizado fora da Europa.

 

Quando se fala em Formiga, município do território Oeste, uma das primeiras lembranças é a famosa linguiça feita na localidade. O produto encanta paladares não somente em Minas Gerais, como também em todo o Brasil. Essa merecida fama está sendo celebrada durante o tradicional Festival da Linguiça, cujo encerramento acontece no próximo fim de semana.

Um circuito gastronômico envolvendo bares e restaurantes acontece entre os dias 9 e 15 de junho, numa parceria com o Núcleo Gastronômico da ACIF/CDL e do Projeto Empreender. Entre sexta (16) e domingo (18) o estacionamento do complexo do Terminal Rodoviário recebe o encerramento da festa. Organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, o evento conta com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e patrocínio da Caixa Econômica Federal e Codemig.

 

A ocasião é imperdível, pois diversos pratos produzidos com a linguiça de Formiga serão apresentados. Apresentações artísticas e culturais recheiam o evento, que visa divulgar esse produto típico da região, além de fomentar o turismo gastronômico e proporcionar uma opção de lazer e entretenimento cultural. Segundo a organização, durante o encontro também será arrecadada verba a ser destinada a entidades filantrópicas. “Esse evento movimenta toda a cidade e atrai muitos visitantes. Por isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico está organizando essa festa com o maior carinho possível, para que os formiguenses e os turistas possam ter dias incríveis”, informou o prefeito Eugênio Vilela.

Participam do evento as seguintes entidades: Apromid (Associação de Proteção à Maternidade e Infância Desvalidas de Formiga), Centro Espírita Francisco de Assis, Centro Espírita Lázaro, Comunidade Terapêutica Narcc, Comunidade Santa Luzia, Conselho São Camilo, Conselho Central de Formiga, Conselho São Vicente de Férrer, Mão Amiga, Conselho Sagrado Coração de Jesus, Rotaract, Interact, Ordem Demolay, Tatame do bem e Rotary Clube de Formiga.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) participou da solenidade de inaugurações que visa o fortalecimento da gastronomia, segmento estratégico para o desenvolvimento econômico.
Durante o evento, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, destacou os esforços da administração estadual para modernizar a indústria mineira por meio de ações como este programa, que dinamizam a cadeia produtiva e envolvem diferentes setores da economia.
“A indústria, tal como a gente conhece hoje, vai desaparecer dentro de pouco tempo, substituída por uma economia muito mais leve, muito mais dinâmica. Certamente, nós não vamos conseguir preparar Minas Gerais para esse futuro se nós desperdiçarmos recursos escassos e preciosos do Estado em obras faraônicas que nada contribuem para o futuro que conhecemos. O que contribuem são ações como essas. São programas como esse aqui”, afirmou, lembrando que a gastronomia, além de ser “um valor, fundamental na sociedade mineira, é geradora de emprego e renda”.
Pimentel destacou que a Casa da Gastronomia Mineira – Espaço Mineiraria, lançado no Dia da Indústria e dedicado ao desenvolvimento de novas inciativas ligadas ao setor, vai contribuir para reforçar a gastronomia mineira.
“Vamos valorizar e mostrar a importância econômica da gastronomia, além da evidente importância cultural e do carinho que, em Minas Gerais, significa a produção da comida, a produção dos nossos quitutes, daquilo que nos dá orgulho da nossa cozinha. É esta importância que vamos trabalhar aqui. Aqui vai ser um showroom da gastronomia mineira para eventos, para mostras, para a troca de experiências, para convidar, quem sabe, chefs de outros estados para virem aqui - enfim, tudo que a cadeia produtiva e os nossos empreendedores do setor vão nos sugerir através do conselho curador”, reforçou.
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a iniciativa é muito importante para o setor em todas as regiões do Estado. “Considerada cartão postal de Minas Gerais, a gastronomia mineira é uma grande aliada do turismo. Nossa oferta gastronômica é enorme, criativa e única. Por meio dela é possível projetar o nosso Estado enquanto destino turístico. Dessa forma, estamos trabalhando pautados na promoção da gastronomia mineira enquanto produto turístico e, consequentemente, fator gerador de renda”, ressaltou.
Participaram também da cerimônia a presidente do Servas, Carolina Oliveira, o deputado estadual e coordenador da Frente Mineira da Gastronomia, Agostinho Patrus, que representou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, de Cultura, Ângelo Oswaldo, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, e de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, além dos presidentes da Emater, Glênio Martins, e do Iepha, Michele Arroyo, e representantes da prefeitura de Belo Horizonte e  do setor da gastronomia.
Programa
Para fomentar a parceria entre os setores público e privado, será estabelecido um Grupo Gestor da Política e um Conselho Curador para o Espaço Mineiraria, ambos integrados por diferentes órgãos da administração pública, bem como entidades representantes da cadeia produtiva do setor.
O objetivo é que a gastronomia mineira ganhe cada vez mais força e se consolide como um ativo reconhecido nacional e internacionalmente, tendo suas atividades, programas e ações realizados de forma colaborativa e participativa entre os diversos atores do setor.
Gastronomia mineira em números
A cadeia produtiva da gastronomia movimenta importantes setores da economia mineira. Dados do setor apontam, por exemplo, que o estado é o maior produtor de café do Brasil e abriga o segundo maior rebanho bovino do país, conforme levantamento da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
As indústrias de alimentos e de bebidas respondem por quase 20% do valor bruto da produção industrial mineira e 29% das exportações mineiras são de produtos agropecuários.
Para o deputado estadual Agostinho Patrus, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira, o setor tem um simbolismo no estado que vai além da questão econômica. “A mesa tem a característica de agregar as pessoas, tem a característica de solução dos problemas. É ali que as pessoas levam os seus problemas, buscam soluções, tratam de seus projetos e de seus sonhos. E, hoje, aqui essa casa se materializa. É um sonho antigo e nós temos muito que agradecer ao governador Pimentel por levar os anseios do setor”, afirmou.
Para Agostinho Patrus, a atuação do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) será fundamental como agente agregador de representantes do setor. “Temos a presidente do Servas como condutora desse fio, da Casa da Gastronomia, que vai unir todas as ações do governo, destacando a importância da gastronomia dentro do viés social. Agradeço em nome do setor e digo que essa mesa que agora partilhamos é uma mesa para ouvir e trazer mais desenvolvimento para o setor da economia”, afirmou.
Minas Gerais conta hoje com 154 eventos gastronômicos e 19 roteiros estruturados nas regiões turísticas do estado, de acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, além de 16 cursos de gastronomia, de nível tecnológico, em funcionamento.
Minas Gerais é uma das regiões que têm mais produtos com certificado de origem e procedência, e conta também com 254 produtores de queijo minas artesanal registrados, em sete regiões: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.
Com informações do portal Agência Minas.


 

Nesta semana a Paróquia de Sant’Ana, na cidade de Itaúna, promove a solenidade de “Corpus Christi” com adoração e confecção de tapetes devocionais. A programação se estende até a quinta-feira (15/06) e termina com procissão e celebração da missa.

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano em que o Cristo Sacramentado sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa, os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável Dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio para a nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de “Corpus Christi” surgiu no século XIII, na Diocese de Liége na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon (1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia. Em 11/08/1264, o Papa Urbano IV (1262 - 1264) aprovou a Bula “Transiturus de Mundo”, onde prescreveu que na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do “Corpo do Senhor”. No dia dedicado ao “Corpo de Deus”, várias cidades brasileiras, organizam procissões, que percorrem as ruas enfeitadas com tapetes. A confecção de tapetes de rua é uma magnifica manifestação de arte popular, é dar importância e exaltar a “Eucaristia”. A tradição de fazer tapetes com flores e folhas vem dos imigrantes açorianos. Essa tradição praticamente despareceu em Portugal continental, onde teve origem, mas foi mantida nos Açores e nos lugares em que chegaram seus imigrantes. As procissões portuguesas eram esplendorosas: tropas, fidalgos, cavaleiros, andores, danças e cantos. A imagem de São Jorge padroeiro de Portugal seguia a procissão montada em um cavalo, rodeada de oficiais de gala.

O barroco enriqueceu esta festa com todas as suas características de pompa, e no Brasil a solenidade adquiriu contornos deste barroco português. “Corpus Christi” é celebrada desde a época colonial com abundância de cores, surgindo a nossa tradição na histórica cidade de Ouro Preto, interior de Minas Gerais. Em nossa cidade, Itaúna, é costume dos féis ao raiar do dia, se reunirem no entorno da Praça da Matriz, que tem como Padroeira Senhora Sant’Ana, para enfeitar a passagem do Santíssimo; e utilizando de materiais reciclados tais como raspa de couro, raspa de pneu, serragem, cascas de ovos, tampinhas e outros, de forma cuidadosa vão desenhando e confeccionando belos tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. É uma bela tradição que vem se mantendo ao longo dos anos, passando de geração para geração. É uma forma de oração da comunidade envolvida, para demonstrar a devoção no Jesus Sacramentado, que no entardecer se reúnem em procissão e em torno do altar para celebrarem a “Eucaristia”. Em 2017, a Programação da Solenidade de “Corpus Christi” da Paróquia de Sant’Ana, que tem como administrador paroquial Padre Everaldo Quirino Ferreira, será:

SERVIÇO

12/06 - 19h - Eucaristia: Fonte e Ápice da Vida Cristã - Capela de Nossa Senhora das Graças;

13/06 - 19h - Adoração do S.S. nas comunidades da Paróquia de Sant’Ana;

14/06 - 19h -Adoração do S.S. na Matriz de Sant’Ana, seguida da Santa Missa;

15/06 - 7h - Missa na Matriz de Sant’Ana e Benção do Envio para a confecção dos

                   “Tapetes”

16h30 - Procissão com o S.S., Benção do Santíssimo e Celebração da Santa

             Missa.



Observação cultural e a participação dos habitantes na vida cultural foram os temas debatidos no segundo dia do Fórum Políticas Culturais em Debate, que reúne especialistas do Brasil e da França no Circuito Liberdade. Pela primeira vez o evento acontece fora da Europa. Toda a programação é transmitida via internet no site www.forumpoliticaspublicas.mg.gov.br

Os trabalhos sobre ferramentas de observação cultural, que aconteceram na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, tiveram mediação de Rachel Vianna, professora e pesquisadora da Escola Guignard e UFMG. No palco estavam a professora e doutora em Ação Cultural pela USP, Isaura Botelho; o engenheiro e pesquisador do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, Jean-Michel Guy; e a consultora em Indicadores Culturais do Ministério da Cultura do Brasil, Cristina Lins.

Durante o debate, os especialistas se dedicaram a ampliar os debates sobre os instrumentos de observação cultural existentes e ainda compreender em quais aspectos essas ferramentas podem auxiliar no desenvolvimento da vida cultural e das políticas culturais. Em sua fala de abertura, a medidora Rachel Vianna apontou as dificuldades que os agentes culturais possuem para criar metodologias de observação capazes de envolver os aspectos educacionais nas políticas culturais. “Precisamos criar uma ponte entre a educação e a cultura para que possamos ter métodos de observação mais eficazes para proposição de políticas culturais mais amplas”, disse Rachel.

A dimensão material da cultura, como o mercado de trabalho, a aquisição de livros e os custos dos equipamentos culturais foi um dos destaques da fala de Isaura Botelho. A professora também chamou atenção para a importância da elaboração de pesquisas e de modelos de observação que tratem dos hábitos de consumo cultural da população. “A análise do consumo cultural e os custos do Estado com a cultura precisam fazer parte dos estudos empíricos para que se possa estabelecer políticas em longo prazo que abarquem sua dimensão econômica”, avaliou Isaura.

A experiência do governo francês no campo da gestão cultural foi relatada por Jean-Michel Guy. O pesquisador tratou ainda da representação da cultura na população francesa. “Medir a diversidade cultural é fundamental para a evolução das pesquisas e das políticas para área. Mas esse trabalho não tem fim, pois a profusão de manifestações artísticas é infinita”, aponta Guy.

A participação dos habitantes na vida artística e cultural foi tema da ágora realizada no BDMG. O encontro discutiu o envolvimento da sociedade na construção da cultura e trouxe elementos sobre o fazer cultural em microterritórios, como bairros e periferias, problematizando as formas de institucionalização dessas manifestações em políticas públicas e privadas no âmbito da cultura. Participaram da mesa Zulu Araújo, militante do movimento negro e atualmente diretor Geral da Fundação Pedro Calmon; Clarice Libânio, antropóloga e coordenadora da ONG “Favela é isso Aí”; e Lionel Arnaud, professor de sociologia da Universidade de Rennes, na França. A mediação do debate ficou a cargo da gerente Cultural do Sesc em Minas, Eliane Parreiras.

O Fórum Políticas Culturais em Debate continua até sábado (27), nos equipamentos culturais do Circuito Liberdade. Amanhã a programação segue com a realização das Ágoras “Turismo, Cultura e Desenvolvimento, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, e “Economia Cultural Criativa”, no BDMG. Os dois encontros acontecem de 9h às 12h e à tarde os participantes se dividem em grupos de trabalho para ampliar os temas discutidos nos World Café. Realizado pela primeira vez realizado fora da Europa, o Fórum é um espaço de debate e reflexão para a construção de políticas públicas e privadas voltadas à cultura. Realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura; o Sesc em Minas; o Institut Français, o Ministério da Cultura francês e a Embaixada da França no Brasil, o Fórum acontece nos espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Toda a programação está sendo transmitida ao vivo pelo site www.forumpoliticasculturais.mg.gov.br

SERVIÇO

ÁGORA: Turismo, cultura e desenvolvimento

Data: 26/05/2017

Horário: 9h às 12h30

Local: Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

Palestrantes: Françoise Benhamou | Ana Carla Fonseca | Michele Arroyo | Claudia Leitão

WORLD CAFÉ: Turismo, cultura e desenvolvimento

Data: 26/05/2017

Horário: 14h às 17h

Local: Museu MM Gerdau

ÁGORA: Economia cultural criativa

Data: 26/05/2017

Horário: 9h às 12h30

Local: BDMG 

Palestrantes: Katherine Watson | Dominique Sagot | Francisco Bosco | Cesar Piva

WORL CAFÉ: Economia cultural criativa

Data: 26/05/2017

Horário: 14h às 17h

Local: Casa Fiat

O governador Fernando Pimentel participou nesta segunda-feira (12/6) da inauguração das novas instalações da Rádio Inconfidência, que passa a fazer parte do Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, no Barro Preto, em Belo Horizonte, construído em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Pimentel participou do programa Casa Aberta, apresentado ao vivo pelo diretor artístico da emissora, Elias Santos. O secretário Angelo Oswaldo também acompanhou a visita.

Durante o programa, Fernando Pimentel destacou o esforço do governo em renovar e valorizar permanentemente a rádio, impulsionando, assim, a cultura no estado. “A cultura é fundamental na formação da nossa identidade enquanto nação, povo. O Brasil é um país que tem raízes culturais e tradições muito fortes e amplas. Em Minas Gerais, que é uma síntese do Brasil, o governo tem feito um esforço grande de interiorização do apoio cultural. A Rádio Inconfidência tem um papel fundamental neste processo. Acho que estamos no caminho certo. Por isso, estou feliz em estar aqui hoje e poder compartilhar esse momento de alegria para o estado inteiro”, afirmou.

Antes de participar ao vivo do Casa Aberta, o governador descerrou a placa que marcou a transmissão inaugural da rádio, a partir da nova sede,  e conheceu as novas instalações da emissora.

Pimentel foi convidado a participar de três quadros do programa. No bloco “Ao Mestre com Carinho”, lembrou de um professor querido, Francisco Iglésias, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já no quadro “Sequência do Ouvinte”, pediu as músicas “Timoneiro”, de Paulinho da Viola, e “Doce de Coco”, de Jacob do Bandolim. Ao indicar um livro, sugeriu o romance “Machado”, de Silviano Santiago. 

Ainda na nova sede da Rádio Inconfidência, o governador recebeu uma carta com sugestões e demandas na área de política pública de comunicação assinada pelos Sindicatos dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e dos Trabalhadores do Serviço Público de Minas Gerais, pela Associação dos Servidores Profissionais da Rede Minas e pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. 

Política cultural

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, falou sobre a descentralização das ações e dos investimentos em todo o estado. “A cultura é diversificada e muito rica em cada região. Nós chegamos a esses territórios com programas especiais, que são resultados de editais. Adotamos a prática de editais para que os recursos do Fundo Estadual de Cultura possam chegar ao interior. Havia, antes, uma concentração muito grande desses recursos, quase em 80%, em Belo Horizonte. Agora, com essa caracterização da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, 45% serão destinados ao interior, permitindo que todas as regiões consigam apoio”, explicou. 


Para o presidente da Empresa Mineira de Comunicação, Flávio Henrique, a inauguração do novo prédio é um “marco na comunicação pública de Minas Gerais”. “Isso prova que o governo Pimentel está investindo de fato na infraestrutura e na possibilidade de um crescimento da rádio e da TV pública. Estamos com o que existe de melhor em sistema digital. É um divisor de águas porque vamos ter boas condições de trabalho e condições técnicas”, disse.

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, defendeu os investimentos da empresa na realização de obras no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco.  “A obra tem um significado especial na história da Rádio Inconfidência e da TV Minas. Nós também estamos contribuindo para esta história, ao alcançar maior número de ouvintes”, completou.

Gigante do ar

A Rádio Inconfidência é uma empresa pública estadual que oferece música de qualidade, além de literatura, jornalismo, esporte, cinema, cultura e cidadania aos seus ouvintes. Opera na FM 100,9, também conhecida como Brasileiríssima, e na AM 880, “O Gigante do Ar”. Também na internet oferece a sua programação completa.

Em 2016, quando completou 80 anos de história, a Rádio Inconfidência ganhou dois presentes: uma nova programação para a FM, mais diversificada, com 21 novos programas que envolvem personagens da vida cultural de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Entrevistas, programas especiais para os diversos públicos e um serviço de informação de excelência. Essa nova fase reafirma a vocação artística e cultural da rádio, com a característica de ser uma emissora dedicada à música brasileira.

Além disso, a emissora começou a se preparar para o processo de integração com a Fundação TV Minas, que dará origem à Empresa Mineira de Comunicação, criada por meio da Lei nº 22.294, de 20 de setembro de 2016.

Também participaram do evento o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha, o subsecretário de Comunicação, Marcus Gimenez, a presidente da Rede Minas, Jordana Almeida, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Michele Arroyo, o deputado estadual Durval Ângelo e lideranças da cultura.

O Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam na cadeia produtiva  do turismo, executada pela Setur-MG em parceria com o Ministério do Turismo (MTur). O cadastro visa promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor.
A expectativa é de cadastrar “in loco” o maior número de prestadores de serviços turísticos. A ação será realizada em parceria com a Prefeitura Municipal de Governador Valadares e com o Circuito Turístico Trilhas do Rio Doce.
De acordo com o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, a ação é fundamental para que os municípios atuem de forma legal no desenvolvimento do turismo.
A ação acontecerá na Secretaria Municipal de Desenvolvimento (SMDE), localizada à rua Peçanha, 756, de 9h às 17h, onde os cadastros deverão ser efetivados.


 

Minas Gerais está representado no Next Library, encontro internacional de profissionais de Biblioteconomia realizado na cidade de Aarhus, na Dinamarca. A bibliotecária Cleide Fernandes, diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais de Minas Gerais viajou para a Escandinávia para apresentar uma palestra sobre a aplicação de algumas técnicas de design thinking na administração da equipe do Sistema e planejamento de ações para a Diretoria.

No evento também serão apresentadas uma seção interativa que servirá como uma introdução para o uso de metodologias participativas em bibliotecas públicas, e fornecerá experiências práticas sobre o uso de algumas metodologias que estão atualmente sendo implementadas em bibliotecas públicas e comunitárias no Brasil.

O governador Fernando Pimentel lançou nesta quinta-feira (25/5) o programa +Gastronomia, que reunirá todas as iniciativas da administração estadual para incentivar, fomentar e valorizar a cadeia produtiva da gastronomia em Minas Gerais, segmento estratégico para o desenvolvimento econômico.

Na mesma solenidade, o governador também lançou a Casa da Gastronomia Mineira – Espaço Mineiraria, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, local destinado à promoção do setor.  A iniciativa do Governo de Minas Gerais será realizada de forma conjunta por órgãos do Executivo. 

Durante o evento, Fernando Pimentel destacou os esforços da administração estadual para modernizar a indústria mineira por meio de ações como este programa, que dinamizam a cadeia produtiva e envolvem diferentes setores da economia.

“A indústria, tal como a gente conhece hoje, vai desaparecer dentro de pouco tempo, substituída por uma economia muito mais leve, muito mais dinâmica. Certamente, nós não vamos conseguir preparar Minas Gerais para esse futuro se nós desperdiçarmos recursos escassos e preciosos do Estado em obras faraônicas que nada contribuem para o futuro que conhecemos. O que contribuem são ações como essas. São programas como esse aqui”, afirmou, lembrando que a gastronomia, além de ser “um valor, fundamental na sociedade mineira, é geradora de emprego e renda”.

Pimentel destacou que a Casa da Gastronomia Mineira – Espaço Mineiraria, lançado no Dia da Indústria e dedicado ao desenvolvimento de novas inciativas ligadas ao setor, vai contribuir para reforçar a gastronomia mineira.

“Vamos valorizar e mostrar a importância econômica da gastronomia, além da evidente importância cultural e do carinho que, em Minas Gerais, significa a produção da comida, a produção dos nossos quitutes, daquilo que nos dá orgulho da nossa cozinha. É esta importância que vamos trabalhar aqui. Aqui vai ser um showroom da gastronomia mineira para eventos, para mostras, para a troca de experiências, para convidar, quem sabe, chefs de outros estados para virem aqui - enfim, tudo que a cadeia produtiva e os nossos empreendedores do setor vão nos sugerir através do conselho curador”, reforçou.

Participaram também da cerimônia a presidente do Servas, Carolina Oliveira, o deputado estadual e coordenador da Frente Mineira da Gastronomia, Agostinho Patrus, que representou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, de Turismo, Ricardo Faria, de Cultura, Angelo Oswaldo, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, e de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa, além dos presidentes da Emater, Glênio Martins, e do Iepha, Michele Arroyo, e representantes da prefeitura de Belo Horizonte e  do setor da gastronomia.

Programa

Para fomentar a parceria entre os setores público e privado, será estabelecido um Grupo Gestor da Política e um Conselho Curador para o Espaço Mineiraria, ambos integrados por diferentes órgãos da administração pública, bem como entidades representantes da cadeia produtiva do setor.

O objetivo é que a gastronomia mineira ganhe cada vez mais força e se consolide como um ativo reconhecido nacional e internacionalmente, tendo suas atividades, programas e ações realizados de forma colaborativa e participativa entre os diversos atores do setor.

Para o secretário de Cultura, Angelo Oswaldo, a inauguração do espaço ajudará no processo de troca de experiências entre os agentes envolvidos com a gastronomia em Minas Gerais e demais estados brasileiros. “Essa casa estará aberta para os grandes chefes da gastronomia e vai ser administrada por licitação que será feita pela Codemig. A ideia é que haja um revezamento de chefs e também os produtos mais característicos, já padronizados, da alta gastronomia mineira, à disposição do público. Haverá uma parte de dimensão cultural, quase um pequeno museu reverenciando os variados quitutes mineiros, inclusive uma cozinha antiga será montada aqui. Teremos ainda uma outra parte da casa que vai oferecer os trabalhos de formação de profissionais do setor”, explicou, anunciado que a gastronomia mineira terá uma cadeira no Conselho de Cultura, cujos conselheiros serão eleitos no segundo semestre deste ano.

Gastronomia mineira em números

A cadeia produtiva da gastronomia movimenta importantes setores da economia mineira. Dados do setor apontam, por exemplo, que o estado é o maior produtor de café do Brasil e abriga o segundo maior rebanho bovino do país, conforme levantamento da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

As indústrias de alimentos e de bebidas respondem por quase 20% do valor bruto da produção industrial mineira e 29% das exportações mineiras são de produtos agropecuários.

Para o deputado estadual Agostinho Patrus, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira, o setor tem um simbolismo no estado que vai além da questão econômica. “A mesa tem a característica de agregar as pessoas, tem a característica de solução dos problemas. É ali que as pessoas levam os seus problemas, buscam soluções, tratam de seus projetos e de seus sonhos. E, hoje, aqui essa casa se materializa. É um sonho antigo e nós temos muito que agradecer ao governador Pimentel por levar os anseios do setor”, afirmou.

Para Agostinho Patrus, a atuação do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) será fundamental como agente agregador de representantes do setor. “Temos a presidente do Servas como condutora desse fio, da Casa da Gastronomia, que vai unir todas as ações do governo, destacando a importância da gastronomia dentro do viés social. Agradeço em nome do setor e digo que essa mesa que agora partilhamos é uma mesa para ouvir e trazer mais desenvolvimento para o setor da economia”, afirmou.

Minas Gerais conta hoje com 154 eventos gastronômicos e 19 roteiros estruturados nas regiões turísticas do estado, de acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, além de 16 cursos de gastronomia, de nível tecnológico, em funcionamento.

Minas Gerais é uma das regiões que têm mais produtos com certificado de origem e procedência, e conta também com 254 produtores de queijo minas artesanal registrados, em sete regiões: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

A Setur recebeu os municípios associados ao circuito, que atualmente é composto por Belo Vale, Bonfim, Brumadinho, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Jeceaba, Juatuba, Mário Campos, Moeda, Rio Manso e São Joaquim de Bicas. Os municípios de Piedade dos Gerais, São Brás do Suaçuí, Sarzedo e Entre Rios também estiveram presentes com o objetivo de, posteriormente, se associar.

Devido à grande representatividade das prefeituras, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressaltou a importância da presença dos prefeitos e, claro, do diálogo. “Desde o começo deste ano, atendendo uma orientação do nosso governador, Fernando Pimentel, estamos nos reunindo com os municípios circuitados com o objetivo de fortalecer o turismo do nosso Estado”.

Na ocasião, programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização do Turismo, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram detalhados aos representantes das cidades associadas.
Os novos projetos da Setur também foram apresentados aos presentes. Em destaque, o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística. “Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria.

Em seu discurso, ele ressaltou ainda a importância dos municípios estarem circuitados. “Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. A equipe técnica da Secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com o objetivo de desenvolver as regiões, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.

Muito otimista com o encontro, o presidente do Circuito Veredas, Juninho, falou da importância de regionalização. “Enquanto prefeito de Mário Campos fiz questão de participar da Regionalização de Minas Gerais por meio dos circuitos que são grande parceiros no desenvolvimento não apenas do turismo, mas no setor social também, onde várias ações são integradas à comunidade”.

Durante a programação, a gestora do Circuito Veredas, Érica Maia, também apresentou as ações que vem desenvolvendo nos municípios associados como, por exemplo, promoção dos destinos, capacitação, divulgação, criação de roteiros regionais em parcerias com os receptivos locais, visitas técnicas nos municípios para levantamento da oferta turística, famtour com operadoras internacionais e nacionais, entre outras ações. “O nosso circuito tem como objetivo viabilizar a consolidação de uma atividade turística competitiva, trabalhando junto aos municípios e parceiros, buscando beneficiar toda a cadeia empresarial da região focando no bem estar dos visitantes”, concluiu.

Circuito Turístico Veredas do Paraopeba


O Circuito Turístico Veredas do Paraopeba destaca-se por ser cercada de montanhas, com muitos vales, rios, cachoeiras e água abundante. Guardiã de riquezas históricas, culturais e ambientais do Brasil, a região abriga o maior museu do mundo a céu aberto, com diversas galerias de arte em meio a um imenso jardim botânico. Em suas serras são praticados esportes de aventura como balonismo e voo livre. Possui uma gastronomia diversificada com belos festivais gastronômicos, festival de inverno, encontro de bandas entre outras manifestações culturais. O Circuito Turístico Veredas do Paraopeba é um destino de diversidade onde o visitante encontra arte, cultura, gastronomia e aventura.

Uma exposição sobre a cadeira, desde o móvel popular ou erudito manufaturado até o design industrial, é vista no Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, em Belo Horizonte. Organizada pelos curadores João Caixeta e Fabiano Lopes, a mostra reúne cadeiras dos séculos 17, 18, 19 e 20, compreendendo também exemplares da atualidade. Os móveis perfazem uma narrativa histórica e artística, pela qual os estilos se sucedem, fazendo de cada cadeira o símbolo de uma época. Variadas coleções cederam peças para o conjunto, no qual se destaca o núcleo inicial do futuro Museu da Cadeira, em organização em Belo Horizonte. O patrocínio do evento é da FIEMG, mantenedora do Museu de Artes e Ofícios.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, assina o texto de abertura da exposição, que segue abaixo.

Arte e ofício da cadeira

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

A cadeira é arte e ofício. É convite a se assentar e conversar. Ela própria conta a história do homem e da mulher, desde o remoto tempo em que se puseram de pé e quiseram descansar. Uma pedra côncava ou um tronco de árvore teriam sugerido a primeira. As mais diversas atividades foram desenhando cadeiras peculiares. Sentar e fazer. A curul tornou-se símbolo de poder, a cátedra, da dignidade do saber, e o trono, de majestade. Os respaldos, quanto mais elaborados, passaram a definir não só a utilidade e a simbologia do móvel como a sua época e os respectivos estilos.

A cadeira desceu das caravelas para multiplicar-se nas infindáveis versões ensejadas pela prodigalidade da madeira da terra do pau brasil. A partir dos modelos portugueses, e das variações neles introduzidas pelo mobiliário oriental, graças à presença lusitana na Índia, na China e na Indonésia, a cadeira brasileira passou pela mão africana e alcançou formas tão genuínas como os assentos zoomórficos dos nossos indígenas, graciosa na simplicidade e elegante no requinte.

A cadeira filipina de pé de bolacha, a joanina de espaldar curvo, a Dom José ou a Dona Maria, a de medalhão Luís Felipe, todas tiveram interpretações vernaculares que evidenciam a surpreendente inventividade da mão do povo. Minas Gerais particularizou-se no país, por ter ensejado a formação da primeira sociedade urbana, cuja influência se prolongou nas dimensões do mundo rural dilatado após o ciclo do ouro. Daí a proeminência do móvel mineiro no contexto nacional.

Da oficina de Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho, procedem as cadeiras de cônego e o trono episcopal vistos no Museu Arquidiocesano de Mariana. Do Senado da Câmara de Sabará, remanesce no Museu do Ouro notável cadeira de assento e espaldar de couro lavrado. Geométricas e marchetadas, as cadeiras Dona Maria I encerram a série de móveis apresentada pelo Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. Cadeiras furadas com compartimento para vasilha sanitária aparecem no Museu do Diamante, em Diamantina. Nobres exemplares do Segundo Reinado comparecem ao Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora. De gosto eclético, as cadeiras da primeira Belo Horizonte se preservam no Museu Abílio Barreto ou no foyer da Sala Minas Gerais, salvas do descarte ensejado pela Cidade Administrativa.

O século XX instigou a criatividade do design. As lições de Joaquim Tenreiro, por sobre a matriz portuguesa, foram decisivas para o abrasileiramento das linhas advindas da Bauhaus e do modernismo europeu e norte-americano, reinventadas com talento e surpresa. Sérgio Rodrigues, Lina Bardi e Oscar Niemeyer assinam cadeiras hoje museológicas. Três de uma que se deve a Lúcio Costa estão na presidência do IPHAN, em Brasília.

No Museu de Artes e Ofícios, entremeado de referências ao tema, abre-se a exposição organizada pela equipe do Museu da Cadeira, em implantação em Belo Horizonte. Cada cadeira é um capítulo da nossa história. A iniciativa tem relevo especial para o patrimônio artístico e histórico do estado e do país, constituindo-se em esplêndida realização do diálogo que a FIEMG promove entre o mundo do trabalho e o universo da cultura. 


 

O OURO PRETO BLUES acontece no sábado do feriado prolongado de Corpus Christi, dia 17, das 14h00 às 16h00, no bairro Cabeças, na histórica cidade de Ouro Preto, MG, em espaço aberto com entrada franca.

A programação contará com apresentação de Alexandre Araújo Blues e participação de músicos especialmente convidados, além de uma praça de alimentação preparada para atender o público em geral.

A primeira edição do Ouro Preto BLUES é dedicada ao compositor mineiro MARCO ANTÔNIO ARAÚJO, que faleceu no auge de sua carreira, aos 37 anos, mas deixou um respeitável legado musical.

Os idealizadores e produtores do evento são o jornalista e escritor Victor Stutz e o empresário Rodrigo Ganz Viotti, do grupo ‘Sobre Rodas Food Park Itinerante’. O lugar escolhido para realização do Ouro Preto BLUES é uma área verde no centro histórico, um local que estava praticamente abandonado, e foi recentemente resgatado pela administração municipal. Será a primeira vez que a praça de lazer do bairro Cabeças abrigará um evento de caráter artístico e cultural.

Para o produtor Victor Stutz, o lugar é perfeito para acolher um show intimista, sem muita parafernália: “é uma pracinha situada em local privilegiado, charmosa, tem um teatro de arena e uma vista linda para igrejas e o pico do Itacolomi. E nenhuma rua precisará ser interrompida, os ônibus e os carros poderão manter seus trajetos normais, sem transtornos na rotina da cidade”, explica o idealizador do evento, que é morador de Ouro Preto.

Patrocinado pela Backer, o Ouro Preto BLUES é uma realização da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio e da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio.

SERVIÇO

OURO PRETO BLUES

Local: OURO PRETO, MG - Praça de Lazer do Bairro Cabeças, entre as ruas Alvarenga e Prof. Honório Esteves

Data: 17 de junho, sábado (durante o feriado prolongado de Corpus Christi)

Horário: das 14h às 22h -

Entrada: Gratuita

Programação: Apresentação de Alexandre Araújo Blues/ Praça de alimentação com Chopp da BACKER; Vinhotti Adega Itinerante; Go Pasta massas artesanais; Crepioca crepes e tapioca; Pretty Good poutine; Cadê Meu Brigadeiro; Magaly sucos naturais; Queijenharia

O governador Fernando Pimentel entregou nesta quarta-feira (24/5), no Palácio da Liberdade, prêmios para os 16 vencedores do edital de propostas de projetos audiovisuais do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam). Com verbas de R$ 1,5 milhão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foram selecionadas propostas nas categorias ficção, animação e documentário.

“Estamos premiando projetos que, depois, vão virar roteiros e, se tudo correr bem, vão virar produtos finais de uma indústria importante que é a do audiovisual. O que nós estamos fazendo em Minas Gerais é apontando o caminho do futuro, que é a pós-indústria, é o que nós chamamos de economia criativa, esse conceito que está se disseminando”, afirmou o governador.

Fernando Pimentel ressaltou o talento dos mineiros no setor e destacou a parceria com a Codemig para o desenvolvimento desses projetos. “Minas Gerais sempre se destacou pela sua capacidade intelectual e criativa. Antigamente, na literatura e nas artes - mas, agora, com os olhos postos nessa nova economia, nesse futuro que está vindo aceleradamente. É por isso que nós estamos investindo tanto e fazendo, ao contrário do que foi feito em governos passados, a aplicação de recursos da Codemig na economia criativa”, afirmou.

Segundo o governador, os investimentos nessa área são importantes para o governo do Estado. “Estamos usando recursos para apostar no empreendedorismo cultural das atividades da economia criativa, naquilo que vai ser o futuro do nosso país, da nossa gente. Estamos dando um passo importantíssimo em direção à Minas Gerais que nós queremos, desenvolvida naquilo que virá, que é o ponto que nos levou a criar mecanismos tais quais os que estamos aqui hoje entregando”, completou Pimentel.

Premiação

O concurso teve a participação de 216 propostas, ante 137 recebidas na edição anterior. Os investimentos inéditos e consistentes no audiovisual têm mobilizado e beneficiado um número crescente de produtores mineiros, o que demonstrar o acerto na política estadual de incentivo ao setor.

As propostas do Edital de Desenvolvimento de Roteiros foram analisadas por duas comissões técnicas: uma que avaliou os projetos de longas-metragens e outra para séries de TV. Participaram das equipes representantes da sociedade civil, da Secretaria de Estado da Cultura, Rede Minas, Codemig, Sebrae, BNDES, Câmara da Indústria do Audiovisual da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Brasil Audiovisual Independente.

O Prodam

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) reúne representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes.

Para o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, este foi o primeiro passo para a conclusão dos trabalhos que irão chegar até os mineiros. “Trata-se de exemplo da valorização que o governo do Estado, por meio da Codemig, dispensa à um importante polo da economia criativa. Realizar um projeto audiovisual, seja uma série de televisão ou um longa para as telas de cinema, constitui-se no primeiro desafio que o empreendedor desse setor precisa superar para alcançar o seu objetivo de chegar até o expectador, com imagens e sons capazes de despertar nele emoções que o levem a refletir sob sua condição de ser humano, sobre o contexto histórico e sobre a realidade social e política que está inserido”, disse.

O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, explicou que o prêmio faz parte da consolidação de uma política mais ampla para desenvolver o audiovisual mineiro. “O programa procurou conectar todas as entidades, organizações, tanto públicas quanto privadas, que possam contribuir para o desenvolvimento efetivo do audiovisual em Minas Gerais e, com isso, nós estamos colhendo resultados. Nunca houve isso em Minas Gerais, um investimento prioritário no audiovisual. Havia algumas premiações com base na Lei Rouanet, que é recurso federal. Agora nós temos um programa continuado, articulado, de todos os setores”, ressaltou.

O cineasta Helévio Ratton, um dos premiados do programa, destacou a importância do apoio do governo de Minas Gerais ao setor. “Apesar da crise econômica que estamos vivendo, quando a maioria dos governos corta o investimento em cultura, o governo de Minas, ao contrário, em uma demonstração de sensibilidade, de visão estratégica, vem fomentando o audiovisual e colocando o cinema como um dos pilares mais decisivos da chamada economia criativa. Nunca tivemos uma política verdadeira para o setor, eram quase sempre iniciativas pontuais, isoladas, sem um planejamento que permitisse às produtoras ou os profissionais de fato planejar e programar suas ações”, disse, representando os demais premiados.

Também participaram da cerimônia o secretário de Governo, Odair Cunha, e o coordenador do Prodam Gilvan Rodrigues, entre outras autoridades.

Clique aqui e veja as sinopses dos projetos contemplados no Edital para Desenvolvimento de Roteiros.

Na oportunidade, a Setur recebeu os municípios associados ao Circuito Turístico da Canastra, que atualmente é composto por Araxá, Campos Altos, Perdizes, Sacramento, São Roque de Minas e Tapira. A cidade de Vargem Bonita também participou da reunião com o objetivo de conhecer a dinâmica proposta e, posteriormente, se associar.

Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização do Turismo, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram detalhados aos representantes das cidades associadas.

Durante o encontro, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, apresentou os novos projetos da Setur. Em destaque, o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de implementação e revitalização de sinalização turística. “Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria.

Em seu discurso, ele ressaltou ainda a importância dos municípios estarem circuitados. “Nosso foco é o trabalho com os municípios circuitados. A equipe técnica da Secretaria de Turismo de Minas Gerais está trabalhando em projetos voltados para beneficiar as cidades inseridas dentro dos circuitos turísticos com o objetivo de desenvolver as regiões, alavancar o fluxo de turistas, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar o Estado como destino turístico”.
Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram apresentados e detalhados aos representantes dos municípios associados.

As reuniões de alinhamento permitem um contato direto com os representantes municipais e com os gestores dos circuitos favorecendo as regiões, já que, o momento permite discutir as políticas estaduais do turismo no Estado; estruturar os produtos turísticos e conhecer as agendas ecológicas, culturais e gastronômicas que o Estado oferta aos visitantes.

“Atendendo uma orientação do nosso governador, Fernando Pimentel, estamos desde o começo deste ano percorrendo os municípios com o objetivo de fortalecer o turismo do nosso Estado. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça uma parceria entre a Setur e as cidades mineiras, por meio do diálogo, visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

Na oportunidade, o secretário destacou ainda que dentre as ações que auxiliam o crescimento do setor estão “o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”.

Para o presidente do Circuito Turístico Vale do Jequitinhonha, Breno Antunes, a iniciativa é inédita na região e “traz um grande incentivo aos participantes, principalmente, pela presença do secretário Ricardo Faria que prestigiou o encontro e apresentou vários projetos que vão nos beneficiar”.

O Circuito Turístico Vale do Jequitinhonha atualmente é composto pelos municípios: Comercinho, Jequitinhonha, Jordânia, Pedra Azul e Rubim. Além disso, recentemente as cidades de Águas Formosas, Almenara, Bandeira, Bertópolis, Coronel Murta, Crisólita, Divisa Alegre, Divisópolis, Jacinto, Mata Verde, Medina, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Rio Prado e Virgem da Lapa estão se preparando para integrar o circuito.

Circuito Turístico Vale do Jequitinhonha


O Vale do Jequitinhonha tem como característica a leveza e poesia. O vale é feito de pessoas, passeios e passantes. Paisagens e horizontes. Culturas, sons, sabores, cores e formas. O vale é natureza, é imagem e realidade, com majestosas serras desfilando por suas terras. É a mineiridade impressa em seu traçado e arquitetura. Ver ou viver o Jequitinhonha é vivenciar uma paisagem única e cativante. É encontrar cidades com quietude, onde o povo ainda leva uma vida tranquila, em harmonia com fluir do tempo e com o ritmo paciente da natureza, o que o torna amável e hospitaleiro. O vale vive e dorme embalado pelo rumor das águas do Jequitinhonha.

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) lança, nesta semana, a campanha para o Dia dos Namorados, via Instagram.

A ideia é que os casais que viajam por Minas Gerais postem suas fotos com a #MinasRomantica e indique os locais mais apaixonados para comemorar a data.

As fotos escolhidas serão publicadas, com as informações sobre o local sugerido e os devidos créditos para os autores no perfil oficial da Setur: @VisiteMinasGerais - www.instagram.com/visiteminasgerais.


Confira a nossa página e participe.

 

minas


 

 

Com a apresentação musical de Sérgio Pererê em um auditório lotado, teve início nesta terça-feira (24) o Fórum Políticas Culturais em Debate, com a presença de especialistas do Brasil e de outros países. Pela primeira vez realizado fora da Europa, o evento é um espaço de debate e reflexão para a construção de políticas públicas e privadas voltadas à cultura. Realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura; o Sesc em Minas; o Institut Français, o Ministério da Cultura francês e a Embaixada da França no Brasil, o Fórum acontece nos espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Toda a programação está sendo transmitida ao vivo pelo site www.forumpoliticasculturais.mg.gov.br

O papel da cultura como bem social e de espaços para o fomento foi o centro da fala inicial na abertura do evento, realizada no auditório do Centro Cultural Banco do Brasil, conforme as palavras do embaixador da França no Brasil, Laurent Bili. “Durante os próximos dias vamos nos debruçar sobre os aspectos que podem ensejar o desenvolvimento de iniciativas coletivas para ampliar o espaço de representatividade da cultura na sociedade”, disse. A importância da construção de uma coletividade que visa o fortalecimento e aprimoramento de políticas culturais amplas e significativas. também foi abordado pelo embaixador.

Essa conexão entre França e Minas Gerais colhe frutos há tempos, conforme contextualizou o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, que também ilustrou o papel fundamental que o intercâmbio cultural fomenta na sociedade. “As ideias francesas sempre frutificaram em Minas. Nos tempos de Tiradentes, os ideais da revolução francesa foram determinantes na concepção da ideologia que norteou a Inconfidência Mineira. Agora, queremos somar esforços para construir caminhos viáveis para as políticas de cultura no espaço contemporâneo, por sobre as crises e conflitos que pontuam as rotas”, disse o secretário.

Os participantes também ressaltaram o peso da cultura enquanto gerador de renda, conforme lembrou o Diretor Regional do Sesc em Minas, Luciano de Assis Fagundes. “A cultura é compreendida por nós como forma de expansão dos conhecimentos, de inclusão social e de exercício da cidadania. Acredito que ela deve ser integrada aos esforços de promoção do bem-estar e da qualidade”, avaliou Fagundes.

A abertura do evento foi marcada pela assinatura de um termo de compromisso para o desenvolvimento da plataforma internacional de políticas culturais, a partir de debates envolvendo a sociedade civil, entidades privadas e poder público. Assinaram o documento o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo; o embaixador da França no Brasil, Laurent Bili; o diretor do Observatório de Políticas Culturais de Grenoble (França), Jean-Pierre Saez; e o Diretor Regional do Sesc em Minas, Luciano de Assis Fagundes.

Após a assinatura, o público conferiu as palavras do diretor do Observatório de Políticas Culturais de Grenoble, Jean-Pierre Saez, que detalhou a experiência francesa, já reconhecida internacionalmente, e ressaltou a dimensão da plataforma. “A construção de uma plataforma pressupõe um diálogo amplo com o poder público, instituições privadas, universidades e sociedade civil. Ela precisa responder às necessidades da população e as exigências de uma política continuada de cultura”, ponderou Saez. Esse aspecto colaborativo também foi destacado pela diretora Técnico Social do Sesc em Minas, Francine Pena. “A expectativa é que a partir do Fórum possamos obter insumos para a construção de uma plataforma internacional de cooperação cultural que atuem em diversos âmbitos, como a formação, a pesquisa e o fomento a projetos inovadores”.

Os gestores culturais, fazedores da cultura e representantes de diversas entidades que estavam presentes foram convocados a participar efetivamente desse momento histórico para a cultura de Minas Gerais e do Brasil, conforme mencionou Lucas Guimaraens, um dos organizadores do evento e superintendente de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário da Secretaria de Cultura. “É um momento para falarmos com os produtores de cultura na acepção ampla da palavra. É um local de diálogo horizontal que deve propiciar reflexões profundas para as políticas culturais”, avaliou.

O Fórum Políticas Culturais continua até sábado (27), nos equipamentos culturais do Circuito Liberdade. Durante o período, especialistas renomados do Brasil e da França estarão envolvidos em inúmeras mesas-redondas e grupos de trabalho – chamados de ágoras – para ampliar as discussões e proposições acerca dos caminhos para a consolidação de iniciativas efetivas no âmbito da cultura.

 

 

Marten é um metódico professor de música na Alemanha que, logo após se aposentar, vê sua vida mudar ao receber a notícia (totalmente inesperada) de que herdou uma partitura original do filho de Johann Sebastian Bach. Só que a partitura está no Brasil, mais precisamente na cidade barroca de Ouro Preto, e Marten precisa viajar até lá para receber sua herança. Mas o Brasil não é para amadores: o músico alemão, acostumado à frieza e rigidez de sua terra natal, vaga pela cidade. Circunstâncias inesperadas, incluindo o sumiço da partitura, fazem Marten prolongar sua estadia em Ouro Preto. Uma sequência de imprevistos leva o professor a dar aulas de música para meninos de uma instituição. Os instrumentos de percussão e corda brasileiros se misturam perfeitamente a melodia de Bach: e o grupo de jovens músicos se torna um grande sucesso e é convidado a se apresentar num Festival em Bückeburg, na Alemanha.

A coprodução Brasil-Alemanha Filhos de Bach, que estreia nos cinemas no dia 8 de junho, é uma comédia dramática sobre o encontro transformador da música com pessoas de culturas e histórias de vida muito diferentes.

Este é o primeiro filme dirigido pelo alemão Ansgar Ahles, que assume, sem meios tons, sua paixão pelo Brasil e a convicção de que a arte pode ser usada como poderoso instrumento de superação das dificuldades e integração entre culturas.

Filhos de Bach ganhou o prêmio de “Melhor Filme e Diretor Revelação” no Festival Internacional de Emden (Alemanha), além de ter participado de festivais como Festival de Hamburgo (Alemanha), Festival do Rio (Brasil), Festival de Havana (Cuba), entre outros.

Um dos destaques de Filhos de Bach é a trilha sonora que traz os maiores sucessos de Bach – incluindo os famosos e universais “Arioso”, a “Ária na Corda Sol”, a “Ave Maria” e “Jesus, Alegria dos Homens” – muitos deles tocados em ritmo de chorinho, samba, jazz e batucada. As ricas, inovadoras e originais adaptações musicais destes temas clássicos foram feitas exclusivamente para o filme. Em breve, a trilha do filme será lançada em CD e plataformas digitais pela gravadora Biscoito Fino.

O longa, produzido no Brasil pela Conspiração Filmes, foi parcialmente financiado com recursos obtidos através da Lei do Audiovisual (Lei 8.685/93) e da Lei Municipal do Rio de Janeiro (Lei 5.553/2013). E contou com a parceria das empresas BBDTVM, CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, Chevron e TAESA; além da coprodução com a Miravista. Recebeu apoio do Telecine, da RioFilme, do Governo de Minas Gerais/Secretaria de Estado de Cultura (FILME EM MINAS – Programa de Estímulo ao Audiovisual) e Minas Film Commission, dos Estúdios Quanta e da Agência Nacional do Cinema – ANCINE.

A distribuição do filme na Alemanha, Áustria, Suíça é da NFP* Marketing & Distribuição. No Brasil e no resto do mundo, é da Buena Vista International. 

Fonte: Revista de cinema http://revistadecinema.uol.com.br/2017/06/filhos-de-bach/


Com o objetivo de fortalecer o mercado, ampliar conhecimento e trocar informações com o trade turístico mineiro, a Setur terá um estande no evento para receber o público presente e apresentar Minas Gerais enquanto destino.


O 39° Workshop da ABAV-MG vai receber caravanas das cidades de Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco, Barbacena, Tiradentes, São João Del Rey e do Rio de Janeiro, que levarão ao evento operadoras associadas e demais fornecedores de turismo do Estado. São esperados cerca de 30 expositores e um público de 200 pessoas no evento.

Segundo a Pesquisa de Demanda realizada pela Setur, em 2014, mais de 65% dos nossos visitantes são os próprios mineiros, “por isso, além de buscar melhorias na qualidade dos serviços de comercialização é preciso ter um olhar mais atento para os mineiros que são o nosso principal público, e o 39º Workshop ABAV-MG no interior que ocorrerá em Juiz de Fora será uma grande oportunidade para este fim”, reforça o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria. 

Vale ressaltar que Juiz de Fora é a quarta maior cidade do Estado, com posição geográfica privilegiada e um grande polo regional de turismo de negócios e eventos, sendo, portanto um mercado estratégico para promoção.

O Ritz Plaza Hotel fica localizado à Rua Barão do Rio Branco, 2000, Centro, Juiz de Fora.


 

Crédito:Paulo Lacerda

Com a proposta de oferecer aos alunos do Cefart a vivência conjunta da arte, pela primeira vez, os estudantes das Escolas de Dança, Música e do Coral Infantojuvenil participarão, juntos, de uma montagem operística. O título escolhido é Venus and Adonis, do inglês John Blow, composta por três atos e um prólogo. A direção musical e regência é de André Brant, coordenador da Escola de Música do Cefart, e a concepção e direção cênica, de Francisco Mayrink. Completam a equipe Cibele Navarro, diretora do Cefart, nos figurinos; Bete Arenque, coordenadora da Escola de Dança, nas coreografias; e João Azevedo, nos cenários. Como convidada, por ser especialista em música antiga, a Orquestra 415.

Na montagem, os personagens principais Vênus, será vivida pela professora do Cefart, Daiana Melo, e Adonis, pelo artista convidado Diego D’Almeida. As estudantes Silvia Menes e Marcela Tunes se revezam no papel de cupido e os pastores e pastoras serão vividos por Bárbara Brasil, Robert William, Luiz Gomes, Mateus Lannes e Jordane Messias. Completam o time principal de solistas os alunos Israel Rogers e Hélio Junior que vivem um caçador. Os estudantes de canto integram o coro de caçadores e pastores; e os integrantes do Coral Infantojuvenil fazem parte do coro dos pequenos cúpidos. Há ainda um corpo de baile na montagem, composto por alunos dos cursos livre e do técnico em dança. Os alunos instrumentistas da Escola da Música participarão da Orquestra 415 de música antiga.

A ideia de realizar uma montagem operística no Cefart é um resultado concreto de outras iniciativas pedagógicas adotadas desde o ano passado. As principais foram a criação da Orquestra-Escola, pelo professor André Brant, que gerou a criação da disciplina Ópera-Escola, obrigatória a partir do segundo ano de curso de música; e a montagem de Flauta Mágica, ópera de Mozart, pelos alunos de Canto. “Nós percebemos o interesse dos alunos desenvolverem o gênero operístico ainda na Escola, como estudantes”, revela André Brant.

De acordo com o Diretor musical, a escolha de “Venus and Adonis se adapta perfeitamente como atividade de uma escola como o Cefart por ser uma ópera curta. Além disso, a partitura possui uma série de pequenos solos que os artistas em formação estão preparados para interpretar. Outra proposta da apresentação é trabalhar com o período barroco, no qual a ópera acontece. Para isso, os cenários não estarão restritos ao palco, elementos serão incluídos na plateia e adereços oferecidos aos espectadores. A maior ação nesse sentido será a caracterização não apenas dos solistas e corpo de baile, mas, também, dos integrantes da Orquestra 415. Para a diretora do Centro de Formação Artística e Tecnológica, Cibele Navarro, a proposta é que os alunos percebam que pessoas de áreas distintas, com conhecimentos específicos, precisam se dedicar e se aprofundar no conhecimento. “Ao mesmo tempo, eles vão conhecer outras áreas do Cefart”, avalia.

Sinopse:

Venus and Adonis narra a história de amor impossível entre a imortal Vênus, deusa romana do amor e da beleza, e o mortal Adônis, um belo jovem que encantava a todos. Acidentalmente, Vênus é atingida pela flecha de um cupido e vê Adônis, por quem se apaixona. Encantados, os dois conversam sobre o amor que sentem um pelo outro e Vênus quase cede às investidas de Adônis para consumar o amor. Buscando evitar o acontecimento, convence o amado a se juntar aos caçadores, que anunciam uma nova empreitada. 

 

SERVIÇO

Venus and Adonis

Local: Teatro João Ceschiatti (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG)

Data: 13 e 14 de junho

Horário: 20h30

Entrada: Gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A 23ª edição do evento será realizada no Centreventos Itajaí, em Santa Catarina.  Neste ano, a expectativa é que a feira de negócios reúna cerca de 5.936 profissionais do turismo, incluindo nove países como Argentina, Paraguai, Uruguai, dentre outros, e 385 expositores distribuídos em 105 estandes.
Durante o evento, a Setur terá a oportunidade de apresentar os produtos turísticos mineiros ao mercado especifico. Na oportunidade, serão divulgados os diversos destinos do Estado e os roteiros comercializados. Haverá também uma capacitação para os agentes de viagens, no dia 27 de maio, às 18h25 – Minas Gerais e Belo Horizonte.
A BNT tornou-se uma das mais importantes feiras de turismo do gênero, sendo considerado pelo Ministério do Turismo (MTur) como um evento essencial para o desenvolvimento e fortalecimento do turismo no país.

 

bnt

 

A feira tem como principal objetivo o fortalecimento da atividade turística nacional, reunindo profissionais de turismo para a geração de novos negócios turísticos entre fornecedores e compradores do Brasil e América do Sul. Além da feira de negócios, serão realizadas inúmeras atividades paralelas, gerando oportunidades para que os profissionais do turismo fortaleçam seus negócios e promovam seus destinos e produtos turísticos junto aos operadores e agentes de viagens.
O evento conta com uma grande convenção de vendas e negócios do turismo, por meio, da Feira de Negócios, que será uma excelente oportunidade para a Setur-MG fazer novos contatos comerciais com operadores, agentes de viagens, e profissionais que atuam na atividade turística.
A programação do evento pode ser conferida em: https://bntmercosul.com.br

Apresentando os novos projetos da secretaria que beneficiam os circuitos turísticos, o secretário de Estado Adjunto de Turismo, Gustavo Arrais, recebeu representantes dos municípios que integram o circuito que atualmente é composta por: Buritis, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Natalândia, Paracatu, Patos de Minas, Presidente Olegário, Riachinho, Santa Fé de Minas, Unaí, Uruana de Minas e Vazante.
“Estamos nos reunindo com os circuitos turísticos para conhecer as demandas da região e contribuir para que elas sejam sanadas. Nosso foco é alavancar o fluxo de turistas na região, gerar emprego e renda e, consequentemente, projetar a região como destino turístico. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça um diálogo entre a Setur e as cidades visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”, ressaltou Gustavo Arrais.
Circuito Turístico Noroeste das Gerais

Pelas terras do Circuito Turístico Noroeste das Gerais passaram não apenas o ouro e outras riquezas das minas, mas também por elas chegavam às comitivas e as novidades da metrópole. Suas cidades possuem igrejas, casas, monumentos e ruínas que levam a um passado repleto de histórias. Há ainda uma grande diversidade de cavernas, grutas e cachoeiras a serem exploradas. O artesanato preserva a identidade da cultura local transformando matéria-prima em obras de arte. O Circuito Turístico Noroeste das Gerais oferece tradição, natureza, aventura, cultura e hospitalidade.


 

Foram seis cidades percorridas ao longo de junho a novembro do ano passado e cerca de 180 participantes em todas as residências artísticas promovidas. O resultado de todo esse trabalho foi apresentado nesta quarta (23), no Cine Humberto Mauro, com o lançamento do livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”, publicação organizada pela pesquisadora Lúcia Campos, e a exibição do documentário “Territórios de Invenção”, produzido pelo cineasta Pedro Aspahan, que traz os encontros e os processos coletivos de composição realizados durante as residências.

O projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais” foi viabilizado por meio do Programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura, e desenvolvido pela Fundação de Educação Artística com o objetivo de levar residências musicais gratuitas para os municípios de Diamantina (território Alto Jequitinhonha), Pouso Alegre (território Sul), Montes Claros (território Norte), Uberlândia (território Triângulo Norte), Ouro Preto (território Metropolitano) e Belo Horizonte (território Metropolitano).

Durante o lançamento, o Secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, pontuou a relevância do projeto para o intercâmbio musical e a ampliação do contato com diversas culturas musicais. “A boa inovação é aquela que traz invenção. Uma residência é uma resistência”.

Representando a Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, a Assessora de Gabinete Neuza Macedo ressaltou a importância de envolver os conservatórios de música do estado e a capilaridade do projeto. “Os espaços situados em cidades polo de Minas gerais também receberam algumas das residências musicais, reforçando a amplitude do projeto”.

Também participaram do lançamento os artistas que ministraram as residências: Odette Ernest Dias, Marcelo Chiaretti, Kristoff Silva, Grupo Serelepe, Rafael Macedo, Sérgio Rodrigo, Grupo Oficcina Multimédia e Roberto Victorio.

O projeto

As residências, que aconteceram de junho a novembro de 2016, foram divididas em dois momentos: o período de inscrição, com ampla divulgação entre o público das cidades que receberiam as atividades; e a realização das residências, que ocorreu em conservatórios estaduais de música ou em universidades federais locais.

Durante as residências, os artistas produziram relatos em texto, fotos e vídeos, documentando as experiências com os participantes. Esse material foi divulgado no site do projeto (www.residenciasmusicais.com.br), na seção “Cadernos de Campo”. Muito dos momentos vividos nas residências foram registrados pelos vídeos de Pedro Aspahan. Todo esse material foi retrabalhado posteriormente e resultou no livro e no documentário.

Na ocasião, os atrativos turísticos de Minas Gerais serão apresentados aos profissionais de empresas que promovem eventos de pequeno, médio e grande porte, por meio de rodadas de negócios, realizadas no estande da Setur. A organização do evento espera mais de 2 mil visitantes qualificados.

 

A iniciativa visa ao incentivo à prospecção e captação de eventos, além da geração de negócios, promoção do destino turístico e de produtos e serviços. Atualmente, Minas Gerais é a terceira maior economia do país, havendo, portanto, campo fértil para atração de turistas do mundo todo interessados em realizar negócios, parcerias e conhecer e investir no mercado mineiro. Em números, o turista motivado ao turismo de negócios e eventos permanece mais tempo no destino em relação aos motivados pelo lazer e respondem por 22,7% dos turistas recebidos em Mina Gerais em 2014.

 

A participação neste evento será de grande importância principalmente, já que, o Estado de São Paulo é o maior emissor de turistas para Minas Gerais. “Estamos trabalhando para apresentar, em âmbito nacional, nossos inúmeros atrativos turísticos. Nosso foco é promover Minas Gerais para nosso público prioritário com o objetivo de convidá-los a visitar as riquezas do Estado”, ressalta o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

EBS

Consolidada como a principal feira de eventos do Brasil, a EBS tem o objetivo de proporcionar um ambiente favorável à geração de negócios, por meio do incentivo ao diálogo entre os destinos, espaços e fornecedores para a captação de eventos nacionais e internacionais.

Para mais informações: http://www.feiraebs.com.br/

Programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito, além de projetos de gestão e incentivo ao turismo de Minas Gerais foram apresentados e detalhados aos representantes dos municípios associados.

Durante o evento, o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, falou sobre a importância do diálogo entre a Setur e os circuitos. “Desde o começo deste ano, atendendo uma orientação do nosso governador, Fernando Pimentel, estamos percorrendo os municípios circuitados com o objetivo de fortalecer o turismo do nosso Estado. Para que isso aconteça é essencial que se estabeleça uma parceria entre a Setur e as cidades mineiras, por meio do diálogo, visando o fomento do turismo a partir dos municípios circuitados”.

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Vale destacar que dentre as ações que auxiliam o crescimento do setor estão “o programa de apoio às festividades turísticas e o programa de sinalização turística. Acreditamos que alcançaremos resultados positivos colocando em prática as atividades propostas e estudadas pela nossa equipe. Estamos otimistas para que essa programação esteja ativa em breve”, declarou Ricardo Faria. 
Além disso, ele ressaltou que as reuniões de alinhamento favorecem as regiões, pois o momento permite discutir as políticas estaduais do turismo no Estado; estruturar os produtos turísticos e conhecer as agendas ecológicas, culturais e gastronômicas que Minas oferta.

Para o presidente do Circuito Mata Atlântica, Horácio de Carvalho, a reunião técnica de alinhamento foi de extrema importância para os municípios envolvidos que perceberam uma nova visão da atual gestão. Além disso, ele avaliou as propostas, iniciativas e projetos da Setur como ferramentas benéficas para a região e, consequentemente, para o fomento do setor.

A associação de municípios que integra Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas atualmente é composta por: Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Dionísio, Ipatinga, Marliéria, Santana do Paraíso, São Domingos do Prata e Timóteo. O município de Antônio Dias esteve presente com o objetivo de conhecer o circuito e, posteriormente, se associar.

Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas

Entre vales, lagoas, montanhas, cachoeiras e em meio ao desenvolvimento econômico e industrial que atrai turistas do segmento de negócios, o circuito Mata Atlântica é o lugar ideal para encontrar o melhor das tradições mineiras: gastronomia, cultura e hospitalidade. O circuito abriga ainda a maior reserva contínua de Mata Atlântica de Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce. São cerca de 36 mil hectares de mata e 150 lagos de águas totalmente puras.

 


 

Divulgação: Jornal O Tempo

Por Joyce Athiê

Ao longo de quatro dias, três dedicados aos documentários e um aos shows ao vivo, a mostra Metal em Minas faz um panorama do que foram os anos 80 para o heavy metal mineiro e traz à pauta discussões necessárias ao momento atual. A mostra começa nesta quarta-feira (7) e vai até sexta-feira (9), no MIS, com sessões às 19h30 e entrada gratuita.

“Andando pelo underground, vemos muitas questões dentro do metal sendo discutidas. Os anos 80 foram importantes para a cena e representaram algo bem diferente do que vivemos hoje. A música continua cada vez mais agressiva, as tecnologias são muito legais, mas o espírito era diferente. Estávamos saindo da ditadura, nas ruas pelas diretas já. Andar de cabelo grande na rua era uma loucura. Isso tudo contribuiu para a alma do heavy metal de contestação”, afirma Casito Luz, um do curadores da mostra, ao lado de Patrícia Rodarte, e integrante do Witchhammer, banda de metal há 31 anos na ativa.

A abertura começa com “Ruído das Minas”, documentário que ganhou repercussão com exibição no Doc.MTV. O longa traz depoimentos de integrantes de banda e imagens raras e inéditas da época. A sessão será seguida pelo debate “Memória, Permanência e Inovação: A Cena Metal 35 anos Depois”. Nesta quinta-feira (8), será exibido “Uganga - Manifesto Cerrado”, refletindo as peculiaridades do metal na região do triângulo mineiro.

Já a sexta traz “Mulheres no Metal”, dando a ver algumas experiências femininas na cena do heavy metal do país, refletindo também o machismo em um espaço majoritariamente masculino. Para fechar o mostra, “Cogumelo 35 anos” fala sobre uma das mais importantes gravadoras de heavy metal do Brasil. Logo após a exibição, o público debate o tema “Religião, Política e Atitude no Metal”.

Agenda

O quê. Mostra Metal em Minas

Quando. Desta quarta (7) a sexta-feira (9), às 19h30

Onde. MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza)

Quanto. Entrada gratuita

Música

No sábado, a mostra Metal Minas será encerrada com o festival Monsters of Metal, com bandas precursoras do metal em Minas Gerais.

“São bandas que surgiram nos anos 80, década da explosão do heavy metal em BH, e que estão vivas no cenário metálico”, comenta Casito, em referência a Kamikaze, Holocausto, Witchhammer, Sagrado Inferno e Sex Trash, que se apresentam no Stonehenge Rock Bar (rua Tupis, 1.448, Barro Preto). Os ingressos custam R$ 15 (inteira). 


 

CasAzul: pólo de “música criativa” - Divulgação/Felipe Chimicatti / Divulgação/Felipe

por Leonardo Lichote

BELO HORIZONTE - Belo Horizonte, janeiro de 2010. Motivados pelo decreto municipal que proibia eventos de qualquer natureza na Praça da Estação, publicado um mês antes, centenas de jovens ocupam o espaço, vestidos como banhistas, carregando cadeiras de praia e barracas, num protesto tão bem-humorado quanto eficaz (em maio daquele ano, o decreto foi revogado). Nascia a Praia da Estação.

Belo Horizonte, maio de 2017. A 6ª edição da Mostra Cantautores, realizada entre os dias 6 e 13, testemunha (em meio a atrações do Brasil inteiro, como Chico César e Vitor Ramil) um tanto da música que se desenvolveu na cidade nos últimos anos. Passaram pelo palco a melancolia indie de Sara Não Tem Nome, o hippie-pop-caipira-suingante de Luiz Gabriel Lopes, a densidade folk-jazzy-MPB de Jennifer Souza, o samba de riso e dor de Serginho Beagá, as canções com gosto de fruta de Leopoldina, a arquitetura intrincada e árida do violão de Paulo Rocha, a alma ibérica-sertaneja de Deh Mussulini.

Há muitas raízes sobre as quais se sustenta esse panorama da Belo Horizonte contemporânea - raízes que vão do Clube da Esquina ao disco "A outra cidade" (2003), que abriu uma nova frente para a canção mineira com artistas como Kristoff Silva, Makely Ka e Pablo Castro. Mas a Praia da Estação é tida - por integrantes e observadores da cena - como o grande marco a partir do qual foi desenhada a cidade que se ouve hoje. Suas ondas bateram ali e moldaram uma capital definida pela ocupação da rua, pela articulação coletiva, pela integração entre política e cotidiano.

- A Praia da Estação foi o grande símbolo identitário geracional - resume Luiz Gabriel Lopes, ele mesmo uma síntese desse espírito, ao se desdobrar entre o artista (com as bandas Graveola, TiãoDuá e em trabalho solo) e o idealizador da Mostra Cantautores (ao lado de Jennifer Souza). - Tinha a ver com a coisa dos coletivos que já começavam a se organizar, como o OutroRock, do qual o Graveola fazia parte.

FRUSTRAÇÃO DE TOCAR “PRA NINGUÉM OUVIR”

Jennifer Souza lembra da Outra Jam, encontro semanal que na mesma época (início dos 2010) servia de espaço aberto para artistas locais.

- Em 2011, desabafei com Luiz que estava frustrada de tocar em bar pra ninguém ouvir, ele falou dos shows que tinha visto em Portugal, das plateias ouvindo música nova com atenção, em silêncio, essa cultura da escuta que marcaria a Cantautores. E disse que tinha um edital de ocupação do Teatro Espanca!, onde fizemos a primeira edição da mostra - conta Jennifer, referindo-se ao pequeno palco na região central da cidade.

Num espaço vizinho ao Espanca!, o Viaduto Santa Tereza, outra cena, a do hip-hop, organizou-se em paralelo, nos duelos de MCs realizados pelo coletivo Família de Rua. Uma cena que hoje se mostra madura em trabalhos de rappers como Djonga, Tamara Franklin, Douglas Din e Matéria Prima (que no ano passado lançou o ambicioso projeto "2 atos", com disco produzido por Gui Amabis e show assinado pela diretora teatral Grace Passô).

A natureza congregadora da Praia da Estação reflete-se na conversa entre as cenas:

- O TiãoDuá (de caminho mais vinculado à MPB pós-tropicalista) está fazendo um disco com 15 MCs de BH - adianta Gustavito, do TiãoDuá e um dos membros do coletivo CasAzul. - A CasAzul era primeiro um espaço físico, depois nos organizamos para um coletivo de algo que Sérgio Santos definiu como "música criativa". Tem espaço para trabalhos tão diferentes quanto o TiãoDuá e o Marimbaia (de Leandro César, que faz música a partir de instrumentos que constrói).

Os cruzamentos são muitos, no espírito democrático da praia. A cantora de samba Cinara Ribeiro - uma das representantes de uma cena que inclui Aline Calixto, Dé Lucas e Zé da Guiomar - mostra isso em seu disco de estreia. O álbum tem participação do rapper Douglas Din e é produzido por Thiago Delegado - um dos nomes-chave de articulação desses diálogos, em projetos como a jam session Delegascia e o programa "Hora de improviso", transmitido na Rádio Inconfidência e na TV Minas.

- O choro também segue forte, com nomes como Choro Nosso, Fino Choro, Flor de Abacate e Senta a Pua, além do Corta Jaca, que já não existe mais e que tinha Juliana Perdigão (que tocou no Graveola e no ano passado lançou o elogiado disco "Ó") - lista a produtora Lílian Macedo, que se dedica a projetos de choro e samba.

A Rádio Inconfidência (presidida por um músico, Flávio Henrique) mapeia essa pluralidade e engrossa a troca, ao abrir espaço em sua grade para programas de diversos artistas e coletivos. Além do citado Delegado, a emissora pública tem atrações comandadas pela CasAzul, por Pablo Castro e por Aline Calixto, entre outros, além de incluir fortemente a nova geração em sua programação.

- Os artistas se sentem representados pela rádio porque ela toca sua música e lhes dá voz - avalia a compositora Brisa Marques, também apresentadora e produtora da rádio.

O programador Paulo Proença completa:

- Há uma atenção da rádio para o pensamento dessa geração sobre racismo, a causa LGBT.

A política atravessa a cena, seja nas reflexões e na atuação em favor de mudança nas políticas públicas, seja como prática artística. O coletivo ANA, formado só por compositoras (como Irene Bertachini, Deh Mussulini, Leopoldina e Luiza Brina) é um exemplo.

- São mulheres que se dispuseram a se desnudar, soltar as amarras, investigar o feminino, o feminismo - diz Leopoldina.

Renata, que além da Autêntica integra o Produtores MG (formado para discutir o mercado da música local), alerta que a casa, apesar do bom momento que atravessa a cena de Belo Horizonte, corre o risco de fechar - como já aconteceu com outros espaços. Motivos: altos custos de funcionamento ("A conta não fecha", explica Bernardo Dias, um dos sócios); a cultura do megaevento gratuito que faz com que o público não queira pagar por shows; e o encolhimento de incentivos do poder público.

O produtor Chico Neves (Skank, Rappa, Lenine, Paralamas) - que hoje mora na cidade e produz artistas como Luiza Brina, Todos os Caetanos do Mundo, Graveola e Julia Branco - lança um olhar externo à cena que ressoa as ondas da Praia da Estação:

- Além de uma seriedade na relação com a música e uma profundidade, tem essa característica marcante: aqui, o que manda é o coletivo.

* Leonardo Lichote viajou a convite da produção da Mostra Cantautores


 

As delícias gastronômicas de Minas Gerais se espalham por todas as regiões do estado. No território Sudoeste de Minas Gerais não é diferente. Até o dia 26 de junho, os municípios de Arceburgo, Bom Jesus da Penha, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Juruaia, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende e São Pedro da União promovem seus quitutes na 2ª edição do Festival Gastronômico Sabores da Montanha.

Quem conferiu de perto a programação do festival e os sabores região foi o secretário de Estado Adjunto de Cultura, João Miguel. Durante a visita, João Miguel avaliou a relevância do evento, realizado com recursos do Governo de Minas Gerais e apoio da Secretaria de Estado de Cultura. "É muito importante perceber que o Circuito Montanhas Cafeeiras se atentou para o potencial gastronômico, tema considerado estratégico para o Governo de Minas Gerais", disse o Secretário Adjunto.

A criação de cadeira específica no Conselho Estadual de Políticas Culturais foi uma ótima notícia para o setor, conforme lembrou João Miguel. "O Secretário de Cultura Angelo Oswaldo atendeu mais essa importante demanda do segmento. Mais uma vez reconhecemos o valor da gastronomia enquanto cultura", pontuou.

Durante a visita, João Miguel também se reuniu com o prefeito Gilson Mello para viabilizar tratativas sobre convênios e programas do município junto à Secretaria de Estado de Cultura. “Foi produtiva a visita do Secretário Adjunto para selar o estreitamento das relações com o município. Vamos gerir ações para melhorar a relação e compactuarmos um apoio atuante junto à cultura arceburguense”, assegurou Gilson Mello.

O Festival Gastronômico “Sabores da Montanha”, que acontece em dez cidades da região da AMOG – Associação dos Municípios da Microrregião da Baixa Mogiana, é uma oportunidade de oferecer ao público pratos especiais que resgatam a culinária tradicional preparados preferencialmente com ingredientes da região. Os pratos credenciados no Festival possuem desconto de 15% e servem duas pessoas.

Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras

Ainda no século XIX, a região recebeu os primeiros imigrantes do estado e foi nesse período que tiveram início as grandes lavouras de café, que tanto caracterizam a paisagem. Cachoeiras, rios e matas silvestres também compõem a beleza do local e valoriza a qualidade do meio ambiente.

Repleta de tradições históricas e culturais, as cidades do circuito turístico Montanhas Cafeeiras de Minas, revivem a memória e os costumes de seus antepassados. O calendário regional é repleto de espetáculos cheios de ritmo, arte, cor e fé.

“Desejo que o Festival seja um Marco referencial para a história de nosso Circuito. Acredito e tenho plena convicção do potencial dos estabelecimentos gastronômicos, que tem superado e edificado esta ação, propiciando um desfecho completo e com a cara de nossa região”, disse Bruno Tripoloni Balista, Presidente do Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras de Minas.

Mais informações sobre a 2ª edição do Festival Gastronômico Sabores da Montanha, acesse: www.saboresdamontanha.com.br e facebook https://www.facebook.com/saboresdamontanha/ .

 


 

Perímetro urbano reúne textos, desenhos e fotografias de Binho Barreto que falam sobre sua prática com o graffiti ao longo das duas últimas décadas. A escrita é composta por pequenos contos que relatam acontecimentos inusitados ocorridos durante as grafitagens (acompanhados por imagens dos respectivos graffitis), além de poemas e reflexões sobre desenho e cidade. O livro foi impresso pelo selo Leme, da editora Impressões de Minas, e foi viabilizado com uma campanha de financiamento coletivo (na plataforma Catarse). O trabalho contou com a preparação editorial da escritora Laura Cohen e com a coordenação da editora Elza Silveira. O livro tem introdução do poeta Renato Negrão, posfácio da Laura Cohen e a quarta capa vem com uma descrição assinada pelo escritor Luiz Ruffato. Durante o lançamento acontecerá sessão de autógrafos, venda de livros e entrega de exemplares do financiamento coletivo. Binho Barreto é um dos pioneiros do graffiti na capital mineira. O livro celebra suas duas décadas de produção e ajuda a reduzir a lacuna de publicações sobre o tema. O bar La Tosqueria possui ambiente agradável e descontraído, sempre com deliciosos tira-gostos. O evento será embalado musicalmente pelo DJ da casa.

Binho Barreto trabalha em diversas áreas que têm o desenho como interseção. É ilustrador, professor e, desde 1995, atua cotidianamente com o graffiti. Participa de projetos interdisciplinares e desenvolve pesquisas com fotografia e processos gráficos. Mais recentemente vem se aproximando da escrita, na busca por interfaces entre palavra e imagem. É formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard/UEMG, com mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Nasceu em Belo Horizonte e, após temporadas em São Paulo e em Nova York, voltou a residir na capital mineira. Participou das residências artísticas Repia (em BH), RAM5 (na cidade de Altamira em Minas) e Agora Art Action (em Bela Crkva, na Sérvia). Já expôs em mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior.

SERVIÇO

Lançamento do livro Perímetro urbano, do artista visual Binho Barreto

Local: La Tosqueria (R. Cláudio Manoel, 329 - Funcionários, BH)

Data: 25 de maio

Horário: 19h

Entrada: Gratuita


 

Fruto de uma articulação iniciada há dois anos com a região, a Setur celebra o compromisso da Associação do Circuito Turístico Campo das Vertentes, com o fortalecimento do protagonismo da cadeia produtiva do turismo da região, no conjunto de seus associados e parceiros, contribuindo para o desenvolvimento turístico do Estado de Minas Gerais.

 

Inicialmente, o circuito é composto pelos municípios de Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Cláudio, Itapecerica, Oliveira, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula, participando oficialmente da Regionalização do Turismo do Estado de Minas Gerais.

 

Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, essa é mais uma conquista para a Setur e para os municípios. “Estamos muito felizes com a inclusão de mais um circuito e com a composição das cidades relacionadas. Sabemos da importância do município estar circuitado para usufruir das politicas públicas do turismo e de benefícios específicos. Dessa forma, colocamos a nossa equipe à disposição para atender a região e contribuir para que o turismo local ganhe cada vez mais destaque”, ressaltou.

 

Minas Gerais conta, atualmente, com 46 circuitos turísticos certificados, de acordo com a resolução 045/2014, envolvendo todas as regiões do Estado, com  aproximadamente 450 municípios regionalizados.

 

Circuitos turísticos

 

Os circuitos turísticos abrigam um conjunto de municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável, consolidando uma identidade regional. O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias.

 

Os circuitos turísticos são entidades sem fins lucrativos, que caracterizam a política pública de Regionalização do Turismo de Minas Gerais. Em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais, desde o ano de 2001, os Circuitos Turísticos obtiveram seu reconhecimento com a publicação do Decreto de Lei 43.321/2003. Esta política é um modelo de gestão das regiões turísticas que segue as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo Ministério do Turismo (MTur).


 

Secretaria de Cultura lamenta falecimento

Faleceu na madrugada desta segunda-feira (22) Francisco Magalhães, artista plástico que foi diretor do Museu Mineiro. A Secretaria de Estado de Cultura manifesta sua solidariedade aos familiares e lamenta essa perda para as artes visuais mineiras. Seu sepultamento ocorre hoje no Cemitério Parque da Colina.

Francisco Magalhães nasceu em Mutum (MG). Sua formação acadêmica teve início em 1981, com passagens pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Escola Guignard, onde seu primeiro mestre foi Amílcar de Castro. Dirigiu o Museu Mineiro e foi responsável pela concepção e pela coordenação de projetos em museus e ações educacionais voltadas para a formação e a aproximação entre comunidades e esses espaços. Recebeu os prêmios Prefeitura de Belo Horizonte no 16o Salão de Arte da Pampulha; Mostra Individual no 44o Salão de Arte Contemporânea do Paraná – Curitiba; Aquisição no 42o Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco; e o Prêmio Especial Alfredo Ceschiatti – Escultura e Objeto, no 19o Salão de Arte da Pampulha (1989), entre outros.


 

Democratização, descentralização e interiorização são focos permanentes das ações da Secretaria de Estado de Cultura. Lançado no último dia 29 de maio, o edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017 também segue essas premissas. Por isso, conta com novidades que visam seu aprimoramento. O valor total dos incentivos é de R$ 92,3 milhões, a maior quantia já registrada em toda a história da lei, lançada em 1998. As inscrições começaram no dia 30 de maio e seguem até 30 de setembro no site www.cultura.mg.gov.br

AS PRINCIPAIS NOVIDADES DO EDITAL 2017 DA LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

  • NOVAS CATEGORIAS

A partir deste ano o edital foi dividido em oito categorias. O número duplicou em relação aos anos anteriores. A mudança visa ampliar o acesso aos recursos, fixando um percentual da verba total para cada uma das categorias, conforme demonstrado abaixo:

15% para Produtos Culturais;

10% para Criação Artística e Novos Artistas;

15% para Circulação de manifestações culturais;

5% para Oficinas e formação cultural;

12,5% para Eventos Culturais;

12,5% para Eventos Culturais com no mínimo três edições;

20% para Manutenção de Entidades e Equipamentos Culturais;

10% para Construção e Reforma.

  • AUTORIZAÇÃO DE CAPTAÇÃO

Outra inovação é a Autorização de Captação (AC). O documento pretende garantir uma melhor distribuição dos recursos do edital, pulverizando a verba entre projetos com perfis diferentes, evitando, assim, a concentração em propostas similares. Também impede o esgotamento precoce dos recursos, bem como o comprometimento do orçamento do ano seguinte.

  • DESCENTRALIZAÇÃO DOS RECURSOS

Um dos destaques do edital 2017 é o caráter de descentralização dos recursos, com destinação de 45% da verba total - R$ 41,5 milhões - a projetos de proponentes do interior de Minas Gerais.

  • FLUXO DE AVALIAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos inscritos no edital passam por verificação documental realizada pela Secretaria de Cultura. Posteriormente, a análise do critério artístico-cultural é feita pela Comissão Técnica de Análise de Projetos, composta paritariamente por representantes do poder público e sociedade civil. Na etapa seguinte, as propostas selecionadas recebem a Autorização de Captação (AC). Após essa fase, os proponentes devem providenciar a emissão de sua Declaração de Incentivo (DI), e posteriormente viabilizar a captação de recursos. Por fim, cumpridas todas essas etapas, o projeto recebe o Certificado de Aprovação (CA).

  • CONTRAPARTIDAS DAS EMPRESAS INCENTIVADORAS

A Lei Estadual nº 20.694, de 23 de maio de 2013, que fixava as contrapartidas das empresas incentivadoras aos percentuais de 1% (pequeno porte), 3% (médio porte) e 5% (grande porte), deixou de vigorar em 31 de dezembro de 2016. Com isso, o valor destinado à contrapartida retorna ao patamar anterior, fixado em 20% para qualquer empresa incentivadora.

  • PRÉ-INSCRIÇÃO

Os interessados em participar do edital da Lei de Incentivo à Cultura precisam efetuar sua pré-inscrição on-line. O edital aceita inscrição de pessoas físicas e jurídicas. Faça sua pré-inscrição nos links abaixo:

PARA PESSOA FÍSICA, CLIQUE aqui.

PARA PESSOA JURÍDICA, CLIQUE aqui.

CONFIRA O EDITAL COMPLETO E TODOS OS ANEXO NOS LINKS A SEGUIR: Pessoa Física e Pessoa Jurídica.

Caso ainda tenha dúvidas a sobre a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, entre em contato pelos telefones (31) 3915-2682 / 2717 / 2718 / 2691 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais, Marco André Oliveira Martins Malaquias, disse que o Estado possui muitos atrativos turísticos, como cachoeiras, cavernas e a religiosidade. “Temos muitos destinos que não estão sendo aproveitados e precisam do apoio do poder público para se desenvolver”, afirmou.

 

Para ele, o desenvolvimento do turismo depende de parceira entre poder público e iniciativa privada. “O potencial de Minas Gerais no turismo é enorme, e o projeto é um marco para incentivar o desenvolvimento da atividade”, destacou.

 

O coordenador regional da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Marcos Valério Rocha, defendeu que a futura lei dê condições de investimento para a Secretaria de Estado de Turismo. Para ele, é fundamental que a pasta se fortaleça política e economicamente.

 

Projeto - De acordo com a proposição, a política será regida em consonância com a Lei Federal 11.771, de 2008, que prevê a Política Nacional de Turismo, e obedecerá aos princípios como livre iniciativa, descentralização, regionalização, inclusão produtiva, desenvolvimento socioeconômico e sustentável e meio ambiente equilibrado.

 

Secretaria defende fortalecimento dos circuitos turísticos

 

Na audiência, o secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria, defendeu o fortalecimento dos circuitos turísticos. Segundo ele, Minas Gerais foi pioneira na criação dos circuitos e também na aplicação do ICMS Turístico (repasses de recursos estaduais para os municípios investirem no desenvolvimento do turismo).

Para o secretário, os circuitos são um instrumento fundamental para promover a regionalização do turismo, por isso, a secretaria tem procurado incentivar os municípios a aderirem a esses mecanismos de planejamento integrado da atividade.

 

Ricardo Faria falou ainda sobre os programas desenvolvidos pela secretaria para incentivar o turismo. Entre eles, há um destinado para a melhoria da sinalização e das placas turísticas no Estado.

 

Entraves - O diretor da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), José Aparecido Ribeiro, deu exemplo de problemas que ainda entravam o desenvolvimento do turismo.

 

Ele destacou a questão dos aeroportos em Belo Horizonte. Na opinião dele, o Aeroporto de Confins, devido à distância, afasta os eventos da Capital, por isso é importante discutir a volta de voos de grandes aviões para o Aeroporto da Pampulha.

 

Já o 2º-vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), Rodrigo Magerotti Soares, pediu atenção especial do poder público com relação à criação e fortalecimento dos centros de convenções. Ele afirmou que faltam espaços em Belo Horizonte para a realização de eventos, considerados fundamentais para a manutenção da rede hoteleira.

 

Projeto pode contribuir para incentivar o turismo

 

Os deputados presentes na reunião apontaram que Minas Gerais possui um grande potencial turístico que não está sendo totalmente explorado, sendo que o PL 3.844/16 pode contribuir para modificar essa situação.

 

O autor do requerimento para a realização da audiência, deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), afirmou que o projeto vai incentivar o turismo em Minas, já que a criação de uma legislação que estabelece parâmetros pode ter como resultado a destinação de recursos. O vice-presidente da comissão, deputado Fabiano Tolentino (PPS), concordou com o colega.

O relator do PL 3.844/16 na comissão, deputado Ivair Nogueira (PMDB), falou sobre o potencial turístico da represa Várzea das Flores, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e defendeu o aprimoramento do projeto.

 

O presidente da comissão, deputado Roberto Andrade (PSB), citou as várias frentes que podem ser exploradas, como o turismo religioso, de eventos, voltado para o esporte, entre outros, e apontou que Minas Gerais já possui uma rede hoteleira montada. Geraldo Pimenta (PCdoB) também apontou os vários atrativos do Estado para os turistas.

 

Tramitação - O deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) defendeu a tramitação rápida do projeto, já que sua aprovação será um diferencial para o turismo.

 

Fonte: ALMG


 

Fomentando os destinos turísticos do Estado, em parceria com os circuitos turísticos, a gastronomia ganha destaque nessa edição que contará com uma degustação de produtos gastronômicos característicos da culinária mineira. Além disso, durante todo o evento, a Setur estrará presente com um stand distribuindo material promocional e prestando informações turísticas.

 

A Frente de Gastronomia Mineira (FGM), a qual a Setur compõe a secretaria executiva, também estará presente no evento. Em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (SEDA), o estande da FMG contará com degustação e venda de produtos da agricultura familiar. Também estarão presente no estande o curso de gastronomia da Faculdade Promove e a Oca Eventos Sustentáveis.

 

“A Expocachaça é um evento pioneiro do Estado, que valoriza a cachaça, considerada um produto referência da gastronomia mineira. Sabemos que a culinária é a imagem do nosso Estado e por isso precisamos divulgar nossas peculiaridades com o objetivo de atrair mais turistas para conhecer Minas Gerais”, afirma o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria.

 

Segundo a Pesquisa de Demanda realizada pela Setur, em 2017, mais de 62% dos nossos visitantes são os próprios mineiros, por isso, além de buscar melhorias na qualidade dos serviços de comercialização é preciso ter um olhar mais atento para os mineiros que são o principal público. “Para essa edição da Expocachaça espera-se um público de 40 mil pessoas. Dessa forma, será uma grande oportunidade para divulgação e promoção do turismo, pois o principal público que viaja por Minas Gerais é o próprio mineiro, por isso, há necessidade de fortalecer e fomentar ainda mais o setor internamente”, concluiu Ricardo Faria.

 

A Expocachaça é um mix de feira e festival, onde negócios, entretenimento e diversão, gastronomia, turismo, consumo, lazer e cultura, poderão ser aproveitados. O evento reúne toda a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, de micro e pequenas empresas, produtores, associações e sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, equipamentos, entre outras.

 

Para mais informações: http://www.expocachaca.com.br/


Após seis meses de residências artísticas que percorreram várias regiões de Minas Gerais e movimentaram o cenário musical dessas localidades, o projeto “Territórios de Invenção” chega em nova fase. Na próxima terça (23) o Cine Humberto Mauro recebe o lançamento do documentário “Territórios de Invenção”, produzido pelo cineasta Pedro Aspahan. Os encontros e processos coletivos de composição realizados durante as residências recheiam o filme. No mesmo dia também será lançado o livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”, publicação organizada pela pesquisadora Lúcia Campos, que funciona também como ressonância das residências realizadas. O projeto foi concebido pela Fundação de Educação Artística, com apoio da Secretaria de Estado de Educação, e viabilizado com recursos do programa Música Minas, da Secretaria de Estado de Cultura. A entrada é gratuita.

Participam do lançamento os artistas que ministraram as residências: Odette Ernest Dias, Marcelo Chiaretti, Kristoff Silva, Grupo Serelepe, Rafael Macedo, Sérgio Rodrigo, Grupo Oficcina Multimédia e Roberto Victorio. Também estarão presentes o secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e a diretora da Fundação de Educação Artística, Berenice Menegale.

O documentário e o livro são o resultado das residências artísticas realizadas em 2016 nos municípios de Diamantina (território Alto Jequitinhonha), Pouso Alegre (território Sul), Montes Claros (território Norte), Uberlândia (território Triângulo Norte), Ouro Preto (território Metropolitano) e Belo Horizonte (território Metropolitano).

 Territrios de Inveno - Montes Claros/ Crédito:Pedro Aspahan.JPG

O projeto

“Territórios de Invenção – Residências Musicais” foi desenvolvido por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e a Fundação de Educação Artística, por meio do Programa Música Minas, com o objetivo de levar residências musicais e gratuitas para seis cidades de Minas Gerais.

As residências, que aconteceram de junho a novembro de 2016, foram divididas em dois momentos: o período de inscrição, com ampla divulgação entre o público das cidades que receberiam as atividades; e a realização das residências, que ocorreu em conservatórios estaduais de música ou em universidades federais locais.

Durante as residências, os artistas produziram relatos em texto, fotos e vídeos, documentando as experiências com os participantes. Esse material foi divulgado no site do projeto (www.residenciasmusicais.com.br), na seção “Cadernos de Campo”. Muito dos momentos vividos nas residências foram registrados pelos vídeos de Pedro Aspahan. Todo esse material foi retrabalhado posteriormente e resultou no livro e no documentário.

O documentário “Territórios de Invenção”

Realizado por Pedro Aspahan, trata-se de um filme sobre o processo de criação da música na relação com o espaço. Cada território torna-se um espaço de invenção musical a partir de encontros em residências artísticas e de processos coletivos de composição. O filme acompanha o trabalho de importantes músicos brasileiros em diferentes cidades, tornando visível o enigma da prática e da criação musical.

“Como a música inventa territórios? ” Essa pergunta atravessa as residências artísticas retratadas no documentário, cuja trajetória nos leva a seis cidades de Minas Gerais. De modo a valorizar a temporalidade da criação coletiva, foi estabelecida uma mudança de foco sobre o fenômeno musical: de evento a residência, de produto a processo.

As residências abarcam desde patrimônios musicais a serem reinventados até formas artísticas contemporâneas. A música torna-se espaço de invenção, de formação e de resistência através dos modos de escuta compartilhados e das relações estabelecidas pelos músicos e educadores participantes dos projetos. A música é matéria, enredo e território comum, percorrido através dos olhos e ouvidos de Pedro Aspahan.

O livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”

Nesse livro a música torna-se pensamento, ideia, texto. Dar forma e registrar trabalhos que se dissipam diante da própria natureza imaterial do fenômeno musical é uma tentativa de contribuir para o reconhecimento da música como lugar de pensamento ou, em outras palavras, legitimar a arte como conhecimento. Organizado pela musicista e pesquisadora Lúcia Campos, o livro reúne artigos dos artistas residentes do projeto “Territórios de Invenção”, como um espaço aberto à reflexão sobre seus processos criativos e educacionais. Além dos artigos, a obra conta com entrevistas de Berenice Menegale e de Ione de Medeiros para aprofundar ainda mais o conhecimento das redes e das ideias que envolvem a Fundação de Educação Artística e o grupo Oficcina Multimédia. O artigo do músico e pesquisador Guilherme Paoliello traz um lastro histórico dos formatos: de oficina à residência.

Assim como o documentário, o livro também parte de uma pergunta – como a música inventa territórios? “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida” pode ser lido como a ressonância latente das residências artísticas que aconteceram em Minas Gerais, em 2016 e também como o registro de processos de criação e de formação musical que em geral se dissipam na velocidade do som. O livro é um convite para se ler música, não necessariamente aquela escrita em partituras ou aquela que escutamos na rádio, mas a música como lugar de pensamento. Neste livro a música torna-se texto pela voz de artistas e educadores, suas trajetórias e suas invenções.

SERVIÇO

TERRITÓRIOS DE INVENÇÃO - Pré-estreia do documentário “Territórios de Invenção” e lançamento do livro “Territórios de Invenção: por uma formação musical expandida”

Data: 23/05/2017 (terça-feira)

Horário: 10h às 12h

Local: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo horizonte/MG)

Informações gerais: (31) 3226-6866 | 98761 6597


 

A Arqueologia do mal, Percepção expográfica de exposições e Bi e Tridimensionalidade são os temas abordados pelos cursos ofertados na Escola de Artes Visuais do Cefart. Ao todo, serão disponibilizadas 15 vagas, gratuitas, para cada atividade.

O curso A Arqueologia do Mal, sob orientação do professor Lucas Amorim, propõe uma análise do tema sob o viés da História da Arte, passando por diversos movimentos, estilos e suportes ao longo dos séculos. No curso Percepção Expográfica de Exposições, ministrado por Letícia Beling, parte do pressuposto teórico do planejamento de mostras artísticas e visa analisar diferentes projetos expográficos realizados nas galerias do Palácio das Artes. Já o curso Do Bi ao Tridimensional, ministrado por Fabiane Barro, busca aprimorar a percepção dos aspectos compositivos envolvidos nas representações bidimensional e tridimensional.

Os interessados devem acessar o site da FCS, até 8 de junho, e preencher a ficha de inscrição para a atividade escolhida. Em seguida, encaminhar o documento para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., no respectivo período de inscrição. O resultado estará disponível no site da FCS, na sexta-feira (9), e os selecionados serão comunicados por e-mail.

SERVIÇO

CURSO: A ARQUEOLOGIA DO MAL

Período de Inscrições: até 8 de junho, no site da FCS: www.fcs.mg.gov.br

Inscrições gratuitas

Período do curso: 12 de junho a 10 de julho

Local: Sala 02 – Cefart

 

CURSO: Percepção Expográfica de Exposições

Período de Inscrições: até 8 de junho, no site da FCS: www.fcs.mg.gov.br

Inscrições gratuitas

Período do curso: 15 de junho a 13 de julho

Local: Sala 3 – Cefart

 

CURSO: DO BI AO TRIDIMENSIONAL

Período de Inscrições: até 8 de junho, no site da FCS: www.fcs.mg.gov.br

Inscrições gratuitas

Período do curso: 12 de junho a 10 de julho

Local: Sala 3 – Cefart

Informações para o público: (31) 3236-7400

 

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga | (31) 3236-7419 | (31) 98404-7084 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa | (31) 3236-7378 | (31) 98409-1424 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz | (31) 3236-7378 | (31) 99317-8845 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Destinada às empresas prestadoras de serviços de meio de hospedagem (hotéis, pousadas, hostels, apart hotéis e similares), a campanha visa ainda aumentar o número de cadastro de prestadores de serviços turísticos em Minas Gerais junto ao Cadastur – programa já existente na instituição.
Realizada em etapas, a programação consiste no envio de e-mail marketing apresentando a campanha aos meios de hospedagem de Minas Gerais e municípios de grande fluxo turístico do Estado. A ideia é que a “Hospedagem Legal” seja abraçada pelas prefeituras mineiras, circuitos turísticos e pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais – ABIH-MG, que já estão sendo contatadas.
A atividade de meio de hospedagem passou a ser obrigatória a partir da publicação da Lei Federal 11.771/2008 (Lei do Turismo). Desde então, o cadastro é uma exigência legal para que as empresas do setor possam exercer suas atividades.
O cadastro também permite ao prestador de serviço a participação em eventos, feiras, programas de qualificação e ações promovidas pela Setur-MG e pelo Ministério do Turismo (MTur) e viabiliza aos empreendedores a participarem de licitações e obter financiamento em bancos oficiais. Além desses benefícios, ter o selo do Cadastur será condição para a promoção do meio de hospedagem no portal do turismo de Minas Gerais: www.minasgerais.com.br.
Para o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, por meio dessa ação “os turistas poderão contar com mais uma fonte de informação confiável para fundamentar suas escolhas. Estamos trabalhando para que o trade turístico possa ter mais benefícios e para que os serviços relacionados ao turismo sejam sempre ofertados com muita qualidade”.
Vale ressaltar que o cadastro é gratuito, importante para o turismo de Minas Gerais e não gera nenhuma despesa ou imposto para a empresa.
Cadastur
Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo. O cadastro garante diversas vantagens e oportunidades de negócios aos seus cadastrados e é também uma importante fonte de consulta para o turista. O programa é executado pelo Ministério do Turismo em parceria com os órgãos oficiais de turismo nos 26 estados e também no Distrito Federal.


 

Espécie de reinventor da literatura, Murilo Rubião é nome celebrado nacionalmente. As comemorações do centenário deste escritor e jornalista que deixou importante legado cultural culminam com inauguração de exposição, escultura, palestras e cortejo, todas na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, espaço integrante do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. A exposição Absurdus: Murilo Rubião 100 Anos será aberta ao público de 11 de junho a 31 de julho. Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, a mostra repassa diferentes aspectos da obra e trajetória de um dos maiores expoentes da literatura brasileira. Por meio de cartas, documentos, vídeos, animações, objetos que pertenceram ao escritor, instalações e outros suportes, a exposição coloca o público em contato com a obra literária de Rubião em diálogo com outras linguagens. Com apoio da Secretaria de Estado de Cultura, a iniciativa inclui monitoria educativa durante a visitação para público específico como estudantes de escolas públicas e outros grupos previamente agendados. A entrada é gratuita.

Na abertura da exposição Absurdus: Murilo Rubião 100 anos, também será conhecida a escultura de Murilo Rubião, criada pelo artista plástico Leo Santana. Em tamanho natural, o trabalho será instalado próximo à obra Encontro Marcado, que reúne esculturas de Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, inaugurada em 2005 e instalada na Biblioteca Pública Estadual. Numa referência simbólica à convivência de Murilo com os chamados “Quatro Cavaleiros do Apocalipse”, a escultura do precursor do realismo fantástico em língua portuguesa será posicionada de forma a sugerir um encontro entre os autores. Na escultura, Rubião tem em mãos um exemplar do Suplemento Literário de Minas Gerais – publicação criada por ele há mais de 50 anos.

O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, destaca a força da figura do escritor homenageado nos dias atuais. “Esta exposição é a oportunidade singular conquistada pelas novas gerações de um encontro direto com Murilo Rubião. Aos cem anos, ele continua a desafiar o coro dos contentes e a reinventar a literatura. Está vivo no meio de nós. Olhe para o jardim e o vejam à nossa espera, a caminho do futuro”.

Para Marconni Drummond, a mostra é uma celebração ao escritor pioneiro do realismo fantástico brasileiro. “É uma exposição que possui um viés histórico e documental e apresenta a biografia do escritor com uma cronologia ilustrada. Além disso, convidamos artistas plásticos e do audiovisual para ampliar a experiência do público, aliando a literatura a outras formas artísticas”, comenta um dos curadores.

As comemorações incluem ainda lançamento de catálogo educativo que apresenta parte importante de sua obra, composta por 33 contos que marcaram a literatura brasileira e mundial. Foram selecionados trechos de oito deles, como O Ex-Mágico da Taberna Minhota e O Pirotécnico Zacarias. E ainda textos didáticos sobre o realismo fantástico, o conto como gênero literário, linha do tempo com o panorama político e social da época em que Rubião viveu e sugestões de atividades. A publicação, com tiragem de 1.500 exemplares que serão distribuídos gratuitamente para professores e estudantes que participarem das visitas guiadas à exposição, conta com coordenação editorial de Silvia Rubião, sobrinha do autor, pesquisa e texto do professor Cleber Cabral, e direção de arte de Gustavo Leite.

 

Durante os meses de junho e julho, haverá ainda palestras sobre vida e obra de Murilo Rubião – também na Biblioteca Pública -, ministradas por pesquisadores convidados e oferecidas gratuitamente ao público, e o Cortejo Rubiano, concebido pela atriz e gestora cultural Raquel Pedras, do grupo Armatrux, em parceria com a diretora e performer Ludmila Ramalho. A atividade lúdica e performática é um dos núcleos da exposição Absurdus: Murilo Rubião 100 Anos, e leva à Praça da Liberdade referências da estética do escritor, incorporadas pelas artes cênicas, numa iniciativa que amplia o alcance da exposição. Os triciclos do cortejo ficarão “estacionados” dentro da mostra e de lá saem para as ações.

As comemorações pelo centenário de nascimento de Murilo Rubião são viabilizadas com os benefícios das Lei Municipal de Incentivo à Cultura e Lei Federal de Incentivo à Cultura - Rouanet, com patrocínio da CBMM, Codemig, Banco Mercantil, Cenibra, Unimed BH, SindExtra e MGS.

BREVE BIOGRAFIA

Murilo Eugênio Rubião (1916-1991) nasceu em Silvestre Ferraz (atual Carmo de Minas), Minas Gerais, descendente de uma família de escritores. Mudou-se para Belo Horizonte em 1923, onde concluiu o primário no Grupo Escolar Afonso Pena, o ginasial no Colégio Arnaldo e o curso de Direito na Universidade de Minas Gerais em 1942. Funcionário público e jornalista, ele trabalhou em diversos jornais e revistas de Belo Horizonte. Além de ter atuado como chefe de gabinete de Juscelino Kubitschek quando este foi Governador de Minas Gerais, Rubião também exerceu diversos cargos importantes na administração pública, sempre na área cultural, tais como a direção: da Rádio Inconfidência de Minas Gerais, da Imprensa Oficial de Minas Gerais e da Escola de Belas Artes de Belo Horizonte (Escola Guignard). Outra importante realização de Rubião foi criar o Suplemento Literário de Minas Gerais, que até os dias de hoje é tido como uma das melhores publicações da imprensa cultural do Brasil, sendo reconhecido internacionalmente.

 

SERVIÇO

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO PARA CONVIDADOS E INAUGURAÇÃO DA ESCULTURA

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 - Belo Horizonte/MG)

Data: 10 de junho (sábado)

Horário: 10h

Informações: (31) 3269-1166 e facebook.com/murilorubiaocentenario

EXPOSIÇÃO ABSURDUS: MURILO RUBIÃO 100 ANOS

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 - Belo Horizonte/MG)

Data: 11 de junho a 31 de julho de 2017

Horário:

Segunda a sexta, das 8h às 18h

Sábado, das 15h30 às 21h

Domingo, das 18h às 21h

Entrada: Gratuita

CORTEJO RUBIANO

Local: Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 - Belo Horizonte/MG)

Datas e Horários:

10 de junho, às 11h30

29 de junho, às 16h

1, 6 e 29 de julho, às 10h

Entrada: Gratuita


 

De 24 a 27 de maio Minas Gerais sedia o Fórum Políticas Culturais em Debate. É a primeira vez que o evento acontece fora da Europa. Realizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura; o Sesc em Minas; o Institut Français e a Embaixada da França no Brasil, o Fórum acontece nos espaços do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Especialistas renomados do Brasil e da França estarão presentes, envolvidos em inúmeras mesas-redondas e grupos de trabalho. Ao final de quatro dias do evento, a criação de uma plataforma será anunciada, cuja meta é contribuir para a estruturação e continuidade das políticas culturais públicas e privadas no Brasil, bem como seus desafios e rumos na atualidade e nas próximas décadas. Toda a programação é gratuita e as vagas, limitadas, estão esgotadas. Haverá transmissão de todo o evento via internet. A programação completa pode ser consultada em www.forumpoliticasculturais.mg.gov.br

Entre os especialistas que chegam da França, constam Jean-Pierre Saez, diretor do Observatório de Políticas Culturais (Grenoble); Lionel Arnaud, professor de sociologia na Universidade Paul Sabatier (Toulouse 3); o economista e professor da Universidade de Angers (França), Dominique Sagot-Duvauroux. Na comitiva que representa o Ministério da Cultura e da Comunicação francês estarão presentes ainda Bertrand Munin, subdiretor da difusão artística e dos públicos na Direção Geral da Criação Artística (DGCA); o pesquisador em socioeconomia da culturaJean-Michel Guy. Katherine Watson (Canadá, Finlândia), Diretora da Fundação Cultural Europeia (ECF), é outro dos inúmeros destaques. Igualmente notável é a lista de nomes brasileiros, que exibe, entre outros especialistas, o ensaísta Francisco Bosco; Teixeira Coelho, professor titular da Universidade de São Paulo; Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura; Isaura Botelho, doutora em Ação Cultural pela Escola de Comunicações e Artes da USP.

Fórum foi concebido como um espaço para o diálogo entre diversos profissionais da área da cultura, bem como de outras áreas do saber, para a construção de uma plataforma internacional colaborativa, com espaços de reflexão, de formação e propostas de consultoria a agentes culturais públicos e privados.

Trata-se de um momento de imersão. Ao longo de quatro dias, será proposto um amplo diálogo com atores de vários setores sobre o papel e conteúdo dessa plataforma, questões de governança e do seu funcionamento. No período da manhã, acontecem as Ágoras, mesas-redondas com a participação de experts nacionais e internacionais. Os temas das Ágoras são territorialização e descentralização; ferramentas de observação cultural; participação dos habitantes na vida artística e cultural; turismo, cultura e desenvolvimento; e economia cultural criativa.

Na parte da tarde, os participantes de cada Ágora se reúnem em World Cafés, um procedimento criativo que visa facilitar o diálogo construtivo e o compartilhamento de ideias sobre os temas abordados na parte da manhã. Esse processo reproduz um ambiente acolhedor e descontraído de um café e permite que os participantes debatam sobre diferentes questões relacionadas aos temas abordados por cada uma das Ágoras.

Ao mesmo tempo, comitês criativos irão trabalhar na idealização da plataforma. No último dia do evento será feita uma Devolutiva, onde será apresentada uma carta de intenção com as propostas para sua criação.

Para a concepção do Fórum a ser realizado em Minas Gerais, uma comitiva formada por representantes do Sesc em Minas e da Secretaria de Cultura estiveram na França neste ano e visitaram o Ministério da Cultura e da Comunicação Francês. Também foram a Grenoble, no sudeste da França, onde visitaram o Observatório de Políticas Culturais, referência internacional no acompanhamento e reflexão sobre desenvolvimento e gestão cultural.

A coordenação geral é composta por Lucas Guimaraens (Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura), Francine Póvoa (Sesc em Minas) e Jean-Pascal Quilès (Embaixada da França).

QUEM PODE PARTICIPAR?

A proposta do Fórum é criar a plataforma de modo colaborativo. O evento reúne pessoas de referência no Brasil: artistas e agentes culturais, fundações, pesquisadores, políticos, secretários e dirigentes responsáveis pela cultura nas cidades, empresas públicas e privadas. Além disso, também estão convidados a participar membros da sociedade civil, criando um espaço para trocas e diálogos na forma de fóruns participativos abertos.

A PLATAFORMA

Dentro de uma parceria que inclui o Governo Francês, através da Embaixada da França e do Instituto Francês no Brasil, o Governo do Estado de Minas Gerais e o Sesc em Minas, será realizada a construção de uma Plataforma Cultural com intercâmbio de conhecimento e práticas da área cultural. Essa plataforma tem a meta de contribuir para a estruturação e para a continuidade das políticas culturais públicas e privadas no Brasil.

A plataforma é iniciada dentro da cooperação franco-brasileira e tem um porte nacional e internacional aberto a outros países. A Plataforma oferecerá espaços de reflexão, de formação e proposta de consultoria aos agentes culturais. Também acompanhará a implementação da mudança nas organizações públicas (Federal, Estadual, Municipal) e privadas (empresas culturais, empresas apoiadoras da cultura, etc.).

 
OBJETIVOS
  • Conexão internacional, principalmente com a França e União Europeia;
  • Inovação tanto nos métodos quanto nas produções;
  • Territorialização das políticas culturais;
  • Pesquisa, observação e formação;
  • Integração e abertura das práticas e dos saberes (transversalidade dos conhecimentos e dos campos: esporte, social, saúde, educação, ciências, etc.).

AS ÁGORAS

 
TERRITORIALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO

A política cultural deve se atentar às diversidades territoriais e regionais, uma vez que esta advém dos fluxos e interações plurais – e é ela que está no centro das dinâmicas culturais. O “princípio de relevância” que mapeia e organiza esta dinâmica em diferentes níveis de institucionalidade pode permitir o desenvolvimento de políticas culturais com maior o menor grau de aproximação e representatividade local. De outro lado, a descentralização cultural – em suas diversas formas – ora horizontais, ora verticais, reforça uma rede de autonomia e interdependência entre representações e estratégias administrativas. Neste sentido, busca-se, aqui, compreender quais os rumos trilhados pelas representatividades internacionais e brasileiras, e quais os caminhos possíveis para vitalizar o acesso e a apropriação da vida cultural notadamente pela juventude e pelos agentes criadores e propositores de obras culturais.

FERRAMENTAS DE OBSERVAÇÃO CULTURAL

As políticas culturais devem prever a diversidade e a pluralidade de expressões e atores culturais. A cultura é ao mesmo tempo uma estrutura preestabelecida e uma dinâmica fluida e diversa, o que torna sua análise e sua observação complexas. Como estrutura, a cultura possui elementos estáveis que levam a concebê-la como substrato identitário e de reconhecimento de uma sociedade, a partir de levantamentos históricos de seu patrimônio cultural. Em sua característica dinâmica, a cultura é constantemente submetida à mudança e à história. De acordo com o ângulo de análise escolhido, a interpretação do quadro cultural de uma determinada sociedade também se altera. Esta interpretação é notadamente modificada de acordo com a escala da observação e do recorte empírico realizado. Quais seriam, pois, os instrumentos de observação cultural existentes – na esfera pública e privada – e qual a relevância destes para o desenvolvimento da vida cultural e das políticas culturais em seus desdobramentos?

PARTICIPAÇÃO DOS HABITANTES NA VIDA ARTÍSTICA E CULTURAL

As diversas camadas de institucionalidade da cultura jogam um duplo papel (aparentemente contraditório) na dinâmica cultural dos territórios: ao mesmo tempo em que podem propiciar as bases necessárias ao desenvolvimento de uma vida cultural rica e diversa, podem também coibir o fluxo dessa mesma vida cultural, principalmente em seus aspectos mais propositivos e urgentes, na medida em que as instâncias de representação não conseguem contemplar toda a realidade, dificultando “dar voz às vozes” na vida pública. A sociedade civil não é apenas uma usuária ou um público potencial das políticas culturais. Trata-se sobretudo de cidadãos suscetíveis de se apropriarem da e na vida cultural local em todas as suas dimensões. A política pública é, assim, compreendida em sua horizontalidade, com foco na centralidade de todos os setores da vida pública. Para além disso, há o reconhecimento de que a vida cultural é algo que antecede e atravessa as camadas de institucionalidade e que, antes de uma harmonização integral entre essas duas instâncias (vida/instituição), é desejável que, do jogo de tensões e diálogos entre elas, resulte uma vida cultural pulsante, plena de contemporaneidade e de reconhecimento das histórias culturais locais. Deste ponto de vista, a participação dos habitantes na vida artística e cultural corresponde a uma necessidade de problematização das normas democráticas. Trata-se, pois, de uma participação na tomada de decisões a fim de contemplar as realidades locais, bem como da capacidade de sustentar as divergências de modo criativo e propositivo. No setor cultural, qual o estado das coisas nas experiências a serem apresentadas?

TURISMO, CULTURA E DESENVOLVIMENTO

O turismo cultural possui um importante papel a desempenhar no diálogo transcultural. Entende-se, aqui, a necessidade de reconhecer as políticas afirmativas e, a partir delas, estar aberto para o preenchimento de lacunas existentes por meio de uma contaminação horizontal entre as diversas identidades culturais. O patrimônio cultural – material e imaterial – atrai inúmeros turistas para diversas localidades do mundo e pode constituir em um importante instrumento para o desenvolvimento econômico e cultural de um território, bem como possibilita a criação de espaços de encontro do diferente transcultural. A sensibilização, a educação e a formação de pessoas são indispensáveis para que haja a participação da sociedade civil nos processos de preservação e de valorização do patrimônio. Neste sentido, quais seriam as políticas públicas desenvolvidas para o incremento deste setor? Quais as experiências já realizadas nos países, estados/regiões e municípios concernentes? Como tornar o patrimônio cultural um fator de atratividade nas áreas da economia e da educação?

ECONOMIA CULTURAL CRIATIVA

Pensar a relação entre economia, cultura e criatividade pressupõe, logo de início, refletir sobre uma outra relação, anterior a esta: aquela entre cultura, mercado e Estado. À visão da cultura como direito garantido pelo Estado, contrapõe-se o discurso que aponta os limites de uma política cultural excessivamente institucionalizada, com todo risco latente de tutelamento, normatização e verticalização que isso engendra. Para o seu desenvolvimento, a política pública deve realizar análise de dados, fomentar os diversos setores culturais e dar visibilidade a eles, compreendendo o potencial cultural de cada território, enquanto os diversos agentes independentes do mercado cultural trabalham pela organização de pautas diversas que permitam o crescimento econômico de suas atividades. Partindo deste cenário, o debate buscará contrapor diferentes falas que problematizam o status atual da economia cultural criativa, bem como as formas possíveis de seu desenvolvimento, tendo como espelho os desafios enfrentados neste tema pelas políticas culturais francesa e brasileira.

PALESTRANTES

Jean-Pierre Saez: Diretor do Observatório de Políticas Culturais (Grenoble, França) e da L’Observatoire – revista semestral sobre políticas culturais. Encarregado de ministrar cursos no Instituto de Estudos Políticos de Grenoble, ele é presidente do Centre International de Musiques Nomades – Les Détours de Babel. Especialista junto a diversos organismos franceses e europeus (Conseil des collectivités pour le développement culturel, Fondation Genshagen…), participa ativamente da realização de diversas redes, reuniões, formações sobre políticas culturais e articulação local e internacional. Seus trabalhos procuram cruzar mecanismos artísticos e culturais com desafios de sociedade e políticas públicas a nível territorial.

Bertrand Munin: Subdiretor da difusão artística e dos públicos na Direção Geral da Criação Artística (DGCA), no Ministério da Cultura e da Comunicação francês, desde janeiro 2016. Foi conselheiro para o teatro na Direção Regional dos Afazeres (“affaires”) Culturais (DRAC) de Lorraine, de 2003 a 2006, e conselheiro para o teatro, assessor da animação do serviço do “espetáculo vivo” (artes cênicas e música) na DRAC da região Rhônes Alpes de 2011 a 2015. Bertrand Munin teve também diferentes cargos de gestão de estruturas culturais e produção artística, coordenação e recepção de companhias de teatro no Norte (Théâtre en scène), de 1992 a 1996; Desenvolvimento e acompanhamento de um centro de criação / difusão na cidade de Roubaix (Le Gymnase), de 1999 a 2002. Doutor em Literatura francesa sobre o teatro de Corneille e professor-pesquisador na Universidade de Lille, de 1996 a 2001, e na Universidade de Valenciennes, de 2001 a 2002.

Teixeira Coelho: Professor titular da Universidade de São Paulo, aposentado. Na USP, obteve também os títulos de livre-docente e professor adjunto, perfazendo a carreira universitária completa. Professor emérito da Universidade de São Paulo em 2015. Anteriormente, diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP (1998-2002) e curador-coordenador do Museu de Arte de São Paulo-MASP (2006-2014). Foi professor de Teoria da Informação e Percepção Estética e de História da Arte da Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie. É especialista em Política Cultural e colaborador da Cátedra UNESCO de Política Cultural da Universidade de Girona, Espanha. Coordenador do curso de especialização em gestão e política cultural do Observatório Itaú Cultural em colaboração com a Universidade de Girona desde 2008. Curador de diversas exposições realizadas no Brasil e no exterior; co-curador da Bienal de Curitiba 2013 e curador-chefe da Bienal de Curitiba em 2015. Autor de diversos livros sobre cultura e arte, é ficcionista (Prêmio Portugal Telecom 2007 pelo livro História Natural da Ditadura, publicado em 2006, pela Ed. Iluminuras).

Juca Ferreira: Sociólogo e ambientalista. Foi líder estudantil secundarista e chegou a ser eleito presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundários (UBES) no dia em que foi decretado o AI-5. Ingressou na resistência ao regime militar, passou nove anos exilado no Chile, na Suécia e na França, onde se formou em Sociologia. De volta ao Brasil, Juca integrou a equipe do Projeto “Axé, nova pedagogia para crianças de rua”. Membro da Executiva Nacional do Partido Verde, ele foi secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Salvador, vice-presidente da Fundação Ondazul, coordenador do Centro da Referência Negromestiça, vereador de Salvador (já no terceiro mandato) e um dos cinco representantes da sociedade civil na Agenda XXI brasileira. Foi ministro da Cultura durante o governo Lula.

Jean-Michel Guy: Engenheiro e pesquisador no Ministério da Cultura e da Comunicação (França). Dirige e realiza desde 1981 estudos e pesquisas em socioeconomia da cultura. Suas obras tratam essencialmente da questão dos públicos da cultura (públicos do teatro, da dança, do circo, do cinema) e das práticas culturais. Dirige atualmente um estudo sobre as representações de cultura na população francesa. Participou várias vezes de grandes exercícios sintéticos sobre a política cultural (Pour une refondation de la politique culturelle, travaux de la Commission Rigaud, 2000, e Culture et Médias 2030 – une prospective de la politique culturelle, 2012).

Isaura Botelho: Doutora em Ação Cultural pela Escola de Comunicações e Artes da USP, tendo feito um pós-doutorado na França, voltado para o exame das pesquisas socioeconômicas na área da cultura realizadas naquele país. Gestora cultural desde 1978, especializou-se, ao longo de sua carreira, em planejamento e formulação de políticas públicas de cultura, ligada a instituições do governo federal: Funarte, Biblioteca Nacional e o próprio Ministério da Cultura. Pesquisadora, ela é autora de livros, artigos e ensaios sobre política cultural; tem ministrado cursos em diferentes instituições, bem como tem prestado consultoria a instituições tanto no plano da formulação de políticas quanto no de formação de gestores.

Rachel Vianna: Professora e pesquisadora da Escola Guignard, Universidade do Estado de Minas Gerais. Tem doutorado em educação pela USP, com bolsa sanduíche na University of Roehampton, em Londres. Cursou o mestrado em arte-educação na University of Texas in Austin, bacharelado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG e licenciatura em educação artística pela Escola Guignard. Coordena o Grupo de Pesquisa "Mediação em Arte e Cultura: Teorias e métodos", na UEMG. Desenvolve estudos e projetos na área de mediação em museus de arte e centros culturais. Responsável pelo programa educativo de exposições na Casa Fiat de Cultura (Rodin: do ateliê ao museu; O mundo mágico de Marc Chagall; De Chirico: o sentimento da arquitetura e Barroco Itália-Brasil) e no Museu da Liturgia, entre outras. Produziu material didático para o Programa Educação pela Arte, do Instituto Ayrton Senna, e para o Programa Veredas: Formação Superior de Professores, da Secretaria de Educação de Minas Gerais. Responsável pela concepção e coordenação do projeto de intervenção urbana Água da Rua, realizado com patrocínio da COPASA, no Bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte (2011).

Cristina Lins: Consultora em Indicadores Culturais do Ministério da Cultura do Brasil, ela é economista e Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela ENCE/RJ. Trabalhou no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que, de 2004 a maio de 2015, atuou como responsável técnica do Sistema de Informações e Indicadores Culturais, estudo desenvolvido em parceria com o Ministério da Cultura – MinC.

Lionel Arnaud: Professor de sociologia na Universidade Paul Sabatier (Toulouse 3, França) e membro do Laboratoire des Sciences Sociales du Politique (Escola Science Po Toulouse). Seus temas de pesquisa são voltados principalmente para as políticas e os dispositivos de desenvolvimento sociocultural das cidades e dos movimentos culturais, e também para os processos de politização e de despolitização da cultura e das práticas culturais.

Clarice Libânio: Bacharel em Ciências Sociais com habilitação em Antropologia e mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG; Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo – UFMG; sócia-diretora da Habitus Consultoria e Pesquisa Ltda.; Coordenadora-executiva da ONG "Favela é Isso Aí"; Coordenadora do Programa Lumes – Lugares de Urbanidade Metropolitana – CEDEPLAR / UFMG; Membro do Consórcio Pense Cultura; Autora do Guia Cultural das Vilas e Favelas de Belo Horizonte, entre outros livros; Professora de diversos cursos na área da Gestão Cultural, Diagnóstico participativo, mapeamento cultural, Elaboração e avaliação de Projetos Sociais e culturais; Gestora do Ponto de Cultura Centro de Referência em cultura Popular Urbana, da ONG "Favela é Isso Aí". Através do trabalho realizado no "Favela é Isso Aí", recebeu a Medalha Santos Dumont, categoria Prata, pelos relevantes serviços prestados à área cultural do Estado, além do Prêmio Cultura Viva – 2010, primeiro lugar na categoria Organização da Sociedade Civil.

Zulu Araújo: Atua na militância do movimento negro. Ele foi diretor de Cultura e conselheiro do Grupo Cultural Olodum por 10 anos, administrador e coordenador cultural da Praça do Reggae, assessor especial da Secretaria de Cultura da Bahia e da Fundação Cultural do Estado e coordenador-geral da celebração dos 300 anos de Zumbi dos Palmares. Em 2003, tornou-se diretor de Promoção, Intercâmbio e Divulgação de Cultura Afrobrasileira da Fundação Palmares. Já em 2007, foi indicado pelo então ministro Gilberto Gil, para presidir a Fundação. Além disso, foi representante do Brasil na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Arquiteto de formação, Zulu é também ex–Diretor da Casa da Cultura da América Latina/UNB, além de ter sido Chefe do Comissariado da Delegação Brasileira no III Festival Mundial de Artes Negras – FESMAN. No momento, é Diretor Geral da Fundação Pedro Calmon/Secult-Bahia.

Eliane Parreiras: Atua nas áreas de gestão e produção cultural há 22 anos, com experiência em instituições do poder público e da iniciativa privada. Foi Secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais (2011-2014), gerindo todo o Sistema Estadual de Cultura. No período, foi Presidente do Conselho Estadual de Política Cultural, do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural e dos Conselhos da Fundação Rede Minas de Televisão, da Rádio Inconfidência, da Fundação Clóvis Salgado e da Fundação de Arte de Ouro Preto. Foi Presidente da Fundação Clóvis Salgado (2009-2010), Gerente do Circuito Cultural Praça da Liberdade e Diretora Executiva do Instituto Cultural Usiminas, gerindo a política de investimento cultural do Grupo Usiminas. Ao longo desses anos, ministrou diversos cursos, inclusive em pós-graduações, na área de gestão cultural. É Gerente de Cultura do SESC em Minas Gerais.

Françoise Benhamou: Economista, professora universitária e membro do colegiado da ARCEP (Agência Reguladora das Comunicações Eletrônicas e dos Correios). Ela é membro do Círculo dos Economistas e presidiu a ACEI (Association for Cultural Economics International). É também membro do conselho científico do Laboratório de Excelência Indústria Cultural e Criação Artística, membro do Comitê de Redação da Revista Esprit, do Conselho de orientação da Fundação Jean Jaurès e do Comitê consultivo dos programas do canal ARTE.

Ana Carla Fonseca: Profissional de referência em economia criativa, cidades criativas e negócios criativos, é Administradora Pública (FGV), onde se formou aos 20 anos; Economista, Mestre cum laude em Administração, Doutora em Urbanismo (USP – primeira tese do país sobre cidades criativas) e professora no Brasil (FGV), na Argentina e na Espanha. Liderou projetos em multinacionais por 15 anos, na América Latina, em Londres e Milão. É diretora da empresa Garimpo de Soluções, consultora e conferencista em cinco línguas e 30 países e assessora para a ONU. Escreveu livros inovadores, comoMarketing Cultural e Financiamento da Cultura, Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável (pioneiro no tema e agraciado com o Prêmio Jabuti 2007) e Cidades Criativas (finalista do Prêmio Jabuti 2013); e editou livros digitais de escopo global, e.g. Economia Criativa como Estratégia de Desenvolvimento e Cidades Criativas – Perspectivas. Concebeu e realizou projetos de inteligência coletiva nas cidades, como "Criaticidades", "Sampa CriAtiva" e o recém-lançado "OpenCity Lab". É curadora de congressos internacionais em economia, cultura e cidades, Diretora de Conteúdo da ExpoGestão e membro da Associação Internacional de Economia da Cultura, do seleto Corpo Mundial de Peritos da UNESCO, da rede Repensadores e dos conselhos consultivos da Página 22, da Virada Sustentável e do Conselho Técnico da Steinbeis-Sibe do Brasil. Venceu o Prêmio Claudia 2013, em Negócios e foi apontada pelo jornal El País Brasil como uma das oito personalidades brasileiras que impressionam o mundo.

Michele Abreu Arroyo: Graduada em História e com mestrado e doutorado em Ciências Sociais, Michele Abreu Arroyo coordenou, de 1999 a 2012, a Diretoria de Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte. Foi Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, de 2013 a 2015. Atualmente é presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG).

Cláudia Sousa Leitão: É professora dos mestrados profissionais em gestão de negócios turísticos e em planejamento e políticas públicas da Universidade do Estado do Ceará, onde participa do Grupo de Pesquisa sobre Políticas Públicas e Indústrias Criativas. Na UECE, criou e coordenou a especialização em gestão cultural e o mestrado profissional em gestão de negócios turísticos, tendo sido também coordenadora do mestrado acadêmico em administração, com foco na gestão da pequena e microempresa. Foi superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) no Ceará (2001-2002) e secretária de cultura do Estado do Ceará (2003-2006). O Programa Cultura em Movimento: Secult Itinerante, criado em sua gestão, rendeu-lhe o primeiro lugar do Prêmio Cultura Viva, do Ministério da Cultura (MinC), na categoria gestão pública. Vários dos seus programas tornaram-se referência para as políticas públicas nacionais de cultura, como é o caso dos programas: Agentes de Leitura e Mestres da Cultura Tradicional Popular. Foi responsável pela criação da Secretaria da Economia Criativa (SEC), do MinC, tendo sido sua primeira gestora, entre os anos de 2011 a 2013.

Katherine Watson: Diretora da Fundação Cultural Europeia (ECF) desde 2010. Antes da ECF, sua experiência internacional combinava produção interdisciplinar com advocacia, pesquisa, políticas e desenvolvimento de programas para ONGs artísticas e culturais com todos os níveis do governo. Possui interesse particular no impacto das mudanças digitais, na interseção das artes e da cultura com outros setores de experimentação, e em favorecer a expressão de todas as partes da sociedade civil. Katherine é atualmente vice-presidente do Centro da Fundação Europeia, organização filantrópica apoiada pela ECF e na qual tem um papel muito importante. A ECF foi criada no ano de 1954 em Genebra. Instituída em Amsterdam desde 1960, a ECF tem papel fundamental para subvenções e para acelerar, catalisar, conectar e comunicar sobre as iniciativas da sociedade civil por meio das artes e da cultura, que repensam e constroem a Europa como um espaço aberto, inclusivo e democrático.

Dominique Sagot-Duvauroux: Economista, professor na universidade de Angers (França), membro do grupo de pesquisa "Angevin en Economie et en Management", onde atuou como diretor, de 2006 a 2012. Codirigiu o mestrado bidisciplinar em economia e geografia "Desenvolvimento das Empresas e Territórios" e é diretor-adjunto da Estrutura Federativa de Pesquisa Confluences. Especialista em questões relativas à economia cultural, publicou vários artigos e obras sobre esse tema e realiza frequentemente pesquisas e relatório técnico e de pesquisa especializada para o Ministério da Cultura francês. Também é membro de vários conselhos de administração de organizações culturais, tal como o "Fond Régional d Art Contemporain des Pays de la Loire", "Gens d Images", "Trempolino – La Fabrique".

Francisco Bosco: O ensaísta é autor de Orfeu de bicicleta: um pai no século XXI, Alta ajuda, E livre seja este infortúnio, Banalogias, Dorival Caymmi, Da amizade e Antonio Risério (Org.). Mestre e doutor em teoria da literatura pela UFRJ. Foi colunista do jornal O Globo, de 2010 a 2015. Fundou e coordenou a rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Atualmente é colunista da revista Cult. Ex-presidente da Funarte (2015/16), dirigiu a coleção Ensaios Brasileiros Contemporâneos, editada pela casa.

César Piva: Gestor cultural da Fábrica do Futuro e diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais. Atua no setor cultural e social desde 1995, com experiências em: programas de cultura, políticas públicas, economia criativa e desenvolvimento local; gestão de redes de cooperação, territórios criativos e consórcios intermunicipais, envolvendo governos, empresas, universidades e sociedade civil.

Confira a programação.


 

Neste sábado (10/06), acontece a segunda edição da Feira Textura. Criada por meio de uma parceria entre o Agosto Butiquim e as editoras independentes Crivo e Impressões de Minas, a feira tem como objetivo mesclar publicações independentes a objetos que tenham atrelados a si a literatura. Além disso a feira é um espaço para que editores, artistas e designers locais mostrem seu trabalho, contribuindo para uma aproximação das linguagens literárias e das editoras independentes com a gastronomia e as artes plásticas.

O evento contará com a participação de expositores ligados ao artesanato, papelaria artesanal, moda, decoração, paisagismo, artes visuais e audiovisual, além de autores e editoras independentes. Participam desta edição da Feira Textura: Alecrim (publicações independentes); Cérbero Edições (publicações independentes); Crivo Editorial (publicações independentes); Dasflô (plantas ornamentais); Flávia Péret (autora independente); Impressões de Minas (publicações independentes); Jussara Santos (autora independente); Moinhos (publicações independentes); Papel e Tudo (papelaria artesanal); Papelícula (artes audiovisuais); Preta Sebastiana (ateliê de artesanato).

A primeira edição da Feira aconteceu em março de 2017 e reuniu os seguintes expositores: Alecrim (publicações independentes), Chão da Feira (publicações independentes), Chautauqua (moda), Entrelinha Papelaria (papelaria artesanal e publicações independentes), Casagravada (gravuras), Crivo Editorial (publicações independentes), Evas do Paraíso (plantas ornamentais), Maria Rena (marcadores de páginas artesanais), Estratégias Narrativas (cursos e ateliê de escrita), Impressões de Minas (publicações independentes).

SERVIÇO

Feira Textura: pequena feira de publicações independentes

Local: Agosto Butiquim (rua Esmeralda, 298, Prado, Belo Horizonte),

Horário: 11h às 17h

Entrada: Gratuita


 

Belo Horizonte recebeu, nos dias 16 e 17 de maio, violeiros e fazedores de violas para debates que abordaram desde temas ligados ao modo de tocar até a forma de se fazer o instrumento. Realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – Iepha-MG, o Seminário Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais reuniu, nos dois dias, artistas dedicados à viola caipira. Nomes como Chico Lobo, Pereira da Viola, Wilson Dias, Teo Azevedo, e a nova geração de violeiros, representada por Rodrigo Delage e Letícia Leal, marcaram presença no encontro e deram suas contribuições. "É primordial que o modo de fazer e tocar da viola seja reconhecido como patrimônio cultural", afirma Chico Lobo. O seminário foi uma das ações do Iepha-MG para o reconhecimento dos saberes e formas de expressões ligadas à viola como patrimônio cultural imaterial do estado.

Angelo Oswaldo, secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, juntamente com a presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, abriram oficialmente o evento. “O seminário será um documento fundamental no reconhecimento das violas como patrimônio imaterial de Minas”, ressaltou o secretário. Michele Arroyo anunciou que este é o início do trabalho. "É um passo importante para construir o dossiê. A ideia é reconhecer a diversidade da viola em todo o estado, construindo junto com quem faz com que esse patrimônio esteja vivo", disse, destacando a importância de reunir violeiros, mestres e pesquisadores neste encontro para compreender a força da manifestação cultural da viola.

A mesa "Violas: história e trajetória" foi o primeiro debate e reuniu pesquisadores e os violeiros Ivan Vilela e Paulo Castagna e o luthier Max Rosa , um grande pesquisador das violas de Queluz. Vilela abordou em detalhes a história social da viola, traçando toda sua trajetória cheia de curiosidades e como foi se transformando e afirmou: "A única maneira de preservar a essência é modificando a forma". Castagna se concentrou na difusão das violas na América Portuegsa e Max Rosa mostrou como eram feitas as tradicionais violas de Queluz, como eram concebidas as simples, as ornamentadas e as personalizadas, passando pelas gerações de artesãos.

Rodrigo Delage e Paulo Freire abordaram, em outra mesa, "A viola e a natureza: os toques do cotidiano", com direito a canja de viola depois. "A Viola e as expressões culturais mineiras" ficou por conta dos violeiros Wilson Dias, Pereira da Viola e Joaci Ornelas, além de José Maria (Catira de Martinho Campos) e os Mestres de Folia Seu Domingos de São Francisco e Odorino Siqueira. A medição é de Carlinhos Ferreira

O pesquisador de ritmos brasileiros e das manifestações de cultura popular brasileira, Carlinhos Ferreira, destacou a grandiosidade deste encontro. "Aquele que ama o universo da viola, na minha opinião é violeiro", disse ele se referindo às outras influências que a viola vem recebendo, especialmente de artistas mais novos.

Fechando o seminário, Teo Azevedo, premiado, em 2013, com Prêmio Grammy Latino de melhor álbum de música de raízes brasileiras e Índio Cachoeira, considerado um dos mestres da viola caipira, com mais de 40 anos de carreira, fizeram as apresentações finais.

O trabalho de pesquisa do Iepha-MG para reconhecimento do modo de fazer e de tocar a viola em Minas continua com o cadastro dos violeiros e dos fazedores de viola, disponível no site www.iepha.mg.gov.br.


 

Orquestra Sinfonica de Minas Gerais/ Crédito: Paulo Lacerda

Duas importantes composições de Jean Sibelius integram o programa das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Sob regência do maestro assistente Sérgio Gomes, o corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta Finlandia, e Sinfonia 2; obras que representam o clamor do povo finlandês por tempos de liberdade e igualdade. Os concertos também contam com a participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais.

Trechos das obras serão interpretados na terça-feira (13), na série Sinfônica ao Meio-Dia. Durante a apresentação, o público será convidado a sentir as obras por outro ângulo, com o projeto De dentro do Palco. Proposta do atual regente titular da OSMG, Silvio Viegas, a iniciativa visa aproximar o público dos corpos artísticos, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto no palco ao lado dos músicos. Já a versão integral das composições pode ser conferida na quarta-feira (14), na série Sinfônica em Concerto, com participação especial do Coral Lírico de Minas Gerais.

Hinos pela liberdade – Expoente do período Romântico da música, Finlandia é um poema sinfônico que retrata a luta do povo finlandês contra a opressão do Império Russo. A peça foi composta para as celebrações da imprensa de 1899, em Helsinque, em protesto contra a crescente censura. O nome da sinfonia foi disfarçado durante vários anos, sendo uma de suas versões a denominação Sentimentos Felizes ao Amanhecer da Primavera Finlandesa.

Grande parte da peça traz melodias crescentes e turbulentas, evocando a luta nacional do povo finlandês. À medida que vai chegando ao final, a orquestra se acalma e a melodia se torna serena, como um hino. Destaque também para a presença do Coral nessa peça. As vozes dos coristas acompanham as modulações sinfônicas da obra, tornando-a ainda mais exuberante. Segundo o maestro Sérgio Gomes, Finlandia é “um canto de liberdade de um povo; uma bela demonstração de como a música sinfônica consegue evocar diferentes sentimentos, refletindo a cultura, a tradição, os anseios”, destaca o maestro.

Sinfonia nº 2 encerra o programa dos concertos, e é uma das obras mais executadas de Sibelius. O maestro Sérgio Gomes conta que esta obra exerce fascínio no público, e nas próprias orquestras, justamente por sua estrutura diferenciada. “A composição está estrutura na forma, aparentemente tradicional (quatro movimentos), mas espelha-se na Quinta de Beethoven ao juntar os dois movimentos finais”, detalha o maestro.

Fora do padrão sinfônico – Jean Sibelius foi um compositor dedicado a repensar a música sinfônica. Parte importante de sua obra é a coleção de sete sinfonias. O compositor usou cada uma delas para trabalhar uma ideia musical e desenvolver seu próprio estilo. Suas obras surpreendem pelas combinações inusitadas de instrumentação e pela fragmentação da melodia. Para Sérgio Gomes, o compositor “trabalha com um campo de produção mais horizontal, plano, dotado de frases longas, líricas e espaçosas. É como se suas partituras tivessem as dimensões da vastidão da Finlândia, construindo uma grande epopeia nacionalista”, finaliza.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau Lírico, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Também os concertos que o Grupo realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado.

Sérgio Gomes Graduado em trompa pela UFMG em 1997, nasceu no estado do Rio de Janeiro e iniciou seus estudos musicais com seu pai o maestro Sebastião Gomes. A especialização em trompa se iniciou quando Sérgio possuía apenas 11 anos, na Escola de Música de Brasília, com o professor Raimundo Martins. Em 1977, passou a integrar como primeiro trompista a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, atuando também como solista. Em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais como primeiro trompista e solista. Esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na Série Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop. Sergio é o primeiro trompista solista e regente-assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. 

Sobre o compositor:

Johan Julius Christian Sibelius (1865-1957) – Um dos mais populares compositores de música erudita do século XIX e início do XX, Jean Sibelius é natural da Finlânida e suas obras tiveram importante papel na formação da identidade nacional. Parte importante de sua música é a coleção de sete sinfonias, nas quais em cada uma trabalha com uma ideia musical e o desenvolvimento de um estilo próprio. Suas sinfonias continuam populares em gravações e salas de concerto por todo o mundo.

Programa

Finlandia, Op. 26

Jean Sibelius

Sinfonia No. 2 em D Maior, Op. 43

Jean Sibelius

I. Allegretto - Poco allegro

II. Tempo andante, ma rubato - Andante sostenuto

III. Vivacissimo - Lento e suave – Largamente

IV. Finale: Alegro moderato

SERVIÇO

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG)

Data: 13 de junho (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada: Gratuita

SINFÔNICA EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG)

Data: 14 de junho (quarta-feira)

Horário: 20h30

Entrada: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Classificação: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

Cine Rio São Francisco 2016 em Matias Cardoso (território Norte) Foto: Andre Fossati

Descentralizar o acesso às manifestações culturais é uma das missões às quais a Secretaria de Estado de Cultura dedica-se cotidianamente. A partir de amanhã (19), a realização desse chega em cidades situadas nas proximidades do Rio São Francisco. A população dos municípios de São Roque de Minas e Vargem Bonita, no território Sudoeste, e do distrito São José do Barreiro, terão contato com a produção audiovisual mineira por meio do projeto Cinema no Rio São Francisco. Realizada pela produtora Cinear, a ação é fruto de políticas públicas promovidas por meio do edital Exibe Minas. As exibições acontecem até domingo (21).

Essa verdadeira sessão de cinema terá em sua programação filmes que abordam questões de gênero e o lugar da mulher na sociedade. O público também irá conferir documentários que foram filmados nessas mesmas localidades. Completam a sessão o curta-metragem “A Menina Espantalho”, de Cássio Pereira dos Santos, e o longa “O Menino no Espelho”, de Guilherme Fiúza.

Como formação também é fundamental, cada uma das localidades irá receber ainda uma oficina de fotografia voltada a alunos da rede pública de ensino e pessoas da terceira idade, estimulando o despertar do olhar fotográfico.

Coordenador e idealizador do projeto, Inácio Ribeiro Neves ressalta a importância de iniciativas como essa. “O prêmio Exibe Minas ajuda a fomentar atividades culturais em regiões que têm pouquíssimo acesso à cultura. A maioria das pessoas que participam do Cinema no Rio São Francisco nunca tiveram a oportunidade de estar em uma sala de cinema”, comenta o realizador.

O projeto Cinema no Rio São Francisco é um dos dezenove contemplados na primeira edição do Prêmio Exibe Minas, edital da Secretaria de Estado de Cultura que integra o PRODAM – Programa de Desenvolvimento Audiovisual Mineiro.

SINOPSES:

A Menina Espantalho, de Cássio Pereira dos Santos

Conta a história de Luzia, uma criança que mora no campo com os pais e o irmão e que é impedida de frequentar a escola.

O Menino no Espelho, de Guilherme Fiuza

O filme se passa na Belo Horizonte dos anos 30 e retrata a vida de Fernando, um garoto de 10 anos que ganha um sósia.

PRÊMIO EXIBE MINAS

O Programa da Secretaria de Estado de Cultura, desenvolvido por meio do PRODAM, tem por objetivo fomentar propostas de estímulo e difusão da produção audiovisual mineira, seja por meio de mostras, festivais ou cineclubes. A iniciativa visa democratizar o acesso à cultura e aos seus mecanismos de produção, dentro da Ação de Apoio, Estímulo, Difusão e Internacionalização de Projetos Culturais do Setor Audiovisual.

Para o diretor de Fomento à Produção Audiovisual, Francisco Matias de Almeida Filho, o Exibe Minas contribui para a ampliação do contato da população com o audiovisual e auxilia na difusão de mostras, festivais e cineclubes. “O programa converge com as diretrizes de descentralização do acesso à cultura do Governo de Minas Gerais”, pontua o diretor. Dos 19 projetos contemplados, 13 propostas têm como objeto ações realizadas no interior do estado.

A circulação da produção audiovisual mineira é outro fator atendido pelo edital, segundo o coordenador do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (PRODAM), Gilvan Rodrigues. “O Exibe Minas permite que o audiovisual amplie sua capacidade de inserção no estado e contribui de forma significativa para a formação de público”, destaca Gilvan.

A primeira edição do prêmio, realizado em 2016, recebeu investimentos na ordem de 1.064 milhão de reais. O edital premiou nove projetos na categoria “Mostra/Festival Audiovisual Mineiro” e dez na categoria Cineclubismo.

 

SERVIÇO

CINEMA NO RIO SÃO FRANCISCO - PRÊMIO EXIBE EM MINAS

São Roque de Minas (território Sudoeste)

Data: 19/05/2017

Local e hora:

Oficinas: Escola estadual General Carneiro, 15h30

Filmes: Praça Matriz, 19h30

Vargem Bonita (território Sudoeste)

Data: 20/05/2017

Local e hora:

Oficinas: Escola Municipal Enelize Helena Cunha, 15h30

Filmes: Praça JK, 19h30

São José do Barreiro (território Sudoeste)

Data: 20/05/2017

Local e hora:

Oficinas: Escola Estadual Isaura Vilela, 15h30

Filmes: Praça Central, 19h30


 

 

Estudantes dos ensinos fundamental e médio das redes pública e privada podem se inscrever no Prêmio Literário Ferreira Gullar até o dia 30 de junho. Os três primeiros colocados receberão troféu, diploma e os prêmios em dinheiro.  As inscrições poderão ser feitas no site do Ministério da Cultura.

Além de troféu e diploma, serão distribuídos R$ 30 mil em prêmios aos três primeiros colocados. O primeiro lugar receberá R$ 10 mil, o segundo, R$ 7.142,86, e o terceiro, R$ 4.285,72.

Toda a documentação exigida deverá ser encaminhada pelo Sistema de Acompanhamento às Leis de Incentivo à Cultura (SalicWeb).

Prêmio

O Prêmio tem como objetivo propor o desenvolvimento de jogos eletrônicos ou aplicativos que incentivem a leitura e, sobretudo, o conhecimento da obra do poeta maranhense.

A iniciativa faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), uma das principais políticas desenvolvidas pelo Ministério da Cultura.

Entre as diretrizes do PNLL estão a democratização do acesso à cultura e o fomento à leitura. Dentro dessa proposta, o edital surge com o objetivo de estimular a leitura e, ao mesmo tempo, homenagear o escritor Ferreira Gullar, morto em dezembro de 2016.

Ferreira Gullar

Ao longo de sua vida, Ferreira Gullar escreveu diversas peças teatrais, em parceria com outros dramaturgos, como Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e Dias Gomes. Recebeu o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção de 2007, com Resmungos. Publicou diversos livros de poesia, ficção, ensaios e literatura infanto-juvenil.

Em 2010, recebeu o Prêmio Camões e, quatro anos mais tarde, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 2016, Ferreira Gullar foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural (OMC) no grau máximo Grão Cruz. Oferecida pelo MinC, a OMC é a principal condecoração pública da área da cultura no Brasil. 

Fonte: Portal Brasil, com informações do MinC.


 

Minas Gerais é um estado onde a economia criativa conta com o apoio do Governo do Estado e se manifesta de forma intensa. Com uma cultura rica e diversificada, o estado está entre os principais do país em números de empresas e profissionais envolvidos neste nicho do mercado.

Workshop realizado pela Coolhow - Foto: Leo Duart

Designer e criador de uma empresa de inteligência criativa digital, lançada em Belo Horizonte há seis anos, Tiago Belotte, 38 anos, é um dos profissinais e entusistas deste tipo de negócio.

Para ele, a economia criativa como um todo passou a ser mais valorizada pelo bom desempenho da criatividade na solução de problemas, qualificação profissional e criação de negócios.

"A fronteira entre economia tradicional e criativa está se desmanchando e a tendência global é as duas áreas se fundirem. Há um efeito de inovação, que vem impactando diretamente o mundo dos negócios"

Tiago Belotte, designer e empresário criador da Coolhow

Neste contexto, a qualificação e a difusão de informações sobre este segumento se tornam fundamentais. A Casa da Economia Criativa - Horizonte Sebrae, espaço em pleno Circuito Liberdade, idealizado pelo Sebrae-MG, com o apoio do Estado, é mais um foco multiplicador da chamada indústria criativa em Minas Gerais.

O local, voltado para empresas que desenvolvem atividades no campo das artes cênicas e visuais, cinema, design, mercado editorial, jogos eletrônicos, arquitetura, moda, publicidade, comunicação, entre outros, tem como objetivo ser um referencial de excelência na formação e na disseminação de informações sobre a economia criativa.

“A Casa da Economia Criativa tem um papel importante na articulação de projetos e na troca de experiências entre os empreendedores culturais do estado. Ela também ajuda na qualificação dos gestores e produtores do próprio Circuito Liberdade, já que funciona como um local de encontro e formação”

Marcela França, coordenadora geral do Circuito Liberdade

Foi na Casa que Belotte ampliou sua qualificação e, hoje, também ministra cursos para pessoas interessadas, como ele. "A Casa da Economia Criativa está bem no centro da cidade, trazendo esse foco à economia criativa que tem crescido não só pela iniciativa do Sebrae Minas, mas também com os investimentos do Governo do Estado no setor", afirma.

O empresário colhe os frutos do seu trabalho, com a expansão de sua empresa, que atua na criação de estratégias digitais criativas (pod casting, animações, textos de blogs e redes sociais), além de oferecer cursos abertos e corporativos, workshops e in company, e curadorias de conferências para empresas que querem resolver problemas de maneira criativa, e acaba de abrir uma filial na capital paulista.

Na capital mineira, algumas iniciativas vêm se destacando e ampliando, como a Benfeitoria, Casa Imaginária, Inventiva Sorvetes, Mocca Loja, e eventos como a Feira da Gentileza e o Experimente, todos atuantes na área em Belo Horizonte.

Criatividade é alma do negócio

Minas Gerais representa um universo de mais de 63 mil empresas e 4,6 milhões de trabalhadores, movimentando algo em torno de R$ 104 bilhões anuais (2.84% do PIB nacional).

Casa da Economia Criativa - Foto: Divulgação/Iepha

De acordo com a analista do Sebrae-MG e responsável pela Casa da Economia Criativa, Raquel Vilarino, a economia criativa tornou-se uma poderosa força transformadora e um dos setores que mais cresce em geração de renda e criação de empregos.

"Ter um espaço voltado para este segmento só reforça a importância do segmento para a cidade e para o estado, além de oferecer oportunidades de melhoria da competitividade e criatividade do setor", diz.

Além de se estabelecer como um local de cooperação entre empreendedores do setor criativo, o local inaugurado em 2014 integra o Circuito Liberdade, com funcionamento diário das 9h às 18h, e é parte da estratégia para incrementar as relações entre criatividade, cultura, inovação, tecnologia e mercado e estimular esses segmentos. 

A Casa da Economia Criativa, lugar acolhedor com ares das primeiras décadas do Século XX, é voltada para geração de novas ideias, troca de experiências e para a promoção de ações capazes de fomentar a economia criativa no Estado. 

Atua diretamente junto aos empreendedores por considerar que a criatividade é um grande catalisador econômico e a sustentabilidade desses negócios um fator fundamental para o desenvolvimento de Minas Gerais.

Interior da Casa - Foto: Divulgação/Iepha

Para isso, oferece cursos, palestras, oficinas e outros serviços de orientação e capacitação profissional abertos ao público interessado e para o atendimento aos setores envolvidos em atividades da economia criativa e para potencializar as ações do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Nos meses de maio e junho, a Casa vai oferecer o Workshop Digital Branding, voltado para negócios digitais; Workshop Experiência do Usuário, que abordará aspectos da interação do cliente com o produto oferecido por vendedores; Workshop Fazer Acontecer: Comportamentos e Atitudes do Novo Empreendedor, uma experiência imersiva para despertar o potencial do empreendedor, que visa estimular o desenvolvimento de habilidades e competências para empreendedores da economia criativa.

Rainha da Sucata reabre com foco em inovação e tecnologia

Um símbolo que faz a articulação entre o antigo, o moderno e o contemporâneo na área da inovação e tecnologia, setor em intenso intercâmbio com a Economia Criativa no Estado, o Rainha da Sucata, com projeto da década de 1980, assinado pelos arquitetos Sylvio de Podestá e Éolo Maia, reabre suas portas após uma grande reforma.

O local, também integrante do Circuito Liberdade, passa a abrigar o Centro de Informação ao Visitante (CIV) do Circuito Liberdade e o Hub Minas Digital, projeto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Sedectes.

“É com muita satisfação que trazemos a proposta de ocupação do edifício que vem de encontro às políticas públicas do estado de Minas Gerais, tanto na área de patrimônio cultural quanto na área de inovação e tecnologia”, diz a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – Iepha-MG, Michele Arroyo.

A previsão é que o projeto comece a funcionar a partir de julho.

Casa da Economia Criativa 

Horário de funcionamento: 9h às 18h - segunda a sexta-feira

Mais informações: (31) 3285-2622

Acesso Gratuito

Veja os detalhes da programação da Casa da Economia Criativa, público alvo e dias e horários de realização.

23/5 – Workshop Experiência do Usuário

Como seu cliente interage com o seu produto? Como as pessoas contam sobre seu serviço? Como é a interação com sua plataforma, vendedores, colaboradores e seu cliente? A experiência do usuário é parte fundamental dos negócios criativos e ela acontece todo o tempo e em todo o lugar. Nesse workshop vamos aprender como avaliar a jornada do usuário e entender como criar experiências de maior impacto.

Informações:

Data: 23/05/17, terça-feira

Horário: 09:00 às 17:00

Local: Casa da Economia Criativa – Rua Santa Rita Durão, 1.275, Savassi, BH

Consultores: Tiago Belotte e Leo Duarte, da CoolHow

Investimento: R$100,00 

6/6 – Workshop Fazer Acontecer: Comportamentos e Atitudes do Novo Empreendedor

Uma experiência imersiva e mão na massa para despertar seu potencial empreendedor. Vamos trabalhar com desafios reais para estimular o desenvolvimento de habilidades e competências para empreendedores da economia criativa. Esse workshop é para estimular você a sair do lugar e aprender fazendo.

Informações:

Data: 6/6/17, terça-feira

Horário: 9:00 às 17:00

Local: Casa da Economia Criativa – Rua Santa Rita Durão, 1.275, Savassi, BH

Consultores: Tiago Belotte e Leo Duarte, da CoolHow

Investimento: R$100,00 

Espaço de Leitura da Casa - Foto Divulgação/Iepha

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, lançou nesta segunda-feira (5), o Edital Culturas Populares Leandro Gomes de Barros. Serão premiadas 500 iniciativas que fortaleçam as expressões culturais populares brasileiras, retomando práticas populares em processo de esquecimento e que difundam as expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem. Exemplos dessas iniciativas são o Cordel, a Quadrinha, o Maracatu, o Jongo, o Cortejo de Afoxé, o Bumba-Meu-Boi e o Boi de Mamão, entre outros. Só não estão incluídas Culturas Indígenas, Culturas Ciganas, Hip Hop e Capoeira, por já serem objeto de editais específicos lançados pelo MinC. As inscrições já estão abertas e seguem até 28 de julho.

A congada tem origem no período da escravidão e é tradição em diversas comunidades de Minas Gerais (Foto: Thiago Morandi)
 
Durante o evento de lançamento, o ministro da Cultura interino, João Batista de Andrade, lembrou a época de crise vivida no País, salientou que a cultura não deve ser vítima dela e falou sobre a importância da cultura popular brasileira. "A base fundamental da nossa vida é a cultura que nasce do povo e que se manifesta ali. Tem uma intensidade muito grande, além de ter grande capacidade de revelar a vida brasileira. A literatura de cordel é um fenômeno raro no mundo, tão popular com tantos autores, que movimenta uma indústria", exemplificou.  
 
Este é o primeiro edital de cultura popular lançado pelo Ministério da Cultura desde 2012. Segundo a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Débora Albuquerque, há uma preocupação da Pasta em manter viva e em preservar as manifestações culturais populares, os saberes populares e os seus mestres. "É o maior edital da cultura popular em número de prêmios e isso só reflete a preocupação do MinC em preservar a cultura popular, incentivar os fazedores de cultura popular e reconhecer o trabalho desses mestres, grupos e comunidades", afirmou.
 
A secretária explicou ainda que, ao promover iniciativas como este edital, o Estado brasileiro dá importante passo no reconhecimento do protagonismo de mestres e mestras praticantes das culturas populares. "O incentivo à participação social de representantes desse segmento na elaboração de políticas públicas de cultura e o acesso a recursos públicos é outro passo na garantia de seus direitos culturais", destacou.
 
Das 500 premiações, 200 serão destinadas a pessoas físicas, outras 200 a coletivos culturais sem constituição jurídica, 80 a pessoas jurídicas sem fins lucrativos e com natureza ou finalidade cultural e 20 a herdeiros de mestres já falecidos (In Memorian), em homenagem à dedicação do trabalho voltado aos saberes e fazeres populares e às expressões culturais, com reconhecimento da comunidade onde viveram e atuaram. Cada iniciativa selecionada receberá R$ 10 mil.
 
Inscrições
 
Cada candidato poderá apresentar apenas uma iniciativa para a seleção. As inscrições poderão ser feitas pela internet ou por via postal. Em caso de inscrição on-line, a documentação prevista no edital deverá ser preenchida, assinada e anexada ao Sistema de Acompanhamento às Leis de Incentivo à Cultura – SalicWeb.
 
Caso o candidato prefira realizar a inscrição por via postal, ela deverá ser enviada com aviso de recebimento obrigatório (AR) simples ou entrega rápida para o endereço especificado no edital. 
 
Para auxiliar candidatos a participarem da seleção, o MinC promoverá oficinas gratuitas e abertas ao público. Assim que as datas e locais forem definidos, o calendário será publicado no site do Ministério da Cultura.
 
Critérios de avaliação
 
Uma comissão de seleção será responsável pela avaliação das iniciativas na fase de classificação. Contará com, no mínimo, 20 membros, sendo 10 titulares e 10 suplentes e será composta por servidores públicos e representantes da sociedade civil.
 
Entre os critérios avaliados estão: contribuição sociocultural que o projeto proporcionou às comunidades; melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de suas práticas culturais; e impacto social e contribuição da atuação para a preservação da memória e para a manutenção das atividades dos grupos, entre outros. 
 
Cultura popular
 
A cultura popular nasce do conhecimento, dos costumes e tradições de um povo. Expressa-se em saberes, fazeres, práticas e artes produzidos pela comunidade e pelos seus mestres e mestras. Dessa forma, o Edital busca premiar iniciativas já realizadas que envolvam as práticas dos saberes tradicionais no campo da música, cantos, danças e festejos, narrativas simbólicas, medicina popular, culinária, literatura, cordel, contos, formas de plantios, jogos e brincadeiras populares, entre outros.
 
As expressões culturais populares abarcam manifestações que fazem parte da própria identidade do País. A literatura de cordel, as quadrilhas juninas, o jongo, o maracatu e o bumba-meu-boi, festa folclórica tradicional brasileira, são alguns exemplos.
 
Homenagem a Leandro Gomes
 
O edital leva o nome de Leandro Gomes de Barros para homenagear o cordelista paraibano nascido em 1865, no município de Pombal (PB). Considerado o rei dos poetas populares do seu tempo, também foi chamado de "príncipe dos poetas", em 1976, por Carlos Drummond de Andrade. Gomes morreu em 1918, no Recife. 
 
Presente à cerimônia de lançamento do edital, Ione Severo, diretora da cordelteca Leandro Gomes de Barros, localizada em Pombal (PB), e pesquisadora da obra do cordelista há mais de 20 anos, observou que o homeageado do edital foi "o maior distirbuidor da literatura de cordel do Brasil".
 
Em edições anteriores, foram homenageados o cineasta e ator Amácio Mazzaropi (2012) e a artesã, ceramista e bonequeira do Vale do Jequitinhonha mestra Izabel Mendes da Cunha (2009). Além disso, o edital fez tributo ao mestre maranhense Humberto Barbosa Mendes, por sua contribuição para a promoção de expressões culturais típicas de sua região, como o Bumba Meu Boi (2008), e o músico Mestre Duda, por seu papel de destaque na construção da história do frevo (2007). 
 
Fonte: Assessoria de Comunicação - Ministério da Cultura do Brasil


 

“CunilínguaPátria – 69 poemas” é um livro-objeto que reúne textos acomodados em 36 cartões (octógonos) em uma latinha-de-vaselina-de-poesia. São poemas verbais e visuais na procura eterna da correlação poética “forma-conteúdo”.

São apenas 100 latinhas – numeradas – que serão assinadas pelo autor no próprio livro-objeto, com tinta indelével.

A despeito do título e da capa de CunilínguaPátria, a grande maioria dos poemas não tem temática erótica, mesmo que essa linha também esteja presente. Boa parte é formada por textos líricos e sensuais, pela procura da palavra, haikais, fotogramas poéticos de Belo Horizonte e de Minas Gerais, homenagens e poéticas, além de poemas visuais políticos, como é o caso das séries Cildollar e Poecreto.

“CunilínguaPátria” segue a linha de trabalho que o autor (poeta e jornalista político) vem buscando nas últimas décadas, na elaboração de livros-objeto, editados e montados exclusivamente por ele sob o título de Edições CemFlores – nome da já clássica revista poética editada por escritores na UFMG – que completa 40 anos em 2018, da qual ele fez parte do grupo fundador.

Publicou, nessa linha, em 2008, “Carimbalas”, livro-objeto feito todo de carimbo, não só confeccionados em casas do ramo, mas também montados pelo autor (como em uma montagem de tipografia), a partir de uma caixa de carimbos adquirida há mais de 30 anos.

Em 2010, lançou Sãos, editado em blocos de anotação feitos e desenhados (cada um com uma capa diferente) por psicóticos de um programa de saúde mental da Cidade Industrial de Belo Horizonte.

E ainda, Usura, uma centena de envelopes preenchidos por cartões com poemas verbais e visuais. Os envelopes foram obtidos depois de busca de meses em bancos – onde clientes deixam mensagens escritas nesse material bancário, com relatos amorosos, políticos, sensuais, futebolísticos, desenhos, xingamentos, defesa de gênero, orações e versos, entre outros.

Já em 2014, publicou o livreto Futebol de Barro – 7 poemas de Futebol&Lirismo e uma Canção Iconoclasta, uma picardia com a derrota da seleção brasileira para a alemã e, ainda, uma homenagem a Pablo Neruda, que completava 110 anos de nascimento no período da Copa.

O autor participou, em 2015, da Mostra de Poesia Visual e Arte Coletiv4, no Festival de Inverno de São João del-Rei (promovido pela UFSJ), ao lado dos também poetas e artistas Mário Alex Rosa. Marcelo Dolabela e Jairo Fará. Ele tem programadas outras mostras e exposições nos próximos meses.

Carlos Barroso mescla a atividade literária e artística com a Imprensa. Jornalista especializado em política, já trabalhou na Rede Band e nos jornais Hoje em Dia, Diário da Tarde e Estado de Minas, sempre como repórter e comentarista político.

Propôs e participou como curador da Mostra de Arte dos Jornalistas Mineiros, em 1985, 2010 e 2013.

Há quase quatro anos é produtor e apresentador do programa de debates Cena Política, na BHNews TV (canal 14).

SERVIÇO

Lançamento: CunilínguaPátria – 69 poemas, uma latinha-de-vaselina-de-poesia, de Carlos Barroso

Data: 20 de maio (sábado)

Horário: 11h30 às 15h

Local: Livraria e Editora Scriptum – Rua FernandesTourinho, 99, Savassi, Belo Horizonte/MG

Entre os dias 10 de junho e 8 de julho a Fundação João Pinheiro, por meio de sua Diretoria de Estudos em Cultura, Turismo e Economia Criativa (Dectec), e a livraria Ouvidor Savassi irão realizar a venda promocional de 27 títulos da Coleção Mineiriana. A lista dos livros da coleção está disponível aqui .

Programa editorial da FJP criado em 1993 com o propósito de publicar edições atualizadas de manuscritos inéditos dos séculos XVIII, XIX e XX, obras, estudos e ensaios fundamentais de referência à pesquisa, traduções de textos de viajantes inéditos em português e reedições revistas de obras clássicas e de raridades bibliográficas da historiografia mineira, a Coleção Mineiriana tem 42 títulos publicados, 15 deles já esgotados. 

Oferecendo descontos de até 50%, a iniciativa tem como objetivos facilitar o acesso do público às obras da coleção, ampliando sua visibilidade entre estudantes, pesquisadores, acadêmicos e demais interessados na temática histórica do Estado de Minas Gerais.

“Considero a promoção muito importante, não só por disponibilizar os livros ao público mas, principalmente, porque eles são muito procurados, embora pouco divulgados”, observa Bernardo Novais da Mata Machado, diretor de Estudos em Cultura, Turismo e Economia Criativa da Fundação João Pinheiro. “Como órgão público temos algumas limitações para distribuir amplamente os livros no mercado. Então, essa parceria com a Livraria Ouvidor, que é prestigiada pelos historiadores e outros cientistas sociais da cidade, vem em boa hora e acredito que será um grande sucesso”, completa.

O coquetel de abertura do mês Mineiriana na Ouvidor: promoção de livros da Coleção Mineiriana da Fundação João Pinheiro está marcado para o dia 10 de junho, das 11h às 14h, na Ouvidor Savassi (Rua Fernandes Tourinho, 253) e contará com a presença do diretor de Estudos em Cultura, Turismo e Economia Criativa da FJP Bernardo Novais da Mata Machado como representante da instituição.

 

Mineiriana na Ouvidor: promoção de livros da Coleção Mineiriana da Fundação João Pinheiro

10 de junho a 8 de julho | 2017

Livraria Ouvidor Savassi [Rua Fernandes Tourinho, 253 - Savassi]

 

Coquetel de abertura

Sábado, 10 de junho | 2017, das 11h às 14h

 Informações:  3221-7473 | 3448-9430

Comissão de Cultura debateu as políticas públicas da área e as perspectivas de trabalho conjunto dos órgãos governamentais responsáveis

 

Iniciativas para o setor cultural em Minas Gerais no próximo biênio foram debatidas nesta quarta-feira (17/5/17) em audiência da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, apresentou algumas ações, começando pelo lançamento do edital 2017 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura no próximo dia 29 de maio. “O edital será de R$ 92 milhões, que poderão ser captados via Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse valor é o maior teto já alcançado pelo estado”, afirmou.

O secretário citou outras ações previstas, como o Fórum Internacional de Políticas Culturais, que será realizado em parceria com o Ministério de Cultura da França e com apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc); a finalização das instalações da Empresa Mineira de Comunicação e a criação da Mineraria, um espaço dedicado exclusivamente à gastronomia mineira.

Angelo Oswaldo (centro) ressaltou a importância do Fundo Estadual de Cultura
Angelo Oswaldo (centro) ressaltou a importância do Fundo Estadual de Cultura - Foto: Sarah Torres
 

“Também precisamos lutar pelo fortalecimento do Fundo Estadual de Cultura, a melhor ferramenta para democratizar o acesso de todos aos recursos públicos”, reforçou.

Angelo Oswaldo pediu mais recursos ao representante do Ministério da Cultura presente à reunião. “Temos o maior patrimônio tombado do Brasil e já demos quatro patrimônios mundiais ao País. Precisamos de um tratamento diferenciado”, completou.

O chefe da Representação Regional do Ministério da Cultura, Aníbal Henrique de Oliveira Macedo, falou da necessidade de trabalho conjunto entre os três Poderes e entre municípios, estado e União. Ele também anunciou planos do Ministério da Cultura de visitar 66 municípios mineiros com o objetivo de incentivar a adesão ao Plano Estadual de Cultura. “Só 265 municípios aderiram ao Sistema Nacional de Cultura; temos de acelerar esse processo”, afirmou.

Macedo sugeriu, ainda, que a secretaria estadual busque parcerias com a Ordem dos Advogados do Brasil e entidades representantes de contadores, já que esses são os profissionais, nas empresas, que muitas vezes dificultam investimentos na cultura, por não compreender as leis de incentivo e seu funcionamento.

A presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Michele Abreu Arroyo, ressaltou a importância de ações conjuntas para a preservação do patrimônio histórico. “O mais importante para nós tem sido a realização de inventários, para termos conhecimento da situação do patrimônio regional”, explicou.

A superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Célia Maria Corsino, frisou que, apesar da crise e do contingenciamento de recursos, 93 ações estão em curso e os sete escritórios regionais se mantêm abertos. “Temos a maior superintendência do País, pois 40% do patrimônio tombado está em Minas. Por isso, precisamos de mais investimentos do governo federal”, cobrou.

Participação popular - A presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (Sated-MG), Maria Madalena Rodrigues da Silva, pediu mais estrutura técnica para os órgãos estaduais e reforçou a importância da participação popular nas iniciativas culturais. “Quando o secretário de Cultura for à sua cidade, vá até ele e mostre seu interesse”, disse, dirigindo-se ao público que assistia à reunião.

Deputados defendem esforços conjuntos

Os deputados autores do requerimento para a audiência, Bosco (PTdoB), Glaycon Franco (PV) e Carlos Pimenta (PDT), defenderam a necessidade de esforços conjuntos para a valorização da cultura. “Sabemos da escassez de recursos do Estado. Precisamos de uma audiência com o ministro da Cultura o mais rápido possível”, pediu o deputado Carlos Pimenta.

O deputado Elismar Prado (PDT) disse que a cultura é a primeira a sofrer cortes em momentos de crise, por nunca ser considerada área prioritária. Já o deputado Glaycon Franco disse que os deputados pedirão ao governador que retire do fundo de financiamento imobiliário, proposto no Projeto de Lei (PL) 4.135/17, imóveis com importância histórica e cultural. “Tais imóveis não podem ser vendidos”, declarou.

Requerimentos – Durante a reunião, foi aprovado pedido de autoria do presidente da comissão, deputado Bosco, de visita ao ministro da Cultura, para estabelecer uma agenda de trabalho em Minas Gerais, de forma articulada, e fortalecer os investimentos federais no Estado. O secretário de Estado de Cultura também deve participar dessa visita.

Também foi aprovada solicitação da deputada Marília Campos (PT) para realização de visita ao Casarão Santo Antônio, em Esmeraldas (Região Metropolitana de Belo Horizonte), para verificar as condições de infraestrutura e os investimentos necessários para a preservação desse imóvel histórico.

*Com informações do site www.almg.gov.br

Entre os dias 7 e 21 de junho, tem início o mais tradicional festival de cinema francês do Brasil, o Festival Varilux. Durante o período, os melhores filmes franceses do final de 2016 e início de 2017 serão exibidos em mais de 55 cidades, em 21 estados e Distrito Federal. Em Belo Horizonte, serão 19 longas em cartaz no Cine Belas Artes, Cinemark Patio Svassi, CineArt Ponteio e sessões de democratização no Museu da Imagem e do Som - Cine Santa Tereza.

Na capital mineira, a Aliança Francesa BH é responsável por toda a coordenação do festival junto aos cinemas e, em parceria com a Embaixada da França e o Institut Français.

A programação deste ano é composta por 19 produções inéditas nos cinemas brasileiros, incluindo um documentário e um clássico. Os maiores astros do cinema francês estarão presentes na seleção: o público poderá conferir os mais recentes trabalhos de Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Juliette Binoche, Omar Sy, Marion Cotillard, Guillaume Canet e Cécile de France. Outro destaque é à última atuação da inesquecível Emmanuelle Riva, falecida em janeiro último, em “Perdidos em Paris”.

 

Como nas edições anteriores, em Belo Horizonte as sessões educativas e sessões de democratização ocorrem em programação paralela no MIS – Cine Santa Tereza.

As sessões educativas estão previstas com o filme “A Viagem de Fanny”, de Lou Doillon, e o documentário “Amanhã”, codirigido por Cyril Dion e pela atriz Mélanie Laurent.

O Festival oferece ao público novas atividades paralelas este ano, com a organização de mesas-redondas e sessões democráticas em varias cidades, em parceria com as Alianças Francesas do Brasil e ColaborAmerica, também para refletir sobre temas ambientais abordados em “Amanhã”. A sessão em Belo Horizonte acontece quarta-feira, dia 14 de junho, às 16h, no MIS – Cine Santa Tereza. Sucesso na França, o filme já foi visto por mais de 1 milhão de pessoas e premiado com o César de melhor documentário em 2016. Para realizar a obra, a dupla de diretores viajou por vários países para retratar pioneiros que reinventam agricultura, energia, economia, democracia e educação. Conheceram iniciativas positivas e concretas já em funcionamento e que sinalizam o que pode se tornar o mundo no futuro.

Sucesso de público em 2016, quando levou 156 mil pessoas aos cinemas, o festival repete o formato do ano passado com duas semanas de exibição.

FILMES

O Festival conta com 19 filmes na programação. Entre eles, “Um Instante de Amor”, de Nicole Garcia, com atuação elogiada de Marion Cotillard, ganhadora do Oscar de 2008 por "Piaf - Um hino ao amor"; "Rock n roll – Por trás da fama, comédia auto-satírica de Guillaume Canet, e “Frantz”, o mais recente filme de François Ozon, uma surpreendente adaptação do filme de Ernest Lubitsch de 1932, com o novo astro do cinema francês Pierre Niney (“Yves Saint Laurent”).

Seguindo a tradição de exibir um clássico do cinema francês, o Festival Varilux traz a reconhecida comédia-musical “Duas Garotas Românticas” (“Les Demoiselles de Rochefort”), de Jacques Demy e Agnès Varda, que completa 50 anos em 2017. O longa, com Catherine Deneuve, foi indicado ao Oscar de melhor trilha sonora em 1969.

SERVIÇOS:
PROGRAMAÇÃO SESSÕES DE DEMOCRATIZAÇÃO
13/06 – terça-feira:
17h – exibição de ‘’Frantz’’
14/06 – quarta-feira (SESSÕES EDUCATIVAS):
10h – exibição de ‘’A Viagem de Fanny’’ [dublado]
16h – sessão + debate do filme ‘’Amanhã’’
15/06 – quinta-feira:
17h – exibição de ‘’Uma Agente Muito Louca’’
16/06 – sexta-feira:
17h – exibição de ‘’O Filho Uruguaio’’
17/06 – sábado:
17h – exibição de ‘’A Viagem de Fanny’’
18/06 – domingo:
19h – exibição de ‘’Amanhã’’
ENTRADA GRATUITA
Local: MIS Cine Santa Tereza (R. Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza).

SESSÃO DE DEMOCRATIZAÇÃO – CCBB
07/06 – quarta-feira:
19h – sessão+debate do filme ‘’Amanhã’’

FESTIVAL VARILUX
Data: 7 a 21 de junho
Programação: http://variluxcinefrances.com/.
Ingressos: de acordo com a bilheteria dos cinemas.

Filmes em cartaz:
1 - Uma Agente muita Louca (Raid Dingue), de Dany Boon
Com Dany Boon, Alice Pol, Michel Blanc/2017
Comédia - 1h 45min
Distribuição no Brasil: California Filmes

Sinopse:
Johanna Pasquali é a primeira mulher a entrar no RAID, tropa de elite da polícia francesa, mas se vê no caminho de Eugène Froissard, o mais misógino dos agentes da RAID. Essa dupla improvável está encarregada de parar a Gangue Leopardo, que está por trás de audaciosos roubos nas ruas de Paris. Mas antes de colocar os malfeitores atrás das grades, eles precisam encontrar uma maneira de serem parceiros sem que se matem, seja em treinamento ou trabalhando em casos complicados

2 - Amanhã (Demain), de Cyril Dion e Mélanie Laurent
Com Mélanie Laurent, Pierre Rabhi e Olivier de Schutter
2015 – Documentário - 1h58min
Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse:
E se mostrar soluções e contar uma boa história fosse a melhor maneira de resolver as crises ecológicas, econômicas e sociais que atravessam nossos países? Após a publicação de um estudo que anunciava o possível desaparecimento de parte da humanidade até 2100, Cyril Dion e Mélanie Laurent partiram com uma equipe de quatro pessoas por dez países para entender o que poderia provocar essa catástrofe e, sobretudo, como evitá-la. Durante a viagem, encontraram pioneiros que reinventaram a agricultura, a energia, a economia, a democracia e a educação. Todas juntas, estas iniciativas positivas e concretas, já contribuem para definir o mundo de amanhã...

3 - Na Cama com Victoria (Victoria), de Justine Triet
Com Vincent Lacoste, Virginie Efira e Melvil Poupaud
2016 – Comédia dramática - 1h37min
Distribuição no Brasil: Califórnia Filmes

Sinopse:
Victoria Spick, advogada, em pleno vazio sentimental, é convidada para um casamento, e lá encontra seu velho amigo Vincent, e Sam, ex-traficante, que ela conseguiu inocentar. No dia seguinte, Vincent é acusado de tentativa de homicídio por sua namorada. A única testemunha do episódio é o cão da vítima. Relutante, Victoria aceita defender Vincent, enquanto contrata Sam como babá. É o início de uma série de reviravoltas na vida de Victoria.

4 - Coração e Alma (Reparer les vivants), de Katell Quillévéré
Com Tahar Rahim, Emmanuelle Seigner e Anne Dorval
2016 – Drama - 1h40min
Distribuição no Brasil: California Filmes

Sinopse:
Tudo começa ao amanhecer; três jovens surfistas em um mar furioso. Poucas horas depois, a caminho de casa, ocorre um acidente. Agora totalmente ligado às máquinas em um hospital em Le Havre, a vida de Simon está por um fio. Enquanto isso, em Paris, uma mulher aguarda o transplante de órgão que lhe dará uma nova chance de vida.

5 – Uma Família de Dois (Demain tout Commence), de Hugo Gélin
Com Omar Sy, Clémence Poésy, Antoine Bertrand
2017– Comédia dramática - 1h55
Distribuição no Brasil: Paris Filmes

Sinopse:
Samuel nunca foi de ter muitas responsabilidades. Levando uma vida tranquila ao lado das pessoas que ama no litoral sul da França, ele vê tudo mudar com a chegada inesperada de um bebê de poucos meses chamada Glória, sua filha. Incapaz de cuidar da criança, ele corre para Londres a fim de encontrar a mãe biológica, mas, sem sucesso, decide criá-la sozinho. Oito anos depois, quando Samuel e Glória se tornam inseparáveis, a mãe retorna para recuperar a menina.

6 – O Filho Uruguaio (Une Vie Ailleurs), de Olivier Peyon
Com Isabelle Carré, Ramzy Bedia, Maria Dupláa
2017 – Drama - 1h36min
Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse:
É no Uruguai que Sylvie finalmente encontra a pista sobre o paradeiro de seu filho, sequestrado há quatro anos pelo ex marido. Com a ajuda preciosa de Mehdi, ela vai recuperá- lo, mas ao chegar lá, nada acontece como previsto: a criança, criada por sua avó e sua tia, parece feliz e radiante. Sylvie percebe que Felipe cresceu sem ela e que agora sua vida é em outro lugar.

7- Frantz (Frantz), de François Ozon
Com Pierre Niney, Paula Beer, Ernst Stötzner
2017 – Drama - 1h53min
Distribuição no Brasil: California Filmes

Sinopse:
Em uma pequena cidade alemã após a Primeira Guerra Mundial, Anna chora diariamente no túmulo de seu noivo, morto em batalha na França. Um dia, um jovem francês, Adrien, também coloca flores no túmulo. Sua presença, logo após a derrota alemã, inflama paixões

8- Um Instante de Amor (Mal de Pierres), de Nicole Garcia
Com Marion Cotillard, Louis Garrel, Alex Brendemühl
2016 – Drama - 1h56
Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Sinopse:
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, Gabrielle encontra-se velha demais para permanecer solteira e é obrigada a casar-se com um viúvo frequentador de prostíbulos. Infeliz e incapaz de engravidar, Gabrielle viaja em busca de cura em águas termais e se envolve romanticamente com um militar casado.

9 - Perdidos em Paris (Paris pieds nus), de Fiona Gordon, Dominique Abel
Com Fiona Gordon, Dominique Abel, Emmanuelle Riva
2017– Comédia - 1h 23min
Distribuição no Brasil: Pandora

Sinopse:
Fiona, bibliotecária de uma pequena cidade canadense, recebe uma aflita e angustiada carta de sua tia Marta, uma senhora de 93 anos, que vive sozinha em Paris. Sem pestanejar, Fiona embarca no primeiro avião rumo à capital francesa apenas para descobrir que Martha desapareceu. Em uma verdadeira avalanche de desastres inexplicáveis, Fiona conhece Dom, um sem-teto egoísta e sedutor, que não vai deixá-la seguir sozinha em sua busca. Um conto divertido e cativante sobre três pessoas peculiares perdidas em Paris. Dos mesmos diretores e comediantes de Rumba e La fée.

10 - Um Perfil para Dois (Un Profil pour Deux), de Stéphane Robelin
Com Pierre Richard, Yaniss Lespert, Fanny Valette
2017– Comédia romântica - 1h39
Distribuição no Brasil: Paris Filmes

Sinopse:
Pierre é um viúvo e aposentado que não sai de casa há mais de 10 anos. Descobre as alegrias da internet graças a Alex, um jovem contratado por sua filha para lhe ensinar o básico de computadores. Em um site de namoro, uma mulher jovem e bela, que usa o codinome flora63, é seduzida pelo romantismo de Pierre e o propõe um primeiro encontro. Apaixonado, Pierre volta a viver feliz, mas em seu perfil ele colocou a foto de Alex e não a sua. Pierre deve agora convencer o jovem Alex de encontrar Flora em seu lugar.

11 – O Reencontro (Sage Femme), de Martin Provost,
Com Catherine Frot, Catherine Deneuve, MylèneDemongeot
2017 – Drama/Comédia – 1h57min
Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Sinopse:
Claire exerce a profissão de parteira com muita paixão. Mas preocupada com sua maternidade, vê sua vida virada de cabeça para baixo pelo retorno de Beatrice, a extravagante ex-mulher de seu falecido pai.

12 - Rock’n roll – Por trás da fama, (Rock’n roll) de Guillaume Canet
Com Guillaume Canet, Marion Cotillard, Gilles Lellouche
2017– Comédia - 2h 03min
Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse:
Guillaume Canet, 43 anos é realizado na vida e tem tudo para ser feliz... Numa filmagem, uma linda atriz de 20 anos vai cortar seu entusiasmo ao dizer a ele que não é mais tão « Rock », que inclusive, nunca foi e, para acabar de vez com ele, que caiu muito na “lista” dos atores mais desejados... Sua vida familiar com Marion, seu filho, sua casa de campo, seus cavalos, seus cabelos, dão a ele uma imagem cafona e que não é mais exatamente sexy… Guillaume entende que é urgente mudar tudo. E ele resolve ir longe, bem longe, sob o olhar estupefato e impotente de quem o cerca.

13 - Rodin, de Jacques Doillon
Com Vincent Lindon, Izia Higelin, Séverine Caneele
2017– Drama - 1h 59min
Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Sinopse:
Em Paris de 1880, Auguste Rodin finalmente recebe, aos 40 anos, sua primeira encomenda do Estado: A Porta do Inferno, obra composta de figuras que farão sua glória, como O Beijo e O Pensador. Ele divide sua vida com Rose, sua eterna companheira, quando conhece a
jovem Camille Claudel, sua aluna mais talentosa, que rapidamente torna-se sua assistente e, em seguida, sua amante. Dez anos de paixão, mas também dez anos de admiração e cumplicidade compartilhada. Após a dissolução, Rodin continua a trabalhar com determinação. Ele deve encarar a rejeição e o entusiasmo que a sensualidade da sua escultura provoca e assina com seu Balzac, rejeitado enquanto vivo, ponto de partida incontestável da escultura moderna.

14 - Tal Mãe, tal Filha (Telle mére, telle fille), de Noèmie Saglio
Com Juliette Binoche, Camille Cotting, Lambert Wilson
2017 – Comédia - 1h 34min
Distribuição no Brasil: California Filmes

Sinopse:
Inseparáveis. Avril e sua mãe Mado não podiam ser mais diferentes. Avril, 30 anos, é casada, assalariada e organizada, ao contrário da mãe, eterna adolescente despreocupada e louca que vive sustentada pela filha desde seu divórcio. Mas quando as duas mulheres se veem grávidas ao mesmo tempo e sob o mesmo teto, o embate é inevitável. Pois se Mado, em plena crise juvenil não está pronta para ser avó, Avril tem muita dificuldade em imaginar sua mãe... uma mãe!

15 - Tour de France (Tour de France), de Rachid DjaïdanI Com Gérard Depardieu, Sadek e Louise Grinberg
2016 – Comédia dramática - 1h35min
Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse:
Far’Hook é um jovem rapper de vinte anos que é forçado a deixar Paris por um tempo. Seu produtor, então, recomenda que o jovem artista passe um tempo com seu pai, Serge, um homem decidido a seguir os passos de Joseph Vernet, um famoso pintor francês. Logo, o rapper se junta a Serge e a jornada dos dois criará uma amizade improvável entre dois homens extremamente distintos.

16 - Na Vertical (Rester Vertical), de Alain Guiraudie
Com Damien Bonnard, India Hair, Christian Bouillette
2016 – Drama - 1h 40min
Distribuição no Brasil: Zeta Filmes

Sinopse:
Leo está à procura de um lobo. Durante uma caminhada no sul da França conhece Marie, uma pastora de espírito livre e dinâmico. Nove meses depois, nasce o filho dos dois. Sofrendo de depressão pós-parto e sem fé em Leo, que vai e vem sem aviso, Marie os abandona. Leo encontra-se sozinho, com um bebê para cuidar. Através de uma série de encontros inesperados e incomuns, o filme apresenta várias camadas subjetivas que nos apresentam a natureza, o sexo, o onírico, a velhice, a morte, a complexidade da vida. Leo vai fazer o que for preciso para se manter de pé.

17 – A Viagem de Fanny (Le Voyage de Fanny), de Lola Doillon
Com Cécile de France, Léonie Souchaud, Fantine Harduin
2016- Aventura/Drama – 1h 34min
Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Sinopse:
Com seus 12 anos, Fanny é cabeça dura! Mas é, sobretudo, uma jovem corajosa que, escondida num lar distante de seus pais, cuida das duas irmãs mais novas.
Tendo que fugir precipitadamente, Fanny se coloca à frente de um grupo de 8 crianças e inicia uma perigosa viagem através da França ocupada para chegar à fronteira suíça. Entre medos, gargalhadas e encontros inesperados, o grupinho aprende o que é independência e descobre o valor da solidariedade e da amizade...

18 - A Vida de uma Mulher (Une vie), de Stéphane Brizé
Com Judith Chemla, Jean-Pierre Darroussin e Yolande Moreau
2016 – Drama - 1h59min
Distribuição no Brasil: Mares Filmes

Sinopse:
Jeanne volta para casa após completar os estudos e passa a ajudar os zelosos pais nas tarefas do campo. Certo dia o visconde Julien de Lamare aparece nas redondezas e logo conquista o coração da jovem, que, encantada, com ele se casa e vai morar. Conforme o tempo avança Julien se mostra infiel, avarento e nada companheiro, o que vai minando a alegria de viver da antes esperançosa Jeanne.

19 - CLÁSSICO DO FESTIVAL - 50° aniversário de lançamento:
Duas Garotas Românticas (Les Demoiselles de Rochefort), de Jacques Demy e Agnès Varda
Com Catherine Deneuve, Françoise Dorléac e Danielle Darrieux
1967 – Comédia musical - 2h04min

Sinopse:
Delphine e Solange são duas irmãs de 25 anos que vivem em Rochefort, na França. Delphine é professora de dança, enquanto Solange ensina piano. Ambas sonham em encontrar um grande amor, assim como os rapazes que chegam à cidade e passam a frequentar o bar da família.

Durante o evento, considerado o maior no setor de observação de aves da América Latina, que acontecerá entre os dias 19 a 21 de maio, a Setur divulgará o calendário 2017 e realizará uma capacitação e atendimentos específicos no estande, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), os Circuitos Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas e as agências de turismo, DestinosMG, Maritaca Expeditions e Uai Trip.

 

Em sua primeira edição, o “Vem Passarinhar MG” terá início, no dia 4 de agosto, com o projeto piloto, no Parque Estadual Serra Verde. Posteriormente, a programação acontecerá ao longo de quatro meses, com caminhadas mensais. O projeto promove a observação e o monitoramento de aves como ferramentas de conscientização e conservação das espécies e seus habitats.

 

Os participantes poderão percorrer por trilhas de regiões definidas, seguida de palestras sobre a importância da observação de aves e outros temas relevantes para a comunidade local. Vale ressaltar que os eventos contarão com a presença de um convidado para ministrar uma palestra intitulada “Papo de Passarinho”.

 

Promovendo e fomentando o ecoturismo, Minas Gerais é rica em belezas naturais e cenários exuberantes. Coberto por três biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, o Estado possui relevo acidentado, onde encontramos mais de 40% das espécies de aves registradas no país.

 

Segundo o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o projeto é uma ferramenta positiva para atrair um público diferenciado para a prática de observação de aves que segue em expansão. “O projeto atrai estudiosos de outros estados brasileiros e muitos adeptos de outros países, como Alemanha, Canadá e Inglaterra. Vamos aproveitar a oportunidade e apresentar Minas Gerais e seus inúmeros atrativos”.

 

Para conhecer e traçar o perfil do público, uma pesquisa de demanda será realizada durante a feira. A expectativa é que sejam aplicados 400 questionários, a fim de colher informações que permita definir ações estratégicas focadas no setor. “Por meio da pesquisa podemos conhecer melhor nosso público alvo e estabelecer um plano de ação que favoreça e qualifiquem nossas atividades para o setor”, conclui Ricardo Faria.

 

 

Calendário 2017

 

Parque Estadual Serra Verde – Belo Horizonte (projeto piloto- público restrito)

Data: 04 de agosto de 2017

Horário: 7h

 

Circuito Villas e Fazendas – Santana dos Montes

Data: 26 de agosto

Horário: 7h

 

Parque Nacional Serra do Cipó – Jaboticatubas

Data: 9 de setembro

Horário: 7h

 

Parque Estadual do Rio Doce - Marliéria

Data: 21 de outubro

Horário: 7h

 

Parque Estadual do Itacolomi – Ouro Preto

Data: 18 de novembro

Horário: 7h

 

 

Avistar Brasil

 

Avistar Brasil é um encontro anual de observadores de aves, com oficinas, feiras, congresso, atividades culturais e educacionais. Promove o registro, conservação, e conhecimento de nossa avifauna, estimula uma relação saudável com a natureza, o turismo responsável, a ciência-cidadã e a relação responsável dos usuários com as unidades de conservação.

Para mais informações: www.avistarbrasil.com.br


 

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do 2º Semestre para o Curso Técnico em Conservação e Restauro da Escola de Arte Rodrigo Melo de Franco Andrade, que faz parte FAOP. Com aulas teóricas e práticas, o curso está distribuído em cinco módulos semestrais com duração total de dois anos e meio. São 18 vagas destinadas a pessoas que estejam cursando no mínimo o 2º ano do ensino médio ou que já tenham concluído.

Até o dia 4 de julho o candidato pode realizar a inscrição (R$ 60,00) por meio do site www.faop.mg.gov.br. As provas de seleção serão realizadas no dia 16 de julho, em local e horário a serem divulgados. O resultado final do processo seletivo está previsto para o dia 26 de julho. Os 18 alunos contemplados pela bolsa de estudo estarão isentos do pagamento de mensalidade.

Sobre o Curso

O Curso Técnico em Conservação e Restauro teve início com o restaurador Jair Afonso Inácio, na década de 1970. É considerado a primeira experiência na formação de profissionais da área de forma regular no Brasil. O mestre transmitia os conhecimentos em aulas práticas e teóricas. sob sua orientação, vários restauradores se formaram, surgindo um quadro importante de profissionais. Em 1981, o Curso foi dividido em disciplinas, com ênfase na conservação e restauração de escultura policromada, pintura de cavalete e papel. Esta reestruturação valorizou o ensino das técnicas, dos conceitos da restauração e a formação cultural do profissional. Na década de 1990, iniciou-se o processo de reconhecimento do Curso Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, importante avanço para a valorização e o reconhecimento da profissão de Conservador-Restaurador. O Curso Técnico é nacionalmente reconhecido e aprovado pelo MEC desde 2002. Em 2009, para adequação ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos por determinação do MEC, mudou de nomenclatura para Curso Técnico em Conservação e Restauro.  

Sobre a FAOP

A FUNDAÇÃO DE ARTE DE OURO PRETO | FAOP, unidade da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, sediada no município de Ouro Preto |MG nasceu em 1968 da sugestão do poeta Vinícius de Moraes, da atriz Domitila do Amaral, do escritor Murilo Rubião e do historiador Afonso Ávila como espaço para produzir e absorver arte. Com vistas a oferecer à cidade instrumento capaz de incentivar o papel de polo irradiador de cultura, o então governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro confiou a Murilo Rubião a tarefa de implantar a FAOP.

No ano seguinte à sua inauguração, em 1969, a Fundação de Arte de Ouro Preto integrou à sua estrutura a Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade | EARMFA, criada pelos artistas Nello Nuno e Annamélia Lopes, oferecendo um leque variado de cursos de arte. Ainda neste primeiro momento, o restaurador Jair Afonso Inácio, teve a iniciativa de organizar junto à EARMFA, o primeiro curso para a formação de Conservadores e Restauradores no Brasil.



Em pauta, a parlamentar informou que destinou, por meio de emendas, R$500 mil reais, dos quais R$250 mil foram já liberados pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Turismo, para apoiar o turismo religioso na região.


Durante a reunião, o projeto de estruturação do Caminho Religioso Entre Vales (Jequitinhonha, Rio Doce e Mucuri) foi apresentado ao secretário Ricardo Faria.  Na oportunidade, eles solicitaram apoio institucional da Setur para a elaboração de um estudo técnico para identificar as possibilidades de execução do percurso que liga diversas cidades a Santa Maria do Suaçuí.

O município, considerado âncora do projeto, recebe milhares de peregrinos devotos do Cônego Lafayete, que foi pároco da cidade por 40 anos, e que está para ser beatificado pelo Vaticano. Dessa forma, fica notória a importância de preparar as cidades para ofertar serviços de qualidade aos turistas movidos pela fé.

De acordo com o secretário Ricardo Faria, as ações propostas são de extrema de importância para dar andamento ao projeto. “O turismo religioso é o que mais cresce no mundo, por isso, a Setur trabalha para fortalecer o seguimento. Durante nosso encontro, definimos um grupo que já está trabalhando para propor ações, de forma participativa, para a elaboração do plano de trabalho”, avalia.

Também participaram da reunião o secretário municipal de Turismo, Aldemir Petruceli (Zoca) e a secretária municipal de Educação, Fernanda Guimarães Lemos Lima; Diogo Dias Lisboa, do Sebrae; Fábio Salomão Lopes, presidente da Câmara de Vereadores de Água Boa; Maria Soares de Souza, equipe técnica da Setur.


 

Na próxima quarta-feira (7/6), o documentário “Nunca me sonharam”, que estreia nos cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro, será disponibilizado gratuitamente na plataforma Videocamp.

Apresentando um panorama do ensino médio nas escolas públicas do Brasil, o filme poderá ser assistido, até 7 de junho (quarta-feira), em primeira mão, por educadores de todo o país que se cadastrarem na plataforma.

Crédito: Facebook Maria Farinha Filmes

Além disso, escolas, organizações não governamentais, universidades e outras instituições interessadas em exibir o projeto também já podem fazer o agendamento pela Videocamp.

Dirigido por Cacau Rhoden e produzido por Maria Farinha Filmes e Instituto Unibanco, o documentário percorreu, por dois anos, as cinco regiões do país e traz relatos de estudantes, professores e especialistas em educação, dentre eles a secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, Macaé Evaristo, que fala sobre gestão escolar e juventudes brasileiras.

“A minha maior contribuição foi tentar desmistificar uma série de narrativas que buscam desqualificar as escolas públicas e seus profissionais e, também, desfazer uma narrativa de um suposto desinteresse dos jovens pela educação”, conta a secretária.

Macaé foi convidada a participar em 2015, ano em que se iniciaram as ocupações estudantis em São Paulo e que a SEE lançava a campanha Virada Educação Minas Gerais (VEM), que priorizou o diálogo com a juventude por meio de rodas de conversa e o retorno dos estudantes à escola.

"No começo da gestão constatamos uma distorção entre a idade e o ano de escolaridade entre jovens de 15 a 17 anos da rede estadual e, também, um índice de evasão escolar nessa mesma faixa etária. Neste contexto, a nossa opção foi fazer uma política considerando a participação estudantil, que é importante no processo educativo, pois é preciso reconhecer e valorizar os saberes que eles trazem para o ambiente escolar”, explica.

A secretária convida a professores, educandos e gestores escolares a assistirem e promoverem, em diversos espaços, exibições do filme, que aborda os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do ensino médio nas escolas públicas.

“É um documentário contundente e que chama a atenção do país para a responsabilidade do setor público e da sociedade brasileira para com a juventude. Precisamos aproveitar essa oportunidade para produzir mais reflexões tanto para os jovens quanto para os educadores sobre as suas práticas, pois percebemos que, mesmo em condições adversas, professores, diretores e estudantes estão construindo experiências educativas exitosas, humanistas e formadoras”, destaca.

Para assistirem ao filme antecipadamente, os professores devem acessar o endereço www.videocamp.com/nms_educadores e se cadastrarem como educadores. O agendamento para exibição do filme pode ser feito em www.videocamp.com.

Clique aqui e confira o trailer do filme.

DIVULGAÇÃO: AGÊNCIA MINAS


 

Uma das figuras mais emblemáticas da música sinfônica brasileira, o maestro paulistano Isaac Karabtchevsky, se junta à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais para reger duas grandes composições de Tchaikovsky : Concerto para Piano e Orquestra 1 e Sinfonia 5, nas séries Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto. Além de Karabtchevsky, o jovem talento da música erudita, o pianista carioca Aleyson Scopel, enriquece a apresentação com a interpretação de solos em Concerto para Piano e Orquestra Nº1.

Trechos das obras serão interpretados na terça-feira (23), na série Sinfônica ao Meio-Dia. A plateia terá a oportunidade de sentir toda a emoção da orquestra sob outra perspectiva. É o projeto De dentro do Palco, proposta do regente titular da OSMG, Silvio Viegas. A iniciativa visa aproximar o público dos corpos artísticos da FCS, permitindo que algumas pessoas, sorteadas antes da apresentação, assistam ao concerto ao lado dos músicos. Já a versão integral do concerto pode ser conferida na quarta-feira (24), na série Sinfônica em Concerto.

De volta ao início – Atuando por 26 anos como Maestro da Orquestra Sinfônica Brasileira, Isaac Karabtchevsky tem desenvolvido uma das carreiras mais brilhantes no cenário musical do país. Sua trajetória na música sinfônica teve início na capital mineira, quando, em meados dos anos 1950, foi o responsável por impulsionar o coral Madrigal Renascentista, levando o grupo a diversas apresentações no Brasil e na Europa.

Entre outros grandes feitos de uma carreira consolidada nacional e internacionalmente, estão passagens por importantes orquestras e teatros ao redor do mundo. Entre os espaços, destacam-se o Teatro La Fenice de Veneza, o teatro Salle Pleyel de Paris, o Royal Festival Hall de Londres, o Teatro Real de Madrid, o Teatro Colón de Buenos Aires e a Orquestra Filarmônica de Tóquio

De volta à capital para reger a OSMG em dois concertos, depois de 11 longe da OSMG, o maestro destaca esse reencontro como um dos momentos mais simbólicos de sua carreira. “Retornar a Belo Horizonte é como revisitar meu passado, a terra onde dei meus primeiros passos à frente do Madrigal Renascentista”, conta. Para Karabtchevsky, a cena musical na cidade tem se tornado cada vez mais pulsante, e a iniciativa da FCS em realizar concertos gratuitos e em horários alternativos é uma grande oportunidade para ampliar a atuação da Orquestra e a formação de público.

“Houve um notável enriquecimento da vida musical da região, orgulho-me em dela participar à frente da tradicional OSMG. Iniciativas como a série Sinfônica ao Meio-Dia vêm de encontro a tudo aquilo que almejamos: tornar a música de concerto uma atividade inserida no cotidiano de toda a população”, pontua.

Romantismo, técnica e juventude – Karabtchevsky vai conduzir um repertório composto por duas obras do período Romântico: Concerto para Piano e Orquestra Nº1 e Sinfonia Nº 5, ambas de Tchaikovsky. De acordo com o regente, as obras demandam grande concentração e técnica apurada dos músicos e do próprio maestro. “Reger o fantástico Tchaikovsky é sempre motivo de alegria pelos caminhos que propõe, pela sua universalidade e genialidade. Essas composições exigem muito preparo técnico e profunda identificação com a linguagem do compositor, um grande desafio para toda orquestra, inclusive o regente. Precisamos nos manter fiéis à partitura, respeitando cada detalhe da composição”, destaca Karabtchevsky.

Aleyson Scopel

Concerto para Piano e Orquestra Nº1 será interpretada na primeira parte da apresentação, e o jovem pianista Aleyson Scopel é o solista convidado. Pela primeira vez ao lado da OSMG e do maestro Karabtchevsky, Scopel foi vencedor dos prêmios Nelson Freire (2003), concedido pela Orquestra Sinfônica Brasileira. O pianista é conhecido por seu lirismo e sobriedade interpretativa, que o levaram a estar ao lado de grandes orquestras, em diversos palcos, no Brasil, EUA, Europa, Austrália e Ásia.

Segundo Aleyson, a composição de Tchaikovsky, é peça imprescindível no repertório de um pianista e demanda muita técnica e responsabilidade em sua execução. “Para além de suas exigências técnicas, é uma partitura de riqueza melódica ímpar, na qual solista e orquestra possuem papéis iguais. Destaco ainda seu componente coreográfico, sobretudo no último movimento, remetendo-nos à dança folclórica russa, outrora presente nos renomados balés do compositor”, destaca Aleyson.

Sinfonia Nº 5 encerra o repertório. Composta em 1888 e com estreia realizada em São Petersburgo, na Rússia, essa obra descreve diferentes movimentos ao longo da partitura, sendo um dos exemplos mais clássicos do período Romântico. O maestro ainda complementa. “Desde cedo a obra projeta uma forma que, ainda que acoplada à forma de sonata, abrangia características específicas da forma cíclica, onde os temas se repetirão, com diversas configurações, nos movimentos da obra. Tchaikovsky, em plena maturidade, explora a temática sensível e impõe à sinfonia um caráter dramático e uma beleza ímpar”, finaliza Karabtchevsky.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Isaac Karabtchevsky – Desde os anos 70, Isaac Karabtchevsky tem desenvolvido uma das carreiras mais brilhantes no cenário musical brasileiro, atuando por 26 anos como Maestro da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi com Roberto Marinho, o fundador do projeto mais ousado de comunicação popular da América Latina, o Aquarius. Foi fundador do Madrigal Renascentista em BH e com esse conjunto empreendeu uma série de viagens que levariam o notável coral à Europa, Estados Unidos e América do Sul. Em 1988, um período de intensa atividade coincide com sua permanência na Europa, atuando como diretor artístico de diferentes orquestras e teatros: com a Tonkünstlerorchester de Viena (1988 a 1994), o Teatro La Fenice de Veneza (1995 a 2001) e, finalmente, como diretor da Orchestre National des Pays de la Loire (2004 a 2010). Dentre os teatros e orquestras de prestígio dessa fase estão a Salle Pleyel de Paris, o Konzertgebouw de Amsterdã, o Musikverein de Viena, o Royal Festival Hall de Londres, a Accademia di Santa Cecilia de Roma, o Teatro Real de Madrid, a Staatsoper de Viena, o Carnegie Hall de Nova York, o Teatro Comunale de Bologna, a Rai de Torino, o Teatro Colón de Buenos Aires, a Deutsche Oper am Rhein de Düsseldorf, a Orquestra Gurzenich de Colônia, a Orquestra Filarmônica de Tóquio. A partir de 2004 Karabtchevsky assumiu a direção da Orquestra Petrobras Sinfônica. Nesta fase prepondera sua vasta experiência no repertório sinfônico e operistico, e também a visão que o levou a dirigir, na Ópera de Washington, uma notável realização de Boris Godunov, considerada pelo crítico Tim Page, do Washington Post, como a melhor da temporada de 1999-2000. Em 2011, assumiu a direção artística do Instituto Baccarelli, instituição única no Brasil, que conta com 5 orquestras sinfônicas, entre elas a Orquestra Sinfônica de Heliópolis e 17 corais. Com a regência e a supervisão de Karabtchevsky, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo foi campeã do Prêmio da Música Brasileira nos anos de 2014, 2015 e 2016.

Aleyson Scopel – Um dos talentos musicais mais brilhantes da nova geração, Aleyson é conhecido por seu lirismo e sobriedade interpretativa. Presença constante nas mais importantes salas de concerto do Brasil, quer como concertista ou recitalista, o pianista tem feito apresentações nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Ásia. Detentor dos prêmios Nelson Freire e Magda Tagliaferro, foi laureado em diversos concursos internacionais, tais como William Kapell e Villa-Lobos. Além das obras-primas do repertório, Aleyson é um divulgador assíduo de peças contemporâneas. Almeida Prado dedicou-lhe o XV volume da sua série de Cartas Celestes, que Aleyson está gravando atualmente para o selo Grand Piano, da Naxos. Formou-se com a mais alta distinção no New England Conservatory of Music de Boston. No Brasil, recebeu orientação de Celia Ottoni e Myrian Dauelsberg.

Sobre o compositor:

Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) – Compositor russo do período romântico, Tchaikovsky compôs inúmeras sinfonias, concertos, óperas e ballets que estão entre as mais famosas do repertório da música erudita. Sendo o primeiro compositor russo a alcançar reconhecimento mundial, Tchaikovsky ficou famoso por interpor o caráter russo de suas peças com elementos mais ocidentalizados e harmonias ricas. Faleceu aos 53 anos, em São Petersburgo.

SINFÔNICA AO MEIO-DIA

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 23/5 (terça-feira)

Horário: 12h

Entrada gratuita

SINFÔNICA E LÍRICO EM CONCERTO

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Data: 24/5 (quarta-feira)

Horário: 20h30

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)

Classificação Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa:

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Programa

Concerto para Piano e Orquestra Nº 1em Si bemol menor, opus 23

Tchaikovsky

Solista: Aleyson Scopel

Sinfonia nº 5 em Mi menor, opus 64

Tchaikovsky

 

Durante a visita, os estudantes puderam conhecer como são realizadas as principais pesquisas turísticas do Estado, qual a importância de ter essas bases de dados e como os estudos e indicadores do turismo podem auxiliar na tomada de decisão nos setores público e privado.

Na ocasião, os alunos puderam conhecer também um pouco mais sobre o trabalho de informações turísticas da Setur a partir das redes sociais como o Facebook e o Instagram.

De acordo com o superintendente de Políticas de Turismo da Setur, Rafael Oliveira, a ação é muito positiva para esse intercâmbio entre alunos e profissionais da área.  “Estreitar a relação com os universitários possibilita auxiliar na criação de conhecimento e na formação do futuro profissional do setor, dando a possibilidade de entender um pouco mais sobre o trabalho de planejamento do turismo pelo Estado, além de ouvir as demandas e preocupações dos novos alunos sobre o mercado em Minas Gerais”, revela.   

Para conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo Observatório do Turismo, acesse: http://www.minasgerais.com.br/observatorioturismomg/

 


 

 

Violeiros, mestres, construtores e pesquisadores da viola se reuniram na manhã de hoje (16/05), no BDMG Cultural, no primeiro dia do Seminário Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG). Já na entrada do prédio, por volta de 9 da manhã, violeiros se reuniram e começaram a tocar todos juntos. Participante ativo do encontro, o instrumentista, cantor e compositor Chico Lobo disse que Minas está relacionada à viola a caipira. "É primordial que seja patrimônio imaterial", afirma. O seminário, que vai até amanhã (17), faz parte da pesquisa do Iepha/MG para o reconhecimento dos saberes e formas de expressões ligadas à viola como patrimônio cultural imaterial do estado. 

O secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais Angelo Oswaldo abriu oficialmente o seminário juntamente com a presidente do Iepha/MG, Michele Arroyo e com o secretário adjunto João Miguel. “O seminário será um documento fundamental no reconhecimento das violas como patrimônio imaterial de Minas”, reconheceu o secretário. Michele Arroyo  anunciou que este é o início do trabalho. "É um passo importante para construir o dossiê. A ideia é reconhecer a diversidade da viola em todo o estado, construindo junto com quem faz com que esse patrimônio esteja vivo", disse, destacando a importância de reunir violeiros, mestres e pesquisadores neste encontro para compreender a força da manifestação cultural da viola.

 

A mesa "Violas: história e trajetória" foi o primeiro debate e reuniu os pesquisadores e violeiros Ivan Vilela e Paulo Castagna, além do luthier Max Rosa, reconhecido como um grande pesquisador das tradicionais Violas de Queluz.

Vilela abordou em detalhes a história social da viola, traçando toda sua trajetória ,cheia de curiosidades, mostrando como o instrumento foi se transformando e afirmou: "A única maneira de preservar a essência é modificando a forma". Castagna se concentrou na difusão das violas na América Portuguesa e Max Rosa mostrou como eram concebidas as violas de Queluz, as simples, as ornamentadas e as personalizadas, passando pelas gerações de artesãos.

 

Na parte da tarde, a partir das 14 horas, Rodrigo Delage e Paulo Freire abordam "A viola e a natureza: os toques do cotidiano", com direito a canja de viola depois. Ainda nesta tarde, "A Viola e as expressões culturais mineiras" é o tema dos violeiros Wilson Dias, Pereira da Viola e Joaci Ornelas, além de José Maria (Catira de Martinho Campos) e os Mestre de Folia Seu Domingos de São Francisco e Odorino Siqueira. A medição é de Carlinhos Ferreira

Amanhã (17/05 - quarta-feira), a programação é a seguinte:

Manhã

09h30 às 11h10: Mesa 3 - A viola ontem e hoje: o instrumento e seus trânsitos culturais, com as participações:

 “Cinco ordens de cordas dedilhadas: a presença da viola no Brasil”- Roberto Corrêa 
 “Partilhas de cultura pelas cordas da viola – Brasil/Portugal” - Chico Lobo 
 “Raízes do Sertão: viola e vivências no meio rural” - Tarcísio Manuvéi
 "A viola contemporânea: mistura de gêneros e tons" - Letícia Leal

11h10 às 11h30: Debate

11h30 às 12 horas: canja de viola com Roberto Corrêa, Chico Lobo , Tarcísio Manuvéi e Letícia Leal

Tarde

14h00 às 15h30: Roda de conversa 2 -  A arte de trabalhar a madeira: a tradição da construção das violas em Minas. Mediação: Chico Lobo, com as participações:

João Raposo - Fazedor de viola de São Francisco

Antônio Raposo – Fazedor de viola de São Francisco

Vergílio Lima – Luthier

Virgílio Martins – Fazedor de Viola de Sagarana

Moisés Montes – Fazedor de viola de Montes Claros

Marimbondo Chapéu – Fazedor de Viola

15h30 às 15h50: Debate

15h50 às 16h00: Canja de viola com Marimbondo Chapéu

16h00 às  16h30: Intervalo

16h30 às 17h30: Roda de conversa 3 - Vivências de viola: diálogos com Theo Azevedo e Índio Cachoeira – Mediação: Carlos Felipe Horta

17h30 às 17h40: Debate

17h40 às 18h30:  Canja de viola com Théo Azevedo, Índio Cachoeira e dupla Valdo e Vael

Serviço

Seminário – Violas: o fazer e o tocar em Minas

Data: 16 e 17 de maio de 2017

Local: Auditório do BDMG – Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes

 

Estão abertas até 30 de junho as inscrições para as rodadas de negócio da edição 2017 da MAX — Minas Gerais Audiovisual Expo. Organizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), o evento, que integra o PRODAM, será realizado de 22 a 26 de agosto em Belo Horizonte, reunindo salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação.

Em 2017, o conceito do evento será “Indústria Audiovisual 360”, com programação ampliada para promover a integração de toda a cadeia produtiva do setor. Além de produtores, distribuidores e exibidores de conteúdo de cinema, televisão e internet, a MAX irá reunir desenvolvedores de jogos e profissionais de artes gráficas, música e publicidade.

As rodadas de negócios da MAX 2017 promoverão a comercialização de conteúdos audiovisuais de vários gêneros e formatos. Autores e artistas gráficos que desejam explorar possibilidades no mercado audiovisual também irão encontrar novas oportunidades, em uma rodada voltada especialmente para o gênero de animação. Nos encontros, criadores poderão apresentar seus projetos a players do mercado brasileiro e internacional de mídia e entretenimento (canais de TV, mídias e plataformas digitais, distribuidoras, programadoras, coprodutoras, investidores, entre outros agentes do setor). As reuniões têm duração de 20 minutos.

Podem ser inscritos projetos de obras audiovisuais como longas-metragens, séries, programas de TV, documentários, reality shows, além de conteúdos de catálogo. Produtores audiovisuais com projetos inéditos e em desenvolvimento poderão ainda participar de sessões de pitching (apresentação sumária) que ocorrerão durante a MAX. Para os encontros entre artistas gráficos e empresas produtoras de animação/live action, são aceitos projetos em formatos como graphic novel, mangá, tirinha, charge e web comic.

Cada ofertante poderá inscrever até três projetos e escolher até cinco players por projeto para os encontros. Os projetos inscritos serão pré-analisados pelas empresas investidoras, e as reuniões serão agendadas ao término do período de avaliações.

Ao fim de cada dia, serão promovidas ainda as agendas de relacionamento: momentos de confraternização para estimular o contato entre os participantes. Além dos selecionados para as rodadas de negócio, as agendas de relacionamento estarão abertas também a profissionais da música, design e publicidade.

Já são presenças confirmadas nas rodadas de negócios os seguintes players: A&E/History, Arte 1, Box Brazil, Canal Brasil, CineBrasil, Discovery, Discovery Kids, Elo Company, Encripta, Endemol Shine, Formata, FOX, Futura, Globo Filmes, Globonews, Gloob, H2O Films, Looke, Lucky You, PlayTV, Record TV, TV Brasil, TV Cultura, TV Curta!, TV RaTimBum! e Zoomoo.

Para participar, profissionais e empresas ofertantes de conteúdo devem acessar o site www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br e preencher o formulário, disponível na aba Rodadas de Negócios. As inscrições ocorrem de 31 de maio a 25 de junho de 2017.

MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo

A MAX é a maior iniciativa regional do país de fomento ao setor audiovisual e, já em sua primeira edição em 2016, se consolidou como referência nacional entre os profissionais de mídia e entretenimento. Em 2017, junto das rodadas de negócios e dos painéis de capacitação, a MAX vai realizar ainda uma mostra de cinema aberta ao público na Praça da Estação. Além da Serraria Souza Pinto e do Museu de Artes e Ofícios, outros espaços da cidade irão receber as atividades.

O objetivo da MAX é ser uma vitrine dos avanços do setor audiovisual mineiro, fortalecendo toda a cadeia produtiva do setor e ampliando a competitividade das iniciativas dos profissionais de Minas Gerais.

Em sua última edição, a MAX recebeu público de 10 mil pessoas e promoveu mais de 450 encontros entre produtores, canais e distribuidoras, gerando expectativas de negócios superiores a R$ 200 milhões.

Minas de Todas as Artes

O fomento da Codemig ao audiovisual integra o Minas de Todas as Artes – Programa Codemig de Incentivo à Indústria Criativa, lançado em agosto de 2015. A iniciativa inédita e estratégica busca fomentar o desenvolvimento de novos negócios que gerem empregos, renda e riquezas para o Estado. Até o fim de 2018, serão investidos mais de R$ 50 milhões em editais de fomento e fortalecimento, com iniciativas de valorização de setores como gastronomia, audiovisual, design, moda, música e novas mídias.

Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro – PRODAM

Lançado em maio de 2016, o Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam) reúne representantes de instituições privadas, setoriais, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de Minas Gerais. A rede de cooperação atua como um elo de forças em prol do impulso à formação, produção, distribuição, exibição e preservação do audiovisual mineiro, colocando em uma mesma direção ações diretas e dinâmicas com todos os atores atuantes. Entre as entidades da administração pública indireta, têm assento garantido na mesa de discussões as fundações de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Clóvis Salgado e a TV Minas Cultural e Educativa - Rede Minas, as companhias Energética de Minas Gerais (Cemig) e de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Rádio Inconfidência, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e a Imprensa Oficial de Minas Gerais.

 


 

Também participaram da reunião o secretário municipal de Governo de Mário Campos, Wellinton, e a represente do departamento de Cultura, Turismo e Eventos, Elizangela Campos da Silva.

 

Em pauta, a tradicional Festa do Alface foi apresentada ao secretário de Estado de Turismo, Ricardo Faria e à sua equipe com intuito de angariar apoio ao evento que acontece anualmente, no mês de agosto, atraindo muitos turistas.

 

Com uma programação extensa e diversificada, a festa é considerada um dos atrativos turísticos da cidade. Com o apoio da comunidade rural, o evento valoriza o trabalho do agricultor local, movimentando assim a economia do município.

 

Na ocasião, a Setur se comprometeu em apoiar a festividade no processo de divulgação. “A equipe técnica da secretaria de Turismo irá contribuir na divulgação do evento para que a festividade aconteça e continue sendo uma ferramenta para atrair visitantes e girar toda a cadeia do turismo em Mário Campos”, afirma o secretário, Ricardo Faria.

 

Tradição da alface

 

O município de Mário Campos é um dos maiores produtores de verduras de Minas Gerais. Cerca 130 produtores rurais atuam na região, empregando mais de 600 trabalhadores. Dentre as hortaliças produzidas destacam-se o cultivo de alfaces, brócolis, rúculas, mostardas, agrião, ora-pro-nóbis, taioba, gondó e ervas. Além de suas terras férteis, a cidade também é conhecida por ser considerada uma estância hidromineral, isso por que o município abriga a maior fonte do mundo de vazão espontânea de água mineral.


A metodologia do projeto é baseada na pesquisa "Definição de Modelos Operacionais para Destinos Turísticos Inteligentes", trabalho que foi coordenado pela Universidade de Alicante, na Espanha.

Ela visa analisar a percepção dos destinos turísticos sobre o conceito de destinos turísticos inteligentes e identificar a situação desses locais no que se refere aos critérios para se tornar um destino turístico inteligente, além de identificar barreiras e oportunidades para sua configuração e a priorização de ações para essa evolução.
Com o objetivo trazer esse estudo para a realidade mineira, a pesquisa foi replicada para mais de 450 cidades do Estado.

A expectativa é que a pesquisa seja encerrada no próximo dia 14 de junho.


De acordo com o superintendente de Políticas de Turismo, Rafael Oliveira, os destinos turísticos inteligentes podem ser vistos como uma evolução do fazer turístico tradicional. “A inovação é uma das principais necessidades para que produtos e serviços sobrevivam no mercado, cada vez mais competitivo. Com o Turismo não pode ser diferente: os destinos turísticos precisam buscar diferenciais para se tornarem melhores para seus moradores, incríveis para seus visitantes e com respeito ao meio ambiente e infraestrutura tecnológica que favoreça a ambos”, reforça.

O aluno realizará o curso por meio de celular, tablet ou notebook e contará com videoaulas e jogos educativos. Os interessados podem acessar a plataforma pelo endereço brasilbracosabertos.turismo.gov.br. As aulas podem ser iniciadas logo após a inscrição e devem ser concluídas até o dia 30 de dezembro. Nos próximos anos, as inscrições deverão começar em 1º de março. Os secretários municipais também poderão realizar o cadastro pelo link (http://brasilbracosabertos.turismo.gov.br/município) e indicar um servidor efetivo para atuar como gestor do curso.

 

Teté Bezerra ressaltou a importância do engajamento dos secretários estaduais e municipais na adesão dos profissionais a esta iniciativa de qualificação “Estamos aproveitando nossa ação na WTM para lançar institucionalmente e apresentar a todos os secretários estaduais de turismo e dizer que cada município vai poder acessar o programa e levar qualificação para o país inteiro. É uma ferramenta importante para a melhoria na qualidade dos serviços, do atendimento e da fidelização do turista”, explicou.

 

O uso de ferramentas digitais vai ao encontro da estratégia do Ministério do Turismo e da tendência mundial de inovação do setor, conforme destacou Teté Bezerra. “A questão de trazermos inovação tecnológica para a qualificação é muito importante, faz parte do nosso Plano Nacional de Turismo.  Os interessados têm a possibilidade de  acessarem essa qualificação de uma maneira muito fácil e ágil, basta ter conexão com a internet”.

 

As iniciativas inovadoras se unem ao propósito da Organização Mundial do Turismo (OMT) e da Organização das Nações Unidas (ONU) que declararam 2017 como ano da sustentabilidade, eixo principal dos debates da WTM Latin America. “Propiciar o acesso universal à qualificação tem tudo a ver com a questão da sustentabilidade, tema colocado na discussão com a OMT e com os países vizinhos ao Brasil, que também mostraram que estão usando inovações tecnológicas”, comentou Teté Bezerra, que também esteve presente à reunião interministerial de países da América do Sul na WTM.

 

Ao final do curso, os profissionais poderão obter o certificado de conclusão pelo site do programa.

 

EXPERIÊNCIA - O canal “Braços Abertos” teve uma versão piloto durante os Jogos Rio 2016, que contou com a inscrição de 8,2 mil quiosqueiros, ambulantes, trabalhadores do setor de hospedagem e outros profissionais do setor. “Inicialmente ele foi pensado para quem já opera no turismo, mas que muitas vezes não tem a disposição de voltar para uma sala de aula para se qualificar. Assim, levamos a proposta de criação desse aplicativo e foi um sucesso. As pessoas aderiram se qualificaram e viram que de uma maneira lúdica, estimulante, conseguiram ter a qualificação devida. Ficamos felizes e agora disponibilizamos para todo o Brasil”, comentou Teté Bezerra.

 

Fonte: Ministério do Turismo


 

No dia 3 de junho, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realiza sua primeira turnê estadual na Temporada 2017. O concerto gratuito será realizado na cidade de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, na Rua Amélia de Magalhães Pessoa, s/nº, próximo à Praça da Bíblia, às 20h. No repertório, marcado pela diversidade, estão as obras Pompa e Circunstância: Marcha nº 1, de Elgar; A danação do Fausto: Marcha Húngara, de Berlioz; Rosamunde: Abertura, de Schubert; Tik-Tak Polka, de J. Strauss Jr.; Condor: Abertura, de Carlos Gomes; Eugene Onegin: Valsa, de Tchaikovsky; Rapsódia Húngara nº 2, de Liszt, e Carmen: Prelúdio, de Bizet. A regência é do maestro Marcos Arakaki.

O concerto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e AngloGold Ashanti por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o apoio da Prefeitura de Nova Lima.

Com as Turnês Estaduais e seus concertos abertos ao público, a Filarmônica procura contribuir para que um número cada vez maior de pessoas tenha contato com a beleza da música clássica.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Com quase dez anos de vida, a Filarmônica de Minas Gerais recebeu sete prêmios de cultura e desenvolvimento social, efetivando-se como um dos projetos mais bem-sucedidos de Minas Gerais e do Brasil no campo da música erudita. Sob a direção artística e regência titular de Fabio Mechetti, a Orquestra é atualmente formada por 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central, do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Neste período, realizou 642 concertos, com a execução de 837 obras de compositores brasileiros e estrangeiros, para mais de 823 mil pessoas, sendo que mais de 40% do público pôde assistir às apresentações gratuitamente em praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte e em 93 concertos no interior de Minas. O impacto desse projeto artístico durante os anos também pode ser medido pela geração de 60 mil oportunidades de trabalho direto e indireto.

Sobre a AngloGold Ashanti

Uma das maiores produtoras de ouro do mundo, no Brasil a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento distribuídas nos estados de Minas Gerais e Goiás. Seus negócios englobam 19 operações em 9 países, gerando mais de 60 mil empregos. A AngloGold Ashanti tem sede em Johanesburgo, na África do Sul, e suas ações são negociadas nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Londres, Austrália e Gana.  No Brasil, a companhia está presente em Minas Gerais e Goiás. As operações brasileiras respondem por 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e o desenvolvimento de soluções de engenharia para a atividade de mineração em subsolo. 

SERVIÇO

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - Turnê Estadual

Local: Nova Lima – Espaço de Caminhada; Rua Amélia de Magalhães Pessoa, s/nº, próximo à Praça da Bíblia

Data: 3 de junho

Horário: 20h

Entrada: Gratuita

Regente: Marcos Arakaki

ELGAR                                                                Pompa e Circunstância, op. 39: Marcha militar nº 1 em Ré maior
BERLIOZ A danação do Fausto: Marcha Húngara
SCHUBERT Rosamunde: Abertura
J. STRAUSS JR. Tik-Tak Polka, op. 365
C. GOMES Condor: Abertura
TCHAIKOVSKY Eugene Onegin: Valsa
LISZT/Müller-Berghaus Rapsódia Húngara nº 2 em dó menor
BIZET                                                                 Carmen: Prelúdio

Mais informações no site www.filarmonica.com.br ou (31) 3219-9000

Prefeitura Municipal de Nova Lima – (31) 3541-9635


 

O Edital de Ocupação de Fotografia da Fundação Clóvis Salgado, realizado pelo segundo ano consecutivo, reúne projetos do coletivo Família de Rua (Duelo de MCs - Uma década ocupando as ruas) e Tiago Aguiar (Rusá). Os trabalhos estarão em exposição na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais, e revelam o olhar atento dos artistas para essas distintas manifestações que ajudam a moldar a identidade cultural no Estado.

Os dez anos de um dos movimentos mais icônicos da recente história belo-horizontina serão relembrados na exposição Duelo de Mcs - Uma década ocupando as ruas, que recupera a história de cultura, arte e resistência do Duelo de Mcs. Promovido pela Família de Rua (FDR), coletivo que, espontaneamente, deu início à realização dos duelos de forma independente, o evento é considerado pioneiro na luta pela ocupação do espaço público da capital mineira e no fortalecimento da cultura de rua. A exposição tem curadoria do fotógrafo Pablo Bernardo.

Tiago Aguiar, Retratos, Rusá

Já o Congado, um dos mais tradicionais símbolos da formação cultural em Minas Gerais, inspira o trabalho do fotógrafo mineiro Tiago Aguiar. A exposição Rusá reúne 20 fotografias e é uma imersão na simbologia da Festa do Rosário dos Homens Pretos do Serro. Por meio de retratos dos dançantes do congado, Tiago cria memórias e registros afetivos em formato de imagem. Como desdobramento desse trabalho, Tiago traz la du Rusá, série de retratos em Selos Postais dos dançantes em momento distinto, onde os retratados despidos das tradicionais fardas de congado, aparecem em trajes comuns, e situações cotidianas.

Desmembrado do Edital de Ocupação de Artes Visuais, o Edital de Fotografia reforça a importância de mais essa linguagem artística que está em franca expansão e que busca atender a uma demanda dos artistas pelo estabelecimento de um espaço referencial para ações de debates e reflexões sobre o setor. Para a gerente de Artes Visuais da FCS, Uiara Azevedo, “as pessoas começaram a entender a importância da fotografia e têm investido mais nas técnicas e nos conceitos fotográficos, dando, assim, mais visibilidade para essa arte”, destaca.

Como prêmio, os artistas receberam R$4.000,00, cada, para a montagem das exposições. Os selecionados também contam com apoio da FCS para publicação de catálogo e assessoria de imprensa para divulgação das exposições. Na primeira edição, realizada em 2016, o Edital contemplou trabalhos de Luiza Baldan (RJ) e Nelton Pellenz (RS), com as exposições Entre Lugares e Abertura para o Incerto, respectivamente.

Foram convidados para a selecionar os projetos Daniel Toledo, pesquisador e crítico em artes visuais; Manoel Macedo, galerista; e Marcos Hill, artista plástico, pesquisador e professor da UFMG.

SOBRE AS EXPOSIÇÕES

  • Duelo de Mcs - Uma década ocupando as ruas

Cerca de 50 fotografias, selecionadas a partir do acervo do grupo, contam a história do Duelo, desde suas primeiras edições, ainda na Praça da Estação, até os dias atuais, embaixo do Viaduto Santa Tereza, já estabelecido como um dos maiores encontros nacionais de artistas e amantes da cultura do rap e hip-hop. “A ideia de retratar nossa história por meio de uma exposição fotográfica surgiu da vontade de celebrar esse momento ao máximo, em todas as possibilidades alcançáveis”, explicam os artistas do coletivo.

O recorte foi feito de forma a apresentar ao público diferentes aspectos do movimento: seus primórdios, momentos mais importantes de sua história, artistas que já se apresentaram no palco do Viaduto e os diferentes espaços, cidades, festivais e comunidades por onde o projeto já passou. Além de imagens feitas pelo curador Pablo Bernardo, responsável pela cobertura das ações e projetos da FDR desde 2012, a exposição conta com o registro de outros profissionais, dentre eles: Carlos Hauck, Paula Huven, Hugo Honorato e Alysson Bruno.

Família de Rua - Duelo de MC s - Uma década ocupando as ruas Foto: Pablo Bernardo

Após uma década de existência, o Duelo de MCs é um dos símbolos da luta pela ocupação urbana democrática, que vislumbra as mais diversas manifestações culturais e artísticas. A iniciativa integra um momento de efervescência popular em Belo Horizonte, acompanhado, por exemplo, do Quarteirão do Soul, que acontece desde 2004, e do Carnaval, que teve retomada a partir de 2009. “Nós iniciamos em um momento e em um lugar fundamentais para o diálogo com a cidade e com os públicos, especialmente a juventude da periferia, que encontrou no Duelo de MCs representatividade, diversidade e acolhimento”, ressalta a Família de Rua. Um ponto importante para o fortalecimento dos movimentos foram as trocas entre os grupos, como explica o coletivo.

A exposição vem também como forma de publicizar, por meio da fotografia, os avanços já alcançados pela Família de Rua, por meio do Duelo de Mcs. “É possível listar uma série de ganhos, mas dois deles são essenciais: a visibilidade que criamos para os artistas locais, projetando seus nomes nacionalmente, e a nossa insistência em provar que é possível se organizar livremente, de forma horizontal e coletiva na cidade. Isso ninguém muda”, finaliza o coletivo.

•        Rusá e La Du Rusá, de Tiago Aguiar

O fotógrafo Tiago Aguiar, que se inscreveu pela primeira vez em um edital de fomento à fotografia, iniciou o processo de pesquisa para Rusá em 2010, 2010, quando acompanhou e fotografou a festa desde os preparativos e ensaios. Depois de vários anos fotografando a festa, em 2016, focou na individualidade dos dançantes. Ao deslocar o estúdio fotográfico para o bairro do Rosário, Tiago convidou os participantes da festa para uma relação mais próxima, o que propiciou o entendimento do momento necessário a realização da fotografia.

“A exposição tem uma lógica inversa à realização da festa. Enquanto o congado é aquele fluxo de gente dançando, batendo o tambor e celebrando a religião, ‘Rusá’ dá nome e rosto às pessoas que participam da festa. A minha ideia foi registrar essas pessoas na intimidade daquele momento, durante a festa, em que elas estavam usando as fardas e os trajes tradicionais, dar visibilidade e identidade para elas. É algo que foge do fluxo tradicional da festa”, aponta.

Mais do que um registro da tradição do Congado, a sessão fotográfica criou um modo de relação e aproximação necessários para a construção do ensaio visual realizado, como explica o fotógrafo. “Foi um momento de perceber a força do sincretismo religioso dessas pessoas, aprender da festa por uma outra perspectiva. Houve ali (no estúdio) a construção de cumplicidade, eles já desgastados pelo trajeto do cortejo, mas, ao mesmo tempo, interessados no encontro, partilha e processe fotográfico ”, aponta.

Para que aqueles registros não ficassem perdidos, Tiago retornou ao Serro, em fevereiro deste ano, e entregou os retratos aos participantes. “A Festa do Rosário carrega a tradição do retrato na forma do retratista viajante, que montava um estúdio com fundo pintado, sendo muitas vezes a única oportunidade de muitos terem um registro da família”, explica o fotógrafo.

Esses reencontros culminaram em novas fotografias, só que, dessa vez, distanciadas da tradição do Congado. Surgia, assim, a série lá du Rusá, trabalho que reúne 15 impressões em formato de Selos Postais. “Lá du Rusá é um trabalho que surge do desejo de devolução, de agradecimento”, pontua.

Por meio desses selos criados, o fotógrafo coloca em evidencia o cidadão comum. “O selo é como um embaixador de papel, carrega uma das maiores cargas ideológicas por centímetro quadrado. Usados para promover a soberania nacional, celebração de conquistas, definir identidades nacionais, raciais, religiosas ou linguísticas, representar mensagens ou exaltar comportamentos. Nessa série eu estou falando e fotografando o indivíduo, oficializando a história dele e também oficializando o meu reencontro”, destaca Tiago.

Além de um retorno de Tiago a seu campo de estudo e de relações afetivas, Lá Du Rusá pode ser entendida como metáfora para a Filatelia, termo que determina a prática de colecionar e estudar Selos Postais. “Em geral, o que une os filatelistas de todo o mundo é a vontade de conhecer mais sobre um lugar, objeto, pessoa, país, cultura. E foi isso o que me conectou com as pessoas do Rosário”, revela o fotógrafo.

EXPOSIÇÕES DO EDITAL DE FOTOGRAFIA 2017 DA FCS

Duelo de MCs - Uma década ocupando as ruas, do coletivo Família de Rua

Rusá, de Tiago Aguiar

Local: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais

Endereço: Av. Afonso Pena, 737 – Centro

Período: 24 de maio a 26 de agosto

Horário: terça a sábado, das 9h30 às 21h

Entrada gratuita

Classificação livre

Informações para o público: (31) 3236-7400

Informações para a imprensa

Júnia Alvarenga: (31) 3236-7419 l (31) 98408-7084 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Gabriela Rosa: (31) 3236-7378 l (31) 98409-1424 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vítor Cruz: (31) 3236-7378 l (31) 99317-8845 l Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


 

A Casa Fiat de Cultura inicia as homenagens aos 120 anos de Belo Horizonte, a serem comemorados ao longo de 2017, com imagens da capital mineira repletas de beleza e imprevisibilidade. Na exposição multimídia Sylvio Coutinho mostra Belo Horizonte na Casa Fiat de Cultura, que ocupará o hall principal da instituição de 6 de junho a 30 de julho, o público terá a oportunidade de apreciar 27 fotografias, 65 gravuras do multiartista, além de vídeos e réplicas em 3D de monumentos históricos de Belo Horizonte. A mostra, com entrada gratuita, também marcará o lançamento do livro de Sylvio, BH 120.

Com curadoria de Marcelo Xavier, a exposição reúne um conjunto bastante heterogêneo de imagens. Há registros do trânsito, de domingos no parque, de street art, de residências particulares que parecem conservar a antiga atmosfera de sossego, de paisagens do hipercentro, e, é claro, de belos ângulos de símbolos da cidade, como o Viaduto de Santa Tereza, a Basílica de Lourdes, o Parque Municipal, a Casa JK e os ipês da Praça da Liberdade. Um dos pontos marcantes da mostra, porém, se refere à presença de paisagens urbanas que não estão estampadas em cartões postais, mas que fazem parte da memória visual dos moradores de Belo Horizonte, como a sujeira das ruas, a aglomeração de cartazes publicitários em muros e edificações em ruínas, além de paredes com pichações, tijolos aparentes em aglomerados e favelas. “Traduzir essa cidade, que não para pra posar, em linguagem artística da fotografia, não é fácil. Sylvio Coutinho o fez e retrata Belo Horizonte de dentro pra fora, clicando sua alma. Esta é a Belo Horizonte que Sylvio Coutinho preparou, cuidadosamente. Com o olho mágico da sua câmera pendurada no pescoço, com o tempero da sua sensibilidade, em giros de bicicleta pelas ondulações da cidade, ele nos serve esta mostra, quando a capital comemora seus 120 anos de fundação”, ressalta o curador Marcelo Xavier.

Mais do que apresentar um panorama visual da metrópole, a exposição nasce com o objetivo de instigar os espectadores a serem protagonistas dos espaços públicos. “Precisamos que pedestres, motoristas, bikers e cadeirantes se locomovam plenamente na cidade e compartilhem os espaços com harmonia”, destaca Sylvio Coutinho.  O artista se preocupa em promover o debate sobre soluções de mobilidade para o trânsito, que atendam a ciclistas, cadeirantes e deficientes visuais. O mote da exposição é a vontade de aproveitar o aniversário para que os cidadãos possam repensar, juntos, a BH desejada por todos.

Para José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat de Cultura, “não se trata de uma exposição de fotografias, mas da fotografia de uma cidade”. A seu ver, um dos maiores méritos do trabalho de Sylvio Coutinho é o de “trazer-nos não a Belo Horizonte de nossos sonhos, mas a que temos. Contraditória, a exposição revela-se não objetiva nas escolhas, e, ao mesmo tempo, resultado de um olho descaradamente subjetivo. Sylvio viveu aqui toda a sua vida, quase a metade dos 120 que a cidade comemora. Foi-lhe necessário um grave acidente e a necessidade terapêutica de usar a bicicleta para que a descobrisse em toda a sua inteireza e fragmentação”, ressalta.

Como aponta o fotógrafo Farid Aoun, Sylvio faz enquadramentos com personalidade, que fragmentam o olhar sobre as construções, sem deturpar as formas originais. Aoun destaca, ainda, o alto nível técnico e o primor de iluminação de várias imagens, principalmente, aquelas de cenários naturais, como o lago do Parque Municipal. “São fotos que mostram, claramente, um olhar artístico, um recado para dar: há beleza mesmo no caos”, diz. Para ele, Sylvio Coutinho faz cortes inteligentes nas cenas urbanas e estimula o olhar do espectador a procurar detalhes e belezas mesmo nas composições mais caóticas.

A exposição sugere que uma cidade é feita de muitas outras cidades. Dentro dela, há diversos mapas mentais, esquinas marcadas pelo valor afetivo, trajetos escolhidos por motivos subjetivos e enquadramentos feitos com os olhos de quem enxerga beleza no cotidiano. Luxo, pobreza, pessoas, carros, bicicletas, praças, prédios centenários, arranha-céus contemporâneos, árvores e sujeira: tudo isso é uma cidade. Tudo isso é Belo Horizonte. 

A exposição Sylvio Coutinho mostra Belo Horizonte na Casa Fiat de Cultura é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Casa Fiat de Cultura e Prodigital Fotografias. Conta com o patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), CNH Industrial Capital, Banco Fidis, Fiat Chrysler Finanças, New Holland Construction e Banco Safra. O apoio institucional é do Circuito Liberdade, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), Governo de Minas e Governo Federal.

 

Núcleos da mostra

Integra a exposição o vídeo A Cidade Desejada, feito com imagens de espaços públicos de BH e coroado por delicada trilha sonora, composta especialmente para a mostra por Gilvan de Oliveira – compositor, arranjador e violonista, que trabalhou com grandes artistas mineiros, como Milton NascimentoPaulinho Pedra Azul e Tavinho Moura, entre diversos outros.

Já na Piccola Galleria, Sylvio Coutinho apresentará a série Ocasos, que reúne gravuras sobre papel e alumínio. As chapas de alumínio são usadas para conferir as cores das páginas do livro e se dividem nos quatro tons básicos da impressão offset: ciano, magenta, amarelo e preto. Já as imagens gravadas em papel são conhecidas como “malas”, tiras de papel inseridas no maquinário gráfico para limpar e calibrar as cores que serão impressas. As gravuras em papel sofreram impressões sobrepostas, gerando paisagens híbridas, que dialogam e se confundem. Para o curador Marcelo Xavier, essas imagens são o resultado do trabalho do fotógrafo somado à intervenção do acaso e reafirmam a percepção estética de Sylvio Coutinho e seu desejo de estender o campo artístico da fotografia contemporânea.

Além de esteticamente impactantes, as peças são uma metáfora da exposição: é por meio da fotografia que Sylvio Coutinho imprime seu olhar sobre Belo Horizonte. Um olhar à deriva, em movimento, caótico e, principalmente, diverso. Não só o artista se reconhece nesta exposição, mas possivelmente todos os moradores da cidade vão reconhecer pedaços de si mesmos e das cidades individuais entre a coleção de imagens.

Outro grande destaque da exposição serão os monumentos turísticos da cidade em 3D. Em uma parceria entre FCA Design Center e Prodigital foram desenvolvidas réplicas da Igrejinha da Pampulha, do Estádio Mineirão, do Pirulito da Praça Sete, do Viaduto de Santa Tereza e do Edifício Niemeyer. Para deixar as peças ainda mais próximas da realidade foram usadas fotografias do próprio artista e de domínio público, imagens aéreas captadas por drones e estudos de arquitetos. As peças são feitas em nylon com impressão em três dimensões.

A Igrejinha da Pampulha, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurada em 1943, tornou-se o símbolo de Belo Horizonte e seduz os visitantes por sua beleza e simplicidade. Ela é composta por cinco abóbodas em concreto armado, calculadas pelo engenheiro Joaquim Cardoso, sendo duas maiores e alinhadas e três laterais e menores que, acopladas ao volume central da nave, remetem à configuração espacial das igrejas barrocas em Minas Gerais. Na exposição ela terá 1,10 x 0,70 metros. O Mineirão, grande arena esportiva, foi inaugurado em 1965. É composto por um anel elíptico em torno de um campo de futebol gramado e descoberto de 68x105 metros. Sua réplica terá 52 x 41 centímetros. O Pirulito da Praça Sete foi projetado pelo arquiteto Antônio Rego, construído pelo engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá e inaugurado por ocasião do centenário da independência do Brasil em 7 de setembro de 1922. Ele tem, na totalidade 13,5 metros de altura e foi reproduzido em 45 x 52 centímetros. O Viaduto de Santa Tereza, um dos principais cartões postais da cidade, projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart, foi construído em concreto armado em 1929, tem 390 metros de extensão, 13 metros de largura e seus dois arcos paralelos têm, cada um, 14 metros de altura. Sua réplica terá 1,10 x 0,25 metros. E o Edifício Niemeyer é a imagem mais marcante da coleção híbrida de construções da Praça da Liberdade. Seu formato nega criativamente a geometria rígida do lote aparecendo como um volume de formas sinuosas composto por aletas horizontais em concreto, que protegem os espaços internos da insolação excessiva. E sua peça em 3D terá 68 x 52 centímetros.

Pensando na acessibilidade, além de poderem ser tocadas, todas as peças em 3D terão, ao lado, um fone em que será possível ouvir um áudio com algumas informações sobre cada um dos monumentos. Os áudios são textos do arquiteto João Diniz sobre cada um dos monumentos, na voz de Sylvio Coutinho e trilha sonora de Gilvan de Oliveira.

O livro BH 120, em homenagem aos 120 anos da capital mineira

A exposição na Casa Fiat de Cultura marca, também, o lançamento do livro BH 120, em homenagem aos 120 anos da capital mineira, de autoria de Sylvio Coutinho. Duas décadas após a série que celebrou os cem anos da capital, o artista lança novo olhar sobre Belo Horizonte. Com o mergulho pessoal no universo das bikes, o fotógrafo passou a ver a cidade com olhos em movimento constante.

Diferentemente do olhar fechado em ângulos miúdos e enquadramentos detalhistas de seu primeiro livro, a visão de Coutinho, agora, é de uma cidade ampla, cheia de vida, dinâmica, caótica e ocupada por pessoas. “Minha intenção, neste momento, é mostrar uma cidade pulsante, colorida. Quero que as pessoas descubram que Belo Horizonte é feita para ser ocupada, desfrutada e percorrida”, diz.

“A exposição não decorre do livro: ela e o livro formam uma unidade. A mostra é o livro, e vice-versa. Por isso, a obra lança a exposição, enquanto a exposição lança o livro, que, aliás, conta com belo texto do poeta e letrista Bernardo Maranhão”, pontua o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira.

Sylvio Coutinho e sua aldeia

“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”. A célebre frase do escritor russo Leon Tolstói (1828-1910) segue a inspirar artistas e intelectuais. Há 45 anos, Sylvio Coutinho fotografa sua cidade. Por meio de fotos e vídeos, expressa lembranças, sentimentos e perspectivas em relação a Belo Horizonte, sua terra natal. Ao falar sobre a própria “aldeia”, o multiartista pretende fomentar discussões mais amplas, que dizem respeito às pessoas que vivem em centros urbanos pelo mundo.

A relação de Sylvio com BH estende-se por muitas veredas. Inquieto, curioso e inovador, o artista é referência na cidade, como fotógrafo, cinegrafista, designer e produtor gráfico de vários projetos de sucesso na literatura, na música e na publicidade. Sylvio é responsável, junto a Marcelo Xavier, por capas de discos memoráveis, como a do álbum Oiapok Xuí, do grupo mineiro Uakti, indicada ao Prêmio TIM da Música Brasileira/Rede Globo, em 2005.

Sua intensa vivência pelos espaços públicos da cidade mudou radicalmente nos últimos anos. Em 2013, após cair de uma árvore, precisou de intenso tratamento fisioterápico, que incluía pedaladas de bicicleta. A recomendação médica virou seu estilo de vida. O fotógrafo se apaixonou pelo universo da bike, não só pelos benefícios à própria saúde, mas pela mudança de perspectiva a ele proporcionada. Andar pela cidade, montado em uma “magrela”, fez com que percorresse bairros diferentes, frequentasse parques e praças e visitasse, em um único dia, porções muito maiores da própria cidade. O artista garante que pedala cerca de 28 quilômetros por dia, e, agora, enxerga BH de maneira muito mais pulsante.

Em 1997, Sylvio Coutinho lançou o livro Bello Horizonte Gerais, em comemoração ao centenário da capital. A publicação reunia fotografias da cidade em preto e branco, a partir de ângulos e cortes inusitados, que sugeriam a brincadeira de “adivinhe onde é”. Elementos arquitetônicos e detalhes decorativos de vários edifícios famosos da capital foram clicados por uma câmera analógica e revelados em belas imagens em p&b. Registraram-se os prédios centenários da Praça da Liberdade, o ícone modernista Edifício Niemeyer, o Mineirão, o Edifício JK, entre outros. O calendário de parede, feito a partir das fotos do livro, ganhou o prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica, da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF).

Atividades paralelas

A exposição “Sylvio Coutinho mostra Belo Horizonte” terá desdobramentos em uma série de ações desenvolvidas pelo Programa Educativo da Casa Fiat de Cultura, que se apoiará em três eixos:

1- Histórico Patrimonial, que vai falar da história da cidade de Belo Horizonte a partir do seu patrimônio material, dos monumentos, dos edifícios e de como essa cidade se transformou ao longo desses 120 anos. 2- Territorial e Identitário, que vai partir do conceito de território para pensar Belo Horizonte, o que dá essa identidade, o que liga a pessoa a essa identidade e o que faz as pessoas se reconhecerem como belo-horizontinas. 3- Artístico, que vai discutir a linguagem da fotografia com foco na fotografia de paisagem e experimentações.

Além das visitas mediadas e o atendimento a grupos, quatro oficinas foram preparadas para o público. Todas gratuitas. São elas: Ateliê Aberto: Fotografia Experimental” (10 de junho a 16 de julho, sábados, domingos e feriados – das 10h às 12h e das 14h às 18h), “Oficina de Fotografia para professores com Sylvio Coutinho e Yara Tupynambá” (27 e 28 de junho, das 19h às 21h); “Mini-curso – Introdução à Fotografia Pinhole (11, 12 e 13 de julho, das 19h às 21h); e “Ateliê de Férias Origami, Kirigami e Dobraduras: Arquitetura de papel” (19 a 30 de julho, quarta a domingo, das 10h às 12h e das 14h às 18h).

SERVIÇO

Exposição Sylvio Coutinho mostra Belo Horizonte na Casa Fiat de Cultura

 

Abertura da exposição e lançamento do Livro BH-120 – dia 5 de junho, às 19h

Período expositivo: de 6 de junho a 30 de julho de 2017

Terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Visitas mediadas:

Horários 10h30, 13h30, 15h30 e 19h30

Agendamento para grupos e escolas: 3289-8910

Programa Educativo – Atividades paralelas:

Ateliê Aberto: Fotografia Experimental

Sinopse: Os participantes irão experimentar as possibilidades da fotografia em conceito expandido, discutindo alternativas para as referências básicas de composição, enquadramento e iluminação. Também será abordada a utilização da fotografia como material para experimentações envolvendo técnicas diversas, como pintura, colagem etc.

Período: 10 de junho a 16 de julho

Aos sábados, domingos e feriados

De 10h às 12h – crianças até 12 anos

De 14h às 18h – a partir de 12 anos

Número de vagas: 15 vagas por horário

Dispensa inscrição. Sujeito a lotação

 

Oficina de Fotografia para professores com Sylvio Coutinho e Yara Tupynambá

Sinopse: No primeiro encontro, o fotógrafo Sylvio Coutinho apresentará os princípios básicos da fotografia, discutindo as suas possíveis aplicações em sala de aula. No segundo encontro, a artista plástica Yara Tupynambá trabalhará com o grupo noções de composição, culminando em uma atividade prática relacionada.

Dias 27 e 28 de junho

Terça e quarta, das 19h às 21h

Número de vagas: 12 vagas

Inscrições a partir do dia 20 de junho

Mini-curso – Introdução à Fotografia Pinhole

Sinopse: O minicurso apresentará os princípios básicos da fotografia pinhole com papel fotográfico. Os participantes conhecerão um pouco da história da fotografia pinhole e terão a oportunidade de construir suas próprias câmeras a partir de caixas e latas, além de experimentar o processo fotográfico, criando suas próprias composições.

Dias 11, 12 e 13 de julho

Às terças, quartas e quintas-feiras, das 19h às 21h.

Número de vagas: 15 vagas

Inscrições a partir do dia 4 de julho

 

 

Ateliê de Férias Origami, Kirigami e Dobraduras: Arquitetura de papel

Sinopse: Os participantes serão convidados a construir objetos em papel, inspirados nas estruturas arquitetônicas que povoam a nossa cidade. Serão utilizadas várias técnicas e estratégias de manipulação do papel, enquanto material, na construção de uma cidade imaginária onde quase tudo é possível.

De 19 a 30 de julho

De quarta a domingo

De 10h às 12h – crianças até 12 anos

De 14h às 18h – a partir de 12 anos

Número de vagas – 15 vagas por horário

Dispensa inscrição. Sujeito a lotação

Casa Fiat de Cultura

Circuito Liberdade

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

 

Informações

(31) 3289-8900

www.casafiatdecultura.com.br

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facebook.com.br/casafiatdecultura

Instagram: @casafiatdecultura

Twitter: @casafiat

www.circuitoculturalliberdade.com.br

Informações para a Imprensa

Personal Press

Polliane Eliziário – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – (31) 99788-3029

O Museu da Inconfidência (Ibram/MinC) inaugura a mostra Livros de Artista às 19h30min desta terça-feira, 16 de maio, na Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I. Estarão expostas obras da coleção especial de livros de artista da Biblioteca da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (EBA/UFMG). Trata-se da primeira reunião de trabalhos do gênero em uma biblioteca de universidade pública no Brasil.

Formada em novembro de 2009 com a doação de um conjunto de livros de Alex Flemming, Guto Lacaz, Marilá Dardot e Paulo Brusckya, a Coleção Livro de Artista conta com mais de mil títulos, recebidos de artistas brasileiros e estrangeiros. Atualmente, é o maior acervo do país. A exposição faz parte das atividades da 15ª Semana de Museus.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA SEMANA DE MUSEUS NO MUSEU DA INCONFIDÊNCIA:

Dia 9- terça-feira, às 19h30min

PALESTRA
Tema: Mulheres Forras em Vila Rica: 1750 a 1800.   

O trabalho visa analisar o papel ocupado pelas mulheres alforriadas em Vila Rica no século XVIII, discutindo sua inserção social pós alforria. Através dos testamentos e inventários post mortem, descortina-se um rico universo material e espiritual que nos permite conhecer um pouco mais sobre a trajetória dessas mulheres e sua atuação na sociedade mineradora. Cláudia Cristina Mól - Mestre em História Social da Cultura pela UFMG, com o trabalho: Mulheres Forras: Cotidiano e Cultura Material em Vila Rica: 1750-1800.

Local: Auditório, Anexo I

Dia 10 - quarta-feira, às 18h30min

EXIBIÇÃO DO FILME Pixo, seguido de bate-papo com Carol Araújo, mestranda em Letras/UFOP e pesquisadora sobre pichação.

Local: Cine Vila Rica.

Dia 11 – quarta-feira, das 9h30min às 17h

OFICINA DE ENCADERNAÇÃO ARTESANAL COPTA

Atividade do Programa Socioambiental do Museu da Inconfidência.

Turmas: manhã e tarde.

Público-alvo: interessados a partir de 14 anos.
Local: Auditório, Anexo I

Dia 11 – quinta-feira, às 19h30min

EXIBIÇÃO DO FILME As mãos que tocaram em deus

O filme mostra a atuação do restaurador ouropretano Jair Inácio. Exibição seguida de comentários.
Local: Auditório, Anexo I

Dias 11 e 12 – quinta e sexta-feira, das 14h às 18h

OFICINA Um olhar sobre a rota de Chico Rei

Fotografias com Eduardo Tropia. Edição e exposição das imagens na Tenda Cultural.
Público-alvo: interessados a partir de 15 anos.

Dia 12 – sexta-feira, às 18h30min

EXIBIÇÃO DO FILME Cidade Cinza, seguido de bate-papo com os professores Maurício Leonard e Guilherme Arruda, da Faculdade de Arquitetura/UFOP.

Local: Cine Vila Rica

Dia 12 – sexta-feira, às 19h30min

EXIBIÇÃO DO FILME Na Rota dos Orixás

Exibição seguida de comentários sobre a cultura afro-brasileira por Jefferson Rocha, educador e pesquisador da cultura africana.
Local: Auditório, Anexo I.

Dia 13 – sábado, das 9h às 12h

OFICINA DE COMUNICAÇÕES BRINCANTES: passeio por surpresas visuais, sensoriais e musicalidade.

Público-alvo: crianças de cinco a sete anos
Local: Setor Educativo/Casa do Pilar, Anexo III.

OFICINA DE COMUNICAÇÕES BRINCANTES: passeio por surpresas visuais, sensoriais e musicalidade.

Público-alvo: crianças de oito a 14 anos
Local: Setor Educativo/Casa do Pilar, Anexo III

Dias 16 e 17 - terça e quarta-feira, das 14h às 17h

OFICINA DE GRAFITTI PARA ADULTOS.

Público-alvo: maiores de 18 anos que se interessem por arte e intervenção urbana.
Local: Setor Educativo/ Casa do Pilar

Dia 16 - terça-feira, às 15h

ABERTURA - Abertura da Tenda Cultural na Praça Tiradentes, com a exposição Ouro Negro, a importância do negro no período aurífero e sua contribuição para a formação da Vila.

Local: Alteamento da Praça Tiradentes

Dia 16 - terça-feira, às 19h30min

ABERTURA - Exposição de curta duraçãoLivros de Artista

Parceria: UFMG - Universidade Federal de Ouro Preto.
Local: Sala Manoel da Costa Athaide, Anexo I

Dias 16 e 18 – terça e quinta-feira, das 14h às 17h

OFICINA - Bordados Iluminados: difusão da história de documentos iluminados integrantes do acervo do Arquivo Histórico do Museu da Inconfidência.

Público alvo: adultos com experiência em bordados.
Local: Casa do Pilar, Anexo III

Dia 17- quarta, quinta e sexta

Das 10h às 11h30min e das 14h às 15h30min

AÇÃO EDUCATIVA

Mediação à exposição Livros de Artista, na Sala Manoel da Costa Athaide.
Público-alvo: turmas escolares de cinco a 12 anos. Atividade mediante agendamento.

Dias 17 e 19 – quarta e sexta-feira, das 14 às 17h

OFICINA Pequenas Devassas

Promoção do conhecimento e a divulgação de fontes documentais do Arquivo Histórico do Museu da Inconfidência, por meio das histórias contadas nos Autos de Devassa de Vila Rica, entre 1750 e 1808.

Público-alvo: Universitários e pesquisadores em geral
Local: Casa do Pilar, Anexo III

Dia 17- quarta-feira, das 14 às 18h                                                                                        

ART IN CENA: Capas e miolos de livros decorados

Público alvo: Professores e multiplicadores
Local: Setor Educativo/Casa do Pilar, Anexo III

Dia 17- quarta-feira, às 15h

Visita monitorada à Mina DU Veloso, acompanhada de palestra pelo proprietário, Engenheiro Eduardo  Evangelista Ferreira.
Encontro para saída: 14h30min na Tenda Cultural, Praça Tiradentes.                                                                          

Dia 18 – quinta-feira, das 14 às 17h

MEDIAÇÃO CULTURAL: Há Controvérsias... 
Intervenção no circuito da exposição de longa duração do Museu da Inconfidência.

Dia 18 - quinta-feira, às 12h

ABERTURA – Exposição de curta duração: Patrimônio Cultural e Natural Brasileiros
Local: Estação Central do Metrô, Belo Horizonte, MG.

Dia 18 – quinta-feira, das 10 às 21h

VISITAÇÃO GRATUITA - No dia Internacional de Museus, o Museu da Inconfidência fica aberto à visitação pública, com entrada franca até às 21h.

Dia 18 – quinta-feira, às 18h

LANÇAMENTO DE LIVRO INFANTIL

Livro produzido pelos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal René Giannetti, Ouro Preto.

Professora responsável: Célia Fonseca
Local: Tenda Cultural, Praça Tiradentes.

Dia 18 – quinta-feira, às 19h30min

MESA REDONDA - Roda de conversa sobre as afirmativas na legislação brasileira relacionadas à questão da inclusão do negro.

 Professor Adilson Pereira dos Santos. Doutorando em Educação pela UFMG, Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação (FEBF/UERJ), especialista em Avaliação a Distância (UnB), especialista em Psicopedagogia (CEPEMG), graduado em Pedagogia (UFMG). Atualmente é pedagogo da Universidade Federal de Ouro Preto.

Local: Auditório, Anexo I

Dia 19 – sexta-feira, às 19h30min

MESA REDONDA - Música e vida cotidiana em Minas Gerais no período de 1750 -1830, pelo Professor Doutor Maurício Monteiro, da Universidade Anhembi Morumbi.
Local: Auditório, Anexo I

Dia 19 - sexta-feira, das 14h às 17h30min

OFICINA DE DECOUPAGE
Parceria: Fundação Aleijadinho – Ouro Preto
Local: Tenda Cultural, Praça Tiradentes

Dia 20 - sábado, das 9h às 17h

OFICINA DE POP UPS: Cortes e dobraduras lúdicas
Público-alvo: Professores, educadores e multiplicadores.
Local: Setor Educativo/Casa do Pilar, Anexo III.

Dia 20 – sábado, das 9 às 17h

OFICINA DE GRAFITTI PARA O PÚBLICO INFANTO-JUVENIL
Público-alvo: Jovens de 12 a 18 anos
Local: Setor Educativo/Casa do Pilar, Anexo III

Dia 20 – sábado, às 18h

Apresentação da Orquestra de violões Acordes do Monte, de São Antônio do Monte, MG.  Regência: Maestro Igor Silva.
Local: Tenda Cultural, Praça Tiradentes

Dia 20 – sábado, às 20h

PERFORMANCE - Apresentação do Samba de Roda Monjolo Encabulado, do grupo percussão Étnica Olubatá, de Belo Horizonte, MG.

Local: Tenda Cultural, Praça Tiradentes

Dia 21 – domingo, das 14 às 15h

APRESENTAÇÃO MUSICAL Histórias de contar, cantar e de brincar. Cia. Pé de Moleque.

Público-alvo: Bebês, crianças de qualquer idade, famílias.
Local: Setor Educativo/ Casa do Pilar, Anexo III

Dia 21- domingo, às 16h

Encontro e debate com o clube de leitura Leia Mulheres BH sobre a obra Para educar crianças feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie.

Público-alvo: estudantes, professores, artistas, educadores e interessados em geral.
Local: Setor Educativo/ Casa do Pilar, Anexo III

Inscrições e agendamentos:

Casa do Pilar, Anexo III – (31) 3551-1378
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Auditório e Sala Manoel da Costa Athaide – (31) 3551-4977
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Outono de 1977. Belo Horizonte. Minas Gerais. Ação violenta e coordenada das forças de repressão da ditadura coíbe a realização do 3º Encontro Nacional de Estudantes, cujo objetivo era pavimentar o caminho de reconstrução da proscrita União Nacional dos Estudantes, a UNE.

Sediado no Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina da UFMG, o evento reuniu cerca de 400 universitários de todo o país. Na tarde e na noite de 3 de junho, blitze policiais montadas nos acessos à capital paravam ônibus vindos de outras cidades e estados, identificavam e detinham passageiros suspeitos de integrar o movimento estudantil.

Nas ruas, um aparato gigantesco em uniformes de campanha distribuía pancada, atirava bombas e atiçava cães contra a população, revelando o pavor que um encontro juvenil era capaz de provocar no governo dos generais.

Um compacto cordão militar fechou o cerco à Faculdade, na Avenida Alfredo Balena, desde as primeiras horas da manhã do dia 4. Ninguém entrava e dali ninguém sairia livre. O impasse se arrastou por horas. À exigência de que os estudantes se entregassem, mãos na cabeça, a turma fincou pé. No meio da tarde, o comando rasga o preceito da autonomia universitária e a tropa invade o Campus da Saúde.

No largo que fronteia o D.A., vizinho de jatobás, ipês, araucárias, fícus e paus-rei da extensa área que já pertenceu, no século passado, ao Parque Municipal, um líder estudantil recomendou: “Se eles começarem a bater, cantem.”

Abraçados, em pequenos grupos e espremidos no meio de um corredor fardado, os estudantes deixam o D.A. e são conduzidos, em coletivos urbanos, ao Parque de Exposições da Gameleira, triados, interrogados, mais de meia centena enquadrada na Lei de Segurança Nacional. Do lado de fora, muitos familiares, militantes e populares montavam vigília pela segurança dos presos, enfim libertados quando emergia a manhã.

Hábeis estrategistas já viram vitórias nas derrotas. Essa foi uma delas. Quatrocentos estudantes encarcerados nos currais da Gameleira, outros 500 presos em ações na área urbana e nas barreiras, um encontro frustrado, uma cidade sitiada. No entanto, nascia ali, com certidão pública, a lenta, gradual e segura agonia da ditadura, amplificada nos anos seguintes pela adesão crescente do povo brasileiro à luta pela liberdade.

40 anos depois, os protagonistas desse episódio memorável voltam ao palco dos acontecimentos para celebrar os princípios que deram vida ao 3º ENE e que ainda hoje animam a construção de um mundo que seja justo e libertário.

SERVIÇO

Celebração dos 40 anos do 3º Encontro Nacional de Estudantes

Local: Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Professor Alfredo Balena, 190 - Belo Horizonte – MG).

Data: 10 de junho

Horário: 18 h

-

Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos com diplomação de homenagem aos indiciados na Lei de Segurança Nacional por sua participação no 3º Encontro Nacional de Estudantes

Local: Câmara Municipal de Belo Horizonte – Plenário Amynthas de Barros (Avenida dos Andradas, 3100 – Santa Efigênia, Belo Horizonte)

Data: 6 de junho

Horário: 19h

 

 

No dia 17 de maio, às 19h, a Funarte MG recebe a exposição coletiva Encontros no espaço, com obras de Adriana Vignoli, Lais Myrrha e Francisco Klinger Carvalho. Com curadoria e mediação de Graça Ramos e texto crítico de Bia Dias, a mostra reúne trabalhos de três artistas visuais brasileiros que moram e produzem em locais diferentes, como Brasília (DF), São Paulo (SP) e Berlim (Alemanha). Selecionada pelo Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015 – Atos Visuais Funarte, a exposiçãofica em cartaz até o dia 26 de junho, no Galpão 5 da Funarte de Belo Horizonte,com visitação de quarta a domingo, das 14h às 22h. O Complexo Cultural da Funarte Minas Gerais fica na Rua Januária, 68, Centro. A entrada é franca e livre para todos os públicos.

A mostra apresenta ao público obras tridimensionais que possibilitam a compreensão dos modos como artistas contemporâneos lidam com a espacialidade, tendo a linguagem arquitetônica como seu principal suporte. No percurso de cada um deles, surgem ainda questões inerentes à arte, como o exercício, a técnica e a artesania. “Os três se preocupam com uma forma construtiva que dialoga com a própria história da arte, com referências fortes ao Modernismo e Neoconcretismo”, afirma a curadora Graça Ramos. “É uma forma de conectar o passado e o presente”, completa.

Ancestralidade
Cada um ao seu modo conecta-se ao passado que está fortemente ligado a uma tradição artística e à sua formação. As obras de Adriana Vignoli, de Brasília, têm forte apelo arquitetônico e geométrico. Em “Vãos”, ela instala duas casas de marimbondo sobre barras de ferro, utiliza raio lazer, alto-falantes, vidro laboratorial, água e conta-gotas. À medida que a água pinga no reservatório começa um diálogo entre as duas casas de marimbondo em língua guarani. Já em “Onde a Terra acaba”, duas peças de cerâmica, cada uma com três “pernas” cilíndricas: a primeira (superior) se apoia em estrutura de madeira triangular e a segunda (infe­rior) se apoia no chão. A peça superior possui um pequeno furo em uma de suas extremidades, na qual a terra vermelha cai no interior de um cilindro de vidro e escorrega para dentro da peça inferior. Essa possui um orifício por onde a terra vaza, depositando-se no chão. Entre as linhas de pesquisa da artista estão a matéria, o tempo e as relações de tempo espaço. Suas obras tratam de questões relacionadas à ecologia, à causa indígena, e também de arquitetura e da história da arte.

Encarceramento
Francisco Klinger, artista visual nascido em Belém do Pará, mas que trabalha e mora em Berlim (Alemanha), revisita o passado para criar um diálogo crítico com o mundo contemporâneo. Suas obras misturam madeira, ferro e objetos antigos que são retrabalhados artesanalmente para criar obras tridimensionais que remontam ao período colonial brasileiro, levantando questionamentos sociais e políticos arraigados na cultura brasileira. Em “Catedral emborcada ou a história das mulheres enjauladas”, Francisco Klinger traz a discussão para as questões de gênero, impactado pelas mulheres que trabalhavam com prostituição e estavam expostas em jaulas. Na obra “Nada será como antes”, o questionamento vai para o campo das práticas e comportamentos políticos, as práticas patrimonialistas e cerceadoras que levam a certa melancolia com o estado das coisas. O artista lança mão de uma prática arquitetônica de fachadas, como o uso de grades que remetem ao cerceamento de liberdades, ao encarceramento de espaços públicos.

Premiação
A pesquisa de Lais Myrrha, artista visual de Belo Horizonte que produz e mora em São Paulo, se apoia sobre a matéria, conhecimentos e ferramentas que fazem parte da experiência humana e o local que habita. Em seus trabalhos, o material tem função simbólica, além da solução formal. Em “Pódio para ninguém”, um pedestal de premiação feito de cimento batido, montado em formas de construção civil que logo são retiradas, vê-se uma imediata e contundente crítica à lógica da competitividade, questionando o lugar de vencedores e perdedores. “Todas as obras apresentadas partem de projetos que dialogam com a tradição da história da arte, renovando-a, e também propõem questões éticas pertinentes à atualidade”, ressalta a curadora.

Sobre os artistas

Adriana Vignoli vive e trabalha em Brasília, Brasil. Possui graduação em Arquitetura e mestrado em Artes Visuais, ambos pela Universidade de Brasília (UnB). Entre 2013 e 2014, trabalhou em ateliê e expôs em Wiesbaden e Berlim (Alemanha). Em 2016, foi contemplada com o prêmio do Salão Mestre D’armas em Planaltina, DF. Recebeu o Prêmio Nacional da Funarte de Arte Contemporânea, 2015. Em seus objetos, ela utiliza materiais como o vidro, a terra, a pedra e o metal e vem elaborando uma poética de coisas “autônomas e utópicas”, que conectam o arcaico ao presente, ou mesmo, confabulam um futuro. Suas obras se envolvem por temáticas do tempo, da paisagem e da arquitetura.

Francisco Klinger Carvalho é escultor brasileiro, nasceu em Óbidos (PA), Brasil, em 1966. Graduado em Educação Artística pela Universidade Federal do Pará e pós-graduado pela Academia de Arte de Düsseldorf (Alemanha), com orientação do professor Tony Cragg, onde obteve o título de Meisterschüle. Foi bolsista do DAAD (Deutscher Akademischer Austauchdienst/Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), assim como do Estado de Hessen, também na Alemanha, e do IAP (Instituto de Arte do Pará). Foi professor visitante da Universidad Nacional de Bogotá, na Colômbia, de 2009 a 2011. Em 2012, recebeu o prêmio Banco Sparkasse Kandel, região Pfalz, Alemanha. Em 2013, foi contemplado com o Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea. Atualmente, vive e trabalha em Berlim, Alemanha.

Lais Myrrha é mestre pela Escola de Belas-Artes da UFMG (2007) e graduada no curso de artes plásticas pela Escola Guignard, UEMG (2001). Desde 1998, participa de diversas exposições coletivas e individuais, tais como I Bolsa Pampulha (2003), do Programa Trajetórias do Centro Cultural Joaquim Nabuco, no Recife (PE/2005), e da Edição 2005/2006 do Programa Rumos Visuais do Instituto Itaú Cultural (São Paulo). Em 2007, foi contemplada com o Prêmio Projéteis, Rio de Janeiro, e com o Prêmio Atos Visuais, Brasília, ambos concedidos pela Funarte. Em 2010 participou da Paralela10 no Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo. Em 2011, integrou a Temporada de Projetos do Paço das Artes, São Paulo, e a 8ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (RS), e foi premiada no I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, Brasília (DF). Foi contemplada em 2012, com a Bolsa Estímulo às Artes Visuais concedida pela Funarte. Em 2013, realizou a individual Zona de Instabilidade na CAIXA Cultural São Paulo (SP) e foi selecionada para o 18º Festival Internacional de Arte Contemporânea do Videobrasil. Também participou da exposição Blind Field no Karnnet Museum, Illinois, USA. Ainda em 2013/2014, apresentou a exposição individual Zona de Instabilidade (com curadoria de Júlia Rebouças) na CAIXA Cultural São Paulo e Brasília. Em 2014, realizou o Projeto Gameleira 1971 no Pivô, e participou dos projetos Greve, na Fundação Bienal de São Paulo/SP-Arte e Ensaio de Orquestra no Coletor, em São Paulo. Em 2016, seu trabalho Dois pesos duas medidas ocupou o salão principal da 32º Bienal Internacional de São Paulo.

Sobre a curadora

Graça Ramos é doutora em História da Arte pela Universidade de Barcelona, com tese sobre a escultura da artista mineira Maria Martins (1894-1973). No início dos anos 1980, se formou em jornalismo na Universidade de Brasília (UnB), onde também concluiu o Mestrado em Literatura Brasileira, com ênfase em poesia. Em 2010, atuou como pesquisadora assistente, em Brasília, para a exposição “As construções de Brasília, realizada pelo Instituto Moreira Salles (RJ/SP). Foi uma das coordenadoras do espaço cultural, não comercial, Arte Futura e Companhia, que realizou exposições de Cildo Meireles, Ernesto Neto, Nelson Felix, Marcos Chaves, Yoko Ono e Evandro Salles, além de duas mostras panorâmicas sobre a produção de jovens artistas brasilienses.

Encontros no espaço
Mostra coletiva com os artistas visuais Adriana Vignoli, Francisco Klinger Carvalho e Lais Myrrha

Esculturas
Curadoria: Graça Ramos

Abertura | 17 de maio de 2017, quarta-feira, 19h
Visitação | 18 de maio a 30 de junho de 2017, de quarta-feira a domingo, das 14h às 22h

Entrada franca.
Classificação | Livre para todos os públicos

Local | Funarte MG
Rua Januária, 68, Centro | Belo Horizonte (MG)

(31) 3213-3084 /3213-7112


Irmandade do Santssimo Sacramento da Igreja de Nossa Senhora do Pilar das Congonhas - acervo APM

Arquivos são a memória de seu tempo. Para refletir sobre o panorama, as perspectivas e a relevância desses registros, o Arquivo Público Mineiro (APM) recebe palestras que integram a 1ª Semana Nacional de Arquivos. No APM o evento acontece entre os dias 6 e 8 de junho e é realizado pelo Arquivo Nacional, em conjunto com a Fundação Casa de Rui Barbosa. Várias cidades do Brasil também recebem a programação. A data também marca a celebração do Dia Internacional dos Arquivos, lembrado todo dia 9 de junho. Intitulado Arquivos em Detalhes, esse ciclo de palestras tem entrada gratuita.

Trata-se da primeira iniciativa deste tipo na área, que visa ampliar a visibilidade dos arquivos e sua inserção na sociedade. O Arquivo Nacional organiza o evento, em conjunto com a Fundação Casa de Rui Barbosa. Diversas instituições arquivísticas, centros de memória e documentação de todo o país estão se inscrevendo, contando com visitas mediadas, palestras, oficinas, exibição de filmes, entre outros.

Administrado pela Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade, o Arquivo Público Mineiro recebe três palestras proferidas por renomados professores da UFMG e PUC. “O papel social das instituições arquivísticas” é o tema do dia 6 de junho, debatido pelo professor José Francisco Guelfi Campos, do Departamento de Teoria e Gestão da Informação, da Escola de Ciência da Informação da UFMG.

No dia seguinte, a professora Junia Furtado, titular de História Moderna do Departamento de História da UFMG, trata do tema “Minas Colonial e a pesquisa em arquivos”. No dia 8 os participantes conferem a palestra "Ensino de História e Arquivos", ministrada por Carla Ferretti, professora e diretora do Instituto de Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Na ocasião, também será apresentada ao público o rico acervo documental sob a guarda do APM, bem como a política de gestão documental do Estado de Minas Gerais. “A iniciativa é profícua, pois destaca a função social, administrativa e histórica das instituições arquivísticas”, avalia o superintendente do APM, Thiago Veloso Vitral.

SERVIÇO

Local: Arquivo Público Mineiro - Avenida João Pinheiro, 372, Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais

Data: 6, 7 e 8 de junho

Horário: 15 às 17h

Inscrições gratuitas: https://goo.gl/sO8Ju6 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A determinação de manter intactas as tradições da festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos por 192 anos rendeu ao município de Chapada do Norte, no Vale do Jequitinhonha, uma honra imensurável: o registro como Patrimônio Imaterial e Cultural do Estado, concedido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Essa e muitas outras manifestações culturais quilombolas, além de depoimentos que apresentam as histórias centenárias desse grupo social, incluindo temas como água, educação e religião, estão nos produtos resultantes do projeto Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória.

Tendo como base a metodologia da história oral, o projeto traz ao público, com acesso gratuito, um livro de quase 400 páginas, 30 vídeos de curta duração e um portal com o resultado de toda a pesquisa, que mostra a beleza, riqueza e diversidade do Vale do Jequitinhonha. Foram pesquisadas 59 comunidades quilombolas de quatro municípios: Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas e Virgem da Lapa. A iniciativa, realizada pela Nota Musical Comunicação por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, recebeu o patrocínio da Cemig, Itaú, Petrobrás e Finep, além do apoio de Milton Kanashiro Arte Cultura e Cidadania.

O lançamento acontece no próximo dia 16 de maio, terça-feira, às 11h, no Auditório da Cemig, com a presença do presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, do coordenador-geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra, Vanderlei Lourenço, da superintendente do Iphan/MG, Célia Corsino, e de representantes das comunidades quilombolas do Vale do Jequitinhonha. Algumas dessas comunidades – dos municípios de Berilo, Chapada do Norte, Capelinha e Angelândia - receberão, na ocasião, seus certificados. Para o encerramento, estão previstas algumas manifestações culturais quilombolas, como a do Grupo Caboclo Surubim, de Chapada do Norte.

 O projeto

O projeto “Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória” teve início em janeiro de 2014, envolvendo 59 comunidades tradicionais e cerca de 1.200 quilombolas, que participaram cantando, dançando e rememorando suas histórias e a de seus antepassados. Enquanto os habitantes mais velhos guardam a memória de sua história, os mais jovens lutam para que essas tradições não se percam com o passar do tempo. Nos quatro municípios pesquisados, a equipe participou de festas, encontros, apresentações marcadas especialmente para esses registros. Foram captadas cerca de 150 horas em vídeo, entrevistas e manifestações culturais, além de um grande acervo fotográfico. Todo o material está disponível gratuitamente pelo site www.quilombosdojequitinhonha.com.br.

Ancestralidade, alegrias, dificuldades, costumes, festas e conhecimentos tradicionais são revelados com muita emoção neste projeto. O trabalho realizado pela equipe serviu também para reforçar a certeza de que esta é uma região na qual o fazer do povo – seja na dança, na religião, na culinária ou na forma de lutar diariamente – é muito vivo. E isso tem colaborado para que esse grupo social resista ao sistema que tem violado seus direitos ao longo de décadas.

SERVIÇOLançamento Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória

Dia 16 de maio, terça-feira, às 11h

Auditório da Cemig –Avenida Barbacena, 1.200 – Santo Agostinho – Belo Horizonte 


 

Espetáculo Tio Vânia (aos que vierem depois de nós)

O Grupo Galpão, um dos mais reconhecidos grupos de teatro do país, completa 35 anos de trajetória em 2017. Para comemorar a data significativa, o grupo programou uma turnê especial que passará, até o final do ano, por cinco cidades brasileiras: Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), João Pessoa (PA) e Aracaju (SE). Como não poderia deixar de ser, a capital mineira dará início à temporada comemorativa, que vai de 8 a 29 de junho, com os seguintes espetáculos: Nós, Os Gigantes da Montanha, De Tempo Somos, Till, a saga de um herói torto e Tio Vânia (aos que vierem depois de nós).

Em Belo Horizonte, a turnê se dividirá em apresentações de rua; na Praça do Papa, com entrada franca, dos espetáculos Os Gigantes da Montanha (16/06), De Tempo Somos (17/06) e Till, a saga de um herói torto (18/06); e de palco, com a montagem de Nós, de 8 a 11 de junho, no Teatro Sesiminas, de Tio Vânia (aos que vierem depois de nós), de 22 a 25 de junho, no Teatro Francisco Nunes, fechando com o espetáculo De Tempo Somos, no dia 29 de junho no Teatro Raul Belém Machado.

Dentro das comemorações dos 35 anos, o Galpão lançará também o disco da trilha sonora do espetáculo De Tempo Somos.

GALPÃO E PETROBRAS

Há mais de 15 anos, o Grupo Galpão conta com o patrocínio da Petrobras. Foram muitos espetáculos montados, temporadas nacionais, turnês por todas as regiões do Brasil e presença em festivais proporcionados por essa parceria. Maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura no país, a Petrobras sempre apostou no compromisso do Galpão: reinventar a vida através da arte, possibilitando ao maior número de pessoas a vivência do teatro como alegria e transformação.

Em 2017, o Grupo Galpão também conta com o patrocínio da CBMM e da Cemig – Governos de Minas Gerais e com o apoio do Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura.

Galpão em números | 2017

Fundação: novembro de 1982

23 espetáculos

+ de 1.700.000 espectadores

100 prêmios brasileiros

+ de 2.900 apresentações em + de 260 cidades

Apresentações em 18 países diferentes

48 festivais internacionais

75 festivais nacionais

 

SERVIÇO

PROGRAMAÇÃO BELO HORIZONTE

ESPETÁCULOS DE RUA:

Praça do Papa

Av. Agulhas Negras, s/n – Mangabeiras

Acesso Gratuito

 

OS GIGANTES DA MONTANHA

Direção: Gabriel Villela

16 de junho (sexta) – 20h

Classificação indicativa: livre | Duração: 90 minutos | Gênero: fábula trágica

Sinopse: A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.

DE TEMPO SOMOS – um sarau do Grupo Galpão

Direção: Lydia Del Picchia e Simone Ordones

17 de junho (sábado) – 20h

Classificação indicativa: livre | Duração: 70 minutos | Gênero: sarau literário musical

Sinopse: O Galpão realiza um sonho antigo de celebrar, com o público, o encontro da música e do teatro. Em cena, o grupo foge ao rótulo de espetáculo e experimenta um formato de sarau com cantoria, festa e poesia.

TILL, a saga de um herói torto

Direção: Júlio Maciel

18 de junho (domingo) – 18h

Classificação indicativa: livre | Duração: 90 minutos | Gênero: tragicomédia

Sinopse: Um dia, na eternidade, o Demônio aposta com Deus que se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till. Ambientado na Idade Média e vivendo numa Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões, logo de início nosso protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tornar ainda mais esperto e enganador. Assim começa sua saga cheia de presepadas e velhacarias. A montagem, que estreou em 2009 tem direção de Júlio Maciel, cenário e figurinos de Márcio Medina e direção musical de Ernani Maletta.

ESPETÁCULOS DE PALCO:

NÓS

Direção: Marcio Abreu

8 a 11 de junho de 2017

quinta a sábado – 21h

domingo – 19h

TEATRO SESIMINAS |R. Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia

Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia)

Ingressos à venda pelo site www.tudus.com.br e nas bilheterias do Teatro Sesiminas. Mais informações: (31) 3241-7181

Classificação indicativa: 16 anos | Duração: 90 minutos |Gênero: teatro contemporâneo

Sinopse: Enquanto preparam a última sopa,       sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. Gerada de um mergulho radical na experiência de mais de 30 anos do Galpão, a 23ª montagem da companhia debate questões atuais, como a violência, a intolerância, a convivência com a diferença, a partir de uma dimensão política.

TIO VÂNIA (aos que vierem depois de nós)

Direção: Yara de Novaes

22 a 25 de junho

quinta a sábado – 20h

domingo – 19h

TEATRO FRANCISCO NUNES | Av. Afonso Pena, s/n – Centro

Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (meia)

Ingressos à venda pelo www.sympla.com.br e nas bilheterias do teatro.

Mais informações: (31) 3277.6325

Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 90 minutos | Gênero: comédia dramática

Sinopse: Peça escrita em 1897 por Anton Tchékhov, “Tio Vânia” tem como tema central a perda inevitável das ilusões e a consequente necessidade do homem de se reinventar e de enfrentar o futuro. Ambientada em uma decadente propriedade rural russa, no final do século XIX, o texto aborda, de maneira profunda e delicada, o amor, o desejo, a passagem do tempo, o declínio físico, a aridez da existência, o desalento, a aniquilação dos sonhos, e inclui, surpreendentemente, uma mensagem atravessada de fé. A montagem faz parte do projeto “Viagem a Tchékhov“, lançado pelo Grupo Galpão em 2011.

 

DE TEMPO SOMOS – um sarau do grupo galpão

29 de junho (quinta) – 20h

TEATRO RAUL BELÉM MACHADO |R. Jauá, 80 - Alípio de Melo

Ingressos: R$20 (inteira), R$10 (meia)

Ingressos à venda pelo site www.sympla.com.br e na bilheteria do teatro.

Mais informações: (31) 3277-6437


 

 

O Pavilhão do Brasil na 57ª Bienal Internacional de Arte de Veneza recebeu o prêmio de menção especial neste sábado, 13, por criar um "espaço enigmático" no evento. "Por uma instalação que cria um espaço enigmático e instável no qual não podemos sentir seguros. Tanto a estrutura da instalação como o vídeo de Tiago Mata Machado enfrentam problemáticas da sociedade brasileira contemporânea", informaram os organizadores do evento.

O pavilhão brasileiro conta com a artista mineira Cinthia Marcelle, que foi escolhida pela Fundação Bienal de São Paulo para representar o Brasil no evento. O prêmio principal da Bienal, o Leão de Ouro, foi para Franz Erhard Walther, do Pavilhão do Alemanha, que conta com a curadoria de Anne Imhof. Já o Leão de Ouro pela carreira foi entregue para a artista norte-americana Carolee Schneemann. A Bienal de Veneza começou neste sábado, 13, e segue até o dia 26 de novembro.

 Considerado um dos principais e mais comentados pavilhões nacionais da 57ª edição da Bienal Internacional de Arte de Veneza, o pavilhão do Brasil traz neste ano uma novidade: apenas um artista brasileiro representa o país.

Nesta edição, o curador da 32ª Bienal de São Paulo, Jochen Volz assumiu a curadoria do pavilhão em Veneza e foi responsável pela escolha da artista mineira Cinthia Marcelle para representar o Brasil. Segundo Volz, esta é "a primeira vez, desde 2011, que um único artista representa o país na mostra de arte contemporânea". A instalação proposta por Marcelle cria um desnivelamento no piso do pavilhão e sua obra carrega uma enorme carga dramática.

"Quem entra ali perde um pouco a noção de equilíbrio. É uma obra que ativa a perspectiva do espectador porque propõe incentivar mais as descobertas do que os julgamentos", afirma. Para ele, Marcelle representa uma geração de artistas que está "a par da história da arte brasileira do século 20, e desenvolveu na última década um vocabulário que une experimentação visual com rigor conceitual".

A representante brasileira participou de competições individuais na América do Sul e na Europa, da 11ª Bienal do Sharjah, em 2015, e apresentou a instalação "Dust Never Sleeps", em Viena, em 2014. Já em 2006, recebeu o "International Prize for Performance por Gray Demonstration". As características encontradas na arte da mineira estão entre as mais fortes já apresentadas pelo Brasil.

A Bienal de Veneza ocorre desde 1895 e inclui obras de arquitetura, artes visuais, música, teatro, dança e cinema. No entanto, o pavilhão do Brasil foi construído em 1964 como um espaço que "o próprio país escolhe e expõe artistas que o representam", afirma Volz.

"Desde 1995, a responsabilidade por essa escolha é da Fundação Bienal de São Paulo, a segunda mais antiga no gênero em todo o mundo, em colaboração conjunta entre o Ministério das Relações Exteriores, que é o mantenedor do pavilhão brasileiro, o Ministério da Cultura e a Fundação Bienal de São Paulo", explicou Volz. Entretanto, para a exposição principal, "Viva Arte Viva", foram convidados representantes de boa parte da América Latina, inclusive os brasileiros Ayrson Heráclito, Ernesto Neto e Paulo Bruscky. 

*Informações do Portal Uai.


 

Com o objetivo de conhecer de perto as regiões do Estado, a Setur está percorrendo os municípios mineiros apresentando programas do Estado para o desenvolvimento do turismo nas cidades mineiras, informações sobre o Programa de Regionalização, ICMS Turístico, planos de atuação institucional e promocional do circuito. Além disso, projetos de gestão e incentivo ao turismo foram detalhados aos representantes das cidades associadas. 
Na ocasião, a Setur reuniu os 13 municípios associados e mais duas novas cidades que pretendem fazer parte do circuito. A associação de municípios que integra Circuito Turístico Nascentes das Gerais é composta atualmente por: Alpinópolis, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória e São José da Barra. Além disso, outros municípios também estiveram presentes com o objetivo de conhecer o circuito e, posteriormente, se associar.


O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, ressalta a importância do diálogo entre a Setur e os municípios circuitados. “Desde o começo deste ano, atendendo uma orientação do nosso governador, Fernando Pimentel, estamos visitando os municípios circuitados com o objetivo de fortalecer o turismo do nosso Estado. Nosso objetivo e trocar experiências e, com isso, fomentar ainda mais o setor”.


Circuito Turístico Nascente das Gerais

A região que abrange grande parte do Lago de Furnas guarda uma diversidade de tesouros ecológicos. O “Mar de Minas” mudou a paisagem local; cidades e matas foram inundadas, dando lugar a cânions, cachoeiras e ilhas. Uma paisagem que se recriou, mas um povo que manteve sua religiosidade e tradição. Esportes náuticos e a exuberância natural são os pontos fortes da região, que fica próximo à nascente do “Velho Chico”. Algumas das cidades do Circuito Turístico Nascentes das Gerais têm sua origem no século XVIII, outras surgiram de rotas de tropeiros. A região também guarda uma relíquia que atrai centenas  de  fiéis:  um  fragmento  ósseo de Santa Rita  de  Cássia  trazido  da Itália.

O secretário municipal, Leandro José de Oliveira e o representante da Universidade Federal de Lavras, Vinícius do Couto Carvalho também estiveram presentes. 

Após visita técnica, executada no mês de março, pela Diretoria de Estruturação de Destinos (DED), em parceria com o Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes, em Carrancas - destino conhecido por suas diversas cachoeiras e por ter sido cenário de grandes produções cinematográficas, a Setur identificou alguns gargalos. 

Na ocasião, o diagnóstico detectou a necessidade de promover uma capacitação para a realização de pesquisas de demanda no município com o objetivo de conhecer melhor os turistas que visitam o local. Para que seja possível planejar novas ações ofertando mais qualidade no atendimento aos turistas, o grupo recebeu orientações técnicas para colocar em prática as atividades que irão beneficiar o setor na cidade. 

De acordo com o diretor de Estruturação de Destinos, Marcos Castro, o treinamento é uma ferramenta positiva para que os municípios se qualifiquem de forma específica para atender as demandas pontuais do turismo. “Primeiramente é importante conhecer a cidade para identificar as demandas e, posteriormente, agir com o intuito de saná-las. Nessa primeira etapa, podemos dizer que a atual gestão será munida de informações necessárias para o desenvolvimento do turismo local”, afirma.
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